Tecnologias Da Informação e Comunicação Na Educação
Tecnologias Da Informação e Comunicação Na Educação
Tecnologias Da Informação e Comunicação Na Educação
Cláudio de Oliveira1
Samuel Pedrosa Moura2
Orientador: Prof.Ms. Edinaldo Ribeiro de Sousa3
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1
Acadêmico do 9º período do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia.
2
Acadêmico do 9º período do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia.
3
Professor do Curso de Pedagogia da UESPI-Campus Dom José Vásquez Díaz.
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O presente artigo analisa conceitos e concepções de teóricos sobre a
utilização das tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem do aluno.
O mesmo tem como objetivo geral: Discutir a utilização das tecnologias de
informação e comunicação (TICs) no aprendizado do aluno; Apontar o crescimento e
os impactos em virtude do uso dessas tecnologias; Conhecer os importantes
desafios na Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O estudo
deste trabalho versa sobre a importância da Tecnologia da Informação e
Comunicação (TICs) na aprendizagem do aluno.
A nossa sociedade passa por momentos de transformações. Estas mudanças
ocorrem devido às novas tecnologias de informação e comunicação, que aos
poucos, vão se interligando a atividade educativa.
A revolução da informática trouxe consigo inúmeros impactos que, por sua
vez, atingiram diversas áreas sociais. A educação não escapa dessa mudança.
Cada vez mais a tecnologia se faz presente na escola e no aprendizado do aluno,
seja pelo uso de equipamentos tecnológicos seja por meio de projetos envolvendo
educação e tecnologia.
Diante das mudanças que a sociedade passou e vem passando nos últimos
anos, a educação foi umas das que mais sofreu com essas transformações. A
anexação do computador e da Internet na vida dos alunos, trouxe uma avalanche de
informações que as escolas e os professores muitas vezes, não estão preparados
para absorver. A adaptação das escolas ao uso das Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC), ainda é um desafio para alguns educadores, pois muitos não
possuem domínio das ferramentas tecnológicas.
A utilização de recursos tecnológicos no processo de ensino, é cada vez mas
necessária, pois torna a aula mais atrativa, proporcionando aos alunos uma forma
diferenciada de ensino. Para que isso se concretize de maneira que todos os
envolvidos sintam-se beneficiados, a questão das TIC deve estar bem consolidada.
A forma de ensinar e aprender podem ser beneficiados por essas tecnologias, como
por exemplo, a Internet, que traz uma diversidade de informações, mídias e
softwares, que auxiliam nessa aprendizagem.
Perante a inevitabilidade de se conviver com as TIC na educação, faz-se
necessário analisar e refletir sobre os benefícios, as mudanças e os conhecimentos
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indispensáveis à adequada aplicação dessas tecnologias ao aprendizado do aluno.
Assim sendo, sabemos que, as transformações nas formas de comunicação e
de intercâmbio de conhecimentos, desencadeadas pelo uso generalizado das
tecnologias digitais nos distintos âmbitos da sociedade contemporânea, demandam
uma reformulação das relações de ensino e aprendizagem, tanto no que diz respeito
ao que é feito nas escolas, quanto a como é feito. Precisamos então começar a
pensar no que realmente pode ser feito a partir da utilização dessas novas
tecnologias, particularmente da Internet, no processo educativo. Para isso, é
necessário compreender quais são suas especificidades técnicas e seu potencial
pedagógico.
Diante da inserção da tecnologia na educação, despertou-nos o interesse
numa discussão que problematizasse os reflexos do avanço tecnológico na
aprendizagem do aluno.
Feita a escolha e, posteriormente, o recorte do tema, para o desenvolvimento
deste, partiu os seguintes questionamentos: Como é analisado teoricamente o uso
das TICs na aprendizagem do aluno? O uso das tecnologias de informação e
comunicação facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos? Em que, na busca por
essas respostas, trabalhamos metodologicamente com a pesquisa bibliográfica,
baseadas nas contribuições de Imbérnom (2010), Silva (2001), Vieira (2011), Moran
(2012).
O artigo está estruturado da seguinte forma, na seção 2 apresentamos as
Tecnologias de Informação e Comunicação, na seção 3 abordamos as TICs no
aprendizado do aluno, na seção 4relatamos sobre as Novas Tecnologias e novas
formas de aprender, na seção 5 descrevemos sobre A integração dos meios de
comunicação na escola, seção 06 destaca-se os Encaminhamentos metodológicos,
na seção 7 abordamos a Análise bibliográfica, versamos na seção 8 sobreas
Discussões, e encerramos na seção 9 com as Considerações finais.
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utilizadas, melhoraram o processo de ensino, pois criam ambientes virtuais de
aprendizagem, colaborando com o aluno na assimilação dos conteúdos. O
computador e a Internet atrai a atenção dos alunos desenvolvendo neles,
habilidades para captar a informação. Essa informação manifesta-se de forma cada
vez mais interativa e cada vez mais depressa, que os envolvidos no processo de
ensino, muitas vezes, não conseguem assimilar.
A principal dificuldade de se incorporar as TIC no processo de ensino, é o fato
de o professor ser ainda apontado, o detentor de todo conhecimento. Hoje, diante
das tecnologias apresentadas aos alunos, o professor tem o papel de interventor
dessa nova forma de ensino, dando o suporte necessário ao uso adequado e
responsável dos recursos tecnológicos. Para que isso aconteça, o professor deve
buscar, ainda em sua formação, se atualizar não só dentro de sua especialidade,
mas também, dentro das tecnologias que possam auxiliar em suas práticas
pedagógicas.
Muitos veem nas TIC, a perspectiva transformadora e determinante para
melhorar a educação, mas deve-se considerar que há muitos problemas ainda
associados à incorporação de tecnologias nas escolas. É um desafio para os
professores mudar sua forma de conceber e por em prática o ensino, através de
uma nova ferramenta. Para Imbérnom (2010, p.36):
Para que o uso das TIC signifique uma transformação educativa que se
transforme em melhora, muitas coisas terão que mudar. Muitas estão nas
mãos dos próprios professores, que terão que redesenhar seu papel e sua
responsabilidade na escola atual. Mas outras tantas escapam de seu
controle e se inscrevem na esfera da direção da escola, da administração e
da própria sociedade.
As escolas devem fazer uso das TIC como novos meios de aprendizagem em
todos os aspectos do currículo. Hoje as TIC são utilizadas em trabalhos
extracurriculares, ou em disciplinas como complemento didático. O computador
ainda não é considerado um recurso do cotidiano para criação e pesquisa..
Precisamos então começar a pensar no que realmente pode ser feito a partir da
utilização dessas novas tecnologias, particularmente da Internet, no processo
educativo. Para isso, é necessário compreender quais são suas especificidades
técnicas e seu potencial pedagógico.
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3 AS TIC’s NA APRENDIZAGEM DO ALUNO
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permitindo aos mesmos construírem e partilharem conhecimentos, tornando-os
seres democráticos que aprendem a valorizar a competências individuais.
Para que os recursos tecnológicos façam parte da vida escolar é preciso que
alunos e professores o utilizem de forma correta, e um componente substancial é a
formação e atualização de professores, de modo que a tecnologia seja de fato
incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um complemento ou
aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de
forma definitiva. Em seguida, é preciso levar em conta a construção de conteúdos
inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias.
A incorporação das TICs deve ajudar gestores, professores, alunos, pais e
funcionários a transformar a escola em um lugar democrático e promotor de ações
educativas que transida os limites da sala de aula, instigando o educando a ver o
mundo muito além dos muros da escola, respeitando constantemente os
pensamentos e princípios do outro. O professor deve ser capaz de reconhecer as
diferentes maneiras de pensar e as curiosidades do aluno sem que aja a imposição
do seu ponto de vista.
Sabe-se que, o uso da informática na educação implica em novas formas de
comunicar, de pensar, ensinar/aprender, ajuda aqueles que estão com a
aprendizagem muito aquém da esperada. A informática na escola não deve ser
concebida ou se resumir a disciplina do currículo, e sim deve ser vista e utilizada
como um recurso para auxiliar o professor na integração dos conteúdos curriculares,
sua finalidade não se encerra nas técnicas de digitações e em conceitos básico de
funcionamento do computador, a tudo um leque de oportunidades que deve ser
explorado por aluno e professores. Vieira (2011) ressalta duas possibilidades para
se fazer uso das TICs, a primeira é de que o professor deve fazer uso deste para
instruir os alunos e a segunda possibilidade é que o professor deve criar condições
para que os alunos descreva seus pensamentos, reconstrua-os e materialize-os por
meio de novas linguagens, nesse processo o educando é desafiado a transformar as
informações em conhecimentos práticos para a vida. Pois como diz Vieira:
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experimentar e avaliar produtos educacionais, cujo foco principal é adiantar um novo
paradigma na Educação, adaptado à sociedade de informação para redimensionar
os valores humanos, aprofundar as habilidades de pensamento e tornar as
atividades entre mestre e alunos mais participativa e motivante.
A associação do trabalho com as novas tecnologias no currículo, como
ferramentas, reivindica uma meditação sistemática acerca de seus objetivos, de
suas técnicas, dos conteúdos escolhidos, das grandes habilidades e seus pré-
requisitos, enfim, ao próprio significado da Educação.
Com as novas tecnologias, novas formas de compreender, novas
competências são exigidas, novas formas de se realizar o trabalho pedagógico são
necessárias e fundamentalmente, é necessário formar continuamente o novo
professor para atuar neste ambiente tecnológico, em que a tecnologia serve como
intercessor do processo ensino-aprendizagem.
As novas tecnologias podem ter um significativo choque sobre o papel dos
educadores, bem como na vida dos educandos, influenciado assim em sua
aprendizagem, a tecnologia, tem que ser apoiada por um modelo geral de ensino
que encara os estudantes como componentes ativos do processo de aprendizagem
e não como receptores passivos de informações ou conhecimento, incentivando-se
os professores a utilizar redes e começarem a reformular suas aulas e a estimular
seus alunos a participarem de novas experiências.
Sabe-se de alguns pontos positivos, tais como: ao ter acesso às tecnologias
da informação e sua transformação em conhecimento durante toda época escolar,
os alunos serão posteriormente agentes de transformação no setor produtivo e de
serviços ao influir naturalmente no uso destas.
A utilização adequada destas tecnologias estimula a capacidade de
desenvolver estratégias de buscas; critérios de escolha e habilidades de
processamento de informação, não só a programação de trabalhos. Em correlação a
comunicação, induz o desenvolvimento de competências sociais, a capacidade de
comunicar efetiva e coerentemente, a qualidade da apresentação escrita das ideias,
permitindo a autonomia e a criatividade.
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Antes de a criança chegar à escola, a mesma já passou por processos de
educação primordiais: pelo familiar e pela eletrônica. No âmbito familiar, mais ou
menos rico cultural e emocionalmente, a criança vai apresentando suas conexões
cerebrais, suas descrições mentais emocionais e suas linguagens. Os pais,
exclusivamente a mãe, facilitam ou complicam, com suas maneiras e formas de
comunicação mais ou menos maduras, o processo de aprender a aprender dos seus
filhos.
Moran (2012) aponta que:
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para a expressão de ideias, a produção de conhecimento, a comunicação e a
interação social.
Na sociedade da informação, todos nos permanecemos reaprendendo a
compreender, a comunicar-nos, a ensinar; reaprendendo a integrar o humano e o
tecnológico; a integrar o particular, o grupal e o social.
É significativo interligar sempre o ensino com a vida do educando. Se lançar
ao aluno por todos os caminhos existentes, tais como: conhecimento, imagem, som,
via representação (dramatizações, simulações), multimídia, interação online e offline.
Faremos com as tecnologias mais avançadas o mesmo que fazemos conosco, com
os outros, com a vida. Se formos pessoas abertas, as utilizaremos para comunicar-
nos mais, para interagir melhor. Se formos pessoas fechadas, desconfiadas,
utilizaremos as tecnologias de forma defensiva, superficial. Se formos pessoas
autoritárias, utilizaremos as tecnologias para controlar, para aumentar o nosso
poder. O poder de interação não está fundamentalmente nas tecnologias, mas nas
nossas mentes.
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos
simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes
professores e alunos. Caso contrário conseguirá dar um verniz de modernidade,
sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda
incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das
formas atuais de ensinar e de aprender.
Na atualidade, deparamos a cada dia com tecnologias sofisticadas,
participamos de conversas on-line, integramos equipes para a criação de home-
pages pessoais e institucionais, estamos aprendendo a lidar com as máquinas,
perdendo o medo de sermos substituídos de nossas funções e agregando as
tecnologias como parceiras de nossa atividade profissional.
As tecnologias se alteram velozmente, produzindo-se muitas inovações. O
meio educacional é desafiado a ousar e a alcançar os intentos de promover um
ensino de boa qualidade com o auxílio das ferramentas tecnológicas. Entretanto, o
processo desafiador da aprendizagem de uso das tecnologias nos coloca a cada dia,
diante de novos questionamentos ao percebermos as distintas realidades do nosso
país.
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Silva (2010) aponta o seguinte:
Criar a cultura de uso pedagógico das TIC, talvez seja o principal desafio das
escolas para articulação ao contexto social, fazendo parte dela, redimensionando-a
e construindo a história.
A contribuição das TIC passa, impreterivelmente, pela forma dialógica de
promover as aprendizagens, desencadeando questionamentos, perguntas,
reformulações que exigem a mediação pelo diálogo. Abertura, flexibilidade e
comunicação são fatores que mantêm relação intrínseca com o uso pedagógico das
tecnologias. O rádio e a televisão, durante muito tempo, funcionaram como veículos
tecnológicos de informação e de conhecimento. Entretanto a Informática se
apresenta hoje, como recurso indispensável, pois, por seu intermédio desenvolve-se
trabalho com a internet, utilizando-se o correio eletrônico, o hipertexto, criando
páginas na web, proporcionando a comunicação virtual, em processo de ensino e
aprendizagem social.
Para Moran (2012, p.13);
6 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
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O tratamento dos dados se deu de forma qualitativa, por meio de
interpretações dos apontamentos dos especialistas do tema, procurando atender
aos objetivos destacados inicialmente.
7 ANALISE BIBLIOGRAFICA
7.1 Conceitos
Quanto ao conceito de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC),
Imbérnom (2010) salienta que TIC é um conjunto de recursos tecnológicos que, se
estiverem integrados entre si, podem proporcionar a automação e/ou a
comunicação de vários tipos de processos existentes nos negócios, no ensino e
na pesquisa científica, na área bancária e financeira, etc. Ou seja, são
tecnologias usadas para reunir, distribuir e compartilhar informações, como
exemplo: sites da Web, equipamentos de informática (hardware e software),
telefonia, quiosques de informação e balcões de serviços automatizados.
Já Silva (2010) conceitua a TIC como, todas as tecnologias que interferem
e medeiam os processos informacionais e comunicativos dos seres.
Observa-se que, no sentido conceitual, os autores seguem o mesmo
raciocínio no tocante ao conceito sobre TIC, e conceituam que as TIC, consistem de
todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação.
Vieira (2011) define as tecnologias de informação e comunicação, como uma
área que utiliza a computação como um meio para produzir, transmitir, armazenar,
acender e usar diversas informações.
“A tecnologia é usada para fazer o tratamento da informação, auxiliando o
utilizador a alcançar um determinado objetivo.” (VIEIRA, 2011, p, 16).
Para Moran (2012) Tecnologia da informação e comunicação ou TIC, é a área
que utiliza ferramentas tecnológicas com o objetivo de facilitar a comunicação e o
alcance de um alvo comum.
Observa-se nas conceituações acima, dos mencionados autores, que os
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mesmos definem de forma congênere as TIC, destacando assim sua importância.
Como a tecnologia da informação pode abranger e ser usada em vários
contextos, a sua definição pode ser bastante complexa e ampla. A tecnologia é
usada para fazer o tratamento da informação, auxiliando o utilizador a alcançar um
determinado objetivo.
8 DISCUSSÃO
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integração das mídias na prática pedagógica.
Vieira (2011, p. 134) vem dizer que: “Temos que cuidar do professor, porque
todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor, ele é a
figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das
tecnologias, deve se portar como tal”.
Segundo Moran (2012), a informatização está gerando uma explosão de
saberes, precisamos rever o papel do professor nesse novo cenário, é preciso
educar para a vida, para a significação, o aluno precisa encontrar sentido no que faz,
cabe discutir o papel do computador, para o processo de aprendizagem e a do
professor como educador permanente.
A escola tem o papel de formar cidadãos conscientes, por isso é
imprescindível que os professores acompanhem as mudanças, como vai dizer
Perrenaud (2000):
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tempo em sites de relacionamentos, e acessando sites pornográficos, driblando os
dispositivos de bloqueio.
Silva (2010) defende o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, o que
concordamos, pois a tecnologia gera novas possibilidades, capacidades de pesquisa
e poder de criação.
Diante desse novo cenário Vieira (2011) vem dizer que mesmo com toda
implantação tecnológica, o professor continuará sendo responsável pela transmissão
de conhecimento no processo de ensino aprendizagem.
Assim sendo, com base nas discussões e citações dos autores, percebe-se
que, as tecnologias educacionais, computador, internet, são ferramentas positivas
para se auxiliar no processo de ensino aprendizagem.
Observa-se também que, as TICs, segundo eles, devem sim, ser utilizadas
como ferramentas de apoio, pois as mesmas, quando usadas de forma adequada
gera aprendizagem significativa, há um aumento da criatividade e motivação nos
alunos, ou seja, a aula se torna dinâmica e interativa.
Portanto, as tecnologias vêm para nos proporcionar uma educação de
qualidade, com a inclusão digital e dinamização, no processo de ensino
aprendizagem. Há, no entanto, inúmeras vantagens quando se usa de maneira
organizada e adequada as tecnologias, pois constata assim a importância da mesma
como ferramentas pedagógicas na nossa sociedade.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nos dias atuais, a tecnologia é uma realidade que traz inúmeros benefícios e,
quando incorporada ao processo de ensino-aprendizagem, proporciona novas
formas de ensinar e, principalmente, de aprender, em um momento no qual a cultura
e os valores da sociedade estão mudando, exigindo novas formas de acesso ao
conhecimento e cidadãos críticos, criativos, competentes e dinâmicos.
As vantagens da inserção das tecnologias são notórias em todas as áreas,
inclusive na educação, área em que os recursos tecnológicos devem ser bem
empregados e bastante utilizados, pois a educação é a base para a formação dos
cidadãos, preparando-os para a vida, para a sociedade nos dias de hoje. Entretanto,
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é necessário saber usufruir desses recursos, fazendo com que eles contribuam para
a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem e não seja utilizada
simplesmente como uma nova forma de ensinar, mantendo as mesmas
metodologias de ensino.
É necessário aliar as tecnologias às novas metodologias, tornando esse
processo eficaz, fazendo com que a bagagem de informações que os alunos já
trazem para a escola seja transformada em conhecimento. É nesse momento que o
professor deixa de lado seu antigo papel de detentor do conhecimento e passa a ser
o mediador, facilitador, de modo que os alunos, os quais são atualmente os sujeitos
ativos do processo de ensino- -aprendizagem, explorem as informações, socializem
o saber e construam seu conhecimento.
O professor deve ver a tecnologia com uma aliada do processo de ensino-
aprendizagem, isto é, como um recurso que surgiu em contribuição ao processo. Já
é perceptível certa mudança na forma de pensar dos professores, entretanto ainda
encontramos aqueles que são resistentes, inseguros e que não acreditam nos
benefícios que a tecnologia proporciona. Inúmeros estudos comprovam seus
benefícios, suas vantagens, de modo que não existe razão para não aplicar os
recursos tecnológicos em sala de aula. Talvez sejam necessárias capacitações e
treinamentos, para que esses professores se sintam seguros na utilização desses
recursos.
Podemos utilizar essa necessidade de capacitações e treinamentos para dar
continuidade a este estudo com uma abordagem detalhada das tecnologias atuais,
exemplificando e descrevendo situações de uso que contribuam para o processo de
ensino-aprendizagem, podendo ser utilizado como um guia de apoio pelos
professores, principalmente aqueles que ainda se encontram resistentes a essas
mudanças; por meio dele poderão constatar os benefícios da utilização das
tecnologias no processo de ensino-aprendizagem.
Concluímos aqui o estudo com dois trechos do texto de Rolkouski (2011, p.
87), que diz “[...] o papel da tecnologia no processo ensino- -aprendizagem
subentende uma concepção do que vem a ser o aprender e o ensinar”. “O uso da
tecnologia está além do ‘fazer melhor’, ‘fazer mais rápido’, trata-se de um ‘fazer
diferente’” (ROLKOUSKI, 2011, p. 102).
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REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. 4. ed. 11. reimpr. São
Paulo: Atlas, 2010.
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