Relatorio de Estagio
Relatorio de Estagio
Relatorio de Estagio
Universidade Pedagógica
Nampula
2013
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Declaração
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Dedicatória
Agradecimentos
Agradeço a Deus pela vida e força que me concede. Aos meus pais que me geraram.
Ao meu irmão Inácio Tarcísio pelo apoio permanente que me presta em todas as etapas
da minha formação académica e social, e aos demais irmãos pela moral que me dão ao
longo do decurso desta formação. A minha esposa Fátima António pelo amor, carinho,
força e paciência que me da incansavelmente mesmo com as minhas ausências nas
convivências familiares.
Resumo
Introdução
Limites:
A área onde se encontra instalada a Escola Secundária de Napipine, até 1984 o espaço
pertencia a missão de São Pedro, a qual fazia formação de professores do posto escolar,
na época colonial.
No que diz respeito a escola secundaria de Napipine, refere-se que ela ocupa uma área
aproximadamente 7500 m2, com muro de vedação. Possui quatro blocos, construídos de
material convencional, e ainda num dos blocos contem o gabinete da directora, gabinete
do administrativo, uma secretaria e sala de informática/de professores. Possui um
gabinete de pedagógicas do primeiro ciclo sendo uma do curso diurno e outra do curso
nocturno e, um gabinete de pedagógicos do segundo ciclo do curso diurno e nocturno
respectivamente. No mesmo edifício funciona o sector de contabilidade e uma
biblioteca.
Direcção da escola
A direcção da escola Secundária de Napipine é constituída por 6 membros:
Projecto curricular
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Turma observada
Caracterização da turma
A turma que constituiu a matéria em estudo do autor deste relatório, é leccionada pela
professora efectiva da escola em referência, Rosalina Pahari, licenciada em ensino de
Geografia pela Universidade Pedagógica - Delegação de Nampula.
Esta turma é composta por 116 alunos, de idade compreendida entre 17 a 23 anos.
Agrega alunos assíduos e com razoável dicção, sem distinção de raças, etnias, religião e
entre outros aspectos. Conta com aluno com Necessidades Educativas Especiais (um
mudo) que requer ser prestado muita atenção.
Os alunos desta turma na sua maioria não são pontuais. Os alunos vivem em diversos
bairros periféricos da cidade de Nampula, razão pela qual não se torna possível o seu
acompanhamento total.
As condições da sala de aulas não são favoráveis visto que há insuficiência de carteiras
acomodar os alunos de modo garantir a tranquilidade na turma, assim sendo os rapazes
recorrem aos tijolos crus de cimento disponíveis no recinto escolar e as raparigas trazem
consigo capulanas caseiras para estender e sentar. A sala de aula esta desprovida de
janelas, o que favorecem o desenvolvimento de barulho dos alunos causado pelos vários
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acontecimentos fora da sala de aulas. Em suma, o ambiente desta sala não é favorável
para um ensino-aprendizagem e produção de ciência de qualidade.
Sabe-se que para um professor ter sucesso dentro da sala de aulas é necessário que tenha
ai condições mínimas para o feito sem se esquecer dos recursos de ensino que segundo
LIBANEO (1991:224) “ são componentes do ambiente de aprendizagem que dão
origem a estimulação do aluno.
O autor deste trabalho, para que tivesse sucessos e para promover o estímulo dos alunos
para assimilação da matéria, durante as aulas utilizou vários materiais didáticos dos
quais menciona os seguintes: mapas geográficos relacionados aos temas leccionados,
atlas, planos de aulas, matérias localmente produzidos, quadro preto, giz e entre outros
materiais.
Método expositivo;
Conteúdos
Os conteúdos que foram leccionados na turma são e para elaboração deste trabalho são
referentes a unidade temática “Ambiente Bioclimático”.
Objectivos de Estagio
Geral
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Específicos
Fases
Fase Teórica: foi a primeira fase, onde se tratou de aspectos teóricos que consistiram na
preparação dos estagiários para a tarefa de campo.
Esta fase foi relevada pela realização de várias e inúmeras actividades na instituição
como é o caso de análise dos programas do ensino secundário geral, da disciplina de
geografia, do primeiro e segundo ciclo respectivamente; produção de material didático,
simulação de aulas de geografia física de modo a solidificar o seu domínio, formação de
grupos de estagiários e a sua despectiva distribuição nas escolas secundaria da cidade de
Nampula e que foram distribuídos nas classes sem exame (8ª 9ª e 11ª classes);
identificação/credenciação dos estagiários e apresentação nas escolas. Esta fase
objetivou-se em potenciar ferramentas aos estagiários para coleta de dados durante o
trabalho de campo.
Planificação
Segundo LIBÂNEO (1994:221) “planeamento escolar é uma tarefa docente que inclui
tanto a previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação
em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do
processo de ensino”.
Plano de aula
Segundo LIBÂNEO (1994:241) “o plano de aula é um detalhamento do plano de
ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são
agora especificadas e sistematizadas para uma situação didáctica real”.
No que tange aos objectivos das aulas leccionadas, foram definidos tendo em conta os
resultados esperados a partir da assimilação de conhecimentos e habilidades,
concretizados pela participação activa dos alunos nas aulas.
Quanto aos métodos de ensino, foram seleccionados em função da aula e dos objectivos
previamente definidos no plano de lição. Assim, o método usado com mais frequência
foi o de elaboração conjunta que consistia em aulas dialogadas.
Segundo a realidade da escola estagiada, não dispõe de mapas, atlas entre outros
recursos materiais que permitissem a sua transmissão dos conteúdos de forma mais
compreensível; por isso, o estagiário usou com frequência o material básico escolar na
leccionação das suas aulas.
Este princípio explica que o ensino de Geografia e o estudo dos componentes está
directamente ligado ao estudo dos territórios.
Princípio de inter-relação do conhecimento das ciências naturais e das
ciências sociais
Quanto a este princípio, o professor ao tratar um fenómeno, seja físico geográfico é
necessário estabelecer relação com a área das ciências socioeconómicas, mostrando a
influência do fenómeno físico na vida económica da população e vice-versa.
Princípio interacção da estrutura e desenvolvimento territorial
No Ensino de Geografia o professor ao falar do espaço também deve se referir da sua
origem e da sua evolução. Ainda, este princípio mostra que os factos geográficos têm a
sua génese ou origem e história da sua evolução havendo para isso necessidade de
estabelecer uma relação íntima entre os fenómenos ou factos geográficos que ocorrem
no território.
Princípio de variação da escala
Este princípio está formulado para que tanto ao nível das ciências geográficas como
para o ensino de Geografia deve utilizar-se a escala com dimensões diferentes de acordo
com os objectivos que se pretende atingir, considerando que a menor escala utiliza-se
para generalizar exigindo maior abstracção e a maior escala permite maior
concretização dos objectivos geográficos.
Princípio de comparação permanente com a realidade próxima do aluno
Este princípio é de grande importância na Didáctica de Geografia, ao permitir que o
aluno se confronte com factos geográficos da sua vivência e que a experiência de
conhecimento sobre o seu próprio meio é a base de aquisição de capacidades,
habilidades, hábitos e valores morais. E também, para aquisição e compreensão de
factos e fenómenos geográficos.
preveem o tempos através de canto das cigarras, alguns pássaros e floração ou perda de
folhas de algumas plantas/arvores.
Avaliação
Neste âmbito, o autor deste trabalho procedeu avaliação continua e formativa mas
também avaliação somativa que consistiu em avaliar os alunos dando uma prova
escrita/de contacto e orientação de trabalhos em grupo (estudo independente), como
forma de integrar a todos alunos na avaliação e de modo a criar espirito de leitura e
critica, por entender que nem todos assimilam da mesma maneira os conteúdos na sala
de aulas.
Relação professor-aluno
LIBANEO (1997:17) afirma que através da acção educativa, o meio social exerce
influências sobre os indivíduos e esses ao assimilarem e recriarem essas influências,
tornam-se capazes de estabelecer uma relação activa, transformadora em relação ao
meio social.
Plano de aulas
Dificuldades
Atrasos dos alunos ou até ausência dos alunos na sala de aulas principalmente
nos últimos tempos do turno, o que provoca a falta de compreensão ou
integridade dos alunos nos conteúdos tratados pelo facto de estes terem acesso a
algumas aulas e não todas;
Escassez de material didáctico; a escola não dispõe de material didáctico
suficiente, como exemplo faco referência da única régua existente na escola
servindo para quase todos docentes da disciplina de Educação Visual
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Conclusão
Este modo de aprendizagem é, no meu ponto de vista o melhor dentre os vários que
existem e que possam existir para nos futuros professores pois tem dito que quando oiço
esqueço, quando vejo lembro e quando faco sei. As aulas leccionadas deram uma
grande contributo a nos estudantes na consolidação dos conhecimentos e nas
habilidades educativas no processo de ensino-aprendizagem especialmente para aqueles
que ainda não o são pois irão a escola para saber como aplicar integralmente os métodos
e técnicas de ensino e suas normas a seguir.
Bibliografia
PILETTI, Cláudio. Didáctica Geral. 14a ed., Editora Ática, São Paulo, 1991
NERICE, Imidio G. Introdução a Didáctica Geral. 16a edição. Editora atlas S.A. são
paulo, 1991.