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Relatório4 Fenomenos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG

CÂMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
FENOMENO DE TRANSPORTES

ENSAIO EXPERIMENTAL PARA DETREMINAÇÃO DA PERDA DE


CARAGA EM TUBO LISO

RELATÓRIO 04
ANÁPOLIS / GO
NOVEMBRO, 2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG
CÂMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
FENOMENO DE TRANSPORTES

ENSAIO EXPERIMENTAL PARA DETREMINAÇÃO DA PERDA DE


CARAGA EM TUBO LISO

RELATÓRIO 03

Alessandro Cristhye Silveira Terra

______________________________________________________________________

Gregório Uilian

______________________________________________________________________

João Gabriel Andrade Soares

______________________________________________________________________

ANÁPOLIS / GO
NOVEMBRO, 2019
1. INTRODUÇÃO

Os fluidos são caracterizados pelo comportamento da viscosidade (µ) e podem


ser ideias ou reais. Os fluidos ideias não tem viscosidade (µ=0), ou seja, não resistem ao
corte, e tem distribuições de velocidade uniforme quando fluem. Não existe fricção
entre camadas que se movimentam no fluido e não existe turbulência. Não encontramos
fluidos ideias no mundo real. Os fluidos reais por sua vez, exibem viscosidade finita e
distribuição de velocidade não uniforme, experimentam fricção e turbulência ao fluírem,
e ainda podem dividirse em fluidos Newtonianos e fluidos não-Newtonianos. Por
conveniência, a maioria do problemas com fluidos assumem fluidos reais com
propriedade Newtonianas. A natureza viscosa de um fluido real e incompressível, onde
a variação de densidade do fluido é desprezível, conduz a características diferentes de
escoamento. Quando um fluido viscoso escoa em tubo, podemos verificar a existência
de três regimes de escoamento: laminar, transição e turbulento.

2. OBJETIVOS

O experimento tem por objetivo demonstrar o funcionamento de um medidor da


perda de carga distribuída em tubulação lisa, fazendo o levantamento da curva
característica da canalização e comparando com fórmulas teóricas utilizadas para o
cálculo.

3. PROCEDIMENTOS E MATERIAIS
MATERIAIS UTILIZADOS
A seguir, estão detalhados os materiais e instrumentos utilizados:
 Tubo de Pitot;
 Reservatório de base quadrada;
 Cronômetro;
 Manômetro;
 Folha para anotações;

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente foi feito um estudo acerca da pressão acerca da pressão no interior do tubo,
e após este estudo foi realizado outro estudo acerca da velocidade, que foi obtida através
da divisão entre a vazão obtida com a área do tubo em questão.
Para a realização do experimento houve a necessidade de fazer cinco testes, onde
tínhamos um tubo com um diâmetro de 25 milímetros em uma distância de 1 metro. A
cada teste, a vazão foi aumentada, sendo que nos três primeiros, marcamos um tempo de
10 segundos, já nos dois últimos marcamos 5 segundos no cronometro. Foram medidas
a vazão e a diferença de altura do mercúrio no manômetro e com uma régua a distância
do ponto de saída e o de retorno do manômetro.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Vazão Altura Hg (cm) ΔH (m)
1 30,9 29,4 0,015
2 32 28,2 0,038
3 33,9 24,9 0,09
4 35,1 22,9 0,122
5 38,8 17,1 0,217

Vazão Tempo (s) Altura da água dentro do


acrílico (cm)
1 10 3
2 10 5
3 10 4
4 5 4,5
5 5 6,5

Utilizamos duas alturas de coluna d’água no recipiente para cada diferença de altura
coletada na coluna de mercúrio, para que se tornasse possível calcular a vazão média no
recipiente, para depois calcular a velocidade. Coletamos cinco diferenças de altura na
coluna de mercúrio, para que ao realizarmos os cálculos fosse possível fazer dois
gráficos, um da perda de carga em função da vazão e outro do fator de atrito em função
da vazão.

A perda de carga para balanço de energia:

Onde:

f .L.V ²
hf =
2. g . d

hf = perda de carga (m);

ƒ = coeficiente de atrito (adimensional);

L = comprimento da canalização (m);


V = velocidade média do escoamento (m/s);

D = diâmetro da canalização (m);

g = aceleração da gravidade (m/s²);

Para o calcularmos perda de carga é preciso ter o conhecimento do conceito de vazão.


Que pode ser definido como a quantidade em volume que escoa através de certa secção
em um intervalo de tempo considerado.

V
Q=
t

Onde:

Q = vazão volumétrica;

V = volume;

t = tempo.

Também definimos vazão como sendo o produto da velocidade pela área.

Q=V . A

Onde:

Q= vazão mássica;

V= volume;

Área (neste caso)= A=π . r ².

Experiment Vazão(m³/s Velocidade(m/s Δh(m) Hf(m) f Volume


o ) ) da
água(m³)
1 0,00029767 0,6064185 0,015 0,189 0,251833 0,002976
2 0,00049612 1,0106975 0,038 0,4788 0,229671 0,004961
3 0,0007938 1,6171160 0,09 1,134 0,212484 0,003969
4 0,00089302 1,8192555 0,122 1,5372 0,227582 0,004465
5 0,00128992 2,6278136 0,217 2,7342 0,194015 0,006449
Com os dados das tabelas acima foi possível criar os gráficos de perda de carga em
função da vazão e um de fator de atrito em função da vazão, para fazer uma correlação
entre o valor da vazão com a perda de carga e com o valor do fator de atrito, observando
que o fator de atrito é um valor adimensional e neste caso se pode perceber que à
medida que a vazão média aumentou a perda de carga também aumentou, e já o fator de
atrito não obteve valores diretamente proporcionais aos da vazão, a medida a vazão
aumentava o fator de atrito obteve valores distintos, hora maiores, hora menores, assim
somente a perda de carga é diretamente proporcional a vazão média do fluido.

Gráfico de hf X Q da tubulação lisa:

Gráfico Hf x Q
0

0
Vazão(m³/s)

0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Hf(m)

Gráfico de f X Q da tubulação lisa:


Gráfico f x Q
0
0
0

0
0
Vazão(m³/s)

0 0

0
0
0
0
0

0
0.19 0.2 0.21 0.22 0.23 0.24 0.25 0.26
f

5. CONCLUSÃO
Os resultados mostraram em formato numérico o estudo sobre de perda de carga.
Após realizada uma análise sobre tais dados é possível observar a viabilidade de
diversas obras dentro da engenharia civil e dos mais diversos setores profissionais
especializados em obras de saneamento. Percebe-se a importância deste estudo, para
que haja um racionamento maior dos recursos, tanto financeiro como hídricos,
sendo esse estudo a base para a viabilização de transportes dos mais diversos fluídos
considerando a possibilidade de análise dos valores de perda de carga.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS

BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos, 2ª ed, São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall,
2008, ISBN 9788576051824, 209 p.

STREETER, V; WYLIE, B. Mecânica dos Fluidos, 7 ª ed, São Paulo: McGraw-Hill,


1982, 3 p.

ÇENGEL, YUNUS, A. Mecânica dos Fluidos- Fundamentos e Aplicações, 2ª ed, Porto


Alegre: AMGH,2012, 316-317 p.

Fox, R. W., Pritchard, P.J., & McDonald, A.T. 2011. Introdução à Mecânica dos
Fluidos. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC.
Munson, B. R., Young, D.F., & Okiishi, T. H. 2004. Fundamentos da Mecânica dos
Fluidos. 4ª ed. São Paulo: Blucher.
SOUZA, Eliel Ferreira Di; Martins, Ismael. Comparação da perca de carga total no
tubo liso e no tubo rugoso. Goiânia: PUC-GO, 2015.

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