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IEI18703 - Proteção e Coordenação
IEI18703 - Proteção e Coordenação
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ELETROELETRÔNICA
Proteção e coordenação
Itajaí – SC
2016
TÉCNICO EM
ELETROELETRÔNICA
Sumário
TÉCNICO EM
ELETROELETRÔNICA
Proteção e coordenação
Introdução
Para que os sistema de proteção atinja a finalidade a que se propõe,
deve responder aos seguintes requisitos básicos.
Proteção e coordenação
Introdução
Proteção e coordenação
Introdução
Proteção e coordenação
Introdução
Proteção e coordenação
Introdução
Proteção e coordenação
Aspectos gerais
Todo projeto de proteção de uma instalação deve ser feito
globalmente e não setorialmente. Projetos setoriais implicam uma
descoordenação do sistema de proteção, trazendo como consequência,
interrupções desnecessárias de setores de produção, cuja rede nada
depende da parte afetada pelo sistema.
TÉCNICO EM
ELETROELETRÔNICA
Proteção e coordenação
Aspectos gerais
Basicamente, para que dispositivos de proteção sejam selecionados
adequadamente é necessário se proceder à determinação das correntes
de curto-circuito nos vários pontos do sistema elétrico. Os dispositivos de
proteção contra correntes de curto-circuito devem ser sensibilizados pelo
valor mínimo dessa corrente.
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Proteção e coordenação
Sobrecorrentes
É uma corrente cujo valor excede o valor nominal. As correntes
podem ser devido a uma sobrecarga ou a um curto-circuito.
TÉCNICO EM
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Proteção e coordenação
Sobrecarga
Uma sobrecarga, em termos gerais, pode ser considerada como uma
corrente elétrica acima da corrente nominal projetada para um
determinado circuito. Ocorre sem que haja falta elétrica.
TÉCNICO EM
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Proteção e coordenação
Curto-circuito
É uma sobrecorrente que resulta de uma falta,de impedância
insignificante, entre condutores vivos que apresentam uma diferença de
potencial em funcionamento normal. Habitualmente, é uma corrente com
valor muitas vezes acima do valor nominal.
TÉCNICO EM
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Para que a proteção contra sobrecargas fique assegurada, as
características de atuação do dispositivo destinado a provê-la devem ser
tais que:
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Condições de atuação contra sobrecarga
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Condições de atuação contra sobrecarga
As correntes características do conjunto “condutores-dispositivos”
de proteção devem atender às seguintes condições:
- Quando o circuito é sobrecarregado de 45%, isto é, quando a
corrente é igual a 1,45 vezes a capacidade de condução de corrente Iz, o
dispositivo de proteção deve atuar em uma hora (ou em duas horas, para
os dispositivos maiores)
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Condições de atuação contra sobrecarga
Valores da corrente convencional de atuação (I2):
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Tabelas de capacidade de condução dos disjuntores
termomagnéticos:
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores: Os disjuntores são classificados
quanto as características de funcionamento, sendo divididos nas classes B,
C e D.
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
TÉCNICO EM
ELETROELETRÔNICA
Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
TÉCNICO EM
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
Curva B: A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua
corrente de ruptura esta compreendido entre 3 e 5 vezes a corrente
nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando sua
corrente atingir entre 30A a 50A.
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
Curva B: Os disjuntores curva B são usados onde se espera um curto
circuito com baixa intensidade, normalmente cargas resistivas, em
residências nas tomadas de uso comum, onde a demanda de corrente de
partida do equipamento é baixa.
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
Curva C: A curva de ruptura C para um disjuntor estipula, que sua
corrente de ruptura esta compreendido entre 5 e 10 vezes a corrente
nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando sua
corrente atingir entre 50A a 100A.
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
Curva C: Os disjuntores de curva C são usado onde se espera uma
curto circuito de intensidade média e onde a demanda de corrente para
partida de equipamentos é mediana, normalmente cargas indutivas, como
motores, sistemas de comando e controle, circuitos de iluminação em
geral e ligação de bobinas.
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
Curva D: A curva de ruptura D para um disjuntor, estipula que sua
corrente de ruptura esta compreendido entre 10 e 20 vezes a corrente
nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve operar quando sua
corrente atingir entre 100A a 200A.
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Disjuntores termomagnéticos
Dimensionamento
Curva de atuação de disjuntores:
Curva D: Os disjuntores de curva D são usado onde se espera uma
curto circuito de intensidade alta e onde a corrente de partida é muito
acentuada, sendo muito utilizados em grande motores e grandes
transformadores.
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Fusíveis
São dispositivos destinados à proteção dos circuitos elétricos e que
se fundem quando são percorridos por uma corrente de valor superior
àquele para o qual foram projetados.
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Fusíveis
Devido às características próprias dos diversos tipos de carga
(resistiva, capacitiva e indutiva), os fusíveis são fabricados em
conformidade com estas peculiaridades, para poder desempenhar com
mais eficiência possível nas suas funções de proteção.
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Fusíveis
Para atender a estas condições de carga, os fusíveis são fabricados
com duas características distintas de ação: RÁPIDA e RETARDADA.
Os fusíveis de característica rápida são utilizados nos circuitos que
operam em condições de corrente nominal, como é o caso de circuitos
que suprem cargas resistivas.
Os fusíveis de efeito retardado é o mais adequado aos circuitos
sujeitos a sobrecarga periódica, tais como motores e capacitores.
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Fusíveis
Os principais tipos de fusíveis utilizados são:
- Tipo Cartucho: São limitadores de corrente usados especialmente
para proteger circuitos elétricos em geral, tais como: os condutores, os
aparelhos elétricos, os consumidores/instalações residenciais, etc.
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Proteção e coordenação
Fusíveis
Exemplos: Diazed, Silized e Neozed. Os tipos Diazed e Neozed têm
ação retardada, sendo que esse é utilizado em painéis e aquele é utilizado
na proteção dos circuitos de comando. O Silized é ultra-rápido - esse é
ideal para a proteção de aparelhos equipados com semicondutores
(tiristores e diodos).
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Fusíveis
Vantagens:
- Custo relativamente baixo;
- Ocupar pouco espaço nos quadros de força;
- Corrente nominais comercialmente encontrados: 2 – 4 – 6 – 10 – 16
– 20 – 25 - 35 – 50 – 63 – 80 – 100 A).
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Fusíveis
Tipo Faca: São dispositivos limitadores de corrente, utilizados
preferencialmente em instalações industriais, protegendo circuitos
elétricos em geral, tais como: os condutores, os aparelhos, os
consumidores/prediais, os motores, etc.
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Fusíveis
Tipo Faca: Exemplo são os fusíveis NH. Esses fusíveis possuem
características retardadas em função das partidas de motores trifásicos
com rotor em curto-circuito que estão sujeitos a sobrecarga de curta
duração. Exemplo: motores trifásicos.
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Fusíveis
Observações: Os tipos de fusíveis Diazed, Silized e Neozed são
utilizados para correntes menores e os tipo NH são para correntes
maiores;
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Fusíveis
Curvas para fusíveis Diazed
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Fusíveis
Curvas para fusíveis NH
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Fusíveis
Classificação IEC 60269-2-1 (NBR 11841) utiliza duas letras:
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Fusíveis
Classificação IEC 60269-2-1 (NBR 11841) utiliza duas letras:
gG e gM: utilizados para proteção contra correntes de sobrecarga e
curto‐circuito;
aM: utilizados apenas para proteção contra correntes de
curto‐circuito. Assim são indicados para proteção de circuitos de motores
supondo‐se que já se tenha um dispositivo de proteção contra sobrecarga
(relé térmico/bimetálico ou disjuntor térmico);
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Proteção e coordenação
Fusíveis
Classificação IEC 60269-2-1 (NBR 11841) utiliza duas letras:
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Disjuntor Diferencial Residual – DR
O princípio básico de funcionamento do dispositivo DR leva em
conta que a soma das correntes que circulam nos condutores de fase e de
neutro é nula, gerando desta forma, um campo magnético nulo.
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Disjuntor Diferencial Residual – DR
O DR não deve envolver, em nenhuma hipótese, o condutor de
proteção PE.
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Disjuntor Diferencial Residual – DR
De acordo com a NBR 5410:2004, qualquer que seja o esquema de
aterramento deve ser objeto de proteção complementar contra contatos
diretos por dispositivos à corrente diferencial residual de alta
sensibilidade, isto é, com corrente diferencial‐residual nominal igual ou
inferior a 30 mA.
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Referências bibliográficas:
MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. Rio de
Janeiro: LTC, 2007.
NBR 5410. Instalações elétricas de baixa tensão. ABNT, 2004.