Avoz Da Fatima 1922 1930 Otimizados
Avoz Da Fatima 1922 1930 Otimizados
Avoz Da Fatima 1922 1930 Otimizados
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Beato Nuno de Santa Maria ma hora, no dia treze dos meses se-
presentaç!o nacional, um phenome- contraproducente a effectivaçilo dos trocinio de Nossa Senhora do Ro-
no estranho, um successo inaudito, seus planos machiavelicos, que pre- sario da FAtima, mas ignoram-se cir-
um prodigio tao estupendo que ja- tendem em vào cohonestar com o cunstancias e pormenores que seria
mals se apagara da memoria dos que pretexto de que as manifestaçOes da conveniente recolher e registar.
a elle tiveram a dita de assistir, se Fatima revelam ou peto menos si- D'aqui se deprehende qual seja a
realisou no logar onde, segundo tra- gnificam o que quer que seja de hos- missao da presente revista. Ella esta
diçOes respeitaveis, o Santo Condes- til as institulçoes vigentes. Nada mais natura1mente destinada a constituir
tavel, que a Egreja nesse anno ele- absurdo nem mais pueril do que tao um centro permanente de recepçào e
vava as honras dos altares, esteve ridiculo pretexto. Toda a gente sa- transmissao de noticias e informa-
orando na vespera da batalha de Al- be que essas manifestaçoes sao de çoes, propondo-se inserir nas suas
jubarrota. - cO sol, corno disse um indole puramente religiosa, nao ten- colunas tudo aquilio que se relaclo-
grande diario, tremeu, o sol teve do havido jamais a minima perturba- nar com o caso da FAtima e fòr jul-
nunca vistos movimentos bruscos f6- çao da ordem publica, a mais ligeira gado <iigno de archivar-se.
ra de todas as leis cosmicas•, o sol nota discordante, um acto menos O unico desejo, o anhelo ardente,
girou vertiginosamente sobre o seu correcto ou menos deferente, seja a suprema aspiraçiio de todos os re-
eixo corno a mais bella roda de fo- para quem fOr. dactores desta revista é descobrir a
go de artificio que se possa lmagi- A auctoridade ecclesiastica duran- verdade, onde quer que se encon-
nar, revestindo successivamente to- te quatro annos manteve-se inque- tre e seja ella qual fOr.
das as cOres do arco-iris e projectan- brantavelmente numa attitude de be- Esta publicaç~o é, pois, um cam-
do em todos os sentidos feixes de nevola expectativa, resistindo a ins- po aberto a todas as pessoas since-
lul de um effeito surprehendente. E tantes sollìcitaçòes de toda a ordem ras e bern intencionadas, quaesquer
este pheaomeno, astronomico ou me- que, aliAs com o maior respeito e na que sejam as suas crenças religiosas
teorologico, que os apparelhos dos melhor das intençoes, lhe eram fei- e as suas opinioes politicas, que
observatorios nilo registaram, repe- tas pelo elemer,to popular e por en- queiram contrihuir com o seu esfor-
tiu-se por tres vezes distinctas, du- tidades categorlsadas, das opinioes ço para o estudo do magno proble-
rando no seu conjuncto cerca de politicas mais divcrgentes, para in- ma de Fatima e para o apuramento
dez mlnutos. tervir num pleito de tanta importan- definitivo da verdade.
A nova de acontimentos tao ma- cia, ja em si mesmo, ja pelas suas Acceita por isso e agradece a sua
ravilhosos foi logo transmitttlda pela consequencias, e decìùi-lo com o collaboraçao, se com ella se digna-
imprensa de grande circulaçilo a to- dictame seguro e incontrastavel do rem honra-la.
dos os angulos do paiz e pelo tele- seu sagrado e venerando maglsterio. E creio interpretar cabalmente o
grapho até aos confins do mundo. Ha meses, porém, julgou chegado o sentir daquelles que, numa epocha
Desde entào a torrente caudalosa momento opportuno de quebrar o eriçada de tantas e tao graves diffi-
das multidoes fem se despenhado seu silencio e fé -lo com urna pru- culdades para a imprensa periodica,
ininterruptamente sobre aquella es- dencia e sabedoria admiravel de que se abalançaram a ernpreza arrojada
tancia privilegiada. A fama de curas s6 a E~teja conhece o segredo, au- e quasi herolca de lrazer a publico
assombrosas de vlctlrnas de toda a ctorisando o culto publicu de Nossa esta revista perfilhando, ao concluir
sorte de enfermidades, de conver- Senhora na Cova da lrla, mas reser- o meu primeiro artigo, as palavras .
sOes admiravels de impios e des- vando-se o juizo definitivo sobre o que passo a transcrever, de um gran-
crentes de todas as classes sociaes, caracter das appariçocs e a origem de pensador francés da actualidade,
da morte tragica de creaturas des- e natureza dos phenornenos astrono- Gaetan Bernoville. e Dirigimo-nos, es-
valradas pelo sectarlsmo anti-reli- micos e meteorologicos alli succedi- crcve o illustre director da magnifica
gioso que a pretexto das appariçoes dos desde treze de Maio até treze revista litteraria catholica Les lettres,
ousaram blasphemar da Virgem bem- de Outubro de 1917, assirn corno nao s6mente aos catholicos, mas a
dita, concorreu poderosamente para das curas extraordinarias atribuidas todos os espiritos reflectidos e a to-
engrossar cada vez mais essa torren- a intercessfo de Nossa Senhora do dos os coraçoes generosos, aos ver-
te, provocando manifestaçòes de fé Rosario da Fatima.· Ao rnesmo tem- dadeiros patrlotas, aos verdadeiros
e piedade em nada inferiores As dos po nomeava urna commissao incum- trabalhadores. que sabern com que
mais celebres sanctuarios consagra- bida de proceder a um longo e rigo- duro labor é feita em todos os domi-
dos a augusta Màe de Deus e dos roso inquerito e de elaborar um re- nios a investigaçao da verdade, a to-
bomens. latorio fundamentado depois de ou- dos os homens inlelligentes, a todos
D'ora avante nada seni capaz de vir o depoimento de testemunhas fi- quantos ousam pensar. S6 recusamos
deter a marcha vlctoriosa da formida- dedignas e a opinlao de peritos ido- collaborar com os imbecls, com os se-
vel vaga humana que, num vae-vem neos e notaveis pelo seu criterio, in- ctarios, com os arrivistas, com aquel-
continuo, se precipita em catadupas telligencia e saber. les que prejudicam urna causa por
gigantescas sobre os cumes aridos e estupidez ou fanatismo e com aquel-
escalvados da serra d' Ayre. • les que della se servem em vez de a
As potencias infernaes, utilisando Tal é, em traços largos, a historia servirem. A vida é muito curta para
corno instrumentos cegos e incons- dos acontecirnentos maravilhooios da que nos reslgnemos a perder tempo
cientes alguns raros indivlduos de Fatima. em conversaçnes inuteis ou em ne-
urna inferioridade menta! incompati- Faz hoje precisamente cinco annos gociaçòes estereis, mas sempre que
vel com o progresso e a civilisaçào que se deu a sexta e ultima appari- encontramos urna personalidade de
moderna, teem envidado os malores çao. Durante esse largo periodo de valor, um pensamento forte e pro-
esforços e lançado mao de todos os tempo verificaram-se factos, episo- bo, urna vontade recta, urna alma
meios, ainda os mais ignobeis, para dios e lncidentes dignos da attençao que quer dar-se a alguma cousa de
obstar A repetiçào dessas scenas su- e do exame inteligente de todo o prestavel, detemo-nos para discutir.
bllmes e commoventes que atfestam homem culto e estudioso. De v arios para aprender ou para amar.•
krecusavelmente a pujante vitalidade pontos do continente portugués e
religiosa de um povo inteiro. até do extrangeiro, da Hespanha, da --VISCONOE
-NO-f A, DE MONTELLO
Cumpre-me ndvertir os meus
Em Fevereiro do corrente anno França, da lnglaterra e do Brazil benevolos e prundos leitores, e faço-o ho·
um grupo de .. • infelizes, que Nos- afluem centenas de cartas pedind~ je de urna vez por todas, de que submetto
sa Senhora ainda ha de converter, informaçoes e esclarecimentos relafi- inteirameote ao juizo da Santa Egreja, co-
destruiu com bombas de dinamite vos as appariçoes e as curas consi- rno é indeclmavel dever de um catholico,
a capellinha erigida pela piedade po- deradas miraculosas. Nota-se urna
todos .~s artigos que publicar OP.sta revista,
pular em commemoraçllo das apari- anciedade geral em todo o paiz pelo e de um modo especial tudo qu 11to se re-
çOes. Por vezes a auctoridade civil, conhecimento exacto e completo de
ludibriada por essas pessoas tcm ferir ds appariçoes e curas da Ft\tlma, cujo
tudo o que se passa na Lourdes por-
prestado, embora sempre de mi von- caracter sobrenatural, se por ventura e
tugu@sa e de tudo o que a ella diz
tade em vlrtude do ridiculo a que teem, s6 ao magisterio ecclesiastico assista
respeito. Por outro lado falla-se va-
se expOe esgrlmlndo contra moinhos auctoridade e competencia para apreciar e
gamente de um sem numero de cu-
reconhecer.
de vento, um concurso valioso mas ras extraordinarias atribuidas ao pa- , V.de M.
Voz dn. Fatima
ta especie as leis mathematicas e geo- verdadeiros milagres taes corno: as
PROVISAO metr1cas : repugna um circulo qua-
drado, corno repugna que a intelli-
curas rapidas de lesoes organicas, ou
a resurreiçao de um morto, etc .••
JOSÉ ALVES CORREIA DA
SILVA, POR GRAçA DE DEUs E
gencia fique i ndiferente perante a
evidencia percebida. • ••
DA SANTA St, BISPO DA DIOCESE Mas ao lado d'essas leis necessarias A Santa Igreja tem sido sempre
DE LEIRIA: e essenciaes ha a considerar as leis d'urna grande exigencia na verifica-
phisicas cujo caracter é contingente, çao dos milagres.-O sabio Pontifice
Aos QUE ESTA JlllOSSA PnoVISAO VJREM:
SAUD&, PAZ E BP.:NçA.o EM JESUS CHRIS• tsto é, nao repugna supor a s_ua nao Bcnto XIV escreveu um livro cheio
T0 1 Nosso SJ>:NHOR 11: SALVADOR: existencia, mudança ou mod1ficaçao de regras admiraveis introduzidas no
por imposiçao d'ordem superior. novo Direico Canonico-para guiar o
ENTRE todas as provas com que
Nosso Senhor Jesus Christo demons-
Todas as maravilhas da industria
humana consistem precisamente em
theologo na discussao do caracter so-
brenatural dos factos apontados corno
modificar as leis da natureza, domi- miraculosos.
trou a divindade da sua missao sobre E' conhecida a historia d'um se-
a _terra estao em primeiro legar os na-hs ou dirigir o seu curso.
Pode o homem desviar as aguas nhor ingle5.t protcsta_nte, que, de pas-
m1lagres. Imrierou aos ventos e as ~agem em ltoma, fo1 apresentado ao
tempestades ( ); dominou as ondas do d'um rio, utilisa-las para a produçao
d'energia electrica que nos da luz, 1llustrè Cardeal Lambertini, mais tar-
mar ('); resuscitou mortos (3); curou de Papa. O protestante sp.resentava
lepr6sos ('); deu vista a cegos (5); ou- calor, movimento .•• Sendo assim,
porque niio admitir que a interven- duvidas sobre os milagres. O Cardeal
vido aos surdos (6); fala aos mudos mostra-lhe um processo de ca,nonisa-
(7); andar aos paraliticos (8); spelando çao d'uma vontade infinitamente supe-
rior qual é a de Deus, possa tambem çao. O senhor ingles leu e estudou
frequentemente para esses prodigios, attentamente este processo, e volùndo
a fim de justificar a sua doutrina (9). produzìr efeitos muito superiores?
Por outro lado, o milagre, que é a restituì-lo, declarou: - «se todos os
A Santa lgreja tem sido tambem milagres fossem verificados corno cs-
favorecida com milsgres. A sua ra- urna man1fcstaçao do poder de Deus,
concorre para o esplendor.da sua glo- tes, nada se poderia objectar.» «Pois
pida expansao apessr de tantos obs- be;n, respondcu o Cardcal, a S;rnta
taculos, a sua estabilidade quando tu- ria e bondu.de, vin:io te~temunhar
algu ma vt:rdadc ou prece1to que o I3reja nao julga essas provas suffi-
do muda no meio do mundo, a sua c1entes» .••
resistencia :is perseguiç6es ero que ha Senhor quer fazer acreditar ou pra-
(Continua)
todo3 os requintcs da ferocidade, os ticar pela creatura
eilcitos admiraveis produzidos pela E' certo que o Senhor desdobra
sua acçao socia I, a constancia dos mar- continuamente diante de n6s as ma-
tyres através dos mais atrozes suppli-
cios-a \ém dos milagre-, e appariçoes
extraordinarias pelos seus apostolos
ravilhas da sua Omnipotencia e Sa-
bedoria. - V cmos a Deus na luz dos
astros que rohm sobre nossas cabe-
Em Lourdes
e pelos seus sar.tos - sao outras tan- ços, na terra quc se revolve debaixo Desde 1890 a 1914 estiveram em
t~s ~r~vas da sua origem e assisten- dos nossos pé-,, nas ondas q ue se agi- Lourdes no bureau das verificaçoes
c1a divinas. tam no abysmo dos mares, no raio 6.983 medicos, tendo-se verificado
O milagre, de si raro, é um signal que fende os esrnços, no sol que :1os nesse tempo 4.445 milagres. ,
sensivel excedendo, ab:.oluta e relati- alumia, na arvorc ~igantesca da fio- A estes e aos realisados antes e
vamente, as forças da natureza visi- resta e na humildc fior dos valles ... depois daquelas datas temos a acres-'
ve) ou invisivel - nao podendo, por Os Ceus e a terra cantam a gloria centar os deste anno, alguns dos
consequencia, ser atribuido senao a de Deus, diz D,ivid (11). quaes foram presenceados por pere-
Deus. . Mas cs&as maravilhas do mundo, gl1nos portuguez~s. •
Por 1:xemplo: a constancia dos mar- por serem communs, nao nos como- Entre outras curas foram verlflca-
tyres em todos os seculos e edadcs é vem corno os factos extraordinarios das oficialmente a de Magdalena
superior as leis monies; a ressurrei- chamados milagres. Rouxel, de vinte e sete annos, ataca-
çiio d'um morto deroga as leis da or- E niio ~e diga que o milagre trans- da de tuberculose pulmonar de que
dem phisica, assim como as prophe- torna a ordem da natureza e da scien- ficou completamente curada, a de
cias sobre os futuros livres e contin- cia - uma tal objt!cçao nao pode Margarida Mortel, de Saint Raphael
gentes nao se explicam pelas leis in- oppor-se.', porquanto d'um lado o mi- (Varo), que sofria de peritonite tu-
telectuaes. lagre é muito raro, d'outro lado acres- berculosa e que se sentiu curada du-
Para que um facto da ordem phi- ce que as mod1ficaçot!s, introduzidas rante a procissAo de 22 de agosto e
sica, moral ou intelectu~I seja mira- no munda materiai, nao lhe altera- depois de ter recebido os ultimos
culoso-nao basta ter a Deus por au- ram a face nem impossibilitaram as sacramentos em virfude da gravida-
ctor. Nao sao milagres, no sentido ri- investigaçocs scientificas - Nao s6 os de do seu estado.
g.oroso da palavra, a creaçao dv mun- homens mas tamb~m os elementos Registou se tambem a cura de
do, a creaçiio das almas ou ainda os da naturezo, d'outro lado, t~m iotro- Santina Oatl, de Bergamo (Italia) que
efeitos sobrenaturaes dos Sacramen- duzido no mundo materiai muito ha dez annos sofria de peritonite tu-
tos, porque todos estes factos-embo- mais mudanças do que todos os mi- berculosa. Ap6s o banho sentiu-sé
ra produzidos dircctamente por Deus lajres do christianismo - e comtudo subitamente curada.
-sao phenomenos naturaes, nao ex- nao destruiram as leis naturaes. Fol muito comentada a abjuraçao
e baptlsmo dum instruido judeu que
•••
cedendo a ordem natural.
N'uma palavra o mìlagre ha de foi a Lourdes procurar motlvos de
distinguir-se de taf maneira das forças Se é certo que o campo dos co- zombarla contra a religiAo e acabou
da natureza cre:.tda que ao presencia- nhecimentos humanos é muito res- por se converter.
lo, .possamos ~izer corno os t:i:gypcios tricto, se é certo que estamos muito E ••• assim vae Nossa Senhora
a vista dos m1lagres de Moysés-estd longe de conhecer todas as leis qoe a continuando a espalhar as suas gra-
aqui o dedo de Deus I (10). Sabedoria infinita impoz as crea.turas ças e misericordias I
•••
-tambem nao é menos verdade que
conhecemos as forças geraes da na-
E podera Deu, ir contra a!\ leis infi- tureza relativamente a certos efeitos
nitament~ sabias que impoz aos sercs?
Ha . le1s1 fundadas sobre u propria
mecanicos, chimicos, organicos, vi- Pedido
taes, sensitivos, intellectuaes . •• Se ha O Zz. nio proprietario dos terreno: da '
cssenc1a ctas cou~as - e, corno taes, factos extraordinarios cujo caracter
imutaveis, absolutas, as quaes o pro- sobrcnatural pode ser de tàl maneira Cova da lrìa, dssejando manaar tubo·
prio 0cus nao pode abrogar. Sa.o des- oh.scuro que é difìcil demonstra-lo - rt.sar os mesmos terrenos , Julgando
ha outros cuja sobrenaturalidade é gae ,: arvor,s melhoru e mais ateli
(•l Mare. IV, 39.-(ll) Mat. VIII, i3-i7.- tao manifesta que rasoavelmente nao
(3) Mat. IX, 18-i6.-(4l Lue. XVII, 17-19.- para ali serio as oliveira:, ac,ita r1co-
(5) Jodn. IX; Mare. VH, 3:i-47. - (6) Mat. p6dem deixar de admittir-se corno 1hectdaz:rw1t, gualgo:er oferta d'agaelas
XI, 5. - (7) Mar. VII, 3i-47. - 18) Mat. IX,
1-7.-:9) Joen, X, 37.-(10) Ex. VIIT, 19. (11) Ps. XVII, 2. 4rvo111 para plantafào.
Voz dt'l; Fat.ima.
onze horas quando nos apeamos jun- a parte aflue gente a cada momento.
5 annos depois to da egreja parochial.
Em torno d'ella o espectaculo é
imponente. LA dentro realiza-se a fes-
De vez em quando urn, novo grupo
de peregrlnos vem occupar o seu pos-
to junto da capella.
ta do Sagrado Coraçao de Jesus, fes- Todas as provinclas de Portugal,
Atvoreceu o dia 13 de Outubro ta sobremodo sympathica e commo- desde o Minho e Traz-os-Montes até
de 1922, polvilhado da luz de ouro vente a que da um realce e encanto ao Alemtejo e Algarve, se acham aqui
do sol e embalsamado com suaves extrAordinario a solemnidade da prl- representadas, nesta grandiosa e in-
fragrancias, corno um dia formoso meira communhao das creanças. comparavel homenagem nacional de
entre os mais formosos do Outono, Urna multidao compacta enchia lit- amor e rnconhecimento ~ Virgem do
sem urna nuvem a empannar o bri- teralmente o vasto e antiquissimo Rosario. La veem os peregrinos do
lho do ceu e sem urna brisa agreste templo e apinhava-se na rua proximo Porto e os de Lisboa, estes muito
a fustigar a terra. Os sinos da capi- das portas, irnpedindo o ace.esso. mais uumerosos do que aquelles. A
tal acabavam de tanger compassa- Mais de quarenta missas ~e tinhani chu-.a cahe agora com violencia, mas
damente as nove horas. Na estaçao celebrado alli naquela manha. A' mis- ninguem se retira.
do Rocio numerosos peregrinos so- sa solemne comungaram cerca de tres
bem apressadamente para o comboio Pelo contrarlo, a immensa mote
da lìnha 4, que esta prestes a partir. mii e duzentas pessoas lncluindo as humana engrossava cada vez mais.
creanças. No largo terreiro adjacente Muitos peregrlnos rezam o terço em
Entre elles destacam-se algumas das a egreja veem-se dezenas e dezenas
fi~uras mais distinctas do laicado ca- grupos, alternadamente e em voz alta.
tholico : professores, medicos, advo- Urna nobre senhora de Faro volta-se
gados e jornallstas. Ouve-se o sitvo para o irmao, conego da Sé daquella
estridente da locomotiva e o com- cldade, e com os olhos marejados de
boio poe-se em movimento. Nas es- lagrimas diz-lhe: • Este espectaculo
taçoes do percurso surgem de vez impressiona-me e commove-me pro-
em quando grupos de peregrinos ou fondamente.> Subito, -0uve-se o som
peregrinos isolados. Em Santarem a argentino de urna campainha. E' o si ..
1otaçao do nosso compartimento esta gnal de que a missa campai vae co•
completa. Em Torres Novas apeiam-. meçar. Celebra-a o vigarìo da vara
se muitos peregrlnos que no dia se- de Ourem. Um sacerdote de Lisboa
guinte de madrugada partirao em j sobe a um pulpito improvisado e com
trens, camions e automoveis para a voz sonora e vibrante profere duran-
terra do mytterlo e do prodigio. Pro- te o Introito os artigos do Credo que
seguimos a nossa vlagem. Oepois de o povo repete com calor e enthusias-
longa demora no Entroncamento, o , mo, numa sentlda e tocante proflssAo
combolo recomeça a sua marcha e · OS TRES VIDENTES DA FATIMA de fé. Em seguida principia a reclta-
as duas horas e mela apeamo-nos çAo do terço. J4 nAo sllo grupos iso-
em Chiio de Maçlls. Um carro, que FRANCISCO, LUCIA E JACINTA lados que rezam. E' a oraçAo unisona
aguardava a nossa chegada, conduz- da multidllo, o rumor fremente de una
de vehicutos. Cumprimentamos varlos verdadelro oceano d'almas. SAo de-
nos rapidamente a Ourem. No dia amigos e conhecidos que vao appa-
immediato, ap6s a missa e o petit zenas de milhares de boccas que er-
recendo de todos os lados. A chuva guem as suas vozes para o Cau fun-
dlieuner, seguimos para a Fatima,
atravez da serra. Durante a noite ti-
começa de novo a cahh, miudinha e dlndo-as numa prece collectiva a glo-
impertinente! Querendo observar tu- riosa Rainha do Rosario. Ouve-se d~
nha cbovldo bastante. A'quela hora, do minuclosamente, dirigimo-nos a
p~>rém, nem urna gotta d'agua cabla novo o som da campalnha. E' o toque
pé para a Cova da lria. Pela estrada, de Sanctus. A oraç~o torna-se ainda
do ceu, onde corriam velozes algu-
num percurso de dois kilometros e mais intensa e fervorosa. E' que se-
mas nuvens que por vezes ensom-
melo, circularn milhares de pessoas approxlma o momento angusto e so-
brayam o _sol. Quando, ja proximo de num vaevem continuo.
FAtima av1stamoa a estrada que liga Jemne da consagraçAo. Jesus, o rei
Vjlla Nova d'Ourem aquella povoa- Tres quartos d'hora depois avista- do Ceu e da Terra, esta prestes at
çao, ficamos ijgradavelmente surpre- mos do meio da estrada o logar, que, descef sobre o attar, a voz portentosa--
hendidos e sol)remanelra encantados segundo os pastorinhos da vislln, fni do ungido do ~enhor. Logo que Il
com o ~ imiravel acenario que se de- consagrado pela presença da Virgem campainha annuncia a realisaçao do
sénrolava deante dos nossos qthos. Santissima. Urna enorme vaga hum a- grande my·derio do amor de Oeus, •
Sublam a estr~da, numa extensllo na, de muitos milhares de pessoas, multi.làci, no .-,rdor da sua fé, curva-sé
de multos kilometros, inumeros vehi- rodeia a capella commemorativa das revi>r:: 111e , l.joelha e adora o Verbo
culos de todas as especles e de todos appartç0es, wnl-destrnlda pelo ne- humqnado, occulto aos olhos do cor-
os tamanbos replectos de gente. Eram fando attentado de Março. De toda ro i,.oh o Vl'u dGS especles eucharis-
Voz da Fathna
ticas. Do alto do pulpito resoam as
invocaçOes que o sacerdote profere,
· 0s tres videntes da F~tima Repetiçao do phenomeno solar
repetindo tres vezes cada urna d'el- Francisco, Lucia e Jaclnta de 1917?
las. Lucia de Jesus, a mais velha das
Senhor, n6s Vos amamos. tres creanças privilegiadas, tinha, na No dia 13 de Outubro ~ltimo, em
Senhor, n6s Vos pdoramos. epocha das appariçoes, dez annos Fatima, no logar das appariçoes, du-
Senhor, n6s esperamos em V6s. de edade, feitos em 22 de Março. rante a ultima parte da missa cam-
Senhor, curae os nossos enfermos. Foram seus paes Antonio dos San- pai, algµmas mulheres e raparigas
Sagrado Coraçao de Jesus, tende tos, fallecido em 1918, e Maria Rosa do povo que estavam perto de n6s
piedade de n6s. dos Santos. Tem um irmao e quatro nao faziam senao olhar para o sol e
Hosanna, hosanna, hosanna ao fi- irmàs, todos mais velhos do que ella. proromper em exclamaçoes de su rpre-
lbo de David. Fez a su.a primeira communhào aos za que traduziam a profunda commo-
O' Maria, saude dos enfermos, ro- oito anos. Esta actualmente num col- çiio ~e . q~e se ac~a va/Il possuidas.
gae por n6s. legio a educar, com acquiescencla e A princ1p10, nada d1ssemos e ab<.tive-
Nossa Senhora do Rosario, aben- satisfacçao da familia e a expensas . mo-nos, propositadamente, de olhar
çoae o nosso Portugal. de urna generosa senhora, que por para o sol. Trata-se, pcnsamos n6s
Ap6s as invocaçòes canta-se o lo- eia se interessou. E' a verdadeira de uma illusa.o de creaturas simple;
cante e Adoremus in aeternum San- protagonista das appariçòes, pois s6 e ingenuas ou de um pheoomeno
ctissimum Sacramentum.> Resada a a ella se dignou fallar a Senhora vulgar de auto-suggestao. Desejam
ladainha de Nossa Senhora, ministra- mysteriosa. ver e por isso mesmo j u lgam ver o
se a Sagrada Communha6. Mais de Francisco Marto e Jacinta de Jesus que quer que seja de extraordinario
duzentas pessoas, num fervor de ex- Marto eram primos da Lucia e ti- no firmamento. Ao começar a prati-
tase, recebem em seus peitos a Jesus nham aquelle nove annos e esta se- ca, as exclamaçoes redobraram de in-
Hostia. O cantico popular e Bemdito te annos de edade. 0s paes chamam- tensidade a ponto de nao se podcr ou-
e louvado seja o Santissimo Sacra- se Francisco Marto e Jacinta de Je- vir o que o orador dizia. Perdemos
mento da Eucharistia,> é repetidas sus Marto e moram, assim corno a entiio um pouco a serenidade, volta-
vezes cantado por um còro a que a mae da Lucia, no logarejo de Aljus- mo-nos para as pessoas que em gran-
multidào responde alternadamente. trel, que fica situado a ce~ca de um de numero olhavam commovidas para
,fructo do ventre sagrado da Virgem kilometro da egreja paroclual de Fa- o ceu e dissemos bruscamente: <eOlhem
purissima Santa 1\i1aria. • Ha quem tima, a esquerda da estrada que con- muito embora, mas façam favor de
veja signaes extraordinarios no ceu. duz a Cova da lria. A Jacinta via a se c~lar e de!xar ouvir o prégador».
Terminada a Missa, sobe ao pulpito Appariç§o e ouvia distinctamente as V1mos entao urna 5enhora de Lis-
o rev. dr. Francisco Cruz, de Lisboa. palavras que ella pronunciava diri- boa, nossa conhecida, que nao poden-
Pronuncia algumas palavras, singelas
e desataviadas, mas que penetram
a
gindo-se Lucia, mas nuoca lhe fal- do conter por mais tempo a commo-
lou nem tao pouco a Apt>ariçao lhe -çao deixou cahir as lagrimas copiosa-
suavementt:, até ao fundo dos cora- dirigiu a palavra. O Francisco s6 via mente e volveu-nos um olhar que tra-
çòes. E' um santo que esta fallando. A a Appariçao, nao ouvindo nuoca o duzia a pena que lhe causavam a
sua figura emaciada e ascetica, o seu
ar acolhedor e calmo, de uncçao e
a
que ella dizia Lucia, apesar de se nossa i ndifferença e rudeza. Apesar
encontrar a mesma dlstancia e de <lisso, fitamo-la com um ar severo,
suavidade angelica, a fama das suas gozar dum excellente ouvido. As pretendendo significar-lhe dessa forma
iocomparaveis e assombrosas virtudes duas innocentes creanças ja nao per- que tanto maior era a sua responsa-
s6 por si, valem bem um longo e sub- tencem a este mundo .• bilidade pelas affirm~oes que impli-
stancioso sermào. Francisco Marto adoeceu no dia citamente fazia quanto a sua elevada
Durante cerca de meia hora discor- 23 de Oezembro de 1918 com um cultura intellectual e educaçiio reli-
re com eloquencia apostolica sobre a ataque de bronco-pneumonia e mor- gio5a aprimorada excediam a da po-
devoçao a Virgem do Rosario e en- reu no dia 5 de Abrll do anno se- bre gente do povo, que imaginava ver
carece a necessidade da oraçao e da guiate, depois de se ter confessado signais extraordinarios onde quando
penitencia. Concluida a pratica, mui- e de ter recebido o Sagrado Viatico muito haveria meros e!leitos de luz,
tos peregrinos retiram. Mas a maior com os mais edificantes sentimentos mais apparenres do que reaes.
parte delles tem dif~culdade em ar- de piedade. Os seus restos mortaes D'ahi a momentos, 04tra senhora,
rancar-se daquelle cantinho do Ceu repousam em campa rasa no humil- que estava ao nosso !ado e que até
.que seduz e fascina as almas e pren- de cemiterio parochial de Fatima. entao troçara de todos os que assegu•
de e captiva os coraçòes. Jacinta de Jesus Marto, caMu de ravam esrar vendo signaes mysterio-
Sao talve;z quarenta mii pessoas. cama a 23 de Dezembro de 1918, sos no ceu, olhou para o sol e, de.
Distribuem-se gratuitamente milhares atacada egualmente pela morttfera pois, voltando-ie para os circunstan-
de estampas de Nossa Senhora do pandemia que entao grassava por tes, disse num tom serio e grave: «Mas,
Rosario e de exemplares da e Voz da todo o mundo. realmente, ve-se agora o que querque
Fatima> que sao acolhidos com alvo- Essa doença tao longa e tao cruel seja de extraordinario.» Decidimo-nos
roço e proourados anciosamente. 0s foi um verdadelro martyrio para a en:ao a olhar de relance .para o ceu
treos, camions e automoveis vao par- pobre creança, que expiava no seu e, com grande surpreza e estupefac-
lindo pouco a p<,uco. · corpo innocente os peccados alheios. çao, vimos deante dos nossos olhos o
AB primeiras sombras da noite des- Morreu em LisbOa, no hospital de phe,1omenode 13 de Outubrode 1917
cem sobre a Serra. Somente alguns D. Estephania, no dia 2U de Ft:verei- embora com menor intcnsidade e du-
rarQs grupos dQ pessoas dos arredo- ro de 1920, tendo-se confessado e rante menos tempo e sem as explo-
res ~e conservam ainda em oraçào commungado varias vezes durante a soes lurninosas desse dia. Arrepende-
IUJmilde e piedosa junto do padrao doença. Affirmou que Nossa Senho- mo-nos de ter sido tao severo e tao
commemorativo dos sucessos mara- ra lhe tinha apparecido por duas ve- rude para com o proximo.
vilhosos. Entretanto ao longe, nas es- zes dias antes, fazendo-lhe varias Concluidos os actos religiosos, tra-
tr~das e pelo,' atalhos da montanha, revelaçoes, condemnando os exage- çamos discretamente impressoes s@-
Gs peregrinos que regressam aos seus ros do luxo e as modas indecentes bre os signaes do ceu . .::om amigos
lares, depois de urna viagem longin- e declarando que o peccado que le- n~sos e outros peregrtnos conheci•
qua e incoramoda, vao murmurando vava mais almas ao inferno era o dos, que nos pareciam pouco acessi-
as auas preces ou entoando os seus peccado da carne. Os seus despojos veis as influ<;_ncias da suggestao e da
canticos reli,ziosos com a alma a tras- mortaes foram encerrados em caixao auto-sugsestao.
bordar de urna alegria que nao é des- de chumbo e transportados pelo ca- Muitos affirmavam ter visto os si-
te mundo e acariciando a fagueira minho de ferro, para o cerniterio de gnaes, outros negavam, accrescentan~
eaperaoça de voltarem brevemente Villa Neva d'Ourem. dt> estes, quasi todos, que nao haviam
a.quelle centro incemparavel de de- olhado para o sol. No dia se~uime,
v.oçao e de amor a Virgem, onde fl-
caram presos para se111pre os seus co-
··----------- V. de M.
To<las as grandezas <la terra, todos os
progressos mater1aes 1 toda·;i as pom1;>as do
na estaçao de Chiio de Maças, um
dos espiritos mais cultos de Portugal,
com (ar~a folha de serviços a causa
raçòes pledosoli e agradecidos •••
mundo s6 valem quando ser'fem de pedes- da Egre1a e da Patrla1 affirmou-n01
VISOONDE O~ MONTELLO tal para d'elle se Yer melltor o Ceu. tèr visto durante a m1ss11, um ph~
•I
nomeno inteiramente identico ao de dindo a V. o favor de o publlcar
1917, conforme o descreveram os
jornaes daquelle tempo. Dias depois
quando lhe fòr possivel. Na ocaslllo PROVISAO
em que o meu sobrinho esteve doen-
leinos em A Epocha de 16 de Outu- te apparecia no semanario catholico JOSÉ ALVES CORREIA DA
bro, numa chronica do ·enviado es- A Ouarda urna série de artigos em SILV A, POR GRAçA DE DEUS E
pecial daquelle diario a Fatima, umas que se narravam alguns milagres DA SANTA s~,
B1sro DA n,ocEse
allusé5es desprimorosas para os que atribuidos a
intercessao da mesma DE LEIRIA:
<leclaravam ter visto coisas estranhas, Senhora da Fatima e cuja leitura me Aos QUE ESTA NOSSA PROVIS~\O VIREM:
phcnomenos indcscriptiveis. Suppu- suggeriu a idéa de recorre_r a San~s- SAUDE, rAZ E BENçAo EM Je:sus CttRIS·
I
TO, Nosso SENHOR E SALVADOR:
nha o jornalista que esses phenome- sima Virgem sob essa invocaçao,
nos eram productos de suggestao ou promettendo enviar a V. a descripçao ( Contiuuaçiio)
de crcndice ignorante, affirmava que do facto, se Ella se t1ignasse ouvir- T ODAS estas generalidades sobre o miln-
tinha olhado o sol e nao tinha visto me. Ja ha mais tempo devia .ter cum- Etre vem o proposito do muito que se tem
nada e concluira, dizendo que <rnao prido este meu dever, mas ignorava dito e até escripto sobre certos factos pas-
acreditava nessas cousas estranhas sados na Cova da Iria, freguesia da Fatima,
para onde havia de remetter a carta. vi~airaria e concelho d'Ourem.
nesses ~henomenos indescriptiveis qu~ Justamente agora tive conhecimen~o Nao é nem pode ser indiforente a acçiio
alguns 1ngenuos de boa vontade jul- do livro publicado por V., com o t1- pastora! que fomos chamado~ a desempe-
gavam ter visto». tulo: Os episodios maravilhosos da nhar nesta diocese de Leiria qualquer facto
No dia seguinte recebemos do nos- que se ligue com o culto da 'nossa Santa
Fdtima e nelle vejo a maneìra de me Religiiio.
so illustre interlocutor da estaciio dirigir a V. - Pedindo mii desculpas Mais ou menos todos os dia,, mas espe•
de Chao de Maças, escripta da ~ua da minha ousadia. subscrevo-me com cialmente no dia 13 de cada me~, ha na
casa do Alemtejo, urna carta vibran- toda a considt:raçào de V., etc. Fatima grande concorrencia de pe~soas
te de indignaçao em que lamentava vindas de toda a parte, pessoas de todns as
as cxpressoes do reporter de A Epo- D. Maria do Carmo da Camara cotegorias socii1is que vlio ahi orar e agra -
( Belmo,zte),. decer a Senhora do Rosario beneficios que,
cha. por seu intermedio, tèm recebido.
Quando acabamos de ler esta carta, Segue o documento a que se re- Conta-se que no an'.' de 1917 houve alli
escrtpta por urna g_rande figura da fere a carta que preced'e: uma serie de phenomenos presenciados
por milhares de pessoas de todos a~ clas~es
nossa terra, nota ve! pelo seu caracter, -.Oraça alcaflçada por intercessào da sociedade e anunciados com bastante
pelo. seu saber e pelas suas virtudes, de Nossa Senlzora do Rosario da antecedencia por umas creancinhas rudes
sent1mo~ sinceros e vivos remorsos Fatima. - Em prùzcipios de Maio e simples a quem, diziam, a Senhora npa-
do nesso procedimento para com os recera e fìzera certas recomendaço~s.
de 1919 tinha um sobritzlto grave- DJhi em <lionte nao mais deixou de ha-
pobres filhos do povo, de cuja ~im- mellte cnfermo. Era de compleiçào ver concorrendo.
plicidade dcsdenhavamos, a semelhan- bastante /roca e, tendo jd 13 mezes, DJs tres creaoças que se diziam favore-
.ça do phariseu do Evangelho, negan- cida~ pela Apariçao, faleceram duas antes
do• corno o dito reporter, mas com aituia !lii.o tùzha dente nenltum. Ora!l- da nossa critrada nesta Diocese.
maior respoosabilidade do que elle des eram as mùllzas apprelzensòes e Interrogamos varias vezes a unica sobre-
o med;co 11ào ti!lha duvidas sobre a vivcnte.
o quc os outros diziam ver, ma~ qu~ A sua narraçao e as suas resrostas suo
n6s ainda nao viamos... gravidade do seu estado. Qae jazer
nesta a/Jliçào? Invocar Maria San- simrles e sinceras-nt:las niio Ji:scobrimos
V. M. tissùna do intimo d'alma para que
nada contra a fé e moral. Poderia exercer
11quela creanç.i, hoje de 14 anos, urna 11~-
ifltcrcedesse por mim junto de seu flucncia tal que explicasse a concorrenc1a
Hs curas da \!atima Divino Fillzo e dispensasse a sua
matemat protecçfio ao itmocentinlio.
do povo ? D1sporio ella de tal prestigio
ressoal que alli arrestasse aquelas mn~sas
humanns 'f l :nror-se-ia pi:las sua'S qualiJa-
Abrimos neste segundo numero da Tinha collhecimento da protecç/J.o da des rre.:oces a pomo de fazer com•ergir
Voz da Fdtima urna nova secçào su- Santissima Vireem sob a ùzvocaçào para junto d'eli1 tantos milhares de res-
bordinada a epigraphe «As curas da de Nossa Senhora da Fatima peto soaa?
Fatimac, em que todos os mezes relato publicado no jornat e.A Ouar- Niio é provnvel-tratando-se de urna
crennça sem instruçao de especie alguma
iremos publicando, dentro dos limi- da>. Com este novo titulo çz invo- e d'urna rudimentarissima educaçao.
tes compativeis com a estreiteza do quei e, tendo collocado sob o traves• Demais a mais a pequena saiu da terra,
jornal, a descripçao de curas inte- seiro da creança uma porçào de ter- nuoca p,ais la &{)areceu - e nao ob,tante o
ressantes de que temos conhecimen- ra do logar das appariçòes, consta- rovo acorre ainJa em maior numero :i
Cova J1:1 Iria.
to e de outras que os nossos presa- tei que, logo depois, sem iflcommo- Explic1ra ror ventura este ~j11nt11mento o
dos leitores se dignarem communi- do, l/ze appareceu o primeiro deflte, apr.rnvel e pitoresco do locai? Nao. E' um
car-nos, desejando que o façam sem- e o segundo justamente no dia treze s1tio ermo, vuJgar, sem arhorisaçao, sem
pre com a maior somma possivel de de Maio, allniversario da primeira agua, longe do caminho de f.:rro, p1rd1.to
nas dobras d'urna serra, desp1Jo Je todos
esclarecimentos, pormenores e indi- appariçiio. O seu estado geral me- os atractivos naturaes.
caçoes uteis para o estudo conscien- llwrou e a de11tiçào continuou a fa- Ira o povo por causa da Capela ? As
cioso do facto respectivo. zer-se bem. Assitn fui /evada a re- pessoas devotas tinham editicado alh uma •
C~mo s6 a Santa Egreja tem au- co!llzeccr que mais urna vez a glorio- pequena ermida, tao pequenina que oem
se podia celebrar a Santa Missa dentro
ctoradade e competencia pa'ta reco- sa Mae de Deu.s por este facto, que d'ella.
nhecer a sobrenaturalidade de qual- considero miraculoso, manifestou a No mes de fevereiro d'e1te ano, un~ in-
quer cura extraordinaria, é claro que !Ua proteccào a quem assim a invo- felize5 cuja ma acçiio a Virgem Sanmsima
submettemos inteiramente ao seu perdoe, foram I:\ de noit e e com bombas dc
ca, para que desappareçam as duvi- dinamite destruiram-na, lançanJo.Jhe cm
juizo as afirmaçoes e apreciaçoes das que se leva.ntam sobre a realt- seguida o foso.
q~e neste logar se fizerem, estando dade da sua appariçt!o em Fdtima. Aconselhumos a 9ue nao se recdificas,e
d1spostos, corno· filhos submissos a Fiz promessa de, sendo ouvtda a mi- - niio so na previsao de novos a ten tados,
repudia~ tudo o que ella por vent~ra rzha préce, tomar publica a narra- mas tambem porque queriamos exr,t:rimen-
tar os mo11vos que levam idi tanunho ajun-
achar d1gno de censura no qué aqui çilo que acabo de fazer, · pois crelo, tamcnto de povo .
.se escrever. emqua,zto a Eereia 1lilo disse, o coll- Poii bem. Lo11ge de diminuir, a multiJiio
Toda a COFrespondencia relativa a trario, que mais uma vez em Fdti- é de cad.i vei: rn .us nutn~roSJ,
.esta secçao deve ser enviada ~o di- ma a Santissima Virgem veto a ter- •••
re mo da Voz da Frt,·,,.,,.
.rector " ,,.,.,.,
o ex •m<> e ra escolher sitio ond~ um novo san- A Allctor1d.ide eclesiastica tem-se man-
v. sr. Dr. Manuel Marques dos ctuario lhe seja dedicado, para que tiJo na cxpeccntiva. O Rev. Clero Jesdc •
Santos-Leiria. setts fithos saibam ser fervorosos no princi~io absteve-se de tomar parte em
Do nosso volumoso dossier sObre cumprimento dos seus deveres dt qualquer manifestaçao: ap:nas uluma'Tlent~ 1
permitlmos que houvesse la urna Missa re-
as curas de Fatima, extrahimos hoje christàos e caminlzar pela estrada da sada e sermio nos dias de granJe concor-
os documentos que em seguida trans- virtude, que é a que conduz d possi- rencia popular.
crevemos e que os amigos do nosso vel felicidade neste valle de lag-rimas A Aucroridede civil tem emprtgado to-
jornal certamente hìio de Jer com e a verdadeira e eterna felicidade do do~ os meios-inclusivé as penegu1çou,
muito agrado. prisoes e nmeaça, da 1od11 11 ordem pua
Ceu. acabar com o movimento reh~ioso nequele
cQuinta d'OttJ-Correio d'Orta - D. Maria do Carrflo da Camara logar. Todos esso~ esforços tém ~ido infru-
••• _Sr. Visconde de Montello-Junto (Belmonte)-Quirzt.1. a'Otta, 22-X/ tife ros. E nini;nem podera 1dìrrunr q_uc a'
env10 a V. a descripçao dum mila- Auctorid11dl' eccJeqi~scica imrulwine a fé
-921.» OMI Ap~rl<;C>-s n:u1to pelo con trùri,, . E111
.ire de Nossa Senhora da Fatima, pe- V. de M. vista dc quanto acabamos dc ur,or, par~·
• I
!
, .
.. Woz da Fé:thnn.
ce-nos ser nossa ohrigaçao estudar e man. campanha- pois é um santo e salu-
dar estudar es te caso, e organisar o proces- seus_ :leitos; a~lm o exige a nossa
so ~egunJo a1 leis canonicas. tar pensamento arar pelos mortos grat1dao, que nao p6de ser indiferen-
Para este efeico oomeamos a seguiate par4 qu.e sejam livres tle seu.s peca- te aos queixumes d'aqueles que no
Comissao: dos. Tal era a crença na dlìcacia do munda sumamente se interessaram
Rev. Joao Quaresma, Vigario Gera! da sacrificio, da oraçiio e das obras boas
Diocese. po_r ~6s; assi m o e~ige o nesso pro-
Rev. Faustino José Jacinto Ferreira, P.rior para suffragar as almas dos mortos. prio 111tercsse que, JUnto de Deus, te-
do Olivai e V1Etario da Vara de Ourem.
• ra os methores defensores nas almas
Rev. Dr. Manuel Marques dos Santos, que libertarmos por nossos sufragios.
Professor do Seminario. Nosso Senhor Jesus Christo, lon-
Rev. Dr. Joaquim Coelho Pereira, Prior ge de reprovar esta crença- confir- A. M.
da Batalha. mou-a e recomendou-a. Os A posto-
Rev. Dr. Manuel Nunes F'ormigao Junior,
Professor do Seminario Patriarchal, com
auctorisaçao de S. Em.cin.
los prégaram zelosarnente e encare-
ceram esta devoçao. Ajuntae-vos di- Voz da Fatima
Rev. Joaquim Ferreira Gonçalves das Ne- zem as Constituiçoes l\.postoi'icas, DespeHa.
ves, Prior de Santa Catharina da Serra.
Rev. Agostinho Marques Ferreira, Paro- nos cemiterios, fazei a leitura dos Composiçao, impressao e
cho da Fati11Ja. livros sa[!rados, cantae Psalmos em papel de 6:000 exempla-
Esca Comm1ssiio agregar4 a si ou propo- honra dos martires e de todos os res do 1.0 numero..•.. 220:000
rli a nomeaçfo de ptritos (c. 2088, § 3; 2113 santos, e tambem por vossos irmtios
§ I e 2). Ctic/Jés e outras despeza~ 43:900
Nomeamos o Rev. Dr. Manuel Marq,ues qae morretam no Senhor - e ofjere-
cei depois a Eucaristia. Soma.• 263:900
dos Santos promotor da Fé, o qual recebe-
Subscripçao
r4, segundo as regras do Direito, o depoi-
mento de tes temunhas quanto possivel ocu-
Jares (c. 2040).
•
Esta devoçao atravessou todos os Transporte••..•••• 550:000
Para euxilier o R. Promotor da Fé no- seculos e fixou-se em todos os pai- Augusto Reis.•..•..•• 5:000
meamos corno notnrio, o R. Manuel Perei- zes. O culto dos mortos mereceu a Dr. Luiz d'Oliveira.••.. 15:000
ra da Silva, Professor do Sem1nArio. Anonimo.•...•••••••
Ordenamos a toJos os fieis da nossa Dio- todos os povos o mais carinhoso aco- 10:000
cese (c. 2023-2025) e pedimos aos de Dio- lhimento. Fundaram-se irmandades e Dr. A. F. Carneiro Pacheco 20:000
ceses extrenhas que deem conta de tudo contrarias de socorro as bemditas Al- D. Emilia Neves•...... 10:000
quanto souberem quer a favor 9uer contra mas do Purgatorio, instituirarn-se le- Padre Jacinto A. Lopes•• 10:000
as apariçoes ou facto11 extraordmarios que D. Filomena Miranda ••• 10:000
lhes digam respeico, e testifiquem especlal- gados pios e anniversarios, multipli·
mente se nellas houve ou ha qualquer ex- caram-se as devoçoes, e os Surnmos Anonimo ••••....••• 4:400
ploraçao, supcrstiçiio, doutrinas ou cousas Pontifices e Prelados da Santa Jgreja P.e M. Marques Ferreira 10:000
dcpr1mentes para a nossa Santa Religiiio. nao se cançaram de exhortar os fieis D. Joaquina A. Pinto Ba-
Qualquer dos membros da Comiss!io fica ptista .......•..••
auctorisado a receber nomes dos 9ue dc- a applicaçao dos suffragios pelos mor- 10:000
vem ou querem depor, os quaes serao cha- tos. E os fieis acudiram sollicitamen- Um grupo de seminarlstas
maJos na devida alturo. te a voz dos seus Pastores. E' bem de Vìseu . . • • . . . . . • 10:000
A primeira
•••
lei d11 historia,afirmava o
tocante o costume das ementas em D. José Maria de Figuei-
redo da Camara (Bel-
que todos os domingos sao le~bra-
grande Papa Lelio Xlll, é nunca dizer fal-
sidades; a segunda é ounca recear dizer a
das a piedadé das familias as almas monte) . • . • . . . . • . • 10:000
nrdade. das suas obrigaçoes. Pelas ridentes Oiberto F. dos Santos .• 10:000
A lgreja tem sede de verdade, porque foi aldeias do Minho é frequente encon- D. Maria da Conceiçllo
fundada por Aquelle que dis$e: 11Eu sou a trar, a borda dos caminhos, uns pe- Alves de Matos .•••. 10:000
verdade.... quenos nichos de pedra, cobertos com Manuel Antonio Lopes •• 10:000
Por isso, se os factos, passados na Fati- Anonimo ..••..••.•• 7:500
ma, que se apontam corno sobrenaturaes, a sombra d'um secular castanheiro
slio verdadeiros, agradeçamos a Nosso Se- nos quaes por baixo d'urna pintura re- D. Maria Eduarda Vas-
nhor que se dignou mandar•nos viaitar por presentando o Purgatorio se le o co- ques da Cunha •.•... 10:000
sua Santissima Mlie pare augmentar a nos- movido brado: «O' v6s que ides pas- D. Laura de Avelar e Silva J0:000
sa fé e corrigir os nossos costumes;-se siio sando, lembrae-vos de n6s que esta- D. Leonor de Constancio 12:000
falsos, conveniente é que se descubra a sua
falsidade. mos penandon. E o carninhante apro- Padre Joào F. Quaresma 10:000
Nos tempos de duvida e desorganisa5ao veitando a sombra benefica para repou- Padre J. F. Oonçalves das
que atravessamos, é de tal importancia JUI• sar, ora pelos seus queridos defunto3• Neves . .......... . 10:000
garmo-nos e estar de posse da verdede que e deixa urna pequena esmola no ni-
esta conscienc1a basta para resistir a todas D. Anna Corrente Soares l 0:000
as cootraried&des e ,encer todos os obsta- chosinho. Aqui na Extremadura é Condessa de Mendia..• 10:000
culos. deveras impressionante ouvir o e/a- Padre Augusto José da
A duTida enerva e mata; a verdade ale,n- mor das Santas Almas, que os ra-
• ta e vivifica.
Trindade.....••..• 10:000
A verdade é a grande força que a Igreja
pazes dos diffcrentes logares das pa- D. Maria d' Apresentaçào
tem possuido tempre e ninguem lh'a tira. roquias vao entoando de porta em D. Oonçalves ..•..• 20:000
Podem armar contra ella perseguiç6es e porta, n'uma romagern enternecedo- Padre Manuel Ant6nio
fazer correr rios de sansue; podem arran• ra, colhendo esmolas para mandarem da Concelçao •••••• 10:000
car lhe os bens materiaes e reduzi-Ja 4 rezar missas pela~ Almas. D. Magdatena R. Mendes
mendicidadc;-escarnece-la e ludibri,-la. A
. • de Matos ••••••.•• 10.000
..
lgreja, de posse da verdade, fica de pé no
meio do tumulo dos seus perseguidores. HOJC, •• D. Luiza Magdalena d' Al·
" Os cuidados absorventes do comer- buquerque.•••••••• J0:000
Continuemos a invocar a Virgem Mae cio e do industrialismo, a sede de en- D. Maria Julla Marques
do Céo, sejamos exectos no cumpr1mento riquecer e a ancia de subir na escala Ferreira . ........•• 5:000
dos nossos Jeveres christiios, sejamoa ca- socia!, iriio arrcfecer o culto dos mor- Manuel Ribeiro da Silva 10:000
tholico1 de palavras e de obras, eapalhemos
a Oraçlio do S. Rosario e esperemos Pf.lo tos? lançar no esquecimento as Al- D. Amelia L. Mendonça 10:000
Juizo da Santa lgreja, certos de quc esto mas que soffrem no fògo do Purga- D. Aurora Barbara Char-
serà o echo do Juizo de Deus. torio? ters d' A. Lopes Vieira 10:000
Esta nossa Provisao sera lido em todu Conservemos lntacto o thezouro dc Padre Candido Mala •.• 10:000
as ign:jas e capellas da Nossa Diocese para
que d'ella todo1 tomem perfeito conheci- devoçao que recebemos de nossos paes D. Carolina Isaura Lopes
mento. e leguemo-lo aos nossos vindouros. Card oso•••••..••• 6:000
LeiriB, 3 de Maio, dia d.L Jnvençiio da As Almas .do Purgatorio so(lrem O. Albertina Cardoso ••• 2:000
Santa Cruz, de ,9,,. la tormentos inauditos. O fògo que D. Maria Joana Patricio • 10:000
t JOSE, BJSPO DE lEIRIA as abraza nao é menos intenso. no José d'Oliveira Dias .••. 15:000
dizer de alguns theologos, que o do
Inferno, com a diflerença s6 de ser
-----
Soma. • • • • 931:900
l'\EZ DAS AtJY\AS tempor11rio e temperado pela espe- O nosso jornal é distrlbuldo gra-
Judas Machabeu, ap6s um combn- rança segurà da libertaçio d'aquele tuitamente nos dias 13 de cada mès
te em que pereceram os seus solda- tenebroso carcere. na Fatima.
dos, mandou fazer um peditorio e • Quem envlar a esta redacçao a
coviou para Jerusalem as esmola, Socorrer as Almas do Purgatorior quantla de dez mli réis tera diretto
colhidas, afim de se offerecer ~m sa- Assim o exige a gloria de Deus, a ser-lhe enviad:1 A Voz da Fdtima:.
crificio pelos soldados mortos cm que no Ceu ternamente aguarda os pelo correlo durante um anno.
LEIRIA, 18 de Dezembro do 1.922 N.0 S
.Ano I
------------
e rea ,te mii pessòas, vindas na sua VISCONDE DE MONTELLO até tudo que estou vendo mas con-
gra nd e rnaioria, das povoaçòes visi- templando a atmosféra vejo que tudo
nhas. O concurso de fieis ao locai se encontra turvado. Parece que duas
d~s appariçòes neste dia foi muito • « ••• Sr. Promo tor da Fé correntes de ar opostas se veem en-
'1aminuto, se o compararmos com o Em maio de 1917 · correu um boa- contrar ali levanta11do urna nuvem de
do~ outro~ méses, por motivos bas- to qui: H~s cli , . is - pastores de poeira. O tempo escurece e parece-
tan e Qbv,os : a commemoraçao do gado r,t" lo r •c· t.rnd •l o terço em m~ estar ouvin 10 uin trovào sub-ter-
m~s precedente que attrahiu innume- c0ro r,,1. itin da , ·01,a u:i lria, fregue- ranN). Sinto 4ue a temperatura é qua-
ras o~c:"0~s que nào poderiam voltar zia d.: F,itinw , lh~!t 1in!J·a aparecido si sobren::itural e tenho medo de es-
C?m fadhdade logo no mes imme- uma senhora vesti la de branco di- tar aJi. Regresso a casa pensando em
diato,. a ctrcunstancia de nào passar zendo lhes que nào tivessem medo tal k,10meno e cogitando urna ma-
o anniversario de nenhuma appari- que erJ N. 5e11hora do Rosario; que nein <le u intr<:pretM. Minha mlle
~lio, "' g·a 1de intensidade ùos traba- vies-~em ali tod!'S os me,zes no dia perp•.nta-me o que vi, ao que respon-
Jhos agricolas nesta epocha, etc. 13 rczm o terço que lhes apareceria do que nao sei, mas ten!10 a certeza
'
t
." Voz da, Fé.t-,in:1n,
~---~---~------,-------~---------------------------
'
que, embora haja misterio, nào vem das chuvas porque os que havia peça e mande pedir por mim, que ali
a ser bom. Nao quero crer e condeno eram poucos para as precisòes. Eu nào tenho quem o faça.
em toda a parte tal apariçào. No dia entào peguei num inutilizado e dan- Esse pedido fol feito pelo reveren-
13 de Junho ha muito mais concor- do-lhe um concerto servlu para um e do paroco de Santa Catarina parece-
rencia. ao outro emprestei o meu, indo sem me que em dia de Nata! A missa das
Oao-se os mesmos fenomenos que ele, . chegando tambem todo a escor- Almas.'Do mundo n~o posso esperar
no mez passado. A fama alastra e rer. nada e entao vem-me a imaginaçào
agora o locai é um dos grandes cen- Chega-se o momento da apari.;ao tudo que se passou nessa Cova ben-
tros frequentados por pess0as de to- e passa-se o que todo o mundo sabe. dita, dessa Virgem que disse ser a
das as classes. O sol gira em torno de si mesmo e Consoladora dos afl itos.
Em 1~ de Agosto aumenta o povo todos que se encontravam molhados Bem s~ que tenho de morrer mas
e quem contem;,la a Cova, que forma aparecem enxutos corno fui eu um é triste nào ter a consolaçao de ver
urna bacia, dos pequenos montes ou deles. Apareceu um sr. de Leiria a nesse momento cruciante e transe do-
outeiros 'que a cercam vè um espeta- distribuir ilustraçòes com os retratos loroso, em volta de meu Ieito, quem
culo tocante. das tr~s crianças e de N. Senhora, en- ore e de conforto. Entào animado com
Oe toda a parte chegam peregrinos carregando-me dum maço apezar de urna grande fé peço a Nossa Senho-
entoando descantes sentindo nos vi- me nào conhecer. ra do Rosario da Fatima que, se pos-
ver umas horas felizes. Jà passa da Odi para o futuro encontra-se ali sivel fòsse eu ainda poder um dia ir
hora e as crianças nào aparecem; o sempre um movimento de vai-vem de a minha terra ver minha familia, faria
povo espera impaciente quando corre gente dominada pela fé: uns pedindo urna festa em sua h oora e mandaria
urna voz pnr cima daquela massa de favores e oulros agradecendo graças prégar um sermlio, indo ao locai rezar
povo que o sr. administrador de Ou- concedidas. Vem a gripe pneumonica um terço. No dia seguinte ja Mo ti-
rem as tinha \evado. Ouvem-se pro- que assolou o paiz e ai acorrem os nha febre e passados dois dias esta-
testos e quando vào começar a de- crentes formando procissòes nas suas va completamente curado dos pul-
bandar ouve-se uma gritaria e4Jlma terras, indo através das serras peJce- mòes. Aos medicos parecia um son ho,
onda de cabeças voi ve se para o ceu gulhentas e das charnecas desertas, al- quando me julgavam morto aparecia-
afirmando cada um o que esta vendo. tas horas da nolte, debaixo dos mlio- lhes curado. Poi a medicina? Nào
Eu entào olho para o ceu e vejo as res vendavais pedir a essa Virgem con- porque n~o tomei remedios .. Entà~
nuvens m11dando de còres e correndo soladora dos af11tos, proteçào e mi- urna pneumonia e febre a 40 grnus
em diversos sentidos. sericordia. A fé vai aumentando e de cura-se em trez dias, e por acaso? J a
O dia 13 de Setembro amanheceu toda a parte se ouvem afamar os mi- escaparia alguem operado do estoma-
scm uma nuvem no horizonte. Um lagres. go que fosse atacade por urna pneu-
sol abrazador nos faz procurar a som- monia? Que responda quem souber.
Eu, apesar de tudo continuava a
a
bra. A Lucia reza o terço hora ln-
descrer, seguindo a prudencia da
Poderào dizer que melhorava da
dicada. Segue-se a conversaçào com mesma forma, mas corno tenho a cer-
Santa Egreja.
a dita Senhora e assim que dii: la vai teza que so escapei por melo dum
eia, o sol escurece a pontos de se Havia 12 anos que eu padecla do grande milagre e da grande fé com
ver a lua e as estrelas que circundam estòmago; vomitava tudo que comia. que me apeguei com N. Senhora, hei-
o firmamento. O calòr dimlnue e urna Consulto os melhores medicos com de dizer isto sempre e em toda a par-
aragem nos vem mimosear a fronte. a esperança de me curar por meio da te, custe o que c.ustar. Essa promessa
Entào vet.m -se la muito em cima cor- medicina, mas debalde o faço • Es- mandei encarregar o sr. prior de San-
tando os ares do Oriente para o Oci- tou desenganado mas restam-me ain- ta Catarina de a cumprir assim corno
dente uns corpos muito pequeninos da os hospitais de Lisb0a corno unico prégou o sermào em acçào de graças
brancos corno a neve. Ha quem afir- recurso. Dirijo-mc ao hospital de S. na dita festa na pequena ermida da
rne serem pombas mas ve-se perfel- José, sou observado pelo sr. dr. Da- Chainça em Setembro de 1919. A
tamente que nào sào aves. Na encos- mas Mora, director do Banco do mes- Cova da lria é para mim um cantinho
ta do lado do nascente estava o re- mo hospital. Como o meu estado fòs- do Céu a quem devo a vida .•• Des-
ven!hdo Padre sr. Joaquim Ferreira se pouco satisfat6rio o mesmo sr. culpe V. o tempo que inutilmente lhe
Gonçalves das Neves, paroco de San- mandou -me baixar ao hospital do tomei. Sou um humilde cat61ico que
ta Catarina da Serra, e eu corno vejo Destèrro onde me operou a 18 de De- vejo na religiao que professo o unico
que talvez esteja olhando sem ver zembro de 1917 tendo corno ajudan- pedestal onde o mundo se firma. S.
nada, dirijo-me a ele e pergunto lhe tes (ainda que nào me recorde bem) de V. m. 10 a.10 ven. 0 r e obg.0 .-lnacio
o que ve, respondendo-me que nào os srs. drs. Hermano Medeiros e Bai~ Ant6nio Marques, de 26 anos de ida-
ve nada. lndico-lhe urna 1irecçao e bino do Règo. Oevldo ao muito frio de, natural da Chainça, freguesia de
imediatamente disse que jà esta ven- constipei-n1e e, fòsse por isso ou por Santa Catarina, filho de José Antonio
do. Passado o fenomeno. voJ encon- outra causa, no dia seguinte estava Nùvo (falecido) e de Josefa Marques,
trar o mesmo senhor de joelhos pe- ardendo em febre e com urna pneu- residente em Lisb0a, Rua dos Herois
dindo o terço. Parece-me ser este o monia. de Kionga, 43.
primeiro ministro da Egreja que re- E' chamado o médico de serviço e,
Aos 23 de Novembro de 1922.
zou em cornum naquele recinto bem- depois de me observar bem, diz que
dito. estou irremediavelrnente perdido. Te- lnacio Antonio Marques
O dia 13 de Outubro acorda corno nho os pulm0es ambos atacados; a empregado nos Correios»
um dia de oesada invernia, embora a febre esta sempre acima de 40 graus.
eh uva cala· com lentidào. Durante to- Mandam me aplicar ventosas umas
da a manhll chove sem cessar. Os ca-
minhos e estradas vào repletos de
ap6s outras, mas era preciso tornar
remédios que combacessem a febre e
lnformacoes uteis
g~nte que vindas de longes terras nào isso é impossivel porque no estoma- As pess0as que quizerem ir a Fa-
faziam conta que chovesse ern virtu· go nào p6de entrar nada. A opera- tima utilisando a locomoçao ferro-
de de haver muito;i mezes que nem çào era das mais melindrosas e por viaria, p6dem tornar bilhete para as
urna plnga cail. Chegados ao locai conseguinte s6 podia esperar a mor- estaç0es de Leiria, Torres Novas ou
1am acendendo fogueiras até que se te. Estava quasi sempre variado mas, CMo de Maçàs, devendo partir na
apruximasse a hora. nos pequenos intervalos que tinha vespera do dia em que desejem fa-
Ao loi:ar da Ch·:1ioça, que dista urna lucidez, pensava na minha situaçao e fazer a visita ao locai das appariçòes.
legoa, fòram ficar rnuitas pess0as en- via que era critica. Vejo que m0rro Em todas as tr@s estaçòes de cami-
tre elas dois senhores, um sr. F·~rrel- num hospital sem o conforto que os nho de ferro ha carros de carreira,
ra, de Lelria e outro de ao pé das ministros durna religiAo levam as al- respectivamente para Leiria, Torrea
Caldas, que dizt!m . u o tdre e dr. No mas n;is negras e a:ribuladas horas; Novas e Vila Nova d'Ourem, mas ape-
dia st!guinte, com ll ctwvesse muito e a
sem v~r cabeceira do meu leito urna nas na de Leiria se encontram sem-
nào estando acostum ,dns ao n~or do màe, lrmàos, irmàs, pess0as de fami~ pre logares disponiveis em grande
tempo, nào podiam seguir viagem de- lia e amigos que me animem e forta- numero. Tambem s6 naquella cidade
mais nào tendo com que se resguar- leçam. Antes que baixe ao covai dum existem hoteis com todo o conforto
dar da agua. cerniterio quero ainda escrever a mi- moderno, corno o Hotel Llz, o Hotel
Niio havia quem emprestasse guar- nha màe dizendo-lhe que m0rro, que Centrai e o Hotel Marques, havendo
I • I
Voz da Fatima
ainda muitas casas particulares que tas, pelas do nosso querido Portugal da, ficando Elle a sentir, operar e vi-
recebem hospedes. Uma comissao e de todo o mando. ver por n6s.
permanente presidida pelo ex.mo Co- Aquele lol[ar é d' oraçiio e peniten- Até agora nada perdeu, pois, de
mendador Joào Cortez da Silva Cu- cia. Mais nada. Seu Amor.
rado, encarrega-se obsequiosamente Em vista do que, determino o se• E' por n6s, que agora vivemos, que
de ~o_rnecer esclarecimentos e prestar guinte: Elle esta ainda na Santa Eucaristia on-
aux11to aos peregrinos afim de conse- 1. 0 Nào é permitido o uso de fo· de ja nao estaria se a tivesse lnstitui-
guirem alojamentos e transportes sem guetes na Cova d'/ria. No caso de do s6 para outros tempos ou outras
correrem o risco de ser victimas de algum devoto ter I eito a promessa pessOas.
odiosas especulaçoes. de os lançar, auctoriso V. Rev.C'4 ou E' certo que todos n6s acreditamos
Os reverendos dr. Manuel Marques outro sacerdote, no exercicio das suas na sua presença e no seu AmOr na
dos Santos, no Seminario, e dr. Se- ordens, a commuta-la, revertendo a Santa Eucaristia, mas o que é tam-
bastiao Brites, na Sé, darào aos pe- esmola a favor do culto a Nossa Se· bem verdade, é que procedemos, até
regrinos as indicaçoes que lhes solli- nhora. os melhores, corno se Elle ali nao es-
citarem. 2. 0 Niio é permitida a venda de tivesse.
Em Torres Novas e em Vita Nova vinho ou outras bebidas alcoolicas Nào temos, ordinariamente, para
de Ourem tambem se p6dem obter, naquelle logar. O abuso do vin.ho é com Elle nem mesmo as delicadesas
com relativa facilidade, meios de trans- in/etizmente causa de mu.itas profa- que as pessòas bem educadas costu•
porte para Fatima. Lembram nos, en- naçòes e muitas desordens. Nào pos- mam ter para com todos.
tre outras, as alquilarias de Espada e so permitir qae o culto a Nossa Se- Um extranho e desconhecido para
de Francisco Fernandes em Villa No- nhora seja ocasiào de pecados. muitos, que somos capazes de passar
va d'Ourem e dos irmaos lzidros em Elltarrego V. Rev. c,a , como Paro- junto d'urna igreja onde esta e nem
Torres Novas. Em 13 de Maio e em cho d'essa freguezia, de zelar pelo sequer pensamos nelle.
13 de Outubro costuma haver, todos cu.mprimmto exacto d' estas determi-
os annos, carreiras de camions de naçòes, e, no caso de niio ser obede· Quao longe estamos, pois, d'aquel-
Torres Novas e de Leirla. cido, o que nào espero, prohibo a ce- le espirito de verdadeira fé e amor
lebraçiio da Santa Missa naqu.elle que nos devia animar.
De Torres Novas o preço de cada
Jugar tem sido, até hoje, de dez es- logar, sob pena de suspensào ao Santa Margarida Maria, por exem-
cudos o maximo, ida e volta, sendo Presbytero que ousar faze-lo. plo, dizla: «Tenho um desejo tao
necessario reservar logares com algu- V. Rev.c•a lerd este oficio na igre- grande da Sagrada Comunbào que se
mas semanas de antecedencia. ja parochial, de forma que d' elle o fOsse necessario andar descalça por
0s outros meios de transporte para povo tome boa noticia para ser cum- um caminho de brazas, parece-me
esses dias teem igualmente ere ser prlda. que nada me custaria em comparaçao
alugados muito tempo antes. De Tor- Deus Ouarde a V. Rev.c,a do que sofreria com a privaçao d'es-
res Novas para a f atima um trem para te bem. Nào ha coisa nenhJma que
quatro ou cinco pessòas, ida e volta leiria, 18 de novembro de 1922. me possa dar alegria senslvel senao
no mesmo dia, nào custa menos de este pào de amor; e depois de o re-
sessenta escuùos. Em occasiòes de
Rev."' 0 Sr. ceber fico corno que anìquilada dean-
pouca concorrencia obteem-se alo-
Paroclzo da Fatima te do meu Deus, mas com alegria tao
grande que, algumas vezes, durante
jamentos ero Torres Novas no Hotel
Madeira e em Villa Nova d'Ourem no
t JOSÈ, Bispo de Leiria a acçào de graças, todo o meu inte-
Hotel Espada e na Hospedaria Cen-
trai de Maria Joanna e irmà.
.. rior esta num silencio e respeito pro-
fundo, para ouvlr a voz d'aquelle que
Alguns peregrinos do norte do paiz A Eucaristia e o Natal é todo o contentamento da mlnha al-
ma.
teem alugado carros em Thomar, on-
de as alquilarias sao numerosas e es- Nas vesperas da Comunhlio sentia-
Vae-se afinal comprehendendo que me abismada num tAo profundo si-
tao bem providos de materiai e de
gado, para os irem esperar a estaçao
nao ha verdadeira vida christa sem a lencio que nao podia fatar senao éi
Eucaristia. força, pela grandeza da acçao que ia
de Chao de Maçàs a chegada do
lmpossivel a piedade sem a Comu- fazer, e depols de a ter feito a minha
comboio da madrugada do dia 13 e
nhao frequente. Assim o viio enten-
<:Onduzirem-nos a mesma estaçào a
dendo as almas que por toda a par-
vontade era nao beber, nem corner,
nem ver, nem falar, tanta consolaç:Io
ftm de tomare111 o comboio da noite.
Em Fatima so com difflculdades e
te desabrocham em ancias d'urna vi- e paz eu sentia. Escondia-me enUlo
por favor se conseguir! hospedagem
da espiritual intensa. quanto podia, para aprender a amar
-em casas particulares, de bons cam-
Urna grande seara loura, apta para o meu soberano bem, que tanto me
ponezes, que nào p6dem proporcio-
a ce1fa, esperando apenas operarios apertava para que lhe tornasse amor
nar cornmodidades de especie algu- se ostenta no grande campo da lgre- por amor.•
ma aos seus hospedes. ja. Para N. Senhor na Eucaristia de-
Nesta tudo gira em volta da Santa vem convergir, portanto, todas as de-
A distancia da estaçào a villa de Eucaristia, que é o eixo ou o centro
Torres Novas é de 7 kilometros, da voçOes.
deste radioso systemc1 solar das al-
vita a Fatima cinco leguas atravez da Na Fatima, corno em Lourdes, é
mas.
serra e oito leguas por Villa Nova Elle que deve ser o objecto principal
Como Jesus mesmo diz no Santo
d'Ourem, de Chao de Maças a Villa das nossas atençoes e do nosso cul-
Evangelho, nao nos deixou orflios
Nova d'Ourem doze kllometros, de subindo ao Céu no dia da Ascenç4o.
to!
Villa Nova d'Ourem A Fatima doze Ficou realmente presente na Santa Oraças a Deus j~ ha na nossa Olo-
kllometros e finalmente de Leiria a Eucaristia. cese de Leiria fregueslas onde as Co-
FatimJ quatro leguas. Quando passa nas nossas procis- munhOes asceodem a c@rca de ses-
sòes é Elle o mesmo que passava pe- senta mii por anno, o que di urna
média de mais de mii por semana.
Para se 'Cnmprir las ruas das cidaqes.e pelos caminhos
das aldeias da Palestina, nada tendo
perdldo o seu coraçdo do Amor e
Ao R. Paroco de urna freguesia das
mais pequenas da Diocese temos as
compaixao por todos. vezes perguntado: Quantas Comu-
Rev.m0 Sr.
Nos tronos das nossas lgrejas é nhOes teve hoje? Poucas, responde
Cltt[!tJU. ao meu cotllzecimen.to que Elle que da audiencla as suas crea- elle, s6 49 I
,no dia 13 do corrente se l,znç,'lram turas. Nos nossos sacrarios é Elle que Comecemos, pois neste més, urna
foguetes na Cova d' /ria e até lzavia as e<ipera, desiluJidas e batidas das vida m1is intensamente Eucaristica e
!;/nh.a para vender no mesm'.J taca/ I ventanias da vida e do pecado. No assim festejariamos cond1gnadamente
Se permiti o culto naquelte logar, altar é Elle que se i111:nola medianei- o Nata!. Na Santa Comunh:Io tere-
f oi com o mani!estaçào d'amor e re- ro entre a justiça de Deus t as nos- mos a fellcldade de estreitar no nos-
paraçào a N iJssa Senhora, cujo au- sas iniquidades. so peito Jesus Menino realmente pre-
xilio precisamos de rogar, Jazendo Na Santa Comunhào é Elle que se sente como outrora nos braços de sua
penitencia pelas nossas proprias fai- déi a n6s para que vivamos a Sua Vi- Santissima Màe.
A presença real de Jesns na SS. nor contradiçao, nao obstante as per-
\
Voz da. Fé.timn.
turadas e desviadas do seu fim pri- ganda desta superstlçao avisamos as de /ulho. Fez-se tudo quanto/o/ pos·
mitivo. pessOas sinceramente relìgiosas que sivel para a salvar. /invia 4 médi-
Mas em Fatima, a terra cto myste- receberem a tal ora~o, a que lhe cos a bordo, I fra11cés que é do pro-
rio e do prodigio, ja nào sucede a nào liguem a menor importancla, de- prio vapor e.Canada,• I Italiano que
mesma cousa. vendo rasga-la e nao a propagar, so era destinado para a colonia Ita-
• A tembrança sempre viva das ap-
pariçOes e dos successos maravllho-
pois, com os efeitos superstlciosos
de premio ou castigo que lhe atri-
liana, e 2 médicos portu[lueses, 1
era empregado para a colo1zia por-
sos de que aquela terra é theatro, a buem, ou é fruto de pessOas igno- tuguesa o outro viajava para a f'lro-
atmospbera saturada de sobrenatu- a
rantes, que s6 mal fazem verdadei- vidence para os seus interesses. Esta
ral que alli se respira, o temor reli- ra piedade, ou, talvez até de perver- pobre criança piorava cgda vez mais,·
gioso que insensivelruente se apode- sas que queiram arnesquinhar a pro- até_que os 4 médicos fizeram juflta
ra de todos os que se approximam pria pledade. ma,s qae uma vez; e o rcsultado foi
do centro das maiores manifestaçOes Toda a cautela, pois, é pouca. que nao podia viver. /da pobre crian-
periodlcas coltectivas de Indole reli- ça nem /alava, nem conliecia 1zirt-
giosa que registam os annaes de Por-
Nlio imaginamos nunca todo o bem guem nem dava sinals de vida. Os
tugal lmpedem a explosAo das pai-
que fazemos quando f azemos bem. pais estavam como doidos; e al! pa-
xòes humanas e conservam a dlstan- recia-me que o poi clzeeou a querer
cia aquelles que por ventura sejam atirar-se ao mar qua11do soube que
tentados a visitar o locai das appa-
riçoes sem sentimentos de piedade Hs curas da f utima a fllha ia morrer e ser deitada ao
mar. 7iveram que o agarrar. Como
ou pelo menos de respelto. Por isso tinha eu essa aeua pedi ao medico
os peregrinos durante a viagem en- Temos hoje o grande prazer espi- se dava licença que a menina bebes-
tregam-se 11 oraçào, entoam canticos ritual de proporcionar aos numero- se um l!Olinho de cada vez. Ele res-
em honra da Virgem ou guardam sos amigos da Voz da Fatima a lei- po11dea-me, pode taze-lo, mas pode
um silencio r<:lativo que nào exctue tura de uma carta em que se narra crer que esta condenada.
a vivacidade natural e innocente de com encantadora singeleza uma cu- NIJ.o passa desta 11oite. A'manhil ,
gente moça e a alegria sa das con- ra sobremodo interessante atribulda nl!o verti. a luz do dia. E todos os 4
scienclas sem macula. a poderosa intercessAo de Nossa Se- medicos dlsseram-me o mesmo. Jma-
A'-ai 10 horas da manha ha,na egre- nhora do Rosario da Fatima. Trata- gine, Senhor doutor, qu.1nto rezei
ja parochial de Fatima missa, com- se duma creança gravemente enfer- que N. S. de Fatima desse vida a
munhao geral e bençllo do Santissi- ma, em perlgo de morte imminente e essa pobre inocente, cujos pais esta-
mo, a que os peregrinos devem dili- julgada por quatro médicos irreme- vam com/J doldos, fora de si. Metta
genclar assistir. diavelm~nte perdida, que principiou do vel-os que resolvi a rezar multo
O sitio das appariçoes fica appro- a melhorar e se restabeleceu de todo pela pobre criança I Com certeza
ximadamente a dois kilometros e depois de lhe terem sido ministradas eUs tambem rezavam. muito I So vis-
meio da egreja parochial. algumas gotas d'agua da Fonte que to I Nào é possivel descrever a qae
Quando a concorrencia é mais rebentou no locai das appariçOes. se passava a bordo com a anci"da-
mumerosa e a auctoridade civil nào Esta carta foi endereçada em Novem- de entre as Senlwras pela paure
se tembra de por embargos, organi- bro passado ao ex.mo sr. dr. Eurico criancinha. E todos com midv qhe
sa-se um:1 tocante e vistosa procis- Lisbòa, dlstincto médico ophtalmo- f icavamos de quarentena se a menl-
- sào que sahe do vasto e antiquissimo logista da capitai, que se dignou per- na morresse a bordo e fosse deitada
a
templo em direcçao Cova da lria. mlttir a sua inserçào no presente nu- ao mar. Para finalisar dieo-llle que
a
Alli, ao meio dia solar, hora sotem- mero da Voz da Fatima. Em nome na notte que a morte vin/la roabar
ne do contacto mysterioso entre o da dlrecçfto deste jornal agradecemos os pals da sua fillza querida, del-
Ceu e a terra durante as appariçOes, t reconhecldamente ao ilustre e bene- llze a agua, e eraças a Deu.s ntlo
celebra-se, sempre que o tempo o merito homem de sciencia tao pe- morrea mas começou a mostrar me-
perrnltte, uma missa resada, em que nhorante gentileza, que constltue lhoras e Jelizmente desembarcou pa-
se ministra a Santissima Eucharistia, mais uma prova do seu grande inte- ra continuar o seu tratame11to no
havendo em seguida sermao, que resse e da sua nuoca desmentida de- hospital de Providmce.
costuma ser prégado nos dias mais dicaçao pela obra de Nossa Senhora Como sempre tornei interesse neste
solemnes e de maior concurso de do Rosario da Fatima. caso, escrevi aos pais para dar al-
povo por um dos. mais dislinctos or- Publicamos a carta com a redaçao, guma noticia a respetto dessa men.l-
namentos do pulpito. orthographia e pontuaçao da sua pie- na. Vinlta noticias satisjatorlas atl
• Como a egreja da freguesia esta dosa auctora que, sendo de nacio- que ha uns 2 mezes que eta jd est4
a beira da estrada que conduz ao nalidade ingleza, se exprime nao obs- boa de todo.
local das appariçòes, os peregrinos tante na lingua de Camoes com urna Prometl de escrever a V. Ex. pa-
ainda que nlio se esteja realisando facilldade muito rara em subdltos de ra a publicaçilo corno sei que o Se-
AenhtJm acto do culto oostumam lou- Sua Magestade Britannica. nhor doutor é bom Catolico e tem
vavetmente suspender por instantes. E' do teor segulnte: grande devoçiio a N. S. de Fdtima.
naquela altura a sua marcha para fa- Nào mando publicar os nome&
zerem urna breve vjsita a Jesus Sa- •2 West Il()»Ah Stret New York porque os pais nem sabem que escre-
cramentado. Citv N. Y . U. S. America 5-11-1922 vo ao sr. doutor. Peço que me des-
V. DE M: Ex. mn Senhor Doator culpe se for incomodo.
Como flz uma promessa de pabli- Sem mriis assunto
A pureza comunica ao espirito es- car uma cura se reallzasse, venho de V. Ex.a M. 10 obg.da
tabllldade, A alma harmonia de afe- por este melo pedir a V. Ex.• a Ji- ( Miss) M. C. BARRES
ctos, é1 fronte serena alegria, aos neza de o Jazer.
othos suave e claro brllho.•. Sou inglesa, tenho vivido em Lis- P. S. So depols de tomar a aeua
boa 11 anos, mas como tenho Jamilia de N. S. de Fatima que a menina
em Nova York, resolvi viver com começou d melhorar. Com toda a cer-
e/es. Antes de sair de llsboa pedi a teza f ol um ml/agre.
Sllfel"sti~!'lo umll mulhersinha que I desse sitio Peço descutpa dos borròes e erros
De vez em quando o correlo traz de N. S. de Ftitima que me mandas- mas estou com pressa.-Barres.•
a esta ou aquela pessOa, tida por se de Id uma pouca de aima, o que ~I. J!! V.
piedosa, um postai ou carta em que eta multo prontamente fez: e iunta-
se recnmenda, ou antes se m11nda mente um pouco da mesma terra. Nosso Seohor a Santa Catarina de
resar uma certa oraçiio e espalha-la Ddxei Jisboa no dia 20 de /ulho Sena a proposito da Santa Con1U-
por um determinado numero de pes- passado. Cheguei a Nova Yo,k no nhao: «se tu filha tlveres aces 1 urna
sOas; e se assim nao fizer lhe ha de dia 1 de Aeosto no vapor ,Canada... candela e todo o mundo cIIegar a
1 suceder alguma desgraça corno a um ffav/a a bordo ama pequenlta cu- acender luz nela nao repartiri:ts a
pai que peto niio fazer lhe morreu /os p11is s6o da Syria mas bons Ca- tuz e o fogo sem se diminuir? E nao
urna fllha unica. tholicos. A pequenita adoeceu co,N- a te parece que levarla mais luz n que
Como agora recrudesceu a propa- febre typhold desde o dia 23 o• 24 trouxesse urna vela e um clrlo mélior?•
. ~a~t~i~m~a~----------- - - ..
-------------------'-..........;V:...!o~z~~d~n,~~F:_
de 6o leguas. O Tejo saiu do seu lei-
Como se regenera urna pa- TEB8EJIIOTOS EJD PDBTD&Hl to, alagando os campos.
roquia ~iio hou ve s6 o. de 1755 corno
No mar a agitaçao foi tal que mui-
tos navios foram a pique.
mutta gente podera Julgar.
A vos. o Sacerdotes Pela nota que a seguir publicamos Tambem soffreram muito S11nta·
(Moloch I,-6) se vera. que o nosso paiz tem sido rem, ~lmeirim, Azambuja e outras
por varins vezes provado por tremo- povoaçoes.
. O Santo Cura d' Ars pode ser con- . Em TSS r (28 de janeiro) parccia em
.s1derado coma modélo dos padres res de terra ns vezes bastante violen-
tos. Lrsboil que o ar estava em fogo. Cho-
Apostolos da Eucharistia. ve? agun da cor de sangue e sobre-
Um dia urna pessoa extranha ~ A 29 dc fevcreiro do anno 309 hou-
ve um espantoso terremoto em Por• ve1~ um terremoto, em que cairam
Ars veio confessar-se ao Santo Este mais dc 200 casas e morreram mais
obteye d'ella, nao sem alguma ·resis- tugal, cujos c0eitos destruidores se de 2:000 pessoas.
te~cia, que commungaria todos os pro~unciaram em todo o paiz, sendo
sentrdo em quasi toda a Europa. Em 7 de Junho de 1575 houve no•
quinze d1as. vo abalo.
Um pouco mais tarde decidiu-a a Em 382 houvc outro que se sentiu
em quasi todo o mundo, principal· Em 22 de Julho dc 1597 caiu em
faz~l-o todos os oito dias e depois Lisboa uma grande parte do Monte
mu1tas vezes por semaaa. mente nos nossas possess6es ultrama-
rinas; muitas ilh ls fòram submergi- de Santa Cathilrina. Este monte era
Como ella se queixasse de ser s6 eminente ao Tcjo no mcsmo sitio cm
.a Santa Mesa oa sua paroquia, Mon- das, das quais ain:ia hoje se veem quc existe hoje a igreja parochial do
senhor Vianney diz-lhe: e Prometei- algumas emincncias em frente do Ca- mcsmo nome. Naquelle locai havia
me ganhar alguma de vossas amigas bo de S. Viccnte.
r 10 moradas de casas, formando trcs
a vossa causa.• Em 1033 (z9 de junho) succedeu
a um cclipse do sol um grande ter- grandes ruas e um caes de pcdra a
A coisa parecia difficil. Contudo borda do rio. A's 1 1 horas da noite
a zeladora conseguiu e depois de remoto no nosso paiz, seguindo-se-
lhe esterilidadc e fome. daquele dra o monte oscillou e sub-
~lgumd tempo levava ao seu director mergiu-sc arrnstando todas aquell:is
ua s e suas amigas que tinha con- Em 1309 (22 de fevereiro) houvc
um grande terromoto em Portu ooal ' ruas, que dcsaparcceram num mo-
qu 1Sfa~o. O Santo diz-lhes: « Dou- mento.
vos seas mezes. Voltareis depois mas quc se propagou a toda a Europa,
s~ndo os cstragos causados propor- ~ao ha memorias que provcm ter
cada urna ha-de trazer duas ou tres hav1do tremar de terra nessa ocasiao.
pessoas resolvidas a commungar ao c1onaes n extcnsao da propJgaçao.
llouve outro c:m 21 de setembro Siio muitas, porém, as opinio~s o fa.
rnenos em cada domingo.• vor daquelle phenomeno.
Oeclara_ram a empresa impossivel de 1318.
. Em g de dezembro de 1320 repe- . E_m 7 de agosto do mcsmo ano, na.
mas ao hm de seis mezes voltaram rr_be1ra de Alc,intara (em Lisboa) rcu-
doze: 8 paroquia estava transforma- tlram-sc trcs vezes os abalos no es-
paço de tres horas; o primeiro foi niram-se com grande ruido dois mon-
da e O paroco veio pessoalmente a t_es quc estavam separados, subindo
Ars para agradecer ao servo de Deus. grande, o segundo maior, e o tercei-
ro tao violento, que se estendeu a to- 60 palmos um v.ille que os dividia
_Qual é o paroco (e até muitos
d~ a Europ:1, causando enorme pa- ficando C:ite dep'lis excedenJo em 3d
leigos) que nào possa imitar este y,almo» os reforidos montes que an-
,e~emplo? nico.
. Em IJH houvc um terremoto em tes o dominavam.
L1sbo11, ,1uc dcstruiu a capclla m6r Em 15913 (8 de j ulho) tremeu a
Certe lntereaaante da Sé, mnndada _levanrar por D. terra cm Lisbò~ com tanta violenci::1,
Sr. Director da cVoz da Fatima> A~on_so IV; arru1naram-se muitos quc ~ gente ca,a po~ terra, e as casas
ed1~c10s e morreu muita gente, tremram, fazenda ca1r os moveis. Re-
. Um devoto da Senhora do Rosa- pctiu-sc mais vezes com curto inter-
110 da Fatima, nao mandando o co- Em 13,5 houve dois, e qualquer
dellcs importante: um em 11 de Ju- vallo de tempo e com igual energia.
nçao por nào poder, envia todavia o
pequ~no 6bulo de 20$00 (que vai nh0, outro cm 4 de agosto. Ambos Neste anc, principiou em Lisbò \ n
J~nto) pedfndo a V. a flneza de en- foram prcceJidos de sécas enormcs. pc'ltc, quc durou 5 annos, matando
v1ar um numero da e Voz da Fatima» Em 24 ~e agosto de 1356 tremeu 80:000 pesi;oas.
durante um ano a A. H. R. _ Caixa todo o 1:1110 durante um quarto de Em 16:.,9 houve muitos fortes trc-
postal 453-Rio de Janeiro. hora_, e tao f~rtemente, que os sinos moc:cs de terra, mas i;ern perigo; o
Como relato, tenho a satisfaçao de tanij•am p~r s! mcs1'!1os; a capella-m6r pamco era .enorme e constant.:·, niio
p~rticipar a Redacçào de que V. é da Sé de LbbòJ abriu-sc, c·1iram mui- houve, porem, estragos.
d1gno director, que ja mares em f6ra tas casas, e as que resistiram de pé Em 1722 (27 de dezembro) houve
em pieno Allantico,-llha da Madei- ficaram arruin11dissimas. Durante es- no Algarvc um violento tremnr de
ra, Càmara de Lobos,-a intercessào te anno repetiram-se os abalos varias terra, quc, apesar da sua pouca du-
• earinho~a da 5enhora da Fatima se
vezes nao s6 cm Pormgal, mas em ra_çao, causou muit?s _estragos. Em
fez sentir: lkspunha e outros paizcs. Este terre- Villa Nova de Port1mao fìcarnm nr•
Trata-se dum pobre pescador que, moto foi muito semelhant(! ao que ruinadas a igrcja do Collegio da Com-
.andando havia um mes na pesca do soff1cu o n~sso pJiz em 153 t e 1755 • panhin, a igreja e convento dos Ca-
.atum, nào tlnha ganho um ceitil. Em 1356 houve um que durou 30 puchos. Em Tavira cairam 27 mo-
Esse pescador por signal era meu segundos, sem causar estragos. O mes• radns de c11sas, ficd ndo as resta ntes
Pae.-A esposa em casa, chela de mo acontcceu em 1395. arruinadas. Em Faro cairam muitas
penuria, prometeu 10$00 a Senhora Em 1504 reinand_o em Portugal D. casas e o torre da C11theJral. Em
da f .itima se nesse dia o ma rido que Manuel, houve vanos abalos violen- Loulé fìcou destruido o convento dos
est~va no mar, ganhasse 50$00. Nào ~issi!]1o~, q~e subverteram povoaçoes Capuchos. O ca,;tello de CastromJrim
sena milagre, mas a coincidéncia de mtcrras e l1Zeram andar toda a gente soffreu mu1tos estragos.
nesse dia (era no més de Dezembro fugida pelos campos.
Este. tremor de terra plrece ter si•
1 ransacio) ter éle ganho nao 50$00 Em 7 dc janc1ro de 1531 começa
a sentir-se grandes tremorec, de ter- do dev1do a urna erupça.o submarina •
ma_s 7os_oo, s6 ao v61o se deve atri- ra em todo o reino, ~ne obrigara_m entre Faro e T3vira; attribue-se a cste
buir, pois o meu Pai contando ja os os moradorèS das vrlas e cidades logo subcerreneo ao facto de c;e verem
seus 50 ~nos nuoca ganhou tanto em janeiro e Dczl!mbro as arvores
num s6 dia I Tenho presente a carta a ~air p.:1rJ ~s campos. Em Lisbòa
fo1 ma1or u rmpres.,io, e Jiz-5e que cobertas de foth 1s e flòres, e pouc•
em que me relntaram o facto e, para depor<i colher11m--;~ frutos sazonados
mawr prova, terlam ja recebido nes- nos seus arredorl!s se subvcrteram
m oJ lt:t'i P<> vottçoes. corno no mcz dc: junho.
sa redaçAo (a nllo ser que fasse di- No di I in ,io mesmo mez foi tao D1.:p1.. is ù'cste furiuidavel ab1lo cu-
rigida ao Rev. 010 Paroco da Fat,ma) a viùlcnto o sbalo, que lançou a terra jos cll..:itns fmam mu1tissimo desa;tro-
esmoJa em cumprimento da graça mu1to:!I palacios, 1grcjas e mai., de l>QS1 i;epuiu-5e um p::riodo de repouso
.()btida. _1:?00 . cas~s, dt:ixanJo as restnntcs paru 11ortugal.
••• 6-1-~23 De V. etc. 1ohab1tave1s e matsndo grande nu- Ch~·~ou fi nall!lentc o anno dc 1755,
cUm devoto da Virgem mcr:> dc pe~.,a.1s. quc tau f~tal fo, par., o O<J,;s, 1 p .lll I!
Senhora da Fatima•. Este abalo propagou-se por mais p;iru m u1to:. oulros, exccdcnJ0 po-
_._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___
Voz ___;,..:.;....:::..:..;..=::::.=...
da Fé.1:illl& _ _ _ _ __ _ _ _ _ __
nos tll et Fillns tuus do livro dos Luiza parecla n~o dar por isso,
Juizes, c. vm, v. 22. Palla das virtu- 88 HPPBBIODES DE LOU~DES nao tendo feito nada para suspender
des da Santissima Virgem, do presti- I esta marcha vertiginosa para a rui-
gio que Ella exerce sòbre as nossas Bernadette ma • .Por outro lado os filhos tinham-
almas, da necessidade que temos de se tornado numerosos em poucos an-
a imitar. Conclue declarando ter pré- · Lourdes é urna pequena cidade
nos. O mais velho, uma menina, nas-
gado o sermào em acçao de graças dos Altos Pyreneus, graciosamente
ceu a 7 de Janeiro de 1844 e receb~u
por um beneficio extraordinario que reclinada num oasis de verdura, em
torno duma vetusta fortaleza que da no di'a seguinte no baptismo o nome
um fiel presente obteve da poderosa predestinado de Bernadette, ou filha
Rainha do Ceu. encosta da montanha parece querer
de S. Bernardo. Fol madrinha sua tia
Depois do sermllo retira-se a maior despenhar-se sobre ella e esmaga-la
Bernarda. Ella foi acolhida com ale-
parte dos peregrinos, ficando apenas com o peso formidavel da sua mole
gria, porque a casa estava ainùa pros-
alguns grupos de devotos a rezar jun- gigantesca.
pera, realisando-se urna grande festa
to da capella ou a encher reciplentes Ao longe, na direcçao do Occiden-
no moinho por motivo de tào fausto
com agua da fonte maravilhosa alé te, avista-se a flecha aeria da Basilica
acontecimento. Seis meses mais tar-
que, proferlndo uma ultima préce e que semelha um dedo esguio apon-
de Luiza conheceu que D~us a havia
dizendo um adeus derradeiro a
for- tando para o Ceu.
A egreja, branca corno neve e as- abençoado de novo e teve de deixar
mosa imagem da Virgem do Rosario, de amamentar a filha. Urna mulher
se pòem tambem a caminho das suas sente no fianco de enormes rochedos,
é ja por si uma appariçao que enche de Bartrés-aldeia que ficava muito
terras, cheios de saudade dos mo- perto de Lourdes- Maria Aravant,
mentos ditosos passados naquele ver- de alegria e esperança quem a con-
que perdera pouco antes um filhinho
dadeiro cantinho do Paraiso. templa illuminado pela fé.
Encanto e maravilha para os olhos, de pou cas semanas, tomou conta da
é-o ainda mais para a alma que se Bernadette e levou-a comsigo para a
VtSCONDE DE MONTELLO sua terra.
lembra de que dalli, daquelle logar
bemdito, a Mie de Deus viu esta Depoìs de a ter conservado em seu
formosa paisagem, esta natureza des- poder durante quinze méscs, a ama
restituiu-a avida de familia, mas de-
Oprojecto dos sanctuarios lumbrante, as ondas azuladas do Oa-
ve e todas estas alegres montanhas, dicou sempre grande affeiç"io a esta
polvilhadas de luz. As collinas que menina que ella alimentara com o
servem de moldura a pequena cidade seu leite.
A piedade dos fieis deseja arden- e a tantas recordaçòes formam os ul- Bernardette era de compleiçào de-
temente levantar no locai das appa- timos contrafortes dos Pyrineus que bil, de sau:ie enfermiça e estava ja
riçòes um monumento grandioso em veem expirar na planicie. tllas ja nao atacada de asthma que bastante a
honra da Augusta Mae de Oeus. teem a rigidez nem a aspereza da ca- opprimia. Crises de tosse frequentes
O projecto acolhido com mais en- deia de montanhas, descendo em sua- sacudiam e devastavam o seu peque-
thusiasmo é o dà construcçilo de um ve declive e arredonclando os seus nino e delicado peito, e os paes, que
templo no cimo do outeiro que do- cabeços maravilhosamente entrelaça- começavam a sentir as angusHas da
mina a Cova da lria, no sltio onde os dos. miseria, careciam dos melos neces-
videntes dlzem ter-se dado a primel- O Oave de Pau curva-se e f6rma sarlos para lhe proporcionar urna ali-
ra appariçào, e de quatorze capellas quasi um semi-circulo para ir oscu- mentaçào substancial que era incom-
ladeando urna avenida que conduza lar a base do velho castello e rece- pativel com os seus humildes recur-
da estrada districtal até ao templo- ber a leste o ribeiro de Lapaca, de- sos. A ruina da casa consumava-se
monumento. Este sera dedicado a pois corre em linha recta e passa ra- pouco a pouco. Em 1855 Francisco
coroaçao de Nossa Senhora e as ca- pidamente em frente da montanha das Soubirous nao podendo pagar a ren-
pellas aos outros mysterios do Rosa- Espeluncas, assim chamadas por cau- da do moinho do Boly teve de ceder
rio. sa das numerosas cavernas abertas o logar a outro mais diligente. Entao
Para cstas obras era absolutamen- nos seus fl 1ncos. Outrora chegava alugou no bairro de Lapaca um ca-
te ìndlspensavel encontrar agua. Mas até muito perto da gruta de Massa- sebre, para onde foi morar com os
num raio de muitos kilometros nllo bielle, que rtava sòbre a margem dì· seus seis filhos. Pessoalmente a sua
apparece agua na Fatima senllo em reita no mesmo sitio em que o canal situaçllo agravou-se tambem. Dahi em
pequena quantidade e proveniente da do Savy, misturado com o rib.eiro diante viu-se obrigado a trabalhar a
chuva recolhida em charcos e ci~ter- de Merlasse, que se despenha da col- dias, expiando assim duramente a sua
nas. Por isso urna comissào de ha- lina, vinha perder-se nas suas aguas lamentavel imprevidencia. Mas a po-
bitantes daquella povoaçao tomou a limpidas e transparentes. breza tornou-se ainda maior e attin-
iniciafiva de mandar proceder a son- O Lapaca fazia trabalhar varios giu taes proporçoes que elle teve de
dagens nos lerrenos adjacentes ca-a moinhos, entre os quaes o moinho se refugiar na antiga casa de deten-
pella commemorativa das appariçoes. de Bolv·, que estava sendo explorado çao, chamada o carcere e situada na
A prlmeira sondagem foi feita em havi.1 muito t mpo pela hmilia Cas- rua dos Pequenos Fossos. Esta casa
9 de Novembro de 1921, depois da térot. Ern 1841 o chefe desta famllia, deshabitada que ninguem querla por
prirnelra missa campai, a distancia de Justino Castérot, falleceu, deixando causa das tristes recordaç0es que evo~
quarenta metros da capella. Tendo quatro filhas e um fil ho, Joao Maria. cava, pertencìa a André Sajous, pa-
começado os trabalhos de manhA, ao A mais velha, Bernarda, era casada rente de Luiza. Esta circunstancia
meio dia ja todos os operarios sacia- com um honrado operario de Lour- animou Francisco a pedi-la para ha-
vam a sède com a agua que forrou des, a segunda, Luiza, que tinha de- bltar; foi-lhe cedlda gratuitamente e
abundante da rocha viva. Nos ultimos zaseis annos, resolveu mudar de es- nella ìnstallou-se com sua infeliz fa-
méses de verlio a agua quasi desap- tad1> para explorar o moinho. Esco- milia. Era urna habitaçào escura e in-
pareceu, depois que recomeçaram os lheu para seu marido Francisco Sou- salubre feita para os presos. Assim a
trabalhos destinado~ a tornar maior birou'\, jovcm moleiro, que nao tinha pobre Bernadette conheceu ainda
a capacidade do poço, vendo se ape- outra tortuna senlio os seus braços. muito nova o que quer que seja das
nas lacrlmejar urna das paredes. Em O casamento realizou-se na egreja angustias e das privaç~es da gruta
princlpiod de Novembro de 1922, parochlal dc Lourdes a 9 de Janeiro de Belem.
concluidas as obrns do poço, que tem de 1843. Todavia os paes tinham continua-
agora muitos metros de profuod1 ia- Tendn-the a Providencia dado por do a ser pess0as honradas, christAos
,de, a agua limpida da nascente, re- esposa urna donzella que possuia al- cumpridores dos seus deveres e con-
bentando com força, em 8e~uida 4s guns bens dc fortuna, Soubirous jul- formavam-se nobremente com ;\ sua
1rimelras chuvas do Outomno, en- gou-se rico e tornou-se desculdado dolorosa situaçao, niio acusando 11in-
cheu completamente o vasto resf rv a- no J?Overno da casa. Indolente por guem e atribuindo unlcame,,te 1 si
torio, corno tlveram occasi/io de ve- natureza, vigiando mal o fabrico, for- proprios, a lnfollcìdade do SP.u viver.
llflcar os nurnerosos fiels que em 13 nece11do quasi s6 farinhas defeituo- Franclsco entregava-se agorn com
desse m!s vlsitaram o togar das ap- sas e, para mais, pouco aff.lvel e In- ardor ao f rnbalho e, vendn a filha
,ariç0es. sinuante, perdeu muito depressa a mais velba doente, abatida e tiritan-
V. DE M. sua clientela. do de frio, querla que ella vestisse
Voz da Fatini.a
com mais agasalho do que as outras; urna graça alcauçada pela agua que
em vez das papas de milho que cons- eu de la trouxe em maio.
tituiam a refeiçlio da familia, compra.
va-lhe bom pao de trigo e até um
AS GURAS DA fAIIMA Um vizinho meu com urna pneu-
monia dupla desenganado pelo Sr.
pouco de vinho em que a mae tinha Carta do Exmo Sr. D. José Maria de Pt- Dr. Leal, da Lourinha, estava na ul-
o cuidado de deitar umas colheres tima, ja tinha afliçao na gart:?anta.
de assucar. Estas preferencias, por guelredo Cabrai da Camara (Belmonte) A pobre mae ji lhe nào queria dar
mais justificadas que fOssem, eram a « ••• Sr. Com os rneus respeitosos remedlo algum porque o seu filho es-
causa de pequeninas invejas e des- curnprimentos, vou apresentar a V. o tava prompto. Eu disse-lhe que era
peitos que na ausencia dos paes se relatorio, que talvez se nao possa cha- bom dar-lho porque emquanto havia
traduziam por verdadeiras persegui- mar milagre, mas que foi um grande vida havia esperança.
çòes. A h umilde e encantadora crean· favor e uma grande graça que N. Se- Oepois vi tudo tào aflito por cau-
ça, dotada de urna doçura e mansi- nhora fez a urn men conterraneo que sa do fil ho que estava prestes a par-
dlio sem egual, deixava ordinaria- aqui habita em Otta, que tem ido tir d'este vale de lagrimas e falei com
mente as irmas e ao irmaosinho o seu muitas vezes a Cova da lria e pro- a madrinha do doente e disse-lhe que
quinhao privilegiado e sobretudo nao pagado muito aqui a devoçao a N. se tivessem fé verdadeira lhe dava
se queixava nuoca ao pae. Senhora do Rosario da Fatima. Se· urna gotinha da agua de Nossa Se-
(Versiio do fr ançezl gue o relatorio feito por elle e que nhora. Responderam-me logo que
para aqui copio ipsis verbis: • sim. Vim a minha casa e levei a agua
A QUAl~ESMA a madrinha e tia d'elle que foi logo
e Dia 12 de julho de 1922. Indo eu
a Fatima torci um pé dando urna dar-lh'a. O doente bebeu e respon-
A Qaaresma, commemorando os deu que aquela agua era beota, que
quarenta ~ias e quarenta noites que grande queda sobre uns pedregulhos antes queria da da fonte que a gente
Jesus Chnsto, em seguida ao seu ba- no caminho para Vlla Nova d'Ourem gasta.
ptlsmo no Jordlio, passara no deserto, onde cheguei em muletas para as Naturalmente extranhou o gOsto.
abr~~nos um periodo de penitencia, quais apropriei uns paus que me em- Disse eu A madrinha que logo que o
punhcaçao e preparaçao para a festa prestaram. doente bebesse agua, resasse tres
da Paschoa. Segundo S. Jeronymo, o No dia · seguinte, 13, dirigi-me pa- Avé Marias a Nossa Senhora com
numero 40 anda associado a idea de ra a Cova da lria onde apareceu N. multa devoçilo e eu vim para minha
pena e afflicçao. Durante quarenta dias Senhora do Rosario minha madrinha,
e pedindo-lhe que me melhorasse, dei casa e comecel a fazer urna novena a
e quarenta noites cairam as chuvas Santa Rita de Cacla por intençao da
do diluvio, durante quarenta annos um banho ao pé na agua do poço, Senhora do Rosario da Fatima e se
peregrinou o povo hebreu pelo de- achando rapidas melhoras. Comecel o doente melhorasse mandar dizer
serto, em castigo de sua ingratid~o. logo a andar sem muletas. Poucos
momentos depois chega a imagem de urna Missa a Nossa Senhora.
Quarenta dias esteve o propheta Eze- N~o sei se a mande dizer ou se
quiel, por ordem do Senhor, deitado N. Scnhora do Rosario em procissào
e nesta occasiào voltando a banhar
mande o dinheiro para a Fatima .••
sObre o seu lado direito, para figurar etc.
um cerco, que havia de ser seguido o pé fìquei quasi bom. Oepois de Estrada (Athouguia da Baleia).
da ruina de Jerusalem. agradecer a N. Senhora segui para
A Quaresma offerece-nos um meio Vila Nova d'Ourem onde entrei sem Celeste Maria de Souza•
~fficaz para aplacarmos a colera de muletas, o que causou a admiraçao de
Deus e purificarmos as nossas almas. muitas centenas de pessOas que me
O principio da penitencia verda- viram ... /osé Ramal/to.•
deira esta no coraçao. Recordemos os SE JREDITBSSEJIIOS Dlii PDUGO •••
exemplos do Fllho prodigo, da Pec- Outra carta (da Ex.ma Sr. Dona
8
Que admiravel é o systema solar!
cadora, do publicano Zacheu e de S. Laura de Avelar e Silva, da Quinta O sol é o scu centro. Em voltJ delle
Pedro. Partlndo porém do coraçao, da Commenda-Alcanhoes): gravitam oito grandc:s planetas e cm
sob o impulso da graça, a penitencla volta destes giram varios satl!lites.
ha de traduzir-se em actos exteriores c21 d'Outubro. Atravessando os orbitas plan1:tarias,
-0e abstlnencia e mortificaçao, a exem- ... Sr. os cometas percorrem o espaço em
plo de Jesus Christo e conforme os . . . Sornos umas crentes e apaixo- di versas direcçoes .
preceitos da Egreja. Assim corno sob nadas da Fatima, pois tendo recorri- O sol tcm em volume 1.40+:82!
o nome de Jeju.m a E2reja compre- do ja por duas vezes em grandes vezcs maior que o da terra. A sua
henJe todas as obras de mortificaçào afliçoes a N. Senhora da Fatima, fo. distancia desta é de 38 milhoes dc le•
chr1sta, tambem ~ob o nome de ora· mos de pronto socorridas. Urna vez guas e a dos outros planetas que gi•
çao abrange todos os piedosos exer- quando de doença grave de urna so- ram em volta ddle, varia entrc 1;
cicios com que o christilo se dirige a brinhinha, que mal começou a tornar milhoes (Mercurio) e 1:147 mtlhoes
Deus. A frequencia mais assidua do a agu I vinda <la Fatima começou sen. de leguas (Neptumo). Este ph1neta
templo, a assistencia ao santo Sacri- tintlo consideraveis melhoras e ja foi gasta cerca de 164 annos e m ·1 > a
ficio, as leituras piedosas, a medita- no dia 13 a Fatima a agradecer a dar urna volta a roda do sol Urirno,
çào das grandes verdades da salva- Nossa !:>t:nhora o tel-a curado. 84 annos; Saturno, 29 annos; Jupiter
çào e dos soirlmentos do Redemptor, De outra vez, fez precisamente no 1 1 an nos, etc.
o exame de consciencia, assistencla no dia 13 etneo annos, quando nos O espaço que o systema solar oc•
as prégaçoes, a recepçilo dos sacra- dirigiamos para Fatima estivemos cupa no ce':1 é de 7 milhoes de l,'.g-uas.
me11tos da Penitencia e da Eucharls- prestes a ser victimas de um grave E, todav1a, o nosso mundo é ape·
tia,-els os principais meios de san- desastre de automovel, invocamos nas um ponto no espaço, uma uniJa.
tificaçào compr<'ht'11didos na Of.u;Ao. logo Nossa Senhora do Rosario da de no complexo dos mundos.
N I tempo da Quaresma, n chtistao Fatima e Immediatamente ficamos sai· O telescopio revela-nos que cada
unir-se- ha, logo le~de que despertar, vas. estrela é o centro de outros sy.;temas;
é1 s1ota Egreja, que começa os psal- Todos os que vi ram o que se pas- e existem milhoes de estrelas!
mos de Laudes pM estas palavras do sou e as pessOas que teem passado ao A distancia e as dimeosO:!S destes
Rei-Propheta: Tende compaix4o de locai. e sabem o perigo imtn~nte em milhoès de muodos espantam a nas-
.plim, o Dtus, seeundo a vo~sa eran- que estivemos, do unanimes em di· sa imaginaçao!
de misericordia. - M/c;u, re mel, zer que s6 por milagre escapé\mos. A luz percorre 77:000 legua ... c.1da
Deus, secundum maellam miserlcor- Ja vé V •. • que nào podemos del" segu ndo e todnb o alpha 1-'. Cen-
diam 7uam. xar de ser devotos de Nossa Senho- taur,;, qut é o mais proximo 110~,
ra da Fatima!• ga:.tou trez anno~ e oito mc1. ira
Atina! n6s s6 trau.~formamos o fazer ,h~gar 11té n65 a sua lut ~ es-
munda, na medid1 ecn que nos trans- • ... Sr. trella pol.ir ~lstou 55 annos. 1\ .~,.m-1is
formamos a n6, mesmos. Para que remotas, vis1veb :i p ossos ol!w-., : m-
o fogo 1,e propaguc, é preciso que ele Pedindo mii desculpas de me tor- pr1:1r11ra1.1 .2:j1Jo or;rnos!
~rda em n6s. Com um1 candeta apa· nar tao maçadora vou pedlr a V .•• if comtuJo, :it ., ~unJos in ,l ~ra·
,Bada nao se accnde outra. que publique Ra Voz dt1 Fdtlma mais veis, I-rnçaJo:; 11 0 ,,;:;p.1ço com u n I ce-
Voz de. Fatima
-
leriJade tao prodigiosa e com direc- Nao seria comovente ouvi-lo cntoa -
ç,ocs tao diversas fo rmam um acordo
e hnrmonia assombrosa !
do pclos peregrinos de F.itima?
Nao traduz ele melhor quc tantos
-V oz da ·Fatima
Despezas
Como n6s somos pequeninosl outros o pcdido de auxilio a :\Iac de Transporte . . . . .. o • 563:370 ·
Deus, auxilio de que hojc mais quc Com o n. 0 4 (tipografia) 130:000
nunca nccessitamos? Outrai; despezas (selos
T odos que se dizem cristao~ sao sio- Qualgu er que scja o acolhim ento
ceros com eles mesmos? E' cristao etc.) . , • . . . . • • .• 21:000
quc V. f1ça ao meu modcsto traba-
quc. m nao vive cristamentc? A l>Ua lho, terei sempre a consolaçfio de tcr Soma . .. 7 14:370
profìssao publica dc fé nao sera uma querido contribuir para avivar a dc- Subscripçao
cspécie dc hipocrisia, pois dcsmentem voçao a N. S. de Fatima, a Qual crcio (Continuaçao)
com a vida o que professam com a dever ja gro.ças preciosas. Dr. Weiss d'Oliveira
1toc.,? ... Com a maior consideraçao. (2. 8 vez) . . . . . . . . 10:000
Se o nosso catolicismo fosse desta Colhidas no dia 13 de
ra~a, seria e;Léril,-como flores arti- De V. etc. janeiro . . . . . • . . .
fic1ars que nao chegam a produzir se- /. D. de Sousa Aroso D. Maria d'A__presenta-
m ente. çao David Gonçalves 10:000
Traz,se as vezes o catolicismo nas D. Carolina da Concci-
atitud<:s, corno urna fior rara ao pei- ceiçao Silva . . •••• S:000
to-porquc é elegante. Clama-se, e Manuel Lucio d' Andrade 2:Soo
com razao, contra a falta de libcrda- D. Laura Teixeira C or•
des rcligiosas, mas nao se usam as Avé, Estrela do mar, reia Branco . . . . . • 10:000
que se tém, indo por exemplo a Mis- O' santa Mile de Deus, Manuel Joaquirn d'Oli-
sa ... lmaculada Virgem, veira . . . • . . . . . • 10:000
Dcus é muito santo, pa ra ser um Feliz porta dos ceus. D r . Francisco Falcao •• 10:000
objccto de adorno. Quem ere n El e, D. Ang.:lica Pereira .•. 10:000
rende-se, Lhe todo. Pela fé e rista da.- Do arclzanio Oabriel O. ~1ariimna Augusta
se um passo fatai que nos lança na Tu ltas aceitado o Ave: Chaves . • . . . . . . . 10:000
•.• Vida Extraordindria. Quem vive 1rocalldo de Eva o nome D. Maria da C onceiçao
cm Deus, n5o mai,; vive cm si. A Por outro mais suave, Norberto . . . . . . . . 10:000
Vida divina e a vida banaL excluem- D. Maria do Gloria Ma-
Aos reus desata os vinculos, galhaes Freire Caeiro
se. Concede aos cegos luz, da Matta . . . . . • • 15:ooo
Dissipa os nossos males. P.• Francisco Maria da
Fé em Deus Impetra bens a flux. Silva . . . . . . . . • . . 10:000
Via-se, ha tempo, um rapasinho Co1zfirma-1tos rza paz, D. Maria Jose Caldeira
sentado a beira da estrada em frentc O' Mae, mostra que és milel Marques . . . . . . . . S;ooo
dum britador de pedra. Se-llos refuf!io e amparo Joao Taveira Sarmento 5:ooo
-O' rapaz, grita o cantoneiro, ja Na senda ardua do bem. D. Balbina Alvarez Ru-
t~ disse que niio te ponhas ~deante b nos de Domin~uez .. 10:000
de mim que podes levar com algum Por tl as nossas preces D. Eliza Coelho l\larques co:ooo
estilhaço de pedra. Se digne de aceitar D. Clementina Maria
-E' que eu, disse o rapaz, queria Teu Fillzo, que por ,ios Reis e Silva . . . • . . 10:000
vér isso que vocemcce traz ao pesco-- Se quiz sacrificar. P.e Antonio Carreira
ço. Para quc traz esse dinheiro ao Bonifacio . . • . . . . • 10:000
pcscoço, tio Joao? 0' Virgem Sillf!Ular, D. Maria do Carmo
-!sto nao é dinheiro, homem. E' Da culpa nos isenta. Pessoa . . . . . . . . • 10,000
urna mcdalha que trago para que O amor da castidade, D. Casimira da Luz Fon-
Dc,;us me ajude e me defenda, meu Da paz ern nos aumenta . seca . .. . . . . . . . . 10,000
rapaz. D. Agueda Rosa Gomes 10:000
-Meu rae esta sempre a dizer que
Que emfim junto de Ti Antonio Antunes Mota co:ooo
nao ha Deus e quc tudo isso é uma Modelo de humildade, P. e Antonio Carreira Po-
Alegres nos cantemos ças . . . . . • ..••• 10:000
historia. /esus na eternidade.
-Sim? Elle diz isso? D. Izabel Virginia Ribei-
E apanhando um calhau da-o ao Ao Padre stja gloria, ro da Costa . . . • . . • 10:000
rapaz dizendo-lhe: torna, leva esta pe· P. e Joaquim Duarte Ale-
Oloria a Cllristo tambem, xandre . . . . . • . . . • 10:000
dra a teu pae e diz-lhe que faça ou• · O/orla ao 'Spirito Santo,
tra corno ella. D. Ignacia de Moura
I'or todo o sempre, Amen. Coutlnho da Silveira
J. D. de Sousa Aroso Montenegro •. : ..• 10:000
«Matosinhos, 4 de Fevereiro de Firmiano José Alves .. , 10:000
1923. (Com a aprovnçio do Ex .mo Rev.•• Scnhor Bla- D. Rosa lsabel Vasconcc-
... Sr. po dc Leh la). los Galvio Baptista .• 10:000
..
•
V oz da Fa:t.inia
-
te maravilhosa, a cuja influencia sa- pletamente curada, nao me tendo e a mim vinham-me impulsos de me
lutar se atribuem curas extraordina- reapparecido a dor e a mancha até ajoelhar junto della.
rias. Outros procurarn lugares apro- hoje. Quando ella voltava da egreja, on-
prlados, longe do recinto das appari- Para rnaior gloria e louvores a de cotnmungava, sentia em mim urna
çòes, para cornerem tranquillamente Nossa Senhora de Fatima e regosijo atmosphera mais suave, mais serena;
os seus farneis. Alguns, formando dos seus fieis, peço a V. a fineza da nessc dia tornava-se mais risonha .••
grupos, ouvem com attençào e inte- publicaçào desta cura milagrosa. Parecia um anjo.
resse o relato de prodigios que se di- Apresentaodo os meus cumpri- Quando me prodigalisava cuida-
zem devidos a intercessao de Nossa mentos, subscrevo-me de V., etc. dos, quando me pensava as minhas
Senhora do Rosario da Fatima. feridas, era urna irmà de caridade.
Mas urna grande multidllo estacio- Laura Proença Fortes Fernattdes de Estou certo de que mais de urna
na alnda" por muito tempo em frente Barros vez a fiz soffrer; ella, porém nuoca
da capella commemorativa das appa- Avenlda da Republica, 83 - Lis- m'o deu a entender.
riçòes erguendo ao Ceu as suas su- bOa. E assim durante seis annos dessa
plicas ou offi:!recendo os seus ex-vo- préyaçào, que me compenetrava e,
tos. Algumas pessòas, em cumpri- e... Sr.-Em outubro p. p., um m2u grado meu, grandeme11te me foi
mento de promessas, dirigem-ee de jornaleiro tevc em um dos pés urna transformando, senti-me emfim to-
joelhos para a capella ou andam em enfermidade. A necessidade de ga- rnado de desejo de amar a Deus,
torno della urna ou mais vezes, tam- nhar o pào para sua pobre familia o aquelle Deus que minha mulher ama-
bem de joelhos. obrigou a trabalhar, mal podendo du- va, que lhe inspirava a d~dicaçào
A e Voz da Fatima> que se distri- rante 9 semanas, ao firn das quaes que eu muito precisava e as virtudes
bue com profusao e gratuitame:1te, é foi forçado a ficar de cama. Aplicou- que faziam o encanto da minha vida.
procurada e lida com a avidez do se-lhe sòbre a ferida um pouco d'al- Nào podia comprehender bem o
costume. goclào embebido na preciosa agua. que se passava em mim; mas um dia
A's cinco horas da tarde raros sào No dia, seguinte, febre, inchaçào, em que ella acabava de commun~ar,
os fieis que ainda se conservam na ingua, tudo tinha desaparecido e da instantaneamente, scm previa refle-
Cova da lria fazenda as ultimas des- ferida ap~ua!I restava a cicatriz pro- xùo, abri para ella os braços e lhe
pedidas a Virgem do Rosario e pre- duzida pela lancerai Toda a povoa- di:;se: «Joanna, leva-me ao teu con-
parando-se para iniciar sem dernora a çao de Geraldes, concelho de Peni- fessor>.
viagern de regresso, sempre cheia dc che, sao testemunhas da prodigiosa Tranquilla e serena com os olhos
gratas recordaçòes e impregnada cura que tanto tem contribuido para rasos de lagrimas, abraçou- me dizen-
sempre da mais profunda saudade. aumentar a fé a este bom povo. Hon- do: «Bem sabia que tu me havias de
ra e Gloria a N. S. Virgem da Fati- ùar um dia esta consolaçào. Tenilo
V!SCONDE DE MONTELLO ma. -X.> pedido tanto por ti. Obrigada I
(Das Palhetas de auro)
alturas. A verdadeira alegria s6 fio- asso blando, corno se nada f òsse com oe,pesaa
iesce a uma certa altura. Nao se en- elle •••
contra nem na lama dos prazeres
grossdros, nem sob o duro rochèdo ••• Transporte ••.•.••••• 7 q:370-
cfo egois.mo.» Quem ha ahi que se nao horrorise Impressao do n. 0 5 ••••• 136:500-
M. Carton de "\Viart diz-nos onde com semelhan!e crime?I E.' assim que Outras despezas •...•.• ,. 18:100
eia desabrocha, onde se escondem «os se pagam os beneficios daquelle ho- Soma ••
- - --
ninhos dc alegres pensamentos», no mem generoso, que tendo sete moe-
cumprimento dos deveres humildes, das, s6 reserva urna para si e até es- SubsoripçAo
na bencv9lcncia para com os sercs e sa l'ha tirami
as coisas, no desejo dc tornar os ou· Pois beml Talvez tu que me !es, (Coninuaçiio)
tros felizes e na satisfaçao de o con- sejas bem mais criminoso do que es-
!eguir, no sentimento da natureza, se homeml Eu?l Diras tu, horrorisa- D. Berta Delgado .•..•. 10:000
nas boas leituras e nas bòas cançoes, dol Sim, tu, tu proprio! Todo aquelle Esmolas colhidas no dia 13
no amor do lar e nas tcrnuras da fa- que profana o domingo, o dia do des- de fovereiro na Fatima • 18:800
milia. canso, é semelhante aquelle pobre P. Manuel Pereira d'Oli-
Mais alto! A verdadeira alegria avarento e assassino. Deus na sua veira ...••.•.•..•• 10:000
ainda esta mais alto, num cume on- infinita Bondade, deu-nos seis dlas, Joaquirn Augusto Lacerda 5:000
de as Hòrcs nunca murcham: est.i na para n6s trabalharmos, para ganhar• D. Maria da Gloria Pcrei-
felicidade da crença. E' quando cre- mos a nassa vida honradamente - e ra . . . . . . . . . . . . . . . 10:000
mos que timelhor gozamos as peque- reservou para si apenas um-o do· D. Maria Olimpia de Bor-
nas felicidode!l, e que suportamos mingo-o dia do Senhor, para n6s gia Saa ved ra ••••.•. 5:000
mais facilmente as peiores tribula- o servlrmos. E que fazemos n6s? Até José da Fonseca Castel-
çoes». Ila homens quc trabalham esse dia lhe roubamos, até esse que- Branco .......•••• 10:000
sempre de bom humor, e que e:-tiio remos para n6sl Nunca tinhas.pensa- D. Maria Amalia Capclo
constantemente iluminados dum sor- do nlsso? Pois bem: Pensa a sério Franco Cunha Matos.• 10:000
riso interior: a sua alma sempre igual, nisso. Dr. Rau\ de. Magnlhaes •• 10:ooe>
sempre radiante, tcm a serenidadc dos Nfio queiras ser ladrlio de Deus, D. Luiza Ribeiro da Cunhu 10:000
grandcs lagos. e assassino de tua alma; e faze o D. Henrique de .Mustera .• 20:000
Qual é pois o seu s~gredo? , Eles proposito firme de nuoca mais pro- D. Herminia V. da Costa. 10:000
vivem > numa conversaçao muda mas fanares o domingo, occupando-te ern D. ~1.aria José d' Almeida
permanente com o além. 0 seu cora- trabalhos servis. E' o terceiro manda· Telles •....•....•• IO:ooo
çao esta cm r-az porque o seu cspirito mento de Deus: - Ouardar domirt- D. M. d' Assumpçao Lucas 10:000
A N0SSA SENHORA DA
(N.0 1) (Letra e musica por um devoto do Santo Rosario)
I:'\
PIANO
E
CANTO
)
Voz da? ~"a-timR I
... HYMNO nhora do Rozario de Fatima, pen- vehiculos para a terra do mysterio e
sando que, se elas merecessem a do prodigio, cujo nome milhòes de
Apere~rit1o~òo ~e Moio Na Cova da Iria a missa de commu- O <Bemdlto e Jouvado seja o San-
nhao geral principiar! ao meio-dia e tissimo Sacramento da Eucharistia,
meia hora, sendo acompanhada a fructo do ventre saerado da Virgem
Como tem succedido nos annos canticos popttlarcs e seguida de ser- Purissima, Santa Maria•. Depois
anteriores, a peregrlnaçao do dia mào pelo rev. dr. Santos Farinha, da comunhllo as invocaç0es a Nossa
treze do pr6ximo m~s de Maio ha-de prior de Santa Izabel, de Lisboa. Senhora:
constituir um acto de fé ao mesmo -Bemdlta seja a Santa e lmacu-
te~po singelo e comovedor, em que lada Concelçào da Bemaventurada
mais urna vez se revelara o grande
fundo de sa e solida religiosidade
Preces e canticos collectivos Vlrgem Maria, Mae de 0aus I
-Nossa Senhora do Rosario, rogai
d3 bella alma portuguesa. Segundo dos peregrinos durante a por n6s I (3 vezes).
a crença geral, baseada em factos que -Mlnha Ma& Santissima, tsnde
sào do dominio publico e que pare- missa na Cova da lria pledade de n6s I (3 vezes).
cem ce~tos e incontestaveis, passa Antes da missa o Credo de Lour- -Nossa Senhora do Rosario, dal•
nesse dia o sexto anniversario da des. Emquanto o celebrante se para- nos saude por am'lr e para gl6rla da
primeira appariçao da Santissima menta o Satvt, tzobre Padroeira. Santissima Trlndada I (3 vezes).
Virgem aos lnnocentes pastorinhos Durante a missa o terço do rosario. -- Nossa Senhora do Rosario, con-
de Aljustrel, Lucia, Francisco e Ja- Depois de cada mysterio a jacula- vertei os pecadores I (3 vezes).
cinta. toria dos videntes, ji appn;ivada pela -Saude dos enfermos, rogae por
Oesde Maio de 1Q17 alé hoje que auctorldaùe eccleslAstica: Meu Jesus nòs. (3 vezes).
scenas indescritiveis da mais viva e perdoai-nos, livrai-nos do /of!o d~ ' -Socorro dos doentes, rogae por
profunda devoçao a augusta Padroel- inferno e allivlai as atmas do Purga- nòs I (3 vezes).
ra de Portugal se teem desenrotado torio, especiatmellte as mais abando- -0' Maria. conceblda sem pacAdo,
no cume da serra d' Ayre I Centenas nadas•. rogae por nh que recorremos a Vòs t
de milhares de pessoas de todas as A' consagraçao da hostia : Eu vos (3 vezes).
classes e condiçoes sociaes alli accor- adoro, Santissimo Corpo, Saneue, -Nosaa Senhora do Rosario, sal-
rem de todos os pontos do nosso Alma e Divindade de Nosso Senhor vae-nos e salvae Portugal I
paiz, fazendo de um planalto arido e
escatvado da Extremadura o malor
fesus Christo, tào real e perfetta- -=-
Avé-Marias e oraçoes finaes.
mente como estaes no Céu.> Ao le-
centro de devoçao do universo a vantar da Hostia: <Meu Stllhor e O Hymno de Fatima, n. 0 t.
gloriosa Màe de Deus, depois da meu Deus•. A' consagraçao do Calix: Sermao, Hymno n.0 3 e Qlleremos
estancia privllegiada de Lourdes. «Eu vos adoro, preciosissimoSangue, Deus.
Quanto é grato e consolador cons- Corpo, Alma e Divilldade de Nosso
tatar a orifém e o respeito admiraveis NOTA-As jaculat6rias acima men-
Senhor /esus Christo, tào real e per- cionadas sllo as tlnicas que por or-
que reinarn nesses actos colectivos teitamente como estaes no Ceu•. Ao
de piedade, espontaneos e despre- levantar do Calix:. cMeu sen!lOr e dem da autorldade ecleslastlca devem
te!'~iosos, em que jamais houve a ser recitadas publicamente na Cova
meu Deus >. Logo em seguida as da lria e além das indulg~nclas que
minima nota discordante, em que invocaçoes:
nuoca se verificou o mais ligeiro -Senhor, nos Vos adoramos f lhes estllo anexas pela autorldade
incidente desagradavel I A Santa apostolica, concede o sr. Blspo de
-Senhor, nos temos conflança em Leiria 50 dlas a quem la as recitar.
Egreja, sempre prudenie e reservada V6sl
em assuntos de tamanha gravtdade, -Senhor, n6& Voa amamos I
alnda nào se proounciou acerca da
naturesa dos sucessos maravilhosos de
• -Hoaanna, Hoaaanna ao Fllho de
0avld I Avisos aos peregrinos
Fatima. Entretanto ella nao prohibe -
1
Bemdlto eeja O que vem em Recommenda-se com o mais vivo
.que naquelle lugar se tribute a Nossa nome do Senhor I empenho aos peregrlnos de cada
Senhora do Rosario o culto que lhe -Vos aols Je1us· Chrlsto, Fifho de grupo que, sempre que seja posst•
é devido e que os seus filhos lhe Deus vivo I vel, entrem todos )untos na Cova da
prestam em tantos e tao celebres -Voa sola o meu Senhor o o meu lria, conservando-se asslrn durante
sanctuarlos da nossa querida Patria Oeus t os actos do culto, e que para o re-
e do mundo inteiro que lhe sào espe- -Adoremus in aeternum SandiJ- gresso se reunam de novo proxlrno
cialmente dedicados. No corrente an- simum Sacramentum. (Canlado). da capella comemoratlva das appa•
no, corno em 1920 o dia treze de -Senhor, cremos em Vos, m111 rlç0es, sahindo formados do locai e
~ aio occç~re num 'domingo. Esta augmtintal :i nossa fé. entoando canticos ou rezando o ter-
cucunstanc1a fellz contribuir.i sem -Vo snls 11 resurrelç!o e a vida ! ço. Para se manter a b0a ordem que
duvi<la em larga escala para tornar -Salvai-noa, Jeaus, alias pere- é mister, todos os peregrino&, i,obre-
m~is numerosa e imponente a pere- cemas I · tudo ducante a missa e o sermao,
,truv\çao nactonal, que revestira um -Senhor, se o qulzerdes, podela devem acatar promptamente as lns-
brUho e um encanto verdadeiramente curar· m0 I / trucç0es e avlsos que f0rern feitos
excepcionaes. -Senhor, dfnl so uma palavra e pelo sacerJote que esliver no pulpi-
Conforme é costume, os peregrinos terel curado I to. Os meios de transporte, q1:alqucr
partirào de suas terras depois de se - -Jeaus, f llho de Maria, , tende que seja a sua natureza, fica rilo col-
terem reconcil1ado com Deus pòr -pledade do mlru I ·, • ., locados a uma distancict conveniente
•
No~ da Fathn.Jt.
da capella para nao difficultarem o acquisiçao desta ou daquela virtude, caç!o produzida naturalmente por
transito nem perturbarem de qual· a conversao de tal ou tal pessOa, etc., tal manifestaçao de piedade, seriam
quer f6rma os actos religiosos. etc., lembrando-se de que a vinda a incalculayeis as graças de toda a es-
Recorda-se mais urna vez a prg- Fatima tem sido para muitos occa- pecie descidas do Ceu, sòbre cada
hibiçao formai, feita pelo Senhor siao propicia para receberem assig- urn de n6s e sObre a nossa querida
Bispo ~e Leiria e archivada pela nalados favores e o principio de mui- Patria.
e Voz da Fatima> num dos seus pri- tas conversoes. A Virgem Santissima Inutil sera recomendar a caridade
. meiros numeros, de se vender seja o apparecendo em Fatima, constitui para com os doentes. Estes, pela sua
que fOr, corno objectos de piedade, ahi o seu throno de misericordias, e situaçào, devem ser objecto de to-
comestiveis e bebidas nas proximi- em Fatima corno ern menhuma outra dos os cuìdados e disvelos de todos
dades do locai das appariçoes. E' parte, a nào ser em Lourdes, parece os que os .acompanham.
egualmente defeso corner ou beber comprazer-se em receber as homena- Além das oraçoes fervorosas que
no mesmo recinto, cumprindo aos gens dos que vào sauda-la, recom- por elles devem fazer-se durante a
peregrinos escolher os pontos mais pensando-os sempre com generosi- viagem e no locai das appariçoes,
afastados para esse fim. Sendo o lo- dade. cumpre aos peregrinos saos coadju-
cai em torno da capela destinado Todos os exercicios constantes do va-los em todas as circunstaocias,
exclusivamente a oraçao, é para de- programa, devem pois, ser seguidos ja incutindo-lbes confiança e resi-
sejar que se guarde sempre alli, mes- a risca e com a maxima pontualidade gnaçao, ja ajudando a transporta-los,
mo f6ra dos actos religiosos collecti- por todos os peregrinos, e nào basta- ja preservaodo-os do sol ou da chu-
vos, a maior compostura, silencio e ra assistir a elles materialmente ou va. A caridade, quando é ve.rdadeira,
respeito, evitando-se a todo o custo por mera curiosidade; é preciso que é indus\riosa e nao deixara de sug-
conversas desnecessarias ou ruido- durante a peregrinaçao assista a to- gerir a cada um, e em cada clrcuns-
sas e outros actos improprios da dos os actos. tancia, o modo mais efficaz de a pOr
santidadc daquella estancia privile- As graças que vamos solicitar exi- em pratica.
glada. gem dos peregrinos:
1. 0 Espirlto de oraçllo. - E' a
-
. DE fflTil\lIA.
(A NOSSA SENHOR.A DO ROSARIO)
e.Mb.~ >
.
••
-..
2 Voz dÀ, Fé;thnn,
s .
Htmno de rutima Aos Rev. os Sacerdotes ~extra- trevas para fins desconhecidos, no
nosso espirito ia-se radicando cada
'
(A Nossa Senhora do Rosario) nhos a Diocese de Leiria vez mais a convicçào de que a FAti-
ma era o locai destinado pela Rainha
do Ceu, Padroeira de Portugal, pa-
Lettra do Vlsconde de Montello Emquanto nilo determinar doutra
ra theatro de novos prodigios, da sua
f6rma, concedo aos Rev. Sacerdotes
lnstca do maestro Padre Sabino Paullno extranhos a esta Diocese, durante os bondade e misericordia. P~r esse
Perelra a
dias da sua peregrinaçào Fatima, motivo resolvemos partir com alguns
licença para celebrar e jurisdiçào pa- dlas de antecedencia, tornando no
ra confessar conforme os poderes dia 10 o comboio, que nos conduziu a
Bm transpo1t1s de amor s ds gaso, que tenham nas suas Oioceses. Chào de Maçàs, estaçao do caminho
das ctdadss, da serra e do val, Oevem vlr munldos com os seus de ferro mais proxima da que talvez
documentos que os Rev. Parochos venha a ser considerada, por mercé
todo am povo aqai v,m prsssuroso, de Oeus, a Lourdes ou a La Salette
vosso povo ltel -POR'IUGAL. teem o direito e dever de exigir e
.. CORO
examinar•
Quando algum Rev. Sacerdote d'es-
portuguesa. Urna charrete transpor-
tou-nos a Vita Nova d'Ourem, donde,
ta ou d'outra Olocese, tiver devoçào depois de havermos trocado impres-
Oh, qu, bellos os nossos d1sttnos : de celebrar a S. Missa no dia 13 por sòes com o Rev.0 Parocho daquela
ver a Dsus, tace a /ace, s,m vea I ocasiao da peregrinaçào, avisara o villa, sobre os acontecimentos que
N6s g1memos na terra p'regrlnos, Rev. Parocho da Fatima que o atten- motivam a nossa viagem, seguimos
zzossa patria qu1rida i o Ciu. dera, nao havendo 011ho compromis- para a Fatima onde nos apeamos as
so ou inconveniente. 11 horas da noite, dirigindo-nos
2 Immediatamente para o logar de Mon-
Leiria, 1 de Maio de 1923. telo, a dois kilometros de distancia.
Aqui vimos, 6 doce Marta,
temos preitos render-vos de amor, t JOSÉ, 8ISPO DE LEIRIA No dia seguinte de manhà propu-
zemo-nos ir interrogar novamen te os
suspirando, de noit, e de dia, videntes a Aljustrel, onde residem, a
relrtgirto na magua e na dor.
CORO
/\VISO tres kilometros de Montello. Anteir
disso, porém interrogamos Manuel
Oonçalves Junior, de 30 annos de
3 S. Ex.eia Rev. 1110 o Senhor Bis- idade, casado, homem intelligente e
Agai vtmos, com alma contrita, po de f..seiria atendendo a grande dotado de muito bom senso e de fa-
.supplicar ao divino Jesas quantidade de pessoas que dese- culdades invulgares de observaçao •
jam receber a S. Comunhao no -=-
o p61dào para a culpa maldita, Depoimento de Manuel
zntl thesouros de grafa e de luz. dia 13 d'este m~s de Maio em
N. Senhora da Fatima, sendo Gonqalves Junior
CORO muito penoso ficarem até tarde Sào do teor seguinte as perguntas
4 em jejum depois de passarem a qùe lhe fizemos e as respectivas res-
O romeiro debalde procura noite em viagem, concede que se postas:
1ntr1 os homens a paz descobrir, - Os paes das creanças de Aljus-
celebre, as 9 horas da manhtl, a trel que se dizem favorecidas com
zzossas almas s6 acham ventura Santa Missa no mesmo locai e se appariçoes de Nossa Senhora teem
ness, vosso tào meigo sortir. distribua a qualquer hora a S. b0a fama, sao gente honrada e de
CORO Communhao aos fieis que se apre- bons costumes ?
5 sentarem devidamente prepara- - Os paes do Francisco e da Ja-
cinta sào pess0as muito boas, pro-
Quando zugs a procella da vida dos.
, nas ondas nos busca tragar, Antes do sermlio, sera o s. Sa- fundamente religiosos e respeitados
e estimados por todos. O pae tem fa-
.sois am ins, 6 V1rg1m gaerida, cramento exposto e no fim dada ma de ser o homem mais serio do
1ols a m1stica estrella do mar. a bençlio aos doentes, que terao logar. E' incapaz de enganar alguem.
Ioga, reservado, e a todos os pre- O pae da Lucia frequenta pouco a
CORO sentes. egreja. Nào é, porém, de maus senti-
mentos. A mae é urna mulher hones-
6 Todas as pessoas que nesse ta, religiosa e amante do trabalho.
Hoje , s1mpre rezando o rosa,io, dia se dirigem aquele locai pro- - O que pensam os habitantes da
1ssas contas - esleras de luz, curem ir com o maior recolhi- Fé\tima a respeito do que as crean-
,era doce 1st, nosso fadtirio, mento e espirito de penitencia. ças dizem? Nào as acreditam? Teem-
Que Nossa Senhora alivie os nas por mentirosas? Ou julgam·nas
.r11ào l1ves 1spinhos s craz. vlctimas de urna allucinaçao?
CORO nossos queridos doentes e salve - A principio o povo nào queria
7 o nosso pobre Portugal I a
ir Cova da lria. Ninguem acredita-
va nas creanças. Em trezt! de Junho,
Qrum nos dera, na e:.rtrsma agonia, dia da segunda appariçlio, havia fes-
1aess1 patto, sacrario d1 amor, Nas vesperas do Milagre ta na egreja da freguesia em honra
de Santo Antonio. Na Cova da Irta
a pobr1 alma 1xhalar, 6 Maria,
)unto a Cruz , na paz do Senhor l
(Il de Outubro de 1917) estavam apenas, a hora da appari-
Convencido da sinceridade absolu- çao, sessenta pess0as. Os pais de
COROFINAL ta das tres creanças. que disseram Francisco e de Jacinta tinham Ido de
ter visto cinco vezes Nossa Senhora manhil cedo para Porto de Moz !
Oh, salva,-nos da ,terna dtsdita, no locai denomlnado Cova da [ria, feira chamada dos treze, com o fim de
para amar-vos faz,t-nos vtv,r; da freguesia da Fatima, concelho de comprar bois, e regressaram ja de nol-
116s qa,r,mos, Ratnha b1md1ta, Vila Nova d'Ourem, e ter ella decla- te. Na sua ausencia a casa encheu-
11r lt1ll a J,sas ou morr,rI J rado que no dia 13 de Outubro havia se-lhes de gente que queria ver as
de fazer que todo o povo acredltasse creanças e fazer-thes perguntas. Pre-
no seu appareclmento, voltamos pe- sentemente urna grande parte do po-
"\T a~ da Fatima ,, la terceira vez Aquela povoaçào. Em- vo julga que as creanças fallam ver-
(SubaorlQào) bora receassem9s que as creanças dade. Pela minha parte estou con-
Por fatta de espaço niio ffirttm publicadas fossem victlmas f de urna allucinaçllo, vencido disso.
em abril toJas as quantìas até entiio rece- hypothese que alias tudo nos faz re- -Nos dias das Appariçoes tem
bidas, o que tambi:m niio podemos fazer pudlar, ou que os acontecimentos ex- havido signaes extraordinarios ? Ha
ne~te numc:ro. Esperamos que em Junho
sejam puh.hcaJos toJas as recebidas e as traordinarios que alti se realisavam muitas pess0as que afirmem te-les
q1.1e se reccherem ,até entiio. fossem provocados pelo espirito das visto?
I
Voz da Fé.tbn.a 3
-Os signaes fòram muitos. Em - E' prima, porque meu marido é Concluido este Interrogatorio con•
.Agosto quasi todos os que estavam irmào da mae delles. vid!mos quatro individos dignos de
presentes viram esses signaes. Urna - Como soube que Nossa Senho- todo o crédito a assistir corno teste-
nuvem baixou até a carrasqueira. ra appareceu a sua filha da primeira munhas ao interrogatorio da Lucia:
Em Julho notava-se o mesmo. Nào vez? Foi ella que lh'o contou? Anastacio da Thereza, Gonçalves da
havia poeira no locai. A nuvem em- - Tive conhecimento desse facto Silva, Manoel Henriques, todos de
poou os ares que pareciam ennevoa- pela familia das outras creanças, por- Aljustrel, e Francisco Rodrigues, da
dos. que a Lucia a principio guardou se- Moita do Martinho. Immediatamente
- Houve mais algum signal? gredo e até cbegou a aconselhar os demos principio a inquiriçAo da vi-
-Viam-se no ceu, proximo do sol, companheiros a nao dizerem nada deate.
umas nuvens brancas que se torna- com receio de que lhes ralhassem. Interrogatorio de Lucia
ram successivamente vermelhas vivas S6 depois de ìnterrogada por mim é
(c0r de sangue), c0r de rosa e ama- que disse o que tinha visto. Disseste-me ha dias que Nossa
rellas. O povo tornava-se desta ulti- - Nunca reprehendeu sua filha Senhora queria que o dinheiro offe-
ma c0r. A luz do sol deminuiu bas- a
por ter Ido Cova da lria? Deu-lhe recido pelo povo f0sse !evado para
tante de intensidade. Sentiu-se tam- sempre inteira liberdade de lair no a egreja da freguesia em dois ando-
res. Como é que se arranjam os an-
bem um rumor de origem desconhe- dia 13 de cada mes ?
clda em Julho e em Agosto. -Nuoca a prohibi de ir a esse si- dores e quando é que elles devem
- Suspeita-se de alguem que te- tio. Umas vezes perguntava-the se ser levados para a egreja?
nha induzido as creanças a represen- queria ir, eia respondia affirmativa- - Os andores compram-se com o
tar urna comedia? mente, outras vezes ella mesma di- dlnheiro oferecido e serào levados
- Nào, nem isso é verosimil. zia que ìria se eu lhe désse licen- para a egreja nas festas da Senhora
-Tem vindo muita gente de f6ra ça. do Rosario.
vèr as creanças e fallar com ellas? - As tres crednças costumam ir sò- - Sabes com certeza em que si-
- Tem vindo innumeras pessòas sinhas · ao locai l1as appariçoes ou fio é que Nossa Senhora deseja que
de toda a parte. vao acompanhadas de outras crean- seja edificada urna capella em sua
- Ellas acceitam o dinheiro que ças? honra?
lhes queìram dar? - Vào s6s. Quasi sempre vao -Nào sel ao certo, mas jutgo que
- Teem acceitado qualquef cou- tambem outras creanças, mas acom- quer a capela na Cova da lria.
.sa, quando teimam muito com ellas, panhadas dos paes e ficam ao pé - O que é que Ella disse que ha-
mas nào acceitam por sua vontade. delles, nao se juntando com a Lucia via de fazer para que todo o povo
- As familias sào pobres? Vivem e os primos della. acreditasse que ella appareceu ?
do seu trabalho? Teem propriedades? - As creanças guardavam gado, - Disse que havia de fazer um
- Nào sao pobres. Sao até abas- nao é verdade? A quem é que esse milagre.
tadas. E se a familia da Lucia nào o gado pertencia? - Quando foi que ella diske isso?
é mais, isso é devido a circuns- - A Lucia guardava um pequeno - Disse-o umas poucas de vezes,
tancia de o pae ser pouco activo, rebanho de ovelhas e os primos ou- mas s6 urna vez, na occasiao da pri-
descurando assim o amanho das suas tro. Pertenciam os rebanhos as res- meira appariçào, é que lhe fiz a per-
propriedades. pectivas familias. A's vezes juntavam gunta.
- Ha na Fatima pess0as que te- o gado, mas unicamente porque que- - Nao tens medo que o povo te •
nham estado ao pé das creanças du- riam. As ovelhas que a Lucia guar- faça mal se niio vir nada de extraor-
rante as apparlçoe~? dava, ja as vendi. dinario nesse dia?
- Em Julho estiveram ao pé dellas - Como é que as creanças teem - Nao tenho medo menhum.
Jacinto d' Almeida Lopes, do logar da ido vestidas ? - Sentes dentro de ti alguma coi-
Amoreira e Manoel d'Oliveira, des- - Da primelra vez 1am mal arran- sa, alguma força que te areaste para
te de Montello. jadas, corno andam quasi sempre os a Cova da lria no dia 13 de cada
- O que faz Lucia durante o pastores. Das outras vezes, no dia mès?
tempo da appariçào? 13 de caqa m~s, vao vestidas de fa. - Sinto vontade de la ir e ficava
- Rt!sa o terço. Quando se dirige to ctaro e levam um lenço branco triste se nao f òsse.
A ~enhora, falla alto. Eu proprio a na cabeça. - Viste alguma vez a Senhora
ouv1 em junho, porque estava proxi- - Consta-me que possue um li- benzer-se, rezar, ou desfiar as contas
mo. Algumas pess0as aHirmam que vro intitulado Missa.o abreviada e do Rosario?
• ouvem o som das respostas. que as vezes o I~ a seus filhos. E' -Nào vi •
-O locai das appariçoes é muito verdade? - Mandou-te rezar?
frequentado tambem nos outros dias - E' verdade; possuo esse livro e - Mandou-me rezar umas poucas
por pess0as piedosas ou por curio- tenho-o lido a meus filhos. de vezes.
10s? - Leu a historia da appariçao de -Disse-te que rezasses pela con-
- E' muito frequentado. sobretu- La Salette deante da Lucia e de ou- versAo dos peccadores?
do aos l>omingos. A maior concor- tras creanças ? - N§o disse; mandou-me s6 rezar
rencia é a noite. Vao alti muitas pes- - S6 deante da Lucia e dos ou- a nossa Senhora do Ros!rio para que
sOas, de perto e de longe, e mais tros meus filhos. acabasse a guerra.
ainda de f6ra da freguesia. Rezam o - A Lucia fallava as vezes na his- - Viste os signaes que as outras
terço e ent0am canticos em honra da toria de La Salette, mostrando de pess0as dizem ter visto, corno urna
Virgem. qualquer modo que essa historia estrella, rozas a despregarem do ves•
Terminado este interrogatorio, pu- tinha produzido grande impressAo no tido da Senhora, etc. ?
zemo-nos a caminho de Aljusfel e, seu espirito? - Nilo vi a estrella nem outros
cbegado aquelle togar, dirigimo-nos - Nunca lhe ouvi dizer nada a signaes extraordinarios.
imm~cliatamente a casa de Lucia. Es- esse respeito, se bem me recordo. - Ouviste algum rumor, trovao ott
tava junto da sua habitaçào dando - Quando as creanças fòram pre- tremor de terra?
aervenlia a um pedreiro que concer- sas pelo administrador de Vita Nova - Nuoca ouvi.
tava ~ telhado. Logo que nos viu, d'Ourem, foi alguem reclamar que as - Sabes tér.
cumpC1mentou- nos respeitosamente. restituisse aos paes? .- Nao sei."
A màe appareceu no mesmo instante - Um irmAo do Francisco e da - Andas a aprender a lèr?
e accedeu d<t melhor vontade ao i,e- Jacinta foi fallar com ellas a casa do - Nào and(). <
dido de nos deixar interrogar nova- administrador. A senhora do admi- - Como cumpres entao a ordem
mente a rilha. Primeiro, porém, fize- nistrador perguntou se ia buscar as que a senhora te deu n'esse senti•
mos-lhe algumas perguntas. creanças, ao que elle respondeu ne- , do.
'
---
Oepoimentca da m:le
gativamente. Foi o proprio adminis-
a
trndor que as veio trazer F attma.
- I •••••••••••
- Quando dizes ao povo que
-Tem vindo muita gente v~r sua ajoelhe e rcze, é a Senhora que
da Lucia manda que o di gas?
fllha?
- Sua filha é parente do Francis- - Tem vindo muita gente quasi - Nao é a Senhora que manda,
co e da Jacinta? todos os dias. sou eu que quero.
4 Voz da Fé.tima
- Sempre que ella apparece, tu - Se o povo soubesse o segredo, Algum tempo depois procurou o
ajoelhas. ficava triste ? dr. Vicente Pedro Dias, que, tendo-a
- A's vezes fico de pé, outras ve- - Ficava. observado e constatado a existencia
zes ajoelho-me. - Como tlnha a Senhora as maos? de hemoptises a aconselhou a mudar
- Quando falla, a sua voz é doce - Tinha-as erguidas. de ares, saindo de Lisboa. Por duas
e agradavel ? -Sempre erguidas? vezes passou urna temporada na terra
-E'. -A's vezes voltava as palmas da sua naturalidade, regressando um
- Que edade parece ter a Senho- para o ceu. a
pouco melhor capitai, mas peorando
ra? - A Senhora disse em Malo que algumas semanas mais tarde e da
- Parece ter uns quinze annos. querla que fOssem a Cova da lria segunda vez çonsideravelrnente, tor-
- De que cOr é o cadeado do maia vezes? nando-se o seu estado mais grave
Rosario? - Disse que queria que fOssemos do que nuoca. Na esperança de que
- E'branco. la durante seis méses, de mes a m~s, mudando de médico e de tratamento
-E a do cruclfixo? até que em Outubro dissesse o que obteria as melhoras que tanto dese-
- O crucifixo tambem é branco. querla. java, procurou no seu consutt6rio da
- O veu cobre a testa da Senho- - Ella tem na cabeça algum res- Rua do Alecrim o dr. Antonio Au-
ra? plendor? gusto Fernandes, o qual diligenciou
- Nao cobre, vc-se-lhe bem a tes- - Te111. interna-la no sanat6rio de Portalegre,
ta. - Podes olhar bem para o rosto ? o que nao conseguiu por nào haver
- O esplendor que a envolve ~ - Nao _posso, porque faz mal aos vaga naquella occasiao, Indo por esse
bonito? olhos. motivo a enferma provisoriamente
- E' mais bonito que a luz do sol - Ouviste sempre bem o que a para o pavilh5o de tuberculosos n.•
e multo brllhante. Senhora disse? 5 do hdspital do Rego, no Campo
- A Senhora nuoca te saudou -Da ultima vez nlio ouvi tudo por Grande. Nào podia, comtudo, resl-
oom a cabeça ou com as màos ? causa do barulho que o povo fazia. gnar-se a ficar no hospital, isolada
-Nuoca. Segue-se a inquiriçào do Francis- da familia, no meio de pcssoas desco-
- Nuoca se sorriu para ti? co. nhecidas. A cama que lhe dttslinaram
- Tambem nao. -~-- tinha o numero 13. Esta circtrnstància
- Costuma olhar ~ara o povo? Interrogatorio do afli~iu-a tanto que chegou a dizer a
- Nuoca a vi olhar para elle. Francisco enfermeira q,ue preferia morrer aos
-Ouves as conversas, rumores e pés da cama a deilar-se nella·. A sua
gritos do povo durante o tempo em - Que idade é que tens ? afliçao torrou-se ainda maior quando,
que estas vendo a Senhora? - Tenho nove annos feitoi. por indiscriçao de uma empre~ada,
- Nao ouço. - S6 ves a senhora ou ouves soube que estav..i tuberculosa. I tsis-
- A Senhora ped'iu-te em Maio tambem o que Ella diz. tiu por isso com o m·tis vivo empe-
que volt~sses todos os mesès até - S6 a vejo, olio ouço nada que nho para qt:e, sem demMa, Il e fOsse
Outubro a Cova da Iria? Ella dlz. dada alta, pois desejava ir morrer nos
- Disse que voltassemos la de - Tem algum clarao em volta da braços da m~,e. Ao mesmo tempo
mes a mes, durante seis mezes, no cabeça? escreveu ao marido e a nrndrinha de
dta 13. -Tem. casamento, O. Berta Ouimaraes de
- Ouviste ler a tua mae o livro -Podes olhar bem para a cara de- Carvalho (Chancellelros), moradora
chamado Missiio abreviada, onde se la? no mesmo prédio da Avenida das
conta a historia da appariçao de Nos- -Posso olhar, mas pouco, por Còrtes, 2.0 andar, pedindo que a
sa Senhora a urna menina ? causa. da luz. tirassem do hospital, porque. corno
- Ouvl. - Tem alguns enfeites no vestido? ella se expressava, ni'io podia la estar \
- Pensavas muitas vezes nessa - Tem uns cordOes de ouro. de maneira nenhuma.
historia e faltavas della a outras - De qu'! cOr é o crucifixo do Ro- Antes da sua entrada no pavilhllo,
creanças? sario? a madrinha dera lhe um frasca com
-Nao pensava nessa historia nem - Tambem é branco. agua de Lourdes e outro, mais p&-
a contei a ninguem. -O povo flcava triste se soubease queno, com agua de FAtima. A doen-
Conclulda esta inquirlçlio, diri,:i- o segredo? te ji tinha ouvido f 1llar de Nossa
mo-l'les a casa das outras duas crean- - Ficava. Y. de M. Scnhora de Fatima, mas nao sabla
ças, procedendo alli a sua inquiri- que a Virgem Santissim:i havia appa- •
çao, na presença do pae e de algu- recido alll e que mu1tas curas extraor-
Rtas das lm1as. Cura de D. Thereza de Jesus a
dinarias eram atribuidas sua lnter-
Interrogamos primeiro a Jacinta.
Martins cessao. No pr6prio dia em que en-
--- D. Thereza de Jesus Martina, de
trou no hospltal, logo que teve co-
nhecimento de que estava tubercu-
Interrogatorio da Jaolnta 19 annos de edade, casada com losa e nao simplesmente fraca, corno
• Antonio Coelho Lucas, empregado até entào julgara, sentiu urna tao
- A Senhora recommendou que
rezassem o terço ? publico, moradora na Avenida das granlife conliança em Nossa Senhora
- Recomendou. COrtes, 111, 4.0 , E., Ll!boa, come- de Fatima, que se poz a Invoca-la
-Quando? çou a sentir-se muito fraca, trcs me- debulhada em lagrimas e prometteu
- Quando appareceu pela prlmei- ses depois do seu casamento, cele~ que, se ella houvesse por bem cura- 11
ra-vez. 1 brado a 3 de Dezembro de 1921 na la, faria urna peregrinaçao ao seu
- Oltviste tambem o segredo ou fregucsia de A-dos-Cunhados, con- sanctuario, oferecendo nessa ocasiào
foi s6 a Lucia que o ouviu ? celho de Torres Vedras, onde nasceu duas velas de cera da sua altura e
- Eu tambem ouvi. e vivla com sua familia e donde percorrendo de joelhos a dlstAncia
- Quando o ouviste? nesse rnesmo dia retirou para a ca- que Jhe tosse posslvel até junto da
- Da segunda vez, no dia de pitai. sua veneranda Imagcm. Todos os
Santo Antonio. Receando causar inquietaçao ao dias renovava as suas supplicas cada
- Esse segredo é para serem ri- marido, nao lhe quiz a principio dizer vez com mais fervo!', recitando o
cos. nada acerca do seu estado de saude, terço do Rosario e tornando desde o
- Nao é. mas, corno algum tempo depois del- prlineiro dia algumas gottoo de agua
- E' para serem bons e felizes ? tasse sangue em abundancia pela da fonte da Cova da lria. Entretanto
-E'. E' para bem de todos trcs. boca, apressou-se a pO-lo ao corrente o marldo e a madrlnha responderam-
-E' para lrem para o Ceu? do que se passava. De accordo com lhe, procurando convencè-la de que
, -Nào é. elle fol consultar o sr. dr. Cassiano para seu bem devia continuar no
- Nào podes rev&lar o segredo ? Neves, que reconhecendo a sua ex- hospital. No quarto dia apoderou-se
- Nào posso. trema fraqueza e verificando que o do seu esplrito uma trisleza tào pro-
- Porque? pulreào direito estava affectado, lhe funda que, apesar da opiniao con-
- Poque a Senhorn disse que n~o recommendou urna alimentaçào subs- traria do marido e da maddnha, pe-
isses:cmos o segrede a 1i1guem. t-ancial e um rcpouso absoluto. .
diu novamente alta ao médico, .que
Voz da Fé.tiJ:na 5
se recusou a dar-lha, observando fornecido. Ap6s dois meses e melo vir, administrando-the o sacramento da
que ella nao se achava em estado de de permanencia na terra, regressou a Extrema-Uncçiio. O estado da en(erma era
considerado quasi desesperado. Durante
ir para casa. Lisboa. Foi no dia 17 de Outubro. todo o dia esteve gemendo continuamente
Chorou porém, e insistiu tanto Nesse dia, antes de partir, tomou urna aem ver nem ouvir e sem responder 611
,ara que lhe fizessem a vontade que colher de ~gua de f Atima que lhe per~untas que lhe faziam. 0s olhos ti•
lhe permittiram sahir. deram umas senhoras do seu conhe- depressa se lhe eovidraçavam, como recu-
peravam a sua limpidez habitual. O dr,
Sem avisar a familla, encaminhou- cimento. Foi a ultima vez que bebeu Figueiredo Valente, que a veio ver pela
se logo em direcçao a um electrico, dessa Agua. A 25 do mesmo mès a
prime1ra vez na quaru-feir'I no1te, julgan- •
para o qual subiu com muita dificut- voltou ao consult6rio do dr. Fernan- do rcconhecer alguns dos symptomas da
dade. Se nao fora a caridade de al- des para que elle examinasse o seu meningite, ordenou quc sem demora
fizesse uma punçao nR coluna vcrteltral
s•
iUns passageiros, teria cahido de- estado. Ao vè-la na sua presença, constatando a analyse do liquido extraid;
iamparada no chào, exhausta de for- tao differente do que era, forte, g6rda, a existencia de umd infecçao nas m~ninges,
ças. c6rada e apparentando urna saude proveniente do microbio do sarampo. A
puncçiio realisou-se 1h cinco horas da tarda
Tendo-se apeado ao pé da porta esplendida, o illustre clinico nlio e foi foita pelo dr. Romao Fcrreirn Loff'.
àa rua, subiu a muito custo e muito poude reprirnir um movimento de A noite immediata fo, horrivel, tendo •
devagar as escadas. Em casa estava surpreza. Observou-a com toda a diagnoHice t!e meningite sido comrrovade
a sogra aue, vendo-a naquelle esta- attençlio e minuciosidade e por fim pelos gemidos e Rritos carncteri~ticos desaa
afec~ao que duraram toda a noite. No dia
do, extremamente magra, fraquissima declarou que, tendo-a julgado per- se~umte, primeira sexca feira de Marçe,
e com urna pallldez cadaverica, desa- dida, a achava a~era completamente dedicada ao Sagrado Coraçiio de Jesus,
tou a chorar. curada, o que reputava ine,:plicavel, cuja imagem tinha sido enthronisade no lar
A' noite chegou o marido que ficou quer se considerasse o estado deses- desta familia cri~t5, foi chamaJo o co.1fes-
consternado ao ve la tào mal e a perado da enferma, quer se conside- sor de ca,;a para admini~trar o sacrnment•
da Penitencia a enferma, o que nao lhe foi
quem disse que, sabendo que estava rasse a rapidez corno se tinha effe- pos~ivel, porque elh n em sequt! r o reco-
tube~culos~ e completamente perdida, ctuado a cura. nheceu. A baronesa dc Alm eirim, tia pater-
dese1ava Ir morrer junto da mae. Attestado médlco
Quatro dias depois partiu para a
terra da sua naturalidade. Alli conti- Antonio Augusto Fernandes, médi-
co pela Faculdade de Medicina do
Porto:
Attesto que a sr.a D. 7hereza de
/esus Martùzs, de 19 amzos de idade,
natural de A-dos-lunhadoi, conul/zo
de 1orres Vedras, foi por mim m-
tada em /unilo e Jallzo de 1922, de
tuberclllose pulmo11ar, com hemoptl-
ses, febre vesperal, emmagrecimento,
suores nocturnos; hojt nilo Sllbsis-
tem sitzais clinicos d(Jssa doe11ça.
E por ser verdade passo o presente
que assigllo e }uro por minha ho1tra.
Lisboa, 15 de /a,ieiro de 1923.
(a) Antonio Augusto Fernandes
(Segue o reconhecimento)
V.de M.
/
Cura da menina Maria Amalia Me11ina Maria Amuha Canav11rro
de Fatima, que a 1119drinha lhe tinha Ùildo ch.i,n;.r com llrcen.:ia, apressou-se a in.lu,cntivel, d~ pcsseas que se crur.a ,•.i•
6 Voz da Fatima
Desejando presenciar essa scena de se punha ja cm marcha para a «Co- a chuva cessara de cahir. Meia hora
focomparavel belleza esse espectacu- va da Iria,. E' uma visao de paraiso depois começa a mis"a campai cele·
lo assomb_roso e emp~lgante que por que encanta e commove até as fibras brada num altar improvisado junto
t~do_s os trtulos devia revestir a gran- mais intimas da alma. O governa- das ruinas da ci1pella pelo rev. Agos-
d10s1dade de uma authentica apotheo- dor civil de Santarem tentara impe- tinho Marques Ferreira, parocho de
se, t~mamos o comboio que parte da dir a todo o custo o cortejo religioso Fatima.
estaçao do Rocio as seis horas e cin- quc classificava de «parada das for- O astro-rei brilhava em pieno ze-
<?enta aiinutos da tarde. Eram qua- ças reaccionarias dt: todo o paiz>. Fe- nith, cortejado de nuvens diaphana!t
si onze horas da noi te quando chega- lizmente o administrador do concc- e de urna alvura purissima de neve.
mos_a Torres ~ ovas . No hotel daquel- lho nurna atitude digna e correcta e O silencio incomparavel doc; momen•
la pittoresca villa extremcnha ja nao sobremodo prestigiosa para as Insti- tos solemnes, é profondo. Depois to-
h~via entao um unico quarto dispo- tuiçoi::s, houve por bt:m nao cumprir da aquella mole immensa de povo
!)Ivel. yateu-nos _nessa contingencia as ordens do governador civil, que ajoelha, reza e canta. A' elevaçao
1mprev1sta a gent1leza captivante de por sectarismo éstreito e odiento nao todos curvam a cabeça e ao Sanctus
um _médic'.> nosso amigo quc provi- hesitava em commetter um inqualifi- e ao Aetzus Deis todos ferem o pe1-
denc1almente encontramos e quc com cavel abuso de auctoridade. O presi- to testemunhando assim o ardor da
a fidalga hospitalidade tradicional em dente do ministerio, entrevistado por sua crença, espontaneamente e sern
sua familia nos ollereceu em sua ca- um jornalista catholico, affirmou dc respeitos humanos. Urn c~ro immen-
sa ppusada e gasalhado que acceita- um modo pcremptorio que o gover- so entoa o «Bemdito~. Centos de
mos gostosamente. Durante toda a no nao tinha prohrbido a peregrina- fieis recebcm o Pao dos Anjn, de
noite passaram sem cessar grupos de çao a Fatima. maos postas e orando com fervor.
peregnnos que, pelos caminhos as- E t:ffoctivamente, cm que soffriam Veem-se muitos olhos marejados de
peros e pedrcgosos da serra se diri- as Instituiçé5es ou cm que perigavc1 a lagrimas. Um effiuvio do nito, um
giam par: a r~atima. No dia 'seguinte Republica com aquella romagem pie- sopro divino parece perpassar atra-
de manha hav,a na historica villa um dosa? A procissao proseguia lenta· vez das almas. Dir-se-ia que se res-
movimento desusado s6 comparavel mente a sua marcha ovante cm de- pira alti a largos haustos urna atmos-
com o dos dias mai~ fostivos do an- manda do sitio das appariçocs. De phera sarurada de sobrenatural.
no. Nas esquinas das ruas estao affi- todas as estradas, caminhos e vere- Julgamo-nos por momentO'ì em
x_ados cxcmplares de um pasquim in- das contimh a chegnr gente, vinda Lourdes, nas margens do Gave, jun•
t1tulado A Comedla de Fatima e de de peno e de longc, quc avança sob to da gruta de Massabielle a assrstir a
um m anifesto em rcsposta subordi- a, chuva, de cabcça dcscobena. Ao missa, ou na esplanada do Ro,ario
nado .8 epi~raphe Uma especutaçtio mcio dia, a chcgada da procisslio, o durante a procic;sao do Santissimo
.reaccionaria. E' . m~is um episodio espectacu lo tornou-sc soberbr), unico, Sacramento. Tcrminada a missa o
eloquentc:me:ne s1gn1ficativo da eter- i ndiscri pti vel. distinto orador sagrodo rev, dr. José
na lucta cntre o b\.!m e o mal. Segundo o calculo de officiais do Pedro Ferreira, sobe ao pulpito e
Ccnt~nas de peregrinos visitavam estado-maior, pessoas compt:tentes e disstrta sobre a F~ e a devoçao li
as cgreias, assistiam as missas, com- desapaixonadas, que estavam pre- Virgem, no m~io do mai._ re'-peitoso
munga vam e, ap6s a acçao de ora- sentes e com quem fallamos, o tota! silencio. apesnr de, corno elle pro-
ças, encaminhavam-se pora a p~aça daquele oceano humano devia ser prio disse no p rincipio do sermao,
atulhadn . de camions , camionetes, au- superior a sessenta mii pessoas niio podl!r ,er ouvido sequer por
tomovt:1s, trcns e outros vehiculos, Ccclesiasticos, titul11res, magistra- urna decima parte da ac;sistencia. De
afim de occuparem os logares que dos, parlamemares, officiacs, profes- novo se organi,a a procis'lao para o
lhes esta v.im reservados. Os trens par- sores dos mais importantes estabele- regresso. Nel!• se incorporaram pes-
tiram primeiro, tornando a direcçao cimentos de ensino, medicos, ad vo- soas de todas as cla'lc;es e condi ,oes
òe Pedrogam e subindo lentamente a gados, jornalistas;, grandes proprieta- socia es.
estra~a da serra, pittoresca em ex- rios do Norte, da Extremodura, das Rez:i-se o terço e entoam-se can-
trem?, mas bastante ingreme. Pouco duas Beiras e do Alemtejo, senho- ticos, corno no ida.
depo1s das 01to horas poem-se em an- ras da primeira nobreza de Portu- Em torno da {onte que brotcu pro-
damento os camions e automoveis gal, caminhavam numa promis.:mda- ximo da capella, em N ovembro, pou-
fiUe, por nfio podercm atravessar a de altamente commevedora, irmnna - co dcpois da prirncira mi-;,a campai,
serra_, teem de fazer um percurso dos pela mesm:i Fé e pelos mesmos vecm se r,umeroso,; peregrinos bc-
quasi tres vezes mais longo dando a sentiroentos, la-:10 a lado de homens hendo agua ou enchendo com ella
volta por Villa Nova dìo'urem. O e mulheres da mais humdde condi- rre1pientcs de todos os feitios e ta-
automovel q ue nos tra nsporta adian- çao sodai, de pobres e rudes mas manhos que guardam relig1osamcnte
ta-se a todos os outros. Duas horas dignos e honrados habitantes das al- e lcvam para suas ca'las . Junto da
mais tarde, depois dc contemplarmos deias e do" campos. r"»,e lla derrocada pelas bombac; cx-
por momentos o historico castello de Eram dois rios de gente que iam plo , ivas, ricos, rcm.:d11dos e pobres
Ourcm, de que foi titular o Santo juntar as suas .:iguac; caudalosas e as offerecern o~ seus donativo,; pira a
Condestavel D. Nuno Alvares Perei- suas vagas gig1ntcscas naquella vas- conscrucçao do projl!ctJd0 sanctunrio
ra, subiamos com a velocidade de tissim1 bacia cingida de collinas e em hon ra dc Nossa Senhora do Ro-
quarent~ kilometros a hora, a linda outeiros. sario o~ grupos viio-se Jis .. olvendo
e magnifica estrada que conduz di- Em torno da capella dezenas de pouco o pouco. Sa0 cinco horas da
rectamente a Fatima. Era constante milhares de pec;soos aguardavam an- tarde. O nos'-O automovel conduz-
o transito de vi.:h:culos de toda a es- ciosamente a chegada do colossal e nos a Torres Nova, e dilli, depois
pccie, dcsde os automoveis luxuosos imponentisc;imo cortejo de · j:mtar, a estaçfo do Entronca-
até aos carros das fJinas agricolas e Resplandecendo de uma formo-.u- mento, onde as nove horas e trinta
as carroças mais ordinarias. Ranchos ra soberanamente ideai, a veneranda e cinco minuto'I tomamo" o rapido
de homens e mulhcres de todas as imagem de N1)Sia Senhora de Fati- Porto L1sb8a, levando comnosco a
edade!. ~ conclic,:oes seguiam a pé pa· ma, precedida de irmandades, j6•1ens recorùacao imperecivel de tant:ic; sce-
ra ~ Fatima, rezando o terço do H.o- catholicos, anjos, virgen'i, cruzes, ci - nas de uma belleza e m'lgestade su-
sano ou entoando canticos sagrados. rios e bandt:1rac;, é levada num an- prcmas e a sau fade ineff 1vel daquel-
Na vespera c durante tod ,, a manha dor aos hombros dc aristocratas da les logares bemditos, em que a alma
ch_ovcu _semp~c, cum pcq uenas inter- mai, alta linhagem e de humildes fi . se sente liberta dos llames do corpo,
m1ucnc1as. l~st,J1no-; ja no alto da lhos do povo. Entre a ass1stencia mais ICJnge da terra, mais perto de
s~rra, donde se dcsfructa um linJis- vèern-~e duac; mulhcres vestidas de Oeus ...
s1mo. panorai:na. Paramos junto da V. de M.
cgreia parochtal, guc anda em obras,
as qur11:<; ~e vao realisandc, muito
prcto que se t!)rnam alvo da atten-
ç5o e curiosi tace sympathica dòs
peregrinos: r-.ao Maria Rosa, miie da
------·------
FA
A VOZ O~ rtMI\ é dlstribulda
lentamente- p,)r folta dc recurios. Lucia, a protagonista das appariçoes, gratuitamente nos diaa 13 de cada mAI
EntnLno·,, ouvirnos missn e com- que ec;ta <;endo educada 11um colle- a
n1 Fà!lma . Ot1ern envlar r&di'cçào a
mungamos, T ornado al~um alirncn· gio d,> norte, e Olymp,a d Jesus, quanti Il" 1t-:?2 111II I òi!l, tiara d1ri-lto
to, encorponimn-nos na rwoci,-sao, mae dus seus co-v1 lente-;, Francisco a roct-iJo la 11elo corrolu du1 anM um
,que entrctanto se ti nha or1r,\i,;sado
o
e e J acimha, j:1 falkcidos. Entrctnnto ana ;.
s Voz da. Fa;tir:nR
I
.
Ano I LEIRIA, de Junho de 1.028 N.0 9
.,
Hymno a Nossa Senhora do Rosario de Fatima
..
ff Màe!
Voz da Fé;thna
- ~~ - -
·<""•~-....- - - - ~ - - - - - - - - · - ~ - - - - - - - - --·
Voz da Fatir:na
a 11ao é mais que um esqueteto ambu- sobre a sua alma e jutgou que ia - Irmandades, Confrarias, Centros ""
a- 1ante. Vemo-ta pallida, desfallecida, morrer. Mas de repe11te os soffrimen- do Apostolado da Oraçào, Filhas de
1i- prestes a cahir por terra, exausta de tos desappareceraRt corno que por Maria, Juventudes Catholicas, grupos
s- forças. A mae, que esta ao tado della encanto e urna suavldade immensa, de peregrinos organlsados fazem as
[o - chorando em silencio corno a estatua um bem estar nunca experimentado, suas despedidas a Virgem do Rosa·
le muda do soffdmento e da esperança, um conforto indennivel se apoderou rio, rezando e cantando oraçoes e
)S ampara-a carinhosamente. Subito ou- de todo o seY ser. Sahe da eapella canticos privatives, dando assim pie•
;a vimos a pobre mar,tyr exclamar num exultando de alegria, radiante de fe- HO desafogo a sua devoçao para conr
,s espasmo que corta o coraçao. «Meu licidade. Caminha com firmeza e de- a Augusta Rainha do Rosario.
la E>eus, nao posso mais I> semeuaço e. nao sente o mais ligeiro Sao scenas de urna belleza ineffa-
·a Entretanto a multidao continua a ine9mrnodo. Momentos depeis ajoe- vel e de um encanto supremo que
e orar com fervor. Dir-se-ia (!fUe quer lha no chao da esplanada, passando eotevam e arroubam a alma de quem:
n fazer violencia ao Céu, obrJgando a despercebida atravez da multidao qus as contempla, fazenda raiar a espe-
li miseric6rdia de Deus a operar prQdi- ignora p@r completo o drama ad1Ri- rança fagueira de dias mais felizes e
Q gios. rave1- que se esta desenrolando. O eloriesos para uma Patria onde assim
·- «Senher, se quizerdes, podeis cu- seu coraçAo trasberàa de gozo e ven- se ere e ama a Deus, m1de se reza e
rar-me I Seahor, aquelle a quem tura e nao sabe corno traduzir os canta corno se reza e canta em Fatima~
amais esta doente I Senhor, diz-ei mu sentimentils de gratitlao de que esta Vi:mmde de Mon(ello
s6 patavra e serei salvo I Saude dos cheio para €om a Deus da Eucharis-
enfcrmas, r0gai por n6s ! Nossa Se- tia e para com sua Ma.e Santissima.
nhora do. llesario, dae-nos sawde pti>r
amor o para gl6ria da Santissima
S6be de um salto para o automovet
que a tinha transportado a Fatima e
A peregrinacao de Santarem
jrindade I> · faz a viagem de re2resso sem expe- Enke as numer•sas peregrinaçoes
E as quebratlas da montanha reper- rimentar a menor fadiga. E' extraor- que . de diYersos pontos do paiz ac-
cutem la ao longe o echo desti2ls dinario, quasi insaciavel, o seu appe- correram a Fatima no dia treze de
préces ardentes, destas supplica& tite. Mai~ ultimo merece espe<::ial referen..
l muitas vezes renovadas, destes gri- Re!')elle com um sorriso de desdem 1ia a peregrinaçao daquella impor•
g tos dilacerantes que partem dos mais o leite que lhe off1recem e come tante cidade extremenha. Composta
l profundes recessos da alma humana soffregamente e com abundancia do de mais de duzentas pessòas de to-
impulsionada pela crença e pela pie- farne! dos seus companheiros lite . · das as classes e condiçoes sociais e
dade eh rista .. viagem cuja surpreza excede toelos organisada nos moldes das de Lo.ur- _
E' agora o communio. Muitas pes- òs limites. Tendo chegado a easa des, ella destacou-se entre as outras
s~as recebem a Jesus Sacramentado, deita-se bera disposta e ella . que, pela fidelidade com que executou o
emquanto se canta o pathetico e Se- havia muitos meses, mal pod-ia pas- seu bem elaborado programma, pela
nhor nao sou digno > e o singelo sar alguns instantes pelo somno, compostura e gravidade do seu por•
mas commovente «Btmdito e lou- dorme profundamente durante toda te, pelo aroma de piedade que res•
vado seja». Termi,nada a miasa s6be a noite. No dia seguinte principia a cendia de todos os seus actos religio-
ao pulpito o rev. dr. Sant&s Farinha, fazer a sua vida de todos os dias sos individuaes e collectivos e pela
que reconhecendo num retance de antes da terrivel enfermidade que a belleza incomparavel das suas préces
othos a impossibilidade de se fazer prostrara no leito. Passeia pelas ruas e canticos privativos. O seu distinc-
ouvir por tao numeroso audit6ri0, o da sua cidade natal e é o assombro tivo, que consistia numa linda meda-
maior talvez que jamais rodeou urna de quantos a veem. Oito dias depois tha estrellada que tinha no anverso a
tribuna partuguésa, renuncia a pré- vai a egreja assistir a urna missa em effigie do Sagrado Coraçao de Jesus
gar um sermao e, num rasgo de elo- acçao de graças. Aquella bOa familia e no reverso a de Mossa Senhora do
quencia sagrada, interpretando os que vivia ha .tanto tempo immersa Carmo e estava presa a um elegante
votos da alma nacional alli tao bella- na maior consternaçàò, nao sabe co- taço de fitinhas de còres branca e
mente representada, dirige urna série rno manifestar o seu reconhecimento vermelha - as cores do brazao dc,
de invocaçOes sentidissimas a glo- ao Deus de bondade que, por inter- Santo Contestavel, que foi conde de
riosa Padroeira da Naçao. · cessào da Santissima Virgem, lhe Ourem - atrahia a attençiio .de todas
O orador acabou de fallar. restituiu urna pessOa muito amatla as pessOas fazendo flxar nelle detida-
Vai-se dar a bençao com o San• que se julgava irremediavetmente mente os seus olhares maravllhados..
tissimo Sacramento. perdida. Apenas um vago reeeio, Os peregrinos scalabitanos utilisa-
A Hostia lmmaculada, exposta tatvez sem fundamento posslvel, con- ram-se de varios meios de transpor--
num artistico e formosissimo osten- serva suspensos os animos menos te, seguindo uns, cerca de metade,
sorio, offerta de um piedoao joalbel- entbusiastas obrigando-os a guardar directamente para Fatima na m1dru--
ro da capitai, faz cahir de joelbos a a prudente reserva que a Egreja- gada do dia treze em camionettes e
multidao immensa, que adora profun- sabiameRte aconselha em casos desta automoveis particulares e de aluguer
damente o seu Senbor e seu Deus. natureza. da cidade, dos arredores e até da ca•,
Canta-se o hymno litur&ico 7 flntum Trata-se na reatidade de urna cura pital, e indo os outros peruoitar a
ergo. Recltada a oraçao final, o aace_r- instaetanea, completa e definitiva? Torres Novas, para onde partiram no
dote offkiante torna nas suas maos Terao desapparecido totalmente as comboio das nove e trinta e cinco
-sagradas a custodia reluzente e traça causas do mal? E' um caso de cura mioutoa da noite. Os pereirinos que
com ella urna cruz targa e demorada . mllagrosa evidente e iucontestavel? constituiam este 2rupo assistiram ,nc,
.sobre aquetle vasto mar de cabeças Teem a palavra sOb11e tao momen- dia 1eguinte a urna missa rezada na
humanas. Depois recolhe-se ao iote- toso problema a sciencia médica e o egreja parochial de S. Thiaio, a qual
·1,ioJ,: da capella afim de encerrar o tempo, em face de cujos depoimentos comnaungaram muitos, a maior parte
Santissimo no Tabernacut0. -~ · a E~reja pronnunciar4 o seu vere- delles; reservando-se os outros para
SOa entao um grito de angustia. dittum seguro e inappetavel. o faier em Fatima durante a missa
E' a enferma de que acima fallamos Mas voltemos a Fatima. campai, tendo-se todos confessade
que quer receber a bençao espec_ial Muitos fieis todeiam a fonte mara- pàra esse fim nos dias precedentes..
-de Jesus-Hostia e tenta romper por vilhosa, retirando dèlla milhares de Meia bora depoi1 de terminada a
entre a multidao para ae dirigir ao litros .da agua._ missa, 4s sete e meia, occupavam 95
-interi9r da capella. C0m grande diffi- Outros, em maior numero, conser- seus logares nos eam.ions e carro• ·
.culdade conseguimos novamenteafas- · vam-se junt-0 da capetla, cumprindo previamente contractados na villa pa-
tar os fieis e abrir passagem a pobre promessas, rezando as suas oraçòes ra os conduzlr a FaUma e que eata• .
senhera que amparada por algumas ou entoando canticos. cionavam na praça publica. A viagem
amigas dedicadas entra no sanctuarlo. Mas a maior parte dos peregrinos de ida fez-se sem nenhum incideate
Nesse momento, corno ja estivesse dispersam-se pelos arredores para desagradavel, seguindo os camioM
encerrado o Santissimo e lhe na0 tornar algum alimento ou assaltam os pela estrada de Vìlla Nova d'Ourem
.pudesse ser dada a tllo desejada ben- vehiculos de todas as especies que e tornando os carros um caminho
çao particular, as dòres, corno ·ella estacionam na estrada e nas imme- ingreme, inacts~ivel aos camionsr
tlepois contou, redctbraram de inten- diaçòes afim de se prepararem para mas incomp;_; :: ,,imente mais curior
sldade, uma angustia mortai descea • regresso. Numerosas associaçòes atravez da se:,~. P.. viagem por Vilfa ·
Voz de. Fatillla.
Nova d'Ourem fol verdadelramente res e pela cura dos enfermos, sup- Manuel Higino Vieira • • • • , 10:000
deJiciosa e encantadora. A tempera- plicando com um empenho muito Manllel Duarte Siln. . . . . . 10:000
D. Maria dos Prueres Je Mene-
tura era bastante amena e o vento particular a misericordia de Jesus Sa- zes e Castro de Gou,ed Osorio
soprava muito brandamente. Urna cramentado e a intercessào da Vir- Pereira de Melo. • . . • • • 10:000
bora ap6s a parfida os peregrinos fi. gem Santissima para a grande en- Padre Marceliano Natlirio • . • 5:ooo
cam agradavelmente surpreheJJdidos ferma da sua peregrlnaçào, D. Maria Filipe Correia. • . • • • . • • 2:500
D. Maria Joanna Correia • . • • 2:500-
ao verem, proximo do logar do Ou- de Jesus Figueiredo, do grupo das Padre Manuel Jac:ob SarJinba. . 10:000
teiro, numa peQuena emlnencia bel-a Filhas de Maria. D. Guithermina de Jesus Cabrita 10:000
ra da estrada, em frente de urna pit- Terminada a missa e o sermào, Conde,sa de Margaride • • . • 10:000·
toresca capelinha. a veneranda lma- afastam-se para longe afim de restau- Padre Francisco d~ Assis Ferrei-
ra • . . . . . . . . • • . . 10:000
gem de Nossa Senhora de Lourdes, rar as· forças com os seus farneis, Antonio da Silva F nria . • . • 10:000
resplandecente de luz e de beleza aos voltam ao locai a despedir-se da Vir- Inacio Antonio Marques (3.• vez) 2:500
raios vivissimos do sol num formoso gem cantando com tnlhusiasmo o Daniel d'Ohveir11 . . • . . . . 10:000
ceu sem nuvens. Hora e meia mais hymno da Fatima e, retomando de- D. Maria Paula Bentes • • . . . 10:000
D. Maria Amalia de Azevedo
tarde ja se enxcrgam os vetustos e pois os seus logares nos vehiculos Coutinho . . • . . . . . • 1<0:000
famosos castalos de Ourem, alcando- que os tinham trazido aquella estan- D. Florencia dos Anjos Godinho 10:000
rados na crista l1e um monte altissi- cla privilegiada, regressam uns a Sa11- D. Maria do Carmo Forjao de
mo, sobrnncelro a Villa Nova. Atra- tarem e outros a Torres Novas, aon- Gusmio. • • . . . . • . • • 10:000
Antonio Luiz Fernandes . . . . 5:000-
vessada esta linda e hospitaleira po- de chegam as oito horas da noite, Frandsco José Victorino Gomes 10:000
voaçào, entra-se logo na magnifica partindo para Santarem no comboio D. Maria José Leite . , . . • . . 5:oov
estrada districtal, recentemente cons- da madrugada. Dòces e perduraveis Mortinho Pinto . . . . . . . . . 2:Soo
truida, que liga Villa Nova d'Ourem sào as recordaçòes que trouxeram da Antonia Valente de AlmciJa . . 2:500
D. Emilia Pizarro de Portocar-
a
a Fatima, Regue11go do Fétal e his- sua piedosa romagem, abundante em rero. . . . . . .... 10:000
torica villa da Balalha. fructos espirituaes. 1'odos deseiam Padre Antonio José Rodrigues . 10:000
ardentemente que se faça em breve Dr. Antonio J. Victorino da Sti-
Sao ainda mais doze kilometros a va Coelho . • . • . . . . . . •
urna nova peregrinaçào desta cidade 10:000
·percorrer, além dos dois e meio que l\lanuel Antunes Mota . . • . . . 10:000
medeiarn eotre Fatima e a Joeal das a terra do mysterio e do prodigio e D. Altee Barbosa . • . . . . . . 15:ooo
appari, òes. A estrada vae atulhada neste desejo sao acompanhados por Anthero Pacheco da Silva Mo-
innumeros scalabitaoos que, merce de reira . . . • . . . . . . . • • • 20:000
de lés a lés com geni~ a pé, a caval- D. Deodata Am elia Malato ••. 10:000
lo, em carroças, treos, automovels, varias circuostancias, nào tiveram a Antonio Prates Ribeiro Teles • 10:000
eamions, ouma palavra, em vehiculos ventura de se incorporar na grande Alfredo de Magalhiies Soares •. 5:ooo
.de todes as especies. E' um especta- homenagem nacional de treze de Faustino da Costa, . . . . . . . 10:000
ouJo inleressa11te e profundamente Maio findo a Nossa Senhora da Fa- D. Gertrudes Pinto Serrano . .• 10:000
tima. D. Maria Albertin3 lima da Silva 10:000
commovedor. A's onze horas e mela Francisco Sampaao Barbosa . . 10:000
aviMa-se de bem perto a egreja paro- V. de M. D. Maria Barbara Simoes . . . • 10:000
chial de Fatima. Junto della compri- Madame Miranda Vrana . • . . • 10:000
lJ. Julia de Almeida . . . . . . • 10:000
me- se uma multidào enorme. Dalli
até ao locc1l das appariçòes avança-
se com toda a precauçao por entre
Voz da Fatima Pad. Joaquim Rodri~uos More,ra
D. Corina Ferreira Fonte& . . . •
D. Maria Luiza Vilhena Coutinho
10:òoo
10:000
Deapezas D. Carolina da P1edade Salva Vil-
10:000
ondas compactas de povo, que se
encamioha lentamente para a Cova Transporte do n,0 7 , •.. • 1.897:370
lél11 . , . . • . . . , , . . . .• 20:000
lmpressao do n.• 7 • . . . . . . D. Amelia Martios . . . • . . • • zo:QOo
da Iria. La se divisa a pouco mais lmpresslio, etc , do n.• 8 . • . •
95:ooo
568:ooo D. Emilia Belo Brito Chaves . . 10:000
de cem passos o padrao commemo- 20 resmes de pspel. . . . • . 1.013:200 Ric:aTdo Cardoso de Almeida •• 10:000
rativo dos acontecimentos maravllho- Outras dupezu • . • • . . • . 20·.so D. Mdria Margarida de Campos
Casais . . • . . • . . . . • • • 10:000
101, completamente restaurado e ac- Somma . • • . . . . Padre Augu~to Jo~é dà Trindade
3 6o~:020
crescido de um alpendre ampio e co- 12 . • vez) • . • . , . . . . . . • 5:ooo
modo, mas singelo, sob o qual se Subscrlqfto D. Maria Aurélia Perez Abranc:hes 10:000
ergue o altar, em que mais urna vu (Cùnlinuaçiio do o.0 7) Esmolas varias . . . . • • • . • • 39:400
D. Maria José Lopes . . . . •. JO:ooo
seréi lmmolada a Hostia Sacrosanta. Padre Horacio Fernandes Biu . , D. Francisca Ferreira • . • • . • 10:000
10:000
.Estào ch~gando numerosas peregri- D. Henriqueta do Rosario Coolho D. Rosa da Gloria Rebimbas • • • 10:000
nac;Oes de varios pontos de Portu- Pereira • . . . • • • • • . • 10:000 D@ Maria José Lei ras. • • . • . • 2:500
gal, com os seus trttjos, dlsfinctivos Dr. Tomas Gabriel Ribeiro . • • 10:000 De Piedade Pinheir6a • • • . • • 2:500
e canticos caracteristicos. Talvez D. VirgiRia d'Assumpçao Alacha- O. Gloria de Jesus Rebimbas .• 10:000
do • • , . · • • • • • • • • 10:000 D. Rosa Errulfa da Costa •••• ro:ooo
mais de cem mii pessòas se encon- José Antonio Gonçalves d'Aze,. Antonio C•l'llilo Pinto • . . • . • 3:ooo
trem ja reunidas aquela bora no vas- vedo •• • • • • • • • • ., • 10:000 Varias esmolaa (D. Celeste) . • . 4:000
tissimo recinto da Cova da lria. A Um an6oimo, devoto de N. Sr.•. 100:ouo D. Jzabel d'Almeida Ja Costa Pc·
Esmc.las colhidas np dia 13 de ret.ra . . • • • . • . • • • • • • 10:000
peregrinacao de Santarem reorganisa Março . . . , . • . . . . • D, Cesaltina Rollo Saloma. • • •
a
aa suas fileiras, tornando logar fren- D. Maria do Carmo Bacellar. • •
21:800
10:000 D. Maria Anna Velie& Rollo . . •
10: 000-
l0:ooo
te as piedosas filhas de Maria, e pòe- D. Maria Emilia de Aragao da Francisco Mendes . . . • . • . • 10:oop
se gravemente em marcha em dire- Costa Lacerda . . • • • • • 10:000 Antonio d'Oliveira Cueiro . • . 10:000
Jo~d Augusto de Mello Cabrai. •
a
cçlo capella, rezando aa suas ora- Padre Luiz Caetano Portella • .
En~enheiro Antonio Torres . •
10:000
10:000 Padre Antonio Maria d05 Santos
l0!000
çOes e entoaodo os seus canticos D. Maria da Assumpçiio Ribeiro CamP,o• . • . . • . . • • • • . • 10:000
privatlvos. Precisamente no momen- de Avelar • . . . • • • • • 10:000 D. Em1lta Guimariias • . . • • • 10:000
to em que chega aquelle locai pro- ~ilva Braaa . • · . . . • 10:000 D. Maria José Carvalho Pi,iheiro
Jolio dos Sentos Pereira • ,o:ooo e Almeida ••. . . . . . . . . 10:000
duz-se um phenomeno atmospherlco, D. Emilia Ribeiro da SilYil • • • 10:000 D. Maria Judico Bic:tor Bustortf
cuja causa é completa111ente deaco- Domingoa Oias . • . , . • , • 10:000 Silva . . • • . • . • . , • ••• 10:000
aheclda e que é constatado por ml- Dr. Gualdino de Quelroz • • . • 10:000 Baroneu de Samora Correia . • 10:000
lhares de pesst">as de todas as cate- Padre Joiio da Cruz Prata . • • 10:000 D. EvC'dia da Luz d'Almeida e 10:000
O. Maria José Ventura Lourenço 10:000 N'apoles • • . . . . . . • • . • 10:000
1orias, muitas das quaes insuspeitas Padre Rodrigo Luiz Tavares. . , o~lubel do Mello Falcilo Tri~oso
e absolutamente lnacesslvels sug-a Por intermédio de Franc:isca do
10: 000
Siqueira •• . • • . • • • . • • ro:ooo
gestio : veem-se cahir do ceu s0bre Jesu1. . . . . . . . . . . . . 2:500 D. Mariano• Pioto de Sonral .• 10:000
o grupo das filhas de Maria I.nume- Por interméJio de Domingas D. Maria Jzabel Saldanha Olivei-
Loj-a • • • . • • • • . 2:500 ra e Souza . . • • • • . • • . • 10:000
ro• fl6cos, brancos como neve, de Varias eamolu • • • ,., • • •• 10:000 D. Afonso d'Albuquerquo •••• 10:000
4ilferentea tamanbos,. que exciram a D. Mary Carroll • • • , • • • 10:000 D. ~aria da Conceiçlo Pereira de
admfraç:lo dos circunstantes,. e se D. Anna dc Souu L11r1 • • • • 10:000 ( .ima Caupers • • • • • • • • • ,o:ooo
deafazem corno que por encanto a Manuel Teixcira Pinto . • • • 10:000 D. Amelia das Dores • • • . • • • 10:000
D. <,uilhermiaa de Jeaus Alberto D. Luiza Cabrai • . • • • . • . • 10:000
~quena altura por cima das suaa Gom•• • • . • . . • . • . • 10:000 José Auguuo Falcio • • • • • • • 10:000
cabeças. Oa peregrklos • de Santarem D. Clara Maria Ribeiro Telles • 10:000 Padre Manu1:I Lopes Correia • • 10: 000
to111am parte nas oraçGes e caatlcos Esmolas do dia 13 de Abril, •• 4i:55• Carlo• Alberto da Costa Rcis. . 11 :ooe
colleclivos, associando-se de alma e Leo11udo dos Reis Baiiio. • • • 10:000 Dr. Henrlquo Queiro1 do Ataydo
D. Maria Constaoça Albuquer- e Letnoa . . . . . . . • . • 12:000
coraçJo b lntencaes da graade pe- ~e • • • • . . ' .• ,. .• 1e:ooo Padre Joiio Chryao.stpcae 6oin49
regrinaçfto nacionaf. Oram eapeclal- D. Carolina da C•DCeiçao Silva d'Almeida • . . . • • . • • 10 :000
eente pela con.venlo dH p«c&de- (2..• Yea).. • • • • • • • • • • 5:ooo n. Maria Jos6 Costeira . •..•• 10:odo
Ano I N.• 18
I I
l';, .J
mo de costume, se a ·isso nAo hou-
vesse obstado motivo de força rnalor.
Ao meio-dia solar, annunclada pelo
Mais urna vez e na forma do cos- toque repelldb de uma slneta, come-
tume se reaUsou na Cova da tria, ça a stgunda missa, :que é celebrada
em 13 de Julho fine.lo, a comemo- pelo rev. Jo:;é do Espirito Santo, pa~ ti
raçAo mensal dos acontecimentos m"! rocho do Reguengo do Fetal. Do ,,
ravUhosos de F~fima. O concurso de allo do pulpito o f rev. Dr. Manuel .>
fi~ls fol assas m~meroso, mas, corno!;, Marques dos Sanws reza o terço at.. 1
ah~s era de esperar, nao alfingiu as i ternad;mieo1e co,ù o povo. fazendo
proporç0es extraordinarlas dos gran- depoìs da elevaçio e da communbA.o
d~s dias. Segundo calculos appro- as invocnç0ts habiluais ,epelldas •em
.x,mados, deviam ter visitado naquel- còro pela assistencla. A•atençio e o
1e dia o tocai das appariçOes tr@s recolhimento dos fiels sào profuodas.
...
\
J oJ · J Voz de. Fathna 1 J..aJ o.a
...., Termlnada a missa e rezadas as era a grande prova da verdade da medlcos que os tratam, attestados
oraçòes finals, canta-se o Tantum fé e, posto que actualmente nao se- tào completos e t!lo minuciosos quan- 1•
ergo. O officiante, recltada a ultima ja tao necessario, nao é menos util A to possivel, datados, e reconhecidos
oraçAo, dA a bençao geral com o S. nossa intelligencia; e a experiencia por um notario, para os entregarem
Sacramento A multidlio ajoelhada. demonstra o poder com que elle rea- oportunamente A commissào de in-
Em seguida dA a bençao particu- nima e consola a nossa fé. querito.
lar a cada um dos enfermos presen- Observemos no emtanto que, por Depois de curados deverao fazer-
tes, que jazem dentro do recinto fe- mais numerosos e incessantes que se observar pelos mesmos medicbs
chado em torno do altar. Emquanto sejam os milagres de Lourdes, nao e,por outros que testifiq uem a sua
se realisa este acto tao piedoso e se deve esquecer que alli, como em cura. Doutra f6rm a essas curas, por
commovente repetem-se as invoca- todos os santuarlos de Nossa Senho- mais extraordinarias que pareçam nào
çòes e implora-se com fervor a cura ra, o milagre nào é e nào p6de ser p6 iem ser reronhecions oficialmente
dos doentes. Pouco depois urna se- senào a excepçao. como miracuhsas, com prejuiw da
nhora de edade avançada, gravemen- Quem diz mila~re, diz intervençao gt()rl'l de Nossa Senhora e do bem
te enfl.!rma, é transport.11la para o extraorJinana da omnipotencia divi· das alm·Is. t1
seu carro. Seis senhoras levam aos na nas cousas humanas. Seria, p ois, <Do opusculo nO, aconteciinentos Jle Fa-
hombros a maca em que ella est.i ridiculo imaginar que basta beber ltm a11 ),
estendida numa immobilidade abso- uns golos u'agua da gruta de Lour-
luta. Stlcnl'iosa e comovida, a multi- des, ou fazer urna novenA ou mesmo
dào, chcia de respelto e compai xao, ir em ro m·1ria a gruta milagrnsa pa·
a
abre alas sua passagem. ra ser infallivelmentc livre duma en-:.
Sòb • ~otàn no pulpito o rev. An- fermitladt>. Julia Al}g11sto ria Barros, casado,
tonio Rodri gue:; Conde, ahnde de A confiança na lmm2_culada Con- comercianIe, tle 45'"tlnos de idade,
Paramos, <lioccse do Porto. Durante ceiçilo nuoca poileri ser as~az gran- n1tural e residente na vita do Porto,
mais de meia hora o dislinto orador de, assaz completa; mas é preciso ò11 llha tle Santa Maria ( i\.çores), ten-
prende constantem,•nt~ as atençoes que essa confiança sej;i sempre do- do clndo um:1 queda desastrosa de
do auditorio com a sua palavra minada por um profundo .im6r da que resultou o completo deslocamen-
fluente, de urna eloquencia sobria e vontacte de Deus e pela submissào to da articulaçào do cotovelo esquer-
m ascula. mais absoluta as vi,1s ocullas pelas do, no di1 da r~sta do Sagrado Cora-
· Ne,sc momento ouve-se um li~ei- quais nos dirige a Divina Providen- çao de Jesus, do corrente ano, e co-
ro murmurio promptamente sufoca- cia. Sempre, - ;itentae bem nisto I rn o ha mezes nào ha medico nesta
do pelo respeito devido a santiJade - semprl! a M ae de Misericordia ilha, recorreu a um homem perito
do logar. Muitas pess0as, voltadas ouve e deft:!re as nossas suplicas, destes tratamentos que lhe declarou
para o sol, asseguram que se renova mas ella, defere a seu moùo, n~o ao ser a deslocaçAo de dificil e morosa
deante dos seus olhos maravilhados nosso; attende-as divinamente, con- cura.
o estranho fen6meno atmospherico cedendo- nos o que é melhnr, mais Aflito entao e movitlo de grande
dos dois m~ses anterlores. a
util nossa santificaçào. O sofrimen- fé, suplicou, no dia seguinte ao do
Ap6-, o sermào encontramos a me- to é muitas vezes a graça das graças acontecìmento, a Nossa Senhora do
nina Maria Amalia Canavarro, cuja e o mais real de todos os bens. Se Rosario de Fatima que o curasse,
cura admiravel foi pormenorisada- a Virgem Santissima nem sempre friccionando a parte doenft! com agua
mentc relatada no numero oito da julga conveniente curar os males do que lhe f0ra oferecida obsequiosa-
«VOZ DA FATIMA•. Acompanha- nosso corpo,-nào duvideis I-Ella mente pela ex.ma senhora D . Maria
vam-na seus pais e irmas. Felicita- nos alcança e nos concede as gra- da Encarnaçào O1ma Reis Pereira,
mo-la pelo seu decimo terceiro anni- ças da resi ~nacào, da fé viva, mais natural da cidade de Leiria e actual-
versario natallcio, que ella quiz pas- uteis mii vezes do que todas as • mente residente nesta ilha, que cm
sar junto da virgem bemdita, a cuja curas. Abrll ultimo a trouxera, quando da
inter.cessào materna! atribue a sua Vamos, pois, A Virgem Immacula- sua visita ao locai dos extraordina-
cura verdadeiramente assombrosa. da de Lourdes com estes sentimen- rlos acontecimentos.
Junto da fonte aglomera-se enor- tos elevados, unicos dignos de cora- Neste mesmo dia começou a sen-
me mullidllo que estéi fazendo a sua ç0es christàos, e, porque nào fomos tir alivios, ficando completamente cu-
provisAo de agua. favorecidos, com,> outros. com a gra- rado 110 fim de olto dias - o que a
O decimo numero da cVOZ D.\ ça dum mllagre, nlio sejamos dema- todos causou grande admlraçào, pois
FATI MA• é distribuido profusa- sladamente simples supondo inutil acidentes semelhantes, em geral le-.
mente. Sllo quatro horas da tarde. essa novena, essa applicaçào da agua vam quarenta e mais dias de trata-
Muitos peregrinos retiram-se e ou- da gruta, essa confiança no poder da mento alé completa curai
tros preparam-se para o regresso. O Vlrgem, essa longa e penosa roma· Em virtude deste facto, que repu-
movimento de vehiculos na estrada ria, que nào fol coroada duma cura ta miraculoso, fez v6to de o publi-
-é Intenso. ardentemente pedida e impaciente• car na Voz da. Fdtinza, rendend~
Urna hora mais tarde, no tocai das men!e esperada. a
graças Santissima Virgem de o ter
-apparlçGea, apenas se véem alguns O que é f6ra de duvlda é que esculado nas suas préces.
pequenoJ grupos de devotos que re- nunca se implora em vllo a Santissi- -=-
zam conf fervor no gozo de um s1- ma MAe de Oeus e que jamais pode- Poi-me entregue esta exposlçlo,
lenclo e socego que difficilmente se derA haver excesso em recorrer ao que é expresslo da verdade e por
encontram quando ae estj em con- seu coraçAo maternal.,. Isso a remeto.
tacto com as grandes multid0es, mes- Até aqul mons. de Ségur. Vila do Porto, 10 de Julho de 1923
mo nos logares mais venerandos e Como o mllagre é urna intervençio
mais favorecldos com as graças do extraordlnarla da Providencia e Oeus, Elpidio Perelra
Ceu. fazendo·o e abrindo a!!slm urna ex- Notario
cepçao b lels da natureza, tem em
vista um fim de ordem moral, con- D. Anna Nobre Coata da Sllva, (rua
das Praças 60 t.0 O. - Llsb0a), por'
Pr~paraçao para as curas vem que o enfermo, que o pretenda
obter em seu favor, se prepare para occasUlo da sua peregrinaçao ai Pdti•
e Na presença deste brllhante con- elle, afim de ter matores probabillda- ma em malo ultimo declarou que vl-
junto de mllagrea, accumulados, por des de ser atendido. Por Isso Impor- nha agradecer a N. Senhora a se-
asslm dlzer, uns s()bre os outros, e ta recomendar que os doentes que guinte graça:
cuja evldencla se lmp0e , b()a fé v!o 4 Fétima ou que em suas casas Ha cerca de trez annos deu urna
mais vulgar, alegremo,nos por ser- imploram o auxilio de Nossa Senho- grande pancada em um peito, pro-
mos fllhos da Santa Egreja Catholl- ra de Flitlma, além de receberem os vlndo dahl dois caroços de tal sorte
ca, que Oeu1 nlo cessa de visitar, e santos sacramentos da conftssAo e que o medico dr. Francisco d'Oli· '
a qual continua a dar o testemunho da communhffo com as devldas dls- veira Uuzes, temencfo um cancro,
mandou ir a c!oente a ·urn especialls-
divino por excelencìa, o testemunho posiçòes e de orarem e fazerem orar
<fo milagre. pela sua lotençAo as pess()as piedo- ta (Jr. Antonio Pereira Reis) que, a
Nos primetros tempos, o milagre sas das suas relaçòes, obtenham dos experimentar, aconselhou durante oi-
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l • , 1 , r
to dias uns parches de agua quente pecados. Tem-se notado que em tanto, disse ella, diriglndo-se b suat
pelo tempo de seis horas. certas fabrlcas e outros meios sem duas companbeiras, emquanto enxu•
A doente nada disto fez. Tendo- rellgiAo, as blasphemias, pragas e gava os pés i - a agua do canal nlo
se confessado e comungado come- lmprecaçOes, diminuem desde o dia esU tào fria corno a julgavels.
.çou urna novena a N. Senhora do em que muitas pessOas resolveram - E's muito feliz, responderam
Rosario da Fatima e tomou meia co- compensar assim a injuria feita a ellas, se nllo a achas fria; em 061
lber . das de ché, d'agua da Fatima. Deus. essa agua produziu outro effeito.
Senttu nesta occasiào o corpo corno E' que o demonio vè que perde Atam em feixes os ramos seccos e
que dormente e d'ahi a dias estava
curada.
quando uma so blasphemla vae sus- cavacos que tinham juntado e s6bem
cilar muitos actos de ttmor. Ora o a rampa de Massabielle para retoma•
Joaqulm dos Santos Camponès de demonio que é tendeiro, digo, bom rem o caminho da floresta e volta-
negociante, nao esla para perder. rem ~ cidade.
44 annos, dos Cardosos, fregu~zia
da CaranRuejeira, declarou no dia
.24 d'é.ibril ultimo, n t presença dos
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As appariçoes de Lourdes
Bernadette esla toda dnmlnada pe-
la appariçào, parece- lhe estar a
-la de novo, nào pode desviar della
ve·
Rev. Priores da Barreira e das C6r-
o seu pensamento e comtudo prefe-
tes, que sua mulher Rosaria de Jesus IV
ria calac-se. Mas nàv rMe ileix r de
tivera durante trez semanas urn 1U•
m6r em um pé e- temendo ter de re- A creança nòo ·sabia · quetn era. fazer sta pergunta as comp àti~ iras:
a
correr inlervencao cirurgiça; lavou, aquelii Senhora, 11Ias, se tivessc urna - N§o notastes nada 11a Qrt!la?
intelliE?encia mr1is viva e penetrante, - 1 ào, '1izem eflas, 1n-is porque
a conselho dc urna yi~1l111a, a parte
doente com agua da Patima e i.len- te-16-,a <tdivìnhado.an ref\ectir nessa nos p~rgunlas is~o? '
tr~ de trez dias estava compietamen-
simples r,artfculartdade. - Por nada ! accrescenta ella, affe-
te . curacla, de que todos fiéaram Com <·ffeito Mana Santissima nào ctan llo in6iffcrença.
ad~iradas po,s esperaviin que pa-a podia recitar ~nao i!S ultimas pala- Nào conseguiu, porém, c1ominar
vras de todas as ora(oes do t erço e por muII0 tempo a comtt10(ào e guar-
dec1mento dur&sse dot ou trez me-
zes. por isso 111o univa com Bèrn adelle. dar o seu doce sèprédo. t\ntes de ,, .che-
--- ----·~ O Padre Nosso é a oraçao dn ter- gar a casa approxIma-se d e sua irmc:a.
::I:
• ... Sr. Director da VOZ DA ra ao Pae que esta no Ceu ; Maria e confia-lho ao ou vido sob a prq_mes-
FATIMA. Santissima nào devia, pois, reza -la, sa de nào dizer nada.
Reconhecidarnente :l{!radeço o fa- ella que ja nào é da terra e que ji Mas tooa a tarde pensri n:i f,Hmo-
vor de publicar na VOZ DA FATI- nac, tem nada a pedir, porque possue sa Senhora, na felicidade 1neffavel
MA o ·seguinte: a plenitude da felicidade. que experimentava em ve -In corno
,"1aria do Carmo, de 30 mezes de A A vi-Maria glorifica-a, nao con- no Ceu os santos v~em a Dl'us. E oa
edade, filha de Bernardino Correia e vinha porlanto, que ella propria repe- verdade ella tinha sido fitvorecida
de Eugenia c1e Jezus - residentes em lisse as palavras do Anjo e de Santa com a graça de um extase. Depois
Carvalhal d' Aroeira, Concei ho de lzabel tào lisongeiras para si, nem da ceia frugai, recHou -se, como su-
Torres Novas, adoeceu no dia 12 de tào pouco aquellas cm que a Egreja cedia todos os dias, a oraçào Ila nol•
•
Julho, com um tifo, peorando dia a a proclama Mfie de Deus e d1~pen- te em familia. Falando tle Deus, re•
dia, achando· se quasi moribunda no sadora de tooas as graças cagora e zando A Santissima Virgem, a lt>m•
diii 18. Os Av6s, venJo sua netìnha na hora da morie.• Se conservava brança da appariçiio voltou lhe mais
a morrer, neste meEmo dia (18) re- o terço • no seu braço direito,. era viva, com aquella angustia que aper-
correram à valiosa Proteçào de Nos- paro anirnJr a creança, torna- la feliz ta o coraç.'io ao pensarmos numa pes-
sa Senhora da Fatima a quem fize- com o seu olhar que traduzia ineffa- sOa que amamos ardentemente e que
ram varias promessas, e eis que no velmente urna approvaçào e nào para acaba de nos deixu. Ella perturbou-
dia 20 de manhà encontram a crean- dizer, ella que esta no Ceu, as pala- se e poz-se a chorar.
ça milagrosamente quasi boa, poden- vras da terra, nem para se engran- - Que é que tu tens? perguntou·
do ja tornar um caldo de farinha as- decer a si propria. Mas o seu rosto lhe a mae. Maria responde11 t'm seu
sentada na cama I transfigurava-se no firn de cada de- lugar e, como as explicaçòes que for-
Graças ao valioso auxilio de nos- zena quando repetia com Bernadette neceu eram incompletas, ella propria
sa Senhora da Fatima, a creança me- o Olo,ia Patri, que é o cantico do as deu minuciosamente, descreven-
lhorou consideravelmente, encontran- reconhecimento e da adoraçào, o do a sua felicidade, corno a appari· '
do-se no dia 22 ja completamente cantico da eternidade. çAo lhe tinha sorrido e feito s11;!nal
bOa embora um pouco fraquinha I Quando acabon a recitaçao do ter- para que es1ivesse tranquilla e c,,n.
ço, a Senhora tornou a entrar no In• tente e com que fervor havia recita-
De V. etc. terior do rochedo e a nuvem de ouro do o seu terço, de joelhos, separada
Domineos Fra11clsco desappareceu com eia. A creança tra- della pelo pequeno ribeiro.
zia consigo o terço, sem o que nào - Sao illusOes, disse-lhe a mlle.
Carvalbaf, 24 de Julho de 1923 terla sido objecto desse celeste favor. por sua vez tambern inquieta e per-
Deixou-se ficar por muito tempo turbada. Afasta todas essas ideias da
no logar onde tinha gozado de uma tua cabeça e sobretudo nào voltes a
Ouando se ouve blasphemar vlsAo t4o delìciosa, ja nào via nada Massa bielle. •
e comtudo olhava sempre, de joelhos e N6s fomos deitar-nos, contog
ou praguejar com os olhos fixos na abertura escu- mais tarde a vidente, mas eu nào pu·-
ra que alnda havia pouco era tào de dormir. A figura tào bOa e uto
Urna pratlca que' n!o é òòva mas branca, tao gloriosa.- Joanna Abba- gracloaa da Senbora voltava- me sem
que esh\ pouco espalhada, sendo die e Maria voltaram entào, depois cessar 4 m'!moria e, por mais que me .
contudo muito eficaz para reparar e de terem percorrldo as margens do , lembrasse do que mtnha mile tinha'
fazer. cessar a blasphemla e pragaa, Oave em busca de lénha, e. quando dito - que eram illusOes, nìo podfa •
>Consiste em fazer um acto de amor a viram de joelhos, troçaram della, crer que me fivesse enganado.•
de Deus quando ouvimos na rua ou d1riglndo· lhe palavras desagradaveis. Como podla ella illudir-se? _
.(}Ualquer outra parte o nome de Deus Perguntaram lhe se queria acom- N!o tlnha jt1lgado ver: , tinha visto.
proferldo grosseiramente. panM-las ou se P.referia ientregar-se A Santissima Virgem fiavl~-~e BP.O-.
Um grande numero de vezes 110 a pritìcas de beata falsa. Ella tomou derado completamente 1 da sua alm..!,
os trabalhadores, os humildès, os
que sofrem, qù'e insullain aquele que
imediatamente urna resoluçào: ir ao can.dlda e recfa so com othar para
Beu encontro atravessando o ribeiro ella e fazendo um aceno de approva•
é o ieu melhor amigo. Rezemos por afim de nào parecer que se separava çllo com a cabeça, quando puxo·~
estes pobres cegos: ofereçamos por,· dellas, 1 embora dessa forma corresse pelo seu terço. _
elles um aclo de amòr. e o risco de ter frio, Era um pensamen- A vtdente revla a lncomparavel Se-
Obteremos assim dois resultados. to de caridade que a guiava. nh<m1, que a contempli:lva qu<in,1/, et-
O primeiro sera reparar imediatamen- 1
Entrou, pois, nn agua e ~eotiu-a la rt·zava, sem rezar com cl111, ex e--
te por urna homenagem contraria, o ,morna corno a agua de lavar a lou- pto a,1 Ot ,ria. Patri. l~ecor ,rtv3 se
1
a
ultrage feito magestade infinita. O ça.11 ., I.la mnil,1 .:iuc ti11htt e~1u,111:cdJ s,,t,
~egundo é fazer cessar estes grandes - Nào havia razao para gritardes o pé uc vento, e nao pensavi.i 11èm
-
11a sarça ardente, nem n& vento de - Disse que se emenda~se a gen- - Dlase hoje que era a
Senltofa
Pentecoste8, estando U1i, pouco lns• te, que nao offendesse a Nosso Se- do Roaario.
truida nestes mysterios, mas a ima- nhor, que estava muito offendidò, Disse que querla que fOsse I~ mui-
gem e-splendida desta Senhora t~o que rezasse o terço e pedisse a Nos- ta gente de toda a parte?
1'ela no meio da sua nuvem de ouro so Senhor perdllo dos nossbs peca- - Nao mandou la ir ninguem.
impunha-se a
sun alma que tinha fi- dos, que a guerra ac3baria hoje e - Viste os signaes no sol? "
cado Immersa no deslumbramento do que esperassemos os nossos solda- • a
- Vi. VI-o andar roda.
extase. Esta Senhòra, porém, olio lhe e! ::>s muito breve. • - Viste tambem signaes na carJ
tinha dito nada. Quern era ella? Ber- - Disse mais alguma coisa? ral>queira?
nadette nem ~equer o perguntava a - Disse tambem que queria que ,_ Nlio vi.
si propria, loda entregue como es~a- lhc.dizeisem uma capella na Cova da - Quando era a Senhora mais bo-
va a sua felicidade e convencida de Iria. nita, u'esta ou das outras vezes ?
que sendo tào bella, tilo attraente, - Com que dinheiro se ha-de edi- -O mesmo.
nao podia deixar de ser absoluta- ficar a capellu? j - Até onde lhe descia o vestido?
mente bOa. - Julgo que com o que la se jun- - Até mais baixo que o meio da
V. deM. tar. perna.
- Disse alguma coisa a respeito - De que cOr era o vestido de
Dia 13 de Ontnbre de 1917 dos nossos solJados mertos na
guerra?
Nossa Senhora ao pé do sol?
- O manto era azul e o vestido
Depois da appariç/IfJ, ds 7 horas da - Nao fallou u'elles. branco.
noite, em casa da faml/ia do Fran- - Disse- te que avisasses o povo - E o de nosso Senbor, de S. )o-
cisco e da ]acinta para que olhasse para o sol? sé e do Menino?
- Nào Glisse. - O de S. José era encarnado e o
interrogatorio da Lucia - Disse que queria que o povo fi- de Nosso Senhor e do Menino pen-
-Nossa Senhora tornou a apare- zesse penitencla? so que tambem eram encamados.
cer hoje na Cova da Iria? -Disse. - Quando foi que perguntaste a
-Tornou. - Empre~ou a patavra penitencia? Senhora o que é que fazia para que
-Estava vestida corno das outras -Nilo. Disse que resassemos o o povo acreditasse que era Ella que
vezes? terço e nos emendassemos dos nos- te apparecla?
-Estava vestida do mesmo modo. sos pecados e pedissemos perdào a - Perguntei- lhe umas poucas de
-Apareceram tambem S. José e o Nosso Senhor, mas nao falou em pe- vezes; a primeira vez que perguntei
Menino Jesus? nitencia. cuido que foi em Junho.
-Apareceram. - Quando te disse o segredo?
-Quando foi que começou o sig- - Parece-me que foi da eegunda
-Apareceu mais alguem? nal no sol? Foi depo,s da Senhora
-Appareceu tambun Nosso Se-
nhor abençoando o povo e a Senho-
desapparecer?
-Foi. -------·-----
vez.
ra de dois t1aipes.
-Que que,e~ dizer com isso - A
-Viste vir a Senhora?
-Vi.
Voz da Fatima
Senhora de dois uaipes? - D'onde vinha Ella? Oespezas
-Apparereu a Senhorn vestlda co- -Do nascente.
rno a Senhora das OOres, mas sem Transporte ..•..•..•. 3:757:820
-E das outras vezes? lm pressao do n.0 10 .. , . 120:000
e6pada no pelto, e a senhora vesti- - Das mais vezes nào olhei.
da, nilo sti corno, mas parece me Outras despezas..•••.. 36:000
- Viste-la ir-se embora?
que era a Senhora do Carmo. -Vi. Subeorip9ilo
-Vleram lodos ao mcsmo tempo, -Para onde? (Continuaçiio)
nilo é verdade l -Para o nascente. O. Maria Amalia de Men-
-Nào; p11111riro vi a Senhora do -Como dcsanareceu? donça f atcào •••..••• 10:000
Rosari o, S. José e o .Menino, depoi~ - Pouco a pouco. P.' Antonio Correia ferrei-
a Senhora d ,1s Dòres e por fim a Se- -O quc dl!sopareceu primeiro? ra da Motta .....•..• 20:000
nhora que mc pareceu ser a ::,enho- -Foi a cabci;u. Oepois o corpo. Justiniano da Luz Fuze!a .. 10:000
ra do Carmo. A ultima coui;ia que vi roram e•~ pés. O. Zulmira de Jesus Stiva • 10:000
-O meniuo Jesus tstava em pé -Quand,> se fai cmbora, ia recuan- Or. Joao de Passos de Sou-
ou ao collo di! S. José? do ou voltou as cost.is ao povo? za Canavarro .•••.•.• 20:000
-Estava ao rollo de S. ) osé. - Ja com as costas voltadas para D. Maria Augusta Ribeiro • 10:000
-O Menino era crescido? o povo. D. Anna Frazao Telhada .. 10:000
-Era pequenino. -Levou muito tempo a desappa- D. Teresa Leal Barros fra-
- Que idade parecia ter? recer? zao ••. .•• .• • .••.•• 10:0IJO
-Era para a/Ji de um ano. -Oostou pouco tempQ. P.c Antonio Lulz Carneiro
-Porque ùisseste que a Senho- -Estava envolvida it'algum cla- da Silva . .••••• , •••• 10:000
ra, urna das vezes, te pareceu estar rào? D. Maria dos Anjos de Ma-.,
vestida como a Se:ihora do Carrno?
-Porquu tinha umas cousas na
-Veio no meio de um resplendor. tos •.....•. · • • · · .. • I0:000
O'esta vez lamb'èm ce ava. De quan- Rosaria Saldida ...• , •.. 10:000
mno. do em vet tinlla ile esfregar os olhos. O. Maria Ml rtlns Pr-oeoça
- Appareceram por cima da car- -Nossa Sentiora tornara a appa- 10:000
rasqueira? recer?
- Nlo i appareceram ao pé do sol,
depola de ter desapareclde a Senho- -NAo faço conta que torne a
ra dc pt da carrasqueira. apparecer, nào me disse nada.
-Nossa Senhor estava em pé? -Nao tens tençao de voltar a Co-
-S6 o vi da cintura para cima. va da I ria no dia 13?
-Quanto tempo durou a apparl- -Nilo tenho.
çlo na carrasquelr!l? O suflclente - A Senhora n4o farli mais mila-
para rezar o terço!? r
gres? NAo curar A enfermos?
- Nilo chegava, parece-me. -Nào sei.
- E no sol as fiauras que viste de· - NAo lhe fizeste nenhun, pedido ?
moraram-se multo tempo? - Eu dlsse·lbe hoje que tinha va-
-Pouco tempo. rlos pedidos a despachar e Ella dis-
-A Senhora disse-te quem era? se que despachava uns. outros nao. ra. • • • • • • . • • . • • · • •
- Nao dtsse quando os despa· O. Maria Paes Morelra •.•
- Disse que era a Senhora do Ro- O. Maria Magdalena de LI-
11do. chava? ma e Lemos ••••••••• 10:000
-NAo disse. ,
- Perguntaste-lhe o que querla? O. Margarlda Sllva do Nas·
-Perguntel. - Sob que invocaçlio querla que
ae liusse a capdla na Cova da lria 1 clmeato • , •••••••••• 10:009
- E o que dlue Ella?
AnoI LEJRI.A• de ioga N.• 19'
- J
(COM AJ>ROVAçAO ECLESIASTIOA)
Dtrec'tor. Proprietario e Editor Admlni111tradors PADRE M. PEREIRA DA SJLVA
DOUTOR MANUEL MAHQUES DOS ~ANTOS u:oAcçAo E ADMtNJSTllAçl.o
RUA D. N'UNO ALVARES PERE:I:R.A.
C.omposto e 1mrres~o na Jmrrensa Comerc111l, Il Sé - Lr,na (BIUTO Ml.DIO DI: SANTA MARIA)
quefacçao do sangue ja andna espa- Zepll1rlno Rodrigue,, do logar da vi las no fundo do coraçao. Pare-
lhdda por toda a parte. Eatrada, freeuezia da Athouiuia da ceram-me maia tarde d0c~s e leves
I ntre muitos outros, Ea~as S1l'fio Balela, tinha urna peroa em e1tado de tal maneira que me puz .i re.zar
o terco.
Picc"Jnmini, depois Pio II, em 1-4-50 deploravel.
01 dr1. Farla e Leal, da Lourinhà, Hoje creio, iou feliz na minha fé
Joao 8.tptista Fulgoaio, doge de Gen~ e pratico com prazer os d · vere, da
v.i, cm 1478, Roberto Gaguin, cm cJae1ar1m a falar na nece11ldade de ,, reli~IJo .
I 495, dao noucia do mli agre. lh'a amputar. Oepola ·da applicaçao
r.m 1;08, n• re1oado de Carlos I[ de um parche de •eua com terra de
Palima, a perna appareceu curada
E' a eata devoçao para com Ma-
ria que eu devo a mrnha conversào•.
<le Anjou, u reJomas fonun herme•
ticamt.nte fcchaJas, sdladaa e coll<,ea. dum dia para o outro.
das nu111a cup:-uli.l dc:: prata. -Jn••lna d1 J11ua Patrlcla, de As app ,• iço ~s de Ltmrdes
Todos os anos, a 19 dc sctembro e 70 anoa de edade, cuada com Joa-
na 1 • dominga de maio, di~s do mar- qulm Francisco Barbtlro, do logar V
tyno e da tni:1lad<1çao das reliquias, o da Cbainça, freguezia de Santa Cata- Se,-and11 appariçào: Domiflf!O 16 de
sarrguc torn.1 a liqucfazer-sc, Yerii- rina da Serra, tioha deade creanca Fevertlro - A auaa Bema •
. canJo-se o milagrc cm todos os diu uma feriqa de cuacter herpefìco,
d~s 01ca,as. O sangue ora cresce, ora que realatia a todoa os remedios. cEu nào pude do, mir, dizia Berna-
d1m1nue, ora fc:rvc, ora f6rma muita Conaul:ou debalde varioi mf>d1coi- e, dette. E no iHa .eguinte, sexta feira.
cspuma. 4,
13 de Setembro .-....----,-----.---.~~
,.
a Fatima sejam sempre
vazadas nos moldes des-
ta peregrinaçào mod<J
lar e auimadas do mes-
No dia 13 do més proximn findo, mo espirito, pois s6 as-
no locai das appariçOes, realisou se, sim p6dem dar gloria a
com a solemnidnd~ do costu,ue, a co- Oeus, honrar a Santissi-
memoraçào festiva dos acontecimen-
ma Virgem, promover a
tos maravilhosos da FAtima.
edificaçào dos fiels e-
O fii mamento apresentou-se logo
u su fruir inapreciaveis
de manhil tnste e nublado, ameaçan-
do chuva. beneficlos de ordem es-
plri tual.
A's nove horas, pouco mais ou
menos, o rev. Abel Ventura do Ceu Durante as duas mls-
Faria, ex-parocho de Celça, celebrou sas rezaram-se as ora-
a primeira missa. A segunda missa çOes do costume, fize-
começtiu ao meio-dia e mela hora r a m • se as lnvocaçOes
sendo rezada pelo rev. Francisco pelos enfermos e can-
Braz das Neves, actual parocho da- taram-se os cantlcos do-
quela freguezia. A concorrencia, qua- programa officiai.
si tao numerosa corno no més ante- A Sagrada Commu-
rior era todavia mais selecta, ven- nhao foi minlstrada a al-
do-se muitas pessOas de elevada iumas centenas de fieis.
condiçào soci al. Entre a asslstencia Depois da segunda mis-
destacava-se um grupo de cérca de sa cantou-se o Tanfllm
quarenta meninas, entre os ollo e os treo e dtu-se a ben-
quinze anos de idade, alunas de çao com o Santissimo
um dos mais conceituados colegios Sacramento. Em seguida
de proviucia. Com os seus lindos e subiu ao pulpito o rev..
visto"ios uniformes e com o encanto doutor Manuel Marques
da sua mociJade, cheia de pìedade dos Santos, que disser-
ardente e comunicativa nota assaz tou larga e proficiente-
. . '
caracterisflca na mancha negra da- mente sObre a ora~4o,
quella Immensa multidào, vinham sua necessidade e ef,ca-
prostrM se aos pés da Virgem Sautis- cia e disposlçOes para a
slma e prestar lhe o tributo sentido tornar fructuosa. Frisou
da sua ftrna afeiçao e do seu vivo de um modo partlcular
e profu11do reconhecimento. Todas que as pessOas que oram
recebera m o pào dos Anjos e com e nAo obteem despacho
tal dt?vo,ao e recolhimento o fizeram para as suas supplicas
que pareci;un ser, nào simples crea- ou nào oram em estado
tura:,, humanas, mas anjos abrazados de graça, ou pedem col-
de amor de Deus. sas prejudiciais ou lnu-
. 9utr~ facto que causou agradabi- teis para a sua salvaçao
hs~ima 1n_1pressao em todos os pere- Oll nào oram corno de-
gnnos fo, a parte activa que tomou
j
vem orar; isto é, com hu-
nas _sole~inidades religlosas urna pe- m i Id a d e, confiança e
regnnaçao de Peniche, composta de perscverança.
c~rca de setenta pessòas e presidi- No fim do sermao, in-
da pelo respectivo parocho. Admira- numeros fieis viram re-
velmente bem organisada, salientan- urna compostura modelar propria de prod uzlr-se os phenomenos atmos-
, do-se pela sua piedade fervorosa christaos compenetrados do signifi- phericos dos mezes precedentes, o
cantando os canficos da missa e o~ cado desta palavra, essa peregrina- que os impressionou e commoveu
canticos privativos com entusiasmo çao, juntamente com o Colegio a que sobremaneira, nomeadamente os pe-
e. urna perfeiçao inexcedivel, reu- acima nos referirnos, imp,imiua so- regrinos de Peniche, que pela pri-
mndo-se em torno do seu riquissi- lemnidade deste dia um cunho de meira vez presenciavam acontecimen-
mo estandarte em que se via um extraordinaria e comevedora belleza tos Ulo extraordinarios.
formoso quadro da lmmaculada Con- espiritual. A' elevaçào da segunda missa, as
ceiçao, apresentando-se sempre com Praza a Deus que as peregrinaçòes nuvens rasgaram-se e o sol no ze-
"
e () r• ,. "~1.-=- I (
V oz da Fatima - ~-;u.
nlth appareceu em todo o seu es- samente vestidas entre os outros çAo que a Santissima Vlrgem tinba
plendor, attrahlndo 01 olharea da as- fiels, mostrando despudoradamente ensinado aos tres vldentes, porque
slstencla, que nao notou nessa oca- aos olhos de todos essa carne por elle nunca se esquecla de a rezar. E
siAo nada de extraordinario na at- causa da qual /oi retalhado, cuspl· quando a pobre mulher se lamenta-
mosphera ou no firmamento. do, sujo e exposto a ml o Corpo San• va de que nllo raro a omittia por
Pouco depois das cinco horas j4 tissimo de Nosso Senlzor I lapso de memoria, ponderava-lhe
poucos fieis se enconfravam no lo- Que ninguem se iluda a si mesmo que a podia rezar mesmo quando
cai das .appariçOes. Multos dos que nem pretenda iludir os outros com fOsse pelos caminhos. Uma vez por
partlam acalentavam, sem duvida, a os aspectos externos de devoçAo, se outra queixava-se sentidamente de
suave e faguelra esperança de voltar I~ dentro e na parte exterior nao que nào sabia offerecer o terço co-
Aqueles logares bemditos no proximo houver o proposito de vencer esta mo multa gente tinha a felicidade
dia treze de · Outubro, setimo anni- onda de corrupçao e l1e sensualidade de saber, o que lhe causava bastante
versario da ultima appariçao e dia que alaga o mun<to, pois é esta a penna.
de peregrinaçAo nacional. nossa principal doenca individuai e Apesar de nunca mais ter tido
V. de M. da nossa querida Patria em geral. satlde, de quando em quando dava
E' este fim e nào outro que visam um pequeno passeio, chegando a ir
as manifestaçOes sobrenaturaes. a
alé Cova da lria.
As obras da f at,ma
ca e meu servo Domingus e pelos
religiosos seus filhos espiiituais e
teus irmàos. Pois este exerc1cio nos
-Sn,hor, nos temos conftança em Estao quasi concluidas as obras é extremamente agradavel, a meu
V6a ! do poço, tanque ou fonte de Nossa filho e a Mim, e é santamente utilis-
-Senho, , 110s Vos a1Ramos I Senhora eque tem cèrca de quinhen- simo aos fleis. Quando o meu servo
-Hoiminna, Hoasanna ao fllho de tas pipas de agua, podendo levar Domlngos começou a pré~ar o meu
David I cérca de oovecentas. Rosario em Italia, França, He11panha
- Bnmdito seJa O que vem em Em volta fez se um muro circular e noutras reglOes, fnl tal a rl'forma
11ome do Senbor I encimado por um tanque tambem do mundo, que parecia haverem se
-Vo11 sola Jesus Cbristo, filho de circular d'onde sae a agua por quin- transformado os homens terrenos em
Deua vivo I ze torneiras, tantas quantos os mis- espiritos angelicos, ou que os An-
-Vòs aola o meu Senhor e o meu terios do Rosario. jo!I teriam descido do Ceu a habilar
Deusl O tanque, que corresponde ao si- na terra. Os herejes convertiam-se
-Adoremus in aeternum Sanctis- fio onde teve logar a primeira apa- marnvilhosamente aos milhares e os
.simum Sacranwztum. (Cantado). riçào, colocado no centro da proje- cat61icos anciavam ardentissimamen-
-Senhor, cremus em Vos, maa ctada avenlda, fica infeiramente ve- te o martirio em defeza da fé. Ora•
augmental a nosaa fé. dado por uma abobada que servira / ças a esta insigne devoçào, renova•
-vo~ sols a resurreiçào e a v;da I de pedeslal a urna grande eslatua de ram-se as esmolas, fundaram -se hos-
-Salvai- nos, Jesus, alias pere- NMsa Senhora. pltai's e edificaram- se templos. A
cemos I Uma bomba, escondida €01 um santidade dos fiels, o desprezo do
-Senhor, se o qulzerdss, pi dela dos lados da pMede, elevar~ a agua rnundo, a autoridade do Pontlfice, a
curar ma! para o lan4ue exterior. justiça dos Princlpes, a paz dos po·
-SanhQr, dlzel so ums p:i lavra e fl'>r >'m j .i d~dos de empreitada os vos e a honestidade òas famihas, tu•
· aerei r.urado I mu,os d e vedaçao dos terrcnos e do entào florescia prodigios;;mente.
-Jesui1, Fllho do Mitria, tende feito o p r< jccto de uma casa que - Ninguem, pois, era considerado
pledade de mini I tào nece:1~a1ia se torna. verdadeiro christào, se nl\o th esse
'•
•
Voz da F4time
e recitasse o meu Rosario. Inclusiva-
mente os operarlos nunca lançavam
mAo de suas ocupaçOes antes de of-
Voz da fatima D. Maria Hercutano Sales.
P.e Agostìnho Gomes • • • •
JOSOOO-
10$000
José d'Oliveira Dlas • • • • • 15$000
ferecerem em minha honra este tri- De•p•z•• D. Maria da ConceiçAo Ro-
buto e a Oeus este sacrificio. Tal Transporte. • • • • • • • • • .( 084:3~0 drlgues Fialho • • • • • • • 20$000
er.a a grande reputaçào do santo Ro- Jmpressàc, do n.0 12••.• 126:000 José Pereira Manso Junior. JOSOOO
urlo que para mim nilo havia nem Papel (20 resmas) ••••• 1.223:800 Luzia de Jesus Manso • • • • J0$000
ha culto mais agradavel, depois do Outras despezas •••••• 49:500 D. Magda ena da SUva Rego 1OSOOO
grande sacrificio da missa. - P.11 Candido Augusto Lopes 10$000
-Ora eu desejo imenso a salva- Somma •••••••• 5.483:620 D. Maria Eduarda Vasques
~o e o bem de todos os fleis, e po- SubaoriqAo C. Lencastre (2.0 anno) • 10$000
dem todos obter facilmente esta gra-
(Continuaçllo)
ça por mtio desta devoçfto tào agra-
davel, a mim e a meu divino filho.
Eu quero, poit', que ella se restaure
Dr. Joaqulm Tavares de
Araujo e Castro • • • • • • t0SOOO
Presenca de Deus
novamente na Egreja para consola- Manuel José Conde. • • • • • 10$000 Um dos meios mais seguros de
ç!o dum grande numero d'almas. De jornais e percentagem augmentar a pledade é o exercicio
Ser4s tu quèm agora pr~garA o meu na venda de estampas da presença de Oeus.
Rosario, exhortando todos os fieis a (O. Maria das DOrea) • ••• 223S0OO Quando diante de S. Francisco de
recita-lo ùevotamente. Afervora e José Oomes. • • • • • • • • • • 20$000 Salles se fatava em grand~s edificios,-
anima -os religiosos da tua ordem a Manuel Maria da Silva Por- em pintura, musica, caça, aves, plan-
... fazer o mesmo e eu autorisarei a rio ........•.••... tOSOOO tas, em jardlns ou nores, de tudo is-
vos~a doutrina e a vossa prégaçllo D. Maria dos Anjos Tava- to elle tirava outros tantos motlvos
com numerosos prodlglos. res Portugal. •••••••• 10$000 de elevaçilo para o seu esplrito.
-A todos aqueles que recitarem O. Maria José Marques Viei- Se lhe mostravam bellas plantas,
o meu Psalterio ou Rosario prometo ra. . . • • . • • • . • • . • . • J0SQOO dizia: cN6s somos um campo que
a mlnha especialissima protecçAo. · José Capela ..•••••••• lOSOOO Oeus cultiva>. Se se falava de edifl-
Pacifico Martins•.••••.. 10SOOO cios : cN6s somos um edificio feito
-Sera o Rosario urna arma poten-
Antonio Rodrigues •••.•• 10$000 por Deus>. Se via um templo magni-
tissima contra o inferno: extinguira
P.• Gonçalo Alves •..••• JOSOOO fico e muito aceiado, exclamava :
as vlcios, destruira o peccatlo e ven- e N6s somos o templo de Deus vivo;
ceri as heresias. Commendador Joào Curado. 15$000
-Todos aqueles que se me reco- Manuel Paços ••••.•••• IOSOUO que as nossas almas estejam tambem
P.t Manuel Carreira Poças. 10$000 assim ornadas de virtudes I>
mendarem por intermedio do meu
D. Angelica de Matos Fer- A' vista de flOres perguntava :
Rosario jamais se condenarAo eterna-
nandes Potes ••••.••. 10$0ù0 cQuando é que as nossas flOres da-
mente.
Commendador Antonio Coe- r:lo fructos ? •
- Quem recitar devotamente o Em presenca de bellas pintu(as di-
,neu Rosario, meditando os seus san- lho da Sii va Villas Boas. 10$000
P.• Joaquim Oonçalves Mar- zia:
tos mlsterios, sera !sento de grandes «Nao ha nada mais bello que urna
perigos, nào morrera de morte repen- galhau .•••••••••.•• t0SOOO
D. Adt-lcdde Martins Ber- alma feita A imagem de Deus>.
tina; mas converter-se.M, se fòr pe- Atravessando um jardim reflectia :
cador, augmentara em graça, se fOr nard •...••••.••..• lOSOOO
O. Anna de Portugal Lobo «Oh 1 quando sert que o jardim da
justo, e todos se tornarào dignos da nossa alma estara semeado de fiOres
gloria eterna. Trigueiros •.•••••••• 20$000
D. Maria Julia Marques Fer- e chelo de fructos ? quando estara
-Os verdadeiros devotos do meu limpo e podado ? quando estara elle
Rosario nAo morrerào sem Sacra- reira (2.a vez). • • • • • • • 10$000
D. Vivila Pinto de Souza e fechado para tudo que desagrade ao
mentos. jardi:1eiro celeste?•
-As almas devotas do meu Rosa- Castro. • • . • • • • • • • • • 1OSOOO
Francisco Pinto. • • • • • • . 10$000 A' vista de urna fonte, observava:
rio serAo, depois da morte, livres do «Quando teremos nos nossos cora-
Purgatorio. O. Maria Fernanda de Car-
valho . . • • • • • • • • . • . toSOOO çOes fontes de aguas Yivas, corren-
-0s verdadeiros filhos do meu do para a vida eterna ? Até quando
Monsenhor Carlog Costa, 15 francos
Rosario gozarào duma subida gloria deixaremos n6s a fonte da vida por
Condessa da Arrochela • • • 15SOGO
110 Ceu. fohtes do mal ? •
D. Amalia Nunes Ribeiro. • 15$000
-O que me pedirem por meio do D. Maria Rosa Soares . • • 30$000 A' vista dum bello vale, exclamava:
meu Rosario eu de boamente obterel. e As aguas correm por ahi : é assim
O. Joaquina Quelroz Ribel-
-Os que propagarem o meu Ro- ro • • . . • • . • • • • • . .. 10$000 que as aguas da graça correm .as
aario serào socorridos por mim em D. Maria das Dores Ferro almas humildes, deixando sécos os
todas as suas necessldades. da Silva (2.0 anno) •••• luSOOO clmos dos montes, isto é, as almas
-A devoçao com o meu Rosario D. ,\1argarida d'Almeida ••• JOSOOO soberbas•.
i URI poderoso signal de predestina- Or. Eurico Lisbòa (2.0 anno). 20$000 Vendo urna montanha :• Que to-
çao. (De extratos de P.e Antonio p,e Joaquim da Rocha Ro- das as montanhas e collinas bemdi-
Vieira e outros). Dizem as chronicas drigues (2.0 anno) ••••• 10$000 gam o Senhor I>
que o bemaventurado Alano foi de- D. Maria Henriqueta Leal Se via arvores: e Toda a arvore
pois um flel instrumento das deter- Sampaio (2.0 anno) ••.• JOSOOO que nao der bom fructo sera corta•
minaçOes de Maria Santissima. Quin- D. Emilia Leite Castro.••• 10$000 da e lançada ao fògo•.
ze annos consagrou a pOr em exe- D. Maria da Nobrega Pi- A' vista de. um rio: <Quando ca-
cuçào aquelas instruçOes divinas, mente}••••••••••..• 10$000 minharemos n6s para Oeus corno as
sempre abrazado num santo fervor, D. Carolina Carneiro· Per, y. 10$000 aguas para o mar?•
agente de prodigios estupendos e D. Maria Ribeiro da Silva . 10$000 Comtemplando um lago: Oh I meu
com um exito maravllhoso. E o Ro- Condessa de Margaride (2.0 Deus, livrae-me do lago do abismo
, ,ario attingiu novamente o seu anti- anno) • • • • • • • • • • • .• 10$000 de miseria em que eu estou>.
go esptendor. O. Maria de Jesus d'Orio! Assim via o santo bispo de Geno-
Confiados esperançosamente nas Pena (2.0 anno) •••• . •• 10$000 va Oeus em todas as coisas e todas
Jeronimo Sampaio (2. 0 an- as coisas em Deus, ou melhor, nAo
consoladoras promessas da Virgem
do Rosario, acolheramo•nos, corno diz no) ••...••...•... lOSOOO via senao urna coisa, que é Deus.
Ldo Xlii, debaixo da protecçào di- Jullo Oonçalves Ramos (2. 0
vina de Maria Santissima e procure- anno) •••••••••• . •. lOSOOO nCre~ce pelo mundo a onda suja em que
mos amar cada vez mais a devoçào D. Maria da Apresentaçao as almas se afogam. Na noite da agonia,
do seu Rosario, que os nossos ante- D. Gonçalves •.•••••• 40$000 Jesus viu tudo isso e sobretudo (eram as
passados seguiam, nllo s6 corno re- Antonio Martins Morgado • lOSOOO fézes do Calix) que a sua Paixao seria inu-
medio sempre prompto para os seus P.• Mauuel Fernandes•••• 10$000 til para commover certas almas I Porque a
mafes, mas corno ornamento da sua Donativo de Maria Pereira maior parte dos christiios vive como se
piedade christà•. Soares •••••••••••• 25$000 Nosso Senhor niio tivesse morrido por nos!•
•
Ano I I Novetnbro de 1928
,r, ,v ) •
APere~riuo~ao Noèionol'
' I
lJ-·d'Ontubro de 1923
Mais urna vez, entre as fragas e
alcantis da serra d' Ayre, na charne-
ca Mida e monotona de Fatima ae
reuniram, no dia 13 de Outubro fin.
do, dezenas de mllhares de fiels, que
das oito provinclas de Portugal, des•
de o Minho ao Algarve, fOram de-
pòr o tributo sentido do seu amor
filial e do seu vivo reconheclmento
aos pés da augusta e gloriosa Vir·
gem do Rosario.
Passava nesse dia o sexto anni-
versa rlo da sexta e ultima appariç!o
da Rai nha do Ceu aos humildts e
innocentes pa11torinhos de Aljustref,
Lucia, Francisco e Jacinta. O tempo, .
que havia cérca de trés semanas se
conservava esplendido, verdadeira-
mente prlmaveril, mudou de subito.
O di;1 amaF1heceu triste e tempés-
tuoso. Durante a noite chovera tor-
renclalmente. A partida estava mar-
eada para as sels horas e mela.
Tinhamos de oercorrer de automo-
vel cèrca de 100 kilometros. Jnlcia--
mos a nossa longa viagem no melo
de um temporal desfelto. O estado
das estradas do sul do palz, e sobre-
tudo das estradas da Extremadura i
o mais lasttmoso que se pode imagi-
.nar. Nestas condiç0es, sobremaneira
aggrava_das pela chuva torrenclal, que
converha as estradas em fameiros e
a~ covas largas e profundas em char-
cC!s e IagOas, a viagem, posto que
feata em _automovel, n~o podia dei:xar
de constttuir um verdadeiro sacrificio.
Ma_s era decerto lncomparavelmente
m~sor a penitencla que faziam tantos
malhares de pess0as, de todas as
classes e condiç0es socials e de to-
cfos ~s edades, que, a pé, a cavano,
de btcyclete, em ebarrttts carroças
trens, camlons e camionettes pass~
Yfllm constaotemente ao nosso lado Sorqr B:nigzia, da Ccngraga;ào da Ntadef/mm ( Alsacia) da L~agras (Alto Mar• ·"
~)mo numa fita clnematographica, ~ • ns), .so6rcndo de ta!J~rcalose prilmonar ,zn 1&tado agado,
1am fJcando para traz, fatigadas da •& I •
lon~ viagem e molhadas, a maior foi c1ir4da 1.u1 Lourdes duranti a proctssdo do Santi$slmo Sacram4nta zao dia 16
iarte delas, ~té a medulla dos ossos.
ouco depots das dei ilorff, de111i- de Setembro ds 1923, por ocasiào da p1ragrlna,da nacloztal portagu,z4
~ l•
Dado por uma e•oçAe suav1ssI111, t-
,
I .1-';
csoi or> ' Voz d;., Fétlma :rrr r-.r
t ~~
t~o espontanea e desinteressadarneo- gido artlgo publicado em editorial Assim, pois. e para terminar esta~
te prestaram aos nossos peregrinos no numero de 19 de Outubro do slmples e desatavladas liohas escrip-
oferecendo lhes tf as suas roupas, en- JORNAL DA BElRA com o titulo de tas ao correr da penna : a impres:ii\o
xugando as que levavam e acudindo «Nossa Senhora de Féitima• e o sub- > que dalli trouxe - sparte o phenome-
com aquecimentos e ourros genero- titulo de clmpress0es dum peregrino• no extraordinorlo que alll vi e que
sos serviços aQs que se encontravam transcrevemos com a devida vénia por raz0és bem comprtheosiveis m\o,
completamente enchatcados pela chu- os pt!riodos que seguem: procuro discutir por emquanto-é de
va que tiveram de suportar nos ea- e A certa altura, o dia até en tllo que Fatima constitui ja presentemen-
mions durante seis horas consecuti- enublado, de ceu pardacento e escu- te o primeiro logar de per~grin;.1,,ao-
vas A todos protesta a sua profuo- ro, começou de aclarar. Na esperan- piedosa de todo o nosso paiz. •<.
da gratid4o, nao fazenda agradeci- ça duma nova repetlçAo do pheno- Pot certo nao se encontra em par-
men tos directos a cada familia, de no solar, ja por varias vezes alli cons- te alguma, i exc~pçao de Lourdes,.
per si, por Ignorar os nomes de mui- tatado, a maior parte da gente olha• urna tilo enorme massa de fieis par-
tas dessa! pessOas caritativas•. Ta o ceu, procurando ver o sol atra- ticipando, no maior recolhimento e
Na manhA do dia 13 o vasto tem- vez das nuvens, agora mais diapha- dtvoçao, das solemnidades religio-
plo da Sé, de Lelria achava•se reple- nas. sas celebradas em hor1ra da Ma~
to de fieis. A's missas allt cetebradas Ouve-se um vago murmurio de de Deus t
assistlram os peregrinos com a mais admiracao.
viva fé, aproximando se qu~si todos Olho o ceu no ponto em que o sol
da Sagraòa Meza. Durante a missa começava de surgir. As nuvens. ja
de Sua Exceltencia Reverendissima tenues, transpareotes, corrlam pelo
o Senhor 8f3po de Lelria canfou a ceu vertiginosamente. E num dado
Juventude Cathollca de LlsbOa al- momento o sol começava de appa-
guns canticos apropriados ao acto, recer corno urn globo alanrajado, eu- Transpotte. • • . . • • • • • 5:48l:fi2l)
commungando a e~sa missa os pere- ja citcumferencia, toda num circulo lmpressllo do n.0 13 (15:000
grinos de Coimbra. de luz, estranha, talvez azul electrlco, exèmplares) • • • • • • • • • 230:000
O numero de automnveis e cami- girava vertiginosamente sObre si mes- Papel d'impressao • • • • • 2:260:()(X)
ons que no dia 13 de Outubro e~ti- ma. O phenomeno dura apenas uns Outras desr,ezas • • • • • • • 34·000
veram em F~tima foi superior a tre- segundos. De novo o sol 6esapare•
zentos. Houve quem tivesse a pacl- ce, t!spalhiindo se entao por todo o Soma. • • • • • • • • • • 8:0ù7:62Ò
encia de os contar nm por um. ceu pequenas ouvens còr de rosa
Subao,-1980
" O numero dos outros vehiculos, que vao desaparecendo no borisonte.
de todas as especles, feitlos e tama- Este estranho phenomeno solar que (Contlnuaçao)
nhos, era incalculavt!I, devendo orçar j~ mais tlnha constatado, vi-o alli em
por multos milhares. Entre os auto- piena posse do meu espirlto, livre O. Mula da Apresenta~o
movels via-se um que tinha vindo de toda e qualquer impressao ner• da Costa Perelra ••••• toSOOO
dtrectamente de Hespanha com al- vosa. Nao procuro explica.Jo de P,0 José Maria de Almeida. 10$000
guns peregrlnos daquelle paiz. quatquer f6rma. Assevero apenas que Or. Joaqulm Coelho Perelra
- O tanque da agua ma'ravllhosa elle se deu, com testemunho de ou- (2. 0 anno) ••••••••••• JOSOOO
que brotou da rocha viva depois da tras pess0as conhecidas do nosso D. Margarida Ventura Rui-
J>rimelra missa campai no sitio da melo, a quem elle nilo pass,ou des- vo Ferreira •••••••••• 10$000
primeira appàriçAo esta quasi concJui- percebldo. Seria um phenomeno vi- D. Julia Pinheiro da Costa • 1osooo·
do. Catcula·se e,n seiscentas plpas a sual causado pela lùz solar na nossa O. Antonio, Bispo Auxiliar
ae Colmbra (2.0 anno)••• tOSCOO
quantldade de agua que o tanque retina ? Seria o facto - porque o
contém actualmente. O deposito su- é - um phenomeno atmosphertco O. Anna da Silva Barreto • 10$000
pérlor, para onde a agua é levada locai, tenfporarlo e ocasional ? Dr. Leonardo de Mello Fal-
por melo de urna bomba aspirante Ser4 um slgnal de Deus? cio Trigoso ••••••••• 25SOOO
fem a capacldade de dezassels pf pas A todas estas preguntas que a mim O. Maria da Cruz Narciso
Porfirio ............ . IOSOOd
e est~ divldldo em qui nze comparti- mesmo ffi e com os meus compa-
anentos a que correspoudtm ou.trae O. Jgnes Baptista Tavarea • 10$000
tantas tornelras~
1,; - Tèndo corrido a nova da cura
nheiros discuti em troca de lmprea-
a~es, eu flco sem responder. O que é
absolutameote certo, porque foi um
Manuel Mes411ita Ribeiro
_ da Silva (2.• anno) •••• IOSOOO-
extraordinaria <le urna creeAça, neta facto indubltavel, é que o phenome- Antonio Carvalbo Xavler .• lOSOOO
de um médJco tao illustre pelo fervor nO' se deu e eu e outros o veriflcll- P.• Aueusto José da Trin-
da sua piedade corno pelo aaber, um reos. udo (2.• anno) •••• -- • 15$000 .
dltUoctQ a'1-.:ogado,. nosso oomum Oepoia delle a massa doa creato- ....
A.no LEIRIA. 18 de Dezembro de 1.0.28
13 d8 Novembrci
Na vespera chovera torrencialmen-
te, sobrctudo a noite.
O dia 13 porém, amanheceu sem
chuva, posto que o ceu, antes do
nascer do sol, se conservasse com-
pletamente nublado. Atravessamos
mais uma vez a serra d' Ayre, sob os
raios acariciadores do astro-rei, que
de vez em quando espreitava por
entre as nuvens. Ja passava do meio
dia e meia hora quando chegamos a
vista do locai dati appariçOes. Preci-
samente no momento em que des-,
clamos da estrada para nos dirigir-
a
mos capella comemorativa dos su-
cess6s maravilhosos ouvia-se o to-
que da slneta que anunciava o ini- Esoadorio e Sentnar10 ds Nossa Senhora da Enoarnaoao em Letrta
clo da segunda missa campai. Cele-
brou-a o rev. Antonio dos Santos Neste Santuur10 houvo anLigamente milaf(res retumbantcs e aqui vinhem peregrinos de perto
de Counbra, Mooti:mor-o-Velho e outros sit1os d1stantes e ainda hoje é de grande dcT01io
Alves, parocho das C6rtes. A multl-
tidao que se acumula em torno da Anjos al~umas centenas de fiels que, das appariçOes parecia cahlr uma
capella e se ester;de até proximo da préviamt nte con{essados nas suas chuva copiosa de f16c0a brancos co-
fonte, é enorme. O numero de pere- terra~, de bOa vontade fizeram o sa- rno fl6ccu de neve, que se dleslpa-
grinos que neste dia acorreram a crificio ,ie estar até tao tarde em je- vam quasi por um cncanto a poucoa
PAtima excedt> alguns mllhares o jum n~1ural para terem a consolaçao metros do s6Io.
do mesmo dia e mes do anno passa- de l ,,mmun~ar naquella estancla prl- Um llfficlal auperlor do nos~o ext:r-
do. A chuva torrencial da vespera, vile~la , p1: lc1 Ralnha do Ceu. clto, que nos campos de batalha da
tornando lmpraticavels as estradas e Ac.ib, 10 u Augusto Sacrificio dos Fiandre, hc,nrara aobremaneira o ro..
caminhos da serra, nao fizera desa• nossn~ ,ihares, s6be ao pulpito o r"v. me portuguez, nAo p«'dia conter a
olmar os verdadeiros devotos da Vlr- José do Espirito Santo, parocho do sua admiraçào por tudo o que ae es--
gem do Rosario, que a tantos aacri- Regueng< òo Fétal, que du1ante très t,va passando na atmosphera e no
ficlos se sujelfaram para lhe presta- quartos de hora falla sòbre· as glo- firmamento, exclamando por flm: e In-
rem o testemunho do seu amor e do rlas d1 ::,<1,utis:ilma Vlrgem. Quasi no cooteatavetmente ha aqui o que quer
seu r('conheclmento no logar em que ftm do i.,t-rmAo a multid~o, que aesde que seja que excede as forças ds oa-
se dlguou apparecer para derrama, e •Sa, tlU"• <tebaide procurara des- tureza e nos deixJ entrever 4e um
com profusào as suas graças i:iObre c,,brlr 11· ,, mamento qualquer si- mocto bcm sensivel o poder lnAatto
os tìlhos de Portug&I. gn&l exti 1, ,1 jinario, eotbuslasm&· se de Oeus I•
Durante as òuas mlssas, (a primel- e prorc.,mpt' em exclat'llaçOes de adml- Esta phrase era a syntbese do pl!n-
ra fòra celebruda ptlo rev. Augusto rai_.Ao ao contemplar os phenomenos sar e du sentir dos milhares de pcs-
de Souza_ Mala, secretarlo do sr. Bis- dos mczes precedentes que se repe- !Oas preaentu, entre as quaes se
po de Leirla), o rev. Dr. Marques dos tem neq~e momento. Os olhos po- contavam multas pertenceotes ~s clas-
Santo!!, no melo de um silencio abso- diam fixctr St! no sol sem esforço e se& mais cultas da sociedade.
luto, reza o terço alternadamente com sem lncmnmodo. O disco solar pare- O pré~ador conclue o sermlo, la•
a asslstencht, cujo rervor Impressio- ceu girar :;Obre o seu eix,', :iemrlhan- terrompldo por mamentus, d«>vido 4
na t. commove devera,. A' elevaçAo te a urna roda d~ fOgo 1i1.• nruficio, di~t. ~cçào do auctuorio prtv, ndo
fazem-se as invocaçOes de Lourdes mas sem projectar feixes di' luz e de pt.'los phenomenos extraord111arios.
que s6bem até junto de Jesus--Hostl~ chammas de cOrcs v 1uienadas como Sao cerca de duas horas e mela. Al-
como ~ritos dilacerantea de almas em 13 de Outubro de 1917. guns peregrinos, homens, mulheres
que soffrem ou que lmploram leniti- As nuvens tornaram-se successi- e creanças, cumprem promessas, an-
vo e conforto para o soffrlmcnk> dos vamente azues, encarnadas, roxas, dando de joelhos repetldJs vezes em
outros.
verdea e amarellas, retlectlndo-se es- torno da ~r,.lla. A multid4o abre-
Emquanto se admlnlatrava a Sa- SH cOres nas nuvens que toldavam lhes passagem facilltaado o cumprl-
aiada Cot'llmunhao, canta-se o •Bem- em varlos pootos o horisonte dlstan- meato dos seus piedosos encargos.
dft••· Recebe• uste ila • Pi• (ts tt. A• lllffllle t~•P• s•tue o locai Jnte a k>ate 11aravi~1a ce11ten9!
I
J
1
de pes.011 bebem agua ou fazem
larga provisAo delta afim de a teva-
rem para suas casas. SAo quatro ho-
Hs curas da l'atima Peço que me desculpe eata tlo
longa conversa e acceite os meu$
cumprlmen tos.
ras. Devldamente autorlsados publica- Sara Mudat•
Oa peregrlnoa teem debandado mos a seguinte carta, que os leito-
pouco a pouco, eut... aura
res do nosso jornal decerto acha-
Na estrada ja se v!em poucos trens
rAo, corno n6s, Interessantissima:
e um ou outro automovel. Seguimos D. Maria dos Anjos de Matosp
dlrectamente para Torres Novas e cLeça, 10-Xl-923. Presidente da Associaçao das Filhas
nessa mesma noite tomamos na es- de Maria de Pard~lhas (Murtoza)
taçao do Entroncamento o rapido a
Pela primeira vez fui Cova da veio no dia 13 de Julho a FAtima
Porto- LlsbOa, regressando ao nosso lria em 13 de Setembro, mais em pedir a Nossa Senhora a cura de
lar distante com a alma impregnada passeio e curiosldade de que por urna ferida em um pé, que multo a
do mystico e suave perfume que se de,oçao - mas fiquei infinitamente fazia soffer.
evota incessantemente, mas sobretu- impressionada pela fé simples e pro-
Na Fatima lavou a ferida e quan-
do no dia 13 de cada més, da atmos- funda dos mais humlldes aos mais
do no dia se2uinte cerca das oito 'i
phera sobrenatural e divina da en- poderosos e das cerimonias ao mes-
horas da ma11ha se descalçou a prl-
mo tempo humildes e grandiosas I
cantadora e mysterlosa f atima. meira vez na presença de Maria Jo- ~
Nao preciso de mais milagres do
V. de M. sé Marques e Maria do Rosario Nu
que esse que leva essa onda de po-
nes, da mesma terra, estava curadal
vo a esse canto arido e quasi deser-
to de Portugal numa s6 ancia de A' volta da Fat,ma veio pela Ba-
PREVENCAO orar, pedir ou louvar nossa Senhora,
aonde elles julgam que Ella desces-
tatha podendo ali e em Leiria subir
e descer as escadas sem incomojo.
se à terra para melhor nos ouvlr e D'urna carta enviada a,
Voz da F.itl-
s esmolas para Nossa animar I E porque nlio teria Ella fei- ma• copiamos o seguinte: e Nao pos-
so mandar attestado sObre a ferida
to essa graça a Portugal tllo desgra-
Senhora do Rosario da Fatima çado se Ella o fez em Lourdes? da mloha perna porque dt'sta vez
Se nada houvesse em Fatima, aon- nllo cheiou a ser vista pelo médico.
Somo• lnformado• de
que • • .. I•• pess6se teem
a i do III xplorad•• pedlndo•
de nada atrae, porque iriam esses
peregrinos cada vez mais numero-
Se eu soubesse que o queriam pu-
blicar nada me custaria mostrai a
a-!>• lh e• eamola• para o sos? E corno explicar aquella mis- a
antes de ir Fatima.
culto de No••• Senhora teriosa e poetica religiosidade que ' Passados os sete mezes de sofrt:
. d f'I Fàtlma e e••••
laa niio teem chegado ao
eemo- nos envolve, inonda a nossa alma e
nos faz cahir ali na terra barrenta e
mènto da perna e st>m que esta ci-
catrlzasse é que eu me rl'sol vi • ir ao
orar, horas e horas, humildea e cheios Porto consultar um especiatista, .ma&'
•eu deatino. durante a vlagem Uve este presenti-
A deaf.a qatez dum lara- de fé ? E t!o chelos de fé que dese-
jàmos voltar em Outubro por devo- mento: e se eu em vez do médico
plo fol • ponto de pedir
uma eemola ao Santo P•• ç:io no sacrificio da peregrinaçAo de a a
fOsse Fatima? Oi!lse-o Maria RQ-
dre I ••• Coimbra. lnfelizmente como nào ia- sa, que era quem me Rcompirnht!va.
Como a arte de Poub"r mos independentes tlvemos a magua E!ta disse que seria mt>llior. Ei1, por-
esté muito apurada, faze- de ficar em Leiria. que no dia 13 de Julho ali fornos a,
moa oa aoguintea awl&oll 1 Que oossa Senhora acelte esse esse lugar santo que tanta unçao in-
sacrificio depois de urna noile de terior da 4 nossa alma.
1.0 • • e•mol•• •6 dewem chuva torrenclt1l I No11sa Senhora ja
• ~ • entreguee é• peaa6ae 110s fez um grande milagre;. é esse o
que • • Pec bem dentro fim da minha carta e tambem a as·
do alpendl!e que e•t6 em signatura da e Voz da Fatima, para
volta da c11pella, ao Rew. a qual eovio junto 10:000 rél11. Oese-
P1·fo~ , da Fatima GU na java que os jornai& vie!lsem desde
o. dndnietrzq.lo da VOZ DA Outubro passado. Alguem desejava
FATIMA em Lei ..ia. muito po~suir os 12 primeirc,s (ainda •
existem? ).
De certo V. Reverencia quer sa-
ber o milagre. O meu irmAo mais
novo Oscar esteve ha aonos 11 mor-
te com urna infecçao e durante 10
mezes esteve r,u m martyno I Mas :, '- lH,10!
Oeus con·cedeu nos mais esse gran- Dcixa vjr ti minh'alma atribuladn l
de milagre Je n salvar. Em Sc·tPm-''j Um rai() deJsa ti/urea, nrdente la~;n
bro pasoado depois d~ grandes do-
res aguth1s na f;.1ce esquerda e dols
Qlttàe 1i sem cessar tmana a flux,
tumores nos dentes e depois desles 1 O' do'2e Coraçdo (Ja lmmaculada I
tirados e as dbres passadas, mani-
festou-se um _principio de infecçào Meus passos firmà na som(Jria es-
na narina e~quérda. Assustado foi a
trar,a
urn especialista 'que lhe receitou pul~ Por onde arrosto da amarRur,. a
verisaçoes e recomendou que nada c,uz
_4 . 0 A voz DA
FATIMA é deitasse na narln.a esquerda, mas que E, como ao nauta a bussola conduz, •
lhe parecia ser j t um pouco tarde e Le-,a-me salvo d praia suspirtJda.
diatribuida gratuitamen- ter de fater urna puncçao. Como
tP, e a& e,emolaa qua oa l • .J1l
nesse tempo costum11 caçar um mez leva-me ao porto, d patria da ven-R
seufJ tomadorea qubierem
na Serra portiu e 14 tomou as pul- tUTtl• JI
dar, sao p111ra o cu1to de
vèrisàçOes que 1111da fizeram. Ao es- Do Amor, do Bem d fonte eterno~t
Noaaa Sanhora.
crever-me receoso do futuro, man- pura·"
5. 0 E' prohibido vender del- lhe agua de PAtima. A's noites, \
Cf1A ei!iq'u~r nbjetos dentro depols de urna p •qurna oraçào, dei-, Na rnals segura barra - o teu pcH..t, r.
fio t4!r,•onos deati ttted os tava urna cc,lher5 ntl', dagua nit na-
Escuta a prece, Coraçtlo bemdtfò,
ue SsntuQrio e, portanto, a
rina e.squerda e terc.e,ra flcou cu-
Qae a ti elevo - doloroso erito
J
Augusto ArauJo de Carvalho 10$000 José de Palva Bobela Mata. 12$500 D. Maria dos Prazeres de
D. José M. F. da Camara Dr.Jaclnto Gago da Camara M. e Castro de o. Oso-
lOSOOO (2. 0 anno) .....•.•.• 10$000 rio Pereira de Mello . . . 10$000
(Belmonte) 2.0 ano ••.••• D. Maria Benedita de Me-
Maria Tavares .•..•••.• tOSOOO Francisco Teles d'Andrade
Rato (2. 0 anno) .•••.. 10$000 nezes Leite de s. Correla
Franclsca de Jesus Mança d' Almada . . . . . . . . . . l 0$000
(J.• vez) .• ••. . • • •... 5SOOO P.e Antonio Jacintho Va-
Maria das O0res Fernandes lente ..•.•..••.••.. 10$000 O. Carolina da SII va Correia
2$500 Anonimo (Tabua) ..•.•• 10$000 de Lacerda M. Mimoso . 10$000
(2.a vez). ..•.....•••
Mar Jo Ceu Cavadas ..• 5SOOO Francisco de Paìva Boleo • 10$000 D. Estefania Maria da Silva
Manuel José Fernandes Ren- Joao Luiz Andrade ..•.. , 10$000 Correla de Lacerda Men-
5$000 D. Gertrudes da Silva Nu- des . • . . • • . . . . . . . . 10$tJOC,
deiro. . . . . . . . . . . . . .
Maria José teiras •...... 5$000 nes. •...... . •..•.. I0S0OO p _e Antonio Rodrlg1o1es Pe-
Piedade Bunheir0a (3.• vez) 5$000 D. Maria Teresa Maura Pi- reira . . . . . . . • . . . . . 1osooo
Rosa Antonia Valente d'Al- nheire (2.0 anno) ....• lOSOOO Adolfo Ferreira . . • . . . . . l 0$000
meida ....••. . .•... 5$000 O. Joaquina da Conceiçllo Caetano Morelra . : . • • . • l 0$000
Laura de Oliveira (2.• vez). 2$500 Ribeiro .... , •.. · .•. tOSCOO D. Cecilia Ribeiro . . . . . . I 0$000
Maria de Jesus Pir0a.••.• 2$500 Percentagem em venda de D. Maria Magdalena Ama-
Oracinda da Silva Trinta estampas (donativo duma ra! . . • . • • • • • • • • • . 1osooo
(2.• vez)...•..•.•..• 5SOOO pessoa de Coimbra).... 83SOOO D. Maria Magdalena Ama•
D. Maria josé Leite •.•..• 5$000 D. Maria Amelia de Pina de ral • . . • . . . . . . . . • . 10$000
D. Maria das O0res Tava- Portugal•• , ..••...•• 10$000 D. Maria do Carmo Rocba. 10$000
res de Sousa (2.0 anno) • 10$000 D. Carolina Augusta Mo- O. Elvira Serranho Lima
D. Maria Candido Teles •• 20$000 reira Range! ••..•.••. 10$000 Montelro . . . • . . . . . • 10$000
Antonio Carvalho Xavier .. 10$000 D. Rita do Sacramento Mou- Capit~o Antonio d' Aguiar
Antonio Marques da Costa. lOSUOO saco Alçada ...•••.•• Loureiro. . . . . . . . . • • 10$000
15$000 p,e Alberto Pereira Cardoso 10$000
O. Josefa de Barros Catn0es 10$000 Anonima do Porto .... 5$000
Joao Manuel Gouvela Hor- D. Emilia Ncvcs d'Oliveira J. D. de Sousa Azoso (2.0
tas ••....... , . . • • • IOSOOO (2. 0 anno) ••.•......•• 10$000 anno). . . . . . • . • . . • • 10$000'
Antonio Valerlo Tavares da P.e ]ayme José Ferreira .. 10$300 P .e Manuel Pereira . . . . . 10$000
Silva ...........•.• 10$000 D. Saturnlna Meirelles Bar- D. Maria das Neves Vare-
Joao Machaùo Callado ... 10$000 riga . ••..• : .......• 10$000 la Teotonio. . • . . . . • . 10$00(]
f>.e Joao Marques Carita .• 10$000 D. Olinda Godìnho Reis .• 10$000 D. Leonor Manuel (Atalaya)
D. José Alexandre Carlos Dr. Josè Peixoto Torres de (2. 0 anno) . . . . . . . . . 10$00()'
Trincao .........•.• 10$000 Carvalho .......... . 10$000 D Teresa de Mello e Cas-
Maria dos Santos Bruno .. 5$000 Dr. Joaquim Torrelra de tro de Vilhena . . . . . . • l 0$000
Maria Oiniz Henriques e ir- D. Beatriz de Jesus Fernan-
mil Joaquina .....••.. 10$000
Sousa . . . . . . . . . . . . . 1osooo des Vaz Conte! . . . . • • l OSOOU
D. Jovita Duque ....... . 5$000 p ,e Francisco Pereira. . • .
Antonio Henriques Parto .• 10$000 Anonimo de Lisboa .•.•. 10$000 14$700
Jgnacio de Moura Coutinho p,e Antonio Fernandes . . . 1osooo
da Silveira Montenegro D. Basaliza dos Santos Va- Manuel Viegas Facada . . . l OSOOt>
lerio . •... . .. • .. . . . 10$000 Domingos Dias (2.0 anno). .
{2.0 anno) •..•..•.•• 10$000 10$000-
Manuel Lourenço dos San- D. Maria Anna Correia Bran- p,e Eurico do Nascimento
CO • , , , • , • • • , •• , , • 10$000
tos . ......•....... 10$000 Lacerda Pires . . . . . . . 10$000
D. Luiza Stadlim (2.0 anno) 10$000 Joaquim Ribeiro Telles (2.0 Antonio lgnacio Perelra
O. Maria do Socorro Paiva. 10$000
anno) . . . . . . . . . . . . . 10$000 dos Santos • . . . . . . . . 10S000
D. Francisca Julia Mergu- D. Marianna Grave Descal- D. Sara Mudat • • • • • . . . I 0$000
lhào. .•..........•. lOSOOO ço. . . . . • . . . . . • . . . • 10$000 De jornaes (Carrascos e Al-
D. Rita Trindade Santos •• 10$000 De Leonor d' Almeida Cou- canena) . . • . . • . • • . • 13$150
Oelfim Marques de Carva- tinho e Lemos (Seixo) • 10$000 D. Deodata Amelia Malato. l0S00O
1110. • . . • • • • • . • • • • • 10$000 P.e Francisco Quaresma (2. 0 D. Anna Corrente Soares. . 10$000
D. Filomena Augusta Pinto anno) . . . . . . . . . . . . . 10$000 D. Maria do Nascimento
Dias . ............ . 10$000 D. Candida Sanches • • • . • 10$000 Pelouro Coelho • • • . . . 10$000
D. Maria Pereira de Lacer- Dr. Joaqulm Mendes. • • . . 10$000 D. Maria Rosa Cunhal (2.•
da de Penai va •••• • •• 10$000 D. Celeste Maria de Sousa anno). . . • • • • . • • 20$000
D . .\lbertina d'Artagett Mat- (2.0 anno) . . • • . . . . . • 10$000 o. Alzlra da Gloria Calado. J9lOOO
ta e D. St ra Mudat •••• IOSOOO D. Joaquina Alves PIAto Jolo Severino Gago da
o. Maria j, !oé Manl11s Con- Baptlsta (2 ° anno) • • . . 10$i00 Camara • • • • • • • . 1osooo
treir a~ Bandeira .••••• JOSOOO Manoel ]osé Fernandes D. Rosa Vasconcellos Bap..
D. Maria Joanna Patricio •• 10$000 Rendelro . • . . . . . . . . • 5$000 Usta. . , . . • . , . . . . 10S00O-
D. Amelia Lopes de Men- fnfrozlna Tavares da Silva. 5$000 Donatl voa vario&. • . • • • 72$800
donça (2.0 anno) •• ·• •.• 10$000 Maria Luiza Esteves. . . . . 7S500 D. Clotilde Raposo de Sou-
No,berto de Carvalho •••• 10$000 De jornaes etc. (Pardelhas). 13SS00O :z:a d'Alle Ruy Vaz de
O. Natlvidude do Castello D. Laura Avelar e Silva Siquelra • , • • • • • • • t 0$000
Silva . . .. . . . . . • . . . . 5SOOO (2.0 anno). . . . . . • . • . 20$000 D. Maria da Concelc;Ao Al-
D. Mati11 <lo Carmo Men- o. Lec,nQl oe Avelar e Sii- cantara Matheus • • • . • 11 1000
t1,,1,ça N"1u1cs da Silva .. 10$000 va (2 ° anno) . . • . . . . 20$000 D. Maria da Concelçfto do
)0101,in, Mn 1a Soelro de D. MAria de Avelar e Sil- Carmo Perrelra. • • • • • 10$000
Bdtn . . . • . • ••••• 10$000 va (2 ° anno), • . . . • . . 2osooo Dr. Gonçalo d' AImelda Gar-
O. B~na Mttitl(•s Bocellas • 10$000 Dr. Maooel José de Sousa. 10Sooo rett (2. 0 anno) • • • • • • 20SOOfl
D• .M,11 i;i J H;ona de Lemos Marianna Saldida. . . . . . • 10$000 Luiz Maria Braz . • • • • • t 0$000
S"nt'J;_,go Pereira de La- Anna da Assumpçao Vi dal. 10$000 D. Afonso d:Albuquerque • l osooo
10$000
ce1rt.J a • • • • • • • • • • • • • D. Maria do Carmo Pessoa
O. itaria Nobre Sim0es ••• 10$000 José da Ponseca Caslcl-
Branco. • . . . . . . . . . • 10$000 (2.0 armo) . • • • • • • . l 0$000
D. Ma1ict Simplicio ..... .. 10$000 O. Maria da Natividade da D. Pranclsca Torres Car-
D. P.rmelluda da Costa Al· C c. A. Sampaio e Mello l 0$0-00 doso . • . • . . . . • • • J0$000
ltmao (2.0 anno).•.••• 20$000 D. Rita dc Jeaus Diaa Cos-
D. France!ln,. Pereira ••.• 10$000 Alberto Tarujo Nunes Cor-
rela. . . • • • . . . . . . . • 10$800 ta. • . . • . • • • • • . . 1osooo
Condes~.. de Mendia (2.• ]osé de Matos Dias •••.. 10$000
anno) ............ . 10,000 D. Maria Franclsca Ras-
quilho . . • . . . • • . . . . 1oseoo l:>. Maria fernandes de Car•
Dr. Tcm~s Oabrlel Ribei- valho Mala Leal ••••• 10$000
ro (2.0 anno) •••••.•• 10$000 D. Maria lgn~s Ruqullho . 10$000
D. Ia.n~ Naacimcnto . . . . l0Sooo P.• Jos~ Oomes da Costa. tOSOOù
D. Mari~ de Lourdes d'Oli- D. ~1aria Lufza d' Ahneida. 10$00()'
veira Soares Van:z:eller •• 10$000 Maaact Oaspar Fernandes. 10$00~
Ano I I ' t LEIRIA, 18 de Janeiro de 1.024 , N.0 16
- ,.
(COM APROVAOAO ECLESIASTIOA)
-
Dlreo-tor, Proprietario e Editor AdJDlnia,;rtrndor: PADRE M. PEREIRA DA SILVA
DOUTOR MANUEL MARQUES. DOS SANTOS REDAcçAo E ADMINISTuçAo ·
BU.A. D. N"UN"O .ALV.A.BES PEBEI:R.A
Composto e impresso na Imprensa Comercial, a S4 - Leiria (BEATO NUNO DE SANTA MA~A)
I
nariamente a multidllo assombrada. exemplar da minha assignatura, para
13 de Dezembro f
Em torno da fonte maravHhosa
circulavam constantemente os pere-
propaganda.
Bastava ser o jornal e Voz da Fi-
'
> F~tima um grandioso sanctuario co- Mas n§o se trata agora de definir com carlnho mafernal o povo que
rno em Lourdes, mas é certo que a se ha milagre ou nao, deixemos isso desde o seu berço a escothera por
autorldade eclesiastica em casos co- a quem de diretto e slgam os cren- Padroeira e que primeiro que todos
rno o das appariçoes de Lourdes, o tes a voz da Egreja, aguardem os teve um culto enthusiasta pela Sua
de la Sallete e este de Fatima pro- sabios as conclusoes da sciencia; mais querida prf'rogativa, a Sua Im,-
cede sempre com muita prudencla e entretanto a imprensa averigue do maculada Conceiçao. A dòce Pa-
morosamente e assim nao se p6de que se passa e Informe, dizendo s6 droeira de Portu~al tem vindo sem-
prever sequer quando principiar! a a verdade, sem mldo de desagradar pre em nosso auxilio nos transes
construçao dum saoctuario em Fati- a quemquer que seja. • mais afflitivos da nossa historia, e a
ma em honra de Nossa Senhora do Em seguida o nosso presado col- Sua poderosissima lntercessào tem
Santo Rosario». léga, pondo as suas columnas é\ dls- , desviado de n6s tantas e tantas ve-
poslç!o de quem deseje contradi-, zes o braco da D!vina Justiça prom-
Alnda a ,Voz da Fatima, ta-lo, faz um breve relato das çir- pto a castigar- n11s.
De um nosso amlgo de LisbOa, al- cunstanclas da doença e da cura de Portugal ultimamente tem acumu-
ma chela de enthusiasmo pela cau- D. Maria Augusta Figueiredo, de lado crimes sobre crimes, esqueceu
sa de Oeus e da Egreja, recebemos Santarem, 41ue sofria horrorosamen- o Deus que o fizera ~rande, e ba-
urna bella carta de que transcrevemos te, havia trés an oos. de um tumor niu-0 das suas leis, das 1'Uas escolas
algumas phrases: «Rogo a V. a fineza de caracter suspeifo, segundo a ex- e das suas familias. A ira do Senhor
do me dizer quaes as condiçoes em pressao do attestado do seu médico cahiu sObre n6s e o duro castigo nos
que se p6de adquirir o optimo men- anistente, e que se, curou instantà- tem mostrado que a Justiça de Deus
sario e Voz da Fatima•. Li hoje o n.0 neamente no dia 13 de Maio ultimo nllo dorme.
14 e ignorava a existencia de tAo precisamente no momento da ben- Mas no meio da nossa noite tene-
bOa leitura. çAo com o Santissimo Sacramento brosa, urna Aurora suavissima raiou.
Deve ter um exito retumbante em dada pela primeira vez no locai das Essa Aurora radiosa e bella raiou
todo o pais tao bella publicaç4o. To- appariçOes depois da missa campai. em terra sagrada entre todas, na ter-
rno a liberdade de lembrar a V. a A «Voz da Fatima• ocupou-st no ra sagrada da patria.
convenniencia de a enviar aos reve- numero de Junho deste caso t xtraor- Foi perto de Aljubarrota, de Alco-
rendos parochos de LisbOa. Vendida dlnario que tanta sensaçao fa. em baça, da Batalha; foi no condarlo de
avulso seria um sucesso. Para Cal- todo o distrlto de Santarem, onde a Ourem, pertencente 4 mais bella e
das era de toda a vantagem enviar feliz privilegiada da Santissima Vlr- pura incarnaçào do heroe de Portu-
alguns exemplares de diversos nu- gem é multo conhecida. gal, O. Nuno Alvares Perelra, aquelle
merosa P.» que hoje a Sauta Egreja nos manda
V. de M.
invocar corno o Beato Nuno de San-
El-rei Pap!o ta Maria. Fol n'esse torra:o abençoa-
O numero 51 do semanario inde-
pendente cZezere» de Ferreira do
Zezere, publlca sob esta epigraphe a
·r.atiffla-- t
do que tres humildes pasforinhos di-
zem que desceu a Virgem Santissima
para mais urna vez nos mostrar o Seu
proposito dos acontecimentos de AmOr Maternal.
Fatima um judlcioso e bem elabora- E' <lo numero 109. de N')vembro E Portugal acorreu pressuroso ao
do artigo editoria! de que nao resis- dc 1922, da excelcnte r, \'ista da chamameoto da sua lmmaculada Pa-
capiul «Raia de Luz• o J rimOToso
timos a tentaçllo de transladar com ortigo que a seguir tran,, vcmos droelra, e no dia 13 de Outubro eu
a devlda vénla para as calumnas do com 8 devida véni.1 C cu, rubli- vi na Freguezia de Fatima a m~ltidao
nosso mensario o segulnte trecho: caçao honra sobrem11ne1r.1 ., :o; co- comprimir-se n'um recinto pequeno
« Oizia Aristoteles que ha poucos lumnas do nosso modest;> m~n- de mais para tanta gente accorrlda .
sario. ,
homens llvres; quasi todos sao es- Devido sem duvida li 1wnn,, bem de todo o paiz. Desde a vespera que
cravos das palxOes - uns do orgu- aparada de urna 11lu~tr~ ~ p1edosa trinta padres reconclliavam com Deus
•ho, outros do prazer e a maior par- senhora e cscript<> co r, \IVO ,. pro- almas que lhes vinham pedir a santa
te do mMo. fundo untimento, tao chr ,tao ~ absolvlçào, e essas almas, formando
tio portugue~, nlio p,mJeu o 1eu
O mais medroso de todos os ani- interesse e a sua opportunidade e clrculoa roda do sacerdote que le•
mais é... o homem, - o homem tcmos a ccneza Je qut' i com o vava o Santo Ciborio, ajoelhavana
tjotado de lnteligencla e vontade! •• maior prazer espintual que os nos- naquela manhff, para receberem a Je-
Por mMo o homem diz o que nllo soq lcitores fario a leiturs desse sus Sacramentado. E d'ali a pouco
cnc.ntador mimo litcrarìo.
•ente; por mèdo o homem fdz o que ja nem assim se conseguaa dar a Com•
fhe repugna; por mMo sujelfa-se o Primeiro que tudo declaro que em munhAo. O sacerdote ji atravessa-va .
homeru a todos os preconceltos e tudo o que vou escrever nAo quero simplesmente pelo meio dos fiei!, que
avilta-se até ao embuste. de modo nenhum anticipar o julga- ntm ajoelhar podiam, e mesmo de pé
A meotira é companheira insepa- mento da Santa Egreja sObre o que recebiam a Jesus, que tantas deliclas
tavel dessa doença da vontade - o dlzem ter-se passado em Fatima. encoofra nas nossas pobres e miseras
m!~o. Oizla Clcero que a cliberdade N'isto corno em tudo o mala, sub- almas.
tònslste em viver para a verdade.• metto-me completamente e com todo E na mi!lsa campai Ra Cova da lrià
p medroso, renunclanllo .t liberdade o coraçAo as decisoes da Santa Egre- no logar mesmo onde dizem ter sldo
Il maia bella prerogativa do homem, ja, unica mestra das nossas lnteligen- a Appariçào, debalxo duma chuva
torna-se escravo da mentlra. O me- clas e das nossas atmas. continua, a Communhao durou meta
droao mente sempre - mente com N4o venho contar aqul o que jA é hora, ao som do nosso tio catholleo
•• palavras, mente com as obras e conhecido de todo Portugal, mas so- e ta:o portugués Bemdito. E com que
tr~ mente com o ailencio. mente relatar as minhas humlldea fé, com que respeito, com que fervor
• A mentlra do silenclo 6 mais com- impressOes sObre o que vi em Fatima os flels, ricos e pobres, mulheres e
ntum ~o qu~ os leitores Julgam. Quan- no dia 13 de Outubro passado. Nuo- homens, iam receber a Divina Eucha-
6-s co,sas calam os ;ornaes com 111.l- ca em Portugal se vira espectaculo ristla.
do.~~ deaagradar aos seus leitoresf••• de M e de piedade fio commovedor, Oh I Mae de Deus e Mae nossa,
veiam, o que ae passa no oosso nunca me sentira num ambiente Uio nAo fO<Jte V6s quem nos déste Jesus
d strlto. eobrenatural, corno o que vi e aenfl pela primeira vez, em Belern, a casa
Concorrem anualmente ao logar n'esse dia em Fatima. Como os noa- do Pio? oao eoJs V6s sempre quera
cfe fAti~a - uma charneca de di- aos coraçOes se vao affeiçoando a nas noesas CommunhOes, nos dats
ffclP accesso - ceatenaa de mllha- esse sltlo outr'ora completamente a Jesus, o Pào da Vida?
rea de pessOas que afirmam pasaa- desconhecido e que hoje. I' no Inti- Nao' é esse o Vosso unico desejo,
re11-se ali colsas extraordinarias. mo da nossa alma, chamamos baixl- dar-t10s Jesus, p;ira sermo1 todos de
•. lsta nAo é um facto banal, e oa nho a Lourdes Portuguez. Elle? Porfugal an,tsva ha multo lon-
1oraaes que tantas columnas enchem Portugal sempre tem sldo filho di· ge da mésa encharlstica, e perecla de
cfe' banalldades, nao se lbe referem, tecto de Nossa Senhora, e tem tlm· fome. V6s vieste e levaste-o A'que1è
11ada averiguam, nada dizem. Porqué? brado em Lhe dar as provas mala que é o alimento divino dos lndivi-
N4o acredltam os nossos colégas nos ternas do aeu amòr fUial. E Maria duos e da sociedade.
mllagres da F~tima?
.
Santl11im1 tem sempre prote2ido
:,
E v!de, M!e da Divina Mlsericor•
Voz da Fé.-tinia
<lia, com que fé e amOr Portugal res- Mas tambem Vos prometemos, 6
pondeu ao Vosso convlfe I Refuglo dos peccadores, que nAo es-
Véde corno se ora em Féitimat queceremos a penltencia. Todos pec-
O Vosso Rosario era rezado por to- camos, todos offendemos o Vosso
dos os grupos e que de ìnilhares de Divino filho. Temos que expiar por
Ave-Marias ali se devem ter rezado n6s e pelos nossos irmAos. Todes descem entao para a Gruta, coa
n'aquele dia! Ellas sublam das nos- Em desaggravo de tantos peccados tando umas o que viram e man1fe~tando o
sas almas para o Coraçao lmmacula- que se comettem contra o Coraçno receio de que Bernardette succumba é sua
do de Maria ; todos Lhe confiavam as Santissimo do Vosso Divino Filho, piedosa emoçiio, ficanùo os outras por sua
vez sérias e inquietas.
suas dOres e as suas esperanças, e, n6s offerecemos o sacrifidio e a mor- Bernadette estava ùe joelhos, no mesmo
qual Mae carinhosa, a todos ouvia, a tificaçào. Queremos lèvar urna vlda logar, sem as ver nem ouv1r, com o~ !leus
todos confortava, a todos abençoava. christa a valer, urna vida casta, mo- olhos expressivos fixos na direcçuo do pe-
Todos queriam tocar e beijar a lin- desta e humllde, em opposiçffo ao quena abertura ogiv11l negra, por cime da,
rose1ras brava,. Ellas opproximam-se, cha•
da lmagem da Vlrgem, e vi 111 urna paganismo que por ahi campela e mam-na pelo seu nome, prodigc1lisam lhe
scena commovedora : urna creanclnha tenta corromper a nossa raça. p11lavras effectuosas, tocam-lhe, puum na
ao c6lo do pae, enchendo de beijos E entffo n6s seremos de novo o pelos vestidos. A pequen a permanece in~•n·
e de caricias a Nossa Senhora, dizen- povo querido de Jesus e de Maria, sivel, e o aeu rosto apresenta O!! vestiKios,
o cunho de uma felicidadc ineffavel Se niio
do-lhe o feliz pae: a terra do Santissimo Sacramento, e responùe é porque esta morta ou porque
,Tens razao, filha, foi Ella que te terra de Santa Maria I vae morrer I E poem-se a chorar, quando
curou,> M.C. P. vEem vir ao seu encontro a miie e a 1rmii de
Santa inocencia, que tens todos os Nicolou, o moleiro do moinho de Savy Es•
tas acorreram aos seus gr1tos dt! aAicçao
privilegios deante de Deus ! Resplan-
decias n'essa creancinha do povo, co- A' Virgem de F~tima que tomaram por gritos de soccorro. A~ pe•
quenas, silencio~as e sérias, mostram-lbes
Bernaddette sempre em extase. Esta!I duas
rno n'outra, filha de titulares, essa,
ainda doentinha, nos braços da mae,
• mulberes, cheias ùe respeito corno se es~-
Senhora do Rosario, vessem na presença de uma santa, approll:I•
que orava corno as mnes christAs sa• Que te dignaste vir mam-se devagarinho, fa 1 m1-lhe, tentatn
bem orar, abria a boquinha innocen- Em coraçoes lnocentes chamé la a ai ; mas ella ni'io ve senao o Se-
te e bebia agua da chuva. nhora quo absorve toda a sua ettençiio, t~
Esp'ranças lnf1uir dos os seus sentiùos. Como tradì la ao sen•
Tinham-lhe dito que a de Nossa timento das cousas exter1ore~, trré la desse
Senhora a havla de curar, e ella na- Do teu celeste manto, extase, arranca-la a essa v1slio que a c11ptl-
turalmente pensava que a que vinha Teu manto alvinltente, v11 ? A miie Nic<>lau deixa entao o grupo du
do ceu era com certeza agua que Ma- A' sombra acolhe e ajunta pequenas, e corre ao moinho, donde volta
immediatamente com o filho de vinte e oito
ria lhe envlaval A portuguésa gente; annos de edade. Este cheg•, com uma ex-
Como esta simplicidade deve agra- presslio de troça nas feiço1:s, julgando en•
dar a Nossa Senhora I Como Lhe de- Para que um brado unisono contrar urna rapariguinha que quer tornar-
vem ter agradado as ingenuas pro- De amòr e de carinho, -se Interessante com os seus ataques de
messas, offertas de coraçOes gratos De gratldffo rebOe nervos ou com partidu engraçaùas. Mna
quando se acha em frente da creança, recua
4s suas gcaças I Eu bem sei que em Do Algarve até ao Minho, com urna especie de veneraçiio, corno se
Portugal se abusa um pouco das pro- ellr. proprio nves,e visto a appariç~o e, d•
messas e que alguns n'isso fazem No dia em que o teu povo, braços cruzados, contempla por muuo tem•
Erguendo ovante a cruz, po Bc:rnardette. •
.. conslstir a sua unica rellgiao.
Mas estas eram as promessas sa- Retome ledo a senda -Nunca, disse elle mais tarde, um espee-
taculo tiio impressionante se tinha apresen•
hidas do coraçno simples do povo. Que lhe traçou Jesus. tado tl minha vista.
Davam a Virgem o que tinham: 14 Por mais que discorresse, parecìa-me qu•
estavam amontoadas deante da sua Juremos ante o altar nifo era digno de tocar nessa creança.
Do humilde santuario Era aquelle re$pe1to que se coniiagra in-
lmagem aquellas promessas tao por- vencivelmente a todu as pessoas e a tod11s
tuguesas: o olro, que enfeita as nos- De cada coraçào
as cousas de Deus.
sas lindas mulheres, as arrecadas, os f azer um relicario Instado, contudo, por sua miie, agarra·•
-cordoes, os annels I E ao lasio as of- De amor a nossa Mlle, com precauçlio e poe-na em pé, Jiligeociaa•
Senhora do Rosario I do fazE la caminhar. Pega-lhe por um bra--
fertM mais modestas, bOlos e até um ço, 11 mlie pelo outro, e ella cammha effei•
prato d'uvas, as nossas ta:o bélas Outubro 1923. tlvamente para o moinho do S11•y, mas 9'.
uva~ I J. D. d1 Sousa Ar,so seus olhos fixam um ente my~t,mo-10 qu~ S4I
Outras mulheres do povo quize- conserva em frente e um pouco por cuna
della. Poem-lh-e a miio deante dos olho•,
ram unir a penitencia éis suas préces obrigam-na a baixar a cobeça, mas ella re•
.e, paclentes na sua fé, percorriam OLHAR PARf\ O ALTO toma sempre II mesma autude, é ,;empro
a
de 1oelhos o caminho roda da ca- attrahida por e1sa vi,ao e,tranha que a fpa
sorr1r e quo os outros niio veem. Quanl!o
.pella que mllos sacrilegas deatruiram, Emquanto estudamos as sclencias
chega, porém, ao moinho, volta a SI e rell•
aem se ìmportare111 nem da chuva, ou tratamos dos negocios d'este mun- dqulre a con~ciencia das cousas dt vid;t;
nem das pedras, nem dos outros fi- do nào percamos a Deus de vista. entao a sua phys1onomia entristece-se; o
els que quasi as plsavam. Eram bem Q celebre Ampére, que por sua gran- que ella contemplava era tao bello, tiio c..,.
as descendentes dos antigos portu- de sciencla, fol nomeado inspector lestial, e o quo a rodeia agora é tiio vulgati
E' o lodo depois do ouro, a pobrezi depOis
guèses, raça de crentes e de fortes, da Unlversldade, escrevla no gula da da riqueza e dos esplendores da storia I Jn-
que oravam e sofrlam. sua vida: terroganf'na ; c:la repete o que J& contou,
E fol Nossa Senhora que noa veto ,Meu Deus, o que sAo todas essas por-1ue é a me,ma appariçao, a mesma Se-
-recommendar em Fatima a oraçlo e eclenclas, todos esses raciocinlos, to- nhorl\:
•Ella tem o nspecto de uma jovem de de-
a penifencia. Ella aaslm o pedlu aoI das essas deacobertas do genio, todaa saseis ou desasete annos. Enverga um y9s-
pastorinhos da Cova da hia, e n6s essas concepçOes que o mundo ad- tido branco, apertado a cintura por uma ft-
queremos ser liels aQ Seu en1Jna- mira e de que se alimenta tao Avida- ta azul, que deslisa Ao longo do vestido.
atento. mente a curiosldade ? I Tem sobre a cabe~a um veu egualmente
branco, que mal de1xa entre•er os cabelk>s
Sim, n61 Vo-lo prometemos, 6 Vlr- Na verdade, nada, senllo puras val- e que de~cobre em aeguida para tru a\~
gem do Santissimo Rosario, nOs va- dades.•• ebo1xo da cintura. Os pés estio mb, mllt
moa rezar com fervor, com de,oçAo Estuda as coisas d'este mundo maa cobertos pelas ultimas prégas do vestido;'
a oraçllo q\Je os vossos làbioa puri•· nAo a1 olhes senffo com um olho e excc?pto na n:tremiùade, onde brilha em
cada 111'11 delles urna rosa amarella. Do bra-
slmos nos pedlram: o Terço. Nos 01 que o outro esteja sempre fixo na ço direito pende-lhe um terço de contas
Portuguéses que tanto gostamoa de luz eterna. braoc&s com uma cadeia tic ouro resplaa..-
renfeltar os Vossos altares com as ro- Escuta os sabiol', mas s6 com um dect>nte corno as duu rosa, dos pé ...
aas llndas dos nossos jardlns, quere- ouvido e que o outro esteja sempre Emquanto ella repc:te aa suas confMen-
cias, com a aegurançJ tranquilla ,le ultla
,nos ainda coroar-vos com aa rosas prompto a ouvlr as dOces melodlas pessoa que viu, e que es1a vendo_ainda,
e,ptrituals do Vosso Rosario. O Ro- do Amlgo Celeste. 11~ companheires dispersam -se pela cìdad!~
Hrio é a devoçao mais slmples e Escreve com urna mllo, mas que a contando as '11as emoç6es.
profunda que podemos utiar, unlndo outra esteja bem segura ao manto Maria, 110 entrar eni casa, prorompe eia
scluços, sem r,od~r fallir; as laKrt ,,as, a
n'ella a oraça:o vocal e a oraçAo de Deus como urna creança se agar- oprressii? Jo espi rito sulf.>.:am-oa.
mental; rttemo-lo pois com fervor. ra ao vestido de aeu pae>, , A miie recéia que teuha ~ucceJido alau-
...
Voz da Fatima .1
ma desgraça e dirige-so a toda a pressa pa- jam tocadas pela presença de um po- Subacri9ilo
ra a Gruta. der sobrenatural e creiam nelle.
Pèlo caminho en.::ontra duas outru mu- (Continuaçao)
lhercs que a tranqu11isam : .. Nao acooteceu Em volta do santuario de Lour-
nada ,le Jesagradavel a. cr~nça, que esta
a descansa:.: no moioho do Savy, d1zem el-
des a cura dos enfermos do corpo
nao' é tudo: Ao contacto desses afor-
'
Agosti:tho Tomaz Correla • 10$000
Jas. Maria dos Santos Bruno
Estuga o pas~o e, a meJida que avança, tunados logares faz-se uma real trai:is- (2.• vez)••••••.•••••
augm enta a sua irritdçiio, o seu d_escooten- formaçao das almas. 5$000
p,e Manuel Marques Com-
tomento por Bernardette haver te1mado em Que espectaculo o de todos esses bina (2.0 anno) •••••••
voltor ti grutu , apezar de se ter_ opos!o a enfermos estendidos em um leito ha tOSOOO
isso durnnte muito tempo. Ella tlnha dtto : De jornaes e percentagem
Se nli9 vultari.les li hora das vesperas, sa- mcses e annos I A arte impotente li- de estampas (Pardelhas) •
beis o q11e vos espcr.i I I) A colera ruge na mita-se a condernna-tos, sem nenhu.- 791000
O. America Bebiana Correia. 10$000
aua alma e, corno é violenta, entretem-se ma esperança a urna mobllisaçao O. Auròra Barr~to Hen-
na resoluçuo de applicar castigo severo. continua e completa. Reconheceu
Ell,1 entra no moinho com uma vara na riques ••••...•••••• 10$000
mao e vai direita a sua filh11 : para sempre toda a irnpoteacia dos Anonima (França) ••••.••
- Entun, minh,, granJe marora, exclama seus esforços. Quando os moribun• 15$000
O. Maria Cariata de Mattos
ella, tu qucres que sejomos objecto de mo- dos, cuja vida perdida est! pres_tes a Mancellos d' Aragao ( 2. 0
fa ùe tollaS 11~ pess6as que nos conhecem ? extinguir-se, se pòem a caminho,
Vem agora para ca com os teus ares sera- anno) ••••••••••••• 10$000
phicos e com as tuas hi~torias da Senhora quando os mUtilados nos seus can- O. Maria Julia Caldas Fra-
apparecida, que eu te en~inarei I • • çados e de~organisados carros, to- zlio (2.0 anno) •••••••
Prcpara-.sc para lhe bater, mas a mole1ra mam o carninho dos Pirineus, supor- l0S000
segura-lhc o brnço: . _ O. Maria do Carmo Landal. 10$000
tam com urna coragem herolca todas Baronesa d' Almeirim (D.
- ~Quc fazei~? diz-lhe ella com v1vac1dade;.
as fadigas, fodas as faltas de como-
Que fez a vossa filh:i para que a trate1s
a,s1m ? I!' um anjo e um anjo do Ceu que didade, todos os choques de urna
Luiza) (2. 0 anno) ••••••
O. Maria Luiza d'Azevedo
1osooo·
teoJes nell.1, ficoe-o sabendo I longa viagem. Serra. . • • • . • . • • • • • • 10$000
Niio esqueceret nunca o que ella era na Nem urna queixa se escapa de
Cru~I . Joao Sabino Caldas (2.0
A mie encontra-se entiio com Lu1za Sou• seus tabios, nem urna recrirninaçào anno) ••••••••••.•• , 20$000
birous, quc, profundamen_te emocionada, se se levanta de seu peito ofegante sus- D. Maria Antonio Caldas
deixa cahir numa cade1ra, reconhecenùo tenta-os e transporta-os a Esperança. Frazlio Pinto da Cruz • • 10$000
que a moleirn te"!, razao: Bernadette nao é Que decepçao, que desespero se
çulpada por,1ue nao part1u para a Gruta se- D. Maria Iria Veiga Monlz. IOSOOO
nno depoiJ <le nlcançar licença e quem sabe esses infortunados nao obteem a rea- O. Maria Carolina Mendon-
se Deus niio tem a respeito daqu_ella crean- lisaçao de seu ardente desejo t Se o& ça (2. 0 anno) • • • • • • • • 10$000
ça d es:gnios que ella nao conhece? Atravez seus membros nào conseguem recu-
das lngnmas contempla a fllha e o pranto D. Teresa de Jesus ferreira
perar o seu vigor e agilidade; se as Marques • • • • • • • . • . . 1OSOOO
reJobra. Nao comprehen.ie o qua se passai
.Mas, tendo-se desvanec~Jo por compl1;_to a dòres nao veem a cessar; se as suas D. Alda Rifa Rodrigues de
sua coler11, coma Bcrnadett~ pela mao e chagas nao tapa~ I •• Oliveira. • • • • • • • • . • • JOSOOO
juntu diri,;em se para o cammho que con· Pois bern 6 prod1g10 - nada
duzia ~ cidade, a mae enxugando os olhos e Oonativos varios • • . • • • • 64$800
a filhu voltando-se dc vez em quando r.ara d'isto acontece I José Augusto Falcào (2.0
contemplar :unùa esses logares bemdìtos Desde que tomaram contacto com anno) • • . • • • • • . • • • • 1USOOO
onde fo1 tao foliz. ,., a cidade da préce, desde que levan- D. Maria ]osé de Vascon.
Quem ern n Appariçao _? ~ernadett1 _nao tararn seus olhares para a estatua
o s,1bia melbor que da pnme1ra vez. Tin~a cellos e Sousa Amado
rezado tinha olhaJo sem interrogar, nao branca de Nossa Senhora, desde que d'Alberga ria de Napoles
perten;en<lo j.i a si propria, ou antes nlio tornararn o seu primeiro banho na Raposo (2. 0 anno) • • • • • 10$000
pensanJo em pedir nada. Era sempre a piscina, estào transformados t
mesm;\ Senhora, tao bella, tao boa, que ~be Carlos Alberto da Costa
aorria ~ a quem dava todo o s~u co~açao, Ja nao é o ternar de nao serem ou- Rels • • • • • • • • • • • • • • 12$500
sem p.:n1ar ,:m reservar para s1 a mais p~· vldos, de vér suas suplicas lneficazes D. lsmenia Leite de S. Bar-
quenJ parcella, corno nao pensava em d~vt· que é o princlpal objecto do seu pen- bosa • • • • • • • • • . • • • • 1OSOOO
dar. Ape:nas Jesta vez st: tinha estabelec1do samento, é a sua submissAo completa
uma cena f, .n1haridade e a crc:anç_a torna· D. Amelia Maria Torres
va-se mdr. ou~ada, porque se senua como A vontade de Deus. Santos Nunes da Silva. • 18$150
que infinitamente arnada. Nem um, repito-o, volta desespe- P.e Manuel Antonio da Con-
V. de M. rado t ceiç~o (2. 0 anno)..••.• 10$000
Mais ainda I Vivendo no meio dos D. Henriqueta do Rosario
sofnmentos dos outros, pensa-se Coelho Perelra (2.0 anno) 10$000
RS CU~AS quasi sempre, em Lourdes, que se é Dr. Welss d'OJlveira (3.0
privilegiado ern comparaçAo da quin- anno) ••••••••••• , • 20$000
tissencia de mlserias fisicas de que Condessa de Tarouca •••• 10$000
Em Lcurdes e... em Fatima se esta rodeado. E' esse sentimento D. Alzlra Vieira (2.0 anno) • 1osooo
que provoca esse outro mi/agre per- P.e Belarmi no d' Atmeid.a
De um interesante livro aparecldo manentt da Resignaçào. Perreira •••••••••••• 10$000
ha r,ouco do Dr. A. Marchand, vlce- Todos os doentes, que sem serem O. Cecilia Correla Costa
president~ da secretaria das verifica- curados, retomam o caminho da vol- (2.0 anno) •••••••••• IOSOOO
çOes médicas de Lourdes, vamos tra- ta, Jevam comsigo, pelo menos, o re- O. Jsaura Oonçalves Alves
duzir o que segue e que egualmente conforto que consola e a esperança Mathoso •..••••.••• 10$000
se i,plica aos acontecimentos da Fa- que os sustem. O. Saturnlna Meirelles•••• 20$000
tlma: p,e Jaclntho Antonio Lopes
Ernfim, é frequente que de seus (2.0 anno) •.•••••••• 10$000
cNao é somente com o fim de con- labios descorados saia a segulnte
ioJar os sofrimentos da sua creatura oraçl\o: •Senhor, nao me curels a D. Maria Luisa Paes Men-
que Oeus permite a cura dos enfer- mim t Offereço vos os meus sofri- des. . ••..• · · · · • · • · 10$000
mentos e a minha vlda por aquelles O. Ludovina Neves (2.0
mo~ . anno) .••••••••••• 10sooo·
Se asslm fòsse porque é que a V1r- que e~tao mais doentes que eu, pela
Maria Emilia dos Santo$
gem de Massabielle obteria a cura cura daquelles que sofrem mais que
tOSOOO
·----....-----
apenas de alguns raros privileglados? Cardla Vieira •••••••••
eu.•
Por muito grande que seja este nu· O. Elvira Barbosa Vieira •• JOSOOO
mero o que é elle ~m comparaç:Io O. Joanna Lucas Trlncao•• 10$000
da ìmmensid~de de m,serias e de en- Voz da ·patirna D. Raia Ouarte Ribeiro•••
D. Maria de Setpa Pimentel
lOSOOO
20$000
fermidades do genero humano?
NAo t Oeus tem outros fins mais Deepeza Abel Augusto Ribeiro •••• 21$000
altos I O seu fim fazendo os Mila- O. Palmira Serra Alves ••• 10$000
Transporte • • • • • • • • 8.339:620 O. Jzabel Virginia Ribeiro
eres de Lourdes é p0r o sobrenatu- Im~ress~o do n.0 15
ral em evidencia, é afirmar o seu In- da Costa ••••••••• · • lOSOOO
(10:000 exempJares} • • 180:000
Unito Poder.
Maria quer que as multid0es vejam
Outras despezas•••••••_ _36:000
P.e Vlcente Martins Tornixa 10$000-
D. Maria ]osé Soares d' Al- .
o milagre em Lourdes para quc se- Somma •••••••••• 8.555:620 bergarla • ., •••••••••• 10$000
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A.no I I I:.EIRI:A:, 1:9 de Feverciro de 1.024 -
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Fé!al, estrad~ çiuasi intranzitavel. De- dizer que duas injecçOes que me de- • Quando estava a escrever esta
po1s, la no alto, um f rlo que enrege- ram, (urna em cada braço), se me in- • carta ful iòterromplda pela Francisca
lava. .e fectaram a ponto de me incharem os de Jesus Mança que me pedi& para
Em volta da capellnha apenas qua- braços, ter dOres horrJveis, e depols particlpar a V. Rev. a cura duma
tra ou cinco. pessOas. • 1 de muitos dias de marlyrio e sem na- filha de Maria da Murtosa I
O vento e a chuva n§o permitiram da poder fazer, de cama, com febre e Creio que é menina nova •••
que se celebrasse no altar exterior comptetamen1e inutilizada dos dols Sofrla dum tumor no peito e con-
em frente da capelinha commemora- braços, declara o médtco que dois sultando os médicos mandar'am- lhe
1iva das Apa1içòe!. dias depols, voltaria para m'os lance- fazer urna operaçao I Pedlu urna pou-
Penswa-se em ir celebrar a egreja tar r ••• Tendo eu verdadeiro horror ca de agua de FAtima e principfou l
parochlal, (lUando alguem tembrou a lanceta, com tal fé me apeguei com urna novena, feita do segulnte modo:
que recentemente tinha sido construi- Nossa Senhora da Fatima, que dei- tornava urna colhtrsinha a'agua e
do um altar dentro da capéla. tando sobre os braç_os urna pouca da retirava-se ao seu quarto a rezar o
sua agua e colocando ao mesmo tem- terço, isto por espaço de 9 dlas. So..
E~qu~nto t~do se preparava para
po a sua medalha, rezando nes'sa frla muitas dOres e agora n~o as tem
a prrmerra .\trssa, que foi celebrada
pelo Rev. 1\lauuel Per'rlra da Silva ' occaslào trez Avé-Marias e urna Sal- e pode trabalhar. A mae vendo isto
administ,ador u~ e Yoz da Fatima•, i~
vé-Rainha, fiquei completamente cu- levou·a ao médico e este verlficou
rada I Passados que fòram os dols que nada tinha, havendo desapareci-
cbeganll? b«stant~ gente por quem
se destritiuiram ainua ceréa de qu- dias marcados pelo médrco, volta etle, do o tumor I ! I
tro mli ext!mplares ci'este jorQal. . e. e depoi8 de tudo prepararlo para a Tenclono procurar a menlna e fa-
operaçllo, qual é o seu espanto, ven- . tar com a màe. Pedem' que stja pu-
A segunJa Missa foi celebrada p~ do que nada tinha a fazer I bllcado na , Voz da Fatima•.
lo Rev. Dr Mapuel Nunes Formigao Sorrindo diz: •mas, tnioha senhorait Depois infortnarei do que souber•.
de Santarcm. 1 '
os seus braços estao curados, o pus · Tudo isto vae melhor expllcado
Houve algumas dezenas de comu- eliminou- se e a unica couàa que me noutra carta de 26 de Janeiro.
nhoes, impedindo u chuva que ou- resta a fazer é dar-lhe os meus para-
tras pes!'lOas chègassem a tempo es- Dii esta: •
bens•. E attribulndò· fudo ao meu
pera~ùn fozel-o ainua na eg,eja pa- · terrivel nervoso. voltando-se para mi- e Logo que receb1 1a sua carta fui
roqu1a1. , 1 S\ • \ nha filtia, sua sogra 'h uma senhora a casa da pequena curada.
Vtmùs lc1g11rrrn3 Je 1 c 'mmoçAo em ingleza minha amlga, 1~ue esta'vam: J! a tlnha proèurado no dia 2.
a_lguns. olhos. Fez as pledosas e sen- diz: «os nervos desta senhora sito de E'•urna s~nta menlna, ntha de Ma-
hdas uìvocaçOes dò costume o Rev. tal ordem que s6 o susto, a curou>. ria, tendo de idade 23 annos.
Dr. M'ttnuel Marques clos Santos, Todas nos sorrimos, e se nada do 1 E' muito simples, nào tem a mi-
qu~ levt? de terminar mais cedo o ser- que sentimos dlssemos, fol porque, nima maldaìle. Confessa-se, com-
mào por ~au5a <la chuvn. Apartlimo- sendo ele muito~Oa pesOa, nao nos munga e costura, mas com urna shn•
n.os oep,;~s, saudosos, d'aquela estan- parere que creta muito nas graças plicidade t'tlorme I
cia bem .,!f;i mas nào sem, jé de cten-· que a Nossa Mae Santissima por ve- Nào sab~ ùiz< r ha que tempoa ti· 1
tro do automovel' que nòs conduzla Zl!S concede aos peccadores, mas pela nha o tumor no pe,10. S6 ilepoi~ que
cantarmo~ comm,1vidamente as noS-: m1nh~ parte n!lo perde pela espera, a m!le lhe percetieu o t5raço parall-
sas dt:spedief,,"'é nossa que:ida MAe pois, e n occasl!o opportuna lhe alrei sado é que observou o· estado em
do Ceu, dize,,Jo: ' , tudo que agora t!lo religiosamente que ella estava.
., I l" ,
.
guard~l no meu coraçao. · fol COfii\Olrnr o 1prlmelro médico e
De iVO!ì me,aparto, 6 M1ie t Pa.rece-lhe que fiz oem ou mal? este aconsclhou- ltie urna op\~raçJo.
Adeu~. adeutf, r:\faria,
No ceu, no ce.u. no ceu,.
Agora delxe que lhe diga urna fra- 'Folao segnnào e mandou-a para
se cheia de graça da tal senhora in- banhos do mar. Fol ao terceiro que •
.Eu Vos verei um dia J gle:ia, catbolica praticante e mul pie- lhe dcu um remedio para.ella tornar,
..... Voz da Fatima.
(e do unturas ao peito), isto por urna transformaçao da alma, sao re- Julieta For~t foi curada da sua
espaço de 15 dias. Sentia muitas dO- pentinamente sacudidos pelo espec.. tisica em ultimo grau; o médico pro-
res e muitas picadelas. Tornasse o re- taculo de Fé ardente e sao subita- nuociou os seus votos religiosos nos
medio, parando 15 dias e depois, se mente arrastados por estc ambiente Padres Redemptoristas, e o eogenhei-
nao obtivesse melhoras tinha de fa- particular que tem principio em vol- ro converteu-se ao catholicismo.
zer a operaçào. ta dos factos sobrcnaturais, na préce No curso do verao de 1920, eu via
Nest~ meio tempo tomou a agua comum e nas imploraçoes da multi- entrar na secrctaria das verificaçoes
nove d1as e rezava o terço, prin- dao? o senhor X . . • membro distincto
cipiando o tumor a diminuir, a Quantos, subitamente, esquecem da sociedade de Paris.
faltarem- lhe as dOres, e ja pode tra.. todo o seu possado e suas antigas la acompaohado de sua mulher e
balhar. A familia esta convencida convicçoes para se torm1rem bons de sua filh1. Esta ultima, encanta-
que foi N. Senhora que a curou. 0iz christaos, fie1s depois as praticas reli- dora creança dc doze anos, de f6r-
a màe que quando a encontrou nes- giosas? mas agradaveis e regulares, dotada
ae estado foi em Outubro passado, Urna tarde, cerca das nove horas, de uma inteligeocia pouco comrnum,
nos primeiros dias. Foi em Novem- na ocasiiio dc urna importante pere• apresentando todas as apparencias
bro que tomou a agua da Fatima. grinaçao, um sacerdote safa da Egre- duma boa saude, era afl1gida por um
Hoje mesmo mandaram dizer urna ja do Rosario. A' entracla foi abor- strabismo dos mais acentuados, que
missa a N. Senhora, e prometem ir dado por um homem ainda jovcm desfigurava completamente o seu be-
A Fatima com a pequena. e disttncto, tornado por urna visivcl lo roseo. De olhos lacrimosos, a se-
A màe dlz que foi N. Senhora comoçao, quc lhe pediu o ouvisse de nhora X ... expunha me a profun-
quem a curou. confissao. d:i pena que lhe causava, 11ss1m co-
M. D. T. S.• Os numerosos confossionarios es- rno a seu marido, a enfermtdade
tavam tomados; as confidencias de- tao desgraciosa de sua filha.
Obraa da Fétima viam ser longas, afirmava o peniten- Um e outro, cheios de confiança e
te, pois que ha via vinte annos, depois de fé vinham implorar de N. Senho-
Devldo ao inverno nao se teem po- da sua primeira communhao, que se ra ~e Leurdes na sua augustia, nao
dldo continuar as obras, mas sabemos nao tinha aproximado do Tribunal duv1dando de que suas préces seriam
que vao recomeçar P.Or estes dias. da Penitencia, atendidas.
Logo q ue as palavras de pe::rdiio Tres dias depois reccbia eu nova-
deram a paz a esta alma de boa von- meote a visita da fam1lia X ..•
H cura das almas tade, o feliz perdoado, se laoçou de-
bulhado em lagrimas, ao pescoço do
•Doutor dizia-mc a mae consola-
da, fizemos todos tres o sacrificio
Em Lourdes, assim corno em Fati- sacerdote. da cura da m1nha fil ha :
m a, as maravilhn!i palpaveis e visi- <tComo eu sou feliz ! - exclama- No fim de contas a sua enfermida-
veis, de ordem phisica, sao nada cm va elle - o desejo de receber o per- de nao nos causa, tanto a ella corno
comparaçao dos efoitos de ordem mo- dao das minhas faltas, sem que eu a n6s que fomos acumulados de bens
ra I produzidos pelo benefico ambien• disso tivesse consciencia, se apode- terrcstres, seniio urna simples belis-
te de oraçoes e pelo excmplo conta- rou de mim repentinamente., cadura no nosso amor propno.
gioso da caridade sob todas as formas. «Meu Padre - acrescentava elle, E o que é isso ao pé de tantos hor- •
Em Lourdes reina, sem restricçao, a - faça-me ainda outro favor: acom- riveis sofrimentos, de tao repelentes
verdadcira Fraternidade; em Lour- panhe-me até junto da minha boa enfermidades, de quc, desde que che-
des tecm realisaçao as aspiraçoes mais mae qu:: nao acreditara se nao vier gamos, temos o espectaculo em vol-
cgualitarias. comigo testemunhar a graça que ta de n6s? Que a Santissima V1rgem
Os exemplos da solidariedade mais me acaba de ser concedida., nGs conserve a nossa prova ; que el-
manifesta e maior sao dadas conti- Evidentemente que, se nos collo· la venha em auxilio de nossos irmaos
nuamente por todos, bran.cardiers camos no ponto de vista scientifico, dcsht:rdados pelos qua1s unimos as
enft:rmciros e enfermeiras, tanto da~ é a curabilidade do incuravel, é o nossas oraç6es I,
piscinas corno dos hospitais. Com «milagre, que constitue a caracte-
risticu de Lourdes.
una abnegaçlio digna dc todos os elo-
8Ìos 1..s~ueccm as suas proprias ncccs-
sidadcs e o seu proprio. cançaço para
Mas se nos colocamos no ponto de
vista religioso e se observamos as
Hs contas de 5. Pedro
se consagrarcm gratuitamcntte aos multidòes em oraçau, a piedade edif- Rev. 1110 Senhor Prlor:
interesses e cuidados de seus irmlios ficante que se manifesta em toda
a parte, as curas sobrenaturais nao Conslnta V. Rev. que Jhe /aie com
docntt:li e desherdados. franqueza.
Em Lourdes é o pobre e o desgra- sao senao urna das partes de um
~abe quanto sou dedicada d nos-
çado quc siio senhores. 0esde a sua coojuncto em que todu as manifes-
taçoes da vida espiritual e da fé chris- sa Jreguesla eque nao eosto de /al·
chcgada à cidadc de Maria encon• tar d missa, 4 desobrlga, etc. Mas,
tram asilos comfortaveis onde se ta simultaneamente se manifcstam.•• sinceramente, parece-,n,e que os pe-,
abriguem, cuidados afoctuosos para Boissarie cita o exemplo <laquelle
jovem bospede de Villep1nce que re- dltorlos vtlo sendo demais . • .
as suas cnfcrmidades, rcconforto e E' para u.ma enfiada de Jrman-
consolaçao para os seus sofrimentos. cebcu um dia a visita dum médico
da capitai que acompaohava seu ir- dades, para o seminario, a pensllo
Os sacrificios oferecidos para con- do Pdroco, a quota do cape/do, é
solaçiio de outros, a mutua aft:içao mao, um engenheiro de religiao pro- para os oltmlles /amintos, d/nheiro
nivada pela mesma fé e pelc1s mes• testante. Este dr. que tioha dado gran-
dcs provas de car,doso interesse pela de S. Pedro, clero pobre, etc.
mas aspiraçéi.!s, dao ao desherdado Quasi ntlo nos deixam um dia
da vida a pac1encia e resignaçao per• pobre tisica J ulieta Forét - era es-
se o nome da desgraçada crcança - ti- tranqulles.
feita,. Eis, pois, mais um milagrc: E creta V. Rev. que nao sou s6
em Lourdes n.lio hd dezesperados I nha sido extremamcnte tocado por
esta simpatia. Alguns dias depois c:lla eu a pensar oisim.
Alt:tn disto, quem poderi contar Ou.tras pessoas, e das mais ami-
as voltas para lJeus obudas por actos escrevia a urna bemfeitora e expri-
EOS da nossa eenia, me teem dito
inccssantes e atrahentcs de caridosa mia-se assim: ·
e.Espcro que a Santissima Vir- que eostarlam, ao menos uma vez
picdade e pda atmosphera cspec1al por outra, de resar em paz numa
de fé e piedadc ? gem me querer~ curar! Se eu cievcs--
1
se continuar doente teria urna pena eg-rria sem receio de ser importa•
Que diter das conYc:rsot:s de que nadas e distrahidas por ptditorlos
rect:bcmos as vezts as confidcnc,as inconsola,·èl: tont•do Caria tfe b8a
vontade o sacrificio da rainha aaude, importunos.
e daquelu ~ue se ignoram e por is- Nilo nu levi Y, Rev. a mal este
s,;i t,c; ni• publicaram ? de tudo, pela conYer5ao do ac:nhor X.,
o protestante de qne cu rceebi a yj. d1sabafo •
. QuantO'l h.~mem, lc:vJdo..; por cu• De V. Rev.
m,-;tdade as margcns do GaYe pelos sita.,
parochlana multo dedicada e respei•
acasos dc urna viagem pela t~rna e Um tnl sacrificio Yoluntario rece-
perseverante solicitude' de uma mae bcu a ~ua recompcnsa. tosa
Nossa Senhora de Lourdes atten-
Alice Maria
ou. de uma esposa, quantos homeni,,
o menoa prcprrrad•s potii,el para deu os 4~•a 4'i piedosa rapariga. Eram 8 11:>ras quando o sr. Prior
Voz dn. Fatim.a
recebeu das m!ios do sacristào o so- menos. Dava todos os mezes para o za mundana quando devia fatar com
brescrito lilaz com sinete sobre la- culto •• , para festas ••• energia apostolica e sobrenatural. ~
ere prateado. - Dois mil e qulnhentos ••• gente rlca, por exemplo, acreditou
Começava bem aquele dia corno - E tambem dava todos os anos sempre, graças ao silencio de V.
alias quasi todos. Era, logo de ma- para o Seminario ! ... Rev.•, que podia gastar contos e con•
11hà, a arreliasinha inevltavel. - Dez tostoes. tos de réls em superfluidades, ao rnes-
Leu, tornou a ler ••• e fez um - Perdao, senhor S. Pedro, este mo tempo que para as Obras da pa-
exame de consciencia. anno quinze tost0es. roquia dava uma contribuicao de mi-
Sim ••• de facto havia muitos pe- - Tem razlio; mas cinco eram seria. E quem sofre as consequenclas
<litorios. doutra pessòa. do silencio de V. Rev.•? Os seus pa-
Mas que remedio? - E' verdade ••• roquianos. E sai-lhes caro. Ainda ha
E' certo que todos vivem com di- - A qui é sempre verdade I poucos dias eu mandei para o Pur-
flculdades ••• A carestia da vida ••• - Mas eu dava a todos os pedi- gatorio urna paroqulana a quem V.
Na verdade ••• torios. Rev.• multas vezes fatava e a quem
- Clnco tost0es. considerava urna paroquiana modelar.
Mas a Igreja tambem a sentia, a
- E dava para o dinhelro de S. Modelar 7 Pois esta no Purgatorio•
.carestia da victa. Eram cada vez mais
os pobres. As despezas do culto au- Pedro, para a Propagaçao da Fé, e - A Senhora D. Alice Maria?
rnentavam sempre. Depois o apelo para a Catequese ••• Dava sempre, -Essa mesma. E V. Rev.4 val
instante do Prelado que nao tem re- sempre t ••• fazer•lhe companhia, e, natunlntente
~ursos para sustentar os seminaristas. - S. Pedro olhava·a por cima dos com alguns anos a mais. Responsabi-
E tudo, tudo ••• oculos, emquanto eia falava ••• fa- lidades de pastor•••
Enfim, far-se-li o que f0r possivel,
monologava o sr. Prior, cauteloso. E'
tava. De subito. atalhou :
- E sabe, quanto dava, ao todo, •
Com efelto, o sr. Prlor la encon-
preciso contentar toda a gente. Ha cada anno? trou a sua paroquiana no Purgato-
-Nunca fiz a conta •••
,de encontrar-se maneira de deixar rio.
-Fi-la eu.
que as boas parochianas rezem na Contente é que eia nao estava, nao.
- Urna bruta qua11tia, niio é ver-
igreja sem que se lhes espie o fervor - Sr. Prior, é por sua culpa.
<ia oraçào ••• e sem que lhes seja dade, meu bom senhor S. Pedro? 1 - Minha Senhora, tambem eu di-
forçoso alargar os cordòes a bolsa, 1. - Oito mii réls, moeda actual.
-S6 isso 7
go: é por sua culpa.
.,, -Ou aliviar a carteirinha gentil ••• - l\tas eu nao sabia. V. Rev.• tt-
Nào ha duvlda; isto de ser paroco é - Nem um centavo a mais. nha obrigaçao de me dizer qual era
um descanço I ••• - Pois parecia- me que era maior o meu dever.
Ora sucedeu que oito dias depois quantia ..• - Nao me atrevia, minha Senhora.
..a Sr.4 D. Alice Maria apanhou urna - Parece sempre • Lembra-se da sua ultima carta?
i;ripe das_ peiores e tao mli que a - Mas nao haverA engano ?
- Ah I Se eu tlvesse s.. bido.••
Sr.8 D. Alice Maria morreu. - Aqui ni\o ha enganos. Devias
- Se eu tlvesse mais coragem.
ter dado, pelo menos dez vezes
. Num abrir e fechar de olhos, prin- mais. • •
<:1palmente num fechar de olhos, es-
- Meu Deus, com a vida tlio ca- '
E, emquanto tais sucessos se pas-
1ava deante de S. Pedro. savam Id em cima, ca em baixo, no
ra I •••
- Meu bom S. Pedro, sou eu a quarto de cama da Senhora D. Alice.,
Alice Maria. -Nem sempre te lembraste da ca-
restia da vlda. Recordas~te do que Maria os fellzes herdeiros de S. Exce-
- Ah 1 ••• Slm ••• déste pelo teu ultimo vestldo ? E de lencia esvasiavam o cofre forte, abar-
- Ha dois dias ainda eu fui ! quanto gastaste em praias, combolos rotando de acçOes de Bancos, de
Jgreja .•.
automoveis e mil outras bugigangas obrigaçOes de Companhias, de papeis
- Ah I Sim ••• slm ••• inutels no ultimo anno? Tenho aqul de todos os matizes representando
-O meu Prior conhece-me mui• a conta •.. valores de todas as especles; inven-
io ?em. Mesmo é ele que hoje diz - Meu bom Senhor S. Pedro I Faz· tarlavam os massos de notas do B ·1-
Ji missa de corpo presente ••• me tremer de medo .•• co atados havia multos anos, par.i c1II
Vai multa gente ao meu enterro ••• - E com raza.o I arrumados inutels, estereis.
S. Pedro, indiferente e frio, folhea- - Mas que quer dizer com isso? - Meu caro, b0as massas, heln?
,ya o seu grande Uvro de registo, -Que tem um logar no Pureatorio. Eu ben:i o dizla •••
aquele livro em que se escreve tudo -Meu Deus I Senhor I Senhor I ... - Eu tambem sabia que eia as ti-
.o que n6s por c4 fszemos e dliemos. - N~o é aquele que implora Se- nba••• Mas tanto •.•
E emquanto Ila deixou escapar, nbor I Senhor I que entrarA no Rei no
por entre dentes, certas palavras dos Ceus, mas o que ouve a palavra (/mitado de P11mRE L'ERMlTE)
que davam calafrios. de Oeus e a guarda. ,
- Alice Maria, multo 'senlimental:
• .
.pledade exterior, superficial, s6 ao
de cima ••• pouca vida interior. Ora chegando o Sr. Prlor a sua ca- AVISO
Em casa pouca vigllancia s0bre a
sa, quasi sem folego para a confessar,
contraiu por contagio a mesma doen- ~
Sabemo• qua alguma•
educaçao dos filhos e vida dos crea-
ça e de tal forma que em poucos dlas peaa6aa andam po.. v •·
dos. Um certo numero de colsas mal
ieitas e nunca reparadas ••• V;ilda-
passou d'esta para melhor. ria• parte• wendeado teflf•
Coube-lbe a vez de comparecer qo• e eutroa obJeotos re•
de • • • nAo é ma pessOa • • • mas
deante de S. Pedro, que estava com · lfgioaoa diz~ndo 9ue os
urna lingua um tanto comprlda.
Em certa altura carregou as so- cara de caso. O Porteiro olhava-o de vendem por. oonta de No••
brancelhas. sobrecenho franzido.
- Fortuna importante. -Ao que parece, as colsaa nDo •• Senhor• de Fatima,
iam mal la pela freauesla. Mas a'lul quando aflnal é pa .. aont•
...1 E S. Pedro olhou filo a preten-
~ente ao Paralso. as aparenclas valem pouco. V. Reve- p ..oprl•• .
rencla é responsavel pelos seus paro- Eatamoe oflolalmente
- E as Obras paroqulais? quianos•••
- Oh, meu bom senhor S. Pedro, - Eu era muito culdadoso com a • auto•laadoa· • d e o I • r • P
eu dava para todas as Obras I ••• catequese e com a homilia. qua nenhum• P•••6• aats
-Quanto?
- E' l:erto; ca estA: «enslnava com enoarl'!egada da tazer tal•
- O mais que eu podla I' .•. zelo a doutrina. • •
- Quanto? inslstlu o antlgo Pes-
wendo••
-Visitava, amparava, socorrla os
cador. pobres. • • •
- Nao sei ••• Nao me lembro••• -Tambem é verdade. Mas V. Re•.• .1
Estou toda a tremer ••• Mas eu era fraco com os pnroqulanoa: nAo Na poesia publlcada no penulthn•
-dava sempre e para todas aa Obras ! ' se atre via R dizer•lhes com f ranque- iqumero deste jornal onde se lé -ço,:_{l-
Para todas. Na vespera de cahlr za os sacrlflclos que tinham de im- çòes inno&ente8 deve l~r-se &oraçtld
.doente paau~i sete recibos, nada pOr-ee. V. Rev. 1 falava Ct>tn delicade· ; incertos•
• ,
Voz dn.;
"
Ano II LEIRIA, 18 de Março de 1.0.24 N.0 18
-,Q
e Graçaa e Louvores sejam sempre Lela tomo puder e perdOe ,tud9 -;. seu culto fervoroso no sltio em que
.> a
dadas a Deus e Santissima Virgem breve escreverei com mais vagar. Ella se dìgnou apparecer, è.onf6rme
do Rosario, nossa ternlssima màe da
Coimbra 25 • 1 - 924 as afflrmàçòes dos bumildes e inq-
Fatjma I cente~ pastorlnhos de Aljustrel. Ao
Mais urna graça coocedida por
Emilia Oulmard.es melo ,dia oflcfal principia a primeira
Missa o rev. Manuel Perelra da Sii- t
'i!
Nossa Senhora da Fatima a esta sua
va, secretario da Camara Eclesiasti-
humilllssima filha e aos seus. Na se-
gunda feira passada, appareceu qua-
si de repente, meu netinho Luiz
13 de Janeiro ca de Leirla. E' celebrada dentro da
capella por nllo consentir o mail r
.,. Maria com urna febre terrivel e a Por causa da gréve dos
correios deixou de ser pu-
tempo a sua celebraçao ao ar livre J
na f6rma do costume. Durante a mis-
pernita direita muitissimo incbada
até ao joelhito : passou urna noite blicado em fevcreiro este sa relna um silt!ncio absoluto entre-
terri vel, em delirio e queixando-se artigo de que nao queremos cortado apenas pelo murmurio das
de muitas dòres. Apesar de ter s6 privar os nossos leitores. préces rezadas por grande numero
14 meses é multo vivo, j~ diz algu- de assistentes em voz quasi imper-
mas palavras, e muito bem chama O dia 12 de Janeiro, semelhante ceptivel. A certa altura, po rém, um
pela mae, pae e ~v6. A' màe mrnca ~os outros dias dessa sernaoa, sem homem do povo começa a recitar o
largava, e quando se via peor cha- vento e sem fria, explendido de so1 terço do Rosario em vo-z alta, alter-
mava pelo pae e por mim, e apenas com pequenos farrapos de nando com elle muitos dos circuns-
nuvens a empanàr de longe em lon· tantes. O agudo sibilar do vento, o
Logo de manha chamou~se o mé- ge o azul dfaphano do firmamento, brando ciclar das pr~ces, 'o cavo ru-
dico, que declarou ser um Jleimi!o, parecia um formoso e tépido dia de morejar das arvores, o cahir inces-
que tinha para 3 ou 4 dias, e passa- sante da cbuva, o fli lencio- impres-
dos elles teria de ser aberto. OOres
Março precursor da primavera pco-
xima. Nada fazia prever, a nao ser o sionante èia multldfo, tudo convida
que eram horrivels, mas que nada a alma a recolher-se dentro de si
ponteiro fiel de um velho barometro,
lhe podla fazer, até que estivesse em o medonho vendaval que se havia mesma e a elevar os seus oensa-
condiçòes de ser Jancetado. Nessa de desencadeat sObre toda a terra rnentos e os seus afectos para o Ceu.
noite o menino piorou e n6s, eu, a extremenha desde as prlmeiras horas- Parece sentir-se um sOpro sobreoa-
mae e a sua creada particùlar, recor- do dia seguinte. Chegaramos na ves- tural e divino perpassar junto de
remos a Virgem Santissima, para o pera a tarde a Torre.s Novas, onde 1'16S.
curar, livrando-o de tao horrivel mal. Os anjos, invisivelmente prostra-
alugamos urn carro para 001 trans-
Ao deitar-lhe as papas, fOram ellas portar a Fatima. Ficou assente q~e a dos deante da Hostia pura e sem
cobertas com a milagrosa agua da partida se efectuasse b olto horas mancha em que Oeus, a voz do sa-
Fatima e coloquei-lhe eu urna meda- da manhà. A essa hora a chuva ca- a
cerdote, acaba de descer terra, jttn•
lha de Nossa Senhora ao peitinho, tam as suas adoraçOes i1s daquellall
hia torrencial e continua, inundando
depois de lh'a ter dado a beijar, e almas humildes e sas do bom po110
as ruas e as praças, em que se viam
rezamos juntos 3 Avé-Marias, urna raros transeuntes apressados, e o ceu, das nossas aldeias que o simoult.
salvé-rainha e clembrai-vos 6 puris- de sobrecenho carregado, parecia devastador da lmpiedade e do vicio
sima Vtrgem Maria ••• • flndas aa ameaçar- nos com um dia lnteiro de felizmente ainda nao logrou esterlll-
nossas oraç6es e suplicas deltamos
rigoroso Inverno. A vla2em atra- sar para a Pé e para as virtudes que
o menino que mais tranqullo pasaou vez da serra fòi sobremaneira t/iste flzeram grandes. os nossos antepas-
a noite. sados. Dezenas de pessOas iecebem
e penosa, mas durotf pouco mais de
SObre a madrugada todas fomos a
tres horas~ graças boa raça dos ca- nos seus pertos a Jesus Sacramenta--
descaoçar e qual foi o meu espanto vallos escolhidos que puxavam o do. Termina a missa. A multida,o.
quando as 9 boras da manhff a crea- carro. Eram c~rca de onze horas e engrossa cada vez mais, comprimin-
da entra no meu quarto trazendo o meia quando chegamos a vista do do-se debalxo do tetheiro. Ao meio
menino ao collo, que deitando os locai das apparlçOes. dia solar começa a segunda missa.,
bracinhos para mim sorrlndo e bei- O vento, n9 cume da serra, dir-se- tambem dentro da capella. Celebra-a
jando-me, me pedlu biachas (bola- hla redobrar de lntensidade, sacu- o rev. dr. Manuel Ntrnes Formlgliq~
chas) cousa que elle do fazia ha dlndo com vlolencla as copas dos professor no Seminarlo Patrlarchal.
dia& I Esteve perto de mela hora a pinheiros altos e esgulos e a rama- EstAo presentes algumas centenas de
brincar commigo e ouvindo no quar- gem das azinheiras rachitlcas e eo- peregrioos 1 a malor patte dos qua~
to os paes a fallar, deltou-ae ao fezadas. A chuva, fustlgaodo sem a
a&sistem missa sob u·m a chuva tor--
a
cbffo, e agarrado mllo da creada e pledade os rOstos, que os cbapeus renclal, mal abrigados pelos seus.
a um guarda aol, que encontrou no impedidos de se abrlr devldo 4 vlo- enormes chapeus.
meu quarto, 14 foi a mancar, coita- lencla do vento nao podìam defen- O rev. dr. Marques dos Santos, ao
dlnho, até perta delle1. P6de bem der, C-l!hia sem interrupçlo inundan- princlpl-ar o santo sacrificio, inicia ._
calcular a alegria de n6a todas, reco- do a Cova da Irta, e cooverfendo-a recitaçao, alternadamente com o po-
nheèendo a graça que I noasa mlle num lamaçal immenso. A'quella bora, v-0, do terço do Rosario.
de misericordia, a Vireem Santissi- contra o costume de tantos annos, A' elevaçiio fazem-se as ternas e
ma da Fatima noa tlnha concedldo eram multo poucas, apeoas algumas patheticas lnvocaçOes de Lou1de~.
melborando o nosso 1m6r p-equenl· dezenas, as pessOu que se encon- Algumas sennoras presente~ pouco
no l Tenho realmente erandé pe- travam junto do padrfto commemo- habituadD&- a presenciar semelbantU
sar que o nito conheça, nAo é por rativo da& appulç6ea, abrreada.s sob espectacu1os de té e piedade, chorB}n
ser meu neto, mas é um ve-rdad,eiro o telhelro recentemente construido de commoçao. Dletrlbue-se o P~o
amòr. De bora a bora, de momento em frente delle. dos Ani os a mais algumas dezeoas
a momento, n6s vlamo1 o pequeni- Soubemos depots que, metcè do de pessòas. O Btmdito é can(ado p(>r
no melborar; chega o médico para o mau tempo, muitoa pereartoos tioham todos com enthusiasmo e uncça'p. ·
ver, e a unica coisa que p6de dizer de&lstido da vlagem e outros, que Termlnado o S~nto sacrificio canta--
é q•e ••• nada tinha a fazer, (poJs cbegaram a lnlcii1 la, tlnham renun- se G 7antam er{lo e da-se a bençAo .
estava completamente curado t •••) clado a leva-la a c"bo, alojando-te com o Santissimo. Ap6s a bença~. a
A alegria Ila-se nos noasos rostos, durante o percurso em casa de faml- rnultidao, chela de enthuslasmo, can-
e o médico rematou dlzendo: ,as 11,as aml2as e conbecldas até que o ta em c6ro o hlmoo Qaere,nos Dèus.
creaoças sao assim, tao depre5ì~o es- tempo melboraue para rc&resHrera cujas notàs vibrawtes e marciaes ~e
t:lo • morrer, corno est!o cur11das.• as suas terras e aos seus lare6. repetcutem ao longe e ao largo com,o
Mas a6s as 3, que bem conheciam06 Entretanto, pou~o a pouco, 'Ilo um protesto vehemente e sentldo dE)
-0 milagre de Nossa Senbora, dava- cbegando, de dlvern• partea, 1,rupos- Pt>rtu_gal chrlsUlo contra a revivisce,f1-,.
mo& ,ln~imamente ~raça~ a virgem do de pereerioos que, p,ocedentes de eia d0 fanatismo mussulmane nos tn-
ianhs11mo Rosario. E11 aqui, muito povoaçOes vlt1inhas ou mais anlsno- fellzes sectarios dos nossos tempQ.S~
a correr e em duas palavraa mal dl- sos do que os outros, ousarartt arras- que repettm com um furor cego_·e.
t1s, a grande graça que noa conce- tar com as furlas do vendaval para selv1:tge111 o ,cr! ou morres• dos d,e ·
tleu o milagre d1 Vfrcem do S1nt1s- irem prestar i augusta Virgem dG f ensores do -cre1ce11te. _
sf mo Rosario da FAtima. ~
. "' Rosario II homenagem plwosa do S6b~ depols ae pulpite e rev • .~r......
•
Voz da ~a-time.
.Marque dos Santos que durante cér- da Regoa, alma enthuslasta e de rija ram o meu pesar. Nosso Senhor mè
.ca de vinte minutos entretem a atten- tempera, sempre aberta a todos os accceite o sacrificio I Bem do coraca•
·d o do auditorio sObre a devoçfto a sentimentos nobres e generosos e pro- felicito V. pela grande consolaçao qut
Santissima Virgem e a communhao fundamente dedicada a todas as obras decerto teve de ver reunidos na Fé-
frequente corno melos efficacissimos a
que visam gloria de Deus e ao bem tima tantos milhares de crentes, pro-
de adquirir e conservar a angelica da Patria, recebemos urna carta de fundamente commovidos, prestando
virtude da castidade. que extractamos estes periodos :-«A a mais respeltosa homenagem de f6
Por fim rezam-se algumas oraç~es freguezia de S. José de Oodim quer a
e devoçao Santissima Virgem. Urna
em commum por diversas necessida- tambem contribuir para a obra de Fa- das minhas primas que vive em T. •
des, especialmente pelos enfermos tima, obra que nao é locai mas nacio- me tinha convidado com muita insis-
presentes e ausentes e pelos pecca- nal e de que todos os portuguezes se tencia para ir passar uns dias con,
dores, e aquellas centenas de pere- devem orgulhar. Deus haja por bem a
ella e acompanha la Fatima no dia
grinos dispersam-se e desapparecem coroar de exito os esforços de todos 13 escreveu-me logo depois enthu-
,corno por encauto para voltarem de- os que tabalham para tao gloriosa siasmadisslma. Diz ter muita pena qut
certo mais vczes aquela estancia bem· empreza e Nossa Senhora de Fatima eu nffo pudesse lr, pois esta conven-
dita impulsionadas pelo fluido miste- abençòe a nossa querida Patria.> cida de que em Portugal talvez nA•
rioso e sobreoatural que attrahe irre- se fizesse até agora urna tào grandio·
sistivelmente a Fatima as almas se- Oa aconteclmentoa de Fatima sa manlfestaçao de fé.
dentas de verdade, de justiça e de Extraordinariamente grande, sobre-
paz. De urna senhora de Vizeu, tao dis- tudo por ser tfto simples e exponta-
tincta pela sua linhagem corno pelas nea I
V. de M.
suas virtudes, que presenclou o phe-
nomeno solar de 13 de Outubro de Bemdlto seja Deus por tudo e a
Assim, por exemplo, se tivesseis O pae sorrlndo friamente diz: e E o da desse g6so. Se lhe contraria esse deae-
vivido na G'ilileia no tempo de Hero- premio em hi&toria, em arithmética, jo, que afinal ùe conta~ é tlio razoavel, fi-
ficar4 muito triste e talvei adoeça.
des terieis talvez encontrado alguma em gramatica? S!io estes, meu filho, -Entao, exclamou a miie, descobrindo a
vez um pobre carpinteiro, que depois os premios que te tornarlio feliz e verdadeira razao, as senhoras querem fazer
de ter trabalbado todo o dia, de fer- util no futuro; o de cathecismo nlio de minhn filha um alvo de troçal
ramenta As costas, voltava para jun- te serve para os exames nem te abri- -N6s? A seohora faz-nos uma injuria
imaginando semelhante cousal Niio insisti-
to de sua esposa, que Ihe tinha jA rA oenbum futuro na vida .• ,> mos, mas deixe que sempre lhe digamos,
preparada a ceia. Era S. José que A creança, desgostol!a, calou-se ao deixtl -la, quc contrahe urna grave res-
voltava para junto da Santissima Vir- por uns instante,. Depois, corno que ponsabilidade. Quanto a o6s, em verdade,
gem. Se tivesseis vivido no tempo olio ousar1amos ass1Jml-la. Quem sabe se a
iluminado por urna luz superior, res- senhora nao est:1 contrariando os designios
da prégaçAo do Salvador e passeas- pondeu:» Papa, o premio de cathe- dc Deusl
seis ao longo do lago de Genesareth cismo ha de servir-me para o exame Luiza Soubirous era uma mulher de fé
terieis visto dois homens que remen- final de Deus e me abrira as portas viva e por 1ss0 eetas palavras tornnram-na
davam suas redes e falavam de pelxe in9uieta e perturbaram na. Pegou-lht;:S nas
do Ceu>. maos que apertou com força e aff.:ctuosa-
e de pesca: eram S. Pedro e S. Joao. Recordemos esta bella e sublime mente.
Se tivesseis vivido em Corintho resposta e que os paes trabalhem -Ah I dis:.e ella, eu perco a cabeça ...•
no tempo cio proconsul Galliano, um para que seus filhos possam merecer Mas quero crer que as ~tmhoras niio me
pequeno fabricante de tapetes, judeu, enganam ... Con~o-lhes mmhafilha ... Ve-
o premio em cathecismo sem prejulzo jam o meu soffnmento, as m1nhas angus-
que trabalhava com dois dos seus d'outros que lhes p6dem aer uteis. tias .•. Por caridade, olhem por ellal
companbeiros: este fabricante de ta- Assim no dia seguinte ante'! do romper
petes e de tendas era S. Paulo. da manhii. ellas veem buscar Bernadette a
Se tivesseis vivido em Espanha no
tempo de F111ipe 2. 0 , terieis visto um
As apparicoes de Lourdes casa. Ao subir ouvem tocar o sino, que an-
nuncia urna missa rezada. Dirigem•se li.
egreja para assistir a ella e _rara_ ~ollocar
estudantinho que resava com fervor VII a sua diligenci.1 soh a protecçao divina.
na capela, que estudava a valer na E' natural a suposiçiio de que re:i:am cora
sala de estudo, mas brincava com al-
Terceira appariçiio, em 18 de Feve- o maior fervor; tantos e tao diversos slio
ma nos recreios: era S. Luiz Gonza-
reiro. -Promessa da AppariçiJo os sentimento~ qui;: se agitam e atropellam
nas suas nlmosl
ga. Na cidade, n classe popular ocupava-sc Em .seguida encaminham-se para Massa-
Depois mais tarde, aquelle pasto- muito das appariçoes de Mass~bielle l\fas, bielle.
rinho que terieis enconrrado debaixo corno eram contadas por rapar1gas e crean- A Ju:i: do dia mal dcsponta, as portas das
ças, em geral ligava-s•? pouca 1m_portancia casas niio estao deviJamentc abertas, por
de um carvalho, guardando as suas ao 9ue se oppellidava de 1maginaçoes de ca- isso poucas pessòas re p_aram nella,. A ~e-
ovelhas ou !evando os sacos de 2rao becmhas loucas. nhora Millet leva na mao a vella benz1da
para o mo10ho: era S. Vicente de As raparigas, essas repetiam a toda a gen- na festa das Cnnde1as, que ella reserva pa-
Paulo. te num_ tom de sincemlade que empolgava n a acender no seu quarto nos dies de fes-
a conv1cçlio: ta da Santiasima Vir~em e nas occuiqes <\~
Outras pastorionas que terieis en- - Ah! se vis~em Bernadette em extase! trovoada. Anton1eta LcyJet esta embrulha-
contrado no campo: eram Santa Ge- JA niio é ella, mas um anjo em adoraçlio. da num grande c11puz pr.:to dos l>yreneus,
noveva e Santa Germana. E' mais bella que os aoj->s que rezam nos onde occulta urna foiba de papel, tinta e
.Esta pequenina veodedeira e cei- no~sos altaresl urna penne.
H.ivia em Lourdes urna congregaçao dc Como S. Joiio correu e chegou prlmeiro
fe1~a de Cuvilly, é a bemaventurada Filhas de lhri11, cuja presidenta, Elisa Lata• que S. Pedro ao sepulchro de Jesus, Berna-
\ JUh'a Billiart. pie, tinha morr1do 11lguns mescs antes, Se- detc, logo quc se ache no camioho de Mas-
Esse mendige qu,e anda de porta nbora bntante notavel pela sua doçura, sabielle, aJianta-se i• suas companheiras.
em porta com seu bordiio e seu saco e•fa.bilida.de dc caracter, d1stincç!io e gene- Avança, corre, dir-se-ia que tem 11ias; va•
rosidade d'alma, conciliava a estima de to- ja subindo a encosta, depois desce rapida-
é S. Bento José Labre. doa e a sua memoria tinba deiiado corno mente e penetra na gruta. As duas senho-
Se alguem nos tivesse dito entao: 4ue um sulco de luz e de bondade. ras, nao conhecendo tao bem o camiaho
a ttençao, repar,ae bem, sao Santos, Interessava-se por cada uma des rapari- pedreg so, s6 la che~am alguns minutos lla-
1evantae-lhes altaresl ga1, amava-as, seguia. as na vide, e para to- pois. Bernadette esca di, joelbos e com os
das era a melhor ami,:!a, - pode-se até di- -0lhos fixos no ogiva negra por cima da .sar-
Responderieis talvt z admirado&: zer a melhor du miies, porque a sua ter- ça, reza o terço. Ellas acendem a vcl11 ben-
P6de lA ser I Santos I E ent!io um nura para com ellas era ao mesmo tempo ta, ajoelham-se tambem e, corno a crean-
Santo é s6 isto? muito viva e muito esclarecida Nu ruas da ça, recitam o roser·o. Oram assiro por mo-
Nao, um Santo nao f s6 isto. cidade nlio havie oin11uem que olio a sau- mentos, em silencio, deante do ro~hedo. De
Nlio se trata de fazer milaeres ou dAue com re,,eito e no dia do ,eu eoterro repente a pa~torinha solta utn ~rito de ale-
hoµve urna imponente manife;,taçiio de pe- sr1a: •Lii vem Ellal ... E1-laJ. E prostra-se
maravilhas, -trata-se de fuglr do pe- sar e de sympath1a. até ao chiio com o rosto radiante de felici-
cado e de cumprir cada um, bem, os Uma joven, Aotonieta ZcyJet, tinha sem dade.
seus deveres. E nao poderiamos n6s duvida por csi;a aenhora urna affeiçllo mais A11 suu duos corupanheiras olbam na di-
pr.Q[um111 que aa outr;i,, porquc, mima cda- recçiio da gruro, para a sarça de r9s,irA•
fazel-o? Por tanto, podemos ser San- de e!ll que tudo se uquecc depressa, ella brev.is, e niio vcem seniio os rochedos a$-
t11s. chorava-a sempre. pcros e e~alv11dos.
E devemos set-o. Ouçamos o que Quando u 1ues compeoheiras lhe copta- -Continuemos a rezar, diz I aenhora
diz N. Seobor: cSide perjeltos cotn0 rlllD que Bernadette via uma appariçiio cm Millct; se a o.ima ÌIIVÌSÌYCI 6 aguellf' Sl~·
~-ssabielle, diri11iu-1e I\O eCucare• e pe• julgamos, as nos~as oreçoes 1er-llìe· i'.o cer-
.-osso Pae celeste é perteito. Séde diu oumerou, o;plicaç6es a qe11nça. Esta tamente egr11davei'I
Santos_porque eu SO-Il Sante.» era muito sobrio quanto a'" acontecimen- Bernadette tlnh11 os olhoa fixos oa Appa·
Ouçamos agora S. Paulo: «A von- tos que lhe diriam respeito peasoalmente, riçao, falava, ,omn, era fehz, o acu coraçlo
.tade de Deus é esta : (fUt sejaes San- maa respondia de bom srado Ila preguntas es1&\1'6 cm CQQ'l!T\UQic11çiio com o qa Da1Z1a,
tos » . que lhe erari dirigidu acerQa dia Appari- e elle gosava dessa d6ce fçlic1dade, cnaa mio
çio. 04lacrneu a Senbora my,ter(o", as entrou em extast. A o~ma queria f1tllar-lh•
Lembremo-nos que olio ba meio su111 ftiç6es, os 11cu1 01h01, o eeu ar de e, como nlio convinh11 qve ac pudesse fazer
termo : ou seremo~ Santo.s no Céu ltondade celeste, o scu trajc branco com passar Bernodette por urna YesiQaarl•t eU~
ou condemoados nu inferno. E' forço- um cinto azul. conservava a plenituùe tranq1dla <ta4 s~tp.
ao escother. Antoaiet11 ,iu nesse traje pareoençu com faculdade:1.
o lubit~ daa F11bu de Maria. V. i l N.1
Nno nos esqueçan,os que fomos Ocarreu-lb,e ~ idela etc que era tal,et Eli-
...
creados P~ra s~rrnos "-antos e ir pa- 11 La11ap1e que 1pp1recia a ftemadetta. per
r~ 0 Céu. Como S. Joao Bercimans penai.ufo divina, para pedir oraç6e•. Dos-
de entao ea,e pen111meoto jiii;i~is a 11lte"do-
Congresso Eucha-
digamos: e Q1,1ero ser um Satdo um
~fande Santo e hade ser em pouco
lr:mpo.•
nou e deu ae preua em communic;a-lo a
uma du ,au amiµ•, a 1cnlaor1 Mrllct, de ristico
l.ourde_,, na SU10Mì de quana-feira 17 dc Deve realizar-se em lraca ~s
Fo,ere1ro, re,olvtnLlo ambas faur uma ,i-
1\Ìtt '- fall)llia St1,1biro41 1 na tarde doso dias 2, 3, ... 5, e 6 de Jutho, o li.n-
Oexame lllWI --~11D0 dfA,
Chegam ao callir da noitc • encoatnra
a a,ae Soubiroua a rcprehender se,cramea-
W1eiro Colil~rt·st.t. Eucharl1tico Natle-
nal. Tudo h1dica que t•ri Ulll brllie
excepti()nal e que nca.fi aar~•
tc aua fil~•. B~roa<Wtta com elf<ito ,uppli-
Urna creança lt>vava urn dia p,ara
casa, cheia de '1leg· ia, e, liCU pri11tei-
cna-llte q1111 a deiu'4e •ol '.ar p!el11 tercein
"~ i Grau e ella rtcu~a·u -ftc com mj di,-
uma época d<. ,~vlvl&cencla reUI'
e 4e aio Or parn co111 Mot110 Se . J,
re Prtmie obtid0 110 cath,ciHle JtNiçio, •esmo cor-. u.-.a C!!rtt irritac;io. ili .. Santa Eucharistla, de ll•rJII
~ ml~ deu-lhe um grude e twM 11ti1fazer IKI~ ~up,,hca, m,ocenJ-0 ~o!>retw-
tlo ruoes de 1aùJ1.
com as tradiç(1;;:s .. o noMO P•r
be~o _e o acarkiou m1111ito pela cea-
-Seria t:ill'lz mais 11eri,:ot-o ,-ara el111, tàf.> diVOIO Jo Santietl•e s. -
so,..çao que eJe lie alava. re,peadcra111-llte as tluu visìias, ser rmn- muto.
r
V oz da Fatima.
..,
.Saudemos a Virgem Aqui todo um povo
Te adora, 6 Maria,
E te canta ufano
I . De jornais (P.9 F. da Mot-
ta) . . . . • • • • • . .
P.e Antonio Correia Fer-
25:000
Com viva alegria I reira da Motta . . . . . • 20:000
Saudemos a Virgem, P.e Carnia D. Maria Macieira (2.0 ano) 15:000
Devotos romeiros, D. Maria das DOres de Prei-
Saudemos a Vir2em
Nos vales e oiteiros.
VOZ ·04 FATIMA tas'. . . • • • . . . . . .
D. Albertina d' Albuquer-
10:000
Eate jornalzlnh•, q u e que (2.0 anno) . • . . • 10:000
Saudemos a Virgem vae aendo tno·~qaePid• e Dr. Raul de Magalhàes (2.0
Das pedras no meio, PPOCUPado, é destPibuido anno). • . • . • • • . • 10:000
Saudemos a Vlrgem gratuitamente e111 Fatima P.• Lino da Concelçao Tor-
Cantando em chcio. res • • • • • • • .. • • • 10:000
noa diea 13 de cada m6s. D. Maria da Conceiçao Tei-
Ouera quizer ter o di- xei ra . • . • . . . . . . 10:000
Saudemos a Yirgem
Dalma e coraçao, reito de o receber dire- D. Maria da Conceiç~o de
P'ra que dè a todos cta mente pelo e or re i o, Bettencourt Nogueira. . 10:000
A graça e perdao. tera de envia•, adeanta- D. Maria de Souza . • • • 10:000
Homero Oomes . . . . . • 10.000
damente, o m i n i m o de D. Anna de Albuquerque
Saudemos a Virgem dez mii réis. Bourbon de Souza Lara 10:000
Na Cova da lria,
Saudemo-la sempre, Augusto M. de Faria Silva
Carvalho . • • . . • • • 10:000
Que é nossa alegria. Voz da Fatima D. Maria Wadin2ton . . . •
D. Magdalena da Silva • •
10:000
10:000
Saudemos a Yirgem Deapezas
Nas pedras da serra, Transporte •........•. 9:075:620 Amadeu de Mesquitç1 . • • 10:000
Saudemos a Virgem Impressa:o do n.0 18 •••• 200:000 D. Piedade de Jesus Baux 10:000
Nas glebas da terra. Outras despezas ...•.•• De joroals Qosefa de Jesus) 17:500
36:000 D. Balbina Alvarez Rubi-
Papel de lmpressao •... 4:256:900 ilos de Domioguez (2.0
No sol que nos enche ( Somma ...• 13:563:520 anno). . . . . • . . • . 10:000
A terra de luz
Saudemos a Virgem Subscriçilo D. Ludiera Empis . . . • 10:000
A l\Ue de Jesus. D. Palmira dos Aojos Ma-
(ContinuaçAo) galhaes . . . • . . . • • 10:000
Saudemos a Virgem D. Joanoa Ferreira da Fon- Manuel Ramos da Costa, • 10:000
Nos astros luzentes, seca .....•..•..•.• lOSOOO Eduardo da Costa Men-
D. Maria José e D. Maria donça. . . . . . . . . • 10:00
Saudemos a Virgem, Bernardo Tavares Coelho • 10:000
Se 06s somos crentes. Julla Henriques Lino ••. lOSOOO
Oonativos (Salvaterra) ..• 3$000 D. Capitolina d' Araujo Oui·
Saudemos a Virgem D. Eulalia Pereira Sa Couto 10$000 mar~es Rino. . . • . . • 20:000
Na brlza que passa Donativos, jornaes, etc. Car- D. Angelica Artayett Lemos 10:000
Ella é a Bemdita, rascos) ......•••..• 30$000 J osé Antonio Oonçalves
P.0 Augusto José Vieira (res- d' Azevedo (2. 0 anno) .. 10:000
A chela de graça. O. Maria Barbara Simoes • 10:000
to de umas contas) •..• 15$000
D. Angelina de Jesus e Sii- O. Maria Emilia Tinoco Lo-
Saudemos a Yirgem, bo • . . . . . . . .• 20:000
Que é nossa Màe; va•••....•...••••• 10:000
D. ~~ria Perpetua Vidal Pa- Donativos varios (Francis~
Chorando contritos, , ca Fitipaldi) . • . • . 74:350
Saudal-a tambem. tr1ceo.•.•.••••••••• 10:000
D. Maria da Oraça de Car- José da Fon~eca Castel·
valho....•..•.•...• 10:000 Branco ... 10:000
Sauden10s a Vlrgem D. Maria Snphia de Senna
Com gozo profundo D. Ana da Concelçao Rosa. 10:000
Luiz de Souza Moreira ... 10:000 Azevedo Martins . . . . 20:000
Saudemos, cantande-a D. Emilia Pacheco Azevedo 10:000
Rainha do mundo. D. Amelia Val do Rio Hen-
rlques•••••••••••••• 10:000 D. Beatriz Artayett Motta
Ambrozio da Sllva.•••••• 10:000 Ouimaràes . • . . . . • 10:000
Saudemos a Vlrgem, D. Ma r I a da Conceiçao
T!o pura e sem par, Joao R. Coelho dos Rels •. 20:000
D. Alice Rodrieues.••..• lU:000 Santos . , . . . • . • • 10:000
E tudo a saude D. Augusta Carvalno . . . 10:000
O ceu, terra e mar. Deolindo Loureoço.••••• 15:000
Um devoto de N. Senhora. 100:000 D. Maria Fernanda Santos. 50:000
P.• Miguel }orge (2.0 ano) . 10:000 D. Maria da ConcelçAo Tos·
Saudem0s a Vlrgeort cano Ttnoco (2.• vez) .. 30:000
SauiJemos cantando D. Monica d'Oliveira Cor-
Quem cantar nao possa rela•••.•..•••••••• 10:000 D. Maria de Lemos d'Oli-
Rosa de jesus Cascaes (2.0 veira .••.•••••.•..• 10:000
SauJe-a rezando. Condessa de Azambuja (2.0
anno) ••••••••••••• 10:000
Rosa da Gloria Reblmbas anno) •••.•••••.••• 10:000
Saudemos a Virgem D. Maria Palmira dos San-
Que quer penitencia (2.0 anno) •..••••••• 10:000
Olorla de Jesus Rebimbas tos )orge •..••....•• l 1:000
E manda fazer D. Anna Sergio Faria Pe-
A's paixOes violencia. (2.0 anno) •••••••••• )0:000
Maria Francisca Manso (2.0 relra •••••••••••••• 10:000
anno) ..•.•••.••••• 10:000 D. Virginia Augusta Lopes
Saudemos a Virgem, de Campos •••.••.•• 10:000
Que ella nos dara Maria do Rosario Tavares
Gravata (2.0 anno) •••.• 10:000 P.• Luiz Caetano Portela
Emenda de vlda (2.0 anno) •.••..•..• 10.000
E oos salvar4. Maria ]osé Costeira (2.0 an- 10:QOO
no) ••••••••••••••• 10:000 D. Maria de Santiago .•••
Joanna Baeta••..•.•••• 10:000 Jesé Euzebio...••...•• 10:000
O' ceus, vinde, vinde D. Maria Oonça1ves Santos. 10;000
Puer companhia Maria José Vieira •..•.•.. 10:000
Manuel José Pereira (2.• Antonia da Conceiçao Eva-
Aoa homens que cantam rista .....•.••.•..• 10:000
A' Virgem Maria. wez) •••••••••••••••••• 5:000
Martinho Afonso Lopes (2.• D. Luiza Magdalena d' Albu-
5:000 querque (2.• anno) .• , • 10:000
O bemdlto terço vez) .•.••••...•••.•...
Percentagem de terços e Percentagem em estampaa
Trazemos comnosco, etc.· (Estrada)..•.•.•• 15:080
Cantando ,o Senhor, jornais avulsos (Pard~- 10:000
Maria, é comvosco>, lbas) ••••••••••• 53:000 José Monteiro de Campos .
Ano I I de Mo.io de 1.9,a4 ~-- N.0 20
'" -
no leite e nas gernadas. Um sobri- até prometldo Jr a F4tlma no dia de P.eregrina çii.o doloro•a
nho de tres anos, a quem isso cau- Santo Antonio. O seu estado, porém, Este estado manteve-se estactdna-
flva extranhesa, foi-lhe dlzer que a aggravou.. se a tal ponto que lhe fol rlo até ao dia 13 de Jutho segu1nte..
tia deitava agua na comida. Um dia absolutarnente lmpossivel cumprlr a Nesse dia, b 6 horas da nu1111u1,
a doente, anclosa por saber que es- promessa. chela de confiança na protecçao Ma-
pecie de agua era aquella, queixou- Receando dum momento para o ternai de Nossa Senbota, lnlcloll
11e de que a gemada estava insipida outro um desenlace fatai, a familla a sua tao desejada péregrlnaçAo 4
e at;rn graça. Como a Irma se visse encomendou a urna no dia 11 a Ma- FAtlma. J>artlu de trem com a trmA
entao forçada a confessar que lhe nuel AlvorAo, morador na rua _das Idalina Florinda Pereira, esposa do
deitava sempre na comida algumas Tufeiras, tendo tambem flcado a1us- irma-o Alberto, Maria Leonor, futura
gottas de agua de Nossa Senhora, tada a rnortalha no mesmo dia. esposa do Irma-o José, MarlaJosé Al-
observou que nao era preciso fazè- O rev. Joao Nunes ferreira, paro- ves, sua madrlnha de chrlsma e mà•
lo a ocuttas, porque a beberia sem- cho da freguezla de S. Pedro, urna drinha de baplismo e chrlsma doì
pre de muito bom grado. A irmA das da villa depols de ter vtsltado irmàos José, Alberto e Carolina, e •
procedia assim por julgar que ella a doente na' vespera, foi confe~sa_-la Francisco Teixeira, ourives da capi·
nao acreditasse na efficacia sobrena- e administrar-lh,e o Sagrado Viatico tal.
iural da agua de fAtima. e a Extrema unçAo no dia de Santo Fol nos braços da irmà e da futu•
Prognosticos 1:errivei~ Antonio. Quando se despedlu, disse ra cunhada da cama para o trem.
a lrmA que brevemente a iria de Sofria imenso com os solavancos.
Foi em Dezembro de 1922, quan- novo visitar, pot4ue sabia pelos m~- As d0res eram horriveis. O vehlculo
do aconselhou a doente a ir a Lis- dlcos que a doente estava perdida. seguiu pela estrada que atravessa
b6a, que o dr. Almeida disse a irmà Passada mela hora, preguntou a a serra d' Ayré. A doente ia entre
que ella estava tuberculo$a da cabe- Thereza de Jesus Oliveira, pess0a Marìa Leonor e Florinda J>ereira, am-
ça até aos pés. Chegou um dia a ex- que frequentava a casa da enferma parada por ambaS, ficando na frente
cJamar, significando tristemente que a madrinha. De vez em quando, pre-
nào l)avia esperança de cura: «Que sa duma afliçao indizivel, exclama-
quer que eu lhe faça ?I• Nos princi- va: e Valha-me Nossa Senhora do
pJos de Junho o dr. Viegas affirmou Rosario t ou entào: cNòssa Senhora
tambem que ella estava perdida, a me acompanhe I• A sua fraqueza era
desfazer-se. Quando ja nao podia ir extrema. Cahia frequentemente com
a Alcanena, foi la o irmào José dar
informaç0es aquelle clinico e pedir- syncopes para cima das suas com-
lhe que receitasse alguns remedios. panheiras de viagem.
O médico declarou que ella nao du- O ceu estava encoberto. Emquan-
rava quinze dias e mandou-lhe ape- to subiam a estrada da serra, choveu.
nas repetir um frasco que ja tinha mas pouco e durante pouco tempo.
tornado, de hydropenol, para os rins, A atmosphera era pesada e quente.
que quasi nào funclonavam. Num lanc;o mais ingreme dei estrada
O dr. Durao, o dr. Mira da Silva o cocheiro pediu a tOltos os passa- .
~ outros médicos do Hospital de D.
geiros que se apeassem. A doenté
Estephania, consideravam do mesmo accedeu tambem a esse pedldo, mas,
modo a enferma irremedlavelmente corno nao podia andar, teve de vol-
perdtda. Assim o dizlam ao lrmAo tar Immediatamente para o carro
José. A ella, quando fazia preguntas com a Maria Leonor. Esta dlzia pa-
sobte o seu estado, davam respostas ra os outros companhelros de vla-
gem: e Vamos ter trabalhos pelo ca-
~oh10 est a : < Pode ser que melhorès, mlnho; ella morre-nos antes de che-
mas estas multo doente.» garmos a casa>. Fol precisamente
Os ulti.rnot!I Saoratrten- por esse mofivo que J~sé Prestes
1:os nAo quiz acompanhar a trmA, dlzen-
. Era grande o desejo que Cecilia do que ella morrerla com certeza
t1nfra de lr a Fatima no dia 13 de durante a viagem.
Jttl'lt\t,, dia de Santo Antonio, o gto- Cecilia Aut:usta Gouveia Pr,stes Etn Fdtirna t
riosd thatrmaturgo portugués, aflm de no principio da sua doença
pe-tfit a sua cura a Nossa Senhora A dQente) desceu do trem ao p~
e sua visinha, se ella ja tinha expi- da egreja parochlal de Fatima, assl•-
do ~osario. A familia aprovettou o rado. Na vespera, um ra'paz, fllho
eméjo que se proporclonava para th1 , ultima parte d-e urna missa que
que ella recebessé os sacramentos, daquella mulher, pedlu lfcem:a ao se estava celebrando e, loi0 que aa:-.,
nAo se mostràtHfo disposta a consen- patrao para lr Ver Cecllfa que julga- blu da egreja, poude urlnJlr, HavJa
tir na sua Ida a Fatima, porque fodos va ntorta pot fhe terem dado èssa multo tempo que o nllo fazia,. s~nio
asae}luravam que morrerra no- carnl- notlcla no estabeteclmento em que rar.n veze, e com extrema difficul•
nho, se emprehendesse tal ~lagem. esfava' empregatlo e, ao vè-la a\nda dadt tendo tornado remedtos para
O dr. Augusto Mendes, cbamado viva, mas parecendo agonhtante, re- pOr termo a essa tortura. maa debal•
Pld tr1tar da doente- na ausencta dQ th'0u- se a chorar.
d~ · 1 '
dr. Almelda e informsdo do nu ve,. Seritiìllveiì* m.èlhora'4ì f ol no trern até ao toca:1 d11 •Pv•~t
hemt:nte desejo, declarott que te GJ>- rlçOet. Cheeou la as 11 horaa. 5tava·
Pu.rtha corno médico a que tosse 4 Depots de se confessar e r~ceber a acabar a prlmeira missa campaf. Qs
r~~~ mas que, se ella lnSplrada pe- o Sagrado Viatico, descansou e dor• companhelros aproveitaram o lnte~-
a ,d!YUçào quizeue ir hl, nAo podla mlu- um. somno regular, iurante tre, vallo entre a primelra e segunda fllf!·
obligt· la a flcar em casa e que por horu, • que ji nao aco11tecia havla sa 1)111'1 comerem o farnel que tln~•!!!
isso frLesse o que melhor lhe parecea- multo, ntéses, perque lhe sallil con- levad<t. Ella nfto tomou quasl aUmt:"n-.,.
se. A sua opini1lo era que nllo reaJi- taotemeAte agua e111 abundaacia pe- to nenhum. Terminada a refeiç~~
sasse essa viagem, mas que oo ena- la b0ca. sttmando-n quando a fe- f0ram todos ouvir a seg\lnda mrss~.
tanto, se era religiosa, preparasse a chava para dmmlr. A Jtartir d811Se A multidllo que aquella h~ta .!,.,
sua alma para Deus. dia dlminulu a quantidade de agua agglo01erava na Cova da lna er_!I
Ao ouvlr estas palavras, a doe1té que dettava pela bha. 8aìxeu a fè· enorme. Antes da missa a enferma
CORvenceu-se de que a sua vida co,... bre • abrand.uam aa dl>res. O ventre tornou a urinar. O seu aspecto era
ria. perigo e, pegando no ferço, rezo&r por6a,, nlQ tlecresceu de vQlusne. El~ o d'urna paralytica. Tinham· na de{-
-a Nossa Senhora de Fatima. sup.,11- la cont111u-0u a reur e terç•, implo- tado oo ch~o em almofadaa. Cho-
cando-lhe que a salvasse. Havia fa rando a cada atf;)mento a sua cura e rava sllenciosamente vendo-se na•
~ulfò fempo que toctos òs òlas reci- t,ebeado k,dos os dlu :ig1:1a da fan- quelle Jogar em tao triste e.stado. A
av.a o hm;o e pedia a Vlrgem dQ R•- te ~ue brotolf ue loc·al da pr.meis.a i irmii chorava tambem. Mu1tas pes-
~ano que se dlgnasse tura-la, te_.• a,-a~lçao. ~ sOas preguntavam se ella era alei1ada.
Pedia a sua cura com muito fervor. a
a famllla Amado e vendo-a janela, Attestados i:nédico•
Um Individuo de manelras distin- disse--lhe que precisava de a obser- Domlngos Roque Laia, chele da
tas, que a viu da capellinha onde se var, promettendo ella lr em breve Secçao do Registo dos doentes hos-
encontrava, reconhecendo que era ao seu consultorio. Olas depols, co- pltalisados dos Hospitais Civis de-
urna enferma, fol busca-la, e domina- rno nAo lhe appareeesse, aquelle cli- LisbOa:
do pela commoçao ao contemplar de nico procurou-a em casa, examioou-a Certifico que no numero novecen-
peno aquelle cadaver ambulante, nao attenta e mlnuclo1amente e, termina- tos e 6itenta e trés, do livro de re-
poude su,;ter as IAgrimas, que lhe do o exame, disse-lhe que estava cu- gisto cento e oitenta e nove, da en-
corrlam copiosamente pelo rOsto. Am- rada, deu- lhe os parabens, e assegu.. trada dos doentes, consta que: Ce-
parada pela Irma Cecilia entrou no· rou que nem elle nem os seus colle- cilia Augusta Oouveia Prestes, filha
santuario e ajoelhou aos pés da es- gas a tinham curado, porque Isso . de Carlos Augusto de Oliveira Pres-.
tatua de Nossa Senhora. Nao asststlu era humanamente imposslvel. tes e de Maria da Piedade Oliveira,
a bençao dos enfermos, porque teve O pharmaceutlcò Antonio f ernan- de vinte e um anos de idade, soltei-
• urna syncope, que a forçoa a reco- des Lima, ao vè-la em Janeiro se- ra, domestica, natural de Torres No-
lher logo ao carro. guinte na sua pharmacia, onde fOra vas, freguezia de S. Salvador, con-
No regresso tomaram pela estrada pagar o resto duma conta que devia, celho de Torres Novas, dlstrito de
de Villa Nova de Ourem. Ao pé da flcou surpreendido em extremo e Santarem, e residente na rua do Ar-
fonte, que esta situada a eotrada da- exclamou : e Est4 aqui um verdadei- co do limoeiro, séte, quarto andar
quella villa, o vehiculo parou para ro mllagrel> Ouvindo estas palavras, freguezia de Sào Tiago, concelho ;
os cavalos descansarem e beberem Cecilia preguntou, sorrindo: • Entao dlstrlto de Lisbòa, esteve em trata-
agua. EnUlo ella, sentlndo um appet- ainda acredita em milagres ?• Ao mento na enfermaria do Carmo, do
tJte extraordlnario, poz-se a corner que retorquiu o pharmaceutico: •En- hospltal de Estefania, desde quatto
do farne! das companheiras, a saber: tào porque nào hei-de acreditar, se de janeiro de mii novecentos e vinte
bacalhau albardado, almondegas de estou deante dum verdadeiro mila- e tres, até vinte e quatro de janei110
bacalhau, cacapaus fritos, pao com gre?t > Cecilia voltou a Fatima, em do mesmo ano : Doença de que se-
queijo, urna tlgelinha de morangos e acçao de graças, em 13 de Setembro tratou : ,Peritonite tuberou-
peras, nao comendo mais porque a e em 13 de Outubro. N!o fol la em lo•• •• Esta certidlio é passada con-
Irma e as companheiras o nao con- Agosto por ser nessa ocaslllo o ca- forme autorisaçao da Direçào Oeral
sentlram com receio de que lhe fizes- samento de seu trmào José. No mès ~os Hospitals em requerimento eta
se mal. Queria provar de tudo. A di- de Setembro chegou ao logar das propria.
gestao fez-se regularmente. Os ba- appariçOes, em jejum natural, assis- Para constar passei a presente cer-
lanços do carro desde a partida da a
tiu primelra missa, commungou, to- tidllo que vai por ntim assinada e
Fatima nao lhe causaram nenhum in- mou algum alimento e foi depois ou- selada com o selo dos Hospitals Ci-
comodo. Numa excelente disposiçao vir a segunda missa e o sermao. Em vis de LìsbOa.
physica e mora!, ja conversava ani- Outubro chegou a hora da segunda Secçào de Registo dos Ooentes
madamente, ja ria e cantava. missa. Hospitalizados, Lisbòa, 6 de Malo
Eram 11 horas da noite quando Actualmente g6sa de perfeita sau- de 1924.
chegou a Torres Novas. As vlsinhas de, tome com excelente app~tite, O Chefe - (a) Domingos Roqu~
que estavam a janella, aguardando a dorme admlravelmente bem, sentln- La/a.
sua chegada, julgavam que vinha do-se mais forte do que antes da (Segue-se o reconbecirnento).
morta. Até esse dia nao tinha posi- terrivel enfermidade que a levou 4s
Eugenio Ribeiro d' Almeida 1 sub-
çio para estar na cama. Dormiu a portas da morte. Pesava outr'ora,
delegado de saude de Torres Novas,
somno sotto toda a noite. No dia corno dissemos, 68 kilos. Durante a
doença chegou a ter apenas 34 kllos. etc.
seguiate levantou-se muito bem dis- Atesto que Cecilia Augusta de
posta. As dOres e o mal estar tinham Todos os méses tem aumentado 3 ' Gouveia Prestes, solteira, de vinte e
desapparecldo. O ventre baixara, kllos aproxlmadamente. dois anos, residente na freguesia de
readquirindo dentro de pouco tempo Em toda a parte por onde ella S. Pedro, desta vita, se encontra em
o seu volume normai. Continuava a passa espalha a admiraçllo e o as- bOas condiçOes de saude e sem dar
sentir um appetite devorador. Po- sombro pelo poder maravilhoso da qualquer contagio, a despeito da en-
dia alimentar-se de tudo. No mès de auguata Vlrgem do Rosario, a cuja
interce~sao atrlbue a sua cura ver- fermidade adiantada da bacilose de
Agosto houve um dia em que lnge- Kocb, que segundo observei e me
rlu melo kilo de amendoim. Nunca dad.eiramente extraordinaria e huma-
namente lnexplicavel. fol confirmado, padeceu até ea quasi
mais tomou remedios, nem leite, nem um apo e de que logo, prìnciplou a
gemadas. Conclusa.o melhorar pouco tempo depois, con-
Voltou no dia 4 de Outubro ao fesso, contra a minha espectativa. E
consultorio do dr. Viegas que, depois Em resumo:
Cecilia Augusta Gouveia Prestes, este facto certifico e juro por ser
de a auscultar, traduzlu a sua visi- verdade e me ter sido pedido.
vel surpreza, preguntando o que ti- natural e moradora em Torres Novas,
atacada de tuberculose pulmonar e (a) Eugenio Ribeiro d' Almeida
nha felto para se curar. Cecilia nao (Segue-so o reconbecimento)
ousou dlzer-lhe nada Acerca da sua perltoneal com ascite, completamente
ida a Fatima, temendo que fizesse 1 desenganada dos médicos, tendo re- Aufusto d' Azevedo Mendes, Ba-
chare em Medicioa pela Universl.-
troça d•eua. Pediu apenas que de- cebido os ultlmos sacramentos e ten-
clarasse o que pensava do seu esta- do ja sldo encomendados para o seu dade de CoJmbra:
do, porque se sentla curada. O mé- cadaver o caixllo e a mortalha, é con- Attesto sob minha honra, que Ce-
dico exprlmiu-se nestes termos: cEs- • conduzida a Fatima no meio de hor• cilia Augusta Oouveìa Prestes, de
tA completamente bOa, mas bastante 1 riveis sofrimentos, com syncopes 22 annos de edade, residente na f~
fraca. Precisa de tornar lnjecçOes de contfauas causadas pela extrema fra- guezla de S. Pedro, n'esta vila de
cocodylato de sodio>. E, tendo felto queza e quasi morìbunda, na ma- Torres Novas, foi observada- por ml'ta
a respectiva recelta, continuava a nha do dia 13 de Julho de 1923. Na na sua residencia, em Junbo de 1923~
manifestar a admlraç~o de que esta- tarde desse mesmo dia regressa a tendo diagnoaticado uma perito-
va possuido. A cliente perplexa e Torres Novas, apresentando todos os nite tuberoulo•• com grande
confusa, limltou-se a balbuciar que signaes duma cura, produzida em derrame da cavidade peritoneal, no-
bavla tornado os remedlos que elle poucas horas, sem o at.txHio de né- tando-se ainda lesOes pulmooares der.
receitara, o que nAo era a expressao nhum melo therapeutico. Oecorreram caracter bacilar, que davam doen- a
exacta da verdade, porque nAo tinha muitos méses sem que essa senbora ça um prognostico extremamente re-
tornado mais nenhum remedlo nem tenha experimentado o que quer que servado.
cbamado mala nenhum médico de- seja que recorde a doença de que A doente apresenta hoje um as- -'}
pois do regresso de f atima. soffreu mais de doìs anoos. Perante pecto saudavel e robusto, nllo dan-
O dr. Almelda que a vira num es- estes factos, cumpre reconhecer que do 4 observaçao vestigios sensive.l&
tado verdadelramente lastimoso e a a rapldez das modificaç6es constata· da sua anterlor doença.
<1Uem constara que ella se achava das nào pode expllcar-se de um mo- Torres Novas, 20 de Abril de 1924.
curada, passando perto da porta da do natural e esta acima do poder da (a) Auzusto d'Azevedo Mendes
•ua antlga cliente com sua esposa e sciencla e dos seus meios de acçao. (Seguo-so o roconbccimento) V. d• M.
•
.
\.
Ano II LEIRIA, 18 de Junho de 1024
;
Agrande peregri-
pressamente para esta ocasiao, atrahe
e prende irresistivelmente os olhos
r.
,. de todos os circunstantes, pela sua
beleza ideai. o pintor transladou
naçao nacionar , amoravel e delicadamente para a te-
1 la a scena imcomparavel das appa-
riçòel
(18 do J.\tlaio de 1024) Ao lado direito do espectador,
Urna vez mais sem urn reclamo v~em-se os pastorjnhos extacticos
sei:n urn convite, sern um simple~ deante da visao da Virgem, de ce-
av1s0, o coraçào de Portugal latejou lestial formosura, que lhea apparece
fortemente sob o impulso dominador de pé sobre urna azinheira.
e irresistivel da Fé e da devoçào a A' esquerda um pequeno rebanho
auiusta Màe de Oeus, e de todos os de ovelhas pasta tranquilamente, ro•
recantos do paiz urna multidao in- endo as hervas rachiticas e enfeza-
numeravel de fieis, corno urn exerci- das que brotam de longe em longe
to que obedece a urna ordem de entre as pedras da serra.
f 0
mmando, precipita· se em torren-
e~ caudalosas sòbre os paramos
E' meio dia officiai. Sufoca-se
dentro do recinto do Santuario.
a nd os e escalvados da Serra d' Ayre Varios enfermos sao levados em
no centro da Extremadura. braços para junto dò altar. Entre e(-
Nunca, corno neste dia, foi tao Jes vemos o conde de Margarlde, de
gra!l._de a afluencia de peregrinos a Ouimaràes, paralylico e mude, e o
reg,ao do mysterio e do prodigio capitao Sa Nogueira, de Santarem,
ci Lourdes portuguésa. ' tambem paralytico e quasi cego.
Cerca de cem mii pessOas segura- Urna senhora bastante nova appro-
mente, visitaram o locai da; appari- xima-se a muito custo do recinto sa-
çoes, rendendo o preito da sua ve- grado e manifesta o desejo de en-
neraça~ e do seu amor agloriosa trar. E' D. Cecilia Augusta de Oou-
Padroeira da naçao alli invocada A miraculada D. Emilia de Jesus Oliveira vela Presles, de Torres Novas, cura-
com O titulo de Nossa Senhora do da em Fatima no dia 13 de Julho
Rosario. culos de todos os feitlos e tamanhos, ultimo, de tuberculose pulmonar e
En:t Torres Novas, onde passamos desde o confortavel automovel de lu- peritoneal com ascite (hydropaia do
a notte de segunda para terça-felra,
debalde tentamos conciliar o somno.
a
xo até humilde e Incomoda carro- ventre).
Um sacerdote reconhece-a e faci-
ça.
Desde a vespera a tarde era in- Em torno da capella commemora- lita-lhe a entrada, assim corno a urna
cessante o movimento de peOes que tiva das apparlçoes agglomerava-se Irma e um sobrlnho que a acompa-
se encaminhavam para a serra. e comprlmia-se urna mole de povo, nham.
~urante toda a noite o transito de verdadelramente colossal. Proximo da espella assistem aos
vehiculos de toda a especie consti- Oesde a madrugada que as missas actos religiosos O. Maria Augusta
:uia um espectaculo sobremanelra se sucediam inlnterruptarnente, cele- Figueiredo e a menina Maria Amalia
nteressante, que presenciamos com- bradas por sacetdotes prévlamente Canavarro, ambas de Santarem, cu-
movtdamente da janella do nosso inscrlptos. radas o anno passado, esta de urna
quarto. As mesmas senas encantado- A multldao, em grupos, reza o ter- meningite em I de Março e aquella
ras de ~ue fomos tcstemunha na- ço em voz alta. De vez em quanElo de um tumor de caracter suspelto
q~ela. villa, de gforiosas tradiçOes ergue-se um cantico em honra da em 13 de Maio.
hiSior!cas e sempre gentilmente hos- Virgem. Numerosos médicos, alguns de lo-
pitaleira, se desenrolaw,m em muitos Em cada missa, ernquanto um sa- calidades distantes, conservam - se
outros pontos de concentraçao e de cerdote distribue a Sagrada Commu- dentro do recinto da capella ou en-
passag~m dos peregrinos, proxlmo nhao, canta-se o cBemdilo>. Homens contram-se confundldos com a multl-
de Fatima, corno Leiria Pombal e mulheres de velas na mAo fazem dao. Como em Lourdes, aonde acor-
i)homar, Abrantes, Villa' Nova d~ de joelhos o giro da capella. Em rem todos os anos centenas de mé-
urem, Rio Maior, Porto de Moz frente desta, a urna dezena de me- dlcos de diversas nacionalldades pa-
Alcobaça e Batalha. ' tros de distancla, ergue se ao alto, ra estudarern a luz da sciençia os
b oras em ponto.
a
Chegamos Cova da Iria as nove sobrepujando todos os outros, o es- factos maravilhosos que se desenro-
tandarte da peregrinaçào de Porto lam deante dos seus olhos, veem-se
Sobre a estrada e nas irnmedla- de Moz. Obra prima do grande ar- alli , professores ilusfres das oo~sas
çoes estacionavam milhares de vehi- tista Jorge Colaço, que o pintou ex- faculdades e clinicos de grnnde no-
Voz da Fatima
;c'l--~-----·--------:--:-:,--::::--...:....-=-=-~:,..._--;r:~ -----".'"'-:';:-::--;:-----------::--:---::-
JIIA
meada da capitai e de muitas ci-
dades da provincia. Junto do altar,
um especlalista distlnctissimo de Lis-
Hs curas da rattma Outra cura
Rccebemos a carta e relato que a ..
seguir pubUcamos:
bOa, que ainda ha poucos anos era «Vilar, 20 de Março de 1924
atheu e livre pensador empregando
•.. Sr.
todo o seu ardo< combativo na guer- .•. Sr. «Tendo-se dado um caso que repu•
ra contra a Egreja, segue attenta e Venho pedir a V. para_ mandar to de suma importancia na pess6a de
piedosamente as cerimonias do au- pubiicar na «Voz da Fatima)) um urna IJ}inha prima, venho muito res•
gusto sacrificio da missa. milagre que Nossa Senhora do Rosa• peitosamente pedir a V. o especial fa-
E' urna hora e mela officiai, a bo- rio de Fatima fez a Emilia de Jesus vor de o tornar conhecido no jornal-
Oliveira, mulher de Filipe d'Oliveira sinho ,A Voz da Fatima.»
ra das appariçOes. De repente a tem- Entendo que acontecimentos desta
peratura baixa extraordinariamente, e Silva, do logar de Vilar, concelho
do Cadaval. natureza sao dignos de serem publi-
a luz do dia diminue de intensida-
Estando eia atacada de tuberculo- cados. Pedindo descuipa desta imper-
de e um circulo enorme e mysterio-
se pulmonar, desenganada pelo sr. tinencia, sou
so circunda completamente o sol
dr. Alberto Martins, do Bombarral, De V., etc.
por todos os lados.
que a tratava na sua doença, o mari• Anna Alves•
S6be ao altar para dizer a ultima
do, cheio de affliçao, vae com eia a Maria do Rosario Cadete, solteira,
missa o rev. dr. Luiz de Andrade e
Lisooa a Poiiclinica, consultar o sr. de 22 annos, filha de Antonio Fran•
Silva'; de Villa Nova de Ourem. dr. Oliveira Soarcs. Este deP?is de a
Do pulpito Mons. Freitas de Bar• cisco Cadete e de Maria do Carmo
examinar, declarou ao mando e~tar Cadete, naturaes· e moradores em
ros faz em voz alta as invocaçoes com certc::sa tuberculosa. Continua·
do costume, repetidas em còro pela Monsanto, concelho de Alcanena, é
ram com todo o cuidado a ver se po· urna rapariga que p<:las rnas quali-
multidilo. diam combater o mal, mas foi inuti~- dades conquistou a estima de toda a
Reza-se o terço e canta-se o Parce Cada vez peior. Em meados ~e- Abrd povoaçao.
Domine, o Adoremos e o Bemdito. de 1922, veio-lhe urna rouqu1dao que No principio de Janeiro, devido a
Depois da missa da-se a bençao lhe tomou a falla. Emfim, estnva as urna mordcdura ou a qualquer outra
com o Santissimo Sacramento, pri· portas da morte. Maria Teodora da cousa (nao se conhecc a causa) {lpare-
meiro a tode o povo, e em seguida Siiva, irma do marido, que era a sua ceu-lhe urna pequena fcrida junto ao
a cada um dos enfermos alinhados enfermeiru, vendo que na terra nada olho direito, que lhe produzia borri-.
em torno do altar. lhe podia valer, teve uma inspiraçao ! veis sofrimentos.
Por flm s6be ao pulpito R rev. Disse:: para a enferma: fala•se que O mal fazia progresso, pois a me-
Luiz de Sousa, que falla sentida· Nossa Senhora apareceu em Fatima dida que o sofrimento aumentava, as
mente da Vlrgem Santissima e do (nao sobia que ja la ia muita gente, feiçoes da pobrè rapariga deforma-
seu amor a Portugal, tendo palavras nem que ja la se tinham dado mi- v.im-se.
vtbrantes de justa lndignaçilo contra lagres). Se Eia la aparcceu, é para Foi ja neste estado critico que eia
os excessos e exageros das modas, consolar os que a Eia recorrem com cooseguiu transportar-se a Alcanena,
que com as suas immoralldades pro-
té e confiança. Vamos fazcr urna no- onèle consultou dois distintos médicos
fanam indignamente os logares con- vena para ver se Nossa Senhora te - os srs. dr. Ferreira Viegas e Ten-
da as mclhores.
sagrados a Oeus. Algumas dezenas rciro, os quais constatara m a gravi-
No fim da novena começa a cnfer- dade do estado da pobre doente, inje-
de mithares de exemplares da « Voz
ma a fallar e a recuperar a satide e ctando·lhe reactivo~ apropriados.
da Fat111a• sào distribuidos gra tui-
quando chegou o dia 13 de Maio es- Apezar dos cuidados quasi pater•
tamente pelos fieis.
tava completamente cura~a. N~ m~s naes dos ilustres clinicos, principal-
Oesperta immenso interesse a cu- sc~uintc, 13 de Junho, fo1 a m1racu-
ra extraordinaria de O. Cecilia Pres- meJte do sr. dr. Tenreiro seu médioo
lada, seu marido e mais pessoas de assi~tente, o mal agravava-se de dia
tes, de Torres Nevas, de que acima familia, a Fatima_ agrad~cer. a Nossa para dia, de hora para hora.
fali!mos, cujo relato desenvolvldo, Senhora. Ja la vao quasi do1s anos e Assim, a cara e a cabeça tomaram
acompanhado de atestados médicos, eia continuando sempre de saudc,
é lido com avidez e commoç~o. ' . de sua casa e cria. um
faz o scrv1ço
proporçoes quasi monstruosas, devido
a grande inchaçao, que a privou por
Em torno do poço circular que filhinho de cinco mezes, muito forte completo da vista.
por qulnze torneiras fornece a agua com scu ldte, Os sofrimentos multiplicavam-se e
da fonte das appariçOea, estaciona Com toda a consideraçiio, etc. desse torturante estado partilhavam
urna multidAo immensa, que se reno- Maria Teodora d'Oliveira• nao !!6 os seus desvelados pais e a vi•
va incessantemente, esperando cada (Tia da miraculada) sinhança mlls quasi toda a povoaçlo
•um a sua vez de beber e prover-se que nao abandona_va aque~la casa,
1da agua, a cuja eflcacia sào atribui- onde a pobre rapariga ago01sava no
das numerosas curas extraordinarias Ateatado médico
seu leito de dor.
e huma1ta1nente
\ , ,
inexplicaveis. 11
AlbBrto Martlns doa Santos, médl- Pensavam todos que, quando a in-
Sio qub1 quatro horas. co pela Faculdade de Medicina de chaçao, que ja derivava para e peito,
- A asslsteacla começa a debandar. Llabl)a: atingisse o coraçao, teria chegado o
As estra<ias pr@xi111as estao de Atteate e jurQ 11ela mlnha honra ultimo momento!
novo litteralmt!nte atulhadas de peOes Naquella casa s6 havia dòr e lagri-
que a Sr.• Emllhl de Jesaa Oliveira mas I
e de vehicuios de toda a especie. taeada, de 33 anoa, natural e resi- Urna piedosa senhora que muilto se
Oa peregriaos rrn seu regresso, dente em Vilar, CQncelho de Cadaval, interessa va pela pobré moribu nda,
reconhecldlfi e ediffcados, retam e pedia incessantemente a Nossa S~
4làntam. ~
teve uma pleurlela aero fibrlnosa
prl111elro do p1dmào dlrelto, depol1 nhora de Fatima pela cura daquella
11 Qu'ant0i n~O COHegulram entrar sua devoti!,· e i enferrna, que mal
na c,pelb, ne111 lev.ir urna s6 got.ta do ,iquerdo e 111eze1 depola leslea balbuciava aiguma palavra, lembra-
e
da AiUl MaravilllQsa I todavia ft&O lnflasutoriaa bacilarea no vertice ftta va-lhe que invocasse o auxilio ct•A-
se ouve u1i1 r1ur1111i1ri<i, uma queixa, dola pulmòe1, cGm oemeço de fusio quela que é a saude dos enfcrmo~.
•Ma laA1eataçio. Sem tu11bar~o do iatandÒ actualmeate curada, tendo Estas palavrus despertaram a fé a
~aeu ptsar, tod«.>s dh por bem em• enferma que, conhecendo a gravida-
_ffOfatla a vi,cem, tio in~emmoda e ji felto aa ies11ez11 nrgultas òe
dc do seu estado in,ocava com filial
tae dispentii.,sa, t mysteriosa e ee- ama oravidez !evada a 111111 teroi• ternura, nao com palanas que mal
.antaiera Ptt•ma1 4ue é hoje em e agura em eoinefo da entra, e 111 podia articular mas por ~estos, e
Portul{al, o 1uis ocllo centro de de- excellenta aspect1 i 1 11u Htado , tnentalmente, a protecçao da Santa
veçao i Santis!lma Virgem e o mais ad.al. Mie de 0eus, pedìndo quc lhe dcs~
.,iiorioso thr•Ae de aliR'Òr a Jesua sem uma cstampa de Nossa Senhora.
ChriF-tl-l no Hgustlssimo Sacramento
Bombarral, 2 de Malo de 1924
dc Fatima, gue com fervor unia a.
4a Eucharistia. (a) Alberto Msrtilzs dos $anttJ$ pcito.
V. de M. (Seaue-se o reconhecimcmto) Urna outra piedosa e ilustre scnho:
Voz da Fé.tlme.
Dia 13"de Outubro de 1917 - Niio ouvi nada do que a senhora disse
- Quem te disse o segredo ? Foia Se•
nbora 7 - Niio foi; foi a Lucia.
D. Judith Gama • • • • •
D. Eugenia Marques e ou-
15$000
Depois da apparlçao, 4s 7 horas da - Podes dize-lo ? - Nlio o digo. tras ( Lisboa) • • • • • • 32$500
notte, em casa do Francisco e da . - Nii~ o dizes porque tens medo da Lu• D. Laura Pereira. • • • • 10$000
Jaclnta. eia; rece1as que ella te bata, niio é verda- Donativo5 varios (D. Maria
(Continuaçiio no n.• r 1) de 7 - Nlio. dos Anjos Matos). • • • 100$000
- Entiio porque o nao dizes ? Porque 6
Interrogatorio da Jaclnta peccado ? - Se calhar, é pecado dizer o Adelaide de Jesus da Cunha 10$000
segredo. Maria Lui3a do Cura . • • 10Sooo
- Alem de Nossa Senho ra quem é que· -O segredo é para bem da tua alma, da Alzira dos Anjos Rebello
viste hoje quando estavas na Cova da Iria? alma da Lucia e da Jacinta ? - E'. Sebolao (2, 0 anno) • • •
- V1 S. José e o menino Jesus, 10$000
-E' para bem da alma do Sr. Prior ?
- Onde é que os vis te ? - Vi-Os ao -Niio sei. D. Maria dos Anjos de Mat-
pé do sol. -O povo fìcava triste se o soubesse ? tos (2.0 am10). • • • • • 10$000
- O que é que a Senhora disse ? -Fica va. De jornaes (D. M. da C. Al-
- D1,~e que rezassem o terço a Nossa -De que lado veiu a Senhora ?
Senhora todos os dias e que a guerra aca- cantara Matheus). • • • 1 7S35o
-Veiu da banda do nascente.
bava hoje. -E quando desapareceu, foi para o mes- D. Eufemia de Sousa Soares 10Suoo
- A que m é que disse isso ? mo lado ? - Foi tambem para o nascente. D. Maria Isabel Henriques • 10Sooo
- Disse-o a Lucia e a mim. O Francisco -la recuando? - la com as costas vol- D. Maria Julia de Sousa. • 10Sooo
niio OUVIU. tadas para n6s. D. Marianna de Queiroz
- Ouviate-lhe dizer quando Yinham 01 - la devagar ou depressa ? - la deva-
nossos soldados ? - Nlio ouvi. gar. Athayde de Vasconcel•
- Que mais ùiiise Ella ? - Ella camlnhava corno n6s ? - Niio los (2. 0 anno) • • • • • 10Sooo
- Dis1>e que fizessem uma capella na Co- caminhava; ia certinhn 1 neo mexia os pé1. D. Anna de Figueiredo e Sa JO$ooo
va da Tria. (Doutra vez a Jacinta expressou- - Que parte da Senhora desapareceu
ae assiro : Disse que fosse a gente fazer lii D. Clara Maria Ribeiro Te-
primeiro ? - Foi a cabeça.
uma capella). - Agora viste-la tiio bem como daa ou- les (2.0 anno) • • • • • 10Sooo
a
- Ouviste dizer isso a Ella ou Lucia? tras vezes 7 - Agora vi A melbor que o D. Adelina Almeida. • • • 10Sooo
- A Ella. mes ruissado. O. Ignacia Soares Gome5 • 10Sooo
- Donde veio a Seohora? - Veio do - Quando era mais bonita, agora ou das D. Maria da Graça d'Abreu
nascente. outras vezes 7 - Tao bonita agora corno
- E para onde foì quando desapareceu? o mes passado. Fonseca • • • • • • • 1 2$500
-Foi para o nasce,,te. V.deM, O. Ma ria Filomena Moraes
- Foi-se a Senhora recuando voltada pa- de Miranda (3.0 anno). • 15Sooo
ra o povo? - Niio; voltou as costas. D. Ermelinda da R. de Mi-
- Niio disse que voltassem a Cova da
Iris? -Tinba ùito ances que era e ultima
vez quo vinha, e hoje disse tambero que era
Voz. da Fatiina randa • • • • • • • •
P.e Miguel R. de Miranda •
10$000
10$000
a ulttma vez. Deapezas (abril e maio) D. Emma Cordeiro Maças • 1:,Sooo
- A Senhora niio disse mais nada ?
-Disse hoje que reza!lse a gente todos Alfredo Vieira Guedes de
01 dias o terço a No~sa Senhora do Rosario, Transporte • • • • • • 13.563:520 Almeida • • • • • • • 10Sooo
- Onde é que b:Ila di~~e que a ~ente do- lmpressao (.pooo exem- D. Alzira Ramos Simoes • 12Sooo
via rezar o terço 7 - Niio d11se onde. plares). • • , • • • • 805:000 <..:ondessa de Saphyra • • • 10$000
- Disse que o fossemos rezar a egreja 7 Transporte de jornais, ex- D. Candida Amara! • • • 10$000
- Nunca dis~c: 1s~o. pediçao, etc. • • . • • 303:000
- Onde rezas o tc:rço com mais ~osto, De jornaes (Carrascos). • • 20$000
aqui em tua casa ou na Con da Iria ? D. Maria da Esperança Ne-
-Na Cova da !ria. Somma • • • • 14.671:520 ves • • • • • • • • • 10$000
-Porque gostas mai~ de o reur la? 10Sooo
-Por nada.
Subscrip9ilo D. Maria Ferreira Duarte •
-Com que dinheiro dis,e a Senhora que D. Emerenciana Gal vao • • 10$000
se bavia de fazc:r a capeIla 7 - Disse que (Continuaçao) Donativos de Lisboa (D. Ma-
flzessem uma capelw, nao quiz la sa ber do Antonio Ignacio Vicente •• 15Sooo ria M. Pedrosa) • • • • 10$500
dmheiro. D. Herminia Vasco da Costa 10$000
- Olhaste pnra o sol? - Olhei. Joao Pinto Caldeira ..••.• 10Sooo
- Vi~te o!\ signnes 7 - Vi. Marques de Rio Maior ••• 10Sooo D. Anna Guedes • • • • • 10$000
- Fo1 a Senhora que mendou olhar para D. Anna Nobre Costa da D. Maria Guilhermina San•
o sol ? - Niio mandou olhH para o sol. Sii va t 2, • vez) • • • • • 5$000 guinetti. • • • , • • • 10$000
-~ Entlio coll'0 puùe~te ver os si~naes? D. Laura Forte Barros • • 108000
-Voltei os olhos para o lado. D. Maria Emilia Branco de
- O Menino Je ~us estava ao ledo direito Mello . • . • • • • • 10$ooo P.e Joao Nunes d'Oliveira e
ou ao ledo esquerdo de S. José ? D. Guilhermina Amalia Al- Sousa. . . • • . . • • 10Sooo
- Esrnva ao lado direito. varcs Fortuna • • • • • 10Sooo P.e Joaquim Duarte Ale-
-Estava em pé c.u ao collo ? xandre • • . • • • • • 10$000
-Estava em pé. D. Maria Apolinaria Godi-
- Vias o br11ço direito de S. José ? nho (2. 0 anno) • • • • • 10$000 P.e Horacio Fernandes Biu
- Nao via. Antonio Fragoso (2.0 anno) 108000 (2.0 anno). • • • • • • 10Sooo
- Que altura tinha o menino ? Chegna Maria Augusta Fernandes Joao Maria do Vale e Sousa
com a cabeça ao _peno de S. José 7 de Menezes Mexia • • • 10Sooo
- O menano nno chegava a cintura de (3 .• vez) • . • • • • • 7$500
S.José. ~· . , ~ De jornafs (D. Maria das D. Emilia de Jesus Oliveira 10Sooo
- Quantos •nno, parecia ter o menino ? Dores} • . • • • • • • 116$500 D. Amelia Fiuza • • • • • 10$000
- Era como a Deolinda do José das Ne- Donativos de duas pessoas Joao Rodrigucs Coelho dos
ves (creanço de um para dois annos.) Reis • • • • • • • • • 45Sooo
curadas, de Pardl!lhas • • 21S500
Interrogatorio do Franclacn Percentsgem em livros, es,- , D. Albertioa Cunha. • • • 10$000
D'esta vez tambem viste Nossa Senhora? tampas, terços (D. Ma- Joaquim Maria Soeiro de
-Vi. ria das DOres) • • • • • 118$ooo Brito. • • • • • . • • 10Sooo
- Que Senhora era ? - Era a Senho- D. Anna Aguas de Figuei- D. Olimpia Cunha Patricio
ra do Rosario. e D. Maria Rosa Patricio 10$000
- Como estava vestida ? - Estava ves- redo Mascarenhas , • • 10$000
tlda de branco e tinha o terço na mGo. , Antonio Aguas Vaz de Mas- D. Estrela Vassalo de Mira 108000
- ViHe S. Jo!é e o Menmo 7 - Vi. carcnhas • • • • • • • 10$ooo
- Onde os viste ? - Ao lado do sol.
- O Menino t~tava ao collo de S José
ou ao lado d'elle ? - Estava ao lac.lo d'el·
le.
D. Maria Rosa Magro (4 as-
ignaturas) • • • • • • •
D. Alexandrina Martins Alei-
VOZ DA FATIMA
- O Menino era grande ou pequeno , xo . • . . . • • • • • 10Sooo Eate jornalzinho, q u e
- Era requenino. D. Anna Gonçalves. . • • 10$000 _vae aendo tao querido e
- Era do tamanho da Deolinda do José procurado, é dìatribuido
du l'ìevei-7 - Eru a~sim bcm como II eia. De jornaes (Joséfa de Jesus) 28$500
- Como tinhe a S1.nliorn 11s mùos ? D. Fernanda Adelaide de gratuitamente em'Fétima
- T1nh1 as n ios po~tas. B, ito. • • • • • • • • 10$000 noa di•• 13 da oada m6a.
- V1ste-1 $O ne carrasqueira ou tambem D. litichaela Caroço. • • • 10Sooo Quam qulzer ter o di•
ao pé do sol ? reito de o reoebar dire•
- Vi-A tamb<m ao ré do sol. P.• Manuel Dias Mattos La-
- Qual era miu, clero e brilh11nte: o sol ge . . • • • • . . • • roSooo ctamanta pelo e or r a I o,
ou o 1osto da Su,hc.ra ? - O ro:-to ila D. Felismina Nogueira Frei- tera da anvlar, adeant•-
Senhora era mais clero; a Senhora era re . • . . • • . • • • 10Sooo damente, o minimo de
branca, dez mii réla.
- Ouviste o que a Senhora disse ? Antonio Cunha Junior • • 10$000
f.>
A.no I I de JuJho de 1.0.Q4-
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•
Ap6s a Santa Missa, celebrada na Copelinha pelo Sr. Dr. For- ~ECOffiEND/ìçF\O
m/g(Jo, no dia 14 de Junho, ultimo, o Sr. Bispo de Le/ria fundou a DO
Associaç(Jo Serrvos de ~ossa Senhol'a do ~osai:rio da f=l!lti.. Ex.mo e Reu.m Sr. B15PO DE IaEIRIR
0
' Jn&, dando-lhe as regras que os h(Jo dirigir e recebendo o jura- f\05 PE~EGRINOS
men~o, que lhe prestaram s"bre os Santos Evangelhos, da sua obserr- As peregrinaçOes a Nossa Senbo-
11ancta. ra do Rosario da Fatima devem con-
Fai nomeado Cape/(Jo-director o Rev. Dr. Manoe/ Marques dos servar o seu caracter primitivo de
Santos. pledade, penitencia e caridade.
Vae-se aF4tima para orar, fazer
mortificaçOes e pedir 4 Virgem San-
Regr~ a seguir pelos «Servos pelos s6cios activos, com aprovaçlo
do Prelado.
tissima a saude espiritual e fisica de
doentes de alma e corpo que aH
de Nossa Senhora do Rosario § UN1co-As reuniOes da Dlrecçlo ac6dem i:fe cada vez em maior nu-
mero ·a Implorar Aquela que é a
slo menaaes e extraordlnariamente
da Fatima• quando o Rev. CapeUlo-director hou- - Salvaç6() dos e11/ermo$.
Sempre, mas especlalmente pele
ver por necessario convoca-las.
CAPITULO I camlnho e na Covafda lria, os pere-
. CAPITOLO lii
Fim. grlnos devem ajudar-se mutuamente,
0
Doe sooios orar uns pelos outros e conaerva-
ART. 1• - Os Servos de Nossa 0 rem· se com o maxlmo reapeito e
ART. 7. - Sao S6clos activos os
Senhora do Rosario da F~tima for• recolhlmento durante os actoa rell-
mam uma pledosa Assoclaçao de ca-
que fOrem nomeados a
data da fun-
giosos.
rldade, cujo fim prlncipal é auxiliar daçlio e os que posteriormente fOrem
admitldos pela Direcçlio, com apro- Os doentes, sejam ricos ou pobres,
os doentes e peregrinos. teem sempre o prlmelro logar. Abre-
vaçllo do Prelado.
ART. 2.0 - Prestarao a todos, mas Sao S6clos auxiliares os que fa- se alas 4 sua passagem e ajudam-ae
especialmente aos pobres, os cuida- zem tirocinio para s6clos activos. sempre qae aeja preciso.
des esplrituaes e materlaes que a sua Slo S6clos honorarios os que por Oa peregr1noa devem obedècer u
prudencla lhes ditar, orando pela con- serviços P.restados ou doaçOes gene- lnaicaçOea <Jos =
Servos <le Nossa
versAo dos pecadores e alivio dos rosas fOrem julgados dignos de per- Senhora do Rosario da FAU,ma - afim
doentes e procurando, durante aspe- teocer a esta classe. de tudo correr em ordem. J
. regrinaçOes e actos do culto se ob- A desordem desagrada a Deus.
1erve a maxlma ordem e respeUo. CAP.ITULO IV , cPazei tudo com honestldade e com
0
1 ART. 3. - Trabalhando a favor do Daa oorigaç,oes ordem, recomenda S. Paulo (1 Cor.
proxlmo, procurarao santificar-se a ART. 8.0 -Cada um dos Servos de XIV, 40).
si mesmos e dar o bom exemplo de Nossa Senhora do Rosario da Fati- Havendo ordem, . enibera sei'!m
uma vlda Integralmente christa. ma compromete-se : muitos, todos sao servldos: o pouco
§ UNIC0-Os servos de Maria teem a) a observar os Regulamentos e chega para todos. Nlio bavendo or-
uma participaçao muito especlal nas fazer o serviço que lhes fOr marcado dem, o multo nao chega a nada.
oNra~Oea e sacrificios dos devotos de por ocaslao das peregrinaçOes; VMe corno isto se verifica nas
ossa Senhora do Rosario da F.itl- b) a recltar diariamente uma deze- familias e na socledade.
ma. na do Rosario, pelo menos; Por Isso, Nosso Senbor, quando
ART. 4.o - Mulheres chrhdb, sob e) a dedicar- se ao serviço dos doen- no deserto deu de corner a ~Uhares
0 tltulo de Servaa da Nossa Senhora tes e peregrinos, procuranèlo imitar de pessOas, multiplicand& os plles
do Rosario da Fatima, formarao uma S. Jofto de Oeus e o Beato Nuno de e os peixes, começou por marcar a
Associaçao analoga. Santa Maria, aquelle 1a caridade ar- cada um o seu logar. (Mare. VI, 40)
dente, e&te na devoçiio a Nossa Se- E' esta ordem alia'1a -1 pledade,
CAPITOLO Il nhora e amor a
Patria. penltencla e carldade que desejo ver
Da: 1'>irecç,iio observada s.empre pelos peregrlnos.
1 ~RT. 5.0 - Esta AssociaçDo é diri· Aprovamos estas Regras e rtco- A's suas oraçOes e b~as obras re-
glda na parte esplritual por um Sa- mendamos ds oraçoes dos devotos de comendo as necessidades da Santa
c1erdote expressamente nomeado pe- Nossa Senhora do Rosario da Fati- Igreja, do nosso Portugal, e dos Ser-
o Prelado diocesano. ma esta obra e cada um dos seus vos de Nossa Senhora do Rosario
membros. da Fatima, cujos trabalhos a prestar
t Atn. 6.0 -A Direcçao temporal es- e de~licaçao, desde jéi agradeço.
4 a cargo de 3 membros-Presiden- Leiria, 13 de /unilo de 1924.
te, Secretario e Tesoureiro, - eleitos t jOSÉ, 8ISPO DE LEIRIA t Josi, Bispo d1 L1lria
Voz da Fé.tlma
13 de ~unho de 1924
...
..
•
Voz da Fatima -
ma>, a quem cumpre manter den- A nturo de mera lnformaçffo e até chego a ter escrupulos de d~r
tro do locat pertencente ao Sanctua- aem prejulzo do exame a que tenham por nao me achar merecedora de tal.
tlo a ordem e respelto devìdos. de ser submetidas e da decisào da Tinba eu duas fertdas que n«•
/\RT. 2.0 - Para o efeito do dis- autoridade ecclesiastica, essas curas havla melo de cìcatrizarem com de-
posto no artigo ante.rior, os servos p6dem, com o consentimento das sinfectante nenhum, nem com aguas,
de Nossa Senhora do Rosario da Fa- pessOas interessadas, ver a tuz , da nem com pos.
tt_ma adopfarao as medidas de poli- publicidade na cVoz da Fatima• pa- Um dia diz-me meu marido: por-
eia necessa:las, ~ fim de que o locai ra a maior gloria de Deus e de sua que nao poes agua de f'Atinta? Eu
J)ertenèente ao Sanctuario seja ex- Mae, e para edificaçao das almas. assim fiz, pondo um penso, pedfodo
elusivamente destlnada aos peregri- As narrativas de curas devem dar n6s ambos a Nossa Senhora a graça
nos, sendo por isso expressamente a conhecer o me\hor p9ssivet: de. me melhorar, rnas quanto nà'.o foi
prohibida a entrada de vendedores, o meu espanto no dia seguinte ao
1.0 - A pessi>a curada levantar o penso e ver que tln~a pel·
quer fixos, quer ambulantes, bem
corno a de anima-es, automoveis, car- Dizer os seus nomes e sobreno- le nova r Cùstava-me a crer, mas CO·
ros, etc. mes, a sua edadet o logar dò seu 11!0 podia duvidar da realidade?
§ UNJC0-Os servos de Nossa Se- nascimento, os seµs diversos domi- ' Achava-me e acho-me tao \ndigna
nhora do Rosario, para o desempe- cilios e o seu domicilio actuat com de tal gra~a t Emfim ja la v4o perto
nho da sua missao, poderao agregar a direcçao exacta e completa. de 3 ' mezes e nunca mais abriu a fe-
a si o numero de auxiliares que fo. ln<tlcar o seu caracfer, a sua con- rida.
rem necessarìos e usarào os seguin- dufa, a sua piedade, tudo o que nel- Se (}Uizer publlcar na e Voz> para
tes distinctivos: os servos, umas cor- la p6de se-r motivo de edificaçao. honra da SS. Virgem publique con-
reias; e os auxiH~res, urna braçadei- Dar a conhecer a sua compleiçao tanto que nào ponha ma1s que as
ra. e a $Ua saude no passado. injciais do meu nome, alias, viriam
0
ART. 3. - : - Aos peregrlnos cum- ' 2. 0 - A doença todos qu~ me ·conhecem perguntar
pre acatar rigorosamente as in'dica- pormenores e eu ficarla bastante
çoes que lhes derem os servitas e Dizer o nome da doença, a sua afJicta.
seus auxiliates. natureza, as. suas caracteristicas; ra- M. C.>
A~T. 4.0 -As pessOas doentes qùe zer a historla succincta della.
de'se1aten1 ter um Jogar especial jun- fornecer, se fOr possivel, os attes- ,Eu abaixo assinada, Agripina Mo-
to do Sa'lltllarlo, devem declaral·o tados escriptos dos médicos acerca reira da Silva, residente na Estrada
aos servitas ou seus auxiliare-s, que òa doença para a caractedsar bem 1 de Bemfica n.0 329, venho oem pu-
estlio As etitradas do reclr1to a regu- ou pelo menos refetir as 'suas -pala- blicamente declarar que tenèlo ido a
lar o serviço. , vras, as suas opintoes sòbre a gra- Fatima na peiegrinaçao de 13 de
ART. 5.
0
Para a melhor utilisa-
- vidade do mal, o& rernedios empre- Outubro do mìdo ano de 1~23, para
çao da agua da fonte, sera esta cec- gat.fos, a sua eficacia .ou a sua ine- onde fui transporta<ia com o carido-
cada por ~ordas com dUé.iS aberturas: ficacia. .so auxilio de pessOas da comitiva,
urna destinada a entrada e putra a 3.0 - A cura fui ali milagrosamente cur;tdat dum
saltida. Esras indicaçOes entrada e I.. Descrever minuciosatnente as.-di- tumOr que punha em risco ·à minba
salitda . consiarào de taboletas colo- versas circunstancj~s· da cura, vida, tendo-me si.do aflrmada pelo
cadas 1unto iis aberturas feitas nas Indicar os meios espìrituais em- u,mo Senhor Dr. Themudo, distinto
cordas. pregados para a obter, 11raçOes, mis- médico-cirurgiào da localidade, que
O sen!iço junto da fonte sera re- sas, novenas, agua da Fonte das Ap- so sofrendo de ,pronto urna operaçao
gulado pelos servltas. pariçoes; as disposiçoes da pessOa poderla talvez sobreviver.
ART. 6.0 - Oura·nte O& actos do eoferma, a sua confiança ou os seus Assustadi,sima e cheia de fé na
CQlto e emq·uanto nao fOr cons.truldo temores, o que sentlu no momentc, surprema bondade de Deus; apesar
~~to altar, é expfessamente probi- da cu'ra. ' da fraqueza e ÀOS meus mioguado~
1 a a ~ntrada dentro da Capéla. Apresentar, se tOc possivel, os pa- recursos resolvi logo ir a Fatima su-
!erminado o culto todòs os pere.:. receres escriptos dos tnédicos sObre plicar a Nossa SenhQra se compade·
trmos p6dem entrar na Capéla pela a cura, ou pelo menos as suas pala· cesse de mim, e iuro pela salvaçilo
0rd e.m que lhes fOc indicàda petos vras, e, sen(lo tambem possjvet. o da minha alma que, no locai durante
servnas. testemuaho do parocho, do confes .. o fervOr das òraçòes, comecei a sentir
A~-r. 7- -Paraa entrada dos doen-
0
sor ou de alguma outra pessOa séria melhoras ao meu _solrimer1to, dando-
ies e servifas, e para a administra- e dlgna de crédito. se o caso de rebentar esponta.nea-
~~ da Sagrada Comuntiao, oa pere• mente o perigos'issimo tumOr que
.grmos devem deixar um espaço li- 4.0 - As consequenciu tlnha no baixo ve1hre segulndo-se
vre em frehte da Capéla em f6rma Dlzer o estado actuat de saude qa um grande alivio e cura corno que
de r1.1a. ' pesiòa curada. Assignalar os efeitos lnstantanea, oAo vòltando a ter mais
A~T. 8 °-As esmoJas s6 serao re- que a graça obtida produziu na al- padecimentos.
cebldas aos Jados e arectaguarda illa ma da pessOa previlegiada, na fami-
Capéla. Jia, na freguesi-a, no publico • . LisbGa, 13 de Malo de t 924
• ~ UNICO.- E'_~x.pressamente pro- Aerlpina Moreira da Silva•
lnb1do pedir estnolas e recébel-as f6- •· B. - E' escusado dizer que,
ra do locai designa~p neste artigo se nao houver possibiUdade de for-
necer todas as informàçt}es acima Pediram e ob1iveram gra-ças ~ue
-0eyençto 9s peregrinos ter todo ~ pedidas, se devem ehviar aquellas veem agradecer a Nos!a Senhora:
cu,dado COIJl os especul~dOrts que q11e -se pt.tderem obter. -D. Marta Magdalena da Luz
aparecem nestas ocasioes. · Pede·se egllàlmente o favor de c1~AR1orlnJ PessOa, de Pombal pela
, ART. 9.0 - E' expressamente pro• communlcar ao referldo adminlstta- saude de u~ seu filhinbo e urna gra-
,tuo!d 0 aos mendigos pedlr esmola no dor da .. Voz, da Fatima• as graças ça espiritual par'a um seu parente.
iecinto da Cova da Iria. -Maria Eugenia Romanà Baltazarf
espirituais alcançadas, e em geral
..........---,----=-- toàos os factos relatrvos a historia de 12 anos, da freguesia da Carvoei-
ra (Torres Vedras) filha legitima de
Avtso importante relativo ou ao culto de Nossa Senhora de
Flitinia. Joaquim Maria Baltazar e Ouilher-
'
as curas extraordinarias mina de Jesus Baftazar. Adoeceu etn
dezembro de pn·eumonia tubercu-
losa (?) chegando o médlco Dr. Nu-
Ped~-se as pessoas que tenhatn no, da ~ibalòeìra, a desenganar os
c~,nhec1~e~t$ de . curas extraordina- paes. Ckegou a pesar 25 kllos e
nas, ~tnbu1das a ,ntercessao de Nos- agora pesa 45. Fazendo uso da agua
sa Senhora de Fatima, 0 favor <Je Rev.1110 Sr. P.e Siiva da F~tima re~uperou a sau:ie.
envlarem os respectivos relatos ao J~ ha mais tempo devia ter escrlp· - Maria i\ugusta LamarOa, da
administrador da e Voz da Fatima> to a dar urna notlcia dever~s interes- Murtosa (Rib~iro) que numa gran•e
revE. Man~el _PeJ1eira da Sii va, Cama- sante. adiçilo recurreu a Nossa Senhora d•
ira cctes,ast,ca, Leirìa. Um caso que se deu comigo e que Rosario de .f;Hima, ·sendo attendlda
,,
I
..
aem demora. Envla 10:000, para o nazes acabam ~r descobri-la e li
atu culto.
-Margarida Padeira, tambem da
vae cahir no saquinho vermellio •••
E a pessoa fica contente: Para Deus?
Voz da Fatima
Murtoza (Ribeiro) recorreu a Nossa Ahi esta •.• Deape•••
Senhora do Rosario de Fétima oh- • Trans~rte. . • • . • 14:671$52•
tendo a graça pedida. Envla 10:000 Ao aprbximar-se a Quaresma, Tipograha (17:000 excm-
para as despezas do culto. . erh que cada freguesia ter:1 a lutar plares) . • • • • • • 390Sooo
-Manoel Alberto da Silva Grava- com mii dificuldades, pensae um Despezas varias • • . • 85$000
to, do Bunheiro, tendo um sofrlmen- pouco no valor da nota di! meio tos-
to num pé, recorreu a Nossa Senho- tao, na sua inefficacia e na sua im- Somma. • • • . 15:146$520
ra do Rosario de Fétima, e logo sa- potencia.
rou. Envia 5:000 para as despezas Pobre peditorio do domingo, braço SubacripqAo
do culto. estendido dc Christo para sustentar (Continuaçao)
Maria Bispo, do Bunheiro, recor- o decaro da Sua Egreja e todas as D. Emilia Gomcs de Almei-
reu a Nossa Senhora do Rosario de obras que d'ella depcndem, corno de- da • • • . . . • • • • 10$000
f étlma e sendo ouvida envia 5:000 vias ser carinhosamentc attendido P.e Manuel Vieira dos San•
rels para despezas do culto. por todos os coraçocs christaosJ ••• tos. • • • • • • • • • 10Sooo
Tu és a nossa primeira divida, a D. Maria José Lei te (2.0 ano) 10Sooo
Hnota de meio tostao divida sagrada.
Tu és o gesto em favor do altar •••
pro aris, que os nossos paes faziam
Ventura José de Campos
(2.0 anno). • . • . • • 10Sooo
Leonardo Fernandes Sardo
Na verdade ja niio encontramoc; passar antes do lar ••. pro aris et (2.0 ano) . . • • • . • 10$ooo
facilmente urna coisa que custe meio focls ••• D. Albertina Tota • • • • 10Sooo
tostiio. Tu és o pao de cada dia e tambem D. Beatriz Barros Dunrte
Antigamente com um pataco tinha• o indicador da piedade d'urna paro- Ferreira • . . • • • • 10Sooo
se um pao e um pao que dan para chla. Os enterros e os baptisados nlio D. Josefa de Sousa Serras
uma familia intcira; agora com meio dependem de ninguem; o peditorio Conceiçiio. • • • , • • 10$000
tostiio, por mais pequenino que seja depende de toda a gente! Joaquim Maria Baltazar • • 10Sooo
nao se p6de comprar. Tu és o esforço regular e constan- Antonio dos Reis Maia . . 10Sooo
Nem mesmo corno gorgeta, ninguem te qu.e indica numa parochia o am5r Donativos (M. Lucio d'An-
se atreve a dar meio tostao. O que a v1da sobrenatural e o desejo que el- drade) • • • • • • • • 20$000
seria a cara do chauffeur a quem la se expanda. D. Taphnes Roxanes de
metessem na mao meio tostiio ao Felizes as familias christas que Carvalho • • • • • • •
apeiar-se do automovel? Mesmo um comprehendem esta evidente verdade D. Maria da Concciçiio Men-
s1mples gar8to que nos tivesse feito na qual localmente é melindroso ta- des Godinho • • • • • 10$6100
o mais insignificante recado, sem re- lar. D. Maria Delfina Assalino
pontar? Felizes as familias -0nde o pae, a Rica • • • • • • • . • IOSooo
A vida csta cara e o pobre meio mae, os filhos sao, e dao com a cons• D. Dionisia da Conceiçao
tostao nao tem em que se empregue. ciencia do va lor do seu gesto! Ramiro. • • • • . • • 10Sooo
Antigamente quando qualquer alma Um grao d'areia ••• urna gotta Antonio Proença Viegas. • 10Sooo
caridosa pensava em organisar um d'agua nao sao nada, mas o conjunto D. Maria José Videira Godi-
besar ou um recreatorio, por meio de graos d'areia, o conjunto de got- nho • • • • . • • • • 10Sooo
tostao, tres vintens, tinha trinta mil tas d'agua forma as duas maiores José Francisco Teixeira • • toSooo
a
objectos escolha: brinquedos, lenci- potencias do universo: o oceano e o De jornaes (Ericcira) , • • 13Sooò
nhos, l11pis, canetas, colheres ou gar• deserto. Joaquim Augusto de La•
fos de estanho, tinteiros de vidro, etc. Concluindo; A nota de meio tostlio cerda. • • • • • • • • 10Sooo
Hoje, vio la procura-los••• nlio va le. • • dnco rc!is. D. Rosa Olindà da Silveira. 10Sooo
Perante Deus, quando este melo
• tostao é o esforço do pobre ou o obu•
D. Maria José Ramos • • • 10Sooo
D. Perpetua Pereira de Car-
Contudo, ainda ha um sitio onde
a ~bre nota ·dc meio tostiio passa scm lo da viuva, resplandecc como uma valho • • • • • • • • 10$000
difficuldade e se offerece sem emba- peça d'um valor inestimavel. Mas D. Emilia Machado. • • • rotooo
raço; sabem onde é? E' o saquinho quando é a infinita migalha d'um lau- P.e Sabino Peulino Pereira 10Sooo
da qu~te, o taboleiro ou caixa das al- to banquete, oh! entao, conslderae e O. Maria José da Silva • • 10Sooo
nao o ponhaes isolado na mlio esten• D. Herminia Caiheiros Sii va 10Sooo
mas. dida do ministro de Deus.
Sim, senhorcs, essa quantia, tao Joa~uim A. Leite Ferreira
pequenina, que, &6 com eia, nao se Aquele que creou todas as delica- P1nto Basto . . • • • • 10$ood
compra coisa nenhumo, encontra nos dezas do am&r, possue-as n'um grau D. Ludovina Nevcs • • • • roSooo \
peditorios o seu supremo refugio. infinito. ., D. Maria Clemente Alvcs ·
Aquilo que nao ha coragem de dar Aqueles que tendes no Ceu, e a Pinto • • • • • • • • ' toSooo
a ninguem, offerece-se a Deus ! ... quem, talvez, deveis a vossa fortun•, D. Maria Eduarda de Lopes
E Deus cala-se e aceita .•• veem o vosso gesto, que s6 lhes ~e- Praça Cunhal • • • • • 5Sooo
O dispensador de todos os ben~, o ra agradat se for um gesto de ,usti. P.• Candido de Sousa Maia
Creador do Ceu e da terra, o artista ça. ( 2.• anno). • • • • • • 10Sooo'
que cinzelou as flores, Aquellc que, E depois, elles que ja sabem o va- D. Adelaide de Sousa CHam·
alem do unico leproso agradecido lor das verdades eternas, deccrto pen- bers • • • • • • • • • 10Sooo
procurava os outro nove, Aquelle sario na phrase divina: Eadtm men· D. Judith dos Anjos . • • 10Sooo
que contra J udas defcndeu a santa lllra. · . a mesma medida. D. Maria Paes Moreira (z.o-
extravagancia do perfume precioso
da Magdalena, Esse aceita aquila de .
Trad, do M. B. PlERRE L'fRMITE anno) • • - • • • • •
O. Maria Magdalena (igno-
toSooo
que ninguem faz caso, acceita a nota ram-se apelidos e morada 10Sooo
de meio tostao amarfanhada e suja,
que nao ba coragem de offerecer a
VOZ DA FATIMA D. Leocadina Hcnriqucs (z,0
anno). • • • • • • • .~ 10Sooo
•
nmguem I
.••. Eete Jo•n•lzlnho 1 q u e Donativos varios (Francisca
Nunca ttrao pensado n'isto aquel- va• eendo tilo quePido· e Fitipaldi) • • • • . • . 35Sooo
las pcss6as que, no saco elegante, PPOOUPado, é diatPibuldo Manuel Ribau Novo • • • 20$000
/ com os dcdo~ chc:ios de anneis, viio gratuitamente em Fatima José Ribau Novo. . . • 10Sooò
procurar a nota pequcnina que - noa di•• 13 de oada m6a. Antonio Rodrigues Vieira . 10$000
coitada - corno se tivesse comcien- Ouem quizeP teP o di• D. Celestina d'Almeitfa e
cia da sua indignidadc, se esconde e reito de o Peoeber dlre- Sii va • • • • • • • • 10Sooo
se some dcbaixo de todas as ounas otamente pelo o o rPe I o 1
tera da enviar1 adeanta- NOT A-Feltam aioda cerca de 160 sub, ..
parecendo dizer: .r-;ao, nao sou di- criptores cujos nomes irao apparecendo no,
gna dc ser (jflerecida a Deus ! ... de mente1 d ml.nlmo de sea~intes mezes, conforme o espaço o per-
.Mas, baldados esforços; os dedos te• dez mli réi11 • mrtìr.
Ano II
-.
--=-=:=.:=-=,__, ______ _
• (COM
BUA. D.
Composto e impresso na Jmprensa Comercial, 4 s, - I.eiria
•
I:
.
a
Hs cnras da ~atlma devia fazer a operaç:Io, e 1 hora
fudo estava termlnado, tendo a ope-
raçAo corrido o melhor posslvel. A
era junto do filhlnho extremecldo a
prodl~allsar-lhe todos os cuidados e
carinhos que requeria o seu estado
creancinha salvou-se, bem corno sua tio melindroso ! No entanto as mi-
Ex.1110 Senhor
mA~ mostrando a Virgem ss.ma mais nha~ ,bem humildes préces a todo o
urna vez que nAo é em vao que as Instante subiam até ao throno do Al•
suas filhas recorrem a Ella no melo tissimo, nos nao abandonasse. N'esse
das suas affliçOes. dia aggravaram-se os padecimentos
A segunda graça ootitla por inter- do nesso anjinho, tendo até as 2 ho-
medio da Virgem do RosArio de Fa- ras da tarde urna soltura verde quasi
tima foi logo ap6z a minha sahida do constante, mas . a nossa confiança
hospital. na Virgem nAo afrouxou, e Ella quiz
Tinha o rneu fllhinho 17 dias quan- recompensal-a concedendo-nos agra-
do, um dia de rnanM, lhe appareceram ça que Lhe era pedida com tanta fét
os primelros symptOmas de urna ln- N'esse mesmo dia a tarde a soltura
terite. Fiquei afflictissima por no Por- parou repentinamente, commeçando
to o médlco, ao dar- me os seus con- entAo as melhoras do nosso peque-
• selhos sObre a amamentaçao da crean- nino. Passados 7 dias o médico, que
ça, me ter prevenldo de que atten- com tanto interesse e dedicac;ào tinha
dendo a que o pequenino era de 7 tratado o meu filhinho, auclorisou a
rnezes e fraguinho, requeria cui;jados -a vìagem para Villa Mendo, para on-
muito especiais para• assiro se evita- de viemos todos, e onde o pequeni-
rem incommodos intesllvais, a ~u ~ se via desenvotver de dia para
era impossivel resistir, devldo as con- dia, estando hoje urna creança forte
diçoes em que tinha nascido. Man- e cheia de vi;ia.
dou· se immediatamente chamar u_m 0s seus paet inhos e tia, aguardam
médico que veio ver a creancinha e o final da crise da dentiçào do seu
, prescrever o tratamento <fue se devia anjlnho para com elle irem a Co-
seguir. lnfelizmente a interite nào ce- va da lria cumprìr a prnmessa feita
dia aos medicamentos, e o pequeni- em rnomentos de tanta anf.?u~tia, e
no ìa perdendo as poucas forças que aeradecer a Virgt-m do Rosé\rio de
tinha. O seu soff rimento era horroro- Fatima a sua protecçào, e pedirmos~
so, e muitas noutes passamos, minha l.!:he nos conserve a vida do nossò
irmil e eu, a passear o nosso anjinho, querido pequenino e noi-o deixe
para assim lhe minorarmos urn pou- crear para o ceu.
co o seu tao grande soffrer t Um dia Maria do P. de Oouvéa Osorio MlUo
em q.ue todos os meus procuravam
preparar-me para o desenlace que Villa Mendo 22/6 924
esperavam se ctésse a cada momen- \
to, fui com o meu filhinho nos bra-
ços lançar-me aos pés da Virgem,
pedir- Lhe que tivesse d6 de urna mae
afflicta e lhe salvasse o seu filho ex-
Ex.mo Rev.mo Sr.
tremecldo. Princlpiei entào urna no- Venho agradecer a V. Rev.rna as
vena a Vlrgem de Fatima e prometti lnformaçOes que na sua carta de no•
levar o meu pequenino a C6va da ve do corrente me aa, em resposta
Irla quando elle, jA andasse. No se- ao meu pedldo.
gundo dia da nossa novena a crean- ; lnfelìzmente um contratempo que
ça apparece multo mais socegada, a
surgiu ultima hora impediu-o tte
estando quasi sempre a dormir. tom--ar p-arte na peregrlnaçao de hoje.
De tarde passando ao pé de nossa Viu-se forçado (o meu filho) a deixar
casa o médico que me tinha acom- :ipara o proximo més ou o seguinte.
panhado ao Porto e assistido ope- a Isso depende das férias que o patrio
raç!o (certamente levado alli por lhe dér (ele esta , empr~o numa
Deus), entrou no intuito de me dlzer a
caia ingleza), a tda Fàtima.
que em querendo podla sem receio E JA agora permita-me V. Rev.m•
f azer a viagem para Villa Mendo. Ao que lhe conte o que motiva esta ro-
vér porém o meu anjinho extreme- marla. ll
cido, ficou estupefacto vendo o seu Em 0utut>ro do ano passado meu
estado melindrosissimo, dizendo que filho Ju.Jio (tal é o seu nome) que ja
o. socego d'esse dia era devido a andava doente ha muito, peorou
creancinha nào ter ja forças para se consideraveJtt1ente , apresentou sin-
queixar. N'esse mesmo dia se deu tomas gr~vissimas : acresclmos febris
principio a novo tratameoto e eu re- 4 tarde, tosse, magr~sà excessiva, es-
dobrel de fervor pedindo a Virgem carros sanguineos. Consultado o es- -
ss.m• que do alto do Ceu lançasse peclallsta Or. Nery d'Oliveira, dia-
os seus olhos miserlcordiosisslmos gnostlcou tuberculose pulmooar <ie
• para urna mae afflicta e concedesse progressao ,raplda e aconselhou a re-
a saude ao seu filhlnbo I tlrada Ymtdiata para o sanatorio da
No ultimo dia da novena (satiado) 1 0uarda. Mas essa medida nAo era
•
~oz da Ra.timo
sciencia huniana nada havia a espe- o que eu fiz com muita devoçAo. A's aenhora e a aubscrlpçllo aberta ~ra
rar, tanto mais que Ja tintìa visto 9 horas voltou a pedir-me mais agua ~~fi~ h
,morrer dois filhos da mesma doença. de Nossa Senhora e as duas horas Anonima ••••.• , • • • • • • • • • 200SQI
Entlio recorrl a Nossa Senhora de da tarde do mesmo dia encontrel o · Prior do Arrabal. • • • • • • • • 20$00
FAtima, prometendo, se me salvasse meu filho sentado na cama. Julgan-
o meu fil ho: do-o varlado vi que nlio tinha felire Soma ••.••• ~20SOO
0
1. - Rezar todos os dtas durante alguma e nio mais voltou a tè-la,
o més d'Outubro desse ano, o Rosa-
rio; .
2.0 - Mandar celebrar urna missa,
restabelecendo-se em poucos dlas.
Outra graça que obtive da SS.
Virgem, foi que uma filhinha de 30
H' ltora da morte ...
sendo possivel na capellnha de Fati- mezes, Maria Alice de Menezes, ten- Tudo est4 pcrdido? !
~a ou na egrcja da freguezla, se no
A do garrotilho, e eu sem conhecer a Na alma de Antonio trava-se uma
fim do mes ele estivesse curado, ou doença a deixei adiantar a ponto de Iuta atroz. Ql1eria Mber tudo, mas
pelo menos livre de perigo e em via estar desenganada por um distinto ao mesmo tempo tinha mèJo de sa·
de cura. médico de Leiria. ber a vcrdade toda . Receioso, fobril,
0
3. - Ir em peregrlnac;lio a Fatima, Com multa fé que tenho em Nos- com o.s olhos molhados de urna com-
10U na impossibilidade de lr eu pro- sa Senhora da FAtima, dei-lhe duas m~o profunda, atreveu-se a inter-
prio, fazer com que algum membro ' colherzinhas da sua agua, e a minha rogar: - Enta9, Doutor? .•.
de minha famllla la fOsse, agradecer filha começou a tornar meihor res- Havia n'aqudla in"\:errogaçao urna
a Nossa Senhora, logo que ele esti- piraçio. ., anciedadc: tao dorida, que o m~dico
"Yesse definitivamente curado. E pu- Devo muitos favores a medicina, emmudcceu.
blicar os factos na Voz da Pàtlma. mas tambem a Nossa Senhora por- Dcpois fita ndo bem nos scus os
1s o passwa-se no dia 3. No dia 5, que é a Ella que· devo a mlnha vida olqos do nçbre pac, interro8ou: -
fazia eu outro voto: o da entroniza- e dos meus filhos. Sente-se com forç.1 para sabcr toda a
ç:io do S. Coraçao de Jesus em nos- Reixida, 8 de Abril de 1924. verdade, com coragem para afrontar
sa casa, logo que o mèdico que o a doloroSJl rcalidade? Antonio deu
tinha visto, o desse por cutaflo da Maria do Carmo M. da Cruz
tuberculose. um salto.
Obtiveram graças que veem agrade- Sentiu que o coraçao llie parava,
Ao mesmo témpo em nossa casa e <:er a N. Senhora clo Rosario: e, com a v9z cmbargada lançou-se
na ae um dos meus filhQs fazla-se nos braços do médico clamando: -
urna novena a Nossa Senhora de D. Ermelinda do Carmo, da llha
E6urdes, impetrando a sua interces- Terceira, qùe em doença grave, re- Ob, sian! dig, -me tudo, tudo ! •••
slio. correu a N. Senhora da F4timii co- E soluçava. .
• E finalmente pess0as da famtlia meçando logo a melhorar, achando- - Pois bem, continuou o médico;
duma tpinha nora pecliam e obtiam se agora curada. coraaem, meu amigo. Ac:ibou-se .a
- Urna Filha de Maria que tendo minha mis..,io. A sciencia nada mais
as oraçòes duma creatura de Traz• tem que fazer ..
os-Moutes privilegiada com graças prometido urna novena de Terços a
eucaristicas, que julgo singulares na Nossa Senhora de Fatima, em sufra~ • - Oh, a minha filha, a mi olia
hlsto~ia da. E~reja, e ja hoje do co- gio da alma do purgatorio, por urna querida 61ha !
nhec1mento, d1zem-rne, do Sr. Bispo sua irmli que se achav em p rl o Eu, quc nao tinha outra, vou pc:r-
de Bragança. de vida, esta começou a melhorar del•a ! Minha filha, minha filha ! N>
Pois bem I A hemoptise nlio se deu depois do primeiro Terço, achando- lagrimas Jn$>lhé!vam-lhe as faccs, os
e o pulm~o descongestiònou-se por se agora quasi curada. aoluços cstrangulav11.m-lhe n voz .••
tal f6rma que o médico, ao ve-lo na . - O médico, ao sair, dis..-;e ainda
semana seguinte, nlio pode ocultar o uma vez. mais : coragem, meu amigo,
seu espanto. As melhoras f0ram-se AVISQ . coragcm.
acentuando e dois mèses depois o
meu filho p6de retomar o rabalho in- Por ordem de S."Ex.• Rev.'" o Sr.
terrompido. No més passado o médl• Bispo de leiria, tmquanto se nilo
co disse- !be que o achav~ curado determillar o co11trario, so é permiti-
do pulmlio. do celebrar a Santa Missa no local
Mais: ele sofria muito do estoma- das ApariçiJes desde as nove horas
go e, depois que bebeu a agua de até ao melo dia solar para que antes
e depois os fieis tenham tempo para
F4tim:it, que por interm~dio de V.
"Rev.m• lhe obtive, tem passado multo cumprir as suas promessas.
rnelhor, tendo desapare<.ido as d0res Os Rev. 05 ~acerdotes que ali dese-
que o torturavam. iem celebr,,r devem inscrever-se pre-
Eis os factos. E' um mllagre? ~tamente air12lndo·se ao Rt,. Cape-
Nilo me compete a mim o decidi- llio-director, Dr. Ma,uut Marques
lo. Mas a gratid!o lmpòe.:me uma dos Santos, Seminario de leirià. •
.certeza nzorat e o conseguinte cum-
primento das prome,sas featas ... ,
J. O. A.•
-~--,.....,..._
Ex.mo Senhor Director da «Voz da
Fatima•: Duma senhora de França recebe-
Pe~o a V. Ex.a o favor de publicar mos a segulnte carta:
no, s~u jornalzinho duas graças que e Leio sempre com granèie interes-
receb1 da Sanflssima Virgem Nossa se tudo o que se passa na F'é\tima e
Senhora ao Ronrio. corno deve ser muito incomodo pa-
' Teo do eu em Novembro ultimo ra os pobres doentes nao terem on-
U!fl filhil!ho de 6 annos, Cesar Anto- de descançar, quando ali chegam,
nio de Menezes, gravemente doente lembrei-me que era de grande ur-
com uma pneumonia, chegando a gencia construlr uina bariaca para os
ter 4Q graus de febre um dia ia 4 abrigar, ao menos da eh uva. P.ara
lioras\ da mafihà vi o :neu filho mul- este fim envio 200 escudos, espe-
to aflito, e nào me lembrando de lhe raodo que outras almas caridosas
dar a agua milugrosa de Nossa Se- tambem deem esmolas e breve se
nhora da Fatima, com grande surpre- possa levar a efoito este projecto. >
za e comoçào slnto o meu filbo ài-
~r: MinHa màe reze que eu morro 1
. ..... .. . . . . .
'
'
Voz da Fatima
der-me no p6 do sepulchro? Nao ba terioso, profu ndo, voltou a encher o D. Ennelinda Costa Alle-
aatla para além da morte? .•• Nio quarto de., doente •.• mao Teixeira. • • . • •
serei nada, nada daqui a instantes? •• D. José Maria Figueiredo
Oh papa, diga-me_ tudo, tudo o que ••• da Camara (Belmonte) 3. 0
•ente, a verdade, papa. _N•aquela tarde, a bora bemdita das anno • • • • • • • • • IO$ooo
A voz da donzela animava-se. Os trlndades, o paroco entrava no redo• Joaq.uin'i. Honorato. . • • • 10$000
olhos tomavam um brilho estranho. to que fora testemunha muda de tao Antonio Alves Pequito • • 10$000
Na alma abrira-se-lhe um combate dolorosas comoçoes. Na freguesia cor• José Claro. • • • • • • • 10$000
violento. reu breve um rumor de alegria e al- D. Palmira Rosa Bello . . 10$000
••• voroço. D. Marianna Henriqueta Ro-
sa Palma Mata. • • • •
Izabel, alma florida de virtudes na- N~ manh~ seguinte os sinos da pa· 10$000
turaes, tivera urna santa mae. rochta tang1am dolentemente a sua Luiz Carreira de Vasconcel•
Levou-lh'a Dcus quando a sua pe- toada triste, chamando os fieis ao Se- · los. • . • . . • . . • 10$000
quenina alma começna a abrir-se n~or fora ... ~a casa de Antonio, ha• Joaquim da Silva Carvalho. 10$000
para as verdades etecnas. Foi sobre via afguma co1sa nova. . D. Maria Anjos Santos •• 10$000-
os joelhos de sua saudosa mae que Urna luz viva a inundava. Em- D. Rita do Rosario Lopes • 10$000
~Ila ouvira, ·no alvo.recer dos 7 annos quanto ca fora o povo de joelhos can- D. Herminia de Jesus. • • 10$000
1nnocentes, os ensmamentos da Fé. tava comovido o Bemdlto, la dentro Luiz d' Almeida Pinto. • • toSooo
O pae procurou spagar as frouxas Jesus entrava na alma de Izabel e D. Marianna Barbosa • • .• 10$000
lu~c~ da Verdade cristi que a mae, de seu pae, para as encher dos dons D. Rosalina Marques Pinto. 10$000
sohc1ta., acendera na alma candida da celestes _de suas graças ••• D. Maria José d'Eça Curdoso 20$000
filhinha querida. ·No dia seguinte a alma de Izabel, P.e Silverio da Silva (de
Fai para eia, o anjo do seu lar, o consolad~ da paz. de Deus, beijando jornaes). • • • • • • • ro$ooo
seu ultimo afecto, a sua ultima sau• nurn ultimo sorriso de gratidao a D. Maria Duarte Barreira
dade. Na agonia, quiz ainda com os imagem de Jesus, voava para o Ceu, Pratas • • . • • • • • 12$500
, Jabios frf~s, beijar a. fil ha, cujo futuro fazer companhia a alma querida da Francisco Mendes • • • • IO$ooo
lhe anuv1ava de trrstezas os dias da mae, que a nio abandonava nuoca. José Augusto Pites dos San-
vida. 0s ensinamentos e a vida de E, quando o parocho vieta confor- tOS • • - • • • • • • • I o$ooo-
Antonio 6zeram de Izabel urna in· tar a alma dorida de Antonio este, D. Maria da Graça d'Abreu
cr-edula. A sua juventade desabro. tomando entre as suas as maos do Fonseca (2.0 anno). • • • 208000
chou e fioriu longe dc Deus. Nao co- sacerdote, poude clizer-lru:, soluçando: D. Maria Filomena Malheiro
nhecera nunca as doçuras da comu- a descrença, meu padre, pode ser co- Reymao No~ueira • • • 20$ooo
nbao ..• moda para a vida, mas é a suprema D. Maria Florrnda Martins
Nos seus labios niio florira ha~nos, desgraça para a hora da morte, Aju• Fernandes. • • • • • • 15$ooo- .
o sorriso da oraçao. A' missa fora um de-me a sua oraçao para que eu pos- D. Emilia Martins Friaes • 15$ooo
dia para assistir ao casamento de urna sa morrer como lzabeL D. Laura Areias Ribeiro. • 12Sooo
amìga. A Iuta, a convulsa.o que Anto- D. Olinda Serzedello. • • 15Sooo
nio advinhava na alma da filha ado- D. Maria José da Cunha
rada, era obra sua.
P~raote as perguntas da tìlha, teve
Voz da Fatima Barbosa. • • • • • • • • toSooo
D. Carolina Cardoso•• : • 10$000
nojo de si me-,mo. Viu-se um carras- Deapezae Agostinbo Alves•••••• IOSooo I
~o de quem tanto amava. E uma De jornaes avulsos, percen-
convulsa.o ingente e d~lorosa lhe-aba- Transporte • • • • • 15:146$520 tagem em medalhas, es- ,
Iou a alma. As t,gri~as escaldavam-
Im pressao do n.0 2-2 tampas, etc. (D. Maria
lhe as faces e o coraçao parecia esta-
lar-lhe dentro do peito. 8 7500 exemplares) • •
utras despezas (clichés,
transporte, etc.). • • • •
350Sooo
650S200
das Dòres) • • • • • • • I 2iSooo
D. Maria de Jesus Fragoso. 10$ooo
Manuel lgnacio de Sousa • ,o$ooo
•Dilla-me a 'ltrdade .•• nluJ se- Joaquim Henrique Pereira. 10$ooo
l'ti nada. nada • • • A verdQIÙ pa• Somma. • • 16:146$7~
pd .••• Estas palavr~ vibraram-lhe Salvador Nunes d'Oliveira. 10$ooo
a1ora no coraçao como cWcotadas Sab•a•lp9Ao Antonio'Rodrigues (2. 0 anno 10$ooo
d aço. • • Era tJm espectro medonho, P.e Raphael Jacinto (2.0 an-
(Conti nuaçao) no • • • • • ~ • • • • • 10Sooo
perséguidor •••
A sua obra d'impicdade recebia D. Floriana de Jesus Car- D. A na Proença. • • • • ~ l0$ooo I
um castigo tremendo. valho • • • • . • • • 10$ooo Sebastiiio Nunes • . • • • • 108000
D. Anna da Conceiçiio Al- Felix dos Santos•••••• 10Sooo
••• meida Santos . • • • • 10Sooo D. Maria Eugenia Rei•
vas. • • • ·. . • • • • •
a.
10Sooo
O silencio fizera-se eetre-os dois. D. Anna de Jesus Carvalho 10Sooo
habel, corno sacudida por urna vi- D. Anna Clara Pereira Mo- Duqueza de Palmela ••• 100Sooo
sao estranha, fez um esforço supremo. -
rao • • .. • • • • . •
D. Maria da Luz Almeida
10Sooo D. lgn& d'Azevedo Couti-
nho (2.• anno) ••••• 10$ooo
Ergueu a cabeça que caiu subitamen•
te sobre o travesseiro. Depois, com Mattos • • • • • • . • 10Sooo Antonio Dias Frade. • • • 10$ooo
voz sumida, mal articulada, exclama D. Delfina Marìa de Almeida IO$ooo Torquato Maria de Freitas 20Sooo
novamente; Capita.o José Augusto S. Ju.stino Marques Bastos •• 10$ooo
- Diga, diga, papa, diga a sua ti- Esteves Lopo . . • . • 10$ooo Virgilio p. Lory. . • • • • 10$ooo
lha se.,. D. Maria Paulo Bentes (2. 0 José Antonio dos Reis. . • 10$ooo
-Antonio oao deixou ncabar as anno) • . • • • • • • 15Sooo D. Maria da· Conceiçiio Pe-
palavras de Izabel. Verga,do ao peso D. Adelina de Jesus Caldas reira de Lima Caupers • 10$000
de urna força misteriosa, o infeliz Fari.a . • • • • . • . IOSlaOO D. Amelia Cablai. • ~ • • IOb'IO
pae cahiu de joelhos1 e, apoiando a D. Elvira Augusta Nogueira 10$ooo (Faltam para public:ar cerca de ~oo nomea)
fronte sobre o lcito cia doente e com D. Maria da Conceiçao Ro-
as miios erguidas, endaviobadu, sa-
-cudidas por uma comoçao angus,rio-,
sa • • • • • • • •
\
Ano Il LEIRIA. 18 de Setembro de 1024
13 de Ago_s~o J
da fonte maravilbosa, corre uma g&-
lerla, aberta pelos strvi.t(l,s na mo\e
immensa de povo, por onde, de quan-
do tm quando, um ijacerdote. reves-
Uma vez mais., no enthusiasmo ~r- Udo de sobtepeliz e estol,t, admiois-
dente da sua fé viva e no fervot in- tra a Sagrada Communhao, e da qual
tenso da sua devoçlio acrisolada, o se appro.ximam em ondeJ compactts
povo portugues, em piedosa roma.. e succeslvas e constantemeote ,eno-
gem, commemorou so lenemente, na vadas, centenas e cinJenas dp fieis
Cova da lria, entre os alcantis da ser- prévlamente preparados nas suas ter-
ra d"Ayce, os successos maravilhosos ras pela confissao dos seuij peccados
de 1917. Oezenas de milhares de pes- para essa unilo intima com o Deus
sOas, procedentes de diversos pon- trez vezes santo, delicia das almas
tos do paiz, sobretudo da Extre\l)adu- puras no sacramento do seu amor.
ra, congregaram-se durante algumas Succedem- se as ~issaa umas b
boras na Cov4 da Irta para render outras, ininterruptsmentet e a devo-
o pn~lto do seu amor fllial a Rainba çao dos crentes, erQ vez ae afrouxar,
do ~eu e da térra, que, segundo a redobra de intensldade, a medida
voz f1dedlgna de tres inocentès çre- que se approx1ma o mèio dia solar,
_anças, alll se dlinou appare~er para a bora do contacto mystltQ entre a
derramar il flux sobre nl$~ 'as suas terra e o Ceu, a bora solenrne daa
graças e bençlos de magl}anima Pa- appariçOes e dos phenomenos mys-
d1a~lta da naçao. terlosos. ,
A's nove horas j4 uma multid!o Ooentes de toda a especie de doen-
enorme se apinhava em torno da ca- ças che~m a cida mQtnento junto
pélla commemorativa das apparlçOes. da capélla. Os que se ençoJlJ ram etn
Todos os peregrinos porftavam em estado mais grave sao Immediata-
se approx1mar <Ji branc~ estatua de mente introduzidos no recinto fecha-
Nossa Senbora do Rosario que, er- do que clrcunda o altar, ao abngo-
guida SQbre um pedestaJ slngelo, A.:lzlra doa Anjoa, éeboli'lo. do sol e do contado inco~odo ~
.ao Tado esquerçto ~o altar, parecia de PardéJhas (Murtoza), multldio. Paces ~ emaci~das. r0sto8.
envolver num c.arlnhoso olhar mater• que ostando A morte foi curada repentinamente contrahldos pela dòr1- uma longa th~o-
no os lieis prostrados a seus pés e por Nossa- Senhora da Fàtfma rta de tysicos, paralytiços e caacero-
a<;Qlhe( benignamente os ~eqs votos ( Vo; da Fatimt1 de Março ultimo) sos, corpos royrra4us, iiaçu~id.01 por
ardentes e as suas fervorosas home- convuls~es incessantea, esquelrtoa.
nagens. pessOas que delta fOram testemunhas. quasi inertes e &era vida, eis o eep~
Innumeras pessOas, de todas as Consola ver a correcçaa e còrdura ctaculo emocionante qµe Qaa UDff\e•
cJa~~~ sQclaes, davam tepetJdàs ve- admiraveis com que trata,m os pete- diaç0es do altar ~ depara aos DQ$•
a,
zes a volta de joelhos 4 ca'pe cu.rn-
prindo promessas formuladas em tran-
grinos, ~ caridade e càrJnho lhe~ce-
dlvels cem que asslstem ·aos enfer-
sos olboa e Qlte confrange e eoç~e
'1e profunda m4glla as ahnas eom-
u; lnolvldaveis de soffrirnento e de
11'1 gua, em que, invocando o pode-
mos, a abnegaçao extrema com que,
4 semelbança do Apostolo S. Paulo,
passlvas. -
Os outròs en~rmos ocupam os lo-
roso alJxilio da augusta Mae de Deus, se fazem tudo pàra todos afim de va- gareCJ mais pr<nctmos da capélla den-
fOram attendidos nas suas supplicas., ler à todos. Os j6vens senitas de tro da galerla aberta e guardada pe--
estuantes de confiança e de fé. Torres Novas chegaram a F~tima na los servltas.
Os servos de Nossa Senhora do vespera 4 tarde e passaram a nolte De todos os pontos conttnuam af-
Rosario e os seus auxlltares. obedien• em adQraçao ao Santissimo Sacra- flulndo peregrioos, que nao puderam
tes as ordens de seus chefes numa mento na egreja parocbjal. Termina- chegar mais c~do, merce '1a longa
disciplina tigorosamente militar. fa-- da a sua vela d'armas, airigiram-se distancla a que ficam as suas terras.
zem admlravelmente o serviço de or- de manM cédo para o local das ap- A multidào é cada ve:i mais ~m-
dem regulando com methodo o acéao pariçOes, onde assistiram, ao nasct!r pach1. 1 1 , ! L<1
junto da capélla e da fonte das appa- do sol, a urna missa resada em que S0a o meio~ ia solar:'Começa a
riçòes. A sua accllo, que se tornava receberam o Pao dos Anjos. ultima missa. O cape'llào-director dos
indi!lpensavel num lào grande aggio- Oepois das nove horas recomeça a ' servitas s6be ao p!!tl,pl1o e, depots de
•me1ado humano corno o que aJJi se celebraçao Clas mlssas dos sacerdotes re~ar o Ctédo tm voz alta, j1mtameo-
encontra no aia 13 de cada m@s é previamente lnscriptos. Em frente da te com o puvo i i ,Jicta publicamente
alt~me11te benemerita, merecendo 'os porta da capélfa estende- se um vasto a t ecita çào alterr1ada do terço do
iruus rasgados ericomios àe todas as oceano de cabeças humanas. A0 cell- Rosario.
... I
.(
o
V oz da F._i;ttma
t
Quinta do Souto, Cavernles (~lzeu).
Ex.•• e Rev.mo Sr.
Tendo-me e~vlado um amigo de
Vizeu, u01 exemplar da uVoz da f.4-
tima,, n1111a altura em que eu me
encontrava gruea1ente doente e con-
fortad0 co1111 os ultimos Sacramentos,
eom urna infacçlo nos lntestinos, es-
ft>n1ag• e fitade, de que sofri desde
4 de Março de 1123 até fins d'abrll
.,o preximo passa~o, li a , Voz da
F.itima. e fi~uei 1eacantaao com tais
~arte doènte com gua e terra de
F4tlma. O que é certo, é que no dia
marcado para a operaçlo, estando
promptos e preparados os instrumen-
tos clrurglcos em sua propria casa,
e tendo-se previamente disposto com
a ConfissAo e ComunhAo, os médl-
cos declararam que nllo era precisa
a operaçao.
Esté completamente curada e cum-
priu a sua promessa no dia 13 de
Agosto, Indo n'uma, peregrlnaçao da
Murtosa, (75 pessOas) a Nossa Se-
nhora da Fétlma agradecer-lhe aquele
beneficio que s6 a Eia atrlbue.
Mariana Saldlda, de 85 annos, da
Murtoza "(Pardelhas), que' estando
multo doente e tendo recebldo até
os ultimos Sacramentos, oferecendo
urna novena e· bebendo agua da FA-
tima, com aamlraç!o de todos, le-
vantou-se nò ala seguinte. ~
a
Veio em Agosto Fatima, dando
éem mii réls ·para o culto de Nossa
Senhora. . .
Antonio laiz da <!.oncelçi'lo, rua
do Loureìro, 50, .Colmbra, posto que
continue doente, envia a.quantia de
10:000 réis por urna graça que Nos..
sa Senhora do Rosatio da Fétima
lhe concedeu.
. 10:000
10:0()0
10:oM
10:000
l0!000
T1ansporte. • • • • • 220:000 • 10:000
O~ Bernardina Amelia da 10:000
5:000
Stiva ..........••• 20:000
D: Luiza de Jesus Costa •• 10:000 10:000
[òurenço da Cunha .•••• 10:000 10:000
A. S. • • , ••.••.• • • • • 20:000 10:000
28:000
10:000 ·
2.8:000
10:000
10:000
15:000
10:000
10:000
10:000
10:000
10:000
10:000
10:000
20:000
2.•anno • • . • • • • • • • • 20:000
D. Maria Pereira Dias Nunei 10:000
Ano IJI
•
V oz de. Fii;tbne.
brosa, confundindo as suas lagrimas
no mesmo terreno sagrado dos e
enfermos, homens e senhoras, arlsto-
Hs curas da f atlma Ja depois de estar aqui em Caldas
tive urna carta de um médico que
me tratav4 la no Alemtejo, em que
cratas da mais nobre estirpe e humil- Caldas da Rainha, 26/9/ 1924 me dizia que ja nào tinha coragem
des fìlhos do povo. de me receitar, pelo menos sem me
Abençoados os doentes, canta-se
Ex.mo e Rev.mo Senhor. tornar 'a ver, e nem mesmo se atre-
o Tantum ergo e dt-se a beoç!o ge- N~o quero nem devo demorar- me via a dizer-me que repetisse a re-
ral a toda a multldào. Por fim s6be mais em lhe escrever para lhe dar celta e todos os outros médicos pen-
ao pulpito o Rev. Dr. Ferreira àa Sil- urna noticia com que vai ficar savam que eu nào melhoraria.
va, professor do Seminario do Porto, satisfeito, que eu por mim estou Chegou emfim o dia 13 que por
a quem a commoç!o embarga a vof, o mais reconheclda que possa ser mim era tiio desejado. la confessa-
impedlndo-o quasi de fallar. As suas para com Deus e a Virgem Nossa da dt vespera e cheguei a FAtima
palavras regadas pelas la~rimas, en- Senhora. Eu tinha urna doença no mesmo na ocasiào em que estavam
trecortadas pelos soluços, sao phra- estomago desde o dia 14 de novem- a dar a Sagrada Comunhào. Comun-
ses soltas, mas vibrantes de fé e en- bro de 1922, isto é, ha 22 meses. guei logo mas nAo quiz de ali sair.
thusiasmo, que vào direitas ao cora- Mostrei-me a 4 médlcos, o que nao Ninguem me fez corner nada até as
ç!o dos ouvintes, communicando- deu resultado nenhum. 2 horas da tarde. Estive quasi' des-
lhes a ,emoçào profunda que tradu- Tinha dias que passava melhor maiada, creio que da fraqueza e do
zem. com certos remédios mas o estoma- cal~r. A minha mae pediu urna pin-
Findo o sermào, a asslstencia co- go habituava- se e nào me fazlam na- ga de agua para mim, e logo urna
meça a debandar. Duas horas depois, da. Tinha dias inteiros em que me alma carldosa trouxe urna garrafa
na Cova da lria, s6 se viam alguns niio parava nada no estomago, nem com agua da Fat:ma. Bebl e reani-
raros devotos, rezandu piedosamente remédios nem os alimentos, o que mel-me um pouco e ja tive força pa-
as suas oraçoes, na dOce paz tran- dava orlgem a que a fraqueza fOsse ra la estar até as 3 horas. Assisti a
quilla que se respira naquella man- dobrada. Se tinha melhoras um dia bençao dos enfermos antes de aba-
sfo bemdita que é a delicia das al- no outro punha-me logo peior. lac da Fatima, e estava tào satisfeita
mas crentes e o conforto dos cora- No dia 18 de janeiro puz-me p~ior corno se tivesse cornido,
çOes contritos e atrlbulantes. e recolhi a cama onde me demorei Vim para o carro e no camlnho
V. deM. 12 dias. De entào para ca nunca minha màe começou a dlzer- me que
mais se passou um s6 dia que eu comesse. Levava bolacha de agua e
nào vomitasse. sai, que era o que me servfa de pio,
AVISO I
Em dia de S. Jofé tornei a ir para
a cama gravemente doente. A minha
mas eu nesse dia nào tlve vontade
de as corner e experlmentei corner
No Intuito de prevenir posslveis mana Mariana de Mira, vendo-me · um bocadinho de pào. Nao ihlagina
rei/aros de pessOas alias bem inten- tào perlg'osa rogou a Nossa Senho· a minha alegria quando vi que o co-
cionadas, julgamos conveniente re- ra do Rosario da Fatima que se fòs- mia corno se nào fOsse nadp comigo
produzir a nota com que fechava o se sentida de eu nào morrer nessa e tive vontade de corner queijo, o
artigo de fundo do primeiro numero doença viria um dia é F.\tima. que nunca tinha comido, e com gran-
deste. jornal, deviùo a penna do nos- No dia seguinte puz me melhor e de admiraçilo de todas as pessOas
so colaborador V. de M. ao fim de 7 dias levantei -me, come- que vinham comigo. Julguei que
E' do teOr seguinte: cei a andar de pé mas vomitava mais ia vomitar, mas nào fol assim. Co-
cCumpre-me advertir os meus be- do que nunca e até pào deixel de m~cei depois a fazer da seguinte ma-
névotos e presaaos ltitores, e Jaço-o comer. Nem agua, nem comida, nem neira: acabando de corner bebia um
ho/e de uma vez por todas, de que alimentos nenhuns podia tornar. Em golo de agua da Fatima e ia para o
submeto inteiramente ab jaizo da 28 de julho vim para Caldas onde quarto retar um terç<.l. Nessa altura
Santa Eerf}a, como l indeclillavel a minha mJe vinha a banhos. prometi aVirgem Nossa Senhora do
dever de um catholico, todos os ar- EtJ la tomal-os a S. Martinho do Rosario da Fatima que, se deixasse
tigos que pubticar neste mensario, e Porto com a esperança de que me- de vomitar, tornaria a lr a Fatima
de um modo especial tudo quaflto lhorasse com a mudança de ares. agradecer- lhe •antes de ir para o
se re/trlr ds appariçots e curas de A senhora, dona da casa em que Alemtejo. Contìnuei a rezar e a be-
Fptima, cujo caracter sobrenatural, estou, de nome D. Engracia de As- ber a agua 3 vezes ao dia, durante
se por ventura o teem, so ao magis• sunçao, comoveu-se de me ver so- 9 dias. Desapareceu a impress~o que
tério eccleslasticr, assiste a11ctorida- frer tanto e disse-me urn dia que sa- tinha no estomago desde o dia 13.
de e competencia para apreciar e re- bendo que eu era religiosa me dava Nuoca mais Uve um v6mito e até
conl1ecer. • de conselho que fosse a Nossa Se- me desconheço a mim mesma.
Escusado é dizer que todos os nhora da Fatima, pois tinha esperan- Eu que havla 22 mezes nuoca
redactores e collaboradores deste ça que, se la fosse, melhoraria. En- mais tinha tido apetite até agora, a
jornal perfilham inteiramente a dou- tre a duvida e a esperança eu niio Virgem Santissima ouviu os m~us
trina contlda nesta nota, protestan- sabi11 o que devia escolher. Tlnha r6gos e fez vec a todas as pessoas
,do do mesmo modo o seu absoluto multa vontade de ir e ao mesmo qué tinha poder para me pOr melhor
e incondlclonal acatamento a todas tempo multo receio de me pOr a ca- do que eu era quando me julgava
as lnstrucçOes e determinaçòes da minho de Caldas da Ralnha a Fati- com sauje. ·
autoridade eclesiastica. ma, que ainda é longe. Depois velo Pellzmente desde que la
fui nuo-
A Direcçl!o urna senhora chamada D. Virginia ca mais tive sequer urna leve indis-
de Nazaré Lopes e ofereceu, me Jns posiçAo de estomago. Nada me tem
exemplares da e Voz da Fatima• pa- felto mal, graças a Deus e, se Elle
O mez do Santo Rosario ra eu l@r e ver que nao era a pri- quizer e a Vlrgem No~sa Senhora,
Nao se esqueçam os leitores de meira pessOa que I.i la doente e que no dia 13 de Outubro lé irei outra
que o mez de Oulubro é dedicado a nAo voltavam pelores. Comecel pois . vez visto que tenciono abalar para
Nossa Senhora do Rosario. Para ver- a lér com multo interesse e acabei a mlnha terra no dia 15.
mos quanto esta devoçlio é agrada- por me convencer de todo a ir.
vel a Nossa Senhora, basta lembrar- Pedi ao meu tio e padrinho lgna- Leontina Maria /osi de Mira
mo- nos que apareceu em Lourdes clo Luiz de Mira, com quem tenho de 21 annos de idac.le, de Pavia do Alemtejo
trazendo um terço e a urna creança sido criada, e a minha m~e (Maria
que o resava. O mesmo aconteceu José de Mira) que estavam aqul co- Maria Pedrosa, de 57 annos, resi-
em Fàtimal aparecendo no mez do migo, que me levassem a Fatima, fa- dente em Leiria na rua D. Nuno Al-
Santo Rosfrio e dizeodo que era N. zendo-lhes compreender que de nos• vares Pereira, sofrendo havia muitos
Senhora do Rosario. 1a casa ainda nos ficava multo mais annos dos intestinos que nAo lhe per-
Tenhamos, pois, todos multo a pel- longe. mitlam alimentar-se, num momento
to esta devoç:to e procuremos ser-lhe O meu padrinho e a minha mae, de maior aflicçAo, nos prlnclplos de
muito fleis, acomodando ao mesmo com o desejo de me verem melhor, Junho de 1923, na perspectiva de nào
tempo o nosso proceder (ìsto é in- cederam logo ao meu pedido, e la poder tratar da sua vida, tendo obti-
dispensavel) é Santa Lei de Deus. fornos no dia 13 de Setembro. , do umas gOtas de agua da Fatima fi-
I
•
- cou repentinamente curada do s6
do estomago corno das pernas que Abrigo para os doentes Notas e impressoes
tlnha excessivamente inchadas.
Obtendo a agua ajoelhou deante
' peregrinos da Fatima O ph~nomeno solar
dum quadro de N. Senhora de Lour- Duma carta dum amigo nosso, re-
de~ resando fervorosamente a oraçAo Transporte••• • • • 280:000 centemente recebida, extractamos as
de S. Bernardo e tres A vé-Marlas, o Jeronymo Sampaio • • ••• 40:000 seguintes linhas: .
que de resto ja fazia todos os dias. D. Josefa Carolina de Ma- cEstes phenomenos solares que se
tos Chaves • ·•••• : • • • 10:000 renovam com tanta frequencia, de-
Francisco Esteves da Cruz, de vlam ser bem estudados (visto que
17 annos, filho de Antonio Esteves Soma••••••••• 330:000 Nossa Senhora misericordiosamente
e de Maria Casimira, de Antas, fre-
os repeté), por urna comissao de
guezia da Azueira, concelho de Ma-
competentes. Sera talvez caso unico
fra, adoeceu gravemente no dia 6 de
Março de 1924 com um grande ata-
Venda de objectos na vida da Egreja e parece nao terem
expllcaçi1o natural.>
que de gripe, passando a urna pneu-
monia, tendo tido inumeras visitas Mai• uma vez aviaamo• Calumnias e mentiraa
do médico. . oa peregrino• que é ri- De duas cartas endereçadas ao di-
Nao obstante, ia peiorando tendo goro•amente prohibido, rector da ,Voz da Fatima» por um
de sof rer urna punçao do la do es- eeja a quem f6r, vender portugues ilfustre que reslde actual-
querdo para lhe ser extraido liquido. quaosquer objectos den- mente na Belgica, trancrevemos as
A màe pediu a Nossa Senhora da
Fatima a cura de seu filho, promet- tro do• muro• da Co•• da seguintes passagens:
lrla, eque o Santuario na- Da primeira carta :
tendo publicar a graça e ir a Fatima , Escrev-em-nos de Portugai s0bre
no mes de malo. da tem que ver com •• os acontecimentos de Fatima e pe-
No dia 11 de maio ultimo teve a venda• de todo e qualquer dem-nos dados para rebater estas
11ltlma vizita do médico, sofrendo objecto. affirmaç0es:
nesse dia tres punçoes, nas costas e 1.0 - As creanças tinham sido ln-
no peito, deitando multo pus. Fazemoa este avi•o por-
que aabemoa que variaa dustriadas antes.
O médico mandou-o para o hos- 2.0 - Com temor de que ellas vies-
pltal, mas elle estava tao mal que se peseoa• nao teem oum- sem a descobrir tudo, fizeram-nas
encheu a casa de gente, e fodos a prido eeta ordem, e ou- desapparecer do numero dos vivos
urna diziam que morreria no caminho.
Quando o médico saiu, chegou a
tras teem eido explor•- dentro de seis mezes depois das ap-
dea na compra de obje- parlç0es.
primeira porçao de agua da Fatima,
e a màe deixando sair primeiro o ctoa, peneando errada~ 3. 0 - A agua dizem que é da chu-
va, represada, malsa, e que se leva
povo, veio para junto do doente, mente que o exceaso do dinheiro pt>r ella e pelos banhos.
deu-lhe t!a agua, e que rezasse urna seu valor seja a favor daa Eu recebo a • Voz da Fatima,, mas
Avé Maria a Nossa Senhora, a obras. s6 do numero onze para ca; e nelles
quem pediu conf6rme sabia, que o
nAo encontro elementos necessarlos
melhorassse.
para responder cabalmente. Recorro
Depois de beber a agua perguntou
se a agua eri santa porque sentiu al- Aos Rev. s Sacerdotes
0
portanto é1 bondade de V., de quem
fico aguardando dados positivos com
guma coisa de novo. No fim de dois que habilitar o meu consulente a urna
.dias ja nao havia signaes da doença Novamente avtsamos os lhv. 01 Sa- resposta des:isiva.n
e hoje encontra-se de perfeita saude cerdotes que teem de se inscrev,r pre- Da segunda carta:
e vem agradecer a' Nossa Senhora viamente, caso queiram celeb,ar a San- «Multo obrigado .pela sua attenta
da Fatima. e formosa carta de cinco do corrente.
ta Missa na Cova da Irta, dtrigindo-se
ao .Rev. Dr. Manuel Marques dos Sa.n- Acabo agora mesmo de responder as
Hgua da f atima tos, Seminario de Leiria.
objecçòes apresentadas e espero que
algum bem se fara. Se acaso appare-
cerem novas duvidas, recorrerei de
As pessoas que desejarem ob- a
novo sua carldosa illustraçffo. Por
ter agua da Fatima e mesmo ou- agora fico 4 espera do efeito que fa-
tros objectos religiosos; podem zem as suas palavras, algumas das
dirigir-st a ]osé d' Almeida lo- Neste mez ha adoraçao nocturna quaes transcrevi a lettra e que certa-
pes, residente em Fatima (Vi/a do dia 12 pa'fa 13, na Igreja Paro- mente Mo-de Impressionar os anlmos
chlal da Fatima, terminando pela dos leitores.
Nova d'Ourem) eque é pess~a
da con{iança do Rev. Paroco e Missa cantada e bençilo ao nascer Reelgnaqfto ohriatA
da Comissllo. do sol. Urna senhora do Porto, tao notavet
pela sua Jinhagem corno pelos seus
acrisolados sentimentos de piedade,
· 0s Ceus contam a gloria de Peregrinos de Lourdes que se dignou honrar o numero de
Junho da • Voz da Fatima, com um
Deus Entraram em Lourdes, em 1923,
formosissimo artigo da sua auctorla
O sol é bem 310:301 vezes maior 201 :820 peregrlnos em combolos de
subordlnado a epigraphe e Impres-
s0es duma peregrina» escreve o que
que a terra. Anda por 200 milhòes o peregrinaç0es francezas e 46:020 em se segue a respelto do seu estado de
numero de estrelas que p6dem ser comboios de peregrinaç0Q estran-
sa ude e das dlsposiç0es do seu espi-
vistas quer a olho mi quer com o gelras, nAo sendo compreendidos rito :
aux\lio de telesc6pio. nesta cifra global os peregrlnos Jso- e Nossa Senhora de Fatima curou-
Sabendo-se que a luz percorre Jados, dos quals o numero foi por-
me da neurasthenia, mas continuo
300:000 kilometros em um segundo, ventura superior aquele.
sendo urna doeRte do corpo. Contu-
a estrela mais visinha chamada Si~io O numero de doentes, que passou do a alma esta tAo chela de alegrla
esta distante de n6s oito annos é de 9:000 em 1922, sublu em 1923 a
ceiestlal, que nao me entristeceria a
meio de luz !sto é, 542:803 vezes a 13:000. Para os receber foi necessa- ideia de me saber presa a cama por
dlstancia da terra ao sol. rio construlr-se mais urna galerla jun- toda a vida.,
A estrela Rig-tl dista de n6s 320 to ao hospital do Asilo, s0bre a mar- I
annos de luz, e a medida que aug- gem esquerda do Gave. Esta galerla ReoordaçGea duma pere- 1
menta a força dos telescopios vAo- compreende duas satas espaçosas e gPina
se descobrindo cada vez mais estre- bem arejadas, contendo 100 leitos Duma carta que temos em nosso
las. cada uma. poder tomamos a liberdade de trans-
•
crc;ver para aqul algumas passagens -Oh I Deu,, vlnde e11 nono auxl- D. Maria de Jesus Silva • • 10:000
Jnteressantes. llo, vlnde depressa aocorrer-noe ! O. Maria Magdalena de Car-
I
•E' com o coraçao inundado duma -Senhor, aquele a quem amala valho. • . • • • • • • 10:000
consolaçao intima até hoje desconhe- eata doente I Policarpo Manuel dos Santos 10:000
dda que me apresso a communicar- -Senhor, fazal que eu veja I D. Maria Hclena dc Ma-
Jtie as mintias lmpressoes do dia 13 -Senhor, fazel que eu ande I galhacs Carneiro Zagallo
de Setembro ultimo. Fomos 'a Fatima -Senhor, fazal que eu ouça I llharco. • • • . • • • • 10:000
et1, mlnha mae, urna tla minha e · -Màe do Salvador, rogae por noa I D. Maria Paula Franco Car-
mais cinco pessòas da nossa familia; -Seude dos enfermos, rogae por doso . • • • • . • • • 10:000
.com os estranhos, eramos ao todo nos I Julio Cortez Pinto . . • • 10:000
vfnte pessOas. -Bemdlta seja a Santtt e tmacu- D. Amèlia Fiuza.. . . • • 10:000
Um «cami6n > que alugAmos levou- lada Concelçào da Bemaventurada Joaquim A. Lcite F~rreira
nos dlrectamente a FAtima ou, para Vlrgem Marra, Màe de Daus I Pinto Bastos. . . . • 10:000
melhor dizer, a Cova da lria. Nuoca -Nosea Senhora do Rosario, rogai Manuel Passos (2. 0 anno) . 10:000
imaginel poder presenciar na minha por n6s ! (3 vezes). Alvaro Correia. . • • • • ro:ooo
vida urna romaria tAo comovente. · -Mlnha Mae Sant111lma, tende Joao Ribc:iro. • • • . • • 10:000
N!o sei des·crever a impressao que pledade da noa ! (3 vezes). · Raul Monteiro • • . • • • 10:000
senti ao ver: tantas e tantas almas -NoHa Senhora do Rosaria, dal· D. OHnda (Casal Velho)••• 10:000
que de tao longe veem .para venerar noa aaude por amor e para glòrla da Manuel Libanio da Silva . : 10:000
a Santlssitl)a Vlrgem no sltio onde Santissima Trlndade t (3 vezes). Augusto Garcia Patusco.•• 10:000
ella se dlgnou apparecer. J\podera· se .. Noaaa Senhora do Rosario, con- D. Maria Assumpçao Duar-
de n6s o desejo de permanecer alli vertei oa pecadoraa I (3 vezes). te • • • • • • • • • • 10:000
or multo tempo. Como se reza bem -Saude doa enfermoa, rogae por D. Idalina Rodriguts Pouza-
unto da capella ! Parece ' até que o nò1 I (3 vezes). . da • . • • • • • • • •
f:
ogar nao nos convida a outra cousa.
Consegui obter um logar no recinto
-Soc6rro doa doentea, rogae por
nòs I (3 veies).
D. Maria da Rocha Cabrera
D. Anna Rosa Pires Morei-
25:000·
10:000
destlnado aos doentes, p.9is rillo po- -0' Maria, conceblda aem pecado, ra • • • . • • • • • • 10:000
<lla delxar mlnha m!e s6sinha e tam- rogae por n61 que recorremo, a Vòs I p,e José Antonio de Campos
bem porque desejavamos •recèber a (3 vezes). . . ( (2.0 anno) • • • • • • • • 10:000
Sagrada Communhllo. Multos enfer- -Nosaa Senhora do Roaarlo, aal- D. Perpetua Cardoso Nor-
mos alll se encontravam, procedentes vae-noa e aalvae P~rtugal I berto (2.• anno. • • • • • 10:000 ·
de toda a parte. Ao pé de n6s, del- D. Maria da Conceiçao Nor-
tados em macas, estavam dols doen- NOTA-As jacuJat6rias acima men- berto (2.• anno) • • • • • 10:000
Jes dlgnos de toda a compaido. Per- clona~as sao as unlcas que por or- Antonio Prates Ribeiro Te,
mitta Oeus que elles se curem para dem da autoridade eclesiastlca devem les • • • • • • • . • • • 10:000
gloria de sua Mae Santissima. ser recitadas publlcamente na Cova Fortunato Marques dos San-
No proximo més vae a f'jtlma urna da Jrla e além das lndutgenclas que tos • • • • • • • • • • • 12:500
peregrlnaçllo desta vllla. Prouvéra a lhes estao anexas pela autorldade José Christovao d'Ourem •. 10:000
Deus que n6s tambem IA puttessemos
apostolica, concede o sr. Bispo de O. Natividade de Castclo e
ir nessa occasi~o I Oeade que vlm · Leiria 50 dlas a quem 14 as recitar. Sii va ( 2. • vez) • • . • • 5:000
~ao me tem sahido do pensamento De jornaes (Coruche e Sal-
aquella estancla abençoada. • . -va terra} . • • • • a ..
, V. de M.
Voz: da Fatima Dr. Manuel da Cruz Jtrnior
(2.0 anno) • • • • • • • 10:000 ·
t Deapezaa Amilcar d'Almeida Marquesi 10:000
D. Antonia Madureira Bor-
Préces e canticos collectivos Transporte. • • •
Impressi.io do numero 24
16 591:720
ges de Carvalho Bastos. • 10:000
dos peregrinos durante ( 18:000 exemplares}. •
2 fotogra vuras • • • •
3qo:ooo
05:000
D. Guilher,nina da Cunha
Barbosa • • • . • . •• 10:000
a bencao do Santissimo na Outras dcspezas. • • • 75:000 D. Maria Beatriz da Fonse•
ca Pinheiro • . • • • • ro:ooo
Cova da lria Soma. • • • 17.091 :720 D. Maria Albertina d' Azam-
SubscripçAo buja Tcixeira • • . • • 10:000
-Senhor, noa Vos adoramos r D. Anna Justina de Carva-
-Senhor, noa temo, confiança em
V6s I
(Continuoçiio)
lho e·sa Tcixeira. ·• • 10:000
P.e Edgard Bcnedicto Abreu José Maria C:irneiro Leiio 20:000
-Senhor, noa Vos amamos r Castello Branco. • • , • 10:000 Anonimo (E. da P. M.) • • 20:000
-Hoasanna, Hossanna ao Fllho de D .. Moria do Ceu Pinto de D. Maria l.:.uiza Ribeiro de
David I Abreu e Lima (2. 0 anno). 10:000 .Mello. •1 • • • • • 10:000
-Bemdlto tPJa O que vem 'em no- Julio Gonçalves Ramos (2.0 D. Margarida da Motta Mar•
me do Senhor r anno} • • • • • • • • • 10:000 ques . • . . . • . . • • 10:000
-V61 eols Jeaua Chrtlato, Fllho cle D. Maria da Purilicaçao Go- D. Maria Amelia ,RO!a de
D101 Ylvo r dinho • • • • . . • • • 10:000 Souza ROxo • • • • • • 10:000 •
L.!V61 aola o meu Senhor e o inau Antonio da Costa Melicias D. Brnnca Rosa de Sousa
Déus I • I (2. 0 anno} • • • • • • • 10:000 ROxo •••••••••• 10:000
)J..;.Adoremus in atttr11um Sanctis- D. Felicidade Rosa de Souza 10:000 Esperom a sua vez 2-.5 ~ubscriptores
slmo Sacramtntum. (Cantado). 'Antonio Dias Margarido. • • 10:000
0
-Senhor, cremo, em V61, mia José Rodrigucs Cardoso • • 10:000
augmerìtal ·a no11a fé.
-Vo• 1011 a reaurrelçlo e a vlda I p,e Ab~ Alfes de Pinho ••
P.' Sento da Silva Bravo••
10:000
10:000
VOZ DA F:ATIMJ.
-Salvai· no,, Jeaue, allb parete· D. Berta Osorio Amador •• , 10:000 Eate jornalzinho, q u e ·
'lilOI I D. Maria das Dores Fernan• vae •endo tao querldo e
\
-Senbor, H o qulzerdet, podele des Rendeiro (2.0 anno) •• ro:ooo
· cun;.me r proourado, é dlatribuldo
Manuel José Marqucs.••• 10:000
-Senhor, dizel 16 uma palavra e gratuitamente em Fati••
aerei cur.ado I
-Jeaua, Fllho de Maria, tende ple-
, Joao Lourcnço Bandeira ••
Antonio Gomes do Ceu • •
10:000
10:000 no• di•• 13 de cada m•••
Antonio Farinha Gomes. • 10:000 Quem qulzer ter o di•
dade de mlm I D. Maria da Conceiçao. • • 10:000 reito de o .!"ecebar dire•
... -Jeaus, Fllho de Davfd: tende pie- Miguel Pereira • . • • • • 10:qoo eta mente pelo e or re i o; .
dada de nos I D. Joaquina de Jesus Martins 10:000
,, -Parce Domine, parce popu/o tuo, P.' Mnnuel d'Oliveira Ven- tera de enviar, adeanta-
ne in aeternum frascaris nobls (can- tura. • • • • • . • • 10:000 damente, o minimo ds -
tado). Silvano d' Abreu Cardoso •• 10:000 dez mii réis.
A.no I I I ' I....EI-.:>IA
le', ,
..i 8 d-
"'
Novembro de 1.094
' -
multos olhos. O espectaculo é su- se o estomago a tal ponto, que che· A m:te, curada, nao faz v6tos un-
blime e profundamente commove- gou a nAo poder apertar o fato. prudentes; promete a Nossa Senho-
dor. Consultado o dr. Teles, de Leiria, ra de ir ali as vezes que puder, de
Vae dar-se a bençao com o San_. declarou logo ~ste ilustre clinico que ir em jejum e de ir ali receber a Sa•
tissimo a cada um dos enfermos. eia tinha urna ferida no estomago, grada Eucharistia e de fazer morti-
Momento unico, scena empolgaote receltou , lhe uns remedios mas 1em ficaç~es·. ' A filha faz v6to de ir ali
e indescriptivel, que ninguem é ca- alivio algum para a doente. Recor- muitas vezes e de nao fatar durante
paz de presenciar de olhos enxutos•. reu e~o ao dr. Plinio, que Jhe a jornada.
Aquelle que visivelmente na Pales- declarou ter no estomago urna forte Que bélas promessas, mormente a
tina passou fazendo o bem e que ferida ou nasclda ja muito adiantada; fllha que aeslm se mortifica a si e
escondldo na Hostia Santa derrama poi- a a regimen de leite e que se condena as demasias das conversas
em Lourdes torren tes de graças e abstivesse por completo de qualquer de muitos e muitas que v~o a Fati•
de bençaos, tambem alli, naquete outra comida ou bebida, e que de- mal /
cantinho arido e escalvado da terra via ser operada. Terminadas as suas acçoes de gra-
do Santissimo Sacramento, espalha Oirigiu· se para Lisb0a a consultar ças, a rniie diz a filha: - vou corner.
consolaç0es allivios e curas, graças urna especialidade médlca. Observa- A filha opòe-se, mas a màe insiste e
de conversiio e de afervoramento da pelos drs. Ròla e Sabino, ambos diz: - vou comer. Que ha-de a mae
pelas almas rendidas a seus pés, em constat~ram a existencia, no estoma- corner? diz a fil ha. Trago, sem tu
d0ees e inefidveis traosportes de go, duma nascida e em estado mui- saberes, uro pào e um qu-eìjn. Co-
confiança e de amor. to adlantado, devendo por i1s0 ser meu tudo com o apetite de 3 mt!zes
Concluem os actos religiosos com operada sem perda de tempo. e nada lhe fez mal. \
o Tantum ergo, a bençao geral e o Radiografada, os ilustres clinicos Ao chegarem a casa, ero fatigaçAo
sermào. S6be ao pulpito o rev. P.e mais se convenceram da urgencia algurna, pergunta ao marido o que
AssumpçAo Rolim e ent0a um hymno "'da operaçao; era urna ulcera maligna. havia para ella corner. - Para ti, na-
entusiastico e sentidissimo, As glo- Por fatta de le2alidade nos docu- da, diz o marido, para a filha tenho
rias de Maria e 4 sua bondade e mi .. mentos a apresentar, teve de voltar batatas com feijào verde. - E' isso
sericordia para comnosco. Entre a a terra com a recomendaçao de se o que vou corner. Corneu e nada lhe
multldào corre veloz a noticia de nào demorar alem de 3 dias, aliaz fez mal.
varias curas extraordinarias. Falla-se nào teria remedio. Trouxe as radio- Tem comido e g6sa de b0a saude,
tambem em phenomenos astronomi- grafias que ainda tem em seu poder. continuando no cumprimento de seus
cos, que numerosos peregrinos affir- Chegada a terra tioha fome e fo. v6tos.
mam ter presenciado de manba. me a valer, fome de 3 rnezes, mas a Conserva com satìsfaçào as duas
Coraeça a debandada, que se faz recommendaçiio de tornar s6 leite radiografias com que mostra a enfer-
lenta e ordeiramente. era expressa e rigorosa. midade de que ia sendo victlrna, e
Cada grupo segue o seu estandar- Procurando mitigar a fome e ilu- a
de b0a vontade pòe disposiçào da
te, rezando o terço ou entoando can- dindo a recomendaçao médica, poz auctoridade eclesiastica, muito de-
ticos em honra da Virgem. ao lume o leite e misturou-lhe al- sejando ver publicado o favor rece--
Momentos depois a Cova da lria guns bagos de arroz e comeu, sen- bido.
estava quasi deserta. lindo em acto con{inuo taes ·d0res no Um filho seu mandou jA prégar
Duzentas mii almas, ali reternpe- estomago, e · tais afrontamentos no um sermào a Nossa Senhora em ac-
radas nas suas crenças e na sua pie- coraçao que julgou morrer ali. Aflita, çao de graças.
dade, I! vao por mii estradas diver- · gritava que se havla matado por suas E' uma familia humilde e honesta
sas, communicar, cheias do mais maos, toda a familia chorava e ora- e todos bern com~ortados, e d'um
santo jubllo, Aquelles que tinham fi- va. Nesta hora de verdadeira atliçAo modo especial a agraciada tem urna
<:ado, as maravilhas assombrosas e invocou Nossa Senhora do Rosario grande fé e confiança em Nossa Se-
emocionantes da Lourdes portugue- da Fatima e pediu a urna vlsinha que nhora, e por sacrificio, rnortifi~açao
za. lhe désse urna pinga de Bi?Ua da Fi- e carldade la anda tratando d urna
tlma, bebeu e encontra ja muitos all- enferma, tendo para isso de fazer
vios. bastante sacrificio.
F6rma entào o proposito de ir no
dia segulnte, 21 tte junho de 1923, i
Fatima, sendo contrarlada pela fa- Outra& ouras
«••• Sr. mllla. A tudo resiste, e no dia se- ,Venho chela de recÒnhecimento,
guiate parte acompanhada de sua gratidAo e amor narrar a cura do
No empenho de ver divulgados os
filha Joaquina, convicta de que na
mlraculo$OS factos succedidos por rneu fllho José Joaquìm (que atribuo
Fatima estava a sua saude. E tAo 4 lntervençao de Nossa Senhora da
intermedio de Nossa Senhora do Ro-
coovlcta estava que partiu munida Fatima), para que o seu conhecimen-
sario da Fatima, venho pedlr a V. dum pao e um queijo para corner
a ~aça de inserir na cVoz da Fati- to contribua para aumentar a devo-
ma• o segulnte facto, que julgo de- no regresso. çAo a Nossa Senhora.
ver ser publicadc, para honra de Chegada a Fatima eocheu-se de Contava cinco m@ses de edade
Deua e de Sua Màe Immaculada. tanta alegrla e confiança por se en- quando fol <\tacado corq toda a vlo-
Maria de Jesus, casada, de 52 an- contrar no sltio onde a Mlle de Deus lèncla pela enterite e acornpanhada da
nos de edade, natural e moradora velo visitar os pecadores e oferecer terrlvel bronttuite que o delxava ex-
no logar de A-do-Barbas, fr~guezia aos enfermos remédio a seus males. tenuado e sufocado depoili do aces-
de Macelra, onde nasceu e reside, Dirige-se apressadamente para as so da tosse. Chamamos para o tratar
a
teve sempre b0a saade até edade aguas miraculosas, joelha e bebe em o abalisado médico de P.enamar.0r,
sr. Dr. Antonio de Almeida Barbas,
de 45 annos, nAo obstante ser duma tanta quantldade qu disse eia, nAo
construçcAo que indica pouca robus- sabla onde cabla tanta agua. Ao pas- que pressuroso correu ao nosso cha-
tez. so que la bebenclo ìa sentindo ali- mamento. f oi inexcedivel na sua de-
eeles 45 annos teve urna grande vios. Ao levantar-se dlz par~ a filha: dlcaçao e a nada se poupou para sal-
doeaça que a obrlgou a deitar sarr- -estou curada, mas quero lavar-me var o rneu querldo doentinho. Balda-
gue pela b0ca. Antes desta edade tambem por f6ra. Ve ali urna pia, dos f0ram todos os seus esforços. A
nunca preclsou de médico. Como manda-a encher de agua, e torna um doença nAo cedia ao tratamento, o
esta doença n!o tìvesse, por ventu- banho. E', talvez, o primeiro que ali mal sgravava-se assustadoramente e
ra, o devido tratamento, e ror Isso se torna, e ao salr d'elle exclama a morte parecla ter tornado conta do
mal curada, aos 46 anos, pouco mais chela de alegrla:- estou curada, es- inocente. Ao nono dia da doença, era
ou menos, começou a sentir fortes tou melhor, estou b0a. Partlu com a um sabado, 13 de Junho de 1923,
ardores ao estomago e afrontamen- filha para junto da capelinha paia perdldas todas as esperanças, ao ver
tos ne coraçllo. • agradecer a Nossa Senhora. o meu filhlnho com slnaes da morte,
Qualquer comlda ou beblda lhe Quem pòdera descrever o que se arrependemo-nos de nào termos fei-
agravava o mal. Assiro continuan passou n'aquelles dois coraç0es, da to encomenda d'urna urna para guar-
sofrendo, nodo crescer e avolumar• mie e da fllha I dar o corpinho mlrrado do noss• fi-
I •
Voz dR Fé.'timn.
lhlnho, no que ja tinbamos pensado promessa, que graças _a Oeus, est4 j4 lavou com agua e terra de PAtltna
noa dlas anteriores. Aproximaram-se cumprida e é o segumte: Dar urna O inchaço fol diminuindo e hoje oao
as duas horas da manhll; a respira- fita de séda do tamanho do meu fl- lbe da incomodo algum.
çllo tornou-se mais diflcultosa o cor- lbo mandar dlzer urna missa no to- - Joaquina Nunes, de 53 anos de
~ioho inteirlçado, tudo lndi~ava o cai das aparlçOes, a qual foi celebrada idade, moradora no lugar do Casa-
fim. Senti neste momento, no melo pelo Sr. P.e Antonio Ferr~ira, de San- linho (Cardigos), estando um dia ae
da minha grande dt>r, brllhar a minha ta Catarina da Serra, e ir de joelhos pé do lume e caindo-lhe para cima
fé e raiar a esperança; levantei os donde pudesse até ao tocai das apa- dum pe um grande madeiro de azi-
olhos para o ceu; a minha alma voou riçOes de Nossa Senhora. nho que ardia, e nao podeodo eia
para Fatima e ajoelhou suplicante tira-lo por ser de grande pèso, teve
Amorelra, 17 de Agosto de 192-t.
aos pés da Virgem Màe ; o meu co- de esperar muito, até que lh'o vles-
raçào angustiado pediu-lhe saude Maria dos Santos d'Almi/da sem tirar.
para o meu filhinho. Tinha agua da Flcou o pé muito maguado, corno
Fatima, agarrei-me a eta corno o nau- Ja ha mais tempo lhe devia ter co- era de esperar, mas tendo-o esfre,ga•
frago a taboa que lhe surge no meio municado aleumas curas de que te- do com agua e terra de Fatima, logo
das vagas entumecidas e na boquita nho conhecimento, das quaes urna no dia seguinte melhorou, e desde
resequlda do meu anjo tanço umas a tenho por verdadelro milagre. entào nuoca mais the tem dado ln-
gOtas da agua milagrosa. O pequeni- E' a cura durn irmào meu, chama- c6modo.
to socega um pouco mas, algum tem- do José da Silva Louro, filho de An- No dia 13 de Setembro eu vi o
po depois, torna a cor rOxa da mor- tonio da Silva Lauro e de Ana de assombrpso fenomeno solar ao nas-
te; lanço-lhe novas gOtas da agua Jesus, naturais e moradores no lugar cer ao rsol. Eu fiquei todo amarelo
bendita, recito cheia de fé o « [em- da pracana da Ribelra, freguezla de e Ca digos, que fica perto, tambem
brai-vos> e anciosa espero o mii agre. Cardigos, concelho de Maçao. o vi amarelo.
O menino desperta, a doença ain- Muito novo ainda, sentiu que Nos• O sol espalha seus raios da cOr
da se prolongou mas, graças a Nos- so Senhor o chamava para a Com- do arco iris e, desde que nasce até
sa Senhora da Fatima, curou-se e panhia de Jesus. Partiu em Agosto urna certa altura, v!· se perfeit11mente
hoje esta urna cteança forte e robus- de 1917 para a Escola Apostolica de que o sol treme e tern ocasiOes em
ta. Prometi publicar este facto e en- S. Martin de Trevejo (Hespanha) on- que se p6de fixar corno quem olba
viar um pequeoo obulo para a cons- de esteve 5 anos, levando Seplpre a para a lua. Nào fere a vista, parece
trucçào da egreja a construlr na Fati- cabo e com bom exito os seus exa- mesmo urna Hostia Consagrada.
ma. Oraças e louvores a Nossa Se- mes, com bom comportamento. Ten- Mas em Maio e Outubro ~ que se
nhora, a quem consagro o meu filhi-
nho.
do concluido 011 5 anos de estudo na observa bem o fen6meno ~olar e 'so
Escola Apostolica, parte para o no- nos dias 13 é que isto se da, nos
Aldeia de Joào Pires -PenamacOr viciado (Oya-Hespanha) em Outu. outros dias o sol ne subindo, su-
3 de Agosto de 1924. bro de 1922. Ahi, tcve urna doença bindo, mas nao se percebe nada de
Maria de Castro C. Franco Fraz6o que o poz as portas da morte. Desde extraordinario. .
P. S.-Devo notar que a agua da Fiitima Janeiro até Abril de 1923 esteve sem O que é certo é que, segundo as
que pesséìn ami(;a me Jeu, e~tava turva, se levantar e nem sequer jA se tinha coi6as que se dizem, fazem e obser-
com. mli aparenc1a e de~a~r~d11vcl li vi~1a, de pé. vam, Nossa Senhora apareceu ver-
motivo porque o meu esposo ·e orunha a
que a desse a beber wo no1~0 •filhinho o
Ja nào havia esperança nenhunaa. d~delramente em Fatima, na Cova
que s6 conseotiu quando nenhuma esperan- Oiziam os médicos que eatava tuber- da Iris, para salvaçAo dos pecadores
ça lhe restava nos medicamento!, Hoje es- culoso e que nào escapava, quc se e deste seu tllo querldo Portugal.
sa agua esta puro, sem cheiro e cristalinn. preparasse para a morte que em bre- Pracana da Ribeira (Cardlgos), 14
Maria de Castro.• ve o viria buscar. Cheio de confian- de Setembro de 192-4.
ça o Rev. P.e Superior, A'quela que Henrique da Silva louro
e ••• Sr. Director da Voz da Ftiti· é chamada e com razlio Sa/.us inftr,;. Aluno do Seminario de Evora
ma: morum promete fazer juntamente com
a comunldade urna novena a Nossa Pediram e obtiveram gr.a-
Peço a V. o favor de mandar pu- Senhora de Fatima se se dlgnasse
blicar no seu jornalzinho a graça que dar-lhe melhoras. Começada a nove- o•• que veem agradec&P
um filho meu recebeu da Santissima na começa tambem a sentir melbo- a Mo••• Senhora do Ro-
Virgem Nossa Senhora do Rosario. ras. Terminada eia ja se levaotava. earlo da Fathn••
Eu, Maria dos Santos d' Almelda e Depois velo ao Porto para se certi-
José Perelra do Reis, participam o ficar da sua cura e todos os mé~l-
prodigio que Nossa Senhora do Ro- cos lhe disseram que estava resta- Em cumprlmento de promessa que
sario da Fatima se dirnou fazer a um belecido. PessOas que o conhecem, e fiz, venbo trazer ao conhecimento de
filho meu de nome Manuel Pereira que, és vezes vllo vé-lo, me teem dito V. Ex.• algumas graças recebldas por
d'Almeida Reis, de 36 anos, soltelro que é um verdadeiro mllaitre. intercessao de Nossa Senhora do Ro-
e morador 'no logar da Amoreira, Hoje esta completamente bom. sario da Fatima, pedindo para tlrer
~oncelho de Vila Nova d'Ourem. do que exponho o que julgar conve-
Tendo andado numa obra sua, de - ~ria de Nazaré, mlnba Irma,
niente publicar, ocultando o meu no-
tal maneira se forçou que começou, de 11 aoos de edade, tendo as per-
nas, do joelho para balxo, numa cha- me sob as iniciaes L. A. L. pois co-
dai em dia11te, a deìtar sangue em rno V. comprehende, nào tendo ates-
ga, a notte as lavou con:1 agua mlra-
grande quantidade a ponto de o mé- tados, ver-me-hia em embaraços pe-
culosa de Fatima, e de manba, com
dico lhe dizer que s6 se curaria pas-
grande espanto seu, vlu que as foga-
ra responder asnumerosas perguntas
sado muito tempo, e ao mesmo tem- que certamente me seriam feltas.
gens todas tlnham desaparecldo nao
po receltou-lhe remedio que pouco
voltando a tel-as, No entanto, devo dlzer que sem-
efelto produziu. pre que ~ oferece ocasiAo relato o
Tendo eu perdido as esperanças - Margarlda Maria, de 7i anos, que se tem dado com!go p a assha
da sua saude f)edl· lhe que se voltas- C viuva, natural do Frelxoelro e mo- prestar ~ Virgem Màe de Deus a Ho-
se para Nossa Senhora ào Rosario radora neste lugar da Pracana da Rl- menagem da minha gratidao e amèr.
da r~tima e prometesse alguma cou- beira (Cardigos-Maçao), tendo urna
dOr num braço, de tal f6rma que o
-= Recorrendo a Nossa Se11hora ·aa
sa, o que logo fez, e tendo bebldo fitima para a soluçào d'um assunto
agua da fonte das apariçOes e rezado nllo podia levar a cabeça, e pon~o que se julgsva justo, pendente havta
-uma Avé- Maria emquanto a bebi:i, lo- urna imagem de Nossa Senhora de jé1 muitos mezes, fui logo atendlda •
go, passados alguns dias, estava me- FUima sòbre o braço, a dOr foi dl- pela Augusta Màe de Deus, pois den-
lhor e nunca mais tornou a dettar mlnulndo de modo que no outro dia tro em breve tudo estava resolyldo
sangue. ja estava sarada. satisfatoriamente, Indo eu com m,nba
A promessa que tioha feito fol de - Joao Martlns Manso, soltelro, familia no mez seguinfe, Novembre
guardar sempre o dia 13 de cada de 60 anos de edade, oaturàl e mo- do anno passado, a Fatima agradecer
mez, confessar-se e comungar no rador no lugar da Pracaoa da Ribei- tao grande Mere~.
rnesmo dia, o que sempre tem cum- ra o qual tendo um inchaço no joe- = Em fins de Abril d'c~le anno ti-
prido, e eu tambem fiz a seguinte lb~ que o nao deixava ajoelbar, e ve urna grande enfermidade. R~or-
rendo no dia 3 de Maio a Nossa Se-
nhora do Rosario, prometendo que
se melhorase até ao dia 8, me havta
de incorporar na peregrinaçào d'esse
mez a Fatima, tendo pedido a~ua de
Nossa Senhora para beber, comecei
imecUatamenfe a sentfr alivios, pr~
gredindo as melhoras de tal f6rma /060 luiz de Car'lalho, de M-
que no dia 9 estava cornplètarnente jubarrota que tendo sua irmà Mar)a
bOa. fui A FAtlma no dia 13 e ape- Gertrudes de Car.valho, gravemente
sar dos •trez àlas da viagem n~o sen- enferma recorreu a Nossa Senhura
ti fadiga alguma. do Rosirio promettendo mandt1r ce-
= Algum tempo depois apareceù- lebrar uma Missa, comungar na Fa-
me em todo o corpo urna grartde tima e publicar a cura.
erupçfio de pele, pondo-se,-me os
membros inferiores verdadeiros cé- Laurinda Marques, (Calçada Du- Abrigo para os doentes
pos, e corno nff o melhorasse com re-
medio algum, comecei urna novena
que de [afOe!I, 41, LisbOa) salva do
choque de comboios na Caruorosa.
peregrinos da f.atima
com agua de Nossa Senhora, cons- Transporte . • •.• 330:001
tatando que ao 4.• dia estava multo D. Maria luiza Dtl8ado, resi- D. Maria da Conceiç~o Al-
melhor e no fim da novena comple- dente em LisbOa na Calçada do Moi- cantara ...•...•...• 10:0ot
tamente curada. nho de Vento, n. 0 26 t. 0 cfferece D. Oertrudes Valente.•.• 20:00I
=Urna filha minha esteve com prin- 10$000 rels a Nossa Senhora do Ro- 2 aoonirnos....•....•• 20:009
cipio d'urna congest~o. Invocando sario de f Atima, em acçao de graças D. Leopoldina Lobato.... 1:000
Nossa Senhora com grande afliçào, pela cura de seu marldo que estando D. Lucinda Soromenno••• 10:001
prontamente se sentiu melhoranclo. em perigo de vida, e jA desenganado
E1s muito resumidamente, as graças dos rnédicos, com doença de coraçlio Soma ...•• • . . . 391 :OOt
que a mim e aos meus a Virgem Nos- e paralìsac;ao dos rlns, bebeu com F.é
sa Senhora do Rosario da Fatima se agua dp Nossa Senhora da fAtima e \/oz da Fatirna
tem dignado conceoer-"os. Tenho
n'Ela grande con{iança porque mais -------.
ficou salvo.
Maria Augusta Santos, Apoi onta
Despezas
e mais me convenço que nio é em Abuna, Rosa Marcellna, Joanna Al· Transporte. • • . 17:091:72..
vlo que a Eia recorremos. meida, Alexandrina Bispa, Manuel Impressao do numero 25
Oesculpe-me, etc. Vareiro, Custodia Mattos, Maria da (32:000 exemplaret-). • 736:000
Aveiro, 8- 10 924. L. A. L. Annunclaçao Perelra, Maria José San• 1 ltvro. . . . . . . . t 1:ioo
tos, Maria d'Oliveira, Maria francis- Expediçao e outras. . • 8:,:aòo
Francisca Carola. casada, peixei- 75 resmas dc papt:l. . • 4.728:750
ra, de 29 anos de edade, moradora ca da Silva. Ascençllo Paaelra, Maria
no logar do Ribeiro da freguesia de Jarina, Anna do Branco, Maria Rosa- Soma • • .22:G:, 2:970:
Murtoza, sofrendo de um tumOr, e ria de Pinho, o menino Natalino Lo-
pes, todos da freguesia da Murtoza, Sulaacrip9Ao
dçpois de ter consultado varios espe-
ciallstas que lhe aconselharam urna em varias doenças e afliçoes. (Coc cinuaçao)
operaçao, prohibindo- a de todo e D. Maria Joanna d'Almeida
qua1quer trabalho, recorreu a Nossa Vlctor Fernandes, de Setubal, em Saldanha e Cruz . . • • 10:000
Senhora de FAtima, bfbendo a agua uma doença de olhos e mais tar- D. IIJa Branèiiio de Miranda 10:000
co.m toda a devoçao. O tumOr desa- de em urna grande dOr de estomago, D. Maria Luiza Brandào
pareceu sem ter de recorrer a opera- achando- se melhor depols de ter re- Abccassis • • • • • . • 10:000
çlo. corrJdo a Nossa Senbora da Fatima D. Maria Fausta d' Almeida
e feito uso da agu~ Monteiro. • • • • • • • 10:ooe>·
Maria dos Anjos Calçada, casada D. Ermelinda de Oliveira
com Joao Maria da Silva, de 29 anas A famllia Harney, lnglha, resi· Braz • . • • • • • . • 10:000•
de edade, moradora no logar de Par- dente em LisbOa, multo reconheclda D. Judith Braz Arsenio Nu•
delhes da freguesia de Murtosa, ten- a Nossa Seohora vem do mesmo mo,; nes, . • • . • • • • . 1('\:009 ·
do-lhe adoecido com febre repenti- do agradecer graças recebidas. D. Maria da NatividAdc Mat-
namente, um seu fllho de nome Joao tos e Sil va • • • • • • • 10:000
,
Ma,la, de 8 anos de edade, e tendo
eta ha tempo sofrido urna opetaçao
e sentlndo se ultlmameute bastante
No· mes das Hlmas D. Rosa Paes Vieira. • • • 10:0<>0
D. Sophia f)ias. • • . • . 1 5:000 ,
O Veneravet Lulz de Blols conta Manuel Maria da Silva. • • 10:000·
mal, com recelo de se sugeitar a aova o segulnte episodio: Um dia U!l} D. Maria do ~rmo da Ro-
o~raçAo, recorreu a Ella pedindo- devoto servo cle Deus que elle conhel- cha (2. 0 anQo), • • • • •
lbe a sua valiosa protecçlo o que cla e de quem era muito aml,o fol D. Maria do Carino Armando
conaegulu. D. Maria do Ceu Cardoso de
-----,--- visitado por urna alma do Purgatorio.
Menezes Girao • . • • •
P,J_edade Bunhtir8a, vluva, de 58 Esta fez. lhe ver todos os tormentos 10:00<>
G
actos collectivos e de proporclonar
o dl: 1~3 de Novembro aos peregrinos, e sobretudo aos en-
Maria da Piedade P.ercira. de Vlla
ultimo celebraram-se, em Nova d'Ourem (Quinta da Caridade).
fermos que vAo a FAtlma, os mli pe-
Flitima, na f6rma do cos- quenos serviços e obsequios que Em junho de 1923 urna sua filhinha
11 •
tume, as solenldades re-
ligiosas commemorativas
das apariçòes e dos phe-
precisam.
Prégou o sermao o rev. Perelra
Oens, parocho de Ourem.
de 18 mezes esrava com a coquelu-
clie che~ando a estar desenganada
do médlco.
~
nomenos maravilhosos A's cinco horas ja quasi todc,s os Tendo feito uso da agua e prome-
de 1917. peregrinos se tinham retirado para tido qma Missa, que foi celebrada no
G O dia estava lindo, as suas ltrras distantes, vendo-se altar de Nossa Senhora, em feverei-
verdadeiramente prima- na Cova da lrla s6mente um ou ou- ro, começou a melhorar.
veril, o ar tranquilo, a temperatura tro devoto dos logarejos mais pro- - M. B. P. C. B. L. vem agrade-
amena. Apenas de madrugada o frlo ximos, rezando com fervor as suas cer a Nossa Senhora do f~osariò a
se fez sentir com urna certa inteosi- ultimas oraç0es deante da branca e cura de urna pess0a •que se entre-
dade, impropria da epocha, anun- formosa estatua da augusta Virgem gou absolutanente nas maos d•ftta
ciando estar proxima a estaçao in· do Rosario. niio consentlndo intervençao alguma
vernosa. V. de M. médica por querer que Nossa Seoho-
A concorrencia nllo se podla com- ra fizesse s6zinha o que qulzesae f
parar de modo nenhum com a do A doença foi um grande caroço que
més anterior, posto que ascendesse
a al~uns milhares de pess0as. Hs cnras da f étima durante mezea causou sofrimento e,
aplicada a agua de Nossa Senhora
Havla mais paz e socego, a aten- dlariamente num penso, desapareceu
çAo nao se dispersava por mii inci- Ent,e outras rectbemos as se~uin- por completo». •
dentes diversos que succedem com tts cartas:
frequencia nas grandes agglomera-
çOes de povo e a devoçllo penetra- Santo Tirso 3/11/924. Maria Amelia dt /tsus
va mais fundo nas almas, fazendo- Rev.1110Sr.: Agradece a Nossa Senbora da P,-
thes respirar um ambiente saturado Pedlndo para, por inter111édio da tlma a graça da cura de uru irmlo
de sobrenatural. que estava em perigo de vida com
• Voz da Fatima• dar publicidade a
Os doentes eram bastante nume- esta carta, particlpa a V. o abaixo urna pneumonia dupla e uma pleure.
rosos, tendo alguns. vlndo de longe, zia, desenganado dos médicos.
assinado, morador em Santo Tirso,
em meios de conducçAo extraordl- de que sofrendo do coraçào e corno, Oraças a Nossa Senhora de fAtlma
narlamente incommodos. Entre elles na noite de 19 do mes flndo, me sen- hoje estA completamente restabelect-·
atrahia dum modo especlal a attt:n- do.
tisse multo mal, julgando aproxlmar-
çlo dos peregrinos urna senhora mul- se a morte, no melo dos meus sofri- Pede a pubtlcaçAo desta graça ~-
to nova, de rosto emaclado duma ra honra da Vtrgem Santissima.
men tos atrozes, lembrel- me recorrer
pallldez cadaverica, cujas felç0es tra- 4 protecçllo da Virgem Nossa Senho- Porto 9/6/924
duztam os mais cruciantes soffrimen- ra do Rosario da fAtlma, de quem
tos phlsicos e moraes. Edificava e sou dev6fo, pedindo-lhe para me sal- • E' com o malor prazer q•e te-
co111movla prnfundamenre a sua fer- var e curar da minha doença, prome- nho a dizer a V. Rv.111• qne uma pe1-
vorosa pledade, inspirada por urna tende eu. conf6rme as minhas p6sses. s0a da minha familia sabendo doa
fé viva e ardente e acompanhada de
uma suave resignai;~o christa.
um 6bulo a
Virgem da FAtima, caso grandes milagres que succedem em
me salvasse. Fatim~ e tcnlAo o marÀdo bastante
A benç:io· dos enfermos foi, corno Cemo me tivesse senlldo melhor, doente, sem que os médicos conhc-
sempre, a cerimonia mais emocio- a
depois da minha invocaçao Vi,gem, cessc m a doenc;a, pois todos forma-
nanlt!. Era um espectaculo a que julgt,, com grande jubìlo da minha vam dife rente opinilo uns dos QU•
ninguem podia assistir sem que os alma, que fui atendicto da ss.n11 Vir- tros, !iem que nenhum lhe désse cu-
olhos se lhe inundassem de lagrimas. gem, remetendo eu por essa razfio, ra, ja de~ilu,lH:lo dèlxou de consul-
0s servitas e os ~eus auxìliares, a quaRtia que posso dispender, e ca- tar qual\luèr médico e assim conti-
sob a dirccc.;i\o dos re!pectivos che- so Nassa Senhora me conceda o mi- nut1va doeule, até que a esposa se
fes, prestaram tambem neste dia os lagre completo da minha cura radical, lembrou de fllzer uma nov('na a Nos-
seus vallosos serviços aos peregri- eu tambem, n'essa feliz ocasiào, cum- Sl !:>enhora do Rosario da Fatima, e
nos e, especialme11te, aos enfermos. prirei outra promessa, igualmente co- 11inda n~o a tinha· terminado jA o
. Desde que essa benemerita asso- rno puàer, e se me fOr possivel, irei m~rido se sentiu melhorar e boje es-
c1açào de piedade e caridade se fun- 4 Fatlma peuoalmente agradecer e ta completamente bom.
cwt; na Madelr.a, p.or multo pou- tao inc6moda viagem: cair de joellws
cas pessOas eram conhecidos os mi- a resa, sobre o po ou sohre a tama
lagrea alcançados pela valiosissima da Cova da lria •••
ntercessao da Nossa Senhor~ do Nao sera isto verùadeiramente fe-
cniario da Eitlma, mas urn~ amiga nomcnal, sobrenatural, divino?
loha teve a ondade de enviar-me Que iman atrai ali C$te povo?
~ jornal e asslm tive ocasiào de Que iman o conserva ali, rezando
~reciar a sua utilidade e quanto é e cantando tantas horas, e sem nen'hu-
necessaria a eua propaganda. Ji No!- ma visive! fadiga ?
so Senhor Jesus Christo nos diz no As minhas impressoes Eu pr6prio estive ali, junto do al•
eu Evangelho : 'Porventura vem a tar, dus' 10,30 da manba as 2,30 da
lletrna para a meterem dehaixo do Estive também em Fatima, corno tarde, qmhi sem dar por isso.
alqaelre ou debalxo do leito? Nilo,. é ja pt1blico, e pela vez primeira, no Convém nao e$quecer que qual·
I antes para se p~r sohre o candiei- dia 13 de Outubro, 7.0 anivcrsario da quer Avè-Maria nos cansa .••
ro? ultima real ou suposta apariçaò. No dia 12 ja se calculavnm em
Mais uma vez agradeço os jornais, Fui la corno Mmples romeiro no 4?,ooo ~s pessoas que esperavam o
que vAo levar mais àlgumas pessOas cumprimento duma promessa que oa dra segumte.
--ao conhecimento dos milagres que América do None, ha uns 3 anos, fi- Onde passariam a noite?
se vem dando, para maior gloria de zera. Em confomiveis hotéis? ou, ao me-
Oeus e da Santissima Virgem. Falei oficialmente, melb0r, gritei nos em barracas dc campanha?
Sou, etc. umas quantas palavras à iocc1lèula- A's inclemèncias do te::mpo, quais-
Funchal, 35 l 1-924. vd multidiio que se apintiava diante quer que fossero ..•
E/mina Corte• do provis6rio altar. Diglm o quc quic;ercm, menos que
A isso me obrigaram, na ocasiao, nao é éxtraordiniirio. .
Marlaaa da Pu.rificaç/J.o Oonçalves os mcus amigos, aos quais é <lcver . Poder-se-ha explicor este facro pela
Oeclara que estando gravemente mcu agraaccer aqui a imcrecida hon- s101.ples fé do povo portugués ? pela
sèjc quc tcm de dias mais fclizes? 1
enferrna, sendo preciso fazer wma ra .quc me conccderam.
operaç!o muito melindrosa, invocou Vou dizcr cm duas palavras agres- pela sugestao ?
com multa fé Nossa Senhora de FA- tcs, corno agreste é a Cova da Iris, Talvcz, mas nao me parccc: nao
tima e foi ouvida concedent1o-lhe N. as minhas pcssoais i_mpressocs, sem lhes faltam templos em mais fovorn-
Senhora a graça do bom exito da cuidar dc ser originai, nada se me veis condiço::s e historicos oade desa-
-0peraçlo. dando de que sejom imprcssoes de fogar a sua alma; e. por outro 1ado,
Pede pois para se publicar esta mu1tos, imprcssot:s ae toda a gente. seria urna sugcstiio' e inuto•sugcstao
graça no jornal de Nossa Senhora de Ao ch l'gtr a Fatima pouco depois de 7 anos, em maravilhoso progresso,
f atima, para honra e gloria da Mae das 10 horas da manha, fiquei corno se!n propaganda proporcionada que
-de Oeus. que csmagaao 500 O pC)O dum facto a 1uc;t1tìquc.
raras vczcs ob~crvado cm circun!>t.\n· Entao aparcccriu, de facto cm Fa·
Porto 9 16/924 .. cias favor.iveis e talvez nunca em cir- tima, Santa Maria dc Pon ug I San-
Pala Ivo I 8-10-924 cunslt\ncias corno aquclas: vi um ver· ta Maria das nos~as batalhas? '
dai.iciro mar dc povo, de ambos os Talvt:z sim, e talvez nav..•
.;renho urna noticla deveras agra- . Nao o afirmemos categoricamente,
davel a comunicar-lhe e é com a maior scxos, de tod~s as 1dades, àe todas as
classes e posiçéh:s sociais; uns de joe- que o sobrcnatural nao se supot!, pro-
satisfaçAo que me apresso a isso ;>ois va-se; e falcccm-no., ainda p.rovas evi-
~la é mais urna gloria para a nossa lhos, outros de pé; uns rezando, ou-
tros cantando; e·nes a confossar-sc, dentes e autoridade para Jcllls julgar.
M4e Santissima. Precisamos milagres scie11tificamente
;T,endo jA Ido algumasvezes a que. aquelcs a comuogar; uns a passear,
te santo lugar e senr:to a ultima vez outros sentados; quem a chegar, quem auten.ticados.
a partir;- e em tòdos uma indizivel Hogucmns i nsta nt~mente, fervoro-
no dia 13 do prezente mez, fOmQS al- snmente :i Senhora do Rosario de Fa-
gumas pessOas, entre elas duas doen- sati~façao, um sur,crior contcntamcn·
to, me$mo no rosto <ios que chora- tima que no-los abtenha do Stnhor,
tes, aendo uma minha afilhada e urna vam, porque vi$ivdmente cboravam cm beneficio dos nussos queridos doen•
IQifl.hl Intima amtga, que tinha um tcs.
' braço parallzado havia 6 mezes. !Mi• d.e akgria.
Alguns artig)s 1cm anteriormente, Entrementes nao ousemqs também
nha afilhada sofre de urna doença negE\r ~s apariçoes èie Fatima.
pulmonar de que nada ainda posso cm t'ortug11I e Arnéric1 do None,
rcfercntes a Fatima; confesso porém Em que argumentos nos bascare•
dizer; experlmentou algumas melho- mos parn o fazer?
ra , mas s6 ln<io ao médit:o podera que cst:~-v.a b.em longe de supor o qùe
prescnc1e1; Jt~lgava ex:,gcro o que Scjamos sinceros; na) os temos.
,aber as melhoras que tlm. agora se me 1mpunha corno esmaga- Se o sobrcnatural se nao deve afir 4
ssa mtnha intima amiga, que, co- mor_sem provas, tambem 5cm rrovJS
rno Il disse, tinha um braço paraliza- Jorn rea lidade.
Comecci dc reflcctir •. se nao deve :1cgJr.
do havla 6 mezes, no dia seguinte da Enqua nto se vai es teda ndo · o pro-
ili I f~tlma experlmentou bastantes [Prl'guntd a mim mesmo: quantns
pcssoas cstarao agui? 100.000? 120.000 blema - e bom é se s.:stuJc a va1cr-
rnelhoras, poaendo jéi lidar com o deixemos o bom povo p1.>rtuguc,1 na
150 ooo?
braço, graças a Nossa Senhora. sua piedosa crença, que tantas e tai, '
essa menlna cujo nome é Maria da A rcsposta foi sempre esta: nao
sei. • • ' maravilhas vai produzindo . .•
Piedade Sllva Rijo, mora no ùito lu- E que logar é este? Acusar.-nos-hao dc fanatismo?
gar de Palalvo e desejaria ver esta E' uma simplcs cova no planalto Quem?
notlcia publicada, agradecendo desde duma pequcna serra. 0s famiticos de idiais, por vezes
ja a verdadeira ccente de Nossa Se- Quc ha aqui que ver? subvcrsivos, estércis de todo o bem e
otiora.
l'edras, mato, arbustos, po; nenhu· tecundo~ em muitos males.
Marla da Soledade Nunes• ma bckza, nenhum tiumano atracti- Coimbra, 17-X-92,+
'Maria do Socorro Paiva, agrade- vb. P. Rolim.
ce a Nossa Senhora da Fatima um Que cominhos dao P(ra aqui? (Do Boletim l\tensal da Ordcm Terceira).
beneficio recebido. Pede para se pu- t.amìnhos dificeis.
Que mèio'> de transporte tem esta
bllcar esta graça no jornalzinho, pois
assim prometeu a Nossa Senhora. gente? Porvcntura rapidos comboios,
comojos elltricos ?
llm fim de anno
Nao; éste povo incc1lculavel veio Mais um anno que desaparece no
Hgua da f atima aqni .:le todas as pro'fincias do Pais
scm adcquados meios de transparte,
abtsmo do pa~sado I ..
D'aqui a dias diz-5e-ha: aqu.i laz
~s pessOas que dese- lutando com mii dificuldades, 1•clu- 1124 . . ,
j axem obt e r agua da Fa- siva a proibiçiio do Governo, e por Olreis: «tenho mais um anno .......
tima e mesmo outros ob- isso mesmo na incerteza de realizar Nàò, nao tendes; teades um anno
j ectos ~eli~iosos, po- 11 s.aa aspiraçao, e objectivo uoic~ tle aI menos.
'
~OJit; da Rti.-tlma.
Este anno que desaparece olo é estava na parede e correa em dlrec- a sua alma ser levada pelos anjos ao
voaso. çAo é egreja. ~ selo de Deus.
f oi-se, morreu; n:lo voltarA mais 1 Ahi, por toda a oraçlo, pronun- Eis ahi um exemplo bem frlsaafe
No entanto é preciso distingulr: clou apenas, com fé, as segulntes do que eu quereria dlzer, mas eatas
.este anno é ainda vosso, podeis con- palavras imitadas do Jadrao arrepen- cotsas n!o se podem exprimir.••
tai-o no vosso actlvo se foi bem tm• dido: Ab t se as almas fracas e lmperfel-
_preeado. E' ainda vosso se esta lns- ,Senhor, no vosso relno, tende tas, corno a minha, sentissero o que
cripto IA em cima no livro da vida. piedade de meu filbo e nao o dei• eu sinto, nenhuma perderia a espe-
Nao é vosso, porém, se elle fol mal xeis perder para sempre.• rança de atingir o cimo da moota-
RDsto, se o perdestes, se estA inscri• Voltando a casa, com sorpresa nha do Amor, pois que Jesus nio nos
pto lt em cima no livro da morte. sua, o filho, em atitude pledosa, lhe pede grandes acçOes mas someote o
E..• que vos parece? É, ou nAo é diz: abandono e o recPnheclmento>,
vosso este anno que estA a acabar? -Minha mie, diz élle mostrando
Lançai reso1utamente um olhar pa- a lmagem do Sagrado CoraçAo, Elle
ra traz e com a mào na consclencia
respondel com franqueza.
disse-me: cHoje estan\s comigo no
paraizo.•
Dois lares que nào se pare-
O .dia vae jA a declinar: corno ten- Era a resposta do Salvador ao cem
des passado a tarde? bom ladrao, completando a oraçAo
Parece- me que vos ouço respon- da m:le. Durante mais èfe trJnta annos o
der: < Nào tenho felto nada de vafor •. Pedlu um Sacerdote, contando a Rev. Paroco da freguesia de X • •• se
-Nào tendes feito nada. Portanto, seù pae, lrupio como elle, as pala- tinha desempenhado com aquela de-
urna tarde perdida. E a manha? vras da visao. dicaçao, zelo e abnegaçAo que pou-
- A manha••• meu Deus I fiz o O filho morre com signaes de pre- cos coruprehendem e que, sendo o
mesmo. destinado e o pae vive depols corno apanallio distlnctivo dos minlstros do
- Port,anto, urna ma11,'w perdida. bom christao. Senhor, as vez~s Hio desconhecidos
Urna manha, pois, e urna tarde, isto Passou se isto em New York e vem ou calumnlados, passa despercebH1o
é, um dia perdido. • cltado no Petit ·Apotre du Sacre dos olhos do-mundo.
E durante a ultima semalla que Coeur de M. f ebvre. Se alguns, As vezes, se riam da ale-
tendes felto? gre simpllcldade do seu Paroco, olio
-Corri, brinquei, rl. A respelto de havia ninguem que n!io Jhe tivesse
trabalho utJI, nada•.
- Portanto, uma semana, isto é,
Abrigo para os doentes urna grande veneraçao e profunda es•
tima. Este respeilo e ~feiçAo manifes-
.sete dias perdidos. peregrinos Ha Fatima tavam-se principalmente por occaslao
E quantas semanas tendes passado das suas vlsltas pastorl\~S. Era um
assim? Transporte • • • • • 391 :000 verdadeiro pae para as suas ovelhas
Talvez cincoenta e duas, ou seja D. Maria Jos~ Martins Con- e estas receblam-no com uma alegrla
um anno. E quantos annos? treiras Bandeira. • • • • • 10:000 filial. Todos s~bèm que elle vìnha le-
Trinta, quarenta? D. Elisa Caetano Martins vantar, dar co{agem, abençoar. -
Tereis talvez trabalhado com o fim Pereira • . • • • • . . • . • 100;000 Todo o Ola p pastor tioha andado
de ganhar dinheiro, fereis estudado, D. Antonia de Figuelredo em visita ao seu rebanho.
obtido urna situaçao de desfaque na Nunes de Carvalho . . • . 5:000 Urna a urna, as farnllias 1am ouvin•
sociedade••. Gilberto f ernandes dos San- do conselhos paternaes, palavras de •
Isso, porém, nao basta. Com que tos . . . . . . . . . . . . . . . 20:000 salvaçao, que dOces como o mel, lam
Jntençilo teodes feito tudo isto ? caindo dos seus lablos. Cançado, ofe-
Para obter gloria no mundo, gloria Soma • • • • • • • • • 526:000 gante, parece que o ancllio tinha dl-
que se esvae corno o fumo? relto a voltar a casa para descançar
NAo fol para isto que fostes crea- um pouco.
dos e postos no munclo. Havla alnda porém, duas famillas
E' necessario agir, operar com os que esperavam a sua visita. Nos dola
JJllios em Deus. - Sào da Beata Teresinha do Meni- lares elle gucr ir alnda espalhar con-
Se nffo••• perdestes o anno. no Jesus as seguintes palavas : solaçlio, coragem e felicldade. Silo
, Nao é por ter sldo preservada de porém dols lares que nffo se p4reeem.
pecado mo, tal que eu me elevo a O prlmeiro é o de um ho nesto tra-
Phot_og-ra1>hia, Deus com confianca e amor. balhador. Casa humifde, moveis mo-
" O nosso cotaborador sr. V. de 'Ahi ~into que ainéta que tivesse'a destos, vestidos acejpdos mas P,Obres.
Montello encarrega- nos ile ·solicitar- pesarem•me sObre a consclencla to- E' a casa d'um operario. •
rnos por esle mefo dos nossos presa- dos os pecados que se podem cometer Quantas vezes o velho Paroco ob-
dos lettores que possuam photogra- eu nào perderla nada da minha con- servani:!o· o ar de contentamento que
pbias das cerimonias rellgio~as reali- fiança e iria, com o coraçllo partido ali tra_nsparecla na cara de todos tem
sadas no locai das appariçOes, a su- de dOr, lançar-me nos braços èfo meu dito, ao entrar paquela casà: «corno
bida fineza de lh'as emprestarem por salvador. Eu sei que Elle acariciou o esta familia me faz lemocar a Santa
atgum tempo, para a publicar num filno prodigo e tenbo nos ouvidos familia de N azareth I>
livro que traz em preparaçao, dlgnan- as suas palavras a Santa Magdalena, O senhor é fellz (pergunta elle ao
do-se envi!i~las com a possivel ore- ~ mulher adultera, .i Samaritana. Nào, dono da casa), nllo é?
vidade, para esse fim, ao rev. Manuel naéta me poderla desviar, porque eu Tanto quanto se pode ser, respon-
Pereira da Silva - Camara Eclesias- sei avallar o seu amor e a sua mise- de este com promptidao e natura1l-
tica - Leiria. ricordia. Sei que toda esta muhidio dade, E' verdade que trabalho toda
de ofensas se desvaneceria em um a semana mas ~uahdo vem o dia do
abrlr e fechar d'olhos corno urna gota Senhor, digo as ferramentas: descan-
d'agua em um brazeiro ardente. cem para ahi que é hoje o dia de Deus,
Conta-se na vlda dos Padres do e todos n6s, eu, mulher e filhos, va-
Um jovem de vinte annos, ferìdo
deserto que uni d'eles converteu urna mos d Missa. Agradeceinos a Deul'
pecadora publica cujas desordens es- a semana que passou e pedimos a
mortalmente em umas rixas, vivera caodalisavam uma regiào inteira . Es- bença.o para a semana que começa.
sempre no vicio. ta pecadora, tocada da graça, segula e E devo dizer a V. Rev .• que, des-
A sua pobre mlle, vendo-o pres- o santo para o deserto para abl cum - de aquelle formoso sermao sObre a
tes a morrer, quiz falar- lhe de Deus, prir urna rigoroSA penltencia, quando comunh4o frequente, depnis que nos,
o que o fez blasphemar horrivelmen- na primeira noite de viagem, !lntes uns pobres rusticos, tem os cQmunga-
te a ponto de procurar atirar a cara mesmo de ter chegado ao logar do lifo todas as Remanas, par~c.- que a
da mae com os objectos que apa- seu retiro, os seus laços morlaes fo- nossa ca~a estA embabamad11 e res-
a
nhasse mao. ram quebrados pela lmpetuosld.ade do cende com a r,resençn ili• •t· us.
Esta calou-se, mas olhou para urna aeu arrependlmento cheio de amor ; A nos~a ~.legria é mais l nonlca-
Jmagem do Sagrado Coraçao, que e o so~itario viu no mesmo instante tlva, ha mais facilmenh! t!11 tre 116s
:V-oz dn. Eti.tima
---·
,_\.,'<'
Ijf
I
~- J
13 de Dezemoro
nadamente com o povo, intercalan- des e de Maria das DOres Fernandes
do-o. de jaculatorias e de supplicas Rendeiro, de Murtoza (Pardelhas), _
assignantes da Voz da 'Fdtima, que
·0F
pelos doentes.
A comunhao é pouco numerosa, tendo adoecldo co m urna bronqulte,
porque muitas centenas de pessOas tosse e muita febre, a ponto de
ORMOS:0 ;la de Inverno e
: um dos mais fprmosos do
corrente mh de Dezem-
~ • bro fol sem duvida o dia
13, commemorativo das
appariçòes e fenomenos
maravilhosos de 1917.
A noite anterior, illu-
minada por um luar sua-
• vlsslmo, sem urna nuvem
no ceu, sem uma aragem na terra, ti-
nha deliclado a ìmaginaçao e encan-
tado a alma.
A' noite magica de seductor en-
canto sucedeu o dia esplendido, ba-
nhado de luz, irisado de mii cOres,
estuante de vida e movimento, a lem-
brar aos homens- a ressurreicao glo-
riosa ap6z a morte e a immobilidade
do sepulehro.
O tempo magnifico, quasi primave-
rll, parecia convidar os fieis, de lon-
ge e de perto, a ir visitar o humilde
sanctuarlo d' Aquella que os pastori-
nhos de Aljustrel affirmaram ter apa-
recido em f atima para bem de Por- tras missas.
-
CAPEL:INHA DA COVA DA IRIA, .:om seu alpenùre em volta, vista de frente
tinham jl comungado durante as ou- olio poder tornar alimento, urna pes-
sOa amiga da mAe da menina e mtti-
tugal. Terminada a missa, da- se inicio a to devo ta de Nossa Senhora da Fa-
• Effectlvamente muitos grupos de bençilo dos enfermos, cerimonia co- tim a, vendo a consrernaçao em que
peregrinos se dirigem para a terra moventlssima que arranca sempre a mae se encontrava, pois que nao
bèm 1Hta, onde pousaram os pés sa- lagrimas dos olhos dos circunstante s. tem 0 1.Hra filha, dlrigiu-se a Nossa
grados eta Augusta Mlie de Deus. Depois da bençAo geral precedida Senhora do Rosario da PAtima, eo
Em frente do altar recentemente do canto do 1antun trgo, s6be ao tempo em que se estava a rezar o)
construido estao dispostas muifas de- pulpito o rev. Dr. Manuel Marques terço, no dia 22 de Outubro, dizen:.
zenas de doentes, formando numero- dos Santos, que durante vinte minu- do com muita (é: cO' Mlle do Ceu
sas filas. tos consegue prender a attençao do que vos dignastes apparecer na fAti~-
As missas succedem se umas 4s audi torio. ma, d ignai- vos tambem curar a me-
outras, celebradas pelos sacerdotes A's cinco horas da tarde ja se via nina Virginia.• Prometeu, ao mesmo
que previamen te se inscreveram para quasi deserto o locai das appariçoes, tempo , rezar o Rosario, com 15 me-
esse fim. p_ont@ de conver g@ncia das multi- ninas d a ca tequeze, rezando cada
Na sach ristia alguns' sacerd otes ou- does sed entas de lu z e de paz q11e um a a sua dezena, e dar a menlna
vem de cou fiss4'1 homens e rapazes debalde procuram no meio do bulicio Virgin ia a cada menina uR1a estampa
que nao ti veram .occasilio de se con- do mundo e que s6 cncontram aos de Nossa Senhora da fatlma. Nossa
fessar antes d e inicio r a sua via- pés de D eus junto da Virgem bcm- Senhora dignou- se ouvir ai mlnbas
- gem. dita. humilues préces. A ntes do tem po mar-
Os fieis qutr assi$lt!m as
mlssas V. de M. cado para a cura ja a menina estava•
rezam ferv otosamente as suas oraçOes cu raùa e j a, fol ~aw,feita a promessa
e guardam o mais profo ndo silencio. no diu 30 de Novembro. •
Ao mei l dia e mela horv, depols
d e se cantar o Gredo, rez;\-se a ulti-
Hs curas da f étima E111 cump rimento da prom essa
malìtln-sc uma e ffetLa , bem pequeni-
m a missa , a missa dos enfermos. O/Jtiveram eraças qae n conliecida- na, pélrn o cu lto.
E' ent!o quc a oraçào be torna mente veem agradecer a N ossa Se· • Nào calcu la (diz a 11o.ss& i oforma-
m ais in tensa e fervorosa e se eleva nhora do Rosario da Fdtima: dor~) como foi lindo assillfir a~ reci-
mais irreprimivcl para o Ceu. A menina VirEinia, de 3 annos de taçOcs do te rçu pelas 15 mcniAas I
Recita· se o terço do Ro1tario alter- edado, filha de Joào Carlos Fernan- Dizia-lhes eu: • V6s soill as pasto-
tinhas qae estlo a re:zar I• Ellas in-
,
ma e o abccsso re6enfou aem lnter- um filho, n1o podendo obter agua da-..
tusiasmaram·se tanto e rezavam tllo vençao médlca. Prometteu poblicar Patlma. se lembra de joelhar dean-
alto que se ouvla pela praça f6ra I a graça recebida, manaando um pe- te de urna estampa de N. Senhora
NAo fol o terço, foi o Rosario. Cada queno donativo em acçllo de·graças. da Fatima levando-a a heijar ao pae.
menlna nomeava um misterio. Que
llndol• Urna anontna de VIlar de Bes- O. P. ( Praia de Ancora), reco-
teiros, qt1e tendo uma Irma que du· nheclda a N. Senhora do Rosario da
Anna /oaquina Rodrieues, viuva, rante annos sofreu immenso dos ln- Fatima por um favor recebido nu111
da Murtoza (Ribeiro), atualmente na testinos, segulndo-se anemia, neu- momento de afliçllo, desejo ver pu-
America, que estando muito doente bllcada e~ta graça para honra e glo-
rasthenla e por fìm intercolite e ulce-
e longe da sua terra, recorreu a Nos~ ra no estomago, que a prlvou de se • ria de Deus e de sua Màe Santissi-
sa Senhora do Rosario da F.atlma
alimentar normalmente durante sels ma, enviando urna pequena quantla
que se compadecesse d'ella pois es- para auxiliar as despezas do culto.
mezes, agora se encontra bem.
tava tllo longe da sua màe e mais fa-
mllla l Nossa Senhora do Rosario di· O. F. F. ( Praia de Ancora), agra-
gnou•se ouvlr a sua préce. • D. Maria lzahtl de Saldanlia, da
Louza, que tendo invocado e recor- decendo a N. Senhora do Rosario da
Multo reconhecida agradece a Nos· rido a Nossa Senhora da Fatima em Fatima a sua valiosa prolecçao, num
sa Senhora e manda urna oferta para_ urna grande afliccao, promettendo momento em que a lnvocou, -envia
o culto. publlcar a graça, agora vem aerade- urna pequena quantia para as des-
Maria de /esus Fral{oso, casada cer esta e outras graças recebidas. pezas do culto.
~~,...,.-~----=-~
com Manuel .Tavares Rebimbas, da
Murtoza, assignante da Voz da Fati- D. Maria da Purificaçao Oodi- A. R. 'P . M. (Ancora). Em acçllo
ma, que estando proximo o seu par- nlzo, de LisbOa (R. da Estrela, 17- de graças por um beneficio que se
to, pediu com fé e devoçAo, a Nos- 5.0), que tendo-lhe o médico dito dignou conceder-lhe a Virgem da
sa Senhora do Rosario de f atima, de que devia ser operada em um joe• Fatima,. envia urna quanlìa para au-
guem é multo devota, que lhe conce.. lho, prometteu duas velas de cèra a xiliar as '1espezas do culto, desejan-
N. Senhora e urna novena de morti- do ver na u: Voz da Fatima• esta
dece a sua ~aliosa protecçao naque-
fica\òes e ComunhOes, lavando a graça para honra e gloria de Deus e
la hora. f 01 attendlda, pois nào po- de sua Santissima Mlle.
dia ser mais feliz. Chela de fé e re.. parte doenfe com agua da Fatima e
conhecimento para a Santissima Vir- melt10rou antes de acabar a novena.
gem de P.itima que se dignou ouvir
a sua supplica.
-A mesma, havla 6 annos que so-
fcia de uma doença, estando desen- Urna connersao
E' pois com satisfaçao que cumpre ganada dos médicos, chegando estes
a sua pcomessa, remettendo urna pe- a dizer que ella nao voltarla a s11,· « Cucujàes - Seminario das Mis-
quenlna off~rfa para o seu culto, pe- de casa, recorreu a N. Senhora da sOes Ultramarinas, 5· l · 1925.
dindo a publlcaçào na Voz da Fdti- Htima prometendo publicar a graça
ma. Sr. Director:
da sua cura, achando,se agora de
saiide. « ... Apesar de a Voz da Fdtinza ser
Maria do Cormo Tavares, casada, ainda pouco conhecida na Madeira,
com Antonio Tavares de Souza, do -A mesma pediu e obteve de N.
Senhora a cura dc um Sacerdote como V. Rcv.• sabe pelo relato da
Bunhelro, que estando multo doente,
doente que fazia muita falla. Além Senhora D. Elmina Corte, transcrito
com uma dOr multo forte, pediu a _ no ultimo numero, algumas pessOas
Nossa Se11hora do Rosario da Fatima d'esta~, de muitas outras graças se
reconhece devedora a N. Senhora teem ja ob lido graças por intermedio
que lhe valesse em tào grande i ffli-
enlre as quacs esta a cura de D. Ma- de N. S. do Ròsario. Entre estas, du-
. çao. No mesmo dia se sentiu melhor rante o ano frodo, sei que em Càma-
desaparecendo a dOr, ainda que con- ria Macleira, promettendo, se e,;ta
melhorasse, vir de UsbOa a Fatima a ra de Lobo~, terra da minha natura-
tinue doente mas com algumas me-
pé. N~o lhe sendo isso permittido pe- lidade, ol>teve a grhça de perder o
lhoras.
lo seu director esplritual, ira a pé execravel vicio do alcoolismo um vi-
Chela de fé e agradecimento, pa-
desde Leiria. sinho dos meus pals. Era um alcoo-
ra corA Nossa Senhora do Rllsario da lico con~umado e arrulnado pela ter-
P~tima, renJendo, lhe grac;.as de a ter •
Urna anonima de Coimbra (La- rivcl aguarctente que o minou e, aln-
attendido nas suas préces e pe'.J indo-
deira do Seminario) t'lgradece agra-· da novo, o le~ou ao tumulo.
lhe de novo a cura da sua doe~ça, • Ainda na ultima doença, n~o obs-
ae fòr da sua Santissima vontaJo. ça qu~ N. Senhora fez a urna pessOa
Em cumprimento da sua promessa, que a rnvocou em urna afliçào grande. tante a prc ibiç:lo do médico, ingerla
o abomìn11vel liquido. Urna visintia
manda um:i pequenina ofelfa para o a
sugeriu mulher desse infeliz que,
culto de Nossa Senhora. Manuel Maria da Silva de Vi-
la franca de Xira, que sofrendo sem ele ~~ber, misturasse algumas
sua esr.osa havia muito tempo dOres gOtas de a~ua da F~tima a < poncha •
Maria ]vsl Pata, casarla com Se- ( mlf>lela de aguardente, agua e as-
bastiao Rl>Urignes Praia, da Murtoz;i no est9mago que nao lhe permitiam
alimentar- se devidamente e· bastante sucar) gue ele costumava beber • •
(P.Mdélhas), que tenda uma grande Fez a m11lher corno a vislnha lhe
am çAo ua iua vida que lhe caus1va inflamado, der,ois de ir a Fatima em
Maio ultimo e ouvindo contar as tinha aconst'lhado. Da primeira vez
mu1tos desgostos, recorreu a Nossa
assom.brosas curas feitas por: inter- torROJJ-a, mas di\ segunda, quanao a
Senhora da Ratima com muita fé, e
cessao de N. Senhora da Fatima a esposa a preparava, disse- lhe o doen-
logo fol attfndida.
invocou com fervor no intimo 'cto te que lhe tiras!)e aquela abomlnavel
Em cumprimento da sua promessa
seu _coraçao e bebeu da sua agua, bcbida para loage da vista e que
manda u1111 pe,1uenina offorta para o
sentmdo pouces dias depois desa- nunca mais a queria tornar, pedindo
culto.
parecer a inflamaçào, achaodo-sccu- que nunra mais lh'a apresentasse,
D. Clciti/de Raposo de Souz,z rada. mesmo que ele um dia a viesse a pe-
d' Alte, de Alemquer ( Quinra da 80a Manda celebrar um1 Missa na Pa- dir. Dias depol-. o filho levou-lhe
para casa urna garrafa com a terrinl
Vista) em cuinprimento de uma pro· tima em acçào de gr.iças.
mesl:la peJe a publicaçao de uma aguardente, que tem sido a desgraça
graça quc., Nossa Senhora lhe con- Maria dos Santos AnnibaJ de e ruina de muita· gente ; logo que o
cede111 rcst11ui11do a sau Je a seu ma- Athouguia da Balcia, em pefigo de doen~ viu sòbre a me , a, ordenou
rido. vid.1. com unrn pneumonia dupla, que a deitassem pela janela f6ra.
sentiu melhoras logc, que tomou A intervençAo de N. Senhora foi
R:Jsl Pirzlieiro, (,je Santo Tyr· agua da Fatima. mais além : pois essa infeliz creatura
so), que tendo um abcesso na gar· nAo frequentava n Egrtja havia ao
ganta quc ~reclsava ser <>perado, cs- /osé Vicente Rodri(ltUs, da Ser- menos dez anos, parecenòo querer
tando !sso J\ combinado com os mé- ra d'_El·R~i, rambem com urna pneu- ·' morrer impenitente, porquonto res-
dicos, mvocou na noite antecedente mQnta, nao se lhe esperando melho- pondla com evaslvas a quem lhe fi-
com fervor Nossa Senhora Ja f all- ras, scntiu-se melhorar apenas que lava nos Sacramentos ; - contudo
J
· Vo~ da Fé.tl:me.
sabta ser critico o estado da sua 111edida da nossa lé e da nossa ple- • l 'J:!
doença. dade. Mas ella jA n!o era nova ••• ttriba
Porém. logo que bebeu a «poncha» NAo façamos como tantas pessaas mesmo muìto mais edade do que pa-
com égua da Fatima, mandou cba· que pensam farer algum favor • recia.
mar o Péroco. Dtus Indo passar vinte escassos ml- O Péroco sabla-o e, querendo o sèu
Confessou-se e comungou por vA- nutos A Egreja aos domlngos. bem como ella queria o do seu pas-
rlas vezes com santas disposiçl>es, Estllo all sem percebet bada do tor, diz-lhe um dia:
at~ que morreu na paz do Senhor. que se passa na sua presença nem - Deve pensar em assegurar a
saber o que é a Missa. . conUouaçao das suas obras •••
Subscrevo-me, etc1 Veem por urna vi/ha rotln.a, corno Preocupa-me tambem o f1:1turo da
Agostin.ho Martinho Vieira» lriam a feira ou a casa de urn estra- vossa pequenina proteglda.
nho, Passam todo o tempo a pensar JA fez o seu testamento ? •••
(Hssistamos aSanta
nos seus negoctos, a olbar e a con- - Ainda nao ••• mas ando a pen-
versar. sar ntsso. •
Outros, conservando ainda urna Ora tendo-se passado ja mujto tem-
Missa vaga lembrança do catecis~o, teem
o proposito de cumprir um acto re-
po, voltava, de vez em quando, o
roco A· carga :
Pa-
•
A Santissima Trindade ahi nos es~ Ugloso, mas que dekleixo e indife- - E esse testamento? •••
pera para receber as nossas ,home• rença I JA nao digo que o faça a favor da
ttagens e nos encher das suas ben- Chega-se o mais tarde possivel. sua parochia, ou do seminario ; mas
çAos. Nem livro. nero terço. Insisto a favor da vossa filhinha
a
Asslstamos Missa porque Jesus Se joelham é por uns instantes, 4 adopUva. Que reviravolta se V. Ex.•
Christo ahi nos espera para nos apll- elevaçào, as vezes um joelho no ar. lhe viesse a faltart
car os merecimentos infinitos da sua Olha-se curiosamente para quem en- Faça as coìsas de maneira que as
Paixào e nos prodigalisar os thesou- tra e sae, boceja-se, faz-se l;>arulho, suas intençoes sejam rigorosamente
ros do seu Amé>r. diio, se signaes de aborrecimento e respeìtadas ••. E' necessario confiar
Asslstamos a Santa Missa porque ainda o ultimo Evangelho nao esté\ a execuçà6 a urn homem experimen-
a Santissima Virgern,- os anjos e os acabado, jA estao na rua.
1
tado e consclenclo$o.•• Farla de V.
santos ahi nos esperam para nos au- ,Pobres christ!os I Ex.• um juizo pouco Hsongeiro se
xlllar com as suas préces. Que vator podem ter deante de vos visse com vontade de me res-
Assistamos porque a,s almae do Deus estas Miasas ouvidas assim? ponden • quem vier atraz que feche
Purgatorio ahi nos charnam pela voz ~ao nos esqueçamos que o Sacri- a porta ••• >
dos sinos para lhes obterrnos a sua ficio da Missa é o mesmo da Cruz. - Senhor Prlor, V. Rev.• tem ra-
libertaçào.
z~o, toda a razao, e eu sou exacta-
a
Assistamos Missa para- consolar
o Coraçao Santissimo de Jesus a
quem nada ofende mais que o es-
:,Hmanha .. .> mente do mesmo parecer.
- E entào?
- Ha de ser amanh3.
quecimento e a indiferença pela San- Era urna b0a, digna e santa mu-
ta Missa. lher, corno alg1.1rnae parochias teem •
Assistamos a Missa para obtermos ainda a fellcldade de possuir.
Mas quem podera avaliar o perlgo
o perdao de nossos pecados, o· au- ean que estào as colsas que se po-
Tinha o seu logar e cadeira pro- dem fazer ama11hà,- sobretudo nes-
gmento da11 nossas vlrtudes, urna pria e tambem o seu coraç&9 na eS?reja.
santa morte, a protecçào para as nos- tés nossos tèmpos em que cada dia
Cada rnanha, ahi petas 6 ou 7 hç>· se tmp0e por um descoocertante 1m..
sas familias e a prosperidade nos ras, viam-na chegar, alta, dtlgada, um
nossos trabalhos. previsto?
pouco inclinada, tao distinta, com os Aconteceu afinal o que poderia
Asslstamos A Santa Missa para a cabellos c0r de neve.
santlficaçao dn,:; sacerdotes e dos re- acontecer e que o Paroco tinha co-
Comungava, ia almoçar e voltava rno que presentido.
llgiosos qt1e sào as colunas da Egre- logo a occupar-se clas varias obras U m certo dia a Senhora X ••• nllo
-
ja, o sai da Terra, a luz do mundo.
Assistamos a Santa Missa pelos
da parocbia, tilo numerosas e flor-es-
centes.
a
apareceu Missa. Na vespera~ o sa-
oilenta mii mMibundos que cada dia ·crlstiio tinha notado que ella estava
Quando o sacristiio avisava o PA- engrlpada. Nao fez, porém, grande
entram ria elernidade. toèo de que a Senhora X •.• o pro-
Vamos a Santa Missa pela conver- curava, esta passava antes de todas .••
reparo porque, quem ha que n!o te-
sAo dos infieis e dos pecadores, pela nha. mais hoje, mais amaoha, a sua
e mesmo antes de todas as outras. gripesinha? ;
volta dos hereges e schismaticos, Ella, porém, portava-se sempre de
pelo triumpho tla Egreja. Em vista disto o Rev. Paroco man..
tal mo<lo que nlnguem se ofendia,
Vamos a Missa •.• por aquelles sabendo que era tudo para a gloria
dou sabe~ ,
que lA na-0 vào. Voltam dizer- lbe que a cr~ada fOra)
de Deus.
Assistamos a s~nta Missa tanto Ha uns mezes o seu Paroco dizia-l.
encontrar a Sr.• X • • • de manh!
quanto p'udermo~. Urna s6 Missa em morta na carni\.
I be em torn al egre de ar,tauso: De que morre·u ella? ••• Como ••. ?
vtda vale maj.s do que cem depois - S6 vos falta um cabeçao ao pes-
da morte. A que hora ••. ? Sofreu alguma coi-
coço e urna cor0a na cabeça I •••
.. a
Assista'mos todo<J os dias Missa; sa ••• ? Tud0 perguntas sem res..
posta.
se nilo podemos, mandemos qual- *
quer pessoa ' da nossa familia, e se· Nes~e tempo estava ella livre e A Mas, a partir d'esse momento a
tsto mesmo fòr impossivel, enviemos testa de urna grande fortuna. casa hontem tao sorridente e hospi·
o nosso Anjo da Oul!rda. Seu marido tinha rnorrido, assim taleira, apai:eceu fechada.
Assistamos a $anta Missa em ca- coino es1avam tambem mortos os seus Ficou envolvida como que numa
da instante Jo dia oferecendo a Oeus qc,is f1lhos. especie de rMe de ferro. •
todas as Missas que se celebram em S6sinha na vida, podia vortar- se Os amlgos mais queridos torna-
cada ponto do munda. para si mesma e fazer de si o peque• ram -se corno estranhos, suspeftos
Unamos a no~:slJ intençlio a todos no centro das suas grandes preocu- sobretudo a rapariguinha, quasi tan!
os actos qug,: Jesu;i Chriito ali faz paçaes. to corno o Paroco.
pela gloria de Deu,; e sa\vaçào das Esl.!olheu, porém, o gesto contra- No dia seguinte, avlsado nào se
almas. rio •. • «cJedicar-se aos outros;>. sabe por quem nem para què, apre-
• Digamos-lhe: • O' Jesus, que vos A SUii caridade extendia-se a fo- sentou-se, melo hesitante, um indivi-
iAlmolaes nest,,. momento pela salva- dos, a começar numa encantadora duo para regular o enterro.
çao do tnuni1n inteiro, abrasae-o to- orph~lsinha de guerra de que ella quiz Era, ao qu~ parece, um parente
do no fogo dn vosso Am0r•. encarregar-se, até ~os pulmoes do afastado que a Sr.8 X ••• nao conhe-
a
Asslstamos Santa Missa com fé, joven paroco que, as vezes, ia encon•
trar no confesslonacio caixas de re-
cia e que a velha creada nunca se
Iembra de ter vi"ìto.
com ardentP piedade, porque a par-
ticlpaçao nos meritos lnfinitos da buçados mlla~rosos ou um tapete que Ora esse senhor era o /urdeiro
Missa é essencialmente limitada pela o prescrvç1sse do frio. leea/,
, ~oz da Fa-titna
Hesitou em fazer ou nno o enterro malores encontrar, mais augntenta, D. Leopoldina Rosa Lopes • 10:000
clvii. exactamenle corno acontece com o Monsenhor Ferreira Lima • 10:000
Afinal léi se resolveu por um en- fogo, cujas chamas se ateiam tanto O. .Mar:ia do Sacramento Pi-
terro de setima classe a mistura com mais quanto maior a quantidade de res Moreira • • . . • . • 10:000
declaraçoes ofensivas para a memo- combustivel a queimar. Se soubessem · Pedro Garda -Rodrigues •• • 10:000
ria da defunta: a injuri~ que fazelll a Deus duvidan~ D. Maria do Patrocinio Bran-
• ••• Sua prima j~ tinha dado bas- do da sua infinita Bondade l CO. • • • • • • • • • • • 10:000
tante dinheiro aos padres mas que a Monsenhor 4,ntonio Maria
torneira 15e la fechar. A coisa agora Aos o.ssign.a:u:tes dos Santos Poi:tugal ••• 10:000
vae d'outra maneira ••• • etc. Algumas vezes acontece que a e~- ~e jornaes (9 mesino) ••. 10:000
Em vista d'isto o Pa'roco errtendeu pediçao da Voz da Fatima n!o po-
Baltazar dé Lima Fernaodes 10:000
por bem exigir os seus emolumentos. de es-tar feita antes do dia 16 e pode-
D. Maria da Piedade Adria-
dispOz as -coisas para o oficlo de !lO Antero, • . •••
rli mesmo ir até ao dia 20 de cada
corpo presente, acompanhou o cada- mes. Disto prevenimos os assignan- D. Joaquina Maria Barbosa
ver ao cemiterio e colocou sObre a Falcao. • . . . • . • . • 10:000
tes para que tenham a bondade de A. A. Falcao d'Oliveira ••
sepultura o· bouquet de violetas que esperar. Muito agradecemos que nos
10;000
a orphbinha, cuja dOr e lagrimas Carlos Joao Viegas. • ••• 10:000
avisem de qualquer irregularidade,
fazla pena v~r, lhe mandou. sempre involuntaria, neste servlço.
D. Anna Santos Mauricio•• 5:000
Emquiu'itò se estava aos offtcios, D. Rita do Sacramento Mou•
• J>(imo e a outra pessOa que o saco Alçada • • • • • • • 20:000
. .-companhava, davam sigoaes de lm- D. Francis,a de Sa Sotto-
paciencla, dlzendo : mayor Malheiro • • • • • 10:000
- Na.o acabar~o estas macaqui-: D. Maria dos Anjos Ferreira 10:000
ces? Transporte. • • • • 23: 18r:470 José Coelho da Cruz Leal • 10:000
A' ,Tipografia • • • • • D. Laura da Conceiçao Mar-
"' Expediçao e outras des-
425:500
ti ns • • • • • • • • • • • 12:000
Pouco depo1s, gavetas, comodas,
pezas • • • • • • • 80:000 A. A. • .. .. • • • • • • • • 20:000
armarios, estava tudo remechido e os Joaquim Vieira • . • • • • 10:000
v4rios berdeiros que depois chega- Soma • • • 23:686:970 D. Aurora Vaz Clemente
ram puzeram as m!os e nariz irreve- Subacripçlio M.arques eta Cruz. • • • 10!000
rentes nas coisa,s mais augustas pe- D. Maria Coelho • • • • • 10:000
las recocdaç~es a que andavam liga- {Continuaçao)
D. Marianna Teodora d'Oli-
4as. D. Amelia Barros Codho da
~,onseca • • • . • • . • •
...
10:0'00 veir-a . . . • • • • . • 10:000
Houve rlsos escarninhos, sobretu- Percentagens em terços, etc.
do a respelto do p~queno oratorio e D. Emilia Ferrdra Martins
de Carvalho . • . • . •• 20:000 (D. l\faria das Dort:s). • • • 224:500
4a secretaria. De jornaes, donativos, etc (O.
Repentinamente, por ciJcularem D. Ermelinda Simoes ••• 10:000
D. Izabel Arnoso . • • . • • 10:000 Maria das Dores) • • • • 276~5oq
-oatos de outros pretendentes, fize- De jornaes (D. Maria dos
ram- se lotes que se tiravam asorte. D. Eduarda dos Prazeres
Anjos). . • • • ~ . . . 45:500
Este tevou uns bordados em que Souza. " • • .,. . • • • • 10:000
Joao Vice_nte Taveìra Sar- De jornaes (anonima de Peni-
a ~enhora X ••• trabalhou tantos che). • . . . • • • . • 70:000
ann.os e que destinava a um frontal meato . • . . • • • • • • 10:000
D. Maria dos R. Martins •• Madame Andrade • . • ~ • 10:000
-to altar do Santissimo Sacramento. 10:000
D. Albertina d'Artayett • • 10:000
Outro levou um lote de brilhantes D. Maria Emma de Carra·
lho Figueiredo Calixto . . 10:000 D. Sara Mudat. • • . • • 10:000
destinados a urna Custodia. D. Alice Martins Mudal • - •
Mas a orpb:tslnha, tllo querida,
•ao teni com que pagar a sua ali-
.
D. Maria do Nascimento Lou-
re1ro. . • • . • . • • • • 10:000 O. Sophia Pires Neves Tei-
10:000
•
(COM APROVAçÀ.O ECLESIASTJOA)
Dtrec'tor, Proprietario e Edlt.or Admlnf•trador: PADRE M. PERElRA DA SlLVA
DOUTOR MANUEL MARQUES DOS SANTOS RE.DAcçAo E ADMJNtSTRAç>.o •
BUA. D- N'UN'O ALVA.BES PEBE1:RA
Composto e impresso na Imprensa Comercial, a Sé - Leiria (BBATO NUNO DE SANTA MAIWA)
espreltava por entre as nuvens, dar• todo o povo, que a pouco e pouco
13 DE JANEIRO dejando longamente sObre a terra os
seus raios descolorldos e sem calor.
se vae retirando para os seus lares
distantes, levando saudades indele-
Na f6rma dos mezes anteriores, as no- veis de momentos tao preclosos pas-
ve horas jA uma multidAo enorme se sados na terra bemdita e sagrada de
•
G AJS ur_n :n°ncao, um longo
anno de glorias e trlum-
phos, girou na roda do
tempo sobre o poema
divinamente bello e en-
cantador de Fatima.
De 1 de Janeiro a 31
accumulava no locai das appariçOes,
junto da capella, do altar campai e
da fonte maravilhosa.
As missas prlnciplam e a onda de
povo vae engrossando cada vez mais.
0s Heis, previamente confessados,
approximam se em grande numero da
Fatima.
.
Hs curas da f atima
V. de M.
ao que se passou em casa da doente. se :.u bscrevc Brazil, agrade::cem a Nossa Senhora
M. F.> do Rasano da Fatima a cura d'uma
Emquanto o marido da pobre demen- das suas Irrnas, ae nome Maria do
te chamava o Or., as pesso,s que tì- Rosario Figueiredo, que estava ha mc•
caram ao pé da doente, vendo os « ••• Vou agora contar o milagrc
.gestos que ella fazia, uivando corno que a Virgem ~antissima quiz fazcr zes com lebre e, tendo-se feito urna
o., animais ferozcs, rasgando e mor- n'esta minh~ frcguezia dc Candela- novena a Nossa Senhora do Rosario
dendo tudo o que encontravs, que ria (llha de S. M1guel) em quc te· da Fatima, a febre desapareceu Gra•
mos corno Padroeira Nossa Senhora ças sejam dadas a Virg~m Santissi-
-cau'iava profondo horror, unidasnum ma!»
cspirito dc fé viva, rnvocaram Nossa das Candeias.
Senhora do Rosario da Fatima, com Jm;é Jacintho de Araujo, de 17 anos A illustre familia ingleza Harney
urna confiança inabalavel, que s6 ella de edade, filho de Manuel Jacintho oferece a N. Senhora da Fatima uma
é quc podcria p8r termo a tio horri• de Araujo e Gertrudes do Carmo, quantia em prova de reconhecimento
vel sofrimento, prometendo cada pes- tendo ndoecido cm maio de urn ata• por graçaa recebidas.
stia por si o quc: a sua fé perm1tiu. C\Ue de reumatismo, ficando aleijado
Graças a Nossa Senhorn da Fatima - sem se poder mechcr na cama, tcn• D. Pkdade de Almdda (rua D.
as suas préces fò:-am ouvida, ! do a perna dircita torcida, chcgando Estcphania, 113, Lisboa) egualmente
Passados 20 minutos, ou o muito, ultimamente a atacal-o no coraça'>. manda urna quantia para N. Scnho..
meia hora, a doente scntou-se na ca- Mandou-se chamar o médico, mas ra em agradecimcnto de se ter cura•
ma, as pess&as que esti\vam foram nada lhe ft:z bem 7 até quc ultimamcn• de dos c(eitos dc urna queda grnc.
pira a obrig1 r a ddtar-sc. Outra pcs. te o m~dico acclarou (cu mcsmo
IIÒ.t, porcm, disse: csta socegàda, dei· sou testcmunha), que o meu cunhado D. Maria de Lo11rdes de Barctllo~
xemo-la estar, e puzeram-lhe um nao cc;capava. Ne:1ta altura cu disse Coelho Borg-es (Angra-llha Tercei-
chale pelas costa,. A doente, corno ao doente quc recorrcsse com muita ra) vem humildcmemc agradecer a
-qucm acorda d'um sono, perguntou: fé a Nossa Scnhora do Rosario da N. Scnhora do Rosario da Fatima
() que estd. csta gente: aqui a fazet? Fatima, quc ia mandar buscar a 4gua uma grande graça rccebida. 'b
A seguir pcrguntou lhe a mie se santa e ella o curaria. Ficou o docn.
queria tornar al~uma coisa. Disse-thc te com muita fé li espcra da •sua. Fof D. Mllr/c Emll/11 P/gntlttl/l Qatl•
q_uc sim, e tomou urna chavena dc cntao que eu cscrnl a V. Rcv.• pa• roz, (Casado Cruzciro-V1zcu) agra• J
Jcitc com todo o apctitc. Todas as ra m'a mandar. Ella chcgou cll no dccc a N. Scnhora do Rosario a gra•
pessou que cstavam fic~ram c~D'?o dia 13 dc Outubro, nao poàcndo ser- ça da cura d'um seu 61hinho grave-
pt;trilicados com o que v111m pois Jli vir-se d'ella nessc dia, porqae che- J mente docntc. Tcodo fcito uma n~ •
L, '
•
,, '
erço e quando havia muita gente,
1
ac afunda tanta gente, desviando-se D. Vi via Street d' A.rriag1
recitava-o alto. " do Yerdadeiro culto e amor a Peus? Braamcamp SobraL : , • 50:000
Dia a dia o apostolado la-se tor- Quando Moysés, passaaos quaren- D. Michacla Caroço • • • • 10:000
nando urna necessldade para a sua ta dias, desce do Monte Horeb en- D. Marianna Vilar. . • • . 10:000
alma. contra ca em baixo, na planicie, os D. Elvira Serranho Montciro 10:000
Como um passagelro sonhador de- israelitas extasiados em adoraç~o a p _e Joiio Augusto de Fari.:i.. 10:000
bruçado nas grades do navio se per- um bezerro d'oiro. D. Maria da Encarnaçao
gunta a si mesmo em que ponto do Ora quando os povos deixam as Mourao • • • • • . . • • 10:000
oceano se encontrara, asslm Chrls- alturas serenas e limpidas da Egreja Jeronymo Sampaio • . . • 10:000
tiana se demorava as vezes de notte embrenham-se ca em baixo numa D. Ma ria Primitivo Ca~tro. 10:000
A janella a contemplar o ceu, semea- apertada rMe de supersti~~es e, se José Caste1lo Branco e Castro 10:000
do de estrelas, no meio das quaes nao adoram o bezerro d'oiro, adoram Manuel Araujo Pereira••• JO:ooo
voga a terra... esta t4o pequenlna o oiro do bezerro, dlvinisam as P.ai- Manuel Pacheco • • • • • • 10:000
terra I ••• x0es tornando-se similhantes aos ani- D. Rosalia Maria de Pina.• 10.000
E, de maos levantadas pela emo- maes irracionaes, escravos dos aen- Condessa de Nova G3a. • • 10:000
çao, bradava alto no melo da noite: tidos. D. Maria da Conceiçao Fcr-
Pae Nosso, que estaes no Ctu. ·Todas as almas necessitam abso- nandes Cadeco. • . • • • 10:000
E o seu exemplo fazia que outros lutamente de Deus. 01 mesmos que D. Maria José da Sii va. • • 10:000
levantassam tambem os olhos para o o negam ou o nào amam sào afinal D. Guilhermina Fontes Pe-
Ceu .•• os mais preocupados com esta idela rci ra de Mello. . • . • • 10:000
• que nào p6dem apagar da conscien-
cia. Estes parecem-se um pouco com
D. Emilia Augusta da Luz.
D. Marcelina Carneira. • •
10:000
10:000
E assim, ha .cinco annos, esta pe-
quenina apostola, urna aldeà quaai as creanças que, no melo duma flo- D. Luiza de Jesus Manso •• 10:000
desconhecida, conserva viva urna resta, tomam a resoluçào de cantar e P.e tuiz Caetano Portela . • 10:000
falsca que urn dia se converlera ern fazer barulho para espalhar o médo. D. Deolinda da Purificaçao
incendio. Nào àdoram a Oeus nem a Jesus Co~ta • • • • • . . • • • 10:000
-As almas hllo de incendiar-se !... Chrlsto mas tremem se, por exemplo, D. Maria Pereira dos Santos 10:000
Christlana tem a certeza d'isso. estiverem 13 a mesa ou virem uma D. Maria de Jesus Lacerda. 10:000
Quando ? E' segredo de Deus. borboléta préta. D. Elmina da Cruz C6rte • 25:000
La além, em qualquer parte esta Nào acreditarào nos milagres, na Joaquim Pedro da Silva .• 10:000
urn seminarista da sua edade.••, um Egreja, 110s Sacramentos, mas invo- D. Maria da Piedade Fajardo
joven generoso que offereceu os seus carào as almas dos mortos e crerào Magalhaes Monteiro •.• 10.000
vinte annos ao Creadoi••• e que se nas pancadas de urna- mésa. D. Ludovina de Jesus Lopes ro:ooo
piepara para vir, aqui, um dia, exe- E quanta gente que se diz catholi- D. Elvira Rosa da Cruz •• 10:000
cutar a obra divina. ca, que fez profissào, no Baptismo, D. Maria das Mcrccs Bianchi
E se esse joven nao encontra a de renunciar ao demonio, vae pres- Coelho Borges . • • • • • • 10:000
egreja a calr, a fé moria, as almaa surosa con:iullar feiticeiros e recorre De jornaes (P.e J. dos Rcis). 10:000
fechadas para sempre a fé, sera por a outros meios reprovados pela Egre- Dc jornaes (Francisca Fiti-
causa d'essa creança externamente ja. loro que quatquer doença ou di- pa ldi). . • • • • • • • • • 117:000
semelhahte a todas as outras, de ficuldade a aflige ? De jornaes (J. Oliveira Dias) 36:000
qU'èm as vezea ,algumas pessòas se Que o numero 13, pois, trazendo D. Maria José Assis Gomes. 10:000
riem, mas que os velhos, la da outra A lembrança o crime de Judas, nos Joaquim Domin~ues Urbano 10:000
viaa, e os anjos contemplam com conslitua na necessidade de evitar- P.• Manuel de Souza . . • • 10:000
admiraçao, pois que ella guarda o mos as traiç0es nllo menoa hedion- D. Joscfa Carolina de Matos
,f0goa ..• o f0go que é o Amor••• o das que fazemos a Oeus com os pe- Chaves • • • . • • • • . 10:000
f0go que é Deus I cados mortaes. P.• Francisco Joaquim da
,t I E' necessario viver a fé e que esta Rocha. • • • • • . • • • 10:000
. nao seja s6 de ~alavras. Ayres Gomes • . • • • . • 10:000
bo. . • . . • . • . • 10:000
Transporte do n.• 27 • 526:000 D. Palmira Garda. • ••• 1 5:75o
Jollo Severino Oago da Ca- D. Lcopoldina Pacheco ••• 15:750
mara. . . • . . . . . 10:000 D. Carolina Cabrai .••• 4 1:35o
D. Ouilhermina Alvares For- p_e Joao Ramos Ferreira~ • 10:000
tuna. • • • . • . . • 12:500 D. Maria da Apresentaçao
SubscrlpçAo aberta pela David Gonçalves (5 assi-
fx.111 Sr,• D. Camita No- gnaturas) . . . • • • • • 50:000
guetra . . . O. Maria Rodrigues Ferros. 10:000
Soma••• D. Anna da Silva Barreto • 10:000
Dr. l'..uiz d'Oliveira. • • • • 10:000
D Anna Charters • • • • • 10:000
Comendador Joao Curado . 10:000
P.• J osé de Ceiça . • • • • . 10:ooa
Deapezaa D. Conceiçao Mnrtins da Ro-
Transporte • • • • 23:686:970 cha . • • • • • • • • • • 10:000
Tipografiia (19:000 exem· Ignacio Antonio Marques, . 10:000
plares) . . • • . D Virginia Vieira Dias••• l z:OQO
Outì"as dcspezas. • • Madame Leonor Vleira. . • 10:000
Joaquim Oias Souza Aroso 10:000•
Soma •••• D. Maria da Conceiçao To-
Subscripoao cha Figueiredo Lourenço. 40:000
,1 (Continuaçiio) D. Anna Aloertina Lourenço
P.• MartinhÒ Pinto àa Rodia Ferreira d• Abreu • • • • 40:000
D. Anna Correi a. • • • • • Dr. Eurico Lisboa •.••• 20:000
D. Maria Gertrudes . • . • 10:000 Joiio Ouarte Simoes Baiao • 10:000
D. Marianna Grave Descalço 10:000 D. Ema Falcao de Mendonça 10:000
Paci6co Martins. • • . • • 10:000
D~ Maria da Luz Guimariies
Pcstana • . • . . . . t 0:000
Ano IJI de de 10.25 N.• 80
to lhe lembram as suas obrigaçOes t Sente- se observado. E nAo p6de ta sorrtu• e,1. deppis, sem se zangar, resyon•
E'·lhe impossivel fechar os ouvidos delxar d~ o ser visto que é amado. deu•me : •U que tenho a dizer-vos, nao i
pois que o chamamento, o unico, o neccesorio que o r.onha por esc:ripto.• Pa·
Sabe q4e se reza por elle. reccu em segu1Ja refiecur por momentos o
grande, o augusto convite cbega-lhe Para '11ém dos seres vigivelR, sente accrescenrou: .
de todos os lados ao mesmo tempo. sObre si os olhares de seres que ba- •Quereis rer a l>onJade de vir aqui du-
E' a mulher que conta com inte- bitam o invislvel , •• dos seus mor- rante q11in%e dio ?a
resse o horario das funcOes religlo- -Que responJeste?
tos, que partiram na paz do Senhor. -Respondi que ~im,
sas na egreja. • • Sl\o os filhos, ra- Sente-se observado pelo demonio. -Mos porquc quere a Senhora qua ta
pazes e raparigas, que falam uns com Observado por Deus, venha~?
os outros, sObre a exarnlna e respccti- -Nao sei, ella nio m'o disse.
YilS rapozas e discutem os préga- • I
-Mu, ohservou nor sua vez a senhora
Milltt, porque no~ fìzeste signal para 9ue
dores••• O demonio ha vinte annos que é recuassemos quando ainda ha pouco aegula-
E' o vislnho que elle v~ caminhar o vencedor .•• Ha vinte annos que mos Q trat de ti r
apressado para a via-sacra e outras elle o tem apertado pelas goetas e -Para obedeccr a Senhora,
func~oes da tarde••. E' o toque mais -Ah I acrescencou a ~enhora Millet In-
nao o deixa falar. quieta, faça o (,1vor de preguntar-lhe ,e a
frequente dos sioos. E' o merceeiro Ha vinte annos que elle o parall- minha presençu aqui niio lhe é importuna.
que empilha fardos de bacalhau no zou deixaodo·o llvre s6 do lado do ll:1rnadette enciio volve 01 olhos para •
estabelecimento recordando a época mundo. alto ùa ro5eira, escuta um iostante, Jcpoiiri>
saota da abstinencia e do jejum. voltando-se, dii; '
Ha vinte annos que elle se con- -A Senhora responde : «Nao, a sua pre-
O convite, prlmeiro longinquo, serva arredado do confessionario ou sença aqui nlio me é desagradavcl.•
vae-se tornando mais preciso Ae as- de um bom sacerdote que o espera A creança ajoelha novamente para orar;
sediante. para o· lnundar com a absolvlçAo. as duu senhoras rezam com ella sem to-
O homem sente-se atacado por to- davia a perderem de vista i notam que dcr
Desde entao camadas de poefra vez em ~quanJo Bernadette i~te:rompe a
dos os que o amam. , se teem acumùlado, e, (quem sabe?) sua on,çao e parece con•erur inumament•
A's vezes faz se silencio em volta talvez até camadas sObre camadas de com a V1siio. Mu nao perçebem nada, nii•
Et'elle, mas esse silencio •• · • . é po- lama! ouvem nada. Decorre pouco mais ou menos
voado de olhos que se demoram a Esse homem jA nAo é um homem. uma hora e a viaao desapparece. Entii•
Bernadette levanta-se, u duas senhona
observal-o ••. Livros piedosos sObre Quereria tér força de vontade nias correm ~ara ella, como para uma sa,1ta que
as mesas.•• Sobretudo a sua coos- vindo a occasiAo .•• fica-se. acaba dc ser favorec1da com uma grllça di-
clencia chama o, implora, grita- lhe: Como a
aranha apanha e P.U&lisa vina de predilecçao, e diiem the :
-Tu conversaste <Jurante muito temp•
• .•• Se és chrlstào s~-o a valer 1 o lnsecto ·eòvotvendo· o na sua tela, com a Senhora ; por ventura nao recebes-
•.• E porque nao? assim o in.vi ivel Mau o envolveu te d'~!l.i novas communicaçoes ?
Sabes que tens esse dever, esse em seus laço:. e corno q1:1e lbe tlrou -S1m, resronde a humilde vidente, e a
grande dever 1 ••• a vontade. E quando se passaram exprtss:io do seu ro,to tradui ao meame
Se eslivesses la, no teu leito de vinte annos sem c1izer: e quero, pa- ' tempo a elegria e a anciedade. Ella disse-
me: •Nlio te prometto toroar,te felii oest•
morte, de certo nào recusarias rece- rece que nunca mais se dir.i. mundo, mu no outro •
tier o teu Deus. -Se a Seohora ,e digoa falar coatip•
:.eorque é que o recusas lioje ? • porque olio lhe ()reguntas qual é o seu
nome?
• J'ens a cerleza de que d'aqul a No entauto o demonio nao esté
-J 4 preguntel.
um anno seras alnda um hatiitante tranqullo. -E entiio quem é ?
d'este mundo? De repente vem um accidente. ~ • -Niio iei ! Ella baixou a éabeça aorrlll·
N~o sabea tu que a ConftssAo e a e h vezes os prlsionelros f6iem. d~, mks nao '!le re~pondcu. A senhora
Comunhào sao o llignal por onde se O m!s ~a Quaresma é o mfs da Mrllet e AntonretR LeyJ<lt recon<l11zir11111
resurreiçAo e,das re8urrelç0ea. BcrnaJecte a casa e disser11m corn urna VI•
conbecem os Jieis ? cAqutlle qae , va emo~iio a l.uiu Soubirou$1 como j4 dii-
n4tJ eome " mlnba &ITIJt , nlo bue .
Qaem sabe? j sera II eeohora N1colao :
I
-Ah I como é fèli1 por ter uma tal filhal sua frente, e se elevou a si mesma a 29:800
O escriptor Estrado pedia uma vu a toda a altura do ·esplrito e do cora- 10:000
Bernadette que lhe repetisse as p1lavras
exactas desta terceira appariçao. çlio com a resposta dada Anseguinte 110:000
A viJente exprimiu-so neste:s- termoll ~ •A pergunta: 10:000
Senhora disse me: •Quere ter a bonda- --Visto isso corno queres tu amar 20:ooa
de ... ?• E parou de repeote a esta palavra a Deus?
para acérescentar, confusa e de cabeça bai-
xa : •A V1rgem disse-me guer• I• Esta par• A creança ficou um instante con-
ticulariJade parace-nos altamente sugges- fusa, pensatlva e muda mas depols
tiva do respetto da Santissima Virgem por levaotando a sua loura cabeça res- • , 10:000
• .uta creança, de~alma muito pura, muìto pondeu:
srande deante de Deus, que ella se recusa
a tratar por tu. Ella é em verdade a m!ie, • Meu Deus, diz ella num tom em 10:000
a rainha e a inspiradora da Egreja catholi- que la toda a sua alma, Deus, eu o 10:000
ca que é uma grande escola de respeito. amo corno elle é•.
O nosso seculo que pode chamar se o se- cMeu Deus, eu vos amo corno o 10:000
culo da falta de respeito, porque os ho-
men, niio se estimam, des_prezam-iie, nao ceu e a terra I• dizla urna creança
se saui.lam, teem até o hab1to, o culto das que depols foi o Padre Chevrler, de Torres. • • • • • • . • • 20:000
palavras groaseiru e vis, o nosso seculo, santa memoria. Dr. Brites Alves Andorinha 10:000
digo, deve recollier esta licçlio dada tio M. da Costa Brites . • . • • 5:000
<lelicadamènte e que lbe fu entrever que
D. .Maria Rita Percira da
uma epocba em que 01 bomens deixam do
se tratar com respeito perde em breve até Abrigo para os doentes Cunha. • • • • • • • • • 20:000
o fragll veroiz da civilisaçio e desco • pas-
•o• rapidos a ingreme ladeira da barbarie. P.eregrinos da· "Fatima Tiago Abreu. • • • • • . • 20:000-
D. Maria da Conceiçao Mal-
Notou ,se sempre que quando a Santissi-
ma Virgem lho (allava, a creaoça ouvia donado Pereira . • • • • 10:000
Transporte do n.• 29. 819:500 O. Francisca de Vascoocelos 10:000
distinctamente, ao passo que as suas com-
panheiras nao ouviam, assiro como nlio Duas Filhas de Maria 20:000 D. Leopoldina da Conceiçao
viam nada. Ella explicava mais tarde este Nunes Lobato • • • • • • 10:000·
phcnomeno incomprchcnsivel dizendo dum Soma. • • • • . • • • • • • 839:500
modo gracioso e encantador, pondo a miio D. Engracia da Assumpçao
oa regilo do coraçao: •Quando" Santissi- Covas • • • • • , • • • • 10:000·
ma Virgem me confillVa segredos, ella falla-
va-me por agui e nio pelos ouv1dos.• De- Voz da Fatima Joiio Luiz Andrade. . . • . 10:000-
D. Gertrudes da Silva Nunes 10:000
pois, vendo que nlio comprehendem : eEu
olio sei faztr· me compreheQder, accrescen-
Deapezaa ·o. Maria Adelina Ventura • 10:000
tava ella com tristeza por nlio cncontrar Tra nsporte • . • • 2+ 178:970 D. Maria da Conceiçao Duar•
lmagom exacta para exprimir a sua imprc,- Impressao do n.0 29 te Silva • • • . • • . • • 10:000
do. Imagmem, para todos aquelles que es- (20:000 exemplares). • 46o:ooo Joao da Silva Moutela . • • 10:000-
tavam cm volta de mim na Gruta, era co- Outras despezas. • • • • 6o:ooo Manuel Lourenço dos Santos 10:000
mo se urna pessoa se encontrasse a cem
passos de n6s ; essa pessoa veria perfeita- D. Maria Benedicta de Mene-
• m,ote que nos fallamo1, mas nio ouviria o Soma. • • • 24:6g8:970 zes Leite. • • . . . •
que dizemos•. Niio seria pouinl descreYer Subacrlp9ao D. Leopoldina da Conceiçao
mtlhor o que ella aentia, e sem quo o aus• Nunes Lobato . • • • . • 10:000·
poitaue, a humilde creança servia-se du (Continuaçio)
propriH palnras da Santissima Virgem na D. Mariana Moreira dos San- o. Maria Casimira • • • • 10:000
Ma11nificat, ella escutava, ella ouvia com o Daniel Antunes. • • • • , 10:000
e11mito uo seu coraçao, mente cordi1 111.i. tos • • • . • • • • • • • 10:000
.Francisco Martins. • • • . 10:000
Para ella ha um pouco mais de claridaJo D. Maria Candida Teles • • 10:000
D. Sebastiana Victor Noguei-
no seu caminbo. P.' José Machado Ferreira. 1:,:000 ra • • • • • • • • • • 10:000
Durante as duas primeiru appariç6ee, D. Elmina da Cruz Corte · . 10:000
ella absorveu-se na contemplaçtio da Se- Dr. Weiss d'Oliveira • • • 20:000
nhora que opyrova o que ella faz, lhe sorri O. Maria das Dores Tavares D. Felismina Nogueira Frei-
e, por occas1ao da aspersiio da agua benta, dc: Souza, • • • • • • • • 10:000 re • • • • • • • • • 10:000·
sorri tambem para todas as pessoas qdo D, Julieta Zenha. • • • • • 10:000 Dc jornaes (D. Virginia Lo·
estiio presentes, almas simplcs e piedosas Conde de Agrolongo. • • • 10:000
que a amam filialmente, porque, quanto a pes) • • • • • . • • •
ellas, o aeu coraçiio suspcitou desde logo D. Amelia Mesquita de Cas- D. Maria da Conceiçao Rino
que era a Santissima Virgem. Agora ella tro Cabrita • • • • • • • 10:000 Jordiio • • • • • • • • 10:000
encheu se do coragem, ella ousou fallar A O. Maria Nobre Simoes • • 10:000 D. Maria da E. Alves de Ma•
Senhora e fll%er-lho urna pregunta infanti!, D. Maria da Conceiçao Al-
quo fu sorrir a Appariçao, depois pregun- tos da Costa e Silva. • • 10:000
tou lii~ formalmente quem era . •A Senho- cantara Matheus. • • • • 10:000 P.• :Antonio Mendes Lages. 10:000
. ra abaixa a cabeça sorrindo»; e nao respon- D. Alcinda do Carmo Oeiras 10:000 D. Maria Gonçalves . • • • 10:000
deu, ma.s é clero quc a pregunta nio lbe D. Maria Joanna Bagulho D. Gertrudes Pires Correia. 10:000
, desagrallou. Todav1a BernarJette nio insis- Correia • • • • • • • • • 10:000
tiu : ella conservava no seu coraçao esua D. Maria do Carmo Forjaz
p111i1vras reveladoru : «Eu nao prometto D. Adelaide Barroso Tierno 10:000 1 de Gusmao . . • •• 10:000
{azer te feli.i: neste mundo, mas no outro.• D. Catarina Bagulho Santan- O. Luiza d'Oliveira Xavicr. 10:000
Ella deve, pois, esperar contradicç6e,, na Mar~ues. • • • • • • 15:000
sofTrimentos, U6res. Semolhantes pro-,aç6e1 D. Lucinda Soromenho •• 10:000
D. Maria SeYerina da Costa · D. Maria da Soledade Nunes 10:000
~orncçariio em breve e niio acabar(o senio
con:, a sua vlda. D~rea iotimu aem duvlda Faria • • • • • • • • • • 10:000
D. Gertrudes Oliveira San-
o que o» homen, niio conbcceram na sua D. Carolina Cardoso. • • • 10:000
tos Pinta • . . • • • • 10:000
totaltdade, mas quc nem por Isso f6ram O. Maria Augusta Pereira P.• Luiz dos Santos. . . • 10:0oo
menos pungentes. Por isso quantas vez~s de Lemos e Mendonça. • 10:000
teve de truer 4 memoria aquella promes,a ·D. Anna Santos Mauric:io • 10:000
tuprema, para se consolar nu auas angus- De jornaes (O. E. Guimaraes) 15:000 o. Alzira Vieira . . . . • 10:000
tias. 1 José Mendes de Matos • • • 10:000
(Tr. do fraaces.) Y. de M, D. Alda Pinto Rodriguea
•
d'Oliveira . • • . • . • •
, Candido da Siln Prior. • •
10:000
10:000
flT.IMA
,. .
-Como se deve amar a Deus Viscondessa dc Sanches dc
Baena. • • • • • • • • • 10:000
«Na verdade vos dlgo que aquelle D. Maria Patrocinio de Ma-
que nao receber o Relno de Oeus tos Ràsquilho • • • • • • 10:000
corno urna creança nao entrara nelle.• Miss Daly . • • • • • • • • 10:000
•Feliz o coraç.ao que sabe asslm rece- Marqueza do Funchal • • • 10:000
ber e guardar este Reino, onde reina D. Maria da Conceiçao Pe•
Deus que é o seu Amor l reira de Lima Caupers. • 10:000
Comprehendia e praticava este D. Amelia Augusta Roque. 10:000
'amor perfetto aquella creança que José dc Carvalho Antelo • • 10:000
disse ter um amor a sua mae •gran- D. Adelaide das oares Cana-
de corno eatas casas• e ao pae. das • • • • • • • • • • .. 10:000
.grande corno estas mootanh11•, iato D. Maria de Jesus Durio. • 10:000
i, como 01 Alpea que eatavam aa Dr. Augusto Coimbra • • • 10:000
' o
l· -
•
tissima em beneficio delles rezando bras da noite, que lentamente vao
13 DE MARCO piedosamente o terço do rosario. De
vez em quando um cantico rompe
descendo sObre a terra, sili, naquell&
logar bemdlto, apenas, ae v@em al-
guns vultos descon~cldes que, de
de mli bOccas, qu,braodo brusca-
o dia 13 de Marto, rea- mente o sllendo apenas interrompldo joelhos e màos postas, ergaem fer-
llsaram- se AB Cova da pelo brando e cadenciado ciclar das vorosamente as suas préces para o
Ceu, supllcando talvez a cura de al• I
frla, corno nos mbes an- préces. -
terlores, es slngelas mas Ao melo-dia solar começa a ultima gnma enfermida<Je physica ou o•oraJ.
piedosas e emocionantes missa, - ~ missa dos enfermos e pe- a conversao de urna alma queriaa ou
cerimoolas comm,mora- regrlnos. • o resurglmeAto religioso e a u!vaçio
tivas das apariçòes. E' este o momento mais solemne da nossa Pitrla.
Um vento norte frl- e mais commovente das commemo-
racOes do dia treze de cada m~:z.
gid lsslmo soprava com
vlolen e I a , enregelando O rev. dr. Marques dos Santos, · ,
os corpos e tornando, mais uma vez, capellAo·director dos servitas, laicla
por motivo das condlç6es atmosphe- a recitaçlo do SymboJo dos Aposto-
rlcas, a peregrlnaçao mensa) a fatt~a los, qae é felta por todo o povo num
traosporte de fé viva e de sentida
urna verdadeira e forçada peregrina•
rellglosldade. Segue-se a recltaçlo
çAo de penitencla.
do terço do redrlo, que dura quasi
Apesar do frio intenso que fazla, toda a missa e é lntercalada de lnvo-
a multld!o que accorreu a f4Uma tol caçOes e cantlcos. b
multo superlor A do mès precedente. Centenas de fiels, préviamente con-
Talvez nao estlvessem presentes me- fessadoe, tinham recebido o PAo dGS
.oos de quatro mii pessOas. Anjos nas mlssas que precederam a
Em frenle do altar das missas e do des enfermos. Por isso poucas deze-
illtar da capella das appariçOes esta- . oas de communhOes se dfectuam na
' donavam mult~s centenas de fieia ultima missa.
em oraçào.
Ap6s a missa, o celebrante torna
Os homens conservavam-se de ca- a capa de asperEtS e, cantado trez
beça descoberta. O respeito, o sHen- vezes o Adoremus in aeternum por
clo e a devoçào de tantas almas, alli tode o povo, procede, na f6rma do
reunidas aos pés da Virgem do Ro- costume, li benç!o dos enfermoi,
sario, edlficavam e encantavam a&- percorrendo, urna a urna, as differen-
bremaneira. Durante toda a manbA tes filas de bancadas. Como sempre,
as mlssas succedem·se sem inter- este acto liturgico seosibilisa profun-
rupçao. Os sacerdotes que as cele• damente todas as pessOas que a elle.,-
bram e que pr~vlamente se inscreve- teem a ventura de asslstlr. Véem-se la-
-ram para esse fim, vAo chegando uns grlmas a borbulhar em muitos olhos.
ap6s outros. Alguns d'elles, emquan- As suppllcas a Jesus-Hosfia slio feitas
to aguardam a sua vez, occupam o com um fervor e um enlhusiasmo
tempo em confessar grande numero que a penna nAo é capaz de aes-
de homens e rapazcs que nao tive,. crever.
f8l1l occasiao dc o fazer nas saas Terminada a bençao aos enfermos,
a
terras. Entretanto os enfermos, me,. o sacerdote s6t5e ao altar e, clepols
dida que chegam, va:o sendo alinha- de se ter cantado o. 7antum u110,
dos no recinto que lhes é destinado da a tsençllo geral a todo o povo.
em frcnte do altar das mhsas, recen- Em seguida subiu ao pulpito ò rev.
temente construido. O seu numero Luiz dé Souza, que dissertando du-
ascende a muitas dezeoas. rante vinte e cinco minutos sòbre a
Os servitas, sempre sollicitos e de- necessidade do arrependimento e
dlcados, ajui1am as pessoas de faml• emenda dos peccados, prendeu a at-
Ila a conduzl-los . da eslraòa para o tençA0 do auditorlo, que esteie sem-
foca! das apparlçOes. E' entAo que pre su~penso dos seu& labìos, num
se intensifica a oraçao dos fiels que, silencio ·e recothimento extraordina-
.condof los da sorte de tantos lnfeli- rlamente edificaotes.
zes, aJguns atacados de males lncu- Oepois! da sermao os flets prlnél-
dvels, inv6cam cheios de conflança plam a dispersar, a caminho dos seus
a aaternal intercessao de Maria San- lares distantes. E, as primeiras som-
't'of .·
Vo~ da FAtlma
..,
CJ ....
4i1. F4tlma para malor gloria de Deus toda a nassa familla, mlnorar o sofri· tar-se, o que nllo fazla ha mez e rtfèlo
• _ que esteve retida na cama.
e de Nossa Senhora. _
Com a- malor conslderaç!o etc.,
mento dc tAo tnocentinba creançe.
corre11 a pedlr am pouco da aaua e
terra bemdlta.
-- -
D. Mula da ConceiçAo, com doelJ•
~oda de Cardlgos (Maçllo),2873/925. - ça Intestina} e mais complica~.
Ofereceram-ltie um torrlt,zlnbo da
Ma1tael da SiJ,a Valente. abençoada terra, e s4 terra, porque checando a estar em Llsbòa com
da agua ••• 14 nAo tlnhain, disseram.
gélo no ventre, evitando assim ,i
ntellndrosa operaçllo a que estava
,Mafra, 29 de Março de 1925. Qual olio fol o nosso jubilo, quan- sujeita, mas pauados dols mezes
Sr. Padre Silva
do, no dia lmediato iquele em que
fricclonamos a parte infectada, e bena voltou ao mesmo estado, tendo de
asslm o corpo da creança, com aque- pensar novamente na operaçao, mas
le torrAozlnho dissolvldo em agua co- n'esta altura aproximou-se o t 3 de
mum, verlficamos que o mau chetro Outubro, 1> fellz dia para a doen.te.
Poi 4 Fatima na minba companti1a,
d~saparecera corno por encanlo, e pediu A Virgem Santissima que tl-
que ao fim de poucos dias se encon- vesse d6 dos seus sofrimentos, trou-
trava completamente restabeleclda l I xemos um garrafào com a milagrosa
S1io ja passados dols mesea que igua, fez a novena a N. Senhora
esta cura miraculosa se evidenclo'u,
=- continuando a creança a gozar urna
com outra sua amiga, com muita de-
voçào e respeito e pa.i.sados J 5 dias
explendida sau 1e, grac;as li Santi sl-
rua Virgem Nossa Senhora. ji pesava mais 5 kilos e meìo, co-
meçou a çomer, c0m um apetite de-
Candeltrla, S. Miguel, 25 de feve-
reiro de 1925. vorador, engordando de dia a dia,
n1o P.arecendoahJ?fa a mesm1 pessòa f
/oào fùsé d' ArauiJ•> Todos os sofrimentos lhe desapare-
ceram do ventre. .
D. Rosa Copes, gr.1ças recehidas
tambem p a Virgem Santissima.
Por todOs estas seohoras eu tenho
sldo entermediarìa pedlndo a 111ter-
veoçAo de Nossa ~~nhora, pois que
sou intima amiga d'elas, assim <:omo
• sou amiga de todas as pessòas que
neces~itam do meu limit~do....auxilio.
Eneracla d' Assumpç/Jo Covas .•
,
«Maria de lo11rdes, de sete a,~ses
de ldadc, filha do sagnatario e. de
Se!lh..P,rinha dos Anj~ Pereira, ao terr
-eeiro di1:1, apos o seu nascimento.
começou a sofrer , de urna doença
-cutAnea na reglllo do crA.,eo.
Todos os nossos cuidados fOram
i1l"Suficlente para debelar tal enfer-
mldade, pelo que imediatamente fol , • Jvanna Dias da Costa Freltos,
a
11ec~1sario recorrer sci~11cia médlca. Ttrc~ira Dominicana sob o nome 'de
ConsulJa,los tre3 dlstlntos faculla- Maria de S. Vicente, de edade avan-
tivoa, 1 sucesalvamente, com ba8tante çada, estava atacada de um11 pneu-
mtgoa nossa. viamoa dia a dia; serem monia que o m!dlco deçlarou ser da
lneOcazes os seus medicamento~. pois ptior espéck; a febre era ' altissima.
q~. a doença per,istla e com ella o Pceparou se para a morte recebendo
rnau cheiro que desde o começo da os ultimos Sacramentos. Suas amlgas
d9ença aparecera na reglào infectada. juotam'=nte com e-la recorreram ~
Estavamos, porém, um tanto ou Vlrgem do Rosario da PA1lf1'!a, rezan·
quanto desaolmados, vendo sofrer do durante trez dias 3 A,e-Martà~ e
contlouameote a nossa extremeclda bebendo a enferma a Agua mllagrosa
fllhtnba, quando nos chegou ao co- da FAtima. Ao tercelro dia a febre
11heclmento que urna fdmilla nossa - - - - - - 4 - - -. desapareceu por completo, ncaodo a
vlsinha havla recebido aeua e terra D. Maria de Sousa, com htmorrà- doente completamente curada. Mil,
d~ F.4t1m11. gtas ha bastante tempo, com a lnter- graças sejam dadas a Nossa Senbora
A mAe. to1a soliclta e enlevada vençao de N. Senhora, deools d'u.ma do Rosario da F4tla,a J.
fla sua fé crlstll, desejando veemen- no9ena no dia segulnt~ j4 nlio sen-
temente, be.m cemo oa que compOem tta na<la., tendo podido ll'lgO J.evaa-
~ ,
;
~m acçào de graças por um beaeficlo
que se dignou conceder-lhe a Virgem
d~ F4tlma, envla urna pequena quan-
ti~ para auxillar as despczas.
-Uma Senhora de PardeltiH, pelo~
bom exito do exame do
seu filh(J;
manda para as despezas do culto de
Nossa Senhora do Rosario di Fatima<
urna pequena quantia. •
-Rosa Picada, de Pardelhas, pe:-
diu a N. Senhora do Rosario da f 4-
tima que lhe acudisse na sua doença.
Tendo alcançado melhoras, vem pois
reèontìecida, publicar a graça que
recebeu e manda urna pequena quan-,
tia para o culto.
-Rosa Mala, da Murtosa, vem
muito recl}nhecida, agradecer a N.
Senhora do Rosarjo da Patlma, urna
graça que lhe coocedeu e manda
tima pequena quantia para o culto.
-Rosa do /osl Gaetano, de Pardè-
lhas, pèdiu a No:,sa Senhora do Rosa-
rio da Fatima a sua valiosa prote-
ccio n'urn momento c:te afliçiio e foi
attendi da.
- cAlltonio Ferreira de Mello, de O
Angra - 1'erceir, - Açotes, agrade-•
.cendo uma .Rraçl} recebidn de Nossa
Se,nhora da Fi\tirnsi, cumpre o dever
de a publiéat ~ lhe enviar uma es-
mola para o culto de Nossa Senhora
da Fatima, conf6rrne prometeu. •
-,p_e /oaquim A. de Lacerda, de
inco-
Castainço (Pt:ne(lono), em um
modo de figado. • 1
Senhor, nés
Nada é mals bello e tocante do
que observar o fervor, o acento e
convicç:lo com q_ue tantos peregrlnos
acompanham na Flitima as invoca-
çOes a Jesus na Eucharlstia. Aqui,
corno ·em Lourdes, comove a fé ar-
dente de tantas almas, sObre tudo
'IU&ndo dlzem a 1esus:
S1nllor, 1ztfs t10s amamos.
No. vos amanUJs porque vos o
-mere eis por tantos tituloJ. Sois a
propria bondade e beleza I No ceu,
os Anjos e os Santos encontram toda
.a sua felicidade em vos contemplar
sempre e em experimentar guanto .
sois bom ! Virginia Bruni, escreve o padre 1 ·
Sois o nosso Creador. Chamaste- Ventura, falava multas vezea a aeu11 ·
a
nos do nada exlstencia ; deite-nos filbos das vantagens da pureza, van- B
um corpo com os seus membros e tageos de que cUa se forçava por lbes .(
sentidcis, e urna alma a
Vossa ima- fazer: seorJr o vaJor, tanto eoi paJa·
gem e similhança. vras como pelo exemplo. 1
Sois o nosso Salvador. De tal f6r- Modesta em excesse, mesmo com
ma Oeus arnou o munao que lhe sa- eUes, n!io meuos em acçOes qoe em ·
crlficou seu PUho. Poi ppr nossa palavras, nada desprezava para os
causa que Elle velo habitat este lo- acoatumar desde prlat.ipio a um se-
gar de miserias, que tomou a f6rma vero pudor. _
de 5ervo, que se fez menino e vlveu Oeltav11- os quaàt sempre vesttdos
na pobreza, 11as prlvaçOes e no tra- e as m1los cruzadas sObre e pelto.
balho. E' por nOftsa causa que Elle Lembrava-U1es que o anjo da auar-
-ensine, que Elle lrabalha, que vlaja, da estava na sua preseoça. desejoso
flue espalha beQçAos. E' por o6s que de lbes ver conservar am porte '8cau-
Elle se immola, sofre e m-0rre. telado.
V6s sois o nosso alimento. O pào f azla-lhes ver que um s6 acto
-dos Anjos tornado alimento dos pe- lmmoral, mesmo que nlo tosse muito
11egrinos d'este miindo, é documen• mau, desgostarla a Jeaus Cbrlsto e a
tfo visive) de um amor S~Al limites. ~ossa Senhora, a ~uecn a modestia,
•
{
}(! IX: TT IJ 101,,t 'f ( I 1 l .. ..l
am.br aos aoberbos, asslm 001110 o te, um pouco de aborrecJmento me D. Maria Helcna G. Ferrei• P
_.òl oculta 01 seus ralos, quando uma acabrunba e me faz oJbar para traz. ra Pinto Bastos • • • . • ro!~ '
eape~a nuvem se lhe pOe em fre~te; Mas, tenho eu, corno o meu Salva• D. Maria S. da: Sif,a' Lobo. 10:00•
lll}s, as ~lmas humitdes sao corno es- dor resis.ttdo até ao sangue? D, Leonor Ma nuel (Atalaya) 20:000,
étho~ que reftectem a presença de U lrefs alnda consolar-vos nas D. Miria Batalha • . • • • 10:~
s. . dlficuldades, penis, trabalhos1 nas P.e 1Manuel Jacob Sardinha. 10:00.
eem um tal peder sobre o taeu humi16aç6es e nas dOres. Vereis no D. Eugenia Clara da No·
Coraçao, que urna s6, verdadelra- cruclfixo corno Noeso Senho rtot tra- bréga • • • • • • • • . • 1 o:tib~
mente humilde, 1em mais poder pa- tado e~ sab~ndo que o dlscipufo nào D. Luiza Emilia Pimenta
ra desarmar o braço da minha justiça é mais que o mestre. vos sentir-eis da Nobrega • . • • • .. 1 o:ooe-
Jlo que mli pecadores para armar o decldldos, fortes e c:onaoladoa. A' D. Eliza dos Anjos Cruz. . 10:00.
,,aço da minha colera. sua vista em toda a parte dlrels: l'.( D. Margarida dc Lemos Ma·
cExamlnando urna gota de agua Me11 Oeus, faça-se a Vossa vootadel (Jalhaes • • • . • • • • Io~fx>.
,,,
a olho nu, apenas se distingue a gota Finalmente quando a morte se vos Ellas da Silva Machado•• ~ 50:ope-
41e agua ; mas com o mlcroscopiQ apreseotar com os seus horro1es. D. Maria Luiz Delgado. • • 10:QOo
descobre-se u,ma multidAo de colsas nesse momento terrivel e.m que tudo D. Izaura de Lacerda. • •. • 10:ooe·
4ue se nAo vlam antes. Pois bem I nos abandonari, Jeeus ~ruclffcado O. Antonia Duarte. . • •. • 10:q9o>
A humildade é um microscopio es- seré o voeso ultimo amlgo sendo D. Afonso d'Albuquerque • 10:ooe>
piritual : quanto mais a alma se hu- mii vezes felli o que tiver sempre D. Maria da Piedade Laccr-
111Uha, mais perfeltas silo as lente&, venerado a sua lmagem na cruz. da Pizarro. • • • • • • ro:OQo
permitlndo ver melhor. Tende como uma honra. urna fe- D. Maria da Conec:içiio Vieira 10:~o
E' c~rto que isto custa ; mas o Pa- llcidade, ama gloria trazer o vosso D. Ce!;iarina da Piedade ••• 10:qoo,
ratzo é Ulo belo I . • • E é pr~ciso cruclfìxo. Alfredo Tavares . • • • • • 10:qoo-
ganhal-o. NIio lmltei& es1es. fra-cos que se D. Maria do &pirito Santo
«Se a semente pudesse fatar, pe- envergonham d'elle, ou eeses lmplos Curado • • • • • • • • • 10~0&
tliria por favor que a enterrassem para que o olham com indiferença. D. Adelina Queiroz Calcleira
germinar.» Barahona . • . • • • • • 10:000~
(P"lavras Consolador4s, pag. 139) D. Anna C. Soares .•~ •••
Numero• atrazadoa
V.oz da. fétima D. Angelina Gordo Mimoso
o. Rha da Penha Novo • ..
10:000
10:000
10:000-
Deapezaa
Tendo-se esgotado' os n." J, 4, José Sim5es Pedro. • • • •1 20:900'
Transportc . • , . . • 24=698:970 O. Georiina d'Almeida "ta·
5, -6, 7, 9 e 10 da Voz da Fdtima e Impressa-O do n. 0 30
havendo pessOas que teem todo G vares . • . . • • • • . •
(zo:ooo cxemplarC1S). • 400:000 D. Eduarda Albertina Ta-
empenho em os possulr, compramol- Outras despez~s . • • • 95:000 vares de Santia o • • . • ~o:qpo- .
O. Maria José d8Ascençao
os 4a pess~as que os possam ou
41ueiram dispensar. Soma. • • • • 25:253:970
Tavares d' Almeida. • • .
Subaorlp980 D. Maria da Gloria Tavares
(Cootinuaç(o) Soveral Martins • • • • .! 10:000
O. Filomena Augusta Pinto D. Anna Augùsta Correia • ro:dòo
A lmagem adoravel de Jesus f!IU· Dias • • . • • • • • • 10:-000 D. Aurora Tavarcs Correia .. 10:000
dfi~~d9 deve ser para n6s objecto Evaristo de Freitas • • . • 10:000 Manuel Rodrigues de Souza 10:000 ·
-d'uma terna devoçAo. O. Dulcc Soarcs Mattos • • 10:000 D. Carolina Corrcia Ribeiro
O pensamento no crucifixo é o De jQrnaes (O. M.• Pedrosa Vieira. • • . • • • • • •
flàielo dos dem6nios, o remedio· Matbias). • • • • • •• 7:5oe De jornacs (Na ca;.ela das
coiitra as tentaçoes, a morte da na- D. Julia d'Almeida • • • • 10:000 Flamengas-AJcantara) • , 10:goo·
tuteza e o canal da grac;;a. Jacinto da Costa Mclkìas. • 10:000 p,e Antonio Rodrigues Pe-
'Vende um cruclfixo no vosso quar- Or. Lùiz An'1radc e Silva•• 10:000 reira. • • • , __ . • • • •
to~~Apertae~o algumas vezes contra OJ Francisca Rosa Santos. • 10:000 D. Carolina da Sil va Cor-
o peito e beljae-o. P. Frenc~o Pereira . , . 51:200 reia dè Lacerda Mendcs
Nlio olharel& vez nenhuma pera Alfredo Camilo Gomes. , • 10:000 Mlmoso • • . - • ~ • • •
elle sera que Jesus la do ceu vos Auçusto de Brito Selxas .• 10:000 D. Estephania .Maria da Silva
-0lhe tambem com afectuosa compla- Feliciano de Brito Correia • 10:000 Correia dc Lacerda Men~es 1 o:«>a
ceJlcta e. vos nao faça algum favor. José Jardim d'AzeYedo ••• 10:000 ..,
;Adolfo Ferreira . • • . • • 10:000
Que a tmagem de Jesus crucificado Dr. José Maria Màlbeiro •• 10:000 D. Maria da Glorià Albana
fate conUnuamente aos vossos olhos, Manuel Gabriel d'Andrade. 10:000 Santos. . • • . • • • • • 10:000·
ao vosso -esplrito e sobretuao ao Manuel Maria Ribeiro. , • ro:ooo Joao das Neves. • • • • . • 10:000:-•
Manuel Augusto Soares •• 10:000 D. Maria Teresa Moura Pi- ·"·
vasso coraçao.
A IembraAça dos vossos pecados P.e Lauri odo Lea I Pcstana. 10:000 nhei ro. • . . . . • . • •
~ausa. vos perturbaçao e temor? In• p,e J.oao Vicente de Faria e Manuel Pedro Pires • • • . ro:çoo -
ter1ogae o vosso crucifixo e uma voz- Soriza. • . • • • • • • 10:000 Manuel Sarabanda • • . I ,:900
aecreta vos dlr4: ctem conflança, mi- Trista.o Bettencourt de Ca- D. Maria Constança d'Albu-
nba filha, lava os teus crimes no meu mara . . . • • • . . • • 10:000 qt1cr(4Ue • • • • • • 10:000··
saogue e ficarao todos apagados.~ Vasco Teixeira Doria •••• 10:000 D. Aurora Amelia Simoes
Estaes, pelo cotitrarlo, insensivel D. Maria Augusta de Ma- da Si\n. • • . . . . • lO!ÒOO"
r
~s vossas faltas? Olhae para o vosso chado Lemos • • • • • • . 10:000 P.e José Albino Tavares de
..cr~ciflxo
I
e ouvireis no fondo da vos• D. Maria de Jesus Ribeiro • 10:000 Souza. • . . • . . •
.sa alma esta censura q ue vos humi- D. Anna qe Jesus Lima • • io:ooo
Ut~ri e toca,a; 110~ teus pecados D. Addajde Gromlfell Ca•
cuslaram· me a mim todo o meu san- mossa Vaz. , , •.••• 10:000
gue e nao te ammcam a ti um~ la- Joaqt,Jim Alleu. ·•••••• 15:000
_gr\ma t O meu sangue estaJou as por• D. Maria Ribeiro da Silva • 10:000
tas do \nlemo e nào abala o teu co,. Conde~ dc- Mnrgaride ••• 20!000
,atlo ll) Inacio d~ Maura Coutinho
Durante a tempestade da tentaç.lo da Silvcira Montenegro •
0 vosso cruciflxo vos dira : «Meu fi- Ma1rnel &Ila S~lva Valente e
Jho entra na chaga de meu lado Oias Nunes • , •• • • •
e esconde-iè no meu coraçao; ahi Dr. Eduarcdo Camara Car·
est~s seguro,)> valho é Si Iva. • • • • • •
A vosfa cruz vos animarA tambem D. Margarida Lo-pes • . Ci . •
11as fraquezas e tibieza, vendo-a ex- Dr. Joaquim Alves Martins,
.ctaJJ1arè1s: urna ligetta irife1mida,de ,. D. Cecil 1a da Conc;eiçi(a l\iar•
me ch,1cm , uins con11 aoiç {1t1 me aba- t\ns Zolo. de Mediou • • • 10~000
Ano I I I N.• 82
\
-ao- doente os amludados curativos anos, afirmando qa.c meu marldo te- ...
que seriam precisos quando o tumor ria de usar um aparelho - cinto,
.f~ase lancetado. lnstalados. pois. de etc., mostraram-se admiradissimos
novo na nc,ssa casa da rua do Ro- com aquela resurretçao. O doente Flòres a Ma ria
zarlo. 144, chamimos o sr. dr. Cou- regressou a casa trtgueiro, nutrido e Um religioso. prégando um retlro
to Soares, ~ue dep.ois de examioar c6rado, corno sempre f0ra antea de em Nancy, ponderou que nunca se-
o doente, que fol radiografado per adoecer, e até hoje, tem con~ervado deve desesperar da salvaçAo de urna
v,ontade de sua ex.• para segurança a sua antiga saude. E' pois com o alma, e que As vezes os actos meitos
do diagnostico, nlo ocultou a minha coraçao a trasbor<iar da mais ardente importantes aos olhos dos homens,
amllla a gravidacle do mal. Meu ma- gratidAo e Fé, que eu venho oferecer sao recompensados pelo Senhor na
rido estava em perlgo de vlda, e o a Nossa Senhora do Rozario da F~- hora da 'morte. Ao sair da igreja:
tumor <!evia ser lancetado dentro de tima esta humllde homenagem, que urna senhora de luto se aproxima e
b·reves dias. Poi entilo que ao ver a muilo desejarla ver publicada na lhe dlz: •Meu Padre, vos recomen-
minha afllçlo, urna senhora minha • Voz da FAtima>. dastes a confiança e a esperança ; o
vlslnha que ocupa metade do predio Com a mais alta conslderaçio, res• que me aconteceu justifica as vossas.
da rua do Rozarlo, 144, me lembrou petto e gratid~o, se subscreve a de palavras.
Patima e os seus milagres, dando-me v. rev.ma muito dedicada. e para sem- Eu tinha um esposo hom, afectuo-
..algìins numeros da • Voz da FAtìma> pre agradecìda, Maria Alice Barr~tò so, irrepreensivel na vida particular
para eu ler, e entre elles. um. que se d'Oliveira Carvalho -R. do Rozano, e pùblìca, mas descuidado e arredio
-referla A graça obtida por urna pes- 144, Porto.> da P.ratica da rellgiao. Meus P,edidos.
s0a das suas relaç0es. Escrevl sem e as poucas palavras que arriscava
demora a v. ex.• rev.m• que com s0bre o assunto. nao tlnham adian-
taota cartdade se dignou atender ao fUESTB\DO ffiEDICO tado nada. ..
meu pedldo. mandando-me na volta Atesto qtle tratti o Sr. ]osé Car· Durante o mès de maio que pre-
do correlo Agua da Fonte das Apa- va/ho d' am volumoso abcesso tombar, cedeu sua morte, eu armara; corno
rlc;Oes e as medalhlnhas benzidas, que pela sua evoluçlio e locall.saç4o, costumav~ fazer todo o- ano, um pe-
que logo coloquei no pescoço de queno altar, em meu _ aposento, 4
meu marldo e no meu. Chela de ar-
me levou d suspeita da sua oriaem
vertebral (o que a radloerafla con- Santissima Virgem e ornava-o de
,dente Fé, elevei é Santissima Vlrgem /irmou). As punçòes repetidas deste flòres. renovadas de vez em quando.
-0 meu pensamento, rezei e chorei, Todos os domingos, meu marido
pedlndo-lhe a cura de meu marldo,
abeesso de ram um pus Ituldo, que
nllo tevel,,u bacilos de Koch. ao exa- ia passeaf f6fa da cidade ; e, cada
que chelo de Pé tambem pedia a me microscopico, mas slm tsta/ilococo vez ao voltar, me oferecia um rama-
Nossa Senhora da FAtima o milagre puro. thele que ele mesmo colhera, e eu,
de sarar sem que o tumor precisasse com essas fl0res ornava o meu ora-
de ser lancetado. E Nossa Senhora Em /ace da analyse do pus, e con- torio.
ouvlu-o I Eu tinha-lhe dado de ma- tra os dados que nos fornecia o exa- Nos primeiros dias do més se-
flhl, urna colher de sopa de Agua da me e ltistoria do doente, drendmos o guinte. foi subitamente fulminado
Pitlma; o médlco chegou depois, de- abcesso. Ao contrarlo da nossa ex· pela morte, sem ter tempo de rece-
darando que o tumor precisarla de pectativa as methoras ntlo se fizeram ber os socorros da religiao. Eu fl-
aer lancetado no dia seRulnte. Mas sentir. O doente continuava com fe- quei inconsollivel : mlnha saMe se
-por mllagre de Nossa Senhora do bre, e /alta d'apetite, emagrecimento alternou sériamente, e a familia obrl-
Rozario da F!tima, o tumor rebentou proe,essivo, impossibilidade de mo- gou-me a partir para o sul.
nesse mesmo dia, ficando o doente vimentos do mtmbro lnferlor diretto Passando em Lyao, quiz ver o
411ais alivlado, mas alagado no pus, (lado doente), sempre em contractu- Santo Cura de Ars, que ainda vlvla ..
que se espalhou pelas roupas, sendo. ra. . Escrevi-lhe para sollcitar urna au-
preciso enxug4-lo constantemente. Esta f alta de melhoras do doente, dléncia e recomendar as suas ora-
• Antes d'lsto e por vontade do sr. dr. ou antes este agravamento proeressi- ç0es para meu marido, qu.e morrera
Couto Soarés, fol chamado tambem vo da doença, Jez de no.,o vlr ao meu de repente.
o ar. dr. Perreira Alves, director do espiri/o a minha primelra suspeita. Nao lhe del outros pormenores..
• Sanatorio Marit\mo do Norte, que (Mal de Pott lombar). Apenas entrara na sala, o Santo Cura
em conferencla declarou precisar o me disse : Senhora, estals consterna-
doente de se retlrar para urna ·praia, Dois colegas mais, que vlsitaram o
doente, conjlrmaram esta suspelta, da, mas nAo vos lembrais entao dos
aflm de tomar banhos de sol A belra ramalhetes de cada domingo do mei
e f oram u11anlmes em que seria ut/1
do Oceano. Outro médico eapecla- de Maio? •
~iita fol chamado tambem para exa- dar-lhe banhos de sol. Ser-me-la lmposslvel dlzer qual
mlnar o doente, mas s6 o ilustre cli- Passa·se mais d'um mtz. sem que foi o meu pasmo, ouvlndo o Padre
nico ar. dr. Couto Soares contlnuou as melhoras se corneçassem a man.l- Vianney lembrar urna circunstAocia
a trat4-lo como aeu médico assisten- i estar. Nesta ocasillo um outro co- de que eu nao tinha falado a nln-
te. Como meu marido mostrasse re- lega espuia/isadotm doenças osseas, guem. e que ele s6 podja conhecer
lutancla em lr para longe do Porto, visita o doente e dd d f amilia um por uma revelaçao.
reaolvemos ir para Vllarinha, aldela prazo de otto d/as para um desenlace Acrescentou: e Oeus teve piedade
entre o Porto e Matozlnhos, para f atat. Poucos dias de pois o do ente daquele que honrou sua Santa Mle.
casa de minha b0a mlle. A principio experimenta melhoras extr11,0rdlna- No Instante da morte, vosso esposo
o doente pelorou multo. Tornava os rlas, quasi subitamente. Desaparece poude arrepender- se ; sua alma estA
banhos de sol, ma~ a febre augmen- a febre, a fistula delxa de supurar, no Purgat6rio ; nossas oraç0es e
tava, o apetue faltou de todo, estava o doente começa a alimentar-se optl- vossas b0as obras nAo o deixar!o
tlo magro que so tinha a pele co- mamente, a mobilidade da perna di- ficar I~>.
brlndo-lhe os ossos, e a fraqueza era reita faz-se sem estorço, as dores
extrema, parecendo moribundo. Eu lombares cessam, e o doente em pou-
chorava e rezava e na mlnha d0r cos dlas pede para se ievantar, e em
ctieguet a contratar um automovel • pouco mais de um mez tinha readqui· A redao980 ,ou admlnl•- 1
E
que nos levasse A atima, para no J rido o seu bom aspecto primitivo, tra9Ao da «Voz d• Fatima•
,a-nto logar das Aparlç6es, Nossa sem o mefll)r de/eito ou incomodo. nlo pode encarregaP·••
Senhora o curar por um mllagre. Mas Por ser verdade passo este atesta- de forneoer agua da Fàtl•
nlo fol preciso partir, porque a Vir- do que assieno sob paiavra d' nonra. 111• 6• pess6aa que a de•
gem Santissima, que foi, é. e seri
aemp,re a Consolacilo dos aHictos e Porlo, 20 de fanelro tk 1925. aeJam.
a nude dos enfermos, nos ouviu PPeata-ae a eate aePvl90
emfim r De repente o doente come- (a) Antonio do Couto Soares /uniar • .... José d'Almeida Lo-
~ou a melhorar a olhos vistos. e em
(Segue o reconhecimento do ootario por-
pea-Fatima (VIie Nova de
7 semanas, a cura mlraculosa efecti-
•vou-se. Os médlcos que prevlam no tuense Casimiro Carneiro Fontoura Cu- OuPem), • quem devem
meltior dos caaos umi cura de dola rado). ••• feltoa o• pedldoa.
l J •
•
V°joz ae. EaUma
•
•
Y,;oz da Fatima
•
,.
Ano IJI de Jnnllo de 10.Qfi N.• 38
manhlls em jejum urna colherinba da Era j~ tarde. senslvel e ctaro que me nao ficou a
- O'onde vens? menor duvida, apesar de eu recear
mesma.
Ao flm de sels 4ias, estava com- Em vez de responder a esta per- muito enganar· me.•
pletamente curada de todo o corpo, gunta apresentou o pequeno ao ma- Emquanto a Santa contemplava, ,
e a cura nAo podia ser atribuida ao rld~ ' tremula de comoçào um tal especta-
remedlo deitado apenas num braço I - Torna IA o menino que eu vou culo, Nosso Senhor lhe disse:
A Vlrgem Santissima mostrou mais p0r a mésa. E' questào de cinco ml- «E' t!o grande o Am0r aos homens,
urna vez que o seu Poder é maior nutos. em que o meu divino coraçAo esta
do que o da sclencla da terra. Ha E a cela, depols d'esta pequena abrazado, que nio podendo por mais
mais de quatro ,mezes que o milagre scena domestica, correu mais calma tempo conter as chamas da sua ar-
se deu, e Maria de Souza nao tor- que de costume. dente carldade, necessita que tu as
llOU a sofrer do terrlvel mal da pele No dia seguinte, a mesma coisa e espalhes e lh'as reveles para que se
que tanto a afligia.• o pai, em, vez de se queixar, nAo se enrlqueçam com seus preclosos the-
Abrigo para os doentes Que bom é ser anjo • •• deixa-m'o va exposto, depois de sentir o rneu
abraçar outra vez. interior em um profundo recolhimen-
• peregrinos da Fatima E o pobre pal apertava o filho con- to, Jesus Christo, meu d0ce Mestre,
tra o seu coraçlio sem advertir na me apareceu todo radiante, com as
Transporte. • • • • acçao interior que a graça operava suas etneo chagas tuminosas corno
D , Laura Teixeira Correia nele. clnco s6es; d'esta sagrada humani-
Branco. . • . • . 5:000 A' mesa falou-se do prégador. dade saiam chamas por todos os la-
Uma Filha de Maria de Co- - Vao lA muitos homens, disse a dos e sobretudo de seu seio adora-
rucbe . • . • • . 10:000
mae. vel que parecia urna fornalha. E,
D. Guilhermina Rodrigues - Ah I respondeu apenas o ope- abrindo· se este, me mostrou o seu
Mata. . . . . . . . 5:000
rarlo. Amante e Amavel coraçào, que era
José Viegas • • • . . • 9:000
Ao quarto dia o pae recebeu aln- de onde vlnham aquelas chamas. •
Dr. Jacinto Gago da Camara 20:000
D. Zulmira Ramos . • • da o seu filhlnho embalsamado mais cElle (continua ella) me fez recli-
100:000
., Conde dc Agrolongo. . . 100:000
urna vez pela bençffo de Jesus-Eu- nar no seu divino selo e me desco-
D. Elvira Augusta Nogueira caristia e poz-se a chorar emquanto briu as inefaveis maravilhas do seu
5:000
D. Rosa F. Mota Machado o abraçava. puro Amor que o levava a amar tanto
100:000
A màe, observando iato, cont~n- ao homem de que s6 recebia ingra-
Soma. • • • 1.193:500 tou se em levantar os olhos para o tid0es.
seu crucifixo e murmurou baixo as cE' isto, diz N. Senhor, que me
consoladoras palavras: Meu /esus, custa mais do que o que sofri em
O que pode urna bençao miseri.cordla para meu mar/do. Eis mlnha Paixilo. Se ao menos elles
que no dia segulnte 4 Jarde, sem ba- me pagassem com algum Am0r, terla
do Santissimo Sacramento rulho, o operjrlo, seguindo sua mu- por pouco o que fiz por e:les e de..
lher, asslstla ao sermào. sejarla, se pudesse, fazer muito mais,
No principio de uma missao, qua- O prégador falou s0Qre os ultimos masse me testemunham frieza e des-
tro operarios descrentes abancados fins do homem e.o seu discurso cl a- preso pelos meus desvelos I Tu ao,
em urna taberna, juravam nao p0r pé ro e persuasivo fez urna tal impres- menos, disse concluindo, dé-me a
na egrej~ durante as prédicas e além sào no coraçào do pobre pae que, no consolaçllo de suprires, quanto te
d'Isso, empregar todos os esforços fim da mis!llo, radiante de alegrla, se f0r possivel, a sua ingratid1lo•.
para afastar de IA os outros.
A mulher de um d'eles, christa e
ajoelhava ao lado de sua muther a Como Santa Margarida Maria ate-
Santa Mesa. gasse a sua incapacidade, N. Senhor
piedosa, suspeitou de alguma colsa lhe disse: e Ahi tens com que suprl-
e , noite, durante a ceia, simulando re11 o que te falta e no mesmo ins-
indiferença, falou do prégador e dos
homens que assistiam ao sermllo. Mès do Sagrado eo- tante, abrindo· se o seu divino Cora-
çlo, dele saiu urna ckama tào viva
O marldo poz-se a rlr e disse:
nada, elles nllo levam aquilo ao flm;
e de palavra em palavra, acabou por
raçao de Jesus que la em um momento ser reduzlda
a clnzas•.
A terceira revelaçào teve logar de
contar a scena pauada na taberna. NAo vir! f6ra de proposito recor- 13 a 20 de junho de 1675.
A mulher disfarçou a sua emoçao dar aqul, neste mh dedicado ao Sa- Num dos dias da oitava do Corpo
e no dia seguinte de manhA fol con- grado Coraçao de Jesus, as trez re- de Oeus estava a Santa em oraçào
tar tudo ao prlgador. velaç0es que deram incremento a no coro com os olhos cravados no
-Tem filhos (perguntou este)? esta devoçAo tao agradavel a N. Se- Sacrario, quando N. Senhor lhe apa-
- Tenho um menino ainda de nhor e tAo querlda as almas sinceras rece de repente s0bre o altar e mos-
'berço. e profundamente piedosas. trando-lhe o coraçao, assim fala :.
- O seu marido tem-lhe am6t? Santa Marga rida Maria, conta asslm • Els o CoraçAo que tanto ama os
- Um amor corno nAo ha outro a primeira revelaçlio que teve logar homens, que a nada se poupa para
.no mundo. em 27 de Dezembro de 1673, em dia Jhes provar o seu Amor até esgotar-
- Elle agarra-o algumas vezes? de S. Joào Evangelista: se e consumlr-se, e em paga s6 re-
;- Muitas vezes. cUma vez (dlz ella) que eu estava cebo da maior parte deles, lngratl-
- EstA bem. A.' tarde, depots do deante do Santissimo Sacramenio e d6es, lrreverencias, sacrilegios e in-
·sermllo, quando i~ nlio bouver ntn- Unha mais vagar, senti-me de repen- dlferen cas, que teem para comi go
guem na egreja, coloque o seu filho te tomada da divina presença e com no Sacramento do meu Amòr. E o
perto do altar deante do Sacrario e, vlolencia tal me esqueci de mim mes- que mais custa, acrescentou o Salva-
ajoelhada, diga com todo o afecto ma e do logar onde e:itava, deixando dor com um triste acento, que cor-
da sua alma: Meu /esus, misericor- o meu coraçào levar-se do divino tou o coraçao da Santa, é sofrer isto
dia para meu marido, e A volta, I! AmOr. de coraç0es que me sào consagrados.
em casa, coloque por alguns instan- Entào Elle me fez reclinar no seu Pelo que te peço que a prlrneira
tes nos braços de seu marido o seu divino selo e aqul me descobrlu as sexfa· feira depois da oitava do Corpo
fllho asslm abençoado por Jesus- maravllhas do seu Amòr e os arca- de Deus seja dedicada a urna festa
Hostla. nos lnefavels do seu Sagrado Cora- particular em honra de meu Coraçao,
* ,. çao, que até este dia me havla ocut- comungando nesse dia e fazendo- lhe
O pae estava s6, sentado ao canto ta4o, aeendo esta a prlmelra vez que reparaçao dos desacatos que tem so•
,da larelra. me os descobrlu, e de um modo tao frido. E eu te prometo que o meu
Voz de.Fédma
Coraçlo se dilatar! para derramar domingo eat~ primeiro, é o terceiro. D. Amelia do Ccu Pina r
com abundancia os iofiuxos de seu Ora se é licito desprezar o tercelro Amaral. • • • • • . 10:000
Amor s0-bre todos os que lhe derem tambem ,é permitido nao cumprir D. Maria Adriana Santiago
esta honra ou procurarem que outros o quarto•. Soveral Ribeiro. • • • 10:000
lha deem.• O pae, confund1do por esta repli- . Luiza Esteves • • • . • ' 5:00&
- Nenhum dos nossos leitores de- ca tao justa poz-se a pensar e vendo D. Emilia Victoria dc Jesus 10:000
ve ficar indiferente ao insistente e que a creança tinha razao, delxcrn-a D. Dionizia da Concciçao·Pe-
terno convite de N. SeC1hor e cada lr a Missa e elle mesmo acabou por pe Pereira. • • • • . 10:000
um deve esforçar· se por n!o mere- ahi o acompanhar, renunciando a D. Rosa F. Mota Machado 10:0~
cer tao amargas queixas. profanaçao do domingo. D, Deodata Amelia Malato 10:000
D. Marga rida L. d' Ahneida 10:000
Antonio Barbosa . . . • 5:000
As rosas de Santa Theresinha V-oz da Fatima D. Maria da Graça Duarte
d'Oliveira. . • • • • I 2:000-
Urna noite eu tive um sonho, D. Maria Angelica da Silva
- um sonho extraordinario : Transporte do n.0 31 • • Fiadeiro. • • • • • • 10:000
via de Christo o Vigario Impressao do n.0 32 D. Eliza Duarte. • • 10:000
imerso em ondas de luz, (50:000 cxemplares). • 1:150.000 D. Emilia Romana Faria
pousava urna linda pomba Clichés. • I i_o.050 Bray. • • • • • • • 10:000
a0bre a thiara sagrada Papel. 3.9o3:goo Augusto Elizeu Silva. • , 10:000
e na augusta fronte nevada D. Firmina da Conceiçao
lia-se um nome ; /esus. 31.012:420 Neves • • • • • • • 10:000 •
Subacripoao Antonio Pena . • • • • 10:000
No ceu estrélas sem conto, (Contìnuaçao) Antonio Coelho da Rocha 10:000
na terra paz infinita••• Gilberto Fernandes dos San- O. Maria José de Napoles
( dir-se- ia a nolte bemdita tos. • • • • • • • • 10:000 Raposo. • • • • • 10:000-
-santa noite de Natal ), Augusto da Costa Macedo • 10:000 D. Maria Carlota Mattos
cantos das aves nos bosques, Augusto Rodrigues Coelho d' Aragao • • • • • • 10:000
hynos de Anjos nas alturas, dos Réis. • • • • • • • 20:000 p,e Joaquim rAntonio do
aromas entre verduras, · D. Maria do Carmo. • • • 10:000 Carmo. • • . • . • 10:000,
fl0res na serra e no val ? D. Maria Palmira C. Baptista D. Adelaide M(lrtins Ber•
Entlo um vulto sublime, Antunes. • • • • • • • 10:000 nardo • • ~. . • · • 10:000-
- radiosa visao de encanto r - De jornaes (D. M. A. Mateus) 14:000 D. Adelaide de Souza Cham-
se abeira do Padre Santo, P .e Antonio Pereira • • • lt:OOQ bers. . • . . • · • 20:000
envolto num branco veu : Manuel Antonio do Vale D. Lucinda Pinto Dias . 10:000•
10.000
comunhao todas1 meu Padre, a esses meus que-
ridos filhos que teem t:lo bom coraçAol
Migud dos Santos e Si~
va . • . . . . • 10.000
O escritor Paulo Feval conta asslm Antigamente a sua melhor recoµi- D. Gualdina de Q9eiroz 20.000
a sua conversAo: pensa era dar. Entre as alegrias que D. Maria Eduarda Vas-
• De toda a parte instam para que o dinheiro p6de dar, é essa de que ques da Cunha Len-
conte a hlstoria da minha conversào. eles teem mais pena. castre. . . . . 10.000
Devo, pois, fa~l-o. E se devo, fal-o- · Magdalena, que tem sete anos, diz Jolio Ribeiro. • • . • 10.000
hei, mas neste momento estou eu a as vezes: « Nosso Senbor devia con- D. Rosa d'Oliveira Mi-
escrever a historla de urna rainha ceder-nos, ao menos1 alguma coiaa randa . • . • • • . 10.000
que calcou aos pés a sua corOa. para dar aos outros. De jornaes (freguesia de
A minha historia intima irA mais Hontem encontrei-a toda radiante Acantara). • . . . 20.000
tarde. por urna descoberta que tinba feito. p,e Antonio Pereira
••• Tambem v6s, meu caro padre, Sublu por mim acima para me dizer Quartilho. • . . •• 10.000
mostraes desejo de saber como isso em ares de trlunfo: Nao sabe, pap~? D. Maria Rosa Teixeira 10.000
Joi. Quando a gente tem s6 dez réis e os D. Dionizia Ramos Quei-
Coisa bem slmples pois, que nAo da, '{aie como se désse cem mii réi's.~ jinho . . . . . . . 10.000
merecla um milagre. D. Generosa Farinha •• 10.000
Eu tinha urna carreira multo bri- D. Mat'ia Rita de Faria
lhante e muitas pessòas me davam a
honra de ser meus amigos.
Voz da Fatima Hintze Ribeiro , , •
D. Maria Carolina Men-
10,00()
dependiam de mlm. E tive de.. con- 31.783 420 D. Josefa de Barros Ca-
cluir que nem sabia ser pobre pois SubacripqAo mOes . . . . . . . 10.000
que desejava a morte. (Continuaçiio)
Joao Manuel Gouveia 10.000
D. Natalia Seleiro. • • 10 000
ficava-me o meu taitnto. Pedro Pinto Cardoso. • D. Estamarinda Augusta
10.000
Oh I que fraca coisa I GRbriel Raimundo da 1\tadeira • • • • • 10,000
Um dia antes tlnha ele o seu va- Silva . . . . . • . . D. Maria da Conceiçao
lor. Um dia depols, quando eu quiz Francisco F e r n a n de s
10.000
Madeira. . •• 10,000
\
trocat- o por pA0 1 toda a gente me Pombo. • • • • • • 10.000 Manuel Joaquim Conde 10.000
fechou a porta. Houve apenas uma D. Maria da Piedade Francisco Teles d• An-
pessOa que o nAo fez, e aqui lhe tes- Santos. • • • • 10,000 <lrade Rato. • • . 10.000
temunho todo o meu reconhecimento. José Maximiano. • • • O. Francisca Vaquinhas 10.000
10.000
Eu continuava a trabalhar mas p,e Augusto José da D. Custodia da Silvu. • 10.000
pouco e tao mal ! ... Trindade. • . . • 10 000 D. Mariana Pereira da
Um dia sObre urna miseravel p4gina Viscondessa de Freixedo Co.sta • • . . . . . 10.000
10.000
começada a escrever senti aparecer D. Conceiçao Gouveia 10.000 D. Amelia da Conceiçao 10,000
o desespero. Tive médo e chamei Agostinho Martin ho p,e Joaquim Marqucs
Deus em meu auxllio. Vieira. • • • • . • 10.000 Raphat:l . • . • , • 10,000
Deus nao veio porque jd 111 estava. De jornaes {A. M. Vieira) 12,000 D. Emilia Caldeira de
Senti-o palpitar no intimo da mlnha D. Maria de S. Antonio Bourbon •• , • • 10,000'
consclencla e tive a minha primeira Neto• . . . . . . . 10,000 Vaz Pr~to Geraldcs • • 10.000
lagrlma 1 14grlma que foi para mlm D. Joana Lucas Trincao 10.000 Francisco 0ias de Matos 10,000
dOce corno antigamente as caricias D. Maria dos Anjos Pe- José Paes Coutinho • • 10.000
de mlnha màe. No dia segulnte fui rcira • • • • • 10.000 P.e José Dias de Matos 10.000
ter com um homem excelente que Francisco de Lencastre 10,000 Condessa de Saphyra .• 10.000
multo sabe e multo me ama. Quanto D. Ermelinda Correia D. Amelia Val do Rio
A edade podia ser meu filho, mas eu Cardoso Ribeiro Alves 10.000 Henriques • • . . • t 5.ooe>
chamo-lhe Pae. Ensinou-me colsas D. Silvcria da Conceiçao Joaquim Maria Soeiro
ao mesmo tempo arandea e simples. Neves . . • . . . . 10.000 de Brito. • • . • " 10.000-
A' medida que etas passavam do seu José d'Oliveira Dias . • 10.000 D. Maria da Conceiçao
coraçAo para o meu 1 iam-se dissipan- O. Victoria Sirgado Men- Lopes Braz• • • • • 10,000'
do nuvens, e de tal modo que eu des. . . . . . . 10.000 D. lzabel Maria Leitl!
acabei por lhe pOr a nu o fundo du- De 1·ornaes (J. O. Dias) 30,000 Braga Vareto. • • • 10.000-
ma pobre alma e, pela sua bOca, Car os Silveira Peixoto 10.000 Dr. Antonio Augusto
Oeus me perdoou. D. Adelaide Frandsca Leite Braga. • • • • 10.000-
O dia segulnte era dia de Nata!. d'Almeida Lopes••• 10.000 D. Maria de Souza Pinto 10.000
Nesse dia minha mulher e mlnha fi. D. Antonia das Dores P.e Antonio Gomes S.
lha me conduzlram ao santuario que Almada • . • 10.000 Miguel. • . . • •. 10.000
guarda os despojos mottaes dos ul- Manuel Antunes Vali- Manuel dos Santos (locha 15.000·
timos marlyres. nho. . . . . . . . 10.000
Tornei logar é Santa Mesa e fiz a
mlnha segunda comunhao, quarenta
D, Etelvina Torres Costa
D. Maria Fuertes Gomcz
10,000
10.000
-"-----------------
voz DA FATIMA
e sete anos depols da primeira. D. Palmira .Martins Fa-
Assiro se renovaram as duas ex- ria. • • . . . . 10 .000 Eate jo .. nalzinho, q u e
tremldades da mlnha vida, por cima P.e Luiz Coetano Portela 10.000 vae •endo tao querido e
dum meio seculo perdido. A' volta, D. Hortul11oa Pioto . 10.000 procurado, · é diatrihuldo,
os sorrlsoa e alegrla das creanças P.e José Ignacio d'Oli- g.-atuitamente em f'étìm•
nos esperavam em casa. Foi urna fes· veira . . . , . 10,000 no• dlae 13 de calla m6s.
ta, encheram-me de beijos. Voltou a Leonidio R. da Costa Guam quizer ter o dl-
nossa alegria. Santos. . . • . . 10,000 relto ile o receber dlPe•
No tempo das férias, todos os dlas Manuel Gomes Gonçal- ctamente pelQ e o• re I Oo,
4 noite, os olto filhos se joelham em vcs • • • • • . 10,000 tera de enviar, adaant•-
volta da mae e eu, com o meu cru- D. Maria Meadonça. • 1,0.000 damente, o 111- f.n I m -o if•
<:ifixo 4 frente, recito as oraçOes a D. Mercedes Simoes. • 10.000 dez mii réla.
-
A.no III LEIRIA, 18 de A go sto de 1025
•
.
Voz do. Fé.tbno. ,
Del entrada no Hospltal no dia j4 vlndo 4 F4tlma sem dificuldade para o tirarem debaixo da mesma
vinte e cinco de agosto. Pul exami• alguma, mlle e fllha véern, chelas de pedra, ficou sem nenhuma lesào in-
nada pelo sr. Dr. Teles, que disse: reconheclmento, agradecer a Nossa terna e sem nenhum osso fracturado.
«agora é que para aqul veeJll com Senhora, a quem m'llto amam.• Quando a m!e o viu naquele es-
esta mulher I lsto ji nAo tem remé- tado invocou Nossa Senhora do Ro-
dlo •. No entanto, receitou-me pon- e Sr. Director da Voz da Fdtima s4rlo da F!tima com multa fé, dl-
tas de fogo, que me aplicaram du- Peço a V. o favor de publicar, no zendo o filho, apenas voltou a si,
rante um més, delxando- me comer seu jornalzlnho, urna graça que rece- estas palavras:
do que eu quizesse, mas qubi nada bi da Santissima Virgem, e que con- «Màeslnha, eu quero ir a Nossa
comia e isso mesmo nao se me con- sidero milagre. Andando eu, ja ha Senhora da P!tima». Ao fim de trez
servava. Na ausencia do sr. dr. Te- multo tempo incomodado da minha semanas estava completamente res-
• les, fui examinada pelo sr. Dr. Perei- saude, no dia 31 de Março achei me tabelecldo, com grande admiraçào
ra, qcfe tambem me desanimou, mas multo peior e fui consultar o médico. doi1 médicos que o trataram, dizendo
resolveu-se a aplicar- me urna punçao No dia 6 de Abril consulte! o Sr. um deles que tinha sido um verda-
na regiAo pulmonar. , Dr. Salviano Pereira da Cunha, d'a- deiro milagre •.
Flquei entao completamente de- qul, que depois de me observar com I ---
sanimada, e fiz nova promessa a N. cuidado, terminou por me declarar «Ex.mo e Rev.mo Sr,
Senhora, dlzendo ao mesmo tempo: que tinha dentro em breve de fazer
urna operaçao, pois que eu tinha um Maria do Rosario Laranjeira, do
e Minha Mae Santissima, acudl-me,
tum0r na gordura do Intestino del- lugar do Outeiro das Mattas, fregue-
dal-me saude para amparo de meus zia de Ourem, vem pedir a publica-
quatro filhinhos, ao menos até que gado.
Ao ouvir esta declaraçào fiquei ç!o duma graça em que a Virgem
meu querido marido regresse a Por- Santissima, Senhora do Rosario, mais
tugal •. Tlve um presentimento de muito triste mas resolvi nào vir para
casa sem ir consultar o Sr. Dr. Joao urna vez quiz mostrar a sua divina
que a Mae do Céu me tinha ouvldo protecçao. Tem ella um filhinho de
e fiquel muito anlmada. Até mesmo BAiista Nunes da Silva, distinto cli-
nico desta localidade, que, depois trez anos de edade, de nome Miguel.
a enfermeira e as outras pessòas se Tendo este no principio do mez de
admiraram da minha atitude. Nuoca dum longo exarne, acabou por me Abril corrente, urna grave enfermi-
mais tive receio de quanto me qui- declarar que era obrigado a fazer a
dita operaçao, e mais ainda que, se eu dade na garganta, chamada garroti·
zessem fazer, nem mesmo da morte.
Fui operada no dia vinte e sete de a nao fizesse dentro em pouco tem- a
lho, recorreu sem demora medicina,
po, depois seria obrlgado a multo mas a doença par~ia nao obedecer
setembro, julgando todos que nao a medicamento atgum. A m~e. ;,flita,
durarla com vida mais de trez dias, mais sofrimento e a muito mais difi-
culdades em melhorar. Neste momen- vendo prestes a sucumbir o seu ex-
e eu sempre chela de esperança na tremoso filhìnho, rapidamente lhe
Virgem Santissima, de que escapava. to fiquei desanimado. O médico ani-
mou-me, dlzendo-me que nao esti- vem a ldeia a agua milagrosa da Fa-
Poucos dias depois o médico disse ma. Prostrou-se em acto continuo
que eu estava um pouco melhor da vesse triste, que o caso nao seria de deante da imagem da Virgem San-
pleurisla, mas com enterite muito morte. Oespedi· me del e e vim para
casa dizer a minha familia o que se tissima, rogando pelas melhoras do
grave. Cheguei a ponto de nem a filho e sem demora lhe deu a beber
agua se me conservar no est0mago. passava, ficando todos em pranto.
No dia 8, eu e mais pessòas da mi- agua. Poucos mòmen tos depois vi-
Comecei a achar, me com melhoras, ram- se rapidas melhoras, deixando
que a todos admiravam, vindo a res- nha familia e visinhos, resolvemos
prometer cada umo que entendesse, de ter a afliç!o que antes tlnha, es-
tabelecer- me em mes e meio, saran- tando em poucos dias completamen-
do-se até mesmo a ferida da opera- para ver se pela protecçao divina,
alcançava a graça desejada. Logo te restabelecido, gosando hoje de
çiio, com muit.~iraç!o do sr. Dr. perfeita s~nide. Em face disto nao
Pereira, qu~!.~!~- dito que eia po- neste momento me lembrei dos mi-
Iagres que se tem operado em Fati- posso deixar·de manifestar mais esta
deria levar a curar um ano. Agora graça que a Virgem Santissima quiz
estou completamente b0a, corno se ma, e prometo a Santissima Vlrgem
da F4tima, que, se no praso dum mez f azer.
nunca tlvesse estado doente. Venho Outeiro das Matas, 4 de Abril de
/ pois, chela de reconhecimento, pro- melhorasse da doença ja declarada,
iria é FAtima1 agradecer a graça obtl- 1925.
clamar o poder e protecçao da Nossa Maria do Rosario laranitira•
Mae do Ceu, e convidar todas as da e la receoer a sagrada comunhào,
pess0as dev6tas a louval· a comigo, dar urna esmola para o culto e man-
s0bre tudo aquelas que me ajudaram
em mlnha doença.
dar celebrar urna missa em acçao
de graças a Nossa Senhora, pela Uma peregrinaçao
graça obtida. No dia 13 comecei a
Santa Catarina da Serra, 31 de
Março de 1925. achar melhoras. No dia 20 fui mos-
trar· me de novo ao médlco ( Sr. Dr.
a Fatima
Sdra Maria Domingos• ~ilva ), que depois de me examinar Somente por devoçtio a Nos·
,-- --
bem, acabou por me dizer que i' sa Senlwra, 138 pessoas de
e Antonia das Neves, casada com nao era precisa operaçào alguma, ama freguesia pobre e peque-
Francisco da Sllva, da freguesla de porque eu estava slio. na deslocam-se a 80 quilome-
Almoster teve urna tosse durante vin- Ora a mio ha fé diz- me que isto tros, gastando mais de 5
te e quatro anos. Chegou a vomitar fol um milagre, porque a medicina contos:
tudo quanto comia. Resolveu ir a nao devo senllo as atenç0es com que e Em junho fui em peregrlnaçAo a
F4tlma. O marldo, porém, achou-a me trataram os srs. médicos. Nossa Senhora da Fatima com 138
tllo fraca que disse: Poi a Santissima Virgem que quiz paroqulanos meus.
e S6 se tu me prometeres ficares mostrar mais urna vez que nào é em Partimos daqui no dia 12; de ma-
b0a •. vào que os seus filhos recorrem a nha, e j4 na véspera, haviam comun-
-Cala-te. Depols falaremos. Ella no meio' das afliç0es. gado quasi todos os peregrinos. Ao
No carnlnho, ja depois de ter pas- Ovar, 6 d~ Malo de 1925. melo-dia houve na igrtja paroquial
sado Ourem, voltou a tossir mas bençAo do Santissimo e pratica, as-
sentiu que alguma coisa de novo Antonio Vleira leite• sistindo todos os peregrinos e multa
havia. gente que deles vin ha despedir- se.
Nuoca mais vottou a tossir e j4 la « O. Maria José Cortez Pioto, ca- Entretanto chegavam de Colrnbra os
vllo dols anos I sada com Julio Cortez Pinto, de caminhoes que nos haviarn de trans-
-Urna filha da mesma tlnha espe- Lefria, _vem agradecer .a Nossa Se- portar. Para eles nos diriglmos em
tado, havia cinéo anos um carrapl- nhora a grande graça que lhe fez procissao - a frente urna bandeira
telro em um pé. Este iochava quan• salvando o seu fillio Fernando, de de Nossa Senhora, os homens en-
{
.:Voz da Fé.tbn&
e salmos do recinto das .aparlçOes. eu, ha muito mais pess6as leitoras gruta, se na.o for multo 1onge, e d
Tanto na ida corno na volta can- da Yoz da Fatima que,. com pezar, volta tenfia-me prompto um bom
tamos e resamos durante quasi todo o lgnoram. almoço para tres.
o caminho. Comung4mos todos na PerdOe V. Rev.m• mandar tilo pe- -V. Ex.• decerto quer almoço de
Cova da lria e um grupo composto quena quantia para tao precloso magro, nllo é verdade?
de creanças, rapazes e raparigas - jornal. -De magro, porquè?
uma terça parte do nosso coro - Pedindo a V. Rev.m• mii desculpas, - Hoje é sexta-felra e quasi toda
cantou a penultima missa ali cele- sou com o mblmo respeito a gente aqul come de magro.
brada. H.• -Eu quero la aaber d'isso (excta-
Os nossos homens tlveram a feli- -Nada mais fkil. O terço (terça mou o livre pensador escandalisa-
cidade de serem escolhidos para do)I Faça favor de fazer um almoço
parte do Rosbio), consta de 50 Avé-
acolltar na adminlstraçao da Sagrada bom. Quero carne: percebe ?
Marias antecedldas do Padre Nosso Combinaram pois: bifes, galinha,
Comunhao. Dos cinco doentes que e rematadas com o O/orla Patri.
levémos tres, sentiram-se melhor e Por tanto depols de nos benzermos, a etc.
voltaram curados dols - Maria de conta maior rezamos o Padre Nosso, • **
Freitas viuva, moradora no Avena!, e urna Avé-Maria a cada urna das Feltas estas combinaçoes, o nosso
e José 'Duarte Junior, casa do, mora- dez contas mais pequenas. Depois viajante accendeu com toda a pa-
dor em S. Fifo. Aquela sofria ata- de se dizer o Oloria Patri reza-se chorra um cigarro e encaminhou-se
ques violentisslmos de t~sse com. he- novamente o Padre Nosso e assim para a gruta emquan.to ia admirando
moptisis, um dos qua1s, o ultimo, até ao fim do terço ou até ao fim do a belleza do sitio••
na Fatima, aonde foi conduzida em Rosario. Chegou primeiro que sua mulher
maca pelos servitas; este paratisia e O terço ou Rosario, nao é s6 ora- e sua fitha, que se demoraram na
eczema no braço direito, diminuindo c;Ao mas tambem meditaçao, que cripta e na basilica em ferventes
.. a inchaçao logo ao prlmeiro banho
que deu na Fatima, d'onde voltou
abrange em resumo toda a vlda de oraçOes peto descrente querido.
Nosso Senhor Jesus Christo. Esta Afinal, la chegaram a gruta. Mas,
sem carecer dos serviços para que medltaçao é nece~saria para se ga- qu-al nào foi o pasmo da mae I
I na ida precisava dos seus compa- nharem as iodulgencias. Além deante d'ella, ao pé do roche-
nheiros, - fazer cigarros, etc. Os misterios gozosos ( anuncla- do, ~m homem de joelhos, orando
Estas curas manteem- se e j4 esta- çao, visita a Santa lzabel, nascimen-
rnos a 4 de julho. Vou pedlr atesta- com fervor e os olhos banbados de
dos médlcos. to do Menino 'jesu-s, apresentaçao e lagrimas e este homem. • • é elle
Calcularés o entusiasmo com que encontro no templo) costumam or- é••• é s~u marido I Ella quasi teme
chegé\mos e fomos recebidos no Se- dinariamente meditar-se as 2.as e 5.8 • interrompei-o e abordal-o. Mas elle,
baJ. Depois de urna prética e da feiras. Os dolorosos (Agonia no logo que a ve. exclama:
Horto, nagelaçào, coroaçào de es- -Sou eu, sou. Sou eu que rezo e
bençao do Santissimo na igreja pa- pin hos, cruz as costas e crucifi-
roquial, todos se dirigiram a suas ch6ro. Queres saber corno foi? Olha
do). as 3_as e 6.15• Os gloriosos (re- que, para te falar verdade, nem sei
casas agradecendo a Deus e a San- surreiçllo, ascençao, descida do Es-
tissima Virgem a graça desta pere- expllcar· te.
pirito Santo, Assumpçào e coroaçAo Quando aqui cheguel, sem pe_nsar
grJnaçao, prometendo ser mais fer- de Nossa Senhora) nos outros dlas.
vorosos e dando por bem emprega- em nada, apenas me encontret em
I:.' costume rezar a seguir a Ladainha presença da gruta e olhei para esta
do o sacrificio feito:- alguns, mal de Nossa Senhora, ficaudo esta e
/POdendo trabalhar, andaram a sa- lmagem, urna emoçào indescriptivel
outras oraçOes ao arbitrio de cada se . apoderou de mim. Nem ho uve
char milho duas semanas para arran- um.
jarem dinheiro para a viagem, e nao tempo de pensar (isto é mais forte
No livrlnho os Acontecimentos da que eu) e••• cahi de joelhos.
,poucos pediram-no emprestado. Fatima, e quatquer outro de devo- Estava ali um sacerdote e pergun-
Como Secret4rio de Nossa Se- çào, vem o modo de rezar e meditar tel-lhe se me poderia ouvir de con-
nhora, pede-lhe por esta (reguesla e o terço. fissao.
pelo teu velho amigo P.e Paulo Ma-
' chado.
E' ja, respondeu elle. E agora •••
A.'s oraçòes t\os \eitoTes prompto. Confessei-me ali na Oruta,
Sebal (Condeixa), 4/ 7/925. atraz d'aquelle attar. Ficaremos ca
P. e Paulo Machado> cUma paroquiana da freguesia de para amanha e de manhA aqui esta-
Alcantara pede as mais fervorosas rel para comungar. Esta decldldo.
oraçoes pela converslio do marido. NAo imaginas quanto me sinto feliz t
•Abrigo para os doentes Promete, se alcançar a graça pe- NAo foi s6 elle a derramar lagrl-
dida, ir com o maricfo a Fétlma e le- mas de alegria, de ternura e reco-
peregrinos da Fatima var urna bòa esmola para as obras•. nhecimento.
Juntos louvaram a Deus, e todos
Transporte • • •• 1.128:500 tres, agradeceram com effosilo a
• A. Leite Braga••••••
O. Maria do Ceu Plnto
13:000
lima conuersao Nossa Senhora.
•*
d'Abreu Lima ••••• 5:000 Urna manha, um pouco antes da •
hora d'almoço, desembarcava eni Partlram a seguir para o hotel. A
Soma ••• 1.146:500 Lourdes, com sua famllia, um cava- sala de jantar estava cheia de gente.
\ lheiro bem posto. Esperava nllo se Ao entrar, o novo convertido inter-
. Modo de rezar o terço demorar mais que algumas horas, o
tempo entre dois comboios. Fol tudo
pelou as muitas pessOas que ali es-
tavam a espera do almoço e, com o
Recebemos ha dias a seguinte quanto puderam conseguir d'elle sua mesmo desambaraço com que tlnha
carta :. mulher e sua filha que o acompa- repelido o almoço de magro, excla-
clll,1110 e Rev.1110 Sr. nhavam. " mou : Senhores, eu sou V ••• , gran-
• Apenas chegadas, sem perda de de caçador, corno talvez alguns de
Queira V. Rev.ma perdoar a minha tempo, as duas mulheres, fervorosas V. Ex.81 saibam; passo por ser o
ousadia de vir encomoda-lo. christas, a quem a irreligiào do chefe primelro atirador da capitai. Eu era
Como V. Rev.111 • provavelmente da familia tanto desolava, tanfo mais abertamente implo.
sabe, ha muitos cat61icos ignorantes qu~ o amavam ternamente, partiram Eis agora o que me acaba de
dos seus deveres e eu, corno sendo para Massabielle. Ele, nào tendo mais acontecer (e repetla o que jA tlnha
_.un1a delas, rogo a V. Rev.111•, em no- nada a fazer aqui, foi dispor as coi- contado a sua mulher e sua filha).
me deles e no meu, se no vosso sas para o almoço. Estaes em presença de um homem
precloso jornal nos llucidava da ma- Escolhendo um hotel que lhe pa- ! que acaba de se confessar e que
nelra corno se reza o terço. recia mais confortavel entrou, fez amanhll vae comungar.
Tenho muita pena de .nao o saber chamar a dirigente e diz- lhe : Voltando-se depois para a dirigen-
reza,, visto Q~ Nossa Senhora do Emquanto espero minha mulher e te do hotel:
Ros4rio manda que o rezem, e corno mlnha filha vou dar uma volta pela Eu tlnha-lhe pedido um almoço
Voz da Fa-time,
que, decerto, est4 preparado. N6s dal-o porque eu tenho dois. Antonio Ferreira Soeiro • • 10:000
cA nos entenderemos. f aça me outro -Sempre gostava de saber que é D. Maria José Caeiro Fialho. 20:000
de magro e se fòr necessario espe- que os catholicos dizem em cada D. Carlota Fialho. • . • • • 10:000
raremos. uma d'estas perolas. D. Mariana Baptista Limpo
Imaginemos agora a surpresa e as A A vi-Maria, pareceu- lhe encan- Brito • • • . • • • . • • 10:000
impressOes dos ouvintes e sobretudo tadora... Visto que se encontra na D. Aurora Fialho • • . • • 10:000
os senlimentos que agitavam a alma minha Biblia tambem eu poderia di- D. Maria José Rodrigues Aca-
da mulher e da filha. zer esta oraçao. Vou aprendel- a. E bo. . • • . . . . . • • • 10:000
A partir d'essa sexta- feira o Sr. passou toda a tarde a repetir a Avé- D. Laura Pires Antunes Car-
V. . , continuou a ser um excellente Maria, que em pouco tempo sabia rcndo Ferreira . . • . • • 20:000-
christao, e com sua autorisaçao, mas de c6r. p,e Manuel Antonio da Con-
sem dar o nome, um missionario Separaram- se. cciçao , • • . . . . • • . I 0:000
bretao fez no pulpito da Basilica, a Urna vez deltada, a ingleza poz o D. Margar ida Martins • . • 10:000
historia d'esta conversao (Le Petit terço ao pescoço e poz-se a repetir D. Maria Natividade Alves
Messager du Tres Saint Sacrement- ainda mais umas vinte vezes a sau- Pereira de Assis. . • • • 10:000
agosto de 1910). daçao Angelica que nao se cançava D. Maria d' Ascençao Barros
de dizer. de Melo. • • • • • • • • 10:000
Urna dOce uncçao se derramava Donativo (D. M. de Lourdes
Encontrado na lama na sua alma e logo ao acordar no
dia seguinte, esta oraçao lhe vinha
de Barcelos) . . . • . • •
Dr. Francisco Rodrigues da
, 5:000
Quem sera esta donzela que pre- a lembrança corno urna musica en- Cruz • • • • . . • . . • 10:000
cipttadamente atrtvessa urna avenlda tadora que nào podia arredar do p_e Tomaz d'Aquino Silva-
de Bruxelas ? pensamento. res. • • • • • • . • • . 10:000
Chove.' Ella é estrangeira e enca- Foi isto o que ella contou a sua D. Mo.ria Emilia Pignatelli
minha-se apressadamente para o ho-
I
tel. Ao passar, porém, sente qual-
amiga quando voltou a vel-a ao al-
moço.
Queiroz. • • . • • • . •
D. Maria Bra ne a Pereira
10:000
.
quer objecto debaixo do pé..• E' -Entao, gosta d'esta oraçao dos · Martins • • • • • • • • • 10:000
bOa I' f'erolas, urna cruz I. • • Com cathollcos ? D. Cecilia A. Correia Costa 10:000
certesa é algum objecto de devoçAo -Oosto muito. D. Isaura Matoso • • • • • 10:000
dos catholicos, pensou ella apressan- -E porque se nlio faz catholica? D. Elvira Cazales . • • • • 10:000
do o passo. -Se fosse hontem era impossivel, José Antero Nunes Lea! Ma-
-Apanha-o, diz-lhe a consciencia. tinha mtl prevençOes contra os ca- dureira • • • • • • • • • 10:000
-Para que? De que me serve elle? tholicos. D. Lucrecia Pelcjao • • • • 10:000
-Sim, apanha-o. Se para ahi fica, Jioje ja as nao sinto e gostava Felipe d'Oliveira Ramos. • 10:000
essa cruz vae ser calcada por toda bastante de me instrulr na sua rell- Anonima (Paris). . . . . . 10:000
a gente-Sujaria os meus vestidos giào. D. Mario. José e D. Maria Ju.
e inu ti lisa ria as minhas luvas novas. A visinha levou a joven a urna lia Henrique Lino. • . . 10:000
-Qué ? EntAo tu tens mais amor comunidade onde o catecismo lhe D. Anna Sergio Faria Pcrei-
.is luvas que a cruz de Nosso Se- fol ensinado em ingtez e, dois mezes ra. . . . • • • . . • • . 10:000
nhor Jesus Christo ? .. depois, ahi fez, em transportes de fe- Antonio Dias Madeira ••• , 10:000
A menina Laura, ainda que pro- licidade, a sua primeira comunhao. D. Izabel dos Santos Gomes 10:000
testante, nao pOde suportar um tal Ora um dia que ella se achou D. Maria do Rosario Ferreira 10:000
rebate da sua consciencia e recuan- doente em Londres a familia enviou- D. Hedwigts do Vale Cam- 10:000
do um pouco, fol apanhar o terço, lhe um ministro protestante para a pos • • • • • • • • • • • 10:000
I que conservou na mao, dizendo : as D. Esther Le Retord Guima-
abalar. Ella respondeu com energia:
tuvas ja eu perdi. -Nào, nunca I raes . • • • . . • • . • • 10:000
Chegada ao hotel, o seu primelro Quero morrer na Religlllo Catholi- Acacia Vieira • . . • ••• 10:000
culdado foi lavar e esfregar bem ca que me torna fellz, mesmo no meio D. Dulce Martins d'Aze"vedo 5:000
aquelle terço e,"'de tal modo e por dos sofrimentos, e tenho conflança D. Maria Tavarcs • • • • • 10:000
tanto tempo, que as contas e res- que este terço sera a cadela com que Luiz Cipriano Esteves •• ·• 10:000
pectiva cadeia brilhavam corno um a Virgem Santissima me levantara ao Miguel Pinto • • • • • • • 10:000
colar de perolas. Ceu. D. Maria Margarida Sarmen-
Levando-o depois a dona do ho- to Omen Pinto • • • • • 10:000
tel, disse : e aqul est4 urna coisa I D. Albertina Vieira Simoes. 20:000
que eu achei ali f6ra ; veja se sabe
de quem é ... Voz da Fatima J. Alves Lopes • • • • • • •
Idalina da Costa Barros ••
20:000
10!00()
NAo conheço o dono, minha ae- Deapezaa D. Maximiana Vieira da Mata 10:000
nhora, e estou bem convencida que Transporte do n.0 33. • Manuel d'Oliveira Rasoilo • 5:000
nlo se vlr4 a saber quem é. lmpressao do n. 0 34 Vietar Rui da Graça Qua·
-E agora? (26:000 exemplares}. • 598.000
resma. • • . • • • . • • 10:000
e Olhe, é melhor guardai-o no seu D. Maria Euzebio Caleira • 10:000
Outras despezas • • • • 123.000
quarto e eu la o irei buscar se fOr Vicente Ferreira de Souza • 10:000
necessario... Miss Laura suspende-o 32:504.420 P.e Jacinto Antonio Lopes. 10:000
num prégo e nAo pensou mais no Subaorip9fto Carmina Vieira • • • ••• 10:000
caso. (Continuaçao)
Madame Lucia Soares • • • 10:000
Eis, porém, que ao serAo uma se- D, Maria Martins de Freitas 10:000
nhora do quarto vlslnho vem ter D. Maria Amelia Capelo Joaquim Rodrigues Moreira 10:000
com ella e a convida a lrem aque- Frnnco da Cunha Motos.. 15.000 D. Maria Macieira. • ••• 15:000
cer-se ambas e a tomarem o chA. D. Maria do Carmo da Cu-
Entabolada a conversa, a vislnha nha Lemos e Matos • • • 10.000
yè logo o terço t
-Quelra perdoar a minha indis•
D. A na Augusta de Freitas.
D. Gertrudes Maria Fcrnan ..
10.000 VOZ DA FATIMA
cripçAo, mas nlio é V. Ex.• protes- des • . . • • • • . • • r 0.000 Eate jo..nalzinho 1 q u e
tante9.•• D. Maria da Gloria. • • • 10.000 wae •endo tao que•ido •
Sou- o E>ffectlvamente, mas os pro- D. Luiza Barreiros Salema 10.000 p•oou .. ado, é diat•ibuldo
teitantes tambem teèm rellgiAo. Joaquim de Souza. • • • . 10.000 gratuit•mente em Fatlm•
-NAo contesto, mas estou adml• Herculano Sales. . . . • • 10.000 no• èliaa 13 da oada m6a.
rada de lhe vèr aqul um terço. D. Clotilde de Jesus Barcelos 12 ooo 011em qulzar ter o '91--
-Oh t este terço (e contou a his- D. Eugenia Margarida do relto de o reoeber dir••
toria).•. e tirando-o do pr~go, dlz : Ros!rio. • . • • •
D. Maria Re>sa Cunhal • •
10.000 eta mente pelo e or re I
te•a de enwiarl adeant••
•o-~
-Minha senhora, aqui o tem, é 20.000
aeu. Manuel Alves Soares Tei- damente 1 o III nlmo do
-Nlo o accelto. O melhor é guar• xeìra • . . • • • • • • • • 10:000 ilez mli raia.
•
A.no IJI LEIR,IA, 18 de Setembro de 1D.2lS N.• 86
13 DE AGOSTO
simo Sacramento. A esta segue- se o
sermao. Ap6s o sermào, organisa-se
o cortejo que acompanha a branca
Hs cnras da Fatima
estatua da Santissima Virgem na • Ex.mo e Rev.mo Sr.
sua reconduçao a capéla das apari-
çòes. Os enfermos que se encontram Tendo ouvido dlzer de urna pobre
em estado mais grave e os que so- mulher- Idalina Ribeiro - R. Ooo-
frem de paralysia sao transportados çalves Crespo 56 = Llsb0a, que na-
em macas pelos servitas. Ol' outros da lhe fazla parar urna forte hemor-
enfermos seguem atraz destes numa ragia pelo nariz e gengivas, eslando
longa e interminavel fila. assim ha mais de 8 dias, corri a casa
Quando a estatua é colocada so- d'eia, embo.ra a nao conhecesse, mas
bre o seu pedestal, um dos paralyU- cheia de fé em alcançar mais uma
cos levanta-se instantaneamente cu- graça de Nossa Senhora do Rosario
estiva. rado. Havia urh ano que nao anda- da F4tlma.
A concorrencia, posto que fOsse va. NAo se p6de descrever a como- A pobre doente tinha regressado
assaz numerosa, elevando- se segun- çao que de todos oa clrcunstantes havla poucos dlas do ho~pltal, por
do alguns calculos, a cérca de olto se apoderou nesse momento unico eia haver pedldo para a defxarem
a
mii pessoas, fol lnferior dos mbes e inolvidavel. O irmao, que o acom- morrer em sua casa, e os médicos
anteriores. Esse facto deve· se sem panhava, chora de alegria corno urna consentiram Isso por a conslderarem
duvida em parte a lntensidade da creança. A multidAo estupefacta e completamente perdida. Outro mé-
faina agricola e em parte A circuns- dominada por um entusiasmo deli- dico que chamaram a casa, tambem
tancia de e~tarem proxlmos o dia rante, brada : • Mllagre, milagre I • • declarou nada haver a fazer•lhe. Per-
treze de Setembro, que incide num guntel 4 familia se jt tinham pensa-
Entretanto o novo privilegiado da
Domingo, e o dia treze de Outubro, do em eia se confessar. Como me
Virgem, depols de agradectr a sua
dia de peregrlnaçao nacional. disseram que nao, pedi para lhe ir
cura, dirige• se por seu pé para a es-
O certo, porém, é que o aspecto fatar, pois eles )>em devlam saber
trada e val tornar um logar no carro que devemos prcfparar a nossa alma
do locai das appariç0es, desde as
que o conduzira 4 f étima, rodeado
onze horas da manhll em deante, era corno a joia mais preclosa que en-
sempre de urna multldAo enorme tre1,?amos a Deus.
imponente e rnagestoso. Em frente chela de curlosldade e assombro.
das duas capélas, a das missas e a Quando cheguei junto da cama da
Logo que recebermos a confirmaçao doente, uve a impressao de que j~
das apparlç0es, aelomeravam-se mi- desta cura, publlcaremos o seu rela-
lhares de pessOas que rezavam e as- nlio vivia, pois nem os olhos podla
to na e Voz da FAtima •. Em torno abrir. Perguntel-Jhe brandamente se
sistlam ~s mlssas ou cumprlam as
da fonte das apariçòes estaciona gostaria de se confessar, e, corno fez
suas promessas.
continuamente urna mulli-'ào inume- urna pequena afirmaçao com a ~be~
O pavilhAo dos doentes estava
r4vel.
completamente cheio. Alguns jazlam
Multos peregrlnos esperam a sua
ça, disse a minha filha para dar a
em macas deixando transparecer nos doente um pouco de agua de Nossa.
seus rostos emaciados a grandeza vez para beber da agua maravllho- Senhora do Rodrlo da f4tima, t'm-
dos seus sofrimentos, mitigados pelo sa, multos outros para a recolherem
em recipi~ntes de todos os tarpanhos
quanto corri aigrej1 a chamar um
balsame da resignaçllo chrlsta. Os sacerdcte. ,
e de todas as formas. Quando este chegou ainda ,la ti-
servitas e os escoteiros, lidando Ra
sua benemérita faina, olio tlnham A • Voz da Fatima• é distrlbulda nha uns lampejos de vlda, mas ele
um momento de descanço. A sua de- gratuitamente em numero de muitos nao lhe quiz dar Jesus Sacramentado
dicaçao parecia nao conhecer outras milhares de exemplares pelos pere- por a c<inslderac quasi inconsclente
ballsas senao a das ordens e instru- grinos que anciosamente a procu- para um acto tao sublime. Tristissi-
ram. • • ma por ver que a pobre alma partia
i çOes dos seus respectlvos chefes.
Ouve-se dizer que entre a multl- A multldfto pouco a pouco vai re- deste mundo sem levar Jesus em seu
dAo se encontra rn homem que, es- colhendo aos seus lares <listanres. E pelto, rezei muito e mu:to, pedi a
tando tubercutoso e desenganado nfto hél nenhum peregrino que nao Nossa Senhora do Rosario da Fatima,
dos médicos, se havia curado mlra- leve comsigo uma saudade infinda para vlr em meu auxilio. A primelra
culosamente graças a Nossa Senho- dos momentos dlfosos passados na. vez que minha filha lhe deu a santa
ra da Fatima e que vinha chelo de quele canto bemdito de Portugal, 14gua, a doente nao a poude engolir,
alegria agradecer a sua cura. onde a Virgem Santissima se dignou i mas fol bebendo a pouco e pouco,
aparecer a tre1lhumildes pastorlnhos. e quando rhegou a ma11bli pedlu
Ao mele dia e mela bora começa para lh.e darem Jesus Sacramentado.
a missa dos enfermos. Fazem-se as Corri logo a igreja, velo o sacer-
lnvocaç0es do costume. Oepols da V. de M.
dote, eia recebeu o Nosso Amado
missa da-se a bençao com o Santis- Jesus em seu peito, deu-se-lhe tam-
r
,
Voz de. Fé.timn,
,,
1 bem a Santa Unçilo, e, com a admi- ao cume. E' impossivel que ar guma que todas as màes que passarem
raçAo de todas as pessOas que a pessoa inteligente possa seguir se- pelos tormentos que eu passel. nao
iam ver constantemente, as hemor- melhante doutrina. Ali a Màe do deixem de recorrer a Eia com a cer-
ragiaa oararam e era dJz que se sen- nosso Santissimo Saf vador é posta !eza de que alcançarào o que dese-.
te mclhor. de parte, pondo-a ao Jado de qual- 1am.
Como isto se passou nas vésperas quer outra mulher. Aqueles misert- •
d~13 de Maio, e eu nào queria dei- veis que teem urna Biblia, esque- O outro caso é o segulnte:
xar de ir agradecer a mlnha Màe cem-se que s6 Maria teve a gran- Tenho urna sobrlnha de J 1 anos.
Santissima, tantas graças e mostrar- dissima gloria de ser a Mae de Nos- • Pez exame de admissào o ano pas-
lhe todo o meu amor, fui, mas a ml- so Senhor. .Èsquecem-se eles que sado e, ou porque ficasse cançada
nha doente ficou triste por ja nào . (evan~elho de S. Joào, cap. 19, ver- ou porque Deus assim quiz, a meni•
ter quem lhe désse o seu melhor re- so 27) de quando Jesus no alto da na adoeceu no outono (nao me re-
médlo. Vendo esta tristeza, prometi- cruz apresenta a S. Joào (o discipu• cordo se foi em Setembro ou Outu-
lhe trazer um copo cheio da tào be- lo amado) a sua Santissima Mae bro) e o médlco fez nos compreen-
la e t!o salutar agua. Pedi-lhe que, corno sua màe e a ele corno seu der que teriam os doença para todo
ao meio dia do dia 13, elevasse o fllho I o inverno, porq ue era um ataque de
seu pensamento e todo o seu cora- Querem mais provas aqueles se- reumatismo agudo sO bre o coraçào.
çào a No'Ssa Senhora do Rosario da nhores da dignidade e Santidade de A creança sofria horrorosamente. Eu
Fatima, pois a essa hora estaria eu Nossa Senhora ? Fecham entao eles ' tinha em casa urna pouca de é1gua
nesse tào santo e encantador canti- os olh os a este versiculo ? I ... Oh I da fonte milagrosa, que tinha tr azido
nho de P,ortugal, pedindo por eia. ., tremendo erro, erro que leva as al - quando fui ua minha peregrinaçao
Quando vim e lhe del o copo cheio mas a perderem a fé, em vez de a em 1924, e entao lembrei -me que
da agua prometida, eia bebeu~a com obterem. N ossa Senhora a podia curar de•
tanta sofregutdào e reco1himento que Mas Jest1s, tao misericordioso, traz pressa.
j! era de prever que tudo se devia a luz ~s nossas almas, pondo ao ci- Levei•l ha e aconselbei-a a que
a poderosissima intervençào de Nos· mo tòda a pureza das santas verda- tom~sse afgumas gOtns e rezlisse al-
sa Senhora do Rosario da Fatima. des. gumas j aculatori as. Passados al~uns
Hoje diz eia sentir ainda no peito Peço a V. Rev.ma se lembre nas dias vi sitei-a mas tinha pòucas me-
a frescura do bem que essa agua lhe suas oraçOes da minha pessòa e pe- lhoras. A consel hei-a de novo a que
causou. • la conversao da minha familla, contin u asse a tornar a éigua e rez4sse
Eia mesmo prometeu. ir a F.\tlma Al,?radecendo muito a V. Rev.m• a o terço nove dias, o que eia princi-
agradecer tao grande graça a Nossa amabil idade que teve para com mi- pfou logo a fazer, e h o fim da nove-
Mie Santissima. Como esta mulher nha pessòa, subscrevo-me na fé de na achava· se num grande estado de
tem um log:H de hortaliça, vem da nosso Senhor Jesus Christo e na sua fraqueza mas ja nada sof ri a, e até
praça carregada para vend_er em sua Santissima M àe hoje tem gosado sempre duma per-
casa e isto nada a fdtiga, pois esta felta saude. Bemdita sej a a grande
curada miraculosamente. 1 ]oilo Befoardirzo Nulles• M ae de Deus, M aria Santis"ima.
Peço a todos os Portuguezes que Peço a V. Rev.111 a me perdoe de
e Ex.mo e Rev.mo Sr. ter tomado a liberdade de lhe causar
orem muito a Nossa Senhora do l{o-
s4rio da Fatima, mas com humildade, este inc6modo.
Oesej ava ve, publicadas na Voz
amòr e mul ta confiança, pois eia é
da Fdtima duas graças que Nossa Uma paroquiana da Freguesia de
a nossa MàP e Màe do nosso amado S~nhora do ·Rosario me ' alcançou.
Jesus. Para Honra e Gloria de Nossa • Alcantara - lisbaa.
Tenho um filho que conta hoje ·15
Senhora do Rosario da Fatimjl, peço LisbOa, 23 de Julho de 1925 •.
anos de idade e que, quando era
a V. Rev.ma o favor de publicar esta muito novinho, ja manifestava al-
tao grande graça no nosso jornalzl- guma inclinaçào para o crime. Eu, , Val do Sumo, 29/ 5/ 1924.
nho.
corno màe afligia-me mas atribuia o cSr. Or. Manuel Marques dos Santos
Fiorentina Antunes Andrade• mal a sua tenra idade, castigava-o
e fazia- lhe ver o perìgo que conia Participo-lhe trez milagres que re-
Llsbé)a -Rua da Rqsa, 188, 4.0 Esq. a sua alma. Emfim, fiz tudo que urna cebi da nossa Bemdita M ae do Ceu.
màe p6de fazer para formar o cora- O prlmeiro fol muito antes da au-
e lii.mo e Rev.mo Sr. çao a um filho e no entanro ia es. torlsaçào do culto na Cova da lria.
perando que com o correr dos anos Deu-se este caso em um dia 13 em
Fui recebedor dos jornaizinhos a tudo passasse. Oesgraçadamente nào que eu estava na cama com a gar-
Yoz da Fdtima e agradeço muito a sucedeu 'assim, porque aos 13 anos ganta quasi tapada. Foi a bora do
prontidào na remessa. a sua maldade re velava- se de urna melo dia, em q ue eu pensava no que
Acho conveniente explicar a V. manelra assustadora. Nem conselhos, se la passava na Cova da tria, que
Rev.m• o motivo do me.u pedido da nem ca~igos, nem as minhas pr6· pedi a Santissima Virgem que, se
assìnatura, pois tendo sido eu pro- prias IAgrimas o demoveram da sua Eia se dignasse melhorar-me dentro
testante, é mister que confesse a to- malfadada vida, alé q1:1e me vi na de urna hora, iria la rezar um terço
dos o grande milagre que se operou necessidade de pedir providencias de contas e a Ladaioha em compa-
na minha alma, pondo assim de pre- a justlça humana para o intimidar, nhia de minha esposa. Com isto
vençllo toJos aqueles que estejam posto que eu soubesse que.ao agra- adormeci e ao acordar alnda antes
sujeitos a serem arrastados por essa ça divina é eficaz. O meu querldo da bora, estava bom. O segundo
perigossima corrente do protestatr- filho nas maos da justiça humana I milagre foi em Oezembro de 1923
tlsmo. Eu, mae, dada podia fazer; mas nun- em que tendo urna inflamaçào terri-
Fui levado por essa onda, onde ca me esqueceu que hnla outra vel a que o remédio da botica fez
me conservei por multo tempo; mas Màe que tudo podla, e entào com o completamente mal, pedi a Santissi-
por milagre de Nossa Santissima coraçao df:spedaçado pela dOr mas ma Virgem que se eu nao perdesse
Mae do Ceu, hoje estou f6ra do pe- cheio de fé, as minhas préces re- mais dias de trabalho, eu e mlnha
rigo. Hoje, aquelas 11lgemas satani· a
dobraram e resolvi ir Fatima em companheira iriamos a Cova da lria
cas est!o quebradas. Nunca tlve vi- 13 de Maio do ano passado consa- receber a Jesus Sac"mentado e da-
da peor do que aquela, apesar de o gra-lo a Nossa Senhora, o que fa ria de esmQla ao Sèìninario de Lei-
protestantismo dizer qu~ s6 ali é que tinha feito ha muito tempo, mas jul- ria, 5:000 réis. Ja nllo perdi mais
ha amor. Vida mais devassa, vida ~uei mais proveiloso lii ir. O meu dias. O te rceiro milagre fol em Mar-
mais f6ra da pureza, vida mais chela filhinho hoje esta transformado, ou ço de 1924. Segunda lnflamaçao na
de infortunios nao podia ter. O meu por outra, estéi conpletamente cura- perna. Nao havendo melo de a cu-
coraçào tornou-se numa pedra, os do, porque o que ele tinha nao era rar mandei ir buscar agua santa !
meus ouvldos ~echaram se roz dea senao urna grande enfermidade es- Cova da lria para lavar a perna e
pal, de mAe e· de todos aqueles que piritual. Ficam pois a publico estas prometl fazer urna novena a Nossa
s6 querlam o meu bem estar. As verdades para mais honra e gloria Senhora. Quando vi o grande mila-
blasfemias de aquela gente chegam de Nossa Senhora do Ros~rio, e para gré da Alzlra, mais coragem ganhei
..
Voz da Fatima I
.e pedi a Nossa Senhora que se me lavo com a agua milagrosa, tapam e niio dizla nada, mas eu via que
curasse naquela noute. eu dobraria a momentaneamente, e, graças Vir-a ella era mais assidua j oraçiio.
mlnha novena, indo a Cova da lria gem Santissima, ja governo a minha Comparava essas duas ioocencias
no dia 13 a seguir. daria nove vol- vida corno antes de ter esta doen- com a mlnha ,vida. esses dois amo•
tas ao redor da capéla, de cada vez ça, ou quasi I res ao meu e dizia para mim mesmo:
a frente de Nossa Senhora rezarla Muito gòsto teria que mais este a mìnha mulher e o meu filho amam
nove Avé-Marlas e mandaria publi· mllagre fOsse publicado nos anais de em mlm atguma coisa que eu niio
car na Voz da F4tima. o que seria Nossa Senhora do Rosario da Fati- amo neles nem em· mim - a mlnha
mais urna prova de que a Mae de ma, para sua honra e Gloria - mai alma.
Deus tinha descido aquele logar o atestado médico é-me imposslvel Entramos na semana da prlmeira
para beneficio e salvaçao das Almas obte-lo, por ser urna pessOa que ra- comunhào. Nao era so mais affecto
Portbguezas. Foi isto que eu prome- • ras vezes salo de casa e nào ter com que a creança me inspirava, era um
tl e logo pela manha comecei a tra- facilidade quem possa dar taìs vol- sentimento que eu nào sabia expli-
balhar e sem dOres. tas, havendo para mais a dificuldade car, que me parecia extrapho, quasi
de nao conhecer urna parte dos mé- humilhante e que se traduzia as ve-
/oaquim Antunes de Farla• dicos que consultei. Peço descutpa zes numa quasi irritaçào.
da grande maçada que lhe ocasionei. Eu tinha respeito por eia. Eia do-
Cazevel, 3/5/924. minava, me e eu, na sua presença,
cRev.mo Sr. Adelaide Virginia Ferreira Oomes> nào ousava exprimir ce,tas ideias
Tenho presente a carta de V. que este estado de Iuta contra mim
Rev.ma que agradeço, e em resposta mesmo produzia no meu espirito.
devo com sinceridade. dizer o se- A.s' Ol"a1;òes dos \eilores Nào queria que elas lhe fizessem
guinte: , impressiio. Faltavam cinco ou seis
A's oraçoes dos leitores recomen- dias. Urna manha, ao voltar da Mis•
A minha idade é de 58 anos. O damos duas pessòas gravemente
nome da doença é lmpossivel dizer- sa, a creanca vem procurar- me ao
doentes sendo urna um pai de fami- meu gabinete onde eu estava s6.
Jho, pois que nas muitas vezes que Jia ainda novo, tuberculoso.
fui consultar varios médicos, nunca cPap4, me diz ele, no dia da mi-
obtive o nome da doença, nào sei nha primeira comunhào nào quero
se por o ignorarem .•. Fui acometi- ir para junto do altar sem lhe pedir
da deste mal ha j~ dois anos. Prin- A primeira comunhao de um perdlio das minhas faltas, dos des-
~ostos que lh tenho causado e sem
cipiou com umas partes negras nas
unha:l dos pés e m!os, frenezins pequenino Apostolo me dar a sua bençào•.
insuportaveis na palma da mao, nos e Pense em todo o mal que eu te-
Sào do grande jornalista catholico
pés e nos cotovelos. Mas durante o Luiz Venillot as seguintes pala'vras: nho feito para me reprehender e eu
I primeiro ano da doença tinha perio- 0s meus prìmeiros filhos fizeram o nào torne a fazer e para me per-
, dos mais booançosos, podendo, em~ a sua primeira comunhao sem eu doar >,
bora com grande sacrificio, fazer e Meu fil ho, respondi eu, um pae
--
dar por isso. Eu deixava a m:le o
uma parte dos trabrilhos domésticos. cuidado de governar esse pequeno perdoa sempre, mesmo a um meni-
Comecei de peorar, e esse mal a mundo, cheio de confiança nela, no tra vesso, mas tenho a satisfaçao
.mostrar-se com caracler mais feio: modlficado um tanto pelo contacto de te poder dizer que agora nao te-
as unhas cairam, abriram se conse- das suas virtudes que eu sentia mas • nho nada a perdoar· te,"
cutivos golpes sanguineos nos pés nao via .• e Continua a trabalhar, a amar a
e maos, e estas completamente apa- Velo o ultimo. Essa pobre creança Oeus. a ser fiel aos teus deveres e
nhaJas, sem ja as poder abrir nem era de um genio selvagem, sem tua mae e eu nos sentiremos,felizes•.
trazer a descoberto. A vida era um grande geito. Se lhe nao tinha me- cOh I Papa, Nosso Senhor que
perfei10 martirio para mim, que pas- nos amor, sentia- me no entanlo dis- vos ama tanto me ajudar~ par~ que
sava a1 noites chorando e os dias po$to a tra tal-o com mais severidade. eu vos d~ gOsto, corno lhe peço.
sem poder fazer oada, fazendo cho- A màe dizia-me: clem paciencia e Peça- lhe muito por mim, sirti? •
rar de d6 aqueles que junto de mim que elle ha· de mudar quando fizer cSim, meu filho•.
vivem I ••• Percorri todos os médi- a sua primeira comunhao•. Olhou para mìm com os olhos hu-
cos destas circunvisinhanças, fui a Ora essa mudança, a praso fixo, mildes e lançou· se-me ao pescoço.
Lisbt>a algumas vezes, e médico al- parecia-me pouco possivel. No en- Eu estava tambem muifo entero~
gum me disse o nome da doença ou tanto a creança começou a aprender cido.
me receltou um remédio - sorriam- o catecismo e eu vi effectivamente - e Papa?>, •• continuou ele.
se e receitavam-me paciencia. • •• que elle ia melhorando rjpida e - e Que queres, meu filho? • •
Por ultimo fui a um especialista sensi velmente. Reparei nisto. Via - e PapA, queria ainda pedir-lhe
,francez que disse corno os outros, este esplrito a desenvotver-se, esse urna colsa •.
que nào tinha cura, mas que fosse pequenino coraçào a combater-se, Eu bem via que ele me queria
la estar urna temporada, que com esse caracter a adoçar- s,, a tornar- pedlr alguma coisa e bem sabia
umas injecçOes me faria' desaparecer se docil, respeitoso e affectuoso. o que era. e (nao sei se deva con-
o mal por algum tempo e me darla Eu admirava esse trabalho que a fessai o) tlnha mèdo. Tive a fraque-
o nome da doença. Nào fui, visto razao nao opéra nos homens, e a za de querer aproveitar as suas he-
que ele foi franco e mr. disse que creança que eu amava menos ia-se- sìtaçOes.
s6 por algum tempo suavisarla o me tornando a mais querida. Ao - e Vae-te, lhe disse eu, que ago-
mal. Vlm para casa desanimada e mesmo tempo ia eu fazendo graves ra tenho que fazer. Logo ou ama-
chorava, e entao eu e miohas filhas reflexOes sObre. esta maravilha. nha me diras o que queres e, se tua
começamos a fazer urna novena a Puz. me a escutar a liçao de cate- mae concordar, eu t'o farei.
Nossa Senhora do Rosario da Fati- cismo. e ao escutal-a ia comparando A pobre creança, cheia de confu-
ma com a da confissào e comunMo, com o meu curso de phltosophia e sao. nao teve coragem, e depols de
fazenda eu uso da agua que brotou de moral. Confrontava este ·ensino me ter abràçado mais urna vez, re-
do locai onde houve as apariçoes de com a moral cuja P.ratica eu tinha ti rou-se desconsolado para um pe-
Nossa Senhora. A' segunda vez, ja observado no mund e, ai, sem ter queno quarto onde dormia.
senti alivlos grandes, jé\ dormi quasi podldo eu mesmo preservar me dela. Tlve pena do desgosto que lhe
toda a noite, quando até ali, nao O problema do bem e do mal, de . causei e sobretudo dos motivos. Se-
podia sequer cerrar os olhos, devi- que eu queria afastar os olhos por gui a pobre creança pé ante pét afim
do aos frenezins e dOres insuporta- incapacldade para o resolver, apre- de a consot;tr com alj:?uma caricla se
veis I Continuei a fazer uso da agua, sentava-se- me com urna luz terrivel. • eia estivesse multo afticta.
e passado um mez, os golpes tapa- Fazia perguntas ao pequerì'O e es- Estava de joelhos deante de uma
ram-se, e as maos abria-as comple- te dava, me respostas que me esma- lmagem da Santissima Vlrgem e re-
tamente. Hdje, de quando em quan- gavam. Sentia que seria vergonhosa zava com toda a sua alma.
do, ainda se me a\;rem uns golp,s e culpavel qualquer objecçao que Yla, a sem eia dar por isso, por
,mais benignos, ma§ assim que os lhe fizesse. Minha mulher observava entre a porta semi-aberta. Ah ! Eu
•
Voz da Fatima.
,.
vos afianço que nesse dia fiquel fa- oraçllo para obter a conversao desse D. Maria Joanna Castro • . 10:000
zenda uma ideia do efeito que p6de pecador e celebrou o Santo Sacrificio D. Maria Rosa Vieira de Cas-
produzlr em n6s a aparìçao de um por esta intençllo. tro . . • • • • . . • • 10:000
anjo I Foi neçe~s~rio um grande esforço D. Picdade de Jesus Baux • r 3:000
Fui sentar-me a secretaria, com a de memoria e muito tempo para que ·ne jornacs donativos e per-
cabeça entre 11s mllos, quAsl a cho- o servo depois de acordar e es- cenu,gens (O. Maria das
rar. Quando levan1ei os olhos, o meu fregar os olhos se explicaase corno Déìrcs) . . • . • • • • 275:000
querido filho estava deante de mim é que se encontrava em tal cama. Idem (Francisco dc Lencas-
com a figura animada de temor, de Ah I que vergonha, que arrepen- tre) • . • . • • . • • 114:000
resoluçao e de omor. dimento ele sente I E que tenha sido Ouque;za de Palmela • . . 100:000
- e Papa, me dlz ele, aquilo que o seu patrào quem o tenha encon- D. Ma ria Am elia P ereira 10:000
eu lhe quero pedir nao p6de adiar- . trado e !evado naquele estado! Oh I Cli maco. . • . • . • • r 0:000
se e a mae achal· O· ha bom. E' que que vergonha e que, remorsos I Manuel Victor F. Dias. . • 10:000
no dia da minha primeira comunhao O creado entrou no gabinete de D. Sophia Regalao • . • • 20:000
o papA venha comigo A Santa Co- trabalho onde o Bispo estava a es- Dr. T ornas Gabricl Ribdro. 10:000
munhào. Faça· n1e isto, papa. Faça crever. D. Balbina Alvares Rubifios
isto por Deus que é tllo seu amigo I Lança- se a seus pés, implorando de Oominguez • • . • • 10:000
Ah I Desta vez nAo ousei dlscutir com l~grimas, o perdao. E' a Deus Baroncza de Zamora Correia 20:000
contra esse grande Deus que assim que deves pedir perdào, desgraçadol Monsenhor Francisco d'As-
me chamava. A chorar apertei o meu - respondeu o santo. sis Ribeiro Costa . . . • 10:000
filho contra o coraç!o. Quanto a mim, perd0o-te de boa D. Mariana dc Jcsus Mendes
- e Sim, sim, lhe disse eu, sim, vontade, com a condiçào de te emen- Martins. • • . • • • • 10:ooG
meu filho eu te farei Isso. Quando dares I ••• Christiano G. Mendes. • • 10:000
tu quizeres, hoje mesmo tu me leva- Apesar do proverbio de que quem D. Monica de Oliveira Cor-
ras pela mao ao teu confessor e lhe bebe, continuard a beber, o creado reia • • • • • . • • • 10:000
dlrAs: estA aqui o meu pai•. jurou emendar se e cumpriu a sua D. Filomena Paiva d'Almei•
palavra. A bondade quési incom- da e Cunha • • • • • , 10:000
prehensivel do patrao converteu o Donativos (O. Maria de J.
Abrigo para os doentes creado. Borges Vieira) • • • • • 11 :ooo
D. Filomena O. Fragoso. • 10:000
peregrinos da Fatima D. Maria Barbosa Clemente 20:000
Voz da Fatima D. Gertrudes da Silva Santos 10:000
D. Maria Martiniana da Cos•
Transporte • • • • 1.164:500 De•pezaa
Maria Perelra •••••• 5:000 ta • • • , • • • • • • I 0:000
Urna filha de Maria •• 25:000 Transporte. • . • . • 32:504.420 D. Julia Vieira de Castro. • 10:000
--- lmpressiio do n. 0 35 n..Maria Delfina COrte Real ro:ooo
Soma ••• 1.194:500 {24:000 exemplares). • 552.000 D. Julia Borges Aguiar • • 10:000
Expedi~ao e outras dcs- Madame Margucrittc Lcguin t0:ooo
pezas • • • • • • • 95.000 D. Maria Candida. • • . • 10:000
Hmo e creado -33:151
- --420 D. Maria da Conceiçlio Pi-
nheiro • • • • • • • • 10:000
O Santo Bispo de Genova, S. Sub•orlpqAo D. Maria José Pestana Jordao 10:000,
Francisco de Sales, tinha um crea- • (Continueçtio) D. Adelaide Joaquim dos
do que, ao lado de algumas grandes Joao José da Encarnaçao •• 101000 Santos. • • • • • • , • • 10:000
qualldades tinha um grande defeito. Antonio Pereira de Lacerda 10:000 D. Maria Izabcl Monteiro
O desgraçado roubava o vlnho do D. Maria Amelia Costcira • 10:000 Reinas. • • • , • • • • , 30:000·
patrio e bebla até se embriagar I ••• D. Albertina d' Albuquerque 15:000 D. Olinda Godinho Reis. • 10:006
Este estado de colsas, porém, nlo D. Maria da Conceiçao Tei· D. Rosa Vasconcclos Baptista 10:000
podia continuar, sobretudo no Paço xeira • • • • • • • . . • 10:000 D. Virginia Campos • . • • 10:000
Eplscopal, cojo dono era um santo. n. Maria das DOres Freitas. 10:000 O. Maria Candida Serra, • 10:000·
A11 admoesfa\è>es caridosas, 11everas, Manuel Pinhal . • • • • • • 10:000 Francisco Pcreira Espiga. • 10:000
ameaçadoras nào faltavam, mas tudo Dr. Bonifacio da Silva , •• 10:000 Francisco Mufioz • , • • • 10:000·
, em vao. p,e Marceliano Natario .•• 10:000 Autonio R. Pctronilho. • • 10:000
O santo ordenou que toda11 as be- Manuel Lucio d'Andrade•• 10:000 D. Maria Christina H. Batis-
bldas estlvessem fechadas 4 chave, Donativos (O. Celeste Mt de ta Barata • • • • • • • • 10:000
para nao fornecer a esse servo fraco Souza). • • • . • • • • • 10:000 D. Maria do Ceu Batista Ba-
occasl!o da tenta(Ao para roubar D. Maria dos Anjos Tavares rata Isaac • • • • • • • 10:000
e embebedar· se, ofendendo a Oeus Portugal • . • • • . • 10:000 D. Anna Matos Moraes. • • 10:000
e dando escandalo. Urna noite du- D. Arminda Amaral • • • 10:000 D. Alçada Macedo. • • • • 20:000
rante a ora~ao em ccmum na Cape- D. Candida Amaral • • • • 10:000 D. Isaura Moraes Sih·a. • • 10:000·
la do Pa~o. o creado n!o podendo D. Candida Machado • • • 20:000 Faustino Jacinto da Costa • 10:000
resistir A paixllo, escapou-se por D. Maria Antonia de Mene- D. Maria da Assunçao Lucas 10:000
a
urna porta oculta, foi taberna onde zes • • • • • • • • • • 20:000 P.' H. Fernandes da Silva • 10:000
o misèravel btbeu até perder com- D. Maria de Lcurdes Tom- D. Maria do Carmo Martins
ptet2mente o julzo I pson • • • • . • • . • 10:000 Barats. • • • • • • • • • 10:000'
Foi a cambalear que, o ébrio, vol- D. Maria da Conceiçao Bet- N. B. - Falta publicar os nome~
tou so Pa~o Episcopal, que encon- tencourt Nogueira. . . 10:000 e quantias enviadas desde os princi..-
trou fechado é chave. P.e Antonio Correia Ferreira pios de Março.
Visto isto, deitou· se ali meEmo e da Motta • • • • . • • 20:000
Donativos (P.e A. C. Ferrei-
adormeceu.
Pouco depois, abria-se a porta e ra da Motta) . . • • . . 30:000 VOZ DA FATIMA
S. franciE-co de Sales fevantou con- D. Adelina Almeida. • • • 10:ooe
forme poude o seu creado neste mi- D. Clementina ~a Cunha Es- Eate jornalzlnho, q u •
serando estado. U conseguiu le- teves • . • • . . • . . 10:000 wae •endo tAo querido e
vai- o para o seu proprio quarto e D. Maria do Patrocinio da proourado, é di•trlhuido
deltou-o, meEmo vestido, na sua ca- Cunha Mas~renhas. 10:000 grstuitamente em FéUm•
ma. E' de ce1 to um traço de bonda- D. Gracinda dt Souza , 10:000 no• di•• 13 de cada m6a.
de excusi\:émtnte rara. Era precisa Leonardo Palhinha'. • . . 10:000 Quem quize .. teP o di-
a sant,dade do patrAo para tratar Dr. Alberto Carneiro de reito de o raoeber dire-
assim um lai creado. Este dormiu e Me~quita .' . • . • • . 10:000 otamente pelo e or re i o,
resonou na eama do Prelado até P.' José Rodri#?ues BaJroca. 10:000 tera de enviarl adeant••
que o s<:l da manllD o veio scordar. P.• Manuel d•Almeida Pi- damente, o 111 11 i m o de
S. f rancisco pa11ou a noile ein. mcirol • • • • • • • • 10:000 d.. 11111 rélà\
,
•
.r Ano IV N.• 87
)
Um enconfro Tambem nAo fazem sentido as de·
voçòes de algumas senhoras que as
O. Ermelinda Homem de
Gouveia e Souza • • • 10:000
o
Nunca sera demais insistir sObre
caracter de penilencia e expiaçAo
pezas • • • • • 95.000
--
33:832.900
Junior. • • ••••••••
D. Helena de Carvalno• • ••
10:00()'
10:000-
SubacPipqAo José Augusto Simoes Estevcs
que devem revestir todas as festas,
romarias e peregrinaçoes, sobretudo (<!ontinuaçao) D.LM;ri~ J~~;a· S~a·r;s· d;
0 10:oòo-
.,
(COM APBOVAçAO EOLESIASTJO.A)
Dtreot:or, Proprie-tarlo e Editor A.dmml•-tradort PADRE M. PEPEJRA DA SJLVA
hOUTOR MANUEL .MARQUES DOS SANTOS REDACçAO E ADMlNlSTRAçAO
:BUA D. N'UNO ALVA:BES PEREI:B.A.
t.-t!f"'.>sto e lrnprcs~o na Imprensa Comercial, , 54 - Leiria
---------------------------------------------
{l\lATO NU'NO DE SANTA MA.MA)
,
I
Voz da Eétlma
mii pessoas. de ambos os sexos, de todas urn grupo numeroso de escoteiros catholi• gerbosos, respirando juvcntude e força, su-
u idades e cond1çoe~ sociaes, cobrem litc- co, de Leiria, que receberam com uma periormente edacados rela doutrina do es-
ralmente o vasto espaço que mede1a entre piedade edificante o Piio dos Anjos. cotismo é luz dos princip1os cbristaos e pe-
a estrada districtal e a cepela da, mi~1as. Emquonto se ccle~ram 8!1 m1ssas dlver- la livre sujeiçao a urna di~ciphna quasi mi-
A Virgem Santt!lsima, atravez da sua lin- sos sacerdotes distribuem a Sagrada Com- litar, desempenham a sua espinhoSII e deli-
da Tmegem, reproJuçiio gonial da Appari- munbno a milharc:s de fie,~, que, para a cada tarefa com ecertado criterio e com
çuo, do esculptor F ,maeres, ,te Brag11, pare- ,,,. poderem receb1:r com 11s devidas durposi- uma cordura cxtrema na obeJiencia total,
eia envolver num dòce olhu de ternura çoes, se unham preparado, nas su8s terras oompleta, absolura 1h ordens dos seus che-
materna! aquela multiJao imensa, que vi- ou durante o v1ogem, com a récepçao du fos. l>e uma grniJade ìrrtprchensivcl no
nha alli t~ibuter-lbe, em nome de Portu~al Sacramento da Penitencia. exercicio das su11s funç<Ses, seni embargo
fi<lelis~imo, a homenagem que lhe era do- 011 onf"er,no•
dos seus verdes a:,nos, ellcs imp6em-se ao9
vida corno sua RalJlha e Padrocira. jovens do nono tempo como modelos aca-
Entretanto os enfermos, é medie.la que bados de submis~ao ao, legitireos superio-
A Co.1,elln de• AppRrlçòe111 chegam, vliJ sendo transportados r,ara o res e de respeito e cortezia para com todos.
Siio Jez h<>ras <!a manhii. A circulJ~o re,pectivo p8vilh5o, ert!Cto tm frente da
de vehiculo~ na estrada torna-se qu~si 1m- capello. O" paral)'ticos e os enformos cujo A na:llll•n do• enfcr,nos
pouivel. A dupl.i fila delles, que se formou tsudo é nnis grave, siio conduzidos em E' meio-dia solar em ronto. A assisten-
desJe as prirrieir:is horas do d1,1, é CRJa vez macas pelos servitas. l\111~ o seu m,mero é cia canta em uni•ono o Credo de Lourdes,
m11is_ comprida. N11, Capello cJaq Apparfçoes tiio 8VultaJo que as macas sio insuffi;ien- de Dumont, cujos acorJes meloJ1c,sos ee
os fie1s rezam u suas oraç<bs, cumprem tes para a conducçao rariJa de toùos. Co- rcpercutem ao longe e ao largo, de que-
a, suas promessas ou tocam ohjectos de mo exped1ente do occo11ao, suggerido pela brada cm quebrada, por loda a exten~ii'.o
piedade, como terços e meJalhas, no bran- neeeimJ11de, doi, serfltos dc SM11tarem, dG montanh11, corno notus vibrantes dum
ca e~tatua da V1rgcm do Rosario. lhmen,, jovens Je porte Jistincto e mnneiras deli- hymao Je fé • de triunpho. Em seguida um
mulberes e crcanças, sem JiHiracçio dc cadas, diio·~" 11s maos e formam com os SJcerdote sobe 80 altar cc:ntral para cele-
c:lasses, empunhando velas accesas, diio, hraço:; urna cspecie de cadeira, em quc brar o santo Sacrificio, quc é appllcado, se-
umn e mais vezes, de joelhos, a volta a transport11m urna senhora paralytica, que gundo o co~tume, por todos os cnfermos e
Copell11, em cumprimento Je ·-6tos feìtos tinha ,·indo da B~ira 13.jixa om automovel peregr1nos prest:nies e por toJas as pcs.
em horos Je angustia, rompendo a custo e cujo martdo tes1cmunhR o seu reconhe- sòas quu quoriam, mas por qualquer moti-
por entre o mole compacte Je povo, que a cimcinto e a s1..a commoçiio com a voz en- vo nl'lo puduram 1r nes~e dia a Fatima. Em-
reJcia. Soh o alpenòre, por detrai do his- trecortada pelos soluços e oom os olbos qufflto se: calebra o mina toJos os assis-
torico sanctuario, a 1gun!I servitas procedem mdreja los de lagri-,,as. tcntes, alternadamente com o.utro sacerdo-
4. <listribuiçiio l(ratuita de cincoenta mii A~ macas sio colloca·las no chao, dum-e te que ocupa o pulpito, rezam fervorosa-
c1templarlls tla cVoi Ja Fatima.. dou1ro lado, em frento da capella. Nas ou- mente o tarço do Ro11c1rio, f'ntremeado de
E' naquello locai, nos pés dt veneranda meroSRs b,mcadas Jo pavilhao sentam-se préces, lou•ores e cantlcos. O silenc10 - 0
Jmagem ue NùU& Si:nhora do R'->sério, que inJ1stinctamente os Jen:-ais doentes. Em silencio dos momentos solenn~s - torna-
se avnlia e, por assim diu:r, se ap11lpa a brev~ nem um so logar se encontra vago. se mai, profundo. A commoçao quc se le
intens1Jade <la crença do bom povo portu- Aquelle hospital improvisa,lo de um dia om to<los os rostos é cada vez; mais inten-
guei:. Pll!1s61s de todas as c1teg<>ri.u so- albc::rge nesse momento cerca de mii vieti• sa. Os docntes associam-se 4 oraçiio com-
ciaes, num amalgama nivelaJc,r inspirado mas de todns as mi~erias phy3icas que tor- mum e a sua esperança reanima se, cresco-
por um vivo senume,ito d~ eguuldadc e turam a humanidade. e fortifica-se.
fratemidade chris1ii, alli se juntam, a citda Sio tuberculo~o•, paralytico,, cegos,, con- Depois de cada de1ena do Rosario, faz-se
mstante, erguenJo os olhos e 11 moos sup- C<'ro--0s, up1lepuco~, enlermos dc toJa a a. bre•I' o tocmte eupplica que A radiosa
plicante, para aquella qu~ é jusrnm::nte especie, que a Fé conJuriu !\quella estan- appariçiio ensinou aoq humilJ-,,. pastorinhos
chamada o refug10 dos peccadores e a sali· cia bemdua da espcrançn. E' que alti a au- de Aljustrel. Chega o momento solemnissi-
dc dos enlll!rmo,. gusta Mil.s d.s Dau, niio raro lhe, mitiga aa mo e emmocionente da consograçao O fi-
. E a vaga humona, tumida e encap,dlada, d6res ou cura os m;iles Jo q,10 pndocom, lbo de Deus humanado, A Y'>II o.lo seu minis .
c1rcul"co,,unuamente, num lluxo e rclluxo derramando sempre s6hrCl to,\os Ar.tças tro\ torno-ae rresente sob 11s especies eucha-
cadenc1aao, do:sJe as pro:idm1ùaUes dn fon- precio!ii,ìma, de conforto e resignaç5o. E risucas, tao real e porfcitamente corno es-
te miraculoia até al p11rte po,ter1or da ca por i~sso nuoca docnte elgum 1 animado de t~ no ceu a direito de seu Eterno Pa~.
pell11 commemorativa das appiriçoes. Fehz ~enuino csp1rito chri5tao, se arrepcndeu O silencio é a_gora completo. Apena~ se
o poYo que ere o ora usim I jJmais de ter percorrido a doloro~a via sa- perceb•m o 1ige1ro murmurio das oraç6es
cra da percgnnaçao a Fairnna. dc algumas almas piedo\as e os suspiros
A C'lnt.e mh·o<"uloiqn. ahafados o o, !loluço, a custo reprimidos
Em torno da fonte miraculoqa, que bro-
A c111~ntn'l.l da ..c.,i::no.çò.o dos pohrcs enfermos. Ao toque da campoi-
tou cristalhnA e abundante 11 pou.:os pas- En~re as se-n'àor:is enferma~ hn uma qut, nba, aquela mole imen~a de crcnte,- o es-
sos da azinheira sagraJa, de{ll)is da primei- mais qu11 qualquer das outres, attraho porti- c-ol de Portugal christiio - ('lrosrrn se por
ra missa campai, uma multi,Jiio rnnumera- cularmcnl"' a attonçao de todos 01 circuo,. terra e adora com o celebrdnie a Vicuma
vel forvilha desde :nanhii ci; lo, 0t1ma an- tantes. fuberctJlosa em ultimo grau, tao Sacrosunta dos nossos alurcs.
dedai.ie irreprimi tel de f,ir;er Lirg;t proviifto mogr11 que semelh11 um esquelll!tO, dv rosto
da 11~ua beoelica e salutar. A formft circu- A• lnvocaçòcs
atrÒphiado r•lo soffdmel'llo, dir se-111 a es-
lar da fonte prodigiosa f1cilita b.1~tante a tatua viva du rcsign~çifo christii. Exh3usta No pulpito o sacerdote quc preside :ts
aquis1çio do precio~o liquido, que jorra de forçi~, ju numa du mocu, dNpreuda cerialooiu cemeça a fa:r.er, nurria voz forte-
cop10,amente por qumze grand:~ t1)rn~iru
do metal a.narello, que ~y nboli'llll?l pelo
corno um mi,ero forrapo humano, qua ra· e bl)m tim.-rada, as comrn ..~entes invoco-
rn naJa sc,rvc e de que todos se uf11st.1m çòM de I .ourJes.
seu numero os quinre myHerios do San- num egoi~mo cruel com recelo do coata-
tissimo Rosario. Aiguma, 1or•elras ~o po- gio, e1t.:epto naqu•I• loi.nr bemdito em 9ue Senhor, nor vos a,Of"amos 1
dem ser ut1lisadn pelos firì~ quo querem Senlwr, Hds temos confiança em vds I
e caridaJc excrce soberanamcnte o seu im- Vds ,ois o meu SenhOf' e o meu Deus I
apena, beb~r 11sua no proprio loco! em perio.
que ella n~~ce. Mu1to nova ainda, cassda de ha poucos Vds 1oi1 a reS'Urreìçéio e a 11ida I
A ligeir~ rmpaclend~ do~ mai; apressa- 00001, conforme se com e santa vontade Senltor, crém.s em Vos, m.1s augmenlae
doa é (Jc1lmente cont1Ja r,elùs !1t1rvira~, Q 1)()$SQ fé /
de D.:us, esperaoJo tranqu11lamante 0l9uns
que _regulam, ao me1mo te111po com pru- :ilivio11 par·, o seu roal ou 110 menos um Senhor, direi uma sd ptrlavra e serei cu-
dcnc1a e firmeza, o Jrffi ;11 ac,·t)s~'l a I ror- rado I
sorriso de J6.::c conforto da divina coosola-
neira s. O B{lrovi~ionamepto ,JH h01pha ma- ,pora Jos 6fli1c:tos. A' cabeceira, velando Cao<a-ec o />aree Domine - que é simuf•
rav1lho~o Jura horas cornprtd :~, 1atc:rmina- com todo o ~rinho por aquella a quem t~oeamente urna oraçiio o um acto de ar-
vei~, desde u pnmciri~ da manhà uté a1 dcu o sor, osul senudo o pat>, $ympathico rependimento - e cm sei!uiJa contiouorn
ultimas di. tarde. Os pere14rinos cnchem e vener.indo 11nc:1rio, patriorcha dumn nu- us iovoc11ç6es, sempre enternc:ceJoras, mas
recipiente, de todos os tamnnho~ o de 10- mtrosa familia, em que flore,cem tr,dicio- agora mais movimentadas, mais vehemen-
dos os fi:iti<h, que lcvam con,1go para as na lmcnte a crc:nçi m11i:1 puro e es mais so- te .. , ma.i~ do fundo d'11lma:
suus terra~ distaotes com I f,111u~ira e~p.e- ltd.is virtudol! chri,tlls.
ran,_11 -de rrovocAr, medi.onte a appli.:11ç1ic/ Seriho':t aquelle n quem amtres est.i doentef
A m.·.1iti ilio que cerca o p11\'ìlbao dos O' l'Jeus, vindt! em nosso aux1l10, ,•inde
~i 11Kua, a cura de alAuma r~s11òa dc fam1- doentci ora coru fcrrnr pela cura de todos
lla ou de am1zaJe ou, 110 menos, propor.::io- c~ses infeli, :r. depressa soccorrer-rtos I
nar un pouco de Jeniti,o 110, seu'I soffri- Milhares Je almu b6Js, imp1JlsionaJa1 St11hor, f a:;ei gue eu veja I
mentos. SmJu,r 1 farei que eu antle I
pelo compaix:lo a vìsre de tem11nhos infor· Senhor, f.J 1ei que eu 011p I
A Cnt>ella. <lnti ~Il~lilRl'll tuniu,, f.1zem violencia ao ceu com as sua, 5.Jude dos enf,.,.m-os, rogae por nds J
erdentes invocaç6es a Juus s~cramentedo
Aproxima-~e o meio dia solar, a hora e com a rec1toçiio incessnnte do te ço do E,tu in•ocaço~s, trez ,•eze, rcpeti.Jas-
dos 'luccessos mrterlo~o~, doa cCJlloquio,i Ro~ario. por dezenas e dezenas de milhares de boc-
intlf 1veis t>ntre a l/1rgem e o~ viùenh:s, nc..s ca~, rehoam formidaveis, corno outros tan-
paramos dei.ertos e l'Scalv:i,fo, de Faltima. Oa llllorvltai!il e oe Cl'lCotciroa toi Jlritos dc an~u,tia, 01quelle tempie,.
A multiiiao, que se reu!H' I! c,lmpritnu O s~rviço de ti,cah\açao d.i entrada e immenso, sem pavimento e sem cupula,
em torno da C11pel1Q d,is Mi,ttH, é &gora 11condicioq.. mcnto dos doente~, orirani!l9do procuraodo forçar o Ceu, a conJoer-so da
mais Jen•a do que nunca, I~ 10s, rih(lros e pelM .ervit-,•:, é primoro$amente dirigido infoliz e laHimosl'I lcgi1io de farrapos huma-
re~atos h11mano, descem, ~em s<du-;lio de pdos scus ch~fcR. Dors médrco, rspi!Ci111i~- nos qué, de longc e c:om t3nto sacrificio,
con1Inuidi11.Je, por todos o, carn1nho~, ver<1- ~ tas, dos mais dhtinc:to, da capite I, pre~ilJem 11lli vieram, cheios da mais déice confìança.
d'Js e at1lhos, Ja periph!!riri p·no ù centro o e~se serviçl'>, c,da um na suo rttsrectiva implorar a misericorJi1t infinita do Si:nhor.
do ,,,sto a 11ph1thentro formado pelo locai ~ecçiio Conjuncramentc com os servitu, Segue ac e Comunhiio do c,:lehrant3
d'l~ ar:,pariçoes. Desde o raiar ,h n11rorn, a, laJo a lado, trahRlh1m scm de~can•,o os es- què, apos alguns hrcves io~tnntes, ministra
. mi~SJS su.::.:edem-ae umu 1\~ outra, sam coteiros catho'.icos <le LrlrHl, que riulium o Piio do, Anjo! a um grando numero de
ioterrurçifo nos dois altareq da Cap1Jl1,1. A' com elea cm csforço ir.telig~nte e oixtrema~ fieis que niio tlnham podiJo reccbe -lo mais
prlmoir~ missa que se cclebrou, ossistiram da dedi.;11çiio. c1:.lo. Depois da Communhiio fozem-se as
us scrvos ùe Nossa Senhor.i do Ro,ario e
• Qu~si toJos n& flòr da idade, esbeltos e invocaçoes a Nossa Senhora, que conduern
Voz da Eé.t.iDl.D
com a tounte supplica pela nossa Patria, desejada, sentindo circular nas suas gres de Nossa Senbora da F4tima ;
que traduz eem duvida a causa final das veias urna nova vide, que a omnipo- que elle estA perfeitamente conven ..
appariç6es ; tencin divina infundiu no seu corpo cldo do mllagre que se passou com
Nossa Senhora do Ros,frio, salvae-nos e
s-alvae Portugal ! exhausto e quasi inerte. Sao curas a filha. A carta fòi_escripta deante
Terminara a Mis,a. completos ou melhoras consideraveis, de mim em Madrid, na segunda quin•
A bon9ù.o ~o• ent'e..-mos de doenças reputadas humanamente zena do passado mès de Agosto do
V3e realisu-se a cerimonia mais bella e incuravei•, que cnchem de assombro corrente anno, pelo Dr. Alfonso Ca-
rmiis commoveote desse dia para sempre e viva emoçao todos os que dellas bello y Ouillen de Toledo, pae da
.memoravel: a hençiio do Santissimo Sacra- teem conhecimento • doente.
mento oos enfermos, como outrora, ao Mas corno averiguar a exactidao
percorrer as c1dades, villas e aldcias da Pa- dos factos que se narram, quer na
Segue a carta :
lestina, ensioando a todos o caminbo do
Ceu e prodigahsando bençiios, graças, o s!la substancia, quer nas circ:unstan• •En Mayo de 1924 estuve em Lls-
-Divino Mestre, &flora occulto sob o veu cias em que se verificaram, no meio boa e comiendo en casa de mis bue-
das esptcles sacramentaes, pertra11sit be11e- daquella babylonia de cerca de du- nos amigos Henrlque Ar:ijos y Maria
faciendo, passa egualmente fa~endo o be~. zentas mii almas? ! Que os privile- SlmOes, esta ultima me dljo que me
Esta alli 1 encerrado oa ma8n16ca _c_ust?d•a
de ouro, visive! aos olhos do esp1r1to 1llu- giados da VirJJem nao se esqueçam traerla aMadrid um frasqulto de igua
minado pela luz da Fé, aquelle mesmo Jo- de cumprir o rigoroso dever que lhes de la Vlrgem da Fatima porque ella
sus, que, duronte a sua vida publica, per- incumbe dc communicar a respecti- querla que la tomase ml bija Maria..
doave os peccado~, cura_va _as doenças e va commissao canonica, por i otermc- na Cabello que llevaba en cama des-
alliviava toda a sorte de m1ser1as. A crença
viva daquellu muludiio no dogma sublime dio do jornal a «Voz da Fitima», a de el 23 Marzo en que fue operada
e altamente con~olador da presença real, a noticia das curas de que foram por el Dr. Ollvares en el Sanatorio
sua coofiança inabalavel no poder e na objecto ! del RoaArio de un quiste ldlatico det
bondade de Jesus no Santissimo e Augus- Quantas graças dl!Sta natureza fi. biga.do.
tissimo Sacrumcoto da Eucharistia, o seu
am6r ardente a quem tento amou o• ho- cam sepultadas, por descuido, no p6 Lejos de mejorar despues de la
mens e por elles se sacrificou 1 fl&Jecendo do esquccimento com prejuizo da operacion estuvo gravissima mucho
e morrendo numa cruz de Ignominia, re- gloria de Deus e sem proveito para tlempo y asi seguia al ir yo a Lisboa.
1lectem-se n<>s rosto, e nos ol~os de todos as almas ! Regrese el 10 6 el 11 de Maya sin
os que loem a ventura de asslstir e estA
scena augusta e ìneffavel. O sacerdote, do E', pois mister que a noticia des- poder traer el frasco del Agua de la
alto do pulpito, J'lrlncipia novamente a fa- sas curas, logo que ellas se reaUsam, Virgen porque Maria Slm0es no lo
zer es invocoçoe1. A u91stencia repete com seja enviada, com os pormenores con- babla reclbldo el dia de mi partlda
ardor, com enthu,iumo, com transporte,
es~a~ invocaçi5e,. Siio brado& d'~lma que siderados intercssantes, ao rev. dr. para Madrid; pero el dia 31 vino su
se elevam no e,paço, ostuantes dc expres- Manuel Marques dos Santos, promo- marldo con otro Sei'! )r y trayo el
siio, !Ilio f(ritos de angusti<! que anhelam tor fo,cal da commissiio canonica e frasco.
penetrar o Ceu, sfio supplicas dc fogo que professor do Seminario de Leiria. La tarde del 3·1 Mayo tomo et agua
sahem de pe1tos alanceados pela compai
xlio ou ulcerados pela d6r e que s6bem O exodo do111 p8regrino& la eoferma y en la madrugada, sobre
confiaJa e humilden1ente até aos pés de loa dos, arrolo por la boca el 1.u pe..
Deus. Principia entao a debandar o gros- duo de la membrana del qulste ope-
E os doenres, de miios postas e olhos fi- so do peregrinaçao. Pouco a pouco rdo y et dia 2 de Junio 4 las 4 y 181
tos ne Hostia Santa e imm11colad1, tr.idu- vao-sc dcscongcstionando os recint<>:f
zem1 rom e, suas ~upplicu e com es sue~ 6 de la m.fi toa, en otro vomito, he-
)agnm~~, Oli sentimeoros de fé, etperança e das capL llas e as immediaço..:s da fon- ch6 los otros dos pedazos, et uttlmo
am6r que ebr11nm os uu1 coraçi5es. O an - te miracu losd. Na estrada districtal tao gra.ode por cuanto tuvo que ti•
jo do conforto peroce ter deS<:ido dquella circulam outra vez milhares de vehi- rar de et con la mano porque se
ephemera mansao da dor e roçado com l?s cules. A ordcm mais perfefta reina
sua azas br11nces de n.ve •s corpos mau- ahogaba.
rados por t'1Rtos e tao gran.ics soffriroentos naquella multidlio tao varlada, na- El mli.agro para mi consiste: - 1.0
visiveas e as almas atormentadds por uni quelle oceano infinito de povo, que En no haber anojado esa membrana
sem numero de fuodu magues e t~rriveis parece obcdecer, em todos os seus hasca detpues de beber el ,eua da
proveç6es ocultas. movimcntos, a urna voz unica de f4-'ma. 2.0 En hobtr podldo htchar
E aquelos rosta~, estranhamente desfigu- commando, corno um exercito disti•
raJos pelo mertyrio ph1t,ico ou moral, mas por 14 boca una cosa que tuvo que
santamente tr.in,fi(lnr11dos pel.i resignaçlio, plinado num vasto campo de batalha. pasar al estomaa-o sin que sepan los
..,-eflectcrn um o,ystarioso cl1rli• d, Parai10, E todos es pere.grlnos la se vlio, medloM corno, y 3. 0 Por la colncl-
.o con)olo duma J6ee Hpt:ranç• e a pu na penosa viagem de regresso aos
suavissin1a de Deus. O cel~rante traça, scus lares distantes, com a sua cren-
thndll de haber-se retrazado el he·
.finalmente, coro o . , tld\9orio dc ouro o si- cho llaata que vino el Agua.•
goal Ja cruz !lobr• &li 1-aioes innumeraveis ça mais robusttcida e com a sua
de ncis ejoolhacks a a.us oés em attitude piedade mais aforvorada, ch~ios de Quer iato dizer:
de adoraçlio. Sobe ao pu)pito o dr. J, uiz saudade do dia inolvidavel que pas- oEm maio de 1924 estive em Lis--
Castello Brnnco, o gl•rioH aobrinho de Ca saram no planalto sagrado de Fati•
milio, que 11um rapt• de eli,queocìa sagra- be>a e comendo em casa dos mcus
da, entre «A lagrimas de commoçlfo da as- ma, no mcio duma atmosphera satu- bons amigos Henrique Anjos e Ma•
sistendo, celc,br11 a, gloria, ammarcessiveis rada de sobrcnatural, mais longe do ria Simoes, esta ultima me disse que
de Muria Santissima e cant,1 um formoso mundo, mais perto de Deus !
hymno Il Patria. implor1mJo para ella as me havia de levar para Madrid um
bençf.ioi; do ceu. Visconde de Montello fras~uiaho de agua _da Virgem da
Orgoni,a se di- novo a prociulio que re - Fauma porque quena que a minha
condui a estiltud de Nossa Senhora do Ro- filha Mariana Cnbello, que estava de
sario da capdln das m1s9os para a da, ap· cama desde 23 de março em que foi
parìç6es.
As cu1·as operada pelo Dr. Olivares no Sana-
torio do Roslirio de um kisto hyJa-
Subito comcçam a circular de gru- Uma cura em Hoapanha tico de figa do, .a tornasse. Longc de '
po em grupo rumorcs vag,'.ls de cu- (Madrill) mel~or_ar, depo1s tia operaçiio esteve
ras m1raculosas. Aqui, é uma crean- graviss1mam_ente doente muito tempo
ça dc <lois annos, erga de nascença Data da de Alemquer (Quinta do e ass1m continuava ao ir eu a Lisboa.
que, deante da lmllgem da Virgem, Brandtio) em 28 de Setembro do cor- Regressei a I o ou 11 de mai o sem
adquirc dc rcpcntc o m,o pt:rfeito do rente anno, além do relato que abai- poder trazer o fra_sco ~a 2gua da Vir.
sentii.lo da vh1ta, no mcio da estupe- xo public11mos, recebemos do Ex.mo gem porque Maria S1mo-.:s nao o ha-
facçao dos pacs, que choram de aie· Sr. D. Aotooio Maria de Norooha, via ainda recebido no dia da minha
gda e di.! gr~tidlfo. Acola, é um para- urna carta, de quc tomamos a llber- partida _para Madrid, mas no dia 31
Iyrico qnc càminh.iva dificilmence dade de t,ans~rev~r o segui ,te: seu maç1do com outro senhor, trou~
com o apoh dc duas muletas e com cJunto cnvlo urna carta d'um dis- xe o frasco.
o auxilio d.: pess8a am gii e quc, tv· tincto advog.ado de Madrid, meu ami• Na tarde de 31 de maio a enferma
cando com t1 m:io no andar da Vir- go e que eu conheço perfeltameote tomou o agua e na madrugnda cerca
gem, rccur,era subitamente o movi- ha bastante tempo ; elle é tambem da~ d!JaS horas, dcitou pela hqca o
mento dos mcmbros inferiores. Mais advogado consultor da Compaohla p~1mc1ro pedaço da mtmbri111a do
além, é urna scnhora tuberculosa quc, dos Carulnbos de Perro Portuguezes. k1sto operado e 110 di11 2 ,it: junho,
depois dc muitos anos de sotlrimcn- Por isso bastautes vezes vem ao nos- as_ 4 ou_ 6 da ,~anha, cm , utr,1 vo-
tos indiziveis, alcança a saude tao so palz e :isslm conheceu os mila- mao, de1tou mais dois ptJ :i; s e por
Vo:e. de. Fé.tbno.
l':'ns allvios, e dois dias depols jt se D. Elvira Nunes •••••••• 10:000 O. Maria do Sacramento
D. Maria da Piedade Assum- Bordalo . • • • • • . . •
1e·vantava do leito e vestia, wem au-
xtllo de pes&Oa alguma, e agora j4 -
pçao.. ..••••.•••.•• I 0:000
D. Judith Gama •• ~ ••••• 10:000
O. Adelaide Bordalo Antunes
10:000
10:000
anda em pequenas dlstanclas, ~n- O. Celestina dos Santos Rti·
tlo-a abandonado as dOres que tanto D. Emilia Nunes da Rocha. 10:000 nas •••••••••• • 10:001>'
D. Carminda Tavarcs Guer- D. Anna Augusta Reloas•• ro:ooo
a torturavam, o que é presenciado
ra d' Andrade••••.•••• 10:000 O. Maria Pinto, • • • • • • 10:000
pelos seus visinho1. A doe11te tinha D. Maria José d09 Santos Luiz Lopes Abegao • • •• I o:O<'O
tambem prometldo trez comunh6es Moreira •••••••.•••• 10:000 O. Lucrecia Pekjao • • • • 20:000
peras almas do Puraatorio. D. Ismalia Bastos Messedct D. Julia Maris dos Rei, • •
Agradeclda a Nossa Senhora por
do grande graça, ~uer torna-la pu- °' J u lia da Silva Neves d'O-
liveira. • • • • • • • • .
10:000
10:000
O. Maria Manuela Vaz Lobo
de Vasconcdos • • • • •
10:000-
10:oco
bllca por Intermedio da Vo.r da F4- D. Angelica d'Anayctt Le- O. Maria Augulìta de Mcs-
t/ma. mos .. . . . . • • • • • • t0:000 quita • • , • , • • • , 10:00<>
Oeclaro que é verdade o que nes- P.8 Joiio J~ Tavares ••• 10:000 José Fernandes d' Almclda •• 10;000
ta dlsposfçlo ae dlz. D. Maria Rosalina Rocha •• 10:000 Arthur d'Almeida d'l-;ça •• 10.:000·
Anello, 11 de Setembro de 1925. D. Maria Ale>,.aodrina Fro- O. Concciçao Veneno Franco 10:0UC>'
O P4roco
6050· ..•.•1 • • • • • 10:000
Joao d'Oliveira 1\-lcllo • • • 10:000 I
....
P.e Manael Maria Oaspar Furtado
~...;........,;,_..., ~-~,.;..;, '
Joaquim Augusto Pereira
1;3,orges. • . • • .. • • • • 10:000
Manuel da Ponte Rebello. ., 10:000
VOZ DA FATIMA\
lbrigo para os doentes Joiio José d' Araujo ••••• 10:000
D. Herminla Nunes de Car-
peregr.inos da Fatima va.lho .. • .. • • • • • • f(';c)()()
Francisco de Palv11 Boleu ... 15:000
J'ransporte • • •• t.194:500 Luiz de Souza Moreira Ri-
D. Olorla Ezequlel••• 10:000 beiro.. . • • • • • • • • • 10!000
D. Rosa F. Motta Ma· D. Maria Jcsé de Lemos
chado • ••. , ..•.• 100:000 Qaeiroz • • • • • • • . • 15:000
Dr.1oaquim Coelbo Pe- D. Maria de Jesus Pinto .• ~o,ooo
reira ........... . 50:000 Manuel Lucio de Andrade • 10:000
D. Berta Oneto Nunes 30:000 Manuel José Pereira •••• 5:000
D. Maria CarJ~ta de Flg~J..
Soma • .• J.384:50Ò redo Borses> : ; ~ ., ... ,o:ooo
•
......
(COM APROVAçAO ECLESIASTJCA)
Dlrec-tor. Proprie-tarlo e Edi-tor A.dmtnhl-tradori PADRE M. PEREJRA DA SILVA
OOlITOR MANUEL MARQUES DOS SANTOS REDAcçAo R ADMINISTRAçAo
:RUA D. N'UNO ALV.ARES PE:REI:R::A.
Composto o impresso na Imprenaa Comercial, i Sé - leirla (BICATO NUNO DE SANTA NAR-lA)
E' urna scena admiravel de simpli- ir seis mezes cada ano, de malo a
I3 de Novembr.o cidade e de belleza divina, que en-
canta e comove até as lagrimas. Em
seguida i\ bencào geral, dada depois
outubro, emquanto fòsse vivo, ci Fa-
tima.
-/alia de /esus Jlictoria, da Chain-
e
de cantado o 7antum ergo, !6be ao ça, freguezia de Sanla Catarina da
ADA de ex~::rdinario as- pulpito o p"rocho do Reguengo do Serra, que chegando a ter um pulmao
signalou o dia 13 de No- Fétal, re.,, José do Espirito Santo, afectado e a um grande estado de fra-
vembro, em Pdtima, du- que numa linguagem popular, acessi-
queza, sonhando urna noite que seria
-.,,.,•:....= rante a comemoraçao fes- vel a todas as pessòas e com urna
curada por Nossa Senhora, o foi
tiva das Appariçòes. eloquencla que pa rtla do coraçào,
efectivamente tendo tornado durante
A concorrencia foi ape- falou durante meia hora sobre a pra-
sete diaa cha de terra da Fatima.
nas de elguns milhares de tica da vlda christa, recordando sen-
pessOas. A torrente cau- tidamente o s acontecimentotr) das -D. Maria dos Santos Ferreira
dalosa das grandes pere- Appariçoes e rde,indo algumàs cu- e Sd,
religiosa de S. José c4.e Cluny,
grlnaçoes da primavera e do estlo ras maravllhosas, especialmente as do residente em Antony, (França) que
cessara de subito para dar logar és dia 13 do m~s anterior. Duas horas tendo em maio de 1923 urna forte
romarias tranquilas, mais singelas e mais tarde, a Cova da lrla estan quasi grlpe e tendo durante seis dlas es-
mais piedosas, da quadra agreste do deserta. carros de sangue que nao obedeciam
outono e do Inverno. Apenas aqui e acola se via um ou a medicamentos, comcçaram a cessar
Todavia o numero dos enfermos outro peregrino, recitando urna ulti- logo no primelro dia de urna novena
era alnda bastante elevado. O recinto ma préce, cumprindo alguma promes• e uso da "gua da Fatima.
que lhes é destinado eocheu-se por sa ou dirigindo a lmagem Sagrada -Maria de Jesus, soltelra. de Fa-
completo. Entre eles notava· se, pela da Virgem do Ros"rio um derradeiro malicilo, freguezia das C6rtes, que
sua magreza exfrema e pela expres- adeus de saudade. estando doente havia c!rca de um
sao de sofrimento que lbe vincav.a V. de M. mes, tendo perdido a raz~o, 8e achou
profundamente o rosta, urna joven de repentinamente curada em FamaJicap
Lisbòa. Transportada em maca pelos no dia 13 de janelro (dia da peregrl-
servos de Nossa Senhora do Rosario,
o espect"culo do seu cruciante mar-
Hs curas da Fatima naçao ~ F4tlma) de l 924.
-D. Fiorentina Antllnts AtuJrade
tyrio atrahla as atençoes de todos os (Rua Conde Redondo. 1O - LisbOa}
Obtiveram graças que prometeram
circunstantes, que se comoviE m imen-
so A sua passagem, i 'Tlpulsionados ou desejam ver publicadas e que re- que tendo se• lhe lntroduzldo urna
conhecidamente agradecem a Nossa agulha num pé, conseguiu, lnvocan•
por um sentimento nobilissimo de do Nossa Senhora, pas~r sem ope-
compaixao christa. Durante toda a Senhora do Ros4rio da f 4tima:
raçao, nao sentiodo Incomodo algum.
manM celebraram-se numerosa& mis- -D. Maria da Piedade Cabral
sas nos dois altares da capella nova. Freirt Fa ledo de Mendonça, da Oun- -M011senhor Antonio Maria dos
Varlas vezes fol distribuida a Sagra- da, tendo um seu fllho com apendi- Santos Port11f[al, da_ Ericeira, que t\O
da Comunhào a cen!enas de fiels. cite, de que este melhorou logo que flm da ultima Quaresma csentlndo--me
Em torno do pavilhao dos doentes tomou agua da F"llma. muito gripado (diz S. Rev. 1118) sem
estaclonava sempre urna multidlio de querer I~ i\ cama, urna noute que me
-Inocencia da Capa, viuva, da Na- tinha de,tado ceJo, acordei qu4si ta-
alguns milhares de peregrlnos que se zaré, que sofria de ulcera!', tendo con-
renovava lentamente e sem cessar. pado da gargant~ e, aflicto, sentel-me
sultado sem resultado diferentes mé- na cama. acend, a luz e vendo op
Todos rezavam com fervor o terço dicos-Temia se a gangrena chegan-
-
. do Rosario e cutras supplicas pelos reloglo que eram 24 horas e 20 ml-
do-se a falar na possivel necessidade nutos (hora média ou moderna) bebl
eafermos presentes. A piedade era de cortar a perna. Começando a la-
intensa e o recolhimento profundo. um gOlo de agna de Nossa Senhora
vai-a com agua da F!\tima.•. curou- da f 4tima e Iavei um pouco a gar-
Respirava-se alli, naquellas horas se, conservando ainda os signaec;.
abençoadas, urna atmosphera forte- ganta com eia, invocando com fé a
Velo no dia 13 de Maio de 1924,
mente impregnada de sobrenatural. sua vallosa protecçllo I Pois de ma-
com muita gente de li, agradecer a
Ao meio· dia solar começa a missa nha estava melhor e peguel logo no
Nossa Senhora. sono, que foi reparador. > '
dos doentes.
O sllencio torna- se mais profundo -follo Qaspar, de 26 anos, da
Charneca da Per aIva, freguezl1' de -Ettlvina de Vasconcelos, da Praia
~o que nuoca. A recitaçlio do terço de Ancora, um favor recebido. ·
é feita pela multldào duma maneira Paialvo, que estal"ldo atacado de al-
mais Intensa e com urna pledade mais bumina nada coosf'guiu da medicina. -Otoria Ptreira, tambem da Praia
emoclonante. Entre outras fez a promessa. se se de Ancvr.i., urna graça receblda nutria
curasse desde 13 de Julho de 1923 a bora de grande afllçllo.
A' missa segue-se a bençào do
Santissimo aos doentes. 13 de outubro do mesmo ano, de -Clotilde Angusta (Rua Oon~I.-
•
1emos todos bellos, belleslssimos, no 1 mols curto, confessae-vos prìmelro; to ella sabia que o Santo Cura s6·
çeu, o que nao nos impedira de per-
rnanecermos os mesmos.
E sel· o -hemos na medida em que
tlvermos sido bons, castos e santos,
durante a nossa vicia.
l
J. e talvez que, depois de terdes. fello
esta nobre acçao, me queiraes dis-
pensar de vos dar as provas que
pedis.
- Mas esse processo é empirico,
por urna intuiçao sobrenatural, podla
ter tal conhecimento.
Que liçào para lodos· nao é este
epis6diol
I
wlvamente arrastado a fazer, vos a a Santa Comunbool» gratuitamente e111 Fétim•
l
confissao das minhas faltas ; mas de- -Fol um traço de luz. Efectiva- nos di•• 13 de oada mi••
eejarla ouvir da vossa bOca eloquen- mente, a rapidez da partida tlnh.1-lhe lluem qulzer ter o dl-
te as provas que demonstram a di- feito omltlr a elevaçAo matlnul do t reito de o Peceb..- dlre-
I
windade da Confiesao. coraçAo para Deus e as conversas no cta111ente pelo e or re I 0 1
- Da mether vontade, respondeu
o afavel P.relado : todavia, corno é
•turai seguir em tudo o caminho
'
carro nao tinham dado ocasl:lo de
compensar tal esquecimento. A cul-
pada sentiu tanta mais confusao quan-
l
I
tera de envlarl adeanta--
ìlamente, o m n I ffl ·O ile
dez mli rél•r
Ano IV LEIRIA, l.S de Janeh:·o de 1026 N.• 40
a
eronica de f atima tribuiu para aumentar o numero dos
romt-iros. O frio, a chuva dos dias
precedentes, o mau e&tado das es-
tralr atracçllo quasi irresistlvel que
exerce sobre as almas crentes e pie-
dosas aquela estancia tantas vezes
I
G
sua peregrinaçào, explicava cabal-
AIS um ,::·decorreu ap6,
os acontec,mentos ma-
mente a dimiouta concorrencia de
romeilos no dia 13 de Dezembro.
Hs curas da Fatima
ravilhosos de FAtima, um Apesar da escassez de sacudoles,
e LisbOa, 6{11 925
• ano em que a Virgem San- inhibidos de ir A Fa1ima por causa
tissima prodlgalisou um do onus da celebraçao da missa nas Sr. Director da Voz da Fdttma
sl'm numero de graç~s e suas egrejas paroquiais ou nas suas Para honra e gloria de Deus e da
bençaos sobre milhOes de cttpélas, algumas missas se disseram Virgem Santissima venho tornar pu·
crentes qur, cheios de nos allares do pavilhao dos doentes, blica a minha gralidìlo para com No~sa
confiança na sua protec- a que assistia urna grande mul tidao Senhora do RusMio da Fatima, duma
çAo materna!, a invocaram piedosa- devota e recolhlda. Nestes dias de graça receblda por meu marìdo Ger-
mente nas enfermidades dolorosas menos concurso de povo, em que mano da Silva. Em Abril de 1922
do corpo e nas crises n~o menos do- reina por toda a parte mais ordem e começou a sentir-se com muilas dò-
lorosas d11 altna. socégo, tm que a pl-edade é ma~ res no corpo, fastio, ins6nias e muitos
A devoçAo para com a augusta viva e mais Intensa e o recolhlmento su6res, chegando a ensopar 14 cami-
Mae. de Deus, que para salvaçào de mais profundo, parecem ter um en- rnlas por noitt', tendo sempre len- •
Portugal, se dignou aparecer, numa can to multo puticular c,s actos re- çois dobrados debaixo dele. Todo o
charntca arida e esteri!, a trez hu- ligiosos que ali se efeotuam. Aflgu- corpo parecia urna nascente a brohu
mildes pastorinhos, propaga-se e in- ra-se-nos que o ambiente que temos agua. Fiz todos os remédios que S'le
tensifica-se cada vez mais, fazendo a consolaçào de respirar estA mais indicavam. Vendo que n~o obtinha
, convergir para aquele logar bemdito impregnado de sobrenalural e que a res~ltado, ohamcl o Ex.•0 Sr. Dr.
1egiòes de almas e de coraçòes, se- paz suavissima de Deus desGe mais Eduardo d'Oliveira Mora, ctizemlo
quiosos Oe verdade, de virtude e de copiosa das alluras sObre as almas ser urna inf11JmaqJo nos intesti11os.
paz. de bOa vontade. Ao fim de cinco mezes as melhoras
Dir-se la que a Rainha do Ceu, Ao melo· dia e mela hora celebra- er~m as mesmds, apesar de t0d~s..-os
pousando os seus pés virglnah na- se a ultima missa, a missa dos tn- edorços deste clinica. Como tlvease
quele cantinho da terra, e embalsa- fermos. Durante eia, um sacerdote de se retirar para aguas, chamei o
mara com o perfume ctulclssimo e reza o terço do rosArio 11Jternada- Ex.•• Sr. Dr. BerliPI, dizende ser urna
inebriante da sua graça e do seu meete com a assistencia. De vez em itttercolite. Da mesma f<\rma a doeAlja
amor, tornando-o desde esse momen- quando ouve-se um piedc,so canttce nào obedecia, continuando com gran,-
to um foc~ poderaso de atracczào das popular. Depois da comuohAo do des afliçOes, deitando omas coisàS
a\mas, um polo magnélico espirltual Sace,dote dlslribue-se mais urna vez que pareciam bocados de tripas, jul-
de extraordinAria e assombr06a ener- aos flels a P!o dos Anjos. Segue-se gando muita-s vezes estar pr6xìnw o
gia. 0 dia J3 dezemb!o amanheceu a bençào aos enfiermos, profunda- seu fim, apesar deste ultimo c~inico '
tiiste e sombrio, corno um verdadelto mente emoclonante corno sempre, e fazer todos os esforços possive!4s por '
dia de inverno. por ultimo a bençlo geral a todos combaler a doença. Na noite de 16
O ceu toldado de nuvens densas os peregrlnos presentes. • de noYe.mbro do lff6Hn<> ane, vi-o •
e escuras, corno na véspcra, ameaça• S6b~ eRtl!o ao pulpito o rev ...0 tào afl,to corno nuoca o wuba vlsk>.
va desnenhar sObre a terra as tor- Joa1.1uim Alves Correla, procurador Pedlu· me que chamasse o 111étflco
rentes de Agua das suas fec•ndas geral das mis60es do Espiriro Santo, imediatamt-1ue que ia A1orrer. Co111i,
e lnexgot4vels cataractas. Todavia que fata sObre a devoc.;!o a Nossa fò~se muiro tarde e o médico assi11-
durante o dia lnteiro nem urna gota Senhora e a necessidade da penitm- tente fica:,se afastado, ch.tmei o Ex.•.-
de chuva orvalhou a serra, crnbora cia. Recondulida, Oli f6rma do cnsru- Sr. Or. Cot-ta Nero por me ficar m&is
o firrndmeAto conservasse s-empre me, a estAtua de Nossa Seuho,a do prox!mo. DepCJis de o ter ùbservado '
até A noite o seu sobrecenho carre- Resario da capela du missas para a c:iisse ser coisa grave, che2ando a ' /
gado e amt.açador. das aparic;Oes, a multi~ao começa a tirar- lhe al,!_umas aHalise~ do sa-..&uc
O concurso de peregrlnos foi, co- dìspersar-se e pouco tempo dei.,01s e urinas ~ contiouaoda ~t-"1 obter
me aliAs era de espernr, considera- apenas alguns fiels, de~rto òas po- 1esultado, sendo s~mpre o Ex... 11 Sr. '
velmente inferior ao dos outros me 4
voaçOes mais proximas, se encon trilm Ur. Bt:rlim I.le acOrao com todos QS
aes. Nem sequer a clrcuostancia de aqul e acola, rezando as sua oraçOes m·•dicamentos. Assìm esteve até Ou-
o dia 13 ocorrer oum Domlogo co11- ou e&forçando-se a custo por se sul>· tubro de 1924. Uma coruadre mlnllar
•
Vo2.o da Fét:;hna.
ao ter conhecimento de multos mi· marnar. Havla dols dias que nem ma- «Pardelhas, 9/5/1925.
lagres de Nossa Senhora, arranjou- rnava, e, sem eu saber, trataram dos
me urna pioguinha d'agua a tornar .is preperativos do enterro da mioha fi- Ex.1110 e Rev.mo Sr.
gotinhas e, desde essa data, nao tor- lhioba. Nesse dia chegou de Paro a e Deu-,se urna conversào na Fatima
nou a tornar outro qualquer medica- mlnha miie que vlnha despedlr-se da no dia 13 do més passado.
mento. nétinha e corno é urna criatura muito Um rapaz de LisbOa, de 19 anos,
Depois de tornar a ~gt1a esteve chela de fé, trouxe•me urna gotinha mas que nunca se tinha confessado
dorante 15 dias a delrar sangue ne- da ~gu3 de Nossa Senhora de Lour- nem felto a primeira com u n ha o,
gro, o ventre começb1:1 a diminuir, des e pediu-me que a désse a beber acompanhou a peregrinaçào dos fi-
este a sentir· se multo ali viado e a ~ mi nha fllhlnha e rogasse a Nossa lhos de Maria, de Bemfica. Quando
ter apetite. Nuoca mais teve v6mitos Senhora de Lourdes e a Nossa Se- chegaram os fllhos de Maria, e mais
nem su6res. Ao fim éie um mes esta- nhora da Fatima para que me salvasse a
pessòas, for.am Sagrada Comunh~o.
va perfeitamente bom e ja loi traba- a minha filhlnha. Assim flz. No dia Ele encostou-se a urna arvore, triste
a
lhar, graças a Deus e Màe Santissi- imedlato a minba filhinha tomou a e peosativo por nao poder participar
ma, e dai para ca nao tornou a sen- temperatura normai e começou a ma- da tào grande graça I Velo encaatado
tir mais nada. Faça V. Ex.• o uso rnar, foi mclhorando e eu prometi a com o que la presenciou. Na volta
que entender desta minha carta que Nossa Senbora da Fatima, se salvasse veio para a Murtoza e quiz a Nossa
tinha lmenso prazer- ver publicada a minba fi)ha, iria a sua ermida em Boa Màe, que ele fatasse com a
no joroal de Nossa Seohora, a Vot Fatima com eia e mandaria rezar Francisca Mansa e lhe contasse tu-
da Fatima. urna missa na mesma ermida. Efectl- do, dizendo- lhe que o que mais que-
Subscrevo-me com a maxima con- vamente fui la no dia 8 de j:rneiro e ria era confessar-se e comungar, mas
sideraçao, level a minha filha que, apesar de que so sabia o Padre Nosso e a
Rosa Silvina da Silva salva, ainda estava muifo prnstrada e Avé-Maria. Prontificou- se I o go a
Rua Ferreira Lapa, n.0 37i 3. 0 E. . o olhar pouco perfeito, mas graças a Francisea em lhe dar um catecismo
LisbOa. Virgem Santl-asima, sentiu verdadeiras e eosinou o, o que aprendeu logo.
melhoras nesse momento em que, Confessou· se e comungou e o m
FffESTF\OO ffiÈDICO com eia nos bracos joelhei rogando muita devoçao. Ccmpr< u me multos
Eu abalxo assignado atesto sob a a Deus por eia. Espero la voltar no artigos de Fatima, e la foi para Lls-
mlnha honra profìssional que Ger- pr6ximo ctia 13 de Maio porque as- bOa.•
mano da Silva. morador a Rua Ferrei· sim o prometi. De V. Rev.m', etc.
ra Lapa, 37, 3 11 , estava doente e f li Rogo pois a V. Rev.tna a publlcida- Marta das Dores Tavarcs de Soasa
por mim tcatado desde 4 de Setem- de desta cura no seu jornal e mais
bro de 1922 até outubro de 1924, ro~o a fineza de hoje para o futuro
me considerar assinante desse jornal- ,Ex '"0 e Rev.mo Sr.
pelo que estava impossibilitado de
trabalhar. zinbo. Por meio desta carta venho contar
O médico De V. Rev.ma, etc. que a Vìrgem Nossa Seohura do Ro-
sario da Fatima, esta semana nos fez
M. ]osé da. Silva Bernardino Damlcilla da Sltva Perelra muitos milògres.
LisbOa, 3 de Abrll de 1925. Loulé, Maio de 1925. Tendo eu urna irmà que ja sofria
(Seglle-~e o reconhecirnento) do estomago, estando ela para casarr
aumeotou a doença de que estava
,Pardelhas, 6,'4/925. muito mal. Tendo eu feito o pedido
• Loulé, 4 de Maio de 1925.
Rev.m• Sr. da 4gua milagrosa j i ha. bastante
Rev.mo Sr. Admlnistrador do j t>rnal Ha · aqui duas creaturas que teem tempo, eia esperava com uma grande
cA Voz da Fatima• duas graças para serem publicadas fé. Nas vésperas do casamento ja
com os gastos feitos, peiorc>u, estan-
Perdòe me V, Rev;na a impertlnen- na Voz da Fatima. do corno eu nuoca a tinha vistò. Pe-
Prlmelra: Ana Léria tendo urna sua
·c1a desta minha caria, mas, es:reven- filhinha multo mal da vista andou a
dlmos todos com grande fé Santis-
do- a eu, cumpro um dever e ao mes- sima Virgem que lhe désse saude.
durante um mez no rnédico, e corno
mo tempo urna promessa que fiz A este lhe acooselhasse a ir com a criaa- Nessa ocasiao cbegou o aviso pa-
\ijrgem Santissima Nossa Senhora da ra lr buscar a a~ua ao correio. Ela
ça' a Colmbra, eia recorreu a Nossa
fltlma, a quem, alem doutras pro- Senhora da Fatima e prometeu- lhe be{Jeu, /avou o estoma~o e no oatr{)
rnessas, prometi publicar no seu jOf• dia estava coma se n.ada tivesse so-
que s-e sua fllhinha ficasse bOa sem
nal, mais um milagre que recebì da /rido.
Virgem Santa.
sahir de ca2a, dar- lbe ia 20:000 réis
de esmola para 0 seu culto e duran· De V. Rev.111a, etc.
Nos ftns do mez de Julho de 1924
te 5 dlas, em sua casa, na frente do Maria dos Anios P.ereira
adoeceu- me a unica filhinha que te·
seu crucifixo e da lmagem de Nossa
nho, com uma meningite, que os mé- Candelaria - S. Miguel - AçOres
dlcos declararam ser da pelor natu· Senbora, rezarla o terço, estando dia
teza. A cria(lça apenas tinha 4 mezes e uoite a lampada acéaa. Como fOs·
de idade e corno a doença avançava se aten.di.da por ~ossa Senhora vem Rev.1111> Sr.
cumprlr o seu voto. e D. Julieta Lourenço dos Santos,
a passos glgantèscos, pois durante
um mez consecutivo a mlnha pobre Segunda: Tereza Patricio vendo-se casada com José André dos Santos..
filhlnha esteve sempre com urna ar- em grande af11çQo por grand~ diflcul- modista. moradora · na rua de VIJar,
dente fobre de 39 e 39 graus e melo, dade que corrla um seu fiJho para da cidade do Porto, tendo a sua uni-
o médico, depcis de empregar tOdos embarcar para Amérlca. No dia 13 ca filha de nove mezes de edade,
os seus esforços e foàos os seus re- de fevereiro, posta de joelhos, recorre desde os trez mezes com a cabeça
cursos, declarou que a medicina nada com fé e coniiança a Nossa Senho- cheia de feridas que cada dia aumeo-
podla ji fazer. Estavam exiotados ra do Rosario da Fatima, promete-lhe tavam mais, nao cedendo durante
todos oli seus esforços e mortas todas se ele entrar na América, de lhe man· seis mezes aos tratamentos lodìcados
as mtnhas esperanças. Eu estava du- dar um ,:iolar e rezar durante nove pelos médicos, eslea dectarararn set
rna tal forma morta pela dOr que dias o terço na capéla do Iogar e grave o estado da creaoc;a. A m!e
nem Animo tinha para rogar a Deus. fazer duu nove.oas de joelhos e na sua ~fltçao, recorreu a Nossa se.
O médlco quasi a abandonou e eu mandar publicar a graça para maior nhora do Rosario da Fatima e pro•
cborava jd a perda da minba uoica honra e gloria da Santissima Virgem. meteu• lhe de mandar celebrar uml!:
filhinha quando a vi jci sem vida. To· Como fOsse 11tendida vem agrade- missa e publlcar a graça., se a crean-
lheram-se-lhe todos os moviruentos cer a Nossa Senhora a graça e en- ça sarasse. Nào podendQ, porém, na
dos braços e das pernas, eosurdeceu vlar o dolar. ocasiffo obter agua da Fatima, cortou
e os olhintios estavam cobertos duma De V. Rev,IR•, efc. ...._ em um jornal da "Voz da Fatima• a
espessa nevoa que a nAo deiuva ver Mllrlil dos A11jos de Matos• estampa de Nossa Senbora e, cheia
oem sequer a claridade. Levou neste de confiança na protecçao da Santis-
estado desde os 4 meze& até aos 5 De uma carta recortamos o se- sima Vlrgem, colocou a estarnpa na
meze-s e meio e por fìm deixou de gulnte: cabecinlla da creança e Javou as fe- •
Vo-:, dR F6tlma
• •
t .
ante a Imagem da Senhora de Fati- licitando Deus por nos contar nomi• Subscrlpc,Ao •
m a, entrc ~ a legria entusiaMica dos nalmente entre os Seus adoradores (Continuaçao - ì\t.iio-1925)
pais. ( I que parvos I). O. Maria do Re~gate Cord.!iro, 10:000; U.
Terceiro facto positivo e inexplica· Tào pequenos somos !> · L u1za da Cunha Pinto D1as, 10:000; D. Bea-
,el. Um cnformo que chegou, ampa- triz N Gmmar ~e~, 10:000; D. M 1rid do N:is-
rado por amigos, sobre as suas duas c1men to Loureiro, 10:000: D. JuJia Ja Silva
muletas, e que, a passagem da Ima- Pedido de roseiras Guerra, 10:000; D. Eufemia ùe Souza Soa-
res, 1e :ooo; Lu1z Correia ùa Vas.;oncelos.
gem, pòz as maos sobre eia - e ca- 10:000;.Jornae~ (D Ma.ria de Jesus Duriio),.
min hou, sem nenhunui ajuda e des- Havendo o projscto de adornar os 10:000; idem (José Mana do Costa Oliveira)
prezando as muietas, um largo ll:ID• muros do santuario de Nossa Senhora 5:ooo; D. Adtdaide Corte Real da Camara:
po atraz do 1indor sa nto. da Fatima com roselras, agradecem- 10:00~; D. Jo~efa Mat?s Chaves, 10:oco;
Antonio F. de l\lclo Gu1marfie1, 10:ooc; D.
Outros factos, dentro dum campo se as que mandarem entregar no pro- Aida Celeste Fcrreir,1 do Amaral Correia
mais llumano, mas dccida mente pro- . prlo local, jà enraizadas para serem de S ouirn, 10:000; D. Maria C/,t\·in d'Orn e-
digtosos. Entre os cem mii percgri- plantadas. la~ e ya~concelo~, 10:000; An1onio Dia,
nos de Fatima, que atravessaram le- E corno nào havera numero sufi- l\largnndo, 10:000; Jornne~ (D. Chrisrin:i
guas de serra, via5 aspérrimas e in. SantosJ, 15:ooo; D. Emilia de Jesut Oli-
clente para este ano cobrir todos os veira, 10:000; D. Maria da Luz V. Antunes,.
gremes, nenhum cançasso, nem um muros, multo agradeclamot qua cada 10:000; n. G11rtruJes da Conceiçao Mon1ei-
queixumc. Todos declarando-se cheios um em suas casas, por ocaslào das ro, 10:000; José de Ma tos Oias, 10:000; D.
duma força interior, duma intima podas, flzesse a plantaçào dos exem- Margarida Lopes, 10:000; Padre Jayme Jo-
plcnitude, e s6 descjanùo, ap6s o rc- sé Ferreira, 10:000; D Tereza Xavier Ra-
plares que tlver devoçào de oferecer mos Netn, 10:000; Jornae~ (Padre Antonio
gr_csso, renovar a sua ida a cova da em 1926. Correia Ferreira Mota),32:500; José He n-
lrra. E' conveniente marcar em cada ro- riques Angelico Braga f.1go, 10:000; Ber-
Mais: bastantes indiferentes em ma· selra o nome ou, pelo menos, a còr nardo Rodri,tues Guede~, 10:000; Joaquim
téria religiosa que, de joclhos, alheia- Dom1ni;tues Urbano, 10:000: Jaymc Nogue1-
das rossa. ra, , 5:.ooo.; Jornaes 1D. EngrJcia da As-
dos, se conccntravam no pensamento sumpçao Covas) 20:000; J osé Go m es.
de l)eus, transfigurados. 20:000; D. lf,:ne< Coverle-y Monteiro, 10:oooT
Mais: na massa infinita, urna unçao
que nenhum ruido cortava. Uma as-
ceçao geral, purissima, traduzida
H jardineirinha D. MRT1ana de Vasconcclos e Souza d'Avila
Amara! 10:000; Manuel Gonçalves, 10 :000·
D. Maria Martins Proença, 10:000; D T,re~
Adriana, interessante menina de sa de Jesus Frazao, 10 :000; Manuel 1~ereira
em oraçocs ardentes e cm asceticas dos Reh; 10·000; José Antunes Junior.
bumildadcs de atitude. doze anos, passava urna gr1inde par- 10:000; D. Maria Pertira. 10:000; O. Maria
Mais: a cova da Iria nao tem o te do dia no jardim de seus pais, Amelia Coelho do Amara!. 10:000; D. Me ·
porque senlia um prazer indizivel em ria Cardo,o, 10:000; D. Emilia da Costa
minimo pitoresco. A paisagem é an- Andrade, 10:000; D. Irene Roso, 10:000;.
tes penitencial, arida, pouco acolhe- tratar das flòres. E nisso se empre- M.idame M11 &'1J11 Viana, 30:000; D. Erme-
dora. Até la, a dificuldade de acesso gava mais do que era da vontade de linda Simoes, 10:000; D. Adelina Fern11nde11
é urna cscal.i de canceira e Me sacri• sua bOa mAe. O unico objecto de Leitao, 20:000; D. E -nilia Martin, Je C1'rva-
seus pensamentos era fazer deste lho, 20:000; D. Maria d11 Conceiçiio Camilo ..
ficio. E as inumeraveis legioes de 10:000; D. Maria Jo~é d'Almad.t Teles
crentes acorrcm àquele lugar seni jardim o melhor que pudesse haver 20:000; D. Maria Jo~é Rodr1gu eq, 1n>ooo·
em toda a vislnhança. D. Maria do$ Santos Rosa, 10:000; D Marta
uma atracçdo paetI, sem um interesse Por isso a mAe lhe disse um dia: Fernondes 15:ooo; D. A lexanùrim1 do~ San-
terreno - unicamente movidas por -Estou muito contente, minha fl. tos Alei xo, 10:000; D Amelia Cd!.lro P•-
um cxaltaçiio sagrada, que 1he-; da reira de Fi~ue1redo CarJoso. 10:000; O.
toqucs mara vilhosos de estatuas em lha, por te ver tao cuidadosa em tra- Cescencia Fernandes Dias da Cruz, 10:00()-.
tran!òporte. Nada que evoque mais a tar do jardim e porque f 11zes grande O. Man11 da Conceiçlio Loi,es, 10:000; o'.
JuJ~a na primitiva era da Fé, - com gOsto na cultura das flores. Nada Laura Teixeira Correia Branco, 10:~·
g6slo, porém, que sejas tAo negli- D. A atonie Curaùo, 10:000; D. Sor,hi;
as plcl:,cs em clcvaçao crucificada, cn- Afrei:u (médica), 10:000; D. An11 e D. Ma-
tre um scenario triste, para maior gente a respeito de ludo mais, e me- ria José de Alarciio, 10:00~ D. Gu1lhermi-
gl6ria do Senhor. nos ainda g6sto de ver qne nao cui• ntt R drigues Mat11, 10·000; D. Maria Men.
As duas ordeus de factos que po- das em adquirir os conhecimentos des Lino, 10:000; Custodio Silnrio Dur§o.
necess4rlos para cultivar o teu espi· 10:000; D. .M.iria Jo~na Patricio, 10:000;.
nho em rclcvo - e q ue silo inttira· Roberto Jus Santos C.ir•alho. 10:000: Ma-
mente verdadelras, - devl!m il umi· rito e encamlnhar o teu coraçao para nuel Pere1ra Fau,tino, 5:ooo; Jorn11es (Co-
nar as almàs dos que me lcrem dt: as prAtlcas de ple.dade. Escuta urna ruche e S alvaterr a) 15:ooo; D. Matilde è11r-
bòa-fé. Por mim, que 01 vi e que os hlstoriasinha, da qual poderAs tirar va !ho Klut, 10:oooi. D. Carolina Edu11rda
parli do. Tele,~ 10:ooe; D. Maria P11ula Cardoso,.
~lvi, nao hesito i:m pronunciar a 10:000; D. Rosa Ameha da S1lv11, 10:00<>;.
•Certo homem multo prudente ti-
palavra: m.ila,-re I O, Maria das Oòru Sobreira Jnrdiio, 10:000;
nha um discipulo que, como tu, se O. Maria l>ellìt111 da Rocha • Bmo, 20:000;
entregava todo 4 cultura do seu jar- D. Maria de FigueireJo, 10,eoo; D Julia
1\tt,u\ da Fatima dim, e qtje desprezava o enriquecer Mcnd~s Leillio. 30:000; D. Guilhermin,1 de
a sua alme de conhecimentos uteis Je,us Alberto Go mu, 10:000; D. Dorotbee
A redaoçao ou admlnl•- tla Conceiçao Ben:neAte Alve~, 10:000;,
traoAo da ,Voz da Fàtima• e pr6prios para dssenvolver a sua Armando Augu,to do SRcramanto, 10:000;.
n•o pode encarregar-•e lnteligencla e formar o seu coraQ!o. Hcnrique Au!',ulto N•,cimento, 10:000; Dr.
Um dia, lhe disse o sablo: - Pe- Joao de P1uo, de Souza C&nnarre. :u,:ooo;
de torneoe .. agua da Fàtl- D Tere~a de Jesus Ferreira MarquH,
ma é• pe••6•• que a de- ço-te que nao c:tés todos os teus cui• 10:000; D. Maria Augu,ta Ribeiro, 10:000~
aeJam. . dados s6 4s Oòres de teu jarjim, O. Mana Julia Botelbo, 10:000; D \lRri11
Presta-•• a eate aerwlço desprezando completamente a t u a lnocencia AmYrà1, 1r0:ooo; Padre EvnriHo
alma.• C11neiro Gomes, 30:000; I!>. Conceiçuo lta-
• sr. Joaé d'A'lmeida La• m1ro Serra, 10:eoo; l) CarA10 P11c.lillu,
pea-Fatlma (Vile Nova de Ouvindo estas palavras, Adrhtna 10:oooi O. Joaq1t1n11 S:ioohes, 10:'>oe; F>.
Ourem), • quem dewem corou e promet-eu emendar-se. Entito Alice l\iarlins, 10:000; Jo~~ ChriH~vic,,
aer feltoa o• pedldoa. a mAe lhe dii-sse : 0urem, 10:000; 1'r. Antonio A1e•wo Mei-
·-Faze, mklha ftlha, do teu espirito r~es Soute, 5o:ooe; D. M11na do Canne
Corte Heal Ahreu J., l.inu, te:ooo.
e do teu cora~o U'fT1 jar~tm para
Coisas ti-is\es Deus, porque e~sas fUm·s :tào eter-
•Urna das nossas grandes ml!ériss nas e nada ha capaz de as fazer
murOMr.
\IOZ DA FAllMl
é de viver nas maravllhas da Fé, sem Este jorn•lzinlìo, q 11 •
advertlr nelas. O que hi de mais su- wac se11do t~o querìdo e
blim~, a força dt: o conheoermos,
Voz da Fatima proourado, é diatPfhuldo
parece-nos banal. E até, por e ~- gr tuit mente eirn Féti~•
plo, achamos muito natural que l:>eus Deapez•• no11 di cts 13 de cad.s, m•••
tenha viado 4 terra sofrer e morrer Trani1porte. • • • . . • . • '40.798:600 Ouem qalzer ter o dl-
por n6s l 1 Impressi~ do n.• 39. .• reito de a reoebc• dlPe•
~ Crlstaos pelo batlsmo, vivemos to- eta mente pelo o o r re I o•
(24.000 exemplares). 552 000
davla a vulgar e mesquinha viòa hu- Outras despezas. • • • . • 130 000 tera de unvlarl ade•nt•-
mana (se n4o somoa graodes peca- - --- datnent•, o . '" n' m o ...
dorea aloda ••• - talvez no illudo fo- Soma, L • • 41.480:600 daz mii réhl.
e •
A.no lV BEIR,IA, 18 de Fevereiro de 1.0!.!6 N.• 41.
I
rNl 1r::: d:
isso è menos magestoso e empol-
gante. A bençao com o Santissi-
cando com a sua attitude &rave
e rt:colhida e com a :,ua pieda-
4 ~ ~ r1.
<t>
...
..
.,
O dia Janeiro
rc::al1sou-se, ua Cova
da fria, corno de cos-
tume, a commemora-
çao mensal das app -
mo Sacramento aos e11formos e
mais uma vez o momento mais
impressionante e commovente.
0s enfermos recebem essa ben-
çao com visiveis sentirnentos de
de fervorosa . Bem haja o r cv.
Nunl!s Ft:rreira, seu digno assis .
tente enclesiastico, c.ora ç ao de
ouro em alma de pr8ta, que c o m
o se.u admiravel zelo pastora!
riç6es Durante quasi soube formar uma pleiade cfo jo-
profonda ptedade. Os o·Jhos de 1
todu a maoha urna • vens, tao destinl't05 pelo inten5Ì-
muitos estao mareja<los de lagri-
chuva miudioha e im- dade do seu espirito christao, co-
mas. Alraz da umbela, numa ati-
pertinente cc1h1U sem interrup- rno pelo criterio. eorrecçiio u de-
tude I everente e grave, cm con-
ly'.iio, ensopando os caminhos e licadeza com que desempenham
trai.te 1l.:1grante com a sua tenra
Jifi.:ultando o accesso. Apcsar idaJe, caminha urna gentil crean- as suas diffi.:eis e rnelindrosas
di~so os peregrinos nao desaDi- ça de 5 annos, agii corno urna ar- funcç6es. '
maram, e prose~uiam a sua mar- DepoÌi do strmao, organiia-
veola, alegre corno um ~ol1bri. E'
cha, cheios de fo e enthusiasm·o, se o corttjo rara a cooduçiio da
o filhinho do dr. Carlos de Aze-
corno sempre. imagem de No~sa S>!nhora da·
vedo Mcndes, chde dos escotei-
A's onze horas, na estrada que Fatima pare a sua capela.
ros de Torres Novas. Tendo ido
domina o locai dai appariç6es, Muito:s fieis dcmorarn-se ainda
pela 1 .• vez assistir aos actos re-
vc~m-se vehiculo5 de toda a es- no loca! rezando a~ ultimas pré-
ligiosos no locai das appariç6es,
pecie, de:,de o autornovel elegan- ces, mas, o grosso da pei'"e,rioa-
todo elle é a curiosidade em pes-
te e luxuoso alé ~ mais hllmilde çao retira imidiatamente.
sOa. Pctgem occai.ional do Rei do
tt dellCOnfortavd carroça. A essa Duas horas mai~ tarde a Cova
Ceu, escoodiJo no seu Sacramen-
hor a a chuva tinha cessa do e o dn !ria é um lugar tranquillo ~ .
to de amor, corno Jesus se deli-
sol, até ent5o encoberto, ei;prei- de:sertp, que n§o parece .~er o
ciaria contemplando aqtiella alma
tava furtivamente por entre ,es que realmente é: o polo magrie-
cheia de candura e innocen~ia !
nuvens. A n,ultidiio que se con- tico das almas e d0s cora~6.:è> de
centrava 1m frcnte da capela no- Ap6s a b1rnçao geral, s6be •ao
mi lh6es dc portuguezes.
va para assi!tir as missas engros- pulpito o rev. Anucleto Pereira
sava cada vtz mais. Dias, qne. durante cérca d~ vinte V. de M.
minutos exhorta sentidamente Oi
Ao meio dia egualava I! exce-
dia até por ven1ura a de egual
dia do mès anterior, apesar de
ouvintc:. a cumprir os seus Jcve-
res de christaos. Hs curas da .Patima
- - - ~- -- --- ~ · -
lt!r sido um domiA,;o. 0s escotairos de Torre, No- Lisbàa, 25 de Março Ile 1025.
vas, auxiliados por ouwos de di-
Vurìas miisas ~e tinharn ja ce- Sr. ~irector da Voz da Fdtiour:
ferentes lncalidades, presuim os
lebraJo, muitas centeno" di; pes- A lmpressao que sioto ne.;te rno-
seus scrviço:-. com um zelo incao-
~oa , prèviamente confe:,sadas, savel e unrn dcdicaçao iocxccdi-
me11to e a pouca cullura de que òis-
1i11b.tn1 ja re~ebido a Sagradtt 1100110, priv11m-rne, bema mett JHsar,
vcl. DisciplioaJos corno so!Jad,ls, de fazer a descriçilo completa dum
Comunhào.
obedientes .\ voz dos seus chcfc:s, caso 4ue V. me per111 itira que teoha
i)1eia h o ra depois principiou ·, sempre promptos p,ara a:, turcfas a sathfaç!o de vér pulilkado ne-se
a missa dos enformo-.. jornal, etiperandu por isso a sua ob-
mais penosns, arro:,tando muìtas st4u1osa e penhc,rante hospital1J;Jde,
Dt:sta vez apeuas algumas de- vezes com o frio, a chuva. a fa- quc, recont.ecida111e11te l!grarl~çu.
zonas de victimas de ::.offri en- òiga e a fome, sempre alegres Nos fìns ae Marçu de 1925 agra-
,
vou-se a enfermldade do meu pobre esperança nas melhoras do doente. sando sempre e com fé de ser cura-
filhinho, vendo-se obrigado a dar en· Oecorridas 24 horas o doente co• da. H oje encontrei-me com o filho~
trada no hospltal militar, com duas ln- nheceu melhoras e tornando a cha- que me disse que sui màe esta qua-
guas trllhadas, sendo observado pelo mar o médlco que o j 1lgava perdi- si curada. No pr6ximo outubro ire-
médlco do dito hospital, cujn nome do, este, ao vel-o nllo oculta o seu mos novamente agradecer a Virgem
Ignoro e que fez a prim eira operaçao espanto ante o resuscilado, dizendo Santissima levando- lhe urna oferta
• lancetando a da direita. Passados uns que estava completamente curado e conforme as nossas posses. A mu-
dois dlas foi novamente operado na sem nenhum mal interior. lher deve ter 50 anos de idade.
esquerda pelo sr. sargento enfermel- -=-
ro, Fernandes, seguindo depols os fHESTf\00 Na mesma freguezia e lugar:
outros tratamentos que eram unica- jtJIJ.o Carlos Simiies Alves, Médico Joaquim Pt!oa/vo, com um ataque
mente feitos com o desinfectante de Cirur~iiio pela Escola de lisboa: apvple11co, despedido do médico,
borato de s6dio. Ao fim de 24 dias • ! estando paralitico de t-0do o corpo
apareceu urna lnfecçfo do lado es- I Atesto que observel o sr. Antonio
d'Oliveira ha trez mezes e que so/ria a ponto de ter dois homens conti-
querdo sendo obrigado a levar mais nuamente ao pé de si para o servi-
tr~s golpes de forma que com tantbs
de adenite suppurada na virilha es-
1 querda e com um estado ![eralmen· rem, pois ele estava todo prìvado
sofrimentos das operaçòes e trata- de suas acç0es, sua muther pede-me
mentos se p0z no ultimo estado de te grave pela intoxicoçào devida a
prolorz![~da suppuraçdo e com re· o jornal, l eva-o ao homem, uma sua
fraqueza. Observado novamente, o filha vae le- lo a sua cabeceira, ete
médico disse- me que estava tubercu
tençdo de pus que vinha sofrerzdo
ltavta bastantes meus. Atesto tam- torna coragem, pois estava desani·
toso no ultimo grau. Oepois de tr~s mado, aviva a sua fé e em J 1 de
rnezes de hospltal segui para casa
b!m que tettdo·o observado hoje ,~
corzheci que estd completamente cura- maio p p. levam-no a Cova da lria
julgando-o curado. No dia seguinte com grande sacrificio. Esteve ali até
foi a urna farmacia de Pedrouços on-
do e com o estado eeral magnifico,
tendo autrmentado muitos kilos. ao dia 13 banhando o seu filho e
de lhe mandaram p0r uns pensos sua mulher que o acompanharam, na
quentes de borato de s6dio que des- Por ser verdade aqui o declaro sob
palavra a'honra. agua bemdita. Volta a !ua casa no
cobriram a infecçao. Passactos uns dia 14, chega ao Entroncamento sem
dlas dizem-lhe que era impossivel Lisboa, 9 de Outubro de 1925. sentir melhoras. Ali quando seu fl-
curar-se porque a infecçlio era de- ].,ao Carlos Slmòes Alves lho e sua mulher o tomavam nos bra-
balxo dos intestinos e nlio havla ços para o sentarem na carruagem,
melo de secar o pu i. Manuel Rodrieues Romelro, do de repen te principia a mover as per-
Indo depois a um especialista que Souto at: Cim11, f1t:guesh1 da Caran- nas e a mao dirèita. Chega a casa,
o auscultou dizendo que nao tinha guPjeira, dlocese de Leiria, vem agra- !6be as escadas quasi s6, percorre
absolutamente, nada interior masque deci:r, por este meio, a cura de (I casa, vai até a varanda e vai ja ha
tinh~ de tornar uns banhos de sol, urna sua filha de 6 anos, que ten dois domingos a missa conventual.
rece1tando tambem um remedio pa- do ele ja ido muitas vezes com Na mao esquerda ja nao tem as d0res
ra a fraqueza mandando· o corner de eia aos banhoe e ao médico, que lhe que nela tinha. Cheio de reconhe-
tudo. aplicou choques electricos, stm ne- cimento quer ir a Cova da lria no
Oepois f ,1 observado pelo médico nhum resulcado, finalmente se voltou proximo outubro agradecN a Vir2em
Manuel Barbosa que lhe disse o mes- para N. Senhora d~ Fatima, fazen- e pedir lhe a cura ccl mpleta.
mo que e, especialista, isto é, que do um dia de manhà a promessa d~ -=-
nao tinha doença interior mas que mandar prégar um sermao, se sua fl- No lugar da Br}u ça, na mesma fre-
era melhor ter qualquer doença nos lha rosee curada, isto é, se começas- guezia de Cortes:
pulm0es porque, alalhada de princi- se a andar, o que obteve nesse mes-
pio. tlnha cura. Mandou-o a seguir mo dia e tem continuado
Maria Rosa da Silva, de ldade
deitar em cima duma marqueza des- ,, até hoje. de 97 anos, tendo o braço direlto pa-
cobrlndo-se um tumor lnterior e or- raliti co com dòres turivtis e nao o
Sr. Director da Voz da Fatima: podendo mecher havia 6 mezes, fric-
denou que f0sse ao raio X para ser
melhor obervado. Como novamente vejo no j nrnal- cionando- lho com a agua milagrosa
Consultel tambem o Ex.mo Sr. Dr. slnhrs, a Voz da Fdtima, o pedldo ' teve melhoras quasi rapidas, moven-
Slm0es Alves cujo arestauo tomo a de nao demorer a, inl111 mi.c.;0es dos do o hoje sem dificuldade alguma.
liDerdade de env1ar Incluso para V. acontecimentos da Fatima, venho -=-
se dlgnar publlcar. multo ainctrsmente rehitar a V. o Ftlicidade dos Reis, casada. em
No principio da doença, aquele que a meus olhos se tem passado parto titborioso ha vta quatro dias,
ilustre clinico, cuja probidade mora! nesta mlnha freguezla: estando jA sem esperança de vlda.
e profisslonal é soltejamente conhe- · Maria Patrocinio dos Santos, viu- toman Jo algumas g0tas de agua, an-
cl ja, notou-lhe slmplesmente que so- va, n~tural da treguezta das t..o,tes, tea de 15 mtnutos dA a luz sem di-
fria de adenites supuradas na virilha concelho da Covilhà. padecendo de fìculdade alguma urna linda criança
\ esquerda junto a um grande estado escrofulas hAvia anos, t-atando o do sexn femenlno. Em agradecimcn-
, de fraquesa, mandando- lhe tornar uns seu corpo todo em cha~as, sof rendo to 4 Virgem promete ir a Fatima le-
banhos de sol e umas lavagens. d0res horriveif, nao podendo passar vando uma oferta conforme as suas
Vindo nov)lmente mandou-o dar ao estomago alimento Algum, lançan- posses. Sua m~e ofereceu ao Sagra-
entrada no hf>spltal, mas corno o es- do o leite que tornava, pel•> narlz, do <!oraçAo de Maria, que se venera
tado de f raqueza era muito grande havendo dlas que se encootrava nee numa capela publica aqul, os bot0es
e nAo resistlsse a nova operaçllo, a te es1ado, soube, ptlo j •rnal, das cu- que sua filha tinha nas orelhas. Tu-
m!le. sollclta e vigilante, dilacerada rat da Virgem do Rosario da F!ti- do isto tenho visto, afirmo pftra hon-
pelo sofrlmento, que s6 as verdadei- ma, p0e-ee a c11mloho d11 FAtima no ra d1 Virgem Santissima. NAo ha, no
ns mlles sabem seatir, preparava-se, dia J3 de Malo de J923. chega ao que digo. nada de mais do que se
reslgnada para receber a punhalada
pungente do desaparecimento do
filho querldo e ldolatrado, quando
recebemos a visita dum:;y senhora
loear das appariçòes, turna al,iumas
g0tas da agua milagwsa, que engo-
1e sem dificuldade ahtum11 e, ji no
rf'~resso, comeu da merenda que o
tem passsdo.
--
Clementina dos Santos, atuna na
Escol" Normai em Lisb0a, estando
das nossas relaç0es, a Ex 111• ::ir.• D. filho hav1a levado para si. Tt!m fei a paasar as férlas em casa dum tlo
Julia Mar~ues Morgado qut, abeir,1n- to cha da terra que trouxe do logar nas Cortes, tendo comido urna amet:
do-se ao doente, lhe ministrnu um:t das appariç~es e com ele tem expe- xa teve d0res horrlvels, dlzendo eia
pequena porçao d'itgua da F"tim:t de rimentado melhora~ conc;ldefavels. que n~o podia comoreender donde
que a mesma senhora se fazia acom- Em Malo p p. foi a Fatima agrade partiam. Vendo-se em perigo de vlda
panhar. cer é Virgt>m e pedir a aua cura manda cham1r o seu PAroco para
Esta bondosa e devota Renhora cnmpleta. Fol na minha companhla. lhe administrar os ultlmos Sacramen-
jimals abandonou o doente '" chela Desde Ourem a. Cova da lrla fomos tos. lembra-se de repente da a~ua
de fé. dessa M que nuoca abando- a pé, pois que nos nAo f•>i posslvel de Nossa Senhora do Rosario da f A-
na as almas b0as e verdadeiramente nbler melo de tr~nsporte. Eta sem- tlma, vlndo-se buscar umas gOtas
crentes, esforçou-se para incu tir- nos pre descalça, alegre e satisfei'h, re- a casa duma curada pela mesma
•
- Voz dR Fatima
agua, torna urna ~6ta e repentina- perta a attençiio. Absorto em meditaçao cerdote entrou, começou a oraçiio dos ago•
profonda, pcrturbada apenas por soluços nisantes quando eu exclamei: Sim eu voi-o
mente fica curada. Rompe em um grl- que ét veze, nlio p6de reprimir, fiunùo na juro, mlie, faço s6bre isso o juramento.•
to de alegria e promete lr agradecer V1r11em os ci_lho~ rasos de l.igrima1, o d:s· •Morra contente... Eugenia, Eugenfa,
.j Virgem em outubro. conhc:cido parece expaod1r o seu coraçao ora por elle; Santa Maria, rog;1e por nos,
aos pés de Maria em agradecimento de pecadores ...•
qualq,1er granùa favor. As horas pas,am. •F11ando o seu ultimo olhar sobre a ima-
Objeelos eueonlrados Os v1sitantes entram e sahem e o monge
permanece prcgado no solo. Neda o p6de
gem da Y1rgem e abrindo os braços, como
para estreitar n'um mesmo abraço os seut
Encontram- se na Cova da lrla va- di~trah1r, até que, ouvindo-se cinco horas dois filhos e o crucif1xo reclinado sòbre o
no relol(io do santuario 1 o trapista se ergue, pe1to, voou ao ceu.-Tirei o oapel da sua
rios objectos, e e·ntre eles alguns sa(JJa Nossa Senhora com um olhar de des- mao. Era a oraçao: Ohi Minha Senfiora,
chales e guarda· chuvas. ped1da e1 atravessando uma multid!io um oltl Mrnlla Mii•, escnpta pela seu puoho
> tanto intriaada, ne bater ao presbytério. tal como ella outr'ora m'a ensinlira.
Soubo-se qua a sua con ..ersaçao com o Ahi eu havia esqueciJo a minha Miie do
Attua da Fatima santo cura entrio encarregado da egreja,
durdra duas horas; qua ambos sahiram
ceu tanto, e mesmo mais, do que a minha
mii e da terra I
A redaoçfto ou adminie- muito commoviùos, levando o sacerdote Abismei-me de pois no vicio e na deshon-
na mlio um soberbo aonel ù'oiro com dia· ra, mas para ter palavra, aprendi a ora•
-traçAo da ,Voz da Fàtima, m•nte. O trap1sta, que me era completa- çao e recitei-a, mesmo em oca~ioes •
nAo pode enoarregar-ae mente dcsconhaciùo, pediu me uma entre- hgares onde a minha invocaçiio é Miic de
vista parucular. Mal ficamos s61, poz-se Deus, ahi nao 1:ra sena.o ultrage e blasphe-
de forneoer agua da Fàti- a chorar e se lançou a m~us pés para me mia, Dentro em pouco, exgotados os expo-
ma és peeaoaa que a de- confì.ir a narraç5o dii sua viJa. Depois co- dientea e quasi de todo gasta a minhl he-
brindo-se com o sau capuz, eotresou me rança materna, ou1ei traficar com o meu
aejam. com mlio trémula este e~cripto que aqui te· nome e com o meu coraçao. Jurei amor a
Preeta-ae a este eervic;o nho, e cuja lei tura me suphcou quo f1ze~s~, urna pes~6a que jamai~ am4ra, mas cuja
emquanto, a meus pés, implorava a d1v1- fortuna cobiçlira. A infoliz: deixava se se-
• ar. Joaé d'Almeida Lo• na misericordia. Eu li e permaneci estupe- duiir pela gloria do meu nome e pelo fal-
, pea-Fatima (Vila Mova de facto. llO brilho do meu ruido de vida. Tudo se
Ora o penitente indicou-me entao o claus- rireparou para o nosso. proxìroo casai:nent_o.
Ourem), a quem devem tro que suo irmii habitava outr'ora. No ca- Um dia, porém, senti horr6r de a 11lud1r.
aeP feitoa os pedidoa. so do seu f11llecimento, ou que viva 111nda, Para niio ter de revelar lhe a minba ~in_a
o permitiase, incumbiu-me de ler aqui pu- no dia immediato ao da nossa uniiio, quiz ,.
bhcamente eHa n.irraçao. Promcti. Foi en- tentar fortuna ao jogo. Joguei, poi,, e eis
·« Oh ! Mioha Senhora, tiio que me entregou um rico annel com
diamanta, derradeiro vestigio da sua gran
que bilhetes e peças d'oiro se empilhan:r
dtante de mim. A colera e o despeito en-
Oh f Minha l't1àe f . . . ))
ùeza passada, e unica recordaçao que lh•
restava da sua f.imtlia. Eu deveria comprar
raivecem os que perdem e eu, eu JBl'lho
sempre. Orn de subito, lembro-me nao ter
com o v11lor do objccto o suffi.:ic:nte para dito a minha oraçao, n'esta noite.
N'um ùia de maio dei 18.SS, (o caso é au- off•recer um ex-voto a su.. s.inta Liberra- Continl'.to a jogar,.inas esta oraçao ocupa
thentico) Paris souhe com espanto da desa- dora e prevenir depo1s o mystariosi> ~esco- os meus pennmenttft. Para socegir, reco-
pariçiio <l'um joven e brìlhante marquez. nhecido de que a sua promessa a Marta es lho-ll'le um in ~tante, r~cito a minha ora-
Elle deveria esposar dentro em pouco a rava cumpnJa e que ,ua 1rma o espera no çifo, quasi com fervor, e recomeço a partida.
unica herde1r~ duma riqu1ss1'lJa familia ame- ceu. Por isso venho completar a minha •A sorte abandonara-me. Uma ap6s ou-
rican1, entao residente tambern em Pa- rromeua. tra desappareciam as sommas amontoadas.
ris. Oo desapparec1do encontrou-se o cba- E o prégador, commovido, começou a Jogo quinta~, cavallos, tudo. A',; qu11ro ho-
peu, o revolver e uma luva, n'um recanto leitura do roanuscr1pto: ras da manhii, nem um vintém I Apenas
do bosque <le Bolonha, indicios sufficientes me resta o annel de meu pae e eu niio
para de(pertar suspeitas. Mas, nem a poli
ci1t, nem os amigos puJeram descobr1r o
• quero en1penhal o ao jogo.
•Eu, dii o maouscripto, sou o marquez •Siml arruinadol• E todos vifo ler s6bra
que succedere ao marquez, nem o que era que, ha treze annos, o muodo jul$a morto. a minha deshonral Paris vae rir de mlm,
feito d'elle. Se elle 1e enitana, é graças Il misericordia de minha irmii, da minha noival Furioso,
/ Entrecunto o seu cocheiro ,ffirmou sob da Santissima V1rgem, mmha nel protecto- arremesso me a urna secret4ria, escrevo
juramento que o seu amo, apoz urna no1te ra, qua miraculosamente me salvou do meu apreuadameote duas cartu e salto pua
,passi1da em certa casa de jogo, onde perdc:ra dese,pero. a carru11.gem 1 decidido a morrer no Bosqu•
,o resto da sua immensa fortuna, se tmha • Muito joven, perdera meu pae. Possui- de Bolonha. Tudo se turo e mistura no
feito conduzir ao Bosque de Boloohe, de dor, ao, 18 annos d'uma immensa fortuna, meu cerebro: minha miie moribuoJa, mi-
madrugstda, neste dia, e que subindo para dissipei-a em toJ, a sorte d'exce ,sos e nha irmii que ora por ventura por mim
a carruagem, camb3Je11nùo, se lançara pe- d'escand.ilo~. Tinba uma irmli que aos 15 n'este momento, a futura esposa, a casa de
sadamente sobre a almofada. Ao descer, o annos de1xou minba mllt para entrar n'um jogo, a ruina, a ooite, o Bosque em que me
seu fato estava em desordem, os seus olhos convento muito austaro. Nem as lagrimas, anternc:i. Tomado de delirio, apoio sobre a
inj~ctaùo~ <le sangue e o roseo como inffa. nem mes1110 as amaaçu de minha mlie, minha fronte e comprimo o gatilho uma,
mado de colera. O desgraçado internou-se nem o eumplo lteroico da minha irm!I me duu, trez vezes; nada, A arma errou o fo-
nas profundez •s do bosque, mas aomente pudaram rcfrear. F1lho proJ1go, abandonel go; arremessei-a para longe de mim.
depo1s de entregar ao cocheiro duas cartas, o prorrio lar, desamparaoJo uma unta mio,
com ordem e1pressa de partir immediata- so e dodnte, afìc d'nitar os 1eu1 olbares e •Entlio1 ohi entao,... s1m percebi dian•
·mente, os seu1 tarooa cooulbos. te de mim Aquell11 cuja im1gem vira ao pi
As cartas nao eram de natureza a dissi- elhs um Jia em qua eu estna, maia pro- de minha mae moribunda: n'uma nuvem,
par suspei1111. •Fica sabeodo, dizia elle a fondamente do qua auoca, aolodado nos uma mulber brilhante de brc1ncura, olh1n-
sua irmii religio•a, que eu cumprl a minha meus vicios, urna pala na da minba irmi do-me com tristeza e piedade. A sua mllo
• palavra. rla apenas um instante que re- abalou ma olio Hl como: indicou me um ponto asds di<;tante e a
.citei a oraçao promett,da. Ah I Se soubes- •Vam1 a ooesa 111111 morree. sua voz disse-me: •Corre, esperam-te 14
ses I Nem um vintem. Arruinaùo I ~Corri. Vejo-as aioda: a minha pobre em baixo.•
Perdi ao jogo o que nuoca poJerei pagar. miie na • 11onia, 1 mioltit irma junto d'ella, •Mais aturdido do que commovido, e sem
Adeus: Ora por mtm•. de pé, calma, ,inù• do scu coaveuto oara pensar em proferir a menor oraçiio, corri
A' sua no1va: •fmpossivel esposar-te. Nao ass1stir a esta mllo abandonaJa. Entrei tiio muito tempo oa direcçiio indicaùo. Na orla
quero injuriar-te offc:recendo um nome que precip1tado como confu,o, quando com um do bosquo, um religioso, de pé e 16, pare•
a deshonra e a ruina sUl(matisam p~ra sem- 1t1110, mi'lha irmli me i111p61 ailencio, e, eia esperar-me. Pelo menos o meu aoraçlio
pre. S~ livre. Retoma a nossa palavra. Se aproximando se da moribunda: d11:ia me que era aquelle que a appari~llo
f~liz. «Elle ,eio•. me enviava. O que se passou entiio? E1t
Adeu~h •Como que reanimada a subitas por es- nilo soube mais nada. A mioba memoria re-
Fo1 tuJo o que se,soube. Os dias e os anos tas pal.ivras, minha mi• abre 01 olhos, e • cusa-me a dizer mo os acontecimentos d'es-
.corrc:ram. A pouco e pouco a J.,.mbrança do com voz fraca mu ainda clteia d'autorl• ta hora, e o proprio religioso guardou para
de11pparec1do 1p11gava-se das memonas; dade: 1pro111na .., 01urmur1 ella. si o aeu segredo.
amigos e noiva esqueceram o marquez. So- «As mmhas parn.ia dobranm-se. Lna- "O dia 1eguinte achou-me consumiJo d•
monte a irmii guardou a sua memona como do eG'l lagrirnas, prostro me de joelhos a febre e de mégua. Oespertei num quarte>
uma espada que lhe tre1passasse o coraçao. seus p,,. 1!:Ua continua: eEacuta 111•u filbo, onde tudo era silencio e pobreza. Junto de
Votou me~mo a sua vida e uma oraçlio 10- nlo me rutam tenao elguas momeotos dt mim, um monge todo branco, de ro~to pal-
ceuante é V1rgem por aquelle desgraça- vida. Perd6o· t• todas u Ja1rimas que me lido, recitava em voi baixa o seu ro~arie.
do que, é mesm. bora em quc: 1a commetter tena feito d1m1mar e ,ou peJ1r para qut Eu eatan n'um convento de trapisru, a
o mais irreparavel dos crimes, ou~ara invo- ellas te obtcnturo o p1rdlio de D1tu•.• Oe- alaumu boras de Paria. Aquelle quo me
car a Mae d,= Deus, como quc para desafiar poia, depoi, com um grande eaforço: •Po· Hlna era hem o homem a:usterioso qu•
• sua santid11de e submetter a uma supre• deria duherdar· re ..• , mu olio, Exijo so· mo recc:bera a orla do Bosquo, o proprio
ma prova a palavra de S. B.:roardo, aues menta de t i urna promHU aob a nossa pa- Abbade do mosteiro. Em breve, Aquella
/ tando que ji1mals Maria joi invoc:rda em lavra de chrtatao e d'bomom bonraao. To- qu• tinha salvado o meu corpo, curava
,,ao da a tua viJa diré, esta oraçao , Saotiasima tambem a minha alma. Soquioso de peni•
Volvidos treze annos, entre a multidiio Virttem .. .• tencia e de retiro1 fiz-me trariista. E' para
que vem implorar N. Seohora da~ Victo- •E 01 olhos se fixaram s6bre um pipe! cumprir urna onlem recebida do Abbade•
1'1811 esperança e reconforto junto d'Aquel- que ella tinhe na mlio e d'11lli sobre uma no aeu leito de morte, qJe eu venbo aJa.-
la que alhv1a toda a d6r, avança um tra• imagem collocada ao pé do leito. Prome- lhar-me hoje em Nossa Senhor11 du Vieto•
11ista, de cabeça oculta no seu capuz. Ajoe- te,-me? rias, d'onde, ofio sei como, elle partira d[-
lha diante do altar e da imagem de Nossa Pro ... mete, me?• rectamente ao mcu encontro.
:Senhora. O 1tu rotto pallido, extatico, des- •Promette• insistia minha irmli. Um sa- «Oignae-vos publicar eslas misercordiu
I I
Voz da Fa-tbnft.
ùe Maria, e que Ella_ mesma vos abençoe e deserto superioris Aeeypti. (Tobias, 1_0:00?; Reinal-io l\lonteiro Basto, 11 :ooo;
vos rccompense por 1sco». f ranc1sco An10010 da Costa Dmi7., 10:000;
XIII). I
1--~r,oncbco Lobato Leiléo, 10:000; D. Lucia
•
A as istencia chorn\'a quanJo o pr.!sac.lor
E' o éHCanjo Rafael,-que no l ivro Cabr,11, 10.:000; D. Marì<1 da A~ u mp~ao
de Tobias nos é apresentado cotno GJ~O J.i Cama_ra, 10:000; D. Jos{:fa Serras,
acabou a narraçii<J. l'ans conheceu loJ:o a o gua1da da castidade conjugal,~o 10:000; Anto010 Var1tla Gome1, 10:00; !\la·
marav1lhn, e Jcpois, a Tnippa foi mu11as nuc:l JOH.jUlm de Souza, 20:000; I>. Ma ria
vezes psi turbada pela~ vi:.itas que a curio- grande lnimigo de Asm odeu, o de-
de Lour,frs de A lbuquerque, , 1:ooo· O.
11Jaùe ou a affe1i;no trazi11m até junto do monio mais homicida do Inferno: o Eu~enia Ferreira Mendl!s, 10:000; Rit~ do
marquez. Em j,m eiro di: 1895, edoso e ea- demonio da impudicicia. Sacr,1mento Mousaco 'A lçada, 20:000· Pa-
fermo, reciuva a111ùo o seu rosario nas ùe- A Tobias indicou Rafael, médico dre Francisco Pcreira. 59:6~0; Joao A~gus-
penùencius ùo coovento. Trinta e sete snos to dos Rei~, 10:000; 1). V1rgio111 Montciro
depois da nmte do milai:tfe, n'um dia de divino, a santificaçao pela oraçào e
Gornc~, 10:noo; Oomingo~ nto nio Murtins.
m a10, unlR pobrc cruz de m11deira se ergu,rn pelo 8acrificio heroico. Ordenou- lhe 10:coo; D 11.:rminia de Noronha 10:000·
no cemiterio dll commurndade. Lia-se n'el- . que d e noite queimasse o figado D. Anna Falciio, 10:000; Felician~ Mirti~
la: aDom Bernudo di: Maria.» Cobrii.l o~ daquele peixe misterioso que é C1is- nho Sobral, 10:ono; Lu1z Pcreira de Len-
resto, do m~rquez, cuja alma se reunira a caHre e ,\lenczes. 5v :ouo; ~hr1a do~ Aojos
ùe SUll mae, de sua irmli e de scu Deuà-. to, e logo que obedeceram, T obias
Lores, 10:000; I>• .-\di::la1Je Vicente 10:000·
(e sua esposa Sara), St! apoderou oe D. llerrnmia Rendas Fnrtes, 10;00~· D. Ma:
A oraçiio a que se refe re este episodio Asmodeu e o levou. ria Celeste Je Seabra Fab1fio, 1o:o~o; Vas-
(p~de haver quem a n:io conheçaJ i a se- Tal é a razào por que devem sem- co o~ono de Va scoocelos, 10:000; O. Vic-
gu1nte: pre l~r os jovens casados esta histò• toria Smde Pinco, 10:000; D. Laurinda Da-
OM mi,:lia Senhor,1 I Oh! minha Mae I ma ~o Taveres 10:000; D. Lucinda S1m6cs
eu ,,1e offereço lodo a Vòs; e, em prova da ria de Tobias e invocar S. Rafael. Martinho, 10:000; O. Delfina Maria d'Al-
m inli,1 aevuçao, eu Vos consagro hoje os Qual é o sitlo do deserto do Alto m eida . .S:ooo; D. Henrique t a Tadeu, 10:000;
mtus olhos, ouvi.ios, ,i 111ì11ha bocca, o meu Egito que serviu de prisào aquelc Juho Mousmhu Fernan..tcs, 20:000~ D. Ma-
coraçao, lodo o meu ser; e pois que assim espi rito Impuro? - perguntava- se. na Carolina de Barhosi Percma de Mello,
Vos perte11ço, oh 111111ha boa J.tae, l(riardae- 10:000; D . Maria Generosa de l\lenezes
me e defe11de1-me c:01110 co1s.i e propr1edade Foi resolvida a questao pelo Pa- d'Alme1<la, 10:0 00; O. Mar~ariJa Pereira
Vossa. __,1 dre Autefage, da Cornpanhia de Je- Lima, 13:ooo; D. Anoa Nobre da C osta e
sus, superior que fei do colegio da Silva, 5:ooo; Francisco da Cruz Costa Lei-
Sagrada Familia, no Cairo. te, 10:000; D. Tereza de J~sus Alm eiùa, 1
dolar; n. Mari,1 S1lva, 1 dolar; Manue l Lou-
Abr1go para os doentes Duas investigac;òes a que proce- renço Gomtis ilos Santos, 10:000; Domin-
deu quando duma viagern ao Alto JCOS J oiio Ma chado, 10 :000; D. Mijria Ma-
peregrioos da Fatima Eglto, resulta que é urna montanha dalen11 da Siivu.,. 10:000; José Miranda Fe-
lir,e, 10:000; Padre Joaquim Duc1rte Ale-
do deserto, situa.da em frente da ci- xandre, 10:000; U. Ann11 Guede~, 10:000~
TraAsporte • • 1:814:000 dade de Tahta, que as tradic;òes lo- D. M ,ria da Conceiçan Footes, 15:ooo; Pa-
caes colocam a prisào de Ai,modeu.
Joao Severino Gaio da
Camara • • • • • • • 5:000 Ainda hoje justamente em Tahta, ma-
dre Antoo10 Carreira Bonifacio, 10:000.
I
D. Tereza d' A Imelda Mas- nifesta este demonio a sua presença
por factos verdadeiramente diaboli-
Padre Antonio V1eira de r.eiçA, 15:ooe·
Padre Manu.:l V1eira dos Santos, 10:000; o:
Rosnlioa Pereira 1:3.istos, 10:000; Padre Jo- •
carenhas • • • • • • • 20:000
Francisco Antonio da Cos- cos. sé RoJri,l,\ues dos Santos I.ima e Silva.
10:000; ConJe,sa Ùtl s~r,hyra, 10:000; O.
ta Diniz • . • • . • . 10:000 Possue Taht11 urna igreja catollca lzal>_cl Muri~ T11v.ire, P1oena, 10:noo; D.
D. liabel de Lacerda. • • 20:000 servida pelos Padres Franciscanos. Maria Amalia GoJmho Bo1tYiJ11 Napolu
O. Oertrudes Oliveira San- F0ra1t1 estes filhos da serafica O1dem 10:000; lJ Mima Victoria d e M~&;ilhiie;
que procuraram op0r as manifèsra- Counnho Braga, 10:000: D. M11 ri~ J osé Lo-
tos Pinto • • • • • • 10:000 pcs, 20:000; D. Rosa ù'Almc1da Vie1ra Lo-
Uma senhora que se en• ç0es do espirito de impureza a ima· pe s1 111:000; D. Felic1dadc Tav11r<l~, 10:000·
contra em grande afliçào • 20:000 gem do anjo que outr'ora o vencéra, D. Augu$t.a Machado, 10:000; D. 1-lermmi;
Antonio Maria Pinheiro 20:000 encadeara e ap,esionara. de Jesus, 1c,:ooo; D. Maria da Puritìcaçiio
Com efeito, ainda hoje se coAtem- Godinho, 10:0000; Urna familia Christi,
D. Palmira Bor~es. • • • 50:000 5:ooo; D .. Anna da Fonsec11 Alves, 10:000;
Teresa (Creadil). • • • 20:000 pla na igreja de Tahta a imagem do Dr. José 81rne de Souza Loreto, 10:000· [)
Serafina (Creada) • • • : 15:000 glorioso arcanjo Rafael encadeando Celeste M.ria de Souze, 11 ·o<•o; Antdni~
O. Maria da Luz Pereira o demonio Asmodeu:-demonio 4ue Farinha Lourenço, 10:000; D. Mar~arida
l\hria de Cortona d11 Conce1çiio e Siln,
Rodrigues • • • • • • 10:000 tantos maleficios provoca e em tan- 10:000; D. E,ter Borges C"b ra l, 10:000: D.
D. Maria Pereira Lapa • • 5:000 tos lares introduz a maldiçao. H ermtnid Beatriz Marque•, 1c,;ooo; D. Cc-
Soeur Emmanuelle (Pariz) 126 francos E' de todas as almas puras a de- c1ha de L.cerda Corre1a, 10:000; D. Aure-
voçao a S. Rafael e carcereiro de Aa- ha Paes Perc1ra, 10:000; D. Mari11 J'Auum-
modeu,; eia traz comsigo totla a sor- pçao Queiroz 1.1'Azevedo, 100:eioo; O. E:n-
I
Vo~. da Fathne
• pegou-,e entllo com Nossa Senhora FAtlma (3 Avé-Marias e o lembrai· pudesse, e ir ao to~ar das apariçOes
da f~tima, começando desde logo a Jlos . . . ) e no, dia em que terminou, agradecer éi Virgem Nossa Senhora
a
ir todas as noites igrej:i rezar o seu a creaaça j i se voltou na cama. O a grnça recebida das suas divinas
terço, deante do S. S. Sacramento, aparelho de eélso, que fol posto a · m~os.
durante 30 dlas. Passadc, es~e tem• creaoQa no hospital, teve de ser reti-
po, come,çou a melhorar, e hoje, grQ· rado passados cèrca '1e oito dias,
Ontras graças
ças a Deus, esta bòa. sesn resultado. Quando dois dias M. da C. B. E., agradece a Nos-
O vavente chama se Manoel Jollo depois da novena o pae da creança sa Senhora da Fatima urna graça re-
Pereira dos Santos, ajudante do Re- voltava do Out~o ori de tinha, a conse- cebida.
giito Civil nesta f reguezia. lho do médico, ido vèr se collocava -Maria Carreira Paes dos San-
Devo acrescentar que a doente a creançs, a mie, que na ausencla tos,da Covilhà vem •mostrar a Nos-
bebeu algumas vczes agua que o pae do marido tinha tambem recorrido a tìa Senhora o seu eterno reconheci-
tlnha trazido da Fatima e tomou cha Nossa Senhora da FAtima, teve a mento por a tcr curado quasi repen-
da terra, que de la veiu tambrm. grande conliolaç~o de apresentar o tinamente, com a agua bemdita, duma
O meu amigo publique esta grnça, filho sào, con1t>rva11do se ainda hoje ferida que tinha num pé, de muito
se assim o entender, e de-lhe a for- de perfl'ita saude. J6 todos fòram a mau aspecto e que nào cedia a ou-
ma quc quizer. Fatima airad~cer a Nossa Senhora. tros medicamentos.
P. 0 Aueusto da Silva"' -A. L. da C., de Goimbra que,
« Maria Dias Temido, casada com posto que continue doente, envia a
Antonio RodtifUt!S Pato, natural e quaotla de 5:000 rs. por urna graça
«Ex mo Sr. moradorn no A venai, logar da fregue- que No~sa Senhora do ~osario da
· Eu, abaixo assignado, declaro que zia do Sébal (Condeixa), amamen- FAtima lhe concedeu.
sofrendo, durante um mez, de d~1es tando um filhl,1ho de 4 mezes, secou-
horriveis sObre os rins, resolvi con-
sultar o ruéJico, que me aconselhou
se-lhe o leite em junho e debalde
recorreu a varios médicos. No dia
-----=--------·------
Abrigo para os doentes
a fazer o tratamento p&los raios X, 13 Je Outubro, de madrugada, achan-
pois achou qualquer corpo extranho di-i-se em Coimbra, tendo se lhe aca- peregrinos da Fatima ·
dizendo ser preciso tratamento pela bado a provisao de leite, afl,ta por Transporte. • • . • • • • • • 2.148:000
eletricidade. Apavorel-me tanto com ver a sua filha chorar de fome e sem D. Luiza e D. Mariana
a minha inJelicidade que recorri lhe poder valer, recorreu a Nossa Soares. . • • . • . • • • • 5:00C,
ao auxilio da Santissima Virgem Senhora da FA.tima e desde esse dia D. Maria Emllia Braodi\o
Nossa Senhora da Fatima, tomando alimenta a creança so seu peito.• Aguiar Nunes de Mou-
a ~gua da fonte sagrafiia, durante 9 ra . .. ·. • . . . . . . • . • 50:000
dias e ao 3.' dia sen•i grandes alivios. •Salamanca (H~spanha) Um secretario de um in-
Fui novamente consultar outro mé- querito •••.•••••• 10:000
dico, que me disse que eu nllo tinha Sr. Redactor da «Voz da Fatima•:
D. Adelaide de S. Cham-
n11da. Graças a Santissima Virgem Venho pedir o ohsequio de publi- bers.•.•.••••••.. 10:000
jA posso trabalhar no m3n('jO da car no seu jornal a segui11te cura: D. Laura Pinheìro•.••• 10:000
minha casa, o que anfes nào podla Como natural da provincia de Sala- ,
- hzer, devìdo ao meu sofrimento.
a
Em gratieilie Santissima Virgem,
ex,ooho a verdade desta minha mis-
siva para vir no joroal de Nosu Se-
manca, Espuha, e tc:ndo ouvldo fal-
lar naa curas de N-.,~u Senhora de
F!timit, lembrei me de pedlr a Nossa
-----------
Soma • • • . • • • •
Lamentaçoes justiftcadas
2.223:000
•
Voz da Fo.tinia
Bom negocio foi e~se e òecerto rmiiq cen- bern grande; com a oraçlio, com a Mata ila Costa Praca, 20:noo; Manuel Ve-
tavos entrar;.m na alg1bcira dos vendedo- vontade energica de te corrigir, eu nando de Oliveira, 15:oooj D. Cnndìrla San-
res e no tr-0nco das e~mota~ para os pnsto- ches, 10:000; D. Ma11 a das Nevcs Varel:r.
rinhos do que 11AS m;ios esu:nllìJas e aber- mlo duvido que triunphan1s depres- ,Teo1onio, 20:0?0; D. l\t nra~ G onç1l \'es Si\-
tu Jos le:prosos e 't'l!SO! que, acotovclan- sa da ma inclinaçào de que te acu- v.11 15:ooo; O. fcrcsa Amural, 10:ooo; Abi-
do,se com <>s romc1ros, atiravàm aos 11res sas. lio Carlos Antunes, 10:000; Padre Clemen-
seus gr1tos lancin11ntes •. • Por pen!tencia faras o seguinte : te de Campos AlmeiJa Peixoto1 10:000; l>.
O di pcrsnr faz-se rapnlamente sem ilifì- Moria da Gonceiçf!o Dorges, 10:000; Dr.
culJodes, sem sombra Jd desordem, scm que vas ao mercado visinho, comprns Domìngos PuhJo Gar.:i11, 10:000; lmeldll
fosse mi~ter que o regulasse qualquèr pa· urna galinha j.1 morta mas ainda com Sanch(ts, 12:000; V. !\{. Tornixa, 20:000; D.
trulh11 du guarda. Os iwrc·1:;rinos que mais as pçnas, faras um passeio em volta Maria Emilia F.:scolastìca, 16:000; Albt,rto
deprr.ssa se ret:rHm 1 éorrenJo estrad11 fora, da cidade depenanùo ao mesmo tem• Alves Nogueira, 10:000; Jofio Ferrcira Pin-
sao O§ que pr1nH·1ro chcgarnm, 11 pé e ,les- to, 10:000; CuHoJio da Cunha Lei te da
calços com os sliflutos I\ cab~ça ou depen- po a galìnha. Costa, 10:000; Manuel G-1~par Fernan !es,
duraùos nos vdropaus. Viio, .::om a nlma tm Al·abado o passeio e depenada a 10:ooc ; José Fr11ncisco Tc1xcira. 10:ooò;
lausperene, levar a ho11 nova a'ls logarejos galinha, viras dizer•me que cumpris-- Anonimo, 10:000: L>. l.nura Pmhetro, 10:000
que nilo ~e de~povoanim dc toJo. E os pa- te esta ordem. Manuel Pa. sos, 10:000; n. M11ria Dpolin<l11
dre,? Alguns compnreceram no loc11I, en li:lvu F. Mascarenhas, 10:000; Jo,é Baftis-
fileirando--se m is com os espectaJores cu- Escusado sera referir o espanto ta d'•.\oJrad~, 10:000; Femtioo Donie 1-lt-
riosos Jo que com os romc1ros avidos de d'esta mulher tao extranhamente pu- ~ino, 10:000; D. Palmira Ro~d Belo, 10:000
favores celesuais. Tulvez um ou outro nao nida por um santo religiow, incapaz Antonio Miraocla d'Azevedo, 10:000; Padre
lograsse dissimular a rnti~façao que no sem- de brincar com coisas sérias. Manuel Teofilo de Souza, 10:000; D. Maria
blante Jos mumphedores tantas vezes se doi Reme<lios dc Moura Abranches, 10:000
traduz: .. • Resta que os competente, d1gam Obedeço, meu padre, diz eia, re- M11nut l Ramos da Costa, 1<':t oo; Antonio
de sua jusuça sobre o macabro bailaJo do calcando RO seu espirito as objecç0es Joao Pereira, 10:000; Jogé tlfontétro da Sil-
Sol que hoje, cm Flltima, fez explodir •Ho- que lhe acudiam. va, 10:000; U. Maria Jo•é de Magalhae!
•anas» dos peitos <los fieis e ileixou natu· Obedeceu, pois, e acabsdo o tra- • Aguiar, 10:000; Jo,é Maria Palricas, 10:000
ralmcnte imprc:ssiona tlos-ao que me asse- José Agos1inho Macedo, 50:000; D. Anna
guram sujeitos fìdedi,i:nos-os livres pcosa- balho, desejosa tambem de obter a Fernaod_e, Pinto Barre1ro, 15:ooo; Carlos
dores e oulr&S pcss6c1s sem preocupaçoes cxplicaçao da ordem dada, apresen- Joiio V1egu, 20:000; Padre l.uiz F1lipe
de natureza reh~iosa que acorreram :i ja tou-se ao Santo. Gonçalves, 10:000; D. Mm.i Cariata Vahia
agora celebrada charnéca. Trigueiros, 10:000; D. Meria da Vi~itoclio
-Esta bem, dit S. Filipe Ne, y, cum- Bruio Ribeiro, 10:000; D. Vir~inia Gonçal-
Avelino d'Almeida• priste a primelra parte e, se cumpri- ves Pmto, 10:0000; D. Maria Jo~é d'Olìvci-
I
res a segunda, que vou dar· te, ficas rn Soarcs, 10:000; O. Mari:i José do!! San-
0 curada. tos, 10:000; folio de Mattos Vie1r11, 10:000
N. 4 Volta pelos mesmos sitios e apa- Padre Manuel Ramo~, 10:000; D. Josefa
Ferreira Arélo Man$O, 10:oco; Jo~é Gil Del-
nha todas as penas da galinha que 1-tado, 10:000; D. Maria do Carmo Filipe
Compram-se os n.0 4 da Voz da de penaste. Guerra, 10:oon; José Faia, 10 :000; José Pe-
Fdtlma ou substituem- se por qual- Isso é impossivel, exclamou a pe- reira l\lorgaJinho, 10:000; D. Lucinda Al·
quer outro que se n~o tenha esgota- nitente, no cumulo da surpreza; é ves da Sdva, 10:000; Joaquim Snrdinho,,
do. Tambem nao temos os n.0 • 1, 2 10:000; D. Jooquina d'Almeì.ìa, 10:000; Ar-
impossivel. Oeitef.as ao ven 10, ao manJo Ribdro Baptisca, 15:ooo; D A. Rea-
e 7. a
acaso, e o vento tel-as- !evado em tiog, 10:000; D. t'.hria l.tAur11 M:itheu~, .
todas as direcç0es. Comn quere V. 10:000; Joaquim Gsbriel Coc:lho, 10:000;
1\1 aravilhas do Rev.• que eu sgora as encontre? D. Mariona Saleme d'A~,1~:r, 10:oc,o; D.
Laura Possolo <la Costa, 10:000; Jernaes
Oizes bem, minha filha. As tuas avuls~s (D, Emilia Nun.:s da Rochn,) 3c :ooQ
corpo hu1nano maledicencias sào tambem assim. As J?aqut~ Augusto d'Oliveira, 10:000; Anto-
nio Lu1z da èon.::eiciio, 1:i:000; Joaquim
tuas palavras, é\s vezes assassinas da
honra alheia e sempre funestas, es- Pedro Coelho Gucrreiro, 10:000; Manuel
O corpo humano contém 150 os- Duarte Siln, 10:oor>; l=l. Luc1n(la de Jesu<.
sos e 500 musculos. O ,eso do san- palham os seus maleficios em to- Oliveira, 10:000; D. Maria V1ri:ìnia F(11ueara
gue de um ac1ulto é de 15 kilos. O das as direcç0es. Apanha- asse p6des. da Silva, 10:ouo; Aurelio Lacerda l\OlHi-
Vae, pois, e nao voltes a pecar. nho, 10:000; Franci~co Melqu1aJe~ Sardi-
diametro do coraçaa é e:Je 15 c,enti- nho, 10:000; D. (;hn~una Augusta ùe Le-
metros e o coraç!o bate 70 vezes por mos Martins Fcrreira, 10:ooe; D. Julia
mi n u t o, 4.200 vezes por hora e Martin, Cerrcia, l'O:Goo; (). ~laria Celesti-
16.871.200 veies em um ano. A's ora çoes dos leitores na dc1. Silva Pita, 10:000: M11nuel il:t Silva
Varias pess0as nos pedem que re- Pita, 10:000; D. Julii1 Pereira de Freicas,
Cada pancada do coraçao destoca 10:000; Dr. José Luciano Htnriques, 10:000
44 grammas de san,:ue, 5.310 kilos comencilemos as suas nece11sidades As Antonio Maria Duarte, 10:000; J011.quim
per dia. Todo o sangue da corpo oraçoes dos leitores, que decerto te- Fernandes <los SAnto~, 10:000; D. Ann11
passa pelo coraçao em trez minu1os. rao a peito ésta obra de caridade. Correia Oiniz da Fonsec-a, 10:000; D. Mar-
gariJa Mata Cortes, 10:000; D. Maria Te-
Os nossos pNlmoes contém no seu n:sa d'AlmeiJa Corte,, 10:ooe; ArmanJo
eatado normai ci11éo likos de ar e Noguetrii d'Azevedo, 1e:ooo; ;\lllilcar Cam-
n6s re..spiramos 1.200 veze~ por ho•
ra, consuminpo 3 litros de ar.
Voz da Fatima pos, 10:000; D. Virginia "ore~s de Cerva•
lho, 10:000; Padre J"s6 I.le Souza, 10:oea;
Deapezas D. r.laria de Ccu Pintu J'Ahrtu • Limn,
A pele tem tres carnadas de cspes- 10:000; D. Maria do Ro~ilrio, 1e:oco; n.
sura, que variam de tres a cinco 1111- Transporte • • • . . • 42: 197:600 A•lelia Auf,!u,ta de Je~u, o Silva G;ircir,
Jimetros. Cada centimetro quadrado Impressào do n. 0 41 . • 644:000 10:coo; D. Maria I .u ' z1 Teìxcira B1,1r1es,
de pete tern 12.000 p6ros e· a exten- Outras despczas. • . • 170:000 10:000; D. ~aria da C5ncciçio Mr.J?alhiie•,
slio total desses p6ros é de 50 kìto- Soma.
-----
43:01 l :600
1:1:000; D Joaquina d11 C1n::ciçlio Duarte 1
10:000; Prdre llcnrique Roi.lrtgue~ Mota, '
metros. 10:eoo,; Padre Antonio JH S11t1tos, n:ooo
SubsorlpqAe D. Marill Can,!idl\ d'O Brag•. 1•:1100; D.
(A r11rtir Je q de Junho) Mara:ma Vilhcna da Carv11lho, 10:oc.o.
Uma boa penilencia Fr~ncisco Soares Gari-inhitt, 10:000; D.
Guilhermioa l\ténJonça, 10:noo; Pacafìco
S. filipe Neiy recebeu 11m d'ia urna
111ulher que se acui8va de ser muilo
Martin•, 10:coo; n. Maria <lR Conédçao
S1lva, 10:000; D. Moria da Conc~icfio Rosa,
VOZ DA FATlrJIA
10 :000; FelicitJ110 Alvc~, 10:000; ,\n tonio Eate jern•b:lnbo, 411 u e
i110Hnada 4 maledlcencia. Dia~ P'rade, 10:000; h. itario l.ui1n de Ma-
l!ste defeito é multo frequente em galhics CalJeira, 10:000; D. Maria d'As• vae sando tfto 11ueriae o
\ ti (perguntou o Santo)? sumrçiio C11IJe1ra de AThuque,.qu~. 10:Goo
-Sim, é muito freqttente, 1espon- D ;\1urg&riJ~ M:ma Farinha e S11\·a, 10:l)r,o procurado, é dislrabnidc--
Herculrmo Nuoes, 20:000: 0 Ermelinda da
deu a penitente. Conceiçlfo, 10:ouo; D Maria d»~ IJòrcs, grGtuitamento em Filtim•
-Muitas vezes p01 ciia? 10:oo"'j Joiio Antonio Gonçal\' s ,!'Oliveir:i, nns dios .13 do cada mh.
-Muitas. 10:000; D. Juslina de N11taré, 10:000; O.
Em presença de urna confiss§o tao Mari!\ do Nasc1111ento Jorùiio d'Ohvllirt, Quom qaJzer tc,r o di-
10:000; D. Ma rio de, Pra1crc~ Ch:ive~,
franca, corno se portaria S. filtpe 10:000, Farmroo llnmin,;ue~, 10:•10<'; D Ma- reito de o rece!l>er dira-
Ne,y.? ria da Graça Corr1111ca, 10:000; D Maria
A receita é bOa e merece que se Jacìota CanJcias, 10:000; D. Amdi:i Soares otamente polo correlo,
tome nota d'ella. Ro<lr1g11es, 1e:ooo; D. Ml!ria Jo•é <::emaral, tera da enviar, e:leant••-
!t11nha querida filha, iiz o santo 4 10:000; Padre Joaqu1m Dies Duque1 10:000
José Clara, 10:000; F'adre Antonio dos San- dament•, o m I n I m o d&"'
sua penitente, a tua falta é grande tos Alos, 10:000; D. Joanna do €spirito
.mal a misericordia de Oeus é tam- Santo Neves, 10:000; D. Maria Eduarda dez mli r61a•
•
Ano IV i ...E.JR,t. ...... 18 de Abril de 10.26- N .• 48
-
eronica de l auma 1 que previamente !e confessaram. Os
servitas, na sua grande maloria per-
tencentes ao gru po ò'élite de Torres
(13 de liarco de 1926) Novas, trabalham sem descanso na
organisaçao do serviço d'ordem e no
@
tran sporte dos enfe,mos.
EALISOU~ 13 de No meio delles avulta duplamente ,
Marçn findo a costuma- grande - na alma e no corpo - o
da peregrinaçào mensa! dr. eartos de Azevedo Mendes, P(P·
- _ ____
fumla contt{:rnaçào todos os pere· planal ;o ~agrndo <!e fàtlm.:i, a con-
grinos. O 1-t:v. Agostinho ,\larques
Fe41eirD, fHft<ìcho e.le fatima, est de a
•Servara-0 da p1eciosa vida e a cura
. rapida e cci01r1leta do vent>r1tndo pa~
Hs curas da f iitima ..__
cama, b1:1 tant~nfermo. hmao ~t>meo rocho da [r{!~wt:izia que a Rairil,a dos
dt Mons. Piyrnmalc, o parocho de Anj1ls. s~ tlii,euou llonrar e, w as suas Rev.m" Sr.
LourJes na ep:ocha das apparltè')es, S lf\ appa,1çoe~, I! com a
marpvillu Currprlrdo um dever e urna pro-
nao :.6 ,u,s virtudes e no zelo 'I.Ja silo- pmiusao -<1:ìsm11brosa das :il:l~s gra- messa que flz a Nosa Senhora do Ro-
ria -de Ocus 'E' 1.1a salvaçào dac: almas, ças. • . · 1:,Atio de P~tima, apresso-me a eovlar
mas ain 1a)\à firmeza da vonta Je e na Desde m~1~1a céJo, na cc1p~ll:1 no- a V. f'sta miaha missiva pe,din '<>-'lhe
vivaddade 'dr) genio, a elle se deve va, as missas sucr.edem- se umas as a publicaçao (caso V. o entenda) no
urna obra mAuumental que, a cusia outrns, c,)m pequenos ir.tervallos. De conce11uado jornal • Voz d!i Fatima>.
de muitfJs e f,_.,rços e de cariselras, ve1. em quanJo um
sacudnte distrl· Etn Fevereiro de 1920, comrcei
logrou levar a cabo, a restauraçao e brue a Sagrada Communhao aos flels
t
a sentir-me muito fraca. Consultando
•1
alguns médlcos receitaram-me varios Da Fatima posso dlzer que colhl tmdencJas a mellzorar. E como a
medlcamentos sem resultado satisfa- as melhores lmpressOes. Eram perto p/euresia purulellta de que o obser-
torio. De dia a dia me achava peior de 4 horas quando retlrel com uma vado sofria, por todos os caracteris-
e as poucas fOrças que me restavam viva saudade desse tAo querido Lu- ticos que apresentava, se podla con·
exgotaram-se. Em Junho do mesmo gar Santo e com vontade de breve siderar corno incuravet, é para con·
ano recolhl 4 cama atacada de fébre la voltar. Efectivamente 110 mez se- siderar misteriosa a ùztervençiio lla-
e com um enorme sofrimento de in- guinte I! me encontrava. Se possl- vida que levou a doença a uma trans-
testlnos. vel fOsse irla todos os mezes prestar formaçllo tào completa para cura
Chamado o clinico Ex.mo Sr. Or. a
homenagem Virgem Purissima San- proxima.
Dias Coelho, observando-me, decla- ta Maria. Porto de Mds, 28 de Setembro de
TOU ser o meu estado grave e sofr~r Oraças, pois, a Nosso Senhor Je- 1924.
duma entero- c61lte. Estive perto de sus Christo, que por intercesslio de Adelino Pereira da Silva
dols mezes de cama, sendo o meu Sua Mae nos val atendendo.
tratamento apenas caldos, ché e me- Outrn s curo s
dicamentos. Era tal a mlnha fraque- Laurinda Amelia da Silva Sequeira
Marques. Maria da Piedade Rodrigues, R.
za, que o clinico ap6s um certo nu- O. Estefania, 99, I 0 -LtsbOa-Ten-
0
mero de visltas, comunicou a meu C. Ouque d~ Lafoes, 41, 1. - Bea- do desde creança urna fé muito gran-
marldo que eu estava anémica, neces- to - LisbOa. de, e urna grande devoçao com a
sitava de ares do campo. Fui para Atestado Santissima Virgem, logo que teve co-
Villa Nova de Poiares, onde me con- nhecimento da sua apariçào em FA-
servei uns tempos. Regresse! a Us- Henrique Dias Coelho, m!dico·cl· tima, lhe dedicou todas as suas pré-
bOa mais robusta, mas em breve tor- rurgitlo pela Faculdade de Medicina ces com tanto ardOr, que Nossa Se-
nel a sofrer dos intestlnos, excluindo de LisMa: nhora da Fatima lhe concedeu algu-
umas tantas comldas, chegando mes- A testo que a Sr. • Laurinda Amé- mas graças. Por este facto, deseja
mo a estar semanas lnteiras a cM e lia da Si/va Sequeira Marques, mo· propagar a devoçao, e palentear a
caldos de farinha. ,adora na Calçada Duque de La/òes, sua fé, pedindo st jam publicadas as
Em Malo do ano pas!!ado peorei, , 41, 1. 0 D, freguezia do Beato de graças que vae expOr, que tanto
e con~tsltando o referido médlco, elle Lisboa, sofreu de uma entero-colite agradece é1 Santissima Virgem.
me disse claramente que a mlnba do- e franca anemia desde o allo de mi, Ha 18 annos sofreu uma operaçìio
enQB era lncuravel, aconselhando- me novecentos e vinte até outubro de mii na bOca, sendo- lhe extra ido um boca-
a ofrer com paciencia o meu marti- . novecerdos e vinte e cinco, renitente dinho do osso maxilar, sofrendo bas-
rio. a todos os rnedtcamentos emprega- tante. Ha 3 mezes voltou a aparecer-
Em virtude desta declaraçào, in• dos e foi por mim observada nesta lhe uma grande inflama<;ào na cara
voquel, chela de fé, amor e multa ultima data, notando-se muitisslmo no mesmo sitio, tomando-lhe o olho
confiança, Nossa Senhora dQ Roséirio melhorada do seu sofrimento. E, por do mesmo lado, e ja a aparecer pus.
de Fé\tima, de quem tdo dev6ta sou ser verdade, passo o presente ates- foi ao médico que lhe disse ter de
e de quem algumas graças tenho c,b- tado que assino sob minha respon· ser novamente operada. Porém re-
tldo, implorando o seu auxllio. NAo
- fui atendida. Recorri novamente, mas
SQbilldade profissiollal. • a
correu Santissima Virgem, e collo-
cando terra de Fatima f0bre o incha-
debalde. Nao desanimei; porque sen- Lisboa, oito de Feverelro de 1926. ço, este desapareceu bem como to-
do Ella a MAe dos Aflitos, sempre Henrique Dias Coelho da a inflamaç~o, achando se comple-
me havla de consolar. Nas miohas (Segue o recoohec1mento). tamente bòa.
oraçOes pedia com imenso fervor a Outra graça quiz Nossa Senhora
Nossa querlda M!e do Ceu, que me conceder lhe.
acompanhasse ao Campo Sagrado, O atestado segulnte, que s6 ago-
ra nos chegou as mlios, é referente Ha 4 annos sofrla d6res no braço
porque o meu ardente desE'•jo era ir e peito esquerdo, resultado ll'uma
prostrar-me de joelhos no aito Tor- a urna cura extraordlnarla, ja relata-
da aqul no n. 0 33, de 13 de junho pancada, e tinha caroços no peito,
rio abençoado por Eia. sendo o médico d'opiniào que devia
de 1925.
Assim o C'onsegul. Atostado ser operada. Multo afllla dlrigiu as
Em Outubro de 1925 fui a F4tlma. suas ardentes préces a Nossa Senho-
Quando me apeei do camion, senti- Ad.Jlno Ptreira da Si/va, sub-de· ra de fé1tlma, deu banhos com a
me multo comovida com tudo o que legado de saude em Porto de Mds: agua, e acha-se hoje petfeltamente
em redor de mlm' observei. N!o pude Atesto que tratei durante muito curada.
oontèr as Mgrimas e, a soluçar e de Mais uma vez pede a publicaçao
tempo }osé Rodrigues Vala, mora-
joelho!, supllquei mais urna vez a dor na Ribelra de Baixo, I rtf!Uezia do que expOe, e st'mpre que p6de,
Virgem Santissima se me melhorasse isto é quasi todos os annos tem ido
de S. Jol1o, neste concelho de Porto agratn?cer éi Santissima Virgrm os
os meus intestinos, oferecerla 13 ve- de Mds. Este individuo sofria d'uma
las para alumlar Nossa Senhora du- beneficlos re<:ebidos e de que se
pkuresia purulenta tuberculosa com nao julga merecedora.
rante a festa que em sua honra se forte derrame. Est/vera durante cltr-
reallsa todos os dias 13. co mezes nos Estados Unidos do LisbOa, 13 de Março de 1926.
Prometi concorrer com um dona- Brazil, so/rendo da mesma pleure-
tlv0 para o Culto de Nossa Senhora sia, teado ahi so/rido a operaçl1o do /ria a'Atmeida, mora dora na Ru.a
e ouvlr uma missa na minh.- fregue- empie'ma com resecçl1o de tres cos- O. Eatefanla, 99, 1.0 , em Lisbò11;so-
zia (Beato) oferecendo•a em aç!o telas. Depols, aqui na Ribelra de frendo ha 20 annos do figado, e
de graças e juntamente a recltaçAo Balxo, manifestou forte dtrrame pu· tendo continuas c611ca~ que a pros-
do Santo Roséirlo no dia em que fOr rulento que lhe poz a vida em perl- tavam no leitCl, e vendo-se obrigada
<:umprida a dita promeasa, alumlan- go, salvando-o a vomica por mtio a chamar amiudadas vezes o médlco,
do totios os dias J3 a imagem de da qual se llbtrtou de mais à'um teve a fellz insplraçAo de dlrlglr In-
Nessa Senhora do Rodrlo de F4tlma litro de ptb; passando·se isso em cessantemente a! suas oraçOes a
que com muila devoç4o conservo meado de Nov~mbro de 1923,· pas- Nossa Senhora de f ~tlma, e tornar
em mlnha casa. Oraçaa a Deus fui sados qulnze dias tornou a encher- a agua quando se vlu aflita com a
ouvlda. Apeear dos iacomodoa da se de pus que f oi esvaslado por pun· c61ica. Quiz Nossa Seohora attende-
Ylagem e de nease dia 16 bastante çllo. Depo/s d'isso nunca mais tor- la. Ha mais de anno e melo que pas-
tarde ter r.ecebldo a Saarada Comu- nou a formar-se pt1s na pleura do sa conslderavelmente melbor, sem
ahAo, p6sso garantir que o passel pulmllo direito. Hoje apresentando- necessitar d'asslstencla médica. Tena
1'em disposta e afé 4 data, felizme~- se o dotnte par• eu • ob1ervar, en· Ido, e lr.1, sempre que lhe 11eja pos-
te, encontro- me meJhor. Alimento-me eontre~o multl1slmo mtllwr•do, n4o sivel, agradecer este tao 2rande be-
de tudo se111 recelo e alnto me com exlstlndo dtrrar,u na ple•ra, apenas neficio A Santissima Vlrgem.
mais f Orça. NAo 'fottei ao eot11ulto- /he e11contrel umt1 ptftsena dlmlnal· Paz entrega de mli escudos para
lie do Dc.ao Cllnlco, sedo qundo ç4, do murmurlo veslcular e peque- o culto de Nossa Senhora, e pede
fui peilir-lbe o 1te1tado que junto 110& raitlos di coiro novo, slgnal!J seja publlcada esta graça, para au-
retneto a V. e•r•cterlstlcos da fJ/earlsla seca, com mentar a devoçao que devemos tee
*-·'l"t--=------,----_,,,=--·~~
a Nossa Senhora, e para provar a Estavam a cada momento 4 espe• acreditar na incontroversa realidadé
sua grande fé. ra do desfecho e qae aqueJe mal- d'um milagre. Foste um crente na tua
Usb6a, 13 de Março de 1926. creado fosse posto oa rua. juventude e deixaste de sei-o Pessou
M18 o rei Afonso ficou calmo e de fa mili a arrastaram-te a Fatima, no
Dada di.e. vagalh1io cotossal d'aquele povo que
Placiano dos Santos Silv~, mo- Qual seria a rado deste aiJenclo ali se juntou a 13 de outubro. O teu
rador na Rua Cartos Joeé Barreiros, racionalismo sofre um formidaveJ. eJJ}•
17, 3.0 (a Arrolos), em Llsb0a; offe.. do monarcha, siJenclo que os adml-
rece para o culto de NOS63 Seoho- rava aioda mais que a conduta do bate e queres estàbelecer uma opini(cf
ra do Rozarlo de f atlrna, a quantla mendlgo? segura socorrendo-te de depGimen•
de Esc. 1.000$00 (mll'escudos) por Estavam impacientes para saber tos insuspeitos corno o meu, pois que
ter obtldo de N<>ffa Senhora uma a explicaçao. estive l~, apenas no desempenho de
grande graça; para conficmar a sua Um d'elles exclamou: urna missao bem dificil, tal a de re-
fé, e desejar propaear a devoçao A •Quem é este malcreado, este ur- latar irnparcialmente para um gran-
Santissima Virgem, pede com insis- so sem edu~ao? Nao sei o que de diario, O Seculo, os factos que
tencia seja isto publlcado, me conteve que nllo lhe cortasse as diante de mim se desenrolassem e
orelhas. tudo quanto de curioso e de elucida-
Llsb0a, 13 de Março de 1926. Porque é que os creados o n!o tivo a eles se prendesse. Nao ficara
puzeram na rua ? ••. » por satisfazer o teu desejo, mas de-
Abrigo para os doentes Eot!o o rei se Jevantou solemne•
mente e fixando com um olbar seve-
certo que os nossos olhos e os nossos
ouvidos nao viram nem ouviram coi•
peregrinos da Fatima ro os seus jovens convivas e marte-
lando vagaroeamente cada urna das
sas diversas, e que raros foram os
que fìcaram- insensiveis a grandeza de
Transporte•...••. 2.223:000 palavras, disse:· e Este meodigo, este semelhante espectaculo1 unico entre
D. Margarida Piteira Ba- malcreadq, este urso &elvagem, sois n6s e de todo o ponto aigno de me•
ptista....•.•• • ... 34:000 v6s, meus queridoe pagens. V6s sols ditaçao e de estudo .••
D. Cecilia Correla Costa 5:000 mais iogratos e mais mal educados O que ouvi e me levou a Fatima?
D. OlOfia Esquivel . . •. 10:000 que elle. Cada dia um rei, maior que Que a Virgem Maria, depoic; da fes•
D. Berta Oneto Nuoes.. 30:000 o rei d' Aragao, vos oferece duas ou ta da Ascençao, aparecera a tres criao-
D. Adelaide Esteves .•• 20:000 tres refeiç0es: vos começall-as sem ças que epascentavam gado, duas ma.
Soma •••••••• 2.322:000 o saudar e acabail-as sem lhe agra- cinhas e um zagalete, recomendando-
decer. Merecieis, pois, que Elle vos lhes que orassem e prometendo-lhes
mandasse pòr na rua pelos seus ser- aparecer ali, sobre urna azi nheira,
Hntes e depois ..• vos, que sao os anjos.>
0s pagens abaixaram a cabeça e
no dia 13 de cada meI, até que em
outubro lhes daria qualquer sioal do
d.as reieiçOes prometeram emendar-se.
Qualquer animai domestico (o cào,
o gato, o boi, etc.) desfaz-se em ca-
pod!er de Deus e faria revt:laçoes.
Espalhou-se a nova por muitas le•
guas em redondeza; voou, de terra
0s nossos antepassados, que eram rinhos e agradecimentos (a seu mo- em terra, até aos tonfins de Portu·
christaos a valer, nao passavam sem do) para as pessòas que os tratam. gal, e a romagem dos crentes foi aug·
resar antes ou, pelo menos, depois Nao sejamos menos que elles. mentendo de mez para mez, a ponto
das refeiçoes, atraiodo as bençaos Que nao se aplique a n6s aquella de se juntarem na charneca de Fati.
de Deus sobre a comida e agrade- frase que Cemilo, apesar de nao prt .. ma, em 13 de outubro, umas .::iocoen-
cendo· lh'a. mar pela sua vida christl, escreveu ta mii pes.'loas, consoante os calculos
Quantos paes, que se dizem chris- em qualquer parte: de iodividuos desapaixonados. Nas
tlfos, nao ensinam a seus filhos a fa- C'Seohor dos mundos, v6s creastes precedent~s reenioes de fieis, nao fal-
zer o slgnal da cruz e a dar graças a agua que refrigera o viandante tou quem tivesi;e suposto vér singu~
depols da comida ? d'este deserto e elle passa, bebe, sa- Jaridades astronomicas atmosforicas,
Bastaotes. infelizmente. Nào se cia-se e..• injuria-vos.> que se tomaram corno indicio da
pensa em Deus, que, para elles é imediata intervençao divina.
um estranbo que nAo é para aU con- Houve quem falasse de subitos
vidado. abaixamcntos de temperatura, da
E se ha um conviva que esta de scintilaçao de estrelas em pieno meio
mal com Deus, teme· se ser indeli- dia e de nuvens li~das e j~mais vis•
cado para com elle e nao ha pejo tas em torno do sol. Houve quem re•
de o ser para com Deus. Da llustraçliò Portueueza de 29 petisse e propalasse comovidamente
A este propo·sito nao fica mal deOutubrode 1917 : que a Senhora recomendava peni•
aqui a seguinte Interessante historia: tenda, que pretendia a ereçiio de
O rei Afonso d'Aragao, que era «() mi\agre de Fatima uma capela n'aquele locai, que elll
um verdadeiro chrisUlo, soube com (Carta a alguem qne pede 13 de outubro manifestaria, por in•
desgosto que os seus pagens na:o ti- termedio de urna prova sensivel a
nbam o habilo de resar antes e depois um testemunbo tnsuspetto) todos, a infinita bondade e a omni-
da comida. potencìa de Oeus .••
Quiz dar lbes urna real liçào. Con- Quebrando um silencio de mais de Foi asiìim que, no dia celebre e
vidou-os um dia para a sua mesa. vinte anos e com a invocaçao dos tam anciado, afluiram de perto e de
Elles, segundo o seu costume, seo- looginquos e saudosos tempos em que longe a Fatima, arrestando com to-
taram-se a mesa sem fazer o signat convivemos n'uma fraterna! camara- dos os embaraços e toclas as durezas
da cruz ou qualquer outra oraçih1l. dagem, ilumino.da entao pela fé co- das viagens, milhares e milhares de
O rei convidou tambem, nesse dia, mu~ e fortalecida por identicos P.ro~ pessoas, umas que palmilharam Ic-
um pobre a quem ordeoou um certo P,OSJtos, escr~ves:me para que te diga1 guas ao sol e a chuva, outras que se
cerimonlal a obtervar. O homem sincera e m1nuc1osamelllte, o que v1 transportaram em variadissimos vehi•
cbedeceu pontuatmeote. Entrou com e ouvi na charneca de Fatima, quan- culos, desde os quasi prehistoricoe
os seus farrapos, quando a refeiçAo do a fama de celestes apariçoes con- até aos mais recentes e maravilhosos
jà tlnha começa-do. Sem saudar nin• gregou n'aquele dcselado ermo deze- modelos de automoveis, e ainda mui-
guem, nem meamo olbar para o rei, nas de milhares de pessaas mais se- tissimas que s11portaram os incomo--
poz•se é mesa com a maior semce• denta~ segundo creio, de sobrenatu· dos das terceiras classes dos comboio~
rimonta, comeu e bebeu quanto quiz, r~l do que im~lidas por mera curio-- dentro dos quals, para percorrer hoje
guardando um profundo silencio. s1dade ou ·rece1osas de um logro ••• relativamente pcquenas distancias, se
Depois levantou-ee e aem agrade- Estao os catolicos em dcsacordo so- perdem longas horas e até dias e
cer ao. rei oe.m despedir•se, foi-se bre a importancia e a sigllificaçao do noites ! Vi ra nchos de homens e de
HR10 tlnha vlndo. que presencearam. mulhcres, pacientemente, co1t10 cole•
Os pagene aearam ffle admlrados Uns convenccram-s~ de que se ti· vados n'um sonho, diri{sircm-se, de
-.ue nem quasi acredltavam no que nham cumprido promei1mentos do vespcra, par;i o sitio fomo~o, cantaa•
vitlll. Alto; outros acham-se ainda ionie de do hinos S<tctos e caminhando des-
Voz de. Fé-tbna
calços ao ritmo d'eles e a recitaçao Assim procede Deus a nosso res- Ila clos Anjos Coelho do Amara!, 1o=ooo;:-
D. Rosa Aotonio Valente, 10:000; D. M11ria
cadenciada do terço do .Rosario, sem petto ••• do Carmo Tavares Souza Cirne, 10;000;
que os importunaSlle, os demovesse, Quando quer aperf~lçoar urna al- D. Izmenia Ruela, 10:000; Grancioda d11
os desesperasse, a mudançh quasi re- ma, permite primeiramente que seja Silva Triora; 10:000; Maria J c sé Leiras,.
repentina do temrio, quando as bate- tentada e, algumas vezes, de forma ro:ooo; P1edade Bunheir6a, 10:000; D. Ma-
gas de aguc1 tran,;formaram as estra- tal que parece que esta alma vae ria do Rosario Tavares Gravata, 10:000;
José Manuel Fernandes Reodeirof 10:000;
das p11eirentas em fundos lamaçais e aJ:>andonar tudo. Oepois, como o es- Leonardo Fernondes Sardo, 10:000; Maria
as doçuras do outono sucederam, por cul ptor, começa a ornai-a e embele- José Leite, 10:000; Manuel José Marques,.
um dia, os asperrimos rigores do in- zal-a, comprazendo-se em enchel-a 10:000; Padre José Augusto Rosario Dias,.
verno •• Vi a multidao, orn c,:,mpri- de graças, nao cessando este traba- 10:000; D. Vi~inia Lopes, r-0:000· D. So-
fia Pires Neves Teixeirn, 10:000; Francis•
mid!I a volta da pcquenina arvore lho sem que ella esteja perfeitamenre cc, AlvE:s Tavares, 1 c,:ooo; D. Maria Ramo~
do milagre e de. bast~indo•a d os seus agradavel.•. Soares, 20:000; De jornAis (Joaquim Fér-
ramos para os guardar corno relt- · Ahi quem podera exprlmìr quanto reira Maria), 21 :ooo; Manuel José da Ro-
q ui~s, ora esprai.ada pela vasta char- cha1 10:000; Fnrncisco G a tra Mora es,
Deus ama urna alma depois de a ter 30:000· D. Vitnlina da Fonseca, 10: 000;
necu que a estrada dc Leiria atravcs- assim enriquecido r Frank r{obersron, 10:000; D. Maria José
sa e domina e que a mais pitorcsca A paciencia é a virtude dos perfei- do s Santos, 10:000; D. Anna Correia.
e hcterPgcnea concorrencia dc carros tos. Que consolaçao quando sofre- 10:000; D. Celeste Infante, 10:000; O. Bri-
epessoas atravessou n'aquele dia me- gida Nazaré Damiiio, 10:000; Maria Gertu-
mos alguma coisa por amor de Deus des, 10:000; Reul Marques, 10:000; D. Ju-
moravel, aguardar na melhor ordem e nos alegramos nas humilhaçOes. lia Souto Maior, 10:000; D. Maria Cl.emen-
as manifestaçoes sobrenaturais, scm Que consolaçllo quando chegamos .,. tino Sequeira, 1_0 :000; Padre G : rard? Abi
temer gue a invernia as prejudicasse, aquelle estado de perfeiçao em que lio Gomes de Proa1 10:000; De JOrORts etc.:
diminutndo-lhes o esplendor e a im- D. Maria das Dores Tavare~ de Soun,,
se recebem e sofcem com alegtia to- 370:500; Josefa de Jesu~ , 1:1.8·15oè· Padre
ponenda ..• Vi que o de;alento nno dos os pequenos incomodos e con- Augusto José Vieira, 37:500; armi_na
invadiu as almas. a con6ança se con- trariedades porque se sabe que tu- Vieire, 3z-ryoo; Padre EY-aristo Carne1ro-
servou viva e ardente, a despeito das do vem das maos de Deusl Gouveie 4 2:0 o o; Monsenhor P,:,rtugal,
inesperadas controriedades, quea com- 137:350; Padre Edgard C11stello Bronco,.
Sim, todas as coisas nos veem das 60:000; Padre Antonio Correia Ferreira
postura da multidao, em que supera- maos de Deus e corno taes as deve- da Motta, 11 6:700; D. Cecilia Corrfia Cos•
bundavam os camponios, foi pcrfeita mos considerar e receber para po- ta, 86:Soo; Joaquina d11 Conceiçao. 23:500;
e que as crianças, uo seu entender dermos tnerecer, e por isso Elle per- D. Maria Baralha1 48:000; _Jo~é d'Oliveira
priviligiadaii, tiveram a acolhel·as as Dìu, 6o:ooo; D. Guilhennina da Pie-.:lade
mite q1Je sejamos atribulados. Chav.:s e D. Maria da Apresentaçiio Gon~
demonstraçoes do mais intenso cari- Os sofrimer1'tos desprendem-nos do ç21ves, 132:000; Padre Augusto Durao Al-
oho por parte d'aquele povo que mundo, fazem-nos pensar mais nos ve11. 30:000; D Maria dos Anjos de Matos,.
ajoelhou, se descobriu e rezou a seu noisos destinos, de que, insensivel- 18:300; José.Fernandes Potes, 50:000.; Fer-
mandad0, ao aproximar-se a hora do nando d'Oliveira, 15:ooo; D. Zulmira Ga-
mente nos esquecemos mais quando lhardo, 7z:ooo; D. Maria Emilia Vieira,.
«milagre», a hora do «siaal sensivcl», tudo corre bem. 35:200; Francisco do. l.rn ;astre. 63:ooo;
a hora mistica e suspirada do. con- Joiio Antunts 811ptista 1 10:000; Joiio Ma-
tacto entre o ceu e a terra ••• nuel de Sousa 1 10:oooi D. Alda Rita Ro-
E, quando ja nao imaginava gue
, via alguma coisa mais impressionan-
'S/oz da Fatima dr1gues d'Oliveira, 10:000; D. Jooquina Mo-
raes Nuoes, 10:000; D. Maria da Piedade
Ribeiro, 20:000; D. Irene da Purifì.:açiio-
te do que essa rumorosa m<1s pacifi- 0;i'.lispeza,s
da Cruz Rocha, 20:000; D. M11ria Amalia
ca multidao animada pela mesma 'fransporte . . . . . . 43:01 J:600 de Mendonça Felcao, 10:000; D. Carolin(I
obcessiva ideia e movida pelo mesrno · Imprt>s~ar, do num. 42 da Piedacle Vilela, 3o:oot,; D. Josda Casta-
poderoso aoc;cio, que vi cu ainda de (29.000 exemplares) • 667:000 nheirP, 12:500; D. Fausta Augu~ta Santos,.
10:000; Antonio d'Oliveira, 20:000; D.
verdadeiramcnte estranho na charne- Exp~diente, 1 "clicbé• Mario da Conceiçito Calado, 10:Qoo; Padre:
de Fatima? A. chuva, a bora pronun- e outras despezas • • 180:000 Angelo Fer~ino da S1Jva, 20:000; J<:>a~uim
ciada, deixar dc cair; a densa massa -- - da Silva Corulho 10:000; D. Nauv1ùade·
Soma • • 43:858:600 Matos Silva, O. Marta Henriqueta da Ca-
de nm·ens romper-se-e o astro-rei - mara Ma~alhììe", 10:000; D. Ti:reza de Je-
disco de prata fosca - em pieno ze- Subsorlp9Ao su~ Velhinho, 15:ooo; D. Maria M . dos R~-
nith, f+parecer e começar daaçando (Até Setembro t.lc rgz.5) medjos, 25:ooo; o. Alcmda ùo Carmo G~1-
n•um bailado violento e convulso, ras1 10:000; D. Ludovi~a q'Ol(v;_ira Santa-
D. Maria do Carmo da Rocha, 15:ooo; na, 10:000; l)r. lì:ugento Perù1gao, ro:ooo ;.
quc grande numero de pessoas ima- Dr. Ja cinto Gago da Camara, 2-00:006; D. D. Maria Rita Pereira da Cunha, 10:000;
ginava scr urna dança serpet1tina, tao Maria Patricio, 10:000; D. Palmira Anjos Jo~é dos Santos B .. rata, 10:000; Padre Jn-
belas e rutilantes cores revestiu su- R. dd Ma galbiies, 10:000; D. Rjta do Rosa- sé d'Oliveira Raroalho, 10:000; O. Maria·
rio Pertira Lopes, 10 :00•; D. Mario Adeli-
Ce$sìvarqente a superficie solar! .•• na Campos, 10:000; D. Luizà da Costa,
do Patrocimò Mendes Cii, 10:000; D. Ma-
Milagre, corno gritava o povo; fe- ria José da Silva, 12!000; Manuel José de
:,.o:ooo; D. Carolina Rosa, 10: 000; D Ame- Araujo, 10:000; Manuel de Araujo Pereirn,.
nomeno natural, corno dizem sabios? lia Figueira da Sii va, 1o:oo; Silverio Da milio 10:ooo; D. Maria d11 Conceiçao Pit1to da
Nao curo agora de sabel·o, mas ape- d'Almeida, 10:00.0; Manuel Maria da Silva, Roche, 10:000; José d11- Rochn Paìnhai;.,
10:000; O. Emilia Gomes t.l'Alrneid11 e Sil-
nas de te aflrmar o que vi ... e res• va, 1 o: o o e; Antonio Farinha Gomes.
10:000; Francisco Jo ~é Vitorino Gom1ts,
to é com a scitncia e com a Egreja ..• 10:000; D. Maria José Soare-s t.l'Aluer~aria,...
10:000; O. Màrfa Izabel fleorlques, 10:000; 10:000; D. Berta Meyer _Ma'7haJo, 10:oof' ;.
Antonio Abrantes, 10:000; José Ag1l:1tioho Antonio Aul!,usto Apohnar10, 1&:000; D.
A velino de Almeida" de M11cei.lo, 10:000; D. Beatdz d11 Rocha Delfina Ferraz Cortei, :10:oao; D. Maria· da
PaCIS Wernec.k, 10:000; Lourençc Pereira Boa Hora Santos Bernardes. 15:ooo; D .
da Cosrn, 10:000; Manuel Pinto Moreira, Perpetua Norberto, 10:000; D. Moria da
·Porque nos faz Deus sofrer? 10:000; D. Leonor Gomes dos S11ntos,
1
10:ooo; D. Deolinda Pi n t o d'A lmeit.la, Conceiçii'o Norberto, 10:000; D Maria da
Assumrçao Covas (de jornats), Sg:ooo.
10:oro; D. Qaiterin Lof!.es Portela, 10;0~0;
Oeus nao se compraz ern fazer so- D. Maria da As!'umpçao Roque do Vi1le,
frer aqueles que o servem, nem de- 10:000; D. Joequioa de Jesus Martins,
11eja que sejam oprimidos com traba- 10:000; D. Jnlia d;1 Mota Moreira, JO:ooo;
Hios, doenças e af1içoes, senao tanto Dr. Abel Capitolino Baptista 1 10:000 ; Jo5é
• Vicente Pita, 11;:000; Antonio Jcsquim
....
quanto estas provaçoes lhes sirvam que
Perreira dt1 Cunba. 11>:000; Dr. Jnstmo Jasé
para os tomarem mais agradaveis Correia, 10:000; Jo.iio Bcrn11nlo Nunes,
aos seus dlvlnos olbos. :1-0:000; D. Jezuma Rodrigues l..o;H s ùos
Succede comnosco o mesmo que Sa ntos, 10:000; n. Anna Mello ~orge$,
10:000; I). l!telvtna, Gi:r,11,lcs e nlòso,
com llma pedra de que se quer fazer 10:000; D Patrocinio Amortrn~ 10:000;
urna estatua. O esculptor começa a u. AJ(;;ltna F-1ri11, 10:006, n. An~,;:licA Go-
desbastal-{l, parecendo querer fazel-a dioho, 10.:~oo; D. M-arii¼ dc l..oµ,tlc~ de
' -em pedaços, mas o seu fim é s6 fi.. Barcelos Coelh~l1o,g.:s, 10:ooc.; D l\1Aria
. Eui;enfa lt Ma~1rta 1 rq:ooo; Maria (l('I Car
rar•lhe o supe1fluo. Depojs torna ou- mo Ribeiro, 10:000; A111onio Va1. Csrva-
tro mart{!lo menor e o cinzel e come- Jho, 10:000; Padre Antonio Rodri~ue, .Pe-
ça a formar à figura- ccm toaas as reir11, 50:000; }), Maria do~ Anjris de Cu-
suas partes. Torna II seguir outros ins- nhe Neto, 11 :ooo; D. Elena Brand5o, 10:000;
trumentos mais dellcados para dar a D. Maria do S scrnmenco Melo e Faro,
10:000; Reinaldo Montdro Basto, 10:000;
esla ftgurà a forma e perfeh;~o que D. Maria Carolina Caetaoo, 10:oo()j Ale-
tem na ideia. 1andFe Coelho da Cosui, 10:000; D. Ame-
.~
'
.
.&:no IV LEIHIA:, 18 de Maio de 10~6
-
N .• 44
'
(OOM APROVAQAO ECLESIASTJ:OA)
D:lrec'tor, Proprie-tarlo e Edi"tor Admlnls't.-ador: PADRE M. PEREIRA DA SILVA .'A)
OOtrrOR MANUEL MARQUES DOS SANTOS llEDACçAO E ADMJNJSTRAçlo i.l)
:SUA D. NUNO .A.LV.A.:RES PERE:!B.A.
C.ompotto e impresso na Imprensa Comercial, t Sé - Leiria (B11:A.TO NUNO Dlt SANTA. 14.AMA)
I
(!1~ , Q 0CO
dam numa roda
viva cumprindo
~
manhll do dia lre,e de instruç0es d o s
A Abril, desconcertando to-
dos os calculos, desmen-
seus chefes. Ao
meio dia, depois
-~ ' Undo flagrantemente as d e conduzida
• mais rigorosas previsòes, processi on al-
raio u resplandecente de mente a estatL a
1oz e exuberante de cO- de N. Senbora
res. da capella das
A's tristezas dos dias appariçOes para
tempestuosos do inverno a capella da s..
succediam as galas e os esplendores
da quadra primaveriJ. missas, realis11-
O ceu, diaphano e sem nuvens, se a cerimonia
da adrnissao de
duma formosura incomparavel, o sol
dois servitas ef-
illuminando e aquecendo a terra com
fectlvos. Canta-
os seus raios suavissimos, a atmos-
phera, purificada pelas ultimas chu- se em seguida o
v.as e perfumada com as emanaçoes Credo e começa
. da.s arvores em fJ0r, os gorgeios das a ultima missa •
avesinhas, que, aos bandos, saltita- a missa dos en-
va m de molta em moita, de ramo em nhecidas, o Ppisodio maravilhoso da fermos. Durante a missa re2a -se o-
ramo, tudo convidava lrresistivelmen- sua cura. Enfermeira da Mala Real terço do rosario e cantam-se canti-
te a fazer a piedosa romagem. Inglesa, sc,ffria borrivelmente de vari- cos aproprlados.
Jci de vespera, milhares de peregri• ses havla muitos anos. Cerca de qua- O silencio E: o recolhimento da
nos tinham subido a encosta da ser- renta ulceras varicosas lhc cobriam multidlio sao admiravels. E· um es-
ra, em busca da estaocia abençoada quasi lltteralmente a perna direita. pectaculo de fé e piedade que enter-
pela Virgem Santissima, a humilde e Desenganada dos médicos, que a re- nece e encanta. Dir· se ia que a alma
mysteriosa Fcitima. Mas é s6 no dia putavam incuravel, invoca com a profundaìnent~ religiosa de Portugal,.
treze de manba que o grosso da pe- mais viva confiança Nossa Senhora representada por aquelles milhares
regrinaçllo se despeoha em catadu- • de Fatima ao mesmo tempo que ap- de fiela, se prostra aos pés de Jesus-
pas_ sObre o planalto sagrado das ap- plica s0bre o membro martirisado al- Hostia, adorando· o e desagravando· o
pançoes. gumas g0tas d'agua da fonte miracu- e se curva reverente deante da ve-
E' um vaevem continuo de vehicu- losa e para logo as ulceras se fecbam neranda lmagem de sua augusta p 8 ..
los de toda a especle, que, depois de por completo. E ella, a fellz prlvlle• droeira, a111 honrada sob a lnvocaçAo·
giada da Virgem, mostra aos circuns- do Rosario.
aliviados da sua carga humana, se
alinbam ao longo da estrada distri• tantes a perna, onde se véem nitida- Ap6s a missa da· se a benç~o com
ctal numa fila interminavel. mente as cicatrizes das enormes ul- o Santissimo a cada um dos enfermos
Na Cova da lria, as onze horas, ceras que a retalhavam. preseotes e a todo o povo.
esta jii reunida urna mullidAo enorme. Um sacerdote que assisfia a esta S6pe depois ao pulpito o rev. Ja-
E' junto de tres locaes diferentes qae scena interessante, encarece as vanta- cJnto dos Reis, Paroco do Seixal, que
ella sobretudo se agglomera: a capel- gens da publicaçào desta cura acom- fàla com calor e entusiasmo ~0bre a
la das missas, a capela das appart- panhada do respectivo aftestado mé- devoçào ~ Virgem, a necessidade da
tOes e a fonte da agua miraculosa. dico, que a miraculada diz ter facili· peoitencia e o cumprimento dos de-
Homens, mulheres e creanças, numa dade em alcançar. veres do proprio estado.
attitude comovente de recolhimento O recinto destinado aos doentes, Por fim organisa se de novo a pro-
e de suplicas, d,fo a volla a capela em frente da capella das missas, esta clsslio para reconduzir ao seu pedes-
das appariçoes1 em cumprimento de completamente cheio. Sao pess0as tal, que assenta s0bre as raizes da
promessas feitas em transes de amar- de todas as condiçijes e edades, vi- azìnheira sag,ada, a linda imagem da
gura. ctimas de toda a sorte de miserias Virgem, e os tchos da peregrinaçào
Urna senhora ainda nova, narra physicas. N!o se ve, porém, desta v3o-se de11vanecendo pouco a pouco
chela de emoçao e de jubllo, num vez, nenhum grande doente. As ma- até que o manto da noite desce so- , '
pequeno circulo de pess0as desco- cas, destlnadas a receber os enfer- bre o theatro de tantas maravilhas,.
•
Voz da Fé:tbna
que atestam o poder infinito de Deus em Medicina e Cirureia pela Unive,. caçao: cSenhor, se v6s quizerdes,
e a misericordia e materna! lnterces• sldade de Coimbra, attesto que a podels curar-me•, referlndo -se A ir-
sAo de Maria Santissima. sr. • Ettlvira da Conceiç4o Barroso mil.
sof/reu, durante mais de clnco anos, De volta i Usseira trouxe urna
Viscoiule de Monte/o porçAo da agua, que a doente fol be-
de J!raves incommodos do estomago,
com vlolentas eastral.1Jias e vomitos, bendo durante nove dias, recitando
Hs cnras da Fatima de que difficilmente melhorava com
dieta e medicaçilo appropriada -
de cada vez, apenas trez e Ave-Ma-
rlas•, tal era a extrema fraq1::1eza em
Desde os fins de 1!)23 até 8 de De- que se encontrava t
cRev.mo Senhor zembro de 1924 nào foi possivel ai/i· Remedlo santo! Admiravel poder
Permita•me V. Rev.ma que venha vid-la sensiveimente, apezar das me• da Mae de Deus I Maravllhosa effi-
hoje cumprir um dever sagrado pe- dicaçòes e dieta mais enerf!icas, cacia da oraçao cheia de fé I A sr.•
dlndo se digne Inserir no jornalzlnho aconselhadas por varios clinlcos, in· Joaquina Margarlda comecou a me-
Voe da Fdtima o relato da cura mi- elusivamente por mim, durallte uns lhorar rapidamente e hoje esta bOa
lagrosa que a Santissima Virgem se cineo a seis mezes. corno consta do attestado junto, ten-
dignou fazer-me. Desde 1917 que eu O diaenostico clinico qut flz e do ido ha dois annos A Fatima, sem
vlnha softendo de mal estar, dOres de que foi corroborado por outros ml· nenhum custo, agradecer a Nossa
cabeça e vomitos multo freQuentes. dicos, Joi o de ulcera do estomaeo, Senhora tfo assi,znalado beneficio..
Fui vista e tratada por differentes rebelde ao tratamento mldico e pa· A mesma sr.8 Eugenia Margurlda
médicos sendo o meu ultimo médico do Rosario, irmil da miraculada, atri-
assistente o ex.mo sr. dr. Leite de Fa- bue tambem A agua de Nossa Se-
rla. Todos fOram unanimes em de- nhora de Faiima a cura de urna doen-
clarar que eu soffria de urna ulcera ça na vista e na perna direita de
no estomago e, em 1924, entllo en- que muito coxeava, achando se hoje
tregue ao médlco que acima designo, completamenta curada.
o mal tinha•se aggravado mais do Seg•e o attestado:
que nunca. Desejava trabalhar e na- cAlberto Martins dos Santos, ml-
da podia fazer. SeRlpre muito devota dico pela faculdade de Medicina de
da Santissima Virgem, repetidas ve·
zes implorel a sua protecç!o, rogan-
Lisboa:
do- me obtivesse a cura de meus Attesto e juro pela mlnha honra
males. Durante 1922 e 1923 recordo- que tratel a sr.• joaquina Mare-a-
me de ter ja felto duas novenas a rida do Rosario Saramaqo duma
Nossa Senhora de Fatima, tornando, cirrhose atropllica do /igado com as-
todos os dias, numa das novenas, cite, que prtcisou ser operada doze
agua da Cova da lria e na outra chA vtzes, levando um anno o seu tra·
felto com terra do logar da Bemdita lamento. Esta dotnça é sempre de
Aparlçao. prognostico muito reservado e, em
Confesso, ~ortm, que fiz essas no· Etelvira da Concciçao B 1rroso, curada regra geral, os doentes nllo recupe-
venas sem verdadeira fé em Nossa repentinamente de ulcera no estom11go ram a sua saude, e neste caso, qua!l-
Senhora de Fatima, e ml\is por com- do de esperar era continuasse a ser
prazer com umas pessOas de familia. ra a cura da qual seria neetssaria preciso ser operada atl mfraqutci-
Quando principiei a novena da lma- a intervençilo cirurgica, depois de nunto progressivo, desappareceu ti
culada ConcelçAo, em I 924, é que se fa~er o exa me radioscopico e ra· seu durame peritoneai e estd boa.
me voltel entAo de todo o coraçào diol!raphico. Bombarral, 12 de Ahrii de 1926.
e cheia de f~ para a Bem jita Virgem, 7al exame al!o c!Ul!OU, porém a
que para barn da nossa querida Pa- fazer-se, Rtm foi mister recorre; ti (a) Alberto Martlns dos Santos"'.
tria se òJgneu estabelecer em F.itima operaçao, visto como Ilo ti/timo dia
duma novena a Nossa Senhora da Nogueira do Cravo - Oliveira do
o seu solar, corno padroeira que é
dos pork1guezes. Chega o dia 8 de Fdtim.a, a sr.• Etelvira da Concei- Hospital, 24/4;926.
Deiemlno, a mlnha préce nesse dia çào Barroso se encontrou reptlltina- Meu P.e Silva
foi mais ferverosa, disse muitas coi- mente curada. No Intuito de proclamar bem alto
sas a· Santissima Virgem, abrl-lhe Esta cura initantanea nao a jul- o nome tantas vezes glòrioso de
bera o meu cornç~o, fiz lhe as mi- go possivel nem exp[icavel pe/as for- NoS6a Senhora do Rou1rio da FA14-
nbas ,romessas ••. nem posso dizer ças noturais, mas sim por Jorças ma, venho peèir· lhe o partlcular fa-
aì4ui tuelo o que se pa96a em mim, superiores d 1tatureza. • vor die dar publicidade no no!-so tao
n'essa fellz data. Havia 3 mezes esta- Fai pois, Ila minha opi11/c1o, um querido jornal Vn da Fdtima, que
va s6 a leite, mas nesse dia senti· me verdad.eiro e authentico mitaere de tanta luz e tanta fé vai espalh3nd0
t§o alegre, tào bem dispRsta, que Nossa Sellhora de Fdtima. pelo mundo, ao seguinte aconteci-
resolvi èomeça-r- a corner de rudo. Lisbo,1, 8 ,te Outubro de 1025. mttnto passado em Sào Giao, minha
Nos9a Senhora de Fatima tinha me (~) A11tonio Boptista lette de f-aria terra nata!, caso assim o j nlgue con-
at.teftdldo. Nooca mais usei de dieta, veniente:
(Si-gue o reco :hecimento)
nunca mals sootl vomitos, nem dOres Tendo eu e meu irmao mandado
de càbeça, nem m3l estar, nunca Joaquina A1arg-arida do Rosario proceder a abertura de uma mina pa-
mais tornei remedios. Quiz deixar Saramaeo, da u~seira (Obidoi.), ha ra exploraçao d'aguas, em Sao Oiiio,
passar algum tempo para que o re- cl!,ca de qu@tro annos estava As por- minha irmli teve o cuidado de cha-
lato da minha cura tivesse mais va- tas da morte com urna clrrhose atro- mar o minador e colocar· lhe no pei-
lor. junto re:nctto o attcslado que phica do figad0, apezpr dos cuida- to urna medalhinha de Nossa Senho-
servlra de confirmaçào bastante ao dos do seu rnéjico assi sten te sr. dr. ra do Rosario da Fatimn, dlzendo-
que aqui affi mo, pua honra e glo- Alberto Martins dos Santes, distinto lhe: traga sempre esta medalhinha e,
ria da mlnha dulcis'Jlma Mae do Ceu, clinico no B·>mb:mal, quando sua sempre que mude a C'lmisa, mude
de minha Santa Protectora. lrmii a sr.8 Eugenia Margaricta do tambem a medalhinha para Nossa Se-
l)e V. Rev.ma Rosario pattia em peregrinaçao até nhora o livrnr dos perlgos. O mina-
bumilde serva A Cova da lria (FAtima). dor ficou muito satisfeito e prometeu
Oespediu se esta da enferma, es- obedecer sempre ao seu pedido.
.. Etelvlra tla Conuiçtio Barroso Indo a mina ja a urna certa dis·
perando que no regresso nAo a ~n-
-0e :n :,ano•, n-1tural <le S. Vicenrc da Re;. tancla, deu em rocha, ~endo preciso
ra e re,iJcnte cm O •sacaiu-Ribeira de con traria viva e prometendo lhe pe-
Santarem. dir muito por ella éi SS. Vlrgem no rampe- la a fOgo. Mand11ndo proce-
locai sagrado das appatiçOes. Assim der a esses trabalrios, algum tempo
ATEis~rADO fez durante a missa e a bençlio do depols, recebemos um postai de um
Eu, ahalxo asslEnado, ba(}ht1rel Santissir»o e, em especial, quando o parente nos!o que dizia o seguinte:
em Philosophia e bacltarel formado sacerdote entoava esta sentida invo- Acaba de dar-se um desastre na
•
Voz da Fé.tbna
..mina e s6 por um mllagre d'algum çffo desta minha singeta narrativa do pelos lllédicos servt-
. ,santo o minador nao flcou feito em cheia de fé e de reconheclmento pa- tas, n a casa recente-
pedaços. ra com Nossa Senhora, de quem tan- lllente construida ao la-
Meu irmAo Agostlnho, logo que tas graças ja tenho recebldo, aubs·
· teve conhecimento do desastre, poz- crevo• me com toda a conslderaçAo d o da capelinha das
~e !mediatamente a camlnho, para se Aparlçoes.
De V. etc.
~ertificaf dos aconteclmentos, poden-
do colher as seguintes informaçoes: Alfredo Elvas Ferrelra
Tendo o minador carregado um tiro
na rocha com dinamite, da mesma
I>. es. - Logo que me sejs pos- Aos senhores condntores de anto-
f6rma qu.e todas as outras vezes, pe-
sivel, darei 4 pubticldade outras gra-
ças atcançadas por intermedio de moveis, camionettes, camions,
gou fOgo ao rastilho e retlrou-se
imediatamente para f6ra da mina
Nossa Senhora da Flitima. carros e qnaisqner ontros vehi-
. com o seu ajudante. cnlos:
Oemorando um pouco mais tempo
. a dar-se a explosao que das outras
Abrigo para os doentes A fim de facilitar a todas as pes•
s&as e especialmente aos doentes, o
vezes, diz o ajudante para o minador: peregrinos da Fatima accesso ao Santuario, pede-se o se-
" rastillw apagou-se e o me/llor serd guiate:
,,ld ir cltegar-lhe novamente o follo. Traosporte • • • • • 2.322:000
J ."' Quer do ]ado de Leiria, quer
Convencido tambem o mlnador Urna anonima (a quem N.
Sr. 3 curou o marido, do lado de Ourem, os vehiculos se-
de que o rastilho se tìnha apagado,
gravemente doente, no guem até ao Santuario e dao a volta
. entra com toda a confiança pela mi- ao terreno cm frente a cntrada, vin-
na dentro para novamente o incen- pr&zo de oito horas). • 500:000
D. Ermelinda Coelho da do em scguida juntar-se no logar que
diar.
Pura ilusao I O rastilho continua Rocba. • • • • 10:000 lhes compete, so duro lado da entra•
da, e ahi ficam até serem reclamados
a uder e, quantlo esté jA a
distan- Soma ••• • • 2 832:000 pelos se11hores Peregrinos .
.cia de meio metro, mais ou menos,
para lhe cbegar novamente o fOgo, z.° Feita esta reclamaçao, viio bus•
cal-os ao terreno rcservado em frente
ad-se a terrivel exptosao do dina·
.mite I
Peditorios- 0s pobresinhos do Santuario e seguem o seu carni·
Que horror, meu 0eus ! Começando .a haver abusos por nho.
CA f6ra o ajudante que aguarda- occasiao das pereg ri naçoes a Fa ti ma 3.0 Em tudo os doentes teem a J?ri·
va a chegada do seu companheiro, quanto a peditorios, determinamos, masia.
ao ouvir a explos~o, solta um grito por agora o se~uinte:
èe alarme e de dOr, pois que julga- 1 •0 Sa.o prohibidos os peditorios,
·-Va o seu companheiro feito em pe-
,daços I
sob qualquer pretexto, dentro do ter-
reno murado, pois aquelle locnl é
Caatela I ...
Entra imediatamente pela mina exclusivamente reservado para a ora- Julgamos da na}so dever prevenir at
dentro na certeza de presencear um çao. leitares t em especial tados as peregrf•
.horroso quadro. A certa altura, ouve 2. 0 Acotrendo de muitos pontos,
a voz do sçu companheiro que lhe corno nes romarias, mendigos nem ms, gus acautelezn as cartetras e ou-
~:liz: sdi la tAira fora que quero to- sempre necessitados, sao os pobresi- tros objectos de valor, contra a rapact-
,.mar ar, n&o ha nada I nhos convidados a nao fazerem os
dade dos gatunos, gue aprovsitando u-
O mioador conta eot!o o sucedl- seus peditorios por ocasiao das pere•
, do dizendo-lhe: Eu jA estava junto grinaç6es. tas acoasiies castamam lazer vasta co-
. do tiro para incendiar o rastilho., # 3.0 Os p0bresinhos dos concdhos l:heita todos os znezes.
quando se deu a explosao. Apenas visinhos da Fatima que nao esmola·
urna pequena pedra me bateu na rem nas peregrinaçoes, de maio e ou- De prelerencia ascolh,zn a ocasti,
peroa, maçando-a um pouco, e mais tubro, receberao urna esmola excraor- da destrtbutçàa da Jornal, aproveitando
abaìxo um ligelro ferimento sem im- dinaria dirigindo o seu pedido ao R.
!-1)ertancla. Paroeo da Fatima com um- atestado a preocupaçào em qae cada am estti d1
Na outra nada sofri, verificando- do seu R. Paroco em que, sob jura· ssr servido.
se apenas um pequeno c6rte na cal- me-nto este declare- a) que o reque•
ça, produzido por um estilhaçe. No rente é pobre miseravel; b} que nao
testo apenas um pouco de p6 e al· esmolou na peregrinaçao. F\ores de Maio
gumas ar~las. A lanterna de vidro 4. 0 Os pobresinbos das outcas ter-
41ue trazia na mào, nào sofreu, se~ res, que nae> esmolarem, dirigir-~iio Todos se encantam eom ellas, des-
quer, a mais ligeìra beliscadura. ao servita encarrcgado e este 06 aju- de as creanças que as colhem pelos
O grande milagre de Nossa Se- dani campos, até ao homem de negocios
nb0ra estava realisado. 5.0 Recomendo aos peregrincs que, que as compra n@ camioh'> pJra •
O minador alnda trabalhou algu- sendo o mais caridosos com todo1-, seu escriptorio. Mas quao poucos sa-
.mas horas, tendo depois de recolher nao deem esmol_as aos pedintes sem bem ler entre a formosura d as suas
.a casa por causa da" perna que €eme- averiguarem da veracidad.e dos seus pttalas o nome do pintor que tifo ar-
.çou a inthaf. lamentos para nao serem explorados tisticamente as desenhou e perfumou!
Meu irmào Agostinho, depois de nern concorrerem para a vagabun• Por i-sso nao admira que o Senhor
ter conhedment~ de tudo o que se dagem. dé premio (e que premio!), dispensan-
1inha passado, diri2e-se a casa do mi- 6.0 0evem os peregrinos depositar aio muitas graças aos que cora e.llas
nador dizendo- lhe : sabe a quem de- as suas esmolas para es pobresiahos vao ornar o altar da Virgem Mae, a
ve a sua vida ?I li' a Nossa Senhora nas maos cfos servitas, que as e111tre- quem a Santa Egreja intiilila Rosa
da f Atima. O minador ao ouvir falar garao corno fòr de justiça. Mistica e Açucena dos campos, sym-
.en1 Nossa Senhora da Fatima, ahre- Leiria, 26 dc Março de 1926. bolos da sua peregrina formosura e
1he de repen!i o peito e diz- lhe, mos- pureza divinal. Sao7 sobretudo as fto--
trando a 111edalba : Senhor, aqui a (a) t ]osé, Bispo de lelrla res da alma, a casudade, a humilda-
..trago e nunca,mais a largareil de, urna vida bem christa, que Ella
Poucos dias depois, a perna desin- deseja. E' esse o tìm que NQSsO Se-
cbou-lhe, vcltaodo novamente ao
servtço.
PREVENGA
.. O nhor procura in:;tituindo a sua Egre-
ja, os Sacramentos e outros meios de
Pelizes dos que crèmi em Oeus Pre-vinern•ile todoF& ois santificaçao e é tambem para isso
'Nosso Seobor e na proteçcao da doentes que nel!'lte :rnès que se dignou aparecer na Fatima
Santissima Virgem que nuoca des-am.- nào poclern ~ntrar no curando tantos eoformos, desper-
para aqueles gue n'Ela confìam pie- recinto que lbeR é ro• tando nssim a alma adormecida dc '
e namente. FJer,vado, l!l!Olll um bilhote taatas creaturas que nao pensam no
,,, Agradecendo o favor da publica- que so lheis sera passa- seu firn ultimo.
simples, perante a extranha sensaçiio D. ~laria. Emilia da Cunha, 10:000; D. Cor•
d'um facto que, para elles naquelle da_ltna P1res, 10:000; D. Ana Rosa Pires Mo--
re1ra, 10:000; José Maria Pinheiro, 10:000~
momento, era rnilagroio. . Padre Francisco Joa'luim da Rocha, 10:ooo',;.
Pessoas houve mesmo, segundo ou- D. Maria José Franco Choriio, 10:000· Ma-
Continuamos a transcrever o que vimos a algumas, que lhes pareceu nuel Antonio Lopes, 10:000; O. M~tilde
os jornaes disseram sobre os aconte- vér o sol abandonar a sua ficticia or- Trmdade Cabrai de Noronha, 10:0000; D..-
cimentos de Fatima. Leontina Beroes, 10:000; O. Maria Alexan-
bita, romper as nuvens e descer no drina Bessa, 10:000; D. Gertudes Pires Cor-
O que segue é do Diario de Noti- horisonte. A sugestao d'estes videntes reia, 10:000; D. Maria Fernanda Santos,..
eias, de Lisboa, de 15 de Outubro de extendia-se a outros a quem ellcs ex- 100:000: D. Rosa d'Oliveira, 10:000; D.
1917, em correspondencia de Vila plicavam o fenomeno e, por esse mo- Maria Prestrelo d'Orey, 10:ooc; D. Tereza
Nova d'Ourem, de J 3 do mesmo mes: d~ Serpa ~imentel, 10:000; D. Maria E.
tivo, muitos prevcndo que o astro V1ana More1ra, 10:000; D. I.udo vini Jesus
«O mi\agTe de Fatima rei viria precipitar-se no solo, pror- Lope11, 10:000; M11nuel Ratola Vizinho,
romperam em altos gritos, impetran· 20:000; D. Laurentina da Silva àliranda
lals de 60 mii pessòas accorem ao Iocal do a protecçao da Virgem. Nunes, 10:000; José Pereira Claudio 10:000'
D. Ana Moreira da Silva, 10:000· Ò. Tere-
da apartçao A hora mi/agrosa passava. za Guim~raes, 10:0001 Dr. Joaqui~ Tavares-
As creanças levaotaram-se sorri- de Arau10 e Castro, 10:000; D. Emilia da
Apesar da chuva miudinha e im- dentes e explicavam aos seus anciosos Costa Aodrade, 10:000; D. Purìficaçao
ouvintes que a Senhora lhes dissera Barroso 10:000; Antonio Barroca Del~ado.
pertinente que começou a cair logo 1 o : o o 'o; Antonio Pereira Morgadmho,
de manha, extraordinario numero de que a paz viria breve e que olio tar· 10:000; D. Maria Coelho, 10:000: n Maria
pessoas acorrem a freguesia. de Fati- daria o regresso dos nossos bravos da Assumpçiio Correia, 10:000; Raimuodo-
ma para prcsencear o caso extraordi- soldados gue em França se batiam V_icente da Silva, 10:000; Padre Martioho-
heroicamente. No locai eram vendi- Pmto da Rocha, 10:000; Silverio Pereira da
nario da apariçao, que desde quinta• Conceiçiio, 10:000; D. Maria Vieira, 10:000;
feira da Ascençao tem ocupado a at- dos postaes com os retrtttos das inge- Ari:nando Alves. Diniz, 20:0000; Dr. Jose
tençao d'estes povos e atraido aquela nuas .creanças.. Os peregrioos, ap6s Lu1z Mendes Pmbe1ro, 20:000; Valentim
localidade milhares e rnilhares de pe· aqueles momentos de ancil!dade, re- Louzada, r o: o o o; Joiio José Ferraira
gressa.ram as suas casas, desejosos de 10:000,; D. Mariana Amalia Afot\so, 10:000;.
regrinos de todas as classes sociais e Albertma G. Bastos Morel, 20:000; D. Ma-
sexos. contar aos que nao tiveram a felici- ria Guedes, 10:000;_D. Adelina d'Oliveira9'
Ja ante•hontern começaram a pas- dade de ir ao local santo, o que os 1 o:o o o : D. Pauhna Aldeano de Fa ria.
sar por esta vila ranchos de homens seus olhos e, principalmente, as suas 10:000; D. Tereza B. Forte, 10:000; Gui-
almas crcntes, haviam observado com lherme P!atier Martins, 10:000; D. Mari.-
e mulheres, que com toda a devoçao Angelina Alves Ferreira, 10:000; D. Maria
e crençs, entoando canticos e resan- tanto deslumbramento. • do Carmo de Sequeira, 10:000; D. Laura
do o terço, se dirigiam para o local da ~presentaçiio da Cruz Faria, 10:000; D.
onde o milagre se devia repetir pela Peregrinaçoes a Fatima fl.lar1a da Nazaré Correia, 10:000· D. Maria
Margarida Marques, 10:000; Jo~é'da Cunh4'
ultima vez, conforme as declaraçoes Stio muitas as que se anunciam L~ite da Costa, 10:000, D. Maria da Con-
dos tres pastorinhos, a quem Nossa para ir celebrar a 1.• appariçào de ce1çao Costa Coelho, 10:000; D. Luiza
Senhora se dignou aparecer varias Amelia de Carvalho, 10:000; D. Leopoldi-
Nossa Senhora naquelle torraosinho n a Rocha, 10:000; D. hmeni\l Cunba •.
vezes, corno ellas dizem, nos dias 13 abençoado das terras de Santa Ma- 10:000; D. I,.uiza ~agdalena d'Albuquer-
desde aquela data. que, !o:ooo; Anonimo J . .B. R, 10:000;
Para se poder imaginar a aftuen- ria. Oxaléi todas va.o com o espidto
de piedade christa em que o sr. Bis- Agosunho Alves, 10:000; b. Laurinùa ~ar-
cia de pessoas, vamos dar urna nota bosa, 10:000; D Helena Lobo de Vascon-
dos vchiculos que nos foi possivel po desta diocese tanto tem insistido celos, 10:000; D. Maria do (;cu Pdis Leal•.
contar: e vem indlcado no novo Manual 10:~oo; D. emilia Gonç_a lves~e Magalhiies-
do peregrino da Fatima, que ja esta e S1Iva, 10:000; D. Maria Julia Caldas Fra-
Corros, 240; bicycletas, 135; auto- ziio Petlroso 10:000; D. Maria Albertina de
moveis, para cima de I oo. Esta esta- no prélo e promete sair ao encontro Azambuja Teixeira 1 10:000; D. Ana Justi-
tistica represeota apenas o numero dos peregrinos na Cova da lria no na C. Sa Teixeira, 10:000; Antonio José·
de vthiculos que , regressou por esta proxlmo dia 13, se a ultima bora nao Valente, 10:000; R o II arista s d'Ilhavo,,.
surgir qualquer dificuldade. 50:000; D Bea triz de Barros Pinto Broch11-
vila. do, 10:000; D. Luiza Brandao, 10:000; o.
A aociedade pela hora do coloquio, Ermelinda Costa Alemao Tdxeira, 10:000,
13 horas, era manifesta. A1tua da Fatima D. Maria Ermelinda Costa Alemao, 20:000•
D. Josefa Rosa Moreira, 10:00<,; José do;
Embora a chuva continusse a fus- A redaoçAo ou adminl•- Santos Barata, 20:000; Padre Manuel de
tigar aquela multidao, nioguem ar- traçAo da cVoz da Fàtima, Oliveir11 Ventura, 10:000; Joiio Duarte Sì-
redou pé do Jocal privilegiado. nAo pode encarr.egar-se moes Bailio, 10:000; Adri&no Joaquim Go-
Precisamente aquela mesma hora, do fornecer egua da Fàti- mes, 10:000; Padre Miguel Jorge, 10:000·
Augusto Paysinho, 10:000; Julio Gançalve;.
os tr és pastorinhos, cujos nomes sao: ma és pess6as que a de- Ramos, 10:000; D. Virginia das Dores Quei-
Lucia, Jacinta e Francisco, chegaram aejam. roga . Gomes, 12:000; D. Carolì_na Augusta
ao lugar preciso, postando-se imedia- Presta-se a eate servi90 More1ra Ran~el, 10:000; D. Maria Nobre Si-
tarnente de joelhos, sob um arco o sr. José d'Almeida Lo- m6es, 10:000; Joaquim Nunes Pires, 10:000~,
adrede arranjado, assim corno um José Ptres Alves, 10:000; José da Rocha
pea-Fatima (Vlla Nova de Pereira, 10:000; Ildefonso Moniz Bdrreto
altar que junto foi levantado. Ourem), a quem devem Corte Real, 10:000; D. Antonia Estefania.
A sugestiio tomou imediatamente aer feitoa os pedidos. Guerra, 10:000; D. Joaquina Antuni:s Gutr•
aqucles milhares de crentes e curio- ra. 10:000; D. Margarida de Lemos Ma~a-
lhiies, 10:000: José Luiz de Fi~ueiredo,.
sos. Como grande numero de pessòas
tivesse os guardas-chuva abertos, os Vo:z da Fatima 10:000; D. Mafalda Maria Duarte Pinheìro
10:000; D. Ana Braiil, 10:000; D. Rita do
pequenos mandaram fechal-os e, coi- Despezas Rosario Pereira Lopes, 10:000; D. Palmira
sa extraordinaria, segundo testemu- da Conceiçao Rachaela, 10:000; D. Hermi-
Transporte • • • • • • 43:858:600 nia de Jesus, 10:000.
nho de rnilhares e milhares de pes- lmpressào do num. 43 N ot;a - Falta publicar cerca de mit.
s6as, o sol apareceu com urna corde (27:000 exemplares) • 621:000 aubscritotes, isto é, os que enviaram quan-'
prata fosca, numa agitaçao circular Expediente e outras des- tias desde os primeiros dias de outubro ul-
corno se fosse tccado pela electricida- ttmo. ·
pezas • • • • • . . • • _ _1_80~00
de, segundo a expressao empregada
por pessoas ilustradas que presencea-
ram o facto.
Soma • . 44:659:600
SubaoripqOo
VOZ DA FATIMt1~
E milhares de pessoas sugestiona· (Setembro dc 1925) Este jornolzinho, q u a•
das, e quem sabe mesmo se ofuscadas Ppdre Antonio Rodrìgues Pereira, 10:000 vae sendo t6o querido e,
pela pr"Opria luz do sol que durante D. Carolina da S. Correi& de L. Meodes procurado, é diatribuldo
o dia aparecia pela primeira vez, cai- Mimoso, 10:000; O. E~r.,faoia Mula da Sìl- gratuitamente em Fétime
va Correia de L Mendes, 10:000; Cai~tano no• di . . 13 de cada méc•.
ram por terra chorando e levantando Moreira, 10:000; Adolfo Ferreira, 10:000;
par& o alto as miios, que instinctiva- Alfredo Ferreira de Nobrega, 10:000; D. Ouem qulzer ter o di•
mente juntavam. Virginia A. Rodrigues Nobrega, 10:000; D. reito de o receber dire-·
Nos seus rostos notava-se um em- Aurora da Rocha Santos Te1xeira, 10:000; ctamenta pelo e or re i o.,.
Daniel Domingues F1gueira 1 10:000; Dr. J. tera da enviar, adeant••
bevecimento extatico que denotava M. Malbeiro, 10:000; Antonio J. Simoes,
"Qm absoluto alhearnento da vida. 1 o:o o o; D. Idalina Rodrigues Pouzada, damente, o m I n i m o do •
Choravam e resavam, as suas almas 10:000; D. Maria Cabrera Rocha, 10:000; dea mii réla.
\ .
'
.&.Do IV de 10~6 N.• 4ts
--
--
Dl.reet.or. Proprietario e Edl-tor
...
.DOtITOR MANUEL MARQUES DOS SANTOS
RUA. :O.
t;omro1tio o impres so na Ir::iprcnsa Comcrctal, a Sé - l.ciria
'
A GRANDE PEREGRINACIO NACIONAL ·DE MAIO
Fatima, polo rriagnetieo das a1rnas
Gloria a Oeus oo Ceu e na terrai flonra, dR primeira appnriçiio ila Vir"em aos hu- templo immenso, tendo por navimcnto -o
Jouvor e bcnçiio ti d6ce e p1cdosa Virgem milùes purorinho, de A lju~trt'I, jd c:m nu- solo dn chorneca coberto de lirzeii e azi-
do Ro~ério, que do seu throno marn1fì- Olf'roso~ ponto• ilo pa1z ~rupos de pere- nheiras e por cupula a ahobada celeHe cra-
,cente ile Fatima vem éspr.nmùo 11raç11s a grinos se: punham em marcha para a es- vejttdn de myraades de ~\trcllas. E Jesse
flux sobre os seus fil ho~ quemios, em loda !.incia- da:; appHi,oe• e ÒO!'t pro1t[IIO~. Que templo, unico na terru, tvolam· J~ para o
a vasta extençlio da bemdata terra de Por- odmirav1:l e~r,.ctuculo e~,a longa e intor- Ceu supplicHs vehementcs, anvocaçoe~ for-
tu~al I minavel thcoria ùe romeiros q11e pnr rnn voro~il,, hymnos de jub1l0, rrconhedrn~nto
Quantas alma~ ulcerada• pela culpa re- t ~ ~ e•1rad,1! se cncaminham para Fatima! e amòr, que ~obem eté .h maos de Maria e
ct-ber11m das ~uas maos viri:ìna1s o Jorn Sao rancho; de homcns e mulhere• Jas das miios Je Maria até aos pés de Dtu1.
rura,,ill'o dumcl contriçlio ~alurarl Quitntos cl., ues niai, humildes que rezam e cant11m
cortiçòcs 11lanceado, por m11guas punRen- louvores ti Vir~em e que ùe tempos a tem• A upot.hco11e da Vlra-,·na ·
tes haur1tam no seu coraçlio materna! o po9 param e sen mm-se Il bc:ira , ,los cornl- A's Jez horas da manhfi "<io dia lréze, a '
tialsame> dulciss1mo dum prnJiroso li!nìti:,,o nhos para comertm os seus succulentos Cova da !ria é um lego irnmen,o de !(erre
ou duma coh~oluçiio in, ffavel ! Quanto!! f ,rnets ou p.. ra dt:scan,arem ùas fadigus que se 8Jl!llomera em l<1roo Ja carpella
corno~ torturados por longo~ e cruci111ntes da' vi:.itr•m. rJus nppariçoe~, do pavilhao dos docnre~ e
• 1Gffrimento~ encontrer,m o Rllivio ou k cura la viio, cheio11 duma alei!ria sii e santa, da fonte m1raculosa. o~ strvos de Nossa
a
dos seu\ mRles recorrenJo protecçiio va- atravez ilus c1Jad,s, vilas e olJeias, ora tu- Senhoru t.11> Rosario tran~port11m em maculi
Jio$is~1ma d'Aqucla que é just11nientll cha- b1nùo so cume i.101 rnon tes, ora desctn- os poralytii:o~ e os do1:ntc:~, cujo eH11do é
mada pefos $<1ntos Pwdre~ a Omnip<,tencia do 11é ao funJ<>i dos val,n, recitando o ter- mnis iir.. ve, paro o recinto duunnt.lo a re-
~pj)lic(Jnte e JHl r roda a lgrc: ja a S,1udc d.s ço ou tnto:indo conucos, suspinndo arih:n- ccbcr eo/ermos, em frente da capc:lhi èiu.
enfern10s! . temente pela bora da chegada il ntsga da m1•SRS, \
No" paramn, sagrado, e rt"y.Herioso!t de tara que o contncto ào, pés virgma1s de No posto de verifìcaçot>s médicu, inau-
• F,tima a Rainh11 dos Anjo~ er,1ue o ~eu so- J\.1Hrio Santissima santificou para toùo o gurado nt !ISe mesmo dia, numeroso~ clin 1-
ho Je amòr e misericordia s6bre um peiles- sempre. ' • cos de varios pontos do P.~•z, entre O!! ciuais
tal for:..do nelos coreçoes Je se1S m1ll,oes E os itnipoi; succedem-,e conuantemen- d1-iin:tos cspeci111istn e lentu das Umver- \
de ('lnrtuguczcs. te uns aos outro•, em cenrcnas de e,tra,las, • sidaues. examìnam 01 enfermos que viio
Efftctivamente, de todo1 os ronto!I do em ir, ilh11rei; de c11mmlios, como u fin,, chegan<.lo, truu.los ou 1rcomp11nhados ,,. Jò"'
terr1tor10 nac1on,d, desde a~ margens en- cinemato(lraficu ~e Jesenrolam no ecran, serv~ta,, e ~ornecem-lhc~, epoz, o exeme, o,
cs,nt.idoras do Minho e Uo Lima até as formanJo um esrcstaculo encantador, \le5- cartno de Ingresso no respectivo r11vilhiio.
praiu perennemente: verJ,.j4,nte, do Algar- lumhron1e. um11 verdndeìra e grandio,a Numerosos fieis, de todu II edadcs, eum-
ve, de•de .a graciosa Perula ilo Oceano a té m1m1fe~11,çiio dc fé e pi<!dade collectiva, prern us 1tu111 promess,.r, dando voltu Je·
tO" sertoes oJu~tO!I <lR nossn Africa, oo~ urna as~ombrosa mobili31tçao das almas. joelho, a capella da, eprariçoes. por entre
pala.are:$ da (11J~, e é propria China, Jes-
di: a, duas Amencas as reg16e, long1nqdu 4'"~• p1·lu1clt·u.H vespt,.1·•••
~ .
1 ':\ multi~iio epinh,da junro della eo, oraçio
fervoro&ll. No recinto dos doent1:s a~ aer-
da Oi:1:ania, .. m toJa a parre onde p.ilpi- va~. de_ Nos~~ S~nhora do Ro~Ario, Cl\ja as-
u,m cor11ço~ .. por tu ,111czes e ~e falla u for- Na munhii do dia doze o mr.vimento de
pereE:rino~ começou a intens,fr.:ar-se Jum soc1aç110 . for:i anauguraùa com a maior so-
mo~a lingua de Camoes e Vidra, um còro ltmn1d1ilc no dia se1s, assi,tem carinhosa-
de louvores se 1:leva pord II V1,gc:m i1em modo prodi,:ioso.
Durante toùo o dia esse movin:ento cres- menre os ùoenru, prestanJo-lhes o seu
macula, qlle sob a 111vocaçao dc No'lsa Se- tlewel11~to &llxilio com urna ddl:licfçiio eo-
nhora do Rosdrìo, se dil(no1111nareccr, para ce c;iJ., vez n:li11 num11 pro~re:uiio ascen-
dente a1ing111do o seu ·mu.10'.0 na manhii <lo ternecedora, que ,o a carulade christii sa-
fdicidade do, portuguc:zes, sohre O!I r.JainM he i"nspirar. Enverganùo batas brancu (le
aric.los e escalvados ùos pl11naltos d.: Fati- d111 seguintt'. Os comholo:1 orJ1ner10~ e u-
ma. pe.:iaes vomitem lc~1011s ui> pertrcrlnos nas uma ul~ura pu~issima de neve, cllu r,~re-
E•ta terra, privilegiaJa com as bençifo" rlntaform11s du eHaço:s m~,s proidmu de cr.m , &~Jos de~c,do1 do <:eu para confortai'
Fàtirna. l>rpoi~ vc:h1cultJs d<! toJ11 a tspccic, 11~ v,c11mu de tantos tJngellos, quo • lii ,e
do Ceu, é hoJe, ~onre a r~ce do munJo, o
centro Ja mRiq enternecida e frrvorosa cle- desJi: o c,tmion gi~ante~.;,, e v1:loz aré H<> en~'?nlr11m sanramante resignad11s, com as
roncdro c11rro I.le bo1>1, Jc,de o 1<utomo'vel la~nmas not olhos, o sorriso nos lab1os e
voçiio é glòrìosa Miie de f)eus e do• ho- a raz no coraclio.
mc:ns e ~imuhonéamente o thrcno mais e,r- do )u:(b, 11té ao re~a.!o chors-4,bancs e il
hum:lde e h,,:eirn h,cy .:letc: tran~porram t:S· A4µi c"tjcola veem se reporters Jo~ prin-
plcn loro~o dè Jesu:c, no seu ~11cramento de cip,1es jorrlne~ e revistos do p111z phr togra-
amòr, a sanai simo e 11u1tusti~sima Eucha- ~es pc:rej,lrtllO~ at~ Ilo lo ·af I.la~ app~riçoes.
Durante \'lnte; e qu ·,tro horus, de,.J.: o mtlO• pha111lo 11sp,·ctos da muhidiio, e art1Mas ci-
ristia E é por i<:so que Fati,m,. es~a hu-
dia tle <1u ~rta frira flté ao m, 10 i.11.1 de quin- n t mntn~n,phico"' filmanJo colle~10~, 8~,o-
milJc p<>vpaçiio, ainda h,1 po11c:os nnnos ciu,;o~~ e ~rupo, org-dnisudos tle per.te~rinos,
qua~i Je-iconh<!c1Ja, i: hoje ;,uri:clsda ,lurn ta f 1r.1 ,111 As.:-cn•:i , o pluh.::iltl) ~ai:ra.io de •
Faum.1 a. •,emelho- ~e a urna h1ci11 1mrr.ll11~11 qu~ k v, vam é frente o, seuii lindo,, ric-0s
presu~,o sem e~uAI, C1>n~tit111 o mai$ peJe- e v1 •to,o, est1rnJartes, 1dgun1 Jo~qu aes re-
ro•o ,man do~ con1çoe11, o rolo msf'netico ond.a em ~·,1t11Ju11u ~i,.::int1-s~s se pr.:c1p1-
t&m torrent..:~ .:a11dnlo~1u, rio~ intermina - present"nélo a ,cena empolf(11n1e, chei11 Je
e~p1ruu11l rnr.. onde ~e volt11m irrc~istivel- helleta e de encento, da uppar,çao da Vìr-
mentt, mtlh6es de almas seùentas de pat, vl:1~, CUJA~ ~6ta:i ,l'ai,;ua ~:io ,ercs hum~no~,
cujh onJa9 ~ao mu~as compactas de tiei, 1 gem aos pa~tonnhos. • •
de viùa, 11mor e luz. I ,._
mulriJ6el inumeravei1 de perl',<rino..... N 1 ; .A.H 1nb,u•11• e c•ou1unl1oe•
Salve!, Fauma, mii vezes salvé! f\lil
ve,r,ert a noit«.>. n111.1uel111 estancìi1 abençoa-
.A'. u•somln·oan 1nohllJaaQii.o da d n Ct u, milh~res de velo,, acend1dos pe- Entrctunto, desd~ ti!! selr horu dA mnnhli., ·
·· dn• ah11uw la piedaì.le dos crente~, r,olvilbam de Juz e celebr111-se o Snnto S11critìcio, quasi !!dm in- •
còr o 1trandioso amphnheatro da Con da terrupçlio, nos trez altares J, c11pella nova •
.Muitos diu antes do novo a~nive}sario Iria, transformanJo aquelle recinto num Assastem a essu m1ssas 01 doentes, quc ca-
\ \
-I
•
dii ves s(o mab numerosos, e uma multid!lo •Levnn-t:a-te o onda t.. obrigou a ir a Lisboa consultar al-
I de po•o que ensroasa a 01h01 vi,to, dc mo- guns especialistas. Para melhor scr
• mento para momento. Succede cntlio um facto de todo o ponto
Veem-se nessa multid:io reprHentadas extraordinerio. Uma senhora de 2.i 11nos de observada fizeram-me analise iao san-
~c.lade, dc nome O. Helena Vioh:ta Pereira gue e fui radiog:-af1da, verificando-
todAS as classe, socieu. Slio titulares da da Silva e Souza, moradora ne ru,i do Alto·
velbn nobrua, S11cerdotes e médicos, juize.s oc Villa, 318, Foz e.lo Douro, par11lytico Ju
se entao que sofria de uma cnterco- •
e advogados, professores e alunos das unt· miic,s e dos membros inferiore~, cm virtude lite muco-membranosa muito adian-
vcrsidadca e dos institutos de instruçiio pri- tada para o ~ue me reccitaram as
• maria e secundaria, capttalistas e lavndo-
dum envenenamtnto por meio do arsenia-
t,, ministrado por urna cf'ada, ao approxi-
re,, senboras, donzclas e creançss, humil- aguas de Caldelas e que mc alimen-
mar-se e.la Im11gem j.i colocado sobre o seu tasse s6 de purés. •
des camponeze« e mulheres do povo. E to- pedostol, sente· se subitamente curada e,
da esta mole, attenta e de.vota, resa e can· $Oltando so dos br11ços robusto~ do~ servi- Antes de ir a Caldelas ainda fui
ta, implorane.lo saude para os enfermos, re- ta, que a seguram e amparam, ajoelha om consultar outro clinico dc Torres
médio para toc.les as necessic.lades, e cele- fervorosa acçiio de graças ti Virgem. l'asu-
bran•Jo as glorias immarcessiveis da augus• Vedras e este aind:1 mai~ me desani-
I ta Padroeira da Naçiio.
dos bre\'e$ momentos lcvanta-se e corre em mou chegando a_,.,d izer-me q11e, por
direcçiio li capella das misses, para adorar
Quasi ininterruptamente, emquanto ~e e agradecer 'a iiua cura a Jesu, Sacramenta- muitos anos quc rect:bcsse o curativo
ceh:bram es missa~, quatro sacerJotes dis- do. Na uchri,tia, em 'que entra seguir.la de das aguas, oonca pod~ria passnr dos
ti tribuem a Sagrada Comunbiio ao~ fiei, que muitos percgrinos, e em que noq cncontra- purés e que scS com estes cu conse-
se prepararam para ella com a recepçao do vamos tambem nes,a occasiao, fizemos-lhe
sacrame·nto da confissiio. E milhares de guia pasl'ar mais alivinda do meu
algumas leve~ pre~untu.
pal'licula,; consap;radas viio unir c!rca de A multidao acclama enthusinti~1m'!nte grande sofrimento.
c:inco mil•e quinhentos coraçoes innocentes a VirRem Santissima, que mostrava ess1m Fui a Caldelas e pouco resultado
ou purifìcado~ i,ela penitencia, numa uniao mai! urna vez o seu valimento junto de Oeus tini ou nenhum Ao mais pegue.no
sublime e meffdvel, com o coraç5o Sacra tis- e a suR bondac.le para comnosco. • abuso que tivesse na comida o meu
simo de Jesus, com o proprio Oeus feito ho• D. Hdcna é conduzida ao po,to das ve-
•• •
I 1
"
•
mc notamente doente com febre, ' Efectivamente no dia 5 de l\Iarço ' A Mie de Jesus,
..
Cheia de confiançot na Santissima fui chamado para lhe administrar 3
Virgem e scm me importar com os os Sacrllmentos, que recebeu com
muita dev9çao. "' Um susto tiveram
meus males, embuquei no dia 11 e,
Vi\'e ainda, e bemdiz a hora em Ao verem tal luz;
caso curioso, logo que entrei no com
boio senti um a1ivio extraordinario. que se rcconciliou 'cG>m Ocu-.. Mas logo a Senhora
\ Uma viagem penosa, fdta de noite, Devo notar que naquela visita, e A' paz os reduz.
frio de rachar, e eis-me sempre de noutras que antericrmente lhe havia 4
1 feito, nuoca lhe fa lei em confis.c;ao;
alivio em alfvio e, so chegu à terra Entao pergutltaram
bemdita da FatimP, achei.me curada por is~o vejo neste facto urna graça Que nome era o seu;
rapidamente ! muito esptcial dc Nossa Senhora de , A Virgem lhes disse
Nao me lembrei de pedir a Boa Fatim& a quem confes36 o meu eter- • Viera do ceu. •
Mae de Jesus a sauJe do corpo: pe· no reconhccimento.
di·Lhe graças e bençaos neste Ano A velMa-Vila do Conde, 5 de Maio 5
Santo e Eia, a dispensadqra das Gra- Das maos lhe pendiam
dc 1916.
çu, tudo me conccdeu ! As contas de luz;
Regressei a minha terra de pcrfci- P/ Manuel Mortira D1as Amaro Assim era o terço
ta saude e ainda nao tive urna dar~ .Da Mae de Je!jUS.
de cabeça. Bemdita a Gra111de Mfle Oaillltrmina da Sitva Lopes casa-
de Deus, Maria ~antissima ! 6
da, de Le1ria, vem muito reconbecida
Envio urna pequcna lembrança pa- agradecer a Nossa Senhora da Fati- os trez pastori n h os
'!1 auxiliar o culto a Virgem da Fa· ma, entre outras, as scguintes graças Virgem falou; • •
t1ma, a quem tanto de~o que d'Ella tem rccebido e quc pco- E a fama do cuso ·
Pe:lindo mii dcsculpas, etc. meteu publiC;tr. Ao longe chegou-
Idalina Rodrlguts Poruada Em 1925 chego\! a um tal estado '7
de fraqut:za, fàzendo· lhe mal todas 1 Seis meze::s visita
as comidas, quc, sentindo-se desani-
Altxandrina Cute/o, da Praia dc mada, invocou Nossa Senhora da Fa-
A Virgem Maria
Ancora, estando gravemente enferma Aos trez paitorinhos
..
com d ores .
reumaucas num pc,' so-
tima e immediatamente começou a
Da Cova da lria. ..
frendo hon-i.velmente durante dois
melhorar.
Estando a banhos em S. Martinho
\ 8
mezes que esteve retida no leito, vcn• com sua fil ha Carmina, esta tcve urna
do-se um dia tao desesperada com o A virgem nos maada
sofrimento, chamou nova mente o mé-
c61ica tao violenta que a nada cedia.
Dando,lhe umas gòtas da agua aa
As contas rezar;
Diz Ella que o Terço
'
dico assistt:nte, Or. Juime de Maga• Fatima e resondo trez1 Avé Marias Nos ha·de salvar
lhacs, e pediu-lhe que lbe désse urn ado.rmeceu logo e acordou mclhor.
remédio, custssse o que custasse, ao 9
•
41ue elc rcspondeu: •Nao tenho mais E quer penitencia
rcmédii:,s a fazcr-lhe, porque o reu-
Aos pés de Nossa Senhora A eia convida:
..
matismo é gotoso; Mn muito que Perdfo nao teremos
sofrer». Sem muda de vida.
Recorreu, pois, cheia de confiança Uma lembrança bastante fdiz e
a Nossa Senhora <io Rosario da Fa- piedosa tcvc a Ex.ma Senhora D. Dul• 10 ,
tima, lavando o pé, que estna muito ce Soarcs dc MattO!I, professora cm A guerra foçamos
inchsdo, com agua do locai das Apa- Pedrouços, de vir, corno efcctivamen•
Aos vicios mortais:
riç6es da Virgem, e, qual nao fai o te veio, no dia 10 de maio ultimo, no
mes dcdicado a Nossa Scnhora, rea-
Diz Ella que a carne
seu cspanto e a sua gtatidio, ao vcr• E' quen1 per<ie mais.
se compk:tamentc curada no dia se- lisar o scu casamellto com o Sr. Car-
guintc, sem nuOùl mais sentir urna los Ferrao1 tambcm de Lisboa, na (1
d&- ! 0 pé quc cstava muito incha• . Cova da Iria, invocando assim a pro• Deixai as vaidades
; do, corno dìs~e, ficou imediatamente tecçao da Santissima Virgcm e agra- E coisas igaajg
corno o que estava sao. decendo graças reccbidas, corno sao Celebre111-se festas
Vem, portamo, muito reconhccida a cura dc sua mae e a sua propria. Mas sem arruiais.
agr~dccer ~ a Virgem do Rosario da Assistiu ao matrimonio e: celebrou
F4uma tao grnnJe lavor, cnviando a missa pro sponsis o Ex. 1110 e Rev 111• u
urna esmola ~ra auxiliar as dcspe- Senhor Viga rio Oer,.t da Oiocesc-, P.• Vesti com modestia •
zas do culto, e desejando qu~ scja Joio Quar~ma, que numa sentida e -Com muita humildade;
publicJda esta graça, para honra e tocantc pratica a todos comonu pro- A Virgcm detesta
1f16ria Je Dcus e de ~ua Mae San- fundamentc, nodo-se lagrimas cm Do mundo a vaidade.
tissima.• quasi todos os olhos.
D'aqui· felicita111os os noi,-os, dese- 13
IJ
Havendo nesta freguczla uma tu- jando que pela sua Yi.:ta ,hristi sejim ·vi,amos sem mancba, •
t,erculosa que, no dizer do marido e um lar modelo e se conser•em ,ca,. Christaos, sem labeu;
e de pes~as amigas, nao queria que pre dignos da protccçio de Nossa Sc- " Qi.Lc a virgem nos guia
lhe falsssem em confessar-se, eneo- nbora • A t-Odoe p'ra o Ceu
• . '
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quim Pedro da Sjlva, 10:000; D. P.laria Ju.
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·d6res e fmposstbilftada de fazet as ~ e Lulx Setta dfsseram..tbe que famUfa etn- peregrf naçao e Fttimat ""
vokas de mlnha casa, que bavia de a ulcera estava atrazada, e que po- trou1eram uni pouco de agua, d ~
eu faier? lmplocet da Santissima Vlr- dia evitar ser operada, uzando d'u- agua que tantas curas tem operildo.
gem do Rosario da Plitlma o remedlo rna certa dieta, e em Janeiro de 1923, Prindpiei a lavar o meu filhinho
para este me~ sofrlrnento. Pedi lhe regreesou · do Hospltal e com todo com ela .e passados dias estava com-
/ cem tanta fé e devoçilo que hoje me o culdado uzou da dita dieta, sem pletamente sao e nem vestigios tinha
encontro completamente curada. E poder corner sequer o mais leve ali- das muitas feridas causadas pelo ecze-
asslm flquel c~nvenctda de que s6 a mento de que a gente fiiesse uzo. ma.
Vli:gem ~ossa Senhora tem remedlo Com o maxlmo cuidado, com a E, caso singular, no m~s de Maio
para todas as doenças. dieta, sentla al~umaa melhoras, e em foi que o mcu filho esteve peor, nao
Muìto lhe agradeço o favor da pu-- Outubro de rn25 tornarsm-lhe de tendd eu esperança alguma que me·
btlcaçiio no jornalzlnho, e chela de re• novo as dOres horrivels no estoma- lhorasse, e, foi oesse m&, o m8s da
conheclmento e fé para c0m a Vlrgem go, dizia eta, como nunca. Santissima Virgem J?Or excelencia,
Nossa Senhora, me· subscrevo com Nesae.. mez .foi ahi a Fatima uma ~ue Ella se dignou lrvrar o meu 6-
toda a eonsideraçao, etc. crlatura nossa amlga, e tendo trazi• lho dum sofrimento tam horroroso.
do a agua ntilagrosa de N. Senhora Graças pois a Santissima Virgem !
Olinda da Conceiçllo de P'4tlma, oferecea lhe urna plnga,
, Rua de Vilar, Quinta de Jesus, 5 - que bebe~. fazendo algumas oraçOes Mesquinhata, 11 de Novembro de
Porto. a Nossa Senhora, e pedlndo-lhe que 1925.
- -- - - - - eia fòsse sua enfermetra e a sua Carlotfl Aaeusta da Concelç6.o
Antonio Maria Oaihiro, de A agua o remedlo da sua cura; e des- -=-
Dos f raooos, coRcelho das Caldas da de entao,.as dOres desapareceram-lbe
Ralnha, havla 27 annos, que sofria Confirmo pienamente tudo o que
por completo. fica exposto, pois que tudo presencìei,
de grandes ferldas em urna perna, Jci ba mais de cinco anos. que n!o
desde os artelhos alé ao jl)elho. Du- e, se entender 9ue deve ser publica•
tinhamòs a satlsfaçao de a ver senw do, fica autorisado a isso. ;
rante alguns annos foi rratado pelo tada · a me.za comnosco e, apoz a
Sr. Or. Alber.to, de Bombarral, dlzen- agua bebida, começou a corner do t Freguesia de Mesquinhata, d~ Dio-
do este que ofio morrerra do terrivel que n6s comemos, sem que nada cese do Porto, t I dc Novembrò de
sofrimento mas que nao seria posst... lhe faça mal. 1925.
l'
vel curai-o. O mesmo disseram ou.. No proximo dia 13 -de Malo (1926)
tros médlcos afirmando tambem -que, O paroco - Antonio S. Montelro
se as feridas tapassem, voltariam a
Jra a f~tima, agradecer a Virgem
rebentar pelo mesmo ou por outro
Santissima do Ros4rio, a sua mila-
fado.
grosa cura.
De V. etc.
,,. Abrigo para os doentes
Nito tirando resultado dos medica-
mentos e tendo ouvido fatar das cu- Augusto M. O. Pereira peregri~os da F~tima
ras realisadas por intercessllo de Fabrlca Falle - Poldras - Covilhl Transporte. • ~ • • · 4:277:000
Nossa Seilhora da Fatima, pensel em D. Lucinda Vielra M6i1ca. 8 :000
la ir pedir a Santissima Virgem que • 0 Sr.
Rev.m Manuel Oabriel . . •. • 5:000
alivias~e as minhas dores e afastasse Um Sacerdote de Leiria • 50:000
as muitas lagrlmas da minha casa Permlta· me V.. (:JUe venha hoje José Augùsto P.ires dos
ponque aAo podia trabalhar e Urha cumprir um dev-er sagrado, pedindo i.antos • • • • • 15:600
11ma casa de filhinhos pequenos. se di2ne inserir no jornalzinho Voz
Oesde que comecei a lavar as fe- da Fdtima o relato da cura milagro• Soma. 4;355:600
rldas com agua da Fatima fui melho- sa que a Santissima Virgem se dignou
fazer me a mim, Eugenia da Concel-
rarido e derrtro de poucos dias esta..
"18 curai1o. · çae, A1oradora na rua Olrelta de Pe- Se honrado L
.Faz dois aoos em outubro que en- drouços n. 0 102. 2.0 •
Um dia Santa Veronica Giuliani,
trou a alegrla em mlnha casa pwis Andando doente duma perna havia
séte aoos, multos médlcos dlziam que quando meolna de doi~ annos, foi
que curel completamente nllo voltan- cooctu:dda por uina creada a
loja de
do a sentir o mais ligeho incomodo, nào tlnha çura. Jodo a outro médico
um negociante que usava pesos fal-
-o que venbo agradecet a Santissima declarou-me este 8-er urna ulcera das
sos.
·Virgem, pedlndo tambem a publica- peores e que n1o ti'1ha cura. Deitava
mau cheiro e uma agu1 verde e Unba De repente, a creança illumlnada
ç"Ao d'esta graça. sobrenaturalmente, diz- lhe esra<J pa-
um grande buraco. Mella d6 e res-
lavras: SI konrado. Otha qae Deas
petto é\OB que a vlam e todot dlzlam
«Covllf\!, 29 de Ab.rii de 1926. que n~o tinha cura. Tinha muttas dO- vé-te. ·
11t ~ev. Sr.1110
res e nem podia andar. Estava de ca-
Eu, Augusto Oomes Pereira Palva, ma, chorava e nAo podia dormir. Ja Chamam o médico
0
11aturat de Pena Iva d Alva. e hoje nào podia saber o que havia de fa·
residente em Covllhll, na freguesla zer ~ mtnha Vida. Pazem bem em chama-lo, se teem
da Concelçilo, quero tornar conhecl- Desde o dia 24 de Novembro co-
em caaa alguma peellOa doente.
da a graça que a Vlrgem Santissl-
. 1nn do Ros!irto de Patima, concedeu
mecel a tratu~me com a acua e· terra
dè Nossa Senhora do Ros4rio• da FA-
Maa porque nllo chamam tambem
o padre? Se o corpo precisa de re•
•
•a mlnha trm1 Libania Pe-reira, pela tlma e encontro•nie agora completa- medlos, tambem s àlms tem necessi-
sua cura mllagrosa. mente curada. dade d'elles e pMe bem succeder
Desde 1920, que tem sofrJdo hor- Fez o tratamento a menlna Julla • que mais os precise •a alma que o
rivel mente do eitomigo. Marques Morgado.
corpo. \
Resldlndo nessa data em Penalva S~m· rem ee:Hos o corpo estara tal-
d' AIva, fol tratada em Oliveira do Rev.mo Senhor
vez em risco de perder a vlda tem-
Jio11pital, pelo Ex.1110 Sr, Or. Mendes ' Par~ honr.a e gloria da Santi~sima pora!.
Costa. Virgem sob a invoca-çao de Nossa Sè- Mas a alma é bem possivel que
Em Novembro de 1922, reconhe- nhr,ra Jo Rosario da Fatima, levo ao, sem etles d ia na morte eterna. 1
ceu que tlnha ulcera no estomago, conhecirncnto de V. o seguinte facto:
·e Jisse-l&le que tioha que ir a Lisbòa Um tHho meu, Orland-0 Antonio
para ser operada; e em fins ae De· · de Vsconcelos, começou desde setem- llan\\•\ da Pe,•eg~ino
2~mbro do mesmo ano, deu entrada bro do ano findò, a sofrer dum ecze- 4n i"'{\tinul
110 hospital de S. José. ma que lhe tomou toda a fé!ce e par-
La, aos culdados do Ex.mo. Srs. te do corpo, sgravando-se cada vez Desde 13 de ~i aio ultimo encontr~..
Drs. Craveiro Lopes e Luiz Semr, mais. Nao houve medicamento.algum se a vei:ida nesta redacçao, na Fatima
loi ao ralo X, que realmente certifi· que s-e nao experiment&sse, obtendo- e outras partt s, o Manuat do Pere-
cou que existia a ulcera. se sempre os peores re!.ultados. Em grilzo da Fatima peto preço de 3:500
Os Ex.mcs Srs. Drs. Craveire Lo- Maio deste ano, indo duas pe~s6as de réis (f6ra o parte do correio).
• •
•
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ho\;·~·. ....~ •
1
de fé, na ancia dQ mffagre gue Nos~ na mao, na lmpresslp grandiosa ~ .
s, Senhora prometcra, no 41a 13, pe- ualoa- do mitagre eaperado I
" la uma bora, a hora d<> sol, lia atmas fòram setu11dos, fòram Jnstantes
stmp1ee e paru de 3 creaaçu que que pareceram boras. t4o vivldos fo-
Continuamos nesta secçff.o a pubtt- apaecentavam gadot t ra1t1 t
.asr o que os jornaes dlsseram por ram flcando para traz, perdldos na Pasaram nuvens sObre a clarida-
- OOC&sl~o das conbecidas AparlçOes. nevoa, eefumados na transpareoda da de vaga e cinzeata que velava o solL
I De .o Dia• de 19 de Outubro cbu~a. pinhelros,. cboupos, carvalbei- As almas em préce, aue tlyeram.
..de 1917: roe, manchas vermelhas de •lnhas, por instante& a vl'1a su1pensa 4 vida~
casais, campos lavrados de terra es• voltaram. Eefarraparam-se as nuvens, ,.
Impresso es de Fatlma cura .•• apareceram bocados u;tJls do céu.
O sol, na serenldade tmpassivel .de
Os campos eram deserto&, 8ft casas
Despovoaram-se os logares. as al• eram feehadas I Havla um sltencio todo o sempre, iluminou vagam~nte
delas, as cktades proxlmas. estranbo nos campos deaertos, de a serra escaJvada ond~ Nossa Senho-
Pelas estradas, ja oas vesperas, se- gentes e de gados, bavia um ar de ra fe.z juntar pela b6ca de tres crean-
. guiam grupos de romeiros a caminho espera e de emoçao na atttude das ças que apascentavam gàdos, milha-
.de Pattma. coisas, das casas pobres corno ador• res e milhares de creaturas de Deusl•
Pescadoras da Vieira delxaram es mecidas no slleoclo, jaoelas e portas
... .. ~asas de madeira _pegra aaseotes so- fechadas A luz I A serra era alta, mas
lue o mar, as lides da arrumaçAe da parecia aos camlnheiros que os n!o Missa nova
pesoari~. cançava a subida da serra I A serra Os peregrlnoa da Pltima vao ter
Pelos plohais, onde as camarlnhas era triste, cada vez mais triste, de pe-
parecem gOtas de orvalho na verdu- hoje o prazer esplritual de asslstlr.
-ra, pelos àreals onde giram as velas
dras escalvadas e negras sem a ale- as IO horas !antes da Missa dos.
gria da verdura de urna arvore mas doeotes), 4 prlmelra Missa .do Rev.
dos moinbos, vleram a pé, os cotur- , os camlnhelros nao 1enti1m a tortu.ra
.nos de 1A nas peroas mu1culosas, Dr. José Galamba d'Oliveira, em
impresslonaRte e tragica da paysagem quem a diocese de Lelrla depo11ta
--dlas de agazalho sòbre as costas, i de dOr I A chuva começou a rarear.
cabeça e· saco ·com o farnel, no pas- graodes esperanças pela sua ·tnte-
Era agora s6 um véu de nevoa mul- ligencia, orlentaçAo e p'ledade.
,so melfdo e meneado que lhes fazia to leve que se ia desfazerrdo a pou•
voltar a rodaria das safas e agitar os E' chete d'um grupo de «sco.uts• ,
, lenços alaranjados onde assentavam co e pouco, e pouco a pouco a serra desta cidade de cujo semtntrio val
~Ps chapéus pretos. Oper4rios da Ma· Ja aclarando. Aproxlmava-se um mur- ser nomeado profes!or de Theologia~
1inha, lavradores de Monte Real, das murio que vinba descendo do monte, Que Nossa Senhora, sob cujos-
C6tfes, dos Marrazes, serranas de Murmurìo que parecia a voz Jonglo- auspicios elJe começa a sua vlda
_longe - des serras do Soublo, de qua do mar, que Sé tieba calado no sacerdotal, torne muito fecundo o
silencio dos c,impos••• Eram cantì- seu apostolado.
Mlnde, do Louriçal, gentes de toda
cos que se dlfinlam eotoados por
a parte onde chegasse a voz do mi- mflhares de bOcas. No planalto da
lagre, delxavam as casas e os cam-
pos e vioham por ali f6ra a cavalo, serra, cobrindo o monte, encbendo
um val, via-se urne mancha eoo,me
A Psicologia das Conversoes
de carro, ou a pé, cruzando as estra-
das, atravessando mo-{ltes e p.lnhais e movedlça de mllhares e milhares Pelix Lezeur, o medico raclona•
de longada p~os cammhos que du· de creaturas de Deus, milbares e mi· lista e descrente que teve a· felici-·
.fante dois dias se anlnlaram do rodar lhares d' almas em préce r d.ade in.comparavel de ter corno es•
.dos carros, do chouto dos jumentos, MAos er~uidas, olhoa em extase, posa Ellzabeth Leieur, um dos mais
do vqze.ar dos grupos dos romeiros. vlnham na fé ardente da crença. VJ. admiraveis esph'lto1 femenf oos de .,
.o outomno avermelhava a« vlodlma- nham pedir o mllagre a Nossa Se- tod0s os tempos, na lntroduçijo a
das. O vento do nordeste, trio e cor• nhora, pedlr a re4empçllo dos pe- a um dos varlos volumes. que foram ·
tsnte, ·aoooclaodo o inveroo, fazia cados, pedir a bençlo. para as amar- a heraoça esptdtual da sua cornpa-
tremer os cboupos transpareotes das guras da vida I A' urna hora da tar• nbeira, descreve a sua conversào ao
bordas dos rios, que desmaiavam de. hora do Sol, parou a chuva. O catollclsmo até A sua entrada num
s1:11ldosos do sol, em ton• amarelos ceu tinha um tom acinzeotado de pe- convento de domintcaooa.
de rendas aqae. NQS are.alt giravam rola e urna cJaritla4e estranba Uuml~ Jé entao lzabel Lezeur dormla o
as velas bfancas dos molnhoe. Nos nava a v1stldfto publlca e ,tragica da sono da ~maventuraoça quudo se
piohais curvav8m•se 80 vento oe ci- ~aiugeni triste, cada vez mais triste. operou esta ascençno daquele e!lpl-
mos- verlie! dos piabeiros. As nuvens O sol tinh$ como um véu de &a7..e rlto rebelde para a Verdade da dou-
iam oobrtndo o oéu: Amontoava.se transparente para que os olbOI o ptJ• trina de Cristo, a suprem,- ambicà•
o nevoelro em bl-Oros leves e m~cios. dassem olhar. O tom acio:untado de dà esposa dedlcada e crl1tl que tu-
O mar, oa va6tìdao d.a pra.ta da Viei- madreperola transformava-ae · corno do aacriHcara para e.sse fim. ·
ra espumava, beamla, eorola\fa-t1e em numi chap1 de prata luzldla que u Por isso as palavras do antlgo ra-
.()Udas attas e pek)s campos la· se ou- la rompe•do até que 8.8 nuveu se \ clonallsta teem uma eutoridade mul-
vlndo num clamor sinistro, a sua voz! rasgaram e o sol prateado, eovolvldo to especlal para que 11 arquivemos
Toda a nolte, toda a madrugada cho- na mesma leveu clnuota de 2-aze. e meditemos:
veu urna cbuva mludlob.a, perslsteo- viu-se rodar, e.girar em vorta do clr• < A malor parte dos nossos 'con-
te que eocbarceva os ~pos, que culo dee ouvta afastai1s I Fol um temporaoeos, mesmo as pessoas de
entristecia a tena, que la trespassan- grito &6 em todas se bOcas, calram de certa cultura, recutam•ae a admt-
do eté aos oeaos, de urna humidade de joelh<>i na terre encbarcada as ml.. tir e'a constatar a intervençfto de Deus
, .tria, as molbetes, as creanças, os ho- lhares e mllbaree de creaturas de nos fenomenos de conversio e ain-
mens e os animale que cruzam as es- Oeus que a fé levantava até 80 Ceu! da mais, nos casos de vocaçA~ reli-
tradas lamaoootas no caminho apres- A tuz azulava-se num azul exqul- giosa. Para tals espirltos tudo se re-
-21ado paca a Serra do Milagre. A chu- slto, como se vleMe atravez dos vi- ' sume no fuodo, a intrlgu, manobras,
va cah, cara, macia e teimosa. As trais de uma catedral imen,a. espa- dominio d~ vontad~ mais Jortes so-
!&ias u'est.amanba e rlscadilho pinga-. lhar-se oaquefa nave gigantesca ogi• bre vontades mais fracaa. •
vam,pezavam corno chumbo oas fitas vada pela-s maos qt.ie se ergutram Para muitos. semelhantes e\rolu-
.das cin1uras. Os barretes e os cha• no ar.•. O azut extinguiu-se lenta- çOes d'alma silo simples resultadqs
peus largos escorriam agua s0bre as mente \lira a luz parecer coada por de ptopaganda clerlcal. de accfto
jaquétas novas dos fatos de vér a vitrais amareJos. Msnchas amarelas de frades e freiras. E' que muitas
Deus., Os pés descalços das mulhe· caiam agora sòbre es caras, s6bre os pessoas da élite da burluesia iran-
res, as botas ferradas dos homeos, lenços brancos, sObre as tHlias escu- cesa alnda leem pelos lfòmmes noirs
chapinhavam oas poças largas do lo- ras e pobres das estamanhas. Eram de Béranger ou pelo Roàln dt: Eu• •
daçal das estradas. Mas a l:huva pa- mancbas que se repetiam indefioida· géne Sue.
recia que nao molhava, parecia que mente ,sòbre as azinheiras 'rasteiras. , Ora precisamente, no q\Se me diz
nllo eentlam a chuva. Caminhavam sObre alì pedras e sòbre a serrit. Tu~ respelto, todo o meu trabalho d' al-
,sempre subindo a serra, ilumlnados do chorava, tudo rezava de ~chapeu m.a se operou ao abrig•J de qaal•
cauer lnflaenda exterlor. Nlo conhe- que teda& as manhAs urna aUuvlAo BrandaoLio:ooo· Paita, Jrmifo & Co~,•.-
-cta upi unico pa~re nem um unico de maus jornaes arrastava, pagani• 50:o<>ò, uir: de Figuèire;!o Lemo!t do Can-
to Corre Real, 10:000; m;idame Silve Oias,:.
religioso. Depols da morte de lza- sava o pobre povo e o tornava insf Dooa L. F., 10:000; D. Mari~ Margarida'7
bel conllnuei a viver ·entre aJmas tcumento apto para todos os crimes e de Faro -Nelas, 10:000; D. A fonso d'Al-
hostis òu indlferentes, nao someote attentados. buquerque, 15:•oo; D. Maria da Glqria Pe-
4s ldeas religiosas, mas até meamo Um dia rebentou a perseguiç~o re• reira Furtado. 10:000: O. Mària do Patro-
cinio Lope8 Sanch~~, 1o;poo; D Anna Silva,.
4s simples ideas e!plrltuaJistas. E llgiosa; o povo, sedu~ido pelos agi- 10:000; D. M11r1a José Corvclo, 1 0:000 ; Pa-
fol preci!amente nesta atmosfera de tadores, sahiu para a rua, e come.tett dre Albertp Pinto da So~a, 10:()00; Domin-
ateismo pratico que a voz divina toda a s-orte de (fesacatos. As au~to· gos Fcroand~s Soutelo, 1·0:000; O. Ame-
ecoou dentro. de miPn e que a luz de rldades fOram impoteores para cooter lia F~rre1ra Dias; 10:ooob· D. A(minda Ma-
, ria Coelho, 10:000; . Ro~a Ferreira.,.
Cristo me1 iluminou. a onda. O clero teve de se esconde1;
• me po(f'1a sugestionar
10:000; D. AmeliJ Gdhçtilyes Ratnada,.
Nìnguem. as casas religiosas fechar&m-ae; os 10:ooo; D. Leonor du Conceiçlio Costay
nem gular. As proprias circunstan• rellgiosos tiverall\ de ir pedir azylo a 10:opu; L~iz Empìs1 10:ooò; D. Amelia Bo-
cias ,me tinh~m levaqo a encontrar- 1 terras , extranhas. Nada se respt:itou, telbo, 10:000; D. Olympia ih P. Pere1ra
Coutinho, 10:000; D. F"tt1n.::isca 1RMa de Je-
me &6sinbo, em pieno deserto raci~ ' nem as caridosas aenborns. Pòram sus CaQ~s, 10:000; IJ. Marra Js 8t1rros Li..
nalista, todo cheio da,mlnha impleda· insultadas pela p•pulaçào, e as suas ma $.11lj!éM.lo, 10: 000; D. CanJiJa Nunets Ri·
• de. E quandQ, dtpols de ter subldo propriedades iovadidas e taladas. beiro, 1d:ooo; D. l\hr1a ::ieabrà. 10:000;
D. Julieta Alves Ve<jras, 10:000; D. M'aria
a s6s a longa enco1ta mistica, fui - O que cooseguimos c'Om as nos- Dominguus Pin.10 Coolho, 1-0:000; D. Maria
pr9curar o rel\Qioso que se toroou sas esmolas? diziam entristecidas. Tereza Pinheìro Cbegas, 10:01>0; O. Maria
depois meu director e que nem se- PensAmos em matar a fame a tanta Eug8nia Barreto, 10:000; D. Maria lzabel
quer eu conhecia, jA a mioha traos-- gente. cuidAmos dos &èus corpos, e dos Santos Fonseca Jorge, 10:-000; D. Eliza
Penaforte Cardoso, to:ooo: D. Le01'lor Ma-
formaçao se tinha operado. E nesse esquecemos as suas almas. Emquan- nuel /Atallir.ya), 10:000 ; D. Anna da Concei-
momento era eu que procurava, por to lhea forneciamos p~o para o seu çlio Neves, 1 o,;ooo; D. Amelia Faria Lelio,
uma vontade reflectidai. os conselhos corpo, deviamo~ ministrar-lhes tam- 1 c,:ooo_
; D. Franci> ca dos 5.intos, 10:000;
de que necessitava. bem bOa, lelturas para o espirito. D. Maria da C..:onceiçao Maldonado Pereira~
11;>:000; Sebastiao Marques, 10:000• D. Mar-
Oesejo egualmente aqul fazer uma,. Toda ·a no~ carida.cle foi venclda g11r1ùa Calado, 10:000; Duarte Jo;é d'Oli-
outra oonsrataçao nito menos impor- pelo mau jornal. ErrAmos. veira e <.:armo, 10:0_00; D. ~)orìnJa Baptis-
tante:- O lado lntelectual que re- Pobres senhc>rast Penwam ja tar- ta, 10:0,00; A~ton10 Anr110 Carvalheiro,
presenta, e sempre repre&entara, um , 10:000 ; O. Juha Piidrilo, 10: 000;• Padre.
de, quando o mal nao Unna remedio. Avelino Moutinho M. d'Assumpçao, 10:ooe>7.
papel consideraveJ, qua,i excluslvo Aos afortunados do muodo, que ~- Laura Ferreira, 10:000; D. Maria Jos-e
mesmo, em todas as manifestaçOes teem o esplrito de fazer bem, dlre- , i:le Jcsus Pereira, 10:000; D Muria Goru:aga.
do meu esplrlto, n~o teve a m~is in- mos hoj~: d'Abreu Fonseca, 2o;ooo;d). Maria da Glo•
signìfican te e minima tnffuencia na t<Cootlòuae a nào ésqllecer as ri~ Albuoo S.into~, 1e:ooo; Juito Pinto,,
10:000; D. Amelia 'Marques, 10:000; Josp
transformaçAo da mlnha alma. vossas obras de caridade mas nAo Marque-s Junior, 10;000; Antonio Fernan-
Nunca me deixel dominar nem esqueçaes tambwi a imprensa ver- dtis l{eguengo, 10:000; Jo~q1J1m Ribeiro Fa-
pelo estudo, nem pela leitura, nem dadeiramente catholica, sòbre tudo rla, Lo:ooo; D. Maria da NativiJade Vieira,
pela exegese, ,nem pela apologética, a diaria. Asàgnae~a, auxiliae, a com 12:000; Afonso Perefra Coutinho, 10:000;
I). Erpilia do Cst~tre Fr.izlio Ca,;telo Bran-
nem por conbecimentos teologicos o vosso diobeitO, as vossas noticlas, co. 10:000; D. Julia A Pilar, 10:000· Adolfo
em 9ue era, aliaz, absolutamente os vossoa anusclo~, a vossa pro- d'Olivo:ira.. r0:000; D. Rita Costa/ 10:000,
ignorante. J.i o disse e replto: n ~ paeanda e, &<>bretudo, com o vosso O. Iz.ilJa do C11rrno Leila.o, 10:000· D. Ma-
época o meu esplri1o estava ioteira• carinho,)) ria da Aswmpçiio Din, 10:000; or'. Jacinto
Ga~o ?a Cam~ra, 20:000; D. M11ria Palmira .
mente impregnado de exegese racio- Caldi.ma de A1buquerque, ,o:ooo; O. Ma-
nalista, radicalmente hostil ao cato- ria LtJ.iza d'Azevedo 1Lobato e Napole~.,
Ucismo. O que pro~a que o aspec- .Acampafl_lento Nac1onal de JO:ooo; Joaqu1m Ahr1a Soeiro !le Brito 1
10:000; O•. Maria PaulR ijentes, 10:ooç; D. '
to intelectual lol tao nut01·na mJnha
conversào corno o fol a influencia ex- ."Scouts,, Aurora VaT. Clomentu Marques da Cruz.,.
10:000; D. E ma Falciio <le Mondooço~
terna, Nos dias 10, 11 e 12 d'agosto pro• 10:000; Artur da Silva Camarinha, 10:000;
Devo a mlnha conversao a urna ximo, 1era logar junto a
capela de , D. Maria Adelaìdt;t d'Oliveira Mootei~ Bar-
ros Gomes. i c:opo; D. Ema Afonso Pereira, .
força estranha, superior, dominado- S. Jorge, erecta no sitio onde este- 10:000; O. Maria Betina Bastu, 10:000; D.
ra e sobrehumaoa, t~o misteriosa e ve arvorada a bandeìra nacional du• Teolinda Mana do N.ts~im.into Freitu~,
irresistivel que nAo p6de compreen• rante a batalha de Aljubarrota, o 20:000; D. M a r i II Bt ned,cca Seque1ra,
'
der-seEenao<iepoisdea termos sen- acampamento nacional de <<scoulS>> 10:000; Padre José Silve1r11 d'Avila, 12:5~;
tJdo e para. a qual e6 ba urna unica vindos de varlos pontos do paiz. Pedro de Lerros, 1<':000; M nuel A~uìar,
10:000; D. AngehnA Chnves, 1li:ooo· D. Al-
palavra · que a po!sa traduzir - a No dia 13 irào a Fatima, voltan- z1ra Neves Co,ta, 13:ooo; AsJrubal d' Abreu
Oraça. <• do a S. Jorge no mesmo dia para Cast,.,lo tir~nco, 9z:ooç; D. Felinda Maria
Por Iseo pensel que ofo seria inu- assls1lrem a inaugurnçào da lmagem <la S1lvu, 10:Doo; D. Alico Garcia, 10:000~
til contar a minha historia para que D. Maria José de Mag,a[hie~ Barros, 10:000;
do Beato Nuno de Santa Maria e D. Maria José Lourciro RodriRctes, 10:000; .._
eJa pudesse servir fambt m de teste- mais cerimor.las religiosas que serio IJ. Mari.a das D6res Fernam.l~s R.éndeito,
munho A v.e1dade daqueJHs palavras _presìdidas pelo sr. Bispo de Leiria. 10:001); ManuoJ lgnado dts Soui.1. 10:000;
de S. Paulo que o muodo nilo quer No dia 16 irao a Alcobaça e a se- Luciano L.:audro Pire~. 12:oç>o; D Margari-
aceitar - S6 Déu~ converte,.- guir a fabrìca de cimentos· de Ma• da /\\.,deirat 10:000; . D. Gu1lhermma da Pic-
dade Chaves.. 10:000; Airìano José Falus-
ceira e de vidros da Marint.la Gran- tino, 10:000; D. Carl0-ra Augu~111 da Con-
de-, r~gressando por Leiria, no dia 18, c,m:iio, 1.o ;çoo.; Reinaldo Monteiro Basto,
onde pas5arao tambt m A ida, no 10:qoo; Padro-,..flimael Allj?,U~to Gutdes,
u,:ooo; D. Maria Luiza dlAlrui.:iJa, t:i:ooo,
dia 9.
Duas senhoras, bmas, possuidoras
duma fabulosa fortuna, sem herdelros
necessario~, aplicavam os srns rendi•
mentos em obras de caridade.
Voz da Fatima
- Vamos, na vida, fazend~ o bem
. que pudermos ac,s pobres, ,siizfam.-
E taziam•ho. Na cidade e seus ar-
r~do1es nenbuma familia careclda del-
. "
:xava de receber largas esmolas. E a
Egreja parochial, o semi natio e o hos..
pitaJ tambem eram conu:mplados.
-Abençoadas senhoras I exclama-
. vam lodos •
Abençoadas sim; mas nao sabiam (Outul:Jo e Nov. 0 de 1925)
' que emquanto ellas distrlbuiam esmo-
Jas e livravem de morter a fome os D. Maria Ht•nriq1.1,.ta L e' a I Sampnio,
10:000; D. Leonor d'Almeida Couttobo'te
lnfelizes, outros lhes procuravam per.. Lempa, 20:000; D. AdefalJe 8r..ta1J1c11mp
, verter, os esphltos; ma& ignor,vam de M-e11o Breim:r, 10:000; D. Ant.onlll Rosa
•'
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A.no IV
J.
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(OOM APROVA(JAO 'ECLESI.ASTICA)
Director,. Proprietario e EdU;or ;Acbl:,1nla1;rndor: PADRE M. PEf?l!:IRA DA sn..VA.
OOtrrOR MANUEL MARQUES DOS SANTOS f-KDACçAO E ADMINIS'rRAçAO •
:$'O"A D. N'ON"O ALV.A.RES PE:RE;I:B.A.
<".c~_pCIS to ~ impresso n& Impronsa Coi.,;,orcla.J, j, Sé - Leirill . {Bl:ATO N'UNO DE SANTÀ MARU.)
•
eronica
. de fatima '
O clero e o, pereg-rina•
ç,iio
cerdote dr. Galamba d'Oliveira. Vae
cel~brar a sua prlnieira missa. Nas
suas miios, recem- sa,zradas pelo Pre-
A commemoraçào festiva do dia
lado de Leiria, o ex.mo senhor D. Jo..
(13 d.!_ Julho ~e 1926) treze de Julho foi as~ignalada desta
vez por urp episodio, unico oos an- &é Alves Correla da Silva, encarnara
d'ahi a pouco, como outr6ra no seio
Hos pés da Vlrgem oaes de Fatima, que imprimiu as so-
virglnal de Maria, o Verbo Eterno de
lemnidades relìglosas um encanto de
ASSA hoje mais um aJ'li- todo o ponto extraordinario.
Deus. Rodeiam o altar amtgos e pa•
, erse rio - o nono -
da Um sacerdote, recentemente orde- · reAtes do novo levita. A sua famili11
terceira &pparlçao da ex- por deferencia especial do venerand;
nado, celebrali, alli, p~a prlmeira
crlsa e gloriosa I{aioha vez, o augusto sacrificio dos nc:ssos An.i$tlte, occupa um Jogar re:.:ervado
ig•'" dr-s Anjos a tres verda- altares. na vi;randa do pavilhao1 prc ximo da
deiros anjos da terra-os Desde o romper da manha, as mls· aia santa, E' a primeira vez que um
humildes e i11ocentes pas- sas succederam se umas as outras, sacerdote canta missa no locai das
tori nh~s de F.ifima. Esta sèm interrupçao, nos très aJtares da
appari, òes. A expectativa da multi-
data memoravel ev6ca oo capella nova. A muHidao, que se dàa. augmenta de a.n ciedade a cada
noi-so espirito suaves e comprime t m torno do pavllhao dos instante. A commoçào, impossivel de
gratas recordaçoes, um mundo fnteiro doenfes e se disfribue pelos loòais dominar em bora tao solmne, apode-
de idelas e st>ntìmenros,. - expoente do costume, Eobretudo juoto da ca- ra-se do ministro sagrado e, A medi-
- '
dum estsdo d'alma, que s6 lograriio
comprehender cab3l(Tlente aquelles
que teem acompanhado, desde o seu
i'n iclo, em toctas as phases mais im·
pella das appariçoes e da fonte mira-
culosa, embora tnen<1s numerosa que
no mes amerio,, eleva- se comtudo a
alguns milhares de pess0as. Attrahe
da que se approxima o momento su-
premo e indfa~el da Consagraçao •.
torna-se mais intensa e mais profon-
da. Dos seus oihos correm lagtlmas
poctantes, a Isublim2 e po pela das a atteoç~o de todos o avultado nu, a fio, testemunh<1s mudas mas elo-
appariçOes e dos acontecimentos ma• mero de sacerdotes e stminarlstas quente.s da sua piedade) da sua gra-
ravilhosos da Lourdes portugueza. a
presentés, facto devido circunstan- tidao e do seu amor.
Ao Evaogelho o rev. Luiz de Sou-
Quem é qae ha cerca de dols lus- cla de ler ja começado a epocha das
tros seria capaz de prever a transfor- ~ ferias grandes. za, orador de largos recursos, que
maçAo assombrosa que se havia de Quasi todos se encontram no pa- prégou em substituiçào do rev. Silva
operar naquelles logares aridos e de- vilhao dos doentes, assi.stindo às mis- Oonçalves, de B,aga, que A ultima
eertos da serra d'.,, yre, onde laços sas e juntanòo as suas oraçqes 4s bora, por motivo de força maior, nao
mysteriosos prenderam para sempre oraçoes dos fieìs. Na sru;hrisJìa aJ- poude comparecer, desenvolve com
a terra ao Céu ? guns sacerdotes ouvem de confissAo proficiencia o thema Ecce Mater tua
No dia 13 de cada més, nrdadeiras homens e rapazes. De vez em quan- ' e da os embora! ao cdebrante pe1a
atmae de eleiç!o - o escol de Portu- do um delles, revestido de sobrepe• iminente dignidade de que foi reves-
gal fidelissimo - alli se reunem, em .. liz e estola, aòmloistra o Pào dos ti~o e pela graç.a sem egual daq11elle
numero <te muitos milhares, desen- Aojos. dia iqolvldavel. Urna campaiqha faz-
tranbando se noma exuberante flores- t: entao o mavioso cantico popular se ouvir. E' egora o ponto culmi•
cencia de pledade, que sobre!J)odo cBemdito e louvado $eja• rompe de nante do acto augusto que se estli
edifica e consola. E de més paia mt!s, milhares de peitos, rmma enteroeclda realìsando: a Consagraçao. As m~os
\ de anno para anno, a torrente buma• explosilo de fé e amòr a Jesus Hos- do sacerdote tremcm por f'Udto da
na -engro!sa cada vez mais, levando tia. commocAo que lhe vae n'alma e a
aos pée da Virgem fem mancba o Entretanto, corno se appmxima a custo leYanta entre o Céu e a terra a
pledo~o tributo das suas' oraçOes e hora da Missa dos doentes, organlza- Hostia propiciatoria.
das suas prom~s5as, a homenagem se o corttjo do costumeqpara condu- A assistencia, intensificando a.aten- '
sentida do seu reconbecimento e do zlr a estatua de Nossa Senhora do çao e o recolbimento, ora lesvoroea-
s~ amòr. Rosario da cupella das appariçoes pa- ·mente, supplicando ao Céu bem;Ao&
Oraças, Rainha bemdlta, graçassem r~ a capelta d~s missa-s. E' fndescrip- escolbidas para o novo levita, a con-
Um vos st-jam dadas pe1a bondade hvel o emh11s1asmo da multidào que versào dos peccadores, a cura ou a
que osastes para comno&co, erguen• sauda commovJdamrnte., acen~mio reslgnaçAo para os dcentes, n·melllo
do, no centro da nossa ~tremecida com os Jenços, a augusta Virgem do ou lenitivo pàra todas as mlserias
Patria. () vosso throno augusto, para Rosario, na !lua Imagem formosissima, physicas e mo1aes que aflligem a po-
receberdes em audlencia e cumular- que parece urna radiosa vì~Q do bre humanidade.
des de graças os filbo.,; que.ridos que •
Paraiso. A bençao dos docnt~s
ile toda a parte, correm a depòz no .A. Missa Nova
vosso regaço maternaJ, as almas aara- RecUadas 8.8 ultimas. oraçOe~, o rev.
decldas. os cqraçOes dfli.ctoe e cc;w- Ao melo- dla astronomico, officlal- dr. Oalamba torna nas mlios a Custo-
fiantes ou os corpos atormentaaos mente urna hora e triota e sete minu.. dia com a Hostla Sacrosaata e desce
por rnale8 humanamente incuravels t tos - s6be ao aJ.tar· mor o novel sa- os degraus do altar para it abençoar
. )
•
\
..
~ doentes que· se allnham em ou• locai das apparf çOes apenas um ou gia pela Faculdadt dt Mtdkina da
ìnerosas filaa no recinto do pavllhAo. outro devoto se demora a rezar as Universldad• dt Lisboa:
V~em- se alll vtctlmas de todos c,s ultimas préces, aentindo no coraçjo A.testo, sob palavra de honra, q,u
flagellos, verdadelros farrapos huma- opprlmldo o dellcloso punglr da sau- tm Stttm/Jro dt 10:25 fui ehamado
nos que exoitam li compaido os co- dade, ao apartar-se daquella estancla para vtr o Ex.mo s,. Manutt /osi
Jaç0es mais duros e inseosiveb, Ape- bemdlta, que a celeste Padroelra da Soarts ViEario, maritimo, morador
sar dos seus sofrhnentos, todos esses Nat;ao santiflcou eom o contacto P.U· na rua das Barroeas, dt 55 anos
jnfelizes mostram urna reslgoaçao rlsslmo doa seus pés vlrglnaes, para tlt idadt, que so/ria ha quinzt anos
que admlra e encanta. E' este um dos gloria de Deus, salvaçfto eterna das do estomago. Fui tncontra·lo com
mi,ment08 mats solennes e commo- almas e felicldade espirltual e tempo- abundantts hematemeses t mtJtnas,
ventes das commemoraçoes ... religlo- ral dum Portugal maior. queixando st dt vtolentissimas eas-
sas do dia treze. Viseondt dt Monttllo tralgias e num profund;i tstado di!
Organfsa-se o pequeno cortej<> que ontmia. Fiz o diagnostico de ulcera
faz a guaroo d'honra a Jesus no seu · gastrica t comtcei a trota-lo, const-
Sacramento de amor. As ServaR de
Nossa Senhora d.o Rosario, como Hs cnras de Fatima eutndo vt /o ao Jim do mtz, entrar
em franca convalescmça. Atulllmen-
anjos visivets vestidos de b •anco, te e!lcontrtt·st muito bem, parectndo
abrem o cortejo, tdificando os cir- Setubal, 10 de Maio dP 1926. que a ulctra estd cicatrizada,
cun!tantcs com o ardor da sua f é e Rev.mo Sr. Director da Voz da Fdtima
a ternura da sua piedade. Nos rostos Setubal, 24 de Abril de 1926
dos pobres doentes, em que a vio- Para honra e gloria de Deui e da Miguel Maria Q. Fonseca Junior
l enclA do mal vincou traços lodele• SS.1 Vlrgem, venho implorar de V.
vtis, maceramto os e desfigurando- os, Rev.m• a especial flnna de publicar Porto Mendo, freguezia de Santa
brllha, S<Jbretudo nos 01hos, um vi - no jornal Voz da Fdtima o grande Maria Mitgd~lena, coocelho de To-
vo clarào de esperança. mihsgre, que esta Màe do Ceu acab1 rnar, 10-4 · 1926
Elles i;entem, ccmo outr6ra os de operar a favor d,o meu m:irido. Rev.mo Senhor
doetttes da Palt:stina, que Jesus pas., Sof ria est e, ha 16 anos, de uma
sa f tlE'fH1o o bem-pertmnslft b.·nt· ulci:!ra no estom11go, quP. o atormP.n· Ha dois anos, n~o tendo mlnha mu-
facìtndo-e c(et'm e confi~m no 1)t:u tava lndizivelmente, declarnn'1o al· lher leite para crear um 11osso filhi-
po.-e, e na sur1 mlsericordto. Do alto gtm!I méJico!t, que con~ultou, que nho, con"eguiu alime1ttal-o a biberorz
dc, pulpito o rev. <lr. Marques dt\S ti6 por mf'lo de urna ouPr~·i;~o. a que até aos 5 mezes, mas depols !,0bre-
Sante s fnz a~ invoca\òes lto costu- elle sempre !'e recu~ou, poc1erla con- veio lhe urna enterite e morreu.
mr-, Que ~ao repetii.Jas _pela r1ssist<'n· SeRuir al~n!I nUvlo<1. Nt>c;sa oca~ino, Em'-30. de março d'cste ano tendo-·
c1~, corno dùlorldos griìos a'.ilma q \le ouvimo~ murar dtferent 'I prodh:,ios nos na:.fcido outro fllho, minha mulher
penetratn ,; 'Céu. E o IJivinr, Sanrn- que N. SenhCHa do R,ìS Hio d!I Fati- toda se ~pnijrH:rntava P,nr 11ao ter l ei-
rìfano, chelo de hon 11ade e ain(lr, m:l hiivia operal1o em bl'11cffcio de te para o criar. Em mlr,ha casa niio
occ11ltandi.1 ,;e nR H ust!a i rr.mr:r.111 1da, erifermos, que recorreram ~ siJa Pro-. havia sen4n tristeza e hsgrimas.
onoe s6 o divii:;2m os olho~ da F~. tecçao. N,> dia 9 1e Abrll ch~~uel :1 nolte
a c:itB e ~ncontrel as scena, <iu cos-
derre11111 grnças e h~nr;àos ~l'>bce Lt>vadot1 pela m~sm~ confiança, tum'! : a màe a cl:rnrar, o filho a cho-
aque!l~!I corac;òcs ulccradus pnr mii.• pedtm"lS lhe quc nos vllleei-e cm tllo
guaq tamanha~, te111tivo e co11 fnr t0 grande 2fl·çao, prQmete;hfo lhe irmos rar c,,m tome pois que .uma Yisioha
s~bre aquelh:s corpc s torturados por pes!<'alme,1te ao log&r da:i apariç0ts quc vlnha a nossa casa, f ltou nesse
d6rt!s lncompoJtaveJs. e ofertar llle urna joia em our,o, se se Oià.
T ~rmmart~ a cerimonia da hen çao dlgnassc curi!· lo :iem rer preciso re- Ao ver isto chorei lambem.
aos enf,;·rm ,~. o celebrante s6h~ de correr a op,•raçao. De repeote veio me a 1dei11 salutar
novo ~o altar e , 1)epois de t an tado o O aoenlè, durante JO m'"·zes con· de recorrer a Nossa Senhora cio Ro-
sario da f~tin:ia.
Tantum trI:n, ,hem;oa h.mbt-m s.:om sec\itivM, nào delx•1u , dm sò ,Ha, de Rtcom,.ndE'ì a minh.1 mull1ih gue
o ~,r.t1r1~s,n10 as di!ZffU?,"! i.le rmlhares recitar o T erço do R s!riù, b(;bend~ ,
b anhasse os peitos c-0m agu :l d,, F,j-
de hei-s rruftrados a .seus pé~. Por j :.mtamenfe alg •ma gtit 1~ da agu
tim 1 e pr~m'!ti o meu cnri:tfo d 1 1)UfO.
flm t ff tua se a toca~!le cerimonia nmacuiosa. .\\ ..s, nhl ncce11 ·5o I P,e-
oo be1j11 m?io, q te im-.ressiooa . obre ciM mentc, ao te!min~rem "~scs 10 Aa voltar rio dia 10 do trabalho
ffl!\llflffi 1,,1,h> aque,11-s ,~ue a ~ll':l · meze, , agravar~m ~e t•s s~u::.. st,1ft1 diz. me ml nhEI mulher: vat: dar g,aças
assls•em, veouo· se 01!Jito11 olhd& m11· meotos tllo t-xt;aor<iir1111iiamepte que a Vir'!ttn Noss11 Senhora dQ Ry-arlo
rejado:s _!'.ie lagr mas. f oi pr{'clso chamar, a lotla a pressa, da FAtìm1 que ji tenho lélte para
o mé,llco que o tratav.:i. erear n noi;~ • mho.
A d e.~]>(' d icht. I No dia 13 de maio fui A Cova da
Qua•do esh~ chegou, apenps con-
At:1tes ti 1't<ijJt, m'io tflm l ogar Q ut, seguiu vt>riflcr1r que a otcera havJn
Iriu lev11r a m!nhi.: pmmess'.-\ e la
hei
rebe:tlado; e o enl~rmo ,p r\'cla a trJ· • de vol1ar. BS v ezes Que :py :ler par~
tim;;> aclo < ffi ·1nl da Pft1egtin.11,~o. musJrar tt meu ,,gradecimen lo por
A ho<Ja l'r1uw,a de ,Nossa e,,nora dC\s 0<1 mornentos sucuml)ir.
Numa in Ji1.ivel : fl ~o levantel os esta t!1.1 grande gra~a .
drt l<os11<i\!, .expo,ta ~'dorso.te tQclo <>
dia a vo/1era~ào ch1s Hets, ~ recondu· otho• ao ceu, pedm11o ainda eùm. De V. Ex.4 etc,
zi l;t para a sua ml11us<'uk!. c•11ae!i·1, mais forvor 4 S~.· Vlrg,•m a sua cu-
n o me10 q~ accldma,;éks e <1e Cflnli· ra, prometendo lhe f zel 11 publicar
cos. Junro do .s.intoorio gommi:>mo• na Voz da Fatima, caso a cl1eg-•sse
ra11 rn d&s a(lartçò•·s ;iglo111P.r~ ~e ago• a obte,.
ra um::i lll!lllHHio eqonne. foi.los que• D1~11011- se a SS.1 Vlr~cm despa- Rev.mu Senhor
rem ve , saudar, 'Jscul.a,r a b~mdHa char favoravelmcnte as m!11ha::1 s,tpli- da f Jtima.,.
imogcn . · ca!I, porque o doente ct.uneçou logo
E os sen•ilas, com ums pitciencia 8 txpcrim 1•0111r s:.>nsivt~ n,~n10ras, e
inauJiU\, nuoca des1nWllld11, c~guhim h'lj .. encontra se btm, po f~ndo, sem
o JHUlZII qoi:; ~e\'VIQS, 11ue pa~~r:rn tli!itol!Jatle a• ,4urn~. f ) r~ ~ar-sr. a
rapi::fa111e11tc deanre eta e !011,n ,t,, 1 mcsma vid11 de trab~ l!to, que antes
Vi,gem, {Jepi,ls de s1-lishlz t:re:n ns ti11ha. •
exrgcnclits da sua !)Jeài.!dt>.. A a~sIs• Para prov11 do gufi: afiltn,'), rern eto
te,u cla vae ee disper5~ndo poUCQ a j,1.,to com csta, o tttest1:1du médico~
pouco. N4 e11trnda q1strlctal 1::ind11 t!S- dcvilJamente autentic 1db.
taoumim ctlguns ve~iw!oa, ma:1 vt\o A esposa do mirnculado
rareand<•, A medida qu ~ o tempo pas•
sa. Maria Lufza
As e~t :,rlar; e caminhos que- con-
duzem ~ Cova da lrla .tr:mbbordam
de perég ir.os ' que regresc; Jm 11prl'S-.
! adt1~ 26s :-;eus lares dls ;!ln:c:s. E irn
Pedindo descutpa do tempo que as lelturas dos rQmance$ e dos folhe- fortalece o coraçlo; mas, se em vez
lhe temei, aou tlns••• de verdade contem toda a q1sta de-
De V. Rev., etc. - Ora, que lembrança e tua ! erros e preconceltos, se desperta sen- • r
- NAo via a senhora que a menl- tkrientos lgnobels, ae accende as pal-
Maria PtdrtJza Mathlas na, todos os dlas apenas levantada, xO~ entao mata a lnnocencla, reut>a
a primeira coisa que fBZla era ~edlr ' a paz, perverte a vootade e occas~
Htnzaltina dt Jesas Serras, l!le 15 com toda a avldez que lhe déssem o na todos os desvarios.
anos de idade, padecendo desde pe- jornal para ler o romane~••• O uve- se dlzer tantas vezes : a mim
queoina duma grande fraquesa no es- -E que mal tlnha isso? nAo me faz mal ler os romances.
tomago, vomitava em todas as oca- -J4 que a senhora quer, dé-me Quem é o santo. quem é o novo Salo-
stoes que comia ou bebia. Consultan- Jlcença para contar urna hlstoria. mAo que pode falar asslm? Quem se
do alguns médlcos nlio foi possivel -Conta o que (Ullzeres. , p6de vanglorlar de nao se delxar
. alcançar melhor~. -Quando eu era moça, estive na abrazar pelo fOgo depols de se ter
Lembrando· se eia e seus pals de companhla de umas pessOas muito te- arremessado ~s chamas? Quem se
Nossa Senhora da FAtima, conse~ul • mentes a Deus. Mas havla lé urna p6de subtralr ao lnfluxo das m4s
ram ir no dia 15 de maio de 1925 que me levou um:1s novelas para eu compa•nhlas?
f azer- lhe urna visita e br.bendo a pe- ler. Tornei do llvro e comecel a gos- eEu nAo sou a rosa, dlzla M.m• de
quena da mila~rosa agua de Nossa tar d' òquellas cousas, mas velo-me Sévigné, mas estive junto d'ella e al-
Senhora do Rosario da Fatima com logo o escrupulo de que nAo seria go tornei do seu perfume•. Do mes-
m uita fé e esperança de melh~ras. bom saber taes vldas, que eram peo- mo modo o que !è esses livros po-
foi tAo milagroso o remed10 que res que muitas que minhas tias nAo de di~r tambem : eu nào sou o er-
nunca mais tornou a vomitar. Ja come davam licença de se contarem em ro, mas ttve o na intellgencla e atgo
de tudo e bebe sem lhe fazer mal. casa. E entAo pensei comigo: se eu me flcou dos seus miasmas.
Hoje acha-se gOrda e ja p6de tra- nao posso falar de certos escandalos, Uma alma verdadeiramente pledo-
balbar. corno poderei ler outros peores? Pa- sa, se ama a lnocencia, se nAo quer
Pensam seus pals ir no dia 15 do ra me tirar de duvidas, a prirneira expOr-se ao perlgo certo e manifesto
corrent~ a Fatima agradecer a Nossa vez que veio a casa o nosso parocho, de se perverter, nAo deve, nào pode
Seohora a graça recebiJa, e pedem mostrei- lhe o livro e perguntel-lhe se ler esses livros que despertam as pal-
a publicaçiio na llnz da Fatima. . o podia ter. Viu o e respondeu-me xOes, aplau<iem a corrupçao e fazem
C6Jes (Sardo1il), 8 ;Je Maio de 1926 que nao. Mas eu, que jA estava inte· a apologia dos malores escandalos
Antonio Serras ressada naquellt!s enredos e desej~va sociaes.
saber corno tinham ac&bado certos As pessOas devotas de Nossa Se-
O Rev. Sr, Padre An tonio J,,sé da negocios, pedi lhe licença para aca.. nhora nAo os léem certamente, por-
Costa, p~roco da fre~ut>z,a de Caba- bar a leituri,, ctrta de que auct~riza.. que lh'o vedam, além de mli outras
na Mairn ( ~reo:; '1e Vale de v~z),
te11do rt>cebi.Jo urna ~raca de Nossa
da cQm a llcença do parocho j i nào
f.lzia pecado. E acrescentei que alé
razOes, o amor e devoçào que prò-
fessam a Virgem tmmaculada.
,
Senhora do Rosario da Fatima, agra• me fazia bem para distrair. Calou se
dece e envia urna pequena esmola por entào o bom do sacerdote, lntro-
para aux liar as de!pezas do culto. duziram se em seguida outras con-
versal!i e quando eu ji nao pensava
no livro, diz me aquelle homcm de
lROUIVA ~DO
Abrigo para os doentes Oeus :
Continuando a t ra n5crever o que
-Quero pedir, te um conselho.
peregrinos da Fatima -0 senhor pedir-ma um conselho os jrrna<:s disseram a :.-Qguir as Apa-
~ rar.sporte • • • • 4.355:600 a •m1m.
. ?
,. riçoes, cabe 'h ~je a vez ll urna carta
-Slm, ando tAo at,orrecido que do conheciJo lente da Universidade
D. Maria da Rosario Cos· para me dlsrrair reaolvl eHvenenar- Dr. Gonç 1lo X d'Almeida Garrett,
ta. .. . . . . . . . 10:000 ha pouco fa lccido :
Antonio Va1el1 O omes • 10:000 me.
Francisco Sampa10 Bar-
-Crédo I a~udi eu. e A. Vtracidade das apariçocs s hre-
bosa . • . . • . .. . . 25:000 -Nao te espantes, que o veneno naturaes em Fatima, deve ser tratada
U ·)Ìa anonjm 1 cxilada em que eu quero tornar é um veneno e discutida eqi Wses novas, scm de-
França • • • • 130:000 muito dò::c, J11uito ~aboroso, que vae pendenci t da acçao nervosa do orga-
D. Lal!fa Pinheiro • 10:000 inebriando Sl:nt a gente dar por li-so. nismo humano. Convcm assim 110s
Que me dize~. posso eu tornar este tempos presente!!.
Soma • 4 540:iOO bello veneno? Concor~am t?do~ a Fatima, para tic
Eu ab.ii os olhos multo espantada scu proprio crni::n o, ver e ob.,,crvar
com aqut>lla P"-ri:unra, que me pare• os , factos !<Ur pn:hcndentes qu~ ali se
Ènvenenadal eia o rnprasummo da l oucura.
Ent~o aqueUe z. toso pastor,-quem •
tstao munifestando actualmcnte.
Nero dccorridos sao dois anos, dcs-
Ch6ra urna pob re m ,e de~feita em nos déta mttltos comt> elle, - acres- dc 13 de Outubro de r9 17, dia tao
prnnto os de~va1ios de urna filha. • centou logo·: memoravel para o paiz intciro. Como
- Era u•n anj'>, exclama no auge -Tu n~o queres que eu me enve- por encanto, ja foi lcvantada, junto a
da su1 dO,, e t'~ta perd1da I J4 nào nene com um veneno saboroso, e asinheira de bençao, urna dev"ta ca-
recoRheço a miuha fllha, tào pled09a, queres tu que eu te delxe envenenar ,pelinha, com a invocaçiio da Virgem
tao docil, )ao obediente. .. e t3o mu- a ti? Nfio sab~s que as més leituras do Rosario.
deda, t!o outrn a vejn agorai ..• sào um venéno agradavel a pbantasia, Ali é extraordinaria a concorrencia
Nistc, entra- lhe no quitrto urna an- mas fa aes a mtrlligencia, ao coraçAo de pess8as, com forvorosas precc;s em
·tlga creada, qu~ por urna longa e e aos buns coslurnes ? Para te nao .
cumpnmcuto d' um voto, ou por 'gra·
provatla deJicaça, se tornàra a con- estragares nem corrompere!!, nuoca ~as alcanç: das.
• fidente dP.s suas amarguras e era con- leias e6ses livro 4ue ~~o um perigo I Em Fatima tem havido fenomenos
si;ierada quasi pes.(ia ae familia. manifo6t1J para a inocencla ••• singularisi;imos, de ordem superior,
- '.f~ lll taz~hi, mlnha ~enhora, te·m Tinba r1tzào aquelle zelota sacer- indcrcndentes dn nassa vontade, ima-
rado : a menma ha rnu110 que estava dote. As leitmas srio verdadeiro ali- ginaçao ou reacçao do ocr vosìsmo hu•
euvener,ada •• mento do esiwf!o e p1oduze111.1 na in- mano, os quacs sao enexplicaveis 4 fa.
- Enveuenada? que dizes tu? telUgencl.a e no coraçAo os mesmos ce dd sciencia. Foram ob~crvados poi:
- Sim, f!tlVClll'nadr, 11a lnteligencia effdtos que ..;i comida no corpo: se a muitas centenas de pess&s, de todas
e no coraçao. E, se me dj lic~nça, eu comida é ht>a e sadie, nutr~ e ali- as cathegorias. Nit> dcvem por isi;o fi.
digo quém lhe r,ropinon o veneno. • menta as forças ; ~ esta corrompida car no olvido, pda sua grande impor-
- f ala, fai a, tira· me ti' esta angus- e falslficad~, eo 11~nena e estcaga o tancia na detcrminaçao do verdadciro
tia. organismo. E' .a:i~im a lellura: se carecter da naturcza de t ac!! manifes-
- A angustia nAo lh'a tiro, que an- contem !O a vcrJ11cfe e inculca senti- taço..:s.
teit lh'a aumento, porque o veoeno, mentos nobr~· s e ele'1arlos, e'nrlquec.e No di~ 13 <le moio de 1917, pouco
foi a senhora que lh'o tem dado com o espirito, da v:da aJntelllgencla e depois dù mdo dia, ea1 ;F tima, :esca-
,.
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'.A.no IV - ... LEIBI~ l:8 de Setembro de 1026 N.• 48
~
. da V,~gem ou deitados em colch{)es,
religio&as de Fatima. gurou se o culto do Beato Nuno de
Santa Maria o.a e2pela de S. Jorge, suppllcam a su~pirada cura ou al-
A primeira violencja
a trez kilometros da Batalha, ne gum lenitivo e conforto para os ma-
commetida fol a p1 is.ào dos trez hu- les de que padecem.
mi1des videnfes dft'ctuada pe,soal-- proprio locai onde ~teve içada a
bandeira des qujoas durante a bata- E s{}bre as suas almas parece real-
mente pelo admìois r.dor do conce- mente <!escer d as màos de Maria o
lbo que, recoHendo a um habil es- Jha de Aljubarrota.
~odas as regi~e!! do norte do paiz balsamo da consolaçi\o, porque nos
tratagema, se apode,ou das pobres seus rostos desenha se urna sereni=-'
creançéis, conduztndo- a~ para a ~éde enviaram ao acampamento de S. Jor-
ge delegadùs dos seus grupos de es- dade admiravel e brr!ha uma alegria
do coocelho na charrtte que guiava divina. No momento solemoe·da ele-
e conservando- as atti detidas na sua coteiros. Um grande numero deslts
aproveitaram a clrcunstancia de se vaçao toda aquella mole immensa de
propria residencia, durante alguns povo curva a fronte adorando Jesus
dias. encontra,em prox.imo de Fatima pa-
ia irem ali em pit'dosa romagern le-
~o seu Sacramento de amor. È um
Essa scena, inedita e Imprevista. h~do cantico . religioso irrompe de
pas~ou-se, com a rspidez fulminante. var o pteito da i:,ua devoçàu uos pés 1
da augusta Virgem do Rosario. Al- m1lhares de peito~, ouma ardente ex•
dum relampélgo, pCiucos momentos plo'lAO de Fé, enchendo todos os co-
antes da hora das apar~çot:S, quando guns actquirin,m nos loc;ie5 de ven•
a
da, sitnados beira da estrada, diver· rai;Oes d~m encanto suav ìssimo, du~
um-a mullidào de muitos milhares de
pe!s(\as ja se agglornernva Ra Cova sos objectos de piedade, terços, cru- ma alegria serena e prn funda e duma
zes, medalhas e outras recordaçòes ternut~ nova, verdadeirarnente celes-
da ltia, aguardando a chegada dos
de f atima, para oferecerem as pes- tial. E agora o momento da Commu-
videntes. nhao. Ainda algumas pessOas rece-
Estes, apésar de submetldos a va- sOas de suas familias, aos seus aml-
gos e conbecidos. Outros enchiam bein o Pào dos Anjos. Acaba a mis-
rios interrogatotios e ameaçados com
os castlgos mais horriveis que se p6- reciplentes com agua da fonte mica- sa. Segue-se a benc;ao dos enfermos
culosa ou aguardavam pacientemen- Extraordinariamente tocante com;
dem lmaginar, mantiv~ram constanre-
meute, com urna firmeia e tranquilli· te a sua vez de tocarem com obje- sempre, esta cerimonia tem o con-
ctos religiosos na branca estatua da dao de sens1biliztlr os coraç~es mais
dade inaudita, as suas hfitmaç~es an-
Virgem, exposta a veneraçào dos duros e ind,fferentes. Multos olhos
terioret11 flem se desdizcrem, sem ca-
birem em contradicç!o e sem revela• fieis ua capela das apariçOe11. estavam marejados cte lagrlmas. Can-
rem, corno preteodla a auctoridade, Outros finalmente assisiiam com t~do O 1 antum ergo, da se a ben-
o segrello Intimo que a Vlrgern San- ediiicante devoçao as
mi5sas que se çao com o l)aotisslmo a todo O po-
tissima lhes Unha confiado. celeb,am nos altares da cap~la nova v o. lo~taute inolvidavel em que tan-
Coutudo, estéis e outras medidas, rezando pdns enfermos e decert~ tos mIlhates de almas. lmersas no
tambem pelas pti.)sòas dc familia e mais profundo recolhimento, rendem
adoptaoas pela autoliUade adminis-
pelos amig<)S iwzentes. a. homenagem sentìJa da sua ado ra~
traUva, lvnge. de couseguirem reali-
zar o seu ob1ectivo, fizeram realçar , A multidào er1grossa cada vez mais. çao e do seu amor ao Deus escondi·
aJnda man, os sucessos maravilhosos E quasi meio dia solar. ~o por amor 11~ santissima e augus-
tissima Eucharistia.
da Lc,urdes portugueza, levando o A estatua da Virgem é con duzlda
conbecm1 nt-o delles até aos recantos aos hombror, dos escoteirni para a A~ alloonçoes ,,,
mais- longlnquos de Portugal. capela nova no meio de acclamaçoes Depois da bençao gerat sobe ao
Ois soonts catholioos e de canticos. pulpit,l o rev. Ct)nego dr. Avelino
Tudo se p1epara para o acto mais Oonçalves, i1ispectur-m6r do Corpo
Como anunclaram os jornaes, o s~lenne das commemoraçijes deste N aciooal dc Scouts, que, em breves
Corpo NaclonaJ de Scouts de Por- d1a - a missa officiai, a missa dos palavras, falla das gto,las de Maria e
tugal, comemorando a data hiatorica doentes. do saoctuario da sua eleiça-~. Orga-
Voz da Fétfma
,
niaa-se em segulda o corteJo que re- cart da Fonseca e Sllva aos 6 anos laes e directores dos nucleo~: a) que
,eonc.1uz. com o cerfmonlal do costu- de ldade a coqueluche. e tendo a sejam muito escruputosos na escolha
me. a estatua da Virgem para a ca- t6sse causado nma hernla, tentel to- de pesaOas. stendendo nllo 4 quantl-
pelta das apparlçOes. O enthusiasmo dos os melos para o curar, usaadn dade mas A qualldade ; b) A necessi•
da multidAo, que acompanha o cor- fundas. llgas, etc., mas tudo fol em . dade do estudo de enfermagem pra•
tejo, resando e cantando, attinge as vao. Ao fim de sels anos essa hernla tlca para melhor poderem prestar os
raias do delirio, quando a veneranda aumentou. e resolvi consultar o mé- seus servlços è'asslstencia aos doen-
lmagem é collocada sObre o seu pe- dlco. que aconselhou urna operaçao. tinhos.
destat, erguldo no proprio sitio em dlzendo ser o unico melo de cura.
Lelrla. 8 de Setembro de 1926.
que estava a szlnheira sagrada, de Como me custasse muito ver meu
que hoje restam apenas algumas ral- filho ser operado, resolvl com ele fa- t ]osi. Blspo de Leirla
zes. E' enUlo que, dominado tambem zer a promessa t Virgtm Nossa Se-
por um grande enthusiasmo, o rev. nhora do Rosario de f'Atlma no dia
Manuel Olas da Costa, parocho de 13 de outubro de 1923, de lr visita- Abrigo para os doentes
• Céte, profere urna allocu-çao, breve la se ele se curasse sem ser operado•
peregrinos da Fatima
mas eloquente, que commove e arre- Em poucos mezes meu fllho flcou ra-
bata o auditorio. dicalmente curado, e no dia 13 de Transllorte • • • • 4.540:608
I! assim termlnaram as cerlmonlas junho de 1925 fui com ele, meu ma- Antonio Aolunes (Louren-
religiosas deste dia - dia de gloria rido e filhos, a Fatima em cumprl- ço Marques). • • 50:009
n.ara a Virgem, dia de lenitivo e con- mento da minha promessa.
sblaçllo para os doentes, dia de gra- Soma • • • 4 590:608
ças e bençaos para os devotos pere-
Arminda lencart da Fonseca e Silva
grlnos de Fatima.
Sumamente reconhecido a N. Se- Tres Gt'aças
'vlsconde de Moniti/o nhora do Rosario da Fatima pelas
melhoras e restabelecimento duma Nàrrativa duma enfermeira
Hs cnras de fatima pertinaz doença da brxiga e prostata.
que atribuo a ter beb1 Jo por varlas
vezes agua milagrosa da ::,ua fonte
- E' assim, me dlz a enfermelra
a quem eu pe iia as suas impressOes,
n6s temos as vezes tarefas bem pe•
Entre as muitas dezenas de cartas da Cova da (ria, vendo mt assim li- nosas e tr.abalhos bem rudes. Quem
q,ue temos recebido relatando graças, vre daquele grande incomodo sem quer dedicar se tem multa occasìllo,
publicamos hoje, quasi a &orte. as precisar fner ,•peraçoe,, " qual. na colsas muitc'ts vezes custosas mas
seguintes ; opinlao dum dos métlicos q,1e me sempre consoladoras.
observou, era iodlspensavel, -v~nho Ao lado do sacrificio, a Santissima
<Fermelll (Estarreja), 3/51926. ., tornar publica esta grande graça e Virgem colocou a ttle"ria.
Rev.'" 0 Sr. milagre. que devo a N. Senhora da Se os olhos \ e-em com revolta tao
fatltna, a quern nìio cesso de dar in- trisres e rer,ugraanteg mi,erias do
C:umprlndo um dever e urna pro- finitas graçns. Peço a V. Rev • o corpo, a alma tem \'\sOt>s tao bel as
messa que fiz a Nossa Se, hora do obsequio de fazer publicar no nosso que se pensa que nao se pJi;(a nunca
Rosario da Fatima, apresso me a en- querido jornal a e Voz da f atim11 • • devidamente o sofrhnento de vèr so-
viar a V. esta minha carra. mais esta cur11 milagrosa, pois des~jo frer. Vi eu um dia. na s1la onde me
Oepois de t 4 de fevereiro ultimo contribuir as,im, para espalhar e esforço em servir com todo o meu
senti me enfraquecer dia a dia. Con- afervorar a devoçào de Nossa Seoho- coraçao, a ~ynthese de ,?raças esco-
sultei o médico e ele mandou me ra do Rosario da Fatima. lhidas com que a òòce M/\e se com.,
estar de cama um me.z, devido A De V. Rev.• praz de cumular as qOres c.\ de b3ixo.
doença que tinha no utero. Em 21 Tinham 0011 chegad 1J naquele <.Jia
do mesmo mez, fui obriiacla a ir pa- Mt. 0 At O Ven.<r e Obg_mn tres grandes ctoentes. ali deitados em
ra a cama com urna forte hemorrll~ia le-naclo M. C. da. Silveira Mon- leltos visinhos:
de sangue. que me acabnu de enfra. tenegro Urna rapMiga, dum'a btleza de
quecer por completo. Pa«;sados dois encantar, a qut!m a tuberculose pul-
mezes. e quando vi que ja nao havia Lisboa, 12 11 925. mPnar, oo ulrimo g au, ia acabar de
medicamento algum que me valettse largo da Oraça, 107 2 • matar.
na mlnha tao grande é:fliçào, lmplo- Urna mulher de trinta annos, de
rei a Virgem Santissima que me pro- rosto viocado pelas atrozes dOres de
tegesse com o seu santo aux1lio na Nue\~o~ d~ Ser, os e 1 1,.1m tumor interno incuravel.
minha ·doença que era bastante gra- Urna terceira, cujos olharfs de de-
ve. Pedi lhe entre lagrim,1s e solu•
Servas. de s: :\a,·h, sespero dc:xavam ver o desalentQ
ços que me melhoras!ie dentro do Tendo nos sìdo pei.Jida a agrega- profundo, o cancaço de viver e ao
mez, que iria no mez seguinte A Fà- ç~o de nucleos de serv<·)S e :.ervas mermo tempo um ·médo ,menso de
tlma aos pé, da Virgem Nos:;a Se- de Maria, dou1ras Diocl'~t>s. as pie- morre ; revl'ltad:. contra Deus, rebel-
nhnra, confessar· me e comun~n. dosas AssociaçOes de Caridade que de a todo o pensamento de resigna•
mano11r- lhe IA dizer urna Missa, dar- instituimos nesta Diocese de Leirìa çiio e recusando•se resar.
the 13 velas e um donativo para o com o fim prlncipal de a11xi11.u l•S As minhas companheiras e eu as-
seu culto. Pedì• lhe e rese! lhe com doentes e peregrlnos a FAlima, N6s, slstimos a essas trez tnftllzes com
tanta devoçao que Nossa Senhora se louvando o 1.elo de tantas bò,1s al· urna infinita piedadP, im;,loraodo se-
compadeceu de ruim e dos que me mas pela expansllo do culto da Vir- cri>tamente para cada uma a melhor
rodeavam de noite e dia. Passados gem Santi1J::1m1, declarl!mos o se- graça; o ceu? a cura? a resl1naça,,?
alguns dlas comecel me a sentir me- guiote: Nào sabiarnos, mas. ccm o coraç4o
Jhor, e passado pouco tempo j~ me 1.0 - S6 ~erio agregados l'IS nu- cheio de esperança, pcdiamos no en-
pude levantar, embora ci.tn poucas cteos que tiverem aprtJva,·!o dos tanto a Virgem que nos ouvisae e
forças. mas muito melhor. Po!so di- Ex.mcs P,elados respec1ivos; concedesse às trez doentes o que
zer que estou bOa, apezar de todos 2.• - Cada nucleo acomp mha os ri6s desej,,riarnos as trez: o dnm que
me julgarem perdlda. A quem devo aeus doentlnho'J prestando· lhes os fosse mais proveitoso a:s suas almas,
mais alguns dias de vlda é a Nossa seu1 servlços carldosos e sempre de- escolbldo por Ella.
Senhora, pois toi Eia quem me me ..
4horou.
sinteressado~, mas na Fatima ficam
todos debaixo da dlrecçlio da pessOa
•
Na tarde desse prlmelro dia a oe•
Espero que Eia me dé forças sufl- nomeada pel·> Prelado de Leirla para quena tuberculosa pediu•me que fOs•
dentes para no dia 13 proxlmo lr dlri~r 01 treb 1h01 e cerimonlai1: se ao pé detti!.
-camprlr a mlnha promessa. 3. -Cada nucleo deve ter um sl• Ouvl a sua pobre voz, esgotada,
Com toda a considera~o. etc. nal proprio, embora use or, mes- tao baJxa que mais parecia um mur-
Zulmlra Sa/garfo Frtlre moa dlstlntlvos dos Servltas e Servl- murlo longlnquo.
tas de FUI ma; Cada palavra, que parecta rasgar-
Tendo tido meu filho Manuel Len- -i• - Lembr~mos aos Rev. cape• lhe a eareanta. revelava na sua ex•
Voz da Fétlma '
pressao dolorosa uma slngular ener- - Ella é fellz agora ••• Oh I Se A curada protesta :
&ia. eu pudesse, eu tambem ••• mas nao, -Nao, nAo, nuoca é tarde demals.
- Seohora, eu queria dlzer- lbe um seja corno e quando Oeus qulzer. Depols, pondo a sua mllo · aObre a
segredo, um grande segredo. Reouncfa sublime I fronte humlda :
Aproxlmel· me melhor e emqu8flto Oesejava a morte mas seotla· se -Ella é tao b0a r tlo b0a I
o coraçao batla com grande emoçao, bastante forte e generosa para espe- Um silenclo. Os olbos fechados da
escutava com recolhlmento a precio- rar a bora e fazer homenagem ao enferma velavam o seu pensamento.
sa confidencia. Mestre da sua herolca paciencla. Repentinamente abrlram~se brilhan-
- Olhe ca : nao lhe parece que é A nofte foi medonha. © corpo su- tes, com urna luz nova que denuncia-
inutil. . • e perlgoso para mlm, pedlr pllciado agitava· se em sobresaltos va a alegria.
a mlnba tura? desordenados apesar dos calmantes E os seus Jablos pronuncia vam
lnutil? Perigeso? Eu a olhava com energlcos e do torpor lnconsciente lentamente:
a ternura com que olharia filhos que elles causam. -Entao, entao que seja feita a
meus em momentos de angustia. «No dia segulnte, quando a leva- sua vontade •••
- Inutil e perigoso porqu~, mlnha ram ~s Piscinas, muitos pensavam (Do Echo de Lourde1 dtJ 23- VI/-19if).
fllhioha? v~r um cadaver.
- Porque a vida é nada e eu te- -Nao voltàmos a v~-la viva. Oeus
nho médo de n:Jo me servir d'ella val levai- a. A Conversào de
corno devia. Curar, para mlm, seria A's dez horas, um sussurro correu
retomar o modo de vida anterior, Jr pelo bospital e se cooverteu em ale- Herodes e Pilatos
para a fabrlca, para o atelier, onde gre rumor:
Oeus é ei;queci 10 e desconhecido. - A moribunda esU curada I Foi durante a grancle revoluç!o
Se soubt'sc;e corno eu la sofri • • • Quando, levada ainda s0bre a ma- francesa. O caso pas,ou-se on costas
e que tentaç0es ~ perigos todos os ca, ella penetrou na sala, tivemos a da Bretanha, entre Pontorson e Salnt-
dlas ... visao es1ranha e desconcertante du- • Brieuc.
NAo lhe part>ce que seria me- ma resurreiçilo. Levantou-se da sua Um velho lobo do mar, com cara
lhor •• ? cama, olhos ainda deslumbrados, de poucos am1gos, estava deitado
Ella nao pronunciou a palavra ter- olhando o seu leito de dòr e murmu- no seu leito e parecia sofrer enorme-
rlvel que estava a saltar dos seus la- rando: mente.
blos. E' que a juventude, mesmo con- -E' realmente verdade que estou Nisto chega um dos seus comoa-
demnada, rtv olta se ao pensar no curadal nheiros, um outro vt lho barbaças,
grande Eacrificiu P é necessaria urna Entao, numa resoluçao vigorosa, que nllo tinha melhor catadura. Da
graça muito poLINosa para o acel!ar zjoelhou se perto da morta e levan- mesma edade, me!mo~ gòstos, mGs-
sem frnqut za. tando se corno para unir a graça da mo oficio, tinham vivido sempre jun-
Ella calava se mas os seus grandes sua cura a dap redestinada, beìj ou, a tos sem nuoca se terem separado.
olbos, tao bdto~. !,e hxavam nos meus soluçar, a testa da i;ua ditosa llmiga, Quando se via um, era certo que
em procu ta d'u 111a resposta. dlzendo: fòate tu, f0~te tu que tiveste o outro nao estava longe. De tal sor-
Palida e -magra, o seu rosto guar- a melhor parte. te que um empregaJo envlado IA pe-
dava ainda um rtflE xo magnifico du- • lo governador da Bretanha lhes cha-
mou O restes e Pilades.
ma beleza d eltca d , t! encantadora. cSem nada dizcr, mas stenta a esta
Com saude, esta creaoça atralria scena comovente, a terceira, a revol- Os que ouviram esta alcunha fo-
para si os olha res tt, sem duvida, tada, a ·que se recusava orar, con- ram-na repetlndo m1s alterando-a.
suscitaria admnçao. Temia o peri• servava os olhos fixos na viva e na Dentro er, pouco os dols mari•
go de ser l 1nlifa. morta. nhelros eram conhecidos pelos no-
B ccmprehl'n1Jendo tao bem a vai- Oeante da Gruta, ella recusara-se mes de Herodes e Pilatos.
dade periJ?osa de possuir esse bem, sempre a unir os seus prantos aos Her0Jt;t1 adoeceu. Pilat is sacudiCI
fragll e temiwl, nào era ji a prov.a dos outro-s que imploravam de N. na lareira a clnza do cachimbo e diz
de que Nossa Scnhora querla arY3n- Senhora a melhor graça, o favor àes• ao companheiro: sabes que falei cor11
eal· a as miseri.:1s do mundo para conhecido, o que é mais util e qu.e o médico que te veio \èr?
guardar sem murchar a flOr d'esta se obtem sempre. - E entao (perguntou o doente)?
vlrtude taJ1dic.1<> ? Agora, sem ssber ainda se devia Oiz que ante! de dois dlas, te frao
Agarro u- me a mito e apertando- a maldizer a sua sorte, esquecer ou levar a carcassa ao cemiterio.
na sw.a, que ardi11 em febre, repetlu: aceltar o seu amargbr, a desespera- Mas, isso é verdaJe ?
nAo é melhor ...? • da nao p_oclia af111ar os othos das - E'. Disse elle que o qurtel fol
.Eu he6ilava aimla em responder, suas duas innas na ral1eria, que aca- atacado e que tu véis engulir a isca.
sentiude que ei;ta palavra so, tao du- baram de ser atendldas, eada urna - O' meu ~migo, s:ilvd me, repli-
ra de dizec mas necEssarla, fixaria a seguodo o seu de&ejt. cou o monbuodo a tremer. - lmpos-
sua resoluçao. C't1 mei a Santa Vtr- -E eu, pensava ella H sua per- sivel, diz e outro. Tens m~Jo de
gem t m meu aux!lio e, depoit, com- turhaçao, que é que E'U posso rece• 111orrer? 1/erdade é que, com avida
prehenden110 o grnnde e dol•ro10 ber ·se nào pedi naà.i ? que tens levado, nao e\téis grande
dever, apoiei a ua Hnda cabeça con- A cmiraculada> tende contempla• colsa preparado para aparecer dean-
tra o 111eu cornçào : do por 11uito tempo a sua compa• te do Grande Almirante l, . • E Pila-
- Sim ••• sim, minha q1erida, é nbeha defunta, de mAos juntas, na tos passeiava pela casa, a passos lar-
melhor... · grande paz eterna, aproxima se de gos, pensativo, f>mquanto H?rodes se
Ella teve um ligeiro estremecimen- m8os estenJIJas e sorridente, da de- agita convulslvamente debaixo daa
to e ouvi lhe ctepols esta palavra: sesperada dizeotlo: mantas.
cobrigada > -Ah I mlnha amlea ••• mlnha ir• Oois bons lobos do mar, nos ho•
Poi a ultim-1. Ouas horas depols, mA ••• corno eu querla que tambem mens, mas dola desgraçados chris-
com os olbos fixos no cruclfixo que tu ••• t11os.
eu tlnha na sua freJJte, a mlnha Os votos da sua caridade paterna Tinham sido baptisados, tlohana
doentinha de deze!love annoi, dava termlnaram em um be1jo. felto a sua prime1ra comunhAo, mas
o seu ultimo suspuo. O orgulbo tentou ainda reslstlr. depols andaram na vida alrada pele
•
• A outra, aq11e1a a quem um mal
-Eu I Oh I eu, eu oao ctuero na-
da ••• a Vargem oAo me conbece •••
muodo fora, por onde delxaram a
lnnocencia e a fé. Voltando 4 terra ne.
terrivef torturava e cujoe sofrimeo- sou uma &bsndonada ••• momento da Revotuçllo, puzeram-se
toa exooerbados davam ao 1eu ro1to -NAo h4 aqul abandoudas; 11Ae 4 frente de alguns patiforlos para
uma expreesao qua1Jl hedlooda, ,iu ba senao cora~Oea sofrendo, cora- aterrorlsar os seus compatrlotaL Oa
morrer a sua compaohelra. çOe1 em 2.fiia;oo, 4ue a 801 Mae sa- sacerdote~ nao estavam em mar~ de
Apesar de reciamBr do ceu a 1n be sempre cooaolar • • • sempre ... rosas sob tal regimen. Aodavara A
cura, resignadJ no eotanto e con- sempre I caça d'elles e desg,açado o que lbea
flante, tendo augmentedo a sua fé A obstlnada quiz alnda reslstir : calsse nas unhas t
naqueHa terrlveJ prova. lnnfava a - ~ multo tarde, dli ella sumlda- O doente 1eu sul>ltamentè um ert-
sorte da primeira e penaaYS: meote, jé nao e8pere soeorr• algam. to: teuho méJo, 1e,1bo 111!do t
-
- MMo de qu~ ?- Do inferno.- avta-te e aproveita a ocestao. Hoje Figueira eia Silva, 10:00; D. Emilia Correia,
NAo tenhaa duvlda, meu pobre ami- tens saude, raae quem sabe se ~ma- 10:ooe; D. Kuriqueta Duart., 1•:ooo; Po-
dre Jollo d'Olivell'a e Souaa, 10:ooo; 'J).
go, pelo carnlnho que isto t,va nAo nha nao e&tarAs como eu é beira da Julia Rainha, 10:000; Pranciseo Carlos Al-
tardas lé, e confessa que o mereces- cova? ves: 10:000;-De jornau (8aJutorra e Co-
te bem. Pllatos ti1ha sido bem sscndldo e rucne), 8:500; Leonidio Ribeiro 41a Costa
- Oh meu amlgo, tem d6 de agitado para poder resllltir. J1>elhou S~ncos, 10:000; Manuel Rodr1gu..a Pi..tade,
20:000; O. Mar111 Carlot'l Mat.a lt. de
mim, .. aos pés do aacerdote e recooclliou- Maocelos Aragao, 10:000; D. CIHlontina
- Mas que queres tu que eu fata se com Deus ••. Augusta d11 ColllB, 10:000; A'>tonio José
(diz Pilatos encothendo os hcm'oro1}? Meus oona amigos, lhes disse o Pinco, 10:oob: Duarte da Cost Teiuira,
Faz vir aqul um sacerdote, repli- sacerdote depois de te,ml.ada a s0a 10:000; D. Rulìn• l'IAari.i S,ventl, 10:00•;
D. Mui11 Eugenia Aucaia Relv!l'l, 1,•:000;
cou Herodes arquejante, de olhos es- tarefa, teudes com•hdo muiMs cri- D. ~1r,;sr1Ja 1.opes, 10:01Jn; Dr J oequim'
bugathados .• . mes maa, com certe-za, tendes tam Alvcts 'P,hr110q, 10:000; J u,una d .. N zaré;
Plla1os parou a comttmnta-lo ••• bcm feito aleuma 1kçAo meritoria 10:oc,o; O. Maria d•~ erd!, de B.anchi
O st:u olhar txpnme a pledade, a que vos ajudou a obter a misericor- Co.ctlho Borge<1, 10:000; I>. Eui;:éotll ..ie
Va~conct'los Peixoco, 10:oon: t>. Ma.ria
troni~, a admiraçao .• . dia de Deus ..• Amlllh do• S1_rllos. 10:000; D. Maria F1l0-
Um P,adre, dizes tu, mas onde que- Os duis h o men s ~treolbaram- m na Rib.,iro Fakiio, 10:000; Rob,~IO dos
res que eu vé p~tcal o? se ... porque se teem alguma ac~.ao S,ntos Carvnlho, 11.::000; I>. !~n-.c,a Son-
- Vee me procurar o Sr. Reitor. b0a ptla viJa f6ra, nào se lembram. rti1 Gomes, 1o:oooi. _Antomo R,J triiues da
Bela, 10:000, D. Virginia Mauas ::ierra
Mas nllo te lembras que o eotregA· Subit•mente Pilatos b8te na teMa: Campos, 10:000; D. Mana Poro1ra Lapa,
mos és autoridades e que foi gullho- -Diz bem, Padre, diz ele. Por mais 10:000; Julio Faustiao, 10:000; D. Maria
tlnado? descrentes que fo&ecmos, temois, ne., Emilia Range!, 10:000; IJ. Eroili.~ D, Delga-
- E' verdade, diz o moribundo, entanJo, tido sempre um certo res- tlo Torros, 10:000; D. Maria Emilia da Sii-
peito pela Santi&!ima Virgc.111. Nun• va Pereira, 10:000; Augu.to da Conctiiçao
palido de terror. Mec11Jo, 10:oco; D. fJ11bo11 Ro,a d.t Silva
-EotAo chama o Sr. Vitariol-Fol ca a insult!mos e a[é, de tempos a Barros, 10,000; D. M ,m.1 S, tur1\U1.1 A,hirel-
fusilado - Ah t meu Deus, j.1 me nl!o tempos lhe d1rigiamos qualquer ora- les B,\rriga, 20:ooò; D. Man11 fo,é T1aoco
lembriiva. Fui eu que o denunciei aos çAo, restos ainda da nossa infan- 8or~es, 10:oco; D Emih~ l'turro de Por•
cia •.. Alem d'isso, ajuatou ele em to..:urroiro, 10:000; IJ. Mui1 José S . Pesta-
assassino.,. na L~iio. 10:000; Irma N.ari,, I «m:za ùe S.
- Cbama o Sr. Rdtor de Pontor- ar misterioso e abrindo um velho José PHtana, 10 :000; D. <..:arolin do Mollq
aon.- F1zestel- o deportar para Caye- bahu: olbe. e F11ro, 10:000; D. l) eoltnd a <.:out•nho Lobo
na ... -Ma:., diz o sacerdote cbeio de Al ve,, 10:000; D. Maria N3t11rio 8 ,, rat, Vfl·
leno, 10:000; Carlos Jd Gunlu Gornes,
O doente cootorce se de de-sespe- surpreza, isso é a imagem de N ossa 10:000: D. Tr1ndade Pereir.i l.e,tiio, 10:000
ro sObre o leHo. . . 0.1 gritos corno Seohora àas Ondas, da capela da D Zulmira RC1ma Torres, 10:r o; Avelino
urna féra, estende os braços corno Roct1a Negra I Pensava se que tives- Ccrqueira Marques, 10:oco; r enca1e Ma-
que para repelir um inlmigo invisivel. se s1do deelruida. nuel Passos Murtins, 10:000; P. Oom1ngos
-Oh I meu.anugo, ttm 116 de mim. -Efecttvamente quizeram queima- Botl1do, 10:oou; D Ser-tloa A~tune• e So•
ha Jas Neva~, 10:000; Antc.010 Dia~ Fala-
Dlz me se é possivel obter perlUo. la rnas 116s "3lvarnol a. gueiro, 10:000; D. ErmehnJ. Co1rn1.11ro Lelio
- Que queres tu que eu te diga? Ernquanto o meu camarada foi 10:000; D. Nr,taha dos S11nto.~, 10:000: D.
Eu sc,u um des~raça 10 corno tu e a
pagar urna pinga malta, eu levei a R,"a Nogueir<i de Cestro, 1u:ooo; I) Cluu•
d1n« de Souza Sampa,o. 10:00 ; Manuel
nAo tarda que me va juntar comhgo imagem e ell~a aqu1.
Mutins More1ra Paiva, 50:()1)(); D. Annette
ero casa do diabo. NAo temos mais - E es1a b0a Mae pagou-vos be- Traga Lemitrcs, 5:ooo; José d., f(>llseca
que reblgnarmo- nos. neficio com beoeficio. Souza An<lrade, 10:000; D. Mergueriue LP.·
- Olha, vae p;;ra lii t~ i tua von- Sede Lhe reconhecidos., gum, io:ooo; D. Maria de k~us J'( liveira
' Le bo, 10:000; Joa9uim <la Sii va Cuvalho
tade, se te ape ,ece. Eu é que nào
posso Tesignar me com a ide.a de SO· • •• Junior, 10:000; F1lipo d'Alr11toida RamoQ,
10·000; Pedro Gerc1a RoJrijiue'l, 10:000;
frer eterm-rneote. Estou a pensar na- No dia seguinte dl1ia se Mis,a no M,1nuel M,irque:1 Nlorgado, 1u:uoo ; D. Ma-
(IUetle religioso expulso do seu con- quarto de He1od1s a que Pilato~ ~ju- ri.,nna P ires, 10:000· D. l',l.,riu J, Graça
vento e que se refugiou na quinta do dava, mais os meoos liturgicamen te. Me$sia1, 10:000; JolÌo do, ~rnto•, 2.0:000;
Sobre uma mesa que 1ervia d'! Eduordo da Camara Carva lho e Sdva 10:0.
Molnho Grande e pede lhe que me <.:u oego Jo~è Augusto Pertira, 10:01')(); D.
venha vér. altar, No&slt Senbora das Ond~s pre• Mui11 Eug-!nia Ferreira Vi:d•~•mo, 10:000;
- O mal f&z. te perder a memoria! sidia a festa. A' noite a alma de He- Manuel Pi:roira Di11~, 10:000; D fil ròa Ce-
Ha quinze d1as que n6s o encontra- rodes tinha partldo para o paraizo. Je• uoa Al ve~ !'dechado d'Ohvlllra, 2.0:000;
• mos d11,fa1çado em guarda fiscal. NAo Antonio Vie1ra <la Cuoha, 10:000; D Ben-
trn: Vasconcelos e Santo5, 10:000; D. Mar-
podla esc;ipar-se. - Dbte, lhe urna 11:nid.i Ven1ur. Ruivo, 10:coe: D G ,rtrudes
paulada e atira~tel o ao mar. Pobre
bomem I Estou ainda a ouvir os seus
Voz da f atima Moria Fernandes, 10:000; D M 1rt? Filipa
d I Veiga Meoezes, 20:000; V1oira & Ftlhos
( Brazil), z· :ooo; D. Hermirua Branco Tei-
gritos lanclnantes. Là o dtlxémos a Deapoz&s
xeira de Lencastrt:1 15:ooo; D. Mana Ange-
debater ee nas ondas. Que grandes Tranporte • • • • • • 49 527.600 Jic,-1 o'Alme1da, 10:oooi D l\hria de Je$u,;
canathaa que n6s somos I • : lrnpres.'!Ao do num. 47 Pmto, 10:000; D. Lucine.la Caratiio Snrome-
Herodes tremia. • • Era medonho nho, 10:000 D Perpetua Furtado Pereira
(30:00U exemplarcs) • 690:000 do~ Ro1s, 10:000; Maria e Jo.quina Dioiz
othar pa,a ele, os dentes batiam e os Expeaiente e ourras des· H ~nriques, 10:oooi.Joiio Ml!nùcs Abranches
cabelos hirtos na cabeça •• , pezas • • • • • • • 415:000 10:000; D. M,ma eduardo V-. ques ù11 Cu-
De rept:nte abre· se a porta. O mo- 80 resmas de papel • • • 3 904:000 nha, 10:000; D. Maria José R1b<àro e Cor-
rlbundo olha .•• e os seus olhos ex- mo, 10:000; D. Moria Eulalia Uendcs Bara-
Soma • • 54 536.600 ta, 10:000; D. Efigenia d11 Co~t11 Pinto,
primem um terror immt-nso. 10:000; O. Delm1ra da Cnu: Souza 1 10: 000.
O proprio Pilatos recua espantado. Sub•crip980
O religioso (diz elle) a nossa ultima
(Oezcmbro de 19iS a Janeiro de 1926)
victtma I
Nào tenham médo, replicou esta;
Nao venho vingar me. No outro dia
D. M11rik do S. Paiva, 10:000; D. Mari11 da
C. S&ntos, 10:000; J o,quim (kj1. 10:000; VOZ DA FATIMA
D. Deolinda Chi.rte rs, 10:oc.o; O. Ro~a Si!va
a Santissima Virgem envlou me um Ptreira dos Sunro~, 1.S~oq. Ma111111ar o A.
aalvedor na pessOa de um b ;avo ma- dos Remcdws, 15:oou, O. Mane t.111 G!oria Este jornalzlnho, q u e
rinheìw. Soube que urn de v6s t>Ma- Ribdro ,t'.)\lmt1dn Pinq, 10:000; ,\11tr nio vae aertido tao qaerìdo e
Alves PclJUlto, 10:ouo; D Maria R.:i,a Atai·
va multo doeote e aqui utou. Que- de, 10:000; José Pc:re1rn ~drJO\O, 10:<,oo; p .. oourwdo, é d5etn'buido
reis lavar a VO!-!a alma por urna b0a D. Jo~qu1nu Prero Ch,g ,s. 10;1>00; I> Del- gr tuita:-1nente en1 F t•m•
conf1s~ào, antes de &parecer deante fina dc Jc,us Veo&nci,,, 10:0«,; J.:iitquim
de Deus? ••• Urbano, 10:000; D. M ru1 Ance <le ~:1m- no• di s 13 de e m6••
pa10 R1be1ri,, 10:000; O. l)ulc~ Ju ~httos, Ouem qulzer ter o di•
H~rodel! chorava. . • Fez o que ti• 10:000, D. Maria BrancJi d'Ahr.:u Cc.uuoho,
nha a f&zer. Narrou ~quelle que elle 10:orio; D. JuJ11h da Sih'a 1.or~s, 1u:< co; reeto uo o receber dire-
quiz mat&r, as vih,nlas da sua vida D. Mana Corrda, 10:000; D. lformmm Nu- cta,nente pelo o o r re I o 1
miseravtl e recebeu o perdAo. , nes de Cnrvelho, 10:oou; JJ. M;iria de Je. us
Qaauclo acabou estava transfigu- Ribeiro, ru:ooo; D. Anna de J.-ius Luna, tera do envlar, edeanta-
10:oov; Antonio Ferre1rn Soeiro, 10:000; damente, o minimo de
Jado. D. AnnH Fern~ndes Poto, 10:000; <...omen-
- Agora tu, dlz elle a Pilato&, dador Vilu Boas, 10:000; D. M11ria Alice dea mli r61a.
LEJRIA, 18 de Ontubro de 10.26 N.• 40
i
1
attençl!o e interesse a exposlçao sum- tado por doi!I servitas, reza devota- J4 receberam a bençào de Jesus-
rnaria dos males de 4ue pqdecem. damente o terço, Implorando a sua •• Hostia cerca de metade dos doentes.
Slio tuberculosos, cego~, surdM, pl'- cura, mas samctmenre resignado A De repente ouve-~e um grito. E'
ralyticos, cancerObOS, doentes de mal vontade de Oeus. . o tuberculoso Carvalho e Pinho,
de Pott e de tantas ouuas miserias A 1nil!òl~R doe-c ,tonnt"i-a aquetle flrrnpo hum ,rno de que aci-
physicas que vffo por seu pé ou s1'o m:1 fallamo~, qne, derois de receber
tevados c-m m:tca111 pelos servitél s pé- E' 1 hora e trinta e sete minutoit. a henc;ào exclama no auge da ale-
ra junto da capella das mmas. De.poi, de condu2i ll1t processiona 1- gri a:
A um canto da sala, j1.1 z prostrado mente a estatua d~ No~sa Senhora • e Viva Jesus Sacramenhdo I• E
sobre urna cadeira, aguardando a sua do Rosario da capP.lla das Apparl çOes Togo a seguir: e Viva o Santissimo
vez, um indivijuo, cu.i o a~pPcto rt- · par:i a capella das miMas, os sacer- Sacr&mento; estou curado I• A im-
vtlii intenso M ffrìmento. Bastan- dote~ e semlnaristas presentu can- pre!sào produzida por estas pala-
te uovo ainda, exausto de forc.:as, de· tani em còro o Credo de Lourdes. vras sobre a assistencia é absnluta-
roato pallido e emaciado, com todos Principia em seguida a missa dos menta in Jiscreotivel.
os i:ymptomas de tuberculnse pulmo- ctoenft:'S. Do alto do pulp to o rev. U11 fremito de commoç~o percorre
nar, t:~,e pobre farrap,l humano in~- dr. Marques dos 5~ntl)s, cape1Ulc-1i- toda aquela enorme mas,a de gente,
pira, a todos os que o vèem, a mais rector dos SP.rvos de Nossa Senhora que se agita corno um mar encapd-
viva ~ympathla e a mais p1ofunda do Rosario, da i 11ici<> 1\ recltaçilo do lado por subita e furiosa procf'lla.
commtt>era\ ao. Approxì.nt-mr-!'los df'- terço, que é feìta alternamente com Oir-11e-ia que a lmpele viiorosa-
le e formulamos algumas preguntas. a mul1ldlio. mente urna força !0brenatural e in-
Chllma-se Manuel Montelro de Car- O &ilencio torna-!te mah profundo, vencivel, a que debah1e tenta resl•wr.
valho e Pinho e m6ra na Praça das o recolhlmento é cada vez malor, a Tùdos auhelam v~r com os seus pro-
f lores, t 65, Porto. F az parte do gru- devoçào intensiflca-,e. Chega o mo- prios olhos, todos qucrem aproxi-
po de pt:regrinos da c,dade da Vlr- mento da elevaçAo. A hostia ·brnnca mar-,e do feliz mortai que, dlzen.1o-
gt:m, qnt>, cm numero de trinta e qua- e immaculada, em que Jesul' encarnou se curado, se proclama por isso mes-
tro, vier' m visitar em piedosa roma- dum modo lneffavel h màos do cele.- mo privilegiatlo da Virgem.
gem a sua cdeste f'a Jroeìra no san- brantt', por meio das pal :1vras myste- Os sacerdotes e O!. servitas prn-
ctuario da ma predilec.;ào H ~ qu 0 - riosas da consagraçao, corno t:i,car- curam acalm:u o en thuqrn'-mo rta
tro annos que S<,ffie lii terriveldoer- uou outrora no l!e10 vìr~in11I Je Maria multidao, que é facil mente contich
ça que o rei.luzlu a tào la!!limoso e!'- Santìssim~. erguP-,e no e!lpaço, en- pelo resoeito d ev1 do a Je!t11s Sacr~-
tatfo. Constatando a ~ua ext r('ma frit- tre a terra e o ceu, corno victtma 21•- menta :Jo. As lagrr m v. ~ ·d s doentes
• queza, pref!nntam , 11 -lhe ~e quere ser ~ustll d" exp1açào do" oeccado" lri- sao fl#?Orn m· " c1hu l!fon, .. ,. a• ,ma~
transportado •·m maca para o oav•- d1viduae, e das iniqui 1;1<Jes c0Jlt>- suplicas m 1i, f .. rv orc s~s e vdl" nter-
lh o ,fos òo~ott s, l~t!~poode , ffi ' m?- ct1vos. T Ja aquela mnle immen- te e ao m"sm it•mpo I•1 a1s v ivd e
tiv: menté e agra dfce cc,m t ff 1sào. sa de fie1s ajoelha no 'oO da charnec" mai11 fi rme a u con t11n..;a na hor-
r Prevt!mmos um do s servirns p1t!ser- e a,1ora plùfuu damente o filho l1e ddue, na miserwur 111 e 1111 a.niOr dn
tes, que vae . em dt'morn bo~car um:t Oeus occulto sob u Sactrad •s t:~Pt"- Divino Metitre, que, pai;sft f ru endo
maca e, aux,li'J fo por um r.onfrade, cies no l'!eu Sacramento de amòr. S11- o bem, corno 011 trora, rl u ra nte a su1
cunduz o e1,fermo para o pavtlhao, hi10 um cantico piedoso e commn- vida mortai, qtJ 1:1nd1l p er corria as cL
logo q ue o médlco, apoz um rapìdo vente irrompe de milhares de bocc~s dades, vilas ~ alrldas dn Juo~a, de
exc1rne, lhe entrega a destjlida senha f'm louvor da santissima P augustl~- Samaria e ,t:t O I I •ia. Po r fim can-
ac: i11g1esso. &ima Eucharisti..,. Contìn1h a recitP- ta-se o Tantum er[!o e di-~e a ben-
çA.o do terço, interromph1a pela elt>- çao genti a .o_, t , ,sslstència, eJl-
Os d oC'"n tcl-1
vaçi\o. \o Domine non sum di_<[nuç cerrando-se o Santi ssmrn no Socra-
S:io qu:l~i '1oras da ml-.c;a dos doen- a multidao irJch112-~e reverente, Ot>- rio para ser d'ahi 11 poucos in'!ta11tes
tes. O recinto que ,. e!!les é reserv?- pols o C('lebrante consome as Sagr;,. consumil1o pelo celebrante da ultima
do e!-ta qua!li completamente chelo. das Esp~cles e por fim um sacerdot•, mis!la do dia.
O ~!l.tado de 11tguns delles é bostante revestido de sobrepeliz e f'~tola, vtm Segue-se o i;ermào que foi pré~:--
grave. Aprt>ss1im"-·1os a colher dos buscar o ciborio de ouro p:ua adm1- do pelo rev. Dr. loào Franl'icico ooci
set•~ lahios umas hreve'\ inf.'rmaç0es. nist, ar o Pào do~ Anjns .iQuellas Santo~, prok,sor do semin ario do
Aqui é urna 11araly1ica de Terres Vf'- pe~s~as, que, devidamt'.nte conf?llSl'- Porto.
dr;is, que sc,ffre ha 8 annos de rheu- das, nao t111ham Ildo ensejo de o r P- Os actos e fficlais da peregrinaçao ..
matismo e quP, ten\lo vindo ha 3 ar- ceber nas mìssas anteriore.s. concluem com a recon1!ucçào dq e!l-
nos n Fatima, ohlt>ve ciensiveis mP- Terminada a missa, expOe-'le o tatua da V1rgem bemctita para o 11eu
Jhoras. Acula é urna ~o,.111e da M?- Sanlìssimo Sacramento n't nqu,qsima pedestal, sobrn az 111heira ~agrada,
rinha Gra11rle que ha 18 mPzes iie custodia r·ff ~recid1 lii dr·, i, annoq pe- no veneraml<> p?.dr:.io Cl/mm<>mor11tivo
que~xa d e violentas dl'>res intestinaes h Ai:soclaçao dos filho5 de .fari:1 de dos sucessos rn ara-.ith\lso s de t 9 I 7,
e que havcndo consulta •' oomerC'- B!mfica, e cant •-,e o Adoremus. Dt- da santa cap el!a das A ppariç0e~.
so~ médicos, se sujt:>1tou dE hai de ao!I pois realiz;,-'!e a tocante ~t-r1monia da No po,-to daliol verifica•
varlos tr~tanPntos prescriptus. Mal~ Ben~·5,o dofiil f'ln t,,rn'loi-c çÒP...i m<~,1 ic!l s
além é UID rap11z, dos Pouzo~, de 26
annos de tdade, que h:i 6 1111nos, ser.- . 03 piualyticos e 011 doentes em ec:- Siio quasi qu~tro h'>rn, da tarde.
do militar e estando de guarda ao!I tado mais ~rave, que jaztm sob,e Oirlg11nc-no~ novam,~nte pc1r~ o po~-
prisioneuos allem,ws internaJos em colch~es em frente dac; b'tnca •Jas do to das vtrificaçò e'ì medica~. Na me~-
Peniche, te mou banho 110 m:,r e em pavilhào, sao os primelros a receber ma sala, onde ebum;1s horas aotes
i,egu,da commttteu rl im~mctcncla de a suspir1:1da hençao. tinhamos vi3to Carvalho e Pinho nurn
al.lormec,..r sl\bre Il ar~ra quente d1 O sacerdote traça co rn a cus!otii'l estaao qui! in~pir 11,• vivis~lma cnm-
praia, 111~ando compte1arnP11 e p3r?- · o qignr I d cruz s"lhre cwfa Ulft <i l'- paix iw, ~oco1;Jramo-lo :>gr>rEJ, ale(!re
Jy h .:U. Noutctt part • • ".fii r pn I.le qut"1le:. infellzes, cuj :-os o ·h ,.. , m;·u r - t> sorriJt!nte, "O1er1dc1 de wu1 .:. r es-
~òas 40c o 6Ssedl ~m com rnn . r\1 ~ra~
18 11nnns, llè L 1sbò11, ;ir,, c·1hlO, desde j~ fos de l agrimas, f•:<'lm, numa e"C-
os 2 anno!\ de e<111 h.•, d e 1nrit!y~1a e pr~. ~ao res1gll,1 la de c.! ò r e e.le ~ur,- preguntas. l ntertt g--m -111 .\terca do
atrophia geral. fJepois é u111 h. mem plica, a Di·,i ,a H 1st1:1 de AmOr. En- ~eu esudo. Ri!sµo,i.h~ que ,mo esti
de ::,anfins do Douro, A<'t•J<1lmente trttan-!o começflro-,e a fazer ,nvoci-- compietam ente curado, c"m c, a prin-
morador n'.l c11r,i1al, que cnm.~çou ha ço;:s, lmplor;rndo remedio para tC'- CiP,io suppunhu, mas que cxperimeo-
2 annoc; a soffrer Cle tuh1>1t·ui 'l'i~ p11'- <1as as miseri?.s hi.:nrnnas. lenitivo e ta consi/J eraveis melhoras, QUP atri-
mu111tr, tenac--,e agy,ritva ,1,, o :-,eu e•- conforto pAct 10..t,1s o~ srff ,mentns. bue a m isericl)rdi :1 l1e J-:s11q Secr;i.
tado li partir de outuhro ull•ino. f:.' E a comnwven>e cerimnnia que ar- a
mentado e inlerct>ssao m:tternal de
ai nel• um cavalhe:tro u11~ C11l,)a~ d~ ranca lagr lmiis, Jt! todus os olho , Maria. Snntiss1m1. Alguns servita~,
R,unha, M 20 · 111wll t'8r:1'yt co t' ne11- r.ootiri1h a eff •r.tuar-"e lentsmeote, de no intuito de o livrarem do assédin
rasthen1co. E', flnalnt~'"'• e, dr. X. hanca0t1 em bancc1cia, de fi1r1 ~m lii~, dos cuuosos, cuj•) numr.ro »ug nenta
tffo 111 J!.tre pel<l se11 s,1twr cnm~ pt>I, num ,y:hmo cadencia Jo e grave, cada vez mais, c,rnvidam-'lo ~entrar
!Ua p1ed1d~ (lue, prt~o j "'Hl C&•ie•- ,tum eucanro lnilefinivel e duma ma- para tim dos gabinet~s do P.osto.
,a de p1m1lytico ern 'tt1e ~ 1ran111;,••- je,tade ìmcomparavel. • Alll contin.urtm9s a lnteuogli-lo.
Quando nos dizta que tinha um ir- maior se torn:t ain::la em toda a ma- povo que a sau la corno sua nobre
rnélo j~suita a fazer os seu,. estudos nh'i do dia l 3 f' piedosisslma P.tdroeira.
na Austria, ob<ierv~mo~-lhe que de- Aoes:u 1je varias vezes !he ofere-
certo a graça obtida nao tinha sido cerem leite, conserva-,e até a um11 Visconde de Montello
estranha és oraçOes de~sa alma, que hora sem tornar alimento algum. A
generosamente se consagrara ao ser- e'!la hor-i, cedendo a instandas re-•
viço de Deus no estado religioso, o
que elle confirmou com um aceno de
pe1fd1u1 de p~ssòas amigas, sorve a!-
guns golos daquella bebida. Assiste
Hs curas de Fatima
c i beça e tiorrindo de satisfaç~o. a mi!>sa dos enfermos e a bençao
. Na impossibilidade de publicar na
Passa-,e depois urna scena intima particular sem experlmentar o mais
altamente emocionante. Trez pess~as pequeno alllvio dos seus incommo- integra as centenas de carws que te•
da sua familia, que chegam do Por- dos. No momento em que o cele- mos em nosso p-xler, e outras que to•
to naquelle instante, entram precipi- brante da a bençao geral, acha-se re- dos os dias rccebemos, rel atando cu-
tadamente no quarto e, ao vl!-lo tao . pentinamente curada. ,cUma cousa ras ou outras graças conct.!did:1~ por
diffuente do que era, choram de co- que eu nao sei explicar-dizia ella- Nossa Sen hora, resol vemos resu mil-
subiu por mim acima e desappareceu, as quanto possiYel.
moçao. Uma dellas abraça-o num
pranlo desfeito, exclamando: «H,1 desaparecendo ao meemo tempo, co~ Quasi todos promett.!ram publical-
quatro annos que nuoca te vi asslm». mo que por encanto, todo o meu as e uma grande parte enviou jun-
Carvalho e Pinho reprehende-as aml- mal». Sente um appetite ·extraordina- tamente qualquer donativo p11ra as
obras.
gavelmente, estranhando as lagrlmas rio, verdadelramente devorador, ten-
Obtiveram, pois,~raps, que Yeem
quc derramam. e Ah I - obtempera do a certeza de que qualquer alimen-
agradeccr a Nossa SenhJra d) Rosa-
urna dellas - é que muitas vezes to que lngerh1se nAo lhe fazia mal
rio:
tamb~m se ch6ra de alegria f • algum. Mas quere fazer o sacrificio
Um,a ca1•n. de obedecer a um d~ médicos do Maria Chacha, dc <:anlns (Ponta
Posto, que lhe recomendou que fO!- do Sol - Ilha da Madt.!ira) que den•
De bocca em bocca corre a noti- se prudente, abstendo-se por emquan- tro cfe duas horas mdhorou de um
cin, que nos chega aos ouvldos, de to de tornar alimentos 1101idos. gronde panaricio.
se t er operado durante a bençao do Por deferencia do mMico de ser-
Sanusc.1mo urna cura sobremodo in- ]O(fQUina Soares, da mcsma fre-
viço, conse~uimos ler a de::laraçffo gue:ua, 1. ntrevada d us pern 1s, que aos
tere"s11nre. Um nos110 amigo, bem do métJico assistente de Rosa Maria
informado, assegura-nos que a pes- tres dias dc urna novcn;.1 mdh 1rou.
Ribeiro, que é do teor S'egulnte: Nao Andava nem dormia.
~On que foi obj'!cto dcesa cura, hu-
mil'le creada de servir, es1a nesse Dr. Albino dos Santos-assisttn- Maria Teresa Oomes, dc S. P edro
momento no Posto méJico. te do Faculrla.de de Medicina Ro- de Maxìm1n,1s (B1 aga), quc estaodo
·Oepois de a termo~ procurado sa Maria Ribeiro, creada da Ex ma gravemente dnentc durante mais de
em v.ào, durante algum tempo, va- Senllora D. Maria ]1JSI Pestana um ano. com ç ,u '\ melh rar logt')
mo~ encontra-1a noutro gabinete, ro- Lea.o, so/re do esfomaf!o Ila mais que ncorreu a Nossa Scnhora da
deada de alpum'.ls servilas e de pes- dum ano (dores, vomitos e hemate· Fatima.
sOas Jas au~s relaçòe!I, que com meses) P,ws sy11tonzas que aoresen-
ella tlnham vindo na peregrinaçao ta e pela sua resisfencia ao t,atn· Antonio Rodrigues, d1l Vale Covo
da frcguczta da <'.:1ra,~uejeira, qu~
do Porto lnterrogamo-la. O ,eu on- mento adequado, dne tratar-se du- csta~do_sua filha V1ct, ria 111acad de
me é Maria Rosa Ribeiro, tem 22 ma gastrite ulcerosa. memng,tc cm poucas h"ras rnclhorou
aoos d~ e1ade e é natural de Pon- Porto, 8 de Setemhro de 1926 depois d~ os paes terem rt~zado tres
te da 011rca. H:i dezaseel11 mezes que (a) Albino dos Santos. Avé l\lanas e a Salvé Hai n h1.
sofre duma ulcera no eetomago. O
médico que a tratava, nào te11do Aguardamos serenamente o vere· Ana Rnsa da SI/va Nunes de
conseguido debellar o mal com os dictum definitivo da sciencia e da Candc,sa, Va.kg 1, curou-sc dt: rc~ma-
mPios ..te que dispunha, acoo11elha-a Egrt-Ja acerca da natureza desta cu- tismo dcpois de ter rcc?rr iJo a Nos-
a ir pllra o Port(\, af:!m de se eubfne- ra, acatando-'> de antem~o, qualquer sa Scnhora. •
ter :.! uma operaçao. que ete seja, corno é nosso dever de Carolina da Slllla. Ferreira de
Naquella cidade consegue ser re- christàos, pru'1entes e doceis aos dl- Candosa, sofrendo hcrri velment~ Ju-
cebid 't corno serviçal em casa duma ctames • da legitima autoridade nesta rante tres dias por lhe ter caidn urna
illu,;tre e bt-riemerita portuenee, a se- materia. prancha num pé, que teve de ser ras-
nhora D. Maria j'lsé Peetana t:eao. Oepols do nosso regresso, ouvi- pado.
H~ sete meses que olio torna outro mos hlar aloda doutra cura, tambem
alimenlQ que n~o seja leite. Passa de urna ulcera e realisada egualmen- . Rosa T allares, da mesma frcgue-
mal a~ noi1c:-s, quasi sempre sentada te numa p ssOa do grupo privilegia- w1, sofrendo de dfobetis Rcb.:ndo
na cama. E'-lhe ìmpossi vel conciliar do de peregrinos da cidade da Vir- alguns tr.1gos de agua dl Fatimu, re-
o som10. As hemorrhagias silo fre- gem. z:indo um Padre Nosc;o e A\'! ,\lnria
qucntes. Dez dias antes da peregri- Opportunamente forneceremos aos achou•sc i111ediatamente curada.
naçào começa a ter urna hemorrhagia nossos le1tores as inf•)rmaçòes q ue Candida Sanchts, Profcs'!ora era
abundante, que nada é capaz de fa- entretanto pudermos obter icerca Valdaota (rhaves), varias grap~, en•
zer estancar. O dr. Albino dos San- desta nova prova do podere da bon-
dade da augusta Rainha do Santissi-
!re as qu1cs a cura repentina de um
tos, asi.,stente da Faculdade de Me- tncomo~o nas cruzes quc lh t: tolhia
dicina, com consultorio na rua Fer- mo R11sario. os mQVJmentos e que se julgava in-
nandes Thomaz, seu mé:ticn assisten- O regr~1oaeio clo1-1 poro- curavel.
te, com l a enf ~rma lhe comunicasse gr!noi-4 ,
o s u iesej > de ir em peregrlnaç~o Ellg_enla de Abreu Costeltp Bran·
Sao cinco horas da tarde. As cla- co, qu\nta de S. Jeronymo. Cmm bra
a FétimJ, r~cus11--;e a dar o seu con-
um. grnça espirituni e 1 curn d'um;
sentirne 10, por recear que o fluxo reiras produz!l1as peia retirad:t sao
doenç1 quc muit, a f<!z irnfrcr.
d? t1angue augmente e prociuza con- de momento para momento cada vez
sequen ,as graves e a!é por ventura mais numero~os nas fileiras compac- P_iedade da C. Tellzada e Silva,
dc ?ant:irem, uma grande grop re•
fataes p.arn a saude da sua cliente. A tas da 1m nensa legiào dos peregrt- ce;b1da.
enfe-rm ,, im 1lulsionat1a pel1 su'.\ viva nos de f atima.
couflan ; a no podtr da Santissima Ouveru-,;e aqui e acol~ os derra- Maria da Soledade L11z e Si/va,
Virgem, d1-termlr1a correr todos os
riscos, deso bcdetendo ao médlco,
delros cantico" de desoedida e os
saudnsos adeu~ éi Virgem.
. pcngo11a
urna .intente . e pcrunaz.
. '
do A~ylo de SanH Iz:ibcl, F!iro ern
deu a creança umas g6tas d'agua da Expedlente e outras des- dict11 de Ment1es Lelle d1: Almado, 10:00"
D. Alber1in11 D10s Voz, :10:000; Antonio
Fatima • . pezas . • • • • . • 140:000 Coelho da Rocha, 10:uoo; D Ermclinda-
Coelho da Roch11, 10:000; José O .1vc1r~ n,-
Adelaide Santos de S. Vleente Pt· Soma • 55 412:600 niz, 1(1:000; D Deodat11 Amalia Ù.! Pa1va,
reira dt Vallga (Ovar)_, tendo ma fi. 10:000; (). M ,1 ù1 do Ceu Cordeiro f.ar,,1.
lha Lucilia c0m urna tcbre tifoide e Sub OPipqAo ' nho, 15:ooo; D, Ma r~~rida A lmeìde, 2'J:ooo
urna pneumonia, quando tinha 40 (Dezembro de 1925 a Janeiro de tQ26) (De j<.>rnae~) D. CeJ.1\tC Maria de .5ouza?
_grau, de ft:bre, tomou uns tragos de u:Soo; J) Em1lta Pa~coal da Si) vq, 10:ouo
D. Maria ùa Nat1v1tl11d~ Mamede, 10:000; Aurelio I .e cere.la Mouttnho, 11 :ooo; I). MA-
a~a da Fatima, desaparccendo ime- D. Maria Barbosa da Fon<1eca, 10:000; Con- rta do Carmo Cunh~ Mat:-.s, 10:000; D. Md-·
-d1atamentc a fl.bre, o que causou dessa de Marg~ride, 10 :ouo; D. Muia Ribei- ria Amalia Capelo Frnn,:o cfo M.. tc~ 10:000-
grande adrnir:içao ao médico que s6 ro da Silv11, 20:000; O I~aura d'Ohve,re D. Anna ,te Portugal 1.ol;,o de Vasconcell)S-
Fra~oso, 10:000; D. Augusta lle S,·nt1ai;(o, Tete, Triguc1ros Ar1t;;Po, 21):ooo; M.ir1.t
por milegrc pLd1a nplicar tal suces- 10:000; Manuel Antonio, 10:000; D. S1lvma Carvwlhinh11, 10:000; P,1.lre H~nr1q11,i F'er-
so. Maria Fi11uetrinho, 1 10:000; D. Tere,a Ra- nende, da S1lva, 10:000; M .. rio <lo C.1rmo-
poso V10l11nte1 1S:ooo; D. Olinda J;i Concei- Martins, 10:000.
Anna de Medeiros Cotllw, de Es- çlio, 10:000; I) ~1lveria Ja Concei,;iio Neve,
pinho, que sofrendo, havia mais de 10:000; D. Maria d.1 Pte-daùe Santo~, 10:000
dez annos, umas ifliçoes que a pu- Dr. Manuel Antonio P1oto do Heztnde,
nham tm gr, nde prostraçao nervosa
se scntiu mclhor depois de recorrer
10:000; Padre J ,i-é V1ct>nte dc, SRcramento
100:000; D. B~atr•1 Je Lcmos Tril(ue1ros,
10:000; Manuel Ma.ria Miranda Ja Silva,
VOZ DA FATll\1A
a Nossa ~cnhora. 10:000; D. M;iria <la Cunha Sono MAyor,
10:000; D, S1!-il'l de Jesu~ P. F ~rOR nJes,
Amelia Filomena da Conuiç6o, de 10:000; D. l.u•za d'Alm.:ida, 10:ooL; Con- Eete jornslzlnho, q u e
Faro (Algar ve), tendo um grande pa- de~u d,i S11phyrn, rn:oc.o: D. Marrn Jo~é vae Sf!?ndo t~o quiorido e
decimento n os osc:os, que os médicos Caniço, 10:000; D .M.,u1,1 Jo,é Jorii:e, rn:ooo
nao sabiam classificar, sofrendo mui- D. Antonia Ja~ O6rt.'s r\lmada , 11,•:o()o; D. procurado, il Gla:'.irtr-:huido
to, rtcorn-u a Nossa Senhora e sen- Adelaide Saphir& Pr ·r-o Lira, 10:,iof/; D. gr tuitamon~0 cr.ci i, ~m
Ahne P1nho d,, Silva, M:e>no: O, Amelia
te-se melhor. Alem d'outras coi!;as, Brniio Marha,l•>, 10:0,,0; M;t1•u.-l Gd pP-r nòa dies 13 ci •:e:d m,~••
fez s;icnfic10 de seus cabelos a Nossa Figueira~, rn:oor,; l). MargArtd.i M Pinto Ouem quilaer ieir e di•
Senhora. Coelho, 10:000; s~n1lìm G•,11çrilvc, F'crrei-
ra, 10:000; I.>. M.irn1 da V1.,itaçiio Alve3 Nu- Peito de o rucobGr- di,..o-
Joaquina Mortira Nunes da Fci- nes, 10:000; M.inoel Antonio ,10 V;,le for- ctamente palo "or,.. e i o.
ra Franca (Ncspert:ira-Srnfiies) que res, 10:000; PKdr<, Fr11nc1i1co C. B~ttcncol!rt
16:000; C,p1tiio Jollé Augusto Lopo, 10:000 tera de t>nvitJr, ~~eo;ite-
sofrendo do tstomsgo havia 17 annos, D. ~ter da Coocciiçeu R1:11, 10:oco; D.
recorrt:Q a Nossa Sc:obora e se curou Alice Gerra Ouarte f.tma, 10:000; Joito Se-
damente, o minimo de
un 1925- verino ,Oajo da Camara, •o~ooo; D. Maria tlez •U Nla.
I
,
- ---~-_., -
1>osto de verifltaçOes médicas 011 cli- sAo de S. Paulo de Messano (Lou- sua amlga ter pedldo a Nossa Senho- .
nlcos de servlço occupam os seus renço Marques), a 200 kilometros do ra a cura sem necessidade de opèia-
postos. Servltas e escoteiros clrculam litoral, sendo acometido d'urna grave ç!o, dentro de pouco apareceu cdm-
continuamente nas dependencias do doença e desen2anado do41 médicos, pletamente curada. Era uma chaga
posto. Véem-se algumas senhoras da de pronto recuperou a saude desde enorme de urna cOr azulada, com um
direcçao do Patronato do Porto, fun- que se invocou Nossa Senhora da chelro insuportavel, tendo de ser cu-
dada por lniciativa da Liga da Acçao FAtima. rada tres vezes ao dia e deltando <te
Socia! Crista, daquella cidade, que l)raziela Oomes Bemfeito (rua cada vez mais de um decilitro de pu1.
vleram acompanhar duas emprega- Tomaz d' Assunçao 28, 2.0 - LisbOa), AJberto a'Oliveira, de Lages, con-
das 1dessa institulç!o, ambas curadas a cura de urna ferida que seu filho celho de Cela. Etn malo do ano pas-
lnstantaneamente de ulceras no es- tinha no nariz. sado adoeceu gravemente sua filha
tomago, em treze de Setembro ulti- Um~elina, de quatro anoa e melo. O
mo. Respirando saude e bem estar, Joaquim Ayres de Oouvela Alleu, méd1co declarou tratar-se de duas
ellas agradeciam eff usivameote A San- consul da Grecia no Porto (Av. da
Boavlsta, 752), tendo visto u.ma po- artrltes tuberculosas de multo mau
tissima Virgem as suas curas, que caracter, urna no cotovelo dlreito e
attestavam hem alto o poder incom- brezinha {moradora em Vila Nova
de Gaia) que pedia esmola com um outra no joelho.
paravel e a bondade immensa da ce- Emquanto se esperava o desenlace
leste Padroeira de Portugal. sobrlnho, chsmado Camilo da Sllva,
urna pessòa lembrou Nossa Seohora
fìlho de Andréza da Silva, tendo es-
da Fatima. Começou~se logo a resar
Oregresso dos peregrinos - As nllfmas te uma perna com grandes feridas, de
o terço e prometeu-se urna novena,
despe~tdas aYtrgem -A bora mys- ha sete ou 8 annòs, aconselhou-a a
laval-as com agua da Fatima (que
começando tambem logo a creança
tica das Trlndades- Opolo lhe deu), dizendo-lhe que devia pre-
a melhorar, contra a expectatlva e
magnetico das almas parar-se para a graça, confessando-
declaraçao dos médicos.
Pouco a pouco a multidA'o vae-se se e comungandp primeiro. ]osi Matheus, de Vale de Lobos,
Quando voltou a vél-05'SOube que concelho da LourinhA, tendo adoeci-
~ispersando. Qs grupos de peregri-
nos tornam-se cada vez menos com- trnham tavado às feridas hes vezes do repentinamente 4s 10 da nolte,
paclos e menos numerosos. A cada com a mesma aj?ua (Joìs a quantlda- de J?arrotilho, seu filho Constantlno,
momento parlem vehlcuto,, conduzin- de era dimlnuta) e estavam curados, 1 de 1O anos, e estando o médico lon-
do os piedosos romeìros de F Atima do que restavam apenas as clcatrizes. ) ge, oanhQu a garganta do doente
aos seus lares distantes. Apenas um com agua da Fatima e ao nascer do
Leonor Passos, de Braga, sof ria, sol começou a melhorar.
ou outro dev6to fica ainda dirigindo havla ,iete anos, de doença que to-
a Virgem urna ultima supplica, esque- dos os médicos reputavam incuravel,
cldo talvez da hora tardia e da dts-
tancia do seu lar. A noite approxima-
sgravando-se esta nos ullimos seis
mezes. Recorreu com toda a fé a
Abrig~ para os doentes
se ntpièlamente, tendo ja descido o
sol no horizonte. E' a hora my3tica
Nossa Seohora da féitima, e melho-
rou rapidamente.
peregrinos da Fatima
das Trin.1ades, que convida a rezar Transporte. ·• . • • 4 .740:000
e a pensar no Ceu. oe· vez em quan- Maria C. Corrèa 8 Cabtal, de l
Velas, atr1bue ao auxtlio de Nossa D. Estephania M e n d es
do os echos repercutem os sons dum ( Oul lhufe - Paço de
cantico popular, q\le algum peregrino Senhora a cura de coxalgla de que
sof ria um seu fil ho de 6 annos. Souza) . . . • • • • 30:000
entOa na viagem de regresso. Momen- D. Trindade LeltAo • • • 5:000
tos depols, a noite envolve com o ]osi Martlns dos Santos, do Se- -
Soma • • • · 4 775:000
- ~
seu negro manto aquetra estancia pri- minario das Missoes de Cocujiles,
villgiada pelas graças de Oeus e pe- tendo sido apurado para a vida mi-
las bençaos de Maria,-estancia, que litar foi d-:pois livre em circunstan-
é, sem contestaçao, o p6lo magneti- cias inesperadas, quando isso se jul-
co das almas, o ponto de attracçao do gava impossivel, ao setimo dia de
mundo espiritual, o centro em torno urna novena a Nossa Senhora • da
do qual gravltam todos os coraçOes Fatima, causando o caso a admira- Do Apostolo d'outubro ultimo, re-
-de bOa vontade. çAo do pessoal do hospitaJ, siugentos, cortamos o seguiate:
enfermeiros, etc.
• .•• A Aparlç~o recomendou in-
Maria B eatriz d' Alme/da d'Eça, sistentemente que todos fizessem pe-'
do Porto (Rua de Santa Catarina, nitencia e resassem o terço do Rosa-
J 124), declarando os médicos que rio. •
necessitava de operaclo em um tu- Esta recomendaçao repetiu-se em
rno, que lhe apareceu. começou este todas as aparlçòes.
Continuamos a publicar o relato
1esumldo de graças e curas obtldas a desaparecer depois de recorrer a Na sexta e ultima, a Senhora de
por intercesslo de Nossa Senhora do Nossa Senhora. Fatima «queixou-se do muito que os
Rosario de f';ltima, attendendo assjm Olinda de j esus, de Alvelos, obte- portuguezes ofendiam o seu divino
aos desejos das pessOas favorecidas. ve de Nos'ia Senhora urna graça Fllho ; recomendou • que resassem o
e q~e parecla ir(callsa vel •. Terço e leO-antassem ali na Cova da
Manuel Antonio Junior, do Brejo
Fundeiro (Vila de Rei), tendo seu fi- lria um¾l capela em honra da Senhora
]osé Marques Oomes, dos Pouzos' do Rosario.•
lho Cesario, recemnascido, doente (T-0rres Novas), vem agradecer duas
com urna enterite, parecendo mais ca- Felizmente o conselho da Santlssl-
curas. U ma a seu favor, de uma ar.-
daver que outra coisa, este começou glna de mau caracter. Outra, a favor
'!'a Virgem continua a ser seguido e
a melhorar logo que se recorreu a as suas ordens cumpridas . por tantos
de sua mulher que sofreodo de gran-
Nossa Senhora da Fatima. portuguezes com urna flJelidade e
des d01es' de estomago e complica:-
constancla que nos fazem crer na vin-
Maria A11eusta Claudia, da Ma- çl)es de coratao, que a na;ia obedc-
da de grandes bençaos de misericordia
ta (Torres NovHs) havia mais de dols clam, depois de varìas intermitençlas,
para Portugal. Os nove annos decor-
annos que ~ofria de a aques nervo- s6 vieram a d esaparecer definitiva-
ridos desde as ApariçOes até hoje,
sos, chf gando a perder os sentidos. mente depo1s de ter invocado Nossa
teem visto crescer o numero e o fer-
Sem nunca ter recorrido a médico al- Senhora e ter tornado uma chavena
de agua da Fatima. '!Or éJos peregrinos que vao mensal-
gum, começou a melhorar desde que mente, A f.°Alim 1 recitar o Ros.irlo e
seu mar1jo e fnhos recorreram a N. Maria ] Jse Rodrig-ues, do Carva- de ,IA voltam cllelos de fé e de espe-
Senhora da f Atima. Oeixaram passa·r lhal B !!mfeito (Caldas da Rdinlia) rança, e!iP.alhando por toè.la a parte
dois annos e naò tendo voltado o
padecimento cumprirllm a sua pro-
tendo urna c11nhatla ~corn urna n~s: a d~voç!lo A Senhora do Rosàrto de
cida nas costela$ do la::.lo do coraçlo• rati111 ~ 4 r~ a do T.crço. .
messa de lrem a Fatima. e publicar a te.odo con sultado varios médicos, tan- ;f ermf ta Qeu~ ~ue este fervor san-
graça. , to das CalJas corno <te Lisbòa, que a to 'riao d esapJre~a nuoca ~ aumen-
Jl~'Alves Martills, auxiliar da mts- declararam lncuravel, dep6ls de uma te sem;,re, po. que as p~rcgrinaçOés de
Fétlma sao um melo admlravel, todo No entanto Urnno podla conter 74 parece que camloha em llnha recta .
divino, de levar muitas almas a purl- terras, Neptuno 84, Saturno 708, e para um ponto aituado na constela-
ficarem-se na graça dos Sacramentos, Ju,:>iter, J309. da Lyca.
de obter a conversllo de pecadores O Sol é um mlthllo e trezentas mii Arcturus faz 413 k tometros por
e lndlferentes e de reunlr todos os ve.zes maior que o nosso pianeta. aegundo, isto é, 35 milbOes de kilo-
mezes aos pés da Santissima Vlrgem, Apesar d'iato o Sol parece urna metros por dia I
na oraçao e na reparaçllo pelos crl- pequena noz ao pé d'alguns plant- Resta-Jos curvarmo-aos em adora-
mes de Portugal, centenas e mllhares tas. Dentro da estrela Sirius cabem ç~o e dizer com Ampére: «Como
e, varlas vezes no anno, muitissimos 481 O e6es. O Arturus de Bouvier Deus é arande, corno Deus é be1lol»
milhares de pess0as que, de facto, é um milhllo de vezes maior que o As mesmas maravilbas nos infini-
representam •um grande numero de Sol. Nllo obstante, a estrela Canopus tamente pequenos, mas d'estes fala-
cidades, vilas e aldeias da naçllo jun- podia engulir no seu estomago t,es remos noutra occasi~o.
to do trono das mlsericordias da nos- milhOes de a6es I .No entanto e xclamemos com a sa-
sa Celeste Padroeira. Por isso o dbio Ampére, fatando _grada Escriptura: cOs ceus contam
Dizia-nos ha pouco o lncansavel urna tarde com o seu amigo Ozanam, a gloria de Deus e o tirmanunto
e venerando Rev. Dr. Cruz, de Lis- e olhando o Ceu crivado de estrelas, manifesta a obra das suas màos.•
b0a, que nas suas prégaçOes tem exclama, corno que acordando d'um
procurado meter nas paroquias a de- extase: e Como Oeus é Rrande, Oza-
voçllo da uniao espirltuat com os pe-
regrinos de Fatima no dia 13 de ca-
nam, corno Oeus é bélo I•.
Se nos eepanta o numero louco e Voz da Fatima
da m~s. A idela tem sldo bem rece- a grandeza prodi&iosa das estrelas, Deepezae
blda pelos rev. Parocos e posta logo n!o menor admiraçllo nos causam Tranporte • • • • • • 55.412:600
em execuçllo com agrado das popu- as dlstancias a que estAo umas das ImpressAo do num. 49
laç0es que naquele dia acorrem a outras e a velocidade do aeu movi- (40:00U exemplares) • 920:000
egre}a paroquial para ouvir Missa, mento. Expèdiente e outras des-
comungar e ir em proclssllo, recitan-
do o Rodrio, é capela ou altar onde,
A terra eaté a cérca de 150 mi-
lbOe1 de kllometros do Sol. Se esti-
pezas • • • • • • • ___
160:000-
na respectiva freguesia, se venera a vesse mais perto eramos assados, Soma • • 56.492:600
imagem da Senhora do Rosérlo. pois que Mercurio, que esté s6 a 58 · Subaorip980
Eis urna exceleote pratica piedosa, mllb0ea, deve ter urna temperatura
(Janeiro de 1926)
dlgna de aplauso e lmltaçllo. Oxal! de 200 eraus. Em Marte, que e,té a
que, ao menos, o espirito de unillo · cérca de 200 milhOes, teriamos frlo, Joaquim Maria Soeiro de Brito, 10:000;
com as peregrlnaç0es de Fatima se D. Amelia Brazio Machado, 10:000; Manuel
porque a temperatura devia ser ahi Pedrosa Jordao, 10:000; D. Pdlm1ra Martins
estenda por toda a parte, pois asslm de t 00 graus abalxo de zero. Juplter Feria, 10:000; Miguel Brito, 10:000; D. Lu-
se conseguirla tornar multo mais re- esté eituado a 777 mllh0es de k :lo- cinda Magriço Cou1inho, 10:000; D. Clotilde
forçada e mais intensamente naclonal metros do Sol. Mendonça, 10:000; D. Palmira Ribeiro Lo-
as préces dos que na Cova da lrla pes, 10:000; Francisco Antonio da Costa
lsto é fantastico, dlreis v611 I Dinia:, 10:000; D. Maria Jos6 e D. Maria Ju-
oram pela patria. Alem d'isso o pen- ]sto oilo é nada. Eate syjtema so- lia Henr1quns, 10:000; Padre Domingos Jo-
samento desta eapecle de peregrina- lar nAo é mais que um leaço d'at2l- s6 da <.:osta Araujo, io:ooo; D. Jzaura de
çAo esplritual nAo delxaria de desper- beira em relaçllo a esse outro campo Lacerda, 10:000; Jolio Ribeiro da Siln,
tar, em muitos que lé nao podem ir, 10:000; D. B~atria: da <',raça Pinheiro 30:000
onde camlnham as estrelaa. Padre Joiio Lopes Gomes, 10:000; D. Ger-
o deseio de acompanhar tambem no A eatrela Sirius eatll a 83 trili0es e trude, Oliveira Santos Pinto, 10:000; D.
esplrito de mortlflcaçAo e carldade os 300 bili0es de kilometros. Vega da Henrìqueta Ferreìra da Fon,aca, 10:000;
peregrinos que vllo realmente a P4- Lyra, a 157 trili0es, e a estrela Polar l>. Maria Henriqueta de FigueireJo, 10:ooe;
ttma. ,. D. Maria Teresa de Mello Falciio, 10:000;
a 440 trlli0es e 500 blll0es, e é urna Antonio de V1lhena, 10:000; D. Margarida
das mais vl1lnhas, pois que ha estre- Victoria da Silva, 10:000; D. Maria Adelaide
tas, dez, cem, mli vezes mais afasta- Moura, 10:000; D. Aotonia Malafaia, 10:000
eomo Dens é grande I das.
Sabe-3e que a luz anda 300 k ilo-
Visconde de Cortegaç11 1 10:000; Joaquim
Cardoso da Silva, 10:000; Manuel Ramos
de Carvalho, 10:000; Domingos Francisco
metios por 1egundo e por Isso um de !trito, 10:000; O. Maria Eua:ebìo Caleìros
A falar a verdade, e6 Deus é Infi- mloutos de luz equivalerla a 18 mi- 10:000; D. Luiza Barreiros Sal~ma, 15:ooo;.
nitamente grande. S6 Elle é Infinito l~es de kilometros. D. Maria Amelia G!rald11s Teixoira, 10:000;
D. Rosalina Rola C1çoila, 10:000; Julio M.
em poder, em sabedorla, em bonda- A tua; pois, esta a carca de um Fernandes, 20:000; D. Candida Couunbo,
de e em beleza. aegundo de luz da terra, o sol a otto 10:000; Pidre Joaquim do Lacerd1, 10:000;
Deante d·Ene, tudo o que é crea- mlnutos. Padre Jolio Ceaar de Lacerda, 10:000; Jesus
do é infinjtamente pequeno, é nada Ora a estrela mala proxima de n6s Clara da Silva 1 10:000; D. Maria d'Aproson-
taçllo D.iv1d Gonç•l•es, 50:000; Balbino
em si mesmo. eaté é dlstancla de 4 annos, 4 mezes Maria de Carvalho, 10:000; D. Generos_a
Em relaçAo a n6s é que o caso e 8 dlas. A ettr9'a Polar 46 annos, Farioha, 10:000; José Lourenço Fernlio PI·
muda de figura. mas ha-as cuja luz leva 12:000 an- res, 10:000; D. Dionizia Queijinho, 10:000;
Dum lado ficam-nos as estrelas, cu- nos a cheear. D. Maria G.ibriela de Souza e Silva, 10:000
D. Maria da Luz Peroira Rodri11ues, 10:000
jo numero, dimens0es, distancias, ve- A mais perto das nebulosas splra- D. Maria11a Per1ira da Costa, 10:000; D.
lgçjdade, calor, luz, ordem e beleza loldes eaté a urna dlstancla de tre- Joaquina Santos, 20:000; Soeur Ef!l· 10:oo_c>
assombra a nossa pobre lmaginaçao. zen toa mli annos de luz. D. Natalia Soleiro, 1-0:000; Antonio Rodn·
Do outro lado, os 'infinitamente Em consequencla, ha estrelas que 1Juea da Bela, 10:000; D. Adelio• d'Almeida
10:000; O. Maria Xnier d'AlmeiJa, 10:0'?0;
pequenos, os atomos, cuja natureza, vlndo a apaaar-ae, s6 d'aqul a 10, D. Clementma Campos, 10:000; D. Candida
energia, etc., nos ablema do mesmo t 00, 1000 ou 10:000 annos· delxarla- Amara!, 10:000; O Arminda Amaral, 10:000
modo. mos de v~r a sua luz. D. Lucia Soares, n:Soo; D. Maria Rosa C•-
Quanto b estrelas, podemos des- Outra consequencla Interessante é nbal, 2.0:000; D. Maria da Gloria Magalhbs
Freire, 30:000; D. Irene Rou, 10:000; D.
cobrir cérca de 7000 a olho nu, mas que n6s vemos as esttelas nilo onde Maria Candida Vn Jorge, 10:000; Paule>
ouma placa fotografica chegam-se a ellas agora estfo maa onde estavam Maria Brito Camiller, 10:000; Madame En-
deecobrlr cem milh0es, deinndo-nos quando nos enviaram a luz que ago- carnaçlio, 10:000; D. Mana Tereta Bastos
a lmprusao de multas mais que exls- ra nos chegou aos olhos t Carregal S1lu, 10:000; O. Maria José da_
Sìlva, 10:000; D. Maria do E, pirito Santo
te111 para além. A terra camlnba em volta do sol Correia, 10:000; Su_periora du Hosp1taleiras
Mas que dlzer dos cometas, que com a velocldade de 30 k1lometros Portuguezas em Tuy, 10:000; ConJessa
em numero de muitas dezenas de por segundo, isto é, mais de 100:000 d'Azambuja, 10:000; D. Palmira Valente,
de milh0es caminham vertlginosa- kilometros 4 hora. 10:000; Manuel da Co~ta Areujo, 10:000;
D. Angelina das Neves Guani•ho, 10:000;
mwte, por esses rnundos f6ra r O Sol, com todo o seu cortejo de D. Zulraira de Magalhiies Lobo de Seabra,
E esses mllh0es de nebulosas ca- planetas, camlnha mais devagar mas, 10:000; José EstOYes d'Almeida, 10:000;
da urna ctas quaes é ùm mllhiio de alnda asslm, f az 72:000 kllometros José Maria d'Almeida Martin,, 10:060; D.
111u Jldos f ••• por bora. Del~na Paes Noirueira Frazlio, 10:000; D.
Artemisia Paula Vieira Marquea da Cunlia,
· Quanto 4s dlmensGes, a terra pa- Para onde nos leva elle ? 10:000; D. Perpetua Furtado Pereira dos
rece-nos j.4, e realmente é, d'uma Provavelmente segue urna trsjec- Reis, 10:000; D. Carolina Maria Gonçalyes~
araadeu enorme. torla elipllca mas tao extensa que 10:000; D. Umbelina da Concciçiio, 'f?oo.
\
...
esta publicaçllo; acender durante o daente) fol portador (d data em que de Nossa Senhora e que talvez seja
mez a lampada no altar da Virgem o vi) de doen.ça erR.ve e de dlaf!nos· dlgno de ser publicado, é que o levo
do Rosario; resar-lhe o terço em co-
mum; fazer a minha comunhAo dia-
tic, complic«do, 11ois o encontrei com
- ctntre,c,/lte, tii«rréa verde e rne·
. ao conheclmento de V. etc...
l;mllla Rosa de ]esus, de S. Mar-
.
ria e tudo que eu pudeste mais para niftrite•-c,m 11ertia tia vista e sem tinho da Oandra (Oliveira de A~e-
aliviar as Almas do Pureaterio. n,çl, «o ma11,, exterl,r. Estando meia), tendo falecldo um seu irmllo
Passei a nolte de 30 de Setembro ti.ente h• m•i, •'•m mez, /ulguel tuberculoso e achando-se eia muito •
até é manha de l de Outubro pedlP- am ccso peréitio pela strie de com- doente do ventre, estomago e gar-
do que curasse o nosso querido ~u- pliccçòes •n.contratias. Pondo de ganta, nao podendo digerir alimento
geninho se ele vlesse a ser um dia pttrte • e,tctt, meningeo por ser con- algum nem administrar a sua casa,
um verdadeiro amls{o de Jesus, para seqaencia ti•s ,utras doenças, con- começou a melhorar logo que recor-
honra e gloria de Deus. seral, pcu•••s quinze dias, ver que reu a Nossa Senhora da Fatima e,
Princlplei . a mlnha promessa no t,dos os Jy,nptomas se atenuavam e indo a Fatima em 13 de Outubro
primeiro dia de Outubro sem lnter- que a cre•nç• vinha para a vida com seu marido, corno prometera,
rupçao. Neste mesmo dia tambem sem a mmor •lteraçilo da parte do sahiu de la ,enthusiasrnada com os
começou novo tratamento o nos10 e1tceplzolo. Em seeuida foi lnstitui· grandes fenomeno! que la dìvisou».
querido doentinho. Passadas aleu- do o tn,t•ment, mtninf!eo e, com sa-
mas horas perdeu o movimento de tisf•çii.o, em p,ucos dias o quadro Alice Monteiro, de S. M'1mede,
csbeça, e o das perninhas tambem conta assim a sua doe11ç1 e cura:
symptomatlco er«ve desoparecia oa•
foi desaparecendo lentamente. Os cF.az hoje (5-Xl) dols rneus que me
r• aparecu , estado normai. Por sucedeu um desastre, ficando escan-
v6mitos cessaram, podendo as11im ser ver•11de, me &tr pedido e ter
tornar os meJicamentos e aleumas ohsenado 110 ultimo periodo o doen- galhada de um1 perna, a. ponto ~e
coJberinhas de caldo. Tres dias dt>- todos dizerem que nao tmha mais
te, pas.,.o este que assigrzo e juro pe- concerto em vista da f ·aquez1 e da
pois j4 estava llvre do maior perigo. la minlu1. lumra.
H-wla muitos dlas que nìio tinha con- maneira corno me sucedeu, que a es-
ciliado o sOno e no dia seguinte con- Estar,.d•, 23 de Outubro de 1926. cangalhei em tres partes, e corno flìio
segulu dormir pert" de se1s horas se- Joaquim da Silva tinha força na outra, era bem prova-
guidas. Graças mii :i Vi1gem Santi~- vel que flcasse inu tili,a::ia das duas.
sima. Dia a dia vif -~e melhorar. Fi- Ontra s curL:Ui .., As dòres eram horriveis, causan-
cou ainda um abcesso na pernlnha do-me ataques, que custava a ter
Antonio Francisco e sua muther, mao em mim a quem me tralava>.
esquerda, que teve de ser lancetado do B maco, freguez,a de Monte Re-
por tres ve.zes, efeito de urna injec- Recorreu a Nossa Senttora da F.i-
çfto antlga dada oum nervo. No dia
dondo (Leiria), tendo seu filho José
com um ataque que durou 48 horas,
tima, e ao fim de um m ez j i ani.lava
20 de Outubro fol visto pelo sr. dr. tratando do arranjo da casé:t.
este comt2çou a melhorar logo que
Silva, que disse nao ser preciso o recorren1m à Nossa Senhora da f é- Cacilda das Neves Si/va Slmòes,
uso de mal11 medicamentos, e em tim a. de S. Bernardino ( \thooitun da l::Sa-
poucos dlas !e restabeleceu. lela), que em Março de 1925 i;e ~en-
Todos satlsfizeram as suas pro- Sllvi:tfl Duarte, do Rabaçal, em ti1:1 muito mal com •10res na espmha
messas e eu tambem as minhas. S6 estado mthuawso, desenganada dos
médicus, entre outras coisas, prome- e espaduas nao podeou·) rnover os
n:io fiz a publlcaçAo por me parecer braços. Nao podia deit1u-~e nem le-
muito dificil. teu ir a pé a Fatima, o que fez em
vantar-11e senao com dOres horriveis.
O pequenino fol crescendo a no,- Outubro ultimo, por ter melhorado
compl~t'.lmente. Tendo aplicado vario, remedlos
sa vista. Tinha ficado muito perfelto sem resultado, recorreu a Nossa Se-
e muito e"graçadlnho e completou Condessa de Bertiandos (Ponte nhora da Férima e, corn,1 nào tinha
assim os dois an0s mas sem falar, de Lirn;, ), agraJece a Nossa Senhora agua, fez aplicaçao de cM de folhas
dizendo apenas mam e mile, eram as da FAtima as grandes melhoras à'um de oliveira e carra,queira, que de lé
duas frases mais cfaras. doente, e 19or agradecimeoto mandou tinha trazido em 1'924, e A sel'tunda
Completou 17 mezes depois da bapt1sar atgumas creanças com o no- aplicaçao encontrava-se perfettamen-
doe=n,:a e, apesar de grandes ei>forços me de Maria de Fatima. te bem.
qae fazl am para o ouvir falar, encc-
lhia os homhro1 e fug1a. No mez de J•t!o Rotiri~ues de Sd, da fregue- Eduardo filho de ,José Z eferlno
Maio de 1926, regressando seu pa- zia d·~ B•·itu111.ius ('1\inho), agradece Peuma ed: Henriqueu_ da Concet-·t
drinho de Pau (França), verificou que a rapid<1 e milagrosa cura de um fi- çAo, de Calaas da R111nha, de 13
lho que o médico da.a por perd1do. anos, estando com a vhlta quasi per-
a creancinha vlria a falar um dia, mas
com grande dlficuldade. Confiou-me Tlnha enterite, ameaço de meningite, dida fot em peregrlnac;ilo com seu,
esta m~gua. lmediatamenfe voltei de principio de perlton ite e f ebre a 40 paes e av6 a Fatim'l em 13 Je malo
graus e 3 decimos durante tres dias.
a
novo a pedir Virgem do Rosario da
EntranJo no quarto urna imag,m de
de 1925, pedindo multo a graça de
' melhorar, tegdo fica do com a vista
P4ti,na que lhe removesse esta grar-
de diflcu-ldacte na lingua. Promeli ir Nossa Senhora èa Fatima, a creança complPtamente bOa, logo a
salLla cto<-
a fatimi 11gradecer pcssoatmente, adormeceu e ao acordar estava sem local das apariçOes. •
levar urna e~mola e fazer publicaçio febre e agora perfoitamente curada. foi examlnado antes pf'lo especia-
das d1:1as graças recebldas. Aillio Torrts, de Barrosas, conta tista Dr. Fernando Correla, rl.Js Cttl-
Nos fins do mesmo mez de Malo assim il cura de sua prima em Outu- das, que nada l'he poude fazer.
· Uve o prozer tle euvir do Eugenio bro ultimo: cMinha prima Narclsa da Pedro Paulo, de Vìla Nova de
Jttlio Cl11re Neves a pronuncia clara Conct1çào MariRho, da freguezia de Ourem, curou-,c de uma p~rna ch:i-
e sen1 ~incult1ade. !'Ml ~ Fatim1 e Caide, concelho de Louzada, se f ria gada havia 20 aoos, deseuganado de
cum,n a ralnha promessa. ha 4 .,n,,s do estomago e estava re- todos os médicos
A Virgem Santisaima se digne aber- solv1do f ner-se-lhe urna operaçac;
çoar sempre todos aqueles que a im- perém a pequena, com receio, resul-
Elvira A. Marques da Cnsta Cor-
te Real, de V1ze111, porque a Vttgem
ploram corno Mae tlos er fermas. veu ditiiir-se a N0s,a Senhora, e,
Sa1111(!s1ma Nosse Senhnra do Rosa-
Ana da Conceiçao Nevts na ultima peregrinaçao, p;ua ahi par-
rio da Fatima &e digr.ou lembrar-"I!
-=- tiu. da sua alma ;iflita concet1en o-lhe
Atel!itaclo fm Lt-iria, e alé meio do camlnho urna l?raca que <..:nto lhe hnplowu,
da f-ft1m1, ainda se sentiu mal.
Eu, ahalxo assienado, mldica tm envia 1OSOO, conform e ltle prometeu,
A c, rta alrnra disse para a pessOa e pede o hvor da pubhcaçao.
13storrtj,1: que a fo' acompanhar: t:stou bem, e~-
Decl-.ira, /Hl ra t,dos M efeltos, tou 1,?.; e Hté h< je naJa mais sent"u, Uma filha de Moria r/e Coruche,
qz,e Eugenio julio ('/are Neves, Ji· deix"u de soke", e, consultando o cbe1a de fé e agraJecimentn p!ìfd
/h~ de jvsé Maria N evts e de D . méo1co, este dlsse-lhe que estava com Nossa Sentwr, dp R ,~.\rio da
Zulmlra Clc. re Neves, n(ltural do comple,,,mente curada. FAtima, e em cumprirn en to da sul\
/.of!ar do Estrada,fre2aezta 1,/ rl van- C'1m0 is'o é a pura expressAo d1 promessa, pede a publ1c,1ç~o ni Vtz
ca, conu/lto de Estarr,j,, e de Ida- verdaJe e, paru todos que conhecem da Fdfima da graça que Noss:.i !5t-
de de q111n.-e metes (quando estev! a peqn.!na, um dcs grandes mUagres ohora Jhe fez, res{itui11Uo a • i1,Uie 1 a
•
uma pessòa de sua familla.
Em reconhecimento envia urna pe-
Voz da Fa"tlm_e,
causa do frio, posto que elas mc.s• - Os Paèhes tetm um bcm oficio. Albuquerque, Padre Jayme Jo,é Ferreini,
mas nao viessem suficientemente ves- - EntAo porque nlio o aprendes? D. Gualhermioa de SouzJ e Mello Carv11lho,
Carlos Silvetra Peixoto, D. Ald;i C. Jic: CRr-
tidas para se defcndcrem do frio gla- -=-=- vwlho, D. Ascençao Bacelar, Padre Jouquim
cial que fozia. Todu~ quatro de joe- -Nao ha ceu. Gonçalves Mar~a;hau, Dr, JMquim <'Mlho
llios se bre os bancc, é:ll comunhao, -Para os patiff:i.:, com certeza. Perc1ra, D. Maria MugalhYu Nunes, D. Gui-
olhavam a Santa Hostia com respci- -=- ltìermm.1 Guimaracs d'Araujo, l.<.on.r,lo
Francisco, Vi,condc de Cortegaça, 1,. An•
to e amòr. -Nllo ha inferno. tonia MalafJia, Joaquim Amaro CarJoso da
De tcmpos a tempos prccuravam -De certo, para os bons. Silva, Francisco Pcmbo, Manuel Rarro d~
o meu ulhar, dc~cjundo mas temen- Carva lho, l>omingos Francis.:o ù~ Bd~o,
do fatar-me. - Ninguem voltou do inferno d. Joa9u1m Gonxa lves. D. Emilia Leìct: d,t
Costa Faria, ~ara d:1 Sìlva, Pa1lre Antoni'>
Por fim, urna d'cllas, cncheu-se de -Isso prova que se nao sae de la Mnria J.1 Costa, l>. Maria Joaqutno T::-vare,;
coragcrn, 11,rroxima-se de mim e diz- mas nao prova que se nao entre pa- Proenç.1 J' Almeida Garrett, u. C 1.-:il fa Cn-
me ao ouvtdo: «Padre, n6s trazemos ra la. brtta, !Jr. M,rnuol Jo~é i.le Souza, Dorr.in~o~·
Maria Monrciro, D. Adelaide dc Jesu~ Cu-
aqui isto, dC-o, faça favor, ao Meni- -=- nha, D. Alzir.1 dos Anjos Rebelo Seholao,
no Jesus,,. - No fim de contas, o QUI! é pre- D Marta do Ro~àr10 <~arc..lc,~o Saldhla. Lu1-
E estendendo a mac, entrega um ciso é viver. za da ::illva dl.l Cura; I). Maria dos A'njo~ de
ramo de flores, acresccntando: «e elas - Enp,anas-te. Depois de tudo, o Matos, Ana ravares, D. CHolin,1 P1nho, D.
u.o mesmo nossa:,, n6s quatro (dizen- que é preciso é morrer. Ana d'Ohv.!tro, D. H.os.i J'Ohve1ra, J) M.t-
ria l.uiza de Souza Delgado, D. Amelia de
da os nomes) as compramos com o -=- Frei1as Carvalho 1 D. Maria de Belem Pinho,
nosso dinhciro, na praça. Pcdimos -Eu n!Io tenho fé. • Amomo Dias de Castro, Antonio Monreiro-
que nos dé~sem mais mas disseram- - Mais uma razao para a procu- Balciio, D. Maria Laura Mdrqu~s dos Sao-
nos quc nestas oca:.16es ha poucas tos, O. Anron1a Marques Pri:;111, D. Angelina
ft6rcs, que eram raras e caras e que
rares. dR\Conceiçao Martin ho, Lui, Ci~riano Es-
tcvt:6, Dm,ctor da OrJem Terce1ra do Car-
nao nos podiam dar nem mais urna mo, de Coimbra, P.adre An.Jr111no de Soun
pelo nosso dinhcìron.
Eu estava v~rdaJdramente como-
Voz da Fatima Vieira, Or. Antero Ferreira c1e Ma~alh:ie~,
D. Elv1r.i Ahreu Malheir•> l\hr1nho Fdlcao;
D. M,.ria Emilia Pinto ftr.nduo, D. Maria
Tido e perguntei: ,Que dinheiro ti- Deapezaa das 05res Trocado, José Alves Ja Rocha,
nbam as meninas ?• ' Transporte. • • • • . 55.492:600 Padre Antonio Franci~co de Cum!)o~, D.
Urna d'ellas respondeu? cno'i con- lmpres~o do num. 50 Mari.t Gèrald-, Ferrtira, Mìs~- K:ithleea
5SSuimos ajuntar e poupar meio tos- O'Donnel, D. M11ria da Aisuropçiio Corre1a,
(31 :000 exemplares) • 713:000 Joaqu1m Pereira da Sìlva, D. O ycl"pia de
tao para o dia de Natalil. Exped,ente e outras des- Oliveira Valadas Preto, D. An t Augusta
l>epois d'isto ausentaram se, mas pezas , • . . . . • 355:000 Frci.as. Antonio Rodrit1ues d.i Bela, D. Ma-
antes de partir ajodharam e abaixa· ria M~nuda de Vasconclllos, D M.H1a T•-
ram um pouco a cabeça (as mesmas Soma • • 56.560:600 resa de Jesus Soares Te1xdrn, D. MMia do,
bonecas uveram de se curvar tam-
bém), disseram uma oraçiio silencio- .
Subsoripo o
(Fevereìro de 1916)
Desamparados 6uimarues, O. Aiace Senna
Guerra, D. Maria Conceiçao .\thayde e Mo-
lo, D. Albertina Vieira !:,in o:s, I> Mari~ de
sa, de que olio se ouvia nem urna Jesu s l\lura1!, Padre J o,t! Je Mato~ Dias,
palavra mas que Jcsus, la da cust6- AlcXRnJre Sevtrino Gomes, 20:000; D. Ana Antonio Anacleto d'Oliveira, Jo~é d'Olivai-
ùo Carmo Moraes, 10:uoo; D. Maria J11s ra Pcreira, José Maria da Costa Olive:ril,
dia, tera ouvido e abençoado, Elle Merccs Flores Bra:ail, 10:000; D Tere~u Je D. Maria Luiza de Souza Ros;,Jo, D. M,tria
que ca na terra fazia as suas delicias Je,us Pereìra, 10:000; D. .M..iraa A 'Ilelia José S .1 mp1110, Moraes, Julio M. F'ernanJos,.
em estar com as creança~. Brun, 10:000; l'tl.;nuiJ Dutra, 10:000; Pa- D. Lucrt-c111 Pc:lej1io, O. LucinJa Pires Du·
Em ~eguida dl!~ceram pela egreja dre Eduardo de Souza Marques, 10:000; que, O. Henriquct11 do Ro~éno Coelho Pt-
D. Rita do Sacram·e nto Mousaco, .to:ooo; reira, D. MJr1a eia As,umpçfio Sin:oes S1lvd,
abaixo e foram para a rua, conservan- D. Elvira Pereìra da Cosu, 10:000; D. Ma- Antonio u'Olive1ra Santos, José Domingo,
do sempre bem scguras as bonecas. ria Emilia Que1roz e Lemos, '.lo:ooo; Carlo, Corre1a, Padre Manutl Tavares de Sousa,
Durante o resto d.t minha hora dc Neto d'01tv .. 1ra Barbosa, 10:000; D. Maria D. 8o1atriz de Jesus Ribè1ro Ferreira, D.
adoraçao, esta scena inolvidavel .niio GeralJes Barba, 10:000: D. Armanda Medi- Leonc,r Gonçalv.:s de Caslro, O. Amdi-1
na, 10:000; Padre Antonio Corre1:1 Ferreira Maria de Torres Sanlos, O. AJel~ide dc:
deixou de passar e repassar deante da Mota, 30:000; D. Maria da Conceiçao Souza Chambo:rs, D. Adela1 le J,1 Conceiçii_o
dos meus olhos. E eu pensava : Bettencourt Nogue1ra, 10:000; Ur. Cruz, Mendes, Padre M~nuel Antonio da Conctl• •
quanta:; hçoes n6s podemos aprender 10:000; Antonio lgoacio Vic•ote, , 5:ooo; çliu, D AlberCJna Per«ira, O. ((ou Elias Ri-
das creanças : liçot:s de fé, de amor e De jorn,,es: D.,Maria du Oores, 193:ooo; btiro, D. A.gueda Rosa Gomes, D. Leonor
Varias pess6as d'llbavo, 35:500; D. c .. rmeQ Rou ù.: V1t1:rbo, D. Fl'liriJoJc Maria Je Jt-
de sacrificio ! d'Almenla, 33•:ooo; D. D•llin.1 Maria 1'Al- sus, Ana da Conceiçlio, PaJre Vir,llnio L•· J
Quantas tentaç6es naotiveram ellas meida, 60:000; Padre Aug1.1~to Durao Alves pe$ Tava res, D. Carlota Sdlaailr, n. Juù_ith t
.te vencer vendo nas lojas os brin- 50:000; A,ylo de S. Jose, de B,aga, 30:000; Mour<-1 Braz Nunes, Elvira B.trbosa V,em,,
quedos, 011 bombons, tao lindas coi- D. h:oi,:rac1a d'As,umpçiio Covas, 90:000; D. Jacmta Asrnmpç5o M,rque~, Rosari.t
F. P1'lho Nunes, 5'.l:5ou; Carmma Vieira, Lu1za, D. l sm~nia de Souza Barbosa, D . Ma-
sas e tao belas bonecas de cabelos 35:5oo; D Celeste Maria de Souza, 15:ooo; ria do C.:u de Jesus Lope~. Manuel Ribau,
loiros e olhos azucs ! Monsenhor Porti;~al, 1«:000; Pad. Alfredo Padre Antonio Mnria dos Sdntos Campos, ,l
No entanto olio quizeram gastar o Abrantes, 17:000; D. Marta da Purttieoçlio D. EJ ,1orJa Albert:01 Tav ..res .te S:intiaR<>
aeu tesouro mas guardaram-no para Godmho, 50:000; Jesefa de Jt:eu~, 83.800; D. Mari.. na !:>antiago So•eral ll1be1ro, D.
D. Maria e.la Conceiçiio CalJas, 1l:5oo; D. Mario Jo~é d'As.:ençao T.vares d'Almeida,
o Deus-Menino. Amelia e Afonso Pinhal, 3o:5oo; D. Angeli- D. Maria da Giona Tavare, de Soverol
A exemplo dos tre:i Rcis Mago,, na da Concei~lio Soaru Matos Louaùa, Manms, D. Dcdiina A.igu~ta l 11! Pina. •·
trouxeram os trez dons: a sua e~mo- ,s: oc>o; <.;ustod10 Ferreira de Alme1da, Ana Augusta Correia, D. Mima José Segu-
la, figuroda no auro; a sua oferta 18:000; f). Emilia Nuno1 Rocha, 27:Soo· rado V1e1ra, D. Oeolinda Jos Reis, D Maria
M11nuel tl'Olive1ra Borges, 1lie:8,)o, MigueÌ Palmira C. Aort1sta Antu-n~s, O. Olga Nu-
simbolisada na mirra e a oraçiio, Bento Nuoes, 17:Soa; Antonio V1eira L1:1te, ne~ Pereira,D. Maria d.o Canno Cardoso
murmurada a seus pés e que subia So:ooe; D. Altee Rodr1gues, 30:000; D. Lau- Cabrai, Padre Manuel l)uart~ Netro, D. M,1.
corno incenso.» rinda M.1rques, 5:ooo; D. Anna da Sil•a ria dos R. Maruni., D. M11ria Joana Martins, -,
Barre10; ie:ooo; O. Cesarina da Piedade, Gabriel Ra1mu,1tlo J,1 Stiva.
n:5oo; [). Maria tla C. Toscano Tinoco,
20:00@; V1~conde de Montedor, 35:ooo; e
.
D. Mdrta Fernanda !antos, 1So:000; Caeta-
no Auguuo Metia, Relvu, So:o•o; O. Ma-
ria lzab-.J Monta1ro R41tnu, 50:000; D. Ana
VOZ DA FATIMA
- Eu nao tenho re!iglAo e passo Augusta Freitas, So:ooo; El1as Ja Salva Ma-
Esrte jornalzlnho1 q u e
multo bem. cbado, 3e1:ooo; l!>. Clemen,una Rais e Silva,
'.lO:ooo; D. Maria Torrn d'Avelar, '..lo:ooo; wae -sendo tllo querido e
-O meu c!o e o méu porco tam- Paàre Lino Ja Gonct:19"JO forre•, 1'.l:000;
bem. D, Mariu Augusta Gome,, 20:000; 1). Rosa procuraclo 1 é d;atr5huido
-=- da SilYa, :io:oc,o; D. Mt1tJj folia Bo telho, gratuitm•ente em Fétim•
20:000; Francisco Ged111ho, 100~000
-O tempo da Egu ja passou. Contr1t,um,m tan- beir. com a quanti:\ de nos diQ& 13 de oada .n6s.
-Mas recomeça sempre. 10:000 reis: B. Laura e D. l\•hriana Morais, Quem qulzeP ter o di•
Domsn~ot Martin~ Ferremo1, P11dro: JoillJUim
-=- Ga10J;1s, D. Maria Ad elaillle Salazar, D. Ma- reito de o rttof'lbe• dire•
ria Adelaide Saluar Norton Padre Adriano otamon"to palo e o.- re i o, ~
-Eu nllo acredito aqullo que nfto Dias M11rques, Manuel ùe Oliveira Ruoilo,
D. Cr1sUnM Lereno, AgoKmbo Marnnbo t-ar6 de enwh1r, ode11nte•
comprehendo. Viail-a, D. Cletild• Augusta Te1:a:1:ira i.opes,
-E' por it1so que nllo acre!:!itas t111 D. L1ur1nda Pereira, P.dre B,larraino ù Al-
dam•nte1 o m In i m • dar
aada. •e1da P'erreira, B. MermiDiQ d11 l"ooseaa o dea mii réie.
.A.:n.o -V Leiria, 1 3 de Ja.:n.eiro de 1 9 2 7 .N. 0 52
•
-A-
--
[COM. APRO V AOAO ECLESIASTIOA]
Director, Proprietario e Fditor: - Dr. Manuel Marques dos Santos Il Administrador: - Padre Manuel Pereira dcc Silva
Composto e impresso na Un lao Grafica, Rua da Santa Marta, 150-152 - Lisbo a. Redacçtio e Administraçao: Seminar io de L ei ria.
\ Ao meio dia e trinta e set.e mi- desde alta madrugada. Ap6s a mis-
CRÒN ICA
nutos a hora mistica do contact,, sa realisa-se na forma costuma.da
entre a terra e o Céu nos dias da~ a bençiio dos doentes, cerimonia
I Apariçoes - depois de concluzidn sempre bela, sempre empolgante,
pas dos arvoredos. o Snr: Bispo do Funchal I o povo estavn rndiante e vinba ,
Os companheiros de viagem,
mel!'.1-bros da Associaçao dos Servos na Fatima
de .Nossa Senhora do Rosario do
grupo de Torres Novas, que vao a
Fatima em missiì:o de ca1idade para I ll:uco.ntrando·se e.m L 0.1,r1a. d e v1s1ta
. . ao
prestarem os seus servi~os aos po- 1
bres enfermos, preparam-se pela I
Snr. Bil,po, no dia 11 ùo més J)assn.do,
nào quiz S. Ex.eia. Rev .ma o Snr. Biispo
oraçiio para o exercicio da sua nobi- 1 do .Punchal retu-ar-se sem ir até u Fa-
tima.
l:ssima tarefa, rezando devotamen- Ou,·irn contn.r ooisas maravilbos::is da-
te ero coro o terço do Rosario, en- I quele locai privilegiado; queria ver coro
cantadora pratica de piedade tao I os seus olhos o que era. que la havia.
insistentemente recomendada a to- que a.Li clmrua,•a tanta gente e de tiio
longa. ·
dos os portuguezes pela ·, irgem das E no dia 13 logo de manhiisinba 8. ,
Apariçòes por intermédio dos hu- Ex.eia Rev .ma. toron o caminho da Fati· )
mildes past01·inhos .le Aljustrel.
l(eia bora mais tarde passavamos
ma ncompanhado do seu secretario o
Rev.mo Snr. C6nego Jardim e do Rev.do
Dr. Galamba..
I
junto de Montello e sut>iamos a la A manhii esto.va fria; a aragem corta-
deira que èonduz ao largo terreiro O Seohor Nunclo Apostolico va mns S. Ex.eia sentio.-se feliz e repe-
que circunda :i igreja paroquial de tia frequentes vezes: •Vnle bem n pena
Fatima. Numerosos peregrinos de fnzer alguns sacriffoios pam vir a Fn· j
Ilom~nageni da II VOZ DE JJÀTI- timn.
ambos os sexos confessaram-se e ou- .MA11 reconhecida pela visita do 'tlua- E que é isto afinal ? ... » Encanto.do
vem as JlJÌssas que nli se celebram tre Rep1·esentante do Santo Padre, com o panorama do Mosteiro da flatalhn I
1"r6xiruo do meio dia oficial a jgre- Pio XI, Vtgarlo de Cruito na terra, deJ?<>is com a vastidii.o e vnriedade da. O primeiro Prelado que celebrou a
ja fica deserta. Todos os fiéis se ao Santuario de Nossa Senhora do ladeira pn1s)lgem que cont~pla quern sobe a S >r• S . d ,r. 8
do Reguengo, oom a. limpidez • m.usa no antuarto ~ .vossa e-
dirigem apressadamente para a Co- Rosa1·io de Fatima. do nosso céu, S. Ex.cia Rev.mn. foi , nhora do Rosarlo de Fatima, no dta
va da !ria, onde a multidao aque- maneira. dos outros peregrinos clivi iindo 13 d~ Dezembro de 1926.
la hora é mais numerosa e mais sos feitios e tamanhos que trazem o percurso em pequenos trOQOs com a re-
compacta do que no dia. t reze do consigo, ora oumprindo as suas citaçio. dos 15 misMrios do santo rosa- , paasngem ajoelhn.r-se-lhe din.nte peclindo-
lhe piedosamente que deixasse beijar o
mes anterior a mesma hora. rio.
promessas junto da capel a das .A.pa- .Ao terminar o penultimo a.ponva-se o.nel.
N aquele local bemdito seis vezes riçoes, ora rezando em torno do junto dos muros da Cova da Irfa enca- Er11, uma consolaçào parn. aquela Ma
santificado pela presença da Rai- pavilhao dos doentes e assistinao minhando-se logo para o p;rande alpendre gente ver um Biapo irmanado com 6lea
nha dos .A.njos, parèce respi\'ar-se a as missas que se celebram nos tres dos doentes em cujoa alta.rea celebrava na meamn. piedade, na mesma deYoçlo
ern aeguida. no mesmo amor a Virgem 8S.ma.
pl enos haustos numa atmosfera sa- altares da Capela nova. Foi a primeira vez que um P~lado ce- Foi a primeirn. vez que um Prelado pi-
...
2 Voz da Fétima
sou a terra da Cova de Iria. em dia 13, 842) ha.via 14 anos qae né.o tinha noti· tomag-0 ha.via mais de cinco meses, con- que alguem morresse sem f..acra-
ornado com os sena habituais dietintivos: cias de um filho que tinha ido para o sultando varios médicoe e usando varioa mentos.
dnf a impressio de todoe os peregrin06: Brnzil aos 13 anos e ja la. estava ha 24. remédios, nito melborou. Foi a Fatima,
impreseao de alegria e de oonfirmaçiio Nesta conjunctura, lembrou-se de ir em bebeu ngua, pediu a Nossa Senhora, e Ào menos nessa bora, as nuvena
na crença que ali 011 levava. maio a Fatima e pedir a N .• Senhorn la mesmo sentiu sensiveis melhorns, formadas pela poeira da vida di,u-
S. Ex.eia Rov.ma e beru assim o Rev. 0 que moves-se o filho a dar-lbe noticiae, acha.ndo-se a.gora cura.do, atribuindo u cu· pavam-se e as almaa, voltav&m-se
Sr. C6nego J'nrdim retirou-se edificado prometendo neste caso voltar em ontn- rn. tii-0 d.pida a N ossa Senbora, a quem deveras para Deus e saiam desta vi-
com aqueln massa de peregrino&: «Ali bro. jti. foi agradecer.
,' cantava-se, resava·so, orava--ee com fer- Ao voltar da Fatima. sentiu neceesida, da purificadas e confortadas com 09
von. de de escrever ad filho e assim fez. Maria Carrelra, da freguezia de Santa Sacramentos.
«Niio era uma oraçii.o mecanica safda Em outubro nào oons~uiu rfispor as Catarina. da Serra (Lefria), tendo umo Mais ou menos neasas alt.urna es-
inconscientemente dos lab1os; era a ex- cois-ne parn voltar a Fatima mas preci- sua filba ataques nervosOB que lhe <lavam tava em perigo de vida, tuber,~,J.,..
teriorisnçiio do Coraçiio que alee apresen- sa.mente nesse dia recebeu noticias e fo- as veses de bora a bora, tendo-qe feito
ta,am a Nossa Senhora». tografia do filho e familia. a promessa de urna novena e invocado so, um dos homens que a uma VL !a
«Nio era urna romaria corno as do cos· Nossa Senhora da Fatima, nchou-se me- cheia de irregularidades m,,ra:1:1,
tume; era uma manifestaçio sincera de Armlnda Perelra, de 27 anos, de Vila lhor. maior ·espfrito de hostilidade maui-
sentida pierlilde O de f~ profnnda. Nova de Outil «tendo, havia doie anos, lrmil M. Ceoilla, do Bom Suoosso (Lis- festava contra o aeu Paroco que lh'o
coqjunto de deliciosa simplioidade e en· consulta.do muitoo rnédiros inutilmente d8 t d la te
I
Agrndou a S. Ex.eia Rev.mn. aquele umn. doençn. de bexiga e utero, tendo boa)' tondo caido urna grlt\nde porçiio nao merecia porque era a manst,lao
l'antaùora piedade. tendo n.té estado dois meses no Hospital es uque on 8 e ~ ve mom~mt.llt ~- e brandura em pessoa
tes, atcntas certas c1rcnnstancias, atri· · . . _
Sentiarse ali bem. Como que se rece- I de Coimbra, pensando-se em uma opera- bue a pro.tocçiio de Nossa Senbora. d'n Talvez o estado de 1nqu11~~,açao
hinm ali novos alentos, novo vigor. çii-0, tend0 ja. gn.5to aJguns •'-0.Iltos de Fatima o. nao ter ficado esmagada. causado pelo reroorso explique este
II
~inp;ularmente oomovedorn. a bençiio reis, antevendo ja os filhos ao desarn-
dos doentes e o transportc da imngem paro, recorreu a Nossa Senhora do Ro,
· rt
Maria Barbara de s. P. Vlnagre Preto, inso 1 0 proce men o.
di t
nrrancnrnrn a S. Ex.ria R ev.ma. las,:rimae sario. da Fatima prometendo la ir em se <le Gouvoin, nl,!;rndece a Nossa Senhora
de consolaçil.o.
I Apesar de tudo, o· zeloso Paroco
tembro. Trouxe de la. agua de ,qae fez o ter melhorndo do urna doença e nao resolveu ir visitar· o enfermo ~ dis-
Foi pori<iso que com snndnrle so retirou nplicaçiio e depois de qumze dins e3"' ~r morrido de um9: operaçlio, meli~1ùrosf~- po-lo, se fosse possivel, para a snor-
cl::lli depois dé tcrminncla n fnnçao e de J tava curada.
,isitndo a l'nsa dos Ron•itns com nei ins-
s1ma sun nòra Mana J'osé a Alme1da V1- te que se avizinhava a pasaos lar·
nngre Prato.
tnlaçoe~ anl'xas. / Maria do Rosario LaranJelro, do Outei gos.
Aquele ranto d(I terra conquis•n.ra-lhe ro dns ~atns (Ourém) estando prestaci Adelaide Martlns Bernardo, . de Proen- O doente repeliu-o altivamente
o <'Ora('ao <' compreendin np;orn corno ali a sucn!flh1r a urna doençn que nii-0 cedia ça a Nova, prometeu pubbcar duas nao querendo recebe-lo. O pobre
lhnre11 d<> pere,i?rinos. I
nrorrem totlos C6 m~i;es milhares e mi- a med1camentos, recorreu a N.• Senho- grnçns que nlcançou de Nossa Senhora.
ra da Fatima achando-se restabelecida / Uma foi a cura do sua prima J'ulia Ber- Paroco com a a lma a sangro.r na
i S. Ex.eia Rev.mn qne quiz mostrar de.ntro de poucos dias. nardo quo ba.via quatro meses que 1,ofria perspectiva duma vida perdida para
pf'ln aua visita qual n ideia qne forma
da F~tima apréRMtnmos as noseas mais
I dos olhos, :riùo poclendo ler nem tra.ba· 0 Céu, ausentou-se.
Caetana R. da S. Ferraz, de Galego~ i lhar e convencida de que niio ~ltaria a Nao estava havia ainda. .llUito
I
i:incerns snudaçòes e os votos mai9 ar- <S. Martinho) vem testemunhnr a Nossa melhorar. Lavando-os duas ou tre11 vezes
denteR para que Nossa Senhora ih Fa- Senhora da Fatima duae graças recebi com agua da Fatima, ficaram curndos. tempo em casa (foi o mesmo Rev.do
tima torn(I rle <'ada vez mais fecunda a dns. Urna, a cura de sua miie atacad,, Outra, a curo, de um sen irmao muito Fa.roco, quem nos contou este epis6-
RC'çiio npost.6lica de S. Ex.eia Rev.ma.
E ~om ostn. saudaçiio e no. pessoa do seu c1ais.
tiio 1lustre Pastor 9uere!°os snudar tnm- A segunda a s_na pr6pria cura, ta!fl·
I
d_e. pneumonia em oircunstanciae espe- doente, muito preocupado, pensando que dio) quando lhe veem dizer:
morria. . . . .
Urna n~1te que o VJU ma1S' a.fitto poz..
«Snr. Prior, o J osé Diniz, µede-
bem os no11so.s qnerteloA irmiios Madeiren- b~~ de pneumoma «que logo de pnn- lhe Il-O pe1to ?ma med~lha de Nos'la. Se- lhe o favor de 1~ ir». .
se& entre quem Nos1m Benhora da Fati· c1p10 n alarrnon profondamente visto nhora dn. !6t,ma depms d!3 um sono re- J -Como pode isso ser se amda ha
ma confa numero!!(ssimos rlE'votoe. sofrer do pulm~ _esquerdo desde 191_8 p~rn.dor, tmbam desaparec1do ns apreen , bocado me repeliu?
A RedacçA->. I e ser este o atmp;1do pela doença mM soes e começou a melhornr. p l d d t
I
-
rom urna tal intensidade que nii~ dei- J o. avras . o oen e: .
:-cou clu'l':das a todos que a rodeavnm Maria Zaira Morelra, de Cnuas da «Snr. Prior, mande1-o chamal'
. . C) . .
cle qne _niio re~istiria por muito tempo'. Senhorim •ten~o grandes pnlr,>i~oos ner- porque iato eata mal e, nO:o venha
O propno medico que desde o principi, vosns no coraçao qne lhe pro1b1am o des- por ai O das unhas grandes ~frase
tentou lltnC'ar o mal por todos os meios canço noturno tendo as vezes de a.bando- . d .
AS C URAS c~e,i?ou a dizer-lhe que eia 0 ia. deixar nar o Jeito, recorrendo eia 6 sua Mie, p1to~esca com . que es1gnam C' de
f1car mal. a No'lsn Senhom da Fatima, começou m6ruo) 6 pTec1so preparar-meli.
DA FATI MA No dia 26 para 27 (de novembre ulti- logo a melhornr achanclo-se h-0je perfei·
mo) prevendo o fim 1>roximo mandou tnmente bem.
Recebidos os Sacramentos nas
/ melhores diaposi,oes, acreacenta o
C'harn11r o sarerdote parn a Extrema-Un- · d S p · lh
P.e José Maria da Costa Parente, Pa- çiio. P ed iu (lntiio a Nossa ',enhora di\ OUTRAS GR AOAS mor1bun o: « r. rJOr, pe<,'o- e
rooo de S . Laznro (Braga) cliz..nos: Fntimn. a graça dnm milagre. Passacio$ um grande tavor e é o de fazer colo-
•Apre..so-me hoJe (l·XII-1926) a enviar- , cloi11 òias o mérl,co declnrou-lhc que es- Recehcrnm tambem graçns e veem aqui car no meu caixìio o retrato de mi-
lh~ esLa c:11rta que um meu paroquiano tnva livre dc perigo». teeternunlrnr o seu ~eoonhecimeuto a J nha madrinha (uma estamp:~ de
(Sunio dn Rochn), actualmente ausen Nossa Senhorn da Fatima: l zabel d' As· .
te em .Arcos de Val de Vez me reme- j Elisa de Vasconcelos Matos, rie Lisboa sunollo Taborda (dois meses gravemeo- Nossa Senhora dos M1lagre9, pa-
teu. ' I
(R.. Heliodoro Salgndo, f4-2.o) agradece te doeni.-0) e Maria Antonia Branqulnho, droeira da frcguezia, que tinha. si-
Esta famflia, a men pedido, fez urna n:ci rapidas melhoras, que ado.eceu repen· de Alvito; Maria da Gl6rla Sllva, de Sil- do designada pelos pais corno sua
n~vena a N ..• Senbora cla Fatima a su- tinamente de doença repntada. grave. v_ares, fregu?sia_ de Urr6 (Penafief) 9-ue madrinha. do baptismo que esta
plicar a graçn. da saude para a senho tmha umo. 1rma com p;randes complica- . '
ra da mesma casa, u.ma esposa 8 miie Hermlnla Nunes de carvalho de Lis çoes internas temendo-se que fica~se tu· ah naquela mala e me acompa.nhou
modelo, atn.cada de mt1itas doettça& grn- bou (Caminho de BaL"to da Pe~ha-Viln berculoea. sempre pela .Africa e out.ras partes
vee. Candida-34), clepois de urna novena de onde tenho andado» .
.Ao mesmo tempo bebeu por varias comunhoes, t'08ar o terço durante um M'arla de Lourdes de Barcelos (.An1ITa), Evidentemente, em troca. Jeeta
ve.zes a bemdita agua. do iocal das Apa- ano, etc., viu desa.parecèr-lhe do pesco- varias graças.
melhoras foram rapida.e. I
r;çòes, corno pode ver na dita carta. As QO «um volume que chegou ao tamanlrn
de um ova de patn, sentindo corno se
atençao, Nossa Senhorn nao permi-
AttguSlo Ant6nio da Fonseoa e Cama· tiu a perda eterna do seu afilhado,
Ja dormo muito bem e vai comando fossem umns raizes, que a. indomodnvam ra o niio ter recn.fdo depo:s de nma òoen- o 11ue é de molde a incutir animo
_, por todo o cor1>0 e qu 8 :r ed' ça grnve apesnr de se ter exposto n tra-
m que IUl<la lhe f nça mru.
8e '1.
· nuo e 1a aoq b Jh n tantos pecadores e a tantas almas
Tudo iato se pasl;lou no dia da oonclu- med1camentoe., a os perigosos.
- d
ano a mesma novena, depo1a
da Comunhiio,.
·
da Sagra- Franclsoa de Azevedo Telxelra, de Ta·
Lulza Ferrelra Rodrlgues, de Pnredes buaço (Douro), urna grande
·a
atribuladasd
obti· TI a e peca os.
pelo
d remorso de •Uma
Sobre a naturezn da doençn diz a carta freguezia do Vale (Arcos de Valdevez) da. gral'l't I Quanto maior confinnça nao ,leve
n qne fnz alusiio a antecedente: •Nao «tinha um nascido na curva de nma. per- _ _ _ __ _______ incutir aqueles que a teem e tra-
sei corno descrever-lhe 0 quo se paseoti na, eentindo. muitas dlkes, animando-a
em noesa ca.sa a ml\Ìo da novena em sua fi!J1a a reoorrer a Nossa Sennorn do
,. o . . I ..
tam corno Mae e que, na 1m1taçao
dennte: a minha doentinha que eetava Rosario da Fatima, come,;ando urna no- Q A f L H A OQ OE J das suas virtudes, procura.m viver
perigosamente enferma, sofrendo de tu - vena e co!ocando pnnos oom terra do lo- como filhos dedicados !
NQ
do, cornçiio., rine, figado, eetomago1 eto ca.I dns Arnriçòes sobre n parte doente
sofria dores horriveie, nao podendo dor'. no fim de poncos dias acba.va-se comple'.
mir nero de dia nem de .noice... ,
guntasseis: - Para que serve esta · E' o de nos representar e aul•sti- , -Olha, Blu,_ Nosso Senl~or çem agora dia.a de bençào. Para que olhar pa-
lampadaP tuir junto da sagrada Eucaris~ia.
a Terra por amor de t1, que é que tu fa- E t
I
~ tua alma, da-se tod~ a tì, vem do Cé1a ra o passado, se éle foge tanto IP
l d f -1· ? E' ·to
Qual a razao porque se poe ,1ean- Se por um excesso d e amor, J e- zes p,. s ou onge a anu 1a mu1
te do aHar? sus Cristo, se digna habitar entre -•Eu peQO-lhe muitas ooisas: qae me j provavel que, se procurar um pouco
O que significa? Para que esta n6s, numa morada construida por faça boa e que goste muito ~as meatras. mais acima, desde jé. a encontre na
acesa, tanto de dia, como de :J.ùite? n6s; se Ele quer expontanearuente ~onverso oom Ere a pedir-lbe tudo contemplaçao do mistério, no regozi-
Responder-vos-hiamos imediata- , ser nosso visinho, nosso compatrio- is~~i1as pedir na~· é awadecer, Blu. jo cristiio da Festa.
mente, que é uma obrigaçao, que ta, niio concordais em que temos o Entiio que lh_? dizes, quando Ele estiver J ulgo-me, momentaneamente, sus-
nos foi imposta. dever de manter relaçoes com Ele, no teu. CoraçaoP·:·" . penso no tempo, para mais facil-
.
N a verd a d e i 01-nos . do, I v1s1
d e t ermtna . ·t.an d o-o, prest ando-lhe as nossas I -•Est.a -<D1go-lhe bem.mmto a gente ser in· men t e me po d er associar
obngada1t
E' feio . a i odos os
sob pena de pecado morta.I, que de homenagens e testemunhando-Jhe o grnta. Mas entiio nào tene nada que lhe leitores e com todos passar o Natal
noite e de dia, conservassemos ace- nosso reconhecimento? dar em t1:cca pnrn 11,e mostra.rea que do Senhor.
sa, pelo menos uma lampada, dean- Como as necessidades da vida ma- g.?a tas muito que Ele venba ao teu Cora- Vamos diante do Presépio. V08
te do tabernaculo. onde esta o SS. ierial, os trabalhos, e os cui1le.dos çaQ~e tinha ela coitaditaP cantaisl' Eu canto iambem. A vossa
Sacramento, e este preceito é rle tal nos neg6cios nos absorvem o tempo -O ooraçiio?-Ja era todo de Jesus. alma cheia de reconhecimento nao
modo imperioso que o Soberano e afastam da sua presença, e ape- -A almaP-Sim; mas quo era isso pa- sabe agradecer a vinda do Menino,
Pontifica, Pio IX, recusou-se :1 fa- uas, em cada domingo, fazemos nma raplhe "t~decerP
_ . ,. t l
I ensa 1va por urr. pouco, a
BI
I b que é Deus? Confesso os mesmos em-
u es o- b S . h
ze~-lhe qua1~uer excepçao. Era ~al cnrta apançao no seu emp o. o çava depois O sorriso dos que ~iio sabem araço~. e mm a alm~ contempla
a 1mportanc1a que dava a esta pie- Hospede dos nossos tabernaculos es- que responder. o Menmo, em pnlbas de1tndo recor-
dosa pratica que, segundo dizem,' tnria condenado ao isolamento, se j. Entiio, semelhante :io professor que do-me logo das palavras 'de S.
ele proprio se encarregava da con- niìo Cossero os anjos que lhe fazem quer do_ a~uno deternunada resposta, " J,ofio: « O Verbo .,e fez carne e habi-
i.ervaçao- d as l ampa d as, que ar.J1am . a guard a .d e h onra, duran t e a _nos- mastra ms,ste.
-•Eutiio E'.e da-se todo, t-Odo 3 ti, tou enlre n6s». E , porque S. Pau-
deante do SS. Sacramento, no sel1 1:10. ausenc1a, e esta larupadasmha que lhe has-de tu dar? ... , lo, ua epistola aos Galatas diz:
oratorio. que, de noite e de din, arde ante o --A n~im,queria eia ter ouvido ma i uChegada a plenitude dos tempos,
Para que serve a lampada? nltar. em ve?. chsso O mesmo sorriso de ha pcu· Deus enviou seu Filho ... para nos
Para indica; :is pessoas que _en- j E' uos impossi':_el estar con11tan- co. «Entiio nao lho hns-de dnr o que ~azer sPus filhos adop~ivos .. . E por
tram. na IgreJa, que, J esus Cnsto temente t:1m adoraçao e orando, dean- t,ms de melhor a Ele qne é tao teu ami· lsso o homem niio maid é escravo
esta ali presente. te do SS.mo Sacramento, pois bem, go' Niio qucres p:i~11r-lho ngrnderer-lhe mns filho, e, portanto, herdeiro:
Se por curiosidade entrardes num ()sta l 11 mpada, perpetuamente ucesa, I nsi;
I mt··:• 1 pelu ruiseric6rdia de Deus», a mi-
t emp1o prot est an t e, nao - vertns · l'a substitui . . -nos · -«E que é que tu tens. de melhor pa, n h a a 1ma. enquanto estou a·iante d o
-« ms quero....
D1ze1-nos, nao é tao agradavel ra lhe ofcreror, com que lhe ngradecerP I Presépio, procura o Infinito e co-
esta luz, porque J esus Cristo nno
esta ali. I
pensal'mos que soroos, em cada. mo- Que tens tu de que gostes mais, que lhe mo ave de azas lassas, cai e~ si
Lembrais-,os daquela estrel.L ']Ue mento, quer de dia, quer de 1l'1ite, poR\snBslcln.r em Pllf~p,. mesma, nao podendo compreender
.
gmava . magos e se d eteve represen t a dos d eant e .d e N. osso S e-
os re1s . rapente.
De n poz-se coms.,r1a.olbitos temos e bri- t u do, e~b,o:a smta. a 1guma coisa .
08
sobre a pobre morada onde estava o nhor por asta luz misteriosa, que lhnntes. romo qne envergonhadn. do niio deste m1steno de poder, de sabedo-
Messias que eles vinham adorar? - tiio bem simbolisa a fé e o nmor? ter _mais n,nd:i., responde em dOC'& mur- ria e de amor.
P ~rec1~. a·1zer-lhes: - Entra1· :_ est' _a • os q ue cont ri'bueru para o e.us- murio·
S6 -é Ele... A incarnaçao do Verbo !
ah. Pois bem, a lampada que , lunn- t?nto desta lampada, p6dem e ,pe- / 'Fl ao dir.or ist-0 viu du:i.s lligrimas " I Leitor amigo senteR a alma pos-
na o altar diz-vos: - Esta. ali o nnientar a doçura deste pensnmen- salti~r pelas _faces ~fa mastra._ sufdn de amo;, porque dian.te do
vosso nmado Salvador Esta ali real- io. - E Ele, s1m, mmha quenda, e que Prese'p1·0 fantas '
·
mente ~res~nte no tabernaculo, sob
·
.Ali~~ntando :ima lampa~a, n~s re::!s ~%s
te
e: ::i::%~
i · · 6 n·1 lh
~~iii
\m
as aparenc1as do sacramento euca- santua~ios cat6ltcos, a IgreJa nao pela tua romunhiio; que niio tena mni<J lindo e terno e amavel com frio
f • 1as o que se passou
a!e ~ : ; na gruta de ~elem. O Menino mais
ristico. Esta ali ... Por consegu:inte faz mais do que continuar as unti- nada com que _lhe. agrndecer diitnamente e a chorar. .. '
C'onservai-vos recolhidos e prestai- gas e venera.veis tradiçoes.
lhe as h omenngens do ~osso respe1- . P or ord em .d e 1tf01s . és, os .. t'lh
'E Ele fira so.tisfe.ito, contente...
I
: os . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . .. . .. .. .
I t _ é d
s o nno . .tu o. d .
0 que mah. nos A eve 1~press10-
.
to. adoraçao e reconhec1mento. de Israel, dev1am trazer azene (de
0 que é esta lampada? oliveira) purissimo, para perl)9tua- ~i n dina na Noite. do Nata! Jes~s nai· é sa~er que a es~e Memno est,
E' um simbolo de J esus Cristo. mente alimentar afl lampadas, dean- desoto. nqueln alma i.nocento, nasc~a substancialment~ _un1da ~ segunda
N -ao se apresentou Ele, ao m,1ndo t e d o •tlt b ernHCU ~ 1 d Al' N dentro dela mas enoontiava·a bem mais Pessoa da Sanbss1ma Tr1ndade o
o a 1ança. u- quente, bem mais suave do que O Presé- V b A ~ . , '
coma luz. a verdadeira luz a luz merosas e magniffras lampaduA es- 1 pio de Belém. er 0 , ~ que esse .1Yienmo e Deus.
da vida, lumen vitae que '<lis'lipa tavam suspensas no templo de Je- C'orno Ele havia de_ fie;a~ contente ao Deus feito homem - et homo ja-
as trevas d A O l rusalem embora O Senhor ali nao ,·or. a candura, a s1mpho1dade daquela I ct1ts est/ A natureza buninna unJda
, o err e nos reve a as . , _ . almmha... a Divindade I
verdades 1icerca de Deus das nossas ha.b1tasse, senao ero rmagem e sob Ah I Senhor sinto inveja daquela can-
almas, dos nossos deve:es do nos- os simbolos. dura... ' E' um dos grandes mistérios da
so destino? Eu sou, diss'e Ele, a A sagrada escri-ptura diz-no:. ,1ue, Fnzei-me, _oh Jesusl simples <'Omo a nossa Religiiio.
luz do mundo». Ego .!um lu:e ?n11n- quando os ap6stolos consagrav:im a P?11d1 bn, C'antlidn. corno_ 8 neve pnr:a que, Se me perguntardes se o compre-
a1:· e a luz que bnlha . Junto
. E · · . 1 vm o no men rornçao, encontre1s noie
a,, a1- ,ucans~rn, se acendinm la1;npa_das nli;1:uma coisa que vos ngracle, e ele se endo, !espo_ndo 1ue _s6 un! noto de
tar, recorda-nos as suas palavraa. no Cenaculo. E ap6s os pr1n•e1ros nào pnreça com o frio e duro pres6pio vnlor mfm1to poderrn sai1sfazer a
I
O que é esta lampada, que ali- séculos foi este uso seguido na.s mns nntes com ? Car~çi1.0 desta rrMnci- justiça infinita; mas nem n6s nem
mentamos em frente do taberri/4.cu- igrejas.
10 P
E' um testemunho da noss:i fé
I -----------=- . :. . ___ nha n _qne ha dms quizes!-69 _des<'er.
Faze, qae nn. noS'Sn. m1sér1a nprenda. 1
os anjos serinmos rapaz"es de imagi-
mos n ngradecer-vos com a oferta real nnr que, pnra Anlvar o homem,
da nossa alma. do Nosso Coraçiio e so- Dew1 se fizesi,e homem. E, se isto
ss'.
da nossa veneraçao para cem n
S aera.ment O. TIa, sem d UV1'd a, metOS . E E" Ie
~ bretuclo da vossa proprio. Essensia. A niio imnginariamos, rnuito menos o
melhor p11gal que vos podemos d11r sols podemos compreender .
V6s S enhor
superiores a.queles, meios mais ex- • • • ··· Se me perguntardes o que é que
celentes para honrar a sagrada Eu-
caristia, e poremos em primeiro lu-
gar a comunhao e a assistencia a COMO DAR GRAçAS
santa missa.
Porém sustentaremos tambem
(JH:lstorla veridica)
~,·~,,~ ~o ,r~~!'~1.0
- - - - - -....+ - -.....,..- le,ou Deus a incarnar e a nascer,
}.fenino, na lnpa, nquecido pelo ba-
fo de animais e recostado em urna
rnanjndoim, apenas vos direi: sic
rnim Dew: dile:xit mundum ut fi-
que esta lampada é, a seu modo, Era. :t tardinha, no jnrdim dum oolégio l i11111 suum iwighiitu111 daret. Dian-
uma pratica do ctùto, que presta- / de provincia, em vesperas do Nata!. --- te do Presépio gosto de repetir mui-
mos a Jesus Cristo no -seu clivino Umn Pi;?fessora. prepara~a para a V tas vezes e saborear a suavidade
sa.cl'amento, a qual ' e.testa a nossa j Oomunhao n mais pequenma,
aquele botiiosito dna !llunas,
que ali vivia j a ba
Ch amo a- mm · um d es- <l nqueJas pal".. vras d e S . J oao:
· b a mem 6ria - de
crença do dogma da sua presença tempo, e a quem todas conheciam po-· ses pres{>pios, mnis on menos artis- tal modo Deus amou o mundo que
real, e os nossos sentimentos de «Blu». Licos, mais ou meno11 cheios de poe- del1 o seu Filho unigénito.
piedade. l\Iuito vi~n e inteligente, a Blu tinhtt sia, que tenho visto. Xo Menino estn. a Luz da Luz,
da?
O que é finalmente esta lnmpa- pena. de nato reoel ber a Nostso Sentho.-
corno as ou ras a unas e mes ras, ~ an- l
I
Dentro de miJu acordam as notns Deus
d · . ·
verdadeiro
tos ped:dos fes que, emfim, o.lcançou a egres. os canbcos_ no Menmo. V1- Deu!'l, por Quem todas as c01sas to-
do verdadeiro
.
E' a imagem da alma cris•,à. j lic!nça para fazer a sua Primeira Oomu- vo . e smto o regoz1jo da Festa. E, I rnm feitas, o Verbo, imagem su-
veAcles essa chama al1'mentada
d
nhno.
Ia faze-la
. ·+à____fl
com o azeite, que da luz e calor, a me n.-no1~ue n1egnn--e pensava
. .
.
I
mu1to naturalmente, a saudade do bstanrial do Padre, a segunda Pes-
na no1te de .:>fatai a trussa t empo que vn1· f ug1n · d ·' d T · d <l S
A o, sem que Ja- ,;on n. nn a e nntiss1mu
, · D
. , o . eus
ia no seu vestid:nho branco no véu e .- mais O torne a ver, e a lembran~a eterno. E naquele Menmo uniram-
d eante d o a 1tar, que consta.ntemen- ' ' 80 d f ·1· F
bretudo, na grande felicidnde de fina.lmen- a ami 1a, nas ~ésperas da 1 ~sta, j t,e tu,o intimnnH:n!e que for.n:am
te se difunde e consome, em hon- te ~r, corno 111, outras, n Jesus no seu Co- sobem em meu pe1to e me anuv1am. uma 110 Pessoa o fm1to e o Iniin1to,
ra do adora.ve! sacramento? raçao u I
. E ~ professora zelosn e piedosa, ia-lho . .a.1.as eu ~no vim diante do Pres~-- Deus .e a c~eatura. S6 ~ Onipotente
E' 0 simbolo da alma que, ali- m$nflnndo na almn. aquele espirito de j p1_0 a renv1var saudades, a carpir poderrn unir o que desde toda a
mentada pela graça divina, ere, es- profunda piedade que n vivificnva. mrnhas maguas. Os anjos passam em eternidade estava desunido e, assim,
pela gloria de Deus. top1dos ra1os o sol lhea aquec1a o corpo
I
pera, ama, se dedica e sacrifica .~aquelo._ tarde, emquanto c<!m os sead revoada e, la das aliuras, gritam fic-aria eternamente porque O abis-
·t . h b d d ' D
Qual é entno fim da ia. n palaVTa da mestra · .ncendendo eJri' gn_ am nos omens um rn o e _es- m~ q_u~ Repara o horuem de eus
O lampada amor por Jesae a alma lnqaeln creançi- pe1a11ça e, portanto, de alegrrn: P. mfm1to.
do santuario? , nha. Tratavn da a~ào de iuaças. / «Nasreu o vosso Redentor !» Sito I Mas o amor atrni-0. O amor ten-
4 voz da Fatima
r. rand1·oso EspectacuIo
Candida R . Martins, D. Beatriz M. Gui- receiar e o capitao era bom nada-
de a comunicar-se. E no Amor in- IIU\riies, D. Angelica d' Artayette Lemos, dor ...
finito essa tendència é infinita. U D. Carminda Tavares Guerra ,d' ~~- Mas eis que de i:epente uma. ond_a
Deus que J...~ se tinha . comunica.do de, D. Julia de. Silva. Neves d Olivem_1. terrivel se levanta e a.rrebata os do1s
D. Ismalia Bastos Messedet, Emygd10
indi.rectamente por meio das obras Gomes da. Silva, D . .Alda Bayley Ban- esposos que desapareceram para sem-
da criaçiio, comunica-se directamen- No dia 12 de Setembro deu-se no tos Justiniano da Luz Fuzeta, Cnrlos Jo- pre . . .
te a.o homem, na Incarnaçlio; e, por -.fex1·co u.m espectaculo comovedor i.\o 'Viegas, !fosé l\:foria do_ C'armo, D. _Ln- Deus nao dorme, carissimo l eitor.
• .ll eia Pessoa Dommgos S1moes, Ca.i<:nano
meio do homem, que tem em 81 ma- e digno dos aureos periodos de fé Costa Bar/os, D. Maria Emilia Palma E ai de um. que se atreva a brincar
teria e espirito, Deus marca o sinal da edade media. Doze mil pessoas Leal ]'rancisco Sarmento Pimentel, D. com Deus !. ..
do Seu amor em todos os seres cor- de todas as classes foram descalças, IIele'na Rodrigues, Francisco Correiai D.
· · · Maria da Conceiçiio Fernandes da Silva,
poreos e espirituais. em peregrinaçiio de penitènc1a., s.o José Antonio Gonçalves d' Azevedo. Joeti
E olhando para o Menino J esus Santuario de Nossa Senhora de Gua- d' Oliveira Dia.s, D. Maria C~ar~ Silva
nao julgueis, leitor, que J?e~ . se dalupe, paàroeira daquele infeliz Lobo Henrique Ellas, Joilo Ribeiro, D
diminuiu. Deus é eterno, mfm1to, Mari~ da C. Mendes Godinho., D Ester Boa resposta
Omnl·sci'ente, onipotente. J esusb é paiz. · · d' 'f Le R.etord Guimaries, D. Am&ia. Pe·
A policia nao impe lU a ruani es- rez Abranches, D. Sofia Regali\<>! Anto
egual ao Pai em divindade, em 0 - taçuo, mas vexou-a. Sob o pretexto nio Rodrigues do. Bela, 1?· Ade~1de 1:l,~·
r~, emquanto homem Lhe seja infe- de se assegurar que os cat6licos nao mos, Cunha Reis, D. Maria Morerra Vie:• · O Padre niio é teu amigo, nao te
r1or. levavam armas revistou-os a bem ra, D. Clai:a F~nan~es Veloso, Dr: Do- da roupa nem calçado, /dizia um
h . t' · d n· · da.de . ' rrungos Pulido Gnrc1a, P.e Antonto de , · t t t p 1 V
A uniao ipos atica a lVlD. dizer um por um. . . . Jesus Gonçalves, D. ,Esmeralda do Ceu ministro pro es an e a um e e- er-
a natureza humana, alem de ser um Este vexame arbitrario mais afer- 1Pires u. Margaridn Martina, Joio de melha..
acto de amor incompreensivel , é um vorou a piedade dos peregrinos. Souz~ Sa, Janu~rio Mira~da, _D. Ce~ili11 Este entreabre a cam.isa. para dei-
acto de poder infinito. Diante do N enhum padre esta.va presente, Correia Costa, José Antonio Fia~. d Al- xar ver o peito e pergunta:
· · ~ E' s ,lU capaz de !ab er o que se
P~esépio 1mpres~1on~-~e o esforço , Ja . , que O cul to pub] 1co · estu. suspen- 1Maria meida, D. Helena de Carvalho DmU!, D.
dos Remedios Xa.vier Proença., D.
m1lagre de omn1potenc1~, que Deus so. Maria da.s Dòres FreHas, D. Maria Ro· passo. no meu coraçao? .
fez para se ocultar. Cnar a.a estre- 0s proprios peregrinos sob a dire- drigues Macieira, . An_tonio Serr?-s, Custo Nao, responde o mm1stro protes-
las encher a terra e os marea de tcçao de ~hefes improvisados resa- dio Bento, D._ Fehsmma Cav~lel!o, D . ~- lanie admirado:
vida é por assim dizer, proprio de ram o lerço e cantaram canticos a BranJco lfartLnd s,FJc:,sé d'vOhveipra PEeuren!- Pois bem, replicou o selvagem, é
' d D S • ra. oa.qu1m a •onseca az, .e · h
Deus. Mas escon er eus ~ ua Nossa Senhora. co' de Lacerda Pires, Joiio d' .Araujo Mou-1 no men coraçno que o omero ve~-
M:agestade e poder num Menmo é Em todas as igrejas abertas reno- 1rilo, D. Ana de Sousa Menezes Macho.cl?, I tido de negro, o Sacerdote, depos1-
acto, de alguma sorte revelador, va-se O mesmo espectaculo. D. Maria ~ugenia Sarmento, Antonw la 08 presentes que me da.
dum poder mais alto. Custa menos Nào ha padres Nao ha. culto. 0s Bento RodriDguesI,dJl~sé Gcombees daMFonseÌ Quando me confesso ele lava o
. · t. ·
l · . ca Fra.ga, .
ao neo viver e mos rar-se 0011;1° neo sacr:5.rios estlio vasios. J esus partrn. Ferreira. Filipe D. Maria Emilia Pires . meu cora9ao com o sangue e esus
e grande senhor do que viver e I
Através de todo o mé:xico é urna Antunes Luiz 'Maria d' Oliveira., Alfre 1 Cristo.
a ma a. Qa., anu _ d J
I
mostrar-se como pobre e desprezivel. corno Sexta-Feira de paixao que se do Tava'res, D. Olimpia. ~~nlia Lea.I P~-
Se alguem duvidar é porque ignora I prolonga.
Quan do comungo, ele coloca J e-
triCu'ciod, nD. M~fJ~nnaA PatTr1?10,. D. DAnAtomme-a sus no meu cora\iio.
t f ·
°
quanto. po d er, q~an es orço exi~e
rn o
0s crucifi:xos l a estlio e as imagens lfa Lo~es de Mendonça, Antonio do 9011-
. .u ar1n, na ente,ra., . d
O teu tabaco ar. e e esva.1-se em
.
a humildade. E e .um acto de omni- da Virgem tambem. E a seus pés tn Pé Leve, José n·as de Alme1dn, fumo, os teus vestidos gasta.m-se e
f azer h omem.
I
polència o hum.il har-se Deus até se milhares de preces ardentes esca- Dona Lufsa ~ugusta c1os_ _Santos rasgam-se, mas os present{ls do Sa-
' . Rrandii.o U Maria Ba.rhnra S1moec;, D. d f, ·
pando-se de coraçoes angustlados, Elvira 'Gra~a Zngalo Vieira. da Silva, cer, ote icam coms1go e eu espero
Gravemos bem esta verdade em sao depostas para que a. paz e a li- D. Rosn d'Almeida Vieira. Lopes, P.e leva-los até ao Céu.
nosso espirito e ja nifo nos escan- bardarle seja restituida ao M:éxico. Marcclia.no, Nata.rio, . D. Maria _Genero- Resposta verdadeirarnente subli-
dalizaré. a fraqueza òe Deus, que Deus se compadeça desta infeliz 8 ~ de Menezes d',\l meid!l, I>. Mana Caro- me e que prova que Deus revela aos
t em f rio · h t 'bul que _ · lma. de Rarbo~a Pereira cle ,Melo, D. h ild .
e c ora '!1um es a o, 1 naçao. Maria Pio de Sa Os6rio de Andrnde, Da- pequenos e um es coISad que
,as estrela.a jalumiam a.t_ra.vez das ___ ________ _ _ niel ,108 S11.ntos Tavares, Manuel Lucio oculta aos orgulhosos.
fendas, on d e o vento 81'bl
a
Lei tor ami go, desejaria que me I
companhasses mais una
1 a.
---
• '
com a razao humilhada. por nao po- jornal pelo corre;o: D. Maria. José da voz lhe disse: O que tu se1·as I
I
der compreender todo o mistérfo. Trinda.de, D. Maria. das Dores Darbos11 J
}Ias ao mesmo tempo, olhando p ara Co.rreia, .J?· Maria ~arlota Ferro Muri
Mns no fundo da cnixa, ainda. havia
qualque-r coisa.
,, · f'tn do-O devemos per- n_ello, J~1nto da Trmdad~ Braz. D.. A1a A j6vem colegiol tomou o embrulho, e
o menino _e 1 n com as mào.s trémula.s, desembrulhou o
. r1a. Sn.nc1a. Soares de Me.o, D. Cr1stma
guntar: ate nos amantem quu non Abrnnches do Sovernl, D. Maria dos
redamaret: quem niio ha àe amar Prnzeres Amarnl ~ol?8s, D. Lnura Abran-
Quem assiro nos amou? _ pergunta te.s de Amaral Ohvem1,, D. ~zabel Abran-
Oeus nào dorme outro espelho que desta vez representava
... a Snntfssima. Virgem I O que tu deves
________________
sèr I disse-lhe a voz da consciència.
_....,;,;.
, tes .Amara.I Gomes, D. Mana do Carmo
que ha de ser um es.ti mu1O para, Landnl, Dr. Luiz Andrade e Silvit, D. 1
com o cora\ii'.o enternecido, nos asso- ~fargarida E. Teixeira. Barbosa de Abreu , Foi ha ja alguns anos. Um tal sr.
ciarmos aos anjos e aos homens que D. Clotilde _Ra~oso de Scusa ci' .Alte, Rui Davis, c~pitiio duro vapor de pei!ca,
profundamente reconhecidos, feste- Vaz de S1que,m,. D. Guadalupe Roqu~
· N
Jllm o a.tal do C3enhor.
Calado., D. Eugema de Sant'Ana. Rodri· tornava banho na praia de Mathes
gues, Eduardo da S. Amado, D. Ma- e lemhrou-se-pensamento verdadei-
VOZ DA FATIMA
____ _ _ _,.,_,....•.,..,..,_ _ _ ____ 1 r :a Candida
Tomtts da Silvn
Correia, D. Julia Pninho, Ago11tinbo
Amara.I, D. ramente satanico !-de fazer uma sa-
A:fa do Céu Pimentel Ferreim, P .e Au- crilega parodia do b1tptismo. Consis- Este jornalzinho, que vae
ABRIGO PARA OS DOENTES gusto .fosé Ferreira, D. Elisa Silva, Ma- tia a miseravel brinradeira em der-
nuel J osé Faria. dP Sa, D. Ju lieta R osa ramar champanhe sobre a cabeça sendo tao querido e procu-
Vieira, Ayres Gomes, P .e Francisco An . duma sobrinha, acompanhando a
PEREGRINOS DE FATIMA tonio da. Silvn Valente, P.e Rodrigo Lu
iz Tn.vares, D. Francisco da Cunha Sou- cerimonia de ditos blasfemos. A es-
rado, é distribuido gratuita-
to mnior, D . Dulce M. Pereira.. D. MariA posa, toda espevitada e enva.idecidA. mente em Fa.tima , nos dias
Transporte... ... ... .. ... 4..795100 Viotoria de Magalhiies Co.utinho, Manuel servia de m adrinha entra as garga- 13 de cada mes.
D. Teresa de Almeida Mnaca- Alves Boe.rea Teixeira, D. Ma.ria Coulina l hadas da multidao que asssitia a in-
renhas ................. . 10100 de Matos, D. Laura Vargaa, Nuno Alva- Quem quiser ter direito de
D. Lucinda Me.griço Coutinho ro Pinheiro 1 D. Irene Duart~, D. Gui· digna diversifo. Agora escutai o res-
Martins ................. . 10100 lhermina Lacerda, D. Octn.via. G. Cau da to, carissimo leitor : Uro ano depois o receber directamente pelo
D. Arminda de 811 Dia.a ... .. 6100 Costa, D . Maria Caldas, D. Francisc11 -no mesmo dia e a r)10sma hora-
D. Joa.na Emilia de ll'aUJ"e d' Almeida Vasooncelos de Noronha, D estavam os dois esposos tornando ba- correio, tera de enviar, adi-
Viegas Coet11. Branco .. . .. . 10100 Teodora de J esns Costa, D. Ma.rin de antadamente, o minimo de
Figueiredo, D. Snra Mudat, D. Alioe Mu· nho na mesma praia. O mar estava
Soma . . . 4.830100 da.t, D. Albertina d'Artayett~ Motn, D . serenfasimo ; nada parecia haver que dez mii réis.
.A.:n.o "V Leiria, 1..3 de Fevereiro de 1..927
• ~I;' .
da FATIM A
•
1 ùo que e111 igual dia clo mes auterior. Maria., rezando e cantando, el es revi-
Os E'II fennos uao ocnpavam li teral- goram ns energias cìu. alma. e o pro-
men le o rt>tinto que lheR é reservado . prio corpo parece recobrar alento pa-
:Sao sP '°ia nenhnm grande doente. ra a Yirg-em rlo regres:,,o.
(13 DE JANEIRO) Os servi tas cle Torres N ovas e de Lei- Depois da ùenç-ao c·om o 8untis:;i-
ria, 1l e,;t>mpeuhavam f'Oll1 o zelo e es- mo St1.cramento, primeiro aos doen-
----·---- pirit o cle sacriffl'io tiue os distingue, tes e em segu ida a todo o povo, su-
a,i multiplas E' vnriaclas func:oes do biu a.o pulpito o Rev. 0 P E'reira Gens,
seu minislrrio. paroco de Ourem, qua falou longa-
Wun.,i ,lois Jii..._tros sao pussados de- I peregriuos em assombrosas e renoYa- D es<le u madrng-,Hlu celebramm-se mente sobre a clevoçiio a Nossa
pois quc a Santissima Yirgem, Au- dai, manifestac:òes dt> fé e piedaéle, rnisAas 110s nltares du capela nova, Renhora e a pratica das virtudes
gu8ta Pa<lrneirn d e Ptirtugal, se di- hypnotisando sobrenaturalmente :1:, t·onìu nguudo mui t as c·en tenas de fiéis e-rista.a.
gnou apnreee r numu rndiosa ,-isoo cle Uma hora mais tarde na solida.o da
heleza divina, a tres humildes e ino- imensa charneca, reinavn um silen-
centes t'tea111:.1-. un esteril charnet·a
do planalto de Fatimu, onde apenaR
I
cio profundo , apenas intenompido
pelo brando ciciar de umu prece ou
de long-e ern loug·e nH1ieja a, urze e pe.lo <'t'ho longinquo de um cantico
se ergue timida e enfezada a azinhei- piecloso enioado por algum peregrino
ra brava. retardatario.
Neste longo periodo ja. decorrido,
-- ..
a s gn.u,a-, e ben,aor. do Céu chove- V iscondc de l1I011tello.
ram copio~issimas sobre as a.1mas
fervorosas dos crentes que de todos
os pontM ilo jl:1i1. Pr orrr ··nm em pie-
closn romagem uos pés de Maria no HOMENA6EM
santuario dn sua prE'dilecçao ou que,
volveuclo o pensamento para esse lo- da II VOZ DA FATIMA,,
cal bemdito, eleva.ram maos supli- a Sua Emln.cla Rev.ma
canies e sentidas preces até ao Cora-
çlio materna! da Virgem. o Sr. D. Ant6nio Mendes Belo
N umE'rosas curns de loda a espe- CardlaP}atrlarca de Llsboa
cie cle doenças e enfermidades, mui-
tas delas confirmadas com o teste-
munho inecusave1 de clinicos abali-
saclos ·e ctt> todo o ponto insuspeitos, O 110:1so querido e vn1era11do Se-
atestam claramente a misericordia nlwr Palnarca dc L i.~boa c.~ta i11t1-
incomparavel da Mae de Deus e a 111amc11/c a,q,rnc,ado ao Sa11tuario cle
verdatleiin ,~1 '1 nipol1"1cia de que Ela ,Y o# a S,•11hora rlo Ro.,cirio dr Fl,ti-
gosa junto do seu DiYino Filbo. ma .
C'ontudo a esses prorugios de bon- ,1 P,iti111a, antes ria rc.tt1111raçifo da
dade, uos milagres cle amor, a essas n,m·ru tir Lr,ria l' IIL J.918, pcrtcncia
ouras cle cegos, tuberculosos, parali- ,i juriul1çfio rfp Sua E:m ine11c1a, u n-
ticos, l'Uncerosos e de t.antas outras do no tempo do sabio ,<1011er110 do
vitimas das mil misérias fisicas que Sr11l10r Patriarca q11(' 110.t dias 13 de
aflige1 , r in· ·!" l"" , ,,~ corpos huma- 11111 i o n 011t11 bro dr 1.917 .~r rleram os
nos, sobrelevam a.s assombrosas curns I m·o11t1•c1111e11im qur emorwnaram
I Pori ugal i11te 1ro ori_q111a11do o m ovi-
morais, as converaoes de milhares de
a lma~ que, depoiR cle urna exislen- mr,,to rrli[Jio.~o a este lunar bcmài-
cia pas:mda na esernvicliio do perado
to quc d,•sdr entno trm oumentndo
-- .
o no clclirio das paixoE's, 1:1e voltam
rl e ano para ano.
para Deus eomo o filho prodigo e,
prost ran,lo-se t,os pés rlo sen ministro
para confessarem a s Rll aR ('Ulpas e
-
alca uç-arem o percliio éleRejaélo, se le- I A~rigo dos doentes Peregrinos
,;•fin tam para a rehabilitaçiio pelo ar-
rE'pE'nclimento e pani a expinç;ào por da Fatima
urna vida morigerada e exemplar no Eminentfssimo Cardeal Patriarca de Llsboa
<·umprimento dos deveres e na prati-
<'ll ~la~ v. irtu?es c_ristiis. ~ almas, fascinan_do e cap tivaudo doce- .A.o ll'~e!o dia solar ~rincipiou ,a mis-
Il Trl\nsporta ........ .... . .. 4.830500
. 1' ahma, la esta, corn o _um. l?ad1 ao mente os coraçoes. sa of1:1al da peregrrnaçlfo, n chama- 1D. Maria Bas to de Vnscon<'eloR 10$00
nnorredouro de ternurl\ tni1m1n cle cla M1s11a dos doentes. O Dr. Mar- D. Leopoldina. da C'on<"eiçiio Nu-
Miirin pelos iilhos de Portugal, co-
mo um polo mag-netico Pspiritual ,
• • • I
ques élos Santos dirige do alto do pul-
A 13 de janeiro, na Cova da Iria., pito a recitaçiio das oraçoes e os can-
nes Lobato ... ... ... ... .. . 2$50
.atrnindo irresistivelmente milhoes dE' rea.liso.r am-se na forma clo costume Hcos piedosos. Comove e encanta a fé 4.842$50
•
2 Voz da Fatima
rn <lo 1le tre mns pc•ns1111do ,\o mt•~mo 1 ,·rrn/i.1s,ìo gcml ,inimtJu-me muito, e fez-I -E' para o ser .. d
A MINHA NOTA Ii~m,,o 1; 1H 1t:ela ltriin 111 e rfr 111,e tod(J.1 110 11n111do tinhamoa -Sempre tem c~ .. n _urna ... u h
r ·' ·
111, rn virn naseer O que por varias oir-
1 -
m ra paz mu I to <las nos»ns re n~·oes, u ma r, 11z. I .
,
-Ollrn senhora ,u.a.rm eu a..., a pou-
• t
Di.~s,-mt ta11tbeu1 _que _forasse nie1~ m~ co tempo nm m ~omunga,a so urna vez
bé ' , ,
Piedade assim • • • I
~ur1<1bnc:ias j-i niin vin dc hh. muiio ncn- ,.;,1 0 cont 11wita pac,,.ncm, que era a ,ni- por ano. ~{a~ aql!' oa nn~ ~aS~'\do fora.m
bara 'itt> mo :1ar indircc·iamentt• umn. tre- n/la oùri!larào.
I l'ara i_He ffr11, acon.1elhou-!1ie que Ji- vocemeco sn.be.
. os snrs. m1ss10na.r10s mm a erra como
- Jr,' verde.do. Eu jii lhe CODlo. ,, C"ialtn., espiritualiza. ; a mòda. reba.iim e I V_e11clo _e u um dut que .il/e a,i d ava mm, \·era c-omo so ll('~stum_a.
E com o olhar c-hamou-me a. atençiio aviltn. quando corno es~n que para af im- to in11Juciente co11•10 di' 10st ui!1 e, .~em ,!a- - Ai 1 Eu podu\ 111 comnngar tanta
rnrn alguém qui' nli porto orava. muito pern fnz perder n mnlher n mais linda, h-r JHl1'f/ 1te 111a1)C 1rn lhe l,au,~ de fazer vez? I... Ocus me liv re I. ..
recolhida e do joC'lhos. a mni!'. rica. das joias que a. podem o<lor_ a l'Onl1ule, ler ci unw ,ioua /tilia de d~z - Olhe cu a.ntes de. comungor ponho-
- Sabo quo me vou ca.sor?... 'I': o pudor. Piedade sem modéstia, sem lJ<!'ra 011 :: P auo~, a Sfa. Comimh~~ nove me sempre n pensar msso, a. pensar que
1
- Sim? pudor s<'m recnto niio é piedaclc verdn- dm.<, /JUl"II a.~.• 1111 , por e.~ta _mcm l'Ila, re- uào sou digna de receber a Nosso Se~hor
- E' verdade II foi por isso quo vim cleiri\.'
~ Fatima. Viro pedir a Nossa Sonbora
I ('u~tou-me mas afinal tinba raziio aque-
2,<tl'tt1· o~ pecados_ de seii 1,a,. . (e é verd ade) mns dopois pego a cl1zer-
1'J11 c11·11mpanhP1-<L tw .~1esmo acto rnd0 lhe quo tenha pnciencio, que hei de v~r
que me ilumlnasso e a minha futura mu- le r1tpaz. alr,11 ,/1·.~ta, lnclas u , 111 .es quc me fos,<e se para a outra '' ?Z ,:onho m~lhor, ~n.1s
lher para quo n6s nii.o ton,assemos este , Picdnde? ... Assim ?... 110.<.<11·1·/. • paciente, mais cantai.i va, mais hum!lde,
e..c.tatlo contra a vontade de Deus. ì\t.)niem !. .. » l'ouco ,lr110~~ de acaùada_ a nouena da mais pura, mais modesta e que me aJu~e
-Bravo( Assim é que procedem os rapa- T:'111" Ul'l'itu 110.,,u /1/ha l'rlO a mcu marrclo uma doni- a comungar com fpnor, e la ,·ou ass1m
zes sérios, os ropaZ<'!I c·at6licos corno tu.
- Niio esteja. a. brinca.r. - Olhe que é
a sério. Foi s6 porisso que ci( vim hoje.
________ ..,_..,______
I
('IL qur o /wt, .rnfr_r 1• bastirnte. ' . com pona de ser tao indigna, mas no mes-
,I r,ora, 1•u 1Jo/rta nl'to o seu mau genio, mo tempo com a esporança de que N. Se-
ma,Y ,le o ver so/r er! . . nhor mo niio leva. a ma.I.
Pensai muito anies de me deciclir a. ca-
sar muito mais antes de pedir a miuba.
JOOOS JEMOS UMA CRUZ 1 1 1
l'ro(uruva todo., os rne1os de o. anima.r -E depois n5.o fica. com medo cle ter
1• cle o co11l'rrter. ('ontaw,1rU1e 111111ta$ coi- ido comungar indig na.mente? ...
noi~a. e ngora penso a.inda porque esta.- ____ sas de N.• Senhora. -Nào ae,ihor a.. Humilho-me muito de-
mos a tempo, eia e eu. JJaua-lhe Uvros relioio.,o~ para_ ~le ler. ante de' N. Senbor ao com ungar e pe:_'(,.
- Pois bem. Nosse Senhor hn de aben- f'o11ta-nos u1111t 71ru,,inciana do ,,eguin- Um c/ia estando ~i, mais ~ueixoso ga- Jhe que me abençoe e a meu marido e
çoRr a vossa. uniiio. Haveis de ser felizes. te modu, 1t sua i11terrs.mnte hi.,toria. nhei ,·omgem 1>uz-~hc. ao_ pe!to a . meda..- meus filhos e fico-me para ali a. fa.lar
_ E' que eu niio queria. por sorte umo. 1,Quando recel,i 11or 1neu r,ral'ido, um ll~inha que até ah .trazia escondtda; e com Ele ... a agradecer-lhe p.qu~le fa.vor
corno nqnela. de ho. pouco, que ostava. a. jouen de que eu m uito gostava, pensai>a dt~,,e-llte: ~dem co11Jwn~a que a S.ma de vir morar em mim ... a ouvtr o que
rezar 1:t além. 11iuita.1 oezes: mmra ,w.,
1,avemo., de zan- Virgem ha-de ser servida de melhorar- Ele me diz...
- Porque?... gar. Para miln tulio ermn ro.,a., e nem tc·n. -Entiio Nesso Senhor fa.la consigo?
- Nào viu corno eia tra.ja.va.?... sequer me pa.,sava pela ideia que cu rtJ- Ele rntdo aceitou-a da meU1or von.ta- -Co migo 8 com todos os que comun-
- Entao? I. .. Era. uma senhora.... .,eiras tambem teem espinhos. de. gam. O que é é que algum~ niio ouvem ou
- ... a moda... de rapa.i I Aquilo niio Pouco depoi~ do nosso ca.samento ~o- S.• Senhora queria que i!le so1ibesse niio querem ouvir O que Ele lhes diz.
me servia.. Ou ' bem mul her ou bem ho- mecei a compnendcr gue o 111eu 111ar1do gur traeia a 1nedallta a.o peito. Pouco de- -Pois ol he eu nunca. O ouvi e gosta.va
mem. Gente ma.scarada., niiol era d111n genio muito esquisito. Procurava pois romeçm a melliorar, tanto da doen- de o ouvir ...
- Mns estava tiio recolhidn.... bem a diligencia de o compreender-, ,n.as ça romo do oenio. -Ma!- olhe que Ele nno fnla assim co-
-E o ca.belo cortndo ... a rufia?... nlio era poasivel. Vivia muito desgostoaa, ·1i;,1o parece o mesmo, e&ta completa· mo n geute ... faln-nos na alma, no co-
E as saias que, de joelhos, mal lhe tocn- ds ueeu pcnsai•a q1u quando ti-v_e.,se~os mente curado, e ai11da conserva ao seu r!l.çiio dando-nos bons desejos, pensamen-
\'Om no chao?... filhos, talvez /ile mudasse. N{io /01 assi!", peito a dita medalhinlta que éle me&mo tos santos ... censurns pelos nos.sos defei-
E o decote que lhe descobria o peito e r,ois q1ie tivemos /iiho., que èle muito [liie com as suas proprias maos. Los e anependimento pelas nossas fa.ltaa
a:< costas? ... amava, graças a J>cus, ma,v o ge1iio con- E.,pl"ro e,n neus que a nào deixe e as vezes (Ele é tao a.mavel...) até nos
E o vestido que procura.va mostrar o tinuava. 1,1ai.,. . agradece ns nossas boas obras.
corpo todoP... l'cnsri alg uma.v 111•:r., cm o drixar, ('<, 111 0 lJl'u& I, bom, como Ele nos e1uma -Q uero tnmbem ouvir a "N'. Senhor ...
E as tintas e os p6s que !be cobria.m a mas u 111 a voz da min.lta consciencia me a t, l'ar a 11os.,a cn11::, 7101s _que ,wma rruz I Mns e u niio O com;igo... .
fnce?... dizia: unào dei,o Jaz,r se1,iell1a11/r cofaa, 111orrt11, E/e para rtos ·nm,r e suh,ari,.
I --Consegue sim. Basta recolher-se mui-
!Unao,.
Xiio, minha senhora, aquilo niio me ser- porque ntio 11ie é perm:itidon. to na ocasiào de eomunga.r e pensar na.
, in! Entao ouvi dizer que llavia umas mu- - -a • • - gl':t.nde grnc:a de ter a nous no seu pei-
- Coitada 1 E' urn a vitim11, da. moda. lhi;,·i,.~ que .,aùfom 11111ito liem fazer resas, to 8 vera ...
- Sera, mas tolo sera. o quo se tornar curar pragas e mal do inveja.. Lembran-
l~DI
~1 - Mas afina.1 isso siio nos momentos ...
dtima deln.
corno eia estava recoll11da.?...
. _ .
l
do-me q11e éle sof r11,u ~ualq11er dn,e,
-T11 lvez te enganes 1 Juho. Nao v1stes maln, imediatamrntr Ju_t ~er c~m uma
dela.i vinclo miutu aatisfeita, 1uLoando
- R ecolhida ? ... . D e que vale fechar os quc ~ 111 "" marido ÌlL cigora. /aePJ·-.•e mui-
olhos se esta despida.
- Emfi.m ... é la co_m ela. ?oitada..
. fo ,nrlhor.
Ma., pnro en(lun~: /oi o contrnrio. E_u
- A m1nh9: é que nao é a5:>1m. Te_ra to- qup ,np nlio podm conformar, pen.,e1:
~~U
----
deµois fica-se na. mesma ...
- Ah! Experimente com intenc:ao ree-
I I I ta e coraçiio puro: sem pecado mortai e
pnra ogrndar a N. Seohor , experimente
as d!>licias da comunhào frequente.
Como a gente se sente outrn_l Nos dia.e
A hri!);adas pela un8a dos servitas, na em quo coruungo pareco q-ite vivo no Pa-
dos os defe1tos menos a. 1modestia no talvez ltaja outra qtu .m,ba melltor, por- (.'o,a dn Tria, con1ra urna ~huvnda. bati- r aizo ...
vestir. q11e e.•fa j,i e.,ta ,,,.l111i._ . da do ,~orte, cluus mu lherz1tns conversa- Que forc:a e corngem nas tribnla.çoes I
- Os meus parnbens !
- ... e acabou .d~ comnngo r ngora...
l);_u,.rcrn,-me qiu ha11ia outra (Jue ad1- n1m n.n11gnn~lruent1•.
1-inl,q,•u tudo O q111' _,,. pas.,a,·a na., /<1-
_ Vés, bem rltzia eu que t~lvez te en- 1 m ilu,.•. .
_
I Que pn.cioncia no isofrimento I Que facili-
011\ 1 1,~m querer_ e~~a. con~ersit IJU~ vou da.e.lo para a virtndc> I Comungava todos
roproduz1r ('>Or ~ J~1lgar ut1l nos le1tores os dias se niio esth esse tiio longo da
gnnasscs; E' umo 3:tma de Pl<'dndc... Vi1,in e.,ta., a m1tilas lé!711a., dr distan-j ria uA Voz da linl1mn». igreja. Ponho-me ,ls vczes a pensar que
- Piedade? ... Ass1mP... da dn 111i11ha tcrm: Se111 qur 11acfo me ...................................... se poclc cli?.cl' entiio uma. coi<111 que Sii.o
:M'entem I. .. . . p11 ,._,_.,, dificuldud1·, e ,iiio_ sali,,n<lo que ,J_ti c•omtmAOU?, _ . _ Paulo disse de si pr6prio .
.Eu niio acred,to na p1edade duma. me- Nrrn, rniwu co 11 /,-a,·ins ti lei dP ])r11.~ tra- N_iln ,,Ernhora. En 1~:10 so11 d:g~a.. Nao -O què?
orna, duma. senhora quo se a.presenta as_ trt loao dr me 1,r,,, n ca1111nlto. E. ru- ~ou tao s;llltn qne po,su com11n~n1 · -«Nilo JOU eu q iLe ,•ivo é f'ri.~to <L'IL6 vi--
sim, . d i 1111f1· ,lr cilryriu, pr11.mr11 : 1111oru de.~ta Nem eu. _ n, em num /n
-- Mns deixemo!'l lii a pobro rnpnrtga. l'ez ,: que cu J11i a /onte Umpa. . - Flntii.o lambe~t 11110 c-omi~ngn ?... . · 1 -Nùo faida a mnih pcqucna iclein. do
- 1:t>m muito quo faze_r.. . R_,•almrnt_e 1w., d ia,t .w!7estionfdri, 1u_l- . -,H ro1n110,z11u1 ... nitorqu iu I\ p rtmci- que 1110 disse ... Bem sei que ~U NA.O
- Um. P?llCO: l.enho n.li alp;uns doentes a11r, que tinlw r11cont,·ado 11or este meio lii, . _ , . . SOU OTGN..\ ma~ ... vou expenmontar ...
para. nss1st1T. . <I minha frlic 11 /atle, q1u· depreMa arnbou. - lh z que nao e d1gna e fo1 romun-
- .\ hl entiio a.de us .. De hoJe a um mez
11q11i lhe nprPs cntarei minha mulhcr.
Jh.,ta 1,f z o mru so/rime,,to atc.n, ni /ou, gar!...
d i:ria mal ri min/111 ,.·,ria, porqiu nilo m e - E' ,·t>rdacle, .»enhora l\1m·11t, '!1ns
.
00
i11g~r:::
···o'"c1~~·e,: ch~m~~-n·~~1~ .. a· -~~t~o ..
Deixc>i-a~ a conn•ri,nr nindn, feliz, co-
'.\fuitos oumprimentos aos snrs . XX. e a ron 1,rnc,a que tinl,o r1e ~o/rer. l<'ì:; m-ui- quem (f que sera d111:no cl~ reco~cr a. Nos; movido nté por 1101· quc> ~e cnc:ontr11.vam
1,çus filhos . . . . . tns 1,romrs.m& cw., ·"rnltis, .,o111·rtwlo 11 so 8cnhor ? Eu ca por_ ;mm c~11do quo so entrc o povo humilcl,. clas nossns aldeias
- ,\deus, Juhol Mil felic1daòesl... sw,fo J.wi/Jel, a q,um pedfo 11111ita.~ ve,- No8s!l Sonhora, o!! ,\ n1ns se t ivessom cor- alrnns nrdenl(:s de amor a Jesus ~n.cra-
. .. . . ... ... .. . ... ... ... ... ... :r11 <L l'<IZ. Ti,•r. n1ft10 a j l'licirlrul1· de m e 1 po corno a gente e os Sa.ntos. • mentnclo, corno II dn1p1cln n1ulhorzitn ...
E fui-me a l,orrer nrrepC'ndicla ja <lo 1cm /Ìmr dP ir a c:,, ;1/iss ì r, . Poi s .entiio r omo é que ,uc-rm~co se
.T. de A.
tempo '!Ile nli pPr<lern, ouvin<lo a censu- () 111 ,· 11 rr,11/nu, r " q11r111 ,·11 /i: 11ma I ntro,·t> n. 1r c:omnnp;nr ~<'m ser <1antn.
Voz da F6_tima 3
AS e U R AS
_ _ _ _ _ _ _ _.:.__ _ _ _
Antonio Rodrlgues Pepino, professor rasgadn..
om Aveiro, em carta de ha cerca de um I Quando o levt1 11taram cai u a seus pés nario in. paRsar-se.
ano, e deixnndo t ransluzir aquele espi- a medal ha de Nossa Sen ho ra de Fatima
ças, do q ue alp;uma, coisa de extraordi-
" E m novembro passado escrevi para cu\ . c1· 'd1'd b' t D qn~hrndo_ a ro~uln do 11111 joelho e te_ndo lidnde do torrono a niio permite, e onde
Voz da Fatimau contando-lhe por alto ci~ ~e icn presi a peIO sa 10 1en e r. tlo1, med1ros dito que, apesnr da sua 1da- a ,·egetnçùo se rt>sume a nzinheiras e a l-
um favor grande que N. Senhora fez a Hissarn ,!larrcto. . de d<'. 60 ano1', tinlrn de fazcr a opernçào p;umns plantns rn~teirai;.
um.a minha paroquiaua, na peregrinaçào Tudo 1sto,: po_r CJma dos _encnr~os de se. qu1zess~' H>ltar_ n 1uulnr, rccuson su- Lognr do tlt>~olnç~o " dc tl'Ìsteza, pa-
m~io, veJa la ~ gr1Lnr-s!' a operac:ao e f.em csla uem me- 1 rrcia ht>m urna af1lhada para quem a
acompanhnr O
te
ae Outuhro p. pnssndo. Niio pormenorisei, suS ntn: ~eis fi l lto~···
nem até hojo O pucle fozer, porque tive de meu . am1p;o, quo a_t1 apalhaçoes devem te1 I'
meu Ex.mo Praie.do na rho".1do sohr~ a m1nh~ casa.
8
. < ic•nmen
t
°~ <'omcçou a ancInr.
I .
~nt11rezt1 ~e mo!itron uma rundrn"ta 111 e-
cl
Visita Pastora! a oste arcipre.stado. A.go- I A tndn. ass11n, dapms de os med1cos fie M. I. M . . I•'ìlhn. do Maria, de Pedrou- menti-. .
ra ai vni: A doente chamn-se Rosa de Ma- tore_m prepnrndo _pnra m~ fazerem_ um_a ços «rom o corn,;i'io c•hoio de graticlao e re~ ~em _urna casa por ali a ntestar a
ce_do Pereira, tem 39 anos; é solteira e m , el Ili d_ros:i ope r a "~a0' q,t•O ·' u lgavam Ili fdli- ro,,1' 1.,
' 01· 1.,.,nto
.. ~ ,.,.,·nclhh"
11,... .... ,. "n N.
• Senliora do cx1ste11c11t doqI ho_men_s.
I . -_ l
Fllbn do .M:nria e natural O moradora· nes- 1 \el e 111d1~pensa,ol, nos 1ecorremos (~ara Ho~nrio dn l.• 'ntima unrn grnça recehidn l\l as_ nnqut- e 118 rnosqnecivel nao fa·
ta freguosin.. Al ma de eleiçao, ba muito nlp;uma C'OISR ha de "alar O ser . cntohro) q lll' pro111l't1,11 p11hlic-nr 110 quc-r iclo jornal- i.Oli _ncln no ermo. 'l'rnnsportes de todos
q uo sofrio horrorosiiinente de um,n noi·ti'- u Dc-us o a N. 8enhorn du Fatima, com ziuho, parn honrn e gloria tl:i Qncridn O'l ~ibt!'nll\s ah foram onconi,ra:·!<', con-
•• " l t J Ì> t l\liirsinltn do C'ou,,, cinv.1nclo 11;011t~ d~ ~ocl11~ ns cond1çoe~ che- 1
te, qua 1t punlm frequentemente as por- nn n am,a, quo O ma c-omeçou I\ a a er ~ncln,:; dr var1nd1i.s1ma._ e longes or1gens.
0
tas dn morto. Desdo julbo que nii.o sai'a da como po_r t>ncnnlo, : m gra cle. e!\!Janto
coma onde rccebia dinriamente N. Se- cln~ nwdtc'O!I, ~~ ?~' <'li eSt ou _quasi _sao, e,
n
- • • - -
I ('011n•1·girn111 ,tqnelo sitio, ninda luwia
potJC•o, nHJSl'~ totalmente ip:norado. mui-
nhor. t'm :-.eu p11ro11te. n,edico, com quem N()v;uutl_o O opiniuo. dos mechcos, hnr dn . . . tos milharcs tir pr~~0A~, atraiclns pela es-
morn, pou<'a e~p1•rançn punhn ja na scien- operrir,:,! 0 , que, ll<'S t ei, tempos, _atei:) dai;
cin. .\ docou> mostrou desejos de ir em •:,s1j'~c.t1\'M1 osfaquC'ndelns, custar10 rios do
111
percgrinnçiio II N. 8cnhora da Fatima e ' /~•ro. . , . , .
I r
Manual do Peregrino da Fat, ma
, . • • ,:- tla Voz da
trnnh11 JlrNlicçùo clos hnmilcles pas tori-
nhos.
PPlos Pominho~ sc>rtanejos, e aiodn pe-
os sous dedit-udo~ porentes, em outubro \ 1~a, poi~ .. ~ · Senh_m 8 da Fntima, 01)- ' ~nclc-~<' , !Il\ . 1 ~tl~\et,;,to In 111c,nrn l'slrncln. mn~ot('s cle poni das
11nssado, fizeram-lhe a vontade. A vingem de _te nho d_':_ ir com minhn mulher na pn- Ffit1m11 - Sem111a.no tfo Lei ria. nldrins ~eguiarn a pé, na dirt'<'(·lio do
até Coimbra foi do\·era~ dificil: doros in- m,,,r,l oca~rnon. Prero - 3., ;j{I forn o porte <lo loc·nl rrl«'bri~:ido .
~nsns, perda dos seniidos, etc. Urna in- Maria Jos6 da Stiva Rels, de Enc-arnn- c·oi-rei~. Desc·ontn aos reveniledmes. R 1111q11l'le lo~nr silcncio,o «• rsquec·ido,
Jecçào de morfinn rm ( 'oimbra reanimou-a ~<io cì\fnfral cliz qnc> suo runhada :\Cnri11 Prero E'Xl't'Jlcionuli'-.~imo 11 queni ino~pito 11 spm h,•leza, urna m11ltidiio
um pouco (' deu-llw coragem para fazer o ,Jose,: C:omr~ drpoi q th• umu pneumonin ~ . . t·e11nrrnc-ta , tnrrnicltl\'l'I 1,rlo numf'ro e
resto da viagem em ca.mionete. <'m 1!)2,1 fi('ou rnnis tic um 11110 c-om mnn JHl!Cllr <IP pronto O lllHlllllO cle r-ern g r:111nio~:\ pl'ln ft~, j1111trm-.,i,, olhou oc;
No clin l!'l dP outuhro iii pas,ou muito 11,ranrl<' tos,-,p qnl' a nnda t·l>dia. Indo e-a- oxemplare~. ,•r 11~ " ,>~m·ro11 o r,sin.iJ,,,
4 Voz da Fatima
••• Iniio hMia construido urna choupana, ja I bai Mata, D. Cnndida Cortez; José Mi- davcis as vossas ordens, recusa.is aplic&r
se veem, de pé e oobertas, umas, outras randa Filipe, Domingos Antonio Martins, as que vos d ita o m<>clico das a lmas.
X .
I
. ' :i epoc•a em que estes acont~1mentos ainda nos nliceroes, muitas casas. Uma O. Adete Pinho de Oliveira, Joiio da.s
srn~uln_res com~·ornm a produzir:sc o~- hli que da comodo e fornece refeiçoes; Neves, D. Mari& Olinda Santa.o_&, D. Mo.- e nterite, pedi a vos1;11 opinino e curei-mt?
H a tempo rel'orri eu a si numa gastro-
o~>n.tra, a-me _eu excrcendo f?nçoes ofi- mais ndeante, o locai ja marca.do para a rin Augusta Proença, p. Maria d& Luz
oiais numa cid~de n.o~~-amencaoa. Re- «Grande Hoi.pedaria de Fatima)). Vi e ira Antunes, Francisco da Costa Pa.- IV
grC!<hndo ao . paiz, dt~ig i-me, PO?cas se- I
As obras roligiosas nii.o afrouxam. Foi rente, Bernar dino da ~ilva Gonçalo,
manns dcpo1s, ti Italia, onde tive oca- ccrcado O locai numa superficie de muitos Albertina Soares Ferreu a, D. Ermehn-
P· Qu estAo f lnal
siiio de admirar algumai1 das m~ravillias hectares, o a e ntrada, com o seu arco da Soares de, J esus, D. Lucinda Mari.a A proposito, douto1· ante!; de me reti-
que. tlirnbcm a fé dos povos ah fez er- ja levantado, raz prever a magnifice ncia das N ovos, D. Celestina dos Santos ~~1- rnr, quoria perguntnr-lhc uma coisa.
gu~t · . da basilica projectada e de tudo o quo nas, D. Ano._ A~ves da Fons~, D. Em1lta -Diga la i
L ! (J~!1 ndo volte1 , o_ 1:3 ~e Outubro co m eia se rolaciona. do Jesus Olivo1ra, D. Marta !J-!1.1:bara .,de -Q11ori11 sa bol' se poz no seguro, con-
hav111 Ja pa~sado . . Nao fui , portanto, Dinheiro niio falta, porque sa.o abun- s. P . Vina.gre Preto, D. Mana Lu1z& tro. fo11,o, a. s ua casa da quinta das Ala-
testemunha presonc1al_ dos factos. M_as dantfasi mas as colheitas de esmolas que A netto Dacelar. méc!us.
estos foram-me doscnt~s, pouco __depo1s, enti·egam a.s centenas de milhares de fiéis, - Oh I Ha muito torupo. A's vezes um
por, 1111111 ~ ~~tora da m1nba famt11&, quo irlos a l i em romage rn em 1:3 de cada mez,
na . 1ruposs1b1hdade absolntl!- de encontrar 8 esproialml\nte. om maio e outubro.
me10 d<'. trnnsporte, se ammou a pe~cor- «Fatima.o é ja hoje indestru t ivel. A'
Uma casa a arder f6sforo, uma imprevidenci&, uma fagulha
e ... la se vai tudo. Sii.o coisas que acon-
r er l\ pe, t•om alg11mas c?~panbe1ras, semclha.nça do sua irmii mais vell1a - ----\ tecem todos os dios.
-No entn nto o fop:o nào costuma con-
M 4 lt>gu~s- que sep~am Leiru1.. ~o locai Lourdes - que ha dezenas de anos lança, I sumi r nem um por cento das casas. Talvez
d ~ npar,çoes,. a f1m de ver1fièar, de do alto d,1. sua catedral, o <lesa.fio a.o po- niio destrua num ano dez de mil casas.
cn 1suu, o que 1a pa6Sar-se. sitivismo nteu Fatima começa a levan- Falando c om a senh ora As outrns nove centas e noventa sio pou-
E' c~~n narrnçiio, que ha poucos dias I tnr-sc gloriosa: enfrentando com seguran- padas.
eu 01w1 d<> novo, que vne reproduz1da ça o odio e a descrenç&u . - Bons dia.s, minha b0nbora.
- Bons dias, senhor Prior. -E' verdade, mas urna desgraça ( e
Ed
fielmente.
• • • uard o T e1xe1ra
· ·
-Como vai o doutorP nunca vem s6) qu&ndo as vezes menos se
-.A mesma coisa. Melhor niio esta. CSJle ra ...
Pelas lU horas da manhii. ctaquole dia --Que diz o sou medico? - A sua previdencia, meu caro doutor,
memoravel urna chuv& torrencial caiu na - O medico encolhe os ombros e pen- é digna de todos os elogios. Felicito-o t&n-
C-ova do Trin, acompanhada de forte
vent:inia.
Os gurda-chuvas Jri. niio conseguiram
VOZ DA fATIMA sa. que tem doença para muito tempo. to ma is si ncerame nte qu&nto muitos dos
- Tambe m assim o penso. Ja ouvi di- momi paroquianos o:stiio longe de ser tiio
zer que sera, a.o contrario, ba.stante cur- previdentes.
resgunrdnr ninguem desta furia dos ele- Despezas ta, a niio ser por milagre, com o que niio -1'ambem me parece ...
mento~, 1110 s pessoa alguma arredava do Transporte... ... ... ... ... 57 :667$10 h& direito & contar. -Pois np;ora mesmo em piena praça,
l0<•al. Papel, compos1çao e impres- No e ntanto para. prevenir qualquer em rreote dn. ig rej&, osta uma casa a ar-
As bategns de agu&, de certo momen-
to em <leante, fornm afrouxando, e :is siio do n.o 52... ... ... ... ... 1.748$00 s urpresa, é conveniente que se prepara. der. O fogo começo u pe la chaminé. Da
E x pe<li çào, porte do correio Dii lice1wa quo e u va ver o seu querido ohaminé com unicou-se ao madeiramento
nuvens negra s e tempestuosas sucederam- e toda a gente diz que, npesar dos bom-
se ontrn'I mai,. lo,,es e cheias de brancu- etc. otc. ... ... ... ... ... ... 423$U5 doente?
Outra.'I despesas (gravnras, - Muito gosto teria nisso, senhor Prior, b1:1i1·os que l'hegarnm a toda a pressa, a
ra. etc) ... ... ... ... ... ... ... 3.56$80 mns V. R ev.• bem compreende que nesto casa ostri perclicla.
O ,o!, por sua vez, começou a descor- _____ estado, pode causar-lhe algum a.ba.lo. - Mal> e ia e~-t a no seguro ?
tin111·-,..c, e, pnuco depois, tod a a gente
not-011 qnc nm11,s pequcnas nuvens, de uma I
lincln còr ro!>ada, se destacavam dai; ou-
Soma.
Subscriçào
60.l95 $ 55
I -{'om certeza Jho ba de ca.usar menos -Niio, niio est1i. M ns imagine que ba
do que O jufzo de De us se ele vem a mor- instantes-talvez a.gora. mesmo- um agen-
rer de repente. te de seguros propoz no dono um contra-
tras, \'inham passar debaixo do sol e de- - Mru. com ostas coisas pode morrer. cto que o punlut n. sah•o daquela perda
sapnrecinm ; ii,to r epetidas vezes. (Abril de l926 ) - P olle revi vor, qu eria. V . Ex." di:r..er. que vai i,er tota!.
A., horns foram passando, a chuva ,·l',- . . . I<~ !IO morrei.se, eu la estaria ao pé dele. - E o proprieturio areitou?
sarn, e o cé u tornar~-se limpo ,le 1111- C.onlr1bu1r~m l·om dez ~scudos. para as A ' do n a e II morte de\·em ter O sacerdo- - Recusou I
,·en,.., 1 dc-spezas do JOrna l, Anto1110 Bapt 1sta, P.e O
ç h ·ro - Pode ser que ele tfresse tiio ponco
E" aq.11~1o. gr1tn d e mas,..a I,uma na, ;; ItP.n J u~ t'1110 l'' ranc1sc·o
· 'f · ·
u ac1e1rn, D . .l\faria
, te - porMascompa isso nvaiet c&usar-lbe
. muito me<lo ! juizo ?
de relig10s1dade,_ ma s e.ntre 8: qna!. rn Alh11111 Al~ada Bur~'-!ete, D. _Maria
enoontriwam m111tos <'llrJOsos, Jornah -,rns g usta Sa11t1ugo, Baz1ho Valerio dos San-
An- 1 - Mais modo lhc C'ausnra di o-lho eu
. te d De s sem' >r~imei·1.0 te;
-E' o meu c·111·0 doutor que o diz.
1 -Quem é essa pei..oa?
· •- d d ·
no 1·umpr1me~.,., .o ~eu . .aver pr~I,,~: ~- t~s,
J) M · d ('
. . _ar1n o m:mo 1uto,
p· D C · a1miecer < eu n e
. ec1- Lido no pé de s i O sacei·dote do perdiio.
u . E
- 1~' nnrn pesso11 q uo lh<' é muito proxi-
n:il, " 1lesc1entPs, _conse,~ou-se 1mo, ,I, lrn Bap1,1 ~ta, D .. Ge1trudes Rosa Pe no- A morte, quo hn de chegar, 0 ai vom ma em JIILre nl,t>s<·o ...
esp<•ranclo_ nll(um1t (•01sa mais. . forto, D. Lazannn Augus ta de Matos, . . - /. · •ima compare ncia - O qué?
·
l( ti\ lfl~S<' · <l · I) B I · -.1 · M , D -. 1 , JU nun .. mais qu 8 , . - O Dr. c:onhc,><·o l,cm o proprietario d&
_n nun,·1a o que o ,,s11J-11,, i." • e m1.ra u ana ~nc,onça, .. "ann ' Entiio snhn, a esca.da, sr. Pi·ior, mas
proc\mmm a i, <luas ~o:as da ti:ril<;1. do H.oijnr10 Mach~clo Crnz, D~mmgas V~- descuhe niio O ncom panhar porqu e niio ,·:,,a em foµ;o. O fogo quo a ,·onijOml· sào
1
I
A c>stu hora ex1wt1si.11na, o disco solar le nto, U. RoMtlma da Giona D. MarHL t . para isso 01; pulmòes a desfnzcr<lm-se. A lenha que
perclc-u o M.•u lirilbo, tornando-so negro ; Augm,ta R odrigues, D. H elena Simòes e n 110 co r 11 Il:0 m ' · ... nlimcnt,n e pru1)1111;11 a chamn é a diabetes
um11 l'ita cor de fogo começou girando al- NPvo~. D . lfole nn Soledade Machado, D.
tenuulamonto, num e noutro sentido, l\forin l•'e1·nandl"l< de Almeidn , Amil- 11
• <' 1\rterio-sc•lorose. O agente sou eu que ve-
nho peln ><'gunclu vez propòr-lhe o oontra-
em mito do sol. cnr do Alme ic\11 Mnrq11es, Artur da Fala ndo com o doe nte to de seguro contra a rata.strofe eminen-
J<;, contornando este, em toda a sua cir- Silvn Vn<\Concelos, Henrique da Costa te da c·usa nas cita.ma~ eternns.
c:unforencia, um e norme explendor, igual- Mnchado, A.rnaldo Vicira da Cuuha, D. -Bo ns dins, cloutor; como Yai isso? ,\qui, mou c·nro doutor (ouça bem), niio
mente t'Òr de fogo, cheio de magestade, e Maria T,una Pery de Linde Peixoto,
de grande» dimem,òes, apnreceu a ,·ista. C'oronel Lui z do
daquelM tantf,,simos milbares de obser- ( 'onceiçùo Qne iroz, P.e Candido Ma.in
Silva Gomes D. ve. I -Nào ,ni la muito bem, como V. Rev.• é uma probnbilid1t<le nem o temor de urna
desgraça que tenhn oem ra:r..òes contra dez
- Ando a visitar os doentes e niio gue- de niio ncontt>cc'r, é urna roalidade sem-
vadore~. D. Eh·ira Marqu es Vie ira, Esperan- r ia deixn r de vir nqui saber coma vai. pre la tente até q ue apareça afinnl, a des-
1~m i,eguidn, com todo este a parato, \'li nito, D. : \faria Angelina .Alvcs Consta por ai que n sua saude esta bas- coherto. ,\ sua <· ho nm con!ìumiu ja, dosde
o ,ol de,..Jocou-sl' da sua orbita, ovançan- [•'erreira, D . l\Iaria Tomnsia Pinto An- tante comprometida. o prindpio do mundo, milhòes e biliòes de
do pnrn I l ferra e a~umindo graduahnen- tunes, 1), ,Joaquina da Conceiçiio Ribeiro, - Muito ob1·igado, sr. Prior, pela sua edific·ios de carne, ca,stelos, palncios, c:a-
te mniorl'.s proporçòcs. D. Eufemia de Sousn Soares, Luiz Car- nlençiio, mas graç&s a Deus, o ca.so niio sas de todo., os reitios, sem exC'eptuar nem
Esk fe nomr no, niio previsto por qual- reira Vaz, D. Judith Rodrigues da Silva ei.tri. tiio mal como dizcm. Desde ontem um sci ... 1~ niio se trnta de umn perda
gurr obs1•rvntor io ni.h'onomico, produziu-1 C'nslro, D. Est.or Pcstana Morques, D. sinto-me nm pouco melhor. rolath•a, do cois1\ ;.em importo.noia. p&ra o
se tres ,·czes a. um poqueno intervalo dc Albina d<' ,Jes11fi dos Santos, D. Maria Eu- -Sofre do peito, niio é verdade? proprietar io encontrado d<'~prevenido. E'
t<'mpo. zebio C'aleira s, D. Ana da Concoiçiio Aze- - P ar ece q uo sim, com um pouco de urn a perda totnl, ct.Prna, eom pletn, a per-
E quando o sol r otomou definitivamon- vedo, D. Maria Pauln Pranco Cardoso, arterio-scolorosc e nm a.cesso d.e diabotjs. da ir repnro vel cln sun fortuna numn cn-
to o ~011 asporto normal, toda aquela D . Rmilia Plttcitla, D . Maria Sara.iva -No c ntanto, mcu caro doutor, c_reio taslrofc quc niio acn.blt nunC'a.
multicliio, posfos os joelhos em terra, im- C'ardc,so, D. Amalin Vaz da Mot a Sobri- que o mt>dicnme nto mai s urgente seria o Quando ,1m hom e m esta a.ti ngido, com"
ploruva a 1>rotecçiio cln Vfrgem e grita- nho, P.e ,Josi\ Gonçah-es L eitiio, Manuel nwu. ,Ja cii. estev<> o modico do corpo o m<'u c·aro rloutor, de trcz doenças, qnal-
vn: Anh1nes Toja, Mnnuel Lourenço clos lem agora· a.qui o da alma. A alma e o quc•r dns qu&is clii n. morte, ni.io estarn a
- òiilngrc ! Milagro I Sontos, D . Mariana Pereira da Costa, corpo fo rm am um todo e por isso que- M lll rafitL :\ n.rder?
J,'ranci1<ro 'l'eJes do Andmclc Rato. D. l\fo- rem e prerisnm de ser t r atados ambos. Dontor, Dou tor, v6s quc acautehu;tes
• • • rin Clarn N11neh de Vnsconcelos Marques, Xiio mc fnlc agora disso. · O caso niio umn i.im ple'S c1 uinln c·ontra. um risco nrni-
J~u fui a Fat ima agora, pela primeira .\ ntonic, l\lartini- Rarrcto, Dr. J onquim é ninda para s nstos. En bem sei corno lo prohll'lll0 li1·0 e JH\!thllp;eil'o, esta is ai nel a
H!Z, ,, vim cl<' lti mara.vilhado com aquel11
ltosnclo l•'crnnndcs, J osé l\Iaria Sequeira, e!';to11 e <·omo lll<' si nto I' eu n\'isarei Y. a tem po.
J<;du nrdo da iha Amado, D. ::\[aria da ltt-r.• quando fii r JH'<'<' i»o. Quer ou niio quer o meu 1:,eguro de vi-
grando mnnit'estn\'Ùo de fé catolicn.
Se tu, caro leitor, cle~ejas contemplar Visitaçiio de Santo Marta, D. Lnurin- - Meu <·aro clout,or: Olhe que os medi- da i.nhl'Jtdo que ele \'O!i poc!E\ garantir o
nl1t11mo ~·oìRa de impres:,ionante no do- du :\fnrqu~s, Silverio Simòes de Almeida, 1·os tambem s<' c•ngnnam quando estiio paln<'io clo ,·ossa pc•~!>Oa todii inteir11,, con-
minio <In <·ron\·a, \'RÌ a Fatima. Rosa Ma ria Dias, D . Emilia V:iz Vieira, de so.ude n 1·espeito d~s outros. Niio lrn o r is,•o de um i n('cntlio Pterno?
~ iio é nma funç11nata que vais ver, <'O- D . Lnrr e<>in. Snrnivn, José Lucns Sarai- :wha mai~ facil e nganarem-se mesmo a O t empo pas~1L ... O!> minutos estiio e-on.
mo nquclas que tu e eu conhecemos, ,·a, D. Lnizn M:arques da. Cruz, D. Marin ...c u resileito quando estiio doentes? N1io taclol, ... O fogo la111he j1i o t<'cto !
c·heiaq rie umo nlcgria buliçosa de vinho Marquc,., da. ('ruz, D . .Muria Marques da :,O wm risto nlgnns, devorndos pela fe- O clou tor <·omeça: Eu, Jll'radfJr, 1111' t·o11-
vorde e de fnlgucdos. N'iio encontras em ( :rnz, D. ,R11a M.ai:qucs da_ Cruz, D. Ma- br e1 n .pedi,r ti força ugua fria que os ma- /t•~.~u ...
Fatima O'< dosC'antes populares, os Zés
P 'n•irnR os fogtl<'tes de diuamite, nom os
rio José ramagmni dc C'a1valbo, D. Mn- tu.ria 1medrntamc nte ?
rin dos Uc medios, D. Virginin d@ Assun- - T'lu niio estou neste caso, sr. Prior,
pçiio l\Caohaùo , Antonio C'arreirn Bon if1i- cu niio f'stou nC!1$e C'aso. Hojc niio.
baihiric·~s nem as afamadas filarmonicas, rio, ,José ,Tnlio Pinto Ribeiro, Joiio Ma- -lll\m ()nl iio amanhà .. . ma; a qne ho-
- ---
q11t• diio ~-ida e Rnimn~i.io as lindas romn- chnclo d11 C'onrei(·iio, D. Ma.rin Luci lia ra1,?
rias minhc,lnR. Soares 1.opes, D. Maria da Picdocle l'ni-
M:is on<'ontl'nras a fé r eligiosa, i;entida "11, D. Matilde Garccl'l ( 'alirnl , Manuel
e vivida nn sua pureza, sem qualquor Pinlinl, l). Maria C"arlota Ferro Muri-
mi Ntur& pugii, e ouvirns lindos ranticos nello, O. Mariti da Pieclade F errei ra da
'
- Eu lh'o manda.r ei dizcr.
No dia seguinte
Voz da Fatima
a Viriem, o~ quais a alma do po\'o soube Fon-,eca, D. Purific·açiio Liz, D . Jza,bel Este jornalzinho, que vae
criar .
• • • M:artins, D. l\foria da Assumpçiio EYa-
risto, P .c ,José Maria Mendes Cabrai, D.
11 f
Bons dius, doutor. Eiit ive a ei,pcra sen O
I d ta .d
O quen O e p
roc
U-
J 1l In \'ÌiO llQ\'C a nos decorridos de- Mario Diolindn Elvos Mnsc&ranhas, P.e toda a manhìi e ninv.uem me foi C ~::t- rado, é distribuido gratui~a-
pois que awoteceram os fenomenoa so- f,uiz da C'osta Carvnlho, D. Maria Iza- mar. Pe_nsei_ que ~e ti~·ei.sem esquecido mente em Fatima nos d tas
lares, quo ficam descriptos com absoluta bel 'f avares Pimenta, D. Maria. dos Anjos eia t·ombina5uo. _ . - 13 de cada mes.
,·enla de. Peroira, P .e Ant6nio dos Santos Alves, - Amnuhu, amanha._ HoJe, nao.. Q · t d' ·t d
E quem ogorn visita a Cova da Tria P.e l\fanuel Lopes Correira, Manuel da -· \~1110 o. do~tor t111hn prom~ti do.... uem qu1ser er 1re1 O e
pode verificar um outro umilagre)): pela Silvl~ Lopes, ,José Agostinho Fern&ndes, - Nao , ho1 e OllO, que estou mu1to falt- o receber directamente pelo
orla da e~trada, e nas proximidades do n. Virginio Uibeiro Martins Gomes, D . godo., . . correio, tera de enviar, ad i-
chiio sogrado, levantam-se as prime iras Adelaido Corte Real da Camara., o. Bea- , ~ Ne~so ('U\O v_ou-mc embora ma~ com antadamente, 0 minimo de
edificaçòes de uma futura cidade. triz de Sousa Ferroira, Antonio da Costa ,uu1to pPnn do. ~1, que, sendo me~1co do 'I é•
Na.q•1elo r ccanto da terra, onde o homem Luiz, P.o Manuel Barata Dual'te, Ani- l'ClrJ>o, que r11r101~ as vobSas r ece1tas e dez mt r IS.
.A:n.o "V L e iria, 13 de 1\1:1:arç o d e 1927 N.0 54
A -
.---
e R O N Ie A, TI M A .. ,
Imerosas
I
la u li ima vez o puo d?s fortes a n u- prodigiosa lan~ada nas almas que
ra<las.
pessoas, prév1amente prepa produz fructos de salvaçao quando
.
Segue-8e a bençiio do SanL,ssimo
cae eru hom terreno.
Por fim a es tatua da Virgem é
aos enferm.os, que em nuruero de al- l'econduzida ii capcla das Apariçoes
da FA
(1 3 DE fEV EREIRO )
, g-uma.s dezenas ocupam as hauradns e sobre u vasta c·harneca da Cova
da frente do respectivo puvilhiio.
II da Iria. começam a descer as pri-
Como cle costume, esta c:erimonio meirns somhras da noite, até que o •
1 I.a.o simples corno emocionante faz t-ilencio e a sol idao reinn.m de novo
brotar lagrimas de mui1ot- olbos. naquela estancia de tantas minavi-
I
Contra toda a expectativa, depois cla a.quela mole imensa de gente Em segui<la sohe ao pulpito o lhas que fazem de Fatima a irmi
de umo. semana de vento, frio e chu- canta os louvores do Deus que por rev.do dr. G. alamba d'Oliveira que, mai11 novo de Lour<les, a divina. ci-
va sem interrupçao, o dia treze de amor de n 6s quiz ficar no auguAtis- n uma l inguagem
I
genuinamente clade doA P ,vrinéo11,
Fevereiro amanheceu esplendido, simo sacramento dos nossos altares. portugul'zn e ace11sivel a todos, fa la
cheio de luz e de colorido, e com .A' comunh.ao é aclmiuistrado pe- tiobre Il pttlavra cle Deus, semen te l'Ùrontle de Montello
urna temperatura suave e tepida, co-
mo que a auunciar a proximidade
da primavera.
A's sete horns da manhii, no cume
da serra, a poucos quilometros do
Alqueidào de 'l'orres N ovas, o pano-
I
rama q11e se desfruta para as ban-
~,
das do nascente é verdadeiramente
soberbo e deslum brante. O astro-rei,
difundindo sobre a terra os seus '
raios acariciadores, ergue•se no hori-
zonte distante, cheio de formosura e
magestade, e acorda a natureza do
sono pesado duma longo. noiLe cle in-
verno.
A's dez horns, no recinto das .Apa-
riçoes apenas se veem algumas deze-
nas de pessoas. .llns a medida que
se aproxima o meio-<lia solar, a
• T
I ì!i
multidao engrossa cada Yez mais e .
eleva-se por f im a alguns milhares
de fiéis. 1 -~~~-
Os peregrinos deste mès s5.o na I
r., •., _
sua grande maioria habilontes clas 1 $'~~
aldeias visinhas que, impul$ionados I ~VB
pela sua piedacle e atraidos pela be- '~~
leza do dia, resolveram ir a Cova ~ ;f~~~
da Iria cumpl'ir o preceito da aucli-
çiio da missa e satisfazer as exigen-
cinil da sua devoçiio para l'Om a au-
gusta Virgem rlo Rosario. I
E' ali, naquela estancia bemdita, I
que as almas crentes :se clespren-
dem mais facilmente dos liames clo
corpo para ascenderem nns azas <ln
prece até as regioes serenos da mais I
pura espiritualidade.
E' quasi meio-dia e trinta e sete
minutos. .A linda estatua da Vir- ..
gem, semelbante a urna radiosa vi-
sao do Paraiso, é transportnda aos
bombros das servas <le Nossa Senho-
ra do Rosario para a rapela nova.
U m sacerdote i;;obe o.o altar-mor I
e principia a Missa dos doentes. O
fhL"{O e refluxo da multidao para
corno por encanto. O silencio au-
menta. O recolhimento e o fervor
inten sificam-se. O Credo de L our-
I
des é recitado por todos em còro.
O rev.do capeliio-director dos
«servitas, reza o terço a lternada- 1
mente com o p ovo. A ' elevaçao t o- Sua Ex.da R1v.111 o Stnhor D, Manuel Vlelra de Maflos, Arceblspo Ptlnth, vlsltou no dia15 de A1osto de 1921 oSantuirlo de N. S. do Eoa6rlo ,a FUl11
2 Voz da Fatima
E' um wlhinho, de pele enruoada co-, to a 1,i.~toria encantadora · daquela Mar- 1foi Ele quem regou e deu o cresci.mento,
Adevoçao a S.~José mo ro11ue111 a uni ocfoarnario, rom um be· tir (que 1.1m dia se V. Ex.a. quit:er me a florescencia e o fructo.
lo sorrir, alma. aùerta duma c~ança e um nùo importarci de contar na., coluna, da
olliar candido que parece reflectir o ceu. «l'oz de Fatima1>). I
-Que venha depressa essa hiatoria de
Santa Ines e outras, outraa muitas, sen-
Parece 1:a11uar-se quando o querem foto- f'hocou-me o contra1te entre o amor a tidaa oomo essa. carta. Dar-me-hia por fe..
grafu.r e 11empre tem encontrado meio de modestia que dominava aquela Santa liz em me retirar e ceder-lhe, a falta de
E' bem conhuitla a devoçao que S. se escapar. Uma vez que ele e.,taua des- 6 o seu deaprezo, ao meno.s aparente, que outro O cantinho qne ocupo na Vo11 da
Tereaa de Jeffl& tinha a S. José, a quem preocupada,nente num aropo a /alar, ·1w1, em mim reinava. Fatima.
recorria .sempre nos momento., dificeis da I sacerdote canadense forou,-o. Quando vai, Sobrevew-11te uma criae. de lagrima.s -E a.s servita.sP
l'UO laboriosa vida. .
I
porem a revelar a chaJKI; nota c~m espan- bemf'!~eja., e foi entao ao.r pta do meu -Que deem O exemplo I... Eu, deaoon.
No, n-oaao.s tempos e.,ta devoç~o vai~s.e to que todo., os ?1itro., _tinha1n. /1Cadf> bem Oruc~/t.xo e abraçada a Ele que eu tive finndo do meu jnizo em causa propria. pe-
lornan.do ~a,tante popular e intens1f1- !nas 11au apàrec1a a /tuura s1mpat1ca do a !el1cidade de ver ~ mai das moda) imo- di II urna- senhora mnito piedosa dai mi-
cando-ae dia a dia. trmdo tl 11drP.. rai.s vor que me de1;rar1,1 cegar. nhas relnçòC'S que me julg11 sse rigorosa-
Efectivamente, S. ,Tosé t o modelo doi A 11 ! M faha Amiga quanto lhe estou mente.
operario, e a -imitarJo da sua vida e u ___ _ _....;._______ _ __ agrudecirla por este favori Foi V. Ex.• -E as ontrasP .. .
de _toda a Saurada Fa,nilia em Vazordh, o !11eu A1tania.s. Foi V. Ex.a. que me fez Que leiam, que se examinem, que 88
,ertam a melhor rc.spoata e o melhor re- F\ MINHF\ N0Tf\ ca1r as euamas do.s ol110.s! emendem corno esta menina que me aca
medio para enabclecer o iusto termo dus Quanto mul na.o terei eu feito sem o l>n de escrever. ~ •
reivindicaçl}e.~ · operarias da nossa epoca .,aber? E.spero apenaa no perd4o do Se- A' s vezes umn pequena coisa torna-se
e ~m dique. a dimluçù.Q da famili_a, a
maior calamtd?-cle. do., t,mpo,. ~ufw11.,.
E AS SERV ITAS · 1 1 1
,
,,ho~ _I n/initamente li/i.~ericordioso e n<J grande ... »
1wx~l10 da• .sua, orarùes que me n4o ne-
'
Ao abaixnr-se um decote alarga.-se, nm
Um do., 111more.~ 11rop11gand1.1tas da ,1,.. ____ r,11ra~ . . \·esticlo levanta-se ou ajusta-se mais do
voçilo a S. ,Tosé. e111 toclo u mu11ùò ,, 1•,11 .Vao 1111au1_11a as consolaçl}es eno-rmes / que O modestia permite e n6 s ostariam
tod_ o, 011 tc1ii1><Js, a11ez~r de ni111ca ler ,.,. " • 111ie tenlto. t1do, sobretudo na Sagrado Um exame n-no fnz cmnl ni·nggu oa.
t l I é a A d l (
crio tmt<;r ,nw, "irm,!' ' 1 r as.~t,n
--..u<> e1l'C'm o <'xcmp 1o.1...
:i1111 prn«a,n ao ' C'!;(·rc•,·er a 111i11!,c1 pri-
(' l - i .
omu.nwo, cepou qur me ... 1!ÌSfo.
~
Triplice obrignr;iio nos impende· ···
ft
em ,.
é conhecu1o}. que hn 11111!~ cli! quiu·e,,t,, 111oirn 11ot11 quc• eln ~Prrn de tùo n11111crosos /~' ·xo.,.," .'fonlwr a 1/0!lar-me id. a cem ~nmos cat61irn ·t · porqne
mtos é 1wrtetro e/o rolcg10 de Yo...11 Sf- e diver~o~ pfl·itos.
nhora ilo Saqrad<J l'ornçcìo, 111.1 c1dmh dc
por mn " 11N111eno sctcri/icio do meu or- E'stnmo 8 num
qulho, du. 11111d1a vaiclade ·Q
i8'
:°rque dervi as, po-rque
h _ug r sagra '?· .i..
Montréal, no Oanadli (,I merico do Nm·- Ern :i foLoµ;rnfia l'l'nl, òemnsrauo i-ea- . Todo.~ os rlia., me lembro da,.uele &eu
lista taln,z, mas ncm por isso m l' IJ OS ver- d "'
I.
-
ne nao d aia! nuoca mais., u" futuro,
cx,ri;n que, o n p:umn mnneira possa nas
lr )•
F,uiàou, i·m 1, 011 ,.11 do q1ttrido :,;0 ,1 t,,, d a d'31n1,
· <l
mn quncI ro, grar;n~ n I)t•ns pou- 11en samento: «trazer e.,coberto o Corpo se~1·tas, f er1r n vista
dn Senl11,,.,,.
. d
e quem quer' qne
"m~
w
nereurinaçùo
... ..
oue
•
r,std
,,
cm i·itu
·
de 81 , <·o fr(>{ptellt<', naq11clas pnrngon~ d.i Cova
· · Q u.c 1wrr,1r 1 E la . h ·a seJn,
e Iwro pe min a v1 a r 1 · fl nem exercer
· ,corno neste
t caso tiio ne.
tornar tao povular " frequente na An11:- ,1aE'1na.
rica. como Lourdes Q é na Fhiro)la e Fafi-
I .· ~ I l . t
. <:om Il ( esc-u~·ao e o qunr ro 111 ercn-
pa.1.,nrln. E pero-ll,e q1u me perd6e.
fi..'l b /J • • 1rmt re.
r:"'
n, rnl ur11c1n l' o ro o e n <'~pernnça
J al. lnùtt no clinlo•!O com umn pC'ssoa nmigtt . , e sa e em que 1iunra a min.1ia vir- 1 Urna .,Pnilc1
ma em Portuo . . ia naLurnluwnte a mnoifesta~·no da mi~ g111ù.ade so/reu qualquer ,nanc1ia por
Pr_eparou-ae para esta . m1ss1l.od • ,ilo l s~u nhn maneirn de ver bn~eada ~os Pnsioa- I mais pequena. Ma! em que perioo eu
h,umilde quarto de porte1ro on e a ava . . ncio anda11a mconscientemente/
de S. ,Tosi cfs risitct~ e ao., paif dos alu.- me1_1to~. o J?l'Cscnçlies da JgreJa, corno a F . ·t· . . d
· mais tll'I 111 terprete do senso romum. ,u 111 11110. e1o mew e,n qua vivo, a
•
noA.
Encontrou entre cstes cbraç,;e~ dnre 1_~ e
. F t . 1 <l . . 1 t e<lllcartto qite me deram. Nunca pela ca--
,ra nn urn ou cixnna. e e sot· urna... 1,eca me tinlta passado que isso p-iulesse No dia da DESOBRIGA
p,edo.sos, /IVlR tambe111, ao lodo, 11,Mtn• llot,a.. . . , scr e f~er mal.
ontradito,es (as obras de J)eu~ n,c·,., ,. I 01s a proposito dessa notn receb1 va-I a·t , t f lt d
rtan• d,'eatt ~ilo da contradiçdo , ·d,, J a·•,;rios cnrtas umas de n.plnuso, de reprova-
· d r
' I ere. tdeadque erda dre~•men e t~d a a e
• · · · '
A pou~ e vouco,. os fius /ornw.mm. 1•11- [
. re ,n uma Con/rana de S .fo~é
I ~ t { ,
humao.a) e uma ouLra emfim _de nrrepen-
I u ma pie
.
e 11er a eira .sen t a e ao-
., l d g
Um& mulher feliz... idealmente, infini-
çno où rii!; ,oomo e pro11r~o n raqueza ùretudo o clese·o de a ,r~dar que 'me, e8- tamente feliz, é a que inspirou estas pon-
' Ora a t,.~ a.qui. nad a ha d. e e.r t' raord.ma- d.ù
i ~ e
d o Io10s11.
. eo n f"tss1o
i •
crciuuava111,
Mas peçd-U,e " moquea. nao ;uloue por mim ca.s linhas.
Eia quasi tinha perdido a. esperanr;a de
ri11• • A s d~ aplauso 0 ~ mous parabens 1? 0 ~ toda$ a., raz,arigas, toda., a3 senhoraa que ver este dia.
Ei.t, p1Jr611i, que um belo dia apar•·.·1> 0 ~s ~er rntt•gra~as
1° pensara ~ Jpg::!~~ undaui. . a moda. Ila, d.& vezea, mesmo
lada divino e numtrosa., cura.s teem Zo-1
s
gar que aao invariaoel1nente atrilruidas
a J oaé, pelo irmllo A11clré que recomcn-
i; e re1!rornçao-c uas ~pen 5
deA~ofltuo e ...:, nada mais.
1
b l
u timo nno a posso ma!1<1ar em orn de chamar .mper/i.cial.
Mas viu-o... e viveu-o. O seu coraçao
ali al~~s boas profundamente boa, e du- esta a trasbordar de urna tal alegria., qne
md piedude que eu nao teria coragem osto. mulher podio. julgar-se em pleno pa,.
raiso, em urna alegria imensn., definitiva,
co; ~_ma ~•mt! h pnl11.v:t· nuo.
da ~s ae11s doente, ao glorioso vatriarca.
Por outro Lado S ..To~é parece nlfo q1.1e- 1
S °<~1l rc1;ti_r- e_ n. to oce panna I 1
. do E, aoora, para acab,i.r, desctilpe-me a de que ne.da nem pessoa alguma podiam
ro11/ìcleucia que lhe 'VClll /azer. NiJ.o mo roo.is priva-la.
rer fazu nuda HIUfo vor i11fcrmctlio clo n.1va or: cc n1 e nno rnes a 1,~·car.u · 1tome a mal.
,eu dedicado ~ ze/v$<J scnQ, \ Mas i~o. ~ carta comoveu-mo. Ench1- Nao era a pri111e1ra l•ez que ia c1 Fa- • • •
A.a cura& 16 teeni logar devois d 1estt me ?0 snnpnttn _por c~sn o.lmn quo llHI es- ti mci 11.e111 e.,pero que lenita sido a ulti- Este dia. niio surgiu sem uma dura. pr&-
t er reaado ou datlo· O
.'IClt con~elho.
. .,
cn•\'J~ ai-rept•m!tdn se.111 conhecer nem ser
de m1m couhecula ma.
_
pnraçno.
O que ele mais re,·m11r,...,u. l que pcçam A . t- . · _ . E a /alar-ll,e com toda a fro.11quet:! Ha 1·a vinte nnos .. desde a propria ho-
,. d , I
a B. J o,., e ae a oc,1ru " 11111a t ,aaa ou
1
te 1c1-a 110 1tnda . 'dho • s.ent1c1n ' nque1n ,,,,,, , a /ranqu.fra duma ré_.,__confes.sa, uma 1 ra do casamento que · eia vem pensando
coiaa identica, ~on,elha q11e trntem com C[l.r Ì qu(' rC'st° 1n e1es e logo fa,.t>r dola a clu, coi.,u., ,,u, 111,e fez mais impresaa.o foi n ele.
111111 10
azeite ·da lampada que arde deante du • sogulH a nota. 0 1Jer que u J1cu· de ,,ervitas que pela ;rua Uma. nuvem 11. desenhar-se n aa mais
imagem do mesmo Santo 01.1. lc>quem ,i Fli-la.: ";r11iade v1·lct sua modestia no porte e belas nupcias quando el~ face a face
parte doente com 11111« da, _s-iui.• 111edtJ,-
lh.a.t.
Fala-ae id. de millwre.s de rnra.~.
I I::x.11111. Sr.• e ,w risti;· mai., pareccam an;o, do q11e com Deus,, vin.ha a verific~r as ignoran-
niinl,a q1.eridn Ami!}n ,,,,tf/,ne~, .•e e11contrauam algumas fJU", cias, as fraquezas espirituaie daquele que
M··,1 serem rscandafo.1ti.,, entret,i,,;' ·"'° eia sotthava tào superior a si, para o
Oon1Jiria que hottvesse um bureau dc lt.rfra11lrarct ccrt11mi>nte tal ft·ulnmen- t 1;ic.1:am 1wtaclas por uns decotes ,:i;cu- amar sem uma sombra e sem um!\ re-
t·eri/icaç~ea mediras, como ha em T,ortr- fo por letra compl.etamrnle dP.,runlieri- ,\i1·,,'1te11te laroos e v11stidos demasiado serva.
dea. Em Mont-Jloyal (~ìtio onde fica o tla. q1.,-l fl.1. Superìor? Entiio, niio ... , seu marido
coleuio) na.o ,'<: preorn11am r.o111 ,.,,.,a.,_co1· I Uo.,tumt1 11cr c?r ìni_ima amìzad,: esfP w<;, eta., (i: eu_ ol11cii:11 .,6 para as ulti- nào_lhe era s!lperior.
sas. Suo os pro1>r1os dv1rnfes que 1mbltca111 frafamrmtu r /01 ]J<Jr1.s.,o que 11r.,ta 111i- ,,10 ., cmbom mu1to pouras) se elas vea- Tmba perd1do a fé, se é que ja a.Igu-
com ·gosto a sua curii e outra,, 1•ezes (co- nhci tarf(I. i-u quiz q11e e/e r;.c11rimi.•.," feu, assim famliem c11 posso vestir como ma teve.
mo acontece em Fatima) s6 JJOI' nca.,o ,,, l,rm toda n .,impatìa e rrista amisade t•i.<to. ' 1 Eia tinhn sossobrado n esta paseagem
chega a ter co11lt1•cime11to de rirto8 fac- que a V. 1~:i:.• dedico 110 Se11hor. ..~·ao tinl,a razaof... I tcmivel quo tanto deve proocupar oe ma-
toa extraordinario.,. Oreia Ex.ma S11r.• que a est11110 mais -Nilo. lJ/a., 0 facto cl" influencia des.sa nejadores d'almos ... noquele momento em
Foi a.ssim gu.e .,e tlcsrobriu, pas.~ado., dn q11C1 "" u conlrrce.,M. lil,erclade cm ulaumn., ~rnitas /oi um fa- quo a embriognez exuboraute das pai-
muitos a,ws,. a crun subita e comJ)lrta Eu, sou uquelu ]lolirc ra11ariga quc V. cfr> l'lll 1111m , ai-lo-Ira talvez noutras. xòes nascente~, o jovem reage 1ieasoal-
I
dum 011e~ario prole~tante, _t11/rcdo 8tan<1· B;c.cia tfll1to11 rnmo nxsmito da :"'" notn I Oe.~i·ulpe l' . R.c.a. est.i conf~d~ncia que me11~e sobre as ideias daclns e recebidae
hope, cu10 pé eMwyado t111hu. 11ma rha- 11ubl1cada no n11111tro tlr Pei·ereiro p. p.' em nada clin,uwe a ara11de esttma e ad- passivamente duro.nte o tempo ~e umaa
oa P1f-rulenta ha m11ito tcmJ,o. cl11 «Voz da Fatima,1. Li-a to/reaumen- miraçlto qtu? ~ìn to pelas que tllo desinte- l fugiclin.s e mogrns liçòes de catec1smo.
Veio ao Oratur,o ,le. S. ,]osé, a co11u- ti'. rrs.,atlame,ite .se d1'11,raui ao trafamento
lho dc um amiuo, '- 1·0/tou. tumtlo. . 1 l'arer1t1-me que 1•inha nli al911n1a coi.tu do,, vob1·e.8 doe1.tinho.~. • • •
Ao lado d'estes /a11ores celetfrs, . qu!fS' 11am 111111t. I>igo-llto porq1,e I po.ssivel que V. Ex.•
des~o.nl~ecidoa, lul c!ira,, eftraord1_nCll'1_a.i E Nnlw ... queira e co 11 si!}a et,itar pequenas_ coisas Nao se rctem sena.o o que se defende
0
1Jerif1cad(!11 -po~ ml'dt,·o., mais ro11.,c,e11c10- O corarclo batia-me apressado. Poi-- que ~e toriiam yra11de~ pela q11.al1dade e e ele niio tinha defendido nada.
so.s e mau ~ab10, , uoun,lo a., ,·,·uraa pre•- CJUé ?... po11içdo da.Y pes.soas em quem ,e notam. Pàra que?
crita, pela lgrejiL I'. pela. scin,_r.ia. _E.stil,~ gra II qraca, crn o mr.u A.1110 du Guur- E&quecia-me de lite dizer que n/10 tor- :Niio vinha a vida ao seu enc_o!ltro com
cu.ras aOo huma1111mrnta inu11l1caue1$. E da qur me im,,eli"m a tal /rifrtro. 11 d a .,air df ra.m sem ter emendado al- n taçn a trasbordar do magnif1cas pro-
e.sta ta!11be111 a O[liniflo de illor. JJrucl,ni, Bc,·oulceci-1111· dc.vcrita , retrafllda no vi- 01111 ~ clos m1:1ts vesticlu.,. messas~ . .
ArcelJ1spo _de Jfo,,trhil. _ 1•0 111i.q11t'la.~ colunas. E.sperando, 11 iin1ra ùoa amiga, que me O pr!me1ro em _tod_a a. parte, receb1do
I .sto e.rpltca II afl1tct1r!fl cfo pe11pr11(0-• Fora j1111fo de mi111, « u111c1t, ajotlhada
de que teem chegaclo a 1untar-~e ah tr111- 1ui11111 gmmle r..cte11 ..,i1J, JlinL iu11fo de mi111
ta u q11.are11ta m,l. . 1111ti l'. 1':J·.i-i11 Jtro1111uruua Cl(JUl'ia .•au<.Ùl-
11 ,10 esquererù Ju 11 to eia nos.sa querida
M,ie e 11as .,uu., comunli~es, subscrevo-me
rom a vro,, 11·.•·"' de igual lembrança
I
na soc1edade ~a1s . intelect~al, ele ei:a
daqueles que nao trnha mais que abrl.l'
O:; l>rnços..
Um sacerdote d'alt 1i.,.11·aurn. q11e o 11·11- (:ùo: 111 .to decl.,lii 110 Ooraçao Divino de J. Alem disso, por entre as bonecas do
,11.cro a1111al de /iris (IIIP. ali vela orar ex- «OW ./11/io! 'l'u JJ(lr aqui ?... ,, • ba.ilo, tinha ele clescoborto a que é hoje
ade o dr Loul'dr.<. l 11.1i-ccllHtte <J1t11i-la a inclu. .\ • 6-l - r
2 1 1 27 sua mulher. '
,t capi·la J;rimitirn finlia, por /1Jrça, dr. JJc11u1 s Hfirnram-u: e 11,ìt, oul'i 111ai.•. .Varia Eulalia... Nesse tempo,. a jovom chegara a h~-
-~er proi·ì.wriu.
Vai, voi.,, nli ]l'l·u11fi!r-.1e 1111111 ùasilic'.1
Rta 111, 111ìo /rada 1ilt v1cla.
uMa., q11w1 r que derJ licenr,t 11qtula
ruju primeira pl'rlm /01 vosfu rm 191(), .,n1/,or11 1mm c.,tur as,<cm a i11mlfllr-me
I
tar em lhe aceitar a homenagem prec1sa-
~·. S. l'ode /ater de,,ta, carta o uso que m~nte ~porque nquele que soliciti:wa a sua
qu1.<cr oculta11do• porcm o meu. nome de mno nao trnha fé.
quando .,e e,,taru 1'111 plr.11a g11,:rnt. 11 um junit)l ( /11m1lw L o du. 111111/ut tura.
A crii>fa c.,ta in c-<J11r/11icla ,• é 11/i q1.11• .,e
fo.1.cm 1M e;racfrio., ,lt- 11i1 d,ult,, .
, ·e utc d~-•rn11rl'm?
Que 1·rr111111/,a !,,
I ••"
o edificio sera urandw.w p111s .,6 a rr,- /•'oi a8,i111 •. • dc orv1tll10 e ,;t];o o meu • t • Oh I Nli.o é que ele fosso inimigo dola!
pta ·cuatou. id. crrcu de. Pinte 1'.1-i! conto~. 11ri111eiro 1w1ts111nr11fn. Sc11ti D ,m11171ct Mostrava-so mesmo muito respeitoso
,1/irma-se quc toda " despezn 1m u. 111n1& fnrcr-u 11• 11 cu ul'iu.~; pen3t>Ì r111 e:,1{111 Niio u n<·h1111, cfolic•iosu? Que o Senhor para com o S<'U paroco, acompanhando
!le ctm miL co 11 tu.1, mus isto 11llo lJ'fl"OCUJ)IJ 8,ifi,,faç,ill• ao d11"rcfor cla fol11C1 e... niìa continue a ahell~'ORI' osta boi\ alma e a fa· muitas vezes a sua mulbor .t ?.fissa para
0 _, Caiiadwu,, 1,nr,1ue II rai;,:11 d,a c.sm<Jlu& 111 IJUll,r/as rni&as muii. zer com quo se.j,un i;empre muito reotae lhe dar esse prnzer.
nuasiada a tarde 1101111 a encher-Ae 110 11,ii 'Jluito e.rcifuila uinila .,e11tei-me u bo,- :i iut ...11çòes ,lni; minhos notas. Fui exage- Abonecin-so ai, no entanto, terrivel-
.,cguinte, a mcdida du.s 11ecumlmles. . dur u.m WrJJOral 1mm a i(JrPfo da 1111- mdn, fni inj11sta no juiv,o qne formai da tnonte sobretudo quando o paroco ora um
o R ev. Oonego Goubf., dircrtor da ren.s- 1i/1 11 tr.rm. rp1t•rid:i '.\lnrio Eulalin e disso me arre- pouco mais longo nas suas prea;açqoa.
fil JIQn8ienze L' •Ideai, que vi,ito,i o San- Pouco a pouco porem a ei:rituçllo pa.,. 1w111J., e_ 1wf111eto emen_dar-me. Ero. por isso que sua mulher quasi nun-
f ilario conta quc n1111ra. nt11l,11111 _lcnmcm .,ou. ,\ pnnw1rn procluz,_u fruto nt>sta al- ca lhe perguntava nem pé<lia narla.
lite cau.,ou mais 11w11. e pro/wwla tmprci- ronio que po,· tlccuo Lcru.ntrt os oll,n•
,,llo que o irmdo A11drt parecendo-lhe ea- 111ara uma oleografia de Santa 111.2.s qut
tar em preJença do Santo Ou.ra d'Art e.Jtava nu 11a1·edP em f1·cnte e .,enti-me
I
11111 Qne eia o pro<luzu,se em tantas se-
rn1 •l hnntes! ..
B1•11rùito Mli ti o Senhor I
Com esta notureza assim, qualquer
pressào era uro retrocesso certo. Para ee
obtor algumo. coisa. era necessario que a
e /alar com S. JosL I mudada de toclo. Recordei nm,t mome11- Eu :ipenas semeei nn-Voz da l":H1ma: pll\nta. ali lanr;11.da crescesse em ahsoluta
Voz da Fatima 3
liber dade. 01
mulher a, ~idc:::cta a ::r 18:~ar Seui: 1
I Tamno·mUom E8D8Ilh8
ll
I
Preferimos, porém, o do pa.i, pela decer-lhe-ei todas as at;ençpes disperu;adaa
sua sobrie<lade e por ter saido da. a.ssim co!no_ farei ~ minha aaaina.tura pa-
uma bela manht .de.qu.a.resma ... p
pena de um Doutor em M d ·
. . .
I ~a. ter d1re1to n. receber mensalmente o
e ecina Jornal pelo correio.
e Cirttrgia, pois, segunclo soubemos Desejnndo-lhe muitn imude e gra,ça de
A _jovem encheu a sua alma de todas Nilo é a primeira vez que a.qui depois, é essa. a. qua.lida.de do pai da. Deui;. Sou de V. Ex.eia O.do m.to obg.do
AS, virtucles que lhe foi possivel adquirir. publicamos o relato de cura.a obti- doente . Alfredo Augusto da Rocha
E a sun ureserva,1 de amor para embal- <l · · ·nh Sera supel'fluo consigna.r que es- Rua de Entre-Qulntas n.0 301
samar .d d
a v1 a aquelo que Deus lhe deu
as no pa1z v1s1 o .
HoJ·e tra.nscreveruos do u .o 196 do ta. circunsta.ncia a ona o caracter
. b Porto
para amar. prodigioso da cura.
E era grande a sua «reservn.u. , Rosario> ( de j aneiro e fevereiro),
A sua n.feiçiio a tinha ainda ~umenta- j 0 seguinte c~so: Como fica escrito, a enferma be-
doce como que perfumado de p1edade.
ausava tanta pena ver este homem tao S
C?mpleto sobre tòdos os outros pontos de ant~ssimo
I
«Numas mforma.çoes que aEl beu agua ila Fatima no dia 13 de
.1 • R .
osano> ( oe ergara) ,
l V setembro.
I
vista, aceitar esta inferioridade, esta ta- pubhcou no mès de agosto sobre as ntencionalmente deixlimos eu-
I
ra, de n~o compreonder o seu imperativo maravilhosas apariço"~ de N . Se- tao de publica.r 0 que hoje damoR
do;t _religioso, o primeiro de todos I nhora clo '.Rosario na. .Fatima Por- a estampa, poi, quizemos que de-
~ntao a sna mnlher pregava pl'ln voz t . ' . corresse algum tempo cle experien-
doce desta suprema pregaçiio qua é O ugo.1, compa1.avamos os acontec1- . • f .
exemplo Rilencioso. mentos da Fatima com os de Lour- cm, para Vllr se a cura tao e 1izmen-
C'asa cm perfoiLo. ordem.. des, ero Frauça. A l i apontamos te iniC"iada pro,;rg·niLi no M'll ('UlUi-
Doa para todo~, seYera pnra ,;i mes~a, ns ruzoes que para isso tinhamos. e nho ascendente.
mns dama severidnde que s6 Deus na . ' Ho,ie, segundo noticias re('e11te-
esto. esposa sabia quo, se Dous fez l\!l fl~ se a a 1g-um parectir exceHSlVa a hon-
reR linclas foi-contra todn n aparrnchi- ru que de tal comparaçiio advem mente recebj<los, podemos anunciar
para que n~ rnulhere11 as oferec;arn a. seu a
Ftitir.na convidamo-lo a inteirar- que as melhoras se leem iclo ac·l'll-
n~nr_ido, aincln. que nào fosse senào paro. se do q~e la tem ocorriclo e boje tuando sem experimentar retroees-
chssimular a ernpresn do seu npostolndo. Ot·ot·t·e c1 I , sos e nfio ~1•m gra11ch• aclrn i ra,:ào clos
.
F, a primeira fior era eln rne&ma, toda
ooar. em torno aque o • bemd1to CJ,Ut> el nutN1 conheceram a c•nft>rma,,
1myregnotla dum helo e grande espirito loe, l f 1
<- 11~tiio,. intelip;ente o .firme. A' semelhança da francesa Lour- 1 n amilia e ~a propria joven, cujo
Eia ~om sabio. que era pela grande no.- cles, 0 capitulo das Ctll'as operadas pe,,o, em dms _esc•asRos meses, uu-
ic, lum1nosn, a nave onde so canta o uni- por mediadio <le N . S. do Roso.ri·o 1 menlou sete quilos, e que actual-
co Credo da unicn I greja, que urn homem, ' 1, t b lh f
r<>cto corno o seu marido do,·ia ir até ao dn Fatima, vai-se enriquecendo dia men e ra. a a na . con ecçao cle
'fabernaculo... ' a ,dia com novos e estupendos ta- um estandarte que seJa testemm1ho
A prégaçào continuava som afrouxar sos. pe1·ene da bondade da Virgern clo
mas sem rc>sultado o.parente. Nem um s6 O b·t d ta ·ih , Rosario da Fatima e tam bem ilo
dii' a. sun urnlher perdou a coragem. am l O es. s marav1 as esta
Xunca se sa.be todo o bem que se fn.z por emquanto hmitado pel as fron- sen rPc-onhrcimento e gi-atidiio por
r111nndo se faz bom, e Deus nem sempre teiras portuguesM. I essa bondade.
concede. que colha o mesm~ que sen:ieou. Esta limitaça.o 1 porém a.trevemo- :,fadrid
Antec1po.d&mente eia ace1tava res1gnn- 1 • • '
damente esta tri stezn. de nùo vei. comun- n_os a atribu1-la, a serem desconhe- Benito .llaleus O. P . ».
gar a seu laclo aquelo quo era a meta.de c1dos aqueles sucessoe, e por conse- Alfredo A u~u,to da ~ocha
cle si mesmo. e com o qual ola tinhn. sonha- quencia., a falta de invoca.çio da.
ATESTADO
clo !:.llr .«uJr.i• em Deus. Santissimo Virgem sob aqu~le no-
11 aimal !...
Tudo tem a &Il!\ horA, mcsmo a l"0ntu-
viRsimo t·tul0
l • • As e u RAS Carlo.t C'inrinato da ('(>.•itt l'riaa. me-
ro. das ventw·RS... De uma 1nvocaçao mais gera.l e - - - - - - , - - - - - - - - - - ~
Elo. tinha noto.do que, hnvin ja algum mais frequente em Espanha resulta-
lE:mpo, seu marido resava durante a Mis- ria sem duvida ma.ior abundancia DA FATI MA
I diro J)ela Farulclade ti" Jfrdid1tu. da
U,iiversidade do 1'6rtu.
Ates/o q_ue Alfredo .luguslu ,lu Ro-
~a. l ' ' . , · c/1a, ca~<1do, morado.r M l ·Rua t1'Entre
i inhn-o visto uma tarde entrar s6si-J e e graças e favores. Assim O atea- -- Quinta,, P6rto, é purfml<>r de 1J111u g<U-
nna .i:i suit igr~ja paroquin( e, pnra 'ros- tam as merces concedidas a diver- trite ulcerosa verificadu por mim e va-
l-' :Lar a su11 Iiberùade, eia abs~ve-se do sas pessons ero Salamanca e Ma- . O signa.tario,. d? atestado 9ue ju~to en- rios colega.,. Durante 11111ito.~ u11oa o
lht> a1,are<:er e entrur ntissa ocas1iio. cl riel de que temos noticia . e é isso v10 a V. Ex. ? meu mechco aas1stente doente du-~c / orçaclo " rernrn ,. 11 urna
Ho.via ja mais do um:i. vez que elo. en- ' , ' desdo 1918, motivo porque, bem orienta- rigorO'll c/it>ta l11cteu I' an fl-11fo111ento
coutrara fora do lop;u1· hahitual itlguns li- que da a. entender O • raso que. va- I do ~o. minhn. doença o do mea doloroso pelo bi.u111dho, kaolinu, etc-, prol°l)rmi-
1•ros iutc>ressant<.>s e reliiio!.O!I. Dois do- mos cons1gnar, suceclido em v1rtu- sofrnnento, por algumns veses tentou ope- do-ll,e cri~e~ 1111tito doloro.~,,.~ a ìngr.,to.o
mingos, ele prepa!·ou-se nindn primeiro de e por causa do nrtigo publicado rar-me, nuncn o oonseguindo devido a.o de qualquer uli1111mto qut nllo fo.•.,e o
quo eia pnra a. M1~a das ~~ boras. Eia rm El Santisimo Ro."uio. me~1 estado de frn9uezn geral. Consultei leite. Bm Outul,ro 'fl. JJ. n.,r,/r1w u doen-
t~,·e mcsmo n nng(•hca. hoh1hdade òo lhe A p.rob:wonistn foi uma manina f!!mtos outros medico& entra. os especia- te ir a Y.• S11r.• da 1"at1m11.
1hzor: ? ,., • u· . hstns das doençns do estomago com oon- A. 1,iaoem, que /01 1,m1tu lrir111~nto.1a,
-u.\nd11. depressa, niio 110., fa(,'as tnrdar I do 24 anos, f1l ha de faro 1a mwto sul torio nesta. cidade, mas dos divereoe e a c,taclic1 e11i l•'atìmn nl,ul11m111 1>ro-
a :Mi~sa.n. cri.~ta e subscritora d'El Santisimo medicamentos que me receitaram e va.rios fundameiite o 3i~tem a ne1 rl).<n rio ,lnt,i-
Era_ a primeiro vc>z qua e8te '.m.o.,u unia Rosario. A l eitura da.a notas sobre regimes alimentnres que me nconselhnram t,·, rrurcssu.ndo uo 1'6rto mw/,, .f,diga,.
os_ cl?1s <'m um pensamento nitidamente os aconteciinenios da ]'litima des- e que eu cumpri a risco., nii.o obtive re. ilo. l'a.,sado.~ dia& comec1111 o dm·,ite a
cnstao. . . sult11.clo nlgum. No& ultimos tres ano,s 1.c11rr1111c11tnr ro11sideruvefa 111elhor,,.~ e
Onte~, porem, diss,o-lhe ele simples- pert~~ na J?Ven en~erma. e en.i _sua minha itlimenta','io foi apenns leite ge- /,io IJ,,m .ie .,e11ti1t, q11t .•~ olrr..-eu ,, in.-
monte 1sto: . . fam1lia o vivo deseJO de ndl!Ull'll' a Indo e medicamentos: bismuto, bicarbona- aerir ali111e11fo., que liii' e.,turam 1•rvscri-
- .\ (jlll' horas podorm o Snr. P r1nr re- aguu milngrosa. to de soda e, quando ne dores eram mnis Ìo.,, 11ota11do com aler,ria e e,p,111/1, que
c~L11r-me? Este ano quero oom1111gar con- A doente jazia proc;tracla no leito prolonp:nclns 1, cloloro~M, um c·nlmante rom i,i nOo l11e vrn1iuc1u·u111 dnr~.1 r que oa
t1140. I . . a d d . morfina, a fim de descançnr um pouoo. ;liauiu ptr/l'1/.amrnte .J l't1w! ,,,,,ite,
As grandt·s. clores sào muclas mas ns 1nv1a J t,1.cerca e . o~ anosd,. e com Em 13 de Outubro do nno findo fui ,t ron.'qiuinto .1e ab .,t1:i;l11di de :/11me1ito1
12:roncles ul_uitl'lns tn.mbcm... e 1n. esgo ura a sc1enc1a me 1ca. to- C<>va dn. Irin, sendo registndo no posto ,rrit,uites, come , e ~ o, un. _0 0 ~su 1
T~a abrin os )>rnços. !1 JS ùS séus reclusos . mPcliro com o numero c,iiénto. e acompn- i:d~ilo, d? vont_o de 111stn me~II 0 • mu,to
1',m _volla hav1a, l·oin ccrt.ezn, 11m coro Bm vi ·la da. i.mpoteuc:ia d . nlin,lo no pavilhio nssistindo ali a todos saft4ator,o, 110 1.• nc1o fem cr,u.• rloloro-
de A.1110s. - . ,h :s I b f _ol~ me10s os exercicios religiosos e, quando No.san .,as de.11le outubro ,,a.,.,f!dn e o xl'u otado
F, eln ni..o acrechtnvn. que, "em estalar, utnanos, aque n. oa ami 1a ape-, S h . r a M. d 08 d t yrral e bom
um cornQùo de mnlhc>r puclesi:e-~ bo.ter tùo lou . para os divinos, , pondo . °
a sna peedn'1- 1r o. apres!c
11 8 mm h,a.a e ur a,issa .
nss1m ooomen no 1 Por ser 'V;rr/mlt ,e mr ur prdirln paa-
o es,
forte coruo o seu noque1a ocnsmo... confinn"a ~
no podcr da Yirgem cln e,,nn t·1ssuno . S ncrnmen.,.,
~- qunnd o receb.I n so , esfe . atc.~fado
r. 7 que· n.~.110110.
d 19.,7
.. • • l~at ,n,;1.. bençn-0 pesi;-01tl. Nes.se mesmo dia regrea· 1 o,to, 20 ' 1e '. ui~ctro e • ~
Obtida a agua milagrosa 0 que sei n . e~tn .cidnde, ten.do umn. vin12:em hor- (11) Carlos C1m:1nato cln ( osta Frins
,
I 1 • '
Nessn mnnhii comun$!:0r~m os dois a 0l'orreu, conta-no- o o pa1 da enier- clias, bebi um pc-neo 'de 8 ua com t.erra
par. O su.oerdote, q1w couh!!<:11t o cMo tr,~ ma que nos escreveu sob n ìmpres d0 10 3 d
, roros1ss1ma. mas aqu1 e durnnte nove
. _ g . t
(Sruuc o ,-,•nJ11/,cf u 11·11lr1)
Natalia Lopes, de l'ont.es-Cnxarias,
. .
rub no l·olo,·a1· Il Santa Hobtin nos' ~cus I ;- ' . '· · ' . - 11: t ns a,nriçoes que consegui rll- e!!ere,·o · cApnrecendo-mo uns abce~sos no
11\ 1)1.08 . p 1\ r oc·111. n'eJUO Ia mu lh er que o seu sao do p1od1g10, as seguintes pula- zar, • e A nes~eL "f
ac-to
· rasava n NosM ., Senhora I>ra~·o d.1re1·t-O· 'I 110 nini inn'horn,·nn\
~· ~
torna-
n1r1ladciro cusa111cnio era. entao... vras: trl'S •ò. v-,-u a~i~s• ;:; n1ero ~,e&tns, no vam nl'lvo.mento a n.pnrecer, fnzendo-me
1.,;m c:l\80mcnto qut• t•iw<.>din o primeiro - «Quero que V. Rev.• saiba que nono 18 res~\ am tÌ ui;. ~ço em ~o- ~ofrc>r dores horriveis; eu com o oornçio
nn 1listn11cio. quc ,;opara o finito clo infi- no dia I~ (òe setembro) ao cnir da mt um con_, nlln 1dn, m t, idrr . .', 0 fin .d~!'l!III~- r.heio de fé, invoquei No11sa Senhora da
., . . e on i:e1a no 1n 25 o 111 re eri e m,·a , . lh . prom•
n1,o. no1ie minha flh 1 . a t om_ou a agua de Ontu hro senti. ttm ~erto be m e.sta.r 8 Fahma p,tra qua. me me orasl!le,
.E, de volta no seu 1<larn, oln abrn<·n-o, . ' ' tl'mln 11 uhli1·111· n l?rn~·n <·:ho d.1 lii<" ou-
1I(' oluos f(•d1atlos, e diz-U1e; «Tua mulher m ilag-rosa; no dia 14 poc~e comu.n- dPAdl' es~n dnta. nté lioio, o.s doree do es- vis~<'. Jmplorn ndo·a numn. noi te. logo no
I gar por lhe ter clesaparec1do a .d1s- nt.olmngo
---
pura sempre!...» ~desnpdnrecernm por rompleto, to- nutro rlin me nchei muito melhor, nio
10 rom, o e tudc abste-ndo-me apenas ., d d ·~
pnea e h averem cessado os perhna- d heh·a~ "d . ·t t d <Jofrendo 1a doros, e po rn o J11 mover o
I\
- -
A
·t • d" d e I rnS ., l'ODll OS lrl'l R.n es, nn Il, té ho·e1 nii.o me tornnram a
zes vom1 os quo a 1mpe u·um e co- m11 tem feifo mnl. Em virtude do ex-po11to irnço, e- a ~ h · .1.. f6
l · I . . 11pnrrrc>r. Com o coraçao e e10 ...., •
muugar p_or a guns mes~:1; cessap~m nor mm, e po o men medico nsSJstente, re<:oHlirriment" it Snntissimn Virp;em, ve-
Como é o munda I ' ' '
I
a~ d6res mtensas que· hnha e ho.1 e, V. F.x.~ devp oonc;orclnr, romo ()U conce:r- nh<> pedir n V. se ò.igne public-nr estaa
rlrn 16, pode l evnntar-se e jantf.1,1' do , rine 96 um milnj!;rP opern.do ero mi~n linhas que desdo j,i muito agradeQO. Resta
, f .. d . d l por Nossa Benhora e Nosso Senhor pod1n d" ,- P- stn rimeirn itraQa
O Santo Cura d'.Ars recebeu 11m clin com a. ami1la epois e passar e e trnn11formar em tiio pouco tempo a mi- izer qui'. n,LO e ·S:nl{ d F,t·
11111a carta <'111 que lhe chnmnvnm hipocri- ca.ma vinte mes1>s, com gra.ndei,; so- nhn. 11it11açiio. pois enoont,ro-me bem di11- quP rec>ebi de Nossa ora o. ,_
ti\ e criminoso e uma outra em guo lhe j frimentos, que, em varias ocasioes, posto. ~eço por isso tl V . F.;i:.a C'Om fodo ma.• I
chn1~a.rnm ~!1-nto. . a conduzira.m a uro estado preao-oni- o rm,pe_1to parn ~nndnr publion.r na «Voz «Albano Mendes Barbosa, òe Ptlvoa de
R1u-.se e chs~e: uOrn ve1nm la corno eu ., d11, Fittlllla• a mmha cura e Junto atee· Rio de Moinhos, vem publicnment~ agra-
me hei-de finr dn estima dos homens I eo. . , , . . fado. e. c>aJo nii.o pos~n ser neste nume- derer (i Virgem do Roenrio dn FRtima
Umn carta, de mnnhii, mo 1•nchia d<' M1l graças a Sanbsslma Virgem ro, ontiio no do 13 de Março pro~imo, o umn 11:rnçn em ~Nl fayor e n cnr:i de Ma~
ioJurias; 11i:11i ouirr~ de tnrdo, mo 011m11-1 do Ro~ario da Fatima»! I oue ch~s?e ja .recon_l1eridiasimo a12:~nde~~- n11 el Mendes, i;eu piti, que no dia 14 de
lu ~lo o.tenf,'Qc>s. _ . Podiamos ter tro.nscrito outros re- Em Mn.10 t-enrtonc 1r n C'ovl\, da Ina TISl- ,J aneiro do nno presente, estnndo qu1bi
~uro n de mnnhu rtto tornou po1or neru l t . t· in t . d I tor e agrnòerer a No!llln Senhora e nn a Jl10rt<? com nmn òòr de oolic>a loi-lhe
u ila tarde me tol'llnrn melhor. Quiio pou- n os mais sen 11 en ais, proce. ~n - idn 011 no regrnAAo apresc-ntnrri n V. F.x.• alivinda. essa dor clepoia de recorrer ,
l'O vale a o,,tim11 do 111undo !11 1 les, d e out.ras p essoas tle fannba. 1011 meus respeito90S cumpriment.<>s e ap;rn. Virgem. Lnus p;lorinque Virgini.•
4 Voz da Fétima
.. --
8
curioso 8 até com 11 ~ <'erto espfrito de .\ntonìn . Rod~iizut;~ <!e Bela,. (70$00), ---- mcréd1tlo mas um ignorant e.
hostilidade, 11111!; hn urna horn que estou D .. Mann ,Julra l'l~ucrrn dn Srlvn, An- Trnnsporto ... . . ... ... 8
v3r 11 vosso. filhn"' a resar com ,._ntn
"" ~ fé Lo_nro ,'J.ust.1110_ Mo1·~1n, Bonc;ns, D. M_:i- G'rn .
,. .. nc1S<'O e1e .... .,.a t o~ I'rclroso.. 4. 20$00
42850
a
"' fenor que en sinLo que ili niio son I
ria
CJ li J··
111 iormU11~ ·~rnnn< es,
1 !) "f
·" nr11\ 1·
0
rnl'l<lno ... •Depois, dirigindo-l!e n Mario.
Luizn 0 emquo.nto al! lagrimas cniam po-
Vt'loso, D. çarnui PJ11to Ab!·eu, D. Mar-
ga1·1th, Pi•rc-1rn. eh) (:nnhn, l•,loy ('nstar_JI~,.,
8
."oma.
--
4.862$50 I Quem creou odemonio?
Jas fnres. n<'resrentou: l?·
l\fnrra Angelrnn Gon(·nlves, D.Em1lia
cMenina, reze por mim; amo.nhii 00 _ \ :i;rJ.,,rn 1lt: Bourbon V. Pre~ ,Jenild<:_s,
mungnroi cn por v6sn. P:c Joor1urm 1[:!r'qu<.'~ Ra.fa_el, P.e Jo110
Drns dc l\fnlc,s, ,, ranci'-<·O Dm!. de l\fntos
Umd• sem ('eo um Ceosem
fa ' Deus p ciguntou-se
. . um rh_a
. O tre!; creonc;-n,.:
_ __ _ __ .,.. . ..._.,
_ __ _ ___,.. ,Jos-ti l'ai, Co11tin\10, J>. Mntilde A111,1:11sta ' Quem_ Cl'C!~ll os AnJo;i? todas resi,011-
1\fortinho Hodrigl1ei-;, I). Teresa. de J csus E' n difinic;-iio d'um
Per<'ira, Antonio 1\1. J>nulino ('omendit- s·i d'umo povoa ·ìio . <1n_mm_go sem
. l\I' I deram imedrotamenl(> :~'oi Dens.
Qu~111 t·re1,u o demonio? Urna. d't'lns
I 11:,-
Despezas rnldei., l .c ,Mnn'.1"1 Bar:1t~ Du:irt_e Nào podemoc. re<.•onlur nem um Ro dos - -- • ·
Trn n~pnrt<'... . . . . .. . . . .
Pappi, co111posii:un. i mprr>~~iio
ro,
Artur d
·", ranc!sco , ~~eu a
Almc1do d E çn, D. Ilo.lb1na cerdote. 11
I
GO.l !):'i$55 (31$2~1· DF. }, ra_nCIS<'ll PEu~~ma(lo1-°onte0)1- 1 bencfic!os dC' De us som encontl'l\l'IJIOS no
~ . , la<lo d e1,sa lem hro.n<·a, a i111a.gem do Sa-
VOZ DA FATIMA
e <''qwdi~•iio do n. 0 03 (33.000 Alvarcz Rubinòs Domingues, Dr. To-
excmplan•$) ........ . J _t;;1~$28 mai; Gabricl Ribeiro, lJ. .Mario. da As- ._ .. • ., _
011trn.~ ch•,per.:i,... . .. . .... I
Sn$00 censào Cnrvalho, Antonio Dias Margnri-
- - - - do, D. Mnria da Concai~·iio Dias, Joào dn
Respostas ... irrespondiveis Este jornalzinho, que vae
Snma Il:?.) l0$S3 Ilochn, n. Ilelona l\larin TavarC'~, D. Ma-
ria do Vn1,conceloi; Cruz, Manuel Gn.rdoso sendo t a,o querido e procu-
SubscricAo de l\forais, José Rotlrigues Pintas.ilg~, o. j .. rado, é distribuido gratuita-
Cristina de Matos I•'ro.nco e D. Marra. da. Um v1a7ante quer entrar em um
~a~arctt ~erroira . (12$50), p. Aurora I compartùnento, mas vé la um gru- mente em Fatima nos dias
(Mn io de 1926)
Sofra. ùos Santos. ~iz, ~- M!"no. Marq_ues, po de sacerdotes que voltavam de 13 de cada mes.
'Sul,~cr0\·er11111 <'0111 rll'z escudo<: D. D. faahel Lurza Pmhe1ro Fnrinha .
Quem quiser ter direito de
Ro~n l\liro.nda, Monn<'l Gonc;-olve~ Alfnia- (20$00), D. Dulce Martins d'Azevedo, uma 1·euniao.
te, D. Miquelino òa C'onceic;-ào, ,Jonq11im Acacio Henriqucs Vioira, D. .Adelaide - Pouca sorte! J a esta cheia a o receber directamente pelo
Veip:11, D: Maria Mndalona da Silva, D. Salgueiro Silva, Henrique Vieira de arca de N oel correio, tera de enviar, adi-
lforio M:artins dn. Costa, Dr. José Luiz Borba (15$00), D. Isa.bel do Co.rm_o Dias, - Suba senhor lhe diz amavel-
Ferreira, D. Mnrin do Carmo C'nrdoso l\fanuel dos Sa.ntos Rod1n, P.e Joao Lou- ' , ' . antadamente, o minimo de
Ribeiro, D. Moria Lniza. de Pina, P.e renço Pereiro. de Mo.tos, Julio Seahra da mente um dos sacerdotes, ha ainda dez mii réis.
Antonio Dominp;uei, d'.\nrlrnde reste. Ounlta. um logar, o do burro.
.A.:n.o 'V Leiria, 1 3 de A.bri1 de 1 9 2 7 E"-J. 0 55
A-
J-
povo, que ajoelha reverente e devoto, I vor, que edifica e encanta. Ao rom-
Cnbu la, vivo, papndor de ceias - Entiio gunrde. P~·o-lht• por fa,·or.
nist,rando o Fa.o clos Anjos a :m1m,,. taR a lvas de neve, conduzem aos hom- " frt'<)uentador dt' tabornn~ C"edo en"er&- - Descanco C'arlinhos.
ros fiéis de ambos os sexos prévia- bros, alternando-se, a venerandn ima- clara 1101· um caminho pnrn onde nunca Pnss1u·am momentos II olhorem-se e a
mente purificados c·om a absblviçiio geni da sua gloriosa PatlJ'oeira que deve~a ?lhar. . . 1wnetr11re~-se m1;1tu1tme?t~. .
sanamental- , t nb d p t l A' ' · Prunen·o n v1rtude, 11 nlegrin e ago- A lun 1a .;.ub1ndo, lrndn, me1ga corno
O e aJ em e or uga · sua pas- rn rnuis alguma. coi!<a o aba.ndono.va on &empre ... Tudo ern poe,ia .. . ..\ alma sc,n-
:Algumas dezenas de enfermos ocu- so.geru por entre alas compactas de era, nntt,,, abnnclonnda por ele. tia-se levndn, no olhnr pnrn o firmamen-
1
Voz da Fatima
2
I
E' a força. da. ra.~iio e a da ·a.misade que
linbos, que ideia fnria de mim se eu d~o algu~a. ~nerg1a a ès~ velho orga-
lhe mostrasse o meu rel.6gio dizendo-lhe mamo. S~Ja smcero mas seJa razoavel.
que aparecera. ieito numa mina de fer- - 8ere1 I
. -. J. de A.
-
obtido ~uras com agua de No1,sa Senhora ,
(ia Fatima e quo se che.ma Julia Marques
Morgado. Fez-me o mesmo tratamento
e estou completa111ente cura.da, graças a
ro. - Faça calar por um pouco qualquer
- Concluia que alguém o la. f6ra. por., outra. voz. Deante da raziio as paixoes
AS CURAS Noi;~a Sonhora da Fatima. Niio tinha ca-
belo nenhum na cabeça e agora t,enho
- Pois est!'i muito enganado. O meu I calam-&e. um lin do cabelo.
rel6gio, um re16gio de aço como v~ foi
oncontrado assim. completo, dentro dum
- Esta bo~. _
- Entito, diga-me, ha. ou no.o no m-un-
pouco de minorio. Disseram que ae tinha. do, corno no meu rel6g10 uma certa or-
.
___
DA,__
FATIMA • * •
Devido no excesso de trabalho que ti-
ve no ano lectivo de 1923-1924 adoeci
forniado ali durante muitos séculos e quo demP... . em fins de · J ulJ10 e, tao gra.vem~nte que
pouco a pouco atomo a atomo se ha.- - Ha uma. ordem admmivel como ha me era. impossivel qualquor esforço.
ria.m formado' os pouteiros, aa rodaa pouco me fez notar. . Segui as prescriçòes médicas mas Rem
toda. esta engrenagem. .. - ~om. Se para a ordem do rel6g10 vo- obter molhoras que me animassem. Em
- O snr. Professor estli a troçar. cé enge um ordenador porque o nega outubro fui para Lisboa onde consultei
- Niio estou.
-A sério?
- A sério I
I para o mundoP
-Ah I ou niio o nego. Nego que seja
Deus.
· um espccialista, seguindo novo tratamen-
to sem, contudo, melhorar.
No Ministério da Instrn('iio onde tive
- Quem !r" c-ontou ie.~o? -. La vamos. _Ha ou niio no mundo o de comparecer a Ex.ma Junta Médica
- Foram os mineiros... movimento, a ~1daP... . . deu-me lioença para me tratar, por niio
- E acreditou P... - So ha... E o gue m11.1s facilmente se me enconlrar capacidade fisica para o
- Acreditei ! nota no mundo. trabalho.
- Essa é 0011.. Que autoridado tem es.!n - Se pois é necessario. que alguém te- O meu ospecto era o duma tuberculo-
gento qne nnnc-a \'iu fabricar um relo- nha datlo corda ao rel6g10 para. Aie tra.- sa.
gio? ... balhar _forçoso _é egualmonte gue ali,tuém Cheia de desgosto recorri a N.• Senho-
- La isso é verde.de. MIUI niio tem na- i tenba mt_roduzido no mundo o mov1men- rn de Fatima, com muita. Fé, prometon-
da... . to e a v1da, pMa quo eia. ca oxi-ata.. do ir à Cova da !ria agrndeoer-lhe, o,
- Tem tudo. Bem sa.be, e ve corno is- - Espere. · · _Doixe-me pensar um po u- publicnr a minha cura, se Eia se dignas-
so é complica.do: o tamanho e proporçiio co I... O movimento... a vida... Conti-
das roda!!, o numero de clentes, o compri- nue 1
mento da corda., a roda. de balanço, os
•
- Se voce_ entende, e bo!11, que alguém
l se dar-me snude qae me pormitisso con-
tinuar a exercer a minha mis!',io.
Logo que fil'l csta promessa as melho-
movim<'ntos etc. E isso feito pela nature- deve ter feito este rel6g10,. eu co~cluo ras fornm-se acontuando e pela primeira
za I - Tem la geito nonhum t. .. que ~guém me ha-~o ~er fe1to a m1m ... Junta de l\forço de 1925 foi-me permi-
Sorridente e nmavel o professor que es- a "<:°8 • .. ao mundo rnteiro. tido voltn.r para junto doi. meus aluno,.
tava a vencer sem que o adversario quo Na~, lhe pareceP... Ha 2 anos que estou em exercfoio;
o snpunha vencido o pei·ceb056e, diz-lhe; - Esto_u de acordo. aumentai 15 kg de péso e leciono duas
Isto era a brincar Carlinhos. Era para o - E~tiio... _ classes, num tota! de 60 c-riançns, sem
ouvir raciocinar o croia quo fico satisfei- - N~o. Po_rque nao ha-de _ser o a.caso que a minha saude se tenhn alterndo.
to em ouvir fatar nssim a um ra.pnz quo -a cotsa ex:1g1da por tudo isso?... .
me pMsou ja. pelas miios. Niio que eu
tenha nisso algum merecimento ma3 quo
-1.fas o qu~ é _o aca~oP
-E urna co1sa mexphcavel...
· I Maria ~a _concelollo Messia•, /es1deute Julho de 1925.
na ru~ D1re1ta de Pedtouços, n . 17, con-
C'umpri a l.• pnrte da promessa em
Serra, 18-2-927
querP - Siio fraquezas dos velhos q..;e co- ---: ...quo serve para tapar o!I olhos a ta aSl.!m ~ s~a doença_ e a :ua cura_:.
mo sa.be nos tornamos muito afoctuo
&ensiveis. sos e
mu1ta. gente I cc A 1mp11:ssa.o que smto , ou partic1pa-
E' ou niio verdade quo ninguém da O la nesta romba carta e no mesmo tempo em ,'ler1·a,..Toma.r.
Beafriz do$ Santo,• Trinda.de prof. of.•l
Agora, deixando a brincadeira, porque que niio tem? cumpro um dever. Ha muitos anos quo
• • •
é que foi ,evado a essa conclusiio a nega- - Cort{ssima. sofria de tinha ucrofulo$a na cabeça. l\focieira A Ex.ma Senhora D. Maria Filomena
çao da existencia de Deus? ' - Poia entii,> meu caro vocé ba de con- Corri todos os médicos o farmaceuticos ].• Esq.» (envia-nos Avenida 5 de outnbro n. 0 201
_ Ora por muitas caueas... cordar comigo, ba-de convencer-se de que da minha terra que é Algarve. Os medi- a seguinte carta:
- Diga a lgumas. a.cima o f6ra de tudo iato que se vè ba cos ja n iio sabin.m o quo me hoviam de Lisboa 14-2-927.
--Os filosofo!! modernos chegaram a con- om ser boro que é a fonte de toda a bon- fazer. Tanta.s coisa& fizeram que eu ja. nlio. Revertndbsimo Snr.
clusiio de que se Deus se niio via 0 80 dade - ha urna causa donde provem to- podia sofrer mais. Nem sei dizer a gra n- Rogo a V. Ex.eia. a finoza de fazer a
o mundo é na verdade u m a.glomoramento da a ca.usalidade do mundo, -ba um mo- deza do sofrimento que ha 16 anos pa- publicaçiio de duas graçaa recebida8.
de atomos dovomos concluir quo Deus nilo tor ou movente, primeira raziio de todo clocia. Dosde a irlade de 2 anos até :i No mez de Outnbro de 1926 vendo eu
existe. o movimento - ha-de bavor um eer vivo idade de 16 n u oca soube o que foi dormir o peixeiro, q ue costuma trazer-mo o peixe
- Oh I bravo I Ja estava a espora dia- origem de toda a vida. (>m socego. N unca soube o que foi cabelo, o casa, com um hombro chagado de um
M. E é muito recente esso. doutrina p E' ou niio "orde.do p andarn sempre triste. calo agra.vado de trazer a.s cesta.a do pei-
- E' a ultima palavra anr. profe&Eor. - Sim, isso oli.o me repugna. A raziio A minha mii.o, nonde ouvia dizer que I xe e que até tinha. um caroço e doros
- Esta enganado, isso é anterior a.o obrig~mo a a.dmitir 88il0 ser.
proprio J esus Cristo. - E admitira ,•ocè quo om serie intor-
- Esita. a mangar... minada vamos prolongo.ndo ésses seree
- Nilo estou e apontou-l he oe norues de extra mundanosf
alguns antigos a.teus. - Niio. Forçosamente temos de cbegar
- Realmonte. Niio conhecia &aes no- 0 um termo.
mes. - Pois bem. Para a{ em fronte d~e
- Mas, diga.-me, convencou-eo de que is- termo.
ao era verdade p Contempla-o. E' èsse ser que eu quero
- Convenci. que voce analiso.
.. ... ... ... ... ... ... ... ... ... .•. Rad entiio um ser quo causa sem ser
causa o, um movente quo move som ser
Cnrlos olhe bem para mim (e o ro&to movido - um ordenador supremo do uni-
do profe&Sor, palido, iluminado pelo luar, verso - um ser vivo que da a vida sem
com os olhos resplandecentes tinba um a. receber? ...
aspeot.o singular). - Sim. Aceito isso. Tem de se admitir.
Voce quo conhoce as leis admir!iveis qua. _-Mas voce eabe que ninguém da o que
1:egulam o Universo, aquelas ao monos que nao tem. 1
nos fnzem mais impressiio, vocé quo co- -Sei.
uhece a lei admiravel da a.tracçiio, da. con- - Porisso essa Causa Incausada. -
i::ervaçiio da matéria., a lei da &ucessiio se Motor imovel - &se Ordenador Su-
&-,
das estaçòes, dos movimentoa tao comple- premo tom em, ri e de si todas essas per-
xos dos astros quo eamaltam o céu de Por- feiçoés que derrama sobre o mundo.
tugal - Olhe corno osta linda a noite I - Niio? ...
V~ que conboce melhor do quo ou a ad- - Vamos. Começa a fazer-se um pouco
miravol estruotura do corpo humano, que de luz na minha alma... Va.mos até ao
I
tem ob11ervado os mi&terioso11 fen6menos, fim...
da transm~o da. vida no reino animai - Um momento apenas. Qu al a r e.zio
I
e no vegetai diga-me --como é que ex- por que essas perfeiçoea hiio-do .aer li- JOAQUIM N ETO (e famllla) curado re pe ntiname nte.
plica tudo isso? mitadaa P Porque niio hiio-de elaa atingir por lnterce ulo de N, Senhora do Roear10 eia FAi:lrna
- Siio as leis da combinaçiio dos ato- na Infinidade, a porfeiçiio 11uma da exis-
mos. tencia P ostava urna Pe!ISOa que soubesse algum horr1vels, e 06tavamuito aesa.. imado por-
- E quem fez eseas lei11 P O. atomosP
- Nlo senhor, o acaso. ......:.·si~. s~·r remédio corria logo, mas nada conseguia. que lhe diziam que tinha aapecto de paa-
'ii~' .6. i~fi~l~~e~ie"j,~;: Por fim manda ra m-me vir para Lisboa. sar a cancro (tra.zia aw u m h omem com
Vim para casa. dnma irmii q uo tenho em o peixo porqu e ele niio podia), eu, como
- 0 acasoP ... feito.
-Sim. - Porta.nto, Eterno, Omni&eiente, Om- Liaboa. cha.mada }!aria. da Graça. Esta tivesse d6 dele e mu ita fé em Nossa 8&-
-Voci esta a brincaT. nipotente, sumamonte J1111to, Bom e S an- foi oomigo a um especilista (Dr. Sa Pi- nbora, puz-Jhe agna da Fatima. Dura~
-Niio eatou. to ! menta), que franzio muito a cara. Mi- te o tempo que a eetive a pòr fui sempre
Voz da FétÌmà
,. "ii'' a Nossa Senhora e pedindo, pe- milagrosa. d'II: .Fatima, e ooloquei-lhe tam. tavl). ter de mostrar kò médico, aplicou prometi-Lhe uma novena de Comunhòes e
reza uo . •
dindo m~.,to que ele se curass~. . ogo
E l bem urna medalha de N. Senhora de Fi- uro pacho de algodao, molhado na agua a publicaçiio desta graça no jornal. uVoz
•1 · , imediatamente fm aJoelhar tima sobre o peitinbo. da fonte milagrosa, e r,ogando com muita de Fatima».
que e e 11an..· • "' imagem
. de Nossa senhora Pois, a criancinba, no dia seguinte, es- fl;l, a V.irgom Nossa Senhora do Rosario da Pa.sandos 8 dias estava completamente
&OSI p és de um. . cuu1,n
.u· ha Ma d ,.,, tava melhor, e d'af a dois dias, ja nii.o Fatima, a curasse, ao firo de alguns dia.s
.<-+" -di· e o ce~ curada!»
de F ... u1ma' e.L:.
pt.. ~antas
· provas d o v osso tinha nada, ostà.va completamente curada. tudo desapareceu.
V6s t end es aau.0 .._ •;za res I Dai-me mais Venho pois, por este roeio agradecer a 4. 0 Tendo-lhe adoecido um neto de no_ , ~aria Rosa R, da Sllva, de Vila. N. de
amor e _dos Vossoa lit . •f Atendei a mi- Santfssima Virgem de Fatima esta cura, me V.:icttir Manuel Santana Carlos, estu- Gaia, agrndeco a N. Senbora de Fatima
l&te, minha Mae do ()., u.
n-ha supHca' Que 2ate ho,~em she cure, e fl torna-la publica ne. V6,i da Fatima oo- dante de medicina, COJl\ dezoitQ ll>nol! de u.ma graça espiritual e tempora!, obtida
· que Ioi· N osaa Sen ora quem
qu.e reconheça mo prometi., icta<le; em Fevereiro de 19M, con\ urna por sua materna! intercessii.o,-por ter con-
doença tào grave que chegou a perder o ooguido, vencidas graves dificuldades,
o curou! , ...l\e I mandar baptisar um pequeno de 13 anos
Pois graças a Noasa quétidll. e boa Jb...: Laura Lima, de Befriz, P-0vo11 de Var- uzo da razio, tendo-o oa tnedicos ja consi-
Logo no dio. imediato, de manhit, o homem zim. Para socego da minha conscieucia deraèo perdido; poi11 que, para lhe intro- prepara-lo para a sua primeira e solen;
me apareceu completamente curado1 ja ~ p.;:ra agradééèi:' a. Nossa. Senhora rie duzirem no e&tomago, os medicamentos, comunhiio e interna-lo depois, retirando--o
com o cesto do peixe em cima do horo- Fat1nia- i> grande beneficio que me foz , cu- com leite, tinha que wr por um tubo de da miseria e perigos ero que vivia, num
hro ! A alegria dele era indescritivel I E rando-me· da grave doença de que sofria borracha entra.do pela baca, até ao eatoma- estabelecimento de pieda.de ti ca.rida.de,
dizia enti.i.o: Eu estou doido de alegria. havia ja unS tres anos, devo ampliar um go, com O que, o doente ficava muito afli- onde 'S8 e!lta formando para a religiio e
Desde que me p6s a aaua nao mais senti pouco a noticfo que a meu respeito se to; a declarante, com muita fé se ajoelhou para o tra.balbo.
à6res. Era uma hora da noite fuando lia no ultimo numera da Voz de Fati- diante da imagem da Virgem Nossa Be- Maria Lulza Mendes de V. N . de Gaia,
.acordei e vi-me curado! Tedo o sofrimen- ma. nhora do Rosario da Fiitima (que em sua agradece a N. Senho1·a do Rosario de Fa-
to desapareceu! Diz entli.o que choravam, Eu niio estava simplesmente atacada casa conserva) pedindo-Jhe com muito tima a cura duma infecçiio que teve na
-éle e a mulher de comoçio por verem um de ner,osismo, neurastenia, ou asterismo fervor, para que, a Virgem Nossa Senbo- hngua, tendo para. isso feito novenas e
milagre tio grande, graças a Nossa Se- como por vezos vi classificada a minha ra fosse servida que ,o doente recuperas- comnrthoes.
nhora I Ele estava regi'Btado e tinha tres doença. Eu est.ava ja atacada pelo virus se o seu tino, e que, por sua propria miio
filhinhas por baptisar, um.a com 10 anos, da tuberculose e redusida a tal estado de tornasse os medicamentos, ou qualquer ali-
,outra 8, e outra 2. No dia. 9 de janeiro, fraquesa qua uada podia fazer nem mes- mento que lbe dessem, sem ser preciso
dia da Sagrada Familia, tive a satisfa- mo o mais pequeno serviço domestico. o tubo de borracha. As blasfemlas de Calea
çiio de ass-istir ao casamento dele e ao ba- Porque um dia tontei ajudar minha No dia seguinte, o doente estende a
ptisado das filhinhas sendo madrinha de miie om um pequeno e breve trabalho, mii.o, corno quem pede o medicaménto e o O palacio presidencial de Cales no
uma. Como nos sentimos felizes, assistin- logo fiquei prostra.da. e no meu len(.'O to!Da por &ua mao, nio sendo mais preci- México, é guardado por 500 soldado's. E'
do a um acto assiro ! Graça.s a Mie do apareceram rajos de sangue. E a isto de- R', o tubo. Hoje encontra-se bom, seguin- sob essa vigilancia que esse perseguidor
-Oéu ! vo acrescentar que tinha ha muito per- do w seus estudos na Universidade de da Igreja se banqueteia.
• • jt dido o apatite e de noite niio descança- Coimbra. Numa das ccfarras» palacianas o mons-
va. Foi neste estado quo empreo.udi a Obtiveram graças tro mexicano, depois de falar contra 0
Estando tambero meu sobrinho Juijo Ma- viagem a Fntima, em automovel. Depois clero, com urna linguagem que nii.o é de
•cieira Oliveira, de 18 anos, muito mal com do percorrer urna disto.noia de uus 330 Uma assinante conta que «tendo casn.do pessoa educada, disse:
uma bronco-pneumonia, expectoraçiio de ki10171etros sem incomodo de maior, o que ha pouco tempo, com um homero com - ccAsseguro-vos que ao ter'llinar O ,
sangue e 40 graus de febre, niio podendo eu ja considero um grande milagre, quom a principio me dava muito bero, meu mandato niio ha.vera no Mexico um
,respirar, puz..lhe urna medalhinha de Nos.. cheguei a Fatima as O bora.a do dia 13 ,ie comcqava ultimamente a baver entre n6s
sa Senhora, dei-lhe duas colheres de agua Outubro p. pnssado. frequentes l!:angas e azedumes, cada vez
I
s6 padre».
Um jornalista, uma vez, se lhe apre-
·de Fatima e comecei uma novena, rezando Andci algum tempo encostada a mi- mais prolongndos, amargurando a um e sentou para entrevista-lo.
um -terço e .a ladainha. Começou logo a nha irma e a outra pessoa amiga que l a outro. Antea que o mesmo fnla~se, disse Cal-
passar melhor e, no dia que termin'ou a nos acompanJ10u, cm volta da Capelinha Encontrando-me eu muito desanimada
novena, passou urna noite comò nunca ti- das Apariçoes, mas antes que desse a pr1- numa destas ocasioos, para mim de gran-
I
Ics:
«Sobre a questo.o religiosa saberd. que
nha pass-ado durante a doença. Dormiu nteira volta, senti faltarem-me as forças de amargura quando, lançando os olhos trlis vezes me apareceu Cristo e trés l'P·
desde as 11 borits da. noite até ao outro e deixei-me cahir no cbiio onde fiquei sobre urna meza vi a «A. Voz da Fd.tima»; ::es o esbofeteeiu.
-dia i.~ 10 da manha: Acordou tao bem vor largo espaço de tempo sem me poder cheia de fé, dobrei o jornalzinho, meti-o - Desgraçado, a ultima bofotada seras
disposto q-ue s6 desejava levantar-se ma'B lovantar. Dè manhi tentai acomodar-me no bolse e imploroi a protecçiio de Nossa tu qnom a apanhar:i !
tinha receio. que lbe fizesse mal. Agora no logar reservado aos cloontes, mas nii.-> Sonhora do Rosario da Fatima.
ja s·ai a Tua. A primeira vi!,jÌta que fez me foi possi,·el conseguir ser examinada Sonti, entii.o, ero mim novos e melhores
foi a Igreja. agradecer a graça. recebida. pelo medico soniio as 10 horas, tfre de peusamentos, no me..mo tempo que em
Graça.s, a Nossa Senhora e ao meu quo- ser transportada de maca para o po'!t.J mim se desfnzia todo o orgulho que até UM CASO
rido Jeeus I Toda a. suplica que for feita medico bem corno para a capela dos doen- ali impedio. da minha parte qunlquer rc-
com muita fé e ,erdadeira confiança a tos, tal era o meu estado. Ahi permanoC'i conMliaçii.o c-om meu marido: aproximei-
Nossa boa Mie do Céu sempre nos dcs- Duranle algum tempo estiYe deìtada so ~ me clele, peclindo-lhe o esquecimento de to- Conta Lui.z Veuillot o famoso polemis-
pacbara ·sendo para honra e gloria de bre um colchào e dcpois assontei.:me, o das as minhas faltas, ficando ambos na ta francez quo havia nos Pirineos um
Deus. assisti a todas as cerimonias religiosas, melhor harmonia. Venho, pois, hoje cum- medico sabio e digno que recobeu u~ dia
Niio esq ueçamoa pois a Virgem-Miie de quando recebi a bençiio do SS.mo ja pu- prir o meu dever publicando esta graça, a visita d' uro homem com uma. chaga na
Déus e Miie nossa, e o nosso querido Je- de estar de joelhos. Qunndo recebi a Ben- corno. preito de homenagem a S.S. Virgem perna, feita por um tiro de espingarda
aus». çiio senti urna forte comoçiio que mo aba- do Rosario da Fatima, para seu louvor A chaga, ja antiga, apresenta-se com c&.-
Maria do Carmo Dlas, residente ero S. lou todo o corpo, me causou um certo bem e honra, pedindo a Deus que ela sirva racter particular; n'ela vem-se vermes.
-Sebastiiio, freguesia da Enxara do Bispo estar, e logo me convenci que Nossa Se- de animo a tcdos aqueles que se acham O dr. esforça .!e por os fazer desapareoer
(Mafra) tendo ja. !evado 24 vezes pontas nhora tinha ouviclo as minhas pobres ora- aflitos e sem conforto possivel para que mas niio o consoguiu de maneira nenhu-
-de fogo por se encontrar mal dos pul- çoes, as oraçoes das possoas amigas, e os antes de desanimarem recorram A'quela ma. O doentc, um dia, diz-lhe: Dr. nio
ro-oe& e advindo-Lhe acessos fortiss.imos meus sacrificios, curando-me. que tanto e tanto sofreu e que nunca dei- façamos mais nada; fiquemos por aqui:
de tos.;e que niio obedecem a, medica.men- Assim tinha acontecido. Quando às tres xa de socorrer os que A invocam». eu hoi-de roorrer desta ~orrivel doença.
-tos, desapareceram em pouco tempo de- horas segui para o autom6vel , embora fos- Com efeito, disse o medico, ha aqui
Maria da Nazareh Valentlm de Sousa,
pois de tornar agua. de Fatima, prometen- se al,11.da a.mparada ja segui.por roeu pé diz em carta : algo de extraordinario, Nunca vi coisa
<io publicar a graça.. sem grande costo. Fiz a viagem de_ r egres- assiro, apeso.r de velho e de me terem
so relativamente bem, ou antes mu1to boro «Aproveito a ocasiao para pedir a V. passado pelas miios muitos casos surpre-
Maria dos Anjos Ferrelra, Ce.sai dectta- disposta; cheguei a casa apenas um pou- Rev.cia um grande favor, e que vòu rela- hendentes. E, pela 20.• vez, perguntou
·gana-Ribaldeira (Torres Vedras) encon- co cançada, mas ja sem a.quale mau estar tar. ao doente: onde recebestes v6s esta fe-
-trando-se muito doente dos intestinos e que continuamente sentia, dormi magni- No dia 13 de Abril do a.'no findo estava rida? - Em Espanha; ja, o tenho dito
~mago com varias outras complicaçoes, ficamente aquela noite e desde entii.o con- muribunda· uma prima minha, filha uni- muitas vezes; mas o quo eu nao disse
,qt.~ tondiam a agravar-se começou a me- tinuei melhorando progressivamente a ca, que os paia adoram e de quem sou ainda é o porque esta ferida niio sara.
'lhorar desde que recorr~u a N. Senhora ponto de hoje ja poder trabalhar e até muito amiga. Niio havia esperança de a Quasi que o sabeis. - Tinha 20 anos
çio. · I
prometendo ir a Fatima em peregrina- fazer seriio quando assim me seja necessa- salvar, as pessoas que a rodeavam chega-
rio, sem que me sinta fatigada. EstQu vam a oonvencer-se quo a doonte tinha en-
A mesma, vendo sua mie muito mal completamente cura.da. Louvo e honro a tra.do na agonia. Ninguem se podia con-
Era em 1792. Fui obrigado a alistar-me
n' um corpo de tropa, que a Convençio
enviava. a Espanha. Partimos tres da
com principio de urna congestio recorro~ N. Senhora de Fatima, que nssim bene- formar com a hipoteae deete ente querido nosso. brigadn: Thomaz, Francisco e eu.
a ~ossa Senhora /ile Fatima e 'imodiata. ficia os sous pobres filhos quc nEla c-on- desaparecer do mundo. Eu neste momento Tinha.mos ideias dessa tempo; eramoa
mente começou a doente a sentir-se me- fiam. L. L. Beiriz • 26 - 1 - 1927.
lhor.
angustioso para todo~ rogo aflitivamen-
te a Nossa Senhora do Rosario de Fati-
Jezulna Santana, natural de Alpiarça., ma que salve a doente para felicidade dos I
incredulos. A marche. corria alagre.
Quando ja. perto, atravessa.mos uma al-
ùeia mol1tanhosa, e aYistamos uma esta-
Joaqulna Vitoria, rna rie F.ntr<'-C'ampo 8 e residente ero Setubal, vem publicar no pais prometendo que mandaria anunciar tua da Virgem tiio esmerada que, a.pesar
14- Lisboa diz-nos : uMeu mariclo Ricar- Jomal a Voz da Fatima o seguinte: o milagre se se r ealisasse. Depois da minha da Revoluçli.o ficara de pé a porta da
do Paula. n.doeccu com. paralr~hi. ' Eu co- j 1.• Que tendo ha quatro anos sofrido prece começou a doente sentindo alguns ig,reja, sem mntilaçiio alguma. Um de
mo tenho mnita fé com Nossa Senhora muito duma inflamaçio intestiual, que os alivios, até que graçaR a Virgem o medico n6s tem o desgraçado pensa.mento de
I
<lOrnecei por rasar o Padre Nosso e dnnd; medicos foram incapazes de combater, e a julgou livre de perigo encontrando-so insultar esta imagem para «afrontar a
lhe a.o mesmo tempo a agua de Nossa Se- sugeita a uma alimentaçio s6 de leite, hoje de sande. Neste momento niio quero superstiçào dos paisanosn. Atiremos uro
nhora. Vi com muita al~ria que meu ma- o que, com muita dificu ldade podia to- deixar de agradecer a Virgem outras gra. tiro, disse Thomaz. Francisco deu uma
rido melhorou de momento a momento mar, porque o estomago !ho niio abraça- ças que me tem dispensado em quasi iden- gargalhada. Por mim, niio querendo
e,.tando hoje muito bem e sem defeito. va, durando este sofrimento longos me- ticas afliçoes. Tinba grande desejo que mostrar-me monos forte, tentei afa.star
Agradeccndo desde ja o favor da publica- , Res; e ouvindo fnlar dos milo.gres da este milagre foase anunciado no dia 13 de semelhante ideia. Lembrei-me de minha
çiio me subscrevo etc., Virgem Mli.e Santfasima Nossa Senhora do Abril proximo. E~a. minha prima que a miie. Zombaram de mim. - Thomaz car-
Julla Fernandes Gomes, de Lisboa (Rua Rosario da Fatima; recor~eu .c~m muita Virgem sa.lvou chama-se Maria da Pie- regou a arma o atirou. A baia atingiu
Augusta 120, 5.•) vem por este meio tor- fé a Eia prometendo de a ir visitar todos dade e Silva, moradora
nar publico 8 ao mesmo tempo agradoecer os ano$ emquan~o pude~; e tomando a Prnça da& Flores N. 0 5-2.o».
em
Liaboa. na a estatua na testa. Francisco meteu a
cara a arma e atirou-lhe ao peito.
-a N. Sr.a de Fatima urna graça recebida a~ua da fonte m1la~rosa Junto !lo Santua. -Vamos ; agoro., tu.
da sua infinita misericordia e bondade. rio da Cova da Irta, ero Fatima, com.~ Maria Lulza Corte Real Santos (run - Niio pude r esistir; apontei a arma a
Em Março do ano passa.do, ostando em çou melhor~ndo, e se encon_tra ha do1s da Nogueira 109-2.'-Porto escreve: tremer, fochei os olbos, e dei na estatua ...
minhn casn corno hospeda urna senhora anos, perfe1tamen~ bem; ahme~tando-se ccCumprindo um dever e urna promessa -Na perna I diz o medico.
com urna filllinha de hm ano de idade . com qualquer quahdade de com1da, sem que fiz a Nossa Sonhora do Roi.ario de --Sim, na perna, acima do joelho, no
11.doeceu esta muito gravemente e recor: sentir incomodo algum. Fatima, vcnho pedir-lhe a pnhli:.:Açiio da logar onde tenho a ferida I Bem vedei
1'endo-s~ logo a.o médico, disse' este que 2. 0 ~parecendo-lhe depois outra doen- segu,inte gra.ça gue recebi de Nt'ssa Sonho- qne eu rui.o posso sarar. Depois disto, dis-
tinha ctiversas doenças e que estav&. pres. ça a diabete_s, p olo que andou ero trata.- ra.
I
tes a vir-lhe a meningite. Ora corno a mento ero L1sboa, e sem r esultado; e re- Em Março de 1926 apareceu-me urna
menina ainda nito estivasse bapti.zada, correndo outra _vez a Vir~ro Nossa. Senbo- inflamaçio' na bòca que muito me incomo,.
pozemo-nos a continuar a nossa marcha
quando urna volha que nos tinho. visto,
div.; Idee para a guerra; o que acabaia
foi-se logo tratar de a baptisar e quando ra do . Ros~r10 da Fatima, ped1._ndo-lhe da'Va. de fazer nào voe ha-de trazer bem al-
chegou a ca.sa, oomo a manina estiveese com mu1ta fe, a melhorasse de tao gra- Charoado o meu medico, fev?me 3 visi- gumu.
quasi pe:rdida reoorn a N. Senhora do ve_ doença, e tomando a agua da fonte tas, mas a.a roelhoras niio apareoiaro. Con- Tbomaz ameo.çou-a. Por mim est&.va
Rosan'o de Fatima, pedindo-lhe com mui- milagrosa, se encontra tarobem melhor. sultai outro medico ma.a tambem niio senti incomodado com o que ha.via feito. Fran-
ta fé a our&. daque1a inooentinba, e ao 3.• Aparece.ndo-lhe tambero u!°a nascida alivio algum. cisco me nos emocionado do qµe eu, niio
mesmo tempo dei-lrn, um11. gotinba de a.gua ma, e em sit10 ocnlto, que mu1to lhe cus- Resolvi apegar-me a Nossa Senhora e estava disposte tambem a regosijar-se.
4 Voz da FAtima
viamo11 feito. <> i11/er110 Jmcluse 11(10 e:ri~tir. Lopes, Ah·aro Rodrigues Pintasilgo de cumprimento do grn, e preceito da
Nesse dia de tarde, juntarnmos-noi, ao .lfo.~ ro.,... 1"6., .fudo cTea.~tn por amor. (50$00), Antonio Marques Giriio Confissio e C:omunhiio pascal dizia que
nosso regimento; alguns dias depois ti- 1'6~ /orma,tes o homem a vossa srme- (150$00), D. Maria Teresa. Moura Pi- nào tin.l1a pecados.
vemos um enc·ontro com o inimigo. Con- Uia.nra r harti-1,o t·ivi/irado com o uos&o nheiro, D. Conceiçiio Borges, D. Maria Niio tinha pecados e... acabou-se.
fesso-vos que eu marchei pn1·a o fogo sem ba/o; hcn·ei-lo rumulado do& Vos&os Almeida, D. 1\faria José de Magalhiies O zeloso paroco pro_poz..se um dia pro-
alegria, pensando na estatua da Virgem rl1111.,, e 111iu hat•ei., pe<lido a eslti creatu- .Aguiar, D. Lucinda Damazo Tavares, var no seu paroquia.no que estava muito
mais quo o desejnva. Todavia, tudo cor- m Ufo rirnmt11tr dotada senào um poutrJ D. Vit.orjl\ Augusta Sinde Pinto, D. longo dn santidacle que queria apare ntnr:
rou bem. Alc-1\nçnmos assignalada van- de ro11Jionr<i, de fidelidade e de amor. E P almira das Dores Afonso Pereira, D. sob a porta principa.l da igreja. paroqnial
tagem. Tomaz distiuguiu--Se. A a.c(liio es.- qwrndo l'le T'o.~ rlnpresa e .,e re't'olta con-- lfodnlena da S ilva. Tomas, D. Luiza Ro- ha.vin um nicho d'onde ti nha sido tira-
tava torminacll\; o inimigo em derrota e tm T'1i.~, l',l., <le,,erieis fira1· impa.,si1'el sa. Pereira., l). Virginia Borges de -Par- da a re.spectiva imagem, onde o re,·.clo
o corone! in. fazer parar o pros!;eguimen- <01110 11111 .,er incompleto, privarlo de valho (15$00), J. M:. G. Pereira (2 li- pa roco q neria (clizia file) colocar um san-
to quando um tiro, vindo clum rochedo, amor e de .,enti,,1P11fo? brns), Domingos Maria Monteiro, .A.de- to 110110.
e que parecia descer dò Céu, fez-se 011- O mPu l>ws! 1':u rreio nos rigo1·e., da lino Antune& Pinto, P.e Miguel Jorge, Lii foi o seu descuidado freguez a seu
vir: r oua ju.,tira porq11e ario na.~ excessi- fl'irmiano José .A.lvee (20$00), D. Elvira pedido, pr eparar as coisas-.
Thomaz t·odou sobro si mesmo e cahiu t•a., ta1111rcu d,o T'o.Mo ('oracao. I Augusta Nogueira, D. Emilia Damas Quando o r ev.do paroco o npanhon no
redondamonte ba.tendo com a fii.ce no R11 l'O,, A mo, mru JJe11s, a Va., A mo1· Salgueiro (21$00), D . Ana Maria Clavin nicho, nào ~ lhe retirou a escada mas
chao; Francisco e l'U corremos a le,·an- ill/inito, qur r<M i11rli11afa para a vossu d'Ornelas e Vasconcelos, D. Rosa de Jesus tocou o !iino a rebate, cle forma que den-
ta-lo. Estava morto. A baia atingiu-lhe a ercatura, a Rustl'l~tai., e i,rantai.1. Jlas C'aS('ais, D. Maria. José Sanches Artur, tro d<' pouco estava ali todo o po'l"o do
tlista, entre os olhos, no loga1· onde a. ba.- amo-1•0., também, a V1fa .4mor de&conhe- D. Virginia Lopes, D. Olinda Silva da logar a indagar de que se tratna.
In d'ele dias antes, )lavin atingido a es- rido e ultrajado qui' rastigai.,. Silni Rego, José Torna&, P.e Antonio dos Toquei o sino (explicou o sal'E'rdote)
tatua! Olhamos um para. o outro, Fran- Se o i11/er110 nflo cxfatis.,e eu nào ro.• Snntos, Augusto Marques G. Pereira, porque quero que vejam todos o sallfo
(;Ì<;CO e eu, sem dizer nada, mais palidos amaria tanfo. Quando r1i t•eio que u1,1 Joi;é Ne,·es, D. l\laria José Baptis,ta, not>o que ngora ali vou por.
do que a morte. principe, 110 ~eu rl'ino, dei:ra todos ,.,, Francisco Gospar, José da Silva, D. 1\1~ Quando tal onviram, entra cada um a
No quortel, Frauciso estava parto de rrimr.11 imvuneA; q11a11do obseno q1u ele ria c'lnJS Merces l\lanso, D. Maria Mar- in,octivar o aflito pedreiro e a expor
mim nào dormin; e:;perava. que ele me e11palha 011 srus do11., rom tanta pro/us{J.I) gorida de C'nmpos Ca!l,llis, Manuel Ve- em publico todns as peças para a niio ca-
falasse, para lhe aconselhnr a oraçào; nào .,obre 011 de.,leai., I' traidores t'0/1/0 . .,obre nnncio d'Oliveira, Antonio Castnnheiro nonisaçiio do homem que nèlo tinlw 11era-
falou mais e eu nao pude comunicnr-lhe o., r<unlho., fiei.,, q1t0,ndfl .,ào ai·iltadns l\fartins, Artur Graça Junior, Mafalda. do11
o arrependimento. a !Jmndl'rri e a maoeatadr reais, eu 1160 du C'onceiçiio, 1'Iaria das Dores, 1'-Iauuel Niio fez , i confissii.o particular nos ou-
Din seguinte o ii1imigo volta com for. p11.1,10 rui11fir n 1w1 xenfiml'nfo de de.~pre Victor Ferroira D ias., Joiio Ferreira vidos do s11,cerdote, delega.do por Deus
~·a. zo e chamar-lhe iniusto e cobarde. D ias, J osé Ferreiro Dias, D. Caroli na. para.... pel'doar, mas teve de ou,·ir o con-
Logo que o ::wi~tamos, Francisco rtper- NO.o. 8e 11110 l,01tl'e11.1e inferno, eu nùu Ferroira Vieira, Antonio I>omingues fissi\'.o publica feita polos outros.
ta-me n, rniio e diz-mt1: E' h oje a minha poderia amur-r1M... 8e o nào houvessP Ferroira, D. J oahAo Nobr e, José Caxn- F, se toimar em niio faze r a confissìio
vez: t u és feliz por teres visto mal! O tàttario,m tré.• /loran e.~plendidos na ro- ria, Jarinto da Costa Melicins, D. Ma- sn.f'rnmentnl q ne tiio pouco cuata e nos
i11fort11nado niio se enganava. Desta vez 16a riM no.•~a., .w l,limr.t per/eiròe&: a jus- rii\ do Rosario P ernlta, D. L ucinda clcixa ~ a lmn cheia de consolaçòes inti-
fomos repelido9, Batemos em retiracla. tira, o 11oder I' rt dioniriade! Lenl, Joa.q uino. de Jesus, Antonio do& mns, tern do os, desciobrir cleante de to-
Franci1sco niio estava ferirlo nom ou. Va E11 i·os amo e t•o., adoro, meu Deus, na R eis l\lo.io, D. Guilhermioa Mendonça, dn a gente no dia de juizo.
e~perança ! t'm tiro parte dum fos,so onde 1·os.,a mi.,eriròrdia /IGra rom o., fraros, na Luciano de Almeida l\Ionteiro, D. Filo-
jazia ferido mortalmente um espenhol; o 1•0,,n liontl"cle pam rom o., pequeno.,, 11a mena Pires Sa nches, Miguel Alexandro
Francii;co t•ahe, com o peito vorado de 1·0.rni liberalidade para com o., pobus. Eu Ah-es Correin, Candido da Silvn Prior, O.
lado a Indo. Ah I Dr. que morte nquela I 1·0., Mliro 110& vo.uos perd(Je., sem reur~a; Marin Luiza d'Oliveira Rodrip;ues Ven-
Excepto omeu coelhinho
Ele rolani. no chào pedindo-me perdiio, ne.,te i11e/uvel amor que vem do vosM seio c-eslau, A. C'osta Junior, D. Maria da. TTma 111r11i11a o quem sua miie en,,i/16.t:a
0 11 que estavnm porto, encolhiam 0, para ,u -ro.,sa., rriat11m.,, 11a 1,os&a espera Gloria 'Nunes d'Oliveira., D. Leonor 1'far- 11-'1 11uu.~ orar/'Jr.•, c/ieg1wdo a este ponto:
hombros; o expirou. E la ficou s6 no ca- um ran.•aço; ne-'-'O·• oraras1 emfim q1u ques Sorriio ('hitas, D. Margnridn. Go- <1Meu Deus eu vos don tudo o que tenhoJ>
minho. r,;~ r,1ial/1ais rom 1>ro/l1siio .,obre ~s al- mes S<'rrào, Ismael ! Gomes, Joào Der- 1xi1·011 e e:rrlamott bai.rinlto: «excepto 0
D d 1 f' . e 'd 00
- ma., para n.• tocar, 7>ara a., reconduz:ir 1 pa- nnrdo Ribeiro D. Maria. da Conceiçao nwu <·oelhinhou I
es _e ogo r~edl onve~c~ O \ nao 1'0 08 iluminar, para. 08 t:encerl Gomes da Si1va D. Maria Cnmpos Viei- _() 1/lCII COl'tl('do, si111, f T'ono, Senhor, 1J
t nrd a rin ~ ~r eri 0 . 0 i:eso vi dcon essar O Eu 1·0., mfol'o também ,,11 1, 08 ·amo apoi- rn Martins- Cunha, D. Olimpia Seq11eira 1111111w alma, o., 111,u., pP11,,ame11to.• a mi-
me~ i;nc·ri e;io ~o pnmeiro_ pa re qu\ et!- xontidamn1tr, a V6s 11~ande mage.,to.!O Cn.nelns, Francisco Jorge, José Maria do 11hC1. l'ida, fuào i.v.,o podl'is fomar!
l'Ont r~s.~eto or .:sgrnra nao O encon rei. terf,,,t, eona11111i11d() 'num loÒo eterno o; <.:nJ'lnO Loures, D. Ana de Jesus, Antonio •V a.Y O meu coellti11ho! ... Ah f ;,,so nùo,
E n re nn ' mui os a azeres se pns:rnm que rr,,istirem aos ntractil'Ot dfl vo~s~ Ah-es da C'unha, Vicente Ferreira de n1io é f>ouivel, seria tona ,·oi.m nwdo do-
e pouc·o I\ po~co cesi;a_ra; ts meus r:o- A mflr. E afinal 1nio ~ois 1,08 71H'u De;,s Sous-a, D. Gilda Monteiro, J osé Bnptista. lorti~a!
I 0
Qt~a~;,/~::'m:s°~ha~a~::: F~:n;:sjr::ii ~ ··~ht~anamentr bo111, que w1llenais e
. 'a· f1onu: Mio os propr1oa r11a-ua que rec1t- unio1,
(O.~: dJe , ~ndDrnrfol\,f ~?aqLuim MoH
. n1in opes,
ntei~.o SoaAres -,,,,-à() é 1•,•flL me11l11tL (L no.,.,a imi1yrni?
on11q11e u- 2'odo.v 110,y trmo~ 11,1n de/eito, um veradi-
pelll:,ava no cri;o, n;md no anepan m;en- .1an<lo lanrar-se na., ehama~ do vos;o eter- gusto do Nascimento, D. F lorencia c'los nlw ""' que n(io i·onsentimo., . qur nin-
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precipita11t nas da. justira Anjos Godinho (20i00), D. Maria do 011e111 lltM toque; uma a/l'Ìf<io, uma )lai-
RosBrio l\fortins Antonio Antunes Mo• .l'c1o (111!' 111io q1urr1110,, imolur,· 11111 te•ou-
J<;f!talnmt. Por um nc1doute quo nao @e1 ,. . . t l) L d' 'd p · d d H · "
r t· t'd d f' 81111, ru Mli amo tal romo T"o, so16 En a, · eoc-a ina a. 1e a o enr1ques, ro, um 11adci, 1t111a e.,pfric de coelhinbo
r-·.P wnr,t_um_ iro, pa~ 1 110d as i"oss
eir;s, a rngiu-me aqui ~ _e 'Jces. , es 0 ;; l'<J,i tidflro, cnrnculo do conjnn fo. de t.oda, I D. Doslinda da Conreiçào e Silva, Joa- que q1H'rr1110., ro11.,en·ur a todo O eiufo.
a.s 11Pr/riclin: f/10 jiuto ,·om 11 boni Uf~ qni01 l\f endes da Fonseca, Antonio Go- Tudn r T'r,,.,o, Senhor, 11,as o meu coc.
'11,10 o compnu-se n. pro ec!la . nque aù_ve- am11tlc pl'lo 1>0,,m 'floder e ~antidade co mes da Cofita Jo,é Rirne de Sousa Lo- /1,o, "·" !, i.wJ n{fo, fJfll' furor ni11a. tu111 me
1a, quo apos o nosso sacri eg10 nos 1sse · / . . . · - t o o· · · d (' · • R · ,
0
<1~e nt·a;3is 1 · dle f n zer nao • I
leslou a ou\"i-la ainda): «l des a guerra: mo 11r ~1 l'O,~-'a m1.,n1ro1·dia, sempre Amor, re o~,! . I ,•,on1z1a_ 1111 Ool~1c-~1çao(l ,;iOOm)t- 11rro i,,.,o.
cl t l 111or 111/111,to· o -1 mor que cria que da ro, I nnue vena11c10 ce 1ve1ra 5.,
vdosyo e ra- qur pl'rd6a q;tl' 1:iri/ira· 0 d,no~ fJIIP 0 / Mnnuel de Jesus Amara!, D. Ro ·a de Car-
, E.,ta .,1·t>11n rrprft>-.•c todo.1 0., dia~
f'11111 alm<t -,.·ro111efe11 a JJru., aceitr,,·,. to-
Z<',r - ,em at gum " 0 stomeus o1s tc-ompa- dr11a, (Jttl' ~-,prunde e qur ra1tioa I - vnlho Pereirn Lope" e D. :\!aria Emilia da.• a.~ 1>1m•a., rl,rqa11clo tulvez un ~ua
n 1eu-os ei, a.l'am mor s, e eu ou ra Yez
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r',1t>1ir t>f lr Sa,.,.,.,fot'I')
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J ol'na1s anil~os: P .e Manuel Mnrques 1111'11/n.,.
Ferreira, 40$00; D. Maria Emilia Niei- i Dr·u.v l'llt'Ìll-lhe uma dut/l('U uma lrnmi-
l'll, 26$150 P.e Mnnnel Cobolas Folgndo, lh11(·1ìo, I' logo i•la .,r prJe a grita,·
rurgmo t1<!>e-me que_ eu a,-,a 8 es_ nr 151$00; D. Zulmira Oalhardo 26$50 · O. 111lo md .1r.1/ 1·p,1 iJue a
em clesranço no ho!jpitnl por alguns drns.
\' .· VQZ DA F T;MA A l:\I. ,. ,, " .
S1ma.-,, ,J0$00, D . Afonso dAllrnquer-
', ' l ,. ·
JJ ,1.,, 1,11hrc i·rr«11('a, 1l<ÌIJ prdi.,f,, fu fl
. s~un o cr11\. . . • que, 115$00; D. Sara M ndnt, 82$50· P.c .,uf1·i111e11fol'
llas, grande 101 a surpreza e nao me- Despezas Bernal'clo euiz 10~()(). D A na dn 'c•on w · . ,·
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1101, o meu Cb(Hlll o, quan o , 1u gei nr-se
d ~· . . T t o~n ; ,. " , ~, · , •
mn~por e... ... ... ... .. . 62 .Il ..,i:-3 ,·ei~•iio ~eve• 42$00 · pessoas de Ti hnYo 1le I,1 r,
- f I E' · 1 1
Cl rr1,,1,r,,·,JJe<1osornne11foma$
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11a chn"o efite11 imperccheis hichos o que Papol, c·om po<.;içiio, imJffcssìio , 1t>90, J) . ' ·• " • ' -~ " " ' ftO,~ o. - ' «.,.~in, a 11111111111 a-
,, t . . ' .36,;p , . l\1arin das Dorcs . l arnres cle rie! qurr 1•.v71111/,(}.v 1110 ., q 11 e ntìo /JÌq 111 , 111 •
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,nn mt~<'l'ltordrn; por isso nao de, o lu~t1- 50$()() · p p J Ro •a X asci mento 50$00. :,,: f l lf ·-
mnr-me. Ni'io me lnslimo. E!sta chap:1i t<'m Subscriçào I) \ ~a A11 ,.,u.sta ;ìe Freitns· ,1, 00 . p 8' l ' qua,,, <>,• a, 11 u.!, 1l<l quP 11110 1'11·'8am-
'd d' 't 1 . . . "' . ' 81... ' . I(> (/l'(/I/I I',< (l't'CLll('(U.
~• o 11m r!'me 10 para mu_i as. 8 mas, 1111 - 1 cJunho de 1927) Antonio ( 'orreiu Ferreira de Motn O/·.. .. 11 JJ . • 1
2;)• 00 ., n• 1,-'-a, -..- .·1n A up;ùst n p ere1ra 11111111
ra 1i minha, i,0hri> tudo. :-,;iio ignoro que, . V .' • ru., f,u." o QttP 11cì11 f1rnl
. 'd d 1 e1- 11m., .,11 cnf 11·cir CJ !'odhwlto · .
'-tl e•IH"'Ur ao f 1m e1a n
. ,-. . . ~ n. como te eYo d e le-, P ' Jo·e· ~
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11111 Cb lit 1tn e, 40'i'00 i
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gar, 1sto e, <·r.1;,tao e pen1ten , o ev~ret ,·a, 200;000, D. Rita do Sac-ramento l\Io11sa L11iz Andraclc, :'30$00. D. Palmira Ri-
:i minl!,i terrn-cl c•hnga. E entiio he1-d_e ro, _Antonio _Martins de Figueiredo, An- heiro [,ope~, 6-1$80: · n. :\!aria Henri-
11plnu<hr~me rie ser c·o-.o, porque e_u <~un- tomo Francisco Lopes, José Caroeiro e qneta l\fagnlhàcs, 55 20, o. Beatriz Va-
ti? da nnnha <'t_1rn, ma~ nao dn mi'>erlt'or- D. Maria da Conceiçiio P. de Limn. lente, 46 50; P.e l\lnnnel Sabino ~!Ar-
cl1n e ('spi>ro hrm~mente !:?orr~r na gn\- 20 :000; P.e Arnaldo de l\Iagalhàes l). ques, 2;3$(~1; P.<' José V'icente do Sa-
Abrigo dos doenfes Peregrinos
~a cle J)eus• pela • 111terc·essao d Aquela. n Maria • dns Oores (jornais etc.) e D.' .l\fa- t·mmunto, l ljLra ,, , p •e Ge.1 ard o .-,. •b·1·1 10 da f atima
quem II ItraJe1. rrn l znbol l\fonteiro Reinas, 50:000: J a- Gomes de Pina, :l/5 00; di,,ersas rie Dra- Tra nsporte .. . .. . .. . 4.842$50
Loltis l'ru.illo t f'into Corrcin, D. Rosalina da Gloria, ]), g,rn~·n, 21$40; r>. ('eleste l\fari11, de Sou- n. ì\h1rin da C'oneeiçiio Bor-
Alhertina Alhuquerque, D. Perpétua de sa, 20$00: l\Iijruel Bento N'u nes, 50$00; ge, C'n brnl... .. . .. . . .. . .. . .. 10$00
J Pblll, Guorro., D. :'\!arin. dos Prazeres Oso- F'P1•1tr\nclo Rnptistn P ereirn 1,5$00. ('on- D. ì\fol'in Angelina. Maya de Al-
rio e l\Ielo, D. Gortrucles rla Conreiçiio c-ei<·iio Roares Matos T,ou;ncla, ao'soo. h11q11erq11e P. e Vasconc<'los ...
O Amor e a Justiça l\lonteiro e P.e Joiio Gaspar e Silva,
115 :000 rs. D. F.ster CA brnl N eves, 13 :000;
20$00
Soma... 4.872$50
Joann de Carvnlho Veiga, 11 :000 D. Eu_
uDeus é muito hom, nào pocle dar 11111 1 p;enin l\1 1ul(nr icla do Rosario, 12:500;
('astigc1 eterno.,> . • . , D. Mnria dos Romedios e _l\,faclame Luzia,
E' a:1~im que 1//Utlo.~ T o., Jlilgain ,',#- ' 12:000; Fernando d'Oliveira, 14:000.
Um santo. .. atrauaIDa~o A VOZ DA FATIMA
11lror! E .,ob e&t~ vào pretexto, P!'C/~ri·m C'om dez C'-''Udos: Manuel dos Santos, E' rnro quc n:io npnreça, mesmo nns Este jornalzinho, que vae
.,en 11r as itucu pa_,;rl/1;;, e. 11 ~ Sua3 mas 11tc!1- I), . \ 1111 Sergio Fa rin Per<'ira, Antonio Al- fréguesins mtlis prnt.ienmente cristiis, al~ sendo tào querido e procu-
mJçlJ~8 u ren1111t·wr a RI mcllmo e se9utr- veq Pnrhl'<'o, Jm-é :Nuues C'oelho, Abilio gum dc•stcs pretl•11ciooos que, fnlhos de
rado, é distribuido gratuita-
1·0~ u ,Tri!t1.~. . .
I
('urlos A11tunes, D. l\inria Augusta San- t>nergia e aptidiio pnra a virtude, procu-
:Yacia, no e11ta11to, t- _mais ('011frario d to!'. Val<'ntim, .l\fanuel Jo~é Lopes Dias, ram no ontanto impòr n su11 pe'ìE\oa, s-e- mente em Fatima nos dias
d1Jt1frina da Vosaa lgrrJa. O in/tr110 ,,._ Joào Praziio, Joiio Bafr,ta Sa.ntos J11- jn de q11e formn for a nc'lmir11çiio dos ou- 13 de cada més.
tà bun longe rie su opo.ito 6. Vo~sa llòn- nior, D. Ludodoa de Jesus Ferreira tros. Quem quiser ter direito de
dadr, e é precisamente porque eu rreio, do, Santos, D. P11lmirn Vicente Soares, Inc-npnzes de se distinguirem no bem e o receber directamente pelo
110 Vouo Amor, <i mtu Deus, poderoso e D. Joann do Espirito Santo Ne,·es, 1111. piedndc, pns~am para o campo c:.on-
bom (]t:c eu acredit_o no inferno. , . Joaqnim. !losa Gomest. P.e José Antu- trnrio e ii irreligiiio. . correio, tera de enviar, adi-
Sa T 61 nllo foase11 o Amor: ie eno1sti-f nes Baz1ho, D. Maria de Jesus Mar- Niio poclendo sn rei.; no m undo nli.o antadamente, o minimo de
camtnfe e11cerrado na T'osta felicldade, qnrs, D. Palmira :'\farquei,, D. Marfo 1desi~tem de o ser no ... juferno. dez mii réis.
A..:n.o "V Lei.ria., 1 3 de Iv.Ca.io de 1 9 2 7
-A-----
-~ •
peregrinos, .que como ondas de wn carinhos a miie para. que eia as deix88Se impor a-0 mo.rido no qne ela julgan o Iminando-<>, a agradecer-Lhe, quando, an-
mar imenao e encapela.do se preci- ir pns90ar um poucochito. cumprimento dum dever. tea das refeiçòes, Lho pedia a bençào e,
-Niio pode ser filhinhas, hoje niio. A atitnde dela dominon-o. depois delo.s, Lhe dava graça.s: foi BO
pitam em catadupaa giganteacas Vem ca. o tio jantar niio posso sair com A sua devoçiio a N0156a Senhor.a aubju- ver-se abandonada por seu marido na sua.-
aobre os plainos a.ridos e escal va.dos vooes e s6s niio as deixo sair. Bem veem gou-o. ve uniiio da sua alma com Deus quo pro-
da serra d 'Ayre. -Mas n6s vamos com muito tino e A graça divina vonoou-o. funrlamente sentiu a tristeza da eolidiio.
E e-$8QS alma.a, depois de a l guma.s e voltamos quando a mae mandar. Deixa Naquele dia a Virgem 88. ma pagava De quo vnlia a uniiio dos corpoa se ae suas
mite&inha? generosamente a devoçao duma sua filha. almas se oncontravam imensamente se-
horaa de dulciasimo prazer eapiri- -Nilo filhas. Como po!l'>O ou deixa-las Era mais urna graça do m6s de Malo, paradas?
tual, regressa.rio aos seua l a.ree ro- ir s6s? Ha tantoe perigos por af. Nem E nio mais deixou de pedir 11. Deus a
buatecida.s na sua Fé, confirma.das vooes saberu. Mas acreditem na. sua. mii.e J. de A. convotsào de eeu mo.rido.
noa seus propositos de viver uma vi- quo ola bem s11.be o quo lbes diz. As me- A Virgom S.S.ma quo toda a gente -
ninas niio tornam a importunar a mii.e- - - - -- - ----.,.- o eia. ta.mbem - acreditnva ter aparecido
de. mais cristi e com o pensamento sinha parn ir pa.ssear hoje. Outro dia no. Fatima, onde, soltoira, se encontrava
mais fixo nos seua destinos de g l o- vamoa todos o paisinbo e eu e ae meni- Piedade materna tanta voz por motivos de piedade, nao
ri.a, imortais e eternos. naa sim? I poderia ser surda aos seue pedidos.
--Sim miiesinba, r011ponderam as pe- . Rognrin um, dois, tres anos ... urna vida
••• quenitas que a ouviram atentas e a. nm
sinnl dola. voltarnm a brincar.
I.
Urna senh~ra residente om Lyo~, que inteira, mas havia de alcançar a salva,.
tinha urna filha, num con.vento situado çiio da alma de seu marido, a sua con-
no monto Carmelo (Pal~1na), sabendo -
No dia. treze de Abril realisou-ae, .. · .. · · · · ·· · ·· · ·· · .. · ·· · · .. ·· · · · · .. · ·.. ... que Re nchava nn" ci dado um Prelado quo veErsao. · f a.ma
asa1m · deede a primotra· , semana
corno de costume, a comemoraçao Passa.da urna bora voltnva 0 pai a ca,. se dirigia aquele mesmo logar, foi visita,.. de cn.c;n.da quando na ante-vespera duma
festiva das apariçoea. sn, de um pequeno passoio pela cidade e 10 e disso-lhe: "Permiti-me, Senbor, que das perogrinnçoes mensais aq·uole bomdi-
N o corrente ano esse dia co1nc1- e11tretinh11,-se a espera da visita. vos peça utn favor. Aqui teutles asta pe- to lugar ousou tentar um novo cometi-
diu com a qua.rta-feira da eemana As pequom·tas con t,·muaram a brincar. · quena hostia quo vou heijar dianto de men to : P•-ulr _.,. a. seu man'do pnra a a.com-
. A miie toda.. atarefada cuidava do jan- v6s, 6 quo vos rogo consagreis nn primoi- panhar a Fatima no pr6ximo dia. 13.
santa, c1rcunsta.ncia que explica ter tar, quando da Igreja que ficava quasi ra Missa quo disserdee no convento, onde OomeQOu por lhe contar, a prop6sito
havido um concurso de peregrinoa om fronte começa a ouvir 0 sino cha.- esta. minha filha, parn l'ha darc16!l quan- de corta noticia do diario quo assinavam,
inferior ao dos dias treze dos meses mando os fiéis para a devoçiio do Mes do eia for comungar. Desta maneira os particulares duma daquelas peregrina-.
recedentea. Viam-se entra a mul- d e Maria · quo a 1.I se ce1e brava todoa os quanrlo eia receber com a Sagrado. hostia ,.;;,.s v-- e os e ncan•-s "'-' qu e lh es ac bara quan d o
P diaa. o boijo de eeu Deus, encontrari. tambem em solteira la ia.
tidio inumeras pessoas de eleva- -.cMeninas, diz eia para as filhas pre- o beijo quo lhe envia. sua miie.» Depois... uma pnlnvrinba. meio timida,
da categoria socia!. Cumpre desta- parem-oo 8 viio 80 moz do Maria ali a meio atrevida osboçou o deseje de b1 vol-
car a.qui a mais ca.tegorisada, de to- igreia. . - - - - -- -- - - - - . . - , . ." tar a.o que ele prontamente acedeu.
daa, }fonsenhor J osé Dua.rte Dia.a Eu hoje niio posso ir mas como é aqui Deu entiio a. batalba final.
-de And1·ade, Conego da Sé Catedral p~rt'm h~' é 8 6 a t r:!essar a r~toa., as m~
86s e es ao com mm
OS NOSSOS CONTOS - FoiMas a ostahd.s-de
frasemequo,acompanhar
embora ...lançada
~
..Je Co1'mbra e 1·lustre aenador do mnn.s ,·ao
to. Arraujem-se depressinha sim ?... » proposi- j 1nospera amen , e o respond eu com na
· d te ·1
Centro Cat6lico na ultima. legisla- -Sim Miiesinha.
tura a. quem a causa da IgreJ·a em 1 · - Tsso é que elas niio viio, diz o pai
As avé Mar·as
I ••'
palavrns referidn.s em primeiro lugar, ee-
guindo-so-lhe aquele breve dialogo.
t -> .Aquolo cmem pensar nissoh niio a des-
Portuga.l deve relevantas serviços. 10 erroi_npouuo a coovorsa. rt
a 1 · I O pa1 c·ra um daquoles elementos aver- ccPas~amos a correr pela Cova da lria. conce ou.
,,ua exce ancia teve. a conso açao melhados, um provincia.no educarlo cri&- Apenns tivomos tempo cluma pequena ora- Envolvendo ns suas expressoes na ma.ior
<le celQbrar a santa. missa. no altar- tiimonto, praticante durante lnrgos anoe çio junto n capelinho. e cle recitar o uAn- ternura - corno quem s u plica -revestin-
-> • t t do-ns duro carinho s6 proprio dos mo-
m6r da ca.pela nova. e finalmente o.rrastado pela Jouca correo- g el ub» no toque na 1;100 .a emqunn o os mentos solencs, Helona prep;unta:
doentea depoi's de tra.nai'ta- te antireligiosa daquales anos. t rn bn li1a,1ore11 so d os bnrre t avam e rez avam
O~ a
't ..l 'f' _ Niio praticava. Tinha rn.iva a tudo O tnmb"..m. E~ra. um 11n · d
o quad ro aqueJo. - N tm ..-.tla. lembrança dos "'rimeiro,
,, ,,
r~m pe 1o P oso ua.s .veri 1caçoes m~- quo clizin respeito 6. IgreJ·a 0 permitia a Estamos hn.bituaùns a <'Star a.li sempre dias da nossa vida de /amilia? ...
dicaH, eram condu,ados ao reapecti- custo quo n familia oonsorvasse nm ?n.ini- no meio do muita confusiio de manoira - Oala-te que me apoquentas. Ousto.-
· te b I me negar-te alg'llma cofaa. Mas tu obri-
vo puvilhao, onde ingreasavam me- m.um de catolicismo naquolo revoltado que 1?08 ~ou b8 uneminmen E:m nque O gas-me. NtJ.o posso.
diante a apresentaçiio do cartio de meio de Li sboa. bocad1nho no socogo daquele ca.1r da. noi-
identidade pasRado pelos medicos Ir a_ urna dovoçiio ~i tarde parecia-lhej ten... . ..................................... .
.
d e E1erv1ço nease osto.
p demasiado. Era fanat111mo.
As tvuas filhas podiam Jji ir a umn dovo-
I Duma car:a descrevendo urna p11,ua,em
pela Patlma
E l IL ·
e uns agrimn.s fug1ra.m dos olhos de
. , Helenn e foram, a correr esconder-se-lhe
P ouco antes d a uma h ora. e meia- çiio daquolns, acama.radandò com ail bea- n · , d . .
.. l f . . 1m t fa si.. .. h~CI Mio minha qu.erida Be•» •abes o se10 onqua.nto, 1a e dentro, o f11h1to
h o'ra o f icia - 01 proceas1ona. en e ,-., · •
.. •
qui· 11élo urredito em nada disso . Que vou
· ... ~ a h · I
c orar imp orava a compan Hl. a mao. h · d -
tra.niiportada para a ca.pela nova a. .., 0 1 por u~so ~ue no ouyir a er;posa a eu liJ /llzrr 1 • ~ecob(lu-o dos braçoR da crearla, que 86
veneranda imagem de Nossa Senho- recom?ndar as filbas q1;1e se proparassem .Yu,1t·1.1 oostei de ser hip6crita. t ret1~011 logo? o, apertanclo-o ao peito des-
,t· -E . para 1r ao m& de Maria, desportou 05 , .,., • ped1u a. ultima séta:
ra. d e F a lllla. m segu1tla o rev. sous hrios jacobioos naquele grito· - a 1iu entéto nclo me <=s esse prazer, Ja. nd
dr. Luiz de Andro.de e Silva., de .. Isso é que elas niio viiol • - PQcde-me tudo ... me,noshissdo! . , . po-; a11w~udem:atef ami:u ... ne11i ao menos
V'l N
1a ova
d'O ·
urei:n,, aub1u a.o altar
para. celebrar a missa dos doentes mulbor exaltada.
I- , _ . - tte pena ,u nao en o e 1r ,,o$!,,
Isso o quo elll.$ vao, retorqu1u-lho a nlia l Soti talvez a unica senhora que ali
aJJarei·e sem O maridn 1
.
durante a. qual a numerosa aasisten~ -Ma.. ou nio. 1U1 doixo ir torna o mnri- ~ t•en.,?... · d?ra f1co1;1 vencido ao cru.v.a-los no can-
. 't . lt d do postn.nd0-1:1e Junto da porta. j _Qttt liorrorl Eu na Fatima!... d1do ~rr1so daquela boqmta. quo ora d~
eia. ,re.cl ouD em. '\'OZ
R osano• d a b a o- terço o -Entiio ou nao 11eroi senhora de man E,u (/ ... _ .v em ptn.,ar
epots a ençao com o dar es minha!! filhas aonde en sni quo
. ·
111~so. le He f1cou-se b ..calado.
eI ena a11ou-os. O mando consentiu
.
Santissimo Sacramento, surge no convém quo elas vi.o,-Ja disse: niio viio ... ... ... .. . .............. ··· ...... em !r mns naquele mesm~ dia, • tarde,
pulpito o rev. Augusto de Sousa -)!lntii~ eu a~«Jo a livra.-las de bniles, Este dialogo ptiRfinva-so outro dia u e snrn n tratar dos neg6c1os.
Ynia secreta.rio de sua l . do rhvorsoes per1gosas o niio posso man- mesa, dopois do almoço, numa terra da ..................................... ..
' . . • e'.:l!:ce CDCla da-la.; n igrojn? ... Niio vil'.o? provincia entro dois jovens esposos: ela
reverend1ss1ma o Senhor Bispo de -Niio. com todos 08 encantoR tluma alma piedo- Pelns li da. tarde li pnrtiram de auto-
Leiria, que pregou um aubstancioao -Po11; vou eu. ~ a renlçarem-lho o,i <lotcs da natureza; m6vel.
ç
lio do' dia
·.
I
Bermao a. proposito da. comemora-1 Filhas arranjem cli o jantar, éle ospirito materializndo, primeiro .no
Vou ou a.o Mes do Maria Adeus. Se eu embato da~ paixòes. a quo cedo se entr e- Cé !. .. Quando se quer, até do meio do
c1t niio voltar nii.o me procuram. No&sa garo de todo depois do contacto dos ban- trabalho se etevo. a alma a Dous ...
Helenn reznra. toòo o dia e com quo
Reconduz1da a. branca estatua de Senhora niio me ha-do desampàrar. eos duma cs~ola pseudo-neutral e perver- la. ola, o marido e o filhito, que eia
N ossa Senhora do Ro~ario com O · Num instante foi ao quarto preparou-se I tedora, finalmente na embrulhnda trama qneria consagrar a Virp;om rla Fatima .
mesmo cerimonial a capela. das e sniu por o.queln. porta donde o mo.rido dos neg6cios da casa. .A vingem decorron bem, alegre. Iam
a ari òes a. multidio estupefacto se retirara jti.. Emhnlnda pela.s doces promessas de conversando sobre a.s belezas da paisa.-
J? ç , . começ_ou s.\ In. nervosa, quasi a chorar. Entrou amor inviolavel, Helena deu finalmente a gom quo o mo.rido contemplava pela pri-
diaperaar-se, de1:x:ando, che1a de ua. igrejn. estevo até ao fim. Teve muita sua palavra em seguida ao coraçiio e via, meira vez.
I
sa1.1do&aa e indeleveis recordaçoes, diRtraçiio, mas orou também com muito corno por enc~nto, o sou f1;1turo. indisso- Mas la dentro havia outra Helena a
aquele local bemdito, tantas veze~ n.rdor. luvelmente 11n1do pelo matnm6n10 ao fu- orar, n podir tanto quo as '\Tezes era pre-
santi ricado pela presenra. da misti- Terminn.da a funçiio resou aindn pelo tuDro daquela rapa~. és ciso o mariòo repetir as suas pregunta.s
" · . marido O pelas filhnR. urante os ult1mos m os de solteira ou sustentar s6sinho a C'on,•er~a. com uma
ca R osa de Jesus, a augusta Ra1- Estava tiio lindo aquele altnr. A Vir- apresentou-110-lhe a monte um e.qcuro pon- série de C'Ortn.dns exclnmaçooe.
nha dos Anjod. gem cercnda de floFes o de luze.,. Tanta to de interrogM?iio. Depois duma. bora e meia de caminho
rosn I e tanta açuoena I Ern um encanto e<Que seria vwer com um rapaz &em o automnv<!I pnrou junto dumas barrnea11
V iaconde de Monte lo estar a.li. Ma.e o devor qne ali a. fo•,era ir /é?»
cbamava.-a agora a casa. Voltou anoiosa
I · de madoira n direitn o dum portnl em
Mas pouco a ponco o amor 10 cr~scon- construçii.o a. esquerrln..
·-- -- - --•••-,.•--- - ~- -- sobre a rlisposiçiio em que encontraria 0 do cr~scendo emquanto o ponto de, 1nter- Deste lado, e mais a distancia, nma
marido rogaçao so afastava cada vez mais acn- cnpelita baixa; om cima, quasi no nito
Entrou com uma tranquilidade poetiça. ba ndo por dosa)?a;ecer, . . . do outeiro om fronte, umo. s6rie de ~nn-
Uma graça do O marido estav tad la
a een o numa sa , pa,. 1e casou
Pensava quo 1r1a. sar fehz, mu1to ft>hz drs pilastras - nm alpendre - urna larga
avenidn. cm principio, dois p6çoe e cercan-
lido, desfigurado_. Que, seria? !)eu-lhe M Havi~ dois n.nos aponas quo se passava do isto tudo um grande muro.
Mes de ~Maria b6aa ta~des e !01 contmu!lr o Jant~r. esse inolvidavel dia O qun.ntas Jagrimae
I
N~ rlrn seguin~ no me10 de lagru:nM o silenoiosns destiladas polo coraçiio niio lhe sando os olhos pelo conjunto.
- "Q11e i i.,to? - » intorrogou ele, pas-
mar1d~ r~lveu tNIO confessar. _ tinham jlt sulcado as faces. -E' a Fatima, n.cndiu eia, ou a11tta a
Era um domingo de ma.io daqueles ~avia vinte e quatro anos que o nao Dora.-lhe o Senhor num lindo menino o 'Cova da /ria onde aparecett Nossa Se-
anos de Iuta antireligiosa que vivem fa,;ia: . primeiro fruto do seu amor ... mae ju11- nhora. A Fatima i para ali, e indicava-
ainda na mem6ria de todos.. Fo1, confessou-se. Parec1a um sonho. tamente quanta dor a contrapesa.-lo ...Por- lhe o sudaste.
Aa Avenidas Novas regorgitavam de Que paz I Qu! socego I que p 1... - E /a zu-me vir de Leiria aqui para
gento. Mud?u de v1da por completo.. Vo1tou Niio era Helena feliz? ... Niio )ho era ver isto. Francamente ...
No Chio.do mal se podia romper. a praticar francamente, la 1t mtBBD., CO- seu mnrido estremosa carinhosamente de- - Eu queria que tu 11ie8sea no dia. 13 ...
Todo. a gente saira de casa a goaar um mungava nito perdi a sormio nem devo- dicado p... ' V§a aquele largo diante do alpendre 1 En.-
pouoo daquele incomparavel clima do Lia- çiio nn. lgreja da. froguesia. Ah I Eia niio o conheceu senito polo che,.$e todo de gente a rezar. Se tu. 11ia-
boa. E a mulher dianto duma tal tTansfor- convfvio do lar no ohoqne violento oom aes ... - Eu. :vou rezar a Nossa Senhora ...
Realmente apeteoia. maçio progunta.va as rezes. a brutal realdade duma alma sem fé. Quere, 11ir comioo V...
Tr~r1 pequonitas, alegree, cheias de ri- ,,Mas que faria eu a Deus para. voltar Foi s6 entii.o, quando a sua alma pro- - Vou. uer a imagem t defa:o-te ld a re-
da, sa\titavam numa da i casas da renhe :1 ,."'l' noiva 80 a nos depois de cuad11 e,. fundamante cristii 11e elevava até Deus ao zar. Reza., por mlm, ~mqu,anto eu. vw
de Fr11nço e de-fuian- .a em me:auioe e _'oi o a nimo e a ousarlia f.ela l -- -" ctE'!!lpontar, do dia, a invoc:11-l"ù, c, 11. te!'· ..... ,. l" M,r,,,,
Voz da Fatima 3
E foram. Descobriu-se a modo, esproi- tornei a dita ague., cojoe r8610ltadoa fo- Alice Martina dos Rela Co.lçada de S. do Roaario da Fatima. 250t00 é ofer-
ton pelo vidro da porta e foi-se. Holona ro.m magnifiooe. Arroios N. 0 37-2. 0 , Cumprindo um dover ta do Ex:.m0 l11Bpéctor deste ciroolo Q900-
de joelhoe tendo ao colo adonnecido o Hoje ja posso trabalhar. vonho podir a publica.çio da llel(Uinte lar do Angra. corno voto de uma promes-
t.e&oiro que, como boa miie e boa. crietit, Joao Ramoe grnça que recebi de N088a Senhora em sn foita. ,numa. doonça em quo oe reour-
aio queria: ntmtro a.conchogo além do 23 de Janeiro d'eete ano. Estando on sos da medicina foram imJ)OIISi•eia. Eu
berço começou a orar e a chorar. A. respeito deeta cura di/li uma muito mal, a deit:u sangue pela boca mesma o vi moribondo, e por mais de
ETa ùi ponivel que a Viraem a ,t.ao O'U,- son. o eeguinte: e no ultimo periodo de gravidez, uma urna vez oorreu o boato quo éle tinha
,,i,sse. ,•i1,inha minha trouNe-mo umn. pinp:uinha. morrido. Como tinho. alguma agoa da
E foi pedindo longamente. ctSegu.indo o conselho do Marwal. ~ de aguo. de N098a Seiihora do Fatima fonte milagrosa. da Fatima enviei-lhe
Do cornçfu> subiam-lhe as preces corno Peregrino da Fatima de dar conhoot- quo eu tornei com muita fé, e logo ~ urna gotinha a.conselhando-o a. uma
o perfume -.uavé de inoeneo até junto de mento de qualquer cura obtida }!°r. in- mecei o. melhoral'- Tive o meu bom eu- grande confiança nassa B6a Mii.e, e até,
Deus emqunnto dos olhos lhe corriam um tormedio de N086a , Senhora ~e. F at1ma, cesso muito bem no dia 16 de Feverei- Rev.m 0 Sr. levei a indiBCriçio de o feli-
rio de 111.grimM qual o efluvio da graça ve.nbo informar de uma que v1 tr-se rea.-- ro. v enho, pois, por este meio agradooor citar pela sua cura antes a.té de èle t4\r
eobre a a lma do marido. lisando gradualmente, cura tanto do ii Santissima Virgem de Fatima como bebido a agua. ..Algumas amig~ poeto
Chegara o termo-mal eia o adirinha- corpo corno da alma. Ch ama.-se o curado prometi. quo piedosas, rira.m-se da minba f6 dizen-
va. J oi\o Ramos 58 anos de edade nasoido Envio 5SOO para. o culto de Nossa do que o doente tinha apenas um &apro
O sol tingio. ainda de ouro e purpura eru Lisboa ~nde r eeide na rua Castello Senhora. de \•ida. Mas qual nii.o foi a minha eur-
as corutas dos pinheiros mae ia esconder- Branco Saraivn, 70-rez do ohi?· prO(ln, Rev.m 0 Sr. quando om dia depoi,
ae ern breve. A bueina tocou, Conheci-o ha 4 anos aprox1 mada~_en- Laura Roque Gamelro Alves de Mindo, do beher a. agua recebo aa linha.a sogu.in-
Era preciso voltar. te entrevado. Tinha eetado no hosp1tal om carta de 19 de abril ultimo, diz: tos. O nouo Ez.mo lnspector utd curado:
Lovantou-!l6 deixando ali proso o com.- m:i.s recolheu a casa sem eeperança de «Peço a V. Ex.eia muito reepeìtoso.- pouco depoi11 de bebi!r a agua a,aenta-
çio tendo imploYado sobre o filho e o ma- cura. A costo fazia wn movimento, nii.o mente o obeequio de fazer publicar na se 110 leito t bebia algum alimento. Hoje
rido as bençlios da Virgem. podendo levar a mao_a ~ta para f~t:81". «Voz da Fatima o ~inte: continoando uae suas funçòea vem agra.-
Junto doe Oper " r1°n° que nJém trabnlha-
" ""
0
o s1gna• l d a. cruz. N ao t I nh a. fé ; vivia Sofrendo horrorosamente durante mn.ie decer a N. 8. do Rosario da Fatima. a
Yam o marido conversava deaassooegado. na mo.is completa indiferença religiosa., do trintn. nnoa, de calculos biliares, sen- son cura e envia a qnantie. inoluaa.o
N o. sua almo. ha.via. algumo. coisa. de ins6li- niio tendo rooebido 08 sacramentos dee- do repetidas vozes aconselbadn. por va-
to que o perturba.va. de O seu ca.so.mento, aproximadamente vios médic0!1 n que me sujoitasse a urna.
De repento, no ouvir do lado do alpen- 30 anos. Era opero.rio pedrofro. Em san- oporaçiio, resolvi recorrer a «Mater afflic-
dre um som argentino tr& vezes repe- de trabalhiwa muito, niio respeitando tornm1> oro.odo fervorosamente e aplican-
tido, Heleno. pn.rou e e1recitou o Angelus domingo nom dia Santo. do a ligua da Fatima. Fui tio feliz que Manuel Narolzo diz o seguinte:
ao toque da eineta. emquanto os traba-- Adoeceu em seguida a urna queda imodiata.mente me senti cu rada ;· ja la Tendo recebido uma grande graça, d' A-
lhadores se desbn.rretavam e rezavam tam- d'um andaìmo. E<1teve cbeio de revolta vio quinze m&ee e po<;.,, tifo boro ,t<:1 1'1111- qu(\(O. a quom a Igreja cbnma. com raziio
bém. Era um l1°ndn" quadro o.quale. So.- pela sua doença oom quo nao se co nfor- de que me 1:1irvo de t
# ~ os o.l11nonb>~ Sal11s infirmorum, venho choio de ree.
bia imensamonto bem o.quale bocadinho soro dai me vir o r,•.i1, incom ,t!('I l"n- nhocimento r ogar-lhe o fa,•or da publica-
ma.va. d ·
no socego do.quale cair da noite ... u • Em julho de 1925 comoçou, a pedido ~endo publico oste facto cumpro a. pro- çilo o segu1nte:
S6 Mario o marido de Helena f1cou d' 1 to agua de mossa. quo previamente havia feito >,. Eu, Manuel Nnrci~o, casatlo, de 45 anoe
embnraçado nos primoiros momentos. De- a gumas pessoas, a mar cle idnde e morndor na Quinta. do Galo
0 nd
pois dcscobriu-se. !~~:n~:nhorn, que fez s6 por co e&- «Gertrudes da Concelçlo Martlns, doe proximidade~ de Snntarem, declaro sob
... ... ... ... . . ... ... ... ... ... ... ... ... Em ma~ço de 1926 começou nova.mente Cn~nes do Vale Bemfeito- ~moreira <ie minbo. honrn que sofri borrivelmonte mais
O crcpuooulo envolvia ja agnele todo sentiu qua com=ava a poder mexer-ee s up.,nor
I
a tomar ngun e logo a primoira colhor Ob1do~. que tendo-lhe aparoc1do no hib.o de um nno fortissimns doroa no estom~
i ...
u,.., poqueno caroço, com 08 me&-
. go, que b lhme obrignrnm . a abandonar todo
numo. i;no.vo penombra quo tornava , aii:ra- . 1 . vv • • mos sintomal:j d'um outro ~uo lho tmhn o tra a o por mais insignificante que
daveis aquoln1, podras duras socns e fems. !n cnma. Dias ~epodts pe1iu O fato v~ roito sofrer urna dolorosa opornçào recor- foM,e. .
O silendo ora apenns cortado pelo to- t.iu-se 8 consogurn ar 8 gull'8 po.ssos- r<iu 80 auxilio e proteçiio do N. Snr.a de Consultai vario· medicos, antre eles oa
que compassndo da sineta e pelo mur- 1> ~ 011 8 st
pouco, enco a.do a urna benga-- J:t'iitima fo.zondo-lho algumas novenas Sr~. drs. Godinho, Costa .Alemiio e Peroi-
murio das precos daqueles opernrios quo, In zfo1-seed~d·exendo ~ada vlehz medlhor.
recolh .d ' " m . I a que JO. me oran onh o eeu
I tondo C: caroço desaparecido por completo: ra D1 anco, todos de Santnrc,m 08 quai3
. reconhecimcnto
·
1 os e ,-'1e maos
- ergu1"d ns, se elevn-
- { Agradece com O mnior a cram "oncordcs
,., nn ex1·ate nc1a
· d e ama
vam ato Deus. reconhec1monto por Nossa _8 e ora a N.• Snr.a de ~'atima.» chnga no estomal{o.
Aquela piedade tao semelbante a do sua aumentando, e começou entno 8 prepa.-- A minha nlimontaçiio ern uni<'amente
mulher comoveu-o. rar-se paro. poder re<:eber os ~acramon- Jol o da Sllva Ferraz, da froguesia do leite. •
11-Yii.o era po~sivel qu,. 11,1is e outra fo~- tos aprendondo catec1smo e dtspondo-ee or 1 (V"I N l'O ) · f .\ s dores ernm <'0nstantes e horriveis;
sem im11ostore.,'. Havia dc ser linda aqut- do melhor modo. Foi visita.do. entiio p&- iva 1 a ova e urem in orma: l<'oi 11m ,·eròndeiro martirio I
l.a religitfo que t 1,i pequenito tua méie lhe lo R ev. Prior da sua frogue~1a(Sta En- Rogo a V. R e,·.ma. o fa.,·or de fazer n C-0nfesso quo niio tinha. grande cren-
tnsin.ara a vraticar mas que esquecera gracia); quo niio o tendo visto na ~a 1n1hlicaçào, se n!ISim o entendor, de uma ~·a religiosa: mas por tanto !lofrer e por
de todo. ' I
quasi completa imobilida.do o acbou a10- 1graça que recolli de N.a S... do Rosario ouvir narrar tantos prodil{ios de curas
E havia de .,e1· i,e,-dadei?-a. _PorquéY I... da muito tolhido. Foi ~radualm~nte T_inhn eu uma !ilha a senir lui mais _de ntrib~idns a _No~so. ~enbora de Fatima
Nem èle o .,abia mas era: tinha a con- melhorando, o ngora a.oda Ja sem aJuda , 111te anos o ,·e10-rue ter a. cnsa. mmto loml'I resolut;>ao dE> ir com m1nba mu-
tJicçào firme di.Mo..... I
de bengala, e com a maior ligeireza. doente com uma. constip1\çao dirondo-me lhor ao lugnr bondito das apariçòea e pe-
Pas.'lados nquèles momentos, Mario corre Rocebeu os i;acramentos na sua fregue- que ja tiuba. ido aos medicos do Tomnr, dir n graça da roinha cura.
para Helena debulbado om lagrimas e boi- zia <'-Om à mnior dovoçao e comove-se Torres No,·&l:i o dP V.• N.a d'Ourem e to- Fiz sciente do. minha intençiio uma fa,..
ja--a a soluçar. sempre que fa.In do Nossa Senhora.. Con- , doe tinham dito quo naturalmente niio mili a nmiga, moradora no lo,zar da Lau-
. Reencnmiuharam-se amhos para a cape- fess.a-se e comunga ngoro. com a.lguma tinha cura. Eo ao ouvir estns calamida- 1 rieirn, do concc.>lhn clo Alcancna e pedia-
hnha e oro.ram silenciosamonte. frequoncia: dee e a.pesar das minhas poucas posse& lho para mo n.cnmpanhar inclo c,u daqui
As lagrimas de Mario confundiam-se na Deseja.ndo tornar conhecidn. a sua. remeti-a para Lisboa.. La, um médico co- rom dois diae do antecedoncia para casa
pedra com as da esposa., - sinal da unilto cura reoolveu {r a Vo~ do Operario de nbecido nao a deixou entrar no hospital; f desta familia 11mign nfim do na tarde
fn~itna do ~uns ~lmas cujO-i corpos viviam quo 'ele era socio fundador, apresentn;r indo par~ 11111!1 casa particult~r aonde_ o di! 12 de maio ~~ a.no pa~~arlo sei:,urmoa
un1dos hav1a dors anos. , declllraç~ de que a sua cura ora devi- di Lo méd1co a 10. ver todos os d1as. No f1m toclo,; para a Fat1111a corno de fact-0 acon-
Depois erguera1D-sc, noit.e. oerrada, o, a da a agun de No$Sa Senhorn. Tendo-lho dc quin.ze dias diSS&-lhe: Olhe, manina., tooeu.
l'!_z daa ostrolas, volta.ram até ao lar. loles rc.>('us11do o pnblicaçiio convocou urna morrer por morrer, mais vale ir morrer a A viagem foi horrivel I Aa· doree quo
Ot- operarios o.dmirados foram conver- assemhlein. do 11ocios que votaram pel~ 8 1111 terra. vii.to q_ue ni.o tem oura. Um dia. 1scntia oram tiio violontae que me dava a
san~o sobre o assunto e a ca usa daquolas publioaç.iio mas nao con&eguin nada. Fo1 rhcgou-mo um homem com eia num carro sonsnçiio de braRas vivu que comu~
lagrimns. . . . e ntiio ao Seculo onde lba aceitaraJD cor- :t minh::i portu.. Fiquei tiio ti-iRW q_ue fui sem o men rlebil organismo. .
E os do1s, 11n1clos por mais _es~ amor tando algumas pnlavras. Jontnmente_ a ii Co\·a da Jria pedir a N.• S.• que ~e Lombro-me aU que, um pouco nc1ma do
agradeeendo _a o Senho~ s r ~ah~o dns mn.nrlo aqni. O 1,011 empenho ".m qu_e v1es- the ,.dSSe saudo, irin la com eia cumfr1r logar chamado Val Alto parou o carro
auas~ verdad~iras ~upcli'ts ~h sob a pro- 11e preferivelmente n'Oll!!GS JornMs era um:i promossa, que ja et1t6 cumpr1dn. para qee a.a p0&8ol\8 qoe fo11ia!Jl a cnrida-
tec\:ao da Virgom iam meditando ~o. du_l- 1para quo mais gente lèsse. ma bojo ja est6. no est1·angoh-o com sou cle rlo mc n.c·ompanhnr c·omc,,som nl-
ci~~mo. n.cçilo cl_a graça e dn Prov1dènc 1a Hoje o9ta cste bornem um verdadeiro miirido. Chama.-se Purifica~·iio de Josus.» j gumo. ooiaa do farne] que levavnm.
Dn'ln_a quo nss1m oporara - uma conv(lr- 1apostolo, fiw.ondo tudo o que pode pa- o mesmo l\tribue a N .a Sonhora e vom Para mim tinham levado 11ma garrafa
aio durante o toque e n re:i;a cle ra te,·nr alm_as para Deusi, r eNercendo I ngi·o.deccr o. c:ura de _um ROfrimento quo com leite. . .
1 a mnior c-anda<Je para com O!! desgraça.- tinha ho. an011 pro,ement.e do urna pan- Enquanto os meua ,companhe1roa 110 a.11-
ccAs Ave Marlasn. doR. rndn. montnvam, contorcia-me eu e.m violenta.a
Uma das coillàs para que mais trab:i.Jba clorea, deitado no solo.
J. de A . é pnra fnz<>r cnmprir o precoito dos do- Maria A. Vaz Telxelra do Entre-os- Suspirava polo mo:nento do clw~ar ao
mingos, recomendando o.os oporarios que ltios, agradeco a. Nossa ~enhora. da_ Fa- lugnr bendito, pois tinha. entiio uma fé
niio trnbalhem n~sse din. tima n cura do um seu filho que ostn·era viva., de quo Nossa Senhora teria compai-
Entrou pn.ra a Conp;regnçiio do Ima- doent.e doa int-0i;tinos. Pe_do a. publicaçii.o xiio de mim t
culado Cornçiio de Maria, (ptira a con- dc'ita carta, ~ em curnpnmonto de uma. Por fim la chegnmos e porante o Ol>-
versao doe pocadores), de que é director promes.o.a env10. 50.000 para. as obras de pl"('taculo ~randioso que obsef\·ei, a mi-
O Snr. Padro Cruz; confessando-se e f Nos~a Senhora da Fatima. nha fé ficou ma.ili viva.
comungnndo n'esse dia e tondo n'éssa . . Supliquei a No~sa Sonhora, bebi d~
oco.siao o Snr. Padre Cru1, feito umo. Qulterla da Sllva, . do Lei_rin, qu€' padc- ugua da. fo~te miraoulosa e, até hoJe
Joio Ramos, morador na rua Ca.st&-
s.ormii.o.
I
alueii.o a. sua cura milagrosa no seu eia de urna intorcohte ho.via cerca ~e 12 nunca mo.i& 11011ti o menor incomodo, a
nnos fez uma novona de comuuhoes o menor dor I Como de tudo, tr1Lbnlho no
lo Bru neo Sara 1va, 70 r I o d .to Lisboa, ,T untamente remeto o atestado medico Uosiirios, ~~o.udo tambem um f&lice do governo da minha casa e vivo oom al&-
consogui11 coro muita dificuldade publi- PO.S'larlo com O fim do podor receber um R~ua da Fatima, comcçnudo entao a sen- gria.
car no Seculo o. sua oura, o que foi foi- subsidio quanòo estava impORSibilftado. tir-se melhor, restabelecondo-se completo.- Pabsou-se eate facto em 13 de ma.io de
to nos t,1 rm0t,, seguintee : Tenciona o miraculado ir no proximo mente dnrnn-to um ano. l926.
Declarac;:Ao
1~ de Abril a Fatima. agradecor a sua E nao foi i11to um milagro hem ovi-
c11rn.,11 José da Sllva, das l<'igueirM, fréguc- f b denteP
(F..J'ectivamente la o vimos ra.diantf'• e sin. dos Milagr , quo estnuclo com a e r e
011 Devo tambem dÌJICr que um cavalheiro
5107 F,i;tive 5 -.n06 entrovado, . aendo ouvimos da sua boca O relato da sna tifoide tendo rocebido os ultimos Sacra- meu amigo, por ter por muito tempo ol:r
S de camn, 118m poder fazer o ma1e love l doença e cura) . montos no dUJ. de S. José (1926! chegan- sorvado
8 meue sofrimentos, &e conver-
movimento, corrsultei 16 doa melhoree clo-se-lhe a r asar o oficio dn agonia, dt,en- ~ou pois 08 niio poucas vezee zombavn. quan-
eepecialistas, smn gue algum delea con- OertifiNI que o Ci4ad4o Joao Ramo,, clo todos om caea, de joelhoi;, resa o o do ouvia fala.r dos miraculados.
aeguisse melhorar os meUB padecimentoa. aorio n .• ,,976 do l.• grau da Auocia-- torço a Noosa Senhoro. e fazendo-lhe a Hoje diz que é um crente por n~ a
Entrai para. o hospital, onde eetive çlfo d'lnhabilidade 11gen.eral S()'ll,3a Brano- promoasa. d~ iromlla Fatima, nasse meemo trn.n!<formaçao quo se operou no. minlia
~" dias e nada C'onseguiram ta.mbem pa.- d4ou, qui' por mim t em sul-O tra~d o, 10- dia se sent1u me 1or.
tv
s"-udft•,.
,. =
ra a minha cura. fr e dvma ludo medu1ar de origtm upe-
P edi alta e voltai para minha caaa dia- lita que ndo ad O impedll de /aur qual-- D. Clotilde de Jesua Baroelo1. profea.-
posto a oontinunr a sofror. quer trabalho com.-0 aU o impouibilito sora om Altare11 (Ilha Terceirn.) e&-
Um dia fui visita.do por umae eenho- de sahir de sua ca&a. crove ero 10 èlo a.bril ultimo:
ne de caridado que me oonveneeram a
tornar Agn:i, da. @enborA dt> l'Athru~. ~ Li,boa fI de Julho de 19t.; (a) .Toa- ulnclui;o rnmeto a V. Re•.• 300,00 in- Manuel Barro, de Carv11lh0, do Santa
owei. !!11; c,:,111 dc~eJo~ de ree po~ ~.nn, quim :4nf. de Sou~a e Sitoo. 'anos a f:m de ser· • entregoea a N. Marta de Portuwlo, vendo a morrer um
r
4 Voz da Fatima
voz
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DA FAT~MA
- sa, D. Ermelinda da Silva Pereira, Ma- vem-se
nne! Antonio, D. Maria da Silva Rosa,
José Ferreirn Limn, D. Isa11ra Pinto ve egual
ns s,uas entranhas com a lem-
brança d'um momento corno nunoa hou-
no céu e na
Sampaio cle Almeida, Eduardo de Oliveirn do inteìra a nche-se da felicidnde que Eia
(20$00) e José J. dos Rem1>dio8. senNte. d"
terra, o a
·t· _ d T
eternida-
Vende-se na redacçao da Vot!i da Fti-
timo-Seminario de Leiria.
Preço-3$50, f6ra o porte do correio.
Dosconto aos revendedores. Preço exce-
em se 1ga que a rec1 açaQ o erço, . .
Despezas -Observa.cào: Nll.o extra.nhem oa -aubecri- com a repetiçi.o das meamas palavras pcio~a~fssimo a qucm pagar do pronto
Transporto . . . . . . . . . . ..
Papel, composiçii.o, impressa.o
e expediçao do 11. 0 55 (35.000
exemplares) ... .. . . . . ... . ..
Selos, cintas, gravuras, emba-
lagens etc . . . . . . . ., . . . . . . . ..
64.27 7 $33 torea a. demora. na publica.cilo da.e qua.ntiae é monotona e enfadonha.
envia.dae de ta.o boa. vanta.de e tllo generosa- Cada Avé Maria é nma vibrante sau-
mente envia.da.a. Parece-noa que intrepreta- daçiio de amor e o amor tem s6 uma pa-
2.083$40 moa a vontade de ~- Senhora nll.o enchendo lavra. Dizel-a sempre nao é repetil-a.
o jornll,l 86 de nomea.
507$53 - -- -- - - - - - -- - -- -
I o Rosario, alem disso é nm resu-
mo do Evangelho. 'Emq1.1anto o recita:ffi,
---
1o mrn1mo de cem exemplare&.
Outras despezas . . . . .. 215 $ 00 aa peS$0aS quo sabem vlio meditando na E' corno 80 diS80S30S que todas a.e pala-
AbrigO dos doentes Peregrinos vide. do Salvsid or e desde a sua Incar- vras siio boas, a verdade e o erro; ou
naçi'io até ao seu tritmfo e coroaçiio no que todas as acçoes slio boas, as morais
Soma ... 67.083$26
da Fatima céu.
A dovòçiio ao Terço é nm sinnl de pre-
e as imorais.
Nao ha. sena.o urna relìgiiio b6a: a
Subscrioao
Transporte . . . . . . . . . . . . .. . 4.872$50 destinaçiio. verdadeira.
(Julho de 1926) Urna an6nima da Ilha da Oue todas as fnmilias em conrnm 0 A verdade é 11,ma s6, o erro é mult~
Madeira 100$00 que todas, as almne tributom diariamente plo. A mentira, por mais que so onfeite
Enviaram dez escudos: D. Amelia do a. N. Senhora este preito de devoçito e em verdadès é sempre mentira.
Céu de Pina Amara!, D. Eduarda .Al-
buquerque Pina, D. Sofia Rega!ao (15.00),
D. Joiio dp Vale e Sousll. Menezes, An-
tonio Luiz da Conceiçiio, José Augusto
Pires doe Santos, Dr. ·José Alvaro de Me-
nezes, Firmino .Abrantes, José de Figuei-
redo, D. Maria Fernanda Santos (50$00)
---
FLORES
......... Soma 4.972$50 Amor.
I t<'ntro cln Corn <In l rin est» choio ,1<' n<'entoR <'Conm nos mont•·s nzinhos, rs-
CRONICA, fieis.
A'i- , inte e dm11; horas c·omeça n or-
1-(nnisnr-so n pr0<·issiio dns ,olns. O ni;pe-
('to do lo<·nl trnnsformn-so C'Omo que por
pcn ·utind<>-so de quebru<ln <'m quebracla
nté :,,e pcrdorem no lon~<•. Rxtinctos os
ultimo~ ccos do ( '1·cdo, pnrte da multi-
.tlào di~persn-se nn. nwlhor ordem, iodo
encn nto, morcè dos milhnres dc lu z<>s forrnur os scus n.cnmpnmNitos pnrn a v1-
da FATIMA
occsus dt' repente pelos port•grinos quo gili11 nocturna..
8<' pr<'pnram pnrn lomnr parfo 110 impo-
nente o fet•r ico c·ort('jo cm honrn <ln Vir- Pequonas, ma.., inumems follueiras de
gem. rnlas, iluminam o recinto e nquecem o
Dir-se-in um imenc;o ln~o de fogo, cheio chùo, qùe aintla .se conserva.va humido
de ondas encnpelnclns qno n1i formun- dadrlo :if! forte·!. l.tnt<'gni-. de :~gna que ti-
(13 DE MAIO) do um rio do luz, mnnso o trnnqui- 11hnm caìdo durante o tlil\,
lo, que, partindo ria ('upelinhn dai. E pela noite adeante nem uma nota
npnriçoos, serpentoin. •·m torno dos Mlll- profonu n~quola ambiente dc> iuton1<a pie.
ctun rios, sobe 11 cstrndn e, pn1,snndo i,oh eludo, 011vrndo,t10 npl1ouw o lirando oiciar
o ureo de t.riunfo, dE's<:e pcln A1•enì<l11 dn~ 111·ooes do!! r1eregri1101, que 1<•lam jun-
(.'011lr11l pnrn se Il' conc11ntn1r j1111to ,.111 rs, to òoo c<>mpnJÙte1-roe profund1U11ente ~r-
FATIMA, POLO MAGNETICO
DAS ALMAS
A grande romagem de~Maio -
O trono das graças de Ma-
ria. - O primeiro decenio
ap6s as apariçoes. - Fati-
ma, estancia de mistérios -e
de prodigios.
Mais uma veJS no planalto aagrado de
Fatima, se desenrolou um dos espectat'u-
108 mais grandioeos ., mais beloa que a
olhoa humanos é dado contemplar BObre
a terra.
Durante tres diaa e trea noitea con-
i;ecutivas as muJt,ido<'s nconernm de io-
dos os pontos c]i;, Portugnl, em devotn
roma.gem, ao sanctuario das ap&riçoos,
1mpuleionadas por urna fé viva e por
uma piedade ardente e ncriaolada.
Ali, erguida na sua imagem veneran-
da eobre um pedestal de gloria, a augua-
ta Virgem do Rosnrio, semelhante a
urna visiio radiosn do Pnraiso, recebe
as homonagens de seus filhos, que a
acla!Jlam corno sua padroeira e lhe diri-
gem suplicaa estunnt.os de confinnça e
de amor.
Centt>nas de milhar de fieis lit vio
cada ano depositar a eeus péa virginaee
um tributo espontaneo de saudaçoes e
de Mgrimns, dfl flor0l! o de lumes, de es-
pernnqns e de n.cço<'s dc gr:iças.
Incos.qantemente, })ilS80M de todas as
<:ondiçoes sociaes , arrastam oa joelhos
pe)311 pedrns duras da Cova da Iria, em
torno do padxiio <'omemorativo doa su-
cesaoe maravilhosos, cumprindo votos e
promessns feitns em horns negras do
crucin.nte angustia.
De porto e de longe, mesmo dos con-
fine de Portugal, ,·oam até nos p&J da Um trecl10 da peregrinaçao de"'13 de Malo. - Procissào f inal da Jmagem de No,'1,'la Se11lzora
Màe de Deus tantn'I ~mas sedentns de p a ra a capelinh a das apariçòeJJ
consolaçiio, tantos corn('oes ulcerados p~
la dor .
Naquela regiio de mysterioa e de pro- assombrosas e mnis ,·omoventos, de quo tnL1111 eia Virp:em, dondt• clua1-, horas un-,
nwdtlns 1111111 !>ono rl'p11 r11dnr 1lns fo1\·11~
digios, que 11 Rainhn. do Ceu escolheu ha memoria descle os iempos hiblicos. tes tinhn surgido. .izo~tns t'm tiio longa o pt>nosn vingC'm.
para seu trono de graçns, ha bnlsamo Os milharN, do fiéis qua tomam parte
para todns 1\8 tnap;UM, lenitivo para to- o
recinto das a pariçoes _. A no t·or~ejo, a _ multidùo iu umeravel dos A missa dos serv itas - A Comu-
procissio das velas - A qu<' ns~1st~m a sun 1mi;s111(em, ns_ prN·~o h- d S 't d .
doe os sofrimentoe, reaignaçiio e confor-
to pnrn. todas ns riesditns! E, por isso
Fé'.tima é, o continuara sempre a
• I
o O!! t·nnllcos que hrotnm de Jnh1os trf'-
apotheose da V1rgem - m11losòccomoçiio,af1,vivaeapiedndol1
n ao OS e rvt as e ~S es
cote iros-Cerca de01tenta
ser, o polo magnetico dns almas, o cen- Um lag o e um rio de luz - ostromo daquela imen;.a molo de pes- Missas - Os se·rvitas e os
tro de n.trncçiio dos c·ornçòes, que umn Assombroso espectaculo SOIIS dc tòdas ns (']t\S~o.q sol'in~s o de t?· escoteiros -A s peregrina-
força sobronatural, ppdoro~a C irresisti- de fé e piedade - A vela de clos 08 pontos do pnis, tndo ,sto const)- çoes com os seus estandar-
vel, arrastn. suavement;_e pnra aqueles pini- tue um espectn<'ulo Msombro110, quo s1- •
n.os escalvndos e de!ertos, onde apenns armas. multancomento comove o ouconta ele- tes - A fonte da agua mt ra-
vep:etam a urzo e a nzinheirn. vnndo ns nossns nlm!\f!, num suave culosa - Urna scena emo-
E agora, clez anos depois da primei~ No din dez che11:am II Fatima os pri- arrou bo mistico, pnrn rc>p:ioes inncessiveis clonante.
ra npnriçiio, novamente ns multirlòos moiros peregrinos. Uei.do esso dia até ns n11:itntoC's o misérins d<'sto mundo.
se precipitam, cm torrcntos caudnlosnR, no a mnnha clo dia trozo a romniem eros- A' moia noite torminn a npoteose :i A 's trè'! horns da mnuhii os sat:t•rùoh'8
I
vasto recinto m urndo da Cova da I rin, ce descomunnJmente do horn pnrn ho- Virp:em com o canto do C'rrrln, a mn~ni- pr6v innwnto i ns(:ri;ito~ no rc,,J)l-<'t i\·o ro-
t.eatro das scenas, no m011mo tempo mttis ra. Na vespera a ta rde o vnsto anfi- 1 fi<'1t prori!;siio rie fé doi; Apostolos, cujos gii;to ,·omoçnm a celebrar n i.nntll mis-
2 Voz da Fatima
sa nos tres nltares do Capela nova, SU· confiança dos enfermos - ose final à Ra i Oh a d O Cé U ~(tcri/icw., 1·0.,idC1d1•.
/1·1 /0., , 0111 la11to amor e gene-
cecll'ndo bl' nni; I\OR outro" bvlll • 11 A oraçio de cem mli pes- e da terra - Dia de triunfo 11l<'ln1 i11ha., do Ma r»
pçii.o. A sep;unda MiBsa é rezada_ pel_o e de gloria.
rev. dr. Ma.rques dos Snntos, copel!o dt- soas. Sùn os rosns 1,rauc·n~ - flores de amor
rector 1106 ~ervitas, que a eia nssutem, ( omo t·ostuma sucoder em tr!"ze do nrnio .\p6~ n M:i!iSn, o cdebrnnte, dcpois de e inOC'endo - que aquel'ou tras uflori-
receooudo das suaa miios o Pio doa AD· e "fil treze de outubro, os doont<-s siio 1·11c•en.•n1· >\ Hostia Santa exposta nnm nhasn clo i-i~onha praia da P6voa enYia.m
jos. 'L' r, ntrr t Il n t o '' I <'1?
1 6111
I!,ruJJO!- fl<> .•l'M!O-
• desta ~ ,·cz muito nunwroRQS. • o•tem,o.-io
a
-.de auro, pcgu nele e deoee o& Il 01·nnr O n.ltar da Virgem na Fatima.
· 1
teiroa ca.to1·1cos de L' 8boa., de . Le1r1a. . e Os ser\'Ìlas transportam cm 11weu, os degraui- do Altar para d~r prrnc1p10 ."'
Q • • L Rosns " 11·ndas qua lhe prendem o olhar
de Coimbra, que clepois de o_uvtre~ Mis- pnrnt,·t·,cos e ,nquf!Jes clnente8 c•ujo es_t_1_1do d t A8 t 0 s escotet e o fazem deliC8r cheio de bençios l.qu&-
~1\ 11 cl u c:nmun1 nr<'rn. t, ,...
•1·,,.n111,11m
· ,
J1111t11 • é mais grave, .. pnrn o l·o;;to , hençil.o
d ns vfln I 1~·0.· ros dos oen es. servi as,
t, numoroso;, ~•H'l:rdotes acompanham
• las " lm1·tns
0 w
a1'nda em botào ...
monte com os sorvi'tas e sob "n d1·rec,.io v <·òr, modica.a e d epoi1< pitru o rl:spe,-ct n·o O Snntii;s imo. Os doentes, sentad os nos Quo exe.mplo lindo no Mez de Maria!
clos ,;ens chrfes, o 11erviço de orclem «> <le J>l\\ ilhiio. 0s enformos que pod(•m n ndnr b . d 'lhio ou deitado8 nas s uas Lindo e util sobretudo ~ara tanto& ~ne
tra.nsporte dos cnfennos. r<>unem-,;e em frento clo Po:-.to e ngua.r- nt~tos 0 ;ai!t:m fervor e aguarda.m con- no çaminho e la na Fatima que_rer1am
A pouco e pouco viio-se reunindo as dam O s ua ,·ee de serem exnminados e ;r:da~ente a bora da cura , on do con- ,estar-cerca.dos de ~daa as. ~mo.dtdmles.
~Arvn c de N0&<1a -Senhcra d o .n,u,,ar10, n.. · a ·
que, et,, r1.c·lhtr<>m,o cartio e mgr868o no r e- forto divino. Aprendamos daqu1 a esp1rituahsar e a
e""nver1rondo
"" batas alvinitentet, d"110-se C'into l'l'~l'n·a.do. Entre 08 m ..... Lr1cos ~ue Jeau11 passa fazenda o bem, coma ou- santificar os nossos ~acrificio~, Ml nossa8 é d
pressa.., em inicinr 11 sua p1uuose •--> t aref a preatmn obsequiosamento os seus serv1ços trora durante a sua vida morta, 1 ne.e Nossa
privnçòes e dores
S<'nhora l:I pora assim aos
no Flitima, p s e
juntarmos
do nssi~toncia ao11 <>nfennos. A 'i; S<'te ho. veem-i;e os drs. Augusto Mendee, Lum cidl\d~ e vilas da Palestina. Quasi to- '8 ua. no.turnis outrl\8 flores mnis lin-
rns umo. chuva miudinha e impertinente Prato, Weiss d'Oliveira., Eurico Llsbo!", dos os doentes e muitas outra.s pessoae das 1_ as flores do amor e da inooéncia.
prin<'ipia a cair, molhnndo tudo e ~ , Pereira Oens Veloso do. Costa, Garcia choram de comoçao. A scena que se pas--
sem ronseguir porém que os peregnnoe de Cnr,•nlho ~ Ga.briel Ribeiro, que exa.· sa é empolgante e comovedora. Esses Ro••• ver-melhaa .. ,
deslstnm de ficar para aa cerimocuu ofi. minam e registam algumas centonas __de pol>res fan-apos human013, victimas de um l'lores de dedlcaçlo e herolimo
ciai11 da peregrinaçlio. enfermos, procedentos de todas as re_gioos sem numero de misérins fisicas - pitra-
Suceesiva.mente, de espaço a eepaço, do pa.{s o n.tacados de toda a espeoio de liticos rancerosos, cegos, surdos·mudos, Rosai., brnncn~, de amor, !'osas ver!11e-
tr.o.nspoem O arco de trionfo e deacem enfer~niclacles: Havi~ doentes do Pc~!"~a, tisicos', le prosos, etc - de maos postas e lhas, do sncriffoio e clcdicaçiio, tudo JJh se
pela .Aven.ida Centrai longa.a e numero- Lour1çal, Mira, V1ln ~rane-o ,df>. X 11 a, olhos fitos na Hostin Santa, imploram junta em nclmira,·el c·onjunto fazenda su-
sas perep;rinaçoes precedidas dos seuR P~ Cuho. T,ii;hoa, To1-rel! ::-.o,·a s. Co 11_:1tn~ça, munn 1>rN·e sile nriosn mns rnemente, um bir ao trono cla Virgem o seu perfume
rocos, confraria'.~ ~ e~ta.ndartes. Tranc·nho, C'nrtaxo, Akobn('n, L?uza , ( an- olhar de miseric6rdio, umo. palnvrn de inobrianto.
Jnnto de n6s rezanclo o terro on rn-1 tnnlwde. Porto de lfoz, .\ ldeta Galcga, consolaçiio e de ronfo1·to. E ' hOh o a.lpendrc 011 padlhiio dos
tonnclo canticos 'c1esfilam procesi.ionàlmen- Ga, iìio, C'orucho, Tom 11 r , Gu"; r cla, Ou1m, As invocnçòes peloR enfermos, instan- doentei;, lit no cimo junto duma macn.
te entra 011trnR, 1111 perei:trinnçiieR do Fi,tueir_ti dm,, Vinh 0 ~, Ca beceirLt\~ ~le Cns- tomonte r<>petidas, de momento pnl'a mo- A doc nte prostrnda desrnnço o corpo
B;nto (180 p01,S<>ns) de Belas, Nazareth. to. Olc-1ro~, (aJTep;n 1 t 1o 8 n 1, oirta, ns- mOJ1to r<>dohra.m de inteusidnde o pare. i;ohre a enxeri:ta cla m1w1t e a c·abcça no
eoruch e (150 pes,;oaR) · "• 11 c·-a.o
) F'lh 1
1
'
ti M · d Vngos Pom- de .\ qu<>m rno,
I ,r
(100 pes- t e lo Branco, .\ brant<>s, Fundno, 1\11tnsz;unl- cem fnzer ,, iolencin 110 Céu, pnra que i1e seio dnma 1,enhorn.
b - I· d
Il I c:,r e.
·-o , Sin · npiedo dnquela. l eg1ao
A nrrn ·- d e d esgraçlld os. .\ mhns choram; nmho" ornm cad Il qua I
ROM 1· ns e arrn .e 6 d Vinhos tr~ Pedrogio Eh•n!>, Pomhal, C'rnto, Dcpois o Sacerdote soh<> no altar e. can- com ma.ii; fervor.
bnl,
n hos
'v ~I 10a PN~!IS)d
• ""''' (>
FF,gue~r.
0'-<'0ll. ~~rti · nl"nn: !\fo;tt<>-R!!al , G~ll\·ein
H , C'O\·ilhii.
't J v
Lourinhii,
· d da
taclo o Ta11/u111- cl'yo, n bençiio Aa toda
, o ·, r-~e-hinm inniis tiio irmiio é o sen-
· . 50
1lJ" ' • •
) n·0 d Mo{ Go1:-. Ol11e1ra clo o<ipt n, .,ognl'trn
•
Denedirto, (Rl , Pi:~ons ' d ' v-~n do. C'rn,:o, l.nurede, EYora, Foz do An•lho, lienç!io sobe ao 1rnlt)ito o rev.do l'aulo
° n
a mult;idiio ajoelhncla o seus p és. pos n timento que thes vivifica e f:i1. vibrar o
-
en J\{ont<> ea,, r,sp<>zen e, tG a B , f . t r b d • coraçao.
(' ' ru S T , V 1'l 8 do Concle I Prnn em n, ate11 1u, ,.,11>t1 e1ru, e e·. , I Dnrìio A lves, que o1n so re a Avoçao Qno ternurn, que p;edade, que fe rvor
Mt o. oure, ei'.'l'.O!lO, .\ in~rriçno estn, n j;t enccrrocln ns O ~ossa Senhora l' o cumprimento dos na.quelas nlnuu,. naqneles rostos, nnqueles
e 'Brnp:n. . I
nd 0111W hnra" por nào comportar mais ,loon- I denll'es eristifos. 1·b·
Siio lindos e "1St<>aoe OR e--to artes, tes n p11nlh1io que lh<>s é dt•!>i.innclo em Por u ltimo organisa·Sl' d e novo n pro. a sis·o contempla·lns fnz bem, nfervora,
alp;uns clos qua.e& r~preeenta~ " erena frl'l1te da cnpela clns .Missa'>. cissii.o afim de reconcluzir a Imagrm do edifica, como,·e.
in<'ompnravel da n.p:inçiio da. Vtrp:em ao~ No pa, ilhiio os docntcs oram com fe1·- Nossa Senhora para n C'apela das apa- . Nnma a resignaçà.o nn dor; noutra o
pn.citorinhos. Oe cn.ntioos comove_m st pelo vor e espcram' resi,:i:nadnmente II hora da riçiies. Repete-se o espootaculo comovente cari nho pRra sofrimento: em ambas
O
!lf'ntimento oue a !etra. e n mu ro. trn· ultima missa. Em volta. mais dc.> rem mii da prinl('Ìra procissiio o os Yivns e R!I pal- um qua de espirituol quo arrebata e ele-
0
duzem e pela e:xpr<'sslfo de M pieda- pc-,son~ jnntam as suns preces :ls tlm; en- ma~ e os cnnticos o o acenar dos lenços va até mais perto dt> Nosl>a Senhorn.
fermo, implicando pnrn é-le~ 11 1•11ro dos con~tituem uma verdadeira apoteose a
11
dc.> rom qu<> s:i'o <'Xl'Cnt rln~. Nas miios do sacerdote passa Jeaus
Alcynma.s perecrrinac;oes, oom? n d.e sens rna.les ou a. resip;naçiio e o ronfor- Rninl1n do C'éu e da terr~-- . ahençoando e no passar com n bençiio do
P ombal o a de Fiu:uefr6 doe Vmhos.. ft- to rll' que rarooem parn os suportnrl'm Pouco a pouco n mult1dao d1sp~r11a-se seu Dens que eia nli adora pYesent" a
a Avenida. Ao le.do, dando-lhe a. mito, co ~·m hon.ra dt> ,J..,us-Hoshn o_u !lo Rn,11- doenteq e com qui" ternura! hdez_ : mos a pru~le~c1n d(\e u r I
cnminhn O mnriòo <>mimnhnndo 1111111 ,·dn ti~s1ma 'Vtrii;em. Qn:tndo a '!wtnnn :Su· V ild<>. Dentro ac·ornpanhando O wa renctn sobre a p~ltdu • . tn mnu
nresa e a front~ doia filbos gemeos de cro,n ntn doq nos~o~ ~ltores e l<>,·a~1tndo oferta liam-se estns pa.lnvrai;. Ori_\ ola nos d1z, quo um < er st1hYer-
oito nnoR i• umn filhn cle trezo, rado um i•ntre o ('éu e a terra, toda nqueln nu<'n- «Rsf P dinlieiro I nfr.ruido a Yo uo i::.e-1 vis1tn.nw se da n? prazer ;~. ue o
,lt Ìrs t~mhem com 11 m 11 vc,Jn n11 ",;~. ~a mol<> òe poYO ajoollll\ !'o chiio, c·nrv~- 71 1,o,'.q. <I.a Fatimri pa,·,i ajuda do abnao tor as idoias morais eia fnm1 m, q
Viernrn II p~ dn. Ribeiro de. Rio de Mo1- ~~ 1• nclorn o ,Jesu q <'~C'Ondtrlo sob lt!; <>lipe- ilo., dorn tinh os, esmnl1i o/er~cida pelas r 0<·è~o. . d sca ar n sua
nhoii. onde re~idem, ~umprn~ Il promes- ,·w, do ~acmmento do_ 'lt'II amor. . .· Flnrin lws do Jlar , que .,e prwaram rie . :N1L? ba out!o me!o e e. p ndar da
so que tinha.m feito e a~radecer a Santis- •.\ ('nmu nl~~!l ~ mnts 111110 vi>z ,l1,t1 I· COM ,~mr alguma.• q,,l,1~ei1na.,, ofrruen_dn t1rnmca ousadta senno po-lo i°o a
ima Viriz;c·m n cnra <la l'spo~a "mii<•, q11e lHtlfla ,,o~ f1e1~ .. J>1>nam lor co111unizncl_o t·.•fr.., .~arri/icio.~ 11arn " ctjvila do abriyo rua._logo que _ele ~e aihc~n ~- n porta
:n l'nt·onlr11Y:i j!rn,·<>nwnt,• rnfornrn. ,,m n~- <·erNl ,le. 4'te mtl Jlt'·''oa,. d.urar_1tP nrl o1~ tln.• d11r,.fi11lws dr V o.,.«1 Senltora da Fa- Nao espere1s I para. I • ~ ec ;:or seu mor-
ri,:!o dr dcln e ,!l'~rnv:a1101ln ,!11 s1'Ì<'ll<'to lc.>ntit m1ssns r<•lehrMln, clescl1> ,i 11111 rn ti1111J..
hnmnno. gnrln. 11(111 111<1• q1Lerì11m
na carn, que e e te n
,·omprar rebuça(lo&, tnl VNleno nn. nh n~ e ,os.~o
et ,an('n fil ho on no
de
, r lu;·a11ia.,, ·,1mcnclni11.,, 1•tc: lembra11do·.1e cor:1-çiio do vossa f1lha: seria tare1e
O Posto das verificaçoes me- A Bençio dos doentes-Lagri- ,lo., r/1iP11ti11lto.• .w11,ri/icurnm O .,1:11 to.,t,io ll11\!8 • , • . inrn,d 011 O
dicas - 0s medicos e os mas de comoçao -Supli - ()Il .J l'(Jllf ,,rwe rrrr1m1111 d'alo11ma ('.11110· 1 },,~~(', n btlançe, e o "''111
doentes - A resignaçao e a cas veementes _ ,\ apote- linl,a. Q111' -:,.·os.m ,C:::r11 horn abl'llfOI' r,. f r.f n'lllU lwro.
Voz da Fat ima 3
-A mim? I
Um din, porém, apresent&-se aos actos gumru. flùre, nrtificiais e• outrns nntu-
Fases do casamento da moda -A ti. religiosos urna filhn cle importante fnzen- rnib, que dn minhn te~, spesar de lott-
Dito e feito; o cl&>lllmndo furioso ati- deiro, com vostido imodesto. Advertiu-a ge oli cheg11r11m dçosns. E' que eia~ sa-
-=- ra um murro a cara da mulher, que a o s;icerdote, com bons modos, do quo, nn- li_em o fim C'Om qnt'I fornm creadns, t! ao
deixou a escorrer em sangue. quiìll!s lrnjes nao doveria vir a. greja. f1rn a que ,p dei;tinavnm.
J.° Cor de rosa Seguem-Re bofetadas c• pontapés, la- A C'onsoquoncia niio se fez espernr. Dei,ejando pois, prestar a Minha liìie
grimas, gritos, deismaios e era umn vez Chnmou o fnzenòoiro capangas (ucacetei- Snntissimn mai, nm preito de homena-
-<Jom qua entiio vaia caaar Joaninha?
uma mnlher se a policia e o& visinhoe roll, diriamos n6s !)ID Portugnl11) pnra gem e grntidiìa peço a V ... Re,·.11in a su·
~Sim, minha amiga, por todo este niio acudissom oportunamente a pòr ter- ,·ingar n nfronta do padre. A's 10 horas bida fint>za dt' dar publicidade n estas
mes. mo a tais, caricia.s, levando o bom do mandou chamar oste, dizendo quo estava minhas pnlarro~, no nosso querido jornal
E ... qutlm é o noirn? rnnrido pnrn o C'iomissariado. a morto o desojnvo. confessar-se. a «Voz da Fatirnn. Aproveito a ocMilio
- ùrn belc.. 11•11&z, de v1·esença gentil, O sacerdote, em vista do quo so déra, para nlgumn C'OÌ.Sn dizer sobro o que ali
<·leta.nte, ~impatico e ... poucos dias antes, ostava cei;to de quo so pass~ n11quelo lu@:ar bemdito. O que
-Desculpa que te interrompa.. :g ·vir- 4. 0 Negro e çscuro
. se tratu.va de urna cilada, mas la foi. nli presrnoiei é indisoritfvel. Ja no dia
tuoi.o? docidido a sofrer e, quiça, morrer cum- 12 do tarde o movimento é bastante
-Ca r•arn. n6s: de ir i igreja gosLa - Para onde vai tao cedo, visinhaP
prindo o seu dover. oonUnnnmenw chogsm csrros de tods :
JJouto, nem !ho "ii.o muito no paladar -Ao hospicio, minha filha..
Ao chegnr a fazenda estavtt o fazen- esp~io dospejan~o imcmsas pessons, e, a
as mntigcu dos padros e muito mon<M! 0t1 -O que te lf'va la a esta horaP
cleiro espornndo it janela. Logo quo o viu mecl1da que a no1te so nproxima, o mo-ri-
beatérioa: todavia tem um coraçiio d'oi- - ,•é:
rt., Quo coraçlio I Eu que o sei ... como se- -E mostrou-lho uma creança. recem- col'reu, meteu-se em cobertas no leiw, meni,o aumenta; centonas de posso115 avi-
debaixo do qual estavam os ,apang:i., nr- dns cle snndnrem a Augusta Rainhl\ da&
r:i curinhoso com sua mulher ! nnscida, rachitica. e muito feia.
-Mas julga& tu que é C{lpaz de amar -Jesus! De quem é o crioY maclos. Chega o pa•lrtl, o 1l•«•bido ,;0111 Anjos, se dirip;em paro o Yasto planl\lto
-Da pobre Joaninha, q.ue aca.ba de toda n naturalida,lo, ,·-,;-i h111c!o no qu11r
aumentando ossim mnis e mais a ond~
como de\·e a sua esposa e educar criatii-
to do uenfonnou e 16. deixado -.o, para a humann quc no sPu nrdor do F'é e Crença
mente os filhos um homem impio?
-Ore.I deixa-t~ de escrupµloa I...
-F.sta. bem, la ta e.venhos.
I-
dar Il. luz e esta muito mal coitadit&I
Vnì morrer tnlvoz, e o maroto do ucom issiio».
mo.rido anda a correr mundo. H-a jti seu
Chnmn o doonte pelo nome o sncerdote:
so pro,tn de joelhos entoando ~ seus
<·inticos em l0111·or 6 Mite de Deus N.•
-Murlando de conversa.... Vem vèr o me.,es que a sbandonou som uma ve11 se- Nada. Aperta-lhe o pulso. Niio eucontra S.• E' noite, " entiio uro sncerdote ~o al-
mou enxovsl. quer pc>rguntar por ela. pulso. Apalpa,.o: Gelaclo, corno um co.da- pendre do ('apelinhn onde se co!O<"a a
Tenho pressa: outro dia. -.Ah I que homem tao mau I ver. Sacode--o: O homem ostava morto. Branca Imagom cle N .• S ... do Ro!'ario da
-Tenho pena. la& "ér o ,-estido do noi- - Tsto ja ora de espernr. Mii an·ore Todo compungi<lo, sai fora do quarto e: Fntirun, <'onvicla todo aquda multidiio a
,·ado. Como é olegante I As peças de rou~ niio podia dar bom fruto. uCheguei tardo, minha senbora: o nosso rezar o ter(·O t>m honrn de N ... S." segurn-
do-se ~ chnmndn Procissiio das velas. E'
J>a brn11ca sào um primor, com bordadoe -Dom é que o oxperimentem em ca-- amigo Olita morto In
e n•11dns feitas d'uma m11neira admiru- beça alhoin tantas doidarronas que tao O resto da scena é faoil imnginar-;,e. muranlho~o. '<Urpreond(lnte, digno de ,·èr-
so se~1olhn ntr e~po<'taculo. Milhores de-
• c•I. facilmente se doixam enganar polo de- Em conclusiio '. }jntre prontos e exclama- luzes. 1hu11innm o Yasto planalto, onde
(J11e lindos !... monio ,•estiòo de homem ena.morado. çòes da ;UTopondimento, ali mesmo se
~no posso. Joaninha, bem o sinto, atirnm iioi. pés do :;n.cordote n, viuni, 11- os_ hrnos e<'onnllo 110 ospnço os louYores a
Adc11,,. filhu., os capangas o fizemm confissiio do V 1rgcm, nos C'Olllo\'em, <' nos tra nsportn m
maldito plano urdido. num cxtnl!(' de nmor pela bondade infini-
I•; a nmir.n, afastando--~e. fa dizendo ta da Vfrgem Mao de Deu~. .\ procis'-ao
co11:;il(o :-QuP lonca raporiga I Como pa- Deus é Lerrivel 0111 fiOus castigosu.
é dum comp1:imento. t•norrnl.'. Toda aque-
gani nquele luxo e aqueles primores? Os
,,,,i,, .sào pobr~ niio t>sliio para de&pezos
ORosario e os homens ilustres - - - - ·..·+ - - - - -
1tn Jtentr rodern depo1s n C'apelinhn de N.•
." e, ns ~uns prt>Ces 1• cantic•os C'ontinuam
d!'sta 11ut11rezn. )fai:; tar·de :;e nni ... todn a r101tc>. Veom-1,e imen,,os penitente~
A cura m1raculo~ de um joven de Piedade d e um bom fi l ho q111• de rnsto~ ompunhnndo M i.uas ,·elas
2.0-.-Vude e 1:ermelho quinze ano& que i.e deu em Roma, 0 mez agrndccem ~ 8nntfMima Virgem N ... s.;
pru;'-&do, durante n recitaçao do Santo d R
• l
Q ue botla e e~h, ce tanto ogue o.
f l d ~ Rosario • .nfen,orou o po"o no uso quoti·-
•
l'mn \:roanra que ncabnva de fazer a 1
''
°.
OE.a_rio dn I<'étimn a sua Dìdnn Mi-
senc-ordra Oh• <'Omo t d O 1· to é 1 I 0
- _\ do Joaninhu Mendes. diano de urna devoçào, ja tanto prati- suq. pr1111tlira c·omuohiio - conta uma · bi' · . ·• u " >e , e
'd cada e recomendnda por pes•ons o• mai's rovista catolica france:ui - achava-Ml que ~u rma hçao do nmor. e Fé pnrn com
- Q Ufl ta11 e que <· h u,ma d e conv1 a.- "' a V1rgem N S .. , Como 0 · t d a1·
?~ ~ oc; 1
0
.. -
d,h: ,1as O copo d'aoua é que hade cus- ilnstres dos tempos antigos e modornos. bastaut.e d=on110lnda, porquo uem 11eu d .· . 11
,. •· .
tnr u1nn" d1'nl1e1'rama I E'_. nota.ve} a devnr. iio pelo Rosario, em psi nurn sua miie ium n 111ii;ea ap86ar e, rnmoR porque muit-0 nh tmhamos
- P. ,111 e 111 0 duv 1'da? I -v
S. l• rnncrMo. Saverio, S. Carlos Borro-- dn,d. .suus, re1teradas
.
f
1
suphons
.
• '
. dpara o con- . ,o
que np1·endt•r. ~Ins o ncto e
• d os. os outros, o ·mais . <'omo,·ento1uo ,mp mais
I t
an a
~iio u1t<>rc,
· murmurar mas ... corno vi- meu,
B lS. V1coute
t' d E de Paulo, o grande sogurr. ltm a.o" < a to1mos111,
· d os sowr
· pa13 imi>ress· · 1011 a,•tn - d
• ,., t• qunn o n rancn ma,- h ' I
1Tem no N ' a ~.
1 •
rii.01-ngnr essn despozn ! ? o_ssue-VlfJ, mar lr o qundor, o imortal o m~mno reso 1 n • d R OSttrlO
., . d Il F-'1thmn . .,
' t,·ou • mw1r d' O}88ua& m1ssas na "' 0 .,.
-Eu sei la mulher I Ba coisas quo I,eno -" , etc. somana J~oi· in °!1(·ao • _ C'Onrluzitln p1·ocis11ionnlmonte da i,;un Ca-
f-r,,bori• roquobro a cabeça, nio se pode~ Outros santos, corno S. Francisco de Sua mn<.1, nnc1o~n por ·,~ber n ra1,so pPliuhn 11 Nm·n C'a > l II. . . 1
, ou,JJioender. E por..,ue me dizes que as Sales, oram obri11:ad.os_ por votos a reoi-' da~ sahidas mutiuuis do seu filho, se- a Mis~11 'rlo 11101·~-c]i.lae lapuiul se _ce e~:sr
" t R . d . d' l h' d . ~ ~o r, anç111 n. r.x•n-
bons siio pnrn a tnrdt:>? nr o osa.rio, quoti ianamente. ~u1u-o Ulll m, o, u.o ve -o sa 1r a 1gro- çi\o 110s enf•'rmos O II honçiio geral.
- Porquo O sei. Dizem que O marma.n- , Q11ando Daniel O' Connoti, o grande Ja, poq,:untou-lho :. . F.ntii'o. Oh I l\faradlhns do Senbor 1
jo éi pouco nfPito n padres e da-se po1· sa- libertador cla Irilmdn, se enoontrava n.
. f b p l to I I 1 -Que
Il . """R
aqu1 fazor tanto a m1udoP
. . l\fìlhnre di' len•·o~
' . . ~ ug i'tam no ar
~A .,
t11, eito sci com o ca~amento civil mas rnçoi; com O nr amen ng ez pe 8 -:- ont~m nm o~inr m~RSn. por meu J)lll'C<'Emdo bnndo~ de pomlms brancas sau-
por cnnsn. cli\ bt'm parecer 6 a in.stancias omancipnçiLo cat6lica do seu paiz, pas- pn\, o. hoic por mmhn mao, rospondeu rlnnclo n Virgem, ntn•en• <I<.> flores cnem
dn. Joaninha i,empre se resolveu a ir ti seavs. constnnt,.mont<> pelas margens do o menmo hin~·arnlo-~o-lhe nos braços, sobre a rainha dos AnJ'o, · ns pnlm
·
noitinha a igrejn. T nmrsn. N o d 01111np:o
· ·
!<E'~Ulnte o ~>10_· dos? e b_om nrliunnçòe.,, ns suplic-n~, · , ~ chtiros, os, atin-as
0
-Mau, mnu, mau t. .. Nuoca me agra- --«Està preparando o di&curso para flho tove n ~11.'grrn do _nsi.1st1r a m1s"D. j!;Ml ns raia~ do delirio. Os rorn~·oes ruais
dnrnm cnsnmcnto" no ei,<,ur<.>t·er 011 clc n.manhii ?» - di~se-lhe um dio. um amigo. entro i,eu pn1 e .,nn m1te. I
duros SE>ntir-;;e-hiio ~f'nsibilizados. e com
nor te. Siio ,t•inprn hem e:.curos. Cnsnr, -Nao; rcspondo 0' Connell, most.ran- cert<'za qui.' nnqnele moment-0 muitas al-
rie manu;, c•et1oi1- de bem confessados, do-lht- o rosario. -- Lt•,·anto ns minbns ___ _ _ __ .,.__. ,_ _ _ _ _ __ mas cl<'M'rc,ntes do poder da , anttssima
porq,1e o negocio é muito serio e niio o prect>..~ il Miie tic Deus, afim de quo mc Yirgem, se hiio-clc tor con-rt>rtido.
quc rr,~erc> a nlgnmo.s malucas. njudll no trabalho quo emprehendi pela Em todos or. olhos se vé<'m lngrimnR de
-Jt.; aepois, llflpois é que vai seri Bem c·aosa de , ou lfilho».
rccheados clo comida o bebida tanto os O ralebro compo~itor José Hayden,
AMfNHA PROMESSA verdndeìro amor <> C'rl.'nça poln. 8antissi-
rna Virgem N.• 8.'" do Rosririo da l<'ati-
noivoo corno os convidados ;nssariie a onco11Lra11do-so nm elio. em companhin (lmpres&iiH de uma peragrin,) ma; e F.:sta nn 8un c>xpre~siio tiio linda
noite num bnilado, em quo, corno é cos- dum professor de mu&ica, foi por aste tiio h(lln pnrt'C'o olhnr pnra todos e dizer:
1.ume, a docencin é pouco respeitada e inquiridn. a sua opiniiio, sobre o melhor no~: descançiw, tNrho ~iclo, sou e ser,1i
oxnla quo o folguedo niio dosando 'em rc>nwdio pnrn redgorar uma mente can- l<~rn em fit1R cl<.> outuhro J1n~s:1clo, num n V-ossa Prott>t:torn.
· · ·
pnnrnc I1tnn, qui, nno 1·ni-a., 1·c1.cs "' o n•- soc n. 1 dill em q111.• ostavo c11.n~·ntl11 do tanto so- l''-t'JIILO,
· todos(' nli <11winmos ir pnra qn~
ma t o d a f est a.
-
H nyc1en, Sf'm a f oc t açno, nem respe1to
· fl'er, rr<•orri c•om o ('Ol'll<,'iio <·hoio d11quela
l o nos_so nrnor.. ninç·n. Fé e C'onfianrn pe-
y
· I111 a.unga,
· I
(•'é-, om c111e por momt'n o~ ,_i nossn II ma I 11 V n·gom N .•. "~.A _aumt'ntc> mais, e-. pos-
..__ mrn
uonfO!!So-...... quo este I1umn110. l'(''>poncI ou:
m1111<1o ost.. ~ 1wrd'd 1 o. Q ne po de esperar-se I - ))t>po1~· do h1wer rec1·t nd o o R. osano · parece drsprender-se <111 , 1 ala y· tt:>rrestr·e
H ~nmos sor mius <11gnos dn Sun Mii,eri-
de c·n.~nmentoq ,l'Pstes? quc• ,.,mpr·p trngo l·ondgo, ~into-me revi- e . ~lovnr-si• nté Deus, a. iqi;on~. '. nn- <'or<lin. Eu sinto 1111.udn,fo, clos moment~
~orndo dn nlnrn o de corpo. ~hf..iml\ ~-· S.• do Rosar:10. du ~·-1t) 1110 • qu<' pui;sei jnnto do "o,~n Senho
( 1,e, r<'ul, um dos (luimicos de mais no- u~plornncio--llia n ~\llJ D,vma 1\1,seru•or- 1 quek• lugnr Rngrndo t<'nòo ni, na-
3." Hoxo e /J'' rd0 111nuln dc> Frnn~·u, ,ojn. pclns suns publi- dia, c•m mC' dnr um pom·o mnis de sm,de. lilo longe en l.',tej I.'' li . po!"u q~&
.,. ('U•·t1es, torno 1,clns de,cobcrtns no cn111110 Em tào bon hora fi1, I\ minhn inY0(;11c;iio, ,-PZl.'o; peclir i'unt0 a I
~ v·,rgc•m, c,uo, nt'i. 11rnquf.'11> •In Fatima n - ua f)'cc,·' 1!.
o gos><dn
1 ,Rr ~a!s
o osano
· ··ou bt:bndo, ""'" borracho ! lsto ruo I s<>ientifico, , • l' ·
nào dl.'ixou i'àmaia o seu Ro-- 11 t--nn •~~imn
"'·
1' ··mn J> rot t>cçno - e· -..--
· i J>Odh nfirmnr ·' su.1-
horu~ de \•ir para casa? -sano. do que ,ompre ,t; utiliznva, ji 110!-. mi1~m_n moml'n t °• quus • c;()ri<'ordia pnrn o, mpu, pnis para ~im.
Ora deixn-me, anda. 1 do~ 1· • 11a 1,un io e I kr ,Hlo ~ 11nd ll. . l' p:iru todn :1 h11mnu1·d il
·~ilo, nao, mil reze1, niio. ~ào se Lem- 1,eu~ 111 " ' . · • a . • ~ :; " )( 0 "· ~euc O (lonll'<'<'l n,•-.~n 1111',1111\ horn a lazPI' 11ma • . , •• . Il e.
bra1 u1a din inteiro de sua mulher ne.o um tli,, nSIO . n•citnuclo-o 1111 platnforma noiPnn, r('zomlo todos o, dio.s o terço ern
c11icl11r dn!f 1,uas obrigaç3es, tor p~rdido lh• 110)•t .. ~rnça o, l'lllqunniu ,,p;un r clani
l\O jogo até no ultimo real e querer ainda t·ornbmo.
O
I
honrn dl' :-- .• ~-· rio H.os;ìrio rla Fatima,
e bL•hen<li> 1. 'm jPjum n Suu 11(1;1111 Alien·
_________...,.________ _
l•rnnlt•trn lb clP ,rn,o rie Ul2i
Jfo.w, P1Ti11 r ieirrr
q11c m1• <,olei Ah! c·omo sou desgraçadal ....---..- - ~ çoacln. A :il•µ:uìr a l'sln no,·onn. e, p3rn
- .fo .. Jo . .. Jo ... aninha niio me tires co111plonwnto clll minlm devoçiio. fiz mni,-; I
do 111('11 :.Hrio !
-·l~to é tlm interno. Os credores nito I
I
U
m caso n a o acaso
ontrn non~na di• Miss!'" 1· Snirrndas l'~ I
mnnhòPS prumrlt•ndo 11 pessonlmente n-1 Urnaconversaocaracterist1ca
1111• h1rp;um. 'I orlo.., o,- cl,·~izo,.,tos ,;i;.o para
min1. Qne v11rgonha I Ainda se nii.o pagou I -=- i;itnr N .• 8.• 1rn locnl dns npariçòes. J ti
q~o paN~iulos oito mc•sP~ (' p;rn\'lls à Vir-
n d1•spezu do 1·u1w d'u11ua do casamento Morte repentina de quam dmJ· ,va vingar-se vom N .• H.• rlo Rc11;1frio dn [~Mima, le- ! 11 l'Cllll <'lbno ,lt• 11111 lotrndo budhista que
llm fuc·~o d1gno <Il• M'I a~i.ip;nalado é
e j;i lti Yiio dez m<>ses. nho pus~ado mnito molhor, tonho poclido ~rrn'lton tntnb<'m no catolicismo a sua.
.\ <'01,.tureirn niio me deixn. a porta e , trnhnlhnr, o t<•nhn 1''6 qne n~~im conti tnn:it,u. .. . ·~
t·om tmtn a rnz:ìo. Meu Deus, meu Deu&, .\l1,1;11th jorn!i~ 1·at'.ilic·o~ hrnzile.ì1·0~, cn- 11111u·111 protogid1l p1>J n, (lr11~·11 ,fo Dem, e l h~M· filho . de Smo, (Rnugkok ), com
U1?110 lui lnuc·n 1•m 1·11~rcr 1·0111 ~c>me1!1nnl.t- frl' c•l1•,; o orp;ao ol1<'1osn dumn d1o<'e~e ~l' clf' ~o'<sn Re-11hc>1·11. J•'ui portnnl,o c.umprir 1n un~s dP 11lad1•, p11,so11 hoa pnrte de
pe1 ,lido, Minus. nnrrnm o -.egninto facto, cuJa 1 11 111 inhu proml'ssn. 1• no clin 12 dc,sw mez "11!1 ndn nos p11god<'o;, u l",Utdar a dou-
- ·e ... Ao ... te niio ca ... lns, eu bem n11tP11ticirlade gnrnntem: . :is r, horns da tnnle ,-lwiznvn .i ton, tnnu dc• Huchlhn,
te 11-ri,,o, rna m111l1N·. ft Pl•b-,on de tocln a hnn1,r11hili<lade <'0 11- 1J'Trin, cliriginclo-rnl' Joµ:o 11 ('upelinhn de ('ontractndo p<.'los mi~-,,i.onarioi; catoli-
-Infamo! Aindn te atro,·es a chn.mar- tn-nos o ,pguinte ìu,·tn. pa.,~mlo cm Gu n- :,-_n S ." coni 1111Ìito c·usto (,lc·~·ido 11. qn:in· M~ 1·omo profossor ila i;u11 lìDJCUCt nata!,
mc m:i mulher O rnrw,in, rlioeè,l• <lt• ( :unxupt:., E~t.1clc> d,• tìclnde cll• pc>s~on<., cpu• j.i nq1wli1 hora 11ii11 taròou <'111 pc•clir-11w, um C'ntcc·ismo
- C'u ... ln-te, ,Tonna, fechn-me essa bo- :\1inn,; : rmll•111·om •~ ('npc>linl111 I C'on,1>g11i inno- 1111n1 lc•r <·111 1·11 n <' c•xpliral-o ri sua mu-
c·n O iwlow 11tiroco pr{-ga1 n ,C'mpn, contr:1 11111.ir-nw 110 al1wnclre, onde se> erguin a lh•r o fill10<, como in~tn1c\·iio, mns logo
- - Cnlnr-meP Rao do om"Ìr-mo as pe- o,, l· ·:c-c,~ob dn motla. D,•poi~ de muita J~rnnr:1 lm:1~<'m cl<' ;,;_• ~.•. purn prostru- s::i c·o111·erh•u e Jll'diu 11111iore in,trucçoes
dra~. lut:• <-011-q~uiu 11m• todas n~ :,t•nÌ1oras I.' dn n Sc•us p(< , nj?,rncl<'c·C'r-lh1• 11~ ml'lhon,, ,nhn• n F1•. Dl!pois do 6 nwzes, foi bapti-
- Olha quo e11 qurbro-te as <'Ostelas! ... ~l'nhot·illb do lui,;nr ,p 11pre1>C>uta~sl'm 11a Que 1110 t11m 1l11clo, " os 1h•rnni>1 hc•nefi<'io, zndo c·om o, ~011R.
- .\ mim? ig r{'ja ,<.>gundo ai; l'l'grns dn mOltc~t ia tlis1w11s11rlos ;i mim c> 1rns 1111>11, ,. ofoncH· I~ todo, 1·ome~·aram a fr,'(Juentnr a aa•.
- .\ ti , i;Ìm, a ti. ,-ri«tii. , lhc c·onrn tril.intn da rninhn grnlicl~o al- Jl.l',Hla rne,a da t·omnnhiio.
4 Yor da Fiti,na
bo::i)_, di1r. ? llt't:i;uinte l"'ltO i:.Jrt11 .~. fle Ibrullo, <le~e'!lnn: fulnl, a da 1 v oz:DA
,
AS .CURAS IJnnl'1ro ultrmo · · doenço
~~·
mMl,f,ri,a por ct>mJJleto me-
um
KI!'
111ard10
r111
FATIM A
uSnr. Director da l'l'l'Z' ,1,. Ffrln•HD _, tle i!.S hom.~, fe-ttdn ,. rlol'n.te mrlhoru· Despezas
DA FA TI MA .\ imprt'S<1ào gol! 111niln· aMte mome11116 ffO >·1q1it:lamP1,t,. " ,,,uonlrondo-.~e hoje
1 :i pouc:n c>nltrrrn dc qn" il'i"<rwtnht'I p1..fvn.m- 1 r<>mptrlamn1-II' ru-rmlo. Por xe1· 11erdade I T~·::rnsgorte .. . - · ... - .. 67.0~'l 26
mc>, bem rr mru pcsnr, d\i· frr?A'I' n rl\'S(·l'i.: .' ,. lii " ., rr p111lidn }fl(" 11 pi·t'ae11te atr., tado P 1t.pel, composi(:ào• e imp11essiio
Jose Mar tlns da Cunlla Viana cscre- çiin 1•nmpletn dcrm cMo qm• V. me pt>llmi~ ' q11" <"fYltJr rm.FJ, ,ro-,, ,n,infln re,pon•abilidade do n.<>· 56 (56:(~JOOl· oxenllfllB-
,·e-no,., o di:&: tir,, quc tcnha :i sntfofn1;1i11• ~ ' '"'' publi- , vro[l.uiOBtd. M"~J ... .. . .. . . .. . '. . . . . . . . •
«Ex.mo Snr. <·urlo nr~sl' jnnini e~1><!r1111cfo po!' 1'8~ a Lt.v ~l .12 \ te ,1.1rçrt tlt- 1927 Selos, exp!frliç·iio;. bran!tf)o91:e'I,.
Em Ap;osto pns·ndo r>ri11t·ipiou 111~ mi- snno~quir,~nholl-pftn-Jidn'Cie,. qu"rN'onli-e- elle ..... . ..... . l;i :HJOO
nhn frégm,sin de C'al'dil'los, Vinnn do C'ns- 1 ciflam<!ntc• m.zrndcço. (wJ G'[Jberto C'arrilho Xavier O"'tl'ns- dèspl'ini.. .... _ ... 2:?-i$00
ufo, a grnsMlr a fehr1• int<'stinnl, hav<>n- l•:m fin" òc- ontuT\rn rlb l!J2U n<loec•ru o
do mtiiti11simo~ cnso>< p ~c·udo nuwnrlo cln m••u pol,re fflhinh,., ,tm, rii•o dn ('r117, Nfa~ Felford'alle Vannl'er, d'a P6Yoa de Var- S-omw .....
mci;ma infC'rmi1bde (!un,- pcs~n<i di' mi- cl1•11·:i, <"-t:tYn ft nwrrrr. ( ham:lfro o Ex.mo 1:rm1 e!ICl't"Te Pm '?r de m:uço:
nhn familin, urna filhn e um meninn dr ',nr. Dr. Tinr!,1111a c!c,·ln1·011 """ n t-ri:.ur- u'rend<7' mfnha famjlia no Porto duran- SubSCTip-çà'o'
I
4 nnos de idnd~ d<' nnme Antonio •n <;Il tinhn prin<·ipio crr mt>11111µ-it,,. nrn11 qut> be ru rev-ofuç·ito o encontnindo-se em si-
Costn C'unhn Vin.na, o quo! estnva de.~cn· Ì$!:nonwn qnnl cli>lir"' ,.rn 1•ibto l11n-P1• chia~ tmnçao ernicw ree,,irri forvor08amente a
gauado pt'los médi<'os de que niio <'fC'a- qualitlncl1•, "" m<'ninPit c•q. r·hnm,•1 1i se- !ll"os~a S'enr1orn dn: Fatima para que inter-
pa,·a. Dt>C'Orrido nlg;um tempo, qunndo ~uir o Kir.mo ~nr. f>1•. ("nrrillm XnYi-er l'"ii>s""l :>.a1Tvamfo>-1r dO' porigo, prometendo 1!:in inram rlc>z <'s codos : .Xnn·nimn da
pnrcc•in qun in a molhor, talvez por 11:~- q111• <'xo.minnu n Prrn n,:11 " V.l'n?ic,011 gut' 1 J)1tlilicnT esto. p;rnrrde gt'l\(,'8 se me ouvisse. lCil rrnhn Gi·11,1dc : D'. Clementf1111 do C'n-
I
cuirlo no rl't?;Ìmen alinwnc,,,, , i,n().Jo 101· e<1tavn n.trrNirln da m<'ni,witc t:11f>cr<•ul0Ha· Fui· ati,nàiòn e, po,r fas() com o coraçio nha Est.e,·e~ itnonim,--r ( ,T. CJ.) 1). ~In rin
algumas ve11:es, comploramente fH'rrlido 1~ mns qu<' nindn pnrli'a hn,·Pr rl11viclni1 e l'c·h<'i'o cfe• (i e òo reeonhecimento i\ 89. 'AH1clla Rol'g<'R Gnrcfa, n. :Br::mC'l'I F'Pr-
J)ont,os de um dio., oor o umbil!O snir nc~se rnso ~Pria mPlhn1· mon<lhr :i- nnnlise. Virirom 1tj?;rn:rloço.The eirttt iz:rande grnça reirn· ~farviio; Geralclb A'.tnarnr J\'igu<'ire-
grande quu.ntidnde dc pui extr1>mamen- :\fondei no Tn~titntn Cnmnrn PP1st1111n <--on· 'l>em ronro nmn mrtrn concE'dida na mesma do, ffr. Joiio Homtlm <fe F"igneire,lo,
I
te fetido, r cm grande qnantidnclc>, tnl- firmando-s& o dinP"no11tfr•o. F.in \'irimlo dis- oc:-osiìio. »
voz de 5 ou 6 litros ! Tinha pois h1wi1lo Lo quc n~nho dA rliicr n F,x.1110 Snr. D11.
José Brigida', .Toaquim Pinto Olin•ira
Uaptlstn, D·. Maria Luiza Saa:.-(>(?rn de
umo. ruturn inlost,inal. .\ crcanC'inhn en- ('n.rrill,o Yn,·ier clrnmnu -mo de parto e [ Vlt ar era Cost-a oergado, tra.vessa da Albnqtrerque, D. Nfor ia d'!I {'om-c.•içào
cont~avn·so _d<' tal m:ineirn qn<' C'au~nvo diq.«e-mo q110 l'm virtmlc rin l'!'sm_t.n-dl? ,fa, 1tro.liuqueta 38-r / r--Lisboa fregueeia d'.Al- Mortlns, D. Ealalia· Mende!:> Ctrf:m1l, ,José
d6, 1mpro.~s1011nndo torln, os pl'~~oM quc annlise, 11nitn po,tin fo:r.rr e quo mto t111ha cnnta-rn encontrando-se gravemente doen- Rermnùo dn Silvn, Rt>rnnrd'o de .\hnoi-
11 dnm e t•onhec-iom· tol era n npnrru<:io outro rrmedio <orniio rrqign:1r-1!l'f' t·om a to su1t fnm11ia recorreu li protecçiio de da P:e .ro.~é- \Uartint1 RC'1'1riqnes. D.
quc- nprN,<'ntnn1 <' cle"iclo oo c·rucinntl' pcrdn dn1111Pl1> filhn pniq qn<' 1r.ìo hnvin N'. S. òo Rosario da Ftttim11 a qval lhe Jo;ofo ,fa Picdmfo Fol'"leirn, D. Mnrin <lo
mnrtil'io em q uo SI' l,uc-nntrn,·u. Mnnciei curn possil'Ol, 11110 n <'rc:nnpn c~t;trn p1>rcli:. f: ronC'edeu tiio jlr1tnde grac:n fa~endo urna C'nrmo· Nfendes (\t~rnT, D. 1\-forin dos
chnm11r rnpidamenw n modi<·o ossistcn- 1 cb ti o orni~ quo pndin rh,rn r seriom cluu-s 'prnmessa d'o 20$00 parn o culto de N. 8. ~auto~ Pà-is Mn rned'e. Jose Cnc?eirn Piu-
te, e no dep8rnr tnl cnso, disse JHtr11 mim semnnn-s. O sou cstndo ~f•rnl crn <lcsoln- de Fatima. to r\·o• Gbnçnh••'!I C'osttt (5$00), Condl'SRI\
e rll'mnii; fomilia Q)lC niio. hada 1•11ru nl- dor, a sua mnj!;rczn •' f'n!raq11('('imen~o Pedi"ndo :t pnMicaçiio de tao grandioso de' Mante Re-rrr 1'. Emilia l!ftrìn Ptirr:v
guina e que e,,tM· n 1rreml:'drn,•elmente per- <'ram grandes, a ponto do 11ao poclor nbrir fnvo,-- no nosso tiio qneTido jornalzinho-n P~roiro, l\!adnm'I" D u al'U', D. Emili11 Yi·
dido e quo niio en contrnvn mcio nn medi- ctorio do Josn11, D'. 1Uari11 José Soar<'s,
dua de o snh•nr, s6 11m mi laii;re o pode- Maria cfe Narareth Comes Duque, Su- D.• M'n,,fa José d'os Snntos, D. Vir~inia
rin fazcr. Eu e minhn esposo j{i iamos p<'rior8 do C'olegio de Santti. TereAa cle Gl>~nlves Pinto, D. LauTn Possolo da
<.'Olll quntro clins c1t1<' t1nhnmoq prin<·ipin- Jl'!lns oo·No"fln Senhorn. do Livramento do Co11tn, JJ'. Tor-. e?~ Se.l'pl'I. 'P!mentol. D.
do umo. nov!'na a No~~o Senhorn de Fa- Rio Grande do sul, no Brasi!, onde é ja Mii.rfo Vfonn Mort'1ra, Jonqmm d<' Rou-
bc>m ronhecidn Nossa Sonhora da Fatima sn Fnrin, D. Ann da C:once_içiio Mnga-
tintn, para que E ln o melhorM~<' se por
ventura tivesse de ser nosso, mns naqu c·
In ocasiiio, minhn esr>o1<a o eu eom ns la.-
i estnnrlo bastnnto inquieta por umo doon- lhiies ...tnt6nio de S0t1sa Fnna, D . .Toa.-
c:11 cTe ouvid<>!I reccando ficnr surda, fez qui n~ Prntas Soeiro, D . Lndovin9: N<1tes
grimas nos olhos e pela11 faces abnixo, rrmn novena a No'lSa 8enhora de Fatima (15$00~·. D. J dntintr Ram~ Mart1nR 1:e-
em vermos tii.o ,:rn.nde desastro, mais t()("11ndo com urna Imagem de Nossa s~ reira D. Maria .Angelina S. Romno
umo voz nos prostramos de joelhos dian- nhora no ouvido doento, sentiu-i;e com.· Mby~ ~AThuquerqot., D. Maria do C'éu
te da Imap;em de Nossa Senhora, que pos- pfeti,mente curadn. Pinto de 'Abren e Lima, Manuel Onrdoso
suirnos, e Jhe prometemos ir em Maio Sèquoit'a, D. Maria d' Anunciaçiio Fon11e-
do corrente ano a Fiitimn, comnngando Marla das oores Dlas Plnto, dn Rua ca M1rnuel Maria Lucio, (20$00). D.
ambos nc~se dia, le,•ando o menino para dO'I nisl'ainhos, Rrap;a, informa: Ro'.,n OTin da da Silveirn, Antonio C'ol'lho
agradecermos o beneficio e tiio ~rande
graçn que aquola NoRS& Ma.e nos tinhn
dispensndo. Este menino encontra-l'e bo-
I t
«En c..tnva p;ravemonte atacada de um dn Rocfia Joiio Jos!S dos Santos, ,lo~~
m11T incnrnv<'l, C'onforme m'o declarnram C'nmilo P~stor Joaquim Franco Vl'lo~o,
os m édìcos quo me trntavnm, o' nem m~ D. l\Taria J zab~l Barreiros, D. Frnn<'l•linn
je com-plotamente curndo como ~e prova querinm op1>r11r, visto a minha fraquezn do G1orìa, D. Mnria do C'armo Ta,·uroa
com atestado médico (devidam1>nte r<'CO- ' i,er extrema. Tratnvn-sc d11ma. ulcera ut.o- dè Amtsa D. lsmenia Ruela Tovttrl"!;
nhecido) pelo mau m1>dico assistente 8nr. rino. e inN1rovPI. Eu qofria imenso, e Sonsn, D.' Rosa Antonin Valente 1l'Al·
Dr. Eduardo Valençn. niio tinha nm instante do flQCego de dia meida Gracinda da Silva Trintn., l\fnria
Nesta dnta 13 do 1\-faio, m<' <'nC'ontro m•m <le noito. Jollé Lrras,Marfo José Leite,_ Maria do
na Cova da Tria rom minha esposn e di- Aron~lhnrln. por urna minha. cunhada Rosario Tnvares Gravata, Marm das Do-
to menino, nqnele que Nossa Senhora, qn!' me roio vh,itar, fiz com meus filhos reR F'ernandos Rendeiro, D. Maria das
completamente curon, o aqni bl'Jx.mos n
ayua da..<i a11ariçoes. F.stn ~1·açn vai sor
pùblicada no jornalzinho a Voz da lì'ati-
I nmn novonn. 1t Nos!la Senhora da 'Fati- Dor!'s Tn.Yares de Bousa, Maria Jos6 Viei-
mn, " hehi durante a novena nirua que ro (5$00), Manuel José Fornnnrles Ron-
fllA me tronxe . No fim da novonn aen- deiro, Leonnrclo Fer an.ndes Sardo, D.
mau do qual hoje sou P sarei s1>mprc 1t~- tia-mf> -porf<'itamcnte hem, e miracolosa· M'ari& da Concciçii'o M arquos Rodrip;ucs,
1inante1>. mC'nt<' cnrnda, polo poder supremo da AnJ?:ofo André de Lima, Antonio FC'rrei-
SS.ma Virp;em, podendo hojo fnv,c.r to- rn. dc Carvalho, D. l\fn.rin José de Quin-
ATESTADO i
clo~ os meu~ dcveres sem difieulclade al- ta.nilhn o Mondonça, D. Tznbel Gonc:alves
p:umn. CnTdeirn, l\hmtel da C'al, P.e Joaquim
Etluflrdo Volenra, ri011to1· eni 111edu:i11a
e cirurqia pela. Faruldade de Mrdicina
A mEr ico da C r u 2 M a delrn I
E' -,,nrn. cumpri r O ,6to qu e fiz a. esta P lacido yoreirn, ~- Mariana dos R~is,
Roa Miie que dosejo q,18 v. Rev.c111, se J~ G111omnr, Lmz de Sousa Agmar,
da Untv~r1mlade do Porto: . n hu.·a pnrn tomnr 1p1:1lq1wr nlimt• nte>. digne publicn-lo. PrornC'ti ip;llalmenre to- Lufs Cabrai Botclho, P.e A:sdrubnl. de
Pela mtnha honr~ atnto qu.e Antonio S om e nergia. nl~umn , melnne;olH·o o 111~;.. d011 os nno,; <'mquanto viva envinr urna .\'l'>ron C\lstelo !3ran_co, Anton!o Fnnnha
da posta C_11nha Vu111a, de q~atro anos I fprcntl' n. turlo qne o rnd<'nrn, os olhos I ('smoln conforme minhM posses, e aurnen• Gornes, 1)_ l\farm Pia 8. Os6rio Andrnde,
de tda_de, /tl1,o. de ,José lfartt71;., dn c,,. ,wm brilho e u rna fcbro. ardont<', letc11·gio. r tn 1,. dc ano om ano... Antonio 1\fat'ia Dua..rto, Prnncisco ~eroi·
n~1a Vtana, -res,derrte ~a fréou.ea,a dr <'o.r: 1 pnrt"Cia um pc>queno 1-ntlnvcr (pl<' S(' eo- rn., D . Maria ('nrlota FC'rro Murinelo,.
dirlos, roncelho de V1anl! d_o Ca.,telo, fo1 contrnrn 110 Joiio <In clor. A miio <;Olieì-ta - -- - - -- - ~ -- - - -- - 1
•.J11rinta da. Trinclade Brar;, D. Lucrecia
atacado por tima _febre t1fo1de no me., de " ,·igilnntP, clifac·omtln pelo &ofrimento Pclejiio, D. Luc•indn Duquo, D. Emer1>n-
ago,to do_ ano fmd_o. . q,10 ~o ns vonlndeiras miies Sllb<!m 1-crrtir, Bençao dos Cruzeiros da via-sacra t cinnn Gl\lviio, D. Elvira ('a.sales. _Antonio,
_Su.bmet,do ao re1711n_rn e med1caç_110 ha- pr<'pnr!ll·n-se l't•signad:i pnra l'<'<'ehE>r a r M. Paulino, n. Amelia de Fre1to.A, 1'>.
lntual, os trl!s_ P;tme,roa. aeptenano,, de- puithnln.da pnnp;ent<' cln (lp~:iporcdmento na estrada de Leiria é Fatima ( M'nria Amelia de Froitns Farpeln, l'>.
-correra~ .,em inc1dente d1uno de me1•_ri'I.o_. do filho qucrido O idolntr11<ro, 4 uondo J)Or " . ~ . _ \ Mo.rin Tznbel Bnrreirns, _D. Frnnrel'i.na
A_ .,euu1r, quando a temperat11,1:a. prmc!· intermédio duma mcninn ,T:is 110, sas ~ ~ o dH': 2G_ do corr_enle _mes de JU·,/
dn Glo_r!a, D. L1>on~r Alme1da., _P.e Gel'tlr-
P!Ou a à~., i·u Il _w roree, 08 mtnhaa 111• lac:òe-s (,Tul io Mnrq1H·s :llorgndo) quc, ll ho reahsa-se a cer1mon1a da Ben- do Ab1ho Gomes P1n&, !)· E 1'1-'.1rn ~ 1111:11s--
31fa,,, /111 ~m; dia cham_ado apre.,.,ada- alwirnndo-so rlo leito do pec11wnino doen- dio solene dos Cruzeiros levaintaàOR I ta M. Corte Renl , J~se Ma.rin. R1_bt!1ro,
.mente. As 111111ha11 pre.,cnç/Jes .,o1,re o re- te Jhe ministrou umns prqnonos 1,!<Ìtas I . 3 d d f . ,. t d d I D. Ol~n. Nunes Pore1rn, D. Maria 8e
· en ai111
g1m · re"fa
·~ r t·1n1I am s1'd o d e,,pr e,,.
~~ d<'' ap;ua. de Fut,ma
·, . ·
da q,rnl n mO!imn mo- pe ,.,. n piena e, ,e os . IN!! na es ra a oji J_?SllS 8 ci:ims_, · n . A ugust a el'Al. meH· Ia ..,,"0:·
das: O doent1~1tn aprr.., enfaua umn peri- niun 88 fnihi orompnuh:ir. F.st8 bond0!30 Re,... !'e~.,,o n Fatima. _ . ra_o, D. Juhn Si ~outo Ma!or, A11lomo
tonite uenl'ral,.,':'da com aaida._ de 1rn,, , e:r- 0 rlevota menino. j:imais nbnndonou O pc- A II r, borns sola.refl da manòa Bel'- Drns Frado, An~mo F_ranc1sco Sftrgaço
tremamentc fetido, pelo u.mbiuo ti mcnor quonino doent.e e choia do fé, dessi\ fé quo e me ia o-ficiais, devem esbn· junto Novo, P .e Antonio l\fac1el Barbosa, Ma-
pressllo sobre qua;quer pont~ _do abdomen, nunca aba ndonn ns nlmas oons O vt>rd1t- do primeiro cruzeiro as essoas ue n nel C,erqueirn do Ro~o, P._o Adriano
Temperatura 85, 5, Ptflso fih/orme, esta- rloiramonte rrontos, csforc:ou-se pnra inon- . , t P .q D ins l\,forques, D. l\farin Joso Montever-
do geral aterrad~r. F1z conhecer d /a.mf- tir em n6!1 a ospP.rnnça nns mclhorns. De- q~nzeJ em omar. pnrte n~ta ceru~o- da rlo Sous3 Lobo Briindiio, Antonio Cer-
Zia o _ntaào dcsesp_erado_ do doente. f'.ara <'Orridns 48 horas O J)f>qnenino deu sinnis Dli\ e lucrar as rndu lgenc1as fla V1a-1 quoira Lopes, Joiio Simoes,. D. C'11rolina
uma rntervcnçllo c1ruruica era dema.,1ado clc vida e no dia seguinto pcdiu cfo t'Omt>r. Sacra. I M:achado (25$00), Inocenc1a de ,J1•sus,
tarde. ~mbora desr!ente de .,.~sultado_., H ojC' n cr oo.nçn estn C'ompl<!tamcnt<I C'ura- Em catla cruzeiro br\VE'ra urna alo- 8ernfim Pinto de Babo, n. 1~a!1rn C'e·
favo-raveis, prescrei•i a terapeutica aplt- da No entanto ola jit n'io vin nadn nao - Q 1 se e b ogar ao•. S t , )est<' nrn.nco (30$00), D. 1\lbert11111 To-
cada ne., tra c-asos. A drenagf;m do pu.., fnl.M·a, e a miio ja'tinh; nté'tudo ;r,..1;a· C~ç'ao. :ruanco
1
an ua- ta, n .Maria da Concei..,iio norges, Anto-
continuou. a Jaz e-la p~lo umbigo duran- rndo para n. nmortnlhnr. A cri>ança foi 1·1,0 eh> Nossa Senbora <1~ Fatnna se- nio Pinto, Pedro Pii' .o. ('ardoso, :\fnrin
te . uma sem~na ':'pro:rimadamente. 4. se- , d!'pois ao meèliC'o e <'St<' fic-ou ndmirorlo. ra relebratla a Santa Missa. Gertrudes Gom . M, D. _Lmzn Mnd_alona de
11uir o umb100 cicatnsou e o estado ge- DisPe que estMa compl!'tamen te r,,rndn ~ Albnque~que, D. Ame~m do Al me1da Tn&,
ral, embora lentamente, c_omefOU a ~e- e que foi u m m ilngre m uito grnnde». D. Marra ,José l~errc1rn, Manuel D11nrte
lhorar: Aa ora.çdes do& pata tmham sido dos Flantos Clnmelns, Salvador clos 80,ntos
ou.vidas. O doente curou-se completamen- ATEST A DO Abrigo dos ~oqntes Peregrino& da FMllma Bnrbosn, D. Mnria Guichord, D. Cristina
te. R ibeiro Osor io Oouveia, Dr. Antonio P~
E p01' .,er verdade e me ter pedido Gi/betto rarl'Ìlho Tn11irr, 111rilirn-ri rnr- Transport.l' ... ... ... 4.972$50 roirn. Fip;ueircclo, Joaquina Moreirn Nn-
posso O pruente atestado que a,,tino. oido pela l1'aculdade dc ìlledicin11 J,· f,i,, - Altn•tlo August.o dn ROC'hn ... 77$00 nes, D . l\far in (•'1>rnnnda do Carvnlho Lcnl
. . IJOa atesto que A.mer-i/'Q tlii Cru z Mrulr.ira, Das Jt'lorinha., do MaT da P ovoa A.voln,r, Maria C'nrolinn Cnctona, D. Joa-
Vtarn:i do Castelo t8 de abrtl de 1927 fil/10 de F-rancisco Motlc1ra, /oi JlOr m111i di' Varzim . .. .. ... ... Vl$05 q uinn da Conceiç-iio Si lvn, D. Marin Rosn
(a) Eduardo Valenoa
tratado de meninuite, ff'n<lo por m1111 .,ido
I
ronsiderado, a certo lllturtt cla do1•11ça, Antonio Pinho de Varp;ns Sii-
como incuravel. Mai., ate,, to qui', quando vn... ... ... ...
Dias Quintas, Manuel José Lopes Din11,
Jollé C'ristovnm Ourém, Antonio Emidìo
) 0$00 Goml's, Silvns Oliveir a, D. Maria Deolìn·
Francisco Madelra, morn.dor na vita Ri- oa sintomas Re fornaram de tat forma - - --1 da C'on t i n ho Alvos, l) , ErmeHud~ Ro~a
beiro Seabra, n.' 2 r/c, Pedrouços (Lia- a/armante., que era de e3percir 11 breve Soma ... . :. 5.072$561 d n Conc:eic:ao
Lei.ria, 1 3 de Ju.lh..o de 1927
A-
6 ~-I
•
[COM APROVAC.Ào E CLESJA BTlCA]
Diraotor, Proprietario a Editor: - Dr. Manu el Marques do,q Santo1:; Administr1dor: - Padre Manuel P ereira da Silva
Composto e impresso na UniAo Grafica, Ru de Sante M11t11 1511-152 - Ltboa. Redacçlio e Admlnistraçlio: Seminarlo de Lelr1a.
ugo1·11 j,i ,é\ h11~Lnnte, <>mbora niio est&- dP pere~ri nos. X ,1 rstrada ,·rem-so ca-
da FATIMA
te ultimo, c•rp;11ep1-se ja ns paredes do No lllt'ÌO dn mnltidiio (Jlll' P1whe a es-
Hospit:11-Mttuttorio. Um pouco mais lon- trado. do lés II léi., um peregrino do P e-
ge, n m<'i•t <'n<·o,t11, vèom-se os alicer- drop;nm dl, Torrei. \"o,ns rom•eri-a c·om uro
--
E m [renh• d11 l",lnttln, 1!11m e do outro em pnlnn·11s frf"nwntc-s do entu!-.Ìl\smo, que
l:tdo do portil'll monnmentnl, levnntrun-se rl',·elnm li mnis ,·i\'n c·omoçiio, o i,specta-
, numerosns l' gros,ns c·olunni; <le mal'more <'lllo imp011!'nlt' e ns~ombroso eh~ proci,.,siio
1 brnnc·o, , 1ue imprimem t\ t•ntrndti ,los ;.nn: clns ,·elns nn tarrle clo clin precedente.
t.utirios um c·1111ho rlt• nmgl';.\ane e impt>- X o ardor da. sun. nchni r:l\·ào ('omovida,
O Serafim de Assis A missa dominn o lol·til dth npnriçòes n cam;?- nNwin int·ompnr1i,c,is. L:t ehi hni ...o . no ns pal:wrn,i hrotnm-lho espontnncas dos
comernorativa do sétimo I
nefft' ('ID quo H' fn1.ii,m trnnsportnr os fnndo dn rnll', n 110\":1 fonte mirnt·ulosa, liihios, lrnduzindo grtwim,nmentl', em imn-
centenario de S. f rancisco I
- Quatro mii comunhoes
- As homenagens da Lour-
des Portuguesa. I
De nc·ordo o C'npoli:o-director dos
l'On1
Rnn<·t,rnrios dc ~n~sn Senhora de Fati-
mn. o re\'. Supc>rior P ro,·inc·ial dos be-
Hemeritos 1"ilho!< do Seru.fico Padre S.
}'rn ncisco rle> .\ i-si, re,oh·(nl consagrnr o
ùiu trezo de .J u nho :i ('lomemorn\·ào fes-
ti,·a do glorio~o Pntrinrchn no locnl das
Apnri~òl'M.
Bem t•sC'olhirlo I foi t%e dia pnrn tnl
{'omemora\·iio. porque j:t n nntn Jgrt>-
ja o ns,-ig11nJ1irn t·om a glorifkaçào de
um do~ memhrns mais ilustres dn Or-
fl!iem Seraficn, o ~rande Santo Antonio
<tle Lishon, c~,m Ntjn, p,1 lmn!' triunfais
é ju.,..o t,nt1·el:t\·n1· ns rlo Snnto Funda-
<lor.
o~ Jll'('slnllt('f,; filho~ de 8. l<'rnncisco .
em·idnram todos <h esfol'\'O:; parn a re-
lehrac:flO ,·ond igna rins fo-tns rentenari-
ns, quo l'<'h1tlt:1rum hrillta11tfs!<i11111s e>
impregnndns do1, mnis , iYo~ ~entinwn-
to!> cfe fé l' piedndf'.
Parn tlnr 11111:i. idl'in d:i. importanci:i
das festni- fnuwiM"nnas de Fatima bns-
t:i cli1.er qua nn mi,sa da Comunh iio ge-
ral. q,w s(' l'(,!Phrnn :i" non• horm, c·<>-
mnngnram n111is dc quntro mii pe~so·as.
~nquelt• loc11l nlll'nçon<lo, que é hoje
o trono mnis esplendoroso de J(>:'us no
seu ~1wrnmo1.•,n tle nmor, l' o centro do
mni-. ncend~:1<!0 r ulto ii Rainhr do C'éu,
firnm ndmir1welmentl- hem :1' homenn-
~ens na<'ionnis no ~anto que se distin-
guiu pelo !¼'Il nnwr an .I 11101· que 11(i11
i n11lf1dn o pela sun rl,woçiio a .\up;usta
Mii.e cle l)an~. Outro trecho da peregrlnaçao nacional de 13 de Maio ultimo
N'o ròro imponenh• !' nnnnime de lou-
vot·e~ qu<> 1\ C'l'Ìstunclnd<' elen1 no Sern- l•PttcnH'l'ilns si•1·,·itns tlt> 'forres ,\ ovn~, s 1tmula n1w11ns ,1 ,fi,..tn1win tle c-inc·o 011 p;ens c·h(•Uh ,le l,(,)P7.f\ t' P.11r·1111to, oq pcn~n-
firo P ntrinrrhn neste •,etimo ('entena rio q1w tonto se rlistingu('.)111 J)t'lo st'lt t rnhn- >.<•is
uwln>s cln pnmPir,~ e nindu mnis mNlios que llw 11c·mh'll1 110 «'spirito pioclo-
do seu <litoso trn nsito. a Lourdes por- lho 111r\plt'sso, 1wln suu n111v·a de,n1Pn- nh1111cla11lo tlo cp1t• !'la, 1• c·1mti11na111l'ntl.' so l' K<'nLilissimo.
t11g11e~n rc>nlrnl is1111,lo l' c-nroanclo as licln 1loclil'!\\'Ù0, pc>lo ~eu (1!.for~·o criv•rio- ohjc>C'lo dn nll'll\':ìn d,,s 1wrogrinos, quc> 11 Nn Mtn C'Xprt•ssiio sutunùlu ,lt• poe,.,in
oomemocnc;ot's rin Pn t rin de Sa11".:o An- so ,, 1w rsistc•11tP e 1wlu rigiclrz dn sun clis- n <·011fon1pl11111 r•lwins ,11• nclmi1·n\·an pelo o nrnnnilhosn c·nt·h•in, c111t• c·ontcm1pl1irn do
tonio, ncupn inrontC'stnvelment.e o pri- r·i plin11 no clPsC'mpenllo d1\ s un tiio i-im- potll'I" l' liondacll' ,Jn , irgl'lll R:111ti!<sima. a llo dii pstrncla, lornum prim<'irn um C!>-
meiro lognr flC'ln 11;rn11dio,-idade dnsi suas p:•tic·a r·mnn clPli1·11cla missào. • ~aq1u•l:i l'<'Kiiio ti,, t1io ,,h,rnd11 n ltitucle, rnc:iin, de propor~·Ùl"i gignnt11,c:Js, toclo
homennp:N1·., " p<'ln ~inr<'ridade e ter- / J nnto da primPirn. fonte mir:u·11lr~11 ari,ln e d!'serln 011tlt• n'gotnm npen:111 al- 1ihrn1rncln Plll t"l,nmns 1• liio 1wrft>it.o, tiio
nnra dn snn rlern('iio. nmn mulhrr do pm·o, l'Olll nmn creança g 11ns nrh11,to~ r• nr,·orps rnrh1tÌNh e e n- hl'm c!Pli,wnrlo, 1·01110 1w111 n J.(rtll1th• ('nrlos
no t·oln, c·nnn•r,n t·nm urn peregrino ft•zndns, I' ondo num r:t io tll' n lh'11ll\ns ]l'- Tlt>is, c•nm o po1lt'r l'Y0<'11tlor ,In 1•u genio,
Confiança e alegria de urna CJllC tl!'ahn dc fn.v.l•I' Il /<llfl pro,•isiio de gnas n.:o ha 111,(1111 rl<> 1Hl,;('(."1l(•, rnns so ('(1111 toda :l 111ngin l'IH'llllta!lorn dn sun.
mae _ As obras no recinto 11~1111, n111•,nr eia grande dificuldade clo po~·l)S C l'istC'l'llll', ('0111 ngun d,1s chm·ns, pnl<'tn (' cln '('li pi11rPI, ,•rn (•llpnz ,le re-
d . l\l·C'sso, mt•rre dn nfluenria de cunrorren- é ,(•nl111lt>ir:11n,•11t1• pr0Yi1lt'11c·inl nnrn tiio prr,tlnzir na t,•ln l'nl mi11intnrn. Oepois,
as 8 p 8 r J ç Q e S - A nova t,e:;, ,\ l'l'('flllçn !'l'll c·ompletnmentc ce- granclc :1h1mcl:l11C'ÌI\ th• ngnll. indi,,pen..,:i- cleM'llhnu 11111 l1clll(Jllt'I, dP tnm:rnho nes-
fonte miracu Iosa - 0s gru- gn rh• , nnsc·en~·11. ::iio din treze de c-n.dn n•l pnra 01•nr1·('1" ii tll•\"O(,'ÙO rltls peregri- (•r,m111111l. t•nrnpo,.to clas finn• 11111is helns,
pos de peregrinos - A pro- 111.:-~. d111·anw onze mese,; rons<'Cutivos, nos, snti,r,,1.er ll ,i-tlt' ,ldt•s (' 1los nnimais ma!s rnrns, rii> rnril'gMlns r·i,re,, c111e pn-
cissio d&S Vel8S na VCSpe- a nlÌi(•, 1•Jteiu !]P fé C C'Ollfinnçll, dirige- t~ll<' t11i ,·iio lotlo, llS lllOSt's em nume- r,'<'tnnl Ì('r (),; ~('IIS JlCl'ÌO)OS prrso~ TIOS
ra a noite. • "" a F niìmn, pnm ,-uplicn r :t Santi~•i- ro ,fo 11111 itn~ 111ilh1ll'l'', e fnr·ililar extrn- imc>din<:iil's da fonte mirnrulnsn. Qunnclo
fi- l
I ma \'ir~,1 111 fili<' t·P-tihrn n ~-ista. ao
Pone-o clepo1~ <In, seis horn,; da manh:i !ho Pstrc>mt•c-irlo.. l'o m·o n p011t·o Pie ,·ai
do dia h't'Z<' pnrn,·n 11:1 estradn C\lll? nwlhornndo, s.•m 1wnhum trntnmento l'
<.nlimirinnwntc> n grnntle$ ohm~ ja 1ni-
c·indas 011 ('tn projr~to.
F,ntr<'tnnto . rh,,~nlll \ nnmero~os grupos
1 O,; p<'r,•p;t·ino,,, 1111111 prnt<>~to VPl'mente òe
fJ t• pit•dndt.>, ll'1·n nt1n·am n, ,·elns ao ni-
to <' canth\'11111 o 111•r. <•01110 f'lll L onrcll'~,
I
2 Voz da F stima
a diYina cidade dos Pyreneus, dir-se-ia Marta. Aprt>sentn-se vestidn com o trajo Se lhe ensina~~emos a doutrina I. ..
que o lago de fogo, fonnado por dezenas azul e branco da ViTgem, t~ndo vindo as- Bençào dos C ruzeiros - Sim, miiesinha, sim, sim I Quero tam-
de militar do lumes, era um formoso e sim de Setubal acompnnhada pelo mari- Mm aprender a doutrina, gritou a Mimi,
magnificente jardim de açucenas, cons- do para o oferccer corno ex-voto. Como anuncia.mos no penultimo entrando pela sala de costura..
tantemente agitndas pelo leve sopro da Numa dns galerias do Posto, unla mu- - Mas meninas. eu uiio tenho vagar, •
brisa nncturna.. lher alta, aparenta.ndo saude e robustez, numero da Voz da Fatima, realisou- bem veem.
narra comovidamente, numa pequena ro- se no dia 26 do mes passado a bença.o E a Mimi ainda é muito novinha para
A peregrlnaçao de Lisboa - O da. rie servitas a. cura interessante de que dos cruzeiros levantados pela pieda- ir para o colegio, t<im defeito na, faJa e
comboio especial - O es- foi objccto. Cha.ma-se Ermelinda Fernan- de dos f iéis na estrada do Reguengo é muit.o mit, muito mal
des, tem 27 anos, ~ casa.da e mora em a Fatima e que ba.o de servir. para - Mas ee a miiesinha quere (diz a Ma-
t a nd arte - O distinctivo Gualtnr, proximo de Braga. Havin qun- riazinha.) eu ensino-a, quere?
dos per e gri nos - O re- tro n,.eses que sofria horrivelmente de va- visitar a Via-Sacra quando se obti-
- Pois sim, meu amor, isso era o qne
gresso a capitai - Louva- rias complicaçoes de um parto dificil, ver a respectiva licença da Santa Sé, eu queri11.
vel iniciativa. a.gravando-se di) dia para dia o seu es- necessaria para se ganharem as in- *
tado, quo {nzia prever, num curto es- dulgencias. A cerimonia começou • •
Lisboa mais urna voz se impoz a admi- paço de tempo, um desenla.ce fatal. Un- as oito horas da manha e terminou
raçiio dos crentes pela intensidade do es- gida ja e sacra.mento.da., segundo a sua ex- Dai por diante, c'lurante semanas e se-
as duas da. tarde. Foi presiclida por manns, Mariazinhn logo que voltava do
pfrito religioso que anima as suas perègri- pressiio, om perigo iminente de morte,
naçòcs o pelo superior criMrio com que pediu por consolho duma · visinha, a sua S. Ex.a Rev.ma, o Snr. Bispo de colégio fechnva-se na sala da costura e,
a.a so.be orgnnisa.r e dirigir. curo. a Nossa Senhora de Fatima, prome- Leiria que se dignolL fazer runa to- com paciencia. assiduidade e uma ba.bili--
• .A peregrinnçiio dC8te mès, promovida tendo, se fosse despachada a sua supli- cante alocuça.o junto de cada cruzei- da.de extra.ordinaria, foi ensinando a dou-
pela Irmandade do Senhor dos Passos, da ca, fnZE'r uma peregrinaçiio em acçiio de ro e alusiva. ao correspondente pas- trina, ponto por ponto, a traquino. da m~
lgreja da C.onceiçiio Velha, perfazia um to- graças no Santuario das Apariçoes. Ime- na, aM quo finalmente osta a meteu na
tal de 234 p01i60M, que partiram da es- diatnmente a protecçiio da. Miie de Deus so da. Via-Sacra. cabeça.
taçiio do Rocio na manhii do dia treze se fez sentir, t> a morìbunda restituida, O acto foi muito concorrido de - Mas olba que tu ja niio podes ser
em comhoio especial. com grande espanto da familia. e da po- fiéis principalmente das iréguesias ma depois de ir a Comunhiio. Jé. nunca
Era dirigida pelo rev.do dr. Manuel pulaçiio da sua terra, ti vida e a saude visi nhas com os respectivos parocos e mais podes arreliar a miiesinha, nem cha--
Augusto Perell, delegado do PatriarcaJo, de que gosnva antes do parto, poe-se a terminou com a Missa durante a mar nomes a rreadn nem bater-me, nem
qne tinba. corno auxiliares no desemp 3nho caminho fazendo urna tiio longa viagem morder ... Nadn I Tens quo ser muito boa.
dt> seu nmnus os reverendos Ce.tarino e para dar oumprimento a sua promessa. qual o Snr. Bispo rezou o terço com -Tenbo?
Balvaçli'o, capelii.os da. referida igreja. Dirigem o serviço do Posto o dr. Perei- o povo concluindo tudo com uma - Tens, ~im. Tena que te converttr.
Os peregrinos ostentava.m no peito O rn. Gens, da Batalha, médico-chefe, au- exortaçao a
penitencia e a
santifica- Eu tambem me ronverti.
-Tu ta.mbem eras maP
di,tintivo da peregrinaçio, que era um :,:ilinclo por algun11 colegas, entre os quais ~ao ·aas festas e peregrinaçoes.
Jaço roxo com nma modalha do Seohor cloi,; o dr. Fernando Oorreia, das Caldas da Aproximaram-se da Sagra.da Me- - Tambem. Niio era tanto como tu,
l-'11t,sos, a qual muitos juntaram ,i'lln me- Rainha, e o dr. Joii'.o Alvim, de Ourem. mns tambem era. ml,
dalhinha. com a efigie de Nossa Senhora Como ja ha muitos anos sucede em Lo11r- sa da Comun.ba.o, apesar do adia.n· - C'omo eros tu ma?
de Fatima. rleR, O!! estudanteii de 'med_icina começam tado da hora, cerca de quatrocentas - Olha., desobedecia i{s vezes a miiesi-
O estandnrte da peregrinaçio, lindo e n._ frequentar o Posto, coadJuva_n~o os m~ pessoas, nhn...
'ristoso corno poucos, foi pinta.do µor ~e-, chcos ~ estudan~o os casos clrn1cos mais - E agora?
I
nhora.~ da froguesia da Conceiçiio \'al,in not~ve1s, qne n.1! se oferecem _a s~a obsor-
e reprcsenta a. scena incomparavel ,111~ vnçao. N~s ~nais do Posto. ficara a ocu-
Foi o primeiro acto publico a que
S. Ex.eia Rev.ma o Snr. Bispo de
- Agora nnncn. Faço tudo o que ela
manda. Mns niio pelava o gato com agua
11 ,i,riçoes. par o pnme1r~ _logar na !1sta dos estu- Leiria. se dignou presidir na Cova quente, niio chnmnT"a nomes ...
1
'J'endo cbegado a Cova da Iria, os 1,e- dante!! d~ mt>d1c1f!I\ qu~ ali. presta.ram os
rep.rinoH encaminham-se juntos para O seus serv1.ço~, o s1mpat1co Jovem e talen-
da Iria.
.
Ssntulf'l-io, cantandb um dos hinos de Fa- teso.~ distinto _alun? da Fac~dnde de • •
tima. Med1c10a. da. Umvers1dnde de L1sbon, sr.
Durante n missa da peregrinaçiio, celo- :[osé de Ca.tvalho. Roi~ e Silva, filho do
brada. pelo rev. dr. Peres, foi administra- importante proprietario ?O Pedrogam_ de Oculto no Santuario Mimi começava a c.er muito seria.
- Miiesinhn., olhe que a Mimi ja se e&-
da a. Sagrndn Comunhiio aos peregrinos. T?rres Novns, sr. Antonio C'arlos Reu; e
Depois dn. assi11tencia aos restantes actos Silvf.
de Nossa Senhora do Rosario M n conwrter. Tomara ja que I eia fo68&
a primeira comunhiio I
do progrn.ma oficial, a peregrinaçiio ie A 11 1~ .h?1"1111, pouco ~nte~ d! se ~ncer-
Lisboa., rcgres11ou, corno tinha vindo, em r!'-r defimtivamonte _ a 1nsc:1pça?, tmha.m
da fatima E a pequerruchn, de foce de boneca, de
ca.belo ao/1 rachos d'oiro, ja papagueava
munerosos meios de transporte, ao apea- sido facultados cartoe~ _de 1dent1dade, pa- as respostM do catedsmo, que era um en-
deiro do Coissa (Ourom), onde a ap;un.r- ra po~erem !!0~ adm1tidos no re_spectivo Atendeudo aos pedidos instantes canto.
dava o comboio especia.l, que a conduziu pavilhao, n mat!'I de duzentos e crncoentn que niio s6 os devotos de toda a par- E seus olhitoR ingonuos e profundos· da-
n Lieboa. Bem hn.jn n Irmandade da fré- doentcis. te de P ortugal como os operarios vam uns n.res de quem ja. pensava.
guesia. da Conceiçio Velha pela feliz ini- Sabia os actos. O Mto de FcS, o acto de
ciativa que tove e (Jue foi coronda de um A proclssao da lmagem da Vir- que t r abalha.m nas obras e a. nova Esperançn, o acto de Cnridade ...mas em-
exito consolador, e praza a Dou11 qne gem - o
Credo de Dumont povoaçiio da Cova d'Iria teem feito brulhnv11-se· na pronuncia. E o modo de
outrM corporaçoos congeneres aigam o seu ao Ex.mo Senhor Bispo de Leiria, que o Sr. Prior jul,:,;asse que eia niio dizia
oxemplo, tornando iniciativas identicBll, - A m i ssa off cfal · Preces Sua Excelencia Reverendissima per niio sa.ber ... trnzia-lhe aos olhitos umaa
que tanta gloria. diio a Dem1 e que tanto e cAntfcos - A bençao dos criou urna. Ca.pela.nia permanente no lagl'Ìmazitns, que ainda mais lindos os fa-
bom fnzem ns almaa. ziam.
doentes - O se.rmi o offcial Santuario de Nossa Senbora do Ro- - Oh l màesinhn, ma~ eu Rei tudo, poia
1 - A debandada. . sario de Fatima. sei?
o PObtO das verfficaçoes me- Poneo ante~ do IDl"ÌO clin solar or~nni-1 A escolha recaiu no Rev .do Ma- - Sabe!l sim, meu anjo; e se tu foN!B
dlcas · Varias curas- Cura !18-R(I o cortcjo que df've acompanhar a nuel de Sousa, ex-Paroco de Ceis- muito boa, tah-ez que Jeeus te mio deixe
de urna tuberculosa - Uma von~rancla est:itna de Nos.<;a Senhoro. de sn. . . • atrapalhar quando fores no exame.
E Mimi era cada vez melhor.
cura em Braga - Os medi Fat ima. da C!lpela. dM Apnriçòes até 11 Todos os dias ser' celebrada a A's 'rezes niio lhe faJtava. vontade de
cos de servlço - As lfstas COpf'ln das M111sn11. , a
chamar bruta a criBda. E vinham-lhe una
A linda Jmagem pa.8 ~11 entre nlas rom- Santa M1ssa a horas certas orando-
d os d oen t es i nscri tos. , pactllf! de povo, quo n i:audn entusinsticn- se pelas necessidades espirituais e repcntes de nrranhn.r n mana, mas ... ti-
nhl't que se eon1·erter.
No Posto da.<i verificaçoes medicas in- m~nte com J?&lmns " vivas o um continuo temporais recomendadas a este san-
tensifioa-se cada v1>1, mais, de instante agitar dc milharl'& de lenços branco&. ~o- tuario e pel os doentinbos.
para instante, o movimento de vai-vom locadn a Tmap:em nnm pedestal er~nido O R C 1~ t d .t • •
doe doentes. par& a~sa fim a direita do nltnr m6r, um . ev. ape ao a en ern os pere-
O rev. Manuel Pereira da Silva, admi·- e.oro forte a ham timbrado executn pro- grmos que o procu rem.
nistrador dtt l'oe da Fdtima., a qnem O fil'icntemante ,, o ored o d t 'nu.mont . T er- • - Miiesinha. quando levamos a Mimi ao
voz do povo crente chnmn com raziio O m inndo " 0 cant o, <'omeçn n y·issa d os d oen- Sr. Prior para a t>xnminarP
eecretario de Nossa 81'nhora, poe em rel0- ~- Emquanto ~In se calabra, o capelito- 1 I - Niio sei aindn, filha.
vo 0 facto altamente consolador do au- <l1rector doR serv1tas reza.. juntam.ente com Niio ~ei quando poderei.
mento considernvel de curns- nos ultimos vo povo _ · o te_r5o d O R OR!"r~o. ~ D epOIR d 11 e.e-
J ACONVERS10 DA MIMI A - I zinha.Mas t>U posso leva-la, disse a Maria-
tempos. DC'Sde treze de Maio ultimo eh&- açno do ~ahx a mnlt1dao canta 11m p10-
g ou a rodac,.iiov
daquele J·ornal a. noti'ci·a1 dos~ cantico popular em honra do San-
t( s to E · Mnria:tinha tem sl'te nnos.
- Esta bem. Entilo leT"a.-a amanhii.
Pelo l'&minho, foi urna cheia de r ~
de mais de qnnrenta novas curas atribui- ~in.mo acrnmen · ,m Reguida a missa J~ ,._ 1 · •
das a intercessiio de Nossa Senhora de renlu1n.-se,. na !orma. clo costume, a corno- .. <,aue or, c-i.crever e até fazer ren-1 mendnçoes ...
Fatima.. J\fuitns dessas comunica"oes siio vento Mr1mon1a dn. bençiio dos dof'ntes. da~ urna ronda m\1ito simples, é verda- - Olha. que tu responde sem m~o-
' Dada a bonrào 1 d L , d de, . sem_ grande complicaçào de pontoe. - Mna cu t~nho defeito na fala l. ..
acompanhndas do atestados medicos e ou- . , . p;era , 0 rev. o u,s e F, f
tros documf'nt.os comprovadores da a.uten- Sousa, 1lustre f1_lho do S~ Francisco, pre- ,m im, e ntontn ao trabnlho, judiciosa e - Nilo tens, has-de ver. Tu tens sido
ga. um sub t - d d niio esta 11empre n tagarelnr desproposi- boa. e .Jesus vai tirar-te o defoito.
ticidade e do caracter sobrenatural das v - d O RI n!1cioso Rc:>rmao 11cerca a e- tos. Olhn tu faze n~'lim: respondes muito d&-
curns. Entro estns merecem especia.l re- oçno i:t ~rtoRo sante;> a Nossa Senhora.
ferenoia. as dc doie homons um que tinbn o, recondu~da proce!!sionalmente 8 Ima- Tem uma irmàzita: a Mimi, que é tudo vagar, mas primciro pensas, para ouvir
, gem da. V a 1 d · - no contrario. E niio admira pois que é hem a perg11nta.
umo. 11 lct>rn no estomago bavia mais de r 00ed a ir,:,;en:i - cape Il. as ApanQOOs, mnis novita, posto que seja um ano s6- - Mas Ae eu me ntrnpa.lbo e embrulboP
vinte anos e o outro surdo durante qua- P • ? admissao dum grande numero t lh I T ·~ L -
' · de f161A nn Ordom Terc · f • men e. - Nno embrulhM, mu er u J"' JlB
renta. e nove anos, e a de uma religiosa p · · · - eira ranciscnna. E é penn quo uma menino. tiio bonita se. muito tempo qne mo niio batos nem ar-
dominicana., quo sofria igunlmente de ul- rrncipi!1' entao_ a deh.andnda. . . ,.
corn no estomago. Os vo1culOR vno par~indo uns ap6s. ou- JR ass1m travussa. Date na. mana, arra- ranhM... ,
Entro 08 pessoas quo compareceram no tros pa~a oq seu 11 de~trnos, 0 recinto dos nha-a, e nM lbe morde - a feia l Mn.s, dil'X'-me · !\ tu quando eu estou na
Posto para anunciarem a cura dmi suas santnnr1011 dcscongestiona-se pouco a pon- Oro um dia quo Maria.~inha apareceu escola temi feito sempre o que a miiesinha
d t h _., d co, e no por do sol mal 11e vin. um 011 ou- muito arra.nhada e com uma negra no te manda.?
oençns, f!O. n-1,e uma. SOf! ora cas..... a, e tro peregrino retardatnrio rezando umn bro.ço (proezas dos dentitos ruins da Mi• - Sempre.
nomo Em1hn Urbana Rita., de 2ù anos it· I' a v· mi> foi eia tcr com a mamii: 'e disse-lhe · - Niio chamnste nomea a criada P
ei;- j ~ .Na-o "... verdado
0
O Sr. Prior iii. sabin. do caso. de1, de, 11um momento dé afliçào e de- nho, a do Rosa.rio da l~atima 110. Cova da gar, o minha miie ir dr>-do a o-.lrada ca.
- Mas eu é que niio tenho agora va- sani da, agarrar em um quadr o de N. lria, e ao seu divino ama.do filho, Noi;so do cima, de joelhos o.té o. cnpC1ln, rezar o
gar. S. d. Fatima e invoc0rla com a mente, Senhor Jesus Oristo, pelo abençoado ro- terço, ir a pé para In, o se aguenta"'~e, de
Quantos anos tero a Mimi? , istn Jll niio falar. Como n11quela bora pro- médio que nos conC't'deu para os nossos viru.
- Tenho seis anos. meteo os seus brincos que tinha em maior malO!.»·
- Seis anos?... E's muit-0 novinba. estiruat, envia-os, sentindo .i maior conso-
.ATESTADO Hortense Cardo10, dn Cologii, de 23
Mas... quem te ensi nou? laçiw em fazer este sacrificio por Nossa
Senhora que lhe restituiu a sa.ude e as anos diz em carta de 10 de mnio ultimo:
- Foi a Mariazinha. Tive urna dor no dia 8 de Outubro do
for1,a~ necessarias para poder manter e Hen,·ique Dias Ooelho, medico-r-irurgìllo
-A Mariazinha 6 umn. mulherzinha. pela. F~uldade de Medicina de Lisboa: ano do 1926; o Sr. Dr. Armando Oo~tn. da
Tenho aqui muito que escrever\ e o me- c1;e1P "'l' outros tres filhinhos que, com o
seu •-,, fico.riam n.bandonados. Jun- Atesto q-ue o Snr. ,Joaquim Fernandes Golegii mandou-me pa.ra. Lisboa dn11do en-
lhor é isto ficar para outro dia. t.rada no Hospital D. Estefnnin no dia,
ta ma i,, ..,..z tostoos quo oferece a sua filhi- dos Santos, de cincoenta e seis anos de
- 0' Snr. Prior, mas entii.o a Mimi, 13 de Outubro sendo opera.da no dia 27
assim, nii.o vai comungar tiio depressa. Se nha mais velha do "love anos. idade, casado, morador na R-ua. Oapitllo
Leitllo, 58 S.• escada, rer.-do-chU.o, esq-uer- pelo Sr. Dr. Vaz Gonçalvos de Lisbon. Fi-
o Snr. Prior quilll88se, eu ... quei muito mal da operaçiio colocada en-
- Mas olba tem bom remédio : tu vaia do, encarregado dum armatem de vinhos,
esta completamente curado hoje de ul- tro nlmofadòes, sem me pocler mecher pa-
examina-la em'qunnio eu ca sigo no meu ra parte nenhuma demorando por la 3 m~
trabalho. cera., 11aricosa3 no membr<> inferior esqurr-
do de que sofria ha doee ano, consecuti- ses ~em nunca me lembrar da Virgem NOS-
• 1103 (ap6s -uma febre tifoide complicada sa Senhora da Fatimn.. No fim de estar
• • de flebite ) e que tinha rui3tido a todos este tempo todo no Hospital th·e um&
os trafamentos medicos aplicados. Dit ter carta do minha miie com o Retrato da
Por una instantes o Sr. Prior conti- Virgem Nossa Senhorn da Fatima, dir.en-
nuou a escrel"er os eeus assentos de ba,. feito tratamento com a agua de Fdtima
desde o diq 19 de 01,tubro de 1925. E por do-mo que tivesse fo com 'Eia. E eu pedi
ptismo e de matrimonio. com todo o afecto do men c-orni;iio que se
Mas a breve i..·echo teve que parar, fin- ser vcrdade e me .,er pedido passo o prr-
gindo no enta.nto que tra.balhava.. un te ate.,tado que assino &ob minha res- Noqsn Sonhorn. fizesso o milngre de eu me
ponsabilidad,. pro/iasional. vir <>mbora na. sema.na ~<>guinte de fa.zar
Entre as petizinhn.s o dialogo corria de- urna carta e mandar publicar no jornal-
liciosamente. Lisboa tJ de iunho de 19f7.
zinho da Fatima o mil~re e de ir a F!-
- Quem é Deus? Onde esta. Dens? Quem
( a) Henrique Dio.s Coelho tima, dando a m,mola q111> eu p11de"5e.
, No~so Senhor Jesus Cristo? ...
Mimi, nervosa, nno parava ne. cadei-
ra. ATESTADO Rosa de Jesus Morali, run da (.;-Osta
- Esta quiétinhn, niio te meL~as ... (di- C'o.brnl 450, Porto. Declarn que hn uns 6
zia,..lhe a irmit a meia voz). Hen1·ique Dias Ooelho, médico-ciru.rgillo !11é.ses lhe apereceu um t_umor no peito;
- Dize la agora, dE' que é feita a hos-- pela F'aculdade de Medfrina dc Lisboa: rndo consultar o i,ou medico o E~.mo Se-
tia? Atesto que O Senliora Jlaria de Pai- nhor_ Dr. Forbos (loRta., oste decl~on ser
lllimi ata.ranta-se. va, de cincoenta e .,efe anos de idade, ofoet1vnmente 11m tumor e p!ectSllr ~r
- Olha: ae quo é que se faz a bolo,. en.,ada, moradora na rua Gapit/lo Leitdo, op?rado. C'hegop n m:rcnr. o dia 8 de J&-
cha? 58 .,egunda porta, ree do chilo, esquer- ne_n·o 1,ara __ n. opernçao_. !i:o entan!o re-
- Ah I a hostia faz.se com farinha o do, domeatica, e~td eomplctam,nte cura- ce1tou-me , arios remé<l1os de qu~ flz uso
com ag.ua. da hojr. dtt.ma fiafula proveniente de -uma J ~cm res~ltndo. Um • dia ~<>mbro1-me da
- Quando vem Jesus para a hostia? rarie de 1,ostela. (tubrrettloae ouea), qut a~ua mda~rosa do ~o~a Senhora de F~-
- A' ConsagraQiio ? datava de Fevereiro rle 1!Ji!5 e que vario& t1mn e d01 umas fr1cçoe~ ~om elas e flz
- E quando é a consagraçii.o? tratamento flao tinham conseg1iido cu- t~mhem urna prom?85n de ir agl'8decer a
- E' quando toca a campa.{nha e o sa- 1·ar. Dir. ter feito a npliraç/lo de agua da Nos~n Se~1horn e lc~ar-lhe, lO(U)(l() de ofer-
cerdote ajoelha no mesmo tempo. F&fim,a desde o dia 13 de outubro de 1985 tn S(' Nossa Sonh01 a mo e u1 a~~e.
- Quais siio a.q disposiçòes para a C'o- Joaqulm Fernandea do1 Santos E po,· .,er verdade e me u.r pedido passo
munhiio? o presente afeatado que aasino .,ob mi-
Estar em jeium de.'lde a mei:i noite, es- nha responsabilidade profiasional.
tar em graça. e bom é fnzer nesse di~ al- Joaqulm Fernandes doa Santo,, rua do Lcfria, 3 de j_un/10 de 1927.
gum sacrificio. Capitiio Loitào, 5S-Lii,bon, em carta, diz-
noR o sepinte:
- E que é fazer sacrificios?
- Fazer sacrificio é... Eu t.ive ha 13 anos urna febre a que os
(a) Hr.nrique Dia., C'oe/110 •
. :--- E' sofrer por Nossa Senhqr a.lgnma médicos deram o nome de tifo; que durou
3 meses. Durante o tempo que eetive doon- Adelaide Leltl o, de Vila ~ovn de Gaia
c-01sa clas que niio gostamos ...
te clescarregou-me sobro a perna esquer- (Rua do Candido dos Reis-23 diz: uEstivo
• da, ficando parnlitic-o da mesma. Tanto 5 meses com urna intercolite quo niio cedio.
• • o médico que me trntou corno outros quo aos medicamentos. Andn.va muito desani-
me visitaram, niio rOC'oitnvnm remedio al- mada, porque nito me podia alimentar, tu-
Bem, minhas meninns. gnm que melhorasse a minha. perno.. Eu do me fnzia mal. Re<'orri a Nossa Senho- 1
A Mimi pode fowr a sua primeira C-0- jli padecia de umn molestia. a. que cha- rn do Fatima, e t'ui la em Outubro de
ja111-1m, X1U1 t,1rt!l'Ì u l'ér ll doeute 11fr 1w Mar,v Ferro f.,obo de ì\1011r11, J). Filome-
Porque é. q_ue. a lgreja
dw 8 tl1• fe1•rreiro em q111• M: me apri•,~e11-
to1,: ,,J'a111inei-11 ro1,10 tlu,i outra, N·::P.• r
rom ndmirordo 111i11l1<1, ol,~rnei quc o t,i-
nn Domingos l•'rngoso, J). 1,nizn Mnria
cla C'oncei(·iio Feio, D. Barbani Ramos
lt'rnnco Neve,;, D. l\!il'neln Onroço, J.
Respeitos humanos tem in1m1gos
mor linhn de.•11r1orPri<fo; 110 enfanfo 11edi- G. (20$00J. D. l\lnri11, A11g11sta H.iheiro, U ma senhora. conta o segainte: - S<> o. lgl'ejo. é no mundò a grande
lhe parn 1·olfor oo mru 1·011.mltorio J)(l,,.,a- D. Ana Bo.rrC'iros Fl'aziio. D. Maria ('on- Fu i profbicfa por meu mnrido de ir a escol11, de heneric·encia, dc mora! e dc C'i-
do1t J:j tlia.•,
ronfi1·111 ei o cle.,a])/lrPcinu11 ·
1· <'Oi~·ìio {'oelho, D. Mario Briptista, Alhor- confissiio. vilizo.~iio porquo é qne suscita contro Ri
to ,lo t11111or; d1· not•o Il n//.,Prrei 1,n.,.mdn.• to FrnncisC'o l•'aria Ahn,nC'hes, D. M11ria tantos odios e persegui~OOII e ntrai ns nn-
u1111H .,emana.• r. 1'1"rifiq1tl'i q11e nilo 11111'i11 clns Dores C'orlo Reni, n. Ludovinn cle V endo eu · q ue me nio era possivel fa-
zé-lo vir a aceder o.pesar de me custar tipa.tias de tanta gente?
,iada de anormal. Oliveira Snnt.ann., D. Ma.rio. Josp Assis A e.cila pergunta eu vos responderia que
Por ur rrrtlade <' mP .,er pedido nfe.•to Gomes, Ur. 'Lufs d'Oliveira, n. Ana ('hnr- m11ito, rosolvi fazer-lhe a. vontade.
a raziio (, facil de <'ompreender. A Jgrejo.
30b minlta pnlai·rn dP honm P hirarri se tc>rR, ,José Justino do Vnle, D. M,u·ia Niio Linha sido educada assiro, mas
condcnn todas ns I\CQoes m11s o cenRnra
nerr,01irio frir 1'111 como 1•.,t,1 dnlnrarr1o é Go11lart Sm·m<'nio, .Joii'o M1111u<1l Gmwoin-, paru <'' itar qnos,tòes assiro procedi. Niio
todoR os que delas se tornam C'ulpaveis.
n r.rprr.o,in rl11 1·rrdr,dr ,Joiio Paulo, .Jcronimo Augusto Pinto, n. podio. ser assim por muitos anos.
Desde logo ela levanta contra si todos
IO AmE>lin Figneim da Sih-:i, n. Amelin C'a- J,t n caminhnr para o 3. 0 ano sem ir os que siio re11s de algmna ncçiio indip;na
(n) Mn.111101 .Jorgp T<'orhC's C'osta hritn (11$00).' 1), Luizn rlc Jesus Mnn- lt rlu.,obriga. e estes, infelizmente, sao muito~ I. ..
so, (11$00), Anonima (A. R.), D. Maria Niio me C'onformava som curnprir EnLre eles e ola niio pode hnver simpa-
M ar ia de J esus, d<> R<'holo~n. esN(',·e: dn ('()'TIC'eiçiio Prnzeres Pnrente, A lfr<>clo nma obrigaçiio n qne minha màe me le- tia nem ncorclo posRfrel.
Hnrrndns, D. !Ilaria Vnsqu<'-i. :\fnrtins, n. ,·ava dc:,;de a idade de 7 nnos. Fatando em nome df' nous, n Igrl'ja
11F.x.mo Rl•v.mo Snr. clin>etor Guilhermina eia ('m,tn Prcitns, Guilher-
Yin ir minhn fnmilia e eu niio tinha diz:
C111npri111lo 11111 clP,·C'r t• nmn proml'si.n me Plnntier Mnrtins, n. Maria .Jo,é Fer-
lie:<'11<_•1\ do meu mnrido I Que t,risteza. I · Kri.•fe 11111 Df1t.1, Juiz Sf>1ura110. - Ora.
q111• ri7. n nossa Renhorn !lu Ros11rio cl<' l•'a- reirn, D. Hortonsin cle l\folo Lemos o l\Ie-
ha. mnita gente a qnem a ideia de Deus
ne1.es (115$00). n. Pieclntle Vieira Mo- F.11 niio ciuerin abusnr da bondade do
timn. YE'nho pNlir II p11hlic·n<·iio dns scg11in- meu mn rido. incomorln e a quem C'Onv:da qne Elc niio
('fl, D. Florinda Ribeiro da Sih·n, P. Gic
tes grnçns cp1c- recebi de ::-;o.,sn Sonhor:i. existisso porque se- sente,~ culpru.los <' it>-
].• .\ ncl<>i i anos nn t•st·ohi cle i11str11çiio ni, l\Innucl Jnsé cl'Arnujo, Manuel rie P1,n~a,·a no 1.0 mandaf(lento da. S.t• mem os sous j11izos. C'orno querem qne
Arnujo Pereirn. D. Mnrin C'ahrern Ro- lgrej:i que manda confessar-se o cristio
prim:hin <' n,lo c·o11seg11i a prender o ler: estn p:ente a.me n Igreja e t<'nha. <'nten-
rho., D. Ann Rosa Pires, D. Marin do no monos umn ,·ez por ano. Todas 86t&a
òepoi!'I qne p<>cli n NMs11 Rcnhor11, 1111111 dimentos <'Om eia?
Sn<'rnmento Pircs Morcirn, José M:nrin lemhrnnças me at<.>morisavo.m.
me~ a prendi n l~l' a le-tra redondn. A Tgroja rliz: 1Iti 1t111 infP1·110!- E ha
2.• T'm jonm1 de· 21 nnos de idnd<' to- l\f. Pinheiro, D. Tdnlin,, Roclrigu<>s Pou- ,\,, veze.. vinho.-me à lomhrança ir a muita gente intE>1·es.<1nda em que ele niio
zncla, 1), ì\fnrin 'Emilia da Ounho (6$00), urna igreja. mais isola.da mas logo me
lheu-"I' cle nmn pcrnn ,le tnl modo qne existi«se e qne nc•olhem <>sta nfirrnn~ao
o~ mPrli<'Os o julg,n-nm inrnravc-1.
n. Teresa de ,Jesus Almeida. (1 clolnr), ,·inha o respoito humano'; tinha medo da. Igreja rom impPtos de rnh·a. Como é
l\fanuol Gn hriC'I, ,\ ngeli no eia C'oncC'içiio f!Ul' nlj!'.uem me ,·i$Se entrar para la
RN•orr('moi. a Xossn RP11horn dP F1H,ima 1,ossivol qne amem II T11:rej11 P fi!' entt>nclnm
Lnuzndn (jorn11is), n. Virii:inin Tznhel Triste situaçiio I
pronwlC'n<lo fnz<>r :1 t10l'<'lll1S em 1rna hon- com <>In?
r11. ';\°n 2.• r,io da prim!'irn novenn o j01C'm Gon~nlves dos Snntos, n. Marin T,11iz11
Tinha saudade de hobpedar em mi- A T,zrdn diz: ailnrara.t 111,1 .tri De1111! Fl
l'Cm1t•r.011 n sentir-SI' melhor dn pernn, me- Dias. T>. C'nrolin11 ..\ugui;ta Moreirn Rnn-
nhn p~hre nl~u o nos<,0 quC'rido Jcsus, ha muitns pessons qne ndoram o rlinhciro:
lhornn,lo r]ia J)nrn din nff (1118 I\ terC'Cira, i?el, ,Toiio C'nrlos ,\lves (20$00), D. Mnria
mn-i nao qner1a desohedec·<>r. outros ndornm ns honrns, os prazeres.
jti. foi a1·0111 p:\ n hado cle 1 I jo,ens o.ssisli r cfa Graça. Nnnes de Tirito, D. ):Inrin dn
Ha c·n<;os porem quo poclem mais que Algnns ndornm-"e a si mesmos. Como é
n t0<lo, os <lins da mwc.na. Grnça Nunes cl<> Brito, n. Enp:dC'in cl' As-
pos.<;iv<'l c1ue tmla. csta gentC' qne nào quer
!l.• T'mn prima rninhn <1<> R unos <l<' icla- 1;1111<.·1i.o ('o,·as, n. Reatriz de Amnrnl ()u1- n~ lei~.
dar n 1)011s nem um pensamento da sua
rle j,1 hnYia um ano que niio se modn cle dt>i11~ 05$00), n. Emilio Aup:ustn ,lo 8n Fl.,tnva-!>e na primn,,ern. Nurn& daquCr
alma, nc-m um:i pulsnçào do f;('U l'Orn('iio,
pnl'll' ne11h11mn do ('orpo. Goodnlfim (2()$0()), D. Ludovina. Nc>v('~ In, lindns manbii,- enchi-me de coragem
nem 11m minnto dn sua Yida, nmc n Tgr<>-
Apenn<; snn. miie pronwtc,11 ir 11 F:1timn (20$00), n. Teresa, B. Forte, D. Paulinn npcsnr cle mii nbstnculo,; que se a.prC-:
jn e ,,e c-ntencla <'Om eia?
rom eln, 101,1:0 romec:011 n nnrlnr. Al<lenno clP F nria, U. T,uiin do Freitns, sentiu·am 11. minha ima11:inn~·iio. Nncla im- A Tgrf'ja dii!: ">,•,1n jurar<i.~ n nomr ,1r
D. Mnrin Luizn Lenl, P.e Angolo Fil·- p<>1liu a minha viagem. Consegui entrar
l'(•~o enrnrl'riclnmC\nte <111"' pe~am a Nos- nr11R P111 l'(j()/ - E ha m11ila genti> (jllP
sa ~enhorn (lllC' ~c dip;rw ronvodor um minll cla Rilvn, n. Mnl'in dn ('onr<>içiio n1i igrejn da. minbn paroquia onde encon-
niio fnln <>m Dcm: senào para o mnldi?.<>r
p<"'ndor qne j:1 li:1 20 onos niio se c•onfl's- Cnlntlo, n. R ivira rln C'rrnf'eiçào Xe,·e1; trE'i a mou di'tpor um ~nC'erdote qne me
e hln-if<>mnr.
1"crn•i1n. n. A11g11stn .\ h·nres clo<i !=l.nn- atE'ncleu.
snu. A Tf?reja cliz: f':11n1·dnnfa {)., ,fomin(7n•
to, , :?•'"'rl()).
VOZ DA F.ATIMA
..... Dia feliz !
O 111011 m:irido nem sequer deu por
minlm folta, Dnr llO.ra o futuro fiquei
t·om um tal cntuRinsmo quo nu'1ca mais
trve_ medo 'lii<' algu<>m Yiss<' para onde
r 011/m.• di<H dr prrrrito! F. ha m11itn"
pcssons 11 quem f\Sta ohrigt\~iio imporl11nn
e prl.'fercm pn«<inr o rlomingo em 11issi-
pa(·ii<>,., e- esturdin., nntes Q11<' nssistin•m
'ri<.sa. <' outros oficios reliP:iosoq, C'omo é
a
TrnnspnrlP .
Despezas Abrigo dos doentes Peregrinos eu 111 • possi,·<>1 o 11? C'sLn it<'llt<' am<> n Tgrejn?
,Vrt•f'isanclo um dia de il' para O hos- A Ti;!:r<>ja diz: Uonmrn., te11 pai r fttn
P:111el. romposiçiio e irnpr<>s~iio da Fatima p1tn! pnrn •.,er operarla pedi que me mtiP! R ha. filhos quc,,niio c•-ipc-ram C'ltegar
<lo n." 57 ............ ....... .. 2. Hl!l~f)() llcl1111111str:u,;;<'111 os i;ac·ra1111•11t 0 ,, 0 fJII<' nos quim:C' nnos parn "a<'uclir<'m o jugn do
Sf.ln~. P.XJW<lir:iio, tr1111sporh•, mais tnrdf' mo seniu de deft>sa. resn<>ito <' da ohcrlierwin q11<' cle,·em n ,1•11~
Trnsporh• . .. ... 5.M2 :;;;
11.ran1ras, Ptf' .. . /521$00 ,i$00 Pns,;ados sete nnos enro11trn.va-se mou pr\is.
Ontrns 1lc~111•rr.n~.......... .. 170$00 Yirl,!i11io 1-'el'l'<>irn ... mnl'ido e um !',(>u amigo n. t·ensnrar a Hn filhos 1)110 n•<•m sc,us pni,., a 11101·n•r
O. L11C'indn ('nrntiln 10•• 00
confifisìio. de miM'rin e- cli.' pr·h·nçoes l', porl(•nclo, 11ìio
~0111:1 •.• 'i!I.Uf!,3, 26 n. G. .\nwlin .\h-c-s Fn1tu-
liii .. . . . 20.• no ~1•111 nm ,w111 ontro podiam ver SI.... os <.oc·orren,.
C"omo po<lE>m tor nmor n Ti:trl'jn.
mP Il 11111tes coisas nté lh<'>< pnredn 11m 1
Subscriçao :5.111iS,,.'> c·rime. A Tp:r<>ia cliz: Y,711 mnt,,n1~ F, hn m11i-
fa g,•nl<' q11<' ,·in• <'111 pN·pvt11n odio. <'lll
•
Eri\ innnn ,h•z es1·mlos . ,Jnst> :\Tarq11Ps
--------- ·Eu lllll'iit-0',, mn>1 <:omo o caso era com
t<'le,.,, . nado dizin, mns . <l a f por 1ns-
nnt('s O mr,u
·
disrol'flìiH; E' qnrsto<>s <'ontin1111>1, qm• fil.
zem 1•1111n ,1·1n 11m·os prnJI'<·
mnndo \'Olta-se pnra
· t os , I e ,.,· 11J!a n~·n ,
qui> prof<>rP.m p<>rdl'r 11m hrni:o n p<>rclon-
Torrp,.. .Junior, 1) Mnri11 OliYia ,le, <:;nu- 1
to .\nt11nin 'Nelo, n. if,nin ,Io (\Hmn ('.
Um a acusaça-o mim (' _l'<,m limi\ grande satisfnçiio oxC'la-
1rem ll111:l inj11rin. ('omo po,le ('Sta gpnto
m:~: 1111 nho mullwr nun<'ll mns li \'Oltou,
nmnr n lgrE>jn f' <>ntencler-sp c·n111 <>ln?
Rc•nl 1l',\hre11 <ll' Lima (2'1)S!l0), Mu1111Pl e <'Il <1uc O soulw.-.qP,.. A Tl!'r<'in di?.: r11111,·rlnr1h ro.•firlar1,•. F.
cln ~ihn .Torrlìin. ]) ,rnrin dP Yn"·o11- ('r>ritii-n E11bìo en, m111to tnuH111ila, hn m11itos 1)11<' sr entregnm romo ('scrn-
01>roxi-
relo, C'ruz. n ,fonq11i1111 ile ,J1',11s ,r:ir- r nrn mission,irin. mo-me 1lele e c·onfintlu nn im!'n&a bon- , òs :i sua natm'l'lr./1 cfoprn,·nòn. ()lii' pro-
tin. D. Rmilin A1111;11sla da Luz (20 00). ':rn umn_l'l'fill<•na de !Hn·c nn?s, "',11., hn dacie• eh• Dons rlis.sC'-lh<1 nwignmente: co- c·urnm sr•m esi•1·11p11los os praz<'re, proihi-
.Josefa da Conceiçio, D. C'nnclicln Han- 1111 ~110 qnE'l'l.l fazi•r a snn pnmE>i:a .< 01!11•1- !no te rnv;:1nns ! l><>sde 11111• na• pt·oibiste rlos. n~ ,·om·<>rsn-.. 1·11lp:1vt>is, as,ll'it11rns .. ,1-
C'itf'S (2ll~()()) l•'rn1wis1·0 HC'nto ,Jo~~ !=l.nn- 1 nhno " no cpic .'.'I' opunlla Il mls,ronurio JIL l:j fni. ,·en<'nmln-;, os 1·0111p11nhE'icm.. c·orromJli,lo".
"' . ' . st•m gl'nnde 1·11z-1n
clc T,1,mos, D ClPrtr1ulE>, P1res ( 'orrern · ; . . RII' ,nnitn n<lmirn,lo. ,iois nuo E>rn <le
Comn P qn<' fllll'reis qu<' <>stn gPni1• 11111c
n .. . \1·1,•h
,. rlh ,"'1111•.
' ,.., ·' ,'I '.
·• Jo1·••1'rn
' n,·11e'11·11. ".~.
r r
Mnrtinho Pinto da Rorhn, n. Palmira qm• so <' nmarn : 01 nsitnr O snnti~suno
1 tnn tnr,1(' I) 1 , ( ' . ni_ir.l'IPII (E'__ ra .""." 1111
h ) . roslume desmen!i-lo, pr<>guntou-me:
Q •
11 Tgrl'1n. c SE' <'11 t <'li<l n. c•om e•1a .I>
.\ Tgrc-i:t diz: Y,7n furfnrri.•!-E hn
Pinto dr ('nmpos, I>. Mnrin Riti\ tlt• M. e -.1•nl S<>r fJl'C'St•ntrclo, l'lll'Olltrmr n Jll'<(llf'- uan,lo? R rom qae nutnridnde? tautn gl'nt.P Cjll<' PlllprE>jl;n nwios indigno~
Cnstl'o .\. Gui111nrnc•,, D. Elnru (1p)o, nn a fnlnr nito <le:mt<' clo :\Unr-mm·. ('0111 A mesma tranquilidncfo re.qpondi
pnrn fnzer pnssnr inj11st:1mt>111,(', pnrn 11"
1), .\idn di• \11:ui:ir Ferrnz. n. T•~milin da Dizin assim: _Q111111rlo e~tin1 no ho.-;,pitul, n o. morto
suns n1iios os hC'ns ,los outrm,. Porll' <'~tn
("on<·(•i,:iio (20,.()()). Awhlinho .\ln•s, ,()' .Je,ns o s111·. P.C' Durricm n11dn n cl1nnt1• clos olho!I. gent<> nm,1r n Tu;r<>ja?
' Frnnri"-<'O !=l.onr<'S Gnrrinhas, Frnnc·isi·n <liz~r q11e <'Il niio ,·o,; c·nnll('<;o lwm. por '-f.'1' I Sahin muito lwm que .tn t•rns muito .\ Tizreja, finnln11.'nlc Y<>nclo-"t' qu!' "" niio
Rn;,n ,1,,s Snntos, RE>ntn Gom<'s (20$\)(1), m1_rno. JH'qni>nn l' nào nw <lc•i,:i f11zp1· n ~eu nmigo O qirn fa.zins tòda a diligen- pode diminuir a sun don trina nom 11 -.un
n. Rufinn ,loi< Anjos. D. Alire 8111,zmlo, prm1<'1rn Oonrn11li1in. Mns <'Il <·onlwc:o-1·os c1:i 1rn1·n me !'llllYni·es a ,·iiln mas nn- mornl l',ritn-;,<> c•ontrn !'In n <'olern fl o
n. lTl'l<>nn TI:iltnznr. 1), \fnria rlt• .Jp~us muito hC'm odio dm, i11<·reclulos, do~ hln~f11mnclnl'<'S, dos
queln O<·l\siiio )pmhmvn-nrn mnis da alma
DnnrtP, D. Olarill(la Hil10ir11 d1• ('tin·n- ,J:I s<>Ì n dnutrina to<ln. man, filhn,, clo~ 1111<1!'ltr.•, 1los lih<'rtinos,
ponpw sp e 11 ti,·e,~c ruorrido tu niio mo
!ho. D HPlc>na. Lobo do Vnsc-onrPlos, l>. ,J:i sei ~ue sois Filho <I<' Dens <' cln Yir- c:olnC'nn" nn <'én; 0 eu niio ,pwrin ir pa- clos lntlri"><·'-· 11<> toclos aqulllos. <'m umn
Luis<' D1·e-xcl, .\ntonio ,\ 111!'11sto ~ovnis, ~(•m l'lfann <' qne 1111sc·!'stP <'Ili Rel<>m, (jll<' 1·:1 o inf,,rnu. pal:t\'l':1, <'IIÌII C'Onduc·tn 11ltrnjn n 1·<>r1ln1IE',
l•'rnrwisro !lffl1Hl1>s (20P00), ,., .Jni;é Pa1s clns ,·iv•,•th v-, ~s en1 ·"'11.,n1
h ,~ I
• '1 1k. • ns. m.,ntl\1·a• 111, (' 11
' '"' ·e,
Rnnto~. D. Maria {'nsimfrn, P.e .Jn~P Go- umn 1·r11z_ <> q111• no tN·ct•iro d1n r<>s1<11sc·1tn~- beclirnte, ma, jnlgo qut> I<' niio
1 l''• fui <>rtn Il rn7.iio porqlll' iE' fui clC'sn-
'n y·11·t.111lc e 'n mor·1l ' ...
Entri' <'In <' éh•s (e isto 6 11111n honrll
oclins
nw,; rln ('osl:l (20S(l0). Antonio .\gnns t!'," ,uhrsto, 110 ('ou, <' tnmht>m qnl' mn- ofC'n<lc>r. P
pnrn n Tgr<>jn) niio hn entC'ndimc-nto pos-
Vaz tll• :\[n~c·nrf>nhas (20$(11). D. \ nn r.w, nn ig1·c•Jn nn Hostia 1·11111;3,graòn.
I . . siH•I.
A~un, T<'iµ;uPiri>clo )fa~1·1u·1•11hn.., (20 00), Yi•,les <·omo c-n Vos i-nnheçoO l)izc•i no
,Joiio 1''<'1'1'••Ìl'n ,In ('ostn Rctt<'IH·ourt sm·. P.o Durril'u (lnc- 1110 ,Jei"c- fnr.i•r 11 ontr~o, rncolhf>ram. os homhro,-, ~orriram
(20$00), D. 'F,inilin Vill1P11n RC'hC'ln, n. primc•irn ('rmunhilo.u
TT1•111·iq11etn \fnrin l.l'itiio, Hnim11n<lu Vi- O missionilrio ,mdn ludo <' :whon-1111'
(h , rlois nm1µ:us olharam 11111 paro o
1
I
.A.:n.o "V Leiria., 1 3 de .A.gosto de 192"7
____ ,
. {
A-
--.
e R O N Ie A '
I
Sua Excelencia Reverend{ssima, o ;en.hr•t looer ali a sua morada permanente, a
D. José Alves Correia da Silva, veneran- Providencia dispòe que dos sete ll&Cramen-
do Bispo de Leiria, realisando um seu toa, font.es perenee de vida M>brenatu,.
dosejo muiM ardente e· muito l\ntigo, que ral, o primeiro e o ultimo sejam adini-
era tambom o de todoa os peregrino& nistrados a duas peregrinaa.
dignou-se nomear por ca,rta datada do Mediante previa autorisaçio do ven&-
dia 13 de Julho, ~pelào de Nossa S11nho- rando. Prelado, pela mào u~gida do rev.do
d a F AT IM A .
ox-paroco de Ceissa.
I
ra de Fatima, o rev.do Manuel de Sousa, Agostrnho ~arquea Ferre1ra, Z?l080 pa.-
1 r~o de Fatima, as aguaa luatra1a do Ba.-
Novo e de constituiçiio robusta e san- pt1smo caem sobre a cabeça de uma crean-
1 davel dotado duma foteligenoia lucida ça do aexo feminino, a quem ile pòe o
e du:Oa cultura invulgar realçadas pel~a l no~e de Maria, fHendo-a Dt.&?8r para
(13 DE JULHO) primores duma educaçiio esmerada, che10 a y1da da graça e tornando-a f1l~a ado.
de v..elo pela gloria do Deus e pela san- pt1va de Deus e membro da IgreJa.
• • • _ tificaçiio das nlmas, tudo pormite espernr E aqu?l~ n_1ao sagra.da quo regener~
que o primoiro capelào da LourJ,,,; r,ortn- 1ra a pr1v1leg1ada monma, pouoo depo18
gttè!<a justificara n e.<1eolhn que o ilustre administrava a Extrema Uriçiio a uma.
Vigilia de armas- A torrente
caudalosa das multidoes-
A. imponente procissio1 das
velas -Espectacuto assom-
broso e emocionante - Vi-
brantfssimo ,hino lde:Fé'.-
Mais perto de Deus.
As primeiras sombrns nocturnas descem
lentamente sobre a Cova da !ria. E' a
ve5pera do dia. em que se comemora a ter-
ceira apariçii.o da Rainhn do Céu aos hu-
mildes pastorinhos de Fatima. Urna mul-
tidiio compacta de alguns mHhares de pes-
soas, do ambos -0s sexos, e de todas as ida-
des e categorias sociais, aglomera-ae jun-
to dos santuarioe. Aproxima-se a bora do
eJpectaculo maia deliciosamente emocio-
nante, que jamais olhos humanos Jograrnm I
oontemplar em terraa de Portugal e que
a6 ali, oaquela estanoia bemdita do Céu,
se oferece a vista das multidòes ma.ravilha-
daa, extasiando 1\8 almas e abrasando 01<
coraçòes.
O tempo passa veloz. Entretanto as e.ci-
tradas de Torres N ovas, da Be.talha e cle
ViTa Nova d'Ourem e os caminhos e ata-
lhos da montanha despejam sem cessar
novaa vagaa do peregrinos no lago imen-
eo da plan;cie sagrada.
De repente, naquele locai privilegia.do,
opera-se, corno quo por encanto, urna aJII·
sombrosa e encantadora. mutaçiio de sce- 1
nlirio. O vasto anfiteatro, até ontio 1<i-
lencioso e jmerso nas trevas da noite,
anima-se com os canticos em honra da
Virgem e inflama-so com os milhares de Outro trecho da i,erefrlnaolo naclonal de 13 de Malo ultimo
lumes que se acendem para a grandiosa
procisrio das vela.a. Da.li a pouco, na aua-
vidade da noite estrolada e calma, desen- Noite de oraçio ' de penitencia oPrC1liulo I I
diocesano fez dn sun pessoa para d?9nte do_ Alentejo,. quo _a todoa que a
dosempenho desse lognr do ta.mnnba rcs- vrnm en~h111 de com1seraçao e q'!e, me~
rola-ae 11. perder de ,;sta uma lon11:a e e de repouso - O prf meiro ponsabilidade O do tiio honrosos como pe- da gravidaclo do seu estado, nao poude
deslumbrante fita do Iuz que, sobe a es-
trada, passa sob o portico monumental <e cape)aO prfvatlVO dOS S80• Sl\dOs encargos. sa(r do auto~6vel q~e a tranapo~Ta e
- ., 1 que teve de 1r para Junto do recinto re-
desoe pela grande avenida até se concen- tuarios-Jesus-Hostia sem- ~ nomcaçao dum cape.... o P?rmanent.e serva.do aos doentee.
trar junto da oapelinha das Apariçòes. cnJa poS&e se efectua11 ncste dia aero aci
Daquelas almas, empolgadas pela crença, pre presente na Cova da solonidndcs usunis em tais circunstancia.1 1
daqueles peitos impulsionados pela pie- (ria - No llmlar da vida e implic1t outra graça importantissima, que O registo dos enfermos- Cu-
da.de, sai entao, corno um proteeto vehe- o venerando Prelado de Loiria w dignou
mente contra todas &li nep;aQòe9 impoten- as portas da eternidad~. tnmbom conceder: a conservaçiio babitual ra de duas creadas de ser·
tea da impieda.de, nru vibrn.nte hino de do Santissimo Sacramento no locai das vi r do Porto - Sofrlmento
Fé e de espernnça cristi - as magestosas .Ap6s urna noite pa..'lllnda sobre a terra apariçoes .
e aublimes afinnnçoee do Credo. dura e fria, no recolhimento da oraçiio
e resignaçiio-Devoçao dos
D'ora avante, os peregrinos de Fatimn
Ditoàos, inoomparavelmente ditosoR, o na contemplaçiio dns verdades eterna<i enoontrarào nli, a toda a bora do dia o Peregrinos - A agua mira·
aqu61ea momento& solenea, em que pa~ ou no descanso das fadigaa de uma lon- da noite, o Rei do Céu e dn terre., real- culosa-As servas e os ser-
efectuar-se um mi&tico cootacto entre a ga o penosa viagem, os peregrinoa, acAm- mente presente no sou Sacramento de
terra e o Céu, e oa coraçòes dos homens, pados na Cova da Tria ou nas suas ime- Amor, e associariio, no doco desafogo rii\ vos de Nossa Senhora do
alheadoa do mundo vii e mesquinho, o diaQÒOS, erguem-se, as primeiras hora& ùa sua pi0<lade e ne.a fervorosas homonagens Rosario-A oraçio dos
deaprendidos das coisait efen;ieras deste va- manhii.. com as forçlLS dn almn e do corpo dA sna devoçiio. o culto latreutico de Jo-
le de Iagrimas e de mieérias, se elevam, restauradaa, para dar inìcio as praticM eus-H6stia ao culto do hyperclulia om hon- fleis.
tocadps pela graça divina, pe.ra as regiòes religioaas qne uma piedade a<lrisolada lhell ra da augusta Milo de Deus. Como po-
mieteri08&8 de além-tuztJulo, aoolbendoJae inspira. nbor dl\4 bençiios do Céu sobre osta terra Siio nove horaa. A multidio qua enxa-
ao aeio paternal e misericordioao de .A partir deste dia, o gloriOBO sanctuario de mistérios e èle · prodigioe, preèisameh- moia na· Cova da Iria, em torno do, Bap-
Deoa. de Fatima possuo um ca1,>elio privativo. te no dia em que Jesns se digna estab&- tuarioe ou junto daa fontee da ,gna mi-
' Voz da Fétima
e comp~ta.
I
raculosa torna-be cada vez mais deni,a tes e das manife,itnçòes 1nequivocns ,la vida que ainch~ niio com6<'aste a gosar. gente doente entre as classes principae&
piNlade de todos os fiéis. - Que? I Serei eu infiél A'qucle que me é, sem duvida, a violn.çiio do descanço do-
De todos os lntlo!'I afluom a cado. momen- 1 O 1·ev.do dr. M:arqnes d0t; Santos reza coroou por espoi;a, me mostrou, os seui; minical.
t;o novos pClregrinos. No Posto das veri- o terço do Rosario alternadamente com inapre<:iaveis tesouros enchendo-mo de O corpo do homem é certamente uma
fica.çòes ml'tlicaFt pro<:l'de--se a.o cxame rlos o povo. Depois da eleva('i.io, canta-so um brincoR de pérola.s e depois de me ornar maravilhosa. e potente maquina. creada pelo
doentes, fazondo-i;e 1. inscripçiio dos seus bino liturgico em honra do Santissimo de imensns joias me deu o a.nel dos espon- M'lÌS habil d,is artist:ls, m11e, pòr maiB ,..
nome.,; no registo rospectivo e entrega.ndo- 1 Sacra.mento. sais ?. .. , sistente que seja, niio pode funcionar in-
11&-lhes a son ha de ingrosso no pavilhào Acabada a missa, o celebrante revest&- Ah I Eu amo s6 a Cristo que me entr&- definidamente e carece de repouso.
da capela. dns missa.&. Em poder da comis- se do capa de aaperoes para dar a. ben- gou lindas e fulgurantes pedras preciosas. O divino obreiro, quo calculara a. dimen-
siio canonico. acham-se mais dois atcstn- çii!o. Cantndo o tocante Adorem1u in oc· - Niio cedes Ines?... sào e a forço. de todas as molas emprega-
dos médicos: os que comprovam n cura fernum, dP.sce os degraus do Altnr. e dé Condenar-t&-hei. das na composi('iio do corpo humano, tS
de duns creadn& do servir do Porto no a hençiio com o Santissimo n cada um • • • muito competente para calcular t1,mbem o
dia 13 do Sctembro ultimo em Fatima, dos enfermos. Depois, Yolta ao altnr, e tempo e fixar a mcdida do trabalho, que
cnras q~e _!loie publicamos ':1outro logur. cant~d~ o. Tantum-ergo, tra('a, ~hre a AtrM•ez dn. multidiio que assiste ao jul- o mesmo corpo pode prodnzir sem se det&-
0 pav1l_hno dos do!ntos vai-se onchendo 1 mult1dao a1oelhn.da. a s!us pés, o sino.I a~- ~amento sumario perpassa um movimento riorar.
a olh_o~ n11to~ .dc v_ft1mas de toclos os m~ gusto da nossa rcdençao com a Custod_in I de comiseraçiio por nquela creança tiio lin- Ao mesmo tempo quo o grande artifice,
)es hs1co'I que afl1gem a ~obrc humnn1- rl_e Quro, em que ,Tesus repousa ~a ~~s- da tiio pura tiio simpatica tiio encanta- o ponderador de todas as coisas, promul-
dade. Nos ~eus rostos. omac1ado11 por lon- t1_n. Santa corno num trono . de m1ser1cor- do~a. ' ' gava a lei do tra.balbo dos seis diae, fixa-
gos o cruet!"ntes ,sofr1mentos r('lfleLc-so o dm. e de amor. . . M:orrer tào nova.? ... E por querer ... Que va do mcsmo modo a outra lei do descanço
pnz e seromdado do almAA nlentndns. pl'lll Sobe em segu1dn. !"o p11lp1to o_ rev.do loucura I... no setimo. POTtanto a guarda do domingo
d~e c?n~orto da espernnça e dn. rPs1gnn-1 Cn_stelo Brnuco, sobrinho de Ca~nlo, que Mns O inferno enraivece-se... Ser venci- esta em harmonin com a constitni('iio fisi-
çao cru1ta. . . _ VNO expressamento. prégar na m1s11a nova do por urna menino de 13 anos? Quo ver- cn e moral do homem.
Nn cnp<'la comomoratrrn das apnr1ço<'Q do rov.do dr. 1\U.rio de Carvalho e, quo onl a 1 . So o trabalho do homem ultrapassa mui-
nnmerosoci clevotos cumpi:<>m as ~nns prll- n_ proposito desse acto:. fel! um substan- p; N:v~·batalha. tas vezes e notnvelmente o periodo de 90ia
mosMs, rez:im com fervor a V1r~em do c1oso e eloquente Permao. dias, ns suas forças enfraqnecem e osg6-
Rocinrio, solir.itan<lo l[ra('rui ou ap;radecl'n- Depois do senno.o, reorgo.niFta-se· o cor- • • • tam-se. E se o homem mora] depois de
do beneficios recehidos, on tocam meda- tejo afim de se conduzir a Imagem ùa seis dias de trabnlho materiai, gasto em
lhns, tercos o ontros obj1>ctos do piedadP Vir![Om para. o son pedcstal na capela dns Era a inocencia, a candura, a virginda- grnngenr ~s meios de subsistencia, niio po-
na sua linda e vonernndn Imagem. I
apn.riçiies.
Em torno da primeira fonte comprime- Os ~n<'erdntes, ns servitns e o povo acom-
de quo mais resplandeciam em Inès.
Espèiem-na porisso numa. caso. infame.
de alevantar os olhos o o pensamento a&
coisas imateriais e religiosns, embrutece-
so, dcsde a" primeira, horns da manhii, panhnm a Imagem, i:oltando aclamn('oes e Mas Ines ve os ca.belos crescerem-lhe até se e torna-se ele mesmo materiai como a&
urna multicliio enorme de fiois, qn('I aguar- entoanclo -canticoR, seguindo-se d<'pois a coùrirem todo o corpo que mais tarde S. obrns a quo se entrega.
dam a sua vMi de rocolhorom em reoipion- tocn.nte e<.>rimonia do beija-mào do nol'o Damaso chnmn.ria o e<templo do Senhor.,, Se o povo fosse, o.o domingo arrancado
tes, que trnzem consiiro para eAAe fim, n sacerdote. E livre por um Anjo que ai a. protege a.os seus trabalhos for('ados,, e se lho fosse
predosa limpha, instrurnento d<.> tantns Os p<>regrinos dispersam pouco n pouco. e defende volta de novo ao tribunal. permitido ir livremente ouvir na igreja a
mnrnvilhM quo ate&tnm o poder e n bon- O sol desco no horisonte, entro ns brumns E' condEmada a fogueira mas as cha- palavra de Deus, soria infinitamente m&-
da.de mnt('lrna.1 dc Maria SnntisRima. da montanha. distante. As primeir11s som- mas niio lhe tocarn o triunfando Inés can- nor o numero dos delinquentes e dos ca&-
Os servo!'! e ns s1>rvns do NosAA Senhorn. brm; da noite envolve,m nquela mansiio ta do In: ((Graça., a ti Senhor Omnipoten- tigados.
I
do Rosario, em numero do muitns clezf'.. pridlep:iadn. da. Virp;em. Siio rare& oo fit~is te, Adora,,e1 e Venerando porque, pelo Para. levar as popula('oes ao respeito
nM, oxerc('m sem descanso a sua missii.o ci1rn no por do asti-o-rei se oncontram na teu 8anto Filho me salvei das ameaça., dos direitos do proximo e da sociedade, é
ahon('oada, <>fectnando o tra.n11porte dos <viva da Tria. .Ta nii.o 5(' ouve o brnnclo do sacrilr.go tirano e passei imaculada pe- mister que elns sejam nntes de tudo ins-
enfermos. m::mt("ndo o sor,•iço do ordem cicinr dns prE'COS, nem O!'! &0luços abn- Zn im11ndicie carnal e aoora venho para truidM nos seus deveres para com Deus-
011 prodiJrnlizandr, n& finezas da sua cari- fadM dos onfermos, nem o murmurio da!! funto de Ti a Quem amei, a Quem pro• Ora esta. instruçiio religiosa e moral
dnde a tnntas ..tmos mnrtfrisndas pl'ln j vairns da multidà'o que so entrl'Chocam. eurei por Quem sempre anlt eleiu. torna-se impossivel para a.e classes op&-
dnr, :i. tnntos corpos torturo.cl~ pola ApE>nns de vez em quando, trazido nnB rarias ontregues a.o domin11:o rui suns ocu-
• dornça. nzns ~o -vento, che,:i:a. aquele lo,znr de pnz • • • pa('àcs scrvis.
F.' qult1,i meio-òin. solar. .Tit nll"luuas hf1mò1tn., o Rom da huzina de nlirum au- E' ao domingo gue o povo vai a igre-
dozonn'I de sac-erclot<"s c<'lehrnriim l\li"'C\a. k>mov<'l 011 o ocho apngntlo de nlirum can-
I Vencido, o tirano condenn.-a it decapita- ja aprender junto dos altares o da cn.dei-
J~ mui~a~ Vl'?:<'!I q11~Ri inceARnt~Wm1mt«>, tico Cl~ honra _da Vir,e:0m atestnndo aR çii'.o. Exulta In~. o caminha nlegre para ra sagrada O'I seus deveres parn. consigo
fo1 ndm1n1strnclo o Pnll do11 An,~. Ja n Mmc><,•oes do dia o n. AA11dade daquele'I o lup:ar do suplic10. mesmo, para com os seus similhantee e
mnltidiio aQ'lomflrada em volta clo rO<'in- lo11nreA povoados do mistério11 e trnnsbor- Todoi; chornm, 116 eia nào. pnra com O seu Crenclor.
to dec;tinn<lo oM rloente1:, n,l."nnrdn ancio- dnnt('<; de RTaçn11 e de prodii:tios. Admiram-lhe a corngem, o· deeprendi- Esta educaçao mornl comunica no po-
sn.mente OR ultimoR nctos oficinis da po- mento da vida quo tiio prodiga.mente en- vo o sentimento da sna diirnidarlo e das
rrl!'rina('.à'o, A ornçiio li mnis int<'nsa, o Vi.•tonde di' llfontel/o. tregn, eia qu<.> mal era ainda senhora. de Ruas obrigaçòes, sujeitn~o a habitos bo-
sil6ncio A o recolhimento cada vpz maill- si. nestos, tornn. doees o urbanos os seus cos-
re'I. Do todoi. os pontos do va!lto nnfit.l'n.- - - -- - - ~ • • • Enfurec&-se o algoz: niio temei tumes, regula os sens trohalhos e labnt&-
tro ncorrem numf1rosos pere,:i:rinos que vii.o D(\l)foz-se o tiro.no em soduçoes: niio çoes domesticas 8 lhe inspira. 0 amor do
engro~snr ronsid<-rnvelmonte a is"isfon- f cedo I que {i justo, 0 respeito do direito e 'da
cin. lìm profunòo (' vivo espfrito de Fé
animn nquolns nhnns prostrndas ero foce
lores de martirio. . . I tn:
Est<>ndem-lhe mnitOR a miio: niio acei- autoridnde. E que llC('SSO pode ter a re-
ligiiio junto das populaçoes se 89 niio po-
do nltnr, onde nòornm csrondiòo na JT6.... Santa ln eAs -- H e ro ·, n a Fiel no Divino Esposo anelando jun- de reunir 008 domingos para lhes fa.zar
tia 1<nnta o n<'uR de amor, o nm Ropro tar-~o a Elo em eternns nupcias, In& vol- ouvir a sua voz?
1
qu0nfe cle espernn('n Pleva-M ndmn dns tn.-sE> para o cnrrnsco e diz..Jhe: Ora estns reunioeC\ na i1?Teia siio imp01r
mesquinhn,; prrocnpn('oe!'I cln u-rrn nté ~°"' Daquela Menina Maria Eulalia que 0 ~ I Aquele que primeiro me ~olhou por siveis sP O homl'm do po•o Re entre,:i:a., no
pn.hnmo'I sornno!I !' _rCC'onfortant('s da v1dn. no.,.•o., Teitore., jd ro,1Tieeeni recrliPmos o csposn, é que me hn-de possmr I domingo, aos Rens trabnlhos ordin1fri08.
so ri-nn.lnrnl e òivmn.. prometulo art;90 ,,olire .'?anta Jn€., q 11 e POTqne e;,poras? E' necessario, pois, o descanço domini-
Tndo Bf\ r>rE'r>nra parn a mii;sn P hl'n- hoje ptt11lira1,10., sol, o tifulo 11 ~ J.'lorr,., Per~a ei;lo corp2 que pode ser amado ca) parn. morali1:inr o povo e para bn,ver
çiio dos- enformos~ de martirio - Santa Ines - heroinn. por olho11 que eu nao quero qne o amem». tempo de o instruir noR seu11 deveros.
De 110m orado lite damo., o 110&.,o canti- Ora ~m. m?mento. O domingo deve dar des<'n.n("O e mora-
Depois melina a caheçn. 8Rp('rnod o O gol- li!<ar. Durante seis dill!I o homem exerce
o co r teJo da Vi rgem - U ma nho e tah•ez por m1iito frmpo. Ela ndo
Torminndo o <'anto, soho a.o 11Jtnr cen- cer os o)j?m:es e os s~us tentnd?rcs _alca.n- 1 ..- -- -- - --- -- - - - -- .
Maria E-uldlia
dinheiro. é corno que penrnndi-los de que
tamhem todos os meiOR s:io licitos O ho-
neiitos pnrn. chC1gar a fortuna 8 110 bem-
trnl o r.ovel sarrrclote, rev.do dr. Mario ('anrlo sohre ~!es bnlhnntos v1ctorins. O e,;tnr
Lope11 de Carvnlho de Torrea Novas, qne prefoito da cidaòe de Rom~ donde ero O · E ~ iRto O qne infolir.mente se e,;tn ven-
vo.i r1,lebrnr pela primeira vez o augusto on.tarai chama-n diante de si .e enlevado · Q TRABALffOAODOMfNG do com freon&ncin. nos JneAr<'R onde o dia
sacrificio dos nossos altnree. p1•ln pcrep;rinR _bele:r.!' dnquela iovem, pro- do Senhor ja nito é conheciclo nem santi-
ARSfstem-lhe os rv.dos Jool de Deus ~fn- poo-lho o matnm6010. . ficado
gno e Ant6nio Piros e servo de pndrinho - Niio, r<'l!pondo Tn6s. F,u ~11 dosposa- O trahnlho no domingo faz maior nume- _·_ _ _ _ _ _.....,__ _ _ _ _ __
o rpv.do Joiio Nunl'S Ferreira, cnpcliio doq rln por Aqnele n Qncm 011 A!"Jofl servem, ro do victimn.s do que geralmente se pen-
servitae de Torres Nol'ns. A missa prin- cuja bPlE1za o 1101 o a. lun odm1ram. sa. NO.O troquemos o tempo que passa r6-
cipia no meio dn. comO('no geraJ dos l\fl- A F.le i:6 p;unrilo fidclidode. Porque hn por ahi tanb\a morte11 pre- pido pela Eternidade que nunco mou
aistentes, do pranto desfeito dos sncordo- - Olha bem, In~s, nio vas perder n maturl\8, tanta.e saud08 alteradas, tl'ntn linda.
Voz da Fétima a
'Nos mezes de maio, fu nho e julho fiz v Em 13 de :Maio do 1920, j:i com gran- :n de Janeiro, 80, Porto; Jfaria Jo:si
AS CURAS I tratamento em .tua ca.,a e corno nllo olJ- dos melhoras, mos oinda ~om muita difi- Tomagi11i .,,. Carvalho, de Lnbuguoira,
, tive.,.,e mell1ora.,, mandei•a recolher al) cul<lnde fui ii Fatima_ t'I obth-o I\. bençiio (Alenqncr) ; Maria Emilia Qur.1roz e Le-
D A FATI MA Ime,
ho.,pital desta Vila ~ncle eatsv~ a~t •o
de outubro, ugumdo o mais rigoro•
dos doentcs. C'ontinuci n mt'lhornr com a mo.,, da ('rum do Crnzeiro, Vizeu (em
gmça de Nossa Simhoro o em 13 do Ju- 1· grande nfliçào por doença de ..eu mari-
so tro.tamento e dieta, tendo-me oriento- lho do corrente fui a11:rade(•er a X ossa dol: Franri.,ro Lol,alo
do pelas presc1'içlJes que L . Pran /az n.o Senhora; poi& ja me cou~idero curado." dreus, Sordool ( em peri11:o dP i;e perder
I
uu livro de «Therapeutique Unique de3 ·-
Iuma carta de importancia) ; 'Uma filha de
Leifiio, do An-
da. cidade, as peiores que conheces, e tra- 1 za.. dos Remédi?s _de Moura Abranch?9, D. I Um dia chega a Emilia a ca8& e 1
ze-me eata. lista. Al~ce Ramos Simoes- (l8f00), An~mo R<>; dizem-lhe que o .Alfredo ja estava na CUIDADO!
-Mas que quero fazer com ela.?
- Eu t'o direi. I dr1guos Coelho, D. Angeln Maria de Sa f rt·
Botto Machado, D. Herminia Neto, D. · orma para pa Ir para 18 • a. o-
L ' ba C
Joiio embora achasse a ideia da tia bas- Mario ,José Campos, D. Maria da Con- mo mora perto do quarte! vai ao en- seoado que teve a nossa s.ocrosanta R&-
Voltaire, o inimigo mais feroz e ob-
tonte ~xtravnp;ante, fez a lista pondo ne- cci~ii~ C-0elho _(llfOO), D. Marta do Luz ~ontro da força, observa de que lado ligiiio, teve o deacaro e a audacia de
la O que havia de mais canalha ero toda To1xe1ra Rodr1gues, Jo~ ~erna~do ~Y- rn o Alfredo e consegue, eem eer no- emprazar o n0880 Divino Salvador para
a cidade. nolds do Sou~a, D. Joaquma d Almoid!, tada entregar-lhe a medalha que uma determinada data.
_ En~ dize-me ca., é esto. a. gente Manuel Rodrigues de Sousa, D. Engm- l ' d '
(pergunta ~la. ao aobrinho) que vai a M:is- eia d'Assunçiio Oova& (de jornais: 00$001. e eEguar ou, l C . «Asseguro-vos, dizia em umo carta 110
sa.? D. ~enriqueta l\foireles, José Pereira m .P1ena revo uçao em al)lpo11- seu amigo e correligionario Frooerico Il
- Ah I i"~o niio. Claudio, D. Aurora Antunes, D . .Ester de, ca1u, sem sa.ber como, e queren- da. Pruaia, que dentro de 20 anoa o Go.-
- Pois entito, Joao, ja ves que niio .s~o Neves Pais do Drito, D. J~stina Tei:xe(rn dci levantar-se parecia que tinha em lileo (aaeim cha.mava a N. Senhor J&-
09 que viio a Missa quo engrossam a f1le1- de. qorvalho, D. Albertina Az~mbuJa, cima um enorme peso que lh'o nac, sua Cristo) tera um bom dian.
n1 dos vngnbundos. TeL~e1ra de Ca.rvnlho, P.e Ant6mo Alves "ti D' li t Sein duvida a Juatiça divina a.oeitoo
E ~e ha ontre 09 cat61icos praticos al- Pereira, José Ft>rnandes, P.e .Amadeu Pe- permi u. Il. a pouco een e·ee am- o repto. A 28 do Fevereiro de 1778, ie-
~ qu~ nuo ~o melhores que os 011tros, reirn. C'nrcloso, Ernilin. Roso de Jesus, D. parado peloe eeue camaradae que .:, to é, no mesmo dia em que so completa-
!~osé porqne viio tt Missa mns. simples- Ang!linn Din~ J<;sl_)fri~ Snnto_ (40!00), D. leva.ntaram,. verificando-se entao que va.m 011 vinte anoa (a carta, que se con-
mente porque nio snbem aprovo1ta.-la co- l\f~rm Re~tr~z P1_nhe1ro Gu1maraE's, ~.e 0 soldado tmha o· capote e mochila serva ainda hoje, fòra escrita a 28 de
mo rlt>veriam. .J:umo Joso Forreir~, . ~- Tereso Xavior varados de balas eem que nenh11m Fevereiro de 1768), Voltaire exalava o
Romos Neto, D. V1rp;1ma .Augu11ta Lopes . . . . a seu derradeiro suspiro, no moio dns mais
Carnpos, D. Arminda Santos. Paroco de O atrng1se~. Voltando a Leu1a todos doloroaas convul8088, proferindo as mai,
Befriz. os que s11.p1am dos acontecimentos lhe horriveia blasfémias e devorando oe aeo,
VOZ DA FATIMA davam os parabens, incluindo a. vis1- proprio;; excrementos...
nha Emilia que exigiu a entrega da O seu médico, Trou rltin, tliz, no cles-
medalha, a que o Alfredo se op8?i, crovor a sua morte: «quizora que to-
Despeza Episodios Eucaristicos dos os que se hao doixndo soiluzir pclos
exclamando: e peça,-me tudo, menos livros de Voltaire assistissem 11 sun mor-
73.695126 essa medalhinha que me ealvou a vi- te; nito era poss!vel resistir a. semelhan•
Transporte...... Bemaventura.do.s oa que teem lome ... ·- da e que nao mais saira do meu pei- te eapectaculo,,.
Papel, composiçio e impressio Dnas petizinhu, innas, ombos alnnas dum
do n .o 58 (35 :000 exemplo- colegio. - A mais novinho, apenas de oin- to11.
res... ... . . ........ 2.1011m co anos, j6. tem forne de Jesus e suepira A. vieinha concordou e nao mais
s,1os, expediçiio, grnvuras, pelo dia em que o seu corl\çiio se tornara exigiu a medalh:a.
555119 em um ciborio vivo. E' com urna santa in-
caminho de ferro, etc ...
Ontras despezBS .. . .. . . . . .. . .. . 251$00 veja. que eia v~ a sua inni mn.is velha Suportar o pr6ximo
nvançar cada dia para. a Sa.nta. M&a.
Sornn ... 76.602146 Urna vez que esta 88 conservava toda reco- Ha g~nte que niio pode viver em pu
SubscriçAo
lhida. na sua ocçao de graça.a, a mais no-
vinha aobe para. o genuflexorio, chega os F 1rmes
. .' ... com ninguem e, com fra.nqueza, é um
gronde defeito moer a paciencia dos oo-
labios ao8 ouvidoe da irmi e com força tros pelo no880 ma.u humor.
sopra esta.s palovrns: ccDize-Lhe que eu -Quando entrei como a.prendiz Suportar paoientemente os defeitos do
(Outubro de 19'26) O amo muito, muito,,! numa casa muito conhecida (assim pr6ximo o com ospirito de caridade, é um
En-riaram dez escudos: D. Perpétua • conta.va um operario), os meue com. grande dom.
Card060 Norberto, D. Maria.• Cardoso • • panheiroe tentaram logo arrancar- O Celebre Cassiano de quem existem
Norberto D. Anroro. Tnvares Pereirn., D. J me oe eentimentos crietaos, empreza muitas obras e, entre elas a.a Conferencias
Circuneillfio Cnstilho Miranda, P.e A~t6- Tenho outraa ovtlha., é neceuario que que julgaram facil, ponnue eu na•> dos Padres do deserto, conta que urna 111-
I
nio Rodrigues Pere!ra.? <::aetano Moreira., w a,, traga ... Anda. a rodo dos cinc?9nta . h ·'1. ma. de Aloxondria, tinho tanto amar ao
José Fernand~ d Ohve1r':' 1\-fondos, D. er,ta prirneiro comungante, o. bon M1~om- tin a entao mais que treze anos e sofrimento, que nii:o contente de supor·
Carolinn. dn S1lva Corro1n. de . Lacor- J ba. c-m1 dopois de bem rMp:ada nos s1lva- meio. ta.r de boa vontade os que Deus houveaqe
dn Mcndes Mimosa, D. Estefn.mn. 1\-fa- d~ do oaminho cniu no a.post61ico lnço Mas, por graça de Deus niio me por bem enviar-lhe, procurava. aindn com
ri~ dn Silvo Clorreia de Lncerda M~nde~. d'urna religiosa. . Elo agora é feliz e tao d · · · · "d ' a.rdor tudo o que podia. da.r-lhe oca.siito de
D. Clnro. Adelaide Basto1t, D: Mana da feliz qua cleclora a quem quer ouvil-a. qua, eixe1 1nt1m1 ar pelos ·sarca.emos sofrer e oxercer a paciencia.
Glorio Miranda da RO?ha, P1ed1;de Lou- so a sua felicidode presente continuasee, nem comover pelos eofismas. Nesse tempo a egreja d'Aleirandria sus-
ronço, P.e Jo11é Ferre1ra Faustino, Du- nito pedirio outro Céu. Um incidente, pouco importante tentava. muitas viuvaa e eia, para. auxi-
art~ ,Tosé d'Oliveira e C'armo, D. ~nto- Eia tinha. porfeitamente comproendido na aparencia., acabou R0r me conci- lior a. Egroja, foi pedir a Santo Atona-
nin de Jesus, Carlos Abren C"osta Re18, D. qne O C'éu era Deus e que eete estaTa nn
Lndovino de Jesus Lopes, José. Climi., ~- , ann. alma. liar senao as simpatias de meus ca- sio qua lhe mandasse la uma. para casa.
piirn eia o sostentar.
Palmira Rosa Belo, D. An~ma da Si~- Ante~ de ima primeiro Comunhiio, m~radas, ao _menos o respeito por o Santo, tendo louvado muito seu
veiTa Pinto, D. Alice Sohreml. de A is quando lhe fnlovarn no amor de No880 mmhas_ conv1cçoes. Perguntou-me, designio pediu que lhe escolheasem O umA.
119
Mortins, D. Ester _Pir0!1, D. _Moria da Sanhor e quanto Elo o provou no sua do-
Gl6ria. P!'°heco Pero1r.a D. Marta ~o <;)nr- Jorosa pnixiio, exclnmavo: ccAh_l Porque certo dia, um companheiro que hora~ rio ospirito manso e de grando piedade, a
mo R1hmro, D. Mario Salemn. d_ Avilez, é que niio m'o disseram ha mais tempo? eram. quem ala levou para casa. rodeando-a <le
D. Maria PorC'strelo Orey, D. Lmza Em- So en SC)ubesse tndo isto quo Ele tem fei- Respondi-lhe· que visse no bolso do toda a sorte de atençoos e cuidados.
pis D. Olimpia Pereira Continho, D. C'an- to por mim eu Runca o terio ofendido.,, 1 Mos corno esta. pobre rnulhor nio cossa-
dila Nunes Ribeiro, D. ,Tulieta Alves Ve- pa etot, onde eu tinha deixàdo o re-- va., a todo o momento, do o lonvar e agra-
drns D. MP.ria Teresa Pinheiro Chop:ns, logio. Ele achou juntamente o ter- decer na snas bondodes foi ter com o 11an-
D. Mnrio Leonor Tomé, D. Gertrudes Mn,- ço, de que começou a. fazer grande to bispo e queixou-se do que tendo pedi-
p:nn 8nl1rueiro niM, Victorino Gomes,. 'O. troça. do urna mulber qua lhe desse ensejo de se
"Fclicidnrle Amorim, D. Anp:ola dn S1lvn
Vicira Taveirn, Enl(énio Vnz Vieirn, D.
Colncidencias interessantes Sem me amedrontar dirigi-me a.
vencer e merecer, acontecin o contr1frio.
Santo Atanasio niio comproendeu logo
Maria Angusto P. Gomes, Alberto Gomes d f · ele e disse-lhe. o aloonce da queixa e ima.ginou quo •e
( 20$00) D l\{nrin Rosn de ,Tcsns Jon- 1 Uma madrugada e evereiro, -Este é um objecto sagrado Nio nio tinhnm cumprido a.s suas ordens, maq,
qnim iin.n~ol Grl\vnto, Joonn Ba.eta., D. ,Emilia de Figueiredo, casada em Perm ·t t · · melhor informa.do, e ..a.bendo que tinham
Mnrin d~ Anjos Ft>rreirn, FM111tino l)fl. Leiria, foi lavar a. sua roupa a um Da-mo ca a.
1 o que es eJas a escarnecel-o.
J. escolh'1do urna vi uva. oh 01a
compreenrleu o qae aquela
· rle piodade,
senhora queria
niel D. Maria Lucinda Rarboaa :\iat'>'I, regato existente a pequena distancia.
'
D. Umbe . - n·188 •. D · •i\guB- da cidade. Espera.vo.-se revoluc:iio e a
1·ma e1O C,o_nro,çu.o -Entio tu tambem usas desses dizer nas suas qnoixas o tratou de lhe fa..
do Goncnlves dn S11-va, D. Maria da :3oa . . . traetes de beatas? zer a vontade.
Morte Coelho, D. Mario An1élia de 1\-fov;n- c1da~e estava rodeada de P?~Cl~. 1\-landou que lhe escolheaaem urna de es-
lhiics Moxin. do Bande Soloma dn C'osti\. Por isso e pelo escuro a Em~ha 1a - U eo d o que quero e nio tenho pirito robugento, d'um génio imposaivel
Ma.nuel Simoes Bnrcolos, Nicolau d'Alf!1°.i- cheia. de medo. Para o diefarçar, em- que dar-te satisfaçoes. · (e osta, rliz Ca.ssinno, foi bem mais facil
dn., Ant6nio M~rta., D,- Ana Patr~imo quanto lavava. p6z-se o. cantar os -Ct1idado, disse O outro, que 'nao de encontrar que a outra.) .
Neve!! Jos6 Juho da Stlva. D . Mtma da ' . - S nh
/ ,r v1·A·1ra D Eloisa Miramon versos
eOtlC81Qu0 g , • ' d F das , Apançoes de N. e ora te suceda qualquer coisa desagrada- Efectivamente a. escolhipa era s&a, co-
RiO!I D. Mn.riann Antilin Afoneo, D. Ma- a • atima. vel, 86 isso se tornar notorio. lérica, acrimoniosa, queiirando-ee sempre
rin 'o. Polvorn, D. B~atriz RodrilZ'Ues, Quando ja era dia viu luzir qua.1- de tudo. Fel-a. conduzir pa.ra casa dest"
1 -Pel a minha religiao morrerei. eenhora e osta procurou tra.tal-a aindll
(20$00), Manuel Rodr 1t ':9, .T_oao Fer- quer c:oiea no fundo da. agua. Qual até, com todo o gosto.
11
com ma.is carinho qne a outra. Em pagA.
nandes C'n~uoi:a., D. Maria ~iba.u, P.e niio é o seu espanto quando depara niio recebia. senao ingra.tidòes, queixas e
Joaé Maria R1bou, D. Ant60111, Gaspar Vendo que eu nio me acobardava. maus tratos.
F rnandos Giiio D. Ana da Conceiçio com urna medalha de Nossa Senhora
s:usa, Ant6nio Alvos Frap:al, D. Ma.rin da Fatima cujas mjseric6rdias can- cala.ram-se e nunca. mais me a.po- E!!ta ma viuva contrariava.-a continun-
Ant6nia. Go.<1par MendeR Ma.rqa 09 Tapr., tara toda a madrugada. quentaram. mente em tudo e levava as vezos a sua. co-
Dr. Weiss d'Oliveira -P.~ Ma.nuel Fernan- Esta é a primeira . coincidencia, lera oté a.o ponto de lbe bater.
dea (20$00) P.e Ant6mo Fernandes, D. l d . ~ Eie quanto vale niio ter medo I A santa mulher encontrou, pois, ma.ia
Maria Corolin11. Ferreira •Dios, D. Emilia quet e a~ ~ _mhirada, nao cessava de E nao esqueçamos gue diz N. do quo deseja.va e foi agrodecer a Santo
da Conceiçiio 1\-forquos, D. Maria Laura con ar ~ v1sm ança. Atanasio ter-lbe enviado uma mulher que
de Morais. P.e Roberto Ma.ci~l, D .. Mario Dias depoie partia para a revolu- Senhor, guem .se envergonhar de ii ensina.va a ser paciente e lhe fornecia
Irone da Silva Pa~s, ,Joaqmm .M!roo<la, çao o eoldado eeu visinho Alfredo mim, eu me envergonharei d' ele. todos os diaa tantas ocasioes do merecer.
D A.mérica da Gl6ria Torr0& R1be1ro das R · d t b,
N~ves Mateus Leirio, D. Jovita Zenha d ad1mun rto,. amh _emd cas~ o, nes CJ
Co ep;~ Manuel Fernondes Noguèirn, a e; pa 1a c e10 e trieteza porque
(2\~100), D. Joseja G.. Cnstanheira, 1?· t~nha o presentimento de que fica- .
Mario da Piooade Almmda! P.~ Ant6!)10 ria por la, vnrado por alguma baia
d ta ·.
--------·~ ~-------
..... .
A's vezes eia sontia. sobre si todo o peso
d'aquele fardo ma.a nem por isso doixa.va
de continuar no seu modo de proceder.
Depois de ter a.ssim vivido algum tem-
Gomes S. Miguel (8,~), Si}verio Pero,rn Aesim o comunicou a eua vieinhn Abrigo dos doentes Peregrinos po neste exercfoio da caridade e da mor-
tificaçio, morreu anntamente no Senhor.
da Concoiçito D. Maria. Re1s Dua.rte, D. E T . di d lb
Luiza Stodli~ (20$00), Norberto d~ Con- m1 1! que o •ammou,
ceiQao Rnm011, D. Ma.ria. Rita Pere1ra da que Ili.O morrer1a porque o 1a por eo
•zen.. o· be da Patima Suporta.ndo o pr6ximo, fazemoe mais
bem n n6s mesmoe que aos outroe. Nào
Cunha. (20$00), P.e JC>flé Gonçalves ~a a protecçilo d" N . Senhora. e lhe em- poderemos talvez seniio conserva.r ou cn-
Traneporte 5.101$55 ra.r o corpo dos outros mas resuscitam211
Costa, Maria Albina de J~s, D. M~rin. presta.ria a medalhinha que tinha
Rosa da Mota, D. Lourentina. da Stivo t d d l M. Maximo ... 10$00 ou conserva.moe a nossa pr6prin alma.
Miranda Nunes, D. Joa.quina d'Albnq~or- encon ra o dquan o "lavlah~a a rt~tuup_a, omando-os e n.ssiatindo-os.
que D. Adilta. de Vaaconcel011, D. Filo-- ma.e esperan o que e e a res 1 1e- A. caridade é um neg6cio em que se re-
me~a. Augusta Pinto Dios, D. 1.11\ria Lni- se. 5.117f5Jj cebe muito mais que se d,.
A.n.o "V Leirìa, l.3 de Seter.n.bro de l.92".7 N.0 60
~ ·
a....,_
-A.-
-
I
[COM : A P R O V ~ ~ O .EOLBSiASTlO.A.]
Oir1ctor, Proprietarie a Editor::)- Dr. i1Manuel~ Marques dosf._Santoa f Administrador: - Padre Manuel Pereira da Silva
- · Composto e Impresso na~Unllo 0.-aflca, RII dt Sani, .f11t11 150-152 - Lleboa. Redacçào e Admlnistraçào: Seminarlo de Leirla.
CRONIC.A I
mru-cada para a umo. horo. da tnrde. Pouco mais peaaoas que cstacionam nae plata,.
I
depois do meio..dia começaro.m a &fluir formaa aoolhem com visiveia demonatra-
a estaçlo de 8. Bento os peregrinoe cu- çoee de respeito e benevolencia, ae niio de
ja entrada na gare lhea era faoultada sympatia, a passngem da peregrinaçio ao
mediante a apreseotaçiio da competente D0580 primeiro aanctuario naoional.
da.· FÀTIM A I ll8nha de iD5Cll:içio. 0s chefes dirigiam A'a sete horaa do. tarde o oomboio entra
o serviço com serenido.de e cordura tio ona agulhas na 8$tnçiio de Leiria, A. glo-
diffoeii, de manter em tais ocasiòee e os riosa oidade epiecopnJ debruça-N sobre aa
I
peregrinoa 8Mlleravam--ae oa obodiencia mansas nguas do rio Liz para nelas ver re-
pronta &IJ in1trucçòes que lhes eram da- , tratados os sena encantos e do alto do
(13 DE AGOSTO) do.e. seu volho e hiatorico Cast.alo, de ameiaa
A grande peregrinaçio do
--I I
86 qua&i aa due.a horas oe ultimos pe- nrruino.daa, contempla, absorta em exte.-
regrinoa COIUl8guiam ocupar os 11eus lo- se, a planicie imen!lll, rica de hort.aa e po-
I gares, mares, povoada de aldeias e caaaee, que
Porto.-Apostolado da Oraçio
de Paranhos. - O Rev: Dr. Ma-
nuel Pereira da Silva.- So lene I
triduo de preparaçiio.-0 San-
to Dr. Francisco Cruz.-Missa
de Comunhao Gerat.
No dia t reze do mes de Setembro do l
ano findo, a nobre e gloric»,a cidado da
Virgem trouxe nlgumas dezonna de eeua
filhos om terna o picdosa r omagom, aos
p&, da sua augusta Padroeira, erguido.
em tbrono do misericordia e de amor no
venerando Sanctuario de ll' atimn. Mu.itoe ,
doontes em ootado bastante grave acom-
panhar~m • a peregrin~io nfim de im-
plorarem a cura de seus malos, e Aquela
que com razio é chamada a Saude do1
enfermos -Salus in/irmoru11r-envolve•-
os num doce olhar de compaixio, curan-
do uns, melhorando outros, convertendo
alguns, conforto.1_1do e consolando todoe
com a ternura m efa""el do beu coraçio
materna!.
A noticia dos inumeroe favore& ex-
• iraordinarios com que ei;sa miouscula
mns bem orgnnisada peregrinaçiio, que
ni.o perfazia um total do ci ncoeuta pes-
eoas, foi privilegiada pela Mi.e da divt-
aa Graça espalhou-&e com uma ro.pider.
prodigiosa ' pela regiio do norte do paiz
e ao mesmo tempo que propagava a de-
voçio a Nossa Senhora de }'atimn susoi.
iava a ideia de uma nova romngcm, mais
numeroea e mais imponente, e preparava
o ambiente para a sua realisaçio.
E assim foi que a direcçio do Apos-
tolado da Oraçio de Paranhoa, de acor- Outl'o tl'echo da pel'egl'lnaçl.o naclonal de 13;de Malo ultimo
do com o abade daquela freguesia rev.
dr: _M!LDuel Pereira.. da Bilva, ' tomo~ a meira grande J?81:egrin~çio do Norte Na plataforma, parent.011 e pessòoa se òStonde a sous pés por léguaa e légua,
in1ciat1va de orgams.ar uma pe~egrrna. , quo levou a F'at1lll:a mais de 600 por- doa aune relaçoes, em grande numero, fa~ sem conto. Vehiculoi, de todu aa ee~ea
~o do. Porto o. Fat!ma, .P~eced1da da tueneea- contribuu:am em larga escala ziam as 11uns do~podidas. Momentos de. e tamanhos, tran11porto.m para Leiria a
oonven1e~te prepo.raçao rehg1oaa, o extremado zelo e dedioaçào do rev. pois o chefe da eataçào da. o signal da onda humo.na que o comboio d01;pejou e
Nos dina 9, . 10 e 11 de ÀlçO~ efe- abade de Paranh01 e do rev. dr. Cruz partida, ouve-se o ailvo estridente da lo- meia bora depoia era cheio de encnnto o
otuo?-se, na !inda e eepaQOSa 1greJa pa..- &8llim como o eaforço incansavel e a c.-omotiva e o oomboio especial larga a espeotaculo que ofereoia a ~ Catedral
f0Ch1al um. triduo 110lene, tendo prégado abnegaçio a toda. a prova doe membros todo o vapor na direcç.ào do sul, trans- que tinha veetido aa auaa melhore& galaa
todoe oa. d1aa o rev: dr. Crur., cuia fama l da direcçito do Apostolado da Oraçio da..- 1 pondo montes e valea na sua marcha ve- para reeeber festivamente no eeu aeio a
de sant1dade o.tra_h1u. 4quele -~mplo um quela fregu88ia, entre oe quaee, a.em i 1oz em demo.nda da regiiio dos misterios grande e luzida. embabro.da da cidttde da
ooncurso extraord1nario de ~1011 de to. deaprim6r para ninguem, sio dignoe de o dos prodigios, a terra sagrada e mil Virgern.
do, os pontoa da formosa oap1tal do ~or. ~ i a l referencia, . os srs. Joaquim Jo- 1 \'&ZPj., bemdita de Fatima. Centenaa de lampadaa electricu ilu.mi-
te. As verd~des eterno.a 8 O& preceitoa se Eatevea e Antoruo Corta. Durante a viagem os peregrinos nns no.vam- o vaeto tecinto qne comportava
da moral cnatà ~o~am. expostod pe!o ora- ....... ..w - • ..- suoa rospoctivaa carruagerut l'(lzam e ter. urna multidio imensa composta do per&-
i1°: ~::" 1
:!
p:iufi:~:;, e:~adoe :r:t:iiido 4 Na estaçio de S. Bento.- ço e!11 comum, geralmente soh a. presi-
.uaa 11-ingelas mu aubstanoiosas praticaa Partlda do comboio especial. <lonc,a dum sacerdote, .e cantam p1c<losoe
grinos e de habitantea da cidade que com
olee querinm c.onfraternisnr deade a pri-
fructoe abundaotea 8 uberrimos de salva- - Durante 8 vlagem.- A no- hymn~ii de louvoi: a Vi~g_?m. 0 ch~fe do meira hora aoa péa de Deus e junto do al-
çlo. No dia 12, pelaa oito horaa, ceÌe- bre e lfnda prlnceza do Liz - con1bo10 procede ' rev1s~ doe b11hetA:9 tar de Maria. O venerando e ilustre Pre-
brou-ae a missa de Comunhio geral apro. N t t Sé C "t usando sempre duma gent1leza e amabi- lado, sua exceJeocia reverendiuim.a o •
nmando..&e devotamente da mar.a' euea- ' a vas a e mages osa a e- lidnde captivante para com tod011 08 pa&- nhor D. José Alves ('.,orreia da Silva,
rinica OOlltenaa de tiéia na aua grande dral. -Alocuçio de boas vin- aageiros, sem por iBBO deixar de cumprk aproveita o emejo para nn.ma breve •
111aioria peregrinos. das do venerando Antfstite Lei- .E2ru.ciencioaamente 08 seus deverea P??" eloquente alocuçlo verdadeiramente pa.
Pa;"a O brilho O relevo aceptuadamen- rfense.-Bençio do Santfssimo fi11Siona86. Nalgumas eetaçoe~ O combo10 ternai, impregnada de fé e diotada polo
~ p1edoso que tiveram estu aolenidadee para, com curta demora, afun de rece- aeu bondoeo coraQlto de Pastor d'a.lmaa,
auim. como para a bo11, organisn~·ùo e A partida do comboio especiul, c1 ue hn- ber novos peregrinos 011 • por cxigond:is dar aa boas vindna no11 seus bo',J)edes de
exito feliz da pon-gt·iu,~·ùo - a pri· 1 via de oonduzir os peregrinos ùo Porlo do servic;-o ferro,inr10. Dur:1ntc o pen·ur- alguus dina é recomendnr-lhe... que fnçnm
Voz d:1 Fatima
a sua romagem com O'lpirito de piodade ! Peregrinaçio d os Riachos. o balsamo do conforto oolesoo e a per- que chegam os vehiculos contratados ~
e penitencia. feita conformidade com a vontade de ra os transportar.
A bençii.o tlo SantiS&imo poz remato a -Orupo de peregrinos de Tor- Deus. Os servc,i e as senas de Nossa Se.. E la vao, a caminho da cidade inricta,
esta singela mas toc1mte recepçao, diri- res Nova~. _ Orupo da Murto- nhora do Rosario l'ivalisam uns com os modelo consumado de Fé viva e de tra.
gindo-se logo muitos perogrinos para ira- outros em dedicaçiio, sollicitude e cari- balho indefesso, os passageiros do com-
tima e ficnndo outi:os ainda durnnte al. sa.- fé e piedade dos pere- nho para com esses pobres membros pa.- boio especial, quo iniciaram a sua longa
gum tempo t>m Leiriit para jantar ou dei,- \ grinos. _ Confissoes e Comu• decentes da l~reja. militante, multiplican- viagem as onze hora.s da noite, cansadQ&
cansar.
Uma re~pl•itlwel bt'nhora d~ta cidadl', nhoes.
num rn~go ~ltnmento Rympa.tico de rar:i.
_
I do.se, por ass1m d1zer, para atenderem a
todas as suas necessidades.
Entra as pessoas que foram agradccer
do corpo, ma.a com a& suas almas retem-
pera.de.a para as lutns tormentosas da
oxistencia. Para o dia treze do proximo
gentileza, ofc1·eceu um grande cesto com
deliciosa fruc·ta dni- suas propriedades,
,. h
1 1
I "'{ 0 ,.,.iio laboriosa e I a sua cura a Nossa Senhora chama •
c d os, l·rquent .Pt_v -;.Ttuada entra a a.ttençao dos peregrino& urna rapariga de
para. que os p<'regri11os maici !.equiosos se prto n_n a.mden
mes de Setembro anuncia-se uma pere-
grinaçii.o de Viana do Castello, compo&-
ta de qui nhentas pessons, e para o dia
0 J~ t t· in~ a~nto O a villa. do nome Rosa Maria. Ribeiro, de 22 anos
refr ·1geras~em
·~ l'omnndo-a
,. 1>or o<'asiiio da '1.'orr<'s
<'s açao
Nova<;, ,nenviou
ronc mesto mes a Fatima de etlade, de Santo Thomé do Vale, Pon- treze de Outubro seguiate uma grande
sua. cheu;ada. urna luzida n•prol:>entaçiio para depor aoe ~ da Barca, que sofria dc urna ulcera peregrinaçii.o do sul do paiz, presiclid•
p<.'s da Augusta Virgem do Rosario as ho- gastrica o que foi cura.da i.ubitamente ero Ipor. um dos nossos mais illustres l'rela,.
..,.ens da sua veiwraçiio e. clo S<.>U amor J 3 ùe Setembro do ano passa.do. O rela- dos, e dua& peregrinaçòes 81!J)anholaa,
Ascençio da montan a sa- 11101111
h filial.'" to da. sua. cura, acompnnha.do do retrato uma de Dilbau e a outra de Salnmanca.
grada.- Imponente e magesto Eram mais ,lo ,. 1•111 0,, membroi; desta l' de dois atestados medicos, foi publica,.. I · Bero hajam os nossos irmiios de raça e
• · · l e >re do no numero de Agosto ultimo da Voz de cren~·a que impulsionados pela Ftli
sa procissio das velas. - P rl· ,-i<liu hri1lmnl<' e pier1osa Nu 1,:1.1xat a, a qu 1 • da Fat ima. O sen medico assistente, o iir. j que fez gran.,es' 09 dois povos da Ponia..
_ o ven!"rando paroco, o re,·. Paulo "
I
meira adoraçao nocturna na )Jnrque&, sacerdote ilustrado e zeloso, dr. Befoardo Vieir11, Ribeiro. de P onte sula, principiam ja a confroternisar e •
ue vive todo entr~gue a. pastoreaçiio d_a da Burca, declara no respectivo atestado rivalisar connosco, ero santa e ~aLutar
Cova da lria.- Preees e • canti- i ,grei 1
I
que Deu~ confwu a sua guarda, cui- quo a sua antiga cliente, <tue efo tratou emulaçao, nas homenagens de piednde e de
cos. - Bençio do Santissimo ,lanùo com .i. maior t--olicitude e dedica- duiante dez meses sem resultado, «es- amor filial para. com a augusta Virgem
Sacramento.-Missa d' A Iva. •·a.o dos seus interesRes espirituaes- e ma- t:i completamente .curada, nao havendo I do ~osnrio, no aeu glorioso sanctuario de-
t1>l'iaes. uenhuma 1:rap1>ut1ca que pud?sse fazer b'a.t1ma I .
Aproveitando 0 ensejo para visitarem I urna cu~a tao C?'!1plet~ e perfe~ta, sendo I .
·~·
Dtt• ,' lii" tulio O tlin ,le se:-..l:1-f,·1ru, H'"'- 0 "randioso mosteiro da Batalha, padriio, necessario adm1tir o rnt<•rveuç:10 d<> um Vistoncte dc llfon,tel/.o
------- ...·----
p1,>ra. ~o dc>C'Ìmo uuiver~ario da ante-pe- u-:mortal d:11, uossas g;lorias nncionaeti, poder _:sobrenatural para <'xpltcar o fa-
null ima aµarkao ,lo ~ossa ~nhorn aos os per('grinos em vez de partirem dire- I c·to.,,' Sao estab a-; i.uas palavras_textuaes. ...
pastorinbos, numerosos pereg~1nos, de ~ c·tamrmto para 1'':itima, seg11iram em ca- À uma bora da. tarde o~g~msa-se, na
das ns classes o condiçoes soc1aes e de di- mions para Leiria, onde chegarnm no dia forma do co_stume, .a proc1ssao da Ima-
verws µonto~ do paiz p,·t·cor:i:.:m 11. p,• ou LI do manhii , e ero cuja catedral ouvi. gNn;. que e ~-onduz1d1~ oos hon~b!o~ dos
em vchiculo1S de torlo-i os fe1tios e tam~ j ram a santa Missa. celebrada pelo vene- ~erntas da C. a peli~ das appançoes pa-'
ORISO D'UMA RAPARIGA
nhos, as l'strada.s que conduzem a Fati- rando Prelado, que lhes fez uma tocanoo 1:i, a capella das m1ssns. O rumor pr?<l~- 1 T • • •
ma. prntica O Jhes minir;t.rou a S:.igrada ('omu- 1 z1do polo fluxo e. refluxo da mult1da~ :Numa c1dade de pouca 1mportauc1a,
. d
8 obre a. t ,\r e, pe .
la not'te adeante e n hào
· .
I tomada , .. .. . I .
do enthus1asmo,. que se compri- o que talvez nem se encontre nos mapas,
d . t · t ·- ·
principalmente :is primcn·as hn1·a11 <la ma- I Oc 1'orres Novas segu1u tambem para ~~o .:i- passage.m o tor eJo! aH pr?Ces e ~presentou.se cer a ocasmo um~ comu;..
nhii o concurso ,lo pere>g;rinos intensifi-1 Fatima um aprecinvel numero de romei- c,mbcos,. os , ivas e aclamaçoes a y1rgem, ~no pnrn trntar de certo~ ~egoc1os.. I
ca.se dum modo a,-~ombroso òespejando roi,, toclos. socios da .\t;sooin~ào dn .)uven- 0 a~enni_ dos le nço~, as palmas v11Jrantes Fazio.. parte desta comissao ~m JOven
corno mn l'io giganle.'-'C0 v<'r<ladriras ca.-1 t11de ('atholica do.quella importante villa., e- - J opet1das, const1t11om urna >,tena gue I ei.1genhe1ro, qne por ò~s~raça, tinba per-
tndupas humanns na l'asta bacia do lo- t•onstit11iodo um grupo presidido pela fi- nao .P 11 rece deS t e mund~ e 08 olhos de to- d1do tocla a crença. rehg1osa.
gurn incoofondivd de padre e de pastor dos ,:nuDd am-se de lagtimas de funda. co- _Hospedou-se ni1; melhor. casa çla 110".oa.-
oal dn9 apariçòes.
À s
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· . - .
9 01 as <a no1t<' 1ea1isa-i,u 111 u 1~
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, n ·.•. <l'almas que é O rov, Joao Nunes Ferrei- mo~ao.
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"' o d as veJas, rn ' riaroc o e • . . .e ro e orres
d T N
. .. . I çao, na qual hana urna Joven sympat1ca,
He>guem-i.e a missa ofll'rnl o sermiio rlo engenho niio vulgar e sobretuùo de-
urna vez o. magci,""sa P1·oc1ss
· .. o-, fll'l'gado
, pelo eloquente nbnde• de Cette grande pierlnde
a que imprimem um sin!.!;11lar reake a pre- vas. .\ Murtos~ ••m 1011 "g'.ialmPnt~.. ao da pcregrinaçào do Port,o e a hençiio do~ E' n.chaque d~ quasi todos os incred11l01
sençu. da mnior pnrLo rlos perogrinos do loca.I que a Ra111ha <los Anios sant1hcou d t ' • _ . .• .
:r to . I I '. 1. . . . f ,: l ,·om a .sua presençn d sive>l umn hrillrn.n- ..,,oen es, quo renova a commoç-ao geral. o n1i.o conhecerem a r_eh~tao, e po~ ~880
or , a 1ne, ne o 1"11 '-<'1 n < pto un< a '· e . ., f'JI ' - ,1,ntre _outros i;acerdoles, acompanha mosmo se julgam no d1r01to de a ndtcu-
torlos os fieis de e.mbos o~ ~p,cos que ne>la. ti• P1e1ac1O " 8 l 10~ seu'I, que nao re<:ua- Jesus-Hostia 0 santo ,Jr
• ., I ·I ram pel'ante a'> fad1.,,as do urna longa Jor • ·
C · r
ruz, cuias iznrem.
tomam pa rto o a boa oruc-m <' rep;u nru a- •. "" d '. . - 01·~òos os doentes soliciatm mudamente Niio deve pois parecer extrnorclinnrio
d ~ com qu~. se r1e~(')Ot'O . , .:, o prmc1-
Ia d Pi:,ue · · nada . .· em .cam· ron por e-stra ns quasi m- h e1i1rnc .. 1o-li10 a mao - .
ung1da e sagrada.• que • o nosso• engenbe1ro , . . segurnte
no ella .
pio nté ao f1m, em (111<' so canta o rrerlo tiaEnds)ft:iveis. d d _ d Te-rminarn as co1·imonias oficiaes com a ao da sua chegada escandnliznsse aque-
de Lourdei;. " I zcn,·a. a. to os a evoçao os pere. ben •iio ernl e . . .- I b , 'd' I to<l
rrri 1108 sobretuilo do~ Jiomens e rapaZ<•s ~ g ~ PI or1ssao <ijle reconduz a oa ge_nte metendo a n 1cu o as u
O R e1. d o Ceu e , Ia t c•rrn, ocu I<,o ~,,,, i "'
que 1,e' a~sociavnm sem ., '
respeitos · •
humanos ' ' a Jmngem dn V1r
~ gem "-' sua c·apcli a. ·
co1sns d a re 1·1g1~0.
·- . .
as espocies de piio no ~1'11 Rncrnnwnto de O com a maior p:ravidade e compostura A consk'rnaçao. da fam~ha era goral e-
amor, n. Snnti!.Bimn l' Angm,lis,;imn Eu. nos nctos rle piedade collertivos. A d b coml!l~ta, no me10 d~s nsotas dos com.
cnristia, é expo.sto pt•ln prim cirn. V<'z du- As confihsoes de pessoo9 do sexo mascu- e &"dada geral. - No pa.nh1;31ros d<:> engenhe1ro.
r~nte n n_o~te nn Cova da Jria a 01lorn- lino, unicas até hoje anctori~aclns nos grandioso Mosteiro da Bata- A J~ven esconcleu entre ns miiJS o re.
çao dos fie1s sohré um t~ono do luz<'s e Sanctuurios da C'ovn da Tria nos dias 13, lha. - O Santo Condestavel D. to mais v1:rmelho _que u'!1a ro~a.
de flores armado c-om m111tn ort? e gosto m«rcè da falta de sacerdotes disponiveis . Passaram-se nss1m mmtos rhae, rep~
DO ~ltar-_!Tl6r da Cnpoln dns_ m1ssn~. para atender todos Oli que precisam dc Nuno Alvares Pereira.- Genti- Lincio-se a mesma scena a bora d,ns refe1-
E entao q_ne ns almns <'le!tas ah pre- 1 reconor ao trilinnnl dn. penitencia, ele- leza e fidalguia da hospitaleira çòes, apenas com pequenas d1ferençaa
eente>s ou cfo,persns polo pn1z quo, nnm varam-sc a muitas centenas, e niio foram _ • • acc\dentnes, . . . .
fMl!;O de o.m_or C'. 11',Pneros1dndo, 8(_l ofe>r~ mais numerosas porque a maior parte ja populacao de I e tria.- Regres- (.;hegou emf1m O cita.. em que O engenhet-
cer~m _a Jnst1ça d1vrn~ <'~~o v1c~1mns de se tinham preparado nns suns terras com so da perep-rinacio do.,Porto. ~o, <l:J:Aclo por conclu1do o seu trabalho,
?'1p1n~ao pelas <'ulpas rnrhvtdnaes e pc~as a confissao sncrnmental para. poderem fn,.. • • _ 1a ret1rnr.se. . .
1nir1111darles roledn·m:; da I\OS<a Pntr1a, zer a Comunhào em Fatima. , - Prameiras peregrinaçoes da JulgnYa ter fe1to obra ma-r:av1lhosa, 9!°
volv11m ~R olhos ~111 _o pensi:tmento parn. ,Te- Desde 08 cinco horas da maòrugada até H h tu penda, ~· ~m ares de tr1unfo, exph-
s11~-Host1a-a V1f"t1ma por nntonomns10- <'e>rc·n dn.s duas horas da ts;i.rde foi clistri-l espan a. cnv_a enva1de<·1do_ ~odos os seun planos noa
am1gos e a fam1ha.
I
af1~ do aprc;,Pntarcm ao Et<'rno !'~e em bniclo O Pào <los Anjos a muito,; milhnres
umao <'_?m F,le " 110 mc>s1.110 ""p1r1to d" do fieis que pnra O rec-ebcr1>m ~<' colocn. I Quo.n?o a ?rnnca e!;taL11a da Virirem I O desonho ?Stava realmente excelent.e
.
repnr11('no e de.~nvrn.vo:.. o mc<'nso rescen- ,·nm . em oxtensas fila1, duplns, cujas ex- do Fatima fo1 nova'.nente collocnda sobre e ~s,. seus am1~0s clavam-lh_e os pnrah~n&
d1.>_nte da9 1111ns ndo! nçoes o rln11 1mn~ su- t.romida.des chcgavam por vezes attli ao o i;eu pedOt1tal, o I ov. A bado de Cf'tte poi ser term1~ada_ ~~m tao ~om euto
phl"M, o 011 ro pr,,e10~0 _do r1>conhec1men- moio da e,splnnnda. Sublime e emocionan- 1 tornou n. ,erguer n. vo2. clnra, forte e bem I urna empreza. tuo d!f1c1l. No mt.'10,. porem,
to cln. rl'n.l~,;n o clos rl1r1>1to~ dt.'_ "J?<;ns, e n ui Pspectacnlo, que impresf;ionava pro- timhraùa pnra celebrar os Jout'ore1 de <le todos esi_;es el!1g1os bem morectdos ou-
m;vrrn. n11r1:lore ÒO!> S!'US ~n<'r1f1i:_1oi, da11 fu nd;~rnente P romoYia nté :is l:igrimns I Maria e dirigir-lhe um ade~s terno. e ve-se urna Juveml, retumbante e estron-
suns ren1111r11111 <' clii!'! snnfl 1molnçoes com- ,;nodoso om nome dos pe>re-grrno9 da cu)a_ dosa gargnlharla, que fez voltar li uma
~l'~i,adoras.. No meio clo sil<>ncio e cla so- de invicta.. Terminada <•fitn breve a llocu-l todos os ?ihos pnrn o logar doncle 11nira.
l!il'lO da nr,1u,, ~ luz rfo pr11ta d<> u,m pa_ o Posto das verificacoes ~·ào de despedida, tocla repassnrla de en- 1 Era a J0Von, que mal podendo contar o
h1o ~ formoi:o hrnr 1111q11l'l11, ,,~tanria pri- tusiMmo e de sentimento, principia a riEo, a.pontava com o dedo os pluno& e
vilel!:inrfa, onde cn,ln. pC'dra t1i teste>mu- medicas. - No Pavilhio dos debandada geral dos peregrinos que em dese>nhos que o engenbeiro julgnva uma
nhn de um p,..,di<Yio rlo Cl'n, o espfrito doentes. _ Dedicaçio dos ser- numero de muitos milhan,s .,; oncon- perfeiçi'io.
alh<'in~~<' maii- facilmente rln!l r>rMrnpn- tram na Cova da Iria. Urna grnncle par- Ficou tudo embashacado sem sober •
ç<1es rlo mnn<lo, n oraça9 é mnis intema VOS e servas de Nossa· Senho- to dclles mormente os peregrinos do quo ntribnir aquola alegrìa louca.
e fl'rvorosa, o rf'<'olhim1>11to torna-se mni11 ra do Rosa,rio.- A miraculada Porto s~guem sem demora. para a histo- - Nii.o nos saber:is dizer porque te risP
profondo e a mnltidiio npeimr do frio e rica ;illa da Batalha Hfim do visita- (perguntou o pae meio znngndo).
clo rlcsconfo~to rlo lornl no nr livre, p1>r- Rosa Maria Ribeiro, do Porto. rei!) 0 templo m, 11111'm<•ntal do mesmo Eta porem, continuava rinrlo sempre •
mnnc<'e ,le JO<'lho11, reznnrlo e cantando - Procis,;ao da veneranda Jma- nome o grandioso mosteiro annexo e bandeiras closprej!n.das O a11ontanclo com
nnm nrPito 11rrl1>nte cle p-Jnrin, nmnr o rC:. o tur:iulo do sol<lado cle.,oonhecido. E' sou implaca.vel dedo a pianta do eng&o
pnrnril'o no RPi imortnl clos sreulo!<. gem. -A Missa Oficial.- Ben- precisamente neste dia qne II Santa lgre_ nheiro.
Anos .a horn rfo 11<loraçiio N1; comnm, çio dos doentes. ja, cujas glorins cstiio Pntretecidas com .Este ostava pali.do, mal poclenrlo repri-
a pereur1nn1>no rio f>nrto. Pntiio Jn pre~Pll- as glorias cfo Portugnl l"ele>brn este ano mir a colem que m augmentnnùo wmpre
te nn quasi totnli<lncl<' rln~ i:ens mem.- In vigilin da Assumpç-à~ de Nossa Senho- com o c:rescente riso da joven.
broq, fa~ n snn horn privnti\'n cle n,lorn- A :i.flu'lncia de doente& ao PORto dns ra ao Céu, em qno as roduzidns host-OS Por f1m, fnzendo nm grantle esforço
çiio, m~ntnn1n ~<1mnre o mnior rl'ST>Pit.n e l'erificnçOC's merlin,s para alli !;E'r<'m ~usitnnns alcançaram nos campo& de Al- sobre s! mesmo _ili~lhe:
danno. 1nP0lll'l'OC''1S TIT'l\rns de nma piedn- ohimrvndos 8 olJterem 11, d1>,;ejnòa senha cle 1,11Jnnota. um dos mais assip;nnlados --«Nao sn hera <l1zer-me o qne ha no-
de ~nhr!n o ht"m formntfa. 1 ini•ress.. no rei,pectivo PR,·illiiio mio foi triunfos de que ha memoria sobre 09 tn,lo no9 ml'U!< ~e>senhos para. lhe causa,.
Poo _rP...,ntP 1t l'~t"" <'nltos 1>11rPn,li;.11,fn~ inferior a dos dois mezes anteriore&. Presi- 1 numc-rosos e valentes terços do C'nsto. rem tanta r.ll'grm? .
n J1>qm.TTn~tia a hen,:iio com o Rantissi- rle no scr,·iço de> inspec>çno medi<'n 0 rlr. In. Ao espirito clo_ cris~iio e do pntrio- -Estiio mnl_ feitos, respondt.'tl I\ Joven.
mo ~n<'rRml'nto. Pereira G<'ns da natnlhn director rlo Pos- ta assoma ne.,;te drn, mmbnda de luz e Esses trnço& tao cnrregaclos e esses pon-
Pnr fim, AB onMro hnrn11 e mein dn to. O access~ é reguln,lo' p('lm; servita, e respla.nclecente de gloria, a figura ma- tos quo mal se porcebem.
mnnhri rom""" n lnn"'n R<'riA cl<> mi~sM, esroteiros, transportnndo aqneles 08 doon. xima da nossn epopein nncionnl, o Snn- E ns coresP 1...Niio,. exclnmo11 ell\, !ol-
C<'l_"hr~rlnR n.-lo~ Blll"<'ròotP!! ""r<'OTÌno11. A tes e fii,cnlisnnrlo estes a.,; entrmlas. re- to (',ondestavel D. Nuno Alvnres P erei. tondo-se para os nm1gos clo 1>nj!cnh~1ro,
pr1ml'1rn I, n ,lo rev. rlr. Mnrrn<>l Ptfnr- rnnt.e 08 modiroi:i vae dei;filando a inter- ra. rorque lournm estes desenhosP E do1:xou
q11e11 1foq l=:nntoq, nror""'•or <lo RPminnrio mirmvel thooria daR victimns clo i;em nu- 09 perep;rinos, depois d11, visitn no mo- sair nova gnrJ?nlhacla.
do l,<>irin A <'fll"Pliio rlir1>Mor da ARi-ori 11 • mero de mal<'s physicos quo afligem a po- numento,. j11ntnm-se no largo frontei~o. e O èni:i;ei!h?iro vendo os ~eus t~nhnlhoa
çiio <!0« ~"M"M rle Nos~a Senhorn do no- bre humaniilnde. viio partrndo ponco a ponl"o, para l,c1r111, nostos a rulirnlo por uma ioven 1guoran-
8nrio rlo Fnt.inin. C'onduziclos !"m macas do Posto pnra o onde a populnçiio os aC'olhe, corno a vin- te, pl'rg11nto11-lhe .
I
.AAAi"'t<>m n 1>ll0., entri' ontrnR peRRORR, Pavilhiio ou tendo iegui<lo para la por da., com a mais captivnnte l?<'ntileza e -Sane topoµ;rafiaP
mnitos <'.,<'otl'irnR 0 sen·it.nR, 0110 ~hc>m, seu pé o-'3 que o porlinm fnzer, o& doentee a ~ais fidnlp;a hospita!iòade, ~11rt1nfA: ae -Nào, scnhor.
com n mni~ viva e edificante devoçito, 0 raznm cheios de confinn('a snplimndo a pnmeiras horas da no1te, depotB lo ii.:- -E dei;cnboe
Pilo dos A.njoa. cura dns suas onfermidadOQ ou ao menoa , tar, dirigem-B8 parn a ostnçào, a. me<lida -Tambem nio.
..
Voz da Fitima •
-Tem visto muitoa deeenhoeP Corri rnrios medicos 01,pecinlista.~; anali- no C!btOmagQ. Q11artu foira ùe Trevas de;,- Barro;;ai. (Louzn.da) i Jul~eta Padr4o, de
-Sii.o oe primeiroa. ses de 118 ngue et.e... te nno e~tnvn elc tiio mal. que nnda con- ldiiOil (Barrosas); .4melia doa Santo,
-Eutilo admirn-me muito o aeu ril!IO Em 1009 corr.sultei O Snr. Dr. Castro sen·a,·a no nstomago, o t.inha arrn.ncoe quo Pinhal, de Espinho; Antonia TI86toa (em
e parooe-me muito ridiclllo eecarnecer do Froire que, uomo os outros, clis.o::e ber in- se ouviam no nn<lar do ('ima. Minha
que niio robe.
ti-1
curavel; mnndo\1-mO noi; bauhos do Esto- lhn foi J;1 p'lr 1\<'1\.'0 ,, vllio borrori~adn de Carval/io Pacheco, da CoviJbi ( a cura de
uma gravo oofennidade); Eteloina de
Nesta al~ura, alti va e mageatoaa, le- rii com 08 quafo sf'ntia algnn~ aJivios. vor o Mtndo Pm 11uo élo osi irva. Viroi- urna filhinha que sofria dos oovitloa); I
,ranta--se a JOveo e pcrguntou-lhe: Por fim 11<' lt'mpo, tond., um ataqut' mo paru ~o, n. Sonhnrn do Rosario •fo Elvirll Maria IIe11rique, Ltlll, Travesaa
- Conheoe a fundo a religiio catolicaP de r;ripo, pu:.1 i-.inapi.,,mos no<. pt>rnns que Fatima o pam. o i-.:~l(rado Co~nçào cle JE: ,la (~aria, 22=-T?~res ~edrae (a cura de
-Niio, rt>~ultou rt•bentarom-me, ubrindo burncoi,. sm1, r, promctJ-Lho!l com mu1ta fé de ~r um abcesso); Enul,'! Fe,o, da rua da Pra--
-Ja lou a Biblia e, em particuJar, 08 Andavn scmpro num desospero, horas cor:11 ouvir mis,111, ,i l'l'N'bcr ,Jc,su!l om mou poi- ta, 184-2.0 Eaq. L1sboa (om doençn gra.
EvangolhoeP comicbiio nrdor o doros. Era um coustan- to 'SO mo fo,-.~o 1•0111·<'<hdo o grande mi111r v• de um gonro); Antonio de Ftaue,re--
-Niio. te 0 ho:·rivel sofrim,mlo quo por veze, gre da stili eura. J,01to quo choguei a. do e Sili-a, de Mortogun; Antonio Pe-
-Sabe O cateciamoP ml(, rotinha me'!<',. do cama, dizf'rnlo o casa fui pro1·urn1· 11111,1 rlas filhns delo reirll Man,o, dos Matos, Espite <duaa
-Tambem niio.
-Poi& eotao foi o senhor altamente ""I Ex.mo Snr. Doutor C'nstro l•'roire qut', pnm mn vir hm.c.ir a a~ua . ..\ssi1.11 quo a graçns); Sera/im da Silva Carneiro, de
:ùém da antiga doeoça, tioha varizes ul- menino l'hc>gou :i miuhu. ,·ai.a pcguc1_ !he Pardelhas, l•' nfe (umn. ferida numa pe~
diculo e procedeucomo um grande e,tu.- cero~n-~ ou ulccrndas muito profumhs, I nas miio~ ,, u fiz nint>lhnr tliante dns 1m::i.- na lmv-ia 1<oi11 mezosl.
pillo, quando todoe os dias eecnrnecia da falnndo-me numa opernçii.o mae niio me l gena. 1-:11 fiz o nw,rno.
religiao. l\l'On-.clho.ndo ~ faz@-la ... 'fendo este de-
Este facto ~ hietorico e _urna pessoa do I son~nno, e ouvtn1o ~a?n: n ~~.ma _~ nr. nhorn do Rosario d,, l<':iti_ma e di&..-.e quc
11!'660 conltoc1monto e amuade pode até Dou~ora D. Maria J ll1Xa~, lui consult_n- fo~e n•sa1Hlo p1•lo 1·am1!10 t• ~ésse. a
citar os nome11. I
Doi-lho uro c•upo iln :w,un <lo ).os~a 0 1.-
, hl d~7.('ndo-mo C8tu. quo w_ rec?lb<-'_ndo ao agna 1.odn n. bclwr ao po.1. O po.1 ass1'!1
-··
VOZ D A F A T IMA
I hosp1tal para fa7.er oporaçao ll~na boa: que bebo a ugua <leiton-se para traz m~-
mn,, corno sou reb<>ldo a. opN·o.çoe.s. o icm- to nflilo. Dai a po11co 10\ o.atou-se e d1&-
po p,h~a.va e Nl 1·ont1nuiH·n pNor,111<ln I se: 1 :i aiuu f<'l!:-1111' 1,..m, ,•,tou mclhor, Tran;:,pnrte... ... . . . ... . .. 7G.tì02$45
Papol, compo~i~ào e impres-
Abrigo dos doentes Pere~rinos sempre.
Constou-me ontàc> quc umu hoa meaiua
viio-mr bus1·11r oulrn copn delan.
....-u. ooxta t'i•irn Santn wrnon-me a nrnn- siio tlo n. 0 .'i9 (3.5.000 oxom-
plnn,,;) .....• .. ... ........ 1-954$50
.Julin ;\farque.-1 :\forgado, t,1m o cnntliìn dar pedir outru ,·opo logu do mnnhii. Uni
da Fatima I <'i-pocial do curnr com a av;ua rio .\osha a pouco hw11nto11-~", foi oté o.o barlwiro" ;3(.ilos, uxpodiçào, gnn·uraa,
caminho tlo forro, .;>t<:••• 361'45
Transporw .. .
V. N ......................... .. .
I Sonbora do Ro,.,\rio do Fatima o, fazou- saba,lo de .\loluin foi truhalhnr. Gru~m,
5.117$;"\:i llo novenus, resnndo o tor.,-o do .No~t>ll a Dens, alo hojc- l'Pnt,...,,• wmpre muito Ontrns dr~p<"z11, .............. .
1>$tlll Sl'nh'lra 1111 andava do pé inns vendo qu<> I bem di~11osto.
liOSOO
D. Tirra d'.A(m,.1dn Muwaro- hro\'O iria p'ra cama. Numa dae crisoe Foi 11111 mil:tl(r<, t •111 r11pidn quo tocln ~Om:\ 79.088$40
nhas... ... .. . . . . ._,
JObé Alexn.ndre P<>r<.>irn ... ·..... . I
20$1)0 tiio c.:1111tOHO.~ tlo suportar, som ser ap~O: , a ge11te qu" o pr1•,vnciou ": conven~ll)I
5100 I '1811~11.du. o perdt•udo o ncanhamonto, fm qua :"l"oss11 ::ll·nhorn do Ros:1no clo. Fati- SubscriçAo
- - - - bat<'r :i porta daqut'la cnrido~a monina1 ma por it1t1,n,•111_·iin ,la su:L milagrusa.
.,.l.J,~.5-; pcdind'l-ll1e quo me tro.tn1:Bo o promet1 agun o t·11ro11.
• urna perna d1• c{•m om tamaubo nnturnl
I
J~u voi, 110 clia J:l ,h• .Tunho 11.gradP,'l'l'
I Novembro de 1926
n N. Senhora, o. qual fui 10\nr a Fatima a Nossn ~e11hora clo H=rio da Fii.tim'.\ José tl'Olfreira Rnrhns (com dez e.cu-
- - - -- -- -- - - - -- - I ao fon do 4 mcses, om 13-10-102.'3. Justi,,.. o l.f>r 1mho 11111 dwf,, d,, fomilia quo ta.n, ilo" n sim corno os 11<1g11int8'), Mnria Ad&-
simo é que proolame bem alto o nome ta folta fazfo u <JU:ttro meu•naq que tem. laido Ferrcirn, Antonio F11rtMlo Mf'n-
A rnor:11ln tle .José do, ~a11tos i5 un Rn:• rlonça, Antonio C'orreio d'F..ll('(lhnr, Artur
AS CURAS 1 t:\ntn~ v('7.E'~ gloriooo c.Ja dulcissimo M:le
do C'éu pontlo-~e hom evidente tuota~ grn- Gonçnh·r~ ( 'r,ospo n.0 10. <·nn• ~forinno d'Escohar, Jo~é da Rn'ltl Rodri.
çn11 olìtidn~. l•':t('a-se luz nos ricscrentP~· • gues l\forin Gomcs Felix, Cu11todio P&-
. DA F A T f MA espnlhe-~e n fé pc,lo mundo. Sii.o pass:v-
tlo~ 2 anos o, com a grnça d(• X. ':ienlwro, I
OUTRAS GRAçAS reiri; d'E~,·obnr, lnes r,. Travn11sos Alva,
,foaaa 1,,'0noltli na da Silvn l\faria da
------- nào l'oltou tao dolorow sofrimento». l'rouwtPmm puhli<"a-ln;; e ,·l"t>m _agra,.. C',~nceiçào~ J<'r,•itos,. :\fRrin Teodora Fe~-
E m Il 1a F erre Ira 8 apatelro, rlt• Riat'lw,. Maria Franclsoa Mourao, Roa d,i ttou '..,.,t.- . · •
l<'Cé 111 , :i Xu..., a S"nhor:1 do Rosario da ro1rn, Jouo de Rr1to Pacheco, l\fnrF:an.
Jn de Lcmos .:\!agnlhii<'s, P.e J ~ Tna-
~re,o , · _ ""' P or t o, c:;ic1·c1·c.
V 1sto., .,,.,, .l'atmn.
J)ulcc dP. l/afo.f pi-ofossora em Lisboa, 1c10 · d'o1·1vo1rn, • Lnz ne ~ C'orvo 11 10 '.nlosqoa• .
«Choia dl· I l'<;Ollhecimt!nto e gratitliio «Santo J11gar l'lll qm• ., ..obrenaturl'.i b • r· ' d ., · 8 line umn nrn,. ta (20$()()) Moria d' Almf'iila l'into Lao-
p nrn com 1 ima 10nh o, pru·:1 ponotra em n6s,' nté o.o mais
L :\t-ìt' 80.nt·rss· . . t· d c uo n h•1·0 no 1111 o nOt ' .., , ,
•. • · · ' 1n imo aa 1 c1· 1.. Reutriz JlJ,co·M de ;llnura, rt>ntina cl'Anclro.do Hermene11-ilclo CoL
sua glonn ° cumprimonto da miqbn pr0 n1Jssns ulmns, 1idda11 do c•crnsnlnçòos div1 - ~~~ J:in'{~i.do Santo Antonio, Coirobro; ta, ,Toso d'Oliveira 'xn,·ier, Porfirio l,ln.r-
mossa, ~omumm~-lho n cura. 1·omplcia 1fo nn,; ! érlionina 1',; 11 ,,ueira J,'r, ire, <lo C'Mnl do tinl'I Pontes, Rita Trindnrle rios Santoa,
umn m,nha ,:;0bnnha. do 2 anos que, ata- l'im palri\ra.-. ,.jmplcs , 011 l"nnt.nr o qtH' O · li •r·•o do urna folirinhn · JJB- (20$00) Mnrin da G16ria Alhnno San-
cada de uina. m1m1ngit,1 · uro, tlS m<' H• :.,, . • ' •• . •
. , com o ùaral'tc,r ~ pa&ou com1go. · sr <'omn ('nutinlio O,mveia rua los Antonio Ro<lr1j?n<'s, Antnn10 Gomes,
de fulmmnnto: S? ruro~ :m dois dias com Prom1•Li a N'l,.s:t. So11h 11ru, cnso ouvi:-,- 1 ~w <, _
10
rl t ohnlho 07 Tielom '(Li~ :\I;nncl Pinto Moroirn, neolinda Almei-
• a :igun d,, l<utima. 1'01 assim: ~o dia se 1La orn1;iiPs do tao pohre pO<"a.clnrn, ,r ~~) n,asla~·o.roito 1 anoo ~frio. do nariz· eia Anna Forroira Guilhermina dn Pi&-
30_ de Junh? do ,c?rrento. ano adoeccu a n .fatim_n a~ndecer aa $1:ranrios ~aças que 1l rl:tilJ~<-' . n \de ,-; ~a 011 d'Ali e, da Quint~ cln:le Chnva" <cent~ o d~z f'S<'t1clfs), C'on-
m~nh~. so=n._. u ~o ~1!1.. 2 de J11lho )ho ped1a. Ji, <'OJ?O tam bea lfn_o, acollw dn Ron Vista Alenqucr, a rum de urna coic;iio Lopes Hroz, Jul,n. Alme1òn, Car-
1
fui nsit~- !1· .-linhn_ 1rma dt8$(.\.-me ent.n_o s~mpro com •:nr1nho,. os ,1-11., f1lhos, :is- . 3 10 rndtmn om peri~o de vì,la; mina Simòes Frnnr.o, Alice C. ('nrrilho
quo o mcd1<'0 !ho tinh~ acon<:oJhndo re,-1- stm Eln '-"O dtµ.noo v1r t•m mou 011x1ho. ~ 1"'~ ~ ra .11 raujo de s,m&a Amorim Louro Gnrcia Mari!\ Amelia de J,'rt>itaa
g_nn~·~, porquo, s~n. f1lhl?-, &e e.~ca1~a.,so, Tinho. dei,ìgnaclo, o dia 13 de ~unho do ;1,~ll~)~iint~t dn Ln1tnn, Vnlbnm, a cura d~ Fnrpoln, C7on;lossa do llforgnricle, .lllnria
fic.:;11·1~ ci'p.a. hntuo, <'h":1:t da . coof1nm;a corronto auo. qunndo unrn terrivcl toi;.•e
n11; ( OTJSOl~dora do~ .\.thtos, incuti em e tomporaturn se npn~crornm rle m1m rl:~11.<loo por tre$ juntaa m"dicns; Mnria da I brinho Augu~to que ORtove desen- Ribeiro ,la Silvn (20$00), Maria Almei-
m,_nha 1r11m,. espornr1c;:!'- no protccçào da afect~ndo-m': os bronqu1oe e A. bue do ~o-•ti de J1cjn ,1 rtiuaa, run da Sooit><lnile C'nrmo pl\.<;Son, Dnronr.za do Nora, Frnn-
(20$001, Cloro. Mont-0iro, :Moria
1\Ino _ Santf~:,tmn e !101;-lhe umo pequen., pulmao d1ra1to. Pa,-,;iivn act no1te~ senta- Fnrmacf'uticn. 08, r/c, J.i,,boa, em cfoença I dsca d' Almeida Vnsconeelo&, .",lllt'rtina
porçao d11 n~ua clo } nt1mn.
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da na cnma u , om fnlt:t tl<J ar. limha fn-
·1· . t· grave , 1o sua mu , '"'
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-e, l)e//ii n de Matot l' 'zeve<lo Giriio ('omfossn de AwvE-do
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·'. in .!' irma com<'~oi1 o~o n fazer-llw m1 in nào q11er1_a !111~· l'tl par 1,;so. ne~·.•· le Cnclaf,tz (Gnviiio) estan•l'l doente ha- Deodata AmeliB Mnlnto, llfnria do Rosa--
aph1;a~s _ron~ n rcfor1?a agun, t' no d!a ei;tndo mo, on_ 1ns1st1 nté qut' obtJve h_- ~ia seis moses om porigo de vida: Ana rio ('nrdoso, Mnrin llelenn P. S. Pim1>t~-
S m111h.1 sobr1nhn_ <'~tn, a melhor. No dm cença d~ Méth~o e do11 m.eus para reah- Santos Muuricio de M:on,aLnto (Alca.n~ te! de Mornes, Filomena Mornes de )h-
4, e.~tnvn ro~1plotamo~to curadu.
I
. ~i\r a nu_nha. nn11:om "'l,1'1nt.11n!. Uma \'1'7. nn) cm rÌM'OII cl~ perder uin hoi doente: rnnrln, Cnrolinn Jsaura Lopes ('nriloeo
_!!:_ogo-lho, -O~hor 01rE'Ctor, faço p1!bh: I 1_,i., roceh1 u. ~ngrndn ( nmunha~ l'Olll ,1111 l'ictor Fe.rnantles de Ahlegnlega. (doença ( 20$0IJ), l\fnrin Pnnln nentes, Pnlmira
ca~ esta co_m!1mcn.çilo que, rinn<lo gloria. a fer"..or co1u? uunca <'~pcr11nt•nto1 1! ? 911<' do rnsl<•stinos) i Ìlo.,a da ('oncei('flO Mo- cln 1<:ncnrnnçno Moui-inho, Ani\ RORa },lon-
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l\Ine Snnt1_sa11nl\, <la llm grnnde prnzc,r enlu_o ,;onu nom ouso des1·1:~vcr. l<dtl'-e, r, ira de LiRhoa (hV8wrismo): Uma ,e- toiro Doptii;tn., Filomona .Angu!'-tn Pnia,
, ~nit hnm1lde dcvota11.
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ATl·.S ADO
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l:igr11na.~ a11 quo n<>ssn ()('ll~tao brotnrarn 1
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d<" mous, olhos I Assisti ii varins l\Iissaa e n 1i ora o is on ...-mo
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on~e"nido O bn- J - p . ~ 1·nr Mnria dM Dores Ta.
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ti~mo de ll'es c·rE>nnçns de 1, 5 e 7 nnos; ,·ar<'s de Sonza (70$00), Mnrin r,int ,,.
depo1s aprmumo1-mc da to~to ~1r11cnlos:1 Manuel .4 ua,i-~to de Pinl,11 J.npt>s, da Bnrbas, Lucia d'Olh·eim 1;onre.s (20100),
nes • 11:1 i , . ..,. ·1·
' para h<'hl•t· dnq11ela puri. ·nna agun qu_u 1\l11rt05a; .1I me/ia de JeAtu Pt,•raria, de C:,n<lida Vt111:mlo Snnto11, Folicinno Lo..
Eu Ayrea r.nrre111
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Sri-es ' dou- 1 t(lm. dado su.udo o for\'O a tanto~ docnt1- S t. b I · l'
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O 0, osso nunca ..en1a
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Liab~, m=1co mun1c1P'1L ~a /reoue111a ivc O q'!nnuo ·' " ico ~~ 1c>xa~inou . •· paiQ, rin. C'nvilhii, tonrlo p,•rdiclo os aen- Rnrronto, M11ria lrr.nhl'I dos ~nntoQ Jnr11:e,
de · R,arJ,u.,' uteitol q"e · Jlur,a Ju.1é
· l<'cr-1 c,ou u.cl1111rado por o puhn:io r!'Splrar hn- ·c1
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re1ra, ,le e a110., I e uiaile /1llin di! Prm1- , amen o e lii.o o;1<, q1u 1p1or , "~ 111;10 cl !=; • Braga um:1. gra~a .. J • Mnrin Jo ,1 P<'clrm~-, Rotto
. • L'. . d 'd .. cl fra, uo,: i 1uo o I1iin· ·11 mr1, e • eq1w1rn, • " ,irNrn, ' • • . '
etico .'Satua r l.(Jlllltrt o e e .4 clrl111(l Fer. , a. I ·• ' . ·" · . tompor·\I roncodidn II umo. lt•itora rla l'oz llnmiro :'.',font Piro Rndrtj!ue!I, Filomena
reira ,'{oµatriru, fl>do.f 1!uturais de~tcit Graçu.,; 0 ma~i; ~rn~us ~••Jam da d ns, ,' cln l•'uÌima por meio do So nto Rosario; :-,;"unes, Toresn Alvnrrio C'orrent-o, Jacin-
/rér,uesia, . .,,. enm11tra ho_1e vlc-numenlr la_m Robornna_ Srnl~ora qut• honru I\ [ a- ,l. de ,I. Piru, de Evora; Jforia .4.lice de tn cla. Trin<lncle, Ana tlo Un~nrio_ Corren-
re.,f11/1tlrc1da d1n~a 111fJn1no1tP. ccre/1rQ- triu Portu;né1.a.. lo!1-foelln-~o eternamt>n- l'a.,r 011 ,-,-[o8 nasfos, da fr,11:ucsfa de S. to Sonrf's Anii:olina Gordo, Adeln1de Dar-
e,,J}inoC di' que /01 pre,a a 30 de J unho te roconh<.'Cidn .•\ ma,s 1)u!111 1tlo ,!o".'.o~a ,lo T 6 11 • (' 11110 J Baiiio ( Oouro); Joa- )•'. ·' Jurlith Pereira, ,\ rmnndo
No,,u. Sonhorn do R<>-"arw cln l•'nt1nrn>1. o~\ u nll, . roll ioirn, . • 'f .
de 1927. . . qurn,1 ,1 nf1111e.s Guerra, rua da Caclem, ('nrdo~o. C'on~tanç11 <nrrt•llOSJ\, ., nria
Mais a/mno _q"'fr. 11 refcnda doent, sP. Joaé Maria M ar tlns P ln helro <fa viln 133-T~vori1, a cnrn de sua filha; Mnria I Amc,lia Pizarro, Antonio Rnclri_gnc>S Griios,
encc11ttruu, !!E 1111 c,o dn 31.ta cloenru, em Praia d,• Ancoro, t.euclo umn f~rida. 011 _ Carfota t'ultia Trio11eiro.•, clo l<'undiio, José nnrroiros, Victoril\ de A,·elar Go:or-
e~tudo grave, clic(l_und~ a. a.~re.,entur 'l ma pornn ha mnis d<' 11111 ano, e, recenn- umn grn~·n l!articulnr,_ pro1?etendo uma l j?e, Vnlentin.n. do l\fon,lon~:n, Alb_rno
eMo cluta alot1nR .,1a111H.1 cl1n1wR 111.u sdo do qu<.' .nunca mn.i~ lhe snrasso po1' ter noveul\ di' l\111,s1,s, o comunh,ros; Sara Ju. Ednnrclo l\fnc101rn, Jo~ FcrrC'1r_a ,Junior,
a1xinao1n das foruias fu.ltnllWn~es. . fcito muitos romtlclioa 1;<>m O mo~or rosu l- clifh Leit11<>, da Covilhii, a cura cle sua Armnndo Alves, J<~rnnc:ill('o Mnrtrns Alvea,
l 'or .,er urr, luclc e 11H' tc_r s11lo ped1do tnd'l rN·orrou a. No~m Senhora do Fii- miie; ,To.,e/ina Jfn.,n 8i111ao do ('nsnea da Mnnuol Emilin no Hotlri1?11C~ Bntnlho.,
eu pa.,.,o .o. 11rr.,ente :'°~ m!nha 1ionra " tima', romo~·ando umo. nov1>ila O lavnu'<.lo [p;rE>jn, nn onfc•rmi<ln1le de um rapnz crea.- ,Jorgo do Pn;;sos Costa, PriorE-~n do C'on-
1'C'1tJ1CJ1~stlbtl1ducle prufi.~$IOtia1s. n ff'ricln C'om n~un do l•'ii.f.imn, qne umn do_ d~ servir chn_mn_do Cnnclido: .Jo,io rf_e vont-0 d_? Tinm Suec~so, l·~,rmehn,ln Dunr.
No:r RiachO$ ao8 lt de Aaosto de 1927 p<'sson nm1g11 lhe d<m. T<'ve a consolnçJ.o m,11,,ra, do /lssmre1~n (Tonrn~); M<1rceh- té, Josl, RnfnoJ Lnp!\'I .ti Andrni\E>, ~ 0!'"
de ver-so l'urado, no terminnr o. novt>na. 110 Ra/11rl, da !ttt>nchga; M,1r,a de J.our- quim de Sonz.'l, A nto_111~ da C onreiçuo
(a) Ayres Correia. de Sousn No,·e, C'orno provo do gratidilo, pPde a puhli- <les _de Rurc-e/o., Coe/{10 Ror11t11, de Angra Dias :'\foitn, Jose cl'Ol1v<-'n,, T~,·nr~ 0 - :f
c1\(·iio tll'st.11 l(rnmle J,?rl\.\'I\ nn Voz dn L?ti- (Açorc::s), grnçM vor1M_; M E. de ll. ·~· nior, 1)omin~o11 rio Cnrrnl, Al~1rn Vunra,
Judlth Maria Pa u llno, da Praia do timu, 0 c,n,·ia uma JC'mbrançn pnrn nuxi- da OP1rn,;, o rootnl1<'.IOC'1mon~ de um f1- Mnrio. dn Aprc.sent~çlio J)nn,I Gonça.1-
nom Rnce6li0, 3:3 1.0 , Pedrouços, conta o linr na d<'!;f)Obnll do <'nito. Snh-é, ~liie d<-' lho ri()('nte; A 11/01110 F1•rr11ra de Aiello, yes. (-10$00), •.\cl!'ln_ulo ~rnnnw~m11 . de
soguinto: Mi~orfoordia Snu<le dos Enfonnos11I <le Anp;rn {Açorr.s,) n cur-n duma rlnença ~felln Hrcym,r, .inrm l,111,:n cl ,\lme1da
,cl'urmitu-mo V ... qne venha hoje cum- · ' p;rnve <lt•pois !lumn nm·onn e de tomnr (12$150), Mnria da Cont'tiiçiio Ribeiro,
prir um donir _snp;rn<lo podiud,o "<' dig:1n. Fiorentina Andrade, morn<lora n n rnn Oj?UI\ ,1e· Fntimo; ,]n,ìo Martin, Mano, de .Joaqnina rla ('11nh11 ('.orreio. <20•0ll), :Ma--
inserir nn Rl'II Jornalhrnho n l oz <111 1'<1- C'on,le R('Clonclo n. 0 11), l'a,·e, Lisboa, deae- ('Mtnnhe-irn le Arép:a (Fi111u!ir6 dos \'i_ rin Fernnncla Snntos lrC'm esr111l,m) Ma..
ti 11,a o rC'lnto de nmn cura que a Santi&- jnvn 1rnblicn r 110 jornnlinho de No= ~I.'- nhos), &tando h1n·in nnnos ••ntrevncln, co- rinna J. Rotlrigne.a ('lnmlin !lfiSt•n, 80-
1i111a Vir~em ;;o dignou fnzor-me. nhorn do RoRnrio da Fatima, um mila-- michào e rhn1,tM nns pE-rnn~ a ponto clo fin Pinhoirn, Dentriz ,la Rocba Werneck
Bm 1002 rlC'flOiR dc n m r011frinmonto ~,,.. gre re<:eliiclo em monos do 2-1 h nrns. niio poder dnr um pn111,o nei" i;ooogo r, re- (20SO()), Mnrin Aniorim T,imn, Arlrinnn
guiclo do umn exaltnçiio ,te 1111n g ue apa- C'onheço J osé cloR Rantos ha. muitos anos correu a N. Senhora da F11timii, rrnmo-- Taborcla, Enl{onin Tnbnrcll\, P .e Alberto
re<eu-me u m ecy,0ma por toclo o rorpo ; como homom serio e bom visinho. J<:lo tc>nrio r88t\r o Ro,;nrio 1fpz ò1n11: .Juxf itca Gomrs, Cntnrinn Foio Leile Rios, Emi-
molhorn.vo num sitio rebeutava noutro. sofre bn bem dnte anos de uma uloor.i. d'Oliveira FGria, de Santo Eatevi.o de, lfo }<'eio Vnle, Marin Eliza Foio Cruz,
& Voz da Fitima
Maria de J e&US Leal Rodriguea, Aninha argumentos para vermos a mio de Deua I VA.se, pois, que, se Deua nos envia a adormecida e é por iaao que entio nio
dos Prazeres do Vale, Joaquim Pereira, que dirige o mundo P dor é para nosso bem, é por bondade e sofremos, No entanto o mal e een,;,açio
J ulio Gonçalves Ramos, Gertrude& Pinto Terminou com uma invooaçio fervo- amor. fisica 111 eata. Sii.o duaa coiaas diatintu.
Serrano, Maria Joaé de Silva, Mariana rosa 11 Senhora de Fatima. Ela soube por Em vez de nos queixarmos, deveriamoa Or"' a consciencia do ,animai é· ,una
Moreira dos Santos, Maria do Socorro modos misterioaoe conquistar o seu cora.- agradeoer- coiaa surda, obsouta e nio nos , oo~
Paiva (11100), Maria da Conooiçao Ban- çiio, sem milagres, apenas com o afect.o, A dor é uma especie de deapertador cida.
tos (11$00, Olinda Godinbo Reis, An- aqui lhe quere teetemunhar a sua fé, a ou o sinal d'alarme que noe aviaa que a Q11aa.i se pode comparar a 111a dar ,
tonio Machado Fagundee Moura, Ana sua confiança. Valei Senhora aoe peoado- mnchina do noeso corpo ou da D088a al- d'um homem adormecido que npsri-
Moreira da Silva, Tereea Guimariea, res, valei ao noeso pm. Naa grandes cri. ma e&tii.o em perigo. menta um mal estar mas nào o &ente.
Eduardo Joaquim do Vale, Malga.rida L. 888 da sociedade foi a devoçii.o ao Ro- Se nii.o fo888 o sofrimento a voz imi*' O animal 110nte, maa nio como n6e;
d'Almeida (20$00), Maria Amelia Viei- 11ario que alcançou as graças do Céu. riosa da fome, talvez muitu vezes dei- sofre, mas nii.o oomo n6&.
ra de Carvalho, P.e Franoiaco Joaquim Tambem ela nos valera. E::a:bortou todos xasaemos de alimentar o nosao organismo, Ha pois, lllD& enorme diferença. en-
da Rocha. o. oultivar tal devoçio e ohamou a aten- 1 que nio ouidariamQS de proteger do frio, tre a sua dor que tem a s11a &éde noe
çilo dna senhoraa para a mensagem a rea- dos perigos, 88 nii.o fosse a d6r,. nervos e a dar humana que depende ao
peito das modas e imodeatia e para a n~ A dor moral, o remono, aviaa.-nos de mesmo tempo da consoienoia d'uma alma
cesaidade de todòe combaterem em ai a que nos afastamos da lei moral e por tan- espiritual, da n~o do tempo, da previ-
118D&Ualidade, tii.o alheia da Virgem Pu- to da vontade de Deua. &~, da. aprehenaao, da penpectiva do
Nossa Senhora de Fatima rissima Mii.e de Deu•.
Esta' declaraçii.o categorica do orador
f1m mais ou menoe afactado tudo isto
~oi&aa desconhecidaa ao an~. E oomo
impressionou muito a aasistenoia- • 1~ aousar Deus duma injustiça a propo.
em Llsboa Ma, porqu.e /ara Deua ao/rer o, crean...
sito d11m fenomeno tào misterioso e que
nos_ conhecemos tio mal p E seria neoe.
sarto tambem provar que o aofrimento ,
Revestiram esplendor especial as festa& ça, Y •
em honra de N. Senhora de Faitima ce-
lebradaB no dia 13 de maio, conco~ndo
0 problema dOSOfrimentO
. l Va la. Co~prehend~se, dir& alguem,
que Deus enVIe o sofnme.nto ao homem
por sua ~noia senii.o um caatigo. Di.
se mas nao 88 prova. Pode aer o efeito
para iaso O facto de eaae clia ser fer1ado I quo pode com ele aprove1tar e ganhar, d'uma lei geral e superior cuja razio
oficial. Alem da inauguraçio de altarea Sendo De1a, como realme~te ~, aumamen- o ceu. nos e,capa. E ha tanta, outraa deante
Co- te bom, po-rqiu no, /o,, 1ofrt1r I du. quaee n6~ temoe de confeuar a noa.
8 imagens bençio 'de estandartes, Maa a creança, que nio pode fazer sa 1gnorancia I. ..
munhòee ~umerosaa, prece, vespertinaa, Niio ae ~rata aqui do aofr~nto como actos de reriignaçao e por Ìlllo nio pode
ho ove varios aermòes, con_sequenc1a do p~ado oniinal, tanto merecer p
Queremos de&taoor entre eetes um, fei. mais 9ue, 88 o sofrunen~ actual com ele Parece nela a dor um acto de cnielda.-
to na Capela de N088a Senhora do Mon- tem hgaçao, esta é contingente e acci- da da parte do Creadoa:.
te do CaI'mo, por o orador, R. P. Vale- dental.
rio Oordeiro, ter vereado directamente oa
. Ora Deus estabe!eoeu leia ger~a 4lUe
~? fund_o é tndependente do pecado regem a natureza viva, e em p_art1oular,
Umlivre pensador de ' lh
•• • JOe OS
I
argumentos teologicoe que nos peraua- origmal p_o1s que D~~ p_oderia impor- a nat11reza humai:ia, Er.eaa lea t r ~
dem a considerar bem fundado o culto. nos o s_ofnmento sem 1DJl1Bt1ça nem cruel- 1 naturalmente com111go desastres partìou- Em 6 de setembro de 1923 oonfor-
Proi.ebtando a sua obecliencia as determi- da~e arnda CJUe A~~ . nào tiveese pecado, lares1 oomo tempestades, inundaçòea, in- ~e lemos ne: Oroiz de, ittunu o:n, de 28
uaçòe& da Igreja o orador acha que dean- pois que a 1mp~1.bil1~ade de. que- ele o cend1oa, f_?m88, do;en~as. . . d e:gosto_ ultimo, deu-se em Lourdes O ~
te da erlençii.o cada vez maior do culto dotou era. um pr1vileg10 grat111to. I Deua nao podena unpedir oa sofrimen- 1gumte mtereasante caao:
prestado ii M~ de Deus aob esta deno~ E' P~1so, pois, . explioor o sofrimen- toa e mort:ee que d'ahi deriy~m eenio Uma doen1:9 da dioceso de ReiDll!I, de
mino.çao, prec1Sa ele do ser elucidado: to e~ ~1 mesmo e 1ndependente do peca,.. fa.r.endo m1lagres que desta:ull'1am 88li8II oerca d~ tr1nta anos, oxtendida na ._
"Qui elu.cidant me habènt vitam aeter- do ~riginal. le1t1. . . planada Junto d~s ootros doontee, atraia
nc1,1n (era o texto do sarmào).u E O que yn1!1o!' te~tar fazer. 9uerer qu~ Deus faça assun m1lagr88 dum modo espeo1al a aten9iio du.m liv-re
Expoz brevemente ns origeD!I: as apa- Ha um prmc1p10 s1mpl88 e certo que a. Ji1cto contmuo, é uma pretenalo dema,- pen~doi: que, como curioso assistia a
riçoes da Cova da Iria. Il: perguntou: De- vamo11 expor: . s1_ado exh~rbitante para um cri&t~o e p~oc1ssiio do Santiasimo Sac:amento. .A'
vem ela& ser aceit.es P .Podem constituir N ao é crueldade. imp6r a um homem a1nda . ma1or para ~a que nio 11cred1~a~ v1st9: dest:9 farrapo humano, dizia la pa-
uma base teologica do culto~ u.ma pena, ae dahi Zhe de-.:e renùtar um em m1lagres. O maa que se pode exigir ra s1 o hvre pensador:
l'ara a:esponder a esta pergunta preci- bem eon1idera11el; e iato pode aU tra- é_ que Deus t~ o bem m~ral do mal fi- j -Ali est~ uma que eu deeafio quem
aamos de propor <loia p,-incipios: a) que zer 4 marca. de uma grande b ~ e. &Jli0; E Elle nao falta a 1Sto. quer que &eJa a cura-la! .
, proprio das obras de Deos alcançar re. Quanto mai.a pro/u.nda /6T a _di/er~ E verd~de que a crean~ aof!e, maa, Quand~ a Santa Host1a se aproximou o
aultados grandea oom causas pequenas; entre e,ta pena e e1te bem, mai, o a,pe- 1. ) _ mu,to me~a aue ae u~agi~a por- homem f1cou d~ chapeu na cabe~.
O
.
b) quo pelos efeitos havemoa de julgar l cto de mal ~e1"l ,er a/a,t":'1,o. quo nao tem senao uma consc1_?nc1a. vaga Um bran.card,er fez.lhe v6r a indelica-
da causa. Exemplificou c1stes dois princi- ~unco. nmgu~m .~ que1xou de lhe aer e ob8Cura do seu mal. Ele ~ao o prevè deza, _ . .
piOò com O Evangelbo: como Jeims tinha aphcado este p!1nc1p10. . e a verdade é q_ue eata pa:evisio_ fa1&-nos -Nno tem nada com 1880, repbcou 0
usado de meios na aparencia sem pro- O lavrador no.o mutmuro. dos sofr1men- talvez sofrer mais que o proprio mal. ,descrente.
porçii.o alguma 'com 08 gt·andiosos efeitoa tos que lhe impoè _o seu ~po porque S_emclhn,.se um pouco a um homem no P~ro. ~vi~r _al~um ~andalo, 0 bf:Jn-
produzidos: a cura por um pouco de lodo OSJ)~ra ~ compens~çao da colhe1ta. O op~ e.stado eomatoso. . . cardter nao 1nsatiu ,e aJoelhou aem clir.er
aplicado aos olhol! uma simples ordem rario nao se qoe1xa do cansaço, porque 2) Se o sofr1mento da creanc1nha pnlavra.
para ti:o.nquilizar ~ mar e resuscitar mor- pensa no salario: por vezee ele procura arrastada pela doença ou por um desa. Precianmente nesto momonto a cuato-
tos, etc. 'fambem para tundar uma obra até o trabalho mais penoso se este é mais t~e, niio tcm recompenaa propriamente dia traça!n o sinal da cruz sobri) a doen..
tio grande como a liireja Ele se aerviu remunerado. di ta no céu, t~m, a.o menos, uma com- te. lmed111tamente, corno quo impelida
de dozu humildos p~•scaùorcs. Os grandes Um pae .oiio é alcunbado de barbaro penaaç/fo. ~· 9ue. ? quo eia sofre j abso- por uma ~ola, a doento levanta-se, lan-
insLitotot1 religioso& nai;ceram tambem de se submette o seu filho doente a uma lutanie!1te 1ns1gnif1cante em relaçao com ça um gnto e cafo de joelh01 para ado-
homons ponco oousidorados pelo mundo, operaçiio dolorosa, donde lhe vira a sao- a fohc1dade _de que Deus o c11mula sem rar o Santissimo Sncrl).mento. Ourada I
como a maravilhosa obra de s. ~'ro.ncisco de. . nen~um merito . da sua part?· . F~lamos 1~1,tava. realmente curarlo. I
do Assili- Quanto ao i;ogunùo principio é Ora, se Deue nos submette o.o sofr1men. da crea~ça bapt1zada que vai clirPtta ao Ao mesmo tempo que elu. um outro ae
conente na ascetica. conheoer a. arvore lo é em vista do salario que nos quer con- céu e nao passn mesmo pelo p11rgatorio. o.joelhava to.mbem. Ero, o livre penr.~dor.
pelo !ruoto, como d~ NoliSo Senhor. E: rc~cr e dn colheitu. do .moritos e •lt, 1..,-.. Es.<.e pcqu~n~ &er, _said? do nada aem · Mas agora ja nio tinha o cbapeu na
0 unico meio que temos para dizer 88 lcc1dade que d'ahi deve ·resultar para nenhum d1re1to, nao f1oou. mal da be- 1 cabeça e, prostro.do, chorava ...
uma detenninada causa, cujo exame di- n6s, bens im~ensos, teri:iporaea e eter- ranç~. A creança niio .bf!-pt1sada, ~ ~ E emquanto a miracu_lada 118 dirige pa.-
recto noo &Co.pa, é ou nuo é boa . .A. hu. noa, q11e. dah1 devemos tirar. . ra .arnda b~!'nte fehctdade, mmto su- ra o Bureau da.,_ ~en/lcaç~e~, o homem
mildade daa pe86oaa, a santidade que O aofr1mento torn&-~o.s _-aguerr1dos tem- peri~r . b. f~hc1dadea .terr4;lltrea p06to que c,1rro J?Bllll. _a basilica e d1r1ge-&e a um
a:eaulta de determinaùo npostolado 011 rie- porn.nos o caracter, VInhsa a D08118 von- qua.si 1i:if1mtamente mfer1or ao oéu. con.fe1>S1onar10.
voçào sào 08 critorios para julgarmos da tado. Deslig11-n0& das frivolidades da vi- 3) Fmahnente, a da~ da creança _é .Ne~e _m86mo dia èle pergunta o 110-
bond~da das causaa. • da. parn os q_ue a presonce1am 1 para oe paia me da m1i-aculad11 e pede para lhe falar
. _ . .. I Conduz-nos para De\18, levanta os nos- que com isso sofrem, um bem moral, pe- no dia seguiate. Veio a saber que ela 88
.A.phcou e1;1t!lo eatos dols princtpios aos sos olhos para o ceu, emquanto que a los actoil _de fé, de resignaçio, de carida- ohamava senhora IIaaard, (que .,,m francè,
factoa de Fatu~~- Trllli . pobrea creançaa prosperidade quasi sempre nos céga e dP e de~1caçiio que ella inspira. quer dizer aenhora Acaao) I
~nsoguem mobihzar m~a!e, de P!SSOaa nos desvia. O ~ofr1.mento da creança, é, pois um Que nome tào simbolico. Como Deus
JUnto ~o local das apançoea. Os . !l'ter- Torna-nos misericordiosos para com os' mal JDeVltavel maa compensado .e adoça. tem d85ta& deliciosas ironiasl
rogatorios daa creanço.a, duaa quaea Ja !a- nossos irmios que sofrem. A dor da a hu. d? pelos ~1_19 reais que Deus teve em Hasard, iato é, J.ca.,o providencial I
lecer~m santam~nte, mostram a. 5•11 °' in. rnanidade ocasiio de mostrar a sua bon- vis\a perm1tmdo.o. .No din seguinte, vinte e tree mediooa
~enuadade, alheia a todo O eapirito de dade, a sua dedicaçiio, a piedade e tod"8
1mposturo. ou engano. Nada ha nas res. as suas virtudes. Ella nos pòe tudo o mais
post~ que possa fn~or entrever O desen- claro possivel. •
I verifìca.vam o caracter preternatural da
cura.
Nossa mesma manhi 11 miraculada oo.
volvimento da devoçno, _no.da ha nal! men- , · Iato, quanto a eate mundo. meçara a desempenhar as funçoes de en-
sag~ns, ~ue tenha resa1bo de nov1dad~ : . Mas o softimento aceite de boa. vontade Ma.,, porqu.e /az D' I ani,. ' fermeira I
penitencia, .rdza do te~ço. E contudo mais prod11z bene muito .superioree os bena malf eua ' 0 rer O Ela teve tambem a visita do livre pen-
de oom ~ul peaso~ Juntodam-ade P~_!'a. re. I oternos. Fa~noa adquirir meritoe para o O anima! diriio nìio pecou Portanto sador da vespera... e, ambo&, fel.i"88 wn
1
zar, na de ~rnecaf ;,::o;f a. e ...t1hrua, Ceu. S"l sofre é, uma i~jnstiQA Nio ha par~ pelo outro, tiveram uma entroviata, que
apodpei.ai: 0 88CODd .d viagomte 8ù 0 ~ Da-nos direito a uma coroa, a uma glo- ell\ oo~pen&açio no ouÌro mundo. é ua suo. linguagem simplee, foi wn acto
t· •t;:,m, ap~r a ;r.~es ~ r88 d? &l- ria e felicidade incomparneia. poi.i uma crueldade ' da gratidio, um Te JJeum do coraçii.o,
10·• modexp elcar e 8d1od8 d l)gran plOD~ Di11iamos acima que quanto maior far Aqui ha ainda a· considerar ' a lei· a~ talvez mais eloquente que o da liturgia,
aenao ven
·t D . t h. o n e o o e eus 1- d' ta ·
a 1s nC1a entre o so frim to
en e o be •=
m ral a qual O Creador deixa O aeu livre d e que el88 1gnoravam · aa pala vrae.
oi u, ei e, ic 1... que dahi resulta, mais brilha a bondade curao.
Be conr.ideramos agora os efeitos em ai daquele que fez depender ttma da outra. Sera Elle nisto injusto e eruel p
vemos dezenas de oasos maranlhosos1 cle Ora neste caso a distancia é infinita Para o afirmar seria preci be
ouraa de doen~, atestadaa por medi~; pois qu? um doa termos é o infinito. E' duaa coisas sobre 88 qno.ia nio :m:.:..
de curu de alina de 9ue p?<fem dar flS o proprio Deus que se fat1 a n088& recom- niio noçoes muito vagas.
aa p8880a~ que em Fat!~a nram .r~n. pensa dando.se a n6a, como Elle dÌBBe a
dar em 11 a chama roltg1osa quasi ext1n- Abrahio:
Seria preciso saber O que é O IIOfri..
mento no animai e n6s nito O 11abemoa.
VOZ DA fATIMA
ota. Ego ero merce, tua magna nimÌI. O &0frimento tem a sua tede fisica no
Comunhòee fervorosaa ouja preparaçào Tambem s. Paulo afirma que aa tribu- nosso systema nervoso que eia revolve e E s t e jornalz lnho, que· v ae
é o sacrifioio; oraçòes ardentea, confian- laçòea desta vida nio p6dem p6r-18 em agita, que reage e q_ue d'ela procura li. sendo tAo querldo e procu-
ça na Virgem Santi88ima, resignaçio... paralelo com a gloria qne noa eaU d81ti- vrar-&e. O animai tem esta sensaçii.o por-
numa palavra tudo o que vemos em nada. que ae agita, bérra, procura eritar o rado, é d istr ibuido g ratuita-
Lourdea... Nosso Senhor a pelava para aa oO nOBSO sofrimento, di11 ainda ele, golpe, aacudir e lanc,ar fora o dardo que m ent e em Fat ima~nos d ias
auas obraa corno prova da sua missào di- é momentaneo e ligeiro, ma, vale-noa um o fere. 13 d e cada-més.
rina. Nio se poderit dizer o meemo cle 'll'a- p&o imeneo de gloria.11 E iato é de tal 1 Ma.a osta sem-açii.o é no homem acom- Quem quiser 'te r direlto d e
timaP. E essa agua, simbolo da graça, modo verdadeiro quo ae oa eleitos no ceu pn-nhada de conacienoia e é por isao quo o r ec eber directamente p elo
e portadlka de tantas graças, e eases fe- pud8888m queixar-ae nio aeria . de terem olla se converte em sofrimento. Quanto
nomen01 aolares, e essaa multidoee que sofrido, mu de nao terem sofrido mais, 1 mai& a 00D11Ciencia 4S deaenvolvida corre lo, t e ra de enviar, adi-
de norte o.o sul de Portugal ncorrem no porque osaim mais tcrio.m rnerecido ,• lmais agudo é o sofrimento. No sono antadamente, o minimo d e
.,
locai das apariçoes nito b.iio outros tautob maior gloria terinm ogora no pnraiso. I osta consciencia sensivel esta tambem d ez mli réis.
I
.A.:n.o ·v Leiria, 1.3 de O'Ut-u.bro de 1.927 J!ttJ.• 61. ~
A-
..._
t&ntes, parante as hemOTragias formida- maca, para o hòspital da Universidade de inventar nomes, se ha um, mais simples, opera.do por trez vezes, eatando no Hospi-
veis que verifiquei e nao 'podia sustar de CoimbrQ., onde, pelas 13 horas, me foi fei- mais concreto, o unico, mesmo, que com tal, da. 1.• vez, ciuco mesee, sem poder
momento! Momento mais solene da minha to o peaso definitivo, ja pelo Ex.m0 Snr. verdade e rigorosa propriedade exprime o desJocar-me para qua.lquer dos lados, du-
vida. em que, na eminencia de presitar con- Dr. Bissaia. Barreto e depois de ra.diogrà- quo se pa.s,ou? rante nmito tempo; tive Ùm apa.relho de
tas a Deus, olhei o passado, de relance, fa.do. Foi unr verdndeiro milagre e, para mim, extensiio continua. que me fez sofrer imen-
num consciente receio do julgamento fi- Um dos frngmentos da tibia, conspurca.- é o maior que conheço. Além de todaa as so; tive dois aparelhos gessa.dos etc. etc ...
nali do com terra e em contacto com a.s cerou- razoes que deixo apontadas e que me pa- E a.tra.vessei todo eete calvario da mi-
Lembrei minha. esposa e meus filhinhos la.a , calças, e fato-macaco que perfurou, recem de a6bra, ha outra mais forte, mais nha vida., sem urna pa.lavra de protesto,
que me esperavam a 300 ou 400 metr0€, ficou, ainda cm contacto CQm o avental, convincente, mas niio pertence a publici- sem um momento de desanimo ou de re-
fugi espavorido de tiio doloroso quadro, nà.o ·menos conspurcado, que urna das da.de, é intima, niio me pertence. volta, conservando a melhor disposiçao de
invoquei N. S. do Rosario de Fatima e mulheres tra.zia a uso e cedeu. Da. ferida Quero registar n'esta. altura uma.. frase espirito ~ sofrendo com urna resignaçii.o
esperei a morte, di..zendo mentalmente as da. cabeça fora.m tirados fragmentos de do Ex.m0 Snr. Dr. Bissaia Barreto, meu santa tao larga e dura. provaçii.o I
aegnintes palavras: Deus o quiz! peàra e areias da eatrada. médico ~stenta, a quem tanto devo, Sera. isto humano? Seria isto poss{vel
Passa.ram alguns instantes de suprema Pois apezar d'este suda.rio clinico, ape- quando queria TDanifestar-me a. sua admi- sem um a.uxilio sòbrena.turnl P
anoiedade e, perante a lucidez d'espirito zar de todas a.s circmrstancias septica.lil, em raçiio pela maneira extra.ordina.ria como Oh ! niio, mil vezes niio ! ·
que se ma.ntinha, em vez da escuridiio da que se éleu o ,desastre, contra a expecta.ti- ia correndo tudo o que se relacionava com_ Nio é humana.me11te possfvel sofrer-se
morte que eu esper.1va, nasceu pela l.' va de todos, contra mesmo o que costuma o meu desastre: «O Aca.cio nao nasceu tanto, !!0m revolta, sem <lesa.lento, sem
vez no meu espfrito a esperança. de viver a.contecer em casos de gravida.de infinita- dentro d'um fole, corno costuma di.zar-se urna tentaçii.o, sequer, de bla.sfemar. Eu
ainda e tornar a ver as pessoas queridas. mente menor, com enorme surpreza minha quando umn pessoa é muito feliz; nasceu que me julgava muito feliz se esca.paese,
Foi entiio que fiz urna promessa a Nos- e de todos os oolegas niin houve a menor dentro de dois !. .. Isto me rlizia. mosmo sem a perna, corno declarei a.o Ex.0
sa Senhora do Rosario de Fatima, em ex- infècçiio, nito houve febre! Nero mesmo a Sua E;i.:.• dia& depois da minha. Snr. Dr. Bissaia, quando Sua. Ex.•, como
tase de piedade e devoçiio inexcediveis, pe- ferida. principal da cabeça, tao extensa e entrada. no Hospital, quando viu pb.saada que para. surpreender a. infecçao no inioio,
dindo-Lhe que me acudisse e me conser- tii.o coll'Spurcada infectou I Note-se que a a hipotese negra da gangrena e conse- me visitava a. pequenos intervalos, acres-
vasse a vida. fractura. da tibia foi dupla., tota.I e expos- quante amputa.çii.o da. perna., quasi fatais, centando que, se julgasse necessaria a am-
Devo frizar a coincidencia, de minha ta, tendo um dos segmentos perfurado o no caso de ter havido infecçii.o, como Sua puta.çii.o nii.o hesitasse, que eu tinha a co-
eaposa, apenas informada do desastre, pou- fato e ostado em contacto com a terra, Ex.• esperava e eata habituado a ver na ragem suficiente para isso, veJo·me silo e
cos momentos depois, antes de correr ao acresconclo a.inda o intervnlo d'urna bora sua longa e constante pratica de médico- salvo. com a perna, sem claudloar, aem o
meu encontro ajoelbar na estrada, de sem tratamento a.Jgum ! · -cirurgi1io. Nessa altura ainda o Ex.mo Sr. menor embaraço, podendo fazer a vlda
miios posta.a c.'!bos no Céu e pedir a N. Como se OÀ-plica. este facto? Dr. Bissa.in Barreto, apezar de optimista normai e educar meus fllhosl
S. do Rosa~io de· Fatima., para me en- Como se interpreta a face da sciencia? jti, nao a.dmitia a. hipotese de eu ficar Oh I Bemdita crença ! Bemdita fé que de
contrar ainda. com vida, fazendo-Lhe igu~ Como se compreende, comparando-o com o sem defeito, tais e tao complicadas eram as tanto me valeste! Praza. a. Deus que. ila
mente uma promessa. que costuma acontecer? lesoes osseas da. minha perna: minha mente fique bem gravada a. recor-
Com a alma cheia de e5tPerança e o co- E com a. circunstancia concomitante 'de = simplesmente os dois ossos da perna, foi- daçao de tao grande mila.gre para que por
raçiio a trnnsbordar de fé, resolvi iniciar que urna i nfecçiio ern ouasi sinonimo rie I tos ern sete bocados ! ele poma. guia.r-me no mar tempestuoso da
a lucta. vida, resistindo aos vendavais da descren-
Feito um rapido lialanço a.o men esta- ça. e impiedade e chegar a.o porto de sal-
do, reconheci a perna diroita. fra.cturada I va.çao com a consciencia do dever cumpri-
8111 dois pontos, pela sua posiçlio ero li- do e a esperança da Gloria Eterna l
nha quobracla e pela séde das qores. Um Ha ainda. urna ,articula.ridade que me
dos t6pos da. tibia. fra.cturada tin'ha perfu- esqueci de registar: Dias depois de entrar
rado os tecidos moles, a.e ceroulas, as cal- no Hospita.I obtive, por inte1·medio d'uro
ça.s, o fato-macaco e estava. a. vista. I A he- 1 colega e nmig;o um frasco com agua de N.
morra.gin. era enorme e ba.staria para me I Senhora da Fatima, de que fiz UEl<>, be-
ca.usar a morLe em poucos minutoo, se ti- bendo e tocando com eia no penso.
vesso perdido os sentidos. e nao tivesse po- Aqui tom, Snr. P.e Manuel Pereira da.
dido prestar-me os primeiros socorros. De- Silva, muito resumida e n'umn linguagem
ve ter sido Incera.da; pos.ivelmonte, a ti- j muito simplcs, c9mo convem para a graµ-
binl anterior, avnliando pela séde da ho- j de maioria dos leitores da. « Voz da Fati-
morragia. sua intensidade e violencia do ma», a noticia do meu desastre qua deu
ja.cto. logar é. i ntervençiio milagrosa. de N. S. ·
A mao direita, tumefeita, com dores do Ros1frio de Fatima. Podia nlonga.r-me
agudas ao menor movimento, o braço e a em varioa pormenores e considera.ndos,
,clavicula respectivn, egualmente dolorosos ma.a tomava.-lhe ml,lito ~aço e pouco
a mais pequena tentativa de movimento, mais adiantava; o essoncial fica. dito. Se
indica.ram-me a existencia de fracturas achar quo oste desa.ba.fo d'uro orante me-
multiplas. rece ser publicado no seu jornalsinho e em
Do olbo direito, que julguoi perdido, nada. prejudica a oportunidnde d'outros
nada via, sentindo correr o sangue em mais brilhantes e de maior rclevo muito
gro.nde quantidarle pela face. grato lhe ficarei.
Esta.s ns principais 10i:ii5es que notei no Guardo varia.a rndiografias e outros ele-
.autoexame que fiz rapidamente. mento& relativos ao desastre que, da me-
Apareceram logo urna.'! mulhcrsinhas lhor vontnde, mostra.rei a. alguom que,
gritando e cborn.ndo, de mii.oa na cabeça, porventura, i enha. inter06Se cm ve-los. •
.a quem pedi i;ara se aproximnrem e faz~ Sendo a. 1." vez que escrevo sobre cste as-
Tem o que eu Jhes dissesse. Urna tra.zia. sunto, quero deixa.r bem grava.do o meu
um balde de tirar agua; chamei-a. e com a reconhecimento aoa Ex.m0 s Colégas
mio esquerda. tirai do fundo do balde um Dr. Aurélio Gonçalves e Dr. Justino
resto d'agua. para. uchapinhar» o olho tli- Lopes que mo pr~a.ram os primeiros so-
reito d'onda julgava. que vinha. o sangue corros, e aos Ex.m0 s Snrs. Dr. Bissaia Bar-
que me inundava a face, correndo em bi- reto e Dr. Angelo da Fonseca, meu'B ope-
ca.. . . radores, que com tanta pericia e solicitu-
Verifiquei que a vista asta.va iota.eta e, de me dispensa.ram o seu sa.ber e carinho.
nessa altura, senti que às primeiras lagri~ •
mas me escaldavam as faces; certamente Lisboa-Rua A:ugu.sta 27018. 0
lagrimas de alegria. e ja de roconhecimen-
to a Virgem. 18 de Setembro de 19S7.
Pedi para me atarem uro lenço é. cabeça,
procurando suetar um pouco a bemorragia A.cacio da Silva Ribeiro
que provinha duma ferida da regiiio parie-
tal direita., com cerca de oito centimetros
I
de comprimento e interessando todos os te..
cidos molee até .ao osso. DR ACACIO DA SILVA RIBEIRO
Pedi a seguir que me endireitassem a I MÉDICO
perna., que estava dobrada e a. ligassem
com um avental rasgndo as tirns para. di- FILHO DE JOSÉ RIBEIRO, FALECIDO, ,E f\l'lfl Df\S DORES CORRÉfl,
DO LUGf\R E FREGUEZlfl DO Cf\STELO -:coNCELHO Dfl crnrA
Novo Ano
minuir a hemorragia que eu procurava
8118tar, mantendo contra. o iliaco com a Com este numero entra no &exto
miio esquerda, a. compressii.o da femural. grangrena o, pertanto, amputaçiio da per- Quando, depois das tree operaçoes que
Chegou, entreta.nto, minha. es.posa e al- na, visto que existia ja um hematoma eofri, procurai Sua Ex.• no Hospital, pela ano a V oz da Fatima., humilde pre-
gumas peasoaa a.mig~ que me transpor- enorme na regiii.o em volta da fractura, primeira vez,, depois de ter abandonado o goeiro das glOTias de Nossa Senhora
taram, no meio de dore.'l horriveis, para que o Ex.m0 Snr. Dr. Bissaia Barreto ca.I- uso das muleta.e, foi tal a sua admira.çiio do Rosario da Fatima, que, de certo,
um automovel, onde me levaram para o culou em 8 a 10 decil:itros de sangqe l Im- pelo meu estndo que, examinando-me re- continuara, como até agora o tem
meu consult6rio, jlt acompanhndo por dois parcialmente, honesta.mente, é. fooe da petiu a celebre frase, mas correcta e au-
colegns, 08 Snrs. Dr Aurélio Gonçalves e sciencia, niio se explica, nero ee compreen- menta.da: <tO Acaoio nato nasceu dentro de /etto tao visivelmente, a p:roteger es-
Dr. Justino Lope&. de bem, com.o isto possa ter a.contecido. dois foles, nasceu dentro de dez (10),, !. .. ta obra que é sua, E' ,grato nesta
Era. ao escurecer e a viagem durou uma Pelo menos é um caso tao extra.ordina.- Perdoe-me Sua. Ex.• a. referencia, .ma& altura lançar os olhos para o cami-
longa meia bora, decorrendo eeguramex:te ria.mente raro, tao exoepcional, mesmo, que julguei-a. util para. mostrar que até o nho percorrido.
uma bora entre o momento do desastre a essa coincidencia tiio rara. e tii.o provi- Ex.mo Snr. Dr. Bissaia Barreto, que
e O primeiro tratamento _de de~infecçii<?, dencial no meu caso, nao posso deL"ta.r de a.compnnhou o meu caso, desde o inicio até Verificamos que se fez uma tira-
feito jii no men consult6rto. Fe1to o pri- chnmar: Mllagre. final, se mostrava maravilhado e se con- gem de mais_ de um milhao e quatro
meiro penso, provisorio, no meio de dores Niio encontro palavra que substitua esta, fessou assombrndo com o resultado fino.I centos mil jomais, pesando cerca de
horriveis pedi a minha esposa que man- on que possa traduzir com tanta proprie- do meu desastre. 15.000 quilos, isto é, mil arrooas, ca-
dMSe ch~mar O Snr. Vigario d'Oliveira. do da.de o que eu sinto, depois do que se E Sua Ex.• é insuspeito, sondo, de resto,
Qonde para me confessar e dar a Comu- paissou e deixo relatado. um distinctissimo cirurgiii.o, de excepcio- bendo ao 1.tltimo ano a tiragem de
nhiio logo que passasse da meia noite. Ap6z a minha invoca.çiio e promessa a. nais r 0<'ursos e de tao merecidl!- e vasta re- 436 :000 exemplares, outraa tanta.s
~ordo-me bem que iniciei a confissii.o N. Senhora, ap6z a. invooaçao e promessa puìaçiio que jama.is podera ser ofnscada, lin,quas de papel ( visto que o pobre
por estaa palavra.s: Nilo sei se sere! vivo de minha espooa feitaa qua.si simultanea- ou mesmo diminuida. Sinto-me, portante, secreta.rio l:le Nossa. Senhora ... nao
d'aqul a mela hora... mente, depois d'~m deeastre de tal natur&- em boa compa_nhin. . ·- .
E, de facto, asta.va convencido que nao za e de tanta gravida.de, acontecer o que
chegava ao dia seguinto.
I Mas ha mais: A fer1da. da regia.o par1e-
n6s pedimos e desejé.vamos, tanto do fun- tal oicatrisava 3 dias depois, pero como aonvém
tem outra) que, sem barulho ( como
as obras de Deus) vao por
Apoz a. confissiio e comunhiio passai o do d'alma contra todas a.s previsoes e a.s outra.s duas de menOT extensiio, uma na. esse mundo além ( até em M r;,rrocos,
resto da noite, de ma.ca, no meu consul- mais a.uc~risadas opinioes, é um facto que regiao frontal, outra na occipital; a.o de- na .América, na India e na China)
torio rezando e fazendo novas promes- merece registo. Oomo deve chamar-seP cimo dia dopois do desastre, apezar de chamando 11,s almas a F é e ao amor
eas ~té que, pelas sete bora.~ da. manhii, Facto extra.ordina.rio P Coinoidencia. nota- ter fracturado o teroeiro meta.carpio, pas.-
tui' transportado no comboio, sempre de ve!? Acaso providenc_ial P Mas, para que sei um atestndo a um doente meu. Fui e emitaçao da querida Mae dc Céu.
Voz da Fétima 3
Urna cura extraordinaria-Sce- cidade da E.xtremadura, que chega- 1ensino, um dos primeiros de l'ortu-
Cronica da fatima nas comoventes. - As p ro-
messas dos percgrlnos - Um
ram a Fatima na véspera à noite, de- gal, que dirige com superior crité-
pois duma viagem de tres horas en1 rio, ele é verdadeiramente the right
(Colllin11açào da J. pagina)
0 grupo de criadas de servir. camionette . .A.lgumas pisavam pela 1nan in the right place, exercendo o
- Alma de portug uès e de primeira vez a terra sagra.da dos mia- seu alto e espinhoso cargo com u.ma
Missas, voltam de novo a engolfar-se, crente - 0s jovens cat6licos térios e dos prodigios, mas a alegria competencia e_ uma. dedicaçao a toda
sem soluçao de continuidade, no bra- - O Dr. Victor Marques de santa e a devoça.o ·edificante eram a prova. Que humildade e piedade
zeiro imenso, quasi apagado e que Oliveira. eguais em todas, que iam ali depor, edificantes as detisa.s duas grandes e
outra vez se reacende, do recinto das aos pés de Maria, os teso11ros da!:! venerandas personagens da lgreja.
apariçoes. Milhares de peregrinos, Na estrada, a poucos passos do suas homenagens e dos seus sacrifi- -encanecidas no se1-viço de Deus e
cada um com a sua vela ua miio, de- portico centra!, uma familia de dis- cios, consagrar-lhe os seus coraçoes carregadas de méritos, ajudando, co-
pois de rezarem o terço junto da es- tinçiio prepara-se para assistir à.s ul- e pedir-lhe a força moral necessaria mo simples ac6litos e com uma de-
tatua da Virgem, cantam, sem ces- timas cerim6nias oficiais do dia. 11: para triunfarem sempre nas lutas in- ,oçii.o comovente, o sacerdote que ce-
sar, o A ué de Lourdes, durante esse a respeitavel familia Moreira, mora- cruentas mas por vezes formidaveis lebrava a Missa dos enfermos !
imponente e cleslumbrante cortejo no- 1dora na Rua da Piedade, 45, Porto, da vida. A~regadas a.besse grupo in- 1 Às onze horas mais uma scena co-
cturno! long-o e interminavel, que que da cidade da Virgem veio em teressan!e v1eram tam em à L?~des move_nte se ,desenroi a n~ ~ocal das
conchu com o grave e magestoso can- autom6vel, por estradas quasi in- .por~uguesa uma. senho~a respe1tavel, apar1çòes. E a m~nrna L1g1a Su<'ena
to do Credo . transitaveis para agradece1· uma 1rmu. dum sacerdote 1lustre, honra e Grnça, de Ave1ro, que faz a sua
Espectaculo encantador e sublime, graça temp~ral extra.ordinaria conce- do clero nacional: que a to~o:; edifi- primei:a comunl~ilo juntò da capela
que empolgu. e arrebata os coraçòes dida a um dos seus membros a se- I cava eom a sua p1edade acnsolada, e das m1ssas. Vesl1cla de branco, en-
I
dos crentes e que clos olhos dos pr6- nhora D . Emilia das Neves' Mari- um excelente casal formado por um volta a fronte gentil no véu imncu-
prios incirédulos faz brotar doces la- nho Moreira. Essa veneranda senho- foncion~rio d? Es~~do aposen!ado _e la.do d~s virg_ens,. a :venturosa crian-
grimas de fu n d,i e involunhiria co- ra tiuha, no pé esquerdo, ,h.avia mui- sua esposa, cuJa umao e boa d1spos1- ça-nnJo de rnocNtcm e de cnndura
moçiio. to tempo, um volumoso quisto, que çiio de espirito atrainm as simpatias -aproxima-se trémula de como~·iio,
de todos. Alma naturalmente cristii e d11. mesa eucaristica e recebe pela vez
genuinamente porluguesa, esse exce- primeim o divino Prisioneiro do Sa-
lente e venerando anciao manifesta- erario 110 seu Sacramen.to de Amor.
va aero rebu('O a sua fé, quo a Vfr- 1Que a lembranca deste dia de gra-
gem Santissima de-certo hnvia rle ças e de bençaos, o mais belo da tua
afervorar, di>rramaudo sobre ele as vida sobre ,a terra, nunca se apague '
melhores bençiios do Céu. da tua meni6ria, mimosa e felìz -me-
Os moços cu16liros perienceutes 1b ninn, para que, sempre fiel a ,Tesus,
tliven1aa orgnnizaçoes <la nossn j11von- possa;, sulcar sem perigo o mnr en-
t.ude salientavam-se pela sua activi- capelndo da cxistencia e cheg-nr, sii
clade e dedicaçiio, rnerecendo particu- 1e salva, ao pòrto <la eternidade
lar referencia o~ beneméritos e incan- 1bem:iventurada !
i-{in•is servitas de 'l'orres Novas. Um À urna bora e meia, depoili de
dos novos, que se impunha à ateuçao conduzicla processionalmente a Ima.-
e cousideraçao de todos, era o dr. Vi- ge111 da Virgem para. a capela. nova,
I
dor Marques <le Oliveira, autigo pre- começn. a missa dos doentes. Bm-
si<lente da clirecçiio da Juventude Ca- quanto ela se celebra o rev.do capeliio
t6lico tle Lisboa. ~ste jovem, dos director dos servìtns reza o ter~o em
mais e:sperançosos da actual gera.çiio, voz alta, olternanrlo com a as!:listcn-
ja c·heio de méritos pelot- sarviços eia. A' elevaçilo toda aquela mole
prer-tta<los Ìl causa banta du lgrcja, é ime111>a cle povo se prostra diante de
um modelo vivo cle virtude e do acti- ,Jesus-Il6stia, adorando-o num trans-
virlade operosa, cligno de ser propos- po1-te estuante de fé e amor. A' co-
to cm toda a linha aos jovens seus I munbiio é dii,tribuida pela ultima
co11tempora.neos romo modélo a. ve- vez o Pao dos Anjo:s. Terminada a
UMA SERVJl~ CURANDO OS DJENTES nerar e imitar. Missa, sobe ao pulpito o rev.do aba-
de ile C'ete, que Pscolhe pnra tema do
A' meia-noi-te e:s.pòe-se o ::,antissi- o seti médico a~sistente assegurava Os sacerdotes - e seminaristas seu se1·mti.o o 1·amo do. Ladainhn Lau-
mo Sacramento num trono cle lumes uiio poder i;er eliminado sena.o por - 0 C6nego Felix e O Dr. zetana - Causa nostrre l<Etitire, ora
e flores e principia a cerim6nia ofi- meio clumn operaç-iio. A piedosa se- Cruz. _ Primeira comunhio p1·0 nobis. Ap6s o sermao, canta-se
cial da adoraçào nocturna. Reali- nhorn fez enta.o a promes:1a <le ir a duma men in a. -A mi 8 8 a o 1'ant,µni-ergo e clii-se · a bençao.
zam·!:!e suceti:1ivamente C'ineo iurnos .F atima em devota r omagem, se a l dos doentes _ O sermio oft- P or fim a Imagem de Maria é re-
de adoraçiio, que duram cada um Sa.nti8sima Virgem se dignasse cura- cial A bençio do Santfssi- conduzida para a ca.pela das apari-
rérca duma hora. Em cada turno um la sem necetisidade duma intervençiio mo Sacramento - Cura mira• çòes, seguindo-a uma. mullidiio inu-
sacerdote faz uma pratica adequada cirtirgica, que o fnoultativo julgava l culosa dum distinto médfco meravel, que a a.clnnm cheia de en-
ao acto, no loeal e ao momento. inclispeosavel. de Lisboa. t usiasmo e de ternura.
Entre out ros :.a.cerdotes prégaram Tendo a plicado a.gua de Lourdes A Voz da Fcit1 ma é distribuida
oR rev.dos Manuel D ia!:! Costa, abade por nao p ossuir agua de Fatima e Os sacerdotes e, dru·ante as fério. 8 gratuitamente em numero de mui-
de Cete, e Agostinho P into Veloso. _i nvoca clo, cheia de confiança, Nossa clo vera.o, tambem os semino.ristas, tos milhnres de exemplares. 11: o
Estes dois distiutos oradores, que SPohora de Fatima, o quisto com acorrem, ero numero avultado, à rev.do Manuel Pe1·eira da Silva,
com mais seis sacerdoles constitui- grande surpreza e alegria dela e de Fatima., cada dia treze. ::€l es viio a.li secretario de Noua Senltora, co-
ram o cunio trienal de teologia do tòda a sua familia, desapareceu com- retemperar a sua. fé e afervorar a mo o povo crente o designa,
Seminario do P orto correspondente pletamente no espaço de pouco mais sua. piedade em -contado com as que preside a esta distribuiçao. O
aos anos de 1019-1922, vieraro, de dc quinze dia:1. multidoes dos crentes naquele am- benemérito e modesto sacerdote, pre-
comum acordo, realizar neste dia em Um carro passa rapidamente na biente saturado de sobrenatural. En- claro ornamento do clero da sua dio-
Fatima a primeira reunii'io de con- e8trada, ero direcçiio a Vila Nova de tre Od sacerdotes destacam-se dois, cese, anuncia a publicaçao, no pr6-
fraternizaçào do seu ourso. Ourem. Ao avistarem o santuario das que pertencem ao numero das figu- ximo numero da Voz da Fatima, do
Feliz idea a dessa. bela romagem apariçòes, os passageiros er guem-se ras mais prestigiosas e mais benem.é- z-elato interessantissimo da cura. mi-
ao_ Santua:io de Fatima, juntando-se de pé, num impulso irresistivel de ritas do clero portugues e que sa.o raculosa duro distinto médico de
ah como 1rma.os, aos pés da mae do p iedade, e aclamam a Virgem, can- modelos consu.ma.dos de trabalho in- Lisboa, vitimo. dum horrivel desas-
Céu, afim de haurirem, sob o manto tando entllsiasmados o Salve, nobre defesso pela causa de D eus e das tre c~e m6t?ci:lete, o sr. dr. Acncio
da sua protecçao maternal, neste dia Padroeira- Ao mesmo tempo desce de mais acrisoladas virtudes: os rev.dos da S1lva R1be1ro- «O meu desastre,
I
de jubi lo santo, energia, coragem e joel hos a aveni<la principal uma mu- dr. Francisco Rodrigues da Cruz e corno ele pr6prio di~ ~uma carta
conforto para a. santificaçi'io da. sua lher do povo, com uma. vela ace- Conego Francisco Maria Félix. Nii.o endereçada. ao a.dnnrustrador da
vida e da dos fiéis confiados ao seu sa na mao e la.dea.da dum filhinho e ha ninguem no nosso pais que no.o / Voz da Fatima, nssombrou t~d~ a
zelo, de _pastores. . dumn. filhinha de poucos anos ?e :rda- conheça, a.o menos pela fama singu- gente qu_e o conheceu e me v1s1tou
A s crnco boras, depo1s de cantado de, que a acompanham a. pe. Em lnr de santidade que o aureola, esse uc IIosp1tal, e algumas centenne de
o _Tantum-eru_o com a oraçao respe- , torno da capeln das _apariçòes, ho- vulto incompara.vel de apostolo que pessoas fora~1, con~audo-se alE:umas
ctiva, termma a expos1çiio com mens, mulheres, e cnanças, rezando é o dr. Cruz. Meuos conhecido pelns deze~as (mais de cmco ou se1s) de
a b~n~ao geral ~ encerramento _do e co1~1 velas na ma.o, curuprem ~em condiçòes especiaiR em que exerce a méd1cos~. . .
I
Sa~ti~s~o Sacrament~ no Sac~ano Irespe1tos h umano~ :promessas fe1tas sua prodigiosa actividade, mns nl'io Bemd1ta. s~Ja a Virgem Nossa Se-
P r1ne1piam em segu1da as m18sas. cm horas de angustia e que lhes al- mono8 insigne pelos dotes de espirit~ nbora de Fatima, que do seu trono de
q ue sa.o çelebradas ininterruptamen- cançaram o poderoso valimento da l e coraçao que O exornam e pela.s suas miseri;6rdia e de amor continua a
te nos tres altares da ca.pe~u uova p~- Mne ~le Deus. Entre os grupos d_e extraordiné.rias benemerencin8 , é o j e~parz1r sobre os portug~eses aeus
los sacerdotes que previamente ti- veregnnos destaca-se um pela quah- rev. 0 c6ne~o Félix reitor do Semi- f1lhos, os dons mais prec1o~os e as
I
nha~ feito ius~rever os_seus nomea dade dos seu:1 mem bros e pela pieda- nario Pat;iarcA.l e~ Santarcm. Ha graças mais escolbidas, para gl6r~a.
n ~ h vro de reg1sto destina.do a esse de de que dao mostras. ~ um grupo longos anos colora.do à testa daquele de Deus e salvaçito das alma!'!!
fm1. de criadas de servir duma importante I nstituto eclesiastico de educaçao e Vi&conde de J!onteUo •
Voz. da Fatima
Despezas
BREVEMENTE: Transporto... . .. i9.088f40
Papel, composiçiio, impros-
siio, etc. do n. 0 60 (37.000
exemplaree) ......... . . . . .. 2.073$50
Sèlos, embn.lagem, expediçiio,
gravura.s, tratUipor~, etc ... 605f80
Outra.,, c!E"'lpezn.s......... , .• 140100
Si.907,70
SubscripçAo
Dezf'mbro tic 1926
•
A.:no -V Leiria, 1 3 de N"o-vembro de 1 9 2 7 ~-· 6 2
CRONICA, '
d r é de Lourdes rPpetido ao mesmo Pela primeira vez clois venerandoe •
tempo em milhares de coros, por de- Preluclos tomam parte oficial nas so-
zenas de milhar de vozes, num sem uu leuidaclef:i religiosas do din treze. Re-
mero de t.ons, desde o mais agudo vestidos com as vestes episcopai,,
da FATIMA a.o mais grave, a solenidatle clo mo- iniciam a sua partic:ipaçao pro:::tra1~-
mento e o ambiente sobrenutnral que do-se uos pés do trono de J esus-Il6s-
tudo euYol"'1a., constituian1 um es- 1 tia, afim de lhe reu<lerem a~ home-
nngens da suu. adorac;ao e de lbe
(13 DE OUTUBRO) testemunharem o seu amor. In co-
Atuto que Maria Mar(f1Jes Janeiro Oo&- cle infernos, antes quo apnrecer mancha- 1 As.-;im acontece com o fogo divino eobre
AS C URAS to.. de ,4S ano,, CO$®d, natural e re.,Wen- da na presenç11 da Divina M:igestade. a alma. Dcui: conserva-a uo fogo at.é que
te no lugC1r uu Mu~xuça fréguesia de J/o · . S~he?clo ontiio quo .o. Purgatorio foi todns as mnnèhos te?hnm desapareddo.
DA FATIMA nique do Intendente, sofreu. duma inm1f1-
te do .•eio e.,querdo que curou .,em trata--
1ostitu1do pora a pur1f1c-nr, eia ahi se · A alma ent,io atinge a mais nito per-
precipita por si ml'Sma e ahi achl). esta feiçào de quq é capaz e cada alma 11&-
mento 111ld1co apro11rwclo. E por .,er
ver- grnocle misericordia: a destrui\-iiO dos gundo o seu grau. ' '
Helena Rodrlgues, do Fornolos (Santa da<lc pa,,so o pre11ente que Msino e juro suas fnlto11. Quando eGte asta completo eia ropoasa
Marta de Penagui:i.o) em carta de 28 do pela minlta honra. O e:sl'i~ito uao po<l,e, conc.-eber nem .n~ loompletnmenm ~m Dei,· nada fi<-t1 clela
Ju_iho, diz: Pontevel 10 de S etembro de 1927. nhuma _hup;ua pode d!zor a grando 1m- m<'sma _e Deu~ e entiio '> seu l!'er perfeito.
uVou narrar o facto que se deu comi- portanc1a do Purgatorio. I Depo1s dela ter assim s ido condur.i,la
go. Por intorcessiio de Nossa $1>nhora -ie (a) José Egas d'Azevedo e Silva. Eu con11tato somento que as suos penos para Ele e inteiramente purificarla olo
Fatima, vi-me curada prometenùo f'U siio tao grancles como 11s <lo Inferno, ma.s podo oofrer mais porquo Ja nào h~ ne.-
neste cnso publica-lo no vosso piodoso jor- Maria Augusta da Cunha, filha do Jo- VOJO t1.\lnbem que urna nlmn, mant·hadn. da a.. consumir, de forma q11e 86 eia 119
1
nal caso concorùeis com os meu11 hum1l- bé Domingos <.:on-oìn. e do Moria. da <.:u- da. mms lévc fnlta, re<'ebendo o.qta mib~ nprox1m:1.S:;e do fogo niio !-~ntìria nouhu-
des de1wjos. Ja ha muitos anos que me nhn, da freguezia de 8. Paulo do Stibol ricordin, conta por nnda &P suns penas mo dòr, porque clo se tornnria pnra a
nnsceu <lebaixo do brn~o um kys t-0 a quo lido, log~r de Rio.q Mnu, com~ou a ..o- ero rcla~·~o a demora _do goso. do i..eu amor. alma o fogo dn divino nmor, quo é a vi-
nào liguoi importnncin devido 1t i:ua pe- frer da ulnde do 17 anos do esofago du- , E eu sei quo o ma1or sofr11n1mto dcssas da eterna e r,obre o 4110.l O sofrimento
quonez, mns eis quo ba tempos J>nra. -::a rando as~ìm proximo n. dois anos, 1,r0<·u- nlmns é ver em si o que desngracla a nilo tom acçilo.11
-o kvsto vai nlnrp;nuclo de diml' nsòcs e rnndo fi8mpro o. curo. por vurios mcdil-os I Dous, e deM'obrir que npesar da sua bon-
creaiido profuudns raizes a ponto do mc o tornando vo.rindissimo~ remedios nté que dnde coui;entirnm ois.,;o.
por fim , 60 sentiu onvenennda om rcsul- E é nssim porque, estaodo cm esta-
-------------- ----· to.ùo de urna troco. de rnodicamentos: do dc gro~n, ni:i nlmas vecm a rt'aliclnlle
~trnquininn por santonina. Com grande o n importuncin. dos 1mpP<limontos quo SOSINHA
esfol'l;o o medic.'O conscguin snlvn-ln fa- lhf>;l niio pElrmitem nproximnr-sc 'd'Ele.
zendo-a vomitar. Depois voltou no Raio Naquela tardo tudo a bordo ria e fol-
1 X para lhe fa7.er um examc por moio da • • • g11vn: l'ns nn inconsciencin do tempo 8
radiografia. da ncla quo pnasn: outr01, a soc·udirt•ru a
Nuda ndio.ntou porquo n1io entrou na- Tudo o quo tenho dito 1.-ompnrndo oom 1·0001-dn~·ào do ullima despodida qun11do
di\ no cstomngo durante. ciuco. ~i~s. Nilo o quo me foi re11rtillenlndo (t,111to qnnnto do Molhe, on Vt.l&i,orn, 110 lnrgnr, uma
I
nchnnclo n-curso nos 11wd1cos d1r1w~1-ll0 no e_u sou cnpnz de o compn>t-ndcr nf'lita DU\~•m do lon~·os fizcra voej,1r 1111,n ro-
Porto por?' _dar entrncla no Hosp1tnl de yul~) é do t_nl importancia 14 u_, nenhuma dop10 ns !it111dnth·s rlM qn~ ri,·nn1111 ,
Sn!1to A11to1110, corno er~trou, mns ~ qtwrer 1dc11~, e mu1to meuos 111iiu\r,1s, ntiulium Do quando ,.m quando a1nda a imaaom
I
I
cn1~ pelas _ru~ por _nno tA•r com1.clo ncm 1,e~t1mento o pode expri,nir e , 1uu toda dnrp11•lo l,i-a111:o l'·" t>ll\.11' 1111,1,.1111 11 11, 11., ,:1-
h~h1do hnv.'n crnco cl1ns e ter sofndo pro- ii Jll!'teza e vc!·clacle quo cll•ln podom dur rn pela m1ag1onçào dum ou doutro dei-
x1mo 3: do1e nnos.. Em·ontrou umo senho- parN>c urna ro1sa falpn e indignn, dc for- ~nndo-o nl,.,-o~tu na 1;011tc111pt11\·.. o duru
rn m111to sua 11m11?n que lhe dea n~as mo. qae c,u fico confundida por nào po- frlho, ch1m l'.ll•, dum cora\·:ìo amigo n,aa
gntn.s de n1mn ,~n. Santa Gr!1ln do Nos- d or encontr::ir nenbuma oxvre,siio que di- , logo so es\":u:i. corno nn vespcra aqucla
sa Senhorn dn F ntrma e rlcpo1s entrou no gn o quo 1,111to. molo do c-ab~·n.s nquelCll c-entos de nzitae
Ilospitnl o no fim clo dia. e meio corno- Vi . e contcmplei un1a tiio grane!" con- brnnca.q por cntre n. ncblinn sunvo do
~ou a E'ntrar alguma l'Omula se m remo- formulnclo l,ntrQ Dl'us e a nlma quo mnr.
I
tlio~ alinns n<'m trntnmento cloq medicos quancl() Elc a achn purn no es tndo do
cli:,,,(•n~o clos, cll'poi~ do cxnmi.nnr<>m, que i110<·onoia <·m que snn l)i~ina l\fn1Jestnclo nunr·n mais voltnrcm?
p_nrl'c·rn sc-r um m1laire Pm n<-ta do qne n c-reou, dn-iho ama rnl for(.i ntrnc·tiva
Qunnlos niio trrnm nli na oortcr..n de
•
Voz da Fatima 4
Ila.
I
que do nenos .~ roligiosa. reatou a conn,r- - Porque? Entii.o tu nfto goi;tas de falar te, 25$70; ~liguel Bento N une~, ] 8$00; e, de pé t>ncostado 1, 0 leito, ohia bom de
daquelc>q a, qucm ama~? Ah I tu engnnns- M~nnel Alvei;, Matous, 25$00; _José ~?- fronte aquelos ,•inte e quatro bomens que·
- EIE< lia..-do converter..so. me... d~1~ues da Costa~ 17~50; ~{~ria Enuhn grncejavam e diz..lh0o: «0 11 çam Ja: Ja é
- Ah I Eu ton ho-o pe<lirlo tanto a Vir- - Niio cngano. Veo et;tu mednlha que V1Nra, 45$00; Camuna V101rn, 14$00; asta a terc<1irn ,·cz quo voces usnm di) to-
gem R.S.ma. mo tem a<:ompanhi.ùo sempre? . Aida Forraz <l'Aguiar, 41$00; P.c Aot6- das essas lindas ospertezas para comigo.
- Pois Eia hn-rle ouvi-la. - Ainda hem. Eia niio noi1 abantlonarn. nio Mn.rtios ('nrnei ro, 41$00; ~ulmira da Eu julg<rmo no direito de dizer o que
l\Ins diga.-mo, corno é quo se meteu aR- Dizc-mo cii: · , Mota Galhardo, 3.'3$50; Bcatr1z V1~lente, penso do voces. E isto di~so OPl dua1:1 pa--
11im 110sinl10 a cominho? E' tiio long<'... ~ntao como c~tas tu agora? 31>$00; donativos ,·arios, 35$00. lavra.:;: YOccs i,iio um, covardes e nus par-
- Ah eu nmn\ a tanto a. mc,u irmào :. - Ad1ns-to melhor? Maria Ji'ilomena Reimiio, Francisco An- ,•01; I
Podia lii aguentar-mc, com o pon11om"n- 1 -Niio. Vou morrer em breve. t6nio Chichorro, Amélia 1\forào dc Pai- «Suo covnrdes porque sii.o vinte e quatro-
to dc quo élo rnorre&'>Q sem 1-acramen•o, ~ - E estas ·rirepnrn<;fo?... va, Inos Bar~os e f'unha, 1:)olfina Va_z c:oulra um. R sào parvo . po1·qtw es<•nrne-
Eu morroria logo. - Est-0u. Se!'ra, Mn~gar1da ~otelho C}nchorro R~t- cem de coisa.; que ignornm. Eu, cli p~r
-F. sah(• !ie d1egnr1i a t<•mpo? -Ja te c:oufe..~snste?- mno, Mona Bcned1ta de Meoezcs Le 1te mim croio em DE>\,!:> adoro-o e olevo a m1-
- Espero que sim. 1\forr<'ra dentro cm - Como se eu niio a.credito ua confie- cl' Almada, Em_ilia dc Lemos Ferreirn, nhn. 'alma pam El~, e voces uiio sabom
breve mas nao 6 para ja En ~6 quero tl'r ofio I? Gortrudos Morta FornandòS, Dr. José 1\1. nado. d'isto. Vivem corno uma besta clJ>r-
no m(ll!O. um dia pnro estnr a s6s r·om -Ah! ai tons 11orquc• vim ter contigo. Malheiro, Albina. de Jesus dos Santos, mem comem caminbam O niio viio' nlém
tlle. Ifoi-do lho fnlar na Primeira Cou.11- R' i;cmpro virn o amor que te conrogro, Aui,1sta Santos Pinto Moreira, Mal'in J&- <l'is~. '
nhiio, na lgreja da noss.a frégnesin nn m0;.s nunca élo mo teria feito vir s6 atravcs- sns ~ilrn, Mari°'. M. dos 1:l,emédios (20$00), E niio compreondom ,·oces que sendo-
nossa querida miie <' No hu-de c·onve;-ter- sRndo o Oceono pnra te ,er. Foi c,;sa no- Florinda Ferre1ra, Mana ~o Car1!1? Cu- assim, sa.o un1:1 nuténtico,i pan·os?,,
· se. Seniio, ponho-mo de joelhos dennte de- ti<"i,i do que niio querias confessar-te, foi nhn Lcmos e Mat-os, lfaria Amelia da Tudo se, cn.lou. O maiR ll•nl do grupo le-
le e p!'ço-lhe por tudo quc se confesse. so C'la quo mc fez vir até juuto de ti. ('unha. 1\-Iato11, A11t6nio Fcrroira Soeiro, vanta a voz e dfrrlho: «t<'ns razilo nii.o an-
Q111111do éle mo vir chorar ha-do corno- Promcti-me a mim mesmo niio sair do Filomena Arnnjo Rebelo, P.e Ant-Onto Po- d:imos bem cada um é livro.u '
ver-so tamhérn u niio scr quo o cornçiio ju11t.o do ti E-om te tor feito voltnr a. f~ roir~ Pinto, J\t_aria dar.: Solednde ~oiga, No din isdguinte u,u segundo r<'Crut_n ,em
se !ho tonha ompedernido como n coos- c-nt6lit·a om que fomos cducados o quo o :\:lnna do Santiago (25$00), Bea.tnz de ter com O primeiro arengudor do dlii, an-
ciencia.
Maa nao. Depois de tanto i:.ocrificio No~-
so Senhor ha-do-me ouvir.
a nuic:~ vercladeira, a unica Divina.
1'J tu has-de toimar? I
Vosco~colos e Santos, Amélin Teixeirn, tecodonte e pergunta-lhc:
Ant6010 Quarcsma, Manuel Lourouço Jos que tu crcs cm Deus?
T,embrn-to do qno ten;, urna alma a. sai- Snntos. Acacio Rcimiio. Maria da Grnça -E' clnro. }<J tu?
~f.\~ ,.; certo
En sei quo elo se negou a rocebor o sa- nu. Machado Sarmento Joc;é Augusto Ah·o~, -En nilo nunca ningn<'m mt' fnlou nis-
cerdofo cat6lico mas quando ole me ouvir Deix'l as trist~ idoia,s que te meteram E:--l1•r Le Rotoni Guimuriios, ,Joiio Luis so. Nào' pod~rios, tu tlizor-me alguma coisa
na lingua doce da nnsso patria niio r~ na cab(.:(,'a o volt,\-tn c!C' novo para aquelC' Andradc, Gcrtrudoo da Silva Nunes, Jo- a seu re,,peito?
sistirii. Jesus que ha-de Stil' a tua felicida,to etor- sofn Sorras, Julio Faustino, Assunçiio -Posso. •
- Confic, menino., O S<'nhor ha-de ou- na. Claudio, Candiòa Rosa Martins, Maria E de tal maueirn folarnm quo nlgum
vi-lu.. Ma.~, olho, ngorn prO<'ure distrair-se Tem ò6 <le h, da. tua po~ro ~a; tem Josc- dos Snt1t?5 !ifor~ira, ~smnlia, D~~s tempo mais tnrcle, o segundo fazia n sua
um pouco qu<' lhe Cnz 100.I 0811(\ pen~ar do do mim o da nossa quenda mao. Messedet, Jnlia da Silva Nevo.~ d Ohv'3t- pl'imeira Oomunhào.
<'Onsta.nte.
- Ah I J•)stit <'ngnnada, irmii. !
... .. .....'.. ... ... ... . . . . .. ... ... ... ... ra, Carminda Ta\·nres Guerra d' Anclrnrle, .A.cabn.do o tempo cla vida mililn1· foi pa-
As ultimas frasos oram jti. entreC'ortadns Sara Mu<lat, Albertina d'Ariayett Mota., ra a 1;ua terra exerc<'r o 1;eu oficio e em-
- Estou :iqui sempre (tll!l posso para polo choro o pelos so~uç~. A_ngélic,i_ de Lom?9, Bcn.triz Mota Guim~- quanto _trnb~llrnvn nao perdio ot,;isiiio de
1·er despontar, la }\O longo, o primeiro As lagrimas doe dots iuntavam-se. raes, Ah<'e Mnrtms 'Mudat, Loooor Gm- e'l"angeh1.nr a sua Yolta.
sintomo. da terra. · Confoesou-se arrependido o reaignado o mariios Vieirn. Dr. Antonio Anguato Lei- .Aos domingo,; todo o trabnlho <•ei;s:wn &
Paroce quo até n dsta HO me tornou me- dia~ <lcpois ndoro1cceu no Sonhor. te flrnga., Domingos Mnrtins, Mariana ia n Mi3Sn.
lhor. Quem a visse ent~o "': viagc":! de re- Pire.., • Herminin Lcncru;~re, 1;;1m_inn ~a Ah I so Oli catolicos soub0&-_t!m Yenccr o ri-
Qnero ser a primeiru a n.vistar a terra. grosso nolaria a roe1gnaçao daquele rosto Crnz Cì,rto (50$Q9),. ~ann da V1s1toç110 <liculo Ol:lpantalho do respe1to human~, se
Entao sim fic·n.n•i cont('ntc. sntisfoitll. cmoldurado no luto. Ah·es Nunos. V1rg1mo Lopes Tnvar'lS, des~om uma nota di, coragem DI\!! fabrwas,
Até la... é impossivol. V,t minha hoa -I~la Yira-o pa:;sar mas virn--o pacsnr tùo Clr~rn Roaa Soarc>t; (2 clolars), Horculano nas offcinas, noi; campoo, no" cnfés, nos
irmii, \·a rmrn junto das 1111ns companhei- bom I Sales, Izahel dos Santos Gomes, Maria do comboios... fnriam maravilhas !
ras o rezo por mim e, pelo meu irma.o. Tinha pena mng corno a sabem tt\r as Ros:irio J.'crreirn, Dionizia Queijinho, Ge-
E' o que eu fnço nqni. almas profundaml'nte cristiis: a peno. re.>- no,·evo. l•'nrinhn, l\fnll'inn l\felo Po.to, Ma-
A religioso doixou-a om SOC'cgo "6sinha signndo. ~om n Vonwlo de Deus. ria da Com·eiçiio Horges Cabrnl, Moria
corno o.1.é ali. ' Lniv.n. Pais Mondos, Horminia Barata Va- Abrigo para os doentes peregrlnos
• Ao voltar a. sua ton-a . Margnrida nao !.G Iorio Palmira Rihoiro Lop<'S, Ant6nio
cansava do c·ontar a todn a gente o mila,.. Lurs ' F(lrno.ndos (5$00), Eliza d'Oliveira
da Fatima
• • p;ro da uonvorbiio do frmiio. Duarte (15$00), Manuel Gomes Gonçol- Trnnspone... ... ... .. . 5.197J5j
Quc força do vontndC'I no corpo fragil ves, Ant6nio José Roclrigues Peroirn, Hen- Manuel Moroirn da Silvn ... 20$00
cluma mulher I Q~;~.;à~ -~·m .. ~6~· h~· ~~a.. ~o~ind~ f.i.rmc rique GonçalvC'6 Vilno, Ap;ostinbo Rodri- 1\1. do C. da C. B. (om cumpri-
Quo amor ardl'lnte I o perseverante nf10 ha dificuldade ou oh"" g11e..~ da Boia, Mnriana Pinheiro Gu1ma.- monto dumo. promessa) .. . 40$00
Quo nobre e hcroica dedicnçiio I t:fo11lo que nos impcça a realisaçiio do nos- rrre.._, Rosa cln Voip:n Gil da F. Pinheiro, Joiio Francisco Aug('lo........ . 20$00
Aquola rap3ri~a la ia atravcz dos ma- so ideai. Anibal da Cunha Nogueirn, Moria Pa- 5.277$5.5
res.... A' cnta do fortuna? Niio. Para so.1-
var a alma dum ente querido.
Quo lincio g66to dip;no òum Ap6stolo I
Quo n fip;ura. do Mnrp;arida incuta um trl(•io, Maria Henriqueta Mnp;nlhiies, Ger-
, pouco mais de coragem a tanta mulber trudes Piota Serrano, Jonquim José Fer-
eia nos~a terra que entro aqnéles que lhc roira., Doloros Bnrhnrn Gonçah:es, Aurelio
E aqueln gente qne ia no harco sohen- sà.o caros porlem contar al1,tuém niio co- Laccrda Moutinho, Mari11, José Jorgo, Co-
-A--------------
MEDICINA DO JEJUM
do da reliii:iosa. a raziio da dngom de Mar- mo o irmiio dela mn-, talvcz um pouco rinn Fontes, Maria do. Luz Percira Ro-
p;arida corcou-n de rORpeito o vonernçiio.
Havia ali gente do.~crcoto corno o irmiio
frio, afastado òa lei do Senhor. I drigues. Maria José de Magalhiics Alluiar.
Ah I de quanto ni'io é capnz um cornçii.o Alhortion Vil'ira Flimoes (50$00), Maria N estes no.çsos tempos em, que 0-4
mas até P'!SCS soubernm rORp<'itor a firmeza e um zolo dl'I Ap6stolo moomo em poito d~ .Filipa cln VC'iga do Menf'zes (50800), D. comodùlades se multiplicam e est;oo
do conYirçoe., dnquela raporiga. mulhor I... j l\fnri:t da Conceiçiio Ferreirn1 Armando ao alcance de muita gente, ha
O ool io. caindo pouco a pouco ompres- _ _ _ _ _ _ _,.._ _ _ __ _ _ _ M<'din11., Anonimo /,5n$OO), Ant61Jio Pe-
tnndo tis agua.s um fognz colorido dE< fogo reira Piche!, Maria Saturnina de Meire- quem sinta calafrios, imaginarulo-
Do ropento como num salto parooeu mer- VOZ DA FATIMA j lcs Cou ti nho Rnrrign (20$00), Maria da se ja niiu s6 doente mas até morto e
gulhnr. Pouco dopois ora noite. Ornça Duarte d'Olivoira Sant-0s (12$00>, sepultado, s6 na perspectii1a de ter
E o vulto ooholt.o de Mnrgaridn la m Desoezas Maria G<>raldn da L uz Ferrcira. de jeji,ar allJ uma vez.
de olhnr fito no poonte.
Tmnsport<'. ·:: .......... .: .. 81-907$70 No entanto um grande nthnero
• IPapel, compos1çao. 1mpre68ao, de tloenças tècm a wa origem no
I 'etc. do n.0 61 (70 :000 exem- excesso de camodidades e nos abu-
• • plares) ............ . ....... . 3.532$00
Passaram-se dias naqueln vida de bordo Selos, 0IDbalagem, o:xpO?iQiio, Pedido aos assinantes sos da comida e sobret udo da bebi-
até que umn tarde, um pouco mais cotlo trnnsportes, gravurns, cinta.a, da.
que de costume Margarida subia lt coberta et<' ...................... .. 875$14 Pedimos o fa.vor de nos indicarem 0s f rades cartuzos je7uam oito
e de la lançn um grito de n.logria. 86.314i84 mezes seguidos em cada ano, co-
Avistarn a terra e ia participa-lo a boa o n. 0
da assinatura, ou mesmo en-
da religiosa.
Subscriçl o mendo uma vcz so
viarem n r.inta do jornal , quando chegam a velhos e nao se v~em en-
por dia. Contudo
(Janeiro do 1927)
O resto da tarde foi de nlogria segundo pagarem a asstgnatura e principal- tre eles grandes enfennidades, ape-
n promessn. Enviaram importanciaa para as despo-
• zas do jornal · mente qu ando fizerem qualquer r e, sar da grande velhice que muitos
• • clamaçao. atingem. Quando Urbano V quiz
Manuel da Rilva Pita , M o.ria Augusta Mo..
J unto do i rmiio, dopois de o abr açar a chado do Lemos, Moria Celestina da. Sil- .A.lgumas pessoas nos team a visa- mitigar os 1·igores da Regra, os
cborar , começou a contar-lhe noticias da va Pita, M ario R aul Soaree, Sofia Mar ia do de receberem o jornal em dupli- bons frades, para prO'IJar ao Papa
tena. Dugalho Sarmento de F igueiredo Soares. que tais rigores lhe nao prej11dica,.
Mas o rnpoz niio socegarn. Donativos v-é rios e jorna is avuls0&: J oAo ca.do ou triplica.do, mas nao nos di- vam a saude , cnviaram-lhe uma
- Afina l o que te traz caP Coolbo dos Rois, 1.083$40; P .o F rancisco zendo os n .0 s respectivos, fica inutil
N unet\ mo disso.;te n adn... d' Assia A ndrade, 107$60; J oii.o Mendes deputaçao de 27 monjes do, quaù ,
- E' quo niio tive tempo. de M a.tos, 100~00; Luciano L eandro Pircs, a sua informu<;iio. o mais novo contava 88 anos.
•
Le,irìa., 1~~ de I:>ezembro è .e 1927 .N.0 63
-e R O N ICA ,
ciclir. com receio dum possivel de- nem tomar parte na. ndoraçao no-
senlnce fatul. cturna, passando a noute inteira
Passavam-se Mles factos em prin- deitada na camionette.
, cipios do mès de 0utubro pr6ximo No dia seguinte amparada por
1
findo. }1'oi nesRa altura que urna a.lgumas pessons ami1,?as, foi comun-
A.'s nove horas da manha jé. urna vn:;ta e11planai1a e n que re!,pondem
grand<' nrnlticlao se comprimin no em unisono as vozes clc mais de du-
local tlus npariçoes, assistindo devo- zentas mil pP-stioas. '
ta.mente ùs mif1sas que, de espaço a 0s ecos das montanhas adjacen-
espnço, se ceh•brnvam no altar prin- tes repercutem, engmndecendo-as e
oipnl da c-apela uova, para que to- multiplirnodo-aA, eRsas vozes que
dos os fiéis pudessom uesse dia, qu~ c:onstituem um coro Rublime e co-
t!r~ um Doming-o, sntisfazer ao pre- lossnl. que se ele,~a pura :is nlturas,
ce1to dn audiçao da Mi::;sa- fazenda suave e eficaz violencia ao
N o Posto tlns Yerificaçoes méd;. C~~, para abrir o cofre das graç;a,
clrnnag.
<:ns o Dr .. I>ereirn Oens, aju<lndo
pelos serntns, procede li ins, riçao
0
Quando o Hu!ltre Prelado Leirien-
dos cloentes qu,• pouco a poucn viio se traça a cruz com a cust6dia so-
aparecendo, embora em mirnero bre a desclitosa peregrina de Gonùo-
mlùto inierior ao dos ultimt,s me-
1mar, precisamente no momento em
ses. que ela repete com o povo a invoca-
N uma dns go.leri as do l'osto um I çao que o tH\cerdote ncnbuva de fa-
amigo chama a nossn atcn•:ao parn O Sr. Bispo de Leiria dando a benç:lo aos doentes em 13 de Outubro zet-« Senlwr, tliZl'i 11r1w s6 palavra
uma rapariga quc estn aguardnndo Um pouco atraz vé-se o Sr. Bispo de Beja e eu serci curado»-scnte um frémi-
to inexplicavel pèreorrer-lbe o cor-
a sua vez de .se a.presentar
éd. no dire- f.1m b avrn . qua t ro anos, era cliente t>!lttna orgauiznndo 1111 freg-uesia de
po todo, desde n c•ahP,a até aos pés,
etor d os serv1ços m 1cos. d n' Al 1 p h s (' 1 G
Dirighno-nos a eln e, num peque- 0 r. >e u,c eeo. ~ · 0 8{11 (> e e onclomar, para o aia perde momentanea.mente os sentidos
no cfrculo de pessons conhecidas, , Nos ùlti1_11os tres nu•ses p~orou reze 1<e Outubro. e, voltando logo n si, reconhece que
que logo oos rodenram, come,amosl bast~nte, alnneni.a~Hlo-se q~1~s1 ex- A Camwnettr•, que coucluzia. aque- a., dores clesapareceram por comple-
n interroga-la. c~us1vamente de leite. O mechco as- le g-rupo, compost.o de vinte e duae to e experimenta um bem-estar in-
Chama-i;e Laurindn Ferreira de s1stente :icom1elharn-a a submcter- pes:;ou~, sol, n chrec:~iio clo abade, definivel, coruo ha muitos anos niio
Sousa, tem vinte e cinco anos de -se a uma operaçilo que, embora rev.do Crispim Oomes Leite, che- experimentavn.
ida.de e é natural e moruclora em S. a niio curasse, aliviaria um pouco gou ri. C'ovn ila !rin, no dia doze a. Recebida a bençao gernl, dirige-
Cosme de Oondomnr.
Seguudo uro atestado que apre-
I
os sem, incomportaveis eofrimentos. tarde.
A fn.milia da enferma opunha-se A enfermn i;eutiu-se muito mal
se sosinha pnra a camionette com
grande tmrpreza de todoR os peregri-
sentou, passado pelo seu roédico as- termi.nu.ntemente a que ela fizesse a durante toda a viagem e, no termi- nos seus companbeiros de vingem e,
sist~nte, dr. Abel de Sousa. Pache- operaçiio, consideracla melindrosis- nii-la, estuv11 completamente exausta. sentindo uma grande frnquezn e um
co, do Porto, sofria de retroflexao sima, e uessns r.ondiçòes o seu espi- Niio poude ussjstir, bem a seu pe- apetite' extraordiud.rio, pede ao
l.1terina e ovarite eRquerda. ... rito hesitava sem sa.ber corno se de- sar, a grandiosa procissfio das velas rev.do Abade que mande interrom-
Voz da Fatima
cargo ou omprElg_o quA 1evo, arrecadou. pa- , - ?dama, a., creadas r<•zam? ma~ga QUt• nu.o c11eg_l\AA\l uo puh,o: nada 1 _ ,,'f.:,~. ., m ,.,i·n1, 11 t NI I10 um b(•nrodO Il, dt- ·
rn o seu metLIl w1ro, c•om bem poucn I1mpe-
.. , . t t·t -
E ·11 se1 7u.·, ... \('
f
t>m 1m QUEI o1110s fnHi 1cos 1100 pudEloSe.m ,
zer-11tt.
, ' ..,.
za re 1 maos, q1111s1 uro 1 o que cons 1 ue E - . _ · r. n· 1·
hojo o hCU fahnloso Ni.pitnl - :;lllao eu iiou. i•er, quer marna.9 Isso notnru, Mimehi o.o l•ntr·1r e ne !,ii - tze u_. .
Ontro exomplo €o et-.1:10 bo~rnJo cavalhei-1
__, · · J • I
ro q~a t -uuo i-e pa"one1a ,u po oi,; pMSe10s grm qw• ormou r.111, lJO ta
/
La /01. Pu-:-.,ci no me,o da rreaàa- 11 ela que nu vespera um pndre' que ali o,,- t- Olh,, 11•11to0 quoro nbuncn mau, nom 'dde-
7 d' uma t a\ a t,lo Iin f-, I d b . oo ~..; no JHH ou noo raço!> nom -resti oa
,u:1 o so ro a. modn. <' 11. 11.tltu- Oiuito , ·t •
pubhc•os o faz figurn nos melbores snlòes, mez~ da cosinltn. de da~ ~enl~oro<i !·ri~tà,, om_ relnçao a eia - Es~tb~:~ fi)lia fnzes tx-m m •
m~ sobc--i;o quo mml certa. fazenda., a d • Pori--,,o nuo hunu. um:i umca i;enhoro. ou uc oe \ ns d"w 1 ' ·. ' O ~' por
quin~a, o .Moinho, ns cn.,ns foram bons da -Llgora, ante.~ de se irem e,tar,, manina,\ dt,ntro da capelita que nao ti,·~ funt.l'\ ~ r ai;i1o a~m tao oon-
IgreJn., l"Ollbados um dia P comprndos no i;a,nos todoa, 1'l'Zar O terço a Nossa : 8-0 ;;ido examinn.da da c·oht-c;a llOS péa. vi
. 10.:11:U' t~i choru..Slo. \·. J
dia 6'.'guinto qu1bi do ,zrn.çu em hnsta pu- Senltora. Disse isto <'OTn tanta graça , 11imelo. ia moùt•<.ta o e-fognnte no !-ou -d·:· a0 ~c>1. •. • a,... , promo t-o a esu•
rca I h 1· . lh . . ·t·d b 1·t I l I uo in s meu!I an011.
b 1 pe_o uosso 01!r~t issiru? ça.va e1ro. que toclas di.1srram logo qve si1n Hls 1 0 runco co~i I a~ 1 ~· azu IX' e~te E do pt, da miie i>m cu· 0 lh 0 ~ f rti
Antonio o honrad1s.,11no, nmguem podtl . . ' . o um p;rn.ndo chapt•u du palha. a. escondor- hnilo.ram lu · JO_ ,u v~
por p{'<'ha a lisuru dos seua cootrnctos. mesmo porqur. oostavam muito da- lhe a cab~·a qun.,i por <·ompleto. < ,11 gr06Sns lngr1mll8, la se fo1
"f · - z · [} ] E' t · h u b"1tnnl mi <'llpE>la tra-• tnlegrea· e., contente . ~t• t·1Te~sn corno se ncula de ex-
'd,. as prl'.t1ras
I re11g1o~n~ nuoca om sua. que R e llUJ0, co1110 1e ,. iamavam. d· · ,ra 'to ~ou· ruJo I ·t - d . ' rnor 1n11rio pn•,;nd o na sua a1..
n a_~ con 1oce~. . . . _ ezou muis 111nas oraçòes tsse JO mu1 o ~1mp c.~, mu1 o _110 o mu1t'? mo- mitn.
~no rezo. nao nit a Mii:Hi, oew ' 1': uma~ coisii<u sobre Nosso Se11hor de st0 quan~lo umo. poutrnh~ de vmtlade O tempo dl'f'a.nuvion durnnt.e 0 d 1
OE'mola, D()m ponsa l'lll Dens, nem lhe òa ., l . l . d d ' ou de n~,po1to humuno lho nno npertavo. o 1]Cl 0 , 10 d , • e
tulclu.do a outro. vida E' dc ge,oio pacifi- aeu as Joa.~ nmtes f epois e agra e- 1mhia domusindnrn1•nte o ciuto 11tt• 0 es.- P is ~ N-Cnrrflp;ttr _ ern chuva oomo
· · ' - • · l]
o.té O povo diz: «so nu.o fosse nquilo cer por te 1,,,-e in
f · t
e1to a von a e con d d
l'r numa dobrt1 dc> pano que :ùgurcs M·m
em lag1·1mns do.o;currcp;nrn n tristoza d~
co,
d 0- · f l · J 1 ·3 l f IL • 1 oIa. poz..se um d"m 1m . d o t1u m sol' brt- .
o nn? fn1.-l.'r cn.~o. do c~l81\6 de lgreJa... e... 01·0111-.se r rifar. m } <'' a _:u·. . . . . lhanto corno 08 seus olbos clepois do. e<>-
no ,ma1_s é tno s111~1to m111to bournd_o.u
Se msto R6 çonRasto a honradez, d1go eu:
,tào honrndo é Antonio e-omo o meu ciio
'
I (" ,.
D'aH por cleantc foi ,çempre assim.
o11,1nuuvu a Sl'IllP0r Rç1w~nns.
l'lìnquol~ d1n M1m<:la 1:,oubt,1.i r~1st1r _{J. munhiio.
l('ntn,,,..osrnha clt>. rn1d1uln ou 1,ogu1r m11.1s
docilm,Jnt.e os cooi;c>]hOli da miio
\ • . ·
.A d d f ·
,; on. ns CH n1uam-sc em °"'puma c1an-
uhn. clarmha u. qtwrcr lutur em nl\'nra oom
•
quo a n,nguoin mordo ncm tem mii vont&- • • • " o c:mtrnr_ olhou ,·m 1os:i. para. as quo J:i O vestirlo dolo..
-
de.>r ,..,..tnl"l,m
, ... e hcou
. rubonsoda. . E t-ao puro ora o ar t..11.0 1.an d o o céu ti.o
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.,ao era t-to<'"'ro uquola at1tudo ùe algu- i•ncnn'ndor O m·tr m 1·t --' · rl
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Urna sementeira de açucenas anora
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( f/1 llit'~ < ,·pot,\ e use ao pai; .
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, . . Mporameut.e
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i·a-.1 alocuç·10
on. 'l.Sf>(•1 a <10 r,, a 11nora 1 ,,.,e da moda
modnron?
. " ••
('omo ,·. nt.. · t..
que 1• .:io IUm uo Ul'l·
.
•
u '-'•
m'.'-6.• bP_u oras. o1s nao t1n am elas i~o preguntavnm quo havorin rio oxtTaordi•._
. nnque1e chn
rio
.
, que
. e os omtg\lltas
.
f' ii;alanlA>rlll rc<;ponclmm npro~sa<lM: nNà•
l
11 ? .,,. 110 d 1[
u -O!I uumtra oe
• •
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por tr=a
-,
E le1,ou-o pelo braço• desta., J1oji>? Ern pnrn ~<·mprn? -< <'- .-,no: oa 0 -• o · ,,,.,. a ...
. I Abraçou ,, bei1ou sofregamente a ~lo. _ .
. Cecilw na 1111whti Jo d,u cm que filha, que lhc r.n.rUf/ava, a rir-se, as Logo, na praia, c-011t1_n~o\·om c-o!no da~- I +-
saw do cole9io esleve longo ten·po l . tes uum11 torpo •·xpos1çao. Depo1s, mais !
, ' . n1;r1 ma.i. , • . tarde u. mt'Rma p..tnlnncia, n ml'l<ma imo-
a bs;:rta drpOl,V ria Nn.qrada Com1t- Como n boa, ,n,n]w fillta! ... de,,tin ,lo até aqui. Morto pela peste
nhao. Quem me dha ur 1·0,no tu I... lùwoltou-a. nt1uolu. <loblez dc C'aracter.
No fim d'aquda lo11. va distrncçiio, E- punha-s,· a ollwr para ela mvito Impressionnra-a a alocuç.li.o da '\"e&pern I l . ] . .1
disse re.wlulamcntr, romo quem es- arn<lo om la ,ima-Y tambem mui· <'om n.lgumos dn!< 11uns muis YibrnnteP . rnit pPque1;utn._ ce ~p11, au~os, ne-
ta d "d'.1 . . ._ D 11 ' e O pa.c;.~agens. po1-1 cla HUa pr1mNrn l'Omunhao. fez-
• . ec1 l~<t a • r , um71rtr.
• meu eus to •Jarrulas.
1· Cu•tn,·n
·' -~ ll1" ~ n e,,~.u
.,... 01· <> =A
00
s"1·1·o ., I I " • >i/> NI.t eq\118
. •ncr·t·chr · t Il. VOl Ull t Ul'I0.
·
JUro-vos que ,o:-, hr1 de ganhnr al- * 6c... vcncor-f!-0 mos o pnclre t1nha rnzao... C ] d" . d · b ·
mas. oao fora ,•ioll'nto mt\ll ,·erdadeiro, ~incero: n_c a tu, t>Ul _ve;r, e tr n~ca.r,
Na pratica dr Jnpedida O dire- Aiuda niio ncabou. era r,or~.? conft•s.'-11-lo. clepms cht aula, rnsta.lt1~·a.-se JUnto
ctor espiritual trnhn dito tfa al1mas E.,vera mu1to mais. Vai todos os - 11, en_tno? ·· . 1la:s outru~ creauças, enstua.va-lhes •
· d,a.t b11scal-as ti • a,r7rada Comunhao, - Entao. · orn iJ1·c.-ci1:,0 rcfonnur <'lll " 1 • Putlre N 0111-011 f' n Avé Mari1u e
que se 10111 pmbor<1: slgmoa coi!in quo niio in bE>m, quo a po- . . ~ b ·. '· •
-Agora, 111111/uu me11111as, ide e as açurenas ti<- quc tr.m ja um Ufo din. de.-,\'iar do bom 1."nminho e da l\mizn.- J,tz1n-lhe~ :•Jtff (~ nnagf'tn do Sa-
espnlhai cm rolt.a. 0 bem gue puder- lmdo C'anteiro. dc do 81\ohor. g-rado Coruçuo <lll ,J e-.us.
Ela, 110rem, 11iin se contenta com A mt!,[<,n t•ra. por imençiio dela-!lnbin..-o Pelo cutni uho, quando t>t' dirige
des , la nran<.l.o, · por 011 d:e bpu d erd es, , •t •·r q , f d 1wm O µnr~c.rn,. •· lh ~
~· quo 0. .:On 1ior lhe Ped.in para a e 0 -reJll . on J>uru n e.~col" - e 0
a sementi• 1I 1 l'llla q1u· rece <'Sft?R nes- um ca,. u 0 , u, r a:er um gran e alp;umn co1sn m111s a unir-se no Santo Sa- l " l .., ...
ta casa. · jardim. E coni certeza o consegttira, crificio ti Vitìma Divina. p_us~an~ o a~ contn!i < o -,Pu, terço, a
.Vào sejai.~ floN's at'fificiais sécas, tanto ma.1s IJl<P onda metido 110 ca- . ~>orqui:- era. ini;ufici4'nte o Santo S~:i- fnu, <lii Pln, de )C'mbr~r n~ pessoas
·a d . fl · so o n11•1110 Jnrd11tC'1rn. fic10 para ngra<leccr ù Deus OS benef1c1os que E'Dl'OUtrn O t'OllYellleDCH\ de re-
rem lii a ncm o lo,d, ~1ia3 o res vt: pn.~~adOli, ,, r!<1ir-lho outrOl!I novos para ,mr..-m tamheru.
vas, 11atura1s, rena e1ras._ - 8 emea: ·-------- 1mp<>trnr ~rd1to pnrn o po'lh:ido o forc:a l~ t l l' - 1l t · ..
açucenaf\ em voHn. de vos, semea1 ...... pnrn o futuro? ma are e, na içuo 8 ca .e>c1a
rosas, qur ,·l,nmcm a alençào pela
l f . OS ANOS DA Ml MELA Do forma _:1lp;umn I...
Ma.e; pnrocm-lhe qnfl o Senhor lho fa.lava
mo, p_erg-u_nta-lhe a meqtra.
- V1dOl'l8 coruo morreu N088•
Sttac ~z"·' UNI C l'<l!ll'(rrmc_1~. i1_1timnme~,te O lho . p<>dia O !lncrificio in- Senbor ,T esu~ Crislo?
ec1 w pen.wu: e1-ue 9emear -Que wmpo u"'to tl'ilìiU', mamii. para. 0 dio timo do ,uguma <'0llll\ sun. A fl
açucenn,.. dos mens nnos I Algnmo. amiso.do a surgir, o esboçnr-se? r·reançn re C'te urn pouco e,
• • • -Triat<• porque p Niio. Algum nfecto m<>n08 prudente? Niio. em Heguido. Mn tmn c·omovido, ree-
-Entiio niio I e corno oncohriu p Um tem- Ao momento doa \'ivoe, quando mniR re- ponde:
Chega11do 11 casa ped-iu licença a po •~., nevoeirento l' humido?- oolhido o &<'l«'rdoto ororn. oopooio.lmonto po1· . Morreu <la peste.
"'"" me fnz ,•indnr triete tambem. eln
b. aoO Rcnhor, · o Mimola f I r('('olbeo
d 1 .....e tam- ,....
1.1arg11 lhu d n ,..,o-Pra l <Ie tolIn u a u1a.
miie par.a ir ,i /I/issa todos os dias. -Tu triste Mimeln? l'm oun- no nnr o o 11. ma..
-.A' ll,ua7 luo, ba.1ta a-0s dc- Nào te quoro tristo. Ero. pungente porn. (llt, nquèlo sacrificio- Mus Victoria niio ria. Com um Br
mi1190,ç, mr11i11a· Tu tao nova? Nìio. sito... muito con,vencido e fixando as sua.a
-Bem .,ei. Mas eu gostava tanto A tua. ida.do niio é pn.rl) trir.-tezaa. Canta., Ah se O S<>nhor ooubosse Sabio per- romponheirai;, den esta explicaça&:
ri, al=rn-te mo;; h8lllpro om Nosso Senhor feitamc>nte. ,Tno DOR (1·!88<' · a ll0:'1!!8. mestra
de ir todos os rlias! ... eim? ~.,.. . As lng rimas rebentaro.m-lhe dos olhos ·-_..,
.d ma ma, 11iio m.' o nega, pois nao1 -Oh mnmii ~u nùo i;ei dizer-l)le que nao, silencio~amente o, cnindo corno um orva,.. hll dias que o Jl!'<·ado f a peste eia
'
-.·· mli.li cu-,t.a-me tanto, nii.o sei que é maa aao
p06S0
lho de pérolo.a 11obre <> nzul dns fito.s, iom
confundir-se envergonhada.a na alvura
alrua?
Portan-to, tie foi pnr IIOAAO:, peca-
- , ·m, mamo, 1>'1111, muito obri- . ima-0ulnda do vestido niio fosso algném ve
ga1.la. T"o11 NJ/11 a primo quc m.orava ··· ··· ··· ·· ··· ... ··· ··· ··· ··· ··· la doscubri-lns. do:- qi1e No!l!W Rt'nhor rnorreu, m•r-
pertn. 0 l'.'l.bndo omanheceu emfim ca.n-ancudo E n.,;sim aquelns l6grimns iam jontar-re rm1 ,la peste!
Voz da F.atima
• c·o !'le\ ar-s!' <lo~ lnbio~ dc todas as crenn- uho. Rosa Paca Vfoira, ,Jacinto Pedro do
Eu quero receber
.. ci nhas cducndo.s cristiimente logo ao nlvo- Souza (20,. 00), .Maria do Curmo )fortin•,
1rcct•r da ra?.ao corno na Fatima se clcvn- P.e He11r1quc Fernnncles dn Silva, Maria
o Menino Jesus
l~ 111 ,1 ia, ,le , iaw•m, ,J uiio Antonio pas- 1 ,,a imperioso dos lnbios o clos olhos do pc, C'orrt'tn, l',c A1,tostinho Pinto \'clo~o. Te-
S,l\'a p,•1!1 F,Himn. (}twno Joiio A11t611in. · l"i'Za Alcnlclc Riheiro Teixcirn, Franci~co
Hn tanta gente quo julgn quo as cre:m- gra jii inni<.' mnh o~ pnis iam aindn em «EU QUERO RECEDER O MENINO :\lnnt<>~. )forin José Vi\·oso, Fro.nci•co Pc,r-
citas nuo s:io cnpazos de l't-'Ceber conn~- jPjum pnra c-om1111gnrem. JESUSfn
niontomento a X osso ~enhor 1... Porqu,• 11ingucm ainda tinha comiclo
,J'on111c 111ìo ,umpne11drm o que t·ào Joiio .\nfonio in em jejum e no seu intimo
fazr.,·.'11.
«Porq111· s o inro1mzts dc reflexao!».
t·mn iutcuçào do comuugr também.
I VOZ DA FATIMA
-----+-•-------
rl'iro Vi\'Oso.
---
Abrigo para os doentes Peregrlnos
('tomei:on n mf~sa a quo todos assisti-
uPorque f,,z, m tu.do distraidamentc !n rnm. da F~tim
«I'urq111• mio podrm oinda sentir amor, ,Joiio ,\ntonio a priuc1p10 um pouco in- Despezas
11111 m111,r sol,r1wat11rul!1>. q111t'tn ncnhou por !i.Oc<•gar por ficar reco- Tl'nnsporle . . . . 5.2i7$55
E por tnntns outras razoes quo o des- lhido. ., Trnusporle .. . . .. .. . . .. 86.314$81 D. :\tarin Luisa Vnrgas Pinto ...
cuido do uns o o oscrupulo de outros for- 12$50
:\fa~ n<111elP rl'colhi1ueuto pru-ecia de- Pnpel, composiçào e imprcsslio I ,Tono Cnrlos Rodrigues (America do Nor-
jam c fnz<'m pn~snr por bòns. mnsindo para· n eua edade e temperamen- I te) ............. ..
E cr<•nncinha« ,b vezes com um desejo to. do n. 0 62 (38.500 exempln,. 100$00
ardonUs-.imo d<' unir a sua alma e o seu rcs) ..................... . 2.304$00 D. A11n Rilrn .. . .. , 100~00
cornçiio ao do J ellus vao esperando, e11pe- ta.va frn1•0.
E' <ptP lhe inm faltnndo ns forças: os-
Solos, embalagem, expediçào, rHt'nriq tl('S F.lins ". 40$00
.
rnndo talvez nté que, cançndas, sem ali- Renlmc-nte dni n pouco de:;mniava. transport~, gravurns, cintas,
mento so <l<frxnm c-.nir no:. laços · do dom6- et~ ... . ................ . 724$17 ,5.530$05
Levam_no pnra t6rn do recinto bnnhnm- . . . . a,,
nio. -111!' a cnlK'çn com :igua fria. pouco e
Perd<>m assim longe do Jesus ou pelo pouco volta a si. .. abro os olhi~ e quan-1 89.343$01
monob longo da fiUa intimidade a prima- do o p:d lho oforoco um copo de agua pa- Subscripçao HOTEL DA f ATI MA, LIMITA DA
vera do virla qne deda desnbrochar em rn hobt>r Joiio Ant6nio dir; num toro de
floros de virtudo e piedade. imi>eriosa mE-iauice: (Janeiro e Fevereiro de 192i) Torun.-80 r>ublico ,1ue por escrit>tura de 8
, · "" de Malo corrente. outoriirada. pcrante o nota-
Por seu Ind o, d e <Ientro d o S aerano, 0 Prii.siiiho tu queria receber o Menino rio J,;ugenio de Carvalho e Silva, de Lfsboa,
Dh·ino Prisionciro cujas dellclas sllo .Jtsus. Envinram dez escudos: Brites Alves An- foi eon,tituida. umo. sooiNlade comercio.l por
estar com os flJhos dos homens - niio Outro dia ji/1,o. Iloje nào. dorinhn, Maria José de Jesus Pereira, quotas • de responRu.bilidade limitada sob a
assim entro olos mas dentro doles - Hoje, hoje. Augusta Rodrigues, Natalia Santos, Olim- denominactlo do •llOTF.T, DA FATIMA, LiltI·
oom no intimo do cornçiio, Josus tem de Tornas a desmaiar. Tu. néio aaueiitas. pia Quintcln Lopo, Maria da. Piedade Sau- !!i~fe"s, 1109
terruO!I t•on•taotes dos artigos ee·
espcrar mnito, muito até entrar s1tcra- Aauento sini paisinho. tos, P.c Ant6nio José Rodrigues, P.e 1.'-1''ioa. constitui<la. nedto. data para durar por
mentalmente nn.quelaa alminhas om bo- I ,Joao Ant6nio li' foi· de novo pat·a. J·un- Frnnciaco Poreiro. (40C?00): Ismonia Lei- tempb indetcrrnitùl.do sob a denomlnacilo •IIO·
• . "' . . . TF.L DA FATIMA, T,TMITADA•, unta socieda.-
tiio. to do nltnr seguindo a missa. te Bnrbo1:,a, Ehza Bnrbosa V1eira, Mnrta de comercio.1 por qnotas de reaponsa.b!llda.de
O Papa convid11 a;; creanças a comu- Apr6ximn--so n comunhiio. da Assmpçào Lncas, Mnrin Pedroso, Ma... limita.da, rom sédc cm Fatima. Concclho de
nhiio. MOR n ,·oz do Papa niio é ouvida Joiio Ant611io recebo o Menino Jesns e nucl clos Passos Froitas P.e Augusto Jo- j Vi)a. Nova tl'Onre!D, ~oci_edade q~e 88 destina
-, ' t d · , d .
ou poIo menos no.o e ncn a a. por mm- fica mai!. ou monos rocolhido nté no fim so a Tnndado, (30$00), l\Iana da. 1 a.- quat11ner outro cornereio ou industrio. qne lhe
' . P'ed a cx1>loro.çilo dli. tnd'ustr1a. hotele1ra, a.lcm de
tos pais. dn missa. de do Fip;ueiredo Pa.chcco Teles, Aurelia convenha explorar.
0s Bispos c-om grande solioitude de pais ,\ miic onfiinou-lhe urna pequeninn ncçiio Pn.es Peroirn Codlia. ('orreia da Costa, 2.•.o capitai @,oclal o de 60.000SOO, esta inte·
e Pnst
-0res onsinam , anima.m, entusias- <l <' p;rnçns- quo o J oli.o Ant6nio aindn p .e Augus·to e'•ar d oso . d e Il. arros p .e I smne1 cial, gralm<>nte reah~ado em dlnbeiro no corre 80·
8 fico. Mn~titnido por trez qnotas sendo
ma.m. . _ nào sahe )!'r - o depoi,; disse-lhe quo fos_ Augusto Guedes, Maria Isabel Fer-12 de 24.000$00 de que pertenre nma a ca.da
Ma.- ha. iunda quem nao faça caso. jse re.sanno ao S.S.mo Sacramento que ele nondM, M:arin do Espirito Santo Correia, um rlos ,ociOI' Jo~o <I!' Saldanho. Oliveira. e
Quanto o Rom ,Je,,,'Us niio tem do espe_ tinhn rientro do peito enquanto ela resa- Manuel Marquoo Morgado Branca d' A- Boa~a e )1aoucl 'l eixe1ra Pinto e nma de
- ' F . 12.000!;;00 r>Prtrn<'rnt<' ao socio Ilermann Bar-
rar. \"Il tamlwm. breu de Mngnlhacs, Leonardo • ranc1sco, ro..o Kluft da \'riira.
Como se c:onsome !... O sncerrlote retirou-se do altar e quan- Mario Loonor d'Oliveira Freitas (30$00>, § 1.•. :-i'ilo -erAo exigiveis nre~tne6es snple-
Como anceia por nqnelo dia da 1.a ('o- do v!"iu ju o pequeno Joiio Antonio ali P.o Ant6nio Mnrin dos Santos Campos, mi-nta_r<'s dc rapit!l-1 mas qualal!er dos ~oc~os
munhiio em quo pelo primeira T"ez ira I J1i'i.o (4,-;t:n·n. Eugenia Gom!'-; Peroira, Maria. Emilia r>odt>r11 fllzer ~uprimento•. 0nd1 a •O<!ledade ao Jll· 91
unir Il Si aqucln inocénoia, aquela cnn- 1, N'1>m ndmirn. Tinoco Loho, Lnurindn Mnrques (20$00), ~~11!~~~n!~o~_mais " ~/ies qne entre
dura I... r- ,n dia 1im pequenito talvez da idade Leonidio Ribeiro rla Costa Snntos, Rosn $ 2.• -A• rt>.•<><"' qner parr-iak quer totn.i1,
Quo tremendo. responsabilidade a des-1 do Joao Antonio foi comungar com a mae Doto Mnchndo (50$00) ,Toiio Snm Ro- de· <111ota- entre socio1,1 ficnm livrcmentc per·
• ,, · · - 1) · ..,, ' d p· h B en- mitidns: 11orl'm. a. ces•lio a erlranl1os fica.
te, pn11, ! u 1gr.-7a, m~o, omtnp;o~ _marqnos o 1n o, !lPJWndi·nw do exprt's~o e prévlo t.'onsentimen·
• Reco/llida rom Nosso Senhor a mòe nlio trrn da Conceiçno Tavnros (15$1.)()), D. to da .oriNladc cm prlmciro logar e dos de·
P<'n,,ou 110 /il/10. L<>opoldina chi 0oncoiçìio Nunes Lobn.to, mais ijO<'ios <'m fC'Kt11Hlo _loaar:
• De repenf:.t• vem. lhe <i, iembran('a volta- ,Jonnii Loha.Lo da Fouseca Antonio Emf- 3.'·A 1terl'nci1t (I o.dm!mstr,~<'u.0 da. s~icdado
-
I
li.a~, ii:rnças n. l)l!u~ nPm · todoij nssim se e. 11il o fil ho a pa.~sr.iar J?ela igrl!ja dio n
' d C S') ] ' ' • fica Q. <'IITiO de torlo~ 08 SOCIOS, Com d1s])t>nSll
ruz o 1 va, A, ola1de da Conc01- de <'aueilo O com a. rt1inuncra('il.<> que rstabe·
adm1rando una q1tadro,, que al1 estavam. çiio l\fondc,~, Acl!'lnide de So-nza Chnm- J('('erl'm 11or drlibN·ac,10 socia!, l?Crentes <1ue.
11 0
"H.a poi·~. 11 h hon~ci·oe cla sua ,,1-6_~-ao Foi bu.mi-/o _para i1mto de si: . bers, Ant6n_ ia Moroira J?reire Veloso da n'l'""O 1U11.lidarle, rer>r<'~ntnrn.o a socie<lade
, q •. , ,
aindu o,, sous' lilhos mnl começa.m a
o Jl~
fa-1 .,
~ , , e 'f l I d d • t1m todos e>- scus a<'t<>s e rontractos e nas
o fun rii eia 4e e&c1'ttpulos foi falar ost~, o a!rn_ e e 'fllr es o Albuquer_q1;1e, sua• r<'lncllf', rom tcrcr.lro•, sendo, neceJ<•&·
Iar t, in eles lho,; viio ministrando os rn- r-?m o ~11r. Prior 'flltO fo.,a_e r.as~ que o seu Ad!!ltno S1moos G1l, P,e Mnu_nel V1e!rn ria n ns•i11:notnrn dc rlois ger1mtes para. obri·
dl'mentoa;, cln doiitr"ina C'ri·.et-a. /11/,0 11111da nuo ttve.,.,e d,.,cermmento pa-1 dos Snntos <60$00_.), P.e Jo_aqu1m _Pe_re1ro gar et Forif'rlade.
' d R t A p J I - E 4.'·Anuo.lmcnt!' •<'rtl. dado um balanço, quc
Poul'o a pouco ,·iio do~envolvendo es..«es ra co,,,unaar. . . o_-, ' nn -0s ra~uo, .e u 10 An_t(!DIO ,s- reportnn<fo-•c n 31 de nezf'mhro. devcrllo es-
germ<lns C quando Il sua ~ciencin, j:i nào () .,aCl'rdotr_ .•ocegou-a e depo1s i11terrO• t<:\"C-'l, re Adrrnno ~e Souza_ V101rn, ~I- tnr r,,·rilitos I' ne~ignatlos dentro rlo~ trinta
bnBta envinm-no~ a igrt•jn• pnroquial a rç- I aor1 ,, . p1•q111111fo: _ ,,.~~a d AbrC\11 ~fnlheiro l\f:innho Falcno dia> ,nl••<'qn,•ntt.,.: °" luc-1·os. que pelo• halan·
C'E'her a instruçiio rlaquel!" n qu<>m O So- -1)11:.r-mr rd: enfao tu fos!e-te p6r a <;v$100~. ~rmPh_n~n C'oe)ho da Rocha, Jo- ~!n[~~: ~ ~t·, 1~1 1~'-'~~,~ '!;ar1:ti!4!n~or,eJ:
nbor pùz por )finislro do tal ministério-- ol/iar,pnra o., qundros depois da comu- se c'I Ohvr.ira I>miz, Ll!lza _Toscano J:>os- re,1erv11 ln2al t•·rlio <ll,trihui1lo,, pelo~ •ocio~
0 ptiroco 011 outro sacerdote. nlH1o ·, . . , soa, 1if:lrtn lznb~J. F1,i:neiredo, :M:artins, na pror,orr'io do.~ rl'•nl'rtivo~ ouota~ ,ocinls,
Qunnto niio O ne<,-e~,iirio trabalhar pnra I -l!,111 ~,m ~c111to~. I'orqu~, é pecado? Laura Avl'lnr o S!h-:i Loh_o (20 00), Leo- mnno,-,•An ,•m qn<' !lt•rllo eofrltlns M 1><>rdas,
1
tTo7-er os pnis c>nt61ic~ nté a rr.:ilisnçùo j . -7\ <1~. Jfns l'nfoo tu nCIO sa bes O qu.t nor tlA Cnst ; 0 . ( om,tancio _(2_0$00) • P:e hs~::!~' ~i~th<'rn<'i'il'~ ~Mini~ rnn~t111·!io d'erta~
destQ idl'al ! ... fmbru !'1o faur. l\Ianu~I Anlnmo dn C'once1çno; l\fnr1!1 on <l'outi-ns ,•nrnml'ntod one EPinm .,,~riotos e
~{n, nìio cl,..,animomo,. -F111 rr.rrbrr a .]es11s. Jonc1u1nn Tavar!'s dc Procn~a _de .Alme1- n•~hrnii,Jo, 1ir-ln• eOC'io•. po,trnilo a• n•uni6rs
-R. q11cm i .]r.s,1$? da Garreth, Gllrlrurlt•'i Oltve1rn. Snntos tt>r lo~nr _,,;,. '"'"' fM a forma. r,or 011c te-
,.,, \' "' é D ,
eus, "·"
p· t F ·
tn o, 'ranct'<'O F!'rnnncfo~ Pombo, ,Jn-
nlmm siilo fl'llJ• n« <'onvnrarìlc•. o l'O<l('nrlo
• - ,~ . o.uo ,,n1bor,
-Porquc 11,e nito agradecrste e,itòo o cinto Pedro de Somm, V!'ninl\ Alvoo Pei- ~/ r,;,,niilo c·mi:•r o seu voln ou <IPlil,rraç!l.o
Ol'·o 1111 ,,,nt,, ou imnNFilo do l'Omnarec!'r
• " r,;z,, vir-tr. ui.iitar 1,abitar no teu ro-ra. 1 xoto, .Jndnto Gnp;o <In ('lamnra (20$00), I ,·m shnn1,,, do..,urnf'ntn rst·rlpto " ns!rl1U1ado
çfl()? . 'Toaq11im
, . • . Mnr'n •• '" •socuo . 11.., 0. D r,·to , 01·tmp rn" I f't']O ~'"' 1111nl1c>.
6.'·A cli.s,n1 ..,,ìo ,la •OCiNlndc clnr-Pr·ha J'(\l'
Pertom,in. a N1t:1 classe o JJ:ii rio peque- I'('rdflo Snr. Priori Ètt agradrc,-Llle d Olno1ra Valnclnres Proto, Guadalupe nuolnnn ,lo~11 moti\"OF " f11n1lnrnrntos le~nls.
niw, mic>roRC'6pico ,Toiio . Antonio - umn romo? C'nlado, Amélin Grnnjn, P.e E\·aristo Cnr- 111n, n"nrn. ..,.~:i, vnnl11tl!' ':"orto ou interdì·
creança prl'<·oromClnte. nvn ci.ue toda a Qua11dn aral1ci dc rerel,er a No.,so reiro Oo.uvc>ia (60$00), 1farin Julia Bote- rriln <1'11111 sne10: r e liot11.')arlio socia! ~rrtl.
gente dn t~rrn. conhoc:m o cst1mn.va pro- Senh~r rrrol1ii-mr. 111? pourochito a pen- lho (12$50), Rc~jnmim 1\nt6nio Ferreirn ~[j~1;; 1;,0~~o 11~~ /;~~~l t1/~~~~~.r~'.11 ;;.r,:~do '':
fnndan~ontc. . _ j Rar n Elc e depo1s dis.tf'-l/te rom o a m{Ie- (20$00), A nt6mo Martlns do<1 Snnto<;, rrnlisnn1J., to•lo• o• vnJo,-r.s tl~ • no•ario, na.·
InteliJ;tente. pnlrnclor, brrncnlhao a _sna ::inlia ml' rn.,ino11 a dizer quando alaucm I,11 i7.n )fnrin Rihl'iro d'Almcida (20$00), ann•lo torto o 11ns _8ivo. e ,11.-1<11~.ilo o saldo
• ) J , •
811111:1! ar_ qui' o sorna1 n ;s1mpa 1co es I! Jesusu
~t· d d I
tf'fl morc>nn dav11--lhe nos olhos nm br1lho me dn mgumo roi.,n uM.to Obrlgado meu F!'rnando l\fartins l'ercir·i (13$00) Mario r<'•tnntf' nr.ln, ft'l'"M 1111 prc>n~r';,~ <las <1no·
, . . ' _' " • IR• IHJ(' l'lllf'io 110-•11,im na •nr•ennuP.
Tiarros, ,Jose ('orro10, Jouo l\fnranhoto, 7 ,.,::111 to"ln O nmi•~n :i. e~·e,lado rct?er-•e--llo.
o pr1me1ro <>ncontro_. _ , . .\ _mùt1 L' o ~ncerdote ficnram entào con. li'rancisco Pedro Cnrvnlho,a Junior, Fili- -prr~tf"a •«m,11:>n<1:n s,~.,, ~.,n~1•o,1'."T> ~m,.,t
J.fos sohre tuclo 1s.~o Joao Aotomo era \'!'D<!1dos do (l\11' cli' clern grnc:-as sPgund.) P" CP~m- GO<'s clo nocai:tc, :Mario d:is }!er- m<'ntr r<·lo~ ,In 11,, di' onzr dr ,\ brtl dP mii
bom romo t0<foc; ns crennça6 que téem nl- a ~un rnpncitlade. c& IIonriqnes Sehnstiiio JTenriqucs Ma- ""rvfr,onto-1/ 1"m_, 1 1 19h ,
' lt. , I d" . , 1 . ' ' , , ,on, ~ 'r .nl\ n r" •~-
gucm I\ C'U. 1va- ns, :i 1r1g1_ n1t a servir- • rin. rln C'onc!'içiio Fnrin e Almeida. Amé- o ?ol'O'T'A nTo
-lhe:; de gma. ., 1lin Santos Fon~f'Cu, l\forin dc Lourdes Euoniio .i,, ran-nl/ro e s,ira
Tiio bom quE' aos 6 nno~_ o pni jnl~nva C'limnco Reis, ,Jnlia Afon~o Serti!, Sofin
chegado o tempo dc o de1xo.r npr6x1mar Era tnrnhém assim o Joao A11t6nio. RC!lgaliio, C'nndida ca~tro, Clotilde ca~ Poi' •·~rritnra Ile 30 <le JnlllO ,le 1926. ontor·
da l_fosl\ Sn=nd. (1,r:,12001, A. J. p 1·nto, J. ll'll<ln. p<>ranu- 0 notarlo almho 119~ignado.
,.,. n. "d d Ap<>nM o pai se ia a levn.ntar corrou tro, A. n. O J,ophs • •· ~·Y rof nnirmrntado o r:-p,tal cleHa sociedade e
Joao Ant6mo prepnrou-se cm n osa- parn junto dl.'lo o com um olhnr extrnor Luiz, II. rin ('oncl!içiio, Luciano L. Pi- !luh~titui,lo o, nrtlll'M 1.' P 2.' do sen pacto
mente. dinnrinmente hrilhanto donde se via de<1- rC1q ( 12$00), A. B. Snlnzar, P.e Joiio L~ .,oclnl, mnntr.11<ln, rontuclo. Pm vigor 08 1:§
Comungo11. prflnder nmn alop;ria, urna. satisfaçii.o sin pes Gome>s, Al1>xnndro ('oelho da Costa, clo art.• 2.'. nrliitoe qur fiçarnm a•stm redi·
eon...,nov sat'1sf e1·to, conscio
•A .,_ · d o que f azin · !(ll1nr d'1z-Il10. P .o Albflrto Pinto de Souzn. Emilia Pi- giclns 1.'·A ·soc!cda.ilc rom<'rcinl por ouota• de re!!J)nn·
Joiio Ant6nio sem perder da mom6ria a Entdo aoue11tei ou nào · aguenteit znrro do Port.ocnrroiro, Mnrin Nntivida- ~nhiliriadc> Ji"'ftarla rienominn<la •HOTF,L DA
lembran!'a daquole din tao grande o tifo E n miio com os olhos humidos de alo- de AlvPR Ai;.sis 'foixcirn. (2\J$00) ,Maria 'FATT?tfA. Lt:\rTTADA ,. rom,titnlda. nor escri·
feliz pecliu para continuar a comungar e .., aria. po1-a boa o.c,.iio ~
do filhito om pa.,.n.., An"'elinn
,.. " dn '' Almoicln., C'nrolina ?.folheiro tinun l11r11 <lePxfatl111!0
8 ti<' \fato sol)do n1926. n'<'5 la~ilenomlnaollo
mPsma notas. con-
conS(lguiu-o. estampou-lhe nn. fnce um grande par d<> Mondonço., ]\{aria Emilia Minhavn, Ana com <lurac,l.o 1,or trmno in<leterminailo. com
Todos 011 rli11$ niio qne lh'o prohibin. a hl'ijos. Moria C'nrvnlhn} P!'ixoto, Felicidnde Amo- -c!,IC' no lo"'nr <lennmlnn,lo u('ova rla Tria•, no.
idade o as ocupnçòes do oolégio- mns de • rim p e Jonquim Dunrte Ale.,.andr<> frcirot>•la clo Fatima. <'qn<'<>lho <le Vlla Nova
quando em quan d o por ocas1iio e a gumn.
festa ·de famflin. ou da. Igroja, Joiio An-
· d I
.,
' ·. .
i
. ' <Il' OnrMn, •<'ndo por ol1.1ecto a rxnloraeiio do
Ana 1,[nrm l)fas de Sa Permro, Ant6mo Hotl'I 11 11 ~ituo,Jo drnomlna,Tn •lTotet da Nos-
Fernundcc;, (115$00), Maria e Joaqnina •n Scnhorn !lo Rosnr!o da Fatimn•.- atem de
t6nio in r!"CObendo o i;ou ,Jesus, sempro Agffl"n nllbt.O m& do Santo Nato.I quan Diniz Henriquo,;, Amélia Brazao Mncha- 011nlcmrr ontro c-omer1'10 ou induetna que lh~
com o ml'Smo f orvor, a mesma d evoçao - d o d o d o ,i:eJa d o nm b'10nte d o p resep10 ' · o M o. d o, F, e1·1c111t,t . ., d e ,., marl(l. · d e J e~mi, T.u<Vnor <'On'C'<'nha , '(nlornr.
2.• 0 ranltal MCil\l P rlP 84.000$00. intenalmen-
AA
Grando Dia. nino ,J0R11s a.nhela o cnlor dum afecto ar- Rosa de V1wrho, ,Tosé Ant6n10 Cnrrega, te r<'oli•n<lo, rrnrf'tentado por dlnhciro e pe.
Ah corno JMus ali deRCia contente! c'lente na. alma pura no coraçao inocente Marfa do. Nativi<lnde Mamede P,.e .Joào lo~ rll'mif~ valnrrs ron•tn.ntes da eecritara.-
E Ele ia O.CClndendo nru1ueln almita um das crea.nciuha!! vamos n6s consola.-1'0 da C-0llta Oampos Rufina do Jesns 1.{nr- rijo ,or'al. i:- flra con5 Utnldo nnr 4 quotas.
--. ' · ·
amor mai!! vivo - ia-Ihe infundindo uro dispondo, preparando as alma.a e 08 corn,. qnos, ,Toaq1m da S1lvn Cnrvnlho, Ap;os- cado um doa ~nc!O!I Jo~o dr Salda.nha. Oll•el-
' · ' ' I .•l'mlo 3 dt' 24.000~00 de que r><'rlcnoe nma &
conb!'cimento mais profundo-ia,_a enri- ç.1oo dns nossas creo.ncinh&s para rocPb&- tinho Tomnz Corr!'i:i, 1,,farin. dos Snntos I rn. <' Ronsa. Manne! 'T'eh'eira. Plnto e llo·
• uecoodo e embelezando cndn vez mais- rem o Senhor. Brnno 1,,{nrin. Jonna C-0rroia Bagulho. rot'!o Cowtn e urna de 12.000"00 T>Crtl!nccnte no
, ' · lh F d sode> llt'rmrmn Jlarro,o Klt1rt do. Vc11;a.
quo a rada nova comunbiio bem feita a E nii.o fo.çnmos co.lar no. a lma, no corn- (20$00), D. l\fo_r1n_ 'Bag1! o ernnn O-'! T,i@boa. 12 d,:, Airo,;to <le 1926
nOl!lla ahna fiC'a mais fortf', mais perfeitn, çiio o nos lnbi.os da.s cronncinhM est.e pedi- (20$00), Joiio R1b01ro1 Lu1za Tosca.no PP!!- O NOTARIO
mai« rica, mais linda. do instante este grito de amor que par&- son, 'Joaquim Urbano, Maria Carvnlbi- F.11(l~nio tle Carralllo e Silrn
• ..
=
[ 0 0 vt
D1recw, .>r 1pr1e tar,a e fd1hr : - Dr. .\l,1nuel Marques doR Santos
APROVACÀO BCLB81A.STICAJ
Corri,,osto e i'm?,,,sso "" U 1i l ~ 3,. tf1 1.. ~ua d1 h•t• r.tuta. 150-152 - Llsbo a.
I Administrador: - Padre Manuel Pereira da Silva
Redacçiio e Administrd.çiio: Seminarlo de Lel r,a.
,
rev.do Pereira Gens, paroco de Ou-
Depois de pito anos
CRONICA',
rcm, que fola, pèlo espnço de mei:i
hora, sobre as gl 6rias do Sautis-lim't
Virgem, a eficacia èla s11n proteeçiio
maiernal e a necessidacle <la viri:\ «Por ocn.,;iiio da roinha eistnda em Fati-
ma, no dia· 1:3 do mez pn~sndo, prometi
to, volvera para as alturas a su~ tor- mnjs convenicnto pn'r a n dehelnr.
re e os seus corucheus, corno g1~ri.r:- C'orto é, porem, que n dP~p<'it-0 de to-
tesco padrlio comeruorativo clas aoa,- dos oo esforço11 de tiìo eminontes clinicos
rÌçoes e dos fen6menos mMnvilnoR•JS 11, minho. doonçn Oll:ro.vnvn-so dio. I\ di~
que ficara a.testando pelo!'! séculos f6: com torlo um cortojo de sofrimentos a
ra a bondade materna} da Rainha do dnrem-me u_mn vida tort~rndo., _e _sem
, . d . quo os med1c·os quo me inm nss1st111do
Ceu e a p1e ncle generosa e acr1solada a.~sentnssem ..equor num diagn 06tico exa-
dos portugueses, seus filkos, de quem C"to.
U.MA SERVITA é a augusta Paclroeim. Ao pnS.90 quo uns filinvon1 a tloençn
(lnal.antaneo na peregrlnaçao de 13 de malo d e 192?• A capela clas apariçòes sera com- numa _origem_ de nntureza sifilitica, ou-
p letamente refundicla e transforma- tros dingnost1~n,•am _umo. ulcera e nlguns
. . chegnrnm a cl1ognost1cnr um cancro.
l
intransitaveis e numa época de es- guns milhares, pr6ximo do meio-dia da uum 1ndo e grac10s0 mon •une11to, Como divors'l> foro.m 06 dingnosticos,
traordinari o labor agricola, em que solar. que lembre perenemente as
gera- tliferentes foraÌn os ternpenticns o. qne
predominam a colheib\ da azeitona e A essa h ora, uro sacerdote sobe ao çoes vindouras o quadro divinai e mo sujeitaro.m, mas sempre sem o menor
a azafama dos lagares. OES djas, que altar eentral da capel a nova e cel e- incomparavel da visao dos pastori- resultado; n doençn. seguia innlteravel-
preoederam ime<liata.mente o dia Lre- bra a missa dos doent es. E stes, l}Ue nhoR. E. ' .finalmente por cima da monto .0 son cur~o, ngrnTo.ndo-so e.i.da
. . ' vez mats; e conseguentemente oe mons
ze rle Dezembro, foram assinalados siio apenas a lguma.s dezenas, ocupam f?n~e pri~1hva, a 1mag~m da San- sofrimentos eram cnda voz maiore6,
por chuvas continuas e torrenciais, as primeiras bancadas do respectivo bss1ma Virgem, Padroeira de Por- trnnstornnnrlo por completo a minba vi-
que tornaram os caminhos mais im- pavilhiio, sendo as demais ocupadas tugal num excelso pedestal de g.J.6- eia e trnnsformnndo-a num mnrti-rio per-
praticaveis do que estavam, inun- por peregrinos valic1os, especial men- ria, dominarti claquele lognr, que é o mnnen~ e sem t~~UI.\S. .
da.ndo-os e ronver4iendo-os, ua maior te por se nhoras. contJ"o geografico de Portugal 08 . Reahsnram-se d1versns ~onforenc1as me-
A d] p , 1. !d d1cru; mH tambe111 da d1scussào qui, ne-
parte do seu percurso, em -.erdadei- Durante a missa rezn.-ae, na forma qua t ro angu os a 0jr a queri a, las por ventina 116 travou niio aahiu,
ros lamaçaes. A manha do dia tre11e clo costume, o ter~o do rosario peloB lançando eem cessar sobre ela com nom a luz que projecta.sse um diagnostico
a.presentou-se soturna e agreste, co- peregrinos, l){'los enfermos e por to- largo gesto maternnl urna bençiio e:-1:ncto, nem o trntnmento q1:1c, me dEW!e
rno manllii <lum autentico dia de Io- da<1 as intençòeR recomencladas. generosissima de amor. piedn.de e alivio.
v-eno. Um nevoeiro hum.id@ e frio D e poÙ! da missa, reoliza-se a to- p&rdio. DoooTrido assim um ano sobre a. mi-
nhn doel'lça num n1trnvomento progrOSlli-
envolvìa as eucostas da serra de Ai- oante cerim611i6 da bençio dos ,loen- vo, rom~a,rn,m a surgir os primeiros sin-
re e, descendo até a.os val es ad~en- tes. Sobe em segnida ao p,ilpito o Vùoo-nde de },/ontdo tiomns dé <Hll!iquflìbrio àa& minh'M. fteu1-
• I
•
2 Vor da Fàtima
dndes mentnea: descquilibrio dia a dia ningUl'm mais eonsentin a entrada no 'l'evo o meu parente o amigo de fazer O N0/1\E DE M A RIA
mais pronuncindo e que, se bem. me re-
oordo, cla.;;,jficnram de melancolia. I
met~ qunrto. . todns as dcspezns de conversa sem con-
:Nos 'J)r1me1ros tempos desta minba bCgui1· fazer vjbrnr, no de leve que fol,.\,e, E O DIABO
Em urna nova doen\·a, conscquencia cloonçn menta! fui ainda assistido por a menor fibra dos meus antigos senti-
natural certomL•nLe, dos sofrimeot.o:; nun- medit.-os o cuidado por oniermeiros, ten- ment.os afcctivos.
ca atenundos da ruinha doença primiti- do sido ontiio examinndo e tratndo por De tal formn. quo n-0 despedir-se, co- O P.e lfill, missionario, descreve-
va. I dois eminentes clinicos de doeuçns meu- mo mo disscsso quo voltaria de quando ra a.~ cetim611ias ou e.1:nrcùmos que
Pordi todo o gosto de viver; de~prco- tnis ·o falecido scnhor Dr. Julio de Mll- 1 em qnni;ido paro. urna palestra, !\O entiio emprelJava para libertar uma pobre
cupci-mc jul,{'irnmente dos meus negocios tos e o ~enhor Dr. Sobrnl Cid. acorde1 pnrn lhe respondcr friamente-- pnl)a pns.~essa.
e ocupor.ùes, pnssci __ a af~star-mo dia _o ~rn dl'lerminada olt.nrn da doença, ué ,n\olhor niio ~olt_a:u· . ._ O d e1116nio, pelos labios da pobre
I
dia do todo o conv1v10 soc,nl, do proprio ahi por HllO, oconsclhornm os meclico~ I• 01 e.,tn n s1gn1f1cat1vn renc('no da desrlitdsa
convivio da ftunilin, por411c 11m e outro o mou iutcrnumento numa Casa de Sau- mi11h11, scnsibiliclade destrambelhnda,-1 ·- 0 ' · i-
tene de confe.~sar que 0
zi·u
a u,,.-ca A•erdadei-
. · ·
se me torn:trnm 10suportnve1;; fugrn, de dc. ·r
mam estnç1to - b I
cm cara d a t d
en enc1a rl" 1 a rru; <i era .. v _
vèr ou do ber visto por quem qucr que .Mns pr1•\ ,mdo muito bem a folta quo, ahsorvente clo meu espirito para o iso- ra ·
fosse, l'omo fl'rn que s6 se sente bem, es- mc fazium o.s seus cuidados no estndo lamento nbsoluto. A 11 ma mulher, que. havia aposta-
condida no covil; deiwi de conversar, dPplornvl.'1 em que mo encontrava e re- Nns J)roximiclndcs do din. 13 de Ontu- tarlo dizia ele: « Tu és sempre cris-
I
de escrevcr! de lèr jornaes, desprcocn- c<'inndo conscqucntomcnte que esse in- bro ~o ano corrente, passados portan~o ta; a cr11z do baptismo nunca se ap<r
po.odo-me de tudo e de todos, nada ha- t(>rnnmcnto f<>-"-QO paro. mim a morte a nprox1mndamcnte dez nnos sobre a m1- ga; se te 1100 con i-erte.,, tem cautela
vendo que logra.~se dei.portar o rueu in: curto prn~, mtnha Espo,a re<·usou-.<e nha docn~·o, rci-oh1 eu mais uma vez mi-
tercssc ou solicitar a atençao do men es- tcrminnnh•mcnte I\ permit1-lo, prefe- nhe Ehpo..a npclar para a Provide ncin, 1·0,n o 111/erno».
pirito. rintlo c·ontinunr a. sua vida de abnega- por interce~sùo de N. S.• de Fatima. :1V'um se,.miio .wbre o ù1ferno, o
Acahei a«-im por me isolar inteira- çào e sacrificio. Pez n sua promossa. a N. ~-·: sem que demr>lllO interrO'mpeu-me pela boca
m'cnte dentro dum quarto, evitando to- Em face do meu estado e da atit11de cu o perceb~ fez-me heher agua de da possessa, dizenrlo: e Twlo O que 0
i
da o comunicnçiio com o cxterior:; e do minhn 1'~spo.;n, 02 medicos, vendo F:itimn ; e, arrastada pela ardente espo- Parfre di::, é 'l:f'rda,de: ha um infer-
ne!ll;e quarto, no reduzido espaço dal- inuteis to1]01, os sous esforçm para debe- rnnça d.e quo os sous rogos iam sor 1:a- uo».
guna metro!'I qu:idr1tdos, se concontrou e lnr os meus grnvissimos sofrimentos, fo- tisfeitos, deixou ficar junto de miro o
dt-correu a minha vida durante oito lon- ro.m-Fe nfnstnndo naturalmente de mim. numero dum jornal de Fatima em que Outro dia, em que eu a aspergia
I
gos anos, uma Yida de resto puramPnte rle forma que pnr<'ntes e amigos, conho- um distinto medico de Nela3 relnta,•a as com nr;ua benta, viu-se saltnr como
vegc~nt1va,_ cm cjue a mi~ha intelige_n~ia, l·edores da. minha ~itnnç1io, pa3Saram a ci_rcunstancias 0:.1."traordinarias ~m. que se debai.ro dos volpe.~ d'um chicote,
a m1nhn \ontado o n manha sen&1b1hrla.- nguarclar clum momento pnrn o outro 11, 1 v1 u curndo e sah·o dum gravissimo de- brndar e chorar: «Sim, eu vi este
de mornl estavaip, perfeitamente anuln- minha morte, corno desfecho natural e sa~tre. r.~tranlto espcctaculo, 'Vi O diabo
dns. . lop;ico eia minhn. incurnvel molestia. I
Urn (•xtranho impu lso me obrigou a choror/ choro silencioso, choro de
Umo. unici\ pe~on consenti a Jtmto de U mn, pesi:;oa s6, com fé 1Dquobrantavel, lèr 11quele jorna~ e pela primeira vez, ·, · ·
mim; Prn minhn csposn, q~e durante I c·o11t111uou a acorupanhar a minhn doen- 1depoìs de tnnios anO!l, tivo uma sensa-1 de.~espe1 o, dr ,·ondenaclo, i11descri-
çào clc alido o clo conforto. pf 11 1el ... »
Rnqgnrnm-se a.- tren1s em que o meo A acçao do demonio manifesta-se
N,pi1·ito cstnva morgullrndo, e sem pi('- fambrm IIM paisn cristàos.
nn conscicncia ninda do que fazia, no Al11111nas ,,ezes, o mesmo de?no-
,lia 12 de Outubro eu proprio pedi a nio ru.9in corno um leao.
,. s.• de 1'':Hima quo mc curasse corno d l
havia c·urado aquf'le medico. .Van ei- he fa.zer tres prostaçòes
Dc-sta '"ez o dc-forimento dos meus ro- pro111111ciando o santo nome de !Ila-
~o., e dos ro~os de minha Espo,n t'oi ra- ria ... A principio recusou, mas, for-
pido; o f.C o dC'spncho foi rapido a cura çado, acabou por dizer muito bai~o
foi fulminante. - Maria..
'
No dia 13 de manhii retomei a perfei- Est<' nome de .V,zria era 1,m su-
ta consciancin de mim proprio.
Ne:;i;c din almocei j,i por minha mao plicio para o possesso. Notamos que
(', logo n. sep;uir ao nlmoço, manifestai o o., canticos .,agrailos o punham de
N('sejo clc Yer mcu cunhndo, o senhor mau humor; P por n.w, o., n,ossos
Candido ~otto Maior, quo ha oito ano.-1 1 meninos cristlio.~ llw davam, de co-
niio _via:
Mrnhn. E11posa, um pouco a medo u10-
. 1
· '
rnrao
alegre com toda.~ as mas for-
da, Ul:omJmnhou-me no quarto delc, on- ças, . u-711 concerto ensurdecedor. O
de o nhrncoi e>fusirnmcntc C'om muitas canl1ro de Lourdes: Ave, Ave, Ave-
lngrimas u. mistura. ' Mario, / rarluzido JJc.1.ra os nossos chi-
~fossc ml'!,mo dia ,im jautar jit com nr.,e.~, rra-lhe i11.mportavel.
mjnho f_n111ilia, comendo _de tudo, be- ()7, ! d1zia ele, como eu sofro! ...
bendo 'lllho, t?mnndo ca~e e sem que O
meu enfraqurc1do organismo se 1·e~e11- .
I
Batem-me batem-me! ... Nao pos-
z , ,
tiq~c desta rapith\ sortirla duma rigore- .w 011 nr e,~l~ pa arras: A ve.1 Ave.1
sa dictn de longos anos. lfarota.~ fa::e1s-me morrer de colera.
Do diu seguiute por deante passei e.I .Vfio morreu, ma., ern bre1•e t1We
fnzer a minhn villa int<>iramente nor- dt' partir.
mal, rctomantlo o fio dos meus negO<'ios 1'
e ocupnçùP.s interrom11ìdo ha b anos,
Joaqu lm Duarte d'Oliv eir a !endo, N;Cren~udo, ronversando, pas;,.ean-
do, comondo S('lm dii>ta, clormindo repou-
esses )ongos oito nnos foi a minha com- çn e a tratnr-me; foi minha Esposa que, 1:;a~nmcnte e rQ~·t!pcrnndo d_ia ~ dia as
panhe1ra. dodicada de todo,; os dias, de exgotndos os recuri.os da sciencia hu- mmha-., for\•os f1s1cns, com mte1ro espan-
-Ste 11 a Matutina
todaa as borns _e de todos _os momento~. n111na, voltou as suna. ('6pere.nças para 1to de todoe os quo conhccia.m o meu es- uGerLi I Onde ostas tu; minha pcate? Va.
Numa perfo1ta compnrt11ha do meu a Misericordia Divina. taclo nnterior e quo ao ver-me nssim, cu- Ja bu!\Car o loite,, 1
1
martiri? fisico e ~orni, anirunt!a por Quanto a mim devo notar que até en- rado dum moment-0 para o outro, &l'm Urnn. pequonita de !ICÌS ou sete anoe
urna fo e esperançn 1Ua.balaveis, intoirn- J tiio as roinhas crenças haviam sido sem- t.ran,;,i~·iio, sc-111 e,·oluçiio de qualquer es- levanta-se ltt d um c·anto onde estava sen-
mente de~pr('()(·~pnda de s~ propru~,. re- j pre pouco ardcntos, muito semelhantes p8<'i1•, fil'n vnm aindn. perplexos, corno tada e ootra na cnRa visinha donde sai pO'll-
gtllando 11, sua v_1dn. pela mrnha, suJettan~ 00 fogo qua tem por cima uma espessa qu<nn t111lm 1lificuldado em acreditar o e-o dcpois, trnzendo uma bil ha de barro.
d ~ ao mesmo 1sol!l-men~ e des'?reocupa- camada do cinza,.. vinm-se pouco. e mal. que via, mais desconfiadoe ainda que S.
çao de tocla a o:ust-0?c1a exterior, nlio E se até ali foram pouco ardentes, Tomé, qne no 1er ncrAditou logo.
me abandonnndo um tll!ìtant-0, cançnndo ulio era na situaçùo em que me eocoo-
I Nisto um p;nrotito surge la duma esqui-
na o fa1.cndo caretas gcita a pequena :
No dia 13 de Novembre pude jé. ir a ul<~h I - Olha a Gcrti, a selvagem. Feia,
d f t d I 1 Fatima numn longa. \'Ìogem <le automa- mli, fein, feiau !
mas nunc_n es a ecen °, e a fo!
durant(> tra1•a, com o espiri lo ferido por um gra- ,-et. 6,'.m O menor caDEaço e na melhor A r><'<Jl!Cna chein de colera, eoraivada,
2 pelo cnb~lo ero desordem,
aqueleft . o•t<? i_i-nos tuclo para. m1m: ~po- \'6 dc~iquilibrio menta I, que elas podinm disposiçiio de corpo e dP. t'l,pirito, para pns.<ion a ~ao
sa dedica~ 1~ 1mn, companh1a . insep1ua· 1:lv ivar-s<'. agradecM, corno me cumprin, a N. s.a po11sou a b1lhn com o ~e1te a u~ la1o ~
ve), mccl1c11. atent~, enfermerra cnri-
nhoso, crenda snhmn!sa.
Co_ m
F. tudo isto foi com pacicncia e r·om por dllls mezc- e nnos mas sem qual- q t
I
çcrto. eo.pn_ nto _de parente!> e cle F.,tima, o im(•rC<'iclo beneficio com rua o so o pequeno nao fogo nao f1cana
am1go~ a mm h a v1 d a f o1-se prot ongando ue mc " rlì!;tinguiu, dando-me dum dia .iem bom t roco.
t d Qunndo ,,oJtava para tornar a bilha,
.
reR1gnaçiio ìnoxcodh·eis e com um e..~pi- quer es'pecie de melh~ras. fisicamentn para on ro a fc~ro compIe a 06 meus um gnt~nho vom enc05tnr-se a eia procn-
.
rito de renimc1a · o d e sacri·n910· pora os chenuei 11 magr"za extrema· :i p<'rfeita' torturantoo so r1montos. . . . 1o agnrrn.r-so- lbe aos vest·a
1am 1 oa. Com cer-
qul\1s. s6 D e>ns ...,m paga e premio ,-u f'1- miserrn
~A • · . ,.. . ori;i:amoa; . ·
mentalmente ' · dPsi-, . i,:: bem. po.sso . cl1zar que
. fo1 8!ISe
. um do, 1<>za quer,a · brtncar.
·
O
cientee. Thri d · h f ld d . . d)as mnis felizcs d. a manha V1da. A pcquena ncariciou-o mas querendo
Para. se comp1·<'6nder bem a gravidnde qui i I to das_ mind a! a~uh a ~ds pres1st10. Mais urna srez se constatou que Deus, segura-lo, deixo cair o leite.
do mou ostudo e os sacriticios a que elo comtop pec
O O
1rnramen °
c,xnt.no voge
a tm~1?
n, 1voa vi 11, um 88- iufinitamcnto grande, infinitamente ea- uQue ira U"Orn "" 11, velhn fnzerP»
· (mur-
obrignva minhA Espo~a, bastara dizcr E nliMlm . num per fe1to . ' dessoramento hio e infinitamente bom, é tambem in- murou !'la).
·
quo aquoles oito nnos d e 1soln01ento no d a 111111 . ·h a ' VI.d a r·1e1ca
. e numa competa finitamente podoroso para fazer num ' Um I tohornemd6 d que pnssavn o que obsiervou
· d · 1 n creança e perguntou o seu
meu q 111,rto, os pnssei quasi ininter- am,encm . e VIC1a mora, 1 d ecorrt"ra~1 conseguir
momento nquilo que em anos niio poude> tue o \"C>
a limitada e falivol scieneia nome.
ruptamcnte no leito. nqneles 01to lougos anos. com a e1.clu~1- humn oa. «Niio <S da sua conta (responden resoln-
E oomo a minha :,ituaçao era bem s&! vn u~sistcncia de minhn dedicada ~J.~po- E. t:us:ido . •1·n dizer quo aquela c11n1a- tnmente) I
melhante i dunta crennça quo ,·ive ape- 6:t. • da de cin1.as, que recobria
O
lume pouco - Pois sim, menina, mns a tua mil.e
nas pelo iru.tinto, era minha Espo~a !\o tll'CUrso da mi·nha doença, um pa- v1vo · . h
<1ns mm as crenças,
d e»apareceu, vaì-t-e rnlhar,
. dire-me, pois, o teu nome
qu .,àm t.inha de ter todos, ainda O!> mais rento e ••A, migo 1· ntimo, que por suas nobi- voou C'Orno fumo; e o «fl ed o», quo or(l, e clou-to · d1nheiro para outra bilha e on-
Poquonos Cul.dadow~ indispeusaveis a ma- t·1s.:-1.m OS qun(1'dacles mu1·to ""' n°t1·mnvn
~ ~
e entiio pnrn mim umo oraçào quasi ,·azia tro 1Otto. N- I s· ·
nuten',,11- 0 dn.. minha <>xistencin.. re:;1>ei·t11,·a, quiz visitar-me. de sentiJo, irrompo-me hojc irrcsisth-cl- h- " uo quoro s li
nnc a·.é ign o seu ca:nu--
s e
Era eia quem, poi· nece.ssida<{e duma SaliC'ndo quanto eu o ei.-tima\·a, minha· mente do< ln.bio., nnm brn<l,'1 do ie \'iYa ') bn:~rei:, :~1 r~i ia;:~nha~, mm~~:r :
rigoroi;a dieta, muitas vezes coeinhavà Espo'-11 obriu para ele urna exccpçiio, ardente. fender-m<>».
;e-
os meus alimentos; era eia propria que I permit1ndo quo entrasse no quarto onde Li,boa. , \ ,. Fontoo l' oreira de Melo 16, - Que rren.nça tao ma ..., murmurou o
m'oa metia na hoca; era eia quem mo . mc i.,olurn, nn csperança de que eu /O 2
de Doz<>mbro de 1927
_ 1homem, e foi...se. Gl'rti ex{rou resolutamen-
cortava e• lirupava n.s unhas; ei-n eia nté 1 acolhcrin l'Om agrado. te em casa da pn.troa, urna velha farra--
quew me (ortnvu, o cabelo, pou. quo a , Balda,la ,,~pornnça. .Toaquim /)uarte dc Olit-eira,, pcir1\ que ,·ivìa m1mn. n1Mita estreita, um
•
Voz da Fatima 3
cuminhosito impossivel, sombrio ja f6rn da - Mas olha que os policias prendem-te Saiu da caminha e aproximou-se da VOZ DA FATIMA
cidnde, oncle s6 pnssava algum garoto que o le\·nm-te para n cadeìa. grande jancla ùu que afa.stou ns cortinas.
joga.sst1 ns C'sconù1tlus. - Pois é melbor isso do que voltar pa- .A uo1t0 c;.tan\ e lnrn. Ll'vnntando O!, olhos
Ha"ia quntro nnos que a velha para ali ra casa. para o <.:éu coui.tclntlo, Gert.i murmurou.: Oespesas
t.inha vi mio fnzendo da ca~a um deposito - Oh! a,•osiuha, diz docemente a me- «.Mou D,·ui,, vrn. quo al'entlei;, as estre·
de forrnpos. Tinha para la le\'ado a pir nina loura, levemo-la comnosco, sim P Fa- lns e me t·ontluzi»t-0 aqui, mo;,tra~me es- 'frnnsporte 89.343$01
qucnn em creancinhp, que ali cre~ccu som ça·mo a vontade. Para casa dumn mu- ta Santa V1rgem tùo boa. Mostme-mc Pa1Jl'I, oompo~içao e im-
nr puro, ~em luz, sem educaçiio uenbuma llier tiio m1t, nilo. Diga, nv6sinha, diga ja a brilhanie l•:strela. th\ Maubà. pressiio do n.o 6:J (32.000
• o ~<'lii afoctos. quo sim. Pal>SUl'lllll•sC unos durante os quatlb Ger- cxc.1!1Plnrc-s) . 1.065$00
Vendo-a entrar sem a bilha do lcite e - Est1i bc-m ... no menos hojo ira.. li niio de1xou nqudus que a tinbam reco- _i:ìl,los, ombulngcm, expcdt-
<00111 um guto no colo, a velha ficou furiosa - Sem1>r<', sornp1·c, avosinbn. lhido. A nvosi11ha mor1·pu e Muria partiu I ~·uo, tt-un1,port,·~, itravurns,
f' ngnrrnndo pelo poscoço o gotinho choio
do medo ostntelou o animnlzinho no ~o- nolinhn tomon-llto o. mùo e diz.
I
Aproxiinnnclo-so ùo Gerii, e.spantadn, 11, para ns ( 'nrmeliias.
GC'rL1·mlns de.,(losou um opcrario cristiio
crntas. c;,t<·.
brndo ondo ficou em convulsòes e depois - «Vcm porn nossa casa. A av6sinha e f?i nmn frliz. mà<• rio familrn. I 91 774165
morren. é muito boa o ohi trntn,.te muito bem., l n11i lordo np11rcC'ou um volho deante I Subscriçao
uM:1t gritou a peqtiona, ma, quo mal Olha: tcnho I~ urna. bon~n que fechu_ os d~ _suu. poriu quc a todos q110 encontrava
lhe fa rin o gnLinhou? olhos o... mnitas coisas hndas. Tu ficus chzm: «knho tome,, Gertrude;, lornu-o po,.
- Tu calns-lo, minha losma? (gritou a sondo mi.nht\ irmù~inha porque a outra ra ca.,~ thrn-lhe dc corner e preparou-lhe I
I .
(l\Jar~,o do 19:17)
velha avon<;nndo r(iivoi-a para Gerti). morreu_, o o pap(i. e a rnamii. tnmbem. <·ama, 111~1~ de cncon~ro. a op~niiio de al- l~nvin~a1_u dc-~ _<:.~cudo-: Ermeliud~ Pa.-
.\. peqnena vendo 08 nres decitlidos da Gortt, olha-n, pasmada. !!UlllllS v1~1nh,) _quo t1mmm nao fosse al· q~eto ih~, Rhsa .MPndouç~, ~ose Pe-
velhn, si~i pela porta fora e s6 parou, ofe- ccVooemocé~ nii.o gostam depois de gum lndrno rhs.,111111llulo retrn do Nobrcgn 02$00), Gmiuela l<'er-
gnnte, quando se julgou a salvo da.s pan- mim I diz eia trislcmcnte. Éu sou ~uito Ah! Est..• \<'lhinho é-me tiio simp:i.ti- raz (15 00), Vicl•ncia Toixoirn Mendon-
cnclas. feia o muito mii. Ningucm quer brincnr col I•:Stn iiio frnquinhol Como pode ele ça (12"00), ~IIredo F~rreirn da ~obrega.,
Veio a noite. Os cnndieiros da ilumi- eomigc) o ri.-m-se de rnim o dos mons ve.-.. fazcr mal. Gertrut!e.,, Silva. :'.\Inia '11$00). )!aria
na<;iio rc-fletiam a sua clnridade nas nguas t.iclos. Xo e11t1111tn, cliziarn·lhe as vh,iuhas1 é l\forgaridn ::\Iarqno•, ~farin Julia Sam-
do Tejo. No céu as estrelas numerosas
scintiln,am 00 eéu.
Gerti nbismava-se nn eontemplaçào das
diz vh-nmenLe o su~ intorlocutora...
S6 tem o cnbelo ern desnlinbo e a cura
'I
- Tu nùo és foin isso nao é verdade bom aC'nutl.'lnr ,, dar volta a chave nté vir paio Cnldas, Maria l•' lorinda Frnzào Pe-
o seu marido. · dro~o, P.P Joi;é Gon<;nlve.ci Leitiio, Carlos
Anto<i, [)orém dc frchnr a portai, Gerhn- ~'o.~la C2~$lX1), Tei:tuliana dc Jesus. Ade-
luzo.s.
E' b I 18 · t
'E'1 <' ~ , t~' ho IDll)d d
, . d0 d . .
·to 1111
• izia e ~l>. 1 / a.v6si11ha qt1er tu<lo quo ou quero
- A
Vl.'m anda cliz. a. senhorn.
I
mal lnvnda. Eu ,•011-te dar vestidos . .A do.s olhou para dnntro e Yiu qne o ,·elho l1na Q_ue1roz Calde1rn. Darnhona, . Almoriu-
minhn
<'hornvn. · <ln ::\l1rnnda l<'rngi.oo, :\furia .Margarida
Aproximnnclo-i-e, perg11ntou: .. voceme<'e GnimariiC'.~ (20$00). ::\faria Emilia Fer-
a nuucn 1n a S('i o nque1a ruo1a 1n- . . ' ' . ,.._ I · t ? .J E )' cl (' · L • ·
forno no lo d 08 sct té l\f11rtn~1nlto é bonsmhn.. Em companJ1ia .,.,m li(ntn< ei, tris l'ZilS. » nanuo, '1,no in a arne1ro cao, Cand1-
cais 'po·-:: a nga ° ~~/nsJos
11
t no dola tu nùo seras ma. -Sim, minlm st1nhom. Jt} o \'Ol'-vos veio eia Amami, Armindo. .\marni, Condoasa
n"~m i. quoso fl C1ava ,..Yesh I a umah rda-
11
- Ah! 011 niio sou sompre boa dir.>. Ma- numl'ntul·ns. (),. seu~ olhos, o. vor.>. e o rir / dns Dc>rnr.>.as, Dr. ,Jonquim Ahes Mortins,
11np sive1 o uln a vergon n e .
P~.,..
quem a via. Por outro lado a v-elha niio r,atoc6~n~co, _m_ns qvu~ria-o ser para dar
I . '
i.ri • 1 · I h
77iio OG(l~ rn;tindpo ro Abnn; e Il mi- e n;rn
· M · G'l J (' N · (36~00) p
IP(~ I. :iri~ ir ... i ·
l.e Lvu1a
sa seniio 1 0 olhn d s t a 8
\ d.
t~ t _o r P~ · h
I
lhe dava ocasiiio de se ocupar dontra coi- f!PTS a ,,tn11t1dss1m80. ,•r11:om. .
-
n gos ns a ant ~s1mn V1rgem?
Eu nii.o a. conheço. E' algumn senho-
i~m 11101 EPr ru es olvo tn.mlemEserfm,- e ac- :~no (2~:00on), A. anaJ' ··1:!nul~a c_e da.s·
s 1m.
ses
1 •,11 son 11m t esgra<;nc o. m rn- ,onco os I ç, , na ~1111 1a • erre1ra 06
sufo1·:ul,u, olo f'Ont<,u a. sua triste hist6· Rantos <20$001, Antonia. Dnstos, Alfredo
18 0
~
O n 01
.st·ueac nmt·alhn rarc~o iqumn
:, \'(' .. po ,~01 o 1w nao
,~ · : oagcen.vna
.
rn dn sua rnn?
-
ria.
. d
Casndo
I . I
<'Ulll uma
dia luz orn ~entar-sc a um cn'nto dn ca- I - E' a i~11mu do JoEms, a mam~ de to- pie osa, , e t_w _in-a. trah1do. e nhnndonndo i'l , . "l , u arrn • o«u dn ~ilvn,. z. Sm-
.
mulhor amante <'
r (!30~ :lO) ..f . T L ROfia,• Marv• Abi-
Yicgas, Maria .MnrqU!l:!
•
sa e obsc-n,ar O l,rilho das estrelns. dn, a.s men1011s da terra e a Ramha do c:om a. sua f1ll11.n!m. J?ep~1s, cnn<;ndo de, dP P111fo .. lsnurn Matos, 'F,~mehndn d_a
Q n d ~ Céu. urna \ldn de n c1os o imp1ednde voliarn Camara 1,c>lt-O (1 ,lulur). Mnr1a •.\h'l"o F1-
;:v0; . 3{/
t " u~m 1
0
n. es a fnoi
l quo ~ n.~en e· 50• pergun-
e a ooquecia
isena, ~8 seus nrrapos O m01,mo a mor-
11
- Do ('éu? La do ('ima:>
sua Gcrti mostrando o azul est~~lndo
_ Sim
perguntou mcLS eia m11llu>1· t inhn-~e nn<:Pntndo c-om a g1wira ,ln Rih•n, Olinrln Portoearrero Ma-
·
menina. ria Barb~-i do S. P. Vinagre PreU: P e
Pr0<-11ro11 e> 1,011hr "Il<' ,-un mulher •tinha Jo:iquim Plnci,lo P rf'i a I b I G ' ·1-
te do gahnho no contemplar o sou estre- :. .. . (' Id . . p <' r_ ' zn l.' . onça
Indo e 08 reflexos dn luz sohre a agua. - ~ntuo Eia <'SU perto dns estrelns? morrido m!L'I a c·rc-an<;n ... 11:io foi cnpaz dl• , e~ n t•11n, ·t Anl6mo d'AlmNdn Cor-
Durante muito tempo ali ficou cncostada Gosta,•n cle snh<>r quom na ncende. a rle.-;cohrir. uSe eu fos~-e riC'o eu µoderia r~,rn, P.o Amerl<'o _Augusto cl.e Lncerda,
·to - E' Deus. 111<1lhor procudl-a nrns Msim ... pobre... Curlotn Augm1tn D11111, Ant6mo ?tfnrquos
a.oN-p~rapei ·
d <<
0
'òjh • p~a ut~:
~ fue 11 es s m\11 °
1 lh d.
sen.~or~ qi',1e de iz:
- E' Deus?
mc ma a O po- l\farin <'Om inquietn<;iiol.
Ap~c-ntnr·mo :f polil'ia, niio, nào tinha S<>rra, l\fnria Nof'rni do J<'nrin Viria~
-'l'u niio snhe,q qut'm é? (perguntou animo. Jc':nto de L•,..tnr na., <-uns miios l'S· Pimentel 0orc1oiro, Lniza d'Oli;eira Xa.-
ta,·n c-u. virr, P.<> Ant6nio Au~ui;to Ribeiro C..
68 11
cn'.r - Niio, mas ~e a menina o conhree di- • rolinn do ,Tc~,i- da Silva C'outo, Mnrin da.
Gorit voltou-se brusca.mente e e1;1con- p:n,.lho quo nunc:a se e~queça do as ;een· • • Grn<;rt l\fossin,-., 8ofin :\lml'ida (1 dolnr),
trou-oo no. pre.s1;_nçn de urna sonl_10:n idosa j dcr porqne ha noites tiio O!icuras ! E entiio Jorclào Ronza (1 clolnr), Ana da C'oncei-
levan_do_ pela mao u!na loura !°em.oa. eu sinto ttt um frio no coracçao! ... gos- l!mn lnl'de, numn l'ua e,;trl'ita eucon- <;iio D. Lncnrin, !\fnrin Albl'rtinn dn Con-
«Ja e .tardo, contmuou a d1zor_ com b_c- to tnnto 41 s cstrc!n.~ I a trN umn p1,quena. qut' M\. part>eia com Ger- 1 rci<;iio C"o!.ln. 'l'oltn, Lnzin dn ('osta e Sil-
nevolencrn n. senho.rn., e :1S meninas no.o -M:jnhn menina, diz a senhora, a San- trnc)os e devia tor :, sua ednde. Interro- va, ConclP,s."11 do C'nrt nxo, CondOFsa de Pa-
d,e,vcm ~ncl~r de noite s6smhas pela i-un.. tfssimn ' "ir,l!'<'m n qucm tu reznra.s junta- p:1101-n mas eln rt~ usou-se a dizer o seu <;o ,le Luminr, Artc>mi,in V. Marquee da
le prociso ir parJ casa». monte C'Om Mnrin, é tào lwla, tiio brilhnn· nomo. 1kpoiR oln era tao insolente que eu Clunhn, P.c• 1<:nril'O dc> N. Lnc·<>rda Pires
- Para en..~a .1:80 vou , respondeu a pe- te no Cén, quE> pai:sa em hele1.n M mnis J>Olll;l•i' «Niio, niio yode l.l'r t>la.,, 'l'rmi Ortal"ia Mnrini Garcia (505g00), Deolin~
quena com d~isao. . linrlns c-qtreln.s e c-hnmam-lhe a Estrela dn pena de niio i\ ~ep:111r I da do, R<'i~, Mnria Cnndida d'Abreu
- ~ tun:_ mao ha-de ~e.star em euidados. .Vnn11rr. Olhn, rom e>ste terço é que n tun A m!nha filhinhn, so ainda , iH•, dern j Froirc, P.El Jo!!ti Lu{~ da Rocha, Joiio Jo-
- En ni.o tenho mao, ~Sto u em c:,sa miirsinhn devin i·rznr porque cla era Fi- 6('r muito ~l~sgra<;adn. Quem sabl' l:i como sé Aranjo, Ant6nio Pedro Fcrrrira Dine,
dumn velba que morn ncola p•rn aqueles lh1t da ~nnt(~imn Virjlem, como O pro'l"a e!a te~:i ,·1vttlo e en:i, quo dc-~rada<;òe~ te- Armincla Sa!1to!-. Mr,rin Eugénia Reill
lados. ,
- E,_ tua ttaP •· .
.
. boa., 8 do de:r.embro de 1899.
I
~tn mrdalhn onde l.'ll veio gravado: Lis- ria ca!do ! E po:; mmhn culpn. En tinhn (20~00): Aclrrnna Flon~ Rnsçiio, Lncin-
esqnoc1cl~ a ~ra_ç~o IT!n.s vol~ei a reza_r. _E.-- da ~er<'1rn ne l\fniralhii<"', Jo~o da Grnça
- Naf.l é. Om I dtzer q1;1e eia antiga- - Ah I 1>ntiio. eu quero ver esta Estr&- ta ma.nha fui a igreJa ped1r n SantiM1ma I Jnnior (l!i, 00). P e E,nri"to Carreiro
monte. t1~ha uma (1ospeda.:in. noutra ter- In, e>stn (C'orno é que se diz?) Snntissimn. Virp;Pm qur m 'a fize."se enoontrar se eia Go11Yeia (M~OO). 1\fnrin. .Tnlh nn n()('h&
ra. Fo1 la que_n m111ba maesmha morren. Virj.!:eml niio 1;1;tn jn no céu. '12$,50), l\fnria do Nazareth Vntentim de
- F, beu pai ~ - Flntiio é preciso pc>rdoar niio 006 Ah I s(.' l'II a encontr~ feliz I... Eu nào Rousa. Pnlmiro Mnrtins forin Ester
- E' um vndio. _ . zan,(!'nrmoci, fn1.or corno ,Tes11_q qu~ percloou lhe dirin. na.da nem me darin a conhocl•r. Ilorizes Cahrnl (ll'iSOO), Joaquim' N'nn 68
<:11-0?
- :Niio oonheço. A minha patròa é que
I
- Oh! menino., nao fnle a.ssim. C'onhe- aqupJe, que o injurinvam, Jhe batiam e Niio. Eu poderin. ir envorgonhol-n. Mas Pjres, Jonquim Pl.'reiro Drlendo. José
zombavnm d'Elo. ~e eu II vi&'l<' de lonje eu me di ria: «eia Friiias (15800), J,'rnnl'i~o ForrC'1ra de
- E _Ele deixou quo lhe bates'lOm? !. .. é f~liz, t>la ~ honC\"ta, ola é boa... e mor-1 Rouim, Jo~é Antonio Gonçah-<>s d.' Aze-ç-edo,
disse quo 6le é um vadio. E se 6le é como - Denrou. rena tranqu1lo e eom maior esperança no Ester dn Con<'eiçiio R(.'i~ C. T<>h:E'ira, Jo-
ela é molhor nao o conheoer. - ~h ! eu _rlof!'ndo-m~ . e ving0-me. Ar- perdi~ do Dons In . . ~ Lo1)r<'nço 'Ft>rniio Piro.s (20$00), Rita
_. Entiio, niio conbeces ninguem da tua ranho1 o ,Touo m<>u V)S1nho, um grande I A JO\'t•m <•sposn v1olontamentc como,·1- Noaue1rn, P .o .Joaquim DiM Duqne
fnmilia? de 1:3 11,n()l, quo mo bntm. da, perg11nto11: (80~00). Mnria Iznhfll Montriro R 11inas
- Niio ... ma;i qne é que iS!IO lhe im- ,Je.c;u ~ cstava ntado? cc~ito 6 An:l T<>r<',a. o nomP da suo mu- (.'.iOSOO), 1\for,rnrida Mnnu<>I Pint-0 C'llclht1
portn? - Niio. lhor?» Frnn<'iwo do Pnirn ,Rol«..to <17$00) Lucia:
- Tenho interosse por ti, menina, e é - Tsso niio posso, minho senhora. En- 1 - TerC'sn . sim. .\ .<.enhoro. conhece-n? no C-0rdeiro Gon<;nh"<'l', !\f:, nul.'I 'nuarte
por isso qne eu pergunto. Gosto muito tiio se ola tnmbom tive.~e morto O seu j?n- --<'onheço GPrtruclos, r<"!pondm1 eia. Ortigo.c;o, l\fnria do Cnrmo Pc>r('ira c1 11 La-
dns crean<;na. tinho, tah•ez o menino Jrs ns tnmbem Jhe O nnciiio olho11 pnra <'la. Est11\"n pnlido "l>rdo de Pf'nnlva (20$00) ('nmiln Rodri-
- A mirn, ningnC'm me tem amor. otirn<1se com o banco :t C'Dhc-<;n I mM o sc,1 olhar r~t1ù·n rndianto do ale- ,rues Mota, nulc·e ::\fnrtins Pcreirn. P.e
- Mna olha ca: niio tens nenhum re- -Ah I niio, disse a pequona Maria. in- gria. ,To,,; MnC'hado FeJTeira, Roci:1 de Jesus
trn.to ou qunlquer lembrança rlos tens tervinrlo · ,JMus doi"tou-so proanr de pés -Oh! 1•xdnmn ele... niio fale. Tenho l,(.'it~ (2'1)$00), D. .To~ Ma rin Cnmnra
pais? e miios percloou nos seus carrascos. medo !... GPrtrode,,: im, rneu Dens, soie (J'lf'lmonto), M$00. P .t> Ant6nio Pereirl\
- Tenho nqui ii;to quo a volha me deu
num din quo ja tinba b<1bido sofrivelmen- rempt.orio.
I - Fez mal! d(.\('lnron Gerti em tom pe· vM Tiilwiro. D , F.d11ar1la Alh1•rtina T. rlE> Snn-
-Sou eu ..c;ou tliz Pia, oobrindo de bei- t i,um. )fa rin .\drinnn ,J,. Sa ntm1m R.
te, dizondo quo isto niio vali a dez reis. a
-: Maria, diz _n nv6
Gerti tirou do seio um embrulho, que onsi~nrC'mO!'. mais tardo a religiiio a e.sto .11:em n~ quiz que !ll<' vtssern de lon~e m~ nn Aul,!'11sta rfp Pina. Grncincla dr Sousa,
II
sua Mtinha, n6s jo~ a ~ront.e. do onriiio. _A ~antisRima Vir~ Rihoiro, . \urora Augusta ('orrein, D~lfi-
lovou mnis do cinco minutos a desatnr memnn. cond11z1 u·n>s a m_inha casn oi:ide ficnreis Eduarda AlhnrquPrquP dr Pina, P.o Do-
e a dosenrolar. Rnvolvido em nurnerosos I C'hl.'gnmos o en~a o o mais urizente é i:emprc, onde terl.'ls t{){la a mJnha ternu- min).!o'- do Fiuuflìrndo (20$00) ..\ urora
papeis -O.Stava um ter('o e urna modalha dar-lhe nm hnnho P comicln e depois fn- rn filinl. Niio fnle 1!0 pn~asclo, pnl"!'inho. Va1. ('Jcment-0 J\forq1ws ,fa Crnz: Mnnuet
de eobre pro.teadn. zel-n dormir. «Qnnnrlo Ck>rti bem lnvnda, Ef,qtH!<;n tudo e niio no, !.eparemos mais. . das N'evos. )fnrin Arl<>lni1lr Snlnznr Nor-
«Porq110 niio quores tu voltar para. a estomaiz'? chl.'io, envolvida numa. camisa J D~:rnnto nlµ;nm~s i.!'111:mns vivou aindn o ton. A n1, F,11n!'rnnçn Rodriiznc-11 M. Rdunr-
cnsa onde ootivcste nté ngorn? pergnn- de dorn11r brnncn <'Omo ne-ve, rescenden· I anc)UO ~om ~11a _filh'\. t• ,ru, nf'tauhos. Mt\, do FreitnR, P.e Auii:usto d'Arnujo (20$00)
tou a sonhorn, mais C'Omovida do que nn do, se viu nn suo. C':'lminho. improvisndn, n a vtcla ia a rxting111r-se l' pediu 08 sacra,. Am,l'Jin Valindrinhn (!3-',$00), Amélin ~
roaliclnde pnrecio.. nv6 abrn('on·a trnço11 sobro <1la o signai dn mc>ntoo. . pc,,,. ,le Mendon<;n 60$00). Moria n:i Con-
- Porqne a velha é muito ma. Torlo Cruz é clisse--lho, G<'rtrudes o nJu1lo11 i> c•ons.olou n:1qurjn c-ciçiio T.ooc.~. Olivia Vic-_e:a~ Alc,candre,
o santo clia me chama nomes me bnte «norme bPm, J1N111eno.. Nosso Sonhor luta suprema. Olimpia ('unhnl Pntri<'io, Clnra ·Maria
e... mnis <'OiRas. Mns matar ~ gatinho, enviou-to nqui, niio to nbnndonaremos. «,la nito ,·ejo, minhn filha, d1:,; cle. E' Rihr,iro Tol<'S, Marin Mend<".> Lino. Loo-
tiio lindo o qne veio pr.ra mim <'omo se A,zora, N>mo ornçiio dn noite, dir:'is s6 is- noite, Grrtr1ull'S, ,ern eternn •"<Ln notte? poldinn Mnria 'Rorj!'(lf; (20ltl)()), Lidi!\ :\ft'n
eu fosso amiga dt>I<'... isso nii.o lh'o por- 1 to romiµ;o: cc?tfou Drns, en vos èlou o me11 T<•nho meclo!. _ d(\q L<>nl (1ii~OO), Jonnn Eli1.a da C:unha
doo. rornç:ion - Pne querulo, nao temn a no,te. A to- V. d' \lhnqnrrcrn<'. Maria .T~é Cnnieo,
Mns ngorn e.&ton contente, ,·inguai-me. Gerti r<'pl't iu dOC'ilmente estn curta for- rl_n a hora 1:i l''-ln bri(hn_nte n Virii;em !\ln. . Viseondr..~a ne Montrdor. ,Tn-~ cln Roclrn
Atirei-lhe com um banco a cnbcça e ficou mnla. rrn. :\ F.!-trela ()ttl' ch,<1ipa o.,; rr,•Yas •· O'- Pninhn«..\velino ,To,(- C\>rq11eir11 ){arouf'l!I.
a esc-orrer fianj!;\1e quo eu bcm ,-i. A peqncnitn, por~m. niio podio. dormir terrore' · TnvoquN~ol·n. Joaquim C'arèlo•o di\ Silva, Anto11h l\f:tla-
Bem feito ! Rin !'lentin~e tiio feliz n<>sta sitnac:ao con- - Sf,·1111 • Matuf 11" 1• murmurou ' velhi- fnin, ViS<'onclr de Cortrgacn, Trinrlad,
Isso é urna ncçào muito mn. Vem co- fortsivrl ! Alii;t1om teria nmor a eln, a po- nho, l.' ""fHrou dn('<•mC>nt~. Leitiio. Roqn da Cn,tn Mndrl Gon(·nlves,
migo. Vai pe<lir pordlio n essn. senhor& o bre ~oh·ne:em? ... Srrin pos.ciivel? ... E era _._ _ _ _ _ _ _ _ l\fon11!.'l do Po 'IO~ Mnrtins, P.C' Dnmini:i:os
eia niio te hnto. o bom D<>u11 quo a tinbn pnra la oonrluzi- A. Gon~lvM Rorlido, P.e Antonio Mar-
I
- Eln , nii.o é senhora nenhumn., nem do I... A sonhorn tinhn-a nbroçado... Co-
lho peço rordiio, nem nunca mais la vou. mo ~ hom <' clòce um boijo de nv6sinhn !
011dr i,1it'l'r1•111 a T'irgr111 Jlaria ludo tins C'nrneiro. Ra~·1nuncln d'.\lmeitt.1 .\1-
, JJH•t/odl! e c/cmm1da. VM.
Voz da F4tima
Seguodo o juizo cln medicina, confirm~ chado ( rua de S.ta Catarina, 329-Por- Abrlgo para os doentes peregrinos daFatima
AS CURAS do pela radiografia, es...-<i abce:,so foi to).
Tra ll'3porte 5.530ffl5
considerado incurnvol. P .e Joi'io Ferreira Leiti'io, d e .Aveiro,
D. Mn.rin do R osario
DA FATIMA desejn manifestar por oste meio a sua
Mouriio 20$00
-----
grnt.idào n N. Senl.iora por uma grande
g rnça rccebida. -5.560$05
Porto, 3 de Novembro de lll27.
I A . S. P.. vendo-se aflito com um gran-
E' extremamente conso1ndor que :1
de ataque "de to~ o folta de ar. An to- E M P E REGRINACAO
nio Luiz da Conct>içiio (rua do Lourei-
devoc;iio a No~sn Sonhorn de 1<,ati~n. ro 5-Coimhra) teni.lo obtido uma .grau- (lmprmDes duma peregrina am 13 de Ootubro)
que florosce de h:l muito ern fr~guesms d~ graça tomporal de quo dependia o O comb~io inorme, ofegante, sumia-se
oil'(·unvisinhns, oomo Murtosa, etc. , es- seu bem esLa r o do sua fami lin.
teja a et,pnlhnr-~o por ~ontacio nesta nas t rovns do tunel do ltocio.
freguosia. Umn pron\ disto siio os fn<·to3 I
Maria da Soledade Gomos (rua da Ro-
cha, <32, Angrn) vendo uma _Pessoa de
Avé! Avé l A ,·é--Maria I. ..
Era magnifica n d isposiçiio mora! de
tfUO a seguir r~lnto pedindo o fnvor da
fami li:t aflita com dores inter1ores, scm todos os peregrinos, mesme dos que iam
aua publicnçiio nn Voz de Fatima bem poder t-0mnr posiçiio. Fausti no Pedro gravemonto doentcs I
corno do.s fotç>grnfins que envio junt.-1 Ribeiro, ci:l. ('n.,tnnheira do Ribatejo, Vnis bem? - porguntnni a. esposa a
mE>nte. o que OJ!l'nder.;'> de<.de ;5 ntacndo de um tifo de cnracter maligno, u m jovon condono.do peln medicina.
recorrenòo sua mulher e sua miie a N. Muito bem - rosponclia ele num sorri-
I' .l' l<'erreira ,in Sih-n. Senhorn de Fatima. Antonia Rosa, ne- so chcio de fé e ('SpPrançn I. .. 0'l l11hios
Arrifnnn. freguezin de C'nrquere Don- de todos os companheiros do comparti-
Alòa,w Valr,1/•· da .Silrn. de dois nno3 ro) graven1ente doente e sem esperança mento, mo\'inm-se em oruçiiès 1,u ele ...
d idndc• nntural da fregues1a db Par- dc cura. A,•é-:\forin choin de grnça ... N. Senhora
, . d
dilh6, l'oncelho de E,-tnrreJa, ten o M- O s1111<'rior de urna MiE<sào da Provin- do Rosario dc Fatima, rogai por élel
d c, atingido por urna plet•res1,l purule11 cia do l\foc;nmhiqne em nma cloença gra- Duas irmiis, iam ngrnclecer a Virgem
t.a· e «ln10 o pnz aumenta,-se em l-'-tremo ve do fif!n<lo, que niio ob-Odecia a.o tra.ta- a. sn.udo dc um im1iio qn<'ricio qne esti-
tornou-!'e neooss1frio urna inter,•ençiio mento meclico. vcrn q unsi pordido com uma ulcera no es-
cir111·~1<·a. No e'nl~nlo o médico nik, q_u<'- Ana José Ahrnnrhes de Can·alho (rua tomo.1?0, Umn humilde mnl h<>r c1,, r·•,,·o, ja
rin rccorrN' u e-:;so 1111•10 -mprom11 1,0r JUl- do iclncle; a cura cle uma e nfermiclade
gnr qne a crinnr.;u uiio tiriha t-Jr,as ba1>-
tnntos pnra r<•sistir (t op.:irnç:io. E11tiio
I
eia Palma, 2AA-Lishoa) cnrnòa de hy-
groma quo tjnhn cm um i?elho. .
F. C., profE>•~nr do ensrno pr1mar10,
. que por muitos rnesee a impossibilitn-
rn de p-nnhnr o pito de c-ncl:i sin! O1,vi
ali no Rocio d izer quo partia. este com-
urna ,JE\vota <lf:I Nos-~ Senhora inlou a urna ~rn~·a recehiòn.
Mnria da (". R, cln freguezin. de S. boio com perep;rinos parn Fatima, - ex-
Mntens (ilha T E>rceirnl VE'nòo seu pae plicava eln.: - c-orri n comprr,r oun~ vela.s
muito nflito o· cm ri~co de ficnr !onco. para N. SE>nhonl, nm plio quo "ai ser o
Gnilhermina ci'Assnmpçiio R osa, cie meu nlmoc:o, e la von I
Entiin. e cnrro pnra ir cle T,irre.,; l'i Co-
Painho (("nciaval), doonte havia mais
va da Irin? - pf:lrJ?unton-lhe nltrn<'m.
d e oi to m<'z<'s. Hn In m nitos cnrros l E se nào honver ,
A na J oròiio, de C'a.rritos ( Fiszueirn vou a pél Por quo me curou N. Senhora
Armando Valente Tavares cla F mr.), toncio me1horndo de lonc-nra n a minhn pornn ? I Foi pn r n nnclnr ... F. nnm
rnnhnòn clo 11mn sua amiga que ~sta em entusiasmo que comovin. até 11s lagrimns,
Sun mlic cxtremamente aflicta pela S. l'nnlo (Tirn qil)_
M nr•n Anirnstn. d'Almejcia Pmto, de
. cantava dostoadnmente um cantico aVir-
M>l'L<' cle ~e11 filho tao rndemonte amca- gem.
c;ada .rt'l.-orrN1 :i SS. Virgem e <'Dtr<¼ ou · Vila V<'rÒ() cie ('eia, urna grnrn oht;cla, O comboio oorria, corria, atrav86!'1nndo
tro, ,·otos fez u m dc c!a r urna e.smoln T,11òovinn A morim, a cura de urna erisi- vinheclos meio nmnrelecidos, cleb:ando ja
para o culto a NoRsn Scnhora <le Fati- pE>ln no roQto. . . a trnz do si nclmiravois pnisngena do !in·
m.1. P a._q.>n.dos npenns clois clia~ tessarnm 1tfnn111>l R oòrivues de P 1nho C'h1hnnto, do ,·nle <li' Snntarem.
as <lores e o estndo febril. de Vnl<'l?n <O,•nr) a cnrn de urna herpe Torrei; Nm·ns I - grit011 um P"reitnno !
F:' prociso notar que ., abro.;so o obri- cl<' qne sofria hnvin mai~ de 11m ano. - Ln l'Stiio ja, as c-nmionett<-s I A hr<', P
I
gnvit a caminha r torto. Pms aposar dis-
!.O pu.s sad os os dois dias readquirm a
trecho, estnvnmos toclos dentro cli:l11s <·o-
mo snr dinha om rnnnstra, maa mu1to nle-
po.,i~·iio normal. gre,s, mnito folizNI I
]~i,;tn cura oau11ou mu ita admiraçiio na Avé! Avé! Avé-Maria!
li·oguesia, pois todos conheciam o estnòo
MANUU TEIXEIRA PINTO A an c-iednclo de chNrar ao lugar bem-
ilito anm<'nta do inqtnnte >\ im,t,rnte I. ..
do pec1uono. Mnito grata a
SS. V 1rgem
No din 19 do dezembro u't\;imo, confor- Aiio quatro horn..q nincla Ò<' rnmi nho I One
osta mii,c oxulta ndo de nlegria foi com ou-
longo, que long-el E ns cnmionet~ andnm
tras possons no dia 13 do ruès do Set.om- tndo eom tocins os Rnc-rnm<'nt.os, n ~l' mf'-
bro a F'atimn. cnmprir o seu ,oto. Jhore11 clispo!.içòes, inteiramente r es1J?nnci_o tòo d e vairnr I
com n vontnòo Ò<' n ens. f:llPCen no ho•ni- E' quo n cnrizn é grn nclo, o os preci-
picios inormes I l\fas ninsmem pensn na
.Tomw Valente Garrida, de 40 anos, tnl cio T,<'irin o ci<'iii<'aciissimo ,qervifa J\~a- possihilillncle de um c1osnstre: podin la
Albano Valente da Sllva
I
n1tLural cle Pnrclilh6, Estarr,,jn foi at1v- nuel Teix<'irn Pinto, quo, por devoçno
para com Nosqa Senhnra, tinha r'lntl:irl_o <;(lr 11... N611 vamos nnrn Nncqa Senhora,
c·ada duina plour~ia forti'!aima "tenclo eia esper~no.,; tnmh<'m anr1osa. la no
a snn rt'•iclencia cle Lisboa pnrn a Fati-
ma.a ua bemdita agua de Fatima e trou- tnntn t.6"50 quo estn lhe imper!;a a rE>s- mn. Pedimos nos nossos queridos lc-itores fu nclo, n:i C'-0va eia I ria...
xe·lhe um copo do salutar liquido. A pirnçiio. 0s médic·oo recu,-nram-se opt-- nmn proce pela 1r1m alma.
criança b<'hcu-a e passados dois dio.s era r1i-la por snporem cooxistcncia de afe-
tiio sntisfnct6rio o "'ell ( 11tado qua ù cçii-0 pulmonar. :M:anclnram os escnr ro3
_______ _______
..,..,
Ao Jonf?G, ja aJvpja a torre da iJ?rejn
cle Fl\timn ! Os rornròe-q brrlem ,·rm fnr
çn, os olhos <>mhnci11.m-ae com lnS1rimas,
ilu11trc médico assistente -mr. I>• Abr()U a analise e numa juntn médica declarn- um solnc-o contrai-nos a g:n·1n 1,tn. ... Jn
Frciro conslutou o facto de sensiveis r um a aoonto tuherC'ulosa em grau
mel horas n. ponto do jl.i poder ser oper a-- ndinntado o com pouco tempo do vidn.
A
o raça o dum soldad~ mn1 poci<'mos cantar ... Avé( Avé! An,-
1\fnrin ! M nM enntamos qemprP, Sf'mpre ...
do. C'hrP'nmos ()nrim l Qne quatro boras in-
Foi entiio ne•ta situ nçùo :iflirtissima Contava um B ispo, ja f.1lf'rido, terminaveii; I
Poi entùo opcrndo. OpPrnçiio quo oon- quo osta mile no ver, quo o ~ n lar cor- . ., 7 ·t z u,
11isti u om ahrir um orificio no Indo es- ria o poril(o d e se dosfazer, ra<-orreu '\ I q11e na .~ua 1'. 1·~ 1 n a 11m ,n.,p, n , · F:' noit<' f<'Chncfa, e chovP torr<'nC'ial-
querdo do pcito até a pleura p onòo a-~ Nossa Sonhorn clo Rosa rio rie Fatima o r h e,r;ou ao lf'1fo rle um so1r7nrlo 1,et~- mente. A r,€lsnr di 'l!lo, e eia f:iciil!'n one é
sim em comu niC'nçiio com o exterior o fez um voto relativo a s ua cura. E bom- ra110, alrafrlo pelo seu oll1ar enérm - oxtrema, toòos tecm o mE>smo d<"'Pio de
puz 1ocafoio.no nesta reg iào por meio ditn_ a Virgom Snntfi,sima, esse voto foi ro e franco. Seguiu-se logo este dia- ir onn nto n nfos p nrA 111nto dn ,rn-..rl r,
tlum tubo do horrncho.. ("iSn I n e lonl!'O n estnmos j6 vendo nnm
o~v •d·) no céu o a cura embora lenta logo: p{'flpqtal cl e onro, form"òo por velns que
Quanto sofreu osta criança ui'io se p6de
1111n se ~oz esperar. _ D ovo nou1r. 4_ue osta _ Ola mararln com o 11ai isso? (I. òi .. tnnrin nn,·PrE>m f"'tr,-Jn:. 1,roLundo da
imnginar. O puz além de cheirar mal, cura fo1 n ve rdnclo1ra ress11rre1çao dum ' Ccl : · • / .
)iume<le<.-cndo continuamente os i,ensos lar. O Pai auc;ente, a miie a .,spera dn. terrn I Tirlo I F.:nc-n nt11itor I
- l1lal, u11l1or ll1spo, mmt-? mn - .Ja iran•mnmos o p-rnnclE' nreo, Ja clos-
e vestido.. O<'llSÌOnavn uro mal estar cons- rn01·to, um filho sem so po<for mo,,er com rreio que desta vez recebo bmxa de-
rpmns n ln,lPirn Pm nroci-;AàO ja ~ vPmo,
tante ii pobre criançwi . um ntaque quo lhe clou em_ rriançn, ou- f initiva. distintamente, jn e;;tamos a aens pésl
De tempo!! a t,Ompo.. era preciso avi-
tro com um alx-esso na esp1nha "' tam- _ Ta/ 11ez niio: ma., para o qttf' T,1t Cfrta na snn brnncnn1 ljP :irio. n
Tar o orificio quo in tapando e impedin olhnr-n~, a SO'l'Tir-n.os, n falnr-nos, viva
bém mirncul~mente ~Ivo. Tiio poucM der e vier ,,emprt' é bom assegurar
Meim a saida do puz, o que lhe cau mva oopera nças hav1a quo Ja todoe pc.nsavam ' O d· corno onnndo annrocen aos ptt..-torinho,;!.
à6re6 borriveis. na disposiçiio 8 cla.r aos dois re.iuenos. ,ima boa re/ orma. _:a 1ga :· ~ostu- .Ja n1io C'antamo.c;, cstamos mudos, num
Demais o pequeno s6 caminhava ~ E n6s gue r esidiamos no Pono p ~r - ma rezar peln manha e a 1101te. extasel
!o, portante sob urna pressiio continua guntavnmos a cada passo : "8 n doente - Sem / alta, meu _qe11nal ... que- Toitos os 1·ostos ti>em li m~.mrn -·~PfP"·
e quo para urna criança desinquieta é ja falecera, tiio convencidos estavnmoa ro dizer, meu senhor lJispo. A mi- eào, do todos os olbos saem peroln.s que
w.m tormento incnlcultivel. a Vir1?em ~ntMonrn em .;eu ppit,, I. .
cio ~ u estado d ~~erado. A.pesar de_ tu - nlia <>raçilo nunca: me / alta.
Todoa tinham a.,; esperanças perdidas d o 1.,to podomos hoJe ver c:om e lflgr10. a E - é~ Como eln esM contente I Tocloe somOfi
e esperavam ca.da d ia o desenlnce fatai. doente oomplotamonte r est a bele~ìda e - " qu~ oraçao · _ sous filh os, todos somos 1rm iì.l6. n: ouo
No entanto a purulència oorneçou a com o cornçiio tra.sbordando d e sanL.. g ra- - Curtinha, mas boa: ors.çao do hnrmonin ontre fnmilia t iio numerosa I
diminuir o.té que cessou , a ferida cica- tidiio pl\ra com a Virge1n SS." soldado. Mn.s tomos Qlle clnr o lna:ar a oull·os OUP
veem n trlis de n6s, é forQ060 sepnrarmn-
triMu oomo eu proprio tivo ooasiiio de ve- l •'oi também om Sc*iembro ultimo a Fa- _ Naftt'T'almente o Padre-Nosso, nos I l\{ais um olhar, mnis nm beijo dns
rificar o a criança. fi cou direita., caso t(ma cumprir o. 90U vot?, apesar ùe-- u';Dn a A vé-l1f aria ...
anormal em plouN\13ias, e com a espor- v 1a.gem d1spon~1o;;a. e rnc6moda dfl 01to nossns almns !. ..
teza de outrora..
_ N "' 7 , Bispo. Isso rezava E' noito nlta.. Ha qunsi trPf hous 01JP
borns do cam101.1eto. • ,,o, sen io1 .
a prociASlio dns velns vai n caminho.
A mao sumamente gt'ata. a Virgem eu na mi.Ma, ao donungo. g randios..1,, i mpononte I
Santissima foi em Set.ombro a Fntima - E que rezava entao ile manlia
com o pequeno, ja curati&, agradecer i OUTRAS GRACAS Ag:ora etio milhnros do v~zes :J'-'C 011 ·
P a MÌte.J toam: Avt'i Avé Avé-Mnria I
Consoladora d e>& Aflictos e cumprir o Albi-ca Monteiro da Silva (Bairro - Olhe, assim : o 1·ellw sold-ado Ze- As velas cnminhnm sempre até fonnn-
voto quo fizera d e dar dez dolars em Sw·oodelo - Campolido),
varias g raças. vantott a mao direita até a testa. Fs- r em um inormo cirrulo d e brilhantes on-
eiro. Enviou 40 escacles. de fechamos a quoricil\ Mii e I •
Rita Laborde (ru.a Rosa Araujo, 53. ço a continéne1·a ao general e-m che- E ia sorri- nos e ntio mais terl\a, m111s
Armando Valente Tavares, de rn anos Lisboa) duas graçM: Horterrz.ia Ferrei- / e quo eaM no Céu e de manlia di- carin-hosa ai-nda I As euas pnri&S1rl06 mliv~
de idade, da fréguesia d e Pardilhé1 con- rn (mesma CIISll). go : <r "li/ eu Deus, levanta-sc vos.so ser- d~nom-oo Olol seus braçoo abrem-ee, e es-
eelho de E stn.rreja vem por est.e modo Soral'im da Silva Cn.rneirp, de Pnrdè- fJo; tende corrvpai:JJao Mle». E a noi.- treita~os a todos contra o pllito, iecll,n-
aamprir um dover de g ratidiio par• COTll llrns, havia meio ano que tinba urna fo- do-nO!I para aempl'(' no &eu coraçM ma·
a Cousohl.dora d<M AfliC'tos. Ha tempo r'ida uuma perna quo n à.o sara.va com te: ul/e,u Deu,, d ei.ta-stt vosso se1'1'o; tern«I !
4ne 110frla de um abcosso na ~ i nha. nea.hum modioam~to ; Henriquet11. Bro- un/le cornp<Ji:xii:JO ikle. »
•
Le.iria., l.3 de F e~ereiro de 1.9::28 JSI. 0 65
[COM
il1mtor, Propri1tar10 è Editor: - Dr. Manuel Marques dos Santos
APROVAQ.AO
CRÒNICA, pés cle Cristo-Rei, ocmlto no seu Sa- rigor da. eoladio e ,la iminencia da
cramento de amor, e junto da Ima- l' httva, os pereg-riuos aeorreram em
gcm 1uiraculosa. du sun augusto gra nel e numero nos sau tuarios de
Mùe. L•':it ima, pàrn assist il' aol'! nctos reli-
...
2 Voz rla Fatima
de servi\o recebem os cartoes de in- • urna chuva miudinha e impertinen- graça mas sabia bem que é neooss&rio
• • te comN,'a a cair . conserva-la, alimenta-la, defende-la..
gresso no Pavilhao. Sito tantoe 08 inimigos a querer rou-
Ca fora, na imensa esplanaùa, os Os peregrinos abreviam as oraçoes bar-no-la l...
Ao meio-dia solar orgamza-se de clespedida e apressam a partida.
piedosos romeiros cruzam-se num Ern por isso que ·omborn se nio pro-
na forma. do costume, a prociss5.o E, antes que o astro-rei, envolto porcionas..<.-e a ocnsiiio de so poder a.li-
continuo movimento de vaivem e n-
da lmagP.m de Nossa Senhora do no seu mQ,nlo de nuvens, transpu- me;ntar dia a dia. com o Piio Divino des-
tre a cupela das missas, as fontes cido dos Céus, Ì:"' contudo rom frequen-
Rosario, q ue é conduzicla, aos om- zesse a linha do horisonte longinquo,
do. agua miraculosa e o padrao co- cia até junto da mesa sagrada.
bros das servitas, da capela das apa- num por de. sol invisivel, o vasto re-
m emorat.ivo das apariçoes. E ficava-lho a alma tranquila, erobe-
ri\oes para a capela da.s missas. cinto da Cova da Tria, onde a èadn. bida nn.quole oro Quem puzera as suns
Colocada a veneranda Imagem so- passo Re renovam as scenas porten- dolioias o voltava cle la mais nlogre,
• bre o seu podeslal, ao lado direib mais pClrfeita, mais pura.
tosas clos tempos biblic-os e onde em
• • do altar, com eçou a misba dos doen- breve S<'l 'a elovada a Mile de Deus
Srm o sontir, ~ comunhiio ora para e!a
t.es. o vinho que p;era as virgons.
uma ba~ilica insigne, um majestoso E ia-so nssim fortnlec<'ndo ...
D efronte do recinto reservado aos A o mesmo tempo o rev.do dr. As reunioes dns Filbas de Maria, a
e imponente palacio de rainha,
doentes, na òca11iao em que se cele- Marques dos Santos, capelao-diTe- cujn Assoc·in\•iio pertonc·ia, trnziam-lbe
imerge de novo no silencio e na so-
bra a p enultima mis~a, uma senho- ctor dos servitas, inicia a r ecita- frcqucntjilment.e a iòeia do amor quo uma
lida.o dos 1.empos idos, quando a no- raparign cristu do,•e ter a virtude que
ra nova, aparenlan<lo ter pouco ma15 ~·a.o em c-omum do terço rlo Rosario. bre l'aclroeiru de Portugal ainda lho da um brilho cspocial a ola e a toda
de viule e cinco anos de iùade, ajoe- A multiclao, crente e piedosa, em a alma crista.
niio iinha na terra do Santo Con-
lha, longe do grosso <la multidào, que niio se encontram, como nos Qurm a ,·is.-;e jule;11.-ln-ia urna rnpari-
destavPl e'rigido o trono magnifi-
sobre a terra nua, precisamente no meses do Vera.o, pessoas que as=,Ìò- 1!;13. vulp;ar, como t:mtas, inferior mesmo
cente ilas suas gl6rias e aberto o a outra11 quo pareciam e eram mais pi~
momento em que a Iloslia Santa ~e tem aos artos religiosos por mera. cofre inE>xgotavel das suas infini- dosas, o ignorava a mansiio de inocencia .
eleva nas maos do sacerdote eD'Te a curiosidade, reza com um fervor e tas miseric6rdias ... o pur-0za quo o F.spirito de Dens se ia
terra e o Céu, como vitima de ex- um recolhimento que edificam e preparando nnquela alma.
piaçao dos pecn<los do mundo. eneanlarn, propiciando o Altissin10 Vi.,conde de M ontelo A snnticl-ade o o nmor mostrnm-.se na
Numa atitude que traduzia sen- e crianclo a atmosféra favoravel a oc:uiiiio, nas tontn.çoes.
timentos de sincero. e a<>risolada pie- descida das grnças celestes. No n,o.
----1111-(;)-w:---- At6 la qucm so.bo o que é, o que vale
umo. almaP I
dade, com os olhos fixos no altar dis- mento solene <la elevaçao, em lòda Ma.s ossa horn. chegou emfim.
tante e os 16.bios contraidos em fervo- aquela estancia divinal, o silcuc:iu ANTES AMORTE ... A tcntaçiio 111.presontou-so-lhe com toda
rosa expressu.o de suplica a desconhe- torna-se profondo, sendo corcado a violoncia.
oiclo. purecia a estatua viva do sofri-
mento resignado. Pelas faces palidas,
apenas pelo Rom argentino da can, - Martir A ,Jonquinita resistiu.
Eln. sabia h!.'m que a Virgem Santis-
paioha liturgica e pelo brando Pi- simn <a, qnom tnntas YCzes o tiio fervoro-
levemenle ruhorizaclas, dei;lizavam- ciar clas preces, que se evolam ,le da Virgindade ... flamonto cncomendru-a a sua virtude,
-lhe ero silencio, grossas corno pu- milhares de labios . I niio ha.via de permitir a sua queda.
nhos, lagrimas abundantes, que Assim q11e o celebrante pou~a E, segura asqim da protecçio Mater-
ninguem pocleria clizer se eram dfl o cal 1x. e1a sa1vaçao
- soAb re a t oa11ui I J I Duarte
oequ na na, Joaciuina Duarte vivio deapreocupa-
da. S<'m ponsar talvez na lucta que um
fundo pesar ou ile ardente amor. branca de neve que cobre a mesa Nii_o é !onda. O_ fncto passou-se na fre- din tori,'\ rle sustenta.r, no epilop;o tT~
Quem és tu, alma desconhecida, rlo altar, um formoso cantico em guezi.a ?a Harro1ra DOS primeiroa d.iu mendo des,;a lucta heroion.
que sofres e choras, aos pés de J e-
sus e Maria, corno ,Toao e Madale-
louvor do santissimo e aug-usliss1n10 de Janoiro deste ano.
Sacramento ila Eucari11tia irromp~ • • •
. . ..
na junto a cruz, no cimo do calva- de cenlenas cle peitos, mm1 impulso l)espont1wa ainda para. a vjda. O grande dia chegara realmente.
Dc;\;lpr!'O<'upa.dn~ trnnquila. c-0mo n na.-
rio? ire.mente de fé viva e de pieàade O oorpo orn ja o de urna mulher fei- turcza em volta. doln, in scguindo no
E's um anjo de inocencia, que o acrisola<la. ta, uro corpo adulto. longo do rio Liz.
E sposo rlas virgen s atrai, como A o l J ostcommuruo
• d 'l.T Mu.s a 0.'1so corpo do mulher osta.va Do roponto, surgo-lho ao Jonoo alguém.
o r ev. o .w.a- unido. nurna oxi&tencia infanti! • alma.
atraiu oul,rora o discipulo amado, nuel de Souza, reitor <los san- candida, inoconto duIIllll, creança. A'quol'.ts horus... nn.quelo sitio ...nque-
la possoa ... niio podio. ~nvor o.li boa in-
que na. ultima ceia reclinou a fron- tuarios <le Fatima, adminiatra a Siro, apozar doa 17 qua , estava quasi tonçii'.o.
te virginal sobre o peito adoravel Sagra.da Comu nhiio a grande ..1uwe- ·a complelnr, conservava o a vontade, as Poz.se cm gnard111,.
do Divino Mestre? I ro de fiéis de ambos 08 sexos, q 11 e maneirM, o todo duma delh!iosa, crean- Agarram-na...
E's uru lirio de pureza, que pro- aiocla nao tinham podi<lo receter ço.CroonQao na paz tranquila do seu daLucta, dofende-se horoicmnente e man-
a Deus, n nlm.a virginal ante;;; que
cura unir-se po'.ra sempre, nwn am- o Puo dos Anjos. olhar, crea.nça na. franqueza ingénua do buia tempo de lhe profnna.r o corpo.
plexo de cari<lade, ao Rei dos An- Apos a missa, realiza-se a ceri- seu falar. Terminando n luctn ·11.ponas com o ter-
jos, oculto sob as espéciea sagradas, m6nia, sempre bela, sempre enca.n- Croadi."' por entra 08 pinheirais donde minar da virla, aquela jovon voava. a re-
a sua. cusa, numa. isolaçii.o eremitica, al-
no augustissimo sacramento do al- tadora e sempre comovente, da b en- vojavn ~ distancia, a. Joaquinita, como cober no céu ~'\ <'Oroa imarcessivol que o
E.sposo Divi no Lbo apresentava la.
tar? çio com o Santissimo Sacrament<' Jhe cb.amavam, parocia a primeir-a vi.s- E subin.
Ou, pelo contro.rio, és uma alma aos doentes. ta. ncanltn.da, mesmo bieonha. E voou.
roça<ln pelo p6 do mundo, mas que Os olhos de todos marejam-se M.as logo no trocar da priroeira pala- E foi coroada, glorificada.
a. graça divina purificou e transfor- vn.'I. era corno um abrir de alma numa
de lagrimas, as preces e rnvoca- alegrin ofuaiva, infanti!, que ninguem • • •
mou, romo a rica e formosa caste- çoes sobem para o Céu mais veemen- ali &upori•.
la de Magdalo, torna.da, merce .do tes do que nunca, a fé, a esperança Um rir cristalino desprendia.-se-lhe de Anoiteoeu.
seu arrepenclimento e do seu amor, e as comoçòes mo.is intimas do ·;ora.- todo o rOAto corno a mostrar~\ paz da al- A miie em cuidi!l.dos. Mas lembrando-
se quo ficay,a orn cn&a da fa.milia, quo ft,..
a Madalena de Betania e a. Mada- ç ao tranaluzem dos rostos emacia- mn quo ali vivia. ra visitar, acabou po} socegar.
lena do Golgota? Foi sempre I\SSÌm.
dos pela compaixii.o dos males o riso, a alegria sa é propria dias al- No dia seguinte a fii.Ra niio apareciia.
E's um nnjo caido, que perdeu albeios e parece que o Anjo do con- mns puras. «La ni!.1J /icd.rau
as azas da inocencia, fuas que as forto divino, deacendo piedosa.men- 0s outros riom de quando em quando, .A.o ouvir isto a miie, num cruel pre&-
r ecuperou a c11!.ta duma repa.ra\5.o te do. còrte celeste, derrama. sobre aq mns o soi.1 riw é torvo, fingido, forçndo. sontimonto, corno os teero os coraçoos de
g enerosa, para voar ainda mais al- E sontom pena de nio poderem rir miie, o*c-lama em ooluços.
alma.a O Robre 08 corpOS O balsamo sempro, de nito poderem prender em si -«M ataram a minha filha!n
to nas vias misteriosas e insonda- consolador das dores morais e <los n nlegria fort.e que reina em outraa al- Mal efa sabi111. o quo se pa.ssara.
veis do Amor misericordioso, corno sofri mentos fi8icos. mas. Mos dentro em pouco a sc-ona tremen-
h6stia imolada. num holocauato pe- Cantado o Tantum-ergo e dada a • • • dia. reconstruin,.se oomplotamente.
Junt-0 do rio, prOC'urlindo-a, algnem
rene de ex:pia.çao e resgate? bençao geral, sobe ao pu.lpitp o A mito queria-lbo muito. descobre nos rMtos sin.al de Iucta; por
Segredo de alma. esse, sagra.do· e rev.do José do Espirito Santo, pa- Nào tinha nonhuma outra filha: ama- entro as silnlB o chale, o, finalmente,
inviolavel , que a6 a Deus e aos seus roco do Reguengo do Fétal, que, vo.-a ainda maia.
.A 's ve,-.es, saudoea, chamava-a la de
dentro do rio o corpo inerte.
ministros sobre a terra., no sacra- tornando para tema o Evangelho da dontro. Acorrem to~; tinom-na. e lovam-n.a
para a sua cMa.
mento da misericordia e do perdlio, festa da Epifania , préga um sub- - oh J oaquina.l A autopsia atosta n. virgindade ima.-
é dado peracrutar I stancioso sermao sobre as apariçèies -«Senhora.. culada duquelo cadavc-r.
Que intenso e comovente labor de da Virgem e as suas conseq_uencias - «.Anda citi E o.s sn,aa a.migns e os seus conterra-
-«Quo me quer vossemeceP neos todos lovnm-nn em trinnfo.
regeneraçao, que magoas pungen- de ordem moral e religiosa, exortaJJ- -•Anda. e&! Niio foi um onterro corno o das outrM
tes, que lutas tremendas, que sacri- do os ouvintes a seguir sempre fiél- E junto da. mao pre2untavn.-lhe de pes.q8as.
ffoios generosos, que tesouros de mente Maria Santissima - a mfa-1 novo se lho queria alguma coi&&.. Ela, Foi umia. doposiçiio corno o das anti-
virtude, que martfrios de peniten- tica estrela do mar que nos mostra filha; $.-i.tisfoita com a bondnde e o. ruegrm da gas mnrtirOB.
contomplavs-u. avidamente e res- Tn&!, a fonnOlln. Romana, ma.rtir da
oia, que riquezas infinitas de amor o raminho para Jesus. poudin sorri odo: . . sua virtudo, nc-olhin,-a tri unfante.
purissimo nas a~mas e nos coraçoes Com a reconduçu.o da Imagem de -«Niio to quona nada. 0lha l Quer1a- Vinha.m-lbe a-0 encontro Cecilia, Eula.-
de tantos peregrmos que passam pe- Nossa Senhora do Rosario para a te v~rn lia, Luzia, Irin. o tn.ntas, tantas, que
capelo. das apariçoes, que se efe- E a. poquena retirava--se como que com a purpura do mnrtyrio divinizaram
la Cova da I ria! onlovada naquele delicioso logro em que a ca.ndnri.'I. imnculada da sua pureza.
Bemdita seja, mil vezes bemdi- ctuou logo que o orador sagrado con- a mao ia fizera cair.
Ma.'! ne. +.erra. fazi~ coro com a I ~
ta, o. gloriosa Rai~a dos Anjos, cluiu o .s eu discurso, terminaram E a scena. foi-ee repetindo BO intimo ja triunfante.
que se dignou suscitar no recesso os actoa oficiais da peregrinaçao. daquele bomdito lar de forma que no As suas companheiras, amigaa o irmiis,
Principia entio a debandada. fim quo.udo a mae lhe dizia: levavam-lhe os restos moriais -- instTll-
ignora.do duma serra, o _cadinho --<1Anda clin, a filha sabendo para que
imeneo, incessantemente activo, em O céu plumbeo, onde o sol, um a cbamnvn respondia &6· «0ra ... u e dei- mento da sua glorin. - entre lagrimna
.sim, mna do ,MLudnde, de alegriia pelo
que se purifica e transf~r:13-a,. no fo- frouxo sol de Inverno, se esconde xava.-se ficar. trinnfo, quo nao de pena pela p~gem.
go da contriçao, da perutencia e do sob o manto d'as nuvens que o co- • • • De véu branco lombravam um cortejo
amor, a. terTa pecadora de Portu- br..,m literalmente, ameaça desfa- Aquolta alma natnralmente recta o pu- nupcial. ·
zer-se em. agua e a breve trecho ra sentia om si a força podel'06a da Nn elvunn dos sous veus aquelns rapa.
gall
.
Voz da Fatima
Dopois da doeaça o.vauçar tanto, é que 11,0 seu modo do pensar I Quantas :r.ipa- Albuqucrque, Vasco Thaumatu.rgo Tei- Da minha janela - ALMAS •••
véom cii? Emfirn !... Va no hospital rece- riga.~ que, tendo fiado cle prometimentos xeira Doria (20$00), Maria do Carmo
ber d1oques. eletri('OS... assim, coastataram dopois, m,as tarde de Pittcr, Angelica Garcia da. Silva, Maria ... RAMOS QUEBRADOS ...
Fiquoi trilite! mais, que, rom umn mentalidnde df\ o•lio Zuzarte <lo 1\1.tu,carenhBS (20$00J, Mar-
AntO!I do tratnmento senti desejo cle vi- rnligiow, coma é a sua, e~as prome&as ~ai·ida Branco Corqueirn, Ma.ria Ange- Co1no Deus é grande nas Su86 obi a'f...
sita.1· o agrado Lnusperone e rccorrer a eram, pelo meno.. iwpossiveis do cum- lica Ton·es do Lima, Marfa. José Lopes ponN\va l.'u, ao olba.r com enlè"lo _rara
Nos.<.a Senhora. de Fa.tima com ama no- prir 1... Ouimariies, C.~cil<la .Alvea Pereira Lima, a linda nme;ndoeira florida, que Junto
vena. M,irio quer prote,,tar, defencler-sc, Li- Dr. Joiio .Alves Uortcz, Ermelinda Zacn- li minlia janéla deixava. uoar através _dns
Oaso nssombroso I na, porém, sustenclo-o com um gosto, r~:is, M111·i'a Eugenia. Sarmento (15$00), mimosas rosinha.s cle pétalas tiio dehca.-
~o fim do. novena, estava completa.- t:onti nou : Maria J)olfi na Corto Real (20$00), An- das ' os mio11 d'osto belo 1,0! de Janoiro. . urna
monte, boa, sem dofeito algum e tiio bem - 0 sc nhor é sim:cro. Por isso conve- tonia Rod1·igues Griios (20$00), Emi lia E quedei-J11e, contemplando mais
dii,posta, quo foi a admiruçiio de todoo. nho quo mo nuo fizessc proibiçoes do 1\1oita (20$00), Albertina Cardoso, llln.- voz - éra · a contiuuaça.o do;; outros naos
Vonho 1111bli<·amente agradccer a No:;i- virn voz. Do rtcordo . .Mas uem so.bo que r~a do Uanno Pinto, Occili,.~ ,Bapti.sta, ootras, - iaquola 11uvnavillin que como tantas
sa Sonhoro. do 1"aLimn., a esmola de tào lui m11itos 111odos do p1·oibir... Gertrudes Rosa P emuorto, Lazarina Au- siio mimos delicooos dum. ~eus,
quo no,, bafoja com.o Pae amoros1ss1mo.
grnnde grui;a o gritar bem olto, quo j:i - J 11ro-lho <iue... gusi.111. do Mnws, Maria do Rosario Mn-
pn'>Sou um uno e cndia vcz estou mc>lhor.u -Nìio, uuq jure. Porque o seuhor niio chndo Cruz, Maria Joaquim\ Ba.tnlha, .................. ··· ··· ....... d... · ·· .. .
Maria da Nazar é Plres, da Vila da · I r e· doi·xe de -. . s· - d Como aqueln arYore, as,rm ev1n ser
e capa.z e o azor quo o quo Mnri,a Aul'ora Neto, D'.1aria unoes e a nOS8a. almn: forte 1109 3 ,}US aJicl.lrces,
Enroira d1z:. SC I'· Souzn 1 lei.a ( 'orrein Dunrte, Maria Bn- j.(rande na sua c-onsi,rnçào e ornnda ile
ccVonho iagrndoc·er a. Nossa Senhora do Nilo ()'>(juc-ç,a quo, a poucos quil6me- vallrn.' Julieta Riìxo Ferreira, Emilia de linda.-; flores _ a..s m,res da virtude --
Ro.-:wirio da J<'1itimo. o quo prometi pu- tros, eshi o olho alc,rta do papào espe- ou~ Cesarina da Piedade, C'arlos quo produzc,m oa fructos rlns boa" ,1bras
blirar 110 sen jornnlinho. 1:mn grn~,;1, pnr- !Rrrndo sobre si. O senhor aào é livre, Jouo 'v i('J:!);LS, Albertina Dias Forreira, ns vczes cluros e asperos no exterior,
tirular, pois fui oudd,.'\. por Xo-sn Se- s<•u. Pertenc.e a Loja. E isso, meu vor 1 ('lotildo M eudon('a, Maria d,\ Coaceiçiio mas bons e snboro,os por rientro.
nhorn. Tnmbem nlem d08ta., a cuna dum e umu <:oi!wl quo o climinue. Por out1·(J Nunes, M,wucl dc Caires, :Manuel Duar- E <.>uqua,nto fnzia 6~-t.'ls considerr.çòrs
dodo do urna infecçiio, bavia 3 mczes kulo, pum qua o sonho1· pudes,se cum- Lo ilvn., Gil Oago cla Camara ( 13$00), notei <'Om gran.de· e~pn.nto meu, uro grnn-
quo niio podi,a. fnzer na<la o algumns noi- prir o seu jurnmenlo, seria preciso quo J ulia da Conct>i~·ào Bn.ptista (5$000), de ramo quebrado, suspenso da an•ore a-
tes 1wm pocler dormir. lho suhstit,ui!,Sem, por oulro, esse réro- Maria da Conc:eiçào 1''. da Silvn 12$00), ponas por 11ru fiosinho lo cn,,ca - o~i.i.
'He<·in,·ri. ir no médioo e ficar sem o de- bro t·aldeado no odio no que eu tQnho de A ti Ifa Saldanba Rod~a, Maria Primi ti- impressiio mo dava - mas corno os ou-
do (tlll' Jlltrecia e,si,ar todo feito em pus. mail; e-aro no mou ooraçiio. E isso é impos- va Castro, l\1nria Ernosti= Aguiar de tros, t.odo coborto do flores.
ùom<>t-ci a por pnchos da A 'gua de Nos- i-1vol. l't>lo qu,•, quando cu chegasse de VaSùOO('C'I()'>, Aida Figuc,iredo, Henriquo Olhoi me lhor fb,ei mais a aten.çiio e
sa S,•nhoru. da Fatima e em pouc,os dias t-omun~u·, nìio 1;6 nào poderia dizer-lh~ JWas (20 00) Mnrì,.1, Fig11eiredo (25$00), rrconhet·i ser realmente a.quelo o ra-
ostnva bo1L. A minha mfie agradece n cu- os jubilos eia minha nlmti, mas teria mes- l\1ru·fa da Concoiçào Lopes Braz (15$00), mo qucbrndo o invern.o passado por oca.-
ra dum · quisto numa. mào o a cura dum mo ,te os oculLar, para o uào fazcr so- Mitria Oaldn..s, Guilhermina rie :l'.,acerda, siìi.o cl'um r;rnnde vonùavnl, e qua cn-
braço quo tinhn muito inchado com umn. l'ror. 'r eria do voltar brusca.mente a pìigi- 1\foria 1\forques rl'Olivoira e Silva, Ma- Lii.o, qual ca.vaco seco e i,em uti!ida,de es-
impingetn. A' noite poz com muit1L fé mi e c11!11r, Ni dentro, a.s certczas da mi- nuol ,) oso cltt Rocha, Be rnarda Maria de toY ~i:-ntonoit1do a ser quebrado do vcz
uns 1,ad1os cln, A'gun, de NosMi. Senhorn. nha f(>, ns alcgri.ns do meu ~tmor I... ,Jesmi. P.o FrancÌS('O At1Lonio Valonto, e ir fa1er coJnpanhia t\S cavacas do fo-
o do mnnhii ostav,a verdndoiramontc E isto, um dia e outro dia, e até o.o P.e Tiodrigo Luiz Tavnres, Eliza do Pi- gào.
bcm. Tinhti dosnpnrccido a empia2;em por fim dtì 111inha viclal... nho Rilva Emilia Augusta e Silwt., Ma- O esquecimonto doixou·o ffrar ...
Misericordia. do N06Sa Senhora da Fit- Tiom "è qur st>ria um Yiver borrivel, ria ('and,idn Espinha, Aldara Infancia, E ft.ll:Ora, aponas nJimentado com a
timn.. umn noit<- fec·hada em quo nos astata- • ildnn Mnria Figueirinlms d'Oliveira, 1>0uc·a !)('iva quo lhe pnssa a.trave., do
13-12-1927 rinm os t·ora~·iie8, ap~ar clas nossns miios 1\1. Brnnc·n Pt•reira l\fntos, Maritt do Pa- hocadi11bo que o prende, e1-lo, penduru-
crispadns sohro elcs, parn os contermo~ I trorinio Brl\lWO d' Amorim, Adelina de do s1111, mns viç<>so e saclio, nada fican-
OUTRAS ORAçAS W quC' n reli~iiio é e-omo o ,ar: nparecc J osu<1 (' F,arin llfanuel llfarqucs Perei- do n. dt•~e· cm belcza nos outros ramos
l'!n lodn n p1~rte. E' d6 religiii.o que de- rn l\I~rin · H e~riquota da. Costa Lobo M'U'i, trmuos.
Voom ngraclecel-as a N. Senhora do r1,·nm un~ mii pequenos nadns qut>, sen-1 (2Òaoo) Carmina da Rochn Cnlixto E espnntot-o ! penso.va elu. n='o acon-
Rosario: Julio Augusto Narciso Neves,
rlo emboro. 3 vida cln. mesma vida eu
. , · : f w • J , L
Manuel • oso opes
l)' ~r . d no-' j t;ec,e
rns, u aria o
Qunntas Yezes com as a mas a
m<-'smol
O
Flnmira do M~tos, ae S. Joiio de Vnlega. niio ,ci "e 11 •~ p(lcl~r_ia chegnr a awr sorio Mntos Dicas (20$00>, _Maria de_ Je- J>arecom sec.as e velhas pobres farrn-
D . ..Alilia l&ilda. Bnrbeitos da Silva de t·om1>roeuclcr e. ~ent u · ?rae 7 pe1_1ie- 11us Olveirn, l\Iaria 1\fosquita da Sihnn, p0;; onùe niio ba a luz d'uma esperança
tos, r~m o ~ou futuro. Cnqar-me eu rom clt> Lourdes dn Cunha. Bernardino, Mn- ir. Pnreocm mortns... i;om vida,.. m!ls
turlo •-~o? rin Jo,é 'l'nmngnini Barbosa do Carva- nà-0 pens:11110<1 que por ma.i.e; tenue QU!3
-------0------- "111w11 !... , . lh~, ·Maria Sc,nn Martins (20$00), Emi- soja o fio, por ele et.tiio ligadas a on-
L111a fez 11!11 gesto rapido, decisivo. !in Pnchero Azevodo ( 20$00), Olinda 1\ln- gom clo t-0do ~ ser, e que, cm te1~po
l'i 1 Rt•ltl'lo, Luiz Correi:\ va...,concrlos, oportuno por 1•le P.<><!e. pa~sar a -;e1va
Abrigo dos doentes 1·111110 11111 l11lm1nar tlo montnn:e.
, .
E, 1111m tom de voz r1ue oao adm1t1a .., f ..
rep 1w:l, t'Ont1nuo11:
.
. .
,~11 emi.i
cle Rou~a Sonres
• · ,
Fi·anct<;c•o fec·unrla da gra~n v1v1hcante que levnn-
cl'Albu nr"-1110 Paixiio, Francisro For- tn, r:1m, orma _e o on1,.. a~0 ou 0
t f I I ..1 nal'('er
•· .
peregrinos Fatima de
.\ nt,•, 1 ~pnsar 11111 pohre ca.,·arlor,
• - t \
mas <'l'1st11.o. ' o men.oc, r,o erta
1111111
d · clizerlhe nan,es 1~l'xig,,'
J q , '\ • n Jo<-0fo, Rosa p e Manuol na alma n·s-rr1u1tln.. ii fior nçosa dn vir-
• ·, ·
.. · de irodciros Ouenieiro, Ant6nio Fe:rr.Ji- u< e <' o cm. "
son1-..1 c·omnmcatl\"o, a alegua . ti<• Melo Maria cln<s Merces Flol'e~
t I d b
•
imc•n'Sn d1• _h•r rt>rohi~o ,Jesus. ~' 1111s ho- Jfrnr.il 1\fnri~ Amclitt Brun, Teresa clo Quo O pe•simismo nuncn invada a. nos·
T111111sporlC' ........... . 5.5!;0~().; ra<; p,qnl'(·11lns clri ,·1cla, yoc!erin scgrc- Jc•sus 'Porrirn, P.o J oiio Maria de An- sft ahn:ìl
O. Laurn llnrho-n. ........ .
D. DulC'C• Mnrtius d'Azc.ye-
10$00 dnr-llrn 11n111 pnln, rn do 1rre1rn1mvel es- dri do
11 .,,.lln~·n n,;1q11rlc• ftllC' tudo podel . l I~
DonnLi vos varios O de jornais
l\forin Jo~é l~erreirn Paulino
I Vinimos dr o.qperanc;a ...
Que se n nossn almn por \'~ZC'S_ eno~-
clo .................... . :msoo .\gnrn, ll)1ir-me a i-i, quo 11:tO vé nn-dn. ~;~'.~òcì'
no~ingos i\.nlonio R oh.elo :msoo'. lhn, 6 por faltn d~ fé na rmsencordi_a
R
D. Lnr inel ti 1\ln~riço C'ou- J>:11':t nlrm cln 1·on1 e que so ntreYo a 1 -T ' ·: . '. N
lOill.(Xl lll<'ll•r i-;lo 1111 C'nhrçn dc pohres c:rennoi- ' 1111 111!, b'unos/In oc.in,'"'"' "'oo ' J ·
1 1 60 ~ 00 . p 0 M.'n-• cle l)pus que, n<> d1Zcr clo grande apo.,_-
iiolo prc1-.>00i ro cln mil-'Criro1·dia do Rei
ti nho l\1arti11s .. ... ...
J). Hcr111 ì11ia ì\unc!S do Cnr- ' tlll<.' 1 .:-a •no "' 1nrq11es, v,)9 ; oaq1.nm 1· . . t· d Deu é infinita sim.
v:ùho ... ... .. ;;soo I nh:1s•, oh! isso nunra .... 11 I)
un
rtc do Oliveira ] 5\)!l;OO· I greja dnQ e inno, a 111s 1ça o
, "\ ' .
s
mos 001upnrncln com a ~un, m1ser1co1 10
. . · ·d·,
l1
' la111cniza.5, . 10$00;. cln. fresi;uezin. dE> tambem infinita, é a pontinha d'nm de-
D. ~Inrhi ,la Luz Perei-
rn Hodrigul'S ... 10$00
----'--~---- Pni iio( por 1ntermécl10 òc Jose Mnrqn:s ·c1 0 junto d'uns broços 11-berf.os.
Jordilo) , R0$00; J osofo de Jesus, 46$2a; ....................... .
...
D. Venina .\h-oo Peixo-·
to .............. . 5$00 J>.o Antonio Ferrein1 eia 1\foca, 80$00; ... ,\ .. ~l~u~~ci~ mudn d'umn arvore ...
rm:t fil ha do :\foria dE" ~, n- P .c .JO'-é C-arlos ..\ln•s Vieirn, 100$00 ; ........ . ............................. .
grn ..... . .......... .. 10$00 internados do Sanatorio Semiclc, 79$00 i C'omo nous nos fala por meio da crea-
Antonio Pinho V,irgas dn P .o l•'rn11c-i~co d'Assis ..\.ndrnrle, 190$00; çiiol ...
Silva .............. . 10$00 ~foria P<'droon Mnlias Ferreira. 49$30; - - - -; ,----
Ann. da C'onceiçiio Nevcs, ~08$00; inter-
5.640$05 I DESPEZAS
Traasporto ... ... ... ...
nndos do ..\silo de S. José, 15$00; Ilea-
91.774$65 triz Valente, 22$50; Maria. Clotilcle
A consclencla dos que nao creem em Oeus
-----•.------ Pnpcl, compooiçiio o impressào
l3nrros Fip;uoircclo, 15$00; Elizn .A. L . Um unarlor fra11 cés, Mich ael Re-
Lourde.( llfooquita, 45$00; TerCRa 13. rianr7, e:rcelrnte cat6lico, al11gara
do n. 0 64 (38.500 oxompla- _ $ Fort<1, 50$00; Gloria de Jesus, 7$60;
rcs) .................... . 2 287 60 l\Jnnnol José Lopes Din.s, 14.$00; Joiv mim hotel de Par!s , dois apountos
®~rollnt dr noiuo Solos, embnlagom, expediç~o,
tr1wsportcs, grnvuras, c111-
Las, etc . ................. .
quim da Silva Cnrvalho, 92$00; Maria pagando ndea11tailame11te 150 fran-
cJ.ns Doro.,; Tavarcs rlo Souza, 157$50; do- cos. .
677i35 volos do Tlhavo, 39$00; Zulmira Gnlhnr- Per,qunfanrlo-llte o ,lo~w se qurria
(Pagfryi do livro recente: 1ima ,,icfi- 94_739$50 do, 46$70; Gnilhermina da Pieclnde Cha- o recibo daq11ela q11ant1a responde11,
ma da aeita 1tegra). vcs, 90$00; Maria J111ia llfarques Fer-
cc..-Tonho de rlizé-lo. E repito-o. E o rc>ira, 21 $50; l\figurl Bento Nuncs, o senado-r:
11enhor dcwo oompreendé-lo. Entre n6s hli SUBSCRIPçAO 68$00; Custodio Ferreirn. d' Almeidn, - Nfio unhor, Deu.~ bem nos vé.
um abi~mo imenso. Eu son crista, tenho 40$00; P .e A u~m,to Du rii o A IYa<-, 50$00; - ,Vas qur tem D eu.ç que 1,er com
fé e pratico-a. E o i;enhor nem bnptiza- (,lb1·il de 1926) l\fonsenhor Portugal, 260$00; A.badE> de isto?
do él F,.smoriz, 20$00; P .o J osé Rodriguos San- - Dar-.,e-ll a o caso rle o senhor
- ~1a.s deixo-a li ne ... Envi:i111.1111 dez escuclos: Ani bai da Cu- tos Lim,'l, 260 00: FranC'isco de Pinho
Lina Loma a ofensivo.. E, em toro 11ha ~o~ucirn , Domingos Martins Pimen- Xun<>s; 170$00 ; ,Tosé Mnrtins dos Santos, ri.lio <·rer em D eus? 1...
nmnrgo, reda.rguiu-lho : to, Jo,,é Rodrigues, Manuel Barros de 40$00; P.e Manuel Roclriguos de C'ar- - Com fra11q1.w za, disse o homem,
-Ah I deixnva-me livre !. .. Quer cli- C..:11rw1lho, Antonio Feroandes Reguengo, valho, 120 00; C1nrmen d' Almeicla, é coi.~a com q11e me nao preocupo.
zer nào me profbiria da. missa no domin- Jo~é C'nndido G. de Cnrvalho, Maria da 240$00; Antonio Vieira L ei te, 110$00; Nnse caso, replicou o senador,
go nom talvcz cl,n. confissiio por desobr1- C'o11c·<>içii.o l\Jlnlos Queiroz, P .e Antonio Marin Fernanda Snntos-, 150$00. queira dar-me u·m dnnora o recibo
ga. Mas sompre csporançado cm quo, l\lartins Cnrneiro (de donativos e jor-
mnis tardo ou mais cedo, me arra.sta.rin nn.cs, 41$00), Horminia da Fonseca e dos 150 francos ...
/
..
•
Oir1c\or, PrJpr1etario e Editor: - Dr. Manuel Marques d os S a nto,9 Administrador: - Padre Manuel Per eira d a Silva
Cornnosto e impresso na Uni~o <3,:a fica , Rua de S1ata Marta, 150-152 - Llsbo a. ~erlacçflo e Admlnistraçlio: S eminllri o d e Leir1a ,
f itos no altar <lo Santissimo Sacra- I ram a sua .vocaçao, com aprazimen-
Imento, como que enlevadas em éx- to da mii.e, senhora duma piedade
CRÒNICA ====================== I -) I
tase e alheaclas de tudo quanto se
pas~a em volta delas.
Depois assistem a penultima mis-
esclarecida, e sem oposiçao do pai
que, a-pesar-de nao ser cat6lico I,l'a-
ticante, compreendia que o seu dever
sa e abeiram-se ,la mesa eucaristie.a o.ra niio s6 ni'io p6r embargos, sena.o
2 Voz da Fatima
Entroncamento o titular ac,ima inili- envergam batas brancas, que clemrn- Apc1<; n missn., realiscrn-se, na for- çèies, onde ficou e.xposta a ,eneraçao
caclo, sabcuùu do embn.raço cm que ciam a sua. qualidncle de '>erYas de rna clu costume, n cerimonia, sempre clos fiéis.
essas duas seuhoras se achavaru, piie Nossa Senhora do Rosario. As mais noya e selllpl'e hela, <la h_e11çào com ('omeçn eutao o éxodo dos romei-
li clisposiçao ùelas o seu automovel e pequenas, alegTe'-, g·nTrulas e lrnh- o Santissimo Saciamento aos en Cer- ros. Enquanto o astro-rei desce no
duas horas depois estavam na Cova çosas, 11ao oc11ltam a sua alegija pe- 1110s. horizonte dii,tante por entre nuvt>ns
da Iria a tempo de assistirem ns lo feriado e:drnorclinario que ,1 perc- Lt•,·nrn
0
a c ust{,clin o senhor Bis- c6r de snngue, n multidao vai del:nu-
soleniclades oficiais. grinaçuo a Fatima lhes proporcionou po tlt> A 111.n n e segura ,·a :i nm1,ela dando pouco a pouco, até que, ao por
Antes do em barque no porto do nèsse dia e pela ,,enturu de passar o sc-nhor Hnr5 o cle Ah-ninzPrn. do sol, apenn.s alguns raros peregri-
Funchal, ao despedirem-se duma co- algumas horas naquele local :1 hençr,a- 'L'rnni 1111cla a l,i'•nc;fto dos cl-oentes, uos fazem aincla ns suas ultima~ des-
munidade de religiosas das suas re- do, aoncle todas elns, no fervor da r.nnlo11-se o Tr111t11111-1'rr;o, cleu -sf' a pecliclns a Virg-em, presos no doce en-
laçoes, · a superiora tinha-lhes dito: sua piedade, foram pedir a ,}Jr-riosa. bPnç·ilo g-eral e suhi11 ao pulpito o leio claquelt\ estancia divina, perfu-
1Rozarei e farei rezar toda a comu- Rainha dus Virgens uma ben,:ao ca- aug-usto c·elehrante cln missn, que I mnclo. pelns orac;òes das almas cren-
nidade a.o arcanjo S. Rafael, para rinhosa e' o favor òa sua pr'>f ecçiio prég-tn.1 um c-loque1t1 e i,prn15('1, arrnn- tes e ungida com as graças e as ben-
<1ue ele as acompanhe durante tòda maternal. · c·anclo lng-rimns cle n111ito,- olhos. çàos do Céu.
a viagem e dum modo especial na Entretnnto, juni.o clo pa,lrùo come- PM fim · orj:!'anisou-,;e ,le novo o I •
peregrinaçiio a Fatima». morativo llas ap:uiçòes e do'i 1mcei;,,os cortejo nfim cle reconclm~i r n I magem T" i.~ronde de Jlontelo
maravilbosos, ocorre, nlias sem C('ln- da Yirg-em parn n cn pcla ,fas apari-
• sequencias desagradaveis, um pPq ue-
• • no incidente, a que a prmlt>ncin o
energia. dalguns l'iervitas iu,edinia-
A's primeiras horas da. rnanha., mente pùe termo. Um homem do po-
muit.o antes da chegada do grosso vo, que tinha feito a p1·onif'1>Sa clc
da peregrinaçao, tinha-se realisndo dar algumas voltas de joelhos a e,a-
na capela das ·apariçoes •uma cerim6- pel a, teima em cumprH · a ·:l'Hl jJro-
nia singela e vulgar, mas encauta- messa pela parte interior, o 411e nno
dora pelo espfrito que animou os seus é permiLido. Nn s ua relig-iosiclnde
protagonistas a escolher aquele lo- pouco ilnstrada, supòe que a ~1111
e.al para a sua realisa('[o. pTomesria s6 assim ficata calmlmenlc
Dois paroquianos da freguesia de cumpricla e exnl In-se com a nposi~no
Belcm, Lisb_o a,· J osé .1 ERodrigues
, ·t S Lo- , f ormal que encont ra a. pfectivn('iio clo
pes e D-,.f. M ·ana, nob •spn1·to ,dEHllO seu c,ese10, J •
a t n ·i 1111· n<lo-n a um mero
L amas .1.1 oreua, am os mu1 ,ti.
o evo-
d · h o· no
capr1c 1
encarreg-nc1o e1o ~c-rvu;o. ·
t os· dde .LN ossa S
, en h ora d e F a ma, e- 1 p f. · l - ·
b' , ·
po1s e o lerem as necessarias 11cen- 1 J
. or m1 venci< u, mns oao cou ,c-nu-
t· l l 1 · •
t ·d d 1 ·, i·
f
d t d CiO, re 1ra-se mo rnmorn, n, tenm-
ças . au ori a : ec esias ica, end O nando ossim o clesag-mcl:ivel iuciclen-
~fd~:c ~r~nr:::,e~:1:br~;;:s~o
· l é d I
Si~ e~~ te,,..~impossi_vle}J_ <]r. lC'YÌtar].
.1., 0 pnv1 rno cos ,oen'i's. nmu
j
1dace:M conJugo
· aos
t ,p · s d a magem mu111er <l e meia · 1,· l a,l e, que Ja · · L,u oHos
~l i:rrn., no san uario a SUI\ pre- tinha sofridu tle nlieunç·ao meni.al,
d1 ecçao. é l · l t t l
Foi o zeloso Ileitor do Santuario
p M , .., 1 1
°
presa. 'nm ,b·io cu 8 a_qtuP- re hner-
da. F .t.t·
u. 1mn, rev.
_ .ed anueR 1 F, .e, ~ou-
voti, ac·ompnn al o e e g-n os c> e oro
r.onvu1KO. O <1r. Jl creira · Genc,, q1.1e
MAIO DE 1927 = A volta da Proclado
sa por e11 e egaçao o ev. t -·aroco, 1ogo acoc1e, procurn o.ca l mu-
·r ,( l a, o que ..
quem pr?SH rn ao casa~en °, ce1e- s6 conseg-ue, fazendo-a r er.olher no 1 ~~---::=====~========~~=~================
os o e ns ven·r·1cnc:oes - mec, 1·1cas.
b rou a 1nissa, a que os no1vos comun- p t 1
• -
ga.ram, .e 1anc:ou n b.ençao nupGla1. -a·
U m d"1s t·m t o me 1co e1o concelh o
A V trgem bemd1ta, que •lntrora cl S • · Confraria de N'. Senhora do Rosario da fatima -·
· -
nas bo ..Jua,s ne
cle tani.a b ndad
espoi,o
J C .t. ] G 1.
on"" ea n 11ti9. usou
e antarem assiste entre a mult1òuo
1 .1
. a.o e1esenro ar nns scenns deste cha,
d 18
I
l~a 1' e para comdus f ft estudando o fenomeno mnravilho~o
• •
____.,...,____
de vin~oenpa ; os bpor ~us~ a a. a de Fatima nos p'e que11os nndas apa-
·ci·t r O batnquede e nuDp~l~s ' rentes q11e em grande parte o cons- Seg-un«o o nrt. 0 G.• rlos ERtatutos I Advertencia aos Assinantes
que Soll ou e o eve e seu 1v1- . , .
.lh · · - t1tuem. Com o seu espmto profunda- cln Contraria cle Kossa Senhora do
no F) o o pr1meiro Ill11agre - a te l 1 ·
- cl , · h d rl men o ,.,erY01 or exnmrno. o que ee Ho,11irio dn Fatima, o Renhor Bispo 8enùo a assignalura da Voz da Fa-
co verSO.O a Thgua.dem Vla·i°' _ece O pU8!10. e formula clesapllÌ:XOil8dl\IDCn- cle Leiria nomeou a. seguinte Direc- tima rle umo. natureza mujto eapecial
1
VO ~eu um_ ~ ar e. pre 1 ec_~o l:'n- te os seus juizos. Fatima, com as ç·ito: nùo mandamos fazer a cobrança (o
rd~ eslsesélp1e otsos nlo1vo!, unl L dos in- suas impouentes rnanif estaçocs d.e Fé Presidente minin10 de 10$00 por auo) pelo cor-
isso uv men e pe. o , vincu . o tAo sa- . e p1ec · 1a d e, com a <1eT"Oc:ao - smge · 1a e reio, <leven<lo cada um enviar esta
cramen t o d o mat nmoruo na e1:1 ancia d . . Dr. ) fnnuel Marques clos Santos.
sa rada de Fatima dando-lhds com .encanta ora_ da grande, ma1ona dos quantia dircc,tamente em carta regis-
g · do · ' t ' seus peregr1 oos, com ·as curas estu- T esou- r ci ro tada ou wde.
o mais ce sornso ma erna1 a sua d . . , .
bcnçiio preciosissima, penhor' i-egur o pen as e hu.tnan~~uente me:xphca,e~s Rev.clo Mauuel de 8ou:m. 'l'ombém nao costumamos man-
d b dA · d t de numerosas v1bmas de tantas 1111- dar r ecibo, publi cauclo no entanto,
a a un ancia as graças ce1es es. sérias fisicaR, com os prodig-ios aiu-
Serretario posto que com muito atrazo (cerca
. •
. •
da mais a!lsom brosos e quasi se1J' pre
ocultos de verdadeims resaurrei,Jies
morais, é para aquele ilustre clinico
IleY .do Manuel Pereiro cla Sil va. dç clez mezes) a lJ1t:rntia enviada .
Cremos que to,los, irnpeliclos pelo
Uma hora antes do meiv-dia, o um facto que se im pòe a ateu('iio e amor a N. Senhora, querm·ao coope-
Posto das verificaçoes médicM esla ao exame consciencioso de todos os A. correspondenc~a. r:la livo a Con-1 rnr conosco na difusao do jornalzinho
quasi deserto, 0s doentes, que se espiritos deapidoe de preconceitos se- frana deve ser <lmgula ao Ilev.do de que se i.em distribuido ,r;mtuita-
apresent.nram a pedir a senha _d e in- ctarios e ansioeos por conh ecer a Yer- Manuel cle Som:a- Fatima (Ourém) menl,c, mesmo nestes mezes de menor I
gresso no respectivo Pavilhiio, forum dade ,onde quer que ela i.e encon- 011 ao Ilev .do Manuel Pereira da Sil- movimento para cima de 30: 000 por
\SID bem desta vez pouco numerosos. tre. va - Seminario-Leiria. I mez.
O livro de registo contem apeuas al- •
gumas dezenas de nomea. O d :rector • •
do Posto, dr. Pereii-a Gens 11uspen- · -«l\foitns l"ezes tem o senhor falado
de os trabalhos do seu gabinete e vai Ao meio-dia solar, depois da pru- Urna convorsao curios~ em. com·ersòos pelos e..,crçicio'l, maa ja,.
mn1s tcvo um cnso tiio ma1·11l"ilhoso oomo
assistir a missa dos doentes, pronto cissii.o solane da I mngem cle Nc,saa
O P. L 11i:>. T,nln nde, r <'f<'rincl0-s<' nos trn- 0 meu.
a acudir com o seu serviço clinico Senhora do Rosa.rio, sohe an a.ltar- bal.hee npo;.tolicoe do <.:nnnd:1, 1111rrn, en- Como nssim?
mor da ce.pela nova sua ex.eia tre outr~s, um Ul_1so que ;.u prnsLa n utei~
.. sempre que ele seja necessario.
Pr6.ximo do Posto médico, mn nu- r ev.ma o Sr. D. Antonio Augusto de observaçoea ~or~1s.
meroso grupo de meninas que enver- Castro Meireles, Yeoern'hclo Bispo de
.
- E' mnis extrnordjniirio, mnis mila•
g-roso q11e todo!I os dc mnis. E pode o se-
Ern nm neo 111d11st~111l, mns,. no . me~ n hor fnzcr 1folo o uso quo qui2'.er .
gam o seu simples e elegante unifor- Ang-1·n, que celehra a missa clos 011- mo Lcmpo, robre "?nrido, , rpie J~mnis re-
con heC'orn scus defe1t,o~. J a "" ,·e qunntns
me de colegiais, atrai a atenc:.ào de fermos. O ilustre Prelnno diocesano do.c;n,·crH:n,, impncioncins e tristczas hn- . - P?ts hcm. Quern fez o rettro fu1 eu e,
I . ' . .
- Primeiro é mister conhecel-o.
todas as pessoas que passam. ~ào al- o ex.mo sen hor D. José Ah·es Cor- vi~ cm cnsn emborn ni.io chcgnsse ao de&- imagmo 6 pn&me o ~<'nhor, quem se con-
gumas do pr6spero e acredita<lo Pa- reia da Silva, q11e tencionaYn O<'uJU- quit<'. ' v?rteu foi... minha mn lher ! Desdo esse
F,·~. 1 ·011111 n11trn, 11111it11s. l'x<'n·i,·ins Cl'- d11i tudo nndn em cnsn com doçuraf
tronato de L eiria, fundado ha ;,oucos pan har a Fati ma o seu colfiga no pfrituais dc S:.to Jnncio. O excolent-0 homem niio se apercebia
anos por iniciativa do venerando episcopaclo, ficou retido ero Leiria Dcssn piPdn,a pr:itic•a , 1a dizin S. de que, nm_n vcz emcndnd~ elc! termina-
Prelado, a quem o distrito de L eiria. com um forte ataque cle r emnatis- Frnn<'iS<'o dc Snle1-, tinhnm res,1ltado ram os d1ssnhnr<'s qne in_qmeoo l"am a
deve a exiriténcia daquel e m'>delar mo. mnis convorsoes qne RS letrns do tiio pre- espos.n; eata, 11:ì n tendo mo1s razòC'S pa-
Durnnle a. missa rnon-se o terço , in,o lii ro dn, l'X<'rtidn~. lll'~de c.""c rn impacienci<1·•, nùo solb."\vn mais, de vez
estabeledmenlo de educaçao e ensi- ilin mnrlnn II cn,n do napcctn. Vni tndo cm qnnndo, cc-rtns pnlnnns nmarii:ns.
no. Acompanham as a lu nas II sua em comum, canta.ram-se canticos pie- hC'm, ('omr, 11m liom relogio, sem sombrns Emondemo-nos e, foC'ilmonlo acredita-
ilustre direc:tora e varias professoras. dosos e distribuiu-se a Sa.gracla Co- n<'m clii.l 11rhio,. Em cert,11 nr:isiiio disse o Nmos c:omo o industriai que os demnis se
A lgumas das mestras e das alunas mutfhiio. nosso homc-m no padre Lnlnnde: ~ corrigirnm ... o viveremos todos em pa.z.
',/t-,9 . .;; ~atima
3
•
AS CU R AS
Mandai operarios !•• • Querin dar ma.is n Nosso Senhor que
tanto lho tinba ja. dado e por isso pedia ___________ _ __
mais: pcdiu licença para se Lhe da r todo I
1 do os o;.sos; qunlquor mo\·imento me fa.
zia soltnr gritos dt- dòr; nùo po<lia poisar
os 1>és uo chiio sem logo sentir uma i'.o!
DA FAT (MA
.Acnbara o.penna do celebrar.
pela Ordonnçiio Saccrdotnl.
As dificuldadoo proccdentoe da sua. idn.-
Como de -costume a sua missa de sema- de sobret.udo, nplnmirnm-so e o J',{nrtinho
I inonarrnYCI.
De nndii valeram urnns fric','ÒOS dada,
pelo enfornwiro eia rasa· as dòrl'S recru-
na. e a.o Domingo assistira.m apenns umn en~ro11 ~o Semin:irip,. Foi UD:\ dos dias Emllla de Almeida Pinto de Pescan- dosciam a rnda instante', niio mo dando
meja duzin de pessòas. malS fohzes da sua nda o da entrada no •
S
Era urna dooolnqào aquela terra, aque- omi nnn<;>,
· ' ·
. . .
I p
c8CO, nmp osa
ilh da .o-r n
«:><> ru, cumpn
·ud u
dover do gratidiio para com Ncn.sa Son ho-
o Ul
momento de soocgo.
1, •
•' 01 neste dc.'>('. pero que eu, clepois em-
la gente! Se luwt.a. ah rapaz obediente, serv1çal, e d O u, , . d F 't'1 11 h ·t brullrn,ndo o po . numa toalhn com agua
Queria falar-lhes, queria convert~loe humildo era o Martinho. Ilavia-os mais ra osnn? a 'a ~ i:, ven ~ res~m 0- fria, me encomendei confiadamente a Vir-
inteligentes talve.z tiio piedosos corno elo sa.menta. ped_i r n S. 1!:x .. Rev. a Itneza gl!m de l•'iitimo.
ma., eles... niio vinham.
E o pobre P.e Joii.o .,Gonçalvee educa.do mos mais d~ que e le 6 que niio. . I
da p_ubhcaça.o d~s segumtes gi·aça.s que Pouco dopois ndormoda trnnquilo e d-i
a antiga sem &aber que, m11ita.s vozes, é Era um pro.zer tratnr com ole nns aulns, receb i do Nossa Senhora: mnnhà ncordei som a mouor dor nem in-
necessario ir a caça dos pnroquianos, ia-ee no.s recrcios, em toda a parte. 'five uma tuberculose chegando a niio chnçùo, e nuoca mais, j:t la \'Ùo /O dins
deixondo ficnr, cada vez mais lnmuriento Os Superiore& estimnvam-no; oo compa.- 1 poder fa.zer nada. J ii quasi nào podia - senti nuda nuquole pé.
e mais inoperoso. nheirOIS ama.varo-no porque reconbooiam nada.r do pé. No principio estive em L1s- A agun s6 por bi era incapnz de operar
Convid:wn.-o a isso a educaça.o que re· noie alguma coisa clc virtude mais alta do boa corno criaJa e m casn da Ex.ma Sonho- nquola mudança, o eu por isso L<>nho paro
c-ebern, o ambiente cm quo vivia, o indi- que cm si pr6prios. ra D. Teresn O1·nr. Fui consultar al- miro quo foi um l'crdade1ro fo1 or {a tni·
ferentismo dos que o cercavam e nté a "' guwa.s ve7,es o distinto médico DL Vns- nha de,·oçwo quo1·ia-Lho dar outro nome)
monotonia tristonha. das pais.<tgens da sua • coacelos, receitando-me varios remédios que do Nos..-n. Senhorn de Fatima.
freguezia. • t.omei mas sem resultado. Cheguei a ter Tambem entreguei a rnesmn Senhorn
Naquela ton-a. espiritualmente, seme- talber e toda.s as coisns do uso afnstadns a cura clf.' outro tloeni;a mais pert1naz,
lbanto a um grande restoZho - nem .Acnbnram finalmente os anos de propn- e corno jli niio pud~ trabalhn.r vim pn,. que mo nflige hn mescs, e tenho fé que
urna iniciativa, nem urna dedicaçao nem rnçlio no Seminario. ra a minha tena piorando sempre. Nin- scroi ouvido, ~nborn o nào m1,1rcça por
urna bòa vontade - ostava s6. - A' vol- O Martinho ora ja o P.e Martinho. E gucm j1i pensava em e u melhorar. No rnous muit.o~ pecados».
ta. delc pn.ssara. urna foice implacavel e ao Jc,·n.ntar-se do pavimento, apoz a fun- fon do ruuito sofrer rosoki jr a l?titima
sobro e ia urna calma ardente a estiolar o cçào religiosa da .orclonaçào quando a sua cm Maio de 1926 mas corno estava muiLo Maria Rita Ramalho, de Vniamonte,
requeimar at<> as rnizes qualquer princi- alma se _elevava até Dous pedindo-lhe a!- fraca nem sei corno tive ooragem para Mo11fo1tti, Alentcjo, e,creve <.'om dat.il
piosito de bem, apenas viesse 'a sair da guma co1sa, 001110 sa<.'erdote, o P .e Mart1- .,ai1· de minbn casa. do l!8 de outubro ultimo:
teJTa. nho quo cla. sua terra., perdida naa campi- I No caminho corno nos f altnsso o carro «Cheitl. de reconhec1mento e gratidìi.o
Que !dmirava pois que n sua alma fos- n:16 Alemte~anns atrn ·1:ssa~a leguns e le- quo nos devi;{ lransportar u. cstaçiio do pnra. e-0m a Viriem Miie Santissima N.
1
I
se também assiro - Trisw, monotona e guns do searas lourns rnclmando-se agra.- cnminho do ferro da .Lousà os meus <.'Om-
arida come um «monte» no pino do ve- deci~ns para a te1·ra, fez urna pequ<'na pnuheires de viagem rosoh:eram ir a- pé. :.u., gioi in e <'ll'llpl'lmeut.o eia minha llr,~
rao? oraçao pela gente da sua terra. .
rio Ro t,rio lle Fu.timo "cnho pnra
Numa poqucua sub ida tive um ntnque mebSa, tornar bom public•a a cura d 'uma
Mas, coitndo, npezar de tudo na sua <COl1 . Sen!1or. a 7:csfolho requeimado e de LOh-'iO o umn tiio grande afliçiio que torrivel cloença de que ba muitos anos
alma lmvia ainda nm pouco de vida ~ morto 1a /01 t~1go lmdo como o dal ~eara., julguei ficar ali. Nesta ocasiiìo pedi mui- ~ofrill.
melbaote a vida duma semente - bas- gue ogora do,ram cu nossa.t campw.as e to a N_ç,ssa Senhoro. o prometi, se co ooo- Anos o ano;. decorreram, scm quo
I
tava um pou<·o de calor para germinar e t~rna,./o-ha a ,,~r quando a mao ~o ltomem guissc ir, de dur urna poquonu. esmoln a qualquor dos meù1t-os, e tantos forl\JD, n
a1udada pela Tossa grara voltar de novo Nossa 'onhorn. O quc entùo se pnssou qucm con!'Jultei, encontrasse meio de
floroscer e frutificar.
Q cultivar a lerr<t. I
em mim uem o E;Cj oxplicar. l?oi corno mo curar, 'lpeznr de tonto trnbalharem
quom mo tirou um p oso que mo oprimia pura. oss,e f1m .
• .. · · · · .. · .. · .. . .. · .. · ·.. ·.. ... .. · ·· · o corpo iodo. Consegui ir jn sem cw,t.o llaldnclos todo., os es~or ços, pois de
• • . para minha. ca.M\ e j(~ \'Oltei em mnio ul- dio. p~ra dia mais se ngr:i,n,am os meus
Nnquolo dia nfi.o tinham vindo oxacta-- . O restolho tl'tstonho e apar~ntemente timo iudo todo O c,iminho a pé. l(oje, pudec1roonlo!.. . ,
I
mente as mMmas possoas dos outros" dins. inerte de tanln/1 alma.,, d~ quasi todas as graços 11 Noa;;o. Sonbora, tra bai ho no cam- 1 O meu medico assistente-, cnnsado de
A um lado, muit.o concerta.do ostava
almas destUJ fcrras, 1· ass1m tamb_ém. · 110 e nunca mais scoli as déìros que 60n- trnbalhar, sem resultndo, declnrou-me
um rapa.zito.
l'n.,sou a / atee, Se11ftor, sobreveiu a_ sé- tia no:1 pulmòos julganclo-me comph•t11 - que tinha de sujoita.r-me a urna opera-
ca. Mcis a vie/a e,•ta l<'i. Mandai obre1.ros, monte curado.n.
Tez morena, tiznaùa do sol, aspocte de muitos, obrefros para o vosso campo onde
çiio, l"isto ier do~cobert-0 cm miro um tu-
mor nos intestinos, o quo, s6 pela. sua
zagnl. agora vou traballtar pelo Vosso Nome e «Urna Irma da c ongregaçllo das Ter- cxtr:icçiio eu podaria curar-me.
Ne fon dn Missa ontrou na sacristia,
nproximou-Ro do P.o Joao como quem Ihe por Vo.-rso Amor. celras Domlnlcanas Portuguesas, residin- onti-me dosfolecer com est& triste no-
queriii alguma coisn.
E de,itro ern pouco, oh J:?ivino M estre, do om Snlnmnnca, Espanha, estando,• hn- j til'in, o vi netle. tratamento, niio a_ mi-
- Que me queres tu?
pelo es/orço dos vossos obre1ros e pela I~ via dias com uma febro teimosa. que da.va nha cura , mns s1m o mou desapnrec1mon-
cwi<façào d« 1?o.ssa grora ha·de rev~rdecer, cuidado,' porquo o. ia dpbilitando, reso!- to deste mundo, a quem me. prendiam _o
- Querin-me confessar ...
- Pois! I
/1,ortr e /ru ct )ficar o restolho artdo ~ ram n.s ] rmii"I fazer urna Novena a N." / m~u ndorn.do esposo e tres mocentes fi-
almas alemte1anas como as nossas camp1- S<'nhora clo Rosario da :Fatima. e que a lh·nhos.
Pnrecin,.lbe estran bo realment.e nquele
desejo. Pois se ele nero pela Quaresma ti- nas em, a!nenu p1·iniuvei-à.. doont., beberia durante 09 9 dia.. da agua M:as. qu.o fnzer 11estJ triicte situ~oP
Ma ndai obreiros Senhorn. milagros.'\ da F atima, sendo 30 me5mo Parti com o cornçao em=lndo_, Por
nba confissoes I
Pois so os seus paroquianos ja. niio tempo rosol vido mandar publicar a groçn ~r de sop~r~r-mo <los meus qucndoa e
queriam o Pnd1·e soniio para festas e en- • obtid.a. nn. Voz do ]!'lit.ima. Passarlo ape- tnot·~ntcs f1lu1uhos o~_ quw 11.1, utllip..d1
terros I Pois so eles nem tào pouco snhia.m • • nn.s o primeiro dia. eia No"ena, a febre cons1de_rand~:, Jn orfaos.
desapnl'CC0u logo para nao tornar a np11- . A °2tnha dor, s6 podera avnlia-la quem
.,
o quo era e para quo era n Missa...
Pnrecia-lhe por isso um sonho tudo aquÌ- rocor e a L·mii doento achou-se bom cm for mae.
E aquole homem do za.gal de ovelhns powc~ dias. Aoo~panhou-me nesta !riste romagem,
lo e corno quo a sonhnr naquele - «poisn feito zagal do almas veio mostrar ao P .e
Mais urna vez damos mil graçns a no..sa a_té. Counbra, o meu quendo ~po_so, 111:°"
- foi respondendo: · Joao quo m05mo no meio do restolbo pOT Mi1e do Céu a Virgom do Rosario da f1llunha do 14 anos, urna 1rma mwto
- Entiio vnmos la. vezee floresoom lirios de incompnra.vol be- Fntimn» I ' quC1rid11. e o mnrido d(lstll.
E iu;sentou-se para ouvir n confiseao. loza. .A viagem foi triste corno todas que
Mna o pobro rnpnz nao sabin. nnda nero tcm coraçào, bem podom avaliar. Sopa.-
de coniissa.o, nem de doutrina nem de na- ..................... P.e José Carlos Alves Vleira, de Vieirn
do l\linho, oscro,·eu om 12 de Dezombro ror-me de dois inocentes filhfnhos, do,,;
da. mais .elhinhos pois, de tantas peuou
Ouvira. fa.lor de confissao e queria con- .A mro.se é grande- os oporarios poucos. de 1927: amigas quo me acompanbarnm nt~ a horn
fesst\J'~ tnmbém. Alma.s pi.edosns, ,a qucm é dado pela ora- «_Sou devedor I\ Virgom do F~t~mn de da snida, e lembrnr-me de quo tnlvez os
Mais onda.. çiio e pelo sacrificio dobra.r o brnço da ru;;.s1oo.ladns grnç.as na. orclem espintual e niio tornasse a ver ... que triqtl'zn 111
O Padre foi-o dispondo corno p6de. Justiça Divina., implomi do Senhor que tempora!. Maa de uma sobretudo quero Do todos me despedi com lagrimas, e
R:-comondou-lhe que estudnase muita dou- afnste de n6s o tremendo castigo da falta faln.r. . a todos pedi que nào me esqu0008ll8Ill
tri, a e quii vi0830 n cru.a dele em certoe j de clero - castigo bcm merecido por tan-
0
dias para ele lh'a ir ensinando. tos pecn.dos, tantas infidelidades, tantas preoc'.1~ndo com _umns dor~ quo os mcdi-
I
Ha tempos achava-me excess1vamc11 t:e nns qnns or~·i><'s.
Lcvei no. minha compnnhin I' bom jun-
E u.ssim foi. incorrespondencins. Despertni vocnçòes, - cos_ d1z1am eem. 1mporta~ci.a, mns que me to no cornçiio n Tmogem Snntn da Vir-
O ra">az sabia ler. Levou um ciLtocismo- nuxiliai-ns e auxiliai , 03 Seminarios que fnz1ai_n _sofrer 1menso, t1rando:me o sono P'<'m No~sa Senh rn do R os11rio ~e F6-
sito e timquanto os outros brincavam, du- na. sua totaJidade vivem de osmola.s- es- o _res1st1ndo a _to<!as as pano.corna a ro!D~ timn de q11em son 9
umo. dns mais hu-
ranto o dia, o Hnrtinho retirava-se a molas de oraçòes 6 esmolaa mnt.erinis. d1os por el~ rnd1cados. Numn das noli-es roildes devota.s. Com tonta Fé implorai a
sombra du'lla nzinheira ou a.tra.z dum cha-- Màes cristàs, pedi muito a Dous nas em qu!l. 1~1a1s a.poque~tndo me ~ncontra- Divi.na protecçiio òn Snnti'l..'!imn Vir:
porro e eSI 11davn. mo.i$ um ponto de dou- oraçoea da famHia quo mande bons padree v,a1 . d1r1g1-me co1t1 _fer\'Or I\ V1rgem de gorn, que no rh<'p:nr a ('-0imhrn. me ~n~1
trina. I\ Sua Jgrejir, sobrotudo em Portugnl, e 1' at1mn. o logo ns doros abran?arom, ~e- comt mais força,; e corn,:i:cm para res1st1r
De quando em quando levantava-se a nas v06SIIS cro.çoes particulares pedi ar- saparocendo de todo poucos clrns dopo1s. 808 tormentos quc me estavo.m reserva-
ver como io. o gado e, se tudo ia bom, sen- dentement.e a.o Senhor que So digne esco- Singulnr pr?dfgio opero_u tambem om doc;.
tav- de novo no seu estuclo. lher para Si, pela vocnçào no Sacerrl6cio, m_eu favor n. Virgom, ha co1sa do l? ou 16 Ao e ntror no Hospit:i l, senti red0-
Qun.ndo o gndo so lhe nfnstava muito in n.lgum dos fructos daa v06BQ.S entrn.nbll8 e d1as. Jih~va d~ _p~gem em L1sboa_ e brnrl'm-Jne as forçns 00 sabor que ~in_bn
correndo e junto do rcbnnho parava de considorn.i corno o dia mais feliz de voesa corta no1te, qu1is1 de rcpe~te, _sob_rev<'1u- n f<'lic;ilade de ser operada p<'lo d1st111-
novo a ~udar. vida aquole om que virdes o vosso fi lho ..me no pé esquordo u1;10. ~or tà,<;> mtensa to on~rndbr, 0 Ex.mo Snr. Dr. Bissai~
• ,:;ubir os degraus do nltnr a imolnr n Vi· e a.guclo., que logo f1quo1 tollndo, cus,.. Bnrreto que mo tratou com tantos eui-
ctima SacrosnnLa. tnndo·me imenso a ilndar co~ aq11_ele pé, r1a.dos ~ atençoe.~, s6 proprias dum.a. al-
• • e mancando aem querer. ~01 preciso que ma tiio bem formndn, romo é a de ~-
- - - -. . .1---- n bonclosn senhora, om CUJa. cnsa mc h~ Ex.• 0 Snr. Dr. BiSS1ia Barreto.
Dopois de eetudnr a doutrina conies- pednrn., me levasse do automov<'l, ahns o meu r<'C'Onl1ccimento. de meu mari-
aou-se t1ntiio a valer e comungou Oli ,cagar- no~ soi se chogaria a caso nem corno che- no e filhos para com o Ex.JUo Snr. Dr.
r.-u o nosso l'iii», corno se diz na terra de- 0 argu111ento d•um britador gana. llissnfo Bt\rreto, 1:;ora eterno.
le. l'ma vez cm casa comi nJguma co1sa, o meu trntnmento Jev&u tempo, por-
Ficou radiante mas a sua alma inocento
e profondamente boa nào ostava satis-
de pedra o que _dou em rGSultado agr1wnr-se a d~r qu~ tendo corrido bem a ~pei:_nçao. ~
e cu f1cttr com lebre. Lombrnram-se enta.v hrevieram algumas rompltcnçoe.q, dev1,
foita. dc me fazor chep:nr o pé para unrn lnm- ,Ja.9 talvez no estndo ile fraqnezn. a
Um din fni tor com o P.o Joào o pediu- Urna rreança eetal'a sentada junto d'um pnda electrica de g rande potencin; no qu; tinha ~hegado durnnte tanto tem-
-lhe quo lho nrranjnaee urna ca.,:;n boa on- britador do pe<lra: meu de~spero, e julganrlo snrar, chegue1 po de rofrimento.
de ele trnhnlh!l680 ~ se pudosse entregnr - Senbor Joào, diz ele olbando para o o pé demasiado para o, e nergia e nf o Niio hnvia meio de ronservnr qualquer
ao estudo do. rcligiiio. 1<Que se tinhn npni- opernrio, para que é essa m~alha que domoroi. lmnginCH;e o meu suste quando, ~Iirncnto no estoma.go, tudo w1mitnvo,
xonndo por aquola.s ooisn3 o queria conhe- trnz no pescoço ? dcpois do mo nrrnstnr a CU8Lo :.té a.o nnda me npetcc:n <' s6 tinho nn<'hs in-
ce-lna mell1or». - Para quo Deus tenha. pied<\de de meu quarto, julga orlo que in ficnr pora,. suportn"eiR. ~fr;n horrin•lm,,.,1 r.
Encontron.se cnsn. afinal e o Mnrtinho mim, men petiz. li.tko, vorifiquei quo o pé cstnl'') enor· Mo~ n ff, em Deus o nn Virl!;em qo,.
foi o fioou mnito conteat.e e 01Studou mui- - Mns o meu pne diz quo niio ha, Deus. momente inchndo e com umn -ç-erroelhidiio nhora do 'Roo;nr io <le F ntimn niio me a-
to. - Ah! Entiio (diz o hritndor agarran- inquietn,ìto. Arcl ia em febre; e o ,>e, qu<' bnndonou' um in"t~~t".
Cada vez era melhor. do um ralhnu e entregando·o no pequeno) , rio principio s6 uio cloin por cima, 0p;(lra Urn òio, nm pouco dl'•nnimnrln, pedi
E por isso mesmo é que nio eetava sa- leva esta podra a teu pae e dize-lhe que couwçou t\ <loer por hnixo e por cimn ; uma , gotn r1o nl!nn Jl~rn hnm"rl<'cer o,
tjsfoito. f ~ umo. como esta. tinba n imprcssiio cle que ml' tinbom ,;nf- labios tiio re&<'q nidos prln fl'hre. mas
Voz ~a 1=alima
I
c"se ùei.ejo nùo poudo b<-'r bntibfoito por-
quo o .u1é•lico unha proiùìdo que eu be-
besse agua.
poifi da ima morto sous dois filhO<! peque- J
nino.<i. Record no Sr. Dr. Ant6nio do Sou-
sii Ne,·es do Alcobnça, gue, clepois d'urna
Voz da Fatima obom odor da AVÉ MARIA
Que afli\·òes SQfri I ohoorn";ào rninuciosa, disse quo devinmos DESPEZAS t:m:i pobre mulher, mns snbendo ondt•
i\Iinha irmà, vendo-mo tào mnl o iào tinha 1\ cabeçn, era vi~to. passnr, mu1ta~
aflita correu iunto dumn Snr.• 110,-sa
11m1ga e po<liu-lhe aguo. de N. Scuhora
t1•r ido ha urnio; t..,mpo. 'l'omou alguns re-
meclios soro resultndo. Prcparava,..ee para
morrer, mas •·ostava-lhe uma esporançn, a
I T t
ranspor O .• _
,P~p"l, C'ompi~u;a,,,o ~ 110 -
• 9-1.7:3!1:;,.;o vezcs por dia, em umn, rua rouito nfasta.-
dn do seu trabnlho.
de Lour<ll'" <lii dc• Nossa Senbora d:\ Fé. Rocorn,rnm :i Nosaa Seuhorn do pr, ~~.w . çl_o. I}, (3., (,38.500 « Pn.rn quo sii o (lbo dfasernm) estas ca-
<lo F:itimn.. Conio tivosse das duas •ni- Ro..<.~irio da l!'utimn e corno romédio cmpre- oxo ! 1>l,ntes)· ......... ·:· ·:· 11
2.!a?G$45 minhadas iuutcis?
nha irmà prd••riu a clu Fatima o a ocul- gn,·.un a. suo. itgua. E logo quo o fiwrnm, ,. Sclos, cmbi~lngcm, expNh- «Olhai diz e ia rom '-Ì111pli(•icla.dc, lm nc,,-
tna de todoe deu-me um copinho daque- c-ome<,ou n sentir molhoras a. ter apatite ç.t0, transpo, te.s, gra, nrn,;, 1n uma doente quc uào qucr l'econcilinr-:,~
la o.guo. Sn uta. n nào sentir dore,,; nem fnl~ de nr. VolLou etc. • ...... ··· ............. .. com Dons è ou vou, t..1.nto quanto posso,
Senti-me muito mal, mas decorr1do para ~uo. caza o jri la vai um ano quo tra- lanç·ar·lhe doanto do. porta nlgumas ,l 11é-
pouco tempo tornei outro copinho daque- ta ùn lida du. sua. casa, quo tem saude e 97.65L$7'i' Jlaria~! Nao st'i b'tl pcni;o bùm, mas reprc-
h~ n~uo. Sagrado. e o men cstomago o.· hom apetiN>. Hoje (12 de setembro 1927) SUBSCRlçÀO l!enta·so-mo que ha oraç·òes que siio corno
quietou 1mediatamonte. A' noite tornei ,·amo.. a l•'alim(i cumprir n.s nossns promes- gotas de agun do cheiro quo, lnnçadus
(Mes de Maio de 1927)
duo.s colheres de loite que me ficarnm sns e agrn.dccor a Virgem a cura». no chiio, espalhnm até ào alto do quar-
bom no e.•lomago, e continuai n. nlimon-
' tn.r-me sem mais aucin.s nem m:1is tor- José Olas Vleira, do \rargos (Torres Contribniram com dez csc•1itn-.. l•'ran- Lo, o seu bom odor. Penso que n.s miuhas
mentos. N ovasl, cm carta de 2/5 de se~m bro, cscre- c iscn. lferraz, Clcmenci a •..J. hl Silva l>a- A vé-Marias aca.bn.riio por con verter osta.
De hora paro. boro. me seni.in melhor vo: to, Olivia Ribeiro Martins, Francisco pobre :i.Ima.
«Venl'IO mui respeilosamente pcdir a. Rodrigue:; do Couto, Mo.ria. da Conceiçao Durnnte dois meses fiz i.sto dianto de
e oompre bom dispObt.'1.. Em pouco tem-
po t1ve 1tltn. e sn.ia do .Hospital c-hoia , •• a rv.• se digne publicar no dito Jornalzi- I•'on oirn, Augusta Mir:tnda Rodrigu~s, ·o utra casa. o o cloonte quo la ostava con·
cada yez mais, de fé no. V. Santissimn. nho IIS seguintos graças recebida.s po1• in- Mo.ria. l•'onsooa e Freitas, Antonio lio,. fei;so\l-SO antc>s de morror.u
toreessào da. Virge,u Santissima N. s. do ptista., Joao 1''ernandes Antunes, Virg1- E' umo. grando revelaçiio o quo se con-
Senhora do Rof\;irio do Fatima e vi l}ID
tudo i~to, mais uro milngto da Poderosis- ft0t,ario da F atima oomo promoU d:lso nio. 1''ernandes Falciio, Rosn do .AlmeirJu tam nostas pnlavrna; semoal' oruçòes em
simn R ninha dos Céus. obtivesSo molhora.s. Em Junho de 1920 de- Vieira Lopes, Elisa Grn.ço. Zniolo Vieirn volta das alruas n.fim de as embnlsamar
Na.<; rninhas préces, CO!llo no cumpri· ,·iclo aos estro.gos de umo. pleurezia com dn Silva., l•'ilipn l!'alcao Sousa. Vieira da e de ns impedir do fenecerem.
mento dlli! miphns prornessos acompa- quo vonho ln ta.ndo ha 7 a.uos estive em Silva., Mario. Mn.rgarida. Tonreiro 8urze-
nharam-me <il! entes mais queridos : meu porip;o de vida. Record a Virgom Santissi- das, Angelina. da ·concei,.iio 1'fort111hn - - - -:»..@,«!«:--- -
marido e os mous tr«> fiJhinhos. ma N. S. do Rosario cL.1. Fatima., tendo to- <12$58), Maria Rod1·igues Maoieira
A&im. no dia. 13 de Setembro esti"e- mado tigua da Fonte n1ilugrosa., e mioha 0 5 $00), Mario. Ca.rlota. Va.\lia Tr.iguei- Eu lhe ofereceria O meu coraçào
mos todos om Fatima, na Cova da Iria, mulher, cheia de fé, poz-me papns foitas 1 ':-1 (20$00), Ma.ria Paula Bentes, Liba.- ,
e prostrados aos pés da Rainha dos Céus, Com a terra do loc".••l da"~ OP"~ç;.,,,, o, c,. ~n u1a Padua.no, Lourenço Pereira de Cn.s- p 01s. bcm, rnous memnos, . . •M de
·~ • ~ ·~ t (12'-'"'0l M l p ouvtS...,.,
Virgom N. S. do Rosario, ali comun- oxtraordinari.o, no dia soguinte veio o me- ro
f'
'il'V , anuo ereira Dina Ma.-
ria J osé Scgurado Vioirn., Ma.ria' José certo o. quo ou vos LS60 _o man a. _
a· d b-
ga.mos, oramos, e dirigimos 08 nossos dico, que 1cou ospautaclo I Quo mudança I F'erreira Pauli no, A. Espinoza, Ma.ria dn., Dom1_ngo varnos ter aqu1 ~ .A.dornçao do
ngradocimentos ti nossn. Divina. iMae & O' minha. Snr,A o quo foi quo fez a. seu ma.- Coocoiçiio dos Rais Duarte, P.e Agoeti- Santfssun~ Sacro.monto. VeJam la agora
Proctetora. • rido? E corno niio conhooin. o seu modo de d 80 me nao trazom floros, vordurns o ...
Novamente imploramos da Virgem pensar, disso-lhe: f.iz o que v.• ex ... runn- o I10 e Oliveira Correia (20$00) Maria •
Sn.ntiSBimn., que nos a.companhMSO em da Conctiçào Malclonado Peroira (lfi$OO) sobrotudo "..elas. • .
clou. Nada ! Aqui bouvo, fosse o quo fosso. 1"raucisca Vn.sconcclos ~nntM. (l!5$<'0l' Va.mo~ la a vor: Tu, Clot,lde,_ o que
todos os transes da. vida, e nos alcnnças- Seu ma.rido ORtu. salvo. Molhor, muito me- M.wildin. de Freitas Mascarenhas An: oferocerms a J~s como proparaçao para
se n i:tlorin no Céu. Jhor. Deu-so islo em Lisboa, bo.bitando 116s drado, Ant6nio Alves Pequito A.lico lnes a tua Comu~lmo? , . .
Estou completamente curada, e por na .Jl:ua Ma roos PortugoJ 73-1..0 D. e hoje da Rocha (l 2 $ 50) Aires Gomes José ~ S~r. Pr1o,·, ou tonh~ Ja arnda c1nco
i~o é justitisimo que procln.me bem, n.lto resirhmos em Vargos Freguozm do Poço G1-1 J ' . . '. mi1 rois no meu moalhe1ro o de toda. a
o poder dn. Virl):em Mao Santissima Se- 'l 'ones Novns. ' ' . , o~e. A111.une; ~11111or, Efi2Qu1a da .
nhora do Rosario rle ~Ftitimn, onde to- . . . _ ( osL,t P1nLo, Ma.ria José L'onleir,> hoa vontade o,; trngo para. ajudo.r a en-
<los se devinm dirigil', orentes e doocre n-
Mmto grato lhe fico pela. pubhcaçao 1 t2U~OO, J o~é d,'OI' . ·
tlostas linha.-,o. . <? > '· • 1:,e1r11, :u . L
, . nnn U<1ov1-
. i\eitar o trono.
.,, b . E t .. . ?
tes, porque ali ho. Jlluito que ver e 11.pren- M · d bte 'nh 11,1 ~fo1rollcs Aragao, Mana do Jesit~ - J!.stti em, mcnma. • u, " 1aria
1ler. a1s e un:ia gra.n o grn.çn. .o. ve m1 a Arnnba de Mendooça, Emilia de Jcsus -Eu hei de trazer as flores do meu
mulber Bemldo de J esus V1e1rn., quo so- 01=voira. Jan a · M ' d . . d jardim para o Santissimo Sacramento_.
Grnçaa e mii grnçM sejam dadM a. r,·ft l <l do · lh , uno ll'll<ll a, 8 11ver1a a t
Santissima Virgem N. S. do Rosario gue 1_1,. e o _gra,! os ros om um JOo o que <.'oncoiçiio Ne\'06 (l 2 $ 50), Mal'ia J oa ui- - En ca, S111·. Prior, oxclamou on us1as-
tanto honrn n Patria portuguezn.. nuo podrn. n.JO<'lhar n em quo a roup!l' lhe nu clos Santos, Bomvi nda V. da C~<ita m:ula uma t raq uinasita ùo novo nnos, 6
l(){'!l.568 o com o calar dn. carna era p1or. J>,1t,o Ri'ta le J nar bosa o S a· --J ..,.., 1 lo
Confessa-se otc-rnamento grata a mah
humilde d<>vota do N. S. do Rosa.rio de
E1 O t b
~ ~ ro t J° .;:
d 192"
na vesp?!n
d d'
° · '
in (12800),
e
Jon,na de
esu~
Carvalho Vcig:i.
13'• s 1 iorM <n n~t !1a ocas111-0Fomt. que ( 11 ~00)' Ma rin eia G t nça d; Alme 1cla Divino Prisioneiro do n.ltar' e douungo
"-"< ...
Ila seis m860S que eu trabalho paro. o
Fatima-»
p~s.o:;._wnm as po~·ogr111nçoc-s paro. a nna, C'oelho, Marin Palmira dos Sant08 Jor- ha.o-de ,er no pé dn. Custodia. n. prova da
Umo. senhorn muito devota. <le Nossa minha mulhc-r a.iqel~ou no. portai voltado go (20$00), Ma,·ia das Mcrces Biirnchi minha fé e do mou amor! ...
Senhora de l•'titima, em carta do 1 de ou- Fpntr~ a Serra ~-pedto nt Vd ,rgem N. S._ da ('oolho BorgC's, Maria Tavares Hos:i da - B tu Suz11,na, nào dizrs nn.cla? Eu eei
tubro de 1H27, escrevo: _: tirna en; um1t0 com O as n.s pe!·esi;nna,- Gloria Rohimbas,- Gloria dt• ..resm,, An- que tu és ronito :uniguinha de Nosso Se-
• (fAgora vou l'Ontnr-lbe umo. ·11:rn"n que çoes quo a horn. passnvnm a cammho ila tonio Fragoeo Ventura. Jo-., d 8 e , nhor.
Nosaa S en I10m fez, bO achar quo év rligna l 'l~ 'Tima, lbf' ,·alesse · e , oom . dar. po r tal Rlvini Augusta ' .Nogueira, .,,., :Mal"i:iampos,
Gil -Sim, senhor Prior, ru amo-o m~i·to ,
de ser publicacla nn. Voz de l•'atinia para fo1 para a camo. e s6 no_ dia ;S8gurnte qnan- C.:u r vnlho (40$00) l~clua rclo do Mourn. rna.s bom sabe n minha 8Ìt 1111.çao.. Orfa de
honrn o µ:l6 1·Li de No= Senhora. do começou a sua v1da e qne conheceu Borges, Maria T~ruazia Ferreira Aido. I po.i e rniie, fui oducada pc-la. car1_dado de
Peço poi,, n finezn de :' pu.blicar. ~fa.<; que ostava completamento curadn.. Yioiro. da Moto. (50$00 insulanos)' Paro- urna tia e por-t.anto n~o posso d1s1?or do
o que cu P"\'0 é para imo por a m1nha OUTR.AS GRAC::AS eo de Salto (Braga) Corina Abreu Fl'- meu tempo nom de mmhn.s econ~mrns co·
assinaturu, porquc . No~~1i Se.nhor:~ i,.'lbe I
J o~é P ereira .Yovo, da Torre (Rcguen-, lici<l ado da Conceiça_d Souzn, Pompo~ Vi- 1'10 M minha!! ~elizes . com~an11eiras ...
111!om Jhe ~µ:r~d<'ce. No!n e p_rec1s0. Quando go do D'otn.l ) 0 tor osoapa<lo a. uma ii1fec- clal Portela, J c~o Antonio ])ebiano Ma- ~li confc&nnn. ~u1to s1mplesmen.~. a
to1 do . pe1xc1ro re<..-ch.1 vanas c~rtas até \·ào quo w tomia por causa d'um golpe Los C<>?.lho, Mo.rio. do Conno Sinde, Mn- m,~hit pohrezo. o_ 1mpotencta ~ dt .1110
de mu1t-0 longe! e 'l"t11ha~ aqu1 d0t>ntes profondo. . nnol _S11?ò<'s Pnrcolas, Jusìina de Ro\1- R01 o lho _oferoce_rrn o meu. coraçao, visto
a ca$ll, o <'Il nao me scutm bt>m porque
- lh. es poa·1~ vaLer. E• como s6 qucro ser Al nna
Jl .
I•1doaqu.111a
. 'la t· d v· d za 011n•1r,\ Pa<'hoco Manuel Ribau Ilo- qu<> lhe nao p0<ha dar mais nada.
iuna . )o. sa 1·ma Caç-0tla .
nao 1,e·
0 30
o.o .a. r16 1
in.s( r e
1 Boia,, Mn.111101 Fornanrlt>s , O bom &aC<'l"d ote, ouvm . d o e5ta. confis-
do Deus roc:010 que o clom6nio rue tenta cm l?, . os, t 4 ' z a. m&m~i · da Silva Lago Maria Guilhermina. Fer- sà.o, olhou pnrn. o 'fabernaculo corno so o.,.-
_, to d o va1C
. 1 cl <1pm·1i VJver ,,rCCJsava ra 1>a111ar e por ISSO d J '. . . . ,t' • •• d I gria Hos-
c-om wgum pon!-am<'n a e (quel h ·1,o 0 d' l cl . m,n os, onqurna V101ra 1\Inr111 ,José l 1vesse a vcr a sa1.,.,.r e no , O
horror mo fnz, ;;6 do me lcmhrarl) Mas e o;;_va.
<'6poro, da miuha. 1\1:fo carinhosn. qne me 8011 set e iz, llr in.,toi
?~!
ad)o. ;_:od
O
sut sn.u o, 110J0 d'Amoida (Almadal Manu~! Ma.rin Du~r- pedo adoravo! que faz a.s suns delicins cm
a e~rin Id>or N 88
, to Marques, P.e A~tonio de Souza Duar- estar com os filh0s dos homens.
,, h .11 _
f ar.. umi e o, para quo eu nuo o en a f d oncon rar mo
h a d·i Fatima
lOQ> mou a. agua. e . t
o,
1\f . E . 1. r,,· "[
ano. 1.,mH 1a t' 1n110, i, a.rin. e ., u-
• d ,,
o mon Deus quo tanto n.mol Vinclo eu hn. 8 on or. ' , · . zaré Figueireclo e Silva, Angusta Arn- -----,..e,-:-----
aproximndnmente um mes a safr duma _I.~abel ~os /Santo~ ~omes, residente om gào Trigueiros,
ca.pela aqui om Lisboo., umn. Sonhorn me Li.-,hoa. Vindo cm_npr~r com um .de.ver sa- Moodes
I Scquoi.rn.,
Joiio
Alfredo
Ribeiro, José
Augusto ,
pediu parn. eu pedir muito a NOblla Se- ~rado n.graù()(•or ,a. V 1rgen;! ~antlS!;11no. · Ida. Roo.ha. (12$50), Maria P elo\1- UM CASO AUTENTICO
nhora por umo. coi.sn muito dificil de re- ~l'nhora _do Rasarlo do 1!.ntrma, por sua. lo ('oclho, Dionizia do. Conceiçiio Rami-
i;olver. Niio hnda nw~mo espornnçns no- mtercessao, tor-lhe concedido a grnça ~e ro, Manuel VoUez 'fo.vares Junior. Ann. Uma senhora tinlia vm filho que
nhumas. Eslavn. complotn.mento perdida. molhorn.r de uma doença quo tovo na vis- ,José Roldnnn, Maria Jo~é .R ibas Ciop:o., acabav\'1, de fazer os ea:ames finais
S6 Nossa Queri<ln. Mii.o do Céu podia va- ta. Antonio da Silva Henriquos, Maria Al-
ter. Eu voltei :i C"npf'ln o pP<li n N"""" U. ]laria Augusta do, Gnma. de Avanca moido., FrnnciSC'o Antonio Costa Di- do seu. curso.
.llice Rodriyuc., Lcào d<; Silva, (Aveni- nuel Perei~n dos Reis\. Sel~astilio Rod1:i- cientc por isso.
Nunes
.\fonso, Joiio Dunrte SimòflS Baiiio, Ma- ber o resultado. Est.awz até impa-
E stava cmn muitos desejos de sa-
dl 88?1m: - . , da da Liberclndo, 105·1.o Lisboa) (fograde- p;ueq Con:orn, Artur F1g11~1recl'?, Amel.1n Di.~seram-lhe, para a .wregar, que
(fMrnhn. ?lfa_o quendit do Ceu I Pcço-V~ t·o t·omoviclame11to a Miio Sa.ntissimu. "os- ~antos P1nltal, Antomq J!ra.!'c1sco Tris- na mesma tarde podia saber o resul-
que todos hoie,. todo~, _me e&Qn('çam e so so. Senhorn. do R osario de .Fatima as gr11,n· t~o, Condos~a de Cubn! J~e Br~z Ma-
V6s vos Jembrots de n11m mm. um :i pren- de.~ grn.çM quo lito tem concedidou. r1~ da Giona._ cle Al~e1da G6uve1a, Do- tatlo comprando o diario local, q11e
da, quo é o despacho do ped1do que eu Il A , n .
1 0 a S 811
U . ,mngos Antomo Mnrtins, Mn.r1a Augusta anrla sempre muito bem informarlo
vos nodo a. fnzerl . · ·, c,e »r~g:i, (fagln<8? ssima. Proon<·n, Tnphoes Raxane~ de f'nrv11lh11 . · · d
Pois logo a. seguir o.o dia veio a noticia Virgem do Rosario de Fati~: a grnçn. do (20$00), Adelia de Jesue Di11s Ramalho, , e prima. em ser O prt71ieiro em ar
do tudo ostar resolvido! Quem poderi ago- lhe valer_ numti graud e afhçaou. Adelina Fernanclos Leitnn 12(' • I as notfctas, ·• .
rn. esquecer Cf>ta pronda de anos? E esta. Ernestina. 4rru.da., de Torros No,•as Lino Conceiçiio Torres, Maria Francisca - llfas é.,se diario é ma11 e eu 7u-
miie carinhosa? Oh! nao! Nito é passi- umtL graça obticln. Torres d' A velar Tavaros, Irene Rosa., I rei nunca lhe dar O meu dinheiro.
ve! 1 Eu nii? o~plico o ·~aso porquo niio .Jraria tlo ()anno Pir~·' , da ~mio. d_a Frnucisco Ramos, Francisc~ Alves Tava- Nao recorrerei a éle.
tenho autonzaçao para isso. Aiudn tendo-lito apo.rociclo ha.via do1s ros, Ann Nobre Costa e S1lva, Eduardo Z ·a a:té a
• nnos, 'um abc0680 marnr gu~ nm ovo em Silvo. fml\do, Condessa. d,' Avi)ez, Ma.ria l!_stou re~o v.i a a espcrar 7!1-a-
Gertrudes de Jesus, do Casa! do Guerra um peito, soro apnrencia do querer rebon· das D_ores. do Castro, M~rganda. .dc Je- 71 ha para ser rnformada por u"'; 1or-
(Turquel) nndou durante oito m~ quei. tnr, ficou muito tristo . e participando o su~ V1cto~1n~ Costa., Man.a Eugema Fer- nal bom, que me merece toda a
xando-se do folta do ar, fragueza o pon- cnoo a sua fa.mflia. deixou-a rnuito aflicta.. re.t ra Verisstmo, Condo de Campo Belo, f.
tad Ila no pclto, sem quo od Sr. Dr b. Sa.bi- Todos recorroram a N. Senhora da 1"11t1-
uo de Rio Maior, apesar e sua on. von- mo. 0 sem recorrerem a medicina O mal soca Vnz, Maria rl.o. Conoeiçiio Uorp;c~,
, · M 8.1··10. E ngrac1a · M a rt·1ns, Alf r ed o d n F on- ronlf ,ança. 't
,, 111 o
b . } senhora
em, min 1a • ·
Se
tade e c-onhecimentoe clinicos; pndesse começou a dosapnrecer. ' Maria do Rosnri~ C"nsanovn,. Joiio Men- todas a.~ pcssoas honcstas e cat?li-
atalhar o mal. Até quo entendeu n.visar seu Rosa Mota Machado (rue. de So.ntt~ Ca· dcs Abra.nches,. V1cenFte Fderre1rn. ~o SGou- cas procedeuem a.ssim, 08 maus Jor-
marido q110 so acauteln.sso porguo podio. . p b'd za Manuel V1ogas aca a Marta c r- . . l ·7 - t
dar em tnbc-rculose. to.rm~3- orto), nma_ g~o.ça rece ' a . tr~de.~, Maria da .Assuoçiio 'correia, Emi- n-.ns tenam r. esaparer,u o e nao e-
Com roceio de contagio, em breve foi Mana do Oustelo R1bP1ro Teles, de. Co· tia do Jesus Bessn, P,e Dornnrdino de rf.amos que lamentar as. r'les,qraças
despresndn pelo famOia, viado um dia tor rucho, umo. grnça., que prometeu pubhcar. Senna Ribeiro. Ana Guedes, l\faria. do que afligem o nosso querido Portu-
a CMn. de sua irma Julia, nos Moinhos de Adelina. Lopes Oardoso nPTn;i,.....,, n N . Ros:frio Pires, Gnilhermina. Santos de gal.
Turquel chorando e la..CJtimando a. sua. sor- S. da Fatima, a quem recorreu numa Souza Corvnlho, P.e Joaqmm Duarte A a ·m r nsa é 1,ma das ·mais
to, pedi~de-Jhe que, corno irmii, a. deixa.s- doonça muito grave, o ter-lhe 1·estituido Alexanrlre, P.(\ Antonio f'nrrPira Tinnifn- m i P e
se morrer em sua ca.sa. e qt.00 rocobèsse de- prontamento a snudo e n.s forças. cio, Olimpia. Segueira. Caldeira Canolas. poderosas arrnas do dem6nio.
•
.A.:n.o "VI Lei.ria, J..3 d e .A.hril de J..928 N .0 67
Composto e imp, esso na UnlAo Grafica, Rat dt SIDII Marta, 150-152 - Llsboa.
I
C O ~ APROVAQ.AO E OLE SIAS TICA]
Oir,ctor, Propri1t1rio e Editor: - Dr. Manael Marques dos Santos Adminiatrador: - Pa dre Ma nuel Pereira da Silva
Redacçllo e Admlnist,açllo: Sem lnér lo de Lelr, a.
da FA (1~ DE MARçO)
e extremn solicitude os multiplos en-
I ca;g~s da sua espinhosa e delicada
missa.o.
' Por outro lado, asserva~ de Nossa
•
•
•
O cortejo que conduz a veneranda
Imagem da Virgem do Rosario da ca- .
Senhora do Rosario, ufanas com os pela das apariçoes para a ce.pela das
seus lindos babitos brancos, simbo- missas poe-se finnlmente em marcha.
lo da pureza sem macula que deve O andor é transportado aos ombros
Mais' uma vez numerosas e devotas beneficios sobrenaturo.is que brotam reinar sempre nos seus coraçoes, as- de qu~tr_? senhoras, pertencentes à
multidoes de crentes acorrerani, em sem cessar dessa fonte de graça e de sistem com uma dedicaç.ao e carinho Associaçao das servas de Nossa Senho-
transportes de alegria, aos pés da perdao ali criada pelo Coraçao mise- edi f i<·antes os doentes jn recolhidos ra do Rosario. Precedi do do clero e
Rainha do Céu, no augusto santua- ricorcliosissimo da augt.sta ..\f àe de no respectivo pavilhiio situado de- ladeado pelos servitas, é acompanha-
rio de Fatima, para lhe tributarem Dens e dos homens. fronte da cnpela das missas. do e seguiclo de muito povo.
a homenagem sentida da sua Fé, da As bnncadas do pavilhao sii.o ocu- Colocadu a Imagem sòhre o seu
sua gratidiio e do seu amor. • padas por dezenas de enfermos que pe_destal no altar-m6r da capela das
• *
Como se explica esta incessante e pnsl-laram préviamente pelo Posto das llllSsas, do lado do Evaugelho, e re-
caudalosa torrente de almas q ue Às onze horo.s da manha, os pere- I verificaçòes médico.s, onde os seua zado o Credo em comum pelos sacer-
se despenha em • formidaveis ava- grinos retardatarios que chegavam nomes e moradas e as doenças de que dotes . e pela multiclao, o celebrante
lanches, de tantos pontos do ter- junto dos muros cl.e ('int ura do loc·nl sofrium foram regista~os no livro da missa oiicial i;6be ao altar e co-
rit6rio · nacional sòbre o recinto dns apariçòes e volviam os olhos de competeute. meça o santo sacrificio.
mii vezes bemtlito ,las apa.ri0yòcs e relance para o soberbo e erupolgnnte Pouco depois das onze horas e meia, Durante a missa, reza-se o terço
dos sucessos mnravilhosoR? ! I
oopecté.culo oferecido pela multidiio o dr. ,Jo~é Maria Perefra. Gens, di- do Rosario, cuja recitaçiio é entre-
E' que :Maria Santissima é a Me- aglomeradn em torno dos santua.rios, rector <lo Posto, encerrada a inscri- menda de cànticos piedosos e como-
dianeira de tòdas as graças, como ventes.
a proclamou a Igreja de Deus, e Depois <lo. missa, o rev.d paroco
0
&té que em março Hgou, mas f6ra do seu a andar e levar corno penhor de gr&ti.dii.o Foi o principal fim que tive em vista, P eroira Fo.rnandes Còrtes, :Maria d' Aeoen-
logar. um cordiio de ouro que minha mnlher depois de agra.deoer a Virgem, tornar pu- siio Carrnlho, Maria dns Doros do Castro
Como ja nào ti.nha esperança na vida, oforeceu a N. Senhor:\ no Cli.BO de eu blico -o meu ca.so para quo de tanto& in- Lopos (15$00), Abel Baptista Lope&, An-
aem tao pouoo que o pé Hge.sse a perna, escapa.r, pois que nunca pensei que ho- felizos, SPfrendo horrorosamente, alguna tonio Tinoco, Lucilio. Maria Carnoiro do
e como me visse cada vez peor e a febre je f06Se vivo e consiclererme agora o ho- houvesso que, !endo-o so lembrassem de pe.. t'arvnlho (15$00>, P.e Alfredo do Melo
aempre entre 39,5 e 41, devido ao est1.uio mem m&is feliz do mundon. dir tambem a Nossa, Sonhora a rura de Ahrantes, Alferee Baptista, Palmira Caro-
de putrefMça<> em que tinha a perna, e1r sous malee. Ainda bem que V. Ex.• o len lina (20$00), Maria Magda.lena da Silva,
creri umo. carta o.o meu medico Sr. Dr. Maria E. Dlas, de E'vora (ma Joio de e com isso tanto lucroù-l Demdita, mil ve- Gracinda. d0& Reis Carvalho, H el«.>na Ma-
..l. Balbino do Rogo, pedindo que me Del.18 31), em ca.rlll de fevereiro que niio zoe Bemdita N . Senhora de Fatima! Eu rhado, Hormano LO('a da Veiga, Maria
oortosse a perna. B fim de salvar & vidB era desti.Dada. a publicidade informa: fi.z o meu relato muito a pr066a, no peda.- Angela Albuquerque Oliveira, Guilhermi-
a&ndo-lbe entregue a ca.rta por minha. «Vai em cinco an06 que, sem querer, ba.- ço dum sorào, quasi cm vesperas de par- na Correia, Maria Noomia Fernandee de
anlher. ti com o ooio esquerdo na. chn.ve de runa. tir para nqui, o por iS&O fui deficiente, Andrade, Maria Palmira C. Baptista An-
Voja V. Ex.ci• qual seria a afliçii.o do porta. Sofri muito, mas, a pouco e pou- om iti muitas coisas, niio lhe dei o brillio Lunos, Tristiio Dettencourt da. Camara Ju-
w.ma mulher que vai levar a sentença. do co, a.s dòros foram pnssa.ndo e niio mais quo devia. 'rive aponas a preocupaçao ma- nior, Joiio Lopos tLaranj(liro, Maria Ang~
morte de seu mBrido l pensarla em tal. 1 ximn de ser exacto o o ma.is rigoroeo p~ lica Corroia, Luiza. Pereira Rosa (15$00),
Ha.a minha. mulher teve cora.gem, ~ Passa.dos mezea, talvez doia anca, no s{· aivel, visto quo tinha sido assistente da Luiz Lopes Abegiio, Maria Paula Franco
tisf&z o meu peclido e entregou a. carta., tio em que oofri:. a panca.da., apa.receu-me l:''aculdade de Medicina em Coimbra., fui C'al'tfoso Bernardino Fernandes Ribeiro,
ubendo pn.r,t o que era. um carocinho quo foi .a.umentando, se bem trat!\(}o e visto pelos mel.18 professores, por J osé d'Oliveira Peroira., P.e Eurico do
Como fica.ria. mi.nha. mulher a.e ouvir que nio incomoda.sso muito. Porém, noe toclos os médicos quo nctua.l.mente existem Nnsciment.o Lncerda Pires, Maria Amélia.
dizer no modico : ultimoe mezes de 1926, as dores o a.s pi- ainda em Coimbra, entre eles e alem d06 do 'a 0s6rio Tovar, 13oatriz M. do Sou-
uNii.o, minh.a. senhora.: Se esca.par quo cadas começaram de maneira tal que em qne me operarnm e citei, pelo Dr. Elisio sa ll'orroirn, Maria Adelaide Peroira de
eecape com a. perna.». principios de 1927 tivç que consultar o I de Moura, José Rodrigues, etc, etc., todos Vasconcelos, Palmira Valente, P.e Anto-
:llinhn. mulher, do fondo do coraçào médico, nproveitando a oportunidade da. mo visita.ram todos acompanharam a mi- nio Maria. de Castro, Manuel Lopes, Joio
di~me: visita. que me fnzia e.stando eu com gripe. nha doeuça., do modo que niio podio. nem l\forques de Cnrvalbo, ,Toii.o Bnptista d'Al·
«Pedo a. N. Senhora. da Fitima, quo E' ceri.o quo sua Ex.• nao mo desnnimou desojava exagerar, po.ra me niio dosmenti- mcida Can·nlho, P.o Antonio dos Santos
ni.o ha.s-de morrern ma.s disse·me: «Es-pere mais umns semanaa rem on chrunarem montiroso. Foi a minha .\h·t'S, .A.nt6nio RO'drip;uCb Pinto, Etoh,ina
Nao tenho esperança. nenhuma. ja no. (mas quo niio sejam mezee) e se aa pica- grande preocnpaçiio, deixando mnito por Torros da Costa, Ant6nio J~é Valente
.-ida (digo-lhe eu). Niio sei a que Santo dns e M dores continua.rom, participe-me di?,er. O mou d05a.stro transtornou-me a (15$00), Jnquim F e rnandes dos Santos,
hei-de podir». Pode a N. Sonhoro d a Fa- imediata.monto». - Fiquei triste por mo vida economica.mento, tive de vender al- Maria Barreto .Alpoim, Cust6dio da Cu-
tima. J 1\ te disse quo tenho muita fé lembrar quo teria de ser operada, por mo gumas propriedades que tinhamos e em- nha Loit,o da Costa (15$00), José da. Cu-
Nola. Tu é que nào tens fé neuhuma o lembrar quo seria um cancro, mas nao de- pcnhoi·mo; mns, apezar de ter e, coraçifo nha Leite da Costa, Virginio Ferreir&
é por isso quo te nào achas molhor. Assim sa.nimei. i;nngrando sempre por ter de mo separar (16$50), GuiJhermin::i. Rosa. da Silva; Joiio
fui resi~tindo até no dia lG de .i.bril, em }'oi ontào que escrevi a. urna afilhada do minha esposa. e filhinhos que tanto a.do- da Fonsoca Cardoso, Paulo Alves de Sou-
que sai do hospital para minha. casa, que tonho o a mais duas pessoa,g minhns j ro, vim no cumprimonl,o dum dflver, tentar ~.o, Cristina do Matos Franco, Maria de
onde preferia. acabar o r esto dos meus amigns para que pedissem por mim a Vir- recuperar o perdido, porque N. • Senhoro. N nzar~lh F erreira, Ermelinda Guerreiro
dia. gem Santissima, e por minha. vez, com to- lm'o indicou, niìo permitindo quo fossem dn. Silva, Maria. Helena. Galpar Canaatrei-
NO' dia 12 de ma.io seguin~ recebi um da 'a. minha alma, podi a N. Senhora quo eficazes tantos osforQOS que fiz para evitar ro, Ma.nuol dli. Silva., Maria dnq Dores
telegrama dos medicos da Compa11hia. pa-
ra. compnrocer na junta. medica ca.so pu-
desse, mas corno o mou intorcsso era o
me Jivrn.s.se dnm terrivel cancro.
I
n. minha partida. ConvencidO' do que o meu 8nntos Trindnde, Miguel Nogueira do Sou-
I
Prometi o. N. Senhora runa nove na em dovoq era. partir, abafoi o sentimento e sn, Alice Mnrtins Mono, Ester d'O!ivei·
ca.da mez durante um , ano, durante pa,rti . .Assisti a ina.uguraçao da Jmagem de ra, Julin Fa.ria, :Malvfoa C. Rocha Fa.ria,
adquirir l\ sa.ude com 0' maior do.;; sacri- a novena, usar agua da Fatima e publicar Nossa Sonhora do Fatima na. lgreJa. de S. l~sler C. Rodia Farin, Laura Farla, José
ffcios lo. fui ooO:o pude, n' um "llrro. Ao a. graça se me fosse conoedida. Domingos, li noite, comunguei no dia s~ l\lirnndn. I•'ilipe, Ermelinda Faria da Crllll,
chogar li Maçào havia. muita gente em - Na. primeira. somana a.inda senti algu· guiute e embarqnei nesso mesmo dia 1 de Maria B:u;to Vasconcelo,,, Marp;nrido. Car-
peregrina(·ao para Fatima visto que ora mns dores e picadas bastante intonsas mas Novombro de 19'27. Estou aqui ha 21/2 uilns Vioira Braga., Mariana IIenriqueta
a vespera.. Volta minha mulher a. dizer: pouco a pouco fornm desaparecondo. O ca-I meses, cloven~ abrir o meu conault6rio na llo~a. Ana da Conceiçiio Pécurto, .Amadou
uOh Joaquim, va.i tanta gento iHU':I. a roço porém continuava. pr6xim:.i. 2.• feirn. din. 13, dia de Nossa. Se- <la Concoi(·ùo Roxo, P.e Manue,l Pereira
Fatima!... Qucm me déra ir também In Chep;ou o mez de Dezembro e com file a nhora de Fatima.. Tonho encontrado e en- d'Olirnirn-- (20$00), Jo&é Rafa.el Sanlarui.
Como ou ti\·esse m11itos sofrim et1t.os r e!.- feste de N. Senhora dn. Conceiçao. Fiz a I contrnrei muitas dificulda?es, urns espero ('amacho l•'ialho, 1\Innuel de Noronha
pondi : «Vai tu que nii.o fazes ca. fnlta
neuhuman.
novena, corno de costume, I
mais ainda: quo NO%a Senhora mns ar11dara I\ veticer (]5"00), 1'.o Adelino José Ah-e.'I da Sii·
assisti n festa. - E~usado sera dizer-lhe, j pa.ra, o muis deptOSSt\. possivel, regres11a.r Il vn, l\-1arip. clo C'armo Tavares, Horminia de
Elo. rotorquiu: «Niio te posso Ji·(er no.- Snr. P.o Silva, n. devoçio com que as- no meu lar quo osta deafeito. Tenho nrran- ,J esus, Miu·iu da Purificaçii.o Godinho, Co-
da.». Niio tens mesmo fé ne nh11mn. E' por sisti sempre muito principalmente a ben- jado aqui alguD.$ nssi.nantes da Voz da Mgo Mnnut>l Fernnndos Nogueira, Jo&é
.isso quo te nào achns melhor11. Digo-lhe çiio do Santissimo em qne, com toda a Jt' atima, arranjru·ei quantos puder o, por C'ardo.so Junior, Joaquim Neto, Alzira R.i-
eu; ,•ni se quoree ir, que Pu nào te pa-
go; o quo quero é quo me dPi:11-~u. me livrassem do terrivel cancro.
I
minha alma, pedi a Jesus e a Virgem que mais quo faça, nunca pngarei I\ Virgem o hl'\iro Rufino, P .e Jonquim Tfi:oi:eira de
tiue lho devo I Procuro curuprir rigorosa-- Sonsa, Maximiana Toixeira. da Rocha, y.,_
No dia 13 pela manhii, por ordi,m da Qual niio foi porém o meu espnnto quan- ment,e o meu dever de esposo, cidadao e ria dos Prnzet'es Cha.ves, Jesus Clara da
Compnnhi:i., as 10 horns vaio . medico do, :i noite, a bora. em quo costum&11& fa· 1 cat61ico, para quo ninguem possa ataca.r- Silva (5 00), Maria José de Magnlhii.•
vitritar-me para. ver o n'.ieu estoclo visto ze r o penso, nem sabin. onde o devia colo- -me com ra.zào, ou por em ctuvi'1a. a sin- Bn.rros (50 00), Agripina Lusia, Joaguim
que niio era p~h·ol melhornr: l)epois de car porque niio encontrei o caroço l,.. ceridade das minhas crenças. ,Jooé Gra.nja Ferroira, Maria Lucllia Lo-
me observar a. p0rno. diz: «O Senhor niio No entanto continuoi a fazer a novena. Te nho a certeza. mornl de que hei·de ven- pe6 Joiio dii Silva. l\fontelo., Jer6nimo An-
se levanta hoje da c,imn, porque uiio per como promotorn. e agora qne ncnbei cum- coi: a.judado por ~ossa. Senhora, e lQKO que gusto Brit.o, Maria do Sousa, Maria Car-
den. Sorao cumpridns 06 '>rdnw, de V. pre-me participnr-lho tudo iato para que Yolte a Portugal, so Deus assim o pormi- \·al ho Dina Machndo, Domingos Alvos da
Ex.ci· respondo 01J. possa. puhlicar na «Vozu em bonra da Sa.n- t.ir, niio passarei em Lisboa, som pl'O('urar 8ilvn, José Dia.s 'Grbano, Ant6010 Maria
Como minhn mulher vinha a jam•'a. vor tfssima Virgem, mais esta graça concedi- Y. Ex.•. Desejo conheco-lo e conhecer 3n& Duarte, Amalia Monteiro Fiuza, Jacinto
pMSllr os comboios que levnv11-:n muitn. dn. Ex.ma Esposn, verdadoira. ima,!;010 da e.- cla Costa Melicias, Joiio Ferreira. Dias,
gente para Fatima volta. a insistir comi- P eço-lhe porém a finezn. de publicar co- posa. modelar, 11. quem Deus chirs o i;pé- ,)osé F orroira Ca.xaria, Joana. Nolore, Per.
go: Oh Joaquim ... va.i tanta. 6 ente para mo entondor pois quo ta!vez o meu rela- mio de tn.nLn abncgn.çiio ù L;; o ,\l ri -.. l:tcìn pétua. de Jesu<i, Carolina. Correi& Vieir&,
Fatima l Se ou pudosse irn. uY•i, digo to seja um tanto extenao. fél Para. ma os mens respoitos da m:.\:, ele· ,\nt6nio da Costa. Mclicias ,Antonio Siroòes
eu l So nao th•eres dinheiro pe,rP. o em- O quo clesejo é non.bar de cumprir a pro- ntda co111,idcrnçiio, pnra ,· . l' ·," u, n:,•us J)unrte Antonio J>omingues Forrcira,
prestado que eu niio me importo quo messa. na.da. mais. hem sinooros pnra.bens e i,nra o~ d,; ii- •ima Guilho~ina Amélia Ah·~ Forl1111n , Do-
Vl\811,
Qu~ lhe pa.rcce tudo isto?-Niio acha larga vicla compensa.dora ·l<' to.nt,1 sof.-;. mingos Maria. Monteiro, P.e Rufino da
Como eu eetivcase fartinho da ca.ma, oxtrnordinario? - Eu propria chego aa v~ monto. Desculpo-mo V. Ex.• o <lesal,,.i.'ti, jlvn Ara.ujo Maria. Ana Gamito (20f00l,
cerca dli$ 11 horns, digo: ,Oh 1\laria.... zes a. du\'Ìdnr, nii.o do poder de Deus, mas mas nao pude conter-me ero sileucio • Jlerminia. d~ Sa.ntos, Maria do Rosario
faz o fa.,·or, vem-me vestir, l'Ue quno ir cle mim, o fico a pensar muito tempo ae sntisfaçiio que me inu ndou a. a.Ima, impclin- co~ta l\laria das Doros Sobreira Jordao,
um bocn.dinho para o soln. ,;,.lii,~ ,liz oh,, o carocinho vO'ltnra e so eu torei ainda ·me a vir cumprimenta.-los. Jtoi;a 'Amélia. da Silva, Ma.ria J osé da Lou·
porque o modico ni'io qu1>r 'JUO tu te le- muito quo sofrer. A quanto.9 doentes ou tenho Ìt\ falado em rinha (15$00) Sebastiana Victor Noguei-
yante!I» , Oomo insistisse C'Om e!:• par11 Sera porérn o que Dous quizer e eu me- Nossa Senhora. e fa!arei sempro quo dill60 ra. - De jorn~i.s: Georgina Moro.is Silva
me vestir nii.o quiz o eu v11ndo-roc de-;a,. reoer. Se tivor de morrer ero misero osta.- tenha ensojo, para os animar, che.mar a fé (26$20> .Alioo Rodriguea Lelio da Si!va.
nimado cl igo-lho: s6 •faltnvru, t!I agora do, morrerei. o procurar na medida. dns -riinhas fo~ (190$00') Moria Augusta dos Santos Va-
niio mo liga.res nenhuma.: oe Santos niio O>nformo-me com a vontade de DeUS>i. mostrar-me digno de t.iio grande milag~. lentim (20$00>, Carmina. Vieira. (15$~),
querem saber do mim, tu agorn tnzes o So em qualquer parte, eu para alg,•ma. COL- Ana da Conoeiçào Novoe (55$9()), Joaquim
mesmo. F..sta bem. Aqui flrnrt>in corno,
•porém, ola nao pudesse suport0 r ns mi-
-----•e-a----- sa. puder sor p~avel a V. Ex.•, recebo José Forroira (100$00), Maria da Enea.r-
as' suas ordons e con_f0910-me. um grande nnçao Bnri'io (13$00), M9:1"ia d'AssumpQii.o
nhaa suplica.s, com poi::ca. Yontn<fa veio- n.dmirador. Oom o ma.tor respetto Valente (60$00), A. R eat1ng (20$00), ju-
-me vostir e me ajudou, oomo poude, a
l&Tar para uma va.randa ontle fazin. sol Dois miraculados (a.) A.cacio d4 Sih,a Ribeiro.
lio Ant6nio de .Assois (50$00), Tere-
sa B. Forte (60$00), Maria. Ana
e ali me CO'llServei oncostado a tr<:s ..:a.doi- C. R. Teixoi.r.a. (50$00), Ant6nio
raa. 0s nOEl!OIII leitores deoerto experimenta--
r iio corno n6s um grande prazer om lér a ------o----- Vioira Lei.te (120$00), P.e Ant6nio Cor-
Yaito rosou nOISSa noite ao redor duma roia Ferroira da Mota (45'00), Maria du
peqnona imagem o com umn. pequena luz, carta. ha pouco dirigida. ao Ex.mo Sr. Joa·
quim _D uarte d'Oliveira (vér Voz d4 Fd· Doroo Tava.r~ de Sousa. (104.$001, Josefa
a minha mulher l
Pelns troa horna da taM" sentarl• na tima do Jn.neiro) pelo Ex.mo Sr. Dr . .A.ca-
cio da Silva. Ribeiro (Voz d4 Fdtima de
Voz da Fatima da Jesus (11$20), Joaquim Duarte d'Oli·
veira. (50$00) Lucia.no d'Almeida (70$00>,
cadeira senti um grande formi,zuciro na Maria. José F~rreira. Paulino (100$00).
perna. pnrtida e fiz nl\ mo3n,'l , cnsiao es- Outubrol. E' como segue: DESPEZAS
forço pnra me levanta 1·, o quc fiz sem
muita dificulda.de e IIE!m auxilio rJe nin- «Lourenço Marques - Oa.ixa Postal N. 0 Transporte... .. . . .. .. . ... 97.651$77
guem. Como me sentiss;e cheio ile- al&-
gria. !ombrai-me de pedir ns muleta.<, a
62 11-2-928.
Ex.mo Senhor
Papel, compO'Siçiio e impressao
do n. 0 66 (38.\XlO exempla- Abrigo para os doentes
2.269$50
minha mulher para vel' RII j,t poilia an-
de.r s6 com urna o enrocttarlo ti. grc ,e ,fa.
res) .................... .
Permit.')..-me V. Ex.• que, apoza.r de, o Selos, embalagem, transportes, Peregrinos de Fatima.
varanda. E ja nao foi proci~o. l 'otnOC'ei niio conhecor pessoalmente, lhe eacreva ee- expediçii.o, gra.vnras, etc ... 735$39
a andar e a.ssim percorri uns 40 metros tn carta. Foi cc,m os olhos rn.zos de la- Transporto..... ....... ..... . 5 !A0$05
com na moletas na mao, scm fuzer 11s0 grimll6 quo li na «Voz da Fatima» o bri- 100.656$66 Anonimo ....................... . 5$00
d'elns. lhante relato da &un cura milngrosa; é a.i.n- SUBSCRlçÀO D. Maria Noemi do Fa.ria Coo-
Voja V. Ex.ci•, Senhor Director ~uiio da com eles rasos de lagrimas quo lhe es- lho...... ...... ........... . 10$to
grande foi a minha alegria, e E-.spccioi- crevo, relendo o mesmo relato I (Ma.io e junho de 1927> Alberico Miranda ... ... ... ... 10$00
mente a do minha. mulhor .1ue nem po- Sou eu o médioo a que V. Ex.• se re- Anonima de Agueda ... .. . . .. 25$00
dia conter as lagrimll6 com n 1>ntisf~lio fere, fui eu que a Virgem N . Senhora de Enviaram dez escudoo: Francisco Jor- l\Ia.nuel Urbano Alves... .. . ... 5$00
em quo so .encontra.va l Fatima fiquei dovendo a vidn. l Como me ge, P .o J osé Lourenço Pereira do Matos, l). Deolinda Pinto do Almeida. 1otoo
N'essa. mosma ocnsiii.o lembro-me èo re- senti fe liz ao ler quo, como V. Ex.• difl, Ana Maria Clnvin d'Oruelas Vasoonoel°'!, Mn1mel DiM Moreira ..... . 10$00
pente de Nossa Senhora da Jr.ttima. e di- 11, leiturn. do meu dosa.stre, d'nlgum.a ma.- Mari& do Canno Corte Real Ab~e? de L~- Manuel Poroira DiM ... .. . 5$00
neira, concorreu paro. lho despertnr a fé ma. (20100), P.e A~gusto José V1~1ra, Eh- O. Anninda Dias de Sii... 10$00
go: «Oh rnulher !... Tu é quc foste aton-
dida e niio en o por isso irl'lmos para o
p6do, e a quem tudo Obedeoo I...
I
e convida·lo e, recorrer A 'quela que tudo 98U da Bilva, Beatr1z ~e Barros P1nto Bro--
c~ado (20f9()), J onqunn R~a. Gomes, Ma·
,\.nonima ................. . 20$00
ano Q\JO vem, ou soja no dia J3 <le maio 5.750$05
a Fatiµia por fazor um ano •1 11e com~i Quo alegria senti, Ex.mo Snr I l'la Eftgema Sarmento, 81b1la de Jeaus
4 Voz da F6tima
As Grandes ALIANçA I
Por &e1, la.do o engenheiro na~ desca,,i.-
çava.
esse prazer a Nosso Senho1· e a si, e.•tei•
descançado.
Maravilhas Quando a batalha estava ja quasi venci-
da, atre'Vido, o engenheiro 1n-opoz qu.e se
-A.h isso me basta.
ITI Parte
tcio ben~ o seu. convivio/
- Nllo troce, enoe11ltciro.
Bem .~abi> quanto eu e.,timo 1•e-lo aqui.
lhorou. 1;: todo. ' I
br>ùeu e .,en tiu,-se metltor me- orcm, trabalhem com os ollro., rm Detta
que do 110.,.,0 trabalho alaum fructo . ,e
Cura 11atv.ral? Extraordinaria? - Nao haA-de l~olher.d __ ., e ro 11 0 le · tlo-
- A U looo entao. sei Curuu-se. a ianra o pu,,r i ., 1uo., z
- 1té looo. · * • &os para trazerem a& ov,•lhrn trt.m1alha-
As curas extraordinarias • • • das ao redil de Je~u é r,·alml'nfe uma
Tere.,a do Jesus 1\-fartins: tuborculose . . . Dia& depois, quando o padre aomo de aliança di11ina e tona alinnra tremenda ... •
pulmouar Cecilia AugUBta Gouveia Pres- 1 A orl1 o engenlie1r_o ,.ubtu ~ra o seu costume entrava em casa do doente, para o demonio.
tea: tuborculose pulmonnr e peritonia.l oom «l,an/ra,,. e nele, depo1., ri111n t1l~tmo adeus, uma .,enhora, de caterism.o na mào, di-
ascite (hidropiaia do vontre) _ EmOia d~ em o ,iu~utos e.~taua. na /6.bnca. . rige-.,e-l11 e assim:
JesUB Oliveira: pleuresia sero-fibrinosa 8 . la r1ul1ante. Parec1~lhe ver a fabnca - Senhor prìor, e.,to11 a estvrlar o ca-
lesòes inflamat6ri:is bncilares com começo 111 !~n,fo:mada. . l teci&mo, a renovar os a11ligo., conhecimen- NO SACRARIO
de ru..:.o _ José de Oliveira Cnrvulho: li, 1_magrn<1ta. let·~ntar entifo, em -"~l! tos que deixei esquecer. Depois vou aon-
ma.I de Pott tombar- Joiio de On.stro San· de tn111ifo, no m<m alto _corpo do edi(i- fe 1nr-mr t uc , m -~lr a pratic11r a reli- DEUS ESTA ALI
che!: da Costa Forreira.: meningite cérè- rio ce!itral, uma grande wiagem a OrtS- giao ,at6lica. So 1J.gora o conheci a si e
· l - .Arm_l\?d0 de 01'iveira
· : a d811 )·
· fo Qué? ,, •u 1 ,uç.J,,
b ro-espina Rrr.
llaviam de a.,idria& revoluciona- - Mas, minha senhora ... So ha a.lgumo. coisa no mundo ca.pnz de
te supuratlo. .n~ virilhn. osquorda. - Etelvt- rias fazer..Zhe ao operariado o que eie far - Sim. Eu ju,lgava que a con/isMJ.o ma- nos revela.r a n06Sa propria grandezo. e de
ra. dn C'ouceiç~o Ban:oso: ulcera. do ~ zia a t erra - revolve-lo revoitarlo f tava O.! doen tes mais d ep? eMa. .. e o ae- imprimir 4. n068a alma o eentimento da
mago -:- Eµ~émo Joho Clara. N~vee: e.o· NM! Ele seria O primeiro no traba- nlwr prior r esruacitou·me o meu compa- nossa dignidade pe&SOal, é segurn.mente •
terocohte, diarrea verde e meru!1g1te- Al~ lho, 0 primrfro na ioreja, 0 primeiro na nheiro. certeza da presença perpetua de Deia en-
fredo Au~usto da B.och~: gastrite ul~er':>sa vida de familia e no amor aos ,eus, o - Pois btm, minha senhora quando tre n6s. Deus osta a.qui I Quo é que nos
- A~t6n~o do. Cost~ V1ana: fe~re t1f01de primeiro na estima pelos seus subditos. quizer, com todo o prazer. pode chegar mais ao fundo do que cste
e porito1_11to generahsn.da oo~ sa.iòa d_o ~UB E ho.via de triunfarI clarà.'o noa n086os pensa.mentos e nos noe·
- .Amér1co da. Cruz Maderra: menmg1to sos o.feotoaP Deua esté. a.qui I Porto.nto...
cérebNMISpinal - J onquim Fernandee dos Era uma da8 tais duas alvias ...
Santos: ulceras varic0008 ap6s urna febre
• • eu nao aou despresado nem osquecido por
• Ele .
tjfoide complica.da de flebite - Maria dos Um 9rande numero de operarios, edu-- • • A minha. vido. tem, pois, bnstantee atra-
Santo& P niva: ffstulo. proveniente duro.a cado11 11evi rel'igiao viviam escaindalosamen-- ctivos, a minha alma bastante valor para
cario do costala (tu,bercul068 6ssea) - Rosa. te em pu.blicas mancebi(U. A' tardi11ha, a pol'ta da ivreja i,regun- interessar, para atrair, para aeglll'ar .DeUlt
de,fJesus Morais : tumor do natureza au.&- No.o trnha geito aquilo. tava-lhe algu.ém: junto do mim I
peita - Rosa Mario. Ribeiro: gastrite ul- Era necesaario reform.ar. - O Snr. prior amanlrli da (UJUi Nouo Quem poderia dizer hojo quanto este
cerosa - Ma.ria José Ferreira; meningite PO'!J.co· a pou.co, hoje um, ama-n.M ou· Senhor1 facto s6 do. presença de J~uR entre n6a
cérebro eepinal- Dr. .Acacio da. Silva. Ri,. tro, a uma pala,wa do aenhor prior que - Ohi Sim! A quem? .4 si? t em, ha <loia mii anos, e:rlinguido coai-
beiro (modico) : fractura. da perna direita. os ia ver, qu.e os ia visitar, que 01 aju-- - Talvu . E porque ndo? ta.çoes mas, suspendido e aufocado NllO-
da'IIO, que os ensinava, que 'IIÌ'llia q1.1(Uj_ - Bra110! Muitos parabén,. (E entu.- luçoes imornee, feito germinar virtudesP
.APENDICE entre ele1, que poris30 ele, estimavam ili, siasmado deu-lhe -um grande abraço). Estabelecendo-t1e d'ama fonna l)«ID&-
Promessas aos devoto& do Rosario - Es· ao meno, corno amigo - todos vieram a - Eu nao disse que era com certci:a nente o visive! no meio do sou povo, Jeeua
tatutos do. Confraria de N0881l Sen.lìora. do prtitica da lei do Senhor, casando-se e co- 1)(1,ra mim. Cristo ahi ma.ntem incesaantomente a, f6
Rosario do Fatima. 111,eçando a cumprir 01 preceito,. Mas hei-de, ena qu.are,ma, dar-lhea e reanimn M esporo.nças.
•
r
A.n.o -VI Leiria, 1 3 de ~a.io de 1 9 2 8 N· sa
-A----
--
CO"'-
Diraetor, Proprietario e Editor: - Dr. ,M anuel Marques dos Santos
A.PROVACAO
pirava a plenos haustos, a piedade grandecimento da nossa Obra Mis- btil e que, por assiro dizer, se sen- duas pessoas da freguezia, sendo
estuante e comunicativa das almas, sionaria,--e encaminha-se para a te e se a.palpa, aquele scenario uni- contratada uma camionete para as
que ali deeafogam ae suas maguas capela nova, onde, depois das ora- co, aquele templo monumental, cu- transportar a Fatima.
livremente e seD' respeitos humanos, çoes preparat6rias, se pare.menta pa- jas ab6badas silo a imenaidade do Iniciaram a longa e inc6moda
enternecia os coraçòes menos sensi- ra celebrar a Missa dos doentes. espaço e cuja cupula. é o Céu, tudo viagem na quarta-feira., onze a tar-
veis e aljofrava de lagrimas de vi- Cantado o Crede pelos sacerdotes isso, que 1,1. pena é incapaz de tra- de. Tendo passado a. noute de quin-
va e funda comoçio os olhos de to- presentes e pelo povo, D. Teownio duzir no papel, constitui um espe- ta. para sexta-feira na Batalha, che-
dos os presentes. No dia treee, as sobe ao altar e principia o santo sa- ctaculo admiravel, inaudito, assom- garam a. Cova da Iria no dia 13, as se-
primeiras horas da manha, os pere- crificio. E' mmo-dia solar. O 1ev.rlo broso, que nos transporta em espi- te horas e meia da manhii. Dura.n-
grinos de Lisboa, levando a frante dr. Marques dos Santos, director rito as eras biblicas, das maravi- te a viagem todos os passageiroa
o seu rico e vistoso estandarte, diri- mor dos servitas, começa a recitar lhas do Sinai e dos prod{gios de l:ion · ora.varo frequentes vezes em comum,
giram-se para a ce.pela das missas, em voz alta o terço do Rosario, al- dade e de amor do Divino Mestre suplicando ardentemente a cura da
onde assistiram ao Santo Sacrificio ternando conì a assistencia. Depois durante a. sua vida publica através pobre paralitica, que os acompanha-
e receberam com devoçiio edifican- de cada dezena, reza-se a pequena das cidades, vilas e aldeias da Ju- va. Ela mesma pedia tambem coro
te o Pio dos Anjos. oraçao jaculat6ria, que ~ -Rainha do deia, da Samaria e da Galileia. fervor a sua cura, ma.e sempre dis-
Entre os sacerdotes que neste dia Céu ensinou aos pastormhos numa Apos o Tantum Mgo e a bençiio posta a conformar-se inteiramente
visitaram pela primeira vez os san- das suas apariçoes: ,O' meu Jesus, geral, sobe ao pulpito o ven~rando com a santa vontade de Deus, que
tua.rios da Lourdes portuguesa, me- perdoai-nos, livrai-nos do fogo do celebrante da Missa oficial e prega sabe melhor do que n6s o que é mais
rece especial referencia um· dos mais Inferno e aliviai as alma.e do Pur- u.m s&miio eloquentissimo que foi conveniente para a sa]vaçao, fim su-
ilustres ornamentos do clero portu- gatorio, principalmente as mais uro verdadeiro hino ero honra de premo da nossa e:xistencia sobre a
gues, Monsenhor Manuel Marinbo. abandonadas. 11 Maria Santissima e da Lourdes por- terra. O seu estado de sa.ude niio so-
Notavel pelo seu saber, pelo seu ca- tuguesa. freu nenhuma alteraçiio sensivel du-
racter e pela s'u a piedade, este levi- Tecendo o panegirico da Rainha rante o percurso e desde a chegada
ta do Senhor, que Portugal intei- do Céu convida todas as almas a te- a Fatima · até a.o fim da missa dos
ro respeita, venera e adruira, niio rem confiança no seu poder, na sua enfermos.
podia ocultar a sua comoçiio perante bondade, e no seu amor, porque eia Quando o Senhor Bispo de Melia-
as scenas incomparaveis, que se de- é a Mae de Deus, a Medianeira de por procedia a bençiio do Santfasimo
senrolavam naquele teatro augusto todas as p;raças, a Sa.ude dos enfer- Sacramento, justamente no momen-
de tantas maravilhas divina.a. E por mos, a Miie de miseric6rdia, a defe- to ero que· se aproximava do logar
sem duvida, no intimo da i;ua. aln111 sa contra as tentaçoes, o refugio dos que lhe tinha aido destina.do no
de ap6stolo, rejubilava com a for- moribundos e o auxilio dos cristiios. Pavilhiio sentiu o sangue aquecer e
te rn 1 ~ da de sobrenatural que, a voz cirrular no braço, que tr~zia Rempre
ae t r$5 inocentes crianças, começou No Posto das verifkaç6es médicas - Um ao peito, gelado e cheio de dores.
e niio cessou ja.mais de sopi u daque- grupo de romeiros da Foz do Souza Depois de receber a bençiio, come-
la estancia, consagrada pela pre- - Cu:a duma Filba de Maria, para- çou a move-lo com tòda a facilida-
sença e pelas beD:çè.os da Mae de litica-Interrogatorio da prevlllgiada de e reconheceu que estava comple-
Deue, s6bre toc1M os recantos, ainda da Virgem - Dispersao dos peregrinos tamente curada.
os mais escuRos e remotos, da dit< - A convite nosso levanta ao ar com
ea terra. de ~anta Maria. Concluidos os actos oficiais da o braço curado a cadeira em que
peregrino.çii.o, dirigimo-nos, corno de nos tinhamos sentado para tomar no-
A proclsslo da lmagem de Nossa Senbo- costume, para o Posto das verifica- tas e dois livros pesa.dos que poe com
ra da f atlma-D. Teot6nlo. o Bispo çoes médicas, afim de compulsarmos o maior desembaraço em cima da
Missionario - A missa otlcial - Urna os registos dos doentes e ouvirmos cabeça.
grande doente - A bénç1o dos en- as impressoes do director do Posto e Alma piedosa, inserita na congre-
fermos - O sennao e a procisslo o. Teotonlo Manoel Vlelra de Castro dps clinicos de serviço. gaç:iio das Filhas de Maria da sua
freguezia, frequentando semanal-
flnal. BISPO DE MELIAPOR A.o aproximarmo-nos • da porta
principal, chama-nos particularmen- mente o santo tribuna! da peniten-
Pouco antes do meio-dia solar, a te a atençiio a extra.ordinaria afluen- cia e recebendo todos os dias a sa-
multidao, que se comprime em t6r- Em seguida a Elevaçiio, canta-se eia de pessoas aquele local e naque- gra.da Comunhiio, a Miie do Céu
no da Oapela da.e apariçoes, eni.:-ros- um cantico piedoso, em honra do la hora. quiz recompensar a sua virtude e a
sa consideravelmente. Tudo esht pre- Santissimo Sacramento. A.o comu- E' que durante a bençao dos doen- sua piedade, restituindo a vide. e o
para,lo rara a procisslfo, sempre lii.o nio, um sacerdote distribuì pela ul- tee, um efluvio sobrenatural emana- movimento ao braço leso e inutili-
bela tiio comoveut.e, em que a Ima- tima vez O Pa.o dos Anjos. No pa.vi- ra da H6stia Santa e curara uma zado.
A.o ser-lhe concedida a preciosa
gem da Santissima Virgem, que a lhii.o, muito proximo do altar, uma enferma, aosinalando, duro modo ir-
graça da sua cura, um pranto de
Tepresenta corno ela se mostrou no.11 doente da peregrinaçiio de Lisboa, recusavel a presença real de J esus alegria inundou-lhe as faces e o seu
euas radiosas apariçoes, é c-onduzi- tuberculosa. em ultimo grau, parece sob as espécies eucaristicas.
coraçiio palpitou de reconhecimento
èla aos ombros dos servos e serva.e ~le agonizante. Uma servita ampara-a Na sala das observaçoes uma ra-
" amor ·para com a Virgem bemdita
Nossa Senhora do Rosario para a carinhosamente, emquanto outra lhe pariga do campo, de pequena esta-
que se dignara privilegia-la tao sin-
Capela nova. dirige palavras de esperança e de tura, delgada e magra, mas alegre,
Aquele mar imenso de cabeça8 bu- conforto. duma alegria serena e tranquila, gularroente.
E agora os milhares de peregri-
manas, até entiio levemente encreH- Palido e emacia.do o rosta, o na- conversa animadamente com algu-
nos, que durante o dia. viveram ho-
pado, desiloca-se e movimenta-se co- riz afilado, os olhos vagos e sem ex- mas peeRoas que a contemplaro com ras tao belas e tiio felizee naquela
mo que por encanto, e, em va.gas pressa.o, a respiraçao quasi imperce- uma curiosidade cheia de respeito e
estancia paradisiaca a custo se ar-
encapelsdas, precepita-se, com um ptivel, apenas um débil fio a pren- a interrogam numa. anciedade mes- ran cam do solo ungido e santifica.do
cavo rumor de tempestade, ~ohre de a vida, prestes a extinguir-se de clada de admiraçio e assombro: pela presença da Virp;em, para re-
as imediaçoes do Pavilbao dos doen- todo. Mas a.o mesmo tempo, um so- De nome Justa. Pereira de Oli- gresearem aos lares distantes, dei-
tes. riso angélico lhe a.flora aos labios, veira, de vinte e nove anos de ida- xando pedaços do coraçao dispersos
Da «Casa dos servitas:o sai, entre- reflectindo a paz e serenidade de sua de, solteira, filba de Joaquim Fer- pela.a frag-as e rochedos do planalto
tanto, acompanhado pelo zeloso Rei- bela alma de donzela e filha de Ma- reira e Rosa de Oliveira, natural e sagrado. E' que, na frase duro gran-
tor dos santuarios, o venerando Bis- ria:, depura.da durante longos me- residente na freguesia da Foz do de orador, «Fatima• é uma coluna
po de Melia.por, D. Teot6nio Ri- ses no cadinbo do sofrimento e an- Souza, concelho de Gondomar ten- prodigiosa de luz e de fogo, que tem
beiro Vieirl\ de Castro, que o ilns- ciosa por voar da ma.nsao do e:xilio do sido arrastada, ha cerca de cin- a sua base na terra e o capite} no
tre Ant{stite Leiriense tinha convi- a Patria bema.ventura.da. co anos, por uma junta de boia, se- Céu-coluna de luz, a que a inteli-
'd ado para presidir neste dia aos Terminada a missa, expoe-se a gundo diz o a.testa.do passa.do pelo gencia portuguesa vai buscar a ver-
actos oficiais da pereF(rinaçiio. H6stia-Santa numa riquissima cus- seu médico assistente, o dr. Agosti- dade integra.I de Cristo,-coluna de
O grande Prelado Missionario, al- t6dia. de prata e, depeis do canto nho Emilio de Souza Pinto, Mtado fogo, onde a alma da Patria vai
ma predestina.da. de ap6sto1o e de 1 Adoremus, in aeternnm• e da tri- do dia tres de Abril e guarda.do nos aquecer e fòrtificar a vontade para
eanto, que depois de ter sido o con- na incensio liturgica, realiza-se a arquivos do Posto, ti11ha o membro grandes destinos. 11
fidente ptovidencial dos proiligios comoventissima cerim6nia da ben- superior esquerdo e na totaUdade E em verdade, corno o proclamou
<la graça operaaos na extra.ordinaria Içao dos enfermos. .Aquele acto, su- muito atro/iado, qwfai .mm movi- um dos plai.s ilustres Prelados de
aerva. de Dens, S6ror Maria do Di blime e encantador na sua extrema mento e sem poder pegar com a 'Portugal, «a alma da Patria ajoe-
vino Cora(,'ao, superiora do Bom simplicidade, arranca lagrimas a fio mao 11um peque110 peso. lba na Cova da Iria e prende-se e
Pastor do Parto, foi, com o fogo do dos olhos de quasi todos os que a ele A nosso pedido e coa.djuvada pelo liga-se a Deus pelas miios de Ma-
eeu acrisolado patrioti11mo e coro os teem a dita de assistir. As invoca- paroco da F6z do Souza., o rev.do ria».
tesouros do 6eu v.elo ardente e da sua çoes do sacerdote que preside, o co- Benjamim Soares, conta-nos a hist6- Visconde de Montelo
inexgotavel caridade, levantar bem ro imeneo e unisono dos fiéis que ria interessante e deveras comovente
alto o prest<gio do nome de Porhtgal respondem, as suplicas veementes de da sua doença e da S\ta cura, no - - - -:• 0..•1----
é dilatar a Fé nas regioes longin- tantas vitimas das inumeras misé- proc(>sso verbal que instauramos seru Cultivemos neste mes, com espe-
qnas do Extremo-Oriente, consa- rias fisicas que afligem e torturam demora. cial cuidado, o jardim da noSBa al-
grando o ultimo periodo da Rna vi- a pobre humanidade, a forte oor- Por iniciativa do rev.do paroco, ma e ofereçamos as suas maia lindae
'da cheia de benemerenciae ao en- rente sobrenatural que perpassa su- constituiu-se uro grupo de vinte e flores a nossa. Mie do Ceu.
Voz da Fitima 3
rev. D. Teotonio, com aa invocaçoee, A.teno e ;uro pela min'h.4 Aonra qut,
la Imagem, notei qno est1wa de per- grande milagre daquele pequenito do S. fiel tendo sua. filho. n rn quisto num seio Joaq uim Co.rv~ho Salerno., Ana Garclr.
meio, Vvtor que tinha ido na minha compa,.. que precisava ser opero.do. e ou tra urna P ulido d'..Almeido., Mar ia J os~ Costeira
Decorridos poucos scgundos de olba.r n hia.. Qual nio foi a minha satisfaçiio doença de coraçao de certa gravidade .Toaquim Agoetinho, Mo.ria da Concoiçii~
mutuo, desv1ei a ~isto, corno natural- ao despertar, ouvir a miie do pequéno: prometeo ir a Fatima om l'.!laio de 1927. Vidal , Alice dos Anjos Salvador, P.e Ma-
mente se faz quando se eocontram dois Oh I senhor& Leonor, o men menino j:1 Antes disso ma.ndou examinar pelo me- nuel Ferreiro. Geraldo (50$00), lnOCl'n-
olhare. d!"'oonhecidoq mns logo me niio tem incho.çoe no pef.Coço, ja lhe aper- dico e ambo.a estavam curadns. cia de Jesus, Antonio F. Sargaço, Anto-
veio a idoia, que rl,·• a certificar-me to a oomiss., E levanta,..lhe a. roupa. das - -- -. . .1-- - - nio Martios Ferno.ndes, Rosa Dias da
bem do quo me est tn" e ,cedeudo, e voi- costas e diz-me: nem tem &inais de ma- Costa, Manuel Vieiro. Verdasca, .Amelia
vendo logo a vista pan• a. 1•ovo lmagem, lata. Depois, o pequeno pede as mcias
en<'ontrei-a na mesmn posiçào. é 06 sapatos e oomeça a calçar-se como se
Notei entt1o qne, rc prr• ·'ntavn a·figura nio sofresse cois& alguma. Choramos de
A CA BA de apar~cer Cheva,lier Loureiro (30$00) , P.e Henri-
que Garoez d'Oliveira .Abranches, Noomia
Brandiio . (20,00), J osé Lopes Loureiro
um vulto do mulher feitu, cncorpada, e alegria e démos graçM a Deus o a San-
com vida, npnrentando 17 a 20 a.nos de t(ssjma. Virgom. Nesta altura pedi a Nos- = o livro As gran- de Lemoe, José GomElli, Joaquim Domin-
gos d' Almeida., Mo.tilde Augusta Morti-
ida<lo, o semhlnnte mu ,w regulnr um sa. Senhora, . se eu melhoras."e, ir ai nba Rodrigues, Ana Henrique da Silva
ponc·o wbre o romprido còr <lo carne agrn.docer-lhe novarnento e assinar o jor- des maravilhas de Bn.rrèto (20$00), Luiza Teixeira Borgos
com boa .~nude, 1011 · 1 fi a e mim<>l;a, nal e mandlW' publicnr o milo.gre, fazer- Efigenia Antunes Boavida, Jayme d~
indici1rndo pura virgindade, os olhoa de -lhe o.lgumaa novena& e urna Òèvoçiio to- Fétima, pel o \Ìi sco n de Jesus Qt1eijo, Maria dos Sa.ntos Estevffi
cor pouoo vulizar, afio;uranclO-sSC-me cor dos os dias · treze de cada mez emf'uon- Maria Teresa Moraes, Margarido. d~
de chumbo muito vivos e bri 1hnnte.q, um to eu viver, fazendo uso da ngua rle de Mo nte lo; - e nco ntra-se à Campos Ca.so& (12$00), Mnria. do C'nrmo
pouoo grandes e saliontes, ar muito ri- Nossa. Senhora. E aquelo. ·Miio tiio com venda em tòdas as livrarias. C'abral, Maria Luiza àe Pina, Maria da
sonho ex,i>rimindo cxtr11ordinoria ale- passh·a ouviu 08 meus rogos e dcsde que Conceiçiio Gamboa, Luiza do Jesus Gon-
gria, &e1n o.Iterar em ponto algurn a re- vim de Fatima nunca mais fiz tratamcn- Contem a hfatoria veridica das çalves, Conceiçiio da Purificoçiio Fernan-
gular forma do rosto. to e oomecei a corner diversas comidas àes, Maria Generosa do Menezes d'Al-
Sobre movimonLos, s6 por ultimo notei que me faziio mal e sinto-me agora mni- apariçoes· da Santissima Virgem aos mada, Mar ia Carolina de Barbosa Perei-
alguma aproxirnaçiio em linha rccta, e to bem. Graças a Nossii Senhora de Fa- pastorinhos, ùas grandiosas manifes- ra do Melo, Agostinho Ferreira Conto
rocuando, foi um pouco lllem da posiçiio tima quo tn.nto se compn.déce de quem taçoes de Fé e piedade e das princi- !!aria. do Carmo d ' Oliveira Santos, .Ma~
primitiva, conservamfo sempre o olhar sofro. Agora que me conoodn. a grnça de pai11 ~,irr,q ria Moreira Vieira, Dr. Leite de Fario.
extr11orilin1hi1u1. 'J'p,m Augusto
fixo e ap6s algun:. 1tegundQs desfcz..se, eu la ir o mais breve possivol agrad&- Jorge Moreira, Margarida d;
e neste acto,' transpondo a vil.ta pelo
cer-lhe. » mais ùc l!Uulruccutus 11ti::;i ua:-, e t iu- Limn, Palmirn Vasques, Gomes, Manuel
oentro, lobriguei ainds. alguns oontor- coenta gravuras. JO!Jé Nogueiro., Adilia. dos Anjos Quei-
n0-,, e dosapnreceu por oompleto. 6ufras graças O produto liquido ~ destino.do aroa, Amelia. Ramoa Gouvèo, Palmiro. An-
tunes Luizo. Ferreira da Silva, Edmar
No proloni;r;nme-nto da. vista, vi ;>rime•.
ro n Irnagern da Virgem Santissima Nus- Maria Amena Ferrelra, de P,uada. «OlJra de Fatima,. d" Anòrnde Coelho, Moria da. Conceiçiio
ko. Renhora. clo Rozario, mas nio directa,.. (DOUl'O) o pronto • alivio dum ataque Preço de cada exemplar: dez es- Tor res Souza Lima, Mari'a Filomena
m<'nt,, por que a minbn vista, pa-ascu asmatico dcpo1s de ter tornado ugua. de cudos. Pelo correio mais u m esc:uòo. Lcjte de Vasconcelos Dunrte, José Joa-
um pouco mail; nlta, o f,Prpendic u,nr {t~ Fatfma.. Para revencla dirigir-se a J osé Dias, quirn de Queiroz, Luiz Oonço.lves Leitiio
auns costas. • José d! Abr e11 Lemos, Bento C'o.rqueijs. r]~
Hortensla Fraga Gomes, do Funchul Seminario, Santarem, ou a U niao E!ilva Antonio Fernandes do Lago, Anto-
Neste lan<'<' notei que ha..::i. 1,m l,om tllha da Marle1ra.): «encontrando-me com
tiio JJresl'nc·il'i, ,te novo, t11do ,,ue !IP DO!l, prometi a N . Senhora, se me dP.. Lisboa.
pas.-.avn dentro e, 1., a ,I;, alpe1vtrad11, , olv~ a ~ude_ que tanto desej,1\'I\ pn.
_____.,..._____
espnço entre n...~ dna.s Image11, o s6 "U- um po.decim(.lnto de estoma~o e invisri- Grafica, Travessa do D espacho, 16 nio Mario. Mn.chado, Dr. Lucio de Andra-
,
de Coelho, Adolfo Ferreirn da Silvn.
porque, emqunnto esto 'I? pre:;entl' a 1oo- ra poder rea.hsar os meus desejos de
Abrigo para os doentes Peregrinos
va Imngem, nada mailJ vi nem Qt:vi, o eegujr a vido. religi0&0., publicar n86te
qui\ se pode atribuir fi rninh,\ nton<:ao jornal o favi r n.lcançado e c,,m<. o:,•nu-
ostar conoentrada na fisionomia ,porque çasso e~ favor vem rcoonhec I l.1 C'111u-
VOZ DA FATIMA ,.. ·de f atima _" ,.,:
tive tempo para mais obscrvaç~. 1Jrir a pr lmessa. · Despezas Transporte 5.750$05
Voltando ali no mez de Jnlho calcu- Trnnsporte 100,656$66 D. Luiza. e Maria
lei que a colocaçiio da referido. nova ima- Vlrslnla da Concelolo Duarte dr Ar- J o.es ............... .. 5$00
Papcl, compoeiçiio o im-
gem, ha.via sido, um pouco mais nltn do maçiio de Péro. (Algo.rve), o: c~rn. dum pressiio do n.• 67 (40.500 D. Maria A. Torres ... 10$()c}
que a Ima,zcm de N. S. do Uozario, a filho de oito anos que se considern.rn exomplares) ... . .. ... ... ... 2.422$50
lm,50 de di1;to.noia. d&to, e a 3 metros perdido com pneumonia dupla , Sèlos, ornbalngem, expedi- 5.765$05
de mim, pout·o mais ou menos.
Notavel coincidf'nCÌ1•.
Maria do t armo de Ollvelra dc Ca- çiio, t ransporte, gravuras, ------o-----
dnvnl (Valcp;11.) urna grande graça re- etc ....................... . 6.'34$47
Vi na Voz de F11/1ma de Junho, que cebicla..
no referido dia 13 do Maio fez 10 anoo 103.718$63
Explicaçoes necessarias
que se d~u a primeira apariçiio aos paa- Maria do Coraolo de Jesus Fagundes,
de Qus.tro R ibeii·08 (Ilho. Terceira), a Subscriçao
torinhos. I
Nn. m'jnha expasiçoo s.bstivo-me de cura diO marido imJ)08Sibilitado de an- ( JUNHO DE 1027 ) S6 tem direito a r eceber a Voz da
a.prccio.çòes. Ae os Ex.mos Srs. Encarr&- dar p&.118 grandes doree que tinbo. no.s
gados da 11 oz de Fatona oo dignarern pn- perno.s. Enviar am dez e6Cn dos: Gnilhermina F atima p elo correio quem enviar
blicnr, cada leitor npreciani. corno lhes Maria da Aasunoao Valente da Costa, :Mendonça, Mn.rìa da Conceiçiio Veneno adeo.ntadamente o min imo de dez es-
merecer, e estou rerto de qne muitos àe Avanca, vem agradooor umn grnça Fra.neo, Candido da Silv-a Prior, Amelia cudos por ano.
bavera bem mais 1·omp1>lentes do quo eu rooebida. Soaree Rodrigues, Estor Silvino Pires, Muitas pessoa.s, se.bendo q u e tu-
para a devidn n.precini:ao."
A este respeito da carta que ncompa- Maria Aurora da -
Fonseca e Sllva, de Mo.ria dos Santo& Castro, Teodin& Pinto
Ferreira, Arminda Maria Coelho, Mo.r- do reverle Il favnr ifa maior expan-
nhava o r(.llatorio cita.mos mais o se- Avanc11., agradeoe a. cura dumo. grave gar ida Mario. Soares B arbosa, Maria da sào clo .i ornal:r.i 11 ho. <lP 'l\.18 i 0m si-
guinte: infecçao na boca usnndo da a!rlln e Conoeiçao M n.tiaa Lima., Virginia M atias
«O segundo caso havitMie da<lo havia terra da Fatima e pede a N. Senhorn Sen.a. Campos, Eteivi no. A ndrade Coot:1- do distribuidos mais <le b-iuto. ut.il
nns 30 ou 40 minuto11, qunndo me diri- para que niio &&ja precisa. uma operaçiio Antonio Prates Ribeiro Teles, Margnr1- mensalmente, teem generosamente
gi a V. Ex.•; em 13 de Ma.io ultimo p&- no. vista.. da Pinto Ferreira Leite, Dr. J ustino enviado q u antias maiores.
dindo a minha assinatura da. Voz de Oeor1lna Ramos Lopes, de .Azuram J oaé Correia., Maria. E mil ia E, Lopa, II
Fatima, de que certamente se niio re- (Vila <lo Conde) , indo a F atima ew 13 Maria .A. da Mota Ferreir n, Emilia Cal-
cordara pe-la<i muitM precupaçòes. de Outubro sentiu-se curo.da dum ocze.. deira. de Bourbon Va.z P reto Geraldes. Nao mandamos fazer a cob rança
Este caao é de dificil provaçio. 86 o ma de que sofria havi11, anos, tendo Victoria Sinde Finto, Laurind11, Damaso p el o correio. Cada um enviar a di-
posso sanC'ionar com minha palavro. de persistido a cura. C<l8ta, Odete Pinho d'Oliveira., Maria rectamente a importancia da sua
honrn. Joaqulna Prates Soelro, dle 'Pavia J ulia e Maria J o,;é H enriques Lino, An- assignatura em carta registad a ou
Por ~e dar no moomo &itio onde se (Alemtejo), .a cura dul'.IVl, 0.>1emia pro- tonio Da.vid R ofois Co.mejo (15$00), J o-
cleram a.s apariçoes nos pastor1nh0!!, e funda que a obrigou a C!>"tM· dois mCSet\ sé Augusto Pires dos Santos, Maria Lui- vale, nao se acl.mir~ndo d e que 11e
pela coincidencia do dia em quo a pri- de cama, oomeça.ndo a sentir Alivios de- za de Sollla. R osado, Maria. de Sa Cnr- nao acu se logo a recepçiio porq,1e
meira. fazia 10 nno1t; afigura-se,...me mais pois de reoorrer a N, Senhora da Fati.. neiro Dias, Raul Bingre do Sa, Virgi.nia nem semp re é possivel.
nma confinnnçao d08 grnndissimoe mis- ma. N a ida a F atima om Ma.io de 1926 Dorges do · Cnrval bo, Magdalenn. Lu1ze..
terios da Cova da. Iria., e um dever meu piorou muito sentin do um mal eetnr in- lo (12$00), Lucillds. Carata.o Soromenho, III
de pedir a 11ua publicaçio, niio por ufa- d86Critivol, mns sem so.ber descrever o Emilia Queiroz Lemos, Mo.ria do Garmo Quem desejar obter agua da Fati-
nia ou orgulbo que niio sinto, mas pela. que em si 110 pa.o;sou, a volta asta.va cu- Go.lvii.o Simoes, J osé de Silva. Matheus, ma pode dirigir-se ao Snr. J osé de
pura fé e cr<'nça de quo nem mesmo me ra.da oomplatamente. Guilhermina de J esu.s Graça R ebolo., Fir-
é pormitido duvidn.r.» . mino Abrantes, I rene Cu nhn. e Costa, A lmeid a L opea-F atima (Vil a No-
Carolina Maria, de Carrazedo Mont&- P .e J osé Rodriguffl Gil, Maria J osé de Sou-
va d'Orem) que a isso se presta <le
Leonor Rodrls ues Passos, Enferrneira negro, em um parto gomelar dificil1mo za. Ba.ndeira, Maria d0s Remedios X avior
no Hospital de 8. Mar<.'<>e, Braga. pede sentiu modificar-se a. sua. situaçiio nfli- P roença, .Antonio J oaquim dos Sa.ntos b oa v ontade. P osto que a. agua seja
a V. ~.eia a fineM, dc pnblicar na tiva, apenll6 ingeriu algum&a gotaa de Salvador, Leonor Mar ques Serriio Ch itas, g r atuita ha a contar com o preço do
Voz da Fatima de quc N t quero "°r 11.s- agua da 'Fatima. Ma.rga.rida Gomes Sorrii.o, Domingoo An- r ecip iente e porte do correio, etc. o
11innnte mais urna grn.ça. que N0!\88. Se- Sllverl• Antonio Perelra, da Murtosa. tonio Madeiro. (15$00), Matilde Cla.r n. da que tudo d a ainda u.ma qua.ntia q,1e
nhora oo dignon <'oncodor-mo: Ho tl'ez dooaparecendo, dcpois de recorrer n N. Fonseca (15$00, .A.na d06 Santos Mau- 1 i!. I d
anos curou-me duma grande dO<'nça cu- Sen hora., am cravo que sna filha. Lo.u ricio (15$00>, Maria de Jesm Pina B~ a a g u ns parecer 111, e eva a.
ja cura. foi publicada. Mns eu tinh11, mui- ra tinha em um olho. rata do Amaral (15, 00), Carlos 011, IV
tot, sofrimentos hnvia. oito anos e dal- Franclsca Azevedo Telxelra, de Tabufl- J oaquino. Mendee Marques, Maria Ma-- Vai atrasada cerca de 11 meses a pu
gum1 fiquei oompletamento sii. ço, a. cura. de um seu filho, evitand~ gdalena Soares, Conceiçiio Campos, M~ blicaçio das quantias enviadas para a.e
Niio tinha perdido as <'llpernnr·ns dE 6t1r urna operaçlio a. que osta.va sentenciacla. ria d ' Ascen&iio de Melo, Armando Ri- despezns da Voz da Fatima. Todos com.
rar doe quo ma.iq me inoomo,lavam qne pelos medicos. bejro Bn.ptista (15$00), J osé d'Oliveir a preendem que é i~o preferivo! a en-
eram o nào poder coml'r de tudo e ter de Dins, Antonio Antunes Mota, Maria do cher O jor nal s6 de nomes.
me, 1>ujE>Hnr a um trotamento ja havia. o lnacla Josefa Soares, da freguesia. de Roeario Martins, Florinda dos Anjos Go- P or esta. e outras razoes. nito se publi-
an~. Niio podia passnr urn dia F;ern 8 _.,se El. Pedro (Angra do Ileroismo;, tres gra- dinho, Victoria Sirgado d'Azevedo Men,. cam as quantiaa enviadaa pa.ra as obras
tratn'mento sem se me dobrnrem 18 do- ça~: a cura de umas foridos quc hn.via dos Roea Ferreira Borges Ma.rtill5, 8 culto da Fatima.
· t·1 J r an08 tinha nas peinns que so julgavam Francisca Romana, J ulio Dina F . Coim- V
res. Qne tr,ste~a 811 • ~ Il\ • • inc-uraveis. Prometen urna. novena de Co- bra, Antonio Alves da ('unha, R~itor de
Felizmente a. Sa.ntu1B1ma V1rg<'m acet-
tou as minhns tagrimas que com tanta munhoes e de l\fissas. Outra grnt,:a foi a Reborcloos, Casimiro Vieira d'.Araujo, .A.n dam talvez por oentenares os pedi
fé 8 espernnça. derramei na. r-0,·a. .da cura de urna sua filha em grande 11.fli- Ana da C<l8tn, Ophilio. Caaal, Catarina dos de publicaçiio de graças e relatos
Tria. no dia 13 de Outubro do ano fm- çiio. Bagnelho Santana Ma.rques, Manicomio de curas. Nao extranhem os intereasadoe
do I A tercei r11. é de urna miie que vendo Camara Pestana. (Fu nchn.1), fsa.ura. Ro- a. demora. Por sua parte c11mpr iram
J arnais poderei esquooer o entueiesmo sua. filha completamente )ouca depoia de quete Campoo Soares de Lncerda (20$00), seu deYer de gratidii'.-0 p Rra oom NOSM
que tive o.o fo.zer parte na prociMiio ùas um p'!rto pro?1eteu p11_bhc~r a graça. Ernestina Louro Fernandes de C'a.stt'O Senhorn. Pela nossa... iremos fazendo
vélaa, adoraçiio noturna e ver o. fé e O ~(aria da P,ooaòe P1nhe1ro ~orba, do (20100), Maria cl'.A.lmeida, E ugenia Mar- o que !or possivel, vindo tnlvez a rt"m&-
forvor de tontos milhnrc8 de ò,.voto11. Mmho, urna grande gra\·o. ohtidn. pron- garida do R OS11r io, Maria. Gertrudes Cor-- diar o ca.so pnblicando-se, quan do p&r&-
Fl quando no regresso pernoitei em to.mente.
Coimbro deu-se na minha p resença o
I reia Marq ues, Sofia das Dor es Gr.rcez cer oportuno, um numero de oito pagi-
Blandlna da Cunha Abrantes , rle Pena- Garcia, J oo.na. Maria de Souzo. F loree, n a,s.
L e,iria., 1 3 cì'.e J-u.:n.ho de 192 8 N ' 69
oo.~
Diraator, Proprietario e Editor: - Dr. Manuel Marques dos Santos
Composto e impresso na Uni ~ o Gr-aflca, Ru1 da Sante Marta, 150-152 - Llsbo a .
I EOLEEIJ:AST JOA]
Adminiatrador: - Padre Manuel P er eira da Silva
Redacçli,o e A dmfn.istraçiln: Semlnérlo de Lelrta.
.\ ·,. duas horas conwça o segundo tui·- ra de Fatima, ao umo Pontiiice, a.os Bi~ O concurso de fic5is - Trb perso. doentes - O sermio do Senhor Arce-
no de adoraçiio,. que cl11ra até às tres, pos o à Religiiio Cat6hca. . . _ nagcns ilustres- Peregrinaçoes dc Lis_ biapo de Évora - A procissio final.
fozc ndo as prattc~ adcqua<la,; o rev .clo Entretanto no Poi;to da.,, veriftcaçoes I boa, Porto, faro e Coruche - Peregri
c6nego Campos Neve&, professor no Somi- 1 médicas continwi. a fa.zcr-se a. inscriçio nos estrangelros - Um ~rupo de pere---
D1irio de Co1mbra. d~ doent~. A essa. bora j1 constam dos grlnos de Tuy -Jornahstas e fotogra- E' quasi meio-clia solar.
respectivos livroo do regista cerca do tre- fos. Junto do padrao eomemorntivo daa Apa-
nomes d~ doente.s roputados humiv riçòes organiza.-se a proci "io em que ho-
As primeiras mlssas-As torrentes zentos naJuente incnr:tveis. O ,crviço, que tcve Aproximarse o meio-dia ~olar, a bora de ser conduzida a Imagem de Nossa. Se-
caudalosaa de peregrinos-Dezoito mii nhor~ do Rosario nn.ra a Cnpela das Mis-
comunhlScs- Os scrvos e as scrvas de princfpio às cinco horas dn manhii, durou do.. col6quios misteri'os0<, ontro a cehiste sas. Poocedidn dos esootoiros, dos mem-
Nossa Senhora do Roslirio - Os scouts sem descnnso at.é perto do mcio-<lin, hora Ap.o.ri\·iìo e Lii-eia de Jcam,, a lmmilde bros das nssociaçò<'s religiosas com 06 f!6US
rios do Parto. I
catolicos - 0s benemérltos hospitalli- a que se encerrou dt•finitivament.e n ins- e inooente pastorinha de Aljustrel. A vas- estanclnrtes, do.'l •rvos e servas de Nos-
criçiio por E'Star compleh\ a lota~·iio do ta osplanada e.'!tti repleta de peregrinoe
Pavilhiio. Como os d0l'11tos, que sr apro- quo ostemtam os .';(.•u, distintivo~ o sa Renhora. do .R osario e seguida por uma
imrnso mole de novo, a vC11eranda Ima-
À& tros hora.s dn manha O San~fssimo scntavam ~o Poato, orçnva~ por mill~::t- ho:U:ium numt»ro~<l.l! Q lindos. os~undartcs
Sacramento é l'ncerrado no Sacrario, de- rell, s6 fo1 am . facultados b1lh~ws dC\ 1n- pe1 l<·.nN,ntcs a.. d1vers:i-'I nssociac;o s .. gom npro~-imn,..ee do Pavilhi\O d0s doen-
pois de oantArlo O Ta 11 tum ergo 8 dada gresso no recrnt-o ·que lhcs " l'66Crvado . Tres pereg!1nas 1J11~t_rt•s u_~"l0Cl8m-s_e tes. A multidao, semèlhante a um mar de
ondnJJ encapeladns, a.gita-se é avança em
a bençào gemi. Começa. entii.o a <X'kbrn- Ìlqul'les ,,ue sofriai_n dc doonc;ns de l.':s.lr~ 111oclo,;am;nl<' aquela. roanif<'Stac;ao colect)-
UJil dos prodigi08 ma . is a.dmiraveis da. I Desta vez gunsi tocava OS pereiMll08
noeaa epopoia. religiosa.. mo a qnèrer unil'-.Sè a. eles. '
C(r l t4.Wii&~w~~i!tiU~~.tMl.t~··~H.N#t
~
Ia Quantns
-..--+-
vez.ee
,Tesus quo O '
tambem n6s tem08 dito
amomos ...
E que Poriugal in<teiro ooube de joolhos Ao lndo uma. senhora. doente em mule- Qnantos palavras viio as vezes em mo-
.a rezar o cantar, nesse reca.nto abençoa- tas so bem me récordo, dima,-me comovi- C> L:X'V~C>: mentos de pruor e de beru oslar ...
do da nossa. te1Ta que se chama a. Cova. d:l.:
-da. !ria..
Vi3 conde -de lllontclo
l-
uEu asta.va. a espera dele. Tinha.-me
dito que viria. ca ver-nos, ao menos, j a que
AS GRANDES MARAVILHAS
Va.moe consolar Jesus ... 1•am0& enxugar
as Suas 1ngri~, ~ndermo-noe noa
Suas cl1aga.s e estancn.r todo o sangue
nilo podia poisar,
E' meu innio... u
DE fAJIMA que delas corre... Niio deixemo11 cair uma
s6 p:ota I
Sejamos victimas do amor e c.-onquist.e-
Anova Capela pelo Viscond e d·e Montelo, mos almas para J esus, bebendo n.té a.o fim
UM fEIXE DE NOTAS Umo. da.s ooisaa que mais prendeu aa
o oalix da amargura....
vende-se em rATIMA. Viva.mos a nosso. Fé e quando sofrer-
mos, 6 onte.o a ocasiio de mostrarmos a
a.tençoee foi a. nova. ca.pela levantadn por Cada exemplar, dez Escudos. Jesus qm, O nmam01; ... .Amemo-Lo pelos
detraz do pavilhlio dos doentes e destina.- quo O niio amnm ... prend11mo-nos a Ele
AVoz da f atima na f atima d~ a celebraçii.o dé Misses e a.udiçiio de Todo o producto liquido de v en- e 6 a Ele... e num continuo acto de
e no mundo I
confissoes.
1 E' olegante simples, s6bria na. !\l'qui-
da é d3stinado a Obra de Fa- amor, numa. s6 o~piraqio, digamos como
um oonvertido quo querendo morrer de
lo\'tura a dnr para gotico e no. ornamenta-
tima.
pé para. erpiar os sous crimes, gritava...
A T'oz da FC!tinia vai tendo I.Ima ex- çii.o - quasi nula.. I - gritavn ~mpre:
pt~nsaò c~da vez ma.io1·. Foi propositada. aquelo. nudoz - simbolo
lla ass1nantcs em todos os recantos de da. sinceridn.de dns almas que al{ se vao
r:
i\Y-1't'f~ i t1Yt1Y'Y'Ytt·'fl''r\ ~
'ft'r~ «Amo-Vos meu J csus, porque ~ois :Te-
sus !. ....
.Portugal cont.inental. purificar. E' feita .segundo projecto dos
Os AQO_r& _o lfodeira. t.eem. Uni& devò- arquitectos Ex.mos Snrs. Narciso Costa e 1\.-1
çio espe01a.l a 'enbora. da. Fatima e gl'an- Ant6nio Vo.reln. de Leirin.. """-
s e u RA s Um(JI o't!elhinha. fer-ida
· ·r
1
:te::~ lh •
p::.;L ; ;;:rod~u: : 0
· ,
!"!'" '!" v I
a1:1a~ P . J?inn , J~(S. Hir11e .de ou,:i Lorct~,
C'nnthda Am~hn r'eline1rns do Lnz o 11-
,·1~1 1ca~te, va! truusf?rma-lu o <'leva-la... va, Virgilio dns I evC6 e Freitns, Maria.
0 )ançamento da pr1me1ra pedra vai foze-la snir d<' 51 mes_ma ... a.bando- A~11élin A. Co.rdoso Rocl111. Homom, Maria.
Boa licçiio da futura igreJ'a Dar-se amorosa~,mt.e nas m~ do B_!ll J e- Adela ide !!'aria Lnpn, Jò,,é Mont:mo e
sus, corno 1Welh1nhn doente q110 no.o P?- Silvn, P .e J oiio Nnrdso Bacalhau , Edu-
A' F,itima sobreLudo no dia.s 13 de ,,, , · · 1 deste ~en~o a.compa.nh& r O rc~nnho, so co~m ardo José Coolho, ,folio Hil:irio l><'reira.
Moio e Outubro nào va.o s6 os crentes. I dia~ 01 certa.mente o ponto ongina. mte a. e 11te a.o
ir m
t
seu pas or para q~e
aste
DiNi, Dr. Antonio F'aria. Carneiro Pache-
Ha ·quem ali va tambem sem intuito ·, . · · , n. coutluzà. a.oe hombro~ ... E é ontuo, que C'O (:Z0$00) Antonio Cnstanheira Mar-
.a.lri;um da pjeclndè. E hnda a.queln. cer1m6n1a. Pona. fo1 que o phstor, ~c1-cnr!do l\ po~re ovelbinha. ~eri- t ins, Frnnci~ca. Conceiçiio R&poso Maria
Nu;n deflses dias foi la um g rvpo do Jlem tod~ "'pudesse~ ver. . dn, dos mais dehcodos cmda:dos, lhe vn.1 ~e- dn Con<-oi(lii.o Morcira d~ Santo.., D . M a-
J)ilrseioidores. Comovta. ver os do1s Prelados. de _Joelhos gr~ln.n~o a. ~ua ternura, pa.ra que a _Tia,. falda. .... Merceana Ribeiro da Cunha,
Assi'Stem corno estiton.s ti prooi~no dns dea.nte daquela. pedra - a. pnme ira do j gent sc}a m~lll sUl\rn. ·· pnra. .quo eia srnta. .-\ ntonio do ~iitueircdrJ e Sii va (20$00),
-ve!RA e oerimonins que se lho seguem on graod e. templo.. . menos as dor~ da &ua. ferid o I... M"nrin do Carmo Bnra.to. (20$00), Maria.
:a in·ecedem. ~uas1 no f1m uro& servita aba1xn,.ee ~ ~ ov~lhrnl1a, no som dnquela voz José Ma.rtins (20$00), Armindn da Cos-
&nao quandp um dos do grupo, domi- he i1 n--n.. _ a.imga, sen~indl>-88 confortadn. ~or ta.nta tn A110,"édo Chnves, Mari a. M. <los R ome-
na.do peln grAçn ca.i do joelhos n. orar O Era. Q osculo de amor e venera.çao do tèrnura., _deun~se embl'llar ....rechna a su a cHos (20$00), Mai·gnrida L<>i,es, J oiio
.a chorar. povo de Portugn.l re~resentndo nnque)n. po- co.he<-a ~bre o homhro Cf)Df1nnte do pns- Cortei: da Sil\'a Curo.do, Dr. Luiz de
Uin «espirito forte" a. escaroece-lo : bro mulher. tar ... e adormece 'tra.nqu1la, com n certe- Oliveira, R osalina Angusta. Bt1rros, de
- Ent:lo tn j~ sabes r esar? Ot zn. do que ha.-de chegar a.o termo Qt\ su& Oliveira Conselhe>ro J oiio José do Slou-
- o.\.quj a1)rond(,,..c,e, .. 11 roopondeu-1he o empo vingcm, sem quo nJgum mal lhe neon- s.n La~·, Domi.np:08 Antonio R ~bclo, F er-
primeiro sem hesitar. tt>ça... . n1,nd11, MoreiTa dos Sontos (15$00>, l\la-
0 tempo desta vez esteve magnifico. Ab I Abandonomo-nos ass1m DO$ braç~s ria Amélia Marque-s, ,Tosé Mnrqnes Ju-
Durante o dfa ca.(ram apenns urna.a go- cle J osus !. .. Eles podem-nps amor... , mm- nior1 M ari0, T omnzia P into Antu ncs M'.a-
Fatima e a Hespanha t ue a ben Qao doe doentes. E s6 choveu na Lo amor... rin. db Cnrmo Sant<l& Beça ~fnria' Bar-
noite de 13 po.ro. 14. Aceitemos a crn.z e crucifiquem~noa . n&- bar~ Sim6e6, 1\ ntonio D~ M.arjlnrido,
O culto da Senhoro. da Fatima. esta--se la e embora a na.tu~ezn. se reyolte, diga- J onquinn. de Almeida., Maria. CaTlota Ma-
-eiq,alhando muito em R espa.n~, 0s doentes mo-11 n Josus um «/iati, onde vit todo o rinol, Jacinto Trind~cle, Ma.rin ,Tonq_uina.
Em 81'!11.ronl)ca sobretudo tom inumeroa nosso amòrl dos Sa~'l, Jortqmna. Santo-, (20':'!iOO),
devotos. Sorrir no. dòr... Oh I Como Josus a.ben- Emflin. Santos (20 00), Amélin. Oiu't\ià,
R ecebernm p bilhete de doente 445 pee- c,:iìt~ uquclc sorrisQ.,,, corno entiio é i:i;ene- P,e Cleme11to òe Campoe Almeida P ei-
N iio se renlisou ja urna. peregrinnçao da-
l{ 11, Fatima. por causa. das nossas estra.da.s.
sons 285 dns qunis com doençae incura-- roso pa.ra a. alma generosa., fn.zondo-lbe .:,cot (2-5$00) . Fra.noisç11, Marques, ~au-
veis. • conheoer: 11.'l doJiqj~ (lo een DU)or\ far..eo- rinda Barhoi;.n., 1\fnnuel Gnspar F el nnn-
De Tuy vieram a pé. O&m.o sompre prodigalisnra.m-lhe& os do-~ ~<>zar ~M suns ~rl'rutrut!
0 s Madril~n~ por~m nao ~mera.m e rt<''l, P .é ~fa.ttinho Pinto da R-ochn, ;fon,.
Tieram algnns numa ct\mi'onette de M~ maiores ouidados e carinhas a~ aenhorns Nosso Senhor q11+i~nr,-i.se tanto ii sua quin11. tle ,T('fffif! J.fartino;, Antonio Macha-
-drid a. Fatima.. Sorvitas do Nl)Sl}a. ~nhora da Fatima. confide nt-0 Soror Maria. Consolata, de que dP G1iimariies, Moria Jo~é Ferrt'ira Lean-
ern me,1digo de amor... prQCurava. almas dro, Lµi z Ciprinno 'Est~ves, l{~nriqueta.
Patima e a Aviaçao Portugtiba
----:•e------ qu11 O c1msoll\s.qcm ... mn.s _q ull,si niio en- Au11:11..to. R osnlvo, Antonia ,.\\.lmenrlrn .aze-
c:ontrnvn. ... s6 rnrus almas querintll ser 1'.18 vodo, Antouio Te ixoira. do Sousa, );tosa.
00"
llir,,to,, Proprietario e Editor : - Dr. Manuel Marques dos .Santos
APROVAOA<>
Na ·Santa Man -
los soluços e suspiros nbafaòos da multi- de que c;o realiza.v-a com o maior esplen-
diio. dor nn iweja pnroquiaJ em honra do glo-
Ii'eiti\ n exp06içiio soleno do Santissimo, rioso filho do Serafim de Assfs, o con-
Mons. Vieira lè a Conso.graçiio da Viga.- curso de peregrinos à Co\·n. da I ria exce-
rnria a Nossa Senhora . dou toda n. expectatìvo. e a prime1ra im-
0 Senhor Bispo da em seguirla a Ben- pres.qii.o e.le quem chegn.v-a à.s imedinçoes
tanha de 'Féti ma çào gornl com o Santissimo, que é reco- do suntuario era a que se oostumn. experi-
bidn de joelhos e nnm grande recolhimen- mentnr nos dins de grande peregrinaçiio
to por todos os present.es.
Organiza-se por fim a proci~ para. I nncional.
Na vé.ipera à tarde é ja a muito rusto
reconduzir a lmngem de NOtiSa Senhora à que !>O circula na estrada di;;trital entre
Be la e oportuna in lciatlva - Torres A multidiio d~rante o percurso rezou o <·apola dus Apnriçòes. O corwjo, grandio- a igrejn. paroqutal e o logar das apnri-
Novas em Fittma - Orandiosa pro- terço do ~ostir10 e cnntou os ve~ rlo. so O imponente, sobe à. estrada e riesce çòos. Veiculos de tòda a eepécie proc6-
clssl o regional - Missa e prlitica do ciì.ntico V1rgem Pura_, c,rntundo por f1m o pela Avenicla. Centrai, produzindo um dontes da'! mais distantes regioes do pafs,
Sr. Bispo de Leiria - A primeira uSalvé, . nobre P ndroe1ra I» efeito surprocndente, de encnnt.o e boleza. ocupa.m, t>m numer o de muitas centenns,
missa cantada - Bençio dos doen- As d1versas I rmandu.d8l! ~mam os o;(.'US irwompar1ivel. talvez milharee, a longa fila branca da
tes, sermio e procissi o, lognree em volta dQ Pnv1 lh1;1,o _e os doe~- Junto do padrii.o còmemorativo doa apa.- òstrncfa e os terrenos adjncentes.
tes, ns cr1anças e ns a&;oc1açoes ~emrn1- riçòes, 06 peregrinos rezam pelo Senhor A c·ada momento chogam pcrogrinnçòea
No Domingo, tres do Junho pr6x1mo nns sentam-se n'.1s bancadna do ~ocrnto. Bispo de Loiria, pela Patrio., pelos doen- ou grup~ de poregrinos mais 011 menos
findo, a. Vigararia. de Torroo Novns, como Segue-se a. missa. da Comunhiio geral, t01, 0 pt'la Vigar aria, cantam oorn ternura 1111merosos.
muit,o bom disse o nosso presado colega quo é colebrada pelo Senhor D. J?5é Al- 0 .tdru.~ ti Virgem e I\S qunt:.ro borss e I A procissii.o dna ,elas, quo c.,omeça a or-
uO A.lmonda», semanario cat6Jico daque- ves Correin da Silvn, venerando B1spo de meio. inic1am a d1spersao, dMpedindo-so n gnni?'..ùl'-l;O às dc.z horas, é a. mais bela
la importante vila estremenha, «escreveu Leirin. cm1to dnquele logo.r bemdito, levando con- e u mais ordenadn di' t<id(ls as que se
uma das pagiuas mais brilhnntes da sua Duritnl.e n missa, o rev.do dr. Marqnes sigo infindns saudndos e rooordl\l,'ÒOll in- tocm efed11ado em Fatima.
hist6ria religiosau. dos Santos rcza em voz alta o terço al-
Por iniciativa. do Conselh o PnrticuJar tornadamente com a nssiUìncia.. Fnz..se de-
d86 Conferencias do S. Vicente de Paulo pois a prepnrnçiio parn. a C'omunhào.
e com o seu vnlioso concurso, o clero da O Seuhor Bispo fnz uma pratico. de
respectiva cirounscriçiio eclesiastica. pro- afcrvorumento. E' o seu cornçiio de Pa&-
moveu urna peregrinaçào regional ao San- tor ama.ntissimo que faln, trnnsborùando
tuario de Fatima, corno remate e coroa de pieda.do, confiançn. e roconhecin:i":uto
dos picd0608 exeroici06 com que o tiom para com Jesus, Rei do Amor e V1tuna
povo portugues costuma. honrar a. Virgt'm do oxpinçiio, e Maria Reparaùora, augue-
Santissima durante o mel! do l\fnio, &.pe- tn Pndroeira. de :Portugal.
cialmente dedica.do ao seu culto. O ilustre Prelado e m11,is cinc<o sa.cerd<>-
No. véspera. à tarde e durante a noite, tes distribuem o Pii.o d06 Anjos o. cérca
11,-pesar-da chuva torroncinl que começou de duas mii pessoas.
a cair pouco depois do sol posto e a.penne Termi onda a missa o Senhor Bispo reza
ceb.',;011 com o raiar da madrugada., eram oom o,, fléil; cinco Av1.,..Mnrias por Sua
muitoe 06 peregrinos quo a. pé ou em car- Eminencio. o Senhor Cardial Patrinrco. de
ros dci,cobertos, de todos os feitios e ta- Lisboa D. Ant6nio Mend~ Bolo, pelo Se-
ma uh06, se dirigia.m para a Cova da Iria. nhor D. Manuel Gonçruv~ Cerejeira, A.r-
O movimento nao pnr81!ia inferior no cebispo eleito, ora sagr_ado, de Mitil~e,
dos dias treze de maior conoorréncia, à pelas familins d06 pereg1rnos e pela. Viga,..
excopçò:o de Ma.io e Outuhro. raria de Torres Nova..,.
O ponto de reuniiio prèvinmente mnr- O rov.do J oào Nunee Ferreira., paroco
oa.do p'a ra ns Irmanclu.des, Confra.rias e as- da freguezia. de S. Pedro e o.Ima da_ pere-
sociaçòee de piedaòe era. junto dum largo gri naçii.o, reza com o povo 88 oraçoes de
reservntorio de agull das chuvns, que tem ncçiio de grnças.
o nome de Lagoa. da. Ca.rreira. e que fica A umo. hom e meia, depois de condnzi-
a mon06 de meio caminho entro a. igreja. da. n. Imagem da. Virgem da. c~pela. dea
da freg\lezia e o locai das apnr içòes. Até apnriçoes parn a capela das m1~, no
esse loca.I, em todo o percurso, varios pos- meio do a.cenar dos lenç.>s e dos viva.e e
tes, coloca.dos na margem direita. da estra- palm.na da multidiio, pr incipia a. mi~ B e n çlo aos doentes ( M elo d e 192 7)
da e encimndos por taboletns, indica.varo solane. Dem canta,.Ja Mons. Ma_nuel V1e1-
onde se devia. juntar o povo de cada. fre- ra, ilustre Vigario da Vnr9:, director da deléveis daquèlas boma felizee po.s.911Òas I mp rim!.'-lhe urna feiçiio u11pociol e oo-
guezia. com o seu parooo e na suna corpo- Peregrinaçao, qu e por motivi? de sa.ude aos p&.1 da l\!iie de Deus no seu sa ntuario m uniea,.lhe nma graça e um encn nto ex-
raçòes religiosns. se viu força.do a celebra-la mo.18 cedo. preclileto. tr,tol'dinario a preseuça de tantaa pere-
Às de2 horas, a proci!l8lilo, orga niza.da. com Acolitam à missa. os rev.dos J osé .An- E nssim se realizou a uspiciosn.mente, gri na~oes, com as sull6 confrarins, a.s snaa
o mais rigoroso método, principion a des- t6nio da. Silvn, piirooo de 8. Tiag~, e J oa,. com a proteçiio e as bençios de Maria ns.c;o:-iaçòes de piedade, os 88118 estandnr-
filar. quim Alberto, pliroco da Br6~e1ra. Sant(ssima - penhor seguro do nbunda.n- tes e RObrot udo com as euaa precee e oe
I nna.nd.ades, Oonfrarias, .A8SOC1açòes de A'-sistem ao venerando Prel~o os ~v,~ tee frut<>11 espirituais,- a primeira pere- ~u., c8.nticos com a sua fé viva. e com a
Filhas de lia.ria., Servas do Nossa Senh o- Mons. Manuel Vieiro. e A;nt6n10 de Olivei- grinnçii-0 rogional portugueza no S8l'ltuario sua piednde 'echfica.nte.
ra do Rosario, Colégi06, Asilos e outrn.s ra. a.ntigo Viga.rio e pn or de 8. Seba&- Nn.cionoJ de Fatima. Seguindo o itinerario do c.-Ot1tume, o for-
instituÌQÒt'e semelhantes formavrun duas tiiio da Pedreira, em Lisboa. moi.iRtlimo cortejo, <·u ja. vista faz brotar de
alas longas, intenni navei!, que so enen- O rev.do Gomes Loureiro, on.pela.o da O glorioso taumaturgo portugués - muito.~ olhos lagrimas de fundo. comoçao,
diam a perder de vista. Santa. Oasa. da Miseric6rdia e represen- Devoçlo popular ao {lustre frtho da desfila lentamente paesa.ndo euoeseivnmen-
Ao centro, flutuava.m ero grande nume- tante do rev .do paroco. d,a ~ lega, Mo~. Ordem Scriflca - Prlmefras véspe- to din.nte dos olhos ma.ravilhndoe dos a.s-
ro g uiòee, bande iras e estandnrtee, r ujas Qu inteln dirige a.s cenmomns. ras - Proclssllo das vclas - Adora- sist.ent.es, entre outras peregrtn o~, 88
cores f aziam um pe-ndant en('ll,nta.dor com Cnnto~...se n. missa dos Anjos e o Credo çllo nocturna - Alocu ç6es e prcces. de Cru;telo de Anciao, Alvorninha, A.zoia.
a graciosa policromia dSB capaa, azues, ver- de Lourdes. de Leiria, l<'erreira do Z~zere, Alvados e
dea, branca.s, roxna e encnmaòas. rev .do .A.nt6nio de Oliveira_ &0be ao Treze de J unho é o dia. oonsagraòo pe- C'ondl.'ixn.
No couoe da procissao scguiam milh1t- pulpito 0 Sobrosnern, atraindo sobre elas, dum
e deixa. falar o sou coraçao _de sa-- la l grejn. à. comemor açào solone universaJ
Nlll de pessoos, de ambos oe sexos e de to-
rerdote a.bra.za.do em zelo da salvaçao das dum dos sa.ntoe mais popularee do n~iò'.- modo pnrt.iculnr, a atcnçilo de todos, a.
das a.s idndee e condiçoes eooia.i,, deixa n- o.lmne comovendo profundnmente o a ud 1- 16gio eclesiastico: Santo Antonio de Lis.- 1><-rl'grinnçiio de Maeeira com cérca de
do atr aa de si um mn.r imenso de vetcu- mii pessoos - a. freguezia em peM, corno
boa.
los de toda. a espéci-e, principalmen te nu- t6rio.' A populaçii.o do distrito de Loiria e so- ilizin. o respoctivo pa.roco, nntigo capf'lii-0
torn6veis e camionet te,. O Sonhor Bispo de Leiria da a. be nçiio
bretudo n. de Fatima, que o e6Colhou para volu ntario do Cl. E. P ., - o n peregnna-
Quando o grande e magestoeo cor tejo, nos do~ntee, que eram bMtante numer~ , seu P adrO<'iro teem para c-om o gran de çiio dn. C'oncoiçiio Velhn, de Lisbo11, que
tendo penetra.do nos domfnios do Snnt '!lé.,. sendo cinco de gravidaòe. Mons. Vfe1ra tanmaturgo uma 1
devoçii.o acrisolnd a., gu ar- oompreendia mais de trezentlls pessoas.
rio, descen a Avenida. Centrn.l, o especta.- leva a um beln . AB in v<>Clll,'008 impressio- dando o dia do. sua fest11. nnual corno se A urna hora. da. m ndrugada, apngndns
culo qne se desfrutava dM ooli nBB adj a,. na.m 'fortemente. V eem-se litgrimaa em 1U1 velas e desvanecidDe oe derradeiroe ecoe
foro. nm d ia santo de precerto.
centes era gra.n.clioeo, soberbo, empolgan- mu itos olhoe. O sil~ncio é profundo e a.pe- P ')r &6f, motin e a.-'>88!Lr· la ~.ivida.- <In. prooiseiio nocturna, inida,.9e o primei-
t". n~ -,--tntio rwlm1_ ~1~Ecll6 ~mel'.t es e p '-
• V~7.: da Fatima
ro turno de adoraçio. Reza o ter('O oom ordem 1,iio :i~ egurados pela força fisica do zarro fora objecto d nrua graça e..draor- crea.nça como lembrançn. da. sua mie. De-
o povo e préga enternecidamente wbre o quc Il <lt>teutora a autol'idade publica. dinnl'Ìa por ocasiiio da ultima peregrina- p-0is tirou do bolso um crucifixo maior e
amor o a reparaçào clev1dos a Jcsus- 'ferminnda a mis.sa., da-se a bençiio aos çiio o. Fatima. Procuramos alguém da colocando-o na parede dissi!: « Vamos ago_
~H6stfa o rev.do Joao Nunes Ferreira, d~tes, fazondo-68 entretanto as invoca,. Ex.m• Familia. quo nos elucidasse acorca. ru. rezar o acto de Consagraçio a J esus
capeliio d0s servitas de Torres Nova.a. Ao çoos de Lourdes. Qi.ntado o Tantum ergo do que havia., Cristo Rei e pedir a. Deus pelo nosso Bis-
eegundo turno, privatiro da peregnnaçii-0 e dnòa a bençiio gora.I, o rev. 0 Jooé Ale- Por felicidodo encontré.mos a propria po que esta preso na oida.de oo Mexioou.
do Maceira, preside, no impedimento do xandre {;w,im1ro, pa.roco de Maooira, so- rniie do. criancinha, a Ex.m& Senhora D. Esta.vam todas no meio da.e suaa oraçoes
respoctivo pal'ooo, um piedoso sacerdote be a.o pulpito e préga um sermiio apro- Maria da Oonoeiçiio Pizarro de Sampa.io quando de impr<.viso ouviram uma hor-
quo reza tambtSm o terço alternadamente prindo l\10 dia e a.o loca.I. e Molo que, radiruite, cheia da.quelli ale- rivel blasfemia e a. eeguir grandes pan-
com OB fiéie e fala com unçito sobre a Di- DèpOis do 88rmiio organir;a..,.se de novo o gria. que a.s mii.es sentem com a. felicidade ca.d11S na· porta quo logo arromba.ram.
vina.-Eucaristia. oortejo que <,,onduz a Imagem de N06Sa dos 88US filhos, nos oontou pormenorisa- Pé.lidas, o espa.voridas as creanças nào
Senhora ao padriio comemorativo da.a apa- damente o sucedioo. sabiam por onde fugi r . «Mi nha Senho-
Ae pereJri naçi5es organisadas - A vi- riçoes. Outra vez se ou.v~m vivas e pal- A manina Maria Isa.bel nasceu oomple- ra, vii.o-no.-, prenderu exdamavam assus-
da r eligiosa dos santulirios - Missas ma.s, outra. vez a multidao aoena com '0s tameute cega. do olho esquerdo e o direito tadaa e agarra.ndo-se aos 88U8 vestidos.
e Comunhi5es - A nobre tarefa dos lençOB, despedindo-se da Rafnha do Céu, tinha o nervo optioo atrofiado oom uma Do7,e soldados comanda.dos por um ofi-
aervitas - O exame médico dos do- al{ repreeontada n& sua veneranda Ima- grande miopia, de forma que s6 via muito cial entra.ram a S8j1'uir na. eecol:a., e as
e ntes - A devoçio fervorosa dos gem. E os olh06 doo peregrinos, dos va-- confusamente e mosmo para isso era ne- crunhadaa apo.rtarar., as creanças da pr o-
fiéis. lidos corno dos doentos, toi:nam & mare- cessario colocar-lhe os objoctoe a uma dis- fessore.. A scena foi a um tempo oomo-
ja.r,..so de lap;rimas e a oom.oçao invade RC- ta.noia. nada superior a 20 centfmetr06. vedora e bruta!. Depois de a.rrancarem o
Depoia dum curto interva,lo de necessa-- gunda rnz as almaa e os coraçoes de tod<>& Para além desta distancia nada via. crucifixo do pesooço de todas, a.tirara.m-
rio ropouso, os sacerdotes inscritos no li- 08 presentès. Os pais recorre ra.m imedia.tamente à. nos a.o chiio a.ssim corno é.quele que osta_
vro de rogisto do Santuario viio celebran- Por entre a multidiio corre a. fama. de sciencra e fizoram tudo o que est&va no va dependurado da parede. Obrigaram
do, uns ap6s outros, o santo sacriffoio da numOt'0<',88 curas opera.das nos ultimos seu poder para <-ura.rem a filhinha.. as cria.nças a paasar sobre ele mas nsm
Mìs.,a no altar-mor e nos altares laterais tempos. Balda.d<>s esfo1'Q08. urna. s6 lhes p6s os péa em cima. Vendo
da . Oapela. nova. E' urna quasi octc.gonaria, de nome M11,, Mas a Senhora. D. Maria. da Conceiçiio, isto o comandante deu ordem aos solda.-
AB poregrinaçòes organizadas, que ja-- ria du. Conoeiçlio Pires, desengana'dn. do dotada de sentimontos profund&mente pie- dos para que eles os pisassem a vista das
ma.is roram tao numerosas corno neste dia, médioo assistente, que lbe dava ap1mus dosos, ra;oh•eu apeln.r, com o fervor que creançns. A vista de semelhante desaca,-
poem umo. nota'. de piedade bem viva e algumll6 horll6 de vida e que com grande s6 o amor materno sabe inspirar, para o to & pr6fessora. santamente indigna.da
bem funda. em todos os actOG oolectivos. surpreza. a. ve curada. de repente. \' eio poder da Màe do Céu. consoguiu desembaraçar-se d&s miQs dos
A vide. religi06& dos santuarios nunca em aoçii.o de graça.s com a reregl'inaçiio Na. peregrinaçiio de 13 de Ma.io, entro que a. tinham presa. e metendo-ee entro
atingiu corno hoje um gra.u tiio eleva,. de Condoixa, que trou.xe a i~atima ma.i1:, o.s humildes doente.s que iam pedir & Nos-
do do intensidnòe e de fervor. AB preoes
oe cruoifixos e os solda.dos com energia.
de cero pessoas ero camion& e camionette,. sa Senhom de Fatima. remédio para os heroica disse-lhes : uPisai-me a. mim e
e os t'iìnticos, a. assistt\ncia às Missas, n.s E' umo. mulher de Tra~Mont.es que, sous ma.les, seguia a mii.e com a <',rianci- maltrataLme corno guiserdes, mas niio to-
comunhéies numer~i86imas, o silenc10, o tendo vindo a. Fatima no dia. treze de nha oega. nos braços. quoi& na imagem do meu Rei e Senhor
recolbimento, a. ausencia de respeitos hu- Ma.io pedir a Nossa. Senhor& 11, curu dum Lavou-lho oa olhos com é.gua. de Fati- crucifi'cadou. Nnquele instante o -0.ficial
manos, a oxclusiio de todos os elementos cancro o de que sofria tendo-se sentido ma, in.screveu a doentinha. no registo dos
profanos quo cn.racterizam as romarias apontou-lhe o revolver caindo mprtal-
muito mal a ponto dc se pen..<tar em inter- doentes, foi com eia para o recinto res. mento ferido. aquela. heroina. que daf a
tradicionais, tudo, emfim, nos inspira a na-la num hospital por hiio p0<for regN'S- poctivo. in&tantes morreu abra.çada a.o sen Jeans
consolndora certeza de que o n0660 bom
crucificado.
povo oompreonde a. razao de ser da Lour- 1.
dee portuguesa e o verdadeiro oara.ctor 5.-René Capii.tram Garzu , organisador
e a. alma da Ju-ventude Catoti~a Mezica-
das peregriuaçòes a.o santuario mnximo
dn. Patria., erigido no seu oornçao em hon- na por ele fundada. ha. 18 anos foi de&-
ra e <lesa.gravo de Jesus, Vitima de amor 1 terrado pelo governo satanico de Calles.
na H6stia Santa., por sua augusta Mie, E ' caso.do e tem um filhinho. Na. vespera
Ma.rin. Santfssima Repara.dora. do casamento disse a sua noiva: «Vou ser
Os sen·os e as servas de Nossa Senhora teu em breve, mas nem por isso deixarei
de ser Capistra.m Garza, e com o nosso en-
do Rosario rivalizam em dedi~o para
com as vitimas de téìdas as misérill6 fi- lace niio torminara o meu dever de defen-
sicas quo ali foram implorar daquelo. a der a& liberdades catolicas na minha. pa_
tria.
quom a lgreja, cha.ma na La.dainha Laure-
tana o. Saude dos enformos, a cura dos "qiio oxtranhes portanto se algum dia
sous maJes ou a pnciencia e a. rtsignaçiio te Lrouxorem o meu corpo a.gonisante, vi-
pnrn. os que oofr&rem 1 0111 mérilo,, pnra tima de algum atentado contra a. Igrejau.
o Céu. Respondeu-lhe a noiva: uSim, compreen-
No P0t1to das verifica.çòe. médicas silo do-te perfeitaJ11ente e orgulho-me de ser
examinudos nlguns centòs de doenies. tua corupanheira.. Se Nosso Senbor te pe-
Pou<'o a po11co1 o respectivo Pavilhiio va, dir o sa~rificio da tua vida ero defesa da
recebcndo os &e118 h6spedes, sobre os qua.ir lgreja. Catolica, ca ostara a tua hnmilde
a Miie de Dous voJvo do nito do seu tro- esposa para te curar as feridas e enviar-
no um olhar de oompaixiio e ternura e te de novo para a defesa da nossa. santa
quo Jcsus-H6stia a breve trecho vai en- Religiiio.,, Capistran Garza niio desmen-
cher <lo conf6rto e por ventura alivi&r ou tiu nunca esta atitude. Foi tido oomo im_
prudente no exercicio da sua admiravel
curar na. su~ p~g~m oomo Deus de bon- , M iss a dos doe nt•• (Out ubr o d e 192 7)
actividnde e zelo. Por sua parte o gover-
dado, do mJSenc6rdia. e de amor.
E de t6da., aquelas almaa, cheias de oon- . no tentou ganJ1n,.lo com as inais lisongei-
fiança om J88Ull e Maria, parece despron- sar à sua terra, é. cura.da. JUstnntanea- Na volta a. Lisboa. verificou .quo a. O&- ras propostas. Capistro.n Garza repeliu-as
der-se, oooa.r por toda a terra. e subi r piv j me_nte durante a v1agem a.o passar por gueira tinba. desapa.recido, quo su~ filha todas com nobre altivez e pr ofondo dee-
ra. sa a.lturas um brado, uni.sono, vee- Co1mbra, achando-se agora COll' pli,taruen- ja via I Ca.lcula.-se a. enorme alegna. que preso.
mente, formida.vol, um canticp de tri un- te be reina nn. cru;a do n0680 querido a.mi go sr. Aos que o acusavam de imprudente,
fo, um hino de vit6ria: Regnet Re.q; Re- I , m. .
E urna mulher de V1la. ùo Conde, t~- dr . Pernando Pizarro. A. eia nos 8880Cta.-
.
respondeu com simplicida.de: uSe a San-
gum r Regnet Regina Rosa.rii/_ Reine O berculosa, quo é6teve em Fat 111~ n~ dia m<>:' gostosamen\e, _felicit;a.ndo ~ ditoeio6
1 ta Igreja. me humilbar e espesinhar , a&-
Rei dos Reis f Reine a Ra.inha do ROiia- treze do Ma.io e gue pesso.is f1ded1g~as Pa.1s e ~ n. su~ ilustre F'!-°1ilia. siin mesmo hunulhado e eepesinhado a con_
· I afirmam niio ·er ja. 08 ·1envre'1 ve.~tig1os A men1na. Maria Isa.bel ve claramente tinua.rei a defender e a luta.r por ola até
rio da. sua antiga ,to-:nça. dos dois oUros1 - desapareceu do esquerdo a morte».
I
A primelra proclsslo _ A missa ofl- E' urna men inn. de Viana. do Castelo, o t umor , cata.rata. ou o que era - a me-
clal - Be nçlo dos doe ntes _ As in- gravemo11 te enferma., que 88 cur9: do s1\- dicina. niio ~iagn~tico~ com ~gurança-e
6. No jor nal «El Siglo F ut urou le-se o
seguinte:
vocaç&es de Lourdes _ o serml o _ bito depoia dc o pa.i tor prometi<lo con- embora. n. vtsào nao seJa mmto f~rte, d~n- Uro grupo de soldados de Calles que
A ultima proclsslo - As curas ma- ve~r-se e dar um conto de réis para. a.a tro de trea meses, dir.ero os médioos, sera a.ndavam cometendo <N!sacatos no Eatado
raviJhosas. obras e culto do santuario de Fatima, 88 intoira.mente normai. . de J aliseo, sob pr eterlo de sufocar a. re-
a filbo. se curasse. _ I E ja quo fa.lrunos em méd1cos,. devemos voluçiio, enoontraram um camponez, rs.-
Po-uco antos do meio-dia solar reaJiza.. E' o filho duro conhecido proprietario ~ reecenta.r o modo oomo aprec1a.m esta paz dos seus 18 anos. M andara.m-lhe quo
-se a procissiio da l magem de Noesa ~ dum importante estabelecimento ind us- cura oxtrnordinaria.: t r ata.-se du~ caso desse um c,Morrau a Cri-sto Rei para. pr o-
nhora do RA>sario da ca.pela d1111 a.pariçoes t r ial de Lisboa que sofrendo lia m\\,ito a.norma.I, di880 um, porque a cegueira pa,. va r que niio era revolucionario.
para a capo14 dea Miaas. tempo duma doença' do apar elho auditi- ' recia incuravel. . Ao ouvir estas palavras perturbou-ee e
A multidlio que osta prostra.da em volta vo, se curou, rt'OOI'relldo a. Nossa Senhora - Se toro aqui est&c!o com a sua ~lha respondeu que por aer catolico nii.o podia
do Pavilbà-0 doe doentes e que é numerosa de Fatima, quando estava para. se su- ant~ de 1r p~ Fatu~a, e eu a Vl.6118 proferir semelhante blasfemia.n - «Entio
e compacta. oomo nunca a.ola.ma a. Vir- bmeter a uma melindrosa. opera.çio. a.gora, oonverl1a.-me, af1nnou out:ro. éa revolucionariou, lhe tornaram os eolda,-
gcm representads. n& sua veneranda Ima- E' finalmente... Mas preferimos daJ."" a. N6s dizom06 o ~inte: a men:1na niio dos.
iem' quo é oondu.zida aos ombros dos ser- palavra. ao nosso presa.do oolega o diario via qus.n_do ~ leva ram para. Fé.tuna; no - «Niio, senhores, nao sou; nunca a n-
vitBB por entro alas de povo e sob urna cat6lico da. <'&.pital ccNovidadesn, que no regresso Ja vta. dei com eles, nem ninguem podera provar
chuvn in0068a.nte de flores. Quando na 88r- seu numero de 31 de Maio ul~imo, sob_ a. Tem soia m~ee de idado e os médi008 que eu o tenha sido; mas son catolico e
vas de Nossa. Senhora do Rosa.rio, quo epfgrafe. «Uma cmr& extraordinar1an, rn- reput:ivam-n& mcui:avel. . niio posso renegar de Jesus Cristou. ,\ ta.-
oonstituem a. sua guarda de honra, a.sso- seriu o interessante e oomovente r elato F.' tudo o é mmto, muguém o poderé. ram-no entio a upt oamiào e obr igar n.m-
ma.m a.o limiar do Pavilhao, milha.res de quo a. ooguir transcrevemos n a Integra. contostaru. no a correr atraz dole. Pouco depois, co-
Jenços saud&m a Ra{nha d!> Céu e por to- com a devidn. vénia rno ora nat,ural, o pobre rapaz era arTas-
do o va.sto anfiteatro da. Oova. da !ria. ccTinha.mos ouvido quo uma filhinha do tado em virtnde da velocidade do vei-
ecoam o.s viva.a o as palmo.a quo estrugem nosso querido amigo sr. dr. Fernando Pi- Vi~conde de Mon.tiilo cu lo, e do corpo começou a correr s11.n-
nutridas
um sacerdoLee prolongadas.
sobe ao alt.ar-mor Oredo,
Cantado eo celebra
a missa do,s doentes. Durante eia, reza-se
- ===:. :.: .:.:. :=============================~ gu0. Assiro foi: até a sua aldeia onde pa_
r ou o camiii•l. D88ceram os barbaros sol-
dados de Calles insistindo com o ra.paz
o terço e cantam-68 alguns cantioos re-
ligiosos. A.judam à missa um ilustre ofi-
cie.l i;uperior do exército e um distintCssi-
Martire s dos nossos dias (Collfinuariio)
rnais uma vez pani que désse um «Viva,) a
CaUes e 1tmorrau a Cristo Rei. O rapaz
extenuado continuava a. dir,er: «Sou cato-
lico. Viva. Cristo Rei,, Entio aquelaa fe-
mo profet;Sor. Dir-66-ia que a Providencia,
reunindo aH no a.ltar aoe pés de Deus ras hnmanas começaram a. espicaça.-lo com
repre,;ontantcs das tres maiores força.s He roinas cristis 4.-I~rn Hnnjunpau de Leon urna. pro- as bnionetas. Urna mulher que iato preaen-
quo existem sobre a terra.: a. graça, a {essora, D. Juliana. Olazar, senhora de ceara. foi dar paTte a miie do rapar; do
acienoi11, e a disciplina, quia mostrar que 3.-EJU Vit6ria (G11anajato) foi marti- m11ita piedade comprou crucifuos para. os que se passava. Esta COJll.O louca vendo
a R~li1iiào o a instruçio, aimboli1:a.das pe- risada a. presidente da.a Filhaa de Mari~. dar oomo lembrn.nça duma festa é.s suaa o filho naquele estado com um heroillmo
lo sacerdote e pelo professor, e so elas, Ataram-na primeiro a um poste e depo1s e.lunas. Distribuiu-os recop:iendando-lhes cristii.o que se ve com frequencia. entre o
produr.ero em larga esca.la. Os aeus ben6- oortaram-lhc os melJlbrOB a pouoo e pou- quo os pUZ('sSom ao peacoço e nunca os povo humilde do Mexico disse-lhe: «A.in-
fi.cos efoi tOfl e fazom a. felicidade dum po- co, coml.'ça.n.do pelos pée e por fim cor- largnssem nern de dia nem de noite, da que te matem, i:neu filho, nio rene-
vo, quando os v{nculoe do respeito e da. tarn.m-lhe a lin1iua. mostrando-lhoo o que ola. tra.zia. desde gues da tua fé; mais vale a. fé do quo a
Voz da Fatima 3
Curas de Fatima
tua vida. Continua. a. gritar: 1<Vit il. Cris- 1' irmiio; a prinu1p10 sem saber de que
to Rei». Ao perceber a voz da miie o r a-
paz j:i moribundo reanima-so o exclama AS dven~. 1,ofcin, was passndos dias, chama--
d, o m(dlco declnrcu ser ama meningi-
te; a .segunda vifita quo fez no doente
mais UJll.a vez: 11Viva Cristo Rei» e ex-
pirou.
Juventade Cat61fca Modé lo
Como os primeiros martires, assiro um
• ••
P.e frederlco de Barros Tavelra, de peloe doentes o que por estes foi ofereci-
disse que estava bastante mal, que eeca.-
pava se foese tratado oomo devia ser;
mns nito sendo o,s meioo suficientes, para
quo villf;Se o méd.ico todos os dias, e le-
punho.do de jovens mexicanos se prepa- s. Martinho d' Anta--Sabrosa (Tras-<>Sr- do am Fatima o santo Sacrificio». var om tratamento rigoroeo a doença foi
ram para o .martirio fortalecendo..se com Monte&- em ca.rta de 5 de junho 06Creve: em aumento. Pela 3.• vizita, do médioo
• PfI.o do& /orte&, ~ aa almas fica.ram de P eço '0 favor de publioar na: Voz de • • • Sr. Dr. Antonio Freire, distinto médL
tal forma robustec1das para a luta que Fatima,-o seguinte: co de Torres V edras, a. quem é.lem da
~ narra nestas palavrna I uEstarnos dis- .A.lgumas pessoas dosta freguesia. reaol- Do mesmo Rev. Sacel'dote rooebemos Virgom N06Ea Senhora. di\ Fatima, deve-
poetos a dar a vida pela ca.usa que do- veram ir a }l~atima no dia 13 de ?tfa10 pro- mais o seguinte: mos toda II considoraçiio, porque i;empre
fendemos, porq_ue é justa, e santa». Nào ximo passa.do com o humilde signatario Fui ontem a Vila Real para obter o e, tra.tau com m"uito cuidado e carinho;
btlBCavam riquezas nem honrns, preten- destas linhas, paroco desta fregueeia. atestado. Prositteram mandé...lo na sex- mns ,•endo o eeto.do do doente disse que
<l,ia.,n apenas kabalhar, pela liberdade da Tendo is't o constado, pedem-me para ta feira proxu,IUI,. era. impoesivel elìCapar e se esca.passe nio
lgreja Catolica. no Mexico. deixar ir no nosso grupo urna. mulhef Como V. me disse que era. preciso re- ricava livre de defeito, e para um dia
Um deles por nome Nicolas Navarro, chamada Ermelinda. Teixeira de Matos, mete-lo até a.o dia 20 do corrente e niio vir a ser IXD homem incapaz de ganhar
pediu a bençiio ao pai antes de ir para casada de 37 a.nos de edade, moradora me foi possivel envi~lo por umas razoes a ,·ida., mais valia que Deus N08So Se-
o combate ~ jejuou na vespero. do seu no logar da Magalha, fr~uesia de _S. que talvez se publiquom nos jornais para nho1·, e lovasse. Foi grande a n066A afli-
martirio. A' sua eeposa que apresentan- Tiago de Andraes, desta dlOcese de V1la edificaçao de quom as ler, escrevo ago- çiio, ao lembrar-nos, que podia. ficar mu-
do-lhe o seu filhinho lhe perguntou se ti- Real. Ei;ta mulher tinha um cancro no ra, ped.indo a publicaçiio da minha ulti- do, pois eateve doia mezes sem a.rticular
nha coraçio de os deixar , respondeu: 11An- peito com ra.mificaçoes larglWI e era ~al ma carta no proximo numero da Voi: da 11sna palavra., e bastante tempo eem e&
tee de tudo devo defender a causa de a. gravida.de do seu estado que o med~co F'atima, confirmando-a, assumindo a res- meclter, e a.t-é dois diM ~ abrir oe
Deus: e se tivesse dez filhos, todos deL de Vila Real ÀJC,mo Snr. Dr. Made1ra ponsabilido.de e aditando que, ao contra.- olhos, pa.recia um cadaver, tinha de vez
xaria. pela mrnha Religiao. Quando o Pinto que el~ tinha. consulta<lo, lho du;- rio do que eu supunha aoorca do princi- t>m quando afliçoes parecia. que se tapa--
meu filho for maior, dize.lhe que o seu 80 qu~ era necessario en_trar o ma~s de- pio e desenvolvimento da cura, a tal du- ni; et!per nva-se todos os cline por um
pae morreu na defesa da sua religiaon. pressa possivel no Hosp1tal de Co11nbra reza, cancro, ou o que quer que fOEee, de.s<-nlas,~e fatai, e diziam entio se me-
Estee valentes nssi.ro dispostos para a para ali ser opera.da. comoçou a desapareoor do nucleo princi- lhorar, e ficar Mim defoito é um çande
Iuta foram vilmente atra1çondos e cai- Por este motivo pedem-me que a dei- pal para os lados, restando aponas um milagro, e é corno eu e minha. famflia. o
ram naa maos dos Roldados de Calles. xe ir conosco a Fatima e que, se nio n6sito insignificante, acerca. do qual diz considoromos. Minha mae foi-lhe dando
lllram 11 no todo. sentisse melhoras, fizesso todos os esfor- um outro medico, o Ex.mo Snr. Dr. Ju- do vez em quanòo a Agua. da Fatima. e
Prenderam-oos e com brntalidade sel- ços para . quo entrasse no Hospital, a.o lio, com consultorio na Rua Dire1ta., que prornoteu de ir com ele agradeoer a Na.
vagem insultaraiu-nos e maltrataram-nos quo anut niio pcnsem de forma a.lgull!a em o ex. &Il Soubora, se se dignuase cura.-lo, e eu
fflllq~anto os l~v~vam pr~sos para a Ins- ' Durante a viagem pa.sseu mal e tao trair por meio da. opera.çiio que é intei- prometi igualmC1nte, e prometi tornar
pecçao da Pohc1a: Depois de longa. d~- mal quo va.rins pessoas dos lu11:ares por ramente desneoessa.ria. publico, se tives.qe a dita. dole se curar e
mora em logares ~mundos foraro conduz1- onde passa.vamos zombavam de n6s por Este tambem a tinha observo.do ante& ficar sern defeito algum.
dOII por ordem, nao ~ sabe de quem, a levarmos um11, mulher naquele estado a de ir a Fatima. e confirma na minha pre- Gruça& a. Dous e a Virgem Noll!la 86-
QJil logar chamado Dnsa pela 1 bora da Nossa, Senhora do Rosario de Fatima, •ença que o cMo era gravissimo e que a. nhora do Rosario da Fritima que apeear
madrugada, onde os maltrat~ram. com que fica.va tiio longa, pois iamos do con- cura sem tra.tamento é totalmente inex- d<t· mnito indignM, nos atendeu, e se di-
p~cudas, . arrastnrn.m pelo cbao . f1cando celho de Sa.brasa, TrlUHlS-Montes. plicavel. gnou cura-lo o ficar livre de defeito,
assiro desf1gurados e com os vestidos ~- Chegando a Fatima., essa. mulher apro- A l.'8to oontei as peripecias varias da Passad0-<i tres me~c.,; dcpoi!l de adoeoer
gados. ~reparam:98 log? ~a.ra 08 1fu~il·r: eentou-se a.o posto medi'co e um dos medi- viagem que deviam nocessaria.mente fa,. esta\·a complE'tamente bom, tinhii recu-
eem mais formahdade_ Judicial. A ;i cos, cujo nomo ignoro, rocebeu-a com to- zor com que a doento poorll.Slle e que o per:ido, n. fola. e o andnr, ooisa que ele
dos barbarOII prepar~trvos para o fusila- da a nmabilido.de, polo que ficnmos mui- tratamento, no clizer inizenuo dii Lai mu- foz primE'iro <lo qne fnlnr, ern por isso
men~ nlguns ~os Joveus começaram a to ponhoro.dos e di.sso-lho que, por nio lherzinha. que ellta.va presente, fara o en,-quo muita gonu- dizia que vinhn. a ficar
eentir ns angustms e hor~ores da mort~. poder entrar no pavilhiio dos doente& por cher-se esta. (pnla.vras textuais) de agua rnudo, pois ja e.o;tava bom comi:\ ndmi-
Entre eles estavl_\ um_menrn_o do 1~ !l~os, nào Jovar a.testa.do, 66 aproximasse o de N o8Sa. Senhòra de Fatima. rnvc-lmf'ntt> brinc•ayn e 11iio fnla1·a. ?tfrui
por uome_ Agustm. Il1os, cuJa sens_1b1hdn- mais possivel desse lu11:ar para. receber Na minha. ultima carta. falava om can- o. Virgcm Nossa Senhora. da. Fatima,
<I.e C0Jnov,3: os mais. José Val~nc1a G~I- com fervor l\ bc-nçào do S.S. quo era. da- cl'o. Pode V. conservar a palavra ou mo· concedeu-nos o.~ta. tao grande Graça.
lardo, presrdente d11. ~oogregaçao Maria- da a todas 116 pessoas, embora niio rece- dific:i-la, porque os me<licos niio me aou- Bemditn para sempr e lk>mdita Nossa
oa, repreen_deu cor~Josamente cls sol~~- besse a bençiio especial do S.S. dada. aos beram dizer claramente o que era. Di-zem Renhora. do Rosario In
d~ pelo crime que 1am comete~, 8 rhr~- doontos pelo motivo indicado, porqua.nto quo era ino.dinvol n. oxtr:icçào dnquilo,
gtndo 11. pala.vra aos companhe1ro~, ani- 0 seu estado era gravissimo e que, se ma~ parece-me que era. cancro, porqnan- Maria do Rosario, cn.ciada, cle 60 anos
~ou-oe apontando-~hes para a coroa. q~e Noss..'\ Sonhora., a quem se devia dirigir to tumor nào era, porque jé. tinha sid<i de cdado, moradora. no logar do }l'undo
lam receber das maos ?e ~eus e da V~- com toda a fé, lhe niio acudisse, preci- lancetado sem derra.ma.mento do pus.» do Vila, dn frcgucsia. e concell10 da Ta..-
gej.ll de Guadalupe dn.h a }DBtantes. ~a.o sa.va de ser opero.da. imediatamente. bua, Diocc"'8 de Coimbra., sofreu horri-
lhe deram tempo para_ mais. Ao ouvir O A doente assiro fez 0 na volta, estan- Palmlra Telxelra Bastos moradora na voi.mente durante 10 nnos <luni e<·zema.
nome de Deus e da_ V1rgem de Gundalu- do perto de Coimbra., em cujo hospital rua Rodrigo d.'1. Fonseca n. 0 9 Lisboa. numa d,n,i pernas quo a impediu durante
pe com furor 11at&;ruco dera.m _sohre ele e niio pode ficar logo, porque prometeram Acha.nclo.so muito doente com uma cri- muito tempo de andar, e passava parte
C?rtaram-lhe 3: Jmguii desaf1ando-o no manda-la ir dal a a.lguna dias declarou- se de coraçào, em .A.bril de 1927, e es- dns noites f6ra do leito, om virtudo daa
f1JD a que contrnuasso a fatar. E ele fa_ t· melhor ' tando inserita na pere11:rin~ao a Assis, dòrcs se tornurem mais intensas com o
d f · r -nos que ee sen 1a .
een o um supremo es orço co?segu1u 1- O seu aspecto era realmente muito cli- via com desgosto que a n[o podia. fazer. cnlor da cama.
vrar-66 das cordas com que o tinham ata- ferente, e, note V. Ex.•, dava.-se isto do- Lembrou-se de fazer uma novena a N. Nos .J>rimeiros tcmpos em quo se ma.-
do o oom. o dedo levantado apontava nos pois do ela ter passado tres noites eem Senhora de Fatima e na tardo dee.se dia nif~tou a doeni:a, UBOU uma poJDada
~-mpnnhe1ros o céo_ on~e ep1 breve e_e cama e d8 termos sofrido vnrios incomo- ja poude sentar-bO na. chaise-longue onde aconselhnda pelo distinto clinico e sub-
u1a.m e_noontrar ma.18 fehzes. Nesta at1- dos or on.116a da viagem ser muito lon- passava os dins sem podor leva.ntar a ca- dolegado de soode de Ta.bua, Dr. J ~
tude fo1 v~rado yelas bnla.s dos soldados, a ! irmoe numa camionete desooberta,
e oomo se 1eto nno bastasse um deles ~m :Om almofo.das etc.
beça. No dia 13 de Maio jit foi a. S. Ma- dn Costa Gaito, mas sem que sentil>lt8 al-
mede comunga.r e acompnnhar em pro. gum efeito. Desù,tiu para sempre de
a coronha deapedaçou-lhe o craneo. D1s- . . cissio N. Senhora a.té a sua ca.pelinha usnr mais remodioe e começou entao a
para.ram depois sobre os companheiros, , llnEJ:d1atamente pedi a. senbora que nesta igreja. e no dia. 30 seguiu com a pe- im•ocar em seu favor No,,t,a Senhora de
oonseguindo alguns escapar, pelos quaes ma ~!Dba. apre~ntado, D. Ann Teixeira regrina.çiio a Assis sem o minimo inco- Fttima, até que um dia pediu uma
ee teve conl1ecimento deetas &eenns selva,. da Stlvn, que n560 ee realmente e1a 8L modo. pouca do a.gua do Flitima e com urna f6
gena. A Nioolas Navarro quiseram ar- tava melhor. N. Senhora de Fatima. ainò& lhe fezl muito viva ba.nhou a parto ohaaada por
rancar alguus documentos comprometo- Doclarou-me . esta. que er ~ verdade, outro grande milagre. No dia 20 de .Ag06- tres vezes consooutivas. Na teroeira. noi-
dores para outros. Niio podendo salva-los que o cancro t1nha d~parec1do, res~n- to deese ano foi a.tropelada. por nm au- te dormio socegada, e quando pela ma.-
doutra. forma, enguli-os. Indip;nados 09 do apena.s uro nucleos1to e que _o pe1to tomovel, fioa.ndo oom o pé diroito muito nhà ncordou, ficou surpreendida por
eoldados de Calles deram sobre ele qoe- nào a.presentava o a.specto a.ntenor. ferido, torcido e com dois dedoa parti- I niio ter sentido dores algumaa.. Ex.ami-
braram-lhe 08 dentes e maltratar'ain-no E sperei a.Ig1;1ns dia.s para v~r ee ae me- dos; urna. tarde em quo cstavo. tortura.da oou a porna doente e poude constatar
até lhe fnzerem saltar O sangue pelos lhor as ~e conhrma.vam e depo1s do me te. d~ dore11 lembrou..se de aplicar as ligadu- que esta.va completamente curada sem
Glhos. E logo O varasam com duas balaa. rem dito_ l!°r v ~ qu11 ela est&va m• ras com agua de N. Senhor& e n668a nou- \'estigio<; algum da doenço. que tanto a
Caindo em terra. a gloriosa vitima, teve lhor, pedi a ref~rida senhora que a acom- te dormiu tao bem corno ainda nao t i- atormentou durante os Ionia& 10 anos I
ai'nda. força 0 valor 'para dizer 808 com. panhnsse a , Vila. Real e que falassem nha. dormido depoie do desastre. Por a lgom tempo gua.rdou s{gilo absolu-
panheiros: 11AniJno, rnpazes, lembrai--vos com o mesm~ medico, Dr. Madeua, pa- Tendo-se o medico ja. despedido conti- lo do facto extra.ordinario que a.ca.bava
da ca.usa que defendemos. Morra'tnos por ra quo . ele d1ssesse ~ ~ melhor!"& er am nuava com muitas dores nos dedos, quan- de presene,-oa.r na persu~ii.o ainda de que
Deus e perdoemos aos que assim nos verdade1ras ou ~ eia ainda preci.Bava de do !;O oal9ava; chamou novamente o me.. a cura niio fosse radical, o s6 pas.sadoe
tra.tam. Viva Cristo Rei I» Os ca.da.veres 50frer a. _opor~ao. dico qu~ verificou _que a fra.tura dum ~os quasi dois a.nos é que tornou o milagre
doe heroicoe defen.sores da fé foram ex- Es~ disse _que a e~contrava melh~r e dedos t1~ consohdado em falso e ass1m irnblico (de urna carta do R ev. Paroco,
postos as portas do Pa.lacio Municipal, e que nao prec~sava. de n: p~ra o Hosp1tnl. o 0880 faz1a prcesii.o no outro dedo can- Francisco Firmino Madeira.)n.
est.a afronta serviu para dar principio a P:issados du1s en~revISte1-a . duas veze& sando-lhe muito sofrimento.
glorificaçao dos confessores da fé. o pai ? v1 4\'e ostava mmto bem d1Sp0&ta, que Disse-lhe entiio o medioo qua o unico Francisco Pons, aotualmente na Beira,
de um deles a vista do cadnver do fi- Jé. podia nguentar com ~s tro.balhoS ru- remedio era. amputar esse dedo. Aflita no serviço da Companhin de Moçnmbique,
lho exclamou: uMeu filho, roga. a Deus dea do camJ>_?, e que. pod1a. come~ de tu- com essa ideia recorreu mais urna vez a tendo-lhe na mo.nhii. de 26 de Fevereiro
pelos teus paia e irmiios para que iinìto- d_o, o quo nao &uced1a antes de 1r a. Fa,. N. Sonhora. de Fatima. fozendo a.plica- do corrente uno, aparecido urna violenta
mos o teu exemplo a estas horas estas tona. . . çòes de ten-n. e agua de Fatima e om dòr na. ilhargo. osquerda, complicnndo-lhe
de certo no céo». A miie de José Valencia Atr1bue essa. mulhorz~nh.a. a cura a pouco tempo ficou completa.mente cura,. co1n os intestinos e estoma.go, niio poden-
Gallardo, senhora de avançnda. edade, Nossa Senhorn do Rosario e, como V. da e jé. a.nda ligeira eomo se nao fives- do de forma alguma soeegar; ja perto
longe de se entrist.ecer alegrou-se com a Ex.~ ve pelo rol~to a.presento.do_ sem o se sido vitima de um desastre tii.o grave. d.a noite recordoo-"<' que tinha umn ima,.
lembrança. de q ue era mie de um martir; minnno exngero, nao podemos duvidar do Noss11. Senhora de Fatima fez..lhe mnia gem da Senhor11 de Fatima, que Jhe ha.-
e a.o chegar ap pé do corpo do filho a.joe- milngre_ feito por. Nossa Se~h~ra. duas graças pnrticufaros. via 1,ido enviacln do Portugal, por pi>Rsoa
lhou e sem coragem para o a.braçar, por Bemd1ta Eln. seJa. por i;e d~gna: favo- de fnmilia, a intcrce~!lii.o <la qanl recor-
respeito contentou-se com: lhe beijar os recar com e,;ta graça oxtra.ord1na.nn. uma. Uma Irma dedlcada, de Azinhagn (Tor-
reu, colocando-a na parte ùoente e pas-
pés. Recuenndo-lhe a autoridade o cada- creatura dosta regiào o oxalo. eia sirva. res Vedras) em curta cle 7 de maio ulti- sa,los poucos momentos de~111pnre<·i11-lhe
ver do filho disse: ccNiio importa, ja o com rnuit~ outr11S graças rocebidas P~- mo, oscreve: por completo toùo o 1wu mal eslar sem
entreguei esta manhii. ao Cornçao de Je- los peregnnos do nosso grupo para an1- Como consicloro um milagre, feito por 1leixar vMtigio algnm. Cumprindo com &
1ua. mar a fé infelizmente amortecida. nesta XObSa Senhora do Rosario da Fatima, a promeq11a foil.t\ na oca,;iìio, vem pNlir a
Ao ouvir esta. narra.çao o Santo Padre regiào. ·oro. de 1Deu inniio Augusto Gomes V. Ex.• n. fint>:i:a tla. puhlicaç[o desta
Pio XI comovido 11.té as lagrimas excla- Dosneo&sario sera. dizer quo essa mu- Uuru·t.e do novc- anos do idndo, natural grll,Q8, no f?E'll mui digno jornal, o quo
mou : «O Mexico esta. revolando virtuùes lhor so preparou com a Confissiio e Co- da froguesin do S. Mamode do._ Ventosa llosdo ja penhorndo agraclece.
moito preciosas. Niio pode tardar o àin munhiio para a. viagem, assiro corno ou- - Azinhaga - l'oncelho de Torrc-, Vo-
da vitoria-, e sera. gloriosissiino para essa traa pes.sol.l.S, e que de muitos cor~òee su- drns, peço a V. Ex.eia ~e digne, publicar
naçiio, que assim tem snbido defender a biram preoes ardentes a N08Stl- Senhora :,c, o nchnr conveniente. }<;' o segointe: no ----:---1----
111a fé e Jiberdnde de consoiencia.» pelo bem dos peregrinos, em particulnr dia. 6 do dezembro de 1926, adoec()u tneu
4 Voz da Fatima
....
de amor de Deus/ Um acto de umor pa-
go. la. caridad de presentar a tan bueno. ra coni Nosso Senhor realmente presente ma, quo naa minhas Comunhòes, u.m eoJ
Madre mis nec&sidades, pecados y igno- no Santinimo Sacrame11to/ deaoe do Ceu o.o meu peito, pois que tu-
seus leitores. rancias y podiTlo remodio.
--.:.-- :----
do o que se passa. em mim é semelhu-
te ao que faz o sol ca no mundo.
• • Védes corno o sol alegra tudo com C>
Inicio.m<>o hoje umo. nova. .r,ecçào que
aparocera de vez em quando se o espnço E por hoje bastam ostee tres exoerios VOZ DA f ATIMA seu calor e a sua. luz, corno ele orna. a
terra de flores e frutos, como ele embeI•
....
no-lo permitir. do tr& interessantissima.a cnrtaa que o za os ma.res com os seus raios e enriqu._
Nolo. apresontaremos nJa;uns reoortes ospn~ niio da para. mais. Despeza ce ns monto.nhns de tesouros metnlicos,
d11o11 inameraveis e por vezes interei:san- Transporte 108.647$50 como nlogra as aves do ceu e fa.z veg•
tis&imas cnrtas que dia. a dia afluem a ---~ ·---- Pa~el, COP1posiçao e impres- tar as planta.s e 08 n.nimn.es; corno ele
nOSba Reda~iio. sa.o do n. 0 69 (43.500 ilumina, abrasa e colora todos os object,oe
Sera corno que o termometro e o indi-
ce do. difusào o acçào deste jornalzinho
Q q e ha de U exemplares) .............. .
Selos, embalagem, expedi-
2.600$75 que compòem oste vasto universo? Poi'&
bem.
que oom ser tiio pequenino e deapreton- • çào, gravuras, etc. .. . . . . 809$15 E' isso o que faz na minha. alma •
cioso c:outa 0b teitore11 por c10zo11us t1e mi- ma Or n O munda!
I carne de Jesus Cristo pela sua presença
lhar, espalhndos pelas cinco partes do
mando. O qu& ha de maior no rr,undo é... Ulll
SubscriçAo
112.057$40 tea.l I
-----'_....____
. Poç eia se vera corno ele é lido e <!S- acfo de amor de Deu.,. (Setembro de 1927)
t1mac1o.
Niio pablicamos nomes por a i!,So niio A pobre Ann... Enviaram clez escudos: Francisco Ma-
Niio sei 80 conhecem a Ana. Afinnl chado Brun Corréa de M<>lo Laura Assia
O ESPIRITO DE fÉ
esto.rmos autori,,a.dos mns conservamos os
originai.s donde transcrevem06 as vari!lli ela. .. é quasi desconhecida mesmo na sua d.e Morais, Antonio Joaqu.im l<~igueira 11Sabois porque nas nossns igrej1111, quer
pasl!agens. aldeia. Manuel Teixeiro. cle Carvalho Aida Fer: durante a Santa MiRSa, quer durante ou-
No entanto a pobre Ana, aos olho& raz d' Aguiar (20$00), P .e Augusto da tros actos do culto, tantas pessoa.a se DW&-
• • • de Deus é urna dns maiores persona- Silva (20$00), Delfina 1rerraz Cortez tram distraidns e indiforontes? E' porqa&
Duma cnrt1i escrita. do Minho em
Ma.io deste ano acompanha.ndo um che_
ge~M~:, ~~!! 0
~ isso?
(20$00), Maria d'Azovedo Maia (12$50J, niio teern o espirito de fé na presença real
Joaquim Rodrigues de AJnorim (15$00), do Salvador no Sacrario.
quo para. nasinaturaa: - 0 qu~ feil. eia? Oh 1 Nada que todn Ester Rodrigues, Perpetua. Jesus Guerra, Sem duvida. creem que Ele esta la maa
· I · h t' · f d · a ,zonte nao pude&e fnzer, mas que neni Beatriz Hansen, P.e Joao Frttnscisco a sua fé é tibia e supel'ficial. 011 verda.-
uO Jorna zm o es a o.qui azen o mui- todn a genie /(lz ... Goalart, Angelina. Vieira Bra1\diio (15$) deiros fieis, 011 que teem espirito de f()
to Nb!1:as'\~~:~ el:lmolaa vii.o algumas ~ que seri~? Ora, ouvi, la:. Vitoria da Conce1çiio, Tereza. de Jesus no Santissimo Sacramento, procedem
oferooida.s por pessoas quo ainda. ha pou-1 .Esta manha, a? acor_dnr, ~1ese: «meu Cunho. Amorim (50$00), Julia Pinto doutra forma. Conheci 11m bom numero
00
oram increduJM. Deus, todo este dia, fehz ou mfeltz, é s6 Coelho, Emilia Rosa. Mondes, José Man- do jovens, bona aprendìzeij, que, de ma.-
Alguns Ju .,, f " F . para Vos!n ço Junior, José Ferreira (20$00), Ana nhii, no ir para a ofic_ina, entra.vam, sem
oram a. a.timo.. Q d l to b 1
Numo. familia em quo era impos.~ivel °
nnn ~ a r_e ma, 0 seu tra a ho de Augusta de Oliveira., Balbina !sabei Afon- nunca faltar, na primeira egreja. que en-
entrar um sacerdote ou pesE,Oa piedosa to,lo" os dins _diz: «meu Deus, para Vos- so, Manue\ Maria Lucio (20$00), Ana contravam no cnJTiinho, ali a.joelhavam a.
para fnlar om sa.cramentos a um tubor- .,,,. uimor O_~ona,u . . Rosa Salgueiro da Veiga, Muria. de Je- um canto e, (luranto nlguna minutoe,
caloso entrou uA Voz da Fatima>,· pou- Quiioclo u a. salr J?llra. a. rua. ouv1u al- sus Vilbena Carvalho, Moria Helena Gui- adoravam a Jesus Cristo e lhe consagra.-
co d~pois começou o enfermo a ;ec:,tar g~c'.n hlasfemar e disse la no se~ cora.- maraes (20$00), Marin lgnes Namorado vam o seu dia.
trés Ave-Mariur, e pnssados aJ11:uns dins çao.- uMeu lJeus, eu Vo., amo 1ml vezu Fornandes (20$00) Jo:io Fernanclos Mar- Um admiravt>I cristiio, protestante con-
foi perru.iticln ja a visita dum padre quo, mais do que este desgraçado vos despre- tina (40$QO>, Arnaldo Estoves, Dr. verticlo que ha tempo conbeci em Roma
falando de curaa oporndo.s pela devoçao za I.··" Joiio Martins de Freitns, P.e Jo- {rliz Monsenhor de Segur), dizia-me um
a N. Senhora do Rosario da Fatima, t,c_ Qt.inndo encontra no caminho um po- sé .Agostinho Vnz, Maria Jacintn Can- dia: ul'ara mi1n, um diu .,em misstL e sem
ve a dita de consegui.,- no mesmo din qne bre.siuho, da-lhe qualquer coisa e pensa deias, Maria José Ferreira Paulino (jor- comunlu!o, /az-1ne o e/eito de um àio
o doente recobesse todos os sncramentos. l:i consigo: CtJneu Deus; é a V6s que eu naie -100$00), Maria Benedicta Go1I1es sem ~0/.11 J<;sse santo bomem ia todos os
E::.ta convcr11iio fez enorme impressiio o dou.,> d11, Silva, Margarida Estoves, Maria Pe- dias, estivesse o tempo que estivesse e
no animo daqaeles que conheoiam o ho- Quando se fnil.Om os peditorios para o tinha Bonifacio, Amelia Nuaes Ribeiro, quaesquer que fossem as suas ocupaçòee,
mem. Se~ninario, on quaisquer obras da paro- José Semedo, Maria Eugenia Réis, Con- passar uiua hora inteira dcante do San...
A devoçiio a. N. Sonhoro. da. Fatima quia, eia da sempre alguma coisa, e diz clessa de ~fonte Real, Emilia Moria Par- tissimo Sacramento e parecia-lhe essa. bo-
tem a.umentndo muito aqui nestes ulti- intimamente: unii.o son rica mas posso ry Perefrn, Mo.daino Uuarte, Marqueza ra um insLnnte.
m06 dois o.noe. ajutl11r a salvar umn alma.,, dn Prnia, Maria José Soares, Maria José Conheci outro, em Fnris, artista cel&-
Na igreja de X, onde soa capeliio, co- Vieram pedir-lhe um serviço que eia dos Santo~, Virginia G. Pinto, tn.ura Poe- bre, tnml>em convertido, niio de prot.E.
meç1\mOS ha d.ois anos a celebrar O dio. pre~ton da molhor vontadc, di7.endo in- solo da Costa, M.• do Canno Rib. 0 , Maria- tnntismo mas da indiferença e da vida
13 de ca.da miìr. ba.vendo, ao meio dia, ex- tenormente: «Ah I if1to custn-me b11!1- na Saloma de Avilez, M.• Perestrelo Orey. mundona, que ae via muitas vezes mais
po1:1içiio do S.S., Adoraçio, terço e Ben- tante, inas é ... por Y<1.<:10 Senhor. Maria Viana Moreira, .l!'ranciisca Rosa do de duas horas em oraçiio, escon,iido em
çii.o - tudo em uniào espiritunl com os t 111 din houve quem se lembrn88e de a Jeeas Canaa, Emilia Victoria de Jesus, qualqaer canto CO!lJO um pohre qualquel".
pere~riuos d:i Cova da Iria.. ?aluninr, :iquela pobre mulher. Eia, bei- Mnria ,José de Barro~ Lima Salgado t<'Nùo hn se11ilo fato e nnda mel/1or que
Enche-se a igreja. JOU tornam~nte 08 Pés do seu crucifixo Maria José Portai, Maria José Batalh~ isto 1io mundo! (dizia ele).n
dizendo: u:Mcu Deus I... Como v6s ... mul (jornais - 20$00), Regente da Creche de Um ontro, um antigo generai voltado
to o/uigado.n Ovar (12$00), Maria da Eucnrnaçiio Car- para Deus aos sessanta nnoo, C'omeçava da
No dia. 13 comungnm todoo os enfer- A' noi te, no ndorme<'er, fnzeudo am mesma forma. todos os 8eus dins por urna
mos. Desperta devoçii.o .rnaior nos aseis- :tcto <le contriçiio, diz: "Meu Deus, valho, Maria dlll! Dores Anrlrnde 1 l\.Inria- longa e santa adoraçii.o o uma 111elhor
tentolf a recitn~·iio do terço o.o meio cliu ameLVos muito pouco hoje ma& espe·ro na Saldida (20$00>, Alzira dos A 11jos Re-
solar .saber-Re que a MiS11n celebrnlia o uu, r- l' o.• maì.~ u manhlln. belo C'eboliio (20$00), Adelaide de J esus comunhiio.>>
Yiveu Msim nté ti ednde de oitenta. e
aquela me.;0111, bora. no locai dns Apal'1- . • Eia ncìo fez .,enào i.~to, digovo-lo en I E da CunJrn. (20$00) Rosa d'Oliveira Caro- dois nnos.
lina Pinbo, Flavi~ da Silva, Pnln:ira A .
çoee é também aplic1l<la. polos qne (•sti- Ja ba~tantes anos que eia niio faz seniio R. (?ebola~ (20$00-, Manuel M.• Porriio, Dizia ele um dia a um amigo: r,Nun,.
verem unidos espiritualmenw com os l'~ isto.
regrino.•. Mat'lo. Lu,za dn Silva (20$00), Manuel ca no m u.ndo am ri tanto uma peuoa co-
Niio sera grande coisa aos olhos do José Conde (20$00) Dr. Souza, Carolina mo amo a Nosso Senhor.o
Noto quo todos os dins bastante gente mu11do? ... Um r,ohre empregado continua Mon-.
se prosto. ùoante da pequona imngmu Pinho, Rosalina Marques Pmto, Maria
l\.fas nos olhos de Deus, é muito. A08 Augusta Gomes (40$00) Paulina. Faria, nbor de Ségur) fazia mais ainda peto
(quo aqui &e venera) do Nossa Senhora 0U10s do Deus I tudo I
da Fatima, fnzendo novonaa para alcan- Teresa B. Forte (jorn11'is, etc. 130$00), Santis.~imo Sacramento. Irresistivelmenf.e
E ahi esta a ra!l.iio porque en vos digo J osé Bneto, Mnrin Pilnr, Beatriz de Le- !evado pela sua fé, tinha deixarlo tudo
çar graço.s. que o. Ana, pobre e quasi desconhecida para se de-dicar unicamente a bela Obra
O.s que foram a l<'atima nc,:,ta ultima é 101111 das muiores per.1onagen8 do mu~ mos Trigtieiros (20$00), Angelicn Garcin d:i Adoraçào Nocturna, transportando
peregriuaçiio vieram entusinsmados e do! Gago_ da Camara (13$00), Elvira 01,vei-
animam outros; ja por a.qui se pensa em ra. J?into de Sonza, Tereza da. Conceiçiio com o suor na fronte, todos os din.e. dum
".' i ~de c1t -y.odos, escri tore.~, oradores, Xnv1er Ramos Neto, José l',fonteiro, Ma- Indo ao outro de Paris todo o mobiliario
organisar umo. em comboio especial. poht1cos, art1stas, quo encheis a terra nuel Antunes (20$00), Anunciaçiio do necessario durante ne noitee de adoraçi-0,
P.e X com o vosso nome. Fumo, tudo fumo. Vale Sautos, Eliza Vicini Maria. da Gra- mal tocanrlo no sono, p11.8Snndo a noite
• • • Dentro d'algurtB anos estareis mortos e ça P~iva, Ana. da Gmç~ Nanes, Pa.ulo quasi inteira deante do Santissimo sa.era--
se di:>sejues quo a terra vos seja leve dor- Mor01ra (20$00), Emilia Sonres, Manuel mento. Era um bomem do povo aem ou-
Dum sacerdote pedindo algans exem_ mi desca.nçados porque a vossa fort~na e Ferreira Patricio, Antonio Duarte Ca- tro. sci,ancia seniio a sua grande fé. De-
plaree para uma. casa de traballio do Pa- g loria niio vos farào muito peso. nas (12$50>, Maria Simòos, Maria Rita pois de treze an08 e meio desta vida
triarca.do : E vos, conquistadores terriveis que de Oliveira Ramalbo, Sofia Conceiçi.o admiravel morreu como tinha vivido, co,
uCom os meas respeitos, tomo a liber- haveis sacudido e abalado o mundo com Fernandcs Lopee, Maria Jesuina. Gonçal- mo um santo.
da.de de lhe envia.r 15$00 para o jornal as correri-ns das vossas victorins... fumo, ves Mourào, Maria Ester M. Guedea Pin- Eis o que ('lroduz o espirito de fé no
«V oz da. Fatima,> que tanto esta contri- 86 fuino! to, M11ria Stael, Roger io Augusto da Vei- Santissimo Sacramento.
buindo para o levante.mento espiritual do E' certo quo a pobre Ano. deu me- gn Ferreira. A todos aqueles que aino niio desejo
povo portugués, e de lhe pedir o especial nos nas vista11 que v6s. De Jornnis: um devoto de Sernnch11, 11enito urna coisa e que encerra tudo:
obséquio de, sendo possivel, enviar regu- A pobre mulher niio é no mundo 1110.is 1~$00; Henriqueta Goclinho, 120$00; urna fé profonda, viva e terna para com
la.rmente algnns exemplares para a Co.sa. que um griio de areia. na praia do mar. M1g11el Bento Nunes, 50$00; Emilio Deus na Eucaristia.,>
de Traballio de X. O ~ento sopra e leva. consigo o griio de Veign., 40$00 Rainaldo Monteiro Basto,
As suas educandas muito carocem do a.rern. E quem ha que dé pelo espnço que 68$00; Antonio Vieira J,oite, 65$00; J o-
alimento que oose jornal (por elas lido elo deixou vasioP aefa de J esus, 30$8.5; Maria Rosa Ma-
com avidez) lhes ministra, mas maito Dentro d'algum tempo Ana estara gno, 80100, Laurindn de Souza, 100$40;
mais a.proveita.ra as &uas fo.miliiu., es- morta e quem dara pelo seu desapareci- Maria c:io.s Dores Tavares de Souza,
o L'l:"VF\.0:
mento?
tou oorto di.sso, se elo.s o puderem levar
para suns casas.
163$50; de Salva.terra e Coruche, 100$00;
Niio obstante, esta mulher desempe- donativos de Evora. (D. Moria José Ba-
;0680
AS 'GRANDES M4RAVILHAS
• • nhon um papel saperior no ama gulho etc.) 100$00; Anitelina da Concei-
obro. de maior alcanco. ' çiio Soa.res Louznda., 100$00; Moria. Jo- DE FATIMA
Duro Ex.mo Prelado duma. Diocese V6s abalastes o mundoP sé Ferroira. Pauli no, 500$00; Maria Joa-
Hespanhola n1q11a. carta intima : Eia fez mais : abalo-u o coraçdo de quina da Silvo., 35$00; 'Mnnael Alves pelo Visconde de Montelo,
uDe eeguro que no le molestaran sua DeU8!... Mateus, 42$50; ZalJnira da Mota Ga-
peregrinaciones a. Fatima donde tiene Us- E quando 08 nctos dos doia forem pe- l bardo, 40$00; P.e Augusto José Vieira, vende-se em fATIMA.
ted un tesouro por ha.berlo escogido la ead<>s na ba.lanç11, da justiço. divini., os 72150; Luciano de Almeida Monteiro, Cada exemplar, dez Escudos.
Virgen como punto y centro de irradia_ vossos S'3riio nchados maia leve,. 50$00; Sofia da Graça, 6Q$00; Dr. José
~i6n de ens gracias y maravillas para la O mundo tem as suna balançae Deus Lui11 Mendes Pinhf'iro, 50100; Entregue Todo o producto liquido de ven-
.salvaci6n del mando y de Portugal ev tem tambem as euas e estas é que seriio pelo Rev. P.e Magalhiies, 60$00: Maria da é d 3stlnado é. Obra de Fà-
P'7.,,,_
"ì!mHi~ VlPiJ •. tlma .
\
A:n.o VI Leiria, 1 3 de .A.go s to d e 1928 N. 0 7 1
6 -
rn, profes,;or no. Se1m11:irio de Leinu. e da Santissima Virgem, recorreu a eia sob 1
cupelào do,. scoufs da mesma ridade.
Deu a bènçiio coni o Santissimo Su-
c·rarnento o enhor Bispo de Leiria. Em
~1·guidn o ,·eneranclo Prelndu -.ubiu 110
a i11voca~·ìio de :\o:,sa enhora de Fali·
e num dos ultimos dias do mé!i de J unho
pr6ximo pus.sado achou-i;e repenli11:1mente
A %1.l).~&;~ào glerioG;1~
curada.
plilpito e fez 11111 bre,·e mo$ 111·imor0bo
~Prmiio. A11unciou em primeiro logar que
e~tan1 oficialmente 1•om·idado pela Cru-
Entre os cloent.es que as:,,i-.tirnm aos
at·tos relij!;iosos ofic:iais dentro do Pavi-
lhiio, ,ia-se um hot11em que sofria de tu-
c!e :P·c r~\:L8~l
zadn ~un'Alvnre n presiclir ì1 ronrnj!:em ber<·ulose na larhtge. Depois da bèn\•ào
nacional que nquela pnt.ri6tit•11 e benemé--
ritn t·olectiviclade promove ao Santuario
com o Santissimo sentiu comjl(leniveis
melhoras, porque, estnndo quasi <·omple-
CARACTER RELIGIOSO DA
da Religiào, em l<'ati mu, no dia treze e tamente uf6nico, recuperou de sl1bito a
no .'nntuiirio d:t Patria, nos cnmpos 'de
S. Jorge en.1 Aljubarrotu 1 no dia cui.orze
,·oz, fnlando clnra e distintamente, corno VICTÒRIA DE ALJUBARROTA .
de Agosto: Depois refer1u--se ùs necessi-
clacles fisicns e morais dos incli,,fduos, das
familia.s, do nosso paii;, invocando repeti-
urna pesson, cujo apnrelho boc:ul func·iona
sem anormalidade.
A peregrinaçiio de Vilar (C-acl1wal) ti-
nha !evado ti _F1ttimn, alem doutros doen·
• ••
Passando amanhà o aniven,ario dn I dos l3ispos, e para que a a<lhesiio
clas ,·ezes a C'onsolacloru dos Aflitos, in- tes, umo mulher extraordinari:1mente pii- batalha de Aljuba-i:rota ( 14 d"A.go:-- fos::e mais owne, 110 dia 29 de Agos-
vocaçòes a que a multidao respondia,
braclando em uni'IOno. «Rog1d por n6s In
ralilic·n. l as·
Durnnte a ,·iugem de regrP880, q11a11· to e e 1 o) que este ano é comemo- t,1 de 1381 El-rei e toda a co·rte na
do n peri>grinaçiio chegou a ,A lcoba~·a P se ·ada Ùuma forma mais solene, pare- , 'é de Lisboa prometerarn e ju1·aram
1
Procissi o finat - Peregrinos estran- prPpar:n-a para ,·iRitar n igreja e o mos- ce-nos vir a proposito o i;eguinte ar- firme obediencia a Urbano VI, pon-
geiros - Algumas curas extraordi•
nllrias - Jubilo e entusiasmo da teiro, ncho11·1,(' 1·omplelamente curadn, tigo. do a mao ,,obre nma Ilostia consa-
multidio - A debandada gerat. tendo.lhe dPsnpare<·ido ns dores por com· d
pleto j,1 cJe,.,cle a partida de FRtimu, onde Fale .- Jo n:1 lt O l' G gra a, estilo com que se prometiam
• 11 · 1
Logo que 1,e apagarnm os ecos clns sen I, tra me 1ora'i cons1c ern,·e1l! n ençao • · • b. - · XI CH e d ?mda alpha rego- e J·u1·a"'am
, 11aqt1ele tempo as co1·saa
ultimas pala,·ra,., do augusto orador, for- do antiss1mo. S . no , os car ea1s e ram- e por su- 1
U b ...,, O }> t·f· 1 · ·c1
le ma1or cons1 erai;ao. _.ogo to o o
- 1 d
mou-se o cortejo clo costume para re<·on· · · d d ·
Os Jornn1s e gran e c1rcu a~·ao pu · I - hl·1 ceilsor
t l r ano v 1
f . novo on 1
l rei 11 0 segnrn O exemp1O e1O r ei e da
ice . . .
duzl· r a Imagen1 cle ·NTo.·'sa Senhora de 1~.:.,. - pouco~ ablt os c1" ~ua corte corte. D eAtn f·orma a causa d o Cato-
carum ,1 noticia desta t·ura, c1ue ·1iarec·e en rou ogo a re ormar com 0o-rane e
0
tl·n1a ·a "apel
'
·comemorat·1,·a ,la~~ ,·111[1r1· nb~olutamente incontesl.h el. ze 1o nao A
A
,-oes. ' ••
0
•
I
ce.vtuo1iu, por haver impedimento de fensao e - ao rei no e da nossa santa tao cedo. BoniiaC'io
pareutesco -.em 1fo,pensa do ,erdadei- Madi·e lgreja pelejamos contra eles; mats tarde, <lirigindo ao 8r. D.
IX, .,e1s ano, .\ 011tro 1r111à.. :
1
uQuericlo irmùu, t>eu, :weita o meu
ro Papa, T'rbano VI. vel'eis hoje corno siio vencidos; po- Joiio 1. 0 a Buia «Divina disponente ,,anl!ue •' ~ t·om al,•J!rin que lho dou. For-
(lbiclem 1·. tJO) rem em nome rie Deus e da Vùgcm clementiu » de '27 de Janeiro de t:ramento,. mu o teu c·on1çJìn ao <':tlor clos santos a-
Xii.o r<'<·ue~ nunt:a deante dos
·,.ao e suplicio do bis o . t ,1Jal'ia,_ cujo dia é amanhli, sejamos 1391, lem brava ainda com sumo lou- obi.tut·11los que 1-e opu:r,erem u reuliza(•ào
Tru'I . . P rn ruso todos iorl.eR e prestes para tornar de- vor o duplice triunfo eia 'anta Sé, do teu ideal. .. n
de L1sboa, D. Martmho Zamora les vingan<;:.u. O su<'es1>0 é conheci- alcançaclo nas C'éìrt,~s tle Coimbra no A. snn ultima ,·unn é paro n ~ua noi-
Conforme consta do Bre,e «Sedes do . Aljubitrrota foi o tribuna! onde è\Cto cla <'leirao ùe D. ,Joiio l. 0
e nn ,·a:uAm:HltL Luz. Ehcren._te e,,tu carta nos
ApostolLca» de 4 de Novembro de se 1lecidiu a contenda, niio s6mente baialbu. de Aljuhnrrota. ultimos momenlos eia minha vi,la. ~osso
1:313-1 que Urbano YI dirigiu de Ge- sobre a iudependencia nacional, mas Assim a Buia autenlita de Boui- Senhor a,·e1tou o $1tcr1fido da mi11ha v1-
nova ao Bispo de Lisboa., os ci.dadaos tambern sobre a indepen<lencia cato- facio IX quasi mutonisou tanto a da, O 111,rn ,;:1n11;Lw , ai 1,er derrumodo até
J oiio da Veiga, 8ilvestre Esteves e lica. O lriunfo de Portugal sobre e lei c;-ao cl.e D. ,Joao l.o <'Omo a vit.o- :i1•• ultima 11:olu 1rnrn confessar 11 fé n'~\que-
que é o ( 're11<lor de to,ln.<: :i~ t•oism1. A
Est.evito Afonso e outros, uum e:xces- CasiE'la foi o lriunfo do Pontifica ria de .Aljubarrotu., alrihuindo-a:; minhu l1>mhr11nt;n nnnc·a tE\ nbandonou e
so <le deiliea<;ùo :i verdadeira causa, Romano sobrc o anli-papa de Avi- ambns ti intel'Yeuçiio de Deus « trium- sofro porque lt>nho de deixar-te. Eles
1uataram a D. Martinho Zamora e a uhiio. p.hum clivinitus reportasti». Assim prenderam-me e dentro l'lll breve din·me
G om;alo V asq ues, q ne fora prior se- ()fon. Lusi t. P. 8, 1. 23 <'. 31)
é que a g:l oriosa. Virgem Maria, ou- fusilur e niio ha J>O"~ibili,lad(:' nenJ111ma
hnmnnu. de e"copnr dnqui.
culnr ria igrejn <·olegia<la de , '.ta Yinclo os votos do Mestre !le ATiH, F:,lou nas miio,- .te D,:-u~ e Ele bem sa·
:Maria de Uuimaraes, por iuteuta- Roma celebra o seu triunfo com int.t>rvt>io na batnlha e fez que a ce- he o qui:' ho dt- de<:i,lir da minhn ,·ida.
lE'b1•açiio do seu tri unfo se j untasse C'ont'ormu-tP port.i nto, pois tal é 11 von·
rem eulrf'g-ar a cidatle de Lisboa uas a vict6ria de Aljubarrota
0 nosRo na vespera da sua festa d' Ah- tade de 1).,11,. Het·ehl' a saudode ùe um
IDaos <los s~i·miaticos. Foram mortos ,-orai;ii.o <1111• te 11ma nté a morte e conti·
sohre o'! tE'lhados da Sé de Lisboa, e A celebre vitoria de Aljubarrota sunc;-ao, a 14 de Agosto cle 1385. uuar.i u amur-tt" 1w eternidarle. Todo teu
<lali arremesi,ados no adro. Arrastados resoot1 t>lll toclos os estaclos caiolicos Para cumprimento do seu voto
pelas ruas alé ao Rocio, ia diante um e sobretudo em Roma, que justame11- mandou D. ,)oao 1. l evantar em .Joao.
0
rustico chrnd1J <>stp pregii.o: «J ustiça te a teve corno ima, sendo òe suma honra !le .Vo.~.w • l'llhora da T'if<wia Dens tinha clo fac-to :lt·eitndo o genero·
so 1mcrifit•io de Juiio Ilonilln e conce-
que manda fazr1· nrJs.~o .~e11hor, o consolaçào para o aflito coraçii.o de esse sumpluoso monumento nacio- di>u-lhc
Papa r'r1Ja110 l' I n este fraidor, scis- D rlmno V r,
1·omo o golpe mais ter- nal da Batalha. onde amanha Por-
II palma do martirio. :Mais aio-
eia lhe C'o1wecle11 u honra cle morrer cru-
ma/il'O, r·a.~telhn11u·, porque 11ao ti- rivel desfec:haclo c-o n lra o sc:isma. iugal celebrani oficialmente tao C'ifit-:1do c·omo ,J1•suR no ('111\'urio.
11ha co1111111liao cvm a Sarlla Madre Nem a lemhranc;-a clela se apag·o11 gloriosa data. J<'oi p<>rto do lllE'io dia, a 1:l de .\bril,
qne n !'M'11111nlh:t dos Roldados, espuman·
I u,·eja. » do cltt l'IIIY:t c•onLrn ,Je,-,u,- C'risto por ser
Deste t>:x.1·Psso, (J\te de forma 1w-
Uoen-se o Papa, <·omo boro pas- na~ LMpn~ hherL11clor:18, niio por amor <la Paro a nossu c·ounrdin c(panie ctos mais
g1;erra, rnas simplesment<i porque julgou IH.'q11e11os s:icrificios, estus pala\'ros hào-de
tor, da 11n11lant:a dos <·ast~lhanos pa- ser PsRe o ,eu d1•q•r. No dia da sua pnr- nos envergonhnr. EXPLICAçOES NECESSARIAS
1·a o :inti-papn, e dPpois de esgofar tida puru n lropa entregon como lem- Do1.e dia,i a1wn11s ante~ di."' morrer p,-· ~o tem dil'eito a rec·eher a roz da
toclos os mcios ,uaves e sanfa:,; brança a ,iun irmii Merrè11 o proprio re- UP\IU <'I<>: flati 11ut pelo c·orrPio quem enviar
a1lmoe-,taçòPs, proct>Ùeu por tenno:- trato oom a '>t )!:nint.e dedic•aloria:
1 ,.;J de .\ bril. Di> manhà. Domingo...
«Para m1nha irmit Merres. Tlnlpan D. l)ia cle 011, ir mbsn ... l\[eu J)eus, eu ,·OH adiaula!lamente o minimo de dez es-
jmlit'iuiR ti ex1·omunhao e deposic;-iio
I•'. 15 clP 011t11hro de 1926. :\Ierciìs, ofe- amo c-om lod,1 a m1nh11 alma! g· por ii;so c·uclos por 11110.
do rei, o qne foi e•wruplÙosamente re,·i n minlrn Yida II De11s e ,·ou lutar q 11 e i>u ciui~ sofrer. Entreguei-me todo a 1f 11itns pessoas, i;abendo que lu-
respeitarlo pPla, cortes de Coimbra, por su:\ santu 1·nuM1 •' principalmente Vos. Xii.o \'os pude rec·ehPr sacramental- do reverte a favor da maior expan-
e por isso lhe uuo 1lavap:1. ja o litulo pelo., mpuq. ],;~pero ciue Ele :u:eitar:i <> mPnte, mns em e<;pirilo, !!im, espero eu. sao do joruahinbo, de que tilm si-
meu ijJH'rificio e em lrcx:a vos dara n vo" ... :\Iiie tlo {'éo, protegei a minba M.iie
dE' rei, mas o de J ofio li en r-ique.~ que bodos a JHIZ do •·Mn\·iin e a .s:,h·n\·ào clas e Luz <rra 11 sua noi, a) e n11 hora da <lo clislribuidos mais de trinta mil
se clwma rei de r'nMela. Ora na Bu- ,·oi,sus ahnas: é n men mnior clesejo, pois minha mortP recehPi·me l'm ,-o~sots bra- mensnlmente, teem g-t>nerosamente
la «Re,q1111111i» cla sua deposiçao, ex- bem conn:-nddo eslou da mel>(JUITlhez da (,'O!>n. euviado quantias maiores.
peclitlu em Roma u 2i de Março de viclu. Guarda Pslo rt.>corùaçiio e lembra- ~iio mancla.mos fazer a eobrança
t.e de mim, do t<'II irmiio tnnis ,·elho, que Xo clin 15 de Ahril, de nrndrugadn,
138~, reve~ltdo o Pon tifice de espi- s6 quilll a vo~sa felicidnde e que pede O foi np1111lrndo polo~ soldoclos cle Cnlles. pelo l'Ol'l'eÌo. ('ada Ulll e,nviara Òi-
rito profetico, prediz miudamente o Deu,:; pe la snntifiC'11çiio dn!I vossns vidas».- A sen irmiin escre, eu O seguinte hilhete: rectamente n irnporta.ncia da sua
que n<·onte1•eu n 14 cle Agosto de Todo o seu diario de <'ltmpanho, de que «Hoje, i;ext,a-feirn sirnta. Dia de tris- nssinaiura em <"nl'ta registada ou
1385 . ,·nmoij <-'xl,ra ir :1penaq algumns follrns tezn. Ac11hnm de me fnzer prisioneiro.
'Vale, nao se atlmiranclo de quP se
(Mon. Lm1it. P. 8, l. 22, C'. 41) soltn'!, mostra he1n 'I> fogo de amor de Vii.o·me fuid.litr. Rez1t por mim.u
Deus, que lhe guirini os passos: Os solclad0-~ dehnrum-no escrever aind,1 nito ac·u'le 1og-o a ret'ep('ao porque
0s portuguéses em Aljubarrota ul 5 de 1\Iart;-o. Ah l Senhor, hem saheis al11:11mns pala, ,·ns rie despedida a sua fa- n em sE'mpre é pO!!siYel.
que ,·os nmo e que é por ,·osso a,_nor qu_e m.ilia. Siio rC'liqnini..-.li> nm c•oraçiio ter- Quém de:sejnr obter ag-lla da Fati-
soldados de S. Pedro luto e sofro. En ,·o,; ~fer;ço. n 1) 11 nhn "._1- DO e amante, qm• sohrenatnrnlizon o seu
ma pocle ,lirig-ir-!-ie ao ~nr. ,José de
Desde o priuc·ipio da :Monarquia da ? mef "ai'1v.ne. F. yos,
8 0
mmhn 1\lae nmor 11:. uniìio intinui do sua alm:1 c·om
> • • do C'eo, \ _6.., ,em ,11he1,.,_ quanto eu sou Deus Jlllrll cuem 1 ,ivin. Almeiclo. Lope-. Fatima (Yila .So-
qu.e os l \.e1s se I nculcn vam ao Papa sincero. D1ze1 n ,·osso F1lho que se com-j ' Ya cl 'Ourem) que n isso se presta <le
como sol<lados rie H. Peclro. ~unca pac!Pç,1 d" n6s, que j1i t'
i.em(lo que Ele .\ i;un miifl·
porem os Portugue1,1es mereceram 1t-ine n11 minhn palri,1, de que Y6s soi,,
I
ul[,ìe nwito amuclò1, é o ultimo a<leus
hoa Yontade. Posto quP a a:rua seja
melhor o glorioso IIOllle de sol-"ados H:tinlrn. Disseste~-110,- qu" no,, amw•~is, CJIII' llw ein io. DeuM :,.o,..,o ::ienlior assim ~ratuita hu a c·ontar 1•01n o preço do
Y 1-,pnhnru, mo~lrai·o :1~or:i. Oferecei e"le o quer. Rem s1•i qunnto o ,,.,u eora~·i'io rec·ipieute e pmtP do l'orreio, etc. o
di! R. Pnlro, do que E'lll Aljubarrota. incem,o de ,ec·rific•io I' as' ,·idos tlo,, Qlli' rnì sofrer no ler ,,to. . •\ mim o pen,.a- que tu<lo rhi aindn urna quantia que
• El-rPi na missa lomou do Aree- , uem no t>omhntt>: os et:to:i heroicos de mento ,le qu,· n , ou cle1xor sem mt>ios
I
bispu Primaz O sinal ,la ('ruznda, mfies e de e~pos11s que deixarnm Jl?rtir cl" sub,;i1<t<>1wm tortura-me ,t nlma. Mor-
a alguns pare1·eni elE'Yada.
que ha via COlll'.e!lido contra Oi- ,;cib- com l'e•il(n:l\àO o~ que arn11m, ofer~e1 l11· ro trnnquilo, isso ~1111: é neus 0 ~,,0 8e-
clo issi) ,1 pecli pura nos a hre\'e hbert:t· nhor qne nw citi lor\'lls. Xii.o c•lrnre; reze
x occesfcoD
mn I i<·O'i O Papa D rlmuo YI, e foi c:iio. Bem t•onhe<'eis, 6 minhn if~<', 1u,111· 0 resLgne·sP. Na 011trn \'Ida nos nniremot1 Esmolas obtidas em varias igrejas
uma !'l'l!Z vermelba cl<> JSeda que poz to urnho sol l'ICI,• d\!,tlC' q11e lome1 :1r111;1-.. · parn i,iemprl'. Oferr(·n o sa<'rificio das quindo da distribuiçio da
no peito; e Il i111ìia1:ao de El-Rei pu- d~te!l·ll1l' (')10r1u· O Sl\lll,!;ll(.' <lo ~('U lOl'n- suns lagrimas por tantos irmàos ll0"808 voz DA FATIMA I
~eram os mai i-; ,.j m ilhaute~ rruses, a çii.o <·01:n n r<·1·or tl:1C;ào dnq)wlc•s que i•oinu qut• e~Uici C'<'ftO~ <-' niio querem ,·er. ~,, igrejn clo SR. ( 'orn~·ùo eia
V6i,i Ylro111 os meus sofnmentns ... ~em ~ .. 11 rilhu que 11111ilo 11 nmn
que nP •Wg-11iu n het1<,'iio poutifical do c·onwr iwm lwlH'r, t> quanta!! vez<'s !WII, ,Jesus, pur 111~0 dn Rx.ma Rl•nho-
.Toao r.1 D. Mariu Mntilde ('1rnhn Xn-
Arcehispo, t'lll que puhlic•ou a. lndnl- dormir, ,his1•nn..;anclo npenn, :;ohrP a ter· A sua n·mii:
' iM em A hril de Hl:?8 . .. . .. .. .
gen1·ia <la c·nvacla l:loleoemente » rn nun, ~·om frio ~ue penetr_aYa os os-1 uQuer1da irmù. .\ pro,1111:1-,e o 1nomen- X a mesma ìgr1•jn por i nter-
( J bi. P. 8: 1. ~;3, e·. :!8) i;os... l' omd 11 .1)()r c·imn .0 sofnmeutf mo· to <lt> dPstwdir·nw de ti para -.empre. med i,, cl,1 mesma Sc•nhor:1 l'nt 14
O ( 1011,ll•stan•l D. X uno Alvart•S 1111 clt> ,·er 11 111 ''011 "laiWJl dos que utnm l)pu-; :-;osso Sc•nltor qui.~ tmnnr o meu clt• Jnlho cle 1928 . . .... ..... . liS.65
. J l ] comnosc·on. ,-nngue ,, a mìnha dda, Esto11 tranquilo I clPn\, iclPm .-111 21 do m / m(•, 1:3~30
l'ereira em >l'OU ao~ '-O darlos QU<' ('01110 eram (lrorumlo~ e"~t.'s sofri111c>u· tlea11te do -;nt·r1fi<'io, 11111, sofro t·rudnll'n- 1\n 1~rc>jn cle S. Ti:11<0 de Ce·
c ali e:-;taYlllll del'end!3ndo justa cle- t-0s, os moraiJI e intniore, _sohretudo, tE' ao pen,..ar i•m ,·o~ t•l<IO!! . zimhru, por mào ,lu r~, .11111 ..;enho-
1;11an1la pelo rf!i_n~ t' p~ln San tu Jgre- 1 trnm,purr, e clt'-1 a l~•li,-sii~a .pagina: . ~[i11h:1 pobri> miii' ha-dfl sol'rer mnito: rn D. Gertr11dP, clo ('armo Pintn,
JU c·outra 0 , s1·tsma!Ic-os. » u:\teu Dt>m,, srnto f.,lt,,r~me a <Or~- nh I que 1•stes 11ofrimentns nlc·nneem de Pm ,Junho cl~ 192R ... ....... .
, 11 · l l . gem. Pen-..o t•m fup:1r, l'm dN:rnr e-,tn \'J· DPns a c-oiwer~ii.o rie tanto,_ regos quc> ). a nw~nlll iJZrt>jn por i nt.er-
1', 0 \.E"I ~mll lt'lll eone UJU a Sua d:i dr prirn\·i;e!I P c•orrn parn oude fit'Ou niin qut-rem ,r•r. Qne ,1 Snnti,-im:i ,·ir· merlio do nw,111:1 <;;pnhorA e1n ,J 11·
breve fala rl1zf'nrlo: «l'or no,,:-;a <le- 1 a 111i11lrn fumilia. P,1r(l(·e-me que os meus gPm tt•nhn em c·onta .,,,1,...., ~ofrimentos., lho dt> 1928 •.. . .. .... '. ....
-
4
Voz da Fatima
I
rante dez longos anos tratou a minha Papel coroposiçiio e ìmprPs-
M
I doenç1t e co1:1111artil11ou os meUB sofrime;- siio do n. 0 70 (49.500 E'X('m-
. ara Emllla Fernandes do, . Cque foi se1upre para a rloente nm t~, e tudo isto sem jamais perder a sua plares 2.832$5 \
~!ariana Teodorn d'Oliveira, de Vilar marido exemplar, nùo :se poupando nun· fe no pod~r ~ ~la misericordia de Deus. Selos, ~;~1b~Ìag~ru~-- ii,:anspor·
(Cadanil), . em cart:t de 20 de Julho, diz- ca a todos os trabalbos e despezas) a A _Provi!3en_c 1a, porem, nos seus ioson- tes, gra, 11n1s. e:iqwrli~·ào
uos o segumt.e: sua mortalha. dave1S des~m.os, quiz fazer obra comple· et<:. 1 013 ~6(1
«Cheia de alegria venbo contar A V. Contando ele ~ sua grande <lor ii miie, ta: no restituir-me a saude do corpo quiz ... ... .. .. ... .. ... . •"'
Re,·. o grande milap;re que ~ossn Senbo-j estR senhorn veio ao Pera! ver a doen- dar-me t~mbem ~ da alma, reacendendo Subscri.-.ao 115.003$.',0
ra f~z a uma peregrina que foi na, _ te, e trouxe com eia -o ex.mo snr. Dr. nela. a fe e r~av1vando as cren~·as quasi .,.
regrinaçào do Vilar no 'diu 13 de Juhieo Bruno, _do Bombural, ~11;~ ao ver a do- p~rdid~s; e o mstrumento de que a Pro- (Setemlu-o e Outubro de Hr2i)
a Cova da !ria (Fatima) ùe nome M . ente fo1 da mesma oprntao dos colegas ;1dencm se ser1:iu foi na verdade o rela- E_m·iarum dez e!:!Cnd-os parn o jornal.
~ia Emilia Fornnndes, de ;38 nuos Je tratar·se duma, j!;a)opnnte. ' o que Y· ~'x.c1a fez da sua cura no jor- Jac1nta da AS!llllupçiio Marques, ::\far· •
idad_e, natural e· residente em Vilar. Tem O Or. :\fario do Cadavnl, gue cont,i. nal, do Fatima. . das Doros _dio Arnal :M. e Castro, Ludo
sofrH!o desde a idRde de sete auos de nuou a_ ser o seu medioo rec·ebin oodos U~mpre·me, pois, agradecer-lbe, e viva- v\na de Oliveira Santana, Maria Irene d.1
uma perna, i1:1to é, doen~·a nos ossos, os ùms informaçòes emiacla~ pelo SenJ1or !11e~ e Pt>nhorado o faço, a contribniçao Stiva Passos, Adelaide Salclanha, (.'a11d1-
~11s ha c1nco anos para l'ti as dort>i, tém Raul de Se~xas Pah·a, que e~a quem por rn~1'.·.ecta que yor merce de Deos V. da_ Gomes _Delgado (20$00) i Pl.'rp('t11.1
sido tantas que a impossibihtavam de ft~,·or e c·ar1dade lhe da,·a todas :is inje- Ex.ci~. trouxe a cura do<i meus sofrimen- Se1~as, M:mn ~os ~antos Aniio Ro:,a. P. t•
andar; 86 com o auxilio cle duas mule- çoe., <1ue foram 11~, porque o coraçiio tos' f1s1c-os e moral.'s. jose Mana R1hnu, Mnriu Ribnl1, ~luri,1
t~ ou no colo das pessoas de fnmilia. Xo tambe1~ Pstavri mu1t1sJ1mo fl'aco, chegan· l -~ nmpre-no~ :>.gora, c~mo V. Ex.eia bei.n Augusta Paixiio Gomes Amelia Bro<'il!l.<Ìt>
dia 12, ao ·chegurrnos n Fatima foi oon- d1~ p_o1 trl''I ,~z<•s a Julga.Jn monbunda. d1z, _mostrarmo-no;; d1g11os do benefiqio Mari_a Adelaide Ahreu: Mnximn Ro:,ndu,
duzi~a em ma.ca pelos Serntn~, qua n Ja tmlia l'e<:eh1do, ll seu pedido os uJti- receb1do, c-onfessnnclo alth-umeote ns nos- Adel_1:1 Gonçal:"~ dos Sant.0:1 Bnptii,lil,
trataram com 11 mitxi-ma caridade. ~o'! sacramentos. Emfim todos de fami- sns c·renças e esfor(·ando-nos por afervo· ~far!a Tzabel S1h·a Baptista (15$00), ] s-
_?urnnte O tempo que esteve no pud· h_a ~ pessoas 11111igns rogavam a Miie ·san- 1 rar a~ _dos outros, le\·nr n toda a parte mt>n1a Cuulia, ,\ na dti Jesm1 l\laria dt-
lb.ào sent1u dora· borriveis. )ias ii ben- tlssuna Pe!ns suas melhoras, sem que fos- a_ nobcia da nossa cura, contribuir as- Meueze.s d' Alarcùo e irmù, lla1Tl'iin.1 ('o,--
çao do Santissimo Sacramento as dores st:mos ouv_1dos, ha,·enclo lres semanas, qoe "!lll. para espalhor o eulto de , . S.• de caes, P.e Tc>mib d'Aquino Sih :ire~, l\fa-
desapareceram~lhe, e sentiu urna alegria 1111 0_ do~m1a_ com fnlta de _ar. I 1•_ attm:t e fa7,er enfim t-odo O hem que 88_ Tit1 Rduarù11 )iuta e.la Co>1ta de Lopt'-.
tiio grande que leve \'Ontadé de se le·
l
~o dia_ 1<> de Agosto fo1 vèla 11111 rnpaz ttver ~w no~ a_lcanse e que nuoca sera Praça Cunhal, ('riijLiano (.'alarlo ~Jend'-.._.
v_antar e começar II andar, mai, guardou noSJ;? am1go, da Vermellrn, e per~llntan· de ma.ti; como tr1Luto do 11osso reconheci- (20 00), Mariana Je Jt·sW< l[end, llnr·
silen_c10 aU AJcobaça aondt• todoi 09 pe- <l~ ll do~nte se esta,·11 melhor, esta corno nien,to para com a bondacle de Deui;. tin'l (20$00), Lniza de l•'rt>itas, Laura
regrino:s tle.sc:eram. Eia JUntaruente desce nao (>?<ha falur d!sse que 115.o, por acenos. . E Larefa_ agrada,•el de resto, porque do Quaresmi1, Ludovinu de Je•ms Lo(lt! . St--
oome<·a a andar clireito ao ;\foqteiro, so~ . O dito r~paz ~hs:e-lhe: Peçu n seu ma- I s~u cu111pr~~ento resulta sempre aquela ba,itiùo ::\farqueis, Fr11nci~t·o de Pan a Bo-
be os degraus, entra 1,i•la igreja 0 pros-. rido que \a a l•atuna orar pela menina, p_az ~e esp1~1_to e nqot•la alep;ria de cons- léo (15$00), Josti Pae~ do:- San1-0~, _\nro-
tra-se de joelhos, u n11:radecer a :'.'fossa que tenho f~ quc melhoru. Pouco depois <'tencu~ 9ue Ja de si t·on~tituem mnn gran· n1 .\ntnnes, Curoliu:1 Pedrosn Ramalho-
8Pnl1ora o r_nilal(re que [h(' tmha feito. ~hl'l(a o m~rido e _eia a _inuito cui;to, com de fehc1dade mornl. Cast11nho, Maria Petlrosa Hu11ml110 Snn-
01;. peregrrnos todos entusinsorndos de ,1 f~la_ m111to sumida, ~1z·lbe: l\f urio, "ai Lamento 111ncer ame11tl.' que O desastre t011, l\fonuel de .Arau10 Pereira, Mnnuel
alegria, arvoram 118 bandeirns e formnm a J,ntrma ped1r por 1111111 r>orque eu que- que ciofreu, tram,tornaudo-lhe a ,,ida eco- José de Arau1<>. Antonio P. V. Fnlciio,
u111a_ procissào pelas ruas de .\ lcoba~·a, e ro ,melhorur. _ nomwamente, . obrigasse v._ F1x.cia u se· Joat1uim Perein,, \utonio ..\.uACusto :--o-
eia u frente com as muletas nn mao l' al i:,essn n1esm.~ tardi' segu1u na compn- parnr-se dos isens,_ o que e spmpre ùolo- vais (20$00), 111aria Catarina de ('arv.1·
and~r . perfeitamente. Todo O povo :mr- nbta. de lll('U ftlho ~fnnut.>l po_ra Le!ria, e r_oso_ para q~em vive no culto dos afeotos lho, Gt!rtrudes Ptres l'orrèa, .\deluide
pree~ ftdo _perguntarn O que tinha ha,·ido no d1?- 16 fo~n111 n çova eia Irta pedn· eom fa:uihar;s. _E,~ton certo, P?~em, de que N. Salgueiro Silva (12"'50), Maria FPrreira
e nos cheios de fé c•antin·amo, 0 ._ lom·o· 0 _ mu1or for, or a :-ìo,-,a Seuhora do Rosa-, S. dp Fatima o vae aux1har por tal for- Ro<lrigues, Joeé Antoni-o Gom,11lw,, Te-
r& a Virgem. I rio,, as melhorns de sua mulher p irinii. n_ia q~t· em br~,·e pOR.qa refazer 8 sua reza de Jesm, (.'o,-tnre1ra, P.e ( ·onstau-
0 _llev. Puroco dl•sta frt>~ue,.ia ciue foi Cbegaram a casa :is 2 h~ras da madru- situn,~·ao_ ~nom1ea e voltar ao com•ivio tino Nu,nes V11ole,,, Eruif'lì~1d1~ Vi_cente-
Pre.s1denw da p('regrinaçiio anda 11 cui- p;ada, traz('n~o n agua l\!rlngrosa, dizen- <I_~ r, ~11111!~ que '? t>btt't.>me~. A Providen- Hort,) ( n:rnllto. , I eocloro l-:1r1u '.\e,~·
dar do" nwstado5 medi1:o1; pura endar a) do-lhe n mando l'Om ttmu fé ,·iva: bebe e1,1 nao po<le_ cleL,car de c-ompletar a sua f'.alm1ra Vrc!nte &i11n•s. J <>11n~ du Esp1-
redacçiio ria l'": d,, l:'6t,ma l' faréi lodo <•s1 n agua que melhoras. Pouco depois oh_r:i. Por minha parte 11inr-cramt>nte de-I rito S_anto Neve.. (20 00-, L~c-111110 L*'.an-
o relato.» a.dura.se ,1 fala e :is .i_ bor~s dormia 5 mi- ~~J~ que a !;au_rle lhe nào falte e qnt> a dro ~>1re~ (3.'l$00),. Ana_ ::\fore1rn du _S1lva.
uotos e no dia ~eg111nte Ja dormia um 'Hfa, no exerc-1c10 da sua profrs!4iio lhe Eµ;reJa., rere-;u G111m,1raef!, Ak1110 C-,e~ho
Emilia Rosa Gonçalve.s, do Pera I, con- qunrl? de hora. c·orrn o melhor pu.-.sfrel, de man,eira' que d~ ,.Sous,a,, .\ll~rLi111 ~raria Vaz. Pere1ra.
celho do Cad:n al, Yetll hoje (carta de 15 .\ sun fornro aumento mio Il!! melhoras e em breve tempo possa voltar a sua terra (22 50), ùarohna .\11~11sta l\1ore1r11, An-
d~ Julbo) cumprir 11 sua pro111es~11 pu· no <li~ 23 cle .\ gos1Jo chamnmos O medi· 1e dar·mp o prazer de O abra~·ar na. 1,na tonio lgrutcio v· . .,,,t,·, Gnilhenniua ('a-
bhcanclo na Voz d<1 Fdfi11w o grande mì- co n!;St~tentt>, Di:. '.\!ario que ficou snr- pnsxu~e_m J?Or L1shoa, ~acho rle G?'1ve1a, Olg:u :,.; une_.. Pere1ra
iagrp da cura ilt> sua filha '.\fnrin l\Ia- prePndtdo e satr<1ft>1to de a Yer c-orn 08 Oxala p0111 que em bòa horn ~enha aber- (.{0$00), AJzirn ?\()g11e1ra, :\form .\ugn_s-
nuela de 21. anos, ca>,nd11 ~·om :\lari o Dias pulmòefl limpo!I. to o 1;eu consultorio. ta A.IYt>l>. llernardi 110 de Almeidu. Ameha
Frunco, residente> ua Qu111t:1 ,lo, l--alga· X-o dia 29 e !l() de A~o,,to, renlisanclo-st1 Eu t·onti11uo 11unH1 excelen~ dispooiçiio Viana C,lrvalho Sautiul('(> ila ('ruz, n~1a
do·, coucelho de I euiche. . 1 aqni a fes~a ao :\fartyr R. 1 ehustiiìo, a ,le c·o:po e _de e'Spirito, t·om umu saucle ~;;son <l11 Hon·alb1~ (50$00), Ernestina
Dando a luz 11ma roenr11a 110 d•:1 28 de rl°!'nte p~drn parn o. :issentareni noma cu· qne eh~ n dia se tern vindo a robuste-c-er. (;orlez Lapu., _llaria tl'as Dores f~
~ar<;o de 1926, trez I!leZt>-s de1101s_, c'011s- de1r:i pois queria ver a procissiio. D~sta_ra d1zer a V. E,.c·ia que, tendo Real ( ruz, M.ar111 _Jo11n11. Valente, I<ehc1-
t1po~-se, decla.rando·se uma broll(1t11te :lS· Fiz-lh(' n ,·onta.de sentindo-se bem db· aL1n~1do 11 extrPma mHgre:r.a fisica des- daùe Go.t:nes, Henr1q11t>ta Lourgn•e (20$),
mahca. . . postu, comovenclo-~e no entanto quando dc a data_ eia minJ1a <:1tra, hn apr~xima· l\furin Reuriquetu Vieira, Mari~ ila C'on-
Seu _ n~ed1c·o ll!:1:s!stentP,_ o F.x.11111 1,or. umn._ crinnça se nprnximon da janel:J e se dnnwnte c:rnc·o mezes, j(i aumentei 11 qui- ~içao FM~ande-t <12 ~O)! Jt~d, 1ge" D~<>-
Dr. Fi ozac:,. ~lt> Pemche, rfic.;~e ~lit! de,ma- :1dm1rou deln estar , i\'n r los c~t- pezo, fazendo r>resentemente toda hnda da I• rauca e _Ohnnra, _ .\on Ahes
lll.ll~se a ftl_h,nh~, e que s~1sse 1medinta- No ~in 5 de Outul>ro houYe missa em :i minha 111la hnbitnal e normnl. da Co-la R-.p,nhtc>11·a, .M,1rrn Ro.~a. ~e
mente d:ih <lene)? :i h'.~m1~adt> do _m,~. acçi[o dP grnçu-s pelu, <ittas ineUioras, e 'l'~1do i~to é natural de resto, pois é in- Monra, ~Ian~el. :\nton~o S~ixas, .F. 1_1:1 1ha
No enJ.anto que qsse pi nnetro n opu11ao voltou para sua cnsn na quinta eros Sai- ?11h1ta_YE-) gue quando Deus i;e re-.oh-e 11 Be~·:1._ ,Toao 1'.mil10 _Cu1111nr~1Ps. Mu11ano.
do seu colega do Bo111barral, o Ex.mo 1,todos - PPuicht.>. 111te-n'lr nos nO<'l<;OS mnles o faz pnrn Oli Amor1m .\lv<>:., Manu RodrtguPs ÒII : o-
s1!r. Dr. Alberto }.l_art1us. _A«s1111 fez, Grnçus a Deus e a Kos~a Senhorn clo rl'1nediar por l'Ompleto, corno é pr oprio \'Oll, P.e J " )fartin11 Onarte .Jun!nr,
nno _conC'~rdando o <lito. medico ser ne- Host1rio tem contionado bem. da sua omoipotencia e bondadt> infinita. Eldrn 11.~ C'uncei~·ào :\ip,·es l"errt>irn,
cessarto sa1i: do casa, pois quP Pra nma Nào quero u-rmi-nar esta ~t>m tornar a Jonqu1m ('an-aU10 l111rq11t•s (12$50), Ho-
leve hi:onq\llte. Outra carta liberdade de lhl.' pe1lir om fn,·or. mero Go1nes, Ad~laide dns Dor<'s Cnnudas,
. Continu11ndo sl.'mpr~ u !)Por <:om ago. J\!t•11 r uubado, S('nhor Candido Sotto Augusto RodriguE-s de Seabra, ~guerla
n ms e Falla de a.r, fo1 novamente tharun-1 ( Ver T'oz rifJ Fatima de 011t 11 b e de )fo1or, que V . l~x.t·ia ('ertamente <'onhe- Gonçalve,:; dn Silvu, José Ram~g,r Po•
do ~ l''t.mo snr. Dr. F~azùo! qu~ de 110- ,Janeiro e ..\bril ultin;os). ro ce de _?Ome, foi viti1nu, por ocasiiio da res, Jt'rauoi~c~ da Costa Teodosio, J oa·
vo t~tou p11ra que sa1ss;e 1med1ntoin<'n- . rt>,·olu\·ao de 9 de 1''t>vereir o, de um gra- quim Gregano Ta,·art.>s (20$00). Or.
te dah. . . . Lisboa 10 de Março rie 1928. ""' desastl'e que o 11rirnu da vista. W eiss de Oliveira (20_$00), M~rm d_a
No dio. 28 de ,Julho veto para oos,;a Chegou a sentir umas lip;eiras melho- Conceiçiio Xeves, Severino Mortllls Pi-
casa em P era], concelho de Cndoval, e E,c.mo Snr. r us _clep~is dumu. _interv~ç~o cirurgica, nheiro, ,José Gonçalve~ Pa1Hrn11to, ~eu·
passando pelo Bombarral ~onf!ultou rie JJr. .-!rneìo ,l<! Sili-a Ribeiro ~as mfehzmente arnda nii.o recuperon 11 riquetu Duarte, Hermma Augusta , Cor•
DO\'O o ex.mo snr . Dr. Mart1ns, que en. v1st11, que tantu falla lhe foz. reia Mnnnel Roque Gonçalves, Jose Ca-
~o lhe disse estar com urna febre ìnfe(- Venho acu ur a rN·Pp~·iio da carta de 1'anto eu co1110 minha Esposo temos ar· mil~ Pastor, Maria E~ilia d~ ~Incedo
01oea, fazendo-lhe betn mudar de ures. V. Ex.eia d(' 11 de Fevereiro, que li com dt.>nte fé em que Deus ha-de restituir-lha R osa (20 00), José Juho da Silvu, Ma:-
J,ogo que_ a doente chegou a minl1a c1t-- gronde pruzer e que profundamente pe· dando-nos a,isim o que nos folta par~ ta Ferreira, Ra.,•mundo Vicente da Sii·
sa, mandet chamn_r o meu medico, o ohorado Uie agrudeço. que nl'sta casa haju felicidnde completa. va, Domingos Alves Teixeira Fan7.erea,
/ ex.mo snr. Dr. Mario, do Cadarnl, que a E' mnts que certo qne O elucidntivo re- O que d8llejavamos, e isso tomamoe a J,osé Maria Toixeira .l<'anzere,i, Mario. da.
acbou mal bastante. Voltando a ve.la lato qne Y. Ex.• fez, da forma poi· que liberùnde de lhe ()edir, er a que V. Ex.eia Conceiçiio Vieiru, Amelia Silvu, F~an-
passados 3 dias, disse ao morido que milagrosa(J1ente se ,·iu curado e salvo do que ja umn vez foi O\l\'Ìdo por ~- S.& de cu;co Gurrinhns, tenente Alipio da Stiva
muito custava dizer-lhe, mas que descon- tremendo d0Bastre que lbe s ucedeu e qua Fatima, juntasse as 1;uu l$ preces ,ts nossas Vicente Maria Gracian11 de Dueta Fi-
fiava ser urna tuberculose galopante, e eu li ainda doonte, em muito con'tribuiu para que Deus, te)1do piedade do meu gueiTed~ Joaquim Moreira Nunes, Emi·
que tivessem enfim o maior cuidado. para que no meu espirito e nt raSl;e a nm cunbado, lhe fizesse o que até ogora os lia Aug~sln de Sa Goodolfim (20100),
De certo todos avnliam ns afliçoes e tempo u lu7. da raziilo e a luz da fé e pa- medicos niio t,onseglliram: restituir. lhe a Sill'ina do Carmo Pìres (12$50), Emilia
ohoros que iarn em min.hu casa, mas o rn que m,sim 58 torn a~~e possh·el O mila· visto. de Castro FrazìiJo ùastelo Branca (20$00),
oosso sofrimento e6 a Mie Rantissima e gre da cura com que N. S.& do :Fatima se Pnrn Deus sera tarefu. bem simples ; o P.e Joiio Gaspar e Silva, Porflri-o Gon-
aeu Amo.do Filho o snbem. diguou fa,orecer-me. essencial é pedir·lhe, pedir-lbe muito, pe- çalYes, Sabiniami d' Ascençi\o Lino, D.
R~ueremos urna conferencin em que Diz O ,,el bo ditado gue a fé é qua nos dir.lhe sempre, t·om fé arden~ e confian- Afonso de . Al~uque rq~e ~15_$00), D .
tornnram parte os ex.mos snn;. Drs. Ma- salva; e, bern O sa.be certamente V. çii d('sabalada para que uo fim se reso!- Branca da S1lve1ra e S1lva (G1eata), Te-
rio, e Alberto Martins, dizeodo esle ul- Ex.eia, 0 proprio Jesus, quando por es- va a ouvir·nos. resa de J esus Lopes, Emilia Fernandes
timo que estava por pouco, tem grandes te mundo andou ensinundo nos homeus Minha Esposn agradece e retribue ntui- Martins de Carvalho (20$00), Maria Ze·
ca.vernns no pulmiio · esquerdo, anuindo a as "erdades eternas dn suu doutrina, es· to penborada os cum1>rime ntos de V. ferina Faria (30$00), Julieia. Zenha,
isto o snr. Dr. Mario, roas desejando multando frequentemente os 88118 ensinn· Ex.eia, fazendo comigo sineeros votos pe- Ernestina. Qomes, Alfoe Eateves •.Uvea.
ainda fazer um aboosso, desconfiando ~entos C'OIU milagres marnvilhosos, qua- In sua sa ude e felioidade; e u, por minha • • •
f<>&e bronco-,pneumonia; niio concordando s1 sPmpre 09 e ncerrava cjizendo aos favo· parte, pondo-qie a s ua disposiçao para
o seu colega <lizendo que a su:1 vida es- r ecidos da s ua misericordia _ va.e em paz nquilo em que ~e po'!Sn ser prestavel, pe· Abrigo dos doentes Peregrlnos da Fatima
tava d por Iouco, e s6 se ealvar1a por mn que a tua fé te salvou.
p_ ço-lhe
d ~ue ac_e1te ost _protestos de eleva- 'I' ra uspo rte . . . .. . 1,007•""
°" .,uu
grAan de=mte1agre.. a t d . t
. _,.,n ouvm O u_ 0 0
u, ,
d' . P arece assiro indicar-no~ a P roviden-
is~e-n:,e: I era 9-ue a fé de quern preci~:i e pede é es·
r:i 1
~01~~b:::e~~e~ ~ees im1t oom que pass~ Um anonimo ... ... ... ... ... ...
• D llaria J,osé de Moura Por.
800100
«mmha mie, mande vrr o meu ,est1do i,encrnl pnra que a prece seJa atenclida. De v. Ex.eia t nl 5f00
do casamento que o _quero para a mi· O miiagre com que Deus e N.• s.• de ug. ... ... .. · ·.. · · .. · "
\ · f t h · D . l\Iaria do Pntr()('in ìo de
nha ~o~:1lha . E de ba1xo de nossa gran· F atima me façoreceram tenho eu coinol , m1go a ec uoso e m.to o r1gado r 5100
de afhçuo asstm se fez, trazendo o mari- I certo que r e1>resentn untea de tudo " p~- 1\ oura P ortugal "
., " " ,Toaquir11 IJ11a rte de Oliveira 2.147fofj
/
Leiria, 13 de Setembi~o do 1928
I
repre;.enta.tivas de tòdns as classes, r esol- tenente-coronel Costa Vei1,tn, dr. Ant6- rencias em carruagcru. utreladns no cor1-
veu tornar a nohilit;simt\ iniciativn dr> nio Rodrigues da Silva, M anuel He1go- boiu das 2,30 da tardP. Com os v1cenLi-
promo,·er para os dins 13 e 14 de Ago!r- 1>0, Luis l\fonteiro M nrques, dr. Vicen- nos fo i a l•'iitima u re•\· .do dr. Fru nCÌs·
Ao npèlo caloroso o <>ntu~1astico da di-
rl'C('i"io da Cruzada, que <-omo um toque
dt• t·lnrim resoou por todo o territorio n11-
to pàsl!ado urna 1,trandiosa romagem na· <·io11al, acorreram n F:Ui1un milhnres a
<:ionul, de car ackr religioso e patr iotico,
a.o snntu1irio dn H olip;iiio em F atim a P
aos 11a n ~uarios dn Patria n11 Baialha e
. milhnres de pcregrinos.
Por sun. ,·ez o Senhor U. José Alves
('orreia da. Silvn, venerando Bispo de
em Alj ubarrota, com o d u plo intu ito rie Lt-iria, tinhn dirig1clo n todu u c•h•ro e
implorar a prote<-çiio ch,·h1.a. para Por-
tugal e de c:ontribnir c·om a sua quota I
parte para a. inrhi<pe11'!1ivel reconciliac;:iio
fié1q da sua diocese umo circular, apoi-
nnclo 1i inicintiYa. da Cruzada e convidan-
do os '-CllB d io<:esanoi, n n•alizarem a du-
da famrna portu~uesa. plo romngem da Fé e do putriotismo. l\o
No meio das l11tn11 frntricicl11._s quo no'! ,lia 12 à tnrde ja pisurn o i;olo hemdito
ultimoj anos tanta" vezeq tem e nsan- da Cova dn. Jria. mais de ]i;0.000 portu-
giientado o solo cl.l nossa querida P11- gue-;l•s uhr nzndos no amor dn Religiiio o
trin, nquel a. simpati<'a colectividade er- d11 P:1t1·in.
gue bem alto o seu pondao de pnz, A À s dc>z horus uma grnnde multidiio en-
convida. todos os i-<>u filhos a unirE'm--"e , l'hl' o vasto anfiteatro do loc·nl das apa-
em toruo do heroi e santo, o Condestll- ri~·oes. J<'nT.om-se os ultimo, prepurativos
vel D. Nuno Alvnre.'I Pc•rdra, que, no para II procissào clas Yelas.
diz.,1· do grande c>s;eritor Olh·eira lfa1·- Dc repente acendem-se milhnres clo Ju .
tins, é a mais purn t·ousubstnnciaçào da zes. A murtidiio, quo se c01wentra em
alma nncional. Firmemente empenhucl:l fn•nlo do pavilhìio dos doentes~. reza em
em conseguir tiio elevado objectivo, a c6ro o terc;:o do R<>"-1irio. Hezado o terço,
suo. zelosa e nctiva direcc;::io niio se pou- um longo cortejo luminoso desenrola-"8
pou a esforços e cuneeims para quo n d urante cerca de duas horus atranis do
homenagem projoctada revestisse u rna rreinto sngrado, levnnclo Ì\ frente o os-
granòiosidade e nm brilho i ncompnriveis inndnHr> da Cruznòn. N"n<:ional dc Nun' Al-
e assumisso as proporçòes de urna. ver<ln- varc>s, t>mqunnto milhares do vozes con·
deiro. apoteose. tnm em (·oro nito o «A,·ò de l•'ìi.tìmau.
De~de o p rimeiro momento o governo O rio de fogo \':ti agorn juntar as suns
da R i,-publica. aòeria ì1 patri6tica 1nicin- , ngns em tòrno dn cn.prln dns miss.as.
tiva1 facilitando a execuçiio dos JHeren- 13 de A2osto de 1928- Volla da lma211 de Nona S1nbor11 levando o andor membro, da Crmda Nun'Almu Junto do altar eo,;tiio os senhores Bispos
tes mirneros do progrnma òns comemora- de Leirb e do B<'in, ro,leados de um
çoes fastivas e prometendo n~sistir o u fa. grn ncle m1mero de eclt'sinslic06.
zer-se representar em todna elas. te E:,teves Cardoso, dr. Sarm ento 1Jran- co R odrigues Cruz, o santo doutor Cruz. Numn. voz poderosa e vibranto, a mul-
Urna circnnstiì.ncin pr ovidencin.1 v~io diio o d r . Her m!nio S armento. Do P orto, orgnnisaùn. pela ùongrega- tidiio faz n s ua profis.qiio de fé, cantan-
con tribu ir ero 11,rga. escn la. para quo ,i Auxi lioo a Cr uzadn. nos sous t rnbalhos ~·ào dns I•'il has de Maria do Ilomfim e do o ('redo . E ' mein.noite. C'omeça. a
imponente manifestnçiio do Fé e eia pn- umn comisslio do senhorns presidida • peln sob a direcçiio do r1W.clo piiroco Abilio adornc;:ito nocturna do Snnt!Asimo Socra-
t riotismo tivesse um cunho acontuado sr ... D. Deatri-z Arnaut q ue fo i incun'll.i- C111·doso Pinto da Cunhn o do rev.do m<'nto, Sobt> 110 pu lpito o ilnstre Prt>ln-
de piedade o fert'or . vel. I•'nziam parte de&~a comiss.1o as Mntos Soares, partiu Ì\ 1 horn da tar- do Pacense. R eza-se o ter<;:o. No pr ind·
O Consell10 Pnrticuln r dns Con feron- sr.rui D. Maria da Piodnde da Cost,1 PE>!r- de de Domingo, um comboio especial <'Om pio de cadn dezenn o ,·<'11e1·nnòo Antisti-
cias de S. ·v icente de P nulo, de Lisbòa, soa Alc;:ada, M..me R odrigues da Si lvn, seisc:entos peregrinos e vinte doentc.;, t<> fnz urna pratien C'l1<'ia de salutare11
tinha. decidido promover para o dia 13 D. J oana Xn,·ier , D. E lisa de Lour<lc1< que c·hegnram o Leirio. ì,s ~is horas e ensinnml'ntos, nplicantlo enda mistério
de Agosto urna per11grinaçiio dos mem- Mesquitn, M.elle Gouvrin. P into, 1). Cvn- qne om mmionpffr.~ se dirigirnm para em rt>pnrn~iio clas grnndes foltn.s dr> Por-
bro.~ dessas heneméritas ligas de caridn- ceiçiio P izarro Soto l\fah1r I1'errem1, 1). I?1itima, onde tomarnm pnrle na pr0<·1s- t ugaJ. I?:do dos ofen~ns foitos a Deus,
de da ca.pita! ao vener ando santuario da lido. l\Iaria do Cormo Nu nes P ereirn e siio das velas. ì\ Patrin, Ìl!i crian<;:M, Ù.q famflirui, nos
Lourdes Portu guosn.. E, como muitos ,;_ D. Alzira Voloso. Do l?nnchal, da Gunr cl11, de Aveiro, indivfduos. Reft'rt' se ìl imprensn rat6Ji.
oenti nos siio simultiì.neamente s6cios ,hl. A romnp;em fez.se, dc>scle n partida da R ogol (l\l~fra), OvnrJ Aral111, S. Cosme ci~ e ì1 nocessida.de de a 1111xilinr. Verho-
Crozada. Nun '.Alvares, er a a ltamente co- capitai, com verdacleiro e~pirilo do pere- <lEI Gondomar, Vermt>lhu t\ P erni (Cad11.- ra o,. excessos dus nuttlns e o lntrismo,
movente presencin.r o espeatliculo da gr inaçiio, tendo sitlo rezndn.s durante o val), o ninda de muitOII 011tros pontos do quC"I considera romo 11m pPr.aclo soeial.
perfeita uniiio de ,·istns e intima con- pr,rcur~o as orn.çòes do costu me. pnfa, doram tampém lnzi1l:i!l 0 mais ou Diz que é preciso c·ri>1ti1t11i1:ar ns leis, ns
fratemisa.çio das duas institurçoes ni1 O mei;mo sucedeu com a dos vief'nli- menos numerosns peregrinaçòes. escoln. e os colrtumes. 11Est11.1110 aqni em
2 .voz da Fétima
desagruvo e repai·açào na<.:ional pelas raçiio do Rei de amor sobem preces fer- I Seguia de a.utomovel o sr. Presidente Por fim, falaram o sr. dr. Costa Lobo
ofensas feitas a Deus no nossa Patria. vo1·0Bas de ulmas torturadas por dores do Ministério e a. pé o sr. Bispo de Lei- para a,gradecer, em nome da Cruzada
E' pela. expiaçiio e r<-paraçiio que as na- morn_is iml.'omportaveis e por t.errfveis ria, acompanhado do sr. dr. José Maria. Nun'alvarea, a todos quantos concor-
çòes 1,e lovautam. Oremos pelo nosso que- mnrtarfos fisicos. Roclrigues, director da Faculdade de Lé- reram para o esplendor desta romagem
rido Portup;ul...11 Por fim é dada a. bençiio geral, que a tro.s da Universiclttde de Liaboa.
A hora !le adoraçiio da peregrinaçào do multidao dos fiéis ajoelhnda recebe re&-
Porto ~ feita juntamente com n Adorn-1 peit011amente e cm silèncio.
I
Milhares do pessoas se incorporarlllll
e o venerando Prelado de Leiria, que ile
congratu lou pela maneira brilhante co-
no cortejo. À chegada à capela, estrele- rno eia. docorreu.
çào '\'ncional, do. mein.-noite à. umo., e O senhor Bispo de Leiria, subindo ao jaram centenne de foguetes e tocou o
I
veio a estender se a.té às duas horas, pulpito, começa por agradecer a. presen- bino nncionnl a banda. de musica de Por--
coincidindo com a dos vil.'entinos. A ado- çn do representante do Chefe de Esta<lo to de M6e.
A estatua do Santo Condestavel ficou
na sua ca.pela, oereada de luzes e de flo-
res, e a multidiio dispersou soltando vi-
raçiio continuou até às cinco horns, sen- e a. do Senhor Bispo de Beja.. Em segu;- A Ciìmara. Municipal desta vila fòz..se vas à Patria, a S. Nuno e à. uniiio de to,-
do adorotlore.s das duas às tres os pere- da refere-se à Cruzada Nacional Nun'Al· representar, com o seu estandarte. dos os portugueses.
grinos de Colmein!I e dus tres às quatro varos e 110 significo.do verdadeira.meute O sr. dr. Joaquim Maria. Torreira de · Quasi à. mesma. bora, ero. Lisboa, na
os dt' OvM, Ara.da, Gondomar e outros. nACional desta. peregr;na.çao. Alude de· Souzo., presidente da Camara de Porto presença das autoridndes cc-lesiasticas, ci..
Em todos est.es a.ctoa de piedade torna pois à. bata.lha. de .Aljubnrrota e à tra.- de M6s, dirigiu urna saudaçào aos pere· vis e militarC'S, contingentes de todoe
parto urna delel(nçiio da co16nia de fé· diçiio que diz ter o Condestavel ora.do grinos da 1"é e da Patria, que ali iam os regimentos da guarniçao desfila.vam
r ias do Semfoario de Coimbra, vindii <le em Fatima n No.,sa Senhora, no dia 13 homenngear o mnior heroi nacional. em continenoin. perante as reliquia.e do
Buarcos, e varios professores e alunòs de Agosto na sua passagem para o cam- O sr. dr. Gomes dos Santoa referiu-se Beato Nuno de Santa Maria, encerradas
dos Scmini,riM de Snntnrem, Leiria, Gn· po do batalbu. Assim corno o heroi e snn· 1 aos novos que devem levantar bem a.lto numa urna colocnda. sbore um andor à
viao o Sernacbe do Bomjardim. to , eio a &te logar pedir pela salvaçào a bandeira do Santo Condestavel e :is porta da igreja da Ordem Terceira rlo
Apo., a primeìra hora de adoraçào co- da noSl!a querida Patria, tambem n6s de- miies portuguesu.s, o. quem cabe a missiio Ca.rmo, emquanto as bandas regimentais
lectiva, te,•e a &un horn de adoraçiio pri- vemo.~ dizer hoje: de :1mparar seus filhos nesta cruzada pa- executnvam o bino nacional e os corne-
vativo. n peror,rinaçiio da freguezin de enhora., salvai Portugal ! tri6tiéa. . tins e clarins tocavam a marcha em con-
Colmeias, cliocese de Leiria. Senhora, sah-ni Portugnl I O sr. dr. José Maria Rodrigues fez tinéncia.
A porep;rinnçao paroquial de Colmein~, Concluindo o i:;ermiio, a Imagem de uma. erudita prelecçào sobre a batalha de Bem hajn a Cruznda Nacionnl Nnn'Al·
num tolnl de cerea de 1 :500 pessoa11, Nossa Senhoro. é re<.:ondW!ida entre can- A.ljubarrotn, lendo o. prop6sito alguns vnres Pereira, que, promovendo esta. jor-
presidida pelo respectivo paroco, rev.do ticos e adamai;òei, parn. a l.'apela das apu- pa.ssos da. cr6nil.'a de Ferniio Lopes e al· nada. de Fé e de patriotismo à Fatima,
I
Joiio Maria cl' Assis Gomes, assistiu na riçoes pelos confrades de S. Vicente de gumas estiì.ucins dos Lusiadas.
igrejo dn frcguezia a um triduo de pre- Paulo. De booa em boca 1.'0rre a noticia O tenont~oronel sr. Cardoso dos San·
à Bntalba. e o. Aljuba.rrota., escreveu em
letras cle ouro umn <las paginas mais
paraçiio, ciue terminO"- com uma comu- do novns curns procligiosas operadas du- tos, comandante militar de Santarem, brilhantes dos fastos glorio&>s da hist6·
nhiio p;ernl no Domin~ nnterior. rnnte a hènçiio aos doontes. Entre a mnl- recitou primorosamonte e com entusins· ria da sua vida. associativa.
Os peregri no::i fizer1tl)l todo o percur- ti<liio veem-se antig011 miraculados. Me· mo pntri6tico urna bela poesia, compos- Que Nossa Senhora de Fatima e o San.
so, que é dt> ~t'lis léguas, a. pé, rezando reco espl.'cial reft•rència D. Ana Alves de ta do prop6sito para esta solenidade so· to Condostavel velem sempre por Por-
o ter~·o e cantando varioa cii.nticos . .As Moura, do 40 anos, miraculada de tre- bre a batnlha q11e se estava comemoran· tugnl l
oinco horas fez.Ge a encerra.çao do San- ze de Maio ultimo, quo sofria ba quatro do. T! isconde de M ontelo
tisaimo Sacramento e às seis horas cele- nnos duma hemalemese no ~tomo.go e
...
brou missa o Senbor D. José do Patro- quo se sentiu desde esse dia inteiTnmente
cimo Dius, começnndo tambem a sor curnda.
administra<la a Sngrada Comunhio por
I
A pr'imeira parte desta consagraçiio
de:ii sacMclotcR durante cerl.'a. de urna ho- nncional, desta magnifica jornnda de Fé
rn comuni;:undo até ao m1>io dia mo.ii de e patriotiRmo, estit felizmente concluida.
de "FATIMA,,
As curas____ ____
-5ete mii pe.,~oaa.
A grande debandada - A missa solene
Duzentoa e cincoenta doentes- A pro-
cissao com a imagem de Nossa Se-
nhora do Roslirio .- A missa sole-
I na igreja da Batalha: sermao pelo
Senhor Bispo de Beja - Homena-
gem aos soldados descoffhecidos
Pleurisia purulenta nheiras doentes, que sofria.m de varia&
enfermidades. Começtimos todas juntaa
ne e a bençào do Santissimo Sa- - O memento pelos 4.000 mortos Fernanda Flgue,redo Gouvela, de de- umo. 11ove11a a Nossti Sen11ora da Fatima,
cramento - O sermio do Senhor em campanha - 0s dlscursos na zoito anos, residente no Sanat6rio de no dia 4 de Junho de 1927, resando nm
Blspo de Lei ria -A procissao final sala do Capitulo. ant' Ana - Parede (J,inhn. de ·Casca.es.) miste3rio do Rosario, continuando eu sem-
em carta de 30 de Julho, informa: pre com o mesmo curativo e, logo que
Pn~a-se toda a mnnhà em mi'ISas, Pouco n pouco a multidiio que enche «Tendo promotido publicar a graça do. comecei a novena., sonti q ue melhorava;
confissoes e comunhòes. A's no,·e hora,, u Co,·a du [rio vni-Re dispersando e, no minha curit, no caso de a alcançar, ve- a. febro era. menos e os burncos iam fe-
a peregrinaçiio das C'olmeias assiste li. sua cair da noite, nquele local bemdit.o, assi· nho hoje, <·hoin. de gro.tidiio, pedir a. V. cha ndo. Na véspern de dia em que a.ca.-
missa privativa, tendo a. eia comungado nalado por tantas maravilhas, est(. qua- Rev.cia o fovor de a inserir nn · Voz da bava a novena., que fiz com toda a. devo-
quasi todos os peregrinos. 0s servitlll! si completamonte deserto. t:ma irnncle ]l'otima. çao, quando fui ao curativo de mo.nhi,
trn.nsportnm doentes para o I.Posto da-i pnrto rlo.~ romeiros . dirigem·&e p:irn as Tondo entraclo para estc Sanat6rio no o tubo de borrncha que me introduziam
verificaçòc~ médica.s o pura. o Pavilhiio povon~·oes 11it11ada9 a nordeste d.- Fatima dia 26 de l\far<;o de 1926, quasi a mor- em p;eral no buraco de cima., e que eu
reservodo. Xo Posto trabnlham varios afim rle prc>curarem nlojaruc.nt,,s. :No dia rer sofrendo de uma pleurezicf purulen- consel'vava todo o dia até ao dia eeguin-
médil.'08, entrr os qnais os drs. Pereir,i i<C'guinJe renlizn-~e a segun,l,1 porte ùa ta 'comocei 1\ 1,er 1iqui tratadn; mns, ape- te, teve muita difkuldade em entrar, e-
Gen~, director do i>01;to, Gabriel Ribei- grn ndC' romng<'m nacional pro:i,ovi,la pe- zar de toclo o tratamento recebido1 io. foi pr~ciso fazer muita. força para coll80-
ro, de Lisho1\, Figue1redo Cardoso, <le S. 111 ('ruzad11 Nu'Alvares, eru ri·•a todo~ dA- sempre poorando. Todns as ta1·des tinha guir que entrasse s6 um bocadinho.
Pedro da Cudeirn. (Torrcs Veclras,) Aq•1,. sejem tomnr parte.
no de Miranda, de Lisbou. e .Augusto l•~f1-ctivnmi-nte às onze horas do dia 14,
Borhn, de Coimbra. Siio em numero ,le sob ai; nbohadas da igreja mnnumontal
250 o,i doentes inscritos. Ha do1>nfcis rie da Ilatulha, reune-se o c. col de l'ortn-
Lisbon, do Porto, de Ovnr, S. Vice111" thi gal crl.'ntc e patriota.
Beira, Gondomar, Vnlbom, etc. Qg rc•gis- O Senhor Hi~po do Leirin sot>•' n,, al-
tos faln1n de paralisias, hémiplegia~, mal tar o ce1ebra. a missa l!m honrn do Healo
de Pott1 tuberculoses, cancro, cegueirn ... • uno dc Santa Maria.
E quasi meio-<li:i. ::iolar. Da. capela dos Dc, l:,dc, do E-rnnp;elho e"tùo o Scnhor
apariçòes poe-se em marcha a. procis,;iio Bisr,o de Deja e o.itros dignatarios el.'le-
com a lm:1gem de Nossa Senl1ora da l•'a.- sinstioos. Do Indo da. Epi.stoln veem-se
tima em direcçii.o Ì\ capela das missas. o ST. corone! Jo,1é Vicente do Freitas,
Prec•cdido das servitas e leva.do aos hom- (.;hofo do Governo, lndeado peloa ars. go-
bros de vicentinos, o audor avança por vornadores civis de Santarem e Leiria. O Fernanda Flgualredo Bouveia Pollcarpo,M, dos Santos Maria Farrtlra Flrualredo lsmael Soaras Sllvorlo
entre alus extensa11 de cruzados de 1lustre Presidente do Minislério, repre-
Nun' Alvares. Um espectaculo sempre no- senta o senhor Prl.'sidente da Rèpublica. febl'e alta (l:R!. 0 e 39.0 ) , e tinha de me No dia 12, dia em que ncabava a no-
vo e sempre comovento se oferece mais A Imogem do Santo Condestavel ergue· deitttr até no dia seguiate. De manha es- vena, levantei-me como era de costum&
urna vez 1i nossa ,·ista. se 110 meio da capela-mor, dominando a tava um pouco melhor, mns a tarde vol- para ir ao curativo. O Ex.mo Sr. Dr.
O aigno do Condestavel, agitado pelo scent\ com a espada desembainhada e a tava. sempre a febre. Tinha dois buracos Director deste Sanat6rio, ja tinha dito
vento, pare<.:e querer envolver nas suas bandeira desfro.ldadn. ubert06 no peito, um mais acima e ou- que eu niio escapava e que morria, que
dohra<J a Imn.gem da Virgem. O Avè da 'ferminada a · missti, sobe ao pulpito o tro mnie abnixo, que deita·vam muito fazia o curntivo por fazer. Tendo por-
Fat.imn. rompe de todas ns bocas, agitam- senhor Dispo de Beja que profere um piiz, tendo ae ser curada_ duas, tres ou tanto ncsse dia Hl chegado no curativo,
se milhares de lenços brancos, que seme- brilhante discurso patri6tico. ml:lsmo quatro vezes por dia. tiraram-me as ligaduraa, que 11ilo esta-
lham pombn.s ,·oando no espaço, e as pal- j Apos essa cerim6nia, na Sala do Ca· Depois de ca estar, ho.via dois ou trez va11~ molhada$., aendo co,,tume estarem
mas e 0s vivas estrugem vibrantes e re pftulo a pedido do Yenerando Preludo mezea, começarnm a aplicar-me um r~ sempre encharcadas. O tu.bo de borra.eh.a
pru18ndos de entusiasmo :religioso. Colo-: de Leirin o Senhor Di:spo de Beja di:,; medio chamado Rivanol com o qual ti- que ficou metido no buraco euperior, co-
cada junto do altar, do lado do Evango- pnlavrns de satidnde cristi para os mor· ve de parar por me npnrecerem muitns rno ja espliquei, dum dia para o outro,
lho, a Imngem é ladeada, à guisa de to<, ignorudOR, cu1os rleRpojos ali repou· mnnchas eeouras nos pés. .Asaim estive utaua caido, f6ra do b-ura.co, e os doi•
guarda. d'honra, por dois jovens e brio- sam e que reprei;entnm os 4.000 soldados durante um ano com os buracos abertos. bura.cos eata.11am f echados. Ja nasse dia
aos oficiais do glorioso exército portu- portuguoses que tombara.m noa. cnmpos Em geral, quando tinhn um burnco aber- niio fiz curativo, tirei as ligaduras, e a&-
gue. d, bo.ta.lhn, em FranQa e na Africa. Ter- to, fechava o outro, mas interiormente sim tenho continuado nté hoje._ Desapa.-
rezando um Memento por alma. comunil.'nrum um com o outro. Ari.tee de receu a febre e comeooi logo a corner com
Ca.ntndo o Credo, o venera.udo Prela- mina
do de Leiria. celebra n missa oficial da dos ~oldndos mortos em cnmpanhn. Fn· viT para nqui tinha. estado nove mezes vontnde tendo até ali muito faatio. Os
peregrinnçiio, durante a q_unl todos os 1am aindn os srs. dr. Ferreira Deusda- no Hospital de Santa Marta sem tira.e buracos nunca mnis deitaram e estao
fiéis rezam o terço em coro. cl· e tenente corone! Costa Veiga e a S<'" resultado al~um. Quando pora la entrai completamente socos; conhecendo-se s6 as
J a mnis de sete mil pessoas recebe· r.hora D. Bcatriz Arnuut, que resita com nào tinlm os buraaos abertoa que estes costu ras. J.<"oi-mo concedidn. esta graça,
ram o Pào dos Anjos. :M:as, a-pesar dis- primor um lindo soneto da sua autoria. nbrirnm dois dias depois de eu la esta.r. que considero um grande milagre, no dia
Vim dopoìa para este Sanat6rio de 12 do Junho do 1927. Ha portanto ja um
80 ao Comunio ainda. muitos peregrinos O cortejo patri6tico _ Na capela de
Sant' Ana corno ja. disse. ano, e, graçns a Deus e a. Nossa Benho-
se' acercam da mesa cncaristica, emquan- s. Jorge _ Representaçào da CA- Dois mcsC's nntes de começar a nove- ra da Fatima., cujo auxflio e protecçiio
to se cauta o uSnntos Anjos e .Arcnnjos.11 mara de P6rto de M6s - Olorifl- na quo fiz a Nossa. Senhora da Fatima, invoquei e3t(t'U, completamente bem e con-
Sào cluas hor_as_ da. _tarde. O senhor 1?· caçllo da batalha de Aljubarrota - sidero-me ourada a ponto de ia me ter
tornei I\ começar com o tratamento do
José do Patroc1mo D1as torna n l.'ust6d1a Apoteose ao Santo Condestavel.
com o Santfssimo Sacramento para oben- . Rivanol sem tirar resultndo algum e ti- sido dada alta. Devo· voltar para ju.nto
çoar individualmente os doe~tes. O _rev.do Peln._ 1 hora do._ tarde, orgn!'uzou-se nha fcbre do mesmo modo. Entretanto de minha mi'ie no proximo domingo, dia
capeliio do.~ ~ervitas. faz as rnv~çoe!! ha- , um. brllhunte corteJo, em que fo1 recon· nao me apareceram manchaa nos pés. 1 do Julho. Demorei bastante tempo em
bituoii; corre&pond1dns com vivo entu- dnz1dn n Imagem do Beato Nuno para o Um dia urna emprogada trou,.-,;e aqui vir cumprir a minba promessa, niio por
siasmo' pela numerosa asaiate.ncin, que s.e ca.pela de S. Jorge, 9ue marca o lognr para o sa'nat6rio agua de Nossa Senhora fatta de vontado da minha parte, mas
eleva a mais de cento e crncoenta m1l onde est1wn a bande1rn portuguesa du· da Fatima o uma dns Irmiis aconselhon- porque me demoraram a. escrever para
pessona. ranto a batalha de ~ljubarrota. me (estan'do eu nessa ocasiao na. cama) dar p1ute desta p-0(,·n, mns agora que
Daquela. estft.ncia de oraçao e de so- A frente, a bonde1Ta desfraldada ao qu~ fizesse urna novena a Nossa Senho- estou pora safr deste Sanat6rio estando
frimento voltam-se para a H6stia Santa vento. Logo_ ap6s, o _n~d.or com a .Ima· ra. da Fatima, bebendo a agua e deitan· persuadida de que estou pienamente cu-
olh~ razos de laizrimas e brnçoa exten- gem. conduz1do po~. of1c101s do exérc1to e dO:a tambem noa dois buracos aberto&. rnda, cheia do gratidiio e reconhecimento
didos ero atitnde de suplica e até no Co- por eacotetros <:1J~<m<·01J. A<-onselhou o mesmo as minhas compa.- para com N ooaa Senhora da Fatima, ve-
Voz da Fatima 3
E para mnior conhccimento do quanto la familia, passo ene que ussi110 •ob mi-
nho, cumprir a. minba promessa, publi-
cando a graça tiio assinalada que rece- tenho aproveitado com a minha ardente nha pa_lal'ra de honra. Voz da Fatim à
bi. fé, outro caso tenho a mencionar para. Lisbun, .e4 de Jla rço de 19iì.
Graças, muitas, graças sejam dadas a ser grata a Nossa. Senhora:
eata Mii.e Bemdita que me alca.nçou tao Ha alguns meses fiz o pedido ii Ex.ma <a) José Theocloro dos Santo Formo-
D esp eza
grande favor do seu Divino Filho, fa- Direçiio da. Santa Casa da Miseric6rdia sinho Sanch&.
vor que recordarei emquanto viver, e es- de Lisboa parn. ali ser internada uma me- ( egue o rcc·onhecimento). Trnwporte ... . . .. . . . . 115.903$56
pero, com a graçn de Deus, mostrar-Ihe ni11a. orfi por quem muito me interessava. Papel, composiçiio e impres-
e a sua Miie Santissima, que é nossa Em certo dia. mnnda.ram·me prevenir <le V a ria& sio do n. 0 71 (·19.n()() oxem-
Miie tambem, o meu reconhecimento, com que a creança. so encontrava muito doen· plares .. . ... ... .. . . .. .. . . .. 2.965$00
a santidade do. minht\ vida e fiel cum- te com urna paralisia. Fui imediatamente Selos, embalngom, transportcs,
primento de todos os meus deveres. visita-la e ostando presente o rnédico, es· Maria das Dores Tavares de Souza, de grnvuras, PI.e. .. . ... . .. .. . 1.056$22
Peço a. V. Itev.cin. a caridade de nao te me declnrou que a creança estava per- Pardélhas (Murtosa.) em•ia o seguinte
dida sem rernPdio; o corno fosse munida relato: -
me esquecer aos 1>és da Virgem Santis- 119.924$78
sima da. Ftitima e. sobretudo no Santo com a agua de Nossn Senhora. da Fatima «Ern junho de 1924 completei M :,nos. Subs c _rlçAo
Sacriffoio da Missa, ajudando-me a dar as dei-lhe a heber um copo da. mesma agua. Terminado o jttntnr, combinlimos ir at.é
devidas acçoes de graça. por tiio grande e a criança, passados alguns mor:1enros, a praça desta locn.lidadc, tornai urr. pcu- ( Outubro cl(• 1927)
beneficio. estava completamente cu'rada. Vendo o e,> de ar. E assim foi. Eu levava ao colo
médico este acontooimento, 9xclamou urna nétinha de 2 ano11 que, che1a de vi- Enviaram dez escudos: 1-Iaria Seabra
uQue grande transformaç1io In nii.o poden- da, pediu pnra. a por no chiio. A1'8di. da Camara, Emilia Friiics, Dr. Jeroni-
ltar a. su admirn"iio por um tao Àparecernm, entil.o, <loia cii.ezitos de raça, mo Sampnio, Elvira .Augusta Marques
Pollcarpo Manuel dos Santos, morador do OCu ilogre. .. ~
0
de sobrenaturo.l, e centenas de milhares Tal é a humil<le pastorinha de .Aljus- faz os derr11deiros preparntivO!i para. o en O re<"i nto ,11p:r111lu rl'p:orgita .;., ~iii!!.
dc p0&ioae, impulsionadas pela sua fé e tre!, a quem Deue confiou a missiio mni.'! !ace misterioso ha muito tempo suspirado. 1'::m lngo.rO'l do de.staque ,·ecm--se o.lguns
pela qua. oiedade. veem prestar as suo.s estrondoea dos nossos temoos " oue a de- I) atJhl,'l"rl"' /Jt inof"'~ol hifl'lone ,1a •.· .. .... n f'\eles•
~ .,, . • _ ,, .... _ .....
1.. · ·_ • Ar\m I """..
- t ; ~ ~~ ,,_fe,..,,._
.:,t~...1.-.-
_.,. ••• ,~ ~ ~ ., ... ~ -=a •
.l.,, ~---='v,,1.
• ...__,."
·1omenagens à R a{nha do (;éu no iocai .,.,m.,;;::;!::;-:: ~~~ " "l'.l .9az tao profunda e tiaJ E.sposo. Todos estii.o ja a po1,tos paru Aproxima-f't' o momt>nto ~olenp, ansio-
que Eia. propria eecol.heu para a erecçiio com um desprendimento tao completo de o. tocant.e so:etJ;,;...!;; :;::~ ::~ ,,,..; realizar. ~»menfo P«perado, do-, mi ti00<; osponsaìa
do 1;antnario mliximo dM maravilhas es- si mesma que é esse o primeiro milagre Um sac-0rdote portup;ues, honra e lus- da,i ,enturosa.'l 00111•.,! •• ., :;·:? •·r" consa-
2 Voz da Fatima
grar-se parn sempre, dum modo e.~peciul senta o crucifixo ÌL uo\'Ìça è, dando-lho a suces:.os maruvilhosos, pòe um remate que eia se efcc.tua. Or&anisada. com todo
ao serviço daquele adoruvel Senhor, a beijar, diz: condigno aquele espectaculo emocionante o esmero pelo seu zeloso e iuc:.nstivel pa-
quem servir é reinar. - «Recebe, minhn filha, estn cruz na de Fé e picdnde. C'omeça entào a adora- roco, o rev. Rafael Jacint.o, impòem-se
Em atitude modesta e recolhida, e na qual estn pregado Aquele quo deve ser o çiio nocturno. Preside no primeiro turno n todos corno urna peregrinaçào modelar,
mais perfeita e edificante compostura, teu modélo e o unic-o objecto de toclo o de adoraçiio o re,•.do dr. Marques dos sendo deoert.o notaveìs e copios"~ oa fru-
mna palpitantes de intenso e como"ido teu umor.n S:intos, capeliio-director dos servitu. O tos espirituais que alcanço. paia quantoa
jubilo, elas ali estào, em fila, nas longas E acrescentn ns palavras seguintes que rev.do Domingos Gonçalves, de Guima- dela fazem parte.
bancad86 da capela, de miios postna e olhos siio coma que u forma substancial dos riies, director das Oficinas de S. José, que A populoea e crente freguesia da Serra,
fit.os no Céu, orundo ince»santemente e rnisticoo despos6rio'>, que s.e estiio reali- presidia a · peregrinnçiio daquela. cidade Tomar, enviou igualmente neste mes à.
com fervor. zundo: dirige o segundo turno de adornçiio fa- Lourdes portuguesa uma importante e
- uSeja o teu Amado corno um fasci- lando com ternura do Deus de amor, a vistosa embaixada. Dirigia os net.o,; co-
Oonfundidn. corn as demais, h:i urna,
culo de mirm e fnça do teu coraçào a sua Divina Eucaristia. Às primeiras hòras lectivos da.· piodosa romagem o re,•. José
que na-0a nssinala ÌL atençiio clos circ-uns-
rnorada permanente, ern penhor duma da manh1i principinm as missas, que con- Dias Rodrignes, activo e zeloso paroco
tantell, mas que rnerece uma referéncia so- <loquela freguesia. As opus encornadn.s
bremaneira particular. uniào eterna e dum eterno amor. Sit ti- tinuam quasi· sem iuterrupçii.o até no meio
bi f1ucic11l1.ts myrrhae dilectuR tuus, et dia solar. Milhares de comunhoes sào dis- dos peregrinos e os lenços brancos da.a
E' Lucia de Jesus, n feliz vi<lente de $Uper cor tuu,n commoretur, in signum tribuidos por cliversos sacerdotes, desde a Filhas de Maria punham uma nota acen-
Aljustrel, a prin,-ipal protagonista das l1111ori.1 r,t unioni., .!empiternae.u primeira ì1 ultima missa, sendo deveras tunda de colorido e de graça no. imensa
Apariçòes de No:;sa Senhora de Fatima, Segue-se a imposiçào do ,·éu, durante enca.ntadora e emociouante a piednde fer- 111anchn escura da Covo. da. lrin.
a Lourdes de Portugal. n qual o oficiante diz: vQro'ln dos romeirO!", que, desejando rece-
Esta tenra e rmmosa fior <los cnmpos, - "Recebe o jugo do Senhor; o seu ju- ber dignamente nos seus peit.os o Rei do Outras peregrinaçoes - A procissilo
colhida entre ns urze!i e nzinheiras lln ser- go é sun,•e e o seu peso é leve. C'éu e dn t~rra, se tinham preparado pa- da Virgem - A missa solene - A
ra de Aire, e tram;plantada do patrio ,;o- Proferi<lus cstas palavras, da-lhe a ben- nL esse ncto por meio duma confissào bem bençilo dos doentes - O s ermilo
lo para umn nesgn de terra estrangeira, çao e depois pararnenta-se pnra rezar a feitn clos seus pecados no santo tribunaJ o ficial - O exodo dos peregrinos.
onde o respoito doi=; diroilos dn Conscien- i;anta. Missa.» da Penitencia.
cia humnnn niio se reduz a urna pnlnvra Começa o incruento sacrificio clos nos- Jesus une-se intimamente às nlmas, na Outras peregrinaçòes se efectuaram
vii e a 1ilx>rda-0e para o hem niio é umo ~o., nltarcs. Sagrnda Comunhao, para ser O alimento ainda aste m&, embora formadas por me-
ficçiio, la se ve, no rneio das flore.~ nas- O silencio é mais profundo, o recolhl- do. sua vido. sobrenatural e ali, nnquele nor numero de devotos da Virgem de Fa-
cidas, noutros c-limo.s e sob outros c-éus, mento mais intenso, a ornçào de toclos Jognr privilegiado, derramn. sobre elns, tirna. Dc Toudela viéram 80 pessoas, de
pronta a embalsa1'nar perenemente com o mais fervoro:sa. merce eia intercessiio valiosi~ima de sua Vila Seca 40, de Mole-00 (Lourinhà) 60,
seu dolicioso aroma a ora ~anta e o am- Pairnm vagamente naqnele ambiente augustn Miie, as melhores graças e as ncompanhadas pelo paroco, rev. Joaquim
biente do augusto santuario. sagra.do harmonias celestiais. hençao<, mais preciosns e mais escolhidits Lopes Reixal, do Arieiro (Coimbra) 40,
O 'ilustre oficinnte reYestido clos pa- Dir-~e-hia que o<1 Anjos da guarda do dos tesouros riquissimos e inex1111rfveiR sob a direcçao do p,iroco rev. MlWoltrel Es-
ramentos blu·ros, <>nton o Fe11i Creator, Sacrario, onde repousa na H6stin sac-ro- do ('éu. trela l<'erraz, do. Varzea (Sa.ntarém) 60,
invocando ;,òbre ns futuru-, espòsas do Re- i=;anta o Divino Rei de amor, unem tlurn SQI, a presidéncia do p:irooo re,·. l\!anuel
dentor as luzes e ~nwas do Di,·ìno Para- modo ~<'nsi'vel os suas alep:rias e O seu gò- O Seminario de Beja - P eregrinaçio Duarte, de Carnpinheira do Campo (Mon-
clito, o Amor inerendo e consubstàncial. z,, aos jtlbilos dns almas congrE>p:ndas na- do Porto - P eregrinaçio cfe Lame - temor-o-Vell10) 60, tendo à sua frente o
.A comunidade religiosn e a multidiio quela cosa de Deus. go - Peregrinaçio de Vila de Rei rev. c6nego José Simòes linio, etc .
E' c-hegada a ocosiao de ministrar O - Peregrinaçlio da Serra (To rnar). Pouco ontes do rneio dia solar, forma-
dos fi6is cantnm o admirih,el hino liturgi-
co, que o 6r:giio ncompanhn c-om a sun voz Pilo vivo descido do C'éu. Mas, nntes di~- se o cortejo que acompanhn o andor da
mage.stosa e piangente, t•om·ertendo-o so, o celebrante -volta-se, com o So.nt{ssi- O ilustre e venerando Anti!'>tite da \Tit·gem do Rosario da capela. dns apnri-
num cantico de gloria, num hino vibrnnte mo Sacramento nn.s miios, paro n eleitn lgreja P:1censl", Senho1 D. José do P,1- çòes parn a copeln dns missas. E' urna
de Tl'ssurreiçiio e de triunfo. do Senhor que, com ,oz clnra, mas e-omo- trocinio Dia~, ~omeado intilrinamente J'.e- dM scenos mais patéticas das ceriménias
Em seguida o ministro sagrndo, 1>ro- vida, pronurwin, em face clo Céu e da ter- I! S1111L11 Se director da Obra d~s mts- comemorati,•as do dia treze. A multidào
nunci.rndo ns oro(·oes do Ritual henze o rn a ,ua c-on~agraçiio--n formula do-, vo- isoes . d~ _ clt'rO secnlar . po1·tu~u~ r. ~m rompe em viva.s à Virgem, snuda-a com
crucifixo clestinnclo à futura profei=;so, as- tos de Pobreza, C'nstidacle e Obedil!ncin. 1Suhst1lt111~·aDo d?r gr~n~e r~'b'-P? m,1~1~nur1ol, Oi lenços, licia.ma-a. com palma.,;. Ao meio
perge-o com agua hrstrnl, servindo-se pa- Feito~ !'.\~tee; ,,otos, a irmii aspirnnte en- o, sen tor . eotomo ";1 e1ro 10~ra ( o dio. em ponto, depois de cnntado oft./Jredo
ra ic:so do hiRSOpt', e depois prOC'etl<> dn trega ù uperiora II f6nm11 cl . ( ns~r?, ausente , 11r~ J nd111 em ser'.'1~0 da em voz alta. por tòda a Miistencin, prin-
. . a_ °' mesm~s Rehgtiio e da Patria. fez transfer1r para cipia. a 1,-fissa dos doentes. Emqunnto se
mesmn. formo. ì1 Mnçùo do nfo. ac;s1na,1n por sua pr6pr1a mao e clepots
rec-ehe O Piio clos An ·os.
c1·f- · cl e t. d e• · t T
o e 1 1~~0 o onven o e. ns o,. em o- celebra. o augusto socrificio dos nossos al-
Concluida a 11ltimn oraçiio, , oltn-'-e pa-
ra o noviçn e diz-lhe: · 1.
· d . J
T erm11111 a :i ~l1ssa, o representante dn ., '. 1
- , I •
in ... r 11.l 1m de
d J>nssnrem alid o periodo dos
. 1l'rtas gran es os n Innoc; o ~eu somma- ciciar de mii preces, os suspiros nbnfa-
°
. , tare~.,, o uve-Sl' const t\n te men te b ran d o
I greJtl
- «Minha filha. que é que pedes?u t s-:1z 11mnlu exortuç•tlO t
a rma aspi- ..
. d' . .d . 1 to
d.
1ocesano.
' E t . d . . ·
neon r,111 o-:se ass1rn n
d
os dos enfermos t't, por ,,e:,,es, os canti,
Ltfoia de JeHus, 11:rn,·1_> e austera no ,ma rnn e. no I>O ·iTns pa ernais irigi ns a o 11 · l"guos de d1sta'nc1·11. do Sant11a'r1·0 co.~ da mult1·a-ao, v1'brantes de entus1·asmo.
0
O\'elhinha qucridn da grei e~piritual do ~, ~·•-, " d ,.-t· .' ·, . ·· d .,
grncioso. simplici<ladc>, rec;ponde com urna p 1 10 1 L . . . B nnc-1onu 1 e 1'a tmu, °" JO\ eu<. · e pie o- Conclu!da. a missa, o celebronte da a ben-
voz firme e pnusnrlu: venerane1O re°' ee et~i:_i, ~1 er~a- , sos serninaristns aproveittlram o ensejo çiio aos doentes com o Snntissimo Sacra-
-«Pelo amor de Dens " de Maria Anu- dette dn Lourdes cln sua prrvllegtnd n Dio- para o vic;itar comovidamente e render o mento, c-erim6nia sempre bela e sempre
tissima, minha tern~ e c·ara ~fiie, pe(·o li l'ese. . . . preit.o da sua venernçiio e ùo seu amor Ì1 tocante, e por fim, depois de c-ontado o
graça de ser adm{t1cln neste !!tinto Insti- Intunn-lhc, muy, uma ,·ez, 0 dever TI- Rainhn do Santissimo Rosario, no lot·al Tantum ergo, abençoa o povo.
tuto, para nele me consngrar de todo no go'.osc! d_e c:11 iuprir as promessas sagrnd as que Eia houve por hem sontificnr C!llll n O rev. Domiugos Gonçalves subindo no
serviço de Deus e à soh•nçiio clo pr6ximo, e IIIYJ~larn\~ que aC"nbn de fazer parante sna pre~ençn e clistinguir com ns finezas pulpito, profere, diante do m{crofone, um
e de me lignr fambem com o~ votos cle <>:s »un °" a tares. . mais nssinalaclns da sua ternurn mater- sormao aproprindo às circunstii.ncia,, que
Pobreza, CMticlnde o OherHìncia, que cle- Recom!nd:1-lhe com p:~rt 1!·~lnr empenho noi. Viom-se tambérn, 0111 numE>ro bas- numerosos megaf6nios reprodu:,,em e
sejo fnzf'r ~e~11nclo o eqpfrito e regrn• dt\s- a ob,ervancta dus c·oustituiç~c~ e reguln- tonte aYultado, olunos doutros emina- trnnsmitem a distància.
te mesmo Tnstitut-0. rne~to, da gloriosa e benemerito congre- rios sobretuclo do se>minario episcopo.I cle Siio qunsi cinc-o horas da tnrde.
E. o interi>ssant.e e .com~vente di:ilogo guçao n q1w tern a bonn1 e a ventura de Lc•i;ia. Os peregrino'!, pouco O pouco viio re-
cont1nua, c-adu vcz rna1, ,·1,·o e animado, pertencer. . Do Porto, freguesin de Nossa Senhora gressando 110s lnres distantes As SUlls al-
entre o veni,rando sut·er<lote, que reprt'M•n- . _E. collc-lurnd~, {nz. urc~ent!s votos no do Pilar cln Gl6riu, veio a l<'ll.tima urna mas, retempcrrtòas nnquele c-adinho imen-
ta a Santa Ip;reja e fnla o procedo em 1wnw <.. l:lU .P 1: rn que-, ficl us tnspiraçoes da _gra- numerosa e luzidn peregri naçao, quo ti- so de F'é e piodade e satura da~ do ar
dela, encarecondo a grandeza e importan- <;a dinn;.1, se _ele'l'e nas uzas da humllda- nh:t corno clireçtor espiritu:'11 o Re\'. Ahn- puro e vivificante da atmosfera sobrena-
cia do ·acto da profic;.siio religiooa e os de- dP. ! tl:i ~o!1fiança, aos l~a~a~os da. per- de Sonres l\fonteiro. ,1Os me\Ls peregri- turai que ali as envolve, sentem-se mnis
veres e responsahilidades que lhe estiìo fetçaQ e~piritual, às culmtnancins da san- nos, como at<>~to o R<'U zl"loso pnstor em fortes paro. as lutas incruentas mns por
inerentes, e u. humilde e despretenc-iosu tidacle. _ . , carta dntada de 18 de Set1>.mbro e endo- vezes formidandas do. existencia. OR doon-
menino, qua responde sem he~itar firme O _ ninttco . do T_e Demn, Yersiculos e re(·ada .10 adminjstrador da «Yoz da F:i- tes, sòbre os quais o Anjo do conforto ce-
e innhnlavel na sua generosa re,oÌuçiio e 0:nçoes ~o cstilo, pos rem'!-te a cstn sole- timu», foram Ìl cidade dns upariçoes, mo- leste fez desc-er o doce balsamo da resi-
cheia de confiança filinl na bondade oni- n~dndc s1multane3:mente st~gela. 6 gra~- Yidos pelo amor a. No~~a So!nhora, e por gna'çao crista, achom agorn menos pesada
potente do .Altissimo.
- «Tene penando bem na" obriii:oçòes
que nndam anexos a estes votos ?i, leza., e. maieslade 1 m·ompn~ay~I. _
l
elio,;~, n ~ 11! ?9 ri~os e cerim6nias da lt- j.._,o portoram-se na viaitem e eru Fnti-1 a cruz dos seu!I sofrimento.<i e conformam-
tm·gia cr ~ta tmp~irnem u~ cunho de be- ma corno cat61icos dignos deste .nome: se santamente com os desfgnios acloraveis
nssistiram a todos os nctos de pieclncle, da Providencia.
- «Sim, sèriam<>nte o tenho pensado e
espero, com o auxflio de Deu._ i> a int~r-
I Luc-u~ ~e Jesus, <:_m relrgiao Trma Ma- tomnndo parte nn recitaçao do Ro.,,ario, Algumas horns mais tarde, aquele locai
r iu T,,u:ill das J??res, fior. dos carn- no comunhiio geral, e inc-orporarnm-so na I prhrilegÌ.l\do - testemunha. muda de tan-
oessiio de Maria Snntf~ima e da Santa pos 1lOJO convertici:J _em mimosa f!or procissiio com o seu hndo estandurte, quo t-0 amor e de tanta dor - osta convertido
Padroeira cl&te Institnto, poder cumpri- ilo ?Illustro, sera _ma•s. um . para-rat~s foi co:1t1uzido pelo sr. Se?astiao Vent.ura, num ermo silen1:i.oso e triste, que o man-
los e é por isso que peço a graça de mos ergu1do sòbre esta_ i~felrn terin. de Poi - ladeado doutros peregr1nos com opns to oscuro da n01te torna mais triste ain-
receber.11 tngal, out~oru patrm de her6is e . d.e brancns e o menino Carlos revestido de da, descendo lentamente das cumiadns da
-«Reounciaste com tòda a libordade e snnt~,. a f1m de desarmar O; c~l~ra ~ivi- bn:ina e cotu, c-nntando os <ienhorns e serra de Aire sòbre a misteriosa e encan-
com todo o coraçiio ao século e 11 todos na, 1rr1tada c-~m ns cu!pns mdtvid~ats e A1,p sob a d irecçào da mcninn Aurora e tadorn Fatima, a esti.noia bemdita das
ns preten.soes mundanas ?11 c-om. os des_vnn~ colectivos, e ~t~31 : pa- os hom!'ns sob ii regéncin ,lo Sr. Luis apnriçoes da Virgem do Rosario, a Lour-
- uSim, Revernndissimo Senhor.» rn este o.bismo rnqondavel. de ltllqutdade Monteiro. Diversas oferta<; forarn dadns des de Portugnl.
- «Entiio queres tornar a Je~us C'rislo torrent<'s cn.udnlo~nc; e 1ncessante~ent~ à Virgem de Fatima pelos meus peresi;ri- Visconde de Monfelo
por teu Espòso ?11 n•no~·arlac; ·ae perd110. de p:raçn e misen- nos senclo a mais importante n cle nmu
- «Sim, com todo o meu coraçào.n
c-6rd1a,
1
pul~eiro. de oiro que a senhora D. Olga,
em cumprimonto dum voto, colocou por
---......a-----:----
Nesta nltura o minish·o do Senhor apre- l 'i.,ronc/e de Jlontrlo suas pr6prias miios na Tmnii:em dn Se-
nhora.. A 'l'iugem, a-pesar-de lon11:a, fez.
se sem incidentes desagradaveis e todos
OUTRO ANO
Con/tni,arào do artfgo FATt~A, A l.OURDES DE PORTUOAL n6s enc-ontramos bem 11s pe:;soAA clns no~-
sas familios, e eu, que sofrio bastante de Entra hoje no 1. 0 ano da sua pu-
de l<'tHima., oomo a ditosa dclentc é a reu o iti11eriirio tradicional. A belezu e intermitencins cardfncns, ngorn nada te- blicaçùo a Foz da Fatima de que ja
mais bela prova da realidade dli" npari- serenidnde dnqueln noite de 1•eriio, a !'X- nho sentido que me inC'Omode, desde cs- se fez até ngora urna tiragem de dois
çòes. tr11ordin1iriu. afluència de roP1eiros. a ~e, santos e i11olvicl1freis dins da minhu. milhòes de exemplares, cabendo ao
grande profusiio de h1zos, os càntico8 clos \'Ì~ita o Ftttimn.n
A procisslio das velas - A adoraçilo fiéis, as s11plicas fofforosuq e veementes, A òiocl'se do Lamego 1rouxe aos pé, da
ultimo ano a tiragem de mais de
nodurna - O Rev. Domingos Oon- a recitaçiio pieclosa e cadenciodu. do ter- Virgern de Fatima mais de cluzentos pe- quiuhentC\s mil.
çalves, de Oulma ràes - As missas e ço, n simplicidade encantndorn e a ,•111:1ti- regrinos, que fizernm a longa "vingem em Re e:nda um tiver sido causa de
comunh0es - A pledade edificante diio unensa clnquele templo i;ern igual, cu- dez cam.ìo11ete.1. Foram acompnnhnclos por um acro de amor de DeuR e de ve-
dos fiéis. jo pa\imento é o solo escalvado da mon- doze Mcerdote", qul" cliriginm os actos de
tnnlm e cujo tecto é a ubobadn celeste piodnde durante o percurRo, um om cada nerni:ao e tam bém amor à nossa
I
No dia doze de Seternbro ultimo, Ìb 1 n)Jlstelada do miriades de astros rutilan- vefculo. Alem doutrnq freguesius, hovi1L quericln. Miic do Céu, que magnifica
dez horas e meia ùa noite, realizou-se, te~ com·ert<'m a e.>tàncin bemdita dns representnntes de Petaro11c-a. C:imbres, rerompensa para o nosso t-rabnlho !
na fon~a do costume, n. linda e comon\ll· ttp~riçò«.>~ num dehc-ioso e incompnr:hel PeSl!udo, l\fop:ueja, S. l\!artinho de Mou- Consola-nos a lembrança de que
to 1>roc1!18iio das ,·elus. :\ umero.-..as pere- cautinho do Céu e iruprt>gnnm e s:ituram ros, nezende, Lnlim, Bretiunde, 1\-fezio e
&rinaçòe:i, que tinhum d1Pgado durante a de efluvios sobrenaturais o ambiente per- itont~iro<,. o jornalzinbo tera contribuido para.
I
tarde, incorporaram-i;e com Oli ,eus Jstun- fumado que ali Re respira. O canto do Realisou-se vste mé, u 1,ere11:ri110çao èste movim1>nto formjdavel. mesmo
darle· no majesto•o cortejo, qne pen•or- l'rrdo, ern frente da cnpeln-padrao do, anual d!' Yila de Hei. R' a ,;ep:und-i vez rolossal, de Portugal , para Deus, (e
Voz da Fatima 3
ja com. bastante repercursào uo es- tempo. atingisse cerca de cem mil 1 porciouou todru, ns comodidades para eu My~lite cr6nica
traugeiro) sob os au:ipirios e devoçào exemplnres.
a Nossa Senhora. do Rosario da Fa-
• I
estar relath-amente beru. A.qui lhe ogra-
doço todoo os seus carinhos. Pelo meu re- Fernanda de Jesus, de S"'tuhnl, curada
trnto que junto en,·io eia me reconhece- repentinamente na Fatima em 13 de ju·
tima. rìi . .-\. asta senhora e a uma outra que eu 1110, e de quom j1i aqui fa!Rmos em ago.,-
Kao exh·anhem que fiquem sem ta.mhem niio conhoço, agradeço o carinho to.
•
.
resposta cartas a pedir-nos agua da com que me trataram e o esforço que
fi1.eram para me transportar no nparelho
Segue o ntestndo médico, que é b.!m
friznnte e clnro:
·,. 'd t . I
Fatima e outros objectos. E' que o a que ucima me reftro quando tirn de
O JornaFl é_ d esir1um o g-ra u1ta- tempo é pouco para outras coisàs snir do recinto em que estava para. de- ATESTADO
mente na •atrn1a e noutros pontos. . t pois voltai·. Sentada ou 1·ecostada no col-
, a· ·t b } ma1s urgen es.
p odem d 1ng1r-se · chiio que me forneceram, passci toda a
1'r,rncisco de Pm,la Borba, ·médico r di·
1
So teem, .porém 1re1 o a rece . e- o, . · · a J ose• d'Alme1- noit:i; sempre com mais ou menos dores rector do Hospital da Jliseric6rdia de , t ·
pelo corre10, as pessoas que env1a.rem d
· d d t · · a
L opes - F a.t 1mn
· (V'l1a
N ova que dumram até ù missa do Snr. Bispo tu.bal
d1recta e a eanta- amen e o m1mmo d'Ourem). Posto que I\ agua seja de Leiria durante a qual comecei a sen- Decl,aro q11e u mr." Fr.manda de Je·
.,us, de 90 ano11 dr idade, casadt1 com "
de dez escudos. Nao mandamos fazer 12Tatuita ha a contar com o correio, tir basta.ntes alivio:, que se forum acen- sr. Joùo Gumes Nouueira, esie11e inter-
cobranças
. · Lembmmo-nos
- - · a· ·
de dque os i"a' t a. e neon 1c1onnmen t e, o que t u d o, tuando até ù missa ùos doente.c; em que 11ada 1•or vdr·as l'tze.• co1,i perm(111 é11r1a
assrnantes sao tao mteressa os co- principalmente pnra o estrangeiro, me senti completamente bem, estando j6.
ne!-.-te agrnda.el a;tado q,iando me fo1 de 111éses, 111..1 enfermaria de Santa Iza·
mo n6s nos progressos da Voz da Fa- r b 1 t dada a bençii.o do SS. Sacramento. bel do Ho.~pita/ da l\liseric6rdia de Set,,_
tima. Estio em divida bastantes. icn as an e caro. Quando os serYitos me apresentarnm a bal e em. tratamento com umu myelite
Muitas pessoas manclam ~enerosa- • mnca pnrii neln me trans1>ortnrem, pen-
mente quantias superiores, certos de sei em niio oC'eitar por me pnr<.-Cer que
que a sua generosidade vai reverter I
Agrn.clecemos qualql1er reclamaçao esturn. bo:i; mas corno ()oderia ser urna
ilusào aceitei·n~ e aq,iim fui acompanhan-
por completo a favor de tnntas ou- ou indicaçao oue nos façam. Devem do a imngem oe No;;sa Seuhora e depois
tras pessoas a quem vne 11er distri- indicar 'ìempre o numero da assigna- para l\ camioncte juntar-me aos meus
buido o jornal cuja tiragem quere- 1 tura. para serem atendidos com pron- compnnheiros de peregrinaçào. No no.--so
regresso .,,L'llti-me sempre hem: acompa-
riamos que este mez. se houvesse tidao. nhando n recitaçiio do terço e o.; canticos
com todo o entusiasmo corno era proprio
que ti,·esse quem i;e ,•ia ltne de dòres tiio
-----'---------
durante rinco anos. Quando chegamos a
Alcobaça, desci, sem auxilio de ninguem
cfo cnmionete que estacionou junto ao
' quarteiriio cle casas que fica òefronte da
Sciatica Pa.,~ndo è,te t.1:mr>o agravou-se o Eg1x-jn do Mosteiro. Com toda a fncilida·
met1 man estar, continuando a sofrer do- de atra.r-essei o largo, subi Oli escada,;, en-
M aria Emllla Fcrnandes , ti,, f 'i11,areaa- res i nsuportnveis, V"'ndo-me uovamente trei 11n. Egreja e fui i1t.é no :ùtar m6r.
çào dus f'i lhas de Maria df 1 ilrtr ((uda- fo1~·aùa. n estar de coma, me:M"s ~eguido~. Depoic; do fozor 1, minlia oraçao regressei
f)al ) em CCll'fn de ;?~ d' l!l'•-•fo 11/t11,rn, diz: I
Ac-onselhuda. pelo men médico fui fazer
uso da'I aguns dos Caldac. da Rainha. que
a camionpt;e onde os peregrinos me espera-
,·am, dnntlo t.odos graças a Xo-.sa Senhora
11::-.u T'oz da r'af1111r1 n:-11ho 1mhhC'a111e11-, absolutamente nndn me nlh·inrom: nem
te ngradecc1· a No-..~,\ • <-n 11'?ra do Ho~ario enquanto 1:i estive uem depois de viT pa-
da Fatima a cura, p;1ra 101m I erdar!Pira- ra Cll"'I .
pelo beneficio tiio grandt• que me ncaba,a
de fozer. Pnrecin-me 11111 sonho e niio urna
realidade.
I
Nes.'le mesmo ano fiz uso de ùnuhos de Pura ,:tlorÌ.I de X°",;a , enhorn, todos os
mar que derom nlgun." alfrio:; enquanto perec;ritlos '-e :ipearam, orgnni,amos o cor- Ferna nda oe J esu s
estive na praia: porque quando \•oltei tejo com a,, b,1ndt>iras qne levumo, das
para cn~a o men sofrimento continuou a C'ongregaçi'i<-, '111s Filhns cle Maria e da rr61lira dt m·1r,r111 1ui<1 ddermi,wda. A
ser horrivcl a po11t0 de niio poder dar C'onp;rep;açiio de S. ,Totili, e entoundo c·au- doe11te cu11 ..,._ rvuu·u .<r.111111 e e,11 dec1ib1fo
um passo; vendo-me forçada a usar de tiro:, e- dantlo ,·ivns a Xossn Senhora. que dor:sul, l>Ur<l[Jleui11 co11111lctn 1 d,Jiculdade
muletas para dar alguns passo~. Quando eram ror re,.poudido,, rom entusiasmo pela..,; 110-• 11wrim1mfn,, do.• l,mçn-, e di, c11l,eça 1
a distància era snperior a 11m, c:em pas- pcs oa~ que se enC'onLrarnm pelas ruas, in- .~entando•se 1111 t·11111a .,; cu111 ,. 1111~i/i,, du·
sos, nem m<-smo com as muletns podiu do eu ,t frent<-. coo1 ne; minhns muletas 1110 e11/1·r111ei,~,.
caminJ1ar. deba.ixo do hr·n~·o. ),Teste Tl<MJJlfol, romo ,w de ,-.:. Jo.<é er,~
Tornei n banho,- dc mar frios e qnen· E nssim saimos d11 Vila de Akobac;-a no L isb61i onde iu11nlmP11tP e,,fe1•e i11ft-n1,Q-
tes, mas sem re.'lultnclo. moio da no::-sa mnior nle11:ria e gratidii.o da, Jora11i·lhe. 11plicad11s 1·ciri1u medica..
A minha vidn du1·ante cinco unos pas· a Nossa St nhorn. ç&es cspecf/icns co/lSert•nndo-.•r a dnrnte
sei-a sentada. com n pernu e.stendida, ou Niio mnndei e"te relnto no mez de ju- se1nprr ,w 111e.,111<i e~tacln.
deitada : a niio ser no~ sei(> mezes em que lho porqn<- o meu medico me clis~e nii.o ser Em l1 de .Tu/ho do corrl'rde 0110 e a
falei, ainda. que também durante éles com·eniente pa;;sar j:.i o atestado; mas dei- .,eu. pecl1do, /oì conrrdidn altn prol'is,oria,
sentia. mois ou meuos dores. xa1· pa'-snr um mez para que, a cura niio reurr..•.mlHi-0 r1<1s.<adns quatro din.,, r1 mes·
Por iniciativa dns filhas de Maria des· fos.~e ntribuida. n sugestao. Esperei o pra- nw en/rrma ,1n., uo11infe:< ro11dic,itl):
-. ta. freguesia do Vilar, concelho do Cada- so indicndo. Junto endo o a.testado do Pa.,seiu na e11/ermaria apoiando s6men-
val, organisou-se umn peregrinaçào a Senhor clr. Mario, meu medico qua sempre te o 1,mçu ,w oml,rtJ dunia au:ril111r: os
Nossa Senhora cle lt'atima e eu inscrevi- me t. in a,,;isticlo nec;ta. doença e c·ujos movimenfos a pesar de seMivel111e11t,-; de~
me para ir; mas para ir como as demais cuidados e intf're,~~es aqui lhe agradeço. coorJe11ado.•, w1o Jeito, llolunfàriamente;
pessons iam, ~·m ter ideia fixa. nero es· Vai tambem o mcu retrato para que o., 111odme11fo., cle lllfrralidade e Jlr.rùo
per ançn fundnda de que viesse curada.; ns pessons que me tflnham Yisto no Snn- da ro/i111a vertebml e rabrru, q11e M nùo
nii.o porque No..sa. Senhora nào fosse ca- tuario de ~os.~n Senhoro conheçam aque- e.xecutm,11 1 /di-o.• rom relat1vc1 farilidade
pa?J de mv diNpc>osur tal b1meficio, mns
porque me considerava indigna de tiio
grande graçn.
la a quem Xossa Senho~a quiz dispcn.c;ar
uma tiio grandl• gruça.
Mas tanto o relato dn minhn doneça e
I e pa~ou u tli.,peMar a en/ermeira i-omo
ati:rilìar no~ uus ..er~i('o-• de limpeza.
Por 1111' .ser ped!dn 7>Mso _o presente
Surge porém a dificuldade de eu me curas, como o atestado e retrato qua envio declaraçr1n que as..i11n 1•0/i 1111111,r, ho11ra
transportar porque eu queria .er os r<>presentnm o desafogo da minh-i grat-idiio pro/i.~sinnal.
templos de .Alcobaça il da Bntalha e nào :t SS. Virgem. Ahi, de tudo o que ,·ai, fa. Set,ibnl, 31 de jullto dc 19::R.
podia andar. Nào podia ir ao colo de rii.o o uso que quizerem. En contin uo bcm. (n) f~runrisro de Paulu Borha
ninguem por impossfrel de o fazer a. uma E a todas os pessoas qne threrem conho-
mnlher de 38 nnos, e d~ ossatura forte cimento doste tuo grande beneficio peço (Reg1tt' o reconherimento)
como eu tenJ10. Pensou-se em irnprovisar nr; suas ornçòt•s parn que eu durante to-
urna mn<:'a, mas èste rneio de tra.nsporte da a m inha vidn nii.o me torne menos A prop6sito destn cura tomamos a li·
digna dn graça que Mnria fez a ,un filha.11
Ma rla Emll l a Ferna nde s I
causo va-me impressiio: e ficar no. camio-
nete, quando todos sa[nm para ver, tam-
ATESTADO
berdade tie puhlicnr aqui parte duma ·car-
ta da declicaùissima servita que cuidou
mente miracul0sa, que por Su 11 interce:.- hem dewras me nfligi:i. Por nlvitre de da docnte em 13 de julho. Eia que nos
sao obtive no din 13 de Julho do C'Orron- meus innào" utili!<tli um c-ohertor que do- Marw Pereira da Co!lfa, Facultat"il10 perdoe.
te ano de 1928. brei convenientemente prcgando-lhe nas Munirl]Kll e Sub-fospertor de .•aùde do Diz eia:
Ha 5 anos que l'U ,·inha Jofrenrlo uma I extremidndes dun!l grunde!I presilhas que C'oncel/ia do Cadaval.
dor num quadri!, que O mt>u medi<'O, ]Jr. duas l>C~ons enfiaram a tiro.colo levan- .!testo e juro .•ob minlw lwnr(I gue a 11Fiquei cheia rie pena de snir de Fa·
Mario Pereira d;1 c;o~ta, medico munici- do-me ns.<iim sentaila. Neste npnrelbo fui Sr.• Maria Em.ili« Fernandes de trinta timo. no passaclo dia 13 tam.o lì. presa,.
pal 0 sub-Of'!egudo de ,aude 011 \'ila 6 tr:rnsportada. S(>ntando-me no cobertor e e oìto amno,, de edade, natural e residen- sem lhe folur em alguns porrnenor~,;, que
Concelho do Cndaval, cli,1p;nosticou rle d3r pas.<1:rndo O'! braços sòbl'e os ornbros dos te no /oaar e Jreatuzia rie l'tlar, deste se pn.ssaram na OC'asiii.o daquela milagre
sciatica, corno con11t11 clo ate:,tado jnnto homens e ùas minhas nmigas que tiio ca- Gonreli10, u aclia1•a impo~sibilltada · h.a da mulher de Selubal,
•, que eu presenciei.
.
que envio. He~iton-11\e n1rios medica- rinhosa.monte me qui?,ernm levar. A to- cinco ano.t, de .1e entregar a~ .miu ocupa- F. ~u~e po~que .. Porquu r~e10 que 110
mento!'! internos e externo,, nplic-ando-me dos que me levnram, aqui deixo ficnr a çl}es, l'lll viri ttde de .~ofrer clu 11111 sciatica I puhhct1-lo, seiarn rnvert1do,. P,;ses porme·
t ambem por duas ,•ezes pontas de f<igo, expressiio do meu mais vh·o reconheci- e.iquerdn, rom ~rolioi,e 1,omoloua, enco,i- non•:, do qn~ eu te11ho bn~nnte p~ma pe-
mas ,em rl!suitnrlo ulgum, n•nòo-me for- mento. Deste modo visitei as igrejas de trando-.,e J,oje romJilefamellfe resfabeleci- lo facto de i11l11:are'!1 ~epou; n.,; coisa_s er-
da. sendo digno de notar-se a cura ter rndllmenie. _ A 1_1ropr10 mnlh<'~ faz1a as
çada a cstar de cama. mezes segnidos. Alcoba(·a e Ratnllrn pa ra onde me leva- .,ido obt1Cfo radiral e repentinamente. suus confuso~s, drz?ndo que fo1 ao ugar·
Levantnva-me, iso sont111 olgu us 11livios, ram tirando-me dn camionete em que Por ser 1,rrdade pa.,.,0 u presente que ra.r-se a. N~ssn Sonhoru que se c_urou,
que em pouco tempo desupur e<:iam, che- iamn'i, Sll<..-eclendo o mesmo quando ' che- assiilO. ' ' m~s e u. f1~11c1 nn cor,te~n ciuo o m1lugre
gando novnmente a. deitar-me. gamos Ìl Cova dn Tria. Quando, porém, I fot Ì\ hençao do Rnnt1ss1mo porque o sen·
('0010, <'111 t(,mpo, t in• umu enfern,ida. me transportaram dPsde o portiio do Ca d a t·al, 18 d'11oosfo de 1928 ti, 0 0 Yi, tonto quanto foi possirnl. You
de no joe:ho dtl mesnrn 1wrna onde tinl111 Santuario a.té ao pnvlhiio dos do<'nt.es t i-
a dor e o~ bnnho-, do mar 1h11 da,·am ,·i- ve dores tiio grande~ qoe se o pavilhiio ,
(a) l\fario Perl-'irn cln. Costa I c-ontar-lhe ns coisas C'orno !òC pa~sarum, e
gor, pensai quo ta11,ùém m~ aliviariam fosse mais d1,,tante eu ja niio aguentava.
ou tirnriam a clor, t• clepois de c-0nsultnr Sent.ei-me 110 primeiro banco que encon- ------------------- 1
(<;egue o re,·onhecimento)
jecçòes, pu ni;iio a e:spi nbn etc.) - Regres- Pae,; Laraoieira, Pinto Coelho, Damm,
nonùo-~e inteiromente à Vontade de :XOl>·
so Senhor, oferecendo-lhc a sua ,ida com sa a ~un casa, agoni em Setubal, mel.ho- 1\16ra., Dias d'l "ilva, Cabrai, Lui.z Adao, ALMA ELEITA
todos os sofrimentos mais que :Nosso Se- racla, e andando apoinda numas mule·;.'\~. t·m,oni.-1, rlnas medicas, e outros meaicos
nhor lhe desse, corno repnraçào das ofen- Continua tratnrln pelo dr. Dordio, que o. cu;!.I: ncrnes .11 11,10 OC<lrrem. (3-X- 1928)
aas que :Ele recebe, e oferecendo·lh0s p&- obriga a r<colher-se a cnma. por causa da. •
la conversiio dos peca.dores. E quando gravidncle da doença. Consegue melho- *
No~so Senhor passava, eu quiz levanta- rar um pouco. eor causa duma ch111·a que Da carta. de uma senhora de Setubal Q•iando o bom po,·o desta her6ica e nobre
terra
la, o que l:i6 consegui lcvanta.ndo·a s6 apnnhon recae e recolhe a coma onde se (18 de julho), grande propagandista da vin. a cren,a ·.•er em férrc'\ escra,idò.o,
com o colc:hiio, e com essa ca.ra que reve- consorvn por O 1:.em1inas tratada pelo Dr. cle,oçào a N. Senhora. do Rosario da Fati- à F:itima, qual ttor do empirio em plena
ltwa. oinda todo o sofrimento, e ao ter· Paulo Rorba que a maudou ingressar no ma recortamos o seguinte, a proposito da serra.
minor a. bençào, para. que eu pudesse re· Hospital de Setubal porque o mal ia-se-lhe mesmn. cura: descia a V1rgom Miie-celestial visào I
ceber n bènçiio gemi, deitei-a. Entiio é a.gravando. E' tratada pelo dr. Horba e ccV. ~v.dn foi no dia. 13 a. Fatima?
que eu seni.i :\ cura dela, completamente, dr. Pereiro. Mac:hado (pontns de fogo). Assistiu ii cur.n da paralitica que foi Pn.iravn. !-Obre 0 mundo a signa. a.troz da
com o rosto trnnsformado, revela.ndo, niio O dr. Dordio ~onselha. a entrado. no nn peregrinaçiio de Setubal? guerra
ja sofrimento ma.s jtibilo e satisfaçiio, e Outiio, o que n'iio se realisou por falta de Grni;as a Nossa Senhora, fica.mos mais o ar, a tt1rra e o ma.r votando à maldiçao,
qnando cu lhe disse: 1>ocle ter a. certezn vagn. crentes e muito reconhecidas pela grande mns na. ('ova da lria etérea. voz encerra
que levn dnqui um grande milagre, muito No fim rie 5 m(•zes, por pedido cleln graça conoodida a urna Setubalense I A promes,n!l aos zngaic, de gra.ça e de perdio.
mnior do que aquele que a.li in pedir, eia, volta para sua casa, visto niio se eucon- doente foi com muita fé por isso Nossa
com o rosto e o olhar por completo tran-
figurados, rcs1>0nde-me: sinto-me melhor,
e en com a. preocupaçao doutros doentes,
I
trar molhor. Em ca~a, onde· s11 demorou Senhora a ouviu.
4 meEes, teve um ataque violento que a Eu niio fui Ra peregrinaçiio mas espe-
Onzo anos ja la viio: no altar respland&-
privou do,, sentìdos, niio via, nio ouviat ro ir ninda este _ano visitar__esse logar voi Lticia de Jcens, 11 mistica vidente,
cente
que estavom ao lado, e com o desejo de niio fala,·n. E' chama.do o dr. Borba que santo, se D~us assi~ o permitrr. . 1sagrnr-68 porn sempre esposa do Senhor.
acompnnhnr o:s actos que i;e seguiram a a manda recolber no,·amente ao Hospi- Graçns ao Jornalzmho a ,,Voz da Fat1· 1
bençào ,lcsvìei a atençio deln mas ja na tal. Ali, urna senbora, quo aparece a vi- man e a agua. bemdita desse logar tem E o, <loie: primo., no Céu t'ontemplam-n.a
certezn do grande milagre que estava fei· sita-la, promete leva-la na peregrinnçiio havido muitas curas e sobretudo algumas sorrindo
to, e, '-<'nl me preocupar com a. ideia de a Fatima (julho 1928), mas, parece, s6 conversòes. de Yida e luz o paz sulca.ndo o oce~
a "''r 1i andnr, ajudei-a a tirar da.li para com o fim de a animar. A um tuberculoso sem religiiio, que niio infindo,
eia scguir ntraz ào andor quando retira· Dali em deante s6 fnJa no. Senhorn da querio. ou,,ir falar em confissiio, s6 regis- aos pé, da ?.tàe de Deus e aos pés do Rei
vam n I mngem na procissao. Mas s6 no Fatima, espernndo o dia tio ambicionado to.clo, qunsi a. morrer, lembrei·me de mon· de amor.
chegar ao lognr dns apariçòes, eia se da p,Tegrinaçiio. Nas vesperas o mnrido dar a agun cle N0-c;sa Senhora. para elo
lembrou de experimentar levantnr·se, prooura o Vigario Gernl de Setubal para beber e com tanta fé a bebeu, que no dia Viaeonde de Montelo
con\'eocendo-se que foi entiio que se deu saber se sua mulher esta inserita, se seguinte quiz confessar-se.
o mil11gre. Eu tenho ii certeza do con·
tr6.rio. R tcnho pena que niio va estn. a
gundo a promessa da tal senhora. Este Fez urna boa confissiio, casou em segui·
r-<'Sponcle que nio, que tal senhora nao da e dois dins clepois faleceu, cheio de fé
---------:----
tempo, 11orque umn. grande parte da gen· lhe folou da doente, que a. lotaçiio estu. e devoçào que ecleficnvn. Graças a Nos- Esmol s oblldas em vàrlas lgreJas quando da dlstrlbulçle
te quc ali vai, nao se convence que os mi- esgotada, qoe nero mesmo paganlo a pas· sa quericln. Miie rcf11gio dos pecadores.»
lagra..'i sii.o feitos por Nosso Senhor, e
da • VOZ DA FATIMA -
sngem p6de ir. Um peregrino seu visinho
muita gente jnlgn. que siio feitos pela ima· cede o s011 bilhete .a favor da. doente ! ma, Maria lsabel de Saldanha Oliveira e Da Igreja do S.S. Coraçiio de
gem qne veem com os olhos, e niio com· niio teem dinbciro; faz.se urna. subscri- Souza, encontrando-se gravemente enfer- Jesus, de Lisl>Oa, por mli.o da
preendom que siio feitos por Ele, embo- çiio nn fregoezio. de S. Sebastiiio de Se- ma quasi desenganadn. pelos médicos, ten- Ex.ma Snr.• D. Maria ?tiatil-
ra. n. pedido de Nossa Senhora. Digo isto tu bal, que passou de 300$000 reis. Ha do-se invocado Nossa Senhora de Fatima de Cunho Xavier, em Agosto
pelo muito quo os proprios doentest ingé- outro peregrino que desiste por doença, e bebendo eia a 6.gua milagrosa, com a. e Setembro de 1928 ........ . 47$20
nunmt>nte, ali confessam, e é com ctificul- arranja-se bilhete para o ma.rido. Ja po- promessa de ir a Fatima agradecer a Da freguec:ia de Sant'Iago de
dade que muitas vezes ali se consegue fa· dem ir os dois. sua cura e publica-la, melhorou em pou- Cezrmbra, p ,r mii o d<- D. Ger-
zer·lhe romprcender n ·realidnde, devido a Na vespera, (11 de julho) sae do Hos- cos dins, podendo em pouco tempo seguir trndes do ('armo Pint-0, Julho
gra11de ignorilncia. religiosa de muitos que pital para casa dumn. amiga; o 1·e,. ,i- a sua 't"ida traba.lbosa. e Ago:sto .................... . 49$50
ali p11ssam.11 gario geral vae ali confessa-la, encontra- Era tio gra,·e o seu estado que a m~ Da Igreja de S. Mamede, em Lis-
• • n. paralitica, anima-a, conforta-a e di:r- dica Patncho disse que nao durava 3 me- hon, por miio do sr. Antonio
Do ret•,cln Padre Frcmc-i,çco Garlos Su- lhe. Vamos a Nossa Senhora da ll'!ltim.\ zes e niio a achou capaz de fazer a. via- de Figueiredo .. . .. . . ..
ne,, Vigano Oeml de Setubal, director buscar a snuda para ti. gem da Louzà para Parede.
da Peregri.nnçào, que daquela cidade veìu No dio 12 parte para Fatima, contra Depois da promessa poude fazer a Yia- -----'---,.,«:-----
a Fatim<i em 12-13 Julko 1928 recebemos n. opiniiio clos rnedicos, um dos qnnlls de- 11:em, restnbelecen-50 e pocle con,. o gran-
o seguinte relato. clnro. que ele vae morrer no caminho (dr. do trabalho que tem no Sanat6rio.
Fernanda de Jesus, domestica, de 31 Pereira Machado). .10~t.
Voz da Fatirna
nnos do edado, natural da freguezia de Em Torrcs No\'ns ja na camionew jul-
Despeza
Siio Si miio de Vila Fresca d 'Azeitiio, con- gou sor verdndeira a profecia do medico,
celho clo Sotubal, em cujn. egreja cnsou julgou quc in realmente morrer. As contlssoes no Santuario de Fatima Trans porte .. . . .. .. . 119.924$78
com J oiio Gomes N ogueira, natural O rev.do P.e Joiio Nunes Ferreira, que Pnpel, composiçiio e impres·
d'.Alhos Védros, concelho da Moita do Ri- foi incançavel em atençiio, gentile•,a<, e Quando vamos a Fatima, observa- sii.o do n. 0 72 (49.500 exem-
bateJo. caridade para com os peregrinos, mau•Lo11 mos, graças a Deus, os desejos sin- plores) ................. . 2.965$00
Em 15 de abril de 1917 adoeceu com ministrnr a doente um caldo de g,dmba ceros de tantos crentes q11e procuram Selos, embnlngem, transportes,
um tifo, que eia chama negra!, no que so- que a renimou um pouco. gr:1, urn.<. e outr;\, despez:ui 842$82
breveio umo. pleurezia de que foi opera- Chegada a. Fatima, e apoz a visita a fii.o a11c1osamcnte os santos Sacra-
da em Setubal pelo dr. Pereira. d'Almei- , capela. das Apariçòes, os dores, suas com- mento., da Peniténcia e Comunhii.o. 123. i32$60
da. panhoirns de longos nnos, desapareceram. Carfssimos Colegas, sati.sfaçamos tiio Subscric~o
Em 1918 sofrendo dumn. ovarite recolhe E qi..ando O Pad re Nnnes Ferreira. re- piedosos dcse1·08 levando todos a sua Nol'embro de 1927)
a.o Hospitol de Santa Marta de Lisboa, comondava. 110s maqueiros o maximo Clli-
onde permanece 3 mezes, tratada pelo dr. dndo, pois que a. doente sofria. muitns cl,,. batina a, com ela vestidos, esteja- Em-iarnm dez escu,lo,: A.ntonia Mi-
Gentil, que a noo quiz operar receando rea eln sorrindo-se dizia para 1.ons1go mo.or prcparados para 011vir os fib.~ I randn. Fnrin, Emilia Pi11heiro e Paiva,
com plicnçòes. 11.ll~ minha& dlJres, mas onde estào as mi- 1w Santo Tribunal da Peniténcia. Carolina Curdoso, An11:ela do Rilvn Viei-
O sofrimento ngrava-se durante 3 anos nhn,t cflire~!!l. Niio fiqu emos satisfeitos emquanto ra Tavf'ira, ~!aria \delaiJu Ferreira,
passndos em eua casa, até que findos el<'s, O que se pnssou depois, j:i n Voz o re- Henriquc Peroira, Emilia Pasco:il da. Sil-
e por conselho do medico d' Azeiti'io dr Jatou em seu numero de agosto, e que nao confe.~sarmos cada um, ao me- va., Amelia Silva Pereira, P.e Antonio
Oliveira recolhe novnmente o.o Hospital vamos reproduzir paro. o relato ficar com- 110s, 15 pe.,.was em lionra dos 15 mis- tle Seabra. Pereirn Liina (5$00) P.e
de Santa Marta (Enfermaria do Dr. Ca- pleto. ' térios do Santi-ssimo Rosario. Cada Joào Lopes Gomes, Manuel Joao d~ Sil-
bcça) onde foi operada de barrign. a.ber- «Qua.ndo a peregrinaçiio de Setubal fa- i, m que la vai se ja tiver passado va., Maria C'uctnna rie Carvnlho (50$00),
ta, corno ela diz, em 30 de agosto de 1921 zia os ultimos preparativos para. o reg\'es- d z· . 'a'l . C /' _
pelo dr. Luis Adiio, coadjuvado por dr. so, umi. dO<'nte traz1da por esn pqre1,.rri- o,: 8 l _7as epoi,! a u f~ma_ on issao, (5$00), Matilde Garcez Cabrai, Maria
Pimentel e outro colega. Recolhe' a sua naçào, de nomo Fernanda de ,Jesus, que nao /1que também sat18fe1to sem pu- da Piedadc Pa.iva, Aclozinda s~abra Fer-
I
lllnrin Libi>rata de Seahra Pereirn. Lima
casa em Azeitiio, mns a cama, e entre- havia sete anos se ,1cl.aya, paralitii-a, quis rificar a sua alma naquele santo lu- reira da. Silva, Maria Clotilde Coelho
tanto o seu medico assistente dr. Olivei- que a levassero novnmente a car,èla dos gar . Carvalho, Carmina. S. Franco, :\latilde ~e
ra re<-ebèra umo. carta do opera.dor dr. a.pnriçòes para se clespedir cl.i ~llSS.'\ Se- R d bé ""-'é' Sousa Figueire<l.o, Maria Candida. da Sil-
Adiio, recomendando o maior cuidado com nhora. . ecomen emos. t.am 17:
aos I' 18 va Pnin, Aurora Sofi" dos Sa.ntos Niz,
a doente por ca11Sa. da tendencia para tu- Tendo entrado no Santuario, eia, I que façam a Mta prepnraçao ante.s de Gualtier do Quental, Maria Isabel
berculose. que de modo n.:nhum era. capaz do mover: se apro.rimarem do confessor para. 1 Pereira Coutinho Fernando de Matoe,
Co~ 1 mez de ca.sa e 3 de operaçào so- se, levanto.-sercle rapente e abraça~e _a apena.~ chenarem, dizerem ao Sncer- Henriqueta dn Piedade Franco, M";fi.l
breveru-lhe urna meningite espinal que lmagem da , 1rgem, chorando de alegrrn . , . . _ Rua Duarte, Julieta Alves Vedras,. Olim-
depois lbe atacou o cerebro. Rec6lhe ao e comoçiio. 11Tio se p6c)e òescrever ~ ~uo dote q_uandof /101 a ultima Co11/1ssan pia Pereirn Coutinho, Alice da. Silveira
Hospitnl d' Azeitiio, onde perma.nece 5 entio .,~ pa&sou no M:c1_nt-0 ~as. apar1ç~s- e q11a1s a., a tas que a consciencia d' Assis Martina, Maria Tereza Pinheiro
m~zes, findos elEB, e por conselho do dr. O entu_s1~smo cl~ mult1d:1o atmgm ne _rarns lhes arusa, romrça11do velas mais Chagns, Maria Ku~nin Ba.rrenta, M.aria
Oliveira recolhe no Hospital de Setubal d~ clelmo e fo1 no me10 dum c.-orttjo df' gra?,es. Tsabel dos Sant<>-Q Fon~ec:i Jr,rge, Candi-
para estudo da doença. No fim de 10 me- m1lh!1e!I de ye,~oas e d? _estrond~ duma Vosso coferra muito dedicado da. Nunes Riheiro, .l<'eliciana. Lopes, M!l--
zes agravou-se-lhe a doença demora-se o,·aç~o form1d_avel à ~3:1~na do Ceu que 6 ria. Joeé Barro<1 Lima Snlgedo, Amelia
ainda maia 4 mezes. ' · a f~l!z p_eregr1na_ se dmgiu ao Poeto d~ Padre Franoiaoo Rodriguaa da Crut Vila Noemin, Tere,;n Loorenço, Almerin-
Volto. para casa (Azcitiio) sente melho- ver1hcaçoes méd1c11s para a c·onstatnçao Fnço minhas as recomendaçoes do da Alem Elisa Penaforte Cardo..o, Eu-
ras na cabe~·n, mas sofrendo sempre na da sua cura.u
espinha. E' visita.dn em sua casa. pelo dr
.
No regrosso voltou paro. o Hosprta.l on- Velleran
d
°s
ur.
D e d lalia CÒntrerns, Emilia de Vasconceloe
r. ruz que to os Mironda, Maria Joana Arraya, Maria
Gentil que a aconselhou o. procurar o dr: de o ~r. Pnula. Borba lh~ passou_ o ates- tanto estima.mos e peço encarecida- da Encarnaçiio Pinto, P.e José Miguel
Dordio director do Sanatorio do Outio tndo Junte, snhmdo depo1s de o~to dins mente: F. de Moura, Jonquim de Souaa Guer-
com o qual ficou combinado entrar no.~ pnra sua casa, onde faz a sua v1da nor- J .• Ao Rev. Clero reiro, Cnndidu. S. O. e Costa, Manuel
quele estabelecimento, o que niio foi pos- mal com '!18U mnrido. que as a.tenda; doe So..ntoe Charnoco.
sivel, por motiVl>I! estranhos à. suo. von- Medicos que eia consultou, e muitos dos 2. 0 Aos Fiéis que procurem a San-
tade. I quaes a tratllram durante onze anos de ta Confissiio nas suas terraa, deixan-
R~':'!h0 e~ !:!~~ita! de Se~uhal """- sofrimento:
•••
de, durante 8 mezes foi tratada p;Ìo d;. Em ,.._zeltd-0
A •
- d rs. 01·1v~ra,
. e astro, e Jv lvi:rti&
o a[i'ti~lçs
--. C~3
-.. o.li !c!"e!!! ~c~~-
Dordio, o qual de o.cordo com o seu cole- Teixeira, dos pela graça do Senhor por inter-
ga dr. Garcia aconeelha a ida da enfer- Sdubal - drs. PerEira. d' Almeida, P11.u- cessiio de Maria Santissima e aos Tr1111.-i, vrte 2.181foo
ma p~r~ o H"t>Spital de Santa llarta, o D. Felismin11. do Rosario Bo-
qu& &,u f.,z, ~au.iv&auJv-30 ~uà ~~a.; ~!~} ~~~~o~~~:,q~e~~IGrun~~c1ì::;:e!{ec~':v~h~: ;;=e:-c:a~~ri:ft!;t~uesias nao tef"m S0· 1 nifacio ........... . 5$00
em observaçiio no Hospital de S. José. Miguel Torres, A breu, Sou.za Gmnes. A """lmq ila Madeira 10$00
Admitida em Santa :Marta na Enfe,-,,n ... _41~ ,~• rr!t}rn•-U!"' !!!~,]jrn !!i fn1'!~ir4n I.e!'!"!~, ! cle 0"..!!".!b!'~ 1e !.~2~.
1
Anonimo ........... . 10100
ria do Dr. Gentil, durante 3 meses foi cujo nomt:1 niio se recorda.
aujeita n varioe tratamentos (raio X, in- Luboa - Drs. Gentil, Alves, Fontes, I t J osé, Bispo de Leiria 2.212$55
A.n.o VIX Leiria., 1.3 de Novembro de 1 9 2 8 N.• 7 4
Rima eleitcJ
(3 -X-9 2 8)
µio Sacramento 6 pl'Ìncipia a adoraçiio .Ferreira e Sebaatiao R . da S1lva, enfer- 1 rou inst.a.ntane&lllente, <1uando, depo1s de jodho,; e de mitos postas, e com M elhoa
nocturna. meiros, .Alberto Oarnqiro, José Sidra, extratdo um dos rin:, e oom o 0 outro a fitos na H6stia Santa.
O Rev.do Dr. Muques dos Santos que, Deolindo Marques Garcia, J oaquiJn Sil- da;fazer~ consideràdo ,i.rremediavel,nen- Dir-i;e-ia um doente do corpo que viera
ooloca.do em frente do microfone, dirige vino Madeira, Ra.miro Aranho. Junior, to perdida se preparava para morrer. 11, Fatima co,tno tanto:! out,ros pedir à Mie
aquela mole imell.ba de gente, OOJDposta Joao Joeé Fernandea, Fernando Carva- O relato d&.ta cura., publicado pelo «Jor- de mj;,eric6r~ia e DivÌ_na Consoladora doa
de muitas dez&nll6 de m1l.har de pesaoaa, lho, Herculano Souaa, Cesnr Albot, Car- nal de Noticiati,,, da capitai do Norte, Aflit<>e a. curi\ do;, &eus malee fisiooa ou
infoi.n a rec1taçlio do teJ·ço do R011ario, loi; Duraes Leiio, José Rodrigue& Mora.ia causou enorme i,onsaçiio em t.odo o Pafs e 110 menos lenitivo e coniiìrto pa.ra oe Nua
que é rezado eJD comum, alternadamente e Tomas Costa Albob, v9luntari01. Ma- fo1 transcrit0 na fptegra. por varios jor- 1 ..of-ri.mentos.
com os aesistentell. Nos intervalos das dames .Alice Aran.hll, Julia Viana, Bea- nll.lB. M as ao peito nào O!!tenta a reepectiva
dezenas, o Senhor Bispo de Leiria expli- triz Paul, Ma.ria Clndida Costa Albot, O Pavilhao regorgita de enfermos, que !;énba. numerada. de inscriçiio, nero Q lugu
ca os mistér.ios dolorosos, que propòo à Emilia Marquea Rodriguee Silva, Caro- ocupam todos 011 lugares dW! bancadas. Al- q,110 ocup:i. por t.rlia da ultima banca.da &
piedosa meditaçiio dos fiéis. lina Silva e M.llt11 Silvina ~ranha, Ma- guns, que sii.o paraliticos ou 1:1e encont.ram dostinada uQ8 enfermos. Entretanto o ilu-
Diante doa olhos do espirito de todoa ria Canédo, Laura Oliveira Carvall).o em eatado mais grave, 81Jtiio dei tados om tre Pre}ado abençba com a Sant{S11imo oe
os circunstantee perpusam, DllJJla viaio (Fra.i.io), Ma.ri• da Conceiçao Norton e macas encostadas ÌI. varanda da r.a.i,ela das doentes da ultima banca.da do lado do
de tr,isteza e am11rgura, aa scenas doloro- Maria Candida Norton, damae hospit&- mit:,81li;. :Rvangelbo.
,as d11 Paixio do Senhor: a agonia no )Ji.res. As servitas, siio infa.tigaveis na Aquela eeta.ncia_ de tndizivel sofrim_en- Quando Sua Excelénoia ReverendlSlimo
Horto de Ge'lhsemani1 a flagelaçlo, a sua ang.Slioa mi.Mao de poupar inc6modos, ~. on?~ se estade1a ~da a sorte de mi.sé- terminoda a cerimonia, Yolta para. a coxia:
coroaçiio do espinh06, a subida do Cal- mitigar aofrimontoa e proporcionar con- r1as f1s1cas e. que a.fhgem e torturam a. 1u.i.m de se dirigir novamente para. o alta.r,
vario com a cruz àa C01;ta.a, a cruoih1ao fortos de toda a eepécie aos enfermoa pobr4: hum:ui~dade, acl~a-se transfor]llada, aquele jovem leTantn--se, caminha oom pu-
e mort.e entre dois ladròoe. A caruiade confiados à solicitude e disvelos da SUI\ ~erce da actao mar1:wilh~a ?a graç~ dt- bO firme para junto do 'l'enerando Antfa-
para oo;m o pr6ximo, especialmente para inexgoté.vel caridade. \·~na, 1;1uma escola _d~ pac1e~cia e res1gna- tité e ao dr. Peroira Gens, que aoomp&-
oom os doentea, o reoonhecimento da No Posto .tas verificaçoes médicaa, çao cr111ta, que ed1f1ca, anima. e consola. nho. o Santfsismo 8 que ao ve-lo O de-
Realeza de Nosso Senhor JesUB Cristo, além do dr. Pereira Gens, chefe do Poe- Po lad3 da Ep~tola, deitadas 8JD ma- tcm nn sua mMcha, p;eguntand~lhe 0
Rei dos indiv{ùuos . e Rei da.a ~açòoe, a to, e do dr. Mesquita Paul, d,irector dos CIIB ou sobre colchoes dez senh_oras doen- que deseja, reaponde que é um doente <le
santificaçio da famllia portugue,a, a Hoepitalarios da cidade do Porto, VOOJD· tes. Ent,e el~ vè-se uma menma de on- alma que tambèm quero receber a bén-
mais admiravel de tòdas aa faJnilias, se a axaminar e inecrever os doentee no ze anos, de L1Bboa, com uma das pernas çiio.
quando verdadeira e profùndamente cria-
ti, e a execraçao das modas imorais, eia
livro de registo ou a prestar-lhes a ne- b&Btante atrofiada. Como alguèm lbe
t t
c688aria assisten~i.n ou ainda a viaitar O pregun ass e se gos nva 8 .,()8!;a 8en
d ,.., · h
°·
D 1 .,,
ooenro a-se env..o 11ma scena pa 10a,
que faz brotar lai;rimas a fio dOli olhoa de
tét·
•
os assuntoo po.lpitantes de interesse que ediffoio e a.e suaa instalaçòes, entro outros ra, respondeu prontamente qne gostava tod I •t
· d 1 lh" os 06 que a e a ass1s em.
Sua Excelencia Reve rendissima versou distintos cl!nicos, os drs. Weisa de Oli- mu1to. e a e os seus o itos, negros e _me- O peregrino de8<.'0nhecirlo a'oelh d -
a traçoe largos, concluindo · por rezar veira e Pedreira Cabrai, de Lisboa, Mo- lano6hcos, covaclos num rosto emac1ado . J a-ee ean
1 d b ilh d · t· . te do. H6st1a Santa e, cborando e wluçan-
oam a multidito pelo venerando o querido reira Ramos, de Grif6, Pinto Correia, de pe a or, r aram . 8 ,in tma o.1egria.. clo do novo, préso duma emoçito indescritf-
Senhor Cardini Patriarca de Lisboa pe- Treme.s, Pereiro. Coutinho, de Cascais, Uma ~as sen~oras,. amda bastante nova, , el, recebe a bençito que, i~almonfo oomo-
lo Senhòr Bispo Coàdjutor de Laz:i.ego, Azevedo Mendea, de Torres Novas, Cor- em cuJoe lab~ 08 branca de ve_z era_ quan- vido, lhe da o augusto "Ministro do Senhor.
inf~lizmente doonte, e por todas as de- tez Piuto, de Leiria, Lopee Card080, de do_ um IJOITlSO de dooe resignaçno, de Em S(lguidn lov11nt11-se, abraça o ilustre
ma1S peeS0I\S quo se recomendam à. pfo- Gondomar, e Mendes de Carvalho, de ma.os postas, 8 com um terço. pen ùente director do Poeto das verificaçòes médicas,
ònde dos fi~i.i em Fatima, nomendamon- Loullada. d?lllB, reza com um forvo_r angéhco, absor- diz com palavra.s e11trecortadas peloa eolo-
te pelos enfermos. Na sala dll8 observo.çoee entra coxean- v1da em profundo recolhunento. h• · · ·
D lad0 do E elb t" , d d çoo: " n. mais tempo que elevi a ter ca vin-
A adoraçio nocturna, cuja segunda Lo-
ra é reservada à peregrinaçiio de Lisboa,
d<' urna mulher cie meia idade, carinho-
samente ampn.rada por outraa duas mu- ~esmohome~~ ser_eto
o od vang 0 , 0 !11 a lLU e O do11 1 no que o dr. Gens obtempera: <Cnunoa
nnd 8 rtesesigndll?~~'d estìio é tarde de mais, meu amigo» e por fim vai
n que pr~ide o E>-:.mo C6nego M iranda lberes. Viera da capitai afim de pagar c1noo It t m t= mut oen ' e1 .... os em outra vez ocupar o seu lugar para usìsttr · ·
I \fas
do Magalhi'.es, termina pela Mnçao do nma promessa foita em bora de afliçio 0 ~n a., macas. . Ì\ bençao geral e ao sermao. Depoia de oa.n-
SantiS&in,o dada da varanda do Pavi- o, devido à deeigualdade do terreno e à ~ 618 que ~ aproxuna a hor11; tao tado por todo o povo o bino «Salvi§ nobre
lhào. 8&0uridiio da nQite, pullfera um pé em suspa..ra~a. do mo10-d1a solar: Organ1za-se , Padroeira», 0 rev.do dr. Clemente Ra.mo&
Entretanto, na Cova da !ria. e nn11 j falso e, toroendo-o, tinba.-o deslocado. O o corteJo que ha-de cond~z1r a lmngem I sobe ao pulpito e diante do microfone pre-
suas imediaçòe111 milharee de P8S60BS des- j dr. Pinto Correia, obamado eem demora, de Nossa S~nbora de Flit1ma par~ a ca.- w• nm ~rmii.o apropriado as oircunstkl-
cansam um pouco oe membros fatigadoe a.code pr8118uroeo, com a. òedicaçiio que pela daa m1S1111_s. Reno'l'am_-68 mais uma rias, versando O tema:
<lama longo. e inc6moda viagem exten- os seus clientea de Tremes bem oonheoem vez aa .~nas 1ncomparave1s do coetu~e. uMaria 11 incit, rrgnat, i,npe,-at
didas 11obre o leito desconfort,avel' do. ter- , o tanto apreciam, e nM suas maoe h!- A mult1dao, espalhncla por todo o rec~n- l Maria Snntfasima vence reina 8 im-
rn nua e dura. A noite tranqùilo. e am1r beis e experimentada.s os ossoe doeloc&- to i,agrado, rompe ero v1vns e aclamnçoell pera • ·
no. quasi primo.veri!, conrida docemente d06 voltam à sua posiçiio natural. «Mui- à. Virgem Sant~imn. Quando a vereran- :'.· . .
ao repouso. V oom-se grupos de peregri- to obrigada, eenbor enfermeiro,11 diz a da lmagem entra n.> recinto dos doent.es, _" T- 1_nc_1t. Maria Tence. ~la vence:u o dra-
nos formando pequenos acampo.mentqs pobre mulher, conoluida a operaçito, jul- o entusiasmo da MSistenoias que 80 e l~ gao mfernal, porque fo1. concehida 88lll
frouxamente al~ad011 pelos cotos da.a ga.ndo ventura. dama.sia.da encontrar al{ va ao mais o.Jto grau 8 chega 8 tocar a.s manc~a e sem_ mancha vive~ e morreu.
velas quo servi ram na proci1,siio noctu ~- rom tanta facilidade u,m médico prepa,r a- raias do delfrio, revela-ee expand~e pe- , Venc1~0 pela V1rgem 1 o d~agao fez guerra
na. Muitos romoiros, porem, conserva- do para lbe valor. lo aoenar de milhar86 de lençoe brnnc-os aos filbCIS da ~~ma VJirgem Sen.hor~
i am-se despert.os, ora re11:ando em frante Niio se imagina. o exoeaso da sua con- e por palmns intensns, notridas e pro• movend? ~ersegu1çoes horrorosas ':°ntra_ o
da ca.pela das missaa ou junto do padriio 1 fusito quando um eacerdote presente lhe longadaa. A JnÌssa ofacinl é celebrada pe- povo crl8tiio. Venet>u &t~, ~as fo1 à V1~-
comemorativo do.a apariçòoe e doe suoos-- mostra o equfvoco em que tabora e enti.o lo Senhor .Ilispo de Leiria, que a oferece gom que deveu _a !>Ua v1t6r1a. Que o di-
806 maravilhoeos, ora peroorrendo o re-
cinto eagrado para fazerem uma ide1a
I eia. deefaz..se em desculpns, que o distin- por intençii-0 doa doentes, dos peregri- ga ';l. Rom1_1- paga, o~de o Panteon de Me-
to médico, eimplea e deepreocupado no no e de todos 08 que 68 recomendnm às nén10 Agr1pa. é ded1cado a _N068a . Sen~o-
aproximada do que é a vi11:flia de armas oxercfoio da. 11ua. <'aritativa. miullo deola- 1:,uaa ora.çòoe. O Reverendo doutor Mar- ra dos Martir~, que o diga 81d.nc10,
preparat6ria da Grande Peregrinaçìio ra niio baver motivo para lhe apr~ntar. quee àos Santoo exorta os fiéis a orar o~de 06 8
Consta.ntmo . Mngno consagra tem-
Nacional. I N9.!1 salas do P~to estào expOl!tos nume- pela conversao dos pecadores, diz que O P alt'!;r 88 • à. Virgem. .
Ao pé da 'lii.pela das missas, duaa n,u- rosoa e interesea.ntea e:i:-11otoa de miracu- terço que se va i recitar em comum 1:,era .o draga.o mfe.rna l n~a aprove1tando
lheres do povo, que ncabam de chegar, ln.dos. V~m-11e ali, em J(rande profusào, aplicado pelaa mesmae int.en~ pelas ne11te campo de ncçlio,. va1 mov_er u.ma no-
retratoe, cabeleiru, quadros de todoe os quais é ap)icado o santo '!acrificio da mis- '".a Iuta ?trn. a Igrcia e sus_c1ta oa ~
00
conversam em 'l'0Z baixa. De rapente,
uma delas, ao ver 86 muletaa que pen- tamanbos repr888ntando lanoes e ecenaa sa e adverte que durante 06 me6811 do In- i;1aa. no se10 da_ mesmn. Jp:reJa. E Maria
dem rlo tecto inter.ior da ca.pela, Dio po- emocionantes - teet.emunhoa vivoe e elo- verno ne.o se realizurit a procise!o da3 wrr1, porql~e fo1 Eia, e s6 Eia, r1uem m&-
de conter uma exclnmaçio de aurpreza e qùentes da fé e piedade dlUl nlJDnl! e dn vollll'. À mu,so. segU;trse a bençiio rom t~u a _heros111. em torlo munda: Ga_tule, M~-
pregunta à 11ua oompanheira o que quere intervençlo do poder infinito de Deus e o Santfssimo Sac~amonto, que e dada. ~a _Virgo 1 cl.l!Mlaa 11nerue& aoTn 1nt~femi&-
dizer a.quilo. A interpelada, choia de al- , da. bondade ma.ternai de sua augu.eta. e tambem pelo Senhor nispo. o esi,ect.icu- ~1 1!i uni11erao_ m11 11 do11. - . ~~081Jai-voe
voroço, levanta a voz e re1popde com de- imaculnda. Mite, Maria Santfaeima. lo, que ente.o se pi-eaenceia, r.ensibiliea o V1rgem Maria., porque aD!qui.19-!tee,. T6a
cisllo: 11entito1 foraJD aleijadoe que Nossa e comove em oxtremo. J)ivisum-se Jii,,z:rimll& s6 todaa as he r("lias no mu ndo 1nteiro11.
Senhora ourou e que deapoù prantaram C u ra da espasa dum méd ico ilustr e em todOfl os ro.stos. Muito doentes cbo- Regnat. Ma.rio. reina. E ia reina naa
as muletas ali,,. ram e soluçam. Aquoles olhos suplicantes, montanhll8 de La Salette, em Lourdee,
- O s doentea no Pavilhl o - Procls- aquell\6 miios erguidlU! para o nito, aq11e- D88 margens do Gave, e 11obretudo em FA-
Missaa e co munh6es - Tranaporte slo com a lmagem d e Nossa Senhora la oomoçiio intensa que invade e doruinJI. oe tima. Dem se ve que é a nobre Padroe1-
de enfermoa - Oa servita• e aa aervi- - Avisos prévlos - A missa oficial coraçòes1 traduzem, dum modo calo= e ra da naça.o fidel(aaimn, a augusta R&i-
A be n çAo dos doentes. eloqùente, a fé viva, operrua e hwunda. e nba. dos portugueses, e por ieso todos elee
tu - O a benem«!ritos hoapitallirioa do a piedade ardente e acrisolaila, que sio devem reconhecer (l, sua leg{tima sobera-
P6rto - Oa mid icoa n o P o sto d as vc- No Poeto das verifie&çòee JQédiou o o apanagio da alma genuinamente cri6tà e ni.tt. 0s peregrinoe regreesa.rii-0 a-Oli aeu1
rificaç6es- Ex-votos dos miraculadoa. distinto engenheiro Rooha. e Melo, da' fit- portuguos·~. lares, mss lovn.ndo Cl)nsigo o Rosario,
O Anjo dp oonfòrto divino tinha E-em do- os prenda para sempre a Maria.
,ue
brica di!' Marinha Gra.nde, fala com calor
.A.a quatro horM da manhi prinoipi:un e en.tuelasplo, nu me. roda de amigoe, da vida descido sobre aquela man.sa.o de diìr bn,pe;rat. Maria impera. Ele impera e
aa Missas, que se oelebra.m UJD88 ~ ca- oura da. esposa dum doe médiooe maia e entornado, noa coraQ088 doloridOi!, a tn- ordena, qual lmperatriz suprema do Céu
pela do PaviJhii-0 e as outraa na Peni- ilustres do Porto, meroè da prot.ecçiio mi- ça do ouro das oonsola~·'>GS cele!ltes. e da terra, que a fr..tamos r l'innr nos noa-
tenoiaria dos homens. De eepaço a espa- raculoea de Noesa Sen.hora. da Fatisna. Fehzee 08 que sofram 11ss1m, 1lummados sos coraçoes, nos noei,oa costumee e nu
ço, o Pii-O dos Anjos é distr,ibuido aos Ef;a;a excelente aenhora aofria be.via mui- pelos fulgores d0&lumbrantes da FIS, a len n068a. festns. Porque Fittima. é o centro
fiéill devidamente preparadoe pela oonfia- to tempo, da terrivel doenç~ do cancro. tados pela. f0rça dominndorn da. esi,erança dos c..-prnçàes portugu06es, deve :ser o mo-
aào sacramentai que se aproximam da Ap61 v,rios tratamentos de rosulta.doa " aquecidos pelo fogo ardont'3 do Amor d1:1 delo do todM 813 n088a11 manifesta~ p~
mesa eucaristici: em numero de muitoa puramente negativ011, reaolve-se subme- Deus I doso.e Como os Mag06, oe peregrinoa de-
milhares . .A.s Missna e aa Comunbòes pro- te-)a a uma. operaçiio e os médicoa enoar- vem rcgr8!1111tr àe auBB t,erraa por outro
longam-68 até à urna bora, aprQsimada- regados de a fazer a.prefll.lntn-iM'.l a deaigna.r Scena comoventfssi1a1.~ - Sermilo pe- raminho, pelo caminho do amor, da pure-
mente. Na véspera à tarde El durante o di.a. e a bora em quo eia se ha-de rea- lo Rev.0 Dr. C lemente Ramos - Bln- zo., da virtude, da verdadeira dignidade
t6da a ma.nhii., oe i.erv,itaa entregam-se, lizar. Entretanto a doente principia. urna. çlo de objectos retigiosoe - Prociseio o int<•1, ridade cristii.n
com uma o.ctividade inoaD!lavel e COJll novena a N ~ Senhora de Fatima e Ap611 o seµ1il.o, orgnniza.-se o cortejo gue
uma dedfoaçiio sem reservu, à pesa.da aplica. externamente pa.rches de agua da
co m a lmagem da Virgem - lnvoca- hit-òe r econJu.zir R lmagem de N0688, Se-
tllrefa do transporte dos enfermos. Sao fonte daa apariçòoe, pedindo COJD fervor ç6ea, cintlcos e consaS{raçlio a Nosi:ia nlrora para a ca.pela dUB apnriçoee. Maa,
coadjuvadoa ne,;se trabalho por uma a sua cura. Obega finalmente o dia ma.r- Senhora - Uma cura extraordinliria. antes (J'l.,e ele se ponha em ma.rcha, o Se-
aeoçio da benemérita corporaçlio doe Hoe- endo. A senhora esta ja extendida &6bre nhor D. ,Tosé, do 1tlte da va.rantia do Pa-
pitnlor,ioe do Potto, que espontlnea e de- a mesa das operaçòe6. Maa, logo ao pri- O AnJo da diooese do Loiria estri. prC!f>les viuhiio, benze todo;; os ohjeo~ religioeoa
ainteressadamente viero.m no seu a1'to- meiro exame superCioial os médioos ficam B l-ODoluir a cerim6nia devina.meut.e bela que os fieis teem 1108 1niios par11, èsso fim,
car, em serviço do socorros e oonduçlo a$80mbradoe, conAta.tando que baviam de-- e sobremaneim e.mocic,na.nte da L.'inçao eu- co11C'edendo aot1 ter(,'011 e rosnrios ru. indul-
de doent61, ofereoer o 880 v&li080 présti- sapa.recido todos os sintomas e vestfgios ca m 1tica. ao.. onfermos do Pavilhiio. No lllO· ((encins dos Paclres Cruzi0t.. 11s de So.nta
mo à. di.recç.ào do Santuario. O grupo era do tumor malisi;no, ,A doonte estava rndi- mento em que )>ercorr<- a 1ilticna. fila do Ilrfgido e a11 indnlgenrias Ano.,t6licas e
oonatituido peloi seguintes ele,n11nt.oe: I c-almente curad-0., contra todns aa previ- doentei< do la.do do Epfstola, tendo n88 nos outi-os objectos M inrlulgenoiaa Apos-
Dr. .Antonio Paul, director cHnico, Ra- sòee e f6ra de todos 011 recursos da soien- /1116-& mii.1119 ungid~ e ,agrnd0$ 1\ c·u~t6d.la t6licai..
miro .Aranha presidente da direcçào, Vi-
riato Viano., primeiro secret:(rio, Fer-
na»do A. Mata, tec.oureiro, oapitlo Fro-
cia humaqa. Ha qnom aluda. tambem n rle ouro que encHr.~ o llei do Oéu no seu
I A prooissio, que é ·pre~1b pelo vene-
cura a&&1>mbrOlll <la filha unica doutro Sacro.mento de Amor, wn homem uovo, de rando Prelaùo, d4. a v,:,lta do COitume e,
wédics,, tambQltl da oidade da. Vfrgem. e ina.-1eiras dini.ntaa e eleg311te1Jlente , rlll- oolocada a lmagem sobre o seu padestal,
tuoao .Jod Garoia, oomandaate Am,rioo ipahoeute .drx ~aj, di1.t~os, que ae Oli· ti.do1 chifa • solllia CODTOlsiT!lpente, de diMo!Te-ae, depoie de fp' as as dsma.deiras
4 Voz eia F6tima
N11,undo as opiniòes médicaa e farmaceu- Outras graças Era dever da dita associaçao risitar o De jornais : P.e Francisco Joaquim da
ticas. Santuario mii vezes bemdito de Nossa. Se- Rocha., 30$00; Emilia Nunes da Rocha,
Oomo em Mnio ultimo eu tivesse a fe- Um desastre. nkora do Rosario da Fatima. 30f OO; Maria da Piedade Cerejo de Ma-
licida,de de poder ir a Nossa Senho!"a de 0s filhos querid08 do Coraçii.o de Ma- toe 30$00; Maria Henriqueta Ribeiro
},àt.ima. onde pude obter a a.gua miracu- A8 irmiis da Missào de Gabinda (Gonoo ria foram la retemperar a sua piedade, Ba~tista., 30$00; P .e J oio J orge Betten-
losa, apos o regresso dei-lhe uma garra- Port'U{lues) con.tam a seouinte oraça obti- colher nova.e inspiraçòee para o seu v~lo court 80$00; Inez Cabrai Nune11 Bara-
fa com alguma agua recomendando-lhe da na Miss/Io no dia 5 de Junho de 1928 mais e mais se desenvolver na propago- ta, 30100; P .e Rafael J a.cinto, 50$00:
·ciue ee lavnsee com muita fé e que im- pela intercesslI• de Nossa Senhora do Ro- çao de tao santa Obra. !sabei Gomes 4$00; Adelaide Mendonça
plorasse da Virgem Imaculada de Fati- sario da Fatima-. Em constante& e fervorosas preces in- Freitaa1 8$00; Emilia Augusta Leite de
ma a sua. cura que asta.va. por certa Nos- Estamos na vespera da fésta do Corpo termeadaa de ehternooedores canticos, ja Castro, 50$00; donativo. de Maria Hele•
1a Se~bora a atendia. de Deus. Sem que se interrompa o regnla- no comboio, ja nas camio,ide.,, foram no. Padrio Sarmento P1mentel de Mou-
Efectivamente deede que principiou a mento diario da Missio, tra.balba ca.da os peregrinos a Fatima. e de la regres-, ra., 100$00 ; Tereza. B. Forte, 50$00;
fazer uso da agua melbora.va consil.erà- um corno • p6de para apresentar a.o ~ sa.ram igualmente. · Joaquina Vieii:a, 50$00; Maria das Do-
Telment.e dia. a dia encontrando-sa com- dos Reis, as euas eurprezas. Sendo a fes- Acompanhadoa pelo seu reT.do Director res Tavares de Souaa, 50$00; Augusto
pletamente sa. ta mais solene de todas, fazemos todo o Espiritual, o Santo Dr. Cruz, tiveram a Marques Gouveia P erèira, 51$00; .Asilo
Devo acreecentar que a miraculada, possivel nos dias anteriores para preparar dita de obter urna oura cujo nilsto por- de 8. J osé Braga, 26f00; donativo de
aempre teve crença religiosa ma11 aumen- o qu~ é necessario afim de poder mais li- ~1enorisado se encontra noutra secçio D. Euponin~ Teb{eira, 90$00; P.e .Anto-
tou imenso desde que foi· alvo duma tao -v-remente ,nes.se dià adorar Aquele que deste jornal. nio Nunes .A:lberto (de jornais, de varia~
particular graça. com que acaba de ser ficando exposto todo o dia,, sa.e no fim E se tudo correu na melhor ordem de- peseoas) 30 dollars, Duqueza de Pa.lme-
favorecidan da tarde a abençoar os que para isso se ve-se no zelo incansavel do sr. Engonhei- la, 100$00.
A mesma cura é confirmnda pelo Rev. apresentam. ro Luciano d' Almeida Monteiro, Vice- . Antonio Barbosa, Maria Catarina Par-
Vigario Antonio Martins Vilela que sob Com o intuito de mimoserar as crian- Presidente da referida. .Arqui-confraria reira, Vasco ';l'aumaturgo Teixeira Doria
juramento 1!firma o seguin~: . ça.s em honra de quem tudo merece, pe- que se nii.o poupon a esforços para dirigir (20$00), José de Oliveira Marujio, P.e
«Em aditam ento à carta 1u.nta subscri- pare.va-se uma sobre-masa de cocos, e pa- a. peregrinaçao, de sorte que niio houve Luia Caetano Portela, Manuel .Antunea
ta pela minha paroqu.iana Candida Mar- ra #isao fa.zia-se a colheita nos dias ante- nem confosoes, ·nero semsaborias. Nossa Pereira, Julio A. de Aseis (16$50), Ma-
tins Vieira de Magalhiies, corrob&ro t'U- riores. Senhora o recompense l E que resultou de ria da Conceiçio Carvalho, Maria da
do o que nela se diz respeitante à m ira- Xo dia 5 a.s 9 horaa da manha, bora 1,anto labor? Um afervor amento na asso- Apresentaçao Gonçalves (30$00), Maria
otùaàa Maria de J esu.s Pereira, que se em que dio entr a.da na escola, uma peque~ ciaçiio, a qual, saudo.~issima daquela. Carolina Caetana, Ana Marga.rida Fer-
6'Montra plenam ente restabelecida e cu- na de idade de 6 a 7 anos, em vez de se- mansao divinai, nnceia por la volt11r, pa- raz, Antonio Pinto, M11-dame Rocha Me-
rada da eozi!ma qUl6 lhe deformava e en- guir as outra.8, vai para onde o aerviçal ra o uno de 1929, com grande numero lo, Lucinda Nunes Barbar a Georgina
cortiça11a o rosto . anda a colher os cocos sem que &te note de confrades, o dobro, se for possivel. .. P ascoal, Ma.ria Amelia de Magalhaes Me-
Esta cura foi rapida e plena, ci!rca de a criança e da-lhe com um em cima da Que todas as grandes e pequenas con- xia, Maria I sa.ura Mateus, Joana do Ro-
uns cinco dias, apos as lavagens com a cabeça I frarias e associaçòee corram ao lugar sario Silva Simoes, José da Silva Meni-
bendita e miraculosa agu4 da fonte da Sua'°' compn.nheira.s que ja tinham entra.- bemdito das Apariçòes,- e Maria Santissi- no Olinda G. Reis, Alice Garc.ia., Hila-
Go11a da !ria, em Fatima. » do para a escola, ouvem uro grito: A ma fara em favor delas o que se òignou rii; de Andrade Mòrais, Amalia. Mendes
.Amélia morreu I «Era aste duma mulher fazer para com a Arqui-confraria do 88. de Ma.cedo P.e Manuel Te6filo de Sou-
Eczema. I
que passava no caminho,, Num minuto Coraçiio de Maria. . Experimentem ! aa (20$0fJ), Maria Antonia Rodrigues,
todas cercavamos a criança inanimada I
Ca~ollna Rosa de Jes~s, _natu~al de ~- I. A nossa ernoçio foi tao grnnde e niio
liartmbo de Gandra, O!tve1ra d Azemé1s, · v1mos ali outro remédio 11enao voltarmo-
A presidente
M. C . .R. de A.bren
Agostinho Gonçalves Henriques, ,José Vi-
cente Pita. (20$00), Alzira Sousa No-
breg:i Carolina Eduarda, E. Post:i.c
_informa assi.rn a cura devéras extraordina- nos para Aquela que é a. consoladora dos (59$42) Fernando Cunha, Luiza do Nas-
ria, de seu fil~o Manuel Nunes da Silva a!litos !. .. Corremos ~ buscar agua de --'----:•e----- - ci.mento' Fagundes, P .e Antonio Medei-
de 5 anos de 1dade: N. Senl1ora de Fatima enquanto que ros Ida Louzada, Ma riana Tereza Pe-
«Hav;ia mais de dois anos que meu fi. suas compa.nheiras em pruntos implora- Abrlgo dos doentes Peregrinos da Fatima rei:a, J osé do Matos Dias.
lho vinha. sofrendo horrivel,mente dum varo da Virgem que ao menos lhe des- Marin, José Ferreira Paulino (100$00),
eczema que lhe poz a cabeça toda em fe- se lucidez para r0<'eber os ultimos Sacra- Transporte 2.212$55 Manuel R amos dn Costa (60$00), Ma.ria
rida, originando assiro a · queda radical mentoa. D . Vìrginio F erreira 10$00 Amelia, de Faro (35$00), Apostola.do da
do cabelo. Recorrendo a medicina notei . eitamos urna~ gotas na cabeça da I Oraçiio cle Vila. Viçosa ( 54$35>, pessoas
q ue ali auas ,informaçoes era,m tristes e cnança
boca e
que, um instante depois abria a
engoliu outras tantas I A nossa
I 2.222$55 de Ilhavo (75$10) Maria Adelaide Mar-
muito pouco animndor:is; infructfferos ques de Souza (14$55), Antonia Giao
resultaran1 também todos os medica.men- Amelia eSt ava; salva I A Virgem Santissi- ----Jllt....1---- (80$00), P.e Francisco Pereira (40$50,
tos aplicados. ma submete_u a. nossa fé a urna grirnde CarlO!'! Nela de Oliveira Barbosa (46$50),
Um dia quando urn médico, depois de prova e qmz moSt rar em terras africa-
nas a. autenticidnde das suas ap ri -
examinar cuidadoeamente o meu filho, na. Cova. da Iria. i a çoes
Voz da Fatima Ana da Conceiçao Neves (150$00), Car-
los Victoriano (105$00), Ìdalina Rodri-
me disse gue ele ainda tinha sofrimento Gma. cr ianta. de id ade 6 a. 7 a nos com Despésa gues Pouzatl a (19$50), Ermelinda Ri-
para. mais tre+< anos, eu fiquei aflictissi- beiro ( 4 dollars).
ma e resolvi logo implorar da 88.ma. ViT- nm peso de 4 quilos 4 00 grama~ caido 'l'ransporte 123.i32$ò()
, ' d d ·
gem, que e a usau e os enrerrno,!», n da_d '.litura. de _12 metros ... nlio se_ p6de du-1 Papel, composiça-o e 1·1np,·,,~.
• ----~-«IC'"-----
graça duma cura m ais rapida para o en- vi. nr do. milagi-e da. SS. Virgem. A siio do n. 0 73 (71.000 exem-
te que eu tanto estremec.ia. Onro.nte dois cn~nça ficou u~s 8 dias impressiona.da. I pliires) ... ... ... ... ... . .. 4.064.50 E smo)ns obtidaa em variaa igrejas
meses seguidos,. que eu, om coinum <·om a I Hoie :md3: J_>erfe~tament~ sem que lhe fi- Sélos, embalagem, t ranspor- quando òa òistribuiç!i.o da <cVoz da Fa-
c-ass~ a mrnunn nnpressao. tes g ravnrn s e outras d~- tima»:
M!I açòes de p;raça aqueln. bendita pezas ... ... ........... ... . 998$07 Na I ~reja do 88. Coraçiio de
Mae por nos livr11r da morte, nn vespera Jesus , por mao da Ex.ma f;lnr.•
da granrle festa, urna criança que nos ti- 128.790$17 D. Maria. Matilde Cunha. Xavier
nha sido confiada por stms pais, e de tiio Subscriçao em Outubro de 1928 . . . . . . . . . . . . 33$35
boa vontade I...
ciex:§§oc= I ( Novembro de 1928 )
'1 Joaquim Manuel da Silva Gravato, Ro-
s:,lin,i da Gl6rin Canholn, Manuel Jnacio Assim é que é !
AArqui-Confratia d~ Sousa, Maria do Ceu Neto, Maria dos
Anjos f!'erre'ira, Maria Antonia A. Car va-
do ss. Goraçao de Maria, de Lisboa
Um rapaz porh1f711lls, ido dos A_ço-
lho, P .e Candido Ma.fa, Ifelena Pereira res, empregou-u• em, rasa de 11m tm -
Roriz, l\Iarfa da Gloria Ribeiro, José Mar-
portante propriPtario t1.meticano, na
em " Fatima,, quffi Torres Junior, Palmira Soa.res de
('astro, Francisca Correia., Josefa de J esns
tro, Fra,ncisca Correia, Josefa de Jesus
Californ~a,.
Pelo seu po1·te sério e pelo seu gé-
Em comboio especi,a,J partiu no dia tre- (18$45), Maria Luiza Correia Pinto, Ju- ;n io trabalhq,dot conq11istou as .(Jra-
ze de Agosto, para Torres Nova.e, uma lia .Azevedo, J oaquim José Ribeiro da
peregrinaçao, que se dirjgiu a Fatima.; Cuuha (20$00), 'f .e Frederico Duf ça.ç do patrao passando, em 11oucos
levava o seu estandarte que se fez expres- (20$00), Ana Silva Dr. Cisneiros Ff',· meses, de simple.~ trabalhador a oa-
samente p ara ser O chele da pereorina- reira , Deodata A. Malato (20$"00), 1 .e pataz.
. çào: de setim b~anco, franjado a ouro, Joaquim Borges Dias de l\fenezes .(121 ,O) O patrao, q11e e1..1, protestante, li-
ostentava ~ma dehca.~a e fina imagem do Maria de Carvalho Dias 'Machndo, ,\ (a.
, 88. C?raçao de Marta, as ,niios abertas,
1 ria Iriò. da N. Moniz do Canto P ,Jotes
cenciava os trabalhadores ao domfo-
espa.rg1ndo graças; do lado oposto em se· (20$00), Manuel Nunes do Pranto. Ores- go, para q1te és fe,ç rumprissem os
tim escarlate, lia-se em letras bo:dadas a cencin ~,ernandes Dias da Cruz, :\melia seus deveres religiosos.
ouro_ «Arqui-co~fraria do SS. Coraçii.o de Lopes de Mendonça, Roberto dos Santos O nosso vortug11és, porém, eni 'l}ez
Marm da. lgreJa do Mosteiro da Encar- Carvalho, Alfredo Tavares, Antonio Ma- de procurar a l greja, asse1·ava-se e
naçao. Lisboa, 13-8-1928.» chado Fagundes, Alda Rita Rodrigues
. E' uma das ~is antigas corpor::i.çòes de Oliveira, Maria Otilia Fa.ria, Delfina ou dava longos passeios de carro, ou
p_1edosas da capitai, tendo no seu princi- Maria de Almeida (60$00) , Maria. José entretinha-se pelos restaitrantes.
pio. do ano de 181.8 a sua maior expan- Chorao, José dos Santos, Henrique Elias, O patrao, tendo observado isso,
Manuel Nun es da Silva
.sà'.o, qu_i.ndo se filiou em 1842, a Arqui- Piedade Vieira Moro (15$00), Amelia chamou·o.
confrana do SS. Coroaçao de Maria na Eugenia Franco da Fonseca, Inacio de
minha famlia, resa.va o terço e fazia nove- Jgreja de Nossa Senhora das Vit6rias, Moura Coutinho da. Silveira (20$00), - Que religiffo t ens?
nas copi esea intençao, prometendo, caso em Paris. i, Maria Julia Marques Ferreim (20$00), - Sou cat6liro ...
obtiv868e a cura tao ardentemente deseja- Pois oste grupo de crontes era uma Mnria Rosalina Lopes Marinho, Joiio - M-as ... nao vais a<>s oficios da
da, de publica-la na Voz de 1"dtima. falange desta benemérita instituiçao que Rodrigues da Costa, Manuel ds Silva
Deede logo come~i a notar certo aU- tem por fim um culto amoroso no 8S. lgreja Cat6lir:q,...
Jordao, Luiz de Souza Moreira Ribeiro, - Isso é bom para as m1ilheres,
TÌo no pa.decente que t.erminou por ficar Coraçiio de Maria implorando a cor.ver- Julio da Conceiçiio I vo, Conceiçao Lopes
oompletaµiente sio, contra a espeotativa sio dos pecadores. Braz, Guilhermina da Piednde Chnves, disle o moço a rir ...
de todos. O -ca.belo reapareceu-lhe, vasto e Portanto, os confra.des sio outros tan- Joaquina da Silva, Cristina Gomes - Espera ai, tornou o patrao,
mimoso, corno dantes. tos ap6stolos, j a com o sou exemplo ja (20$'.)I)), Maria da Novoa Bastos, Maria retirando-se. V oltando pouco d epoil,
Hoje encontra-se sem vestigio algum com as suas palavras, e muitos delee 'me- Magda.lena Soares Moreira, Maria. do
d8813a enfermida.de torturante que tao Bé- r ecem aste titulo. No primeiro sabado de Carmo Neves, Mariana. Tereza Per..ira.,
diz-lhe: - Devo-te 200 dolars ...
rios cu.idados me vinha inspirando, Por cada. mes reunem-se na l greja do Mos- Natalia. de Jesus Silva, .Anonima. de Co- Aqtti te11s um cheque ... Vai recebé-
isso venho agor a, satisfeita, agradecer a teiro da Enca.rnaçii.o as 9 e 1/2 horas da imbra (50$00), Alberto de Almeida, Ma- los ao Banco e ... ficll$ dispensado
N. Senhora do Rosario da Fatima, a gra- manha para as'sistirem aoe pios exercf- ria do Carmo da Rocha (15100), Dr. do meu trabalho I O homem que nao
ça que se dignou conceder-me e juntaµien- . cios da da Arqui-confraria., constando de José Maria Malbeiro, D , Moria I sa.bel é fi.el a lei de Deus, mU'ito menos o
te cumprir o TOto que fiz ria publioaçào Missa, Comunhio geral, pratica e v,trias Monteiro Reinas (50$00), Adelina Au-
do relate sinliCelo e humilde dee~ liCranda oraçoes, terminando com a bençao do gusta Correia., Mariana Moreira dos p6de ser -aos meus neg6cios.
cura.» Sant(ssimo Sacramento. Santos. Adeus! ...
A.:n.o -v:i::i: Leirìa., 13 de I:>ezembro de 1 9 2 8 N.• 75
E>
o Santuario de Fatima
ANTECÀMARA DO CÉU
neces.s&naB, pelo menos, trés lavagens, e plica, maa tanto nii.o o digo.» Passou o meea da comunhiio seriam 10 horas. Co- F •bre J. u .ttlf6ide
entio o médico espocialista <!eolarou eer ateetado que apresonto, que Ja a1gum.a. mungou imedia.tamente e estando a.illda O Rev. P.e Alberto Gomes, de Tra.va.e-
necessaria urna operaçio radical do eeva- oousa. diz. de joelhoe ca.i sem sentidos. Reoobrou 08 sos (Povoa de Lanhoeo) em carta de 11
aiamento petro-mastoideu, advertilldo, po- O men medico assistente, que me exa- eentidoe depois de, CO.JDO do costume, lhe de Outubro de 1928 diz;
ré;m, que era mna operaç.ìio meliotlroea mÌllou logo apoz o regr8680 de Fatima, e fa.sor aspirar fumo de cigarro m.as mn «A grnça que eu queria publicar p6de
e bastante complicada, m.aa que sem eia que me vin va.rias vezee tlepoi.s, tambem choro convulso nio a deixa levantar-se chaµiar-se u..m.a resaurreiçao porque, na
eu ficax;i.a exposta à meningite que a ooncordou ser muito extraordinar,ia a mi- de onde estava. Desdo 8690 momento a.té verdade, asta.va ja a.bo.ndona.de de tod.oe
JXllllS pequeo.a constipaçii.o poderia pro- nha cura, e 60 o atestado que passe u, e hoje nuoca mais tornQu a perder 08 sen- aquele doente a. quem a Santissima Vir-
yocar. apresento, uio é de todo explicito, n<> tidos nem a. sentir qualquer 1nc6modo gom deu novii vida..
Por exigèodaa de millha famfiia fu.i seu laconismo ja diz mu1to, mas afìança que com isso se relacionaase. Em principiOd de Outuhro do ano paa-
ex&minada por outros clinicos e mesmo que olio fQi o tratamento nem os re;medios Niio seria iato u.ma cura miraculOBa? sado sentia.-me com fébre, e no Porù),
por Mr. Moure, médico frane&, que ten- empregadoe que efEICtuaram a minha cura, Pelo menos foi uma gra.ça concedi.da por rogrossando de Fatima, tomoi a rei,oluQio
do feioo algumas conferéocias no n08Bo e lDèsmO no ateetado indica implioitamen- Nossa. Senhora e corno tal dou conheci- de ir procurar repouso e tratnmento at
Pafs, deu coosultaa nesta cidade, que ;me te que foi a Santi~irna Virgem, em Fa- mento para assiro a tornarem publica, se Povoa de Varzim onde ~tava minha fa..
e:xamillou no seu consultério aonde fui tima., quem Jlle curou. assim o julgare;m conveniente, para maior milio. a llllO do banhos. A11 i;o doolarou a
acompa.nhada do meu médioo assistente, .Até ao presente tenho-me .sentido mui- honra e glor.ia da. Santissima Vixiem. fébre (para.-tifoideu que tomou propor-
e ,deolarou ser absolutamente neces1utria to bem, e niio mais volta.ram nem as do- Ja la voJtou depois (em setembro do çoe!I nssustadoras de modo a exgotar to-
a operaçiio ja preecritu., no que concor- res, nem 01!1 incomodoo do ouvido. µiesmo ano) a agradecer a Santissima Vir- dos os meios de c.-ombate e a. comunicar
claraJll os outros médicos consultados. .Agradeço, po,is, reconhecidamente esta. gem tiio grande beneficio. um deimJenw gora!. Era opiniiio certa em
Entretanto ja em minha ca.so. se iam grande graça. a SantiMima. VirgeJil de Fa- Niio dei pnmeixo esta noticia para que todO!I de que niio liavin mais rooursoe hn-
fazendo algumas noveuaa a N0111m Senho- tima, e que Ela continue a dispensar-me o tempo se encarregasae de comprovar a manos e a minha debilidade natural ani-
ra de Fatima; e oào obstante a graça a Sua bençiio de Mio. oura. radical. Minha mulher ch8J]la-se Ana quilnda por tiio pertinnz infeoçiio bem
iplplorado. niio fCYSSe alcançada, nem por Porto, 10 de Outubro de 1928. Moreixa dos Sant<>e Azeredo e conta 60 convencia. de que mnis um cadaver seria
imo esmorecia a nossa. confiança na San- nnos de ida.de. trofeo da morte. Resip;nnra.m minlia. fa-
tissima Virgem. Aurora da Silva Ta11ares Se V.a. Rev.• entender que esta noticia milia decln.rando-lhe na. tarde tetrica de
Aprmdmando-se a Pasooa, o médico dev:e ser publicada e._ forem neceesarios 8 do Novembro quo eu t~ria pouoaa. ho-
especialista fez pequeoos curativos, e ATESTAOOS ma18 alguns esclaerc1mentos pode V.• rns de vida que dever1a fa.lecer pela
marcou definitivamente o dia 25 de Rvr.• pedi-loe.» moia noite du pouco mni11. Foi, paréoe,
.Abril para a operaçiio radica], para o Eu aba.i:-co Q.3sinado medico-ciruroiao pe- Afecçio cutlinea e 1 que nestas n.lturas quo me!-1. irmiio 1nvo-
que foram notificados o médico assistente la. E scola. M edico-Ciruroica do Porto, di- ulcera no estOmago. I co~ fervorosnm~nt~ o ,:mciho de N0811a
rector do Serviço d' Ato-Rhin-o-la.rvngolo- . Mae do Coo ; mlllha mne cbamou a. pro-
e outro médico que tinha de intervir.
gia do llo$1)1tal de Santo .1!1do1iio da me.~- Das No11tda<les de 20 de novembro · tee<:iio de Nossa Scnhora de Fatima; e
Comecei nova novena para terminar no ma cidade.
dia 13 desse mès, e d,1Tante eia, fiz corno uNao ha freguEll!ia n011to extenao C'on- 1 eu prometi, se me restabolec~e coloc9:r
Atesto sob palavra d'honra que tratci colho da Louzada. que uiio tenba, neste umn. 1ma~em de N._ S.a. de Fatima. _na mi-
naa anteriores, aplicaçiro da iigua de a Ex.ma Snr.a. D. 1!11rora da Silva Tava-
Fattima no ouvido: - o mal porém con- momento oonhecimonto dwna. cura ex- nhn lgreJa paroqu1al; celebrar ah todos
tinuava. r"3 de aftte rnedìa 11-upurada. cronica di- traordin~r1a, que produZiu · a mu11, pro- ~ dias 13 de <'a~a m&. em un!à~ com .f!'i-
rr1ta com. perturbaç6e., do equilibrio, des- funda emoçào neste meio, corno certn.men- hm!l; promoveria U!Jl culto mai~ f011t1Yo
Por esto. ocasi.ao meu pai, tendo lido de 90 de janeiro até f8 de maio em que
no PrimeLro de Janc1rr,, diario desta oi- te o produzira. e:m quaJquer parte onde eqmpara!1do este.s d1ns as pr!me1ras sex-
constatei que o ouvido nao supurava e as chogue a coohecer-se. tns; e, finalmente, fazer pubhcar n. graça
dade,._ a notfoia da cura de uµi doente perturbaçDes do equilibrio hav·am desapa-
·em Jfatima, disse em casa: ,1Lavem a ]>ropositadamente, niio nos temoa refe- do me1;1 r_es~~helccimento. l!'eitoe est.es YO-
recido, o que ainda actU(llmente acontece. rido ao extraordinar io facto, uiio s6 por- tru ~rl.llCIJ?te1 a 11!-elhorar pouco,. mas n_o
Aurora a I•'iitlma e p~a;m la a sua cura E por ser verdade e me ser 1)edido pas-
a Nosaa Senhoia.» que oonhecemOti a se,·eridaòe das pruden- torceu-o dia, segurnte ao do miuor pen-
,o o pre.,ente que assino. tes leis da Igreja mas aindo. tambem p;o e abandono, eu pnde lovnntar-me: por
Mns . o meu e.stado era muito delica,.
do; grandes dores, vomitos, dificil ali- Porto, f!I) de iulho dc 1928 porque nào quori~os fazer juizo pelo urna hora. so.i do leito! Era. um verdadei-
mentaçào, e mal podi a reclinar a. ca.beça; simples notici11rio popular nem sempre ro. cadav~~ a pé, causando horror a pro-
(a) Antonio Teixeira. Lopee Jun.ior or ientndo por uma critica inteligonte. prrn, fam1ha I • •
varias PEbSOOS quizera.m dissuadir-nos des-
.lie intento. Hojr, porem, que, alem de outros tes- (}_ m?n. r('stl\bele<.'1_men~ fo1 moro!,() e
Con,,ultndo o 1nedico assistento, di868 • Lomunbos fidedignos, temos como gar an- pongoo1SS1mo; todav1a hoie,. fa:,; pr~iaa-
ele l\ o.ssa Senhora tudo pode fazer, ma.a Anton,IO Oaetan-0 Fllrreira d~ Oastro, tia o depoimento tao intoligento como menle u'!1 a no, qu? e~1 sen~1, a cnm1oho
que receiava as con'>()(}uencias da demora mcdicu, morado-r no ['(Jrto, rua. da Boa,. critorioso do medico desta vila Sr. Dr. par1i Fatima, 08 pnme1ros smtoJUns de fé-
da operaçao. cista 418: J oaquim Hermano Mondeti de 'Cnrvnlho, bre_; _e ngora que in~essando a 1!li_nwr.
.A.o medico espeoiali~ta. dei a deeculpa Atesto que a Ex.ma Snr.a. D. Aurora vamos relatar singelnmeonte o facto, pois :wt1vida~o . mo posso_ ~ulgar h1:nef1c1a.do
de quo niio me podia. sujeitar ti operaçào da Silva Tavares, moradora nesta cidade, na sua singel&4a, ele diz tudo. pela llf1~f'r1c·~r<!•a D1vrnn 9ue 111nda me
ao dia designado: conti nuamoe as ora- M Laruo do B.o-tn. Sucesso, 84, tninha
Na Casa de Pere1r6, da freguesia de poupou doo rigore" do ,Jmzo Eterno nU
çoee; no dia. 4 de Maio oomecei com mi- cliwte da clinica medtea ha alguns an-01, S Lourenço do Pi na, suburbios deela vi- qu~ melhor. me_ prepare, ,·enho cumµr1_r a.
nlu1s aeis irJDas, todas l!~ilhas de Maria. da t eve em jane,ro deste ano uma auudi- la reside a Sr.• D. Maria Marga.rida ultima ohr1gnç110 do meu ,·oto: pnbhcar
mesmn Pia Untào, nova novena, o esta ~açao da .,ua atite medica 'c-rrmica direi- M~lheiro senhora ricn pOt;Suidora de ex- n grnça tao e, ident~ e notin·el quo N'. $.
para ser foita por cada urna em particu- ta, agudisarllo inio,ada no dia f7 por per- celentos ~ualidades mo'ra1s, caso.da com o dl' Fati.~a nos fez e qne ~la con!pléte
lar, de noite, entre as 12 e as 5 da manhii, turbaçDes do eqailibrio e por 8Upuraçào, Sr. Teixeirn. Lopes, funcionnrio Superior - pf'rnut1ndo-a s6 parn ma1or .-tlor1a. de
e cada uµia a hora a que acordasse, e c-u,ja continuidade foi entretida pela. pre- de Finn.nças no Pctrto. DcnR 111
associamos a. esta novena varias pessoas se,iça dum polipo rein<:idente. Ra doz anos que fflta senhora sofrio. N. A oste nssu nto podPm V. Ex.ciaa
amigas para noe nj11dnrem com aa suBB duma afecçiio cutanea o que lhe havia dar a, reda~·iio que quizerem.
Jù d ~posta a sofrer a operaçao do eava-- produzido 500 tumores. N'o dia 13 tomos aqui procissào <' expo-
oraçòes. s,amento petro.-ma3toideu. aarou ,em es- Conjuntamonte, tinh_a,..lhe sobredndo siçiio nocturna em bonra de N. S. de Fa-
No diu. 12, com minhas irmii& Ernesti- ta operaçli.o como /oi verificado depois da urna ulcera no estomago, robelde a toc1 011 tima, que Ofl fiéis rnuito veneram.
aa e Emitia parti para l!, atima pelo ca- sua pereorinaçllo a I!'at1ma, para onde os tratamentos da sciencia que foram Os mcus medicos dt'>Svelados forn.m 4:
minho de ferro : - em Leiria assistimoe uguiu munida du.m atestado firmado p<>r empregados por distintoe medioos como o sr. Dr. Abilio Garcia. de Ca.rvalho; '8U
a Santa Missa, fizemos a Santa Co~u- 11iim, no dia 10 de maio.
0 Dr. Abel Pachec.-o <' D. Ramnlhiio, do cunhado; o Dr. Adrtnno Mnrtins e o Dr.
nhiio, rooebemoe a bençiio COJD o Santis- Porto, 80 de Jmho de 1928 Porto, Dr. Ma.lheiro e Dr. Hermano, Alfredo Coimbra.
eimo Sacramento, e recebemos tambeJll a desta vilo.. Dooicndo in C. J. C.u
bençiio do Ex.mo e Rov.mo e Rev.mo Snr. (a) .Antonio Caetano l?erreixa de Castro
Acabamos 1111 inst.antes de falar <'om es-
Bispo, muito nosso conhecido e muito te ultimo quo teve est.a expressiio. c1A pe- Abcesso pulmonar
amigo da. casa onde fomos educndas, e en- Ooenças nervosas. Joaqulm Saralva de Carvalho, d11. Po-
la da doente encontrava-se aos altos e
tregapios o atestado do meu medico a&- Pedro Rufino de Azevedo, de Lamego bai."tos como a cortiça.; hoje est& perfeita- voa de Santa Iria, conta assim a. doença
eistente, que comprovava. a minha doença. (rua da O1aria) relala ùSei;m a doença e romente lisa e retomou a oor natural.» e cura de sua mulher.
Chegadas a Fatima, fomos sem perda cura de sua mulher em carta de 14 de .A doente procedeu no auge da doença «Minha mulher trat:ivn.,.se duma doen-
de tempo a Cova. da Iria, e depois da ora- Outubro deste ano: corno tantoo outros a quem sostenta. a Fé, ça. que parecia de pouca importancia.
çào a Santissima Virgom, na fonte, la- «1"ez ontem doia anos que fui a Fati- apelou da impotencia da eciencia. para Co,no, porém 1,0 fosse prolongo.ndo e niio
Yei, e bem, o ouv,ido enfermo: fui sem ma ( Cova da !rial em compa.nhia de mi- 11, misericordia de Quem tudo pode. OO<le!388 ao tratn[IJento seguido, os medi-
custo para a casa onde ia hospednr-me : nha ;mulher com a qual 60 deu um caso Foi a Fatima. O ext.Temoso marido cos llo8istentes prognostioaram. qunlquer
no meemo dia desci mais de umo. vez ao que considero mixaculoso. Na-0 tenho par- concordou contrariado alias com essa ro- coiHa de gravida.de e mandaram que ti-
lugar da apnriçiio e a fonte, onde conti- ticipado este caso, porque niio poeauindo mngem, p~ra nào desgostar a esposa, seJll rasse uma radiografia. Procurou a wn
nuei a lavar o onv,ido: nos diaa 60guin- docum0J1toe medicoe, nào é p<l68ivol apre- esperança nlguma de exito. d0& mn.is distinct.os ra.diol<>iistas da capi-
tes a<:0mpnnhei todos oe actos de piedade: sentar provoa scientifiCM. Ha no entanto Mas ela voltou curn.da. e por urna forma tal e a. reepoctiva radiografia acusou de
- durante os quatro dias que eative;mos testemunhas fidoclignns que, sendo necer.- nitidamente n.asombrosa I. .. facto um abcesao p11lmonar do lado u-
la, ja nito tinha d6ree, ouvia perfeitamen- sario, confir:mariio a veracidade rlo facto. A doente osta radicalmente si, niio con- qucrdo. Era. portanto nOC'esso.rio n doente
te, cessou a supuraçiio e nao voltou o Havia 22 anos que m.inha mulher sofria servando, sequer, vestigios da gravo afec- '*'r hOl!pitn.liHoda para se submeter a uma
aangue: - estava, portanto, curada, como de un.a ocidentes que os JJ1edic011 diziam çào cutanea e outro tanto aucedeu com a. inten·ençiio cirurgica que 08 medicoe oon-
eu o julguei deede o primeiro dia. ser bisterismo. Niio sei se era ou niio. O ulcera. do <'Stomago 1 sideravam indispensavel e urgente.
De regresso a esta cidnde, o que fiz que sei é que continuamente caia repen- Foi o sou Medico Assistente que nos Deu entra.da no hOl!pital de S. JOflé,
1em o menor incomodo, verifiquei tambem tinamente ao cbiio se;m sentidos sondo pre- autorizou a fnv,er publicamente esta afir- e enquanto os clias docorriam para obser-
que o ouvido estava <·ompletamente cica- ciso fazer-lbe aspirar sais ou fumo de ci- maçiio. vaçao e estudo da doente, o meu coraçio
trizado. garro pnra voltar ao sen 86tado normai. Outros lfodicos do Porto teem exami- de marido e de pai dilacerava-se aob a
Dina depois apareci ao medico especia- !sto dava-lhe tiio ropetidas veZ88 que se nado a doente e todos reoonhecern a im- preepectivo. do retJuJta.do de tiio melindn>-
lista, maa nnda lhe disse do que se havia pMSllsse um dia em que lhe niio d8668 potencia. da eciencia pa.ra explicar caso sa operaçiio. A doente, que uma eombria
passado : achou o ouv,ido muito bem: pree- causava admiraçiio e dias ha.via em que tao extraordi nario. apreensiio tortura.va., reanim~ com a
creveu umas lavagens, que eu niio fiz, até Jhe repetiam 6, 8 e 10 vezes, e em qual- Este operou-se no momento da. Comn- lur. vivificante da sua fé, fnz um voto de
que ele declnrou: uque o ouvido estava quer bora estnndo de pé sentada ou, lllee- nhao em Fat.imn e da. bençio dada pelo fervorosa devoçào e pede a Nossa &,nho-
muito bem, e que era um caso muito mo caminhando. Sr. Bispo de Leiria com a Sagrada Hoe- r&. de Fatima quo lhe conceda mc.>lhoraa
extraordina.rio, e muito f6ra do vulgar.u Apesar de ter consulta.do vo.rios medicos tio.. e evite a operoçào.
Expliqu11i-lhe entiio tudo o que se ha- nunca con&eguiu molhor88 nenhumns. .As- E' claro que sujeitamos completamente Continuaram ag observaçòes clin1cas, e
Yia pOBSaèlo: - que desde moiados de pirava ir a Lourdes mas por vo.rios moti- o nosso juizo a competente Autoridado passados quinze dias novo. radiografia in-
Ahril tinht~ deixado de fnzer oa lnvagens voe nunca. cooseguiu reali.ear esta sua a&- EcJesiastica, moa entendemos que se tratn dica o desaparecimento rompleto do o.bces-
que ele prnceituara, - que s6 fi u ra 1150 pira.çiio. Em Outubro de 1926 CO.JDbina-se d11m caso extraordinario e que muito con- so, sem a minima intorvençào da ac-iencia.
da agua de FatJ.ma, e esta frin, - ae aqui um grupo para ir a Fatima. Con- tribuir& pa.ra se firmar e de cada. vez Foi ncaso ou mii agro?
condicçòes em que fui para Fatima, e "idacla a fozer pnrte d0BSe gr11po nreden mn.is espalhnr a. devoçiio a Nosea. Senhora Niio me importo de provocar o riso
tudo o maia qne la Sf' passou. mas apenos por oomprBSer, µianifestando do Rosario de Fatima." snrcnatioo dos incréduloe. Ouça-mc que~
• ••
Ouviu, e guardou silencio reepeitioso. mesmo a sua pou<'a vontnde em i.r ai o quizer, :mns eu considero este facto mn
Ped,i-lhe a bondade do me p11Mar um o d866jo cada vez IJ)aior de ir a Lourdee. autentico mil~re que a minha reconhe-
a\eStado que provnsse estar curMa sem Resolvida a ir a Fatima chegamos a Co- Os bona sentimento~ 1111da. tialent ., e ndo cida e contrita alma, ajoelhada no ohio
aer 1•nr moio naturais ; reepondeu-me : vo. da Iria pelaa 3 horaa da manhi do dia !e tra,na/ormatn em. boa., aceDn. loda.cento deste mundo, a~a.dece a inter-
•im, i~to peloe nteios natura_ie niio &e ex- 13 de Outubro de 1926. Abeiramo-nos da Jonhert YODl,JiiO Divina lu
4 Voz da Fatima
...
E corno o senbor disse que era a. dou- Gouveia, (50$00) P.e Angelo Firmino da
trina. que ll41ele _menino prégou em gran- Silva, Maria da Con.ceiçào Ca.lado, Maria. guntar-lbe:
eMILIA MARTIN$ BAPTISTA
de que a gente vinha aprender aqui, eu Tavares, Laura Feio de Matos, Rosa - Minbn. irmii, a senbora viu a San-
de Eepozende
agora quero ca vir todos OI dia.e. Machado, Maria Joeé Ferna.ndes Neto, tfasima Virgem?
,
C R () NI CA DE FATIMA
Fat ima. vestfbulo o mimem ùe ll&l't'~rinos 4ue se enoontra- ral'O dc l'lll suu subslitutçiio c hupar umo dos 8:rntos, pro~trnda em frente ,;a Irua-
n11n 1111 ('(), u cln 1riu tinha aumentado laranja. C,011stantemnte deitadn num col- gern eia V1rgt•m. i.np!:ca 1·0111 len·or '" 11u&
do P arais o c·onsider:ivt>lmt» te. chiio, ,10 pé dn lareira dn sun tn!Y..!esta ~:::·.. u 1nstantnnonm1mt1• o;i i,eus nHiles
. Entretant-O apon't!8 no Posto o re,·. habittt('ilo, ali pu%:1rn os d1all e 11s noi- , de,:nparf'(!em corno que por encanto.
I
Fatima.! Ooce l' llla1·u, ilh080 • eillUDho 1\lanuel dt' 'Oilzi1, rE>1tor do nntua.rio. te.~, &t(uarnantlo re111gnadnmente que a Exultundo cle ulegrin, ma, se1e11a e
do <'~u ! Tc•rra "'1gruda e bl'md,ta, ~nde I· que anun(.'I.:., t~r-,.,e , clntlo m1,111entos ant~s morte \'Ì(''-1,1• por termo aos seus sofri- trnoquil:i I" rcorrc poi· M:>11 pé e cum a
1noessante111onto !,Oprw ~ma forte raiada um11 ,-11 :-<1 \l:ott1·.aord1mfr111. Algum, instan- mento._~ e a levus!.8 pura o C'éu. mn ior fot•iluladl• u Com da Jna c•a to-
d,• 8')bre~:!tural, t• 1M' vo, t'Omo em _Lo1;1r- .es mai,. t:,rdt•, 110 'Pooto ,lr ,oformnçòe,s ..\ ' s1111 r<>giiio, t-ituadn no norte do dab a~ dirN·c;ùl!ti o fala c·omo ,e n1111ca ti-
dt>s, o mtlav;rt' no esta~ 7 lii 1>~rm.anenc.ta ! 1 e de cJi-,tribuiçfw da «Vo1>. da Fatitfu\n llUil! e> junto dn niiit de Esp1mh11, e por ,·c,,H• sido rnudn.
~ln.1,. um 11110, o deumo, aoc,,:::·"'u ,de- I 113 ,v,- . mna ,.oe,co ~,~r<lodeirumente im- is1,o tiio du.tante do serra tle A.tre, mal Tendo-~ apn·:,entndo mni~ tnnlo no
. •' . - d V . ' ,e
pois ua!l "pn riço<'K 11 .suguhLu 1rgem <i" I ;- 'IN,ionnnr.e. 1·mu nipnriga tlo pov.a.. tinlm l'l1egndo ,ii ndn o eco dai, grandes Po,to da;; nrif1caçèics médtcns pernr,te o
Rosari~ 1. do, n,.tupc,n~~ leuomeno,, _.aa- 1 ,.,., 01111 ,,. 11 lrnda p1,1lo poi e ladouda ò ,• nu- mnn1fl'»tn~·i>e:; 1vltgiollus do Fatima o das clire<:tor, quc coustutn o ~eu ei.tnll,> rnas
tronomu:os e 111,>t~rolog1co.., que v,1,1na- u.tero..os J>< r(•grint)o., 11011 tu a hi!lloria <ut c·urits t•xtn1onh1111r1ns ali operadas por -;e nhstt>m tic ~C' pronund ..r àcè1Ta Jele,
I
larnm_ um lo<·,11 arido, u dcot>rto _da ..e,,~.a s .uo1 .!:><!n•;-:i ~ ,fo ".lii "'~:·11, ·;2:-::i~,"!a iotorcx·ssiio cm nugustn Mii.e (le ùou~. pot• ra:tn <IO at.e.~tlld<lil méctiCOtl, experi-
cle Au:< , 11 l''.'l>ulu1 C~v_a ~u i rta, ool.lllJ umn !Jora ,wt.<..., j1.1n1A, tlu Inrngem da M:,ia cln, c·liern cle coofionça no poder e nw ntn nma p:ran<lt, 11ect>~,1dnde d" co-
o,tan cti,. q111•r1du l' pr1v,_lc~1ada . ,d? . Céu. Virgc,m do HOtili n 11 11,.. rnpehnhn come- na bondade du S:intfssima Yirgem, im- rner e i11~,•r,• "''•Il u111 apetite devorador
I
• ~~S!!e lonp;o ~-1do da_ d1vm11 h1st<;>r1a ck• morati, a dllk upur.içòO:s. t n:imll-!i(' Mar ia ploni lotios os dias a 11ua protecçii.o mn- uma dufrt"'" dt• 1·ufé c·om leìte e tun bo-
.I! atunn., u gloriosu R1unlta dos A nJO'I uiw J do.~ Santo,;, t.Mu 11,, 1111.~eL, ,1110~ ,!... iòu.de, Ull'llll l e• :1c:alentl:l C'ndn voz moil! vivn a t ndo :le pùo qu i• entrelanto )bo tinbam
se Cli n,;uu ,d(• !nzlc_'.r d.t>~('01' todu a ..orte é 1111 tur,1) de Lagu1:e!hm,, -uoncelho di' Vi- doce ospernn('a de obter a curo dos se•·· ttaziùo.
do gr11ç1•., " licnçao,- ~lit·e a ohna fuo- ì uhuit (Tr118. 0 ,,.:\fontc,) o ,• filhn de Vi- mal..,s. O pai, feli11 e c:onteote pela grnç:, re-
dl\meotal1:.onte cr1stà do 00:,50 PortugaL <:ente Fl'TJ'Olr.1 Fen11Lndos , •1 Murw Lidia. Por meio de btnais mnn1fe11to à fami- C'ebida, declnrn (jUe ne~~a tor,lc, do re-
Como Il 1>equ,•na liolt1 d1-1 neve, que i.t• I .\ iliu•ceu hri ,-i-a·,~ do cin..o a uos e nun- li,1 u dl"òOjo <h.i 1r <'ID pe rep;rinn('iio à grt•sso tl l,eiriu e:,;:pedira nm no,·o tele-
forma u.i,. cumeada dOti Alpe,s, engrossa. •l'U 111 ,11 ., ,·,Hht•gu1u 1·N·111,Mrm· a suude, Lourdei. portugueHu. Os pais, 1:;em n'cur- g r:11nn por:t ~ua e11pò>1a anunc·iando a
• cacla Tez ·111ajs rolamlo de ravina em ra.- l 1•ura cln filhA, e nallt'gurn que o pOHJ de
,·ina, de ,..,rt-ento em 'l"ertentt> até s,• con- quor!'nt.n ald,•iaij vi,1inhas cln ,ma ncorrer:i
Yerter llll u1olt> gigunw,;c:1 rluma av11.- <'m mns.<1a ì, odo do l·ont-elho pu rn :,guar-
.auche, n~..un :1 dtwoçiio ì1 mi..teriosa S<'- dar u ~na c•he~ndu e admirar o \!rande
nhorn A11ar~1da loi cre,,<eodo e p1·opa- prodigio que :,Jo,~a Sl'nhorn de F :itima lòO
J,za ndo-,,u l">U\;tl ,.. polll'O por i.oda a par-I ,lignou fazer.
;e com o \'oln,r Ilo.~ 1has, mc..e,i e anos. ·-i
,.a ponto de .o nmir uo.. tlltnno,i tempos
::1~ proporçò(lS n,i.wmhroslUI, 1oauditas,
As comemoraç oes
un:cu, du 111us ,·olo,~al maoifc,-tiiçiio de religiosa s
[?é e piedn,li> do mundo inle1ro. ('Clipi.an-
,do sob mu1to!; pontos de v1:;ta a propria X umern,os ,nt't•rJolt>~ dn cltol'ébì' de
Lourd(>H, a d1\"in11 1·1<l11de dtt lmuculadu. l.,•il'ia, por solil'itn('ÌlO Jo vener11ndo Pre-
Bdu, t·nmo,·ent,• e enc·ontadora devo-1 lado, pnrlirum no tlia treze dt• m aohii
çiio, ,que suu,·e e irre,1stivelmente empol- cedo pnru l•'nti rnn, ,tfim de c:011ie~~n1·em
~a e c:ntÌl·a a,, .. lm1u piadosa~ l' punu1, todos os perep:r1 nos que qu1v..e11,,em rec·or-
fascina e aforvora IIM t{bias e indtfcren- I rer no su11rodo tribuno! da P(•mtenci;1 e
tes, Sllt'Orle, uvin•nt.u e resuscita as que que o niio t.ives....•m podido fazer nus ~uas
o pooado f'stiolou forindo-as de morte, e te1Tnb, pu1·u ,e api-oximarem dn mesa
tantna ,·ezo., g:il,,,:,.nizo, coo-.u1sta e eucnru,ti,·a <·om u c:011sc1éncia dend:11uen-
tran!iformn e>m a 1,obtolot1 oq uell\8 que a le 1>uril waJu du~ 1,uns faltas.
deecren('.a o a uupic1lade baviarn tornado Jt;ntn• os su<;erdot&s mo i~ a,biduo, no
intraneigeott.•ml'nte ho,;t;[s ! E :sobre t,udo exercic·10 <lo munus de c:011f1:1Ssor no,. d1n
iiSO, corno ontrora n& Pal~tina , duran- treze 1111 ('Ma rin Jt-ia mere1;e esµPcial
te Il ddn publi<;a do Redentor, O!I cegM referéncia o nv. Map;nlhàes, dirt'<:lor ~-
-,eem, oi, ... urtlo,i ou'f'em, os mudos falnm, 1>iritual do Semi 11:irio de Le1rin . }fodelo
os paralit.i<'O'I 1ooobram o movimento e tle ministro-! cln ,\lli,.,.mio t·bo10 de zélo
a acçiio e oO'i pobre.~ e hutnJide.s sào e,.-an- peln glorin de Deu11 e i,1•fu sulvnçii.e daa
geli11ndo.<;. UM ORUPO D E S E AVIT .AS nlrnns, nqu1>le ilu,itre ornamento do clero
Bemdita, mii veze,, bcmdita, o aug1.1s- (Outubro de 1927) portugués ocupu 1·om,tantemente o ooo-
ta. Padroeira de Portugal, que, pura sal- , I/raz : - Dr, P,.reiro OMS, diredar do Posto Mldlco, Dr. Oobrld Rlbdro, fessionario e 8Xl' rt·e o seu sagrado m io is-
Dr. A. Dinl: da Pan.suo e D r . Mendes
vaçi\o de tod<lfl n6s, se d1gnou fnzer de tério dur1111te hora11 con11e<:utivas. A obra
Flitimu, <:om·ertida em Yestibulo do C,éu. • _ . de No!!su S1 nhora de .I<'ati1na deve a e..se
,1m novo trono dn suo gl6rfo.. um novo u-pt>~ftr .dt.• . h•r sido trntad,a por do1s di!J- 1 SOS l'_ll ra umu~ viagtm tii.o longa e tao du,- d ignisaimu 11:i,·erdoto rehwnnt~ ~ervtQ()'I ,
foco do seu mat4'rnal amor o um novo tintos mé<l11•os, um de Vinha1s e o oati·o pend10,,n 1 op~m-66 fo_rmalmente, bem a que eia d('Cerk> pagara l:Om largueza li
JllADandnl dn, lillUll bençios, das suas dn cidnde do Porto.
gmças e d:1s au.tt1 inexgotliveis misori-
..e11 p81ial', a esse _pro, ecto. ~as a _pobre
..\.p6s uru longo o r ijlOl'OHO j rntamento, enferm._a nem por 1~so _renuncia a por. em
quo rc,sult.ou compl0t1m1ente inut1!, 11 exocnçao a s u a 1d_e1n. Pe880tl8 aIWgaa
I munificencia.
Ao meio din i;olur, depoìb da procis,,ào,
relebr:i-so a mi!ltla dos doontes, cla-iw-lbes
c6rdias I
~cienciu humn1111 declaro?·:~ i..Dcur.ivel. abrem u_m n ~ubscr~ç1_1,o em ~aguelhos e em seguidn n. hençào e i>or ultimo O reY.
Muda e paralftica Fez em tri ze_ de .J nnho ultimo uro ano n~ aldei~ c11~unvis1nl1as e_ 1untam-se ~ Gala.mbn, pr ofessor 00 Seminario de L ei-
que sua mae, g1·a~rt'mente doente co,n mel.08 !18C<"-sa1·1011 para ,\ nagem do pa1 ria, 8000 80 pulpitic.> 0 preg,t um substan-
Oi11. treze de Dezembro. Siio oito ho- u~a. pneuu1on~ , fo1 ih•l>8nganada pelos \ e da f1l_h n. . . . cioso sermào. Reahza.do de novo o corte-
ras da manhii. Ne..qie momento u Cova da méchcos, tendo raceb1do p1~os11mcnle to- . No d1~ onze de De!tt>mbro 1n1c11~.-se a jo afim de reconduzir a Imagem de ~oi,-
[rio. esta quasi deserta. Apenas um ou d06 08 .sacrnmentos. da [greJa corno pre- pie~08o. comag~m, cnr_regando o pa1 com ~a S('nhora do Rosario para a cnpela du
outro peregrino oircula no recinto daa paraçiio \)1\r~ u vrngf'tn dà etern1dade. I n hl~o. que n_ao P_Odta ~uer mover-~. apariçoes, os peregrino~ começam a dw-
npariçoes ou nOb terreno.s adja.centes, ~e<lSe tlin a filha, afhta com a perspect1- No dia dO?.e I\ no1te ap<·taru-se em Lei- persar-se e a breVl' trecho reioa ontra
al{Uar danclo nnciosamonte a oelebraçiio da ya. de ~or em breH odi_ de màe, peorn ria e do la e.:c~dem um tcleg~ama para vez um ailencio quliai li('pulcral naquela
pri.rn&ira mina. ,meo.'-ò, 1>1•1 "" o r,!lu e f•:•l do _todo p~- n uirra, oomomcnodo a notforn do sua. ('stancin bemditn -.obre a qual B<•m !'eil.~ar
No Po.o;to dns Yer1ficoçoes médicas o ralft1c~ . A ..u,i uhmeo~uo eetn reduz1- 1 c:hegndn
dr . Pereira Gens prepara-se para p~i- da U 11ll~ l"'qlll' UO ~neo de pùo de tri,o, Na madrop;ndn do . d!a. tre1.c Sl'gnem
dir a.os trabnlb011 de obeenaçìlo e 1na- qne eln 1ngere de v111te e qootro em vm- paro o locai dns apo r 1çoe.s e, lo~o ap6s
I ~:s v\.::m
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rii 39 de Deus t' as
(t sintis~imn.
criqi• dOll doent&11, Meia hora depoi11, jé te 1t quatro horns, t·o11tenta11do-s,l! niio a chegnda, cern11 dn'I oito horns, .Mo r ia r,~r,mrlr <f,. Jlr, 11 ftfn
2 VOI ... Fitima
que, 11 bioplastina continuou a prestar-llie gar1da sentàda. no IISU carro; nào pod~ i 1· e tanto ou tào pouco qut• eu me conven- I Era zeloso o paroco daquela alde1:1. Eu
Yalioso auxilio. li procissàa das vélaa, senao espir itua.1- ci de que a fen·or6sn crente da 1'':it.una conhl'ci-o ciesde crioncita.
O deeanim.o, porém, era cada vez maior mente. nii.o b8 le,·antarin mais I Delirou com ele- Mns, ou por influénoia de vell1a escola
[I() tocante ao flagelo doe tumores que eln Do ma.nhii, transportada em maca polOR vado fébre; teve suore,, profusos em · tanto. ou u exemplo de outros coleias, ou talvez
e, em verda.de, eu vfamos eternizar-ii&, servitae, foi a doente receber a sagrada nbundancia que 10 e 12 vezes por dia foi por excO!!so de trnbalho, deve-se di.zar em
aem mais esporança de cura. comunllM, ,·olt.ando ao autom6vel, depois preciso mudar-lhes as roupas; te,e v6mi- a bono da ,·erdado gue quasi nunca prepa-
Foi neste estado de coisas, nesta situa- desHe acto que, se é J)OS8ivel, aindo a for- toa, que niio pude vèr, 'mns quo de,·em tor rava as homiUas.
çAo angustiosa, amarrada ao leito dias e taleceu mais na suo convicçiio de cura I sido de sangue, e tii.o borri-rei dor lhe apa- Prèp;ava entiio banalidades?
~anas seguidns, que D. Mariarida. se Depois de algu!ll repouso e levìsaima r e- receu, de seguida, em todo o traject-o da I>o forma nlgnma. Mas n doutrina saii.
lembrou de recorrer a Fatima, envolto. feiçiio seguiu, sempre na maca, pnra apre- gargant.a no estomago e 111nd11 n'este, que assiro, ÌI. mnneit'a da ugua. pelns tro,·oa-
~ umo ,incomensuri,•el atmosfera de fé sentar-se no digno corpo médico que, diri- nao Lhe E>ra possivel engullr nem mcemo das. Ora la vinhn de onxurrnda um grupo
oris,ta. rigido pelo Ex.mo Dr. Gen'l, a recebeu pequentu. colhet·es de leite ! de ideins e com,elhos aproveiLaveis ora.
Comunicou-me a sua disposiçii.o inaba- solicito e a examinou muito interessndo Mediguei-11 l'omo julguei oportuno e no pisando e repisando, rechovia brandnmen-
lavel de em 13 de Outubro se lançar aos deante de tao caprichosas manifestnçòes, fim de 5 dias as coisa<, começnram de en- te o que o oudit6r10 mal compreendera
pés da Virgem do Rosario de Fa.tiµia, pe- m6rbidas I A h1stor1a pasiinda do~ seu~ so- tror no melhor c11minho: os ultimos 8 d11 primeira ,·ez.
dindo-lhe a cura de tanto sofrimento, pa- frimentos, exp6sta ali sucintnmente pela abcésso~ da esp11cluo estaYnm quasi cica- E o ])OYO not.t\"11 isto..
ra que aos seus filhinhos pudese dispensar propria doenle e o exnme nt·tual fc1to, trizn.dos e nem um so n6dulo se desenha- l\tns naquele dia nno foi nssim. Prepa-
o carinho e am))aro de miie. deixaram no· espirito dos ilustrados clini- \"Il, am!'a~ando qua lquor novo t.umor. 1·ou-~ e a homili:i foi magistral.
O seu ostado de sa.ude era, dias antes, co~ a odmiruçii.o ante o excepcional doen- .,A d0<•nte alimentava-se, por unpos1çiio
verdadeiramente desa-strado e eu, ao por- ça e a duvida quanto no seu diagnosti- 111inh11 1 s6 11 lcitc e de dia pura dia go- •
Lhe minhas duvidas quanto à posaibilida- co ou dassificnçiio, entra tantissnuos ma.- nhuYa cnrnM e bòu disposiçiio; 11 11 de • •
de de fazer tao lonp;a viagem, ouvi-lhe es- lei,; de que a p6bre humnnidade inférma I No,·emhro, quasi rnhdenclo sa\1de, nut.ri-
tas palavra;, de urna decisao torminante, Do melhor grado acedi ao empenho, ma- dn, radiante nìio ern recouhecido, em E' o dia cle Rel.8, a Epifania do Senhor.
firme: «ainda que tenl1u de i;er lovada na nifest1ido pE'lo meu Ex.mo colégn. Dr. Gens P enafiel, por qucm u hn\'ia trunsportudo Din lindo t'm que na lupinho de Belem
ambulii.ncia dn Cruz Vermelha, hei de ir, dc o a,btar pnra, sobre o rurioso t-aso a F1ttimu no seu nutornovel ! o pn-,-,épio se transforma em trono, as pa-
porgue- tenho a cert.eza de que ~erii.o èstes Jhe dizer duas palanas. Hoje, slio pnssado<i 68 dias sem quo a lhas fnzem de manto e o,i Magoq de 1>er-
O'! ultimos tumores, ;,e Nos.'la SenJ1orn as- ~o eo.tretanto, seguira J,i D. Margnri- cm·n p6s,;a ..,er de;,m,•nt1do 1,elo mais léve ,·idorl.'s.
sim quizer, permitindo que eu chegue a du piin1 o locai das suphcas, coosideruda indicio P D. l\Jargarida, coJn mois 10 ki- tuidO!; 01; pnston•s, f1éis J&raelitas siio substi-
pelos Gentios II quem o Senhor se
Fatima.; o se morror na v,uigem, nem isso corno iucuravel, pE'los recurso!:I da medicina. los do pezo, ,·em a pé todos os dias san-
Nao vi mais D. Margnridn seniio qu~n- f ,·ados ì1 missu do Senhor dos Afllctos,
nrnnifestu.
m~ demove; assiro, é que nii.o posso con-
do, pelo brnço de seu marido, i,e d1rigia en, Louzada, n dois quil6metros da sna Quc encanto, gue graçn, que donairow
tinuar a viver.»
Seria creio eu incompetencia manifes- para o autom6vel, radiante d'alegrin e casa I porlA• o claquelo bemdito Menino I
Oo Mogos veem, com a homl'nngem do
ta a d~uele médico que, tendo assistido lifi rmnndo que Nossa Senhora a tinha ou- J 111~0-rne desobrigndo, com estas linhas,
..eu oroor, trazer o contributo da sua ri-
durnnte long011 anos ao fracasso de t.antas ddo nus ~nns ora','Ò('S; dispensou, por i,,- da~ re.-,po«tus que deveria clar n tantas
dodi('tl.daa tentativas, dosprezasse esta. dis- so, o nuxilio doo serdtn\,, para de no, o a perµ;untai, que llt'el'l' I\ cle~te CllSO me tem quez11. em reconhecunento de soberania.
posi(•iio du doente; prOC'urei aceit.ar e, trar{~portarem: sentia- e ja com algumas sido feitm, e que loda,, ~e cifram no se- E àqucle llieniuo entreiam, dt-positan-
maib do que isso, l'xalt.ar a espcrançu de fòrçaR p111·a publicamente pntentear a grn- guinte: do-lho aos pés, um rico presente de ouro
D. l\Iorgarida na sua. cura. çn reoebidn e que, a bré,·e trecho, se evi- Efectivamente, O!, sofr1 mento~ que m1us l-omo n rei, incen80 t·omo n Deui;, mirra
Foi de extrema. dedicaçiio em tao dolo- dl'nciariu em comploio milagre, pelo de- atormentavom a D. Marg11r1da. do Perei- t•omo a honwm.
l'o~a c-onjuntura Sf'U mnrido, EJC.mo Snr. snparec:imento definitt,·o dos tumore;;; ti- ro curaram milngr0t,11mente, por graça de Pnre<·e-me ,·er o Menino Je,;u11, cuja
JO'-e TeiJCeiru Lopes, ucompnnluindo, dn nha a certez,i clisso porque lh'o gar11nli11 N'nssn SenJ1ora c)p Fati mn? gruça in interiormente movendo e ilumi-
melhor vontade, n pl'rogrinaçno a Fati- ~ossa Senhora de Fatima. Sim, repctiudo e terminando - deu-se 11ando ai, nlmas do,, Mngos, ogradecer-lhe
ma: iria. a Lourde~, romo i ria a qualquer Depoil:> de, sempre confiada, nssis- umu C'Ura mirac-ulosn ou, entao, estou pa- oxternn, sen~ivelnwnte, 11quelu prova pnl-
outra parte, em busc:1 de snutlt> de sua tir a todas ll"l cerimonias religio,;ah, no ra salwr ainda o que ,.ejn um milagre. p:h-el do amor <leles. Ha-de-lhes ter dado
e,pO!,:i. l01:al onde oi, ~ervitn~ :1 colocaram, :io ,\ populn~·ii.o cle,;tns redondezas cstn ver- um lindo sorriso ou ,10 mt'nO!I tent posto
Eu mesmo me encnrreguE>i d<' pn~ven1r 11v1·oximar-sc para lnnçnr-lhc II ben(·iio o dadeiramente mnrnv1lhndo. com tiio extra- no olhar am qui> de wdutora e ap111itona-
da graticliio qu<• O!! tr11 nsforma ali mesmo
os doi11 autom6vei11 que nos haviam dE' con- lh•v.mo Bispo tfo J,eiria, D. Mnrgorida ordin:irio facto e o forvor por Nossa Se-
cm np6~tolos e mis,.ionarios - os pri111e1-
duzi r e é com sntisfaçiio p;rand<' que eu perdeu a. noçiio de tuclo, s6 vindo a re.v nhora de Fntim11 tem c-resc1do e crescc-ra.,
afirm~ ter sido um s,,crificio t1gradih-el lidnde tlns <·01M1~, ja quando aquele prela- sem d11ndn o com t,oda n razùo, cadn vel'l ros do i,eu .Nomo l>emdito.
a despeza. que fi;,;, c-ontribui~do para _t_iio do hal'iu hrn(·odo n ~ua ben(·ào u mni11 al- mais.
X o dia de hoje ped&-ooe ,Jesuii, pede-nos
a grntidiio que lhe ofertemos olgumn t·oi-
util resultndo, e que, com mmhn fam1ha, gun-, doente-,, q110 u eia se i,egu1 ram na Jooq11i111 llen111u,r1 .lle11dcs de C:arrnlho ,,u.
podcrin tor f(,ito em quulq1tcr buna) pn'>- ordem de col0<·:1~-iio ; nào soube, niio viu
seata. coi...a alguma do q110, no entretanto, li vol-
Por e:,pecial deferencia para com a do- ta se pnssou: sabe, apenns, que n Suntis-
ente. e n in'!tanc-ias repetidas de todos sima Virgom lhe segreclou 11 :,,un cura.
• •• •.\ El1> o Xosi,o amor, o nosso coraçiio.
Par,~ "" pobres genti°" qut> ao,, m1lhò1 ~ o
dest·onhe<•em ninda a nossa esmola gene-
Oadiva singular
ro~n que foçn progredir e aperfeiçoar as
no.e; fez-nos compnnhia a meninn Maria Ao clespertor de tiio rapido e delicioso 110-.-,as mi..,sòes. ·
Ya~uela Bouças, pre.~tando serviços de 60nho, reconhe<.'eu <'Ohidos n iazc e o al- I I I ])emos, pois, t.odOtl. Demo11 geuero~a-
que ',() eln era capnz, atentas a11 suas inex- g0<liio qu11, devidnm<'nto, lho protegiam o
ment.e que o Senhor pngnr-nos-hli também
cediveis qualidade"I de clediraçiio, de68m- nbcésso do broço dfreito.
Sobresaltada, imaginou -se coospurcn- Era II festa dos Reis - a ultima do ci- em gra(•nq mii e em troca peç1unos-lhe que
bara~·o e hondade I • . •
Por rnim e por m1nh11 fam(ha, de1xo dn pela supnraçii-o e com a miio esquerdn clo Natiilic10 - e por i. so a iirej,i e..tan1 se manifeste pcrfeitamente, aoortamente
aqui pùblicamen~ g~avado o nosso. ag!n,. procurou nconchegar o tumor com os obje- nuquele dia mois chllill. do quo de costume. nn 11oss11 alma.
Velhos que em dia,; mnis .im·emiço,. te-
decimento e cre10 interpretar a mte1ra ctos cnhidos; nao foi preciso isso, porque
Yontade dn miraculada e de 11eu marido, o abcésso hu,•ia purgado tudo, <!stava se- minrn deix11r pelo <·ttminho o pouco calor
•
repeti ndo por eles, o mesmo publico re- co e o ,·estuario nao hn\"ia mesmo sido de que ainda vivem ; r,ipnz<'l! que, em din • •
conhecimento. atingido pelo pus! do divertimento num,~ freguosia visinho, 1"on1m 11qut•les pout'O mnìs 011 menos os
Porque no carro de Pereir6 re.~tav_a P nlpou aindn os pontos do corpo onde ali iam ouvir a Mii;sa, cri a nçai; n qut·m pensament<>!I qut> o ,nr. prior apresentou
aindn um logar vago o porque o meu ami- os n6dulos, ameo(•ando, :i pnrt1,da par.a a. idade e por ve?.es o int-urin do" poi,; de mm; dehnixo clumn roupngem que conci1-
go ('ostn 811mpaio haYia inoetrado muito Fatima, dezenas de n6vo:. abscess()ij, ti- ordinario l'<'tinhnm em ca-,a vinhnm-110, zio com ns circunst.ancìa1; da f0iita. - uma
interO!'se em ir a Fatima, também conosco, nham desaparecìdo I nnquelt" diu, juntnr ì1 mnltidiio dos fiéis roupa.gem verdadeirnmente orientai.
convidei-o com o devido assentimento da Roconheceu tnmbem que n sua péle, em mais :.u111iduo~ e por nss.im o templo II re- Foi tal o calor e o ardor da C'Onvi~iio
<'Olll que ele fnlou, naquele d1n, que os
doente · é mt1is urna testemunha de vistn ,·ez de gros.'leiramcnte pregaminhada, no- gorgitor de gente.
de c·o~o D. Margnridn partiu, de corno dulosa, dura, como era descle ha muit.o O din est.,wa realmenw lindo, puroquinnos quasi o niio reconhecinm. Pa-
veio e do corno se encontro. t(>mpo, n:18 regiòes invadidas, p('los tumò- C<'Gm dia de rÒsa11n cliziam o.., velhot.cs. recii1 011 tro..
Milagro?l ro.'I, 1<e opresentava quasi lisn, e sensivel- Daqueles que scmeiad08 pelo invt•rno fo- O quc faz um pouco de reflexiio e de
mente solta, flacida ! rn parecem de~linaclos por Deus u aque- ordem naquiJo quo <;e vai dizer quando se
A N.ta pergunta que tantns ve~ tenho Sentill-0!, ainda os tres abcé!lsos da es- c-er-nos e às coi1-1a., que n<K cercnm e-omo lhe juntu a graçu e o auldlio do Senhor L ..
ouvido repetir-me, eu respondo: sim, m 1- • poduit direit.a e o da coxa esquerda em a lembrar-nos o plncido, cr< ndor e hem-
lagrt, porque tal ro~sid~ro a w,ro verda- supuniçii.o decrescente e fnci lito.ndo-lhe o fnzejo sol da pri11111,·01·n, do est10 011 do •
defra.,nente extraordmar1a de D. Marga- movimento, mll~ que tinha isso? Dizia. D. outono. *
riCÙI Tei:z:eim L6pes. Murgaridn. Os fen6menos que por si sen- Gt•arn, mns de t•nrontro 110~ raios dl' .\ urn lado, dominundo de parto o pre-
Até ao momento •fa partida vara Fati- tiu no mini,,t::ar-se-Lhe a bençii.o do San- c;ol depre;;~a est.es ficnrnm ,·encedore~ e sép10 ~ o altar mor, e-,tava um n1paz l'U-
ma ja M leitores viram o sudario de sofri- tissimo oram para. eia pr~7a cabol, snf1- n genda transformndn assiro nu1nn snbtil jo llllpec·to indica,·a ser abnstado.
mentos desenrolados durante 8 anos. dente da liUR ('ura clefinitiva: aqueJes 84>- n••h.lina oareC'Ìa a prindpio dngnr-se de- l)e-,do o princii,,v da Missa 11t-1C1Jia o
Do leito, onde permaneda hn mais de riam 08 ultim~ tumorea; tinha a certeza Jes encobri ndo-lhes n terra. Mi,;sal tlos l<'iéiH. O ~eu aprumo e ngor
15 dias quasi &ei;.!!~')fi, saiu a doente am- de que muito bré,e asta.rin completamon- A' horu porém a que o sr. Prior chegou nn" cl'rim6nrn,i eram nottiveis.
pnrnda por duas pessoas e entrou a ;:'.!S- tz sii. da c-apeln uonde ia dizer a primt>ira Mis- Quando ao ofert6rio se lhe aprox1mou o
to no auto ero sua. casa, ncompanhando-a Podira mesm;; J\ Nossa. Senhòra que "" ja. tuclo se tinhn di~sipado. saquinho, que pel>8on piedmia confiada-
eu até i Villa do Louzada, onde minha lhe désse mnito sofrimento alnda., se o Fres<'alhote sim, ltt i~so é l'erdnde, ma11 mente lhe 11bria dcnnte, o rnpaz le-vou a
familia. no.~ e.qperavn; era porto.dora., ne~- julgo,;t,;0 do 1:1eu agro.do . e preciso l?ar:;. nmoravel e nté mei;,mo tépido nas sonlhl.'i- miio o uro e outro bolso, correndo-os to-
ta data. de 15 tumores forma.dos, do1s obter finalmente a alm8]adn t•ura; 1rfa, rns mol;; abrigadas, oquele dio encantava d0t< em vii.o.
em supQ:nçiio aoort..1, e tr~ ai?d~. fechados assiro afrontar a vuigem de regrésso gue, pelo ar diafano ,; r,uro, J><'lo céu de nnil - De.<;culpr ... que niio trouxe nadn. Eu
mas cheios de pus; os do1s pr1meir?5 ~ram bem t'..alculava, lhe ia custaT muitq, fisica- que grocio,amente o ,·estin. don lop;o depois da Misim.
situndos, um junto do cotovelo d1re1to _e menw, nu1s que moralmente, cois11 olguma Aqui lo deixou-o po1·ém descoocertRdo.
outro proximo do joclho esquerdo, obr1- lbe custaria. • A ~ratica do sr. prior abolara-o profundn-
ganclo est.o ultimo a urna posiçiio curvo.da, Por ,-oltn dns 4 1 /2 horM puzémos-nos * • me~te M,~•·otudo, ao falnr dos sacrifici<k
nos poucoq pas'lOR que a doente era obri- em marchn ,eguindo p_el_a Batal_ba~ umn ..\ nssistència, o tempo e sobretudo a e nec;ssidad(>IJ <Ì= missioni\!';"~.
gadn a dar e aindo que cautelosamente 0-'!trnda péssima nté Lem~ contnbu1u pa'- i;;ole nidade lihhgicu do dia influirnm po- Quiz l'ontinua1· 11 c;ep;uir o mi!,~nl mas
:unpnrnda. rn mortificar n. l\forgandn- 9ue, a._p~snr derosa.mente no animo clo boin prìor. fo1-lhl' impoijsivel.
ON outrc,s t,;-3; abcéssos fec.!~c.tleo "~"'J'?!- ciisso r,{l1c, tri;...-.:; cl.- :-~:: :l!qr1do, v1s1tou Ordinà.riamente fleu11:mutit-o na exposi- FPCho•1-o, reeolheu-i-e profundamente e
travam-qe tomn ndo toda a espad111t di- minu'ciosnmente toda aquela Biblia 'IVOCa- çiio da doutrina, nnq11.-!.- :!:•1 11 q1111 pn 1'1- foi m<'tlita ndo no que ouv1ro.
reita suo. face posterior e enonrregaram-!!e clora dl' grnndes feitos. vrn. tinhu. niio sei que t-ncnnto, que mn- D<"s<le lop:o <'levando-se II nlmo e o co-
de ~o del'urso dn viagem, mortificar D. Pernoitamos, boro miii acomodadps, eom viosidnde desacO<itumada e arrnstndorn rnçiio ,;e lh,• abrirnm numa or11çiio.
M~TJ!:orida rom déìre-~, 11 todo_s os solavan- Pombal e daqui pnrtimos pela11 9 1 /2 da que pronclt>u il ,1ten(•-iio de toda o p;cnte. .\qu<'le \feni no pnrecia cresC<'r, cre~er
coa ine,•itavois do carro; res1p;nadomonte, mllnhi'i. do dia. 14, seguindo pelo Porlo e ~ào sei quo tem o nosw povo que. dean- e falar-lhe no intimo dn nlma..
na i;ua fé yj\,issima, tudo suportou: cmiio Fa.malicào até noasas l.'asns, onde chegn- te dos mistérios dn vidn. de Nosso s,,ahor, B elt• sequioso dns Suns palavra~: ul•'a-
Jle péscnm trutas a bragas enxutas» ... mos por volta da meia noite. quando se lhc explicam convcnient.,men- lai. Senhor, manife~tai-Vos claramente a.
Saimos de Louznda as 6 horas ila ma- D. Mnrgaridn recolheu ao foito, natu- te fica corno ancioijo e inqatisfeito por e«ta pobre a lma, ::i est<' coraçiio que por
nhn clo dia 12 e RR 9 e pout-o ptirtiroos ralmente fa.tigada., maR nlegre, virn., c,t.- m~is que oiça. dizer. V6~ pnlpitn.
de sua casa, em S. l\faméde d'Infesta, on- rada dos st1M tu.more.,, corno niio ceesava C'a a mim pnrect•-rne que é um real usen- Se ,IO'! Map;os o vo<;Ro olhnr fez Ap6sto-
de o matido da doont-E' n~ aguard1w11. de dizer no pessoal de sua casa que an- sui< C'hri!!tin um in~tincto de Cristo que lo11, que n miro a VO!i~a ~aça me torne
Ch~amos 3 Fatima pelo lusco-fUb('O da ciosnmente e... du.idoeo a. esperava; os 11,im o torna i:;equioso da p11laY1·a dinna forvo1•oso <' Rtmto.11
tarde e aqu~la noite pns.sou-a toda D. l\lar- 4. ou 5 primeiros dias foram tormentosos quando eia é realmente diuina. E n fig11r11 do Menino parE'CiU c-r,..cer
I
4 .. Voz da Fatima
tru,,<·<'l' e 1ular-lhe do intimo do COra\·ào .. . 1 ( 40~00), .\1110010 Ma1t1uho 123$00), }fa- 1 Entii.o vni-1:>0 pòr' a dizer lJ:is&a e a con- ):ào lui n,,,b tir-lha..
E ele ardente de amor : ' 111H•l llcxlng11p,- 1'1c•d.1de ( 20$00), J0t;é fessar ? Eia era no meio daquela gente quw
«Eu 11into oh bom Jcsu~ que quercis fo. :-.11'11 120$00), ( 'arlos P. Co,ta (15$00), - :--.:10 ~anhor. Mai; o,,, ,senhor& padres a bn ndona.dn pelu falto de elero uma -ver•
lar-me, que IDe faluis ja. Mas a Vo,-sa A:fnuuel PE'l'<"irn ('o,-t.i (15$00), C'arlot.a também niio fazew tò6 isso, pois niio? dacleirn .\p6stola.
n,z chev;a <·onfuba. Aclurni-a. Parece-rol' :Marti11ho ..\l a<·hadu (15$00), Conde de - Lii rsw nii.o.
(jUe querei» clo mim al1L11mu 1:oi~a ... O que ( ';1111po BPli, 1 :\f:11in llosa de Pal\a Gui- - Pois eu faço de padre noutras coi- • •
tenho é \Os,,o.n I 111nriie,, !\Io, 111 C'nnulbinha, Maria Alme:i- 1,as.
E .t figura rin !\fon i no pa rPc·ia c:rt·sc·er d:~ ( 21J~no l, !\la ti a eia G raça da ('amara, Olbe que ~u 1.,em sei o que po.sso fa. Ao n fostar-me dela ficava-me pa.ra
<"re,cer. Rra j,i urn hc1111Nn peJ'feito. E ('lotilrJ,. dn Oli,.-iru e 8ouza, Antonio Lo- zeri semprE- grn-vacla on mem6rh a figura.
aproi.imnnrlo,,f' ,I.,Jo c·orno que lhe fnlou pt•s di' Olin•1rn, ..\Iariu ,)osé ft'ragoso, P.<' E ent:lo, c:omo tenho alguma coisinba deln.
de11tro cl' ul111a. ('ado, dt> 8:i l'rago,o, ,lat'iuto C'one1a para corner, vou de ,·ez etn quando por O t'orpo, . o 1·osto, o aspecto - era o
E 0le am·1-.o a ou, 1r. l l,3$1.lO), .)oaquim Monteiro Grilo, Ado- aqueles lugares fora, reuno uquela gente durun velha , ulgor tipo de mulber
As pnla1-ra, ernm asHin, · zinrla !\pq•, (]:,!,()()), Maria Ge110\·e·m e en11ino-0R a 1·e:.1ar e faço-o\, r ezar co· gasta pelo\. nnos e pelos trnbalhos, baì-
«O quo o lt>u de q11e me snve be n tu- Polnira (l,3$0tl), ('lotildo Laberco, Snr. migo. xa, tez tisnnda pelo sol.
ùo e11 tire1 do nadn, w rlP tudo ~011 Re- nnl1h·• z, \ na l<'lurin no, Augwsto da Cos· - [sso a{ u meia duzia de mulhel'es ... Mns ola niio e.ra. isso.
nhor?... t:i )la<:\'<lo, lln--.1 Pn1s \Ti!'irn, Joaquim - Estll e nganado. Vai multa gente, lS!.o era a mascnr11 que a ..-erdadeira
Umn 1·oisa 41wrin quc é hem tua - a Maria Scw ,r<J do Br1to, Ludnda ì\1agril,'o mulhe~ e homens também e estiio com Ano Maria u inesqu~fveJ e dedicadissi-
tua •idu, o t<.•u ,uuor. ('011trnhn :\lartlm,, Murin An:1 No~ueirn respeito e fazem aquilo q ue eu digo. ma Ann M~l'i11 eJ;SO so se dava a CO·
])a. r•'n. Y<•m o ~egue-nw ! )Jartin>1, l)plruirn Pnis, l suuru de (Jlivoi- Sim, que eu às \·ev,es também p1·ego. nhecer (\uando n almn lhe encendia o ros-
. ... .. . ... ... . ... ... . . ... . .. ... ... rn l•'rnKO"u (20, 00) , Frnn<"isc·o Martin, Aqui nisto é quo eu niio sei se faço bem to e lho trnnsfigurava.
Tocar:.i a ten·e1r1t vez. :-.:uro acto de llni,·o, Ol1ncln J•:ul!;e111a Victoria Gon,;nl- o:.i mal, mas eu fnço por bem e Nosso E' quo ontiio eu vi claramente o que
amor e de ontr~n o jovem !'Omo se nada Il'", J•:1111'1:1 ,\uKnsta dn Silva, Ester LP Sonl1or fica\ contente porque eu bO lhes é e o que vale urna alma - mesmo da
1osse, liumildl'mt>nte: Hl'lol'(I Gni111ariie,, i\fil(uel Pinto, .\!bina digo 1:oi~11s .lx>ns: que é necessario que mais bumiltle velhinha da minha aJ.
S<'nhor l'U 11iio s011 di11;nn !... clc· .Jt,sn,. do ... Snntos, P.e Marceliano Na- ele!> sejnm bon<;, resarem, confessarem-se, deia - quando ei,sa nlma se deixa. ena·
.. .. . . . : ................ ,.. ... ... ... tnrin. Dr. Armnndo de .\lmeida Fe1rao ireru à Mis~a e por ai adiante. morar de J esus a ponto de poder com
I
A ,tc<"iio cli' grn~·a:, foi l011Ka e profundu. C'nstel Brn nc•o Prisco, V.e Ismnel Augusto
Xo fim pelu 1greja dei;erta avançou de Guedes (20SfX) ), .Mnrrn da Gloria de Sou-
J>Us~o,, trémul<h em direcçiio li sacristia.
- E fnz isso muitas vezes? verdnde dizer <.<>m o Ap6stolo: «.Ja nii.o
- Muitas, muitas nilo, maa vou qua- vivo! Mn, é ,Jesw, ('risto que vive em
sa , Marra <la Grnça :\[:11:bado Sarmento, si todos O'> dias, ora a um lugar, ora a ruim!,,
E~tu,•.1 110 ult,1mo :ino dc engenhnriu. 1\farin .fonquina Tnn1res cle Proença Al- ùutro. •
11uasi a ,·ompletar o curl:io, numa altura meidn Gnnetl, Marin. Nutfridn.de ltendl'i- - E "ocemece donde vem? • •
em que tuclo sorrrn a volta dele, convi- ro, Sernfim P1ntu de .\lnwida, Maria dn - Do R ibatejo.
dando-o a entrnr 11n udn. . P 1edado Santos, J,nurentina drt Silva Mi- - E' de Santa.rom? Almas ussim rE"novum o mun<lo.
i~ é l4 Vi<lu quo o chnma agorn ... Vai. rnncla A1111 J\fnrin Dins de Sii Pereira - M a1s . ,ih n1xo,
. • d'1go
mtu,... eu 11ao M= .. u ,,e,o '",lda
~ urn do 116s 110 DOSSO meio
Comovido, dcanto clo prior meio u<lmi- (]3$00), .J ulio Gonçnl\'es Ramos (12$00), donde s011. Diga. so In no tal snr. Padre 11 volta de n6s fil,,es.c;e um pouco de apos-
rado, exdumn: Je,uinn. du Gloria Seixas, Carolina. cl1J (esque<'o-me o nome) que a Ana Marin toludo sol.,r etudo onde o so.cerdote nilo
- Sonhor Prior venbo t rnzer-lbe o meu J <'sus, ,Joii.o So,·el'ino Gago d9, Cnll'arn, lhe manda muitns snudades, sim? pode e ntr:tr, corno tudo mudaria I . _
cibolo para t11:1 Missocs. . (12$00), P .e .)osé cl:t ('unh11 Gonçalves, - Esteja descn nçacln. Se no intimo do lai· a esposn cnsta
- Huito obrigado, se11bor engenheiro. Mariu c1., So('Orro P 11h-a Maria da C'on- Mns ja. agorn sempre p;ostava de '!&ber ijOubesse fazor vnler ns ternuras do i,eu
- A ,•oz do Deu" foz-se ouvir dentro ceiçiio Ranlo~, ,Jonqu1na 1-'inoco, L uizn de o que é que vocemecè para nqui "em fu- afecto a O'\ extr emos dn sua dedicaçào 8
em mim, PCOundo 110 som dn de V. Re\·.cia \ Jesi.~ M:an<;o, Emerenciana Galvtio, Alice zer, desculpe. ' amor nprendiclo!'I no exemplo de J~sos
O obolo é pequeuo, modesto, dum vn- Sum 1,n io rtiooirc, M ariana Pires. Marga- Assim deixn os seus "freguei;esu? 'E (Jrucificaclo e nn romunhiio da S•!a .._ar•
lor qmtsi nnlci ... Ml\s é tudo quanto posso ri<ln tb Silvn Pereira, Manuel :\1nrques tendo uma ufTeguesin11 tao grande... ne Tmn<:ul nda, para conquist-ar pouc·o a
dur... :\forgnclo, Hort<•m,in Melo Le.,11,.., e Me- - Eu niio os abnndono. Venho trnba- pou•"' ,~opois do coraçiio n alma do lll11•
... Son 1.'U mei.mo! hl'7A.'~ (1,'j$QO), Herminiu ~una" de (ar- lhnr por eles e pa.rn elei;. rido e a entr e11:ar 110 Senhor, a.h I corno
U:n hilencio riip:<lo urns i;inificativo se- I 11tlho, Porfirio I<~. da Sii\·, <l 5l,$1l0), Ma- - Como? n6s verfamos anmentnr o numero de ho-
gu1u l'l:ita, J,alana~ rlo jovem engenheiro. ria do Ho~nrio li'orreirn e Iz.,bel do1< S,rn- - Orn css11 ... Venbo r esar por é10l! pn- mens junto dn Mesa Eucaristica_!
Con,eoceu-ae dn realidadc o prior, de tos Oome-., C'nroli na ('ardoso, n,,minp.os 1 rn que ~osso Senbor os c·onverta. E corno a!I famiJin.i; se tornarium ou-
lagrimas oc.i olhos, abraçou comovidawen- Fcrnnnd<'s, Juliu Marques, Ma·1:i ~a Vi- E n alguns ja os tem convertido. trn vez e,u,es uinhos de encnnto e de
te, afe<>tuo~nmento o futuro Je,•itu do Se· 1i;itru;iio Alnii; :--unf>s 112$!i0), An tonio Mas entiio vern de prop6sito à Fa- nlel,!;rin sa no Sen ho:- !...
nhor. Gn.rcin Q11intl·iro, Manuel Fnntiio, Ana tima resnr pela sua gente? E e;omo os tilhos - gentis r ebent<ll>
l'aai;ou-be qutisi um mez a cstudar e o Gnrein Romano, Mnnuel Garcia Quintei- - Eu a di?'"'I' a , erdnde niio venho ca de tn l amor - sori,im uma esperançn
decidir junto da familia o quP ir.ter10r- r::, ,J,,r;,, Luiz Anclrade, Amelia Figuetrn s6 por Ì"'-<;O. Venho por causa do dia 13. pnra a fnmiliu, pura a Iirr,.ja e pnn.
0 I
111ente jn firara 1'1• o?vido. E no dia 2 de du Silva, .Julio Fnustino, Ge!'tr'!.!èes - E n •n, tr..; ca.-lc? E;;t,,u,CJfl 11 :iù i.. . a l:)oc•ieclade.
0 .
FevereiJ'O '>ep;uinte, quando a I11:1·eja co- eia , ilvn :-Juuo-,, 'Maria José .Jorge, Joa- - Ila quntro anQS que aqui niio fai- Se cad1i mulher cristù desde o mais
memora n apr~-;pnt,a~ii.o do l\Ionino JG.,us quinn M.i.ran:'!u, Mnria Amelia Franco Cu- 1 to um s6 dia 13. fino o m nis nobre saliio 110 mais bumil-
ao Te,oplo, batin 'l nOl:lllo engenheu·o a nha Mnlos Mnri n do ( 'nrmo dn Cunha - MaR porque nito vem 110 clin, ou en- de t11gtirio perdido nns dobras dos _mon-
porta da ,,a,m ,:um(I congre11:açiio rt>!ig:o- Lomo, e ri:Ì:nLos, Curlos Nela de Olivein~ \ tiio 1111 véspera?... tes - senhorns empregadas, art1stas,
bll :nissionnrin onde anos <h·pots celebrav11 B:Hb!l'in (26~00), Alhl'rti nu (..tueiroz de Li- - E' que eu venho ,-empre a pé. Par- operArina, filhn~ de famflia, creada11
,, sua p!'im<;:n1. Mis....u. mn, Joiio ;'lìune~ de 8orra e Moura, Agos- 1 to de la uns 4 ou 5 dins antes, ,·enho souhesse imitar esta pobre mulher que
O bom prio,· gostnvu de contar estn his- tinho HodriKues da Bela, Pedro Gnrcia com o meu vagar e pn s~o aqui nlgum tanto me edificou oom n. oraçiio, com
t6ri11 wuitu.-H vev,cti e eicclamava sempre !lo<ltigu<l!,, l•'rancisc-0 Alberto da Sih·n. tempo muito socegada. o exemplo, com o cooselho, ocupar-se. um
e-omo naquele bemdito dia de R eis: «Que l)e jornni'I: Anrt Mnrin clos Sanlos Sil- Depois r etiro-me tnmbém a pé. pouco dn salvn<"iio dos que 118 rodern':'1,
.....
dndi,.a aingul:u· !» , 11 , 16~1')0; TTottl'n,in de l\ielo, 15$00; P .e Assim vou qun ndo quero e par onde ah I entiio r einaria am breve .Jesus ('r1s.
.\hilio eia C'ostn R <•is Lima, 60$00; Clo- qnero. to nns a lmas de todos os Portugue;,e_s .
--- :-- - - ti lde cle .Je~ut. Hnr• 1,los, 30$00; Joiio C'oe- - '.l'ero rn.v.iio. Mns como é que voce- 01·emo.<i, ~11t·rifiquemo-no11, t rnbalhrmos
lho do,. Reis. :30$00: T> .e Tomaz rie A. Sil- mecè aguentn com II viagem? todos que n searn é grn nde !
,·nrc-,, 70$()(): (';1r1nen de Almeida, - Como aguento? Olhe, senhor padre I
Voz da Fatima 25.5$20: P .e .\ uuusto Durào Al ve,, SOSOO; Quando a gente vem para ca, com n
T>.C' ('arlos Nunefl, 100$00; P .e Adrl.3.no vontade de ca chegar , nem se sente o Es111ol1s o•lldaa II Yirlu l1reJas quandt da dlatrlhlçio
Despésa Pnd1P<·O. fiO no: Ale-i no de Souza, 4,5$00, cn nsnço; quando 118 toron, vai a gente dt • VOZ DA FATIMA •
'l'ra nsporte ........... .
P a pe l, (•Oml'ooiçào o impre<1·
1iio do n .• 'i, (51.000 exem-
µlares) .. . .. ...... ..... .
Sèlos, em balugeo•. tt·o n<1por-
132.95:3$9:i
3.204$2,i
--------------
UMA VELHA-APOSTOLA
tào satisfeita, tiio consolndn por ver
aqui tonta fé que s6 se qnere apanhar :"\ a lgl'ejn do S.S. Corllçiio de Je-
la para ver se aquilo aquece um pouco. sus, em Li,bon, por miio da Ex.ma
E n'l.~im nunea n 11:ente se cansn. Snr.• D . Mnrill Matilde da C'u-
Eu nuoca aqui folto por quo eu tam- nha Xa1·iPl', em Novemhro de
bém preciso de meter C'a r..-iiò na mliqui- 1928 .......................... .
tes, i ro vura'I e 0;1tr11s des- A tia Ana Maria na e iato aqui enche-me a almn. Na (gl'(•ja cl~ S. Mnmed<'. em
pe,ias ... 542$80 Eu é quò ja estou velhn... começo a Lishòt\, por mìio eia Ex.m,, Rnr.•
lt'oi n'outro di;i na l•'atima quo co-
ficar tròpegn. D . Noémin Rolo. em Oulubro e
136.700$98 \ uheci uquela bon mulher. Mus 80 en tivesse menos os me us vin- Novemhro cl(\ 102R .............. . 15$00
Su b sc r lçAo Acabara de 1:elebrar na Capelinba da11
Nn lgreja clo S. Tingo de ('e,um-
apar1<'oe1, o depois dc dar graças, a_o te aoos, 0fianço-lhe que Nossa Senhora
brn po r miio cl11 8nr." D. Ger·
(J nne1ro do 1928) snir clou-me de cara com urna m11lherz1- da Fatima havin de converter aqueln trucleii clo Cnn110 Pinto. no mez
uha' que me queria fnlur. gente toda. Eu nil.o os deixava e mu.n-
1-;o~·iararu dez el>Cudos: .Maria Carlotu do d nvn-l hes u «Voz da F:ttim11,,, e èll!<! hn- de Set~nbro de 1928 ........ .
- Entiio que mo deseja ?
Prade F'azondeiro, J ooefit Candida Alves, viatn de vir.
- Eu ? NilO me conhece?
P .e José Augustc> Rosario Dias 120$00), , iio, henhorn . Francameu te agorn Assiro ... pouco j1' posso fnzer, Duqui
Oondessa de Sapbira, Li u de Mncedo, Ri- nào me r ecordo. a nndn teoho de marchar. Mas eepero 1 Amor à Santa Eucaristia
ta. Maria 'l'e1xeira, P .o Antonio Rodrt- - Pois 011 queriu '>6 manda r-lbe snu- que NOSSA Senhora me hn-cle salvar.
cues Pcreir:t, J osé F ernnnde,, de Olivei- dade6 para o uSecretario de ~os.sa Se- R0Re pela gente. Muitrul vezes, durante a Missa,
ra Mendee, Cnrolinu da Silvn, C. L. Men- nhora da F é.tima. Ele coohece-me hem. - Pois sim; um pelo ontro.
E ~epnr1,mo-nos. Santa Catarina de Genova, era arre-
dee M iruoso, Estefoniu Mario da S1lva Manda-m e sempre paro la muitos jor-
U. Lacerda Me nde&, Maria da Gloria Mi- nais pnre. e u distribuir un minha fre- batada. em e:dase e voltando a si pe-
randa, M oria Candida M. da Silvn Sotto g uesia e nas vi11iohus. 11
• la Santa Comunhao, exclamava:
•
Mayor Mariu Bea.triz Miranda da Sùva, - E vocemecé distribue-os? e Ah ! Senbor eu creio que se estives-
ldal'g u~rite L rquin, A?tonio Dias Faln- - Ab l niio me fi ca uro eru caso. Mal A nlmn é tudo. sA morta, resuscita.ria para vos rece-
gueiro (20fOO), ~e.rta .A.lves Antunes, os recebo, vou logo pel~ lugÌl r fo!·n e le- Quando orde comunica o fogo.
Laurn Bnrbos11. Maria Marques de Souza, vo-os àqueles que mais os est1mam e E n daquela mulhar - a tia An n Ma- ber e se me a.presentassero ~m~ ho~-
Capitolina PiO:enta, Henriqueta Meireles, mnis precisam tl~les. ria - estava bem acesn corno no meio tia nao consagra.da. eu a d1stmg~-
Emilia Ma.ria do!ì Santos Costa, !saura. - E èles leem-nos? dns rup;as ncumu ladas no rosto pelos ria corno se distingue a agua do v1-
Santos Juliu rle Serpa Adelaide Braam- - L èam, ~im scnbor. Leeru-nos de pon- seus <:incoenta e tal invernos lhe brilha- nho.,
' ' a e
camp Melo Bre iner, Eduur o amara t ,1 a. pontu. Yam duma luz intenso os olhos vivos, se-
Os sacerdotes eraro para ela ( as-
Carvnlho e Silva (20$00), Gertrudes Ma- Olbe ! A gente esta muito mal <le pa- r enos e hons.
rfa Feroandes, ltlabel Virginia. Ribeiro da clres. Com que ardor eia fnlavn ! sim o repetia muitas vezes depo11' da
A miuhn fregue ia tem pr1or mas J~. ·., é Co · ~ • · ·
m que conv1cçao mt1ma e sent1da I sua c6nversa.o) objecto duma. santa.
(',osta (13$00), Rita do Sacramento Mou-
zaco Alçada (20$00), Custodio José Lo- velhito e niio porle coitndinho ! . lfas as !gora compreendia eu corno aqueles inveja.. Invejavo.-lhes a f_elicidade
pea, Ema Nunes SantOll, Rosaria Morga- outras em volta ninda. estao pe1or, nero trabalhadores doo ca,;n.is Ribatejanoo e de comunpi;arem quando qurnessem e
••, .TOl!é Augusto Alvcs, Dulce Mnrtins velhinho O tem. S6 quando o nosso por dos montes da orla A.lemtejann ero fren- 'nguero nisso repnrasse, a
do Azevedo, Acacio Henriques Vieira, hi "ai é qne tèm Missa ou comunhiio. te à ~rra dola.. a cercavam respeitosoe e de sem que Dl à
poderem tocar com suas m 08
M.a11ul'I J OIMS Parei rn (23100) Francisco
R1be1ro (62100), José Rodrig~es Pa1,COnl
(20,00), ~ i n Ribeiro Mazze i (20$00),
_ Coitadoa ! l<~tiio malzito, estiio...
_ Vocemec&. oqui estio 00 céu. pondo
!~m~
=-
a ouvtam segu~ndo 011 &eui._ conse~hos o
pfntci ~ os ~,rns rnstruQ088. no Santissimo Sacramento e _so~retu-
do a de celebrarem tres M1ssas 110
lfanuel Dom1ng~ 120100), Maria Augua- dr~.lhl", e u é que ti>nho de fazer de pa-1 ~:quaeJ°O: ~trnecu. arrastnm , em-
ta \'1gar10 (20100), ManuP] Martinho dia de N a tal.
- O qu{I ? V0<:e1111'r e fnv,er de padre? polgnm.
I
L e iria., 1 3 d e F e v-e r e iro de 1 9 2 9 N.• 7"7
CRÒNICA FATIMA
ofertn ao Pnpa», em que se narrava esse bora. altamente &tgn1ficat1vo, o Sumo Pon- E tanto se impòe essa ntitude do Papa,
As comemoraçoes religiosas gesto do Supremo Hierarca da. 1greja que, tffice niio prctendeu emitir o eeu juizo de modo nenhum banni e insignificante
do dia 13 sejo. qual fòr o seu signtficaclo, te~ em definitH·o 1icerc-a da. natureza desses acon- que urn ilustre Prelndo, de grande au~
relaçiio aos acontecimentos mara,rilhosos da tcc11ne ntos, mns ta'Tlùèrn niio sofre duvi- ridado pela sua vtrtudo e sa.ber na.o b&-
A~pe1:W· das 111tempérics da. quadra. in- Lourdes Portuguesn o mérito de contar ern da que nin~nem po<lcra rc-cu!lllr-se a ver siton_ em olnssificar tal facto, q'ue fica.ri
verno~a, o dia trcze de Janeiro foi este arqu1va.do em letras de ouro nos anais de
ano assinaJaclo por urna. concorrència de Fatima, como urna verdadeirn «aprcn-a -
fiéis sobrt>m.nnoira. extra.ordinaria. Oontrj. ça.o 1mplfcitn11.
baia sem duvida. pnra tal facto a circuns-
taocia, alii,s bem rara, de ocorrer essa da... Daqui, deste cantinho da. «Voz de }t"'a.
ta. num Dom111~0. O tempo esteve sem- tima.», o hum1ldo pregoeiro clns gl6riu
pre agreste e fno, o céu coberto de nu- de Mnrin. Santissima., Pndroe1ra de Por·
vens duma c·6r plumbea, e um nevoeiro tuga.I, no seu sn.ntuano nacional , congra.-
denso e humido em·oh•in todas as colSas, tulamo-nos ofus1,·a.mente oom oe ptedoeoa
oiio de1Jrnudo 1>or vczes dist1nguir 08 ob- nlunos do Colégio Portuguès tao devotoe
jectos, neni sequcr a pequena distancia.. da. augusta Miio dt' Dous, i{o, certeza. de
Mas, no planali.o sagra.do de Fatima, que, agoro. nllo Ité.1,ia o mais tarde na DO$,
durante a mmor parte do dia, o sol in. 1>a Patria seriio sempre ap6stolos zeloaoa
cessantemente 1lumi11011 c-om a sua pouca e intemerntos da devoçiio à misteriosa.
luz e aqueceu com os i,eus tépidos ra.lOS Senhorn Aparecidn.
o a.mbiente sobrenal,ural do logar das
Apariçòes. A's 0112,e horas a, multid1io que Nossa Senhora de Fatima
~ I ~!omero.va junto dOO sa.ntunrios, DO em frança
mtmto de cumpr1r o preceito da aud1ça.o
d;i. missa, é ja considcravel. No pavilhiio
dos doentes, &6 metade dRS bancadas do • Dumo. cnrta do rev.do Fr. Gonçalo .Ma-
ria. Tavares, distinto fllho da ordem de
la.do da. epistola estii.o ocupadas. Os que S. Domingos e grande ap6stolo da de-
se tinbam apre!l()ntado no p06to das veri- v<X;ii.o de NQSSa Sonhora. do !<'stima n a
f1eaçoee . médicas e inserito n06 respecti- naçiio cristianissima, reproduzimos com
vos_ nlglstos procedinm, na sua grande a devida ,·énia, os segu1ntes period~ cu-
ma1or1a de Le1rrn. Torres Vedras Ourem j(I. leitura ha-de por Ct'rto inunclar de 'viva
Figueir6 doe Vihl1os, Val.n.do, .Belmon~ alegria. tòcl1H1 as almar, devolns da Miie de
e Santa Catarina da Serrn e sofriam de C~a:
paralisia, artréte do joelho, u lceras vnri- •Nao me fo1 possivcl por causa doa
cosns, renmatistno, tubercolose, ascite, meus trabalh08 escolares, n'Cligir o nrtigo
anquiloso, epilepsia, ,•arises e outras doen_ que devia sair em Janeiro. Nadn, porém
ças.
Realizararn-66, na. forma do costu me, moo
sem o esplendor e a magnificenc1a doe
I perdou com isso 11, ,,ausa. da Santissim~
Vil'gem. Vai viìr do quo mnneHa.. Preven-
do jn o tntere~, que a breve notfoia pu-
srandee dias de Estio, as duas procissoes blicada na «Révue d'u H.os:nre», desperta.
com a veneranda Imagem de Nossa Se- ri!I- por I.oda a Frauçn, o nosso quertd•
nhora. do Rosario. Director m.a.ndou tnzer a16m da ti ragem
• Depois da missa dos doentes, prégou ordinaria, urna tirage~1 implementar de
sobre a dev~iio à Virgem do Rosario, mii exemplares. 0s pedidos de novR.S assi·
eatrèln mistica s1mbolizrtdn pela estrèla natur86 afluiram une ap6s ouLros, e eis
que npareceu no Oriente n.oe Santos Reis que o numero de Outnbro so :wha. jti ex-
Magos por ocasiio do Nascimento do Sal- gotado I
vador do mnndo, o re,•.do Augusto de Sou- Que fazor, pota 08 podidos niio c·e~sn111
sa Matn, professor de s<'iéncias eclesiasti- de ser fcitos l' Rooditar a notfoin. E quan.
cas no tiemrntir10 diocesano c secretario
particular de Sua Excelencia Reverendis- ' Sua Santldade o Papa Pio Xl do l' Ao menos no mcs, om que siio feitaa
a.s nova.e inecriçòes. Ora &te mes é o de
sima. o Senhor ]), José Alves Correia da Abril. Entiio, se Dcus qutzer, terei a mi-
Silvn, ven<'rando Uispo de Leiria. Em audiéncza co12cedida aos alunos nhn disposiçiio dez puginas de texto para
A oençii.o dos doentc-s, seguida da ben- cio Colègio P ortugués, em R oma, a 9 de refundir o primo1ro nrUgo e fnlaT dos d1-
çiio geral com o Sn nti~simo Sacramento tosos Videntell. Para isso umo. ooisa nOII
e da procii;siio, iechou a série dos aotos / aneir o p~ p., o S anto Padre ofereceu a fnJta ninda.: é o rot,rato do Lucia. de Je-
de pit•dado c-olectivo-'l destino.<los a. come- cada um duas estampas de Nossa Senho- su.s, ja roligiosa. Por necessidado, peço-lhe
lllorar o cli a treze. ra de Fatlma- umapara éles e outra pa- enoarocidnmonte.
ra s uas familias ._ com a recomendaçào Ha dias enviamos-lhe dois exemplarea
Fatima e o Sumo Pontffice de orarem pelo Papa. do numero do Dezcmbro, para que v. P06SB.,
peln desoriçiio que dela 6 feita, julgar da.
Como u ma pena. mais autorizada e mais P assan do Òntem o aniversario da Co- importancio. da. grande Peregrinnçiio do
<:°mpetente refere noutro logar do nosso
iornal, dando a esse facto o merecido r&- roaçào do S. P ontifice, a « VOZ DA FA11MA » Rosario a Lourdes, onde foram celebrndM
pela primeira. ,·ez as innpni;!ih·eis glorias de
lévo, o glorioso PontfflC'e fehzmente rei- apresenta as suas homenagens respeito- Fatima. Proruetemos-lhe igualmente o nu-
na.nte, Sua. Snntidade o Papa Pio XI, re- sas e f iliais ao augusto Vigarlo de Cris• mero do Abril quo se npre.<,entara com noYe
cebendo no dia nove do mes de Janeiro to n a terra e pede aos seus leitores e de- aspecto o melhor trajo.
pr6x:imo. findo, em audiencia particular, E aindn niio é tudo. Com u. «Ré~-ue d11
os super1ores e 11\lunos do benemérito Co- votos as suas oraçòes por S . ~antidade
Rooaire» pubLtcamos tamMm o «Bulleti•
légio Portu~ec; em Roma, dignou-se pre- o Papa P io X I. du Ros1Uro PeTpétueh,, cuja. tirngem
sentea-los com lindas estampas de Nossa meruial se eleva o ~nto e sotentn e cince
Senhora. de Fatima. mii exemplares. l'ois beni: 1J noeso Bole-
O grande e exc-ekmte diario cat6lico de respeito os advel'6arios leais e de impor ne~ ncto a. mnnifestaçiio duma simpatia
Il() menoe um silencio deferente e obse- do Chefe Visive) da lgreja pela •Pérola do tim fe~ também o progooiro de NOM&
Lisboa. uNovidad~111 no eeu numero de
quioso ~oe poucos e cad!l vez mais rarOll Portugnl11, corno o.rnda hn pouco chamavn Senhora. do Rosario do Fatima. No e•rt.
vinte de Janeiro, mseria. uma carta de espaço, de que podo dispor, /ile a tornaTi
Italia, subordi na.da i'1 epigrafe •.Jj'atima. contradi tores no campo cat61ico. à Fatima a rev1sta espandola. «Sai terrre»,
E' oerto que, c-om &se a<'to singelo, em. uma, dns mnis iwredita.drui do paia visinbo. conhecidn a seu modo,,.
em Roma» e tendo por sub-titolo «11ma.
2 VOZ DA FATIMA
'
VOZ DA FATll'Y1A 3
•in fa•or da Confrl\ri & um ~Ili lo pc~itil·o lia.J,eito da ()osta Faria, Antonio Fernan- ra no menos duranté o tempo de t éri:.s. - De què?
ile 689,70. Como, scgundo o artil(o 4. 0 clos dee Braga, Maria Rosa de Almeida, Ma- .As prim1cins e ni flores mais lindas - De que? I Destes oxOOt1Sos que faz•
..-tatutos mota.de deste s.ilrlo dern ser l'ia. R01111. de Almeida, Beatriz l\laria da levava-as sempre para as j11rras quo tolo- !sto canso-o, prostra-o. Niio ve corno 88ta
.aplicado 'na. cel<'brnçiio do MissM segundo Conceiçiio, J. Vioento (25$00), Adriano e:ava junto do Sacrario. esfalfado?
-es (ins cla Confrarta., fornm maodo.dos a.o Venancio Coelho, Mo.rinna J.!'ale1ro Meira E a visita nuquele dia. era mu1!> fervo- - ! sto é hoje.
Ex.mo Senhor Pntrinrca. de Lisboa 342$00 Ht:.rminia Forre1ra. Lencastre, Jos~ Augus: rosa
para oorem oelebrnd11tt por seu clero 57 to ~arques e Melo (20$00), Julio Ribeiro - E' hoje, foi ontem, serit amanha e
Parecia que o Jlom .'T0i11s lh,• p11ga.va. todos os dina até quo o médico o pro1ba
missas cln. eemoln. dc 6$00. Os restantes da Stiva., Arm,lnda Le1lt'nstre e Bilva., An~ logo em parto a sua delicndezn.
347$71) ficom ~m podor da chrecçiio para 01ma, Joaquitn Santiago, Elias da. Silva. por completo mas quando ja talvez niio
Mas iis vezes passava-lhe nii aln111 ama tiver reméd io.
fina uteis i\ coufraria, conforme o art,igo Machndo (50$00). nuvem de tristezn. Aquelas plantas a. que
4. 0 dos estn tutos da mesma. De J ornais: Jonquim eia Bilva Carvalho - Vero hoje muito trtiiiica. Deixemos
ele agorn dava tanto mimo, corno baviam esso assunto quo niio i nte101;sn.
Seria mu1 to pnru des(•jnr, quo muito 77_$80; Dr. Sabino Mnrques, 70$00; Zul: de resistir as iotempér ies durante todo
mais pessoas se 111screvossem 1101,ta e-on fra- mira. Galhardo, 70$00; Maria. d11a Dòrea o tompo da SUA ausencia? E quasi cho- -Niio interessa P Pois o senhor niio vem
ria. que tem em v1stn, nao propriamente 'l'avnres de So usa., 65$50; ?.I aria Adelaide ravu. no lembrar-so da maneira coino as a férias para descansnr?
.arranjar drnho1ro, mas sobretudo I\ conver- de Marqucs de Souza.; 40$-1 5; Luciano encontrara, da maneirn como as encontra- - Sim e "ntiio?
aìo clos pec-adorea, o cumprimonto dos pre- Leandro Pfree, 170$00; Eugenia. cl& No- ria sempre no princfpio de férins - co- - E entào é assim que entende ,tee-
oeitos tle Deus e da Tgreja, e a. santifica,- brega., 626$00; l\laria do Carmo L. Bazi- bertas de er,•ns daninhas umas seca& ou- canwir?
~o doo confraclea p-0la priitica. do. Uomu- lio, 21$70 Heriquetn Godinho 40$00 · An- lras qut1si, - t uclo aquilo a meter d6. O seminarista tomou nm ar recolhido
nbiio e parl:l<'ipnçiio d0t, sacrificios, boas tonio Soaree Monteiro, 50$00; Elm1n'a da
obras e morti fwaçòes do~ doentinhos. Esta
actunlmente, por ordem do Ex.m 0 Prelado,
ICruz Oort.e, 150$00; T' .(' Evaristo Carreiro
Gouveia, 60$00 ; Mana 01! de C. Novoo
M ns dumn. vez pnrou na sua Casna junto
dum lincio cra,·eiro còr de rosa, em piena
e gra,·e e retornou-lbo em tom seguro:
- Sim, minha. senhora, eu del!Canso a
florescencia, a. quem ele tirava fo lhas se- trabalhar.
•nca rregn<lo cl:\ ndmini11trnçuo desta Con-
fraria., o R ev.o P .e Ant6nio dOR Re1s-Se-
111inario de Lcina, a q110m podem wr d1-
I 150$00; Julio A. de Ass1s, 50$00; Ameh~
Soares, 61$00; Augusto C'o~me, 50$00.
<'ru:, levantnva. as hastes cufdas e dava urna
,lisposiçiio ngruda voi o elega nté.
- Isso é contra.dit6rio.
- Perdii.o. E' que bn trnbalhos que Ml
fa.zem com tal prazer qne descansamru.
Ergueu-se e fico u ponsativo a olha.r a.o
rigidas as n<'<·l"'-~l\r111s con-e11ponclencias. - - -- - ---·- -- longo umn coisa. qne éle nào fitava, que entregando-nos a eloa.
-----------.
Voz da Fatima
Esmol1s obtldas e11 vtrlas lgre)as quando da dlatrlbulçao ele nem tilo pouco sabia. o que era..
da • VOZ 0A FATIMA•
Toldou-s&-lhe o olhnr e foi-se sent.ar no
banco onde toclos os dins ne crea nças da
doutrina. o ,· inhnm cercar a turdinha.
- ?I
- Este é um rlesses trahalhos. Gozo e
descanso no meio delo.
- DevérasP
Na Tgreja. do SS. Coraçiio de
Jesus, em Ltsboa, por mio da E' qne as plantas do seu jardim fticil- - Devéraa.
Despésa Ex.ma Snr." U. Morii\ l\fntilcle da mento reverdeceriam 011 seriam substituf- - Sim, mue o sonhor confundo o des-
dns mas aquelas do jardirn de Jesus ... tiio canso do corpo com o goso e o prazer da
Transporté . . . . . . . . . . . . 136. 700$98 Cunha Xavior, em J)ezembro cle
Papel, composi<·iio e irnpre..-aiio 1928 .......... . ................. . 26$30 tenrinhàij ... alma. Eu admito que sinta uro pruzer es-
Idem, idem, em J a noi ro de 1920 33$40 Quem as havia de a mparar e defender P piritual mas ha-de conceder que fica f i-
do n. 0 76 (51.000 exemphi- Tanto tempo aem terem quem lhes fa- sicamente can!lltdo.
ree) ... ... ... ... . . . ... . .. 3.052$75 lasso de Jesus e lhes minoras~ a fome
Selos, emhalllgem, t.rani;por- - Fico, la isso é vordade. Mns é tao
de quo ja pegnvum n B('ntir... grande a com;olaçiio que 11into que até dis_
tee, gra,·uras e outras dOll- - O snr. priorg
pezas . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 885$78 farça o cansaç().
-1\Ias o Snr. prior niio chegnva para
Subscriçào
Amoros no iar~inoiro
110.012 51 I I I
n.s encomendas. Sacrn.mentos, enterros, as
missas ao rlomi::igo e clepois o serviço de
Ah I Se soubeR~e que inl·favel gozo sin-
to nesté hurnildo mister de cntequbta P
Sinto-me padre por rnomentos antes de o
- Padre Nosso .. . escrituraçiio absorv1am-lhe o tempo todo. ser:
- Padre Nosso .. . Era porìsso quo ele o animM·a, e su&- - Padre? Nn imo11:inaçiio ...
j anc irc de 1928 pirava pelo diu em que ·"> vis~e subir os
.. . que estais no céu .. . - Mais. P adre quere dizer pai E eu
degruus do altar pois tencio na.va pedi-lo no formar pouco n pouco na piedade e no
EnVJa.ram dez oscudos para. a ass1gnatu- ... que estais no céu .. .
para. coadjutor. E nào bavin por nli mais conl1ecimento de Oeus estas nlminhas em
ra, anua.J: Clara Mart1n.s de Cui.tro (Mou- ... ~ntificado seja o vosso nome .. .
tinho), Maria Martins A. A.lme1<l1L e (."as- ... ~nntificado l!eja o vosso nome .. . ninguém ... botiio, sinto cloeportar dentro dalma todo
tro, P .e Antonio Doming u.._'tl Nunes, An- ... ... ... . ....... . Ha,•er? hn,•in ... mo s niio queriam. o afecto torlo o amor duma patMnide.de
t6nio Marques Serra, Antonio d'O,iveira Era ja a quarta o~· q~int~ ~·~z ·;;u~·iun- Iriarn secnr nquolas pluntazinhas. e~piritual.
(40$00), .i\l11r1u llenriguet,a, Diat;, J uha. LO dum grupin ho de creançM eia sua al- • E experimN1to 11s graçus especiais quo
Sottomu.1or , Mani\ Gu1lherm1ua. Samp:uo, deia urn seminnristà ropetia as pnlavras
Joana de Meoezes (5$00), Maria do Car- sublimes di~ Ornçao Domi nica l para que da
• • o Senhor porisso me concedo.
E pemmr en qne I.odo~ os fiéis podiam
mo VinhOtl Cabntn 1 Bmilia. Ua.brito, V1oh\ repetiçiio aque.ln.& creancitus acabassem assim pnrticipnr de1>t1i patornidade for-
liii.no. 1-tnllloti Sou.n.•s (20$00), 1rrederico por a aprondet' também. Aquela irleia negra mol o abandonava.
mando as almas para Deus ...
Augusto l<Jp;1·01as (50$00), Maria. d'As- De vez em quundo u111a. la so di ,traf11 la ,de quundo um qunnclo. Ah I Nào queira. tirar-me o enlevo da
•umpçào Quoiroz d'Azevoclo (25$00). M~ :t olhar algum pussnrito que voava ou quo A'· bo ra ,In catcque~ relomava de or-
dinario aquilio semblnnté alegre e desa- minha. vida do férias. Siio 011 mais belos
11111. Gabrie1{L do Souza. e Sth•a, Augusto ali pertinho sobro o.s Jaranjei ras cbili-ea-
momentos eia minhn. vid1L cle cada dia. de-
Paizinho, JOl\,na. Segurado Cordeiro, Sii- va alegremento como a queror orar tam- nuvi ado :i que O!I seus olhos negros e fun- pois da Sagrado. C'omunhao, em que' me
Testre .lkrn arcloe da Custodia Director da hém com a 11ua. voz cristali na e encan- dos imprimiam urna nota de muitn mi>, vejo elel'n<lo a rl1gnulude de cqopera<lor da.
Oasa de Saude, de S. J oào de b~us do Bar~ tadora. guice.
E ap6s aquela. ei;pooio de rosumo I:\ prii- Dinndncle.
:'~· JObefa. C~tanhesra,_ Ma.ria ~an~da l\{~ por mait1 distracçòes nunca dram l sto quant.o a 11tì111.
nsoonool06, 1 .e Jouq,uim J! erreira Gon- <> mestre perder u pariència· nuoca o ~e.n tica. com que elo encerrava a sua ltçào
~alves das Neves, Rosa de Jeeus Loite ro-;to perdeu aqueln. linha ~unve em cu- ia brincnr e chilrear rom oloe. - Quanto a si ? E a 11ua sa ude?
- Sim, porque, quanto a elas... niio
.A.rauJo, Albma. Torres, Manuel Antonio do tanim imen .
Vale Torres, D1onir,1J1. Que1jinho, Genoveva.
I
(20$~), ~.e Uomsng06 José da. (?osta I ja dsta as c-reaoça1, !i8 1>ronùiam e delei-
,
t
~:-iu,vr, e .
A natureza pujanté de vida nos millia-
rais -r-erd&-oscuros de nltivas ban,!e1ra8
erguidns, nos parnpano!> das videiras em-
terin a. coragem de as deixar agora P
- Porquè? Fez algum contracto?
Farinha, Abil Oil Ferriio, J oaquina das Era . por isso que elns progredrn~ a balsando-se ema111nha.damente, no ar -li.i- - Niio, minha senhora. Mas, diga.-me, .....
Dòres Santos Nunes, Olga Pinhe:ro Mor oi- olhos nstos. De semana a ~emana abriam- fa.no que ali e re.'>pirnva, no cantar ar- niio é urna. dor de alma ver um engeita-
ra Ra.agel Agostinho d'Oliveira Coneia. ~&-J.h~ denot~ nc.vos ltor17c,n tes pelo cu- gentino e <;onoro que irrompia clenire n.s dinho? Pois estaa creandtaa serinm Ullll
• Sa., .l\fu.rfa. Cnrneiro Lopcs Ma.rtins, Ma- 1~~ec1me n~ .,u m,, s nlg 111L1a . ,erda?e cup terra.a - conviclava a enquadrar-se e cnn- engeitadinho!> espirituais. Nii.o, niio pos-
na Amalia Pirea Carneiro de Abreu lor~ula cu1·1,L.l<h·i1,1,•11_M ..,,,.11C'adu ole Lhf's ta.r e gozar e folgar também. so deixa-las. Bem baata que o sejam du-
(~0fOO) Mario. Martin.a Moreira. de Cu- a f1xn.nrlo ·1, memo1·1a . E ele snbendo que !ho niio proib" a a ranté o tempo em gue estou no Semina.-
tro, Marge,ricla Lopl'S cla 8slva (20$00). I Aquele 6 rup1:11u re11.n1•lu n~~lm . em virtude desde quo o fizesse no Senhor, rio.
Ma.rin. José 8 Ma,; 11 J ul iu. Ueu nques, ,·olta ùo seu mestro faz1~ evocar a 1ma- acorria. preSllu~oso ao chnmomento da na- Que tristéza. niio bavor nqui ninguém
M:aria. da. Luz P ercira. Rodrigues, Amelia g?m suave ·]o J esus Mo111no entr:1 oa mc- tureza.. que queira colnborar com os sacerdote.
Bra.ziio· Mnchado P.e Daniel Cn.rreira. Ra- mnoa da sua terrn 01;1 mn1s tarrle d1;1ran- Folgnva tamh6m ... dando Jesui; lis nlrnas I
na, El!DliM du. cJruz Corte (50$00), Mai·ia te o te~po eia. sua v1dn puh!i,·..t eni;.m:rn-
Olimpia Margn.ritùi Rito. dos Sautos do os d1!lefpulos. • - 1\-Ias entiio que é preciso para. ser ca-
(20$W), Elvira do <.:arvo.lho (20$00), Mar . Dir....'-6-hia que _o brindo npen:ts r,ara -i • •
ria Eduardn. Vasquoe da. Cunha. de Len- v1d11. _ aquelas nlm1tas <'mbnlqàsnav~m JB. o tequista?
caatre Joaqim Pere1ra. , Anibal Mata. a.mb1onte com o seu todo de mO<'ent~ - Uro nadn. C'onh8C'er bem a. doutrina
Foi asr.im que, creanço. entre os crean- cristi, senti-la, vive-la.
(12$00) , Armanda. Med in'a, Maril\ da. AB- ca ndura. _ . ças - o foi tlncontrnr uma senbora do S<!U
1umpçiio Souza. .P1nto, .Ana. da Costa., Lu- E o eoraçuo 111-se poulO a pouco abra- lugar e que as rnzes gostava de trocar - Pois bem, com a ajuda de Deus ou
crecia de Jesus Leitiio (20$00), Rooa. d 'Ol'i- sando em nmor por aqnelo J esus '.le quem impre!l.~òes com ele. vou começar a ensinnr o 1,eu grupinho e
Yeira Miranda. (15$00), J OtJé Lourenço o jovem mestre debrnndo por vezes a ari- continuaroi pelo ano fora. Ma_,, o senbor
Naquele dia viera. mais redo. Fora sem vai dl!8('a nsa r.
Ferniio P1res (20$00). Luizu. Guimariies, dez clas f6rmulas lhes fnlnva longamonte dizer nadl\ até ao seu locnl favorito onde
Antonio Joi:;é Rodr1gues Per~1ra, Mnrgari· E corno ;.Je falnva I . - .Agora sìm, com muita. p<'ne. e pra-
a famiia di!>Sera que èle estava a enainar
da Martins (20$00), Carolina. cla. Silva Ah I Entiio niio ho.via. distracçòee. Ena- a cloutrina.. zer: pena de 0b a.bandonar, prazer de
Oliveira (20$00), Perpetua. Furtado Perei,. morndo por J8ilus enamorava d'Ele tam- cbamar urna. alma. a eete apostolndo.
- Dela doutrina, si,n senhor I... Ora Mas rescansar por um pou<'O 11penas a
ra d06 H.eis, Venrna. Alves P eixoto, Berta bém aquelns creancinhns a quem parecia assim é quo é ensi nar I. ..
Pert1ira. Teixeira. do Ai'tncida. (20$00), Mn.- sempre curto o témpo desses entreteni- ganhar novos brios para a minha futura.
-Tudo 6 preciso, miobn senhora, dis vidi\ sacerdotnl.
r.ia. Loreto Sara1va, Carlota Cardoso de mentos.
Almeidl\ Vaz Prnto Geraldee, Ricardo Asism é que mal bolbuciuvam ainda. o
èle vi ndo-lhe no encoutro parn a. cumpri- '
me ntar. Da-me liconça que despeça 11, mi-
Ca.rclOl:IO de Almeida., Antonia da Conceiçào T'adre Nosso ~ ja cons.eguiam estar de--
Evariato, Ge rtrudes Rogo Cordeiro, Julia votamenté dea nté do Jeans Sacramenta.do
nha pequenada? •
Eliza .l'into Valenté, Mnria. d._:18 Dòres que sabiam esconder-se por amor delas de_
- Como quizer. Mas a miro niio me in-
comodapi. A té gosto do os ver brincar.
• •
Ferll?-ndes :i'edro~, Assumpçao Lucas, baixo dns aparencins daquela ostiazinhn
- Ja brincamos muito. J a la viio seis anos desde o dia em que
Anto10 Gorc1a, .Msguel .Antunes, Ernesto que as pessoar, grandos iam receber. E se pa-ssou eflta. scono..
da. Cunha._ .Arauio, Amel~a. da .Cunha B_r0- anelavam ja com toda. a força do seu c<l- - Pareco-o. Pela maneira corno eata
O semino.rista cle entiio é hoje sacerdo-
ehado, Joao Honr1que d ArauJo, Gualdrna raçiio virginal pelo dia om que O irinm r.uado. te e trahalha com afinco e cre.,conte ardor
de Quciroz (29$00),. P.o .Ben_~ da. Si~va também recebor. - Podem fazor fnltn aos pais. Faz.-se
noité ; é proci~ que eles acarretém lenha no grande ohra da cateq uese na sua fre-
Bravo, l<'ranolSCO Pmto, Ab1ho Mart1ns guesia, convencido de que é elo. a primoi-
e agua. para a cosi nha, niio é P
doe Santos P .o Miguel Jorge, Antonio
RodriguCB Coelh~. Manuel Antonio Ribeiro
• E voltando-se para os pequenos que ti- ra e 11111is urgente obra pnroquio.l.
(20i00), Elvira v 1dal Pnulioo, .Alcina Jte...
• • nham ficado quasi parndos na ausencia A s1> nhorn, 0t!lla la continua. na sua fai-
go de Bourbou {Lindoso), :;'mili:i. l\Ioita do seu chefe: nn, ~rn to. ao Senhor por um dia Lhe ter
De onvolta com &tas t.enrn<i 11lnntas do - Podem retirar-r,e. Viio direitinbos a feito encontrnr o meio de, entre flores,
(15$00) P.e Manuel .l!'ranrisco dos Sao~
toa, Albino Cardoso, Ernesto C'ardoso AI- jardim de Josus esta.vam por ali em vnsos casa e viio dci,iressa. Até amanhii. se Deus com trabnlho aturado ... e abundantee con-
Yee, P.e J oaqoim Gon~-ves Oins, P.e Jo- e pela terra muitas plantas dum jnrdim- quizer. solnçòes, o poder servir mais perfeit..-
mente.
eé de Ceiça, Amelio JJuarte de C'nrvalho zito que nas horns vagas o seminarista. ia - Até amnnhii se Deus quizer.
(20$00), Ma.ria Otilia Rocha , Manuel rr- cultiva ndo. Que surja.m imitadorll6 naa mais pe-
bano Alves (15$00), Ma.ria Emilio TCJxei- Bentin-ae bem ocupando o tempo oei- • quenas e humildes aldeiaa corno uos gran-
n, Mo.ria. Rodrigues, '1elm1ro Pinheiro rla. tes espairecimentos o ora. com p1·a1.er .:pie • • dee centros para. levar JOliua aa ol111as de
Fon8'\Ca., Adelaido Sofia Preg<> L ira, Julio via crescer, dese nvolver-se e fiorir cada tnntas crea.nças e tantos ndulto3 11ue O
Padrio, Maria d11 Maga 1hii-,s n1hroe, Emi- uma clas pianta& que ole puzora ou cuida- - O Senhor o rrep<'nde->18. I niio conhecem I
4 VOZ DA FATIMA
Cuidado! .. . trw aborrecidoe e desprezaia o seu amor. O que é certo é que dentro em pouco,
E nio ha na.da que mais doa do que as- de louco corno eia suspeitava, eeu ma.rido
ta folta de gratidiio, de indiferença, des- pa.recia agora um santo, pois nio sahia
guesias, inteiras, onde quasi ni• ba fa-.
milio. onde se niio reze o terço em ce-
ro~, 11obretudo no tempo em qu• os ser-
O ccEl Dio de Palencia» trouxe a. 98- prezo e quasi bostilidade. da suo. boca nma palavra inconveniente. viços agricolas siio menos intensoe.
guinte narraçao, feita em euas colnnas Tu, que tanto.a vezes tens sido ca.usa A' ido. e volta do tra.balbo e aU d11_
pelo Dr. Pinel de Arrila: das dores e 'anguetias de tua esposa, es- rante ele, la pelo meio dos ca.mp011, ba.
uEmquanto prégava com ridente entu- candalo de teus inocentes filbos e assun- muito quem o reze.
siasmo o sacerdote palenLino P.e .Joao
Martin, deplorando amargamente oe fre- Em face do pecado to de conversa para teus vi.sinhos, ~a.o
preci2ae de roinper os bolsos com pedras.
Talvez dahi venha a manifesta proteo,
çio de N. San.bora é. nossn. querida Pa-
quentes e gravee pecadoe que se come-
Todos apostolos Basta que façns uma. confissiio nos devi- tria e o seu apa.recizn.ento aos pastori.
---
tem hoje, particularmente com a blasfé- dos termoa e seras a alegria. do lar do. nhos d 'A ljustrel.
mia e a profanaçao dOB domingos, com
o luxo o a imodéetia do traje daa senho-
ras, quasi nuas nas igrejas, a cor bran-
ca da Santa ima.gem de Cristo in-se mu-
lha., religiosa clarissa)
«Neetes tristes tempos ha como que
mestico, cuja. honra, bem estar e reputa-
(Carta de M. Leon Harmel a suo. fi- çii.o dependem do ten procedimento
------@«----
- AMISSA DUM SANTO -
.dando em pardo escuro e exactamente um d_iluvio de pecados que cobrem a.té
•o momento em que o pré11:ador pronun- o.a m&1e altas montanhas.
ciava o. fra.se comum, isto é, que um cen-
timetro ,naia de decote e wm cenUmeh-o
Tu entro.ate na arca e eu aqui fiquei
no meu pobre Ollquife.
omlstério da solidariedade Levaram um dia a S. Filipe Nery
quatro judeus para este os converter.
,nenoa de saia condttuiriam um ofensa
cio pudor pu,blico, punivel pelo c6diao 'pe-
Tu esoolheste a melhor parte e a mais
segura.
humana O santo acolheu-os com muitas cari-
cias sem lhes tocar em religiao.
•al, a cor do. imagem tornou-ee quasi Estou no meio do pecado vivo a lutar Nos arredores d'urna cidade, depois
preta. e produ!.5ÌU ao redor de si tamanha. Passados alguns dias pediu-lhes
e a ser vencido. O men co:açao esté. nu-
escuridao que fa.zia desaparecer ae duna ma. dor continua. Nio s6mente o amor
da miua do domingo : que se encomendassem ao Deus de
Jampadaa eléct1jca.s que projectavam Juz nao é amado, mas é a cada momento ul- -A tua vinha esta atacada e per- Abrahao, de Isaac e de J acob para
11obre a imagem. · trajado e cruelmente ferido. dida pelo mildio1 que lhes inspirasse o conhecimento
01 01h01 do Crucifixo continuavam a L uto oontra o pecado, mae alguma9 ve-
\rilbar 'f'ivamente, porém com um sinis- Bastante. E a tua? da verdadeira fé. Depqis, levado por
zee a minba impoténcia me despedaça. - l n f elizmente, muito, tambem.
tro fulgor. E aqueles olhos tao meigos e .As minbas miserias pessoo.is anmentadas um grande amor de Deus, acrescen-
Tesignados, mudaram-se num olhar duro com todas as mieérias que me rodeiam -Ora ahi esta : tu vais a egreja tou: «eu amanhà, a Missa, pedirei
e ameaçador, a ponto de muitos dos cir- constituem nm peeo dema8iado forte pa- sempre e eu nunca e afinal somos
cuneta.ntee romperem em fortes gritos de
por v6s e farei violencia a Deus. • A
ra 08 meus fracoe OJil.bros. perante Deus iguais na desgraça. uma outra pessoa disse ele : «Ama-
perda.o e em pr op6sitos de a.rrepend1men- Esta. é o. raziio porque eu peço o teu
to, ca.indo de joel.hos como se foeseJP im- auxHio. Torna sobre ti o meu fardo. Car-
-Ahi meu caro amigo, o que po- nhi, durante a Missa, vao dizer o
pelidoe por urna força. ocnJta, irresisti- rega-te dos pecado8 que me incumbom a dera é a f alta do cump-rimento dos Blm.»
vel.» fim de que a miseric6rdia os apague. teus deveres para com Deus, ser a Veio o outro dia mas os judeus es*
Porque é que oe ca.minhos do inferno causa da minha inf elici<laile e da tavam mais renitentes que nunca e
vao tii.o cheios P Porque é que os ouvidos tua. até, depois de muitas horas de dis-
da nossa alma estiio tiio dilacerados por
A EUCARISTIA E O CEU medonhas qul'lixas, gritoe de dor reper- Bastam os peoados de alguns pa- cussao, sentiram-se mais finn.es na
cutidos peloe ecos da Eternidade? Porqne ra atrairem do ceu o castigo sobre sua opiniao. Mas, coisa admiravel,
Santa Teresa aparece ao P .e J e- .Jesue Cristo niio tem cooperadores sufi- uma povoaçfio. durante a Missa de S. Filipe Nery,
ronimo Graciano no 1. domingo de
0 oientes. Nii.o ha porta-pecados que che- Neste mundo, o inocente e o cul- sentiram-se subitamente mudados &
guem e nas pra.ias da Eternidade .Jeeue
Quaresma de 1583 e diz-lhe ( é ele estende para os seus fiéis os seus braços pado sfio as vezes confundidos na cheios de alegria, pediram para se
mesmo que conta) «N6s que estamos suplicantea, conjurando-os a vir em seu mesma prova. fazerem cristlios.
no Ceu e v6s que estaes na terra, de- auxilio. Deus da, é verdade, neste mrundo
Temos ser a mesma coisa em pureza Pobrce pocadores I Nao viram ainda a alguma recompen&a a uns e algum
l uz ou, se a conheceram, vioram nuvens,
e amor; n6s, gozando, v6s sofrendo.
O que n6s fazemos aqui com a es-
nuvens das paixoes, nuvens de obsta.cu- castigo aos outro3 mas so depois d es-
ta vida é que Ele dara, e para sem-
Agora, escolha ...
108 voluntarioe ...
eencia divina deveis v6s fazer ahi Quando eu olho para miro meemo, sin- pre, a cada um o que rigorosamen- A doente. -Meu caro doutor, seja fran-
com o Santissimo Sacramento. Dizei to-me cheio de terna picdade para com te merecer. co e avise-me em caso de perigo.
os peca.dores. .Julgo-me capa.z de cometer O medlico. - Nlio me atreveria a di-
iato a todas as minhas filhas. » Esta todos 011 cri)Des que eles oometeram ... zer-lho, mas jti que m'o pede, sarei franco.
-.isao niio durou sena.o uro instante Sem a mio de Deue a amparar-me eu O medico. - O seu ~ é muito grave.
mas deixou impressos no meu cora- terio. rolado noe mais profundos abismos, A doente. - Espero que me dara um
çao quatro desejos: o de conservar a porque, diga-se toda a verdade, en sinto-
mo o peior e mais corrompido dos ho-
OTERçO EM FAMILIA remedio energico.
O medico - Assiro o desojo, e o meu
pureza cla alma e de amar a Deus e mens. Niio é,. pois, de mais que eu me uHa anos (diz Braz Alves, cita.do pelo primeiro conselho é qne se confesse.
ao proximo, o de sofrer por J esus consagre à salvo.çiio dos pecadores para .Mensaoeiro do S. Roaario, de Ubera.ba,- A doente. - Entìio parec&-lhe que iato
Cristo e o de louvar e honrar o San- paga.r a minha. divida de gratidlio a Minas-Brazil), quando em viagem pela est& perdido?
tissimo Sacramento. Dens, meu Salvador. Belgica. - tive a oportunidade de me hos- O medico. - Perclido nao, mas ~tn em
Estas quatro coisas teem sido pa- Umo, alma sal11a, , uma fl6r que du- pedar em casa de urna do.e familias mais gra.ve perigo.
rante toda a eternidade encantard o& ricas e nobres duma. importante cidade. A doonte- Olhe, doutor: isso de con-
ra miro, desde entao, a fonte de um olhos e o coraçao do Muito-Amo.do. Depois do almoço, disse-me a dona da fissiio, tanto se me da corno se me deu .
grande bem. Tu nceitaste eeta missii.o, minha filhi- cnsa: uSen;or Padre, a nossa ceia. é as Para mim todas ns i.-eligioes siio boae.
nh&, e queres (niio é verdade?), dar-me sete da tarde, para o que V. Rev.• nos O medico. - Niio quero ngora. di.!-Outir
••• todos os teus bene presentes e futuros dara a honra do. sua presença. Um quar-
para os meus pobres, muito amados, 08 to de bora antes da. se nm sino.I com a
isso. Olhe: aqui tem urna lista de reme-
dios. Faça. favor de escolher, e com ur-
(A missa ao domingo, operarios da fabrica, à sa.lvaçiio dos campa.inha, mas V . Rev.• nii.o precisa de gencia, o que lhe parecer melbor.
quaie Deus legou a nossa famflia e as se incomodar. A doente. - Escolher? Eu ? Mas corno
para muitos crista os) n0St1as vidas. Faz propaganda e trata de E' o sina) para o terço que, todas as bei de sa ber o quo mais me convém?
me arranjar para-raioe, di11:o, pa.r a-peca- tardes, costumamos rezar em coJDnm com O medico - Ora, adeus I Escolha UDl
Ha, por esse mundo além, pessons que dos, porque tenho uma carga imenea de- todas as pessoas de casa.11 qualquer, porque se todas as religioes ~o
pensam far.er um grande Jcnior a Deus les a dividir.» Eu porem - continua o sacerdote - ao boas para a sua alma todos os remédioa
indo passar uns escassos vinte minutos
à igreja. ao domingo, à hora da Mis1m
rezada.
Ha, entro éles, mnitos que nào fazem
aenhuma ideia. do que se passa oa sua
presença, nem do qne seja a MiBSa. Vém
Obolso de pedras
ouvir o toque da campo.inha, nii.o pude
1osistir ao desejo de assistir, nqnele ter-
ço em fnmilia e dirigi-me para a sola de
janta.r
Es·pectaculo edificante!
Lt\ estava o rico e nobre senhor ajoe-
A um blaafemo e praguejndor que niio lhado, tendo a seu Jado os filbos. La es-
---
devem ser bons para o eeu corpo.
LIVROS PROIBIDOS
Pedro - Iato de prohibir a leitura de
por uro 1Jelho hdbito, tal qual corno iriam cortoe livros e pol-os no inde::r: é urna
nchava meio de emendar-se, mandou o tava a dona ila cMa ajoelhadn com suas
à feira ou a casa duma pessoo. estranha. barbaridade incrivel e uma ofensa sem
Passnm todo aquele tempo a pensar confessor que, por cada praga ou obsce- filhas.
nidade que vomitasse, metesse uina pe- nome à. nossa l ibordade natur al: Se eu
nos seus neg6ci011, a olhnr e a conversar. La estavnm os creados e creadas to- fosse Pnpa. a.cabava com tal pr ohlbiçiio.
Outros, conservnm a.i nda uma vaga dra no bolso. das, excepto o.penne a que tinhn de pre-
Aceitou o bomem a penitencia e tratou parar :i ceia. .Jolio. - Da-,:ne lioonça para e&te ofe-
lembro.nça do que aprenderam nas ins- recer este i vro a sua fil ba P
truçoes do ca.taciamo e desejam cumprir de a cumprir. O nobre senhor reza.va o terço adean-
Mas tantas eraro as pedras, que os te e os outros rcspondiam ero coro, devo- Pedro folboia-o e acbo. qne é obsceno.
um acto religioso. - Como se atreve o senhor a propor-
Mas que desdenhoso desleixo 1 bqlsos ja nii.o resietiam. tamente, corno fi lhos do mesmo pae do
A mulher que todos os dia.e tinha de Ceu nii.o obstanto a gTande diferença de -me urna coiso. destas?
Chegn-se o maia tarde posaivel, nem J oii.o - Da-me licença para ofei:ecer es-
livro de oraçoes nem terço. Ajoelha.-se remenda-laa repreendia o mo.rido que jul- posiçiio socia I.
gava tivesse perdido o juizo. te livro a sua filha?
um instante à elevaçii.o, mais vezes com Eu ta.mbem me ajoelhei e rezei junta- Pedro folheia-o e acha que é obsceno.
um s6 joelbo que com oe dois, na posi- «Cala_t~ (dizia. ele), eu bem sei o que mente. E o que senti em minha alma,
faço.n oonte niio posso permitir que ]eia taes
çio mais indelicada e desrespeitosa pos- durante essa orac:ii.o, impossivel é descre- porcariru..
eivel. Outro dorme ou examinn curiosa Como se depreende, a resposta nlio ex- ve•lo. Somente posso dizer que aquele ter-
.Joiio - E entiio queria que o Papa,
e minuciosamente todoa os que entram plicava no.da e a :inulher cada vez esta.va ço o rezei bem, r ezei-o fervorosamente
que é pne Pspiritunl de todos os inocen-
e aaem. Faz-se barulbo, escarra-ae, mos-
tram-se ainais de impaciencia. e de nbor·
recimento. E corno nlio 1.eem nada que
dizer n Nosso Senhor, mnl o ultimo evan-
p:elho começa id ele3 estao /ora da iorefa.
mais convencida da maluquice do mo.rido. pelos meus paroquianos, e pensai comigo
Nesta convicçiio narr ava a sua desgraço. se eu soubesse que em todas as familiaa
lis vi.<linhas, pois que o marido todos os da minha paroquia, todas as noites, se
dias lhe trazia para casa os bolBos cbeios reza.va o terço om comum e tiio devota.-
do pedras. mente corno nesta familia, creio que eu
.....
tee, o permitisse P
.CRÒNICA DE FATIMA
pérola do P ortugal. Irmiis na iclacle, pois tiro ospiritual, corno preparaçiio para es- ray-Ie:Moninl, pede instantomente a ora-
Avlda religiosa nos santuarios nenhuma tem ai nda trinta primaveras, sa. ,·iogem de Fé e peniténcia, que para çiio, a. renuncia, o sacrificio, em expia-
N~ dia treze de Fe,·ereiro ultimo,
pareoom 11er também irmis pelo sa ngue.
Urna delas, sc,b1inha dum dos vultos po-
muitas almas costuma ser o pr6logo du-
ma onchont.e do graçns e bençiios celes-
çiio de todos os crimes quo se cometem.
Ai de n6s, Bf> niio apnrecerem almaa pu-
/
-meroè do tempo agreste e chuvoso que Htioos mois t>minentes e mais prestigio- tes. C'onhecendo molhor a Dous deede ha ras e generosas quo !le ofereçam a. Deus
fazia, a.. c:om'}moraçiio offoial das apari- sos da noss1i r1itri11, ja fnlecido, recebeu um ano e I ecebendo-o tom frequencia. es- pnra so consagrarom a obra necessaria
-çoes e dos suC01>-'ios marav11hoi,os realtzou- urna educaçiio e,m1eradissima no scio de condido no sen Sacramento de Amor, es- urgente o inadiuvel da rcpnraçiio das cui:
.se, pela segunda •,ez, om re,••nto fccha~:> sua familia, cu ltivando e desenvolvendo sa alma extrnordintiria, alma de aposto- pas ! Ai de n6s, se, num dos pratos da.
.sendo a ultima. no. linda o va~.:a ;g1·ojn a primor os ~ingu lnrO!I dotes de inteligen- la e de s:rnta, que em tiio pouco tempo balança. da. Justiça Divina, vitimas mui-
da Penitenc1,ui1. O t•,1ie11rlario E>clai1ias- cia. e de coraçiio que Deus lhe prodigali- adquiri u um c·onhecimento tii.o profondo tas vftimaa volu ntarins, niio forer:i lan-
tico marcava uésse dia a ,,uarca. feira de zou. liu, ponro mais clum ano, p rostrada, dos cnminhos mnis clificeis da vida ascé- çar o peso dns suas renuncias dos seus
Cinzo. O 1,om festivo dns solenidados tra- de joelhos, no solo hemdit,o que a R ainha tica, ancein lor subir cada vez mais na sacriffoios, :!as suas imolaçòes 'compensa-
dicionais oaanva-so adm1rnvelmonte bem dos Anios sngrou com oR seus pés virgi- cscala eia perft'i~·iio espocial a que sente doras I
<:om o roxo do~ paramentos lit11rgicos e nais, diante do Di vi no R ei de omor es- Dem, ch:unn-la amorosamente, sem que
oom o ambiento do suave triste~a que as
preces e os rito!< da l greja criavnm en-
tio naquele locai bemclito.
Nossa Senhora de Fatima
Va i comoç_ir uma das quadras mais
importantes do nno religioso, o santo
eoPapa-Rei
tempo da Quaresma, quo nos recorda os Quando o ultimo numero da 1<Voz da
quaronta dias que J esus passou no de- Fatimau, na sua crouioa do dia treze de
serto, ornn<lo, jejunndo e triunfando do Janeiro, inscrio, sob a epigrafe «Fatima
demonio. E' um tempo de oraçiio e de pe- e o Sumo Pontffice", a. consola.dora noti-
nitencia, é umn épocii do roforma e de eia de que Sua Santidade o Papa Pio XI
santi ficaç:lo. felizmento reinnnte, em audiencia conOO:
Eis agoro. o tempo favoravel, eis agora dida. aos alunos do Colégio Portugues em
os dias de salvaçiio, corno proclama a Roma, a 9 do mesmo mes, oforecera ~ ca-
lgreia, sen·indo-se das palnvras do Ap6s- da. um duns e!'ltampns de Nossa Sen11ora
tolo das gonte:s. Neste perfodo abençoa- de Patima, urna para eles o outra para
do do ano, '>S fiéis aproximam-se mais ve- suas fomflia!-1, com a recomondaçiio de
ZO'i e colU mais fervor dos sacramentos ornrem pelo Papa, mal supunba o articu-
da. Penitén(•ia e da Eucaristia, que siio a lìsta que, a rneuos dum més docorrido o
fonte pereno e i nexgotavel de toda a gra- Sumo Pontifica se voria oingido dum ~o-
ça e de toda. a santidade ... vo osplendor, ii face do mundo inteiro
E ao raiar u estaçii.o encantadora da g raçaR a soluçit0 eia cbamada ccquestii~
Primavera, aR almas, j ti purificadas no romana,,.
<:a.dinho 1111lu Lar eia contriçìio o nutridas Este acontocimenl,o importantfssimo
com· a carne sncrosanLn. do Cordoiro sem talvoz o mais notavo! do século vi nte, p~
mo.ncha, exultam cheins do j ubilo, corno a las suns con~quòncias internaoiona1s
n atureza, que ostenta as suna galas mais • · .... , , Brupo di Ko1ptt1l1lros, do Pollo, qu1 pr11t111m 11lmat11 11111001 aa fitlma, ai p111crtna1l0 •o uo pmado mais fo rmid~veis a mais assombrosaa qu~
ricaa e mais formosas, desab1·ochando em as da propria grande conflagraçao euro-
flores o desentra nhando-se om perfumes, e condido nn H6,tia Snnta e junto da au- 1 por emqunnto possa diS('ernir com segu- peia, representa, na frase de «El Debato"
cantam com entusi11smo os hosanas e as gusta Jmag<'m da Virgem do Rosario, ou- rança se Elo lL quere entro os duros es- de Madrid, um triunfo de ordem eapiri-
aleluias da Resurreiçao. vi u a voz do Esposo ~eleste, convidando- pinbos do século ou entro as flores mimo- tual, uma vitoria do direito da mora! e
Efectuaram-so, 111\ forma costumada, -a para as mlpcias mfat1e11s da dcla reli- so'i do claustro. Como sncedia h a um ano do bem siìhre todos os interesses da. ma-
as duas procissòes para a copduçii.o da ve- giosa, quo é o P arafso na terra. A Iuta com a sua ditosa companheira de viagem, téria e da força.
neranda Imagem de Nosaa Senhora do Ro- intensa, quo dt'sde esse momento se tra- , t rava-se agor.i tnmbém na sua bela alma. O Vigario de Cristo na terra ve reco-
sario da capeln dns Apariçòes para a igre- vou entre n s ua c:onsciéncia e o seu cora- um rude combate, llJO.S a rectidiio da suo. nhecida por o,;ta forma a plenitude e om-
ja da P enitencinria. e reconduçii.o da mes- çao, te,·e 11or op flogo a vit6ria da. cons- consciéncia liom formoda e a generosida- nimod1i indopendénci1i do seu poder es-
ma Imngem dn igrejn para n capela. ciéncia, que sobrepoz a gloria de Deus e de do seu ccrnçiio bom e p1,1ro biio-de piritunJ, depois de cincoenta e oito anos
A missa do~ doontes, cujo numero era os interesses superiorE>S da alma as van- tri unfor de todos os obstliculos, para. que, de cativeiro volnntario no palacio do Va-
muito reduzido, foi cclebrada ao meio- tagens que o mundo oferecia o as conve- se o cho.mamento do Senhor se fizer ou- ticano, corno protesto contra. o esbulho
dia solar no nlt1ir-mor da igrejn da Peni- niencias da famflia que, dando um dos vir clar11J11ente, dela se possa. dizer o -que, violento dos Estados Pontificios, defi niti-
tenciaria. sous momhros ao serviço do Senhor, sa- no doce renmnso de Behinia, o Divino vamente consumado pelo a;overno italia-
Prèp;ou no fim o rev.do d r. Marques be que, lon~o do o perder, assegura mais Mestre disse a San ta Ma rtn a respeito no com n tonrnda. de Roma em 20 de Se-
dos Santos, professor no Seminario de oficazmentc- a sua possa e 1itrai siìbre si dc, sua irmii.: «Maria escolheu a melhor tembro de 1870.
Leiria o cap3liio da As.soci1tçiio dos servos as mais prociosa11 bençàos do Alto. Nova- parte, quo nùo lho sorti tirnda: Maria Mussolini, o grande g6nio que salvou a.
de Nossa Son horn do Rosario de Fatima, monte de volta a Fatima, agradece com opt ima11t partem elegit qtuie non aufere- Italia do cnhos polftico e socia! em que
que tomou pom tomn da sua instruçao o mais vivo reconherimonto a graça da tur ob er11,. so debntia, proclamn no dia 11 de Feve-
a. n80<'ssidade do arropondimento o a pni- vocaçao, que J esus U10 outorgou [)elas Como proc-lnmava Victor Hugo, na ca• reiro, em que os plenipotenciarios da.
tica da vi r-tude da ponitoncia, recomen- maos do s u1L augusta Mite, e o ulegria mara clos deputaclos de ]1'mn ça, é neces- Santa Sé o do Rei do Italia a~sinnm o
dada pela l:lantissima Virgom aos pasto- quo lhe inunda o oornçiio reflecte-se no sario qne haja almas que orem por aqu&- memoravol aciìrclo na snln dos Pupas de
rinbos do A ljustrel e oncarocida pela seu rosto, «onde, segundo 11 frase expres- las quo nìio ornm o quo expiem os peca- S. Joiio de Latriio, quo ué um dos dias
Santa Igrojc. nas diferentes pa.rt0t1 da mis- siva dum g rl\nde apostolo de Nossa Se- clos individuais e as iniquidades colecti- mais feli1.es da sua vida es~e em que levava
sa e do oficio do dia. nhora em çnrtll quo esoreveu ao nrticulis- vas com a suu vida de virtudes e de sa- 11 paz definitivo no povo italianoll. O mi-
ta., aquela criatura pri\'ilegiada parecia crificios, impodindo, e-omo ou tros tantos nistro da Tt:Hin junto do governo portu-
trazer todo o C6u na alma". piira-ra.iO'I, quo a Justiça de Deus se de- gue!I afirmn. que cc116 por 11i asta data per-
Duas almas aos pés da Virgem .A outra Fonhora, cliplomada por urna
das nossas Universidades, onde conquis-
sencadeie inexoravel e subverta totalmen-
te o mundo.
ma.necera l'm evidencia ontre aque1as que
marcam novos pn..qsos no cnminho dos po-
Duas sonhoras piedosas de Lisboa, em tou O!! louros das mais olevados classifi- Em todns as gruncles revelnçoes eia his- vos e das i nstituiçoesn. O nosso ministro
piena florescencia. duma juvontude radio- caçòes, figura de dcstoquo nos cenaculos t6ria, om t>ellevoisin, ero Pontmain, em junto do Quirin11l dedara que «como ca-
sa. e bela, movidas pela sua acrisolada literarios tla capitai, visitava pela pri- La Salotto, em Lourdes e, mais recente- t6lico, corno portu1,tues e corno nacionnlis-
devoçiio a Rofnlm do Céu, partem, alo- moira vez a. Lourdes portuguesa, tendo mente, em Tt'atima, a Virgem bemdita, ta, sento grande satisfnçito pelo feliz tllr-
gres e felizes, em demanda de Fatima, a feito, durante oo dias de Entrudo, um re-- corno o Sagrado ('ornçiio do Jesus em Pa- mo dn. questào romana, classificando-o
2 VOZ DA FATIMA
como um dos maiores fa.ctos da hist6ria declnrado terminant.emente quo nao que-
ria ir a. mais nenJmm médico.
As CuRAS DE 'FATIMA,
do mundo e da graças a Deus por lhe ter
permitido viver para nssistir ao de88nro- Podo calcular o meu Amigo o desapon-
lar de eoenll.8 inolvidaveis». O ministro tamento em que :fiquei, depois de ouvir
da justiça do nosso governo frisa, que as opiniòes de 4 médicos reputados os
«esse acontecimento é da mais a lta im-
portancia. historica, quer seja considera.-
-------:---- mais ha.beis e inteligentes, os quais eram
unanimes <'ID a.firmar que a doença niio
/
do sob o ponto de vista exclusivamente tinha cura, demonstrando nlém diBSo co-
Cegueira. começou a sentir desapa.recer a vista len- nh~la a !undo, porque eles pr6prios
italiano, quer no ponto de vista interna- tamente, bem corno uma fraqueza geral,
oionalu. descreviam e>s seUB sintomaa mais insigni-
Maria Augusta Dlas, de 50 anos, mora- que a impedia de trabalhnr e que nos obrì- ficantes ·com uma preciaiio matematica,
Os grandes orgaos da imprensa em todo gou a acordar no. sua ida. a Lisboa, no in-
o mundo enchem a.a suas colunas com no- dora em Alter do Ohlio (Alomtejo), encon- prova evidente que lhe niio era extranha,
tra.ndo-se cega, consultou alguns especia- tuito de consultar um médico especiaJi- nlio é verdade?
tioia.s e comenMrios relativos a soluçao sado nessas doençM. Por indicaçiio de
da questio romana, que, no dizer da listne de Lisboa e voltando desenganoda, Depois de todas estas démarches, s6
recorreu a N. Senhora. da. Fatima." e 6. ter- uma pessoa de nossa familia consultamos nos restava vir novamente para casa, e
uKreuzga.zettu, orgio nacionalista ale- o Dr. Americo Pinto da Rocha, que dea-
mii.o, contribui enormemente 'para a paz ceira ou quarta loçii.o com agua da Fati- foi o que fizemos no dia 24 de Janeiro:
ma, achou-se repentinamente curuda.. confiou da existència da sffilis ,e, tiran- ap6s o quo escrev-i ao meu Amigo, visto
do mundo. do-lhe o sa.ngue para ana.lise, deu forte-
Os governos de todas as naçoes apres-
Eis a c6pia. da carta. esc.rita. pelo Snr. mente positivo, motivo porque lhe co- a doente ter ime.usa li'é com N. S. de Fa-
saram-se a fslicitar o Sumo Pontffice, meçou a fazer o tratamento de 914, dando- tima., podindo-lhe a fineza de me enviar
tendo sido o da França o primeiro quo o Dr. Gama Pinto ao Snr. Dr. Egas Moniz: uma vazilha com agua de l!'lttima, quo che-
-lhe no intervnlo dessas injecçòes umas gou ca no dia 30 de Janeiro. No dia 31
fez, por intormédio do sou embaixador «Easa doente tem atrofia do& nervo.s outras, de quo me nào lembra a.gora o no-
junto do Vaticano. 6pticoa, provavdmente de origem tabica. me. Este tratamento durou aproximada- a noite lavou os olhos com a l\filagrosa
Em Roma, na pra.ça do 8. ,Toio de La- Um do, olho.s e.sta completamente ce- mento une 2 meses, sentindo a doente umas agua, repetindo essa operaçào nos dine 1,
trii'.o, ap6s a assinatura do acordo, mais oo, o outro mal percebe a luz. Teem-l11e pequenas melhoras, o que a levou a vir-se 2 e 3 do corrente; no dia 4 de manh.ii.
de cincoenta mii pessons nolamam com um feito tratamente com 914, bi!muto e mer- a.cordou ainda cega, levou-lhe a crea.da o
entusiasmo delirante o Cardeal SecreU.rio embom para o Alentejo, trazendo urna café a cama. e tomou-o oinda sem ver,
curio. Ainda tem estomatite. . carta do J eferido médico para o sou co-
de Estado e Mussolini e entram na Basi- Veja ae lhe quere fazer alguma.._ coisa lega da.qui, que continuoµ e stiguir a risca mo.e, dai por une minutos, sentou-se na
lica cantando o· Oredo. N as ruas e praças pelo lado souro'l6c,ioo, pelo oftalmo'l6oico as suns prescriçoes, apenas com a diferen- ca.ma para pedir a roupa. no intuito de
da oidade et01·na, realizam-se grandiosas deve perder-ae. a esperança. se vestir e l<•'f'anta.r, e, qual nii.o é o seu
manifestaçoes de regosijo, em quo tomam ça. do 1110 dar as injecçoes nas nadegas, espanto, quando ,•è distintamente a ca-
(a.) Gama Pinto». quando o outro lhas dava nas veias.
parte pessoas de todaa as classes e rondi- ma; pareceu-lhe uro sonho, olhou em re-
çoes sociais, agitando ba.ndeiras da Santa As melhoras que trazia de Lisboa fo- dor e viu tamliom o mobiliado do quarto,
Sé e da Itali!\. Oarta do Snr Dr . .A. Borges de Sousa ram-se dissipando a pouco e pouco, e, a e como começasse a chora.r, acudiu ime-
Os edifioios ptlblicos e particufares ilu- ao Snr. Dr. Egas Moniz, Dir~tor da Con- madida que lhe davam as injecçoes sentia dia.tamente a. cl'Cada quo ouviu da sua bo-
minam as ~uns fachadas. Na praça de S . sulta. de Oftalmologia do Hospital de S. faltar-lhe a vista. ca o Mi.lagre, indo a seguir c·hamar mi-
José: .A ultima injecçiio foi-lhe dada no dia 3
Pedro, a maicr do mundo, os regimontos nba mulher que ainda estava deitada, que
do exército italiano e as legiòes do Z.'a.s- «Lisboa, 12 de Janeiro de 1929 de Janeiro p. p.do, sendo a que lhe fez por sua. vez me mandou cbamar a mim no
cio apresentam armas, ao mesmo tempo pior, porque lhe roubou mais um grande escrit6rio, &onde j:i me encontrava, comu-
que uma multidiio de dmo·,entas e cincoon- Meu ca.,ro Egas Moniz bocado de eia.rida.de nicando-me a boa nova.
ta mil pessoas se prostra de joelhos sob Entretanto, tive quo sair para af no dia Cakule o meu Amigo a alPgria que se
D. Maria Augu.sta Dias tem uma atro-
uma chuva torrencial, quando Pio XI do fia praticamente total daa dua.s 1)1.1,pilaa.
12 de Janeiro p. p.do, depois do que fui apoderou de n61- todos, e, que contraate
alto da loc,c,ia exterior da Bnaflica de B. O ezame dos olho.s aponta fo-rtemcnte
a. Figueira da Foz, Barquinba e Abran- com a. tristeza atraz descrita, que por ser
Pedro, da, pela primeira vez, depois do partalus. tamanha, tambem niio encontro frases pa-
reconhecimonto da sua soberania tompo- O'la:ro que nada. tenho que lhe fazer e ra a. definir.
ral, a bençuo apost6lica '!Wbi et orbi. aconaelhei-a, a procurar o Ec,a.s !foniz pa- Todos estes a.contecimentos a lém de se-
Mais uma vez se verificou a profocia ra ver ae com oa .seus recu-r&0s a anima rem verdadeiros sào bem concludente& e
atribuida a S. Malaquins que, referindo- um, tanto. claros, razao porque autorizo o meu Ami-
-se no actual Pont{fice, diz: go a fazer deles o uzo que entender, o quo
«Pius undecimus, rex Romae · victoria Seu m.to ad.or e obg.do faço com bastante satisfaçiio.
sancta, certissima (Pio onze, r;i de Ro- (a) Borges do Sousa>1. Que devemos pensar dum caso desta na-
ma; vitoria santa, certissima). Honra ao tureza?
grande e imortal Pio onze, o Papa da Outra carta.. Esta é do Snr. Dr. Alfre- Ouvidos os médicos mais competentes,
Paz de Cristo no Reino de Cristo I do da Fonseca, 1.0 .Assistente do Institu- dizem sem a menor duvida. que o mal nio
«Que o Senhor o conserve e o vivifique to de Oftalmologia, ao Snr. Dr. Luiz Pa- tem cura. Começa a. doente a lavar os
e o faça feliz na terra, e o nio entregu~ choco: olhos com agua de Fati.ma, e, pnssados
nas miios Jos sous inimigoeu. apenas 4 Jias recupera a vista. Cada um
,cLuboa, t~ de Janeiro de 19S9. fica no quo Jhe parece, mas, para n6s, a.
Nossa Senhora de Fatima Ex.mo Sr,. Dr. Lu!.s Pacheco
.4. Sr.• D. Ma.,rìa Auc,usta Dias tem
unica explicaçiio concreta Que o facto
tem, é um verdadeiro Milagre. Porta.nto,
Gloria a Deus e Graças a N. S. de Fati-
em Espanha atTofia nos nervo.s 6pticoa com visao aboli-
da. de amb,.s os ladoa. Teve Wauer1nan
ma, quo me trouxe nova.mente a alegria.
ao meu lar, e o socego ao meu eepirito e
Como era de esperar, a Espanha. cat6li- positivo fortemente e fez tratamento mer- au de minha fnmilia.
ca, fidalga o cavalheiresca, nao podia fi- curial po-r iniecç6ea intramuaculare.s e in- MARIA AUGUSTA DIA$ Por oste correio em sapa.rado e sob re-
car atraz daa demais naçoes nos teetemu- travenoaa.s em Alter do Ohfl.o. gista envio a latinha que conduziu a
nhoe d~ sua devoçao para com a Virgem Peço-lhe a fineza de proceder ao e:rome tea, r egresaa.ndo em 16 do oitndo mes, e, agua, depindo-lhe o favor do quando lhe
Bant{881ma, no seu Santuario de Fatima neurologico e dt animar a doente, que es- quando entrai om casa, deparou-se-me um for possivel a enviar novamente cbeia,
onde 88 dignou erguer um novo trono d~ ta muito deprimida. quadro bem triste. Minha sogra tinha ce- para cujas dei.pezas do correio inclue eac.
seu amor para esparzir torrentes de gra- Muito agradece e cu,mprimenta o gado por completo hn umas duas h.>ras. 4850, ja que o meu .Amigo no.da quiz le-
çal! e bençàos sobre o mundo inteiro. A Calcule o meu amigo o asta.do em que fi- vo.r pelo. primeira emba.lngem. Ha aqui
Seu colega m.to obc,.db u m poquenito céguinho a quem demos uma
importante rovista ilustrada «Los santua- quei e enoontrei minha mulher; niio lho
rios cat6licoe», orgao do Fomento Nacio- (a) Alfredo da Fonseca11. descrevo, porque o meu oérebro nio encon- garra.fa da agua Milo.grosa, pedindo a N.
nal de Peregrinaçoea, que so.i mensalmen- tr& tarmos apropriados para semelhante S. de Fatima. se lembre tambem dele coi-
te a luz da I>nblioidade em Figueras (G&- Foi depois d011ta negra desilusao quo o dor. S6 lhe digo que foi hordvel. tadinho. Além desta garrafa outras temoa
rona) , inseriu no seu numero de Outubro enr. 1t{anuel Maia, genro da miraou- Passadas as primeiras horas veio a rea- pedidas e oferecidns, porque rne custa
pr6ximo findo, como ja se di880, um breve lada., em carta ao Snr. Augusto Reis, cçio e a resignaçii.o, e resolvi leva-la a muito dizer que niio e nem tenho cora-
ma11 suculento relato do movimento reli- considerado industriai desta cido.de, bem Lisboa para consultar oe m~dicos de mais gem para isso. O Milagre que houve em
gioso da Lourdee portuguesa. Por not{- oonhecido pelas suaa profundas convicçoes reconhooida competencia em doenço.s de minha casa e do conhecimento de toda
ciu ultimamsnte recebidas na redacçio da religiosas, pedlu que lhe enviaase agua da olhos, o que fiz, saindo daqui no dia 21 de esta gente, e. num instante se espalhou
,;
,,Voz da. Fatima», sa.be-se quo esso orgi.o Fatima. Mal tinha tempo de chegar a en- Janeiro. O primeiro a ser cousultado foi por toda a. vila.
da imprensa cat61ica do reino vis.inho se oomenda ao seu destino r ecebeu o mesmo o Dr. Gama Pinto, aJiéa brusco em dema- Ni:io sou por hoje mais extenso, termi-
propoe ocupar-se com grande desenvolvi- Snr . .Reis o seguinte telegrama: sia, embora seja uma grande competencia. nando por a.presentar os nossos respeitoe
mento, no seu numero do pr6ximo mes de Assim que viu a doenf.e toroeu o nariz, a. sua Ex.ma espose. e demais familia, e,
Abril, de tudo quanto 88 refere aos pro- «Alter do Chiio, 4 de fevereiro. o.gradeoondo mais uma vez a cota parte
e disse-me <:ateg6ricamente quo nio tinlm
d{gioe operados no que ela chama cmovo Minha eogra, acaba recuperar vista. cura, mandando-me para o Dr. Egaa Mo- quo lhe devo na alegriA quo usufruimoa
e importante santuario», fazondo acomp~ Atribuo agua Fatima. Os meus agradeci- n1z, acom'panha.do de urna carta de que nova.mente.
nhar o respectivo relato de numeroso.a mentoe. Maia». junto copia. Disponha do amigo certo que o abraça
gravuras, sendo uma de Ncsaa Senhora de Dez dias depois recebeu-se a. seguinte No dia imediato fomos ao reforido mé-
Fatima na pagina erlerior da capa. (a) Manuti Maia11
carta onde o caso vem detalhadamente re- dico, e, sucedeu precisamente a mesma
Também a notavel rovista domin icana lo.tado: coisa, disse-me tambem quo nio era p06si-
ccEI Snntf88imo Rosario,>, quo 88 publica vel roouperar a vista, e, receitou unica- Nevralgias.
em Vergara (Guipuwoa), depois de ter c<.A.lter do Chiio, 14 de Fevereiro do 1929 mente para doscargo de oonsciencia, umu
dedicado nos numeros anteriores v&rios gramas de iodato de s6dio com agua dea- José Dlas de Almelda, assinante da
artigos a Noesa Senhora do Rosario de Meu pr eso.do .Amigo Voz da Fdtima, natural do Vidual de Ci-
tilada. Nio fiquei conforme com estas
F,tima, insere no numero de Fevereiro Tenho em mii.o a sua estima.da carta de duas opiniòes, conservando ainda urna va- ma (Pampilhoea da Serra), o.otualmente
ultimo um longo e inter08Sante artigo su- 11 do corrente, qne muito agradoço. Os ga esperança, motivo porque fui consul- residente em Frnnça (Sèvres), pedindo
bordino.do ao t{tulo ,1Los Videntes do Fa- meus maiores votos para. que se enoon- tar o Dr. Borp;es de Souza, gue depois de a publicaçii.o, envia-nos daqui o. seguinte
tima», acompanhado da gravura das tres tre de boa snudo, em companhia de sua ver a doente minuciosamente, me di888 carta:
crianças privilegio.da.e pela Virgem San- Ex.ma familia. tambem nii.o ser possivel a cura, mandan- uNo dia 25 do passado més de dezem-
tfssima, e am relato circunstanciado duma Peço me desculpe o nii.o lhe tor dado M do-me novamente acompanhado de umll. bro de 1928, deu-me um a.taque de nevral-
das curas mais importantes dos ultimos minhas noticins em seguida no recebimen- carta para o Dr. Egaa Moniz, a qual jun- gia no braço esquerdo de forma quo a
tempos obtida por intercessio da bomdita to do seu telegrnma, mns, nlio calcula o to, ,e quo nitc entreguei, porque corno mao inohon e ficou tolhida de maneira
Senhora A.po.recida. meu A_migo o quanto me falta o tempo atraiz digo jn. la tinha estndo. quo niio podio. lovar o piio lt baca nem
Esse artigo é assino.do polo rev.do Fr. para tratnr dos meus a68untos pa.rticula- .Ainda nao desiludido com estaa 3 con- vestir-me, completamente pa.ralisada.
Benito ?,fateos, O. P ., de Laa Caldas, quo res, motiva.do pelos imensos afazeres dia- sultas, fui ao Dr. Alfredo dn Fonseca, 1.0 Ora eu t.enbo 1iqui. uma imagem de Nos-
o ano passado veio expressamente a Por- rios que me traz o meu cargo. Assistente ùo Instituto Oftalmologico, sa Senhora dn Fatima que me mandou
tugal visitar o ilorioso Santuario de Fa- O telegra.ma que af r ecebeu foi de fac- homem que tambem goza de urna grande uma fillu. -iue tenho. E' ola a que recebe
tima. to enviado por mim, e, as suas palavras, fama. Fez urn exame demorado aos olhos o jornalzinho e mo manda. depois para
Viaconde. de Montelo rezumiam o acontecimento passa.do mo- da doente, aepois do que me declarou o.qui.
mentos a.ntes em minha casa, o qual pas- igualmente niio ter cura a doença, man- Na miaéna em que me da, lembrei-me
Quanta.e d!zee estive ontre os homens, so a descrevor mais pormenorisndamon- dando-me acompanhado de uma carta de Nossa Senhora., tirei a. imngem donde
fic1uei meno!! homem. te, visto ser essé o 88U desejo. que tambem incluo, para o Dr. Luiz Pa- a tinha e disse: «O' Santa Mii.e de Deue,
Séneca Ha cerca de uns 8 mezos, minha sogra checo, a.onde nil'.o fui por a doente ter olhai corno esta esta minha mlio, tende
• ,.
VOZ DA FATIMA 3
coropa1xao de mim, c11rni-me pelas Cinco soa que niio recebe os Sacramentos, que ro, Adohiide dos Santos Gomes, Maria das -«Senhor, respondou cste pobre ho-
Chagas do vosso l<'ilho Amado, e eu vos Deus nos doixou na sua igreja para nos- Doros Pereira Coutinho Correia de Frei- mem, 6 clarissimo. Desde a rninJ10, infan-
prometo de 1r a Fatima ver-Vos ()1t'1ezar so rem6dio espiritual. tas, Mo.ria. da~ Dores de Orey Pereira cia soj que Deu sé sabio, justo e bom.
uro Rosario de joelhos juntamente com Sem eles ii.io ha vida crisro. Imposai- Coutinho, Maria Cecilia Balmonte Gomes Desde a minha infancia sofro da cruel
minha mulber e manda.rei prègar um ser- vel. Nete, Deolinda da Silva. Gen.rinho, Maria doença que me tem devorado urna grande
miio». Rita da Conceiçao, Maria Geralda da Luz Pe- parte do c·orpo. Sempre fui pobre...
Coloquei a Santa imngem ero cima da
mio paralisada e coroei;ou a carne a pular
----:---1-11•----- reira (20100), Benja.mim Antonio Ferrei-
ra (20$00), Joii<> Perei'ra Marujo da. Silva,
Dii,;se ca comigo: sem a \' ontade ou po-
der de Deus no.da acontece. Nosso Senbor
entre os dedos. A miio estava fria como Seoundino. Rebelo, Miguel Teixeira. dos sabe melhor do que eu o quo me convém,
gelo e começou a por-se vermelha e o in- A.vi.so Santos, Ana de Assia Laranjeira de Me- porque o Senhor ama-me corno um pne ama
chaço a abater. deiros, Maria. Cnstelo Ilrnnco Canedo, .A.n- seu filho ...
Toto foi no dia 26. Pedimos aos presados assignantes t6uio Lopes, Joiio Teixeira dos Santos, Estou, pois, certo que est.es sofrimentos
Estava presente quando esta promessa em divida o favor de ma.ndarem sa- Adozindo. Alves Ferreira. s:io para o meu maior bem. E assiro, es-
fiz Manuel Vicente da froguezia de Fa- tisfazer a sua assinatura. directa- Donativos e de distribuiçiio de jornais: ton acostumado a querer somonte o qne
jio. Angelo Maria da. Costa. (100$00), Adriano quer o meu amado e boro Sonhor.
O milagre foi tii<> rapido que no dia mente em carta regista.da. ou vale do Menezes (50$00, este e os 13 nomee se- E, se Ele me envia do(.'nças, re<'ebo-n.s
27 ja levantava uma. cadeira na mao a correio. guintes), Jaime Lino, tenente V . .I!'. Fi- com o.legria, corno se elas fo,--.em minhas
altura de tres metros e hoje encontro-me Nao manda.mos proceder a cobran- dnlgo, Marçal A. Louzndo, Antonio Coelho irmiis. Se me da. snude, aceito-a com
bom como era antes, graças it Virg~m Junior1 Joiio }'rancisco Seixas, Ritn Gon- prazer.
Mie e logo que regresso a Portugul a irei ça, além doutras razoes, por nos pa- çnlves, José Albino Castelo Branco, Jasso Se me niio da de corner, estou conten-
visitar com todo o prnzor e cumprir a re.cer que todos sera.o tao interessa- Correia. da Silva, Capitiio Auiusto Guerra te com jejuar para expinr os meus pooa-
minha promessa. dos como uos na difusii.o e prosperi- da Silva, Capita.o Augusto Guerra., tenen- clos e os dos outros.
Além do dito Manual Vicente, foram dadea do nosso jornalzinho. .A.. a.asi- te Antonio Ferreira, tenente J. M. Viei- Se niio tenho que vestir, lombro-me do
ra. d'Azovedo, !l'ulgencio dos Santos, J. F . mou Salv,idor nu no prosépio e na cruz, e
...
teatemunbas do facto Joaquim Maria, na.tura ali.o dez escudos por ano mas
Matos Fernandes, Jonquim Fernandes, de M. Viegaa, Romeu de Souza (4.0$00), acho-me muito mais rico que Ele.
Adelino da Cruz e José J>ereira, residente o que nos tem valido é a generosi- Maria Carolina. Gomes (30$00), sa.rg.to An- Se sofro on terra, compreendo que hei
em Sèvres na mesma casa (Grande Rue, dade dalguns assinantes que nos te- tonio da. Rocha Barbosa (30$00) , Maria de ser muito feliz no Céu.
68).
____ ____ em enviado quantias mutto superio-
res. N em eles imaginam todo o bem
do Rosario Maia. (30$00), Joaquim Car-
rasco (20$00), este e mais OlS 13 nomes
seguintes): Sebastiiio Miguel Nunes, M.
Que mais lhe bei-de eu dizor? Estou
sempre contente e se choro com um olbo,
rio-me com o outro porque quoro tudo o
que assiro fa.zero. Salvador de Cnrvalho, Joaquim de Carva- que Deus quer e s6 desejo o cumprimento
Em qualquer reclamaçii.o é indis- lho, Eduardo do Rosario, snrp;ento Ma- da sua santo. vontade. J a ve que sou fe-
NUMA MANHA DE MARçO pensavel inrucar o numero da a.ssi- nuel Francisco da Silva, Justina Mnrques, licissimo, qua nunca tive maus dins e que
natura. Ped:imos que nos devolvam Adelaide Quintiio Raposo, Virginio. Nu- tenho turlo o que posso detsejor.»
- Bona dias, vizinhn. Anasta.cia. nes Sho.wo.lcach, Clementina Almoidn. Ro- Tauloro cborava em sil<>ncio... Nunca
os. numeros repetidos.
- Adeus, vizinha. Quitéria.
Onde vai tao cedo, com o seu fato do-
mingueiro, em dia de semana?
- Vou a desobriga. A vizinha Anastli.-
-----:.,._ _____ drigues Sara Fernandes, Vitorino Gnrcez,
Julio Estevee, Albano .Augusto, todos re-
sidentes em Africa. (Tete); Maria Pedro-
sa Alatias Ferreira. (58$50), Leopoldina
elo ouvira 11m sermiio tiio erlificunte. Uma
capa que trazia doo-a ao pobre, cleu-lhe a
unica ptiça do moeda que lhe re,tava no
bolso e, niio ohstnnte a grande fel"Ìda que
Cure.do (30f00), Antonio Vieira Leite o desgrnçado tinha na. cabeçn, ahraçou-o
oia niio sa.be que estamos na. Quaresma P
-«Quaresma... desobriga... Tenho w:na Voz da Fatima (115100), Manuel Garcia Quinteiro com efusiio I
vaga ideia dos meus pais falarero nisso, (50$00), P.e .Antonio Correia Ferreira da Entrou na igreja. pura ugmdeçer a Deus
mas niio sei ja bem a signHicaçiio da pa- Despésa Mota (90$00), P.e José Vieirn Alvernaz por lhe ter ensinado .o meio mais perfei-
lavra udesobrigau ... (] 60$00), Viscondessa de Dnçar (150$00), to de o servir.
Tro.nsporte . . . . .. . . . 140.612$51 Maria. Boa Horn Bernardes (50$00), Lau- Dnhi por deante imitou o mais que
- .Ah l entiio ja se esqueceu da religiiio
dos seus pais? Olhe que a lei de Deus niio Papel, composiçio e impres- ra Teixeira Correi\ Branco (40$00), Olim- pode esse santo pobre e tinho. o costume
mudou. A nossa obrigaçilo é ainda a mes- sio do n. 0 77 (61.000 exem- pia. do Nascimento (35$00), Angelina da de dizer recordando esta tocante aventu-
ma. O preço da salvaçiio niio baixou. E plares) ... ... ... ... ... ... 2.934$75 Conceiçio Sqares Matos Louzada 100$00), ra.: ccA felicidacle é possivèl em todnR as
fica-se tao contente l. .. Sélos, embalagea, transpor- Maria Izabel da Costa Bruno (18$00), El- condiçoes, tanto para o pohre corno para
- A vizinha. Quitéria tem estado em tes, gravurns e outras dee- vira Penaforte Cardoso (100$00), Felix o rico, para o doente como para o siio.
Lisboa, e é por isso que fala asSim ... pezaa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.020$30 Ferreira Alves (50$00), Lucinda d'Olivei- A felicidade asta no coraçiio e nio fora
Por c:i. tndo mudou, hit muitos anos... ra Gabrio! (39100), Ann. Augusta de Frei- dele. Esta na dispoaiçèlo e niio na &itua-
Eu sou ainda muito religiosa; , nao pen- 144.667$56 tas (70$00), J oana da 'Glorio. Pedroso Si- çllo.
se que nao. SubscrlçAo moes Alves (60$00), Tertuliana de Jesus Façnmos a v-ontade de Dous, amemos a
Vou as novenas e as procissoes de velas, (30$00), Maria Henriqueta Magalhiies Deus, e seremos felizes ero quo.lquer si-
a semelha.nça de Fatima, mns o reste ... ( }'evereiro de 19i9) (83$20), P.e Raul On.macho (2 dolars). tuaçiio que, nos encontrarmos.»
dizem que ja niio é uso ...
- Coita.da l Tenho pena de si l Tem ou- Enviaram dez escudos (preço anual da - -- ---f)-li•-- -- - •••
vido discursos maus e palavreados insen- assinatura): D. Ana Paula Aguas de Fi-
11atoe, e niio tem onvido repetir a doutri-
na quo seue pais lbe ensinaram l
- Isso é que é verdade, vizinha Quité-
gueiredo, Ant6nio Aguas V nz de Ma.sca.-
renhaa, Dr .. Joaquim Coelho Pereira,
Henriqueta do Rosario Coelho Pereira,
um so~roao uara s~r rotra Um esplendido sermao
ria, porque no noeso concelho todo, que Maria F. Ferreira, Isabel da Gl6ria Ro- Aos que imaginam que a. vide. lhes foi
drigues, Laura. do Carmo de Miranda e Esta.va um dia à sua janela uma senho-
tem seis freguesiaa ( com a da sMe), s6 dada. para gosar e desconl1ecem a. conso- ra fidalga, viuva e muite sensata, quan-
temos doie eacerdotes, o ésses doie, me&- Melo, Florinda Ferreira Cn.mpelo, Joiio ledoro. doutrina da. utilidade o necessidn-
Ribeiro Delgado, Maria .Amélia Almada do viu umo. sua oreada andar varrendo
mo, teem pouco que fazer. de do sofrimento, recomendamos a se- da. loja paro. a. rna, triste c>omo a. noite,
Ca11am-se no Givil, baptizam-se no Oi- Albuquerque (15$00), P.e Aurélio Mar- guinte na.rraçiio. .
tins de Fari a (100$00), Maria da Graça c6rnda corno urna romii, e cboroea corno
11il, e e6 chama.m o padre, alguns, para Existia no seculo quarto, na cidnde de uma Santa Maria Madalena.
enterrar os mortos. Mas s6 depois de es- Serraaqueiro~ Manuel Marques Alexan- Colonia., 'u~ celebre prlègador chnmado
tarem bem rrortos, o chamam. dre, Maria J osé Lourenço Maroos, Hermi- Vao ter <'A>m eia e, com carinho, per-
Joiio Ta.ulero, famoso pela sciencia e pe- gunta-lho a rar:iio da sua tristezn.
- Triatee notfcias me eeta dando, vizi- rua de Jesus da Costa. Lobate Pimenta.o, la ca.ridade.
nha. Anastacia.: uBa.ptizam--se» no Civil, Flausino e Claudio Esteves Cerreia. Tor- Era o caso que a boa da rapariga. ti-
diz voce, por nào saber o que diz. Chamar ree, Alcina Alcantara Matos e Silva, Isa- Um dia esta.va na igreja a pedir a Deus nha. nasci.do de gente consideradA e em
baptiemo a um registo, que nem cheira a bel Teixeira de Matos, P .e M. Pombal de todo o seu coraçiio que lhe fizesse co- casa farta e OII} pequena tivera. creada
Sacramento I E' um contra<.-to oomo o da Amorim {20100), Ana Madeira Cardoso nhecer o melhor meio de o servir. para a servir.
venda duma. proprledade ou registo duro Esteves, Antonio Pereira Dias, Alioe Ace.bada a oraçiio, so.e e vii um pobre a Por morte dos pais ca.ira oa pobreza,
animai pelo qual tenha de pagar-se con- Quinta.nilha e Mendonça, Ant6nio Rodri- tiritar do frio nuro dos degra.us da porta, o que a trazia a servir por cnsns nlheias.
tribuiçiio sumptuaria ( P). gues da. Bela. (40$00), .Maria Candida J. osfarrapodo e tiio desfigurado que s6 olbar c,Niio me custa o tra.balbo (soluçò.va
Pobre povo, vizinha Anastacia l Como o M. de Freitas, Clara. Pimenta, Ma.ria. para ele excitava a piedade. , ela.), o que me custa é a vergonha, andar
oegaram !. .. Candida de l<'reitas, Paulo Campoe de Oli- Tinha metnde da. cabeça 'l"oida por uma aqui a. varrer a vista de quanta gJlnte
Vou ver se começo a ensinar doutrina veira, Maria José Vilhena, Virgfnio de ulcera, tinba perdido um hraço e uma
passa... »
as crianças doste lugnr, para depois ns ir Fornelos, Laura. Santos Lima (16100), perna e o corpo coberto de horriveis cha- A senliora, sem enfado, toma-lhe da.a
a.presentar ao Sr. Prior ... Joana Emilia. Soares de Sampo.io, Domin- go.s. miios a vassoura e pòe-se a varrer desas-
- Pois 11a, querida vizinha, que eu, gos B. Ferreira (20i00), Maria. Delfina. Compadecido, Taulero aproxima-se des- som brndamente a. testada da casa.
quando puder, irei assistir, para reo.pren- Corte Real, Maria Ce.mila Schroeter Via- se desgrn.çado, puxa duma moeda. de pra- Ficou a creada. a principio, boquiaber-
der o que esqueci. na .Carneiro Pachooo (15$00), Judit de ta e saudn-o: ta a olhnr para ela; depois quiz tirar-lhe
- Venha, venha, vizinba Annstacia, e Menezes, Maria Carloiia M. Manoelos de - Bom dia., caro amigo. a. vassoura.
chame as sua,:, filhas e ae euas amigas, Aragiio (15f00), J oiio Ribeiro, Eameral- - Obrigado senhor (respondeu o po- ccDeixa estar, filha, retorquiu a senho-
para vi.rem todas o.prender. di11a Calba.ncas, José Bostoa, Arnaldo bre), me.a eu nunca tive mnus dine. ra, iato nada me custa, que vergonha é
En11inar a doutrina de Nosso Senhor, é Narciao dà Fonseca. e Silva., Margarida do Taulero pensou que o desgraçado nao o fnzer a. gente coisas uteis P Outros, que
a raiz de tedo o apostolado: é o apos- Souso. Santos, Beatriz Amara) Candeias, tinha comproendido e repotiu: ueu dose- eram mais que tu e eu, ns fizaram.
tolad1> dos apostolados. Sem este, os ou- P.e Joaquim Sequeira. Fialbo, Maria. Em{- jo-lhe um boro dia, desejo que seja feli..z .A virgem Maria (e mais era do~cenden-
tros niio teem raziio de existir. lia Neto, Albertina Vieira Simoes, Tere- o que tenha tudo o que possa desejar.» te do muitos reis e, emfim, era a Virgem
O progresso espiritunl duma. fregueeia sa, Barros, J osé Maria. da C. Oliveira (de - Compreendi muite bem, senhor, re- Maria) tenho o. certeza que tnmbem var-
avalia-ae pelos baptizados, cruiamentos e jornais: 155SOO), Maria Emflia Tinoco Lo- plicou o mendigo, e agra<loço-lhe a. sua ria a sua casinhn. corno tu nind,t agora
enterros catolicos, e niio pelns novenne bo, Emflia nouharde, Roeulino. do. Concei- ca.ridade, mas digo-lhe que ha. muito o fazias. O filho de Deus, apesar de ser
nem polaa procissoee de velns. çao Oliveira, Quina de Doutel, Ant6nio de vosso dcsejo esta satisfeito. Filho de Deus o Senhor do Ceu e da. ter-
- Tem raziio, vizinha Quitéria. Os po- Almeida Fonseca. Cabrai (30$00), Ild~ <» Ta.ulero èlizia la consigo: oste pobre ra, niio viveu trinta anos em tam1mha
vos e!!queceram-se de Deus, do Evange- leste .Araujo, Luiza. Isaura. Araujo, Teresa homcm perdeu a cabeça ou niio ouve. Er- humildade, desde ns palhinhns do presé-
lho e é por isso que a.oda tudo tlio mal de Jesus Quina. Maria Rsoa Figueiredo guendo pois a voz, gritou : vos.ciemece niio j pio até ser i,reso, esbofeteado e prega.do
governa.do e orientado l Agora vou enten- (12$50), Benevenuta. de Freitas Corvalho, me entendeu ; desejo ·que seja feliz. nn rruz?
deoclo. Dous lhe pague a bondade com que Eliea Augusia Morais Braga Ramnlho, - Ah. senbor, por Deus nào St> zangue. Estou Yendo quo Ele niio ho.via. muita
me ensinou. Znlmira Rosa de Carvalho, Leonardo Fran- Eu ja lhe dillSe que ouvi p('rfeitamente e vez de tirnr a 'l'R.SllOUra dn'I miio:1 de Sua
De~ulpe o tempo que a. domorei. Como oieco, Amelia Martina, Higino Henriquei, repito-lho que sou muito feliz e nunca. ti- Miie Santis11imn pnrn varrer em lugar
vai pnra a séde do concelho, que é longe, Paia, Tornida Rosa., Ermelinda Amelia Ca- ve maus dina. d'Eia!. ..
nero ja cheiarit a tempo de se confessar. brai Menezes, Maria da Conceiçào Rodri- Andn, fil ha, nnùa; niio Fuçnmos n6s
guos Fiolho, Amélia .Augusta cle Jes\1s e Tau lero teve-o por tolo durante nlguns
- Se no.o me dosobrip;ar hoje, volte.rei coisuK de quo nos enverp;onhomos, que la
la ainda. esta quareRma l E ee me for im- Silvo. Garcia, Maria Isabol Rodrip;ues, Ce- instanws. Notou porém, nas 11m\s pnJo.-
,·rns um certo ar quo lhe chamon a aten- o trabalha.r no que é nece,~6rio olio é
possfvel ir até a Pascon, irei, pelo menos, c{lia IlA.ptista, Dionisia Pepe Pereira, Ma- c>oisa quo nos deva fazer coror.»
até no Domingo da Santissima Trindade, ria do Rosiirio Mn.chado Cruz, Luzarina. çao.
qua é a 26 de maio, neste ano. Augusta de :r.fatos A. S. Pedro, Mnria do Aproximou-se delo, assento11-se e pedi\1- O sermiio niio fòrn enoomendndo, mas
Adeus, ,·ie:inha AnastaciA.. Nunca mais Cnrmo Pinto, Maria Jos6 Batnlha, Maria lbe ,-omo candura que se explicasse me- foi pago; a c1eadinba que ja era boa, fi-
julgue gue pod6 dizer-so religiosa a pes- José, Maria Maxime F. de Castro Cravei- lhor. cou optima.
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4 VOZ DA FATIMA
CRÒNICA DE FATIMA
Horn tempo e rnau tempo tii.. Doa labios descòrll.dos sai-ihe cone- las faces de todas deslisam siienoioaa,- da a todo o povo. Terminada a bençii.o,
tantemente um ciciar de prece sentide. e mente as bagas do pranto. eobe a.o pulpito o rev. dr. Galamba de
A mintiscula «Voz da. Fatima», senti- fervorosa e dos olhos brotam-1he por ve- .Ao meio-dia. solar rell.liza-se a prooie- Oliveira, profeesor no Seminario de Lei-
nela vigilante da Cova da Irja e humi1- zee lagrimas de funda e irreprimivel sii.o que condnz a. Imagem da Virgem ria, que fil.la durante meia hora eobre a
de porta-voz das gl6rias e triunfos da oomoçlo. O pobre pai, que é protestan- do Rosario da capela. das apariçoes para devoçio à Santissima Virgem. Por fim
augusta Rainha. dos Anjos no santuario te, assiste de 'perto àquela scena inoom- a das missns. Recita.do o Oredo, um sa- reconstitue-se a proci88io que reconduz a
privilegiado da terra. de que é a nobre paravel de dor e resignl!.çio e oomove-se cerdote sobe a.o altar e celebra a missa lmgem de N oBSa Senhora à ca.pela oome-
Padroeira, nii.o pode, certa.mente, desem- morativa das apariçoes, onde a multidio
penhar o pape1, que nii.o lhe compete, de reza e canta e pela booa do rev. dr. Mar-
boletim meteo;rol6gico da r egiiio monta- ques dos Santos se c,oI13ll,gra. a augusta.
nhosa da serra. de Aire, onde esta alcan- Miie de L'>eus.
dorada a Lourdes Portuguesa-.
A maior parte dos orgii.os da impren~
periodica. fornace aos seus Jeitores, em O rnilagre da Virgern
eeoçao eepecial, o comuni~do da iuta
}>erpétua entre o sol e a ohuva, entra o Coria o mes de Março ultimo. As sce-
bom e o mau tempo, entra o frio e o ca- nas comoventes, que vii.o perpassar rapi-
lor. Ao «mensageiro da Virgem do Ro- damente, r.omo urna fita n6 écran, dian-
sarion nii.o 6 licito imitar esse exemplo. te do espirito do leitor, desenrolam-se em
E' até de crer que muitos dos seus leito- piena capitai, num prédio do Alto do
res tenham notado com certa estranhezll. Pina. Habita ali, ha bnstantes anos, uma
que . ele 110 permita 'assinalar todos, ou familia de modesta condiçii.o, que a des-
quasi todos os meses, as diferenças de ventura tem por vezes duramente experi-
temperatura e as variaçoes do estado mentado. Uma senhora ainda nova, per-
atmosférico. E contudo, esta particula,- tence a este lar irr epreensivelmente ho-
ridade, aparentemente ms1gnifioante, nesto e tradioionalmente oristii.o, começa
nio é de somenos importa.ncia: ha aJ- em dado momento, a sentir feri-la dum
guma relaçii.o entra a temperatura do am- modo desoaroiivel, o pungente aouleo de
biente e o numero dos peregrinos que muitos e variados sofrimentos fisioos.
acorrem ao locai das apariçoes. Debalde percorre, corno quem cumpre
Nem todos os fiéis siio herois, e muito urna triste s1na, a via dolorosa dos con,.
meno& aio a njos que nii.o sintam nem o sult6rios médioos, due poliolfnicas e da.a
frio nem o calor. O numero dos assie- casns de sa.ude. Em vio reoorre as maio-
tentes varia todos os meses, quer de va- ' ree sumidades clfnicas1 em vii.o aplica ao
rio, quer de inverno, para mais ou pa- seu <i\'90 pa.tol6gico os récipee recomen-
ra menos segundo o tempo, bom ou ma.u dados pelos mais recentes progressos dll
que faz. sciencio.. Esta apena.s consegue diagnoe-
Assim, no corrente mes, em que a tem- ticar-lhe perfeitamente os males de que
~ratu!a era suave e tépida e o cariz do padece, declarando-ee ' 'e.o mesmo tempo
firmamento se nii.o apresentl!,va tao car- impotente para. os debelar. O eetado da
regado, a concorrencia de fi éis elevou-se enferma a.grava-se cadi!. vez mais, de dia
ao dobro, ou mais aindn., da do mes an- para dia. O exame médico assinala no
terior, tendo-se rea.lizado os actos religio- seu organismo combll.lido a existencia. de
sos ao ar livre, e nii.o na igreja da P eni multiplas enfermidades, gr a:vfssimas e in-
tenciaria, como sucedeu neese mee. sanaveie. A 'pobre martir de tanta dor
tem no oérebro um tumor de mau ca-
0s actos religiosos raoter, sofre duma. ènterocolite e esta tu-
berculoea. Ainda outros males minam
A comemoraçao festivll das apariçoes e ll.té ao imago do seu ser fisico aquele mi-
dos sucessos maraviihosos efeotuou-se sero farro.po humano.
precisamente na f6rma dos meses prece- Um grande mestre, um sabio consuma-
dentes. um numeroso grupo de sacerdo- do, intervem, com a sua alta oompeten-
tes da diocese de Leiria tinha vindo ex- cia e o seu sllber de experiencias feito,
pressamente de manhJ. cedo parli. a.tender oomo derradeiro recureo. A sua opiniii.o
oe fiéis de amboe os sexos no sagra.do autorieadfssima, leal e francamente ex-
tribuna! da P enitencia. De espaço a ee- poeta, lança a. famflil!. da doente n&
paço, na iitreja da Penitenciaria e na maior consternaçii.o que é dado imal!:inar.
ca.pela do Paviihii.o dos doentes, um mi- Em 11ltima instànoia, indica um distinto
nistro do Senhor sobe ao altar para oe- eepocio.lista, médico de fama europeia,
lebrar o Sante, Sacriftcio dn. Missa ou corno o unico oapaz, nio de o. curar, o
administrar o Pii.o doe .Anjos. que reputa humanamente impossfvel,
Os doentes do ambos os sexos, à me- mas de a levantar um pouco do abati-
dida que vio entrando no r ecinto do P a- mento morll.l 811' que jo.z e de Jhe atenuar
vilhio, munidos das senhas r ecebidas no ~-:- lmagem de Nossa Senhora de Fatima. benzlda pelo Snr. Bispo de por ventura as doree incompor1:aveis que
Posto das verificnçoes médicas, eio oon- Leiria, tocada oa imagem que se venera no Santuario, destloada a torturam. Uma ilu&tre e caritativa se-
duzidos aos seus Ioga.r as nas reepectivas nhora da mais autentica e pergaminhlt.-
banoadas pelaa servH de Nossa Senhora à igreja paroquial de Santo Cristo do Milagre, do Rio de Janeiro da nobreza de Portugo.l, tendo conheci-
do Rosario. Junto da nranda da ca'pe- mento dessa indica.çiio e condo{da da tris-
la, pr6:rimo do pulpito m6vel, esta dei- te sorte da doente, interpoe o seu vali-
tada eobre um colohio urna senhora ain- também, profundamente aba.Jado até às dos doentes. Durante a missa recita--se o mento junto do r eferido especialista, que
da nova, que sofre de tubercuiose 6ssea. fibraa mais fatimas da sua almi!. e pre- terço, oantam-se algune ca.ntioos pied0808 deeinteressa.damente a.cede de bom grado
O eeu rosto, palido e emaciado pelo so- parand~ talve.z para seguir o oaminho e reza-ee a Jada(nha de Nossa Senhora. a ir visita-la. O seu diagnostico, porém,
frimento, traduz simult11.neamente a re- de Danmsoo. Outras pessoas de familia Depois da missa., o celebrante da a Mn- é terr{vel e nii.o admite op!!;-, nem agra,.
aignaçii.o e a esperança, aliadas aoe mais rodeiam-no, invocando a protecçao de Ma,- çii.o com o 81\ntfesimo Sacramento, pri- vo. Trllta-1'~, ::.a sua opiniii.o de cHnioo
acriso!ados se??timentos de piedaèe cris- ria em fa,or da querida enferma, e pe- meiro a oada um dos doentes e em segni- ahalieado e conscienicoso, dum caso ver-
'
2 VOZ DA FATIMA
beira do sepulcro, qual fior murcha pen- de 'Fatima. Afirmn-Re qne as melhoras
O Paroco - P.e .JOO.o Maria Gomea Pinto. com<'('a.rnm n manifestar-se depois da.
dida nll ha.ate e prestes a secar e a dee-
dol'nte se ter prostndo deante da ima,.
fazer-se em p6, espe.lha em t.òrno de si, • • 12em em orac:-lio, Q11vindo a mi!'IJn e co-
exuberante de vida e sa.ude, a admiraçao munp;nndo rodos oR dia.a. Milair;re?
e o a.asom bro pelo poder da gloriosa Se- Duma ce.rba. do Rev. Paroco r eoortamos
nhora de Fatima que se dignou cura-la ainda. o seguinte : (Do li'ioueirense, de 27 de janeiro, em
divinamente. ccEste caso é maior do que eu no. nar- oorrespondencia do Alqueidao).
~ndo-1.h& uma. novena. de terços, missas a tal ponto que es doentes que me ro- Um pequeno e urna pequena ele de qua- reira dos pa1s que, eurdos à voz de Je-
e oomunh6es, prometendo-lhe ainda. da.r- deavam perderam todas aa esperanças de si 10 ela rle 11 aproximam-se de mim sor- sns e da Igreja impedem os filhoe de r&-
lhe a importa.noia que ba.via de dispen- me aalv&l', E nisto me foram dnd08 os uJ- ridentes alegres a pedirem-me um catecis- ceberem Jeaus Sacra.menta.do?
der com o Raio X, ee ficasse cura.dli. Ao timos Sacramento& (Extrema-Unçio). mo. Quantos nao ha que, sem se alimenta.-
eetimo dia da. novena, que foi o dia. 27 Mas tendo recorrido a N .• 8.• do Ro- Eram irmiios. rem, vio pouco a pouco ensurdecendo
de Novembro do a.no 'findo, senti-m,e sario de Fatima, prometendo-lhe rezar 9 - Entao os meninos jé. comungara.m na. até que, como ais florsitaa do campo a.o
peor, e à noite deitei-me rala.da de do-- terços de joelbos em Fatima deante da comunbao soleno P • contacto do euiio, secam e morrem de
ree, maa oousa. extraordinarin. l, eu que imagem de N.• 8.• e aindll. 10$000 reis De olhos baixos e voz nubia.da respon- todoP ...
ja ba tne~ nio podia dormir, nessa noi- todos os anos emquanto vivesse e puder deu-me um: Levemos as crea.n.çaa a receber a Noe-
te a.dormec1, e s6 a.corde~ de ma.nha, e paga-los; J08000 comtanto que fica.sse - Meu pai nao nos deixa comungar an- so Senhor. Eie tem um pra.r.er eapecial
quando despertei, &enti-me completa.- sem defeito a.lgum na vista, e uma mis-- tee dos 12 anos completos. Diz que a gen- em entrar nesso.e alminhaa que o peoll-
mente cura.da. J a lii vao mais de tres sa em acçio de gro.Qas 11. N .• S.• todos os te niio sabe o que va.i fazer. do ainda niio mancbou.
mellell, e durante 8888 tempo tenho co- anos na Guarda, no dia da data que saf - E os m.eninos sabem P Levemo-las para. que s6 Ele gor.e o
mido de tudo sem me b.roor mal algum. do Hospital. E por isao nao tardou o - Pois sabemos ... Vamos receber o Cor- perfume da 1,ua inocencia e lho a.viven-
Quando me eenti cura.da ainda. nao sabia. Milllgre. E para mim estava reconheci- po de Nosso Senhor Sacramenta.do. te e lho acresça cada vez' mais, vesti.n-
entao qual era a causa do meu sofrimen- do. Fazendo isto 'publioo cumpro um de- - Maa assim ... o Corpo verda.deiro? do-o e envolvendo-o com o perfume da
to, porque o meu medico para nao me ver duma graça que mais uma vez a. - Esté. a brinoar connosco. Pois ja se Sua graça.
ahmna.r, nao m'o ha.via dito. 86 quando Mite dos Aflitos enviou aos seus filbos -ve - vamoe receber o Corpo de Nosso Se- Que eia.e O compreendem mostra-o bem
eu o cbamei depoia de cura,da para me da Terra. E por isso peço a N.• S.• do nhor tio verdndeira, real e substancial- um dito daquela manina A. ai pelos 5
paBS&l' o a.teetado para mandar parll o Rosario da. Fatima, que me de mais ~1- mente como eeta nos Céus. anos de idade.
jornal «Voz de F!tima.» juntamente com guns dia.a de vide., afim de cumprir a - Bem, bem, vejo que sabem. Pois bei- Tinham-lbe flllado do S.8.mo Sacra-
a notfoia da minb11 cur., é que ele me minha promessa no proximo dia 13 de de ver se comungam antes. mento.
dine que eu sofria duma gastrite ulce- Abril de 1929, acompanhado de minha - A'i Deus quei re.! Ao ohegar a casa, quliai zangada va.i
mulher e 3 filhos. MRS foi debnlde que, em conversa ami- tei: CO~ .o. irmi que se compraz de ser
• ga, despejei todos 08 argumentos contra a a Jardrnetra dl\quela almita: e diz-lhe 4.
Do mesmo modo fllço publico que so- opiniiio do pai. queima roupa:
frendo ja ha muito tempo do que cha,. Aquela. durez,\ de rocba niio cedia facil- «- Entao tu niio sabea, o que me dis--
mam hemorroidnl, prometendo a N.• S.• mente. sernrn del e?
'U1lla pequenina esmòla se durante um Que contas, meu Dous I , Fecharam Jesus dentro dnquela casa I
mes tudo desapo.recesse e o que nao se Prenderl\m o Jesus h,
fez esperar até hoje, graças 4 Virgem. • A casa llra. o sacrario .
E por isso nqui deixo o meu testemu- • • . Nilo li para. ali estnr feoha.do que Jesus
nho de que peço n. publioaçao em a V oe fica no_ So.ora.mento dos nossos alta.ras: ~
da Fatima.
.A.gora siio trecbos duma carta particu- parll v1r as nosana nlmna - as dos gra.n-
lar. dE1s e pequenos.
,(Carta de 18 de Março ultimo) Ouvira ha tempo contar alguns factos
interessantee duma creancita em que se •
••• desenhava uma. piedade precoce. • •
.Sinite parvulos . I I
Pedi qua mas contassero por escrito.
E' da carta em que me contam parte,
que extra.io os }Jeriodos seguintes: .
Fructos?
Dos dois que s6 comungaram depois
( Continuaçllo do n.0 78) «Venho, o.pesar de ta1·de, cumpr1r o dos 12 anos nào sei o que tera. sido feito.
que prometi : falo.r-lhe da minha A. A A. é o que se va.
Quando voltava para o altar senti wna Mos corno lhe hei-de eu dar contas das O Manuelzito cbamou-o Deus a vida
oomoçao profunda deante daquele e-xem- supremns , iquezos e dons com que Deus religiosa.
plo de piedade infanti! e diBSe comigo mes- l\ dotou? A: _Celeste ei.sn foi continuar no Cén 0
Maria Perelra Soares mo: t<Quem me dera comungar assim. E' a minho A. umn crennça viva, ir- del'ic1oso banquete que felizmente come-
Nunca mais de entao por deante me pas- requieta, rostosinho alegre, pele fina e çara cedo ca na. terra.
sou da memoria a.quelo. figura miniatural rosado., olhos e sorrisos nnimados sempre E' que ~ Carne de Jesus tem a pro-
____....____
rosa. Disse-me que foi uro milagre ex- do uMamielziton. de urna expressiio de bondade e meiguice. priednde singulnr de trnnsforma.r em Si
tra.ordinario, e que se udmirava como eu • Aindn niio tinhn 3 anos de idade e aqueles que A comem .
nao ba.via. sucumbido aos estragos da • • fugia. ja para a igrejn ... parece que Je- Deixemos poie ir 89 creançns a Jesus J
doença. Gloria e louvor à Virgem de
Fatima. Atitude, quadro e lembrança semelhan- sus a.trofo. a minhn A.
Pena.nel - Guilhufe 2 de Março de te me ficou grava.da na memorin dois anos Aprendeu de1>ressa o Padre Nosso e a
1929. mais tarde. Ave-Maria na catcquese mns oomo la
Era desta vez urna creuncita. de corpo ouviu dizer a confissiio e chegou a casa A V ISO
Maria Pereira Soa1'es com cara de mais edo.de. e no seriio disse para minha miie: «O'
Vinha a.o colo duma rapa.riga que de- mi'i.e quero quo me ensine o Baptistan. . ~edimos aos pre9ados aBSioantes em
ATESTADO pois soube ser sun irmi. Como se da a coincidencin. de la a ca- d1v1da. o favor de mandarem aatisfn.zer a
G'!'ilhe!me _.iuou&to Pereira da 01.mha, Os olhos ero.m duma imenea meiguice sa ir um moleiro chamado Baptista, mi- s1!a assinatura directamente em carta r&-
medu:o-c1rwrg1ll.o pel.a. Antiga Escol.a. Me,- ma.e fundos, quasi sem brilbo, sem vide.. nha miie respondeu-lhe: g1stada ou vale do correio.
dico-cirwrgica, do Porto. O cabelo alourado corria-lhe branda.men- «Tu bem conheces o Baptista. e estas- Niio mandamos proceder è. cobranQll
A testo e jtlh'o, pel.a. minha konra que te sobre os ombros que com toda. a caba- -me a pedir que t'o ensine I ?11 allim doutrns razòes, por nos parecer qu~
a. Sm-.• Maria Pereira Soare,, de 56 ça. se encostavam de manso no colo e co.be- - Nito, minha miie, niio é esse que eu todos seriio tào interessa.dos como n6s na.
aflo&, natu-ral e re&idente na freguezia ça da mais velba. quero que me ensine; quero que me en- ~fusao è pr?speridades do nosso jornal-
Ouilhu/e, de,te concelho de Pena/iel pa- Fora a.taca.da de Mal de Pott que pou- sine o Bn.ptista Pedro e Paulo qne di- zmho. A o.ss1natura sào dez esoudos por
decia deade ha doze ano.! e meio de' ga&- co a pouco lhe ia desfazendo os ossos em- zem la na doutrinu. a.no mns o que nos tem valido é a gene-
trite ulceroaa, com dores muito inten- quanto lbe dava a. alma urna virtude for- Por estns po.laVTns se concluiu que se rosidade da.1guns ru.ainantes que nos t&-
,as e de entero-colite ora11e, tendo por te na provaçào. tratnva da confissiio que começou logo a em enviado qunntias muito superiorea.
Quando me aproximei, a irma voltou li.prender. ~em eles imaginam todo o bem que as-
...
t1eze1 pequenll3 hematemezea. O aeu es-
tado oaatrico aora11ou--1e m'lllito, deade levemente o olho.r para eia. ,Era aos trez nnos de idade. sun fazem.
ago&to do ano vauado (19t8) e o eatado Como se deFpertasse levantou a cabeça Ainda na mesmo. idade estava. nm11 EJ? <1unlquer reclo.maçio 6 indispensa-
inte&tinal n companhou eue agra11amento abriu os olhos fnmndo-os no Corpo .Adoro.- vez sentada no meio de 01\M com n, bo- v~l rnd101n· o numero da assinntura. Pe-
a ponto de a unica alimentaç4-0 da do-
f:fl.te, o leite, nao .,er de modo nenhum
tole1ado, sendo repoato por 116mito e o
val do Senhor e tendo-O reoebido mergu- necadn. toda ti volta d(l)a e cantl\ndo o
lhou no meamo sono a.parente e ex-terno uQueremos Deusn e eetava sempre «Quer
emqunnto por dentro iOZ&va as delicias mos Deus qu'é n6xo pai l11
____ ____
d1mos que nos devolva.m 09 numeros re-
petidos.
pouco Q'U,e /ica,ia, no eatomauo, era mi- de Jesus. Men pa.i interpelon-n. :
nuto, depoi11 expelido pelo in.teatino, por Logo de seguida o reoebeu a irma que 6 eeuOlhe - lit, minha. menina, entiio quem A MINHA NOTA
digerir. Bate eatado gra11ia.!imo, que paiP
um pouco ao lo.do com os seus dois tesoi-
a/aata,ia toda a e.!perança de cura e que ros - a irma e Jesus - bem abrnçà.dos se Eia responde serenamente:
- Este -:le quern agora estou a fblar
SObre as pedras
fa.zia pre11er a morte a curto pra.ao, mo- recolheu a 1lar graçns.
dific011,-ae inatanta.neamente no dia 11 de Era lindo ver o.quele quadro em qne se nito li de si mns sim do uPo.i do xéu11. Er~ uma rapariiia alta, franzina, doe
1t011em.bro de 19t8, de manha de,apare- representavo. a uniao fro.terDAl de duas a.1- A11:ora. quando eu in. receber 11, Sagra-- seua 16 anos. Temperamento vibratil de
und-0 aa dore.s e aentindo a doen.te uma da Comunhiio era v~la a. eia sempre e
mos entre si e dum modo mais perfeito pergnntar-me: algarvia, coraçiio ardente de portugueaa,
tuefl.tuada enforia, com apetite qtu lhe com o sen Deus. alma cristi do mau puro eacol.
permitiria uma alimentaçl!() ooriada Era to.mbém na nldeia. . - «Que bolo é nquele que o senho pa- Que queria eia, aquela. pobre, senta.da
ab,olutamente inadequada ao aeu eatad~ Aquela atitude numa creança doente d1 te da M. P En tam~m qui a l11 ali no meio dos doentes P...
anterior. Oonsidero-a actualmente abao- gravemente doente - e todos sabem como ···Pfo·.-~~i ~~--~--~x~~Ìo~--d~-~~;: Quem sa.be? Talvez a cura. de a.lgum
lutaf!Wln.te curada. as creanças na doenças se tornam imper- ente querido, a convereào de aliiuma pea-
Po,r &er 1)trdade pa.,.sei e&te ateatado tinentes ,- feriu-ma em oheio e senti que ta tio n1teress1rnte por revelar o desabro-
T_>ara ~ piedade, dum botaozinho
soa de familia a soluçiio de alglllll daque-
f'Ut 0.8ftfl,().
sem querer, emquanto continuava a da.r a char les problema& que s6 se confiam a De111
PeM/iel, ! de ;anei,ro de 1919. comnnhao se me eecapavam pela faoe duo.s que amdo. nao desa.brocbara para 11, vi- e a Mii.e! ...
(a) Guilherme Augusto Pereira <la lagrimas de agradecimento a Jesus por • O que quer que fosee era pedido com
Cunha. Ele ter feìto florescer o.qui e allim tao 'per- • • ardor, oom fii. Edificava ve-la ora.r.
feitos modelos do devoçlto encarfstioa.
(Segue o rec~nhecimento).
Quando depoie fa.lei do ca.so a.o senhor Ai qne d6 niio faz ver por a!, ta.nta iii.o·-~~~...
...6it~din~, ..~r;;· epll6tic».'.' ~
Um fdema malfgno Prior ouvi-lhe num tom de muita sinceri- crea.nça n quom ee onidh de ensinar tudo atribulada por ~ma doença tao incomo-
dade. • o que pOjlea aumenta.r-lhe a cultura e ao da, viera ali pedir a cura a N. Senhora.
C<Nenl tu, ìmngina.s quanta. consolaçao eu mesmo tempo de esqneoer a fonte da uni- E n.lf ficou até a.o fim, Reoebeu a ben-
Alberto Nunee Qulomar, n.a.tura.l de sinto em lbe dar Nosso Senhor ... ca. e perfeita formo.Qao hnmanl\ e crista çiio recolhidamente... Era Jesus que pu-
Galeg08, freguesia d& Sé da Guarda, con- Comunga com frequAncia. -o <'-Onhecimento e a. prritica da. doutri- sava a dizer palavras intima.a de confor-
oelho e Diatrito da. meam.a. cidade, de pro- na do Evangelho I to a cada um dnqueles seus filhoe. E ela
fiuio empregado p6blico, e casa.do com Coitadinha I E' um poço de sommento.
Tem o nomo com ela... ch8.Ill&-68 Celeete. One tristezn ompurrnr para a vida ouviu-0. "'-uantas èonversoes, qll'llntas
ll&ria do Rosario, natural de Pataias,
oonoelho de AJooba.ça, venho por eete E nao sei que mais admlre se a pacien- bntn nlmn que nito conhece a ~da! consolaQ088 a par do.a ouras que ali se
cìa dela se a dedicaçio da irmi - uma e l>nrece que reason ainda aos nossos operami...
meio testemunhlU' qu.e eative oom n. do-
ença aoima referida e que cheguei a e&- outra bauridaa na recepçi.o frequente da nnvirlns o pedido nmoro"O de Jesus feito Slio momentos de paraizo.
&gra.da Eucaristia.11 um dia em terras da Palootina e repeti-
tar baatnnte mal. do t'm E'CO de todos os Sll,Criirioe das nos- A seu tempo organiaa-se de n<1,vo a
Mais dfX'laro que dei entrada, em 27 • saa i trreills. prooissao que reconduz a imagem parà a
de Ha.io de 19'28, no H08pit&l da. Santa. • • «nPi:tli· i 11ir ,, Mim os ptquuiinoa! capelinba das Apari~NJ.
Casa. da MiM1ricordia, da. Guarda., e don- .A.gora o reverso. R o'I peqneninoe entende-nO ncorrem E essa rapa.riga pede para lbe descal-
de ea! em 28 de Junho do mesmo ano, Foi na cateqnese numa. outra aldeia on· prr,qqnro,os M Ren chamam1>nto. çarem os ell plltos.
e, além de todos 08 cuidadoe da Irmà en- de a vida cristà, a vida de piedo.de nao Mru, quanto.,; n!Io hri, roita.di\hos que E la v11.i descalça a acompanhar a Ima-
fenneira, por qnem fui trata.do, cbeguei eram das mais intea»ù. encontrnm no c1UT1inho a indupernvel bàr- gem de Nossa Senhora.
,
4 VOZ DA FATIMA
Curo.da? ... José Joaquim de Mendonç!l, Candida Cle- que andasse por ali qualquer influencia ffoios, tais como o ci& curiosidade, o da
Nii.o. Conaolada. mentina de Sa (20$00), Beatriz Fernan- sobrenatural a exercer-se, meteu a. mio uo lingua, o da vllidade ...
Uma força nova, intima lhe dava con- des Gato, Josefina Paiva Nazareth, Ade- bolso e, pagando numa. pequena cruz que V& oomo podes Bel' util, como podee
forto e resignaçao. Era o Senhor que so- laide Paiva, Beatriz Cllrvalbo Alves da. se solta.ro. do seu terço, escondeu-a na dedicar-te?
fria. porque elo., sofrin. e amava em unii~
com Ele.
Alguém lhe oferece um lugar deante
Cruz, Maria dns Neves Vareta, Teotonio
(12$00), Conceiçiio Marques (15$00), Eli-
za Amelia ilo Lo11rdes Mesquita (15$00),
palma da mii.o que pos fechada em cimll.
da prancheta -e perguntou:
- ccQuem ésPn
-=·
Agu a d e Fatima
da imagem no meio das servitas. Antonio Vieira d'Aguiar, Domingos Puli- Depois de longa pausa., veiu a respos-
uNio, responde eia, muito obrigada. ta: Torna-se diffoil ou quasi impoesivel re&-
do Garcia, seminaristas de Serpa. !12$00), ponder a todas as pes.soas que se nos di-
Nio gosto de ir ai a vista de toda a gen- Silverio da Conceiçiio Neves, Maria de - ,,Bem sabeis quem soun.
te. Antea quero ir n.qui atraz, escondida Nii.o se deu por satisfeitn. a senbora. que rigem a pedi-la.
Jesus Silva, Rosa de Jesus Silva, Cacil- Lembramos também que Leiria. fica a
com a sombra da imagem.,, da Cllbrita Franco, Sofia Aurora Pinhei- ineistiu:
La foi, pois mesmo junto de mim, 25 quilometros de F&tima e nem teriar
ro (20800), Adriana Flores Ra.scio, Ma- - ccOrdeno-te, em nome do que tenho
numa enoa.ntadora o.titude de modestia. na miio, que me digas onde estas,,. m08 tempo de atender ca.d"8. pedido. E'
ria Beatriz Cabràl, Dr. Guilherme Ma- necessario também notar que a.pesar de
e recolhimento. cho.do Braga (20$00), Eugenio · de Mou- Deu-se nova pausa consideravel e, por
Pensei entao comigo que sii.o talvez al- fim, surgiu a resposta escrita em gran- a agua ser gratuita é necessario contar
rb Pinheiro, P.e José Gonçalves da Cos- com a lata ou outro recipiente e com <>
mas corno aquehi. que, com o sofrimen- ta (20100), Candida Ferreira, Maria des letras bem visi veis :
to oculto )evado com 11.legria por amor de - ccNo inferno,,. porte do correio, o que é relativa.mente
d' Assunçiio Silvo. (20100), P.e Ca1 los caro.
Deus, afostam o castigo que por tantos Augusto da Silvo., Maria José Gomes Todos quizeram saber o que a senhorll.
pecados merecemos. tinha na mii.o, e eia mostrou o crucifixo. Quem pretender obter n. agua pode di-
Notei contudo que alguma coisa n. Martin!! Correili. da Silva (20$00), Leo- rigir-se a .J~ de Ah:neida Lopes - Fa-
nor Vieira, Beatriz M. Guimaraes, An- A sorpresa foi geral e o dono da pran-
preocupava. Olhava muito para o chao. cbeta partiu-a, declarando que nuncn. tima. (Vila Nova de Ourém), que e&
Eram deoorto os pés mimosos e delica.- gelina de Lemos, Domingos Martins, presta a manda-la e é peesea da nossa
Alice Mudat, Snra Mudat, Maria He- mais se serviria de tiio desaatrado in&- confiança.
dos gue lhe sangrnvam sobre o cascnlho trumento.
do caminbo. Como devia sofrer I lena. Guimllriies, Carminda Guerra de
Andrade, Albertina d'A. Mota, Candida O correspondente acrescenta que lhe
Fui observando. Aguela rapariga, gue conetn ter-se casado &se rapti.z dai a al-
nito sei quem era nem corno se chamava
ll'pareceu deanto de mim como 11m mo-
Rosa Martina, M. José dos Santos Mc>-
reirll. (20100), Julia da S. Neves d'Oli- gam tempo numa igreja cat6lica, depois Modos de ver
veira (16'0), Ismalia Bastos Messedet, de convertido à nossa Fé.,, ·
delo de peregrina. Um cio, um indiferente ou sem religilio
Confundida ou quasi com a multidiio Candida. Alves, Emilia de Lemos Ferrei- e um cat61ico apreciando uma codea de
que segaia a imagem, com as faces ba.- ra. pio e uma ceara de trigo.
nhadas de lagrimn.s e os pés talvez de Na. distribaiçao de jornais e varios do- Es111olu 0Uld11 1111 v6rlu fgreJu qmdo da dfstrfbalclo O cii.o, ao v9r a oodea. de piio mexe a
111ngue eia ia disfarçadamente procuran- no.tivos: Igrejll. de S. Francisco Xavier, ca.uda de contente mas nio faz nenhum
do sabeis o qu8 P de Providence (America do Norte), 1 da •YOZ DA FATIMA• caso da ceara de trigo.
Caminho mais macioP ... dolar; Maria dne Dores Tavares 'de Sou- Na. igreja de S. Tiago de Ce- O indiferente, por muito tolo que se-
Nào. Io. procurando disfarçado.monte za, 65800; Julio Dias Fano Coimbra, zimbra, pela Ex.ma Sr.• D. Ger- ja., estimn. um pedaço de pio mas muit.o
oaminhar por .s6bre a.s pedra.s ... 15$00; Maria da Encarnaçio Rar11a, trudes do Carmo Pinto, nos me- mais estimaria a ceara de trigo que pro-
E' que a mortificllçào é tanto mais 25100; P .e Aurelio de Fari a, 80$00 ; An- ses de Janeiro e Fevereiro de duz o piio.
aceite e merit6ria quanto menos da nas t6nio Martins dos Santos, 26850; Doen- 1929 ... ... .. .................. 60$00 O catolico goeta do pio, cultiva aa
vista.a. tes do Sllnat6rio Rodrigues Semide, cearas mli.a quando pensa em Deus que
52$50; P.e C'arlos d'Assunçio Dantas, Na Igreja do 8.8. Coraçiio de
Sirva-nos de exemplo para procurar-
, mos na aceitaçii.o alegre dos dissabores de 30$00; P .e Francisco Luca.e Pacheco, Jesus, em Lisboa, pela. Ex.ma as creou, cai de joelhoe.
Portante, o ciio niio passa da codea, o
cada dia a realizaçiio d08 desejos de imo- 25100; D. Maria do Roeario Dias, 50$00; Sr.• D. Marill. Matilde da Cunha
Xavier, no mès de Fevereiro de indiferente niio passa da terra e o bom
laQao que o Senhor exprime a tantas al- Ana Antunes, 50100; Hotel de Nossa Se- cn.t61ico chega a~ Aquele de quem proe&-
mas em desconto dos pecados do mnndo. nbora de Fatima, 100$00; Dr. José Luiz 1929............................ 39,15 de todo o bem.
Mende.'I Pinheiro, 100$00: EmiJia Nunes Idem, idem no m& de Março E... nio é preciso por mais na carta
----·----:---- da Rooha, 30$00; Luoiano de Almeida de 1929... .. ... ... ... ... ... ... ... 82,45 (como se costuma dizer).
Monteiro, :\28100; J osefa de J esus 16850;
Voz da Fatima Ant6nio Bernardo Tavares, 20$00; Elvi-
ra de Carvalho, 50$00; J oana Serenn, de
•••
Deapésa Ilhavo, 75100: diverso de Ilbavo, 15$50, LEITURAS A primeira vit6ria
Transporte 144.567$56 Mons. Manuel Marinho, 30800; José
Papel, composiçiio e impres- Mornis Jordiio, do Paiiio, 100800. -Que te pareceu a Augusta P E' um jovem que fala.:
sii.o do n. 78 (55.000 exem-
0 - Uma rapa.riga. bastante inteligente ~os~umava eu todo~ _os dill.s pela mar
nha u fa.zar ama v1s1ta. ao Santissimo
plares) ................. .
sruos, embalagens, transpor-
3.137$50 ••• e muito culta. Deve ter gli.sto urna boa
soma. de dinheiro em livros; tem grande ne. Igreja. de S. Barnabé. Ma.triculei-mè
no liceo e pura la me dirigia com um
tes, grav.uras, cintas e ou-
tras despesh.s ... ... ... . .. 722~80
NO INFERNO variednde rie roma.nces, de historias, de
poesins, e até la tem um livro de filoso- grupo de condiecipuloe, qun.ndo calhou
passar por deante da igreja. Desta va.
fia; revistas... é urna infinidade. Nio sei
Urna das grandes manias e erros destes como eia tem vagar para ler tanta coisa. veio-me a ideia de pll.ssar adeante, sem
148.427186 entrar, p~ra niio _eer criticado pelos mena
Subscr-lçllo tempos é o espiritismo e convem que os Tambem, pelo que me disse, pa.88a 08
cat6lic08 estejn.m precavidos contra esta dias a ler. Ser imtruida é a sua grande companhe1r08, cuJas ideias ainda niio co-
(Fevereiro de 1928) ambiçao. nheoia: Mas venci-me e disse-lhes sim-
peste, condanada pela Igreja e que mui- plesmente:
Enviaram dez escudos: Virginia Alves tas vezes leva a loucura os desgraçados - Pergantaste-lhe se tanta leitw-11.
a --cc~ntin_ue~, que eu ja 08 n.panhon.
Guerreiro, Ana d'Aguiar Branco Noguei- gue se lhe entregam. l"retendendo esta- fazia feliz P
Entre1 na 1greJa, fiz a minha visitinha
ra, Joiio Gonçalves de Moura Adelina belecer relaçoes entre os vivos e 08 mor- - Conversamos nesse sentido. Teve co- o, ao sair, acbei-os todoe à minbn. espe-
Amelia Alves, Francisco do. Siln Fidal- tos, faz mal nos vivos e nio da proveito migo um desabafo fntimo que eu nio ra.
go, Armindn. de ,Jesus Freitas Precevia aos mortos. POS80 repetir. Mas julgo que nào seTei in-
No dia segainte tambem eles entra,.
da Gloria Moraes, Domingos Pinto Joio Quando se nii.o trata de pura mistifica.- discreta dizendo-te que a AugUBtll. esta rau1, entra os qua.is o filho de wn advo-
Albino da C'osta Rodrigues, Alberto' Dias, çao, pensam estar em relaçio com os mor- convencida de que a,e leituras, a que se gado socialista.
Alba!lo Fernandes Machtido, Ma.ria A. tos ou algum espirito bom e estiio a ser tem entregado desrle ha anos, sio a cau-
Santiago (15$00), P.e Joaquim Pereira. o ludibrio do demonio, qae procura as- sa das moitbs lagrimns qne chora, as e&-
dos Santos Aragiio, A. Espinosa, Ma.ria sim engn.nar-lhes a fome de sobrenatural CGadidas. Parece feliz mas niio é, e a
da Piedade Pacheco Teles, Aurelia de Pa-
checo Teles, Maria Luisa Paes Mendes
que ba em todas as almas, ma.s baralhan-
do, mentindo, de forma que os seus ad&-
leitura. d08 romances, dos versos, etc., d&-
ve todos os defeitos que a tornam infe- Acto de contrlçao ••• à moda
ptos possam continuar nos ~eus pecados, liz. Senhor meu J eaus Cristo Deus e ho-
(15100), Alice Rodrigues Leii.o da Silva Mas nito tem forças para mndar de ru-
Carlota Augusta Dias, Francisco Paix~ sem temor de urna sançii.o de vn.lor de- mero verdadeiro, por serd~ V6s quem
de Albuquergue, Americo Angusto de La- pois da morte. mo: ja nio pode venceT a pai."'tio da lei- sois e porque Vos amo sòbre todaa ae
O dogma da Comunicaçii.o dos Santos tura, nem a. vaidade que lbe excitam 88 coisas, meno.s sobre as moda.s, peza-me
oerda, P.e Antonio d'Almeida Correia peseoas que a lisongeiam.
Julia Clemente, Jacinto Pedro de Souza.' ensina-nos que na Igreja de DeUB ha San- de todo o coraçiio de V oe ter ofendido,
Gertrudes Proença, Maria da Gloria
mora Pincho, P.e José Antunes Bazilio,
sa: tos e Just-0s, de cujas boas obras pllrtici-
pam os que est.iio em graça com Deus.
ccQue inveja eu tenho, disse-me eia., que
inveja eu tenbo da minha irmi, que com
proponht> firmemente a emenda de todoe
os meus pecados, meno.s do.s de eacanàalo
Podemos, pois, oferecer Missas, oraçòes o seu livro de oraçoes e dedicada ao tra.- que manda C()m/!ter a modo, e de me
Lucrecia Pelejio, Jn.einto Trindade, Ma.- e outr08 sufragios pelos nossos queridos balbo manual, é boli. e sente-se feliz; en-
ria Angela da. Silva, Manuel Gomes Gon- nio afasta.r dbs ocasioes de V os ofender,
defuntos. Isso basta. para nossa consola- quanto que eu, com tanta leitura e tao eu e os que me veem nua.
çalves <15800), Rosaria do Carmo Vaz de çio e alivio deles. lisongeadn, sinto que son infeliz,,. - Mas... este acto de contriçio nio
Carvalbo (20$00), Joao Maria da Cruz Ninguem pode, sem pecn.r, recorrer a serve para I\ confisaii.o I
Ventum, Maria da Gloria Nunes d'Oli- praticas proibidas pela Igreja na. estulta - Nii.o serve, com certeza (di• o Snr.
veira, P .e Henrique Fernandes da Silva, 1 e enganadora esperança. de conviverem Bispo de Malaga), mas no dia de jUlllO
P.e Joaquim do Carmo Martins, Tertu-
liana de Jesus, Rita de Cassia Linhares
com os mortos.
Do que valem estas praticas é exem-
Sou urna inutit veremos o que vn.lem as confill8088 e oo-
munhoes daa penitentes e das que se
Toledo Brun, Rosa. Izabel V a.sconcelos plo o seguinte cMo veridico comunica.do Fez.me pena estll tua frase, querida aproximam lln mesa eucaristica co~ a
Galviio Baptieta., Leopoldina Ferreira do a urna conceituada revista. americttina. por Teresinha.: - cc Son urna inutil !,, E dis- sua eloganto desnudez.
Canno (20$00), Virginia d'Assunçio Ma- um dos seus leitores, cat61ico respeitabi- sesta-a com tanto amargorl ... Be;m se vf,
chado, Carolina Pereira Dias Melo o Fa- liesimo: quo tena um cora.çio ansioso por dedicar-
ro, Gertrudes Oliveira Santos Pinto, Au- ccUma senhora das nossas relaçoes (fa. -se. Imaginas que s6 é util, que s6 se de-
gusta. Rodrigues, Rosa Simoes de Souza,
Alba Galviio Amorim, Mario. Amelin. [>p..
la o correspondente do peri6cU_co none-
-americano) foi convidada. a passar o v&-
dica. quem pl\SSa os dia.e f6ra da sua ca-
sa a visitar os pobres sem piio, a cuidar
Urna reflexao salutar
pnlin, Pn.Jmira Ribeiro Lopes, Au~ta riio em casa do uma fam!Jia niio ca.t61ica. das crianças sem lar, a promover festas Que idade tons P Dezenove anos, tal-
Santos Pinto Moreira Range!, Jo:L(luim Como passatempo, organizaram-se di- de ca.ridn.de, aem espfrito cristiio P vez.
da Silva Gaspar, Ermelinda Coelho ctn versoe jogos divertidos e, para variar, E tiio facil urna menina dedicar-se e Ja contaste o numer o de minuto& de-
Rooha, Eufemia de Son.za Soares, Luiz um rapaz apresentou urna prn.ncheta e ser util... Nio sabes como P corridos desde o teu nascimento P
Correia Vll8concelos, Mario. Adelaide de um lapis, explico.ndo a.os assistentes, que Sempre que teu pai entrar em casa de- Esse numero é espantoeo: no11e milMe,
Gouveia Pinto Rezende, Mii.rgarida Ma.- qualquer peTgunta por Ales feita obteria dica-lhe um sorriso, urna palavrti. af"ectuo- tTeriento.s e trinta e trez mil e d·uriento,J ...
ria Soares Barbosa., P.e José Simelo automaticamente resposta ex-acta, gue o sa. Dedica qualqner pequeno serviço a e cada um d&soa minutos foi parar a
d'Oliveira Gomes (15$00), .Alvaro Lai• lapis tr-açario. na prancheta.. tua mio, e podes fa~lo tantas vezes no DeUB, e Deus os examinou um por um,
de 9ou1la., Dr. Francisco Rodrigues da A senhora nossa conhecida (continua o dia... pesoa-os, e rues devem servir para pagar
Crus, Viscondeaaa de Baçar (100100), Ma- correspondente) achou 11.quilo muito in- Aos tena irmios niio podes dedic11.r urna a eternidade.
ria Eugénia Biscai a Relvas (30100), .Ade- teressante e resolveu dirigir algumas per- boa palnvra, •m bom conselho P Cadn. am d8Jes leva um ~o - o da
lina Queiroz Caldeira Barahona (20f00), gnntas ao aparelho que lhe pareceu brin- Mas queres dedicar-te também aos e&- intençiio que tiveste ao emprega-lo. Aa-
Ermelinda Cnrneiro Leio, Joaquina. An- quedo o.penas. tranhos P Dedica-lbe as tuas oraçoes, que sim como cada mooda tem a effgie do
tanes Guerra, Antonia Estefania Gnarra, .As pergantas, poeto que dificeis, a.lcan- lhes podem ser mn.is uteis que muitas principe, s6 teem curso na eternidade 01
Maria da Oonceiçio Fragateiro (18100), 9arn.m com efeito respostas prontas e cer- obras de z81o. Dedica a DeUB as contra- qne estiio ma.rcados com a imagem de
P.e Antonio Maria dos 81tntos Camp:>s, tas. A boa. eenhora, começando a r.uspeita.r riedades que sol'res, uns peqnenos sacri- Deus.
ANO · VII ' . Leiria, 13 de Maio de 1929 N.o 80
PO.·R TUGAL
Pé·s da Mae de Deus!
PATIMA, patamo impregnado de mistério, estlncia ungida de graça, terra perfumada de mila-
gres, é a mais preciosa pérola de Portugat. Jesus, Rei fmortal dos séculos, oculto na H6stfa
Branca e Pura do Sacriffclo Eucarfstico ergue-se e repousa na montanha sagrada de Fatima
sobre um trono de amor, g16ria e reparaçio, formado por centenas de milhar de coraçoes.
A magnffica e deslumbrante apoteose da augusta Mie de Deus, a excelsa Rainha do Santfssimo
Rosario, no locai bemdito das suas divinas apariçoes e dos seus estupendos prodfgios, assume
as proporçoes mais grandiosas e sublimes.-A alma da Patria aJoelha piedosa e comovida-
mente na cova da lrla e ' prende-se e une~se a Jesus pelas mios de Maria!
Doze anos depois - A época das gran- des, cantado por todoa os labios, oomo
des multidoes - O trono mais esplen- um hino de amor, reperente-Be nas que,-
doroso dejesus-H6stia - O mais belo bradas da serri,. e os olhos e os ouvidoa
centro de devoçilo à Virgem- A alma de drentes ,e desarentea~ maravilhados,
de Portugal na Cova da lria. estupefn.ctos, gozam o especté.culo mais
belo e mais tocante que é dado contem-
Doze anos sii.o passados depois que a plar s6bre a terra.
gloriosa Rainha do Céu se dignou apa- Jesus, escondido na H6stia Purissima,
recer, pela primeira vez, em e.splendida recebe ali o culto acendrado de milh.a-
visiio, na a.rida charneca de Fatima, a res de coraçoes, numa homenagem sen-
tres criancinhas inocentes. Convulsiona-- tida de amor, gl6ria e r eparaçio. O rei
va entao o mundo o mais espantoso con- imortal dos séculos firma, nessas noitea
flito armado de que reza a Historia e, em paradisiacas, o seu dooe império sobre
Portugal, eterno feudo de Santa Maria. as almas, muita.s das quais o recebem
as potencias cio Inferno tripudiavam so · jubilosas pela pri.meira vez, depois de
bre a Jgrejt.L, na mais feroz das 'lanhM p urificadas ooru a absolviçiio do sacerdo-
contra o Senhor e contra o seu Cristo. te no Santo Tribuna! da Penitencia.
A doce Juz sobrenatural do relàmpa-
go anunciador da prirneira apariçiio qu e 0 1 ,dia 13 de Abril - Aspecto do locai
,raiou na Covo. da Iria, no. bemdita tar- das apariç6es- Uma scena comoven•
,de do dia treze de Maio de 1917, quan- te - Pormenor curioso-Criancinbas
,do o sol alcançava o zénite, foi o pri- doentea - A missa oflcial, as procis-
meiro e:rrebol duma esperança de tlias soes e a bençlo do Santissimo Sacra•
,melhorea, o prenùnci.o consolador duma mento.
aur ora de paz e liberdade para a terr a
da Rainba Santa e do Condesta.vel. No dia treze de Al,)ril ultimo, realiza-
Inicia.-se agora, e precisamente no dia ram-se na forma coatumada as solenida-
,de hoje, a época das grandes peregrina- des religiosas comemorativas dns apari-
~o~. De todos os recantos de Portugal çoes.
deade as margens encantadoras do Minbo O tempo, duma amenidade sua.'VfS&i-
,o do Lima até aos jardins e vergéis do m.a., verdadei.ramen\te primaverfl, convi,..
AJga.rve, perenemente floridos, e ainda dava os fiéis à piedosa romagem de Fa-
de muitos pontos do estranjeiro, as mul,. tima.
tid6ee de tiéis acorrerii.o aos santuarios A's @z horllB da manbii., u.ma mul'-
da Lourdes Portuguesa,1 lançando corno tidao de muitos milhn.res dè pessoas cir-
rioe ~tumecidos pelas chuvas dQ Inver- culava, num vaivem oontfouo, na Cova
no as suas torrentes caudalosas no vas- da !ria e nas suaa imedinçòes, achan•
to anfiteatro da Cova da Iria. Desde do-se a estrada distrital e os terrenos
Maio a Outubro, o fJuxo e refluxo i n- marg.inais na erleilllaO daJgumas oen*"
cessante dessas vagas humanas pora uma nas de metros, literalmente cobertos de
nota vibrante de vida e movimento n a veiculos de roda a espécie, predominan-
nova cidade da Virgem. do os autom6veis e as camionettes. Aque.
]('a.time. é ontao, mais que nunca, nea- la bora, pr6ximo duro dos portoee do
ees dias inolvidaveis, um verdadeiro santuario, depar~se aos olhos dos g·a e
cantinho do Céu. E' a época das gran- passam uma seena ero erlremo comoven-
dea e entusiastioas manifestaçoes de Fé te. Um anciao de aepecto venerando,
e piedade, das curas de alma mais ex- quo tudo indica possuir urna elevada
traordinarias, dos milagres mais asaom- posiçao sociaJ, jal! prostrado na. terra
brosos, que siio, muitos deles, verdadei- nua. A seu Indo veem-se urna senhora. e
ras ressurreiçoes. uro menino, filho e neto. Varios ofereoi-
Ao oair da noite, ero pieno coraçiio da mentos feitos para obviar à situaçao
serra, na esplnnada sem fim do plana.l- inc6moda. em que se encontra. sii.o re-
ito sa.grado, desenrola-se, num incèndio &'9ita.dos d&l.ioadamonte, mas oom deci'-
de fachoa que é o simbolo dum grande siio e firmesa.
jno~ndio de almas, o mais empolgante Alguma.s familiae conhroidns aproxi,.
e comovente dos cortejos: a grandiosa e mam-se e debalde poem à. disposiçio da-
incomparltvel procissiio das velas. Cen- quele cavo.lheiro os seus autom6veis e oa
tenas de milhar de pessoas aclamam, seus serviços. Pouco a pouco, através da.a
numa apoteose formida.vel e unica no conversa&, vai-se rasgando o véu impe-
mundo a Virgem bemdita que, num ras- netravel que envolve aquele peraonagem
go de piedade e ternura materna!, fl8 t.a ist.erioso,
dignou baixar até n6s. O Avé de Lour- Partira. nessa mn.nbii de Lisboa no
2 VOI DA FATIMA
eeu carro e dum s6 jacto chegara a Fa- taçiio diante de Jesus, exposto na H6stia tranqùila e feliz. Se No880 Senhor per- so, e bastou quo anunotassemos a publi-
tima. Na sua devOQio acrisola.da para Santa. No dia segtrinte aesistem às soleni- mitir quo eu viva para esse fim, bemdito oaçiio doutra notfoia mais completa n_o
com a Rainha do Rosario, queria ir vi- dades ofi.ciaie, tendo todos recebido em seja Ele. Me.s, se quiser antes levar-me pr6ximo mes de A.bril, para que oe ped1-
11ita-la no 11eu santuario privilegiado e seus peitos o Pio dos A.njos. Edificava e para o Céu, seja feita a sua vontade ado- dos de novaa as11ina.t11ra11 afluissem oopio-
ali receber J esm, no seu sacramento de comovia imeneo a devOQio dos peregrinos, raveln. eamente, a ponto de nu.m s6 dia receber-
amor. A. noite perdida, a extensiio da eru todos os notos do culto, aesim corno Começa entao uma novena a Nossa Se- moe trinta. d8118811 pedidos ...
Tiagem, o mau eatado dns estradas, a impres11ionava agradavelmente, em toda nhora de _Fatima, pedindo a sua cura con- A.nimado11 poi' tam extraordinario co-
a.vançada id&de, o jejum prolongado, a parte onde apareciam, a gravida.de e dicionalmente. mo inesperado &xito, resolvemos estender
tudo oontribuiu para provocar uma li- compostura desafootada, do seu porte, A poucos pa88os dé distancia, numa. pe- a rade mais ao largo. Proouraremos pri-
geira sfncope cardiaca, como de tempos pr6pria de pessoas s6lidamente piedosas. quenina Betinia de paz e amor, Jesus- meira.mente que o nosso artigo escrito em
a tempos lhe sucedia ter. O rev.do Fliipe dos R c:s niio ocultava a H6stia, do nito do seu trono de lomes e fra.nces ·110ja trad=ido e publicado e.m
Com urna serenidado admiravel e eatisfaçii.o profundr. que lhe ia na alma de flores, volvia para aquelo anjo de ino- ingles, alemiio, italiano, polaco, heapa-
uma pedeita resignaçi.o, &se velho qua- por motiTo do feliz exito do BOU empreen- cenoia uro olbar de ternura e fixava na nhol e cataliio. Seguimos neste partioular
ai oetogenario le.,anta-se a custo e, dimento, que tinha. excedido toda a espe- sua fronte tisnada. pela febre o selo inde- o belo exemplo do ilustre religioso da
aoompanha.do peloa aeus e por um servi- ctativa. lével dos eleitos. Momentos depois, nquela Companhia de Jeaus, estampado nas co-
ta, la vai a. caminho do Hotel de Fati- Conolufdos' os nctos oficiaie comemora- alma sem mnncha, desprendida dos fra- lunas da Voz da Fatima de Fevereiro 6.1-
ma, onde e11tava hospedado desde a sua tivoe das apariçoea com a despedida à geis liames do corpo, batia ns a.zns ca.ndi- timo.
chegada.. Virgem do Ros~rio na sua capeJo., os pe- das e em serenÒ adejo voavn para o Céu. Além disso oontinuaremos na nossa Bt-
A.lguem µregunta. com profundo int&- regrinos da frèguesia dQ Socorro deixnm No fim da Novena em sua honra, n. 1111.e du. Ro&aire a eérie de artigos sobre
r&se e viva. simpatia. quem é nquela fi- saudosoe aquele locai bemdito, ondo ficam Virgem do Rosario tinha vindo busca-la. Fatima. E, pllllra que éles possam deve-
gura distinta pelo seu porte e pelas suas presas algumns parcelas dos seus corn- E os coraçòes de todos quantos a conhe- ras interessar o ptiblico frnnces, venho
ma.neiru. uE' o dr. X, antigo conse- çòes, e partem a caminbo da eataçiio de cia.m eram pungidos pelo aculeo agridoce em nome do nosso querido Director ro-
lheiro da. cor8au, r esponde uma BOnhora Torres Nova.e, onde, às 5,57 h. da ta.rde, da saùdade, mitiga.da apenas pela espe- gar-lhe dois favores: a permuta da tam
presente. E o grupo, quo se tiuha for- tomam o comb6io que os reconduz à ca- rança altamente consola.dora de que eia simplitica Voz da Fdtim.a com a n088a
ma.do pouco a pouco, dispersa-se de su- pito.I. No pr6ximo numero do Junho, (so se encontra ja no seio de Deus, gozando revista e a remessa dalgumas fotografia.a
___....
bito, como que por oncanto, engloban- puder BOr) a Voe da Fdtima tera o su- os eternos eaplendoros da gl6ria. que ilustrem ns suas pagina.su.
do-se ns pessoas que o compunham na birlo prnzer de inserir nns suns colunas Felizes, rnil veges felizes, os quo mor-
massa compactu dos peregrinos, que en- um belo e ci,rc unstanoiado relato desta pe- rem em pnz, no osculo santo do Senhor 1 Visconde de Monte/o
chem o locai da.a apariçòes. regrinaçio, devido à pena do distinto en-
No Posto das vorificaçoes médicas, on- genheiro, sr. dr. Luciano Monteiro. A •Revue du Rosai re• dos Padrea Do-
.:.,_ · -~
de o dr. Pereira Gene obsorva e inscreve minicanos1_ de Saint Maxlrnin - frel
os doentes, um peregrino de Loiria mos- Lirio entre eapfnhoa - Luta pela vlda Oonçalo Maria Tavares, o grande
tra alguns objectos encontrados no rescaldo - No catre dum hoapital - Raio de ap6stolo de Nossa Senhora do Rosa• REGULAMENtO
do ultimo grande incendio de Coimbra. rio -As gl6rias de fatfrna na Prança
Numa pequena gaveta eatavam guar- luz e inc~ndio de amar - O aonho DO
doirado durna exlst@ncia- Sacrificio cristianissima - Um longo relato das
dados alguns objectOB de ouro e prata IJpariçoes ilustrado com gravuras -
e juntamonte com eles tres mednlbas que
tinham no anverso n imagem de Nossa.
ber6ico - O v6o para o Céu.
A guisa de pr61ogo - Devoçio por-
tugu~sa e mundial.
Albergue de N. Senhora do Rosario
Benhora. de F·atima e no reverso a do . Alma lançada be~ c~do bas pugnas da DE •
I
Santo CondeaUvel. o ouro 8 a prnta Vt~a e be~ ~do fer1da pel~ cruz do mnr- Ja noutro numet•o _da uVoz da Fdtima,, 1 ""-""' ' _,...,FA I T M A
das joins fuudiram-se e amalgnmarnm- tfno, ha.via nmda_ pouoos dias quo comple- se fez larga e merec1da referencia à. ma- . - - ~
88, ao passo quo a.a mednlbas, atingiélas tara dezanov~ primavera~. Mimoso Jirio gn!fica rovista uRevue du Rosnirou, que ·- ._,
igualmente pelas cbamns, permnnecernm do pureza crrn.do no . meio dos plì.nta.nos sai mensnlmente à luz da publicidade em
intactas, eem a mais ligeira altorn.çiio. do mundo, entre esp1ohos e nbrolhos, lo- Bt. Maximin (Var), eob a direcçiio do Os doentinbos que viio em poregrinaçiio
No pavilhiio dos doentes, que esta com- grou a. d.oc! v~ntura de pa!'8nr a ~ua. efé- rev.do L. M. Baron, brilhnnte ornamento no Santuario de Nossa Senhora do Rosa-
pletamente cheio, hli crin.nçns dos dois mera e:x1ste,nc1a sem que_ estee d1laceras- da gloriosa ordem de S. Domingos. rio da ~litima podem ser ad.mitidos no
eexos, em numero muito superior ao dos sem uma so das SUIUI _munosas péta.las e Um piodoso sacerdote portugues, que A.lbergue até onde houver lngar e median-
meses transaotos. Mal desa.brocharam sem quo a.queles embn.CJassem, nem sequer o chamamento de Dous conetituiu filbo
ainda para a vida essas mimosns flores no de leve, a llua. alvura tersa e imacu- espiritunl do Santo Patriarca e qua fre- te a11 seguintes condiçòes;
de candura e ili o anjo do sofrimento lhes 1nda. . . qùenta actualmonte a célebre Ecole Théo- 1.0
roçou com a cua ooa de fogo 08 As ra.ra.s e porogrrnas v1rtudes que exor- logiqu.e de St. Maximin, é um dos colabo-
., ..., corpos - · ·1 · d ·
franzinos e mirradoe I Siio vitimns ino- navam o seu cornQao pr1v1 og1a o, 1gno- rndores mais assfduos da bonemérita ro- Tra.zar o.testa.do do Rev. 0 Paroco da
centes quo expinm com 08 seua males H- rad':'-s dos ho~ens e s6 de D!us <'ompre- vista e noia. faz intensa propaganda das freguesia da residenoin., abonando o BOU
eicos as culpas individuais O as iniquida.- end1das em toda a sua extensao e em to- gl6rins dn augusta Rafoha. do· Rosario no comportamento.
dee colectivas.. do ? seu valor, exaln.vnm um aroma. sua- santuario da Lourdes Portugues_a. 2.0
-A.o meio din oficinl principia a missa vfs~tmo quel . embalsnmando o ambient(?, No numero de Abril dQ ano corrente
doa doentes, em seguida à primeira pro- fa.zia ae dohcins dae poucae almas qu~ t1- insere um longo relato dn.s apariçòes, ilus- .A.testa.do do Sr. Medico assistente, de-
oissiio. Emquanto 88 celebra O Santo Sn- nbam a sorte de a._ conhecor e de prn:nr trado com gr~vuras, que ocupa, em tipo clarando a dceuça e a nèce88idade de ser
oriffoio, 0 rev.do dr. Marques dos San- con~ eia. Er_a a mais nova ?e dune _irmas, miudo, dez paginas de texto do a.utorizn..- albergndo.
tos, capel!io e director dos servitns, reza orfas de pa1. A. boa o ded1~nda mn.e, po- do pregoeiro de Maria Santfssimn. O es- 3,0
o terço nlternadnmente com a a&1ìstencin bre ~omo Job, Iuta.va pe!a vida, ganhnndo plendido artigo, subordina.do ao tftulo de
No momento da consngrnçiio 8 d · 0 pao duro de cada dia com o amargo «Notre-Dame du Rosa.ire de Fatimau, u Ser examinado pelo Sr. Medico do Ban-
munhiio, cantam-se algune canifcos a ~~: 80 0 :i doJou dr?s~. d f'lh t , precedido dum breve prefucio, quo pas- huario quo dara preferencia n.os doentes
grados. Depois da Missa, canta.do um mo- . ma i°
o bteo1rn a l r n. ex r;m?91S- samos a transcrever, tra.duzido na nossa mais graves.
tete, o celobmnte dli a bençiio com o San- ~1- 1 rad o r le o seud es o~ço pr pno. ol lingua:
1
tiesimo Sacramento, primeiro a rnda nm P oma & pio essora e e_nsrno _comeroia «Por ocasiii.o do décimo segundo aniver-
dos doen~es e depois II todo O povo. Sobe para aseegurar a sua subsistenc1a. e a da- sario da primeira apariçiio de Nossa Se- Apresentar umo. pessoa id6non que tome
em seguida a.o pulpito O rev d 0 , quel.a que_ lhe dera o ser. nhora do Rodrio, grandee solenidades a responsn.bilidade do doente no fim da
Ramalho de Coimbrn quo f·' · conetgo Ttnha tirado oom raro hrilbo e distin- eeri'io celobradns em Fatima om Portugal peregrinaçiio, podendo n.té exigir-se nma
1
rua com eu u- - o curso geraI o f requen , t ·., o u'J-
em 13 de maio de pr6ximo ... Sentimo-nos cauçao em dinheiro.
' ~,
siaemo sobre a. devoçiio à Virgem do Ro- ç!lo ava Ja
eario. Por fim, reorganisa,-se O corte·o timo ano do curso _ complomentar. Mo- feli.zes do oferecer a nossos leitores um § -u11ico. Se o doente fizer parte dnlgu-
para a reconduçiio dn. I d 6 N J rando numa povoaçao dos arredores da relato dotnlbo.do das seis apariçòes eia ma peregl'inaçli.o orgau1sada, podera o
Benhora do RC1s-'ri·o ~ e ma1gem ostsn capitai, entrava as oito horas da manbii Virgem do Rosario que tem tido logar respectivo Director tornar a responsabili-
va dae a.pari"""·,. Ali u ape II com<>mora 1-
lt'd" · ·
para a pr1me1ra au1a e s6 ..~ s onze d a 001-· nesse ca.nto privilegiado de Portugal des- dade.
.,..,.,.,_ a mu I a.o consn- te regressav• • c d · d I 5.•
gra-se à sua e:rcelsa Po.drooira, canta n.1- Q Q • asa, ep~111 ns nu a1, de 13 de maio a 13 de outubro de 1917.
guns binos em sua honro. 8 fica por al- l)oc~urnas. A débll complruç~o do seu or- Fiitima I O que é Fatima P E' umn ex-
gum rempo a sous pés d f gnruemo aparentemente sàd10 e robusto, tensa par6guia de Portugal sobre n serra a inecriçiio para algun1 com No caso de ser pedida antecedencia
reconhccimen ' ornn ° ~om ervor ressentiu-se bastante com o excesso da doente, deve de-
d' A.ire, na diooeBO de Leiria. A tr& qui- olarar-se o dia e bora da chegada. Passa,-
0
r d to~até que, rounrndo todas aplicaçiio ao estudo e a breve trecho os
Ì: _orças a ~ a, 0logra soltar entra médioos pronunciaraz:i aos ouvidos ' da l6metros dn. igreja paroquial fica o céle- da urna bora da marco.da, sem o doente
bre sftio da Cova da Iria. La pnasou an- aparocer, supòe-se que desistiu sem dìrei-
b gnmas e ~tspidos, terno e s_aùdoso, e miie uma palavra terrfvel para o seu co- tigamente
em magoa O a eus da despedida. rnçiio alanceado. A. Maria José assiro se reira, entiioo guerreiro Beato D. Nuno Alvnros Pe- to n recla.maçao.
fampso, para ee re- 6.•
chamava a filba, ostava tuberc~losa, ata- comendar a Santissima Virgem, cuja ima-
A peregrfnaçlo da friguesfa do Soc8r- cando-lhe a doença os pulmòes e os intes- gem tra.zia no seu estandnrte, na véspe-
ro, de Lisboa - O piroco rev.0 Jolo tinos. Ha cerca de tres meses, foi mister ra do terrivel combate que tevo logar a O serviço dos doentes recolhidos no Al-
filipe dos Refe - A prociaslo daa interna-la no Hospital de 8. José. Pooco 13 de agosto de 1385 CQntra os Castelha- amor bergue nos dias de peregrinnçiio é feito por
':;elaa -A devoçlo dos peregrlnoa - depois ia juntnr-ee-lhe a mao, quo entre- nos em A.Jjo ba.rrota.. de Deus, pelas Servit1U1, debaixo da
A alegria de um pastor de almH -
Direcçiio do Sr. Medico.
tnnto adoecera. Cada umn delas em seu O rei de Portngal, D. Joi'io I que niio
O regreBBo à capitai. catre, ourtiam reaiguada.mente os ma.Jes tinha nessa ocasiii.o as suas ordens seniid 7_0
de que enfermnvam. Tendo obtido alta a um punhado de bravos para fazer fnce
Lisboa, a oidade do amor e reparn.çiio a miie regressa a casa o envida todos os s~us a um ex~rcito inimigo quo cobl'ia todae Todo o serviço é grntuito, eendo proibi-
Jesus-H6stia no Sagrado Lnusµerene e esforços para que a filha lhe sejn. entre- aquelns colinns e valea adjacentes, fez vo- das as gratificaçoes. Os beneficiados de-
da devoQào filial à Vfrgem patonteada. em gue, corno efectivamente foi. to de oonstruir um magnifico mosteiro vem manifestar o seu reconhecimento a
tantos lances da sua existem·in muitns Um dia, a deaditosa manina pedo a em honra de Nossa Senhora da Vit6ria, Nossa Senhora, oro.odo pelos Bemfeitores
vezes eecular, tevo n honl'll de iniciar es- miie que va cbamar um ministro do Se- caso ganbasse a batalha. O sucesso dos e deixando a sua esmola. no Santuario,
te ano a gloriosa série dns µeregrinaçoes nhor. Este ohega BOm demora e para logo portugueses foi tal quo estes o contnm podendo.
organizndas. um col6quio se trava entro os dois sobro corno o mais glorioi:io dn sun. hist6ria. 8.•
Pela segunda vez, um dos seus pnroco~ a grandeza dos bens eternos e a vaidnde Depressa começou a construçiio do real
mais activos e zelosos, o rev.do Joiio }t"ili- das coieas deste mundo. A. pafavra de Je- mosteiro que foi entregue a Ordem dos No A.Jbergue de Nossa Senhora niio ha
pe dos Rais, da freguesia de Nossa SG- sus, o Verbo do Deus, coa.da através dos Prègadorea que espalbaram por toda. n distinçoes sociais; ha s6 dietinçiio segan-
nhora do Socorro, coadjuvado pelo rev.do ~~bio~ do sacerdote, é um raio de luz que regiii.o a devoçao a.o Santfssimo Rosario, do a qualidade e gravida.de das doençns.
Francisco da Silva Geada, sncerdote du- ilumma aquela alma. de eleiçào penetran- devoçio que '!e tornou tiio fecunda e efi-
ma piednde invulgar e duma actividade do até nos recossos mais fntimoe do seu oaz que ainda hoje se observn. nos hmis 9.•
incaneavel, le,,a aos pés de Maria, no een ser, umn. scentelha quo ateia ne.la um e se tornou familiar mesmo lis creo.nei- Os pedidos de inscriçiio devem ser fei-
eantuario nacional, o eacol daquela frè- grande incendio de amor.
gu011ia.. Mais de cem pessoas, dae diverso.e nhaeu. tos a.o Rev.do Director do Santuario.
E' com umo. Ancia extra.ordinaria, in- Duma carta do ardente ap6stolo de Nos-
olasses eociais, qne se tinhnm inserito pre- deeorit{vel, e qulisi com sofreguidlio, quE•, sa Benhora de Fatima, clatada de 23 de IO.o
viamente, partem da estaçiio do Rocio no num extaee de pioda.de, recebe o Pilo dos Março ultimo, BOja Ucito reproduzir o
dia d,oze, no cGmb6io da.e 9,50 h., em cnr- A.njos no seu peito virginal. Uepois, eet:f. trecho BOguinto, cuja leitura enchera de A.os Senhores Medicos ngradecem-se 011
ruagens reservadas de tercoira classe, pronta para os mais generosoe sncriffoios, justificada alegria tanto.e almaa de portu- eerviços que prestem aos doentinhos, as-
apeando-se na eetaçi.o de Torr88 Novas o preparada t>ara a.a imolaçòes mais hedi- gueses patriotns e devotos de Maria. sim oomo se facilita o exame delea e dos
seguindo em camionnettel directamento cas. «A. noticia 11uointa eobre os euoeesos dooumentos de' que vierem munidos.
para Jratimn. A.' tarde realiznm a }>rocis- «O ideai de toda a minha vida, dizia de Fatima, quo publicamos em Outubro
aio das velas, em qu1;1 também toruam eia, o sonho doirado da minha exietenc111 passado, foi para a França mais qoe urna Leiria., 17 de abril de 1929, dia do Pa-
parte centenas de peregrinos isolados, sobre a terra ern ser professora para prv- surpresa... foi uma verdadeira revelo.Qlo I tr~o de B. José.
prooedentes de varios pontos dc pafs. A porcionar à minha querida mao um pou- Todos os exemplares da.quale numero da
noite paSBam-na toda em ornçiio o medi- oo de conforto e cnrinho, uma velhic.e D01188, revista se esgotaram em cu.rto prar t JOSE, Bispo ds Leiria
VOZ DA FATIMA 3
momento senti no meu intimo. Direi 66- $t1' 'IJerdade e a pedido da pr6pria
AS CURAS DE FATIMA mente: dei um grito prolongado desapa- te pcuso o pruente ateatado.
recendo todo o meu aofrimento e sentin-
do-me completamente nliviada. tendo-se
normalisado o lado direito.
V~ltando-!De para minha familia que
'
Lisboa, 8 d'abril de 19t9.
(a) Fernando Wan-Zeller Pessoa.
havrn acud1do ao grito e vendo minha. (Segue o reconhecimento)
«Concedei-me, Senhor, meu Deus, e mi- rém a uma senhora das suas o minhas cunb~da enxugar ae: lagrimas diBSe-lhe:
nha Miie Santf88ima, mais est41. gra.ça de rell\QÒ08 dÌ888: utrata-se du.m tumor no . "Na.o ~ores Izilda, Nossa Senhora ou- OUTRO CASO
pod er t ransm1·t 1r
· com a. mais
· _v1va
· expres- cerebro, dentro de poucos dina ·~ ter"'"' umn dviu-me,0
J_ato nào tenho dores' estou cura-
sào da minha fé o quo smto na alma abra- morte horrorosa.1 s6 um milagre podera a,. gri quo dei foi de aJivio.u A;oe- uAvciro, (rua do Pnsseio, 2) 27-3-929.
sada do mais profondo amor por V6s su- salva-la." (De milagre, voltou a classificar lhei-me na cama com agilidade de quem
plicando-Vos quo o relato que vou fazer, a cura., em conversa. com a. mirnculo.da.) f°m uha boa. sa.ude ! traça.ndo um cha- llev.mo Senhor:
em oumprimento do meu voto e com a Dois dias depois de consultar este òiq. 0 nos 0 !11bros, de maos postas e em vo0
mais fotima. satisfaçào, seja unica e sim- tinto espeoia1ista (16 de Fevereiro) fui alta, cheia. da. maia_ viva fé, resei sem E' p11ra relntar um mUagre ocorrido o
plesmente um hino de louvoros a Vossa acomotida duma. convulsiio do ca.racter t~ocar Ull!_a unica silaba, cinco Avé-llfo- ano passnio, neste mesmo dia que eu ee-
Mieerio6rdia infinita.
Em J'.faio de 1914, tendo entiio 18 anos
I
epileptico com a duraçiio de meia. bora, nae a ~Mao do Ceu_ em a.cçào de graças crevo a V. Rev.ma. pedindo-lhe para éle
finda. a qual fiquei com o braço e perna. b~r. tiio ~ra n <le ~llagre obtido do seu ser publicado no. «Voz da Fatima...
de id.a de, ap6.i umll ~rande e domorada direita. pa.ra.liza.da; o meu modico assis- ivlno Filho._ Milagre I sim, Milagre I Passo a relatar, frizando que vai sem
anemia, apa.receran. Hmf Jl ms de tuberou-
tose pulmonar, 1Jconsell•ar1do-me o meu
médioo, Dr. Celestino de Almeida, ja
do-me diz a minha fnmilia trnsconfiar du- ~ t
tento, Dr. Wan-Zeller Pessoa, observa.n- Nbtef ag~lidecunento acompanhou-me mi- , a menor sombra de exagero?
~mi a que :t0 presenciar o facto, Meu filho Gumerzindo Henriques da
l'Uii. goma. bo.cilar meningica. Na madru- ~DS intsamen~ cair!l de joelhos Jouvan- Silva, com 18 meses de idade, adoeceu
ga.dti. seguiate (cinco horas), nova con- oD:us a.n;i'ssuna Vir~em_. . . . gravemente o n!'o passndo em Ma~ço, oom
meçando a. fa.lar coma se nada se tivesse mira. ne.da, porque eu ja vou abusando do para. sempre numa. orfa.ndade comple- Iterreira. (20$00), Olimpia Quintela Lo--
paasado I E o médico, que chamado veio da.e minhae força.s. ta.. Prometi entio ir a. Fatima agradecer po, Aurora Rodrigues, Maria. da.a Dtlrea.
da( a pouco, nào soube explicar nquela Eu nunca julguei ir a esse luga.r, pois a. N. Senhora. a graça que eu dele dese- Am.a.ral, La.urinda Marques (20$~), An-
r868urreiçii.o e o.o outro dia de manhii Nossa Senhoro. me tem concedido muitas ja.va. tonio Martina dos Santoe, Gabriel Ray-
auscultando-o aohou-o completamente cu- gra.ças desde entiio para. ca. Ieto pa.ssou-se nos fine de Setembro. No mundo da Silva., Maria Luiza. Aliver da
. rado da bronco-pneumnia, wndo até tido dia 1 de outubro apareceu-me urna. pessoa Fonseca, Lucinda Henriques Dias, Feli&- -
na. sua grande admiraçiio osta. frase : Mas Emilia Martins Baptista» amiga. que mo nconselhou fazer urna. nov&- bela. Henriques Loureiro.
que grande transformaçiio se operou nesta na a N. Sonhora de Fatima. Eu fiz o que
criança. I ATESTADO me diaeeram e no dia. seguinte comecei a
Começou a. melhorar da fraqueza em novena.. No 8.0 dia. da novena, sem eu sa.- '•E11olr1 o'llfu 11 . Ylrlu lrre]11 qaando da •111rlbtltlo •
que asta.va. tendo-lhe tambem desapa.reci- J osé Gomea de Matos Graça, diplomado ber como, apareci de rapente cura.da, sem
do as outras cloenças. E em Setembro ou pela Eacola Medim de Lisboa, clinico em dores, eem rouquidiio, ficando a falar co- •• •.al DAFimu.
tive o pmzer ioof:ivel de levar ,o meu filho Barcelos rno era o meu costµme. Fiquei extasia,.
A.testo e juro pela minha h.onra que Na. Igreja de S. Ma.mede, em Lia-
li Cova da Iria. e agradecer li Santissima da., dizeado: Graças a S.S. Virgem que boo., pela Ex.ma Snr.• D. Noé-
Virgem do Rosario o grande milagre que Emilia Martins Baptista, aolteira, de 4.e operou em mim tao grande milagre. No
anos de idade, da ' freguezia de Alàreu, mia Rolo, no mee de Fevereiro
tinha feito. dia 18 eeguinte fui a Cova. da Iria oum- de 1929 ....................... . 10,00,
Na ocasiiio 1Jiio me lembrei publicar este prir a minha promeesa. e pedir a. N. Efo, Na. igreja. de S. Tiago de Cezim-
milagre, mns ha pouco mais duro més, o nhora. que continue a. dispensar-me lh bra., pela Ex.ma Snr.• D. Ger-
meu filho etiteve muito doente receando- euaa graças que eu sempre delas neC8SEl1- trudea do Ca.rmo Pinto, uos me-
se o garrotilho, e eu de novo recorri a to». •
ses de Março e Abril de 1929 62150 •
Nosea. Senbora da Fatima prometendo-lhe Eis o relato da minha doença. e da m1-
uma novena e a publicaçiio do milagre do nha. cura. e tenho deeejo que ele venh:~
ano passado se o meu Iilho melborasse, o
que sucedeu.
Também ja bé. tempos, estando com
relata.te na. Voz de Fd.tima se V. Ex.a
a.ssim o acha.r conveniente. ---=-
As conflssoes no Santuario de Fatima
Ova.r, 20 ie cctubro de lMS.
uma. terr(vel dor de dentes, a Santissima
Virgem acedondo aos meus rogos ma fez
paasa.r imediatamente, tendo eu também
I
Quando 1Jamos a Fatima, obse,rvamoa,
Ana Morgarida d 1 0lÌ1Jeir.1 S,11,tos graçaa a Deus, os deseios since,roa. de tan-
prometido p•1blicar asta graça. tos c,rentes que procuram tao anciosamen-
Graças 1:1ejam do.das a Nossa Senhora te o& .santos Sacramentos da Peniti!ncia
da FIS.tima que tantas lagrimas enxugo.1 e Comwnhao. Carissimo& Coleoas, satisfa,.-.
AVISO çam-0s Uio piedosos desejos levando toào,
Subscrevo-me de V.a Rev.ma etc. a S1Ja batina e, com ela 1Jtstidoa, esteia-
Maria Hewriques da Sil1Ja» Pedimoe aoe presa.doe a.ssinantes em mos preparado11 para ouvir os fiéis no
d(vida o fa.vor de mandarem sa.tisfazer a Santo TribtvnaL da Penitfocia. NM fique-
Enfermidade complexa sua. aseinatura direotamente em carta. re- mos satisfeitos emqu.anto n4o confessar-
gista.da. ou vale do oorreio. mos cada um, ao menos, 15 peas~as em
«Hospital de Espozende, 16-3-929 Nii.o mandamoe proceder a cobrançu., h.on.ra dos 15 mistérios do Santissimo Ro-
Minho. boa amiguinha além doutras razòes, por nos pa.recer quo sario. Cada 11,m que la 1Jai, se id. ti11er
todos seriio tiio interessados corno n6s na pa.Jaado oa 8 dias depoia da ,atima C0'/1,-
(a Servita D. Francisco. Filipaldi, de difusii.o e proeperidades do noBSO jornal- f iulJ.o, nllo fique também aatisfeito sem
Leiria) zi.nho. A a.ssinatura. sii.o dez escudos por purificar a rua alma naquele santo luga,r.
Que esta carta. a va enoontrar de perfei- Emilia Martins Baptista ano ma.a o quo nos tem valido é a geoe- Recomendemos tamibém aos fitìs que
ta e feliz Aaude é o que do ooraçiio !be rosidade dalgun'3 assina.ntee que nos teem façam a su.a p1·eparnçao antes de ae apro-
desejo, eu continuo bem..!.. grnças a .Nosaa concelho de Barcelos, mas residente h.d enviado quantins muito superiores. Nem :i:imaTem do cc,nfessor para, apenaa che-
Senhora do Rosa.rio da Jratima. ano.1 em Eir-poecnde, internada no Hospi- elee imaginam todo o bem que a.saim fa- garem., dizerern ao Sacerdote quando foi
Minbn. boa. amiguinha, embora. tarde, é tal me procu.r91,1, 1Jarias 1Jeze1, deade 1910, mem. a ultima Con/i.,sao e quai& as /altas que
hoje o dia em que lhe mando o atostado para me consultar .!!Obre a sua doen,ça Em qualquer reclama.çiip é indispensa- a conscii!ncia thea acusa, começando pelai,
hé. jé. tanto t.ompo prometido que s para. que eu diagnostiquei de uma tu.berculoae vel indicar o numero da a.é8inaturn. Pe- mai/I orave., .
a senhora mandar para o jornal da Voz incipiente, a qual foi evolucionando le11,- dimoe que noa devolvam os numeros re- Vosso colega muito dedicado
da Fatima. tamente. petidoe.
Tambem mando urna. fotografia. Depois a sua asthenia cardiaca era bem Padre Francisco Rodriguee da. Cruz
Este a.testo.do é do primeiro médicù <,iP<· acentuada aendo necesaario recorre,r vti-
me tra.ton iato durante 12 anos, pois o rias 1Jezes aoa tOfl.i-cardiacoa; chegou a Faço minhae as recomendaQ088 do v~
nera.odo Snr. Dr. Cruz quo todos tanto
que me trn.tavo. agoro. em Esposende re- um tal eatado de miseria organica que o
tirou para. a Africa., ra.zào porque mando maia pequeno esforço era cau.,a de sinco- Voz da Fatima estima.mos e peço enca.recidamente:
e&te atestado passa.do pelo médico quo me pe,. Dea p ésa 1.0 Ao Re1J. Olero que o.s atenda.;
tra.tau no JJrinofpio do. minha doença.. Tem também uma gastrite que chegou 2.0 Aos Fiéia que procurem a Santa.
A minha cnfermeira. diz que durante a periodo de cronicidade. Transporte ... .. . ... 148.427$86 Confisslio na.s suas terras, deixando loga.r
estes sete anos que aqui estive, paasa.va Interna.da no Hoapital de Eapozende, Pa.pel, composiçii.o e impres- aqueles que ali forem tocados pela graça
dia.e inteiros s01n comer nadB, dias conse- onde eata M 1Jete anos, 1Jivia como para- sao do n. 0 79 (55.500 exem- do Senhor pot· intercessiio de Maria San-
cutivos; e quando me davam os a.taques litica, 11<'10 podendo fazer o mais simples plares) ... ... ... ... ... ... 3.429$74 t(ssima. e aoa que nas sua.e fréguesia.s nlio
diz eia. que julgo.va. muitas vezes que eu movimento sem au:i:ilio de enfe,rmeiraa. Fra.nquiaa, embala.gens, tra.ne,- teem sooorros espirituo.is.
eetava morta, tal era o meu estado, pois Hoie movimenta-se perfeitannente, co- portes, gravuras, cinta.e e
nio fa.lava, uao ouvia. e nem sentia o que me muito bem, nào sente dores no seu outras despeza.s... . .. . . . .. . 952$90 Leiria, 1 de Outubro de 1928.
me faziam . A.li8im paasei sete it'nos aqui eatomago, ndo tem sinais a.lg'l./,,'M de baci-
neste Hospital, 11onde me dispensa.ram lose, o que tudo ae operou subitamente, 152.810,50 t .TOSE, Bi.Jpo de Leiria
sempre todos os carinhos e desv~los. A nito sendo o caso e:i:plica1Jel clinicamen- S u bs c rlç Ao
minha enfermeira foi incansavel comigo te. Da «Vez da. Fatima» de 13 de outubro
durante ~tes sete longos anos pois é que E por u,r 1Jtrdade passo o preunte ( Março de 1928) de 1928).
me da.va todas as volta.e de que necessita- atestado que assino.
va, que me metia n. comida. nn. boca, en- Enviaram de1- escudos para terem di-
fim me fozia. tudo que necessita.va. Barcelo.J, 4 de fevereiro de 1929. reito a reoeber o jornal pelo correio du-
Durante estes sete anoe, no primeiro
ainda andei a pé, doe restantee tive algu- (a) José Gomes de Matoe Graça.
rante um ano: Jeronymo Pereira. Couti-
nho, Ma.ria da Natividade Ma.mede, P.e
Atençao!
ma.s temporado.e que asta.va 11entada na Joiio da Costa Campos, Justino Ma.rques N e nhum peregr no que
ca.ma., mas se me deitasae ja niio a.corda.- Laringite cr6nfoa e afonia completa. Basto& (20$00). Emilia L. Ferreira
va mais sem o esforço da minba. enfermei- (15f00), M. Helena. Guima.rlies (15$00), saib a le r. deve de xar d 'e
ra. · Ana Ma,rgarida d'Oliveira Santoa, r&- Antonio Furtado Mendonça. (20$00), P.e adquirir um exempla r do in-
Ae~~ paesei esse,s 6 longos anbs ne~te s~dente no logsr de Guilbova.i, da. fregue- Augusto Joe6 da Trinda.de, Silvina Hen- t e ressante volume de 412
martir10, durante este longo tempo t1ve sia. e concelho de Ovar refere assiro a riques d' Almeii:}a, Julia. d' A.lmeida. Fer- paginas, profusamente i 'us-
um abcesso nae costas, dep~is tive de ser sua doença o cura: ' reira, Maria. da Silva Rosa., Maria. da.
operad!", tambem me cr1ou ~ braço I uDeede oe princfpios de Abril de 1928
9tie teve de _ser lancetado. To~ estee que eu me oncontrei gravemente doente,
Piedade Calado, Cristina Maria de Cam-
poe 8011res, Candido. Amara!, Armanda
t r ado com e s pl~ ndi das gra-
vura2, " As g r andes m 13rav_i-
1ncomo~os a vista do mal que t1nba que j sent.indo muito.s dores na garganta e nos Amara!, Joeé Gonçalves Pìnto, Ismenia lhas de F at i ma ", da autor1a
me obn~ava a esto.r na cama, niio era pulmòes que de dia para dia se iam a.gra,- Cunha, Maria das Mere& F léìree, Olivia do sr. Visconde de Monte lo,
nada., po18 o meu estado ora de tal forma vando ca.da. voz mais. Principiai a trn.- Ribeiro Me.rtins, Amadeo do Ca.rmo Mo-
que niio podia ouvir o mais léve ruido, 'ta.r-me com o Ex.mo Sr. Dr. José Eduar- ra.es, Antonio Ferreira de Melo, P.e Ma- que encerra a mais comple-
nelD: ~guenta! o mai~ S!Je.ve cheiro. Por do de Sousa Lamy, medico muito aprova,- nuel de Medeiros Guerreiro, Clemencia ta h ist6ria d a s apa r içoes e
~qw J& a mmh';\ a.nuguinha podera ava,- do nesta. localidade, o qual me declarou Candida. da Silva Pa.to, Adel~ide da Cos- dos sucessos mir aculosos e
lia.r o meu soflHmento. qoe eu tinha umo. laringite cronica mas ta Nascimento, Gloria. do Jesus Martina e , jo p r oduto lfquido é inte -
Se o meu m6dico aesietente ca estivasse, muito em perigo de passar a. uma tuber- Pires, Laurenio de Medeiros Silvo., Ma--
melhor lhe poderia. descrever a mioha culose. Continuei sempre com os medica- r ia Noemi do l:t~aria Coelho, Ana. de Sou- gralme nte desti n ç d o à Obra
doença deetes ultimos a.nos lllll,S corno par- mentoe precisoe, ma.e sempre eem rosulta- za Menezos Macho.do, Maria dos ,Anjos d e Fatima.
t~u para a. Africa julgo que niio sera pre- do. Depois, a.lem destes sofrimentos, me Roddgues, Maria. da Enca.rnaçii.o Bo.rii.o
Preç o: dez es cudos.
Cl80 o seu atestado; éste que agora mando eobreveio maia oma a.fonia. que me deixou
dever6. servir para. honra. e gloria de Nos- quasi impossibilitado. de dirigir a. vida de
sa Se!111ora. do _Roe!S.rio da ~atima. . minha ca~a. Cerrou-s&-me n. garga.nta. de
Obngada, mi! vezes obr1gada, llllnhn forma que aa pessoas de minha famUia
Mii.e Sant(esimo., pois tod08 oe momentos para me oompreenderem algumae pala:
me chamavae a esse lugar bemdito I .A.on- vra.s, tinha.m de Bit abeirar de mim.
(18$00), Manuel Velez Ta.vares Junior,
Ana Sergio }'aria Pereira, Maria. Amelia
Rodrigues d' Almeida. Coutinho (20JOO),
Antonio Rodrigu86 Pepino, Juventude
Co.tolioo. de Aveiro, Albertina d',Azambu-
ja. Teixeira de Carva.lho, Manuel Alves
Agua de Fatima
-=-
de me havi!'8 do dar a cura. ao meu tii.o ABSim se passa.ram 5 mezee, sempre Pereira., .Toaé Monteiro de Pinho, Ana. Torna-se diffoil ou quasi impossivel res-
grande 11ofr1mento. 86 V6e e o meu Jesus cheioe de sofrimentos que a medicina. me Barros Lamas, Americo Miranda., Maria ponder a. todas as pessoas que se nos di-
Sacramenta.do é que me curastes e s6 o. niio pode tirar. Resolvi recorrer a Deus, Palmiro. de Maura Veiga, Joaquina. Ma.- rigem a. podi-lt1..
V6s devo tiio grande milagre. implorai os auxOios de Maria 88. e on- ria Cardoso, Virginia. da Piecln.de Gomes Lembra.mos ta.mbém que Leiria. fica a
Estou curada completamente, ourada. tros santoe; resa va de dia e do noite e Amo.do Santos (15$00), José Luiz Patri- 25 quil6metros de Fatima e uem teria,-
desde o dia 13 de Outubro do 1928, dia pedia. a. outrae pe88oas as suna oraçoes por cio, Marga.rida. Ma.nuel Pinta Coelho, Ma- mos tempo de a.tender cada pedido. E'
feliz e inolvidavel que jamais osqueoorei mim, e no mc10 das minhas rezas invoquei ria J osé Pereira. (11$00), Maria. Chapar- necessé.rio também notar que aposar de
'por tiio grande graça que me concedestes. com muita. f6 e confiauça a N. Senhorn. ro Silva, Maria. Coelho da Silva, Dulce a ngu11 ser gt atuita é necessil.rio contar
Desde esse dia bemdito, a.ndo perfeita..- de Fatima, pedindo-lhe a. cnra. da. minha Coelho, Maria, Fortunata Avelar, Maria com a. lata ou outro recipiente e com o
mente, alimento-me monoe mal, j6. faç9 doença, se nSBim fosse vontade de Nossa do Conceiçii.o da Silva (20i00), Artemi- porte do ooneio, o que é 1·el11tiva.mente
alguns trabalhinhos, vou lavar para a Senbor, niio por aborrecer os !iofrimentos sia Vieira Mnrques da. Cunha, Dr. Car- caro.
pia. ou a propria morte, mM sim para poder neiro de MCll(Juita P.e Jos~ Barroca, P.o Quem pretender obter a agua pode di-
Vou todos 011 dias a Igreja de manhii e a.ca.bar de crear e educar 3 filhinbos ain- Manuel de Almeida, Rosa. Vieira de Cas- rigir-68 a José de AJmeida Lopes - Fl1--
de tarde. da pequenoe que ju. tiveram a. infelicidad~ tro, Ma.ria Clemencia Peroira N. da Fon- tima (Vila Nova. de Ourem), que se pre&-
Porem, agorn einto-me bt>m e se, por de perder o amor paterna!, e estavam om 18C8., Antonio Lacerda, Joiio José da ED!'..ar- ta. a. manda-la o é pessoa. do n088n oon-
qnalquer motivo voltar para traz, nao ad- risco de me perder t.ambem a mim, fican- naçiio, Maria J oa.na de Castro, Ana Torros fiança..
,
ANO VII Leiria, 13 de Junho de 1929 N. 0 81
Aa vagas de romeiros - Peregrina• tante, siio milhares de coros cantando si- do nObBo querido PortugnJ, o Divino Rei de pela. mile do rev.do pliroco de Buarcoe, fa-
çoes do Patriarcado e do Algarve- multaneamente, om todas as grndac;oes de Amor rocebe as homenagens de i;eus fi- lccida no desastre de Ourém.
Procfssio das velas - Adoraçio noctur- tons, o .Ave de Lourdes, é um incendio lhos, gue a Elo rocorrem cheios do coufian-
na - R,eparaçio nacional - Alocuçoea colOSBal a.brasando nl\8 suas charnas todo o ça por meio de l\fo.ria. .Aos ouvidos de Aa confissòea doa Peregrinoa - Mis-
do Senhor Biapo de Leiria. vasto r ecinto dos santuarios. Dir-se-ia qua todos sonm ainda. ns palaVTas da Virgcm, sa dos servitaa e eacoteiroa - MiBSa da
as estrélas do céu, caindo na Cova da Iria, na u ltima apariçio ì~ humilde e inocente Comunhlo Oe ral - Vinte seis mii co-
Grandiosa e imponente como nunca, as- a tinham transformado de repento num paslorinha de Aljustrel, a vidente Lucia, munhòes - Ondaa de luz e rajadaa de
sumin do proporçoos ver,J.adeiramente colos- Jirmamento da ter ra. Passava pouco dD. quando U1e disse: «Nii.o ofenaam mais a aom - O dr. Lufs f laher, lente da Uni•
sais, rea.l:izou-se, no dia treze do Maio ul- mein. noite quando, reu nida de novo a Nosso Senhor, que 86ta muito ofondido; versidade de Bamber.g (Baviera)
timo, a peregrinaçao nacional a.o Santua- gr ande massa de povo, entiio em frente da ro:,,em o terço clo Rosario». E' preciso ·re-
rio Mariano de Fatima, em honra. da au- capela das missas, cle todas as bocas ir- parar .~ justiça divina, irritada com os N a véepera à tarde o durante toda a
gusta. Rafnha Glo Santissimo Rosario. rompo, como um hino de triunfo, o canto pecados dos homens. E o terço rezado, noite e toda a manhii do dia trezEI, eram
De todos os ponto8 de Portugal e até solene do Credo . Momento incompanivel, meditado e vivido é, depois da imolaçiio do inumeros os fiéis quo se apinhavam jun-
dalguns do estranjeiro, sobretudo da Es- Cordeiro sem mancha na ara santa, a to das portas da lgreja da Penitenciaria
panha catolica. e da França cristianissima, mais perfeita de todas as repara.çoes, o de- para se a.proximarem do Sagrado Tribu-
a.oorreram il Cova da Iria vagae e vagas sap;ro.vo por excolencia indicado pela Rai- na.I. Quantas almas, nessns horas bemditas
de romeiros, impulsionados pelo ardor da n},a do Céu. de resgnte, se rehabilitariam porante
sua Fé viva e da sua devoçii.o ac1·isolada E por isso, deante de Jesus-116stia., a Dens, despindo a. tunica manchada do
para com a. Virgem bemdita, quo ali vem multidiio imensa. vai rezar o psaltério de peoado para se vestirem da estola puris•
escrevendo, ha doze anos, em paginas de Maria, em turnos suceesivos de adoraçio, sima da divina grn.ça? l\listério de mise-
ooro de mistérios e de prodfgios, de bén- para converter os rnioe da justiça dirina l'ic6rdia e de amor, ,que s6 oonheoo Aqu&-
. çios e de graça.s, urna nova epopeia, as- em mananciais de graça, em cauda1s de le que prescruta os segredos dos coraçòes I
sombrosa e encantadora, do seu amor ma- bonçito, em torrentes de miseric6rdia. .A's cinco horas, o rev.do dr. Manuel
terna!. Na véspera, ao cafr da tarde, urna .Ao primeiro turno, presidido pelo SG- Marques dos Santos c'<llebra o Santo Sa-
multidiio compacta ja poe uma enor me nhor Bispo de Leiria e consagrado il. r&- crificio da Missa, a que assistem e comun-
manoha negra no loca! da.a apariçoe& e pe- paraçito nacional, sucedem mais trés tur- gom os servitas o os etl<'uteiros, que teem
las estTadas que la conduzem circulam nos: o da peregrinaçito de Lisboa, o de de começnr a exercer as suas funçoes àa
muitos milhares de ,•efculos que despejam Carapinhera do Campo (Montemor-o-V&- primeiras horns da manhii. A's seis ho.-
eem cessar torrentes de fiéis naquele lago lho) e o de Carvide e Oliveirinha. ras, o Seohor D. Maroolino Franco, vene-
imeneo, n!UJuele oceano de cabeças huma- Por motivo de félrçn. maior, a peregri- rando Bispo do Algnne, sobe o.o altar
nns. naçiio do Algarve, composta de quntrocen,- para celebrar a missa da Comunhito p;eral.
Entra as peregrinaçtie6 orga nizadas que tas p06Soas, s6 poude ohegar o.o locai das Vinte sacerdotes, r evestidos de estoJa e so-
este més foram a Fatima, lnereoom espe- npariçoes depois da meia-noite. A Santis- brepeliz e acompanhadoci cada um por ac6-
cial mençào a de Bemfica (Lisboa), diri- sima Virgem d&-<'erlo nceitou benignamen- litos com velas, dirigem-se, de cib6rio na
gida pelo zeloso paroco daquela frbguesia, te o sncriffcio dos piedosos romeiroo, que miio, para o meio da. C6planada, afim de
rev .do Francisco Maria da Silva, e a do niio tiveram n. dita de tornar parte na pro- administrar o Piio dos Anjos aos fiéis pre-
Algarve, eob a presidencia do seu vene- cissiio nocturna, e tramformou-o ero chuva paradoi1 com a confissiio sacramentai. Es-
rando Prelado, D. Marcelino Franco, gran- de bençiios s6bro as suas almas e a do seu peotiiculo profundnmente tocn nte I
de figura de asceta e de santo. veneràndo .Antfstite. J06"US, nosso Deus e nosso Pai, escondi-
Pouco depois dns doz horas da noite, o Sua Emll1tl1 Rn.m• 1 Snr. o. ll11t1lla1 Anl6nlo 111111 Fruço, Durante a primeira bora de adoraçiio, o do no REIU Sacramento de Amor, pas.~eia
rev.do dr. Manuel l\farques do" Santos, mtrufl llspo do Alprn, ,wa pr11ldlu 6 nu111roa1 p1r1rrln1çh Senhor Bispo de Leiria presidiu à recita- por entre os seus fill10~ e, corno outrora
d1q1111 -locm, 1111 Melo fltlmo
capeliio-dir ector dos uservitaa», convida çiio do terço, meditando os misthios go- na Pale!Jtinn, pas.'!a fazendo o bem.
pela voz dos altif6nios a mole i ngente de tosos em formosiRsimas alocuçoes doutri- De1.enas de 11\mpadas eléc'tri<-.as, c,uja
povo, aglomerado cm frente da capola das em que a alma d11, Patria, represontada na is, palpitantes de actualidade, repassa- innup;uraçito fora honra.d a na véspera com
apariçoes, a rezar o terço do Rosario, em ali pelo seu esco! inteJectual e marni, d&- dns de sentimento e notaveis pela eleva- a prosençn do Senhor Presidente da R&-
homenagem à gloriosa Senhora Apnrecida. punha o tributo da sua fé a.vita n.os pés çiio das ideias e pelo brilho da forma li- publi<'a, Generai Cnrmonn, que nn centrai
Erlinto o eco dos ,1ltimos ramos da La- da nobre Padroeira, para que E ia o apre- teraria. O Venerando Prelado falou por olktri<-n do Sa.ntnario poz a. trnbnlhar o
da{nha Lauretana, que se recitou depois eentaase por suas miios bemditas junto do scis veze~, pedindo no fim pelo Santo Pa- motor depois de ben.zi.do pelo Senhor Bie-
do terço, a multadiio principia a movimen- trono do .Altissimo I dre Pio XI, felizmente reinante, que se po d" Loirin., projeatavam feixes rle hw
tar-se. Meia bora mais tarde, o espect.-icu- À mo!J)ba triunfal da procissao das v&- recomeudou às oraçoc11 doo peregrinos de suavissima 11ohre o vMto anfiteatro rla Co-
lo que oferece a Covn. da Tria é nniC'o e las em honra. da gloriosa. Virgem clo Ro- Fatima, por Sua Eminencia o Senhor Ca.r- v11 da Tria, ao mesmo tempo que podero-
in discriptfvel. Siio dezenas, siio oenten:;ui sario, sogue-se o proito de amor, g16ria e din_l Patriarca. do Lisboa, que ip;unhnente sos me11:af6nios Jevava.m ao longe e no lar-
de milhar de fochos lumino1os, empunh a- reparaçlio a Jesue--H6stia, exposto num se recomondou às orn.çòes dos fiéis neste go aR vozes de comanrlo, M invocaçoes, u
do, pelos peregrinos, sii.o giganteeoas ser- trono de luzes e de flores, no al tar-mor dia, pelo venerando Episcopado portup;ués pre<'es e os cl\ntiroR.
pentes de fogo coleando pelaa extensas da Capela das mis~os. Sobre a montanha e clum modo espccial pelo Senhor Bispo O dr. Luis Fisher, professor na Univer-
avenidas e perdendo-1,e no horizonte di~ sagrada de Fatima, no centro geografico do A1garve, oli presente. Rezou também sidade de Bamberg ("Baviera), que tinbo
'
2 VOI DA FATIMA
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'·
AS ;cuRAS DE FATIMA
é oferec1da pelos doentes, pelos peregrinos duçòes, pensai na eternidade qu~ vo~ espe-
de facto e de dei,ejo o por todas as neces- ra e n. luz sobrenatural que entao vos ha-
sidades re<:omendadas. A assiiitencia é bas- -de iluminor vede como deveis sempre pre-
tante numerosa, fazendo lem?rar a dos <l1~s ferir tudo, m~smo a pr6prin. morte, a serdes
de ~rancio peregrinaçiio nac1onnl do Maio infiéis n Deus, atrniçoando as promessl\8
e Ontubro. Para isso contribuiu de certo do vosso baptismo. Aprendei, ree:o!·dnndo_o
em grnndc parte a cir~unstiincia de Santo santo loproso de Fatima, n mort1f1car cr1s-
tiimente a vssa carne, destino.da a. ser na Meningite tuberculosa. observado, no dia 0112:_e de maio de m~l no-
Ant6nìo ser o padroe1ro da frègues1a de 11ecentos e vinte e 01to, a mesma cr1a,nça
Fatima. O dia treze de Junho é guardo.do sepultura pasto de vermrs e gusa.nos e a
pela populnçiio profundamente re~!giosa co- apreciar a formosura incomparavel da al- Erm,elinda .4.ntunea J)u.arte, motadora a encontrei isenta de qualquer sequela que
ma purificnda polo eongue de J esus e na .Azinhnga da Salgndn, Chclas, diz: aeralmenle aco,npanha, as pess!)as que so-
rno se nito fora um din santo d1spensndo. brevi11em tiquela doi!nça. Considero-o por-
Deste modo as quaranta nldeine quo for- adornada com a graça divina.. «Muito devot11 de Nossa Senhora do Ro- tanto absolutament e curada.
mam a frilguesia, cuja area. é v~t{s:iima, Para concluir este relato, transcreve-se a sario de 1ratima desejo que todos conhc-
seguir, trnduzido do or!ginnl fra~ces, urna çam o gr ande milagre que Eia me conce- E por ser 11crdade e me ser p~dido paa-
despo,·onrn-se pouco _nntes do i:nc!o d111 . so-
lar indo os seus hab1tantes nss1stir i\. missa interessante carta env1ada ao director da cleu salvando-me dumti grnrn doebço. meu 30 a preunte declaraçél-0 que assino.
do; cloontes no. Cova da Iria,. coi:no antes «Voz da Fatima11 pelo rev.do Fr. _Lu{s M~- sobrinho Arnaldo Duarte da Silva, de 4 Lisboa, 25 de Abril de 1929.
dns apariçoes e mesmo nos prtme1ros an<_1s ria Barnn da Ordem de S. Domrngos, di- l\nos morndor na Eric(lira, que nos veio
depois das npari~s ?ostumavnm 1r ouv1r rector dn' magnifica revista domi~icano. visit~r e com tanta infelicidade, que foi (a) Joào Torrado da Sil11a
na igrejn pnroquml m1s~n solen~ do. grande «Revue du Rosaireu, qua se pubhca em acometid~ de urn a meningite.
Saint-M:nximin (Var), l•'rança: «Avé Ma- (segue ci reconliecimento)
fe!lta nnuul em honrn do glortos? tauma- l\fonclitmos chamar o Ex.mo Sr. Dr.
ria - Saint Maximin 24 de maio de 1929 Dìa-s
turgo, que actualmonte se T?alrna, ~or
trnnRferenria no primeuo Domrngo seg111n- - Senhor Director~ Agradeço-lhe muito vamente Coelho e logo o desenganou. Efecti-
o· pequeno nào socegnva com a
• • •
te. Dnrnnte 'o Santo Sn.crificio a nss1sten- ponhorado ter-se dignado aceitor o. perm~- cnbecinha, sem vista, sem fnla, ja sem mo- ccEx.mo e Rev.mo Snr. Direct-0r da.
cin r<>za o ·térço eUJ voz alta e canta alguns ta da suo. tam interessante «Voz do. Fati- vimento algum; n6s a lodo o momento Voz 1:a Ji'dfima.
ciintiros piedosos em honra de Jesus Sacra- ma» com a «Revue du Rosaire»; agrade-
mentndo. ço-lhe iguulmente os postais ilustr.ados que espera,·nmoR o triste fim do anjinho. Man- Permita-me, Sr. Director, enviar-lhe_ho-
tevc a grande bondacle do nos env1ar e que damos chnmn.r o Ex.mo Sr. Or. J o1io 'l'or- je estns linhas paro a Voz da Fat1ma,
despertarnm a curiosidade de todos quan- c:ontnndo algumas dos graçns obtidas na
A b~nçlo dos doentea - Um anjo tos aqui osta.o, em So.int-1\faxiroin, no nos- Espanha pela intercessào de Nossa Se-
em forma humatia - Um santo lepro- so Convento de Estudos. nhora citi Fatima.
so - O sermlo e a procisslo final - Podia ter p~ido no nosso caro Padre Espanha, naçiio. irmli. de Portugnl &
fitima em frança. Gonçalves Tav,iJes que se encnrregnqse de também filha da V1regem Imaculada, tem
agrndecer em rlieu nome, mns prefcri fa- participndo dos favore11 que Nossa Miie do
Terminada a missa dos doentes, t11do se ze-lo pessoalmente nponas confundido _por Céu prodignlizn nestes tempos nos qua~s.
prepara para a tocante cerim6nin da ben- ter demora.do tanto tempo o cumprimento parece quiz colocar o seu trono de m~ser1-
çiio do Sant{ssimo Sacramento. désse dover. cord ia em l~ntima, escolhendo pastormhos
Feita l~ exposiçiio e contado um motete,
I
'l'odos os dias, novos ossinantes apare-
0 nficinnte, !adendo polos re,·.dos C'6nego cem, em grande numero, e pedem expres-
dr. Poreira dos Reis e dr. Peres, desce os samente que lhes forneça os numeros que
portugueses para serem os se'!s confiden-
tes encarregando-os de ununc:1ar uo mun-
do 'as maravilhas de misericor<lia com que
degrnus que conduzem 110 Pnvilhiìo e pro- inserem o relato das aporiçoes de Nossa queria beneficiar e salrnr _Po_rt_u gal.
cede il ben~·ìio dos doentca, começando pe- Senhoro. do Rosiirio nos pastorinhos por- Segui , 'l\lllSi desd~ o pnnc1p10 e com
Jos que se enoontram cm e11tn.do mais grave. tu11:ueses. intcresbe os acontec1me11tos da. Fat 1mn. e
Do lado d,i epistola, deitndo num colchao, Hn sete mesca, Nossa Senhora de Fati- cm toda~ ns circ\lnstancins em quo tenho
naqude logar de igualdade evan11:éhcn., on- ma era pouco conhocidn em Frnnça. I<'n- acudido n eatn Mii.e bendit1i ru; minhus su-
de n partilhn do b0fr1mento ! a candade lei dcli\ Nn Lourder. publicnmente no mès plicns Ioram atendidas.
cristù a todos irmnnn,vam, esta uma crrnn- do Outuhro de 1928 com assombro, ~di- Vou (·ont11r olguns dos favores recebi-
çn. que npnrenta niio ~r. mais. d<: ~ez ficaçào e alegrfa do multidiio dos percgri- dos.
nnos. Filho dumn das fo1mhas mais d1atrn- nos. A nosso. revista, quo ronta trinta mil Acbovn-so gravemente doente ~ma me-
tns da capitai do Norl-e e doento ha alguns leitores, fa:r. con hecer um pouco por toda nino. e n cloença apresenluva var rns e s&-
anos dera nn véispern, ncompanhado pela a pnrte n. nnrrativn clessos apariçoes recen- rias complicaçòes. Foi-lhe do.da agun da
miie 'o por urna t1n, afim de ped1r ù Vir- tes; o nosso pequeno ,cDoletim do Rosario Fatima com recomenclnçiio de começar
gem Sant{ssima n cura. da. sua doença ou Perpétuo», cujn tiragem mensa} se eleva a urna novena tornando n 1igua e fnzendo
pelo menos alguns alivios aos males de cento e setenta e oito nlll exemplnres, con- um promessa a Nossa Senbor a, se se cu-
que padece. No seu rosto angélico retrata- tribniu também podero~àmente para is~o. rasse. Assim fez e cm pouC'o t.empo oncon-
-se n inocéncia da sua hela alma, pa1ran- Temos enviado 1t revistn. parn lnp;htter- trou-se completamente bem. O a no passa-
do-lho nos labios, lovemonte descòrados, um ra, 1~sc6cia, Italia, Alemnnha, Espo.nhn, e do veio do Espanlrn 1i l?ntimn. agradecer o
sorriso quA traduz umn confinnça inabala,.. alé para o Japllo, para que se desc•revnm favor recebido.
,el nn. t1uerìdn Miiezinha do Céu e urna as npariçfies de l~atimn em revistus dés- No més clo agosto paasado estavn um
resigna\'ÌI.0 perfeitn. ~ santa vontade de ses diferentes pa{ses. jovem bn~tante mal, pr01;taram-lhe tod<_Js
Deus. Menino ou nnjo em carne, praza Tomamos tanto n peito csta difusao os nuxilios da scioncia sem se consegUtr
ao SenJ1or que os i;eus sofrimentos unidos quanto é certo que Nossa Senhoro. de Fa- obter resultado nenhum. Depois de ter
808 do Vl'timo Divina, imolada na Cruz e timn é no.,sa: ela é Nossa Senhora do Ro- sido oxnmin11da pelos rnios X os médioos
todos 011 dina incl'uentamente imolndn no. sltrio; ora n n ossa Ordom é a Ordem do declnrarnm ser necessarin, urna opernçil.o.
ara i;nntn., logrem repnrnr as nossas ofen- Rosario. l•'oi no nosso bomaventurado Pa- Foi en tiio quo me ocorreu dnr-lhe urna
sn!i e atrnfr sobre n6s torrentes de graçn. dre S. Domingos que n Rninha do Céu deu estamµa do Nossa Senhorn do Rosario d&
e miseric6rdia ! o Santo Rosnrio e ha sete séculos que os Arnaldo Duarte da Silva Fatima, cli7.,endo-lhe que, visto os médicos
Do lo.do do Evangelho, entre todos os nossos Padros nào wcru cessudo de ser pio- niio )he terem poclido fozer nadn., era. pre-
doentes destnca-se um ,·erdadeiro fnrropo neiros desta grande e tam frutuosa devo- rado que também uos disse o mesmo e co- ciso vèr so Nossa Senhora o fnzia, que
humnn~, que constit.ue uma horrfvel , 1siio çiio em todns ns parte8 do mundo. Na suo. rno o viSRemos pcrd ido 1nvocamos a pro- começnsse urna no,·ena. Urna pessoa. de fa.
dantesca. Sentndo num costo de pcquenns encfolica uLrotitiro Sanctrou, de 8 de se- tecçao da Virgem No!l8n Senhora.. Dé.va- mflia. quc ja tinhn experimentado o 110-
dimcnsòes, julgnr-so-in, è. primeira. vista, tembro de 1893, o imorLnl Leiio XIII po- mos-lhe n. agua miraculosa de Fatima e C'orr o da. SanUssima Virgem noutro caso
umn criança de cerca de sete anos dt> ida- dia di:r.er: «E' por eslaclo e por vocaçao que ao mesmo tempo fnzinmos umo. novena. e d,e muitn gravidnde, propoz a miie do
de. Da cabeça até à plnnta dos pés, todo os Filhos do Patriarca Domingos devem g rnçns a Nossa Miie do C'éu o pequeno os- doente que esperasse une dias nnt~ de
ele é urna chagn hediondn.. O rosto comple- aplirar-u com dlo a multiplicar a,, ('011- ta i;nlvo e sem defoito algum. mand:t-lo ao Hospital, mas a proposta nao
tamente desfigurado, sem forma. humnna, frarias do Rosario e a manté-las em, t6do O .Kx.mo Sr. Dr. Di na Coelho encon- foi aooite. A miie diz quo er a coisa. impos-
as 6rbitns vazins, o corpo mirrado, enegre- o seu fervor.ll trando o poi do pequono, preguntou por sfvel, visto estar ja tudo combinado para.
cido, re11sumando pus por todos os poros, Conte, pois, com o n osso filial amor pa- ele e qual no.o foi o sC'll espanto quando entrar no dio. seguinte, 5.• feira corno se
a. vista daquela vft.ima. dum dos mais bor- ra rom Nossa Senhora do Santfssimo Ro- lhe dissarllm que in melhor; pediu, ontiio efectuou. O doente ja sentiu algumns me-
r{veis flagelos qua torturam a pobro b.uma- sario para o auxlliar, nn madido. das nos- licença para. o ver. l<'icou admiradfssimo. lhorns ne8SC dia R ponto de niio ser ne-
nidade confrange a alma e desperta. urna sae forças, n propagar as gl6rins de Fati- Acons<'lbou n. ir com aie no Ilospita.l de 8. cessario uRnr as injecçò<'8 calmantes que
comisornçao imensn, qua.si infinita, ainda ma. José e no dia segumte la fomos. Viram eram precisas havia jti. muitos dias. No
nos eornçoes mais duros e insonsiveis. E' E minha intençiio r eproduzir no numero o estndo <ln crinnça que mnndnram com dia seguinte sujeita rnm-no de novo aos
um Joproso. Como niio ve nada, parece in- do mès do Julho doi11 dos postnis ilustrados urgencia para o Hospital de D. ~stef~- raios X o os médicos jd, niio lhe aoharam
diforente e corno que alheio a tudo quanto qua nos anviou_: a vieta gernl do logar dos nia, estando internado lé. s6 uro cha p_o1s nada. Levantou-se e facil é adivinhar qual
se passa em t.arno dele. Na miio direita, apnriçoos e as multidòes de Fatima. que as informn.çòes oram que o menino foi a. admiraçiio dos parentes e nmigos
disforme e ressequida, tem um lenço, com Se estn. modesta carta p11der ser-lho util niio so sah•nva. Entiio o poi quiz quo ele quando indo-o visitar o encontrarnm a
que, de vez om quando, afnsta. ns moscas D I\!! suae publicaçòt>ij, dou-lhe todn a liber- acnbl\l!se os sane poucos dina no. sua com- passear no pateo do Ilospital.. Continuan-
que teimnm em pow;ar nn cbaga viva e dadc de se servir dola. panhia, no que teve bastante dificuldade do a sentir-se bem foi para sua casa no
enorme que é o. sua car a. Tem trmta. e Com o meu viv{BSimo reconhecimonto, di- se niio fosse o Rx.mo Snr. Dr. Samuel sabado e no domingo de mnnha alguém
tres a nos de idado. Natural de Proença-n- gne-so nceitar, senbor Director, a homena- Mo. io, qua concordou visto que a respon- mo veio dizer que o doE>nte tinha ido dar
Novn, vem a Fa.tma, pela segundn. ,·ez, pe- gem do meu religioso respei to e os pr otes- sabilidade era do pai. Levou-o entao pa- um passeio de bicicletl\. Com efeito, niio
dir diz eia, niio u ima cura, nem mesmo tos da. minha intei ra dedicaçiio em Nosso 1',1 a Jgreja Nov11. (Mafra) e llpesn.r-de tardou em vir ele pr6prio a. visitar-me
um' pouco de lenitivo para o seu mal, mas Senhor e Nossa Senhora do SantfBSimo R o- tantas voltns o peq11eno via-se melhoro.r e di!l!le-me: uNiio sei o que é iato, mns eu
a grnçn, de se santificar, amando a Deus sario. de dia. para dia. sinto-me melhor do que nunca».
cada vez mais e sofrendo por Ele com urna Frei Luis Maria Bnron, O. P.. - Director Pnra reconhecimento fomos a l'~ittimn Cuidndo por um dos mons irmiioe foi
resignnçiio e um amor ninda maiores. Num da Revista do Rosario,, agrlldccor è. Virgem tiio grande m1lagre para. a. Missa. agradecer a Nossa Senbore.
____....____
dado momento, umn, senhora de Lisboa, -do- e ao me~mo tempo umn ou tra graça cou- o favor recebido. Este rapaz ainda que
ente e provada com gr aves desgostos de cedida. bapthmdo e rom bons _sontim_e~tos, n!o
famflin que estnva senta.da em frente dn- Visconde de Montelo
Ra.fohn. do Santfasu ,n Ifosario r ogai por tendo recebido edurnçao rehg1osa, nao
queln épcn•e humana, excla_ma., num impul- n6s. pratira a R eligiiio, mas niio larp:a a. eJt-
so irreprimfvel de grat1diio para com tampallinha de Nossa. Sonhora de Fatima
DeUA: «Snr. Visconde, dizia-lhe ha pouco ATESTADO que eu Jhe tinhl\ dado e . algum -~mro ~e-
que era muito infeliz; niio, niio son; con- pois indo visitar um primo rehg10so d1&-
sidero-me felicfssima, depois qua os meus PENSAMENTOS J otlo Torrado da Sih:a, bar11arel forma- ee-lhe: uOn-me urna estnmpa deS!in Vir-
olhos contemplarnm este espectaculo hor- do em M edicfna e CiriLrgla pela Farulda- gem quo me curou» e ~gora costuma ns-
rendo ... Demdito sAja Deus 1,, Pureza é vida, é fres<·ura, é formosurn dt de M eclir.ina de Lfal,oa, declaro .,ob 1ni- sistir à missa aos dom1ngo11, Esperamos
Jovens, meninns, bomens e senhorns da da almn · niio doixes que se acerquem de nha re.,potaabilidade pro/issional que Ar- que a SS.ma Virgem faré. o segando e
sociedndc, que tantoe cnidado'l ~ispon~ais ti assnss'inos que façam do tau cornçiio naldo Duarte Silva, de quatro ano., de maior milagre da conversiio de»ta alma.
ao vosso corpo e que vos esquece1s mmtas um remiU:rio, jnzida. de decomposiçiio e edade, natural da l grtja Novo Oo11celho Para terminar, contarci outra cu~a
ve21M dn vossa alma, cedendo n.o impulso podr1diio, .. de Mafra filho de Antonio da Sil11a e de obrnda em favor di\ pe~soa que me ped1u
de pnixoes ign6beis ~e ofendend_? o Sen~or, P. A. de Dou, S. J. Salomé T>u.arte Silva foi, por mim, obser- para escrever esta relnçao. Estava a mor-
vinde ver neste espelho corno MO friige1s e 1•aùo 110 dia dez tle novembro de mil no- rer ja t,inhn recebido os 1Htimos Sacra-
11fémoro11 os bens dn terra I Lembrai-vos de Todo genero do mortificaçiio é urna 11~cenfos e vinte ~ s~te tendo eu diagno~- me~tos quando lbo nrnndei urna med1ilha
qne 1,ois p6 e de quo ém p6 vos ha veis de libertaçii.o, 0
~a ascençiio urna. divinisa- ticado uma menmg1tc fuberculosa, cu10 e agua de Nossa Senhora. da. Fatima, r e-
tornnr. Quando o mundo, o dem6nio ou a
1:arno vos tentarem desviar da ,enda da çiio...
'
Dr. Gonçalvu Oerejeira.
I pro{JM$tico era /atol. comendando-lhe que i tornasse com fé e
Mais dtcla.ro que tendo nova11iente começlll!Be uma novE>na. Dissa depois o
virtude e do dever com as suas infames ae-
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VOZ DA FATIMA 3
doente: «a fé e a febre me fizernm t-Omar Art. 5.0 - 0s confrades siio 11com,elha- eia e, pegando numa medalhinha de Nos- dos Santos, Mario da Graça de Carv~
toda a agua de uma vezu. O terto é que dos: n) a recitarem todos os dias, de pre- sa Senhorn do Rosario de Fatima que tra- Jho, Do.l'id .Nuneti de Paiva, P.u Daniel
tr& dias depois c·omeçou a corner de tudo ferilndn cm pubhco ou cm fomilia ou, go no pescoço, beijci-a tanto, com tanta C'orrei11 Rana (50$00), Maria Benedita do
quando antes, sòmente à custa de grandes r1elo menos, em pn.rticular, o terço do San- fé e devoçào que c:horei de nlegria 1 Pois 1\ienezes, Maria da Costa Crespo J<'ranco
esforços se obtinha que engulit;se algu- to Rosario; foi Eia que mo snlvou de voltar para a ca- Frnziio (20$00), EmUui Bessa, J oli.o An-
mmi colheres de leite. Deprel!!la estava b) a comungnrem, sendo possivel, men- dein. e me conc:edeu, nssim, n mrnha liber- tonio de .Almeida, Gertrudes Amalia de
completamente curado, ncbando-se ainda Halmente e do. mesm11 forma ossistirem cfade l .• Oli\'era Lopes, Rita de Jesus (20$00),
melhor do que antes da doença, de modo ao Santo Sncrifkio da Missa no dia 13 Como nuoco. tinhn entrado numa Jgre- Abilio Martina dos Snntos, Maria rla Con-
que conseguiu ir para o Convento, corno de cada mes em uniiio oom os peregrinos; j1L, uem assistido n. urna Missa, prometi a <·01ç.ào Pereim ( 20 00) , Helena da Sole-
desejava nntes de ndoecer, e para teste-- c) a trazerem consigo urna mednlha ten- Nosso Senhor e à Nossa Senhora de Fa- dodo Macha.do, Maria Ines Sarmento Pal-
munhar a sua gratidiio a sua celeste do dum Indo a imagem do S. Coroçao de tima que seria o. primeira visita ao sair riio, Moria Leonor ,ais de Sande e Cas-
Bemfeitora, hoje se chnma Frei L. de Je!ms, e do outro a de Nossa Senhora de da. prisào. tro de Barros, Ester da Conoe1çiio Reis
Fatima. Fatima. Esta medalho. pode substituir os No dio. 26 de Mnio corrente quondo fui Morp;nrida Lopes da Silva (20$00) An~
Seria par~ desejar que se publicasse em escapularios. posto em liberdn.de, dirigi-me h lgreja de da Silvn. !?ontoura, Deolindo. do11 Santos
breve, um hvro em espanbol que pudesse Art. 6. 0 A confraria de Nossa Senhora S. Sebastilio da Pedreira, onde me confes- Pereira, Manuel lnacie de Somm Maria
lel'ar ilo conhecimento de maior uumero d,• Fatima tera uma direcçào composta- de sai e ossisti à Missa agradecendo a Deus l?ilomena Freire Hrandào, Elv1rn 'da Sil-
de pessoas na Espauha ns apançoes e mn- presicfonte, secretario e tesoureiro, nomea- Nosso Senbor, e à Nossa Miie do Céu, va Sapato, J!"ranc·isco Telee de Andrade
ravilhas operadas por Nossa l\iiie do Céu dos pelo Prelado da Diocese. Esta comis- Nossa Senhora do Rosario da 1":itima por Roto (20$00), Albertina. Gonqnlve11, Olim-
no Fatima. siio prestara contas todos os anos na for- me terem concedido a minha liberdade 1 pi:\ On.celar Mei rcles, P .e Abilio J<'orrei-
Ultimamente, alguns jorn1tis e revistas ma do dir<.>ito, uo Ex.mo e Rev.mo Sr. Assisti depois a umtL Festa que se ren- ra, Cecilia, Morais M:ene1,es, Mario. Me-
publicaram artigos sobre Fatima \) estes ni~po. lisou na lgreja do S. Coraçùo de Jesus, deir'?s Corte Real, Fclicidade Sn Borges,
arigos siio !idoli com entusiasmo. Leirio, 13 de l\faio de 1929. onde S. Ex." Reverendissima o Senhor Ar- Mnnn da Conc-ciçiio Moreira, Elisa do Be-
l•'nln-se em organisar para data muito Aprorndos os Estntutos ut supra no. for- cebispo de Mitiléne se dignou ministrar- lo, J?.e Domingos Augusto GonçalvCti Bor-
pr6xima urna. peregrinaçiio do centro e do mn do Direito. me o Santo Crisma. lido, Albino ~onçulves, Joiio Gaviuho, Al-
norte da Peninsula. Que1rn II Santissima Devo di1,er a V. Ex.• que no dia 6 de cina MagaUiaes Moutinho Antonio Me.-
Virgem abençoar os esforços dos organi- Leiria, 13 de l\faio de 1929 Janeiro recebi, nn prisiio, a N osso Senhor, ria Mornis, Jonnita de Diego Mariana
gadores poro quo cedo se possa realizar fozendo a minha 1.a Comunhiio e comun- PireR l\i. Oliveirn, Alvaro de Pi~ho e Cam-
tiio piedoso projedo. t José, Bispo de Leiria guei também no dia 7 de Abril do ano po~, José Fernnndes Mac-hado Luiz da
Sou de V. Rev.cia Snr. Direcor, muito corrente. Se!la Gom<'s, Elins C. Mendonça, Eusta-
grnt<'t no Amor l\11sericordioso de Jesus
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nos agitados.
Art. 2. 0 - Est-a confraria tem por fon: Num domingo pedi aos mesmos Senho- Gomes, Ant6nio do Sousa Oliveira, Ma-
a) trabo.lhar pela convetsiio dos pecadores; rea que me trouxeqgem, por especial fa.vor, nuel Maria. Miranda da Silvn (20$00),
b) reparnr os peoados sociuis dns naçòes; um terço o no mesmo tempo lhes mnnifes-- Helena de Vasconcelos (20$00), Rosaria
e) promo,•er o cumprimento dos precei- tei que desejuva confessar-me. Pere1rn. Dios Rnmnlho, Maria do Rosario
tos da Santa 111:reja especialmente quanto
no domingo e diM snntos;
Depois do me ter confessado niio posso
rleserever o quo senti na minha almn, opri-
Piteiru. Charro Giiio, ~1aria Catarina Pc-
reira, Gono,·e,•a C'orreia. Mondes, :li'ilipa. Atençaol
d) orar e nuxiliar os missòcs entre cris- mida pelo11 mcus mnus nctos passados. dn Conceiçiio Coelho Bulbiio, Adélio. de
tòos e infiéis; Aponn!f direi que passei a ser 11111 ltomem/ Jesus Dins Rnmnlho (12$00), Suporior da _ N e nhum pe regri no q u c
e) sufragur as benditns nlmas do Pur- Porque antes era um ente hum1mo que Caso. de Snudo d<' Bnrcelos, Leonor Ro-
gauSrio; andava por esse mundo f6rn sl'm ter a no- drigues Passos, .Alia do Ceu Pirul.'nt~l, Ar- saiba ler, deve d e ix ar de
f) orar pelos doentes e por todl\S as ne- çiio nftida dos deveres que n. Sociedade e minda de Oliveira Pinho, Jnlieta dos a d q u ir ir um exempl ar do in-
cessidndes espuituais e tcmporais reco- Dens nos irnpòom. Re1s Cru;tanho, Pcrpétua Cnrcloso Norber-
mondadas n No1<Sa Senbora de },'fitima; Em Mar1;0 de 1929, fnltnndo-me apenas to (20$00), Maria da Conceiçfio Cardoso t eressante v o l ume d e 4 1 2
Art.. :3. 0 - Além das ind11lgonc111s que 2 moses para snir da prisiio, comec-ei a an- Norberto (20$00), Pnlmirn. Luiz Sabino, p agin as, p rofu sam ente i lus-
Reriio pedicla11 à Santa Sé, os confrndes elar novamente ngitado por ter que voltar Maria da As1muçiio Cunha, Mariana Fon-
terào direito: para a prisiìo 9 meses, para pagar as•mul- bl'<·a, Rosa Gil, P.e Francisco Jorge da t rado com espl3 ndid as gra-
a) à participaçiio em todos os sacrifi- tas. Silveira e Pnulo, Maria Cremilda Barce- vura - , " A s grand es marav i-
cios, boas ohrns 1• mortific:açòes dos doen- C'orno tfresse sido abanclonado por toda lo.~ de Melo, Janmirio Augusto do. Silva,
tinhoi que rOC'8rrem II Nossn Senhora de n minhn familin à excepçiio de minha mu- Maria Amélia Hrun, Maria do C'orino Pes- lhas d e Fat im a,,, d a autoria
Fatima; !ht1r, senti-me vercladeirnment-0 desespern- son, Clara Mont-1.li.ro, Maria Leonor de d o sr. Visco n d e d e M ontelo,
b) às MiRsns que se eelehrar<•m no San- do I Mas, orei a Deus e a Nossa Senhorn M:ol(n lhàes Lnn~·os de Abrou Couti nho
tuario ou f6ra déle por csta int.ençiio; dc Fntirno., meclinneira de todas as grn- (20$00), Mario. da. Conceiçiio F. da Sii- que ence r ra a m a is comple-
Art. 4.0 os 0011 frades tem ohrill;açiio: a) çus, e em A hril ,lo 1929, começo a vér com va Freitas, Eull'ilia Sa. Couto, Luiza. e t a hi s t 6 ria d as a p ariçOes e
de ,·i,·erem c:risuìmente; bastonto jt1bÌlo que ns minha11 pretensoes Moria Morais (20100), Morin Albertina
b) de darem a esmoln mensnl de $20 iam ser atendido11. Poreirii da. Silvn, Rnquel Quintela Ponti- dos s u cessos m ir acu losos e
(200 réis), !>endo metade paro l\1issns, se- E, nssim, no din 4 de Moio recebo um fiC'e, Luiza Cardoso de Macedo Martins cujo produto lfquido é inte-
gundo os fìns do. eonfrurin (art 2. 0 ) e a postai do Ex.mo Snr. Presidente dns Con- de Menez<>s (Margarido), Julio Dias F.
outra parte para o Culto do Nossa Senho- feréncias do S. Vi<'ente de Paulo, di:,;endo- Coimbra, Joiio Antonio Coias (15$00), g ralmente dest i n ad o à O bra
ra. Estas esmolns seriio roc·<1hidas em Jis- mC! que tinham sido pngas ns multlts no Moria .Adelnido P. Correa Mad1udo, Ma- d e Fatim a.
tas por colectores ou colectoras que so dia 1 do mes do Mo.io. ria Pu.lmira dos Snptos Jorp,;e, ]sabei Sou-
preatem a estn. obrn de pieclade e cari- Niio enC'ontro pal11vras com que possa sa. Pinheiro Fnrinhl\ (20$00), lsaurn Pin-
do.de. descrever o jubilo qne mo cansou tal notf- to 81tmpoio Almeida, Joo.quim Fcrnandes Preço: d a z e scudos.
4 VOZ DA FATIMA
Odia 13 de Maio na Espanha - .Ai, ern isso que voces estavam a dis-
cuti I'? Esta mu1to bem I Com que entiio
O i,adre mondou-os njoelhar ao pé do al-
tar-m6r, fechou as portas e pega num ca.- Umscéptico vencido pela fé
voces querem reformar o mundo? I. .. valo marinho e com~o. o. malho.r num e
Oro. vnmos la a snber I noutro corno quem malha eni centeio ver- Recortamos do Jornal da li',gueira, de
Também na Espanha se celebra o 12.0
aniversario dns apariçòos de Fatima. Yoces confesso ram-se aste ano? de, recitando ao mesmo tempo nào sei que 22 de maio:
Os resplcmdores da uEstrela da Manhii.» - ?? ... oraçòes. «Agora o numero de pereginos aumen-
qua tem por firmamento a Fatima, os - Comungaram pela Pascoa da Ressur- O marido atordoo.do pregunta no inter- ta de ano paro. o.no e Fa.timo. atrngiu
perfumc•s da uRoso. Mi11tico.», que deede reiça.o? valo de duas , vergastadas. tal impor;tancio. que o Presidente da R&-
ha doze anos embolaama o ambiente da -???lii ... - O' senhor prior, mas a cerim6nia de- publica e o chefe do Governo niio Jesd&-
Cova do. frin, chegaram nté às escondidas - Poii;, meus amigos, por ai é que é moro. ainda muito tempo? nham de visita-la.
e historicas moatanhas nsturianas enchen- preciso <'0tneçar. - Esta visto que demcira l Demora até As curns •mo.ravilhosas, verdndeiros mi-
do de nrnor e entm1insmo pela Virgem da Se qucrem reformar o mundo, comecem que um de voces fique morto I lagrea que os espfrit-Os /01·tea atribuem à
Fatima os cornçoc.,i dae filhas de Si:io Do- por so roformar a si mesmos e depois en- - Nado. I Nada, senhor prior I Nesse ca- sugestiio que nunca. conseguiritm realiza.:r,
mingos do Novicindo de Corias {Asturins) tiio falnromos I so o melhor é voltarmos para casa I suoodem-se freqil&ntemento, bom como fa.-
O programa do festa do dia 13 do po.s- - E' urna idcia I E virando-so para a muJher disse-lhe: ctos extraordinar,ios de no.tureza puramen-
sado mes <le Moio pnra comemorar o ani- - E' umo. ideio. I E é a unica boa I - Anda dai mu)her I Antes vivermos te eepfritual, ist.o é, as conversòes.
versnr10 dns npnriçòes mostra bem claro mo.I cnsndos do que desquitar•se a gente A prop6sit.o da ultima peregrino.çào no
que os filhos de· S. Domingos siio fiéis ------e«r- - -- desto. mo.neira. dia 14 do corrente, conto. o <'orresponden-
às suns trndiçòos e cstremosos amantes da Ponham nqui os olbos os solteiros. Quem te de Lisboa paro o ccDiario do llinh.011
Virgem do Rosario . Agora o programa: casa, Ca!la para toda a vida: s6 a morte
Q ual é a melhor pos iça.o pode sepurar os esposos.
o seguiate epis6dio: uNiio permitiu Deus
Foi uma fusta simple!I, mns simpatica. que eu fosse na peregrinaçiio mnrnvilhosa.
Qs dornini<'nnos chnmndos outrora uos Fra- p ara tirar o retrato Que ninguém cain., pois, ero casar sem Contudo se e'q niio pude ir a Fatima, aca-
d&1 de !l:fnrio » rcndernm urna homeOf1gem pensar primeiro no que faz; que niio •ia bo de ouvir um relato emocionante: Um
Quando nlguém vai tirar o retrnto pro- em casar por ·capricho ou por neg6cio; que
cnrinhosu i1q 111?la bondosa Mii.e que sempre meu amigo, incrédulo por educaçiio e de-
velou sobrn òlee, que lhes deu o branco cura sempre o. posiçào que lhe parece me- os homens tle niio deixem enganar pelas
lbor para isso. Veste-sa com o seu melhor sorientndo e.studo, foi visitar a Cova da
habito, os cumulou de graças, os regalou fufios e tnfuis quo desobedecem aos pais, Ir,ia com todo o scepticfsmo dum an111f11ta
com o S. to Ro!!1irio, encarregando-os de fato, penteia-se, senta-se, compoe ns pre- passam o tempo em bo.ilaricos e pàndegas
gas do cnsaco, olhn. em frante, olha a ·trés inexoravel. Levou consigo tudo que forra-
ensinnr no munclo tiio bela devoçio ... e nunca sii.o capaze9 de dar boas donas geou nas teorias nevropaticn.s, nos trata-
Dizin-rno um dnqueles felizes filhos do. qunrtos, d:i um nrzinbo da sua graça, ou de caso.; que as mulboros se nii.o deixem
faz boquinbo. pequena, em suma, dispoe dos da s11ge11tiio, nas hip6tel!es do animis-
Virp:l'm: ,,Aqui "cntimos o benéfic-o influ- embair por algum bo.ilabonecos que passe mo. Nao se esqueceu doe sarca~mo>1 gros-
ii; coisos de rnaneira. a do.r de si a melhor
xo do Virgem da !<'o.timo..» o tempo em tabernas e soalheiros e, a-pe- seiros de Zoln nem dns ironfos venenosns
À horn que no. }1'6.timo. tinho. lugnr o. ideh\ pos11ivel. sar-de trazc>r pena de paviio no cho.péu
Orn snbem qual ero. o. melhor formo. de de Anatole France, e cnaio piamente que,
procis.~:1o due vélas cantou-se umo. «Sal- e manjerico o.tr6s do. orelha, niio é capaz antes de partir, folheon demoractamente o
vé11 à Vi,·gem pura d811sa maneira unir-se scl fotografarem todas as miies cristiis P de gnnhor honrn<lnmente o piio, para sus-
Com o filhinho mais novo nos braços e o Diciond.rio Filo36/ico de Voltaire.
em ospirito ao culto que os piedoso9 ro- tentar o. sua famflia. Regressou hoje de manhii., c\epoie de
meiro~ rcndinm à que é ccRefugio de pe- Catecismo no. miio.
Porque a explicaçiio do Catecismo aos · medito.r nos dn.ustros épicos da "81,talha.
cadore.11 e ( 'onsolaçiio dos aflitos. 11
C'om 1m1,·o isto n V. R e v.ma pedindo-lho filhos deve ~er hoje a grande preocupaçào
das mii~s. (.,omo os governos nlio querem
••• Ha meia horn. quo o ouvi. O seu relnto é
singolo e fnemente. A princfpio, ohserv~n
o fnrnr d<' flUbliC'o.-lo na Voz da Fatima e corno que s6 es!'utou, mns de repcnte \JtU
se adtnr bom. o catec1smo na 1:scola, as mii.es devem su-
pri r o. folto.. ens1nando-o elas aos filhos
001 s . . . TE1 m o sos e ou11iu rom intensidadc tnmanhn, que,
Sou de V. Rev.ma muito gro.ta em Je- para que este!I nii.o venham amanha a tor- banhaclo ero ltlgrimos pcdin n um peniten-
Quis cert.o pintor representar dois de- te a caridado de o cmsinar:. rezar.
,ns "' Moria nor-se bolchevistas e elas marafonas. mandistns e a um pint-Ou s6 com camisa
r: ma e,panhola E as donzelas corno biio-<le colocar-se e n outro sem eln..
Foi agora de aqni pnrn o templo ùe S.
deonte da m:iquina fotografica? Toda a Dominp;os poro se confe!<sar e comunp;al'.
----------- dc,n:r,ela que hoje tem dc viver no mundo,
E pergnntando-lhe nlguém o que que-
ria oquilo dizer, re-'!pondeu o pintor:
Todn a suo. ln!!in é voltn-r a Fatima rom
mai11 lu~, diz élo, com mnis nmparo da sua
vive rodeada de inimigos. E' natural por - O que e8ta s6 com camisa é aquele
0 ultimo neg6cio dum comerciante i~so quo o.o fotagrafar-se tenha na mii.o as quo ganhou.
fé repentina o C'orno qnfl l'onvul~a.
'E liste um d08 PCOS de Fatima que me co-
suos nrmas ofensivos 6 defensivas. E qual - E o outro?
Estavn certo C'omerciante, no seu Jeito é a melhor nrmo. do. dom:ela? O terço! Co.- moveu, porque €!880 nmigo, ;X<'elPn~ de
- O outro é o que perdeu l indole, parecin. condano.do a .11:1rretl11hdade
de agouia, jli moribundo e desenp;o.nado do. umo dos suas contas, cada um da.queles - Mas entiio?
dos m6dicos, mus rel'Ul!ava-se terminante- Padre Nosso11 e A11é Marias, sii.o, nos com- perpétua. Quando me perm1ttr re\·olrir o
- Entio quere dizer que quem se me- seu nome, hiio-de rejuhilan p;o!!to11amente. ··
mente a reC'ober os sucramentos. bntes 811pirituais, o. mesma coisa que as te com a justiçn, mcsmo que ganhe, fica
Por fim vciu vo-lo um seu velho amigo granaclll!I e as balas nas guerras humanas. O convertido 6 um homem de ta~ento e d_e
om pontos de se poder diwr que tem do boa posiçiio socini e p;osa de mmto 11rest1-
também comerciante que lhe disse: O terço bem considerado deeempenho. o vender o foto e ficar s6 em camisa para
- Quoro quo me dòs o teu parecer sobre papel duma metralhadora,/ Que o.s rlonZ&- p;io na co.mado. do idealismo demolicloru.
o seguinto cai;o:
HA um colega no1:1:,io que tem entro miios
um negocio de costo. arriba.
ln ~ se faço.m fotagrnfnr com o seu terço na
mi!.o. E' o. melhor fonna de niio enganar
nem serem enoanadas. Até N. Senhora as-
pag1ir as desp<'zas hnviclas; e nquele que
perdou, ontiio até n pr6prio. camisa lhe
tiram.
~--
E tinha raziìo o pintor; mas parece que As demonstraçoes dum recruta
Se feC'ha o contrncto, arrisca-se o. gn- siro quere ser fotografada I cada. vez hu mais teimosos, µorque cada
_____,...,_____
nhnr urna fortuna colossol, mas no. peor vez ha rne nos humildade e caridnde. Tiramos est.e episodio encantndor da pa.-
das h1r,6lc!lcs, o mais que pode perder é
o trnhnlho.
••• gina de um livro. 'l'rata,-se dum .soldado
- 1'~ "° nào o fecbn ?
O padeiro que nao tinha pesos recem-buptisado que se fez catequ1stn do&
- St> o nno fecha entùo orrisca-se a per- . . seus camaradl'.ls. .
der tudo quanto tern I
Quo ha de .11e fnzer? Um padoiro gastava manteiga da caso. A mawr nqueza Um dia ouviu-o alguém exphrur Il 1~m
t•nmaraòo. o mistorio do. Santii;sims Tnn-
- Homum I Is~o nem se pregunta I E' dum morC'ooiro, seu viainho. dnde. . d p
fechar i_nwdiatamente o neg6<'Ìo I Orn dunrn vez, que se deu o.o traballio Quizera ter fé I dizio. um jovem que ti- - Entii.o, t11 niio percebe,; a Tru11h\ e
- Pois meu cnro, o. ti pr6prio te juJ- de \·eri fi<'nr o peso, notou com espanto nbo. pa>isado a sua. vicla no meio dos pru,, - Niio pcrccbo.
go11te I Tu c>:1 esse hornem de quem eu to que um kilo de manteigo. nao tinha mais - Que homem és tu? Va I Niio é U mui-
zeres.
falava. Se morrM com 09 sacramentos, po- que 700 gr11,mas. Quizera ter fé, porque sem elo. a vide. é tu diffcil I
des ganhar nndo. mais nnda menos que o - Deixa estar que mes pagas, disse con- um enigma indecifMvel, uma triate ago- - Ah I diz-me lii entiio corno é I
Céu po~ torl_:i n ele-rnidade, mas supondo sigo o plldeiro. nia, na. qual o nosso espfrito s6 acho. umo. - Olhn I Ve la: ten pai, tua miie e tu
que 1111s1111 11ao _era, nada tinhas a perder. Doli por diante deu ordem para dimi- verdade palpava! : o sofrimento. quantos é que fazP
Pelo contrair10 se morres sem eles, po- nuir igualmente o p&o do piio que f6sse Sem fé niio ha. esperança, e onde niio -Faz tr&.
des pel'ùer I.udo o ir paro. o inferno I 1 paro. caso. do visinho. h11 espernnça, podent niio haver dòr, mas - Niio é tnl. lj'az s6 um ! Urna ... ni:na
Em fnre desta 16gicn. comercial, o mo- Este clou pela falta e foi queixar-se ao nunoa alcgrin. vordndeira, nero paz. familia I O Padre, o Filbo e o E11pir1to
ribunclo dou-Re por convencido e recebeu juiz do pnz. Santo é corno quem dissesse trè., mcm-
De que S8J1'' 8 coroarmo-nos de flores,
09 snerameutos, ainda mrds d,1ma vez O juiz chnmou as duas partes a umo. 81) snbemos que em breve viio murohnr?
bros do. mcsma familin., tres soldndos, niio?
morrcndo como boro cristiio. ' conC'iliaçiio. Assim tnmbém, de que serve satisfazer- que niio fo1.em seniio um. Pe~bes ngo-
So todos os que estiio e·m perigo de mor- - Vamo:,i lit a saber, preguntou &le a.o mos M paixòes, se elas niio nos saciam e ro? Entrn bem? ...
te medifossem ne,,ite simples caso e fi zes- padeiro, tem balanças? s1 deixam remorso. .. doenças... a mor- - Vai cntrnndo.
sm o mesrno roc-iocinio, talvez nenhum dei- - Sim i;enhor I Aqui estiio I - Se quizeres, por outr~: tu, a tua es-
te... ? pingarcla. e n, cartuchetrn., quantos é
Xll!lse de receber os sacramentos. · - E pè.~osP Viver sem fé nem espero.nça nii.o é vi-
- Pesos, na.o tcnho I ver. Se clif!S0!1sem n um cego: admir,a um que fnz? ,
-------:--- - Ah! ve? di11Se o juiz trionfante. A{
e~ta a rszao por que voce vende pii.o com
dia a notureza paro. cegares outra vez; - Faz... fnz tres I
- Ainòa tonnns a rnir no erro? M:ns
se diSAessem n um pai: caricia os teus niio nito fn:.1 seniio um. Escutn-me bem,
De que maneira. faltn. do peso l... filho!! hoje para os perderes amanhii; se
- Perdilo, disse o padeiro I O facto de hei~ I tu, sem espin~arda niio és s?ldaclo .. .
dh1~e'lllem a um prisioneiro: gosa uro dia f"mn c!!pinp:nrda, i<em cartnche1rn, niio
eu niio ter pe!!os niio quere dizer que eu de liherdade paro voltares de novo a ca-
Estnvnm dois rompadres discutindo os niio o peso I. .. é e!!pingardo... .
male!! do mnndo o trato.ndo de lhes achar dein., &~e c.cp;o, esse pai, esse prisionl'iro Umn. cnrtnrheirn, sem esprn,znrda, ~
- Entiio corno fazP responderia que viver num s6 dia niio é
remédio, con\"ersa que é muito freqUen- - Muito simplesmente I Mando buscar roi!la inntil, mas todns tres juntnq, qoe
te ... de.~de que ha mundo. viver, amor um s6 dia. nii.o é amar, e gosar é qne fnz? Um soldado bom para mnrchan
um kilo de manteiga, o. casa do visinho um momento de liberdnde para a perder
- Tsto \'Ili mal, compadre I e é com òsse kilo, quo eu costumo fazer paro. a gu,,rrn I F,ntrn 011 niio entrn agora P
- Pois vai, vai, mesmo muito mal I depois, é pior que nunca te-lo conbecido.
pesar o pùo ao!l fregueses I - ,Jn entron mnis I
- Js to ja nito tem concerto I Assiro podcm dizer os que niio teem fé. - Rom vès, hcin? niio é ~oisa tiio ~m-
O merrreiro entupiu I Q11ereis ter fé? Comprai-a.
- Quem sahe l E' preciso ver se pode cii dc perrohflr I Tonto mn1_s qne, msto,
fnzer-se algnmn co1sa I O sceptl<'o r,iu-se tristemente. Escnrne-
- 1\faa que ha de ser?
-- ::-Jito bei I IIli. muito tempo que eu an-
-------1- --- ceis òe mim P Porventuro. a fé compra,.se?
- Sem ddviòn.
olho sabeq? dn-se pouro m111s, ponro me-
noe 'o quo so rin no se1wiço militar ... niio
sa deve quercr C'ompreonder tudo, sabea P
do ÌI. procuro. disRo I - Se Msim fosse, eu darla toda a mi-
- Ero. prc.>ci~ criar um grande movi- DOIS MAL CASADOS nha fortuna para a o.dquirir.
- Nilo precisM fazer o sacnificio do tua
mento do opiniùo cm torno dum progrn-
mn polftic·o o socini que satisfaça toda o
gente.
Dois mal cn!!n.dos, depois de viverem al-
gum tt'mpo em barulho um com o outro,
fortuna, nem go.star um cantavo. Basta
teres vontade.
S6 DUM L ADO
- Mas C'orno? r esolvernm ir ter com o prior que os - Idea dizer-me que creia, quando é is-
Perguntava umo. senhora ilnstre ao
- Sim, era preciso estudnr isso I casara, para que os descasa.sse. so me,imo o que eu peço.
Aree bis po òe Borrlens l\l~. Cheverns,
E enquanto os dois compadres meditam - P 6de fazer-se isso? preguntou o ma- - Nilo, niio vou dizer-vos isso, senao
que empregneis os meios paro. a con!le- que devia pe11J1ttr dn. ~oda do pintar a
na re~oluçlio do problema, chega o ami- 1 ido. • caro.. 11E' que arhei confc'i.qores '!11? mo
go Henrique. - Pois ontiio niio pode I Mas olhem que guin; segui o raminho <la virtude, despo- permitem e outro,i quo mo pro1b1ram;
-Ora ninda bem, Henrique, que tu che- a cerim6nia do <lescasar custa muito mais jai-vos de todos 08 v{cios, orai, confesqai
:19 vossas C'ulpM, o niio taròareis a encon-
qual é o. opiniiio de V. Ex.'-P .
gast~l caro quo do ca.sori - E11 gosto clas opiniòes interroéd1as.
Que é que te pareco? Qual sera a me- - Niio fnz m11l a gente paga tudo I trar o tesonro inestimlivel da fé.
O que nito tem fé, é porque nito empregn. Olhe, pode pintar-se dum Indo s6, -
lhor forma do rep;enerar o mundo e fazer - Bem I Viio ter à igreja que eu la vou
os meioe para a aJcsnçnr. fqi a resposta.
com que toclos a ndem contentes? despo.oh6.-los.
ANO VII Leiria, 13 de Agosto de 1929 N . 0 83
- - - - - - - - - - - - - - - - - ~ ( 2 0 M APROVAQAO ECLESIÀSTICA)
Direotor, Proprietario a Editor: - Dr. Manuel Marqrzes dos Santos Admini1tr1dor: - Padre Manuel Pereira da Silva
Composto e impresso na UnUio 0ràflca, 150, Rat d1 Santa Marte, 152 - Llsboa R.edacçllo e Administraçllo: Semlnàrlo de Lelrl•
A Cruzada Nacional NuniJvares. - O tude a arder i>m viva chnma no Indo do I depòr aos pés da Miie de Deus, na san- tos, mnis 'dc cem pcssoas, a dc Viln (C~
Santo Condestavel. =- A romagem à
P4tima, à Batalha e Aljubarrota.-
amor da Patrin. no a ltar do teu cornçiio,
faze frente aos estranjeiros do iuterior, I ta capela das Apariçoea, o preito do nos-
110 culto, da nosaa. gratidii.o, e do nosao
da1·ul} o a do Cintra. A moior parte da.a
peregrinnçoos chegar am ù. Cov1i da Iria
I
0 padrio comemorativo no campo esses aut~nticos malfeitoroo sooiaìe, qne, amor e aos pé!I do Santo Condestavel, no Dt'l vésporn à tarde. Ne..'l.qn noite reali-
da Batalha. - Os moços de Portugal reolnmaudo hip6critamente l iberdnde pa- altar da Patrin, a homenagem da nossa zou-so a proci11siio das Vt•lns que, 't'om a
perante a lgreja e a Pitrla. r a t.òdas as religioes, bostiliv.Rm e perse- veneraçao e do ncll'so roconhocimento e aprovaçii.o do Senhor Bispo, seguiu um
guem nas suns folhaa RPCtnri.1s, ""rd nr!". urna prece 1;entida e fervorosa por nque- no,o pt•rcurso, q,1e lhe emprt>11la mais bri-
Crietilo~ e portugueses I Em tòdas a.s ·Re da mentira e da cnhinin, a R eligiiio le~ q11e no~ immltam e perp..,guom e pelo U10 e a torna mnis granclio~a o impnnonte.
contingencins dolorosns da vide. nacional, Cat6licn que nos fez grnnrlP!! no paHi;arlo <>ngranderimento e prosperidade do nosso D urante a arlornfiio noctnrnn do San-
a excel11a Rninhn do Céu veloo sempre e que foi, é e sera !!empni nma fonto pi>- , querido Portngnl I tissimo ~:H'rnml•nto no nltar-mor d11 Ca-
com o mais cnrinhoso dis,elo pelo ressur- pelal <lns misiias, a primeirn hora foi pre-
gimento e Ralvnçiio da noSl:ln Patria. '<i,lida p!!lo SC'11hor BiRpo cle Leiria, que
Nun'Alvares, o Condestavel her6i e san- re:rnn o tc>l'l'O t-om os fi~iA, lll(l<litltndo 08
to, foi o instrumento providencinl que mi-;l.;rios glorio~o,i do Ro~ario. Nos inter-
Deus 11U1Scitou para nR!lo~urar dnm modo val011 dafl clezenll!I, o nmernndo Prelado
definitivo a indepcndenria da !usa terra. fez hr1we~ prnticns 11òbre oe rospectivos
No plannlto venerando de Fatima, santi- mist~rio,, <'hr.ins de Aonto11 e ealntnres en-
ficado pela nogusta prescnça e pelas irra- sinumt'nto-1.
ças e prodigios e!ltupendOll da colcsto Pa- .\s outrns hnrns de ndornçi\o foram foi-
droeira o ungido pela l~é e piednde de tns pnlns clif1m·ntc!I pnrcgrinn\'ÒCII qne se
Portngal inteiro. voz<'!I mi11teriosn,i do Al- n,qoc:nrnm pnra es~e fim. Re..qa,ln n mia.u.
to conviùnm-nos a re11;ressnr ò. profissio clo.-. semtns rnanhii n1ta., conwça o vaiv<'m
integrai e à pru.ticn fiel da Religiiio divi- quu pnc•ltr, n primeìrn\ parto rlo rnda dio
na que inapirou os lances maiH belos da trr>zo no locnl Jns npnri\-o<!ll. .Ao meio-dia
hiat6rin. p1Hria, cingindo de lonros a fron- solar, o ~cnhor Ilispo cfo Loirin Nlteh,·ou
te do" ·noR'IOS maiores. No11 campos nben- n missa dos clocntes, aos qunis clou ern ae-
QOados de Aljnbarrota, \mpnpndos no san- gu;<I:\ a b&nçiio rom o Snnt.il.(.,imo Sacra-
gue puro e iteneroso de tnnto11 guerreiros, mento.
'à sombrn. do bist6rico santuario de S. DPpois da hen\·ii-0 subin no p1ilpito o
Jorgo, onde se travon nma da!! batnlbns ~rnnclo Uispo mi11Sionnrio, D. Teot6nio
mais memoraveis do mundo, o condest:i- Vicira de <'astro, venerando Patriarca
vel, C<lm a sua voz mn'lcula e dom inado- cln~ TndinM, que pr~gou sòbre I\ clC'voçiio
ra de comando, le,antn os brio11 na~io- n ~os 11. Renhora e o (·nmpriml'nt<l'3 doe
nais e inflamo. as alma11 nnm 11:io e v1go- rlevere c-ristiios.
roso pntriotismo. Por fim, n Tmn~Pm clt> N'M n Senbora
do RoR1frio foi rt'C'Ondnziùn prucrs,;ional-
A cruzada Nun' Alvare!I -Pereirn promo- menw parn n ~1111 capeln, termi nnnclo tu-
ve nos dias 12, 13 e .14 do Agosto uma do ('Om n 11nndo,!{) Mlell'l h Virgem, que
grandiosa peregrinnçiio nacionnl a? san- eonstitni o fod10 dna cerìm6nins, oficiaia
tulirio m,b:imo da Fé e no santuario mli- UM ASPECTO OA MULTIDAO, NO RECINTO DA FÀTIMA do dia lr1,ze.
ximo do Pn.triotismo. O c-11lor era veròndeirnml'nte sufocante.
EM JULHO DESTE ANO :
Depoi11 da grandiosa prOCÌ'IS:\O dns v~
la.s no dia 12 e dn mi!ISI\ campnl no din
13 - esl)f'Ctaculos tiio comovPnte'I, tiio
ae~mbrosM tiio fonnidnveie qua niio ae-
ra p0!18fvel ~ncontra-los reprod!1zidos n~m-
tra parte, - depo;s dns grand!osns e m~-
rene e inexgotnvel de virtudes de sac·ri- Numerosaa peregrinaç6ea-A procfa-
ffoios o de herof11mos. DL>:iorientados em
foce da renovaçào cristii. e11pnnto.qa que
slo daa velas.- A adoraçlo noctur•
~-- A-peHar dici,o a concorréncia de fiéis foi
grande, po-t.o que inferior h do dia trer.e
de .Tunho.
ITouvo eorr1i de seis mii comnnhoes.
A ho11 ordem dn~ J)C'rt>grinaçòea, & pie-
na. - O Senhor D. Jos~, Bispo de dado dns fi~iR, o zelo e rlE>clì<'nçiio dOIJ ser-
ponent.Ni 11olonidacles que Re hao-de, rea\t- desde 1017 11e veiu operando em P ort.ugal, Lei ria. - A missa doa docntea - O ,itas,
11ar no Mosteiro d a Bntn.lha no dia 14, graçaa n NOAAn Senhorn de I~6timn, elee Senhor D. Teot6nioz. Patriarca das c:iio do'!n Holieit.11de dos mt<diro", n resi1,t111v
rlO{'ntM, I\ atmosfera de pa:.s !l'l·
bavero. uma prociBl!iio aos cnmpos de Al- permitt>m-Ae atncar e oprimir as nOS!II\S lndfaa. - O adeus à virgem. b,'f'nntnrnl que até oli 88 respirnva, tudo
jubar-rota, eendo a{ lançadn e benzidR: a crenças e pretenclem 'IUbmeter n vida !>0- era de mol<lo n rnmover nt1 fìbrR'I mais
primeirn pedra do padri'io comemorat1vo cial no 111'11 ne)!nti,ismo ,•iolent<J. 'MuitM e importantE. J)(\regrinaçòee se intima!! da almo, E'levando-"8 n n mn re-
da grn.nde hatnlha que a Crnzada se pro- C'-0mn m •••·o~ tnnto!I Cnllc.<i de via rE-du- rel\lizarnm e...to m~s. 1':ntre l'las meN'CCm p:iifo 11!'r"nl\ e trnnquiln qne hem pode ser
poe mondar erigir. zidn, inflaniad06 no mB..mo odio 1100t6rio Elllpedol r<>ferènda a de f::11tnbl\l, C"ompo9- chamnd:\ f\ nntedlmnra ero C't<11 .
Juventncle da minhn. P atria I M ocidade e no mt-..rr.o z~lo fnn ntico, o sou mni11 vi- ta de mni-i de quotrocentu pt>S!IOns e cli-
crenle e pntri6tica, nrclonte e iz;enerORn, vo d f'sejo >1eTin afo~ar em ond1111 de san- rigida p<>lo Vigario Gt-r,tl, rev.rlo Frnn- A. t~rc:elra apariç!lo da Vfr~em. - A.s
gne n lihorclade de C"on'Wi6nC"in, tron11for- cisco Car\011 Nunee, a do Pòrto, <·om oer- fah1aa aparlç0es. - Pé e su peratlçlo
qne fazes parte da geraçiio 11acrificarl11. do - O anjo daa trevas transflturado
resgnte apre.'lsa-te a C'flrrnr fileiras em mnnclo n h111n terra na R11asia ,lo Ori- ca d11 clnrA>ntm1 pes!IOM, sob a dirt>çiio d011
cfont.e 011 no :\ihiro da Europa. rev.tlo'I ~fnto11 RonTee o Abad11 de flom- em anjo de luz.- A doutrlna da San•
volta d~ bandeira da Patria encimada pe- ta lgreja. - Obedlhcla à autorlda-
Cri ..tilM e portugueSC'fl 1 F,m 11inl\l de fim, a do Pniiio, Figuein da F o11, tre-
la Cl-00 de Cristo, para romhat.eros o bom
combate I P ela profasiio duma Fé v iva e I
proWJ1to contra t,rnta mnldnde e m!Aérin zentn~ ~ a s , dirGC"çao do pliroco, rev.do
mora!, vamM todos nl\SBt'A dins de triun- Ant6nio Vieira, a do Olivai , Vili\ Nova
de E.placop!'I.
Fu boje precisamente doze onos que a
pela prntica duma piedJl.de ncrisolada.
com o amor de Deus, da Igreja e da vir- fo, em romngem r'?lip;iO!la o patri6tica, dd Our6m, mii pessou, a de Salir de Ma- Virsem Santis8ima se d{gnon apare<'tt pe-
VOZ DA FATIMA
AS CURAS DE FATIMA
te que c-ircunstancins 8<'0n6micas ohriga..-
visti\, pelo lino, pelo folheto, pela p;ra- vam a p6r de parto os tratamento!I di•
vura. e pela palavrn. Na Espanha cnt6lica ta.ntes e mais dispendio11os, portante, da
e cavalheiresca, tiio z<>loRa. da gl6ria da medicina espe<'ialisadn; siio 15 anotJ de
Rafohn do Céu, aa ret"istns Snl tnrne e trabnlho diiirio que conto no activo do
Lo~ lianftv1rio., cat6liro, niio ce~sam de meu melhor esforço de ùem fazer.
proclamnr nns suas pnginrui, em lonp;os I! Neste l11pso de tempo, bem corto para
esplenclidos artigos, as grandes maravi- Paralisia completa do braço brosa quo, em 13 de Outubro, N . S.• quem tem saucle, mas pnrel"Pndo intermi-
lhas da Virp:em em t<>rrns de 'Portup:al. e perna e1querdo1; 6 anos de Fatima concedeu a D. Maria Marga.- navel p11ro. quem verdnrl<>i ramente sofre
Nn Frnnça Cl'istinnfssimn de S. Luf11 e de lnaçlo forçada. rida Te~8ira. Lopes; a. su\!. ·narrat iva. e pn.ra qu1m1, por aentimento e p or brio
Joonn d' Are, outrora c•hamada ,-r17M1m veio feita, salvo o erro, na Voz da J!'d- profiesionnl, se ve quasi impotente para
ltfnrirt· o M oitenta nnos fnvorPOidn <'0m E' pol11 segundn vez quo venho, neste tima, de 13 de Feveroiro do a no corren- debelnr teimosos sofrimentos, promovi
o mnior e-entro de per<>,trinaçoes l\!aria- jornnleinho, escreier umns linhas, dita.- \e, o deixon no men esi,frito grn.vada, que a doente se npnrta!ISe dn famflia, fa,.
nn,i mundia:s, a mngnffica Re1•1u du. Ro- dns pelo prnzer imenso dum crenw sin- bem fundn. a convicçiio de que os cnt10s zendo urna temporada em C'aldelns e ou-
&airt o o intt>reRsnnte Rulletfo <111 Rosai- cero, qne Deus qniz haver contribu{do clfnicos, para. cujo nlivio ou favoravel tra. tra na Foz do Uouro. Tudo in1itil, abso-
u la <'Ontinuam Ìl. fronte deste formiditvo] par:~ o conseguimento da. grande cura, tamento o médico e,rgota, inùtilmente, o lutamente inutil.
rnoviml'nto d0 propagando, e l<>v11ndo no verdndeiro milagre, que vou relatar, n n ma.is persistente esforço, niio devem aln- A esse tempo, claro é, n.inda a doença,
seu meio rnilbao do Jeitores espalhndo por pes80a da. minha. cliente Emilia de Je- da arrumnr-se para completo a.bandono. a-pesar-de tndo, era nndn, pode div.er-se:
toda a superffoie da terra o <·onhecimon- sus M11rques, da Vila de Louzadn. O meu coraçiio sensibilisou-se tanto e bavin mot'imentos, a doenta niio tinha
to do, sucessos ns..qombrosos da Cova da Da primeira vèz referi a cura assom- tanto mais parante a impressao de esp"" paralisi ne.
VOZ DA FATIMA