BRPI0616716A2

BRPI0616716A2 - dispositivo de orientação

Info

Publication number: BRPI0616716A2
Application number: BRPI0616716-0A
Authority: BR
Inventors: Markus Haenni; Peter Toggwiler; Norbert Suhm
Original assignee: Synthes Gmbh
Priority date: 2005-10-10
Filing date: 2006-10-05
Publication date: 2011-06-28
Also published as: CA2625634A1; WO2007041880A1; DE202005015975U1; US20090299416A1; AU2006301862A1; US9687258B2; EP1948040A1; US9888930B2; CN101282690A; TWI472312B; KR101363848B1; JP2009511136A; US20170258479A1; CN101282690B; EP1948040B1; TW200727853A; ZA200803049B; JP5198271B2; KR20080069588A; CA2625634C

Abstract

DISPOSITIVO DE ORIENTAçãO. A invenção refere-se a um dispositivo de orientação (15) para a colocação de fios de Kirschner na ortopedia/traumatologia. O dispositivo de orientação (15) compreende um bloco de orientação ajustável (10), que é conectado de forma deslocável a uma pinça (20). A fixação do dispositivo de orientação no osso (30) pode ser variada fechando a pinça (20) com mais ou menos força. O bloco de orientação (10) pode ser deslocado para o periósteo (31) e fixo. O dispositivo de orientação (15) de acordo com a invenção permite o alinhamento da guia (2) do fio de Kirschner (1) em volta de um eixo geométrico de rotação (12). Antes de o fio de Kirschner (1) ser inserido no osso (30), sua posição e direção podem ser representadas e alinhadas de forma intra-operatória em pelo menos dois planos de projeção não-paralelos (P 1, P2) por meio de fluoroscopia e/ou navegação. Dessa forma, é possível evitar a perfuração repetida e o posicionamento incorreto do fio de Kirschner (1). Logo, toma-se possível reduzir o tempo de operação e a exposição do paciente à irradiação.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invençãopara "DISPOSITIVO DE ORIENTAÇÃO".

CAMPO DA INVENÇÃO

A invenção refere-se a um dispositivo deorientação para inserção de um ou mais fios de Kirschner, deacordo com os preâmbulos das reivindicações 1 e 8, a uma pinçapara osso provida de um dispositivo de orientação, de acordo como preâmbulo da reivindicação 33, e a um método para a aplicaçãode um dispositivo de orientação de acordo com o preâmbulo dareivindicação 26.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR

A prática de operação minimamente invasiva éfreqüentemente realizada em combinação com parafusoscanulados no caso de osteossínteses com parafuso, por exemplo,no fêmur proximal ou na pelve. Neste caso, um fio de Kirschnerprecisa ser inserido corretamente no osso por meio de uma incisãode punção no tecido mole. Somente após a posição correta dosfios de Kirschner ser confirmada via fluoroscopia intra-operatória,o parafuso espesso canulado é aparafuso pelo fio de Kirschner jáposicionado corretamente.

Na US-A-4.341.206 "Device for producing ahole in a bone", publicada em 27.7.1982, é revelado umdispositivo para produzir um furo em um osso. Um dispositivo deorientação com uma placa é colocado em um fêmur, a referidaplaca estando em contato com o osso. Por meio de uma alça, ocirurgião pode impulsionar rigidamente a placa contra o osso edeterminar a posição da placa. Um tubo de guia, respectivamente,uma manga de guia disposta em um ângulo, tem um furo em quepode ser inserido um fio de Kirschner por encaixe. A posição dofio de Kirschner é verificada por meio de uma irradiação de raios-x. No caso deste dispositivo, não é possível ajustar o ângulo deentrada do fio de Kirschner.

A JP-A-200/000257 "Cup installation anglesetter for artificial hip joint replacement arthroplasty", publicadaem 28 de Junho de 1996, revela um estado mais avançado datécnica, em que um membro de fixação para um guia deorientação que entra em contato com o osso é seguromanualmente. Neste membro de fixação, conecta-se uma mangade guia inclinável para um fio de Kirschner. Com isso, é possívelfixar a posição da manga de guia e o ângulo de entrada do fio deKirschner em relação ao osso.

A CH-A-692023 "Instrument for percutaneousbone joint screw bonding", publicada em 15 de janeiro de 2002,revela como dois fios de Kirschner são posicionados em umdispositivo de fixação em um plano. No mesmo dispositivo defixação, uma montagem é conectada por meio de uma juntaesférica, por meio do que essa montagem é provida de umamanga de guia para um fio de Kirschner adicional.

A WO-A-Ol 19265 "Repositioning device forbone fragments", publicada em 22 de março de 2001, revela umdispositivo para reposicionar fragmentos ósseos na pelve ou emossos tubulares. O primeiro membro de fixação entra em contatocom o osso. O segundo membro de fixação é provido de furos debroca paralelos ao primeiro membro de fixação, os referidos furosde broca sendo adequados para receber um fio de Kirschner.

A DE-Ul-20300988 "Drilling tool for bonés,particularly for the proximal femur", publicada em 8 de março de2003, revela uma ferramenta de perfuração, particularmente paraum fêmur proximal com uma broca de perfuração e um fio deKirschner. O objetivo da presente invenção é que o cirurgiãoconsiga detectar, sem verificação com raios-x, se o fio deKirschner obstruiu-se durante o encaminhamento da ferramentade perfuração.

A WO-A-98/04203 "Orthopaedic systemallowing alignment of bonés or fracture reduction", publicada em5 de fevereiro de 1998, revela um instrumento para alinhamentode um instrumento com respeito a uma estrutura óssea sobcondições de realidade virtual. Ele pode ser usado, por exemplo,para inserir um fio de Kirschner sem perfuração experimental.

Isso também permite reduzir a exposição à irradiação para opaciente. O sistema consiste de quatro partes: um dispositivo deorientação, um dispositivo de calibragem, um dispositivo demedição e um regulador. Isso permite uma representação dacondição real de alinhamento em dois planos em realidade virtualapós, por exemplo, imagens de raio-x terem sido obtidas earmazenadas em um computador. O fundamento por trás disso éque o instrumento a ser inserido pode ser posicionado comexatidão com respeito ao seu alvo caso se alinhe dois planos nocorpo a ser examinado. O grande esforço de computação e demedição se mostra desvantajoso nesta concretização.

A JP-A-11/019095 "Positioning utensil forperforation for knee joint ligament bridging", publicada em 26 dejaneiro de 1999, revela um tubo com um canal no qual é guiadoum fio de Kirschner. Além disso, é revelada uma alça que éconectada a uma extremidade do tubo e um dispositivo de fixaçãona outra extremidade do tubo para fixação em um fêmur. Aextremidade frontal do tubo e o dispositivo de fixação para ofêmur são providos de uma superfície que impede oescorregam ento.

A JP-A-7/299079 "2 Row nail guide device forpositioning of end screw hole of nail for mutual fixation",publicada em 14 de novembro de 1995, revela um dispositivo deguia com duas fileiras de pinos para o posicionamento de furos deparafuso e uma tíbia, à qual são conectadas hastes ajustáveis. Emuma haste, é conectada uma manga de guia excêntrica para um fiode Kirschner.

A US 2002/0099309 Al "Kirschner-wire with aholding device for surgical procedures", publicada em 25 de julhode 2002, revela um fio de Kirschner com um dispositivo deretenção. Um anel de orientação colocado em um dispositivo deinserção permite a colocação de um fio de Kirschner usandoirradiação com raios-x.

Além disso, são conhecidas, no estado datécnica, pinças para osteossíntese com molas para abrir os braçosdas pinças e com parafusos de travamento e cremalheiras detravamento para fixar as forças de fechamento. Exemplos dissopodem ser encontrados, por exemplo, na Internet, nas páginas defabricantes de pinças médicas.

A fim de determinar a posição espacial corretade um fio de Kirschner no corpo, o fio de Kirschner precisa serrepresentado anteriormente de forma intra-operatória em pelomenos dois planos de projeção não-paralelos por meio defluoroscopia. De um ponto de vista prático, o ponto de entrada eo ângulo de entrada do fio de Kirschner no osso já estãocorrigidos sob irradiação repetida até que o ponto de início e adireção dos furos de broca estejam corretos em ambos os planosde projeção.

Para essa finalidade, dois braços em forma de"C" podem ser posicionados simultaneamente em volta dopaciente. Como alternativa, um único braço em forma de "C"pode ser usado em planos de projeção alternados. Por umaquestão de princípio, o uso de um único braço em forma de "C"acarreta a desvantagem de que, no caso de alinhamento correto dofio em um plano, não é possível fazer uma verificação simultâneano segundo plano. Quando a posição e direção dos fios precisa sercorrigida no segundo plano de projeção, não é possível nenhumasupervisão em relação ao alinhamento no primeiro plano. Ainformação com respeito à posição no primeiro plano não étransferida automaticamente para o segundo plano de projeção.

Portanto, o alinhamento correto do fio de Kirschner requer umprocedimento repetitivo, incluindo numerosas alternações doplano de projeção e inserção repetida dos fios de Kirschner emposição ligeiramente variada. Isso pode ser incômodo para opaciente e demorado para o cirurgião.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

O primeiro objetivo da invenção é oferecer umdispositivo de orientação para a inserção de um ou mais fios deKirschner e que possa ser preso a um osso por meio de uma pinça.

O referido dispositivo de orientação compreende um bloco deorientação para um ou mais fios de Kirschner, por meio do que oreferido bloco de orientação pode ser colocado contra um osso, oreferido bloco de orientação sendo conectado a um dispositivo defixação, que é configurado como uma pinça fixável em um osso.

Em uma concretização preferida, a pinçacompreende uma função de fixação, de preferência uma fixaçãode cremalheira para os braços de fixação da pinça.

Em outra concretização, a pinça compreendealças ou alavancas adequadas para uso da pinça com uma mão só.

Em uma concretização adicional, o bloco deorientação é ajustável em um primeiro plano El em relação a umosso.

Novamente em uma concretização adicional,uma guia que é móvel em um segundo plano E2 é conectada aobloco de orientação.

Em ainda outra concretização, a guia para o fiode Kirschner é pivotável no bloco de orientação ao redor de umeixo geométrico de rotação, que, de preferência, corta um eixogeométrico longitudinal da guia.

Em outra concretização, um engate friccional édisposto entre a guia e o bloco de orientação, de preferência nafaixa do eixo geométrico de rotação, de modo que a guia sejamantida em um ângulo definido selecionado dentro do bloco deorientação de maneira auto-travante.

O segundo objetivo da invenção é oferecer umdispositivo de orientação para a inserção de um ou mais fios deKirschner e que seja provido de uma guia pivotável para oreferido um ou mais fios de Kirschner. O referido dispositivo deorientação compreendendo um bloco de orientação para um oumais fios de Kirschner, por meio do que o referido bloco deorientação pode ser colocado contra um osso, o referido bloco deorientação sendo conectado a um dispositivo de fixação, que éfixável em um osso. Além disso, a referida guia é conectada deforma pivotante ao bloco de orientação.

Em ainda outra concretização, a guia é móvelem um segundo plano E2.Em ainda outra concretização, um engatefriccional é disposto entre a guia e o bloco de orientação, depreferência na faixa do eixo geométrico de rotação, de modo quea guia seja mantida em um ângulo definido selecionado dentro dobloco de orientação de maneira auto-travante.

Em uma concretização adicional, o dispositivode fixação é configurado como uma pinça com uma função defixação, de preferência uma fixação de cremalheira para os braçosde fixação.

Em outra concretização, o bloco de orientação éajustável em um terceiro plano em relação a um osso e aodispositivo de fixação.

Em ainda outra concretização, o primeiro esegundo planos El, E2, e, de preferência, o terceiro plano E3,estão em um ângulo entre 90° e 160° em relação um ao outro.

Em uma concretização adicional, o bloco deorientação é deslocável em relação ao dispositivo de fixação eparalelo ao terceiro plano E3.

Em ainda outra concretização, a pinçacompreende braços de fixação que, de preferência, são curvos ouem cotovelo.

Em outra concretização, a pinça compreendebraços de fixação que são providos de superfícies ásperas ouestruturas em suas superfícies em contato com um osso.

Em uma concretização adicional, o bloco deorientação é conectado a um trilho, que é guiado e, de preferência,fixável na faixa do ponto pivotante dos braços de fixação, e, emparticular, em um rebaixo.

Em ainda outra concretização, o trilho é fixávelna pinça por meio de um meio de fixação, de preferência por umparafuso dentado.

Em outra concretização, o bloco de orientação édeslocável longitudinal e/ou transversalmente e/ou é capaz degirar em relação ao trilho, se necessário, e é fixável naextremidade frontal do trilho.

Em uma concretização adicional, o trilho éguiado em uma seção traseira paralela à pinça no plano E3, e emque a seção frontal do trilho é configurada em um ângulo W comrespeito à seção traseira, por meio do que a seção proximalangular pode ser guiada paralelo ao contorno externo de um osso.

Em ainda outra concretização, o ângulo W éajustável ou fixo e está na faixa entre 90 e 160°, tipicamente cercade 150°.

Em outra concretização, o bloco de orientaçãoe/ou a guia são feitos de um material radiolucente, de preferênciaPEEK.

O terceiro objetivo da invenção é oferecer umapinça para osso com um meio de travamento, por exemplo, umafixação de cremalheira e braços de fixação para contato em umosso, por meio do que a pinça para osso é provida de umdispositivo de orientação para um ou mais fios de Kirschner.Em uma concretização adicional, o dispositivode orientação compreende um bloco de orientação e pelo menosuma guia para pelo menos um fio de Kirschner, a referida guiasendo pivotável no bloco de orientação.

Em outra concretização, o bloco de orientação éajustável por meio de um trilho deslocável na pinça para osso.

Breve descrição da aplicação da invenção

A aplicação preferida é o posicionamento exatodos fios de Kirschner, que são adequados como elementos de guiapara parafusos canulados na faixa do fêmur proximal ou no pelve.

No começo da operação, o fio de Kirschner éinserido no bloco de orientação, de modo que o fio seja visível naextremidade remota do furo de broca da manga de guia.

Subseqüentemente, a direção do fio deKirschner, e também do bloco de orientação, é ajustada noprimeiro plano de projeção e verificada por meio de irradiaçãoperpendicularmente a esse plano e por fim corrigida.

Assim que a direção do fio de Kirschner forajustada no primeiro plano, o posicionamento no segundo planode projeção é realizado de maneira correspondente à direçãodesejada. Novamente, a posição do fio de Kirschner deve serverificada por meio de irradiação e um dispositivo de navegação,e corrigida, se necessário.

Após ser posicionado por meio do dispositivode orientação, o fio de Kirschner pode ser inserido de formacorreta quanto à posição e sem supervisão adicional.Em uma concretização preferida do método parauso de uma pinça com um dispositivo de orientação, a pinça écolocada contra um osso, de modo que o trilho fiqueaproximadamente paralelo a um osso. Subseqüentemente, o trilhoé deslocado em relação à pinça na direção de um osso, de modoque o bloco de orientação entre em contato com o periósteo.

Em outra concretização, o bloco de orientação édeslocado e/ou pivotado na seção frontal do trilho em relação aomesmo e fixado.

Em uma concretização adicional, a guia para ofio de Kirschner no bloco de orientação é inclinada em torno deseu eixo geométrico de rotação, respectivamente alinhado pormeio de observação por raios-x.

Em ainda outra concretização, uma projeção deraios-x é proporcionada perpendicularmente ao primeiro esegundo plano El, E2 de modo a obter o alinhamento ideal.

Em outra concretização, um dispositivo denavegação é proporcionado, por meio do qual a posição espacialdo fio de Kirschner pode ser determinada e exibida antes dainserção em um osso.

Em uma concretização adicional, o dispositivode navegação também compreende 2-3 marcadores M em umosso.

Em ainda outra concretização, os marcadores Mtambém são conectados à pinça e/ou ao fio de Kirschner.Em outra concretização, os marcadores M sãoconectados à pinça e também à guia para o fio de Kirschner.

Vantagens da solução de acordo com ainvenção.

Ao evitar perfuração repetida devido aoposicionamento incorreto do fio sob ângulos similares, é possívelobter uma colocação precisa. Após perfuração repetida comângulos ligeiramente alterados em ossos esteoporóticos, como nocaso de procedimentos convencionais, o fio de Kirschner podedesvantajosamente colidir com um canal de perfuração jáproduzido devido à baixa resistência, o que complica ou impede oposicionamento correto. Devido à restrição aos dois planos decorreção, apenas o tempo de irradiação, e, conseqüentemente, aexposição à irradiação, podem ser reduzidos.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Fig. 1 ilustra um dispositivo de orientaçãofixo em um fêmur;

A Fig. 2 ilustra os possíveis planos quepermitem o posicionamento do dispositivo de orientação em umfêmur;

A Fig. 3 ilustra uma vista superior dodispositivo de orientação;

A Fig. 4 ilustra uma representação esquemáticado dispositivo de orientação;

A Fig. 5 ilustra uma vista superior de um ossocom uma pinça com o bloco de orientação;A Fig. 6 ilustra uma vista lateral de um ossocom uma pinça com o bloco de orientação;

A Fig. 7 ilustra uma lâmina de serra oscilantepara osteotomias;

A Fig. 8 ilustra um bloco de serra contendo umplano de guia para uma lâmina de serra oscilante;

A Fig. 9 ilustra uma vista lateral de um bloco deserra com a lâmina de serra.

O dispositivo de orientação ilustrado na fig. 1consiste de um material do bloco de orientação centralradiolucente 10, por exemplo, polieteretercetona (PEEL) com altaradiolucência, que é montado de forma deslocável em uma pinça(material, por exemplo, aço instrumental). A pinça 20 tembraços de fixação 25; 26 e é munida de uma cremalheira 22, demodo que o instrumento seja mantido em sua posição real ao serfixado em um osso 30. De forma exemplificativa, algunsmarcadores M são ilustrados na fig. 1. Eles também podem serposicionados em outros locais ou em outro número.

A fixação no osso 30 pode ser variada fechandoa pinça 20 com mais ou menos força. Principalmente, a posiçãoespacial da pinça 20 com respeito ao osso 30 é definida em todosos planos. Por meio do parafuso dentado 6 (material, porexemplo, aço instrumental) na faixa do eixo geométrico 23 dapinça, o bloco de orientação 10 pode ser impulsionado em umtrilho 5 até o periósteo 31 e fixado em dois planos E1;E3 (videfig. 2). A primeira parte 5a do trilho 5 reside na, ou é paralela àlinha de interseção dos planos E2/E3, e a segunda parte 5b dotrilho 5 reside no plano E2. O eixo geométrico de rotação 12 nobloco de orientação 10 é definida com respeito a sua posição emrelação ao osso 30 por meio do deslocamento do trilho 5.

Antes da inserção do fio de Kirschner 1 no osso30, sua posição e direção nos dois planos podem ser verificadas eajustadas por meio da trajetória dos raios e por um dispositivo denavegação. A capacidade de deslocamento da guia 2 para o fio deKirschner 1 é, de preferência, auto-travante. O trilho 5 pode serfixo por meio do parafuso dentado 6 na faixa do ponto pivotante23 da pinça. A guia 2 para o fio Kirschner 1 é pivotável ao redordo eixo geométrico de rotação 12. A extremidade remota do furode broca 11 da guia 2 do fio de Kirschner 1 entra em contato como osso 30, por meio do que a ponta do fio de Kirschner 1 entra emcontato com o osso 30, vide fig. 3.

A fig. 4 ilustra uma vista esquemática de umdispositivo de orientação para uma fixação por meio de parafusosósseos 17. A guia 2 para o fio de Kirschner 1 é pivotável no planoE2 no bloco de orientação 10, o bloco de orientação 10 éconectado de forma pivotante no plano El na extremidade 7 dotrilho 5b. O eixo geométrico de rotação 12 é colocado em contatoperto do periósteo 31 do osso 30.

As Figs. 5 e 6 ilustram diagramas esquemáticospara uma pinça 20 com um bloco de orientação conectado deforma deslocável 10, por meio do que o bloco de orientação 10 éconectado de forma deslocável à pinça 20 via as seções de trilho5a, 5b. A guia 2 é pivotável no bloco de orientação 10. O bloco deorientação 10 é conectado de forma pivotante, bem como deforma deslocável, à seção do trilho 5b. Para a fixação do bloco deorientação 10, utilizam-se parafusos de travamento 16. Podem serconcebidas concretizações que não fazem o uso de uma fixação,uma vez que o bloco de orientação 10, por exemplo, não éconfigurado de forma pivotante.

Uma possibilidade para a aplicação dodispositivo de orientação 15 é ilustrada nas figs. 7, 8 e 9. Odispositivo de orientação 15 permite a inserção correspondentedos fios de Kirschner la, lb, por exemplo, de forma que dois fiosde Kirschner sejam conduzidos de forma paralela no osso 30.Nesses fios de Kirschner paralelos la, lb, um bloco de serra 42 éguiado. A lâmina de serra oscilante 41 é colocada contra osplanos de guia 43.

E vantajoso para a função de acordo com ainvenção que, no caso de cada projeção de raio-x, a trajetória dosraios seja perpendicular ao respectivo plano El, E2 do bloco deorientação.

Somente após o bloco de orientação 10 estar emum alinhamento desejado, o fio de Kirschner 1 é inserido no osso30. Apenas tal perfuração única do osso 30 é necessária.

O dispositivo de navegação compreende - comogeralmente conhecido - também 2-3 marcadores M no osso 30.

Os marcadores M também são conectados àpinça 20, ao fio de Kirschner 1 e também ao bloco de orientação10 e/ou à guia 2 para o fio de Kirschner 1. O dispositivo denavegação é configurado de modo que ele detecte os marcadores,permitindo assim uma alocação espacial mútua das peças emrelação ao osso. Por meio dessa alocação, o computador pode,subseqüentemente, gerar uma representação virtual do fio deKirschner no osso, permitindo-se visualizar sua posição finalmesmo antes de o fio ser inserido.

Por meio do efeito de fechamento da pinça 20,os marcadores de navegação M são fixos, e com dois marcadoresM na guia 2 e/ou no fio de Kirschner 1, a direção do fio deKirschner 1 pode então ser determinada com exatidão.

A guia para o fio de Kirschner 1 também podeser configurada com partes múltiplas, por exemplo,compreendendo furos de guia, por exemplo, para dois ou maisfios de Kirschner. Duas ou mais guias 2 poderiam ser montadas,de forma paralela, no bloco de orientação 10, de modo que doisou mais fios de Kirschner possam ser inseridos no ossocorretamente posicionados e em uma alocação espacial mútua,simultânea ou subseqüentemente via um ou mais alinhamentos.Isso pode ser útil no caso em que, por exemplo, o osso possuimúltiplos fragmentos que precisam ser conectados uns aos outrosou quando os fios de Kirschner não devem ser usados paraparafusos canulados, mas sim como uma guia para outrasferramentas, por exemplo, serras para a osteotomia. Em tal caso,uma guia deslocável, como uma guia de retenção de serra, poderiaser montada nos fios de Kirschner, por meio da qual uma serrapor ser guiada de forma longitudinalmente deslocável em relaçãoaos fios de Kirschner. Particularmente, a guia de retenção de serrapode ser configurada como um bloco com dois furos de guiaparalelos para os fios de Kirschner 1. Esses furos de guiaparalelos seriam então aproximadamente congruentes com as duasguias 2 no bloco de orientação 10.

Em um desenvolvimento avançado da invenção,o próprio bloco de orientação 10 é usado como uma guia deretenção de serra, por meio do que as guias 2 se transformam nosίο furos de guia do bloco. Nesta concretização, o bloco de orientaçãoé removível, como um todo, do trilho 5b, e ésubseqüentemente deslocável paralelamente na direção dos fiosde Kirschner 1 previamente inseridos.

Claims

1. - Dispositivo de orientação (15) para ainserção de um ou mais fios de Kirschner (1), compreendendo umbloco de orientação (10) para um ou mais fios de Kirschner (1),por meio do que o referido bloco de orientação (10) pode sercolocado contra um osso (30), caracterizado pelo fato de que:o bloco de orientação (30) é conectado a umdispositivo de fixação, que é configurado como uma pinça (20)fíxável em um osso (30).

2. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a pinça (20)compreende uma função de fixação, de preferência uma fixaçãode cremalheira para os braços de fixação (25, 26).

3. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a pinça(20) compreende alças ou alavancas adequadas para uso da pinça(20) com uma só mão.

4. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelofato de que o bloco de orientação (10) é ajustável em um primeiroplano (El) em relação a um osso (30).

5. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelofato de que uma guia (2) que é móvel em um segundo plano (E2)é conectada ao bloco de orientação (10).

6. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a guia (2)para o fio de Kirschner (1) é pivotável no bloco de orientação (10)em volta de um eixo geométrico de rotação (12), que, depreferência, corta um eixo geométrico longitudinal da guia (2).

7. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que umengate friccional é disposto entre a guia (2) e o bloco deorientação (10), de preferência, na faixa do eixo geométrico derotação (12), de modo que a guia (2) seja mantida em um ângulodefinido selecionado dentro do bloco de orientação (10) demaneira auto-travante.

8. - Dispositivo de orientação (15) para ainserção de um ou mais fios de Kirschner (1), caracterizado porcompreender:A) um bloco de orientação (10) para um ou maisfios de Kirschner (1), por meio do que o referido bloco deorientação (10) pode ser colocado contra um osso (30), eB) uma guia (2) para um ou mais fios deKirschner (1) conectada de forma pivotante ao bloco deorientação (30), em queC) o bloco de orientação (30) é conectado a umdispositivo de fixação (20), que é fixável a um osso (30).

9. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a guia (2)para o fio de Kirschner (1) é pivotável no bloco de orientação (10)em volta de um eixo geométrico de rotação (12), que, depreferência, corta um eixo geométrico longitudinal da guia (2).

10. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o blocode orientação (10) é ajustável em um primeiro plano (El) emrelação a um osso (30).

11. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelofato de que a guia (2) é móvel em um segundo plano (E2).

12. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelofato de que um engate friccional é proporcionado entre a guia (2)e o bloco de orientação (10), de preferência, na faixa do eixogeométrico de rotação (12), de modo que a guia (2) seja mantidaem um ângulo definido selecionado dentro do bloco de orientação(10) de maneira auto-travante.

13. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizado pelofato de que o dispositivo de fixação (20) é configurado como umapinça (20) com uma função de fixação, de preferência, umafixação de cremalheira para os braços de fixação (25, 26).

14. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelofato de que o bloco de orientação (10) é ajustável em um terceiroplano (E3) em relação a um osso (30) e ao dispositivo de fixação(20).

15. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelofato de que o primeiro e segundo planos (El, E2), e, depreferência, o terceiro plano (E3), estão em um ângulo entre 90° e 160° em relação um ao outro.

16. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelofato de que o bloco de orientação (10) é deslocável em relação aodispositivo de fixação (20) e paralelo ao terceiro plano (E3).

17. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelofato de que a pinça (20) compreende braços de fixação (25, 26)que, de preferência, são curvos ou em cotovelo.

18. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelofato de que a pinça (20) compreende braços de fixação (25, 26)que são providos com uma superfície áspera ou estruturada (22)em sua superfície em contato com um osso (30).

19. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelofato de que o bloco de orientação (10) é conectado a um trilho (5),que é guiado e fíxável, de preferência, na faixa (23) do pontopivotante (21) dos braços de fixação (25, 26), e, particularmente,em um rebaixo (24).

20. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o trilho (5)é fixável por meio de um meio de fixação, de preferência, umparafuso dentado (6) na pinça (20).

21. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que obloco de orientação (10) é longitudinalmente e/ou transversalmentedeslocável e/ou capaz de girar em relação ao trilho (5), se necessário, efixável na extremidade frontal (7) do trilho (5).

22. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado pelofato de que o trilho (5) é guiado em uma seção traseira (5a)paralela à pinça (20) no plano (E3), e pelo fato de que a seçãofrontal (5b) do trilho (5) é configurada em um ângulo (W) comrespeito à seção traseira (5a), por meio do que uma seçãoproximal angular (5b) pode ser guiada paralelamente ao contornoexterno de um osso (30).

23. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o ângulo(W) é ajustável ou fixo e está em uma faixa entre 90° e 160°.

24. - Dispositivo de orientação (15), de acordocom qualquer uma das reivindicações 1 a 23, caracterizado pelofato de que o bloco de orientação (10) e/ou a guia (2) são feitos deum material radiolucente, de preferência PEEK.

25. - Método para o uso de uma pinça (20) comum dispositivo de orientação (15), de acordo com qualquer umadas reivindicações 8 a 24, caracterizado pelo fato de que a pinça(20) é colocada contra um osso (30), de modo que o trilho (5)fique aproximadamente paralelo a um osso (30); e pelodeslocamento subseqüente do trilho (5) em relação à pinça (20) nadireção de um osso (30), de modo que o bloco de orientação (10)entre em contato com o periósteo (31).

26. - Método para a aplicação de um dispositivode orientação (15), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 19 a 25, caracterizado pelo fato de que o bloco deorientação (10) é deslocado e/ou pivotado na seção frontal (5b) dotrilho (5) em relação a ela e fixo.

27. - Método para a aplicação de um dispositivode orientação (15), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 5 a 24, caracterizado pelo fato de que a guia (2)para o fio de Kirschner (1) no bloco de orientação (10) é inclinadaao redor de seu eixo geométrico de rotação (12), respectivamentealinhado por meio de observação com raios-x.

28. - Método para a aplicação de um dispositivode orientação (15), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 5 a 24, caracterizado pelo fato de que, de modo aobter o alinhamento ideal, uma projeção de raios-x éproporcionada perpendicularmente a cada um do primeiro esegundo planos (El, E2).

29. - Método para a aplicação de um dispositivode orientação (15), de acordo com qualquer uma dasreivindicações 1 a 24, caracterizado pelo fato de que umdispositivo de navegação é proporcionado, por meio do qual aposição espacial do fio de Kirschner (1) pode ser determinada eexibida antes da inserção em um osso (30).

30. - Método para a aplicação de um dispositivode orientação (15), de acordo com a reivindicação 29,caracterizado pelo fato de que o dispositivo de navegação tambémcompreende 2-3 marcadores (M) em um osso (30).

31.- Método, de acordo com a reivindicação 29ou 30, caracterizado pelo fato de que os marcadores (M) tambémsão conectados à pinça (20) e/ou ao fio de Kirschner (1).

32. - Método, de acordo com as reivindicações-30 a 31, caracterizado pelo fato de que os marcadores (M) são conectados àpinça (20) e também à guia (2) para o fio de Kirschner (1).

33. -Pinça para osso (20) com um meio detravamento (27), por exemplo, uma fixação de cremalheira e braços defixação (25,26) para contato em um osso (30), caracterizada pelo fato de quea pinça para osso (20) é provida de um dispositivo de orientação(15) para um ou mais fios de Kirschner (1).

34. - Pinça para osso (20), de acordo com areivindicação 33, caracterizada pelo fato de que o dispositivo deorientação (15) compreende um bloco de orientação (10) e pelomenos uma guia (2) para pelo menos um fio de Kirschner (1) esendo pivotável no bloco de orientação (10).

35. - Pinça para osso (20), de acordo com areivindicação 33 ou 34, caracterizada pelo fato de que o bloco deorientação (10) é ajustável por meio de um trilho deslocável (5)na pinça para osso (20).