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Albuquerque, Armando - Sorriso (Coletânea de Canções Sobre Versos de Meyer e Damasceno)
Albuquerque, Armando - Sorriso (Coletânea de Canções Sobre Versos de Meyer e Damasceno)
Albuquerque, Armando - Sorriso (Coletânea de Canções Sobre Versos de Meyer e Damasceno)
CANES
Coleo Lus Cosme
Volume 7
Desenho da msica
Walter Cosme
1976
Direitos desta edio reservados
Editora Movimento
Repblica, 130
Porto Alegre - RS - Brasil
Pela idia do encontro
pelo encontro
pelo convvio, anos afora, com
Andino Abreu
e
Armano Pereira Correa a Gamara
este conjunto de canes,
em sua memria.
dezembro de 1975.
Armando Albuquerque
SUMARIO
Reflexos n'gua/13
Serenata dotrefo/19
Ar/47
Lua boa/52
Alto da Bronze/58
Sorriso interior/69
EA
Armando Albuquerque nasceu em Porto Alegre, aos 29 de junho de 1901. Quando tinha qua-
tro anos de idade, sua famlia transferiu-se para Santa Maria (Santa Maria da Boca do Monte, como
era ento designada essa cidade serrana). O retorno a Porto Alegre verificou-se sete anos mais tarde.
A estada em Santa Maria, com o Pinhal, distrito onde costumavam passar as frias, marcaram Ar-
mando naqueles aspetos caractersticos de vida i;ltcriorana. Os passeios ao arroio com a castata, no
Pinhal, e as pescarias influenciaram-no no gosto pela natureza. Mais tarde, ao voltar para a cidade
Porto Alegre, foram novas e vigorosas as impresses. Aos 15 anos de idade, depois de ha-
ver estudado com os maristas em Santa Maria e Porto Alegre, ingressa no Instituto Tcnico Profis-
sional Parob) onde tem como professores Travassos Alves (portugus), um professor alemo
no Carvalho (fsica), Lus Englert (qumica) e Giuseppe Gaudenzi (desenho e mede-
experincia durou um ano. J ento iniciava o estudo do violino que concluiria no Con-
Msica, com Oscar Simm. Sua vocao pela msica se revela anos antes, quando
do Rosrio: na missa dos domingos, era o solista do coro.
o comea a ser despertada com o estudo da msica; gostava de experimentar
os dedos no piano e de nele mprovislr. Com o curso de violino, e paralelamente a ele, compe
ouos e trios para violinos (um deles foi executado em audio de alunos), estudos e um quarteto de
cordas. Formado em 1923, d alguns concertos de violino, na capital e interior, acompanhado ao pia-
no por Antonieta Monteiro e Demfilo Xavier. Estuda harmonia, durante seis meses com o Prof. Joo
Schwartz Filho, que o presenteia com obras de sua prpria autoria e com um exemplar do opus 11,
plra de Schoenberg, que o impressiona fortemente, positiva e negativamente; sob esta ltima
Impresso, destri o exemplar (mas as marcas ficaram).
Em 926, depois de uma excurso a Pelotas com uma companhia de pera, toma o rumo de
So Paulo. J ento, junto com o trabalho de violmista na orquestra sinfnica do Sindicato Musical
de Porto Alegre, passara a tocar piano em arques t1 as de msica popular. A capital paulista haveria
de marc-lo definitivamente. Ali, exerce intensa atividade profissional e compe a que passaria a con-
sidel-ar sua primeira obra, seu opus 1: "Path-baby, para piano.
O ano de 1928, em que volta a Porto Alegre, marca a descoberta de sua personalidade de
artista criador. So dessa poca as composies para piano "Seis impresses (Mancha, Alvorada,
As tropas, Ao heri, Marchando de noite no serto e Espanholada), Uma idia de Caf,, "Mosso,
A mastigao e Estudo a meu modo". Noite brbara", Chourama" e "Chope" si-o de 1929.
As
At enUw, Arm<mdo no passara da msica para piano, para violino e violoncelo. Em 1936
est no onde se integra, por interferncia de Radams Gnatlli, no grupo de orquestrado, es da
Rdio Nacional. Luis Cosme toca viola na orquestra. Foram cerca de dois anos e meio de muitas
experincias vivencionais que se acumulam s anteriores. Volta sua cidade natal em princpios de
1939; somente retornaria ao Rio, para um estgio de duas semlnas, em 1970.
A cano, no quadro da criao de Armando Albuquerque, surgiu de um encontro promovido
por An-nando Cmara, em 1940, entre o compositor e Andino Abreu, cantor de escol e homem de in-
veJvel cultura humanstica e musical. O encontro deu-se numa das salas da Associao Catlica
cie Porto Alegre e o cantor sugere a Armando AI buquerque que escreva para canto. Num segundo
encontro, l'ecebe este de emprstimo, de Andino, os livros "GiraluZ, de Augusto Meyer, e "Poemas
oa minha cidade", de Athos Damasceno Ferreira. A primeiro cano foi feita j no dia seguinte e se
Intitula "Ciic-clic,,; os versos so de Meyer. A segunda pouco depois: "Reflexos n'gua", com poe-
sia de Athos. Sucessivamente e pelos anos afora vm outras, a maior parte com versos dos dois
poetas rio-grandenses. Feita a cano, era logo levada a Andino que, depois de estud-la, ia casa
C:e Armando Albuquerque e a cantava, acompanhado por este. O modo de Andino interpretar, pe-
netrando fundamente na essncia da poesia e valol-izando excepcionalmente a msica, constituiu uma
revelao para o compositor. Todas as canes deste volume, menos uma, tiveram a primazia de
ter em Andino Abreu seu primeiro intrprete, seja em casa, seja em concerto. Nalguns casos, a m-
sica era transportada para um tom apropriado voz do cantor. No conheceu, porm, Alto da
. Bronze, (1970), que teria todas as condies, de tessiturl e expresso, adequadas ao grande can-
' tor de cmara.
Alm de Andino Abreu (bartono), foram intrpretes das canes de,Armando Albuquerque, en-
tre outros, os seguintes cantores: Helena Abreu (soprano), Regina de Boer (soprano), Olga Maria
Schroeter (soprlno), Da Mancuso (meio-soprano), Elsa Bueno (meio-soprano), Heloisa Nemoto Verga-
ra (soprano), Alfredo Mel/o (baixo) e Bruno Wyzuj (baixo).
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CANTO E PIANO
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CANTO E PIANO
Versos Msica de
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A HELENA ABR
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NTO E PIANO
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Msica de
ARMANDO ALBUQUERQUE
Porto Alegre, junho 1943
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Versos Msica
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A ANDINO ABREU
CANTO E PIANO
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A REGINA DE BOER
CANTO E PIANO
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A HELOISA NEMOTO VERGARA
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CANTO E PIANO
Msica de
THOS CENO ARMANDO ALBUQUERQUE
Porto Alegre -Set.1970
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A OLGA MARIA SCHROETER
Versos de
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AUGUSTO MEYER (C o let nea) Msica de
1926/27 ARMANDO ALBUQUERQUE
.... 7 /out./1956
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J;st(' liiTo foi impresso na Empresa Grfica Metrpole
em abril d(' 1976.
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TEXTOS
MUSICAIS 5