Hardware
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BÁSICOS DE
INFORMÁTICA
Hardware
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Hardware
Sumário
Fabrício Melo
Hardware........................................................................................................................................... 4
Introdução......................................................................................................................................... 4
Estudo da Informática.................................................................................................................... 4
Principais Licenças de Software. . ............................................................................................... 10
Tipos de Softwares. . ....................................................................................................................... 11
Chats................................................................................................................................................. 14
Reprodutores de Vídeo.................................................................................................................. 17
Visualizadores de Imagens...........................................................................................................19
Antivírus........................................................................................................................................... 22
Tipos de Computadores. . .............................................................................................................. 29
Placa-mãe (Motherboard)............................................................................................................31
Chipset.............................................................................................................................................. 33
Fonte de Alimentação................................................................................................................... 35
Tipos de Fontes de Alimentação.. ............................................................................................... 36
Nobreak............................................................................................................................................40
Tipos de Nobreak...........................................................................................................................40
Filtros de Linha. . .............................................................................................................................42
Memória ROM (Memória Somente Leitura). . ............................................................................ 45
Firmware.......................................................................................................................................... 45
UEFI...................................................................................................................................................46
Principais Tipos de Memória ROM.. ............................................................................................ 47
HD (Disco Rígido). . ...........................................................................................................................51
SSD (Drive de Estado Sólido)....................................................................................................... 54
Tecnologia: Memória Flash (Mesma Tecnologia de um Pen drive)..................................... 54
Armazenamento nas Nuvens (Cloud Storage). . ....................................................................... 58
Memória RAM (Memória de Acesso Aleatório). . ...................................................................... 58
Memória Virtual. . ............................................................................................................................ 62
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CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
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Fabrício Melo
Processador (CPU/UCP)................................................................................................................64
Arquiteturas do Processador......................................................................................................68
Modelos de Processadores. . ........................................................................................................ 73
Periféricos....................................................................................................................................... 83
Monitores........................................................................................................................................89
Impressoras.................................................................................................................................... 92
Dispositivos de Blocos e Caracteres.......................................................................................... 95
Barramentos, Interfaces, Portas, Conectores ou Slots......................................................... 96
Driver................................................................................................................................................111
Bits e Bytes..................................................................................................................................... 113
Tabela de Armazenamento das Principais Mídias de Armazenamento. . .......................... 117
Resumo........................................................................................................................................... 122
Memória ROM (MEMÓRIA SOMENTE LEITURA). . .................................................................... 122
Firmware........................................................................................................................................ 122
UEFI................................................................................................................................................. 123
Principais tipos de memória ROM............................................................................................ 124
HD (Disco Rígido). . ........................................................................................................................ 125
SSD (Drive de Estado Sólido)..................................................................................................... 126
Tecnologia: Memória Flash (Mesma Tecnologia de um Pen drive)....................................127
Memória RAM (Memória de Acesso Aleatório). . .................................................................... 128
Memória Virtual. . .......................................................................................................................... 129
Processador (CPU/UCP).............................................................................................................. 130
Arquiteturas do Processador..................................................................................................... 131
Periféricos..................................................................................................................................... 139
Driver.............................................................................................................................................. 142
Bits e Bytes.................................................................................................................................... 142
Tabela de Armazenamento das Principais Mídias de Armazenamento. . ......................... 144
Questões de Concurso................................................................................................................ 146
Gabarito.......................................................................................................................................... 149
Gabarito Comentado................................................................................................................... 150
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Fabrício Melo
HARDWARE
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a)! sou o professor Fabrício Melo, graduado em Sistemas de Informação.
Especialista em concursos públicos e professor em diversos cursos preparatórios de Brasília
e São Paulo. Com mais de 70 cursos na área de Informática e 14 anos lecionando na área de
concursos, minhas aulas se destacam pela excelente didática voltada para conhecimentos
práticos aplicados às questões mais recentes de provas de concursos públicos.
Hoje, iniciaremos nossa aula de Hardware, voltada para o concurso da PCRJ, que será rea-
lizado pela FGV.
Obs.: Observação
Não fique chateado(a) com o professor, infelizmente a FGV não tem uma quantidade
de questões de provas anteriores satisfatória para um estudo aprofundado e, por esse
motivo, trabalharemos questões de outras bancas, ok?!
Estudo da Informática
Aluno(a), o estudo da informática é dividido em duas partes: Hardware e Software.
• Hardware: é a parte física do computador ou parte tangível. Nós, professores, brinca-
mos que é a parte que você chuta!
Teremos que estudar toda essa estrutura física que compõe um computador pessoal, seja
ele desktop (computador de mesa) ou notebook (portátil).
• Software: é a parte lógica do computador ou parte intangível. Nós, professores, brinca-
mos que é a parte que você xinga!
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Estudar software é abordar: sistemas operacionais (Windows, Linux), Microsoft Office, na-
vegadores (browsers) e LibreOffice.
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c) Windows e Linux.
d) Linux e Photoshop.
e) Photoshop e Windows.
Conceito de aplicativo.
Certo.
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d) sistema embarcado.
e) software de inteligência artificial.
a) Errada. Crippleware: variação de shareware. É uma versão totalmente gratuita de um softwa-
re, mas defasada em relação à sua versão completa (paga).
b) Certa.
c) Errada. Open Source: código aberto.
d) Errada. Homefree: não é uma classificação de software.
e) Errada. Fulldrive: não é uma classificação de software.
Letra b.
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softwares podem ser enquadrados em mais de um tipo. Podemos dizer que um software é do
tipo “shareware”, quando:
a) É distribuído livremente, não revela o código-fonte, mas possui licença para redistribuição.
b) É disponibilizado de forma gratuita e ainda pode ser modificado ou redistribuído.
c) Pode ser obtido de forma gratuita, mas requer que o usuário visualize propagandas durante o uso.
d) Trata-se de um programa sem “copyright” e, portanto, distribuído livremente.
e) É distribuído gratuitamente, mas que requer pagamento depois de um período de teste.
• Software livre: é o software que concede liberdade ao usuário para executar, acessar e
modificar o código-fonte e redistribuir cópias com ou sem modificações.
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• Copyleft: assim como o Copyright, é um tipo de licença para definir as regras sobre os
direitos autorais. Mas o que difere o Copyleft do Copyright é que o Copyleft visa esta-
belecer o direito de copiar e redistribuir um trabalho determinado. Significa “direito de
cópia”. O Copyleft permite a livre circulação da obra intelectual e visa favorecer a expan-
são do conhecimento. Esse tipo de licença permite a livre modificação e distribuição de
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determinada obra, seja para fins lucrativos ou não. Isso significa que o autor concede
os direitos de sua obra aos demais sob a condição de que, na ocorrência de qualquer
modificação da obra original, seja mantida a mesma licença atribuída pelo autor original.
• GPL (Licença Pública Geral GNU): GNU GPL ou simplesmente GPL é a designação da licença
de software para software idealizada por Richard Stallman em 1989, no âmbito do projeto
GNU da Free Software Foundation (FSF). Richard Stallman originalmente criou a licença para
o Projeto GNU de acordo com as definições de software livre da Free Software Foundation.
As 4 (quatro) liberdades:
1) A liberdade de executar o programa para qualquer propósito (liberdade n. 0).
2) A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades
(liberdade n. 1). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
3) A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liber-
dade n. 2).
4) A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que
toda a comunidade se beneficie deles (liberdade n. 3). O acesso ao código-fonte é um pré-re-
quisito para esta liberdade.
Tipos de Softwares
Compactadores de arquivos
O resultado da compactação pode variar de arquivo para arquivo, em que um arquivo pode ter
um nível de compactação maior que outro.
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O sistema operacional Windows, a partir da versão XP, passou a ter uma ferramenta nativa de
compactação, que gera arquivos no formato ZIP.
• EasyZip;
• WinRAR;
• Arj;
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• Peazip,
• Jzip;
• ZipGenius;
• Izarc;
• SharpArchiver;
• TUGZip;
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• Iceows;
• Freezip;
Os principais formatos de arquivos compactados são: 7-Zip (7Z), A, ACE, ARC, ARJ, B64,
BH, BIN, BZ2, BZA, C2D, CAB, CDI, CPIO, DEB, ENC, GCA, GZ, GZA, HA, IMG, ISO, IZE, JAR, LHA,
LIB, LZH, MBF, MDF, MIM, NRG, PAK, PDI, PK3, RAR, RPM, TAR, TAZ, TBZ, TGZ, TZ, UUE, WAR,
XXE, YZ1, Z, ZIP, ZOO.
Chats
São programas que permitem que pessoas troquem mensagens sobre um determinado as-
sunto. Tradicionalmente funcionavam apenas por mensagens escritas, mas atualmente mui-
tas salas de chat aceitam também áudio e vídeo.
Os chats, cada dia mais, vão se integrando ao conceito de redes sociais, ao criar grupos,
redes de contatos, encaminhamento de informações, dentre outras características.
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• Telegram;
• WhatsApp;
• Signal;
• LiveChat;
• Happyfox;
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• Jivochat;
• My Live Chat;
• Slack;
• Facebook Messenger;
• User Like;
• Olark;
• Smartsupp;
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Reprodutores de Vídeo
• GOM;
• Real Player;
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• KMPlayer;
• MPC-HC;
• PotPlayer;
• DivX;
• UMPlayer;
• Plex;
• SM Player;
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• Winamp;
Os principais formatos de áudio/vídeo são: 3gp, m4v, rmvb, 3gp2, rv, avi, mp4, wav, EVRC,
QCELP, wma, flv, ra, wmv, iv4, ram, iv4, m4a, rm, mpeg etc.
Obs.: Observação
Alguns reprodutores necessitam de codecs para reproduzirem uma maior quantidade
de arquivos.
Visualizadores de Imagens
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• HoneyView;
• ImageGlass;
• Nomacs;
• QuickViewer;
• IrfanView;
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• JPEGView;
• XNView;
• Veneta;
• Winaero Tweaker;
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• Paint 3D;
• KPhotoAlbum;
Os principais formatos de imagens são: JPEG, BMP, PNG, WEBP, TGA, GIF, TIFF etc.
Antivírus
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• Norton;
• McAfee;
• AVG;
• Avast;
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• Avira;
• NOD32;
• BitDefender;
• Trend;
• F-Secure;
• ESET;
• GDATA;
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• Panda;
a) Certa.
b) Errada. Editor/visualizador de imagens.
c) Errada. É um pacote com os principais servidores de código aberto do mercado, incluindo
FTP, banco de dados MySQL e Apache com suporte às linguagens PHP e Perl.
d) Errada. Editor de textos da Microsoft.
e) Errada. Editor de planilhas eletrônicas do LibreOffice.
Letra a.
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d) à Internet.
e) a Arquivos compactados.
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Atenção às extensões pdf, aberta no navegador Chrome, e a m4a, no Windows Media Player.
Letra d.
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b) Errada: tar = compactado. Odf = padrão de documentos utilizados no pacote LibreOffice
(open document format).
c) Certa.
d) Errada: docx = documento do Word. tar = compactado.
e) Errada: exe e bat = executáveis.
Letra c.
a) Errada: ppt = apresentação de slides do PowerPoint. mp4 = vídeo. avi = vídeo.
b) Errada: jpg = imagem. png = imagem. gif = imagem com animações.
c) Errada: avi = vídeo. mp3 = áudio. gif = imagem com animações.
d) Errada: mp3 = áudio. mp4 = vídeo. avi = vídeo.
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e) Certa.
Letra e.
Tipos de Computadores
Os computadores atuais podem ser divididos em várias categorias, sendo as principais:
• Mesa/Desktop: os computadores de mesa ou desktops são aqueles mais comuns nas
casas e nos escritórios.
Obs.: os netbooks são equipamentos menores que os notebooks com poder de hardware
mais limitado. Hoje, estão em franca decadência devido à popularização dos tablets.
• Mainframe: os mainframes foram computadores gigantes que podiam ocupar toda uma
sala ou mesmo um andar inteiro de um prédio. Devido à diminuição do tamanho dos
computadores, o termo mainframe caiu em desuso, em favor do servidor corporativo.
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Um thin client é um computador cliente em uma rede de modelo cliente-servidor, o qual tem
poucos ou nenhum aplicativo instalado, de modo que depende primariamente de um servidor
central (nuvem computacional) para o processamento de atividades.
a) Errada. Googlebook: livro digital.
b ) Certa. Chromebook: notebook concebido pelo Google, fabricado por uma empresa parceira.
Traz o sistema operacional Chrome OS, criado também pelo Google e que funciona totalmente ba-
seado na web, mas é possível usar o equipamento e suas principais ferramentas também off-line.
c) Errada. Ultrabook: notebook mais leve, mais fino, consumo reduzido de energia etc.
d) Errada. Booktop: notebook e desktop ao mesmo tempo.
e) Errada. ChromeOS: sistema operacional de código aberto baseado em Linux.
Letra b.
Placa-mãe (Motherboard)
Dentro do gabinete (carcaça) do computador vem acoplada a famosa placa-mãe, respon-
sável por interligar todos os seus dispositivos (memórias, processador e periféricos). Além de
permitir o tráfego de informação, a placa também alimenta alguns periféricos com a energia
elétrica que recebe da fonte de alimentação.
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Placa-mãe
Exemplo
Computador com 4 GB de RAM poderia estar usando apenas 3GB, devido a 1GB estar sendo
compartilhado com o vídeo.
• Off-Board: os componentes ou circuitos funcionam independentemente da placa-mãe
e, por isso, são separados, tendo sua própria forma de trabalhar e não usando o pro-
cessador. Geralmente, quando vídeo, som, modem ou rede, o dispositivo é conectado à
placa-mãe usando os slots de expansão;
− Vantagens: independência dos componentes. Caso a placa de vídeo, som ou rede
queime, basta efetuar a troca facilmente. As placas vêm com recursos próprios.
Exemplo
Na compra de uma placa de vídeo 3D (aceleradora), a placa virá com um processador próprio
(GPU) e memória de renderização (processo pelo qual pode-se obter o produto final de um
processamento digital qualquer) de vídeo própria, não existindo a necessidade do compartilha-
mento com a memória RAM do computador.
− Desvantagem: o custo é mais elevado que uma placa on-board.
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A placa-mãe pode variar de acordo com o seu fabricante e de acordo com a família de pro-
cessador a qual ela foi projetada. Existe placa-mãe para a família de processadores da Intel e
para a família AMD. As grandes diferenças serão nos modelos de chipsets e nos encaixes do
processador (socket).
Socket Intel I9
Chipset
É um chip (ou conjunto de chips) responsável por controlar os diversos dispositivos de entrada
e saída do computador, como o barramento de comunicação do processador, o acesso à memória,
o acesso ao HD, os periféricos on-board e off-board, a comunicação do processador com a memó-
ria RAM, dentre outros componentes da placa-mãe. Podemos afirmar que o chipset é a coluna ver-
tebral da placa-mãe. Se ele queimar, por exemplo, a placa-mãe imediatamente para de funcionar.
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Fonte de Alimentação
A fonte de alimentação é o dispositivo responsável por fornecer energia elétrica aos com-
ponentes de um computador. Portanto, é um tipo de equipamento que deve ser escolhido e
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manipulado com cuidado, afinal, qualquer equívoco pode resultar em provimento inadequado
de eletricidade ou em danos à máquina.
• O problema é que esses dois conectores de seis pinos podem ser inseridos em qualquer
um dos lados do conector de 12 pinos encontrado na placa-mãe. De modo a evitar erros,
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deve-se instalar esses conectores de forma que os fios pretos fiquem ao centro do co-
nector, como mostrado na a seguir. O desligamento do sistema e feito manualmente por
botão ON/OFF. Possui apenas 8 saídas.
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• ATX12V v1.x: Com os modernos processadores consumindo cada vez mais, foram adi-
cionados dois conectores de alimentação extras às fontes de alimentação ATX:
− Um conector de quatro pinos de 12V;

− Um conector auxiliar de seis pinos fornecendo tensões de +3,3V e +5V;
− O conector auxiliar de seis pinos foi basicamente usado pelas primeiras placas-mãe com-
patíveis com o Pentium 4 (soquete 423). Este tipo de fonte de alimentação é usado por
placas-mãe ATX12V v1.x e mantém o tamanho físico das fontes de alimentação ATX.
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A versão 1.3 das fontes ATX12V introduziu um conector de alimentação Serial ATA, que
tem quinze pinos.
• ATX12V v2.x: Essa nova versão da fonte ATX12V trouxe uma séria de alterações, onde
mudou o conector de alimentação da placa-mãe de 20 para 24 pinos (até então, o pa-
drão era 20 pinos) e adicionou, na versão 2.2, um plugue para placas de vídeo que usam
o slot PCI Express, recurso necessário devido ao alto consumo de energia desses dispo-
sitivos. Neste padrão, o conector opcional de 6 pinos foi removido;

• Também ratificou o uso do conector de alimentação Serial ATA. Algumas placas-mãe ATX12V
v2.x, no entanto, permitem que se use fontes de alimentação de 20 pinos (ATX12V v1.x). O in-
verso também é possível por meio do uso de um adaptador. O tamanho das fontes de alimen-
tação ATX12V v2.x é o mesmo das fontes ATX originais e elas continuam tendo um conector
de alimentação extra de quatro pinos de 12V introduzido nas fontes ATX12V v1.x.
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Nobreak
O nobreak ou UPS é um equipamento responsável por regular a voltagem e a pureza da
energia que alcança os eletrônicos conectados a esse dispositivo. Ele também alimenta os
aparelhos por meio de uma bateria, quando há queda ou variações bruscas de energia.
Tipos de Nobreak
• Nobreak Off-line ou Standby: É um modelo básico e seu inversor permanece desligado du-
rante o funcionamento normal da energia e quando há uma queda de energia elétrica, ele
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utiliza sua bateria previamente carregada para continuar fornecendo alimentação aos equi-
pamentos a ele conectados por um tempo, possui tempo de transferência que geralmente
é de milissegundos, tempo necessário para acionar o inversor. Pode ou não conter medidas
de proteção contra surtos. É mais indicado para residências, comércios e escritórios com
equipamentos de pequeno porte. São modelos geralmente compactos, ou seja, pequenos;
• Nobreak Interativo: Eles também são caracterizados por apresentarem em modo rede
a frequência na saída igual à da rede elétrica, porém eles possuem um estabilizador in-
terno. A tensão de saída é corrigida para um valor seguro caso a tensão de entrada varie
para valores que possam prejudicar os equipamentos conectados;
• Em outras palavras, entre a entrada e a saída do produto, tem-se um estabilizador base-
ado em transformador responsável pela correção da tensão de saída. Na falta da rede
elétrica ou tensão ou frequência fora dos níveis seguros especificados o inversor entra
em operação alimentando os equipamentos.
• Nobreak On-line: O inversor sempre permanece ativo, portanto não tem tempo de trans-
ferência, apenas passando a usar a energia das baterias durante períodos de falta de
energia ou problemas na rede, como tensões muito altas ou muito baixas. Como faz
dupla conversão ele sempre gera uma onda senoidal de saída perfeita independente
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de como a onda está na entrada. Seu uso é mais recomendado em aparelhos muito
sensíveis ou que necessitam de energia contínua e ininterrupta, como equipamentos
hospitalares, data centers, indústrias e servidores de rede.
Os Nobreaks podem ser projetados para operação em modo bateria com dois tipos de for-
mas de onda da tensão de saída.
• Forma de onda senoidal por aproximação: Têm menor custo e são recomendados para
aplicações de baixa potência como roteadores, TVs, computadores, consoles, equipamen-
tos para pontos de vendas e outros eletrônicos para residências e pequenos escritórios;
• Forma de onda senoidal pura: Pela tecnologia, são de custo mais elevado e recomendados
para aplicações em equipamentos de maior potência e mais sensíveis (como por exem-
plo aqueles com fonte com PFC), servidores, pequenos ambientes de TI e data- centers.
Filtros de Linha
Os filtros de linha, também chamados popularmente de “réguas”, são dispositivos equipa-
dos com um fusível, varistores (protetor de sobretensão), capacitores e indutores. O objetivo
deste equipamento é evitar a passagem de altas correntes para os aparelhos nele conectados.
Quando isso ocorre, o fusível “queima”, ou seja, corta a energia que alimenta o filtro.
Os varistores, em combinação com capacitores e indutores, controlam a entrada de longos
picos de voltagem, além de garantir filtragem contra altas frequências, produzidas por equipa-
mentos como liquidificadores, batedeiras, alguns ventiladores, entre outros.
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De fato, existem dispositivos que independem de cabo de alimentação, como teclado, mouse,
pen drive etc. Porém, são dispositivos que exigem pouco consumo de energia e a própria cone-
xão, como a USB, por exemplo, fornece a energia necessária. Já a Impressora, por precisar de
um fluxo de energia maior, precisará de uma fonte externa.
Errado.
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b) ATX.
c) AT.
d) Serial.
a) Errada. SATA Barramento utilizado para a conexão de unidades de discos. Veremos mais
a frente.
b) Certa. ATX Iria pela parte que afirma que os sistemas operacionais são capazes de des-
ligar o computador.
c) Errada. AT É o padrão antigo, os sistemas não eram capazes de desligar o computador.
d) Errada. Serial Barramento utilizado para conexão de dispositivos. Veremos mais à frente.
Letra b.
Após estudarmos a mãe de todas as placas e componentes, iremos, agora, entrar no mun-
do das memórias que compõem o computador.
Ao ligar o computador, a primeira memória que entra em ação é a memória ROM. A memó-
ria ROM é um circuito semicondutor (chip) que já vem de fábrica com um conjunto de softwa-
res responsáveis por todo o processo de inicialização (boot) do computador. Vejamos:
Firmware
BIOS (Basic Input Output System), Sistema Básico de Entrada e Saída, é responsável por
“ensinar” ao processador da máquina a operar com dispositivos básicos, como as unidades de
CD, DVD, Blu-ray, o disco rígido e o vídeo em modo texto.
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A BIOS possui diversas limitações: não suporta drives acima de 2,1 TB de espaço; precisa
rodar em modo 16 bits; e tem dificuldade ao inicializar vários dispositivos ao mesmo tempo,
levando a um boot mais lento.
UEFI
O processo de inicialização do UEFI tem características semelhantes, mas a diferença é
que o código é executado no modo de 32 ou 64 bits protegido na CPU.
Entre as características extras do UEFI, está a redução no tempo de inicialização e reinício,
tendo ainda um processo que ajuda a prevenir ataques do tipo bootkit e usar o modo Secure
Boot. Essas são algumas das razões pelas quais o UEFI vem substituindo o BIOS no sistema
de inicialização dos computadores.
Veja abaixo a tela do UEFI
1) Processador;
Placa de vídeo;
3) Memória RAM;
4) Teclado*;
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DICA
* Nos equipamentos mais antigos, caso o teclado estivesse
ausente, o computador iria gerar um aviso de erro, paralisando
a inicialização do sistema. Atualmente, com os teclados USB,
telas touch screen e teclados virtuais do próprio sistema ope-
racional, não acontece mais essa paralisação. O sistema é car-
regado normalmente.
5) HD (disco rígido) *.
DICA
*A regra é que seja testado o HD, pois, geralmente, o sistema
operacional está instalado dentro dele. Mas é possível, através
do Setup, alterar o teste para outro disco que tenha um siste-
ma operacional instalado (CD, DVD, HD externo, pen drive e até
mesmo na nuvem computacional (Servidor na Internet).
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Obs.: Observação
O nome ROM (memória somente leitura) caracteriza um tipo de memória na qual,
uma vez gravados os dados, nunca mais podem ser alterados. Basta lembrar-se do
CD-ROM! Porém, muito cuidado: atualmente, a memória ROM usa a mesma tecnologia
de um pen drive e, com isso, pode ser alterada através de softwares específicos. Vai
depender muito da interpretação de texto na hora da prova. Se o examinador pedir con-
ceito, história ou ideia original da ROM, lembre-se de que ela não pode ser alterada. Se
cobrar atualidade, lembre-se de que ela pode ser alterada.
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Observe o trecho: “instruções gravadas de fábrica para realizar durante a inicialização do com-
putador…”. Sabemos que é a memória ROM.
Letra d.
030. (CESPE/DPF/ESCRIVÃO/2009) ROM é um tipo de memória não volátil, tal que os dados
nela armazenados não são apagados quando há falha de energia ou quando a energia do com-
putador é desligada.
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O ambiente onde se encontra essas opções é a BIOS. Mas é através do SETUP que configura-
mos a senha.
Letra d.
PEGADINHA DA BANCA
Observe o uso do termo “originalmente”, citado no item, para designar a origem da memória
ROM. Originalmente, a memória ROM não pode ser alterada. Se o item citasse o termo “atual-
mente”, estaria errado.
Certo.
Aluno(a), observe a importância de se manter atualizado(a) em informática. Se este item fosse abor-
dado há alguns anos, estaria certo, pois a ausência do teclado iria gerar um erro no carregamento do
sistema operacional. Porém, atualmente isso não ocorre mais devido ao teclado ser um dispositivo
dispensável, já que existem outras alternativas a ele (teclado virtual, telas touch screen etc.).
Errado.
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HD (Disco Rígido)
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Item bem fora da curva, cobrou conhecimento específico em hardware. SATA (Serial AT Atta-
chment) é uma tecnologia de transferência de dados em série entre um computador e disposi-
tivos de armazenamento em massa, como unidades de disco rígido e drives ópticos.
É o sucessor da tecnologia ATA (acrônimo de AT Attachment, introduzido em 1984 pela IBM em seu
computador AT. ATA, também conhecido como IDE ou Integrated Drive Electronics, que foi renomea-
da para PATA (Parallel ATA) para se diferenciar de SATA. Diferentemente dos dispositivos de interface
PATA, que transmitem os dados através de cabos de quarenta ou oitenta fios paralelos, o que resulta
num cabo demasiadamente largo (cabo cinza), os dispositivos de interface SATA transferem os da-
dos em série. Os cabos Serial ATA são formados por dois pares de fios (um par para transmissão e
outro par para recepção) usando transmissão diferencial, e mais três fios, totalizando 7 fios, o que
permite usar cabos com menor diâmetro que não interferem na ventilação do gabinete.
Errado.
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a) Errada. Memórias principais são a RAM e a ROM e elas possuem armazenamento próprio. A
cache L1, que abordaremos à frente, está contida no CPU (processador).
b) Errada. APENAS o sistema operacional? E o restante dos programas?
c) Errada. APENAS os documentos? E o restante dos programas e o sistema operacional?
d) Errada. Idêntica à letra a, só mudou para L2.
e) Certa. Observe que o examinador foi bem genérico ao se referir ao conteúdo que pode ser
armazenado no HD.
Letra e.
Atualmente, é o mais usado para armazenamento de dados, porém, em um futuro não muito
distante, será substituído pelo SSD.
Obs.: Observação
Ao falar do termo “imprescindíveis”, o examinador não está se referindo ao HD, mas
sim ao sistema operacional, que é imprescindível ao computador. Já o HD, por ser uma
memória auxiliar, não é imprescindível.
Certo.
Com toda essa evolução que a informática vem passando, o disco rígido já está sendo
gradativamente substituído por outras tecnologias.
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O SSD (drive de estado sólido) é a tecnologia mais recente que vem substituindo gradati-
vamente o velho e eficiente disco rígido. O SSD não utiliza partes mecânicas e móveis, uma
vez que opera por meio de chips (circuitos semicondutores), sendo mais resistente a quedas e
extremamente mais veloz que um HD tradicional.
O controlador gerencia a troca de dados entre o computador e a memória flash. Formado por
um processador que executa diversas tarefas no drive, é um dos principais responsáveis pela
performance de um SSD. O chip é capaz de gerenciar o cache de leitura e escrita de arquivos,
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criptografar informações, mapear partes defeituosas do SSD para evitar corrompimento de da-
dos e garantir uma vida útil maior da memória flash.
A memória flash guarda todos os arquivos e, diferentemente dos discos magnéticos dos
HDs, não necessita de partes móveis ou motores para funcionar. Todas as operações são fei-
tas eletricamente, o que torna as operações de leitura e escrita mais rápidas, além de deixar o
drive mais silencioso e resistente a vibrações e quedas.
Podemos gravar arquivos apenas uma vez no SSD? Claro que não!!
Errado.
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a) 3 MB/s.
b) 95 MB/s.
c) 30 MB/s.
d) 10 MB/s.
e) 32 MB/s.
Questão envolvendo assuntos um pouco técnicos, mas bastava o usuário estar atento à ima-
gem do cartão que seria possível responder.
Os cartões de memória costumam vir com a seguinte numeração: 2, 4, 6 ou 10. Esse número
informa a classe de velocidade de gravação sequencial de dados do cartão. Por sua vez, essas
classes indicam qual a velocidade mínima daquele cartão:
• Class 2: o cartão trabalha com pelo menos 2 MB/s (megabytes por segundo);
• Class 4: o cartão trabalha com pelo menos 4 MB/s;
• Class 6: o cartão trabalha com pelo menos 6 MB/s;
• Class 10: o cartão trabalha com pelo menos 10 MB/s.
Os cartões, também, podem usar a classificação Ultra High Speed (UHS), voltada aos tipos
SDHC e SDXC. Até o momento, há duas categorias UHS:
• UHS 1 (ou U1): o cartão trabalha com pelo menos 10 MB/s;
• UHS 3 (ou U3): o cartão trabalha com pelo menos 30 MB/s. (Informação que ratifica o
gabarito da questão. Observe que na figura tem a informação: V30).
Letra c.
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Exemplo
Existe um notebook da Google, o Chrome Book, que não possui um sistema operacional insta-
lado localmente. O usuário liga o computador, a BIOS, e o conecta ao servidor da Google que
armazena o sistema operacional, conhecido como Chrome OS.
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abrimos serão executados, também, na memória RAM. Se você estiver acompanhando essa
aula em PDF no seu computador, ela está sendo executada na memória RAM da sua máquina.
Obs.: Observação
Não é a memória de maior capacidade em um computador. Vimos que a maior memó-
ria é o HD, porém não é a de menor capacidade.
Exemplo
A placa de vídeo aceleradora possui memória própria, memória do tipo RAM.
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c) II e III apenas.
d) I, II e III.
Quando vier o termo “memória principal” sem especificar qual das memórias, memória RAM.
E ela é um componente básico do hardware. Lembramos que se fosse a memória ROM,
também seria.
Certo.
a) Certa
b) Errada. RAM é uma memória de alto desempenho.
c) Errada. Trilhas e setores são componentes do HD (disco rígido).
d) Errada. Meio elétrico. Mecânico é o HD (disco rígido).
e) Errada. Não é possível expandir a RAM por meio de um DVD-ROM.
Letra a.
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a ) Errada. A maior pegadinha das bancas, trocar a característica da RAM com a ROM. Quem pre-
serva dados quando o computador é desligado é a memória ROM. RAM é uma memória volátil.
b) Certa. BIOS + SETUP + POST = FIRMWARE.
c) Errada. ROM é uma memória não volátil.
d) Errada. O disco rígido é uma memória de ALTA capacidade de armazenamento.
e ) 1024 MB (megabytes) = 1 GB (gigabyte). Os computadores atuais vêm com pelo menos 4 GB.
Então, caro(a) aluno(a), cuidado com essas restrições com relação à capacidade de armazenamento.
Letra b.
Toda vez que desligamos o nosso computador, a memória RAM é apagada por ser volátil.
Quando ligamos novamente, o sistema operacional é novamente carregado para a memória
RAM, voltando a operar o computador.
Professor, mas a memória ROM também não é a principal? Como eu iria deduzir que o
examinador cobrou a RAM?
Muito simples, aluno(a)! Ele não afirmou qual das 2 (duas) memórias está cobrando, mas colo-
cou uma característica que, das 2 (duas), somente a RAM tem: ser volátil.
Certo.
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Observe o trecho do enunciado: “um usuário abriu vários programas em sequência até que
apareceu uma mensagem indicando falta de memória…” Sabemos que todos os programas
que são abertos no computador serão executados na memória RAM. E atualmente a memória
RAM vem com a capacidade de medida em GB (gigabytes), que estudaremos mais à frente.
Letra b.
Memória Virtual
Aluno(a), já passou pela situação de estar abrindo vários programas ao mesmo tempo no seu
computador e perceber que ele vai ficando lento? Às vezes, necessitando reiniciar devido à ex-
trema lentidão? O motivo de todo esse desconforto é falta de memória RAM no seu computador.
Quando compramos um computador, ele vem com uma quantidade de memória RAM.
Exemplo
I5 – 2.5 GHZ – 4GB RAM. Observe que essa máquina está limitada a executar 4 GB (gigabytes)
de programas.
Acontece que não temos limites e provavelmente iremos abrir um programa atrás do ou-
tro. Esse espaço da memória RAM tende a acabar, e a máquina teoricamente deveria travar,
pois não existe mais espaço na memória. Então, o sistema operacional irá recorrer à memória
virtual. Memória virtual é uma memória criada na instalação do seu sistema operacional (Win-
dows/Linux), em uma área variável do disco rígido. Quando o sistema percebe que não existe
mais espaço na memória RAM, ele desvia a execução para a virtual. Porém, como o HD é muito
lento, a velocidade do computador vai cair drasticamente.
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Usou a palavra “swapping” para tentar confundir, mas já sabemos que podemos usá-la.
Certo.
Aluno(a), observe: “é utilizada uma técnica de paginação que utiliza as memórias auxiliares
como extensão da principal...”. Paginação e extensão da memória principal só pode ser a me-
mória virtual.
Letra b.
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b) Máquina virtual.
c) Memória estendida.
d) Memória ROM.
e) Memória virtual.
Lembre-se: em regra, o que não cabe na memória RAM irá para a virtual. VIRTUAL = RE-
SERVA DA RAM.
Letra e.
Processador (CPU/UCP)
Enquanto as memórias estão trabalhando, alguém precisa processar todas essas ativida-
des, certo? Esse alguém é conhecido como o cérebro, coração ou motor do nosso computador.
Esse alguém é a Unidade Central de Processamento, processador ou CPU!
O Processador é um circuito semicondutor (chip) que tem a função de processar todos os dados
e instruções que o usuário, através dos softwares, envia a ele. O processador faz o processamento,
transformando esses dados e instruções em informações que serão exibidas em nosso monitor. Por
mais avançada e complexa que sejam a tecnologia e os softwares atuais, o processador sempre
trabalhou com uma única linguagem de processamento, a linguagem binária. Linguagem binária é
baseada em apenas 2 (dois) números, 1 (um) e 0 (zero), na qual 0 (zero) representa OFF (desligado)
e F (falso) e o 1 (um) representa ON (ligado) e V (verdadeiro). A partir do momento em que digitamos
qualquer caractere em nosso teclado, o processador recebe uma combinação de 1 e 0.
Exemplo
Digitamos a letra “a”, o processador receberá 01000001 e irá processar, transformando o
código na letra “a”, que será interpretada pelo software.
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Exemplo
2GHZ (+ ou – 2 bilhões de instruções por segundo (ciclo). O processador trabalha com ciclos
de processamento (clock). A cada ciclo, ele processa uma quantidade de informações. Esse
ciclo (clock) é medido por uma unidade de frequência, hertz (Hz).
Podemos concluir que o processador é composto de: controle (UC), decisão (ULA) e regis-
tro (registradores).
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1. A velocidade não está EXCLUSIVAMENTE ligada ao processador pois, também, depende das me-
mórias. Mas a velocidade está ligada DIRETAMENTE ao processador, é o motor do nosso computador.
2. Os dois números citados no item são: 1 e 0. O resultado V ou F ou ligado e desligado.
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O dado, para ser processado, precisa passar pela memória interna do processador, que é o
registrador.
Certo.
PEGADINHA DA BANCA
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Temos 2 (duas) pegadinhas aí! A primeira é o gigabyte (GB). Escutamos muito o termo gigabyte
em propagandas de computadores, então associamos tudo do computador a gigabyte. Cuidado:
gigabyte é usado como medida de armazenamento! A segunda é o hertz, porém o enunciado pediu
a velocidade ATUAL. E atualmente o giga-hertz é a unidade de medida de velocidade (frequência).
Letra b.
Arquiteturas do Processador
Os processadores são divididos em arquiteturas. Vejamos:
• RISC X CISC.
− RISC (Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Redu-
zido de Instruções) – é uma linha de arquitetura de computadores que favorece um
conjunto simples e pequeno de instruções que levam aproximadamente a mesma
quantidade de tempo para serem executadas;
− CISC (sigla para Complex Instruction Set Computer, ou, em uma tradução literal, “Com-
putador com um Conjunto Complexo de Instruções”) – é um processador capaz de exe-
cutar centenas de instruções complexas diferentes sendo, assim, extremamente versátil.
Obs.: Observação
Os computadores atuais possuem processadores com arquitetura mista, usam tanto a
CISC como a RISC nas suas instruções.
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Observe que, na arquitetura CISC, ele acrescenta uma característica do RISC, “mais rápido ele
se torna...”. O correto seria: “mais versátil ele se torna”.
DICA
CISC = complexo e versátil. RISC = reduzido e veloz.
Errado.
• Multinúcleos (Multicore).
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menos energia. Os sistemas operacionais irão tratar um processador com 2 (dois) núcleos,
por exemplo, como se fossem dois processadores diferentes. Com essa divisão de tarefas, o
rendimento fica extremamente superior ao single core (processador de 1 (um) núcleo).
Obs.: Observação
O fato de um processador ter vários núcleos não significa que será multiplicado pela
frequência dele. Exemplo: Quad-Core 2.5 GHz: processador com 4 núcleos operando em
2.5Ghz com a divisão de tarefas entre os 4 (quatro) e não com 10 GHz (2.5 x 4). Exis-
tem, também os processadores com núcleos físicos e lógicos. Exemplo: Processador
I7-7820X da Intel com 16 núcleos físicos e simula mais 16 núcleos lógicos, chegando a
impressionantes 32 núcleos. Essa tecnologia é conhecida como (Hyper Threading).
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c) em um projeto dual-core cada núcleo tem seu próprio conjunto de registradores e seu pró-
prio cache local; outros projetos podem usar um cache compartilhado ou ainda caches local e
compartilhado.
d) as CPUs multicore aparecem para o sistema operacional como um único processador padrão.
e) esses chips são multiprocessadores, mas podem ser mais lentos do que vários chips de nú-
cleo único porque a comunicação entre chips é mais veloz do que a comunicação dentro do chip.
a) Errada. Núcleo único = single core e não multicore. E não são projetados especialmente para
máquinas servidoras. Até os smartphones atuais já possuem vários núcleos.
b) Errada. Pelo contrário, o chip de vários núcleos consome menos energia devido à distribui-
ção de tarefas entre os núcleos.
c) Certa. Existem os processadores que contêm as memórias caches locais como comparti-
lhadas (estudaremos memória cache mais à frente).
d) Errada. As CPUs multicores aparecem para o sistema operacional como sendo vários pro-
cessadores individuais.
e) Errada. Chips multiprocessamento são mais velozes que o chip de núcleo único devido à
divisão de tarefas entre eles.
Letra c.
• 32 bits x 64 bits.
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Obs.: Observação
Não adianta nada ter um computador com um processador 64 bits se o sistema opera-
cional for de 32 bits. Precisamos “casar” a arquitetura do hardware com a do software.
O PULO DO GATO
Na informática, sempre se lembre desta frase: “Quem pode mais, pode menos, mas quem pode
menos, não pode mais.” Arquitetura de hardware superior suportará a de software inferior, mas
não o contrário.
Certo.
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Modelos de Processadores
Aluno(a), você já percebeu o tanto que um computador varia de preço? Quando entramos
em uma loja para escolher um notebook, por exemplo, ficamos perdidos devido à quantidade
de modelos e à variação absurda dos valores. Temos notebooks de R$ 900,00 a R$ 21.000,00!
Existem vários fatores para isso. São eles:
• Marca;
• Acabamento (plástico, alumínio, fibra de carbono etc.);
• Qualidade dos dispositivos internos (placa-mãe, memórias etc.);
• Capacidade de armazenamento das memórias;
• Modelo do processador.
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• Básicos: Celeron e o Pentium – processadores com preços mais acessíveis, porém com
um desempenho mais tímido;
• Móveis: ATOM – equipa dispositivos portáteis/móveis. Foco no consumo de energia e
não em rendimento;
• Gráficos: I9 Extreme edition – aqui separamos as crianças dos adultos. Processador
de altíssimo rendimento, simplesmente o que a Intel tem de melhor em processamento,
porém custo muito alto;
• Automação: Quark – processadores para pequenos dispositivos. Muito utilizados em
aplicações da Internet das Coisas (IOT) – interligar geladeira, TV, micro-ondas, ar-condi-
cionado na internet e controlá-los remotamente;
• Servidores: Xeon e Itanium – processadores para máquinas de grande porte (servidores
de rede). Custo elevado e um grande poder de processamento;
• Usos diversos: I3, I5, I7 e I9 – linha de processadores que equipam a maioria dos compu-
tadores que trabalham com Intel. São usados nos mais diversos tipos de máquinas para
atender às mais diversas utilidades, começando do mais simples e barato, I3 e indo até
o mais caro e mais potente, I9.
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• Básico: Sempron – processadores com preços mais acessíveis, porém com um desem-
penho mais tímido;
• Móveis: Turion, Athlon Neo e FX – equipa dispositivos portáteis/móveis;
• Gráficos: Phenom e Ryzen – processadores de altíssimo rendimento, sendo o Ryzen o
lançamento mais recente da AMD;
Obs.: Observação
o Ryzen também foi lançado para processadores de dispositivos IOT (Internet das
Coisas).
Aluno(a), sempre se atualize sobre esse tema, pois os processadores são os dispositivos que
mais evoluem na informática e quase todos os dias há lançamentos no mercado.
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a) Errada. Intel Celeron usa outra arquitetura, bem mais simples.
b) Errada. Existem as 2 (duas) memórias caches.
c) Certa. Um dos melhores processadores do mercado para equipar servidores.
d) Errada. Arquitetura distinta do AMD.
e) Errada. Quando uma placa-mãe suporta mais de um processador, a arquitetura tem que ser
a mesma.
Letra c.
PEGADINHA DA BANCA
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Observe que o enunciado começa citando termos extremamente técnicos que não são abordados
em provas de nível administrativo. O(a) candidato(a) começa a ler, se assusta e entra em pânico.
Pode ignorar toda essa parte técnica e focar apenas na última frase: “Core i7 refere-se a uma:”
Letra e.
• Memória Cache.
A tecnologia dos processadores atuais beirou o colapso quando atingiu um limite. Os fa-
bricantes de processadores sempre lançando produtos cada vez mais rápidos e os fabricantes
de memória RAM e HD (disco rígido) nem sempre. Qual a conclusão? Um computador é como
se fosse um carro. Para um carro ser veloz, não basta ter um bom motor (CPU). É necessá-
rio ter um bom câmbio (RAM), uma boa suspensão (HD) e uma boa plataforma (placa-mãe).
Então, nada adianta colocar um motor V8 no meu carro sem pensar no restante. Entendeu a
comparação? Traduzindo para a informática: os processadores chegaram a um limite de velo-
cidade que a memória RAM e o HD não conseguiram mais acompanhar.
Diante disso, qual a solução? Desenvolver uma nova memória, a memória cache. A memó-
ria cache nasceu para antecipar a busca de dados na memória RAM para tornar o processa-
mento mais rápido. Ela está contida dentro dos processadores.
Exemplo
Quando ligamos o computador e pedimos para abrir um programa, Microsoft Word, o pro-
cessador (CPU) irá pedir a instrução na memória cache, porém ela estará vazia por ser uma
memória volátil. Por ela estar vazia, irá resultar em um erro de cache (cache miss). Com isso, o
processador (CPU) terá que recorrer à memória principal (RAM) e ao HD. Esse processo deixa
a abertura do programa mais lento, pode observar que o Word demora para carregar por com-
pleto em sua tela. Caso fechemos o Word e logo em seguida peçamos para abri-lo novamente,
o processador (CPU) irá requisitar a instrução na cache novamente, certo? Como o Word já foi
aberto uma vez, a cache já armazenou a instrução e irá prontamente atender o processador, o
que irá resultar em um acerto de cache (cache hit). Perceberemos que a abertura do Word será
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mais rápida devido à memória cache ter antecipado a busca do processador (CPU) e ele não
ter tido a necessidade de recorrer à RAM e ao HD. A cache trabalha com sistema de acerto (hit)
e erro (miss). Se o processador pedir e ela atender, abre mais rápido. Se não, abre mais lento.
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Observe que a questão vai direto ao assunto. Foram cobradas as principais características da
memória cache: pequena capacidade, rápida e custo alto.
Letra c.
Situação hipotética, pois não existem mais processadores sem a memória cache. Obviamente
um processador equipado com a memória cache irá processar mais rápido do que um que não
tem, uma vez que a função da cache é justamente acelerar a velocidade de processamento.
Letra b.
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Relembrando as velocidades:
1º Registrador;
2º Cache;
3º RAM;
4º HDD.
Letra b.
Peço para que observe bem os níveis de cache com essa questão! I. Nível está localizada inter-
namente ao processador. II. Pode ser localizada, também, fora do processador.
Letra d.
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Os registradores são as memórias mais rápidas que existem, seguidos pela cache, pela
RAM e pelo HD (disco rígido).
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Que tal um mapa mental para fixar todo o conteúdo que estudamos até o momento?
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Periféricos
Após estudarmos o processador e as memórias, vamos estudar os dispositivos comple-
mentares: periféricos. Os periféricos são aparelhos ou placas de expansão que enviam ou
recebem informações do computador.
Existem 3 (três) classificações para os periféricos:
• Periféricos de entrada (input): responsáveis pelo envio dos dados ao processador (CPU);
• Periféricos de saída (output): responsáveis pelo recebimento das informações proces-
sadas pelo processador (CPU);
• Periféricos de entrada e saída (Input/output): responsáveis pelo envio dos dados e re-
cebimento das informações. Fazem as 2 (duas) funções.
Muitos candidatos estudam essa matéria decorando os nomes dos periféricos. Recomen-
do não tentar decorar nada, mas sim entender a logística de cada um. Vejamos:
Ao centro, temos o gabinete, no qual fica a placa-mãe com todas as memórias internas e
o processador (CPU).
Observe as setas e faça o seguinte raciocínio:
• Webcam: é um periférico de entrada porque captura a imagem e envia ao processador
(CPU) para efetuar o processamento;
• Microfone: é um periférico de entrada porque captura o som e envia ao processador
(CPU) para efetuar o processamento;
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Obs.: Observação
A impressora é um periférico de saída e o scanner é um periférico de entrada. A multi-
funcional é a junção desses 2 (dois) dispositivos, por isso é entrada e saída.
Não existe a necessidade de decorar nada, apenas raciocine. Caso caia na sua prova algum
periférico não citado acima, faça o esquema da figura, puxe a seta e veja se ela vai apontar para
o periférico (saída), para o gabinete (entrada) ou para ambos (entrada/saída).
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Preparei um mapa mental, que tal?
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O CPU (unidade central de processamento) não é classificado como um periférico, pois é o cére-
bro do computador, no qual se processam todas as instruções e dados que vem dos periféricos.
Letra d.
Observe que foram pedidos os periféricos mistos/híbridos: entrada e saída. a) Errada: teclado:
entrada. Scanner: entrada.
b) Errada: impressora: saída. Alto-falante: saída.
c) Errada: microfone: entrada. Webcam: entrada.
d) Errada: mouse: entrada. Leitora ótica: entrada.
e) Certa: disco: entrada e saída. Modem: entrada e saída.
Obs.: Observação
O termo disco, na letra “e”, gera várias interpretações, pois é uma palavra muito gené-
rica. Poderíamos imaginar disco como sendo o CD, DVD ou Blu-ray, certo? Porém CD,
DCD e Blu-ray não são periféricos, são mídias de armazenamento. Periféricos são os
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leitores dessas mídias. Exemplo: drive (leitor) de CD, DVD e Blu-ray: entrada. gravadora
de CD, DVD e Blu-ray: entrada e saída. Então, o disco cobrado na letra e representa o HD
(disco rígido), que é tanto de entrada como de saída.
Letra e.
Obs.: Observação
Questão mais clara ao citar disco magnético, pois o único disco magnético usado nos
computadores é o HD (disco rígido). CD, DVD e Blu-ray são discos ópticos, leitura por
laser. E a tela de toque é o famoso monitor touchscreen, em que a película que toca-
mos (touchscreen) é entrada e o monitor, saída. juntando os 2 (dois), formamos um
periférico de entrada e saída.
Letra d.
As palavras híbrido e misto podem perfeitamente ser usadas para a definição de periféricos de
entrada e saída.
Certo.
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Observe que o examinador citou que os periféricos de saída geram informações. Quem gera
informações é o processador (CPU). Os periféricos de saída apenas recebem as informações.
Por isso, optou-se pela anulação do item.
Anulada.
Monitores
Os monitores evoluíram muito com o passar do tempo. Hoje temos vários modelos e tec-
nologias à nossa disposição.
• CRT (tubo de raios catódicos): é o monitor mais antigo e, felizmente, não se fabricam mais.
Utilizava sistema de tubo de imagem, por isso era grande e pesado, como as TVs antigas;
• LCD (display de cristal líquido): monitor que revolucionou o mercado devido à sua pe-
quena espessura e qualidade de imagem. No monitor LCD, é usada uma tecnologia que
consiste no uso de cristais líquidos para formar a imagem, por meio de uma retroilumi-
nação (backlight) feita por lâmpadas brancas (frias);
• Plasma: o plasma trabalha com sistema de gás. Os pixels são minúsculas lâmpadas
fluorescentes que contêm, em seu interior, plasma, um gás carregado eletricamente que
dá nome ao aparelho;
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• LED (diodo emissor de luz): em vez de usar a luz branca (fria) no backlight, no monitor de
LED, tem-se um conjunto de LEDs (atrás dos cristais líquidos) com as cores primárias (ver-
melho, azul e verde), o que faz com que o trabalho de filtragem de luz do cristal líquido seja
mais bem realizado, conseguindo cores mais puras e com uma gama muito maior. O mo-
nitor de LED consegue ser mais fino e consumir menos energia que um LCD convencional;
• OLED (diodo emissor de luz orgânico): OLED é composto de materiais feitos de carbono
que, ao serem estimulados por um campo eletromagnético, emitem as luzes azul, verde
e vermelho, que é o que todo display necessita para criar as imagens. O OLED não utiliza
luz traseira nenhuma, pois o próprio material do qual é feito emite as cores e é por isso
que possibilita a fabricação de produtos mais finos, leves e mais econômicos no consu-
mo de energia. É atualmente o monitor mais moderno do mercado;
Características de um monitor:
• Resolução por pixels: pixels são pequenos pontos de luz que formam a imagem. Quanto
maior for o número de pixels em uma imagem, melhor a resolução;
Exemplo
800x600 pixels (800 na linha – horizontal) x 600 (coluna – vertical) é uma resolução baixa.
Hoje usamos, na maioria dos monitores, a resolução 1024x768, resolução alta.
Quanto maior for a resolução, menores serão os ícones da área de trabalho de um sistema
operacional. Quanto menor for a resolução, maiores serão os ícones da área de trabalho de um
sistema operacional.
• Medida de polegadas: polegadas são medidas pela diagonal da tela, em que cada pole-
gada equivale a 2,54 centímetros.
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A diferença entre resoluções HD, Full HD, Ultra HD, 4K, 8K.
HD, Full HD, 2K, 4K e 8K são diferentes resoluções de telas, seja de televisores, monitores, den-
tre outros.
Elas se diferem pelo número de pixels que são exibidos na tela, ou seja, quantos pontos irão
formar a imagem. Quanto mais pixels, melhor a qualidade de exibição.
• HD: 1280x720 pixels;
• Full HD: 1920×1080 pixels;
• 2K: 2048x1080 pixels;
• 4K ou Ultra HD: 3840x2160 pixels;
• 8K: 7680x4320 pixels;
• 10K: 10240x4320 pixels.
Letra b.
O examinador não iria perder a oportunidade de cobrar uma tecnologia nova para os moni-
tores: OLED.
Letra d.
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Nem todo candidato sabia: diagonal da tela. Muitos candidatos marcaram a letra d.
Letra e.
Impressoras
Existem vários modelos de impressoras, alguns populares e outros, nem tanto. Observe
abaixo uma tabela comparativa dos principais modelos.
• Matricial (impacto): impressora que está com os seus dias contados no mercado. Muito
utilizada na emissão de pedidos e notas fiscais por trabalhar com impressão em duas
vias (carbono) e também com o famoso papel-contínuo. Como hoje caminhamos para
as notas fiscais eletrônicas, ela perderá seu grande trunfo;
• Jato de tinta: impressora mais popular nas residências. Devido ao seu custo baixo e à boa
qualidade de impressão, popularizou-se rapidamente. Porém o custo da impressão, em alguns
modelos, com os cartuchos originais, se torna inviável quando se necessitam muitas cópias;
• Laser: excelente custo-benefício. Não é muito cara, custo da cópia baixo devido ao seu
sistema de impressão por toner (tinta em pó), o que gera uma alta autonomia;
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Exemplo
Uso em consultório odontológico para fazer moldes dentários.
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Toner é um pó preto, fino e resinoso que, quando aquecido, transfere, através dos cilindros, a
imagem a ser gravada para o papel.
Letra e.
Exemplos
Dispositivos de blocos: HD (disco rígido, CD, DVD, pen drive etc.).
Exemplos
Dispositivos de caractere: impressora, mouse etc.
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• Universal Serial Bus (USB): USB é a sigla de Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecno-
logia que tornou mais simples e fácil a conexão de diversos tipos de aparelhos (câmeras
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digitais, drives externos, modems, mouse, teclado etc.) ao computador, evitando o uso
de um tipo específico de conector para cada dispositivo. O barramento USB é o mais
adotado pelos computadores de todo o mundo;
Características da USB:
• É possível instalar e remover dispositivos sem reiniciar o S.O.;
• Aceita até 127 dispositivos simultaneamente;
• Plug and Play (tecnologia desenvolvida pela Intel que permite conectar o dispositivo no
barramento e imediatamente ele ser reconhecido e instalado pelo sistema operacional);
• Transmissão de dados e energia elétrica (podemos carregar nossos celulares, tablets e
iPods na entrada USB).
A USB evoluiu com o passar do tempo. Essa evolução basicamente consiste no aumento
da velocidade e, em alguns casos, na entrega de energia elétrica. Vejamos:
• USB 1.0 (12Mbps);
• USB 2.0 (480Mbps);
• USB 3.0 (4.8Gbps);
• USB 3.1 (10Gbps).
Obs.: Observação
* Mbps = milhões de bits por segundo.
* Gbps = bilhões de bits por segundo.
Obs.: Observação
É possível conectar um dispositivo USB 1.0 a um computador 3.0? Caso seja possí-
vel, em qual velocidade irá operar? É possível, sim, pois as entradas são as mesmas.
Porém, será obedecida a velocidade menor.
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CONHECIMENTOS BÁSICOS DE INFORMÁTICA
Hardware
Fabrício Melo
Com exceção do padrão USB 3.1, que mudou o seu formato para um formato menor e com-
patível com qualquer lado do cabo que o usuário ligar. Para ligar um dispositivo USB 1.0, 2.0 ou
3.0 na entrada USB 3.1, será necessário o uso de um adaptador. Vejamos:
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Hardware
Fabrício Melo
Observe o trecho do enunciado: “interface mais dinâmica, ou seja, que se destina a diversos
dispositivos diferentes...”
Letra b.
a) Errada. PCI: barramento interno usado para placas (estudaremos à frente).
b) Certa. Observe os termos usados pelo examinador no enunciado: “padrão de barramento...”,
“vários periféricos externos...” “através de uma única interface...” tudo isso leva à conclusão de
que é a USB.
c) Errada. SCSI: barramento já ultrapassado, usado para a conexão de discos rígidos, unidades
CD-ROM, impressoras e scanners. Hoje, substituído pela USB.
d) Errada. DDR: Padrão da memória RAM atual.
e) Errada. ISA: Barramento interno para a conexão de placas diversas (vídeo, rede, som etc.)
que já está, também, ultrapassado.
Letra b.
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Hardware
Fabrício Melo
092. (CESPE/POL. CIVIL-AL/PERITO/2012) Para que uma impressora com padrão do tipo
USB 2.0 se comunique com um computador com Windows 7, é necessário que a comunicação
seja realizada com uma porta USB 2.0 desse computador, devido à restrição de compatibilida-
de de transferência de dados da tecnologia USB 2.0 com a 3.0 para impressoras.
Não existe incompatibilidade entre os padrões 2.0 e 3.0. Apenas a velocidade que será limitada
ao padrão 2.0 (480mbps).
Errado.
A Quantidade de portas USB por computador vai variar de modelo para modelo. A USB permite
até 127 dispositivos diferentes.
Letra c.
• Thunderbolt: barramento ultrarrápido criado pela Intel, em parceria com a Apple, para
conectar dispositivos que demandam uma banda de tráfego extremamente alta, como
monitores de alta definição e dispositivos multimídia.
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Principais características:
• Conecta dispositivos multimídia e monitores de vídeo;
• Altíssima velocidade;
• Substituto do firewire (antigo barramento de alta velocidade usado para dispositivos
multimídia);
• Transmissão de dados e energia elétrica;
• Adotados, primeiramente, por equipamentos da Apple.
Versões:
1.0 – Velocidade de 10 Gbps.
2.0 – Velocidade de 20 Gbps.
3.0 – Velocidade de 40 Gbps.
• HDMI (High-Definition Multimedia Interface): barramento totalmente digital capaz de
transmitir, em altíssima resolução, vídeo e áudio não comprimidos.
Principais características:
• Vídeo em altíssima resolução – HD (720p), FULL HD (1080P), ULTRA HD (4K) etc;
• Substituto dos antigos barramentos VGA e o Super Vídeo;
• Vídeo e áudio no mesmo cabo.
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a) HDMI.
b) VGA.
c) EGA.
d) VDI.
• DVI (Digital Visual Interface): barramento de vídeo (analógico/digital) que também vem
substituindo os padrões VGA e Super Vídeo.
Principais características:
• Transmissão apenas de vídeo. O HDMI se torna superior por transmitir tanto vídeo como
áudio;
• Substituto dos antigos barramentos VGA e o Super Vídeo.
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a) DVI
b) HDMI
c) PCIe
d) iDIF
Observe que, à direita do DVI, existe o barramento de vídeo VGA, que já está em desuso na
maioria dos computadores atuais.
Letra a.
Principais características:
• Ultrapassado, substituído pelo padrão SATA;
• Utiliza cabo FLAT (cinza e achatado) em suas conexões.
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• SATA (Serial Ata): o sucessor do IDE. Os discos rígidos que utilizam o padrão SATA
transferem os dados em série e não em paralelo como o ATA. Como ele utiliza dois
canais separados, um para enviar e outro para receber dados, isso reduz (ou quase eli-
mina) os problemas de sincronização e interferência, permitindo que frequências mais
altas sejam usadas nas transferências.
Principais características:
• Substituto do padrão IDE (ATA);
• Já está na versão SATA 2;
• Mais rápido e econômico que o IDE;
• Facilidade de manutenção, além de maior resistência dos cabos com relação ao IDE;
• Conecta os atuais drives de HD, CD, DVD e Blu-Ray etc.
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PEGADINHA DA BANCA
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a) Certa. Questão que assusta devido à ligação que fazemos do barramento SATA apenas com
os drives. HD – o padrão SATA tem relação direta com o HD. FONTE – o padrão SATA em uma
fonte é diferente do conector IDE desta, embora uma fonte possa conter os dois. PLACA-MÃE
– o padrão SATA aumenta a velocidade de transferência entre HD e placa-mãe. LEITOR ÓPTICO
– o padrão SATA tem relação direta com o drive de CD. Outro caminho para acertar a questão
é ir por eliminação. Observe que todas as demais alternativas contêm periféricos que não têm
qualquer relação com o padrão SATA:
b) Errada: teclado e mouse;
c) Errada: caixas de som;
d) Errada: monitor, teclado, mouse e webcam.
Letra a.
Principais características:
• Substituto do barramento ISA;
• Plug and Play;
• Foi utilizado por praticamente todas as placas de expansão de um computador;
• Foi substituído pelo padrão PCI-E.
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c) local.
d) de expansão.
e) de endereços.
Principal característica:
• Desenvolvido exclusivamente para placas de vídeo aceleradoras (placas 3D);
• Maior velocidade em relação ao padrão PCI.
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c) IDE.
d) PCI
e) AGP.
Observe o trecho: “utilizado para ganho de performance em interfaces de vídeos 3D...”, bar-
ramento AGP.
Letra e.
• PCI-E (PCI EXPRESS): barramento de alta velocidade substituto dos barramentos PCI e
AGP. Isso acontece porque o PCI Express está disponível em vários segmentos: 1x, 2x,
4x, 8x, 16x e o 32x.
Principais características:
• Substituto dos barramentos PCI e AGP;
• Possui vários segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x, 16x e o 32x;
• Os padrões 16 e 32x são utilizados para as placas de vídeos aceleradoras (placas 3D);
• Por substituir o AGP, é usado nas conexões das placas de vídeo aceleradoras (placas
3D) atuais.
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104. (AOCP/EBSERH/TÉCNICO/2017) ISA, AGP, PCI, PCI Express e AMR são tipos de:
a) protocolos.
b) roteadores.
c) barramentos.
d) switches.
e) sistemas operacionais.
Siglas que parecem nomes de partidos políticos, porém são todos barramentos. AMR (áudio
modem riser): foi desenvolvido para ser usado especialmente para funções de modem e áudio.
Letra c.
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e) é exclusivo para conexão com o chipset do computador, uma vez que há necessidade de
troca rápida de informação entre os componentes do computador.
Por oferecer altíssimas velocidades de transferência, o PCI-E 16x é comumente utilizado para
placas de vídeo aceleradoras.
Letra c.
Driver
Obs.: Observação
Caso você conecte um dispositivo em seu computador, por exemplo, uma impressora, e
perceber que ela foi reconhecida pelo sistema, mas não entrou em funcionamento, o que
pode ser? Para todo e qualquer dispositivo funcionar em um computador, é necessário que
o sistema operacional tenha o seu DRIVER correspondente. Driver é um arquivo (executá-
vel/programa) responsável pela comunicação de um dispositivo com o sistema operacio-
nal. Nenhum equipamento irá funcionar em seu computador sem o driver específico. Cada
fabricante é responsável por desenvolver o driver para o seu equipamento e para o sistema
operacional ao qual ele irá oferecer suporte: Windows, Linux ou OS/X, por exemplo.
DICA
Não confundir DRIVER com DRIVE.
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Quando um hardware não é reconhecido durante a sua instalação, o driver é que irá solucionar
o problema.
DICA
Não viaje no item. Consideramos que o hardware está em per-
feito estado e funcionando.
Certo.
Cada fabricante é responsável por desenvolver o driver dos seus dispositivos, de acordo com o
sistema que dará suporte. Cada sistema operacional tem os seus drivers específicos.
Certo.
PEGADINHA DA BANCA
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Muita atenção ao enunciado para não marcar a letra “c”, drive!!! O enunciado pediu o softwa-
re, driver.
• Drive = hardware.
• Driver = software.
Letra e.
Bits e Bytes
Após estudarmos a parte física (hardware) de um computador, precisamos entender como
ele trata uma informação, qual a linguagem utilizada e como é tratado o armazenamento de
tudo que instalamos e salvamos em nossas máquinas.
O processador, responsável por processar todos os dados e instruções recebidas, é capaz
de reconhecer apenas 2 (dois) números: 1 e 0 bits (números binários), em que o 1 = Verdadeiro
ou ON (ligado) e o 0 = Falso ou OFF (desligado).
Porém, quando digitamos um caractere qualquer em nosso computador, ele será represen-
tado pela combinação de 8 (oito) números binários.
Exemplo
Digitamos a letra “a”, o processador receberá 01000001. Esses 8 bits equivalem a 1 byte. Então,
podemos afirmar que o bit é a menor unidade de informação que o computador manipula e o
byte é a menor unidade de informação que contamos o armazenamento.
• 8 bits = 1 byte = 1 caractere.
O byte, quando atinge 1024, passa a ser convertido em uma outra unidade. Observe a ta-
bela abaixo:
240 1024 Gigabytes = 1 Terabyte (TRILHÃO)
DICA
Muitos alunos perguntam se podem arredondar para múltiplos
de 1000. Só arredonda se a questão abrir margem para isso,
caso contrário, faça por 1024.
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Os examinadores irão pedir, geralmente, conversão dessas unidades. Para converter, use a
mesma regra das conversões de tempo (minuto para hora etc.) e distância (metro para quilo-
metro etc.), por exemplo.
Se pedir conversão da unidade maior para a menor, terá que multiplicar. Se for da unidade
menor para a maior, terá que dividir. Vejamos:
c) 8 bits.
d) 14 bits.
e) 24 bits.
DICA
O examinador usou as palavras bit e byte em português, bite
e baite.
Errado.
Vamos resolver essa questão usando raciocínio lógico, ok?! O examinador propôs converter 64
MB em bytes. Para ir de MB para bytes, precisamos converter MB para KB e depois ir a byte de
acordo com a tabela que estudamos acima. A operação matemática que será usada é a multi-
plicação (*), pois estamos indo de uma unidade maior para uma unidade menor.
Qual o raciocínio a ser feito? 1) MB (Megabytes) = milhões. Então a resposta tem que ser um va-
lor em milhões, ok? Por isso, vamos eliminar as letras “d” e “e”, pois estão exibindo números em
mil (milhares). 2) Eliminaremos também a letra “c”, uma vez que ela exibe valores arredondados.
Para gerar o valor de 64.000.000, teríamos que multiplicar por 1000 e não por 1024, que é o cor-
reto. 3) Sobraram apenas 2 (duas) alternativas. Vamos às contas: 64 * 1024 = 65.536 KB. Para
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chegarmos ao byte, teremos que pegar o resultado, 65.536 KB, e multiplicar mais uma vez por
1024. 65.536 KB * 1024 = 67.108.864 bytes.
DICA
Eu iria multiplicar apenas uma vez: 64MB * 1024 = 65.536 KB. Após
essa multiplicação, eu iria recorrer às 2 (duas) alternativas restan-
tes e fazer o seguinte raciocínio: se eu pegar 65.536 KB e multipli-
car por 1000 (arredondando) vou achar a letra “b”. E sabemos que
não é por 1000, mas sim por 1024. Sobrou apenas a letra “a”.
Letra a.
Temos 2.473.766.512 bytes = (dois bilhões quatrocentos e setenta e três milhões setecentos
e sessenta e seis mil e quinhentos e doze bytes). Foi dado um valor em bilhões = gigabytes.
Então, precisarei de um pen drive que tenha 3 GB (gigabytes) = 3 bilhões de bytes.
a) Certa.
b) Errada. 2 GB = 2 bilhões.
c) Errada. 5 MB = 5 milhões.
d) Errada. 12,5 MB = 12,5 milhões.
e) Errada. 3 MB = 3 milhões.
Letra a.
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Assinale a opção que indica o dispositivo que oferece espaço suficiente para a tarefa com o
menor desperdício de espaço livre.
a) Disquete de 360 KB.
b) Disquete de 1.44 MB.
c) CD-R de 650 MB.
d) DVD-R de 4.7 GB.
e) Disco rígido de 1 TB.
Vamos ao raciocínio:
25 linhas x 60 caracteres = 1500 caracteres por página.
4 livros x 500 páginas = 2000 páginas.
1500 caracteres x 2000 páginas = 3.000.000 caracteres.
1 caractere = 1 byte –> 3.000.000 caracteres = + ou - 3.000.000 bytes. (arredondei para 1000).
3.000.000 bytes/1000 = 3.000 KB.
3.000 KB/1000 = 3 MB.
Letra c.
Obs.: Observação
* Existem mídias de DVD e Blu-ray que podem chegar a capacidades maiores, porém
mais raras no mercado.
* O pen drive, o HD e o SSD estão, sempre, aumentando as suas capacidades, podendo
ser lançados com valores maiores do que os mencionados na tabela.
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Algumas nomenclaturas:
• CD-R/DVD-R/BD-R = Recordable (gravável): os dados só podem ser gravados uma úni-
ca vez, não sendo possível apagar ou alterá-los;
• CD-RW/DVD-RW/BD-RW = Recordable Rewritable (regravável): os dados podem ser
gravados e regravados novamente, apagando e acrescentando sempre que necessário.
Vamos a um rápido raciocínio: o CD usa MB (milhões) e o DVD usa GB (bilhões). Então, preci-
samos converter. Temos duas alternativas: converter o MB para GB = dividindo por 1024, ou
GB para MB = multiplicando por 1024. Particularmente, prefiro a multiplicação à divisão. Então,
irei pegar 4,7 GB * 1024. Porém, perceba que o enunciado está me pedindo valor arredondado.
Logo, não preciso fazer por 1024, mas sim por 1000. Assim, 4,7 GB * 1000 = 4700 MB. Com
as unidades convertidas, bastaria fazer o seguinte procedimento: 4700 MB dividido por 650
MB. Mas não irei fazer isso. Vou trabalhar com as respostas. Vamos usar um número fácil de
trabalhar, o número 10. Então, se eu pegar 10 CDs de 650 MB, irei chegar a 6500 MB, correto?
Porém, 6500 MB não cabem em 4700 MB. Então, tem que ser uma quantidade menor do que
10 CDs. Observe as respostas!!! O único número menor do que 10 é o 7. Conclusão: dentro de
um DVD de 4,7 GB, poderemos armazenar 7 CDs de 650 MB.
Letra e.
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Existem três tipos de cartões de memória na família SD: SD, SD High Capacity (SDHC) e SD
Extended Capacity (SDXC).
Letra e.
• SD:
− Capacidades variam de 128MB até 2GB;
− Formato padrão: FAT16;
− Cartões SD funcionam em todos os dispositivos que suportam SD, SDHC ou SDXC.
• SD High Capacity (SDHC):
− Capacidades variam de 4GB até 32GB;
− Formato padrão: FAT32;
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− Um cartão SDHC funciona de forma diferente de um cartão SD. Por esse motivo,
esse novo formato NÃO é compatível com dispositivos que só suportam cartões SD
(128MB – 2GB). A maioria dos leitores e dispositivos fabricados após 2008 deverão
ser compatíveis com SDHC.
• SD Extended Capacity (SDXC):
− Capacidades SDXC vão desde 64GB até 2TB;
− É um cartão de memória SD ™ baseado na especificação SDA 3.0;
− Formato padrão: exFAT;
− Os cartões SDXC usam um sistema de arquivos diferente chamado exFAT e funcio-
nam de maneira diferente dos cartões SD. Esse novo formato NÃO é compatível com
dispositivos que só suportam cartões SD (128MB a 2GB). A maioria dos dispositivos
fabricados depois de 2010 deverão ser compatíveis com SDXC.
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Memórias terciárias são parecidas com a memória secundária, só que as terciárias dependem
das operações de montagem, como discos ópticos e fitas magnéticas, entre outros. Já memó-
ria secundária não necessita de operações de montagem.
Letra b.
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RESUMO
Embasados no estudo da banca, podemos resumir a nossa aula nos seguintes tópicos:
• Hardware: é a parte física do computador ou parte tangível. Nós, professores, brinca-
mos que é a parte que você chuta!
Teremos que estudar toda essa estrutura física que compõe um computador pessoal, seja
ele desktop (computador de mesa) ou notebook (portátil).
• Software: é a parte lógica do computador ou parte intangível. Nós, professores, brinca-
mos que é a parte que você xinga!
Ao ligar o computador, a primeira memória que entra em ação é a memória ROM. A memó-
ria ROM é um circuito semicondutor (chip) que já vem de fábrica com um conjunto de softwa-
res responsáveis por todo o processo de inicialização (boot) do computador. Vejamos:
Firmware
BIOS (Basic Input Output System), Sistema Básico de Entrada e Saída, é responsável por
“ensinar” ao processador da máquina a operar com dispositivos básicos, como as unidades de
CD, DVD, Blu-ray, o disco rígido e o vídeo em modo texto.
A BIOS possui diversas limitações: não suporta drives acima de 2,1 TB de espaço; precisa
rodar em modo 16 bits; e tem dificuldade ao inicializar vários dispositivos ao mesmo tempo,
levando a um boot mais lento.
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UEFI
O processo de inicialização do UEFI tem características semelhantes, mas a diferença é
que o código é executado no modo de 32 ou 64 bits protegido na CPU.
Entre as características extras do UEFI, está a redução no tempo de inicialização e reinício,
tendo ainda um processo que ajuda a prevenir ataques do tipo bootkit e usar o modo Secure
Boot. Essas são algumas das razões pelas quais o UEFI vem substituindo o BIOS no sistema
de inicialização dos computadores.
Veja abaixo a tela do UEFI
1) Processador;
2) Placa de vídeo;
3) Memória RAM;
4) Teclado*;
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DICA
* Nos equipamentos mais antigos, caso o teclado estivesse
ausente, o computador iria gerar um aviso de erro, paralisando
a inicialização do sistema. Atualmente, com os teclados USB,
telas touch screen e teclados virtuais do próprio sistema ope-
racional, não acontece mais essa paralisação. O sistema é car-
regado normalmente.
5) HD (disco rígido) *.
DICA
*A regra é que seja testado o HD, pois, geralmente, o sistema
operacional está instalado dentro dele. Mas é possível, através
do Setup, alterar o teste para outro disco que tenha um siste-
ma operacional instalado (CD, DVD, HD externo, pen drive e até
mesmo na nuvem computacional (Servidor na Internet).
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Obs.: Observação
O nome ROM (memória somente leitura) caracteriza um tipo de memória na qual,
uma vez gravados os dados, nunca mais podem ser alterados. Basta lembrar-se do
CD-ROM! Porém, muito cuidado: atualmente, a memória ROM usa a mesma tecnologia
de um pen drive e, com isso, pode ser alterada através de softwares específicos. Vai
depender muito da interpretação de texto na hora da prova. Se o examinador pedir con-
ceito, história ou ideia original da ROM, lembre-se de que ela não pode ser alterada. Se
cobrar atualidade, lembre-se de que ela pode ser alterada.
HD (Disco Rígido)
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O SSD (drive de estado sólido) é a tecnologia mais recente que vem substituindo gradati-
vamente o velho e eficiente disco rígido. O SSD não utiliza partes mecânicas e móveis, uma
vez que opera por meio de chips (circuitos semicondutores), sendo mais resistente a quedas e
extremamente mais veloz que um HD tradicional.
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A memória flash guarda todos os arquivos e, diferentemente dos discos magnéticos dos
HDs, não necessita de partes móveis ou motores para funcionar. Todas as operações são fei-
tas eletricamente, o que torna as operações de leitura e escrita mais rápidas, além de deixar o
drive mais silencioso e resistente a vibrações e quedas.
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Obs.: Observação
Não é a memória de maior capacidade em um computador. Vimos que a maior memó-
ria é o HD, porém não é a de menor capacidade.
Exemplo
A placa de vídeo aceleradora possui memória própria, memória do tipo RAM.
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Memória Virtual
Aluno(a), já passou pela situação de estar abrindo vários programas ao mesmo tempo no seu
computador e perceber que ele vai ficando lento? Às vezes, necessitando reiniciar devido à ex-
trema lentidão? O motivo de todo esse desconforto é falta de memória RAM no seu computador.
Quando compramos um computador, ele vem com uma quantidade de memória RAM.
Exemplo
I5 – 2.5 GHZ – 4GB RAM. Observe que essa máquina está limitada a executar 4 GB (gigabytes)
de programas.
Acontece que não temos limites e provavelmente iremos abrir um programa atrás do ou-
tro. Esse espaço da memória RAM tende a acabar, e a máquina teoricamente deveria travar,
pois não existe mais espaço na memória. Então, o sistema operacional irá recorrer à memória
virtual. Memória virtual é uma memória criada na instalação do seu sistema operacional (Win-
dows/Linux), em uma área variável do disco rígido. Quando o sistema percebe que não existe
mais espaço na memória RAM, ele desvia a execução para a virtual. Porém, como o HD é muito
lento, a velocidade do computador vai cair drasticamente.
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Processador (CPU/UCP)
Enquanto as memórias estão trabalhando, alguém precisa processar todas essas ativida-
des, certo? Esse alguém é conhecido como o cérebro, coração ou motor do nosso computador.
Esse alguém é a Unidade Central de Processamento, processador ou CPU!
O Processador é um circuito semicondutor (chip) que tem a função de processar todos os
dados e instruções que o usuário, através dos softwares, envia a ele. O processador faz o pro-
cessamento, transformando esses dados e instruções em informações que serão exibidas em
nosso monitor. Por mais avançada e complexa que sejam a tecnologia e os softwares atuais,
o processador sempre trabalhou com uma única linguagem de processamento, a linguagem
binária. Linguagem binária é baseada em apenas 2 (dois) números, 1 (um) e 0 (zero), na qual 0
(zero) representa OFF (desligado) e F (falso) e o 1 (um) representa ON (ligado) e V (verdadeiro).
A partir do momento em que digitamos qualquer caractere em nosso teclado, o processador
recebe uma combinação de 1 e 0.
Exemplo
Digitamos a letra “a”, o processador receberá 01000001 e irá processar, transformando o
código na letra “a”, que será interpretada pelo software.
Exemplo
2GHZ (+ ou – 2 bilhões de instruções por segundo (ciclo). O processador trabalha com ciclos
de processamento (clock). A cada ciclo, ele processa uma quantidade de informações. Esse
ciclo (clock) é medido por uma unidade de frequência, hertz (Hz).
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Podemos concluir que o processador é composto de: controle (UC), decisão (ULA) e regis-
tro (registradores).
Arquiteturas do Processador
Os processadores são divididos em arquiteturas. Vejamos:
• RISC X CISC:
− RISC (Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Redu-
zido de Instruções) – é uma linha de arquitetura de computadores que favorece um
conjunto simples e pequeno de instruções que levam aproximadamente a mesma
quantidade de tempo para serem executadas;
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− CISC (sigla para Complex Instruction Set Computer, ou, em uma tradução literal,
“Computador com um Conjunto Complexo de Instruções”) – é um processador ca-
paz de executar centenas de instruções complexas diferentes sendo, assim, extrema-
mente versátil.
Obs.: Observação
Os computadores atuais possuem processadores com arquitetura mista, usam tanto a
CISC como a RISC nas suas instruções.
• Multinúcleos (Multicore):
Obs.: Observação
O fato de um processador ter vários núcleos não significa que será multiplicado pela
frequência dele. Exemplo: Quad-Core 2.5 GHz: processador com 4 núcleos operando em
2.5Ghz com a divisão de tarefas entre os 4 (quatro) e não com 10 GHz (2.5 x 4). Exis-
tem, também os processadores com núcleos físicos e lógicos. Exemplo: Processador
I7-7820X da Intel com 16 núcleos físicos e simula mais 16 núcleos lógicos, chegando a
impressionantes 32 núcleos. Essa tecnologia é conhecida como (Hyper Threading).
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• 32 bits x 64 bits:
Obs.: Observação
Não adianta nada ter um computador com um processador 64 bits se o sistema opera-
cional for de 32 bits. Precisamos “casar” a arquitetura do hardware com a do software.
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• Memória Cache:
A tecnologia dos processadores atuais beirou o colapso quando atingiu um limite. Os fa-
bricantes de processadores sempre lançando produtos cada vez mais rápidos e os fabricantes
de memória RAM e HD (disco rígido) nem sempre. Qual a conclusão? Um computador é como
se fosse um carro. Para um carro ser veloz, não basta ter um bom motor (CPU). É necessá-
rio ter um bom câmbio (RAM), uma boa suspensão (HD) e uma boa plataforma (placa-mãe).
Então, nada adianta colocar um motor V8 no meu carro sem pensar no restante. Entendeu a
comparação? Traduzindo para a informática: os processadores chegaram a um limite de velo-
cidade que a memória RAM e o HD não conseguiram mais acompanhar.
Desenvolver uma nova memória, a memória cache. A memória cache nasceu para ante-
cipar a busca de dados na memória RAM para tornar o processamento mais rápido. Ela está
contida dentro dos processadores.
Exemplo
Quando ligamos o computador e pedimos para abrir um programa, Microsoft Word, o pro-
cessador (CPU) irá pedir a instrução na memória cache, porém ela estará vazia por ser uma
memória volátil. Por ela estar vazia, irá resultar em um erro de cache (cache miss). Com isso, o
processador (CPU) terá que recorrer à memória principal (RAM) e ao HD. Esse processo deixa
a abertura do programa mais lento, pode observar que o Word demora para carregar por com-
pleto em sua tela. Caso fechemos o Word e logo em seguida peçamos para abri-lo novamente,
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o processador (CPU) irá requisitar a instrução na cache novamente, certo? Como o Word já foi
aberto uma vez, a cache já armazenou a instrução e irá prontamente atender o processador, o
que irá resultar em um acerto de cache (cache hit). Perceberemos que a abertura do Word será
mais rápida devido à memória cache ter antecipado a busca do processador (CPU) e ele não
ter tido a necessidade de recorrer à RAM e ao HD. A cache trabalha com sistema de acerto (hit)
e erro (miss). Se o processador pedir e ela atender, abre mais rápido. Se não, abre mais lento.
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Os registradores são as memórias mais rápidas que existem, seguidos pela cache, pela
RAM e pelo HD (disco rígido).
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Periféricos
Após estudarmos o processador e as memórias, vamos estudar os dispositivos comple-
mentares: periféricos. Os periféricos são aparelhos ou placas de expansão que enviam ou
recebem informações do computador.
Existem 3 (três) classificações para os periféricos:
• Periféricos de entrada (input): responsáveis pelo envio dos dados ao processador (CPU);
• Periféricos de saída (output): responsáveis pelo recebimento das informações proces-
sadas pelo processador (CPU);
• Periféricos de entrada e saída (Input/output): responsáveis pelo envio dos dados e re-
cebimento das informações. Fazem as 2 (duas) funções.
Muitos candidatos estudam essa matéria decorando os nomes dos periféricos. Recomen-
do não tentar decorar nada, mas sim entender a logística de cada um. Vejamos:
Ao centro, temos o gabinete, no qual fica a placa-mãe com todas as memórias internas e
o processador (CPU).
Observe as setas e faça o seguinte raciocínio:
• Webcam: é um periférico de entrada porque captura a imagem e envia ao processador
(CPU) para efetuar o processamento;
• Microfone: é um periférico de entrada porque captura o som e envia ao processador
(CPU) para efetuar o processamento;
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Obs.: Observação
A impressora é um periférico de saída e o scanner é um periférico de entrada. A multi-
funcional é a junção desses 2 (dois) dispositivos, por isso é entrada e saída.
Não existe a necessidade de decorar nada, apenas raciocine. Caso caia na sua prova algum
periférico não citado acima, faça o esquema da figura, puxe a seta e veja se ela vai apontar para
o periférico (saída), para o gabinete (entrada) ou para ambos (entrada/saída).
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Driver
Obs.: Observação
Caso você conecte um dispositivo em seu computador, por exemplo, uma impressora, e
perceber que ela foi reconhecida pelo sistema, mas não entrou em funcionamento, o que
pode ser? Para todo e qualquer dispositivo funcionar em um computador, é necessário que
o sistema operacional tenha o seu DRIVER correspondente. Driver é um arquivo (executá-
vel/programa) responsável pela comunicação de um dispositivo com o sistema operacio-
nal. Nenhum equipamento irá funcionar em seu computador sem o driver específico. Cada
fabricante é responsável por desenvolver o driver para o seu equipamento e para o sistema
operacional ao qual ele irá oferecer suporte: Windows, Linux ou OS/X, por exemplo.
DICA
Não confundir DRIVER com DRIVE.
Bits e Bytes
Após estudarmos a parte física (hardware) de um computador, precisamos entender como
ele trata uma informação, qual a linguagem utilizada e como é tratado o armazenamento de
tudo que instalamos e salvamos em nossas máquinas.
O processador, responsável por processar todos os dados e instruções recebidas, é capaz
de reconhecer apenas 2 (dois) números: 1 e 0 bits (números binários), em que o 1 = Verdadeiro
ou ON (ligado) e o 0 = Falso ou OFF (desligado).
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Porém, quando digitamos um caractere qualquer em nosso computador, ele será represen-
tado pela combinação de 8 (oito) números binários.
Exemplo
Digitamos a letra “a”, o processador receberá 01000001. Esses 8 bits equivalem a 1 byte. Então,
podemos afirmar que o bit é a menor unidade de informação que o computador manipula e o
byte é a menor unidade de informação que contamos o armazenamento.
• 8 bits = 1 byte = 1 caractere.
O byte, quando atinge 1024, passa a ser convertido em uma outra unidade. Observe a ta-
bela abaixo:
240 1024 Gigabytes = 1 Terabyte (TRILHÃO)
DICA
Muitos alunos perguntam se podem arredondar para múltiplos
de 1000. Só arredonda se a questão abrir margem para isso,
caso contrário, faça por 1024.
Os examinadores irão pedir, geralmente, conversão dessas unidades. Para converter, use a
mesma regra das conversões de tempo (minuto para hora etc.) e distância (metro para quilo-
metro etc.), por exemplo.
Se pedir conversão da unidade maior para a menor, terá que multiplicar. Se for da unidade
menor para a maior, terá que dividir. Vejamos:
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Disco Capacidade
CD 650 MB
Algumas nomenclaturas:
• CD-R/DVD-R/BD-R = Recordable (gravável): os dados só podem ser gravados uma úni-
ca vez, não sendo possível apagar ou alterá-los.
• CD-RW/DVD-RW/BD-RW = Recordable Rewritable (regravável): os dados podem ser
gravados e regravados novamente, apagando e acrescentando sempre que necessário.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/PREF. SALVADOR-BA/AGENTE/2019) Considere as unidades ópticas de 120 mm
(120 mm é o tamanho padrão ou mais comum) listadas a seguir.
I – Blu-ray BD-RE.
II – ICD-ROM.
III – DVD-RAM.
Com relação à capacidade de armazenamento, da maior para a menor, os dispositivos são,
respectivamente,
a) I, II e III.
b) I, III e II.
c) II, I e III.
d) II, III e I.
e) III, II e I.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
005. (FGV/IMBEL/NÍVEL MÉDIO.2021) Considere um pen drive com capacidade de 8GB, to-
talmente vazio. Assinale a opção que indica o número mais próximo do máximo de arquivos de
400KB que podem ser armazenados nesse dispositivo.
a) 20.000
b) 40.000
c) 60.000
d) 80.000
e) 100.000
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GABARITO
1. b
2. d
3. e
4. e
5. a
6. a
7. b
8. d
9. c
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/PREF. SALVADOR-BA/AGENTE/2019) Considere as unidades ópticas de 120 mm
(120 mm é o tamanho padrão ou mais comum) listadas a seguir.
I – Blu-ray BD-RE.
II – ICD-ROM.
III – DVD-RAM.
Com relação à capacidade de armazenamento, da maior para a menor, os dispositivos são,
respectivamente,
a) I, II e III.
b) I, III e II.
c) II, I e III.
d) II, III e I.
e) III, II e I.
Letra b.
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d) Plotter.
e) Scanner.
Plotter: uso específico. Impressão de grande porte. Banners, plotagens, mapas, projetos arqui-
tetônicos são impressos nesse tipo de impressora.
Letra d.
Questão mal formulada! O(a) candidato(a) poderia entender que é uma ferramenta antimalwa-
re, mas, na realidade, é apenas uma trava que protege contra gravação de arquivos no disco.
Letra e.
005. (FGV/IMBEL/NÍVEL MÉDIO.2021) Considere um pen drive com capacidade de 8GB, to-
talmente vazio. Assinale a opção que indica o número mais próximo do máximo de arquivos de
400KB que podem ser armazenados nesse dispositivo.
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a) 20.000
b) 40.000
c) 60.000
d) 80.000
e) 100.000
Vamos converter a capacidade do Pen Drive que está em GB para KB para igualar com o tama-
nho do arquivo que está KB.
Para isso, iremos multiplicar por 1000 (arredondando) e não por 1024.
PEN DRIVE 8G = 8.000MB = 8.000,000KB (valor arredondado)
8.000,000/400 = 20.000.
Letra a.
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Letra b.
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Fabrício Melo
Graduado em Sistemas de Informação. Especialista em concursos públicos, professor em diversos cursos
preparatórios de Brasília e São Paulo desde 2005. Com mais de 70 cursos na área de Informática, suas
aulas se destacam pela excelente didática voltada para conhecimentos práticos aplicados às questões
mais recentes de provas de concursos públicos.
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