1a Jornaldoaluno Portugues
1a Jornaldoaluno Portugues
1a Jornaldoaluno Portugues
aula 1
Olhe bem, preste ateno!
No Ensino Mdio, voc entrar em contato com novos conhecimentos, inclusive com novas disciplinas. Essas mudanas exigiro um aumento de responsabilidade. Como estudar de forma proveitosa toda essa carga aumentada de informaes e contedos? Quando voc pensa em estudar, o que vem sua cabea? De que tipo de textos voc se lembra?
4. Para cada pargrafo do texto, elaboramos uma frase que o resume ou sintetiza.
Faa a relao correta entre o pargrafo e a frase-sntese. Voc observar que ir sobrar uma frase que no se encaixa no texto: a) A linguagem verbal humana representa uma capacidade de comunicao muito superior s demais encontradas na natureza. b) A inveno da escrita um dos maiores marcos da histria da humanidade. c) Animais e plantas apresentam a capacidade de comunicao. d) A comunicao faz parte do processo da vida dos seres humanos.
Em grupo, de quatro a cinco pessoas, faa uma relao dos diferentes tipos de textos utilizados por seus professores no processo de ensino-aprendizagem. Dentre os textos selecionados, quantos esto diretamente relacionados a atividades de oralidade? E a atividades de leitura? E a de escrita? Quantas so atividades que levam o aluno pesquisa?
aulas 2, 3 e 4
Considere o seguinte ttulo de um texto de material didtico:
aula 5
1. Uma professora do 1 ano do Ensino Mdio perguntou na avaliao:
Em quais circunstncias o provrbio Onde h fumaa, h fogo pode indicar um processo de comunicao? A resposta de Juca foi: A fumaa comunica, para quem a v, a presena do fogo. Ou seja, algum precisa ver a fumaa para que ela comunique a presena do fogo. Nesse caso, h um processo de comunicao. A resposta de Maiara foi: Esse provrbio nunca poder indicar um processo de comunicao! A fumaa no comunica nada, visto que ela no pensa. A pessoa olha a fumaa e a pessoa que comunica: A coisa est pegando fogo! A resposta de Elias foi: Sim, porque a fumaa deseja conversar com o fogo. Temos que soltar a imaginao e pensar que a fumaa tambm pode ter sentimentos. Na imaginao, a fumaa comunica tudo o que sente... Em sua opinio, qual dos alunos acertou a questo? Explique.
Comunicao vida
1. Discuta, com seus colegas e com auxlio de seu (sua) professor (a), em classe:
O ttulo apenas um detalhe na estrutura do texto escolar ou tem uma funo importante? Por qu? O que poder esperar de um texto com tal ttulo?
Respondidas as questes, hora de dar uma vista geral no texto, procurando averiguar se, de fato, a nossa expectativa corresponde realidade. O texto em questo aparece transcrito a seguir:
(1) A comunicao faz parte do processo da vida. Quando nascemos, mesmo antes de comearmos a falar, j nos comunicamos com nossos pais. Apenas pelo choro da criana, uma me pode identificar quais so suas necessidades, se ela est com sono, fome ou alguma dor. Para cada necessidade, h um choro diferente. Pelas expresses, gestos e sons emitidos pela criana, a me sabe se ela est bem ou no. (2) Podemos nos comunicar com animais, ensin-los, conhecer suas emoes, saber se esto alegres ou agressivos. Tambm podemos observar a comunicao entre eles, os sons que emitem, os sinais fsicos de que se utilizam para ameaar ou se proteger, reproduzir, marcar e proteger um territrio. At uma planta pode emitir sinais que alcanam outras plantas por meio de elementos qumicos que libera no ar. (3) O ser humano, contudo, por meio da fala, da linguagem verbal, desenvolveu uma capacidade de comunicao bem mais complexa do que aquela que encontramos no resto da natureza.
PAIS, Paulo Marcelo Vieira. Tecnologias de comunicao e informao: presena constante em nossas vidas. In: Linguagens, cdigos e suas tecnologias: Livro do estudante ensino mdio / Coordenao Zuleika de Felice Murrie. Braslia: MEC: INEP, 2002. p. 157.
blOCO dE nOtas
As fbulas caracterizam-se por serem narrativas curtas, situadas em um universo mgico, que recriam a realidade por meio de animais falantes ou outras maravilhosas invenes. So quase sempre crticas, ou seja, pode-se tirar delas uma moral, que aparece clara, no final da histria.
a tartaruga e a lebre
Era uma vez uma tartaruga e uma lebre que resolveram fazer uma aposta sobre quem seria a mais veloz em uma corrida. Marcaram uma data e um local para o encontro. Convocaram todos os animais da floresta para assistir a corrida. A lebre, segura que iria vencer, por causa de sua habilidade natural, resolveu cochilar durante a corrida. A tartaruga, por sua vez, sabendo de suas dificuldades em correr, continuou arduamente sua marcha, procurando alcanar seu objetivo. Quando a lebre acordou, percebeu que a tartaruga era a vencedora. Todos os animais da floresta comemoraram a vitria da tartaruga.
Adaptao da fbula A tartaruga e a lebre, de Esopo.
e) Nunca confie em quem faz tudo devagar, pois essa pessoa mal-intencionada.
aula 7
A seguir, vamos ler a mesma fbula, recontada. Nesta verso, surgem novos personagens e acrescentam-se detalhes e outros pontos de vista. No entanto, em sua essncia, a narrativa a mesma. 1. Depois da primeira leitura do texto a seguir, faa uma segunda leitura e sublinhe as passagens que correspondem a: a) Uma tartaruga e uma lebre discutiam para saber quem era a mais veloz. b) Caiu beira de uma estrada e adormeceu. c) A tartaruga venceu a aposta. bem arrumado se me importasse com todos os comentrios maldosos que fazem a meu respeito. Hmmm! Que ervinha mais tenra e fresca esta! Sim, possvel que o jumento a entendesse, mas que pena que um ser to simptico e doce no entendesse o principal: o seu desejo de tentar. Ela precisava tentar! Ela precisava mostrar que era capaz, ao menos de haver tentado! Sim, chegaria com horas e horas de diferena da lebre, que talvez, enquanto ela agora aqui, pensa, cansada, em sua dor mais ntima, esteja j comemorando a sua, mais uma, vitria. Ah, mas ela jamais vai poder comemorar a alegria de haver tentado, de haver dado o melhor de si e de mostrar que sim, que ela anda devagar, lentamente, a passo de tartaruga, mas que pela sua natureza, no por ser preguiosa. E essa palavra provocava-lhe um arrepio, semelhante a uma dor antiga, esquecida desde a infncia e que volta boca de repente, como pressgio de mudanas, como um suspiro enterrado no peito e liberto de repente. E foi assim, enquanto pensava nas palavras do jumento que, no obstante, fosse, verdade, muito teimoso, em nada podia ser chamado de ignorante, que, de repente, ela avistou ao longe o que lhe parecia inacreditvel. A lebre. A lebre dormindo descansada embaixo de uma rvore. Meu Deus! Deve ser algum parente da dita cuja! Coincidncia to triste essa, por um momento, eu quase sonhei que era ela... pensou e novamente tentou concentrar-se no passo. Tinha de ser rpida, tinha de dar o melhor de si. Mas, era ela, sim, no era nenhum parente no, era ela prpria, a dona lebre. Ela, ali, dormindo, desperdiando o seu to precioso tempo descansando enquanto a tartaruga se esfalfava em canseiras. De certo tem a vitria como to certa que acha poder brincar com esta corrida!, pensou a tartaruga. E, logo depois: Melhor, no ser to vergonhosa aos outros a minha derrota. E, vejam s, por um momento, passei lebre numa corrida. Agora, de repente, deu-lhe uma vontade de rir, como h vrios dias, desde a provocao da dona lebre e da aposta que abalou toda a floresta, no o fazia. E rindo, chamou a ateno de um pssaro que lhe respondeu com um canto lindo e cheio de esperana. A lebre, de fato, ressonava. Seu ronco atrapalhava os animais que estavam por perto e uma joaninha chegou a pensar que se aquele ser roncador fosse morar por perto, ela teria de mudar de casa para uma outra vizinhana mais sossegada. E a joaninha, porque gostava muito de tudo organizado e decidido, saiu logo voando procura de uma nova casa. No era preciso tanto, claro! A lebre apenas tirava um cochilo, certa que estava que poderia dormir horas a fio que no afetaria em nada a sua corrida. Imagine, onde j se viu? Eu apostando corridas com... com... e nem conseguia terminar o pensamento sem rir muito... Ah, que serzinho mais insignificante essa tartaruga! Mas ela vai ver s! Quando eu chegar muito antes dela e ainda por cima lhe disser: Ora, ora, pois fique sabendo que eu at dormi no meio do caminho, tamanho o meu tdio!... A dona tartaruga vai se sentir muito humilhada. Bem feito! Quem manda querer ser na vida aquilo que no ! Perdida em sonhos estava a lebre, enquanto dormia. Embalada por esperanas estava a tartaruga, enquanto corria. Corria, bem, andava o mais depressa que podia. E andava rpido, mas no a ponto de notar que a lebre no a ultrapassava. Cada vez que seu pensamento lhe trazia esse instante mente, ela arfava um pouco e punha todo o empenho que podia ao correr. E correndo, correndo, mas no porque corria mais, mas porque no se deixou desanimar nem distrair de seu empenho, que a tartaruga ganhou a corrida, para profundo constrangimento de Dona Coruja e para a descoberta de uma alegria nova no jumento que, alguns dias depois dessa vitria inesperada, quase deu um coice em um tatu que o chamou de burro!. O tatu, assustado, fechou-se todo e jurou nunca mais falar sem pensar muito bem antes naquilo que iria dizer. A dona lebre, quando informada de sua derrota, sentiu-se arrasada, mas teve boa moral suficiente para desculpar-se com a tartaruga e pedir-lhe o seu perdo por falar e agir impulsivamente. Dizem que ficaram boas amigas depois disso. Que a lebre incentivou a tartaruga a entrar com ela em uma academia de ginstica e que o exerccio fez bem a ambas. Dona coruja foi fazer um curso de filosofia persa no Paquisto, dizem que para esquecer o tamanho espanto e alguma humilhao sentidos naquele dia. O certo que to cedo no foi vista por ali. A joaninha continuou voando feliz por aqui e acol, mas realmente acabou por mudar-se para um apartamento novo em um prdio para insetos que uma construtora administrada por uma tradicional famlia de grilos ergueu perto do ribeiro. Logo, logo ficou muito amiga de uma Iara e sente-se hoje muito feliz. Nem mais lembra direito porque teve a primeira idia de sair de onde vivia. Uma borboleta, antiga amiga sua, acabou por se mudar para l tambm... E no uma belezura quando, de um jeito ou de outro, tudo acaba bem?
LANDEIRA, Jos Lus. O tempo em gneros. So Paulo: Salesiana, 2008. p. 13.
a tartaruga e a lebre
Cansada, a tartaruga sabia que no podia desistir. De quem fora a infeliz idia de apostar uma corrida com a lebre?, pensava ela e, de certa forma, imediatamente, culpava-se no da pergunta, mas de perder tempo pensando, porque ela no podia dar-se ao luxo de perder nada, nem energia, nem pensamentos, nem, muito menos, tempo! Podia desistir? Sim, podia. J no fora pouco o que todos os animais da floresta riram dela quando souberam da aposta? Comadre tartaruga est louca? perguntou a coruja. Onde j se viu tamanha insensatez? Desculpe-me a comadre, mas eu, que tenho conhecimentos e sabedorias em tudo o que sou, nunca imaginaria tamanha falta de bom senso na senhora! Ora, que a natureza no lhe tenha dotado de minha inteligncia, at se compreende. Todos somos criaturinhas de Deus, mesmo os mais lentos de raciocnio... ou de pernas... Mas, apostar uma corrida com a lebre... Onde estava com a cabea, comadre? Onde estava com a cabea? Ento haveria ela de aceitar a humilhao assim, sem tentar ao menos salvaguardar a sua integridade moral? A sua identidade? Ora, dona coruja, faa-me o favor, fica botando pose de intelectual, mas que sabe a senhora das dores dirias do riso dos outros, das piadinhas que se ouvem por a? Lento feito uma tartaruga!, ai, t com o crebro em velocidade de tartaruga hoje, n?. Sempre ouvia isso calada, submissa, fingindo no se importar, acostumada ao calado silncio que protege queles que pouco mais tem que o olhar para enfrentar o mundo. Mas, a dona lebre, francamente... A dona lebre extrapolara... preguiosa, ela me chamou de preguiosa, pensava a tartaruga, enquanto voltava a se sentir um tanto culpada de no estar dando todo o melhor de si naquela corrida contra a lebre. Naquela corrida contra o tempo. Dona tartaruga est melindrosa demais, a mim, digam o que me digam, pouco me importa, disse o Sr. Jumento. Eu sou o que sou e pronto! Ora, estava eu
aula 8
As falas ou discursos dos personagens podem ser apresentadas, em um texto narrativo, de duas formas bsicas, dependendo de como o narrador as reproduz: o discurso direto e o discurso indireto. Leia: Comadre tartaruga est louca? perguntou a coruja.
1. Reescreva o trecho substituindo o termo moral por outro, que julgar mais apropriado, sem mudar o sentido bsico
com que a palavra aparece no texto. Depois, compare o trecho abaixo com o reescrito por voc: A dona lebre, quando informada de sua derrota, sentiu-se arrasada, mas teve moral suficiente para desculpar-se com a tartaruga e pedir-lhe o seu perdo por falar e agir impulsivamente.
2. Reescreva esse trecho substituindo a palavra moral por uma outra, sem mudar, no entanto, o novo sentido do texto. 3. Localize no caa-palavras abaixo as seguintes palavras, que completaro o texto a seguir. Elas podem estar na
horizontal ou na vertical, de frente para trs e vice-versa: (1) organizao (5) esforo
A U C M R D M S O V X D N S O O D N S I D E I E L I T T L E E J V R Z A L
A S O Y N E V D E T E A D E A I S L
B O S A R E
A O A
M N E O A X N E A F S
A R N U A U I
A S D P O T E S O L E
B R E T R L
E G S R A
A N R C E D A R E Z A R S
B O A S I
G N
X R M A I
P N X Q A T D E A D E A N
3. Qual das passagens a seguir representa o trecho indicado transcrito para o discurso direto? a) Uma joaninha pensa: Se aquele ser roncador fosse morar por perto, eu teria de mudar de casa para uma outra vizinhana mais sossegada. b) Uma joaninha chegou a pensar: Se esse ser roncador fosse morar por perto, eu teria de mudar de casa para uma outra vizinhana mais sossegada. c) Uma joaninha chegou a pensar: Se esse ser roncador vai morar por perto, eu terei de mudar de casa para uma outra vizinhana mais sossegada. d) Uma joaninha pensa: Que se aquele ser roncador vai morar por perto, eu teria de mudar de casa para uma outra vizinhana mais sossegada. e) Uma joaninha chegou a pensar: Que se esse ser roncador fosse morar por perto, eu terei de mudar de casa para uma outra vizinhana mais sossegada.
A R T E
A O S N E U J I
F O R O A U N A I T
Y M A
O D O F A E N D S B H U M R X C F I
N H O P M E A S O T T N L A X H C S
T H E D Q A U I A I
A R W T U N A C O R A S I L A Z
L G U
A G S Q H P E N E T D I F I O F M S E C N A O A L
A M A V A V
L M X R L
E C N S H S L
A E
A D O R G A N E N C
A O C C H S O T
A Y R S
D P O T
Complete as lacunas com as palavras encontradas no caa-palavras, mantendo o significado previsto no texto: Encontrar fatalmente seremos como a Mas se fizermos um contnuo para depende, muitas vezes, de , correndo, tarde demais, atrs da . . .
disponvel. Se deixarmos tudo para a ltima hora, , mesmo que outros no acreditem em ns ou nos menospre-
aulas 10 e 11
No Ensino Mdio, se ainda no o faz, experimente ler, sempre que possvel, o jornal. As notcias jornalsticas iro ajud-lo a compreender melhor os diferentes assuntos que ir estudar na escola. Experimente relacionar os contedos estudados, em sala de aula, com notcias jornalsticas. Por exemplo, leia com ateno o texto ao lado. Durante a leitura, siga os passos que consideramos at agora: Ler com ateno o ttulo, procurando criar expectativas sobre o que ser lido. Fazer uma leitura panormica do texto, relacionando o seu contedo ao ttulo. Ler com ateno o texto, procurando identificar em cada parte uma idia-sntese e recorrendo ao dicionrio sempre que julgar conveniente.
Durante a leitura de textos para estudo, ao encontrarmos uma palavra cujo significado no compreendemos, devemos continuar lendo e, somente depois, numa segunda leitura, consultar o dicionrio. Isso possibilitar que, quando voc recorrer ao dicionrio, j tenha uma idia geral do texto que est estudando.
1. Uma das caractersticas da notcia a de ter por objetivo interessar, de imediato, a certo pblico leitor. Que leitores
se interessariam pela notcia acima?
2. Que disciplina(s) na escola ficaria enriquecida pelos contedos apresentados na notcia de jornal lida? Por qu? 3. Identifique, na notcia lida, um exemplo de discurso direto. 4. Faa uma lista das palavras cujo sentido ficar mais claro aps a consulta ao dicionrio.
aula 14
aula 13
seguindo instrues escolares... um, dois, trs, avante!
Um dos gneros textuais escolares mais comuns so as instrues: Faa isso. Resolva aquilo. A todo momento entramos em contato com verbos-comando, ou seja, verbos (normalmente no imperativo) que solicitam uma ao de nossa parte. Cada verbo-comando tem uma funo especfica e no deve ser confundidos com os outros. Imagine o que ocorreria se uma garota dissesse para o namorado: beije-me e ele lhe desse um belisco! Decididamente no a mesma coisa! Tambm no a mesma coisa as comandas Justifique, Compare e Defina, por exemplo. Mas qual a diferena mesmo? A seguir, temos uma tabela com as definies e os procedimentos que devem ser adotados diante dos principais verbos-comando empregados na sua vida escolar no Ensino Mdio. Complete-a adequadamente, fazendo uso das informaes do quadro que est logo abaixo dela.
Alm de prestarmos ateno aos verbos-comando, ao nos aproximarmos de um texto, qualquer texto o captulo de um livro, uma propaganda de revista, uma notcia de jornal etc. , somos chamados a trazer para o processo de comunicao os mais diferentes conhecimentos que fazem parte de ns, como consideraremos na prxima aula.
Conexo Editorial / Fabio Chialastri
verbos-comando
procedimentos
Identificar os componentes ou elementos fundamentais de alguma idia, teoria, processo ou fato que est sendo examinado. Examinar, a partir de um determinado critrio, alguma idia, noo ou entendimento, procurando compreender as qualidades e/ou defeitos. No se trata apenas de levantar aspectos negativos do que se est observando. Fazer entender a veracidade (ou no) de alguma idia, teoria, processo ou fato por meio de elementos ou argumentos nos quais se possam acreditar. Copiar um trecho de algum texto sem qualquer tipo de modificao. A resposta recortada, utilizando-se de sinais adequados como as aspas. Examinar, ao mesmo tempo, as particularidades de duas ou mais idias, fatos, ocorrncias, teorias ou processos. Por vezes, subentende-se que a pessoa ir tambm identificar essas particularidades. Apresentar, com rigor, caractersticas ou particularidades de algum fato, idia, teoria, processo ou ocorrncia. Separar, dentro de um texto, uma ou mais informaes, idias ou conceitos considerados relevantes a partir de um determinado referencial. Apontar ou listar fatos, idias, ocorrncias ou caractersticas de algum fato, idia, teoria, processo ou ocorrncia. Tambm pode se referir a mencionar o pensamento de outra pessoa.
analise defina
cite
compare
transcreva
destaque
aula 15
Eu sei que voc sabe que eu sei que voc sabe
Ao entrarmos em contato com um texto oral ou escrito, temos de ativar os mais variados conhecimentos. Isso permitir que compreendamos o texto e que possamos tomar decises com base nele. Leia atentamente a tira em quadrinhos a seguir:
A tira apresenta dois personagens: um ratinho e uma ratinha. Ao resolver os exerccios a seguir, consulte, quando necessrio, a tabela abaixo, de verbos-comando. analise defina cite transcreva justifique / explique critique compare destaque
aulas 20, 21 e 22
Observe atentamente a reproduo a seguir, do quadro Cabea de mulher chorando com leno, de Pablo Picasso:
4. Para compreendermos adequadamente os quadrinhos, precisamos dominar algumas informaes que no aparecem no texto, mas que so fundamentais para a sua compreenso. Assinale V ou F, conforme forem Verdadeiras ou Falsas as afirmaes a seguir: a) As grvidas tm desejos de comidas; muitas vezes, difceis de satisfazer. b) Ricota com passas uma comida apenas consumida pelas grvidas. c) As grvidas, usualmente, so mimadas pelos outros membros da famlia. d) Os ratos tm muitos filhotes em cada ninhada. e) Quando os filhotes de rato nascem, eles devem ser postos dentro de pacotes.
aula 16
Ainda com base na tira da Aula 15, responda:
aula 17
Leia agora o texto a seguir:
O leo e o rato
Um leo estava adormecido na mata, quando viu um rato passeando ao seu redor. O leo disse: Insignificante animal, como ousas passear ao meu redor? Vou mat-lo com uma patada. O rato disse: No faa isso, porque um dia minha vida pode ser til para o senhor. O leo achou divertido o comentrio do rato e resolveu solt-lo. Dias depois, o leo caiu nas redes de um caador. Novamente, o rato apareceu na mata e, encontrando o leo preso, resolveu roer as cordas da rede, at que o leo fosse libertado.
Adaptao da fbula O leo e o rato, de Esopo. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia.
Dos substantivos abstratos a seguir, escolha cinco que se associam diretamente ao personagem retratado por Picasso.
1. Levando em conta que, em alguns textos, os animais representam certas pessoas da sociedade, identifique o tipo de pessoa que seria representada pelo leo.
2. Compare o rato, do texto O leo e o rato, com a rata, da tira em quadrinhos. 3. Analise as caractersticas prprias da fbula encontradas em O leo e o rato. 4. A fbula foi construda a partir de dois tempos diferentes. No primeiro, o rato necessita do
leo; no segundo, ocorre o inverso. Transcreva o termo que estabelece a passagem entre esses dois tempos na narrativa.
aula 28
Leia agora o seguinte poema, procurando relacion-lo ao texto das Aulas 26 e 27. Cano do exlio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi; As aves, que aqui gorjeiam, No gorjeiam como l. Nosso cu tem mais estrelas, Nossas vrzeas tm mais flores, Nossos bosques tm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, noite, Mais prazer encontro eu l; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi. Minha terra tem primores, Que tais no encontro eu c; Em cismar sozinho, noite Mais prazer encontro eu l; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi. No permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para l; Sem que desfrute os primores Que no encontro por c; Sem quinda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabi.
Gonalves Dias
Para redigir seu texto, oriente-se por estas instrues: Escreva um texto narrativo. No faa desenhos nem poemas. Redija seu texto utilizando linguagem adequada para a situao proposta. Leve em considerao a presena da relao entre o espao e os personagens. Utilize adequadamente o discurso direto e o indireto na apresentao das falas dos personagens. D um ttulo a seu texto.
aulas 26 e 27
a cincia, o sabi e o divino
Na seqncia, voc encontrar uma srie de exerccios do Saresp cujas instrues devem ser lidas e interpretadas com toda a ateno. Concentre-se e boa sorte! Leia o poema a seguir com ateno e responda s questes seguintes (Saresp/ 2005): poema n. 9 A cincia pode classificar e nomear os rgos de um sabi, mas no pode medir seus encantos. A cincia no pode calcular quantos cavalos de fora existem nos encantos de um sabi. Quem acumula muita informao perde o condo de adivinhar: divinare. Os sabis divinam.
BARROS, Manoel de. Livro sobre o nada. 10 ed. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 53.
es sobre Gonalves Dias. Alm dos dados biogrficos, investigue de que forma esse poeta, em especial o seu poema Cano do Exlio, serve de influncia para diversos poetas brasileiros.
aulas 29 e 30
Conte sua histria...
O prximo exerccio tambm toma como base o Saresp. Agora, no entanto, voc far um texto narrativo e poder usar tudo o que aprendeu sobre narrativas.
2. No ltimo verso, o verbo divinam um neologismo criado pelo poeta para sugerir:
a) A natureza superior dos seres irracionais. b) Que todo sabi adivinha os encantos dos homens. c) Que sabi e homem possuem o mesmo dom divino. d) A ausncia de conhecimento lingstico nos animais.
Purestock
Escreva uma histria narrando um dia passado na praia, tal como sugere a foto acima. Conte como foram os preparativos para ir e voltar, em contraste com a tranqilidade de um dia de descanso na praia. Lembre-se de que voc pode ser personagem dessa histria. Siga as instrues a seguir:
Esperamos que, neste ano, voc consiga ler e escrever muitos textos e, principalmente, aprender a viajar nesse imenso universo de palavras.