Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

Anatomia e Fisiologia Da Audição

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

PALESTRA Prof.

Daniel Matos Barros – Bianca Araújo – Turma XIII - MEDUESB


PERCEPÇÃO

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO

 SOM  vibração das moléculas


o O som perde intensidade na água quando comparado com o ar
o Som passando do ar p água = ouvido interno (composto por líquido)  perda de energia*
 * foi resolvida com a interposição do bloco que é o ouvido médio
 OUVIDO  externo, médio e interno
o Localizado no osso temporal
o OUVIDO EXTERNO
 PAVILHÃO AURICULAR  hélice, anti-hélice, tragos, anti-tragos, lobo ou lóbulo e concha
(regiões importantes de saber)

 Na porção cartilaginosa existem glândulas que produzem cera


 Pode estreitar o conduto auditivo e gerar surdez de condução
o OUVIDO MÉDIO
 Cavidade timpânica (caixa)
 Limitada lateralmente pela membrana do tímpano e medialmente pelo ouvido
interno, interiormente tem a tuba auditiva conectando com a faringe e
superiormente tem células da mastoide
 Conjunto de ossículos que formam um sistema de alavancas  martelo, bigorna e
estribo  potencializa o som
o P funcionar bem é preciso que o ouvido médio esteja preenchido com ar na
mesma pressão que está o conduto
 Precisa ter um equilíbrio entre as pressões dos dois lado p que o
tímpano esteja na posição P0 (nem abaulado, nem retraído) 
máxima capacidade de vibração
 Tuba auditiva* permanece fechada  abre durante a deglutição
(musculatura do palato)
 * serve p igualar a pressão externa e interna  conecta o ouvido
médio a rinofaringe
 É dividida por duas linhas horizontais em:
o Epitímpano  região superior /onde há articulação do martelo com a
bigorna e o osso mastoideo
 Não é visível na otoscopia (pode velar uma doença)
 Problemas de cadeia circular* podem ocorrer nessa região
 * empurra p a janela oval**, onde começa o ouvido interno
PALESTRA Prof. Daniel Matos Barros – Bianca Araújo – Turma XIII - MEDUESB
PERCEPÇÃO
 ** serve p fazer uma oposição de fase p/ não pressurizar o sistema
do ouvido interno
o Mesotímpano
o Hipotímpano
 Membrana timpânica (MT)
 Anterior a MT é possível visualizar a ATM no quadrante anteroinferior
 P/ descrever lesões pode dividir o tímpano em horas
 Triângulo luminoso  quadrante anteroinferior (não precisa descrever na
otoscopia)
 Coloração  comparar as duas MT
 Posição
 Anulo timpânico  anel fibroso
 Martelo  começa no centro do tímpano (umbigo do martelo) e parte em direção
ao quadrante AS
 Parte Flácida  formada por um ligamento que traciona o cabo do martelo
deixando ele na posição adequada  não possui tecido conjuntivo  não conduz
som
o Controla pressão (se pressão tá negativa ela joga p dentro, se a pressão tá
positiva joga p fora)  importante pq se a caixa timpânica estiver doente a
primeira região que vai se modificar é essa região
 Parte tensa  conduz som  possui tecido conjuntivo
o Se lesionada  paciente não escuta bem (surdez)
 M. tensor do tímpano  enrijece a cadeia ossicular quando necessário  contrai
tornando mais difícil uma lesão por sons muito altos
 O ouvido médio aumenta a intensidade do som
 Tuba auditiva  permanece fechada  caso ficasse aberta não haveria proteção e bactérias
poderiam facilmente alcançar essa região
 Criança menor de 1 ano  tuba auditiva mais horizontalizada e mais curta 
principal causa de otite média*
o * principal causa de surdez em crianças
o OUVIDO INTERNO
 Labirinto ósseo  denso
 Problema de ouvido podem gerar paralisia facial  nervo vestíbulo-coclear está muito
próximo ao facial (nervo 7)
 Vestíbulo  equilíbrio
 Cóclea  audição
 Forma-se uma corrente líquida a partir janela oval que viaja por toda a cóclea e volta
pela rampa embaixo, onde vai ser compensada na janela redonda  ocorre
movimentação do líquido nesse sentido quando há movimentação do estribo 
gera uma corrente líquida que é o princípio que faz com que a pessoa escute
 Espaço endolinfático  área sensitiva devido à presença do órgão de corti (1 fileira
de células ciliares (CC) internas e 3 fileiras de CC externas que fazem o mesmo
movimento)
o Rica em potássio e parece com a líquido intracelular
 Espaço perilinfático
o Semelhante ao líquido intersticial
 Entra o filamento do nervo coclear
 Estria vascular  está na região mais inervada e serve p fazer uma diferença de
potencial entre endolinfa e perilinfa  faz com que o ouvido tenha alta carga
eletrostática  capacidade de excitação alta
PALESTRA Prof. Daniel Matos Barros – Bianca Araújo – Turma XIII - MEDUESB
PERCEPÇÃO
 Órgão de Corti  1 filas de células ciliadas internas* (possuem mais fibras,
conduzem mais) e 3 filas ciladas externas  extremamente inervadas (eferentes e
aferentes)
o Cílios estão dentro de uma membrana lipopotreica (membrana tectória)*
o Movimento da * faz com que os cílios se movam
o CC interna  sai 95% da inervação aferente
 Funciona por transdução mecanoelétrica:
 * movimento os cílios  se os cílios se movimentam no
sentido do cílio menor os canais de sódio e potássio são
fechado
 Se os cílios curvam no sentido da maior  abre os canais 
depolarização  CC interna passa p o filamento do nervo
que ali chegou um estímulo (chegou audição naquele ponto)
 A energia mecânica vem da vibração de partículas pelo meio
aéreo que chega a membrana timpânica e fizeram a cadeia
movimentar
 PROVA: célula sensitiva do ouvido interno? CC interna
 Onda viajante de Von Békésy  cóclea é organizada como um instrumento musical
(flauta)  tonotopismo
o Sons graves (ápice da cóclea)
o Sons agudos (base)  próximo a janela oval
o Pq a cóclea está localizada por tonotopismo  a depender da frequência de
vibração das moléculas ocorreram pontos de vibração diferentes dentro do
ouvido interno
o Tonotopismo  Cada região da cóclea é responsável por reconhecer uma
frequência
o PROVA: o que é tonotopismo? Forma como está organizada a recepção do
estímulo no ouvido interno
 Cóclea ativa
o Surdos geralmente tem as células ciliadas internas íntegras  muito comum
ter as externas lesadas
o CCE  não é célula sensitiva, e sim motora
 Quando a membrana tectória resolve vibrar naquele ponto
específico por tonotopismo essa célula se contrai e traciona a
membrana tectória  aumenta o potencial de ação, aumenta a
discriminação do estímulo e aumenta o pico da onda viajante
 Quando lesionada a pessoa só escuta sons muito altos
o Cóclea tem um metabolismo muito intenso por conta do movimento das
CCE
 Inervação eferente  inibitória  inibe as CC internas (contraem menos)
 Principal função é a de atenção seletiva
 Os estímulos chegam primeiro as CCE
 Labirinto membranoso
 OTOEMISSÃO ACÚSTICA  exame feito quando a criança nasce p saber se ela escuta ou não
o Se a surdez não for resolvida o quanto antes o indivíduo tem perda no seu desenvolvimento
cognitivo (por atraso no aprendizado) e exclusão social
o Esse teste mede o barulho que as CC externas fazem quando se contrai
o O aparelho emite pequenos estímulos sonoros e vai captar alguns milissegundos depois uma
resposta
o Se estiver escrito “passou”  ouvido normal (conduto, ouvido médio e interno)
o Não mede a atuação do SNC
PALESTRA Prof. Daniel Matos Barros – Bianca Araújo – Turma XIII - MEDUESB
PERCEPÇÃO
 BERA  é uma audiometria com eletrodos e eletroencefalografia  captam a onda elétrica da audição no
cérebro
o Avalia conduto, ouvido médio e interno e SNC
o Faz em crianças pequenas  não conseguem falar se escutam sons na audiometria sem eletrodos
o Realizado também em casos de perícias
 DISACUSIAS CONDUTIVAS
o OUVIDO EXTERNO
 Pode ser causada por um corpo estranho, cera, ...  estreita o canal auditivo
o OUVIDO MÉDIO
 Perda da membrana timpânica
 Perda da cadeia de ossos
 Calcificação ou fibrose da membrana timpânica  “tímpano atalectase”
“timpanoescrlerose”
 Presença de bolhas no ouvido médio (presença de ar e água)  tuba auditiva não é boa
(deveria drenar p a rinofaringe)
 OTOSCOPIA
o Mão do examinador deve está apoiada no rosto do paciente
o Outra mão puxa a orelha um pouco para trás  retificar o conduto
 INERVAÇÃO EFERENTE (vermelho na figura do slide)
o Função inibitória  proteção de ruídos
o Função discriminatória  faz com que a pessoa que está realizando duas funções preste mais
atenção em uma delas  atenção seletiva

Você também pode gostar