TCC Agropecuária Completo
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Votuporanga - SP
2021
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Votuporanga - SP
2021
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DEDICATÓRIAS
Dedico este trabalho aos meus colegas de curso, por terem me auxiliado e assim
como eu concluem uma difícil etapa da vida acadêmica.
Também dedico este trabalho as professoras Giane e Marcela que nos
auxiliaram e guiaram para a conclusão deste trabalho.
Kayque Borges.
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, agradeço a ele por tudo, por ter me
concedido paciência para conseguir terminar este trabalho e por não ter deixado
eu desistir de tudo, sem ele nada seria possível.
Dedico e agradeço a minha família, por ter me ajudado e me dado conselhos
para que eu conseguisse terminar este trabalho.
Agradeço e dedico as professoras Giane e Marcela, por terem nos auxiliado e
nos ajudado a terminar o possível trabalho.
Leonardo Santana.
Primeiramente, dedico esse trabalho a Deus por tudo, sem Ele nada seria
possível.
Agradeço também as professoras Giane e Marcela, que nos auxiliaram a concluir
esse trabalho. Muito obrigada.
Também a minha família, por todo o carinho, afeto, incentivo que me deram. Sou
grata a todos.
Maria Clara.
Com gratidão, dedico este trabalho a Deus. Devo a Ele tudo que sou e sem Ele
nada seria possível, a Ele toda honra e glória.
Agradeço e dedico este trabalho a minha mãe Gislaine, e ao meu pai, Jair. Este
trabalho é a prova de que todas suas orientações e conselhos valeram a pena.
Amo vocês.
Dedico este trabalho também as professoras Giane e Marcela, por toda
motivação e dedicação incondicional que me ajudou até aqui.
Wigor Pedro.
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
As técnicas de Medicina Veterinária Tradicional Chinesa utilizada para
tratamentos em Equinos estão em grande desenvolvimento, mesmo com a
escassa adesão das propriedades pela prática para serem feitos estudos. Neste
caso, as diferentes técnicas de Acupuntura e outros fatores serão discutidos ao
longo desta revisão. Podemos afirmar que as Técnicas de Acupuntura
promovem resultados favoráveis em relação à eficácia analgésica, e não
apresentando efeitos adversos, juntamente com outras técnicas, as quais muitas
vezes são utilizadas para tratar a dor, problemas fisioterápicos, patologias, o
manejo e aumentar a viabilidade de tratamentos, não mais necessitando do uso
de tratamentos convencionais e sim de novas técnicas mais ágeis, seguras e
econômicas. Atualmente, a necessidade de melhorar as técnicas e opções de
tratamento leva a que sejam recuperadas técnicas associadas a outras
medicinas, seguras e efetivas, para tratamento de casos clínicos crônicos, onde
a medicina convencional não alcança o sucesso e ainda auxiliar em casos
agudos que podem ser geridos de forma a diminuir os malefícios para o paciente.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Símbolo que representa o YIN e YANG.............................................15
Figura 2 - Acupontos em equinos......................................................................19
Figura 3 - Representação dos pontos................................................................21
Figura 4 - Características da língua e significado..............................................25
Figura 5 - Utilização da agulha seca em equinos..............................................28
Figura 6 - Bastão de moxa Artemisia.................................................................29
Figura 7 - Utilização da moxabustão indireta.....................................................29
Figura 8 - Tipos de Agulhas reutilizáveis...........................................................31
Figura 9 - Lancetas grandes, médias e pequenas reutilizáveis.........................31
Figura 10 - Agulhas reutilizáveis........................................................................31
Figura 11 - Hot needles......................................................................................32
Figura 12 - Agulhas Descartáveis......................................................................32
Figura 13 - Agulhas Hipodérmicas.....................................................................33
Figura 14 - Agulhas Sistêmicas.........................................................................34
Figura 15 - Lanceta descartável........................................................................34
Figura 16 - Palpação e pontos de acupuntura...................................................37
Figura 17 - Vista geral da Fazenda Santo Antônio............................................39
Figura 18 - Vista geral da área de pastagem.....................................................39
Figura 19 - Bovinos em confinamento...............................................................40
Figura 20 - Bovinos em confinamento...............................................................40
Figura 21 - Equinos da propriedade..................................................................41
Figura 22 - Cavalo de raça indefinida................................................................41
Figura 23 - Éguas de raças indefinidas..............................................................42
Figura 24 - Éguas de raças indefinidas.............................................................42
Figura 25 - Éguas de raças indefinidas..............................................................42
Figura 26 - Éguas de raças indefinidas..............................................................43
Figura 27 - Equino de 10 anos...........................................................................44
Figura 28 - Equino de 12 anos...........................................................................44
Figura 29 - Acupuntura em Cavalo....................................................................44
Figura 30 - Veterinária inserindo agulhas..........................................................45
Figura 31 - Acupuntura realizada na égua.........................................................45
Figura 32 - Moxabustão em equinos..................................................................46
Figura 33 - Utilização de cavalos para o manejo de bovinos.............................46
Figura 34 - Contenção em Equino com cabresto...............................................47
Figura 35 - Agulhas descartáveis utilizadas na Acupuntura...............................47
Figura 36 - Bastão de lã de Moxa......................................................................48
Figura 37 - Profundidade das agulhas nos Equinos..........................................49
Figura 38 - Profundidade das agulhas nos Equinos...........................................49
Figura 39 - Agulhas em ponto Ying Tang...........................................................50
Figura 40 - Agulhas em ponto Ying Tang...........................................................50
Figura 41 - Local de realização da Moxa e casco com formação de laminite......51
Figura 42 - Técnica para encontrar pontos de dores.........................................52
Figura 43 - Apalpação em Equinos....................................................................52
Figura 44 - Agulhas com presença de sangue de pontos de dor.......................53
Figura 45 - Agulhas com presença de sangue de pontos de dor.......................53
Figura 46 - “Tsun” / “cun”...................................................................................54
Figura 47 - Medindo acupontos com Tsun.........................................................54
Figura 48 - Alunos realizando Acupuntura em Equinos.....................................55
Figura 49 - Alunos realizando Acupuntura em Equinos......................................55
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................10
2. JUSTIFICATIVA......................................................................................12
3. OBJETIVOS............................................................................................13
4. REVISÃO DE LITERATURA...................................................................14
4.3.5 Meridianos...............................................................................................18
4.3.6 Acupontos...............................................................................................19
4.5.2 Moxabustão.............................................................................................28
4.6.1 Utilizações...............................................................................................29
9
4.6.2 Materiais..................................................................................................30
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
referem aos FU, que por meio dos canais colaterais, se relacionam com os
tecidos que são: Músculo, Tendões, Pele, Vasos e Ossos, e também se
associam com os cinco sentidos e os nove orifícios que são: Boca, Língua,
Orelha, Olhos, Nariz e orifícios interiores. Está teoria além disso, explica as
essências, os líquidos corporais e o sangue que se baseia nas substancias,
visando a importância de se considerar o corpo como um todo.
4.3.5 Meridianos
Segundo Barone e Fernandes (s/d, pág. 2), os Meridianos, correspondem
aos canais energéticos do corpo que também é chamado de JING LUO. Eles
têm a função de apresentar trajetos definidos, que são marcados por pontos
cutâneos sensíveis que conduzem o “Qi” e XUE, conectam os ZANG FU, os
membros e articulações, a parte superior à inferior e a superfície com a
profundidade.
Segundo Silva (2013, pág. 19), os Meridianos formam redes entrelaçadas
de trilhas intercaladas que são ligadas aos órgãos, aos ossos, aos tecidos, aos
músculos e a pele, que unificam nosso corpo, está energia que circula nos canais
é YANG na defesa externa do corpo, e YIN é mais na nutrição interna do corpo.
Esses canais se ligam profundamente aos órgãos e vísceras, externam nas
ramificações superficiais na pele. E está rede é formada pelos meridianos
principais que são doze e por extras que são oito. Os doze órgãos e vísceras na
visão chinesa compõem o corpo ligando a um meridiano ou a um canal de
energia principal, onde o nome corresponde ao órgão ou víscera que afeta. Os
doze meridianos principais são: Pulmão e Intestino Grosso, Estômago e Baço,
Coração e Intestino Delgado, Rim e Bexiga, Pericárdio e Triplo Aquecedor,
Fígado e Vesícula Biliar. E os oito Meridianos Extras são: quatro canais de
energia curiosos YIN: CHONG MAY, YIN WEI MAI, REN MAI, YIN QLAO MAI.
Quatro canais de energia curiosos YANG: YANG QLAO MAI, DU MAI, YIN WEI
MAI, DAÍ MAI.
Segundo Glória (2017, pág. 41), cada um dos Meridianos principais
apresentam um número variado de pontos, o Meridiano do Coração tem 9
pontos, Intestino Delgado tem 19 pontos, Pulmão tem 11 pontos, Baço/Pâncreas
tem 21 pontos, Fígado tem 13 pontos, Estômago tem 45 pontos, Intestino Grosso
tem 20 pontos, Bexiga tem 67 pontos, Triplo Aquecedor tem 23 pontos, Mestre
19
do Coração tem 9 pontos, Rim tem 27 pontos e a Vesícula Biliar tem 44 pontos.
E também os Meridianos extraordinários, onde os mais importantes são: REN
MAI (VC) e DU MAI (VG), esses Meridianos tem seus próprios pontos não são
correspondentes a nenhum órgão, respectivamente 24 e 28 pontos no total, onde
a energia ancestral é distribuída (no embrião esses dois meridianos
permaneciam como se fosse um vaso só). Os meridianos que restam estão
associados a zonas e sistemas do organismo permitindo uma interação mais
interna entre os principais meridianos, que tem uma das várias funções guardar
o “Qi” e distribui-lo de acordo com a necessidade.
4.5.2 Moxabustão
A moxabustão cujo significado é “queima da moxa”, é um método da
medicina chinesa, sendo uma terapia térmica, já que o efeito da queima da moxa
aquece o Yang eliminando assim o frio do Yin e os efeitos são dissipados pela
umidade e vento, e acaba ativando o sangue o Qi. A moxa é feita com ervas do
tipo Artemisia, podendo ser aplicada diretamente ou indiretamente na pele
(GRIZENDI, 2020, pág. 22).
Na moxabustão direta é enrolada a erva em volta do papel arroz,
formando assim algo parecido com um ‘charuto’, e colocada em cima de um
acuponto, entretanto esse método não é muito utilizado em animais por causa
da dor realizada pela queima (REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA EQUINA,
2015, pág. 4, 5). “A técnica consiste em, primeiramente, tricotomizar a área de
aplicação, aplicar no ponto uma solução de gel à base de água, aplicar os cones
de moxa e ascender” (GLÓRIA, 2017, pág. 60).
Na moxabustão indireta a combustão da moxa não ocorre diretamente
sobre a pele, com uma distância de 1 a 2,5 cm, por um período de três a quinze
minutos, realizando movimentos suaves e circulares ou verticais (REVISTA
BRASILEIRA DE MEDICINA EQUINA, 2015, pág. 5).
29
4.6.1 Utilizações
Segundo Passos (2011, pág. 1), especificamente no que se refere ao
desempenho físico, esse requer a interação complexa de mecanismos que
envolvem os sistemas musculoesquelético, nervoso, respiratório e
cardiovascular. Na Medicina Tradicional Chinesa, as lesões causadas pelo
30
4.6.2 Materiais
De acordo com Prado (2018, pág4), não é de hoje que as agulhas de
acupuntura em equino trazem curiosidades e dúvidas. Seus tamanhos quase
sempre exagerados e suas formas de aplicações, atrai olhares curiosos.
Veremos aqui os tipos de agulhas e a região onde cada uma é mais indicada,
porém isto não é uma regra, irá depender do protocolo de tratamento de cada
profissional, pois cada um tem uma forma particular de trabalhar.
As agulhas são classificadas em dois tipos, agulhas Reutilizáveis e
Descartáveis.
Agulhas Reutilizáveis
São as mais antigas, normalmente maiores e mais grossas;
Hoje em dia ainda são comercializadas e usadas, principalmente na
China;
Locais de uso: com maior musculatura como na anca, garupa e coxa;
Mais utilizadas: são as lancetas, usadas para sangria;
Vantagem: a durabilidade;
Desvantagem: são bem doloridas e tem que esterilizar;
Após usa-las terão que ser lavadas e esterilizadas em autoclave a 120°C
por no mínimo 30 minutos.
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Segundo Nishijima (2018, pág. 6), estas agulhas ao serem usadas com a
técnica (que as deixa incandescente), proporcionam uma estimulação mais forte
quando comparada as outras. São comercializadas em vários tamanhos e
espessuras. É aconselhável fazer o procedimento apenas uma vez por semana
e após a aplicação passar pomada, além de evitar vento e água no local onde a
agulha foi inserida.
Agulhas Descartáveis
Em equinos as mais usadas são:
Agulhas hipodérmicas;
Agulhas sistêmicas (a convencional de humano e pequenos animais);
Hipodérmicas
Mais utilizadas: 40x12 (rosa) e 30x08 (verde);
Locais de uso: com musculatura acentuada como peito, pescoço,
escápula, dorso, garupa, coxa e membros (acima das articulações do
carpo e tarso). Usadas também para sangrias;
Vantagem: 1 agulha por pacote evitando o desperdício e prática;
Desvantagem: por serem grossas o equino se incomoda com a aplicação e não
são utilizadas nas extremidades dos membros.
Com isso, Prado (2018, pág.9), recorda que a escolha pelo tipo de agulha
irá depender da conduta terapêutica de cada profissional veterinário
acupunturista, visto que além da raça, idade, temperamento e grau de debilidade
de cada equino, também temos que levar em consideração a questão do bom
senso em cada procedimento.
5. METODOLOGIA
5.3.3 Locais e profundidade que foi inserido as agulhas e o que pode tratar
Os locais aonde foram realizados a acupuntura foi nos pontos,
respectivamente Bai Hui (ponto mestre da coluna), VG-3, B-23, B-52, VG-4, B-
22, VG-5, VB-20 e Yin Tang (localizado na face frontal do cavalo). Para cada
estrutura e musculatura de cavalo, é feita a distinção de profundidade da
inserção das agulhas, locais com menor musculatura exigem a aplicação da
agulha deitada ou inserindo somente uma pequena porção da agulha, já em
locais com maior presença de musculatura exigem uma aplicação firme,
profunda, de preferência até o canhão da agulha (parte plastificada colorida da
agulha). No cavalo as agulhas foram inseridas em maior profundidade exceto o
ponto da face aonde contém menos musculatura, já na égua todos os pontos
foram feitos com uma pequena porção da agulha, na região de toda a coluna
todos os pontos que forem utilizados devem ser feitos igualmente dos dois lados
do animal.
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No cavalo não foi possível observar pontos de dor, já que ele não teve
nenhuma reação durante a palpação, no entanto na égua foi possível observar
as reações, pois sentiu incomodo na região da coluna.
A observação da posição e da profundidade das agulhas é um grande
sinal para saber se o animal está com dor e se está sendo tratada. Se o animal
sentir dor no local aonde foi inserido a agulha, a agulha permanecerá na posição
e profundidade que foi inserida, a medida que a dor for anestesiada a agulha ira
subir ou mudar de posição, se a agulha for retirada enquanto o animal estiver
com dor terá uma certa resistência ao sair da pele, semelhante a uma atração
magnética.
A presença de sangue na coloração escura também é um indicativo que
o animal tem algum ponto de dor.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o observado na propriedade, o manejo realizado na
fazenda envolve técnicas da Medicina Veterinária vistas de uma outra maneira,
utilizando um conhecimento científico, equipamentos e profissionais, próprios da
Medicina Veterinária Tradicional Chinesa, porém, apesar de ter sido realizado a
sessão de Acupuntura e Moxabustão na propriedade, essas técnicas ainda não
são adotadas, sendo sua utilização feita apenas para fins acadêmicos.
As técnicas observadas têm como objetivo apresentar menor dano
possível para o paciente levando a um maior bem-estar e possível cura do caso
clínico, a grande vantagem da acupuntura é que, sua eficácia e igual aos
tratamentos convencionais com fármacos para tratar a dor aguda ou crônica, não
apresenta os efeitos adversos desses tratamentos e outra vantagem em relação
aos tratamentos convencionais é o seu baixo custo. Essas técnicas não
apresentam desvantagens, apenas algumas contra indicações.
Portanto, a Acupuntura acaba chamando muita atenção pelos seus
tratamentos diferenciais, apesar desses métodos serem totalmente eficazes.
Concluímos que a utilização das técnicas de Acupuntura e Moxabustão é uma
área da medicina ainda pouco explorada e pouco acreditada entre a comunidade
de médicos veterinários por assentar em conceitos abstratos da medicina
milenar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Amanda. Acupuntura nas desordens reprodutivas. Londrina – PR,
2014, 40 p. Disponível em:
<https://www.pubvet.com.br/uploads/0fe020ca6b9663be5c8d8c4501fa8161.pdf
>. Acesso em: 23 de agosto de 2021
A acupuntura tem utilidade nos cavalos? In: Revista Equitação, n°135.
“João Paulo Marques”. 2019. Disponível em:
<https://www.equitacao.com/artigos/2465/10/a-acupuntura-tem-utilidade-nos-
cavalos/ >. Acesso em: 18/08/2021.
A utilização da moxabustão como terapia complementar. “Renata Macêdo”.
2011. Disponível em:
<https://rmvetacupuntura.blogspot.com/2011/04/utilizacao-da-moxabustao-
como-terapia_05.html >. Acesso em: 18/08/2021
Acupuntura equina. “Toni Prados Olivenza”. 2018. Disponível em:
<https://www.equisens.es/terapias-con-caballos/acupuntura-equina/>. Acesso
em: 18/08/2021.
content/uploads/2019/04/Aula-1-conten%C3%A7ao-animal-16042019.pdf>.
Acesso em: 30 de junho de 2021
content/uploads/2016/11/Monografia_Princios_Basicos_Acupuntura_2012.pdf>.
Acesso em: 22 de julho de 2021