Biografia de Paulo Freire
Biografia de Paulo Freire
Biografia de Paulo Freire
Em 1943 entra para a universidade cursando Direito, profissão que não chega
a exercer, prefere trabalhar como professor e segue para linha da linguagem.
Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.
Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, foi lançada em 1969. Nela, Paulo
Freire detalha seu método de alfabetização de adultos, neste período foi
convidado como professor visitante em Harvard devido ao sucesso de sua obra
retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia, e em 1988 foi
nomeado secretário da educação da cidade de São Paulo., onde exerceu seu
cargo ate 1991.
TIJOLO
TIJOLO
TA-TE-TI-TO-TU
JÁ-JE-JI-JO-JU
LA-LE-LI-LO-LU
Este processo era finalizado com a contextualização da palavra para a vida dos
educandos como por exemplo:
A partir de frases como esta eram perguntado aos alunos que mais se poderia
usar numa construção , o que precisaria, como é feita uma construção,
levantando outras palavras a serem estudadas.
Infelizmente com o Golpe Militar o método não continuou e foi modificado para
o método Mobral que nada tinha de conscientizador, libertário e político.
Docente e dicente não são objetos um do outro, o docente não sabe mais que
seu dicente , apenas possui alguns conhecimentos sobre determinadas áreas
que o aluno por ora não sabe mas que nele devera ser instigado o aprender,
valorizando seus conhecimentos de mundo, seus conhecimentos previso sobre
o assunto e trabalhando isto em seu processo de ensino aprendizagem .
A rigorosidade que Paulo Freire prega neste capitulo tem haver com o fato de
que o educador deve dentro de sua metodologia de ensino sempre reforçar a
capacidade crítica do educando, sua curiosidade , sua insubmissão
Não há ensino sem pesquisa como cita o autor, é como o professor ensinar
sobre o Brasil, passar um texto informativo, geográfico, com dados e falar isto é
Brasil para seus alunos e não incentivar a pesquisa, sobre em que continente
esta, a economia, agricultura, estados, e cada vez mais ir se aprofundando
sobre o assunto.
Infelizmente isto nas escolas em grande maioria não acontece pois é mais fácil
ficar sem pesquisar do que pesquisar, pois exige tempo, dedicação e
interrogação sobre os assuntos, e muitos preferem cair nas praticas antigas de
ensino devido aos baixos salários, ao tempo que não vai a favor.
A escola e seus professores devem conceber que os alunos não são depósitos
de conhecimentos, não vem pra escola desligado da sua realidade de vida que
vive fora dela.
Cada aluno dentro da sala de aula é um ser diferente, com necessidades,
historias, com uma bagagem e uma leitura de mundo e ate mesmo
conhecimentos prévios e opiniões sobre determinados assuntos que por hora
estaria sendo trabalhado no currículo.
Quando não a um censo em comum para que isto aconteça não existe ética e
nem estética no ensino, não adianta fingir que se preocupa com seus alunos e
não dar oportunidade do dialogo, não adianta também alunos e professores
quererem exercer suas pesquisas, sua criticidade seu movimento contestador a
favor de coisas positivas e novas e a escola não oportunizar o espaço para a
construção do conhecimento, é podar o aluno de toda estética educacional
rompê-la de algo ideal que seria uma educação plural e igualitária para todos
no ambiente escolar .
Ensinar exige risco aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de
discriminação
Aceitar o desafio do novo, conhecer o novo, se mudar para aceitar isso é muito
complicado exige visão de mundo. É mais fácil lidar com aquilo é mais fácil,
que é parecido conosco.
Uma sala de aula é um pólo de diversidade, ali se tem alunos de vários credos,
filosofias, ideologias, raças, tolerar alunos negros, indígenas , não significa, que
o educador esteja aceitando o novo.
O professor não esta para tolerar seus alunos plurais, mas esta na sala de aula
para aceita-los e encarar a realidade promovendo os saberes necessários que
este precisem respeitando seus conhecimentos, sua leitura de mundo, seus
questionamentos , principalmente valorizando-os fazendo se sentir melhores e
capazes de mudar sua realidade, lutando por um futuro melhor.