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0006 Diario de Pernambuco 49 - 1829

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N . ~ 49. Annode 1829 \ X


GB

DIARlO DE PERNAMBÜCO.
Subscreve-se na Tipografia do mesmo Diario rua Direita N . ° 267 1. ° andar em mezes por 640 reis huma folha
qae RaWrä todos os dias uteis.

TERCA FKIRA 3 DE MARCO. S. Hemeterio M.

Le Citoyen genereux, en servant l<x patrie ne peut avoir


le dessemdeserendrehaissable, ou meprisaUca ses yeux
MURALE UMVERSELJLE

Preamar dos 54 minutos da tarde.

* - Q - * * T D %% CT^-JD-*

As divizöes, o$"*dios, empregados como ratio de ria miHlym vulgarentur. Ate aqui o Ministe-
Goveruo. HÖ'luglez naö tt-m conhecido, para reger
a lrlauda, mei> mais ju>to, e mais hnmauo,

E de serem fortes, e naö justos, que


os Govemos se mostraö ci>zos, como se os
que empohrecela, e despovoala por Supli-
ci»s, mantereutre os Paisanos a ignorancia
e a baibaridade, refugar a adtnissaö aus
Govemos justos naö tivessem sido sempre empregns e representacaö parlamentana
fortes. A historia naö apre-enta hum so ex- »os Catholicos, de quem se exige dinheiro,
emplo de Subditos", que se tenhaö revolta- e Soldados. Para destrair o Povo de Lon-
do contra hum Principe, que reinasse pela dres de sua mizeria, o manufactor e o cul-

k
justica. Se algun« tern perecid®, por ha- tti-i ujador das_Pjovjuci
d o r das i as
Provincias da^nersesrii
da_per|*>guLca<
"vtrcm «jiverii i lu°re-.tul)^wcro'^«Um-o » d«-.-> vd ^•ora^s^MTrftotWa- h*-$.»g•r o grito do
cipliua eutre T m p a s facriöz.as e inuuboidi- Pasquim, e durante alajuns tempos saö ocu-
nadas, s u a m o r l e f>i o crime dos Soldados, pados unicamente de-te eitrowto, q u e r e -
e naö dosCidadaös. D^vidir as Pr^viuc-ias petem iremen-.lo tod »s os echos do- T<»ry3
de hum mesmo I nperio, oppor os Gascons ( l) d.i w lhi. Inglaterra : o r t a atenc,iö
aosNorraandos, os Daufinosaos Provencaes, publica e xamada para a lrlauda, sempre
os Bretons aos Angevins, foi muito tempo nrompta a t o m i r se hum Tlieatro d'auar-
hQadas .nais sublimes combinacöesd'arte de qnia e de saug uioolenitas desordens ; por
gqvernar Francezes. Ein hum Paizos Catoli- que para as fizer aparecer e sati diente h u m
cos saö postos abracos com os prote>tante=, e grän de öpressaö mais, e huma iujustici
em outroarmaö-se os Protestantes contra os nova juuta i enorme in issa das iniqiidades
Catholicos. Um Miuistro Inglezfoi altamen- ftrtigas E tas o l i z ' s e sanguinole das
te acuzado de ter excitado, mesmo por Or- praticas foraö as lo Govein idores dos P a i -
dens escriptas, os Pr>testantes da lrlauda zes Baixos. e d >s Vice-Reis de Napoles
acar os
a atacar os ^atnoticos
Catholicos u»
do iiirsmu
mesmo r«ia,
Paiz, a.
a qnand . estes Paiz.es erao Submissos a> do-
fim de forcar estes a represalias, para se iwtio Esoanh I O ^ G e n o v e z e s as?im o
Ihes poler fazer crime, e authorizar se a jtfatieavaö a respvito dds Corsos,/o/uandq.a
sua persegutcae e enfraquecimento. O Au- ^llia da Corseija dcpendia daquella Repu-
tor de^ta acuzacaö, levado per.mte os Ma- VUca. Eu m ö pretendo que estes crimes
gistrados, repetia em vaö a cada artiüro. sefaöinvencaö nova : mas eu repito que d i -
" Eu o afinno e me ofereco aprovar. „ — Vös- Tidir e o nimir o* P o v o s para governalos
sa afirma9aö e vossa oferta naö seraö adme- com mai- faeilidade, e a maxima «los T i r a -
tidas, respondia o Juiz 'Ministerial ; por los, que os detestaveis autores desta Politi*
que, mesmo aa Inglate»ra, os Miuistros ta cYiminosa, posto que quaze sempre im-
nao saö destas pessoas contra as quaes seja junidos, naß saö sempre menos diguos de
permetido depör em J u i z o , e fomecer pro- «probrio e de castigo.
vas. " T a c i t o , dando conta da morte d ' \ - J°vy
grippa P o s t h e m o , morto por ordern de T i -
berio ou de sua mae, e talyes d j ambos, dis- *— ———• -* —•
se que Sallustio-Crispusadvertira Livia q u e . ( 1 ) Tnryi tyquie dos Partedi>ia* de Car-
naö era prudente devulgar os servi50s e os bs II ou 4« Corte etu luglaterra, oppostos
conselhos Secretos dos Ministros, e dos A- aos de W i g h .
gentes da Authoridade. Monuit Liviam ne
arcma domus, ne consilia amicorum, ne ministe-* uim m

S
(194)
CO MM UJYI CA DO. vaö. Em taes circuustancias para naö fiir
a causa indefesa v«m por isso mesmo recla-
O Escrivaö Antonio Ribeiro Campos mar a V. S. ,o.seo prejuizo, o da Fazenda
he humfalsario. Nacional, cfa execucaö, e c u m p n m e n t o da
Imperial Portaria. Elle taz certo, que o-
Documentol.0 Negociante J o z e Francisco da Costa to>
quem atliau5ou por termo, que assignou, a
Diz Antonio J o z e d" Alcantara, MeirU Mitrovich : que quapdo e.tes autos passa-
nho da RelacaÖ desta Provincia, que tendo raö para Q mencionado Escnmo Campos, e
sidoaprehendido hum pouco de pao br ä z.i! seji aubiLtiUltaRaugel, c a i a d a luuitQ üepo-
n a G a l e r a Ingleza Placa Invencivel, que is disso, naö tinhao esse vicio, e talsidaae .
estava a carga aneoräda neste Porto, foi es- que sem ellesubiraoä conclusao d o M e r e t i s -
ta tomadia julgada boa, e a Embarcacao simo Dezembargador Ouvtdor Geral d o c r i -
por perdida, mandando-se-dividir o produc- me, antecessor de V. S . , em tempo que ja
t o que della se apurasse, e pena peeuniaria^ serviaö estes mesmos Escnvaes : que pelo
dos pronunciados cumplices deste facto em mesmo Ministro foi o termo de tianca vtsto,
tres partes, duas applicadas para a Fazen- cojno eile o affirmou na occastao do exame
da Nacional, e a tereeira, metade para o aos Escrivaes delle Pedro Joze l a v a i e s de
Denunciante Manoel Joaquim Rodrigues Faräa, e Pedro Ignacio de Cuuha, e o mes-
Sette, e a o u t r a metade para os Officiaes um Escrivaö do exame Manoel Antonio Cd-,
que hzeraö a aprehencau. sendo o Suppli- elho : que o Inquiridor da Ouvidona Geral
cante hum delles. Para se poderem porem do Civel Manoel Soares de Souza Galvao,
livramento os pronunciados neste extravio e o Escrivaö Jeronimo da Costa Arruda sao
J o z e Ray, Guilherme Sppel, e Gio Mlitro- fieis testemunhas desta rerdfide, assimcomo
viel» prestaraö fiadores idoneos ä pena pe- taöbem o saö J o a ö Xavier Ribeiro d e A n -
euniaria, se nella fossem condemnados. drade, Joaquim PereiraBranco, J o z e b r a u -
Deduziraü a sua defesa, c a vista da prova cisco Brandaö e Castro, o Advogado Bentd
foraö absolvidos os dous co reos J o z e Ray, Joaquim de MirandaHenriques, e osolicita-
e Guilherme Sppel, e o tereeiro Gio Mitro- d o r G . menor da RelacaÖ J o z e Ribeiro do
vich condemnado na pena peeuniaria da Amaral, que todos estes viraö* e prcycncia-
g<X>^ re, F o i o. CJalcro. «.«-l e m a t ^ ü a , \ U =seö^ ra& <J t e r m o deraekth«.»^« o«i t e a u h i t d i : IHM • U -
produeto com o pao brazil, queseaprehen- tos, depois que os niencionados Escrivaes*
deo, entreguea Fazenda Publica, mas. naa delles foraö entregues, e todos estes podcui
se tratou de exigir do Fiador de Mitrovich testemuuhar a verdade, e declarar de baixo
a tondemiiac,aö, que Ihe foi imposta, fican- de juratnento se viraö npj mtviciouados au-.
do este negocio ein huma tai innacaö ate que tos o termo dessa fiaikoa; quem era o fia«
a requerimento do Denuncianle Sette Hou- dor? Quem nelle estava assignado ? E s e
\ e S. M. 1. por bem mandar pela Por- - entaö liavia o vicio das tres ineias folhas ein
t a r i a d e '2\ de Fevereiro deste anno dar branco, ou se est« foi f.-ito posterior, e des
prompta execucaö a senteuca neste caso p o i s q u e aquolles Escrivaes tumaraö conta
proferida ; e como Mitrovich naö existia ja, do Cartorio, e destes anios, serv'mdo ja o
e he o seo iiador quem por eile deve pagar a Oftieio que estava exercendo o ntesriio Es-
pena peeuniaria em que foi condemnailo ; crivaö^anteeessor delles Manoel FidelisNu«
para naö poder-se executar o Imperial Di« nes Machado, que pode declarar com jura-
ploma desapareceo dos autos o termo da fi« mento quem foi o Fiador, que assignou o
auca, o em In gar delle se iivtroduziraö h a - termo, que ello lavrou da dita fianca, expe-
les tres uieias folhatf depapel em branco p<>- dindo-se palra isso Ctwta Precatoria as Jus-
ra supprir t-sla falta. Procedeo-se a e x a tirfts da Cidade da Parahiba, oude eile se
ine dessa falsificacaö, e vicio, e por eile se acha. E serä toleravel, e licito, que por
\eriticou t t r sido feito pelo actual Escnta'j huma falsidade e vicio tai se inutihse o ef-
Campos, e seo subsiituto Rangel, sobre "o feito 4o Diploma Imperial ? Que aquelle fi-
que tem este opposto os frivolos Embargo«, ador fique por este traioa de^-oueiado do de*-
que agora devem stibir a conclusao. Nai bito a que pela tianca se obrigou > Que a
h a q u e m se atreva a arroatar com huin Es. Fazenda Nacional, Sete, 9 o Supplicaute
crivaö de quem depeudem pelo seo oflici«, deixtm por vna de ser indemnisados ? E
e respeito particular. ( * ) O Procurad<r q u e a q u e i l e s fuueionarios Publicos s e u t i l i -
do Sette desamparou, e desistio por isso oo sem assim da prevxiricacaö em abuso q u e
Procuratorio, e o Supplicaute como intere*- tem feito dos importantes deveres de s eof
sad« naö acha bunt Advogado, quo Of|tt*> officios, COIH inlraecnö das Leis, e du Cnns-
•• proteger om contemplacaö ao dito bJsc,r- titni^aö do laipetio ) Naö. O Sii[)plicante
i — —• 1—i—~— ^— entrega esta causa a V. S. , e ao J u i z o , pa-
( * ) O facto he, que ha dea mezes eui*ö ra q u e a ex otbcio delle ( huma vez que naö
estes antoä na conclusao. ha quem sc attreva a arrobtar com Mini-


V_
»• I

flM)
lhantes homens ) ä vista dos autos, e exa- Que levarao seu nome ä eternidade
nie, e averiguadas as testemuuhas aponta- Nos magnanimos feitos que fizeraö ?
das, a existcncia da fianja, e"uo>fiador, e e m Ja se esfriou em vosso peito a gloria ?
poder de quem ella foi extraviada, e vicia- Virtude, liberdade, honra, triunfo i
dos os autos, se sirva dar execu§aö ao que Saö vozes vas ? O nome Patria he nada ?
S. M. I. ordena, fazendo observar a Lei, ,Hum Despota perjuro he tolerado ? ^ /
e a Constituic,aö, indemnisada a Fazenda •'Huma Rainha, infante, foragida
Nacional, e o Supplicante, e os mais inte- De nefanda trai9aö victima Augusta,
ressados, e r o m o for de Direito, e j u s Ü 9 a ; Vos chama em t o m o a si, pede seu T h r o n o ,
para o que otferece esta como contesta^aö E vös soffreis no T h r o n o o homam perjuro, V
dos Embargos, para illustra9aö deste nego- ,Que a promettida fe quebrou sem pejo:
cio. — EscrivaöCoelho. — Pede ao Hl.*00" 'Que calcou o Farol da Liberdade,
Sr. Dezembar^ador Ouvidor Geral do Cri- Que jurara manier, guaidar illeso i
ine se sirva maudar ajuntar esta aos autos Hade huma turba infame de cobardes
para s u b i r c o m o s Embargo-; a conclusao.—..' CJalcar o brio, o pondunor, a honra,
E. H M. — A n t o n i o Joze d' Alcantara. [öpear a Virtude ? E hade a virtude
J u n t e , e subaö os autos. Recife 21 de SoflTrer nos ferros, tolerar no exilio
Agosto de 1S26. — Malheiros. — 0 Cidadaö honeslo, o bom Soldado,
Que ha pouco rociou com sangue o Campb,
( Extrahida por cerlidaö dos autos. ) O n d e a honra ganhou da Gloria o premio >
Hade soffrer-se hum Deos escarnecido
Na fe de humjuramento Sacrosanto ?
Luzos — ou tnorte ou liberdade; as armas I
CORRESPOJYDEJYCIA. Ligitimos direitos sustentando,
Sera, Luzos, mantida a liberdade.
Srs. Redactores. Itivocando hum Deos justo, a Deos insulta
O Despota, que em crimes se naö farta.
Rogo-lhes o ob*equio deinserir no seu T h r o n o e Altar ludibriando afrontn,
Diario -a'seguinte Prociama<;aö, que saldo Qinmdo diz sustentar o Altar, e o T h r o n o .
a 1; n Ljsbtya, e qi e aeabjo de ler trans- O '1 hiono he usurpado: o Altar so serve. .
v'ripia no u;T.iio Fluuunense N . c 12 de f6 A ver santiticar o sacrifego. I' >•
de-Janeiro, para o fim do respeitavel Publi- Impio destroe o cnlto, a fe as Afas,
co ficar certo/-«que naö obstante o partido Quem sobre'a's. Aras santifica o crime. '*
dominante ^laquella Cidade, aparecem des- Luzos, he ,t mpo d'arrazar hum Monstro,
tas, e outras grandes obra3, que de certo Que contra os crimes s e i s pelos seus dias.
merecem o aplauzo dqs bons Cidadaös, por A segurat^a, a paz a liberdade
isso que se conduz a ham taö Santo, como Dom de Deos, bern do Mundo, honra do
justo fim, e vom ä ser o de vermos colloca- hörnern,
da, como lhe compete, em seu Ligitimo flamaö pelo que he seu, vag-ö medrozas
T h r o n o a Senhoia D. Maria I I . , F d h a do Do flagello do Despota, que eusopa'
nosso Amavel, e Immortal IMPERADOR, em- N o Coracaö da Patria o braco infido.
b o r a a l g u n s mens Srs. queiraö estar pers.ua- A' gloria, a gloria, as armäs, ao triunfo,
didoSj que D. Miguel levatä o bocado ä, bo- A ' g n e n a ao monstro, ao Despota ä vin«
ea, e q u e a s couzas naö mais reverteraö aos gauca: '
seus verdadeiros eixos, no que muito se en- Eia, ö Luzos, a vingar a Patria
gariaiaÖ, como talvez breye a experiencia A vos da Patria doloroza clau.a.
os farä ver o contrario.
•• < • > » • • < •
Sou, Srs. Redactores, H u m s e u A s s i g -
uante.
O laimigo dos Miguelislas. • EDI TAL.
« » • • » • mm » . j Francisco Rebello da Gama Capitaö de
\. " . F i a g a t a Intendente da Marinha
P R 0-C L A M A C A Ö. desta Provincia e &c.

Eia, o Luzos, a vingar a Patria Fa9o saber ao Corpo do Con.mereio


A voz da Patiia doloroza chama. desta Prn9», que se acha no L a m a r a ö h u m a
Filhos de Lizia, Lizia lacrimoza- ancora de Nao com amarra de ferro, para a
Pede vinganca. E quem a vöz da Patria elha se agueutarem as Embarca9Örs do Es-
Hade em torpe surdez ficarinulto ? tado, que tocaretn neste Porto : torla a em-
J a nao vive hum se quer dos valorozos, barcac,aö do Commercio, que lhe couvier,
J a naö existe hum so dos q u e d o b r a r a ö e u/uizer servir se da tnesma amarra e a n c o -
Com peito enxuto o cabo das T o r m e n t a s ? t a , o podera' faztr participando-o ao P a -
J
Jr«'

V
traö-mor antes ou emmedjatamente depois 10 horas da tnanhä, rua da Cruz N . ° 60,
de pegar na a m a r r a ; ficaudo obrigado o de vanas fazeuuas de linho, algodaö, lä e
dono, ou consi^natano a r pagar nesta Re seda. r"'
p;iiti9»ö pelos Navios de tres mastros, o Vende-se.
joimeiro dia vinte mil reis, o segun lo quiu-
z • mil reis, e os mais, que decorrerem a 4 O Engenho denominado Concei9a5
deis mil reis: os de dous mastros pelo pri- Nova, novo em constru9aö, que apcnas
meiro din desesseis mil reis, pelo segundo te-m moido duas Sa fräs, e pronto para c o n -
dose mirVeis, e pelos tr.ais oito mil reis, tinuar a mocr, cito ein terras de Manoel
sintenuVucia da Marinba de Pemambueo 28 Munis Tavares, na Arariba, termo da F r e -
de Fevereiro de 1829 — Francisco Rebel- guezia dov Cabo, com muilo boas terras, e
lo da Gaina» lntendente da Muriuha. 'de muito bom assncar, fa!lando-lhe aca-
ad> »»»••
bar a casa de vivcnda, e feixar hum resto
de paredes da caza do Engenho, o que t u -
Si -do com a vista, e a vista do negöcio se con-
Correio. 1
cluirä; os pert< ndent'S dirijaö se a rua da
1 Pela Administra9aö do Correio Geral Cou«H$aö da Boa Vista casa D 5 que mi
de»ta Cidade, se faz Publico que parte des- lhor dirigira ou ao mesmo E n g e n h o ; ad»
te Porto para o de Lisboa no dia 4 de M ir- vertindo que o vendedor so se desfaz taö-so-
c,'', a Galera Talia da que heCapitaö J o z e inente as obras e naö a terra, ficaudo o
da Silva C r u z — Para o Po to no dia [2 COitiprador n - g >zo e fruto por 7 annos, e
de Mai^o a Galera Castro 1 ° , de que he no Hin delles seavaluaraö a* obras, que o
Capitaö Joaö Go.^nlves Gra9a, as Carlas proprietano das terras levaia em conta, fi-
seraö lar^adas na Caixa Geral ate as 6 liy- caudo o crimprador no Engenho por arren-
ras da tarde do dia antecedente. ' dameuto de 600$ anuuaes ate se indemni-
zar do valor das obras que comprar,
Avizos Particiliares.
Domingos Franei«co Lavra, com ven-
Pi,m -ijnehfvs.-- «*fo*f -
Nada estä a abriiro da.arbi-
Juranco, Dein iraiau > trazendn v »a sua com-
p a n h i a h u m molato por normFrancisco, o trariedade, quanlo !vima vez
quäl vendeo ao dito, recebeVido logo di- hetolerada. Nculiunia insti-
ulieiio por conta para vir no dia seguinle
buscar o resto e paqsar o papel de venda, e tuicaö lheesoapa; c l l a a s a n -
- como no inesiiio dia posece em confissaö nulla todas etil suas bazes; en-
o mesmo escravo e»te declarou naö ser da* g-ana a sociedade por meio de
quelle, mas sim de D. Maria da Annincia-
eaö, Senhora do Engenho do Curral de Fo- forinas, que torn.i iuipoteutcs.
ra. Dest.icto de Mamangoape, e vindo co- Todas as proniessas se eouver-
mo ajustou o dito J o a ö Raptista a biMcac o
resto do dinheiro, este descoufiado se au- teil! ein perjurios, e todas as
zentou naö aparecendo mai«, e por isso a- g-arantias ein eiladas para os
. vi/.a a Senhora do dito escravo, ou quem desgrayados, que n'ellas con-
fa9a suas vezes para que venha tomar conta
delle, eiubw^ando da despeza que com o fiaö.
mesmo tenha feito, ou hoja de fazer naöfi» — Huin Jornalistä liberal
cando por isto responsavel por fu<ra, ou
outro n i e nveniente que haja de acontecer. he para os homens do Poder o
O Meslre sapateiro que quizer fazer o que he hum espelho fiel para
calsado dos Educandos do Trem Militär,
ficaudo com esta freguezia, pode dirigir-se huma velha namoradeira. o-
ao Inspectordo mesmo Trem para tratar do lhaö-o sempre com desgösto, e
seu ajuste. se accaso Ines nao da isso gran-
LeiJaö. de prejuizo quebraö-o.
S Que perlendem fazer Eml Ricotf &
Boilleauno dia Sexta feira 6 do correuteas C Atir&ra Fluminense. )
-CC*-***I>'
Pemambueo na Tipografia üo Diario,
te

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