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TCC Estudo de Caso Financeiro
TCC Estudo de Caso Financeiro
TCC Estudo de Caso Financeiro
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
Porto Alegre
2011
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Porto Alegre
2011
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Conceito Final:
BANCA EXAMINADORA:
_______________________
Prof.
_______________________
AGRADECIMENTOS
A Deus, porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas.
À Bruna, minha futura esposa e eterna companheira.
Aos meus pais, Alexandre e Heloisa, pela compreensão, apoio e incentivo.
Ao meu irmão Daniel, meu melhor amigo sempre.
À Igreja Brasa Zona Norte e aos seus pastores, pelo auxílio e cooperação.
Ao professor João Fróis Caldeira, pela sua disposição e empenho na
orientação deste trabalho.
À UFRGS, a Escola de Administração e seus professores, por me
proporcionarem um ensino de qualidade.
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RESUMO
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10
1.1. Delimitação do Problema ................................................................................ 10
1.2. Objetivo Geral.................................................................................................. 11
1.3. Objetivos Específicos ...................................................................................... 11
2. A ORGANIZAÇÃO ............................................................................................. 12
2.1. A convenção Batista Brasileira ........................................................................ 12
2.1.1. A História...................................................................................................... 12
2.2. O Ministério Brasa ........................................................................................... 14
2.2.1. A História...................................................................................................... 14
2.3. A IGREJA BRASA ZONA NORTE ................................................................. 17
2.3.1. A História...................................................................................................... 17
2.3.2. A Administração ........................................................................................... 18
3. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS ORGANIZAÇÕES ................................ 20
3.1. O Papel da Administração Financeira ............................................................. 20
3.2. Planejamento Financeiro ................................................................................. 21
3.2.1. Planejamento Financeiro de Longo Prazo ................................................... 22
3.2.2. Planejamento Financeiro de Curto Prazo ..................................................... 23
3.3. Orçamento ....................................................................................................... 24
3.3.1. Orçamento de Vendas ................................................................................. 25
3.3.2. Orçamento de Despesas Operacionais........................................................ 26
3.3.3. Orçamento de Caixa .................................................................................... 28
3.3.4. DRE Projetado ............................................................................................. 29
3.3.5. Balanço Patrimonial Projetado ..................................................................... 29
3.4. Gestão de Organizações Sem Fins Lucrativos................................................ 30
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................... 34
4.1. Etapa Um: Pesquisa Bibliográfica ................................................................... 34
4.2. Etapa Dois: Entrevistas ................................................................................... 34
4.3. Etapa Três: Análise dos Materiais Coletados .................................................. 35
5. ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA BZN ................................. 36
5.1. SOBRE A GESTÃO DA INFORMAÇÃO ......................................................... 36
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1. INTRODUÇÃO
melhor esse problema, verificando em suas práticas como as entidades lidam com
estas dificuldades.
Estudar as formas utilizadas pela Igreja Batista Brasa Zona Norte na gestão
dos seus recursos, a fim de compreender como é ou poderia ser realizado o
processo de planejamento financeiro em organizações semelhantes.
2. A ORGANIZAÇÃO
2.1.1. A História
2.2.1. A História
Pouco tempo depois, o pr. Dunstan viu-se obrigado a deixar o cargo, por
motivos alheios. Com isso, a direção da PIBBPA passou pelas mãos de muitos
pastores, o que enfraqueceu o ministério e estagnou seu crescimento. Essa situação
perdurou até o início da década de 30, quando a pedido dos irmãos da igreja, o pr.
Dunstan retorna e reassume a liderança da igreja.
Em janeiro de 1931, por sugestão do próprio pr. Dunstan, o pr. Pedro Tarsier
é convidado a assumir o pastorado da PIBBPA. Apesar de já exercer o pastorado na
Igraja Batista da Bela Vista, o pr. Tarsier aceita o convite e acaba unificando os dois
ministérios, incorporando a igreja da Bela Vista à PIBBPA.
O pr. Pedro Tarsier permaneceu como presidente da PIBBPA por quase
quatro décadas, durante as quais o ministério cresceu e se fortaleceu. Dentre os
grandes acontecimentos durante a sua gestão estão a compra dos terrenos no
bairro Azenha, onde mais tarde, em 1985, seriam construídos o templo, até hoje
sede da matriz do ministério, e o prédio onde hoje funcionam uma escola de ensino
fundamental e um seminário de teologia, estabelecido em 1990 e que leva seu
nome, ambos mantidos pela PIBBPA.
Em 1971, o pr. Pedro Tarsier, por motivos de saúde, deixa a liderança da
PIBBPA a cargo do missionário Julian LeRoy, que permanece até o ano de 1976,
quando passa a liderança ao recém formado pr. Gerson Matos, que em pouco
tempo, no ano de 1979, é levado para o Rio de Janeiro, deixando a igreja de Porto
Alegre sob os cuidados do pr. Ricardo Rabenhorst.
No ano de 1986, alguns acontecimentos durante uma das reuniões de culto
provocaram o início de uma série de questionamentos que levaram posteriormente a
algumas mudanças doutrina da igreja. Por consequência, o pr. Rubens Messias, que
naquele momento exercia a função de pastor da igreja, pede afastamento. Assume
interinamente o irmão Mauri Pereira da Silva.
A situação permaneceu até que, em 1988, um pastor enviado de outro
ministério iniciou a concretização destas transformações, motivadas em parte por
influência do movimento pentecostal que crescia e ganhava mais espaço entre
muitas igrejas evangélicas no Brasil, inclusive entre as batistas.
O novo pastor, Getúlio Jessé Rodrigues Guimarães estabelece então o início
do Ministério Brasa, assim intitulado após serem tiradas fotos durante um dos cultos
16
2.3.1. A História
2.3.2. A Administração
Gitman (2010) define como planos financeiros de longo prazo aqueles que
expressam as ações planejadas e o impacto previsto dessas ações em períodos que
podem variar de dois a dez anos. O período planejado costuma variar de acordo
com o grau de incerteza operacional da empresa, sendo menor o período para
níveis de incerteza maiores. Além disso, esse planos costumam ser revistos na
medida em que surgem ou são disponibilizadas novas informações relevantes, bem
como de acordo como são avaliados os resultados obtidos pela empresa.
Os planos financeiros de longo prazo costumam incluir investimentos maiores,
como aplicações em ativo imobilizado, pesquisa e desenvolvimento, criação de
produtos ou novas linhas de produtos, bem como propor a estrutura do capital e as
fontes de financiamento a serem utilizadas. Ainda podem fazer parte destes planos
amortizações ou eliminações de dívidas e, encerramentos de projetos, linhas de
produtos ou linhas de negócios. Segundo Gitman (2010), esses planos devem estar
alinhados com as áreas de marketing e de produção, a fim de orientar a empresa na
direção de suas metas estratégicas.
A forma como são elaborados os planos financeiros variam de empresa para
empresa. Entretanto, Ross (2010) destaca alguns elementos a serem considerados
comuns a todas. São eles:
Previsão de Vendas: O orçamento de vendas é indispensável em
qualquer planejamento financeiro, uma vez que por meio dele iniciam as
estimativas de receitas operacionais futuras da empresa.
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3.3. Orçamento
A tarefa de gerir uma organização sem fins lucrativos pode ser um grande
desafio para gestores acostumados com o ambiente das organizações do primeiro e
segundo setores. Dos objetivos à forma como são constituídas, as organizações do
terceiro setor possuem diversas características que as tornam diferentes das
demais.
No terceiro setor os indivíduos exercem suas relações com a organização
através de motivações e incentivos diferentes dos oferecidos pelas empresas, o que
também altera a forma como os gestores devem conduzir a administração destas
organizações. Isso porque o principal objetivo dessas está na definição de sua
missão, que é o propósito pelo qual essas instituições foram constituídas e o fator de
coesão que agrega e mantém unidos seus indivíduos participantes.
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4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
novo contador ainda não foram encaminhados ao mesmo. A ideia dos gestores é
que a partir da contratação dos serviços desse novo profissional, os registros sejam
passados para um sistema contábil e disponibilizados à administração da BZN.
7. CONCLUSÕES
Através do estudo de caso da Igreja Batista Brasa Zona Norte, foi possível
identificar algumas dificuldades encontradas pela gestão financeira da igreja que
devem ser comuns a muitas outras organizações semelhantes. Entre elas,
destacaram-se as dificuldades de planejar-se financeiramente partindo de uma fonte
de receita difícil de controlar. Em consequência disso, também foram identificadas a
falta de critérios para definir as prioridades para a aplicação dos recursos.
Para o caso da instituição objeto de estudo, as melhorias no processo foram
iniciadas com a sugestão de formas mais organizadas de consolidar as informações
referentes às receitas e despesas ocorridas. Dadas as dificuldades na obtenção de
informações para a formulação de um plano orçamentário e posteriormente de um
fluxo de caixa projetado, sugere-se que utilização de planilha conforme modelo da
tabela 3 para o acompanhamento das despesas e receitas em comparação com os
orçados, sendo estes, basicamente médias dos realizados nos exercícios anteriores.
Além disso, foi proposta uma nova abordagem para a conscientização dos
membros quanto às necessidades financeiras da organização, no intuito de
estimular uma maior frequência de contribuição.
Com isso, foi possível desenvolver um plano que demonstrasse formas de
instituir um processo de planejamento financeiro para a organização, que possa
tornar a gestão financeira da BZN mais profissionalizada e consistente.
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8. REFERÊNCIAS