2014
2014
2014
Rosana Fiegenbaum
Minha querida cunhada, que foi minha revisora do conteúdo de Português que
se esforçou para corrigir o trabalho da melhor forma e agilidade, valeu.
RESUMO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 91
ANEXOS ................................................................................................................... 98
INTRODUÇÃO
1
GONÇALVES, Mônica Alves; SILVA, Maria Aparecida da. (Orgs.). Trabalho e educação: o ensino
profissional e o desenvolvimento rural, 2011, texto digital. Disponível
em:<http://editora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/view/857>. Acesso em: 02 jul. 2014
11
2
GRITTI, Silvana Maria. Educação Profissional rural: formação técnica. 2008. v. 33. Disponível
em:<http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2008/01/a8.htm>. Acesso em: 29 jun. 2014.
12
Nesse sentido, são criadas duas instituições para fixar o trabalhador nacional
à terra: os Aprendizados Agrícolas e os Patronatos Agrícolas, que formavam
trabalhadores capazes de manejar máquinas e técnicas de cultivo. Após 1930,
novas reformas no ensino agrícola são propostas pelo ministro da educação,
Gustavo Capanema, que implementará uma série de leis orgânicas de ensino. O
sistema educacional, a partir destas leis, apresentará um sentido dualista, sendo a
camada mais alta da população atendida em escolas de ensino secundário e após,
no ensino superior, enquanto a camada mais baixa estudará em escolas primárias e
profissionais com formação mais rápida para o trabalho. De acordo com (SOARES
apud TAVARES, 1999, p. 22-23):
3
SÁ, Jean Magno Moura de Sá. O público e o privado no ensino agrícola no Maranhão: do início
ao ruralismo pedagógico, 2006, texto digital. Disponível
em:<http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada9/_files/ptGlPUEN.doc>.
Acesso em: 29 jun. 2014.
16
as comunidades de Vila Schmidt, Linha Clara, Boa Vista, Languiru e Linha Geraldo.
Em 1974 é autorizado pela SEC o funcionamento das habilitações do Técnico em
Agropecuária e Auxiliar de Adubação.
Nesse sentido, a partir das primeiras décadas do século XX, o contexto social
e econômico vigente transformou o cenário da área da educação, especificamente
relacionado à educação agrícola. Foi o momento em que o campo passa a ser visto
como o lugar do atraso. Com a certeza de que o país precisaria acompanhar os
novos avanços científicos e técnicos, traça-se um projeto de mudanças também no
setor agrícola, cuja reformulação dependeria de um ensino específico para a área.
22
4
HERRLEIN JUNIOR, Ronaldo. A trajetória do desenvolvimento capitalista
no Rio Grande do Sul. 1993, texto digital. Disponível em:<
http://cdn.fee.tche.br/eeg/1/mesa_1_herrleinjr.pdf>. Acesso em: 30 out. 2014.
24
5
HOUAISS, Antônio. Dicionário Básico Escolar – Koogan-Larousse. Rio de janeiro: Editora
Larousse do Brasil.
25
mesmo padrão de produção e nas relações com as outras regiões apresentou uma
ruptura no “modelo gaúcho” em vista das importantes mudanças na organização do
Estado, e pela sua capacidade de se transformar economicamente e socialmente
através de suas ações.
7
HERRLEIN JUNIOR, Ronaldo. A trajetória do desenvolvimento capitalista
no Rio Grande do Sul. 2000, texto digital. Disponível em:<
http://cdn.fee.tche.br/eeg/1/mesa_1_herrleinjr.pdf>. Acesso em: 30 out. 2014.
8
HERRLEIN JUNIOR, Ronaldo. A trajetória do desenvolvimento capitalista
no Rio Grande do Sul. 2002, texto digital. Disponível em:<
http://cdn.fee.tche.br/eeg/1/mesa_1_herrleinjr.pdf>. Acesso em: 30 out. 2014.
27
9
SILVA, Maria do Socorro. Educação do Campo e Desenvolvimento: uma relação construída ao
longo da história, 2000, texto digital. Disponível em:<
http://www.contag.org.br/imagens/f299Educacao_do_Campo_e_Desenvolvimento_Sustentavel.pdf>.
Acesso em: 30 out 2014.
28
ensino para os oito anos, e o início para o trabalho através de uma visão
profissionalizante.
10
GONÇALVES, Mônica Alves; SILVA, Maria Aparecida da. Trabalho e educação: o ensino
profissional e o desenvolvimento rural, 2011, texto digital.
11
SÁ, Jean Magno Moura de Sá. O público e o privado no ensino agrícola no Maranhão: do início
ao ruralismo pedagógico. 2006, texto digital. Disponível
em:<http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada9/_files/ptGlPUEN.doc>.
Acesso em: 29 jun. 2014.
31
que vinham da zona rural e da zona urbana. Aos alunos que vinham da zona rural
seria incutida a força de trabalho, ou seja, adequá-los às necessidades de mão-de-
obra do momento. Já aos da zona urbana, essas instituições objetivavam orientar e
enquadrar os órfãos e desvalidos da sorte, com intenção de moldá-los à sociedade
burguesa, para que não viessem a se transformar em uma ameaça à população da
cidade e para que não atrapalhassem a nova ordem trabalhista do período
republicano, com a mão-de-obra livre.
Após 1930, novas reformas no ensino agrícola são propostas pelo Ministro da
Educação, Gustavo Capanema, que implementará uma série de leis orgânicas de
ensino. O sistema educacional, a partir destas leis, apresentaria um sentido dualista:
a camada mais alta da população seria atendida em escolas de ensino secundário e,
após, no ensino superior, enquanto a camada mais baixa estudaria em escolas
primárias e profissionais com formação mais rápida para o trabalho de acordo com
Souza (2009, texto digital).13
13
SOUZA, Isa Fernandes de. Análise do distanciamento entre a escola Agrotécnica Federal de
Araguatins e os assentamentos do Bico do Papagaio. 2009. Disponível em:
<http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/dissertacao/Isa%20Fernandes%20de%20Souza.pdf.>. Acesso em: 29
jun. 2014.
33
Esta lei trouxe importantes inovações, como explica (COAGRI, 1982, p. 33):
14
MENDONÇA, Sonia Regina de. A dupla dicotomia do ensino agrícola no Brasil (1930-1960),
2003, texto digital. Disponível
em:<http://r1.ufrrj.br/esa/V2/ojs/index.php/esa/article/download/271/267>. Acesso em: 29 jun. 2014.
34
Após a Era Vargas, seria criada a lei nº 4.024 em 1961, que estabeleceria a
lei de Diretrizes e Bases da Educação Profissional, a qual estruturaria o ensino
primário, médio e superior e fixaria normas aos cursos profissionais agrícolas. Já em
1964, seria aprovado o decreto-lei nº 9.613, chamado de “Lei Orgânica do Ensino
Agrícola”, que regulamentará o ensino do 2º grau direcionado a formar profissionais
para trabalhar na agricultura.
15
GRITTI, Silvana Maria. Educação Profissional rural: formação técnica. 2008. v. 33. Disponível
em:<http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2008/01/a8.htm>. Acesso em: 29 jun. 2014.
35
colonização. Ela será incentivada pelo governo a partir do século XVIII, quando
chegam os primeiros casais açorianos.
16
BARDEN, Júlia Elisabete; AHLERT, Lucildo. Fluxos migratórios e distribuição da renda interna
na evolução da economia do Vale do Taquari no período de 1930-70, texto digital.
37
negócios mobiliários que a partir de 1850, amparados pela Lei de Terras, daria o
direito à compra de antigas fazendas ou terras devolutas do governo, que seriam
vendidas na forma de lotes, comercializadas e financiadas aos imigrantes para
concretizar o processo de ocupação e povoamento da região.
A imigração alemã que vêm ao Brasil poderia ser dividida em três etapas:
17
BARDEN, Júlia Elisabete; AHLERT, Lucildo. Fluxos migratórios e distribuição da renda interna
na evolução da economia do Vale do Taquari no período de 1930-70, texto digital.
18
CAMPOS, Carlos Henrique. O município de Teutônia: o histórico do processo emancipacionista.
O Autor, 2013.
38
19
HUPPES, Ivete (org.) O Vale do Taquari: sinais de uma identidade. Lajeado: Univates, 2002.
20
Portal do Vale do Taquari. Disponível em:< www.cicvaledotaquari.com.br/portal/wp-
content/uploads/fluxos_migatorios_jornadas.pdf>. Acesso em: 30 out. 2014.
39
estariam encobertas de mato, mas dariam acesso ao Arroio Boa Vista que acabaria
facilitando o acesso fluvial. O senhor Carlos, dono dessa colônia, providenciaria a
separação das terras compradas por lotes, mas encontraria dificuldade para vender
os lotes devido à falta de acesso. No primeiro momento, não havia uma estrada
aberta que chegasse até os lotes, dificuldade sanada a partir das primeiras vendas,
que depois totalizaram 31 lotes vendidos.
21
HESSEL, Lothar. O município de Estrela: história e crônica. Porto Alegre: Ed. da Universidade/
UFRGS, Martins Livreiro-Editor, 1983.
40
Antônio Vítor de Sampaio Mena Barreto, que era enteado do senhor Vitorino José de
Ribeiro, que apresentaria uma forte influência na sociedade da colônia e seria
proprietário de muitas terras no vale.
23
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos- documentos antigos. Escola de Mestria Agrícola
ou de Capatazes Rurais, ano de 1952.
44
Em meados do século XX, quando Teutônia já não era uma pequena vila
agrícola, surgem alguns discursos que pretendem melhorias no setor econômico do
município. Diante do enfraquecimento e pouca produtividade das terras e da falta de
técnicas novas para cultivar os produtos, a região busca uma reestruturação no
setor agrícola. Para tanto, preconiza-se a instrução agrícola como forma de
estimular as mudanças. Diante da necessidade de melhorias no setor, pretende-se a
criação de uma escola baseada no ensino agrícola, que ministrasse os
conhecimentos básicos da agricultura e estimulasse a adoção de novos métodos.
24
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos - documentos antigos. Escola de Mestria Agrícola
ou de Capatazes Rurais, ano de 1952.
45
25
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo. Documentos antigos. Escola de Mestria
Agrícola ou de Capatazes Rurais, ano de 1952.
46
Após serem aprovados pelos presentes os atos lidos, seria dada procedência
à discussão dos estatutos, que definiriam a finalidade da Fundação Agrícola
Teutônia:
A saída para tal situação seria fundar uma escola com caráter agrícola que
ensinasse novas técnicas, possibilitando melhorias na agricultura. Assim o fizeram, e
26
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata da instalação, ano de 1952, p.1-4.
27
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Estatuto e Regimento
Administrativo, ano de 1952.
47
28
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 1, ano de 1952, p.5-10.
48
“[...]. Não posso, nem devo deixar passar este ensejo para
pronunciar em público o meu profundo e sincero reconhecimento de que
inegavelmente é merecedor o reverendo Pastor Wahlhäuser por ser ele o
29
idealizador, o batalhador, o propagandista[...]”
a) O Estado;
29
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 1, ano de 1952, p.5-10.
30
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Assembleia de 12 de julho de
1952.
31
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo morto. Documentos antigos. Escola de
Mestria Agrícola ou de Capatazes Rurais, ano de 1952.
49
32
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, documentos antigos. Carta escrita ao Exmo. Sr.
Secretário de Educação. Dr. Mozart Pereira Soares Superintendente do Ensino Profissional, ano
1952.
33
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 4, ano de 1953, p.15-18.
34
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, documentos antigos. Escola de Mestria Agrícola
ou de Capatazes Rurais, ano 1952.
50
35
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Estatuto e Regimento
Administrativo, ano de 1952.
51
36
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Estatuto e Regimento
Administrativo, ano de 1952.
37
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, documentos antigos. Regimento interno da
Escola Agrícola Teutônia, ano de 1952.
52
38
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, documentos antigos. Carta escrita ao Exmo. Sr.
Secretário de Educação Dr. Mozart Pereira Soares Superintendente do Ensino Profissional, ano
1952.
39
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, documentos antigos. Escola de Mestria Agrícola
ou de Capatazes Rurais, ano 1952.
53
40
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, documentos antigos. Carta escrita ao Exmo. Sr.
Secretário de Educação Dr. Mozart Pereira Soares Superintendente do Ensino Profissional, ano 1952.
41
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, documentos antigos. Carta escrita ao Exmo. Sr.
Secretário de Educação Dr. Mozart Pereira Soares Superintendente do Ensino Profissional, ano 1952.
42
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Estatutos e Regimento
Administrativo, ano de 1952.
54
43
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 6, ano de 1953, p.20.
56
44
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 12, ano de 1953, p.32.
57
Seria admitido também o senhor Ralph Berthy Oschowlski, técnico rural, que
seria contratado em vista da necessidade de suprir e auxiliar na função de professor
técnico.
47
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 25, ano de 1953, p.61.
48
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 28, ano de 1953, p.66.
59
49
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 32, ano de 1954, p.74.
50
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 35, ano de 1954, p.83.
51
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 39, ano de 1954, p.90.
60
52
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 41, ano de 1954, p.93.
53
“Pelo presidente foi dito que a escola tendo superado certas dificuldades, esta devia agora entrar
em uma nova fase de organização nos seus serviços internos, e para isso pediu ao Diretor senhor
Geraldo Engelbrecht um esquema desta futura organização.” Acervo documental da Escola. Livro de
Atas nº 1, ata nº 44, ano de 1955, p.99.
61
Neste ano, a FAT receberia em convênio com o Estado do Rio Grande do Sul,
um valor de Cr$ 200.000,00, verba que seria destinada à compra do maquinário
agrícola e utensílios agrícolas.
No ano de 1955, dariam início à construção da ala sul, que seria a primeira
parte do prédio. Inicialmente seria de um só piso principal com um piso térreo
parcial, com estrutura de quatro salas de aula, e corredor lateral em toda a extensão.
No térreo, estariam os banheiros e o vestiário, seu piso seria de concreto, cimento
armado e os pilares de tijolos com meia parede até a altura da parte baixa das
janelas, as paredes externas seriam de salpique.
54
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 45, ano de 1955, p.103.
55
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 49, ano de 1955, p.109.
62
com telhas de barro, esta casa se localizaria à rua Farrapos, esquina com Maurício
Cardoso.
56
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 60, ano de 1956, p.131.
63
Este valor viria a contribuir para o setor financeiro da mantenedora, sendo que
agora poderiam contar com este recurso que seria pago anualmente. Estes recursos
seriam investidos nas melhorias da estrutura escolar, seguindo rigorosamente as
orientações repassadas pela Superintendência. Além da contribuição assinada
através do termo, o Governo do Estado, através de sua Subsecretaria do Ensino
Técnico da Secretaria de Educação e Cultura, se comprometeria:
57
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo morto. Documentos antigos. Termo de
convênio celebrado entre o Estado do Rio Grande do Sul e a Fundação Agrícola Teutônia, em
Teutônia, 5º Distrito do Município de Estrela, ano 1957.
64
58
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo morto. Documentos antigos. Termo de
convênio celebrado entre o Estado do Rio Grande do Sul e a Fundação Agrícola Teutônia, em
Teutônia, 5º Distrito do Município de Estrela, ano 1957.
65
Como garantia para receber este valor, a FAT ficaria encarregada de oferecer
bolsas de estudos a alunos interessados, mas sem condições de pagar pelo seu
estudo. No dia 19 de dezembro de 1956, aconteceria a formatura dos primeiros
alunos desta escola e o diretório executivo, em reunião, decidira autorizar para que
neste dia fariam um churrasco gratuito aos alunos e seus convidados (ANEXO M).
59
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo morto. Documentos antigos. Termo de
convênio celebrado entre o Estado do Rio Grande do Sul e a Fundação Agrícola Teutônia, em
Teutônia, 5º Distrito do Município de Estrela, ano 1957.
60
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 69, ano de 1957, p.148.
66
dois técnicos alemães que viriam lecionar na escola. Imediatamente a proposta seria
aceita pelo diretório executivo.61
61
[...] o senhor presidente leu um telegrama do Deputado Federal Lino Braun propondo a substituição
das Bolsas de Estudos na Alemanha por dois técnicos alemães para lecionar nesta escola, [...]”.
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 77, ano de 1957, p.157.
62
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 71, ano de 1957, p.151.
67
64
Acervo documental da Escola. Livro de Atas nº 1, ata nº 106, ano de 1959, p.196
69
65
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo morto. Documentos antigos. Ante projeto da
lei do ensino agrícola, ano 1960
66
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo morto. Documentos antigos. Conselho
Estadual de Educação – Comissão de Legislação e Normas, parecer nº 289, ano de 1970
70
Essa transição teria iniciado no ano de 1953 e viria a sofrer alterações a partir da
LDB, sendo instituído, a partir de 1963, um novo curso.
Neste mesmo ano, a escola entraria de luto com o falecimento de seu diretor,
dois professores, um aluno e dois funcionários, devido ao rude golpe sofrido com o
surto de doenças na escola, fator que dificultaria a escola a cumprir as exigências
mínimas de programas e dias letivos neste ano, devido à interrupção das suas
atividades. As aulas da Escola Agrícola seriam reiniciadas e deveriam funcionar não
mais no antigo local, mas no prédio do Centro da Comunidade Evangélica e seus
alunos ficariam abrigados em casas particulares e fariam as refeições no hotel da
vila até que a situação se definisse por completo.
67
Acervo documental da Escola. Pasta preta do arquivo morto. Documentos antigos. Conselho
Estadual de Educação – Comissão de Legislação e Normas, parecer nº 289, ano de 1970.
72
68
GRITTI, Silvana Maria. Educação Profissional rural: formação técnica. 2008. v. 33. Disponível
em:<http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2008/01/a8.htm>. Acesso em: 29 jun. 2014.
75
69
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e relatórios,
até o ano 1975.
76
70
“Recebemos através da Federação Mundial Lutherana um auxílio de NCr$ 14.905,00 para
aquisição de máquinas agrícolas, construções e equipamento de uma oficina rural, o que foi
realizado.” Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e
relatórios, 1975.
77
71
“Tendo sido promovido, nas últimas férias de verão, um torneio de futebol de salão entre dez
quadros formados por elementos da comunidade local e regional.” Acervo documental da Escola.
Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e relatórios, até o ano 1975.
78
área existente daria uma área útil de 66,3843 ha de terras. Cultivariam ainda uma
área arrendada de 11,3206 ha, totalizando uma área de agricultura de 77,7049 ha.
Dessa forma, havia condições de transformar a área desta propriedade em uma
Escola Fazenda, que atenderia toda a parte didática do ensino agrícola,
essencialmente as aulas práticas, e abasteceria com gêneros alimentícios o
internato.
72
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e relatórios,
até o ano 1975.
79
cunho mais prático”.73 No dia 27 de julho de 1969, seria demitido o diretor Heinrich
Otto Sattler e assumiria a direção, em caráter interino, o pastor Berthold Engelhardt.
73
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, relatórios, ano 1970.
74
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e relatórios,
até o ano 1975.
75
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e relatórios,
até o ano 1975.
80
Matrículas
600
500
400
300
200
100
0
1966 1967 1968 1969 1970 1971 1972
Matrículas 123 154 156 157 201 398 549
Fonte: Acervo documental da escola. Documentos diversos.
76
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e relatórios,
até o ano 1975.
82
No ano de 1974, o colégio formaria a última turma do antigo ginásio pois, nos
termos da reforma do ensino, seriam unificados o antigo primário com o ginasial.
Encerrariam o ano com 43 alunos que concluiriam o curso de Técnico Agrícola. Além
77
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Orçamentos, balanços e relatórios
até 1975.
78
Ao analisar as fichas dos alunos matriculados nos cursos técnicos entre os anos de 1960 e 1976,
constatamos que os alunos provinham de distintas localidades, dentre as quais: Bom Retiro do Sul,
Cachoeira do Sul, Caí, Chapada, Cruzeiro do Sul, Espumoso, Estrela, Lajeado, Marques de Souza,
Nova Bréscia, Santa Cruz do Sul, Teutônia, Venâncio Aires, Vitor Graef.
79
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Fundação Agrícola Teutônia. Ofício
enviado ao Governador do Estado, ano 1977.
83
80
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo, orçamentos, balanços e relatórios,
até o ano 1975.
84
81
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, relatórios, ano 1977.
85
F e G). Com a festa foram arrecadados cerca de Cr$ 40.308,80, dinheiro que seria
investido no encanamento de água do colégio.
82
Acervo documental da Escola. Pasta de arquivos, arquivo ativo. Ofício enviado ao Governador, ano
de 1977.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, destaca-se que a pesquisa foi realizada com muito empenho e
dedicação, com a intenção de deixar o registro histórico dessa importante etapa do
cenário educativo do Vale do Taquari. O Colégio Teutônia ainda hoje é uma das mais
importantes instituições educativas da região, e sua vinculação com o ensino técnico
e agrícola (ainda em 2014 é oferecido o curso de Técnico em Agropecuária)
conferem-lhe um diferencial perante outras instituições de ensino. A grande
quantidade de fontes, que não foram exploradas nesta pesquisa, permite e estimula
a continuidade do trabalho de resgate histórico da trajetória da instituição.
FONTES CONSULTADAS
WERLE, Flávia Obino Corrêa; BRITO, Lenir Marina Trindade de Sá; COLAU,
Cinthia Merl. (Orgs.). Espaço escolar e história das instituições escolares.
Diálogo Educ., Curitiba, v. 7, n. 22, p. 147-163, set./dez. 2007. Disponível em:
<http://www2.pucpr.br/reol/index.php/DIALOGO?dd1=1579&dd99=pdf>.
Acesso em: 02 jul. 2014.
ANEXOS
ANEXO L - Porcos
105
ANEXO O - Atestado
108