De um lado, família de Mezenga. De outro, a de Berdinazi. No meio, uma faixa de terra quase insignificante, motivo de uma briga eterna entre esses dois velhos e teimosos imigrantes italianos, símbolos da obstinação do homem do campo. Esse é o ponto de partida da trama, que começa retratando a decadência do ciclo do café no interior paulista, atravessa o período em que o Brasil entra em guerra e expõe um quadro bastante realista da vida rural daquele tempo até hoje. Enfocando a realidade dos sem-terras.
—André Pereira