Poesia Satírica PDF
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1. RESUMO BIOGRÁFICO
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POESIA SATÍRICA, Gregório de Matos
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3. OBRA
Sua obra foi reunida pela ABL entre 1923 e 1933, com a seguin-
te divisão:
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Contudo, o melhor de
sua sátira não é esse tipo
de zombaria, engraçada , TEXTO I
maldosa e galhofeira, mas À BAHIA
a crítica de cunho geral aos
vícios da sociedade e suas Tristes sucessos, casos lastimosos,
instituições. Sua vasta ga- Desgraças nunca vistas, nem faladas,
leria de tipos humanos con- São, ó Bahia! Vésperas choradas
tribui para construir sua De outros que estão por vir mais estranhosos:
maior e principal persona-
gem - a cidade da Bahia: Sentimo-nos cheiro a má fortuna,
Ficamos sem tostão, real nem branca,
“Senhora Dona Bahia, Macutas1, correão, novelos, molhos2:
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais, Ninguém vê, ninguém fala, nem impugna,
e dos estrangeiros madre.” E é que, quem o dinheiro nos arranca,
(...) Nos arrancam as mãos, a língua, os olhos.
Terra que não aparece
1. Tostão, rela, branca e macuta são termos que se
neste mapa universal referem a moedas.
com outra; ou são ruins todas, 2. Ficamos... molhos – entenda-se a passagem como
ou ela somente é má.” ficamos sem nada, sem um centavo.
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