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A Atuação Do Psicopedagogo No Contexto Escolar PDF
A Atuação Do Psicopedagogo No Contexto Escolar PDF
A Atuação Do Psicopedagogo No Contexto Escolar PDF
Resumo
Este artigo apresenta algumas ponderações sobre o campo da psicopedagogia, a qual nasceu da
necessidade de compreender melhor o ser humano aprendente, o processo de aprendizagem e as
respectivas dificuldades e fatores que influenciam ou interferem. A pesquisa ora apresentada tem por
objetivo, elencar algumas reflexões com relação à área da Psicopedagogia e a atuação do psicopedagogo
diretamente na escola. A pesquisa é de cunho teórico baseada nos estudos de Ujiie (2016) Alves (2015),
Nascimento (2013), Pontes (2010), Barbosa (2006), Portilho (2003), Visca (1987) entre outros. O estudo
também compreendeu pesquisa de campo e aplicação de questionário semi-estruturado para três
psicopedagogos que atuam em três municípios do Sul do Paraná, tendo como objetivo conhecer os
posicionamentos, demandas e dificuldades encontradas ao longo da trajetória profissional em diferentes
regiões.O estudo é apresentado em dois momentos, no primeiro embasado teoricamente salienta-se
alguns pressupostos e definições da Psicopedagogia, seguida de reflexões em torno das possibilidades
de atuação do profissional psicopedagogo na escola. No segundo momento, apresenta-se a analise dos
dados coletados via aplicação de questionário semi-estruturado para três psicopedagogos atuantes no
contexto escolar de três municípios do Sul Paranaense, totalizando um psicopedagogo por município.
Com o estudo realizado pode-se perceber que o trabalho do psicopedagogo é de grande importância para
a escola, visto que o profissional pode articular e promover ações de prevenção, orientação, intervenção,
atendimento visando contribuir para a superação das dificuldades de aprendizagem dos alunos. Portanto,
é imprescindível que o psicopedagogo realize ações no contexto escolar, considerando as
particularidades, dificuldades e potencialidades de cada aluno, desenvolvendo um trabalho em parceria
com os pais, professores, equipe pedagógica e demais especialistas em prol do progresso dos discentes.
1
Acadêmica do 3º ano do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná – Campus União da Vitória –
email: leticiaschneider8@hotmail.com
2
Pedagoga e Psicopedagoga. Especialista em Educação Especial e Psicopedagogia Clínica e Institucional. Mestre
em Ensino de Ciências e Tecnologia, pela UTFPR. Doutoranda em Educação, na PUCPR. Docente colaboradora
do Colegiado de Pedagogia, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da Vitória (UNESPAR/UV).
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação: teoria e prática (GEPE), vinculado ao CNPq. Membro do
Grupo de Pesquisa em Educação: Aprendizagem e Conhecimento na Prática Docente (PUCPR) – email:
carolineblaszko@gmail.com
ISSN 2176-1396
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Introdução
apresenta-se a analise dos dados coletados via aplicação de questionário semi-estruturado para
três psicopedagogos atuantes no contexto escolar de três municípios do Sul Paranaense,
totalizando um psicopedagogo por município.
Psicopedagogia tem por objeto de estudo a aprendizagem do ser humano que na sua
essência é social, emocional e cognitivo- o ser cognoscente, um sujeito que para
aprender pensa, sente e age em uma atmosfera, que ao mesmo tempo é objetiva e
subjetiva, individual e coletiva, de sensações e de conhecimentos, de ser e vir a ser,
de não saber e de saber. Essa ciência estuda o sujeito na sua singularidade, a partir do
seu contexto social e de todas as redes relacionais a que ele consegue pertencer [...].
Visto que o ser humano desde sua existência está em constante processo de
aprendizado, o qual deve ser conhecido e considerado pelo profissional da área da
psicopedagogia, pois podem trazer dados relevantes e contributivo ao processo de avaliação e
intervenção psicopedagógica.
Além de atuar em prol da solução ou prevenção dos problemas de aprendizagem, o
psicopedagogo pode, e deve, pensar em maneiras diferenciadas para melhorar a qualidade do
ensino nas escolas (SCOZ, 1994).
Barbosa e Souza (2010) explicam que ser psicopedagogo consiste em "ser
incentivador e cuidador dos processos de construção de euscognoscentes; portanto, não se trata
de ensinar e muito menos de psicoterapeutizar."
Com relação ao ser psicopedagogo, devemos lembrar que é necessário uma formação
profissional, a qual buscou-se esclarecer via consulta ao Código de Ética do Psicopedagogo
(ABPp, 2011, p. 2.) o qual revela que:
Ainda neste enfoque, Neves (2005) destaca que a pratica psicopedagógica precisa
partir de um pleno conhecimento do seu objeto de estudo, de seu papel e sua base
epistemológica.
Considerando os apontamentos, Ostietal (2005, p. 152) postula que:
Neste tópico, apresentaremos uma breve análise dos dados coletados mediante
aplicação de questionário semi-estruturado contendo oito questões mistas entre objetivas e
subjetivas, os quais foram aplicados entre os meses de fevereiro à março do ano de dois mil e
dezessete mediante visita a três municípios do Sul Paranaense, momento que oportunizou
contato com profissionais da área da psicopedagogia atuantes diretamente na escola.
Com intuito de conhecer aspectos referentes a atuação do psicopedagogo no contexto
escolar, aplicou-se um questionário semi-estruturado para três psicopedagogas de três
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Na verdade quando fui fazer o curso de pós graduação em Psicopedagogia, não era
minha intenção atuar como psicopedagoga, pois já atuava em escola de Ed. Especial
e a Psicopedagogia viria agregar à minha prática pedagógica com alunos especiais.
Mais tarde fui convidada a atuar como psicopedagoga na SME. (p.1)
Ajuda a resgatar a auto estima e ajuda na motivação para a aprendizagem bem como
fazer encaminhamentos necessários para ajudar os educandos sanar suas
dificuldades. (p.2)
A nível municipal durante os dez anos de atuação como psicopedagoga não participei
de cursos visando o aperfeiçoamento profissional na área da psicopedagogia, devido
não serem oferecidos cursos a nível local. Mas , destaco que sempre estou em
aperfeiçoamento, buscando capacitações participando de eventos e cursos fora do
município. (p.3)
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
ALVES, Antonia Regina dos Santos Abreu. Um olhar psicopedagógico para as dificuldades e
aprendigazem In: EDUCERE – CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 12., 2015,
Curitiba. ANAIS... Curitiba, 2015. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf
2015/20141_8389.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2016.
CRUZ ,Mara Lúcia Reis Monteiro da. Estratégias Pedagógicas Para Alunos com Dificuldades
de Aprendizagem. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE INCLUSÃO ESCOLAR:
Práticas em diálogo. 1. 2014, Rio de Janeiro. Anais Eletronicos... Rio de Janeiro, 2014.
Disponível em: <http://www.cap.uerj.br/ site/images/stories/noticias/5-cruz.pdf> Acesso em:
14 jun 2016.
FAGALI, Eloisa Quadros; VALE, Zélia Del Rio do. Psicopedagogia Institucional aplicada:
A aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. 10. Ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
FERREIRA, Lúcia Gracia. Duas visões psicopedagógicas sobre o fracasso escolar. Revista de
Psicopedagogia. São Paulo: ABPp, 2008, n. 77, p. 139- 145.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PORTILHO, Evelise Maria Labatut. Conhecer-se para conhecer. In: BARBOSA, Laura Monte
Serrat. Psicopedagogia um portal para inserção social. Petropolis-RJ: Vozes, 2003, p. 125-
131.