NBR 15.116 Agregados Reciclados de RCC
NBR 15.116 Agregados Reciclados de RCC
NBR 15.116 Agregados Reciclados de RCC
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30.09.2004 !I
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ABNT NBR 15116:2004
DE NORMAS
12 pginas
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'--ou TCNICAS
@ ABNT 2004
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ABNT NBR 15116:2004
@ ABNT 2004
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Sumrio Pgina
Prefcio v
Introd uo """"""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""""'" v
1 Obj etivo 1
2 Refern cias normativas ...O""""""""""" 1
3 Defini es 2
4 CIass ifi cao 3
4.1 CIass e A 3
4.2 CIasse B 3
4.3 CIass e C 3
4.4 Classe D ; , ,.....: 3
5 Requis itos gerais 3 Ir
5.1 Ag regado de resduo de con ereto (ARC): 3 I
5.2 Ag regado deres duo misto (ARM): 3
6 Requisitos para agregado reciclado destinado a pavimentao 4
6.1 Requisitos gerais... ..o """""""""" 4
6.2 Requ isitos especfi cos.. o. 4
7 Requisitos para agregado reciclado destinado ao preparo de concreto sem funo
estrutu ral 5
7.1 Requisitos gerais... '..0. 5
7.2 Requ isitos especfi cos.. """ o 5
7.2.1 Requisitos de empreg o 5
7.2.2 Composio granulomtrica... 5
7.2.3 Pr-mol hagem ...; 6
8 Controle da qualidade e caracterizao do agregadoreciclado 6
8.1 Formao de lotes de agregado reciclado 6
8.2 Coleta e preparao de amostras de agregados reciclados para ensaios de
caracterizao """" o ".""""""" .' 6
8.3 Ensai os o , 6
8.4 Aceitao e rejeio ","" 7
Anexo A (normativo) Determinao da composio dos agregados reciclados grados
por anlise visu ai 8
A.1 Objetivo """""""'.0.. 8
A.2 Defin io ... 8
A.3 Equipamentos ...8
A.4 A mostra 8
A.5 Procedimento '.'" " 8
A.6 ResuItados " 9
A.6.1 ARC """""""""""";'000""".""0000';"""""""'0"" 0.0..0...9
A.6.2 ARMo o o 0 9
A.6.3 Materiais no minerais , ...0
0 0 9
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Prefcio
A ABNT NBR 15116 foi elaborada no Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18),
pela Comisso de Agregado Reciclado de Resduos Slidos da Construo Civil (CE-18:200.05).
O Projeto circulou em Consulta Pblica conforme Edital nQ 05, de 31.05.2004, com o nmero
Projeto 18:200.05-001.
Introduo
A necessidade da gesto e do manejo corretos dos resduos da construo civil, de forma a tornar viveis
destinos mais nobres para os resduos gerados nesta atividade, foi estabelecida pelo Conselho Nacional do
Meio Ambiente, por meio da Resoluo CONAMA n 307, de 5 de julho de 2002.
a
O atendimento aos limites serem respeitados e o potencial de uso destes resduos remetem a um conjunto
de Normas Brasileiras que abrangem os resduos slidos da construo civil, resduos volumosos e resduos
inertes, incluindo-se as diretrizes para projeto, implantao e operao de reas de triagem, reas de
reciclagem e aterros, bem como o estabelecimento de requisitos para os agregados reciclados que podem
ser gerados e sua aplicao em obras de engenharia.
Esta Norma trata especificamente da utilizao dos agregados reciclados em camadas de pavimentao e
em preparo de concretos sem funo estrutural. A utilizao no preparo de concretos com Juno estrutural
depende ainda de estudos que viabilizem esta tecnologia e que sero tratados em normalizao especfica.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos para o emprego de agregados reciclados de resduos slidos da
construo civil.
2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao.
Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 7218:1987 - Agregados - Determinao do teor de argila em torres e materiais friveis
ABNT NBR 7809:1983 - Agregado grado - Determinao do ndice de forma pelo mtodo do paqumetro
ABNT NBR 8953:1992 - Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncia
ABNT NBR 9917:1987 - Agregados para concreto - Determinao de sais, cio retos e sulfatos solveis
I
I
I
I
ABNT NBR 15114:2004 - Resduos slidos da construo civil - reas de reciclagem ~ Diretrizes para
projeto, implantao e operao
ABNT NBR 15115:2004 - Agregados reciclados de resduos slidos da construo civil - Execuo de
camadas de pavimentao - Procedimentos
ABNT NBR NM 46:2003 - Agregados - Determinao do material fino que passa atravs da peneira 75 /..tm,
por lavagem
ABNT NBR NM 53:2003 - Agregado grado - Determinao de massa especfica, massa especfica
aparente e absoro de gua
3 Definies
Para efeitosdesta Norma, aplicam-se as seguintes definies:
3.3 concreto de cimento Portland sem funo estrutural, com agregado reciclado: Material destinado
a usos como enchimentos, contrapiso, caladas e fabricao de artefatos no estruturais, como blocos de
vedao, meio-fio (guias), sarjeta, canaletas, moures e placas de muro. Estas utilizaes em geral implicam
o uso de concretos de classes de resistncia CiO e Ci5 da ABNT NBR 8953.
3.4 reciclagem: Processo de reaproveitamento de um resduo, aps ter sido submetido transformao.
3.6 beneficiamento: Ato de submeter um resduo a operaes e/ou processos que tenham por objetivo
dot-Io de condies que permitam que seja utilizado como matria-prima ou produto.
4 Classificao
4.1 Classe A
resduos de processo de preparo e/ou demolio de peas pr-moldadas em concreto (blocos, tubos,
meios-fios e outros) produzidos nos canteiros de obras.
4.2 Classe B
So os resduos reciclveis para outras destinaes, tais como: plsticos, papel, papelo, metais, vidros,
madeiras e outros. .
4.3 Classe C
4.4 Classe D
So os resduos perigosos oriundos do processo de construo (tintas, solventes, leos e outros) ou aqueles
contaminados oriundos de demolies, reformas e reparos (clnicas radiolgicas, instalaes industriais e
outros) enquadrados como classe I da ABNT NBR 10004.
5 Requisitos gerais
Os resduos slidos de construo civil classificados conforme 4.1 (classe A), oriundos de reas de
reciclagem de acordo com a ABNT NBR 15114, na forma de agregados destinados s aplicaes
estabelecidas em 1.2, devem ser classificados de acordo com 5.1 e 5.2.
o agregado reciclado obtido do beneficiamento de resduo pertencente classe A, composto na sua frao
grada, de no mnimo 90% em massa de fragmentos base de cimento Portland e rochas. Sua composio
deve ser determinada conforme o anexo A e atender aos requisitos das aplicaes especficas.
o agregado reciclado obtido do beneficiamento de resduo de. classe A, composto na sua frao grada
com menos de 90% em massa de fragmentos base de cimento Portland e rochas. Sua composio deve
ser determinada conforme o anexo A e atender aos requisitos das aplicaes especficas.
o agregado reclclado pode ser utilizado em pavimentao, desde que proveniente de material classe A e
atenda aos requisitos da tabela 1.
Materiais no minerais de
Contaminantes - 2 Anexo A Anexo B
mesmas caractersticas 1)
teores mximos em
relao massa do Materiais no minerais de
3 Anexo A Anexo B
agregado reciclado caractersticas distintas 1)
(%) Sulfatos 2 ABNT NBR 9917
1) Para os efeitos desta Norma, so exemplos de materiais no minerais: madeira, plstico, betume, materiais
carbonizados, vidros e vidrados cermicos.
o agregado reciclado deve ser classificado quanto ao tipo de emprego na execuo de camadas de
pavimentos, segundo parmetros de capacidade de suporte e expansibilidade, conforme tabela 2, medidos
pela metodologia de ensaios prevista na ABNT NBR 9895.
Os materiais que no atenderem aos requisitos da tabela 2 podem ser estabilizados granulometricamente ou
pela adio de cimentO Portland ou cal hidratada, conforme ABNT NBR 15115.
o agregado reciclado pode ser utilizado em concreto sem funo estrutural, desde que proveniente de
material classe A.
o uso de agregado reciclado em concreto apenas pode ser realizado se no contrariar exigncias contidas
nas normas pertinentes aplicao especfica em cada caso.
Em concreto sem funo estrutural, admite-se o emprego de agregado reciclado classe A, substituindo
parcial ou totalmente os agregados convencionais.
o resduo de classe A a ser beneficiado para a obteno de agregados tipo ARC elou tipo ARM deve
obedecer aos requisitos da tabela 3.
Teor de material passante na malha s10 s15% s10% s20% ABNT NBR NM 46
75 jJm (%)
1) Para os efeitos desta Norma, so exemplos de materiais no minerais: madeira, plstico, betume, materiais carbonizados, vidros e
vidrados cermicas.
A composio granulomtrica do agregado final a ser utilizado no concreto sem funo estrutural deve estar
de acordo com a ABNT NBR 7211. A composio granulomtrica do agregado reciclado pode ser corrigida
pela adio de agregados convencionais.
Para o preparo de concreto sem funo estrutural com agregado reciclado que atenda tabela 3,
necessria a pr-molhagem dos agregados mIdo e gradb. A prtica tem mostrado que valores em torno de
80% do teor de absbr~ode gua do agregado reciclado em uso so adequados.
Os lotes de agregados reciclados devem ser formados segundo a tipificao do resduo classe A, ou seja,
ARM ou ARC. O lote deve ser formado para cada graduao granulomtrica (bica corrida, brita zero, brita
um, areia etc.) e compreender a produo dentro do perodo de um ms, considerando-se o volume mximo
de 1 500 m3para cada lote, ou o que primeiro ocorrer.
a) amostras parciais: coletadas aleatoriamente ao menos duas vezes por dia e por tipo de resduo slido
(ARM ou-ARC). Cada amostra parcial deve conter cerca de 10 kg e deve ser coletada do material
processado, de acord,ocom a ABNT NBR NM 26;
A coleta de material para ensaios deve ser efetuada na pilha de agregados reciclados, em vrios pontos
distintos, devendo-se evitar que esta seja efetuada na base e na superfcie da pilha.
O material coletado deve ser convenientemente acondicionado em invlucro ou recipiente que evite sua
contaminao;
b) amostra de campo: formada reunindo-se vrias amostras parciais em nmero suficiente para os
ensaios de laboratrio. Cada lote de agregado reciclado deve ter uma amostra de campo formada por no
mnimo 10 amostras parciais;
c) amostra de ensaio: poro obtida por reduo da amostra de campo, conforme a ABNT NBR NM 27,
utilizada em ensaios de laboratrio. A amostra de ensaio deve ser de no mnimo 60 kg.
8.3 Ensaios
Devem ser realizados os ensaios de caracterizao do agregado reciclado, de acordo com o que estabelece
a tabela 4.
Outros ensaios devem ser executados quando estabelecidos em normas especficas a cada aplicao.
Um lote de agregado reciclado somente deve ser aceito quando cumprirtodas as prescries desta Norma.
A.1 Objetivo
Este mtodo estabelece os procedimentos para a determinao da composio dos agregados reciclados
grados de resduos classe A da construo civil, destinados ao preparo de 'concretos sem funo estrutural
e em pavimentao.
A.2 Definio
A.2.1 composio: Relao, expressa percentualmente, entre as massas das espcies minerais e
materiais no minerais identificadas pelo critrio visual e a massa total de fragmentos.
A3 Equipamentos
a) balana com capacidade mnima de 10 kg com resoluo de 0,1 g;
c) peneira metlica com abertura de malha 4,8 mm, conforme ABNT NBR NM-ISO 3310-1;
AA Amostra
Da amostra de ensaio obtida conforme 8.2 devem ser separados aproximadamente 4 kg, conforme
ABNT NBR NM 27.
A.5 Procedimento
a) lavar a amostra em gua corrente utilizando-se uma peneira de malha 4,8 mm;
f) determinar as porcentagens de cada grupo (G1, G2, G3, G4), dividindo os valores de cada massa
encontrada em relao massa total (MT).A soma das porcentagens de massa de G1, G2, G3e G4 deve
totalizar 100%.
A.6 Resultados
A.6.1 ARC
Considera-se agregado tipo ARC aquele que apresenta a soma dos percentuais dos grupos 1 e 2 (G1 + G2)
maiorou iguala 90%. .
A.6.2 ARM
Considera-se agregado tipo ARM, aquele que apresenta a soma dos percentuais dos grupos 1 e 2 (G1 + G2)
menor que 90%.
Anexo B
(normativo)
8.1 Objetivo
Este mtodo estabelece o procedimento para a determinao do percentual de fragmentos no-minerais
presentes nos agregados reciclados midos pelo emprego de lquido densos~
8.2 Definio
B.2.1 percentual de fragmentos no-minerais: Relao entre a massa dos fragmentos no-minerais
identificados pela separao por lquidos densos e a massa total dos fragmentos.
B.3 Equipamentos
a) balana com capacidade mnima de 10 kg, com resoluo de 0,1 g;
g) peneira com abertura de malha 0,300 mm, conforme ABNT NBR NM-ISO 3310-1;
i) kitassato;
j) papel-filtro;
k) bomba de vcuo;
I) lupa,
B.4 Materiais
Cio reto de zinco ou outro lquido denso, conforme especificado na ABNT NBR 9936.
8.5 Amostra
Da amostra de ensaio obtida conforme 8.2 devem ser separados aproximadamente 200g, conforme
ABNT NBR NM 27.
8.6 Procedimento
c) peneirar a amostra na peneira com abertura de malha 0,300 mm, at que, em 1 min de peneiramento
contnuo, no passe mais que 1% da massa retida;
e) preparar em bquer soluo aquosa de cloreto de zinco, com a massa especfica, verificada por meio do
densmetro, mantida no valor de (1,90 :t 0,01) g/cm3;
i) verter o lquido do primeiro bquer sobre o segundo, passando-o atravs da escumadeira. Tomar
cuidado para que apenas as partculas flutuantes sejam vertidas com o lquido;
j) retomar ao primeiro bquer o lquido que foi coletado no segundo e, aps nova agitao, repetir o
processo de decantao descrito anteriormente, at que a amostra esteja livre de partculas flutuantes;
k) lavar com gua (no caso de uso de cloreto de zinco) o material retirado com a escumadeira para
remover o lquido denso;
I) secar o material retirado com escumadeira aps a lavagem em estufa a (105 :t 5tC at constncia de
massa;
m) determinar a massa M2do material seco retirado com a escumadeira com aproximao de 0,1 g.
n) verificar, com auxlio da lupa, se o material seco retirado com a escumadeira no-mineral. Caso
contrrio, repetir o ensaio utilizando soluo aquosa com lquido denso de massa especfica 0,2 g/cm3
menor que o ensaio inicial.
NOTA Para reaproveitar o cloreto de zinco, filtrar o material do primeiro bquer contendo material sedimentado, no
conjunto papel-filtro acoplado ao kitassato e bomba de vcuo.
-,
8.7 Resultado
M2
Pnm =-x100
M1
Onde:
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