Papers by Alcida Rita Ramos
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social - BVPS, 2024
No texto "A força de um protozoário", Alcida Rita Ramos (https://blogbvps.com/2024/09/23/serie-mi... more No texto "A força de um protozoário", Alcida Rita Ramos (https://blogbvps.com/2024/09/23/serie-mitomanias-mitologias-malaria-por-alcida-ritaramos/), Professora Emérita da UnB e colunista da BVPS, aborda a questão da malária entre os povos indígenas. Humanos de todos os cantos adoecem; o protozoário Plasmodium não escolhe suas vítimas. No entanto, há muito mais envolvido em termos de práticas sociais e políticas quando se trata do adoecimento de povos indígenas mergulhados em gestões genocidas que amparam diversas atividades criminosas.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca virtual do pensamento social - BVPS, 2024
A revisão de um clássico das ciências sociais brasileiras,
A função social da guerra na sociedade... more A revisão de um clássico das ciências sociais brasileiras,
A função social da guerra na sociedade tupinambá
,de Florestan Fernandes, é o tema da coluna de
Alcida Rita Ramos
desta semana. Ítalo Calvino vibranas entrelinhas: aprendemos rapidamente por que ler um clássico. O momento é decisivo: a chegadado manto tupinambá ao Brasil, após séculos guardado em terras estrangeiras, e a demonstração deque a guerra também se trava com palavras corajosas, como no recente episódio da destemidatupinambá durante a festa de retorno do manto guardado, relembrado pela autora. De quebra,aprendemos como Florestan salvou Radcliff e-Brown. Desassossegos como gostamos!
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social - BVPS, 2024
Alcida Rita Ramos (UnB) recebe hoje em sua Coluna Desassossegos a médica e pesquisadora Maria Ste... more Alcida Rita Ramos (UnB) recebe hoje em sua Coluna Desassossegos a médica e pesquisadora Maria Stella de Castro Lobo (UFRJ). Elas assinam o texto "Contra a corrente", em que relatam seu trabalho conjunto no combate à malária que acometeu pessoas Yanomami e Ye'kwana entre 1989 e 1992. A escrita das duas dá vida a um texto que é também uma comunhão de experiências de campo, cujo cenário infeliz era de morte e devastação garimpeira. Era? Bem, entre florestas e aromas, helicópteros e aldeias, tratamentos e doenças, prevalecia o desafio cotidiano de salvar vidas. Se sobre elas ficou a sensação de exaustão, prevaleceu, ainda mais, o sentimento de dever cumprido. O resultado é um texto que nos leva rio abaixo, pela sensível correnteza que mistura palavra e vida.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social (BVPS), 2024
Publicamos A velhice da Nova República de Alcida Rita Ramos (UnB) na
Coluna Desassossegos. No tex... more Publicamos A velhice da Nova República de Alcida Rita Ramos (UnB) na
Coluna Desassossegos. No texto de hoje, a autora revisita suas memórias dos momentos fi nais da ditadura militar, quando então se ensaiava uma “Nova República”, para discutir a efervescência de um movimento indígena/indigenista sem precedentes, que se espalhou por todo o país e inaugurou uma nova era. Diante dos jogos de poder que compuseram um cenário de incertezas e conflitos, o texto oferece uma reflexão crítica sobre os paradoxos das consequências da ação coletiva. Analista fina do jogo interminável entre contingências e estruturas, Alcida sugere que, apesar de tudo, aquele cenário persiste com mudanças e desafios até os dias de hoje. Mas, isso não muda o fato de que, como ela afirma: “nunca antes, no calor do momento vivido, eu sentira que assistia à História se fazendo”. A questão é: o que fazemos com a história?
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social - BVPS, 2024
Publicamos hoje o texto Rei Midas na Amazônia de Alcida Rita Ramos (UnB) na Coluna Desassossegos.... more Publicamos hoje o texto Rei Midas na Amazônia de Alcida Rita Ramos (UnB) na Coluna Desassossegos.
Nele, a autora resgata uma história sanumá sobre “o dono do ouro”, que ouviu pela primeira vez quando visitava Auaris em 2005, para discutir a corrida do ouro na Amazônia, o delírio europeu do El Dorado e como diferentes grupos humanos veem a riqueza. Assuntos que se entrelaçam e convergem na direção de uma questão fundamental à qual nossa ilustre colaboradora vem dando atenção em seus últimos textos: os limites da antropologia. Numa tentativa aberta de imitar o fluxo da vida, Alcida pergunta se talvez não valesse a pena nos despojarmos de certos pruridos disciplinares para buscar inspiração em fontes criativas para perguntas irrespondíveis.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social - BVPS, 2024
Publicamos hoje o texto “Saindo da Castália" de *Alcida Rita Ramos* (UnB) na *coluna Desassossego... more Publicamos hoje o texto “Saindo da Castália" de *Alcida Rita Ramos* (UnB) na *coluna Desassossegos*. Inspirando-se na obra _O Jogo das Contas de Vidro_ de Hermann Hesse, Alcida propõe uma analogia entre a fictícia Castália e a antropologia, refletindo sobre sua jornada como antropóloga e sobre a relação da disciplina com a realidade prática. O texto nos provoca para a importância de descer da "montanha" acadêmica para enfrentar os desafios reais, convertendo conhecimentos assim adquiridos em ações concretas, seja em aldeias, seja em favelas, seja em cortiços, seja no Congresso Nacional. Com postura crítica e experiência de causa, Alcida vem a público defender uma antropologia engajada e implicada na realidade social e política do Brasil. Como ela diz, mais do que um privilégio, é um compromisso!
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social - BVPS, 2024
Publicamos hoje o décimo primeiro texto de Alcida Rita Ramos (UnB) na coluna Desassossegos. Nele,... more Publicamos hoje o décimo primeiro texto de Alcida Rita Ramos (UnB) na coluna Desassossegos. Nele, Alcida retorna suas memórias para alguns anos antes da viagem à Amazônia, relatada nos últimos textos desta coluna. Aborda, desta vez, suas experiências no período que passou em Norman, Oklahoma, de junho a agosto de 1963, durante
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS - Biblioteca Virtual do Pensamento Social, 2024
Chegamos ao décimo texto de Alcida Rita Ramos (UnB) publicado na coluna Desassossegos. Dando cont... more Chegamos ao décimo texto de Alcida Rita Ramos (UnB) publicado na coluna Desassossegos. Dando continuidade aos relatos que Alcida tem feito sobre sua pesquisa etnográfica com o povo Sanumá, ela propõe hoje organizar sua "memorabilia" de experiências para refletir sobre júbilo e pranto, vida e morte. As vivências de campo, segundo Alcida, produzem emoções, sensações e aprendizados relevantes que, ainda que toquem profundamente os pesquisadores, não têm lugar em monografias e artigos acadêmicos. São a essas "protuberâncias de experiências encrustadas", boas e más, que Alcida aqui dá sensível forma.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social - BVPS, 2024
Publicamos hoje o nono texto de Alcida Rita Ramos (UnB) na coluna Desassossegos. Nele, a antropól... more Publicamos hoje o nono texto de Alcida Rita Ramos (UnB) na coluna Desassossegos. Nele, a antropóloga nos brinda com um relato sobre sua pesquisa de campo com o povo Sanumá (Yanomami) entre os anos de 1968 e 1970. Na época, Alcida cursava o doutorado na Universidade de Wisconsin e voltou ao Brasil ao lado de Ken Taylor para passar mais de um ano no coração da Amazônia. "O comando do brigadeiro" é uma sensível travessia por suas memórias e impressões de pesquisa: uma verdadeira crônica do fazer antropológico e de seus desafios em tempos de ditadura. Para ler outros textos de Alcida Rita Ramos publicados em sua coluna, clique aqui.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Vibrant, 2008
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Publicamos hoje o terceiro texto de Alcida Rita Ramos (UnB) na coluna Desassossegos. A autora com... more Publicamos hoje o terceiro texto de Alcida Rita Ramos (UnB) na coluna Desassossegos. A autora compartilha com os leitores e as leitoras da BVPS seu discurso proferido na cerimônia de outorga do título de professora emérita da Universidade de Brasília, em novembro de 2009. Entre as emoções e informações que se esperam de um discurso de emerência, temos ainda, parafraseando Roland Barthes, "fragmentos de um discurso amoroso" da autora com a UnB, seus alunos, colegas e ofício. Para ler outros textos de Alcida Rita Ramos publicados em sua coluna, clique aqui.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
BVPS, 2024
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Biblioteca Virtual do Pensamento Social, 2024
Na primeira atualização do dia, publicamos na coluna Desassossegos, de Alcida Rita Ramos (UnB), u... more Na primeira atualização do dia, publicamos na coluna Desassossegos, de Alcida Rita Ramos (UnB), uma carta de sua autoria dirigida aos antropólogos, especialmente os do contexto etnográfico yanomami. Na semana do 8M, a BVPS promove pelo segundo ano consecutivo a Ocupação Mulheres. Organizada pela editora Caroline Tresoldi, doutoranda em Sociologia no PPGSA/IFCS/UFRJ, neste ano de 2024 serão publicados cerca de 25 textos. São narrativas distintas: ensaios, relatos, cartas, conto, entrevista e resenhas, que abordam temas, reflexões e dados das mais diferentes ordens sobre mulheres. Continue acompanhando as publicações da Ocupação BVPS Mulheres 2024. Para saber mais sobre a iniciativa deste ano, dedicada às mulheres e meninas palestinas, clique aqui. Boa leitura! Carta de uma antropóloga a antropólogos Brasília, 29 de fevereiro de 2024 Caros colegas, Certamente estranharão esta carta inesperada de uma antropóloga interpelando etnógrafos, vivos e mortos, famosos e ignotos, sobre o desinteresse (ou desdém) por mulheres, tanto em aldeias indígenas como no meio acadêmico, no estrito senso antropológico, frisemos bem. Por desígnio ou distração, ignoraram o mundo femininocomo se pudessem se dar a esse luxotalvez supondo que aquele mundo nada acrescentaria ao conhecimento de uma realidade indígena. Nesta carta, dirijo-me especificamente ao contexto etnográfico yanomami.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Alcida Rita Ramos
A função social da guerra na sociedade tupinambá
,de Florestan Fernandes, é o tema da coluna de
Alcida Rita Ramos
desta semana. Ítalo Calvino vibranas entrelinhas: aprendemos rapidamente por que ler um clássico. O momento é decisivo: a chegadado manto tupinambá ao Brasil, após séculos guardado em terras estrangeiras, e a demonstração deque a guerra também se trava com palavras corajosas, como no recente episódio da destemidatupinambá durante a festa de retorno do manto guardado, relembrado pela autora. De quebra,aprendemos como Florestan salvou Radcliff e-Brown. Desassossegos como gostamos!
Coluna Desassossegos. No texto de hoje, a autora revisita suas memórias dos momentos fi nais da ditadura militar, quando então se ensaiava uma “Nova República”, para discutir a efervescência de um movimento indígena/indigenista sem precedentes, que se espalhou por todo o país e inaugurou uma nova era. Diante dos jogos de poder que compuseram um cenário de incertezas e conflitos, o texto oferece uma reflexão crítica sobre os paradoxos das consequências da ação coletiva. Analista fina do jogo interminável entre contingências e estruturas, Alcida sugere que, apesar de tudo, aquele cenário persiste com mudanças e desafios até os dias de hoje. Mas, isso não muda o fato de que, como ela afirma: “nunca antes, no calor do momento vivido, eu sentira que assistia à História se fazendo”. A questão é: o que fazemos com a história?
Nele, a autora resgata uma história sanumá sobre “o dono do ouro”, que ouviu pela primeira vez quando visitava Auaris em 2005, para discutir a corrida do ouro na Amazônia, o delírio europeu do El Dorado e como diferentes grupos humanos veem a riqueza. Assuntos que se entrelaçam e convergem na direção de uma questão fundamental à qual nossa ilustre colaboradora vem dando atenção em seus últimos textos: os limites da antropologia. Numa tentativa aberta de imitar o fluxo da vida, Alcida pergunta se talvez não valesse a pena nos despojarmos de certos pruridos disciplinares para buscar inspiração em fontes criativas para perguntas irrespondíveis.
A função social da guerra na sociedade tupinambá
,de Florestan Fernandes, é o tema da coluna de
Alcida Rita Ramos
desta semana. Ítalo Calvino vibranas entrelinhas: aprendemos rapidamente por que ler um clássico. O momento é decisivo: a chegadado manto tupinambá ao Brasil, após séculos guardado em terras estrangeiras, e a demonstração deque a guerra também se trava com palavras corajosas, como no recente episódio da destemidatupinambá durante a festa de retorno do manto guardado, relembrado pela autora. De quebra,aprendemos como Florestan salvou Radcliff e-Brown. Desassossegos como gostamos!
Coluna Desassossegos. No texto de hoje, a autora revisita suas memórias dos momentos fi nais da ditadura militar, quando então se ensaiava uma “Nova República”, para discutir a efervescência de um movimento indígena/indigenista sem precedentes, que se espalhou por todo o país e inaugurou uma nova era. Diante dos jogos de poder que compuseram um cenário de incertezas e conflitos, o texto oferece uma reflexão crítica sobre os paradoxos das consequências da ação coletiva. Analista fina do jogo interminável entre contingências e estruturas, Alcida sugere que, apesar de tudo, aquele cenário persiste com mudanças e desafios até os dias de hoje. Mas, isso não muda o fato de que, como ela afirma: “nunca antes, no calor do momento vivido, eu sentira que assistia à História se fazendo”. A questão é: o que fazemos com a história?
Nele, a autora resgata uma história sanumá sobre “o dono do ouro”, que ouviu pela primeira vez quando visitava Auaris em 2005, para discutir a corrida do ouro na Amazônia, o delírio europeu do El Dorado e como diferentes grupos humanos veem a riqueza. Assuntos que se entrelaçam e convergem na direção de uma questão fundamental à qual nossa ilustre colaboradora vem dando atenção em seus últimos textos: os limites da antropologia. Numa tentativa aberta de imitar o fluxo da vida, Alcida pergunta se talvez não valesse a pena nos despojarmos de certos pruridos disciplinares para buscar inspiração em fontes criativas para perguntas irrespondíveis.
publicados 10 textos e um bônus. Neste volume, adicionamos
mais dois textos selecionados pela autora. Yanomamis, viagens
etnográficas de antropólogos e de indígenas, reflexões sobre a
antropologia brasileira, etnologia e políticas públicas,
cosmopolitismo e a renascença artística indígena são alguns dos
temas cobertos. Todos eles perpassados sempre pelos sonhos.
Acreditamos que não estamos errados ao afirmar que a
etnóloga Alcida tem aprendido e muito com os grupos que
estuda. É certamente o caso dos Yanomamis, cujo mundo
onírico, povoado pelo cotidiano, lhe revela o cosmos. Com
Alcida é assim também, uma nova paisagem de afetos e
experiências se abre em seus sonhos-textos. E existe algo
melhor do que compartilhar sonhos?