God">
03-Eu Sou A Videira Verdadeira
03-Eu Sou A Videira Verdadeira
03-Eu Sou A Videira Verdadeira
QUEBRA-GELO
Peça aos membros da célula que se coloquem de pé e formem uma roda. Com um rolo de barbante nas mãos,
o primeiro diz o que significa a Célula para ele; em seguida, segurando a ponta do barbante nas mãos, joga o
“rolo” a um outro participante que também dirá o que significa “Célula” para ele e assim por diante, até atingir
todos os participantes. Formará uma “teia” interligando a todos.
INTRODUÇÃO
A lição de hoje é a última da série “Quem é Jesus?”. Jesus disse: “Eu sou a videira verdadeira”. Na célula de
hoje, vamos estudar as implicações dessa afirmação para cada um de nós.
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO:
Texto-base: João 15.1-8
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, Ele o
corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda. Vós já estais limpos pela palavra que
vos tenho falado; permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si
mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a
videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nEle, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o
apanham, lançam no fogo e o queimam. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em
vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim
vos tornareis meus discípulos.
Este texto tem como pano de fundo uma metáfora com pelos menos três personagens identificadas. A primeira
é a videira, que representa Jesus. A segunda é o agricultor, que representa Deus Pai. A terceira são os ramos da
videira, que representam a Igreja, os discípulos de Jesus. Posto isso, há importantes lições a serem extraídas
desses versículos. São elas:
Igreja Evangélica Congregacional de Rua Domingos dos Santos, 290 - Bento Ribeiro - Rio de Janeiro - RJ
21 3359-3833 | 33902459 - iecbr@iecbr.com.br - www.iecbr.com.br Pág. 1
seja frutífero. O ramo infrutífero é aquele que não está ligado à videira. Ele representa a humanidade perdida e
ímpia, a qual não crê em Cristo, não está reconciliada com Deus Pai e, portanto, não pertence à família de Deus.
A partir disso, conclui-se que todo discípulo de Cristo deveria produzir frutos, já que está conectado ao Senhor e
recebe dEle condições para isso.
Apesar da conclusão alcançada no item anterior, sabe-se que nem todos os discípulos de Cristo são frutíferos.
Quais seriam as razões para isso? Duas delas podem ser destacadas. Primeira, a falta de dependência e de
relacionamento do cristão para com o seu Senhor. Em alguns momentos de sua caminhada cristã, o discípulo
pode tirar os olhos de Jesus e passar a confiar em si mesmo e a depender de suas próprias forças. Certamente,
cedo ou tarde, o resultado disso será frustração e estafa. Paulo diz em Gálatas 5.25: “Se vivemos pelo Espírito,
andemos também no Espírito”. Se pela obra do Espírito fomo regenerados, ou seja, nascemos de novo (cf. Jo
3.1-8), também pela obra do Espírito seremos santificados, ou seja, trilharemos em vitória a jornada da vida
cristã. O dar frutos é pelo poder do Espírito!
A segunda que pode ser destacada é a rebeldia. Quando não aceita a vontade de Deus para determinado
aspecto de sua vida, o discípulo passa a ser infrutífero. Para tratar da ausência de frutos, Jesus diz que o agricul-
tor, que é o Pai, corta o ramo. Isso não deve ser interpretado como perda de salvação e, sim, como disciplina.
Quando a vida de um discípulo deixa de ser uma manifestação da presença de Deus no mundo, então é hora de
corte, de disciplina. A Bíblia diz, em Hebreus 12.5-11:
“Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado;
porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais
(Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que
todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais
segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao
Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia;
Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disci-
plina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz
fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.”
Deus corrige a quem faz parte de sua família. Ele disciplina a quem está conectado à videira, mas está
infrutífero. Essa disciplina, conforme o texto acima, tem por objetivo fazer com que o filho de Deus produza fruto
de justiça.
3. Você já foi disciplinado pelo Senhor? Dê a algum dos presentes a oportunidade de compartilhar uma ocasião
em que foi disciplinado por Deus.
4. Você percebe a disciplina do Senhor atuando hoje em sua vida?
Segundo a Bíblia, uma das maneiras que Deus usa para nos aperfeiçoar são as tribulações. O próprio Cristo,
conforme Hebreus 5.8,9, foi aperfeiçoado pelas coisas que sofreu! Paulo diz o seguinte acerca dessas coisas: “E
não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perse-
verança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança” (Rm 5.3,4).
Igreja Evangélica Congregacional de Rua Domingos dos Santos, 290 - Bento Ribeiro - Rio de Janeiro - RJ
21 3359-3833 | 33902459 - iecbr@iecbr.com.br - www.iecbr.com.br Pág. 2
“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos,
porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para
que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à
morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.”
2Co 4.8-11
As tribulações nos levam ao amadurecimento espiritual. O nosso velho homem (a nossa natureza pecaminosa)
é mortificado e a vida de Cristo pode se manifestar mais intensamente através de nós. Em Tiago 1.2-4, também
está escrito: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a
provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa,
para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”.
5. Você nota hoje em sua vida benefícios dos momentos de tribulação pelos quais passou? Dê a algum dos
presentes a oportunidade de compartilhar algo sobre isso.
6. Você percebe, hoje, o Senhor atuando em sua vida, no sentido de te limpar e purificar, através de uma tribu-
lação?
CONCLUSÃO E DESAFIOS:
A partir da lição de hoje, aprendemos sobre a importância de permanecermos em Cristo e, assim, darmos frutos.
Lançamos, então, os seguintes desafios:
1. Aquele que não está em Cristo não dará frutos. Se houver alguém desconectado da videira, ou por não ter se
convertido ou por estar desviado, hoje é uma boa oportunidade para se conectar;
2. Só é frutífero aquele que permanece em Cristo. Se houver alguém vivendo de maneira independente de Deus,
hoje é uma boa oportunidade para uma avaliação e para uma tomada de decisão no sentido do arrependimento;
3. O ramo infrutífero é disciplinado por Deus. Se houver alguém nessa situação, tenha convicção de que o Pai
disciplina aos filhos a quem ama. Permaneça nEle; não se afaste;
4. O ramo frutífero é limpo para que dê mais fruto. Se houver alguém passando por tribulação, tenha a esper-
ança de que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28). O fim dessa tribu-
lação é te fazer mais parecido com Jesus. Persevere!
Faça apelos conforme os itens acima e ore por cada uma das pessoas conforme o caso apresentado.
Igreja Evangélica Congregacional de Rua Domingos dos Santos, 290 - Bento Ribeiro - Rio de Janeiro - RJ
21 3359-3833 | 33902459 - iecbr@iecbr.com.br - www.iecbr.com.br Pág. 3