Av2 2º Ano Historia
Av2 2º Ano Historia
Av2 2º Ano Historia
Fonte: Quino, TODA A MAFALDA, 1989, Lisboa, Publicações Don Quixote, p.420
Sabemos que, assim como na charge da Mafalda, também durante as diversas fases da
Revolução Francesa discutiu-se a questão dos direitos humanos. Foi na Era Napoleônica (1799-
1815) que alguns desses direitos foram assegurados e vêm até os dias de hoje, como, por
exemplo, a(o):
a) propriedade privada.
(...)
Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente da Inglaterra ou das colônias inglesas,
ou lá tendo estado, desde a publicação do presente decreto, será recebida em porto algum.
Artigo 8.º — Qualquer embarcação que, por meio de uma declaração, transgredir a disposição
acima, será apresada e o navio e sua carga serão confiscados como se fossem propriedade
inglesa.
a) estimular a autonomia das colônias inglesas na América, que passariam a depender mais de
seu comércio interno.
b) impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova legislação para o comércio na
Europa e nas áreas coloniais.
c) provocar a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, por meio da ocupação militar da
Península Ibérica.
O cristão deve aos príncipes que o governam, e nós devemos particularmente a Napoleão 1o,
nosso imperador, amor, respeito, obediência, fidelidade, serviço militar, os impostos exigidos
para a conservação e defesa do império e de seu trono; nós lhe devemos ainda orações
fervorosas pela sua salvação, e pela prosperidade espiritual e material do Estado.
b) a cobrança de impostos pelo Estado impede que o cidadão tenha consciência de seus
direitos.
c) A Espanha, vinculada à França pela dinastia dos Bourbon desde o século XVIII, não reagiu à
dominação francesa. Em nome do respeito às suas tradições e ao seu nacionalismo, a Espanha
aceitou a soberania estrangeira imposta por Napoleão.
d) Ao ano de 1812, onde Napoleão estabeleceu sólida aliança com o Papa, provocando a
adesão generalizada dos católicos. Temporariamente, os surtos nacionalistas foram
controlados, o que o levou a garantir suas progressivas vitórias na Rússia.
e) A França iluminista, herdeira da Filosofia das Luzes, a ideia de nação, tal como difundida na
França, fundou-se sobre uma concepção universalista do homem e de seus direitos naturais.
Essa concepção, porém, pressupunha o princípio do direito dos povos de dispor sobre si
mesmos.
5-Considere a foto para responder à questão. O Arco do Triunfo foi iniciado por ordem de
Napoleão Bonaparte em 1806, e a Paris dos boulevares (das avenidas) surgiu a partir da
reforma urbana implantada pelo barão Haussmann, prefeito de Paris entre 1853 e 1870,
período em que a França era governada por Luís Bonaparte.
A foto demonstra o resultado final dessas duas iniciativas que representam a vitória do projeto
a) socialista de uma cidade em que seus espaços devem pertencer igualmente a todos os
cidadãos.
b) burguês em que o embelezamento da cidade, os parques, novos edifícios e monumentos
devem atender mais às necessidades da classe burguesa do que às da população mais pobre.
d) neoliberal em que a economia da cidade deve ser gerada não mais pelo investimento do
Estado e sim pelo livre investimento das empresas privadas.
6-É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma
única nação com um único vínculo que ligue as partes entre si e com o
todo. Já que tem uma só origem, uma só língua, mesmos costumes e uma
só religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse
os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não é possível,
porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e
caracteres dessemelhantes dividem a América. (Simón Bolívar. Carta da
Jamaica [06.09.1815]. In: SimónBolívar: política, 1983.)
O texto foi escrito durante as lutas de independência na América
Hispânica. Podemos dizer que:
a) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar não aceitou a diversidade
americana e, em sua ação política e militar, reagiu à iniciativa autonomista
do Brasil.
b) ao contrário do que afirma na carta, Bolívar combateu as propostas de
independência e unidade da América e se empenhou na manutenção de
sua condição de colônia espanhola.
c) conforme afirma na carta, Bolívar defendeu a unidade americana e se
esforçou para que a América Hispânica se associasse ao Brasil na luta
contra a hegemonia norte-americana no continente.
d) conforme afirma na carta, Bolívar aceitou a diversidade geográfica e
política do continente, mas tentou submeter o Brasil à força militar hispano-
americana.
e) conforme afirma na carta, Bolívar declarou diversas vezes seu sonho
de unidade americana, mas, em sua ação política e militar, reconheceu
que as diferenças internas eram insuperáveis.
8-Como venho dizendo, Nestor Kirchner não está aí para brincadeiras, só se forem de mau
gosto. Toda hora é uma canelada. Ou ele não aparece nas reuniões de presidentes, ou veta a
participação de seu chanceler, ou solta uma nota irônica. Pode ser ciúme, por causa do
decantado “protagonismo” brasileiro, da balança comercial favorável ao Brasil ou desse ar de
bom-moço que o governo Lula assumiu com organismos internacionais e com o tal do
mercado. (Eliane Cantanhêde, Folha de S.Paulo, 03.05.2005.) O texto jornalístico indica alguns
obstáculos no caminho do entendimento dos países da América do Sul, tais como
9-“Neste território não poderá haver escravos. A servidão foi abolida para sempre. Todos os
homens nascem, vivem e morrem livres…” “Todo homem, qualquer que seja sua cor, pode ser
admitido em qualquer emprego”. Artigos 3 e 4 da Constituição do Haiti, assinada por Toussaint
L’ Ouverture, 1801. Lendo o texto acima e associando-o ao processo de independência das
Américas espanhola e francesa, é possível concluir que
a) como no Haiti, em todos os demais movimentos houve uma preocupação dominante com as
aspirações populares.
b) a independência do Haiti foi um caso especial nas Américas, pois foi liderada por negros e
mulatos.
d) o movimento de independência do Haiti foi inspirado pelo modelo dos Estados Unidos.
e) a independência do Haiti foi concedida por Napoleão Bonaparte, com base nos princípios
liberais.
a) contou com o apoio dos proprietários rurais, embora eles considerassem desnecessária a
questão da ruptura com a Espanha.
11-Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com
grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do
imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo,
na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que fi caram conhecidos como
a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros” apagavam as fogueiras
“portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de
garrafas jogadas das janelas.
VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008
(adaptado).
Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da
tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais
e no Rio de Janeiro revela
a) estímulos ao racismo.
b) apoio ao xenofobismo.
c) críticas ao federalismo.
d) repúdio ao republicanismo.
e) questionamentos ao autoritarismo.
d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.
b) empréstimos externos para cobrir o déficit público gerado, em grande parte, pelo
aparelhamento das forças militares.
d) pressão das elites coloniais que queriam o fim do Império e a implantação de uma República
nos moldes dos Estados Unidos.
d) o espírito liberal de nossas elites não impediu que estas mantivessem as estruturas arcaicas
da escravidão e do latifúndio, sendo a monarquia a garantia de tais privilégios.