João Duarte Lisboa Serra
João Duarte Lisboa Serra | |
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Nascimento | 1818 |
Morte | 1855 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
João Duarte Lisboa Serra (Província do Maranhão, 31 de maio de 1818 — 16 de abril de 1855) foi um poeta, político e servidor público brasileiro.[1][2]
Família e educação
[editar | editar código-fonte]Serra era filho do comendador Francisco João Serra e de Leonor Duarte Serra.[1] Era proveniente de uma rica e influente família maranhense. Teve seis filhos.[2]
Estudou o primário em colégios de São Luís. Em 1834, foi morar em Portugal, onde graduou-se com bacharelado em matemática e ciências físicas e naturais pela Universidade de Coimbra.[2]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Em 1842, Serra deixou sua província natal e foi morar no Rio de Janeiro, a capital do Império.[2] Lá, trabalhou como inspetor da Tesouraria provincial do Rio de Janeiro.[1]
Em 1847, Serra foi agraciado pelo imperador Dom Pedro II com a comenda da Imperial Ordem da Rosa, com o grau de oficial.[2]
Em 1848, Serra foi designado pelo imperador para o cargo de presidente da província da Bahia, mas exerceu as funções durante poucos dias, de 11 de setembro a 12 de outubro daquele ano.[2][1]
Serra foi deputado geral, representando a província do Maranhão na Câmara dos Deputados durante as sessões legislativas de 1848 e 1853 a 1855.[2][1]
Em 1853, Serra se tornou o primeiro presidente do Banco do Brasil.[3][1] Nesta função, redigiu o Estatuto do Banco do Brasil, em 1853. Em 1855, afastou-se do cargo, por recomendação médica, pouco antes de morrer, vitimado por nefrite albuminosa.[2]
Serra era um conservador moderado.[4]
Era sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Como poeta, publicou diversas poesias nos periódicos literários de Portugal e do Brasil. Também colaborou com jornais de Coimbra e do Rio de Janeiro. É patrono da cadeira número 26 da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil.[2]
- ↑ a b c d e f Carlos Gabriel Guimarães (2003). «O Estado Imperial Brasileiro e a centralização financeira/bancária: o caso do "Banco do Brasil" do Barão de Mauá, 1851-1853» (PDF). Associação Nacional de História. Consultado em 30 de julho de 2020
- ↑ a b c d e f g h i Fernando Pinheiro (2011). «Banco do Brasil: Lisboa Serra, poeta, tribuno e presidente» (PDF). Consultado em 30 de julho de 2020
- ↑ «Banco do Brasil – Relação dos presidentes (desde 1853)». Banco do Brasil. Consultado em 6 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 6 de fevereiro de 2015
- ↑ Hernán Enrique Lara Sáez (2011). «A evasão de ouro dos fundos bancários em meados do século XIX e suas consequências para a política econômica» (PDF). Scielo. Consultado em 30 de julho de 2020
Precedido por Joaquim de Vasconcelos |
Presidente da província da Bahia 1848 |
Sucedido por Francisco Gonçalves Martins |
Precedido por — |
Presidente do Banco do Brasil 1853–1855 |
Sucedido por Francisco Xavier Pereira (interino) |