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Zoologia Geral

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1.0.

Introdução

A designação invertebrado diz respeito à ausência de uma coluna vertebral, bem como
vértebras ou caixas cranianas. São animais invertebrados todos os insetos, aracnídeos,
crustáceos, moluscos, bem como diversos outros animais tão diversos como centopeias,
estrelasdo-mar, minhocas, sanguessugas, corais, esponjas ou medusas. Os invertebrados
foram os primeiros animais a surgir na história da vida na Terra e foi a partir destes que
evoluíram os animais vertebrados.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Analisar os procedimentos da realização das Actividades Experimentais.

1.1.2. Específicos

 Difinir actividades experimentais;

 Demonstrar o experimento da transpiração vegetal;

 Verificar a presença do amido nos alimentos;

 Mostrar como de que forma acontece a absorção de água pelas plantas.

1.2. Metodologia usada no trabalho

O presente trabalho será feito com base na pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica
é um procedimento exclusivamente teórico, compreendida como a junção, ou reunião, do
que se tem falado sobre determinado tema.

Como ensina Fonseca (2002, p. 32) a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento
de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como
livros, artigos científicos, páginas de web sites.
2.0. Animais invertebrados: Estudo dos metozoários simples

Os metazoários (animais) são organismos eucarióticos multicelulares, móveis e


heterotróficos, representantes do Reino Animal (ou Metazoa, Reino Animalia). O eixo
locomotor é antero-posterior, e são organismos normalmente grandes, diferentemente dos
protozoários e bactérias, que são microscópicos.

A estrutura corporal destes organismos é um aglomerado de células especializadas e muito


funcionais, de acordo com a sua respectiva função, mais uma vez contrariando os
protozoários que tem apenas uma célula para realizar todas as funções. Estas células nos
metazoários estão arranjadas propositalmente em conjunto, de maneira a formar dois tipos
básicos de tecidos: o epitelial e o conjuntivo. Veremos um a um a seguir.

Tecido epitelial: neste tipo de tecido temos um arranjo de células unidas formando uma
camada que recobre o corpo do organismo. O epitélio (ou epiderme) tem na sua superfície
externa uma matriz extracelular (MEC) secretada, conhecida como cutícula.

Tecido conjuntivo: neste tipo de tecido as células se apresentam extensas e separadas. A


matriz extracelular é formada quase que na sua totalidade por gel de proteoglicanas, mas
pode ser mais ou menos volumosa. A proteína mais comumente encontrada é o colágeno,
talvez por ser a mais importante.

As matrizes extracelulares interna e externa podem ser modificadas e adaptadas para


compor um esqueleto, ou seja, uma estrutura que sustenta o corpo e que seja capaz de
contratura muscular.

2.1. Reprodução

Os animais utilizam para reprodução tanto a forma sexuada quanto a assexuada (clonal),
sendo que esta última pode ser por brotamento, fissão, fragmentação ou partenogênese. No
instante em que o corpo do organismo se rompe de maneira não-regular durante a
reprodução, originando muitos pedaços menores, podemos dizer que este organismo sofreu
fragmentação; mas se há a mesma fragmentação (longitudinal ou transversalmente) do
corpo, só que de maneira mais organizada que na anterior, então dizemos que a reprodução
foi clonal por fissão; quando é possível perceber que existe um indivíduo-filho se
diferenciando a partir do indivíduo-pai, então tem-se a reprodução clonal por brotamento; e
por último quando indivíduo se desenvolve a partir de um ovo não fertilizado ou ainda de
uma célula totipotente, pode-se dizer que então a reprodução foi por partenogênese. No
caso das reproduções por fissão e fragmentação, um detalhe há de ser considerado: o fruto
dessas reproduções é apenas uma parte do animal, porém esta parte regenera o todo,
compondo um organismo completo.

Mas se os metazoários utilizarem a reprodução sexuada acontece a sequência seguinte: há a


união dos gametas masculino e feminino e logo em seguida à formação do zigoto ocorrem
as mitoses que produzirão um embrião multicelular. As primeiras divisões são denominadas
clivagens e os produtos são os blastômeros, e quando esta divisão se concretiza
completamente dá-se o nome de clivagem holoblástica. Se formam 3 tipos de ovo:
microlécitos, mesolécitos e macrolécitos. Os microlécitos são ovos com pouco vitelo
distribuído de maneira uniforme no citoplasma, os blastômeros resultantes são iguais em
tamanho. Os mesolécitos são maiores que os microlécitos, sofrem clivagem holoblástica
desigual e os blastômeros podem ser micrômeros ou macrômeros, dependendo do pólo
(vegetal ou animal) que ocupam dentro do ovo. Os macrolécitos são os maiores entre os
três e possuem muito mais vitelo, sofrem clivagem meroblástica, que é incompleta.

2.2. Características dos metazoários

 Diversidade: existem diversas espécies de animais, diferentes umas das outras, seja
no formato do corpo, reprodução ou modo de vida;
 Classificação: Os animais variam em complexidade e são classificados com base na
anatomia, morfologia, história evolutiva e desenvolvimento embrionário;
 A maioria dos animais tem mobilidade, ou seja, se movem por pelo menos alguns
estágios de suas vidas; e a maioria dos animais se reproduz sexualmente.
 Os animais possuem tecidos verdadeiros, ou seja, os tecidos formados por um
conjunto de células que exercem a mesma função. Esses tecidos formam, por
exemplo, os órgãos e sistemas dos animais. São eles: a ectoderme, a endoderme e a
esoderme. Apenas os poríferos não possuem tecido verdadeiro;
 Possuem celoma, uma cavidade importante no processo do desenvolvimento
embrionário, no qual ajuda a formar partes importantes do corpo, como a boca e o
ânus. É importante lembrar que os poríferos não apresentam celoma e os
platelmintos possuem pseudocelomas (celomas falsos, que não cumprem a sua
função);
 São multicelulares: são constituídos por mais de uma célula. Alguns membros de
outros reinos são constituídos apenas por uma célula, como as bactérias ou amebas;
 São heterotróficos: precisam obter sua própria alimentação. As plantas são
autotróficas porque produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese. Como
não conseguem produzir sua própria comida, os membros do reino animal devem
ingerir outros organismos;
 São eucariontes: este é o tipo de célula que os animais possuem. As células
eucariontes são mais complexas do que as células procariontes, porque possuem um
núcleo individual, que guarda todo o material genético do animal (o DNA);
 Não possuem parede celular: plantas, fungos e células procariontes possuem uma
parede celular, uma camada externa rígida que dá estrutura às células;
 Se reproduzem de maneira sexuada. Porém, alguns poucos animais se reproduzem
de forma assexuada.

2.3. Poríferos

São os animais multicelulares, chamados de esponjas do mar, considerados o filo mais


simples e mais antigo do reino animal. Seu habitat são os oceanos e seu corpo é formado
por poros (por isso o nome poríferos), uma espécie de buraco que ajuda na ingestão de
alimentos e na respiração. Com a ajuda destes poros, as esponjas também funcionam como
filtradoras da água em que vivem.

Características dos poríferos

 São invertebrados;
 Possuem uma camada externa rígida;
 Não possuem tecido verdadeiro: a esoderme, endoderme e a ectoderme;
 Não possuem celoma (cavidade importante para o desenvolvimento embrionário).

Importância para o reino animal: são considerados como filtradores da água. Através da
sua existência, também é possível determinar a qualidade da água onde estão inseridos. Por
isso podem ser classificados como bioindicadores. Também servem como alimento para
algumas tartarugas e abrigo para alguns tipos de peixes.

2.4. Cnidários

São os animais que vivem tanto em água salgada quanto em água doce, como águas vivas e
os corais. São conhecidos por possuir uma espécie de “ferrão”, onde liberam uma toxina
que serve tanto para capturar presas para a alimentação, como mecanismo de defesa contra
predadores.

Um diferencial deste filo é a sua forma, que pode ser livre, como a água viva, ou fixa, como
os corais.

Características dos cnidários:

 Possuem uma toxina que é utilizada para capturar presas e como mecanismo de
defesa contra predadores;
 As duas formas básicas do corpo dos cnidários é a medusa (forma livre), como a
água viva, e o pólipo (forma fixa), como os corais;
 São invertebrados;
 São o primeiro filo que possui dois tipos de tecidos verdadeiros produzidos durante
a sua formação: a ectoderme e a endoderme.

Importância para o reino animal: nos corais, por exemplo, vive a maior parte da
diversidade da vida marinha. Eles servem de abrigo para algumas espécies de peixes e
também se associam a um tipo de alga para se alimentar delas. Essas mesmas algas também
servem de alimento para algumas espécies de peixes.

2.5. Platelmintos

São os vermes invertebrados e de corpo mole, conhecidos principalmente por terem o corpo
achato. Na verdade, o formato do corpo de um platelminto é achatado para ajudar no seu
processo respiratório e digestivo, já que este filo não possui estes dois sistemas completos.
Os platelmintos são conhecidos por causarem doenças graves aos seres humanos e outros
animais. A esquistossomose, por exemplo, é uma das principais doenças causadas por estes
vermes.

Características dos platelmintos:

 São invertebrados;
 São os tipos de vermes achatados;
 É o primeiro filo que possui todos os três tecidos verdadeiros (a ectoderme, a
endoderme e a esoderme), constituídos durante sua formação;
 É o primeiro animal da escala evolutiva que possui cabeça.

Importância para o reino animal: algumas espécies podem servir como bioindicadores,
indicando a degradação do solo.

2.6. Asquelmintos

São outra classe de vermes, que podem ser encontrados em diversos habitats, tanto
terrestres, quanto marinhos. São conhecidos por sua forma cilíndrica e comprida.

Em ambientes terrestres são encontrados principalmente como parasitas de plantas e


animais.

Características dos asquelmintos:

 Têm o sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus;


 São invertebrados;
 São os vermes de forma cilíndrica e compridos;
 Podem ter uma vida livre, mas são parasitas em sua maioria;
 Possuem os três tecidos verdadeiros, constituídos em sua formação (a ectoderme, a
endoderme e a esoderme).

Importância para o reino animal: algumas espécies ajudam na distribuição de nutrientes


no solo e recolha de excretas.

2.7. Moluscos
São animais de corpo mole, sendo alguns constituídos de uma carapuça, uma espécie de
casca que protege o corpo, como as ostras.

Os moluscos formam um grupo muito diverso e constituem uma parte importante do


ecossistema.

Esses animais podem ser vistos em habitats de água doce ou salgada. Se alimentam de
pequenas algas, partículas de substâncias que estão presentes na água, ou até mesmo outros
pequenos animais marinhos.

Características dos moluscos:

 Possuem respiração cutânea, e uma pele muito sensível à desidratação, por isso
fogem do sol;
 Têm os três tecidos verdadeiros, constituídos em sua formação (a ectoderme, a
esoderme e a endoderme);
 São invertebrados;
 É o segundo maior filo do reino animal.

Importância para o reino animal: as ostras são ótimos bioindicadores neste grupo, já que
a sua vida pode indicar a qualidade da água no qual está inserida. Além disso, muitos deles
servem de alimento para outros animais.

2.8. Anelídeos

São os vermes conhecidos por ter o corpo segmentado com uma espécie de anel (o que
originou o seu nome), como a minhoca.

Têm um grande diferencial dos outros filos, porque podem viver em três tipos de habitat:
áreas terrestres úmidas, água doce e água salgada.

Os anelídeos também são conhecidos por variar muito de tamanho, podendo medir de
milímetros até 3 metros de comprimento.

Características dos anelídeos:


 É o primeiro grupo em ordem evolutiva que possui separação no corpo através de
anéis, o que dá origem ao seu nome;
 Possuem cerdas que permitem sua locomoção com mais facilidade no ambiente;
 Conseguem viver em água doce, salgada, no solo úmido ou até mesmo parasitando
em outros organismos;
 Possuem os três tecidos verdadeiros, constituídos em sua formação (a esoderme, a
ectoderme e a endoderme).

Importância para o reino animal: os anelídeos são de importantes especialmente para o


plantio, pois se alimentam de restos de vegetais e animais mortos, reciclando a matéria
orgânica.

2.9. Artrópodes

Este é o maior filo do reino animal, com milhares de espécies. São os animais conhecidos
principalmente por terem patas articuladas, que ajuda na locomoção rápida e na sua
adaptação ao meio ambiente.

Alguns dos animais mais conhecidos deste filo são as aranhas, os caranguejos, os camarões,
as centopeias, as formigas, as abelhas, entre outros.

Uma grande característica deste filo é a presença de exoesqueleto, uma forma de casca que
protege o corpo e órgãos destes animais.

Características dos artrópodes:

 É o maior filo do reino animal;


 Possuem os três tecidos verdadeiros, constituídos em sua formação (a ectoderme, a
esoderme e a endoderme);
 Apresentam patas articuladas, que permitem uma melhor movimentação do animal
e sua adaptação no ambiente;
 São formados por um exoesqueleto de quitina, um tipo de casca que fornece uma
proteção maior a esses animais e da apoio a musculatura;
 Possuem o sistema digestório completo.
Importância para o reino animal: servem de alimento para outros animais e são
importantes no cilo de vida de alguns tipos de vegetais.

2.10. Equinodermos

Os equinodermos são animais marinhos, ou seja, vivem somente em água salgada. São
conhecidos principalmente pela presença de espinhos em seu corpo, como a estrela-do-mar.

São animais que se alimentam de algas ou até mesmo de outros pequenos animais do
ambiente marinho.

Características dos equinodermos:

 Presença de espinhos no corpo.


 Possuem os três tecidos verdadeiros, constituídos em sua formação (a esoderme, a
endoderme e a ectoderme);
 São exclusivamente marinhos;
 Se alimentam de algas ou outros pequenos animais;
 Possuem sistema ambulacral, um conjunto de bolsas que água em seu interior que
permitem a sua locomoção pela água;
 São formados por endosqueleto de calcário (provido da endoderme), o que permite
sua forma com espinhos.

Importância para o reino animal: conseguem produzir oxigênio para a água onde vivem
e também se alimentam de algumas algas, controlando seu crescimento.

2.11. Cordados

Provavelmente é um dos filos mais conhecidos do reino animal. Dentro do filo dos
cordados, há animais muito conhecidos, como as aves, os anfíbios, mamíferos, entre outros.
Nós, seres humanos, estamos incluídos neste filo.

O que diferencia este filo dos outros, é a presença de cartilagem, que ajuda na estrutura do
sistema nervoso central, além dos sistemas circulatórios e digestório serem completos.

Características dos cordados:


 Podem ser vertebrados ou invertebrados;
 São considerados os últimos dentro da escala evolutiva do reino animal;
 São adaptados para sobreviver em diversos tipos de ambiente;
 Possuem os três tecidos verdadeiros, constituídos em sua formação;
 Os seres humanos estão incluídos neste filo;

Importância para o reino animal: estão no topo da cadeia alimentar, o que ajuda a
equilibrar o ecossistema.

3.0. Conclusão

Metazoários são os animais pluricelulares, ou seja, aqueles cujo organismo é constituído


por várias células. No reino animal, só os Protozoários são unicelulares, uma vez que as
Bactérias, Vírus e demais microrganismos pertencem a outra classificação. No nível mais
baixo da evolução dos metazoários estão as esponjas, derivadas talvez de primitivos
Protozoários flagelados, que são animais unicelulares dotados de flagelos (finos filamentos
de função locomotora). Os metazoários mais simples apresentam simetria radial — por esta
razão, são classificados como radiados (em contraposição com os bilatérios, que têm
simetria bilateral). Estes animais são diploblásticos, isto é, possuem apenas dois folhetos
embrionários. A camada exterior (ectoderme) corresponde à superfície da blástula e a
camada interior (endoderme) é formada por células que migram para o interior. Ela então se
invagina para formar uma cavidade digestiva com uma única abertura, (o arquêntero). Esta
forma é chamada gástrula (ou plânula quando ela é livre-natante). Os cnidários e os
ctenóforos (águas vivas, anêmonas, corais, etc) são os principais filos diploblásticos.

Bibliografia

 Brusca, R. C. & Brusca, G. J. (2002). Invertebrates. Sinauer Associates, 2ª Edição.


 Kardong, K. (2006). Vertebrates – Comparative Anatomy, Function, Evolution. 4th
Edition. McGraw-Hill.
 Ruppert, E. E., (2005). Fox, Richard S., Barnes, Robert D. Zoologia dos
invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. São Paulo. Roca. Fonseca, J. J.
S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC. Apostila.

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