Atividade Ensino Religioso
Atividade Ensino Religioso
Atividade Ensino Religioso
Certa tarde, numa floresta distante, o rei dos animais ridicularizava impiedosamente um mosquito dizendo:
- Saia de perto de mim, seu inseto imundo, excremento do esgoto! Bicho nojento!
- Não pense você que conseguirá intimidar-me com a altivez de sua cabeleira e com a posição que ocupa na cadeia
alimentar. Você está enganado! Eu não tenho medo de você, pois muito mais corpulento é o touro e eu o conduzo de
acordo com a minha vontade!
E, decidida, toma distância e num voo rápido e certeiro atinge o rei dos animais bem no peito. E tem início a batalha!
O felino põe-se a rugir encolerizado, seus olhos saltam de raiva, a boca incha-se, as presas ficam à vista e toda a floresta se
afasta e se esconde em lugar seguro.
Quem diria... e tudo por causa de um mísero inseto! Um mosquito! E o mosquito continuava a ofender o rei da floresta de
todos os modos. Foram picadas nas costas, no focinho, nas patas, barriga, entrava pelas narinas deixando o leão tão
desesperado que, sem controle, se arranhava, mordia sem parar.
E, no máximo de sua ira, numa investida final sobre o mosquito, erra o alvo e acerta a si próprio, rasgando seu ventre. A
fera ainda golpeia o ar e, furioso e inconformado, já exausto, lança-se ao chão.
Após a batalha sangrenta, o mosquito, orgulhoso é vitorioso, sai cantando vitória... E na vontade de contar a novidade a
todos da floresta, em voo veloz e hilariante, o mosquito é interceptado por uma simples e delicada teia de aranha.
Apanhado, mantém-se imóvel esperando pela morte, fim de suas aventuras.
Moral: É preciso acreditar em si mesmo, mas também reconhecer suas limitações e buscar superá-las.
La Fontaine.
Texto 2: IDENTIDADE
Pedro Bandeira