Prevenção e Controle de Perdas
Prevenção e Controle de Perdas
Prevenção e Controle de Perdas
DE PERDAS
Uma Abordagem Integrada
Presidente da Repblica
Luiz Incio Lula da Silva
Ministro da Educao
Fernando Haddad
Secretaria de Educao Profissional Tecnolgica
Eliezer Moreira Pacheco
Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia
do Rio Grande do Norte (IFRN)
Reitor
Belchior de Oliveira Rocha
Diretor do Campos Central de Natal
Enilson Arajo Pereira
Pr-Reitor de Pesquisa e Inovao
Jos Yvan Pereira Leite
Coordenador da Editora do IFRN
Samir Cristino de Souza
Conselho Editorial
Samir Cristino de Souza (Presidente)
Andr Luiz Calado de Arajo
Dante Henrique Moura
Jernimo Pereira dos Santos
Jos Yvan Pereira Leite
Valdenildo Pedro da Silva
2009
EDITORAO
Samir Cristino de Souza
DIAGRAMAO E CAPA
Tuyanne Taynnar Queiroz de Medeiros
CONTATOS
Editora do IFRN
Av. Senador Salgado Filho, 1559, CEP: 59015-000
Natal-RN. Fone: (84)4005-2668/ 3215-2733
Email: editora@cefetrn.br
SUMRIO
Prefcio.......................................................................
11
CAPTULO I.................................................................
1. INTRODUO AO PREVENCIONISMO..................
1.1 Evoluo Histrica.................................................
1.2 A Engenharia De Segurana Tradicional................
1.3 Estudos Realizados................................................
1.3.1. Estudos de H. W. Heinrich e R. P. Blake............
1.3.2. Estudos de Frank Bird Jr....................................
1.3.3. Estudos da Insurance Company of North
America (ICNA).................................................
1.3.4. Estudos de John A. Fletcher e H.M. Douglas .....
1.3.5. Estudos de Willie Hammer.................................
1.4. Consideraes Gerais...........................................
13
13
15
25
30
31
33
CAPTULO II................................................................
2. CUSTOS......................................................................
2.1. Custo Direto ou Custo Segurado...........................
2.2. Custo Indireto ou Custo No Segurado..................
49
49
49
49
CAPTULO III...............................................................
3. SISTEMA CONVENCIONAL DE ANLISE DE
ACIDENTES.............................................................
3.1. A Gravidade dos Acidentes do Trabalho................
3.2. Tabela de Dias Debitados.....................................
53
CAPTULO IV...............................................................
4. CONTROLE DE PERDAS........................................
4.1. Poltica..................................................................
4.1.1. Poltica de segurana.........................................
4.1.2. Escala de avaliao...........................................
4.1.3. Quadro de avaliao..........................................
4.1.4. Itens bsicos de um plano de ao.....................
4.2. Fatores..................................................................
59
59
59
59
60
60
61
61
40
41
45
47
53
55
57
61
62
62
63
63
64
CAPTULO V................................................................
5. AVALIAO TOTAL DAS PERDAS NUM
PROCESSO............................................................
5.1. Determinao das Perdas de Acordo Com a
Causa de Origem..................................................
5.1.1. Por fator humano...............................................
5.1.2. Por controle de qualidade...................................
5.1.3. Por paralisao de equipamento........................
5.2. Perda Totais..........................................................
65
CAPTULO VI...............................................................
6. SEGURANA PATRIMONIAL..................................
6.1. Introduo.............................................................
6.2. Itens Bsicos.........................................................
6.3. O Servio de Vigilncia.........................................
6.3.1. O perfil do vigilante............................................
6.3.2. Ronda interna e perimetral.................................
6.3.3. O que a empresa espera da vigilncia
patrimonial.........................................................
73
73
73
73
74
75
75
CAPTULO VII..............................................................
7. INSPEO DE SEGURANA.................................
7.1. reas Bsicas para a Inspeo de Segurana.......
7.1.1. Ordem e limpeza................................................
7.1.2. Proteo de mquinas / equipamentos...............
7.1.3. Proteo contra incndio e exploses................
7.1.4. Proteo ambiental............................................
7.2. reas Bsicas de Desperdcios.............................
7.2.1. Desperdcio de mo-de-obra..............................
79
79
79
80
80
82
83
83
83
65
65
65
66
66
67
76
84
86
87
CAPTULO VIII.............................................................
8. PERMISSO DE TRABALHO (PT)..........................
89
89
CAPTULO IX...............................................................
9. ANLISE DE SEGURANA DO TRABALHO E
PROCEDIMENTO DE TRABALHO..........................
9.1. Anlise de Segurana do Trabalho........................
9.1.1. Mtodo da observao.......................................
9.1.2. Mtodo de debates.............................................
9.1.3 Mtodo da lembrana e verificao....................
9.2. Procedimento de Trabalho....................................
95
95
95
98
100
101
101
CAPTULO X................................................................
10. OBSERVAO PLANEJADA DO TRABALHO
(OPT)....................................................................
10.1. Introduo...........................................................
10.2. OPT....................................................................
10.2.1. Elaborao da OPT..........................................
10.2.2. Benefcios da OPT...........................................
10.2.3. Importncia da OPT.........................................
103
CAPTULO XI...............................................................
11. ANLISE DE RISCOS...........................................
11.1. Evoluo Histrica..............................................
11.2. Gerenciamento de Riscos...................................
11.2.1 Fases do processo de gerenciamento de
riscos................................................................
11.3. Conceitos Bsicos...............................................
11.4. Tcnicas de Anlises de Riscos..............
11.4.1 Srie de riscos...................................................
11.4.2 Anlise Preliminar de Riscos (APR)...................
11.4.3 Tcnica de Incidentes Crticos...........................
109
109
110
114
103
103
103
104
106
106
117
120
126
133
137
144
9
152
161
CAPTULO XII..............................................................
12. CONFIABILIDADE..................................................
12.1. Definio.............................................................
12.2. Clculo da Confiabilidade....................................
12.3. Sistema de Componentes em Srie....................
12.4. Sistema de Redundncia Paralela.......................
12.5. Melhoria da Confiabilidade..................................
175
175
175
177
179
180
183
REFERNCIAS............................................................
185
10
Prefcio
H algum tempo, a segurana e sade do trabalho vem
sendo considerada uma preocupao para a sociedade, mas
permanentemente surgem novos desafios para empresas,
trabalhadores e especialistas dessa rea, em funo das
mudanas vivenciadas pelos meios de produo, a cada dia
mais automatizados e competitivos. Essa realidade por si
mesma aponta para a necessidade de revisitar o tema da
preveno dos acidentes e das doenas decorrentes do trabalho
e de suas consequncias.
Eis o que nos prope, com uma nfase na preveno e
controle de perdas, a leitura deste livro do Prof. Jos Vieira de
Figueiredo Junior, cuja autoridade no assunto se apoia na vasta
experincia de quem integra a equipe pioneira de docentes da
ento Escola Tcnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN)
hoje Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do
Rio Grande do Norte (IFRN) que implantou em 1990 o curso
tcnico de Segurana do Trabalho.
Ao repassar importantes conceitos e terminologia da
rea, o livro destaca-se por compilar ensinamentos de diversas
fontes, organizados de forma resumida e integrada com detalhes
didticos inovadores, contemplando princpios e ferramentas
efetivas de segurana, o que o credencia a se constituir num
excelente instrumento de estudo e pesquisa para a comunidade
acadmica, bem como para profissionais militantes do campo de
segurana do trabalho e sade ocupacional.
Por tudo isso, aliado ao fato de tambm ter integrado
essa mesma equipe, no seio da qual se plasmou esta obra,
com muita satisfao que atendemos ao pedido do autor para
prefaci-la, desejando que ela chegue a cumprir seus objetivos e
possa servir de guia a quantos se ocupem em tornar o ambiente
de trabalho mais protegido e saudvel.
11
12
Captulo I
1. INTRODUO AO PREVENCIONISMO
Agora tarde mas se antes tivesse ouvido.... No
posso negar que nunca fui alertado e quando aconselhado ria,
satirizava, no dava ateno e at debochava daquele
profissional de segurana que se mostrava preocupado com o
meu bem estar e a minha integridade fsica. No estava
preocupado com histrias de que era importante usar algum
EPI. Normalmente agredia o profissional de segurana com
palavras pesadas, estas mesmas que vocs esto pensando,
enquanto ele estava preocupado comigo. Sempre dizia que no
final do expediente, eu precisava voltar para casa, para minha
famlia (esposa, namorada, filhos, pais) e o tinha como inimigo.
Criticava dizendo que ele ganhava muito e no fazia nada,
tachando-o de chato. Hoje descobri que tudo que o profissional
de segurana havia dito era de fato verdade e se fazia
necessrio, pois agora no meu estado, o que mais me di no
estar desse jeito, e sim saber que fui alertado e no dei ouvidos.
Estar mutilado das pernas e cego no nada, duro ter que
passar o resto da minha vida ouvindo na minha conscincia
aquela voz me dando conselho sobre a forma correta de se
desenvolver o trabalho.Amigo trabalhador se voc pensa como
eu pensava, esquea! Oua quem se dedica a fazer segurana
para que seu fim no seja o mesmo que o meu.
16
18
20
21
22
25
28
30
32
34
35
Regra alterada:
Quando ocorrer com voc ou com o equipamento que
voc opera qualquer acidente que resulte em leso
pessoal ou dano propriedade, mesmo de pequena
importncia,
voc
deve
comunicar
o
fato,
imediatamente, a seu superior.
Para este exemplo, observa-se que a regra original foi
mantida, havendo apenas uma complementao, tornando-a
mais abrangente. De qualquer forma, importante que ao se
alterar qualquer regra, total ou parcialmente, esta modificao
deve ser claramente conhecida por todas as pessoas envolvidas,
desde a alta direo da empresa at todos os trabalhadores dos
escales inferiores. Este um ponto fundamental para o sucesso
de um programa de Controle de Danos, caso contrrio, a
mudana de enfoque no passar do papel.
Tambm importante a conscincia de que um processo
de mudana requer um perodo planejado, de educao e
comunicao, at que os motivos, objetivos e importncia de tal
mudana sejam assimilados por todos.
Um programa de Controle de Danos, para ser introduzido
na empresa, requer trs passos bsicos: verificaes iniciais,
informaes dos centros de controle e exame analtico.
a) Verificaes iniciais
Nesta etapa, procura-se tomar contato com o que j
existe na empresa em termos de controle de danos, como
funciona, os resultados alcanados, etc. Mais precisamente,
significa estabelecer contato e conhecer o departamento de
manuteno.
Deve-se discutir o programa de Controle de Danos com
o chefe deste departamento, pois os responsveis pelo servio
de manuteno cooperam mais espontaneamente quando
imbudos de um sentimento de participao no planejamento do
programa.
37
38
c) Exame analtico
A implantao de um sistema, seja ele na rea de
segurana ou em qualquer outra rea, necessita de certo tempo
de adaptao e aprendizado para chegar maturao e a nveis
considerveis de eficincia.
Num primeiro momento de um programa de Controle de
Danos, importante que seja feita uma reviso nos sistemas de
registro para certificar-se de que a identificao dos trabalhos
provenientes de acidentes esteja sendo realizada de forma
correta.
interessante tambm, que dentro de cada empresa
seja questionado quais os acidentes que devem ser investigados:
se todos, ou somente os que acarretem maior custo.
De acordo com Bird, nos primeiros estgios do programa
de Controle de Danos, os acidentes a serem investigados
deveriam ser somente aqueles de maior monta, e medida que
o mesmo fosse se desenvolvendo, progredisse analisando
tambm os menores.
Sob o ponto de vista econmico, j verificou-se a
necessidade de se investigar todo e qualquer acidente com dano
propriedade, seja ele grande ou pequeno, pois conforme
estudos j realizados, inclusive na mesma Lukens Steel,
demonstraram que os custos resultantes do conjunto de
pequenos acidentes tinham uma cifra considervel. Os pequenos
acidentes, mesmo com seu custo unitrio bem menor, pela
grande quantidade em que ocorrem resultam em uma quantia
nada desprezvel.
Se considerarmos o ponto de vista humano, que deve
ser sempre a maior preocupao, ao controlarmos os acidentes
com danos propriedade estaremos poupando o homem, j que
grande parte das leses pessoais tem seu foco nas mesmas
causas daqueles acidentes com danos propriedade.
Ainda, considerando a afirmao de BIRD "todos os
acidentes so incidentes, mas nem todos os incidentes so
acidentes", percebe-se claramente que a identificao e
39
40
41
Segurana industrial
companhia);
(proteo
dos
bens
da
43
GRAU
ESCALA
DESCRIO
Excelente
Bom
Regular
Fraco
Insatisfatrio
Inexistente
44
45
46
48
Captulo II
2. CUSTOS
Com a competio cada vez mais acirrada pela
globalizao da economia mundial, nenhum empresrio pensaria
em deixar aberto um escoadouro de dinheiro, elevando seus
custos e reduzindo sua produtividade. E no deixar, com
certeza, se tiver conscincia do fato. Mas nem sempre os fatos
so to evidentes, em especial dentro de cada empresa, tomada
isoladamente, e em meio s crises que exigem ser administradas
a cada dia.
No conjunto do Pas, porm, estarrecedor descobrir
que as empresas esto gastando vrios bilhes por ano, apenas
com os acidentes de trabalho e doenas profissionais que
poderiam ser evitados.
2.1. CUSTO DIRETO OU CUSTO SEGURADO
Diz respeito a todas as despesas ligadas diretamente ao
atendimento do acidentado. So de responsabilidade da entidade
seguradora.
a) Despesas mdicas, hospitalares e farmacuticas;
b) Pagamento de dirias e benefcios;
c) Transporte do acidentado do local de trabalho ao local
de atendimento.
2.2. CUSTO INDIRETO OU CUSTO NO SEGURADO
Engloba todas as despesas no atribudas aos acidentes,
mas que se manifestam como conseqncia imediata dos
mesmos. O seu nus fica a cargo do empregador.
a) Salrios pagos durante o tempo perdido por outros
trabalhadores na hora do acidente e aps o mesmo;
49
na produo
50
nmero
de
dependentes
da
51
52
Captulo III
SETOR NE
10
11
N DP
DD
IAG
20
9600
900
900
104
93750
901
50
24000
50
1800
1850
208
77083
370
50
24000
600
600
42
25000
595
40
19200
15
15
104
781
7,5
40
19200
20
300
320
156
16667
107
EXERCCIO
Em sua empresa existem 3 setores que voc dever
analisar com a finalidade de preparar um plano de trabalho. O
perodo analisado foi de 22 dias teis e apresentou o seguinte
resultado:
Setor 1
N de funcionrios = 33
32 funcionrios trabalharam integralmente a jornada de 8 horas
dirias sendo que, 3 destes funcionrios trabalharam 12 dias em
regime de 2 horas-extras dirias.
1 funcionrio que trabalhava com jornada de 8 h/d, sofreu um
acidente no 10 dia til de trabalho e perdeu a viso de um
olho.(obs: considerar 10 dias de trabalho)
Setor 2
N de funcionrios = 08
07 funcionrios trabalharam integralmente a jornada de 6 horas
dirias.
1 funcionrio foi contratado no perodo analisado, e trabalhou 18
dias teis com a mesma jornada de trabalho.
54
Setor 3
N de funcionrios = 14
13 funcionrios trabalharam integralmente a jornada de 8 horas
dirias.
1 funcionrio sofreu um acidente c/ leso, e ficou afastado 4 dias
teis.
SET
OR
1
2
3
N DE
EMPREGADOS
33
08
14
DP
DD
CF
CG
4
( x 10 )
IAG
5784
1032
2432
1
0
1
12
0
4
1800
0
0
1812
0
4
172,9
0
411
313278
0
1645
1812
0
4
55
DIAS
DEBITADOS
Morte
100
6000
100
6000
100
6000
30
1800
75
4500
60
3600
Perda da mo
50
3000
10
600
300
NATUREZA
12
750
20
1200
30
1800
20
1200
25
1500
33
2000
40
2400
75
4500
50
3000
Perda do p
40
2400
300
10
600
10
600
50
3000
57
58
Captulo IV
4. CONTROLE DE PERDAS
Em um programa de controle de perdas devem ser
observados alguns itens bsicos, conforme descritos a seguir:
a) Poltica
b) Fatores
c) Organizao
d) Programao
4.1. POLTICA
De acordo com Fletcher, um programa de preveno de
perdas tem por objetivo eliminar ou reduzir as provveis perdas
pessoais, propriedade e na produo.
Para fazer essa avaliao, Fletcher sugere a anlise por
sees com suas respectivas escalas de avaliao,
estabelecimento das prioridades e elaborao do plano de ao.
4.1.1. Poltica de segurana
Itens que podero ser verificados:
1- A empresa possui uma poltica declarada (escrita) de
segurana?
2- Se possui, h na declarao a assinatura de um
membro da direo?
3- Se no h uma poltica escrita, h uma verbal?
4- A poltica de segurana do conhecimento de todo o
corpo administrativo?
59
Bom
Regular
Fraco
Insatisfatrio
efetivo
Resultados no satisfatrios
Nulo
AVALIAO
MXIMA
SITUAO
ATUAL
DEFICINCIA
23
07
1
2
...
Exemplo:
Seo 5 5
TREINAMENTO
30 ( * )
60
61
63
64
Captulo V
65
66
EXERCCIO 1
Calcular a perda total na empresa com os dados abaixo:
Produo programada = 1000 unidades
HHP = 520 horas
HHT = 480 horas
Recusa no controle de qualidade = 1,5 %
Equipamentos utilizados = 4
Equipamento 1 = 2 horas parado
Equipamento 2 = 6 horas parado
Perodo para execuo do trabalho: 104 horas
1 - Perdas por fator humano
FUP = 480 = 0,923
520
PFH = PP ( 1 - FUP ) = 1.000 ( 1 - 0,923 ) = 77 unidades
2 - Perdas por paralisao de equipamento
PPE = 1.000 x (6+2) = 19 unidades
4 x 104
3 Perda por controle de qualidade
PCQ = 1.000 x 1,5% = 15 unidades
100
4 - Perdas totais
PT = 77 + 19 + 15 = 111 unidades
67
EXERCCIO 2
Uma empresa programou executar 5100 unidades em
um perodo de 20 dias. Para executar o servio contou com 8
funcionrios que trabalharam em uma jornada de 6 horas dirias
sendo que, 2 destes funcionrios faltaram 1 dia cada. O servio
foi executado por 3 equipamentos sendo que, o equipamento n1
ficou paralisado por 2 dias e o equipamento n3 ficou parado por
1 dia. A recusa no controle de qualidade foi de 2%. Qual a perda
total na empresa?
1 - Perdas por fator humano
FUP = 948 = 0,9875
960
PFH = PP ( 1 - FUP ) = 5.100 ( 1 - 0,9875 ) = 64 unidades
2 - Perdas por paralisao de equipamento
PPE = 5.100 x (2+1) = 255 unidades
3 x 20
3 Perda por controle de qualidade
PCQ = 5.100 x 2% = 102 unidades
100
4 - Perdas totais
PT = 421 unidades
EXERCCIO 3
Uma empresa programou executar 12.000 unidades em
um perodo de 30 dias. Para executar o servio contou com 5
funcionrios que trabalharam em uma jornada de 6 horas dirias
( 3 funcionrios faltaram 1 dia cada) e 6 funcionrios que
trabalharam uma jornada de 8 horas dirias ( 1 funcionrio faltou
4 dias). O servio foi executado por 8 equipamentos sendo que,
o equipamento n1 ficou paralisado por 3 dias, o equipamento
n3 ficou parado por 1 dia e o equipamento n 7 ficou paralisado
10 dias. A recusa no controle de qualidade foi de 0,5%. Qual a
perda total na empresa?
68
- Equipamentos
- 20 caminhes (10 m cada)
- 3 escavadeiras
- 2 tratores
- 4 ps carregadeiras
Diagrama de fluxo
Remoo
3 escavadeiras
Empilhamento
2 tratores
PP = 150.000 m
Carga
4 ps carregadeiras
Transporte
20 caminhes
71
6 - Lucro no obtido
3
72
Captulo VI
6. SEGURANA PATRIMONIAL
6.1. INTRODUO
Esta atividade um trabalho preventivo e de essencial
importncia num plano de controle de perdas, pois reduz a
probabilidade de roubos, depredaes, assaltos, acidentes e
incidentes, etc.
Chamamos de Segurana Patrimonial o emprego
contnuo e sistemtico do conjunto de medidas tcnicas visando
salvaguardar a integridade fsica dos funcionrios e os bens
patrimoniais (fsicos ou no), da empresa. Estas medidas devem
ser: ativas, dinmicas, claras, enrgicas e de aplicao firme
para serem eficazes.
A Segurana Patrimonial deve proporcionar Direo e
aos funcionrios, a tranqilidade necessria e a ordem
imprescindvel para o processo da empresa.
6.2. ITENS BSICOS
Na poltica de segurana da empresa devem ser
considerados, pelo menos, os seguintes itens:
1. Treinamento para conscientizar a rea de segurana a
respeito do controle de perdas;
2. Deve haver planos de controle de greves e desordens;
3. Diviso de responsabilidade por rea, evitando-se
coincidncia de fiscalizao por parte de pessoas da
famlia ou por pessoas que mantenham algum tipo de
relacionamento;
4. Permanente rotatividade no sistema de vigilncia;
5. Realizao peridica de auditorias para descobrir
possveis fraudes e roubos;
6. Ateno especial a pessoas estranhas, principalmente s
de empresas contratadas;
73
74
75
Lealdade
Fidelidade aos compromissos assumidos (vestir a
camiseta da empresa).
Responsabilidade
Assumir integralmente as suas atribuies.
Iniciativa
Ter disposio natural e nimo para agir pronta e
imediatamente nas situaes inesperadas e de emergncia.
Disciplina
Ser um exemplo na obedincia as normas e
regulamentos.
Apresentao
O vigilante sempre o primeiro contato com o pblico
externo, para o qual deve projetar uma boa imagem, por isso, a
empresa espera que o servio executado, comece por uma
tima organizao e apresentao.
Eficcia
a qualidade de quem atinge resultados positivos no
que executa. A empresa espera eficcia em todas as atividades
desempenhadas pela segurana.
Deve ser observado que toda e qualquer comunicao
dentro da empresa deve ser coordenada, preferencialmente,
pela rea de Recursos Humanos. Portanto, adotar-se-:
76
77
78
Captulo VII
7. INSPEO DE SEGURANA
A Tcnica de Inspeo de Segurana do Trabalho um
eficiente meio para deteco e controle de acidentes potenciais.
A cada alterao ocorrida no ambiente, novos riscos aparecem.
Deve-se buscar nas inspees formas novas de
trabalhar, como por exemplo, a de inspecionar uma mesma rea
com roteiros diferentes e por pessoas diferentes, bem como
organizar algumas inspees cujos acompanhantes sejam os
prprios dirigentes da empresa.
Um bom programa de inspeo de segurana pode
trazer confiana entre os empregados e credibilidade da alta
administrao, para com o trabalho desenvolvido pelo Tcnico
de Segurana do Trabalho.
Diariamente os supervisores, de maneira informal,
observam o desenvolvimento das tarefas nos seus rgos de
trabalho, anotando provveis situaes de risco para posterior
correo.
As observaes de segurana devem ser registradas em
formulrio prprio e remetidas ao setor responsvel pela
correo da falha detectada, com cpias para o SESMT da
empresa e arquivo do emitente.
79
81
de
82
84
com o departamento de
materiais,
ou
87
88
Captulo VIII
89
90
txico,
corrosivo,
92
93
94
Captulo IX
9. ANLISE DE SEGURANA
PROCEDIMENTO DE TRABALHO
DO
TRABALHO
96
Muito resumida
Diviso correta
- Preparar pneu reserva
- Apanhar a chave - Suspender o carro com - Preparar as ferramentas
de roda
macaco
- Calar as rodas
- Colocar a chave - Trocar o pneu
- Colocar o macaco
na primeira porca - Abaixar o macaco
- Retirar a calota
- Girar a primeira
- Afrouxar as porcas
porca
Levantar o carro com o
- etc...
macaco
- Retirar as porcas
- etc...
97
98
99
reduzir
Metodologia
Renem-se vrios empregados que conheam o trabalho
a ser realizado.
Formam-se grupos, de supervisores e subordinados,
porm mantidos separadamente. apresentada a maneira de
emitir a AST.
feita a diviso do trabalho em unidades, obtendo-se as
informaes do grupo. O grupo dir como se faz o trabalho e o
condutor relacionar as unidades crticas principais.
Do mesmo modo so discutidos os acidentes que
podero ocorrer na execuo de cada unidade.
Em seguida discutida a eficincia do trabalho, e a
seqncia melhorada.
Em ltimo lugar so indicados os controles para evitar os
acidentes em potencial que forem relacionados.
9.1.3. Mtodo da lembrana e verificao:
O tcnico faz a AST preliminar baseada no seu
conhecimento do trabalho. Depois, confronta com a observao
do trabalho e em debates com os empregados.
Este mtodo s deve ser usado na impossibilidade de se
usar um dos dois anteriores.
9.2. PROCEDIMENTO DE TRABALHO
A partir da AST, feito o Procedimento do Trabalho, que
pode ser PTM (procedimento de trabalho de manuteno ), PTO
( operao ), PTV ( vigilncia ), etc.
101
trocar
pneus,
operar
- data da elaborao.
- setores aos quais se destinam o procedimento.
- descrio do procedimento propriamente dito.
Os benefcios de um procedimento do trabalho so
muitos e importantes:
- Serve para treinar. Assegurar que o servio
ser perfeito, de modo igual;
- Serve como assunto na reunio de segurana;
- O empregado ter em seu poder um
documento para estudar e se aperfeioar.
- O supervisor aprende mais sobre o trabalho dos
seus subordinados.
102
Captulo X
103
104
das
unidades
105
Emisso da OPT
Depois da OPT realizada, preenchido um formulrio
Observao Programada de Trabalho no qual se descreve as
atividades que merecem alterao para melhorar a segurana, a
qualidade, a produtividade, sem prejudicar a sade do
empregado.
Reviso
Ao trmino da OPT, deve-se conversar com o observado
sobre as diferenas entre as atividades executadas e as
relacionadas na PTM ou PTO, e verificar se as atividades
executadas em desacordo com o Procedimento de Trabalho,
melhoraram ou no a tarefa. Se houve melhora, a PTM ou PTO,
deve ser modificada. Em qualquer caso, deve haver uma
reunio entre os diversos interessados e participantes para se
obter o consenso do grupo quanto ao que ser feito.
Avaliao e OPT posterior
Posteriormente aps novo treinamento dos empregados,
a tarefa ser novamente assunto para uma nova OPT, que
servir ento para avaliar os resultados obtidos.
10.2.2. Benefcios da OPT
- Todos conhecerem a forma correta de executar
um trabalho;
- Corrigir o Procedimento de Trabalho para evitar
possveis acidentes;
- Conhecer os hbitos do bom empregado;
- Melhorar o moral do empregado por saber que executa
a tarefa corretamente.
10.2.3 Importncia da OPT
Basta imaginarmos as vantagens advindas para a
empresa, que possui todos empregados conhecedores das suas
tarefas. No haveria mais acidentes, pois no haveria mais as
costumeiras desculpas eu no sabia, no me disseram, no
entendi.
106
Matrcula:
Cargo:
Trabalho observado:
rea/orgo:
Tempo na empresa:
Outros Motivos:
Acidente ocorrido
Empregado novo
Trabalho perigoso
Fraco desempenho
Risco de perdas
Bom desempenho
_______________________________________________________________________
SIM
NO
Recomendaes para alteraes de procedimentos, mtodos, equipamentos, material ou fator ambiental que melhore a segurana do trabalho, a saude do empregado, a qualidade, a produtividade e custos.
_________________________________________________________________ ____________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_________________________________
______________
Data da observao
AVALIAO
Servio observado:
Satisfatrio
SIM
NO
___/___/___
107
108
Captulo XI
110
Tempo at
surgirem
bolhas (segs)
3
111
18
11
8
5
2,5
< 2,5
2,5
5
8
16
40
4,3
8,5
13,5
25
65
Casas
Dano
5 % quebradas
50 % quebradas
90 % quebradas
Deslocamento de Telhas
Quebra de Portas e Janelas
Danos Estruturais Menores
Pico de
Sobrepresso
(kPa)
0,7 - 1
1,4 - 3
3-6
3-5
6-9
3-6
112
Bhopal, ndia,
tanque iniciou
vazamento de
conseqncia,
ferimentos em
sabotagem.
113
117
119
120
SITUAO
RISCO
Trabalho
Queimaduras
com chapas
aquecidas
Trabalho em Queda fatal
altura
VARIVEL
Temperatura
da chapa
CONDIO
Temperatura
da
chapa muito maior
que a da pele
Altura
de Altura de trabalho
trabalho
muito maior que a
do indivduo
Trabalho em Reduo da Dose
diria Dose maior que a
ambiente
capacidade
de rudo
permitida
ruidoso
auditiva
RISCO
CONTROLE
121
PERIGO
Alto
Moderado a baixo
Baixo
Praticamente nulo
122
do
do
da
da
da
123
das
possveis
vias
de
entrada
no
conseqncia
127
128
130
133
SEQUNCIA DE EVENTOS QUE PODERIAM CAUSAR LESES E DANOS POR RUPTURA DE UM TANQUE DE AO PRESSURIZADO
Umidade
(1)
Corroso
(2)
Presso de
operao
Equipamentos
(7)
(8)
Metal
debilitado
(3)
danificados
AND
Ruptura
do tanque
Fragmentos
projetados
(4)
(5)
OR
Pessoal
lesado
(6)
INIBIES:
( 1 ) Uso de secantes para manter o tanque sem umidade
( 2 ) Uso de ao inoxidvel ou ao carbono revestido
( 3 ) Superdimensionar espessura de modo que, com a corroso, no se atinja o ponto de colapso durante a vida esperada
( 4 ) Usar diafragmas que rompam antes do tanque, evitando dano extensivo a fragmentao
( 5 ) Prover de malha metlica envolvente para conter possveis fragmentos
( 6 ) Manter o pessoal afastado da vizinhana do tanque
( 7 ) Reduzir presso a medida que o tanque envelhece
( 8 ) Localizar o tanque afastado do equipamento suscetvel de dano
134
135
no uso
Sem cond.
Negligncia
Falta de
de uso
Falta de
Falta de
manuteno
superviso
superviso
o risco
da broca
Inclinao
Desconhecer
ateno
Desvio de
Falta de
no fio
Fasca
treinamento
Falta de
Presso
isolamento
Broca
excessiva
Falta de
OU
desgastada
manuteno
Uso
excessivo
Falta de
manuteno
OU
Sem
projetados
Fragmentos
EPI
broca
Quebra da
olho
Leso no
M
superviso
de escada
Inexistncia
o risco
Desconher
OU
Largou a
material
Dano
furadeira
rosto
Mos no
plataforma
inadequada
Perda de
equilbrio
Queda
leses
Outras
136
137
139
Denominao
Extremamente
remota
Remota
Improvvel
Provvel
Freqente
Descrio
Conceitualmente
possvel,
mas
extremamente improvvel de ocorrer
durante
a
vida
til
do
Processo/instalao
No esperado ocorrer durante a vida til
do Processo/instalao
Pouco provvel de ocorrer durante a
vida til do Processo/instalao
Esperado ocorrer at uma vez durante
a vida til do Processo/instalao
Esperado ocorrer vrias vezes durante
a vida til do Processo/instalao
Denominao
Desprezvel
II
Marginal
Critica
140
Descrio / Caractersticas
Sem danos ou danos insignificantes
aos equipamentos, propriedade e/ou
ao meio ambiente;
No
ocorrem
leses/mortes
de
funcionrios,
de
terceiros
(no
funcionrios). O mximo que pode
ocorrer so casos de primeiros socorros
ou tratamento mdico menor.
Danos leves aos equipamentos,
propriedade e/ou ao meio ambiente (os
danos materiais so controlveis e/ou
de baixo custo de reparo);
Leses leves em funcionrios e/ou
terceiros.
Danos severos aos equipamentos,
propriedade e/ou ao meio ambiente;
Leses de gravidade moderada em
funcionrios
e/ou
terceiros
(probabilidade remota de morte de
funcionrios e/ou de terceiros);
III
IV
Catastrfica
A
2
1
1
1
12345-
B
3
2
1
1
C
4
3
2
1
D
5
4
3
2
E
5
5
4
3
Risco
Desprezvel
Menor
Moderado
Srio
Crtico
Exemplo ilustrativo:
O exemplo escolhido para ilustrao da APR bastante
antigo. Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta,
mandou aprisionar Ddalo e seu filho caro, na ilha de mesmo
nome. Com o objetivo de escapar para a Grcia, Ddalo
idealizou fabricar asas, o que fez habilidosamente com penas,
linho e cera de abelhas. Antes da partida, Ddalo advertiu a
caro que tomasse cuidado quanto a seu curso: se voasse a um
nvel muito baixo, as ondas molhariam suas penas; se voasse
muito alto, o sol derreteria a cera, e ele cairia no mar. Essa
advertncia, uma das primeiras anlises de riscos que
poderamos citar, a outra foi a advertncia de Deus para que
Ado no comesse a ma, define o que hoje chamaramos de
Anlise Preliminar de Riscos.
141
CAUSA
EFEITO
Radiao
trmica
do Sol
Voar muito
alto
em
presena de
forte
radiao
Voar muito
perto
da
superfcie
do mar
Umidade
142
Asas absorvem a
umidade, aumentando
de peso e falhando.
CAT.
RISCO
MEDIDAS
PREV./CORRET.
Prover
advertncia
contra vo muito alto e
perto do Sol. Manter
rgida superviso sobre
aeronauta.
Advertir aeronauta para
voar a meia altura.
Impossibilidade de realizar
a operao
Assaltos
Falta de ferramentas
Estepe fora de condio
Localizao pssima
Fora fsica insuficiente
M localizao
M sinalizao
Local isolado
Regio perigosa
Impercia
M colocao do macaco
Carro mal imobilizado
M localizao
Falta de sinalizao
Falta de ateno
CAUSA
Visto:
Veculo inoperante
Danos materiais
Leses
Morte
Danos materiais
Leses
Morte
Impossibilidade de prosseguir
operao ou dirigir
Leses
Danos materiais
Leses
Morte
EFEITO
Atropelamento
Identificao:
Data:
RISCO
CAT. RISCO
Verificar estepe e
ferramenta antes da
viagem
Conseguir ajuda
Usar o acostamento
Sinalizar
No realizar a operao
Conseguir ajuda
Saber manejar
Manter em boas
condies de utilizao
Colocao correta do
macaco e dos calos
Parar no acostamento
Usar o tringulo
Manter a ateno
Exerccio:
143
145
146
do
trabalho
deve
investigar
tais
Os acidentes so inesperados.
Acidentes so contatos.
148
149
151
152
155
156
Denominao
Frequncia/
ano
Extremamente
Remota
f<10-4
Remota
10-3>f>10-4
Improvvel
10-2>f>10-3
Provvel
10 >f>10
Frequente
f>10-1
-1
-2
Descrio
Conceitualmente
possvel,
improvvel
de
ocorrer durante a
vida
til
da
instalao.
No
esperado
ocorrer durante a
vida
til
da
instalao.
Pouco provvel de
ocorrer durante a
vida
til
da
instalao.
Esperado ocorrer
at
uma
vez
durante a vida til
da instalao.
Esperado ocorrer
vrias
vezes
durante a vida til
da instalao.
CLASSIFICAO
Desprezvel
II
III
Marginal
Crtica
IV
Catastrfica
EFEITOS
Nenhum
sistema.
efeito
sobre
necessrio
o
desligamento do sistema.
157
Abafador (damper)
Alarmes:
- Buzina
- Campainha
- Sirene
- Painel anunciador
Aquecedor
158
MODO DE FALHA
1.
2.
3.
4.
5.
Abertura indevida
Fechamento indevido
Falha em fechar
Falha em abrir
Entupimento
1.
2.
Falha em operar
Operao falsa
1.
2.
3.
4.
5.
Ruptura (exploso,etc.)
Vazamento nos tubos de produto
Aquecimento excessivo
Aquecimento insufuciente
Falha em operar
Barramento
Bateria
1.
2.
Chave seccionadora
1.
2.
Falha em abrir
Falha em fechar
Chave fusvel
1.
2.
Falha em abrir
Abertura falsa
1.
2.
Falha em operar
Operao falsa
Detector :
- Calor
- Chama
- Fumaa
- Gs
1.
2.
falha em operar
Operao falsa
Exaustor
1.
2.
Para de funcionar
No parte
Extintor:
- gua
- CO2
1.
Clula foto-eltrica
159
160
queda da potncia religar o disjuntor ou substituir o fu-
vel)
visual tpico;
ferro esfria
Fogo na fiao;
Resistncia esfria
( curto-circuito)
substituir
Substituir
visual.
Idem; inspeo
Idem ao anterior
Perda de isolamento
passar;obs. ferro
Roupa difcil de
( e tomada )
Ferro esfria
Ferro esfria
AES DE COMPENSAO
E REPAROS
Observar roupa;
MTODOS DE
DETECO
circuito)
Resistncia esfria
operao ineficiente.
Ferro esfria;
CATEGORIA
DE RISCO
Local e data:
Fiao
desligada
Resistncia
Resistncia continua
comutador
ligada
POSSVEIS EFEITOS
EM OUTROS
NO SISTEMA
COMPONENTES
MODOS DE FALHA
Sensor-
COMPONENTES
Responsvel:
Sub-sistema:
Sistema:
Empresa:
161
162
163
A. 1=A
A. 0=0
A. A=A
A+1=1
A+0=A
A+A=A
164
1- Indexar a rvore
Comporta ou
Comporta e
e
A1 , A2 , ... An
B1 , B2 , ... Bn
X1 , X2 , ... Xn
X.X=X
165
Mdulo ou comporta
AND (E). Relao lgica onde a
sada A existe apenas se todos
os
B1,
B2,...Bn
existirem
simultaneamente.
Mdulo ou comporta OR
(OU). Relao lgica onde a
sada A existe, se qualquer dos
A1, A2, ...An, ou qualquer
combinao dos mesmos, existir.
Identificao de um
evento
particular.
Quando
contido
numa
seqncia,
usualmente descreve a entrada
ou sada de um mdulo AND ou
OR.
Um evento, usualmente
um mau funcionamento, descrito
em termos de conjuntos ou
componentes especficos. Falha
primria de um ramo ou srie.
Um
evento
no
desenvolvido. Tambm pode ser
usado
para
indicar
maior
investigao a ser realizada,
quando se puder dispor de
informao adicional.
Um smbolo de conexo
a outra parte da rvore de falhas,
dentro do mesmo ramo mestre.
Tm as mesmas funes,
seqncias dos eventos e valores
numricos.
166
Exerccio 1:
Verificar a probabilidade do evento a para cada caso
abaixo.
a)
A=B.C
B = X1 + X2
C = X1 . X3
A = (X1 + X2) . (X1.X3)
A = X1.X1.X3 + X2.X1.X3
A = X1.X3 + X1.X2.X3
A = X1.X3(1 + X2)
A = X1.X3
Como demonstrado, o evento A s acontecer se as
falhas F1 e F3 acontecerem ao mesmo tempo.
167
b)
A=B.C
B = X1 + X2
C = X1 + X3
d)
A = X1.X2
e)
A = X1.X3
169
SENSOR DO
1 PISO
Alarme
SENSOR DO
2 PISO
170
171
172
Objetivo = A1
A1 = B1 + B 2
B1 = X1 . A2
A2 = A4 + X3
A4 = X5 + A5 + X6
A5 = X7 + X8
B1 = X1 ( X3 + X5 +X6+ X7 + X8 )
B1 = X1 . X3 + X1( X5 +X6+ X7 + X8 )
B2 = X2 ( X4 + X5 +X6+ X7 + X8 )
B2 = X2 . X4 + X2( X5 +X6+ X7 + X8 )
A1 = X1 . X3 + X2 . X4 + [(X1 + X2 ) . ( X5 +X6+ X7 + X8 )]
173
174
Captulo XII
12. CONFIABILIDADE
Certamente que o desejo de se ter produtos que no
falham com muita freqncia e que possam ser reparados
rapidamente em caso de falha no uma caracterstica
exclusiva da sociedade moderna. Registro encontrado no antigo
Egito em uma tbua de argila em 429 a.C., e transcrito a seguir,
mostra a preocupao j existente com a confiabilidade.
No que diz respeito ao conjunto anel de ouro com
esmeralda, ns garantimos durante 20 anos que a
esmeralda no sair do anel de ouro. Se a esmeralda
sair do anel de ouro antes de 20 anos, ns pagaremos
junto ao Bel-Nadin-Shumu a indenizao de 10 manas de
prata.
Com a exceo da probabilidade, todos os demais
elementos de confiabilidade so encontrados na citao acima.
O cavaleiro medieval que dependia do desempenho de
sua espada para garantir suas propriedades e privilgios devia
ficar profundamente desapontado se sua espada nova falhasse
(quebrasse ou perdesse o corte) j na primeira batalha. Sem
dvida, a sua expectativa era de que a espada duraria vrias
batalhas, ou seja, ele esperava no ter que adquirir outra espada
seno aps um longo perodo de tempo, mesmo porque,
dependendo do tipo e do momento da falha, ele talvez no
sobrevivesse para mandar fazer outra espada.
Confiabilidade um conceito popular que tem sido
famoso por muitos anos como um atributo recomendvel para
uma pessoa ou artefato.
12.1. DEFINIO
Confiabilidade (R) a probabilidade de um
equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente suas
funes especficas, por um perodo especfico de tempo, sob
175
R=e
onde:
-t/T
=e
e = 2,718
t = tempo de operao
177
T = 0,25 x 10 horas
t = 1000 horas
e = 2,718
temos:
5
-5
= 1/T = 1/ 0,25 x 10 = 4 x 10 falhas por hora
Confiabilidade: R = e
- t
= 0,9608 = 96,08 %
R = 0,90 = 0,59 ( 59 % )
179
180
Exerccio:
Um determinado servio cujo tempo de durao ser de
240 horas, ter a utilizao de 2 equipamentos. Calcular a
confiabilidade do sistema para operao em srie e em paralelo
sabendo-se que, de acordo com o servio de manuteno, os
equipamentos j tiveram as seguintes falhas:
- equipamento A 2 falhas em 1000 horas de operao
- equipamento B 1 falha em 1000 horas de operao
1) Calculam-se inicialmente as confiabilidades dos
equipamentos:
A = 2 / 1000 = 0,002 falhas por hora
- t
-(0,002 x 240)
RA = e
RA = e
-0,48
RA = 2,718
RA = 0,6188 = 61,88%
A confiabilidade do equipamento A ser de
61,88%.
B = 1 / 1000 = 0,001 falhas por hora
RB= e- t
RB = e-(0,001 x 240)
-0,24
RB = 2,718
RB = 0,7866 = 78,66%
A confiabilidade do equipamento B ser de
78,66%.
Sistema em paralelo
Q = Q A x QB
Q = 0,3812 x 0,2134
Q = 0,0813
A probabilidade de falha do sistema de 8,13%,
logo a confiabilidade ser de 91,87%.
181
a)
b)
182
183
SISTEMA
Redundncia / Diversidade
3 pares olmpicos
Remos
1 par revestido de epxi
ncora
7 ( 25 a 90 cm de dimetro)
60 m x 8 mm ( polister)
120 m x 10 mm (nylon)
Cabos
80 m x 12 mm (polipropileno)
90 m x 4 7 mm (nylon)
2 x 60 L
Tanques de
2 x 40 L
gua doce
1 x 90
Bombas
diafragma
3
Painis
2
solares
2 seladas
Baterias
1 chumbo-cido, com vlvula antivazamento
1 transceptor SSB
Rdios
1 receptor
2 VHF portteis
Sextante
2
1 destilador solar RFD
Destiladores
2 destiladores solares compactos
1 dessalinizador qumico
184
REFERNCIA
185