Manual Loteamento
Manual Loteamento
Manual Loteamento
PARA LOTEAMENTOS E
CONDOMÍNIOS
2011
COMUSA – SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO DE NOVO HAMBURGO
Avenida Coronel Travassos, 287 – Bairro Rondônia
Novo Hamburgo – RS
Fone: (51) 3036-1121
ÍNDICE
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1 OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos referentes à aprovação, pela COMUSA, de
projetos de Loteamentos, Desmembramentos, Núcleos Habitacionais, Condomínios
Horizontais ou qualquer tipo de parcelamento do solo, no que diz respeito aos
Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário, bem como à
fiscalização das obras em sua fase de execução e recebimento.
2 DISPOSIÇÕES GERAIS
– Os Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário para
atender qualquer tipo de parcelamento de solo, independente de seu porte,
somente poderão ser implantados se os respectivos projetos forem
examinados e aprovados pelo DEPARTAMENTO DE PROJETOS e as
obras fiscalizadas pelo DEPARTAMENTO DE OBRAS, de acordo com os
padrões estabelecidos pela COMUSA;
– A elaboração dos projetos, a execução das obras e o fornecimento dos
equipamentos serão responsabilidade do empreendedor, sem qualquer
ônus à COMUSA;
– As obras somente serão aceitas após a conclusão dos serviços, a
realização dos testes normais de recebimento, do fornecimento do
cadastro georreferenciado das obras e do termo de doação dos elementos
que constituem os sistemas;
– Deverão ser observadas as recomendações das normas técnicas da
ABNT, em especial:
a) NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de
tanques sépticos;
b) NBR 13969 – Tanques sépticos – Unidades de Tratamento
complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto,
construção e operação;
c) NBR 12218 – Projeto de rede de distribuição de água para
abastecimento público;
d) NBR 9649 – Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
e) NBR 9814 – Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
f) NBR 10156 – Desinfecção de tubulações de sistema público de
abastecimento de água;
g) NBR 12207 – Projeto de interceptores de esgoto sanitário;
h) NBR 12208 – Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário;
i) NBR 12209 – Projeto de estações de tratamento de esgoto
sanitário;
j) NBR 12212 – Projeto de poço para captação de água subterrânea;
k) NBR 12214 – Projeto de sistema de bombeamento de água para
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abastecimento público;
l) NBR 12215 – Projeto de adutora de água para abastecimento
público;
m) NBR 12217 – Projeto de reservatório de distribuição de água para
abastecimento público;
n) NBR 12587 – Cadastro de sistema de esgotamento sanitário.
3 ETAPAS DO PROCEDIMENTO
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b) Vazão:
A vazão deve ser calculada utilizando-se os seguintes parâmetros:
d) Diâmetro mínimo: DN 50 mm
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e) Traçado:
Os condutos devem formar redes malhadas, evitando a ocorrência de pontas.
Devem ser estendidas redes dos dois lados da rua, nos passeios
(profundidades de acordo com os padrões de valas da COMUSA – Desenho 01).
Deve ser prevista a continuidade do empreendimento, quando o mesmo for
realizado por etapas.
g) Material:
Os condutos devem ser de PEAD (polietileno de alta densidade), PE-80, com
PN-8, no mínimo, exceto para os tubos DE 63mm, que deverão ser PN 12,5, no
mínimo..
h) Setorização:
Deverá ser prevista a instalação de válvulas (registros), formando setores de
manobras isolados por no máximo 2 válvulas, de acordo com normas vigentes. Os
registros devem ser do tipo gaveta, apresentar pintura epóxi eletrostática e ter cunha
revestida de borracha EPDM. Os detalhes das caixas de alvenaria para proteção
dos registros encontram-se no Desenho 02.
b) Vazão:
A vazão deve ser calculada utilizando-se os seguintes parâmetros:
e) Inspeções:
O comprimento máximo de um trecho linear de canalização sem inspeção
visitável é de 100 metros. Os detalhes construtivos dos PV’s encontram-se nos
desenhos 03 a 08 Entre os trechos de inspeção visitável, deverão ser previstas
inspeções não-visitáveis do tipo TIL de passagem, devidamente envelopado com
concreto, conforme Desenho 09.
As tampas dos PV’s devem ser de ferro fundido dúctil, e possuir a inscrição:
“COMUSA – Esgoto Sanitário”, conforme Desenho 10.
f) Material:
Os coletores devem ser obrigatoriamente em PVC, com tubos com junta
elástica integrada (JEI).
g) Localização da Rede
A rede de esgoto sanitário deverá ser implantada no leito da via, devendo ser
evitada, na medida do possível, a utilização do terço médio da via.
A distância horizontal mínima entre as tubulações de água e esgoto deve ser
0,60 metros. A rede de esgoto deve estar 0,20 metros, ou mais, abaixo da rede de
água.
h) Ligações Prediais
Deverão ser deixadas esperas no passeio, com caixas específicas (diâmetro
40 cm), para que cada lote possa ser ligado à rede de esgoto cloacal. Estas esperas
devem estar acessíveis, para limpeza e manutenção, com tampa em concreto com a
inscrição “COMUSA”, conforme Desenho 11.
i) Tratamento
Todo o esgoto cloacal do empreendimento deverá sofrer processo de
tratamento antes de ser feita sua disposição final. O efluente do tratamento deverá
apresentar características físicas, químicas e biológicas dentro dos padrões
definidos pelos órgãos ambientais para o meio no qual será feita a sua disposição
final. No caso da adoção de estações de tratamento de esgoto, a COMUSA
verificará, também, a facilidade de operação e manutenção da mesma.
4.5 PRAZOS
A COMUSA terá um prazo de 30 dias consecutivos, a contar da data
protocolada, para analisar o pedido e emitir o Atestado de Viabilidade Técnica. O
documento terá validade de 6 meses, contados da data de emissão do mesmo,
podendo ser renovado quantas vezes se fizerem necessárias, a critério da
COMUSA.
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interesse do empreendedor);
– Planta da rede de distribuição de água em escala mínima 1:1000, com
curvas de nível eqüidistantes de 5 em 5 metros, indicação do norte
geográfico, apresentando traçado dos alinhamentos prediais, denominação
dos logradouros, quarteirões designados por números ou letras, lotes
designados por números, indicação da posição dos hidrantes conforme
determinado pelo Corpo de Bombeiros local, posição e identificação dos
registros de manobra, locação e identificação de todos os equipamentos
do sistema (válvulas, bombas, reservatórios, etc.) e discriminação das
redes existentes e dos trechos projetados na seqüência material-diâmetro-
comprimento (p. ex.: PEAD PE 80 PN 12,5 DE 63 – 125,00 m; PVC PBA Cl
15 DN 75 – 42,00 m) (uma via para a COMUSA, mais as de interesse do
empreendedor);
– Planta de Detalhe dos nós da rede de abastecimento de água, em escala
adequada, com a indicação dos elementos constitutivos e suas
quantidades (uma via para a COMUSA, mais as de interesse do
empreendedor);
– Planta da rede coletora de esgoto na mesma escala utilizada na planta de
água, com curvas de nível eqüidistantes de 1 em 1 metro, indicação do
norte geográfico, apresentando traçado dos alinhamentos prediais,
denominação dos logradouros, quarteirões designados por números ou
letras, lotes designados por números, posição das inspeções (TIL ou PV)
com cotas das geratrizes inferiores das tubulações de entrada e saída, e
discriminação das redes existentes e dos trechos projetados na seqüência
material-diâmetro-comprimento (p. ex.: PVC VINILFORT DN 150 – 25,00
m; CONCRETO DN 400 – 45,00 m) (uma via para a COMUSA, mais as de
interesse do empreendedor);
– Perfis longitudinais das redes coletoras de esgoto, com escala horizontal
1:1000 e escala vertical 1:100, contendo a identificação das inspeções,
cotas das geratrizes inferiores das tubulações de entrada e saída, e cotas
do greide projetado da via (uma via para a COMUSA, mais as de interesse
do empreendedor);
– Plantas dos projetos dos demais elementos dos sistemas, em escala
adequada. Apresentar projetos arquitetônico (com aprovação da Prefeitura
Municipal, quando necessário), mecânico, elétrico e estrutural (uma via
para a COMUSA, mais as de interesse do empreendedor).
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(uma via);
– Memorial Descritivo e Justificativo contendo concepção dos projetos,
planilhas de cálculo de vazões de água e de esgoto, planilhas de
dimensionamento das redes de água e do sistema de tratamento de
esgoto e especificação de materiais e equipamentos (uma via para a
COMUSA, mais as de interesse do empreendedor);
– Planta de localização, contendo os nichos para as ligações de água e
todos os elementos necessários ao tratamento de esgoto, de acordo com o
sistema escolhido. Também deve conter identificação da tubulações de
emissão do efluente tratado (p. ex.: PVC Vinilfort PBA DN 100 – 15,00 m)
(uma via para a COMUSA, mais as de interesse do empreendedor);]
– Planta representando o detalhamento do tratamento dos esgotos,
conforme as normas técnicas. Deve contemplar dispositivos de entrada e
saída e todos os elementos utilizados no tratamento (uma via para a
COMUSA, mais as de interesse do empreendedor).
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_________________________________________________________________ 12
5.3.3 Bombeamentos
Serão verificados pela COMUSA:
– Cotas de sucção e recalque;
– Vazão e AMT;
– Existência de projeto eletromecânico e de instalação elétrica, com
respectivas ART’s;
– Especificação dos equipamentos;
– Detalhamento dos quadros de comando.
5.3.4 Reservatórios
Serão verificados pela COMUSA:
– Volume útil;
– Níveis mínimo e máximo;
– Sistema de entrada e saída (deve ser evitada entrada afogada);
– Especificação dos materiais empregados;
– Existência de Projeto Estrutural e de Fundações, com respectivas ART’s.
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5.5 PRAZOS
A COMUSA terá um prazo de 30 dias consecutivos, a contar da data
protocolada, para analisar os projetos e, se os mesmos forem considerados em
conformidade com os padrões da COMUSA e normas técnicas vigentes, emitir a
Certidão de Conformidade Técnica. Caso sejam necessárias alterações nos
projetos, será emitido um Relatório de Análise de Projeto, solicitando as
modificações. Nestes casos, a COMUSA terá um prazo de 10 dias consecutivos,
contados da data de entrega dos projetos alterados, para analisar os mesmos e
emitir a certidão. O documento terá validade de 1 ano, contado da data de emissão
do mesmo, podendo ser renovado uma vez.
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6.4 PRAZOS
A COMUSA terá um prazo de 10 dias consecutivos, a contar da data
protocolada, para emitir o documento, que terá validade de 60 dias, contados da
data de emissão do mesmo, devendo as obras ser iniciadas neste período.
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9 DOAÇÃO
Para ser efetivada a doação, pelo empreendedor, será necessária a
elaboração de:
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10 ANEXOS
_________________________________________________________________ 18
III
h3
II
h2
I
h1
I- COLCHÃO DE ASSENTAMENTO
II- COMPACTAÇÃO MANUAL
III- COMPACTAÇÃO MECÂNICA
DN b h1 h2 h3 h total
50 40 10 30 50 90
75 40 10 30 50 90
Descontar volume do tubo no reaterro.
100 40 10 40 50 100
150 60 15 50 60 125
200 60 15 50 60 125
250 80 20 60 70 150
300 100 20 60 70 150
350 100 30 65 75 170
400 100 30 70 80 180
450 120 30 75 85 190
500 120 30 80 90 200
600 120 30 90 100 220
_________________________________________________________________ 19
1,2
1,2
malha dupla na tampa fØ 10 mm
c/ espaçamento 10 cm
cobrimento mínimo da
armadura: 2,5 cm
caixa rebocada
internamente
bloco p/ apoio do
registro
0,1
colchão de brita
_________________________________________________________________ 20
TAMPÃO DE F°F°
Ø0,60
1,00
ANÉIS DE Ø0,60m
VARIÁVEL
ALVENARIA
VARIÁVEL DE
0,25 A 0,73
CASCALHO
Ø 0,76
_________________________________________________________________ 21
TAMPÃO DE F°F°
1,00
ANÉIS DE Ø1,00m
VARIÁVEL
Ø=1,00
ALVENARIA
VARIÁVEL DE
0,25 A 0,75
CASCALHO
_________________________________________________________________ 22
Ø 1,16
0,08 Ø 0,60 0,08
0,20
0,50
0,20
0,20
Ø1,16
_________________________________________________________________ 23
POS - 2
0,10 Ø0,60 0,10
POS - 2
POS - 1
13
15
Ø0,75
Ø1,16
_________________________________________________________________ 24
01/01
ANÉIS DE Ø1,00m
ALVENARIA
CASCALHO
TAMPÃO DE F°F°
metros
POÇO DE VISITA TIPO CÔNICO
Ø=1,00
1:20
Ø0,60
PAREDE DO
POÇO
dd/mm/aaaa
45°
1,00 VARIÁVEL
VARIÁVEL
DE 0,25 A 0,75
_________________________________________________________________ 25
TAMPÃO DE INSPEÇÃO
PASSAGEM OU LEITO CARROÇAVEL
TUBO DE LIMPEZA
CONCRETO
VARIÁVEL
COLETOR DE
ESGOTO CLOACAL
ESCALA 1:20
ENCHIMENTO DO TAMPÃO
CONCRETO
PV IT PV
CÁLICE DO TAMPÃO
VISTA SUPERIOR
CÁLICE DO TAMPÃO
_________________________________________________________________ 26
ESGOTO
SANITÁRIO
COMUSA
B
d
E
H
D
C
Os símbolos indicam:
B- diâmetro interno do telar
C- diâmetro da base do telar
H- altura do telar
D- diâmetro da abertura do telar
E- profundidade do batente do telar
d- diâmetro externo da tampa
_________________________________________________________________ 27
0,04 0,04
0,85
TAMPA
CORTE TRANSVERSAL
0,92 0,06
(CALHA DIRETA)
0,92
0,09 0,09
0,74
H VARIÁVEL
ANÉIS
COMPLEMENTARES CORTE TRANSVERSAL
(CALHA EM CURVA 90°)
ARMAÇÃO DA TAMPA
0,92
CORTE TRANSVERSAL
(CALHA EM TE)
0,09
H MIN 0,60m
CONCRETO ARMADO
CORTE LONGITUDINAL
CORTE TRANSVERSAL
(CALHA EM CRUZETA)
De
0,09
CAIXA DE CALÇADA
_________________________________________________________________ 28
EQUIPE TÉCNICA:
DESENVOLVIMENTO:
COLABORADORES:
_________________________________________________________________ 29