Estado do Rio de Janeiro, 1963. O coreto da praça principal de Bacaxá explode no momento de abertura da gincana de primavera da pequena cidade. O alvo do atentando é Amélia Castanho, cantora de boate escolhida para a tarefa da efeméride anual. Segundos antes de o coreto ir pelos ares, ela escuta do rádio do automóvel uma bizarra transmissão: o locutor, em transe, revela o plano que pretendia vitimá-la pela explosão onde ela deveria estar mas não estava!
Assim começa Reis e Ratos. A partir daí, a narrativa quebrada em flashbacks nos traz de volta até a explosão do coreto e seu desfecho. A trama e suas situações conduzem o espectador pela atmosfera conspiratória das vésperas do Golpe Militar de 1964.
A narrativa suja e delirante de Reis e Ratos ocorre numa certa antessala do cenário golpista. A história é contada através dos pontos de vista de um grupo de personagens de alguma forma ligados à direita. Esse grupo de pessoas é parte de um plano pra tirar o presidente do governo sem que o uso do dispositivo militar, tanto golpista quando legalista, precise ser empreendido. (Fonte: site oficial do filme)