Música Africana Na Sala de Aula
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Musica africana
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Cantando, tocando e danEando
nossas raizes negras
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Preparag6o da turma
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Ensinando a canqSo
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A polirritmia
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Unidade 1
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Unidade 2
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Unidade 5
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Unidade 12
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70
Glossario
74
Bibliografia
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Discografia
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Sites sugeridos
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Faixas do CD
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;oucas vezes me deparo com tarefa tao interessante: apresentar um livro que, estou certa, con,
:sf, este livro, que Lilian Abreu Sodre gentilmente compartilha conosco, tem o merito de trazer
.:la
a sala de aula
^-nt africano
lomo
A contribuiqao dos negros para a mfsica das americas e quase imensurdvel. Por onde passa-
':nr transmutaram
;',i'.'encia dinamogenica do ritmo que nos arrasta e envolve. Basta pensar no que se sente ao ver
.:ss3r uma bateria de escola de samba, nos percutindo e excitando pelo tato, levando o corpo ao
--oiirrento, ainda que involuntariamente; ou, ainda, basta resgatar na memoria a manifestagao
^'pressionante do canto gospelque a cada vez me emociona e faz pensar se existe forma mais
.:equada para louvar a Deus. De norte a sul, de leste a oeste, os negros passaram por nos proloi,endo inundagoes de vibrante sensibilidade. Ao valorizar a importante contribuiqao da cultura
.fricana para a formaqao de nossa propria cultura, o livro atinge amplamente o objetivo a que se
propoe: dar a conhecer
e saborear
o sentido da afrobrasilidade a nossas crianqas.
A reflexao sobre valores humanos nao pode permanecer longe da escola por mais tempo, fato
s:bianrente percebido pela autora, que aborda a questao a partir de uma perspectiva lIdica e
^.:Einativa como a que e proposta no livro. Abre-se um espaqo importante para o didlogo inter-
:; iural, possibilitando
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da cr-rltura
refletir sobre como sonlos diferentes uns dos outros nas manifestaqoes ex-
- t'fr-ras de convivencia social, a arte que produzimos. Mas, ao mesmo tempo, como somos iguais
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essencia e conro necessitamos todos viver o verdadeiro amor que nas palavras de Humberto
'.1:turana e a "aceitagao do outro em seu legitimo outro na convivencia"2. Aceitar o outro e aceitar
a Civersidade que caracteriza os tempos em que vivemos, e conscientizar-se da cidadania e da
qual o livro desperta a atenqao. Holos, em grego, significa todo ou totalidade integrada. Trata-se
de o educador assumir uma concepqao organicanrente integrada do ser humano e da musica. Na
arte africana, que se confunde com a propria vida, manifesta-se o holos, e diferentes express6es
humanas se unem num amdlgama
holos implica a manifestaqao unificada e integrada de suas multiplas dimens6es: corpo, mente,
razao, sensibilidade, sociabilidade, espiritualidade. Por meio da viv6ncia desse
2 Mutrrunu, Humberto
todo no processo
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:ducacional, compreende-se que o ser humano e um sistema de alta complexidade e que todas
as dimensoes constitutivas dele devem estar presentes nas aulas de m0sica. As propostas
desse li\"ro, ao incentivar uma pluralidade de formas de
expressao
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como um ser humano integral. As atividades propostas no livro garantem um espaqo de abertura
para a crianqa, por meio do imagindrio e das situaqoes sensivelmente poeticas colocadas pelos
temas das canqoes. Dimensoes de emoqao e encantamento vem a tona, desvelando um espaqo
interno verdadeiramenre transdisciplinar.
Outra liqao a registrar com carinho e que este precioso livro ensina ao professor que ele deve
ser um pesquisador, um eterno curioso. Os projetos para a sala de aula se constroem a partir de
pesquisas consistentes que o professor deve levar a cabo em nome do enriquecimento de seu
trabalho e da formaqao qualitativa das criangas. Nesse sentido, o livro procura ir alem, ao sugerir
temas interessantes para discussoes e pesquisas por parte das crianqas, ao trazer mais do significado cultural das canqoes apresentadas, dos instrumentos que as acompanham, e, para contextualizar na realidade atual, ao sugerir a fabricaqao desses instrumentos com materiais reutilizSveis.
O CD de apoio materializa a presenqa da
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receitas de educoEao musical... ao que eu seria, entdo, obrigada a argumentar com as sdbias pa-
educandos e de eliminaqSo de sua originalidade, mas sim uma condiqao necessdria para a busca
da originalidade"3. Para o professor, conhecer e aplicar modelos e essencial, desde que nao ani-
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quile sua personalidade criadora, desde que se proponha a transformar sempre tudo o que lhe
chegue as maos, a partir de uma reflexSo pessoal. No mais, quem de nos terd um dia feito algo
de absolutamente original? Dependemos uns dos outros, felizmente; aprendemos uns com os
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lavras de Georges Snyders: "a apropriaqao dos 'modelos' nao e uma forma de opressio sobre os
outros e depois nos transcendemos, criativamente. Assim vejo a educaqao musical e o processo
de formaqao de professores.
Lilian seguird sua instigante trajetoria de pesquisadora e professora a maneira de um grio con-
temporaneo, com suas historias e encantamentos, ensinando canqoes sobre a vida e o mundo,
sejam elas reais ou simplesmente imaginadas para alimento de nossa fantasia.
Enny Parejo
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Snyders, Georges. ln Luckesi, Cipriano Carlos Filosofia do Educagao. Sio Paulo, Cortez, 2000, p.
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Como jd referido, o presente trabalho e o resultado de nossas pesquisas de adequaqio de
:tr'''idades nrusicais relativas a Africa Negra para crianqas da Educagao lnfantile do Ensino Funda-
:rental. Acreditamos que a m[sica seja um vefculo de grande valor para o entendimento desse
:crtinente formid6vel, cerca de tres vezes e meia maior que o Brasil, que tanto contribuiu e contri-
lui
para a criaqao musi:al em todo o mundo. A musica pode ajudar a vencer resistencias e a fazer
to por conhecer a historia, a geografia, os costumes e a cultura africana negra, de uma maneira
lurdica e prazerosa.
Nao sou especialista em cultura africana, e sim educadora musical comprometida com a qua-
lrdade do material usado em nosso trabalho. No Colegio Vertice, em 2009, tivemos a Africa, em
';arias visoes disciplinares, como tema gerador de projetos. Uma vez que houve o desafio profissional de desenvolver um projeto sobre a m0sica africana, fizemos um estudo amplo buscando
ntusicas tradicionais que envolvessem nao apenas o canto, mas tambem instrumentagao, brincadeiras cantadas e dangas. Esse material foi pesquisado especialmente na literatura especializada
norte-anrericana, portuguesa, italiana e em apostilas de pedagogos musicais (ver Bibliografia).
Quando se fala de musica africana, o que nos vem a mente? A primeira ideia, quase sempre, e
ritr-t-to{ e tambor, nao e mesmo? O instrumento que mais nos faz lembrar a Africa e sem duvida o
iarlbor, que toma variadas formas e nomes dependendo da regiao de origem. Na Africa Negra, as
;rrrrcoes do tambor sJo mdgicas. Eles podem fazer
a comunicaqac com os espiritos e dao poder
'Itstico a quem os toca, alem de serem um meio de comunicaqao complementar a palavra.
No entanto, imaginar os sons da Africa restritos a toques de tambor seria uma superficialidade
e uma grande reduqao da notdvel riqueza de sua mIsica. De fato, a musica africana apresenta
uma pluralidade melodica e de harmonia sofisticada e surpreendente. Assim, na medida enr que a
Africa e variada em relaq6o a idiomas (hd cerca de duas mil linguas), culturas, grupos etnicos e naqoes, e tambem plural e abundante nas suas possibilidades de produzir mUsica. A musica, o canto
e a danqa estao presentes em todas as etapas da vida e d6o
lhes fossem adequadas, vindas de vdrios pafses. Todo o tempo optamos por
afro-brasileira, mas sim da musica tradicionalafricana negra. Acreditamos que assim nossas crianqas estarao mais bem preparadas para compreender, comparar e vivenciar a m0sica afro-brasi-
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--'r-rc didatica para o ensino das cangoes, valemo nos da tecnica do educador belga Jos
\Vuytack seguidor de Carl Orff. Wuytack grropoe a teoria de que a experiencia musical conrpre-
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palavra, som e movimento. Conr base nessa concepqao, entendemos neste livro
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nlusical e corporal. lsso voce, professor, vera no texto, nas nossas sugestoes sobre como
:'-:r:alirar cada musica. Como preparaqao das criangas para as atividades nas aulas utilizamos a
:l'Jposta pedagogica da educadora musical brasileira Enny Parejo, que favorece a ambientaqao
:sDaco-temporal, por meio de atividades ritualfsticas (ver seqao Preparaqao daTurma, a sequir).
lsses exercicios previos ou rituais preparatorios sao compativeis com a cultura africana.
Quanto a grafia das palavras constantes nas canqoes, fizemos um exercicio de transliteraqao
ilara um falante da lingua portuguesa. lsto e, reproduzimos as letras das musicas de modo que
possam ser lidas sem dificuldade por criangas brasileiras. No entanto, em algumas ocasioes, man-
tivemos transliteraqoes jd consagradas, feitas para falantes de Frances ou lngles, mas que podem
ser bem entendidas por nos.
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ografias simples que podem ser aplicadas a qualquer das mLrsicas apresentadas nas unidades,
No final do livro lra unra apresentacao de instrunrentos africanos e suas caracteristicas. Seria
rluito born que cada escola pudesse formar seu acervo de instrur-r-rentos africanos. Como
isso
nenr senrpre e possivel, proponros, er"n seguida, qrrc os professores incentivem e ajudenr
seLrs
alunos (se pr,rderenr contar conr a ajirda dos pais sera r-nellror) a construir alguns instrumentos conr
nrateriais reutilizaveis. Assim, cada aluno poder.i tocar seu proprio instrunterrto. Ainda que sua escola tenha possibilidade de usar instrurnentos africanos originais, sera interessante que os alunos
tanrltenr constrLranr seus prolrrios irrstrunrentos. Essa .rtividade, qr-re podera ser feita nas aulas de
.-rrtes, criar(r unr
cle
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o ajucl.tra rrrLrito na realizagao de cada Llnr(r clas ativiclades. Este CD poclera sr-.rvir tatlbetn como
suporte nas apresentagoes feitas na escola, pois incluifaixas de playback para todas as cangoes.
Por finr, cabe clizer que nacla substitr.ri d presenqa e a sabecloria do professor e'o conhecimento clLre
ele tern sol)re su.ls criangas e os reclrrsos qure pode usar. O prclfessor e qLrern rnelhor fard o diagnostico
para a adequagao e corrdugao das atividades, sem subestinrar o potencial de seus .tlunos.
As escolas sao rnuito diferentes enr relacao a seus rneios fisicos e econornicos erlr nosso irnert'
ENNY PAREJO
cxernplo, sera
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o material didatico
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ip lina res.
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-:.:.' := .>::r'.'idades musicais africanas negras nao serem "espetdculos" para serem vistos
: : -- : : .'-. .. o professor pode e deve mostrar seu trabalho ao publico. Alem do mais, as
:- -:: :l j::^: le se apresentar, e isso faz parte da sua formaqao, como exercfcio de sua afir- ' --i - :::: --: eara tanto, fica a questao de como descaracterizar a relaqao espetdculo-plateia.
- - .=' ^- - : : ' crofessor que escolha locais em que as crianqas possam ser vistas de vdrios 6ngulos
:: :: : j-: si:iies em lugar do plano frontal comum nos teatros e auditorios onde hii um palco.
I -:=-- ::' :J.ldras ou outros lugares abertos e planos,
onde os assistentes possam circundar o
;' -=: l: :r ancas. Por finr, e importante que o professor, ao anunciar o que serd mostrado, diga a
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professor, jd com as crianqas, localizar o pais a que se faz referencia em um mapa ou globo.
'magine que a Africa tem aproximadamente tres vezes e meia o tamanho do Brasil. As crianqas
adoram esse tipo de aprendizado, adoram comparar distancias e tamanhos, observar os oceanos
e imaginar como eram diffceis os deslocamentos antes do aparecimento dos avioes. E tambem
aconselh6vel situar a cultura do pais, falar sobre as potencias europeias que o ocuparam, determinando uma influencia francesa ou inglesa; ou ainda uma forte arabizaqao por forga da poderosa
presenqa isl6mica. Na segao Pafses de origem das canEoes hd algumas informaqoes sobre os pafses
de onde foram selecionadas as m[sicas aqui apresentadas. Sio informaqoes bdsicas, mas que
podem servir de estlmulo para que a turma pesquise mais sobre cada pafs. Para resultados ainda
melhores, convem que o professor faga uma pesquisa em revistas e jornais e mostre as crianqas
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para o inicio de cacla aula. Enny Parejo (2007) sugere que se deva
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l.-ilr'.:nli,r stnrl;lr:s, sao tnuito ricas em variagoes sonoras. A beleza da mIsica africana negra estd
iristanreltte rtisso. fendo aprendido a canqio por inteiro, o professor deve ensind-la por partes,
cie rt.iot.jo que.rs criatrcas incorporem todas as nuanqas e os efeitos sonoros, assim como fez o
i-.rofessor.
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badcl;, ou seja, a marcaqao inconsciente que uma pessoa faz, normalmente batendo o pe no chao
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1.
^-=^::s de pequena percussao ou percussSo corporal, para fixagao do ritmo (sempre por partes).
I :':r':ssor executa, e o aluno imita, como um eco.
]*.
1.
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Solicitar as crianqas a imitaq6o rftmica da canqao com variaqoes de timbres vocais, instru-
2.
Solicitar as crianqas a imitaqao ritmica com o texto da cangao (ainda sem a melodia), ex-'::tco as varias possibilidades sonoras da voz falada: graves, agudos, sons nasalados, fortes,
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j . is, falar de maneira teatral (assustadora, engraqada, triste, imitando cantor de opera). O pro-
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que as crianqas tenham contato com instrumentos musicais africanos (ver lista
instrumentos na p6gina 56) ou com instrumentos construidos por elas (ver exemplos e instru-
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Realizar a atividade descrita para cada unidade com todas as crianqas da turma.
Enr seguida, separarcerca
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rrprovisaqao e positiva e sempre bem-vinda. A improvisaqao, no entanto, nao e uma prdtica simples. Depende de conhecimento e muito exercicio anterior de padroes ritmicos variados.
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criatividade
orofessor e das criangas e que irao importar. Pensar sempre que o som dos instrumentos nao
superar o canto. Aceitar as sugestoes das crianqas no que for possivel, lembrando que
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Definir, com as crianqas do grupo instrumental, o ritmo que cada uma ird tocar com seu
instrumento, bem como os momentos de silncio e os de intervenqao ao acompanhar o grupo maior.
Orientar as crianqas do grupo instrumental para inicialmente nao cantar a canqao ao mes-
mo tempo em que fazem a percussao. Devemos observar que as nossas crianqas n5o sao cria-
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percussao. So com muito treino nossas crianqas conseguem lidar ao mesmo tempo com os dois
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Depois de algum tempo, as criangas do grupo instrumental devem ir para o grupo princi-
pal e vice-versa, de modo que todas tenham contato com os variados instrumentos.
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vos africanos ao sul do deserto do Saara, ou seja, a Africa Negra. As culturas musicais do norte da
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Africa sao diferentes das do resto do grande continente, pertencendo a uma 6rea cultural afro-asi6tica mais do que a uma Srea africana. Alem disso, deve-se ter em conta que o norte da Africa
estd proximo da Europa e fez parte, por centenas de anos, do lmperio Romano, sendo em seguida
guma islamizaq6o da musica em espaqos da Africa Negra. Ocorreu tambem um forte impacto de
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nossos ouvidos ocidentais, mas e algo muito estimulante para a mente na ampliaqSo da percepgao.
Neste livro, o termo mrlsica africana e usado exclusivamente para as culturas musicais dos po-
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Experimentar a polirritmia (ver pdgina 20). Certas crianqas do grupo instrumental tocarao
tingente humano chamava-se a si pr6prio de "banto", que significa "ser humano". Eram agricultores e criadores e tinham conhecimento de metalurgia. Tal grupo migrou em direqao ao sul e
enorme regiao 6 banta. A prova dessa origem comum est6 em que a quase totalidade das linguas
e dos dialetos falados e do mesmo tronco linguistico, sendo comprovaqSo disso o fato de que
todos eles se referem ao ser humano como "banto", com reconheciveis e naturais diferenqas, Essa
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origem comum sugere uma certa uniformidade bdsica na variedade cultural e musical de boa
parte da Africa Negra.
Em vista da integraqao do movimento, da danqa, do canto e
nranifestaqoes inseparaveis, nao existe nas lfnguas africanas negras tradicionais uma palavra que
<-
Frances, musique.
.-'-
4
"-.-
4
4
4
+a
.-
A ausncia de sistemas de notaqao escrita na m[sica africana negra tradicional nao e unr de-
feito ou um aspecto menor. Pelo contrdrio; na percepqao africana a ideia de escrever musica e
tocd-la a partir de uma pauta (como faz um musico ocidental) seria pobre e limitada em uma
cultura musical em que os aspectos visuais estao completamente ligados aos sonoros e sao tao
inrportantes quanto esses. A manifestaqao artistica popular ou etnica configura uma totalidade,
ern que a rigor nao existe um espetdculo a ser visto por uma audiencia. Aquilo que se poderia
chamar de audiencia tambem participa do "espetaculo". Nas danqas em geral, existem movimentos e gestual cuja finalidade e a comunicaqSo e interaqao com a aparente audincia. Na verdade,
como ja dito, nao hd um espetdculo a ser visto, mas uma realizaqao de todos, uma celebraq6o da
comunidade. Do mesmo modo, nao existe so danga, mas tambem o que chamariamos de teatro,
conro: pantomima, gestos e certas formas de andar, que contagiam a todos. Tudo se transforma
--a
-|.a
\r
culturas europeias o corpo tende a ser usado como um Inico e integrado instrumento de expres,
a-]-
sao, enquanto nas culturas negras os movimentos de danqa, vigorosos e energicos, saem de varias
--,ar.
-t
-t
a
a
a
a
a
4
4
4
4
4
4
I
como seria do gosto ocidental ou europeu, durante o processo de produqao musical. A m0sica
africana negra e, assim, uma totalidade na sua exuberante realizaqao.
ao mesmo tempo e tivesse uma integraqao expressiva 0nica, incluindo a notdvel interaqSo de to-
19
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1
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Jt-
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MOVTMENTO,
DANqA, FALA
e ca
RlTMq
E
CANTO
nto.
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-j
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+
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::
corrtr.aste conr os nretodos europeus de estudo rftmico, que prestigiam a divisao rftrlica, o
::
africano nrrqro e rlais bem percebido der-rtro da nogao de ritnricaadLtrifa. Dessa fornra
-r-::-.iqueaestrLrtur.rrittnicaafricanapartedoselementosrftmicosmenorespara,sortrando,
"; ::'
. -t
-rls rlaiores. Pode-se concluir que, enquanto na cultura europeia ou ocidental se divide,
:,r
Sa SOllla.
4*
-t
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4
4
4
4_
4
e^ ps$Hs'e-#emEe
A questao da ritmica aditiva nos leva a comentar tambenr a polirritmia, que e um elemento
a perda da percepgao
::= ctualquer tenrpo forte, uma vez que hd confluencia de ritmos. A polirritmia e definida como
.cbreposiqao de divisoes ritmicas contrastantes, produzida, na pratica, corn o uso de instrumeni,rs percussivos diferentes. Assim, por exemplo, em uma mesma manifestaqao musical, o djembe
= percutido em compasso bindrio e o agogo em compasso terndrio. O conjunto sonoro e estimu-
tr
+
a--
4"-a
a
-o
---
lante, passando para algumas pessoas uma certa sensagao de exotisrno, principalmente para os
ouvidos acostumados ao cor-tforto dado pela expectativa concretizada do tempo forte. Na cultura
nrusical popular ocidental, nao se ve essa possibilidade;a percussao e acentuada dentro da logica
dos tempos fortes. Na polirritmia africana negra, nao hd tempos fortes em vista da incorporaqao
dos ritmos diferentes sobrepostos. Esta polirritmia ocorre ainda na mistura da percussao corporal
com a batida de instrut-nentos percussivos. Porexenrplo: as pessoas batem palmas em compasso
leiras, no entanto, esse tipo de experiencia seria nruito dificil e frustrante. Daf nao apresentarmos
>4
neste livro exercicios especificos com polirritmia. Esse tipo de irrfornragao e para o professor uma
da
4a
CARLORFF EACULTURA
4
4
4
4
I
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+
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4
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+
+a
a
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4
ilLrstracao a mais.
nas
escolas, a riqueza do fenomeno musical, as ciiangas
l'
.'..'.r::l
-r-:-:'.1:
-'tC
4
4
4
21
l:,
de orig;enl
Sobre a canc6<l
i',F {f ;:,ixaE 3 e 4)
!.,: cancao e um acalanto. Seu efeito conro canqao de ninar e obtido por meio de sons sem
,;-':.,coverbal Apenasoterceiroeoquartoversos - Kaafoan'tailaiovuzio-temsignifica-
b
y
:, :':crio.
r<
Letr;t
-;.: iOC fee
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'
4
4
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'o atno
, tlt^
Traciueael livre
---; ilc ree isons sem significado
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4
1
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= : 'e
o,.,o
' -; -r
verbal)
sorrs senr significado verbal).
voivoltor logo.
cljore /?lcls'
-tI^
=t
-r-
!'
a
a : ::
-.- a
a l-:4.\'e
15.
'l? momento: Colocar as criangas em duas linhas (uma crianqa do lado da outra),
com os bra-
::.'=.,orrados para a frente como se segurassem um bebe. Os movimentos dos braqos v5o da
-: itsra a esquerda e vice-versa, como se enrbalassem o bebe. Orientar sobre o movimento,
-
-.-
:-='.'aie volta.
t+a
+.
4
4
4
4
4
ser uniforme da direita para a esquerda e da esquerda para a direita como uma "onda"
2q momento: Pedir
vio
as da outra linha.
sncas da linha a frente. E um momento importante para o entendimento de que quando estou
frente para outra pessoa, a minha direita ser6 a esquerda do meu colega.
as da
outra linha para os bebes imagindrios. Sem quebra no andamento, mantem-se o embalo no
direita.
,'rta
1
4
4e momento: Dividir as criangas ern grupos e pedir que crienr coreografias, com e sem "cadeirinlras" que se encaixer-n na organizagao ritmica da cangao. Depois de os grupos clecidirem as
coreografias e ensaiarem, apresentam-se para os Colegas.
ObservaqSo:
Essa cangao
livres ou inritados, conr os ltracos, com a cabeqa, andando ern circulo ou ficando
>a
4
4
4
4
4
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ltt {:t"?ti?s.
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i i.
-:,. I
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Desenvolvirlento
coordenaqao viso-motora.
-,
cJ.r
"CADEIRINHA"
r!
;--
Unidade
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Hfa$a efg*
.: j'::
r'
{.
-rA
2,
Pais de origfenl
:::
ii;.il
,:,,i.;I:'
. i,,
.::.
-f
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rOeS
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>
>
>
Sobre a
eailca{l
:sta cangao tem como tema pdssaros que voaffr em diregao ao Sol. Nas comunidades antigas
:l'-:l a que gerou esta canqeo, acreditava-se que a Terra era plana (e ndo esferica), a tal ponto
.-
l-.: cs passaros
?
4
.t)
-.
=^:io
-.:elro
- : o elilctio
,:,::
Traducao livre
I : ':ossoros voont ent direqao ao deus Sol, ate o Sol os comer.
-t
Descricao
-A
116
atlvidacle
l:
nos flexionados, os braqos cruzados em frente ao peito simulando enrolaralgo, a cabeqa ba-
.a
- a
::
'ial
.'A
tcllun-t koide
!:t:iiaio
---
-t
ao Sol como um deus, sendo comum essa percepqao nas antigas culturas. Trata-se de
Letra
^-
4
4
4
+
4
-'\--trrr.-t--
,-,$,*n,*r,= 5c6)
ls momento:
As crianqas, cantando,
e voltando aos pontos antes marcados no chao pelo professor (marcar no chao o inicio e o
de cada fila). Cada fila vira-se para fora (uma para a esquerda e outra para a direita) e volta ao
4-
>
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4
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ooo
Elala elio
aa
oo
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tchum kaide
aao
Elalilaio
-{
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--n
;}O
>>f'!
={
!q
h
rll
.r.t-
quarto passo (tr), pula-se novamente, agora elevando as maos com os cotovelos junto ao
ooa
Elala
oaatra.aAoaotr
elio
kaide
Elalilaio
---.t-.'-.-
3q
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abaixar
t+
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4
Elala elio
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momento:
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Elala elilaio Lara tchum kaide Elalilaio
+
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I
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Esfericidade da Terra
Sistema Solar
U n E#
* g,.' #,
*,1.3$.t'm#-
# fu*ru*,s
rie i-!;'i{l-tr}Fl
:l Sul
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:'. :,:,..:.:,;'::r
l.i;;tt.:
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r.
-'--. ;ir6, g urrla tradicional c,-anqao detLabalbq da Africa clo Surl. Terras corro casamer-lto, nas- --:^:ls trabalho tlo catnpo, a natLlreza, os funerais e oLltros acontecrrrrentos sociais sao ceptrais
-::: - slo!'i(ls, carrcoes e brincadeiras. Na canqao aqui escolhida, o tema e o trabalho no calnpo:
--
-:' i
-:',:
l,
-r
.-
Sobrc
-ii:
trigo clepois da collreit.'i. Erl rnuitas aldei.rs, o trigo r: rloido rnediarrte batidas ent unr
pilio. ott sittlplesrttente contra o solo, alternanclo os qlolltes entre os ntentbros c1o grupo,
:'-: -i'l:
se
tertit.l ttrt:lhor rendintento, unr anintando o outro. F unt exercicio que exige coordenaqao e
- , :,:r-:aic., soci;il, i:t tlada ntelhor do que cantar para que o tentl)o passe de rlaneira nr.ris agrad6vel.
Le',,: -,
".;
-,;.Ea tchr
l)
iltarte instrurnental)
J,;rt a deicrei (parte instrumental)
lrtri<1a
t-a
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1
a
a
T
JIA
4
4
4
4u
Observaqio:
O flLAO
se.
c. r't
t.r I co r re s po n d e rr te a re p et
ga
a fra -
cavidade o alimento que se quer moer, batendo-se em seguida tal material com um
pau longo e liso que se chama pau do pilaq;],
ou soquete, e tem uma das extremidades:,:.
arredondada. 6 essa ponta que vai ao'fun:,':; rl
do do pildo. Os grandes pil6es, usados ge=
ralmente para moer cereais, s5o operados por
vdrias pessoas em sequ6ncia. Cada uma-bate.
o seu soquete sobre os gr6os, uma ap6s ou-
n st r ri r-n
-"
I r ;.r i:
i.:;t {,: ii Vf
Chai, choi, vonlos adiante, chai, chai, mais
rapido, pois logo o Solvai se por.
rr
I,"****tto.,ad) dE xtlviitr;,iate
-,
15.
dada na p6gina
15.
-rr
tt-
'--t-
Explicar que a cangao a ser realizada e uma canqao de trabalho e que serve para animar a ativi-
-e
-r
a-'-
dade de pilar cereais em aldeias. Seria interessante levar um pilao com um soquete para mostrar
as crianqas o ato de pilar que serd simulado na atividade.
Sugerimos, como instrumentos para esta atividade, clavas e peneiras de palha com gr6os de
1
.-
trigo; em sua falta, gr6os de arroz. O ideal seria usar peneiras duplas: duas peneiras emborcadas
.'-
uma contra a outra e amarradas com sisal, para evitar que os graos caiam. Outra possibilidade e
.-r
>
>I
usar duas embalagens pldsticas para acondicionar bolos (a base e a cobertura, sendo a base com
sulcos)fechadas conr fita adesiva, contendo um punhado de sagu. Ver Tambor de oceano na seqSo
I
.-
-)
..-
Dividir as criangas em grupos de quatro, sentadas no chao. Cada grupo deve ficar dentro de
um cfrculo marcado no chSo com giz, e cada crianqa deve ter uma clava na mao. As que sobrarem
da divisao serao as que vao tocar as peneiras duplas. Se
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4
4
1
..-att.r.-.-r\.
-tll^
\.
-\r
-t|^
crianqa, o professor
ou um grupo inteiro de quatro crianqas usard as peneiras. Sugerimos que se coloque no centro de
cada cfrculo um pedaqo de EVA cortado em forma circular, onde as crianqas irao bater as clavas,
simr.rlando que ali esteja o pilao. Esta estrategia tambem ajuda pelo fato de diminuir o impacto
as que
estiverem fora,
conreqam a cantar. Enquanto cantam, batem as maos nas pernas, variando o ritmo (inicialmente,
quatro batidas por frase, depois, duas e, a seguil uma). Este exercicio serve de aquecimento para o
desenvolvimento posterior da atividade. Voce jd deve ter percebido que hd uma parte instrumental ao final de cada frase. E um momento interessante para se fazer trabalhos com a turma dividida
enr dois grupos: enquanto um grupo canta a frase, o outro repete a frase como um eco. Outra
'.
ariacao e: um grupo canta a frase e o outro responde com palmas, fazendo o ritmo sildbico.
tt-
\,
1e
-r)
-.-.t-'.-t=
momento: Uma crianga de cada grupo bate sua clava no chao (r), orientada pelo professor
a
a
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4
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4
o a aaaa
Chai chaiculai
Langa tchi
a a a
Chaichaicapissa
aooa
a a
o o oooa
)Capissa langa
o a aaoa
a a a o oaoaoooooaaa
langa (
) Cun a deidei (
-.{
-r-r=\r
2q
,--l
r:)
momento: Duas crianqas de cada grupo batem sua clava no chao, agora alternando as baurladecadavez(o eabatidadacrianqa1,e a eabatidadacrianga2).Repetiromesmo
-, -' .r outra
-t-
4-.-
a oa
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-r
>
-l
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4
AoA
oaoa
) Chaichai capissa
oAoA
(
oao
oAa
) Capissa langa
oAoA
oAoAoAo
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(
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t)
4
4
4
3e
-::. I rupo conreqam a trabalhar alternadamente, seguindo o ritmo de pulso bdsico (cada crianqa
: ':r-':esentada por um simbolo: o a g * ). O exercicio rftmico pode ser feito por cada grupo
:
::rl-1 r.ciarrtente e depois, no final, conjuntamente por todos os componentes dos circulos.
..
: (ecLlqao
4
4
I
-t-
-A
momento: Uma vez que o ritmo esteja assinrilado por todos, os quatro componentes de
fica assim:
a o*
chai culai
o a
Langa tchi
ratr*
tr *
langa
tr*
r^tr*
(
Cun
Atr*
a dei
dei
atr*
o ^r tr * .4tr t
)Capissa langa
o tr* or,tr*oatr*
(
ar-rr|!^
-.t-t.t-
a
a
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a
aA
>
?
4
I
momento: As criangas que sobraram da divisao em grupos de quatro (ou um circulo es-- - Jo pelo professor, se nao sobrarem criangas) comeqam agora a percussao com as peneiras
: -: 3s, fazendo movimentos circulares que provoquem o som dos graos de maneira continua. As
4q
momento:
Esse e o
as criangas
com outra. E impressionante a qualidade da produqao das crianqas, mesmo das mais novas. Ao
final das criaqoes, peqa que cada grupo se apresente aos demais.
qlt
-t
-t-
-\r
7q momento: Estando
-:-
4--a
4
-.-
-t
..
a
.a
...'.<5
azer o 'Jogo de detetive sonoro". Para nao expor as crianqas que ainda nao estao seguras
se
quanto
ao ritmo sildbico das frases, de preferencia a quem queira participar. Uma crianga realiza o ritmo
sildbico de uma das cinco frases (batendo palmas ou qualquer instrumento percussivo) e uma
outra, que e o detetive, deve adivinhar qual e a frase referida, cantando-a.
Observagio:
Muitas combinaqoes podem ser feitas, pelo fato de a canq6o ter uma parte instrumental em
seguida a cada verso, o que sugere a oportunidade para repetiqoes ritmicas ou vocais. O professor
-)
4
4
Corrtribuicdo pedagoglca
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-,--t--
-;a
-].a
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.,
,
,
lrra
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-ta
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4-
a
T
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.,
-,
-.,
-i
alimentaq;o
Alimentos
lndustria alimenticia
Piramide alimentar
-.-
4
-J,
4
,l-
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4
4
29
-f
-ta)
.t-r!
.a--
Unidade 4 - Shosftoloza"
a
4- a
Pais de origem
-f
>
>
?
4
..r-
4
4
4
4
I
: . ...]
Africa do Sul
Sobre a cancio
it,r',ru.
e e 1o)
Shoshobza e uma carrqao folclorica da Africa do Sul. Era tradicionalmente cantada em situacao de
:'acalho braqal masculino no estilo pergunta-resposta. Um solista ou um pequeno grupo inicia a musica
-'
fr-35s seguinte. O mesmo se da com as palavras: Uenu yabaleko. No Youtube, voce podera assistir a
Letra
S, : os lt o I
jenu yabaleka
".u!ezttntcrbct stimela sifume South Africa
TraducSo livre
-t)
-t-
-t-
--.-
l,'ra
ropido por
essos
-|t-
Descricio da atividade
.--.-.-
-t
a
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a
-D
-'f
>
?
4
'
,
'ita(
'rento da musica:pode ser na introduqao ou na repetiq6o da canqao, trazendo uma novidade sonora.
-nr solista ou um grupo pode fazer o referido som, enquanto o resto do grupo canta a melodia com
boca chiusa" (boca fechada), fazendo "hummm".
O movimento alternado dos braqos pode ser feito de duas maneiras: no ritmo do pulso bdsico e de
dois em dois pulsos. No momento em que se usa o som da chamine, deve-se parar o movimento dos
braqos.
'-.-
Unra alternativa mais rica e a de usar a gumboot dance descrita abaixo (no ir-ricio oLl no final da
-r'^
r_
-t\r
..'-
a
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4
4
4
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4
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4
-rl^
--
do professor.
sequencia:
r-ro
('r
chao.
erl
L e, cro
-tt-
.J
-rt-
-1
-.
.t.t-
.-_
a
-t
{
4
-a
?
4
"
sorver o suor da testa. Como os escravizados eram proibidos de conversar, passaram
a.se,comunlcari.
lc?ri. )'
ri,b!:""i'
por meio de um c6digo. Transmitiam mensagens, no meio da escuridSo, dando tapas nafbota-S.9;
na.
.q.:,,.9,, a,
sacudidelas nas correntes. Dessa prdtica comunicativa, decorreu uma forma de entretenilneiitii..;,'
galochas.fru.md;'':
Com o tempo, os mineiros transformaram os movimentos e os sons percussivos nas galochasnumai,:':
boi*i;ii
(^.^a
.A6
ca rlirrarfirm
r{rrrrn?a c6rr nnrr-^
f6mh^
lirrr^ tr.c- r'1.^---rt*^}ij::;::'.
com que
forma A^
de danga
'{rn-r
^tro se divertiam durante seu pouco tempo livre. Essa danga caracteiiiS*ielr:.,
como muito en6rgica e exuberante. A danga que se conhece atualmente foi enriquecida com m(-'
.. :.it
-rr
+
>
4
--
2r sequencia:
Apartheid significa separagSo, em africiner, lingua tradicionaldos brancos da Africa do Sul. Designa o regime de segregaESo racial que vigorou de
l94B a 1990 na Africa do Sul. Nele, os brancos detinham todo o poder politico e os povos negros (que
eram e sao, hoje em dia, ao menos 75o/o da populacao do pais) eram obrigados a viver separados, em
>
?
4
-)
1.
4
4
4
I
. cos publicos eram tambem separados. A educacao superior era praticamente impossivel para os
africanos. Casamentos inter-raciais eram proibidos.
A sociedade era marcada por extrema pobreza ao
<-
-A
::der
+
+
1
-r
a
-1
a
a
>
>
?
4
r))
.r
brago direito
bater
se repita.
-i
pe no chao.
.r
.,
oposto.
3e
sequencia:
Descer o brago direito par.t tras,
o pe no cl-rao.
Descer
-l
:,='^
podiam ter negocios ou escrit6rios em 6reas pr6prias dos brancos. Essa politica determinou a remo-
4
4
-'-
Descer
-t-
-t
APARTHEID
-t-
- :ilaO.
Fiexionar os joelhos, desceros braqos ao longo do corpo e olhar para a frente, pulare ba-
.:
Descer os dois bragos a frente e bater as duas palmas das maos sobre as duas coxas.
Observaqio:
- irrrportante que o professor veja alguns videos no site Youtube (digitar "gurnboot") para
en::.oer rnelhor e poder realizar sua propria sequencia.
16.
al
'\r
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-'-
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-rn
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-,-..
-...--
-t
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>
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-rl^
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.ria
-r-
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,,
,
.
.
-r-r
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--,
-t-'-,
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4.-'
i-
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4
33
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-]q)
unidades-Ahiyoyo
ala
::cas
J'
-rf
-A-t
Sabre a carlsa$
.n
<-
.-a--
+
-]A)
-
\.
-.t-
L2l
!;te
e o caso de Abiyoyo.
Letra
Abiyoyo Abiyoyo Abiyoyo Abiyoyo
Traducdo
A musica fala apenas o nome do gigante e, assim, nao hd traduqao. A graqa estd na repetiqao
rc nonre conr
variagoes.
\.
-]1
a
a
a
a
T
a
4
-Jl
4-
conrunr em todas as culturas o uso de historias assustadoras como temas de canqoes de ninar.
i\r
-|]-
--,
-
lraixas tL
Abiyoyo e um acalanto tradicional da Africa do Sul. Pode-se entender que o fato de esta canqao
4a
4
i.g.lp
s:r ligacla a lenda de um gigante que apavora uma aldeia nao prejudica seu valor como acalanto.
-rA
..-'
(2002).
Africa do Sul
.A
-.')
-.r-.-
-t
-.l-r
por'Cr*^ins
?
qfro
momento: A cada vez que a canqdo reinicia (ou num momento marcado pelo professor),
momento:
a saida: crianqa por crianqa. Cada uma que sai interrompe o seu canto.
-|a
,-a
-_!
a--a
-t
..llqr
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>
-rr
.--
4
4
4
4
4
4
-'/'^
-
Observag6es:
-q
.---
-1
-t-.
-'-
--t-- -!
-tq
\.
.:a
4
a
-l
a
4
.,1
-
?
4
-t)
interessante observar a sobreposiqao do canto das crianqas, uma vez qLre se vai criando
Dentro dessa atividade, pode-se experimentar o uso de aderegos como lencos coloridos
ou tiras de papel crepom presas em varetas) nas maos das criangas. A medida que entram no circglo,
passam a marcar o pulso, criando movimentos, cada uma com seu lengo (ou sua tira de papel).
Contrihuica<l Bedagogica
.r Desenvolvintento do entendimento das propriedades do sorl.
., Valorizagio da criagao de movinrentos.
, Vivencia de situagoes em que e importante o improviso e a atenqao.
., Estimulo do senso estetico.
S
-,
.t-
.,
.,
-,
:_-.eE
.-n
;1.
>Ir
-.{
-t
-.{
UnidadeGEFatouya
4
4
4
.'A
-'-
.-
4
4
:=regal
Sobre e camqaa
,.: -':lpatrlrada por danga siko (tambem do Senegal), em que as pessoas ficam numa linha de maos
l,i:;3s. levantando-as para o ceu ou segurando na cintura da pessoa a sua frente. A canqao fala de
-.
:
:
\-"-:-.-
e, ao
::l)-.scriancasdomundo.Eque juntocomosdemaisseresvivos,contoospequenoselefantes
: ':fas, vai crescer e se tornar adulta. Fatou propoe as crianqas o amoi'a vida e ao proximo. lnsere
Letra
S,o si
:,::t
: ,:'
,.
klente ondio
..
o si diadio lano
4-
importante
-1
-.--
g$ (faixas 13 e 14i
:;:octyo e uma canqao popular, nao tradicional, o que se pode notar por sua forma
e tamanho.
": Jrlos no repertorio pois as crianqas gostam muito de cantd-la. Esta canqao e normalmente
::tiou
"----
--
-t
a
a
-t
-t
4
.Jl
?
4
a.
r.::
Pafs de origern
<-
--r-
': ::,
>f
-r-
'"r-'i
butum bele
sero o ntanticaz
:::)'L yo si diadia
:;:oct
)ia
Copyright
G, 1999
Tradugio livre
Eu sou Fatou. Sou
-!
>-"!
--
<ra
4't
-
a
-.-'a
"<qr
.ltq
..
.---
-c
-ta
DescrigSo da atividade
; Usar os procedimentos de preparagio
.l Ensinar a canqao conforme orientagao
dada na pdgina
15.
15.
No refrao, que se repete quatro vezes, cada vez com quatro pulsos ( o ), sugerinros:
1a
2t o
3a o
-4n o
-
--\-J-
-'a
-.
-r!|^
- a
I-tq
-.*
-
-l
-t
Para acompanhar a frase seguinte, as crianqas devem elevar os braqos (com as maos esticadas)
+
4
-r
4
4
4
4
Fatou
t + r+
si
diadia lano
=ft
-'-]- -a
_!l
-t
...
::
lras viradas para o chao), indo do lado esquerdo para o direito e vice-versa.
-t
-t
-!
4
.-
O
OO
O
O
Butunr bele butum bele
]-
-Ja
.-r-
rara acorttpanlrar a frase seguirrte, as crianqas devem levar as mSos ao alto, indo do lado es.:
4
4
4
ooa
Butum bele
4
4
<4
<o
.--
::t.r acontltatrlrar
::
'ras r,,rradas para o chao), irrdo do lado esquerdo para o direito e vice-versa.
o oo
o
'i manri sera o manri
caz
-t4
-|\-
.-:.'orlri)anhar a frase seguinte, as criangas devem levar as maos ao alto, indo do lado es-
.,4
-'-;.--
il:lrcl
Lr
clireito e vice-versa.
oaa
Butum bele
a
a
a
a
-t
a
4
.+l
4
?
4
4
or: ir
-,
.,
,
-'
i Er u
i+;r
g:ec$
16.
a8iogica
-5r
+
--
-t-
a--
a
>1
4.-a
a
-a
l-
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4
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4
4
4
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+
4
4
+
+
+
+
-|-
a
-t
>T
a
?
4
?
4
.-
.Jl
39
--
Unidade 7 * Z,inyamaredu
-t-
--t-f
Pais de origem
-t-
-a
-a
-
Zrrlbdbue
>
Sobre a cancdr-r
>
?
4
-
-t-
1.5 e l-6)
Trata-se de uma canqao para brincar e criar movimentos. Como a nraioria das cangoes africa-
:.pete, tendo
-tJ'^
4
4
ft {foi^",,
E
se
a finalizagao modificada.
Letra
Zinyontoredu djekauo djeka ah
1
nyo nt
red u djeka
a djektt.
Traduc6o livra
+
+
4
Descricac da atividade
-,
,
'15.
I e momento: Pedir
2e momento: O professor, fazendo parte desse circulo, cria uma sequencia de movimentos
-r
--|t-
. : --
-.-
momento: Pedir que todos o acompanhem e faqanr parecer que todos se movimentanr
: ^--:aneanlente.
3e
-'- {
.t-
rla
.-
:l> corl
a
1
a
4q
5e
momento: As outras crianqas mantidas em circulo elegem um lider para repetir o que fez o
co
momento: Disfarqadamente,
gru-
cossivel.
7e
quem e o lider.
8e momento: Quando o lider for finalmente descoberto, ele deve sair da sala e ser
o novo
.-
rnvestigador, em uma outra rodada da brincadeira. Quem agora escolhe o novo lfder e o antigo
?
4
investigador.
.,4
.'t-j
-:.--r
-a
Observagio:
-f
-t
-a
4
>
>
jogo poderd ser usado como tecnica de fixaqao de qualquer canqao que se deseje memorizar, pois a repetiqeo e feita de maneira extremamente ludica.
Este
a
- .-
>
Contribu
...-r)
-,)
.-t.'-.--'-
.A
.1
..-|- 'ta
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-t-]|\.
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\trr
-r- i
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a
a
a
4
- a
-,4
4F
-o
l-
?
r.'
iqio pedaEogica
1q a 6e
-a
-nt
a-!l:
;]L.
>>rT
>r
Unidade 8 r Ie ie hore ie
Pais de origem
Zimbdbue
-qf
>
>
-.-'-'-'-.'.-
,;\
!,0 (t.i^ut
Sobre a canqio
E
uma canqao usada em situagoes variadas, como brincadeiras infantis ou para ritmar um tra-
Letra
ie ie bore ie bo tende
Traduqatl livre
-aa
....- -f
--aa
.-
-,-a
+
+
,"/eja o
Descriqao da atividade
,,
.,,
1e
momento: Posicionar
o o o
o \r' o
/::\
o o \r'
/:l\
-:t-
-]-r
-'-r
2s
-t
-- '!
- -lD
_
momento: As crianqas comeqam a cantar batendo as mdos com seus vizinhos de esquerda e
:,reita, a mio direita de uma com a mao esquerda de outra (cantar a canqao duas vezes).
3e
oao
1e2
aoa
e3e4e
ao
5e6
e7e
bo
8e
ten de
.Ja
17 e 18)
?
J.a
direita levantada;
\
-]-'-t-'-r.'.'.')
-
a
a
-t
a
l.
No momento dos tempos 7 e B canta-se "bo tende" e cada crianga bate palmas com os vizinhos
da esquerda e da direita, como foi explicado no 2!r monlento, na pagina anterior.
4
-'-
4s momento: Terminada essa serie com a perna direita, realiza-se outra serie com a perna esquerda.
5e
momento: Quando acaba a sequencia dupla (perna direita e perna esquerda), as crianqas
2e
momento) por
mais tres vezes, ate voltar a posiqao inicial. Observe que cada crianqa gira cada vez noventa graus
-.--
+
+
+
-a
\.
,\.
-:-
--t-
-\
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.,
a
a
-l
a
a
4-
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4
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4
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r
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-;-)
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UnidadeSsFun$aafiafia
'- 4,.:j.
.::r
'
.' . .,i:
.;I l1'--{r:
i.:14_i',r
-ll
:.:.,. ! ::.
Pais de origem
-|-.-
l::l j
i.. r'
riberia
Sobre a cancec
-rlS
,,1.$
,r*,"or
1e e zo)
Fttnga olafia 6 uma canqao tradicional de boas-vindas. Sabe-se que e uma canqao usada para
a- .t-.-r-
Letra
Fungct alafia ache ache
.--r.-'-
4
a.t.-
4
"_
,-ta
.-
l:..,
Traducao livre
:qt
tr eu penso,
contigo eu falo.
a--
Descricao da atividade
att\r.
--.-
.
,
-ta
--- r.a
- -l
-.-
a
a
-t
a
a
a
4
4
4
4
15.
'15.
momento: As criangas sao postas em circulo, em posiqeo africana bddca: pes virados para
1e
':'a
L'sar os procedimentos de
.loelhos levemente flexionados e tronco ereto. Os braqos levantados, com as palmas das
^-:os para fora e para os lados, esquerda e direita, encostadas nas palmas dos vizinhos. Segue-se
rrovintentaqao: oito passos para a direita enquanto se canta a canqao, mais oito passos para
,t
t
t
,t
Alafia: esticar os braqos com as palmas das maos para cima em direqao ao centro da roda.
Ache: as duas maos nos lSbios.
Ache: maos para o centro da roda.
t.,---a-a
-|-.-
a
!
-..t.-
)
t
s
t
3q
momento: Repetir o
4s momento: Repetir
1s
junto ao corpo.
Gontribuiqao pedagogica
-'-'-.-'-
-l
-r
-l
-'A
--A
.-
-.-ta
--
.r
r
-.,
;
+
+
+
-,\i
-:-:-.-
4--a
a
T
4
4.-
?
4
Diversidadecultural
Aceitaqao da diversidade social
Variedade lingufstica entre os povos africanos
rif
-:t-t\r
Unidade
-ra
!
1CI,n
Karnfo!6
.'--
rr-
Pais de origem
-a-t
Congo
-..
rr-
-r-'-.-'.-'-
a
a
Sobre a cancio
2I..
e 22}
dos quando voltam vitoriosos e pelos escoteiros quando retornam de suas atividades de campo.
Tambem e usada pelas torcidas quando seu time tem sucesso em uma disputa esportiva.
Letra
Kontiole kctntiole kamiol io lele kamiol (duas vezes)
Traducd+ livre
Consegui! Tenho o que queria. Oba, que bom! A vitoria e minha.
Descricac da atividade
,
-
\.
-|-
a
a
-D
-D
a
a
4
a
-
4-
{faixas
crente respondida pelas outras crianqas. Trata-se de uma canqao que indica o prazer com uma
+
,+
+
\i
-]-.--
$r
:a-resposta. Um solista ou um pequeno grupo de criangas canta a frase inteira, que e imediata-
.-.-rA
--t-
\
.,
tA
:E
?
4ou
15.
1e
2e
momento: Assim como as crianqas imitaram o canto do professor, agora pedir que imitem
tambem os movimentos que o professor irA f azer ao mesmo tempo em que canta. Cabe ao professor, agora, improvisar movimentos.
Observag6es:
I
se
cicio, isto e, as que produziram movimentos acompanhando o pulso da musica com maior de-
-tt!
--r
sembara(o. Essas crianqas, uma a uma, se apresentam para a turma criando seus movimentos
..ta
-ra
1
=r
-aa
i-
>
--'.-r..-'-
-l
Por fim, o professor organiza duplas que trabalharao alternando a lideranqa, para criar
as crianqas
o canto sempre
se mantem.
lidades. Cada crianqa encontrard sua melhor forma de expressSo para vivenciar a musica.
.a
a
4
- a
- a
+
+
+
-
-t
-t
-t
T
a
o
?
4
4
\.
-;\i
-]-
r,t-
Contribuiqio pedagogiea
I Desenvolvimentodalateralidade.
) Desenvolvimentodacriatividade.
-i Descoberta das possibilidades de expressao corporal,
) Desenvolvimento da atenqSo e observagao.
-'-r-..-
-:--.-
tI
t-n
\qf
t'-q
-
1
4
4
-a
.r-.-
a
a
Enr Gana, esta canqao e usada numa brincadeira semelhante a nossa Escravos de Jo. As crianqas
O obonso t'tissania
-'.'-
4a
Traduca* [ivne
._.
4
4
4
.--
,
,
1q
--'-
3q
---
momento: Sugerir que as crianqas pesquisem os variados sons possiveis de serem produzi-
rrs .cm um simples copo (exemplo: bater levemente o fundo no chao, a borda, a lateral; usar a
^':c e ou os dedos para percutir na base, nos lados e em cima do copo, produzindo uma grande
-r
t-|-
-r-\ -q
4
-q
+
+
+
Letra
-t-
a-
:"'\
4 0 itui^us 23 e 241
Sobre a cancdc
-t
a
a
?
4
4o
:r'redade de sons).
4e
momento: Orientar
5e
6e
momento: Pedir que cada crianqa proponha um ritmo executado com os copos (explorando
a classificaqao
Atividade alternativa
l.
Como opq5o, especialmente com as crianqas menores, pode-se fazer um exercfcio mais
2.
;1.
>r
>T
-q
-t
>f
_ra
>
.-.-,.-r-.-
4
.4
Como sempre, e muito importante a preparaqao para se chegar a um bom resultado. Nes-
ta atividade, antes de se passarem os copos no ritmo da cangao, deve ser feito um exercfcio em
que a aq6o de movimentar os copos e ditada pela voz: pega, passa, pega, passa, executada num
pulso bem lento, para que todos entendam o movimento regular de pegar e passar. E muito co-
mum a crianqa querer passar rdpido, achando que assim terd melhor atuagSo.
3.
trole da crianqa e o sentido de trabalho de grupo, todos comeqam a cantar a canqao enquanto
passam os copos.
-,-tA
-
-t
+
+
<+
Contribuicfr o pedagogica
'
.,
,
,
,
concatenacao de movimentos.
Desen'rolvimentodalateralidade.
Desenvolvimento do sentido de cooperaqao e entrosamento atraves de trabalho em grupo.
manuseio.
-'
,
-
-t-
-:-ar.._
-t
-q
Fq
,-f
a
a
A
4
{-
49
-tn
-
EJ sc
rr!
-]-
1
\r
-q
-ra
4
.-
ff mfrarmbw
{
--q
._
-a
gs$mde AA
-t
5g1!.rtal
.: *;:mc*rl
- rlensagem
--,r''rclade rer.rrota ao receber a visita do medico que traz a esperanqa de cura aos seLls errferrtros.
.:-'-
4
4
4
4
4
3oa s'vi
,-ta
Descricao da atividade
atividade adaptada da que consta em Wuytack, 2008)
-'.-t-
:'l
--I- -f
-
'15.
1e
2q
direita e qua,
oara a esquerda. Cada sequencia de quatro passos acompanha uma frase da m0sica. Um pas,
I aorresponde
c.r^ado lateralnrente (fazer quatro vezes); o outro passo corresponde ao movimento duplo do pe
esquerdo nrover-se para o lado e do pe direito ser puxado lateralmente (fazer quatro vezes).
3e
a
-D
a
4
4
4
4
4
+
+
!b
na
''lhontbo pode significar vdrios tipos de saudagao: Bem-vindo! Old! Tudo bern? A palavra nleno
l-'
.-
nte
Trasir:r.:i+ Fivre
4
-r
-:....,
momento: Dividir o grupo em dois subgrupos. Um marca o pulso bdsico com tambor, e o
Tambor
aoa
aaaaaa
Ca
<n
ixixi
E nham bo
nham
bo
me
na
aaa
aaaaaaa
Nham bo nham bo me na
-,-r
--.
-]-l
--..
momento: Em seguida, o subgrupo 1 anda pela sala livremente seguindo o ritmo sildbico
(cada silaba, um passo) e o subgrupo 2 anda livremente pela sala marcando o pulso bdsico. Ao
4e
andar livremente, as crianqas devem ocupar harmoniosamente o espaqo, evitando deixar 6reas vazias.
.-
Subgrupo 2
-..'.'..'-t-.-
aaa
nham bo nham
aaa
aaaa
ao
bo
me
na
aaa
nham bo me na
Nham bo
momento: Casc o professor queira fazer uma outra instrumentaqao, poderd optar pela sugestao que se segue em notaqao simbolica. A marcaqao das batidas ritmicas segue um padrao: o
5e
a
a
a
+
+
+
-,\r
-t-
a
a
a
a
a
a
a
-
.-
4
4
E nham bo nham bo
Maracas
Djembe
oO
aaol
Agogo
-t-
-:-:\
Subgrupo
me
aaaaaaa
aaa.o
na
aa
bo nham bo
nham
me
na
oooo
nham
bo nham bo me
Nham
bo nham bo me na
aaaaaa
Nham
bo
nham bo me
na
nham bo me
na
oOso
na
Nham
bo
ObservagSo:
Nesta unidade nao se sugere o uso de instrumentos como se fez com todas as demais, porque a pro-
pria atividade descrita jd contem instrumentaq6o especffica. O uso de instrumentos adicionais poderia
;
.i
i
;
-l
-)
Desenvolvimentodalateralidade.
Desenvolvimentodasocializaqio.
Ampliaqao da noqao de leitura, atraves do trabalho com a linguagem simb6lica.
)
-l
-l
Trabalho voluntdrio
Profissoes: valor dos profissionais da drea biomedica
ift
+
-4.,.,
xt Atividades
m HRerg?atEvas
,-t-
1
.4
A formageo em
i-
.'A
.-
circulc
tipo de reu-
duzem as reunioes das tribos, das familias, o aprendizado fora das salas de aula comuns e grande
-...r-
parte das atividades musicais etnicas. O cfrculo traduz uma igualdade entre os que ali estSo e d6
.-=,)
t..-
aquelas que sugerimos para todas as unidades, exceto a 5, Abiyoyo, que e a 0nica organizada em
.cnrpasso fmpar (de trds pulsos), diferente dos exercicios abaixo, que sao feitos para cangoes em
"_
-'{^
4
4
,,'rduo com o
todo da sua vida, consigo mesmo, com seus pais, irmaos, parentes e antepassados.
Observe que com as crianqas dispostas em circulo se contribui para a percepqao de cada um do
todo coreogrdfico, uma vez que cada crianqa se volta para o centro do circulo.
.--
.-t.'
effia cfreerf;o
-,-
a.t\lr
Lenrbre senrpre ds crianqas que a atenqio ao estimulo ritmico e tao ou mais importante que o
-'\rb
-'-
,-: exercicios abaixo descritos sejam mais simples que os indicados nas unidades, cabe lembrar
--
a
a
- a
..l-
4-
-l
?
4
pu lsos:
4-
Coreografia A
c: o pe
4,
4
!F
;Ir
.|q
;br
'<{
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-ba
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1',4
4
<a
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4
+
+
<lo
+
<r
+
+
+
4
?
?
4
i: l,lrc;gli'":f :;,:
#.
momento: Colocar as criangas eln pe, organizadas em cfrculo e viradas []ara o centro.
2q momento: Ensinar as criancas a proceder a seguinte seqr,rencia:
1e
direito vai a frente tendo o dedao apontado para a esquerda, com o lado direito do
.lrradril indo para a frerrte;
a: o pe
s f':
1p
2q
3q
as
c: bater palnras;
ObservaqSo: Pode-se criar o desafio de, ao terminar a canqao, mudar a diregao do encami-
nhamento das tampinhas, que passam a ser arrastadas no sentido horario, de acordo com o
pulso basico, na seguirrte sequencia, organizada para quatro pulsos:
a: pegar a tampinha;
,.;a
?
4
1c
53
trr
<a
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-4a
I
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4
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-A
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f
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4
4
4
4fi+
Coreografia
3q
as
a: pegar a tampinha;
momento: As tres crianqas que estiverem com as tres tampinlras coloridas deverao cantar
com maior intensidade, mantendo o mesmo pulso, como que comunicando a todos que as tam5e
Observagio: Pode-se criar o desafio de, ao terminar a canqao, mudar a diregao do encaminhamento das tampinhas, que passam a ser arrastadas no sentido hordrio, de acordo com o
pulso bdsico, na seguinte sequencia, organizada para quatro pulsos:
a: pegar a tampinha;
Nota: Este exercfcio estimula a autodisciplina, uma vez que as crianqas tem de aguardar a sua
vez para cantar com mais intensidade.
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-ra
+a
+a
a
>!
4
4
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1e
2e
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momento: Ensinar
as crianqas a
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55
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4
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mstr&E
.-'-
.-la
!
4
4
4
4
4
os instrumentos usados na milsica tradicional da Africa Negra sio resultado do material que
havia disponivel nas aldeias e nos povoados, como troncos de 6rvores, madeira em pranchas,
cabaqas, cordas de sisal, couro, ferro fundido, bambu, sementes, pedras, chifres, peles e ossos
de animais. O envolvimento das crianqas com os instrumentos musicais se dii desde muito cedo,
fazendo parte da vida da famflia, das brincadeiras e das festividades. Assim, as crianqas desenvolVem intimidade com os instrumentos desde bem novas, sem maiores formalismos no processo
ensino-aprendizagem. Tocar e algo que faz parte de sua vida, do mesmo modo como cantar e
da nqa r.
Na Africa Negra contempordnea, podem ser encontrados inumeros instrumentos que nao
sao tradicionais, mas sim trazidos por influncia de culturas europeias, como o ukelele e vdrios
instrumentos da famflia das cordas, bem como instrumentos de sopro de metalque n6o tem uma
historia africana.
A seguir citamos os instrumentos que sao os mais conhecidos na Africa Negra.
<,1
4t
1t
4
<)
Afox6
instrumento percussivo composto de uma cabaqa coberta
com uma rede de contas. o som e produzido quando se giram as contas em
unr sentido e a extremidade do instrumento (o cabo) no sentido oposto.
<-
<.
<.
<a
<a
+
4
<,
rla
4
4
4
<as
Ago9!6
instrumento percussivo composto de duas a quatro camp6nulas de tamanhos diferentes, ligadas entre si pelos v6rtices. para se tirar
som desse instrumento usa-se uma baqueta de madeira.
Balafon
uma amar-
-ilr
+
-.-
-1
<.
4
+a
>I
Berimbau
arco feito de uma vara de madeira de comprimento aprom e um fio de ago (arame) preso nas extremidades
da vara. Em uma das extremidades do fio 6 fixada uma cabaga que funciona
ximado de
1,5C m a 1,70
&
?
4
'1*i.
<',
<4
<4
<4
<4
4)
1,
<4
<
Caxixi instrumento de percussao que consiste em um pequeno cesto de palha contendo sementes que se entrechocam quando sacudido. E
usado, no Brasil, em conjugaqao com o berimbau.
q.
Chocalho de p6
instrumento percussivo feito de pequenas peqas
(cascas secas de frutas, unhas de cabra, bdzios) presas a um fio ou tecido, que
produzem um som aclrocalhado ao baterem entre si, nrediante o movimento das pernas de quem o usa.
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Clava
- instrumento percussivo correspondente a duas peqas de madeira na forma de cilindro que s6o percutidas uma na outra. Os pigmeus
usam clavas rusticas: tocos de madeira sem acabamento.
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Kalimba
instrrrnrento feito de lanrirras de metal presas a unra cabaca
qLre serve como caixa de ressonanci.r. E tocado com a5 cluas nraos, sendo as
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Maraca
instrumento de percussao constituido por uma cabaqa com
cabo, contendo no seu interior sementes secas, graos, arrozouareia grossa.
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Tambor de cabaga
- instrLrmerrto feito de cabaga cortada ent sua parrrlJtr iarc_1.r,,;ncie se estica utn coLtro antarrado por cordas por rneio das
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j! f:: ;i ahnaCao.
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Tambor de fenda
- instrumento de percussao oco, usualmente de
barrbu ou rladeira, podendo ter uma serie de formas. Fica mais ressonante
5f
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rr
Tambor falante
- tambor em forma de ampulheta com as duas extremidades cobertas com couro e amarradas entre si por tiras tensionadas.
Seus sons podem ser regulados e por isso e chamado de "tambor de comunicagao". O tocador coloca o tambor embaixo do brago e ao apertar e liberar
as cordas produz, com uma baqueta em forrna de L, sons agudos e graves,
respectivamente.
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Xilofone
- instrunrento r.r-rusical classificado corlo de percussao cle
altura definida ou de sonr clete'rrrinado. Consiste enr varias laminas de nra
deira dispostas enr unra caixa de ressonancia. O intrumentista usa duas baquetas para produzir o son t.
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as crianqas
ou utilizar de outro modo o que parecia ter um so uso especffico. A reutilizaqSo de materiais para
a cons-
truqao de instrumentos leva as crianqas a ter como boa e possivel a reinterpretaqio do uso de recursos
de toda ordem.
A maioria dos instrumentos que se sugerem abaixo poderd ser feita em sala de aula. Como se trata de
unra atividade que estimula a criaqao e a inovaqao das crianqas,6 importante ouvi-las, aceitar sugestOes
trazidas por elas e provocar experimentaqoes ao se fazerem os instrumentos.
4
4
4
4
As sugestoes abaixo servem para que todos possam ter o seu meio de expressao. Embora
sejanr simples e de baixo custo, podem ter boa sonoridade e otima apresentaq6o se forem feitos
cor-n carinho e cuidado.
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Clavas
comprimento.
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acuidade auditiva.
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Cuica
- furar com um pirografo o fundo de um copo plastico. Nele
prender um barbante grosso envolvido em vela derretida. Ao ser puxado o
barbante produz o som.
Maraca
- em uma garrafa pl5stica pequena (de cerca de 200 ml) de
formato arredondado, colocar um punhado de arroz ou migangas e encaixar
na sua boca um tubo pldstico de pastilhas de chocolate MM. A decoraqao
pode ser feita na propria sala de aula, com tiras de durex colorido. Outras opgoes sao usar tintas variadas ou outros materiais disponiveis na
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aula de artes.
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Pulseira de tampas
- prender tampas de cores variadas a um elastico grosso que sirva como pulseira ou tornozeleira. A vantagem desse tipo
de material e que pode ser usado por todas as crianqas de uma turma ao
mesmo tempo, sem que o som produzido fique desagradzivel.
Reco-reco
usar uma garrafa pliistica pequena de dgua mineral com
ranhuras, por onde se passa um l,ipis ou uma vareta de bambu.
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Sistro
usar um arame grosso de aproximadamente B0 cm forrado de
plSstico e enfiar, ate 7c da extensSo do arame, pedaqos pequenos de coco, de
cabaqa ou qualquer outro material duro (como tampas pliisticas de garrafas
de iogurte ou de requerj6o), furados no meio, fazendo um colar. Em seguida,
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11
Tambor de lata
usando fita adesiva, prender uma bexiga esticada na
boca de uma lata. Forrar a lata com papel colorido ou guardanapo estampado. Usar um l6pis com borracha na ponta como baqueta ou simplesmente
beliscar a bexiga para produzir som. Podem ser usados vdrios tamanhos de
lata, com resultados diferentes.
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"Tambor de oceano"
colocar um pequeno punhado de sagu
c:ntro de uma enrbalagenr- pr6stica para acondicionar torta ou boro
:i.sdL'qLre sra base tenha pequenos sulcos). o sorn produzido varia
de
a:trdc co.r o nrovinrento feito para o desrocamento dos graos. Experimeni:r jurrto corn suas criangas a produqao de outras sonoridades, usando ou:':s graos ou miqangas, podendo trabalhar assinr as propriedades do som;
: :rrirre (riariando os graos), intensidade (produzindo sons suaves e fortes),
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"vidrofone"
sete garrafas pequenas (do tipo Gatorade) ou
- usaridnticos.
:i : irclus cie conserva
colocar agua em proporgoes diferen''.-. :;. rrodo que se obtenhanr os sons (pode-se
usar como baqueta um
s .cr,rr ou sem borracha na ponta): do, r6, mi, f6, sol, la,
si e do agudo.
scns
tar'bem podem ser produzidos soprando-se a boca da garrafa.
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,Tportante a ajuda de algum outro instrumento de referancia mel6dia coino un-) teclado) para se obter a correta
afinaqao dos sons.
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Africa do Sul
Nome oficial: Rep0blica da Africa do Sul
Capitais: Cidade do Cabo (legislativa), Pretoria (administrativa) e Bloemfontein (judiciiiria)
natural. Sua historia e relacionada principalmente com a opressSo dos brancos sobre as variadas etnias
foio
oportheid para uma situaqSo de convivio de negros e brancos sob as regras da lei, em um estado democraticamente dirigido pela maioria africana.
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CaPital: latrnde
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Populagio:20 nrilhoes
Linguas oficiais: Frances e lngles
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Nacionalidade: Canrar.onesa
O tronte Cantaroes tenr oriqem enr "rio dos Canraroes", urla vez que os portugueses, explorando
costa africana rro final do seculo XV derarn esse nonre a foz cle unr rio abundante em camaroes. O pais
obteve
sr-ra
rliniatura, lrois apresenta Lnra variedade de tragos qeograficos e culturais que reproduzem de algun-r
nrodo
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ica rnteira. Existerl no seu territorio 200 diferentes etnias e lingr-ras. Mais de 40% do territorio
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Nome oficial: RepIblica Democratica do Congo
Capital: Kinshas.r
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Area:2.344.858 knr
Populaqio:65 milhires
Principais povos: Kongos, Lubas e Mongos
Nacionalidade: Congolesa
Trata-se de antiga possessao belga, clramada entao Congo Belga, a qualjd independente se chamou
por alg;url ternpo Zaie.Ha uma diversidade de 700 linguas locais e 250 grupos etnicos diferentes. Em
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termos economicos, o Congo e um pais potencialmente rico por seus recLtrsos naturais.
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Nome oficial: Reptiblica de Gana
Capital: Acra
Area:238.533
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Popula6So:24 milhoes
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Principal povo:
Nacionalidade: Ganense
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Foi colonia britdnica. E um pais rico para a media africana. Como em toda a Africa, hd muita
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diversidade etnica e cultural. No entanto, talvez mais que em outros pa[ses, a interinfludncia de
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elementos culturais de uma etnia ou comunidade e aproveitada por outras. O pais e rico em recursos naturais, o que lhe d6 uma posiqao de prestigio no cendrio internacional, al6m do fato de
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ter um passado rico em termos historicos, como sede de um imperio. Os portugueses tentaram
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na reg i5o mas foram afastados por outros eu ropeus no seculo XVll. Tornou-se territorio
da Grd-Bretanha como Costa do Ouro em 1874.Foi a primeira naq6o africana negra a conquistar
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Lib6ria
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Capital: Monrovia
Area:111.369
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Popula96o:3,9 milhoes
Lingua oficial: lngl6s
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Nacionalidade: Liberiana
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Sua historia
dical latino /lber. Existe ate hoje a predomin6ncia politica desses ex-escravos, os quais tm algum
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Africa desse contingente de pessoas deu nome ao pais, que significa "terra livre" e prov6m do ra-
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como naqio soberana e muito peculiar, uma vez que o estado liberiano foifunda-
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Nome oficial: Rep0blica do Senegal
Capital: Dacar
Area:196J22km')
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Nacionalidade: Senegalesa
O Senegale conhecido mais que outros paises africanos por sua percussao e pelo uso de tam-
bores. A curiosidade e o interesse cultural dos franceses levaram ao registro de grande parte da
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tradiqao musical ulofe. O Senegal tornou-se independente da Franga em 1958. Durante algum
tempo, uniu-se ao Mali (tambem de forte influencia francesa), mas logo formou um estado independente. A infludncia francesa e notdvel no pais ate hoje.
Zlmbd.bue
Capital: Harare
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Nacionalidade: Zimbabuana
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bitantes brit6nicos que reproduziram o antigo regime politico sul-africano do apartheid, em que
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uma vez que as tradiqoes milenares s6o misturadas com elementos cristSos. O Zimbdbue 6 um
pais potencialmente rico que pode vir a seguir os passos do seu vizinho, a Africa do Sul, desde que
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Canqio de trabalho: cancao ritmada, sem acompanharrerrto instrurnrental, cantada por pessoas
=- : -:nio trabalhanr nunra tarefa ffsica repetitiva.
Canqio tonal: canqao que tem por base as tonalid.rdes tradicior-rais europeias, classificadas como
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Ciranda: tipo de n-tusica e danga de roda de origern portLrguesa.
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Ciranda de Pernambuco: tipo de danqa e musica de ritmo lento e repetitivo, com origern nas
3''ai3s do norte de Perrrambuco. Caracteriza-se pela formagao de unra grande roda que se movimenta
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Compasso: divisao usada na escrita musical para reunir em grupos os sons e silencios que formam
-.^:; aonlposiqao musical. Os nrais conlLlrs sao:binario, ternario e qqaternario, mas existem muitos ou:'
:..'--'llio.
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Compasso bin6rio: divisao da mrjsica enr grupos de dois tenrpos, sendo na concepqao europeia
- 'Jirileiro forte e o segundo fraco. O compasso bindrio e utilizado em ntarclras, em composigoes de
i:risica err-idita e de jazz, alem de muitos ritmos populares, conro frevo, baiao, sarnba etc.
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usa o cotxpasso binario, a v.rlsa tenr compasso terrr.irio, e o rock usa compasso quaterndrio.
Compasso tern6rio: divisao da musica em grupos de tres tempos, sendo na concepqao europeia o
1;r:r11gi16
-:
.elsa.
Estilo responsorial(pergunta-resposta): estrutura r-r-rusicalern que uma pessoa canta uma pala. 'r .,J irase e e respondida por outras pessoas com a mestna (ou outra) p.rlavra ou frase. Assemelha-se
' -l
Ciaiogo.
Forma musical: maneira como uma mlsica e estruturada. Exemplo:a canqao Sambatele dividida
=rr duas partes (parte A: Sambalele td doente [...]; parte B: Samba, samba, sambalele [...]). Conclui-se,
entao, que a forma tnusical de Sambalele e AB. A fornra mais comum nas cangOes brasileiras 6 ABA,
quando a primeira parte (A)e repetida apos a parte B.
Frases rftmicas de refer6ncia: pequenas frases feitas com silabas onomatopaicas, que se relacio-
nam com o ritmo, o timbre ou a acentuaq6o que se deseja aprender. Exemplo para tambor: ta - tar6r6
- ra - - - ta - ta. Exemplo para ritmo de maracas: Ka-cha-ka-cha-ka-cha.
Harmonia: conceito cldssico que se relaciona is ideias de beleza, proporqao e ordem. Em musica,
refere-se ao conjunto de sons produzidos simultaneamente (acorde) que deve combinar com a melodia que acompanha. A melodia e uma sequencia de sons e silencios na "horizontal". A ideia de harmonia, no conceito de acorde, e uma linha na "vertical", porque sao sons produzidos ao mesmo tempo.
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Instrumentos de pequena percusseo: instrumentos menores e mais leves que os usados por
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adultos, mais adequados para o uso por crianqas, embora possam tambem ser utilizados por pessoas
de qualquer idade. Alguns exemplos:caxixis, triangulos, reco-recos, clavas, pequenos tambores, maracas, blocos de madeira, pequenos pratos etc.
lnteraqeo sist6mica: interaqao dinamica entre elementos organizados em sistema. No caso apre-
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sentado neste livro, ocorre entre a musica, o canto e a danqa na cultura africana negra tradicional. Ou,
ainda, entre o sentir e o pensctr na pedagogia musical de Enny Parejo.
Melodia: sequOncia de sons e silencios organizados dentro de certo ritmo, com variaqoes de altura
dos sons (agudos e graves).
M(sica pentat6nica: musica baseada em uma estrutura de apenas cinco sons. Lembra
as pessoas
joelhos levemente flexionados e os pes voltados para fora, mantendo-se o tronco ereto.
Pulso bdsico: marcaqao inconsciente que uma pessoa faz. normalmente batendo o pe no chao
ou usatrdo as maos, ao se sentir familiarizada com a musica. E comum se dizer para as crianqas que e
o 'coraqao" da nrusica, que bate seguidamente, sem mudanqas (nao acelera de repente, nao muda de
ritr-no, nao faz paradas), ate a musica terminar.
Ritmica aditiva: estrutura ritmica africana negra que parte dos elementos rftmicos menores para,
sonrando, chegar aos maiores. Na divisao ritmica europeia parte-se dos elementos ritmicos maiores
para se chegar aos menores.
Ritmo: organizagao das duraqoes de sons e silencios. Tambem pode se referir a uma celula bdsica
que se repete (ritmo de samba, ritnro de tango). Em qualquer m[sica h6 ritmo. A melodia nao existe
senr o ritmo, lras o ritmo pode existir sem a melodia.
Ritmo sildbico: ritmo equivalente a marcaqao das silabas da letra de determinada canqao, senl
nrelodia.
Sistema pentat6nico: sistema estruturado numa escala de cinco tons inteiros. A versao mais co-
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nrum e a que se obtem com as teclas pretas do piano. Sao muito comuns as escalas pentatonicas na
nrusica africana, celta e do Extremo Oriente.
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mais forte. Exemplo: em uma mfsica de trs tempos, como numa valsa, o 1s tempo e forte e o 2s e o 3s
sao fracos. Ate na danqa vemos o reflexo disso. Na m[sica africana negra, normalmente nao hd o apoio
do tempo forte.
sua fonte
se e de um certo
instrumento,
Timbre vocal: qualidade subjetiva do som vocal de cada pessoa que permite distinguir uma voz
entre outras, mesmo na produgao de um som da mesma altura e intensidade.
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75
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-alq
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Based on a South African lullaby and folk story (com CD). Nova York,
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CDs
AFRICAN DREAMLAND. V;lrios artistas. Los Angeles, Putumayo World Music, 2003.
AFRICAN PLAYGROUND. Vdrios artistas. Los Angeles, Putumayo World Music, 2003.
AFRICAN SONGS AND RHYTHM FOR CHILDREN. AMOAKU, W. K. Nova York, Smithsonian
CANTOS DE VARIOS CANTOS. BRITO, Teca Alencar de. Sao Paulo, Tom, 1998.
EXPLORE THE WORLD. Vdrios artistas. Los Angeles,
est(dio Flautin).
SONGS OF THE RAINBOW CHILDREN. LAVANDER, Cheryl. Winona, Hal Leonard, '1998.
THE BEST OF THE WORLD MUSIC: AFRICAN. Vdrios artistas. Los Angeles, Putumayo World Mu-
sic, 1993.
THE ROUGH GUIDE TO AFRICAN MUSIC FOR CHILDREN. VSrios artistas. Londres, World Music
Network,2005.
THE TOURE KUNDA COLLECTION. Toure Kunda. Los Angeles, Putumayo World Music,
.l996.
DVD
MILAGRIMAS. BERTAZZO, IVAIdO. SESC,55O PAUIO, 2005.
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Fatou yo
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Zinyamaredu
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Zinyamaredu (playback)
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Funga alafia
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Kamiol
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Kamiole (playback)
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Obonso
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Obonso (playback)
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nhambo
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nhambo (playback)
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