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Rev. D 11 / 2016: Procedimento
Rev. D 11 / 2016: Procedimento
Rev. D 11 / 2016: Procedimento
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 27 CONTEC - Subcomissão Autora.
Ensaios Não-Destrutivos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o ensaio de metalografia de campo por meio de
microscopia de campo ou por réplica metalográfica.
1.2 Esta Norma se aplica a ensaio metalográfico não destrutivo em equipamentos de processo e
estruturas metálicas.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições constantes no ASTM E 7:2015,
complementadas ou alteradas pelos 3.1 a 3.6 e o INMETRO VIM:2012.
3.1
macrografia
reprodução gráfica de uma estrutura metalográfica, após preparação adequada e ataque, a olho nu
ou por meio de instrumento ótico com aumento de até 10 vezes (fotomacrografia)
3.2
metalografia de campo
procedimento, de natureza não destrutiva, que permite avaliar a microestrutura de materiais metálicos
nas superfícies acessíveis em equipamento ou acessório no local onde está instalado
3.3
réplica metalográfica
reprodução de uma estrutura metalográfica em um substrato que preserva o relevo em negativo da
superfície em análise com uso de filme plástico
2
-PÚBLICO-
3.4
micrografia
reprodução gráfica de uma estrutura metalográfica, após preparação adequada e ataque, por meio de
microscópio com aumento superior a 10 vezes (fotomicrografia)
3.5
microscopia de campo
método de observação de uma estrutura metalográfica por meio de um microscópio portátil, após
preparação adequada da superfície com ou sem ataque
3.6
polimento mecânico
processo mecânico utilizado para obtenção de uma superfície refletiva que permita o exame da
microestrutura isenta de danos introduzidos durante a etapa de lixamento
3.7
metalização
recobrimento do filme de réplica metalográfica em câmara de vácuo, a fim de obter maior contraste
para observação em Microscópio Ótico e condutividade para análise em Microscópio Eletrônico de
Varredura (MEV)
4 Condições Gerais
78 mL de ácido perclórico (a 70 %)
120 mL de água destilada
Reagente de uso geral
700 mL de etanol
100 mL de butilglicol ou glicerol
Reagentes de uso específico Conforme ASTM E 1558:2009.
NOTA Para segurança na preparação do reagente de uso geral, primeiramente diluir a ácido na
água destilada. Separadamente misturar o butilglicol ou glicerol com o etanol. Finalmente
diluir a solução de ácido na mistura de etanol com butilglicol ou glicerol.
3
-PÚBLICO-
4.2.1 Deve ser elaborado um procedimento para execução do ensaio conforme 4.7.
4.2.2 Cuidados especiais devem ser tomados no manuseio das soluções de polimento eletrolítico e
ataque, em virtude de seu grau de corrosividade, toxidez e explosividade. Utilizar as Fichas de
Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) para manuseio de produtos químicos.
Estes cuidados devem ser considerados no procedimento elaborado em atendimento ao 4.2.1.
4.2.3 Durante a execução do ensaio, o ambiente circundante deve ser mantido isento de poeira e
protegido contra ventos fortes. Caso o ensaio seja executado ao ar livre, deve ser prevista proteção
adequada à realização do mesmo.
As regiões em que se localizam os pontos para análise metalográfica não destrutiva devem ser
previamente estabelecidas, tendo em vista o propósito do ensaio.
NOTA Recomenda-se que o ensaio metalográfico seja executado preferencialmente em locais com
informações ou indicações em função de histórico e/ou outros ensaios não destrutivos.
[Prática Recomendada]
Efetuado com ferramenta abrasiva e/ou lixas grossas, por exemplo, granulação 50, 80 e 120 para a
remoção de camadas descarbonetadas, óxidos e uniformização da superfície.
4.4.2 Lixamento
Efetuado utilizando lixas finas granulação 150, 220, 320, 400 e 600, nesta ordem. A direção de
lixamento em cada etapa deve diferir de 90° em relação à anterior e, após cada etapa, a superfície
deve ser lavada.
4.4.3 Polimento
O preparo da superfície para o ataque pode ser efetuado por polimento mecânico ou eletrolítico,
conforme descrito nos 4.4.3.1 e 4.4.3.2.
4
-PÚBLICO-
NOTA Para condições específicas de preparação mecânica de superfícies duras ou muito macias,
a ASTM E 3:2011 apresenta procedimentos específicos para cada caso.
NOTA 1 A aplicação dos polimentos mecânico ou eletrolítico deve ser adequada, de modo a obter
uma superfície livre de deformações, riscos, pites de ataque e outros defeitos que podem
mascarar as verdadeiras características da microestrutura.
NOTA 2 O polimento eletrolítico é utilizado de preferência quando se deseja maior velocidade na
execução, ou quando as condições ambientais não estiverem dentro dos requisitos
prescritos no 4.2.3.
NOTA 3 Em casos onde o polimento eletrolítico acarreta má interpretação da microestrutura,
deve-se optar pelo polimento mecânico.
NOTA 4 É recomendável controlar a qualidade de acabamento superficial entre as etapas
intermediárias e ao fim do polimento, utilizando um microscópio de campo. Aumentos da
ordem de 100 vezes são satisfatórios para tal fim. [Prática Recomendada]
4.5 Ataque
4.5.1 O ataque químico ou eletrolítico deve ser efetuado utilizando os reagentes conforme
ASTM E 407:2007 (para micrografia) ou ASTM E 340:2015 (para macrografia) de forma a revelar
características estruturais desejadas, observando os devidos cuidados relativos à SMS.
4.5.2 Antes da realização do ataque, a superfície preparada deve ser lavada com álcool ou acetona e
seca com uso de sopro de ar quente. Este mesmo procedimento deve ser efetuado imediatamente
após a realização do ataque.
Adicionalmente aos cuidados de SMS indicados nas ASTM E 407:2007, ASTM E 340:2015 e
ASTM E 1558:2009, os seguintes requisitos devem ser observados:
4.7 Procedimento
5
-PÚBLICO-
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) alertas e requisitos de SMS;
d) equipamento ou acessório a ser inspecionado;
e) instrumentos e consumíveis utilizados;
f) técnica de polimento utilizado, citando os reagentes quando aplicável;
g) indicação do reagente utilizado para o ataque;
h) método de observação da estrutura metalográfica;
i) sistemática de registro de resultados abrangendo formulário para relatório;
j) sistema de identificação e rastreabilidade.
4.7.2 O procedimento deve ter o nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma executante) ser
numerado e ter indicação da revisão.
5 Condições Específicas
5.2.1 A área a ser preparada para ensaio por microscopia de campo deve atender as necessidades
da inspeção, sendo que uma área preparada de pelo menos 1 cm2 é satisfatória.
5.2.2 A inspeção por meio da microscopia de campo deve ser efetuada logo após a preparação da
superfície e ataque metalográfico, a fim de evitar contaminação e oxidação da superfície preparada.
5.3.1 Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e
rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa.
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-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Seção 2 Revisada
3.1 Revisada
3.3 Revisada
3.4 Revisada
3.6 Revisada
4.1.1 Revisada
4.1.2 Revisada
4.3 Revisada
4.4.3.1 Revisada
4.4.3.2 Revisada
5.2.1 Revisada
5.2.2 Revisada
5.3.2 Revisada
IR 1/1