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Cinesiologia 2 - Membro Superior R

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Cinesiologia 2 –

Membro Superior
Prof. Jarbas Melo Filho
Cíngulo do membro superior
articulações que compõe o complexo do ombro
Articulação falsa
• maior estabilidade e mobilidade do MS
Escapulotorácica
• amortecedor dos movimentos dos MMSS
• favorece a elevação do MS

Acrômio-clavicular
Acessórias

Esterno-clavicular

Glenoumeral ou escápulo-umeral Principal


Articulações do complexo do ombro
Escapula
Movimentos da cintura escapular
• Trapézio Superior e Levantador
Elevação
da Escápula

Depressão • Trapézio Inferior

Protração (Protrusão
• Serrátil Anterior
ou Abdução)

Retração (Adução) • Trapézio médio e Rombóides

• Trapézio Superior, Trapézio Inferior


Rotação para Cima
e Serrátil Anterior
• Levantador da Escapula,
Rotação para Baixo
Romboide e Peitoral Menor
Articulação esterno-clavicular
• Articulação do tipo Sinovial, selar
• Ligamento Esternoclavicular Antero e Posterior:
função de reforçar a cápsula articular
• Ligamento Costoclavicular: função de estabilizar a
elevação da clavícula
• Ligamento Interclavicular: função de estabilizar a
depressão da clavícula.
• Disco articular: função de aumentar a congruência
articular e por consequência aumentar também a
estabilidade da articulação.
Articulação acrômio-clavicular
• Articulação do tipo Sinovial, plana
• Ligamento Acromioclavicular Superior:
Inferior e esta articulação apresenta dois
ligamentos acessórios
• Ligamento Coracoclavicular: Formado
pelo trapezoideo Lateral e Conoide
Medial profundo
• Ligamento Coracoacromial: liga o
processo coracóide ao acrômio (ajuda a
formar o “arco acromial”)
Articulação glenoumeral
• Articulação do tipo Esferóide (mais de móvel de todo o corpo
humano)

• Classificada como triaxial (3 graus de liberdade)

• Ligamento Glenoumeral: estabiliza os movimentos de rotação


lateral ou externa e de abdução

• Ligamento Coracoumeral: Este ligamento apresenta dois pontos de


fixação, uma fixação na tuberosidade maior do úmero e outra
fixação na tuberosidade de menor do úmero. A fixação deste
ligamento na tuberosidade maior do úmero estabiliza o movimento
de flexão. E a fixação deste ligamento na tuberosidade menor do
úmero, estabiliza a extensão

• Apresenta bolsas ou bursas sinoviais (subcoracoide, subescapular,


subacromial e subdeltóidea) e tem como função proteger e
diminuir o atrito entre as estruturas da articulação (tendões)
Articulação escapulotorácica
Elevação do membro superior
1. Fixação da escápula
romboides, elevador da escápula e serrátil anterior

2. Rotação da escapula
Trapézio

3. Tração da cabeça do úmero contra a glenóide


manguito rotador

4. Elevação do braço
deltoide
Ritmo Escapuloumeral

• Relação e coordenação dos movimentos


da escápula com glenoumeral durante a
elevação do braço
• A partir de 30° de abdução ou 45-60° de
flexão
• Relação de 2:1, ou seja, a cada 2 graus
de movimento da Glenoumeral a
escapulotorácica se movimenta 1 grau.
Movimentos da articulação glenoumeral
Flexão (180°) • Deltóide anterior, Coraco braquial, Biceps braquial e Peitoral maior
Eixo látero-lateral ou
Flexão com Adução (30°) • Coracotransverso
Braquial
Plano sagital
Extensão (45 a 50°) • Latíssimo do dorso, Redondo Maior, Deltoide Posterior

Abdução (180°) • Deltóide Médio e Supraespinhoso


Eixo anteroposterior
Plano frontal
Adução (0°) • Peitoral Maior, Latíssimo do Dorso, Redondo Maior e Coraco Braquial

Abdução Horizontal (30 a 40°) • Deltóide Posterior

Adução Horizontal (140°) • Peitoral Maior, deltóide anterior e coraco braquial


Eixo longitudinal
Plano trasnverso
Rotação Medial (30 a 110°) • Subescapular, Peitoral Maior, Latíssimo do Dorso e Redondo Maior

Rotação Lateral (80°) • Infra-Espinhoso e Redondo Menor


Extensão e flexão do ombro

Extensão e flexão com adução do


ombro
A abdução pura, unicamente no
Fases da abdução do braço plano frontal, é um movimento
pouco comum. Pelo contrário, a
abdução associada com uma flexão
Abdução de 0° a 90° determinada, isto é, a elevação do
braço no plano da escápula
• Unicamente na articulação escápulo-umeral
(formando um ângulo de 30° em
• Deltoide e supra espinhal sentido anterior com relação ao
plano frontal) é o movimento mais
Abdução de 90° a 150° utilizado, principalmente para levar a
mão até a nuca ou à boca.
• Necessita da participação da articulação
escapulotorácica
• Trapézio e serrátil anterior

Abdução de 150° a 180°

• Realiza a inclinação do lado oposto do tronco


• Músculos espinhais do lado oposto
Fases da abdução do braço
Fases da flexão do braço
Primeira fase da flexão (0° a 50-60°)

• Limitada a articulação escápulo-umeral


• Deltóide, córaco-braquial, peitoral maior

Segunda fase da flexão (60° a 120°)

• Função da escapulotorácica
• trapézio e serrátil anterior.

Terceira fase da flexão (120° a 180°)

• Intervenção da coluna vertebral


• inclinação lateral da coluna (músculos espinhais do
lado oposto)
• Se a flexão é bilateral, é associado a uma
hiperlordose por ação dos músculos lombares
Rotação externa e interna do ombro Retroposição e anteposição do ombro
Adução e abdução horizontal do ombro
Manguito Rotador
• Formado pelos músculos Subescapular, Supra
espinhal, Infra espinhal e Redondo Menor
• Atuam em conjunto para estabilizar o úmero na
cavidade glenóide, além de realizarem
movimentos de elevação e rotação do braço
• Músculos auxiliares na coaptação glenoumeral:
Bícepsbraquial, Coraco Braquial, Porção Longa
do Tríceps, Deltóide e Peitoral Maior
• Rotadores internos: grande dorsal; redondo
maior; subescapular e peitoral maior
• Rotadores externos: infra espinhal e redondo
menor
Síndrome do impacto do ombro
• “Arco acromial” = porção anteroinferior do acrômio,
ligamento coracoacromial e processo coracóide.
• Essas estruturas determinam compressão sobre os músculos
do manguito rotador, principalmente o supra espinhal na
síndrome do impacto.
• A cabeça longa do bíceps e a bursa subacromial também
são igualmente comprimidas.
• No movimento de elevação do braço, a grande
tuberosidade do úmero “raspa” contra o acrômio quando
está entre 70 e 120°.
• Quanto mais curvo e/ou espesso o acrômio, mais intenso é
esse fenômeno.
Testes de força manuais – Cintura
escapular
Elevação da Escápula
(Levantador da escápula e
trapézio superior)
• Para G3, G4 e G5: paciente sentado
ou em pé. O terapeuta solicita ao
paciente que eleve os ombros em
direção as orelhas = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca
uma pequena ou grande resistência
nos ombros
• Para G2, G1 e G0: paciente em DV. O
terapeuta solicita ao paciente que
leve os ombros em direção as orelhas
= G2.
Adução ou Retração da Escápula
(Trapézio médio e romboide)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DV. O
terapeuta solicita ao paciente que realize a
abdução de 90º da glenoumeral e na
sequência realize a abdução horizontal da
glenoumeral. Por consequência a escápula irá
realizar adução ou retração da escápula = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma
pequena ou grande resistência na região distal
do úmero
• Para G2, G1 e G0: paciente sentado. O
terapeuta solicita que ele realize 90º de
abdução da glenoumeral e na sequência para
que realize a abdução da glenoumeral na
horizontal que por consequência a escápula
estará realizando a adução ou retração da
escápula.
Abdução da escápula (Serrátil Anterior)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DD. O terapeuta
solicita ao paciente que realize 90º de flexão da
Glenoumeral e deixe a palma da mão voltada
para o teto. “O terapeuta solicita ao paciente
que empurre o teto” = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma pequena
ou grande resistência nas palmas das mãos
• Para G2, G1 e G0: paciente sentado com 90º da
Glenoumeral. O terapeuta solicita ao paciente
que “empurre a parede” = G2.
Depressão da Escápula (Trapézio inferior)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DV. O terapeuta solicita
que o paciente faça 120º de abdução da glenoumeral,
(O terapeuta demonstra o movimento fazendo uma
pequena tração do membro superior e pedindo para o
paciente realizar o movimento oposto – depressão da
escápula, após o treino o terapeuta solicita o
movimento ao paciente) = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma pequena ou
grande resistência tracionando o membro superior
• Para G2, G1 e G0: paciente sentado. O terapeuta
solicita a abdução de 120º da Glenoumeral e que o
mesmo realiza depressão
Rotação para baixo da escápula (Peitoral
Menor, Rombóide e Levantador da Escápula)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DV. O terapeuta solicita
ao paciente que ele descanse o dorso da mão sob a
coluna lombar do lado a ser testado e leve a mão para
o lado oposto (coçar as costas) = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma pequena ou
grande resistência na linha interarticular do cotovelo
• Para G2, G1, e G0: paciente sentado. O terapeuta
solicita ao paciente que descanse o dorso da mão sob
a coluna lombar e leve a mão em direção oposta = G2.
Rotação para cima da escápula (Serrátil
Anterior, Trapézio Superior e Trapézio Inferior)
•Para G3, G4 e G5: paciente em DD. O terapeuta
solicita ao paciente que realize 90º de flexão da
Glenoumeral e deixe a palma da mão voltada para o
teto. “O terapeuta solicita ao paciente que empurre o
teto” = G3
•Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma pequena ou
grande resistência nas palmas das mãos.
•Para G2, G1 e G0: paciente sentado com 90º da
Glenoumeral. O terapeuta solicita ao paciente que
“empurre a parede” = G2.
Flexão de Ombro (Deltoide
Anterior, Peitoral Maior, Biceps
Braquial, Serrátil Anterior e
coracobraquial)
• Para G3, G4 e G5: paciente sentado
ou em pé. O terapeuta solicita ao
paciente que realize a flexão do
ombro = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca
uma pequena ou grande resistência
na região distal do rádio e da ulna
• Para G2, G1 e G0: paciente em DL. O
terapeuta solicita que ele realize a
flexão do ombro = G2
Flexão com Adução (Teste específico do
coracobraquial)
•Para G3, G4 e G5: paciente sentado. O terapeuta solicita
que o paciente realize a flexão de cotovelo e na
sequência, flexão com adução da glenoumeral
(movimento de gancho) = G3
•Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma pequena ou
grande resistência na face ântero-medial do úmero
•Para G2, G1 e G0: paciente em DL. O terapeuta solicita ao
paciente que faça flexão de cotovelo e na sequência
flexão com adução da glenoumeral (movimento de
gancho) = G2
Extensão (Deltoide Posterior,
Latíssimo do Dorso, Redondo
Maior -Tríceps braquial auxilia)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DV.
O terapeuta solicita que ele realize a
extensão = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca
uma pequena ou grande resistência
na região distal do rádio e da ulna
• Para G2, G1, e G0: paciente em DL.
O terapeuta solicita ao paciente que
faça a extensão da glenoumeral =
G2
Abdução (Deltoide Médio e
Supra-espinal)
• Para G3, G4 e G5: paciente sentado.
O terapeuta solicita ao paciente que
faça a abdução = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca
uma pequena ou grande resistência
na região distal do rádio e da ulna
• Para G2, G1 e G0: paciente em DD.
O terapeuta solicita ao paciente a
abdução da glenoumeral = G2.
Abdução Horizontal (Deltoide
Posterior)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DV
com 90º de abdução da glenoumeral.
O terapeuta solicita ao paciente que
realize a abdução horizontal = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca
uma pequena ou grande resistência
na região distal do rádio e da ulna
• Para G2, G1 e G0: paciente sentado
com 90º de abdução da glenoumeral.
O terapeuta solicita ao paciente que
realize a adução horizontal = G3.
Adução Horizontal (Peitoral
Maior e coracobraquial –
Deltoide anterior auxilia)
.
• Para G3, G4 e G5: paciente em DD
com 90º de abdução da glenoumeral.
O terapeuta solicita a adução
horizontal = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca
uma pequena ou grande resistência
na região distal do rádio e da ulna
• Para G2, G1 e G0: paciente sentado
com 90º de abdução da glenoumeral.
O terapeuta solicita a adução
horizontal = G2
Rotação Medial (Redondo Maior,
Subescapular, Latíssimo do Dorso,
Peitoral Maior)
• Para G3, G4 e G5: paciente
. em DV com
90º de abdução da glenoumeral e com o
cotovelo para fora da maca com 90º de
flexão de cotovelo. O terapeuta solicita ao
paciente que leve a palma da mão em
direção ao teto = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma
pequena ou grande resistência na face
anterior (próximo a palma da mão)
• Para G2, G1 e G0: paciente em DV com o
ombro para fora da maca, cotovelo
estendido, antebraço em posição neutra.
O terapeuta solicita ao paciente que rode
o polegar para dentro.
Rotação Lateral (Infra espinhoso
e Redondo Menor)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DV com
90º de abdução da glenoumeral e com
o cotovelo para fora. da maca com 90º
de flexão de cotovelo. O terapeuta
solicita ao paciente que leve o dorso da
mão em direção ao teto = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma
pequena ou grande resistência na
região posterior (próximo ao dorso da
mão)
• Para G2, G1 e G0: paciente em DV com
o ombro para fora da maca, cotovelo
estendido, antebraço em posição
neutra. O terapeuta solicita ao paciente
que rode o polegar para fora
Cotovelo e antebraço
Articulação do cotovelo

• Articulação do tipo sinovial, dobradiça


• Flexão-extensão (ação de duas articulações: a
articulação úmero-ulnar e a úmero-radial.
• Pronação-supinação (envolve a articulação rádio-
ulnar superior)
• Ligamento Colateral Ulnar e Colateral Radial -
estabilizam a flexão
• Ligamento Anular - estabiliza a Pronação e
Supinação
Movimento de Flexão do cotovelo – 145°

Músculos

Bíceps
Braquial Braquiorradial
Braquial

antebraço antebraço antebraço


em em posição em
supinação neutra pronação
Movimento de Flexão do cotovelo
A limitação da flexão Ativa
• contato das massas musculares (flexão ativa não
ultrapassa 145°)
• impacto ósseo e tensão capsular quase não intervêm.
A limitação da flexão Passiva
• as massas musculares podem se achatar (flexão
passiva pode alcançar 160°)
• impacto da cabeça radial na fossa supracondílea e
do processo coronóide na fossa supratroclear
• tensão da parte posterior da cápsula
• tensão passiva do tríceps braquial
Movimento de extensão do cotovelo

• Músculos Tríceps Braquial e


Ancôneo
Movimento de extensão do cotovelo
• A limitação da extensão
• impacto do bico olecraniano no
fundo da fossa olecraniana
• tensão da parte anterior da
cápsula articular
• resistência que opõem os
músculos flexores
Pronação e supinação

• Articulação rádio-ulnar
superior (RUS)
• Articulação rádio-ulnar
inferior (RUI)
Pronação e supinação
Cotovelo em flexão de 90°:
• posição de supinação se realiza quando a palma
da mão se dirige para cima com o polegar para
fora (ADM = 90°)
• posição de pronação se realiza quando a palma
da mão "se orienta“ para baixo e o polegar para
dentro (ADM = 85°)
• posição intermédia é determinada pela direção
do polegar para cima e da palma para dentro. As
amplitudes dos movimentos de pronação-
supinação se medem a partir desta posição
intermédia.
Músculos da pronação e supinação
Músculos da supinação:
• Supinador
• Bíceps. Atua por tração e mostra a sua máxima
eficácia quando o cotovelo está em flexão de 90°
Músculos da pronação:
• Pronador quadrado (inferior da ulna)
• Pronador redondo (superior da ulna
• Os músculos pronadores são menos potentes que os
supinadores
• O braquiorradial não é supinador, a não ser a partir da
pronação completa até a posição zero.
Testes de força manuais – Cotovelo e
antebraço
Flexão (Bíceps Braquial, Braquirradial e
Braquial)
• Para G3, G4 e G5: paciente sentado ou em pé. Será
realizado três testes para identificar cada músculo que
realiza a flexão. Para testar o bíceps o paciente ficará
com o antebraço em supino. Para testar o
braquiorradial, o antebraço ficará em posição neutra.
Para testar o braquial, o antebraço ficará pronação.
O terapeuta solicitará que o paciente realize a flexão
de cotovelo em cada posição = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma pequena ou
grande resistência na região distal do rádio e da ulna
• Para G2, G1 e G0: paciente sentado do lado da
maca, irá testar cada posição do antebraço. O
terapeuta solicita ao paciente que realize a flexão de
cotovelo. Para testar o bíceps, o paciente ficará com
a palma da mão voltada para face. Para testar o
braquiorradial, a palma da mão ficará voltada para a
maca. Para testar o braquial, o dorso da mão ficará
voltado para a face = G2.
Extensão (Tríceps Braquial,
Ancôneo)
• Para G3, G4 e G5: paciente em DD com
90º de flexão da glenoumeral e flexão
total de cotovelo. O terapeuta solicita ao
paciente que faça a extensão do
cotovelo = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma
pequena ou grande resistência na região
distal do rádio e da ulna
• Para G2, G1 e G0: paciente sentado do
lado da maca. O terapeuta solicita ao
paciente que parta da flexão do cotovelo
e faça a extensão independente da
posição do antebraço = G2.
Pronação (Pronador Quadrado e
Pronador Redondo)
• Para G3, G4 e G5: paciente sentado ou
em pé com 90º de flexão de cotovelo,
antebraço supinado. O terapeuta solicita
ao paciente que realize a pronação = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma
pequena ou grande resistência na face
posterior ou dorso da mão na região do
polegar
• Para G2, G1 e G0: paciente faz 90º de
flexão da glenoumeral e 90º de flexão de
cotovelo. O terapeuta solicita ao paciente
que parta da supinação e realize a
pronação = G2.
Supinação (Supinador e Bíceps
Braquial)
• Para G3, G4 e G5: paciente sentado ou
em pé com 90º de flexão de cotovelo. O
terapeuta solicita ao paciente que parta
da pronação e realize a supinação = G3
• Para G4 e G5: o terapeuta coloca uma
pequena ou grande resistência na face
anterior ou palma da mão, região do
polegar
• Para G2, G1 e G0: paciente faz 90º de
flexão da glenoumeral e 90º flexão de
cotovelo. O terapeuta solicita ao
paciente que parta da pronação e
realize a supinação.
Punho e mão
Punho
• União entre o antebraço e a mão
• Dois graus de liberdade. Movimentos: flexão,
extensão, desvio radial e desvio ulnar
• Articulações:
• rádio-carpeana (articula o rádio com o
escafoide, semilunar e piramidal)
• médio-carpeana (articula entre elas as duas
fileiras dos ossos do carpo)
Articulações do punho e mão
Articulação Radiocárpica

•Tipo sinovial, condilar (extremidade distal côncava do rádio e o disco


articular se articulando com o escafóide, semilunar, piramidal convexos)
•Biaxial (flexão e extensão, desvio ulnar e radial, e a circundução pela
associação entre estes movimentos)

Articulação Mediocarpica ou Intercarpal

•Entre as duas fileiras dos ossos do carpo


•Tipo planas. Formato irregular
•Anaxiais (contribuem para os movimentos da Articulação radiocarpica)

Articulações Carpometacárpicas

•Entre as fileiras distais dos ossos carpais e extremidades proximal dos ossos
metacarpais
•A 1ª articulação carpometacárpica (do polegar) é do tipo selar (biaxial)
•2ª a 5ª são articulações planas (anaxiais)
Articulação Rádio-ulnar distal

• Formada pela articulação entre a extremidade distal


da ulna e a incisura ulnar no rádio
• Sinovial trocoidea e uniaxial (permitindo apenas
movimento de rotação entre rádio e ulna – pronação e
supinação do antebraço)

Articulações Metacarpofalangeanas

• Entre os Metacarpos e a falanges proximais do 1º ao 5º


dedo
• Biaxial: sinovial do tipo condilar de 2º a 5º dedos.
Movimentos de flexão e extensão e abdução e
adução
• Uniaxial: Sinovial em ginglímo do polegar. Apenas
flexão e extensão do polegar

Articulações Interfalangeanas

• Articulações entre as falanges


• Uniaxiais: Todas as Interfalangeanas são sinoviais do tipo
ginglimo (dobradiça) permitindo apenas os
movimentos de flexão e extensão
Movimentos e músculos do punho
Flexão Flexor radial do carpo, flexor ulnar
(85°) do carpo

Extensão Extensores radiais curto e longo do


(85°) carpo, extensor ulnar do carpo

Desvio Flexor radial do carpo, extensor


Radial radial longo do carpo
(15°)
Desvio Flexor ulnar do carpo, extensor
Ulnar ulnar do carpo
(45°)
Movimentos e músculos da mão
Polegar
Flexão
Flexor curto do polegar, flexor longo do polegar
Extensão
Extensor curto e longo do polegar
Abdução
Abdutor curto e longo do polegar
Adução
Adutor do polegar
Oponência
Oponente do polegar
Movimentos e músculos da mão

Dedos (2º ao 5º)

Flexão
Articulação Articulação
Articulação
Metacarpofalangean Interfalangeana
Interfalangeana distal
a proximal

Lumbricais, flexor
Flexor superficial dos
superficial dos dedos, Flexor profundo dos
dedos, flexor profundo
flexor profundo dos dedos
dos dedos
dedos
Movimentos e músculos da mão

Dedos (2º ao 5º)

Extensão
Articulação
Articulação Articulação
Interfalangeana
Metacarpofalangeana Interfalangeana distal
proximal

Lumbricais, extensor
Extensor comum dos Lumbricais, extensor
comum dos dedos,
dedos, extensor do comum dos dedos,
extensor do indicador e
indicador e extensor do extensor do indicador e
extensor do dedo
dedo mínimo extenor do dedo mínimo
mínimo
Movimentos e músculos da mão

Dedos (2º ao 5º)


Oponência
Abdução Adução
do 5º dedo
Articulação Articulação
Oponente do
Metacarpofalang Metacarpofalang
dedo mínimo
eana eana

Interósseos
Interósseos
dorsais, abdutor
palmares
do dedo mínimo
Pegas de força e pinças de precisão
pinças polpa
pega esférica pega esférica polpa lado pega cilíndrica polpa lado
polpa

desvios desvios pronação/supina flexão/extensão torque realizado torque realizado


radial/ulnar (abrir radial/ulnar (abrir ção do do punho com movimentos com movimentos
frascos, acionar frascos, acionar antebraço (uso (acionamento do dos dedos dos dedos
torneiras e torneiras e de chaves-de- acelerador de (manejos (manejos
válvulas válvulas fenda, uma motocicleta) delicados, delicados,
horizontais) horizontais) maçanetas) acionamento de acionamento de
botões ou na botões ou na
abertura de abertura de
pequenas pequenas
tampas) tampas)
Referências

• ANDRADE FILHO, E.P.; PEREIRA, F.C.F. Anatomia geral. Sobral: Inta, 2015.
• DÂNGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana sistêmica e segmentar: para o
estudante de medicina. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
• NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
• HANSEN, J.T. Netter anatomia para colorir. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
• CALAMITA, S.A.P. Análise Cinesiológica das Articulações do Membro Superior. Material
teórico. Cruzeiro do Sul Virtual. Educação à Distância. 2021?.
• KAPANDJI, A. L. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana.
Volume 1. O membro Superior. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
Atividade 1

• De acordo com as imagens (pentear o


cabelo e colocar um casaco) quais são
movimentos e os músculos atuantes?
Atividade 1

• Figura 1.14 = Movimentos: abdução (120°) e rotação


externa (90°). Músculos: fibras médias do deltoide,
supra espinhoso, infra espinhoso e redondo menor.
• Figura 1.15 = Movimento do MS esquerdo: extensão e
rotação interna. Músculos: fibras posteriores do
deltoide, grande dorsal, redondo maior, peitoral maior
e subescapular.
• Figura 1.16 = Movimentos: flexão e abdução. Músculos:
deltoide (fibras anteriores e médias), coracobraquial,
peitoral maior, bíceps braquial e supra espinhoso.
Atividade 2

• Descreva quais músculos estão enumerados na


figura.
Atividade 2

1. Trapézio fibras superiores, médias e inferiores


2. Romboides
3. Elevador da escápula
4. Serrátil anterior
5. Peitoral menor
6. Subclávio (abaixa a clavícula)
Atividade 3

1. Descreva quais ossos compõem a


articulação radiacárpica.
2. Descreva quais ossos compõem a
articulação mediocárpica.
Atividade 3

1. Rádio, escafoide, semilunar e


piramidal.
2. Escafóide, semilunar e piramidal na
fileira proximal. Trapézio, trapezoide,
captato e hamato na fileira distal.

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