Este curso aborda os métodos de pesquisa em ciência política, discutindo a evolução analítica da disciplina desde Maquiavel e Hobbes. Serão apresentados conceitos como causalidade, individualismo metodológico, escolha racional e métodos quantitativos e qualitativos. O objetivo é fornecer aos alunos os fundamentos teórico-metodológicos para a realização de pesquisas científicas na área.
Este curso aborda os métodos de pesquisa em ciência política, discutindo a evolução analítica da disciplina desde Maquiavel e Hobbes. Serão apresentados conceitos como causalidade, individualismo metodológico, escolha racional e métodos quantitativos e qualitativos. O objetivo é fornecer aos alunos os fundamentos teórico-metodológicos para a realização de pesquisas científicas na área.
Descrição original:
Título original
Métodologia de Pesquisa Em Ciência Política - Plano de Curso - 2014-2
Este curso aborda os métodos de pesquisa em ciência política, discutindo a evolução analítica da disciplina desde Maquiavel e Hobbes. Serão apresentados conceitos como causalidade, individualismo metodológico, escolha racional e métodos quantitativos e qualitativos. O objetivo é fornecer aos alunos os fundamentos teórico-metodológicos para a realização de pesquisas científicas na área.
Este curso aborda os métodos de pesquisa em ciência política, discutindo a evolução analítica da disciplina desde Maquiavel e Hobbes. Serão apresentados conceitos como causalidade, individualismo metodológico, escolha racional e métodos quantitativos e qualitativos. O objetivo é fornecer aos alunos os fundamentos teórico-metodológicos para a realização de pesquisas científicas na área.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 3
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA UFPB
CENTRO DE CINCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE CINCIAS SOCIAIS Disciplina: MTODOLOGIA DE PESQUISA EM CINCIA POLTICA Carga Horria: 60 horas - Crditos: 04.
Prof. talo Fittipaldi
Ementa:
A inflexo analtica de Maquiavel. A matriz epistemolgica hobbesiana e o estudo cientfico da poltica. Causalidade e Inferncia Causal. A conexo entre mtodo e teoria. O individualismo metodolgico. Escolha racional. Explicao por mecanismos. A abordagem quantitativa e a qualitativa. Ferramentas quantitativas para a descrio e inferncia causal.
Objetivo:
Este curso visa apresentar aos alunos um quadro sintico da evoluo analtica do estudo da poltica, destacando os aspectos epistemolgicos e terico-metodolgicos da atual configurao padro (mainstreams) das pesquisas na disciplina de Cincia Poltica.
Programao de atividades (aulas e provas):
Aula 1. A demarcao entre filosofia poltica e cincia poltica: a gnese analtica.
MAQUIAVEL, Nicolau (2005). O Prncipe. So Paulo: Editora Abril Cultural - Srie Os Pensadores. Captulos I, II, III, X, XIV.
HOBBES, Thomas (2005). O Leviat. So Paulo: Editora Abril Cultural - Srie Os Pensadores. Captulos III, IV, V, VI, XVII
Aula 2. A viabilidade cientfica do estudo da poltica.
KUHN, Thomas (2000). A estrutura das revolues cientficas. So Paulo: Editora Perspectiva. 5 edio. Captulos 1, 2, e 3.
Aula 3. Buscando explicaes.
POPPER, Karl (1972). A lgica da pesquisa cientfica. So Paulo: Editora Cultrix. Capitulo 1.
KING, Gary; KEOHANE, Robert O.; VERBA, Sidney (2009). El diseo de la investigacin social: La inferencia cientifica em los estudios cualitativos. Madrid: Ed: Alianza Editorial. Captulos 1 e 3.
Aula 4. O desenho de pesquisa: conectando teoria e mtodo.
KING, Gary (1995). The importance of research design in political science. American Political Science Review, vol. 89, n 2, pp.475-481.
KING, Gary; KEOHANE, Robert O.; VERBA, Sidney (2009). El diseo de la investigacin social: La inferencia cientifica em los estudios cualitativos. Madrid: Ed: Alianza Editorial. Captulo 2. 2 EVERA, Van (1997). Guide to Methods for Students of Political Science. Ithaca:Cornell University Press. Captulo 3.
Prova.
Aula 5. O individualismo metodolgico.
MISES, Ludwig Von (2010). A Ao Humana. So Paulo: Instituto Ludwig Von Mises. 31 Edio. Capitulo 2.
ELSTER, Jon (1989). Marxismo, funcionalismo e teoria dos jogos: argumentos em favor do individualismo metodolgico. Revista Lua Nova, vol. 89, n 15, pp. 163-204.
Aula 6. O novo institucionalismo e a teoria da escolha racional.
HALL, Peter e TAYLOR, Rosemary C. R. (2003). As trs verses do neo institucionalismo. Revista Lua Nova, n 58, pp. 193-223.
FEREJOHN, John e PASQUINO, Pasquale (2001). A teoria da escolha racional na Cincia Poltica. Revista Brasileira de Cincias Sociais, vol. 16, n 45, pp. 5-24.
Aula 7. Explicao por mecanismos.
ELSTER, Jon (1994). Peas e Engrenagens das Cincias Sociais. Rio de Janeiro: Editora Relume- Dumar. Introduo e Capitulo 3.
RATTON JR., Jos L. A. e MORAIS, Jorge V. (2003). Para ler Jon Elster: limites e possibilidades da explicao por mecanismos nas Cincias Sociais. Dados Revista de Cincias Sociais, vol. 46, n 2, pp. 385-410.
Aula 8. A falsa dicotomia entre mtodo quantitativo e mtodo qualitativo.
KIRSCHABAUM, Charles (2009). Decises entre Quali e Quanti sob a perspectiva de Mecanismos Causais. XXXIII Encontro Nacional da Associao Nacional de Ps-Graduao em Administrao ANPAD, So Paulo.
Prova.
Aula 9. Anlise multivariada: anlise fatorial.
FIGUEIREDO FILHO, D. B. e SILVA JR. J. A. (2010). Viso alm do alcance: uma introduo anlise fatorial. Opinio Pblica, Campinas, vol. 16, n 1, pp.: 160-185.
RIBEIRO, E.; CARREIRO, Y.; BORBA, J. (2011). Sentimentos partidrios e atitudes polticas entre os brasileiros. Opinio Pblica, Campinas, vol. 17, n 2, pp.: 333-368.
Aula 10. Anlise multivariada: anlise regresso.
AGRESTI, Alan e FINLAY, Brbara (2012). Mtodos Estatsticos para as Cincias Sociais. So Paulo: Editora Penso. Captulos 11, 14, 15, 16.
BORSANY, Hugo (2001). Eleies e desempenho macroeconmico na Amrica Latina. Dados Revista de Cincias Sociais, vol. 44, n 3, pp. 481-512.
FITTIPALDI, Italo; COSTA, Saulo F.; ARAJO, Cletiane M. (2014). Vale Quanto Pesa? Evidncias empricas da (in)eficincia dos gastos pblicos municipais na Paraba: disfunes no federalismo brasileiro. Revista Poltica Hoje, vol. 22, n 2, pp. 1-25. 3 Aula 11. Sries temporais e modelos com equao estrutural.
GUJARATI, Damodar N. (2006), Econometria bsica. Rio de Janeiro. Editora Campus. 4 edio. Caps.: 16 e 18
FITTIPALDI, Italo (2014). Existem ciclos burocrticos na Paraba? Uma anlise a partir de sries temporais. Mimeo. Departamento de Cincias Sociais UFPB.
Aula 12. Mtodo quase-experimental em Cincia Poltica.
FERNANDES, Reynaldo e PAZELO, Elaine T. (2001). Avaliao de polticas sociais. In: LISBOA, Marcos B. e MENEZES-FILHO, Narcio A. Microeconomia e sociedade no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, pp. 151-171.
RAMOS, Marlia (2009). Aspectos conceituais e metodolgicos da avaliao de polticas e programas sociais. Planejamento e Polticas Pblicas, vol. 32, jan/jun., pp. 95-114.
Prova.
Procedimentos didticos:
Aulas expositivas e seminrios estruturados.
Avaliao:
Prova obrigatria, individual e sem consulta.
OBS.: Leituras obrigatrias e opcionais adicionais sero indicadas ao longo do curso.