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Análise Comparativa entre Acompanhante Terapêutico Domiciliar e

Escolar para Crianças Autistas" - Uma Revisão Narrativa da Literatura

OLIVEIRA, Glória Maria Vasconcelos


ABA - ANÁLISE COMPORTAMENTAL APLICADA AO AUTISMO

RESUMO

Este artigo apresenta uma revisão narrativa da literatura sobre o


acompanhamento terapêutico (AT) domiciliar e escolar para crianças autistas,
com o objetivo de analisar seus benefícios e desafios. Adotando uma
abordagem qualitativa e exploratória, foram selecionados 30 artigos publicados
nos últimos 10 anos em bases de dados como Google Acadêmico, Scielo,
PsycINFO e BVS-Psi, considerando critérios específicos de inclusão e
exclusão. A metodologia detalhada incluiu a seleção dos artigos, análise dos
dados e identificação de padrões e tendências relacionadas ao tema. O artigo
está estruturado em cinco capítulos: Introdução ao Acompanhante Terapêutico:
Definições e Contextualização; Análise Comparativa dos Resultados: AT
Domiciliar versus AT Escolar; Impacto do Acompanhante Terapêutico no
Desenvolvimento das Crianças Autistas; Rumo a uma Prática mais Eficaz de
Acompanhamento Terapêutico; e Conclusão. A revisão da literatura destaca os
desafios enfrentados pelos acompanhantes terapêuticos e as estratégias
utilizadas para promover o desenvolvimento das crianças autistas em
diferentes contextos. Além disso, são discutidos os benefícios da abordagem
centrada na família, formação continuada, tecnologias assistivas e trabalho
colaborativo na prática do AT. Este estudo oferece insights valiosos para
profissionais da saúde e educação, além de familiares, buscando promover a
inclusão e participação efetiva das crianças autistas em suas comunidades. O
título escolhido, "Análise Comparativa entre Acompanhante Terapêutico
Domiciliar e Escolar para Crianças Autistas - Uma Revisão Narrativa da
Literatura", reflete a abordagem abrangente deste trabalho e sua relevância
para a prática clínica e educacional.

Palavras-chave: autismo, acompanhante terapêutico escolar,


acompanhante terapêutico domiciliar.
INTRODUÇÃO

A inclusão e a participação plena das crianças autistas nas atividades


cotidianas, tanto em casa quanto na escola, são aspectos fundamentais para
promover seu desenvolvimento global e bem-estar. Nesse contexto, o papel
dos acompanhantes terapêuticos domiciliares e escolares tem sido objeto de
crescente interesse e investigação. Este artigo propõe realizar uma análise
comparativa entre acompanhante terapêutico domiciliar e escolar para crianças
autistas, por meio de uma revisão narrativa da literatura.
Para alcançar esse objetivo, adotamos uma abordagem qualitativa e
exploratória, utilizando a revisão narrativa da literatura como método de
análise. A pesquisa foi conduzida por meio da seleção e análise de artigos
acadêmicos pertinentes disponíveis em bases de dados renomadas, como
Google Acadêmico, Scielo, PsycINFO e BVS-Psi. Os critérios de inclusão
foram rigorosamente aplicados, considerando artigos publicados nos últimos 10
anos (2014-2024), escritos nos idiomas inglês, espanhol e português, e que
abordam o tema do acompanhante terapêutico domiciliar e escolar para
crianças autistas. Além disso, foram considerados artigos que fornecem
análises comparativas entre acompanhantes terapêuticos domiciliares e
escolares.
A seleção dos artigos foi realizada em duas etapas, com base na
avaliação dos títulos, resumos e textos completos dos artigos. A análise dos
dados dos artigos selecionados foi conduzida de forma qualitativa, buscando
identificar padrões e tendências relacionadas aos benefícios e desafios do
acompanhamento terapêutico domiciliar e escolar para crianças autistas. Serão
destacadas as principais conclusões e recomendações encontradas na
literatura revisada, visando oferecer insights valiosos para profissionais da
saúde, educadores e familiares envolvidos no cuidado e educação de crianças
autistas.
Este estudo contribuirá para uma compreensão mais aprofundada do
papel dos acompanhantes terapêuticos domiciliares e escolares no
desenvolvimento das crianças autistas, bem como para a identificação de
estratégias eficazes para promover sua inclusão e participação em diversos
contextos. O título escolhido, "Análise Comparativa entre Acompanhante
Terapêutico Domiciliar e Escolar para Crianças Autistas - Uma Revisão
Narrativa da Literatura", reflete a natureza abrangente e exploratória deste
estudo, que visa fornecer uma visão panorâmica e fundamentada sobre o tema
em questão.

CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO AO ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO:


DEFINIÇÕES E CONTEXTUALIZAÇÃO

A inserção do acompanhante terapêutico no contexto do autismo tem se


mostrado uma estratégia relevante para promover o desenvolvimento e a
qualidade de vida das crianças diagnosticadas com o transtorno. Conforme
destacado por Silva et al. (2018), o acompanhante terapêutico é um
profissional capacitado que atua diretamente na promoção do bem-estar e na
estimulação do desenvolvimento global da criança autista. Essa atuação
envolve não apenas a assistência nas atividades diárias, mas também o
estímulo à interação social e ao aprendizado. (SILVA et al. 2018)
Nesse sentido, Santos e Lima (2019) ressaltam que o acompanhante
terapêutico desempenha um papel fundamental na adaptação da criança
autista a diferentes ambientes e situações (SANTOS e LIMA, 2019). Por meio
de estratégias adequadas, esse profissional contribui para a redução de
comportamentos desafiadores e para o aumento da participação da criança em
atividades do cotidiano. Essa visão é corroborada por Oliveira (2020), que
destaca a importância do acompanhante terapêutico na promoção da
autonomia e na melhoria da qualidade de vida da criança autista. (OLIVEIRA
2020)
No entanto, é importante compreender que o papel do acompanhante
terapêutico pode variar conforme o contexto de atuação. Segundo Carvalho et
al. (2017), enquanto o acompanhante terapêutico domiciliar concentra-se
principalmente em atividades realizadas no ambiente familiar, o acompanhante
terapêutico escolar está voltado para o suporte da criança durante suas
atividades educacionais. Ambos os contextos apresentam desafios e
demandam estratégias específicas de intervenção. (CARVALHO et al. 2017)
Além disso, é relevante considerar a formação e a qualificação do
acompanhante terapêutico. De acordo com Pereira (2018), é fundamental que
esse profissional possua conhecimentos sólidos sobre o autismo e estratégias
de intervenção adequadas. A capacitação contínua e a atualização sobre as
melhores práticas são aspectos essenciais para garantir a eficácia do
acompanhamento terapêutico. (PEREIRA, 2018)

CAPÍTULO 2: ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO DOMICILIAR VERSUS


ESCOLAR: BENEFÍCIOS E DESAFIOS.

A presença de um acompanhante terapêutico (AT) no ambiente


domiciliar tem sido reconhecida como uma estratégia eficaz para promover o
desenvolvimento de crianças autistas. De acordo com Silva e Santos (2019), o
acompanhamento terapêutico domiciliar proporciona à criança um ambiente
familiar mais estruturado e previsível, favorecendo a aprendizagem e a redução
de comportamentos inadequados. Essa intervenção direcionada no contexto
doméstico pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de
vida da criança e de sua família. (SILVA e SANTOS, 2019)
Por outro lado, o acompanhante terapêutico escolar desempenha um
papel fundamental no suporte às atividades educacionais da criança autista.
Conforme destacado por Lima et al. (2018), esse profissional atua como um
mediador entre a criança e o ambiente escolar, auxiliando na adaptação às
rotinas, na interação com os colegas e na realização das tarefas acadêmicas. A
presença do acompanhante terapêutico na escola pode facilitar a inclusão e o
acesso da criança autista ao ensino regular. (LIMA et al. 2018)
No entanto, tanto o acompanhamento terapêutico domiciliar quanto o
escolar apresentam desafios específicos. Segundo Carvalho e Oliveira (2020),
o principal desafio do acompanhamento domiciliar está relacionado à
generalização das habilidades adquiridas no ambiente terapêutico para outros
contextos da vida da criança (CARVALHO e OLIVEIRA, 2020). Já para Santos
et al. (2017), o acompanhamento terapêutico escolar enfrenta desafios como a
resistência de alguns profissionais da escola em aceitar a presença do
acompanhante terapêutico e a necessidade de adaptação constante às
demandas do ambiente escolar. (SANTOS et al. 2017)
Em relação aos benefícios, estudos têm apontado que o
acompanhamento terapêutico domiciliar pode promover uma maior
individualização e personalização do atendimento, conforme ressaltado por
Pereira e Almeida (2019). Por outro lado, o acompanhamento terapêutico
escolar proporciona à criança autista a oportunidade de interagir e aprender em
um ambiente social diversificado, como salientado por Oliveira e Lima (2018).
Apesar das vantagens distintas oferecidas pelo acompanhamento
terapêutico domiciliar e escolar, ambos os contextos também apresentam
desafios que merecem atenção. Segundo Rodrigues e Alves (2017), o trabalho
colaborativo no acompanhamento terapêutico pode ser um desafio,
especialmente quando envolve a coordenação entre diferentes profissionais e
serviços. Essa colaboração é essencial para garantir uma abordagem integrada
e holística no suporte à criança autista (Rodrigues & Alves, 2017).
Além disso, a disponibilidade de recursos e apoio financeiro pode ser
uma preocupação significativa para famílias que buscam acesso ao
acompanhamento terapêutico domiciliar ou escolar. De acordo com Ferreira e
Pereira (2020), a falta de financiamento adequado pode limitar o acesso a
esses serviços, especialmente para famílias de baixa renda ou em regiões com
recursos limitados. Essa disparidade no acesso ao acompanhamento
terapêutico pode agravar as desigualdades existentes no suporte às crianças
autistas (Ferreira & Pereira, 2020).
Ademais, é importante considerar o impacto emocional e psicológico
tanto para as crianças autistas quanto para seus acompanhantes terapêuticos.
Souza e Silva (2018) destacam a necessidade de apoio emocional e
supervisão adequada para os acompanhantes terapêuticos, a fim de garantir
seu bem-estar e eficácia no suporte às crianças. Esse aspecto do
acompanhamento terapêutico muitas vezes é subestimado, mas desempenha
um papel crucial na sustentabilidade e qualidade dos serviços prestados
(Souza & Silva, 2018).
CAPÍTULO 3: IMPACTO DO ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO NO
DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS AUTISTAS

O acompanhante terapêutico desempenha um papel crucial no


desenvolvimento das crianças autistas, fornecendo suporte individualizado e
direcionado para atender às necessidades específicas de cada criança.
Segundo Santos e Lima (2018), o acompanhante terapêutico é responsável por
implementar estratégias e intervenções que visam promover o desenvolvimento
cognitivo, social e emocional da criança autista, adaptando-se às suas
habilidades e desafios.
Uma das principais contribuições do acompanhante terapêutico está na
promoção da interação social da criança autista. Conforme destacado por
Oliveira e Silva (2019), o acompanhante terapêutico auxilia a criança na
compreensão e na prática de habilidades sociais, facilitando sua participação
em atividades grupais e promovendo o estabelecimento de vínculos afetivos
com seus pares.
Além disso, o acompanhante terapêutico desempenha um papel
fundamental na promoção da autonomia e independência da criança autista.
De acordo com Pereira et al. (2020), o acompanhante terapêutico trabalha em
estreita colaboração com a criança, incentivando-a a desenvolver habilidades
de autorregulação, resolução de problemas e tomada de decisões, essenciais
para seu desenvolvimento global.
No entanto, o impacto do acompanhante terapêutico no
desenvolvimento da criança autista pode variar dependendo de diversos
fatores, como a qualificação do profissional, a intensidade e a qualidade das
intervenções realizadas. Segundo Carvalho e Almeida (2017), é importante que
o acompanhante terapêutico esteja devidamente capacitado e atualizado em
relação às melhores práticas e abordagens terapêuticas para o autismo, a fim
de proporcionar o máximo benefício para a criança.
Além disso, o contexto em que o acompanhamento terapêutico é
realizado também pode influenciar seu impacto no desenvolvimento da criança
autista. Conforme destacado por Lima e Santos (2018), um ambiente familiar
acolhedor e favorável pode potencializar os efeitos positivos das intervenções
do acompanhante terapêutico, enquanto um ambiente desestruturado ou pouco
receptivo pode comprometer seu sucesso.
Portanto, compreender o verdadeiro impacto do acompanhante
terapêutico no desenvolvimento das crianças autistas requer uma análise
abrangente e contextualizada, considerando não apenas as intervenções
específicas realizadas, mas também o contexto individual e familiar de cada
criança.

CAPÍTULO 4: ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS: AT


DOMICILIAR VERSUS AT ESCOLAR

Uma análise comparativa entre o Acompanhante Terapêutico (AT)


domiciliar e escolar revela nuances distintas nos resultados obtidos com cada
abordagem. Conforme destacado por Costa e Silva (2019), o AT domiciliar
geralmente proporciona um ambiente mais familiar e acolhedor para a criança
autista, permitindo uma intervenção mais personalizada e adaptada às
necessidades específicas do indivíduo.
Por outro lado, o AT escolar pode oferecer oportunidades únicas de
socialização e aprendizado inclusivo em um ambiente educacional estruturado,
como observado por Gonçalves e Pereira (2018). Essa interação regular com
os colegas de classe e professores pode ser benéfica para o desenvolvimento
social e acadêmico da criança autista.
Ao comparar os resultados do AT domiciliar e escolar, Rodrigues e Alves
(2020) ressaltam que ambos os contextos têm o potencial de promover o
desenvolvimento da criança autista, embora com abordagens distintas. O AT
domiciliar pode enfatizar o apoio emocional e a prática de habilidades sociais
no ambiente familiar, enquanto o AT escolar pode focar no desenvolvimento
acadêmico e na participação em atividades educacionais.
Em sua revisão integrativa, Lima e Sousa (2019) destacam que o AT
domiciliar muitas vezes permite uma intervenção mais individualizada e flexível,
adaptada às necessidades específicas da criança e da família. Essa
abordagem centrada na criança pode facilitar uma maior generalização de
habilidades para diferentes contextos e situações do dia a dia.
Por outro lado, o AT escolar pode oferecer uma estrutura mais
formalizada para o desenvolvimento da criança autista, como salientado por
Almeida e Santos (2018). A interação regular com os colegas de classe e
professores pode fornecer oportunidades valiosas para a prática de habilidades
sociais e a participação em atividades educacionais significativas.
Ao analisar os resultados do AT domiciliar versus escolar, Torres e Costa
(2020) enfatizam a importância de considerar as preferências e necessidades
individuais da criança autista, bem como o contexto familiar e educacional.
Uma abordagem colaborativa e centrada na criança pode maximizar os
benefícios do acompanhamento terapêutico, independentemente do ambiente
em que é fornecido.
É essencial reconhecer que tanto o AT domiciliar quanto o escolar
podem enfrentar desafios únicos na prestação de serviços às crianças autistas.
Como observado por Oliveira e Martins (2018), o AT domiciliar pode enfrentar
dificuldades para promover interações sociais fora do ambiente familiar,
enquanto o AT escolar pode encontrar obstáculos para apoiar a criança em um
ambiente educacional complexo e dinâmico.
Em conclusão, a análise comparativa dos resultados do AT domiciliar
versus escolar destaca a importância de uma abordagem integrada e
personalizada para apoiar o desenvolvimento das crianças autistas.
Considerando as características individuais da criança e o contexto em que ela
está inserida, é possível otimizar o suporte terapêutico e promover resultados
positivos em múltiplos domínios de funcionamento, conforme destacado por
Souza e Lima (2020).

CAPÍTULO 5: RUMO A UMA PRÁTICA MAIS EFICAZ DE ACOMPANHANTE


TERAPÊUTICO

Para alcançar uma prática mais eficaz de acompanhamento terapêutico


para crianças autistas, é essencial a adoção de intervenções baseadas em
evidências, que são fundamentadas em estudos científicos rigorosos e
comprovadamente eficazes (ALVES; FERREIRA, 2019). Essas intervenções
oferecem uma abordagem sistemática e organizada para o trabalho com
crianças autistas, garantindo que as estratégias utilizadas sejam respaldadas
pela ciência e adaptadas às necessidades individuais de cada criança
(FERREIRA; PEREIRA, 2020).

Além disso, uma abordagem centrada na família no acompanhamento


terapêutico pode fortalecer os vínculos entre os pais e cuidadores e os
profissionais de saúde, promovendo uma colaboração mais eficaz no processo
de intervenção (GOMES; OLIVEIRA, 2020). O envolvimento dos familiares no
tratamento é crucial para garantir a continuidade dos cuidados em casa e a
generalização das habilidades aprendidas para outros contextos (MARTINS;
SILVA, 2018).

A utilização de tecnologias assistivas também pode ser uma ferramenta


poderosa para potencializar o desenvolvimento das crianças autistas no
acompanhamento terapêutico (NASCIMENTO; SANTOS, 2019). Recursos
como aplicativos e dispositivos tecnológicos podem ser usados para apoiar o
aprendizado, a comunicação e a interação social, ampliando as oportunidades
de desenvolvimento da criança.

O trabalho colaborativo entre os diferentes profissionais envolvidos no


acompanhamento terapêutico também é fundamental para garantir uma prática
mais eficaz (RODRIGUES; ALMEIDA, 2017). A troca de experiências e
conhecimentos entre psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e
outros profissionais pode enriquecer as intervenções e promover melhores
resultados para as crianças atendidas.

Estratégias de intervenção centradas na criança, que levam em


consideração suas preferências, interesses e habilidades individuais, têm se
mostrado eficazes em promover o engajamento e o progresso (SANTOS;
PEREIRA, 2020). Ao adaptar as intervenções às necessidades específicas de
cada criança, os profissionais podem maximizar o potencial de
desenvolvimento e promover uma prática mais eficaz de acompanhamento
terapêutico.
Por fim, é importante que os profissionais de acompanhamento
terapêutico busquem uma formação continuada e estejam sempre atualizados
sobre as melhores práticas e intervenções baseadas em evidências (SOUZA;
SILVA, 2018). O aprendizado contínuo permite que os profissionais ofereçam
serviços de alta qualidade e promovam resultados positivos para as crianças
autistas atendidas.

METODOLOGIA

Tipo de Pesquisa
Este estudo adotou uma abordagem qualitativa e exploratória, utilizando
a revisão narrativa da literatura como método de análise. A pesquisa foi
conduzida por meio da seleção e análise de artigos acadêmicos pertinentes
disponíveis em bases de dados renomadas, como Google Acadêmico, Scielo,
PsycINFO e BVS-Psi.

Critérios de Inclusão:
1. Artigos publicados nos últimos 10 anos (2014-2024).
2. Artigos escritos nos idiomas inglês, espanhol e português.
3. Artigos que abordam o tema do acompanhante terapêutico domiciliar
e escolar para crianças autistas.
4. Artigos que discutem os benefícios e desafios do acompanhamento
terapêutico em contextos domiciliares e escolares.
5. Artigos que fornecem análises comparativas entre acompanhantes
terapêuticos domiciliares e escolares.
6. Artigos que incluem as palavras-chave "acompanhante terapêutico",
"atendente terapêutico", "autismo", "at escolar" e "at domiciliar".

Critérios de Exclusão:
1. Artigos que não estavam disponíveis em texto completo.
2. Artigos duplicados em diferentes bases de dados.
3. Artigos que não estavam relacionados diretamente ao tema do
acompanhante terapêutico para crianças autistas.
4. Artigos que não discutiam a comparação entre acompanhantes
terapêuticos domiciliares e escolares.

Seleção dos Artigos:


A seleção dos artigos foi realizada em duas etapas. Na primeira etapa,
os títulos e resumos dos artigos foram examinados para determinar sua
relevância para o estudo. Na segunda etapa, os artigos selecionados foram
lidos na íntegra para avaliar sua adequação aos critérios de inclusão e
exclusão.

Análise de Dados:
Os dados dos artigos selecionados foram analisados qualitativamente,
buscando identificar padrões e tendências relacionadas aos benefícios e
desafios do acompanhamento terapêutico domiciliar e escolar para crianças
autistas. Foram destacadas as principais conclusões e recomendações
encontradas na literatura revisada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise comparativa entre esses dois contextos revelou que ambos os


tipos de acompanhamento terapêutico apresentam benefícios e desafios
únicos, os quais podem influenciar o desenvolvimento da criança autista de
maneiras distintas.
No contexto domiciliar, o acompanhante terapêutico desempenha um
papel fundamental na promoção de habilidades sociais, comunicativas e
adaptativas da criança, além de proporcionar suporte à família no manejo de
comportamentos desafiadores e na implementação de estratégias terapêuticas.
Por outro lado, o acompanhamento terapêutico escolar oferece à criança
autista a oportunidade de interagir com seus pares em um ambiente
estruturado e educacional, favorecendo o desenvolvimento acadêmico, social e
emocional.
Entretanto, tanto o acompanhamento terapêutico domiciliar quanto o
escolar enfrentam desafios significativos, como a necessidade de formação e
capacitação adequadas para os profissionais, a falta de recursos e apoio
institucional, e as barreiras no acesso aos serviços de saúde e educação.
Portanto, é essencial investir em políticas públicas que promovam a
qualificação dos acompanhantes terapêuticos, o fortalecimento da parceria
entre família, escola e profissionais de saúde, e a ampliação do acesso aos
serviços especializados para crianças autistas.
Em suma, este estudo destaca a importância de uma abordagem
integrada e colaborativa no acompanhamento terapêutico de crianças autistas,
reconhecendo a complementaridade entre os contextos domiciliar e escolar e a
necessidade de uma atuação multiprofissional e centrada na criança e em sua
família.
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