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Regras Do Judô
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Regras do Judô
REGRAS DE ARBITRAGEM
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE JUDÔ
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SUMÁRIO
1. Área de competição ........................................................................... 05
2. Equipamento ...................................................................................... 07
4. Higiene ............................................................................................... 10
8. Gestos ................................................................................................ 13
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Nota: Quando as regras se referem a um judogi azul, fita azul, bandeiras azuis,
marcador azul etc., é lícito aos organizadores da competição que especifi-
quem que ambos os competidores usarão um judogi branco; o primeiro com-
petidor a ser chamado usará um cinto vermelho junto com o cinto da gradu-
ação, o segundo usará um cinto branco junto com o cinto da graduação e o
equipamento (bandeiras, fita, marcador etc.) será vermelho em vez de azul.
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• Tatamis
Geralmente medem 1 m x 2 m, feitos de palha prensada ou, mais frequente-
mente, de espuma prensada.
Devem ser firmes, ter a capacidade de absorver o choque durante o ukemi e
não deverão ser escorregadios nem muito ásperos.
Os elementos que constituem a superfície para a competição deverão estar
alinhados sem espaços entre eles, formando uma superfície lisa e fixados de
forma a não se moverem.
• Plataforma
A plataforma é opcional e deve ser feita de madeira maciça, embora com
certa flexibilidade, e sua lateral deve medir aproximadamente 18 m sem nun-
ca exceder os 50 cm de altura.
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Artigo 2 – Equipamento
2. Marcadores
Para cada área de competição haverá 2 marcadores que indicam os resulta-
dos horizontalmente, não excedendo os 90 cm de altura e os 2 m de compri-
mento, colocados fora da área de competição de onde possam ser facilmente
vistos pelos árbitros, membros da comissão, oficiais e espectadores.
As penalizações devem ser imediatamente convertidas em vantagens e
registadas nos quadros. Contudo os quadros devem possuir um mecanismo
que registre as penalizações recebidas pelos competidores (ver exemplo no
apêndice).
Haverá duas cruzes em azul e branco, respectivamente, no topo do marcador
para indicar o 1°. e 2°. exames efetuados pelos médicos (ver artigos 8°. e 29°. –
apêndice)
Sempre que forem usados marcadores eletrônicos devem estar disponíveis
marcadores manuais para apoio. (ver apêndice)
3. Cronômetros
Deverão haver os seguintes cronômetros:
• Tempo geral – um
• Osaekomi – dois
• De reserva – um
Sempre que forem usados cronômetros eletrônicos também deverão ser
utilizados cronômetros manuais para controle (ver apêndice).
4. Plaquetas (cronometristas)
Os cronometristas utilizarão as seguintes bandeiras:
• Amarela – tempo geral
• Verde – duração do osaekomi
Não será necessário usar as bandeiras amarela e verde quando for utilizado
um relógio eletrônico que mostre a duração do combate e do osaekomi.
Contudo essas bandeiras deverão existir como reserva.
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5. Sinal de tempo
Deverá haver uma campainha, ou sinal sonoro similar, que indique ao árbitro
o fim do tempo estabelecido para cada combate.
• Marcador Manual
0 1 0 1 0 0
WAZA-ARI YUKO KOKA WAZA-ARI YUKO KOKA
keikoku chui shido keikoku chui shido
BRANCO AZUL
Exemplo:
O azul marcou Waza-ari e foi também penalizado com Chui.
O branco recebe imediatamente Yuko como resultado do Chui do azul.
• Cruzes azuis e brancas
O fundo dos visores deve ser verde e as cruzes azuis e brancas deverão
corresponder às cores dos judogis dos competidores.
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Artigo 4 – Higiene
a. O Judogi deverá estar limpo, seco e sem odor desagradável.
b. As unhas dos pés e das mãos deverão estar curtas.
c. O atleta deverá manter a higiene pessoal.
d. O cabelo comprido deverá ser preso de modo a não trabalhar os competi-
dores.
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reparado nos juízes que estão levantados, o juiz que estiver mais próximo do árbitro
deve imediatamente aproximar-se e informá-lo da opinião da maioria.
O juiz deverá, por meio de gesto, manifestar a sua opinião acerca da validade de
qualquer ação junto ao limite ou fora da área de combate.
Qualquer discussão é possível e necessária somente se o árbitro ou um dos
juízes tiver visto algo que os outros não viram e que possa alterar a decisão.
Os juízes devem também observar se os resultados registados pelo marcador
estão corretos e em conformidade com os resultados anunciados pelo árbitro. Se,
devido a uma razão considerada necessária pelo árbitro, um competidor tiver que
se ausentar temporariamente da área de competição, um dos juízes deve obrigato-
riamente acompanhá-lo, a fim de verificar se não ocorre nenhuma anomalia. Esta
autorização deverá ser dada em circunstâncias excepcionais (exemplo: trocar o judogi
em caso de não conformidade com as normas).
Artigo 8 – Gestos
a. O árbitro
O árbitro deverá fazer os gestos a seguir descritos quando tomar as seguin-
tes decisões:
(i) IPPON: Levantará um braço com a palma da mão virada para a frente,
bem acima da cabeça.
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(ii) WAZA-ARI: Levantará um braço com a palma da mão virada para bai-
xo lateralmente, à altura dos ombros.
(iii) WAZA-ARI-AWASETE-IPPON: Primeiro o gesto de Waza-ari, depois
o de Ippon.
(iv) YUKO: Levantará um dos braços, com a palma da mão virada para
baixo, a 45° ao lado do corpo.
(v) KOKA: Levantará um dos braços dobrado com o polegar virado para o
ombro e cotovelo ao lado do corpo.
(vi) OSAEKOMI: Apontará com o seu braço estendido, palma da mão vira-
da para baixo, de frente para os competidores e inclinando o corpo
para a frente na direcção deles.
(vii) OSAEKOMI-TOKETA: levantará um dos braços à frente e movê-lo-á
da direita para a esquerda, com o polegar para cima rapidamente, duas
ou três vezes, enquanto se inclina para os competidores.
(viii) HIKI-WAKE: Levantará um dos braços bem alto,baixando-o depois à
frente do corpo (com o polegar para cima), mantendo-se nessa posi-
ção durante algum tempo.
(ix) MATTE: Levantará uma das mãos à altura do ombro, com o braço
aproximadamente paralelo ao tatami, deverá mostrar a palma da mão
(dedos voltados para cima) ao cronometrista.
(x) SONOMAMA: Deverá inclinar-se para a frente e tocar nos dois com-
petidores com a palma das mãos.
(xi) YOSHI: Tocará com firmeza nos dois competidores com as palmas das
mãos, exercendo pressão sobre eles.
(xii) PARA INDICAR O CANCELAMENTO DE UMA OPINIÃO EXPRES-
SA: deverá repetir com uma mão o mesmo gesto enquanto levanta a
outra acima da cabeça, à frente e acena da direita para a esquerda duas
ou três vezes. HANTEI: Na preparação do anúncio de Hantei, o árbi-
tro deverá levantar as mãos em frente a 45º com a bandeira correta
em cada mão, então no anúncio de Hantei, levantará a bandeira acima
da cabeça para indicar a sua opinião.
(xiii) HANTEI: Na preparação do anúncio de Hantei, o árbitro deverá le-
vantar as mãos em frente a 45° com a bandeira correta em cada mão,
então no anúncio de Hantei, levantará a bandeira acima da cabeça para
indicar a sua opinião.
(xiv) KACHI (Para indicar o vencedor de um combate): Levantará uma mão,
palma para dentro acima da altura do ombro, em direção ao vencedor.
(xv) INDICAR AO(S) COMPETIDOR(ES) PARA REAJUSTAR(EM) O
JUDOGI: Cruzar com a mão esquerda sobre a direita, palmas das mãos
voltadas para dentro à altura do cinto.
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Juízes
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Exceções:
a. Quando um dos competidores projeta o seu adversário para fora da área de
combate, mas ele próprio permanece dentro dela tempo suficiente para que
o resultado da técnica seja claramente visível, a técnica será considerada vá-
lida. Quando uma projeção é iniciada com os dois competidores dentro da
área de combate, mas, durante a projeção, o competidor projetado sai da
área de combate, a ação poderá ser considerada, para efeitos de pontuação,
se a projeção for ininterrupta e o competidor que a executa continuar den-
tro da área de combate o tempo suficiente para que o resultado da ação seja
claramente aparente.
b. Em Ne-waza, a ação é válida e poderá continuar enquanto qualquer competi-
dor tiver alguma parte do corpo em contato com a área de combate.
c. Se no decurso de um ataque como O-Uchi-Gari ou Ko-Uchi-Gari o pé ou a
perna do Tori sai da área de combate e se move sobre o tatame na área de
segurança, a acão será considerada válida para efeitos de pontuação, desde
que o Tori não coloque nenhum peso sobre o pé ou perna enquanto perma-
nece fora da área de combate.
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O árbitro não deverá anunciar Matte quando um competidor que escapou, por
exemplo a Osaekomi, Shime-waza, Kansetsu-waza, parece necessitar de um repouso
ou pede para descansar.
O árbitro anunciará Matte quando um competidor que está deitado no tapete
de barriga para baixo, com o adversário às costas, consegue levantar-se e as suas
mãos ficam livres do tapete, indicando a perda de controle por parte do oponente.
Se o árbitro se enganar e der Matte durante o Ne-waza e os competidores se
separarem em consequência disso, o árbitro e os juízes podem, se for possível, de
acordo com a regra de “maioria de três”, repor os competidores numa posição tão
próxima quanto possível da posição original e recomeçar o combate.
Depois do anúncio de Matte, os competidores deverão voltar o mais depressa
possível para a posição em que iniciaram o combate.
Quando o árbitro tiver anunciado Matte o(s) competidor(es) deve(m) perma-
necer em pé, se o árbitro lhe(s) indicar para ajustar(em) o judogi, ou pode(m) sentar-
se se for previsível uma longa interrupção. Apenas quando houver observação médi-
ca um competidor poderá adotar qualquer outra posição.
O árbitro poderá anunciar Matte se um competidor estiver lesionado ou indis-
posto e deverá pedir ao médico oficial que entre na área de competição e proceda a
um rápido exame.
O árbitro deverá anunciar Matte se um competidor que está lesionado pedir ao
árbitro para ser examinado pelo médico; tal exame será feito o mais rapidamente
possível (artigo 29).
O árbitro deverá anunciar Matte se a Comissão de Arbitragem, a pedido do
médico acreditado da equipe, autorize-o a proceder a um rápido exame no atleta
lesionado (artigo 29).
Artigo 18 – Sonomama
Em qualquer caso em que o árbitro deseje parar temporariamente o combate,
por exemplo, para se dirigir a um ou a ambos os competidores sem que estes alte-
rem as suas posições, ou para atribuir um castigo sem que o competidor que não é
penalizado perca a sua posição vantajosa, o árbitro anunciará Sonomama. Para reco-
meçar o combate anunciará Yoshi. Sonomama só poderá ser aplicado em Ne-waza.
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rão dar um passo atrás para as respectivas linhas azul e branca, efetuando a
saudação em pé (ver guia da saudação).
Uma vez que o árbitro tenha anunciado o resultado do combate aos compe-
tidores, não lhe será possível alterar esta decisão depois de a equipe de arbi-
tragem ter abandonado a área de competição.
Se o árbitro indicar como vencedor o atleta errado, os dois juízes devem
assegurar-se de que o árbitro alterará a decisão, antes que a equipe de arbi-
tragem abandone a área de competição.
Todas as ações e decisões tomadas de acordo com a regra de maioria de três
pelo árbitro e juízes serão definitivas e sem apelo.
Artigo 20 – IPPON
O árbitro anunciará Ippon quando, na sua opinião, uma técnica aplicada
corresponde aos critérios seguintes:
a. Quando um competidor com controle projeta o adversário claramente de
costas com considerável força e velocidade.
b. Quando um competidor mantém o adversário em Osaekomi-waza e este é
incapaz de sair da imobilização durante 25 segundos, após o anúncio de
Osaekomi.
c. Quando um competidor desiste, batendo 2 vezes ou mais com a mão ou pé
ou dizendo Maitta, geralmente como resultado de uma técnica de imobi-
lização, Shime-waza ou Kansetsu-waza.
d. Quando um competidor está incapacitado devido ao efeito de Shime-waza
ou Kansetsu-waza.
Equivalência: se um competidor for penalizado com Hansoku-make, o outro
competidor será declarado vencedor.
Ippon simultâneo (ver artigo 19 (f) (ii)).
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Artigo 21 – Waza-ari-awasete-ippon
Se um competidor obtiver um segundo Waza-ari em um combate (ver artigo
23), o árbitro deverá anunciar Waza-ari-awasete-ippon.
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Artigo 23 – Waza-ari
O árbitro anunciará Waza-ari quando, na sua opinião, a técnica aplicada
corresponde aos seguintes critérios:
a. Um competidor projeta o seu adversário com controle, mas a técnica não
tem um dos quatro elementos necessários para Ippon (ver artigo 20 (a) e
Apêndice).
b. Um competidor controla o seu adversário com Osaekomi-waza e este último
é incapaz de sair da imobilização durante 20 segundos ou mais, mas menos
que 25 segundos.
Equivalência: Se um competidor tiver sido penalizado com Keikoku, será atribuído
imediatamente um Waza-ari ao adversário.
Artigo 24 – Yuko
O árbitro anunciará Yuko quando, na sua opinião, a técnica aplicada corresponde
aos seguintes critérios:
a. Um competidor projeta o adversário com controle, mas a técnica não tem
dois dos três outros elementos necessários para Ippon.
Exemplos:
1. Faltando parcialmente o elemento “claramente de costas” e faltando tam-
bém um dos outros dois elementos, “força” e “velocidade”.
2. Claramente de costas mas faltando parcialmente os outros dois elementos,
“velocidade” e “força”.
b. Quando um competidor controla o seu adversário com Osaekomi-waza e
este último é incapaz de sair da imobilização durante 15 segundos ou mais,
mas menos que 20 segundos.
Equivalência: Se um competidor tiver sido penalizado com Chui, será atribuído ime-
diatamente um Yuko ao adversário
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Artigo 25 – Koka
O árbitro anunciará Koka quando, na sua opinião, a técnica aplicada corresponde
aos seguintes critérios:
a. Um competidor com controle projeta o seu adversário sobre um ombro ou
coxa(s) ou nádegas, com velocidade e força.
b. Um competidor controla o seu adversário com Osaekomi-waza e este último
é incapaz de sair da imobilização durante 10 segundos ou mais, mas menos
que 15 segundos.
Equivalência: Se um competidor tiver sido penalizado com Shido, será atribuído
imediatamente um Koka ao adversário.
Artigo 26 – Osae-komi-waza
O árbitro anunciará Osaekomi quando, na sua opinião, a técnica aplicada
corresponde aos seguintes critérios:
a. O competidor imobilizado deve estar controlado pelo seu adversário e deve
ter as suas costas, os dois ombros ou um ombro em contato com o tatame.
O controle pode ser feito de lado, por trás ou por cima.
b. O competidor que está imobilizando não deve ter a(s) sua(s) perna(s) ou
corpo controlado pelas pernas do adversário.
c. Pelo menos um dos competidores deve ter qualquer parte do seu corpo em
contato com a área de combate quando do anúncio do Osaekomi.
d. O competidor que está imobilizando deverá ter o corpo em posição de Kesa ou
Shio, por exemplo semelhante às técnicas de Kesa-gatame ou Kami-shio-gatame.
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Pegadas inválidas
A pega “normal” consiste em segurar com a mão esquerda qualquer parte do
lado direito do casaco do adversário acima do cinto e com a mão direita segurar
qualquer parte do lado esquerdo do casaco do oponente acima do cinto.
(x) Em pé, efetuar qualquer pega que não seja a “normal” sem atacar (ge-
ralmente de 3 a 5 segundos).
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registada como exame médico, o árbitro indicará aos marcadores assim que o médi-
co alcance o competidor.
Exceções – Lesão menor (ver artigo 8 (xvii) exame simples).
Se ocorrer um acidente menor (sangramento do nariz, unha partida etc.) que
necessite de apoio médico, este deverá ser efetuado em menos de um minuto, mas
tal será deixada à consideração do árbitro.
Nota: O médico poderá tocar no competidor mas não o examinar.
Exame médico (ver artigo 8 (xvi) exame médico)
A qualquer repetição da mesma lesão menor o médico deve ser chamado e um
exame médico registado.
Se um competidor requerer um médico por uma lesão menor, esta deverá ser
registada como exame médico.
Se um competidor for acidentalmente lesionado, por exemplo, nenhum dos compe-
tidores é culpado e o médico é chamado para efetuar um exame, esse deverá ser registado.
Nota: O médico pode tocar no competidor para um exame, que deverá ser
efetuado em menos de um minuto, mas tal será deixado à consideração do árbitro.
Lesão – Exame livre (ver artigo 8 (xviii) exame livre)
Um exame médico livre somente é permitido quando, na opinião dos árbitros,
a lesão foi causada pelo adversário.
Durante este exame o médico pode tocar e examinar livremente o competidor
e pode ainda:
• Aplicar uma ligadura se necessário.
• Auxiliar numa lesão do escroto.
Nota: Excetuando as situações acima descritas, se o médico aplicar algum tratamen-
to, o adversário ganhará por Kiken-gashi.
Se o médico da equipe, depois de examinar o(s) competidor(es) lesionado(s),
avisar os árbitros de que o(s) competidor(es) não pode(m) continuar o combate, o
árbitro, após consulta aos juízes, terminará o combate e indicará o resultado de
acordo com as outras disposições deste artigo.
Se a natureza da lesão do ou dos competidores for tal que necessite de trata-
mento fora da área de competição ou que a lesão exija mais que dois exames
efetuados pelo médico, o árbitro, após consulta aos juízes, terminará o combate e
indicará o resultado de acordo com as outras disposições deste artigo.
Se a natureza da lesão do(s) competidor(es) for tal que exija tratamento do
médico dentro da área de competição, o árbitro, após consulta aos juízes, termina-
rá o combate e indicará o resultado de acordo com as outras disposições deste
artigo.
Se, depois de uma lesão sofrida por um ou ambos os competidores, o árbitro
e os juízes decidirem que o combate não deverá continuar, o árbitro terminará o
combate e anunciará o resultado de acordo com as outras disposições deste artigo.
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Se durante o combate o Uke for lesionado devido a uma ação do Tori e o Uke
não puder continuar, a equipe de arbitragem deve analisar o caso e decidir de acordo
com as regras. Cada caso é decidido de acordo com os seus méritos.
Exemplo:
Uma lesão foi causada por um ato proibido. Depois de assistir a lesão, o médico
informa o árbitro de que o competidor pode continuar a lutar. Depois de consultar
os juízes o árbitro penaliza o adversário.
Se depois do combate ter recomeçado, o competidor lesionado não puder con-
tinuar devido à lesão anterior, o seu adversário não pode ser novamente penalizado
pela mesma razão. Nesse caso, o competidor lesionado perderá o combate.
No caso do médico responsável por um competidor no seu combate, perce-
ber claramente – especialmente no caso de técnicas de estrangulamento – que há
perigo sério para a saúde do seu competidor, ele pode dirigir-se para o limite do
tatame e chamar os árbitros para interromper de imediato o combate. Os árbitros
devem tomar as medidas necessárias para auxiliar o médico. Tal intervenção signi-
ficará consequentemente a perda do combate e deverá ser adotada só em casos
extremos.
Quando é impossível determinar a causa da lesão de ambos os competidores e
se nenhum é responsável, o competidor que puder continuar, ganha.
Nos campeonatos da FIJ, o médico oficial da equipe deverá possuir um diploma
oficial e ser registado antes da competição. Ele é a única pessoa autorizada a sentar-
-se na área designada e deve estar identificado como tal, por exemplo, usar uma
braçadeira com a cruz vermelha.
Quando contratam um médico para a sua equipe, as federações nacionais de-
vem assumir a responsabilidade pelos atos dos seus médicos.
Os médicos deverão estar informados acerca das alterações e interpretações
das regras.
Uma reunião conduzida pelo Diretor de Arbitragem da FIJ será organizada para
os médicos das equipes antes de qualquer campeonato da FIJ.
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Guia de saudação
Este guia de saudação é adaptado do guia de saudação da FIJ.
Uma parte da etiqueta do judô, o Rei, é uma tradição que reflete o respeito e a
disciplina, que permite que tornem únicas as atividades do nosso desporto. O guia da
saudação deverá ser seguido de uma forma respeitosa.
Todos os rei na posição de pé devem ter um ângulo de 30° relativamente à
cintura.
1 – Rei Inicial – Cerimônias de abertura
1. Enquanto os competidores estão alinhados na área de competição, como
última atividade da cerimônia de abertura, todos os árbitros devem estar
alinhados, lado a lado, à frente dos competidores e oficiais de frente para o
Joseki.
2. Após a ordem de Kiotsuke, rei, oficiais, competidores e árbitros saúdam o
Joseki.
3. De imediato, os árbitros dão meia volta no sentido horário, ficando de frente
para os competidores e após a voz de rei, todos se saúdam mutuamente.
4. Então, por ordem e de acordo com os eventos programados, os árbitros,
oficiais e competidores deixam a área de competição para que o torneio
comece.
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Árbitros e juízes
3 – Início da competição individual
1. Antes do primeiro combate de cada sessão de shiai, a primeira equipe de árbi-
tros designados percorre ao longo do limite exterior da área de competição em
uma única fila (juiz, árbitro, juiz) em direção a uma posição central, antes da área
de combate e de frente para o Joseki, depois sobem para a área de competição.
2. Uma vez numa posição central na área de competição, lado a lado, o árbitro e
os juízes saúdam o Joseki.
3. Depois o árbitro e os juízes caminham para a zona perigosa, agora na área de
combate, onde pela segunda vez saúdam o Joseki.
4. Enquanto permanecem na zona perigosa, árbitro e juízes saúdam-se mutua-
mente. O árbitro dá um passo atrás, enquanto os juízes se voltam um para o
outro, para a saudação.
5. De imediato, o árbitro e os juízes tomam os seus lugares. O juiz que alcançar
em primeiro lugar a cadeira, permanecerá em frente dela esperando pelo ou-
tro juiz, e juntos sentar-se-ão simultaneamente. Esse mesmo procedimento
deve ser seguido após cada conferência.
6. Para o primeiro combate de cada sessão de shiai, o árbitro deve assegurar-se
que os primeiros dois competidores cumprem o previsto na subseção 9.2.
7. A primeira equipe de árbitros deve abandonar a área de competição seguindo
o procedimento de saudação previsto na seção 6.
8. O juiz com a distância mais curta deve caminhar lentamente e o outro juiz
deve caminhar mais rapidamente, de forma a que ambos se encontrem junto
do árbitro para efetuarem a saudação ao mesmo tempo.
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Competidores
8 – Competidores entrando e abandonando a área de competição
1. Após a entrada e saída da área de competição os competidores devem sau-
dar o Joseki.
9 – Ritsu Rei entre os competidores
Aos competidores requer-se adesão aos princípios gerais do guia da saudação e
às regras de arbitragem da FIJ. Aos competidores que não saúdem de acordo com o
disposto nestas diretrizes, será pedido que o façam. Aqueles que recusem será co-
municado ao Diretor Desportivo da FIJ ou ao Diretor do Torneio. Sob a autoridade
dos diretores do evento, o competidor será desclassificado da competição e em caso
de medalha, esta ser- lhe-á retirada e(ou) a classificação obtida.
1. Os competidores devem avançar para a posição central no limite da área de
combate e saudar, depois os competidores avançam para dentro da área de
combate para as respectivas marcas e saúdam.
2. Os dois primeiros competidores de cada dia de um torneio, antes do seu
combate, devem cumprir o seguinte:
a. Ficar frente a frente, atrás das marcas correspondentes e, sob a indicação
do árbitro, os competidores devem voltar-se em direção do Joseki.
b. Após a ordem de rei, devem saudar.
c. Os competidores devem voltar-se e ficar de frente um para o outro no-
vamente e seguir o determinado no artigo 9 destas diretrizes.
3. Os dois competidores, permanecendo atrás das suas marcas corresponden-
tes e sem receberem qualquer ordem, devem saudar-se simultaneamente,
dando um passo em frente e permanecer em pé esperando que o árbitro
ordene Hajime.
4. Uma vez terminado o combate e o árbitro tenha ordenado Soremade, os
competidores devem permanecer à frente das suas marcas correspondentes
e aguardar o resultado. Os competidores devem nesta altura ter o seu judogi
composto.
5. O árbitro avança um passo, atribui o resultado e recua um passo; a seguir ao
anúncio do resultado os competidores dão simultaneamente um passo atrás
e saúdam-se.
6. Os competidores movem-se para trás para a posição central no limite da
área de combate e devem saudar, depois abandonam a área de competição
de acordo com o previsto no artigo 8.
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14. Nessa altura, na zona perigosa, árbitro e juízes saúdam em direcção ao Joseki,
saúdam-se mutuamente, seguindo o procedimento estabelecido na seção 7,
caminham em direção ao limite da área de competição até uma posição
central, de frente para o Joseki, com o árbitro ao meio, saúdam-se e abando-
nam então a área de competição.
SUMÁRIO
A etiqueta da saudação do judô coloca este desporto à parte dos restantes des-
portos internacionais. Os gestos são de respeito, apreciação e cortesia. O árbitro e
os juízes têm o papel fundamental de manter este fato como único, realizado de
acordo com estes princípios gerais.
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