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Manual de Instrução para Esta Vida
Manual de Instrução para Esta Vida
Manual de Instrução para Esta Vida
Os 7 Princpios da Felicidade
ATENO
Cada vez que ouvimos ou lemos algo novo, desconhecido para ns, se despertam
clulas de nosso crebro que estavam adormecidas; a segunda vez que
tropeamos com aquela ideia nova a compreendemos um pouco melhor. As
clulas despertadas comeam a trabalhar a ideia, e em pouco tempo se faz a luz
em nossa mente, ou seja, aceitamos a ideia, a adotamos e colocamos em prtica
automaticamente.
Assim como vamos despertando, aprendendo, evoluindo e adiantando.
No necessrio fazer esforos sobre-humanos para que nos penetrem as coisas na
cabea. um processo
natural; mas h que colocar a boa vontade de reler, voltar a reler e ler
novamente, at que o aprendido seja automtico. Isto tudo.
Leve sempre com voc este livro, releia-o frequentemente e cada vez que voc se
depare com uma situao angustiosa ou incmoda abra seu livro aleatoriamente, pois
ele se abrir na pgina que te convm consultar e voc pensar: Parece que foi
escrito para mim.
OS 7 PRINCPIOS
A mudana fundamental acontecer quando o Pensador mudar de mentalidade.
Os 7 Princpios foram escritos por Hermes Trimegisto no antigo Egito.
Hermes Trimegisto considerado o Pai da Sabedoria, fundador da Astrologia e
descobridor da Alquimia. Todo o seu ensino manteve-se guardado em forma secreta
para as pessoas e s foi revelado a uns poucos escolhidos naquela altura. Ai nasceu o
conceito hermeticamente guardado.
Originalmente, toda a informao transmitiu-se de boca em boca, sem material
escrito. Depois, iniciou-se a compilao destes ensinos num conjunto de axiomas e
mximas, no livro chamado El Kybalin, escrito por Hermes Trimegisto trs vezes
grande.
Muitos dos ensinos metafsicos tambm se difundiram sob a autoria do Conde de
Saint Germain, quem segundo asseguram os estudiosos do tema, foi uma das
reencarnaes do Mestre Hermes Trimegisto.
Os estudantes e mestres hermticos modernos consideram a Alquimia como uma
arte de transmutao mental, pela qual se substituem pensamentos de baixa
natureza por outros mais elevados. Eles sustentam que a chamada pedra filosofal,
capaz de transmutar metais em ouro, era s um smbolo que os antigos tomavam
para representar a transformao do homem de chumbo em homem de ouro. O
conhecimento das Leis do Universo d-nos a oportunidade de nos transformarmos a
ns prprios e ao material que nos rodeia.
Diz textualmente El Kybalin: Os princpios da verdade so sete:
1. Princpio do Mentalismo
2. Princpio de Correspondncia
3. Princpio de Vibrao
4.
5.
6.
7.
Princpio
Princpio
Princpio
Princpio
de
de
de
de
Polaridade.
Ritmo
Causa e Efeito
Gerao.
O que compreende isto perfeitamente possui o cdigo mgico, perante o qual todas
as portas do Templo abrir-se-o de par em par.
O conhecimento e o pr em funcionamento dos sete princpios permitem ao estudante
tornar-se um mago que, conhecendo o cdigo mgico, poder entrar em outra
dimenso de vida.
A ORIGEM DOS PROBLEMAS
Cada problema surge como resultado de se ter quebrado o cumprimento de
alguma das leis do Universo.
Estas leis ou princpios encontram-se operando constantemente, sejamos
conscientes delas ou no.
Por isso, cheguei concluso de que o ser humano sofre por uma s razo: a falta de
conhecimento. As pessoas criam os seus problemas por NO perceber o
funcionamento da vida. A falta de informao leva-as a cometer erros que depois
se transformam em dificuldades.
Em sntese, quando uma pessoa tem um problema que lhe provoca
sofrimento, porque NO conta com a informao necessria para superar
esse problema. como se essa pessoa estivesse continuamente a bater de frente
contra uma parede, sem reparar em que poderia passar pela direita, pela esquerda,
ou pul-la.
S quando uma pessoa conhece os motivos e as caratersticas do problema,
ou seja, quando consegue perceber a questo, pode resolv-la.
O Conhecimento d Poder.
Cada vez que tiveres um problema por resolver, considera-o como uma
oportunidade para aprender alguma coisa nova. Mantm a tua mente aberta e
receptiva nova informao que te permitir saber como ladear o obstculo. Em
primeiro lugar, ters de ser consciente de qual o princpio que ests a
quebrar e depois, ters que aprender a te alinhares com a vida para fluir
com ela. O surgimento de um obstculo um sinal de que chegou a altura de
estudar e aprender.
Ao longo do estudo destes princpios, encontrars muitas respostas interessantes s
principais questes da tua vida. Entenders porque atrais a certo tipo de pessoas,
como se produzem os teus problemas afetivos e como super-los, porque o dinheiro
segue as pessoas que o tm e nunca aos pobres, porque algumas pessoas parecem
viver em uma sequncia de conflitos onde mal acabam de resolver um, e, entram em
outro pior.
Compreenders que as doenas esto diretamente relacionadas com
problemas emocionais e mentais, que a sorte voluntria e pode criar-se.
Aprenders a desenhar o mundo no que anelas viver e a manifest-lo. Mas para logrlo, devers estud-lo com responsabilidade, estar disposto a mudar e a renunciar
s tuas limitaes mentais. um curso voluntrio que te levar a transformar
completamente a tua vida para alcanar um novo grado de felicidade, prosperidade,
sade e harmonia. De ti depende...
Os Sete Princpios da Felicidade
Autor ; Horacio M. Valsecia
Introduo:
1. Princpio
2. Princpio
3. Princpio
4. Princpio
5. Princpio
6. Princpio
7. Princpio
Anexo 1
Anexo 2
do
de
de
de
de
de
de
Mentalismo
Correspondncia
Vibrao
Polaridade.
Ritmo
Causa e Efeito
Gerao.
1. PRINCPIO DO MENTALISMO
O Princpio do Mentalismo diz textualmente:
O TUDO Mente; o Universo mental
Para analisar este princpio temos de partir da base de que no Universo onde vivemos
existe um s Deus.
Apesar das grandes diferenas culturais e religiosas que existem no mundo, Deus
Um s e o mesmo para todos. El Kybalin utiliza a palavra Tudo, e desta
maneira sintetiza-se a ideia de uma nica Presena.
De acordo com isto, no Universo h uma s Mente e absolutamente tudo o que
existe est compreendido dentro dessa Mente.
Cada um de ns uma partcula ou pensamento imerso neste grande corpo
mental e desta maneira explica-se, como se do os fenmenos parapsicolgicos.
Tais como: a transmisso de pensamentos ou as premonies acerca do futuro. Em
sntese,
Todos estamos conectados por uma s Mente; ao existir uma s Mente, como
consequncia, existe uma s Lei e esta se manifesta atravs dos sete
princpios.
Se aceitarmos a ideia de que Deus Infinito, Omnipresente e Eterno, alguma das
perguntas que surgem so: Como criou Deus o Universo? De onde extraiu o material
necessrio para fazer tudo o que fez? Se Deus extraiu material de algum lugar, ento
no seria nem Infinito nem Omnipresente.
A resposta correta a esses interrogantes s uma: Tudo o que Ele criou, criou-o
na Sua prpria Mente, ou seja, que tudo o que existiu, existe e existir est
includo em essa grande Mente Universal.
O Homem foi feito imagem e semelhana do seu Criador. O homem pode
criar utilizando materiais do mundo concreto, mas, qualquer que seja a sua criao,
sempre comear na sua prpria Mente. O Universo Mental e isto significa que
cada uma das coisas que vivemos depende de nosso pensamento.
Para alguns, a Vida uma grande oportunidade para crescer e desfrutar; para
outros, a vida s um grande sacrifcio e uma contnua luta. A grande diferena
entre eles est na sua prpria mente, na sua maneira de perceber o mundo. O
nosso Universo Pessoal depende do nosso Pensamento.
Em sntese, Tudo o que uma pessoa chegar a acreditar de si prprio o que
vai ver refletido nas outras pessoas. Se uma pessoa se sentir bem-sucedida,
merecedora e possuidora de boa sorte, ento atrair para si prpria, situaes e
pessoas que refletiro a sua Crena. O mesmo acontece com as pessoas negativas
que acreditam tudo ao contrrio. O Universo em que vivemos Mental e responde
ao que elegemos pensar em cada momento. No existe nada aleatrio na vida;
Quando levamos esta estrutura nossa vida humana, dita estrutura identifica-se da
seguinte maneira: o que chamamos Esprito a nossa Mente Consciente; o que
chamamos de
Alma a Mente Inconsciente ,e, finalmente, o Corpo
corresponde-se com o nosso corpo fsico. Portanto, o que nos conecta com o nosso
Criador o nosso Esprito, que tem o seu assentamento na Mente Consciente.
Ali onde radica a nossa Vontade e o nosso Poder de Deciso. Chama-se
Livre Alvedrio ( arbtrio, vontade, escolha )``, capacidade que temos de eleger os
nossos prprios pensamentos. De acordo com o nosso livre alvedrio, ns podemos
eleger o cu ou o inferno segundo o que aceitarmos como verdadeiro na
nossa conscincia. Muitas pessoas acreditam que o livre alvedrio significa fugir do
Karma ou fazer o que lhes apetece, mas isto no assim.
somente a nossa liberdade de eleger o que queremos pensar. Tu podes eleger
pensar que tens uma vida miservel ou uma vida feliz; aquilo que elegeres
voluntariamente depositar-se- na tua mente inconsciente ou alma, e desde ali
manifestar-se- no mundo fsico.
De uma maneira grfica, podemos pensar no Esprito ou mente consciente, como a
parte que seleciona uma semente para semear. A Alma`` ou mente
inconsciente, seria o solo frtil onde a semente vai germinar e crescer. O Corpo
seria o fruto, colheita ou resultado que se vai obter.
O nosso Poder de Ao radica sempre na Mente Consciente. De acordo com
isto, a partir de agora devemos abandonar a ideia de que somos vtimas do nosso
destino e temos que comear a aceitar que Tudo o que nos acontece estamos a
eleg-lo, de alguma maneira.
Muitas de estas eleies do-se em to s fraes de segundos e depositamse na nossa Mente inconsciente, onde germinam e depois manifestam-se nas
nossas vidas. Por exemplo: ao visitar a um afim doente, provvel que chegues a
pensar. Isso poderia
acontecer-me a mim. Em este instante, produziu-se o contgio, esse
pensamento depositou-se na tua mente como uma semente. Da em diante, quanto
mais pensares na possibilidade de ficar doente, mais estars regando a semente
que finalmente dar o seu fruto, ou seja, a doena.
Assim como funciona todo o Universo. Vivemos em um Universo que sempre
diz Sim a tudo o que elegemos Crer. A maioria das nossas crenas foram
formando-se atravs do tempo, de acordo com a famlia, cultura, sociedade, religio e
as instituies de educao s que assistimos. Muitas das nossas ideias nem
sequer so nossas, seno que foram impostas pelos nossos mais velhos ou pela
mdia ao longo da nossa criao.
importante saber que tudo aquilo que j est depositado na nossa Mente
Inconsciente pode remover-se. Podemos criar novos pensamentos, aceitar novas
ideias e desenhar um porvir muito mais conveniente e favorvel. Nisto reside a
importncia de conhecer os princpios metafsicos. Este conhecimento dar-te- a
habilidade de criar o destino feliz que anelas embora o teu passado no o tenha sido.
E o melhor que no termina ali: existe um princpio metafsico que ensina que as
Leis Superiores impem-se sobre as Inferiores. Isto significa que na medida
em que melhorares a tua vida pessoal, melhorars a vida de todos os que te
rodeiam.
Curando a tuas prprias feridas, curar-se-o as das outras pessoas.
Muita gente cr que seria mais feliz se tivesse um parceiro melhor, mais dinheiro,
mais poder ou mais sade. Eles creem que alguma coisa de fora teria que mudar para
poder estar melhor. No entanto, o processo ao contrrio. Mudando os nossos
pensamentos e melhorando a nossa prpria energia, como melhoramos a
nossa vida.
A Alma
Esta a razo pela qual os desportistas treinam. Ao incio, um tenista pode sentir-se
muito lerdo e no lograr que a bola v em direo que deseja, mas com tempo e a
repetio, logra um maior domnio do jogo e o seu crebro mostra-se mais preparado
para dar uma resposta imediata adequada. Estes cabos neuronais NO se separam
nunca. Isto significa que uma vez aprendido um hbito, este permanecer
para sempre conosco. Mas ento, como podemos Mudar? A resposta muito
simples: criando um Novo Hbito.
Ao incio, este Novo Hbito ser um cabo muito fino, mas com tempo e a
repetio far-se- um cabo mais forte e grosso que o hbito anterior. H pessoas que
devido ansiedade fumam; quem o faz tem um cabo neuronal definido nessa direo.
Se esta pessoa decide abandonar o vcio, ter que substituir o hbito de fumar por
outro mais construtivo, como, por exemplo: mastigar alguma coisa, beber um copo de
gua, ou fazer ginstica cada vez que sentir ansiedade. Ao incio, este novo hbito
ser muito fraco, especialmente se a pessoa fumou por muitos anos. A energia
sempre tende a ir pelo caminho mais fcil e essa pessoa sentir um forte desejo de
voltar ao cigarro ainda quando j esteja praticando o seu novo hbito. Somente com a
prtica contnua e a repetio a energia seguir o novo caminho. Para que a formao
de um novo hbito seja bem sucedida, so necessrias duas condies: O desejo
e a repetio. Se no existe o desejo de melhorar impossvel faz-lo, e sem a
repetio do novo desejo no o podemos incorporar.
Se durante muito tempo foste o tipo de pessoa que pensa mais rapidamente no
negativo que no positivo, e hoje decidires mudar, as primeiras tentativas que faas
no sero muito bem-sucedidas e provvel que voltes muitas vezes e com rapidez
ao teu estilo anterior. Mas quanto mais entusiasmo e desejo tenhas de mudar,
mais rapidamente se uniro os neurnios para levar a tua nova mensagem ao
resto do organismo.
Para muitos, o principal obstculo a impacincia.
Existe um forte desejo de ver resultados imediatos; do contrrio, tendem a
desqualificar o aprendido.
A Impacincia a incapacidade de permitir que decorra o tempo necessrio
para que uma nova ideia se consolide na nossa conscincia. como pretender
que uma planta que acaba de nascer, d imediatamente flores e frutos.
Em outras palavras, a impacincia uma forma de resistncia mudana.
2. PRINCPIO DE CORRESPONDNCIA
Como acima abaixo, como abaixo acima O estudo do Princpio do
Mentalismo ensinou-nos que Com o nosso Pensamento criamos uma
realidade....
O segundo Princpio denominado de Correspondncia, permitir-te- perceber como
e porque as vezes criamos situaes negativas ou desfavorveis; porqu atramos
pessoas que nos mentem, nos enganam, nos roubam dinheiro, e demais.
A compreenso deste princpio o cdigo para encontrar solues a esses
problemas.
De acordo com o livro El Kybalin, o Princpio de Correspondncia diz textualmente:
Como acima abaixo; como abaixo acima. No Universo tudo se corresponde
entre si: tal como aqui abaixo, vai ser acima; quando uma pessoa conseguir
perceber tudo o que ocorre no mundo material, ento poder perceber tudo o que
acontece no mundo espiritual. Este princpio um auxiliar da mente que nos permite
perceber o que ocorre no resto do Universo conhecendo somente uma das suas
partes. Se estudar o funcionamento de uma estrela, como consequncia entender-se o funcionamento das galxias. Se estudar o comportamento de um habitante de
uma sociedade, poder-se- chegar a perceber, como funciona dita sociedade.
Algumas pessoas necessitam passar por doenas, acidentes ou perdas para dar conta
do valor que tm certas pessoas ou a sua prpria vida.
H outras pessoas que caem na inrcia e no tomam decises; quando isso acontece,
o prprio Universo toma as decises por eles.
De acordo com o Princpio de Vibrao devemos aprender a nos prepararmos
para as mudanas na vida.
Segundo este princpio; se tendes a te aferrar a uma vivenda, um parceiro, um
trabalho, uma amizade, ou a qualquer objeto que te d confiana, o mais provvel
que tarde ou cedo sofras. Por qu? Porque no Universo no existe nada que
se encontre imvel.
Isto no significa que ters que ficar sem vivenda, famlia, trabalho ou parceiro; seno
que o que hoje ests a viver no se repetir no futuro.
No h forma possvel de repetir o passado.
Existem casais que, depois de se ter separado, decidem voltar a estar juntos com a
inteno de ser como antes. Isto um caminho seguro para a frustrao. possvel
que a reconciliao os leve a viver uma melhor relao que a do passado, mas nunca
igual.
Este princpio hermtico ensina-nos que cada objeto que vemos est composto de
milhes de tomos. Estes tomos encontram-se formados por partculas que giram a
grandes velocidades ao redor de um ncleo. Podemos dizer que existem duas formas
extremas
de vibrao: uma baixa, que corresponde matria e outra alta, que pertence
ao terreno do Esprito.
Quando a vibrao muito baixa, dizemos que a matria est em repouso,
permanece inerte para os nossos sentidos e parece slida. No entanto, a matria est
composta de milhes de tomos que se encontram em pleno movimento e
transformao.
Por outra parte, quando a vibrao muito alta, chegamos ao extremo do Esprito e
dizemos tambm que a matria est em repouso. Aqui a matria vibra em uma
frequncia to alta que nos d a sensao de que tampouco tem movimento.
Para entender melhor este conceito, imagine as ps de um ventilador. Quando o
ventilador est sem funcionar podes aperceber-te claramente das suas partes, que
esto em repouso. Quando pe em funcionamento o aparelho, e especialmente as
altas velocidades, as ps giram to rapidamente que parecem desaparecer e,
inclusive, consegues ver atravs delas.
Aqui tambm dizemos que a matria est em repouso porque parece no existir. Este
o nvel do Esprito. O elo entre a matria e o Esprito o ter.
Os rgos do nosso corpo fsico esto formados por clulas, que, em ltima instncia,
esto compostas por tomos. Por tanto, aquilo que percebemos como um corpo slido
no to slido. O nosso corpo fsico est formado por 99,999% de espao vazio, e
somente por um 0,001% de matria; esta ltima percentagem, segundo a Fsica
Quntica, tambm
espao vazio. A Fsica Quntica a que estuda o comportamento do tomo. Ela
ensina-nos que o nosso corpo fsico encontra-se continuamente intercambiando
tomos com o meio. Ao inalar ar tomamos os tomos do ambiente; ao exalar
devolvemos tomos do nosso prprio corpo fsico. Literalmente, quando
permanecemos em um lugar, comeamos a absorver parte desse lugar. por
isso que alguns lugares nos enchem de energia positiva
ou tudo o contrrio.
Os lugares da natureza como... praias, montanhas, bosques, lagos e demais, esto
carregados de vibraes positivas.
Quando permanecemos em eles, o nosso corpo fsico renova-se com tomos de alta
qualidade. Por tal motivo, uma pessoa regenera-se e sana-se ao estar nesse tipo de
lugares. Pelo contrrio, quando uma pessoa permaneceu um tempo em um lugar de
A PRCTICA DO SILNCIO
A prtica do silncio muito poderosa e, ao mesmo tempo, difcil de realizar nestes
dias. Consiste em permanecer o maior tempo possvel em total silncio; ou seja,
sem falar, sem atender o telefone, sem ver televiso, sem ler nenhum livro, sem
escutar msica. Desta forma, logra-se o estado de contemplao que eleva a
energia a um nvel muito alto.
Na nossa cultura, est muito arraigado o conceito de que sempre deveramos estar a
fazer alguma coisa, aproveitando o nosso tempo valioso. A ideia de fazer muito
valorada e recebem-se recompensas por isso. No entanto, muito mais valiosa a
ideia de Ser e esta a chave deste exerccio. O nosso verdadeiro valor radica em
que somos seres humanos e no fazedores humanos. No tem mal que
desenvolvas certas tarefas e sejas uma pessoa produtiva, mas tens que aprender a
encontrar o verdadeiro valor do teu ser, mesmo quando no faas nada que a
sociedade considere valioso.
Podes comear a praticar o silncio durante trs ou quatro horas. Assegura-te de
que ningum te interrompa nem te incomode. Podes faz-lo na tua casa ou em um
parque. Os espaos da natureza so os mais poderosos. Simplesmente contempla
tudo o que acontece por dentro e por fora de ti. No necessrio que julgues nem
que chegues a nenhuma concluso.
Este no um exerccio intelectual. Ao incio, o teu ego lembrar-te- o teu drama
pessoal e tentar fazer muito rudo para tirar-lhe a paz. No entanto, se deixas passar
os pensamentos com liberdade, esse drama desaparecer como se dissolvendo no ar.
Se tens o hbito de rezar, acrescenta-lhes aos teus momentos de orao uns minutos
de silncio no fim. Quando ests a rezar, ests falando para Deus.
Quando permaneces em silncio, estars escutando a sua Resposta. Se s reza e
depois te vais embora, o nico que ters feito um perfeito monlogo. De nada serve
que rezes com todo o teu fervor pedindo a soluo a um problema se no escutas A
Sua Resposta.
No Universo tudo perfeito e necessrio.
Tudo o que te acontece faz sentido e guarda uma lio para ti. At que a aprenderes,
continuars lidando com o mesmo; por isso, o silncio importante.
Quando permaneces em silncio, a Voz de Deus fala-te com claridade e te
explica porque te acontece tudo o que te acontece.
A VIBRAO DO AMOR
O Amor a nica fora do Universo e o nvel vibratrio mais alto que podemos
alcanar. Graas ao amor, movemo-nos, relacionamo-nos, sanamos e expandimo-nos.
Ns cremos que existem diferentes tipos de amor; por exemplo: o amor que uma me
sente pelos seus filhos, o amor entre amantes, o amor de amigos. No entanto, deves
saber que existe um s tipo de amor: o de Deus. O Amor de Deus incondicional, sem
divises,
nem classificaes; permanente e estvel. Cremos que amamos algum porque nos
entregamos a essa pessoa mas, ao mesmo tempo, exigimos-lhes que faa a mesma
coisa conosco. O Verdadeiro Amor incondicional. Ao Verdadeiro Amor s lhe
interessa dar-se e expandir-se; no necessita nada em troca. Ns, j que no estamos
em um nvel de perfeio, o nosso ego inicia uma negociao com o nosso parceiro
para encontrar a suposta felicidade. Na maioria das relaes amorosas encontramos
um perfeito drama, cheio de jogos, acusaes e intrigas. Cada vez que estejas a falar
em condies, obrigaes,
estruturas e culpas, ests longe de vibrar com a energia do Verdadeiro Amor. Se para
te sentires amado exiges ao teu parceiro que te chame tantas vezes ao dia, que te
diga certas palavras, que cumpra certos horrios ou formalidades, ento estars a
preparar o caminho direito tua infelicidade. Tarde o cedo, a pessoa no poder
cumprir com as tuas exigncias ou expectativas e a desiluso ser inevitvel.
O drama, a culpa e a manipulao fazem que a vibrao pessoal chegue a nveis
muito baixos e a nica coisa que se pode esperar de isto que surjam mais
problemas, dor ou desencantos. Qual a soluo para eles? Muito simples: pedir
ajuda ao Universo. Quando sentires angstia, medo, solido ou a tendncia de culpar
a outra pessoa pela tua infelicidade, devers lembrar-te de que Tudo o que acontece
por fora o reflexo do que acontece por dentro; portanto, o de fora s te faz
lembrar que tens alguma coisa que sanar por dentro. Nesse momento s
basta com que abras as tuas mos, com as palmas para cima, e ds
permisso a Deus para produzir a cura dentro de ti.
Podes dizer o seguinte: Meu Deus, estou a sentir esta angstia (ou medo,
aborrecimento, dor...); agora renuncio a ter e aceitar esta energia imperfeita
no meu Ser. Necessito que cures a parte do meu Ser que sofre. Necessito
que sanes a parte de mim que gera esta situao. Necessito sentir o teu
Amor Divino agora mesmo.
Depois permanece uns cinco ou dez minutos com as mos apoiadas sobre as tuas
pernas. Sentirs que as palmas aquecem muito e uma grande paz interior vem a ti.
Terminas agradecendo por tudo o que recebeste e continuas as tuas atividades
normalmente.
Eu fao este exerccio cada vez que o meu humor muda e me sinto mal. As vezes
peo que se me revele e se me indique, porque estou a sentir assim. Outras
vezes, s deixo que se realize o processo sem procurar uma explicao intelectual.
importante que saibas que sozinho, sem ajuda, no consegues sanar;
necessitas ajuda. E se pedires ajuda a Deus,
esta totalmente incondicional, rpida e efetiva.
EXERCCIO: O AMOR TUDO O QUE EXISTE
Este exerccio faz-se entre duas pessoas. A pessoa #1, com os seus olhos fechados,
concentrar-se- durante dois ou trs minutos em todos os seus piores pensamentos
(medos, preocupaes, rancores, e demais). Por outra parte, a pessoa #2, tambm
com
os seus olhos fechados, enviar-lhe- em forma mental e constante o seguinte
pensamento: O Amor tudo o que existe.
Ao fim do exerccio, trocam-se as posies e repete--se o procedimento. Cada um
experimentar a desapario dos seus piores pensamentos graas mensagem de
que o Amor o nico que existe; somente o amor real e a sua vibrao a
mais alta do Universo. Nada mais forte que o Amor. Quando estejas com algum
que te conte os seus
problemas e o vejas muito aflito, enquanto escutas, repete mentalmente: O Amor
tudo o que existe.
A pessoa perder interesse no seu prprio drama e at talvez diga: O que que
estava a dizer? Perante qualquer situao que te... assuste, qualquer problema sem
resolver, incluindo os problemas econmicos, familiares ou de sade, repete muitas
vezes
O Amor tudo o que existe, at que sintas que a tua vibrao muda.
EXERCCIO: A COR NECESSRIA
Uma forma muito eficaz de balanar a nossa Aura atravs da visualizao de cores.
Cada cor tem uma vibrao determinada e isso ajuda-nos a restaurar a energia que
est ausente no nosso Ser. Podes realizar este exerccio tanto sentado como deitado,
na posio que te resulte mais confortvel para o teu corpo. Isto s te requerer
quatro ou cinco minutos.
Comears a respirar profundamente trs ou quatro vezes e depois pedirs ao teu Eu
Superior (Ou Esprito Santo) que te indique, qual a cor ou as cores que lhe fazem
falta tua Aura para encontrar o balano perfeito? Com a primeira cor que venha
tua mente, vais proceder a tomar banho e cobrir todo o teu corpo fsico, como se o
tingisses com este tom. Se a tua mente te informa de alguma outra cor, ento repetes
a operao. Permaneces uns minutos visualizando este banho de cores e, finalmente,
respirando
fundo, levas esta vibrao a cada uma das tuas clulas e podes voltar a abrir os olhos.
A emoo ou o pensamento negativo desaparece instantaneamente com a
visualizao das cores. Este exerccio muito efetivo para todos porque praticamente
no existe nenhuma pessoa que no possa visualizar uma imagem determinada, mas
nunca ser difcil para ti ver as cores do arco-ris. Este exerccio tambm muito til
para ajudar os outros. Quando entrares em contato pessoal ou telefnico com alguma
pessoa que esteja aflita por algum
problema, podes concentrar-te um instante, perguntando ao teu Eu Superior, qual a
cor que necessita essa pessoa para equilibrar a sua Aura? Recebes a primeira cor que
venha tua mente, cobres-te com ela e depois envias-lhe pessoa atravs do teu
plexo solar. Imagina que um feixe de luz de cor sai do teu estmago e cobre outra
pessoa com essa cor; a tua prpria Conscincia revelar-te- qual essa cor.
Este exerccio resultou-me muito eficaz para ajudar aquelas pessoas que me contam
os seus problemas por telefone. Enquanto escuto, uma parte minha envia Luz e Amor
ao outro. Afinal da conversa, a pessoa se sente aliviada e eu no sinto que ningum
me tinha tirado a minha energia. Muitos alunos me contam que h pessoas as que
parece que lhes drenam toda a sua energia quando falam por telefone. Esta uma
maneira de reverter o processo e encontrar uma soluo feliz para todos. Tambm se
pode ajudar pessoas doentes, ou ns prprios se estamos a sofrer alguma doena.
Neste caso, perguntar-se-lhe ao Eu Superior, qual a cor que necessita o rgo ou a
parte do corpo afetados?
Repetimos o processo j conhecido enviando toda a luz de cor diretamente a essa
parte do corpo. Ademais, podes perguntar em que lugar do teu corpo est acumulado
o ressentimento, a dor ou alguma culpa do passado? Depois envias a essa parte a cor
que necessita para se sanar. As cores que veem tua mente tm um significado.
A cor lils significa sanao, especialmente do corpo fsico.
A cor azul refere-se melhora das relaes entre pessoas, assim como a cor azul
celeste.
A cor verde restaura a alegria, a esperana e o otimismo.
O amarelo ativa e melhora o funcionamento mental.
A cor alaranjada a cor da sabedoria e aporta mais conhecimento.
O vermelho eleva as energias fsicas e aumenta a coragem.
O rosado aumenta o prazer e resolve problemas amorosos.
O castanho ajuda a aliviar a preocupao por problemas materiais.
O branco a suma de todas as cores; quando percebemos a cor branca, porque nos
faz falta de tudo um pouco.
As cores mais sublimes so o dourado e o prateado: eles indicam a abertura a nveis
maiores de Conscincia, sentimentos mais sublimes, puros; so cores de santidade.
Existe um Princpio no Universo pelo qual Tudo o que odiamos, incomoda-nos ou
rejeitamos, cola-se a ns. Isto devido a que vimos ao planeta Terra com a nica
funo de aprender a Amar. Por isso a vida nos pe perante situaes e pessoas
difceis que nos
cada uma delas est localizada em um extremo. Todos temos distintos graus de
bondade e tambm de maldade. As pessoas extremistas, para as quais tudo branco
ou negro, tm mais trabalho para fazer porque a elas lhes resulta mais difcil ser
parcial ou achar o termo meio.
Qual a razo pela qual devemos aprender a harmonizar os opostos? A resposta
simples: encontrar a unidade em tudo. Lembremos do que estudmos anteriormente:
no Universo existe um s Deus, uma s Fonte, uma s Energia, um s Amor; portanto,
a diferena que percebemos entre polos opostos no real. O que existe em essncia
a Unidade. Se queremos aceder ao estado de paz e harmonia na qual habita Deus,
devemos aprender a encontrar a unidade em tudo o que nos rodeia. Quanta mais
separao percebemos, mais longe estaremos de encontrar o amor e a paz de Deus.
Quanta mais separao percebemos mais se manifestam os conflitos.
Devemos aprender a reconhecer que o culpado tambm inocente; que ningum
to bom nem to mau como parece; que nada to lindo ou to feio como
catalogamos; que nada to caro ou to barato.
Quando comeamos a nos exercitar para encontrar a unidade em tudo, o resultado
que se obtm a paz.
Quando estudmos o Princpio de Vibrao, vimos que vibrao mais alta corresponde
ao Esprito; por outra parte, a vibrao mais baixa corresponde matria. Agora
sabemos que, em essncia, os dois extremos so a mesma coisa. S quando
aprendermos a parar no termo meio encontraremos a paz. Dito de outra forma: no se
pode viver feliz no mundo material sem ter espiritualidade e no se pode ser
espiritual seno se tem ordem no mundo material.
Os dois extremos necessitam ser conciliados para lograr uma vida harmoniosa.
O nico que no tem opostos o Amor de Deus, que incondicional, permanente e
sanador. Deus ama-nos e aceita-nos tal e como somos. Ele criou-nos dessa forma;
portanto, Ele conhece cada uma das nossas virtudes e defeitos. A sua aceitao
total e no h nenhum tipo de condenao da sua parte.
Quando falamos da polaridade amor/dio, no geral estamos a falar do amor
romntico. Lembra-te sempre de que o Verdadeiro Amor no tem opostos. Outra parte
de este mesmo Princpio mantm que os extremos se tocam. Para entender isto,
vejamo-lo em outro exemplo prtico: se eu decidir viajar sempre em direo este e
pudesse dar toda a volta ao mundo, ento terminaria no mesmo ponto de partida. A
pergunta que surge ento : Onde est o oeste? A resposta mais acertada de acordo
com este princpio, seria que o este e o oeste a mesma coisa.
Devemos lembrar que como acima abaixo, como abaixo acima, o mais provvel
que se eu viajasse atravs do Universo sempre na mesma direo, finalmente
terminaria no meu ponto de partida. No Universo tudo tem um movimento circular
cclico. Seguramente estars a te perguntar, como se utiliza este princpio na vida
prtica? a explicao esta: cada vez que te encontrares a viver uma situao
extrema, ou seja, que estejas em um dos polos e desejares reverter ou neutralizar a
situao, deveras comear a criar a energia da polaridade oposta. Desta maneira,
levars o termmetro ao seu ponto mdio. Como exemplo concreto, pensa no
seguinte: quando tens frio, ligas o aquecedor ou agasalhas-te mais, ou seja, procuras
calor. Com o calor neutraliza-se o frio e vice-versa; com a luz faz-se desaparecer a
escurido; com o amor transforma-se o dio, e assim com todas as polaridades.
No se pode atravessar de um par de opostos a outro e esperar um resultado no
primeiro. Se desejas transmutar uma situao, ters que utilizar a energia envolvida
nesse par, no no outro.
Voltando ao exemplo anterior, se tens frio, procuras como gerar mais calor e no
outra coisa. Se ests em uma situao de pobreza, procuras ganhar mais dinheiro,
no mais frio nem calor. preciso trabalhar sempre com elementos da mesma
natureza, aos quais lhes muda o seu grau de manifestao.
provvel que tenhas escutado alguma vez um comentrio como o seguinte: Porque
Deus no lhe d um parceiro a esta rapariga que to boa e servial?
A resposta encontra-se em este princpio. Porque essa jovem est a gerar a energia
das polaridades do servio e a bondade, mas no a do amor.
Com a bondade elimina-se a maldade; com o servio elimina-se o desamparo. Em
outras palavras, no se consegue companheiro sendo bom; s se consegue Amor
quando se ama. Mas quem vais amar se no tens ningum? Em primeiro lugar, a ti
prprio, e depois a pessoa ideal que fabriques na tua mente.
S assim se manifestar o Verdadeiro Amor na tua vida.
As pessoas que tm problemas de dinheiro ou esto na pobreza devem comear a dar
alguma coisa do pouco que tm; ou seja, devem fingir que esto no outro polo e
comear a agir como ricos ou, pelo menos, como algum que tem algum dinheiro.
H pessoas que pensam que Deus os vai ajudar economicamente porque eles
brindam o seu tempo servindo em alguma instituio de beneficncia. Se brindas o
teu tempo, tudo o que recebers em troca todo o tempo que necessites para a tua
vida pessoal.
Para manter uma vida prspera, necessrio respeitar a Lei do Dzimo: dar dez por
cento do dinheiro que recebemos pessoa, o lugar ou a instituio que nesse
momento nos providencia o nosso alimento espiritual. Desta forma, mantemos em
circulao a energia do dinheiro.
Os meus alunos assombram-se quando lhes digo que Deus nem fica a saber dos
nossos problemas.
Isto devido a que o que chamamos Deus uma Vibrao perfeita do Universo, no
qual no h discrdias, nem guerras, nem nenhum tipo de problemas. O nosso
problema reduz-se a um problema de percepo, porque neste plano percebemos dois
polos em tudo o que nos rodeia. Aqui estamos experimentando o fenmeno da
separao, que no real, e at aprendermos a encontrar a Unidade em tudo no
chegaremos a Deus. Ns no vamos em direo a Deus; j estamos em Ele. No
preciso morrer para ir ao Cu. O Cu j est aqui; s devemos aprender a
reconhec-lo. Para isso, necessitamos mudar a nossa percepo do mundo e eliminar
da nossa mente
a ideia de polaridades. Definimos este processo como harmonizar os opostos.
AS SEMI-VERDADES
Em outra parte, o princpio de Polaridade mantm que todas as verdades so
semiverdades. Em poucas palavras, isto significa que ningum no planeta Terra
possuidor da verdade completa, seno que todos temos a nossa parte de verdade. Ou
seja que igual que com as peas de um quebra-cabeas, unindo a nossa semiverdade
com a das outras pessoas, encontraremos a verdade completa. Por isso importante
escutar os outros. Sempre se aprende algo de novo dos outros.
No meu trabalho de consultor, as vezes atendo casais com problemas, e ali onde
vejo mais claramente, como funciona este princpio? Quando a mulher se queixa do
seu marido, conta a sua semiverdade e tem a sua lgica ou razo. Mas depois, ao
escutar ao esposo queixar-se da sua mulher, vejo que ele tambm tem a sua razo ou
semiverdade.
Nenhum dos dois tem a verdade completa; a verdade est no meio. Em todo
problema de casal, as responsabilidades esto sempre repartidas em um cinquenta
por cento para cada um, embora um deles parea culpado e outro inocente.
Quando nos encontramos defendendo cegamente o nosso ponto de vista, na verdade,
estamos errando porque nenhum de ns portador da verdade completa.
Portanto, como metafsicos devemos sempre ser flexveis e estar alerta para aprender
dos outros.
Quando criticamos algum que pensa ou age de uma maneira diferente da nossa, na
verdade, estamos a recusar a possibilidade de aprender outra parte da verdade. Cada
pessoa, embora nos parea errada, tem a sua poro de conhecimento. Manter a
nossa mente aberta ajudar-nos- escutar e aprender outra forma de lgica que,
finalmente, levar-nos- a encontrar o termo meio, ou seja, aquilo que definimos
tecnicamente como a harmonizao dos opostos. Ao estar perante pessoas ou
situaes que pem em conflito a nossa maneira habitual de pensar, aconselhvel
pedir Guia nosso Esprito; pedir que se nos revele que temos que aprender de isto,
qual a mensagem ou semiverdade?
No caminho da evoluo espiritual deve evitar-se todo tipo de fanatismo. No tens
nem sequer de defender as ideias que ests a estudar agora. Se ests de acordo,
toma-as como parte da tua semiverdade, mas sempre mantm-te a fim de seguir
aprendendo de numerosas fontes. O fanatismo leva a parar-se em um polo, em um
extremo; portanto, nunca te conduzir a viver em paz. A Verdade est sempre no
meio.
As pessoas que tendem a ir aos extremos nas suas reaes tm mais trabalho para
realizar. As condutas extremistas produzem resultados extremistas, portanto,
tampouco conduzem a solues felizes.
Cada um de ns deve aprender a encontrar o termo meio e o seu prprio equilbrio.
A razo pela qual somos possuidores somente de uma semiverdade que devemos
aprender a encontrar a unidade em tudo. O nosso ego gera diferenas e separaes
entre as pessoas mas, de acordo com este princpio Todos somos parte da mesma
coisa. Dito em termos metafsicos, O Filho de Deus Um s e est formado
por cada um de Ns. O Nosso ego resiste-se a essa ideia e no quer renunciar
sua individualidade.
Se analisares os grandes problemas do mundo, dars conta que, em essncia, esto
gerados pelo ego humano: a diferena de raas, culturas, economias, limites entre
pases, e demais. Em sntese, um problema de percepo errada. Quando
aprendamos a ver a Unidade em cada um de ns, a maioria destes problemas
desaparecero da Terra.
A POLARIDADE DAR/RECEBER
Muitas pessoas queixam-se de que do muito e recebem pouco. A pessoa que est
acostumada a dar sempre encontra-se parada em um dos polos ou extremos e,
enquanto se mantenha em essa posio, no haver maneira possvel de que receba
alguma coisa do Universo. Isto devido a que a pessoa est vibrando com a Energia
de dar e carece totalmente da energia oposta, a de Receber. No geral, estas pessoas
se sentem incmodas quando recebem um presente ou elogio; no pior dos casos,
rejeitam-no completamente.
A aplicao do Princpio da Polaridade permite-nos transmutar as energias de um polo
ao outro para manifestar um determinado resultado. Para mudar esta situao,
necessrio que a pessoa aprenda a receber. Por exemplo, se receber um presente,
somente tem de agradec-lo e bendize-lo, e no ir logo comprar outro presente em
troca. Se algum lhe diz um elogio ou algo agradvel, s deve agradecer. curioso,
mas para muitos no fcil receber. Isto se deve a que na Conscincia da pessoa
existem certas associaes negativas com o facto de
receber. Alguns pensam que se aceitarem presentes de outros, estaro submetidos
sua vontade. Outros pensam que no merecem ou que no necessrio. Qualquer
que for o pensamento negativo, dever ser eliminado e substitudo por outro de
gratido. Como estudante de metafsica tens que estar sempre aberto e receptivo a
tudo o que o Universo te queira oferecer. Em definitiva, quem no recebe, no
desenvolveu a polaridade de receber. Na ordem prtica, deve-se trabalhar com
superar. Para muitos de eles, a palavra pacincia outra m palavra e uma virtude
muito difcil de desenvolver.
A impacincia no mais do que uma resistncia s mudanas. Desde o ponto de
vista metafsico, a impacincia
a falta de capacidade para incorporar algo novo.
Quando semeamos uma semente em um terreno frtil, o primeiro que brota um
pequeno gomo muito mole e frgil. Com s pisar a planta, podemos destrui-la
completamente. No entanto, se a cuidarmos e a regarmos a dirio, essa planta
crescer forte e firme, e poder resistir qualquer tormenta no futuro.
Desta maneira, a planta dar-nos- flores e frutos.
Desde o momento em que semeamos a semente at que obtemos os frutos,
existe um tempo determinado, um processo necessrio e impossvel de
evitar.
Tudo no Universo tem o seu tempo de gestao.
Seguindo esta analogia, quando tentamos mudar algo no nosso carter como se
depositssemos uma nova semente na Conscincia. Para ver os frutos futuros,
teremos de cuidar pacientemente aquilo que estamos tentando desenvolver.
A impacincia uma forte resistncia a incorporar novas condutas. As pessoas mais
impacientes pretendem
que as coisas lhes corram bem desde o incio e isto praticamente impossvel.
Quando uma pessoa ensaia uma nova conduta, o mais provvel que volte mais
facilmente a repetir uma e outra vez a conduta anterior. No entanto, se seguir
ensaiando ao longo do tempo, finalmente a nova conduta ficar incorporada na
personalidade.
Para perceber melhor o conceito devemos comparar este processo com o treino que
realiza um desportista.
Quanto mais se treina, mais eficaz ser no seu desempenho fsico. Devemos pensar
que nenhum desportista tem o mesmo rendimento o primeiro dia que nos dias
posteriores seno tudo o contrrio. O treino exige-lhe constncia, inteno e ao.
No geral, as pessoas impacientes esto em conflito com o passar do tempo. A
sensao de que se deve esperar demasiado tempo ou, pelo contrrio, de que o
tempo no chega para a atividade requerida s acelera a manifestao da frustrao.
A aqueles a quem no lhes chega o tempo, recomendo-lhe comear a trabalhar com a
seguinte afirmao:
O tempo se prolonga quando o necessito. O tempo se encurta quando o
necessito. O tempo o meu aliado e sempre tenho todo o tempo que
necessito.
O trabalho do escritor exige pacincia e constncia; um livro no se escreve em um s
dia. Um dos primeiros trabalhos de escritura que realizei nos Estados Unidos foi o de
redigir um relatrio referido s crianas para uma companhia de programas de
computador.
Aquele projeto exigia-me um esforo de pelo menos um ano. No entanto, comecei a
aplicar os conceitos metafsicos para dominar o tempo e este reduziu-se
notavelmente. Cada manh, ficava frente do espelho, olhava para os meus olhos e
afirmava com emoo: Tudo o que escrever hoje vai fluir facilmente. Escrevo em
forma rpida e correta.
Afinal, acrescentava afirmaes de prosperidade. Este projeto tem muito xito e
permite-me ganhar abundante dinheiro.
Terminei o trabalho em trs meses e o relatrio continua a se vender at a data de
hoje com muito sucesso.
Foi traduzido a vrios idiomas, incluindo o Grego e o Russo, algo que nunca imaginei
quando fazia a minha programao. No entanto, a vida surpreendeu-me levando o
meu projeto pelo caminho com mais xito, tal e como eu pedi.
programaste na tua mente. A partir disto, uma pessoa facilmente pode chegar
concluso errada de que ao programar os nossos desejos estamos a entorpecer o
processo. No entanto, no assim. Tudo aquilo que nos manifesta facilmente o
que, de alguma forma, j ganhmos na Conscincia, em certo nvel mental,
consideramo-lo possvel, sentimos que estamos prontos para receb-lo e sabemos
que o merecemos. Muitas destas situaes ganharam-se no processo de vidas
anteriores e, por isso, resultam to fceis na vida presente. H pessoas que
encontram facilmente o seu parceiro, enquanto parece que outras nunca tm a sorte
de achar a pessoa adequada. O mais provvel que as primeiras tenham passado por
problemas similares aos que tiveram as segundas, mas em uma vida anterior;
portanto no presente parecem estar um degrau mais em cima.
Quando comeamos a eleger conscientemente, estamos desafiando as
limitaes impostas pelo nosso karma. Comeamos a utilizar a nossa vontade
para produzir um resultado determinado que ainda no logrmos. Ento, usamos
todas as ferramentas que conhecemos: afirmaes, visualizaes, meditaes,
e demais. Este processo pode ser muito desalentador por vrios motivos. O primeiro
que, ao inici-lo, teremos que enfrentar em primeiro lugar tudo aquilo que se ope
ao nosso desejo. Uma pessoa que sempre foi pobre e elege ser rica ter que ser
consciente de todos os pensamentos de pobreza que contm no seu interior, e
depois dever fazer um grande esforo para substitui-los por pensamentos de
abundncia e riqueza.
O segundo motivo que durante este processo podem manifestar-se situaes
incompletas que no respondem ao objetivo selecionado. A pessoa pobre comea a
ter certos negcios ou rendimentos de dinheiro, mas que ainda esto longe de
representar a sua riqueza. Muitas pessoas perdem a motivao quando, na realidade,
o nico que deveria fazer tomar estas manifestaes como sinais de que est a ir
pelo caminho correto, a saber, que ainda h mais trabalho por fazer. Eu comparo este
processo ao de cozinhar um bolo no forno. Uma Pessoa pode abrir a porta do forno
antes de tempo e, embora o bolo tenha todos os seus ingredientes, no est
totalmente cozido.
Quando algo se manifestar em forma parcial e no completa, no deves
decepcionar-te seno continuar o trabalho que estejas a fazer. Tarde ou cedo,
vers o resultado total. Lembra que ests a desafiar as regras impostas pelo teu
destino porque elegeste crescer e viver melhor. No tem nada de mal nisso,
seno tudo o contrrio. Mas tem presente que esta evoluo exigir um
esforo da tua parte.
Na nossa carta natal veem-se claramente tanto as situaes que j ganhmos em
Conscincia, aquelas, nas que teremos sorte ou sero muito fceis de adquirir, como
aquelas que representam desafios, dor e frustraes. Em sntese, uma carta natal no
mais do que um mapa do pensamento da pessoa.
A combinao entre planetas reflexa a sua maneira de pensar e ver as distintas
situaes da vida.
As pessoas mais primitivas, as que no se questionam acerca do sentido da sua vida
e no desenvolvem um contato mais direto com o seu Esprito, so as que respondem
mais fielmente a tudo o que est escrito na sua carta natal. Nesses casos, pode
calcular-se at o dia e a hora dos seus acontecimentos principais.
Por outra parte, as pessoas que comeam a se elevarem espiritualmente, comeam a
escapar aos condicionamentos planetrios. Por este motivo, intil fazer-lhes a carta
natal aos santos ou a grandes mestres espirituais, porque as suas vidas esto para
alm das influncias astrais.
Voltando aos casos mais mundanos, se consideramos a carta natal como um mapa do
pensamento, podemos deduzir que mudando as pautas deste, podemos
mudar o destino. Em definitiva, o que est escrito a situao que nos vamos
enfrentar, mas no a resoluo final. Existe uma tendncia em uma determinada
direo; por isso se diz que os astros inclinam, mas no obrigam. A esta poro de
liberdade qual chamamos livre arbtrio.
O livre arbtrio no mais do que a liberdade que temos de eleger os nossos
pensamentos.
Perante uma situao problemtica, pode eleger-se reagir como a vtima ou como
aquele que ganha; ou pode eleger-se entre chatear-se ou aprender.
Para fazer uso do livre arbtrio necessrio agir conscientemente na vida.
Sem nenhuma dvida, podemos mudar o nosso karma porque este no
mais do que outra ideia que habita na nossa Conscincia.
O verdadeiro metafsico aproveita todo o conhecimento que se lhe oferece no seu
benefcio, fazendo prevalecer o seu desejo e vontade. Em minha opinio, a ao do
karma acelerou-se na nossa poca.
Isto assim porque estamos dentro da Era de Aqurio, na qual acenderemos a uma
nova frequncia de vida. Para logr-lo, devemos primeiro desprender-nos da grande
carga que nos ata ao passado.
A acelerao do karma faz com que tenhamos de reparar os nossos erros nesta
existncia e no em outras futuras.
Sempre lhes digo s pessoas que nunca devem resignar-se a sofrer situaes de
carncia, pobreza, solido, doena, ou qualquer forma de negatividade.
As pessoas comuns ensinaram-lhes a aceitar o seu infortnio a dizer: a Vontade de
Deus. No entanto, um metafsico ou qualquer pessoa que esteja transitando por este
caminho espiritual sabe que a Vontade de Deus sempre a sua Felicidade.
Quando surgem os problemas porque, de alguma forma, estamos quebrando
algum dos princpios que estamos a estudar neste curso e o que devemos fazer ao
tomar Conscincia disto reparar o erro e mudar positivamente. Somente
funcionando como Deus o faz, poderemos viver na Terra como no Cu.
EXERCCIO: AUMENTAR A POLARIDADE OPOSTA
Sobre a base da nossa Lista de Objetivos, devemos tomar cada um deles e analisar
qual a polaridade que nos falta desenvolver. Tecnicamente, o que se faz procurar o
polo da mesma natureza e se comea a elevar o grau vibratrio. Como exemplo: se
quiser resolver um problema de dinheiro, deve selecionar-se a polaridade
pobreza/riqueza. O problema situa-nos mais do lado da pobreza, portanto, teremos de
comear a desenvolver a energia do polo oposto. Para isso usaremos afirmaes,
visualizaes e todos os elementos externos que nos ajudem a pr na mente
pensamentos de abundncia. Desta forma, vamos criando a vibrao da riqueza,
que tarde ou cedo manifestar-se-.
Desenvolver o polo oposto significa comear a agir com as caractersticas desse polo.
Continuando com o exemplo anterior, devemos comear a fingir que o problema j
est resolvido. Para logr-lo, podemos comprar no supermercado algo que nos faa
pensar nos ricos, no preciso gastar muito dinheiro, seno usar a imaginao e o
poder da inteno.
Esta tcnica tambm se usa para resolver problemas amorosos. Se uma pessoa se
encontra sozinha, est dentro da polaridade Solido/companhia. Para sair do polo da
solido, primeiro a pessoa ter que comear a repetir afirmaes e visualizar o seu
parceiro perfeito. Depois, o mais importante, ter que fingir que a pessoa que anela
j est ao seu lado; para isso, dever empreender numerosas aes dirigidas a esta
polaridade. Por exemplo, a pessoa ter que preparar a sua casa para lhe dar a Bemvinda ao seu futuro Parceiro: pode arrumar o quarto, modificar a decorao do lugar,
trocar os quadros de stio, ou inclusive comprar-lhe um presente. Tudo dever fazer-se
com a inteno de gerar a energia que se sente ao estar acompanhado da pessoa que
se ama. Desta maneira, o metafsico traz o futuro ao presente.
5. PRINCPIO DO RITMO
O Princpio do Ritmo diz textualmente: Tudo flui e reflui; tudo tem os seus
perodos de avano e retrocesso; tudo ascende e descende; tudo se move
como um pndulo; a medida do seu movimento para a direita a mesma que
a do seu movimento para a esquerda; o ritmo a compensao
No Universo tudo tem um movimento similar ao das ondas, de avano e retrocesso.
Os cientistas comprovaram este movimento atravs da evoluo dos planetas, as
estrelas, os sis, e demais. A vida tem
movimento pendular e o processo de nascimento, crescimento, desenvolvimento e
morte repete-se incessantemente em tudo.
O mesmo movimento que se d no plano fsico, tambm se d nos planos
emocional e mental. Isto quer
dizer que tanto o nosso humor como os nossos pensamentos tambm respondem a
esse ritmo. Como exemplo, podemos dizer que depois de um perodo de grande
tristeza, psame ou dor, vem outro cheio de grande alegria, felicidade e satisfao. As
vezes, as mudanas de humor do-se no mesmo dia; uma pessoa se sente otimista e
alegre, e a seguir, triste e preocupada. O estudante deve aprender a dominar este
movimento pendular para evitar o arrasto polaridade no desejada.
O princpio est muito relacionado com o anterior: o Princpio de Polaridade. Em cada
ponta do pndulo podemos localizar um dos polos opostos e assim vemos claramente
como oscilamos de um extremo ao outro. Raramente chegamos aos extremos totais.
O nosso pndulo oscila em diversos graus e, assim, alcanamos certos graus de
ou sem ele, dinheiro, famlia, e demais, quando uma pessoa se situou sobre o
pndulo.
Enquanto se oscila emocional ou mentalmente porque ainda est sendo arrastado
por aquele.
O balano pode lograr-se em certas reas primeiro e depois nas demais. Por exemplo,
uma pessoa pode ter solucionada a sua vida econmica, mas no a sua vida afetiva,
ou vice-versa.
O planeta Terra tambm tem o seu ritmo. No somente gira na sua rbita volta do
Sol seno que tambm gira volta do seu prprio eixo. Ademais o planeta tem o seu
ritmo interno, governado em grande medida pela influncia da Lua. Da mesma forma
em que a Lua produz o aumento ou a diminuio
das mars, tambm produz mudanas no humor das pessoas. Basicamente, o
movimento da Lua mostra duas fases. Crescente e Decrescente, cada uma delas dura
aproximadamente catorze dias. Ao mesmo tempo, estas fases dividem-se em quartos
que duram por volta de sete dias.
O que todo estudante metafsico deve saber que a partir do dia em que h Lua
Nova comea a sua fase crescente. Enquanto a Lua se encontra em esta fase, o
planeta est a receber uma energia de crescimento
ideal para iniciar qualquer tipo de atividade.
Tudo o que se inicia durante este tempo crescer com facilidade, especialmente nos
sete primeiros dias. As pessoas que queiram que o seu cabelo cresa mais rpido e
forte devem cort-lo em esse momento.
No geral, esta fase boa para iniciar... negcios, contrair matrimnio, viajar, assinar
contratos, mudar de trabalho, comear estudos, mudar-se, fazer dieta, comear a
escrever um livro ou comear qualquer tipo de projeto ou desenho.
Por outra parte, a partir da Lua Cheia comea a sua fase decrescente. Esta fase
ideal para finalizar tudo
o iniciado com antecedncia, especialmente nos sete primeiros dias. o momento de
terminar... um trabalho incompleto, finalizar algum trmite legal, divorciar-se ou
separar-se (de esta forma no se volta mesma pessoa), regressar de viajem, fechar
uma empresa, finalizar um livro ou projeto, renunciar a um trabalho, cortar o cabelo
para que cresa lentamente e demais.
De acordo com as fases da Lua podemos identificar o ritmo do planeta e eleger o
momento mais apropriado para as nossas atividades pessoais. A aqueles estudantes
que queiram aprofundar mais um pouco no tema, recomendo-lhes obter um
calendrio astrolgico, onde ademais de ver as fases lunares, podem observar os
horrios em que a Lua se encontra mais positiva ou negativa. Tecnicamente, os
horrios que se deve evitar so aqueles em que a Lua est fora de curso. Este
acontece cada dois dias e meio e a sua durao varivel. Nos calendrios mostramse estes horrios com a sigla: vc (em ingls: voice off course ou fora de curso) e,
ademais, indica-se a hora e os minutos em que comea e termina dito perodo.
ento quando aumenta a mar emocional das pessoas e todas as decises que se
tomam em esse momento so errneas. Conhece-se uma pessoa sob o influxo da Lua
fora de curso, muito provvel que nunca chegue a nada com ela porque a relao
estar baseada em puras fantasias. Tambm acontece que se a pessoa discutiu com o
seu companheiro durante essas horas, a separao ser s momentnea.
Se uma pessoa viaja com este influxo, terminar em um destino que no era o
programado ou se lhe extraviar a sua bagagem. Em essncia, nunca acontece o que
se cr, bem seja que se tenha um pensamento positivo ou bem negativo. Quando a
Lua est fora de curso, programam-se viagens, reunies,
casamentos ou negcios que nunca chegam a se concretizar.
O FIM DO ROMANTICISMO
las... Diz tua mente que elas representam o teu passado, que renuncias ao que
elas significam porque no representam o que eleges agora no presente.
Muda a letra das tuas canes preferidas se so muito negativas. Elege outro fim para
a histria que contas e procura aquele que te inspire confiana, amor e alegria.
Impregna a tua Conscincia com msica estimulante e alegre; de esta forma, a tua
vida passar a ser melhor.
5. PRINCPIO DO RITMO (3ra. Parte)
O EFEITO SOBE - DESCE
O Princpio do Ritmo tambm afeta s relaes humanas.
De acordo com o movimento do nosso pndulo pessoal, atramos pessoas mais
positivas. Ou negativas em determinados momentos. Existe um fenmeno, conhecido
em psicologia como o efeito sobe e desce, que afeta s relaes mais prximas
alterando o equilbrio emocional.
Para entend-lo melhor, vamos estud-lo atravs de um exemplo concreto: um casal.
Deves visualizar cada um deles como tanques de gua conectados na sua base por
uma vlvula ou um cano. Desta forma, vemos como os dois recipientes esto
conectados entre si e trocam o seu contedo.
Quando o contedo de um deles descende, aumenta o outro e vice-versa. Este
fenmeno de copos comunicantes acontece tambm entre duas pessoas que esto
ligadas emocionalmente. Portanto, todas as emoes que reprimem um deles,
expressa-as o outro.
Continuando com o nosso exemplo, imagina que um dia a esposa quer falar com o
seu marido de algo importante e ele est a ler o jornal comodamente na cozinha. Ela
fala, mas ele s murmura algo; no fundo,
incomoda-se com a interrupo. Em lugar de expressar a sua verdadeira emoo,
reprime-a.
Subitamente, ela se sente incmoda e fica aborrecida. O seu marido continua a ler o
jornal e reprimindo a sua energia. Tudo o que ele reprime, surge do outro lado a fazer
com que a mulher fique ainda mais aborrecida. A represso continua e rapidamente
chega ao seu limite. Mas aparentemente, por um lado, o homem segue
completamente em silncio e, por outro, a sua mulher est totalmente chateada.
Ento o homem diz a se escusar: Mas se eu no disse nada. Desta maneira explicase por que as vezes sentimos emoes alheias a ns prprios ou porque chegamos a
limites indesejveis? As vezes, ao conhecer uma pessoa nova, comea-se a sentir
emoes que no so prprias. provvel que se sinta o grande desejo de comprazer
o outro, de entregar-se desmedidamente, de estar todo o tempo s com aquela
pessoa. Isto tudo deve-se grande necessidade que tem o outro de receber; est a
pedi-lo com toda intensidade mas sem palavras.
Nestes casos, surgem perguntas como: Porque estou a sentir isto?. A pessoa pode
chegar a imaginar--se que est a viver um grande amor e s est a receber toda a
neurose da outra pessoa. Nesses casos, encontramo-nos a canalizar a fria, a tristeza,
a desolao ou a angstia das pessoas com as que nos relacionamos. Isto mais
certo que quando estas emoes no so lgicas ou coerentes com o que nos est a
acontecer em esse momento.
Podemos comparar o fenmeno com a contaminao dos tanques; ao estar ligados
entre si, uma pessoa recebe a parte txica do outro. O efeito sobe e desce continua
nos distintos membros de uma famlia. Do pai passa para a me, da me para o filho
ou filha mais velha e assim sucessivamente.
Este efeito costuma incluir tambm aos animais domsticos.
Em concluso, tudo o que reprimem os mais velhos, manifestam-no os mais novos.
Esta a razo pela qual costumam a ficar doentes as crianas em uma casa, ou
acordo com a Lei; a sorte no outra coisa que o nome que se lhe d a uma
lei no conhecida; h muitos planos de casualidade mas nada escapa Lei
Absolutamente tudo o que estamos a viver no presente foi gerado em algum
momento, criamo-lo bem consciente ou inconscientemente em esta ou em outra vida.
Quando dizemos que algo nos acontece por casualidade, s estamos a fazer
referncia a uma lei que desconhecemos, mas na realidade era um evento que nos
tocava viver porque o tnhamos gerado de alguma maneira.
agradvel pensar que tudo o bom que nos acontece o produto das nossas boas
aes; mas pelo contrrio, custa-nos aceitar que as situaes negativas que se nos
apresentam tambm as crimos. -nos difcil chegar a perceber porque e quando
geramos o negativo? Este princpio d-nos a resposta ao nos explicar que so muitos
os planos de causao; alguns deles provm de muito longe no tempo e esto
adormecidos na memria, so eventos que puderam dar-se tanto na infncia como
em vidas anteriores.
Ademais, geneticamente recebemos a influncia de... os nossos pais, a isso
acrescentamos-lhe a influncia de quatro avs e, se continuarmos, vemos que
tambm recebemos a influncia de oito bisavs.
Assim, esta corrente continua infinitamente.
Tambm recebemos as influncias da sociedade na que crescemos, a religio que
praticamos, as instituies de ensino s que assistimos, os lugares de trabalho, os
clubes, os amigos que nos rodeiam, e demais. Estes so s alguns exemplos para
indicar que existem muitos planos de causao e ns somos o resultado da soma de
ditos planos. Chamamos planos de causao aos lugares, pessoas e eventos
que nos ensinaram um padro mental ou crena que tomamos como
verdadeiros.
Cada estudante de metafsica deve analisar o conjunto de informao que recebeu ao
longo da sua vida; conscientemente deve selecionar aquilo que deseja manter na sua
mente e o que deve descartar.
Neste processo deve reconhecer-se o que pensava...o nosso pai, a nossa me, os
nossos avs, e que aquilo que ns elegemos pensar. Tambm conveniente lembrar
o que acostumvamos a pensar tempo atrs e o que elegemos pensar agora. Sempre
temos a liberdade de poder eleger no presente, que o nico momento que existe.
Lembra que o chamamos livre arbtrio no mais do que a oportunidade
que se nos d de eleger os nossos pensamentos.
Nisto consiste o nosso verdadeiro poder e assim como tomamos as rdeas da nossa
vida.
Neste processo de seleo de pensamentos devemos ser responsveis e evitar em
todo momento cair no papel de vtima. Para a maioria, mais fcil culpar algum ou
algo pela infelicidade e, portanto, deixa-se lado a possibilidade de mudar e crescer.
H pessoas que culpam governo, a situao econmica, o seu companheiro, a sua
famlia, os seus filhos, patres, e ademais, alguns chegam a culpar o clima
(humidade, calor, frio) pela sua insatisfao.
Tal como aprendemos ao estudar o Princpio de Correspondncia, devemos lembrar
que tudo o que acontece por fora est refletido no nosso estado interno.
Quando algo externo nos produz insatisfao ou dor, isso s nos est a lembrar que
temos uma ferida que sanar; de outra maneira, no nos alteraramos.
muito recomendvel investigar a origem das situaes presentes. Se ests a viver
um momento de solido, no se deve a que tens azar e no encontras ningum
adequado para ti. Essa solido tem um significado na tua vida; uma lio que deves
aprender.
A maneira mais rpida de encontrar respostas aos conflitos que vivemos formulando
a pergunta ao nosso Eu Superior ou Deus Interno. Isto deve fazer-se preferivelmente
em estado de meditao. As respostas que se recebem sempre so claras e
concretas; pelo geral, resumem-se em poucas palavras ou em uma sensao.
Se tens o hbito de rezar ou orar frequentemente, lembra que isso s uma parte do
teu dilogo com Deus. Quando ests a rezar como se estivesses a falar com Deus.
Mas quando ests a meditar... ests a escutar A sua resposta. Se s rezares, ests a
produzir um monlogo no qual no ests a escutar a outra parte. Esta a razo pela
qual muitas pessoas religiosas se desconcertam e se queixam de que Deus no
responde s suas peties. impossvel que isso acontea. Deus sempre responde e
de forma imediata. A soluo permanecer em silncio uns minutos depois de rezar,
e prestar ateno ao que recebemos internamente. Como sabers quando Deus
quem responde s tuas inquietudes e no o teu prprio ego? H uma chave para
reconhec-lo: as respostas de Deus so sempre uma forma de paz e harmonia para
todos os interessados.
As aparentes injustias que vemos na vida diria encontram o seu fundamento em
este princpio. Ao longo
de numerosas vidas anteriores fomos gerando causas, que determinam a nossa
situao presente.
H pessoas que fizeram o bem no passado e agora toca-lhes viver a sua recompensa.
A estas pessoas percebemo-las como afortunadas. Por outra parte, h outros que
cometeram muitos erros, quebraram certas leis universais e agora encontram-se
presos em problemas e dificuldades. Por isso que nasce pessoas pobres, doentes ou
com azar, enquanto outras nascem saudveis, em um lar confortvel e com boas
oportunidades. No entanto, sem importar qual a aparncia ou situao que nos toca
viver, todos vimos ao planeta com a nica funo de nos sanar a ns prprios. Por tal
motivo, os problemas desaparecem quando terminamos de aprender a nossa lio.
Assim vemos que todo o mau que vivemos no mais do que a oportunidade de abrir
a nossa Conscincia a um conhecimento novo.
Chama-se karma dvida que temos com o nosso destino e dharma
recompensa que recebemos pelas nossas boas obras do passado. Por exemplo, uma
pessoa pode estar atravessando uma crise e, no momento menos esperado, aparece
algum que a ajuda desinteressadamente. Esse algum talvez seja uma pessoa
qual beneficiou antes. Todo o bem que fazemos aos outros volta em algum momento
a ns multiplicado. Acontece o mesmo com todo o mau.
Se alguma vez prejudicmos algum, tarde ou cedo algum vai prejudicar-nos. Isto
o que a Bblia explica como a Lei do Olho por olho, dente por dente.
Esta lei foi mal interpretada e muitos entendem-na como a lei da vingana; no
entanto, o que afirma no mais do que a lei de causa e efeito: se lhe tirares um olho
a algum, tocar-te- perder um olho teu, nem um mais nem um menos.
O karma e o dharma podem entender-se como atividades em dois bancos diferentes.
Ao primeiro devemos-lhe dinheiro e perseguir-nos- at que lhe paguemos. Pelo
contrrio, o segundo paga-nos juros
pelo que depositmos. Estes bancos no tm ligao entre si; ou seja que por muitas
boas obras que faamos no presente, teremos que saldar as nossas dvidas com o
destino.
A corrente do karma pode chegar a ser eterna: uma pessoa talvez seja vtima de
algum em uma vida e depois se vire vingadora na seguinte, para depois voltar a ser
a vtima e assim sucessivamente... A corrente corta-se quando uma das partes
envolvidas resolve perdoar. O karma dissolve-se completamente graas prtica do
perdo. Perdoar no to fcil como se pensa. Muitas pessoas que dizem ter
perdoado s fazem um jogo intelectual; quando voltam a ter outro problema com a
pessoa perdoada, o ressentimento e os reproches aparecem instantaneamente. Isto
o que conhecemos como perdoo mas no esqueo, o que s nos indica que o
perdo no aconteceu ainda. O verdadeiro perdo outorga paz.
Basicamente, h duas maneiras de cortar o karma.
Para entender como funcionam estas duas maneiras, vamos imaginar uma relao
entre um homem e uma mulher na qual o primeiro prejudicou segunda.
Nesta vida, ela sentir um grande desejo de se vingar e prejudic-lo mas como se
elevou espiritualmente e conhece a Lei de Causa e Efeito elege perdo-lo e NO
responde ao impulso negativo. O karma foi interrompido graas sua deciso de
perdoar. Imaginemos agora o mesmo caso mas, nessa ocasio, com a diferena de
que a mulher no est to iluminada e elege prejudicar o homem. E agora ele quem
aceita a responsabilidade do que lhe acontece porque conhece a Lei de Causa e
Efeito, e ento elege perdo-la. O Karma foi interrompido novamente. Em poucas
palavras, s faz falta que uma das partes envolvidas tenha a boa vontade de eleger o
perdo como soluo ao conflito.
A maioria das pessoas que no perdoam agem assim porque sentem que algum tem
de pagar pelo que lhes aconteceu; existe nelas uma sede de justia que,
aparentemente, no se d em este plano.
Cada estudante de metafsica deve saber que a Justia Divina opera atravs da
Lei de Causa e Efeito.
Em consequncia, devemos aprender a ser conscientes dos nossos atos. Cada
pensamento ou ao que iniciamos uma causa que, indefetivelmente, ter o seu
efeito. Se lutarmos e discutirmos com as pessoas do nosso redor (causa), o resultado
ser um grande conflito (efeito). No entanto, se fizermos favores e ajudarmos os
outros (causa), tambm receberemos o mesmo em algum momento (efeito) embora
talvez os favores nunca provenham das pessoas a quem ajudamos. Por isso todas as
religies do mundo ensinam a fazer o bem. A nica maneira de viver bem gerando
boas aes.
6. PRINCPIO DE CAUSA E EFEITO (2da. parte)
O perdo
PORQUE LHE ACONTECEM COISAS MS S PESSOAS BOAS?
A Lei de Causa e Efeito opera em forma permanente manifestando aquilo
que de alguma maneira germos.
Disto deduzimos que fazendo o bem obteremos o bem, o qual correto. No entanto,
ters achado que ainda fazendo boas obras apresentam-se problemas e ento surge a
pergunta: Porque lhe acontecem coisas ms s pessoas boas? A resposta muito
simples: por karma: Embora uma pessoa seja boa nesta vida, talvez arraste
dvidas do seu passado.
O karma une as pessoas e mantm-nas ligadas atravs das distintas vidas. Isto quer
dizer que nos reencarnamos em grupos nos quais vamos intercambiando funes.
provvel que uma mulher tenha sido
me em uma vida e na seguinte seja a filha. Por isso que alguns filhos tm uma
atitude muito autoritria
com os seus pais, como se as funes estivessem intercambiadas. Na verdade, isto
acontece quando a lembrana da vida anterior ainda est vigente no corpo
emocional. H amigos que parecem irmos porque efetivamente foram irmos antes,
enquanto que h irmos que parecem estranhos na famlia porque a primeira vez
que lhes toca estar juntos. Tambm h afins que parecem ser rivais ou inimigos;
quando isto acontece, o Universo leva-os a nascer com o mesmo sangue como uma
tentativa de conciliar as suas almas.
No somente intercambiamos funes quando nos reencarnamos, seno que tambm
mudamos de sexo. Se em esta vida s homem, na prxima sers mulher e vice-versa.
Ademais, nascemos duas vezes sob o mesmo signo astrolgico e, desta maneira, a
nossa alma recolhe a experincia completa. Reencontramo-nos com as mesmas
pessoas ao longo de numerosas vidas. Em sntese, se prejudicamos uma pessoa,
muito provvel que na prxima vida nos toque ser prejudicados por ela. Se como pai
foste muito rgido, ento no futuro tocar-te- a viver como filho ou como um pai
igualmente rgido. Desta maneira aprendemos e reconhecemos o que fizemos antes.
No mundo existem milhes de pessoas; no entanto, movemo-nos em grupos
reduzidos e encontramo-nos permanentemente com as mesmas pessoas. Podemos ir
a um pas distante e, com grande surpresa, um dia encontramo-nos com algum
conhecido. Na minha experincia pessoal, uma das surpresas maiores que tive foi
quando me mudei de Buenos Aires para Miami. Na primeira festa qual assisti,
encontrei pessoas que falavam de astrologia. Um deles comentou ter referncias
minhas porque eu tinha feito a carta natal a um dos seus amigos. Para mim Miami era
outro mundo; no entanto, ali havia pessoas que me conheciam. Neste caso, foi uma
surpresa agradvel porque o amigo em questo ficou muito satisfeito com o meu
trabalho, embora poderia ter sido o contrrio.
Em concluso, sempre digo que devemos portar-nos bem. Ns podemos ter a
habilidade de enganar os outros mas no podemos enganar o Universo. O Princpio de
Causa e Efeito est operando permanentemente e ningum pode fugir disso. Tarde ou
cedo teremos que reparar o dano ocasionado. Pelo contrrio, receberemos com
alegria o benefcio de ter feito bem as coisas na altura certa. A medida que a
populao do mundo cresce, veem almas novas Terra. Estas almas veem de
outros planetas com a misso de nos ajudar a elevar a nossa conscincia. Da mesma
maneira, ns mover-nos-emos para outro lugar quando tenhamos aprendido tudo o
que nos toca aprender aqui. Este um dos motivos pelos quais no devemos
angustiar-nos por crescer ou evoluir. O crescimento infinito e devemos desfrutar de
cada passo que damos.
CONTRATOS KRMICOS
Antes de vir ao planeta, elegemos tomar um corpo fsico e selecionamos
voluntariamente as experincias que estamos a fim de experimentar. Em este
processo selecionamos os nossos pais, irmos, futuros companheiros, casamentos,
amigos e demais. Com as pessoas que nos vo ajudar eficazmente assinamos
um contrato krmico. Concordamos no que cada um vai fazer ao outro com a
inteno de ensinar ou aprender algo. O processo de aprendizagem mtuo e o
contrato krmico assina-se de comum acordo. Quando chegamos a este plano,
esquecemos do assinado e vivemos a experincia escolhida.
Os contratos krmicos so voluntrios e irrevogveis, no desaparecem at se
cumprirem totalmente.
Escolhem-se com a finalidade de dar um passo frente muito importante na evoluo
pessoal.
Por exemplo, uma mulher pode pedir-lhe ao seu futuro esposo que durante o
matrimnio a maltrate; desta maneira, ela reconhecer que tem muito pouco amor
prprio e dever aprender a se valorar como mulher. Por outra parte, ele aceita que
ela inicie uma demanda legal; desta maneira, ter que aprender a respeit-la e a
renunciar ao materialismo. Quando existe um contrato krmico, percebe-se uma
sensao de vingana em uma ou em ambas pessoas envolvidas. Esquecemos que
ns mesmos elegemos viver a m experincia para aprender a lio e reparar os
nossos erros passados. A terapia de vidas anteriores baseada na hipnose uma
ferramenta muito valiosa para entender a rede de relaes geradas em outras vidas.
Desta maneira, eu descobri que a minha irm mais velha desta vida foi a minha me
na anterior; que a minha me de agora nunca antes tinha sido me do nosso cl
familiar e que agora tocava-lhe viver essa experincia. Em muitas oportunidades, a
minha irm mais velha agiu mais como me do que a minha prpria me. Isto deve-se
Segundo o Princpio de Causa e Efeito, tudo o que vivemos o resultado dos nossos
prprios atos.
Contamos com um poder criador, e as vezes, devido ao mal uso do mesmo, criamos
situaes difceis ou dolorosas, criamos desta maneira o nosso drama pessoal.
Segundo a metafsica, o drama de toda pessoa reduz-se ideia de separao da sua
Fonte. Podemos comparar o efeito da separao com o conceito do pecado original.
Na Bblia, isto explica-se com a imagem da expulso de Ado e Eva do Paraso.
A sensao ou desconexo da nossa Verdadeira Fonte a que gera todos os medos,
as angstias e os problemas maiores. Um exemplo disto a solido. A solido no se
resolve tendo uma pessoa ao nosso lado; em muitos casos, uma pessoa pode chegarse a sentir horrivelmente sozinho ainda estando acompanhado. A solido um
problema pessoal e tem a ver com a sensao de estar desligado do nosso Criador.
Somente reparando essa conexo podemos sentir-nos plenos, completos e felizes.
Curiosamente, muitas igrejas fomentam a ideia de separao e no a de unio. Isto
deve-se a que se baseiam nas leis do ego e no nas do Esprito. O medo maior que
existe o medo a Deus, a receber A sua condena ou castigo, o qual totalmente
absurdo.
Como concluso, a ideia do karma, ou o cu, de culpa e castigo, foi criada pelo nosso
ego. Deus NO condena nem castiga porque ELE nos criou tal como somos.
Ele sabe que o que estamos a viver como um grande sonho do qual temos que
acordar. No h culpas, nem culpados; no temos nada que pagar nem que fazer
pagar aos outros; somente existe a experincia.
O processo de liberao do karma comea com o reconhecimento da projeo que
fazemos para os outros. Ou seja que temos de comear a reconhecer que no h
culpados fora de ns, seno que, de alguma maneira, uma pessoa est a projetar o
problema para fora.
Depois, devemos reconhecer que to pouco ns somos culpados, seno que somente
cometemos alguns erros. Finalmente, devemos reparar esses erros corrigindo a nossa
percepo da vida.
Quando criamos o nosso ego, quando surgiu a ideia de separao, Deus ps na nossa
mente o instrumento
necessrio para nos devolver a percepo correta da vida. Este instrumento o que
chamamos Eu Superior ou Esprito Santo. Todo estudante de metafsica deve
aprender a invocar Guia do seu Eu Superior, especialmente nos momentos em que
se encontra em conflito, para entender o que lhe est a acontecer.
A Era de Aqurio ensinar-nos- que no somos culpados de nada; s cometemos erros
e os erros corrigemse. A parte mais perfeita da nossa mente ajuda-nos em este processo. Para poder
evoluir, devemos desarmar o nosso drama pessoal. Com o nosso drama a nica
coisa que fazemos monopolizar a ateno dos outros e da sua energia. Isto significa
que quantos mais dramas experimentarmos, mais roubamos a energia dos outros.
Mas quando comeamos a acordar na vida espiritual, descobrimos que a Fonte da
nossa energia outra e que esta infinita e inesgotvel, portanto, no necessitamos
apropriar-nos da energia alheia. O processo do Perdo consiste em desarmar o
que construmos, eliminando as culpas que pomos em outros e em ns prprios.
Desta maneira, comeamos a sentir a sensao de Unidade. Mas enquanto exista
uma s pessoa que consideremos culpada, nunca encontraremos paz na nossa vida.
O Perdo a um prprio, talvez, um dos mais difceis de lograr. A auto condenao
d-se a maior parte das vezes de uma maneira muito subtil, e ao mesmo tempo,
muito intensa. As vezes, sentimos a voz de um juiz interno que nos faz lembrar quo
parvos fomos tendo agido de certa forma; esse juiz no mais do que a voz do nosso
prprio ego que devemos aprender a calar.
Perdoar no sinnimo de fraqueza. Muitas pessoas confundem o perdo com a
permissividade. Perdoar no significa permitir aos outros que voltem a fazer o
nossa infelicidade. Uma analogia muito vlida a seguinte: quando vamos ao cinema
pensamos que o filme est
no ecr; no entanto no assim, o filme que estamos a assistir est no projetor e o
que vemos no mais do que a projeo que faz a mquina. Da mesma maneira, o
filme da nossa vida no mais do que a projeo que surge da nossa prpria
mente. Ento, o primeiro passo para perdoar, reconhecer que a culpa no est
fora. Devemos interromper o fenmeno da projeo e no aceitar como culpado a
algum ou algo externo a ns. Devo reconhecer que o de fora ativou uma ferida
emocional que est em mim e por isso me incomodou ou me aborreceu. O segundo
passo aceitar que a ferida est dentro de mim prprio. Se neste processo nos
detemos neste passo, o ego far sentir-nos culpados a ns prprios.
O terceiro passo consiste em entregar essa culpa ao Esprito Santo ou Eu Superior
para que perdoe por ns. Devido a que todos ns estamos envolvidos no mesmo
sistema de pensamento do ego, necessitamos um elemento externo a este sistema
que nos ajude a recuperar a naturalidade. O Eu Superior a parte perfeita da mente
que nos lembra permanentemente a nossa natureza espiritual. Em concluso, ns no
temos a capacidade de perdoar. No podemos perdoar aos nossos inimigos nem a ns
prprios. Somente fazemos um jogo intelectual que se parece mais a uma pose
arrogante. Cremos que somos os bons porque perdoamos os maus. Por isso
necessitamos a ajuda do Eu Superior.
no terceiro passo onde procedemos a pr o problema nas mos de Deus para que
Ele prprio o resolva e sane aquilo que necessita ser sanado. Quando se d o
verdadeiro perdo, sente-se uma grande paz interior. Se pedir ajuda ao teu Eu
Superior resulta-te estranho, podes invocar no seu lugar a entidade espiritual que
preferires segundo a tua religio: Jesus, Buda, Sai-Baba, ou Deus. A prxima vez que
sentires um aborrecimento muito grande por algum dever pr em prtica o
processo do perdo. Primeiro, ters que aceitar que essa pessoa no a culpada do
teu aborrecimento. Em segundo lugar, devers admitir que na verdade h uma parte
de ti que se aborrece por aquilo que o outro faz. Finalmente, ters de pedir ajuda para
que o teu Eu Superior possa perdoar por ti aquilo que no percebes nem aceitas. Ao
fazer isto, pes em mos do Universo o processo do perdo e assim se curam as tuas
prprias feridas e as dos outros. Geralmente, acontece algo mgico, o que chamamos
milagre.
OS BENEFCIOS DO PERDO
O Perdo depende da tua boa vontade, do teu desejo, da tua disposio de querer
soltar aquilo que te fez mal em algum momento. Quando pedes ajuda comeam a
trabalhar todos os mecanismos do Universo para restaurar a harmonia na
tua vida.
O processo do perdo pode comparar-se ao facto de tomar conscincia de que na
realidade, ningum nos
fez mal nem to pouco ns fizemos aos outros. O suposto pecado no mais do que
um erro de percepo.
Definitivamente, isto demasiado simples para que o nosso ego o possa aceitar. O
ego sempre tem todas as razes do mundo para justificar a sua posio
especialmente, quando nos aborrecemos com algum. Ento encontramos as razes
lgicas ao nosso aborrecimento que nos levam a julgar e condenar.
Ademais, o ego procura aliados. Tratamos de convencer a todos das nossas razes.
Mas a verdade que quanto mais justificamos a nossa posio, realmente mais
inseguros estamos.
Um dos motivos pelos quais no existem culpados porque cada um de ns sempre
est a dar o seu melhor, de acordo com o seu grau de cultura e Conscincia.
com pessoas diferentes, ler autores novos, provar outras comidas. Elege mudar o
teu ritmo normal de vida e eleva ao mximo a tua F na Fonte... no teu
Mestre e Guia Interior. De este modo, vers manifestar-se todo tipo de milagres
na tua vida.
7. PRINCPIO DE GERAO (1ra. Parte)
O Princpio de Gerao disse textualmente: A gerao existe por Duas Caras.
Tudo tem os seus princpios: masculino e feminino. A gerao mantm-se em
todos os planos.
O Princpio de Gerao faz referncia Criatividade.
O que nos diz El Kybalin , que para criar algo novo, necessria a conjugao de
duas energias: a masculina e a feminina; se esta conjugao no se produz, ento
no se produz a manifestao. Este princpio est muito relacionado com o de
polaridade porque fala de duas energias opostas, mas se diferencia daquele se refere
exclusivamente ao processo de criao.
Este princpio no tem a ver com o sexo; o sexo uma das suas manifestaes. Para
alm do nosso sexo, todos somos portadores de energias masculinas e femininas e
temos que lograr a perfeita conjugao destas para ter sucesso na vida. O homem
que muito machista, ou seja, que polarizou no extremo da energia masculina, tarde
ou cedo sofrer pela falta do seu lado receptivo, intuitivo ou imaginativo.
Por outra parte, a mulher muito dependente ou submissa, polarizada na energia
feminina, tambm sofrer pela falta de iniciativa e confiana em si prpria.
Sem importar o nosso sexo, cada um tem que desenvolver tanto a sua parte
masculina como feminina para se sentir equilibrado. Devemos lembrar que para que
exista a eletricidade tem de haver dois polos: o positivo e o negativo. Somente a
combinao de ambos produz a eletricidade.
O smbolo do Yin-yang representa a perfeita harmonia entre as energias masculina e
feminina. A parte negra simboliza a energia Yin ou feminina; a parte branca a
energia Yan ou masculina. De acordo com este smbolo, exatamente onde termina a
energia feminina comea a masculina e vice-versa. Ademais, observamos que dentro
da parte negra existe um crculo branco; isto significa que no corao da energia
feminina existe a energia masculina e tambm acontece o mesmo com a parte
branca. Cada uma delas necessita a outra para se complementar e lograr o equilbrio
perfeito.
A energia Yin ou Feminina a receptiva, criativa, imaginativa e passiva. A energia Yan
ou Masculina a dinmica, ativa, agressiva e a que regula a capacidade de dar.
conveniente ter o smbolo Yin-yang vista, numa medalha ou quadro para que nos
lembre de forma permanente o equilbrio que devemos encontrar. A energia tende a
complementar-se e por isso, atramos s nossas vidas as pessoas com a polaridade
que nos falta. Quando uma pessoa muito tranquila, passiva ou tmida, muito
provvel que atraia sua vida amigos mais agressivos, dinmicos e extrovertidos.
Pelo contrrio, a pessoa que mais briga sempre procura ficar perto de pessoas mais
pacficas ou submissas. Cada um de ns atrai a energia que lhe est a faltar.
Mas sabemos que os polos opostos so iguais em natureza; somente diferem no seu
grau de manifestao.
Tambm estudmos que um dos objetivos da nossa vida aqui no planeta aprender a
harmonizar os opostos. O sentido de atrair pessoas ou situaes com a polaridade que
nos falta o de nos ajudar a encontrar a harmonizao ou ponto de equilbrio. Quanto
mais tmida for uma pessoa, mais extrovertido ser quem lhe atraia. Embora no incio
esta atrao dos opostos possa gerar certa dependncia entre ambos, com o tempo
cada um brindar a sua energia ao outro para ajud-lo a encontrar o meio termo.
Quem era mais tmido deixar de o ser e quem era mais extrovertido aprender a
mediar mais os seus atos. A ideia no que cada um se converta na bengala de apoio
para o outro, seno tudo o contrrio. Quando finalmente uma pessoa encontra o seu
ponto de equilbrio, ao mesmo tempo comea a sentir a Unidade com o Universo e
verdadeira Paz interior.
No processo da criao, devemos aprender a conjugar estas energias para obter o
resultado que procuramos. Ao longo de este curso, selecionmos certos objetivos que
queremos materializar; ou seja, que cada objetivo representa um desejo de criar algo
novo na nossa vida. De acordo com os princpios estudados anteriormente, fizemos...
afirmaes, decretos, visualizaes, tratamentos espirituais; marcmos datas e
trabalhmos com imagens. Agora chegmos ao ltimo passo, no qual temos de
encontrar o equilbrio energtico necessrio para produzir a manifestao.
Uma pessoa que tiver muita facilidade para imaginar e visualizar as suas metas
(energia feminina), nunca
obter resultados seno entrar em ao no mundo concreto (energia masculina). Isto
tambm est certo no caso contrrio. H pessoas que so muito trabalhadoras e
concretas na sua maneira de agir (energia masculina) mas carecem da poro de
fantasia que os pode levar a se renovarem e a inventar algo novo (energia feminina).
Quando notares que algum dos teus desejos no se manifesta, o primeiro que devers
perguntar-te que energia te est a fazer falta utilizar? Talvez esteja a fazer-te falta
empreender uma ao dirigida (energia masculina), ou talvez no estejas pronto para
aceitar o bom que se te apresenta (energia feminina).
EXERCCIO: O EQUILBRIO RESPONSABILIDADE/CRIATIVIDADE
Procura uma posio cmoda para o teu corpo; podes permanecer sentado ou
deitado. Respire fundo trs vezes e relaxa todos os teus msculos. Uma vez que te
sentires tranquilo, visualiza na tua mente o smbolo do Yin-yang. Depois, formula a
seguinte pergunta ao teu Eu Superior: Numa escala de 1 a 100, que percentagem
est ocupando a parte responsvel? Uma vez que vires o nmero na tua mente,
proceders a agradecer a resposta recebida, respirars fundo outra vez e, finalmente,
abrirs os olhos. Lembra o nmero obtido. Por diferena, sabers a percentagem da
parte criativa.
O equilbrio destas duas partes vital para conseguir qualquer coisa.
A responsabilidade a energia Yang.
A criatividade a energia Yin.
No geral, na maioria das pessoas a percentagem da parte responsvel muito
superior da parte criativa.
Os casos mais extremos chegam a 90% ou 95%, o que reduz a sua parte criativa a to
s um 5 ou 10%. Quando uma pessoa tem uma percentagem muito alta de
responsabilidade, muito provvel que se sinta presa numa estrutura muito rgida por
carecer de energia oposta. A parte criativa a que nos d novas ideias e solues aos
problemas quotidianos. Portanto, quanto mais alto for o nvel de
responsabilidade, menor ser o grau de liberdade.
Nos adolescentes, o grau de criatividade geralmente maior que o da
responsabilidade. Mas quando o jovem entra no mundo dos adultos as percentagens
variam. O ideal lograr o equilbrio entre estas duas energias igualmente
importantes. O polo da criatividade aumenta-se graas s atividades recreativas e de
diverso. Para isso, importante dar-se tempo para desenvolver algum passatempo,
jogo, desporto ou alguma atividade artstica. A concentrao em alguma dessas
atividades permite mente abrir-se a um mundo de infinitas possibilidades.
De outra maneira, manter-se na rotina somente vai gerar mais rotina. A energia
criativa est diretamente relacionada com o estado da nossa Criana Interior. Por
esse motivo, importante ter um espao para a brincadeira e a diverso nas nossas
vidas de adultos. Somente assim podemos aceder ao reino dos cus. Em outras
palavras, necessrio ficar um pouco mais irresponsveis e aprender a brincar
que trabalhar com o que estamos a perceber, porque o problema algo pessoal que
nos diz respeito a ns prprios e no pessoa que est a sofrer.
A maioria dos problemas so s momentos de prova que est a viver um indivduo;
so necessrios e muito teis para despertar da sua conscincia.
Nunca sabemos na realidade desde fora quo importante pode ser para cada pessoa
a situao que est a ultrapassar em determinado momento.
Podemos perceber essa situao como algo terrvel, doloroso, injusto ou
desnecessrio, mas qualquer que seja a nossa interpretao nunca ser correta nem
completa. Enviar a luz pessoa poderia acelerar ou entorpecer o seu ritmo pessoal. A
nossa interveno desnecessria e, a maior parte das vezes, no mais do que um
desejo egosta de que a pessoa resolva rpido o seu problema porque este nos produz
angstia ou dor. Pessoalmente, lembro que uma vez aproximou-se a mim um amigo
ntimo para me dizer que estava muito preocupado pela minha situao. Eu respondilhe que a sua preocupao no me ajudava, que si realmente queria fazer algo de
bom por mim, tinha que confiar em mim e saber que a minha Guia Interior me
revelaria no momento adequado o que eu necessitava fazer.
Em lugar de enviar luz aos outros cada vez que vejas uma situao difcil, comea por
te enviar luz a ti prprio para que a tua Guia Interior te faa ver a Verdade que est a
operar em dita situao.
3. CRER QUE VAMOS
ESPIRITUALMENTE
EM
DIREO
DEUS,
QUE
EVOLUMOS
No vamos em direo a Deus, J ESTAMOS EM DEUS. Tudo o que nos rodeia forma
parte do grande corpo universal de Deus. No evolumos espiritualmente. O nosso
Esprito Perfeito e Completo; no pode nem tem de evoluir. Na realidade, um
problema semntico, j que a evoluo espiritual no existe. O que queremos deixar
perceber com isso o despertar da nossa Conscincia a essa perfeio e quanto mais
rpido o fazemos, mais plenos e felizes vivemos.
Talvez o erro provenha dos ensinamentos religiosos que nos dizem que Deus est no
cu, como se ns estivssemos separados d Ele.
Ns e o cu somos UM, e devemos aprender a reconhec-lo e a viv-lo; nisso
consiste a nossa Evoluo de Conscincia ou Despertar Espiritual.
4. ANGUSTIAR-SE OU PREOCUPAR-SE QUANDO H UM FAMILIAR DOENTE OU
ATRAVESSANDO ALGUM TIPO DE CRISE
Na nossa cultura est bem visto que uma pessoa se aflija ou sofra ao mesmo tempo
que os seus seres queridos; no entanto, isso s aumenta o pesar. E interpretarmos o
nosso pesar desde outro nvel, isto significa que acreditamos mais no poder da
doena ou a crise do que na soluo.
Quando uma pessoa se aflige pela doena de um ser querido, agrava essa doena,
d-lhe mais fora e poder.
A soluo fazer um esforo pessoal e reconhecer que, para alm do nosso
entendimento, h uma Inteligncia Superior que est a agir e que tem o poder de
restaurar completamente o nosso ser querido, se assim o deseja dita pessoa. O
mesmo acontece com qualquer tipo de problema ou crise. Se nos afligimos, porque
o nosso ego aceitou que h uma fora mais potente do que o Poder Divino.
5. ACREDITAR QUE ALGUM FOI ESCOLHIDO POR DEUS
Muitas pessoas que estudam em escolas esotricas
sentem-se especiais e evoludas. Sentem que Deus
os levou ao lugar adequado para o seu crescimento
e evoluo; que a informao que vai receber
152
Conscincia Superior, peo a tua guia para curar a
perceo de este facto e sanar a parte que sofre dentro
de mim.
A Conscincia Superior nunca fala com muitas palavras.
A sua mensagem breve e geralmente dirige-se nossa mente inconsciente atravs do, smbolo.
O mais importante deste passo renunciar a aceitar
a situao como dolorosa ou irreparvel, cancelando
basicamente a ideia que estamos a perceber. O
segundo passo consiste em confiar e entregar-se
nossa Guia Interna. As crises so necessrias porque
abrem canais a Deus. Quanto mais fechada est a
pessoa, provavelmente mais fortes sejam as suas
crises.
Finalmente, a ideia que devemos afirmar dentro de
ns que neste Universo TODOS SOMOS UM, no
estamos separados. Por isso, quando ajudo algum
estou ajudando-me a mim prprio. Quando mostro
amor, recebo amor (embora o meu ego s vezes afirme
o contrrio).
J entrmos na Era de Aqurio, da Amizade Universal,
onde aprenderemos a aceitar os outros tal e como
so, encontraremos em cada um o Ser Perfeito que
habita no nosso interior, e deixaremos de lado as mensagens
errneas do nosso ego. Nesta Era termina-se
para sempre o karma porque comea a Era do Amor.
IDEIAS PARA ELIMINAR O KARMA
H muitas coisas simples que algum pode fazer diariamente para ir eliminando a
corrente ancestral do karma. Eis aqui algumas ideias para pr em prtica hoje
mesmo.
Alimentar o corpo com produtos naturais que facilitem a produo de energia. J
que comemos para obter energia dos alimentos, importante dar-lhe ao corpo o
melhor para obter assim o seu melhor rendimento.
Compartilhar mais tempo com as pessoas mais velhas da nossa famlia. Ser
tolerante e paciente com elas, sabendo que assim como tratamos os nossos mais
velhos, seremos tratados no futuro.
Brincar mais com as crianas que esto na nossa vida. Aprender deles a recuperar a
espontaneidade, o amor incondicional e a capacidade para nos divertir.
Ligar hoje mesmo para um amigo que faz tempo que no vemos e dizer-lhe o
importante que a sua amizade.
Falar com as pessoas que nos rodeiam e dizer-lhe s o importante que sua
companhia no nosso passopela vida.
Fazer um presente espontneo a algum, sem nenhuma razo particular.
Orar por algum, afirmando tudo o bom para essa pessoa.
Meditar, rezar, orar, conectar-se com o nico Poder Divino que nos acompanha e
nos guia em cada momento.
Agradecer a outras pessoas favores que nos fizeram.
Perdoar, perdoar, perdoar. Cada dia h algo para perdoar. Saber que h uma Justia
Divina mais efetiva e correta que a que o meu ego quer impor.
Perdoar-nos a ns prprios por qualquer erro que tenhamos cometido ultimamente.
Fazer algo positivo e estimulante por um prprio hoje.
amorosa Guia Interior... Deus dentro de ns. Lembremos que tudo o que se resiste...
persiste, aprendamos a fluir com a vida, a no nos apegar a nada e entreguemos-lhe
todo o nosso passado e vida a Deus para que nos restaure e nos faa criaturas
novas... tudo possvel para quem tem f nesse Poder Divino que nos criou; que
todos passemos os exames que o Universo nos imponha; que todos e cada um dos
desejos do nosso corao se faam realidade, que as nossas vidas fiquem acesas de
luzes, amor, paz, harmonia, felicidade, alegria, prosperidade, sucesso e sintamos que
sempre somos amados, dignos e merecedores de todo o bem; que sejamos
conscientes de que em cada corao bate a Vida de Deus e esta expressa-se atravs
de ns.
Todos Somos Um com o nosso Pai/Me Divinos. Que todos nos graduemos com
honras; Obrigado, Autor deste maravilhoso livro, obrigado a vocs por me permitirem
compartilha-lo.
Traduo Castelhano-portugus:
Maria Angeles Jimenez Jimenez .
contacto : angeleskin@hotmail.com
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