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Resumo - O Que É Semiótica
Resumo - O Que É Semiótica
Resumo - O Que É Semiótica
ILHÉUS-BAHIA
2021
EMANOEL DE SOUZA NÁZARO
ILHÉUS-BAHIA
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
1 PRIMEIROS PASSOS PARA SEMIÓTICA .................................................. 1
2 O LEGADO DE CS PIERCE ........................................................................ 2
3 PARA SE LER O MUNDO COMO LINGUAGEM......................................... 3
4 ABRIR AS JANELAS: OLHAR PARA O MUNDO ....................................... 4
5 PARA SE TECER A MALHA DOS SIGNOS................................................ 4
5.1 Definição de signo ..................................................................................... 5
5.2 Classificação dos signos........................................................................... 6
5.2.1 SIGNO EM SI MESMO................................................................................. 6
5.2.2 SIGNO E OBJETO DINÂMICO .................................................................... 7
5.2.3 SIGNO E INTERPRETANTE ........................................................................ 8
5.3 Enfim ........................................................................................................... 8
6 OUTRAS FONTES E CAMINHOS ............................................................... 9
7 CONCLUSÃO .............................................................................................. 9
REFERÊNCIAS.......................................................................................... 10
INTRODUÇÃO
1
A Semiótica é uma ciência em construção e pode ser inicialmente
compreendida por meio de uma conceituação etimológica: a palavra possui origem do
termo grego semeion que pode ser traduzido como signo, isto é, semiótica é a “ciência
dos signos”. Entretanto, não se trata de signos astrológicos, mas sim linguísticos.
Diante disso, surge o questionamento: seria a Semiótica o mesmo que a Linguística?
A resposta para essa questão é complexa, mas é possível sintetizá-la na delimitação
da Linguística ao estudo das linguagens e signos verbais, enquanto a Semiótica
debruça-se sobre “ [...] todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o
exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como fenômeno de
produção de significação e de sentido” (SANTAELLA, pg. 2, [200?]). É importante
distinguir ainda linguagem de língua, onde essa pode ser compreendida como o
português, o inglês e o espanhol, por exemplo, enquanto aquela é qualquer
“acontecimento” ao qual se atribui sentido, como por exemplo, a linguagem dos
ventos, a música, as expressões faciais e as passagens das estações – fenômenos
que podem ser interpretados com significação e sentido.
2 O LEGADO DE CS PIERCE
Como ciência a Semiótica possui uma origem peculiar, teve quase que um
início simultâneo em três regiões distintas do globo, a saber: União Soviética, Europa
e nos Estados Unidos. No norte da América, seu desenvolvimento é centrado na figura
do cientista Charles Sanders Pierce (1839-1914). Para resumir, ele pode ser
associado à clássica figura renascentista, porque dedicou-se em inúmeras áreas do
conhecimento, desde a Química (sua área de formação) até a dramaturgia, não
obstante o grande fio condutor de sua vida intelectual foi a Lógica e, talvez, por isso
ele desejou compreender o método de raciocínio – a lógica – de tantas ciências. Esse
seu fio condutor o fez ter uma vida difícil, com poucas oportunidades para lecionar e
reconhecimento póstumo pelas suas contribuições.
A priori, apesar do seu conhecimento vasto em diversos temas, Charles
afirmava que sua intenção não era outra, exceto a Semiótica, isto é, uma análise da
linguagem, do sentido – da lógica – daquilo que observava. Segundo Lúcia Santaella
([200?]), ele foi o responsável por desenvolver uma Filosofia Científica da Linguagem.
2
3 PARA SE LER O MUNDO COMO LINGUAGEM
3
4 ABRIR AS JANELAS: OLHAR PARA O MUNDO
4
Para Charles Sandres Pierce, assim como a Fenomenologia deveria fazer
classificações gerais e universais, a Semiótica possuía um papel semelhante: o de
“configurar conceitos sígnicos tão gerais que pudessem servir de alicerce a qualquer
ciência aplicada” (SANTAELLA, p. 11, [200?]).
Pierce objetivava fornecer bases lógicas para as construções científicas,
porque todas elas eram, enquanto parte da produção intelectual humana, linguísticas,
portanto necessitavam da Semiótica. Vale ressaltar, que a nova ciência proposta por
Charles não substituiria as demais, mas sim auxiliaria ativamente na produção de seus
estudos.
5
Em conclusão, deve-se apresentar alguns elementos ligados ao conceito
pierciano de signo, sendo que eles serão explicados utilizando o exemplo da fotografia
de uma casa:
1) Objeto dinâmico e objeto imediato: são, respectivamente, a primeira
impressão do signo apresentado (no caso, a mera aparência da foto) e aquilo que o
signo tenta representar pelos critérios de semelhança (a casa em si que foi
fotografada)
2) Interpretante imediato e interpretante dinâmico (intérprete): numa mente
qualquer a fotografia da casa poderia produzir uma ampla gama de interpretações
denominadas interpretantes imediatas (por exemplo, interpretações concretas ou
pensamentos infinitos sobre aquilo que se vê), enquanto que interpretante dinâmico
está ligado ao pensamento – interpretação – específica produzida na mente do
intérprete (e.g. ele pode focar na análise das cores e o formato da casa).
3) Interpretante em si: É o modo como uma mente qualquer, em
determinadas condições, reagiria ao signo (casa produzirá outros signos da mesma
espécie: domicílio e residência, por exemplo, na maioria das pessoas).
6
Para Sanders, tomando-se o signo relacionado consigo mesmo no seu modo
de se apresentar/de ser, ele pode apresentar três facetas:
1) Quali-signo: quando se mostra como pura qualidade (exemplo: uma tela
de cinema que durante algum tempo é simplesmente a projeção de uma cor vermelha,
há apenas a qualidade momentânea de ser ou não vermelha);
2) Sin-signo: apresenta-se como um existente;
3) Legi-signo: manifesta-se como uma lei ou convenção de uma ideia geral
(e.g. quando se fala a palavra “mulher” não se remete à uma qualidade simples –
como uma cor -, nem necessariamente a uma mulher física – existente -, mas sim à
ideia geral e convencionada do termo).
7
o ícone quando se pensa na palavra “estrela”: o signo apresentado não remete à
“estrela A” ou “estrela B” – nenhum objeto específico -, porém há a expressão de uma
ideia geral de estrela – “objeto amplo/não delimitável” -.
5.3 Enfim
Concluindo, cabe reafirmar que Pierce não pôde explorar todas as variações
de sua própria teoria, mas possibilitou, por meio de seu empenho nas pesquisas e
teorizações, o desenvolvimento da Semiótica.
8
6 OUTRAS FONTES E CAMINHOS
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica. Editora brasiliense. [200?].
10