Catequese 11
Catequese 11
Catequese 11
Orientador – Agora escutem com atenção esta história. Imaginem que ela
se passa connosco.
< Era uma vez um homem que trabalhava longe do lugar onde vivia. Por
isso apanhava o autocarro todos os dias.
Sempre que o homem trabalhava viajava, havia uma velhinha à janela que
deitava sementes para a estrada. O homem perguntava-se a si mesmo:
para que é que a velhinha fazia aquilo. Até que um dia decidiu perguntar-
lhe:
- Boa tarde, porque está a deitar sementes à estrada?
-Eu viajo aqui todos os dias e vejo esta estrada sempre tão vazia, sem
vida… Gostaria de vê-la cheia de flores – respondeu a senhora.
- Mas as sementes cairão no alcatrão, serão devoradas pelos passarinhos….
De certo que não irão nascer à beira da estrada…
- Sim, mas, mesmo que muitas estejam perdidas, algumas serão arrastadas
para terra pelo vento e acabarão por nascer.
-Mas também é preciso água …
- De certo que virão dias de chuva.
Dito isto, a velhinha virou-se para a janela e continuo o trabalho.
O tempo passou, e o homem, ao olhar pela janela do autocarro, apercebeu-
se de que as flores tinham brotado mesmo, a paisagem estava linda.
O homem, espantado, perguntou pela velhinha ao condutor. Este respondeu
que ela tinha morrido no mês anterior.
Nesse instante, o homem reparou que todos os passageiros que iam no
autocarro estavam a admirar as flores …>
Com quem se identificam mais: com o homem que passa pela vida ou com
a velhinha que se preocupa em mudar o que está ao seu alcance?
Orientador - Deu-se por esta altura do ano, mas há muitos séculos e muito
longe daqui. Mas é um acontecimento que continua a manifestar-se na vida
de muitas pessoas. Também nas nossas.
Vamos começar por ver em que cenário se deu. Para isso tentem colocar-se
no lugar dos israelitas, na altura em que finalmente conseguiam a mudança
mais desejada: a libertação do Egipto onde estavam a ser escravizados.
Aconteceu, porém, que, na fuga, não só eram perseguidos pelos exércitos
egípcios, mas, pior do que isso, depararam pela frente com o mar. Que
fazer? Abram as vossas Bíblias em Ex 14,9-14:
E já agora digam-me mais uma coisa: sabem em que altura do ano é que
isto aconteceu?
Orientador - Precisamente nesta altura do ano em que nos
encontramos.
Era a altura em que se celebrava a festa a que os israelitas chamavam
Páscoa. Como vêem, é uma festa antiquíssima. Celebrava-se na passagem
do Inverno para a Primavera. Com a chegada da Primavera, os israelitas,
que então eram pastores, saíam com os rebanhos dos lugares onde
passavam o Inverno para os campos, à procura de novas pastagens. A festa
era celebrada na noite anterior à saída, e nela pedia-se a protecção de Deus
contra os perigos que podiam vir a encontrar, eles e os rebanhos. Essa era
uma das razões pela qual queriam fugir do Egipto: ali, estavam impedidos
de celebrar essa festa tão importante para eles.
Emanuel Silva | Juliana Gerardo 2
Paróquia de Benedita | Zona 8: Candeeiros
7ºAno | Catequese 11: A Páscoa: Festa do Amor
- Introdução.
- Envangelho
- Breve Comentário.
Orientador - Só Deus tem o poder de dar-nos esta vida sem fim. E esse
foi o grande segredo de Jesus: deu-se todo ao Pai por nós, por toda a
humanidade. E abriu-nos assim o caminho para também nós vencermos a
morte: se nos confiarmos totalmente a Deus e partilhar-mos o seu amor sem
fronteiras.
Foi esse o amor com que Jesus viveu e morreu. E foi esse amor que se
apoderou de Maria Madalena quando Jesus pronunciou o seu nome: um
gesto de amor, de comunhão da parte de Jesus, uma ressurreição na vida
de Maria!.
Orientador - Quem de nós não quer experimentar e viver esse amor? Mas
não é fácil: precisamos de deixar a vida de egoismo, de pecado, pela
Reconciliação. E também para isso precisamos da ajuda de Deus: só Ele
nos leva a mudar verdadeiramente de vida.
Podemos fazê-lo já. Temos para isso, uma belíssima oração. É ao mesmo
tempo, um grito de alegria, por Cristo estar vivo, e uma entrega a Ele, para
que a sua vida, o seu amor penetra em cada um de nós.
(dar nota dos avisos que foram lembrados ontem nas boas festas)
- Pai Nosso