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Jonas e o grande peixe (Jonas 1:16) Por J. Carl Laney Você já se perguntou sobre a possibilidade de alguém que pudesse sobreviver ao ser engolido por um grande peixe? Poucas pessoas questionariam a historicidade de Jonas além da "história dos peixes". É uma baleia de um conto! Mas é possível que tenha acontecido realmente? No livro de Sir Francis Fox, sessenta e três anos de engenharia (citado em Princeton Theological Review 25 [1927], pp. 630-42), é relatado que uma cachalote pode engolir pedaços de alimento de oito pés de diâmetro. Numa dessas baleias foi encontrado o esqueleto de um tubarão de dezesseis pés de comprimento. Harry Rimmer (The Harmony of Science and Bible, 1940) sugere que o “peixe” de Jonas pudesse ser o tubarão Rhinodon, que não tem dentes nem mastiga ao alimentar-se através de precisas placas na boca (p. 185). Um peixe grande desse porte certamente seria capaz de engolir um homem. Quais seriam as chances de sobreviver dentro do peixe? Rimmer relata que as baleias, que são mamíferos que respiram ar, têm em suas cabeças uma grande câmara de armazenamento de ar. A câmara é uma ampliação do espaço nasal e, numa grande baleia, pode ser tão grande quanto um pouco mais de um metro e meio por aproxidamente dois metros de altura. Isso equivale a 686 pés cúbicos de espaço. É possível que um homem possa sobreviver por três dias e três noites em tal câmara. Rimmer explica que, se uma baleia leva na boca um objeto muito grande para engolir, ela encheria a câmara de ar. Se ela perceber que há um objeto grande em sua cabeça, então, nada para a terra mais próxima, e estando em águas rasas, o expulsa (p. 183). Também é relatado que uma cachalote sempre expulsa o conteúdo do estômago quando morre. Rimmer fala de um marinheiro inglês que uma vez foi engolido por um gigante tubarão Rhinodon no Canal da Mancha. O marinheiro caiu ao mar tentando arpoar o tubarão. Antes que ele pudesse ser fisgado, o homem foi engolido. Toda a frota que trabalhava na pesca procurou caçar o peixe para que o corpo do marinheiro pudesse ser recuperado e enterrado. Quarenta e oito horas após o acidente ter ocorrido, o peixe foi avistado e morto. A carcaça foi rebocada para a costa e a cavidade do corpo se abriu. Para grande surpresa de seus amigos, o marinheiro estava inconsciente, mas vivo! Ele foi levado para o hospital onde estava sofrendo de choque. Poucas horas depois lhe foi dado alta como fisicamente apto. Rimmer relata que conheceu pessoalmente o marinheiro e foi capaz de descrever o incidente. A aparência física do homem tinha sido afetada por sua experiência. O seu corpo era totalmente desprovido de cabelo, e manchas estranhas amareladas cobriam a pele (pp. 188-189). Fox relata um incidente ocorrido em fevereiro de 1891. Um navio baleeiro, chamado Star of the East, estava nas proximidades das Ilhas Falkland quando uma grande baleia foi avistada a três milhas de distância. Aproximando-se da matança, um dos dois barcos com arpão estava desaparecido. Um homem estava afogado e o outro, James Bartley, desapareceu e foi considerado como morto. A baleia foi morta e os marinheiros trabalharam o dia inteiro e parte da noite matando-a. Quando começaram a cortá-la perto do estômago, eles ficaram "assustados com os sinais espasmódicos de vida". Dentro dela encontraram o marinheiro, encolhido e inconsciente. Deitaram-no no convés e o despertaram com um banho de água do mar. Ele foi colocado no quarto do capitão, onde ele ficou perturbado por duas semanas. Mas no final da terceira semana ele se recuperou inteiramente e retomou seus deveres. É relatado que o rosto, o pescoço e as mãos de Bartley foram descoloridos a uma brancura mórbida causada pelo suco gástrico no estômago da baleia. Ele acredita que ele teria vivido dentro do estômago da baleia até morrer de fome, pois ele perdeu seus sentidos com medo e não por falta de ar. Depois de cair nas águas espumantes, ele foi atraído para um lugar escuro onde o calor era intenso. Quando ele tentou encontrar uma saída e tocou as paredes viscosas ao seu redor, ele percebeu onde ele estava e caiu num estado inconsciente como resultado do susto. Outros casos foram relatados sobre homens que sobreviveram ao serem engolidos por um peixe. A.J. Wilson relata dois outros incidentes em que os homens foram engolidos por baleias e, posteriormente, os vomitaram com apenas pequenas lesões (Princeton Theological Review 25 (outubro de 1927, pp. 630-42). Parece ser tecnicamente possível para um homem ser engolido por uma baleia ou um grande peixe e sobreviver. Os incidentes reais de tais fatos foram relatados. No entanto, esses relatórios não devem ser engolidos, com linha e isca! Em resposta a um inquérito sobre o incidente de James Bartley, a viúva do capitão do navio afirmou que nenhum marinheiro caiu ao mar durante o período que seu marido ordenou ao navio (Expository Times 17 (1905/1906), p. 521; 18 (1906 / 1907), p. 239). O incidente foi um engano? Os crentes devem evitar propagar rumores falsos mesmo quando aparentemente apoiam a fé cristã. A validação de uma história moderna de Jonas seria um incentivo para os crentes. Mas a falta de tal validação não deve diminuir a apreciação de um cristão pelo milagre na história de Jonas. Todos os milagres das Escrituras estão à sombra do grande milagre, a ressurreição de Cristo! O Deus que pode ressuscitar, também pode designar um peixe para entregar Jonas nas praias de Nínive! A fé na ressurreição diminuí significativamente a dificuldade em acreditar na história do peixe de Jonas. Extraído de http://www.westernseminary.edu/transformedblog/2015/02/27/jonah-and-the-great-fish-jonah-116/ Traduzido por Ewerton B. Tokashiki 2