Ensinamentos PequenoPrincipe
Ensinamentos PequenoPrincipe
Ensinamentos PequenoPrincipe
“(…) Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.” – Antoine de Saint-
Exupéry
” O pequeno príncipe tinha, sobre as coisas sérias, ideias muito diferentes do que pensavam as pessoas grandes”
O desenho
O primeiro desenho do nosso piloto de aviões foi uma jiboia fechada: uma jiboia engolindo um elefante. Ele mostrava
aos adultos, mas ninguém o compreendia. Diziam que o desenho se parecia com um ‘chapéu’. Tentou exemplificar
desenhando jiboias abertas, mas não obteve sucesso! Os adultos não compreendiam as crianças, pois estavam
os homens estavam mais interessados em conversar sobre gravatas, golfe, política… Isso os deixava encantados!
Tudo muda quando ele conhece o pequeno príncipe em pleno deserto do Saara. Seu avião dera uma pane e ele
precisou parar para fazer alguns consertos. Um tanto assustado, por ver um menino vestido feito príncipe em pleno
deserto, não soube o que pensar. O garoto lhe pedia que desenhasse um carneiro. O piloto desenhou o que sabia
desenhar: uma jiboia fechada. Para a sua surpresa o menino reconheceu o desenho, mas o recusou; ele precisava
de um carneiro.
Assim, nasceu a amizade entre o aviador e o pequeno príncipe. Aos poucos, o piloto de aviões conhecia o seu grande
amigo por meio das histórias fragmentadas que o principezinho lhe contava.
A imagem
Acreditava o piloto que seu amigo era do asteroide B 612. Certa vez, um cientista havia descoberto este pequeno
asteroide, mas, infelizmente, as pessoas não lhe deram crédito naquele momento, por causa das roupas que usava.
A Responsabilidade
O pequeno príncipe tinha tarefas a cumprir em seu planeta: remexer os vulcões e ter muita atenção com os baobás.
Certo dia, nasceu uma flor no planeta do pequeno príncipe. Era um rosa. E o principezinho logo tratou de cuidá-la;
“O pequeno príncipe percebeu logo que a flor não era modesta. Mas ela era tão envolvente!”
” – À noite me colocarás sob uma redoma de vidro. Faz muito frio no teu planeta (…)”
O principezinho começou a duvidar de sua flor. Ficou entristecido, embora fosse sincero o seu sentimento. Teve
Mais tarde, enquanto visitava outros planetas, o príncipe pensou: “(…) Deveria tê-la julgado por seus atos, não
pelas palavras. (…) Mas eu era jovem demais para saber amá-la”
Um geógrafo, que morava num dos planetas visitados pelo pequeno príncipe, explicou-lhe o significado da palavra
“efêmera”. Ele então entendeu que sua flor era efêmera, que estava ameaçada de desaparecer, e que a tinha
dito que ela era única no mundo… Mas existiam tantas! O pequeno príncipe pensou como a sua flor ficaria
envergonhada ao ver todas aquelas outras rosas. Ela era como as outras!
Uma amiga raposa, a qual o príncipezinho cativara (criara laços), explicou-lhe que os laços criados é que tornavam
os seres únicos.
A raposa ainda disse: ” só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.” E também: ” Tu te tornás
As pessoas
Assim que partiu de seu planeta, o pequeno príncipe conheceu pessoas diferentes e as achou bem estranhas. O
último planeta a ser visitado foi a Terra, onde fez a amizade com o piloto de aviões, quem contou-nos a história do
pequeno príncipe.
O primeiro planeta a ser visitado foi o de um rei. Este rei não tinha súditos. Pensava apenas em dar ordens e ordens.
Não queria ser contestado. Ele era o rei de tudo e reinava sobre o tudo, que, na verdade, era apenas o nada. Tentou
persuadir o pequeno príncipe para que este ficasse em seu planeta. Ele precisava dar ordens á alguém…
“Se Vossa Majestade deseja ser prontamente obedecido, poderá dar-me uma ordem razoável. Podera ordenar-me,
por exemplo, que partisse em menos de um minuto. Parece-me que as condições são favoráveis…”
O próximo planeta foi o de um vaidoso, que também estava sozinho como o rei.
” – Ah! Ah! Um admirador vem visitar-me” – exclamou à distância o vaidoso, mal avistara o principezinho”
O príncipe questionou para que servia ser admirado, mas o que dizia o vaidoso é que dava-lhe prazer ser admirado
pelos outros. E o pequeno príncipe partiu daquele planeta e chegou a um outro, onde só existia um bêbado, que
O pequeno príncipe cada vez mais achava as pessoas estranhas… bem estranhas.
O quarto planeta a ser visitado foi de um empresário muito ocupado a contar e recontar estrelas. Dizia-se
possuidor de estrelas. Isto lhe deixava rico. Ele anotava em seus papéis e os guardava no banco. Ele tivera a
brilhante ideia de ser possuidor de estrelas. Essa ideia não era brlhante para o pequeno príncipe. Em seu planeta, o
principezinho tinha os 3 vulcões (2 ativos e 1 extinto) e sua rosa, e ele era útil aos vulcões e à rosa. Mas o empresário
não tinha tempo nem para descansar, pois apagava e acendia, acendia e apagava. Como os dias estavam mais
rápidos e o regulamento sob o qual vivia não havia mudado, ele tinha sempre de se apressar! O acendedor não
O penúltimo planeta onde esteve o pequeno príncipe foi o de um velho que só escrevia livros. Era um geógrafo, um
estudioso.
” – É um especialista que sabe onde se encontram os mares, os rios, as cidades, as montanhas, os desertos.”
O pequeno príncipe perguntou ao geógrafo se havia oceanos, rios, cidades e desertos naquele planeta. Mas o
geógrafo não sabia. Ele se baseava nas informações de exploradores, de outras pessoas.
“(…) O geógrafo é muito importante para ficar passeando. Nunca abandona a sua escrivaninha (…)”
O velho estudioso o aconselhou a visitar o planeta Terra. E foi ao planeta Terra o principezinho.
“Elas [as pessoas grandes] julgam ocupar muito espaço. Imaginam ser tão importantes quanto os baobás (…) Elas
Na Terra, o principezinho conheceu a serpente, a raposa, o piloto, as flores e soube um pouco mais sobre os homens.
Ele os achava confusos. Conheceu alguns homens que, estando dentro de um trem, não sabiam para onde iriam,
Conheceu também um vendedor de pílulas que saciavam a sede. O vendedor garantia que ganhava-se tempo
A Morte
” – Tu compreendes. É muito longe. Eu não posso carregar este corpo. É muito pesado (…)”
” – Mas será como uma velha concha abandonada. Não tem nada de triste numa velha concha…”
E o pequeno príncipe foi ao encontro da serpente. Depois, tombou de levinho na areia. No dia seguinte, seu corpo
não estava lá. Afinal, ele não era tão pesado assim…
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Nasceu em 1900 na França. Com apenas 12 anos realiza seu primeiro voo. Em 1927 é nomeado Chefe dos
Correios Aéreos, no deserto do Saara. Antes da Segunda Guerra Mundial, em 1935, seu avião se espatifa num
planalto e, durante três dias, o piloto caminha pelo deserto, sofrendo de sede, até ser resgatado por um beduíno.
Escreve Le Petit Prince no período em que esteve exilado nos Estados Unidos (por volta de 1942).Em 1944, ele
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