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Gabarito Metodologia e Conteudos Básicos de Historia.

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G abarito das

A utoatividades

METODOLOGIA E CONTEÚDOS
BÁSICOS DE HISTÓRIA
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
Indaial - Santa Catarina - 47 3281-9000

2018

Elaboração:
Prof.ª Tania Cordova

Revisão, Diagramação e Produção:


Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
METODOLOGIA E CONTEÚDOS BÁSICOS DE HISTÓRIA

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 As Ciências Humanas compreendem uma área do conhecimento


alimentada pelo saber produzido por várias ciências. Que ciências
são essas e como elas auxiliam o conhecimento histórico?

R.: As Ciências Humanas auxiliam na percepção do ser humano enquanto


sujeito que transforma o mundo em que vive e é transformado por ele. Entre as
ciências que auxiliam esta compreensão estão: a Sociologia, a Antropologia,
a Geografia. Estas ciências fornecem subsídios para que a História investigue M
E
as transformações ocorridas ao longo dos anos pelas sociedades humanas. T
O
O conhecimento gerado pelos geógrafos permite aos historiadores D
compreenderem melhor os limites do desenvolvimento de uma sociedade em O
L
relação ao meio que a cerca, compreendendo a ação do homem sobre esse O
G
meio e as transformações benéficas ou mesmo as nocivas sobre esse meio. I
A Antropologia é a ciência que estuda a evolução biológica e cultural do A

homem. O estudo das diferenças culturais e biológicas do homem ajuda os E

historiadores a entender o modo de vida das pessoas em diferentes épocas C


e, com base nisso, reconstruir a história dos seres humanos. O
N
E a Sociologia estuda as relações e o modo de vida em diferentes grupos T
E
e épocas, buscando caracterizar as particularidades de cada sociedade. Ú
Aspectos como religião, idioma, tipo de habitação, organização familiar, D
O
divisão do trabalho e o modo como tudo isso se transmite de uma geração S

a outra são os objetos de estudo dos sociólogos e auxiliam a História a B


compreender as organizações sociais. Á
S
I
C
2 Defina História e conhecimento histórico. O
S

R.: A História é a ciência que estuda as transformações culturais, econômicas, D


E
políticas e sociais das sociedades humanas ao longo dos anos. O conhecimento
histórico é o conhecimento produzido pela investigação histórica e tem como H
I
objetivo fornecer à sociedade explicações sobre ela mesma. S
T
Ó
R
I
A
4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 2

1 Quais as características do conhecimento produzido pela História?

R.: O conhecimento produzido pela História fornece subsídios para a


compreensão da realidade na qual o sujeito está inserido. No entanto, não
deve ser entendido como pronto e acabado, pelo contrário, este conhecimento
deve ser compreendido como dinâmico e dialético.

2 Qual a função do mito nas sociedades da Antiguidade?

R.: O mito foi a primeira forma de explicação para as sociedades na


Antiguidade. Transmitido de forma oral, estava associado ao sobrenatural.

3 Recrie os ambientes dos Períodos Paleolítico e Neolítico.

R.: Resposta de cunho pessoal. Todavia, o(a) acadêmico(a) deve enfatizar


M as principais aquisições, descobertas e apropriações do homem nestes
E
T períodos da Pré-História. Deve destacar a diferença entre um período e outro,
O
D
(paleolítico – pedra lascada – o homem utilizava a pedra da forma como
O era encontrada na natureza. No neolítico – pedra polida – o homem exerce
L
O trabalho sobre a pedra, transformado-a no objeto de sua necessidade).
G
I
A 4 Caro(a) acadêmico(a), quando olhamos para trás e procuramos
E identificar, na história, os acontecimentos de uma época em que
C
ainda não dominávamos a escrita, nos sentimos um tanto quanto
O perdidos ou confusos. A Pré-História, apesar de esquadrinhada por
N
T cientistas especializados (como os paleontólogos), ainda constitui
E
Ú
um grande mistério para a humanidade. E quanto mais pesquisamos
D e descobrimos, mais curiosos ficamos.
O
S O cinema é uma das melhores formas de percebermos essa enorme
B
sede de conhecimentos que possuímos a respeito da Pré-História.
Á Existem várias produções que nos auxiliam a buscar informações
S
I sobre esse período. O filme a Era do Gelo 1 apresenta algumas
C
O
situações vivenciadas na Pré-História. Essa atividade propõe que você
S assista ao filme e elabore um roteiro sobre o mesmo, identificando
D situações pertinentes a esse período.
E

H FIGURA 4 – FILME A ERA DO GELO 1


I
S
T
Ó
R
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 5
NEAD

FONTE: Disponível em: <http://julionanet.zip.net/images/imagem1.jpg>. Acesso em: 9 maio 2010.

R.: Resposta de cunho pessoal. Todavia, o(a) acadêmico(a) deve enfatizar M


E
situações como: migração, apropriação das formas de fazer fogo, formas T
O
de comunicação (pinturas rupestres), sociabilidade, predação, entre outros. D
O
L
O
G
TÓPICO 3 I
A

1 Pontue a diferença entre o conceito de cultura, baseado no senso E

comum, e a concepção de cultura. Depois, procure apontar a presença C


O
de diferenças culturais na sociedade. N
T
E
R.: No senso comum, a cultura está associada à ideia de que o sujeito é Ú
D
letrado, possui um conhecimento mais elaborado. O
Cultura é um termo que designa práticas e ações sociais que seguem padrões S

determinados no espaço e no tempo. B


Á
São exemplos de diferenças culturais: práticas religiosas, culinárias, S
expressões de linguagem, entre outros. I
C
O
S
2 Caro(a) acadêmico(a), vamos refletir sobre o conceito de diferença
cultural e a prática pedagógica. Em que medida esse conceito pode D
E
ajudar você a pensar sua prática pedagógica com os alunos? Escreva
H
um pequeno texto e socialize com a turma. I
S
T
R.: Esta atividade é de cunho pessoal. No entanto, o(a) acadêmico(a) deve Ó
R
compreender que a sociedade é composta por diferenças culturais e que estas I
A
6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
diferenças devem ser compreendidas e trabalhadas no espaço escolar, ou
seja, que a partir das diferenças culturais podem ser trabalhadas temáticas,
como: cidadania, ética, entre outras.

3 Qual a importância da escrita para as sociedades humanas? Reflita


sobre essa questão e socialize com seus colegas.

R.: Atividade de cunho pessoal. Todavia, deve-se estar atento aos seguintes
pontos:
● A compreensão de que a escrita não foi a primeira forma de comunicação
humana. As sociedades ágrafas possuíam estratégias de comunicação.
● A necessidade de desenvolver códigos sistematizados de comunicação
(escrita) está vinculada ao estabelecimento de regras, haja vista que os
primeiros vestígios encontrados são leis.

TÓPICO 4
M
E
T
O
Prezado(a) acadêmico(a), apresentamos, a seguir, um trava-língua que será
D utilizado na realização da autoatividade deste tópico. Você pode encontrar
O
L esse trava-língua, bem como outros, no site: <http//www.alzirazulmira.com/
O
G
trava.htm>.
I
A
Tempo perguntou ao Tempo
E Quanto Tempo o Tempo tem
C O Tempo respondeu ao Tempo
O
N Que o Tempo tem tanto Tempo
T
E
Quanto o Tempo o Tempo tem
Ú
D
O 1 Esses versos, oriundos da sabedoria popular, remetem à noção
S de tempo. O Tempo é uma categoria fundamental para o ensino de
B História. Assim, caro(a) acadêmico(a), responda às atividades a
Á
S seguir:
I
C
O a) Defina tempo e reflita sobre a função dessa categoria para o ensino
S
de História.
D
E
R.: O tempo é uma medida de movimento e as formas de mensurá-lo se
H
I modificam de acordo com os referenciais adotados. Estudar as categorias
S
T
temporais e aplicá-las no contexto da sala de aula é de suma importância
Ó para o indivíduo, uma vez que o ajuda a entender a trajetória da sociedade,
R
I assim como, a sua própria.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 7
NEAD
b) O tempo utilizado pela História é o tempo histórico. Diferencie tempo
cronológico de tempo histórico. Em seguida, reflita sobre a relação de
um com o outro.

R.: Tempo Cronológico – é o tempo medido, é o tempo que está nos


calendários.
O tempo empregado pelos historiadores é o chamado “tempo histórico”,
que possui uma importante diferença do tempo cronológico. Enquanto os
calendários trabalham com constantes e medidas exatas e proporcionais de
tempo, a organização feita pela ciência histórica leva em consideração os
eventos de curta e longa duração. Dessa forma, o historiador se utiliza das
formas de se organizar a sociedade para dizer que um determinado tempo
se diferencia do outro.
Mesmo parecendo que tempo histórico e tempo cronológico sejam cercados
por várias diferenças, o historiador utiliza a cronologia do tempo para organizar
as narrativas que constrói. Ao mesmo tempo, se o tempo cronológico pode
ser organizado por referenciais variados, o tempo histórico também pode
variar de acordo com a sociedade e os critérios que sejam relevantes para M
E
os estudiosos do passado. Sendo assim, ambos têm grande importância para T
que o homem organize sua existência. O
D
O
L
2 Enumere algumas situações vivenciadas no cotidiano escolar. Em O
seguida, relacione-as como possíveis fontes ao estudo da História. G
I
A

R.: Esta atividade deve levar o(a) acadêmico(a) a perceber que a escola E
produz uma cultura que lhe é própria. A cultura escolar possibilita importantes C
fontes históricas para o ensino de história. Exemplos: matrículas, livros de O
N
chamada, uniformes escolares, a abordagem didática, material escolar, T
eventos escolares, como: desfiles, festas, comemorações, atividades E
Ú
escolares, são importantes fontes para a compreensão da história. D
O
S
3 Defina imaginário e reflita sobre a construção de um imaginário B
coletivo. Á
S
I
R.: Imaginário significa o conjunto de imagens guardadas no inconsciente C
O
coletivo de uma sociedade ou de um grupo social; é o depósito de imagens S

de memória e imaginação. Ele abarca todas as representações de uma D


sociedade, toda a experiência humana, coletiva ou individual: as ideias sobre E

a morte, sobre o futuro, sobre o corpo. H


I
A construção do imaginário coletivo se dá quando vários indivíduos, S
pertencentes ao mesmo grupo social, possuem a mesma percepção sobre T
Ó
determinada situação. R
I
A
8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
UNIDADE 2

TÓPICO 1

1 Qual a diferença entre a História Sagrada e a História Profana?

R.: O ensino da História Sagrada fazia parte da doutrina religiosa e era mais
difundido do que a História profana ou laica. A moral cívica vinculava-se a uma
moral religiosa: textos com histórias sobre a vida de santos, personagens que
serviam como exemplo de caráter, de moral e de fé e que se haviam tornado
verdadeiros heróis pelo martírio eram utilizados pelo ensino de História para
incutir no aluno um senso moral.
A história da pátria ou história profana também estava organizada em narrativas
da vida e dos feitos de grandes personagens da vida pública, selecionados
como exemplo moral para as futuras gerações. Estava associado aos feitos
M do governo, do Estado.
E
T
O
D
2 O fragmento de texto a seguir apresenta uma tendenciosidade em
O relação à escrita da História. Elabore um texto apontando essas
L
O tendenciosidades.
G
I
Os livros didáticos de História tinham o objetivo de difundir uma
A história de grandes feitos, de grandes heróis, pois eram elaborados
E sob o estreito controle dos detentores do poder.
C
O R.: Na elaboração do texto, o(a) acadêmico(a) deve perceber que os livros
N
T didáticos apresentavam uma história caracterizada por grandes feitos, porque
E
Ú
buscavam enaltecer e difundir a ideologia do Estado. Mostravam uma história
D de vencedores.
O
S

B
3 A partir dos anos 80 do século XX, a História enquanto disciplina
Á escolar começa a ganhar uma nova configuração pedagógica. Que
S
I configuração era essa e como ela alterará o ensino de História no
C
O
Brasil?
S

D R.: A partir dos anos 80 do século XX, iniciaram-se, em âmbito mundial e


E
nacional, debates que buscavam apresentar novos caminhos para o ensino
H de História. Partindo do meio acadêmico, as discussões chegaram ao final da
I
S década até a Educação Básica. Esta intensificação de novas buscas para se
T
Ó
dar novo sentido ao ensino de História teve origens diversas: nas críticas aos
R programas elaborados, naquela década e nas anteriores, expressas em suas
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 9
NEAD
orientações positivistas e depois marxistas e, finalmente, nas repercussões
e divulgação das novas tendências historiográficas.
Essa renovação historiográfica coloca em evidência novos temas, novos
objetos e novos métodos para a produção do conhecimento histórico.

4 “As novas tendências historiográficas possibilitaram rompimentos


com a história positivista”. Justifique essa afirmativa.

R.: As novas tendências historiográficas possibilitaram rompimentos com


a história positivista. Os objetos do conhecimento histórico se deslocaram
dos grandes fatos nacionais ou mundiais para a investigação das relações
cotidianas, dos grupos excluídos e dos sujeitos sociais construtores da
história.
As relações sociais existentes no cotidiano: as de poder explícitas ou
ocultadas, as diversidades culturais e a percepção de múltiplas temporalidades
expressas em mudanças e permanências, as resistências, a busca da
construção da identidade dos sujeitos, da construção da história local, das
inter-relações do local com o regional, o nacional e o mundial, passam a dar M
E
significado para a história. T
As renovações historiográficas, as novas concepções de ensino- O
D
aprendizagem oriundas da teoria socioconstrutivista do conhecimento e as O
L
teorias sócio-históricas da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo e O
social propiciaram a construção de novos saberes históricos escolares e de G
I
novas concepções e práticas do ensino da História. A

C
TÓPICO 2 O
N
T
E
1 Caro(a) acadêmico(a), neste tópico estudamos sobre os grupos Ú
sociais que ficaram durante um longo período à margem da História. D
O
Para você, o que significa invisibilidade histórica? S

B
R.: Esta resposta é de cunho pessoal. Todavia, o(a) acadêmico(a) deve Á
S
compreender que a invisibilidade remeteu à exclusão da história diversos I
C
grupos sociais, como: os africanos, afro-brasileiros e índios, colocando-os O
como inferiores, como sujeitos que foram apagados, excluídos do processo S

de construção histórica e, consequentemente, excluídos do ensino de História. D


E

2 Neste tópico apresentamos a sugestão de leitura de uma H


I
importantíssima obra da literatura brasileira, O Cortiço, de Aluísio de S
T
Azevedo. Você já fez a leitura desta obra? Caso a tenha lido, aponte Ó
a relação dessa obra com o processo de invisibilidade histórica a R
I
que foram remetidos diversos grupos sociais no Brasil. A
10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: Resposta de cunho pessoal.

3 Reflita sobre a posição ocupada nos livros didáticos por: africanos,


afrodescendentes e indígenas.

R.: Estes grupos, quando mencionados, ilustrados nos livros didáticos, na


maioria das vezes, são retratados como inferiores, como submissos, como
dominados.
As populações indígenas, por exemplo, na maioria dos livros didáticos de
História, somente aparecem a partir de 1500, com a chegada dos portugueses e
com o processo de conquista europeia sobre o território brasileiro. Se fizermos
uma análise nos livros didáticos de História, perceberemos que a maior parte
destes livros apresenta as questões indígenas da seguinte forma: mostram
as sociedades indígenas sob um bloco monolítico, ou seja, apresentam
as populações indígenas como sendo todas pertencentes a uma mesma
categoria, como se fossem todas iguais; atribuem-lhes estereótipos como
passividade, simplicidade cultural, incivilidade. Em contrapartida, apresentam
M os brancos europeus associados a características de superioridade, isto é, o
E
T branco europeu é retratado no livro didático como civilizado.
O
D
O 4 Descreva os três blocos conceituais para abordar a temática indígena
L
O nas salas de aula.
G
I
A R.: Os três blocos conceituais para abordar a temática indígena em sala de
E aula são:
C
- as diferenças entre as sociedades indígenas, que devem buscar desconstruir
O a visão de que índio é tudo igual;
N
T - mudanças e permanências, que devem enfatizar que as populações
E
Ú
indígenas sofreram transformações culturais ao longo dos anos, adaptando-
D se às novas realidades sociais, políticas, religiosas;
O
S - dominação e resistência, deve-se evidenciar que as populações indígenas
B
não foram passivas, submissas aos europeus (portugueses).
Á
S
I 5 Até que ponto a imagem retratada do negro nos livros didáticos, de
C
O
forma mascarada, contribuiu para a formação de uma cultura que
S discrimina e exclui? Reflita sobre essa questão.
D
E
R.: Resposta de cunho pessoal. Todavia, o(a) acadêmico(a) deve compreender
H que esta condição, longe de proporcionar elementos para que o estudante
I
S possa compreender a África, os africanos e as nossas origens culturais (e,
T
Ó
muitas vezes, suas próprias origens familiares), contribuiu para difundir ainda
R mais o preconceito: o africano é apresentado, geralmente, nos livros didáticos,
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
NEAD
como escravizado, primitivo, tutelado, explorado. Não se fazem referências às
diversas civilizações africanas, antigas e originais, muitas delas extremamente
ricas e influentes em sua época, nem aos complexos modos de vida que se
desenvolveram no continente. Pior ainda: algumas tentativas de aprofundar
um pouco o tema servem, ao contrário, para reforçar o preconceito, como
ao mencionarem apressadamente a escravidão africana anterior à presença
europeia. Este é um terreno perigoso, pois se não compreendermos o conceito
de escravidão em seu contexto correto, corremos o risco de acreditar que
a escravidão, por já existir na África por volta de 1500, seria plenamente
justificável quando praticada pelos europeus.

TÓPICO 3

1 Qual o objetivo dos Parâmetros Curriculares Nacionais? Como foram


elaborados?

R.: Os Parâmetros Curriculares Nacionais são apresentados pelo governo M


E
como diretrizes a serem adotadas pelas escolas de Ensino Fundamental. T
O
Contudo, também são utilizados pelo Ministério da Educação como referencial D
de qualidade do ensino praticado. Foram elaborados procurando respeitar O
L
as diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país e também, O
G
considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao I
processo educativo em todas as regiões brasileiras. Com isso, pretende A

criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso E

ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como C


necessários ao exercício da cidadania. O
N
T
E
2 De acordo com os PCN de História, quais são os objetivos do ensino Ú
de História? D
O
S

R.: Os objetivos do ensino de História, de acordo com os PCN’s, devem levar B


o aluno a desenvolver as seguintes competências: Á
S
• compreender a cidadania como participação social e política, assim como I
C
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a O
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando S

o outro e exigindo para si o mesmo respeito; D


E
• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de H
I
tomar decisões coletivas; S
T
• conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, Ó
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de R
I
A
12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
• conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se
contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe
social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais;
• perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo
ativamente para a melhoria do meio ambiente;
• desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de
inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na
busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
• conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
• utilizar as diferentes linguagens — verbal, matemática, gráfica, plástica e
M corporal — como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,
E
T interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e
O
D
privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
O • saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
L
O adquirir e construir conhecimentos;
G
I
• questionar a realidade, formulando-se problemas e tratando de resolvê-
A los, utilizando, para isso, o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
E capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
C
adequação.
O
N
T 3 Como deve estar organizado o conhecimento para o Primeiro Ciclo
E
Ú
do Ensino Fundamental?
D
O
S R.: Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentam os conteúdos de
B
História em eixos temáticos, para que não sejam tratados como assuntos
Á isolados. Os eixos temáticos indicam perspectivas de abordagem e
S
I organizam os conteúdos sem uma configuração rígida, pois possibilitam
C
O
estabelecer diferentes sequências internas aos ciclos, tratar conteúdos
S de importância local e fazer conexão entre conteúdos dos diferentes eixos
D das demais áreas do conhecimento e dos temas transversais. Enfocando,
E
preferencialmente, diferentes histórias pertencentes ao local em que o aluno
H convive, dimensionadas em diferentes tempos.
I
S Considerando o eixo temático para esse Primeiro Ciclo do Ensino Fundamental,
T
Ó
História Local e do Cotidiano (dividido em dois encaminhamentos históricos:
R a localidade e comunidade indígena), a proposta é a de que, nesta etapa, os
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 13
NEAD
alunos iniciem seus estudos históricos no presente, mediante a identificação
das diferenças e das semelhanças existentes entre eles, suas famílias
e as pessoas que trabalham na escola. Com os dados do presente, a
proposta é que desenvolvam estudos do passado, identificando mudanças
e permanências nas organizações familiares e educacionais.

4 E para o Segundo Ciclo, como se deve organizar o conhecimento?

R.: Neste Ciclo de aprendizagem deve ser desenvolvido um trabalho mais


específico, com leitura de obras com conteúdos históricos, como reportagem
de jornais, mitos e lendas, textos de livros didáticos, documentários em vídeo,
telejornais, pois se pressupõe que o aluno possua um grau de maturidade
maior em relação ao ciclo anterior e consiga realizar observações e registros
mais detalhados, possibilitando ao professor o desenvolvimento de atividades
mais complexas.
Os conteúdos de História para o Segundo Ciclo enfocam as diferentes histórias
que compõem as relações estabelecidas entre a coletividade local e outras
coletividades de outros tempos e espaços, contemplando diálogos entre M
E
presente e passado e os espaços locais, nacionais e mundiais. T
O
D
5 Qual é a proposta curricular para o ensino de História hoje? Reflita O
L
e descreva sobre esse questionamento. O
G
I
R.: O(A) acadêmico(a) deve perceber que as transformações ocorridas A

na sociedade, nas últimas décadas, impuseram a introdução de novas E


concepções de ensino e aprendizagem que levem o indivíduo a ser o C
sujeito do conhecimento, exigindo-lhe, além de habilidades intelectuais O
N
mais complexas, formas de manejar informações e de se organizar mais T
autônomas, individualizadas e competitivas nas relações de trabalho. E
Ú
Nessa perspectiva, a escola responsável por formar o sujeito atuante nessa D
O
sociedade dinâmica vem reestruturando, reformulando, adequando-se S
às tendências de homogeneização idealizadas pelos defensores de uma B
sociedade em processo de globalização. Desta maneira, os currículos Á
S
escolares vêm sofrendo significativas alterações no sentido de se adequar I
às imposições dessa sociedade. C
O
As propostas curriculares passam a se centrar na relação entre ensino S

e aprendizagem. As propostas de reformulação do currículo escolar se D


organizam sob dois pressupostos. Um pressuposto básico e fundamental é a E

articulação entre método e conteúdo. O segundo pressuposto é que os atuais H


I
métodos de ensino têm de se articular às novas tecnologias, para que a escola S
possa se identificar com as dinâmicas trazidas pela sociedade globalizada. T
Ó
R
I
A
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 4

1 Explique o termo MULTICULTURALISMO. Como o ensino está


relacionado a esse termo?

R.: O MULTICULTURALISMO é um movimento teórico e político que busca


respostas para os desafios da pluralidade cultural nos campos do saber,
incluindo não somente a educação, como também outras áreas que podem
contribuir para o sucesso organizacional. Está relacionado ao ensino com
o objetivo de oportunizar e instigar a percepção das diversidades culturais
existentes na sociedade e no espaço da escola.

2 Q u a l a d i f e r e n ç a e n t r e M U LT I C U LT U R A L I S M O e
INTERCULTURALIDADE?

R . : A I N T E R C U LT U R A L I D A D E c o n f i g u r a - s e n u m a c r í t i c a a o
MULTICULTURALISMO. Para os pesquisadores da interculturalidade, o
M multiculturalismo caracteriza-se como sendo um movimento que serve para
E
T evocar a coexistência de grupos impermeáveis entre si, a ser usado para
O
D
hipóteses de separatismo e racismos diferencialistas, exatamente porque
O são diferentes, é melhor que cada grupo viva por conta própria, cultive suas
L
O tradições, a sua religião, a sua língua. Já a interculturalidade propõe uma
G
I
dimensão dinâmica ao contato, interação, troca, na qual a diversidade conta
A com locutor ativo. A educação intercultural se refere às grandes questões
E emergentes no processo de globalização da economia e da comunicação
C
no mundo contemporâneo. A educação intercultural tem como finalidade
O promover a integração entre culturas, a superação de velhos e novos
N
T racismos, o acolhimento dos estrangeiros e, particularmente, dos filhos dos
E
Ú
imigrantes na escola.
D
O
S 3 Caro(a) acadêmico(a), no decorrer desta unidade, o livro didático foi
B
abordado como objeto importante na relação ensino e aprendizagem.
Á Partindo das reflexões apresentadas acerca desse objeto, elabore um
S
I texto enfatizando o uso do livro didático, sua relação com o ensino
C
O
de História nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
S

D R.: Resposta de cunho pessoal. Todavia, o(a) acadêmico(a) deve perceber que
E
o conteúdo presente no livro didático deve orientar ao professor abordagens
H que possibilitem ao aluno compreender o tempo histórico, as transformações
I
S das sociedades humanas ao longo do tempo, as permanências e rupturas
T
Ó
no contexto social e no cotidiano dos grupos humanos. O professor deve ser
R o mediador da aprendizagem, e esta deve levar o aluno a compreender a
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
NEAD
própria realidade que lhe cerca, a questionar o mundo ao seu redor e exercer
o senso crítico.

UNIDADE 3

TÓPICO 1

1 Defina Fonte Histórica.

R.: As novas concepções de história, a partir do século XX, ampliaram a


noção de fonte histórica. Assim, todo o resultado da ação, da construção
humana passa a ser objeto de pesquisa da História. Todo e qualquer vestígio
do passado, de qualquer natureza, define a fonte histórica.
M
E
2 Em que sentido as fotografias podem ser utilizadas como fontes para T
a construção dos processos históricos? O
D
O
L
R.: A fotografia constitui-se em uma importante fonte histórica, pois representa O
G
um determinado momento da História. A fotografia consegue marcar um I
determinado tempo, paralisa um instante, apresenta não somente pessoas, A

mas também objetos, paisagens, hábitos culturais, maneiras de vestir, cenas E


do cotidiano, entre outras informações, que são apropriadas pela pesquisa e C
ressignificadas enquanto informações que auxiliam a interpretação da História. O
N
Todavia, como qualquer outra fonte, a fotografia necessita de questionamentos, T
E
problematizações que possam servir de recursos para compreendermos o Ú
momento histórico que ela representa. D
O
S
3 Redija um texto sobre as vantagens e desvantagens em se utilizar B
o cinema como recurso didático ao ensino de História. (Para essa Á
S
atividade, sugere-se que seja feita uma nova leitura do texto: Já viu I
este filme?). C
O
S

R.: Resposta de cunho pessoal. O(A) acadêmico(a) deve perceber que o D


E
filme se configura num recurso ao ensino da História. No entanto, quando
utilizar deste tipo de fonte, o professor deve estar atento e deve expor para o H
I
aluno qual a relação existente entre o que irá assistir e o conteúdo abordado, S
T
bem como sugerir pontos de observação, para que, posteriormente, sejam Ó
discutidos junto com a abordagem ao conteúdo. R
I
A
16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
TÓPICO 2

1 Podemos conceituar História oral como:

a) (x) Corrente nascida na França na década de 1960 e que é cada vez


mais valorizada. A proposta é simples: enxergar a realidade sob a
perspectiva das pessoas comuns e das práticas, hábitos e rituais que
caracterizam o dia a dia delas, tirando o foco dos grandes nomes e
acontecimentos políticos e econômicos e voltando-o para a riqueza
que está próxima de todos, impregnada pela aparente banalidade
do cotidiano.
b) ( ) Constituir-se em uma estratégia pedagógica, que trate metodologicamente
os conteúdos a partir da realidade local, enquanto que a estratégia de
aprendizagem pode garantir o domínio do conhecimento histórico.
c) ( ) As interações individuais são realizadas nos espaços de constantes
disputas e conflitos cotidianos, que estão dialeticamente relacionadas
com a determinação das superestruturas ideológicas e relações de poder
M associadas a uma sociedade e sua consequente hierarquização.
E
T d) ( ) É o registro da história de vida de indivíduos que, ao focalizar suas
O
D
memórias pessoais, constroem, também, uma visão mais concreta
O da dinâmica de funcionamento e das várias etapas da trajetória do
L
O grupo social ao qual pertencem. Muitas dessas memórias são chamadas
G
I
de subterrâneas, porque ficam à margem da história oficial. Ela é um
A instrumento fundamental para a compreensão do passado.
E

C
2 Segundo Ferreira Gullar, a história humana não se desenrola apenas
O nos campos de batalha e nos gabinetes presidenciais. Ela se
N
T desenrola também nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas
E
Ú
de subúrbios, nas casas de jogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas
D usinas, nos namoros de esquinas. Estamos falando de:
O
S

B
a) ( ) História Local.
Á b) ( ) História Tradicional.
S
I c) (x) História do Cotidiano.
C
O
d) ( ) História Oral.
S

D 3 As imagens a seguir são fontes materiais que representam um


E
determinado contexto histórico e cultural. Vamos fazer o exercício
H de questionar essas fontes, isto é, que tipo de perguntas podem ser
I
S feitas a essas imagens, que tipos de informações podemos obter e
T
Ó
que tipo de comparações podem ser feitas de uma imagem para a
R outra.
I
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UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD

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T
R.: O(A) acadêmico(a) deve desenvolver questões, como: Qual a data destas E
Ú
imagens? O que elas representam? Qual o cenário retratado? O que os D
O
personagens estão fazendo? Entre outras. S
Em um segundo momento, o(a) acadêmico(a) deve estabelecer um quadro B
comparativo entre uma imagem e outra, buscando perceber semelhanças e Á
S
diferenças. Percebendo o que mudou e o que continua igual. I
C
O
S

TÓPICO 3 D
E

1 Prezado(a) acadêmico(a), agora que você compreendeu a importância H


I
do museu para o ensino de História, sugerimos que realize uma S
T
visita ao museu, a um local histórico, como: igreja, escola ou a um Ó
monumento de referência histórica em sua cidade. Em seguida, R
I
A
18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
elabore um plano de ensino, no qual esteja contemplada uma visita
com finalidades pedagógicas ao acervo, ou ao local de referência.

R.: Atividade de cunho pessoal.

TÓPICO 4

1 Caro(a) acadêmico(a), a pesquisa é um instrumento importante para


o processo de ensino e aprendizagem. Para o ensino de História
ela deve ser um mecanismo que auxilie na formação de estudantes
com capacidade de operar com ideias, símbolos, imagens, valores,
representações, preparados para interagir com qualquer instância
da sociedade. Assim, a proposta desta autoatividade é a realização
de uma das duas pesquisas sugeridas neste tópico.

R.: Atividade desenvolvida individualmente. O(A) acadêmico(a) deverá


M
E escolher uma das duas propostas de pesquisa e desenvolvê-la.
T
O
D 2 Com base nos modelos de árvore genealógica apresentados, construa
O
L a árvore de sua família.
O
G
I R.: Atividade de cunho pessoal.
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