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7 Ano Arte - 5 Bimestre
7 Ano Arte - 5 Bimestre
7 Ano Arte - 5 Bimestre
Atividades Escolares
7° ano Fundamental
Arte –5 Bimestre - Carga horária bimestral 18 horas
Códigos das Habilidades Objetos de conhecimentos
(EF69AR24.1MT) Conhecer e apreciar artistas de teatro regional/local de diferentes
(EF69AR24) épocas, investigando os modos de criação, produção, divulgação,
circulação e organização da atuação profissional em teatro;
Reconhecer e apreciar artistas e grupos de teatro brasileiros e
estrangeiros de diferentes épocas, investigando os modos de
criação, produção, divulgação, circulação e organização da
atuação profissional em teatro.
Nome do Professor: Camila Santiago Petroni
Nome do estudante:
Período: ( ) vespertino Turma 7° ano ___
O TEATRO
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Escola Estadual Pascoal Ramos
Téspis representa o surgimento do teatro na Grécia, afirmando ser Dionísio, cria uma ficção,
uma metáfora, e o faz diante do público e para o público. Ao mesmo tempo, surgem duas figuras
igualmente importantes na arte teatral: o ator e o público.
Alguns elementos são fundamentais na caracterização do teatro grego:
Coro: era formado pelos narradores da história que, por meio de representação, danças e canções,
relatavam as histórias das personagens. O coro desenvolvia o papel de mediador entre o ator e a
plateia, refletindo os pensamentos e sentimentos do povo.
Máscara: adereços que os atores gregos utilizavam na face ou na nuca e que caracterizavam
personagem. Quando um mesmo ator fazia dois personagens, a máscara era uma diferenciação entre
os personagens.
Dramaturgia: arte de escrever textos destinados à representação feita por atores. Como tradição do
teatro grego, a dramaturgia nasce inspirada nas histórias da mitologia grega. Inicialmente, aparece
em dois diferentes estilos: a tragédia e a comédia.
Atores: somente os homens podiam atuar no teatro grego, e interpretavam vários papéis em uma
mesma apresentação, inclusive de mulheres.
TEATRO NO BRASIL
Não poderíamos deixar de falar dessa arte sendo exercida aqui na nossa terra, no nosso
Brasil, que teve seu início no século XVI, por volta de 1564 (ano em que William Shakespeare
nasceu), quando Jesuítas encontraram no teatro a forma mais fácil de civilizar os índios e, no
princípio, para a educação religiosa. O padre Anchieta foi um dos que mais utilizou o que ficou
conhecido como teatro de catequese, onde a preocupação era muito mais religiosa do que artística,
tendo como atores os índios domesticados, mamelucos, brancos e futuros padres. No entanto, o
principal objetivo era a catequese, por isso com esses elementos também estavam os dogmas da
Igreja Católica. Sendo assim, as comédias e tragédias eram pouco representadas. A opção ficava
com os autos sacramentais, que tinham caráter dramático, e, portanto, estavam impregnadas de
características religiosas.
Até 1584 as peças eram escritas em tupi, português ou espanhol, quando então surgiu o
latim. Os autos tinham sempre um fundo religioso, moral e didático, representados por personagens
de demônios, santos, imperadores e algumas vezes apenas simbolismos, como o amor ou o temor a
Deus. Os atores eram os índios domesticados, os futuros padres, os brancos e os mamelucos. Todos
amadores, que atuavam de improviso nas peças apresentadas nas Igrejas, nas praças e nos colégios.
O teatro de catequese deixou de ser único no século XVII, quando surgiram outros tipos de
teatro que celebravam os acontecimentos políticos e festas populares, onde as pessoas saíam às
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ruas com trajes divertidos, desfilando mascaradas, cantando, dançando e tocando instrumentos, o
que é muito parecido com o Carnaval que conhecemos hoje. Mas foi só em 1808, com a chegada da
família real aqui nas terras tupiniquins, que o teatro deu uma grande guinada. D João VI reconheceu
a necessidade da construção de “teatros decentes”, visando a nobreza que necessitava de diversão.
Foi aí que grandes espetáculos chegaram ao Brasil, mas, infelizmente, eram totalmente
estrangeiros e traziam reflexões europeias, onde só aristocratas tinham acesso, não tendo uma
identidade brasileira. Um tempo depois, em 1838, o teatro brasileiro criou forças com o início do
Romantismo, impulsionado por grandes escritores como Martin Pena, Artur de Azevedo, Gonçalves
Magalhães, Machado de Assis, José de Alencar, João Caetano, Casimiro de Abreu, Barata Ribeiro e
outros.
Teatro: É o local construído para a ação dramática, representada por atores a um público.
Compreende o palco para a representação e as acomodações para o público, e nele atuam a equipe
dramática e a equipe técnica, que se ocupam de todos os elementos da representação incluídos seus
acessórios e adereços.
Palco: Estrutura sobre a qual são conduzidas as representações teatrais em uma casa de espetáculos.
Os palcos assumem as mais variadas formas e localizações em função da plateia.
Bastidores: Pares de painéis verticais retangulares, de madeira e pano, que escondem do espectador
as dependências laterais do palco. São também chamados pernas.
Camarim: Recinto reservado, próximo ao palco, onde os atores se vestem e se maquilam para a
cena, ajudados pelos técnicos das áreas respectivas..
Cenário: Conjunto recursos visuais utilizados para criar o ambiente e a atmosfera própria na
representação do drama. Compreende painéis, móveis, adereços, bambolinas, bastidores, efeitos
luminosos, projeções etc.
Cortina: Peça, geralmente em tecido, que resguarda o palco. Abre e fecha nas mudanças de ato, e
ao fim ou início do espetáculo.
Espaço Cênico: Área do palco ocupada com a representação. Divide-se primeiramente em direita e
esquerda, conforme a visão do público.
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Figurino: Vestimenta utilizada pelos atores para caracterização de seus personagens de acordo com
sua natureza, e identifica, geralmente, a época e o local da ação. Traje de cena.
A produção de um espetáculo teatral depende do trabalho de vários componentes, cada qual com
funções específicas, dentro desta equipe. São eles:
CENÓGRAFO: Também chamado cenarista, é aquele que cria o projeto cenográfico e monta o
espaço cênico de modo realista ou conforme idealizado pelo dramaturgo.
DIRETOR: Coordenador geral de todos os aspectos envolvidos com o espetáculo, aprova a escolha
do elenco, o cenário, o figurino, iluminação, etc. É também chamado de DIRETOR GERAL,
quando a equipe compreende outros diretores de áreas específicas como DIRETOR DE ATOR,
DIRETOR DE CENA, DIRETOR MUSICAL, etc.
DRAMATURGO: É o literato que escreve a peça teatral. Autor de um texto dramático, que é a
literatura destinada ao teatro.
FIGURANTE: Pessoa que entra em cena para fazer um papel anônimo, como parte de grupos ou
da multidão.
FIGURINISTA: É aquele que cria, orienta e acompanha a feitura dos trajes para um espetáculo
teatral.
ILUMINADOR: É o técnico que faz o projeto de luz para um espetáculo de teatro, com os efeitos
adequados ao clima do drama e à valorização do trabalho do ator.
IMPROVISAÇÃO NO TEATRO
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DESAFIOS DA ARTE (FAZER EM UMA FOLHA SEPARADA):
NICO E LAU
Os atores LIONIÊ VITÓRIO e J. ASTREVO tem uma longa história de luta e conquista na
consolidação no mercado das artes cônicas. Uma carreira artística de longa duração só pode ser
construida com a gentil conivência do público consumidor. Cada meta alcançada representa um
passo na difícil missão de se estabelecer no mercado artístico. (J. Astrevo/Ator).
Os personagens Nico e Lau são exemplos de perseverança e talento desses dois atores que o
tempo ajudou a amadurecer. Hoje gozam de grande popularidade e credibilidade junto ao público
que os admira‚ não só pelo trabalho de humor que fazem, mas também pela valiosa contribuição em
preservar e difundir a cultura mato-grossense.
Nesse processo de construção da carreira muito importante são as parcerias estabelecidas.
Elas ajudam a fortalecer o conceito de responsabilidade e agregam valor a marca das partes
envolvidas. Foi desenvolvendo parcerias que Nico e Lau construíram uma história de sucesso na
arte (Lioniê Vitório/Ator). As personagens foram criadas em 1995‚ após décadas de uma carreira
artística dedicada ao teatro.
LIONIÊ VITÓRIO (Nico) é mato-grossense de Santo Antônio de Leverger‚ formado em
Artes pela UNIC e pós-graduado em Patrimônio Cultural. Começou sua trajetória em 1986 no
Grupo Ânima de Teatro na antiga Escola Técnica Federal de Mato Grosso‚ hoje IFMT.
JUSTINO ASTREVO DE AGUIAR (Lau)‚ nascido em Cuiabá/MT‚ formado em Letras
pela UFMT‚ pós-graduado em Planejamento e Gestão Cultural‚ é roteirista‚ diretor e ator. Iniciou
sua carreira artística em 1980 quando fundou o Grupo Folhas de Teatro.
Somente em 1989 os artistas passam a trabalhar juntos‚ na Companhia Folhas Produções‚
quando montaram diversos espetáculos e circularam por festivais das grandes capitais brasileiras.
Em 1995‚ receberem um convite da TV Record‚ então Grupo Gazeta de Comunicação de Cuiabá‚
para participarem do programa REVISTA DA MANHÃ. Lá criaram as personagens NICO e LAU‚
comandando o quadro PORTEIRA ABERTA. Com o sucesso do quadro a dupla foi convidada para
participar do Programa dominical SER...TÃO MATO-GROSSENSE‚ apresentado pelo radialista
Carlos Roberto Mortadella‚ oportunidade que fez crescer a popularidade da dupla. A partir de então
Nico e Lau foram para os palcos dos teatros e surgiram os shows‚ comerciais para televisão‚
gravação de CDs e DVDs. Juntos montaram mais de 30 espetáculos‚ lançaram 05 CDs de músicas‚
livros‚ 03 DVDs‚ revistas em quadrinhos‚ 03 filmes e centenas de peças publicitárias.
Há dez anos criaram dois Festivais de Humor no estado: ATAQUE DE RISO de circulação
regional e o HUMOR DO MATO‚ que é o maior Festival Nacional de Humor da região Centro-
Oeste. Um festival cênico‚ cujo palco se constitui em espaço plural‚ regional e universal da cultura
popular do Brasil. Reúne artistas de várias linguagens existentes na ampla diversidade do humor
nacional‚ contemporâneo e tradicional‚ proporcionando um verdadeiro mosaico da cultura brasileira
no palco do Brasil central.
Hoje‚ Nico e Lau possuem uma parceria com a Rede Mato-grossense de Televisão - TV
Centro América/Globo‚ que já perdura por 15 anos‚ onde veicula o programete PAPO CABEÇA‚
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vídeos de 30 segundos nos intervalos da emissora com temas sobre saúde‚ educação e meio-
ambiente.
O bom humor de Nico e Lau é uma grande ferramenta a disposição da sociedade brasileira.
Aliás‚ nos tempos atuais o humor é na verdade quase um serviço de utilidade pública. Ele tem se
mostrado ainda eficiente veículo de transmissão de conhecimento‚ dada sua objetividade e
simplicidade na linguagem que torna a informação acessível a todos. Através do humor‚ as pessoas
se desarmam e recebem as mensagens com muito mais desprendimento‚ o que otimiza a apreensão
do conteúdo.
Neste sentido‚ Nico e Lau nesses 25 anos‚ transformaram o bom humor em um valioso
recurso humano: que reduz o stress‚ melhora o relacionamento interpessoal‚ tornando mais
agradável o ambiente de trabalho e‚ consequentemente‚ ajudando a implementar os resultados
desejados no mundo corporativo onde atuam como muita frequência e eficácia.
Bem - vindo ao mundo lúdico‚ hilário e proativo do genuíno humor brasileiro produzido por Nico e
Lau.
DESAFIOS DA ARTE:
BIBLIOGRAFIAS:
FERRARI, S. dos S. U; et al. Por toda parte: volume único. 1ªed. São Paulo: FTD, 2013.
https://arteducacao.wordpress.com/teatro/ Acesso em 28 de março de 2021.
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hist%C3%B3ria%20de%20sucesso%20na%20arte.&text=ao%20teatro.,p%C3%B3s%2Dgraduado
%20em%20Patrim%C3%B4nio%20Cultural.&text=Iniciou%20sua%20carreira%20art%C3%ADsti
ca%20em,o%20Grupo%20Folhas%20de%20Teatro. Acesso em 28 de março de 2021.