Family">
Livro Cenáculos 2019 de Oração Missionária.18 de Junho
Livro Cenáculos 2019 de Oração Missionária.18 de Junho
Livro Cenáculos 2019 de Oração Missionária.18 de Junho
Crescer no Amor
Seguir Jesus em Família
Crescer no Amor
Seguir Jesus em Família
Em família,
«Vivamos para o Senhor,
Caminhando à luz da Fé
Animados na esperança,
Unidos na Caridade»
ALÉM- MAR
Título: Cenáculos de Oração Missionária
Crescer no Amor
Seguir Jesus em Família
Capa: .....
Siglas (não incluem os livros bíblicos)
AL A Alegria do Amor – Amoris Laetitia (Exortação do Papa Francisco.
19.03.2016)
CEP – Para um rosto... CARTA PASTORAL DOS BISPOS DE PORTUGAL «COMO EU VOS FIZ,
FAZEI VÓS TAMBÉM» Para um rosto missionário da Igreja em Portugal.
Fátima, 17 de Junho de 2010
CEP – Todos... “TODOS, TUDO E SEMPRE EM MISSÃO” - Nota Pastoral da Conferência
Episcopal Portuguesa (CEP) para o Ano Missionário e o Mês
Missionário Extraordinário. Fátima. 20 de maio de 2018.
Tendes na mão o segundo guião dos encontros de oração missionária centrado na família,
comunidade de amor e vida que tem Jesus como seu Centro (Mt 18, 2.5), Ele, o «Filho muito
amado» (cf. Mt 17, 5), o «Menino» que está ao colo de Deus como nós, seus «pequeninos», ao
colo d’Ele e por Ele protegidos (Mc 10, 16).
Dessa Presença de Jesus no meio da família, Presença capaz de restituir-nos ao ponto onde
tudo ganha consistência na harmonia de todas as partes, deriva a «alegria do amor» da família,
amor consagrado no sacramento do Matrimónio e que irradia esplendor e consolação à sua
volta. Quanto a si, a Igreja encontra a sua alegria na beleza das famílias santas e missionárias
(cf. Papa Francisco – GE, 142).
Como o primeiro, este segundo livro, quer dar às famílias - através dos seus membros que
participam nos COM - «a possibilidade de aprofundar a sua reflexão e a sua partilha sobre... o
ensinamento contido na Exortação Apostólica A Alegria do Amor (AL). Com efeito, esta
Exortação contém a Palavra de Deus e mostra os caminhos da graça de Cristo, Irmão e Bom
Pastor, para salvar e revitalizar as famílias de hoje, nas complexas situações em que se
encontram. Os ensinamentos do Papa, acolhidos com inteligência e abertura mental e afetiva,
ajudarão as famílias a tornarem-se mais no que já são por vocação e pela graça recebida no
Batismo e no Matrimónio: pequenas igrejas domésticas, que têm Cristo Jesus como Centro e
as outras famílias e o mundo como Missão.
Usai, pois, este livro com atenta estima. Contém apenas alguns textos. Procurai ler toda a
Exortação e aproveitar dos imensos tesouros que ela encerra.
As famílias, porém, têm nele um ótimo instrumento também para a oração familiar. Em fins de
2017, uma mãe de família de perto de Oeiras, médica, propôs aos filhos adolescentes e jovens
usarem uma vez por mês, na oração familiar, o nosso primeiro livro A Alegria do Amor na
Família. Contou-me, logo a seguir, a surpresa e a alegria daqueles jovens. ‘Adoraram’ poder
dialogar com abertura e franqueza sobre situações, realidades e dúvidas do seu quotidiano e
pegar nelas na sua oração simples de família reunida no Nome de Jesus.
Que muitas outras façam como eles. Não deixarão certamente de fazer própria a experiência
desta família e de outras que, de há anos a esta parte, vivem como FAMÍLIA-CENÁCULO
MISSIONÁRIO.
A seu tempo, o Papa S. João Paulo II encorajou a Igreja a dar impulso a um grande movimento
de evangelização das famílias pelas famílias e com as famílias. Os Cenáculo Missionários
Familiares, cujo número tem necessariamente que crescer, ao intensificarem a renovação das
famílias pelo seu empenho na missão, são um meio providencial para responder a essa
vontade de Jesus expressa pelo seu santo servo, o Papa.
Grupos eclesiais da mais diversa índole podem também fazer proveitoso uso deste livrinho, ao
tratarem de renovar e fortalecer a consciência missionária dos Grupos e Movimentos
Paroquiais. Com efeito, o desafio maior que as Igrejas locais atualmente enfrentam não é mais
renovar a catequese, animar a liturgia ou reforçar o empenho social. Essas dimensões têm sido
cuidadas e há uma razoável sensibilidade para elas. O que, em grande medida falta nas
comunidades (a começar por algum clero!) é a consciência do significado, da importância e da
imensa urgência e necessidade do primeiro anúncio de Jesus Cristo. Em 17 de junho de 2010,
os Bispos de Portugal1, afirmavam com energia que «a Igreja local... deve ter o seu centro na
comunicação da fé e no primeiro anúncio (de Jesus Cristo) como sinal da sua fecundidade e
fidelidade à sua própria origem e nascimento histórico» (Para um rosto..., n. 16).
Papa e Bispos constatam que ainda se faz pouco. As paróquias, os grupos e movimentos ainda
precisam de crescer em vigor e criatividade missionários.
Por isso, no embalo da iniciativa do Papa Francisco de fazer do mês de Outubro de 2019 um «Mês
Missionário Extraordinário», os Bispos instituíram para Portugal «um Ano Missionário em todas as
nossas Dioceses, de outubro de 2018 a outubro de 2019»2.
Pretendem que todos, «como discípulos missionários», entremos «decididamente com todas as
forças nos processos constantes de renovação missionária, pois, hoje, cada terra e cada
dimensão humana são terra de missão à espera do anúncio do Evangelho».
Para isso, apelam de novo a que façamos surgir «“Grupos Missionários Paroquiais (GMP),
laboratórios missionários, células paroquiais de evangelização que, em consonância com as Obras
Missionárias Pontifícias e os Centros de animação missionária dos Institutos Missionários, possam
fazer com que a missão universal ganhe corpo em todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã”,
que nos animem a ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho,
numa missão total que deve envolver Todos, Tudo e Sempre» (CEP - Todos... n. 8 – Ver, aqui, em
Anexo 1).
1
CEP - CARTA PASTORAL DOS BISPOS DE PORTUGAL «COMO EU VOS FIZ, FAZEI VÓS TAMBÉM» Para um rosto
missionário da Igreja em Portugal. Fátima, 17 de Junho de 2010
2
“TODOS, TUDO E SEMPRE EM MISSÃO” - Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para o Ano
Missionário e o Mês Missionário Extraordinário. Fátima, 20 de maio de 2018.
3
S. JOÃO PAULO II – Homilia, no Rito de Beatificação de Daniel Comboni e Guido Monforti.17.03.1996 - «"Levar a
humanidade à luz da vida eterna ": o ideal de Daniel Comboni continua hoje no apostolado dos seus filhos e das suas filhas
espirituais (...) A incondicionada confiança que ele teve na força poderosa da oração (cf. Escritos, N. 2324) tem uma valiosa
expressão nos "Cenáculos de oração missionária ", que estão a surgir em numerosas paróquias e constituem um significativo
instrumento de animação e de renovação da espiritualidade missionária». Ver in http://w2.vatican.va/content/john-paul-
ii/it/homilies/1996/documents/hf_jp-ii_hom_19960317_beatificazioni.html
4
Mensagem de João Paulo II aos Missionários Combonianos para a Missa de ação de graças, em S. Pedro, na
Beatificação de Daniel Comboni, 18.03.1996, n. 2), in http://w2.vatican.va/content/john-paul-
Tendo em conta a nossa história de movimento laical missionário com mais de 30 anos, os
Bispos e os Párocos podem contar com o nosso empenho missionário na formação, na oração,
na animação missionária na própria comunidade e em comunidades vizinhas e na saída em
missão5.
Na sua simplicidade, este livro pode ajudar os COM, as Famílias, os Grupos Paroquiais e todos
os que o queiram utilizar a aumentarem o vigor da consciência e do empenho missionário.
O Núcleo de Animação e Coordenação Nacional dos COM considerou muito útil os Cenáculos
absorverem e difundirem o perfume precioso do conhecimento de Jesus (2Cor 2, 14-16) e das
Suas virtudes, aprofundando comunitariamente este valioso texto. No dizer de Santa Teresa de
Lisieux, as virtudes de Jesus difundem a fragrância trinitária e fraterna da Sua vida no meio de
nós: «atrai-me a Ti e correremos no rasto dos teus perfumes: os perfumes de Jesus são as Suas
virtudes». Em cada encontro, com a ajuda do Papa Francisco, o Cenáculo Missionário
contemplará Jesus e saboreará a vida cristã, envolvida no perfume específico de alguma das
Suas virtudes. Confiamos que seu fruto maduro e perfumado seja que, em família, «Vivamos
para o Senhor, /Caminhando à luz da Fé, /Animados na Esperança, /Unidos na Caridade» 6.
ii/it/messages/pont_messages/1996/documents/hf_jp-ii_mes_19960318_comboniani.html
5
CEP – “TODOS, TUDO E SEMPRE EM MISSÃO”, n. 9: «De outubro de 2018 a outubro de 2019, façamos todos –
bispos, padres, diáconos, consagrados e consagradas, adultos, jovens, adolescentes, crianças – a experiência da
missão. Sair. Irmos até uma outra paróquia, uma outra diocese, um outro país em missão, para sentirmos que
somos chamados por vocação a sermos universais, ou seja, a termos responsabilidade não só sobre a nossa
comunidade, mas sobre o mundo inteiro».
6
Hino de Laudes da terça-feira do Tempo Comum, in Liturgia das Horas.
Para vós, Animadoras e Animadores de um COM
O CENÁCULO MISSIONÁRIO,
ao serviço da «fraternidade e comunhão» missionária da Diocese e da Paróquia
O carisma - Os Cenáculos de Oração Missionária, que dirigis, são um movimento eclesial
missionário. Vivem e agem na comunhão da Igreja-Missão, em conformidade com o carisma
que receberam do Coração Aberto de Cristo Bom Pastor, pela intercessão de S. Daniel
Comboni: dedicar a vida à missão de implorar, testemunhar e anunciar a misericórdia do Pai e
a alegria do encontro com Jesus «a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem
demora, sem repugnâncias e sem medo» (EG, 23), e de um modo especial e mais urgente «a
quem ficou caído à beira do caminho» (EG, 46) e «aos pobres e aos doentes (...) desprezados e
esquecidos» (EG, 48).
Os Cenáculos olham muito para o exemplo dos Missionários santos. Os seus carismas, que
embelezam a Igreja inteira, são estímulo e modelo de vida e empenho missionário.
Na harmonia eclesial - Caros Animadores e Animadoras, na Igreja-Missão (Comunidade
enviada a toda a hora a testemunhar e anunciar Jesus Cristo), os Cenáculos Missionários são e
sentem-se co-responsáveis com os seus pastores na resposta criativa ao urgente «desafio de
(difundir na Paróquia) uma espiritualidade missionária». É a trabalhar em harmonia com os
Pastores que sois capazes de, com o Espírito Santo, «renovar, sacudir, impelir a Igreja (local)
numa decidida saída para fora de si mesma, a fim de evangelizar todos os povos» (EG, 78-80.
261).
Os Cenáculos Missionários são, uns com os outros, a nível paroquial, diocesano, nacional e
internacional uma «rede de fraternidade para o Senhor e o Evangelho» 7.
Compete-vos a vós, Animadores e Animadoras, fazer com que o vosso COM (mesmo o que se
reúne numa casa de família), trabalhe em «rede de fraternidade para o Senhor e o Evangelho»
com o Bispo, o Pároco e os outros grupos e movimentos.
Com a ajuda dos COM espalhados nas várias áreas geográfico-humanas da paróquia e de todos
os seus membros, felizes por sermos todos «em Cristo um só corpo e um só espírito» 8, a
Comunidade torna-se efetivamente toda missionária 9.
7
CEP – Carta Pastoral Para um Rosto Missionário... n. 15
8
Missal Romano - Liturgia da Missa – Oração Eucarística III
9
Cf. Conferência Episcopal Portuguesa/CEP – Carta Pastoral «Como Eu vos fiz, fazei vós também – Para um rosto
missionário da Igreja em Portugal, n. 15.16.17.
10
Veja, neste livro, no Anexo 1, a Nota Pastoral Todos..., n. 3 e 6.
Animadores e Animadoras, incentivai, por favor, a oração missionária intensa e frequente nos
vossos COM e, por meio deles, nas vossas Paróquias e noutras Comunidades.
Para que a igreja esteja cada vez mais toda em oração missionária, fundai e organizai novos
COM nas localidades e bairro da vossa paróquia.
2º - Leitura de testemunhos missionários – A Leitura Missionária é feita regularmente nos
COM. Por ela, chegam à sua consciência as situações concretas atuais das «Igrejas espalhadas
pelo mundo», da vida dos missionários e missionárias em toda a Terra, o testemunho dos
santos, dos mártires da missão e os crentes que testemunham a fé no dia-a-dia.
Os Animadores e Animadoras divulguem as Revistas Missionárias, façam exposições, chamem
missionárias e missionários, colaborem com outros grupos e nomeadamente com os da
Catequese, inclusive a de adultos, para que a Comunidade esteja o mais informada possível da
atualidade da Missão cristã, no mundo.
Nos COM, em exercício de corresponsabilidade eclesial, lêem-se e comentam-se com atenção
filial os grandes documentos ‘missionários’ do Papa e dos nossos Bispos 11.
3º - «Formação bíblica, catequética, espiritual e teológica sobre a missão» 12.
Neste campo, caros Animadores e Animadoras, já algo se faz, mas muito está por fazer. Para
evitar que os COM fiquem ao nível «intimista e individualista» (EG, 262) de estéreis grupos de
devoções, pedimo-vos que frequenteis os Retiros Missionários, Encontros de Formação e
convívios organizados pelos COM, a Diocese, as Obras Missionárias Pontifícias e os Institutos
Missionários e insistais para que todos os membros dos COM participem também.
4º - Caridade missionária – Exercei-a: em oferecer e dedicar o tempo e a vida na oração e
na vocação missionária como casados, solteiros e consagrados, e também na «ajuda material
para o imenso trabalho da evangelização e da formação cristã nas Igrejas mais necessitadas» 13.
Além do que, neste campo, fazeis na Paróquia, contribuís para os Projetos Missionários em
todo o mundo através das ofertas feitas no vosso encontro do COM. Estas, reunidas no
Ofertório da Missa do Encontro Nacional dos COM, no 1º de Maio de cada ano, são
prontamente enviadas aos seus destinos de Missão previamente anunciados.
Os COM, de mãos dadas com o Pároco e o Bispo
Os COM são, na Paróquia, um lugar privilegiado para refletir, orar e agir, unidos numa só
mente e num só coração, guiados pelo Espírito Santo.
Caras Animadoras e Animadores, quando pegais neste livro, na Bíblia e numa revista
missionária, para preparar e guiar o encontro do Cenáculo Missionário, reforçai a vossa
consciência de que cumpris uma missão eclesial e não meramente individual. Estais em
Comunhão com o Papa e os Bispos. Saibam-no bem os membros do Cenáculo, o Pároco e toda
a Paróquia: «evangelizar nunca é para ninguém (nem para nenhum grupo) um ato individual e
isolado, mas profundamente eclesial» (CEP, Para um rosto... n. 15).
Exultai de alegria por serdes filhas e filhos da Igreja, no Cenáculo primordial que o Pai nos abre,
no Coração de Jesus Bom Pastor. D’Ele recebeis o dom da «fraternidade e comunhão»
missionária, que vos confia, na Igreja, a grande vocação e missão da oração e do anúncio
missionário para bem da sociedade: «sois depositários de um bem que humaniza, que ajuda a
levar uma vida nova» (EG n. 264).
Que estes encontros, com a ajuda deste livro, nos ajudem a transformar os nossos corações
num sentir, orar e agir cada vez mais próximo do de Jesus.
BREVE APRESENTAÇÃO
No tecido social, apresentam-se como pequenos grupos locais (de vizinhos), ligados em
”rede de fraternidade para o Senhor e para o Evangelho” 14, em arcos cada vez mais amplos,
dentro da comunhão missionária que é a Igreja.
Para que são? –Os Cenáculos Missionários são células da Igreja, na comunidade local. Em
comunhão com o párocoe o Conselho Pastoral Paroquial, são co-responsáveis na missão
de comunicar a fé e realizar o primeiro anúncio de Jesus. Na sua Comunidade ,
comungam dos seus dinamismos de saída em direção aos batizados arrefecidos na fé e aos “que
não creem, não adoram, não esperam e não amam”(cf. EG, 48-49). Fortalecem assim a alma
missionária das comunidades cristãs e tanto mais fecundos serão quanto mais os seus membros
crescerem em santidade cheia de alegria missionária (EG,23) e de arrojo apostólico.
2.1. Cada Cenáculo tem um Núcleo de Animação e Coordenação constituído por: Animador,
Vice-Animador, Tesoureiro e Secretário. Compete-lhes: criar iniciativas de formação e incentivar a
participação de todos os membros nos encontros suscitados pelo instituto missionário-animador
14
CEP – Para um rosto... n. 15
e nas iniciativas de formação; manter a coesão do grupo e serem (particularmente na pessoa do
Animador/Animadora) o elo de ligação com o pároco e o Conselho Paroquial Pastoral, assim como
com o missionário animador; preparar e guiar os encontros; organizar e distribuir os trabalhos;
decidir sobre o destino a dar ao dinheiro do Cenáculo, tendo em conta as indicações do Núcleo
de Coordenação Nacional; fazer a ata de cada reunião.
2.3.2 – Encontro Nacional dos COM – Os COM têm o seu Encontro Nacional anual,
habitualmente, no 1º de maio. Compete ao Núcleo Nacional determinar cada ano a data e o
local.
Todos os COM são convidados a participar e a convidar outras pessoas, para que a sensibilidade
missionária e a prática da oração missionária comunitária se estendam nas Comunidades
Cristãs.
Cada COM decide quantas reuniões faz por mês (variando entre encontros semanais a mensais),
com duração de uma hora a hora e meia.
O local do encontro poderá ser a casa de uma família (recomendado) ou outro lugar, à escolha do
grupo. É dado ao Pároco conhecimento do local de reunião de cada Cenáculo.
- A leitura bíblica, para ouvir o Pai, Jesus, o Bom Pastor de Coração Compassivo, e o Espírito Santo.
Deixar que o Espírito Santo nos transmita o amor e a sensibilidade do Pai pelos nossos irmãos,
manifestada nos gestos, na vida e na doação total de Jesus.
- A leitura missionária, para ouvir os testemunhos dos santos, dos mártires da missão e dos
confessores atuais da fé, que são expressão das Igrejas espalhadas pelo mundo. Ouvir e
sintonizar com eles, com os bispos, os missionários, o gemido dos povos, dos oprimidos e
explorados, dos sem fé... A leitura missionária ajuda a olhar e ouvir as pessoas e realidades
que estão à nossa volta...
- O diálogo a partir das leituras, para desenvolvermos a capacidade de nos escutarmos, ao ouvir
as irmãs e irmãos do COM.
2.° - ORAR - Depois de ler, ouvir e comentar, elevamos ao Pai com Cristo, por Cristo e unidos a
Cristo, as situações, reivindicações e os clamores das pessoas e dos povos por liberdade,
dignidade e paz. Há que treinar com perseverança a oração bíblica e a oração ‘histórica’, a que
parte dos acontecimentos e desafios do mundo e deles faz tema do diálogo de amizade e de
súplica com e perante o Senhor. É oração comprometida com o Reino de Deus em gestação no
mundo e em nós. «A súplica, ensina o Papa Francisco, é expressão do coração que confia em Deus,
pois sabe que, sozinho, não consegue... A intercessão (em que pedimos o bem para outros)
expressa o compromisso fraterno, quando somos capazes de incorporar nela a vida deles, as suas
angústias mais inquietantes e os seus melhores sonhos». O intercessor «é o amigo dos seus
irmãos, aquele que reza muito pelo povo» (EG n.154)
A oração dos COM é comunitária. É feita nos encontros do Cenáculo Missionário. Tem a sua fonte
e o seu ponto mais alto na participação consciente e ativa na Eucaristia.
Como grupos de animação missionária da Comunidade, cada COM propõe ao Pároco iniciativas de
oração e celebração propriamente missionárias para toda a comunidade ou para sectores dela,
como grupos de catequese, oração missionária em lares, em famílias em que há algum doente ou
uma celebração familiar festiva...
Os COM também promovem a oração pessoal: a meditação (leitura orante) da Bíblia, em adoração
e contemplação; o Rosário de Nossa Senhora com intenções missionárias deduzidas das situações
missionárias atuais conhecidas pela leitura missionária ou pela comunicação social; a adoração
eucarística e as outras formas de oração aprovadas pela Igreja. Em toda a sua oração, os membros
dos COM, têm presentes as situações do mundo, de modo a implorarem sem cessar o Dom do
Espírito Santo, que renova o coração da Humanidade e a sua Casa comum.
3.° - AGIR significa que o Cenáculo Missionário se põe em ação, através de gestos e atividades
concretas, em direção ao ambiente e para ajudar ao longe.
Esta espiritualidade missionária contém e desenvolve uma mística, isto é, uma forma de união
com o Coração de Cristo no Espírito Santo e de assimilação das Suas atitudes. Deste modo, o
cristão pode atuar com motivações fortes, profundamente bíblicas e evangélicas15; torna-se
presença luminosa de Jesus Salvador (cf. Mt 5, 14-16), ao mesmo tempo que partilha e atualiza,
de forma única e nova, a vivência dos santos missionários. «Tu, diz o Papa Francisco 16, precisas
de conhecer a totalidade da tua vida como uma missão. Tenta fazê-lo, escutando a Deus na
oração e identificando os sinais que ele te dá. Pede sempre ao Espírito Santo, o que espera de
ti em cada momento da tua vida e em cada opção que tenhas de tomar, para discernir o lugar
que isso ocupa na tua missão, e permite-lhe plasmar em ti aquele mistério pessoal que possa
refletir Jesus Cristo no mundo de hoje» (GE, n. 23)
A espiritualidade dos COM condensa-se na união vital com o Coração Misericordioso de Jesus
Bom Pastor que, na fé, esperança e amor, vive a abertura filial ao Pai e a solícita atenção e
dedicação ao mundo amado por Deus.
Como ler a Bíblia, nos COM – Inspiramo-nos no método da leitura popular da Bíblia.
Resumidamente: No momento da leitura bíblica:
1- Um leitor (ou mais leitores, se o texto for longo) faz a leitura. Todos escutam e
acompanham nas suas Bíblias (ou escutam simplesmente com atenção);
15
O Papa Francisco desenvolve muito bem as «motivações para um renovado impulso missionário» na Exortação
Apostólica A Alegria do Evangelho, c. V- Evangelizadores com Espírito. Recomendamos a leitura.
16
Exortação Apostólica Alegrai-vos e Exultai (GE).
17
DANIEL COMBONI – Escritos – «Os santos tiveram toda a espécie de sofrimentos: até e pode medir a grandeza e a
elevação da sua santidade pelo tamanho e quantidade das cruzes e dores que suportaram» n. 5075.
18
IDEM – Escritos, n. 2721.
2- Torna-se a fazer a leitura por outras Bíblias dos presentes, por causa das traduções
diferentes;
3- Todos ficam em silêncio durante 2 ou 3 minutos. Nesse tempo, cada um repassa o texto.
Procura entender o que diz o texto em si mesmo. Vê o contexto e o ambiente, as pessoas, o
que fazem, dizem, sentem, como agem e reagem. Foca atenção em Jesus e nos seus gestos e
palavras. Procura o versículo, a frase ou a palavra que para si tem particular importância. Aqui,
o Animador pede que cada um/a como Jesus entendia e sentia no Seu íntimo o que nós agora
lemos...
4- O Animador pede que cada um/a diga a Palavra que escolheu. Cada um enuncia o número
do versículo e lê-o (ou diz a frase ou palavra que recorda), sem acrescentar nenhum comentário
pessoal: é a partilha da Palavra.
5- A seguir, o Animador pede para se ler de novo a leitura uma vez.
6- Ficam todos em silêncio e procuram: o que é que o Senhor me diz, para a minha vida, no
versículo que antes escolhi e partilhei? – Trata-se de ver em que é que o Senhor me exorta,
encoraja, corrige, esclarece, etc... para me deixar converter e transformar e mudar o ambiente.
7- A pedido do Animador, cada um partilha o que viu no momento anterior. Fala em 1ª pessoa
(eu, me, mim...).
Em seguida, o Animador encoraja o Cenáculo a analisar os factos da vida com esta Palavra de
Deus e ver como Deus diz a Sua Palavra para fortalecer a vida, no nosso ambiente19
8- Depois de todos os que desejaram, terminaram a partilha, lê-se o comentário explicativo
proposto no Guião.
Aqui, o Animador pode lançar ao Cenáculo a pergunta sempre necessária: como é que Jesus
sentia no Seu Coração esta situação que acabamos de meditar e partilhar?
9- Quando for o momento da oração espontânea, cada um/a pega de novo no «seu» versículo
e responde a esta pergunta: «o que digo eu ao Senhor com este versículo, esta Palavra que me
deu, para a minha vida? Como falo com Jesus do que Ele sentiu e agiu e como eu preciso de sentir
e agir como Ele?». E, usando as palavras do versículo escolhido e anteriormente partilhado,
partilha agora a sua oração com verdade e humildade, deixando-se guiar pelo Espírito Santo:
oração de agradecimento, súplica, intercessão, louvor, arrependimento e perdão, etc.
Por essa via, e porque «a Palavra tem em si mesma a força para transformar a vida» (GE n.
156), chegam a sintonizar com o sentir, o viver e o orar de Jesus, e a imitar a oferta de Si
mesmo, que Ele atua sem cessar, na Eucaristia.
A oferta de si mesmo, com Jesus, ao Pai, e a oração apostólica.
«Trata-se de nos oferecermos a Ele que nos antecipa, de Lhe oferecermos as nossas
capacidades, o nosso esforço, a nossa luta contra o mal e a nossa criatividade, para que o Seu
19
CARLOS MESTERS e FRANCISCO OROFINO - Ao ler a Bíblia, o povo das Comunidades traz consigo a sua própria
história e tem nos olhos os problemas que vem da realidade dura da sua vida. A Bíblia aparece como um espelho,
sím-bolo (Heb 9,9; 11,19), daquilo que ele mesmo vive hoje. Estabelece-se, assim, uma ligação profunda entre Bíblia
e vida (...) É uma leitura de fé muito semelhante à leitura que faziam as comunidades dos primeiros cristãos (At
1,16-20; 2,29-35; 4,24-31) e os Santos Padres nos primeiros séculos das igrejas. A partir desta nova ligação entre
Bíblia e vida, os pobres fazem a descoberta, a maior de todas: “Se Deus esteve com aquele povo no passado, então
Ele está também connosco nesta luta que fazemos para nos libertar. Ele escuta também o nosso clamor!” (cf. Ex
2,24; 3,7). Assim vai nascendo, impercetivelmente uma nova experiência de Deus e da vida (...) uma visão global da
Bíblia que envolva(e) os próprios leitores e leitoras e que esteja (está) ligada com a situação concreta das suas vidas.
Lendo assim a Bíblia, produz-se uma iluminação mútua entre Bíblia e vida. O sentido e o alcance da Bíblia aparecem
e se enriquecem à luz do que se vive e sofre na vida, e vice-versa (in Sobre a Leitura Popular da Bíblia I Parte. Centro
de Estudos Bíblicos - CEBI. https://cebi.org.br/2007/10/14/sobre-leitura-popular-da-biblia-parte-i/).
dom gratuito cresça e se desenvolva em nós: «Por isso vos exorto, irmãos, pela misericórdia de
Deus, a oferecerdes os vossos corpos como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus» (GE n. 56).
A Eucaristia, celebrada, adorada e vivida, é o centro do fogo vital e apostólico dos COM. «O
encontro com Jesus nas Escrituras conduz-nos à Eucaristia, lembra o Papa Francisco. Lá, o Único
Absoluto recebe a maior adoração que se Lhe pode tributar neste mundo, porque é o próprio
Cristo que se oferece. E quando o recebemos na Comunhão, renovamos a nossa aliança com Ele
e consentimos-lhe que realize cada vez mais a sua obra transformadora» (GE n. 157).
Cada membro do Cenáculo Missionário, além da Missa Dominical, a que nunca pode faltar,
segundo o mandamento de Deus e da Igreja, procura participar na Eucaristia também durante a
semana. Cada COM procurará marcar um dia da semana, no qual todos os que não estão
impedidos participarão na Santa Missa segundo as intenções da evangelização do Mundo, da
Paz, da União dos Cristãs, etc.
A adoração eucarística pessoal e em grupo, assim como dar sentido missionário à adoração
paroquial, é empenho habitual dos COM.
Sabemos que, «do ponto de vista da evangelização, não servem as propostas místicas
desprovidas de um vigoroso compromisso social e missionário... A Igreja não pode dispensar o
pulmão da oração... Ao mesmo tempo, há que rejeitar a tentação de uma espiritualidade
intimista e individualista (...) desculpa para evitar dedicar a vida à missão», refugiando-se «em
alguma falsa espiritualidade» (EG, 262). Por isso, os COM vivem também uma empenhada
atenção ao mundo que os rodeia.
«Quando paramos diante de Jesus Crucificado, reconhecemos todo o seu amor que nos
dignifica e sustenta, mas nesse mesmo momento, se não formos cegos, começamos a
perceber que esse olhar de Jesus se alonga e se dirige, cheio de afeto e ardor, a todo o Seu
povo. Assim, descobrimos que Ele quer servir-se de nós para chegar mais perto do seu povo
amado. Toma-nos do meio do povo e envia-nos ao povo, de modo que a nossa identidade
não se compreende sem esta pertença. O próprio Jesus é o modelo desta opção evangélica
que nos introduz no coração do povo.... Fascinados por este modelo, queremos inserir-nos a
fundo na sociedade, partilhamos a vida com todos, ouvimos as suas preocupações,
colaboramos material e espiritualmente nas suas necessidades, alegramo-nos com os que
estão alegres, choramos com os que choram e comprometemo-nos na construção de um
mundo novo, lado a lado com os outros... como uma opção pessoal que nos enche de alegria
e nos dá uma identidade» (EG, 268-269).
3. COMPROMISSOS E ACTIVIDADES
Escreve o Papa Francisco: «Invoco o Espírito Santo: peço-lhe que venha renovar, sacudir,
impelir a Igreja numa decidida saída para fora de si mesma, a fim de evangelizar...» (EG, 261).
Os COM querem-se deixar assim mobilizar pelo Espírito Santo.
A atividade principal, que constitui também o compromisso conscientemente assumido por
cada membro dos Cenáculos, é a oração missionária, através da participação assídua nos
encontros do COM.
Como já vimos, a oração gera outras ações no meio ambiente e alhures. Por isso, o COM
organiza ou participa também noutras iniciativas.
- fundar novos COM e acompanhá-los nos seus primeiros tempos de caminhada;
- evangelização no lugar de residência. O Cenáculo de Oração Missionária evangelizará
privilegiando outros espaços que não o templo, por exemplo: periodicamente, e depois de se
prepararem adequadamente, dedicar duas horas ao encontro pessoal de evangelização nas casas
e/ou nas ruas;
- criar e sustentar, nas escolas, nas famílias e nos grupos eclesiais, um clima vocacional de
abertura à missão, perto e longe; encorajar e apoiar vocações missionárias femininas e
masculinas, seja para a vida toda, por tempos mais breves;
- colaborar com os missionários e missionárias em ações de animação missionária;
- organizar vigílias missionárias;
- colaborar no Mês Missionário (Outubro);
- escrever aos missionários;
- fazer oração missionária com doentes e idosos;
- manter uma presença amiga junto dos que perderam a fé e dos não cristãos, como
testemunhas e anunciadores de Jesus;
- difundir a imprensa missionária;
- introduzir a oração missionária nas famílias; colocar intenções missionárias na missa
paroquial; colaborar nas celebrações ecuménicas;
- participar em iniciativas nacionais ou locais pela justiça, paz, dignificação e defesa dos oprimidos
ou empobrecidos e do ambiente.
Crescer no Amor
Seguir Jesus em Família
1- Acolhimento
2 – Introdução
2.1 - Canto
2.2 - Saudação
Todos – Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Ó Pai, Tu que és Amor e Misericórdia, que tens compaixão de todos, pois tudo podes,
julgas com bondade e nos governas com grande indulgência, faz-nos viver segundo a
Tua vontade o amor verdadeiro nas famílias, onde a paciência, qualidade do Deus da
Aliança, reforce os laços familiares permitindo um sentido de profunda compaixão de
um pelo outro, que leva a aceitar o outro como parte deste mundo. Por Cristo N. S.
Todos - Ámen.
92. Ter paciência não é deixar que nos maltratem permanentemente, nem tolerar
agressões físicas, ou permitir que nos tratem como objetos. O problema surge quando
exigimos que as relações sejam idílicas, ou que as pessoas sejam perfeitas, ou quando
nos colocamos no centro à espera que se cumpra unicamente a nossa vontade. Então
tudo nos impacienta, tudo nos leva a reagir com agressividade. Se não cultivarmos a
paciência, encontraremos sempre desculpas para responder com ira, acabando por
nos tornar pessoas que não sabem conviver, antissociais incapazes de dominar os
impulsos, e a família tornar-se-á um campo de batalha. Por isso a Palavra de Deus
exorta-nos: «toda a espécie de azedume, raiva, ira, gritaria e injúria se retire de vós,
juntamente com toda a maldade.» (Ef 4,31) Esta paciência reforça-se quando
reconheço que o outro, assim como é, também tem direito a viver comigo nesta terra.
Não importa se é um estorvo para mim, se altera os meus planos, se me molesta com
o seu modo de ser ou com as suas ideias, se não é em tudo como eu esperava. O amor
possui sempre um sentido de profunda compaixão, que leva a aceitar o outro como
parte deste mundo, mesmo quando age de modo diferente daquilo que eu desejaria.
4.1 - Silêncio
- Qual a atitude a tomar? - - Temos consciência de que com paciência podemos fazer
desaparecer o azedume, ira, gritaria e injúria, reconhecendo o outro como é,
tornando-nos compassivos e bondosos?
5.1 - Silêncio
5.4 - Comentário:
6- Preces:
- Dai Senhor aos vossos fiéis, espírito de oração para que em todas as circunstâncias
possamos dar graças e louvar, oremos:
- Para que cada um se dispa da mentira e diga sempre a verdade ao seu próximo pois
somos membros uns dos outros, oremos:
- Senhor que nos criastes à vossa imagem e semelhança, ensinai-nos a olhar sempre
para os outros com o vosso amor fazendo desaparecer toda a maldade e tornando-nos
bondosos e compassivos, oremos:
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B)
(Nota: Este n. 7 poderá ser deixado, se as intenções, nas Preces, forem globais).
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
10- Compromissos
Cântico do Amor
11.1 - Canto
12 - Bênção e despedida
Todos - Amén.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
1- Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, o globo e a Bíblia e, se possível, imagem da
Sagrada Família. Acolher os elementos do grupo à medida que chegam.
2 – Introdução
2.1 - Canto
2.2 – Saudação
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Anim.- Mostrai-nos a Vossa vontade e dai-nos a força para a cumprir com prontidão e
generosidade.
93. No Hino do Amor da 1Cor 13, 4, vem «a palavra Khrestéuetai (é serviçal) – a única
vez que aparece em toda a Bíblia –, que deriva de Khrestós (pessoa boa, que mostra a
sua bondade nas ações). Paulo pretende esclarecer que a «paciência», nomeada em
primeiro lugar, não é uma postura totalmente passiva, mas há-de ser acompanhada
por uma atividade, uma reação dinâmica e criativa perante os outros. Indica que o
amor beneficia e promove os outros. Por isso, traduz-se como «prestável».
94. No conjunto do texto, vê-se que Paulo quer insistir que o amor não é apenas um
sentimento, mas deve ser entendido no sentido que o verbo «amar» tem em hebraico:
«fazer o bem». Como dizia Santo Inácio de Loyola, «o amor deve ser colocado mais nas
obras do que nas palavras». Assim poderá mostrar toda a sua fecundidade,
permitindo-nos experimentar a felicidade de dar, a nobreza e grandeza de doar-se
superabundantemente, sem calcular nem reclamar pagamento, mas apenas pelo
prazer de dar e servir.
4.1 - Silêncio
4.2 - Ressonância da Exortação
4.3 - Pistas para o diálogo:
- Como consideras perante o texto uma pessoa boa? Como devemos proceder com os
outros no nosso amor para com eles, só com boas palavras, ou boas ações? O que
consideras boas ações?
- Para ti a felicidade é dar e servir os outros sem reclamar qualquer coisa em troca?
Comenta o que se tem passado contigo?
5.4 - Comentário:
Jesus com o gesto que teve com os seus discípulos em lhes lavar os pés, quis dar o
exemplo, como devemos amar e servir os nossos irmãos, não só com palavras, mas
com o gesto das boas ações.
O discípulo de Jesus deve cultivar um amor que dá, que é altruísta, um amor que não
procura os seus interesses. Jesus amou sempre os seus discípulos mesmo sabendo que
um deles o trairia, outro o negaria e todos o abandonariam na cruz. O amor sempre
esteve presente nos seus relacionamentos, palavras e atitudes, suportando, tolerando,
e perdoando.
6- Preces:
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
Todos - Fazei-nos crescer convosco, na obediência ao Pai. Dai-nos um coração
semelhante ao Vosso. Fazei de nós pessoas disponíveis para todo o serviço a Vós e
aos irmãos, particularmente aos mais carenciados de amor, de esperança e de
evangelização.
11.1 - Canto
12 - Bênção e despedida
Anim.- Por intercessão de Nossa Senhora, Rainha das Missões e Estrela da
Evangelização, abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos - Amén.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
Todos – Graças a Deus.
III
QUEM AMA, VENCE A INVEJA
1. Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, Bíblia e acolher os elementos do grupo à
medida que chegam.
2. Introdução
2.1 Canto
2.2- Saudação
Anim. – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos– Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo e origem do amor esponsal, estejam convosco.
Todos - Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
3 - Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Anim.- Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Anim.- Abri os nossos ouvidos, iluminai a nossa inteligência e uni-nos num só coração e
numa só alma, membros da grande Família dos filhos de Deus.
Anim.- Mostrai-nos a Vossa vontade e dai-nos a força para a cumprir com prontidão e
generosidade.
95. No Hino do Amor de 1Cor 13,4 rejeita-se, como contrária ao amor, uma atitude
expressa como zeloi (ciúme ou inveja). Significa que, no amor, não há lugar para sentir
desgosto pelo bem do outro (cf. At 7, 9; 17, 5). A inveja é uma tristeza pelo bem alheio,
demonstrando que não nos interessa a felicidade dos outros, porque estamos
concentrados exclusivamente no nosso bem-estar. Enquanto o amor nos faz sair de
nós mesmos, a inveja leva a centrar-nos em nós próprios. O verdadeiro amor aprecia
os sucessos alheios, não os sente como uma ameaça, libertando-se do sabor amargo
da inveja. Aceita que cada um tenha dons distintos e caminhos diferentes na vida; e,
consequentemente, procura descobrir o seu próprio caminho para ser feliz, deixando
que os outros encontrem o deles.
96. Em última análise, trata-se de cumprir o que pedem os dois últimos mandamentos
da Lei de Deus: «Não desejarás a casa do teu próximo. Não desejarás a mulher do teu
próximo, o seu servo, a sua serva, o seu boi, o seu burro, e tudo o que é do teu
próximo» (Ex 20, 17). O amor leva-nos a uma apreciação sincera de cada ser humano,
reconhecendo o seu direito à felicidade. Amo aquela pessoa, vejo-a com o olhar de
Deus Pai, que nos dá tudo «para nosso usufruto» (1Tim 6, 17), e consequentemente
aceito, no meu íntimo, que ela possa usufruir dum momento bom. Entretanto esta
mesma raiz do amor leva-me a rejeitar a injustiça de alguns terem muito e outros não
terem nada, ou induz-me a procurar que os próprios descartáveis da sociedade
possam viver um pouco de alegria. Mas isto não é inveja; são anseios de equidade.
4.1 - Silêncio
4.2 - Ressonância
4.3 - Pistas para o diálogo
- Que dizes de a inveja consistir em “sentir tristeza pelo bem alheio”, e manifestar
desinteresse pela “felicidade dos outros”?
- Já alguma vez experimentaste esses sentimentos? Se sim, que resultados obtiveste?
- Segundo o texto do Papa, em que medida a inveja é uma ameaça ao amor fraterno?
5 - Leitura Bíblica – Mt 20, 20-28
5.1 Silêncio
5.2 - Ressonância da Palavra
5.3 - Pistas para o diálogo
- Em que é que este evangelho reflete bem o nosso tema: “Quem, ama, vence a
inveja”?.
- Porque é que para Jesus o serviço gratuito é mais importante do que “fazer-se
grande” ou querer “ser o primeiro”?
5.4- Comentário
Na verdade, como nos diz o Papa Francisco na sua Exortação Apostólica “A Alegria do
Amor (n. 95), a inveja é a tristeza sentida diante do bem do outro. Mas não é uma
tristeza qualquer. De um modo geral, as nossas tristezas são causadas por um mal:
pode ser um acidente, um fracasso, uma doença, a perda de uma pessoa querida, etc.
A inveja, pelo contrário, é causada por um bem, um bem alheio, que nós consideramos
como um mal, simplesmente porque não o temos.
Quase todos os bens alheios podem ser motivo de inveja. Podemos ficar tristes pelo
que os outros são... Podemos ficar tristes pelo que os outros têm... Podemos ficar
tristes por verificar que os outros são mais queridos... E podemos ficar tristes por
causa da felicidade que os outros demonstram e que nós não experimentamos.
No texto evangélico (Mt 20, 20-28), vemos que a ambição dos dois irmãos, “filhos de
Zebedeu”, e a explosão de inveja dos outros dez discípulos, deram a Jesus a
oportunidade para expor uma das lições mais belas do Evangelho: o espírito de
serviço. Por outras palavras, Jesus diz-lhes: “Não se comparem, para ver se um é mais
do que o outro; não se deixem arrastar pela inveja; pelo contrário, a verdadeira
ambição deve ser a de servir os outros. Só assim encontrarão a verdadeira felicidade”.
De facto, servir é caminhar no sentido contrário ao egocentrismo e à inveja; é esforçar-
se com generosidade em colaborar com o bem e a alegria dos outros. Já S. Paulo dizia
aos cristãos de Corinto: “O amor...não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso…”
(1Co 13, 4). Quem ama deseja o bem do outro e partilha da sua felicidade. É o que nos
diz o Santo Padre no número acima citado: “O verdadeiro amor aprecia os sucessos
alheios, não os sente como uma ameaça, libertando-se do sabor amargo da inveja”.
Leitura Complementar (à decisão do COM) – “Todos, Tudo e Sempre em Missão”, n. 1 (ver
aqui, em Anexo 1).
6. Preces
- Senhor Jesus, concede-nos a graça de sermos livres deste veneno que é a inveja. Vem
em auxílio das nossas fraquezas e fragilidades. Oremos.
- Vem, Espírito Santo de Deus, dá-nos um coração puro e simples, que se alegra com
aquilo que somos e que temos. Abre os nossos olhos para as riquezas que possuímos.
Oremos.
- Deus Pai de bondade, não permitas que os teus filhos e filhas semeiem o veneno da
inveja no coração do mundo e da Igreja fomentando a intriga, a maledicência, a
rivalidade, o ódio entre os irmãos. Oremos.
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
10 - Compromissos
Durante este mês, procuremos agradecer a Deus pelas coisas boas que Ele nos tem dado a nós
e aos outros.
12 - Bênção e despedida
Anim.- Por intercessão de Nossa Senhora, Estrela da Evangelização, abençoe-nos Deus
todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos - Ámen.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
1- Acolhimento
2 – Introdução
2.1 - Canto
2.2 - Saudação
Todos – Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Deus, Pai de toda a bondade e misericórdia, que quereis que todos os vossos filhos e
filhas vivam em verdadeira harmonia, purificai, Vos pedimos os nossos corações dos
maus sentimentos de orgulho e arrogância, para que as nossas famílias experimentem
a alegria de serem autênticas ‘igrejas domésticas’. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Todos - Ámen.
98. É importante que os cristãos vivam isto no seu modo de tratar os familiares pouco
formados na fé, frágeis ou menos firmes nas suas convicções. Às vezes, dá-se o
contrário: as pessoas que, no seio da família, se consideram mais desenvolvidas,
tornam-se arrogantes insuportáveis. ... Para poder compreender, desculpar ou servir
os outros de coração, é indispensável curar o orgulho e cultivar a humildade. Jesus
lembrava aos seus discípulos que, no mundo do poder, cada um procura dominar o
outro, e acrescentava: «não seja assim entre vós» (Mt 20, 26). A lógica do amor cristão
não é a de quem se considera superior aos outros e precisa de fazer-lhes sentir o seu
poder, mas a de «quem no meio de vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo» (Mt
20, 27). Vale também para a família o seguinte conselho: «Revesti-vos todos de
humildade no trato uns com os outros, porque Deus opõe-se aos soberbos, mas dá a
sua graça aos humildes» (1Ped 5, 5).
4.1 - Silêncio
4.2 - Ressonância da Exortação
5.1 - Silêncio
- Na sua oração, em que é que o fariseu peca? Porque é que a sua oração não foi
aceite por Deus?
- O que é que achas que o publicano tem de bom? Porque é que ele foi atendido na
sua oração?
5.4 - Comentário:
Na nossa vida diária, palavras, gestos e ações têm muita importância nas nossas
relações com os outros em geral, e com os membros da família em particular. Elas
contudo são consequência e expressão de uma ‘atitude’ que parte do fundo do ser de
cada um de nós – do coração. E é a atitude que vem do interior, do coração que motiva
o nosso agir, tanto a nível de palavras como de atos. Muitas vezes não temos bem
consciência disso.
Com o orgulho e a arrogância é o mesmo: a sua origem está no interior, no coração ‘de
pedra’, no nosso ‘ego’ dilatado, egoísta e ‘não batizado nem Cristificado’. As ações
concretas no dia-a-dia podem até ser iguais, ou pelo menos parecidas, entre o humilde
e o orgulhoso, mas a atitude com que elas são feitas é que é bem diferente.
É o caso do evangelho de hoje entre o fariseu e o publicano. Os dois foram ao
Templo… os dois foram rezar… mas a atitude com que o fizeram é que os diferencia… e
as palavras usadas manifestam esta diferença que existe entre os dois.
Ninguém gosta de ser chamado orgulhoso… ninguém gosta de ser chamado
arrogante… no entanto isto é uma realidade comum à maior parte dos seres humanos,
embora em graus diferentes. É mais fácil reconhecer este pecado diante de Deus do
que diante dos nossos irmãos e irmãs; é um pouco como o que acontece na Eucaristia,
quando rezamos a confissão: reconhecemos diante de Deus que pecámos por
‘pensamentos, palavras, atos e omissões’, mas se alguém nos aponta algum desses
pecados a nossa tendência é defendermo-nos. É a nossa humanidade, ou pelo menos
aquela parte ainda não batizada nem convertida que vem à flor da pele.
A conversão a Jesus Cristo inicia-se no nosso interior, no coração, na nossa atitude
global de vida. No encontro autêntico com Cristo, na oração verdadeira, o orgulhoso
vai-se transformando (aos poucos!) em humilde, e o arrogante em pessoa que se põe
ao serviço aos outros, seguindo o exemplo de Cristo que veio “para servir e não para
ser servido”. O orgulho está bem entranhado dentro de nós, e precisa sempre de ser
enfrentado com a humildade, com uma vontade firme de viver para servir a Cristo e
aos outros. Temos sempre de estar vigilantes para colocar Cristo no centro e evitar a
inclinação de nos colocarmos a nós mesmos; evitar toda a tentação de
autorreferencialidade em que caiu o fariseu, e adotar uma atitude e comportamento
de humildade como o publicano.
- Dá-nos, Senhor, a graça de uma conversão contínua de coração para que as nossas
palavras e ações sejam para amar e servir os outros. Oremos
- Te pedimos Senhor por todas as famílias para que se tornem verdadeiros lares de
amor, de misericórdia e de entreajuda. Oremos
- Por toda a Igreja para que se torne sempre e cada vez mais testemunha de uma
comunidade onde reine a humildade e o espírito de serviço para com todos.
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
10- Compromissos
Sugestão do novo compromisso – Neste mês, procurarei falar menos de mim mesmo,
centrando a minha conversa nas qualidades e dons daqueles que vivem ao meu lado e
concretamente referindo o que me alegra ver neles ou nelas.
11.1 - Canto
12 - Bênção e despedida
Todos - Amén.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
1- Acolhimento
2 – Saudação e Introdução
Todos – Ámen!
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
4.1 - Silêncio e reflexão – Cada um relê em silêncio, procurando entender e ver na sua
vida e na sua família.
Partilha sobre a palavra do Papa - Em duas ou três rodadas, cada um lê, agora em voz
alta, uma ou outra frase mais significativa. Sem comentários.
4.2 – Cântico:
Leitor 1 - N. 113: São Paulo convidava os cristãos de Roma a não pagarem a ninguém o
mal com o mal (Rom 12, 17), a não fazer justiça por conta própria (ver 12, 19.21). Esta
atitude não é sinal de fraqueza, mas da verdadeira força, porque o próprio Deus «é
paciente e grande em poder» (Naum 1, 3). Assim nos adverte a Palavra de Deus: «toda
a espécie de azedume, raiva, ira, gritaria e injúria desapareça de vós, juntamente com
toda a maldade» (Ef 4, 31).
Todos – Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.
5- Preces:
Animador - A partir das leituras, dos nossos comentários e experiências, cada um/a
faça livremente uma ou mais invocações pela Igreja e as Missões, pelo mundo, por si
mesmo/a e sua família, etc.
A cada prece, pedimos, todos juntos:
Todos - Jesus, manso e humilde, misericordioso e forte de Coração, fazei o nosso
coração semelhante ao Vosso.
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Atraí-os a Vós e mergulhai-os no abismo do vosso Coração Misericordioso.
10 - Compromissos
Sugestão do novo compromisso – Estar atento para evitar críticas e palavras que
fazem desanimar; e aumentar as que louvam, aprovam, animam. Fazer por anotar as
vezes em que falhámos e as vezes em que vencemos o mal com o bem. E dar graças...
11.1 - Canto
12 - Bênção e despedida
Anim.- Por intercessão de Nossa Senhora, Mãe Educadora amável das famílias,
abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos - Amén.
1 - Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, o globo, a Bíblia e a Exortação Apostólica "A Alegria do
Amor" e acolher os elementos do grupo à medida que chegam.
2 - Introdução
Hoje, com a ajuda do Espírito Santo, queremos descobrir caminhos para que cada um de nós
encontre a alegria de se dar aos outros, sem esperar nada em troca.
2.1 - Canto
2.2 - Saudação
Animador(a) - Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos - Ámen.
Animador(a) - A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
Todos - Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
101. Como se diz muitas vezes, para amar os outros, é preciso primeiro amar-se a si
mesmo. Todavia este hino à caridade afirma que o amor «não procura o seu próprio
interesse», ou «não procura o que é seu». Esta expressão aparece ainda noutro texto:
«Não tenha cada um em vista os próprios interesses, mas todos e cada um exatamente
os interesses dos outros» (Flp 2, 4). Perante uma afirmação assim clara da Sagrada
Escritura, deve-se evitar de dar prioridade ao amor a si mesmo, como se fosse mais
nobre do que o dom de si aos outros. Uma certa prioridade do amor a si mesmo só se
pode entender como condição psicológica, pois uma pessoa que seja incapaz de se
amar a si mesma sente dificuldade em amar os outros: «Para quem será bom aquele
que é mau para si mesmo? (...) Não há pior do que aquele que é avaro para si mesmo»
(Sir 14, 5-6).
102. Mas o próprio Tomás de Aquino explicou «ser mais próprio da caridade querer
amar do que querer ser amado», e que de facto «as mães, que são as que mais amam,
procuram mais amar do que ser amadas». Por isso, o amor pode superar a justiça e
transbordar gratuitamente «sem nada esperar em troca» (Lc 6, 35), até chegar ao
amor maior que é «dar a vida» pelos outros (Jo 15, 13). Mas será possível um
desprendimento assim, que permite dar gratuitamente e dar até ao fim? Sem dúvida,
porque é o que pede o Evangelho: «Recebestes de graça, dai de graça» (Mt 10, 8).
4.1 - Silêncio
4.2 - Ressonância da Exortação
4.3 - Pistas para o diálogo em grupo
– Vivo voltado para os outros, ou só me preocupo com as minhas coisas?
– Costumo dar do meu tempo? Fico à espera de recompensa?
6 - Preces
- Jesus não desiste de fazer a todos o mesmo desafio que a Zaqueu. Peçamos a Deus
que nos ajude a deixarmo-nos seduzir pelo olhar de Jesus e a manifestar, com alegria,
a nossa adesão ao seu convite, dizendo:
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova os
corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um só
coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo como
Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só Vós sois
Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em toda a Terra,
com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para o
mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto com as
missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de Oração
Missionária.
Fazei-nos crescer convosco, na obediência ao Pai. Dai-nos um coração semelhante ao Vosso.
Fazei de nós pessoas disponíveis para todo o serviço a Vós e aos irmãos, particularmente aos
mais carenciados de amor, de esperança e de evangelização.
11.1 - Canto
12 - Bênção e despedida
Anim.- Por intercessão de Nossa Senhora, Esposa fiel e Santa, abençoe-nos Deus todo-
poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos - Ámen.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
1- Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, o globo e a Bíblia e acolher os elementos do
grupo.
2 – Introdução
Anim. – Irmãs e irmãos, estamos aqui, neste dia, em comunhão com todos os
cenáculos, que têm a nossa mesma vocação e missão de viver em comunhão uns com
os outros e orar para que todas as famílias sejam espaço de paz e harmonia.
- Canto
- Saudação
Anim. – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Ámen!
Anim. - A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
Todos - Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Anim.- Abri os nossos ouvidos, iluminai a nossa inteligência e uni-nos num só coração e
numa só alma.
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Anim.- Dai-nos o olhar e o sentir de Cristo, Bom Pastor, por cada pessoa e pelo mundo.
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Anim.- Mostrai-nos a Vossa vontade e dai-nos a força para a cumprir com prontidão e
generosidade.
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
104. O Evangelho convida a olhar primeiro a trave na própria vista (cf. Mt 7, 5), e nós,
cristãos, não podemos ignorar o convite constante da Palavra de Deus para não se
alimentar a ira: «Não te deixes vencer pelo mal» (Rom 12, 21); «não nos cansemos de
fazer o bem» (Gal 6, 9). Uma coisa é sentir a força da agressividade que irrompe, e
outra é consentir nela, deixar que se torne uma atitude permanente: «Se vos irardes,
não pequeis; que o sol não se ponha sobre o vosso ressentimento» (Ef 4, 26). Por isso,
nunca se deve terminar o dia sem fazer as pazes na família. «E como devo fazer as
pazes? Ajoelhar-me?» - Não! Para restabelecer a harmonia familiar basta um pequeno
gesto, uma coisa de nada. É suficiente uma carícia, sem palavras. Mas nunca permitais
que o dia em família termine sem fazer as pazes. A reação interior perante uma
moléstia que os outros nos causam, deveria ser, antes de mais nada, abençoar no
coração, desejar o bem do outro, pedir a Deus que o liberte e cure. «Respondei com
palavras de bênção, pois a isto fostes chamados: a herdar uma bênção» (1Ped 3, 9). Se
tivermos de lutar contra um mal, façamo-lo; mas digamos sempre «não» à violência
interior.
- Comentário:
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” Esta é a dificuldade,
mas também a característica que nos distingue enquanto cristãos: fazer o bem em
qualquer circunstância, mesmo a quem nos faz mal.
São Paulo recorda-nos que devemos viver em harmonia e sem sermos vingativos,
tendo confiança na justiça divina (por muito que nos pareça que esta tarde ou não seja
como desejaríamos).
A primeira coisa a fazer quando sentimos que estamos a ser injustiçados ou que
alguém nos desestabiliza ao ponto de nos provocar ira ou mesmo atos agressivos é
rezar por essa pessoa, pedindo que Deus a ilumine. Dessa forma, damos o primeiro
passo para a resolução da situação. Até porque a “raiva é um veneno que nós
tomamos à espera que o outro morra.” Assim, o rezar pelos nossos inimigos começa a
curar o nosso coração. O passo seguinte é ser misericordioso, fazendo todos os gestos
que estão ao nosso alcance que possam ajudar aquela pessoa que nos magoa.
Convém recordar que só usa de violência quem não tem mais argumentos, ou seja, é
necessário argumentar e manter o diálogo, mas para isso é indispensável ouvir o
outro.
6- Preces:
Senhor, trazei aos nossos lares a harmonia e que cada elemento aprenda a controlar a
sua raiva ou irritação, oremos:
- Senhor, dai a paz aos nossos lares.
- Que a ordem, o respeito mútuo, a alegria e a fé, estejam sempre presentes nas
nossas famílias, oremos:
- Que os pais não se irritem com os filhos ao ponto de os tornar agressivos e
desanimados, mas que saibam corrigi-los com amor, conduzindo-os ao amor de Deus,
oremos:
- Que todos os membros da família sejam respeitados e valorizados nas suas
diferenças, vivendo o amor incondicional, oremos:
- Pelas vítimas de violência doméstica, para que consigam recuperar das sequelas
físicas e psicológicas dos maus tratos e pelos agressores, para que reconheçam os seus
erros, sejam capazes de pedir perdão e de mudar os seus comportamentos, oremos:
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que fazeis.
Todos - Digno de louvor e de glória para sempre e em todos os povos!
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Todos - Mandai, Senhor, o Vosso Espírito e renovai a Terra!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Todos - Mandai, Senhor, o Vosso Espírito e renovai a Terra!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
10- Compromissos
- Revisão do compromisso anterior- Cada um narra como o realizou.
- Sugestão do novo compromisso - Rezar pelos nossos inimigos, isto é, pelas pessoas
que nos magoam. Promover a paz nas famílias, servindo de intermediário para
reconciliar familiares.
Senhor, pedimos-Te que reine nas nossas famílias a confiança, a fidelidade, o respeito
mútuo e a harmonia, para que o amor se fortifique e nos una cada vez mais. Que todos
os conflitos sejam facilmente ultrapassados. Abençoai, Senhor,hoje e sempre os
nossos lares. Amém!
- Canto
12 - Bênção e despedida
Anim.- Por intercessão de Nossa Senhora, Rainha das Missões e Estrela da
Evangelização, abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos - Amén.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
Todos - Graças a Deus.
VIII
1- Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, o globo, imagem com a família, a Bíblia.
Acolher os elementos do grupo à medida que chegam.
2 – Introdução
2.1 – Canto
2.2 - Saudação
Todos – Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Anim.- Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Anim.- Abri os nossos ouvidos, iluminai a nossa inteligência e uni-nos num só coração e
numa só alma.
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Anim.- Dai-nos o olhar e o sentir de Cristo, Bom Pastor, por cada pessoa e pelo mundo.
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Anim.- Mostrai-nos a Vossa vontade e dai-nos a força para a cumprir com prontidão e
generosidade.
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Todos - Ámen
4.1 - Silêncio
5.1 - Silêncio
5.4 - Comentário:
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, capazes de pedir perdão e de perdoar, dando testemunho
do Evangelho da Paz!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o vosso Espírito, que faça de nós uma oferenda
permanente ao Pai.
10- Compromissos
Pai querido, sempre pronto a perdoar e a ter compaixão, fazei das nossas casas lugares
onde não mora a amargura, porque vós nos abençoais, onde não mora a mágoa,
porque, ao recebermos o vosso perdão, somos capazes de perdoar aos outros. Pai
Bom e Misericordioso, que estais connosco junto com Jesus, possa o perdão de cada
um de nós contribuir para sermos uma família feliz, hoje e sempre.
Todos - Ámen.
11.1 – Canto
12 - Bênção e despedida
Todos - Amén.
Anim.- Vamos na Paz e que o Senhor, com Maria, Mãe da Reconciliação, nos
acompanhe.
1- Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, o globo e a Bíblia, fotos de pessoas em bom
relacionamento. Acolher os elementos do grupo à medida que chegam.
2 – Introdução
2.1 – Canto
2.2 - Saudação
Todos – Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Anim.- Mostrai-nos a Vossa vontade e dai-nos a força para a cumprir com prontidão e
generosidade.
Todos - Vinde, Espírito Santo, e enchei o coração dos vossos fiéis!
Senhor Jesus que dás a Tua alegria a todos aqueles que Te procuram, concede-nos a
graça de nos libertarmos de tudo quanto nos possa afastar de Ti e dos nossos irmãos.
Permite que o amor e a alegria reinem nos nossos corações! Tu que, no Espírito Santo,
és a alegria do Pai e nossa para sempre.
Todos - Ámen
110. Quando uma pessoa que ama pode fazer algo de bom pelo outro, ou quando vê
que a vida está a correr bem ao outro, vive isso com alegria e, assim, dá glória a Deus,
porque «Deus ama quem dá com alegria» (2Cor 9,7). Nosso Senhor aprecia de modo
especial quem se alegra com a felicidade do outro. Se não alimentamos a nossa
capacidade de rejubilar com o bem do outro, e nos concentramos sobretudo nas
nossas necessidades, condenamo-nos a viver com pouca alegria, porque - como disse
Jesus - «a felicidade está mais em dar do que em receber» (AT 20, 35). A família deve
ser sempre o lugar onde uma pessoa que consegue algo de bom na vida, sabe que ali
se vão congratular com ela.
4.1 - Silêncio
- Fico feliz com o bem dos outros, ou alegro-me com os seus fracassos?
- Agradeço e louvo a Deus pelas boas coisas que acontecem na minha família?
Congratulo-me com o sucesso de qualquer membro familiar e felicito-o por isso?
5 - Leitura Bíblica – Carta de S. Paulo aos Filipenses 4, 4-9
5.1 - Silêncio
5.4 - Comentário:
"Onde está a verdadeira fonte da alegria?"
“Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo: alegrai-vos. “
6- Preces:
- Senhor Jesus dá-nos um coração bom para partilharmos da alegria de quem está feliz.
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
10- Compromissos
11- Oração conclusiva (pode ser dita em forma litânica: o Guia/Animador diz a 1ª
parte de cada frase, o Cenáculo, a 2ª. E assim por diante):
Senhor!
Fazei de mim/ um instrumento da Vossa Paz
Onde houver ódio, /que eu leve o Amor.
Onde houver ofensa /que eu leve o Perdão.
Onde houver discórdia, /que eu leve a União.
Onde houver dúvida, /que eu leve a Fé.
Onde houver erro, /que eu leve a Verdade.
Onde houver desespero, /que eu leve a Esperança.
Onde houver trevas, /que eu leve a Luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais /consolar que ser consolado;
Compreender /que ser compreendido;
Amar /que ser amado;
Pois é dando /que se recebe; É perdoando, /que se é perdoado;
(Todos) E é morrendo, que se vive para a vida eterna. (S. Francisco de Assis)
11.1 – Canto
12 - Bênção e despedida
Anim.- Por intercessão de Nossa Senhora, Alegria do Povo de Deus, abençoe-nos o Pai,
pelo Filho, no Espírito Santo.
Todos - Amén.
1- Acolhimento
Preparar a sala do encontro com uma vela (símbolo da unidade do amor que é Luz), o
globo (universalidade do Amor), a Bíblia, um coração (pode ser feito em cartolina
vermelha) com duas alianças em cima e acolher os elementos do grupo à medida que
chegam.
2 – Introdução
Anim. – Irmãs e irmãos, estamos aqui, em comunhão com todos os cenáculos, que têm
a nossa mesma vocação e missão. Hoje queremos confiar-nos ao Amor de Deus, um
amor que se incarna nas nossas vidas. Nesse sentido, temos aqui uma única vela acesa,
símbolo da unidade do Amor – o Amor que é Luz nas nossas vidas. O globo expressa a
universalidade deste Amor que nos vem da Palavra de Deus. Hoje queremos renovar a
nossa aliança de amor com Deus e com toda a humanidade. Uma aliança que não nos
prende nem limita, antes, nos torna verdadeiramente livres no Amor.
2.1 – Canto
Dá-nos um coração, grande para amar.
Dá-nos um coração, forte para lutar…
2.2 - Saudação
Todos – Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Senhor, nosso Pai, A Alegria do Amor apela à nossa confiança em Ti e nos irmãos, à
nossa perseverança no Amor e à vivência deste amor em total liberdade e
disponibilidade de serviço. Alerta-nos para o sentido mais profundo da vivência da
confiança no seio familiar. Ajuda-nos a viver este amor para lá do matrimónio, ou seja,
na comunidade, em verdadeira unidade conTigo e com os outros. Por Cristo Nosso
Senhor.
Todos - Ámen.
115. É precisamente esta confiança que torna possível uma relação em liberdade. Não
é necessário controlar o outro, seguir minuciosamente os seus passos, para evitar que
fuja dos meus braços. O amor confia, deixa em liberdade, renuncia a controlar tudo, a
possuir, a dominar. Esta liberdade, que possibilita espaços de autonomia, abertura ao
mundo e novas experiências, consente que a relação se enriqueça e não se transforme
numa endogamia1 sem horizontes. Assim, ao reencontrar-se, os cônjuges podem viver
a alegria de partilhar o que receberam e aprenderam fora do circuito familiar. Ao
mesmo tempo torna possível a sinceridade e a transparência, porque uma pessoa,
quando sabe que os outros confiam nela e apreciam a bondade basilar do seu ser,
mostra-se como é, sem dissimulações. Pelo contrário, quando alguém sabe que
sempre suspeitam dele, julgam-no sem compaixão e não o amam incondicionalmente,
preferirá guardar os seus segredos, esconder as suas quedas e fraquezas, fingir o que
não é. Concluindo, uma família, onde reina uma confiança sólida, carinhosa e, suceda o
que suceder, sempre se volta a confiar, permite o florescimento da verdadeira
identidade dos seus membros, fazendo com que se rejeite espontaneamente o
engano, a falsidade e a mentira.»
Endogamia é «o costume social que prescreve o casamento entre indivíduos do mesmo grupo social
ou subgrupo» (in Dicionário inFormal on line). O Papa encoraja os cônjuges a não se fecharem num
circuito fechado em si mesmos ou só no próprio «circuito familiar» .
4.1 - Silêncio
4.2 - Ressonância da Exortação
5.1 - Silêncio
5.4 - Comentário:
A Exortação Apostólica A Alegria do Amor desafia-nos para uma atitude de confiança
em Deus e nos irmãos. Ela é um apelo à nossa perseverança no Amor e à vivência
deste amor tendo por único exemplo Jesus Cristo.
Por seu turno, a Carta de S. Paulo aos Gálatas apresenta-nos maneiras concretas de
viver esta relação de amor e confiança com Deus e com os irmãos: através da correção
fraterna (ao invés da ira); do não se julgar melhor do que os outros; do amar o outro
carregando, com ele, os seus sofrimentos e angústias; e, a exemplo de Jesus Cristo, de
nunca desistir de amar o outro, com todas as implicações que possa ter esse amor.
6- Preces:
-Cientes da nossa fraqueza e da nossa incapacidade de amar como Deus nos ama,
peçamos ao Pai, dizendo:
Todos: Senhor, ensina-nos e ajuda-nos a saber confiar!
- Senhor, muitas vezes, somos incapazes de olhar os outros sem os julgar e sem pensar
mal deles. Ajuda-nos a confiar que Tu continuas a atuar nos seus corações e a vê-los
como Teus filhos e nossos irmãos.
- Senhor, Tu queres precisar de nós para manifestares o Teu Amor a todos quantos,
por muitas circunstâncias, estão afastados de Ti. Senhor, faz-nos dignos da confiança
que depositas em nós.
- Senhor, ajuda-nos a reconhecer as nossas fragilidades para que não nos cansemos de
fazer o bem; na confiança que, a seu tempo colheremos os frutos da perseverança do
nosso amor.
-Senhor, pedimos-Te pelo mundo inteiro. Ajuda-nos a não deixar esmorecer a nossa
Esperança e a nossa confiança nesta humanidade que, apesar de frágil, continua a ser
reflexo da Tua imagem.
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
10- Compromissos
Deus, nosso Pai, Tu desejas que toda a humanidade se salve. Desperta em nós a força
do Teu Amor e a confiança de que Tu terás sempre a última palavra. Faz de nós
verdadeiros mediadores do Teu perdão e da Tua caridade para que, também nós,
possamos ser capazes de acolher o Teu amor e o amor dos nossos irmãos. Isto te
pedimos por Cristo nosso Senhor.
Todos - Ámen.
11.1 – Canto
12 - Bênção e despedida
1- Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, o globo, imagem com a Sagrada Família, a
Bíblia e acolher os elementos do grupo à medida que chegam.
2 – Introdução
Anim. – Irmãs e irmãos, reunimo-nos aqui, em comunhão com todos os Cenáculos
Missionários. A nossa comum vocação e missão é: Manter o nosso olhar na Misericórdia do
Coração de Jesus Bom Pastor e invocar, juntos e sem cessar, o dom do Espírito Santo para o
povo de Deus, para as religiões e para o mundo; oferecer ao Pai, por Cristo, a nossa vida e
viver ao serviço da comunhão. Hoje, pedimos ao Senhor o dom de saber esperar: permitir a
cada membro da família fazer a sua caminhada, sem impor as minhas ideias ou que eles
pensem como eu.
2.1 – Canto
Nada te perturbe, nada te espante. Quem a Deus tem, nada lhe falta.
Nada te perturbe, nada te espante. Só Deus basta!
2.2 - Saudação
Todos – Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Senhor, que nos criaste de um modo único e singular, não nos querendo obra de uma
fábrica em série; ensina-me a aceitar e a saber caminhar com os outros membros da
minha família que são diferentes uns dos outros. Que eu possa ser nela uma pessoa
que favorece a aceitação mútua, trabalhando pelo bem-estar de todos e de cada um.
Todos – Ámen.
117. Aqui aparece a esperança no seu sentido pleno, porque inclui a certeza duma vida
para além da morte. Aquela pessoa, com todas as suas fraquezas, é chamada à
plenitude do Céu: lá, completamente transformada pela ressurreição de Cristo,
cessarão de existir as suas fraquezas, trevas e patologias; lá, o verdadeiro ser daquela
pessoa resplandecerá com toda a sua potência de bem e beleza. Isto permite-nos, no
meio das moléstias desta terra, contemplar aquela pessoa com um olhar sobrenatural,
à luz da esperança, e aguardar aquela plenitude que, embora hoje não seja visível, há-
de receber um dia no Reino celeste.
4.1 - Silêncio
5.1 - Silêncio
5.2 - Ressonância da Palavra
- "De promessas está o mundo cheio". Poder-se-á dizer o mesmo deste texto de S.
Lucas que ouvimos? Por quê?
5.4 - Comentário:
Cada pessoa é um mistério tão grande, inesgotável e insondável que não é possível eu
poder dizer: "Já a conheço totalmente! No máximo - para ser honesto e realista - devo
afirmar: "Eu esforcei-me, fiz o que podia e sabia e, no entanto, o mistério permanece
e, seria desastroso, para não dizer fatal, querer eliminá-la etiquetando a pessoa, não
permitindo que ela e eu façamos o nosso caminho e ela me traga surpresas e
novidades no dia-a-dia. A realidade é bem diferente daquilo que eu esperava e a
conclusão a que devo chegar é: quanto mais o/a conheço, mais misterioso/a ele/a se
me apresenta. É por isso que o amor é uma constante aventura! Nunca esqueçamos,
porém, que - "quem espera tudo alcança!".
6- Preces:
- Pelas vezes em que não soube dar tempo ao tempo, como o agricultor que semeia e,
depois, espera que a semente venha a dar o seu fruto,
- Senhor, faz de cada um de nós, pessoas de esperança, que sabem aguarda, tardos em
julgar e atentos a escutar cada irmão e irmã,
- Pelos que se sentem incompreendidos por aqueles que vivem ao meu lado no dia-a-
dia,
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
Sugestão do novo compromisso - Ver com que membro da família sou mais
impaciente. Tentarei ser mais condescendente com ele.
Salmo 37 (36),1-8
1
Não te enfades por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a
iniquidade.
2
Pois em breve murcharão como a relva, e secarão como a erva verde.
3
Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em
segurança.
4
Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
5
Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
6
E ele fará sobressair a tua justiça como a luz, e o teu direito como o meio-dia.
7
Descansa no Senhor, e espera nele; não te enfades por causa daquele que prospera
em seu caminho, por causa do homem que executa maus desígnios.
8
Deixa a ira, e abandona o furor; não te enfades, pois isso só leva à prática do mal.
11.1 – Canto
Abençoa, Senhor, as famílias (P. Zezinho). Ver em Anexo 3 - Cânticos
12 - Bênção e despedida
Todos - Amén.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
1- Acolhimento
Preparar a sala do encontro com velas, o globo, imagem colocar uma imagem de
pessoas em diálogo e oração, a Bíblia e acolher os elementos do grupo à medida que
chegam.
2 – Introdução
2.1 – Canto
2.2 - Saudação
Todos – Ámen!
Anim.- A graça e a paz de Deus, nosso Pai, pelo Coração aberto de Cristo, fonte do
Espírito Santo, estejam convosco.
3- Invocação do Espírito sobre o Cenáculo (Podem cantá-la ou usar oração do Anexo 2-A)
Senhor, o Teu amor por nós é grande, dá-nos o Dom do Amor, da Fortaleza e da
Sabedoria para que nos momentos menos bons, sejam eles quais forem, saibamos
compreender e amar o outro, da mesma forma que Cristo nos amou e aceitou tal
como somos, a fim de que, no final, todos sejamos Um, n’Ele, para a Vossa gloria. Pelo
mesmo Cristo, Nosso Senhor.
Todos – Ámen.
118. No Hino do amor da 1ª Carta aos Coríntios, que durante este ano vimos
meditando e aplicando ao nosso viver, S. Paulo diz (13, 7) que, a pessoa que é
conduzida pelo amor «Panta hypoménei. Significa que suporta, com espírito positivo,
todas as contrariedades. É manter-se firme no meio dum ambiente hostil. Não consiste
apenas em tolerar algumas coisas molestas, mas é algo de mais amplo: uma resistência
dinâmica e constante, capaz de superar qualquer desafio. É amor que apesar de tudo
não desiste, mesmo que todo o contexto convide a outra coisa. Manifesta uma dose
de heroísmo tenaz, de força contra qualquer corrente negativa, uma opção pelo bem
que nada pode derrubar. Isto lembra-me Martin Luther King, quando reafirmava a
opção pelo amor fraterno, mesmo nomeio das piores perseguições e humilhações: «A
pessoa que mais te odeia, tem algo de bom nela; mesmo a nação que mais odeia, tem
algo de bom nela; mesmo a raça que mais odeia, tem algo de bom nela. E, quando
chegas ao ponto de fixar o rosto de cada ser humano e, bem no fundo dele, vês o que
a religião chama a “imagem de Deus”, começas, não obstante tudo, a amá-lo. Não
importa o que faça, lá vês a imagem de Deus. Há um elemento de bondade de que
nunca poderás livrar-te. (...) Outra forma de amares o teu inimigo é esta: quando surge
a oportunidade de derrotares o teu inimigo, aquele é o momento em que deves
decidir não o fazer. (...) Quando te elevas ao nível do amor, da sua grande beleza e
poder, a única coisa que procuras derrotar são os sistemas malignos. Às pessoas que
caíram na armadilha deste sistema, tu ama-las, mas procuras derrotar o sistema. (...)
Ódio por ódio só intensifica a existência do ódio e do mal no universo. Se eu te bato e
tu me bates, e eu te devolvo a pancada e tu me devolves a pancada, e assim por
diante… obviamente continua-se até ao infinito; simplesmente nunca termina. Nalgum
ponto, alguém deve ter um pouco de bom senso, e esta é a pessoa forte. A pessoa
forte é aquela que pode quebrar a cadeia do ódio, a cadeia do mal. (...) Alguém deve
ter bastante fé e moralidade para a quebrar e injetar dentro da própria estrutura do
universo o elemento forte e poderoso do amor».
119. Na vida familiar, é preciso cultivar esta força do amor, que permite lutar contra o
mal que a ameaça. O amor não se deixa dominar pelo ressentimento, o desprezo das
pessoas, o desejo de se lamentar ou vingar de alguma coisa. O ideal cristão,
nomeadamente na família, é amor que apesar de tudo não desiste. Deixa-me
maravilhado, por exemplo, a atitude das pessoas que, para se proteger da violência
física, tiveram de separar-se do seu cônjuge e todavia, pela caridade conjugal que sabe
ultrapassar os sentimentos, foram capazes de procurar o seu bem, mesmo através de
terceiros, em momentos de doença, tribulação ou dificuldade. Isto também é amor
que apesar de tudo não desiste.
4.1 – Silêncio
- Quando as coisas correm mal, desisto de amar ou trabalho no amor para quebrar a
corrente do ódio?
5.1 - Silêncio
- E eu? Qual a minha reação, quando alguém está desanimado e perdeu a sua
autoestima? Suporto e ajudo a levantar com amor ou fico indiferente?
- Tento fazer aquilo que mais me agrada e é mais confortável? Ou tento compreender,
e através da oração ser perseverante para que Deus me conceda força e espírito de
união?
5.4 - Comentário:
É verdade que o Amor tudo suporta, nos momentos de dificuldade seja ela qual for,
doença, falta de trabalho ou até a personalidade própria da pessoa, etc. É nesses
momentos que sentimos que a força é Dom gratuito de Deus que é Amor. É d’Ele que
nos vem esse amor que nos faz ser compreensivos, tolerantes e essencialmente nos
leva a nos colocarmos ao lado do outro sem mágoa nem ressentimento e sempre com
esperança. É verdade que isso se vai adquirindo através do exercício da oração diária
acompanhada da Palavra de Deus que nos ajuda e vai moldando o coração ao jeito de
Jesus. Vamos sendo mais humildes e aceitando com amor as dificuldades que se
apresentam na vida, na família. Pensar que Jesus nos ama tanto e nos aceita tal como
somos, isso nos fortalece para que o desânimo não se apodere do nosso coração e seja
para nós motivo e falta de esperança. Muitas vezes o sofrimento causado pelas
adversidades que a vida nos traz ajuda-nos a perceber que não estamos sós porque o
Amor que Deus tem por cada um é maior que o problema seja ele qual for. Então
quando partilhamos esse espírito de união e compreensão, a Família torna-se uma
escola que transmite valores e Amor que vence todo o mal.
6- Preces:
Com o coração cheio de amor e gratidão, rezemos a Deus nosso Pai e Criador, dizendo:
- Senhor, que nas famílias se aprenda a ser generosos e disponíveis e prestar atenção
às necessidades e às emoções dos outros, dizendo:
- Senhor, que nas famílias não haja mágoa nem ressentimento, mas sim perdão,
dizendo:
- Senhor, que nos criastes para sermos felizes através do amor, livra-nos de toda a
espécie de egoísmo nas nossas relações familiares, dizendo:
7 - Oração pelo mundo (Podem ver também algum dos formulários em Anexo 2- B, C)
Anim.- Senhor, Vós sois grande e misericordioso, digno de louvor em tudo o que
fazeis.
Anim.- Do Coração aberto do Vosso Filho Jesus, enviastes o Espírito Santo, que renova
os corações e o mundo!
Anim.- Ele é o Espírito de Amor, que nos reúne como família de Jesus e faz de nós um
só coração e uma só alma, no testemunho e no serviço do Evangelho!
Anim.- Pedimos o Vosso Espírito para os que Vos reconhecem como Pai e a Cristo
como Senhor e também para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos
amam!
Todos - Sim, ó Pai, em nome de Jesus, mandai o Vosso Espírito e renovai a Terra. Só
Vós sois Santo! Só Vós sois o Senhor! Só Vós sois o Altíssimo, louvado e adorado em
toda a Terra, com o Vosso Filho, no Espírito Santo. Ámen!
8 - Entrega do Cenáculo
Anim.- Reunidos com Maria, para implorar o dom do Espírito Santo para a Igreja e para
o mundo, entreguemo-nos a Jesus e confiemos-lhe os Cenáculos.
Todos - Senhor Jesus, pelas mãos de Maria, Mãe e Educadora dos Apóstolos, junto
com as missionárias e os missionários santos, nós Vos confiamos os Cenáculos de
Oração Missionária.
Anim.- Fazei deles fogueiras do Vosso Espírito, no seio da Igreja. Palpite neles o amor
filial e apostólico do Vosso Coração de Bom Pastor.
Anim.- Uni-nos a Vós e dai-nos o Espírito, que faça de nós uma oferenda permanente
ao Pai.
10- Compromissos
Sugestão do novo compromisso -Ao longo deste mês, acolher as dificuldades com
paciência, serenidade e amor, pedindo ao Senhor que nos dê um coração manso e
humilde semelhante ao Seu.
Senhor, que nos convidas a suportar as dificuldades que nos vão surgindo no dia-a-dia,
ajuda-nos a acolher o Teu Espírito de Amor e Mansidão para que assim possamos ser
homem e mulher construtores de uma Família feliz, tendo como modelo a Família de
Nazaré.
Todos - Ámen.
12 - Bênção e despedida
Anim.- Por intercessão de Nossa Senhora, Rainha das Missões e Estrela da
Evangelização, abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo.
Todos - Amén.
Anim.- Vamos em paz e que o Senhor, com Maria, Sua Mãe, nos acompanhe.
Anexo 2 ORAÇÕES
Anexo 3 CÂNTICOS
ANEXO 1
“TODOS, TUDO E SEMPRE EM MISSÃO”
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa para o Ano Missionário e o Mês
Missionário Extraordinário
1. Por motivo do centenário da Carta Apostólica Maximum Illud, de 30 de novembro de 1919,
do Papa Bento XV, o Papa Francisco declarou o mês de outubro de 2019 “Mês Missionário
Extraordinário”, tendo como objetivo despertar para uma maior consciência da missão e
retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral.
Em união com o Santo Padre, queremos celebrar esse centenário apelando a um maior vigor
missionário em todas as dioceses, paróquias, comunidades e grupos eclesiais, desde os adultos
aos jovens e crianças.
Acolhendo com alegria a proposta do Papa Francisco de um Mês Missionário Extraordinário para
toda a Igreja, nós, Bispos portugueses, propomo-nos ir mais longe e celebraremos esse mês como
etapa final de um Ano Missionário em todas as nossas Dioceses, de outubro de 2018 a outubro de
2019.
2. Desde o início do seu pontificado, o Papa Francisco tem convidado todo o cristão, em
qualquer lugar e situação, a renovar o seu encontro pessoal com Jesus Cristo, a tomar a
decisão de se deixar encontrar por Ele e a procurá-l’O dia-a-dia, sem cessar. Repetidas vezes,
no seguimento dos seus antecessores, tem lembrado que a ação missionária é o “paradigma
de toda a obra da Igreja”. Assim sendo, não podemos ficar tranquilos, em espera passiva: é
necessário passar de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente
missionária.
Com o “sonho missionário de chegar a todos”, o Santo Padre tem incentivado a ir às periferias,
a ir até junto dos pobres, convidando os jovens a “fazer ruído”, a não “ficarem no sofá” a
verem a vida a passar. Convida a Igreja a não ficar entre si sem correr riscos, mas ter a
coragem de ser uma Igreja viva, acolhedora, dos excluídos e dos estrangeiros.
3. No centro desta iniciativa, que envolve a Igreja universal, estão a oração, o testemunho e a
reflexão sobre a centralidade da missão como estado permanente do envio para a primeira
evangelização (Mt 28,19). Trata-se de colocar a missão de Jesus no coração da própria Igreja,
transformando-a em critério para medir a eficácia das estruturas, os resultados do trabalho, a
fecundidade dos seus ministros e a alegria que são capazes de suscitar, porque sem alegria não
se atrai ninguém.
4. A preocupação que tinha Bento XV há quase cem anos, e que o documento conciliar Ad
gentes nos recorda há mais de cinquenta anos, permanece plenamente atual. Lembrando as
palavras de São João Paulo II, “a missão de Cristo Redentor, confiada à Igreja, está ainda longe
do seu pleno cumprimento. Uma visão de conjunto da humanidade mostra que tal missão está
ainda no começo, e devemos empenhar-nos com todas as forças no seu serviço… A missão
renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É
dando a fé que ela se fortalece! A nova evangelização dos povos cristãos há de encontrar
também inspiração e apoio no empenho pela missão universal”. Só assim nos constituímos em
“estado permanente de missão em todas as regiões da Terra”.
5. Se Bento XV convidava “cada um a pensar que deve ser como que a alma da sua missão”, o
Papa Francisco diz que é tarefa diária de cada um “levar o Evangelho às pessoas com quem se
encontra, porque o anúncio do Evangelho, Jesus Cristo, é o anúncio essencial, o mais belo,
mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, o mais necessário” (EG 127).
Como discípulos missionários, devemos entrar decididamente com todas as forças nos
processos constantes de renovação missionária, pois, hoje, cada terra e cada dimensão
humana são terra de missão à espera do anúncio do Evangelho.
Viver a Missão
6. O Papa Francisco indica quatro dimensões para prepararmos e vivermos o Mês Missionário
Extraordinário de outubro de 2019:
- Encontro pessoal com Jesus Cristo vivo na sua Igreja: Eucaristia, Palavra de Deus,
oração pessoal e comunitária.
- Testemunho: os santos, os mártires da missão e os confessores da fé, que são
expressão das Igrejas espalhadas pelo mundo.
- Formação: bíblica, catequética, espiritual e teológica sobre a missão.
- Caridade missionária: ajuda material para o imenso trabalho da evangelização e da
formação cristã nas Igrejas mais necessitadas.
Estas dimensões de oração, reflexão e ação propostas pelo Santo Padre, assim como o tema
do Dia Mundial das Missões em 2019 – “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no
mundo” – estarão presentes nas várias iniciativas diocesanas ao longo de todo o Ano
Missionário, sempre centrados na Palavra e na Eucaristia: “partilhar a Palavra e celebrar juntos
a Eucaristia torna-nos mais irmãos e vai-nos transformando pouco a pouco em comunidade
santa e missionária”.
7. A missão dada por Jesus aos seus discípulos é impressionante: uma missão ampla “por todo
o mundo” (Mc 16,15), “a todas as gentes” (Mt 28,19), eficaz nos “sinais” que a acompanham
(Mc 16,17), profunda e alegre, que só pode realizar-se desde a experiência do Ressuscitado e a
sua colaboração confirmada (Mc 16,20). Do encontro com a Pessoa de Jesus Cristo nasce a
Missão que não se baseia em ideias nem em territórios, mas “parte do coração” e dirige-se ao
coração, uma vez que são “os corações os verdadeiros destinatários da atividade missionária
do Povo de Deus”.
É por isso que apelamos uma vez mais para que em todas as nossas dioceses surjam “Centros
Missionários Diocesanos (CMD) e Grupos Missionários Paroquiais (GMP), laboratórios missionários,
células paroquiais de evangelização que, em consonância com as OMP e os Centros de animação
missionária dos Institutos Missionários, possam fazer com que a missão universal ganhe corpo em
todos os âmbitos da pastoral e da vida cristã”, que nos animem a ter a coragem de alcançar todas
as periferias que precisam da luz do Evangelho, numa missão total que deve envolver Todos, Tudo
e Sempre.
Renovação missionária
9. Ao longo deste Ano Missionário, de outubro de 2018 a outubro de 2019, façamos todos –
bispos, padres, diáconos, consagrados e consagradas, adultos, jovens, adolescentes, crianças –
a experiência da missão. Sair. Irmos até uma outra paróquia, uma outra diocese, um outro país
em missão, para sentirmos que somos chamados por vocação a sermos universais, ou seja, a
termos responsabilidade não só sobre a nossa comunidade, mas sobre o mundo inteiro.
Não esqueçamos as novas gerações e o mundo dos jovens, que nos chamam a construir uma
pastoral missionária “para” e “a partir” dos jovens. No contacto direto com eles, com as suas
esperanças e frustrações, anseios e contradições, tristezas e alegrias, anunciemos as boas
notícias da parte de Deus. Nesse contacto, à imagem do Senhor Jesus, “o missionário não se
irrita, não desanima, não despreza nem trata com dureza… mas a todos procura atrair com
bondade até aos braços de Cristo, o Bom Pastor” (MI 43).
10. Que este Ano Missionário se torne uma ocasião de graça, intensa e fecunda, de modo que
desperte o entusiasmo missionário. E que este jamais nos seja roubado! Nesse entusiasmo, a
formação missionária deve perpassar toda a nossa catequese e as escolas de leigos, e ser
inserida nos currículos dos Seminários e das Faculdades de Teologia.
Celebremos este Ano Missionário “sob a proteção de Maria, para que sejamos no mundo
sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele
que brilhou na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha
quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor”.
Fátima, 20 de maio de 2018, Solenidade do Pentecostes
ANEXO 2 - ORAÇÕES
1. Espírito de Deus
* Espírito de Deus,
Enviai dos céus um raio da vossa luz!
Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.
* Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!
No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.
Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.
* Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.
Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.
Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons
* Dai em prémio ao forte uma santa morte, alegria eterna!
Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
Anim. - Celebremos alegremente a glória de Deus, que deu aos Apóstolos, aos Discípulos e
Discípulas a plenitude do Espírito Santo; e, cheios de fé e entusiasmo, supliquemos dizendo:
Todos - Enviai, Senhor, o vosso Espírito e renovai a face da terra.
Anim. - Vós que no princípio criastes o céu e a terra, e ao chegar a plenitude dos tempos
renovastes todas as coisas por meio de Jesus Cristo,
Todos - Renovai, pelo vosso Espírito, a face da terra e conduzi os homens à salvação.
Anim. - Iluminai todos os homens com a luz do vosso Espírito e dissipai as trevas do nosso
tempo,
Todos - Para que o ódio se converta em amor, o sofrimento em alegria e a guerra em paz.
Anim. - Fecundai o mundo com a água viva do Espírito, que brota do coração de Cristo,
Todos - E livrai a nossa terra de todo o mal.
Anim. - Vós que conduzis os homens à vida eterna por meio do Espírito Santo,
Todos - Dignai-Vos levar, pelo mesmo Espírito, os nossos irmãos defuntos à alegria eterna da
vossa presença.
Anim. - Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do
vosso amor,
Todos - Vós que congregastes os povos de todas as línguas na confissão duma só fé.
20
NB – Extraídas da Liturgia das Horas, edição do SNL on line (com algumas alterações)
Anim. - Oremos a Cristo Senhor, que pelo Espírito Santo nos reuniu na sua Igreja, e digamos
com fé:
Todos - Renovai, Senhor, a face da terra.
Anim. - Senhor Jesus, que, levantado na cruz, fizestes brotar do vosso lado uma fonte de água
viva,
Todos - Enviai-nos o vosso Espírito de vida eterna.
Anim. - Vós que do Céu fizestes descer sobre os discípulos o Dom do Pai,
Todos - Enviai o vosso Espírito para criar um mundo novo.
Anim. - Vós que prometestes o Espírito Santo para nos ensinar toda a verdade e recordar tudo
o que nos dissestes,
Todos - Enviai-nos o mesmo Espírito para que ilumine a nossa fé.
Anim. - Vós que nos prometestes o Espírito da verdade para nos dar testemunho de Vós,
Todos - Enviai-nos o mesmo Espírito, para que faça de nós testemunhas fiéis da vossa
verdade.
Anim. - Deus do universo, que no mistério do Pentecostes santificais a Igreja dispersa entre
todos os povos e nações,
TODOS - derramai sobre a terra os dons do Espírito Santo,
Anim. - Oremos a Deus Pai, que por Jesus Cristo reuniu a sua Igreja; e digamos com alegria:
Todos - Enviai, Senhor, à Igreja o vosso Espírito Santo.
Anim. - Fazei que todos os cristãos, unidos num só Batismo e no mesmo Espírito,
Todos - Sejam um só coração e uma só alma.
Anim. - Senhor, Pai de todos os homens, que quereis reunir na confissão da mesma fé todos os
vossos filhos dispersos,
Todos - Iluminai a terra inteira com a graça do Espírito Santo.
Anim. - Vós que pelo Espírito Santo ressuscitastes o vosso Filho de entre os mortos,
Todos - Dai a vida eterna aos nossos irmãos defuntos.
Anim. – Pai, Jesus disse: Não sois vós que falais. O Espírito do vosso Pai falará em vós.
Todos - Aumentai a nossa fé e acendei em nós a luz do Espírito Santo.
24
Card. Dannels, in http://www.paroquias.org/oracoes/?o=223
25
http://www.paroquias.org/oracoes/?o=223
46
A minha alma glorifica o Senhor
47
e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador.
48
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva.
De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
49
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas.
Santo é o seu nome.
50
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que o temem.
51
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
52
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
53
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
54
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
55
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência, para sempre.
Glória ao Pai...
7. Salmos
Salmo 112 (113)
3. Homens novos amando sem fronteiras, / não havendo mais raça nem lugar,
homens novos ao lado dos mais pobres, / partilhando com eles teto e pão!
Zona Norte
Missionários Combonianos - Famalicão
famalicao@combonianos.pt
maia@combonianos.pt
R. Belém, 362
4300-067 PORTO
Telefone: 225026153
Zona Centro
Missionárias Reparadoras do Coração de Jesus - Águeda
3750-755 TRAVASSÔ
Telefone: 234229238
3504-521 VISEU
viseu@combonianos.pt
3500-031 VISEU
leigos.combonianos@gmail.com
Zona Sul
Missionários Combonianos - Santarém
santarem@combonianos.pt
lisboa@combonianos.pt
2680-124 CAMARATE
Alcides Ferreira
Clara Prista
Olinda Coelho
P. Alberto Vieira
P. José Tavares
P. Victor Dias
Índice .....
Última página da capa: Foto: Logotipo dos COM (em selo de água,
sob o texto ou à parte do texto?).
A incansável obra missionária (de Daniel Comboni) era sustentada pela oração, que ele
apresentava como o primeiro meio de evangelização e de animação missionária (...).
A oração deve-se tornar também hoje cada vez mais o primeiro e fundamental meio de ação
missionária, na Igreja. Por isso, exprimo o meu vivo apreço pela preciosa obra realizada neste
campo pelos “Cenáculos de oração missionária” (...). Desejo que esta válida iniciativa pastoral
se continue a difundir nas paróquias, em harmonia com as outras atividades pastorais, a dar
vigor à consciência missionária de todos os batizados» (S. JOÃO PAULO II – Mensagem).