2 Tópicos Engenharias e Ciências Exactas2018
2 Tópicos Engenharias e Ciências Exactas2018
2 Tópicos Engenharias e Ciências Exactas2018
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TÓPICOS PARA O EXAME DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS EXACTAS/2018
1. FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1.1. Morfologia
a) As dez classes de palavras;
As classes de palavras ou classes gramaticais são dez:
Substantivo
Verbo
Adjetivo
Pronome
Artigo
Numeral
Preposição
Conjunção
Interjeição
advérbio.
Palavras Invariáveis
Preposição
É a palavra que liga dois elementos da oração.
Exemplos: a, após, para.
Conjunção
É a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical.
Exemplos: mas, portanto, conforme.
Interjeição
É a palavra que exprime emoções e sentimentos.
Exemplos: Olá!, Viva! Psiu!
Advérbio
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de
tempo, modo, intensidade, entre outros.
Exemplos: melhor, demais, ali.
Embora seja considerado invariável porque não sofre flexão de gênero e número, os advérbios
apresentam flexões de grau: comparativo e superlativo.
Agora que você já conhece as classes de palavras, está pronto para estudar Análise
Morfológica e Análise Morfossintática!
Exercícios
Indique a que classe de palavras pertencem as palavras em negrito.
1. As meninas são tão corajosas quanto os meninos.
2. Coragem!
3. Falta a coragem…
4. Com seus trinta anos já era para ter juízo.
5. Há uns anos não sabia o que fazer da vida.
6. Fazer o bem sem olhar a quem.
7. Os trabalhos ficaram muito bem feitos.
8. Fui bem na prova.
9. Ainda bem!
10. Queremos encomendas a dobrar.
11. Fiz o dobro do trabalho e não adiantou.
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12. Aqueles sim são clientes.
13. Perante seu discurso senti-me motivado.
14. Estou motivado porque o palestrante transmitiu motivação.
b) Pronominalização;
c) Pronominalização (de pronominalizar +-ção) é um termo gramatical (do domínio
linguístico) utilizado para designar a substituição de um nome ou de um sintagma
nominal por um pronome (pessoal, possessivo, demonstrativo).
Como se refere a um conteúdo gramatical, tal palavra ocorre com bastante
frequência nos sumários das aulas de línguas e nas fichas de trabalho de Português,
em que se solicita, precisamente, a substituição de um nome/substantivo ou de um
sintagma nominal por um pronome adequado à frase e, consequentemente,
correspondente à respetiva função sintática. Por exemplo, se, num determinado
exercício, for proposta a substtuição de nomes/sintagmas nominais por pronomes
nas seguintes frases:
d) a) «Eu li o texto.» (o texto = complemento direto)
e) b) «O Joâo pediu à mãe e ao pai.» (à mãe e ao pai = complemento indireto)
f) c) «A Inês realizou os trabalhos.» (os trabalhos = complemento direto)
g) d) «A professora mostrou a caneta e deu a caneta à Joana.» (a caneta = compl.
direto; à Joana = compl. indireto)
h) e) O meu pai comprou milho e deu o milho aos pássaros.» (o milho = compl. direto;
aos pássaros = compl. indireto)
i) A resolução do exercício implicaria o seguinte resultado:
j) a) «Eu li-o.» (o = pronome pessoal compl. direto)
k) b) «O Joâo pediu-lhes.» (lhes = pronome pessoal = compl. indireto)
l) c) «A Inês realizou-os» (os = pronome pessoal compl. direto)
m) d) «A professora mostrou a caneta e deu-lha.» (lha = lhe + a; lhe = c. ind. + a = c. d.)
n) e) «O meu pai comprou milho para os pássaros e deu-lho.» (lhes + o)
o) Nota: Aconselhamos a leitura de várias respostas publicadas sobre este tema, como,
por exemplo: A pronominalização de complementos direto e
indireto; Pronominalização e contração de pronomes; Análise morfológica e análise
sintáctica + pronominalização verbal.
p) frase.
Frase
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Frase verbal: Quando Frase nominal: Quando não há presença do
Tipos de frase
há presença do verbo verbo.
Frases exclamativas:
Olha! Que horror!
possuem exclamação
O Brasil é um país de
Frases declarativas:
dimensões
anunciam qualquer fato.
continentais.
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Note-se que às vezes uma frase feita é, ao mesmo tempo, uma expressão
idiomática. Por exemplo, a frase feita acima citada é dita em inglês como:
He was caught red-handed.
Literalmente: ele foi pego com as mãos vermelhas.
Derivação
Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente,
chamada primitiva. Observe o quadro abaixo:
Primitiva Derivada
mar marítimo, marinheiro, marujo
terra enterrar, terreiro, aterrar
Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibilitam a
formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e
as demais, derivadas.
Tipos de Derivação
Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:
crer- descrer
ler- reler
capaz- incapaz
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Derivação Sufixal ou Sufixação
Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de
classe gramatical.
Por Exemplo:
alfabetização
Por Exemplo:
papel - papelaria
riso - risonho
b) Verbal, formando verbos.
Por Exemplo:
atual - atualizar
Por Exemplo:
feliz - felizmente
Exemplos:
Palavra Palavra
Prefixo Radical Sufixo
Inicial Formada
leal des leal dade deslealdade
feliz in feliz mente infelizmente
Note que a presença de apenas um desses afixos é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa
língua existem as palavras "desleal", "lealdade" e "infeliz", "felizmente".
Exemplos:
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Palavra Palavra
Prefixo Radical Sufixo
Inicial Formada
mudo e mud ecer emudecer
alma des alm ado desalmado
Dica: para estabelecer a diferença entre derivação prefixal e sufixal e parassintética, basta retirar o prefixo ou
sufixo da palavra na qual se tem dúvida. Feito isso, observe se a palavra que sobrou existe; caso isso aconteça,
será derivação prefixal e sufixal. Caso contrário, será derivação parassintética.
Português/Acentuação e sinais
auxiliares da escrita
< Português
2013.
Português
Uso K, W e Y
Acento til
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Na tabela abaixo você pode conferir os acentos presentes na língua portuguesa, bem como as
letras que podem ser acentuadas por tais:
Acentos no português
Acento
Acento Acento Acento
Vogais agudo ( ´
grave ( ` ) circunflexo ( ^ ) til ( ~ )
)
A Á À Â Ã
E É - Ê -
I Í - - -
O Ó - Ô Õ
U Ú - - -
Nota: Até 2008, antes da reforma ortográfica, existia o sinal trema(¨) na letra U (Ü) quando o U
aparecia em gue, gui, que e qui e era pronunciado como ditongo crescente.
Hífen
Cedilha
3.2. Acentuação.
Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas,
seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de
"s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem
pouco numerosas, são sempre acentuadas.
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Proparoxítonas
trágico, patético, árvore
Paroxítonas
l fácil
n pólen
r cadáver
ps bíceps
x tórax
us vírus
i, is júri, lápis
om, ons iândom, íons
um, uns álbum, álbuns
ã(s), ão(s) órfã, órfãs, órfão, órfãos
ditongo oral (seguido ou não de s) jóquei, túneis
Observações:
1) As paroxítonas terminadas em "n" são acentuadas (hífen), mas as que terminam em "ens", não
(hifens, jovens).
3) Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes: ea(s), oa(s), eo(s), ua(s), ia(s), ue(s),
ie(s), uo(s), io(s).
Exemplos:
Oxítonas
3.3. Pontuação.
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para tentar deixar claro aquilo que queremos dizer. Na escrita, porém, são
os sinais de pontuação que garantem a coesão e a coerência interna dos textos,
bem como os efeitos de sentidos dos enunciados.
Vejamos, a seguir, quais são os sinais de pontuação que nos auxiliam nos processos
de escrita:
Ponto ( . )
b) Separar períodos:
c) Abreviar palavras:
Av. (Avenida)
V. Ex.ª (Vossa Excelência)
p. (página)
Dr. (doutor)
Dois-pontos ( : )
O aluno respondeu:
– Parta agora!
Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o amor não seja eterno posto que é
chama, mas que seja infinito enquanto dure.”
Reticências ( ... )
a) Indicar dúvidas ou hesitação:
“Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns
longes cor-de-rosa...” (Cecília - José de Alencar)
Parênteses ( )
Ponto de Exclamação ( ! )
a) Após vocativo
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Ana, boa tarde!
Cale-se!
c) Após interjeição:
Ufa! Que alívio!
Que pena!
Ponto de Interrogação ( ? )
a) Em perguntas diretas:
Vírgula ( , )
Antes de explicarmos quais são os casos em que devemos utilizar a vírgula, vamos
explicar primeiro os casos em que NÃO devemos usar a vírgula para separar os
seguintes termos:
a) Sujeito de Predicado;
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b) Objeto de Verbo;
Ana, traga os relatórios.
O tempo, meus amigos, é o que nos confortará.
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f) Utilizada com o objetivo de separar conjunções intercaladas:
Os banqueiros estão cada vez mais ricos, e o povo, cada vez mais pobre.
Ponto e vírgula ( ; )
I- O que dizer;
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III- Como dizer;
Travessão ( — )
“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o
sangue na face, desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós)
FIQUE ATENTO!
Caso haja necessidade de destacar um termo que já está inserido em uma sentença
destacada por aspas, esse termo deve ser destacado com marcação simples ('), não
dupla (").
Observe:
Observe:
Não gosto nem do pai, nem do filho, nem do cachorro, nem do gato dele.
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3.4.-Divisão Silábica e Translineação.
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4.-SINTAXE
DEFINIÇÃO
A Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem
como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um
significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si. A sintaxe
é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar
palavras e orações.
ÍNDICE
Análise Sintática
Frase
Tipos de Frases
Estrutura da Frase: Oração
Período: Período Simples, Período Composto
Objetivos da Análise Sintática / Estrutura de um Período / Termos da Oração
Termos Essenciais da Oração
Sujeito e Predicado / Posição do Sujeito na Oração
Classificação do Sujeito: Sujeito Determinado
Sujeito Indeterminado
Oração Sem Sujeito
Predicado
Predicação Verbal: Verbo Intransitivo, Verbo Transitivo, Verbo de Ligação
Classificação do Predicado: Predicado Verbal
Predicado Nominal / Predicativo do Sujeito
Predicado Verbo-Nominal / Estrutura do Predicado Verbo-Nominal
Termos Integrantes da Oração
Complementos Verbais: Objeto Direto
Objeto Indireto
Complemento Nominal / Agente da Passiva
Termos Acessórios da Oração
Sobre os Termos Acessórios
Adjunto Adverbial
Classificação do Adjunto Adverbial
Adjunto Adnominal / Distinção entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal
Aposto / Classificação do Aposto
Vocativo / Distinção entre Vocativo e Aposto
Período Composto
Coordenação e Subordinação
Coordenação
Período Composto por Coordenação
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas: Aditivas, Adversativas
Alternativas, Conclusivas, Explicativas
Subordinação
Período Composto por Subordinação
Forma das Orações Subordinadas
Orações Subordinadas Substantivas
Classificação das Orações Subordinadas Substantivas: Subjetiva
Objetiva Direta / Orações Especiais
Objetiva Indireta, Completiva Nominal
Predicativa, Apositiva
Orações Subordinadas Adjetivas / Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas
Emprego e Função dos Pronomes Relativos : Pronome Relativo QUE
Pronome Relativo QUEM / Pronome Relativo CUJO (s), CUJA (s) / Pronome Relativo O QUAL, OS
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QUAIS, A QUAL, AS QUAIS
Pronome Relativo ONDE / Pronome Relativo QUANTO, COMO, QUANDO
Orações Subordinadas Adverbiais
Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais: Causa, Consequência,
Condição
Concessão, Comparação
Conformidade, Finalidade, Proporção, Tempo
Coordenação e Subordinação
Período Composto por Coordenação e Subordinação
Orações Reduzidas
Sobre as Orações Reduzidas
Orações Reduzidas Fixas / Orações Reduzidas de Infinitivo
Orações Reduzidas de Gerúndio / Orações Reduzidas de Particípio
Estudo Complementar do Período Composto
Sobre o Período Composto
Sintaxe de Concordância
Concordância Verbal e Nominal / Concordância Verbal: Sujeito Simples, Casos Particulares I
Casos Particulares II
Casos Particulares III
Casos Particulares IV
Sujeito Composto / Casos Particulares I
Casos Particulares II
Outros Casos: O Verbo e a Palavra "SE"
O Verbo SER I
O Verbo SER II
O Verbo PARECER / A Expressão "Haja Vista"
Concordância Nominal
Casos Particulares
Sintaxe de Regência
Regência Verbal e Nominal / Regência Verbal
Verbos Intransitivos
Verbos Transitivos Diretos
Verbos Transitivos Indiretos
Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos I
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos II
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado I: AGRADAR, ASPIRAR, ASSISTIR
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado II: CHAMAR, CUSTAR, IMPLICAR
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado III: PROCEDER, QUERER, VISAR
Regência Nominal
Sintaxe de Colocação
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise I
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise II
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Mesóclise / Ênclise
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos nas Locuções Verbais
Emprego da Crase
Crase I
Crase II
Casos em que a crase SEMPRE ocorre
Crase diante de Nomes de Lugar / Crase diante de Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s),
Aquilo
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais / Crase com o Pronome Demonstrativo "a" / A
Palavra Distância
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
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Primeiramente comecemos com alguns conceitos:
Exemplo:
Fogo!
Silêncio!
Exemplo:
Corram depressa!
Exemplo:
O prédio está pegando fogo!
*** Apesar dos dois verbos, a ação verbal é uma só, e por isso é período
simples.
Exemplo:
Período Simples
Quando uma declaração, um enunciado, é composta apenas por uma
oração, por uma ação verbal, é chamada de ORAÇÃO ABSOLUTA ou
PERÍODO SIMPLES.
Exemplo:
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Choveu muito esta manhã.
Lucas adoeceu repentinamente.
Período Composto
Quando uma declaração/ enunciado, contém duas ou mais orações, este
enunciado é chamado de PERÍODO COMPOSTO.
Exemplo:
Exemplo:
Observe:
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Observe que a oração “que ela venha amanhã” não possui nenhum tipo de
dependência com a oração “(que ela) traga os livros”. Contudo, ambas
são subordinadas à oração principal, iniciada com “É bom que...”.
Sujeito
Sujeito: aquele que desempenha a acção.
Tipos de Sujeito:
Sujeito composto - é expresso, pelo menos, por dois núcleos, separados
por vírgula ou pela copulativa “e”
Exemplos:
O cão e o gato gostam de brincar com as crianças.
O Pedro e a Isabel passaram de ano.
Lisboa e Setúbal são banhadas por rios.
Eu, tu e ele trabalhamos todos os dias.
Sujeito Inexistente - existem verbos que não possuem sujeito; são eles verbos que
expressam os fenómenos da natureza.
Exemplos:
Trovejou muito esta tarde.
Ventou toda a noite.
Está a chover muito
Predicado
Predicado Nominal- É constituído por um verbo copulativo ou de significação indefinida, isto é, que
necessita de ser acompanhado de um nome, um pronome ,um adjectivo, um advérbio, que referindo-
se ao sujeito, completa a sua significação.
Exemplos:
O leite é saboroso.
O Manuel continua doente.
A tua avó está bem.
- Predicativo do Sujeito-É a função sintáctica desempenhada pela palavra ou expressão que
se junta aos verbos copulativos ou de significação indefinida.
Ex: O Manuel parece triste
Predicado Verbal- É constituído por um verbo de que por si só pode constituir predicado seguido ou
não de complemento.
Exemplos:
O aluno estuda.
A Maria leu o livro.
O João telefonou à namorada.
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Esse complemento pode ligar-se directamente ao verbo (complemento directo) ou por
intermédio de uma preposição (complemento indirecto). Em alguns casos o verbo exige
os dois tipos.
- Complemento Directo- É a palavra ou palavras que designam o objecto sobre o qual recai
directamente a acção significada pelo verbo.
O quê?
Construí uma casa.
Os Portugueses difundiram a língua por toda a parte.
Amo a honestidade.
Exemplos:
Encontrei-o pensativo.
Considerava-o como um filho.
Exemplos:
Homem alto.
Lemos um livro magnífico.
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A rapariga triste olhava o mar.
- Aposto - É o nome (ou expressão equivalente) que se junta a outro nome para lhe
acrescentar alguma informação.
Exemplo:
O Luís, irmão da Ana, faltou à aula.
- Agente da Passiva- É o complemento que indica o responsável pela prática da acção na
forma passiva das frases. O nome que designa o agente vem, geralmente, regido da preposição por.
Exemplos:
O bolo foi feito pela Mónica.
O automóvel é conduzido pelo pai.
- Complemento Determinativo- É o complemento introduzido pela preposição de, que
acrescenta alguma indicação ao nome que o precede.
Exemplo:
O livro de Ciências tem imagens lindas.
Exemplos:
- Ó Catarina, chega aqui
- Tens razão, Mariana.
- Artur ! - chamou o pai
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Lê AQUI uma conversa sobre as FUNÇÕES SINTÁCTICAS
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Etiquetas:
Ler mais: http://portugues7.webnode.pt/news/elementos-essenciais-da-ora%C3%A7%C3%A3o/
4.4.-Voz activa e passiva.
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase.
Por exemplo:
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e
o verbo ativo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Observe mais exemplos:
- Os mestres têm constantemente aconselhado os alunos.
- Eu o acompanharei.
Obs.: quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não haverá complemento agente na passiva.
Por exemplo:
- Prejudicaram-me.
Fui prejudicado.
Saiba que:
1) Aos verbos que não são ativos nem passivos ou reflexivos, são chamados neutros.
Por exemplo:
O vinho é bom.
Aqui chove muito.
Por exemplo:
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É chegada a hora. (= Chegou a hora.)
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nascido.)
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou)
Por exemplo:
Por exemplo:
Chamo-me Luís.
Batizei-me na Igreja do Carmo.
Operou-se de hérnia.
Vacinaram-se contra a gripe.
5.- LITERATURA
5.1.- Funções da linguagem
Funções da Linguagem
Para que serve a linguagem?
Sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser
humano, ao viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que sente, o que quer, o
que faz.
Sendo assim, o que conseguimos expressar e comunicar através da linguagem? Para que elafunciona?
A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades básicas. Veja a seguir:
Palavra-chave: referente
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias.
É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos.
Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.
Exemplo:
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2) Função Expressiva ou Emotiva
Palavra-chave: emissor
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva
num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de
exclamação.
Exemplos:
c) Nós te amamos!
Palavra-chave: receptor
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens.
Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e
imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao
consumidor.
Exemplos:
registos de língua
A língua apresenta-se como património comum, principal meio e instrumento de identidade d
o ser humano, e unidade nacional.
A expressão "registos linguísticos" designa os diversos estilos que umfalante pode (ou deve) u
sar de acordo com a situação comunicativa em queparticipa. Para além disto, as intenções e os
objetivos de cada indivíduo nasituação de comunicação e
o seu nível social e/ou cultural condicionam o nível de língua utilizado.
Os níveis de língua são variedades de realizações da língua e dependem,assim, quer do nível
cultural, do meio social ou da situação em que seencontra o emissor e do recetor a quem se dir
ige, quer dos estados deevolução da língua através dos tempos.
De acordo com as situações da comunicação, são várias as designações:
- A língua cuidada recorre à expressão bem elaborada; tem perfeiçãoestrutural e precisão voc
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abular.
- A língua corrente (média ou normal) usa termos e estruturas correntes deacordo com a nor
ma, com o padrão.
- A língua familiar usada nas relações do quotidiano, entre familiares ouamigos; com vocabu
lário pouco rigoroso.
- A língua popular revela despreocupação nas construções sintáticas e correção do vocabulár
io; é marcadamente oral e espontânea. Pode surgircomo: regionalismo (falares característicos
de certas regiões do País), gíria(expressões ou falares característicos de certos grupos profissi
onais e sociais) ou calão (expressões ou formas marginais, que resultam desituações particula
res).
Fala-se também em língua literária , mas esta não é considerada um nível delíngua. Resulta
de uma preocupação artística e não se orienta para a comunicação prática. Recorre muitas vez
es aos diversos níveis de língua,embora seja frequente fixar-se na língua cuidada.
Segundo alguns autores, devemos ainda considerar a existência de:
- língua técnica e científica que compreende termos técnicos e/oucientíficos;
- língua mista (crioulo) que é uma mistura de línguas de comunidadesdiferentes. Usada com
frequência quando certos povos impuseram a sualíngua que acabou por se misturar com as lín
guas nativas.
2 - Anáfora- repetição de palavras.
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O Gordo (Jô Soares)
Mulher, venha aqui!
7 - Catacrese - metáfora tão usada que perdeu seu valor de figura e se tornou
cotidiana, não representando mais um desvio. Isso ocorre pela inexistência das
palavras mais apropriadas. Surge da semelhança da forma ou da função de seres,
fatos ou coisas.
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Ex.: Marta trabalhou durante vários dias e ele, (trabalhou) durante horas.
14 - Metonímia - uso de uma palavra no lugar de outra que tem com ela alguma
proximidade de sentido.
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17 - Personificação, prosopopeia ou animismo – atribuição de características
humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais.
Ex.: Posso afirmar que escutei com meus próprios ouvidos aquela declaração fatal.
Outros: subir para cima; entrar para dentro; monocultura exclusiva; hemorragia de
sangue.
Ex.: Estudou e casou e trabalhou e trabalhou...
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Sumbe - As obras literárias “O regresso da Rainha Njinga” e “Lendas da Kilenda”, de
autoria dos escritores John Bela e da dupla Pedro Ângelo e Josefa Mige, foram
colocados hoje, terça-feira, à disposição dos leitores do Sumbe, província do Kwanza
Sul.
O lançamento das obras ocorreu numa sessão promovida a margem do acto central do
8 de Janeiro, Dia da Cultura Nacional, cuja semana se realiza na cidade do Sumbe,
capital
do Kwanza Sul.
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Cuanza Sul: Direcção da Cultura promove formação sobre Biblioteconomia
Sumbe - Diversos funcionários de instituições públicas e privadas ligados ao serviço de
bibliotecas na província do Cuanza Sul participam a partir de hoje, terça-feira ,na cidade do
Sumbe, numa formação sobre biblioteconomia, sob promoção da Direcção Provincial da Cultura.
08/01/2015 12:35:54
Cuanza Sul: Direcção garante apoio na revitalização do movimento cultural
Sumbe-O director provincial da Cultura no Cuanza Sul, Manuel do Nascimento Rosa da Silva,
garantiu hoje, quinta-feira, na cidade do Sumbe, apoio na formação e implementação de
projectos dos agentes culturais locais, com vista a revitalização do movimento cultural.
28/11/2014 12:15:33
Cuanza Sul: Grupo teatral 14 de Abril apresenta “A mulher do falecido”
Sumbe- O grupo teatral 14 de Abril exibe sábado, na sala de cinema do hotel Kalunda, na cidade
do Sumbe, província do Cuanza Sul, uma peça teatral intitulada “A mulher do falecido”.
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BIBILOGRAFIA:
TEMA II -DINÂMICA
TEMA VI - TERMODINÂMICA
40
7.4 - Conservação e quantificação da carga elétrica.
7.5 - Lei de Coulomb das ações electroestáticas.
7.6 - Permitividade de um meio.
BIBLIOGRAFIA
41
2. Maria Margarida da Costa & Maria de Almeida: Fundamentos da Física,
3ªedição.Editora Almedina-Portugal, 2012.
3. Mircea S. Rogalski & António Ferraz: Física para engenheiros.Escolar
Editora.Portugal-2011.
4. Paul A.Tipler & Gene Mosca: Física para cientistas e engenheiros, vol 1,
5. 6ªedição.Brasil-2012.
6. Edmundo Gomes de Azevedo: Termodinâmica aplicada,3ªEdição.Escolar
Editora.Portugal-2011.
7. Sears. Zemansky &Young. Freedman: física universitária 11 edição, volume 1
8. A.N.Matveev: física molecular 1 edição
9. I.V.Saveliev: curso de física geral, volume 1 & 2
10. Raymond. Serway, e Outros: física para ciências e engenharias, quinta
edição, volume 2
42
2.2.- Forma de expressar a concentração das soluções.
2.3.- Dissociação electrolítica.
2.4.- Propriedades coligativas.
5.1.- Hidrocarbonetos.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia complementar
3.1.- Microscopia.
3.2.- Teoria celular.
3.3.- A célula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos.
3.4.- Estrutura da célula procariota.
3.5.- Estrutura da célula eucariota.
3.6.- Organitos celulares: Estrutura e função.
3.7.- Ciclo celular.
3.8.- Mitose.
3.9.- Meiose.
3.10.- Metabolismo celular.
TEMA 4 : BIOELEMENTOS
TEMA 5 : MICROBIOLOGIA
TEMA 8 : GENÉTICA
TEMA 9 : ECOLOGIA
BIBLIOGRAFIA
46
3. AMABIS,J.M.& MARTHO,G.R. (2004) Biologia dos Populações,2º edição,
Editora Moderna, SP-Brazi.
4. MARGULIS,L.& SCHWARTZ,K.(2001).Cinco Reinos-Um Guia Ilustrado dos
Filos da Vida na Trra.3ª ed., Guanabara Koogan. Rio de Janeiro.
5. VICTOR & CÉSAR,(2004). Biologia para o ensino Medio,Ed.(volume
Único),Guanabara Koogan,Rio de Janeiro.
47
TEMA 3 : FUNÇÕES EXPONENCIAIS E LOGARÍTMICAS
48
5.10.- Elipse.
5.11.- Hipérbole.
BIBLIOGRAFIA
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50