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Fichamento - Individuo Comunidade Contraposição Real Aparente (Agnes Heller)
Fichamento - Individuo Comunidade Contraposição Real Aparente (Agnes Heller)
Fichamento - Individuo Comunidade Contraposição Real Aparente (Agnes Heller)
Indivduo e Comunidade
Relao Indivduo-Massa ?
- Massa uma categoria heterognea, pela sua composio
- H maior homogeneidade em classe, grupo, estamento, comunidade...
- Co-participao de muitos numa ao determinante
- Ao comum idntica X Papel de coristas
- Casual X No-casual
Suspenso provisria, ou subordinao temporria, de traos da individualidade
- Grupo ou Comunidade Massa
- Certo nvel de estratificao ou articulao
- Pela ao comum que realiza, a massa no estratificada, nem articulada
- Acentua traos, interesses e objetivos idnticos
- Proporciona fundamentao afetiva adicional
- Circunstncias em que aumenta a chance de manipulao: sociedade conformista manipulada
- Indivduos pouco desenvolvidos
- Comunidade no-estruturada
Indivduo e Comunidade
A contraposio Indivduo-Comunidade real ou aparente?
2 Considerao: Comunidades escolhidas desempenham papel maior nas fases de dissoluo
das comunidades naturais
- No se trata de uma simples contraposio / oposio
- Aspirar uma nova comunidade mediante velha comunidade em dissoluo
- Por exemplo:
- Estoicismo (Sto Poikil de Zeno de Cicio) e Epicurismo X eruditismo dos gregos
- Cristianismo X exrcito romano
- Idade Mdia como idade das trevas X movimentos herticos
3 Considerao: O problema surge quando o ser humano converte-se em ser social no
necessariamente comunitrio
- O indivduo, como tal, fica submetido s leis do movimento das classes
- Leis econmicas convertidas em leis naturais
- Individualidade burguesa seu mximo desenvolvimento
- Interioridade, msica, lrica, dirio
- Padronizao e uso mercadolgico da interioridade
- Indivduos representativos negam esta interioridade
Desdobramentos da possibilidade de desenvolvimento
de um ser social no necessariamente comunitrio
(Ou: da individualidade burguesa)
1 desdobramento: Transformao da hierarquia moral e social dos valores
- Comunidades naturais: ordem fixa e estvel de valores
- Cada indivduo a assimila necessariamente
- Antiguidade: sabedoria, coragem, temperana e justia
- Autonomia era dada pela correta aplicao destes valores no caso singular
- Sociedade burguesa: dissoluo das hierarquias de valores
- Ser autnomo + construir uma hierarquia prpria de valores
- Hipertrofia do judicirio, biotica, crises de valores
- Interesses e costumes dotados de forte funo avaliativa: valorizao do conformismo
2 desdobramento: No obrigatrio pertencer a uma comunidade na sociedade burguesa
- A liberdade pessoal o ideal da vida sem comunidade
- A auto-conscincia converte-se na defesa explcita (desptica) de interesses privados
- Criar a comunidade de cada um uma possibilidade liberada pela sociedade burguesa
Inclusive para criar meios para abolir a existncia das classes
3 desdobramento: A possibilidade de escolha de uma comunidade depende de escolhas
axiolgicas objetivas de que comunidade se aspira
- Fin de sicle (sc. XIX): desespero substitui a segurana
- Falta de comunidade vivida como solido, infelicidade
- Individualidade burguesa maximamente desenvolvida j neste perodo
- Movimento revolucionrio em princpios do sc. XX (Revoluo Outubro)
- Nova sociedade: homem voltar a ser um ente comunitrio
Indivduo e Comunidade