Science">
Assistência Ao Parto e Nascimento - Uma Agenda para o Século 21
Assistência Ao Parto e Nascimento - Uma Agenda para o Século 21
Assistência Ao Parto e Nascimento - Uma Agenda para o Século 21
1
Parceria Unicef - ReHuNa
| ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO
95 | ASSISTÊNCIA AO PARTO E NASCIMENTO
@ 2021 UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância e ReHuNa – Rede pela Humanização do Parto e
Nascimento
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte e que
não seja para venda ou qualquer outro fim comercial. A responsabilidade pela cessão dos direitos autorais e textos e
imagens desta obra é do UNICEF e da ReHuNa.
Realização
Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF
ReHuNa – Rede pela Humanização do Parto e Nascimento
Elaboração e informações:
UNICEF no Brasil Rede pela Humanização do Parto e Nascimento
SEPN 510, Bloco A - 2º andar Brasília, SHCN CL 113, Bl “B”, sala 106, Brasília-DF
DF - 70750-521 CEP: 70.763-020
Telefone: (61) 3035 1900 (55)(61) 3964 6010 - (61) 984559 3951
e-mail: brasilia@unicef.org e-mail: sec.rehuna@gmail.com
Homepage: www.unicef.org.br Homepage: http://www.rehuna.org.br
facebook.com/unicefbrasil / facebook.com/rederehuna /
twitter.com/unicefbrasil / instagram.com/rehunabrasil
instagram.com/unicefbrasil /
www.youtube.com/unicefbrasil
Ficha Catalográfica
Daphne Rattner
pela ReHuNa
UNICEF
1 BRASIL. Ministério da Economia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tábuas completas de mortalidade por
sexo e idade, para o Brasil, para o ano de 2017. Rio de Janeiro: IBGE, 2018
O parto normal...............................................................................................................................................51
Benefícios do parto normal para a mulher...........................................................................................53
Benefícios do parto normal para o bebê...............................................................................................54
A contribuição das doulas para o parto normal..................................................................................55
A cesariana........................................................................................................................................................59
Possíveis consequências para a saúde das mulheres............................................................................61
Possíveis consequências de curto prazo para as mulheres.................................................................62
Possíveis consequências de médio e longo prazos para as mulheres................................................63
Possíveis consequências de curto e médio prazos para a criança......................................................65
Efeitos sobre a morbidade e mortalidade neonatal.............................................................................65
Efeitos sobre transfusão sanguínea placentária
e índices hematológicos relacionados ao ferro.....................................................................................66
Efeitos sobre a amamentação.................................................................................................................66
Efeitos sobre o contato pele a pele (imediato ou na primeira hora de vida)....................................67
Efeitos de longo prazo para a saúde da criança....................................................................................67
Relações com diabetes mellitus tipo 1...................................................................................................68
Influência de fatores pré, peri e neonatais sobre o desenvolvimento de autismo............................68
Efeitos sobre a asma em crianças...........................................................................................................69
Consequências sociais e para o sistema de saúde................................................................................69
Referências bibliográficas...........................................................................................................................98
Apêndice.......................................................................................................................................................... 112
Quadro 2:
Critérios de Robson para classificação
das indicações de cesariana................................................................................................................... 32
Quadro 3:
Categorias de desrespeito e abuso, direitos correspondentes
e exemplos de situações de abuso e desrespeito na assistência obstétrica......................................... 43
Quadro 4:
Resumo de alguns processos referentes
a práticas de atenção a partos................................................................................................................ 46
Quadro 5:
Reduzindo cesáreas no sistema de saúde municipal:
o exemplo de Belo Horizonte................................................................................................................. 76
Quadro 6:
O projeto Apice-ON Aprimoramento e Inovação no Cuidado
e Ensino em Obstetrícia e Neonatalogia............................................................................................... 77
Quadro 7:
Cursos de formação/capacitação em enfermagem obstétrica no Brasil:
preparando profissionais para a mudança de modelo......................................................................... 78
Quadro 8:
Reduzindo cesáreas na saúde suplementar:
o Projeto Parto Adequado...................................................................................................................... 80
Quadro 9:
Relato de caso:
Unimed de Jaboticabal........................................................................................................................... 69
Quadro 10:
Alguns casos de atuação
do movimento social.............................................................................................................................. 85
Quadro 11:
Iniciativas de organismos internacionais
referentes à humanização da atenção perinatal*.................................................................................. 90
Gráfico 2:
Coeficiente de incidência de sífilis congênita em menores de um ano de idade
(por mil nascidos vivos). Brasil e macrorregiões, 2001-2017............................................................. 30
Gráfico 3:
Coeficiente de mortalidade materna por síndromes hipertensivas*,
segundo características selecionadas da mulher. Brasil, 2000-2017................................................... 31
Gráfico 4:
Proporção de nascimentos hospitalares, segundo características
selecionadas da mãe. Brasil, 2000-2017................................................................................................ 31
Gráfico 5:
Taxas de cesárea, segundo grupos de Robson. Brasil, 2017................................................................ 33
Gráfico 6:
Proporção de nascimentos prematuros segundo via de nascimento. Brasil, 2000-2010*................. 34
Gráfico 7:
Razão de mortalidade materna bruta e corrigida. Brasil, 2000-2017................................................. 35
Gráfico 8:
Coeficiente de mortalidade infantil segundo características
selecionadas da mãe. Brasil, 2000-2017................................................................................................ 36
Gráfico 9:
Coeficiente de mortalidade neonatal precoce segundo características
selecionadas da mãe. Brasil, 2000-2017................................................................................................ 81
Gráfico 10:
Coeficiente de mortalidade perinatal características da mãe. Brasil, 2000-2017.............................. 85
Jhpiego: Johns Hopkins Program for International Education in Gynecology and Obstetrics
S
egundo Behruzi (2010), a concepção prevalente na cultura ocidental vigente compreen-
de o parto como um evento médico, que a qualquer momento pode se tornar de alto ris-
co e necessitar de procedimentos mais invasivos. É importante que profissionais refli-
tam e revejam essa concepção e adotem como pressuposto que parto e nascimento são
eventos naturais da vida, essenciais para a reprodução de nossa espécie no planeta e que, portanto,
devem ser considerados processos fisiológicos. Evidentemente, em algumas gestações e partos ocor-
rerão problemas de saúde, com riscos para a mulher e para o bebê. Todavia, é importante ter em
mente que a maioria das gestações e dos partos pode transcorrer sem complicações e que as necessi-
dades de atendimento, nesses casos, são diferentes das que, pelo surgimento de uma eventualidade,
demandam uma assistência mais invasiva.
Para tal é importante definir o que seria um atendimento humanizado ao processo fisiológico e,
consultando a literatura, identifica-se que o conceito do que é atenção humanizada a partos e nas-
cimentos está em constante processo de discussão e aprimoramento. Diniz (2005) identificou os
muitos sentidos que o termo assume para os movimentos sociais pela humanização do parto e nas-
cimento do Brasil, o quão polissêmico pode ser esse termo, pois apresenta uma variedade de inter-
pretações, por exemplo, a legitimidade científica (a partir da Medicina Baseada em Evidências), ou
a legitimidade política da reivindicação e da defesa dos direitos das mulheres (e crianças e famílias)
na assistência ao nascimento; ou o resultado da utilização da tecnologia de forma adequada para a
saúde da população e ainda vários outros significados.
Dada a variedade de leituras possíveis, é necessário identificar de que forma o conceito será en-
tendido neste documento. Um marco importante para essa definição corresponde à realização da
Conferência sobre Tecnologias Apropriadas para Partos e Nascimentos, pelo escritório europeu da
Organização Mundial da Saúde (OMS), em Fortaleza, em 1985 (WHO, 1985), com obstetrizes (mi-
dwives), obstetras, pediatras, epidemiologistas, sociólogos, psicólogos, economistas, administrado-
res de saúde e mães. Os participantes indicam então a necessidade de revisar o modelo biomédico
de atenção à gestação e ao parto, uma vez que a medicalização excessiva não permite respeitar os
direitos das mulheres a uma assistência adequada, pois desconsidera suas necessidades e expecta-
tivas e não promove sua autonomia. Em decorrência dessa análise, são publicadas recomendações
para que se utilize a tecnologia de forma apropriada e que se evitem certas práticas então adotadas
de forma sistemática, trazendo uma primeira menção ao que viria a ser chamado de Medicina Ba-
seada em Evidências. Desde então, vários autores têm proposto a humanização na atenção a partos
b) para gestações sem complicações, deve-se oferecer a ambiência para o parto na atenção pri-
mária, reservando-se a atenção secundária para os casos que dela necessitarem;
d) os serviços de atenção à gestação e à maternidade devem basear seus cuidados em evidências
científicas.
Apesar do uso confuso, e por vezes claramente equivocado, desse termo, ele ainda se mostra útil.
O termo “humanizado” se coloca ao lado da corrente de pensamento humanista, herdeira do Ilumi-
nismo do século XVIII. O Humanismo é a filosofia moral que estabelece o humano como elemento
primordial na cultura. É uma perspectiva que se encontra em uma grande variedade de posturas éti-
cas que atribuem a maior importância à dignidade, às aspirações e capacidades humanas, particu-
larmente a racionalidade. Esta corrente de pensamento vem se contrapor ao teocentrismo da Idade
Média, que ignorava as capacidades humanas de adaptação e transcendência e colocava em Deus as
diretrizes e o destino da humanidade.
Esse modelo pretende oferecer interlocução criativa entre paradigmas conflitantes. Se o natura-
lismo aprisiona nos ditames inexoráveis de uma natureza imprevisível, a tecnocracia também encar-
cera sob o domínio de uma tecnologia despersonalizante, coisificante e objetualizante, que se opõe
• protagonismo restituído à mulher, como premissa fundamental, sem a qual seria apenas “sofis-
ticar a tutela” milenarmente imposta pelo patriarcado;
• vinculação visceral com a Medicina Baseada em Evidências, deixando claro que o movimento
de “Humanização do Nascimento” é fundamentado na razão e na pesquisa científica, e não em
crenças religiosas, ideias místicas ou pressupostos fantasiosos.
O
desenvolvimento ocorrido no século XX permitiu vislumbrar as possíveis aplica-
ções da lógica industrial a outros setores da sociedade. Na medida em que ocorreu
a transferência da atenção ao parto do domicílio para hospitais, tornou-se necessá-
rio organizá-la e identificou-se nesses espaços a possibilidade de se adotar essa ló-
gica industrial. Embora inicialmente a hospitalização tenha impactado as então altíssimas taxas de
mortalidade materna e neonatal, acarretou ao mesmo tempo uma mudança radical na forma como o
parto era vivenciado pelas mulheres. O obstetra inglês Grantly Dick-Read costumava assistir partos
domiciliares na Inglaterra nos anos 1930 e 1940 e reconhecia que no ambiente domiciliar as mulhe-
res pariam com mais naturalidade, aparentemente sem temores e sem necessitar de medicação para
alívio da dor. Ele comparou as mulheres atendidas em seus domicílios com as atendidas em hospi-
tais e concluiu que muito do medo e da dor do parto que sentiam ocorria pelo ambiente hospitalar
e pelas pessoas que as atendiam nesse ambiente, que as isolavam durante o trabalho de parto e lhes
ofereciam clorofórmio ou outros narcóticos para alívio da dor, sem, todavia, tocá-las, apoiá-las ou
encorajá-las. Ele publicou a primeira edição de seu livro Childbirth without fear em 1942, em que
apresenta suas reflexões sobre as bases fisiológicas de como o medo pode interferir com o trabalho
de parto e aumentar a dor e a ansiedade, assim como algumas técnicas e exercícios de relaxamento.
Ele enfatiza a necessidade de conforto e apoio contínuos durante o trabalho de parto, uma proposta
que viria a ser retomada no final do século XX (DICK-READ, 2011).
No paradigma de industrialização que também afetou o setor da saúde, o componente técni-
co sobrepôs-se ao componente do cuidado. A racionalidade mecânica ou industrial, que já trazia
a preocupação com a produtividade, foi adotada em muitos aspectos da assistência. A atenção a
partos e nascimentos, ainda que “dar à luz não seja uma doença ou processo patológico” (WAG-
NER, 1982), também seguiu o padrão industrial, e essa interpretação da necessidade de economia
de tempo e produtividade pode ser encontrada atualmente em maternidades que agendam cesaria-
nas como uma linha de produção de nascimentos, por conveniência de profissionais e instituições,
apresentando taxas de 70% ou mesmo de 100% de cesarianas (RATTNER, 1996, 2009). Mesmo no
parto normal, as rotinas se sobrepuseram ao cuidado individualizado e singularizado, retirando o
protagonismo das mulheres e considerando-as objetos de cuidado, cultura que persiste em muitas
instituições nos tempos atuais.
SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade; Sinasc - Sistema de Informações de Nascidos Vivos;
Sinan - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
O primeiro gráfico, relativo ao período de 2000 a 2017, apresenta a proporção de nascidos vivos
cujas mães realizaram no mínimo sete consultas de pré-natal, conforme preconizado pela política
governamental. Observa-se que houve importante ampliação do acesso, com aumento de cerca de
20% na proporção de mulheres adultas e de raça/cor negra com sete ou mais consultas pré-natais, e
de 15% para as adolescentes, sendo os valores mais baixos encontrados nas Regiões Norte e Nordes-
te (vide tabelas no apêndice). Embora esse dado seja positivo, é necessário salientar que, sistemati-
camente, as mulheres indígenas, de raça/cor negra e adolescentes apresentam proporções inferiores
às de mulheres de 20 anos e mais, o que revela uma maior vulnerabilidade dessas populações, su-
gerindo a necessidade de ampliação do acesso, com captação precoce e estímulo à participação nos
atendimentos, especificamente para essas populações.
Fonte: Sinasc/MS
Tão importante quanto a garantia do acesso é a oferta de serviços de qualidade. Como indicado-
res de qualidade da atenção pré-natal foram selecionados o coeficiente de incidência de sífilis con-
gênita e o coeficiente de mortalidade materna por síndromes hipertensivas. Esses indicadores foram
selecionados pois, com uma adequada atenção pré-natal, é possível detectar a sífilis na gestação e
tratar tanto a gestante como seu parceiro, reduzindo assim a transmissão vertical; também se pode
detectar precocemente a hipertensão e controlá-la, minimizando assim seus efeitos, o que impacta
o coeficiente de mortalidade materna por síndromes hipertensivas.
O Gráfico 2 apresenta a taxa de detecção de sífilis congênita em menores de um ano, que se ele-
vou de modo importante, em especial a partir de 2010. Em parte, essa elevação se deve à ampliação
do diagnóstico e melhoria da notificação, uma vez que desde 2011 a política pública passou a pre-
conizar a realização de três exames para a detecção de sífilis na gestação, sendo um deles o teste rá-
pido na admissão para o parto. Há que se considerar, todavia, que a Organização Mundial da Saúde
considera adequadas taxas de detecção com valores iguais ou menores a 0,5/1.000 nascidos vivos
(DOMINGUES et al., 2013); que ainda não se afasta a possibilidade de ainda ocorrer a subnotifica-
ção; e que o valor encontrado para o Brasil em 2017 foi de 8,5/1.000 NV, com importantes variações
regionais (BRASIL, 2019).
Fonte: Sinasc/MS
A proporção de nascimentos hospitalares no Brasil atingiu 98,5% em 2015, com uma pequena
diferença para Região Norte, com cerca de 96,0% de nascimentos institucionalizados (dados não
mostrados), como explicita o Gráfico 4, de modo que se pode considerar que o acesso aos serviços
de maternidade está equacionado. A proporção mais baixa nas populações indígenas (gráfico 4b)
necessita de um aprofundamento de discussão sobre qual seria a melhor ambiência para esses nas-
cimentos, considerando a necessidade de respeito às suas tradições e representações culturais. A re-
dução de 2002 a 2008 necessita de maiores informações para adequada interpretação.
Fonte: Sinasc
GRUPO INDICADOR
O Gráfico 5 apresenta as taxas de cesárea do Brasil para cada um dos grupos, e a tarja amarela
identifica os valores considerados limites pela Organização Mundial de Saúde (2017). Os grupos de
1 a 4 são os de menor risco para cirurgia cesariana, e neles concentraram-se 60,1% de todos os nas-
cimentos do Brasil de 2017. A Organização Mundial de Saúde (2017) sugere que entre 35 e 42% dos
nascimentos estejam nos grupos 1 e 2 (foram 32,4%) e cerca de 30% nos grupos 3 e 4 (foram 27,8%),
de forma que esses valores estão compatíveis. No grupo 5 classificaram-se 21,9% dos nascimentos
(segundo a OMS, seriam menos de 10%) e, no grupo 10, de prematuros, foram 8,9%, (segundo a
OMS, seriam menos de 5%); em 3,5% dos nascimentos não constou informação que permitisse clas-
sificar os nascimentos. Para cada um dos grupos restantes, a proporção de nascimentos foi de 2,1%
ou menos, totalizando 5,6% para os grupos de 6 a 9.
Fonte: Sinasc
Outro indicador proposto para aquilatar a qualidade dessa assistência compreende a proporção
de bebês prematuros, ou taxa de prematuridade, associada à via de nascimento (Gráfico 6). Trata-
-se de um dos resultados desse uso indiscriminado de procedimentos cirúrgicos para o nascimen-
to, que desde 2010 superam os nascidos pela via vaginal, em todas as regiões do país, embora tenha
Fonte: Sinasc.
Nota:* A partir de 2011 houve mudança de forma de coleta do dado de idade gestacional, dificultando a comparabili-
dade para o período posterior.
O gráfico 8 apresenta o coeficiente de mortalidade infantil para o período de 2000 a 2017 segun-
do algumas características das mulheres, com cálculo direto, evidenciando as populações vulnerá-
veis de adolescentes e negras e indígenas (ainda que esse campo tenha tido importante subregistro,
que se reduziu de 12,8%, em 2000, para 9,2%, em 2005, 4,4%, em 2010 e 4,1%, em 2013). Observa-
-se importante redução da mortalidade para crianças nascidas vivas (NV) de mulheres maiores de
20 anos, que em 2000 era de 23,3/1.000NV e, em 2017, decresceu para 12,0/1.000NV, com decli-
vidade maior nas Regiões Norte e Nordeste, que apresentavam coeficiente mais elevado no início
do período estudado (veja tabelas no apêndice). Também ocorreu redução importante na mortali-
dade de crianças nascidas de mulheres negras nesse período, de 16,1/1.000NV para 10,5/1.000NV.
A estabilidade ao longo do período da mortalidade no primeiro ano de vida de crianças nascidas
de mães adolescentes, ao redor de 14,0/1.000 NV, sugere que este grupo populacional necessita de
maior apoio dos serviços de saúde em relação aos cuidados no primeiro ano de vida com vistas a in-
crementar a sobrevivência de seus filhos. Ao mesmo tempo, a elevação da mortalidade infantil nas
populações indígenas, em ambas as faixas de idade materna estudadas, pode representar a redução
na subnotificação de nascidos vivos e de óbitos e, portanto, a interpretação do dado demanda cau-
tela. Todavia, na medida em que o coeficiente para essas populações se apresenta bem mais elevado
do que o da população geral, chama a atenção para a necessidade um investimento mais intensivo
do sistema de saúde nessas populações, reconhecendo as muitas especificidades culturais e suas di-
versas vulnerabilidades, para que se consiga efetivamente reduzir a desigualdade expressa por esse
indicador. Chama a atenção o fato dessa mortalidade ser menor em bebês de mulheres de raça/cor
preta/parda, algo a ser melhor investigado.
Segundo Lansky et al. (2014), o coeficiente de mortalidade neonatal precoce (MNNP) é sensível
às condições da atenção ao parto e nascimento. O gráfico 9 apresenta a mortalidade neonatal preco-
ce para o período de 2000 a 2017, com um dado positivo: em todas as regiões esse indicador, já em
2015, foi inferior a 10,0/1.000NV (vide tabela ao final). Outras informações são semelhantes às da
mortalidade infantil: a redução é mais pronunciada no grupo de crianças nascidas de mães com 20
anos e mais, que no início do período apresentava valores mais elevados; as Regiões Norte e Nor-
deste apresentam indicadores MNNP mais elevados (dados da tabela no apêndice); há relativa esta-
bilidade do indicador para adolescentes, em valores inicialmente inferiores aos de mulheres com 20
anos e mais, mas ao final do período superiores; e para a população indígena, o indicador apresen-
tou ascensão, que pode ser devida à melhora na qualidade da informação, porém, revela a grande
vulnerabilidade dessa população. Também este indicador se apresentou menor para a população de
bebês de mães de raça/cor preta/parda, algo a ser melhor investigado,
De forma complementar, por englobar a mortalidade fetal, pode-se considerar que o coeficien-
te de mortalidade perinatal reflete o desempenho do sistema de atenção à gestação, ao parto e ao
nascimento, ou seja, todo o ciclo gravídico-puerperal. Assim, o gráfico 10 apresenta a mortalidade
perinatal para o período de 2000 a 2017 e, como os dados de natimortalidade para raça/cor/etnia
eram inconsistentes e em alguns indisponíveis, os gráficos contemplam apenas as categorias de ida-
de materna e raça/cor preta/parda (parcialmente).
A mortalidade perinatal de fetos/bebês de gestantes adolescentes apresentou estabilidade em
todo o período, mas houve importante redução para os de mães adultas, chegando em 2017 a uma
sobreposição no país e nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; essas regiões apresentaram nesse
ano valores próximos ou abaixo de 15/1.000 nascimentos totais. As Regiões Norte e Nordeste apre-
sentaram valores mais elevados, sugerindo que a inadequada organização da rede de atenção ao ci-
clo gravídico-puerperal nessas regiões, somada às dificuldades decorrentes das condições de vida,
podem estar determinando esses resultados.
Sumarizando os dados apresentados, podemos afirmar que entre 2000 e 2017 ocorreu importan-
te incremento do acesso ao pré-natal, principalmente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com
menor alcance nas Regiões Norte e Nordeste (dados das tabelas do apêndice). Esse dado é sistemati-
camente menor para as mães adolescentes, o que pode dever-se ao fato de iniciarem o pré-natal mais
tardiamente, seja pela dificuldade em reconhecer a gravidez, seja por outras razões, como a pouca
aceitação social da maternidade na adolescência. Também se detectou menor utilização dos servi-
ços de pré-natal por parte das mães de raça/cor preta e parda e das indígenas. Essa defasagem no
acesso sugere a necessidade de investimento de forma a proporcionar a essas populações uma maior
cobertura da atenção pré-natal, visando implementar a equidade. Em compensação, aparentemen-
te, o acesso à assistência institucional ao parto está praticamente equacionado, inclusive na Região
Norte, onde 96,0% dos nascimentos ocorreram em ambiente hospitalar.
Aspecto importante foi evidenciado pelos indicadores selecionados como dimensões de quali-
dade: para o pré-natal, a taxa de detecção de sífilis congênita e o coeficiente de mortalidade mater-
na por síndromes hipertensivas; para o parto, as proporções de cesariana por grupos de Robson e a
proporção de prematuros por tipo de parto. Todos evidenciaram a necessidade de qualificação da
assistência, em todas as regiões, tanto a assistência à gestação como aquela direcionada ao parto,
o que demanda investimentos de todos os níveis de gestão: federal, estadual, municipal, e dos pró-
prios serviços, assim como nos serviços privados.
Embora a mortalidade no primeiro ano de vida tenha se reduzido de forma importante, de modo
que o país atingiu a meta do Objetivo do Milênio nº 4 ainda antes de 2015 (IPEA, 2014), os outros
indicadores de resultado – razão de mortalidade materna, e os associados coeficientes de mortalida-
de neonatal precoce e perinatal – corroboram a necessidade de aprimorar a qualidade dos serviços,
tanto na atenção à gestação, como naquela voltada ao parto.
Finalizando, os dados evidenciam grandes avanços na cobertura da assistência, mas revelam a
necessidade de aprimorar a qualidade dos serviços, com atenção especial às populações vulneráveis:
as adolescentes e as mulheres pretas, pardas e indígenas.
1 O texto deste capítulo foi baseado em e adaptado de: Diniz et al. (2015).
Teóricas feministas como Adrienne Rich (1979) elaboram sua revolta com a experiência vivida
pelas mulheres de alta renda e educação na década de 1950: “Parimos em hospitais [...] negligente-
mente drogadas e amarradas contra nossa vontade, [...] nossos filhos retirados de nós até que ou-
tros especialistas nos digam quando podemos abraçar nosso recém-nascido” (p. 269). As edições do
clássico Our bodies, Ourselves (BOSTON WOMEN’S HEALTH BOOK COLLECTIVE, 1994; 1998),
assim como outros livros feministas das décadas de 1960 a 1980, reforçam essas críticas com exten-
sas narrativas, contribuindo para a sensibilização e inspiração de gerações de profissionais e ativis-
tas no campo, denunciando a irracionalidade das práticas.
Em 1998, o Centro Latinoamericano dos Direitos da Mulher (CLADEM; CRLP, 1998) publica o
relatório Silencio y Complicidad: Violencia contra la Mujer en los Servicios Públicos de Salud no
Peru, com extensa documentação das violações dos direitos humanos da mulher durante o parto,
que se aplica a todo o continente.
Nos últimos anos, diversos autores propuseram tipificações e classificações sobre abuso e desres-
peito na assistência obstétrica, inclusive a OMS (2014), mais recentemente. Entre elas, a síntese de
Bowser e Hill (2010) sobre as formas de abuso e desrespeito tem se mostrado bastante explicativa,
enumerando as principais categorias verificáveis nas instituições de saúde.
Tesser et al. (2015) sintetizam as categorias de desrespeito associando-as aos direitos correspon-
dentes, com base em um ponto de vista jurídico e social, com exemplos concretos da realidade bra-
sileira, conforme o Quadro 3.
Abuso físico Direito a estar livre Procedimentos sem justificativa clínica e intervenções
de danos e maus tratos “didáticas”, como toques vaginais dolorosos e repetitivos,
cesáreas e episiotomias desnecessárias, imobilização física
em posições dolorosas, prática da episiotomia
e outras intervenções sem anestesia, sob a crença
de que a paciente “já está sentindo dor mesmo”
Detenção Direito à liberdade Pacientes podem ficar retidas até que saldem as dívidas
nos serviços e à autonomia com os serviços; no Brasil e em outros países, surgem
relatos de detenções policiais de parturientes
• da parte dos serviços de saúde, que abrange má qualidade do atendimento, restrição de acom-
panhante no parto, abandono, práticas e rotinas padronizadas, relações hierárquicas (cultura
do serviço), demora no atendimento, organização do trabalho precária e alguns aspectos da
cultura institucional, como falta de oportunidades de escuta das usuárias (ouvidoria) e gestão
leniente com as denúncias de violência;
• da parte do sistema de saúde, como as dificuldades de acesso, filas, peregrinação por vaga, fa-
lhas do sistema de saúde e precariedade dos serviços.
Essa nova categorização permite identificar o âmbito de ocorrência e, portanto, em que deverão
ser buscados o meios para sua redução/ eliminação.
É importante salientar, finalmente, que os efeitos da violência na atenção obstétrica podem ultra-
passar o período perinatal: vários autores demonstraram a associação entre essa violência e a depres-
são pós-parto, sendo que Souza et al (2017) identificaram que essa consequência é ainda mais grave
caso a parturiente seja de raça/cor preta/parda ou adolescente. Sabendo-se que mulheres deprimidas
encontram dificuldades para cuidar de si próprias e certamente ainda maiores para cuidar de um bebê
recém-nascido, como bem o reconheceu a OMS em seu documento de 2014, é necessário encontrar
formas de coibir a ocorrência de desrespeito e abuso nos serviços e sistemas de saúde. Desde 2011,
a White Ribbon Alliance (Aliança do Laço Branco, organização internacional de combate à violên-
cia contra a mulher) tem promovido o Respectful Maternity Care – Cuidados Maternos Respeitosos,
iniciativa endossada por outros organismos internacionais, a exemplo da OMS, (2012) produzindo
e disponibilizando materiais para profissionais de saúde, mulheres e pessoas interessadas em geral2.
3 Vide https://www.mhtf.org/topics/respectful-maternity-care/#Resources
O ensino da obstetícia
Nos anos 1990 intensificou-se um movimento na medicina denominado Medicina Baseada em
Evidências e que tem sido muito difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua origem
deve-se à proliferação de técnicas de diagnóstico e terapêutica que, após anos de uso, foram identi-
ficadas como não efetivas, ou mesmo como geradoras de problemas maiores do que os que visavam
tratar. No campo da atenção perinatal, criou-se a Biblioteca de Saúde Reprodutiva da Organização
Mundial da Saúde, que, em parceria com a Colaboração Cochrane (ENKIN et al., 2000), estudou as
práticas adotadas na atenção a partos e nascimentos. O manual que resultou desse trabalho (OMS,
1996) classificou as práticas então correntes em quatro grupos: Grupo A, práticas que são benéficas
e merecem ser incentivadas; Grupo B, práticas que são danosas ou inefetivas e merecem ser aban-
donadas; Grupo C, práticas para as quais ainda não há evidências suficientes e que necessitam de
mais pesquisas; e, finalmente, o Grupo D, práticas que podem ser benéficas, mas que frequentemen-
te têm sido utilizadas de maneira inadequada, como as cesarianas, episiotomias, induções e outras.
Em várias escolas de medicina e enfermagem brasileiras ainda são ensinadas as práticas de aten-
ção ao parto e nascimento classificadas no Grupo B, reconhecidamente lesivas para a saúde das mu-
lheres e a de seus bebês, mantendo-se um modelo de atenção que deveria ser substituído pelo de
atenção humanizada e com base nas práticas recomendadas que constam do Grupo A. Exemplos de
práticas não recomendadas que, ainda hoje, são ensinadas em escolas de medicina e de enfermagem
são: infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto, cateterização venosa profilática de rotina,
uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto e para o parto, estímulo a esforços de
puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o segundo estágio do trabalho de par-
to e massagens e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de parto. Além disso,
ainda que com menor magnitude, ainda são ensinados a tricotomia e o enteroclisma. Também fa-
zem parte do currículo as práticas classificadas no Grupo D, isto é, práticas fora do contexto para o
qual elas foram originalmente concebidas, como a cesariana, a restrição hídrica e alimentar duran-
te o trabalho de parto, o controle da dor por agentes sistêmicos ou por analgesia peridural, o mo-
nitoramento eletrônico fetal contínuo, a correção da dinâmica com a utilização de ocitocina, o uso
liberal ou rotineiro de episiotomia e o parto operatório com fórceps. Também são realizados exa-
mes vaginais repetidos e frequentes, especialmente por mais de um prestador de serviços. Ademais,
a maior parte dos hospitais-escola não adaptou suas instalações ao que é preconizado pela Agência
Outros estudos revelaram que uma mulher com um parto de baixo risco dando
à luz seu primeiro filho num hospital de ensino poderia ser atendida por até 16
pessoas durante 6 horas de parto, e ainda assim ficar sozinha durante a maior
parte do tempo. (OMS, 1996, p. 11).
Em nosso país, a RDC nº 36/2008 da Anvisa disciplina a questão da organização do espaço físico
para uma atenção humanizada e que acompanhe as recomendações científicas internacionais, mas
até 2015 não se tem notícia de que hospitais de ensino tenham adaptado sua ambiência a essas dire-
trizes. Da mesma forma, o modelo de assistência não muda de maneira a possibilitar a melhoria da
qualidade e dos indicadores de saúde.
Segundo Santos (2011), existem três tipos de currículo: o currículo formal, o currículo real e o
currículo oculto. O currículo formal é o expresso em leis e diretrizes curriculares, com objetivos e
conteúdos de disciplinas bem definidos. O currículo real compreende aquele ensinado em sala de
aula, as tarefas, as atividades que geram a aprendizagem, que pode ou não estar sintonizado com o
currículo formal. Já o currículo oculto denomina as influências de atitudes, comportamentos e prá-
ticas de professores e serviços que acabam influenciando as atitudes e práticas profissionais futuras,
e que não aparecem no planejamento didático.
É pouco estudado o que ocorre em termos de currículo oculto no ensino de obstetrícia, mas é
provável que seja importante aspecto da aprendizagem. Apenas para citar dois exemplos: um hos-
pital-escola que acolhe e incentiva a presença de acompanhantes durante o trabalho de parto e no
parto, para todas as mulheres, incluindo as adolescentes, ensina que é importante o respeito às leis,
no caso, a lei 11.108 (BRASIL, 2005b) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (lei 8.069/1990).
Um profissional formado nesse serviço acolherá com tranquilidade a presença de acompanhantes.
Constata-se que, em que pese o determinado pela lei, seu cumprimento é parcial. Não há estatísti-
cas sobre presença de acompanhantes em hospitais de ensino, todavia, os dados existentes refletem
a adesão geral ao que é preconizado por essa lei. Com dados de 2011 e 2012, o inquérito Nascer no
Brasil (DINIZ et al., 2014) evidencia que apenas 18,8% das mulheres têm acompanhante em todas
as fases da internação e 24,5% não contam com acompanhante em qualquer momento. Outro exem-
plo: hoje em dia é considerado importante que o ensino se dê em condições reais, ou seja, na rede
assistencial. Todavia, nem todos os hospitais que se tornam campos de prática adotam algum pro-
tocolo definido para seu atendimento. Assim, pode-se supor que essa condição de aprendizagem
origine certa liberalidade na indicação de condutas, na medida em que é muito provável que cada
plantonista adote uma conduta pessoal, não baseada em protocolos, para determinadas situações.
Em termos de currículo oculto, Hotimsky (2007) constata que o número de preceptores e pro-
fessores no plantão não corresponde à programação difundida. Entre docentes, é elaborado um es-
quema de quem responde pelo plantão; embora o pagamento se processe por plantão, o profissional
recebe, mesmo não estando presente. Com isso, quem fica no plantão acaba sobrecarregado, e pos-
sivelmente não faz o acompanhamento do trabalho de parto como seria mais adequado para a assis-
tência e o ensino. Como resultado desse “esquema de plantão”, temos preceptores sobrecarregados
e, como currículo oculto, prevalece a mensagem de que é possível se trabalhar fazendo “esquemas”.
Outro item do currículo oculto citado por Hotimsky (2007) refere-se a uma “etiqueta de plan-
tão”, qual seja, a de se “limpar a área” para o próximo plantão, ou seja, “limpar” os leitos de pré-par-
to. Há três formas de “limpar a área”: (a) realizando cesáreas desnecessárias; (b) assistindo partos
vaginais com intervenções que os acelerem: aumentar gotejamento de ocitocina, descolar a bolsa
amniótica, romper a bolsa, realizar manobra de Kristeller, episiotomia, fórceps; (c) fechar o pronto
atendimento ou o pronto-socorro obstétrico por falta de vagas no berçário (esta alternativa, com a
colaboração da UTI neonatal).
Hotimsky (2007) ainda relata que há banalização da violência institucional, com desrespeito aos
direitos sexuais e direitos reprodutivos e reificação das hierarquias de classe e gênero, o que se tra-
duz, em termos de currículo oculto, na interpretação de que as parturientes atendidas nos hospi-
• reconhecer o parto como uma experiência única para a mulher, e que permanecerá para sem-
pre em sua memória;
• proporcionar suporte emocional, medidas de conforto físico, bem como ajudar a mulher a ob-
ter as informações de que precisa para tomar decisões informadas;
• utilizar métodos não farmacológicos de alívio à dor, como favorecer posições confortáveis para
a parturiente; fazer massagens; levar ao banho de chuveiro ou banheira; ensinar a movimentar
o corpo com bola, cavalinho, escada de Ling, entre outros equipamentos, e promover técnicas
relaxamento físico e mental.
A
cirurgia cesariana é reconhecidamente uma intervenção que permite melhorar o
prognóstico seja da mulher, seja do bebê, quando há algum fator que coloca em ris-
co suas vidas. Todavia, se utilizada forma eletiva, fora de suas indicações precípuas,
pode ter consequências desfavoráveis. As Diretrizes de Atenção à Gestante: a ope-
ração cesariana, publicação do Ministério da Saúde (2016b) são a mais atual referência para essas
indicações. Segue-se um breve resumo da literatura sobre as possíveis consequências da cesariana
para mulheres e bebês.
Possíveis consequências
para a saúde das mulheres
Durante uma gestação de risco habitual, de um bebê em apresentação cefálica, no termo (en-
tre 37 e 42 semanas de gestação), o trabalho de parto espontâneo e o parto vaginal associaram-se a
melhores desfechos maternos e perinatais, quando comparados ao nascimento por cesariana eletiva
sem indicação médica. Os resultados do Global Survey, estudo multicêntrico conduzido pela Orga-
nização Mundial da Saúde (OMS), com 290.610 nascimentos (15.129 do Brasil), mostraram um ris-
co seis vezes maior de complicações graves associadas à cesariana, especialmente quando realizada
sem indicação clínica. Entre essas complicações, destacam-se risco de morte, admissão em Unidade
de Terapia Intensiva (UTI), necessidade de transfusão e necessidade de realização de histerectomia
(retirada do útero durante o nascimento, por complicações infecciosas ou hemorrágicas). Todos es-
ses desfechos foram mais frequentes após a realização de cesarianas (SOUZA et al., 2010). Mais re-
centemente, outro estudo mostrou que taxas de cesarianas maiores que 10%-15% aumentam com-
plicações maternas e perinatais, sem benefícios clínicos, em populações de alta renda e, portanto,
baixa vulnerabilidade sociocultural (YE et al., 2014).
Dentro do contexto mundial, devemos lembrar que o Brasil não conseguiu cumprir a Meta de
Desenvolvimento do Milênio 5, representada pela redução de até 75% dos óbitos maternos entre
1990 e 2015. Esse resultado desanimador também é influenciado pelo excesso de cesarianas em nos-
so país, além de outros fatores socioeconômicos, políticos e culturais. O aumento das complicações
associadas às intervenções e aos procedimentos cirúrgicos rotineiros certamente colabora com o au-
mento do risco de morte durante o período gestacional.
Possíveis consequências de
médio e longo prazos para as mulheres
Durante o acompanhamento da saúde reprodutiva de mulheres submetidas a cesarianas, evi-
denciou-se que, comparativamente a mulheres que tiveram parto vaginal, as primeiras apresentam
mais frequentemente comprometimento de fertilidade futura, com maior chance de óbito fetal in-
tra-útero em gestação subsequente (MORAITIS, 2015) e maior incidência de dor pélvica recorrente
(LOOS, 2008).
Após a primeira cesariana, é recomendável que mulheres possam experimentar uma prova de
trabalho de parto subsequente. Isso significa que uma cesariana anterior não indica absolutamente
a necessidade de realização de cesarianas nas gestações seguintes. A prova de trabalho de parto é a
possibilidade de uma gestante entrar em trabalho de parto, induzido ou espontâneo.
A realização da segunda, da terceira e das subsequentes cesarianas aumenta drasticamente a
ocorrência de morbidade materna grave, incluindo a “quase morte” ou near miss materno, e da
morte materna. A primeira cesariana realizada numa mulher, apesar de todas as implicações biop-
sicossociais citadas, é de execução mais simples e menos arriscada que a realização de cesarianas
sucessivas (iterativas). A partir da segunda cesariana, os riscos cirúrgicos elevam-se significativa-
mente (embora já existam desde o primeiro procedimento). Assim, a partir da segunda cesariana,
mulheres apresentam mais risco de complicações cirúrgicas, adicionando aderências e cicatrizes
pélvico-abdominais aos já descritos riscos sistêmicos da adaptação do organismo materno à gesta-
ção, quando há intervenções cirúrgicas e anestésicas.
A rotura uterina é o grande temor associado à prova de trabalho de parto após cesariana. Trata-
-se de um rompimento da parede uterina, geralmente em local de cicatriz anterior, e que pode asso-
ciar-se com a ocorrência fisiológica de contrações uterinas durante o trabalho de parto. Apesar de
infrequente, a rotura uterina intraparto é um evento de emergência, de instalação abrupta, e que tem
um potencial de gravidade alto, com frequência levando a altas morbimortalidades materna e peri-
natal. No entanto, o risco de rotura uterina é pequeno em números absolutos (0,5% a 0,9%). Além
disso, esse risco, que é menor que 1%, é superado pelo benefício da possibilidade de até cerca de 80%
de sucesso do parto vaginal nesses casos (ACOG, 2017).
Entre complicações possíveis de cesarianas sucessivas devidas a aderências/cicatrizes, destacam-
-se a lesão de órgãos pélvicos adjacentes ao útero (como bexiga, alças intestinais, vasos sanguíneos),
maior risco de sangramento excessivo que causa risco de morte, podendo ocorrer antes do início do
trabalho de parto, durante ou após o nascimento (até 24 horas, nos casos mais graves, e até mais de
um mês, nos casos associados à infecção por retenção de porções de placenta). Existe maior risco de
necessidade de retirada do útero no período gestacional, que implica em riscos cirúrgicos, mas tam-
A seguir são listados alguns dos efeitos da cesariana para a saúde da mulher. Esses fatores devem
ser colocados na balança quando se pensa em uma cirurgia desse porte e ela só deve ser realizada
quando seus benefícios suplantam seus riscos.
Cirúrgicos
• Maior dor no pós-parto
• Maior risco de infecção
• Maior risco de hemorragia e necessidade de transfusão de sangue
• Maior chance de sequelas (cicatrizes, aderências, lesões de outros órgãos)
• Maior tempo de involução uterina
• Maior dificuldade e tempo de recuperação
• Maior chance de placenta prévia em gestações posteriores
Puerperais
• Maior dificuldade de amamentação
• Maior tempo de separação entre mãe e bebê logo após o nascimento
• Maior dificuldade na formação do vínculo com o bebê
• Maior risco de depressão pós-parto
• Maior tempo de internação hospitalar
• Maior chance de nova cesárea em gestação futura
Consequências sociais
e para o sistema de saúde
Enfim, cesarianas são cirurgias de importância vital quando há riscos tanto para a vida da mu-
lher, quanto para a do bebê, mas são procedimentos que devem ser utilizados criteriosamente. Cabe
salientar que o conhecimento sobre os impactos dessa intervenção, quando inadequadamente in-
dicada, no psiquismo tanto de mulher como no da criança, ainda carecem de estudos. O uso ina-
dequado, além das consequências listadas para a mulher e o bebê, também acarretam no uso ina-
dequado dos serviços de saúde, utilizando recursos que poderiam ser melhor aplicados caso as
indicações recomendadas fossem seguidas: cirurgias sem indicação utilizam o centro cirúrgico e
mais trabalho de profissionais (médicos obstetras, neonatologistas/pediatras e anestesistas; enfer-
magem para os cuidados adicionais); há maior utilização de medicamentos (anestésicos, analgési-
cos, antibióticos); há aumento no tempo de internação; e as consequências anteriormente relatadas
para a saúde materna e neonatal também implicam em maior uso de recursos, quando não acarre-
Breve histórico
A questão da qualidade da atenção ao pré-natal e parto é preocupação de longa data do Minis-
tério da Saúde. Desde 1998 têm sido publicadas medidas para sua qualificação e já se conseguiram
alguns sucessos, como elevar o número de consultas de pré-natal para cada parto atendido no SUS
de 1,2 consulta (BRASIL, 2007a), como era em 1995, para 10,2 consultas já em 2010 (DATASUS/
MS) e, segundo a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 2006, 98% dos partos são
institucionalizados (BRASIL, 2008).
Não obstante esses avanços quantitativos, como já mencionado, permanecem problemas muito
enraizados referentes à qualidade da assistência prestada que se revelam, por exemplo, nas altas ta-
xas de sífilis congênita, que por sua vez evidenciam a inadequação da atenção pré-natal, e as altíssi-
mas e crescentes taxas de cesárea, no que se refere à atenção ao parto – e que acabam repercutindo
nas taxas de mortalidade materna, estabilizadas em patamares elevados nos últimos 20 anos, como
foi citado anteriormente.
O quadro desolador de ensino e assistência obstétrica em nosso país é do conhecimento do Mi-
nistério da Saúde, que vem, desde 2004, estruturando mais propostas para a mudança do modelo de
atenção. Nesse ano ocorreu a proposição de um Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Ma-
terna e Neonatal, e a partir de então realizaram-se os Seminários de Atenção Obstétrica e Neonatal
Baseada em Evidências Científicas. No total, 30 seminários envolveram 1.857 profissionais de 457
estabelecimentos hospitalares de saúde (BRASIL, 2005a). Em 2006 e 2008 foram realizadas as cam-
panhas pelo parto normal e redução de cesáreas desnecessárias. Infelizmente, todas essas iniciativas
revelam-se tímidas para a dimensão do problema e não tiveram o impacto desejado, uma vez que a
proporção de nascimentos cirúrgicos continuou em ascensão.
Em 2009, dentro do Compromisso para Redução das Desigualdades do Nordeste e Amazônia
Legal, que se propôs a reduzir em 5% ao ano a mortalidade materna e infantil nessas regiões, o Mi-
nistério da Saúde elaborou o Plano de Qualificação das Maternidades (PQM). Este previa investi-
mentos na infraestrutura de 26 maternidades selecionadas, assim como no aprimoramento do pro-
cesso de trabalho, apontando a necessária mudança tanto no modelo de gestão do cuidado quanto
do sistema de saúde. No primeiro caso, caminhou-se na direção de uma atenção humanizada e ba-
seada em evidências científicas, propondo o efetivo cumprimento da lei 11.108/2005, que garante à
mulher a presença de acompanhante de sua escolha durante o trabalho de parto, no parto e no pós-
-parto imediato. Para a melhoria da gestão do sistema de saúde, propôs-se a organização de redes de
atenção com referência e a contrarreferência estruturadas e com garantia de vagas de acordo com a
necessidade dos casos, como preconiza a lei 11.634/ 2007. Essa várias iniciativas convergiram para
que fosse estruturada a proposta da Rede Cegonha.
• a proposta é intervir tanto na gestão do cuidado como na gestão do sistema. No primeiro caso,
propõe-se mudar do paradigma tecnocrático para o paradigma humanista, implementando
uma atenção qualificada, humanizada e respeitosa, com base em evidências científicas. Já na
gestão do sistema pretende-se organizar redes de atenção que garantam o acesso das mulheres
às maternidades e coíbam a peregrinação em busca de um leito hospitalar durante (Quadro 6);
o trabalho de parto – uma vergonhosa condição de nosso sistema de saúde que já gerou muitas
manchetes na mídia. Belo Horizonte mostra as potencialidades de atuação de uma gestão que
se propôs a implementar as mudanças necessárias (Quadro 5);
• há uma linha de atuação conjunta com o Ministério da Educação, objetivando a modificação de
conteúdos e práticas constantes da formação profissional de médicos e enfermeiros, para que
sejam alinhadas com as mais atualizadas evidências científicas
• numa atitude inovadora, ainda em 2009 o governo apoiou a realização de uma gigantesca pes-
quisa, o Inquérito Nacional Nascer no Brasil,3 coordenado por Maria do Carmo Leal, da Esco-
la Nacional de Saúde Pública (ENSP-Fiocruz). Essa pesquisa, cuja coleta de dados ocorreu em
2011 e 2012, investigou quase 24 mil nascimentos e evidenciou essa realidade inadmissível da
atenção obstétrica, tanto no plano nacional como para cada uma das macrorregiões, tanto para
o setor público, como para o privado;
• há ainda outros aspectos, como a modificação da gestão dos serviços, para que se processem de
forma participativa em colegiados de gestão; a criação dos Fóruns Perinatais, instâncias parti-
cipativas em que se discutem os problemas da assistências, em que têm assento representantes
do provedores, da sociedade civil e da gestão do território;
4 http://www.ensp.fiocruz.br/nascernobrasil/.
• no âmbito do setor de saúde suplementar, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, em par-
ceria com o Institute of Health Improvement e o Hospital Albert Einstein, implantou o projeto
Parto Adequado (Quadro 8) a partir da experiência bem-sucedida na Unimed de Jaboticabal
(Quadro 9).
• ademais, em 2014, por meio da portaria GM/MS nº 1.153, ocorreu a inclusão do Cuidado
Amigo da Mulher na Iniciativa Hospital Amigo da Criança, resultado de um esforço de inte-
gração das ações da saúde da criança e saúde da mulher, com vistas à transformação das práti-
cas de atenção ao parto nos hospitais amigos da criança.
Com esse conteúdo, a Rede Cegonha é uma iniciativa ambiciosa, da parte do Ministério da Saú-
de, de assumir o desafio de qualificar a assistência adotando como diretriz a mudança do mode-
lo atual tecnocrático para o humanista, e de enfrentar as práticas de violação de direitos humanos,
como as que foram mencionadas previamente, assim como a epidemia de cesarianas. As taxas na-
cionais de parto cirúrgico continuam aumentando e em 2010 ultrapassaram a marca de 50%, atin-
gindo 57% em 2014 (sendo que a Organização Mundial da Saúde recomenda como parâmetro 15%
de cesarianas). Houve uma leve queda para 55,5% em 2015 e em seguida uma estabilização.
Nesse contexto, a mudança de modelo de atenção não é um processo fácil. Partir de um modelo
tecnocrático e centrado nas conveniências da instituição e dos profissionais e propor um que tenha
como foco a mulher, o processo de parturição e a família, numa a rodagem humanizada, é uma al-
teração radical do que vinha sendo feito.
Em um sistema de saúde de um país federativo como o Brasil, cabe ao Ministério da Saúde de-
finir as políticas mais amplas, e a execução cabe a Estados e municípios. Na implementação das
mudanças, sempre são encontradas diferentes formas de resistência, ativas ou passivas, para evitar
que os interesses instituídos sejam afetados. Mais frequente, a resistência passiva manifesta-se pela
continuidade do atendimento como sempre foi feito, não permitindo a presença de acompanhan-
tes, evitando trabalhar em equipe, mantendo práticas consideradas danosas ou inefetivas na classi-
ficação da Organização Mundial da Saúde – enfim, recusando adesão a uma política institucional.
Para seu enfrentamento, é necessária a continuidade da estimulação para a mudança, assim como
mudança no modelo de ensino. Seguem alguns exemplos de iniciativas bem sucedidas e/ ou promis-
soras, ainda em implantação.
Rede pela Humanização Lei 11.108/2005, ou Lei do acompanhante Evidências científicas; Resolução nº PNDS/2006: 16% de cumprimento no plano nacional; Pesquisa
do Parto e Nascimento (ReHuNa) 667/1998 da SMS/RJ; Lei 10.241/1999 do Nascer no Brasil em 2011/2012: durante o trabalho de parto,
ESP; Lei 12.133/2002 de SC, modificada 42,1% de mulheres com acompanhante, durante o parto, 32,1%;
pela Lei 13.061/2004; Lei 3.090/2002 do Pesquisa Saúde do Homem e Ouvidoria do MS, dados de 2014:
DF, anulada por uma ADI; Lei 7.690/2003 pais que acompanharam o parto de suas companheiras: 52,5%
do ES; PL 13.155/2003 da BA no pré-parto e 33,5% no parto1
Parto do Princípio - Resolução Normativa da ANS nº 368/2015 Ação judicial para redução de cesarianas Projeto Parto Adequado, parceria entre ANS, IHI e Hospital Albert
Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa na Saúde Suplementar em 2006; Einstein de SP, envolvendo 38 hospitais, previsão de ampliação
Audiências Públicas no Ministério Público para mais 100; divulgação de informações sobre prestadores de
Federal em 2007, 2014 e 2015 serviços dos planos de saúde; uso de cartão da gestante e de
partograma
Ativistas + Casa da Borboleta Lei Municipal SP 16.161/2015, Proibição de amamentação em espaço São leis que multam estabelecimento que proíbe ou constrange
Lei Estadual SP 16.047/2015 público, seguida de “mamaços”, em 2013 mulher que amamenta
Érica de Paula e Eduardo Chauvet Filme O Renascimento do Parto Sensibilização nas redes sociais, Arrecadação superior ao solicitado, em prazo recorde; Público
nas redes sociais Crowdfunding nos cinemas superior a 30 mil; Apresentação nos festivais
6th Los Angeles Brazilian Film Festival, IV Doc Brazil Festival
China 2013, VI Festival Internacional de Cine Latinoamericano y
Caribeño, 7º Festival Goiamum Audiovisual de Natal e 10ª Mostra
Cinema Popular Brasileiro de Nova Friburgo; Apresentação
no Fórum Mundial de Direitos Humanos em Brasília em 2013;
Disponibilização de trechos na página de Promoção da Saúde
do Ministério da Saúde
Blogs Parto no Brasil, Cientista que Documentário Violência Obstétrica – Pesquisa Fundação Perseu Abramo Lançamento em 25 de novembro de 2012, início dos Dezesseis
Virou Mãe e Mamíferas; Bianca Zorzam, a Voz das Brasileiras com USP e Sesc; Leis sobre Violência Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres;
Ligia Moreiras Sena, Ana Carolina A. contra a Mulher da Venezuela e de Premiado no Congresso Fazendo Gênero 9, UFSC, Florianópolis,
Franzon, Kalu Brum, Armando Rapchan Humanização da Argentina; Um dos em setembro de 2013
temas na III Conferência Internacional
sobre Humanização do Parto e
Nascimento - Brasília (2010); Discussão
nas redes sociais; Blogagem Coletiva
“Violência Obstétrica é Violência contra
a Mulher”; Teste de Violência Obstétrica,
divulgado em 75 blogs
Artemis Seminário na CNDH da Câmara Federal em Denúncia em instâncias nacionais e Em abril de 2014 as Secretarias de Direitos Humanos e de
2014; Proposição do PL 7633/2014, dispõe internacionais sobre o caso de Adelir Políticas para as Mulheres e o Ministério da Saúde, em nota
sobre parto humanizado como direito Lemos de Góes, obrigada a uma cirurgia conjunta, reconheceram esse ato como violência aos direitos;
cesariana por ordem judicial; Audiências Entrega de kits sobre Violência Obstétrica para ministros do STF
Públicas no Ministério Público Federal e Tribunais Superiores, Associações de Advogados, Defensorias
do RS e Assembleia Legislativa de MG, Públicas, Escola Superior de Magistratura; Elaboração de folheto
Câmara Municipal de SP, Alerj, Câmara “O que é Violência Obstétrica” em parceria com NUDEM-ESP;
Municipal de Porto Alegre, ANS, Ministério Elaboração de Caderno de Leis Atenção à Saúde da Mulher:
Público de Campo Grande, MPF e MPE RS, Parto, Puerpério, Abortamento e Aleitamento Materno (2015)
Câmara Municipal de Santos, Defensoria
Pública SP
8 Calculado a partir dos dados relatados no texto do relatório, pois o gráfico menciona que 31% não acompanhou.
1987 OMS Safe Motherhood (Maternidade Segura) http://www.who.int/bulletin/vol- Iniciativa para melhoria dos serviços, redução Iniciativa histórica,
umes/85/10/07-045963/en/ da mortalidade materna materiais não mais
disponíveis
1996 OMS Care in Normal Birth: A practical guide http://www.who.int/maternal_child_adolescent/ Recomendações para atenção ao parto normal Alemão, bósnio,
documents/who_frh_msm_9624/en/ baseadas em evidências científicas; práticas croata, inglês, francês,
classificadas em quatro grupos indonésio, versão em
português apenas
impressa
2007 OMS Prise en charge des problèmes du nouveau-né : manuel de la sage- http://apps.who.int/iris/bit- Orientações para assistência Francês
femme, de l’infirmière et du médecin. stream/10665/43560/1/9242546222_fre.pdf ao recém-nascido
2008 IMBCO International MotherBaby Childbirth http://www.imbci.org/ Dez passos para otimização 26 idiomas, incluindo
Initiative: 10 Steps to Optimal MotherBaby Services do cuidado, recomendações português
2010 OMS Improving the quality and use of birth, death and cause-of-death http://apps.who.int/iris/bitstre Como melhorar a qualidade Inglês
information: guidance for a standards-based review of country am/10665/44274/1/9789241547970_eng.pdf das informações sobre nascimento
practices e óbitos, um guia.
2010 USAID Exploring Evidence for Disrespect and Abuse in Facility-Based http://www.tractionproject.org/resources/ac- Levantamento da literatura até 2010 sobre Inglês
Childbirth: Report of a Landscape Analysis cess-skilled-care-respectful-maternal-care/ex- desrespeito e abuso na atenção ao parto
ploring-evidence-disrespect-and-abuse
A partir WRA Respectful Maternity Care http://whiteribbonalliance.org/campaigns2/re- Materiais para campanhas Inglês, dependendo
de 2011 spectful-maternity-care/ em favor de mais respeito do material, outro
e menos abuso na atenção ao parto idiomas
2015 OMS Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante http://www.who.int/reproductivehealth/topics/ Declaração da OMS 16 idiomas, incluindo
o parto em instituições de saúde maternal_perinatal/statement-childbirth/en/ português
2015 OMS Declaração da OMS sobre taxas de cesáreas http://www.who.int/reproductivehealth/publica- Declaração da OMS 7 idiomas, incluindo
tions/maternal_perinatal_health/cs-statement/en/ português
2015 FIGO, ICM, WRA, Mother-baby friendly birthing facilities http://whiteribbonalliance.org/wp-content/up- Proposta de certificação de serviços Inglês
IPA, WHO (OMS) loads/2015/03/MBFBF-guidelines.pdf
2015 OMS Lista OMS de verificación de la seguridad del parto Guía de aplicación http://apps.who.int/iris/bitstre Proposta de verificação Espanhol
am/10665/207480/1/9789243549453_spa.pdf de segurança no parto
2015 OMS Como melhorar os desfechos clínicos nos partos prematuros http://apps.who.int/iris/bit- Como melhorar resultados Vários, incluindo
stream/10665/204270/14/WHO-RHR-15.22-por.pdf de parto prematuro português
2017 OMS Robson Classification: Implementation Manual https://www.who.int/reproductivehealth/publi- Manual de implementação da Classificação de Inglês
cations/maternal_perinatal_health/robson-clas- Robson para cesáreas
sification/en/
2018 OMS WHO recommendations. Intrapartum care for a positive childbirth https://www.who.int/reproductivehealth/publi- Recomendações atualizadas com base em Texto em inglês,
experience cations/intrapartum-care-guidelines/en/ evidências científicas, introduz o conceito de resumo executivo
experiência positiva de parto em vários, incluindo
português
2018 FIGO e IMBCO International Childbirth Initiative https://www.internationalchildbirth.com/up- Iniciativa internacional com 12 passos que é Inglês
loads/8/0/2/6/8026178/ici_full_color.pdf uma junção da IMBCI e da iniciativa da FIGO.
E
ste documento traz uma retrospectiva do conhecimento acumulado sobre como vem
sendo prestado atendimento ao processo reprodutivo no Brasil. Embora acolha as re-
flexões e contribuições de documentos internacionais, foi focalizada a atenção peri-
natal brasileira.
Os dados epidemiológicos evidenciaram que o acesso a serviços de atendimento à gestação e ao
parto estão praticamente equacionados e que a prioridade deve ser a qualificação desses atendimen-
tos, com vistas à redução da morbimortalidade materna e neonatal. Evidenciaram ainda uma maior
vulnerabilidade nas populações de raça/cor negra/parda, na população indígena e entre adolescen-
tes, constatação que enseja a recomendação de que, para que se alcance a equidade no atendimento,
será necessário organizar a atenção de forma a lidar com as especificidades dessas populações, pos-
sivelmente propondo de forma programática um cuidado mais frequente e, no caso das populações
indígenas e de religiões de matriz africana, culturalmente adequado.
Por meio da análise das taxas de cesárea de acordo com os grupos de Robson, ficou evidente a
sobre realização desse procedimento em várias categorias, principalmente nas de baixo risco para
cesáreas. Por outro lado, a literatura científica referida identifica que o parto vaginal é bem mais
vantajoso, tanto para a mulher como para o bebê, sendo que neste documento são listadas as conse-
quências, para ambos, de um nascimento pela via cirúrgica sem indicação materna ou fetal, tanto a
curto, como a médio e longo prazo. Atualmente, aos três níveis de prevenção propostos por Leavell
e Clark, tem aparecido na literatura o conceito de prevenção quaternária, cuja mais recente propos-
ta de definição é: ‘ação adotada para proteger indivíduos (pessoas/pacientes) de intervenções médi-
cas que podem causar mais dano do que benefício’. (MARTINS et al, 2018). A forma como ocorrem
os nascimentos no Brasil, com excessivo uso de intervenções, de acordo com a pesquisa ‘Nascer No
Brasil’ (LEAL et al, 2014), sendo a mais paradigmática a cirurgia cesariana, induzindo aumento da
prematuridade iatrogênica, permite propor a aplicação desse conceito, de prevenção quaternária,
como recomendação de atitude e práticas de profissionais e serviços com respeito à atenção peri-
natal no Brasil.
Documentos internacionais, como o da OMS ‘Prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e
maus-tratos durante o parto em instituições de saúde’, já reconhecem o que no Brasil vem sendo
denominado de ‘violência na atenção obstétrica’. A simples existência dessa publicação já evidencia
• Adotar protocolos definidos para indicação de procedimentos, com base em evidências cienti-
ficas, a exemplo das diretrizes para atenção ao parto normal e cesárea do Ministério da Saúde
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016ª e 2016b)
• Adotar atitude expectante durante o trabalho de parto, com respeito à fisiologia do parto vagi-
nal, reduzindo intervenções
• Evitar, sempre que possível, a primeira cesárea, uma vez que é frequente a cesárea iterativa, de
repetição
• Estimular a prática do parto vaginal após cesárea, com prova de trabalho de parto: possibili-
dade >60% de sucesso
• Trabalhar em equipe com obstetrizes/ enfermeiras obstetras/ doulas, assim como, quando cou-
ber, com psicólogos, fisioterapeutas e outros
• Evitar monitorização fetal eletrônica contínua em gestação sem intercorrências, uma vez que
restringe a livre movimentação e não há evidências de benefício com seu uso rotineiro
• Adotar protocolos definidos de indicações com base em evidências científicas, a exemplo das
diretrizes do Ministério da Saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2016a e 2016b), e estimular que
sejam efetivamente utilizadas
• Organizar o espaço físico de forma a contemplar quartos PPP/PP, espaço para deambulação,
participação do acompanhante etc. de acordo com a RDC nº 36/2008 (MINISTÉRIO DA SAÚ-
DE. Anvisa, 2008)
• Monitorar a segurança de pacientes de acordo com a lista de checagem elaborada pela OMS
para atenção à maternidade
• Aderir à Rede Cegonha, fazer o diagnóstico de sua área de abrangência e estruturar os serviços
de acordo com o preconizado
• Na atenção básica: organizar rodas de conversa de preparação para o parto, com ênfase no par-
to fisiológico
• Monitorar as taxas dos estabelecimentos hospitalares da região sob sua responsabilidade, ado-
tando o sistema de classificação proposto por Robson
• Pactuar redução nas taxas dos grupos 1 a 4 de Robson com as gestões hospitalares, solicitando
esclarecimentos quando houver desvio do esperado
• Monitorar as investigações de mortes maternas, infantis e fetais para orientar mudanças nos
processos de gestão e cuidado
• Estruturar centrais de regulação de vagas regionais, facultando o acesso aos leitos para atendi-
mento ao alto risco obstétrico prioritariamente aos casos que os necessitarem e evitando pere-
grinações por leito obstétrico ou neonatal
Acredita-se que, se estas recomendações forem seguidas, será possível em médio prazo detectar
mudança substancial na qualidade da atenção perinatal, assim como na satisfação das pessoas en-
volvidas, tanto entre profissionais quanto na população usuária do serviços.
ALLOTEY, P. A. et al. Sexual and reproductive health and rights in public health education. Re-
productive Health Matters, v. 19, n. 38, p. 56–68, 2011.
BARROS, F.C.; VICTORA, C.G.; BARROS, A.J.D.; SANTOS, I.S.; ALBERNAZ, E.; MATIJASEVI-
CH, A.; et al. The challenge of reducing neonatal mortality in middle income countries: findings
from three Brazilian birth cohorts in 1982, 1993, and 2004. Lancet, 365: 847–54, 2005.
BEECH, B. L.; WILLINGTON, S. Listen With Mother. AIMS Journal, v. 19, n. 2, 2007.
BEHRUZI, R.; HATEM, M.; GOULET, L.; FRASER, W.; LEDUC, N.; MISAGO, C. Humanized birth
in high risk pregnancy: barriers and facilitating factors. Med Health Care Philos, v. 13, n. 1, p.
49-58, 2010.
BETRÁN, A. P.; VINDEVOGHEL, N.; SOUZA, J. P.; GULMEZOGLU, A. M.; TORLONI, M. R. A
systematic review of the Robson classification for caesarean section: what works, doesn’t work
and how to improve it. PLoS One, v. 9, e97769, 2013.
BOSTON WOMEN’S HEALTH BOOK COLLECTIVE. The New Ourbodies, Ourselves. New York:
Touchstone Simon and Schuster, 1994.
BOWSER, D.; HILL, K. Exploring evidence for disrespect and abuse in facility-based childbirth:
report of a landscape analysis. Bethesda: TRAction Project, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Bra-
sília, DF: Ministério da Saúde, 2001b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Seminários Nacionais sobre Assistência Obstétrica e Neonatal Hu-
manizada Baseada em Evidências Científicas. Série D Reuniões e Conferências. Brasília, DF: Mi-
nistério da Saúde, 2005a.
BRASIL. Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005. Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para
garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, par-
to e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, p. 1, col. 3. 8 abr. 2005b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Relatório de Gestão 2003 a 2006: Política Nacional de Atenção In-
tegral à Saúde da Mulher. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007a.
BRASIL. Lei nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007. Dispõe sobre o direito da gestante ao conhe-
cimento e a vinculação à maternidade onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de
Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, s. 1, p. 2, 28 dez. 2007b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Co-
legiada nº 36, de 3 de junho de 2008. Dispõe sobre Regulamento Técnico para Funcionamento
dos Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Ministério
da Saúde, 05 jun. 2008 n. 106, s 1, p. 52, 2008b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n. 1.459, de 24 de junho de 2011. Ins-
titui, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, a Rede Cegonha. Diário Oficial da União. Bra-
sília, DF, 25 set. 2013. s. 1, p. 130, Ministério da Saúde, 2011a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasília, DF: Ministério da Saú-
de, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.153 de 22 de maio de 2014. Redefine os critérios de ha-
bilitação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), como estratégia de promoção, pro-
teção e apoio ao aleitamento materno e à saúde integral da criança e da mulher, no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União. Brasília, DF, 28 mai. 2014. s 1, p 43, 2014b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretriz nacional de assistência ao parto normal. Relatório de re-
comendação. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016a.
CFM. Resolução n. 2.144, de 17 de março de 2016. Brasília, DF: CFM, 2016. Disponível em: <http://
pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=138&data=22/06/2016>.
Acesso em: fevereiro 2019.
CLADEM (Comité de América Latina y el Caribe para la Defensa de los Derechos de la Mujer); CRLP
(Centro Legal para Derechos Reproductivos y Politicas Públicas). Silencio y complicidad: violencia
contra las mujeres en los servicios públicos de salud en el Perú. Lima: Cladem/CRLP, 1998.
COOK, K.; LOOMIS, C. The Impact of Choice and Control on Women’s Childbirth Experiences.
J Perinat Educ, v. 21, n. 3, p. 158-168, 2012.
DAVIS-FLOYD, R.; ST. JOHN. G. From Doctor to Healer. The transformative journey. New Jer-
sey: Rutgers University Press, 1998.
DICK-READ G. Childbirth without fear. 3rd edition, 5th reprint. London: Pinter & Martin, 2011.
DINIZ, C. S. G. O que nós como profissionais de saúde podemos fazer para promover os direitos
humanos das mulheres na gravidez e no parto. 1. ed. São Paulo: Projeto Gênero, Violência e Di-
reitos Humanos – Novas questões para o campo da Saúde/Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde/
Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, 2002.
DINIZ, C. S. G.; CHACHAM, A. S. O “corte por cima” e o “corte por baixo”: o abuso de cesáreas
e episiotomias em São Paulo. Questões de Saúde Reprodutiva, v. I, n. 1, p. 80–91, 2006.
DINIZ, S. G.; D’OLIVEIRA, A. F. P. L.; LANSKY, S. Equity and women’s health services for con-
traception, abortion and childbirth in Brazil. Reproductive health matters, v. 20, n. 40, p. 94–101,
dez. 2012.
DOH (Great Britain). Changing Childbirth: Report of the Expert Maternity Group. London:
HMSO, 1993.
DOULAS OF NORTH AMERICA. Dona International. What is a doula? Chicago: Dona Interna-
tional, 2016. Disponível em: <http://www.dona.org/mothers/index.php>. Acesso em: 25 abr. 2016.
EDMOND K. M. et al. Delayed breastfeeding initiation increases risk of neonatal mortality. Pe-
diatrics, 2006;117:e380-6.
ENKIN, M. et al. A guide to effective care in pregnancy and childbirth. 3. ed. Oxford: Oxford Uni-
versity Press, 2000.
ESTEVES, T. M. B. et al. Factors associated to breastfeeding in the first hour of life: systematic
review. Rev Saúde Pública, V. 48, N. 4, P. 697-708, 2014.
FIGO. Recommendations accepted by the General Assembly at the XIII World Congress of Gy-
necology and Obstetrics. International Journal of Gynecology and Obstetrics, v. 38, Supplement, p.
S79-S80, 1992. Disponível em: <http://www.ijgo.org/article/0020-7292(92)90037-J/pdf>.
FIORETTI, B. Nascer no Brasil: Parto, da violência obstétrica às boas práticas. Rio de Janeiro:
VideoSaúde/Fiocruz, 2014.
FOX, D.; SHEEHAN, A.; HOMER, C. Experiences of Women Planning a Home Birth Who Requi-
re Intrapartum Transfer to Hospital: A Metasynthesis of the Qualitative Literature. Internatio-
nal Journal of Childbirth, v. 4, n. 2, p. 103–119(17), 2014.
GENP. Grupo de Estudos sobre Nascimento e Parto. Humanizando o nascimento e o parto: o Wor-
kshop. In: RATTNER, D.; TRENCH, B. Humanizando nascimentos e partos. São Paulo: Senac, 2005.
GIBBONS, L.; BELIZÁN, J. M.; LAUER, J. A.; BETRÁN, A. P.; MERIALDI, M.; ALTHABE, F. The
Global Numbers and Costs of Additionally Needed and Unnecessary Caesarean Sections Per-
formed per Year: Overuse as a Barrier to Universal Coverage. World Health Report (2010) Back-
ground Paper N° 30. Geneva: WHO, 2010.
GILLILAND, A. L. Beyond holding hands: the modern role of the professional doula. Journal of
Obstetric, Gynecologic, and Neonatal Nursing, Philadelphia, v. 31, n. 6, p. 762-769, Nov./Dec.
2002.
GOER, H. Cruelty in maternity wards: fifty years later. The Journal of perinatal education, v. 19,
n. 3, p. 33–42, jan. 2010.
GOMES, A. M. de A.; NATIONS, M. K.; LUZ, M. T. Pisada como pano de chão: Experiência de
violência hospitalar no Nordeste brasileiro. Saúde e Sociedade, v. 17, n. 1, p. 61–72, 2008.
GREEN, J. M.; BASTON, H. A. Feeling in control during labor: concepts, correlates, and conse-
quences. Birth, v. 30, n. 4, p. 235-247, 2003.
GRUPO CERES. Espelho de Vênus: Identidade Social e Sexual da Mulher. Rio de Janeiro: Brasi-
liense, 1981.
GUEDES, L. C. et al. A dor além do parto. Brasil, 2013. Disponível em: <https://youtu.be/cIrIgx-
3TPWs>.
GUINCHAT, V. et al. Pre-, peri- and neonatal risk factors for autism. Acta Obstet Gynecol Scand,
v. 91, n. 3, p. 287-300, 2012.
HODNETT, E. D. et al. Continuous support for women during childbirth. The Cochrane Data-
base of Systematic Reviews, Oxford, v. 7, n. CD003766, Jul. 2013.
HORTA, J. C. A. A doula voluntária: uma experiência reinventada. 2008. 161f. Dissertação (Mes-
trado em Ciências da Saúde) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2008.
HSF. Hospital Sofia Feldman. Doula voluntária: descrição do papel. Belo Horizonte: Hospital So-
fia Feldman, 1997. Mimeografado.
HUANG, L. et al. Is elective cesarean section associated with a higher risk of asthma? A meta-
nalysis. Journal of Asthma, v. 52, n. 1, p. 16-25, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.3109/02770903.20
14.952435.
JONES, R. H. Entre as orelhas, Histórias de parto. Porto Alegre: Ideias a Granel, 2012.
KASSEBAUM, N. J. et al. Global, regional, and national levels and causes of maternal mortality
during 1990-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. The Lan-
cet, v. 384, 2014.
KEAG, O.E.; NORMAN, J.E.; STOCK, S.J. Long-term risks and benefits associated with cesarean
delivery for mother, baby, and subsequent pregnancies: Systematic review and meta-analysis.
PLOS Medicine. January 23, 2018.
KLAUS, M.; KENNEL, J.; KLAUS, P. Mothering the mother: how a Doula can help you have a
shorter, easier and healthier birth. Cambridge: Perseus Books, 1993.
KUHLE, S.;TONG, O.S.; WOOLCOTT, C.G. Association between caesarean section and chil-
dhood obesity: a systematic review and meta-analysis. Obesity reviews; 16, 295–303, 2015.
KYU, H. H. et al. Caesarean delivery and neonatal mortality rates in 46 low- and middle-inco-
me countries: a propensity-score matching and metanalysis of Demographic and Health Survey
data. Int J Epidemiol, v. 42, n. 3, p. 781-791, 2013.
LANSKY et al. Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistên-
cia à gestante e ao recém-nascido. Cad. Saúde Pública, v. 30, Sup., p. S192-S207, 2014.
LANSKY S et al. The Senses of Birth intervention to decrease cesarean and prematurity rates in
Brazil. Int J Gynecol Obstet 145: 91–100, 2019.
LEÃO, M. R. C. Tendo uma pessoa ao lado a gente fica muito mais forte... a dor até diminui: es-
tudo etnográfico sobre parturientes acompanhadas por Doulas. 2000. 175f. Dissertação (Mestra-
do em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Hori-
zonte, 2000.
LI H-t; ZHOU Y-b; LIU, J-m. The impact of cesarean section on offspring overweight and obe-
sity: a systematic review and meta-analysis. International Journal of Obesity, 37, 893–899, 2013.
LOOS, M. J.; SCHELTINGA, M. R.; MULDERS, L. G.; ROUMEN, R. M. The Pfannenstiel incision
as a source of chronic pain. Obstet Gynecol, v. 111, n. 4, p. 839, 2008.
MADEIRA, L. M. et al. Doulas: uma mão na travessia. Belo Horizonte: O Lutador, 2005.
MADEIRA, L. M. et al. Relatório final: projeto de capacitação de doulas voluntárias. Belo Hori-
zonte: Hospital Sofia Feldman, 2006. 62p.
MARTINS C. et al. Quaternary prevention: reviewing the concept. European Journal of General
Practice. V. 24, n. 1, p. 106-111, 2018.
MEROPOL, S. B.; EDWARDS, A. Development of the Infant Intestinal Microbiome: A Bird’s Eye
View of a Complex Process. Birth Defects Research (Part C), v. 105, p. 228-239, 2015.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. MPF em São Paulo realiza audiência pública para debater
episiotomia e humanização do nascimento. São Paulo, 16 out. 2014a. Disponível em: <http://www.
prsp.mpf.mp.br/sala-de-imprensa/noticias_prsp/16-10-14-2013-mpf-em-sao-paulo-realiza-au-
diencia-publica-para-debater-episiotomia-e-humanizacao-do-nascimento>. Acesso em: 1 set. 2015.
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. MPF/RS e MP/RS realizarão audiência pública sobre huma-
nização da assistência ao parto. Porto Alegre: MPF, 29 jul. 2014b. Disponível em: <http://noticias.
pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_geral/mpf-rs-e-mp-rs-realizarao-audiencia-pu-
blica-sobre-humanizacao-da-assistencia-ao-parto>.
MORAITIS, A. A.; OLIVER-WILLIAMS, C.; WOOD, A.M.; FLEMING, M.; PELL, J. P.; SMITH G.
Previous caesarean delivery and the risk of unexplained stillbirth: retrospective cohort study
and metanalysis. BJOG, v. 122, n. 11, p. 1467-1474, 2015.
MUJERES CREANDO. Espaço para Abortar. 31a Bienal de Artes de São Paulo. Anais... São Paulo:
31a Bienal de Artes de São Paulo, 2014.
OHCHR. Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women. New
York: UN, 18 dez. 1979. Disponível em: <http://www.ohchr.org/EN/ProfessionalInterest/Pages/CE-
DAW.aspx>.
OHCHR. Vienna Declaration and Programme of Action. Adopted by the World Conference on
Human Rights in Vienna on 25 June 1993. Vienna: UN, 25 jun. 1993. Disponível em: <http://www.
ohchr.org/EN/ProfessionalInterest/Pages/Vienna.aspx>.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Respectful maternity care: The universal rights of chil-
dbearing women. Washington, DC, 2012. Disponível em: <http://www.who.int/woman_child_ac-
countability/ierg/reports/2012_01S_Respectful_Maternity_Care_Charter_The_Universal_Rights_
of_Childbearing_Women.pdf>.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. WHO Safe Childbirth Checklist. Disponível em: <www.
who.int/patientsafety/topics/safe-childbirth/childbirth/en/>. Acesso em: 29 abr. 2019.
OYELESE, Y.; SMULIAN, J. C. Placenta previa, placenta accreta, and vasa previa. Obstet Gynecol,
v. 107, n. 4, p. 927, 2006.
PANOS. Birth Rights: New Approaches to Safe Motherhood. London: Panos; 2007.
PARTO DO PRINCÍPIO. Violência Obstétrica “Parirás com dor”. Vitória, São Paulo: 2012. Dispo-
nível em: <http://www.senado.gov.br/comissoes/documentos/SSCEPI/DOC VCM 367.pdf>.
PETRA TEN HOOPE-BENDER (COORDINATOR). The Lancet Series on Midwifery. The Lancet,
v. 383, p. 58, 2014.
PIERRO, J.; ABULAIMOUN, B.; ROTH, P.; BLAU, J. Factors Associated with Supplemental For-
mula Feeding of Breastfeeding Infants During Postpartum Hospital Stay. Breastfeed Med, v. 11,
p. 196-202, 2016.
PIZZINI, F. The expectant mother as patient: a research study in Italian maternity wards. Health
Promotion, v. 4, n.1, p.1-10, 1989.
PRIOR E et al. Breastfeeding after cesarean delivery: a systematic review and metanalysis of
world literature. Am J Clin Nutr, v. 95, n. 5, p. 1113-1135, 2012.
PUBLIC HEALTH AGENCY OF CANADA. Place of Birth. Edmonton: PHAC, [ca. 2011]. Dispo-
nível em: <http://www.phac-aspc.gc.ca/hp-ps/dca-dea/publications/fcm-smp/fcmc-smpf-05-eng.
php>. Acesso em: 20 abr. 2011.
RATTNER, D. Sobre a hipótese de estabilização das taxas de cesárea no Estado de São Paulo,
Brasil. Rev Saúde Pública, v. 30, n. 1, p. 19-33, 1996.
RATTNER, D. Quality of care at childbirth: seeking a comprehensive approach. 2001. 144 p. Tese
(Doutorado) – University of North Carolina, Chapel Hill, 2001.
RANCE, S. et al. Women’s safety alerts in maternity care: is speaking up enough? BMJ quality &
safety, v. 22, Feb, p. 348–355, 2013.
REGO, S.; GOMES, A. P.; SIQUEIRA-BATISTA, R. Bioética e humanização como temas trans-
versais na formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 32, n. 4, p. 482–491, 2008.
RICH, A. On Lies, Secrets and Silence. Selected Prose 1966-1978. New York: WW Norton, 1979.
ROBSON, M. S. Can we reduce the caesarean section rate? Best Pract Res Clin Obstet Bynaecol,
v. 15, n. 1, p. 179-194, 2001.
RODRIGUES, A. V.; SIQUEIRA, A. A. F. Sobre as dores e temores do parto: dimensões de uma es-
cuta. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 8, n. 2, p. 179-186, jan./mar. 2008.
SALHIA, H. O. et al. Systemic review of the epidemiology of autism in Arab Gulf countries. Neu-
rosciences (Riyadh), v. 19, n. 4, p. 291-296, 2014.
SANTOS, A. R. J. Currículo, conhecimento e cultura escolar. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011. v. 3. 174p.
SÃO PAULO (estado). Lei 17.137 de 23 de agosto de 2019. Garante à parturiente a possibilidade
de optar pela cesariana, a partir de 39 (trinta e nove) semanas de gestação, bem como a analge-
sia, mesmo quando escolhido o parto normal. Diário Oficial Executivo, 24/08/2019, p.1.
SASS, N.; TORLONI, M. R.; SOARES, B. G. O.; ATALLAH, A. N. Continuing medical education
in Brazil: what about obstetricians and gynecologists. São Paulo Medical Journal, São Paulo, v.
123, n. 1, p. 5-10, 2005.
SIGNORE, C., KLEBANOFF, M. Neonatal morbidity and mortality after elective cesarean deli-
very. Clin Perinatol, v. 35, n. 2, p. 361-371, 2008.
SOBHY S et al. Maternal and perinatal mortality and complications associated with caesarean
section in low-income and middle-income countries: a systematic review and meta-analysis.
Lancet 2019; 393: 1973–82.
SOSA, R. et al. The effects of a supportive companion on perinatal problems, length of labor, and
mother-infant interaction. New England Journal of Medicine, v. 303, n. 11, p. 597-600, Sep. 1980.
SOUZA, E. M. Por detrás da violência: um olhar sobre a cidade. Série Textos. São Paulo: Cader-
nos Cefor/PMSP, 1992.
SOUZA, K. J.; RATTNER, D.; GUBERT, M. B. Institutional violence and quality of service in obs-
tetrics are associated with postpartum depression. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 51, p. 69,
jan. 2017. ISSN 1518-8787. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/138326>.
Acesso em: 06 fev. 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006549.
STEVENS, J. et al. Immediate or early skin-to-skin contact after a Caesarean section: a review of
the literature. Matern Child Nutr, v. 10, n. 4, p. 456-473, 2014. TAHSEEN, S.; GRIFFITHS, M. Va-
ginal birth after two caesarean sections (VBAC-2) – a systematic review with metanalysis of success
rate and adverse outcomes of VBAC-2 versus VBAC-1 and repeat (third) caesarean sections. BJOG,
v. 117, n. 1, p. 5-19., 2010.
TESSER C.D. Por que é importante a prevenção quaternária na prevenção? Rev. Saú-
de Pública. 2017;51:116 Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsp/v51/pt_0034-8910-rsp-
-S1518-87872017051000041.pdf>.
TESSER, C. D. et al. Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer. Revista
Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 10, n. 35, p. 1–12, 2015.
TORLONI, M. R.; BETRÁN, A. P.; SOUZA, J. P. et al. Classifications for cesarean section: a syste-
matic review. PLoS One, v. 6, e14566, 2011.
VAN DER WIJDEN, C.; KLEIJNEN, J.; VAN DEN BERK, T. Lactational amenorrhea for family
planning. Cochrane Database Syst Rev, n. 4, CD001329, 2003.
VASCONCELOS, M. F. F.; MARTINSC. P.; MACHADO, D. O. Apoio institucional como fio con-
dutor do Plano de Qualificação das Maternidades: oferta da Política Nacional de Humanização
em defesa da vida de mulheres e crianças brasileiras. Interface (Botucatu), v. 18, supl. 1, p. 997-
1011, 2014.
VENEZUELA. Ley orgánica sobre el derecho de las mujeres a una vida libre de violencia. Lei vi-
gente. Gaceta Oficial Nº 38.668 Extraordinario, 23 abr. 2007. Caracas, 2007.
VENTURI, G.; GODINHO, T. Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado. São
Paulo: Sesc/Fundação Perseu Abramo, 2013.
VICTORA, C. Saúde da População Brasileira. 11o Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, Goiâ-
nia, 2015. Disponível em: <https://youtu.be/E90IlRbclxY>.
WAGNER, M. Fish can’t see water: the need to humanize birth. Int J Gynaecol Obstet, v. 75, sup.,
p. S25-S37, 2001.
YE, J.; BETRÁN, A. P.; GUERRERO VELA, M.; SOUZA, J. P.; ZHANG, J. Searching for the optimal
rate of medically necessary cesarean delivery. Birth, v. 41, n.3, p. 237-244, 2014.
ZHOU, Y. B. et al. Impact of cesarean section on placental transfusion and iron-related hema-
tological indices in term neonates: a systematic review and metanalysis. Placenta, v. 35, n. 1, p.
1-8, 2014.
Região/
Unidade da 2000 2002 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Federação
adolescentes <=19 anos 21,25 22,35 23,23 23,27 24,15 25,34 24,39 26,26 29,48 32,60 32,85 33,99 37,08 38,39
REGIÃO mulheres >=20 anos 26,71 28,02 30,79 31,32 32,69 34,17 34,38 36,81 40,24 43,23 44,11 45,62 48,60 51,39
NORTE
raça/cor preta e parda 22,95 23,52 26,06 26,75 28,03 29,44 29,02 30,96 34,34 38,25 39,65 41,05 44,24 46,63
adolescentes <=19 anos 27,56 24,20 30,16 26,31 25,84 28,15 32,20 37,25 43,39 44,77 49,53 50,09 44,94 53,39
Rondônia mulheres >=20 anos 34,08 30,83 35,97 33,90 34,22 37,05 42,69 47,86 51,56 53,49 57,32 57,51 54,74 63,67
raça/cor preta e parda 26,04 24,41 29,74 26,08 26,96 29,32 32,95 37,94 41,62 46,87 52,91 53,70 49,73 59,44
adolescentes <=19 anos 11,58 14,78 19,94 26,08 25,55 30,39 21,99 22,00 24,20 24,60 28,05 31,24 32,28 34,09
Acre mulheres >=20 anos 15,87 18,69 25,53 31,48 32,38 36,58 31,52 31,76 34,18 35,62 39,87 43,53 45,46 48,06
raça/cor preta e parda 15,04 17,41 25,06 31,60 29,47 32,53 27,79 28,28 32,85 31,64 33,82 38,65 40,66 41,99
adolescentes <=19 anos 14,65 19,83 20,45 21,43 22,73 25,25 24,05 23,83 25,19 29,87 26,96 29,19 34,36 37,68
Amazonas mulheres >=20 anos 20,06 23,69 27,95 29,45 31,45 34,77 34,98 34,87 36,12 39,29 36,99 39,13 44,90 49,10
raça/cor preta e parda 16,51 20,54 22,74 25,14 26,02 29,50 29,23 29,62 31,41 35,77 33,95 35,62 41,35 45,43
adolescentes <=19 anos 30,51 26,74 28,72 41,06 32,80 32,10 30,25 36,89 35,03 35,76 32,56 32,53 38,58 40,12
Roraima mulheres >=20 anos 39,90 36,72 40,76 53,93 44,46 45,84 47,37 51,62 50,16 50,29 49,01 49,44 53,67 55,30
raça/cor preta e parda 32,25 30,99 34,77 49,40 38,87 38,28 38,57 45,11 43,69 44,61 43,36 44,08 48,70 51,09
adolescentes <=19 anos 23,93 23,75 22,16 21,71 23,12 23,36 22,00 24,12 28,42 32,46 33,04 33,88 37,05 36,18
Pará mulheres >=20 anos 29,02 29,91 29,90 29,09 31,44 31,37 30,57 33,38 38,51 42,62 43,79 45,38 48,30 49,11
raça/cor preta e parda 26,35 24,96 25,51 24,66 27,36 27,54 26,39 28,14 32,75 37,77 39,75 41,04 44,05 44,52
adolescentes <=19 anos 18,32 13,30 16,64 16,53 17,99 18,90 20,47 21,62 22,88 23,34 22,44 22,49 25,15 26,68
Amapá mulheres >=20 anos 23,49 19,57 24,62 25,84 25,89 28,76 29,88 32,23 36,30 36,20 35,58 35,28 37,11 40,80
raça/cor preta e parda 21,63 18,15 22,83 23,28 23,80 26,18 27,43 29,49 31,92 32,12 31,62 31,76 34,06 36,58
adolescentes <=19 anos 21,84 26,83 33,11 30,82 32,72 34,37 35,13 38,66 41,52 40,69 45,30 46,02 50,91 51,88
Tocantins mulheres >=20 anos 29,37 34,21 41,04 41,43 42,22 44,27 46,43 50,92 52,36 52,97 57,69 58,91 61,44 63,48
raça/cor preta e parda 22,88 28,44 35,06 35,38 37,69 39,53 41,11 45,26 46,69 47,81 52,96 53,99 57,52 59,49
adolescentes <=19 anos 27,18 29,27 30,00 29,50 32,36 33,11 33,59 33,92 36,20 38,25 40,94 41,52 46,20 48,78
REGIÃO mulheres >=20 anos 32,78 35,31 37,71 37,13 40,61 42,17 43,84 44,82 47,72 49,60 52,29 53,30 57,11 60,01
NORDESTE
raça/cor preta e parda 28,59 30,45 31,31 31,37 35,62 36,80 38,43 39,71 42,20 44,93 48,16 49,26 53,40 56,30
adolescentes <=19 anos 16,44 18,97 20,47 19,43 21,53 21,16 19,33 17,59 20,17 25,46 26,85 25,06 31,46 34,15
Maranhão mulheres >=20 anos 21,04 23,30 25,67 24,82 26,67 26,95 26,34 25,89 28,59 33,36 35,66 34,36 39,94 43,38
raça/cor preta e parda 18,13 19,50 22,49 20,75 22,26 22,81 21,93 20,70 23,15 29,22 31,28 30,46 36,76 39,58
adolescentes <=19 anos 18,94 22,34 26,67 30,59 38,00 39,09 40,30 34,61 36,02 36,02 40,82 40,93 47,05 50,93
Piauí mulheres >=20 anos 22,11 26,75 32,06 36,72 44,91 46,22 47,71 41,98 44,51 46,36 50,99 52,80 57,16 61,23
raça/cor preta e parda 19,82 24,10 29,95 35,59 43,50 43,17 44,73 40,14 40,36 42,55 47,77 49,21 54,29 58,22
adolescentes <=19 anos 25,58 29,39 35,14 33,54 38,35 42,12 44,27 44,91 49,43 50,10 53,01 54,40 57,91 60,56
Ceará mulheres >=20 anos 28,82 33,24 41,53 38,72 43,78 48,49 51,67 53,91 57,65 57,84 59,18 60,64 65,15 68,53
raça/cor preta e parda 26,29 31,02 36,60 36,19 41,85 46,16 49,20 51,43 54,73 55,05 57,29 59,13 63,26 68,01
adolescentes <=19 anos 28,43 30,81 30,51 32,01 35,78 38,25 38,54 36,49 38,26 42,73 46,44 47,50 49,82 51,90
Rio Grande
do Norte mulheres >=20 anos 34,05 38,15 38,72 39,79 45,33 47,50 48,79 48,40 49,99 55,58 58,43 60,38 61,95 62,98
raça/cor preta e parda 28,79 30,45 31,36 33,27 38,52 41,75 40,93 40,71 43,17 49,61 53,00 54,71 56,42 58,17
adolescentes <=19 anos 32,58 37,28 38,44 37,81 42,89 42,79 43,18 46,06 50,83 50,96 55,00 55,89 58,57 59,15
Paraíba mulheres >=20 anos 37,53 41,72 43,29 43,84 48,99 49,35 51,60 55,38 60,23 59,69 63,45 65,16 67,93 69,11
raça/cor preta e parda 29,39 37,66 39,83 38,28 45,59 43,32 44,98 52,12 55,17 55,60 59,86 61,62 64,27 65,63
adolescentes <=19 anos 33,10 35,58 35,14 33,35 36,14 38,02 39,07 40,82 43,49 45,57 47,24 49,27 53,44 55,28
Pernambuco mulheres >=20 anos 39,92 41,54 42,68 41,16 44,58 46,44 48,48 51,01 54,46 56,65 58,71 60,56 63,25 64,66
raça/cor preta e parda 33,27 36,55 36,53 34,47 37,86 39,95 41,38 44,43 47,25 51,28 53,72 55,70 58,53 60,92
adolescentes <=19 anos 36,34 40,01 38,37 40,69 40,20 37,82 37,70 37,85 36,27 33,19 36,98 38,53 43,82 45,32
Alagoas mulheres >=20 anos 40,44 44,19 44,56 45,09 45,44 44,05 46,10 44,64 44,91 42,77 47,58 48,93 54,65 55,72
raça/cor preta e parda 35,62 40,63 39,11 39,68 40,52 39,22 42,12 41,69 41,55 39,85 44,25 45,24 50,91 51,91
adolescentes <=19 anos 42,52 44,54 47,03 41,13 38,39 37,95 34,57 36,26 36,96 36,12 40,82 39,08 42,34 46,60
Sergipe mulheres >=20 anos 46,51 50,34 51,32 48,05 47,85 49,71 46,85 47,93 49,31 48,29 52,45 53,16 54,89 58,67
raça/cor preta e parda 29,11 29,03 28,33 26,03 42,44 43,08 41,71 43,32 45,11 44,05 48,52 48,63 50,80 55,26
adolescentes <=19 anos 25,41 25,95 24,46 23,92 26,02 26,02 27,37 28,99 30,52 33,48 35,25 35,84 41,00 44,65
Bahia mulheres >=20 anos 31,42 32,62 33,87 33,57 36,55 37,80 40,03 41,66 44,43 47,06 49,36 49,99 53,65 57,61
raça/cor preta e parda 30,68 28,93 27,77 28,66 32,09 32,73 35,09 37,06 39,86 42,73 45,62 46,35 51,11 54,33
adolescentes <=19 anos 45,08 49,65 55,57 56,68 57,20 58,20 58,73 59,08 61,09 61,91 60,50 60,73 62,00 63,35
REGIÃO
SUDESTE mulheres >=20 anos 54,40 60,75 67,37 69,08 70,01 71,15 72,42 72,72 74,81 74,86 74,03 74,32 75,22 76,27
raça/cor preta e parda 42,60 45,55 52,49 54,15 54,72 56,99 58,71 59,80 62,51 64,11 65,64 66,26 67,73 69,34
adolescentes <=19 anos 36,86 40,29 45,97 47,10 49,77 51,58 52,77 53,78 58,52 61,24 62,08 61,45 64,35 65,32
Minas Gerais mulheres >=20 anos 46,38 50,89 57,58 59,06 61,62 63,67 65,71 67,13 71,32 72,93 73,93 73,55 75,70 77,05
raça/cor preta e parda 34,65 39,05 44,74 46,55 49,53 51,68 54,67 56,87 62,64 65,94 67,95 67,66 70,39 72,15
adolescentes <=19 anos 43,19 46,09 45,69 46,89 50,01 52,50 51,33 51,38 51,27 46,50 47,67 49,15 52,04 53,06
Espírito
Santo mulheres >=20 anos 55,66 57,62 59,72 60,44 63,91 66,37 66,61 67,06 67,52 64,40 65,91 67,28 69,85 71,32
raça/cor preta e parda 47,06 47,88 50,95 51,38 53,78 56,31 56,91 57,44 58,97 57,85 59,26 59,94 63,01 64,43
adolescentes <=19 anos 46,80 49,05 51,35 51,14 48,92 49,66 48,36 48,19 49,06 49,04 48,92 49,67 51,17 54,46
Rio de mulheres >=20 anos 59,19 61,65 65,04 66,12 65,20 65,73 65,67 65,77 67,17 66,71 66,66 67,65 69,20 70,84
Janeiro
raça/cor preta e parda 47,67 49,38 52,64 54,05 51,41 53,14 52,40 52,37 53,03 53,91 56,19 57,43 59,65 62,54
adolescentes <=19 anos 48,35 54,78 63,09 64,71 65,04 65,72 66,85 66,99 68,49 69,45 66,26 66,66 66,97 67,68
São Paulo mulheres >=20 anos 55,99 65,12 73,14 75,21 75,81 76,62 78,07 77,94 79,52 79,38 77,29 77,60 77,64 78,33
raça/cor preta e parda 44,08 48,25 61,24 62,94 62,99 65,31 68,23 68,87 70,44 71,45 70,57 71,40 71,43 72,34
adolescentes <=19 anos 44,73 52,77 56,14 58,89 61,15 62,69 63,63 63,48 65,26 65,12 62,97 64,56 65,52 67,53
REGIÃO mulheres >=20 anos 54,59 62,87 67,63 70,32 72,73 74,04 75,52 75,61 77,41 76,87 75,46 76,39 77,63 78,77
SUL
raça/cor preta e parda 39,24 45,50 52,67 55,17 58,97 60,25 61,06 60,77 63,59 63,57 65,77 67,33 69,84 71,42
adolescentes <=19 anos 51,92 61,53 62,36 65,60 66,97 68,37 69,68 70,15 72,04 73,88 68,21 70,55 72,02 73,65
Paraná mulheres >=20 anos 60,84 70,00 72,88 75,45 76,92 77,95 79,97 80,54 82,45 83,83 79,66 80,93 82,79 83,82
raça/cor preta e parda 47,76 55,96 62,99 63,44 69,12 69,11 69,94 70,40 74,49 78,18 72,17 73,71 76,37 77,71
adolescentes <=19 anos 36,26 45,12 50,73 53,34 55,72 56,97 58,04 57,20 58,97 58,25 58,73 59,25 59,79 62,90
Santa mulheres >=20 anos 45,72 55,62 62,63 65,37 67,50 68,68 70,43 69,89 71,89 70,88 71,32 71,95 72,76 74,75
Catarina
raça/cor preta e parda 31,45 37,09 45,71 50,69 51,18 50,60 52,20 50,62 52,20 57,70 60,74 61,69 64,02 65,70
adolescentes <=19 anos 41,31 46,80 51,95 53,92 57,25 59,17 59,54 58,62 60,24 58,12 58,95 60,16 60,81 62,82
Rio Grande
do Sul mulheres >=20 anos 53,15 59,44 65,08 67,71 71,42 73,12 73,87 73,89 75,36 73,17 73,60 74,38 75,21 76,08
raça/cor preta e parda 36,46 41,47 47,88 50,67 54,07 55,96 56,62 55,69 57,29 57,16 58,54 60,44 62,19 64,42
adolescentes <=19 anos 44,47 48,14 49,57 50,15 51,28 52,35 53,94 54,68 57,73 55,03 53,89 53,79 55,61 56,27
REGIÃO
CENTRO mulheres >=20 anos 52,85 57,02 59,93 61,85 62,10 64,61 66,04 66,95 69,82 67,37 67,20 67,81 68,94 69,96
OESTE
raça/cor preta e parda 44,15 46,52 49,22 50,50 51,35 53,73 55,80 57,51 62,50 61,12 61,17 61,52 63,10 64,75
adolescentes <=19 anos 54,53 53,77 51,32 54,58 57,15 56,22 57,17 56,06 57,55 56,03 51,51 53,60 55,97 54,46
Mato
Grosso mulheres >=20 anos 61,57 62,40 61,91 66,45 67,24 67,54 67,31 67,95 69,20 68,73 66,66 68,57 70,29 69,73
do Sul
raça/cor preta e parda 51,75 48,97 50,86 55,49 55,21 56,07 59,35 59,14 63,08 61,09 58,80 60,94 63,31 62,32
adolescentes <=19 anos 47,28 50,40 50,57 48,54 50,84 51,54 55,39 56,09 58,93 59,00 61,18 57,84 58,59 60,92
Mato
Grosso mulheres >=20 anos 54,51 57,91 60,99 59,95 61,88 63,96 65,44 67,05 68,48 68,72 69,77 69,76 70,14 71,90
raça/cor preta e parda 52,30 52,77 52,72 50,09 52,30 54,97 56,53 58,27 60,50 63,65 65,08 64,45 65,19 67,25
adolescentes <=19 anos 44,61 48,95 52,65 53,24 53,11 53,43 54,54 54,55 59,26 54,39 51,65 51,80 53,15 53,75
Goiás mulheres >=20 anos 53,27 56,37 61,28 63,40 62,70 64,17 66,06 66,20 69,97 66,09 65,65 66,14 66,55 67,66
raça/cor preta e parda 44,19 46,01 51,22 52,87 52,27 52,09 54,36 55,24 61,54 59,30 59,24 59,45 60,00 62,23
adolescentes <=19 anos 28,07 35,14 36,72 38,37 39,41 45,62 45,11 50,55 51,52 48,31 50,83 52,79 57,18 58,08
Distrito
Federal mulheres >=20 anos 44,17 53,41 54,85 57,34 57,37 63,79 65,56 67,47 71,32 67,28 68,12 68,45 71,42 72,70
raça/cor preta e parda 29,07 37,57 38,07 42,95 46,32 53,30 54,22 59,08 66,11 61,28 62,20 62,59 67,27 69,32
População adolescentes <=19 anos 20,19 25,29 24,32 20,81 17,36 16,84 16,80 16,71 17,71 19,97 20,93 21,87 26,98 29,30
indígena
mulheres >=20 anos 25,67 27,70 25,92 22,57 17,95 16,10 16,55 17,56 19,38 23,58 24,89 27,91 31,82 35,39
adolescentes <=19 anos 36,44 39,44 41,89 42,36 44,01 44,94 45,33 45,98 48,42 49,53 49,86 50,50 53,13 54,83
TOTAL mulheres >=20 anos 46,07 50,43 54,97 55,85 57,65 58,99 60,24 61,09 63,76 64,40 64,86 65,60 67,61 69,37
raça/cor preta e parda 32,89 34,56 37,48 38,27 40,77 42,43 43,76 45,36 48,52 51,26 54,30 55,35 58,27 60,55
TOTAL
BRASIL 43,71 47,84 51,98 52,76 54,54 55,82 56,98 57,86 60,57 61,28 61,69 62,42 64,62 66,49
Região/
Unidade da Federação 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
REGIÃO NORTE 0,7 0,7 1,7 1,2 1,6 2,0 2,4 2,3 2,2 2,1 2,6 2,9 3,5 3,8 4,4
Rondônia 0,1 0,0 0,2 0,1 0,1 0,4 0,3 0,4 0,2 0,7 1,2 1,8 2,0 2,6 3,3
Acre 0,0 0,2 0,1 0,6 0,8 4,1 7,3 3,4 2,1 1,1 1,2 2,1 4,3 5,3 4,0
Amazonas 0,3 0,4 1,0 1,6 1,7 2,4 2,0 2,4 1,9 1,3 1,6 2,1 2,2 2,0 3,9
Roraima 0,8 1,0 1,8 0,3 1,3 1,8 2,5 1,8 1,7 5,3 2,9 3,8 4,2 1,5 1,2
Pará 0,6 0,4 1,7 0,9 1,8 1,6 1,8 2,2 2,3 2,2 3,1 3,1 3,6 4,8 4,6
Amapá 4,2 5,8 7,5 5,5 2,3 4,0 6,5 5,2 6,2 5,0 4,8 5,8 6,6 2,5 2,6
Tocantins 1,4 1,3 2,3 2,0 2,5 2,6 3,2 2,9 2,1 2,7 3,6 3,8 5,2 6,4 9,1
REGIÃO NORDESTE 0,9 1,0 1,6 1,8 2,2 2,5 2,1 2,1 2,4 2,7 3,8 4,5 5,3 6,1 7,1
Maranhão 0,8 1,3 1,9 1,7 1,6 2,3 1,2 1,6 1,2 1,0 1,5 2,1 2,2 2,5 3,6
Piauí 0,2 0,6 0,8 1,2 0,7 0,5 0,6 0,3 0,3 0,6 0,8 1,8 2,6 3,3 8,0
Ceará 0,2 0,3 0,8 1,2 2,4 3,1 3,3 4,0 4,8 5,0 6,8 7,3 7,7 8,4 8,5
Rio Grande do Norte 0,7 0,5 1,4 2,4 2,5 2,9 2,6 3,5 3,7 4,2 5,4 6,1 5,9 5,9 8,9
Paraíba 0,7 1,8 0,7 1,2 1,7 2,2 1,5 1,1 1,4 2,0 2,9 3,7 3,3 4,4 5,4
Pernambuco 3,0 2,7 4,3 3,9 4,5 4,4 4,1 2,7 3,0 3,6 4,9 5,4 7,1 9,0 9,4
Alagoas 0,3 0,4 0,9 1,9 3,5 5,2 2,5 3,2 3,2 4,0 5,8 7,0 7,7 8,0 7,4
Sergipe 0,4 0,2 3,8 2,8 1,9 1,8 2,7 3,0 3,5 5,0 6,4 9,9 11,2 11,1 10,5
Bahia 0,5 0,4 0,5 0,8 1,0 1,1 0,9 0,9 1,2 1,5 2,1 2,7 3,9 4,5 5,6
REGIÃO SUDESTE 1,7 1,7 2,2 2,2 2,2 2,0 2,0 2,1 2,2 2,7 3,6 4,6 5,1 6,0 6,9
Minas Gerais 0,3 0,2 0,5 0,4 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8 0,9 1,2 1,9 2,4 3,5 5,3
Espírito Santo 3,3 4,1 5,6 5,4 4,6 3,3 3,1 1,9 1,8 3,0 3,2 5,1 6,3 6,7 9,0
Rio de Janeiro 4,4 4,6 5,2 5,7 6,0 5,5 5,4 5,8 6,4 6,8 9,8 11,5 11,5 12,2 12,4
São Paulo 1,1 1,1 1,5 1,4 1,4 1,3 1,3 1,4 1,3 1,9 2,4 3,1 3,9 4,7 5,4
REGIÃO SUL 0,6 0,6 0,8 0,7 0,8 0,9 1,1 1,1 1,5 1,8 2,4 3,1 4,1 4,8 6,8
Paraná 0,3 0,5 0,6 0,4 0,5 0,6 0,6 0,5 0,7 1,0 1,4 2,0 2,6 2,9 4,0
Santa Catarina 0,1 0,1 0,3 0,5 0,5 0,4 0,5 0,4 0,6 0,9 1,1 1,1 2,4 2,9 4,9
Rio Grande do Sul 1,1 1,0 1,3 1,0 1,3 1,5 1,9 2,2 2,9 3,3 4,4 5,5 6,9 8,2 11,1
REGIÃO CENTRO-OESTE 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,7 1,2 1,4 1,4 1,5 1,8 2,3 3,3 3,8 4,5
Mato Grosso do Sul 0,6 1,3 0,6 1,2 2,3 3,1 1,3 2,5 3,1 2,7 2,7 4,3 5,3 5,6 7,2
Mato Grosso 0,1 0,3 0,6 0,4 0,8 1,2 1,4 1,2 0,9 1,4 1,2 2,3 2,9 3,2 3,7
Goiás 0,8 0,9 1,2 1,4 1,1 0,9 0,7 0,9 0,8 0,8 1,2 1,2 2,4 3,4 3,9
Distrito Federal 2,0 2,2 2,5 3,4 3,1 2,7 1,7 1,5 1,5 2,1 2,7 2,9 3,5 3,9 4,4
TOTAL 1,0 1,2 1,7 1,7 1,9 2,0 1,9 2,0 2,1 2,4 3,2 4,0 4,7 5,5 6,5
Fontes: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - Sinasc e Sistema de Informação de Agravos de Notificação- Sinan / Nota: Por residência da mãe por Região/Unidade da Federação e Ano de diagnóstico. Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Nascidos Vivos, com maior
detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento “Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2011”.
Região/
Unidade da Brasil 2000 a 2014 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Federação
adolescentes <=19 anos 11,27 7,73 7,86 15,43 15,65 15,58 14,57 15,02 10,30 14,33 13,63 15,64 12,21 19,27 15,41
REGIÃO mulheres >=20 anos 21,46 13,98 14,65 13,18 10,95 17,85 18,84 13,32 17,48 20,71 11,52 17,34 17,22 13,03 18,12
NORTE
raça/cor preta e parda 14,62 12,62 11,83 13,96 11,84 15,93 17,21 11,78 15,27 18,36 10,47 15,09 15,37 13,54 17,82
adolescentes <=19 anos 20,94 - - 12,74 12,73 - 30,83 17,24 - 15,87 - - - 33,82 17,17
Rondônia mulheres >=20 anos 9,26 5,04 9,56 4,84 4,80 29,63 27,12 17,45 9,89 5,06 15,12 18,77 19,44 23,60 23,00
raça/cor preta e parda 19,10 - - 6,22 6,07 12,01 34,54 - 6,25 - 12,87 17,13 16,53 31,50 30,74
Acre mulheres >=20 anos - - - 17,68 8,47 7,87 16,77 16,91 - 16,17 8,29 30,64 - - 16,03
raça/cor preta e parda - - - 14,74 - - 16,16 8,33 - 14,97 7,38 14,19 7,99 15,36 14,56
adolescentes <=19 anos 15,28 9,97 9,93 4,97 24,81 4,97 9,77 10,15 5,05 4,95 - 9,78 19,03 18,46 23,02
Amazonas mulheres >=20 anos 31,73 12,03 15,87 21,78 9,79 13,20 10,89 5,58 9,06 28,82 16,36 3,59 15,95 8,72 13,47
raça/cor preta e parda 20,44 11,69 18,53 18,12 16,64 12,31 6,76 5,20 6,78 26,25 5,16 3,20 15,54 7,47 14,32
Roraima mulheres >=20 anos 14,62 14,73 15,65 13,73 - 27,95 14,08 - 13,25 27,68 - - - - 12,13
adolescentes <=19 anos 12,64 11,83 9,64 20,80 11,77 18,41 18,23 16,12 16,37 14,96 28,51 20,49 7,90 13,10 15,33
Pará mulheres >=20 anos 19,64 18,41 18,01 11,83 14,96 21,58 15,99 18,74 25,80 19,41 11,75 22,35 22,03 16,79 23,00
raça/cor preta e parda 14,99 17,15 13,15 13,60 13,39 20,53 16,31 16,81 22,03 16,76 15,59 20,98 16,87 14,32 20,87
Amapá mulheres >=20 anos - 19,06 9,62 9,34 9,93 9,71 37,38 9,46 26,90 9,43 - 17,84 18,18 17,17 16,66
raça/cor preta e parda - 15,29 7,54 7,07 14,90 14,65 20,93 7,10 20,32 7,13 - 15,28 7,59 22,12 21,73
adolescentes <=19 anos - - - 25,24 26,26 39,28 13,52 28,93 - 30,83 - 32,64 33,98 34,42 -
Tocantins mulheres >=20 anos 45,46 11,21 11,05 5,52 5,54 5,35 42,93 5,53 10,65 27,14 5,48 26,44 10,81 5,46 5,25
raça/cor preta e parda 16,72 5,37 10,31 14,95 4,94 18,96 38,08 14,59 9,33 24,02 5,13 19,80 20,06 10,04 4,84
adolescentes <=19 anos 13,22 11,05 12,63 16,08 12,99 15,48 12,35 11,78 17,46 11,78 11,88 14,86 12,45 11,53 8,24
REGIÃO
NORDESTE mulheres >=20 anos 16,94 15,12 16,15 19,13 17,59 18,27 17,05 18,61 18,77 20,45 17,84 16,45 17,59 19,08 18,74
raça/cor preta e parda 14,93 14,17 14,72 18,67 17,17 18,37 14,50 16,38 18,95 18,44 17,07 14,15 15,80 16,80 16,00
adolescentes <=19 anos 25,08 17,33 29,72 25,14 28,44 30,51 18,61 32,56 44,45 17,85 34,90 25,44 33,42 23,60 16,69
Maranhão mulheres >=20 anos 28,38 29,03 33,64 29,61 27,50 26,53 27,75 32,06 27,08 28,89 32,94 21,19 12,77 35,15 26,40
raça/cor preta e parda 37,26 34,45 38,87 30,85 30,65 31,05 22,19 28,14 27,23 26,46 31,82 23,73 18,45 30,52 21,75
adolescentes <=19 anos 6,04 18,21 12,64 26,18 - - 34,79 7,24 39,44 - 18,01 9,24 47,70 9,92 9,47
Piauí mulheres >=20 anos 24,12 14,38 39,64 22,66 27,76 31,34 24,41 22,84 45,02 15,26 15,66 38,14 18,68 22,01 21,40
raça/cor preta e parda 13,46 19,31 20,78 24,19 16,26 23,81 21,96 11,28 46,67 10,14 16,72 24,49 23,57 21,43 12,74
adolescentes <=19 anos 17,75 11,48 12,12 27,71 21,75 9,32 16,36 16,77 - 24,96 7,56 7,54 15,10 30,76 -
Ceará mulheres >=20 anos 22,06 12,35 15,46 14,91 23,84 28,81 19,15 15,38 20,90 21,29 22,47 12,74 23,91 16,18 15,68
raça/cor preta e parda 14,90 8,69 11,83 13,10 21,73 28,00 19,57 17,66 19,00 20,52 18,85 11,46 21,64 18,56 13,03
adolescentes <=19 anos - 7,21 7,57 - 8,01 15,62 8,86 - 18,24 9,89 - 40,41 - - 20,85
Rio Grande
do Norte mulheres >=20 anos 11,95 15,21 12,53 27,92 5,23 7,60 2,71 13,47 7,72 25,76 7,92 26,18 16,10 13,49 23,37
raça/cor preta e parda 10,13 10,11 13,39 10,45 10,39 3,25 3,43 10,35 3,46 22,38 7,61 15,72 12,88 12,64 22,10
adolescentes <=19 anos 6,89 - - 13,37 6,79 6,68 7,16 - 7,58 23,97 17,06 25,13 25,92 8,67 8,81
Paraíba mulheres >=20 anos 11,93 4,11 14,43 20,41 21,11 14,23 10,81 15,14 8,20 12,63 14,90 21,37 13,28 17,65 21,65
raça/cor preta e parda 8,43 7,61 14,57 33,10 25,93 22,48 9,37 20,58 10,04 17,00 16,68 15,11 19,31 10,61 23,57
adolescentes <=19 anos 9,72 9,87 13,32 11,16 5,61 16,53 8,79 12,05 12,22 6,41 3,43 - 3,25 6,56 -
Pernambuco mulheres >=20 anos 15,59 12,98 11,83 14,70 12,30 13,83 18,76 17,29 16,01 21,70 14,89 11,81 16,27 13,52 10,64
raça/cor preta e parda 14,32 10,40 13,11 15,62 9,86 13,32 12,58 15,59 14,47 23,29 13,53 6,68 11,22 11,95 10,88
]
adolescentes <=19 anos 23,30 17,14 12,10 12,23 13,07 25,56 20,18 13,51 13,80 - - 21,81 - - 7,32
Alagoas mulheres >=20 anos 14,48 3,99 4,19 19,34 9,11 22,28 16,42 14,08 13,77 7,14 19,54 14,80 18,06 7,82 15,71
raça/cor preta e parda 6,78 4,26 8,62 13,19 6,84 14,96 15,17 14,91 14,21 4,34 14,96 14,49 4,34 13,07
12,96
adolescentes <=19 anos 10,52 11,13 11,93 - 12,53 23,84 - - - 14,35 - 13,60 - - -
Sergipe mulheres >=20 anos 3,28 16,76 21,00 17,61 25,23 13,83 10,39 10,69 20,71 46,20 14,77 18,13 26,09 26,13 18,53
raça/cor preta e parda - 26,86 14,13 24,75 20,56 13,07 13,04 12,63 11,90 37,69 17,22 13,41 20,46 16,94 13,54
adolescentes <=19 anos 11,09 8,10 6,59 11,57 8,49 10,42 3,74 1,93 12,05 6,29 8,82 12,87 - 4,65 11,87
Bahia mulheres >=20 anos 14,02 18,91 9,78 16,45 12,66 10,46 13,20 17,80 15,13 15,88 12,59 10,69 16,95 18,71 20,38
raça/cor preta e parda 13,67 13,87 6,54 15,38 13,46 10,52 9,30 11,86 16,61 12,86 12,33 11,89 11,72 16,29 16,57
adolescentes <=19 anos 7,21 10,64 8,75 8,79 6,16 9,03 6,88 6,08 7,82 8,63 7,81 5,50 7,60 4,33 5,39
REGIÃO
SUDESTE mulheres >=20 anos 14,92 11,69 11,71 11,00 11,89 11,66 12,18 11,78 12,79 10,92 11,23 9,46 8,78 10,07 10,23
raça/cor preta e parda 19,53 19,12 20,46 19,37 15,48 19,90 19,68 18,82 19,93 17,43 14,65 10,99 9,79 9,66 10,53
adolescentes <=19 anos 4,86 6,61 10,85 11,24 5,81 3,83 9,99 6,17 4,25 11,37 6,99 - 2,35 7,06 2,34
Minas Gerais mulheres >=20 anos 13,48 9,29 11,37 10,38 11,08 9,34 7,40 9,96 15,43 11,98 9,42 7,83 8,71 12,03 11,14
raça/cor preta e parda 12,79 15,24 11,46 16,61 11,73 14,40 8,71 14,39 13,42 13,45 8,14 7,26 7,48 10,67 10,85
adolescentes <=19 anos 7,48 22,74 - 8,90 - 9,24 - 9,78 10,15 21,29 11,02 - 10,69 - 10,00
Espírito
Santo mulheres >=20 anos 17,83 4,57 16,30 9,50 11,87 12,04 22,03 14,71 9,52 11,89 9,35 11,37 18,40 13,54 25,78
raça/cor preta e parda 20,31 6,54 3,60 12,78 17,00 14,43 19,04 10,92 17,55 16,53 13,13 11,62 20,48 10,60 27,81
adolescentes <=19 anos 10,97 17,84 19,24 15,51 9,17 16,46 12,00 14,55 14,93 5,09 13,07 12,60 9,78 9,69 4,79
Rio de
Janeiro mulheres >=20 anos 24,53 19,32 23,23 18,73 19,89 17,74 26,03 19,93 14,80 14,10 16,38 12,71 13,74 17,51 13,04
raça/cor preta e parda 26,64 26,21 38,77 30,31 22,78 24,28 31,88 25,52 19,64 19,62 22,16 18,27 14,39 17,86 12,57
adolescentes <=19 anos 6,74 8,31 4,37 4,70 5,73 8,58 3,96 2,05 6,33 7,54 5,61 5,55 8,74 1,10 6,59
São Paulo mulheres >=20 anos 11,76 10,56 7,28 8,54 9,36 10,51 8,56 9,44 11,24 9,29 10,35 8,84 6,28 6,35 7,48
raça/cor preta e parda 18,64 20,10 17,48 12,71 11,92 23,19 19,78 18,82 26,83 19,41 14,87 8,62 7,02 4,22 6,41
adolescentes <=19 anos 6,27 10,24 7,21 9,07 6,46 5,24 8,20 2,92 2,93 4,51 6,17 4,64 6,13 1,52 3,07
REGIÃO
SUL mulheres >=20 anos 10,44 12,21 11,47 7,37 10,61 9,82 11,44 8,83 8,90 8,00 11,14 6,06 10,11 6,22 6,64
raça/cor preta e parda 28,06 40,98 43,01 21,59 35,93 24,67 30,57 11,64 25,72 24,51 28,39 5,43 18,99 4,49 8,65
adolescentes <=19 anos 12,45 5,35 5,62 18,31 3,03 9,04 9,45 3,36 3,37 6,73 10,33 10,52 - 3,45 6,98
Paraná mulheres >=20 anos 14,39 17,74 13,13 8,03 11,06 12,59 11,49 11,03 9,06 11,72 16,26 8,04 7,98 7,10 6,09
raça/cor preta e parda 51,49 69,33 57,21 32,25 32,33 30,00 33,35 31,83 20,06 37,01 54,02 9,01 9,34 2,96 13,85
adolescentes <=19 anos 5,08 16,60 17,60 6,27 18,65 - 6,52 - - - 7,19 - 7,12 - -
Santa
Catarina mulheres >=20 anos 6,66 5,71 13,11 2,98 5,77 4,35 11,63 8,96 9,96 5,77 9,90 1,36 4,02 2,64 8,84
raça/cor preta e parda 24,42 25,83 92,19 - 32,05 - 40,02 - 36,74 36,21 37,55 - 11,32 - -
adolescentes <=19 anos - 12,35 3,27 - 3,53 3,64 7,68 4,21 4,25 4,42 - - 13,27 - -
Rio Grande
do Sul mulheres >=20 anos 8,55 10,16 8,83 9,12 12,84 10,03 11,28 6,38 8,06 5,41 6,28 6,91 16,33 7,58 5,79
raça/cor preta e parda 16,42 29,83 25,15 19,62 38,87 26,07 27,25 - 27,53 13,34 6,94 4,95 35,96 8,71 4,38
adolescentes <=19 anos 11,54 5,19 5,47 15,21 11,46 11,56 8,24 2,19 10,99 9,15 4,69 9,28 2,27 6,75 4,40
REGIÃO
CENTRO mulheres >=20 anos 12,27 18,91 16,27 10,97 15,82 14,51 11,55 10,61 17,51 11,34 15,16 18,53 15,57 15,25 9,02
OESTE
raça/cor preta e parda 13,95 25,94 26,65 21,79 22,45 18,92 16,59 12,74 17,54 14,09 13,72 20,30 11,79 17,88 8,51
adolescentes <=19 anos - 9,10 9,40 9,95 9,71 9,72 - 10,87 31,32 32,27 - 10,69 - - 10,49
Mato Grosso
do Sul mulheres >=20 anos 13,83 30,99 27,34 13,70 22,40 19,28 13,36 10,20 15,80 25,83 16,05 27,44 12,16 9,06 11,59
raça/cor preta e parda 16,83 34,49 54,89 26,20 33,14 38,45 22,10 13,86 23,05 40,32 17,16 32,69 8,30 12,21 11,50
adolescentes <=19 anos 20,42 7,10 7,53 14,94 7,34 29,39 16,01 - - 9,11 9,26 9,21 - 17,74 8,66
Mato Grosso mulheres >=20 anos 20,17 17,96 26,28 17,07 13,31 18,05 16,20 19,54 18,31 5,33 15,74 29,73 19,95 14,37 8,90
raça/cor preta e parda 23,11 24,69 32,90 30,88 14,53 20,41 18,15 25,35 13,62 6,96 13,45 25,56 13,90 18,62 9,79
adolescentes <=19 anos 11,96 4,18 4,38 23,37 19,01 4,82 5,14 - 11,07 - 5,93 11,76 5,68 5,53 -
Goiás mulheres >=20 anos 8,68 20,38 8,47 9,92 18,57 11,32 10,30 8,99 18,75 10,01 15,60 12,38 17,18 22,15 4,92
raça/cor preta e parda 7,12 30,97 13,79 21,02 30,67 9,74 14,92 5,67 19,48 10,62 13,06 15,75 13,91 23,88 4,86
adolescentes <=19 anos 9,86 9,93 9,52 12,78 10,28 11,95 10,11 8,68 11,18 10,09 9,59 10,34 9,28 8,75 7,47
Total mulheres >=20 anos 15,18 13,47 13,57 13,10 13,56 14,14 14,10 13,46 14,86 14,31 13,43 12,46 12,75 12,71 12,70
raça/cor preta e parda 16,43 16,65 17,14 18,21 16,47 18,49 16,82 15,83 18,57 17,95 15,21 13,70 13,56 13,54 13,51
TOTAL
BRASIL 13,91 12,58 12,62 13,00 12,82 13,64 13,24 12,45 14,11 13,46 12,68 12,05 12,08 11,95 11,71
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Nota: Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Óbito, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento “Sistema de Informações sobre
Mortalidade - SIM. Consolidação da base de dados de 2011”. Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Nascidos Vivos, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus
efeitos, veja o documento “Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2011”.
O indicador foi calculado apenas para os estados que atingiram índice final (cobertura e regularidade do SIM) igual ou superior a 80% e cobertura do SINASC igual ou superior a 90%, o que corresponde a todos os estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com exceção de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.
Os valores apresentados podem diferir dos publicados em outros meios na primeira ou segunda casa decimal, em razão da forma de armazenamento e arredondamento.
O cálculo do indicador nas regiões só é feito para aquelas em que todas as UF estejam representadas com as razões específicas. Apenas a Região Sul atendeu a esta condição.
Para o total Brasil, a Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi obtida aplicando-se fatores de correção às RMM brutas a partir das informações dos Sistemas de Informações de Mortalidade (SIM) e de Nascidos Vivos (SINASC).
Os fatores de correção (k) foram obtidos a partir de publicações que indicaram um k=2,56 para o ano de 1990 (1), um k=2 para 1996 (2), e um k=1,4 para 2001 (3). Com estes três pontos, foram estimados os valores faltantes mediante regressão log-linear no período de 1990 a 1999. No período de 2000 a 2007 foi utilizado
1,4 como fator de correção. Em 2008 foi utilizado o fator de correção de 1,2. De 2009 em diante, foram utilizados modelos de regressão para estimar a RMM.
Região/ 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Unidade
da Federação
REGIÃO adolescentes <=19 anos 91,61 91,15 91,88 90,97 91,42 91,75 92,55 92,77 93,50 94,31 94,72 95,30 95,88 96,23 95,77 96,01
NORTE mulheres >=20 anos 91,29 90,73 91,66 90,94 91,31 91,81 92,37 92,78 93,55 94,18 94,67 95,17 95,73 96,05 95,83 96,11
raça/cor preta e parda 91,39 90,84 91,48 90,78 91,01 91,45 92,17 92,52 93,35 94,08 94,53 95,11 95,69 96,06 95,74 96,0
adolescentes <=19 anos 99,01 99,12 99,13 98,70 98,94 97,92 98,14 98,44 99,40 99,21 98,78 97,89 97,66 97,47 96,72 97,14
Rondônia mulheres >=20 anos 99,13 99,24 99,11 98,77 98,88 98,43 97,76 98,41 99,40 99,29 98,77 97,61 97,49 97,15 96,64 96,85
raça/cor preta e parda 98,89 99,30 98,95 98,45 98,53 97,65 97,40 97,81 99,28 99,02 99,23 98,47 97,67 97,49 96,86 97,37
adolescentes <=19 anos 92,88 94,77 93,14 91,71 92,46 91,54 91,92 89,14 91,84 92,05 92,92 93,99 95,42 96,26 97,01 97,17
Acre mulheres >=20 anos 89,70 91,55 90,14 87,88 87,53 88,08 89,26 85,85 88,28 88,08 89,24 91,37 94,35 95,70 96,27 96,97
raça/cor preta e parda 94,99 95,46 92,70 93,20 91,87 91,99 91,17 86,84 90,13 90,36 92,29 92,05 94,24 95,71 96,42 97,01
adolescentes <=19 anos 96,34 93,21 93,43 93,74 94,04 94,27 94,25 94,90 95,37 95,61 96,18 96,42 96,73 96,97 96,46 97,08
Amazonas mulheres >=20 anos 94,69 91,25 92,43 92,46 92,97 93,50 93,16 94,08 94,46 95,06 95,53 95,68 96,18 96,42 96,16 96,79
raça/cor preta e parda 95,25 92,53 92,88 92,83 92,71 93,27 93,40 93,96 94,44 95,09 95,36 95,75 96,24 96,53 96,28 96,88
adolescentes <=19 anos 98,15 97,52 97,82 97,21 97,11 97,16 97,76 98,45 98,23 98,51 98,05 98,70 98,76 98,89 98,78 98,77
Roraima mulheres >=20 anos 98,43 97,36 97,93 97,48 97,44 98,01 97,96 98,32 98,47 98,33 98,47 98,53 98,50 98,97 99,08 98,74
raça/cor preta e parda 98,57 97,64 97,83 97,23 97,40 97,75 97,53 98,06 98,33 98,16 98,36 98,57 98,68 98,96 98,97 98,73
adolescentes <=19 anos 85,21 86,39 88,12 86,48 87,00 88,03 89,91 90,33 90,86 92,25 92,86 93,83 94,72 95,20 94,58 94,63
Pará mulheres >=20 anos 85,39 86,67 88,31 87,13 87,62 88,49 90,25 90,74 91,51 92,48 93,08 94,02 94,67 95,03 94,63 94,80
raça/cor preta e parda 85,71 86,27 87,80 86,44 87,05 87,91 89,90 90,58 91,32 92,39 92,90 93,87 94,65 95,05 94,49 94,67
adolescentes <=19 anos 97,07 94,32 92,68 93,90 95,42 93,97 91,87 92,30 93,97 94,30 93,97 94,74 94,72 94,97 94,94 95,52
Amapá mulheres >=20 anos 96,71 94,45 92,60 94,40 94,68 93,55 91,75 93,30 93,82 93,53 94,51 94,94 94,21 95,42 96,02 96,07
raça/cor preta e parda 97,08 94,98 94,20 95,52 96,42 94,59 92,64 93,56 94,46 94,03 94,28 94,97 94,58 95,33 95,61 95,91
adolescentes <=19 anos 97,88 97,07 97,17 97,24 97,32 98,05 98,14 98,55 98,72 98,75 98,83 98,84 98,92 99,08 98,93 98,98
Tocantins mulheres >=20 anos 97,64 95,83 96,72 96,73 97,10 97,54 97,53 98,23 98,37 98,71 98,95 98,91 99,13 99,01 98,99 99,07
raça/cor preta e parda 97,71 96,76 96,90 97,21 97,38 97,68 97,80 98,34 98,46 98,76 98,89 98,85 99,08 99,01 99,01 99,03
REGIÃO adolescentes <=19 anos 94,18 93,77 94,19 94,46 94,92 95,75 96,00 96,69 97,02 97,33 97,60 97,79 97,97 98,22 98,23 98,31
NORDESTE mulheres >=20 anos 92,97 92,62 93,34 93,85 94,30 95,16 95,58 96,31 96,66 97,03 97,25 97,34 97,55 97,94 97,93 98,00
raça/cor preta e parda 94,18 93,78 94,02 94,36 94,91 95,25 95,57 96,18 96,52 96,88 97,16 97,38 97,58 97,97 97,95 98,12
adolescentes <=19 anos 95,12 93,32 92,41 91,89 92,58 92,74 93,55 94,26 95,31 95,38 95,77 96,24 96,46 96,93 97,25 97,71
Maranhão mulheres >=20 anos 94,09 91,69 91,04 90,56 91,51 91,75 92,84 93,52 94,43 94,67 95,03 95,35 95,67 96,38 96,65 97,28
raça/cor preta e parda 93,86 91,48 90,13 90,33 91,55 91,62 92,52 93,14 94,04 94,38 94,78 95,24 95,52 96,23 96,66 97,30
adolescentes <=19 anos 93,22 90,76 90,58 91,45 92,47 93,73 94,36 94,51 95,77 96,00 96,66 96,61 95,62 96,07 95,99 96,91
Piauí mulheres >=20 anos 92,36 90,50 90,46 91,29 92,19 93,65 93,85 94,04 95,06 95,27 95,71 94,43 92,44 96,17 96,11 96,73
raça/cor preta e parda 92,57 89,14 87,88 89,90 92,16 93,63 94,01 94,03 95,20 94,71 95,71 94,82 93,17 95,64 95,49 96,35
adolescentes <=19 anos 96,90 97,38 98,01 98,32 98,44 98,75 98,89 99,04 98,92 99,05 99,14 99,39 99,39 99,51 99,50 99,60
Ceará mulheres >=20 anos 96,11 96,38 97,16 97,63 97,66 97,84 98,13 98,35 98,47 98,56 98,80 99,08 99,36 99,42 99,41 99,37
raça/cor preta e parda 96,51 97,25 97,64 97,87 97,80 97,92 98,23 98,49 98,69 98,80 98,89 99,10 99,32 99,39 99,37 99,35
Rio Grande adolescentes <=19 anos 90,28 90,36 92,27 94,35 94,81 95,32 94,99 96,40 97,05 98,82 98,30 97,21 97,95 96,82 96,53 96,87
do Norte mulheres >=20 anos 90,97 90,95 92,77 95,25 95,52 95,91 96,09 97,18 97,65 98,96 98,55 97,90 98,35 97,54 97,66 97,70
raça/cor preta e parda 88,47 88,77 91,47 93,97 94,33 94,70 94,78 96,09 96,46 98,39 97,75 97,41 98,08 97,31 97,15 97,52
adolescentes <=19 anos 94,13 93,53 92,85 92,61 92,68 97,00 98,67 98,72 99,28 99,41 99,55 99,50 99,58 99,60 99,28 99,23
Paraíba mulheres >=20 anos 92,73 92,11 92,09 92,20 92,69 96,48 98,32 98,40 98,92 99,11 99,26 99,37 99,28 99,43 99,27 99,14
raça/cor preta e parda 97,87 97,30 97,53 97,94 98,36 98,49 98,45 98,26 99,06 99,25 99,41 99,52 99,46 99,56 99,38 99,39
adolescentes <=19 anos 96,90 96,69 98,36 98,62 98,92 98,83 98,85 98,85 99,06 98,85 99,19 99,25 99,59 99,51 99,54 99,37
Pernambuco mulheres >=20 anos 95,97 95,60 97,65 97,96 98,39 98,29 98,50 98,73 98,71 98,76 98,96 99,19 99,48 99,45 99,34 99,35
raça/cor preta e parda 95,95 95,73 97,96 98,07 98,67 98,53 98,73 98,77 98,74 98,68 98,96 99,18 99,47 99,48 99,44 99,39
adolescentes <=19 anos 96,66 95,74 97,28 97,66 97,98 98,03 96,78 96,80 97,95 98,83 99,08 99,01 98,40 99,46 99,54 99,61
Alagoas mulheres >=20 anos 94,67 92,85 94,90 95,68 96,13 96,31 95,23 95,56 96,95 98,18 98,41 98,66 98,48 99,07 99,15 99,31
raça/cor preta e parda 95,82 94,52 96,11 96,96 97,40 97,04 95,69 95,66 97,31 98,59 98,73 98,85 98,58 99,25 99,25 99,42
adolescentes <=19 anos 90,47 91,00 90,73 91,74 92,30 93,47 96,35 99,02 99,16 99,05 98,98 98,92 99,30 99,34 99,31 99,25
Sergipe mulheres >=20 anos 87,87 88,04 89,18 89,61 90,38 91,59 95,32 98,46 98,45 98,54 98,42 98,79 98,92 98,92 99,03 99,01
raça/cor preta e parda 84,55 86,68 87,24 87,64 86,86 85,14 94,37 98,75 98,82 98,72 98,35 98,87 99,03 99,02 99,08 99,07
adolescentes <=19 anos 91,50 91,54 91,94 92,37 92,86 94,20 93,93 95,44 94,94 95,47 95,85 96,38 96,82 97,25 97,23 97,03
Bahia mulheres >=20 anos 89,64 90,20 90,51 91,44 91,83 93,29 93,19 94,57 94,52 95,08 95,37 95,55 96,21 96,44 96,32 96,13
raça/cor preta e parda 93,34 93,36 92,58 93,00 93,52 94,39 94,28 95,19 94,74 95,24 95,66 95,92 96,39 96,78 96,65 96,71
REGIÃO adolescentes <=19 anos 98,96 99,13 99,29 99,09 99,03 99,15 99,15 99,01 99,12 99,19 99,32 99,11 98,90 99,49 99,53 99,28
SUDESTE mulheres >=20 anos 98,70 98,99 99,22 99,00 98,95 99,07 99,07 98,97 99,15 99,12 99,26 99,15 99,02 99,43 99,41 99,24
raça/cor preta e parda 98,56 98,65 98,84 98,67 98,63 98,69 98,78 98,54 98,80 98,88 99,04 98,97 98,91 99,36 99,36 99,20
adolescentes <=19 anos 99,09 99,12 99,19 99,12 99,15 99,12 99,30 99,28 99,37 99,35 99,50 99,31 99,13 99,51 99,50 99,45
Minas Gerais mulheres >=20 anos 98,88 98,81 99,11 99,01 99,08 99,06 99,13 99,19 99,30 99,16 99,49 99,35 99,28 99,42 99,46 99,46
raça/cor preta e parda 98,84 98,74 98,98 98,77 98,72 98,79 99,00 99,00 99,19 99,25 99,38 99,39 99,04 99,35 99,39 99,35
adolescentes <=19 anos 99,21 99,16 97,25 96,87 96,82 96,47 95,85 95,59 95,02 95,55 95,71 97,21 99,21 99,68 99,73 99,70
Espírito Santo mulheres >=20 anos 99,27 99,12 97,93 97,59 97,50 96,98 96,92 96,51 96,59 96,65 97,08 97,98 99,27 99,72 99,71 99,69
raça/cor preta e parda 99,12 99,08 96,86 95,58 95,62 95,46 94,90 94,38 94,56 95,08 95,63 97,37 99,08 99,70 99,70 99,70
adolescentes <=19 anos 98,12 98,13 99,26 99,44 99,37 98,75 99,14 98,53 99,08 99,10 99,23 99,35 99,40 99,37 99,45 99,42
Rio de Janeiro mulheres >=20 anos 98,07 98,16 99,06 98,81 98,55 98,18 98,41 97,93 98,53 98,51 98,54 98,93 99,20 99,21 99,14 99,18
raça/cor preta e parda 97,68 97,87 98,97 99,27 99,16 98,78 99,00 98,38 98,93 98,98 99,13 99,06 99,18 99,19 99,17 99,20
adolescentes <=19 anos 99,22 99,55 99,56 99,15 99,05 99,59 99,43 99,43 99,44 99,52 99,65 99,10 98,53 99,52 99,55 99,09
São Paulo mulheres >=20 anos 98,82 99,37 99,43 99,18 99,16 99,56 99,46 99,44 99,51 99,53 99,59 99,24 98,83 99,49 99,46 99,14
raça/cor preta e parda 99,05 99,25 99,13 98,69 98,70 99,32 99,24 99,20 99,29 99,32 99,41 98,87 98,64 99,41 99,40 99,02
adolescentes <=19 anos 99,30 99,37 99,42 99,32 99,39 99,44 99,40 99,28 99,25 99,11 99,48 99,49 99,46 99,54 99,54 99,41
REGIÃO SUL mulheres >=20 anos 98,93 98,94 98,95 98,88 98,95 98,91 99,35 99,27 99,30 99,25 99,47 99,47 99,50 99,53 99,55 99,48
raça/cor preta e parda 98,50 98,66 98,75 98,72 98,71 98,72 98,41 98,59 98,56 98,89 98,90 98,97 99,32 99,42 99,45 99,37
adolescentes <=19 anos 99,15 99,17 99,15 99,07 99,15 99,29 99,07 98,89 98,88 98,55 99,32 99,32 99,14 99,28 99,23 99,13
Paraná mulheres >=20 anos 98,77 98,83 98,85 99,03 99,15 99,19 99,03 99,02 98,98 98,86 99,39 99,35 99,25 99,28 99,34 99,22
raça/cor preta e parda 98,34 98,64 98,54 98,51 98,30 98,32 97,07 97,78 97,95 98,33 98,63 98,42 99,31 99,46 99,43 99,36
adolescentes <=19 anos 99,38 99,44 99,53 99,36 99,30 99,23 99,55 99,49 99,40 99,48 99,52 99,49 99,66 99,76 99,76 99,56
Santa Catarina mulheres >=20 anos 98,73 98,50 98,28 97,55 97,50 97,17 99,43 99,30 99,32 99,39 99,42 99,37 99,57 99,67 99,63 99,56
raça/cor preta e parda 98,61 98,92 99,11 98,28 98,49 98,62 99,12 98,83 98,90 99,17 99,32 99,21 99,35 99,43 99,50 99,29
adolescentes <=19 anos 99,43 99,57 99,67 99,59 99,71 99,74 99,73 99,63 99,63 99,62 99,66 99,73 99,73 99,74 99,79 99,68
Rio Grande mulheres >=20 anos 99,20 99,28 99,42 99,47 99,55 99,62 99,64 99,53 99,63 99,58 99,59 99,67 99,72 99,70 99,73 99,71
do Sul raça/cor preta e parda 98,55 98,62 98,79 98,94 99,01 99,00 99,11 99,10 98,92 99,24 99,02 99,20 99,31 99,36 99,46 99,43
REGIÃO adolescentes <=19 anos 99,37 99,44 99,40 99,47 99,40 99,46 99,38 99,46 99,25 99,37 99,34 99,27 99,20 99,16 99,25 99,37
CENTRO- mulheres >=20 anos 99,36 99,37 99,33 99,51 99,31 99,41 99,30 99,34 99,28 99,35 99,25 99,18 99,18 99,09 99,15 99,26
OESTE raça/cor preta e parda 99,19 99,42 99,28 99,37 99,31 99,36 99,28 99,47 99,34 99,43 99,36 99,23 99,23 99,22 99,25 99,36
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 99,36 99,04 99,30 99,69 98,98 98,95 99,45 99,11 98,84 99,05 98,87 99,03 99,11 98,98 99,26 99,37
do Sul mulheres >=20 anos 98,96 98,51 98,48 99,35 98,19 98,30 99,12 98,58 98,47 98,55 98,19 98,35 98,51 98,55 98,83 99,24
raça/cor preta e parda 99,15 99,28 98,87 99,31 99,03 98,89 99,03 99,30 99,12 99,20 99,03 98,73 98,65 98,83 98,90 99,21
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 98,64 99,11 98,61 98,56 98,99 99,27 98,86 99,18 98,55 98,83 99,00 99,00 99,02 99,01 99,12 99,29
mulheres >=20 anos 98,75 99,07 98,68 98,82 99,00 99,38 98,67 98,98 98,69 98,88 98,93 99,09 99,21 99,16 99,21 99,31
raça/cor preta e parda 98,64 99,09 98,80 98,93 99,10 99,33 98,96 99,30 98,86 99,07 99,16 99,10 99,20 99,18 99,21 99,31
Goiás adolescentes <=19 anos 99,59 99,63 99,71 99,77 99,71 99,68 99,53 99,69 99,66 99,70 99,75 99,62 99,52 99,60 99,58 99,66
mulheres >=20 anos 99,56 99,59 99,68 99,72 99,67 99,65 99,48 99,60 99,63 99,68 99,71 99,56 99,49 99,50 99,53 99,59
raça/cor preta e parda 99,31 99,49 99,49 99,54 99,37 99,35 99,38 99,47 99,53 99,58 99,57 99,51 99,46 99,46 99,49 99,56
Distrito adolescentes <=19 anos 99,88 99,89 99,90 99,90 99,84 99,89 99,77 99,75 99,89 99,80 99,43 99,09 98,71 98,35 98,46 98,63
Federal mulheres >=20 anos 99,84 99,87 99,89 99,86 99,84 99,84 99,69 99,79 99,87 99,84 99,53 99,23 99,09 98,63 98,57 98,52
raça/cor preta e parda 99,76 99,82 99,83 99,81 99,77 99,81 99,68 99,76 99,90 99,82 99,49 99,28 99,28 99,08 99,06 99,08
População adolescentes <=19 anos 85,37 80,94 85,36 79,06 76,86 75,01 71,32 69,62 69,60 71,65 72,40 74,01 72,34 72,62 73,67 73,54
indígena mulheres >=20 anos 82,02 75,18 80,07 74,82 71,10 67,70 62,09 61,03 60,31 62,66 64,19 67,90 66,57 68,50 68,71 70,77
Total adolescentes <=19 anos 96,56 96,29 96,55 96,32 96,51 96,88 97,03 97,20 97,40 97,65 97,89 97,93 97,96 98,29 98,25 98,20
mulheres >=20 anos 96,51 96,33 96,72 96,66 96,82 97,12 97,31 97,49 97,71 97,90 98,11 98,12 98,17 98,49 98,46 98,47
raça/cor preta e parda 95,38 95,04 95,28 95,20 95,51 95,79 96,09 96,42 96,79 97,15 97,43 97,66 97,92 98,29 98,25 98,32
Total Brasil 96,51 96,33 96,72 96,66 96,82 97,12 97,31 97,49 97,71 97,90 98,11 98,12 98,17 98,49 98,46262 98,46711
UF/Região GR-01 GR-02 GR-03 GR-04 GR-05 GR-06 GR-07 GR-08 GR-09 GR-10 Total
NORTE 42,1 68,2 17,4 47,0 80,6 90,1 84,6 79,0 97,9 38,5 46,2
Rondonia 60,3 92,0 27,5 78,8 90,3 89,8 88,7 83,4 94,6 53,3 66,8
Acre 35,3 31,3 10,6 12,8 73,6 91,3 93,7 76,5 95,0 25,3 39,1
Amazonas 34,7 77,8 12,6 53,8 72,1 84,2 79,5 80,3 98,4 35,4 37,2
Roraima 19,8 70,6 6,3 51,8 73,0 83,9 84,2 79,9 100,0 31,6 36,2
Para 44,1 71,5 20,9 55,9 82,8 92,0 84,6 77,2 98,3 39,1 48,9
Amapa 32,8 39,5 14,3 21,4 71,3 89,1 78,3 71,9 96,0 31,2 34,8
Tocantins 51,4 55,1 25,6 37,4 88,2 88,8 83,9 84,4 97,4 49,9 53,2
NORDESTE 45,1 62,8 21,1 44,8 85,3 83,3 78,8 74,9 97,0 42,7 49,6
Maranhao 46,2 62,7 19,4 37,7 79,2 82,4 74,1 69,6 98,0 35,5 43,3
Piaui 52,9 66,7 24,8 52,3 85,0 86,6 84,2 77,3 100,0 44,7 53,2
Ceara 45,2 72,9 21,3 63,7 90,3 85,0 78,8 80,9 97,8 48,0 56,6
R G do Norte 57,6 73,9 27,8 49,7 92,5 90,4 83,8 79,4 94,1 53,0 59,5
Paraiba 56,1 66,8 24,3 33,1 90,9 84,1 88,5 78,5 98,4 47,1 56,4
Pernambuco 42,6 70,0 22,9 55,3 83,5 86,1 81,7 74,6 96,6 44,4 52,1
Alagoas 51,4 58,4 29,2 37,6 85,9 77,2 72,1 74,1 97,6 45,7 52,7
Sergipe 42,1 43,5 17,9 21,8 85,6 84,5 78,5 73,6 96,3 37,7 41,8
Bahia 35,4 55,2 15,9 40,8 82,3 80,0 74,2 71,6 95,9 37,6 42,8
SUDESTE 46,3 68,2 18,4 42,4 86,2 91,3 86,7 85,6 96,6 55,8 59,1
Minas Gerais 42,6 67,2 16,4 40,2 89,6 89,5 85,3 79,5 95,0 51,0 56,6
Espirito Santo 63,7 65,1 30,2 37,0 88,1 90,8 82,5 84,2 89,8 59,6 63,0
Rio de Janeiro 46,8 72,5 20,4 53,5 86,6 92,4 87,5 86,3 97,1 60,8 60,7
Sao Paulo 45,2 67,4 17,0 40,4 84,6 91,9 87,4 87,8 97,5 55,7 59,3
SUL 43,5 72,0 16,3 46,3 85,2 92,5 88,8 86,1 96,7 56,7 60,5
Parana 43,9 75,4 17,4 50,9 85,4 90,8 87,5 87,2 96,9 56,9 61,4
Santa Catarina 38,1 71,8 14,2 47,6 84,3 92,1 88,3 84,8 96,8 52,9 58,3
R G do Sul 47,2 69,1 16,6 41,9 85,7 94,0 90,4 85,8 96,3 59,0 61,0
CENTRO-OESTE 52,6 73,0 23,7 49,5 86,9 90,0 86,7 87,0 97,0 52,5 61,5
M Grosso do Sul 58,5 76,9 25,0 53,5 86,7 86,1 81,0 85,2 93,4 51,7 60,6
Mato Grosso 49,5 71,8 22,3 47,5 86,2 90,6 87,7 85,0 97,9 54,9 60,3
Goias 57,9 74,8 28,1 51,0 88,9 91,2 88,1 86,5 97,4 50,7 65,7
Distrito Federal 36,5 69,5 15,4 47,1 83,5 89,3 86,1 91,5 97,6 53,5 54,8
Total Brasil 45,6 68,2 19,5 44,3 85,4 89,3 84,7 82,6 96,9 49,8 55,5
Fonte: MS/SVS/DASIS. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). * Dados preliminares
Região/Unidade da Federação 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
REGIÃO NORTE vaginal 6,29 5,78 5,24 4,94 4,71 4,72 4,74 4,20 4,73 4,84 5,10
cesárea 6,39 6,41 5,88 5,78 5,97 6,03 5,74 4,99 5,63 5,84 6,13
Rondônia vaginal 4,17 4,91 5,65 5,47 4,81 4,24 5,16 4,92 5,22 5,31 5,77
cesárea 4,21 4,85 4,26 4,77 4,25 4,83 5,19 5,02 5,62 6,09 7,02
Acre vaginal 5,95 4,45 4,36 4,00 2,51 3,22 4,55 4,21 4,27 3,28 4,26
cesárea 4,34 6,31 4,02 5,53 3,95 3,59 3,78 3,95 5,63 4,33 5,67
Amazonas vaginal 6,63 5,40 4,90 4,23 4,21 3,75 4,06 3,83 3,87 4,66 4,30
cesárea 6,40 7,30 8,17 8,41 9,05 8,09 7,38 7,37 7,49 7,47 7,77
Roraima vaginal 3,22 4,46 3,46 3,62 3,67 4,74 6,45 4,09 8,79 10,00 9,00
cesárea 5,56 6,82 5,07 4,00 4,28 5,83 8,68 7,99 7,55 7,85 7,82
Pará vaginal 7,01 6,37 5,65 5,63 5,50 5,39 5,03 4,47 5,06 4,98 5,32
cesárea 7,47 6,50 5,81 5,37 5,66 5,70 5,22 4,09 4,98 5,15 4,89
Amapá vaginal 3,59 5,66 5,95 3,92 4,15 6,20 4,08 2,89 3,79 2,89 4,41
cesárea 6,75 8,03 8,38 4,19 4,50 9,18 6,13 1,68 2,94 4,39 7,35
Tocantins vaginal 7,00 5,94 4,47 4,55 3,99 4,23 4,71 4,08 4,39 4,67 5,48
cesárea 6,55 5,99 4,49 5,24 5,29 4,99 5,15 4,65 4,92 5,73 6,55
REGIÃO NORDESTE vaginal 6,27 5,52 5,12 4,96 5,11 5,20 5,14 4,96 5,32 5,44 5,64
cesárea 6,15 5,82 6,01 5,92 6,47 6,48 6,52 6,14 6,43 6,30 6,46
Maranhão vaginal 8,73 7,24 6,38 5,80 5,42 5,65 4,19 3,83 4,01 4,85 4,84
cesárea 7,46 6,12 6,03 5,88 6,23 6,39 4,31 3,91 4,35 5,05 4,79
Piauí vaginal 5,48 4,77 4,09 4,67 4,39 4,64 4,47 4,10 4,70 4,74 4,39
cesárea 3,62 3,74 3,54 4,15 5,45 5,36 4,46 4,30 4,86 5,68 5,17
Ceará vaginal 5,36 5,07 4,74 4,62 4,66 5,08 5,16 4,81 5,27 5,32 6,01
cesárea 5,08 5,53 5,29 5,80 6,07 6,05 6,44 6,02 6,50 6,31 6,61
Rio Grande do Norte vaginal 4,63 5,18 4,82 4,83 5,08 4,99 5,22 5,25 5,52 5,90 6,34
cesárea 6,20 7,14 6,67 7,15 6,90 6,64 6,96 6,47 7,16 6,89 6,57
Paraíba vaginal 8,68 6,64 5,39 5,19 7,71 8,66 10,14 10,65 11,10 10,02 9,56
cesárea 7,28 5,85 5,58 5,37 7,44 8,57 10,00 9,45 9,82 8,66 9,24
Pernambuco vaginal 4,68 4,35 4,51 4,29 4,71 4,76 4,81 4,85 5,21 5,37 5,99
cesárea 6,19 6,15 6,81 6,17 6,52 6,49 6,61 6,55 6,45 6,22 6,29
Alagoas vaginal 4,62 3,85 3,67 3,44 3,26 3,55 4,31 4,27 4,31 3,92 4,43
cesárea 5,63 4,68 5,67 5,06 5,01 5,96 5,49 5,17 4,70 4,26 5,13
Sergipe vaginal 5,76 4,78 4,96 5,34 5,36 5,68 5,41 5,10 6,02 5,62 5,66
cesárea 5,31 5,19 5,43 6,31 7,69 7,69 8,13 6,60 7,49 7,96 7,93
Bahia vaginal 7,35 6,33 5,68 5,39 5,38 4,92 5,04 4,83 5,09 5,23 5,25
cesárea 7,02 6,30 6,79 6,46 6,94 6,34 6,98 6,54 6,75 6,58 6,86
REGIÃO SUDESTE vaginal 7,02 6,66 6,54 6,68 6,83 6,80 6,93 7,10 7,21 7,37 7,60
cesárea 7,16 7,07 7,28 7,62 7,90 8,01 8,09 8,25 8,52 8,75 8,59
Minas Gerais vaginal 6,84 6,11 6,19 6,25 6,36 6,29 6,40 6,85 6,83 6,75 7,14
cesárea 7,48 7,09 7,30 7,37 7,78 7,79 7,97 8,18 8,25 8,37 7,95
Espírito Santo vaginal 4,94 4,33 4,58 4,59 4,22 4,44 4,98 5,41 5,22 5,51 5,44
cesárea 5,96 6,06 5,89 5,85 5,99 6,39 6,56 6,70 6,83 7,17 6,96
Rio de Janeiro vaginal 7,27 7,04 6,89 7,15 7,23 6,98 6,99 7,03 6,95 7,16 7,21
cesárea 7,02 6,87 7,25 7,94 8,24 8,01 8,25 8,60 8,76 8,66 8,44
São Paulo vaginal 7,21 7,05 6,80 6,93 7,18 7,22 7,36 7,41 7,67 7,91 8,13
cesárea 7,19 7,23 7,40 7,73 7,98 8,22 8,21 8,28 8,69 9,06 9,05
REGIÃO SUL vaginal 6,64 6,21 6,27 6,53 6,42 6,37 6,55 6,54 6,77 6,58 6,89
cesárea 7,72 7,48 7,69 8,05 8,18 8,28 8,60 8,78 8,95 8,85 9,01
Paraná vaginal
6,83 6,26 6,12 6,15 5,97 5,57 5,89 5,89 6,14 5,96 6,20
cesárea 6,91 6,54 6,69 6,92 7,09 6,85 7,20 7,51 7,50 7,92 8,10
Santa Catarina vaginal 5,95 5,35 5,39 5,71 5,77 6,02 6,31 6,11 6,72 6,41 6,48
cesárea 6,79 6,82 6,92 7,48 7,37 8,03 8,25 8,49 8,59 8,08 8,05
Rio Grande do Sul vaginal 6,82 6,62 6,91 7,35 7,24 7,41 7,37 7,50 7,47 7,36 7,93
cesárea 9,10 8,88 9,22 9,63 9,82 10,02 10,38 10,41 10,85 10,38 10,65
REGIÃO CENTRO OESTE vaginal 5,98 6,80 6,87 6,35 5,85 6,18 6,03 6,29 6,26 7,21 6,40
cesárea 6,12 6,49 7,42 7,11 7,12 7,06 6,58 6,68 6,85 7,03 7,05
Mato Grosso do Sul vaginal 5,99 7,63 8,57 7,51 6,91 6,14 8,08 6,82 7,18 6,42 6,08
cesárea 5,73 7,70 10,08 9,61 10,16 8,24 8,62 6,75 6,99 7,02 6,61
Mato Grosso vaginal 6,03 5,35 5,03 4,83 4,91 5,15 5,72 5,92 5,90 5,36 6,63
cesárea 5,55 5,09 5,47 5,43 6,04 6,32 6,14 6,83 6,60 6,36 7,75
Goiás vaginal 6,15 6,06 5,88 5,52 5,40 5,58 5,36 6,40 6,20 6,80 6,79
cesárea 5,51 5,44 5,77 5,16 4,97 5,08 4,99 5,75 5,82 5,82 5,88
Distrito Federal vaginal 5,61 8,84 9,19 8,56 6,82 8,49 5,84 6,03 5,93 10,53 5,82
cesárea 8,48 9,25 10,73 10,76 9,99 11,05 8,48 8,34 9,24 10,58 9,38
TOTAL vaginal 6,56 6,10 5,87 5,80 5,84 5,86 5,90 5,84 6,09 6,26 6,44
cesárea 6,92 6,78 6,99 7,13 7,42 7,47 7,49 7,42 7,68 7,76 7,78
TOTAL BRASIL 6,68 6,34 6,29 6,33 6,49 6,56 6,61 6,58 6,86 7,01 7,14
Região/Unidade 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
da Federação
Região Norte 62,2 49,8 53,2 57,2 52,7 57,5 58,9 64,9 58,5 67,4 62,8 62,6 62,8 74,3 78,9 66,9
Rondônia 28,7 35,4 37,5 34,6 20,6 53,3 60,2 43,5 44,8 65,2 61,9 54,3 64,1 66,3 79,7 50,2
Acre 52,2 13,3 37,5 43,2 29,6 44,9 29,9 48,3 32,5 40,2 35,3 32,7 51,8 56,4 44,8 56,6
Amazonas 90,2 49,9 60,9 73,6 68,9 53,3 63,7 76,6 54,9 88,9 94,9 68,6 65,2 63,7 96,8 65,4
Roraima 61,9 52,2 56,1 39,7 10,3 52,2 93,8 125,2 89,2 103,3 10,3 60,4 37,2 55,6 45,0 96,4
Pará 57,6 54,5 52,5 57,7 58,4 59,4 59,0 60,3 60,0 57,8 56,0 60,5 69,0 87,2 82,7 67,1
Amapá 35,8 54,0 61,6 26,3 35,1 62,0 59,2 53,7 50,5 26,3 18,8 37,2 37,7 83,1 45,5 76,0
Tocantins 72,0 59,0 57,0 68,4 54,4 71,7 49,8 71,7 85,5 88,8 73,9 105,5 54,4 59,1 61,3 77,2
Região Nordeste 57,7 57,4 61,4 63,0 63,7 67,0 63,6 63,6 69,6 72,9 71,1 69,0 65,5 75,1 71,3 68,5
Maranhão 81,2 87,5 93,1 72,3 78,3 92,9 85,5 99,5 96,3 85,8 105,0 88,6 73,7 98,3 80,7 101,0
Piauí 71,9 77,4 81,2 59,4 76,8 94,3 77,8 69,9 112,0 82,2 90,4 85,1 95,1 89,8 65,4 79,3
Ceará 72,3 67,8 65,0 68,6 78,6 82,0 67,4 62,7 50,0 66,2 70,6 68,4 69,4 74,4 65,2 49,0
Rio Grande do Norte 37,1 26,1 30,0 66,7 35,3 53,4 24,8 28,9 43,8 50,6 33,2 67,7 65,2 46,5 74,0 60,6
Paraíba 25,9 29,2 40,7 48,7 35,7 26,8 32,1 34,4 42,9 56,2 50,3 53,6 47,9 70,6 54,2 64,6
Pernambuco 50,9 48,7 45,2 52,8 52,0 46,0 61,5 65,8 66,8 61,4 55,0 55,4 50,9 63,5 62,7 67,0
Alagoas 51,3 25,7 41,2 39,1 50,5 54,1 50,0 44,9 47,6 35,2 60,6 52,7 46,6 60,2 106,1 57,9
Sergipe 82,0 62,8 73,6 60,5 62,0 50,2 36,9 35,2 63,4 99,3 65,2 79,7 67,0 64,0 63,8 49,7
Bahia 50,3 60,9 65,5 71,6 68,4 70,4 71,3 65,7 77,2 89,7 76,2 70,2 71,0 80,8 74,0 70,0
Região Sudeste 48,3 44,3 46,3 42,2 44,2 40,7 46,5 48,1 46,7 62,1 53,7 47,2 45,9 49,6 51,5 52,7
Minas Gerais 44,1 33,9 38,3 39,3 40,7 32,2 32,8 36,8 40,0 43,3 46,8 36,7 33,8 47,7 49,2 46,7
Espírito Santo 44,7 24,8 43,9 37,7 66,0 53,5 64,2 41,3 54,2 85,8 65,9 60,5 64,6 48,4 89,0 63,8
Rio de Janeiro 75,9 71,3 73,9 67,9 69,1 63,1 75,0 79,2 69,4 93,6 83,6 74,3 80,7 80,3 71,0 67,1
São Paulo 40,0 40,6 39,8 34,1 34,6 35,4 40,7 42,2 40,8 56,5 45,0 40,7 36,7 39,2 41,9 48,9
Região Sul 53,4 52,7 57,4 51,6 59,0 55,1 56,7 52,9 54,4 54,9 52,2 44,4 48,0 34,9 37,6 40,9
Paraná 68,5 65,1 57,5 42,6 69,5 66,2 61,9 59,6 58,3 71,7 59,2 51,7 38,3 41,8 41,4 51,7
Santa Catarina 36,9 42,1 44,3 52,9 43,4 33,2 42,9 41,6 37,6 22,8 28,4 25,2 36,2 29,0 25,7 30,8
Rio Grande do Sul 47,0 45,5 64,4 60,4 56,9 55,7 59,3 52,4 60,6 56,0 59,2 48,6 66,1 31,1 41,1 35,7
Região Centro-Oeste 39,0 54,0 60,6 53,5 61,8 54,4 57,3 45,0 65,1 61,8 59,8 52,5 57,3 56,7 54,2 59,4
Mato Grosso do Sul 37,2 82,6 87,7 79,3 84,6 70,5 84,0 57,3 82,8 90,0 75,4 69,4 69,3 52,5 59,6 71,0
Mato Grosso 66,8 44,1 56,6 49,4 66,5 86,0 70,8 61,3 84,4 72,3 71,7 66,4 58,7 71,8 63,8 75,9
Goiás 30,5 64,8 71,0 67,9 64,9 40,2 48,9 38,2 55,2 52,9 61,0 47,5 66,6 59,6 59,1 65,0
Distrito Federal 29,3 25,3 28,8 17,8 36,0 34,0 37,9 31,6 48,0 44,2 36,2 34,0 33,7 41,7 34,0 26,8
Total 52,3 50,6 54,1 52,1 54,2 53,4 55,1 55,0 57,3 65,0 60,1 55,3 54,5 58,1 58,4 57,6
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC Nota: Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Nascidos Vivos, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mu-
danças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento “Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2011”.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
RMM Corrigida 73,3 70,9 75,9 73,0 76,1 74,7 77,2 77,0 68,1 73,9 67,9 61,6 57,7 60,9 63,8 62,0
RMM Direta 52,3 50,6 54,1 52,1 54,2 53,4 55,1 55,0 57,3 65,0 60,1 55,3 54,5 58,1 58,4 57,6
Fonte: Fonte: MS/SVS/CGIAE. Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM); MS/SVS/DASIS. Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Vigilância de Óbitos.
Região/
Unidade da 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Federação
REGIÃO NORTE adolescentes <=19 anos 18,64 19,02 19,06 18,82 18,21 19,08 17,07 15,98 16,50 16,20 15,79 15,55 14,93 14,81 15,26
mulheres >=20 anos 28,06 22,53 22,05 21,01 19,67 18,97 18,59 17,59 17,54 16,96 15,80 15,85 15,79 15,06 14,27
raça/cor preta e parda 17,23 17,04 17,20 16,64 15,85 16,11 15,48 14,65 14,84 14,27 12,95 12,65 12,34 11,96 12,01
Rondônia adolescentes <=19 anos 7,39 11,51 9,94 11,74 11,23 12,17 12,27 10,23 8,75 10,70 8,84 12,23 11,18 12,45 15,59
mulheres >=20 anos 30,19 25,33 25,80 22,79 21,18 21,60 21,91 18,03 19,97 20,29 14,34 14,11 14,53 14,27 13,86
raça/cor preta e parda 12,99 12,65 14,25 12,68 13,27 15,68 13,55 10,25 13,37 13,83 9,36 8,98 9,56 8,97 11,03
Acre adolescentes <=19 anos 18,70 14,14 13,82 13,16 13,71 17,52 20,00 15,46 14,97 12,83 9,06 13,86 12,18 14,51 15,56
mulheres >=20 anos 36,57 24,35 23,02 23,00 23,10 20,57 21,66 18,06 18,06 18,19 14,15 15,33 16,50 16,25 15,72
raça/cor preta e parda 17,19 10,08 10,17 10,07 11,51 13,09 14,41 10,64 11,61 11,29 7,59 9,91 9,91 11,43 12,70
Amazonas adolescentes <=19 anos 23,55 20,46 19,79 17,14 17,45 18,06 16,42 16,28 16,10 16,94 18,12 16,21 16,48 14,48 16,10
mulheres >=20 anos 28,86 22,77 21,05 18,16 17,87 16,85 16,16 15,49 14,92 14,15 13,37 14,44 15,03 14,45 13,42
raça/cor preta e parda 23,74 17,44 17,07 14,99 15,04 14,55 13,84 14,12 13,70 13,18 11,75 11,84 11,75 11,63 11,71
Roraima adolescentes <=19 anos 19,15 11,29 14,15 13,34 17,35 17,03 15,00 16,63 13,34 8,22 12,45 15,38 11,56 12,66 14,26
mulheres >=20 anos 24,51 11,10 12,60 15,35 14,41 14,49 14,56 12,98 12,74 12,72 10,96 12,45 12,07 16,19 12,86
raça/cor preta e parda 13,78 9,81 11,18 10,83 10,82 13,52 13,69 13,41 10,68 8,87 7,84 7,53 6,09 9,81 6,35
Pará adolescentes <=19 anos 18,79 20,69 21,70 22,25 21,08 21,09 18,14 17,12 18,55 17,63 16,84 16,01 14,97 15,31 14,99
mulheres >=20 anos 27,62 22,44 22,49 22,08 20,32 19,52 18,87 18,28 18,06 17,66 17,35 17,02 16,62 15,62 14,78
raça/cor preta e parda 15,12 18,51 18,83 18,87 17,48 17,19 16,52 16,14 16,04 15,69 15,01 14,36 14,06 13,15 13,02
Amapá adolescentes <=19 anos 16,91 19,76 21,52 18,89 15,78 17,11 12,79 15,01 16,28 16,53 19,69 18,57 22,04 18,61 18,46
mulheres >=20 anos 24,01 25,48 20,44 23,81 22,04 23,41 23,54 25,05 24,28 20,01 20,30 20,61 19,05 17,75 15,24
raça/cor preta e parda 13,63 20,05 19,44 18,85 19,12 18,00 17,03 16,26 17,75 12,18 13,90 14,04 12,68 13,19 12,83
Tocantins adolescentes <=19 anos 20,09 19,48 15,14 16,40 14,74 18,47 17,31 14,16 14,51 14,97 12,44 12,94 11,36 13,19 11,64
mulheres >=20 anos 23,58 20,12 21,62 19,84 17,57 17,05 17,12 15,72 16,92 16,24 15,69 14,14 13,54 11,82 13,34
raça/cor preta e parda 18,56 16,45 15,60 16,26 13,08 15,37 14,78 11,99 13,30 14,35 12,03 10,63 9,89 8,86 8,91
REGIÃO adolescentes <=19 anos 14,68 15,77 15,86 15,83 16,41 16,88 16,12 15,41 15,74 14,70 14,10 14,80 14,89 14,01 14,11
NORDESTE mulheres >=20 anos 30,86 26,76 25,92 23,28 21,73 19,99 19,04 17,61 17,35 15,95 15,61 15,09 15,65 14,63 13,91
raça/cor preta e parda 15,37 15,55 16,10 15,02 14,58 15,13 14,45 13,83 13,91 12,72 11,54 11,71 12,20 11,70 11,62
Maranhão adolescentes <=19 anos 15,01 16,15 15,26 14,17 15,79 16,13 15,40 14,96 15,71 15,33 14,04 14,03 15,02 15,28 14,90
mulheres >=20 anos 20,71 22,53 21,24 18,91 20,15 17,93 17,33 16,83 16,57 15,46 16,41 14,68 16,83 15,15 15,07
raça/cor preta e parda 14,55 18,20 15,93 14,20 15,31 14,10 13,97 13,52 13,98 13,10 12,99 12,40 13,83 12,68 12,51
Piauí adolescentes <=19 anos 17,38 18,41 17,49 16,47 15,79 18,94 17,69 20,04 20,04 15,13 16,37 16,72 16,98 16,97 14,34
mulheres >=20 anos 25,27 23,90 23,86 20,99 21,02 19,84 20,60 17,94 17,28 17,34 17,03 16,58 16,25 15,05 14,96
raça/cor preta e parda 14,37 10,75 9,73 9,38 9,89 14,91 14,86 14,11 16,32 14,26 14,06 14,09 13,74 13,48 13,14
Ceará adolescentes <=19 anos 12,53 15,66 15,25 14,33 12,52 14,83 15,03 15,15 13,99 11,54 12,18 12,66 13,13 11,74 12,33
mulheres >=20 anos 31,01 26,87 28,10 24,99 20,09 19,02 16,39 15,87 15,94 13,53 13,99 12,69 14,01 12,46 12,00
raça/cor preta e parda 11,52 12,91 11,82 11,01 10,46 13,23 11,40 11,22 10,48 8,98 8,79 8,90 9,94 8,88 9,25
Rio Grande adolescentes <=19 anos 11,92 14,67 11,46 12,86 10,01 11,52 11,59 12,31 11,48 12,06 10,61 11,12 14,31 11,59 13,82
do Norte mulheres >=20 anos 24,68 23,38 19,44 20,40 18,31 15,43 17,01 15,21 14,41 13,70 14,01 14,79 14,46 13,15 13,84
raça/cor preta e parda 8,64 3,72 4,74 5,95 7,66 7,71 9,91 9,17 8,91 9,14 7,73 8,69 8,72 8,46 8,74
Paraíba adolescentes <=19 anos 8,66 8,59 11,53 11,64 12,04 12,99 12,87 12,54 11,06 10,97 13,04 13,44 13,34 11,94 11,50
mulheres >=20 anos 40,30 27,53 25,34 23,96 20,93 19,48 19,82 17,57 16,24 15,36 14,79 14,80 14,89 13,90 11,66
raça/cor preta e parda 16,40 15,37 21,33 22,86 17,47 15,74 17,85 14,64 13,69 12,29 11,12 11,50 11,31 10,93 9,70
Pernambuco adolescentes <=19 anos 22,90 22,50 23,11 20,75 22,17 19,67 18,75 17,02 17,52 15,40 14,42 15,58 14,96 13,70 13,71
mulheres >=20 anos 32,42 27,00 27,25 23,39 21,36 18,42 18,73 16,98 17,06 15,21 13,93 13,83 13,92 12,97 12,87
raça/cor preta e parda 21,25 21,49 23,62 22,24 20,03 18,64 18,23 16,77 16,88 14,56 11,91 12,76 12,54 11,53 11,82
Alagoas adolescentes <=19 anos 12,51 16,49 15,95 15,76 18,44 16,37 15,89 15,27 12,79 14,16 12,10 12,69 11,90 11,60 12,83
mulheres >=20 anos 37,43 35,09 31,26 27,23 26,12 23,24 23,39 19,64 21,23 17,84 16,93 16,03 17,86 16,64 15,20
raça/cor preta e parda 17,18 15,75 17,27 15,78 13,35 14,87 14,71 14,78 15,05 12,99 11,34 11,38 12,68 11,06 11,38
Sergipe adolescentes <=19 anos 14,37 18,97 17,84 19,33 21,00 18,67 15,76 15,15 15,65 15,57 15,55 17,19 16,84 17,65 15,75
mulheres >=20 anos 33,04 31,74 28,52 24,61 24,85 21,78 19,18 18,40 16,92 14,85 16,29 15,94 14,65 15,34 14,84
raça/cor preta e parda 8,78 17,52 13,86 15,21 21,18 14,08 11,87 12,73 12,94 10,59 10,29 10,64 12,61 13,37 12,99
Bahia adolescentes <=19 anos 12,24 12,18 13,60 15,81 16,89 18,27 17,06 15,17 17,58 17,13 15,86 16,99 16,53 15,28 15,81
mulheres >=20 anos 31,96 26,61 26,29 24,11 23,33 22,82 20,55 19,33 18,92 18,23 17,11 17,04 17,21 16,74 15,22
raça/cor preta e parda 15,90 15,46 16,93 15,17 15,01 16,22 14,60 14,25 14,19 14,00 12,49 12,64 12,76 13,18 12,88
REGIÃO SUDESTE adolescentes <=19 anos 13,27 12,22 12,15 12,41 12,54 12,98 12,32 13,34 12,99 13,28 13,29 12,96 13,46 12,80 12,09
mulheres >=20 anos 20,06 17,51 17,25 16,32 15,28 14,86 14,16 13,53 13,21 12,41 12,22 12,11 11,70 11,47 11,18
raça/cor preta e parda 16,87 14,53 14,71 13,95 13,17 13,43 13,18 13,00 12,72 11,96 10,77 9,20 8,98 8,30 8,47
Minas Gerais adolescentes <=19 anos 12,10 11,32 11,63 12,85 14,24 14,04 13,42 12,93 11,99 12,65 12,17 12,27 12,89 11,24 12,17
mulheres >=20 anos 23,08 19,62 18,95 17,78 17,05 16,85 15,17 15,04 14,35 13,10 13,20 12,80 12,00 11,31 11,28
raça/cor preta e parda 16,49 14,69 14,76 13,92 13,54 14,53 13,71 13,67 13,15 12,22 11,34 10,57 10,04 8,94 9,19
Espírito Santo adolescentes <=19 anos 11,03 11,92 10,27 8,90 13,63 10,23 10,99 14,85 10,46 11,71 12,15 10,30 10,28 11,13 11,35
mulheres >=20 anos 21,20 17,30 18,04 16,68 16,18 16,72 14,66 14,42 12,36 11,89 11,81 11,66 11,22 11,35 11,42
raça/cor preta e parda 7,75 5,26 4,94 5,52 7,39 11,31 9,72 12,57 9,69 9,85 8,31 8,60 8,40 7,86 7,69
Rio de Janeiro adolescentes <=19 anos 19,55 18,04 17,65 18,64 16,66 15,34 14,97 14,12 14,55 15,32 15,49 14,40 14,93 14,79 13,81
mulheres >=20 anos 19,82 17,96 17,70 16,93 15,87 15,27 14,72 14,44 14,38 13,65 13,53 13,67 12,72 12,27 12,30
raça/cor preta e parda 17,89 16,25 16,50 14,62 13,98 14,22 14,54 13,90 14,73 14,56 13,00 11,97 11,51 10,87 10,90
São Paulo adolescentes <=19 anos 11,46 10,30 10,27 9,96 9,91 11,77 10,78 13,06 13,05 12,86 12,97 12,91 13,41 12,80 11,33
mulheres >=20 anos 18,76 16,42 16,23 15,42 14,23 13,71 13,50 12,51 12,40 11,75 11,39 11,32 11,25 11,25 10,72
raça/cor preta e parda 18,95 15,38 15,20 15,28 13,50 12,12 12,29 11,70 11,40 10,19 9,17 6,80 6,97 6,49 6,74
REGIÃO SUL adolescentes <=19 anos 15,50 16,69 16,27 17,36 16,81 15,79 14,91 14,94 13,87 14,96 14,48 13,38 12,48 12,23 11,33
mulheres >=20 anos 17,44 15,88 15,56 14,34 13,01 12,70 12,44 12,08 11,37 10,63 10,99 10,60 10,28 10,44 10,17
raça/cor preta e parda 17,55 17,92 18,03 15,77 13,71 15,70 14,51 13,11 11,77 11,32 9,77 5,78 5,25 5,82 5,96
Paraná adolescentes <=19 anos 19,57 20,73 19,66 18,87 19,32 16,73 17,18 15,49 15,48 15,70 14,35 14,66 12,73 13,15 12,49
mulheres >=20 anos 19,54 15,75 15,63 14,65 13,28 13,19 12,19 12,45 11,67 11,19 10,97 10,96 10,53 10,77 10,53
raça/cor preta e parda 20,70 19,11 19,57 16,92 14,90 18,01 15,07 13,94 12,68 11,34 12,61 4,98 4,89 5,49 4,65
Santa Catarina adolescentes <=19 anos 12,44 12,55 12,41 11,94 9,65 11,06 10,93 12,11 10,96 13,22 15,20 10,96 13,53 10,97 9,57
mulheres >=20 anos 16,58 15,94 14,52 14,01 13,24 12,83 13,08 11,57 11,35 9,96 11,15 10,52 9,84 9,95 9,93
raça/cor preta e parda 18,07 19,67 20,29 14,42 12,52 19,21 25,36 13,59 15,93 16,52 12,04 6,23 5,44 5,05 6,35
Rio Grande do Sul adolescentes <=19 anos 12,59 14,29 14,52 18,67 17,85 17,43 14,57 16,06 13,57 15,08 14,17 13,27 11,51 11,83 11,00
mulheres >=20 anos 15,82 15,97 16,07 14,22 12,60 12,09 12,32 11,99 11,07 10,43 10,91 10,28 10,29 10,41 9,96
raça/cor preta e parda 15,76 16,91 16,61 15,35 13,16 13,69 12,19 12,46 10,34 10,35 7,58 6,74 5,71 6,71 7,77
REGIÃO adolescentes <=19 anos 12,53 16,51 16,39 17,87 14,85 14,32 12,88 14,34 15,24 13,40 13,43 13,93 14,12 12,51 13,07
CENTRO OESTE mulheres >=20 anos 19,99 17,18 16,33 16,39 16,11 15,30 14,88 14,01 13,84 13,43 13,04 13,05 13,14 12,55 11,67
raça/cor preta e parda 14,70 16,62 16,74 16,59 14,87 14,31 12,56 13,79 13,34 12,67 9,74 9,27 9,84 9,95 9,03
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 15,20 21,47 20,69 23,71 20,04 20,95 18,45 19,16 21,18 17,55 13,84 15,03 13,26 12,72 12,05
do Sul mulheres >=20 anos 25,18 17,86 17,86 17,76 16,74 16,41 17,59 14,33 15,58 14,12 11,76 11,46 11,36 11,92 11,20
raça/cor preta e parda 16,24 23,42 25,07 21,21 18,22 16,65 17,47 13,94 16,82 14,53 8,59 7,59 7,41 8,855 8,262
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 12,49 19,52 19,65 19,54 14,93 16,27 17,13 15,80 16,90 14,79 15,74 14,86 15,25 13,36 13,90
mulheres >=20 anos 26,38 20,43 17,50 17,91 19,10 16,05 15,23 15,18 15,15 14,10 13,14 12,77 13,76 13,26 12,60
raça/cor preta e parda 18,91 16,90 16,48 16,60 12,93 16,30 15,32 15,94 15,24 13,72 11,10 10,40 10,88 10,57 10,11
Goiás adolescentes <=19 anos 9,84 13,63 13,70 14,54 11,92 10,24 8,22 10,19 11,51 10,44 11,42 12,46 13,91 11,85 12,38
mulheres >=20 anos 18,04 17,18 16,72 16,61 15,83 15,94 15,73 14,84 13,73 13,30 14,59 14,84 13,86 13,05 12,20
raça/cor preta e parda 11,71 14,20 13,07 13,15 13,51 11,97 10,18 12,91 11,61 11,91 9,73 9,68 9,62 9,4775 8,5473
Distrito Federal adolescentes <=19 anos 16,60 13,51 12,90 16,65 16,15 13,75 11,34 16,86 14,71 13,58 14,52 15,05 13,96 12,71 15,15
mulheres >=20 anos 13,93 13,72 13,42 13,45 13,16 12,63 11,00 11,07 11,41 12,49 11,02 11,08 12,51 11,22 9,95
raça/cor preta e parda 12,54 16,01 17,72 19,47 18,19 13,93 10,03 12,08 11,13 11,20 8,87 8,36 11,21 11,27 9,24
População adolescentes <=19 anos 13,13 16,88 18,61 24,30 28,93 29,44 24,43 30,42 32,24 27,10 24,07 27,32 26,83 27,98 24,69
indígena mulheres >=20 anos 21,18 28,08 31,37 34,92 35,05 42,44 38,62 37,33 44,81 34,77 27,84 32,74 33,67 32,31 29,57
Total adolescentes <=19 anos 14,57 15,18 15,18 15,47 15,34 15,61 14,64 14,69 14,70 14,38 14,07 14,06 14,08 13,40 13,21
mulheres >=20 anos 23,33 20,41 19,94 18,49 17,33 16,49 15,85 14,97 14,64 13,70 13,42 13,16 13,09 12,61 12,11
raça/cor preta e parda 16,13 15,69 16,04 15,17 14,45 14,82 14,17 13,74 13,66 12,74 11,35 10,61 10,68 10,212 10,167
Total Brasil 21,27 19,26 18,94 17,90 16,98 16,41 15,69 15,03 14,80 13,93 13,63 13,46 13,42 12,90 12,43
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Nota:Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Óbito, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento “Sistema de Informações sobre Mortal-
idade - SIM. Consolidação da base de dados de 2011”. Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Nascidos Vivos, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos,
veja o documento “Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2011”.
Região/
Unidade da 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Federação
REGIÃO adolescentes <=19 anos 11,28 10,67 11,18 11,48 11,12 10,66 10,98 9,85 9,60 9,42 9,48 9,26 8,77 8,48 7,82 8,76
NORTE mulheres >=20 anos 13,83 12,99 10,74 10,63 10,13 9,66 9,72 9,29 9,08 9,11 8,92 8,23 8,28 7,80 7,64 7,47
raça/cor preta e parda 8,86 8,98 8,30 8,72 8,50 8,14 8,89 8,29 8,13 8,35 8,05 7,44 7,02 6,64 6,51 6,77
Rondônia adolescentes <=19 anos 5,49 5,74 8,17 7,10 8,39 7,99 7,96 8,06 6,05 5,67 7,30 4,82 6,72 5,68 5,44 8,52
mulheres >=20 anos 17,27 17,01 14,24 14,59 12,35 11,05 12,19 10,31 8,91 9,42 11,16 7,22 7,40 6,36 7,04 6,91
raça/cor preta e parda 7,07 8,26 6,68 7,47 7,65 7,33 9,53 6,92 6,44 7,11 8,11 4,74 5,18 4,78 4,97 6,37
Acre adolescentes <=19 anos 11,13 7,98 7,18 7,34 8,49 6,43 10,01 13,34 9,88 8,98 6,65 6,19 9,63 6,77 6,80 7,43
mulheres >=20 anos 15,98 14,57 10,49 11,02 8,70 9,82 8,47 9,95 7,64 7,88 9,01 7,48 7,93 8,63 6,65 7,18
raça/cor preta e parda 8,64 7,23 3,64 4,42 4,27 4,58 5,98 8,41 5,43 6,14 5,90 4,68 5,67 5,45 5,32 6,19
Amazonas adolescentes <=19 anos 12,86 11,72 11,81 10,87 9,60 9,19 9,51 8,40 9,31 9,25 9,00 10,11 8,67 7,77 7,51 9,49
mulheres >=20 anos 13,16 11,32 10,29 9,07 7,25 8,19 7,51 7,36 7,36 8,04 6,78 7,03 6,87 7,13 7,36 6,85
raça/cor preta e parda 11,80 10,29 8,10 7,92 6,69 6,95 7,11 6,42 7,07 7,84 6,78 6,78 6,06 5,87 6,10 6,71
Roraima adolescentes <=19 anos 10,50 6,00 8,47 8,49 7,11 9,16 10,22 7,50 9,88 5,13 4,62 9,34 8,93 8,04 6,33 8,85
mulheres >=20 anos 10,11 9,74 3,81 6,06 6,91 6,62 6,90 8,15 7,66 5,79 7,57 6,54 6,95 6,03 7,87 4,97
raça/cor preta e parda 6,64 5,80 4,83 5,95 5,05 5,63 7,39 7,29 7,72 4,27 4,81 5,28 4,36 3,11 5,47 2,12
Pará adolescentes <=19 anos 11,54 11,59 11,98 13,21 12,75 12,64 12,08 10,70 10,67 10,72 11,02 9,93 9,04 9,33 8,51 8,85
mulheres >=20 anos 13,61 13,12 10,65 10,91 11,06 10,07 10,41 9,70 9,90 9,97 9,90 9,35 9,41 8,44 8,29 8,08
raça/cor preta e parda 7,79 8,42 9,27 9,81 9,60 9,13 9,72 9,12 9,33 9,42 9,47 8,80 8,26 7,85 7,42 7,52
Amapá adolescentes <=19 anos 12,62 13,52 13,62 14,51 12,68 11,13 12,08 9,14 8,65 9,22 8,92 12,18 11,51 12,77 8,59 8,85
mulheres >=20 anos 16,46 13,69 13,22 10,74 15,71 15,15 16,33 15,16 13,75 11,29 9,33 9,79 10,72 9,70 8,58 7,88
raça/cor preta e parda 9,06 11,93 10,40 11,03 12,74 13,40 13,11 11,35 8,54 8,77 6,28 6,95 7,81 6,56 6,45 6,45
Tocantins adolescentes <=19 anos 12,59 9,92 10,61 9,63 10,80 8,50 11,16 8,88 7,38 7,10 7,24 7,23 6,82 6,74 7,39 6,80
mulheres >=20 anos 10,57 12,12 9,47 9,94 9,08 7,73 7,44 7,86 7,94 7,69 7,29 6,74 6,38 6,80 5,56 7,38
raça/cor preta e parda 8,92 9,46 7,68 7,72 8,90 6,16 7,57 7,34 6,49 6,63 6,66 6,43 5,42 5,57 4,84 4,98
REGIÃO adolescentes <=19 anos 8,84 9,14 9,60 9,53 9,84 9,88 10,59 10,06 9,16 9,59 9,40 8,63 9,26 9,32 8,70 8,69
NORDESTE mulheres >=20 anos 14,01 12,91 12,54 12,09 11,47 10,95 10,34 10,02 9,52 9,26 8,92 8,50 8,28 8,48 8,00 7,84
raça/cor preta e parda 6,97 6,37 7,22 7,50 7,58 7,45 8,34 8,16 7,82 7,88 7,53 6,58 6,78 6,99 6,74 6,84
Maranhão adolescentes <=19 anos 8,03 8,04 8,58 8,19 8,22 8,34 8,91 9,12 8,63 9,43 9,56 8,42 8,99 9,59 9,94 8,85
mulheres >=20 anos 9,15 9,96 9,88 9,22 8,27 9,27 8,72 8,97 9,48 8,89 8,83 9,10 8,26 9,64 8,37 8,28
raça/cor preta e parda 5,70 6,86 7,99 7,06 6,36 6,85 6,78 7,47 7,51 7,85 7,71 7,64 7,31 8,10 7,49 7,29
Piauí adolescentes <=19 anos 11,42 10,54 12,70 11,05 10,74 9,37 11,84 11,60 11,60 12,68 10,00 8,88 10,22 10,23 9,77 9,03
mulheres >=20 anos 12,86 12,23 11,63 12,17 11,30 11,60 10,95 11,71 10,16 9,57 9,45 9,87 9,42 9,17 8,33 8,21
raça/cor preta e parda 6,54 4,33 4,45 3,76 4,55 4,74 8,39 8,55 7,67 9,66 8,19 8,06 8,27 7,74 7,62 7,45
Ceará adolescentes <=19 anos 6,10 6,84 9,05 9,56 8,57 8,10 9,00 8,96 9,07 8,60 7,38 7,61 7,71 8,39 7,07 7,43
mulheres >=20 anos 13,70 10,69 11,63 12,15 12,06 9,79 9,16 7,94 8,22 8,64 7,47 7,05 6,85 7,60 6,52 6,58
raça/cor preta e parda 4,46 4,12 6,07 5,37 5,78 5,55 7,12 6,45 6,29 6,07 5,36 4,48 5,25 5,75 5,04 5,07
Rio Grande adolescentes <=19 anos 8,63 8,33 10,26 8,40 9,41 7,43 7,45 7,66 8,03 7,62 8,28 7,07 6,69 9,57 7,31 8,51
do Norte mulheres >=20 anos 11,53 11,02 11,68 9,71 10,18 9,68 8,15 8,98 8,32 8,04 7,45 7,73 7,73 7,23 7,56 7,99
raça/cor preta e parda 3,51 1,79 2,51 2,93 3,36 4,29 4,63 6,14 5,98 5,78 5,86 4,56 4,83 4,99 5,21 5,57
Paraíba adolescentes <=19 anos 6,51 5,25 6,30 6,77 7,76 7,42 8,76 8,48 6,77 6,65 6,08 7,83 8,67 8,19 7,34 7,32
mulheres >=20 anos 16,92 12,86 13,03 12,09 11,70 10,46 10,55 10,53 8,96 8,22 8,36 7,14 7,83 7,24 7,58 5,92
raça/cor preta e parda 7,00 5,82 6,70 9,86 12,15 8,77 9,40 10,41 8,16 7,60 7,31 5,94 6,85 6,22 6,64 5,83
Pernambuco adolescentes <=19 anos 12,16 12,45 11,78 11,80 11,42 12,52 11,82 11,16 9,48 10,45 9,37 8,30 8,82 8,76 7,98 8,17
mulheres >=20 anos 13,79 12,98 11,94 11,74 10,88 10,49 9,38 9,21 8,50 8,62 8,20 7,13 7,43 6,95 6,74 7,24
raça/cor preta e parda 9,24 9,25 9,97 10,91 11,23 10,56 10,47 9,92 9,10 9,46 8,36 6,55 7,24 6,87 6,41 7,00
Alagoas adolescentes <=19 anos 8,01 7,40 9,88 9,45 8,73 11,21 10,37 9,20 8,15 7,66 8,48 6,93 7,37 7,08 7,12 8,24
mulheres >=20 anos 15,47 15,06 13,31 11,20 11,15 11,62 9,77 10,34 9,72 10,11 9,00 8,50 7,42 8,12 8,87 8,28
raça/cor preta e parda 7,44 5,43 5,92 6,24 6,68 5,92 7,00 7,28 8,12 8,30 7,31 6,13 5,66 6,27 6,14 6,44
Sergipe adolescentes <=19 anos 11,31 14,56 15,24 12,93 14,31 11,46 10,62 9,82 8,88 8,47 9,66 8,45 10,72 8,49 9,91 8,74
mulheres >=20 anos 16,12 17,74 17,71 13,52 11,88 11,86 10,61 9,98 10,15 8,60 8,53 8,80 8,06 7,74 7,98 7,99
raça/cor preta e parda 4,23 6,85 9,89 6,56 8,02 10,07 6,56 5,89 6,74 6,03 5,55 5,33 5,08 6,98 7,48 7,20
Bahia adolescentes <=19 anos 8,32 9,40 8,21 9,15 10,71 10,97 12,75 11,46 9,98 10,87 11,67 10,59 11,48 11,00 10,08 10,22
mulheres >=20 anos 15,64 14,69 13,96 14,21 13,39 12,82 12,97 12,01 11,15 10,64 10,74 10,12 9,94 10,18 9,56 9,14
raça/cor preta e parda 8,40 7,39 7,66 8,78 8,21 8,31 9,71 8,86 8,48 8,13 8,62 7,68 7,69 7,83 7,69 7,89
REGIÃO adolescentes <=19 anos 8,00 7,21 7,64 6,90 7,28 7,34 7,55 6,70 7,38 7,31 7,33 6,99 6,71 7,09 6,77 6,45
SUDESTE mulheres >=20 anos 10,31 9,51 9,05 8,67 8,09 7,54 7,38 6,91 6,76 6,58 6,19 6,18 6,03 5,74 5,87 5,69
raça/cor preta e parda 8,06 7,14 7,07 7,07 6,67 6,23 6,72 6,45 6,57 6,48 6,18 5,62 4,56 4,48 4,30 4,40
Minas Gerais adolescentes <=19 anos 7,86 6,87 7,67 7,01 8,23 9,09 8,56 7,44 7,99 7,11 7,75 7,51 6,73 7,44 6,19 7,40
mulheres >=20 anos 12,77 11,16 10,62 10,22 9,49 9,05 8,83 7,91 8,31 8,01 7,15 7,17 6,88 6,21 6,13 6,12
raça/cor preta e parda 8,19 6,88 7,15 7,72 7,07 6,87 7,58 6,83 7,43 7,38 6,88 6,49 5,81 5,35 4,98 5,47
Espírito Santo adolescentes <=19 anos 6,68 6,01 7,84 5,72 4,54 6,77 5,49 5,49 8,75 4,91 5,97 6,41 4,94 4,93 5,72 5,36
mulheres >=20 anos 10,86 9,78 9,34 9,03 7,89 7,67 8,46 7,36 7,24 5,79 6,04 6,16 5,65 5,02 6,18 5,82
raça/cor preta e parda 3,22 1,99 2,41 2,60 2,85 3,07 5,64 4,62 6,88 4,63 4,86 4,30 3,89 3,79 4,15 3,64
Rio de Janeiro adolescentes <=19 anos 11,35 10,65 10,89 9,81 9,82 9,57 8,88 8,37 7,64 8,57 8,60 8,02 7,56 7,49 7,61 6,64
mulheres >=20 anos 9,96 9,44 9,44 8,95 8,55 7,89 7,82 7,40 6,90 6,88 6,84 6,60 6,29 6,20 6,34 5,87
raça/cor preta e parda 8,56 7,46 8,10 7,67 6,83 6,47 7,17 7,38 6,81 7,26 7,69 6,46 5,68 5,66 5,64 5,24
São Paulo adolescentes <=19 anos 6,83 6,08 6,29 5,73 6,04 5,63 6,71 5,76 6,82 7,12 6,71 6,35 6,50 6,98 6,77 6,04
mulheres >=20 anos 9,34 8,75 8,18 7,82 7,33 6,75 6,52 6,28 6,02 5,95 5,58 5,62 5,61 5,45 5,56 5,44
raça/cor preta e parda 8,85 8,87 7,34 6,82 6,95 6,15 5,70 5,70 5,48 5,47 4,69 4,55 3,20 3,36 3,13 3,38
REGIÃO SUL adolescentes <=19 anos 8,62 8,90 9,04 8,28 8,66 8,75 8,42 7,46 7,75 7,05 7,79 7,42 6,99 6,38 6,44 5,58
mulheres >=20 anos 8,55 8,04 7,72 7,37 7,09 6,61 6,52 6,23 6,20 5,66 5,56 5,60 5,31 5,16 5,39 5,46
raça/cor preta e parda 8,20 7,82 8,78 6,98 6,68 6,48 7,07 7,41 6,83 5,67 5,43 4,70 2,75 2,42 2,67 2,84
Paraná adolescentes <=19 anos 11,46 10,80 11,31 10,66 9,95 10,29 9,17 8,91 8,76 8,18 8,72 7,69 8,30 6,94 7,31 6,02
mulheres >=20 anos 10,18 8,74 8,25 7,97 7,52 6,92 6,86 6,39 6,75 6,22 6,33 5,72 5,69 5,38 5,76 5,81
raça/cor preta e parda 10,71 9,13 10,98 7,85 7,11 8,80 8,67 8,38 8,23 6,48 6,12 6,22 2,71 2,49 2,80 2,45
Santa Catarina adolescentes <=19 anos 6,93 8,28 8,19 7,31 6,44 5,15 6,94 5,43 5,29 5,69 6,93 8,21 5,66 7,16 5,74 5,15
mulheres >=20 anos 8,17 8,10 7,98 7,23 6,69 6,86 6,92 6,79 5,97 5,21 5,03 5,72 5,50 4,96 5,12 5,47
raça/cor preta e parda 8,06 5,94 10,45 8,12 4,81 4,94 9,60 14,09 5,51 5,79 8,26 5,21 3,40 2,27 2,38 2,56
Rio Grande adolescentes <=19 anos 6,35 7,05 6,86 6,09 8,43 8,94 8,39 6,91 8,05 6,41 7,10 6,56 6,17 5,17 5,76 5,29
do Sul mulheres >=20 anos 7,12 7,30 7,02 6,82 6,87 6,14 5,93 5,72 5,76 5,33 5,06 5,39 4,78 5,06 5,17 5,08
raça/cor preta e parda 6,90 7,58 7,23 6,21 6,80 5,28 5,65 5,55 6,13 5,07 4,37 3,72 2,56 2,40 2,59 3,55
REGIÃO adolescentes <=19 anos 7,74 9,67 9,95 9,53 10,13 8,42 8,51 6,98 7,99 8,65 7,48 7,41 7,80 7,84 6,81 7,66
CENTRO- mulheres >=20 anos 9,86 9,82 8,60 8,29 7,89 7,90 7,56 7,36 7,17 6,87 7,03 6,90 6,80 6,76 6,69 6,36
OESTE raça/cor preta e parda 6,82 8,50 8,56 9,07 7,86 7,56 7,51 6,35 7,37 7,25 7,16 5,47 5,37 5,56 5,58 5,37
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 9,19 15,35 11,82 10,97 14,43 11,36 12,21 10,27 11,79 12,52 9,80 8,21 7,87 6,69 7,22 6,52
do Sul mulheres >=20 anos 13,03 11,82 9,23 8,34 8,51 8,81 8,29 8,58 7,50 7,50 7,58 6,68 5,97 5,71 6,22 6,36
raça/cor preta e parda 7,32 13,28 12,26 12,93 11,43 10,77 8,55 8,80 8,18 9,10 8,07 5,42 3,73 4,32 4,83 5,03
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 7,52 9,81 12,73 11,84 10,56 8,81 9,48 8,88 8,43 8,45 7,92 8,11 8,60 9,11 5,78 7,75
mulheres >=20 anos 12,90 12,52 10,70 8,38 9,21 9,00 7,94 7,60 7,58 7,13 6,77 6,86 6,77 6,84 6,79 6,85
raça/cor preta e parda 8,24 9,14 9,29 8,88 8,10 6,23 8,27 7,71 8,24 7,55 7,13 5,82 5,92 5,75 4,99 5,54
Goiás adolescentes <=19 anos 6,68 7,34 8,05 8,45 8,48 6,81 6,38 4,36 5,76 7,04 6,35 6,77 7,34 7,92 7,47 7,77
mulheres >=20 anos 8,48 8,94 8,40 8,84 8,22 7,96 7,79 7,77 7,74 6,74 7,18 7,71 7,63 7,16 6,94 6,30
raça/cor preta e parda 5,62 6,19 6,62 6,97 5,79 6,88 6,53 5,02 7,04 6,72 7,52 5,67 6,03 5,68 5,75 5,12
Distrito adolescentes <=19 anos 9,20 8,99 8,43 6,84 8,39 8,42 8,02 6,74 8,27 8,19 6,71 6,83 7,61 6,90 6,10 8,81
Federal mulheres >=20 anos 7,25 7,57 6,59 7,17 5,50 5,98 6,21 5,49 5,47 6,35 6,58 5,54 5,86 6,72 6,47 5,96
raça/cor preta e parda 6,37 8,31 8,47 10,30 8,55 8,65 7,38 5,30 5,96 6,33 5,96 4,61 4,67 6,25 6,96 6,05
População adolescentes <=19 anos 4,38 4,36 6,42 6,13 8,86 9,24 11,68 12,81 11,27 11,47 10,62 8,80 12,45 11,30 10,28 11,53
indígena mulheres >=20 anos 5,50 6,54 6,85 7,22 7,00 9,32 12,11 12,06 10,09 12,16 8,25 7,69 11,22 11,05 9,69 10,62
Total adolescentes <=19 anos 8,71 8,69 9,11 8,80 9,07 8,93 9,25 8,42 8,40 8,46 8,40 7,95 7,96 7,99 7,51 7,52
mulheres >=20 anos 11,34 10,62 10,01 9,65 9,10 8,64 8,36 7,99 7,75 7,50 7,21 7,01 6,83 6,69 6,62 6,46
raça/cor preta e parda 7,63 7,23 7,51 7,71 7,52 7,25 7,93 7,59 7,49 7,49 7,17 6,30 5,82 5,80 5,62 5,72
Total Brasil 10,69 10,15 9,79 9,45 9,09 8,70 8,57 8,11 7,90 7,72 7,45 7,19 7,08 6,97 6,81 6,69
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Nota: Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Óbito, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento “Sistema de Informações sobre
Mortalidade - SIM. Consolidação da base de dados de 2011”. Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Nascidos Vivos, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus
efeitos, veja o documento “Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2011”.
Região/
Unidade da 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Federação
REGIÃO adolescentes <=19 anos 19,90 19,87 20,09 21,55 19,75 19,76 19,96 18,51 18,50 19,49 18,36 17,95 17,62 17,57 16,86 18,00
NORTE mulheres >=20 anos 26,15 25,92 22,89 23,09 22,25 21,11 21,45 20,44 20,41 21,37 19,48 19,13 19,54 18,57 18,45 18,56
raça/cor preta e parda - 8,99 - 8,74 - - 9,30 8,55 8,25 8,74 8,24 - - - - 6,77
Rondônia adolescentes <=19 anos 6,75 12,74 13,18 15,11 13,99 13,99 14,11 11,18 9,88 12,55 13,50 9,28 11,99 11,46 11,51 17,78
mulheres >=20 anos 25,93 33,31 27,49 26,40 23,76 21,34 23,09 19,15 15,67 19,56 21,73 16,97 16,77 15,06 16,35 15,63
raça/cor preta e parda - - - - - - 9,60 - - 7,49 8,68 - - - - -
Acre adolescentes <=19 anos 18,76 15,62 16,73 16,06 14,35 13,61 16,06 21,95 16,43 17,81 14,61 13,17 16,10 17,19 15,50 19,05
mulheres >=20 anos 27,40 28,26 23,22 21,46 18,76 18,43 17,89 17,91 16,40 16,97 17,60 16,49 16,57 19,67 17,00 17,40
raça/cor preta e parda - - - - - - 6,38 8,66 5,58 6,21 6,05 - - - - -
Amazonas adolescentes <=19 anos 23,50 21,63 21,13 20,31 17,76 17,16 16,81 17,64 17,98 18,74 17,51 18,33 17,59 15,95 16,66 19,39
mulheres >=20 anos 25,78 23,38 21,50 20,63 18,83 19,11 18,03 18,38 18,76 20,15 16,85 16,94 18,17 17,62 18,85 19,67
raça/cor preta e parda - - - 7,94 - - 7,55 6,66 7,28 7,96 6,85 - - - - -
Roraima adolescentes <=19 anos 20,18 17,38 11,66 18,80 18,89 19,08 16,92 18,78 16,52 13,23 13,24 18,00 21,56 18,41 14,80 15,14
mulheres >=20 anos 31,88 22,22 15,87 19,36 25,00 18,17 21,25 20,70 18,44 17,66 18,01 16,84 21,66 20,81 19,09 15,89
raça/cor preta e parda - - - - - - 7,75 10,46 7,90 4,92 - - - - - -
Pará adolescentes <=19 anos 20,62 21,16 21,99 24,81 22,33 22,90 22,43 19,86 21,22 21,97 20,94 19,49 18,99 19,02 18,21 18,17
mulheres >=20 anos 26,19 25,42 22,92 24,08 23,42 22,46 22,71 21,19 22,33 22,94 21,07 20,86 21,18 19,33 19,04 18,77
raça/cor preta e parda - 8,43 - 9,84 - - 10,17 9,29 9,41 10,01 9,71 - - - - 7,53
Amapá adolescentes <=19 anos 23,71 20,75 21,46 20,39 19,28 19,75 21,19 14,28 14,16 15,63 16,66 21,05 19,97 22,81 15,40 16,32
mulheres >=20 anos 31,08 29,94 28,62 23,43 28,05 27,02 28,98 28,31 26,08 25,16 20,50 23,33 21,21 21,75 19,90 19,35
raça/cor preta e parda - - - - - - 13,87 11,98 8,67 9,05 6,59 - - - - -
Tocantins adolescentes <=19 anos 21,82 18,84 18,70 17,82 20,21 18,02 21,28 18,61 15,51 18,25 14,54 17,30 12,52 16,17 16,72 13,69
mulheres >=20 anos 22,24 24,74 19,96 22,56 21,48 18,39 20,26 19,91 18,91 19,86 16,64 18,17 17,84 17,63 16,19 18,77
raça/cor preta e parda - - - 7,77 - - 7,71 - 6,63 6,82 - - - - - -
REGIÃO adolescentes <=19 anos 16,38 17,34 17,85 18,31 19,47 19,10 19,86 19,08 18,21 19,36 19,42 17,90 18,76 18,74 18,27 19,00
NORDESTE mulheres >=20 anos 26,82 26,58 26,30 26,42 25,37 24,71 23,83 23,19 22,55 22,58 22,10 21,03 21,04 21,27 20,17 20,78
raça/cor preta e parda 6,97 6,43 7,31 7,59 7,63 7,49 8,75 8,76 8,23 8,18 7,68 6,58 - - - -
Maranhão adolescentes <=19 anos 17,34 17,93 18,10 18,04 19,38 17,76 18,15 18,24 17,68 19,73 20,24 18,41 18,16 19,43 19,16 19,03
mulheres >=20 anos 21,99 23,10 22,44 22,93 21,49 23,09 21,49 22,16 22,31 22,83 23,06 22,42 21,58 23,43 22,43 22,89
raça/cor preta e parda - - - - 6,37 - 7,06 7,75 7,58 8,24 7,90 7,65 - - - -
Piauí adolescentes <=19 anos 21,06 21,15 21,89 19,05 19,57 17,42 19,96 20,54 20,79 22,97 20,24 19,13 20,05 22,08 20,26 18,72
mulheres >=20 anos 25,77 26,49 26,54 26,16 25,28 24,79 24,93 26,81 23,96 23,27 23,60 23,18 22,99 22,87 21,30 21,88
raça/cor preta e parda - - 4,48 - - - 8,74 - 7,71 9,73 - - - - - -
Ceará adolescentes <=19 anos 11,37 13,03 16,60 18,03 18,38 17,88 19,24 18,97 20,43 18,61 18,52 17,65 16,04 17,43 14,75 17,40
mulheres >=20 anos 24,80 22,25 23,68 26,24 26,16 23,27 22,24 20,73 20,89 20,93 20,05 18,93 19,22 19,06 17,35 18,37
raça/cor preta e parda - - - 5,38 5,79 - 8,02 7,22 6,79 6,51 5,48 - - - - -
Rio Grande adolescentes <=19 anos 16,83 16,52 19,06 16,36 19,42 15,67 15,30 17,35 17,17 16,09 16,32 14,74 15,01 17,56 17,66 16,66
do Norte mulheres >=20 anos 22,63 22,94 24,00 21,71 22,70 21,03 20,05 19,94 19,92 20,56 19,13 18,58 18,17 18,30 16,56 19,51
raça/cor preta e parda - - - - - - 4,69 6,25 6,05 5,85 6,05 - - - - -
Paraíba adolescentes <=19 anos 11,30 10,00 11,68 13,06 15,66 16,05 17,15 14,67 14,63 15,17 13,52 16,68 18,12 17,78 16,56 15,90
mulheres >=20 anos 28,98 26,02 25,73 25,56 25,24 22,34 22,75 21,51 19,88 20,64 20,21 18,52 19,10 18,47 18,69 16,76
raça/cor preta e parda - - - - - - 10,54 12,41 8,38 8,03 7,83 - - - - -
Pernambuco adolescentes <=19 anos 19,93 22,00 20,51 22,07 22,47 22,73 21,88 20,40 18,30 19,40 18,53 16,69 17,90 17,79 17,85 18,51
mulheres >=20 anos 26,99 26,93 25,70 25,47 23,68 24,31 21,87 21,17 20,79 20,58 19,22 18,27 18,50 18,14 17,45 18,96
raça/cor preta e parda - 9,26 - - - - 11,25 11,98 11,04 10,10 8,52 - - - - -
Alagoas adolescentes <=19 anos 17,20 15,77 19,28 18,30 17,82 20,99 17,85 15,92 14,62 16,07 17,48 14,40 16,41 15,38 15,57 18,69
mulheres >=20 anos 30,40 31,25 28,51 26,59 26,14 24,07 22,25 21,95 22,21 23,99 20,86 21,78 20,21 20,98 21,56 20,94
raça/cor preta e parda - - 6,16 - - - 7,21 7,41 8,20 8,42 7,44 - - - - -
Sergipe adolescentes <=19 anos 24,81 27,84 26,35 25,07 25,69 22,08 18,52 18,06 16,97 20,84 19,56 17,17 20,56 16,04 18,57 17,06
mulheres >=20 anos 32,04 35,18 36,26 28,90 25,79 27,68 24,32 24,25 23,67 22,09 22,18 20,76 20,53 19,32 19,67 20,52
raça/cor preta e parda - - - - - - 6,78 5,98 - 6,11 5,85 - - - - -
Bahia adolescentes <=19 anos 14,60 16,32 15,39 17,01 18,82 19,48 22,54 21,06 18,98 21,12 22,48 20,30 22,48 21,05 21,07 22,23
mulheres >=20 anos 28,66 28,75 28,49 29,77 28,28 27,88 28,57 27,03 25,74 25,31 25,86 23,97 24,57 25,14 23,38 23,70
raça/cor preta e parda 8,43 7,57 7,93 9,10 8,37 8,44 9,75 8,90 8,52 8,24 8,66 7,70 - - - -
REGIÃO adolescentes <=19 anos 15,95 15,59 15,81 13,84 14,90 14,78 14,87 13,63 14,54 14,76 14,87 14,63 14,94 15,39 14,98 15,80
SUDESTE mulheres >=20 anos 23,48 22,15 21,51 20,70 19,85 18,05 17,73 17,27 16,79 16,48 15,68 15,50 15,59 15,01 15,13 15,14
raça/cor preta e parda - - 7,08 7,11 - - 7,20 6,65 6,86 6,94 6,35 - - - - -
Minas Gerais adolescentes <=19 anos 14,49 14,03 14,64 13,53 14,89 16,01 16,45 15,20 15,08 14,63 15,40 15,17 14,54 15,69 14,29 17,18
mulheres >=20 anos 26,03 24,55 24,40 23,33 22,36 21,39 20,90 20,04 19,43 19,31 17,95 17,46 17,11 16,27 16,15 16,40
raça/cor preta e parda - - 7,16 - - - 8,46 6,98 7,65 7,71 6,98 - - - - -
Espírito Santo adolescentes <=19 anos 12,60 13,88 14,98 12,59 11,28 14,63 13,72 12,76 14,86 12,61 12,19 13,38 12,88 12,75 14,12 13,65
mulheres >=20 anos 24,58 23,56 23,10 22,60 20,23 19,74 19,59 18,21 17,22 15,49 15,35 16,38 14,71 14,71 15,09 15,29
raça/cor preta e parda - - - 2,64 - - 5,79 5,35 8,34 7,03 5,77 - - - - -
Rio de Janeiro adolescentes <=19 anos 20,94 21,01 20,79 19,44 20,10 18,88 19,62 18,02 18,30 20,24 19,72 18,66 19,31 19,14 19,40 19,13
mulheres >=20 anos 24,56 22,98 22,97 22,30 22,00 19,66 19,86 19,63 18,99 18,35 18,04 17,89 18,06 17,10 17,73 16,92
raça/cor preta e parda - - - - - - 7,29 7,44 6,92 7,62 7,78 - - - - -
São Paulo adolescentes <=19 anos 14,90 14,29 14,42 11,74 13,12 12,52 12,24 11,07 12,64 12,71 12,79 12,72 13,37 13,83 13,36 13,82
mulheres >=20 anos 21,88 20,59 19,54 18,73 17,93 15,87 15,47 15,18 14,88 14,73 13,95 13,78 14,17 13,78 13,77 13,96
raça/cor preta e parda - - - 6,94 - - 6,19 5,96 5,74 5,68 4,84 - - - - -
REGIÃO SUL adolescentes <=19 anos 16,10 16,47 17,20 16,24 15,89 15,86 15,59 15,27 15,01 14,32 15,16 14,51 13,89 13,50 13,96 13,87
mulheres >=20 anos 19,85 19,02 18,10 17,51 17,12 15,77 15,60 15,09 14,88 13,89 14,01 13,74 13,19 12,90 13,20 13,18
raça/cor preta e parda - 7,85 8,89 - - - 7,52 8,64 8,29 6,61 5,54 - - - - -
Paraná adolescentes <=19 anos 19,68 19,86 20,73 19,96 18,32 18,23 17,40 16,98 16,97 15,70 15,80 15,84 15,33 13,34 14,90 14,23
mulheres >=20 anos 22,85 20,85 19,62 18,60 18,07 16,46 15,67 15,12 15,65 14,82 15,28 14,41 13,58 13,13 13,25 13,75
raça/cor preta e parda - 9,24 11,21 - - - 9,99 8,80 8,62 6,57 6,21 - - - - -
Santa Catarina adolescentes <=19 anos 13,67 12,89 14,05 13,77 12,49 10,81 13,08 10,74 10,25 12,30 13,56 13,84 11,95 14,98 12,47 12,31
mulheres >=20 anos 17,10 16,56 16,25 15,18 14,51 14,31 14,63 14,48 13,22 12,66 12,32 12,58 12,53 12,68 12,82 12,98
raça/cor preta e parda - - 10,75 - - - - 14,88 6,61 - - - - - - -
Rio Grande adolescentes <=19 anos 13,40 14,52 14,83 13,32 14,97 15,87 14,86 15,99 15,55 13,78 15,32 13,21 13,26 12,79 13,70 14,43
do Sul mulheres >=20 anos 18,34 18,49 17,53 17,68 17,59 15,87 16,10 15,42 15,09 13,65 13,68 13,76 13,18 12,79 13,40 12,71
raça/cor preta e parda - - - - - - - 7,41 8,38 6,79 4,51 - - - - -
REGIÃO adolescentes <=19 anos 14,91 18,28 18,12 18,01 18,06 16,08 15,86 14,38 15,99 16,88 15,70 15,38 15,52 16,39 14,66 16,88
CENTRO- mulheres >=20 anos 20,93 21,93 19,45 19,17 18,09 17,07 17,54 16,81 16,68 16,61 16,34 16,42 15,34 15,84 15,22 15,57
OESTE raça/cor preta e parda - - 8,58 - 7,88 - 8,42 6,81 8,34 8,41 7,34 - - - - -
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 17,42 29,52 24,12 22,71 24,39 22,87 21,96 19,32 23,53 24,28 21,06 20,28 16,53 17,14 16,68 18,11
do Sul mulheres >=20 anos 27,72 27,59 22,75 22,05 21,06 19,64 20,49 19,88 19,35 18,95 17,95 16,96 15,10 15,87 16,31 15,97
raça/cor preta e parda - - - - - - 8,62 - 8,30 - 8,18 - - - - -
Mato Grosso adolescentes <=19 anos 13,92 16,48 20,80 22,08 19,01 17,39 18,71 18,55 16,89 17,58 16,92 16,09 16,69 18,96 13,79 17,23
mulheres >=20 anos 26,06 26,25 22,80 20,39 20,37 19,47 18,99 17,85 17,43 18,14 16,42 16,72 15,62 15,94 14,98 16,26
raça/cor preta e parda - - - - - - 10,50 9,04 11,34 11,54 7,53 - - - - -
Goiás adolescentes <=19 anos 13,16 14,52 14,76 14,96 14,96 12,00 11,62 9,48 12,71 13,37 12,79 13,50 14,41 15,56 14,98 15,97
mulheres >=20 anos 17,04 19,33 17,78 18,30 17,15 15,52 16,43 16,16 15,90 15,45 16,15 17,05 16,08 16,53 15,71 15,49
raça/cor preta e parda - - 6,65 - 5,86 - 7,31 5,27 7,23 6,96 7,68 - - - - -
Distrito adolescentes <=19 anos 18,13 17,70 15,63 13,59 16,78 16,16 14,80 14,45 13,14 15,26 14,31 12,40 15,27 13,20 12,30 17,30
Federal mulheres >=20 anos 18,29 18,62 17,09 17,53 15,26 15,50 15,91 14,67 15,22 15,44 15,38 14,43 13,74 14,34 13,55 14,62
raça/cor preta e parda - - - - - - - 5,34 - - - - - - - -
População adolescentes <=19 anos - - - - - 9,48 12,43 13,28 11,48 11,68 10,84 - - - - 13,28
indígena mulheres >=20 anos 5,58 - 6,93 - - 9,50 12,68 12,43 10,70 12,86 8,78 - - - - 13,32
Total adolescentes <=19 anos 16,48 17,03 17,40 17,04 17,51 17,20 17,47 16,46 16,54 17,12 17,00 16,26 16,51 16,66 16,18 17,04
mulheres >=20 anos 23,92 23,32 22,42 22,07 21,16 19,91 19,57 19,00 18,58 18,40 17,71 17,25 17,13 16,85 16,55 16,75
raça/cor preta e parda 7,63 7,26 7,55 7,77 7,54 7,26 8,40 8,02 7,88 7,93 7,33 6,30 - - - 5,72
Total 11,67 11,95 11,69 11,74 11,51 10,78 10,72 10,52 10,41 10,59 10,26 10,04 10,14 10,04 16,43 16,78
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Nota: Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Óbito, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento “Sistema de Informações sobre
Mortalidade - SIM. Consolidação da base de dados de 2011”. Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Nascidos Vivos, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus
efeitos, veja o documento “Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2011”.