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Prj
Classificação
Categoria
Indicadores Padrões
s Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacio
nais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área
deestudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas
Referênci
APA 6ª Rigor e coerência das
as
edição em citações/referências 4.0
Bibliográf
citações e bibliográficas
icas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução..............................................................................................................................................1
Objectivos..............................................................................................................................................1
Objectivo geral.......................................................................................................................................1
Objectivos específicos............................................................................................................................1
Metodologia...........................................................................................................................................1
Impacto das actividades humanas sobre o desmatamento florestal na província da Zambézia...............2
O impacto das queimadas nas florestas em Moçambique.......................................................................2
Conceitos................................................................................................................................................2
O Desmatamento....................................................................................................................................2
As causas do desmatamento...................................................................................................................3
Áreas de risco de desmatamento............................................................................................................4
1.2.1 Exploração de lenha e fabrico de carvão.......................................................................................5
Consequências do desmatamento...........................................................................................................6
Conclusão...............................................................................................................................................8
Medidas de combate ao desmatamento..................................................................................................8
Referencias Bibliográficas......................................................................................................................8
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1.Introdução
Portanto para a efectivação do trabalho será usada uma pesquisa descritiva quanto aos
objectivos, com enfoque qualitativo que pretenderá desenvolver com profundeza o fenómeno
que interfere à volta do problema, com interesse de interpretar de forma cuidadosa de acordo
com a realidade do contexto.
O estudo enquadra-se no programa de português da 8ª classe visto que este facto afirma a
existência de dificuldades na transposição do discurso directo para o indirecto, em que este
mesmo constitui um problema de carácter generalizado que actualmente afecta as escolas.
Razão pela qual a sua abordagem é necessária e urgente no sentido de potenciar e promover o
uso diversificado dos conteúdos relacionados com as frases.
O mesmo pretende analisar as estratégias usadas pelos professores durante a leccionação dos
conteúdos relacionados com necessidade de obtermos dados que possibilitam a compreensão
dos baixos níveis de proficiência apresentados por alunos do Ensino Secundário.
Tendo em conta que a Educação é um processo pelo qual a sociedade prepara os seus
membros para garantir uma continuidade e o seu desenvolvimento, tratando se de um
processo dinâmico que busca continuamente as melhores estratégias para responder os novos
desafios que a sociedade impõe.
Foi partindo deste princípio, que surgiu a necessidade de efectuar a presente pesquisa, tendo
em conta que, os alunos precisam de ter domínio da matéria em questão, de forma a aplicarem
na resolução dos seus problemas do quotidiano, bem como para poderem transmitir as
gerações vindouras.
Por outro lado, as dificuldades encaradas pela maioria dos alunos da 9 a, 10a, etc., na resposta
de algumas questões sobre as dificuldades na transposição do discurso directo para indirecto
precisa de ter um fim, e para tal, é pertinente que seja prestada atenção nas causas em que
estão por detrás dessas dificuldades, porque só assim, tornar-se-á fácil, estudar ou sugerir
alternativas eficazes de forma a corrigir ou eliminar essas dificuldades.
Todavia, os recursos ou materiais didácticos, uma das preocupações dos professores prende-se
com a falta de manuais de língua portuguesa que os apoiem na preparação das suas aulas. O
único manual disponível na escola é o que foi concebido para o aluno. O manual do aluno
constitui a fonte principal para extracção de exercícios para as aulas.
7
1.3.Problematização
Labadessa (2011), sustenta que o problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema.
No âmbito das práticas pedagógicas na Escola Secundária Geral de Gurué, o autor constatou
que os alunos da 8a Classe enfrentam inúmeras dificuldades no uso do discurso directo para o
indirecto na sua comunicação.
Para Gil (2001) a problematização “é qualquer questão não resolvida e que é objectivo de
discussão, em qualquer domínio de conhecimento, é uma dificuldade teórica ou prática, no
conhecimento de alguma coisa de real importância, para qual se deve encontrar uma solução”
(p.49).
Assim, como as teorias de discurso directo para o indirecto, consta no programa de ensino da
8a classe, assim como nas classes subsequentes os alunos seguem encarando dificuldades.
Mediante estas preocupações, levanta-se a seguinte questão: O que estará na origem das
dificuldades na transposição do discurso directo para o indirecto em alunos da 8 aclasse,na
Escola Secundária Geral de Gurué 2019-2021.
1.4.Objectivos de estudo
1.4.1.Objectivo geral
Analisar as dificuldades encaradas pelos alunos da 8a classe no uso do discurso directo
para o indirecto.
1.4.2.Objectivos específicos
Descrever as estratégias usadas pelos professores durante a leccionação dos conteúdos
relacionados com teorias de discurso directo para indirecto.
Identificar os factores que estão na origem das dificuldades na transposição do
discurso directo para o indirecto.
Propor alternativas metodológicas tendentes a minimizar a problemática das
dificuldades na transposição do discurso directo para o indirecto.
1.5.Hipóteses
1.5.1.Primária
A má interpretação dos conteúdos nos manuais didácticos por parte dos docentes.
8
1.5.2.Secundária
Os alunos não têm domínio da língua portuguesa;
Os alunos não usam a língua portuguesa nos seus diálogos;
Os alunos usam a língua materna no seu quotidiano.
1.6.Delimitação do tema
É neste Posto Administrativo de Gurué, na localidade do mesmo nome onde vai se efectuar o
estudo sobre o presente projecto que debruçará sobre Dificuldades na transposição do
discurso directo para o indirecto em alunos da 8a classe. Caso da Escola Secundária Geral de
Gurué, período de 2019 à 2021.
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Define – se por Discurso Directo a expressão pelo qual se reproduzem palavras de uma
personagem tal como ele as teria dito. Assim permitindo um contacto mais estreito entre a
situação criada e o receptor. (Nunes, Oliveira e Sardinha 1989, p.226).
Ele é marcado por um sistema de regras, na linguagem oral por uma determinada entoação
(acento), por um determinado movimentos (as mimicas e gestos que acompanham a
enunciação, na linguagem escrita por determinados signos de pontuação: aspas, travessões e
itálicos.
Exemplo: << - Sintra não são pedras velhas nem coisas góticas … Sintra é isto, uma água,
um bocado de musgo…isto é, um paraíso!>> (Eça de Queiros).
Discurso Indirecto – é o processo pelo qual o narrador informa o leitor a cerca do que uma
personagem teria proferido sem reproduzir as suas palavras. Neste contexto o narrador surge
como um elo entre a situação criada e o leitor “( Nunes, Oliveira e Sardinha 1989, p.226).
Exemplo : <<(…) o maestro declarou que preferia estar ali , ouvindo correr a água , a ver
monumentos caturras(…)>> ( Eça de Queiros).
Os estudos da linguagem sob uma perspectiva internacional tiveram seu início com as críticas
as concepções de Saussure ao colocar como objecto da linguística apenas a língua, como algo
abstracto e ideal a constituir um sistema sincrónico homogéneo. (Brandão, 2004, p.7).
A concepção actual de língua trata de um sujeito e linguagem envoltos por uma ideologia
numa relação com o inconsciente não havendo transparência.
Na perspectiva de Bakhtin, ao reconhece que a língua como um facto social, traz uma nova
visão aos estudos linguísticos ao considera-la como produto da manifestação individual de
cada falante, dando importância à fala. Assim, tornam - se relevantes as conjunturas
linguagem da situação e materialidade linguística e histórica, sobre as quais recai um sujeito
perpassado ideologicamente e é estabelecida a noção de discurso.
Vista a grande variedade de definições para o termo discurso toma-se em Brandão (2004,
P.11) suas noções fundamentais e compreensão sobre a linguagem:
Segundo Gil, (2001), a revisão empírica consiste na leitura, análise e interpretação dos
trabalhos com o mesmo tema feitos em outros quadrantes.
Neste caso o autor se servirá das experiencias produzidas em estudos feitos por outros autores
com o mesmo tema para proceder a análise e interpretação dos dados colectados no campo,
baseando-se nas suas experiencias pessoais e a realidade vivida pelos alunos na Escola
Secundária Geral de Gurué.
Tal como se referem Mushayikwa e Lubben (2009), o elevado número de alunos nas turmas
associado a um conjunto de outros factores, como a falta de condições financeiras das escolas,
a escassez de recursos materiais para alunos e professores, representam o que chamam de
ambientes de trabalho carenciados.
Bakhtin (1997) considerou a noção de género do discurso directo como sendo modelos
determinados socialmente nos quais os fenómenos da linguagem podem ser apreendidos
através dos textos em função do tempo. Os textos, por sua vez, são marcados com uma
organização composicional e estilos próprios.
12
O novo Programa de Português em vigor a partir do ano 2008. As grandes linhas orientadoras
deste currículo visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes instrumentos relevantes
para que continuem a aprender ao longo de toda a sua vida (MINEDH, 2008, p. 2).
Os alunos devem ser capazes de identificar as formas de transposição do discurso directo para
o indirecto, como uma condição chave para aprendizagem da língua portuguesa.
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Para Labadessa (2011), refere que a metodologia “ é o conjunto de etapas e processos a serem
vencidos ordenadamente na investigação dos factos ou na procura da verdade.”(P.9)
Significa o estudo dos caminhos, procedimentos, meios dos instrumentos utilizados para
chegar a um determinado fim e esclarecer as relações e causas de factores que interferem num
problema.
Os procedimentos escolhidos pelo autor para recolha dos dados e informações serão: as fichas
de exercícios com questões fechadas e um questionário para professoreis, a observação directa
assim como a revisão de literatura para conhecer as diferentes contribuições de outros autores.
O presente estudo é do tipo descritivo, com enfoque qualitativo, assumindo que a realidade
vivida na Escola Secundária Geral de Gurué constitui-se como construção pedagógica que é
mediata de acordo com as estratégias usadas pelos professores e meios didácticos disponíveis.
Para Flick (2005), a meta do enfoque qualitativo visa interpretar as percepções recolhidas para
lhes atribuir significados, conhecer com profundeza como e porquê.
3.3 Amostra
O estudo abrangerá aos alunos e professores de língua Portuguesa da Escola Secundária Geral
de Gurué, previamente seleccionados um grupo de indivíduos com uma amostra que
compreenderá 30 indivíduos, dos quais 15 homens e 15 mulheres.
Questionário
Segundo Vale (2000), “os questionários são, talvez, o método mais usado em investigação
pois são fáceis de administrar, proporcionam respostas directas sobre informações e permitem
a classificação de respostas sem esforço” (p.237).
Observação
De acordo o autor acima, a presente pesquisa seguir-se-á esta técnica para a recolha de dados,
estando diante do sujeitos numa interacção das experiencias por eles vividas.
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4.Cronograma de actividades
Actividades Período
Junh Julho Agosto Setembr Outubro Novembro
o o
Levantamento de literatura X
Montagem do projecto X
Colecta de dados X
Tratamento dos dados X
Encontros e sugestões com o X X X
supervisor
Revisão do texto X X
Entrega do trabalho X
Fonte: Autor 2021
5.Orçamento
Referências bibliográficas
BAKHTIN. Os géneros do discurso. In: Estética da criação verbal. 3 ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2000,p.277-326.
Bell. (1997) . Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Gradiva.
Cunha, C. Cintra, L. (2006). Nova gramática do português contemporâneo.2ª edição, João Sá
da Costa editora, Lisboa.
Fiorin, J. L (2002). Elementos de análise do discurso. São Paulo, contexto.
Gil, A.C. (1999). Métodos e Técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas editora.
Lakatos, E.M.& Marconi, M.A. (2010). Metodologia do trabalho científico. 7ª ed, São Paulo:
Editora Atlas.
Maingueneau, D. (1997), Novas tendências em Analise do discurso. São Paulo: pontes /
Unicamp.
Maingueneau, D. (2002). Análise de textos de comunicação. São Paulo, Cortez editora.
Marconi, M.A.& Lakatos, E.M. (1996). Técnicas de pesquisas: planeamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, analise e interpretação de dados.
São Paulo: Atlas.
Pardal, L.& Correia, E. (1995). Métodos de investigação Social. Porto: Areal Editores.