Apostila Eberick
Apostila Eberick
Apostila Eberick
Sumrio
Noes de Estruturas ............................................................................................................ 3
Cargas ................................................................................................................................ 3
Vnculos .............................................................................................................................. 5
Combinaes de Aes .................................................................................................... 9
Permanentes................................................................................................................... 9
Acidentais ....................................................................................................................... 9
Excepcionais .................................................................................................................. 9
Estados limites ltimos: ............................................................................................... 10
Estados limites de utilizao:....................................................................................... 10
Noes de Fundaes ........................................................................................................ 10
Ensaio SPT ....................................................................................................................... 11
Iniciando o Eberick............................................................................................................... 14
Novo Projeto ..................................................................................................................... 15
Lanamento de Fundao/Pilares ...................................................................................... 20
Inrcia de Pilares .............................................................................................................. 22
Lanamento de Vigas .......................................................................................................... 23
Lanamento de Lajes .......................................................................................................... 25
Configurando o Eberick ....................................................................................................... 26
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Noes de Estruturas
A estrutura a entidade fundamental de toda matria. Desde os menores produtos
existentes no mercado at os grandes edifcios, todos se apoiam em uma estrutura. Na
construo civil, a estrutura exerce o papel de sustentar os elementos arquitetnicos,
garantindo a estabilidade da edificao.
Cargas
Na verdade, nenhuma carga consegue ser aplicada assim, j que sempre haver uma
rea de aplicao, por menor que seja. Assim, entendemos que as cargas concentradas
so aquelas aplicadas em reas consideravelmente pequenas quando comparadas s
demais dimenses da estrutura.
No Eberick, elas podem ser lanadas sobre os pilares e ns, representado o efeito de
outro pilar ou at mesmo outro elemento atuando sobre eles, como por exemplo, a ponta
de uma tesoura de telhado, o acoplamento de uma placa comercial ou mquinas
apoiadas na estrutura pontualmente.
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2. Cargas Uniformemente Distribudas: So aquelas que podem ser representadas
atuando no formato de um plano sobre uma linha.
Um bom exemplo so as paredes, que apesar de serem volumes, podem facilmente ser
representadas como um plano bidimensional.
Ainda no temos a opo de lanar uma carga triangular ou varivel no Eberick. Assim,
temos que convertes seus efeitos para os de uma carga uniformemente distribuda.
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2 Passo: A partir do momento mximo, que no nosso exemplo deu 10,25KN.m, iremos
simular uma carga uniformemente distribuda que tambm tem o mesmo momento
mximo, para que possamos trocar o tipo de carga afetando o mnimo possvel o
dimensionamento no Eberick. Para isso, usamos a frmula do momento mximo
exercido por uma carga uniformemente distribuda, igualando-a ao momento mximo
que ocorre na viga, independente de qual tipo de carga o fez. Consideramos o L da viga
do nosso exemplo como 4m.
Mmax = Q x L / 8
10,25 = Q x 4 / 8
3 Passo: Assim, temos que Q = 5,125KN. Essa ser a carga uniformemente distribuda
a ser lanada no Eberick. Lembramos que no Eberick, a carga estar em Kgf/m (Valor
em KN x 100).
Vnculos
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sero consideradas apoios mveis, como por exemplo, juntas de dilatao em
pontes, em que obrigatrio o deslocamento horizontal.
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Entretanto, esses formatos tericos de vinculos, nem sempre representam a realidade,
ou seja, no existe engaste ou rtula perfeita. Assim, teremos no Eberick os ns semi-
rgidos, que consideram a plastificao de apoios.
A plastificao ocorre quando uma estrutura deforma o bastante para nunca mais
retornar ao eu estado inicial. Ela acontece quando se ultrapassa o limite de
proporcionalidade, que o fim do regime elstico.
Onde:
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Entretanto, iremos considerar a hiptese que esse engaste perfeito no ir funcionar.
Assim, iremos verificar a diferena de momento atuante por meio da frmula:
M = 13,33 KN.m
Dados do Pilar
II = IS = 15 x 30 / 12 = 33750 cm4
L PILAR = 300
Dados da Viga
L VIGA = 400
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dimensionarmos nossa armadura positiva para esse acrscimo, poderemos ter
algum problema em nossa estrutura.
Combinaes de Aes
Em uma estrutura usual, as cargas impostas nas lajes iro ser direcionadas as vigas,
que por sua vez as direcionar aos pilares. Estes transportaro as cargas s fundaes
e que por fim ir ser recebida pelo solo. Esse o chamado caminho das aes.
As aes so tudo aquilo que far nossa estrutura trabalhar, como o peso dos mveis
ou at mesmo o vento. Em nossas edificaes, temos os seguintes tipos de aes:
Permanentes
So aquelas aes que tem o seu valor praticamente inalterado durante a vida til da
estrutura. Ex: Peso prprio e carga de revestimento.
Acidentais
So aquelas aes que tem o seu valor varivel durante a vida til da estrutura. Ex:
Sobre carga e vento.
Excepcionais
So de durao extremamente curta e com muito baixa probabilidade de ocorrncia
durante a vida til da construo. Devem ser consideradas no projeto se seus efeitos
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no puderem ser controlados por outros meios. So exemplos os abalos ssmicos, as
exploses, os incndios, choques de veculos, enchentes, etc.
Estados limites ltimos: estados que pela sua simples ocorrncia determinam a
paralisao, no todo ou em parte, do uso da construo. So caracterizados por:
Estados limites de utilizao: estados que pela sua ocorrncia, repetio ou durao
causam efeitos estruturais que no respeitam as condies para o uso normal da
construo, ou que so indcios de comprometimento da durabilidade da estrutura. So
caracterizados por:
Noes de Fundaes
As fundaes so os elementos responsveis por transferir as cargas oriundas das
estruturas para o solo.
Nesse processo, o solo o material que merece maior ateno, por ter tenses
admissveis bem menores do que os outros elementos comumente utilizados nas
fundaes.
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Prova de Carga: O melhor mtodo para reconhecimento da tenso admissvel/de
ruptura do solo. Entretanto bastante oneroso.
Mtodos tericos e semi-empricos: Baseados em resultados de ensaios de
prova de carga, vrios engenheiros geotcnicos formularam o comportamento
do solo. Dentre eles, descamos:
a. Terzaghi (1943) para fundaes rasas.
b. Aoki & Velloso (1975) e de Dcourt & Quaresma (1978) para estacas.
Ensaio SPT
O ensaio SPT feito com uma aparelhagem padronizada pela NBR 6484. Nesse ensaio
um martelo solto a uma altura de 75cm sobre o amostrador, que ir penetrar o solo,
sendo que o tcnico do ensaio dever contar o nmero de golpes necessrios para
vencer 45cm.
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O ensaio dever permitir a formao de um relatrio de sondagem, como o mostrado
abaixo:
Agora que voc j sabe muita coisa sobre estruturas, vamos partir para a ferramenta
prtica!
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Iniciando o Eberick
Ao iniciar o Eberick, ir aparecer a seguinte tela.
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Novo Projeto
Modelo: Escolha o modelo de configurao a ser utilizado. Voc pode ter vrios
modelos, para cada cidade ou regio que voc trabalha, tipo de obra e terreno.
(As cargas de vento, recobrimento e outros fatores so diferentes de obra para
obra). Nestes modelos, importante criar situaes que so rotinas para o
calculista, como por exemplo:
Projeto de Casa em Montes Claros. Itens como tipo de agregado,
agressividade, umidade relativa do ar so inerentes a essa situao.
Projeto de Indstria em Belo Horizonte. Itens como tipo de agregado,
agressividade, umidade relativa do ar so inerentes a essa situao.
Nome dos Pavimentos: Escolha o primeiro como Trreo. Se tiver mais
pavimentos superiores, insera-os acima. Para o pavimento fundao, insira-o
abaixo.
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Fundao
Cobertura
Para projetos de dois andares:
Fundao
1 Pavimento ou 1 Laje
Cobertura
Para projetos de trs andares ou mais:
Fundao
1 Pavimento ou 1 Laje
2 Pavimento ou 2 Laje
Cobertura
Para projetos em que a caixa dgua colocada em um local onde necessrio ter
cintas e pilares:
Fundao
Nmero de Pavimentos necessrios
Cobertura
Caixa dgua
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Projeto Importar Arquitetura
Nela, temos tudo que precisamos para nosso projeto. como uma janela Explorer do
Windows.
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Nele iremos lanar nossa estrutura.
Mas para tal, temos que importar a arquitetura que lhe foi enviada pelo arquiteto.
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Agora, precisamos especificar alguma medida do projeto que conhecemos, para que o
programa converta o desenho para a escala 1:50 automaticamente. Para isso, clique em
dois pontos que voc conhece a distncia real entre eles. Aps digite essa distncia e
Enter.
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Lanamento de Fundao/Pilares
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Aps o lanamento de todos os pilares, temos que renumera-los. Para isso,acesse o
menu Elementos, Pilares, Renumerar. Aceite as opes com Ok.
Para excluir um pilar, clique sobre ele com o boto direito e depois clique em Converter
em N.
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Inrcia de Pilares
2. Para os pilares de borda, deve-se lanar o lado maior do pilar na direo da viga que
no tem continuidade, pois por no ter travamento, solicitar mais o pilar.
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Lanamento de Vigas
Agora, devemos lanar as vigas. Acesse a ferramenta Viga. Configure-a assim:
Basta preencher conforme projeto e depois selecionar OK. Voc pode notar tambm que
podemos lanar aberturas (janelas e portas) para aliviar a estrutura, tornando o clculo
mais refinado.
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1. Clique nos pontos notveis do pilar
4. Indique com um clique do mouse a posio da viga em relao a linha feita. Ex:
Se a viga ir surgir para direita ou para esquerda em relao a linha
primeiramente feita.
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6. Clique no eixo da viga que receber a nova viga
7. Indique com um clique do mouse a posio da viga em relao a linha feita. Ex:
Se a viga ir surgir para direita ou para esquerda em relao a linha
primeiramente feita.
Lanamento de Lajes
Aps o lanamento das vigas, iremos lanar as lajes. As lajes podem ser
lanadas atravs do comando Elementos-Lajes-Adicionar ou atravs do boto
da barra de ferramentas Elementos.
Deve-se preencher os campos da janela abaixo.
Clique em Ok.
Ir pedir um ponto interno dentro das vigas ou barras que delimitaro nossa laje.
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O resultado do lanamento apresentado na figura mostrada a seguir.
Configurando o Eberick
No menu configuraes, acesse Materiais e Durabilidade.
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Nesta janela, temos as opes de configurar os parmentos que esto relacionados aos
materiais empregados.
Dentre eles, podemos escolher o Fck do concreto, Cobrimento das peas, Bitolas
utilizadas para o clculo. Isso importante para o clculo, pois em determinadas
regies, no temos a facilidade de comprar armaduras superiores a 12.5mm, por falta de
demanda no mercado. Ento j seria interessante retirarmos a opo de armadura para
valores superiores a 12.5mm.
Neste menu ainda, acesse o boto Fluncia. Nele, configure a umidade relativa do ar de
acordo com a cidade do seu projeto.
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Segue um mapa de umidade relativa do ar no Brasil.
Para configurar o tipo de solo que estamos trabalhando, acesse o menu configuraes,
dimensionamento. Acesse a aba sapatas.
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Aqui, voc pode configurar se seu solo arenoso ou coesivo e fornecer dados de
pressoadmissvel, coeso, peso especfico, ngulo e redutor de atrito.
Selecione o item mapa, e verifique as isopletas de vento que o prprio Eberick nos
fornece.
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Cada regio do Brasil tem uma carga de vento diferenciada. Em Santa Catarina, onde o
Eberick foi confeccionado, a velocidade pode alcanar 45m/s. Entretanto, algumas
regies do Nordeste, essa velocidade atinge apenas 30m/s. Preencha de acordo com a
cidade do seu projeto.
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