Relatório Ambiental Simplificado PDF
Relatório Ambiental Simplificado PDF
Relatório Ambiental Simplificado PDF
SIMPLIFICADO
Janeiro de 2012
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 8
3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL.................................................................. 52
3.1. DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE INFLUÊNCIA .......................................................................................... 52
2
4. CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS .......................... 327
4.1. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 327
3
ANEXO III – LISTAS DA AVIFAUNA INCLUINDO ESPÉCIES DE
OCORRÊNCIA CONFIRMADA OU POTENCIAL ..................................... 395
4
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
ATOL AMBIENTAL
Nº REGISTRO
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
Coordenador Geral
Edvaldo Peisino Biólogo CRBio 55.302/02
Herpetofauna
Coordenador Técnico
Arthur Setsuo Tahara Biólogo CRBio 71.065/02
Mastofauna
Caracterização do Meio Físico
Marcio Costa Schwenck Geógrafo CREA/ES 6566-D
e Socioeconômico
Vitor Torga Lombardi Avifauna Biólogo CRBio 080191/04-P
5
ECOSSIS SOLUÇÕES AMBIENTAIS
Nº REGISTRO
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
Gustavo Duval Leite Supervisão administrativa Biólogo CRBio³ 45949
ELETROSUL
6
Nº REGISTRO
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO ASSINATURA
PROFISSIONAL
Felipe Restitutti CREA/SC
Cartografia Geógrafo
Armani 891738
7
1. INTRODUÇÃO
8
desenvolvimento, mas também porque ela apresenta vantagens que traz benefícios
ao meio ambiente, à otimização do sistema de geração de eletricidade, à geração de
empregos, entre outras. Das características ambientais positivas da energia eólica
podem ser citadas a não necessidade do uso da água como elemento motriz ou
mesmo como fluido de refrigeração, e também a não produção de resíduos
radioativos e emissões de poluentes atmosféricos. Além disso, 99% de uma área
usada em um parque eólico pode ser utilizada para outros fins, como a pecuária e
atividades agrícolas (DUTRA, 2007).
10
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
11
facilita a construção das fundações e acessos, e terrenos com interesse imobiliário
relativamente baixo, reduzindo o valor do arrendamento.
12
VIII (26MW), EOL Coxilha Negra IX (28MW), EOL Coxilha Negra X (28MW), EOL
Coxilha Negra XI (16MW), EOL Coxilha Negra XII (28MW) e EOL Coxilha Negra XIII
(26MW).
Tabela 01 - Informações básicas acerca da implantação dos módulos dos Parque Eólico
Coxilha Negra
POT. UNITÁRIA
FASE DE QUANTIDADE DE POTÊNCIA
PARQUE EÓLICO POR
IMPLANTAÇÃO AEROGERADORES TOTAL (MW)
AEROGERADOR
Além disso, a legislação do setor elétrico brasileiro permite, para até este
patamar de potência (30 MW), um desconto de 50% nas tarifas de transporte de
energia (TUSD/TUST). A conjunção desses fatores permite uma redução
significativa nas despesas/investimentos, traduzindo-se em incremento na taxa de
retorno do capital investido.
14
nomeadamente de gases que causam o aumento do efeito estufa, além de fomentar
a utilização de tecnologias energéticas avançadas.
15
• Alavancagem econômica financeira e desenvolvimento de atividades
turísticas;
16
PARQUES EÓLICOS ELETROSUL
N° DE ÓRGÃO LICENÇA VENCIMENTO
PARQUE EÓLICO MÓDULO POTÊNCIA
AEROGERADORES LICENCIADOR AMBIENTAL DA LICENÇA
III 7
IV 12
VIII 13
IX 14
Coxilha Negra
X 14
XI 8
XII 14
XIII 13
PARQUES EÓLICOS FORTUNY
N° DE ÓRGÃO LICENÇA VENCIMENTO
PARQUE EÓLICO MÓDULO POTÊNCIA
AEROGERADORES LICENCIADOR AMBIENTAL DA LICENÇA
I 13 24,6MW FEPAM
LIVRAMENTO II 15 27,8MW FEPAM 952/2010 25/08/2015
III 11 21,6MW FEPAM
LIVRAMENTO 30 - 15 30MW FEPAM 1199/2009
17
Os dois últimos estudos da Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA, na
sigla em inglês) afirmam o crescimento do uso de energia eólica no mundo. Os
trabalhos, que avaliaram os anos de 2010 e o primeiro semestre de 2011, revelam
que, ao todo, 86 países já utilizam essa fonte renovável para a produção de energia
elétrica. Entre eles, destaca-se a China, que se tornou o país com maior capacidade
instalada, acrescentando 18.928 Megawatt (MW) em sua matriz, em um ano, bem
como o centro da indústria eólica internacional (O Eco Notícias, 2011).
A energia eólica é fonte de energia que mais cresce no mundo, a uma taxa de
28,6% ao ano. A indústria mundial do vento movimenta anualmente mais de US$14
bilhões e supre as necessidades de mais de 25 milhões de residências (VENTOS
18
DO SUL, 2008). Pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade até
2020 (figura 03), criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global de
dióxido de carbono na atmosfera em mais de 10 bilhões de toneladas (AMBIENTE
BRASIL, 2008).
Faz-se necessário destacar que, tal como acontece com todas as atividades
relativas ao desenvolvimento e crescimento econômico, as instalações de energia
eólica também devem adotar padrões elevados concernente a proteção ambiental.
Figura 03 - Perspectiva de potencia eólica instalado no mundo até o ano de 2020. Fonte:
WWEA, 2007.
19
• Implicações regionais
20
Figura 04 - Potencial eólico brasileiro por região.
Fonte: Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, 2001.
1
Nome dado à corrente de ar que tipicamente acomete os estados brasileiros do Rio Grande do Sul e região sul
de Santa Catarina. É um vento frio de origem polar (massa de ar polar atlântica), de orientação sudoeste. Ocorre
após a passagem das frentes frias de outono e inverno.
21
Apenas para constar, em certas regiões, como por exemplo, a região
Nordeste, no vale do Rio São Francisco, pode ser observada uma situação de
conveniente complementaridade da geração eólica com o regime hídrico, seja no
período estacional ou na geração de ponta do sistema.
22
do modelo e fabricante de aerogeradores deverá ocorrer conforme a legislação
aplicada, especificamente às Empresas do Governo Federal.
23
Tabela 05 – Características construtivas (IWP-100)
24
- Estrutura da torre: composta por concreto modular ou aço, disposta em
forma de seguimentos.
- Massa do rotor:35807,00 kg
25
1 – pás 4 – estrutura principal (chassi)
3 – nacele 6 - torre
Figura 07 – Principais características do aerogerador IWP-100 (2MW)
• Uma parte rotativa, externa, que está ligado às pás, que por sua vez,
age como o rotor do gerador.
26
Sujeita à parte rotativa, tem uma cobertura que protege e confere uma forma
aerodinâmica, permitindo ao pessoal de manutenção o acesso para a manutenção
de todos os pontos do aerogerador. A figura 08 ilustra a tecnologia UNIPOWER.
EIXO EIXO
EIXO
ROLAMENTOS PRINCIPAIS ROLAMENTOS PRINCIPAIS
ESTATOR
EIXO EIXO
ROLAMENTOS PRINCIPAIS ROLAMENTOS PRINCIPAIS
ESTATOR ESTATOR
ROTOR ROTOR
SERVOMOTORES DE YAW
27
reforçada resina plástica), materiais que proporcionaram alta resistência mecânica
com baixo peso.
Emissão de ruídos
O impacto ambiental do ruído gerado pelo sistema eólico ao girar suas pás foi
um dos mais importantes temas de discussão e bloqueio da disseminação da
energia eólica durante a década de 80 e início da década de 90. O desenvolvimento
tecnológico nos últimos anos, juntamente com as novas exigências do mercado
crescente e promissor, promoveram um avanço significativo na diminuição dos
níveis de ruído produzido pelas turbinas eólicas. Este problema está relacionado
com fatores como a aleatoriedade do seu funcionamento e a variação da freqüência
do ruído uma vez que este se ajusta diretamente com a velocidade de vento
incidente.
28
outra tecnologia utilizada em turbinas eólicas está no uso de um gerador elétrico
multipolo conectado diretamente ao eixo das pás.
29
• Conjunto de pás
• Segmentos de torre
• Rotor
• Nacelle
• Gerador
30
benfeitorias. Sempre que possível, serão utilizados os acessos existentes para
minimizar os impactos na localidade e, indiretamente, possibilitar uma melhoria nos
acessos da comunidade local.
A melhoria dos acessos existentes pode ser dividida nas seguintes fases:
31
• Execução das valas de drenagem e instalação de bueiros nos pontos
definidos em projeto;
32
A composição dos aterros de composição das jazidas será posteriormente
definido, em regra, utilizam-se bermas intermediárias para garantia de estabilidade
dos aterros.
Tabela 07 – Estimativa de quantitativos para execução dos acessos e plataformas dos aerogeradores
Quantidades
Item Descrição Unidade
FASE I FASE II TOTAL
Exploração de Jazida de Solo - 1ª e 2ª
1 m³ 1.110.000 666.000 1.776.000
categoria
33
2.2.4. FUNDAÇÃO
Para reaterro das fundações será utilizado o material oriundo das escavações
obrigatórias e na ausência destes, material de empréstimo das jazidas adjacentes. O
material não aproveitado para reaterro será destinado às áreas de bota-fora. Estima-
se ser necessário 710m³ de solo para aterro das fundações.
34
2.2.5. CANTEIRO DE OBRAS
35
• Pátio de Estocagem dos Aerogeradores: espaço britado e cercado para
disposição dos componentes dos aerogeradores, compostos de iluminação,
rede de água e edificações cobertas para estocagem de elementos sensíveis.
Etapa1:
36
• Início dos projetos executivos dos acessos, fundações dos aerogeradores e
RMT.
Etapa 2:
Etapa 3:
Etapa 4:
37
• Direcionamento dos guindastes às plataformas, início da etapa de montagem.
Etapa 5:
38
O pátio de 230 kV da subestação Coxilha Negra será projetado para o arranjo
“Barra Principal e Transferência”, conforme diagrama unifilar simplificado, conforme
desenho apresentado no Anexo VII.
39
Implantação da SE Coletora
40
A conexão à Rede Básica dos Parques Eólicos Coxilha Negra I, Coxilha
Negra II, Coxilha Negra III, Coxilha Negra IV, Coxilha Negra VIII, Coxilha Negra IX,
Coxilha Negra X, Coxilha Negra XI, Coxilha Negra XII e Coxilha Negra XIII, é
constituída da LT Coxilha Negra-Livramento 2 em 230 kV e módulo de conexão de
LT na Subestação Livramento 2, 230 kV, de propriedade da CEEE.
Linha de Transmissão
Nos trechos de linha aérea é previsto cabo guarda de aço φ3/8” ao longo da
linha, para interligação de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas e
cabo de fibra ótica AS80 para comunicação.
41
Nos trechos de instalação com cabos enterrados é usado cabo de cobre nu
70mm² para aterramento e cabo de fibra ótica próprio para instalação enterrada para
comunicação.
Nesses trechos vai haver a coincidência de rotas das linhas distribuídas nas
laterais das vias de acesso dos aerogeradores à SE Coletora.
Arranjo 1:
Arranjo 2:
Arranjo 3:
42
Figura 10 – Arranjo Rede Aérea posteamento circuitos duplos
43
Figura 12 – Estrutura com os afastamentos por circuito duplo
44
Figura 13 – Estrutura dos afastamentos por circuito simples
45
2.2.9. JUSTIFICATIVA PARA OS ITENS NÃO APRESENTADOS
• Campanha de sondagem:
Devido ao elevado custo desta atividade, somente após o sucesso do leilão
definir-se-á os pontos de sondagem necessários.
• Plano de implantação
Dependerá dos módulos vencedores no leilão, assim como a sequência de
entrada na geração de energia e, se houve utilização de antecipação na venda de
energia.
• Vias de acesso
A quantidade de vias de acesso dependerá da totalidade de módulos
vencedores no leilão, logo, os acessos a executar estarão limitados ao atendimento
dos módulos vencedores.
• Cronograma
Não é possível definir um cronograma que represente com fidelidade o
andamento da obra, pois somente após o leilão ter-se-á definição do total de
aerogeradores a ser implantado. Logo, os recursos físicos, humanos e econômicos
dependem desta informação chave.
46
2.3. CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
2.3.1. PLANEJAMENTO
2.3.2. IMPLANTAÇÃO
47
2. Construção de moradias temporárias (alojamento) para os trabalhadores
tanto da usina quanto da linha de transmissão. O destino do lixo e dos dejetos
produzidos será especificado no Programa de Acompanhamento Ambiental
da Obra;
A B
48
Figura 15: Transporte de uma das seções
que compõe a torre.
Fonte: Parque Eólico Cerro Chato/SPE
Eólica Cerro Chato (2010).
A B
2
Vale ressaltar que há outra forma de colocação do rotor na torre. Primeiro o hub (parte central do rotor) é
acoplado à nacele, para em seguida serem encaixadas as pás uma a uma.
49
9. Execução dos pavimentos das vias de acesso e serviço e das plataformas;
10. Construção do edifício de controle operacional, com todo o equipamento de
transformação de energia;
11. Construção da rede interna do parque;
12. Construção da subestação elevadora que interligará a rede interna do parque
ao sistema de transmissão que conectará o parque eólico no Sistema
Interligado Nacional (SIN);
13. Construção da linha de transmissão em 230 kV, do tipo aérea;
14. Execução de testes operacionais do sistema, e;
15. Reposição das condições anteriormente existentes a implantação do canteiro
e dos acessos provisórios.
2.3.3. OPERAÇÃO
2.3.4. DESATIVAÇÃO
50
Deve-se considerar a possibilidade de reconversão do parque eólico, ou seja,
adaptá-lo às condições futuramente encontradas. Assim, no caso de reformulação
ou alteração do parque eólico, sem prejuízo do quadro legal então em vigor, deverá
ser apresentado estudo das respectivas alterações referindo-se especificamente as
ações a serem realizadas, impactos previsíveis e medidas de minimização, bem
como o destino de todos os elementos que serão retirados do local.
Se a alternativa passar pela desativação, deverá ser apresentado um plano
de desativação pormenorizado contemplando nomeadamente:
• Solução final de requalificação da área de implantação do parque eólico e
projetos complementares, a qual deverá ser compatível com o direito de
propriedade, os instrumentos de gestão territorial e com a legislação então em
vigor;
• Destinação a todos os elementos retirados;
• Definição das soluções de acessos ou outros elementos que permanecerão
no terreno;
• Plano de recuperação final de todas as áreas afetadas.
51
3. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
As áreas deste estudo foram definidas como: (1) Área de Influência Direta
(AID), como a área da poligonal onde será implantado o empreendimento,
totalizando 24.571 ha e (2) Área de Influência Indireta (AII), como a área adjacente
às poligonais em um perímetro de 2 a 7 km do entorno da AID, variando de acordo
com o foco do estudo, conforme será apresentado adiante.
52
Figura 18 – Representação gráfica da fitofisionomia com a AID do empreendimento, a qual está
totalmente inserida no município de Sant’ana do Livramento. Fonte: IBGE 2011
Meio biótico
Neste estudo foi considerada como AII uma zona a 7 km a partir da margem
da AID. Apesar da resposta aos impactos variar bastante entre os grupos estudados,
devido a semelhança das fitofisionomias em toda região, além da dificuldade de
amostragem no interior de algumas propriedades, decidiu-se adotar um padrão
único de 7 km para amostragem de todos os grupos do meio biótico.
Meio Físico
53
podendo-se extrapolar esta área em função do alinhamento de estruturas
geológicas, manchas significativas de solos contínuos e processos erosivos
contínuos gerados por fatores antrópicos ou naturais. Entretanto, face a monotonia
da tipologia dos solos e substrato geológico, segundo o mapeamento temático
existente em pequena e média escalas, a ampliação dessa área não se justificou,
exceto quando identificados aspectos geográficos citados supra.
Meio Socioeconômico
54
• Lista Mundial das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção (IUCN,
2010).
3.2.1. MAMÍFEROS
3.2.1.1. MORCEGOS
55
a)Transectos
56
Figura 19 – Ponto de amostragem em área próxima a casa. Coordenada
21J 611710 E/ 6569435 S.
57
Figura 21 – Ponto de amostragem em área de mata marginal.
Coordenada 21J 609427 E/6582756 S.
58
Figura 23 – Ponto de amostragem de campo. Coordenada 21J 606742
E/6575483 S.
59
Para detectar a presença de morcegos e comparar sua atividade relativa em
áreas de forrageio foi utilizado detector de ultra som (Pettersson D240x), que
identifica uma amplitude da freqüência entre 10 a 120 kHz. Foram definidas como
passagens de um morcego os chamados de ecolocalização que tiveram um número
de clicks igual ou maior de dois (THOMAS & WEST, 1989). Foram considerados
chamados de alimentação, os pulsos de ecolocalização emitidos com alta taxa de
repetição, reproduzindo o som característico conhecido com “feeding buzz”
(SCHNITZLER & KALKO, 2001).
Observou-se neste estudo que a variável, tipo de ambiente, foi mais influente
na atividade dos quirópteros, do que as demais variáveis ambientais (temperatura,
60
umidade, velocidade do vento). Dessa forma, a fim de identificar os ambientes com
maior ocorrência de morcegos foi realizada uma média de passagens por ponto
amostral. Definida como:
Foram registrados:
• Luminosidade (luxímetro);
61
3.2.1.1.2. Resultados da amostragem de morcegos
62
Os resultados sugerem que a maior concentração de ocorrência de morcegos
acontece em áreas próximas a casas, com uma média de quatro passagens de
movimento por ponto amostrado. Enquanto que para corpos d’água, em média,
foram 2,84 passagens de movimento por ponto amostral. Em contrapartida, o campo
e a savana foram as áreas com menores médias de passagens de movimento por
ponto amostrado, 0,37 e 0,30, respectivamente (figura 27).
63
Os transectos três, cinco, seis, sete e nove tiveram maior número de
passagens. Sendo o transecto nove o com maior quantidade de passagens de
alimentação e movimento, enquanto o transecto um com a menor quantidade de
passagens de alimentação e movimento (tabela 08). Os transectos mais
abundantes possuem vários pontos amostrais próximos a corpos d’água e/ou
residencias. Os transectos três, cinco, nove e dez estão em área de Mata Ciliar,
e possuem trechos em diferentes “tipos de ambientes”, enquanto que os
transectos dois, seis e sete estão em área de campos abertos com influência de
proximidade a corpos d’águas e residências.
b) Busca ativa.
64
Vespertilionidae), morcegos insetívoros que usualmente voam em espaços abertos
como campos e acima das copas das árvores (KALKO et al. 1996). Dessa forma,
são animais com potencial risco de colisão com as pás dos aerogeradores.
65
A maioria das espécies possui hábito alimentar insetívoro (8 da família
Molossidae e 13 Vespertilionidae), um frugívoro (Sturnira lilium) e um vampiro
(Desmodus rotundus). Este último tem grande relevância para região de Coxilha
Negra por ser um dos maiores transmissores do vírus da raiva, pois essa possui
como maior fonte de renda a agropecuária. Alguns capatazes de fazendas locais
relataram que há aproximadamente dois anos houve casos de raiva na região. No
entanto para o Município de Sant’Ana do Livramento o único estudo da
quirópterofauna é o monitoramento da fauna de Cerro Chato, neste foram
encontradas cinco espécies de morcegos, pertencentes a duas famílias (Molossidae
e Vespertilionidae), são elas: Molossus molossus (Pallas, 1766); Tadarida
brasiliensis (I. Geoffroy, 1824), ambas da familia Molossidae; Myotis nigricans
(Schinz, 1821); Histiotus velatus (I. Geoffroy, 1824); Eptesicus brasiliensis
(Desmarest, 1819) estes pertencentes a família Vespertilionidae.Foi registrado um
abrigo contendo indivíduos do gênero Eptesicus próximo ao arroio Florência, no
interior de uma casa abandonada. Outros abrigos potenciais foram encontrados,
como ocos de árvores, fendas de pedras, buracos no solo e moirões de cerca,
manilhas, abaixo de pontes (figura 29). Ao comentar com os moradores sobre a
presença de morcegos no telhado, todos afirmaram que não tinham e o acesso ao
telhado era inviável ou não foi permitido.
A B
66
Devido à grande presença de morcegos insetívoros detectados em áreas
próximas a residências, é sugerido que esses estejam habitando o telhado das
casas, e/ou que a fonte de iluminação no exterior da casa atrai os insetos que, por
sua vez, atraem os morcegos.
67
de duração. Isto não impede a viabilidade do projeto do parque eólico de Coxilha
Negra, uma vez que a complementação desses estudos servirá de base para
auxiliar a maior compreensão dos impactos, assim como, minimizar os efeitos
negativos do empreendimento sobre este grupo.
b) Transectos
68
onde vivem, enquanto caminhava-se pela trilha (figura 30). Cada transecto é uma
unidade de medida e foi percorrido vagarosamente com uma velocidade aproximada
de 1,0 km/h nos transectos nos interiores de mata, e de 2,0 km/h aproximadamente
nos transectos de campos e de vegetação esparsas (savana).
Foram registrados:
• A quantidade de indivíduos;
69
• A importância potencial da espécie na remoção de carcaças de aves e
morcegos mortos na área do Complexo, e;
c) Armadilha de pegada
d) Armadilha fotográfica
71
Tabela 09 – Lista das espécies de Mamíferos da região de Coxilha Negra, Sant’Ana do Livramento, RS. Tipo de registro:Câmera Trap (Cam); Visualização
(V); Carcaça (C); Pegada (P); Fezes (F); Atropelamento (A); Auditivo (Au); Olfativo (O); Entrevista (E). Localidade da Armadilha fotográfica: 01 – Arroio
Espinilho; 02 – Arroio Moirões; 03 – Arroio Trilho; 04 – Arroio Florência.
72
.
73
.
74
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75
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76
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77
.
• Sigmodontinae
Dois roedores (Sp1 e Sp2 tabela 10) foram vistos atravessando a estrada,
mas como não foram coletados, é impossível de identificar a espécie mesmo que um
deles (Sp2) tenha sido fotografado (figuras 38 e 39).
78
.
79
.
Para a IUCN possui status de pouco preocupante, enquanto que não consta
nas listas vermelha nacional e do RS.
80
.
Conhecido como ratão do banhado (figura 42), este roedor habita lugares
próximos a cursos d’água das regiões temperadas da América do Sul. Alimentam-se
de gramíneas, raízes e plantas aquáticas e vivem em grupos familiares ou em
grandes colônias (ROSSANEIS et al. 2010; OLIVEIRA & BONVICINO 2011). Apesar
de terem sido poucas visualizações, seis ao todo, considerando as pegadas (figura
43), fezes (figura 44) e tocas encontradas próximos aos açudes (figura 45), lagos,
manilhas, o ratão do banhado é encontrado em toda AID e AII (figura 46).
81
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82
.
83
.
84
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85
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Este felino conhecido como gato montês, ou gato do mato grande, foi o único
mamífero registrado na armadilha fotográfica no Arroio do Espinilho (figuras 50 e
51). Este pequeno felino alimenta-se de vertebrados como: pequenos roedores,
coelhos, aves, répteis e peixes. São restritos a áreas florestadas, sendo que sua
área de vida varia de 1,8 a 12,4 km², segundo Oliveira & Cassaro (2005).
86
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87
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88
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89
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90
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91
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Conhecido popularmente como furão, o único registro para esta espécie foi o
encontro de pegadas na estrada dentro da AID (figuras 58 e 59) na região 4
(coordenada 21J UTM 614050/6568991). Este pequeno mamífero pertencente à
Ordem Carnívora habita tanto áreas florestadas, quanto áreas abertas. São
predadores de pequenos vertebrados e ocasionalmente podem se alimentar de
carcaças (CHEIDA et al. 2011).
Para IUCN esta espécie é de pouca preocupação, e não consta nas listas
vermelhas de fauna nacional e RS.
92
.
93
.
94
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95
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Para a IUCN, possui status de pouco preocupante, enquanto que não consta
nas listas vermelhas nacional e do RS.
96
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98
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Mazama sp.
99
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100
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101
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102
.
CHEIDA et al. 2011). Sua maior ameaça é a destruição do hábitat e caça, sendo que
de acordo com a lista vermelha do RS, encontra-se classificado como em perigo, na
lista nacional como vulnerável e quase ameaçada para IUCN.
103
.
encontra-se em perigo segundo a lista vermelha do RS, não consta na lista nacional
e para IUCN os dados são insuficientes para classificação.
104
.
A mastofauna que está mais propensa a sofrer algum tipo de impacto com o
empreendimento são os animais que usam os campos, como habitat, área de
deslocamento e forrageamento, devido à implantação dos aerogeradores. Entre
eles, os da Ordem Rodentia, como espécies do gênero Akodon sp., Lundomys
molitor, Calomys laucha e Reithrodon typicus (endêmicos do bioma pampa), os do
gênero Cavia e o Myocastor coypus (ratão do banhado); da Ordem Lagomorpha o
Lepus europaeus; da Ordem Cingulata, os do gênero Dasypus, o Euphractus
sexcinctus e Cabassous tatouay e da Ordem Carnívora, o Galictis cuja e o
Conepatus chinga. Outros mamíferos que usam os campos e corpos d’água dos
pampas ocasionalmente para forrageio ou para deslocamento pouco sofreriam com
a implantação dos aerogeradores. Também, o aumento do fluxo de veículos na
região tenderá a um aumento do número de acidentes com animais atropelados.
105
.
3.2.2. AVES
106
.
Figura 72 - Localização da área designada para este estudo (retângulo vermelho) e dos
municípios contíguos onde houve resgate de registros ornitológicos antecedentes (modificado
de Eletrosul Centrais Elétricas S. A.).
107
.
108
.
109
.
110
.
111
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112
.
STRAUBE & DI GIÁCOMO, 2007; REPENNING & FONTANA, 2008). Este cenário
complexo abriga muitas aves típicas dos ambientes abertos do centro-sul da
América do Sul, o que confere a região grande riqueza e também singularidade,
visto que algumas espécies brasileiras estão representadas somente nesta porção
do Rio Grande do Sul (BELTON, 1984; 1985; SICK 1997; REPENNING &
FONTANA, 2008).
129
122 123 123
116 118
102
97 99
53
1 3 5 7 9 11
Riqueza específica
113
.
114
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.
116
.
Nos campos da AID, cabe ainda ressaltar a presença dos rapineiros gavião-
de-rabo-branco Geranoaetus albicaudatus, o gavião-caboclo Heterospizias
meridionalis (figuras 80 e 81), o falcão-de-coleira Falco femoralis e o quiri-quiri Falco
sparverius (figura 82); sendo que é esperada a ocorrência da grande águia-chilena
Geranoaetus melanoleucus, do falcão-peregrino Falco peregrinus e do gavião-cinza
117
.
118
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.
124
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125
.
126
.
127
.
128
.
biguá (figura 98) ocorreu tanto neste ambiente quanto nos açudes que entremeiam
os campos, demonstrando alta plasticidade ecológica. É notável a conversão
crepuscular das aves campestres maria-faceira Syrigma sibilatrix ) e curicaca (figura
99) para as matas ripárias em busca de refúgio durante a noite, onde usam a
galhada de árvores mortas e/ou de grande altura como dormitório coletivo.
129
.
130
.
131
.
133
.
anuais poderiam definir o real status de ocorrência local dessas aves na Coxilha
Negra.
Residente anual
Residente de primavera/verão
migratório; nidifica no Rio Grande
do Sul
76%
Visitante migratório vindo do Cone
Sul do continente
Status desconhecido
Vagante
134
.
Nome do Táxon N M
Tringa melanoleuca X
Calidris melanotos X
Mycteria americana X
Accipiter striatus X
Chordeiles nacunda X
Pachyramphus polychopterus X
Vireo olivaceus X
Stelgidopteryx ruficollis X
Progne tapera X
Piranga flava X
Hirundinea ferruginea X
Elaenia parvirostris X
Myiarchus swainsoni X
Myiodynastes maculatus X
Tyrannus melancholicus X
Tyrannus savana X
Myiophobus fasciatus X
Pyrocephalus rubinus X
Lathrotriccus euleri X
135
.
Para a região, foram constatadas algumas espécies que são visadas pela
caça: a perdiz, o perdigão Rynchotus rufescens, o pombão Patagioenas picazuro, a
pomba-de-bando Zenaida auriculata e a caturrita, de ambientes abertos e semi-
abertos; a tachã, os integrantes da família Anatidae (patos e marrecas) e a narceja
Gallinago paraguaiae, de ambientes aquáticos; o jacu, de ambientes florestais. Na
AID foram encontradas a perdiz, a tachã, as marrecas A. brasiliensis, A. flavirostris,
A. georgica, o jacu, a narceja, o pombão, a pomba-de-bando e a caturrita, enquanto
que o perdigão e a marreca D. viduata foram registrados exclusivamente na AII, ao
sul, já em território uruguaio.
136
.
137
.
138
.
139
.
Perturbação/
147 deslocamento forçado
258 Perda de habitat
56 Barreira ao
deslocamento
104
Colisão
Figura 105 - Categorias de impacto observadas e números de espécies enquadradas em cada uma.
As categorias não são mutuamente exclusivas, significando que uma espécie pode estar alocada em
mais de uma categoria de impacto.
140
.
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.
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.
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.
150
.
151
.
A Procura Visual Limitada por Tempo (PVLT) foi realizada nos 10 (dez)
transectos de 1 km (um quilômetro) de extensão previstos, sempre nos períodos
diurno e noturno, dentro da faixa de horário de 7h às 24h, a cada hora, durante
quatro horas por dia.
• Vocalização
152
.
• Encontros Ocasionais
153
.
154
.
• Diagnose do Grupo
155
.
• Classificação
• Diagnose
• CLASSE REPTILIA:
156
.
Para o Rio Grande do Sul, foram descritas por Lema (2002), uma espécie da
ordem crocodylia, 103 squamata (sendo 5 anfisbenas, 20 lagartos e 78 serpentes), e
11 testudinata; totalizando 115 espécies de répteis. Estes dados, entretanto, não são
os mais atuais, pois algumas espécies sofreram alterações taxonômicas, como é o
caso das subespécies de Bothrops neuwiedi, (jararaca-pintada) que passaram a
espécies próprias (CAMPBELL; LAMAR, 2004).
O grupo dos escamados (Ordem Squamata) talvez seja o mais conhecido dos
répteis e de maior número de espécies. É caracterizado pela presença de escamas
recobertas de quitina, o que faz com que troquem de pele constantemente, deixando
vestígios chamados de muda (MARTINS, 1997). É composto pelas anfisbenas, que
157
.
158
.
159
.
Tabela 12 – Lista da Fauna de Anfíbios da Região de Coxilha Negra. Com os nomes populares, a ocorrência de regsitro, presença de registro
fotográfico, ou não e a categorização quanto ao status de ameça segundo a IUCN, listas vermelhas Nacional e do estado do RS.
Família CAECILIIDAE
Chthonerpeton indistinctum Minhocão Comum RE RB NÃO - - MP
Luetkenotyphlus brasiliensis Cecília AID PA + RB NÃO - - DI
Família CYCLORAMPHIDAE
Família HYLIDAE
Família LEIUPERIDAE
Família LEPTODACTYLIDAE
Leptodactylus latrans Rã-crioula AID + AII PA + RB SIM - - MP
L. fuscus - RE RB NÃO - - MP
L. latinasus - AID PA + RB SIM - - MP
L. chaquensis - RE RB NÃO - - MP
L. gracilis Rã-piadora RE RB NÃO - - MP
L. mystacinus - RE RB NÃO - - MP
Limnomedusa macroglossa - AID PA + RB SIM - - MP
Physalaenus biligonigerus - RE RB NÃO - - MP
Família MICROHYLIDAE
Sapinho da barriga
Elachistocleis ovalis AID PA + RB SIM - - MP
Amarela
Legenda: AID = Área de Influência Direta; AII = Area de Influência Indireta; RE = Região do Empreendimento;
PA = Procura Ativa; RB = Referência Bibliográfica; MP = Menor Preocupação; DI = Dados Insuficientes.
161
3.2.3.2.4 Descrição da Fauna de Anfíbios.
162
As fêmeas formam ninhos de “espuma” flutuantes onde são depositados ovos
próximos as vegetações. Apesar das fêmeas possuírem cuidado parental, sobretudo
nas primeiras semanas de vida dos girinos, isto não impedi que estes sejam
predados pela avifauna.
163
A Leptodactylus latinasus apresenta-se distribuída por toda a Região do
Chaco na Bolívia, Paraguai e Argentina, para o Brasil meridional e Uruguai. No Rio
Grande do Sul é mais comum nas terras baixas do oeste (LEMA & MARTINS, 2011).
164
Figura 110 - Espécie de Pseudis minutus verificada em um arroio
na AID.
Outra espécie que se fez presença tanta na AID quanto a AII foi à espécie
Scinax fuscovarius (perereca de banheiro), apesar de não ter sido registrada em
todos os transectos realizados (figura 111).
165
Figura 111 - Espécie de Scinax fuscovarius verificada em um transecto na
AID.
A espécie Rhinella schneideri (Sapo Boi ou Sapo Cururu) (figura 112) também
apresentou ocorrência na AID e na AII, porém, não foi verificado em todos os
transectos realizados.
Esta espécie foi descrita em 1894 por Werner, mas por muito tempo foi
chamada de B. paracnemis. Atualmente pode ser encontrada do Uruguai à Bolívia
central, passando pelo Paraguai e Argentina. No Brasil, é encontrada principalmente
nos estados da Bahia, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás e Região Sul (BASTOS
et.al., 2003; FROST, 2002; COCHRAN, 1955). Apresenta ampla distribuição
geográfica na América do Sul com adensamento populacional em áreas antrópicas
pela alta disponibilidade de alimentos (COCHRAN, 1955).
166
Figura 112 - Espécie de Rhinella schneideri encontrada
próxima às benfeitorias de uma estância próxima a um
transecto realizado em um arroio localizado na AII.
167
transectos realizados nesta. Seu nome popular é uma referencia ao seu canto,
semelhante a um apito agudo. (HADDAD, C.F.B.).
168
larvas desenvolvem-se em corpos de água lênticos (TOLEDO et al. 2003) e a dieta
dos girinos é composta principalmente por algas perifíticas (ROSSA-FERES et al.
2004).
169
realizado no Uruguai. Estes autores reconhecem a espécie como a único anuro do
seu país com ocorrência restrita a ambientes rochosos xerófilos.
Por ter uma distribuição bastante ampla e por ser um anuro muito pequeno é
possível que corresponda a um complexo de espécies. Contudo, dentro da AII e AID
do empreedimento, não foi verificado uma ocorrência muito significativa de
exemplares desta espécie, inclusive registros escassos de vocalização.
170
Figura 115 – Indivíduo da espécie Pseudopaludicola falcipes encontrado
em uma poça intermitente de substrato rochoso dentro da AID.
171
A espécie Hypsiboas guentheri (perereca verde) (Figura 117) foi encontrada
em um transecto na AID e noutro transecto na AII. Trata-se de uma espécie
endêmica do Brasil.
Esta espécie era do genero Hyla, mas foi recentemente movido para o gênero
Hypsiboas (FAIVOVICH, et al., 2005). Antigamente, era considerada por alguns
autores (MIRANDA RIBEIRO 1926; BARRIO 1962) sinônima da Hypsiboas
pulchellus.
172
se de uma espécie que habita áreas abertas (geralmente campos) do nordeste da
Argentina, sul do Brasil, sudeste do Paraguai e norte do Uruguai.
173
Figura 119 - Detalhe do ventre característico do Melanophryniscus
atroluteus.
No inventário de anfíbios realizados nas AID e AII, além dos Anuros, também
foram encontradas espécies pertencentes a Ordem Gymnophofiona.
174
ventral; com ou sem curta cauda; geralmente com escudo terminal; tentáculo
sensorial na região nasoocular, variando sua posição conforme a sub-família; olhos
pouco ou não visíveis externamente. Crânio compacto, próprio de animal fossorial,
devido à fusão de ossos cranianos.
175
apresentados pelos anfíbios nas áreas de transecção. Além disso, a sobreposição
de registro de ocorrência nestas áreas também foi significativamente mais discreta.
176
Tabela 13 - Lista da Fauna de Répteis da Região de Coxilha Negra. Com os nomes populares, a ocorrência de registro, presença de registro fotográfico, ou não
e a categorização quanto ao status de ameça segundo a IUCN, listas vermelhas Nacional e do estado do RS.
Ocorrência Fonte de Lista Vermelha
Táxon Nome popular Registro Fotográfico
Registrada Registro Brasil RS UCN
FAMÍLIA AMPHISBAENIDAE
Amphisbaena munoai Cobra de duas cabeças AII PA + RB SIM - - -
Amphisbaena trachura - RE RB NÂO - - -
FAMÍLIA DIPSADIDAE
Helicops Infrataeniatus - RE RB NÃO - - -
Liophis anomalus Jararaquinha d’ água AID PA + RB SIM - - MP
Liophis poecilogyrus Cobra verde AID PA + RB SIM - - -
Lygophis meridionalis Papa pinto AID PA + RB SIM - - -
Phylodryas Olfersii - RE RB NÃO - - -
Phylodryas patagoniensis Cobra de capim AID PA + RB SIM - - -
Xenodon Dorbignyi - RE RB NÃO - - -
FAMÍLIA PHYLLODACTYLIDAE
Homonota uruguayensis Geco-do-campo AID PA + RB SIM - - -
FAMÍLIA TEIIDAE
Cnemidophorus lacertoides Lagartixa Verde AID PA + RB SIM - - -
Teius oculatus Teiú verde AID PA + RB SIM - - -
FAMÍLIA VIPARIDAE
Bothrops alternatus Urutu-cruzeiro AII RB NÃO - - -
Bothrops neuwiedi - RE RB NÃO - - -
Legenda: AID = Área de Influência Direta; AII = Area de Influência Indireta; RE = Região do Empreendimento; PA = Procura Ativa; RB = Referência
Bibliográfica; MP = Menor Preocupação.
177
Dentre a fauna reptiliana descrita no inventário apenas a Amphisbaena
munoai (cobra de duas cabeças) foi encontrada na AII (figura 120). Apesar deste
fato, ressalta-se que esta espécie possui ampla distribuição no estado do RS,
inclusive em toda a região do empreendimento, e, certamente, também é encontrada
na AID.
178
Uruguai e Argentina (DIXON, 1989). De acordo com Lema (1994) e Achaval &
Olmos (2003), freqüentemente ocupa ambientes aquáticos. Alimenta-se de anfíbios
e ocasionalmente de pequenos lagartos e peixes (LEMA, 1994; CARREIRA-VIDAL,
2002). É ovípara, depositando de seis a 15 ovos (ACHAVAL & OLMOS, 2003).
179
(MACIEL et al., 2003), mas atividade noturna já foi registrada na Argentina e no
Pantanal (WILLIAMS & SCROCCHI, 1994; STRÜSSMANN & SAZIMA, 1993;
YANOSKY et al., 1996).
180
ocupando principalmente áreas de campo e bordas de mata (SAZIMA & HADDAD,
1992; HARTMANN, 2001).
181
(Liophis) meridionalis é considerada como uma espécie válida, apesar de muitos
trabalhos recentes ainda identificá-la no gênero Liophis (Liophis meridionalis).
182
sul-sudoeste do RS (figura 115). É terrestre e restrita aos afloramentos rochosos de
arenito-basalto da região da campanha, apresentando hábito noturno e diurno.
Esta espécie utiliza como refúgio pedras sob substrato pedregoso e fendas
nas rochas. A coloração acinzentada quase uniforme dessa espécie é única entre os
gêneros; todas as outras espécies possuem tons contrastantes de marrom e branco,
diferindo também de todos os outros membros do gênero por possuir escamas
carenadas e imbricadas no dorso do corpo.
183
A Cnemidophorus lacertoides é uma espécie de lagarto teídeo de pequeno
porte que ocorre na região sul do Brasil, Uruguai e nordeste da Argentina (LEMA,
1994; PETERS & DONOSO-BARROS, 1970) (figura 126). No Rio Grande do Sul são
encontrados no litoral norte, campos adjacentes e no Escudo Sul-Riograndense,
geralmente associados a áreas rochosas (LEMA, 2002). Habita em áreas rochosas,
sendo geralmente encontrando debaixo das pedras, onde geralmente constroem
galerias sinuosas.
184
maduras. Estas diferenças parecem comuns entre machos e fêmeas de lagartos
teídeos (ANDERSON & VITT 1990).
O Teius oculatus é uma espécie de tamanho médio, com porte robusto, que
vive em ambientes relativamente úmidos, com preferência por ambientes mesófilos,
formando sofisticados túneis sob troncos caídos, pedras ou outros objetos em áreas
molhadas e rochoso, com vegetação arbustiva (figura 127).
185
Sua distribuição vai desde o litoral até os Pampas gaúchos, seguindo do sul
do Brasil para o Uruguai. Também é facilmente encontrado no Paraguai e na
Argentina.
A maior parte das espécies de anfíbios no sul do Brasil tem seus períodos de
reprodução restritos aos meses mais quentes e chuvosos, geralmente de setembro
a janeiro (LANGONE, 1994; KWET & DI-BERNARDO, 1999; ACHAVAL & OLMOS,
2003). Deste modo, a ausência de muitas espécies cuja ocorrência potencial e
186
abundância eram esperadas para a região amostrada podem estar correlacionadas
com o período de amostragem utilizado para este inventário, que restringiu-se ao
intervalo entre o final do mês de fevereiro e início de março de 2011.
187
classificação das espécies. Deste modo, muitos dos espécimes visualizados durante
a realização deste inventário não puderam ser adequadamente identificados em
função, dentre outros, da limitação quanto à manipulação dos mesmos e,
conseqüentemente, obtenção de informações insuficientes para caracterização.
Esta analogia pode ser utilizada também para identificação dos espécimes de
répteis, com o agravante dos mesmos apresentarem-se muito mais ativos que os
anfíbios. Deste modo, identificar a maioria dos indivíduos da Ordem Squamata
(lagartos e serpentes) utilizando-se apenas do registro fotográfico é um fator
limitante para identificação das espécies, principalmente quando fotografados em
movimento.
Apesar dos relatos dos moradores da região da Coxilha Negra, não foram
encontradas espécies de ofídios peçonhentos durante a realização das campanhas
de amostragem. A ocorrência da espécie Bothrops alternatus (urutu-cruzeiro),
localmente denominada como “Cruzeira” foi informada em diversas ocasiões, porém,
esta espécie não foi visualizada durante a realização dos transectos e demais
deslocamento dentro da AID e AII, apenas poucas carcaças avistadas que, segundo
moradores, pertencem a espécimes mortos nas proximidades das residências.
188
Pseudis minuta, Physalaemus biligonigerus, Dendropsophus sanborni e
Pseudopaludicola falcipes)
189
Estudos sobre composição faunística são fundamentais para a compreensão
da biodiversidade e conseqüentemente para o planejamento e tomada de decisões
sobre estratégias de conservação (HADDAD, 1998).
190
Apesar dos impactos esperados pelo empreendimento sobre herpetofauna
quando do inicio da operação da atividade serem supostamente pequenos, no
período de implantação da atividade é previsto um impacto mais significativo.
191
possuem muita influencia sobre o comportamento reprodutivo das espécies e
disponibilidade de alimento.
192
3.2.4. FLORA
194
Foram reconhecidos dois tipos de modelado de relevo: o modelado de
aplanamento retocado desnudado, abrangendo as áreas interfluviais, e o modelado
de dissecação homogênea ocorrendo ao longo da rede fluvial (IBGE, 2003a). O
primeiro tipo é formado por planos inclinados irregulares desnudados, em
consequência de retoques sucessivos, indicando predominância de processos de
erosão areolar; e o segundo é formado por dissecação fluvial, que por sua vez, não
obedece a nenhum controle estrutural, sendo definido pela combinação de
densidade e aprofundamento da drenagem. Mais de 60% do Planalto de Uruguaiana
corresponde a áreas de morfologia plana, notavelmente na região de interflúvio
Ibicuí – Quaraí, os afluentes mais importantes do rio Uruguai, na área em questão
(SEMA, 2007).
195
O clima em Santana do Livramento, assim como na metade sul do Estado, é
classificado como Subtropical Úmido (Cfa), de acordo com o sistema climático
atualizado de Köppen-Geiger (PEEL et al., 2007). Dados da Estação Meteorológica
de Santana do Livramento (30º58’29”S e 55º32’39”W), entre 1931 e 1960,
registraram temperatura média anual igual a 17,8ºC, sendo a temperatura média do
mês mais frio (junho) e a do mês mais quente (janeiro) iguais a 12,1ºC e 24,2ºC,
respectivamente (IPAGRO, 1989). A precipitação média anual é de 1.390 mm, com
distribuição relativamente uniforme ao longo das estações do ano.
196
pampa úmido da província de Buenos Aires, assim como os campos do pampa
ondulado uruguaio e gaúcho representam exemplos de verdadeiras pradarias.
Deve-se destacar que região da fronteira oeste, que abrange a Depressão rio
Ibicuí – rio Negro e, principalmente, o Planalto de Uruguaiana, representa a área
com a fisionomia mais característica do bioma Pampa dentro do espaço geográfico
gaúcho (IBGE, 1986). Grande parte do que resta da cobertura campestre
remanescente, na metade sul do Estado, está localizada justamente na fronteira
oeste, mais especificamente nos municípios de Santana do Livramento, Quaraí e
Rosário do Sul (CORDEIRO & HASENACK, 2009). Em especial, Santana do
197
Livramento, com uma área de 6884,33 Km2, apresenta 5354,39 Km2 em área
campestre remanescente, e 313,54 Km2 em área florestal, compreendendo um dos
municípios de maior representatividade em cobertura vegetal original no bioma
Pampa (HASENACK & CORDEIRO, 2006).
Ecossistema campestre
198
foram interpretados por diversos autores como formações remanescentes de um
clima pretérito semi-árido, e que nas condições climáticas atuais (clima úmido), os
mesmos estariam sendo progressivamente invadidos pelas florestas adjacentes
(CRAWSHAW et al., 2007). Os solos eutróficos, geralmente cálcicos e às vezes
solódicos, ocorrentes na região estudada, são um indicativo importante desse clima
pretérito (IBGE, 1986).
Consistem em campos limpos sobre solos rasos e férteis (figura 129), com um
substrato contínuo de gramíneas rizomatosas e estoloníferas, como o capim-
forquilha (Paspalum notatum) e a grama-tapete (Axonopus affinis). Além dessas,
ocorrem gramíneas hibernais como o capim-flechilha (Stipa setigera), espécies de
cabelo-de-porco (Piptochaetium stipoides e P. bicolor), e gramíneas cespitosas de
porte baixo, endêmicas do bioma Pampa, como Aristida murina e Bouteloua
megapotamica. Em meio ao tapete graminoso, ocorrem espécies da família
Fabaceae, como a babosa-do-campo (Adesmia bicolor), o amendoim-nativo (Arachis
burkartii), espécies de raspa-canela (Mimosa spp.), Rhynchosia diversifolia,
Indigofera asperifolia, entre outras. Destacam-se pelo número de espécies, plantas
da família Asteraceae, entre elas, Berroa gnaphalioides, Stenachaenium campestre,
Noticastrum gnaphalioides e N. diffusum e Chaptalia runcinata. Nas áreas de relevo
plano a suavemente ondulado (coxilhas), não submetidas ao sobrepastejo, a
composição florística é diversificada e formada, basicamente por dois estratos
graminosos distintos: um baixo e denso e outro alto e esparso.
199
Figura 129 - Detalhe de um campo nativo Figura 130 - Campo nativo, em relevo
plano, representando a fisionomia típica do suavemente ondulado (coxilha), com
bioma Pampa. exposição de afloramentos de basalto.
200
carência de água, a níveis elevados de exposição solar e às condições topográficas
e edáficas locais. Assim, essa flora peculiar tem relação estreita com fatores
ambientais condicionantes da vegetação, e desta forma, o seu estabelecimento
depende, entre outros fatores, das estratégias de história de vida das plantas
(LARCHER, 2000). Lindman (1906) e Rambo (1956) destacaram que um número
grande de plantas campestres da Campanha apresenta dispositivos especiais para
diminuir a transpiração, como por exemplo, órgãos subterrâneos espessos, folhas
coriáceas ou pilosas, óleos voláteis e inflorescências unidas.
201
resolução, como segue: (I) fisionomia herbácea ou herbáceo-arbustiva com índice
de cobertura vegetal nativa viva superior a 80%; ocorrência de espécies exóticas ou
ruderais correspondendo a menos de 10% da cobertura vegetal nativa viva;
presença de espécies raras e endêmicas (tabela 14); eventual ocorrência de
espécies lenhosas e espécies indicadoras. A ocorrência de espécies exóticas foi
irrisória na composição florística das áreas campestres visitadas. Somente o capim-
annoni (Eragrostis plana), gramínea originária da África do Sul, foi encontrado
eventualmente em estradas vicinais e em locais de manejo de gado (curral).
Figura 131 - Petunia axillaris (Solanaceae). Figura 132 - Sida dubia (Malvaceae)
202
Figura 133 - Justicia laevilinguis
Figura 134 - Cypella hauthalii (Iridaceae).
(Acanthaceae).
Ecossistema florestal
203
não ultrapassa os 10 metros de altura. Destacam-se com indivíduos neste estrato,
árvores como o sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis), a coronilha (Scutia
buxifolia), a aroeira-da-campanha (Lithraea molleoides), a canela-de-veado (Helietta
apiculata), a sombra-de-touro (Acanthosyris spinescens), o marmeleiro (Ruprechtia
laxiflora), o branquilho (Sebastiania commersoniana), o tarumã-de-espinho
(Citharexyllum montevidense), e árvores ameaçadas de extinção, como o sucará
(Gleditsia amorphoides) e o araçá-do-prata (Myrcianthes cisplatensis), ambas na
categoria “em perigo”. Árvores e arvoretas da família Myrtaceae apresentam a maior
representatividade de espécies, na mata de galeria. Além do araçá-do-prata,
ocorrem espécies como o guamirim (Myrceugenia glaucescens), o cambuim-
vermelho (Myrcia selloi), a pitangueira (Eugenia uniflora) e a murta (Blepharocalyx
salicifolius).
204
afetar significativamente suas características originais de estrutura e de espécies.
No estágio médio, predomina fisionomia arbórea e/ou arbustiva com subosque
presente, e com a ocorrência eventual de indivíduos emergentes; enquanto no
estágio avançado predomina a fisionomia arbórea, dominante sobre as demais,
formando um dossel fechado e relativamente uniforme no porte, com ocorrência de
árvores emergentes em diferentes intensidades.
Figura 135 - Floresta de galeria no arroio Figura 136 - Floresta de encosta no vale do
Espinilho. arroio do Inglês.
205
Tabela 14 - Espécies vasculares de interesse especial para a conservação diagnosticadas nas Áreas de
Influência Direta e Indireta, na UEE Coxilha Negra, que será implantada em Santana do Livramento, Rio
Grande do Sul. Ocorrência – espécie com ocorrência confirmada (EOC), espécie com ocorrência
potencial (EOP); Endemismo – espécie endêmica do bioma Pampa (P), endêmica do RS (RS), endêmica
do sul do Brasil (SB); Status – criticamente em perigo (CR), em perigo (EN), vulnerável (VU) (Decreto
Estadual nº 42.099, 2002).
AMARANTHACEAE
Froelichia tomentosa (Mart.) Moq. EOC - CR
APOCYNACEAE
Mandevilla coccinea (Hook. & Arn.) Woodson EOP - VU
ASTERACEAE
Trichocline incana (Lam.) Cass. EOC P EN
Senecio riograndensis Matzenbacher EOP RS -
BROMELIACEAE
Tillandsia duratii Vis. EOP - CR
Tillandsia ixioides Griseb. EOP - CR
CACTACEAE
Echinopsis oxygona (Link) Zucc. EOC P VU
Frailea phaeodisca (Speg.) Backeb. FM & Knuth EOP P CR
Frailea pumila (Lem.) Britton & Rose EOC P EN
Frailea pygmaea (Speg.) Britton & Rose EOP P EN
Frailea pygmaea subsp. albicolumnaris (F. Ritter) Hofacker EOC P CR
Frailea schilinzkyana (F. Haage) Britton & Rose EOP P CR
Gymnocalycium hyptiacanthum subsp. uruguayense (Arechav.)
Mereg. EOP P CR
Parodia allosiphon (Marchesi) N.P. Taylor EOC P CR
Parodia buiningii (Buxb.) N.P. Taylor EOC P CR
Parodia erinacea (Haw.) N.P. Taylor EOC P EN
Parodia herteri (Werderm.) N.P. Taylor EOP P CR
Parodia mammulosa (Lem.) N.P. Taylor EOC P EN
Parodia mueller-melchersii (Fric ex Backeb.) N.P. Taylor EOP P CR
Parodia ottonis (Lehm.) N.P. Taylor EOC - VU
CRASSULACEAE
Crassula peduncularis (Sm.) Meigen EOC SB EN
FABACEAE
Gleditsia amorphoides (Griseb.) Taub. EOC SB EN
Mimosa cf. ramboi Burkart EOC RS -
MALVACEAE
Waltheria douradinha A. St.-Hil. EOP - VU
MYRTACEAE
Myrcianthes cisplatensis (Cambess.) O.Berg EOC - EN
POACEAE
206
Aristida murina Cav. EOC P -
Bouteloua megapotamica (Spreng.) Kuntze EOC P -
RHAMNACEAE
Discaria americana Gillies ex Hook. EOC SB VU
SOLANACEAE
Nierembergia pinifolia Miers EOP P -
207
práticas atuais de pastoreio, mas por outro lado, tem sido pela coleta e comércio
ilegais, assim como P. buiningii, porque plantas raras e endêmicas têm despertado
maior interesse por parte de colecionadores entusiastas. Cactus e algumas outras
plantas, exclusivamente rupícolas, correspondem a elementos remanescentes, na
flora atual gaúcha, que se diversificaram em um clima pretérito mais frio e árido.
Essas plantas, por sua vez, mostram relações interespecíficas com invertebrados,
principalmente abelhas pequenas, as quais cobrem pequenas áreas em seu vôos.
Espécies de cactus globosos, por exemplo, dos gêneros Frailea, Gymnocalycium e
Parodia têm as suas flores polinizadas especificamente por abelhas oligoléticas
solitárias, que habitam preferencialmente áreas abertas (campos), e mostram
consideráveis especializações interespecíficas com estas plantas (SCHLINDWEIN,
1995; SCHLINDWEIN & WITTMANN, 1995). De outro modo, o sistema de dispersão
dessas plantas depende de formigas típicas de campos nativos (SCHLINDWEIN &
WITTMANN, 1995; VALIENTE-BANUET & GODÍNEZ-ALVAREZ, 2002).
Figura 137 - Parodia buiningii (Cactaceae), Figura 138 - Parodia allosiphon (Cactaceae),
espécie criticamente ameaçada de extinção, e espécie filogeneticamente relacionada à P.
endêmica da Coxilha Negra (Livramento-Rivera). buiningii, e com as mesmas atribuições
ecológicas.
208
Figura 139 - Frailea pumila (Cactaceae), formando Figura 140 - Parodia mammulosa (Cactaceae), a
um pequeno agrupamento de indivíduos clonais. espécie de cactácea mais frequente e abundante
na Coxilha Negra.
Figura 141 - Parodia erinacea (Cactaceae) em flor. Figura 142 - Echinopsis oxygona (Cactaceae),
espécie rara na Coxilha Negra e comum em outras
regiões do bioma Pampa.
209
Figura 144 - Mimosa cf. ramboi (Fabaceae), Figura 145 - Trichocline incana (Asteraceae),
espécie endêmica do RS, e exclusiva dos espécie em perigo de extinção.
campos do bioma Pampa.
210
cobertura como biomassa, de gramíneas rizomatosas e estoloníferas e, em menor
parte, de gramíneas hibernais, e gramíneas cespitosas baixas, endêmicas de solos
rasos (Aristida murina e Bouteloua megapotamica). Nas áreas de solo mais profundo
e úmido, ao longo das depressões do relevo, a família Cyperaceae se destacou em
cobertura vegetal. Nas áreas de topo e encosta onde os solos são mais rasos e com
menor teor de umidade e matéria orgânica, se destacaram plantas xeromórficas
pertencentes às famílias Cactaceae, Asteraceae, Fabaceae, Solanaceae e
Euphorbiaceae.
211
3.2.5. ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
212
Figura 146 - Localização das Áreas de Proteção Ambiental próximas a poligonal do empreendimento.
213
3.2.6. ECOSSISTEMAS
214
A caracterização do clima foi realizada por coleta e ordenamento de dados
sobre os seguintes parâmetros: temperatura, precipitação, velocidade média de
ventos, direção predominante dos ventos e o contexto histórico, quando existente,
de cada um dos parâmetros analisados, necessários para o entendimento dos
diferentes graus de interferência dos meios físicos e biológicos, nas medições de
alguns destes e também informações sobre as consequências sobre os diversos
ecossistemas existentes na área.
215
Nessa região da Campanha são encontradas as maiores temperaturas
médias anuais, pois ali o efeito da continentalidade, conjugado ao progressivo
decréscimo das altitudes em direção ao Vale do Rio Uruguai, provoca o aumento de
tais temperaturas. As elevadas temperaturas no verão, apesar de coincidirem com a
época de deficiência hídrica, não interferem intensamente no suporte das pastagens
naturais. O município de Sant’ana do Livramento tem uma altitude média de 234
metros e a distribuição do elemento hídrico faz-se da seguinte maneira: nos meses
de dezembro a fevereiro ocorre uma pequena deficiência hídrica, com média de 132
mm, enquanto que o excedente se apresenta nos meses de maio e outubro,
totalizando uma média de 257mm.
216
Tabela 16 - Ventos preferenciais
Direção 2ª Direção
Frequência
Ano preferencial preferencial do Frequência
anual
vento vento
1992 NE 23 SW 21
1993 NE 19 N 14
1994 N 22 SW 18
1995 SW 23 NE 20
1996 NE 21 SW 19
Precipitação Precipitação
Ano Ano
Média (mm) Média (mm)
1983 128,67 1943 86,31
1984 133,43 1944 106,21
1985 110,98 1945 96,83
1986 121,48 1946 102,68
1987 125,68 1947 97,96
1988 94,38 1948 104,55
1989 73,11 1949 78,63
1990 123,47 1950 65,86
1991 126,37 1951 34,19
1992 123,84 1952 12,17
1993 129,47 1953 66,92
1994 89,72 1954 109,28
1995 91,27 1959 66,30
1996 102,53 1960 110,84
1997 137,48 1961 143,47
1998 157,26 1962 82,27
1999 63,33 1963 155,65
2000 125,86 1964 97,38
2001 156,39 1965 127,52
2002 192,55 1966 173,66
2003 132,48 1967 130,99
2004 74,24 1968 104,22
2005 93,13 1969 123,33
2007 25,50 1970 108,14
2008 93,50 1971 97,15
2009 52,67 1972 139,57
2010 94,70 1973 170,08
Fonte: Agência Nacional 1974 106,74
de Águas - ANA -
operadora CPRN 1975 105,75
1976 101,66
2004 91,67
2005 100,21
2006 92,25
2007 99,33
2008 48,40
218
As lacunas de dados mais críticas na coleta de dados efetuada pela estação
meteorológica Caty (3056007), identificadas no intervalo entre os anos de 2000 e
2009, não nos permitiu uma análise concisa sobre as sazonalidades climáticas
ilustradas, entretanto, constatamos que períodos sazonais de variação dos índices
pluviométricos são uma realidade para a região.
219
Segundo dados históricos disponíveis (estação meteorológica de Rivera,
Uruguai), o maior número de dias de relato de eventos meteorológicos capazes de
comprometer a visibilidade, ocorre entre os meses de maio e julho, conforme
ilustrado no gráfico 123. Para tal análise, foi utilizado como base o número de dias
de observação de eventos meteorológicos capazes de comprometer a visibilidade,
ou seja, dias de nevoeiros e com precipitação duradoura.
Ficou muito claro quando foram realizados os trabalhos de campo que a
influência das características climáticas da área em estudo são muito marcantes
para todos os processos que se desenrolam, tanto naturais quanto antropogênicos.
As rotinas das propriedades rurais estão adequadas as oscilações dos regimes de
chuvas, tanto quanto as logísticas necessárias ao escoamento da produção local.
220
d’água causado pelo transito indiscriminado dos rebanhos domésticos e pelo aporte
de material carreado.
Para isso, foram coletados dados de campo para identificação dos diferentes
tipos litológicos e estruturas geológicas, através de coleta de amostras de mão
utilizando-se o método de prospecção por ataque com marretas e cunhas, medições
com trena e bússola e acervo fotográfico ilustrativo.
221
3.3.2.2. Caracterização Geológica
222
A designação de Formação Serra Geral refere-se à província magmática
relacionada aos derrames que recobrem a Bacia do Paraná. A província abrange
toda a região centro-sul do Brasil e estende-se ao longo das fronteiras do Paraguai,
Uruguai e Argentina, onde são chamadas de “lavas Arapey”.
223
Figura 148 - P292 – 21J 607967/ 6573378. Estância Vista Alegre.
Afloramento de basalto Formação Serra Geral mostrando alto grau
de interperismo. Neossolo Litólico insipiente, sobre a rocha.
Vertente mostrando intensa pedregosidade (exposição horizonte
soprólito).
224
Figura 149 - P293 – 21J 607599/ 6573123. Estância Vista Alegre.
Afloramento de basalto Formação Serra Geral no leito de
drenagem. Observa-se cerrado diaclasamento sub-horizontal e
sub-vertical.
225
Figura 150 - Local a 68 metros a juzante do ponto P349 – 21J
600441/ 6568881. Leito de drenagem do Arroio Florênça, próximo
a ponte. Ilustra-se na fotografia possível superfície de topo rica em
voláteis.
226
Sartori & Gomes (1980) como andesina, sanidina e quartzo. As rochas com
composição de riodacito apresentam maior intercrescimento felsítico que os dacitos
(IBGE, 1986).
227
grupo Rosário do Sul, responsáveis pelo relevo de “coxilha” que predomina na
região.
228
Figura 151 - Vista da vertente localizada entre os pontos P292 –
21J 607967/ 6573378 P293 – 21J 607599/ 6573123. Estância Vista
Alegre. Vertente mostrando intensa pedregosidade (exposição
horizonte soprólito).
229
Figura 152 - P293 – 21J 607599/ 6573123. Estância Vista Alegre.
Afloramento de basalto Formação Serra Geral no leito de
drenagem. Observa-se cerrado diaclasamento sub-horizontal e
sub-vertical mostrando uma direção preferencial das trincas (108º
NE). Nota-se também a textura diferenciada entre o basalto mais
alterado (superior) e menos alterado (inferior).
230
As superfícies ricas em voláteis (frente de derrame) localmente são cortadas
por dique de coloração rosada, que dependendo da composição química da
encaixante e/ou condições no momento da intrusão, apresentam metamorfismo de
contato.
231
A jusante do ponto da ponte quebrada, no Arroio do Trilho, foram
observadas estruturas característica da “base” do derrame basáltico, do tipo
vesiculado, possivelmente “pahoehoe” (Figura 155), “pipes” e amígdalas. Nesse
ponto o aspecto brechado observado “entre camadas” sugerem uma proximidade
com a rocha sotoposta (arenito Botucatu).
232
Figura 155 - P320 – 21J 603967/ 6574599. Estruturas derivadas
de zona de contato entre a superfície de depósitos clásticos e
derrame basáltico da Formação Serra Geral (esfoliação esferoidal,
talvez “pipes”). Leito do Arroio do Trilho.
233
3.3.2.3. Hidrogeologia
234
Unidos da América (EUA), com sua vulnerabilidade completamente mapeada
através dos trabalhos realizados pela Environmental Protection Agency (EPA), em
trabalho de Aller et al. (1997), bem como em Portugal por Lobo-Ferreira (1998).
235
subterrânea serve de limite superior da zona de saturação, ou seja, é limitado pelo
nível freático. Já nos aqüíferos confinados, também denominados de artesianos ou
sob pressão, são aqueles em que o nível superior da água esta confinado por
camadas superiores menos permeáveis, e, portanto, esta sob pressão maior que a
atmosférica, podendo dessa forma ser inclusive jorrante. Os aqüíferos livres
geralmente são mais vulneráveis a contaminação do que os confinados, por estarem
mais expostos as atividades sobrejacentes a eles.
236
localmente esses arenitos podem ser cimentados por sílica, além de funcionarem
como aqüíferos fraturados, podendo apresentar baixa circulação das águas.
Sua área estimada na bacia do Rio Santa Maria foi de 205.365 km2
representando 1,30% desta.
237
3.3.3. CARACTERÍSTICAS GEOMORFOLÓGICAS.
238
denominações locais de Rochoso e Cerro Chato. As vertentes são caracterizadas
por comprimentos entre 200 e 500 m, declividades variando entre 5% e 15% e
maiores que 15%. O relevo varia de ondulado e fortemente ondulado a escarpado,
com drenagens entalhadas nas vertentes. Os processos de erosão e movimentos de
massa são os mais significativos. Na porção sudeste ocorre como uma faixa
alongada na direção NE-SW, na região de montante dos rios Ibirapuitã e entre os
arroios do Inglês e Arroio Passo da Lagoa e consiste de relevo colinoso com
escarpas posicionadas entre altitudes de 330 a 350 m, declividades de 2 a 5% e
localmente de 5 a 10%. A rede de drenagem é do tipo dendrítica.
239
com substrato de arenito está posicionada na faixa de afloramento da Formação
Botucatu e a vulcânica na área de domínio da Formação Serra Geral. Nestas
unidades predominam o fundo de vale estreito e alongado, entre as altitudes de 265
a 280 m, amplitudes menores que 15 m e declividades inferiores a 2% onde os
processos de deposição e áreas de inundação são as feições mais típicas (figura
156).
3.3.4. HIDROLOGIA.
240
O estudo hidrológico que foi executado contemplou as nascentes na região,
seu grau de conservação e/ou preservação e também a identificação das bacias e
sub-bacias de captação, identificando em campo os diversos níveis de utilização das
mesmas, gerando-se um acervo fotográfico e o georreferenciamento das principais
nascentes encontradas.
241
O manancial subterrâneo, o Aqüífero Guarani, por sua vez, é uma das
maiores riquezas da cidade, em termos de recursos naturais. Há água abundante,
de boa qualidade, em profundidades relativamente pequenas. Os poços têm em
média 100 m de profundidade e o seu nível dinâmico situa-se em torno dos 50 m.
242
profundidade ao redor de 100 m. A disponibilidade de água em praticamente
qualquer local da zona urbana, aliada a uma falta de planejamento global do sistema
a longo prazo, condicionou a atual configuração do sistema, com poços em diversos
pontos da cidade para atender a região ao seu redor.
243
estrutura para talvez condicionar o fluxo de águas subterrâneas para a Bacia do Rio
Quaraí (Silvério da Silva et al., 2006).
O Rio Quaraí nasce a Leste, na Coxilha Negra, desce para o Sul onde serve
de divisa com a República Oriental do Uruguai, tendo sua foz no ponto extremo
Oeste do Rio Grande do Sul, no município de Barra do Quaraí. O Rio Ibirapuitã,
numa extensão de cerca de 11 km, serve de divisa com o município de Rosário do
Sul, e como divisão com o município de Sant’ana do Livramento estão os arroios
Cati (afluente do Rio Quaraí pela margem direita) e Chapéu.
244
3.3.5. SOLOS.
245
a) Unidade Pedregal (Neosolo Litólico Eutrófico Típico): (Zona Basalto)
• Características gerais
246
• Uso atual
• Uso potencial
247
• Limitação ao uso Agrícola
• Uso Atual
• Uso Potencial
• Características Gerais
248
A temperatura média anual em torno de 20°C e a fitofisionomia
predominante é a de campo grosso apresentando pequena cobertura, sendo
formados predominantemente por paspalum notatum e outras gramíneas
secundárias.
• Uso atual
• Uso potencial
Este tipo de solo ocupa uma área em torno de 352 km2 do Município de
Sant’ana do Livramento.
249
d) Unidade Livramento (Alissolo Hipogrômico Argilúvico Abruptico) Zona Arenito
• Características Gerais
• Uso atual
• Uso potencial
250
e) Unidade Ponche Verde Chenossolo Háplico Órtico Vértico (Zona “Arenito”)
• Descrição Geral
• Uso atual
• Uso Potencial
• Descrição Geral
• Grau de limitação
251
suscetíveis à erosão, e com problemas de drenagem em períodos prolongados de
chuvas, com possível necessidade de drenagem superficial em algumas posições do
relevo.
• Uso atual
• Uso Potencial
• Descrição geral
• Grau de limitação
• Uso atual
252
• Uso potencial
253
Figura 158 - P315 – 21J 607562/ 6579596. Neossolo Litólico sobre
o basalto da Formação Serra Geral. Processo erosivo localizado
em cabeceira de drenagem coberta por pastagem nativa
intensamente antropizada.
254
Figura 159 - P281 – 21J 604548/ 6574187. Apesar da área em
estudo localizar-se nos domínios dos Neossolos Litólicos, esse
ponto de observação sugere uma maior diversidade de tipologias
pedológicas (Chernossolo Ebânico). Margem direita do Arroio do
Trilho.
255
Figura 160 - P318 – 21J 609279/ 6583348. Afloramento
da Formação Serra Geral na margem da estrada não
pavimentada que corta o Arroio do Espinilho. Observa-se
o neossolo litólico e o horizonte saprólito característico.
Notam-se as raízes penetrando nas trincas da camada
de alteração do basalto.
256
Os saprolitos desempenham funções ambientais e tecnológicas tão
importantes quanto os solos. A filtragem da água de percolação, retenção de fluídos
e solutos e sua possível transformação são exemplos do papel dos saprolitos (figura
161). Além desses, o fornecimento de água e de nutrientes para as plantas, quando
a frente de intemperismo é próxima da superfície, como no caso dos Neossolos,
também são funções importantes. Em termos tecnológicos, os saprolitos apresentam
potencial para uso na construção civil e em aterros sanitários.
257
3.3.5.3.2. Uso e Ocupação do Solo no Estado do Rio Grande do Sul
258
Tabela 19 - Inventário do Uso do Solo em Sant'ana do Livramento em
2002
Uso Área (Km2)
Superfície 6963,20
Floresta Nativa 402,36
Eucalipitus 2,65
Pinus 0
Acácia 0
Agrícola 1723,67
Solo Exposto 1551,98
Campos 2897,89
Dunas 4,36
Água 186,89
Banhado 163,45
Urbano 41,78
Total 6975,21
Fonte: Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul; UFSM – 2001.
259
A qualificação e a quantificação do uso do solo também foram analisadas
pela comparação dos dados coletados através da revisão bibliográfica para o
Município de Sant’ana do Livramento, com os dados referentes aos municípios
fronteiriços de Dom Pedrito, Quaraí e Rosário do Sul, face às dinâmicas sociais e
econômicas existentes na região (tabela 22).
260
A escolha dos dados secundários foi realizada através da seleção dos
parâmetros mais significativos para a identificação dos aspectos sociais, econômicos
e culturais do Município de Sant’ana do Livramento.
261
3.4.2. EMBASAMENTO METODOLÓGICO
Por mais simples e direto nas suas pretensões, qualquer estudo focado na
identificação da realidade social e as respostas destas realidades frente a uma
potencial interferência de suas rotinas produtivas, sociais e culturais, deverá ser
norteado por um arcabouço teórico que deverá ser utilizado de maneira interativa
com os dados coletados em campo. Desta maneira, a interatividade entre o
embasamento metodológico, os dados coletados em campo (dados primários) e
aqueles obtidos com levantamentos censitários, apontou um perfil analítico confiável
acerca das ansiedades e expectativas das comunidades diretamente envolvidas,
contidas na região da Coxilha Negra, Vila Masoller (Uruguai) e Vila Thomaz
Albornoz (Brasil), no Uruguai, e Sant’ana do Livramento, no Brasil.
263
Os resultados obtidos vêm corroborar a importância da entrevista como
ferramenta técnica de coleta de dados que foi utilizada para identificar os níveis de
percepção, significados, motivações, valores e crenças das comunidades
diretamente envolvidas, não sendo estes simplesmente reduzidos às questões
quantitativas, pois que, respondem a noções muito particulares a cada indivíduo
entrevistado, onde a percepção do entrevistador capta os aspectos relevantes de
cada resposta.
264
Os impactos paisagísticos de maneira geral são de difícil mitigação quanto
aos empreendimentos de infraestrutura e de utilização de bens naturais, tais como
empreendimentos mineradores, abertura de estradas, desmatamentos de florestas
plantadas, áreas de cultivo de espécies vegetais anuais etc. Já o empreendimento
em questão tem como escopo a utilização de uma fonte de “energia limpa”, bem
como uma característica peculiar quanto à modificação da paisagem na qual será
inserido.
3.4.3. RESULTADOS.
265
fronteriça e também fizeram parte do projeto português de expansão na direção das
terras espanholas.
266
por três de fundos) para Belarmina Coelho, João da Costa Leite e Antonio José de
Menezes.
Os primeiros europeus que vieram para habitar o Rio Grande do Sul e a área
do empreendimento, foram os jesuítas espanhóis, habitando a região do Prata e
contribuindo com a formação e povoamento de Sant'Ana do Livramento.
Desta maneira, no início da colonização as etnias presentes na ocupação
territorial foram de povos sul americanos nativos, indígenas Charruas e Minuanos,
jesuítas espanhóis e colonizadores portugueses e italianos.
A bandeira de Sant’ana do Livramento (Figura 159 a esquerda) obedece
regras gerais sendo por opção "esquartelada em cruz" , lembrando nesse
simbolismo o espírito cristão de seu povo.
267
Bandeira do Município de Sant’Ana do Livramento Brasão
Figura 159 – Imagem da bandeira (esquerda)e o Brasão (direita) do município de
Sant’ana do Livramento.
268
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município é
constituído de 4 distritos: Sant’Ana do Livramento, São Diogo, Upamaroti e Quaraí.
269
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o Município já denominado
Sant’Ana do Livramento é constituído de 2 distritos: Sant’ana do Livramento e
Pampeiro.
270
As principais atividades econômicas da cidade de Rivera são as lojas
destinadas ao free-shop, voltadas ao público brasileiro, tornando Rivera um destino
popular para a compra de produtos importados pagos em dólar.
No interior do departamento, predomina a criação de gado e áreas de
reflorestamento para a demanda por matéria prima para produção de celulose,
utilizando-se quase que exclusivamente espécies de eucaliptus, e áreas de
forestação para a indústria moveleira, utilizando-se espécies de pinus.
271
O município está contido na Microrregião Geográfica Campanha Central,
composta por São Gabriel, Rosário do Sul e Sant’ana do Livramento, também
contida na Mesorregião Geográfica do Sudoeste Rio-grandense, composta a norte
pela microrregião geográfica da Campanha Ocidental, composta pelos Municípios de
Alegrete, Barra do Quaraí, Garruchos, Itaqui, Maçambara, Manoel Viana, Quaraí,
São Borja, São Francisco de Assis e Uruguaiana, ao centro pela microrregião
geográfica Campanha Central e a Sul pela microrregião geográfica da Campanha
Meridional, composta pelo minicípios de Bagé, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras
do Sul, segundo classificação do IBGE (1996).
• 6º Distrito: Espinilho (Coxilha Negra, Passo dos Trilhos e Passo dos Moirões);
272
A área efetivamente urbanizada e ocupada perfaz 1.997 ha (ou 19,97 km²).
3.4.3.1.5. Religião
273
Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular, Deus é Amor, Igreja Batista e outras. O
número de espirítas e umbandistas também cresceu na cidade nos últimos anos.
274
pela Secretaria de Planejamento do Município (tabela 25), totalizando 67.987
habitantes. As densidades demográficas resultantes são baixas, sendo a média da
cidade de 34 hab/ha, variando de 12 hab/ha a 60 hab/ha. Esta tabulação fornecida
pela Secretaria de Planejamento do Município resulta um total inferior à contagem
da população do IBGE de 2007, no entanto foi utilizada para avaliação da
distribuição espacial da população.
Por fim 51,57% da população, são do sexo feminino. Houve uma alteração
na estrutura da pirâmide (figura 161), na população a partir dos 20 anos de idade,
com uma diminuição do grupo de jovens e adultos, provavelmente em busca de
emprego ou estudos em outras cidades. Por fim não está havendo diminuição da
população, pois a taxa de crescimento anual está em 1,4% (BRASIL,2006).
275
Figura 161 - Pirâmide Etária Comparativa do Município, Estado e País. Fonte: IBGE/ Plano
Municipal de Saúde versão 2011 – 2014 (Prefeitura Municipal de Sant’ana do Livramento).
276
3.4.3.1.7. Assentamentos Rurais
277
Considerando a instalação de 547 famílias assentadas no período
compreendido entre 1990 e 1999, seria esperado que o número de habitantes no
meio rural e o seu percentual em relação ao total do município aumentassem nesse
período. Porém, os números dos censos demográficos revelam que, mesmo com a
estimativa de introdução de 1.094 habitantes (média de duas pessoas por família
assentada) no meio rural, houve uma redução real de 285 pessoas da população
rural. Os números da tabela expressam a existência de um êxodo rural acentuado
de agricultores santanenses no período entre 1980 e 2000.
3.4.3.1.8. Educação
278
(dezessete) rurais. Os resultados da avaliação realizada do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos anos de 2005 e 2007 no âmbito
nacional, estadual e municipal são apresentados na tabela a seguir:
Durante todo o ano existem 3 (três) campanhas de vacinação fixas, que são:
Campanha da Gripe no idoso, e duas campanhas da Pólio, sendo uma em junho e
outra em agosto, campanhas estas nacionais.
281
ISOLADO), de natureza privada com dependência individual. Realizando os serviços
especializados de medicina nuclear (raio X) e serviço de diagnostico por imagem
(ressonância magnética), Unimagem Sant’Ana do Livramento: (contratualizado
mamografía) com o tipo de unidade de apoio diagnostico e terapia (SADT
ISOLADO), de natureza privada com dependência individual, realizando os serviços
de diagnostico por imagem (radiologia, tomografia computadorizada, ultrasonografia)
e o Instituto de Radiologia Dr. Hugolino Andrade (contratualizado ressonância
magnética) com o tipo de unidade de clinica especializada e ambulatório de
especialidade, de natureza privada com dependência individual, realizando os
serviços de diagnostico por imagem: radiologia, ressonância magnética, tomografia
computadorizada (CITAC) e ultrasonografia.
282
3.4.3.1.10. Saneamento Básico
283
Tabela 27 - Proporção de moradores por tipo de Instalação sanitária em Sant'ana
do Livramento
Instalação Sanitária 1991 2000 2007
Rede geral de esgoto ou pluvial 26,8 34,8 38,8
Fossa séptica 32,4 34,7 59,1
Fossa rudimentar 33,5 25,3
Vala 2,5 1,6
Rio ou lago 0,7
Outro tipo 0,6 1,1 2,1
Não sabe 0,1
Não tem 4 1,8
Fonte: Brasil (2006a) modificado
No Brasil cada habitante produz em média 1 quilo de lixo comum por dia,
somando o descarte de todos os cidadãos então o monturo diário chega a 170.000
toneladas. No Rio Grande do Sul são coletadas 7.468,3 toneladas de lixo
diariamente o que resulta 800g por habitante. Em Sant’ana do Livramento são 43
toneladas diárias, o que da em torno de 500g por habitante e o destino final é o
Aterro de São Gabriel - RS.
284
Conforme dados da Prefeitura a coleta de lixo domiciliar atinge 90% da zona
urbana, com freqüência variável de 2 a 3 vezes por semana nas vilas periféricas e
diariamente na zona central, sendo de 90 toneladas o volume médio diário recolhido
(tabela 28).
285
• RS 654 – Procede do Passo dos Guedes, entra na BR 158 e vai até a
fronteira Brasil/Uruguai.
286
Segundo Leite (2000) os assentamentos tendem a promover um rearranjo
do processo produtivo nas regiões onde se instalam muitas vezes caracterizada por
uma agricultura com baixo dinamismo. A diversificação da produção agrícola, a
introdução de atividades mais lucrativas, mudanças tecnológicas, refletem-se na
composição da receita dos assentados afetando o comércio local, a geração de
impostos, a movimentação bancária, etc., com efeitos sobre a capacidade do
assentamento se firmar politicamente como um interlocutor de peso no plano
local/regional.
287
importante na economia local, em especial quando as variações cambiais lhes são
favoráveis. O período ainda apresenta um decréscimo no índice de retorno de ICMS.
Soma-se a isto uma queda real no volume de tributos federais arrecadados de 2000
a 2007, com recuperação apenas nos dois últimos anos.
288
exportação e importação, muito embora o registro de maior volume esteja
relacionado aos países do MERCOSUL.
289
seguido por Minas Gerais, com outros 15%. Em virtude do fechamento da fábrica de
vidros Vifosa, localizada em Canoas, há alguns anos, a empresa passou a
engarrafar os vinhos em São Paulo; naquele Estado, o imposto sobre produção de
vinhos também é menor (12%, contra 17% do RS); com tal decisão, a unidade de
Sant’ana do Livramento diminuiu seu quadro de pessoal de aproximados 800 para
meros 100 funcionários; também transferiu quase a totalidade do seu Valor
Adicionado para São Paulo, acarretando enorme impacto negativo sobre o retorno
de impostos para Sant’ana de Livramento. Tais problemas poderiam ser revertidos
com uma política mais forte do governo gaúcho, em aspectos estratégicos (visando
obter de volta uma fábrica de vidros) e fiscais (diminuindo impostos de setores e
produtos específicos, para enfrentar objetivamente "guerras fiscais" estabelecidas
unilateralmente por Estados).
Recentemente, a empresa, antes controlada pela Seagram, foi adquirida por
multinacional francesa, que pretende aumentar e diversificar as linhas de vinhos,
inclusive via utilização de barris de carvalho.
3.4.3.1.15. Rendimento
290
• Número de Empresas Locais: 2.914 unidades;
3.4.3.1.16. Emprego
291
A maioria expressiva (97,6%) trabalha em Sant’ana do Livramento. A vizinha
Rivera (e a alternativa “Uruguai”) teve três indicações (0,6%). Também foram
identificadas pessoas que trabalhavam em outras cidades fronteiriças, como Bagé e
Quaraí.
• IDH-M: 0,803;
292
513, no ano 2000, o que reflete uma condição relativamente boa dentro das
condições nacionais.
3.4.3.2.1. Pecuária
293
destinados à produção de lã tornou-se pouco atrativa economicamente, e como não
existe no Brasil um grande mercado consumidor para carne de ovinos, a criação
destes animais não é estimulada.
294
per capita obtida pelos produtores de leite desse município (SANT’ANA DO
LIVRAMENTO, 2004).
3.4.3.2.2. Agricultura
295
de até 15% de declividade, com suaves ondulações, o que permite uma excelente
exposição dos cachos à luz solar.
É importante destacar que a partir dos anos 2000, com a melhoria do preço
internacional de soja, houve uma significativa expansão de área ocupada, que
passou de 340 ha em 2001 para 11.500 em 2005.
296
plantio ocuparam 1,2% da área total do Município em 2005, enquanto que as
culturas de vinho, arroz e soja ocuparam 3,46%.
3.4.3.2.3. Turismo
297
62.681 km² o que representa aproximadamente 22% da área territorial do Rio
Grande do Sul.
298
turística, em parte já aproveitada, existindo, entretanto, muitas potencialidades a
serem exploradas, bem como muitas deficiências a serem sanadas.
299
gama bastante ampla de faixas etárias, em função do comércio internacional e dos
bens e serviços a ele vinculados.
300
3.4.4. DIAGNÓSTICO DA ÁREA DE INFLUENCIA DIRETA (AID)
301
Figura 163 - Delimitação da área de litígio entre Brasil e Uruguai.
302
Segundo Potoko (2011), os técnicos uruguaios estariam confundindo
delimitação com reconhecimento e demarcação. O trecho em questão ficou
precisando de demarcação, mas já estava delimitado pelos tratados de 1850 e pelo
trabalho da comissão de limites, onde existiam também tratados entre Brasil e
Argentina e entre Argentina e Uruguai apreciando a questão.
As últimas notas trocadas entre o Brasil e o Uruguai, sobre este assunto são:
303
“espinilhos”, onde a pecuária ocupa grandes superfícies, geralmente com baixa
densidade de animais por hectare.
Os vales fluviais apresentam uma vegetação mais densa muito diversa das
feições existentes nas cabeceiras de drenagem, no alto dos platôs basálticos, que
vão desde gramíneas e espécies xerofíticas ocorrendo nos primeiros pontos de
afloramento de água, as “nascentes intermitentes”, até uma mudança gradual para
uma vegetação arbustiva de pequeno a médio porte, com denominação local de
“espinilho”, adensando-se à medida que os solos acumulados nas margens dos
arroios se mostrem com uma espessura coluvial tal que promova o desenvolvimento
de matas galerias densas e eventualmente de grande porte, intensamente utilizadas
pelas atividades sociais e econômicas tanto das propriedades locais, que utilizam
tais áreas florestadas para que algumas cabeças de gado possam suportar
estiagens prolongadas, ou mesmo propriedades cujos investimentos mostram-se
simplórios, além de serem áreas utilizadas para caça da fauna nativa.
304
Figura 165 - P349 – 21J 600441/ 6568881. Leito de drenagem do
Arroio Florênça, a montante da ponte. Observa-se o caráter
intermitente neste ponto do arroio. Nota-se uma homogeneidade
litológica dos fragmentos – basalto afanítico, máfico, com estruturas
visículo amigdaloidal.
305
3.4.4.3. Pesquisa nº01
306
e uma maneira sensivelmente apreensiva por proprietários, onde estes, apesar dos
contatos efetuados pela Eletrobras/Eletrosul, ainda têm dúvidas sobre assuntos
pontuais referentes à utilização do espaço territorial de suas propriedades, face a
não definição dos locais exatos da implantação das torres de geração de energia
eólica, o que, segundo alguns, poderiam interferir na infraestrutura de armazenagem
de água para animais domésticos, poços de abastecimento de água domiciliar,
estruturas tais como currais e residências com potencial apelo emocional (sedes
com gerações de idade, para citar o mais importante).
307
como tipo de atividades e dados socioeconômicos, mas principalmente a opinião, as
percepções e pontos de vista dos proprietários e/ou moradores sobre o
empreendimento, suas expectativas e dúvidas. Neste sentido, buscamos subdividir
os tópicos abordados na entrevista pelas diferentes fases do empreendimento, ou
seja, Fase Inicial – avaliação da viabilidade, Fase de Implantação – canteiros de
obras e vias de acessos e Fase de Operação – geração de energia.
309
Figura 168 – Gráfico da opnião das pessoas que residem em Coxilha Negra,
quanto a impressão do empreendimento.
310
pouco evidente e com pouco peso sobre as decisões e rotinas das propriedades
rurais.
311
fissuras da rocha efusiva característica em toda a área amostrada, e/ou poços
artesianos com profundidades acima de 90m, com vazão média de 1000 litros por
hora.
312
As características topográficas da área de estudo, a sua baixa densidade
demográfica, a tipologia do empreendimento pretendido, as características naturais
e antrópicas do alto da coxilha mostram uma predisposição ao empreendimento,
cuja implantação deverá trazer uma dinâmica benéfica para a região diretamente
afetada.
313
É importante salientar que a maior parte da literatura que aborda as
pesquisas de opinião pública, trata do assunto aconselhando que o questionário não
seja muito extenso, devendo conter entre 15 e 25 questões, já inclusas as questões
sócio-demográficas, conforme Chamusca e Carvalhal4.
4
CHAMUSCA, Marcello; CARVALHAL, Márcia. Pesquisas de opinião: a opinião pública na construção de uma
imagem pública favorável [online] - Disponível na Internet via http://www.rp-
bahia.com.br/trabalhos/paper/opiniao_publica.doc - Capturado em 05/01/2012.
314
⇒ a proximidade de moradia dos entrevistados em relação ao empreendimento
visando analisar possíveis influências diretas e/ou indiretas;
oferta de empregos;
315
Figura 170 – Conhecimento do Parque Eólico – 2011
27%
43%
10%
10% 10%
316
Expectativa na Mudança na Vida Cotidiana
3%
47%
44%
3% 3%
100%
100% 90%
80%
60%
43%; 43%
40% 30%
17% 13%
20%
3%
0%
geração de empregos
valorização do patrimônio
rendimentos extras
desenvolvimento tecnológico
projeção profissional
desenvolvimento de projetos de infra-estrutura
melhoria de estradas
outros - melhor ao meio ambiente porque não contamina
317
Quanto à expectativa de oferta de empregos com a instalação do Parque
Eólico, a figura 174 a seguir mostra que 53% das pessoas entrevistadas apresentam
alta expectativa de empregos e 47% têm boa expectativa na oferta de empregos.
47%;
53%
Já na figura 175 a seguir, 10% afirmam ter alta expectativa de mudança nas
atividades produtivas com a implantação do Parque Eólico e 53% têm boa
expectativa, o que se deduz que as pessoas esperam ter oportunidades de ganhos
nas atividades produtivas da Vila Masoller. Assim, 63% apresentam boas
esperanças em mudanças na produção local.
10%
37%
53%
318
A respeito de mudanças nas atividades de recreação, 20% dos entrevistados
afirmam que têm alta expectativa, 50% têm boa expectativa, enquanto que 30%
afirmam que não ter nenhuma expectativa, como mostra a figura 176. Logo, 70%
apresentam boas esperanças de mudanças em recreação.
30% 20%
50%
319
Figura 177- Cemitério da Villa Masoller – Uruguai Figura 178 - do monumento de divisa internacional
20% 10%
3%
67%
320
Interferência (percepção) da Localização do
Parque nas Atividades Recreativas
10% 20%
70%
20%
40%
10%
20%
10%
321
Quanto à tecnologia a ser usada no Parque Eólico, 20% afirmaram que
possuem alto conhecimento, 20% bom nível e 30% afirmaram que não possuem
nenhum conhecimento, conforme apresentado na figura 182 a seguir.
30% 20%
20%
30%
baixo nenhum
20% 10%
10%
60%
322
Sobre as oportunidades com a instalação do Parque Eólico, 100% da
população consultada esperam que haverá geração de empregos na região, 80%
afirmam que haverá melhoria de estradas, 43% que o patrimônio será valorizado,
30% afirmam que terá rendimentos extras, conforme figura 183 a seguir.
100%
100%
80%
80%
60%
43%;
40% 30% 30%
20%
20% 10%
0%
0%
geração de empregos
valorização do patrimônio
rendimentos extras
desenvolvimento tecnológico
projeção profissional
desenvolvimento de projetos de infra-estrutura
melhoria de estradas
outros - melhor ao meio ambiente porque não contamina
20%
80%
323
Já na figura 185 a seguir, 20% afirmam ter alta expectativa de mudança nas
atividades produtivas com a implantação do Parque Eólico e 60% têm boa
expectativa, o que se deduz que as pessoas esperam ter oportunidades de ganhos
nas atividades produtivas da Vila Thomás Arbornoz. Assim, somando tem-se que
80% apresentam boas esperanças em mudanças nas atividades produtivas locais.
20% 20%
60%
20%
40%
40%
324
Quanto à interferência da localização do futuro Parque nas atividades
produtivas, 10% afirmam que haverá alta interferência, 30% afirmam que haverá boa
interferência, enquanto que 60% afirmam que não haverá nenhuma interferência,
como consta na figura 187 a seguir. Logo, observar-se que a percepção dos
entrevistados da Villa Thomás Albornoz sobre a localização do futuro Parque com a
presença de torres e aerogeradores é 40% boa nas atividades produtivas.
10%
30%
60%
325
Interferência (percepção) da Localização do
Parque nas Atividades Recreativas
20% 20%
60%
326
4. CARACTERIZAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
327
Tabela 35 – Tabela dos atributos dos impactos quanto à avaliação e qualificação.
328
4.2. RELAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS IDENTIFICADOS
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
Atividade geradora: Manutenção de acessos; Abertura de novo acessos;
Terraplanagem; Trânsito de caminhões, veículos leves e máquinas pesadas.
Área de influência: AID e AII.
Natureza: Negativa.
Duração: Temporária.
Magnitude: Grande.
329
4.2.1.2. Aumento do conhecimento científico local.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
Atividade causadora: Monitoramento da fauna na AID e AII do
empreendimento.
Área de influência: AID e AII.
Natureza: Positiva.
Duração: Permanente.
Magnitude: Grande.
330
4.2.1.3. Aumento nos índices de sedimentáveis na lâmina d'água dos
córregos e banhados.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação.
Atividade: Abertura de novos acessos; Manutenção de acessos; Construção
de sistemas de drenagens e bocas de lobo; Remoção e transporte dos
equipamentos; Trânsito de caminhões, máquinas pesadas e veículos leves.
Área de influência: AID e AII.
Natureza: Negativa.
Duração: Temporária.
Magnitude: Pequena.
331
4.2.1.4. Perda de habitat - avifauna e fauna terrestre.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
Atividade: Implantação do canteiro de obras; Construção de moradias
temporárias; Abertura de novos acessos; Escavações para fundação das
torres; Construção de sistemas de drenagem e bocas de lobo, construção das
plataformas de manobra e funcionamento dos aerogeradores
Área de influência: AID.
Natureza: Negativa.
Duração: Permanente.
Magnitude: Média.
Descrição do impacto
332
perturbações, altera seu comportamento, o que pode levar a um desvio
populacional. Algumas espécies podem se acostumar com a movimentação e as
estruturas instaladas. Entretanto, é esperado que a maior parte da fauna evite as
imediações do empreendimento. Ao se deslocar para áreas longe da fonte da
perturbação, tal como no caso da perda de habitat, esses indivíduos dispersos
tendem a competir por novos recursos, podendo causar um desequilíbrio ecológico.
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação
Atividade: Implantação do canteiro de obras; Construção de moradias
temporárias; Abertura de novos acessos; Escavações para fundações das
torres; Trânsito de caminhões, Máquinas e veículos pesados e leves;
Instalação dos aerogeradores; Construção dos sistemas de drenagem e
bocas de lobo; Operação do aerogeradores.
Área de influência: AID e AII
Natureza: Negativa.
Duração: Permanente.
Magnitude: Média.
Descrição do impacto
333
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
Atividade: Instalação dos aerogeradores; Funcionamento dos aerogeradores.
Área de influência: AID
Natureza: Negativa
Duração: Permanente
Magnitude: Média
Descrição do impacto
Este deverá ser o maior impacto negativo sobre o meio biótico relacionado ao
empreendimento. As aves e morcegos correm risco de colidir principalmente com as
pás dos aerogeradores durante seu funcionamento. Isso se deve a uma dificuldade
desses animais em localizar a pá em rotação, seja visualmente, ou por
ecolocalização, no caso dos morcegos. Alguns estudos sugerem que os insetos são
atraídos pelo calor gerado pelo funcionamento do aerogerador e/ou pelas luzes de
sinalização das torres, o que atrai os morcegos insetívoros, aumentando assim o
risco de colisão.
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
334
Atividade: Funcionamento dos aerogeradores.
Área de influência: AID.
Natureza: Negativa.
Duração: Indeterminado.
Magnitude: Grande.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
Atividade geradora: Implantação do canteiro de obras; Construção de
moradias temporárias; Abertura de novos acessos; Escavações para
fundações das torres; Construção de sistemas de drenagem e bocas de lobo.
Área de influência: AID e AII
Natureza: Negativa
Duração: Permanente
Magnitude: Média
335
Medida ou programa recomendado
O empreendedor deve, sempre que possível, remover o mínimo possível da
camada vegetal se utilizando de acessos já existentes ou áreas já degradadas.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação.
Atividade geradora: Implantação do canteiro de obras; Construção de
moradias temporárias; Abertura de novos acessos; Escavações para
fundações das torres; Trânsito de caminhões, Máquinas pesadas e veículos
leves; Instalação dos aerogeradores; Construção dos sistemas de drenagem
e bocas de lobo; Remoção e transporte dos equipamentos.
Área de influência: AID
Natureza: Negativa.
Duração: Temporário
Magnitude: Pequena.
336
4.2.2.2. Aumento da capacidade erosiva do escoamento superficial.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação
Atividade geradora: Abertura de acessos, escavações e atividades para
implantação de canteiros de obras
Área de influência: AID e AII
Natureza: Negativa
Duração: Temporário
Magnitude: Pequena.
Descrição do impacto
337
Atributos do impacto
Fase: Implantação
Atividade geradora: Intervenções na superfície do terreno
Área de influência: AID
Natureza: Negativa
Duração: Temporária
Magnitude: Pequena
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação;
Atividade: Construção civil, Operações de montagem dos aerogeradores;
Funcionamento da infraestrutura para operação do Parque Eólico, Atividades
de rotina do canteiros de obras;
Área de influência: AID.
Natureza: Negativa.
338
Duração: Permanente.
Magnitude: Média.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação.
Atividade geradora: Transporte de máquinas e equipamentos, trafego de
veículos e movimentação de terra das escavações e terraplanagens.
Área de influência: AID.
Natureza: Negativa.
Duração: Temporária.
Magnitude: Pequena.
339
4.2.3. MEIO SOCIOECONÔMICO
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
Atividade geradora: Aquisição de produtos e serviços locados no município
e geração de energia através do funcionamento dos aerogeradores.
Área de influência: AID e AII.
Natureza: Positiva.
Duração: Permanente
Magnitude: Grande
340
4.2.3.2. Aumento do conhecimento científico local.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fases: Planejamento, implantação e operação.
Atividade geradora: Elaboração do RAS e execução das campanhas
periódicas dos Programas de Monitoramento a serem executados durante a
implantação, além daqueles que se estendem durante a operação do
empreendimento.
Área de influência: AID e AII.
Natureza: Positiva.
Duração: Permanente.
Magnitude: Grande..
Descrição do impacto
O projeto de implantação da central eólica conta, desde sua fase inicial, com
mão-de-obra nacional especializada em diversas áreas para diferentes etapas do
projeto: projeto básico, levantamento eólico, acoplamento elétrico, projeto ambiental,
levantamento topográfico da área, estudo do solo, entre outros.
341
A mão-de-obra local também é utilizada desde as primeiras etapas do projeto
e será ainda privilegiada no momento da instalação da central eólica, bem como de
sua operação.
Atributos do impacto
Fase: Implantação.
Atividade geradora: Execução de atividades de construção civil,
infraestrutura viária e operacional.
Área de influência: AID e AII.
Natureza: Positiva.
Duração: Temporária.
Magnitude: Média.
Descrição do impacto
342
Atributos do impacto
Fase: Planejamento e implantação.
Natureza: Indeterminada
Duração: Temporária.
Magnitude: Grande.
343
habitações, podem causar incômodos aos moradores do local ou aos proprietários
que visitam a propriedade regularmente.
Dada a novidade do empreendimento e a pouca informação existente sobre o
assunto, esse impacto pode gerar controvérsias ao longo da operação do
empreendimento. Uma eventual queda de produção de algum rebanho ou a
ocorrência de problemas auditivos com moradores locais, por exemplo, tendem a ser
creditados intempestivamente ao complexo eólico, caso não haja esclarecimentos
sobre o tema e a interferência do ruído não seja monitorada.
Atributos do impacto
Fase: Implantação e operação.
Atividade geradora: Atividades de transporte, montagem mecânicas das
torres dos aerogeradores, construções civis e a operação/ funcionamento do
parque eólico.
Área de influência: AID.
Natureza: Negativa.
Duração: Permanente.
Magnitude: Média
344
4.2.3.7. Produção de energia limpa.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Operação.
Atividade geradora: Funcionamento dos aerogeradores.
Área de influência: AID e AII.
Natureza: Positiva.
Duração: Permanente
Magnitude: Grande.
Descrição do impacto
345
Atributos do impacto
Fase: Implantação.
Atividade geradora: Movimentação de terra para abertura de acessos e
escavação das fundações dos aerogeradores.
Descrição do impacto
Atributos do impacto
Fase: Operação
Atividade: Funcionamento dos aerogeradores.
Área de influência: AID.
Natureza: Indeterminada.
Duração: Permanente.
Magnitude: Média
346
Medida ou programa recomendado
O local de implantação da usina apresenta potencial para desenvolver o
turismo rural, como forma de diversificar a geração de rendas nas propriedades, a
presença do empreendimento assume papel de importante aliado. Podem ocorrer
opiniões discordantes, mas, no Brasil, onde esse tipo de paisagem é rara, e em
função do apelo ambientalmente correto associado às usinas eólicas, é de se
esperar que a grande maioria das pessoas seja sugestionada pelos aspectos
positivos dessa nova paisagem.
Desse modo, a implantação do empreendimento traz consigo o potencial de
exploração turístico proporcionado pela alteração da paisagem, podendo gerar
aumento de renda para a população local.
347
Tabela 36 - Matriz de impacto ambiental.
348
5. PROPOSIÇÃO DE PROGRAMAS AMBIENTAIS
349
fauna. Durante a operação será monitorado o comportamento da fauna frente ao
funcionamento do parque.
• Atropelamento da fauna;
• Aumento do conhecimento científico local;
• Aumento dos índices de sedimentáveis na lâmina d’água dos córregos e
banhados;
• Perturbação/deslocamento forçado - avifauna e fauna terrestre;
• Barreira ao deslocamento de aves e morcegos, e;
• Colisões de aves e morcegos com os aerogeradores e estruturas associadas.
350
Também será considerada a probabilidade de perda ou abandono temporário
de espécies nas áreas onde serão construídas as estruturas dos aerogeradores,
assim como nos canteiros de obras.
351
Cabe mencionar que a metodologia a ser seguida para o monitoramento
executado durante a fase pré-implantação será aquela definida pelo órgão
licenciador em um Termo de Referência. Desta forma, a seguir será descrito o
escopo básico deste Programa para as fases de implantação e operação, uma vez
que a definição da(s) metodologia(s) será fruto dos dados levantados durante os 12
meses do monitoramento anterior à implantação.
Fase de implantação
352
• Não interferir em áreas de banhados ou lagos ou outras áreas que se
caracterizam como locais de concentração da fauna;
• Dar preferência a acessos já existentes e instalar placas de sinalização
nestes para controle de velocidade com o intuito de evitar atropelamentos de
animais. Os novos acessos deverão ser construídos procurando diminuir, ao
máximo, os impactos sobre o meio biótico e receberão placas de sinalização;
• Realizar palestras com os colaboradores informando sobre a fauna local
destacando sua importância para o ambiente regional, além dos cuidados que
se deve ter com a mesma;
• Definir rotas de migração de aves, quando existentes, e áreas de
concentração de fauna com o objetivo de, caso haja viabilidade técnica, evitar
a instalação de aerogeradores nestes locais;
• Para realizar o monitoramento das espécies de mamíferos de pequeno porte,
terrestres ou voadores, indicadas na fase de monitoramento pré-implantação,
os indivíduos capturados com algum tipo de marcação deverão ser
registrados e deverão ter coletados seus dados biológicos e biométricos e,
com o objetivo de dar continuidade ao estudo iniciado no monitoramento pré-
implantação. Sempre que possível, os indivíduos capturados sem marca
deverão ser marcados.
Fase de operação
353
potencial de risco de colisão com os aerogeradores. A observação do voo
dessas aves trará informações importantes que auxiliarão na construção do
banco de dados relativo à colisões de aves com os aerogeradores, pois a
causa da morte ou do ferimento das aves poderá não estar relacionada com a
operação dos aerogeradores.
• Identificar as espécies que criaram algum tipo de relação com as estruturas
do parque, como a criação de ninhos, utilização como abrigo, entre outras.
Uma vez constatada, deve-se determinar se ela é positiva ou negativa tanto
para o animal quanto para o funcionamento adequado do parque. Caso a
relação seja negativa serão tomadas as medidas necessárias para cada caso.
• Dar sequência à observação de espécies de mamíferos de pequeno porte,
terrestres ou voadores, marcadas com o intuito de obter informações
biológicas, biométricas e comportamentais dos indivíduos capturados. Os
indivíduos capturados sem marca deverão ser marcados. Poderá ser
elaborado um documento específico com todas as informações dos indivíduos
marcados desde o início do monitoramento pré-implantação até o fim do
monitoramento de 1 ano após o início da operação do empreendimento. Este
documento só poderá ser desenvolvido se a quantidade e a qualidade dos
dados forem representativos, sendo que do contrário as observações serão
apenas incluídas no relatório final.
354
5.3. PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE RUÍDOS
355
5.3.3. FASE DE OCORRÊNCIA
Fase pré-implantação
Deverá ser realizada uma medição dos níveis sonoros em alguns pontos a
serem definidos em fase anterior à implantação do empreendimento. Tal medição
faz-se necessária para que se possa conhecer o real impacto do ruído,
principalmente dos aerogeradores, na AID e AII do empreendimento. Desta forma,
será possível inferir se o impacto é ou não significativo e, em caso positivo, serão
propostas medidas mitigadoras.
Fase de implantação
356
• Estabelecimento de horários específicos e, se necessário, divulgação à
comunidade acerca da circulação de máquinas e veículos, e;
• Medição dos níveis de ruído.
Fase de operação
B. Proposição de medidas
357
• Se necessário, prever entrevistas periódicas com os moradores
potencialmente atingidos pelo ruído para diagnosticar situações de
desconforto que possam originar danos à saúde;
• Implantação
358
• Em caso de ocorrência de sítio, verificar a possibilidade de mudar a
localização da(s) torre(s) a fim de evitar a destruição do mesmo, ou, caso isso
não seja possível, mobilizar a equipe de arqueologia para providenciar o seu
resgate;
• Realizar o acompanhamento arqueológico de todas as fases de obra que
envolvam revolvimento de solos, abertura e acessos, instalação do canteiro
de obras e dos aerogeradores, bem como outras movimentações de solo que
possam ocorrer no âmbito das obras de construção do parque eólico.
• Atropelamento da fauna;
• Aumento da capacidade erosiva do escoamento superficial;
• Geração de efluentes líquidos;
• Geração de resíduos sólidos, e;
• Interferência nas rotinas produtivas das propriedades diretamente afetadas
359
Apesar dos parques eólicos, frente a outras obras de cunho energético,
serem menos impactantes ao meio ambiente, é necessário que medidas sejam
tomadas para minimizar e, sempre que possível, evitar os impactos ambientais.
Promover o acompanhamento ambiental da obra garante uma fiscalização
eficiente e a certificação de que todas as medidas pertinentes à questão ambiental
estão sendo sumariamente aplicadas durante a fase de construção do parque eólico.
Este programa inclui cuidados com a flora, fauna, solo e recursos hídricos
durante a execução das obras civis. A exemplo do próprio fornecimento de energia
eólica, com a proposta de energia limpa e renovável, as obras de construção devem
causar o menor impacto possível aos elementos da natureza, almejando a
sustentabilidade ambiental do parque como um todo, abrangendo todas as suas
fases.
Lembrando que a fiscalização ambiental deverá equacionar e resolver, em
tempo hábil, eventuais situações não previstas na obra, e comunicar aos órgãos e
instituições pertinentes. Deverão ser produzidos relatórios, com periodicidade a ser
definida, informando a situação atual das obras quanto ao cumprimento das
especificidades relativas ao meio ambiente.
• Implantação
Meio biótico
360
ocupam pequenas áreas, serão recomendados aqui alguns cuidados relativos à flora
e fauna:
Meio físico
361
• A fiscalização ambiental deverá inspecionar periodicamente as condições de
armazenamento e manuseio de combustíveis e/ou outras substâncias
poluentes.
• Os resíduos sólidos provenientes das frentes de trabalho e áreas sociais e
equiparáveis deverão ser triados segundo as seguintes fileiras: vidro, plástico,
papel/papelão, metal e resíduos orgânicos. Os resíduos deverão ser
encaminhados para locais licenciados.
• Sempre que a capacidade de armazenamento estiver prestes a ser
ultrapassada, deverá ser desencadeado, de imediato, o processo de
expedição para valorização numa entidade licenciada.
• O material inerte proveniente das ações de escavação não poderá ser
misturado com o entulho produzido e deverá ser depositado nos locais de
onde foi removido, em zonas adequadas e devidamente balizadas, a indicar
pela fiscalização ambiental, para posteriormente ser utilizado nas ações de
aterro (aterro das fundações ou execução das plataformas de montagem).
• A descarga das águas resultantes da limpeza das betoneiras deverá ser feita
em locais indicados pela fiscalização ambiental, e nunca em locais próximos
de linhas de água. Em alternativa, poderá ser aberta uma bacia de retenção,
junto a cada aerogerador. No final da betonagem da fundação, todo o material
deverá ser incorporado na respectiva plataforma ou utilizado na execução de
aterros.
• No gerenciamento das obras deverá existir um responsável pelo
gerenciamento dos resíduos sólidos e pela orientação dos operários, de
forma a propiciar melhor controle dos resíduos nos locais da obra.
362
C. Prevenção e controle de processos erosivos
Os Programas relativos ao meio biótico e meio físico devem ter sua duração
pautada no cronograma de construção do empreendimento.
A responsabilidade de execução dos mesmos é do empreendedor que poderá
ele mesmo executar as atividades ou contratar profissionais autônomos ou empresa
habilitada.
Um plano de gerenciamento de resíduos deve ser elaborado antes do início
da construção e será considerado item contratual obrigatório a co-responsabilidade
das empresas a serem contratadas pela ELETROSUL, no que se refere ao seu
imediato e rigoroso cumprimento.
363
6. CONCLUSÃO
364
Quanto aos impactos potencialmente significativos a serem considerados
sobre a avifauna, enfatiza-se que, uma vez tomadas as devidas precauções antes
da implantação dos aerogeradores, tais injúrias podem ser reduzidas
consideravelmente.
365
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387
ANEXO I – MAPAS
388
ANEXO II – LISTA DE MAMÍFEROS PARA A REGIÃO DE COXILHA NEGRA, SANT’ANA DO LIVRAMENTO, RS, BRASIL.
Lista de Mamíferos, ordenação seguindo Wilson & Reeder, 2005, seguido dos nomes populares, tipos de registro: Câmera trap (Cam); Visualização (V);
Pegada (P); Atropelamento (A); Olfativo (O); Auditivo (Au); Carcaça (C); Fezes (F); Entrevista (E). Os locais: Arroio Espinilho (01); Arroio Moirões (02); Arroio
Trilho (03); Arroio Florência (04); Passo Faz. Burgos (05). Onível de ameça segundo IUCN, Lista vermelha Nacional e do estado do RS: Dados insuficientes
(DI); Menor preocupação (MP); Quase Ameaçada (QA); Vulnerável (VU); Em Perigo (EP); Criticamente em Perigo (CP); Extinta no meio selvagem (ES);
Extinta (EX). As referencias foram: Este trabalho (1); Rossi et al. 2010 (2); Achaval et al. 2004 (3); Tumelero et al. 2006 (4); Fonseca et al. 1999 (5); APA
Ibirapiatã (6); Medri et al. 2010 (7); Oliveira & Vilella 2003 (8); Bonvicino et al. 2008 (9); Rossaneis et al. 2010 (10); Fonseca et al. 1996 (11); Zanon & Reis
2010 (12); Freitas et al. 2006 (13); Pacheco et al. 2007 (14); Passos et al. 2010 (15); eracchi et al. 2010 (16); Weber et al. 2007 (17); Bernardi et al.2009 (18);
Cheida & Santos, 2010 (19); Indrusiak & Eisirik 2003 (20); Oliveira & Cassaro, 2005 (21); Nowak 1999 (22); Tiepolo & Tomas, 2007 (23); Tomas et al. 2010
(24); Chedi et al. 2007 (25); Oliveira & Bonvicino 2011 (26); Cheida et al. 2011 (26); Tomas & Tiepolo 2011 (27).
389
CONTINUAÇÃO DO ANEXO II:
Tipo de Lista vermelha de fauna ameaçada
Espécie Nome-Popular Fonte
registro IUCN Brasil RS
Ordem Pilosa
Família Myrmecophagidae
Myrmecophaga tridactylaLinaeus, 1758 Tamanduá-bandeira B* VU VU CP 5
Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) Tamanduá-mirim B* MP - VU 5; 4; 8
Ordem Rodentia
Família Cricetidae
Lundomys molitor (Wing, 1887) Rato-d’água B* MP - - 3;9; 10; 26
Akodon azarae (Fisher, 1829) Rato-do-mato B* MP - - 3;9; 10; 26
Akodon montensis Thomas, 1913 Rato-do-mato B* MP - - 3;9; 10; 26
Calomys laucha (Fisher, 1814) Rato-do-mato B* MP - - 3;9; 10; 26
Deltamys kempi (Thomas, 1917) Rato-do-Delta B* MP - - 3;9; 10; 26
Holochilus vulpinus (Brants, 1827) Rato-d’água B* MP - - 3;9; 10; 26
Oligoryzomys flavescens (Waterhouse, 1837) Rato-do-mato B* MP - - 3;9; 10; 26
Reithrodon typicus Waterhouse, 1837 Rato-coelho B* MP - - 3;9; 10; 26
Scapteromys tumidus (Waterhouse, 1837) Rato-do-mato B* MP - - 3;9; 10; 26
Wilfredomys oenax (Thomas, 1928) Rato-de-focinho-vermelho B* EP CP - 3;9; 10; 26
Família Ctenomyidae
Ctenomys torquatus Lichtenstein, 1830 Tuco-tuco- B* MP - - 3;9; 10; 26
Família Echimydae
Euryzygomatomys spinosus Goeldi, 1901 Rato-de-espinho B* 9; 11; 26
Família Erethizontidae
Sphigurus spinosus (F. Cuvier, 1822) Ouriço- B* MP - - 3;9; 10
390
CONTINUAÇÃO DO ANEXO II:
Tipo de Lista vermelha de fauna ameaçada
Espécie Nome-Popular Fonte
registro IUCN Brasil RS
Família Caviidae
Cavia aperea (Erxleben, 1777) Preá B* MP - - 9; 11
Cavia porcellus (Cambrera, 1961) Preá B* - - - 9
Cam; P;
MP - - 1; 3;10
Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766) Capivara B
Família Dasyproctidae
Dasyprocta azarae Lichtenstein, 1823 Cutia B* DI - VU 9; 26
Família Cuniculidae
Cuniculus paca (Linnaeus, 1766) Paca B* MP - EP 9; 10; 26
Família Myocastoridae
Myocastor coypus (Molina, 1782) Ratão-do-Banhado V; P; F; B MP - - 1; 3; 9; 10; 26
Ordem Lagomorpha
Família Leporidae
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758) Tapeti B* MP - - 12
Lepus europaeus (Pallas, 1778) Coelho,-lebre-europeu V; C; F; B MP - - 1; 12
Ordem Chiroptera
Família Phyllostomidae
Desmodus rotundus (E. Geoffroyi, 1810) Morcego-vampiro B* MP - - 3; 13; 14; 15
391
CONTINUAÇÃO DO ANEXO II:
Tipo de Lista vermelha de fauna ameaçada
Espécie Nome-Popular Fonte
registro IUCN Brasil RS
13; 17; 15; 16;
B* MP - -
Sturnira lilium E. Geoffroyi, 1810 Morcego 27
Família Molossidae
313; 18; 15; 16;
B* MP - -
E. bonariensis (Peters, 1874) Morcego 27
E. patagonicus Thomas, 1924 Morcego B* MP - - 3 18; 15; 16; 27
Molossops. temminkii (Burmeister, 1854) Morcego B MP - - 13; 15; 16; 27
Molossus molossus (Pallas, 1766) Morcego B* MP - - 13; 15; 16; 27
M. currentium Thomas, 1901 Morcego B QA - - 13; 15; 16; 27
Nyctinomops laticaudatus (É. Geoffroy, 1805) Morcego B* MP - - 17; 15; 16; 27
N. macrotis (Gray, 1839) Morcego B MP - - 13; 15; 16; 27
Tadarida brasiliensis (I. Geoffroy, 1824) Morcego B* MP - - 1315; 16; 27
Família Vespertilionidae
Eptesicus. brasiliensis (Desmarest, 1819) Morcego B MP - - 3 13; 15; 27
E. diminutus Osgood, 1915 Morcego B* DI - - 3 13; 15; 27
E. furinalis (d’Orbigny & Gervais, 1847) Morcego B* MP - - 3 13; 15; 27
13; 17; 14; 15;
Histiotus montanus (Philippi & Landbeck, 1861) Morcego B* MP - -
27
H. velatus (I. Geoffroy, 1824) Morcego B* DI - - 13; 15; 27
Lasiurus blossevillii (Lesson & Garnot, 1826) Morcego B* MP - - 3 13; 15; 16; 27
L. ega (Gervais, 1856) Morcego B* MP - - 3 13; 15; 16
L. cinereus Beauvois, 1796 Morcego B* MP 27
Myotis albescens (É. Geoffroy, 1806) Morcego B* MP - - 3 13; 15; 16; 27
3 13; 14; 15; 16;
M. levis (I. Geoffroy, 1824) Morcego B* MP - -
27
392
CONTINUAÇÃO DO ANEXO II:
Tipo de Lista vermelha de fauna ameaçada
Espécie Nome-Popular Fonte
registro IUCN Brasil RS
3 13; 14; 15;
M. nigricans (Schinz, 1821) Morcego B* MP - -
16; 27
3 13; 15; 16;
M. riparius Handley, 1960 Morcego B* MP - -
27
M. ruber (E. Geoffroyi, 1806) Morcego B* QA VU VU 27
Ordem Canívora
Família Felidae
Leopardus Colocolo (Molina, 1782) Gato-palheiro B* QA VU EP 19; 26
Cam; P; 1; 4; 19; 20;
L. geoffroyi (d'Orbigny & Gervais, 1844) Gato-Montes QA QA VU
B 26
L. wiedii (Schinz, 1821) Gato-maracajá B* QA VU VU 19; 26
Puma concolor (Linnaeus, 1771) Onça-parda, puma B* MP VU EP 3; 19; 26
Família Canidae
Cam; V; 1; 11; 19; 22;
Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) Cachorro-do-mato MP - -
B 26
Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) Lobo-guará B* VU CP 20; 22; 26
Lycalopex gymnocercus (G. Fischer, 1814) Graxaim-do-campo Cam; B MP - - 1; 3; 4; 19; 26
Família Mustelidae
1; 4; 11; 19;
Galictis cuja (Molina, 1782) Furão P; B MP - -
26
Cam; C; 1; 11; 19; 22;
Lontra longicaudis (Olfers, 1818) Lontra DI QA VU
F; B 26
Família Mephitidae
V; A; O;
Conepatus chinga (Molina, 1782) Zorrilho,-jaguaré MP - - 1; 3 19; 26
C; B
Família Procyonidae
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) Quati B* MP - VU 26
393
CONTINUAÇÃO DO ANEXO II:
Tipo de Lista vermelha de fauna ameaçada
Espécie Nome-Popular Fonte
registro IUCN Brasil RS
Família Canidae
Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766) Cachorro-do-mato Cam; V; B MP - - 1; 11; 19; 22; 26
Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) Lobo-guará B* VU CP 20; 22; 26
Lycalopex gymnocercus (G. Fischer, 1814) Graxaim-do-campo Cam; B MP - - 1; 3; 4; 19; 26
Família Mustelidae
Galictis cuja (Molina, 1782) Furão P; B MP - - 1; 4; 11; 19; 26
Cam; C; F;
Lontra longicaudis (Olfers, 1818) Lontra DI QA VU 1; 11; 19; 22; 26
B
Família Mephitidae
V; A; O; C;
Conepatus chinga (Molina, 1782) Zorrilho,-jaguaré MP - - 1; 3 19; 26
B
Família Procyonidae
Nasua nasua (Linnaeus, 1766) Quati B* MP - VU 26
Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798) Mão-pelada B MP - - 3; 4; 11; 19
Ordem Artiodactyla
Família Suidae
394
ANEXO III – LISTAS DA AVIFAUNA INCLUINDO ESPÉCIES DE OCORRÊNCIA CONFIRMADA OU POTENCIAL
Lista consolidada das espécies de aves registradas durante a campanha de campo na Coxilha Negra, dentro da área do empreendimento (AID+AII) e por
terceiros na região pré-definida; com indicações de fonte de registro, habitats, abundância relativa, status reprodutivo, sazonalidade, tipo de registro e
presença ou ausência na AID e/ou AII. Legenda: * = espécie de ocorrência provável na área de estudo. Fonte (números indicam a referência em que consta
o registro prévio para a região): 1 = Belton (1984, 1985); 2 = Accordi (2003); 3 = Bencke et al. (2003); 4 = Costa (2005); 5 = Efe (2007); 6 = Accordi (2007); 7
= Ambiotech (2008); 8 = Repenning & Fontana (2008); 9 = Hidrobrasil (2010); 10 = Wikiaves (2011); 11 = Xenocanto (2011). Habitat: A = Ambiente aquático
(proximidade de corpos d’água, brejos, beira de arroios e açudes); C = Formações campestres; E = Formações savânicas (espinilho); M = Matas ripárias; B =
Bordas de mata. Letras entre parênteses indicam ocupação potencial de habitat baseada na literatura disponível para as espécies de ocorrência plausível.
Abundância relativa (baseada em observações próprias e não sistematizadas, válidas em habitat propício): C = Comum (espécie registrada frequentemente);
RC = Razoavelmente comum (espécie registrada de forma moderada); I = Incomum (espécie registrada fortuitamente); R = Rara (espécie que conta com um
ou dois registros). Guilda trófica: 1 = Frugívoro; 2 = Onívoro; 3 = Carnívoro, 4 = Nectarívoro; 5 = Granívoro. Reprodução na área: C = Confirmada; P =
Presumida; I = Indeterminada; N = Não reproduz. Sazonalidade: R = Residente anual; M = Migratório, residente de verão/primavera (ausenta-se após
reproduzir na região); S = Visitante migratório vindo do Cone Sul do continente; N = Visitante migratório vindo do Hemisfério Norte; T = Visitante em trânsito;
D = Status desconhecido; V = Vagante (empreende deslocamentos não relacionados necessariamente à época do ano). Tipo de registro: O = Observação; V
= Registro auditivo de vocalização; F = Fotografia; G = Gravação de vocalização. O símbolo (X) assinalado na devida coluna aponta para a presença da
espécie na respectiva região (AID e/ou AII), ao passo que o traço (-) evidencia ausência.
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
Rheidae
Rhea americana 1,2,5,7,9 C,E C 2 P R F X X
Tinamidae
Rhynchotus rufescens 1,5,7,9,10 C RC 2 P R O,V - X
395
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
396
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Tipo de Registro
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Relativa
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
397
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
Falconidae
Caracara plancus 1,2,5,7,9,10 C RC 3 P R F X X
Milvago chimachima 1,5,7,9,10 C C 3 C R F,V X X
Milvago chimango 1,5,7,9,10 C C 3 P R F X X
Falco sparverius 1,2,5,7,9,10 C C 3 P R F X X
Falco femoralis 1,5,7,9 C RC 3 P R F X X
Falco peregrinus* 4,9 (C,A) - 3 N N - - -
Aramidae
Aramus guarauna* 1,2,5,7,9,10 (A) - 3 P R - - -
Rallidae
Aramides ypecaha 1,2,5,7,9,10 A,M C 2 P R F,V X X
Aramides cajanea* 1,5,7,10 (A,M) - 2 P R - - -
Laterallus leucopyrrhus* 1 (A) - 2 I D - - -
Pardirallus sanguinolentus* 1,5,10 (A) - 2 P R - - -
Gallinula galeata* 1,5,7,10 (A) - 2 P R - - -
Gallinula melanops* 1,5,9,10 (A) - 2 P R - - -
Porphyrio martinica* 1,5,9 (A) - 2 P M - - -
Fulica armillata 1,7,9 A R 2 P R O X -
Fulica rufifrons* 7 (A) - 2 P R - - -
Fulica leucoptera* 1,7,9,10 (A) - 2 P R - - -
Cariamidae
Cariama cristata 1,5,7,9 C,E R 3 P R O X X
Charadriidae
Vanellus chilensis 1,5,7,9,10 C,A C 3 P R F,G X X
Charadrius semipalmatus* 7 (A) - 3 N N - - -
Charadrius collaris 1,9,10 A RC 3 P R O,G X -
Charadrius modestus* 1 (A) - 3 N S - - -
Recurvirostridae
Himantopus melanurus 1,2,5,7,9,10 A C 3 C R F,G X X
Scolopacidae
398
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
399
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
400
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
401
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
402
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
403
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
404
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Sazonalidade
Reprodução
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
405
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Guilda Trófica
Reprodução
Sazonalidad
Abundância
Registro
Relativa
Tipo de
AID
AII
Nome do táxon Fonte Habitat
406
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Lista consolidada com dados complementares sobre o estado de conservação, endemismo, e os principais impactos que a implantação de um parque eólico
pode causar sobre cada espécie da comunidade aviária local. Legenda: * = espécie de ocorrência provável na área de estudo. Estado de conservação: NA =
Não avaliado; LC = Não ameaçado; DI = Dados insuficientes; QA = Quase ameaçado; VU = Vulnerável; EN = Ameaçado; CR = Criticamente ameaçado. As
RS BR
letras adjacentes e sobrescritas ao status de conservação indicam a esfera política abordada: = Rio Grande do Sul (BENCKE et al., 2003); = Brasil
GL
(STRAUBE & SILVEIRA, 2008); = Global (BIRDLIFE INTERNATIONAL, 2010). Com relação a CITES, a numeração respectiva (I, II e III) aponta o
apêndice para qual a espécie é enquadrada (CITES, 2011). Endemismo (de acordo com PARKER et al., [1996] e INFONATURA, [2007]): CHA = Chaco; MA
= Mata Atlântica; PAM = Pampas; PAT = Patagônia (migra até o Brasil). Impactos potenciais: D = Perturbação/ deslocamento forçado; B = Barreira ao
deslocamento; C = Colisão; H = Perda de habitat.
Rheidae
GL
Rhea americana QA , CITES II X
Tinamidae
Rhynchotus rufescens LC X
Nothura maculosa LC X
Anhimidae
Chauna torquata LC X X X
Anatidae
Dendrocygna bicolor* LC, CITES III X X X
Dendrocygna viduata LC X X X
Coscoroba coscoroba* LC, CITES II X X X
RS
Cairina moschata* EN , CITES III X X X X
Callonetta leucophrys* LC X X X X
Amazonetta brasiliensis LC X X X
Anas flavirostris LC X X X X
Anas georgica LC X X X
Anas versicolor* LC X X X
Netta peposaca* LC X X X
Nomonyx dominica* LC X X X X
407
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
Cracidae
Penelope obscura LC X X
Ciconiidae
Ciconia maguari LC X X X
Mycteria americana LC X X X
Podicipedidae
Rollandia rolland* LC X X X X
Tachybaptus dominicus* LC X X X X
Podilymbus podiceps* LC X X X X
Podicephorus major* LC X X X X
Phalacrocoracidae
Phalacrocorax brasilianus LC X X X
Anhingidae
Anhinga anhinga* LC X X X X
Ardeidae
Tigrisoma lineatum LC X X
Nycticorax nycticorax* LC X
Butorides striata* LC X X X
Bubulcus ibis LC X X X
Ardea cocoi LC X X X
Ardea alba LC X X X
Syrigma sibilatrix LC X X X X
Egretta thula LC X X X
Threskiornithidae
Plegadis chihi LC X X X
Phimosus infuscatus* LC X X X X
Theristicus caerulescens LC X X X X
Theristicus caudatus LC X X X
408
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Platalea ajaja LC X X X X
Cathartidae
Cathartes aura LC X X
Cathartes burrovianus LC X X X
Coragyps atratus LC X X
Accipitridae
Elanus leucurus* LC, CITES II X X
RS BR
Circus cinereus* VU , EN , CITES II X X X
Circus buffoni* LC, CITES II X X X
Accipiter striatus LC, CITES II X X X
Rostrhamus sociabilis* LC, CITES II X X
Geranospiza caerulescens* LC, CITES II X X X
Heterospizias meridionalis LC, CITES II X X
Urubitinga urubitinga* LC, CITES II X X X
Rupornis magnirostris LC, CITES II X X
Geranoaetus albicaudatus LC, CITES II X X
RS
Geranoaetus melanoleucus* VU , CITES II X X X
Falconidae
Caracara plancus LC, CITES II X X
Milvago chimachima LC, CITES II X X
Milvago chimango LC, CITES II X X
Falco sparverius LC, CITES II X X
Falco femoralis LC, CITES II X X
Falco peregrinus* LC, CITES I X X X
Aramidae
Aramus guarauna* LC X X X X
Rallidae
Aramides ypecaha LC X X
409
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
Aramides cajanea* LC X
Laterallus leucopyrrhus* LC X X X
Pardirallus sanguinolentus* LC X X X
Gallinula galeata* LC X X X
Gallinula melanops* LC X X X X
Porphyrio martinica* LC X X X
Fulica armillata LC X X X X
Fulica rufifrons* LC X X X X
Fulica leucoptera* LC X X X X
Cariamidae
Cariama cristata LC X X
Charadriidae
Vanellus chilensis LC X X X
Charadrius semipalmatus* LC X X X X
Charadrius collaris LC X X X X
Charadrius modestus* LC X X X X
Recurvirostridae
Himantopus melanurus LC X X X X
Scolopacidae
Gallinago paraguaiae LC X X X
Tringa solitaria* LC X X X
Tringa melanoleuca LC X X X
Tringa flavipes* LC X X X
Calidris fuscicollis* LC X X X X
Calidris melanotos LC X X X X
RS GL
Tryngites subruficollis* VU , QA X X X X
Phalaropus tricolor* LC X X X X
Jacanidae
Jacana jacana* LC X X X
410
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
Rostratulidae
Nycticryphes semicollaris* LC X X X X
Laridae
Chroicocephalus cirrocephalus* LC X X X X
Sternidae
Sternula superciliaris* LC X X X X
Columbidae
Columbina talpacoti* LC X
Columbina picui* LC X
Patagioenas picazuro LC X X
Zenaida auriculata LC X X
Leptotila verreauxi LC X
Leptotila rufaxilla* LC X X
Psittacidae
Aratinga leucophthalma LC, CITES II X
Myiopsitta monachus LC, CITES II X X
Cuculidae
Micrococcyx cinereus* LC X X
Piaya cayana* LC X
Coccyzus melacoryphus* LC X
Crotophaga ani* LC X
Guira guira LC X
Tapera naevia* LC X
Tytonidae
Tyto alba* LC X X
Strigidae
Megascops choliba LC, CITES II X
Megascops sanctaecatarinae* LC, CITES II X X
411
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
412
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
Thamnophilus caerulescens LC X
Conopophagidae
Conopophaga lineata* LC X X
Scleruridae
Geositta cunicularia* LC X X X
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus* LC X X
RS BR
Drymornis bridgesii* CR , EN CHA X X
Lepidocolaptes angustirostris LC X X
Lepidocolaptes falcinellus* LC MA X X
Furnariidae
Cinclodes fuscus* LC X X X
Furnarius rufus LC X
Phleocryptes melanops* LC X X
Lochmias nematura* LC X X
Syndactyla rufosuperciliata LC X X
RS GL
Spartonoica maluroides* VU , QA PAM X X
RS BR
Pseudoseisura lophotes* CR , EN X X
Phacellodomus striaticollis* LC X X
Anumbius annumbi LC X X
Schoeniophylax phryganophilus LC X
Certhiaxis cinnamomeus* LC X X
Synallaxis frontalis LC X
RS
Synallaxis albescens* VU X X
Synallaxis spixi* LC X
RS BR
Asthenes baeri VU , EN X X
Asthenes pyrrholeuca* LC X X
RS BR GL
Limnoctites rectirostris* VU , EN , QA PAM X X
Cranioleuca sulphurifera* LC PAM X X
413
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
Cranioleuca pyrrhophia* LC X X
Tityridae
Pachyramphus polychopterus LC X
Rhynchocyclidae
Phylloscartes ventralis LC X X
Poecilotriccus plumbeiceps* LC X X
Tyrannidae
Hirundinea ferruginea LC X X
Camptostoma obsoletum LC X
Elaenia spectabilis* LC X X
Elaenia chilensis* LC X X
Elaenia mesoleuca* LC X
Elaenia parvirostris LC X X
Elaenia obscura* LC X X
Suiriri suiriri* LC X X
RS BR GL
Culicivora caudacuta* CR , EN , VU X X
RS BR GL
Polystictus pectoralis* DI , EN , QA X X
Serpophaga nigricans LC X
Serpophaga subcristata LC X
Myiarchus swainsoni LC X X
Pitangus sulphuratus LC X X
Machetornis rixosa LC X X
Myiodynastes maculatus LC X X
Tyrannus melancholicus LC X X
Tyrannus savana LC X X
Griseotyrannus aurantioatrocristatus* LC X X
Empidonomus varius* LC X X
Myiophobus fasciatus LC X X
414
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
RS
Sublegatus modestus* DI X X
Pyrocephalus rubinus LC X X
Lessonia rufa* LC X X X
Lathrotriccus euleri LC X X
Knipolegus cyanirostris* LC X
Knipolegus lophotes LC X X
Hymenops perspicillatus* LC X X X
Satrapa icterophrys LC X
Xolmis cinereus LC X X
Xolmis coronatus* LC PAT X X X
Xolmis irupero LC X X
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis LC X
Vireo olivaceus LC X
Corvidae
GL
Cyanocorax caeruleus* QA MA X X
Cyanocorax chrysops LC X
Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca* LC X X
Alopochelidon fucata* LC X X X
Stelgidopteryx ruficollis LC X X
Progne tapera LC X X
Progne chalybea* LC X X
Tachycineta leucorrhoa* LC X X
Petrochelidon pyrrhonota* LC X X
Troglodytidae
Troglodytes musculus LC X
RS
Cistothorus platensis* EN X X
415
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
Polioptilidae
Polioptila dumicola* LC X X
Turdidae
Turdus rufiventris LC X
Turdus amaurochalinus LC X
Turdus subalaris* LC X
Turdus albicollis* LC X X
Mimidae
Mimus saturninus LC X X
Mimus triurus* LC X X
Motacillidae
Anthus lutescens LC X X
Anthus furcatus LC X X X
Anthus correndera* LC X X
Anthus hellmayri LC X X
Coerebidae
Coereba flaveola* LC X
Thraupidae
Saltator similis LC X
Saltator aurantiirostris LC X
Lanio cucullatus* LC X
Tangara sayaca LC X X
Tangara preciosa* LC X X
Stephanophorus diadematus LC X
Paroaria coronata LC, CITES II X
Pipraeidea bonariensis* LC X X
Tersina viridis* LC X X
Emberizidae
Zonotrichia capensis LC X
416
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Ammodramus humeralis LC X
Haplospiza unicolor* LC MA X X
Donacospiza albifrons LC X
Poospiza nigrorufa* LC X X
Poospiza cabanisi LC X
Sicalis flaveola LC X X
Sicalis luteola* LC X X
Embernagra platensis* LC X
Volatinia jacarina* LC X
RS
Sporophila collaris* VU X X
Sporophila caerulescens LC X
RS GL
Sporophila ruficollis* NA , QA X X
RS BR GL
Sporophila palustris* EN , EN , EN PAM X X
RS BR GL
Sporophila cinnamomea* EN , EN , VU PAM X X
RS BR GL
Gubernatrix cristata* EN , EN , EN , CITES II X X
Cardinalidae
Piranga flava LC X X
Cyanoloxia brissonii* LC X X
Cyanoloxia glaucocaerulea LC X
Parulidae
Parula pitiayumi LC X
Geothlypis aequinoctialis LC X
Basileuterus culicivorus LC X
Basileuterus leucoblepharus LC X
Icteridae
Cacicus chrysopterus LC X X
417
CONTINUAÇÃO DO ANEXO III:
Nome do Táxon Estado de Conservação/ CITES Endemismo D B C H
Icterus pyrrhopterus* LC X X
Gnorimopsar chopi LC X X
Agelasticus thilius* LC X X
Chrysomus ruficapillus* LC X X
RS BR GL
Xanthopsar flavus* VU , EN , VU , CITES I PAM X X X
Pseudoleistes guirahuro LC X X
Pseudoleistes virescens* LC X X X
Agelaioides badius LC X
Molothrus rufoaxillaris LC X X
Molothrus bonariensis LC X X
Sturnella superciliaris* LC X X
Fringillidae
Sporagra magellanica LC X X
Euphonia chlorotica* LC X X
Euphonia cyanocephala* LC X X
418
ANEXO IV: LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA PARA A REGIÃO DE COXILHA NEGRA, SANT’ANA DO LIVRAMENTO, RS, BRASIL.
Lista de Flora esperada de para região de Coxilha Negra, Ordenada por família, com os nomes populares e se a espécie é usada como recursos para Aves e/ou
Mamíferos. Em Asterixco (*) as espécies endêmicas da região.
Recurso para Aves
Família Nome Popular
e/ou mamíferos
Anacardiaceae
Myracroduon balansae (Engl.) Santin Pau-ferro, Aroeirão
Lithraea brasiliensis Marchand Aroeira-braba, Aroeira-negra
Lithraea molleoides (Vell.) Engl. Aroeira-branca, Araoeirinha, Aroeira
Schinus polygamus (Cav.) Cabrera Aroeira-falsa, Árvore-de-assobio
Schinus molle L. Anacauita, Aroeira-mole, Aroeira Sim
Schinus lentiscifolius Marchand Aroeira-do-campo, Aroeirinha
Schinus terebinthifolius Raddi Aroeira, Aroeira-mansa, Aroeira-vermelha Sim
Annonaceae
Annona sylvatica A. St.-Hil. Araticum-do-mato, Embira-de-araticum, Sobrajirana, Quaresmeira Sim
Apiaceae
Eryngium elegans Cham. Et Schlecht. Caraguatá-elegante
Eryngium horridum Malme Caraguatá
Eryngium sanguisorba Cham. Et Schlecht. Caraguatá
Apocynaceae
Peschiera australis (Muell. Arg.) Leiteira-dois-irmãos, Jasmim, Sapirangui
Aquifoliaceae
Ilex paraguariensis A. St.-Hil. Erva-mate, congonha, Erva-mate-de-talo-branco, Erva-piriquita, Carvalho-branco, Mate, Erva
Araliaceae
Didymopanax morototonii (Aubl.) Decne. & Planch. Caxeta, Pau-mandioca, Mandioqueiro, Mandiocão, Morototó, Canemão, Pau-caxeta
419
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Família Nome Popular Recurso para Aves e/ou mamíferos
Araucariaceae
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze Araucária, Pinheiro, Pinheiro-do-paraná, Pinho, Pinheiro-brasileiro Sim
Asteraceae
Acmella bellidioides (Sm.) R. K. Jansen Arnica-do-campo
Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze Margarida, mal-me-quer, mal-me-quer-amarelo, insulina
Aster squamatus (Spreng.) Hieron.
Baccharis coridifolia Spreng. Carqueja
Baccharis dracunculifolia DC. Carqueja
Baccharis trimera (Less.) DC. Carqueja
Chaptalia runcinata Kunth Língua-de-vaca
Eupatorium buniifolium Hook. et Arn.
Gamochaeta spicata (Lam.) Cabrera Erva-macia, macela-branca, meloso
Senecio brasiliensis (Spreng) Less. var. brasiliensis Maria-mole, mal-me-quer.
Senecio cisplatinus Cabrera
Senecio oxyphyllus DC.
Stenachaenium campestre Baker Arnica-do-campo, arnica-silvestre
Vernonia flexuosa Sims. Cambarazinho, quebra-arado, assapeixe-roxo
Vernonia nudiflora Less. Alecrim-do-campo
Bignoniaceae
Jacaranda micrantha Cham. Caroba, Carobão, Paraparaí, Caroba-roxa, Carova
Handroanthus albus (Cham.) Mattos Ipê-da-serra, Ipê-mandioca, Ipê-branco, Ipê-vacariano, Ipê-amarelo
Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb. Ipê-roxo, Ipê-de-flor-roxa, Ipê-róseo, Ipê
Tabebuia ipe (Mart. ex K.Schum.) Standl. Ipê-roxo, Ipê-preto
420
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Recurso para Aves e/ou
Família Nome Popular
mamíferos
Boraginaceae
Cordia trichotoma (Vell.) Arrab. ex Steud. Louro, Louro-pardo, Louro-batata, Ajuí, Peterebi, Cascudinho
Cordia americana (L.) Gottshling & J.E.Mill. Guajuvira, Guaraiúva, Guaraiúba, Guajibira, Guatuvira, Apé-branco, Pau-d’arco
Combretaceae
Terminalia australis Cambess. Sarandi-amarelo, Amarelinho, Sarandi, Amarilho
Compositae
Açucará, Sucará, Espinho-de-agulha, Espinho-de-santo-antônio, Cambará-de-
Dasyphyllum spinescens (Less.) Cabrera
espinho
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabr. Cambará
Cyperaceae
Carex bonariensis Desf. ex Poir.
Carex phalaroides Kunth
Carex sororia Kunth
Cyperus luzulae (L.) Retz
Eleocharis bonariensis Nees
*Eleocharis dunensis Kük.
Eleocharis sellowiana Kunth
Cyperus brevifolius (Rottb.) Hassk. Junquinho
Pycreus polystachyos (Rottb.) P. Beauv.
Rhynchospora holoschoenoides (Rich.) Herter
Rhynchospora megapotamica (A. Spreng.) H.
Pfeiff.
Ebenaceae
Diospyros inconstans Jacq. Maria-preta, Fruta-de-jacu-macho, Jaboticaba-do-mato Sim
421
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Recurso para Aves e/ou
Família Nome Popular
mamíferos
Erythroxylaceae
Erythroxylum microphyllum A. St.-Hil. Concon, Cocão, Baga-de-pomba, Fruta-de-pomba Sim
Euphorbiaceae
Alchornea triplinervia (Spreng.) M. Arg. Tapiá-guaçú, Tapiá, Tanheiro
Sapium glandulosum (L.) Morong Leiteiro, Leiteiro-de-folha-graúda, Pau-de-leite, Toropi, Curupi, Mata-olho, Pela-cavalo
Sebastiania brasiliensis Spreng. Branquilho, Branquinho, Leiteiro-branco, Capixaba, Leiteiro-de-folha-fina, Pau-de-leite
Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. &
Downs Branquilho, Branquinho, Capixaba, Salgueiro-brabo
Fabaceae
*Adesmia araujoi Burkart Babosa-serrana
*Adesmia bicolor (Poir.) DC. Babosa, babosinha-do-campo
Adesmia latifolia (Spreng.) Vogel Babosa, babosa-do-banhado
*Arachis burkartii Handro Amendoim-nativo
Clitoria nana Benth.
Desmodium incanum DC. Pega-pega, mata-pasto, amor-do-campo
Lathyrus pubescens Hook. & Arn.
Macroptilium prostratum (Benth.) Urb.
Rhynchosia diversifolia M. Micheli
Stylosanthes leiocarpa Vog.
*Trifolium polymorphum Poir. Trevo
Graminae
Guadua trinii (Nees) Rupr. Taquaruçú, Bambú-de-espinho
422
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Família Nome Popular Recurso para Aves e/ou mamíferos
Hypoxidaceae
Hypoxis decumbens L. Tiririca-de-flor-amarela, falsa-tiririca, mariçó-bravo
Iridaceae
Herbertia pulchella Sweet
Sisyrinchium micranthum Cav. Canchalágua
Juncaceae
Juncus capillaceus Lam. Cabelo-de-porco, junquinho
Juncus microcephalus Kunth
Lauraceae
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Canela-imbuia, Canela-louro, Canela-amarela, Canela-fedorenta, Canela-preta
Ocotea puberula (Rich.) Nees Canela-guaicá, Canela-parda, Canela-sebo, Canela-de-corvo, Guaicá, Guaiaca
Ocotea pulchella (Nees) Mez Canela-do-brejo, Canela-lageana, Canela-pimenta, Canela-preta, Canelinha
Leuguminosae
Vachellia caven (Molina) Seigler & Ebinger Espinilho, Espinilho-negro, Caven, Churqui, Aromo criollo, Aromito
Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F.Macbr. Grápia, Grapiapunha, Guarapiapunha
Calliandra tweediei Benth. Topete-de-cardeal, Sarandi, Mandaravê, Espinho-vermelho
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Timbaúva, Tamboril, Orelha-de-negro, Orelha-de-macaco
Erythrina cristagalli L. Corticeira, Corticeira-do-banhado, Marrequinha
Inga marginata Willd. Ingá-feijão, Ingá-dedo Sim
Inga vera Willd. Ingá-banana, Ingá-beira-de-rio Sim
Machaerium stipitatum (DC.) Vogel Farinha-seca, Marmeleiro-do-mato, Canela-do-brejo, Pau-de-malho, Sapuva Sim
Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze Maricá, Silva, Espinheiro
Myrocarpus frondosus Allemão Cabreúva, Cabreúna, Óleo-pardo, Caburé
423
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Família Nome Popular Recurso para Aves e/ou mamíferos
Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Angico, Angico-vermelho Sim
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafístula, Canafiste, Faveira, Tamboril-bravo, Ibira-pitá, Ibira-pytá, Uira-pitá,
Loranthaceae
cf. Psittacanthus Erva-de-passarinho Sim
Meliaceae
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. Canjerana, Canharana, Canjarana, Cedro-canjerana
Cedrela fissilis Vell. Cedro, Cedro-rosa, Cedro-batata, Cedro-vermelho, Cedro-branco,
Myrtaceae
Campomanesia xanthocarpa O.Berg Guabiroba, Guabiroba-do-mato, Guabiroba-de-folha-grande Sim
Eugenia involucrata DC. Cereja, Cerejeira-do-mato, Cereja-preta, Cerejeira-da-terra Sim
Eugenia uniflora L. Pitanga, Pitangueira, Pitangueira-preta, Pitangueira-branca Sim
Acca sellowiana (O.Berg) Burret Goiaba-do-campo, Goiabeira-serrana, Araçá-do-rio-grande, Goiaba-serrana, Sim
Hexachlamys humilis O. Berg Pêssego-do-mato Sim
Myrcia oblongata DC. Guamirim-do-campo, Guamirim Sim
Myrcia verticillaris O.Berg Guamirim-do-campo, Guamirim Sim
Myrcianthes cisplatensis (Cambess.) O.Berg Guamirim Sim
Myrcianthes pungens (O.Berg) D. Legrand Guabiju, Guabiraguaçu, Ibariú, Ibaviú Sim
Myrciaria tenella (DC.) O. Berg Cambuí, Cambuimzinho Sim
Oxalidaceae
Oxalis articulata Savigny
Oxalis eriocarpa DC. Trevo
Oxalis perdicaria (Molina) Bertero
Palmae
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Jerivá, Coqueiro, côco-de-cachorro, Coquinho Sim
424
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Família Nome Popular Recurso para Aves e/ou mamíferos
Butia eriospatha (Mart. ex Drude) Becc. Butiá-do-campo, Butiá-da-serra, Butiá-azedo, Butiá-Branco Sim
Phytolacaceae
Phytolacca dioica L. Umbu, Maria-mole, Peúdo, Embu, Ceboleiro Sim
Poaceae
Andropogon lateralis Nees Capim-caninha
Andropogon selloanus (Hack.) Hack. Capim-pluma-branca
Andropogon ternatus (Spreng.) Nees
Aristida filifolia (Arechav.) Herter Barba-de-bode
Aristida jubata Arech. Barba-de-bode
Aristida laevis (Nees) Kunth Barba-de-bode-alta
Aristida spegazzinii Arech. Barba-de-bode
Axonopus affinis Chase Grama-tapete
Bothriochloa laguroides (DC.) Herter Capim-pluma
*Bouteloua megapotamica (Spreng.) O. Kuntze
Briza subaristata Lam.
Coelorachis selloana (Hack.) Camus Rabo-de-lagarto, cola-de-lagarto
Danthonia secundiflora J. Presl
Dichanthelium sabulorum (Lam.) Gould & C.A. Clark
Elionurus candidus (Trin.) Hack. Capim-limão
Ischaemum minus J. Presl
Melica eremophila M.A. Torres
*Melica rigida Cav.
Panicum aquaticum Poir. Grama-do-banhado, grama-branca, grama-de-ponta
Paspalum dilatatum Poir. Capim-comprido, capim-melador
425
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Recurso para Aves e/ou
Família Nome Popular
mamíferos
Paspalum nicorae Parodi
Paspalum notatum Fluegge Grama-forquilha, forquilha, grama-do-rio-grande, grama-batatais
Paspalum pauciciliatum (Parodi) Herter Capim sanduva, Sul, Português
Paspalum pumilum Nees Grama-baixa, Sul, Português
Piptochaetium lasianthum Griseb.
Piptochaetium ruprechtianum Desv. Flechilhão
Piptochaetium stipoides (Trin. & Rupr.)
Hack.
Saccharum trinii (Hack.) Renvoize
*Stipa filifolia Nees
Stipa megapotamia Spreng. ex Trin. Flechilha
Stipa nutans Hack. Flechilha
*Stipa philippii Steud. Flechilha
Stipa setigera J. Presl Flechilha
Polygonaceae
Ruprechtia laxiflora Meisn. Viraru, Farinha-seca, Marmeleiro-do-mato
Rhamnaceae
Coronilha, Canela-de-espinho, Espinho-de-touro, Laranjeira-do-mato, Laranja-do-
Scutia buxifolia Reissek
mato
Rosaceae
Prunus myrtifolia (L.) Urb. Pessegueiro-do-mato, Pessegueiro-brabo, Arma-de-serra, Pajaí, Apajaí Sim
Quillaja brasiliensis (A.St.-Hil. & Tul.) Mart Pau-sabão, Aça-toucinho, Timbaúva
Rubiaceae
Guettarda uruguensis Cham. & Schltdl. Veludo, Veludinho
Randia armata (Sw.) D.C. Angélica, Limoeiro, Limoeiro-do-mato
426
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Recurso para Aves e/ou
Família Nome Popular
mamíferos
Spermacoce verticillata L.
Richardia humistrata (Cham. et Schlecht.)
Steud.
Rutaceae
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. Guatambu, Pau-marfim, Gramixinga, Marfim, Farinha-seca-branca
Zanthoxylum fagara (L.) Sarg. Coentrilho, Tembetari, Tombetaru
Zanthoxylum rhoifolium Lam. Mamica-de-cadela, Juva, Juvevê, Mamica-de-porca
Helietta apiculata Benth Cun-cun, Canela-de-veado, Amarelinho
Pilocarpus pennatifolius Lem. Cutia-branca, Jaborandi, Cutia-do-mato
Salicaceae
Salix humboldtiana Willd. Salgueiro, salseiro Sim
Casearia sylvestris Sw. Sim
Santalaceae
Acanthosyris spinescens (Mart. & Eichler)
Sombra-de-touro
Griseb.
Sapindaceae
Cupania vernalis Cambess. Camboatá, Arco-de-peneira, Camboatá-vermelho
Matayba elaeagnoides Radlk. Camboatá-branco, Camboatá, Cambota, Covoatã
Sapotaceae
Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Batinga-branca, Aranhão, Aguaí-vermelho, Guatambu-de-leite, Laranjeira-do-
Radlk. mato
Pouteria gardneriana (DC.) Radlk. Aguaí-guaçu, Mata-olho-de-beira-de-rio, Mata-olho
Saxifragacea
Escallonia montevidensis (Cham. & Schl.) DC. Canudo-de-pito
427
CONTINUAÇÃO ANEXO IV:
Família Nome Popular Recurso para Aves e/ou mamíferos
Solanaceae
Solanum mauritianum Scop. Fumo-brabo, Cuvitinga
Styracaceae
Styrax leprosus Hook. & Arn. Carne-de-vaca, Maria-mole, Quebra-machado, Caujuja
Symplocaceae
Symplocos uniflora (Pohl) Benth. Sete-sangrias, Pau-de-cangalha, Coana, Caúna, Congonha-falsa, Caveru, Maria-mole
Thymeliaceae
Daphnopsis racemosa Griseb. Embira-branca, Embira-pimenta, Ibira-pitanga, Imbira, Envira
Tiliaceae
Luehea divaricata Mart. & Zucc. Açoita-cavalo, Ibatingui, Soita, Soita-cavalo, Salta-cavalo
Cannabaceae
Trema micrantha (L.) Blume Crindiúva, Grandiúva Sim
Verbenaceae
Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss. Cidró
Glandularia subincana Tronc.
Lippia asperrima Cham.
Phylla canescens (H.B.K.) Greene
Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke Tarumã-preto, Tarumã Sim
428
Anexo V: RESULTADO AMOSTRAL DA CAMPANHA PARA QUIROPTEROFAUNA.
Tabela de dados obtidos durante a amostragem de atividade da quirópterofauna de Coxilha Negra.
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
1 1 Minguante 19:40 23,8 54,4 4,6 2 0 0 0 campo 607290 E/6577020 S
1 2 Minguante 19:45 23,7 53,9 3,1 1 0 0 0 campo 607252 E/6576977 S
1 3 Minguante 19:50 22,9 51,9 3,3 0 0 0 0 campo 607251 E/6576127 S
1 4 Minguante 19:54 22,7 52,8 3,6 0 0 0 0 campo 607265 E/6576875 S
1 5 Minguante 19:58 22,8 52,7 3,3 0 0 0 0 campo 607278 E/6576818 S
1 6 Minguante 20:01 22,5 60,2 2,3 0 0 0 0 corpo d'água 607288 E/6576767 S
1 7 Minguante 20:05 22,2 60,6 2,2 0 0 0 0 corpo d'água 607218 E/6576718 S
1 8 Minguante 20:09 22,2 60,8 2,6 0 0 0 0 corpo d'água 607304 E/6576673 S
1 9 Minguante 20:12 21,9 61,9 2,8 0 1 1 1 campo 607320 E/6576621 S
1 10 Minguante 20:17 21,9 61,9 3,2 0 0 0 0 campo 607334 E/6576569 S
1 11 Minguante 20:21 21,7 61,5 3,2 0 0 0 0 campo 607348 E/6576524 S
1 12 Minguante 20:25 21,2 62,6 4,2 0 0 0 0 campo 607356 E/6576474 S
1 13 Minguante 20:28 21,7 62,2 3,6 0 0 0 0 campo 607365 E/6576426 S
1 14 Minguante 20:31 21,4 62,8 3,6 0 0 2 1 campo 607380 E/6576374 S
1 15 Minguante 20:35 21,5 62,8 4,1 0 0 0 0 campo 607313 E/6576323 S
1 16 Minguante 20:39 21,4 62,8 3,6 0 0 0 0 campo 607402 E/6576277 S
1 17 Minguante 20:42 21,3 63,2 4,6 0 0 0 0 campo 607413 E/6576231 S
1 18 Minguante 20:45 21,4 62,5 4,2 0 0 0 0 campo 607424 E/6576184 S
1 19 Minguante 20:50 21,2 63,4 4,6 0 0 1 1 campo 607436 E/6576129 S
1 20 Minguante 20:53 21,1 63,2 4,2 0 0 0 0 campo 607449 E/6576089 S
1 21 Minguante 20:57 21,1 63,2 4,6 0 0 0 0 campo 607458 E/6576037 S
1 22 Minguante 21:00 21,3 62,6 4,2 0 0 0 0 campo 607467 E/6575995 S
1 23 Minguante 21:03 20,9 63,3 4,2 0 0 1 1 campo 607480 E/6575946 S
1 24 Minguante 21:06 21,5 61,8 2,3 0 0 2 1 Eucalipto 607494 E/6575812 S
1 25 Minguante 21:10 21,4 62,6 1,2 0 0 3 1 Eucalipto 607509 E/6575853 S
1 26 Minguante 21:14 21,3 62,4 2,3 0 0 0 0 Eucalipto 607541 E/6575800 S
1 27 Minguante 21:18 21,3 62,3 4,2 0 0 1 1 campo 607579 E/6575759 S
1 28 Minguante 21:22 20,8 64,2 3,6 0 0 1 1 campo 607611 E/6575715 S
1 29 Minguante 21:25 20,8 64,7 4,6 0 0 0 0 campo 607643 E/6575673 S
1 30 Minguante 21:29 20,6 63,3 4,8 0 0 0 0 campo 607687 E/6575619 S
1 31 Minguante 21:34 20,5 63,1 4,6 0 0 0 0 campo 607719 E/6575582 S
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
429
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
2 1 Nova 19:23 25,1 52,7 1,2 0 0 0 0 Campo 614097 E/6570427 S
2 2 Nova 19:29 24,2 52 1,3 0 0 0 0 Campo 614138 E/6570390 S
2 3 Nova 19:33 24,9 52,9 1 0 0 0 0 Campo 614173 E/6570354 S
2 4 Nova 19:37 24,3 54,8 1,1 0 0 0 0 Campo 614208 E/6570324 S
2 5 Nova 19:41 24,2 55,6 1 0 0 2 1 Campo 614293 E/6570299 S
2 6 Nova 19:45 23,6 56,5 1,2 0 0 0 0 Campo 614281 E/6570257 S
2 7 Nova 19:49 23,1 58,5 1,2 0 0 1 1 Campo 614310 E/6570220 S
2 8 Nova 19:53 23,3 58,1 1,1 0 0 1 1 Campo 614309 E/6570152 S
2 9 Nova 19:57 22,9 59,6 1 0 0 0 0 Campo 614308 E/6570091 S
2 10 Nova 20:01 23 59 0,9 0 0 0 0 Campo 614308 E/6570028 S
2 11 Nova 20:05 23,9 63,1 0,6 0 0 1 1 Campo 614307 E/6569975 S
2 12 Nova 20:09 22,9 59,6 1 0 0 13 1 Casa 614256 E/6569906 S
2 13 Nova 20:13 23 59,8 1,2 0 0 0 0 Campo 614198 E/6569845 S
2 14 Nova 20:17 22,8 60,3 1,2 0 0 0 0 Campo 614134 E/6569787 S
2 15 Nova 20:21 22,5 62,3 1 0 0 0 0 Campo 614017 E/6569730 S
2 16 Nova 20:25 22,8 61,7 0,8 0 0 1 1 Campo 614056 E/6569667 S
2 17 Nova 20:28 22,6 61,7 0,8 0 0 1 1 Campo 614054 E/6569627 S
2 18 Nova 20:32 22,6 61,6 1,2 0 0 0 0 Campo 614055 E/6569583 S
2 19 Nova 20:37 22,7 63,5 0,6 0 0 0 0 Campo 614058 E/6569530 S
2 20 Nova 20:41 22,7 63,8 0,7 0 0 1 1 Campo 614053 E/6569481 S
2 21 Nova 20:45 22,7 63,3 0,9 0 0 0 0 Campo 614053 E/6569435 S
2 22 Nova 20:49 23 62 0,8 0 0 2 1 Campo 614050 E/6569387 S
2 23 Nova 20:53 23,2 62 0,9 0 0 1 1 Campo 614048 E/6569340 S
2 24 Nova 20:56 23,3 59,2 1 0 0 0 0 Campo 614047 E/6569289 S
2 25 Nova 21:01 23,3 59,1 0,6 0 0 0 0 Campo 614048 E/6569236 S
2 26 Nova 21:04 22,8 61,6 1,6 0 0 0 0 Campo 614051 E/6569189 S
2 27 Nova 21:08 23,4 60,5 0,9 0 0 1 1 Campo 614052 E/6569140 S
2 28 Nova 21:12 23,3 61,4 1,2 0 0 0 0 Campo 614049 E/6569081 S
2 29 Nova 21:16 23,4 59,3 0,9 0 0 0 0 Campo 614052 E/6569040 S
2 30 Nova 21:20 23,6 57,8 1,1 0 0 0 0 Campo 614051 E/6568991 S
2 31 Nova 21:25 23,4 57,6 1 0 0 0 0 Campo 614041 E/6568934 S
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
430
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
3 1 Minguante 19:51 23,8 76,8 0,5 0 2 6 2 Mata marginal 604093 E/6574578 S
3 2 Minguante 20:00 24,5 76 0 0 1 4 3 Mata marginal 604087 E/6574638 S
3 3 Minguante 20:05 25,3 72,6 0 0 1 3 2 Mata marginal 604075 E/6574697 S
3 4 Minguante 20:10 25,1 73,1 0 0 1 1 1 Mata marginal 604078 E/6574730 S
3 5 Minguante 20:15 24,3 75,1 0 0 3 0 1 Savana 604112 E/6574793 S
3 6 Minguante 20:20 25,6 72,5 0 0 0 0 0 Savana 604256 E/6574772 S
3 7 Minguante 20:26 24,6 76,2 0,4 0 4 6 1 Savana 604363 E/6574720 S
3 8 Minguante 20:31 24 76,6 0,2 0 0 1 1 campo 604434 E/6574686 S
3 9 Minguante 20:35 23,6 78,3 1,1 0 0 1 1 campo 604480 E/6574706 S
3 10 Minguante 20:40 22,9 80,2 1,2 0 0 2 1 campo 604525 E/6579727 S
3 11 Minguante 20:45 22,5 82 2,2 0 0 0 0 campo 604573 E/6574750 S
3 12 Minguante 20:49 22,1 82,7 1,1 0 0 0 0 campo 604631 E/6574774 S
3 13 Minguante 20:53 21,3 84,2 3,1 0 0 0 0 campo 604668 E/6574792 S
3 14 Minguante 20:57 22 82,5 1,9 0 0 0 0 campo 604709 E/6574809 S
3 15 Minguante 21:01 21,8 81,9 2,6 0 0 0 0 campo 604754 E/6574830 S
3 16 Minguante 21:06 21,7 84,8 3,4 0 0 1 1 campo 604800 E/6574853 S
3 17 Minguante 21:10 21,8 84,6 2,6 0 0 0 0 campo 604848 E/6574871 S
3 18 Minguante 21:14 22,1 82 0,4 0 0 0 0 campo 604897 E/6574895 S
3 19 Minguante 21:18 21,5 85,5 2,2 0 0 0 0 campo 604936 E/6574911 S
3 20 Minguante 21:22 21,5 86,3 3,3 0 0 0 0 campo 604984 E/6574331 S
3 21 Minguante 21:26 21,6 85,5 1,2 0 0 0 0 campo 605024 E/6574951 S
3 22 Minguante 21:32 21,4 86 1,2 0 0 0 0 campo 605070 E/6574970 S
3 23 Minguante 21:36 21,5 86 2,4 0 0 0 0 campo 605117 E/6574991 S
3 24 Minguante 21:40 21,3 86,6 1,6 0 0 1 1 campo 605158 E/6575006 S
3 25 Minguante 21:44 21,2 86,4 3,8 0 0 0 0 campo 605203 E/6575026 S
3 26 Minguante 21:48 21,1 86,7 3,4 0 0 1 1 campo 605252 E/6575047 S
3 27 Minguante 21:53 21,1 86,4 1,8 0 0 0 0 campo 605299 E/6575072 S
3 28 Minguante 21:57 21,2 85,5 2,2 0 0 0 0 campo 605343 E/6575086 S
3 29 Minguante 22:01 21,1 86,4 2,4 0 0 0 0 campo 605395 E/6575109 S
3 30 Minguante 22:04 21 86,7 3,3 0 0 0 0 campo 605480 E/6575146
3 31 Minguante 22:09 21,1 86,6 3,2 0 0 0 0 Campo 605533 E/6575157 S
431
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
4 1 Nova 19:27 24 54 0,4 62 0 0 0 Campo 611654 E/6570045 S
4 2 Nova 19:30 22,9 60,9 0,3 4 0 0 0 Campo 611657 E/6569953 S
4 3 Nova 19:38 22,2 62,1 1,2 1 0 0 0 Campo 611665 E/6569941 S
4 4 Nova 19:41 21,8 64,1 0,7 0 0 0 0 Campo 611665 E/6569991 S
4 5 Nova 19:45 21,8 63,9 0,6 0 1 1 1 Campo 611671 E/6569835 S
4 6 Nova 19:49 22,2 62,7 1,5 0 0 1 1 Campo 611675 E/6569795 S
4 7 Nova 19:52 21,1 63,1 1,4 0 0 1 1 Campo 611681 E/6569741 S
4 8 Nova 19:56 21,8 69,4 1,8 0 0 0 0 Campo 611685 E/6569694 S
4 9 Nova 19:59 21,7 64,9 2,1 0 0 0 0 Casa 611691 E/6569641 S
4 10 Nova 20:04 21,4 63,3 1,2 0 0 0 0 Casa 611692 E/6569591 S
4 11 Nova 20:08 21,3 66,6 1,6 0 0 0 0 Casa 611706 E/6569551 S
4 12 Nova 20:12 21,2 66,9 2 0 0 0 0 Casa 611763 E/6569501 S
4 13 Nova 20:16 21,5 65,7 1,5 0 0 1 1 Casa 611777 E/6569449 S
4 14 Nova 20:20 21,5 65,6 2,2 0 0 1 1 Casa 611794 E/6569411 S
4 15 Nova 20:24 21,3 66,8 2,2 0 0 0 0 Casa 611833 E/6569368 S
4 16 Nova 20:28 21,4 66,7 1,6 0 0 0 0 Casa 611880 E/6569329 S
4 17 Nova 20:31 21,4 66,8 2,2 0 0 0 0 Campo 611918 E/6569288 S
4 18 Nova 20:35 21,6 66 1,8 0 0 1 1 Campo 611936 E/6569242 S
4 19 Nova 20:39 21,5 66,8 1,9 0 0 0 0 Campo 611957 E/6569206 S
4 20 Nova 20:43 21 66,2 2 0 0 0 0 Campo 611992 E/6569159 S
4 21 Nova 20:47 21,7 66,5 1,4 0 0 0 0 Campo 612030 E/6569118 S
4 22 Nova 20:50 21,7 66 1,9 0 0 4 2 Campo 612065 E/6569084 S
4 23 Nova 20:54 21,7 65,9 2,2 0 0 0 0 Campo 612101 E/6569046 S
4 24 Nova 20:57 21,8 65,4 1,9 0 0 2 1 Campo 612126 E/6569003 S
4 25 Nova 21:01 21,8 65,3 2,2 0 0 0 0 Campo 612156 E/6568966 S
4 26 Nova 21:05 21,3 69,5 2,2 0 0 0 0 Campo 612192 E/6568919 S
4 27 Nova 21:09 21,9 64,6 1,9 0 0 0 0 Campo 612227 E/6568884 S
4 28 Nova 21:13 21,6 66,2 2,2 0 0 0 0 Campo 612264 E/6568846 S
4 29 Nova 21:17 21,6 65,6 1,9 0 0 0 0 Campo 612324 E/6568800 S
4 30 Nova 21:21 21,4 66,6 1,8 0 0 1 1 Campo 612358 E/6568788 S
4 31 Nova 21:26 21,4 66,5 1,7 0 0 0 0 Campo 612408 E/6568783 S
432
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
433
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
6 1 Minguante 19:52 23,4 81,1 1 0 2 9 1 Casa 0604034 E/6562450 S
6 2 Minguante 19:56 21,5 86,3 2,1 0 0 5 1 Casa 604093 E/6562432 S
6 3 Minguante 20:01 21,9 83,7 1,8 0 0 8 2 Casa 604142 E/6562408 S
6 4 Minguante 20:06 21,5 84,5 2,2 0 0 5 1 Casa 0604188 E/6562398 S
6 5 Minguante 20:11 21,8 82 2,2 0 0 0 0 Campo 604239 E/6562413 S
6 6 Minguante 20:15 21,9 87,6 2,5 0 0 0 0 Campo 604296 E/6562438 S
6 7 Minguante 20:19 21,4 86,5 1,5 0 0 0 0 Campo 604349 E/6562460 S
6 8 Minguante 20:25 21,4 86,7 1,8 0 0 0 0 Campo 604400 E/6562479 S
6 9 Minguante 20:28 21,3 86,2 1,6 0 0 0 0 Campo 604453 E/6562502 S
6 10 Minguante 20:33 21,7 86,4 1,9 0 0 2 2 Campo 604500 E/6562529 S
6 11 Minguante 20:37 21,6 84,9 1,2 0 1 1 2 Campo 604545 E/6562546 S
6 12 Minguante 20:41 20,9 85 2,6 0 0 0 0 Campo 604591 E/6562559 S
6 13 Minguante 20:45 21,8 86,1 2,5 0 0 0 0 Campo 604641 E/6562572 S
6 14 Minguante 20:50 21,4 86,3 2,2 0 2 0 1 Campo 604690 E/6562591 S
6 15 Minguante 20:55 21,5 85,5 1,4 0 0 0 0 Campo 604730 E/6562607
6 16 Minguante 20:59 21,4 84,1 1,6 0 0 0 0 Campo 604780 E/6562628 S
6 17 Minguante 21:03 21,8 81,8 1,6 0 0 0 0 Campo 604835 E/6562648 S
6 18 Minguante 21:07 21,2 85,1 2,2 0 0 0 0 Campo 604881 E/6562666 S
6 19 Minguante 21:12 21,5 82,8 0,8 0 0 0 0 Campo 604867 E/6562717 S
6 20 Minguante 21:17 20,9 81,1 3,2 0 0 0 0 Campo 604846 E/6562771 S
6 21 Minguante 21:21 21 83,1 4 0 1 2 1 Campo 604834 E/6562817 S
6 22 Minguante 21:25 20,7 84 2,4 0 0 0 0 Campo 604820 E/6562861 S
6 23 Minguante 21:29 20,9 84,3 3,4 0 0 0 0 Campo 604803 E/6562910 S
6 24 Minguante 21:33 20,5 84,8 3,8 0 0 0 0 Campo 604788 E/6562959 S
6 25 Minguante 21:37 20,4 85,2 2,8 0 0 0 0 Campo 604771 E/6563007 S
6 26 Minguante 21:40 20,2 86 3,4 0 1 1 1 Campo 604755 E/6563053 S
6 27 Minguante 21:45 20,2 85,8 3,4 0 1 0 1 Campo 604743 E/6563098 S
6 28 Minguante 21:49 20 86,5 2,8 0 0 0 0 Campo 604725 E/6563150 S
6 29 Minguante 21:53 19,9 87,2 5,2 0 2 1 1 Campo 604711 E/6563113 S
6 30 Minguante 22:00 19,9 87,2 5,2 0 0 0 0 Campo 604692 E/6563241 S
6 31 Minguante 22:05 19,8 87,1 5 0 0 0 0 Campo 604670 E/6563295 S
434
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
7 1 Minguante 19:42 23,3 56,4 1,2 1 0 1 1 corpo d'água 597720 E/6565112 S
7 2 Minguante 19:51 22,2 60,2 1,6 0 1 4 1 corpo d'água 597726 E/6565063 S
7 3 Minguante 19:56 21,4 62,4 0,6 0 1 3 1 corpo d'água 597732 E/6565012 S
7 4 Minguante 20:00 21,6 63,2 0,9 0 4 9 2 Campo 597743 E/6564960 S
7 5 Minguante 20:04 21,6 63,9 1,4 0 0 1 1 Campo 597749 E/6564907 S
7 6 Minguante 20:08 21,4 61,4 0,4 0 0 1 1 Campo 597761 E/6564857 S
7 7 Minguante 20:12 20,7 61,5 1,4 0 0 0 0 Campo 597778 E/6564817 S
7 8 Minguante 20:16 20,6 68,4 1,4 0 0 1 1 Campo 597796 E/6564768 S
7 9 Minguante 20:20 20,4 68,8 1,3 0 0 1 1 Campo 597810 E/6564719 S
7 10 Minguante 20:24 20,8 67,8 1,1 0 0 0 0 Campo 597816 E/6564465 S
7 11 Minguante 20:28 20,9 67,9 1,6 0 0 0 0 corpo d'água 597824 E/6564623 S
7 12 Minguante 20:32 20,3 69,6 1,8 0 0 0 0 corpo d'água 597832 E/6564573 S
7 13 Minguante 20:36 13,6 72,5 1,1 0 0 0 0 corpo d'água 597838 E/6564526 S
7 14 Minguante 20:40 19,6 72,3 1 0 0 0 0 corpo d'água 597847 E/6564479 S
7 15 Minguante 20:44 19,2 74 1,2 0 0 1 1 corpo d'água 597858 E/6564422 S
7 16 Minguante 20:48 19,1 74 1 0 0 0 0 corpo d'água 597866 E/6564368 S
7 17 Minguante 20:52 19,1 73,9 1,2 0 0 1 1 corpo d'água 597873 E/6564325 S
7 18 Minguante 20:56 18,6 75,8 1 0 0 0 0 corpo d'água 597879 E/6564281 S
7 19 Minguante 21:00 18,9 75,6 1,8 0 0 1 1 corpo d'água 597885 E/6564231 S
7 20 Minguante 21:04 19 75,5 1,2 0 0 1 1 corpo d'água 597835 E/6564182 S
7 21 Minguante 21:08 18,9 75,9 2,2 0 0 0 0 corpo d'água 597904 E/6564130 S
7 22 Minguante 21:12 18,7 76,8 1,1 0 0 0 0 corpo d'água 597912 E/6564283 S
7 23 Minguante 21:15 18,8 76,5 1,8 0 0 1 1 corpo d'água 597916 E/6564042 S
7 24 Minguante 21:19 18,9 76,7 1,8 0 0 0 0 corpo d'água 597925 E/6563987 S
7 25 Minguante 21:23 19,1 75,7 2,4 0 0 0 0 corpo d'água 597926 E/6563939 S
7 26 Minguante 21:27 19,9 72,4 2,2 0 0 0 0 corpo d'água 597928 E/6563889 S
7 27 Minguante 21:32 19,8 73,3 2,2 0 0 1 1 corpo d'água 597932 E/6563836 S
7 28 Minguante 21:36 20,1 72 2,6 0 0 0 0 Campo 597940 E/6563786 S
7 29 Minguante 21:40 20,4 71,3 3,6 0 0 0 0 Campo 597953 E/6563745 S
7 30 Minguante 21:44 20,2 72,3 3,8 0 0 0 0 Campo 597962 E/6563680 S
7 31 Minguante 21:48 20,2 72 3,6 0 0 0 0 campo 597968 E/6563652 S
435
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
8 1 Nova 19:50 24,2 50,9 1,5 1 0 0 0 Campo 602876 E/6561692 S
8 2 Nova 19:57 23,5 59,6 1,5 0 0 0 0 Campo 602814 E/6561594 S
8 3 Nova 20:01 22,1 57 1,7 0 0 0 0 Campo 602771 E/6561578 S
8 4 Nova 20:05 22,3 56,4 1,4 0 0 1 1 Campo 602731 E/6561555 S
8 5 Nova 20:09 21,2 60,2 1,5 0 0 0 0 Campo 602681 E/6561538 S
8 6 Nova 20:13 21,3 59,9 1,5 0 0 0 0 Campo 602438 E/6561520 S
8 7 Nova 20:18 21,1 60,7 1,4 0 0 1 1 Campo 602596 E/6561418 S
8 8 Nova 20:22 20,9 62 1,7 0 0 0 0 corpo d'água 602553 E/6561972 S
8 9 Nova 20:26 20,6 63,2 1,5 0 0 1 1 corpo d'água 602521 E/6561425 S
8 10 Nova 20:30 20,3 64,2 1,2 0 0 1 1 corpo d'água 602492 E/6561370 S
8 11 Nova 20:34 20,6 65,2 1,4 0 0 0 0 corpo d'água 602478 E/6561313 S
8 12 Nova 20:40 20,4 65,2 0,9 0 0 0 0 corpo d'água 602464 E/6561251 S
8 13 Nova 20:44 20,5 65,4 0,8 0 0 1 1 Campo 602457 E/6561184 S
8 14 Nova 20:48 20,4 65,4 0,3 0 1 0 1 Campo 602447 E/6561127
8 15 Nova 20:52 20,6 65,4 0,5 0 0 0 0 Campo 602436 E/6561069 S
8 16 Nova 20:56 20,6 65,7 0,5 0 0 0 0 Campo 602427 E/6561019 S
8 17 Nova 21:00 20,4 66,5 1,1 0 0 0 0 Campo 602416 E/6560959 S
8 18 Nova 21:04 20,3 65,7 0,9 0 0 0 0 Campo 602387 E/6560914 S
8 19 Nova 21:08 20,6 66,5 1 0 0 0 0 Campo 602344 E/6560882 S
8 20 Nova 21:12 19,8 70 1,2 0 0 0 0 Campo 602306 E/6560848 S
8 21 Nova 21:15 20,5 68,9 0,7 0 0 0 0 Campo 602264 E/6560817 S
8 22 Nova 21:19 20,6 67,9 0,7 0 0 2 1 Campo 602226 E/6560785 S
8 23 Nova 21:23 20,4 68,6 0,9 0 0 2 1 Campo 602195 E/6560754 S
8 24 Nova 21:27 20,4 68,8 0,9 0 0 0 0 Campo 602175 E/6560713
8 25 Nova 21:31 20,1 70,6 1,5 0 0 0 0 Campo 602163 E/6560654 S
8 26 Nova 21:36 20,2 70,8 1,5 0 0 4 1 Campo 602147 E/6560599 S
8 27 Nova 21:40 20,2 70,8 1,2 0 0 1 1 Campo 602130 E/6560547 S
8 28 Nova 21:44 20,3 70,7 1,6 0 0 0 0 Campo 602127 E/6560499 S
8 29 Nova 21:48 20,7 69,6 1,2 0 0 0 0 Campo 602113 E/6560444 S
8 30 Nova 21:52 20,6 69,9 1,4 0 0 0 0 Campo 602089 E/6560402 S
8 31 Nova 21:57 20,6 69,8 1,3 0 0 0 0 Campo 602045 E/6560368 S
436
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
Umidade Vel, Vento Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(RH%) (m/s) (Lux)
9 1 Minguante 20:07 22,1 53,8 0,1 0 24 16 1 Casa 609231 E/6583309 S
9 2 Minguante 20:14 22,4 54,5 0,1 0 0 2 1 Casa 609183 E/6583285 S
9 3 Minguante 20:20 22,8 59,2 0 0 20 20 3 corpo d'água 609207 E/6583213 S
9 4 Minguante 20:25 22,6 57,7 0 0 20 20 2 corpo d'água 609233 E/6583165 S
9 5 Minguante 20:29 22,8 57 0 0 0 0 0 Mata marginal 609258 E/6583119 S
9 6 Minguante 20:32 22,5 59,6 0 0 0 0 0 Mata marginal 609303 E/6583075 S
9 7 Minguante 20:37 22,2 58 0 0 0 0 0 Mata marginal 609343 E/6583040 S
9 8 Minguante 20:41 21,9 57,9 0 0 0 0 0 Mata marginal 609312 E/6583003 S
9 9 Minguante 21:05 21 61,3 0 0 1 10 1 corpo d'água 609423 E/6582968 S
9 10 Minguante 21:14 20,5 61,5 0 0 0 0 0 Mata marginal 609474 E/6582941 S
9 11 Minguante 21:20 18,4 68 0,3 0 1 1 1 Mata marginal 609516 E/6582911 S
9 12 Minguante 21:23 19,8 66,1 0 0 0 0 0 Mata marginal 609551 E/6582873 S
9 13 Minguante 21:27 19,5 62,9 0 0 0 0 0 Mata marginal 609578 E/6582828 S
9 14 Minguante 21:32 18,4 66,4 0,4 0 0 0 0 Mata marginal 609575 E/6582777 S
9 15 Minguante 21:37 19,7 59,2 0,2 0 0 0 0 Savana 609515 E/6582762 S
9 16 Minguante 21:42 19,9 57,5 0,8 0 0 0 0 Savana 609461 E/6582760 S
9 17 Minguante 21:47 19,8 57,3 0,5 0 0 0 0 Savana 609412 E/6582750 S
9 18 Minguante 21:52 19,3 58,6 0,4 0 0 0 0 Savana 609367 E/6582729 S
9 19 Minguante 21:57 19,2 58,1 0,6 0 0 0 0 Savana 609321 E/6582706 S
9 20 Minguante 22:02 19,1 55,9 0,7 0 0 0 0 Savana 609277 E/6582681 S
9 21 Minguante 22:07 19 54,8 0,4 0 0 0 0 Savana 609234 E/6582654 S
9 22 Minguante 22:12 18,4 54,9 0,2 0 0 0 0 Savana 609191 E/6582630 S
9 23 Minguante 22:17 18,5 57,2 1,1 0 0 1 1 Savana 609149 E/6582600 S
9 24 Minguante 22:22 18,9 56,7 1,2 0 0 0 0 Savana 609110 E/6582569 S
9 25 Minguante 22:27 19 57 1,2 0 0 0 0 Savana 609071 E/6582536 S
9 26 Minguante 22:32 18,8 59,6 1,7 0 0 0 0 Savana 609034 E/6582502 S
9 27 Minguante 22:37 18,6 58,2 1,6 0 0 1 1 Savana 608998 E/6582466 S
9 28 Minguante 22:42 18,9 56,9 1,2 0 0 0 0 Savana 608960 E/6582433 S
9 29 Minguante 22:47 18,7 57 1,6 0 0 0 0 Savana 608923 E/6582397 S
9 30 Minguante 22:52 18,9 56,8 1,2 0 0 0 0 Savana 608884 E/6582363 S
9 31 Minguante 22:56 18,9 56,6 1,1 0 0 0 0 Savana 599165 E/6568332 S
437
CONTINUAÇÃO ANEXO V:
Luminosidade
Transecto Ponto Fase da Lua Horário Temperatura (ºC) Umidade (RH%) Vel, Vento (m/s) Alimentação Movimentação Sono-espécies Ambiente Coordenadas (UTM - 21J)
(Lux)
10 1 Minguante 19:42 24,3 53,5 0,9 1 0 0 0 Savana 600303 E/6578763 S
10 2 Minguante 19:46 23,8 54,7 1,6 0 0 0 0 Savana 600242 E/6578752 S
10 3 Minguante 19:52 23,8 55,4 0,8 0 0 0 0 Savana 600197 E/6578748 S
10 4 Minguante 19:55 23,6 55,8 0,9 0 0 0 0 Savana 600154 E/6578743 S
10 5 Minguante 19:59 23,5 55,9 1,2 0 0 0 0 Savana 600104 E/6578736 S
10 6 Minguante 20:02 23,5 56,2 1,1 0 0 0 0 Savana 600048 E/6578738 S
10 7 Minguante 20:07 23,4 57,1 0,9 0 0 0 0 Savana 600001 E/6578725 S
10 8 Minguante 20:10 23,5 56,5 0,8 0 0 0 0 Savana 599959 E/6578721 S
10 9 Minguante 21:14 23,3 57,2 1 0 0 0 0 Savana 599908 E/6578717 S
10 10 Minguante 20:18 23,8 56,4 1,6 0 0 0 0 Mata marginal 599853 E/6578715 S
10 11 Minguante 20:23 24,8 56,5 0,1 0 1 7 2 Mata marginal 599802 E/6578790 S
10 12 Minguante 20:27 25 56,8 0 0 1 3 1 Mata marginal 599752 E/6578844 S
10 13 Minguante 20:31 25,3 53,5 0 0 0 0 0 Mata marginal 599707 E/6578842 S
10 14 Minguante 20:35 25,2 54,2 0 0 2 9 2 corpo d'água 599656 E/6578848 S
10 15 Minguante 20:40 25,5 55,7 0 0 0 2 1 corpo d'água 599607 E/6578852 S
10 16 Minguante 20:45 25,2 54,7 0 0 0 0 0 corpo d'água 599556 E/6578868 S
10 17 Minguante 20:49 24,6 54,8 0 0 0 3 1 corpo d'água 599509 E/6578822 S
10 18 Minguante 20:54 24,7 53,9 0 0 0 2 1 Mata marginal 599459 E/6578900 S
10 19 Minguante 20:58 23,8 54,7 0,2 0 0 0 0 Savana 599413 E/6578904 S
10 20 Minguante 21:02 22,8 60,1 0,6 0 0 2 1 Savana 599358 E/6578915 S
10 21 Minguante 21:07 22,4 58,1 2,1 0 0 0 0 Savana 599309 E/6578889 S
10 22 Minguante 21:14 22 65,2 1,6 0 0 0 0 Savana 599264 E/6578896 S
10 23 Minguante 21:18 22 62,4 0,8 0 0 0 0 Savana 599215 E/6578913 S
10 24 Minguante 21:22 21,7 63,7 0,8 0 0 0 0 Savana 599162 E/6578917 S
10 25 Minguante 21:26 21,5 63,9 1,2 0 0 0 0 Savana 599115 E/6578991 S
10 26 Minguante 21:30 21,6 64,3 1,2 0 0 0 0 Savana 599064 E/6578835 S
10 27 Minguante 21:34 21,5 64,5 1,5 0 0 0 0 Savana 599012 E/6578928 S
10 28 Minguante 21:38 21,7 63,7 1 0 0 0 0 Savana 598935 E/6578920 S
10 29 Minguante 21:42 21,3 65,2 1,2 0 0 0 0 Savana 598862 E/6578913 S
10 30 Minguante 21:47 21,1 65,9 0,8 0 0 0 0 Savana 598811 E/6578907 S
10 31 Minguante 21:53 21 65,9 0,8 0 0 0 0 Savana 598762 E/6578918 S
438
Anexo VI – QUESTINONÁRIO SOCIOECONÔMICO.
ELETROBRAS
ELETROSUL Centrais Elétricas S.A.
Elaboração de Relatório Ambiental Simplificado – RAS
4. Qual nível de clareza que tem sido dado pelo pessoal técnico especializado
envolvido sobre o empreendimento – “Parque Eólico Coxilha Negra”:
a) ótimo; b) bom ótimo; c) regular; d) baixo; e) nenhum.
439
Fase Instalação – Implantação de Canteiros de Obras, Alojamentos, Aumento
do Fluxo de Veículos nas Vias Principais e Secundárias.
440
Fase Operação – Geração de Energia.
14. Qual a expectativa sobre a localização do parque eólico e sua interferência nas
atividades produtivas:
a) ótima; b) boa; c) regular; d) ruim; e) péssima; f) indiferente.
15. Qual a expectativa sobre a localização do parque eólico e sua interferência nas
atividades recreativas:
a) ótima; b) boa; c) regular; d) ruim; e) péssima; f) indiferente.
Caracterização do Entrevistado.
1) Profissão:
2) Representação (bairro/ comunidade):
3) Entidade:
4) Residente:
5) Escolaridade:
6) Idade:
7) Natural:
8) Nacionalidade:
9) Número de indivíduos da família/ da comunidade:
10) Tempo em que reside no local/ de existência da comunidade:
11) Área total da propriedade/ residência/comunidade:
12) Área manejada/ construída
441
Anexo VII – DESENHOS DE ENGENHARIA
442
ANEXO VIII - ARTs
443