N-1852 Contec Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de Unidades Fixas
N-1852 Contec Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de Unidades Fixas
N-1852 Contec Estruturas Oceânicas - Fabricação e Montagem de Unidades Fixas
CONTEC
Comisso de Normalizao
Tcnica
Estruturas Ocenicas - Fabricao e
Montagem de Unidades Fixas
SC-05
Instalaes e Operaes
Martimas Revalidao
Revalidada em 07/2017.
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-PBLICO-
CONTEC
Comisso de Normalizao
Tcnica
Estruturas Ocenicas - Fabricao e
Montagem de Unidades Fixas
SC-05
Instalaes e Operaes
Martimas 1a Errata
Esta a 1a Errata da PETROBRAS N-1852 REV. G e se destina a modificar o seu texto na parte
indicada a seguir:
NOTA 1 A nova pgina com a alterao efetuada est colocada na posio correspondente.
NOTA 2 A pgina corrigida, com a indicao da data da errata, est colocada no final da norma, em
ordem cronolgica, e no devem ser utilizada.
- Figura 9 : (1 Errata)
Correo do ttulo.
CONTEC
Comisso de Normalizao
Tcnica
Estruturas Ocenicas - Fabricao e
Montagem de Unidades Fixas
SC-05
Instalaes e Operaes
Martimas 1a Emenda
Esta a 1a Emenda da PETROBRAS N-1852 REV. G e se destina a modificar o seu texto na parte
indicada a seguir:
NOTA 1 A nova pgina com a alterao efetuada est colocada na posio correspondente.
NOTA 2 A pgina emendada, com a indicao da data da emenda, est colocada no final da norma,
em ordem cronolgica, e no devem ser utilizada.
Procedimento
Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 05 CONTEC - Subcomisso Autora.
Instalaes e Operaes As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC -
Martimas Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, a
seo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e a
justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os
trabalhos para alterao desta Norma.
Apresentao
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis para a fabricao e montagem de estruturas ocenicas
fixas de ao utilizadas em produo de petrleo e gs natural.
1.2 Esta Norma se aplica at a solda de ligao da estrutura com elementos complementares,
inclusive, tais como: risers e elementos dos sistemas de drenagem, grauteamento e alagamento.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edio.
2 Referncias Normativas
2
-PBLICO-
ISO IEC 17024 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies Operating
Certification of Persons;
AWS C4.1 SET - Oxygen Cutting Surface Roughness Gauge and Chart for Criteria
Describing Oxygen Cut Surfaces Wall Chart and Gauge;
API RP 2A WSD - Recommended Practice for Planning, Designing and Constructing Fixed
Offshore Platforms - Working Stress Design;
ASME BPVC Section IX:2010 - Qualification Standard for Welding and Brazing Procedures,
Welders, Brazers, and Welding and Brazing Operators - Welding and Brazing Qualifications;
ASTM A6/A6M - Standard Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel
Bars, Plates, Shapes, and Sheet Piling;
ASTM A20/A20M:2010 - Standard Specification for General Requirements for Steel Plates
for Pressure Vessels;
ASTM A 370 - Standard Test Methods and Definitions for Mechanical Testing of Steel
Products;
ASTM E 384 - Standard Test Method for Knoop and Vickers Hardness of Materials;
BSI BS EN 10225 - Weldable Structural Steels for Fixed Offshore Structures - Technical
Delivery Conditions;
3 Termos e Definies
3.1
componente
chama-se componente a qualquer pea sada de fbrica, tais como: virola, tramo e n (ver Figura 1,
detalhes 1, 2 e 4) ou ao subconjunto formado por 2 ou mais peas fabricadas, tais como: tramo e n
com membro tubular (ver Figura 1, detalhe 5)
3
-PBLICO-
3.2
grau de conformao
relao entre a espessura e o dobro do raio de curvatura da superfcie externa de uma pea
conformada
3.3
junta tubular
junta soldada entre a extremidade, recortada convenientemente, de um contraventamento ou
ramificao e a superfcie externa do tronco (ver Figura 2)
3.4
junta tubular sobreposta (overlapping joint)
junta soldada entre a extremidade recortada de um contraventamento ou ramificao e a superfcie
externa de outro contraventamento ou ramificao (ver Figura 2)
3.5
membro tubular
subconjunto final resultante da soldagem, por junta de topo, das extremidades de 2 ou mais tramos
com eixo comum (ver Figura 1, detalhe 3)
3.6
plano crtico
qualquer plano definido por, pelo menos, 2 juntas soldadas no mar unindo 2 conjuntos ou
subconjuntos
3.7
tramo
pea resultante da soldagem, por junta de topo, das extremidades de 2 ou mais virolas ou 2 ou mais
tubos sem costura com eixo comum
NOTA O tramo deve ser soldado a virola(s) e/ou outro(s) tramo(s) e/ou cone(s) para formar um
membro tubular, uma estaca ou o tronco de um n (ver Figura 1, detalhe 2).
3.8
virola
pea cilndrica fabricada pela conformao de uma chapa e posterior soldagem por junta de topo, ao
longo da geratriz de fechamento da superfcie cilndrica (ver Figura 1, detalhe 1)
4
-PBLICO-
-PBLICO-
Juntas longitudinais
Juntas tubulares
Juntas circunfernciais
Devem ser emitidos procedimentos especficos para fabricao e montagem, conforme determinado
em 4.1 a 4.11.
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) critrios de conferncia dos documentos de fabricao: certificado de fabricao dos
componentes, certificados de qualidade dos materiais, laudos de END e exames
dimensionais;
e) mtodo e extenso da inspeo de recebimento, incluindo os seguintes itens:
identificao, estado geral da superfcie, exame dimensional e proteo das peas e
componentes;
f) sistema de identificao e mtodo de marcao;
g) definio das condies de armazenagem, da diviso das reas de armazenamento e do
mtodo de estocagem e preservao de todos os componentes e materiais utilizados;
h) mtodos de movimentao de materiais e componentes;
i) segurana no armazenamento de produtos inflamveis.
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) mtodos e equipamentos a serem utilizados;
e) tipo, composio dos combustveis e comburentes;
f) mtodo e extenso de verificao e medio dos limites mximo e mnimo de
temperatura.
6
-PBLICO-
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) relao dos componentes a serem fabricados;
e) plano de inspeo com o seguinte contedo mnimo:
pontos de inspeo previstos ao longo de todo o ciclo de produo, incluindo a
inspeo em subfornecedores, a inspeo durante a produo e a inspeo final;
caractersticas que so inspecionadas em cada ponto;
tipos de exames, ensaios, testes ou verificaes a serem efetuados em cada ponto;
indicao dos procedimentos que so utilizados;
indicao dos critrios de aceitao;
indicao dos pontos de espera obrigatrios;
planos de amostragem, se utilizados;
f) sistema de transferncia e identificao dos componentes de acordo com o plano de
corte;
g) mtodo de traagem, corte e transferncia da identificao;
h) processos de conformao;
i) tipo de bases, suportes e guias utilizados;
j) mtodo de acoplamento, ajustagem e pr-fixao de componentes:
posio relativa dos componentes (mtodo e equipamentos de verificao, medies
e locais para execuo das medies);
dispositivos de ajustagem e pr-fixao (tipos, aplicao, quantidade, afastamento e
dimenses);
mtodo de ponteamento;
k) cuidados gerais a serem adotados na soldagem;
l) seqncia de montagem dos componentes;
m) seqncia de soldagem dos componentes;
n) mtodo de identificao de juntas soldadas;
o) mtodo de controle e correo de deformao;
p) controle dimensional (tolerncias, estudo prvio das contraes ps-soldagem, variaes
de temperatura, equipamentos, mtodos, referncias, recalques admissveis de apoios e
plano de inspeo contendo fases da execuo).
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) plano de inspeo com o seguinte contedo mnimo:
pontos de inspeo previstos ao longo de todo o ciclo de produo, incluindo a
inspeo em subfornecedores, a inspeo durante a produo e a inspeo final;
caractersticas que so inspecionadas em cada ponto;
tipos de exames, ensaios, testes ou verificaes a serem efetuados em cada ponto;
indicao dos procedimentos que so utilizados;
indicao dos critrios de aceitao;
indicao dos pontos de espera obrigatrios;
planos de amostragem, se utilizados;
e) tipos de bases e suportes provisrios e permanentes, selas de giro e apoios pivotados;
f) mtodo de alinhamento e nivelamento dos apoios de estrutura;
g) preparao e testes do terreno;
h) mtodos de acoplamento, ajustagem e pr-fixao de componentes estrutura:
posio relativa dos componentes (mtodo e equipamentos de verificao, medies
e locais para execuo das medies);
dispositivos de ajustagem e pr-fixao (tipos, aplicao, quantidade, afastamento e
dimenses);
i) seqncia de montagem dos componentes;
j) seqncia de soldagem dos componentes;
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-PBLICO-
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) sistema de controle de distribuio dos consumveis para os soldadores e operadores de
soldagem;
e) requisitos exigidos pela PETROBRAS N-133.
4.6 O procedimento de enchimento adicional, de reparo de solda e metal de base deve conter, no
mnimo, o seguinte contedo na seqncia indicada:
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) mtodos e equipamentos para enchimento adicional;
e) mtodo para remoo de defeitos:
limitaes quanto s dimenses de defeitos a reparar, tipos de defeitos, posies,
acabamentos;
mtodos para remoo do metal da regio do defeito;
fases de inspeo e execuo de exames no destrutivos;
f) procedimento de soldagem da executante, aplicvel;
g) inspees finais (exames no destrutivos);
h) quantidade mxima de reparos no mesmo local.
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) especificaes e/ou caractersticas dos equipamentos de aquecimento utilizados:
dimenses e capacidade;
e) arranjo fsico das peas em tratamento;
f) mtodo de fixao, remoo de termopares e inspeo de rea aps remoo;
g) quantidade e locao dos termopares ao componente: croquis com a quantidade e
locao de termopares, bem como sua posio em relao aos elementos de
aquecimento e isolamento entre os termopares - termopar/elementos de aquecimento;
h) caractersticas e materiais dos termopares;
i) regio a ser aquecida e isolada;
j) mtodo para isolamento trmico;
k) mtodo de preparao das peas: travamento, suportes e remoo do tratamento
trmico;
l) parmetros de tratamentos trmicos;
m) registros e relatrios com os resultados.
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-PBLICO-
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) componentes e estruturas a serem inspecionados;
e) mtodos, equipamentos, instrumentos e gabaritos utilizados no exame dimensional de
componentes e da estrutura;
f) descrio do mtodo de execuo dos exames e tolerncias para os componentes e
estrutura, incluindo dimenses e geometria a serem inspecionados;
g) relatrios de registro de resultados.
4.9 O procedimento de movimentao de cargas deve estar de acordo com a PETROBRAS N-1965
e conter, no mnimo, o seguinte contedo:
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) condies gerais:
mquinas disponveis;
catlogos e tabelas;
acessrios utilizados;
inspeo das mquinas e acessrios;
e) plano de movimentao de carga;
f) memrias de clculo contendo:
critrios adotados para cada plano ou fase especfica;
cuidados especiais com os componentes a serem movimentados;
condies ambientais e de segurana operacional;
sistema de sinalizao, comunicao e coordenao de operao;
g) relatrio de prova de carga direta sobre o terreno de fundao nas reas de operao de
movimentao de carga, quando a prova de carga for realizada;
h) memorial descritivo abordando todas as fases de movimentao de carga;
i) certificado do teste de todos os acessrios de movimentao;
j) requisitos adicionais.
4.10 O procedimento de retirada dos apoios, aps a concluso da estrutura (Jack-Down), deve
conter, no mnimo, o seguinte contedo:
a) objetivo;
b) normas aplicveis;
c) definies;
d) equipamentos utilizados: faixa de utilizao compatvel com os valores previstos;
e) tipo de apoio: tubos, chapas e/ou perfis metlicos;
f) verificao dos esforos nos acessrios;
g) determinao das cargas previstas nos apoios;
h) diferena de cota prevista e tolerncia, aps retirada dos apoios, nos pontos de
referncia;
i) plano de execuo do servio, e mtodo de retirada dos apoios;
j) determinao da seqncia de retirada dos apoios;
k) formulrio do relatrio de registro dos valores dos deslocamentos absolutos da estrutura
em cada uma das fases da seqncia da retirada;
l) memria de clculo de verificao da resistncia estrutural, considerando todas as fases
da operao.
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-PBLICO-
5 Condies Gerais
5.1 A preparao do terreno, bem como as fundaes e estruturas de concreto armado (blocos e
pistas de embarque) devem estar de acordo com a PETROBRAS N-1644. O espaamento entre
apoios deve ser tal que no cause deformaes ou tenses maiores que as admissveis no membro
apoiado ou no restante da estrutura. Deve ser feita uma marcao de eixo e elevao nas bases e
suportes.
5.2 O sistema de pintura da zona de transio e da zona atmosfrica deve estar rigorosamente de
acordo com a PETROBRAS N-1374, obedecendo padronizao das cores da PETROBRAS
N-2747. O recebimento, a armazenagem, o manuseio e a aplicao das tintas deve estar de acordo
com a PETROBRAS N-13.
5.3 O recebimento, armazenagem e manuseio dos anodos para o sistema de proteo catdica,
devem estar de acordo com a PETROBRAS N-2298. A instalao dos anodos deve estar de acordo
com a PETROBRAS N-1643.
5.4 A fabricao e montagem dos risers, bem como os materiais a serem empregados, devem
seguir s recomendaes da DNV OS F101.
5.5 A fabricao e montagem das linhas de tubulao dos sistemas de drenagem, grauteamento,
insuflao, alagamento e de outros sistemas da jaqueta devem seguir s recomendaes da
PETROBRAS N-115.
6.1 O estado geral da superfcie dos materiais e componentes deve atender a ASTM
A20/A20M:2010. Os reparos por solda em chapas na usina no devem ser permitidos.
6.2 O certificado do ao emitido pelo fabricante deve incluir todos os resultados dos ensaios
mecnicos requeridos, incluindo o ensaio de Charpy - com e sem envelhecimento, conforme
aplicvel - e os ensaios de soldabilidade.
6.4 Os chanfros devem ser submetidos a um exame visual dimensional de acordo com o 9.1.3 desta
Norma.
6.6 A armazenagem e movimentao devem ser tais que assegurem a preservao da identificao,
sua visibilidade e acesso.
6.7 Itens tais como: chapas, tubos e perfis podem ser armazenados ao tempo, com os necessrios
cuidados para evitar empenos devido posio inadequada ou escoramento insuficiente e utilizando
calos para evitar que fiquem em contato direto com o solo. [Prtica Recomendada]
6.8 Os tubos devem ser armazenados com ligeira inclinao para evitar empoamentos.
10
-PBLICO-
6.9 Perfis e tubos pintados devem ser armazenados com o devido cuidado, a fim de evitar danos na
camada protetora. Materiais galvanizados somente podem ser armazenados empilhados se
estiverem em local abrigado, sem incidncia de chuva.
6.10 As chapas devem ser armazenadas umas sobre as outras com defasagem nas bordas para
facilitar o manuseio, devendo essa parte defasada ser protegida com leo prova dgua. O terreno
deve ser em desnvel e revestido com brita.
6.11 Para armazenagem de tubos pode ser utilizado o arranjo em pirmide, respeitando-se a
resistncia do solo. [Prtica Recomendada]
6.12 Os consumveis para soldagem devem ser recebidos e armazenados conforme a PETROBRAS
N-133. Deve ser verificado se o nmero da corrida dos consumveis de soldagem recebidos coincide
com o nmero da corrida constante nos certificados e se os certificados esto de acordo com as
especificaes aplicveis e a PETROBRAS N-1859.
6.13 Todos os componentes devem possuir identificao, efetuada mediante emprego de puno
com pontas arredondadas. O local da identificao deve ser revestido com verniz ou tinta, de modo
que a marcao seja mantida at a utilizao na estrutura.
6.14 Devem ser utilizadas cores para cada tipo de material, observando-se que cada componente
deve ter uma faixa de 50 mm de largura pintada em toda a extenso de seu eixo longitudinal no caso
dos grupos I e II, sendo que no caso do grupo III devem ser pintadas 2 faixas da mesma cor. As cores
devem estar de acordo com a Tabela 1.
6.15 O arranjo da identificao deve ser tal que seus dgitos possam estar contidos, no mximo em
um retngulo de 250 mm x 300 mm e, no mnimo, 120 mm x 200 mm. A altura dos dgitos deve estar
compreendida entre 13 mm e 25 mm. A identificao deve ser feita em uma das extremidades,
sempre do lado externo, devendo ser transferida em caso de corte do componente.
7 Fabricao e Montagem
7.1.1 Aps a traagem e antes do corte, deve-se transferir a identificao das peas para cada parte
a ser cortada.
11
-PBLICO-
7.1.2 A superfcie de corte deve se apresentar lisa e uniforme, sem ranhuras profundas, de acordo
com o especificado na AWS D1.1/D1.1M e 8.2.2 c) desta Norma.
7.1.4 As juntas de topo de membros alinhados axialmente ou por uma das superfcies, devem ser
preparadas de tal modo que a transio da espessura no exceda a uma inclinao de 1:4.
7.1.5 Devem ser previstos meios de ajuste fino entre peas, quando do acoplamento das peas em
locais de difcil acesso ou quando as peas possurem peso excessivo.
7.1.6 Em caso de ns, juntas tubulares e cruzamentos de perfis, o acoplamento deve ser verificado
aps a montagem e antes da soldagem.
7.1.7 Juntas soldadas com cobre-junta devem ser avaliadas segundo os critrios de fadiga da
AWS D1.1/D1.1M, sendo admitidas somente quando no tiverem acesso para contra-solda ou
inspeo visual da raiz ou, ainda, quando especificadas pelo projeto.
7.1.8 Caso ocorram danos superficiais na operao de montagem, que no sejam permitidos pelo
9.1.3 desta Norma, estes devem ser reparados por esmerilhamento ou soldagem (ver 8.6 desta
Norma). Para tal, as peas devem ser afastadas ou mesmo retiradas do local de montagem.
7.1.9 Quando forem utilizados calos, estes devem ser empregados gradual e uniformemente ao
longo de toda a pea em trabalho. Tal procedimento no deve provocar deformao plstica
localizada na superfcie da chapa em grau superior ao admitido no 7.2.1 desta Norma.
7.1.10 O fechamento da virola pode ser feito em dispositivos especiais, desde que a virola no saia
da calandra ou da prensa com folga circunferencial, entre bordas, superior a 50 mm.
[Prtica Recomendada]
25 mm
7.1.12 Quando da utilizao da conformao por prensa, a virola prensada no deve apresentar
marcas da ferramenta visveis na superfcie. Quando estas marcas existirem, devem ser
esmerilhadas e examinadas segundo a AWS D1.1/D1.1M. A pea no deve apresentar forma
poligonal durante ou aps a conformao.
12
-PBLICO-
7.1.13 A seqncia de montagem e soldagem deve ser elaborada de forma a minimizar a ocorrncia
e a intensidade de tenses residuais de montagem na estrutura, conforme AWS D1.1/D1.1M.
Deve-se procurar fazer com que os subconjuntos a serem incorporados estrutura utilizem o mximo
possvel a solda em posio plana, bem como os processos de soldagem automticos ou
semi-automticos.
7.1.14 Caso seja necessrio montar algum acessrio provisrio tais como: escadas, passadios e
olhais, devem ser sempre utilizados procedimentos de soldagem qualificados e estes devem atender
ao 8.1.8 desta Norma.
7.2.1 O grau de conformao mximo admissvel para o caso de conformao a frio dos materiais
classes A e B deve ser conforme abaixo:
a) aos estruturais totalmente acalmados ao alumnio (teor de alumnio solvel > 0,015 %) -
5 %;
b) aos estruturais acalmados ao Si (teor mnimo de Si de 0,15 %) - 4 %.
7.2.2 Caso seja necessrio submeter o material a graus de conformao superiores aos indicados
no 7.2.1, devem ser realizados testes de envelhecimento artificial do material em cada corrida a ser
conformada.
7.2.3 O teste de envelhecimento deve ser feito utilizando-se um corpo-de-prova de trao conforme
ASTM A370. O corpo-de-prova deve ter deformao permanente igual a 5 %, ou valor igual ao grau
de conformao a ser imposto ao material durante a fabricao, o que for maior, e a seguir
envelhecido artificialmente a 250 C durante 1 h. O corpo-de-prova de trao deve ser retirado de
forma que se possa dele obter 3 corpos-de-prova para ensaio de impacto conforme ASTM A370,
charpy - entalhe V - tipo A, com mesma orientao que os corpos-de-prova de impacto utilizados na
certificao do material. Os corpos-de-prova de impacto devem ser obtidos alinhados
transversalmente, com entalhes contidos na seo transversal mdia do corpo-de-prova de trao
(Figura 4) e perpendiculares espessura da chapa (KVT). As condies e resultados do ensaio de
impacto devem atender ao mnimo requerido pelo Projeto para o material na condio no
envelhecido.
13
-PBLICO-
7.3.3 Os mtodos de aquecimento e de controle de temperatura devem ser tais que assegurem a
homogeneidade de aplicao do calor, bem como a manuteno da temperatura correta ao longo e
atravs de toda a pea.
7.3.4 O processo de conformao deve ser qualificado atravs de ensaio de impacto (sem
envelhecimento), trao e dobramento, realizados conforme a especificao do material aplicvel. Na
amostra para teste deve ser aplicada a conformao e os ciclos trmicos equivalentes aos que o
material deve sofrer durante e aps o processo de conformao. Os resultados dos ensaios devem
atender ao mnimo requerido pelo Projeto para a especificao do material na condio no
coformado.
7.3.6 Caso o processo de conformao implique em um grau de conformao superior aos limites
impostos no 7.2.1 desta Norma, deve ser avaliada a necessidade de tratamento trmico de alvio de
tenses do componente. Esse tratamento deve ser includo no ciclo trmico da qualificao conforme
7.3.4.
7.3.8 Processo de conformao em temperatura superior a 550 C somente pode ser executado se
tiver sido qualificado, conforme 7.3.4, em pea de teste da mesma corrida da pea sendo
conformada.
7.4.1.2 A defasagem entre as juntas longitudinais deve ser, no mnimo, de 90. Para o tronco, pode
ser adotado 90 ou 600 mm, o que for menor.
Os componentes tubulares devem ter suas variveis dimensionais verificadas conforme 7.4.2.1 a
7.4.2.7.
7.4.2.1 Dimetro
Devem ser controlados atravs da medida do permetro da virola na sua extremidade, de acordo com
a API SPEC 2B.
14
-PBLICO-
7.4.2.2 Espessura
Deve ser verificada fora da rea de solda e deve obedecer aos seguintes limites:
7.4.2.3 Comprimento
O comprimento mnimo de cada virola utilizada na fabricao de estacas deve ser de 1,0 m. Para
outras aplicaes a virola deve ter como comprimento mnimo, o menor valor entre 1 m e uma vez o
dimetro externo do componente e deve seguir o estabelecido no 7.4.1 desta Norma. Caso no
sejam especificadas tolerncias de fabricao especiais, o comprimento de cada componente no
deve diferir do comprimento nominal mais do que 12 mm por cada metro, restrito a um mximo de
mais ou menos 300 mm.
7.4.2.4 Flecha
A mxima flecha permissvel em quaisquer 3 m deve ser de 3 mm, sendo que para quaisquer 12 m a
flecha mxima deve ser de 12 mm. Para comprimentos maiores que 12 m, a flecha mxima para o
comprimento total deve ser de 13 mm A flecha deve ser medida em, no mnimo, 3 planos espaados
de 120 ao longo do permetro.
7.4.2.6 Ovalizao
A face da raiz nas extremidades dos tramos no deve estar fora de esquadro excedendo a 0,5 % do
dimetro externo, mximo de 4 mm, medido com esquadro topado na extremidade do tramo (ver
Figura 5). Esta verificao deve ser feita em, no mnimo, 2 posies defasadas de 90.
15
-PBLICO-
X/2 X
7.4.3 Inspeo
Antes da montagem de anis enrijecedores, a rea no tronco deve ser examinada 100 %, por ensaio
por ultra-som, com a finalidade de se pesquisar defeitos de laminao. Esta rea deve se estender
at 100 mm de cada lado do anel. O critrio de registro e aceitao deve ser o previsto na
BSI BS EN 10160:1999 S3/E4.
7.5.1 Soldagem
7.5.1.1 A menos que claramente especificado no projeto, todas as soldas devem apresentar
penetrao completa. As juntas tubulares sobrepostas e as soldas que unem chapas de reforo,
passantes ou no, aos membros principal e secundrio, esto includas neste caso.
7.5.1.2 A mnima espessura de solda, abertura de raiz, ngulo de chanfro, devem ser as indicadas
na AWS D1.1/D1.1M. Devem ser controladas pelo menos nas posies 0 , 90 , 180 e 270 . No
caso da espessura de solda, este controle deve ser feito atravs de riscador na superfcie do tronco
nas posies 0, 90, 180 e 270 fora da rea da solda.
7.5.1.3 O perfil de acabamento da solda de juntas tubulares T, K, Y deve ser especificado pelo
projeto, conforme definido na AWS D1.1/D1.1M.
7.5.2.1 A fabricao dos elementos estruturais que fazem parte do tronco e ramificaes ou
contraventamento deve seguir o disposto na Seo 7 desta Norma.
7.5.2.2 No devem ser usados mtodos de ajuste e abertura de chanfro, com chama ou eletrodo de
carvo com a ramificao ou contraventamento em posio.
16
-PBLICO-
Quando a montagem dos componentes no satisfizer aos critrios da AWS D1.1/D1.1M, ento as
seguintes exigncias so aplicveis:
NOTA 1 Para aplicaes crticas tais como juntas com pelo menos uma das seguintes condies
citadas abaixo, uma das tcnicas citadas na c) deve ser aplicada exceto o amanteigamento,
que no aceitvel:
vida a fadiga abaixo de 100 anos;
sobreposio;
anis internos;
especificao do perfil controlado conforme AWS D1.1/D1.1M.
NOTA 2 O enchimento deve ser executado por um soldador qualificado para enchimento (ver 8.3.2).
17
-PBLICO-
-PBLICO-
7.5.2.5 Aps a montagem e antes da soldagem, os valores reais dos ngulos dos chanfros nas
posies 0 90 , 180 e 270 devem ser registrados.
7.5.2.6 Caso seja necessrio, na fabricao de ns, que dentro do comprimento mnimo especificado
para a ramificao seja realizada uma solda circunferencial, esta deve ficar a uma distncia mnima
de 300 mm da solda da junta tubular (ver dimenso x da Figura 7).
1 m ou,
1 Dimetro, o que for menor
Tronco
2E
7.5.2.7 No caso de ocorrncia de superposio de soldas, estas devem ser esmerilhadas at seu
nivelamento com o metal-base em uma extenso correspondente a 3 vezes a espessura do tronco.
Esta regio deve sofrer inspeo por ultra-som e partculas magnticas.
19
-PBLICO-
7.5.2.8 A extremidade da solda longitudinal da ramificao deve ser esmerilhada at nivelar com o
metal-base, em uma regio correspondente a 2E (E = espessura do tronco) conforme a Figura 8. Esta
regio deve sofrer inspeo por ultra-som e partculas magnticas.
2E
7.5.2.11 Quando a ramificao for interceptada por reforo externo, a montagem destes deve
atender a API RP 2A WSD. A distncia de qualquer solda longitudinal ou circunferencial da
ramificao ou contraventamento solda da interseo com o reforador deve ser, no mnimo,
300 mm. Caso isto no possa ser respeitado, as soldas envolvidas devem ser completamente
esmerilhadas at nivelar com o metal-base.
20
-PBLICO-
-PBLICO-
7.5.3.2 Na extremidade de cada membro, aps montagem e soldagem, devem ser feitas medies
de permetro e ovalizao. Tais medies devem estar dentro das tolerncias previstas no 7.4.2 desta
Norma.
7.5.3.3 As medies da flecha do membro principal devem ser feitas de acordo com o disposto no
7.4.2.4, inclusive critrios de aceitao.
7.5.4 Inspeo
7.5.4.1 Antes da montagem da ramificao ou contraventamento, a rea da solda no tronco deve ser
examinada 100 %, por ensaio por ultra-som, com a finalidade de se pesquisar defeitos de laminao.
Esta rea deve se estender at 3 vezes a espessura do tronco, medindo-se a partir do ponto de
encontro da geratriz externa da ramificao ou contraventamento com o dimetro externo do tronco.
O critrio de registro e aceitao deve ser o previsto na BSI BS EN 10160:1999 S3/E4.
7.6 Perfis
7.6.1 Soldagem
7.6.1.1 Todas as soldas devem apresentar penetrao total, inclusive chapas de reforo soldadas
alma ou mesa do perfil, exceto nos casos especificados no projeto.
7.6.1.2 As peas a serem unidas por solda de filete devem apresentar o maior contato possvel e, em
nenhum caso, devem estar afastadas mais do que 3,0 mm. Quando o afastamento for 1,5 mm ou
maior, a perna de solda de filete deve ser aumentada do valor correspondente diferena de
abertura real para a abertura de 1,5 mm.
7.6.1.3 Para soldas de filete em juntas sobrepostas, o 7.6.1.2 desta Norma tambm aplicvel.
7.6.2.1 As juntas de topo entre peas, tendo larguras diferentes, devem ter uma transio suave,
com inclinao mxima de 1:4 ou, raio de 600 mm, tangente menor largura (ver Figura 10), exceto
nos casos especificados no projeto.
7.6.2.2 A distncia mnima entre 2 juntas deve ser 2 vezes a altura da viga ou 1 m, o que for menor,
desde que no se tenha mais de 3 juntas em quaisquer 3 m.
7.6.2.3 Alm do estabelecido no 7.6.2.2 acima, as emendas devem ser tais, que a distncia mnima
entre quaisquer juntas e os apoios, prevista na Figura 11, seja obedecida.
22
-PBLICO-
mm
600
1
R=
4
L1
L1
L2
L2
OU
4
1
L1 > L2
L/2 L/2
L
L
7.6.3.1 No caso de perfis soldados, as tolerncias dimensionais devem atender aos requisitos da
Tabela 2 e Figuras 12 e 13.
Valor
Cota Tolerncia
Tipo de desvio Figura Notao mximo
referncia %
mm
Flecha Lateral ou Vertical do Perfil 20 f L 0,15 30
Comprimento (Notas 1 e 2) 20 L L 0,10 10
Altura 21 h h 0,10 6
Inclinao da Alma 21 V h 0,8 25
Rotao do Flange 21 V2 b/2 2,5 10
Flecha Lateral da Alma (Flambagem) 21 V3 h 0,75 25
Excentricidade da alma com a mesa 21 V1 b 1,0 10
NOTA 1 Para o caso de pr-fabricao, podem ser adotadas outras tolerncias que visem
facilitar a montagem da estrutura no canteiro. As novas tolerncias devem ser
registradas claramente em desenhos aprovados e devem sempre ser inferiores em
valor absoluto s mostradas nesta Tabela.
NOTA 2 O desalinhamento permitido nas juntas de topo dos perfis deve ser de acordo com a
AWS D1.1/D1.1M.
23
-PBLICO-
f (Lateral)
f (Vertical)
Figura 12 - Flechas
V2
V2
V1
V
b/2
V3
h
Cota de
Tipo Notao Tolerncia %
referncia
Flecha Normal Alma da Viga f1 Lo 0,30
Flecha Paralela Alma da Viga f2 Lo 0,30
Rotao R b 1,5
Desvio de Posio V h 1,0
NOTA Existindo cotas diferentes (Lo, b ou h), deve ser adotado o menor valor em cada caso,
como cota de referncia.
24
-PBLICO-
Valor
Cota de Tolerncia
Tipo Notao mximo
referncia %
(mm)
Flecha Normal Alma da Viga f1 h 0,30 -
Flecha Paralela f2 h 0,30 -
Rotao R b 1,5 15
Desvio de Posio V Lo 1,0 15
NOTA Existindo cotas diferentes (Lo, b ou h), deve ser adotado o menor valor em cada caso,
como cota de referncia.
Lo
f2
V
R
7.6.3.4 Embora os perfis laminados possam ser fornecidos segundo o disposto no 7.6.3.3 desta
Norma, a tolerncia final exigida na montagem deve ser obedecida.
7.6.4 Inspeo
7.6.4.1 Na unio da alma com a mesa, a transio do metal de solda para o metal-base deve ser
suave e sem recobrimento.
7.6.4.2 Caso a solda de unio entre a mesa e a alma seja tipo em ngulo, o acabamento deve
atender o disposto na AWS D1.1/D1.1M.
7.6.4.3 Quando a regio das mesas das vigas principais receberem solda de modo a haver
probabilidade de decoeso lamelar, as mesas devem ser ensaiadas 100 % por ultra-som em uma
regio de at 3 vezes a espessura da mesa, para cada lado da solda, antes da soldagem de acordo
com a BSI BS EN 10160:1999 S3/E4. Essa exigncia no se aplica a solda de unio da alma com a
mesa.
25
-PBLICO-
Respeitado o 11.9 desta Norma, a folga para montagem de pontos de trabalho na montagem integral
de 1 % do dimetro do tronco. A distncia entre as soldas das derivaes em nenhum caso deve
ser inferior a 51 mm.
7.8.1 Deve ser empregado um procedimento de soldagem qualificado para a soldagem dos
dispositivos auxiliares de montagem.
7.8.2 Deve haver um mapeamento dos dispositivos em todos os locais de aplicao, contendo sua
localizao, dimenso e inspeo realizada.
7.8.3 A remoo dos dispositivos deve ser feita por goivagem ou oxicorte, seguida de
esmerilhamento. No deve ser empregado impacto.
7.8.4 Nos casos de remoo em que no h necessidade de soldagem para recomposio do metal
de base a regio deve ser ensaiada, pelo menos, por lquido penetrante ou partcula magntica.
7.8.5 Nos casos em que a remoo dos dispositivos implicar em necessidade de reparo do metal de
base, esse deve seguir a PETROBRAS N-133. A remoo do metal de base pode ser feita somente
at 20 % da espessura.
8 Soldagem
8.1.1 A soldagem deve atender a PETROBRAS N-133 alm dos requisitos desta Norma.
8.1.2 Os inspetores de soldagem devem estar qualificados pelo Sistema Nacional de Qualificao e
Certificao de Pessoal de Soldagem (SNQC-PS), conforme ABNT NBR 14842. No caso dos
inspetores de soldagem nvel II, requerida qualificao conforme AWS D1.1/D1.1M.
8.1.3 Os procedimentos de soldagem devem ser elaborados de acordo com a PETROBRAS N-2301
alm dos requisitos desta Norma.
8.1.4.1 Na soldagem dos componentes de estruturas que sejam de material do tipo A, deve sempre
ser utilizado consumvel que atenda a PETROBRAS N-1859. Estruturas outras que no de material
tipo A e que no apresentem condies especficas previstas pelo projeto, podem fazer uso dos
seguintes tipos de consumveis:
26
-PBLICO-
8.1.4.3 Deve ser prevista uma sistemtica de identificao e rastreabilidade dos consumveis,
correlacionando todas as corridas s juntas onde foram empregadas.
8.1.5 A marcao da junta soldada deve ser feita por meio de puno com ponta arredondada e de
acordo com a PETROBRAS N-133.
8.1.6 As soldas no devem ser interrompidas antes que tenham sido completados pelo menos 25 %
da rea da seo transversal da junta.
8.1.8 Toda operao de ponteamento, soldagem provisria e selagem, deve atender aos requisitos
da PETROBRAS N-133.
8.1.8.1 O comprimento mnimo de um ponto deve ser de 50 mm para membros da estrutura principal
(nvel de inspeo I e II) e quando a dimenso da pea permitir.
8.1.8.2 Aps o fechamento da virola na calandra ou em dispositivos especiais, esta deve ser
ponteada imediatamente. Os pontos devem ter, no mnimo, 80 mm de comprimento e devem ser
espaados de, no mximo, 40 mm.
8.1.8.4 Os pontos de solda e passes de selagem a serem incorporados s soldas devem ser
esmerilhados e inspecionados visualmente.
8.1.8.5 Todos os dispositivos auxiliares de montagem devem ser removidos aps a concluso da
montagem de acordo com a PETROBRAS N-133, e as regies das soldas, em estrutura principal,
ensaiadas por lquido penetrante ou partcula magntica, segundo PETROBRAS N-1596 ou N-1598,
respectivamente.
27
-PBLICO-
-PBLICO-
8.1.10 Aps a soldagem do passe de raiz das juntas tubulares, deve ser providenciada uma
marcao no tronco que indique a espessura total de solda a ser depositada, de forma a atender o
mnimo estrutural requerido pela AWS D1.1/D1.1M (dimenso t w ,conforme as figuras de
detalhamento de juntas de penetrao completa para ramificaes tipo T, K e Y na AWS
D1.1/D1.1M).
8.1.11 As regies goivadas, mesmo quando essa operao no se destinar a reparos, devem estar
completamente esmerilhadas, no devendo apresentar superfcie irregular.
8.1.12 Para as dimenses que possam ser afetadas pela soldagem, essas devem ser verificadas
antes, durante e aps essa operao.
8.1.13 As Especificaes dos Procedimentos de Soldagem (EPSs) devem ser emitidas com base
em registros de qualificao de procedimentos de soldagem aprovados conforme os requisitos dessa
Norma. As EPSs emitidas para a soldagem de materiais das classe A deve tambm atender ao
seguinte:
8.1.14 As Instrues de Execuo e Inspeo de Soldagem (IEISs) devem ser emitidas atendendo
aos mesmos critrios das EPSs de base, conforme 8.1.13.
8.2.1 Os procedimentos de soldagem devem ser qualificados de acordo com a AWS D1.1/D1.1M e
os requisitos desta Norma.
8.2.2 A limitao das variveis essenciais deve ser conforme determinado na AWS D1.1/D1.1M com
as exigncias adicionais abaixo:
8.2.3 Para a qualificao dos procedimentos de soldagem devem ser realizados os ensaios no
destrutivos definidos na AWS D1.1/D1.1M. Nos casos em que no possvel realizar ensaio por
ultra-som ou radiogrfico deve ser realizado, alm do ensaio visual, ensaio por partcula magntica.
8.2.3.2 Em processos que possam gerar falta de fuso (transferncia por curto circuito), deve ser
previsto ensaio de ultra-som.
29
-PBLICO-
8.2.3.3 Os ensaios por partculas magnticas, lquido penetrante e visual devem, sempre que o
acesso o permitir, ser feitos pelos 2 lados da junta soldada.
NOTA 2 No RQPS deve sempre ser empregado material de base equivalente ao que ser
empregado na solda de produo. RQPS que emprega material de base de classe
mais nobre no qualifica material de classe inferior.
NOTA 3 Os corpos de prova de impacto devem ser retirados a 2mm da superfcie, com
entalhes localizados no centro da zona fundida, na linha de fuso, e no metal de base
a 2mm da linha de fuso e a 5mm da linha de fuso. Para espessuras maiores do que
51mm dois corpos de prova adicionais devem ser removidos da regio da raiz da
solda, com entalhe localizado no centro de solda e na linha de fuso.
NOTA 3 Em caso de utilizao de mais de um processo de soldagem na mesma junta a
extenso de ensaios de impacto ampliada de forma a amostrar todos os processos,
desde que o processo de solda seja incorporado junta soldada. Os corpos-de-prova
dos conjuntos so retirados com o entalhe no centro da zona fundida e na linha de
fuso nas regies correspondentes a cada processo. Nesse caso os corpos de prova a
2mm e 5mm da linha de fuso devem ser retirados na regio correspondente ao
processo de maior energia de soldagem.
NOTA 4 Para materiais Classe C, com e < 25,4 mm, no necessrio o ensaio de impacto.
8.2.6 As juntas soldadas por um s lado devem ser montadas de forma a impedir a visualizao da
raiz durante a qualificao.
30
-PBLICO-
t = t2
t1 t2
75 mm
t1
t = t1
t2 t3
8.2.8 Na qualificao de juntas soldadas de topo, a preparao das chapas de teste e a retirada dos
corpos-de-prova devem atender as enumeraes abaixo e Figura 17:
400 mm (mn.)
Dobramento
50 mm (mn.)
Trao
Dobramento
Metal de solda
800 mm (mn.)
Linha de fuso
Charpy
Zat - 2 mm
v
Zat - 5 mm
50 mm (mn.)
Dobramento
Trao
Dobramento
Macro/dureza
31
-PBLICO-
8.2.9 Na qualificao da junta soldada de topo, a preparao de tubos de teste e retirada dos
corpos-de-prova devem atender as enumeraes abaixo e a Figura 18:
Parte superior
Macro/dureza
Impacto
Dobramento Trao
Dobramento
Metal de solda
Linha de fuso
ZTA 2 mm
ZTA 5 mm
Dobramento Dobramento
Trao
Macro/dureza
8.2.10 Na qualificao de juntas de ngulo soldadas com penetrao total, as peas de teste e a
retirada dos corpos-de-prova devem atender as enumeraes abaixo e a Figura 19:
32
-PBLICO-
Macro/dureza
Metal de solda
Impacto Linha de fuso
ZTA 2 mm
ZTA 5 mm
Macro/dureza
.)
200 mm (mn.)
n
(m
m
m
0
60
400 mm (mn.)
8.2.11 Na qualificao de juntas de ngulo com solda de filete, a preparao das chapas de teste e a
retirada dos corpos-de-prova devem atender as enumeraes abaixo:
8.2.12 Na qualificao de juntas tubulares com penetrao total, a preparao da pea de teste e a
retirada dos corpos-de-prova devem atender as enumeraes abaixo e a Figura 20:
33
-PBLICO-
200 mm
(mn.)
0
Ramificao (eixo
270 90 270 inclinado para baixo)
180
60 m
300 mm
0 n.)
(mn.)
(
m
m
45
d
Tronco
(eixo vertical)
8.2.13 Os ensaios no destrutivos devem estar de acordo com o 9.1 desta Norma e avaliados de
acordo com o 9.3 desta Norma.
34
-PBLICO-
8.2.15 Reteste
8.3.1 Geral
8.3.1.1 As exigncias gerais para qualificao de soldadores e operadores de soldagem devem ser
de acordo com a AWS D1.1/D1.1M.
8.3.1.3 Mtodos de teste dos corpos-de-prova, os resultados dos ensaios e os retestes devem estar
de acordo com as exigncias da AWS D1.1/D1.1M. No caso da soldagem do calcanhar de juntas
tubulares com acesso por um s lado e com ngulo entre tronco e ramificao ou contraventamento
inferior ou igual a 30, o soldador deve ser qualificado de acordo com as exigncias da AWS
D1.1/D1.1M. Entretanto os soldadores esto sujeitos requalificao, se suas soldas apresentarem
um ndice de reparo superior a 2,5 %, considerando-se o comprimento de solda inspecionada por
ultra-som.
35
-PBLICO-
8.3.1.4 Para testes de qualificao de soldagem, cada soldador e cada operador de soldagem deve
possuir um nmero de identificao ou um smbolo que o mesmo deve usar para identificar toda a
soldagem a ser feita por ele. O soldador ou operador de soldagem no pode trocar sua identificao
aps ou durante a execuo da fabricao. Os ndices de desempenho de soldadores devem ser
aplicados aps a inspeo de 3 m de solda por ultra-som ou aps a execuo de 20 radiografias de
cada soldador.
36
-PBLICO-
-PBLICO-
-PBLICO-
-PBLICO-
8.4.1 Deve ser instituda uma prtica de verificao diria da soldagem sendo executada, Devem ser
emitidos registros listando as variveis sendo empregada pelos soldadores e operadores de
soldagem, como voltagem, amperagem, velocidade de progresso, posio de soldagem e oscilao
empregada, alm do aporte trmico. O registro deve conter tambm a identificao do soldador ou
operador de soldagem, e da EPS sendo empregada.
8.4.2 Essa verificao deve ser executada em todos os turnos de trabalho, procurando abranger
todos os procedimentos de soldagem sendo empregados e todos os soldadores e operadores de
soldagem. Caso sejam encontradas soldas sendo executadas fora dos parmetros permitidos pela
EPS aplicvel, um novo teste deve ser realizado para qualificar uma nova EPS, empregando para
isso os parmetros encontrados. Caso o teste no obtenha resultado satisfatrio. A solda executada
fora dos parmetros dever ser removida.
8.4.3 Essa verificao dever ser realizada por inspetor de solda qualificado.
8.5.1 Deve ser preparado um plano de execuo de testes de produo para as soldas de
penetrao total contendo:
8.5.2 Para materiais classe A deve ser realizado um teste de produo para cada 200 m ou frao de
solda concluda, para cada procedimento de soldagem, onde a espessura soldada exceder 20 mm.
8.5.3 Para materiais classe B ou C deve ser realizado um teste de produo para cada 400 m ou
frao de solda concluda, para cada procedimento de soldagem, onde a espessura soldada exceder
20 mm.
8.5.5 As peas de teste para testes de produo devem ser preparadas conforme 8.2 desta Norma.
8.5.6 A soldagem da pea de teste deve ser realizada simultaneamente a uma solda normal de
produo, utilizando um dos soldadores ou operadores envolvidos na execuo das soldas de
produo e sem qualquer alterao nas variveis definidas pelo procedimento de soldagem da
executante em questo.
8.5.7 Os ensaios no destrutivos e ensaios mecnicos a executar em cada teste de produo devem
ser aqueles previstos na qualificao do procedimento de soldagem para o tipo de junta em questo.
8.5.8 A retirada de corpos-de-prova das peas de teste deve ser de acordo com os 8.2.2 a 8.2.7
desta Norma.
40
-PBLICO-
8.5.9 Os critrios de aceitao para os ensaios no destrutivos e para os ensaios mecnicos devem
ser os mesmos da qualificao dos procedimentos de soldagem.
8.5.10 Para o caso de juntas longitudinais soldadas de topo, a chapa de teste, deve ser conforme a
seguir:
a) a chapa de teste deve ser conforme definida para a qualificao de juntas soldadas de
topo, em chapas, conforme 8.2.5 desta Norma;
b) a chapa de teste deve ser ponteada como um complemento da junta longitudinal, de
modo que cada passe depositado nos componentes em fabricao seja tambm
depositado na chapa de teste.
8.5.11 Para o caso de juntas circunferenciais soldadas de topo, a pea de teste deve ser conforme
definido para qualificao de juntas soldadas de topo em tubos, conforme 8.2.6 desta Norma, e deve
ter o dimetro e a espessura de acordo com o procedimento de soldagem da executante e, no
mnimo, 500 mm de comprimento. Para dimetros acima de 600 mm, pode ser utilizada a chapa de
teste definida no 8.2.5 desta Norma.
8.5.12 Para o caso de juntas tubulares, a pea de teste deve ser conforme a Figura 20 desta Norma
e deve ter suas dimenses escolhidas em funo dos limites estabelecidos pelo 8.2.9 desta Norma.
8.5.13 Para o caso de juntas de ngulo soldadas com penetrao total, a pea de teste deve ser
conforme a Figura 19 e 8.2.7 desta Norma. Quando a soldagem for automtica, deve ser utilizada a
pea de teste ponteada como uma extenso da solda de produo.
8.5.14 Caso algum teste de produo obtenha resultado insatisfatrio, toda a soldagem executada
desde o ltimo teste de produo aprovado deve ser considerada rejeitada. A razo para esse
resultado deve ser determinada de forma a serem tomadas as medidas corretivas necessrias. Para
isso podem ser requeridos ensaios adicionais aos j efetuados. A menos que se consiga comprovar a
adequao das soldas aos requisitos contratuais, deve ser realizada a remoo de todas as soldas
realizadas com base no procedimento de soldagem reprovado.
8.6 Reparo
8.6.1 O reparo de soldas e do metal de base deve seguir a PETROBRAS N-133. A remoo do metal
de base pode ser feita somente at 20 % da espessura.
8.6.2 No caso de goivagem para reparo, a superfcie goivada deve ser completamente esmerilhada,
no devendo apresentar superfcie irregular. A superfcie esmerilhada deve ser ensaiada por
partculas magnticas ou por lquido penetrante, segundo PETROBRAS N-1596 ou N-1598,
respectivamente, e no deve apresentar descontinuidades superiores quelas mostradas no 9.3.1
desta Norma.
8.6.3 Para regies da estrutura de nveis de inspeo I e II, a rea reparada com deposio de metal
de solda deve ser submetida aos mesmos ensaios no destrutivos exigidos para a junta original,
sendo que o trecho deve ser totalmente ensaiado e deve estender-se, no mnimo, em 100 mm a partir
de cada extremidade do reparo.
8.6.4 Nos casos de reparos sem deposio de metal de solda, a regio reparada deve ser ensaiada,
pelo menos, por lquido penetrante.
41
-PBLICO-
8.6.5 A ocorrncia de trincas nas soldas de produo deve sempre ser investigada. O uso do
procedimento de soldagem deve ser suspenso at que as causas das trincas tenham sido
determinadas, e que medidas tenham sido tomadas para evitar sua ocorrncia.
9 Inspeo
Para aos dos grupos I e II da API RP 2A WSD, a inspeo no deve ser executada antes de
decorridas 24 horas do trmino da soldagem. Para aos do Grupo III o tempo de espera deve ser de
48 horas antes da execuo dos ensaios no destrutivos.
Para as soldas sujeitas a tratamento trmico de alvio de tenses, a inspeo deve ser realizada
somente aps a execuo desse etapa.
A inspeo por meio de ensaios no destrutivos deve ser realizada segundo procedimentos
qualificados conforme a seguir:
NOTA 1 Os procedimentos devem ser qualificados por inspetores nvel 3, qualificados pelo Sistema
Nacional de Qualificao e Certificao de Ensaios No Destrutivos. Para servios
executados no exterior, a exceo descrita no 9.1.1 a) se aplica;
NOTA 2 No caso de aplicao do ensaio de ultra-som computadorizado/mecanizado, a qualificao
do procedimento deve ser demonstrada PETROBRAS e validada pelo nvel 3. Deve ser
demonstrada e validada a eficincia do ensaio por ultra-som computadorizado/mecanizado
em comparao com o ensaio radiogrfico, para a deteco e dimensionamento de
descontinuidades;
42
-PBLICO-
9.1.3.1 As descontinuidades em superfcies cortadas das chapas devem ser analisadas e avaliadas
segundo AWS D1.1/D1.1M ou conforme o 8.2.2 c) desta Norma, se aplicvel.
9.1.3.2 Os chanfros preparados para solda devem ser examinados antes da montagem e devem se
apresentar completamente lisos e uniformes. Qualquer descontinuidade na superfcie dos chanfros
deve ser lixada, esmerilhada ou reparada por solda. Posteriormente, a regio do reparo deve ser
examinada por ultra-som e por partculas magnticas ou lquido penetrante.
9.1.3.3 As descontinuidades de laminao, detectadas aps a soldagem estar terminada, devem ter
sua extenso avaliada e reportada, atravs de ensaio por ultra-som especfico. O critrio de aceitao
deve estar conforme AWS D1.1/D1.1M.
9.2.1 A seleo dos ensaios no destrutivos deve ser feita em funo do nvel de inspeo a que o
componente est sujeito e a extenso desses ensaios deve ser conforme a Tabela 6. O projeto pode
alterar o nvel de inspeo de um determinado componente atravs de anlise especfica.
a) nvel de inspeo I:
ns das pernas;
perna de jaqueta;
perna de convs;
estacas;
luva de estaca;
olhais de iamento, inclusive de acessrios;
interseo de componentes e acessrios de nvel de inspeo II e III com quaisquer
membros definidos acima e tambm com a chapa de ligao do vigamento principal
com as pernas do convs;
pedestal de guindastes;
juntas tubulares (exemplo: T, K, Y) das pernas;
b) nvel de inspeo II:
vigamento principal do convs;
ns das faces;
ns das mesas;
contraventamento de jaqueta e convs;
outras juntas tubulares (exemplo: T, K, Y);
estrutura de suporte da tocha (flare);
vigas de deslizamento;
anis de reforo;
interseo de componentes e acessrios de nvel de inspeo III com quaisquer
membros acima;
amarrao (peiao / sea-fastening);
tanques de flutuao e suportes;
suporte de dutos de interligao (riser);
tubos de revestimento (casing);
tubos coletores de leo (sump);
c) nvel de inspeo III:
guia de estacas;
bandeja de lama;
guia de condutores;
43
-PBLICO-
batentes (bumpers);
vigamento de piso, passarelas e escadas;
anodos.
NOTA 1 A extenso dos ensaios indicados na Tabela 6 para os nveis de Inspeo I e II so aplicveis
para cada solda. As soldas dos componentes de nvel de inspeo III devem ser inspecionadas
apenas por ensaio visual.
NOTA 2 A extenso dos ensaios pode ser reduzida metade nas soldas totalmente executadas por
processo automtico (arco submerso), excetuando-se as soldas existentes nos troncos.
NOTA 3 Os smbolos utilizados significam:
a) JASA (Junta de ngulo com Solda de Filete);
b) JTPT (Junta de Topo com Penetrao Total);
c) JAPT (Junta de ngulo com Penetrao Total);
d) ER (Ensaio Radiogrfico);
e) US (Ensaio por Ultra-Som);
f) PM (Ensaio por Partculas Magnticas).
NOTA 4 Quando a inspeo de uma solda em que esteja especificada a extenso parcial de ensaio no
destrutivo revelar defeitos, 2 outras regies adjacentes da mesma solda devem ser examinadas
cada uma com a extenso original. Se nos 2 ensaios adicionais no forem revelados defeitos, a
solda pode ser aceita aps o reparo e ensaio da regio original. Se um dos 2 exames adicionais
revelar defeitos, toda a solda deve ser ensaiada.
NOTA 5 Pelo lado interno, quando houver acesso, mesmo percentual.
NOTA 6 Em regies sem acesso para o ensaio por partculas magnticas, pode ser utilizado lquido
penetrante.
NOTA 7 Aplicvel nas juntas de ngulo com solda em ngulo das unhas de estacas.
NOTA 8 Caso seja especificado tratamento trmico de alvio de tenses de uma junta soldada, os
ensaios no destrutivos, com exceo de radiografia, devem ser realizados aps o tratamento.
NOTA 9 Nos casos de reparo do chanfro, a superfcie deve ser ensaiada com lquido penetrante, em 100
%, ou por meio de partculas magnticas (tcnica dos eletrodos).
NOTA 10 No caso de enchimento adicional com solda no chanfro, a superfcie deve ser ensaiada
100 % com lquido penetrante e ultra-som.
NOTA 11 Quando requerido ensaio radiogrfico parcial, preferencialmente devem ser examinadas as 2
extremidades.
NOTA 12 Nos locais de membros nvel I e II, onde forem removidas soldas provisrias, deve ser realizado
ensaio por partcula magntica em 100 % da regio, aps esmerilhamento.
44
-PBLICO-
NOTA 15 Para JTPT onde haja acesso para ensaio visual pelo lado da raiz da junta soldada e nos casos
onde no haja acesso, porm a vida a fadiga da junta seja superior a 100 anos, o ensaio
radiogrfico pode ser substitudo pelo ensaio por ultra-som; o percentual dos demais ensaios
deve ser mantido conforme indicado na Tabela 6.
NOTA 16 Dispositivos auxiliares de montagem que tenham sido instalados para prover rigidez s peas
durante a sua movimentao devem ter suas soldas consideradas como nvel II de inspeo.
9.2.2 Todas as soldas devem ser inspecionadas por ensaio visual, em uma extenso de 100 %.
9.2.3 Na inspeo de soldas entre metais de base fabricados por Processos de Conformao Termo
Controlados (TMCP), o procedimento de ultra-som deve considerar possveis alteraes de
propriedades acsticas decorrentes de efeitos de anisotropia elstica, tal como a alterao do ngulo
esperado para o feixe snico. Nestes casos, devem ser fabricados blocos de calibrao de mesmo
material (mesma especificao), considerando a mesma direo de laminao em relao s
direes previstas para varredura do ultra-som.
9.2.4 Deve ser implementado um sistema de registro da taxa de ocorrncia de defeitos, que deve ser
atualizado semanalmente para cada rea (site) em que so desenvolvidas as atividades de
soldagem e inspeo.
9.2.5 Nos casos em que o registro semanal indicar a ocorrncia repetida de defeitos em uma taxa
igual ou superior a 10 % das soldas inspecionadas, o nvel de inspeo deve ser aumentado para
100 % US mais 100 % PM para todas as soldas da rea (site) realizadas no perodo em que a taxa
foi determinada. Esse nvel de inspeo deve ser mantido at que a causa da ocorrncia dos defeitos
tenha sido determinada, e que o registro semanal indique que a taxa tenha sido reduzida at valor
menor ou igual a 2,5 %.
9.2.6 Recomenda-se que seja estabelecida uma defasagem mxima de uma semana entre a
execuo da soldagem e a inspeo da junta. Dessa forma procura-se garantir acesso aos
componentes que podem sofrer o aumento do nvel de inspeo, ocasionado por um possvel
acrscimo da taxa de defeitos. [Prtica Recomendada]
As soldas no devem apresentar descontinuidades que excedam aos limites da AWS D1.1/D1.1M.
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-PBLICO-
9.3.2.2 Toda avaliao de descontinuidades deve ser efetuada com o ganho primrio corrigido, ou
seja, o ganho primrio acrescido das perdas por transferncia.
9.3.2.5 As descontinuidades registradas devem ser avaliadas de acordo com o critrio nvel A do
API RP 2X, exceto as descontinuidades localizadas na raiz de juntas tubulares soldadas por um s
lado, que satisfaam s condies abaixo, as quais devem ser avaliadas pelo critrio nvel C:
NOTA 1 Para a aplicao da exceo acima citada, os inspetores de ultra-som devem ser
qualificados conforme ABNT NBR NM ISO 9712 na modalidade de ultra-som, nvel 2,
sub-nvel US-N2-AE1 e sub-nvel US-2X da PETROBRAS N-1590 ou qualificao
equivalente aceita previamente pela PETROBRAS, para o dimensionamento da altura das
descontinuidades.
NOTA 2 Considerar como raiz a regio at 3 mm para o interior da solda.
9.3.2.7 Se, luz do critrio mencionado, a avaliao dos resultados der margem a dvidas sobre a
qualidade da solda, pode-se optar por 2 alternativas:
a) reparar a solda;
b) executar um teste de controle, que consiste em radiografar a solda ou abr-la por
amostragem em alguns locais; neste caso, pode-se aplicar, para avaliao dos
resultados, o critrio de avaliao de descontinuidades para ensaio radiogrfico,
conforme 9.3.3 desta Norma, desde que todas as descontinuidades anteriormente
detectadas no ensaio por meio de ultra-som tenham sido tambm detectadas por meio
do ensaio radiogrfico, ou desde que a abertura da solda tenha permitido identificar
claramente a natureza das descontinuidades.
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-PBLICO-
9.3.2.8 Devem ser registradas todas as descontinuidades transversais solda que tiverem
refletividade maior que a curva de 20 %.
9.3.2.9 Descontinuidades com a mesma posio na profundidade devem ser separadas por uma
distncia igual a, pelo menos, uma vez o comprimento da maior descontinuidade, para que possam
ser consideradas como descontinuidades distintas. Caso contrrio, devem ser consideradas como
uma descontinuidade nica, com comprimento igual soma do comprimento das descontinuidades
com a distncia que as separa, conforme a Figura 24.
Desc. A Desc. B
Dist.< A
Comprimento
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-PBLICO-
10 Tratamentos Trmicos
10.1 O tratamento trmico de alvio de tenses deve ser aplicado devido ao grau de conformao a
frio e a quente conforme previsto nos 7.2 e 7.3 desta Norma e nos seguintes casos:
NOTA: Nesses casos, o tratamento trmico pode ser dispensado se o metal de base possuir
garantia de tenacidade obtida por meio de testes de soldabilidade com CTOD (ver BSI
BS EN 10225). O consumvel de soldagem tambm deve atender s exigncias da
PETROBRAS N-1859.
10.2 Os parmetros de tratamento trmico devem estar de acordo com os requisitos da AWS
D1.1/D1.1M.
10.3 As temperaturas devem ser controladas por termopares em contato efetivo com a pea em
tratamento e devem estar em nmero suficiente, de forma a garantir o controle das faixas de
temperatura e gradientes especificados.
10.4 As temperaturas indicadas pelos termopares devem ser registradas em grficos contnuos
durante toda a execuo do tratamento.
As carreiras de embarque, bem como os apoios de concreto, devem ser tais que os recalques sejam
reduzidos ao mnimo possvel. O espaamento entre apoios deve ser tal que no cause deformaes
ou tenses maiores que as admissveis no membro apoiado ou no restante da estrutura.
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-PBLICO-
Viga transversal
f
W
Viga longitudinal
Figura 25 - Painis
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-PBLICO-
wo
b1
Viga transversal
bo
f1
f2
Lo
Viga longitudinal
Devem estar de acordo com a Tabela 2, complementada pela Tabela 10 e Figura 27.
Linha de
centro
da coluna e
Linha de
centro
da viga
h1
h2
L
b1 b2
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-PBLICO-
R
fh
Linha de
centro
e2
h
A
LD
e1 Lo fv
A
Corte A-A
L
Figura 28 - Trelias
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-PBLICO-
Tipo Tolerncias
Distncia entre centros nos apoios (trelias adjacentes) L4 15 mm
Distncia entre centros, entre vigas paralelas nos pontos de interseo
10 mm
(entre os apoios) (trelias adjacentes) L1
Desvio angular entre filas de trelia no plano (trelias adjacentes) 1 minuto
Comprimento/largura total 20 mm
Altura total 15 mm
Distncia em qualquer ponto entre trelias paralelas na regio entre os
20 mm
apoios e as intersees (trelias adjacentes) L2
L1
2
L
h
L4
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-PBLICO-
Eixo terico
3'
(A) Desvio do
(B)
eixo terico
Eixo terico
3'
Desvio do
eixo terico
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-PBLICO-
11.10.1 Para o controle dimensional da estrutura da jaqueta e do convs devem ser instaladas, ao
redor da estrutura, estaes de medio e marcos topogrficos auxiliares e permanentes, localizados
convenientemente, de modo a assegurar a boa preciso dos desvios a serem verificados e que
possam ser utilizados durante toda a fase de construo e montagem e, inclusive, durante o
embarque da estrutura (ver Figura 32).
11.10.3 Os marcos topogrficos auxiliares devem ser posicionados nos prolongamentos tericos das
elevaes da jaqueta, das pernas e das linhas de centro da estrutura. Estes marcos podem ser de
concreto com parafuso de lato puncionado como referncia.
11.10.4 Um marco topogrfico permanente deve ser instalado para servir de referncia para todas as
estaes e marcos auxiliares. Sua construo e fundao devem ser tais que no permitam
recalques ou variaes dimensionais da base durante os servios.
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-PBLICO-
-PBLICO-
NDICE DE REVISES
REV. A, B, C, D e E
No existe ndice de revises.
REV. F
Partes Atingidas Descrio da Alterao
Revalidao
REV. G
Partes Atingidas Descrio da Alterao
Todas Reviso
IR 1/1
-PBLICO-
-PBLICO-
8.2.15 Reteste
8.3.1 Geral
8.3.1.1 As exigncias gerais para qualificao de soldadores e operadores de soldagem devem ser
de acordo com a AWS D1.1/D1.1M.
8.3.1.3 Mtodos de teste dos corpos-de-prova, os resultados dos ensaios e os retestes devem estar
de acordo com as exigncias da AWS D1.1/D1.1M. No caso da soldagem do calcanhar de juntas
tubulares com acesso por um s lado e com ngulo entre tronco e ramificao ou contraventamento
inferior ou igual a 30, o soldador deve ser qualificado de acordo com as exigncias da AWS
D1.1/D1.1M. Entretanto os soldadores esto sujeitos requalificao, se suas soldas apresentarem
um ndice de reparo superior a 2,5 %, considerando-se o comprimento de solda inspecionada por
ultra-som.
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