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Relatorio de Controle - Funções de Transferência
Relatorio de Controle - Funções de Transferência
Relatorio de Controle - Funções de Transferência
RELATÓRIO DE CONTROLE:
FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
SÃO CRISTÓVÃO - SE
MAIO DE 2021
LUIS HENRIQUE CARVALHO ARAUJO
RELATÓRIO DE CONTROLE:
FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
São Cristóvão/SE
2021
1
Sumário
1 Introdução 3
2 Função de Transferência 4
2.1 Obtenção da Função de Transferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3 Linearização de Sistemas 10
3.1 Sistemas L.I.T. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Sistemas Não Lineares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.3 Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
5 Sistemas MISO 17
5.1 Desenvolvimento de um sistema MISO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
5.2 Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
6 Sistemas MIMO 22
6.1 Desenvolvimento de um sistema MIMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
6.2 Exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
9 Conclusão 36
Referências 37
2
Capítulo 1
Introdução
Tais sistemas podem ser descritos por uma Equação Diferencial Ordinária (ODE)
Linear e Invariante no Tempo (LIT). Quando aplicada a Transformada de Laplace nessa
equação, é então obtida a função de transferência, que nada mais é do que uma função
matemática simples que relaciona algebricamente a saída de um sistema a sua entrada,
separando-as em três partes distintas, como pode ser observado na figura 1. Ela também
permite combinar representações matemáticas de subsistemas para a obtenção de uma
representação total do sistema como um todo.
3
Capítulo 2
Função de Transferência
an sn y(s) + an−1 sn−1 y(s) + ... + a0 y(s) = bm sn u(s) + bm−1 sm−1 u(s) + ... + b0 u(s)
(an sn + an−1 sn−1 + ... + a0 )y(s) = (bm sn + bm−1 sm−1 + ... + b0 )u(s) (2.2)
y(s) = G(s)u(s)
4
onde G(s) pode ser escrito da seguinte forma:
y(s)
G(s) = (2.4)
u(s)
Figura 2.1: Diagrama de blocos com entrada u(s), saída y(s) e função de transferência G(s)
5
2.2 Exemplos
2.2.1 Circuitos Elétricos
1. Considere o circuito RLC abaixo, com entrada V (t) e saída VC (t), e encontre sua
função de transferência.
SOLUÇÃO:
VC (s) 1
G(s) = = 2
V (s) LCs + RCs + 1
6
2. Considere o circuito RLC abaixo e encontre sua função de transferência. Sua
entrada é V (t) e saída i2 (t).
SOLUÇÃO:
i2 (s) LCs2
G(s) = =
V (s) (R1 + R2 )LCs2 + (R1 R2 C + L)s + R1
7
2.2.2 Sistemas mecânicos translacionais
1. Encontrar a função de transferência do seguinte sistema, com entrada f (t) e saída
y(t).
SOLUÇÃO:
d2 y(t) dy(t)
M 2
+β + Ky(t) = f (t)
dt dt
Aplicando a Transformada de Laplace e assumindo condições iniciais nulas:
(M s2 + βs + K)y(s) = f (s)
Sua função de transferência é:
y(s) 1
G(s) = = 2
f (s) M s + βs + K
8
2. Encontrar a função de transferência do seguinte sistema, cuja entrada e saída são,
respectivamente, x1 (t) e x2 (t).
SOLUÇÃO:
x2 (s) βs + K1
G(s) = = 2
x1 (s) M s + βs + (K1 + K2 )
9
Capítulo 3
Linearização de Sistemas
• Superposição
Se a entrada so sistema é uma soma de sinais, a saída será a soma das respostas do
sistema a cada um dos sinais de entrada, como pode ser observado na figura abaixo.
10
• Homogeneidade
Se a entrada de um sistema for multiplicada por um escalar, a resposta produzida
também deverá ser multiplicada por esse mesmo escalar.
11
3.2 Sistemas Não Lineares
Uma vez que a Transformada de Laplace só pode ser aplicada a sistemas lineares e
invariantes no tempo, a função de transferência também é definida apenas para sistemas
LIT. Caso contrário, o sistema deve passar por um processo chamado linearização.
Abaixo são mostradas algumas curvas de sistemas não lineares.
A linearização pode ser feita a partir de uma aproximação por Séries de Taylor em
torno um ponto de operação definido. A série deve ser truncada em sua primeira derivada
e os termos de ordem superior podem ser descartados.
Considere um sistema não linear com entrada u e saída y. A derivada de y pode ser
escrita da seguinte forma:
ẏ = f (y, u) (3.1)
Seja P = (ys , us ) o ponto de operação definido para a linearização. Considerando
apenas os termos de primeira ordem, a Série de Taylor que representa a equação (3.1), é:
∂f ∂f
ẏ ≈ f (ys , us ) + (y − ys ) + (u − us )
∂y P ∂u P
∂f ∂f
(ẏ − y˙s ) ≈ (y − ys ) + (u − us ) (3.2)
∂y P ∂u P
Fazendo y = y − ys e u = u − us , temos:
∂f ∂f
ẏ = y+ u
∂y P ∂u P
Ainda é possível fazer uma substituição de variáveis, dessa vez das derivadas em relação
a y e a u por A e B, respectivamente, chegando a seguinte equação:
ẏ = Ay + Bu (3.3)
Assim, é obtida a equação (3.3), linearizada em torno do ponto P = (ys , us ). Com
isso, é possível obter a função de transferência do sistema, agora com entrada u(t) e saída
y(t).
12
3.3 Exemplo
Encontrar a função de transferência do seguinte sistema, cuja entrada é o fluxo F1 (t)
e saída é o nível de água h(t)
SOLUÇÃO:
dh(t)
A = F1 − F2
dt
√
dh(t) F1 β h
= −
dt A A
√
Da forma como está escrito, o sistema é não linear devido ao termo β h. Logo, ele deve
ser linearizado utilizando a Série de Taylor, em torno do ponto de operação P (hs , F1s ),
da seguinte forma:
ḣ = f (h, F1 )
∂f ∂f
ḣ = (h − hs ) + (F1 − F1s )
∂h P ∂F1 P
∂f ∂f
ḣ = h+ F1 (3.4)
∂h P ∂F1 P
Calculando a derivada da função f em relação a h:
β
−√
2A h
Calculando a derivada da função f em relação a F1 :
1
A
13
Substituindo as derivadas de f na equação (3.4) e linearizando no ponto P (hs , F1s ),
obtemos o seguinte modelo, agora linearizado:
β 1
h˙ = − √ h + F1
2A hs A
h(s) B
=
F1 (s) s+A
Assim, chegamos finalmente a função de transferência do sistema linearizado:
1
h(s) A
G(s) = =
F1 (s) β
s+ √
2A hs
14
Capítulo 4
Fazendo s = 0, temos:
b0
G(s) = =K
a0
∆y
K=
∆u
onde K é o ganho estacionário ou estático do sistema e não depende das condições
operacionais.
• Se a função de transferência de um sistema não for conhecida, ela pode ser estimada
experimentalmente com entradas conhecidas (degrau, rampa, impulso, etc) e com
o estudo das respectivas respostas do sistema. Uma vez determinada, a função de
transferência fornece uma descrição completa da dinâmica do sistema independente
da sua descrição física. As funções de transferência de diversos sistemas fisicamente
diferentes podem ser idênticas.
Sejam u(t) a entrada de um sistema e y(t) sua resposta. Ao aplicar a Transformada
de Laplace em ambos os termos e sem a necessidade de conhecer suas características
físicas, é possível obter sua função de transferência, que será:
y(s)
G(s) =
u(s)
15
• A transformada de Laplace da resposta impulsiva de um sistema é a própria função
de transferência do sistema, y(s) = G(s). Desta forma, é possível obter informações
sobre as características dinâmicas de um sistema por meio da excitação por um
impulso na entrada e medindo a resposta.
Seja u(t) um impulso unitário, então u(s) = 1. Dessa forma:
y(s) = G(s)u(s)
y(s) = G(s)
16
Capítulo 5
Sistemas MISO
Considere um sistema com entradas u1 (t) e u2 (t) e saída y(t). Seu modelo dinâmico é
descrito pela seguinte ODE:
an sn y(s) + ... + a0 y(s) = b1,m sm u1 (s) + ... + b1,0 u1 (s) + b2,l sl u2 (s) + ... + b2,0 u2 (s)
(an sn + ... + a0 )y(s) = (b1,m sm + ... + b1,0 )u1 (s) + (b2,l sl + ... + b2,0 )u2 (s)
" n
# " m
# " l
#
X X X
ai si y(s) = b1,i si u1 (s) + b2,i si u2 (s)
i=0 i=0 i=0
17
ou, equivalentemente:
y(s) = G(s)u(s)
em que G1 (s) e G2 (s) são duas funções de transferência que relacionam a saída do processo
com cada uma das duas entradas. Seu diagrama de blocos mostra-se a seguir.
y(s) = G(s)u(s)
cujo diagrama de blocos é da forma:
18
Figura 5.2: Diagrama de blocos de um sistema MISO com n entradas
5.2 Exemplo
Dado o seguinte sistema, encontrar sua função de transferência. As entradas do pro-
cesso são F1 (t) e α(t) e a saída é h(t).
ḣ = f (h, F1 , α)
∂f ∂f ∂f
ḣ = (h − hs ) + (F1 − F1s ) + (α − αs )
∂h P ∂F1 P ∂α P
∂f ∂f ∂f
ḣ = h+ F1 + α (5.3)
∂h P ∂F1 P ∂α P
h˙ = −Ah + B1 F1 − B2 α (5.4)
Aplicando a Transformada de Laplace e assumindo condições iniciais nulas na equação
(5.4), temos:
20
B1 B2
h(s) = F1 (s) + α(s)
s+A s+A
Fazendo uma comparação com a equação (5.2)
B1 B2
h(s) = F1 (s) + α(s)
s+A s+A
21
Capítulo 6
Sistemas MIMO
Considere um sistema com entradas u1 (t) e u2 (t) e saídas y1 (t) e y2 (t). Seu modelo
matemático é descrito por:
d
dt y1 (t) = a11 y(t) + a12 y(t) + b11 u(t) + b12 u(t)
(6.1)
d
y2 (t) = a21 y(t) + a22 y(t) + b21 u(t) + b22 u(t)
dt
Aplicando a Transformada de Laplace na equação (6.1) e assumindo condições iniciais
nulas, temos:
sy1 (s) = a11 y(s) + a12 y(s) + b11 u(s) + b12 u(s)
(6.2)
sy2 (s) = a21 y(s) + a22 y(s) + b21 u(s) + b22 u(s)
(s − a11 )y1 (s) + a12 y(s) = b11 u(s) + b12 u(s)
Na forma matricial:
−1
y1 (s) s − a11 −a12 b11 u1 (s) + b12 u2 (s)
=
y2 (s) −a21 s − a22 b21 u1 (s) + b22 us (s)
Obs.: seja,
adj(A)
A−1 =
|A|
se
a b
A=
c d
22
então
d −b
adj(A) =
−c a
|A| = ad − bc
Dessa forma, temos:
y1 (s) 1 s − a22 a12 b11 u1 (s) + b12 u2 (s)
= (6.3)
y2 (s) P (s) a21 s − a11 b21 u1 (s) + b22 us (2)
onde P (s) é chamado de polinômio característico e define as características dos polos do
sistema.
P (s) = (s − a11 )(s − a22 ) − a12 a21
P (s) = s2 − (a11 + a22 )s − (a12 a21 − a11 a22 )
Expandindo as matrizes da equação (6.3), temos:
(s − a22 )[b11 u1 (s) + b12 u2 (s)] + a12 [b21 u1 (s) + b22 u2 (s)]
y1 (s) =
P (s)
(s − a11 )[b21 u1 (s) + b22 u2 (s)] + a21 [b11 u1 (s) + b12 u2 (s)]
y2 (s) =
P (s)
[(s − a22 )b11 + a12 b21 ]u1 (s) [(s − a22 )b12 + a12 b22 ]u2 (s)
y1 (s) = +
P (s) P (s)
(6.4)
[(s − a11 )b21 + a21 b11 ]u1 (s) [(s − a11 )b22 + a21 b12 ]u2 (s)
y2 (s) = +
P (s) P (s)
A equação (6.4) pode ser reescrita da seguinte forma:
y1 (s) = G11 (s)u1 (s) + G12 (s)u2 (s)
(6.5)
y2 (s) = G21 (s)u1 (s) + G22 (s)u2 (s)
onde:
23
G11 (s) G12 (s)
onde é chamada de matriz de transferência.
G21 (s) G22 (s)
O diagrama de blocos desse sistema é da seguinte forma:
Figura 6.1: Diagrama de blocos de um sistema MIMO com duas entradas e duas saídas
24
6.2 Exemplo
Encontrar a matriz de transferência do sistema abaixo, com entradas F1 (t) e α(t) e
saídas h1 (t) e h2 (t).
SOLUÇÃO:
h˙1 = f1 (h2 , h2 , F1 , α)
h˙2 = f2 (h1 , h2 , F1 , α)
˙ ∂f 1 ∂f 1 ∂f 1 ∂f 1
h1 = (h1 − h1s ) + (h2 − h2s ) + (F1 − F1s ) + (α − αs )
∂h1 P ∂h2 P ∂F1 P ∂α P
˙ ∂f2 ∂f2 ∂f2 ∂f2
h2 = (h1 − h1s ) + (h2 − h2s ) + (F1 − F1s ) + (α − αs )
∂h1 P ∂h2 P ∂F1 P ∂α P
˙ ∂f1 ∂f1 ∂f1 ∂f1
h1 = h1 + h2 + F1 + α
∂h1 P ∂h2 P ∂F1 P ∂α P
(6.6)
˙ ∂f2 ∂f2 ∂f2 ∂f2
h2 = h1 + h2 + F1 + α
∂h1 P ∂h2 P ∂F1 P ∂α P
√
F1 β1 h1
Calculando as derivadas referentes a f1 = − :
A1 A1
25
∂f1 β1
=− √
∂h1 2A1 h1
∂f1
=0
∂h2
∂f1 1
=
∂F1 A1
∂f1
=0
∂α
√ √
β1 h1 β2 h2
Calculando as derivadas referentes a f2 = − α(t):
A2 A2
∂f2 β1
= √
∂h1 2A2 h1
∂f2 β2 α
=− √
∂h2 2A2 h2
∂f2
=0
∂F1
√
∂f2 β2 h2
=−
∂α A2
Substituindo as derivadas nas equações (6.6) e fazendo a linearização no ponto P
definido no início da solução:
β1 1
h˙1 = − √ h1 + F1
2A1 h1s A1
√ (6.7)
˙ β1 β2 α s β h
√ h2 − 2 2s α
h2 = √ h1 −
2A2 h1s 2A2 h2s A2
Antes de prosseguir, podemos fazer algumas substituições de variáveis para que o
modelo fique mais próximo do apresentado no início do capítulo, nas equações (6.2).
β1
a11 = √
2A1 h1s
a12 = 0
1
b11 =
A1
b12 = 0
β1
a21 = √
2A2 h1s
β2 αs
a22 = √
2A2 h2s
26
b21 = 0
√
β2 h2s
b22 =−
A2
Aplicando a Transformada de Laplace nas equações (6.7) e fazendo a substituição das
variáveis:
sh˙1 (s) = −a11 h1 (s) + b11 F1 (s)
˙
sh2 (s) = a21 h1 (s) − a22 h2 (s) + b22 α(s)
sh˙1 (s) + a11 h1 (s) = b11 F1 (s)
27
em sua forma matricial:
h1 (s) G11 (s) 0 F1 (s)
=
h2 (s) G21 (s) G22 (s) α(2)
Portanto, a matriz de transferência do sistema é:
G11 (s) 0
G21 (s) G22 (s)
28
Capítulo 7
Um sistema pode ser formado por diversos subsistemas, os quais possuem sua própria
função de transferência. Nesses casos, para encontrar a função de transferência do sistema
total basta fazer um processo de redução. As principais formas de realizar esse processo
serão apresentadas a seguir.
29
b) Sistema em paralelo
30
Capítulo 8
y(s) = G(s)u(s)
Uma vez que G(s) e u(s) podem ser expressas pela razão entre dois polinômios, temos:
B(s) f (s)
y(s) = (8.1)
A(s) g(s)
Para inverter pelo método das frações parciais, precisamos conhecer as raízes dos polos
dos sistema, A(s) e as raízes de g(s), onde ambas serão responsáveis por caracterizar os
termos resultantes.
Uma vez que sabemos onde os pólos do sistema estão localizados, é possível determinar
a característica da resposta qualitativa do sistema para uma determinada entrada.
B(s) B(s)
G(s) = =
A(s) (s − p1 )(s − p2 )(s − p3 )m (s − p4 )(s − p4 ∗ (s − p5 )
sendo,
- p1 e p2 pólos reais e distintos;
- p3 pólos reais múltiplos;
- p4 e p4 ∗ pólos complexos conjugados;
- p5 pólo na origem.
31
Figura 8.1: Localização dos pólos
C1 C2 C31 C32 C3m C4 C4 ∗ C5 C(s)
y(s) = + + + 2
+ ... + m
+ + + +
s − p1 s − p2 (s − p3 ) (s − p3 ) (s − p3 ) s − p4 s − p4 ∗ s − p5 g(s)
C(s)
onde está relacionada a entrada do sistema e é sua resposta forçada.
g(s)
Com isso, obtemos as seguintes respostas qualitativas:
32
Se p2 > 0 ⇒ C2 ep2 t cresce exponencialmente a ∞ com t.
33
3. p4 = α + jβ e p4 ∗ = α − jβ dão origem a termos como eαt sen(βt + φ).
Figura 8.4: Respostas associadas aos termos complexos conjugados para cada valor de α
C5 C5
4. Para p5 = 0 + j0, temos = e, após aplicar a Transformada de Laplace,
s − p5 s
chegamos a C5 .
C32 C33 2 C3m m−1 p3 t αt C(s)
y(t) = C1 e p1 t p2 t
+C2 e + C31 + t+ t + ... + t e +e sen(βt+φ)+C5 +L−1
1! 2! (m − 1)! g(s)
34
8.2 Observações
• Para uma entrada específica u(t), devemos considerar as raízes adicionais introdu-
zidas pelo denomidador de u(s), para que seja possível obter um quadro completo
da resposta qualitativa do sistema.
• A presença ou ausência de zeros num sistema não tem efeito sobre o número e a
localização dos pólos e, portanto, não tem efeito sobre a estabilidade do sistema.
Entretanto, os zeros exercem um efeito profundo nos coeficientes dos modos de
respostas, o que acaba influenciando a resposta do sistema. Tais coeficientes são
encontrados por expansão em frações parciais.
• Polos situados à direita do eixo imaginário dão origem a termos que crescem ao
infinito com o tempo, o que torna o sistema instável. Portanto, um sistema é estável
se todos os pólos da função de transferência estiverem localizados no semi-plano da
esquerda.
35
Capítulo 9
Conclusão
36
Referências
37